Inventário Florestal - Angola

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Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais Nacionais de Angola

Guia de campo para recolha de dados

Inventrio Florestal Nacional

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NFMA Working Paper No 41/P Rome, Luanda 2009

Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais NacionaisAs florestas so essenciais para o bem-estar da humanidade. Constitui as fundaes para a vida sobre a terra atravs de funes ecolgicas, a regulao do clima e recursos hdricos e servem como habitat para plantas e animais. As florestas tambm fornecem uma vasta gama de bens essenciais, tais como madeira, comida, forragem, medicamentos e tambm, oportunidades para lazer, renovao espiritual e outros servios. Hoje em dia, as florestas sofrem presses devido ao aumento de procura de produtos e servios com base na terra, o que resulta frequentemente na degradao ou transformao da floresta em formas insustentveis de utilizao da terra. Quando as florestas so perdidas ou severamente degradadas. A sua capacidade de funcionar como reguladores do ambiente tambm se perde. O resultado o aumento de perigo de inundaes e eroso, a reduo na fertilidade do solo e o desaparecimento de plantas e animais. Como resultado, o fornecimento sustentvel de bens e servios das florestas posto em perigo. Como resposta do aumento de procura de informaes fiveis sobre os recursos de florestas e rvores tanto ao nvel nacional como Internacional l, a FAO iniciou uma actividade para dar apoio monitorizao e avaliao de recursos florestais nationais (MANF). O apoio MANF inclui uma abordagem harmonizada da MANF, a gesto de informao, sistemas de notificao de dados e o apoio anlise do impacto das polticas no processo nacional de tomada de deciso. O objectivo da iniciativa MANF de apresentar aos pases uma abordagem alternativa que possa gerir informao economicamente vivel sobre florestas e rvores fora das florestas, incluindo todos os benefcios, a utilizao e utilizadores dos recursos e a sua gesto. Uma ateno especial dada monitorizao do estado e mudanas das florestas, e s suas funes sociais, econmicas e ambientais. Outro objectivo principal o reforo da capacidade nacional e a harmonizao, entre os pases, dos mtodos, das definies relacionadas s florestas e dos sistemas de classificao. O apoio Monitorizao e Avaliao de Florestas organizado dentro da Diviso de Gesto de Florestas (FOM) na sede da FAO em Roma. Os contactos so: Mohamed Saket, Tcnico de Silvicultura, [email protected] Dan Altrell, Tcnico de Silvicultura, [email protected] Anne Branthomme, Tcnica de Silvicultura, [email protected] ou atravs do seguinte endereo electrnico: [email protected] Para mais informaes sobre o apoio da FAO Monitorizao e avaliao de recursos florestais nacionais contacte: www.fao.org/forestry/site/MANF Citao bibliogrfica: FAO, IDF. 2009. Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais Nacionais de Angola Guia para recolha de dados. National Forest Monitoring and Assessment Working Paper NFMA XX/P. Rome, Luanda. AVISO A srie de estudos sobre a Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais Nacionais pretende reflectir as actividades e progressos da FAO em apoiar as redes de monitorizao e avaliao de recursos florestais nacionais. Os estudos no so fontes de informao autoritrias, no reflectem necessariamente a posio oficial da FAO e no deveriam ser utilizadas para fins oficiais. Queira consultar o portal da FAO para silvicultura (www.fao.org/forestry) para acesso a informao oficial.

FAO 2009

FORESTRY DEPARTMENT FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS Working Paper NFMA XX/P Rome, Luanda 2009

Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais Nationais de Angola

Inventrio Florestal NacionalGuia de campo para recolha de dadosVerso 2.2

Por Anne Branthomme Em colaborao com Dan Altrell, Kewin Kamerlaczyk, Mohamed Saket, Mateus Andr, Joaquim Manuel e Khemaies Selmi

Traduco de Ingls para Portugus pela FAO Angola

AgradecimentosA Monitorizao e avaliao de recursos florestais nationais Guia de campo para a recolha de dados, resultam dum grande esforo e colaborao entre os Departamentos de Silvicultura e Agricultura da FAO. O Guia est a ser continuamente melhorado com as contribuies de peritos e consultores nacionais, ao mesmo tempo que est a ser adaptados e aplicado em vrios pases. Agradecemos o Ministrio da Agricultura de Angola pelo apoio prestado na reviso e adaptao deste documento, em especial o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), na pessoa dos seus Directores Geral e Adjunto, Toms Pedro Caetano e Manuel Enock respectivamente e os Chefes de Departamentos Nacionais e das Brigadas Provinciais. Igualmente agradecemos a todos os tcnicos que contribuiram na reviso e adpatao deste Guia de Campo nas diferentes actividades do Projecto de Inventrio Florestal TCP/ANG/3103/(D) & UTF/ANG/040/ANG. Agradecimentos especiais a todos os nossos colegas do Servio de Desenvolvimento de Recursos Florestais (FOMR), a Sally Bunning e Hubert George da Unidade de Posse de Terras e Gesto (NRLA), Tim Robinson, do sector de Informao sobre Pecuria, Anlise e Poltica (AGAL), Regina Laub da Diviso de Gnero, Equidade e Emprego Rural (ESWD), Nadine Azzu, Bart Barten e Linda Collette, do Servio de Recursos Genticos de Sementes e Plantas (AGPS), da FAO, que apoiaram e contriburam para o desenvolvimento desta metodologia. Agradecemos tambem a representao da FAO Angola pela contribuio prestada na traduo, do Guia de Campo de ingls para portugus, e em especial ao Sr Welch. Reconhecemos tambm a contribuio de organizaes e indivduos que fizeram parte de projectos ao nvel de pases e deram contributos valiosos especialmente: Charles Situma Amos (Qunia), Carlo Consolacion (Filipinas), Stephen Obiero Anyango (Qunia), Michel Bassil (Lbano), Soren Dalsgaard (Dinamarca), Ylva Melin (Sucia), Basile Mpati (Congo), Augustine Mulolwa (Zmbia), Carla Ramirez (Guatemala) e Rodrigo Rodas (Guatemala).

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ContedoAGRADECIMENTOS ..................................................................................................................................... 4 CONTEDO ................................................................................................................................................... 5 LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................................... 7 LISTA DE TABELAS ..................................................................................................................................... 8 ABREVIATURAS ........................................................................................................................................... 9 INTRODUO ............................................................................................................................................. 11 1. PLANO DE AMOSTRAGEM................................................................................................................ 13 1.1 1.2 2. 3. SELECO E DISTRIBUIO DA UNIDADE DE AMOSTRAGEM ................................................................ 13 DESCRIO DA UNIDADE DE AMOSTRAGEM ...................................................................................... 15

CLASSIFICAO DO USO DO SOLO ............................................................................................... 19 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES ......................................................... 25 3.1 3.2 ORGANIGRAMA ............................................................................................................................... 25 COMPOSIO DAS EQUIPAS DE CAMPO ............................................................................................. 26

4.

PROCEDIMENTOS DO TRABALHO DE CAMPO.............................................................................. 29 4.1 VISO GERAL DO PROCESSO DE RECOLHA DE DADOS ........................................................................ 29 4.2 PREPARAO DO TRABALHO NO CAMPO ........................................................................................... 31 4.2.1 Pesquisa bibliogrfica........................................................................................................... 31 4.2.2 Contactos com a comunidade e instituio governamentais relevantes ............................. 31 4.2.3 Preparao dos formulrios ................................................................................................. 31 4.2.4 Preparao dos mapas e calibrao do GPS ...................................................................... 32 4.2.5 Equipamento de campo por equipa...................................................................................... 34 4.3 APRESENTAO DO PROJECTO POPULAO LOCAL ........................................................................ 35 4.4 RECOLHA DE DADOS NO CAMPO ....................................................................................................... 36 4.4.1 Entrevistas ............................................................................................................................ 36 A. Identificao e seleco dos informadores e entrevistados..................................................... 40 B. Organizao e preparao da entrevista e inqurito ............................................................... 44 C. Recolha de dados atravs de entrevistas tcnicas e equipamentos ................................ 45 4.4.2 Medies e observaes nas parcelas ................................................................................ 46 A. Acesso as parcelas................................................................................................................... 46 B. Estabelecimento da parcela permanente ................................................................................. 49 C. Resumo do procedimento para a recolha de dados na parcela .......................................... 50 D. Detalhes sobre medies nas parcelas................................................................................ 51D1. D2. D3. D4. D5. D6. Plano da parcela ............................................................................................................................. 51 Medio das rvores ....................................................................................................................... 51 Medio dos solos........................................................................................................................... 53 Medio da necromassa e liteira..................................................................................................... 53 Recolha de dados sobre produtos e servios ................................................................................. 53 Medio de arbustos ....................................................................................................................... 54

E. 5.

Fim do trabalho de recolha de dados na parcela e acesso a prxima parcela........................ 54

DESCRIO DOS FORMULRIOS DE CAMPO............................................................................... 55 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 FORMULRIO F1: UNIDADE DE AMOSTRAGEM ................................................................................... 56 FORMULRIO F2: PARCELA ............................................................................................................. 64 FORMULRIO F3: PARCELA MEDIDAS DE RVORES E TOCOS ........................................................... 66 FORMULRIO F4: SUBPARCELAS E PONTOS DE MEDIO .................................................................. 69 FORMULRIO F5: SECO DE USO DO SOLO (SUS) .......................................................................... 73 FORMULRIO F6: CLASSE DE USO DO SOLO (CUS) PRODUTOS E SERVIOS FLORESTAIS ................ 87 FORMULRIO F7: INQURITO AOS AGREGADOS FAMILIARES............................................................... 97

6.

ANEXOS............................................................................................................................................. 112 6.1 DEFINIES DAS CLASSES GLOBAIS DE USO DO SOLO (FRA 2010).................................................. 112

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6.2 MEDIES DA ALTURA E DIMETRO DAS RVORES .......................................................................... 113 6.2.1 Medio do dimetro da rvore (Dimetro altura do peito)............................................ 113 6.2.2 Medio da altura da rvore............................................................................................... 117 6.3 UTILIZAO DE RECEPTORES PARA SISTEMAS DE POSICIONAMENTO GLOBAL (GPS)........................ 120 6.3.1 O que um GPS? .............................................................................................................. 120 6.3.2 Quando se deve utilizar o GPS? ........................................................................................ 120 6.3.3 Guia do GPS....................................................................................................................... 121 6.3.4 Utilizao do GPS durante o levantamento (para cada unidade de amostragem)............ 121 6.4 MEDIES DE DISTNCIAS HORIZONTAIS ........................................................................................ 122 6.5 INSTRUES PARA A UTILIZAO DUMA TABELA DE NMEROS ALEATRIOS ...................................... 123 6.6 TCNICAS PARA ENTREVISTAS E DISCUSSES DE GRUPO ................................................................ 124 6.6.1 Conselhos e recomendaes ............................................................................................. 124 6.6.2 Guia: Anlise e identificao das partes interessadas ( Diagrama Venn) ......................... 126 6.6.3 Guia: Anlise participativo de fotografias areas e mapas ................................................ 127 6.6.4 Guia: verificao e triangulao ......................................................................................... 128 6.6.5 Guia: Observao directa................................................................................................... 128 6.6.6 Guia: Transecto at a rea de amostragem....................................................................... 129 6.6.7 Guia: Identificao dos produtos e servios e a sua utilizao.......................................... 130 6.6.8 Exemplos sobre a formulao de perguntas...................................................................... 130 A. Perguntas a informadores chave ............................................................................................... 130 6.7 CATEGORIAS DA GESTO DE REAS PROTEGIDAS SEGUNDO A IUCN................................................ 133 6.8 FORMULRIOS DE CAMPO .............................................................................................................. 134 6.9 COMPOSIO DO RELATRIO DA UNIDADE DE AMOSTRAGEM .......................................................... 154 6.10 CODIGOS DE DIFERENTES NIVEIS ADMINISTRATIVOS ........................................................................ 158 REFERNCIAS .......................................................................................................................................... 174

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Lista de FigurasFigura 1. Distribuio da Unidades de Amostragem em Angola ................................................................. 14 Figura 2. Desenho da Unidade de amostragem, parcela e subparcela....................................................... 16 Figura 3. Exemplo da distribuio das Seces de Uso do solo (SUS) dentro duma parcela .................... 17 Figura 4. Exemplo da distribuio de Classes de Uso do solo (CUS) dentro de uma unidade de amostragem ......................................................................................................................................... 17 Figura 5. rea utilizada para a seleco do agregado familiar para o inqurito.......................................... 18 Figura 6. Diagrama de classificao do uso do Solo ................................................................................... 24 Figura 7. Organigrama do IFN...................................................................................................................... 25 Figura 8. Procedimentos para a recolha de dados ...................................................................................... 30 Figura 9. Exemplo dum mapa com a localizao da parcela (escala 1:50 000).......................................... 33 Figura 10. Zonas UTM em Angola ............................................................................................................... 34 Figura 11. Transectos para a seleco aleatria de agregados familiares (agregados familiares na AIAF >80)...................................................................................................................................................... 42 Figura 12. Sugesto sobre a forma de organizar entrevista durante as actividades no campo.................. 44 Figura 13. Caminho para um waypoint utilizando a funo GPS GOTO..................................................... 47 Figura 14. Acesso Unidade de Amostragem Coordenadas da posio de partida e hora de acesso (Formulrio F1 Parte D) ....................................................................................................................... 47 Figura 15. Croquis do acesso Unidade de Amostragem (Formulrio F1a) .............................................. 48 Figura 16. Descrio do marcador (croquis e tabela) (Formulrio F2 parte C) ........................................... 50 Figura 17. Casos de rvores duvidosas....................................................................................................... 52 Figura 18. Exemplo do plano da parcela...................................................................................................... 65 Figura 19. Posio para a medio de dimetros altura do peito em terrenos planos........................... 113 Figura 20. Compasso ................................................................................................................................. 114 Figura 21. Medio duma rvore no circular com o compasso ............................................................... 114 Figura 22. Posio de medio do dimetro altura do peito de uma rvore num terreno inclinado....... 115 Figura 23. Posio de medio do dimetro altura do peito para rvores bifurcadas............................ 115 Figura 24. Posio de medio do dimetro altura do peito para uma rvore com sapopema ............. 116 Figura 25. Posio de medio do dimetro altura do peito para uma rvore com razes areas ........ 116 Figura 26. Posio de medio do dimetro altura do peito de uma rvore com alargamento a 1.30 m ........................................................................................................................................................... 116 Figura 27. Posio de medio do dimetro altura do peito de uma rvore com ramo a 1.30 m. num terreno inclinado ................................................................................................................................ 116 Figura 28. Posio de medio do dimetro altura do peito de uma rvore inclinada ........................... 116 Figura 29. Dimetro altura do peito de uma rvore cada....................................................................... 117 Figura 30. Dimetro altura do peito par uma rvore cada com ramos no formato de rvores verticais 117 Figura 31. Clculo da altura da rvore ....................................................................................................... 118 Figura 32. Distncia da rvore Utilizao da vara................................................................................... 119 Figura 33. Correco de pendente............................................................................................................. 122 Figura 34. Exemplo dum diagrama Venn................................................................................................... 127 Figura 35. Formulrio F1a Unidade de amostragem (frente).................................................................. 134 Figura 36. Formulrio F1a Unidade de amostragem (verso) .................................................................. 135 Figura 37. Formulrio F1b UA Pessoas envolvidas na avaliao......................................................... 136 Figura 38. Formulrio F1c UA Seleco do agregado familiar (Frente) .............................................. 137 Figura 39. Formulrio F1c UA Seleco do agregado familiar (verso) ................................................ 138 Figura 40. Formulrio F1d UA- Fauna selvagem .................................................................................... 139 Figura 41. Formulrio F2 Parcela............................................................................................................ 140 Figura 42. Formulrio F3a Parcela Medidas das rvores e tocos ....................................................... 141 Figura 43. Formulrio F3b Parcela Medio das rvores (Ramos) ..................................................... 142 Figura 43. Formulrio F4 Ponto de medio e Subparcela Circular (Solo, rvores pequenas) ............. 143 Figura 44. Formulrio F4b Subparcelas Subparcelas circulares e transectos de necromassa (rvores pequenas, necromassa cada) .......................................................................................................... 144 Figura 45. Formulrio F4c Subparcelas Subparcelas rectangulares (Arbustos) .................................. 145 Figura 46. Formulrio F5 Seco de Uso do solo (SUS)......................................................................... 146 Figura 47. Formulrio F6 Classe de Uso do solo - Produtos e servios florestais ................................. 147 Figura 48. Formulrio F6b Classe de Uso do solo - Produtos e servios (seg) ..................................... 148 Figura 49. Formulrio F6p Classe de Uso do solo Produtos e servios (Folha de dados primrios).. 149 Figura 50. Formulrio F7a Agregado familiar (Informao geral) ........................................................... 150

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Figura 51. Formulrio F7b Agregado familiar (Geral) ............................................................................. 151 Figura 52. Formulrio F7c Agregado familiar gesto de culturas e de pecuria ................................. 152 Figura 53. Formulrio F7d Agregado familiar Produtos (culturas, floresta e rvores, peixe, fauna selvagem) .......................................................................................................................................... 153

Lista de tabelasTabela 1. Densidade de amostragem .......................................................................................................... 13 Tabela 2. Localizao e orientao das parcelas ........................................................................................ 15 Tabela 3. Especificaes das unidades do plano de amostragem .............................................................. 18 Tabela 4. Classificao do uso do Solo ....................................................................................................... 20 Tabela 5. Dados a recolher atravs de entrevistas e inquerito.................................................................... 45 Tabela 6. Exemplo da tabela de pontos de referncias do caminho de acesso (Formulrio F1, Parte D) (Unidade de Amostragem No13) ......................................................................................................... 48 Tabela 7. rvores e tocos medidos por nvel e formulrios correspondentes ............................................. 53 Tabela 8. Descrio do formulrio e nvel de informao correspondente.................................................. 55 Tabela 9. Tabela de correco da pendente.............................................................................................. 123

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AbreviaturasAF AFF AIAF AIUS Cd CNP CNS CUS Dap Dat IFN FAO FRA GPS MAFN n.a. NAF NC NTAF ODMs ONG OTA PFM PGRF RRA scf SI S/P SPC SL SPR SUS TNC UA UTM UTP Agregado familiare Arvore Fora da Floresta rea do Inqurito ao Agregado Familiar Avaliao integrada do uso do solo Cobertura do dossel Coordenador Nacional do Projecto Comit Nacional de Superviso Classe de uso do solo Dimetro altura do peito Dimetro altura do toco Inventrio Florestal Nacional Organizao de Alimentao e Agricultura das Naes Unidas Avaliao Global de Recursos Florestais Sistema de Posicionamento Geografico Monitorizao e avaliao de recursos florestais nacionais No aplicvel Numero do agregado familiares Nmero de controlo Nmero total de agregado familiar Objectivos de Desenvolvimento do Milnio Organizao No Governamental Outras terras arborizadas Producto florestal madereiro Programa de gesto dos recursops florestais Rpida avaliao rural Factor de correco de declive Intervalo provando Servios e produtos Subparcela circular Subparcela de liteira Subparcela rectangular Seco de uso do solo Transecto de necromassa cada Unidade de amostragem Universal Transversal Mercador Unidade Tcnica do Projecto

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IntroduoEste Guia fornece princpios orientadores e descries da metodologia e procedimentos utilizados para a inventariao e monitorizao de recursos florestais e o uso da terra, seguindo a abordagem desenvolvida pelo programa de Apoio Monitorizao e Avaliao de Recursos Florestais Nationais da FAO. A metodologia, baseada em amostragens no pas inteiro e a recolha de dados no campo, tem sido implementada, desde 2000, em vrios pases atravs de monitorizao e avaliaes de recursos florestais nacionais (MANF), nos pases como Bangladesh, Camares, Congo, costa Rica, Guatemala, Honduras, Lbano, Nicargua, e as Filipinas. Uma MANF cobre tipicamente, no apenas recursos florestais e o uso dos seus solos, mas tambm rvores fora das florestas. O objectivo duma MANF de avaliar e monitorizar recursos florestais e outros recursos naturais, o uso dos solos e as prticas de gesto, para fornecer informao quantitativa e qualitativa nova sobre o estado, utilizao, gesto e tendncias destes recursos e ecossistemas. A avaliao cobre uma larga gama de variveis biofsicas e socioeconmicos, e assim fornece uma viso holstica do uso dos solos e os seus impactos para o pas inteiro. A informao, em particular, pode ser utilizada para planificar, desenvolver e implementar polticas e estratgias nacionais e internacionais para a utilizao e conservao sustentveis de ecossistemas naturais e de compreender a relao entre os recursos e os utilizadores destes recursos. Monitorizao peridica (por exemplo cada 5 anos) contribuir para o desenvolvimento de polticas mais harmonizadas para assegurar uma gesto sustentvel dos solos e a sua contribuio para a conservao da biodiversidade e a melhoria da segurana alimentar e meios de vida das populaes rurais. Assim, a MANF apoiar a monitorizao do progresso registado em relao aos Objectivos de Desenvolvimento do Milnio, sobretudo no que respeita a segurana alimentar, reduo da pobreza e o ambiente (ODMs 1 e 7). O projecto de Inventrio Florestal Nacional (IFN) de Angola (TCP/ANG/3103 e UTF/ANG/040/ANG) surge como resposta para as questes de poltica florestal, gesto de informao, reforo da capacidade institucional, valorizao dos produtos florestais lenhosos e no lenhosos, assim como a conservao e uso sustentvel dos recursos. Este inventrio fornecer os dados necessrios para os processos inerentes aos critrios e aos indicadorests requeridos para a monitorizao e a preservao das florestas. Resultra na elaborao de bases de dados cartogrficos e estatsticas sobre as florestas. Este Guia destina-se tanto aos tcnicos colectores de dados, como aos planeadores, instrutores e supervisores da inventariao no campo do IFN de Angola. Os mtodos, variveis na avaliao e ferramentas apresentadas neste padro do Guia para ser utilizado no campo no so rgidos. Tm que ser adaptados para cada pas, tomando em conta os contextos nacionais, o ambiente social e ecolgico e as necessidades de informao ao nvel nacional. O envolvimento de todas as partes interessadas essencial neste processo de adaptao para assegurar que os resultados vo ao encontro das expectativas de todos os utentes da informao ao nvel nacional. Algumas das variveis bsicas a avaliar, das definies e opes so seleccionadas de acordo com padres internacionais, para facilitar a notificao de dados pelo pas a vrios organismos internacionais e para encorajar a harmonizao das iniciativas de recolha de dados dos diferentes pases. Contudo, a maior parte das variveis, as suas definies e opes, bem como os formulrios para uso no campo (folhas de registo da recolha de dados) podem (e devem) ser modificados consoantes as especificaes do pas.

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A primeira parte do Guia descreve o plano de amostragem adoptado, a distribuio das Unidades de Amostragem (UA) onde as medies so efectuadas e a sua configurao. A segunda parte trata da classificao para o uso do solo adoptada como base da avaliao. A terceira parte introduz a estrutura organizacional e as responsabilidades dos tcnicos das equipas de campo. Os mtodos e procedimentos para a recolha de dados so apresentados na quarta parte enquanto a quinta parte apresenta em detalhe os formulrios de campo que so utilizados para o registo de dados das medies no campo, observaes e entrevistas com os utilizadores da terra. Os anexos fornecem ferramentas e mtodos prticos para a medio das variveis (medies de rvores e solos), um guia para o uso dos receptores do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e tcnicas e abordagens para a conduo de debates dirigidos inqurito entrevistas com informadores e grupos chave de utilizadores dos recursos.

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1. Plano de amostragem

1. Plano de amostragem1.1 Seleco e distribuio da unidade de amostragemO plano de amostragem adoptado para o IFN de Angola sistemtico y estratificado. As unidades de amostragem so seleccionadas pelo menos em cada interseco de cada grau da grelha latitude/longitude. A estratificao adoptada com base nos estratos estveis (zonas ecolgicas), para melhorar o plano de amostragem, com uma maior intensidade de amostragem nas zonas con heterogeneidade e diversidade maiores. O nmero de unidades de amostragem (UA) em Angola de 591, tomando em conta a situao do pas e as suas necessidades em temos de informao. O nmero total determinado pela exactido estatstica desejada e pela disponibilidade de recursos humanos e financeiros para efectuar a avaliao e a facilitao de monitorizao peridica. O plano da amostragem aplicado em Angola consta na Tabela 1 e Figura 1.Tabela 1. Densidade de amostragem Nmero de unidade de amostragem Distncia entre Unidades de Amostragem minutas km (latitude x longitude) (latitude x longitude)

Estrato

1

2

3

Zona ecolgica de floresta hmida sempreverde Zonas ecolgicas de: - Floresta tropical hmida decdua - Montanha tropical Zonas ecolgicas de : - Floresta tropical seca - Arbustos - Deserto TOTAL

105

20 x 20

Cerca de 28 x 28 km

376

20x 30

Cerca de 28 x 50 km

110 591

30 x 30

Cerca de 50 x 50 km

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Figura 1. Distribuio da Unidades de Amostragem em Angola

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1. Plano de amostragem

1.2 Descrio da Unidade de AmostragemOs dados so recolhidos no campo atravs de observaes, medies e entrevistas a diferentes nveis dentro dos limites da unidade de amostragem (UA), e em subunidades mais pequenas, as parcelas, subparcelas, a Seco de Uso do Solo (SUS) e a sua classe do Uso do Solo (CUS) demarcados dentro da UA (ver Figura 2) e na rea do inqurito de Agregados Familiares. A Unidade de Amostragem (UA) e uma rea de superfcie quadrada de 1km x 1km (ver Figura 2). As coordenadas do canto sudoeste da UA correspondem s dos pontos seleccionados na grelha de amostragem sistemtica. Cada UA tem 4 (quatro) parcelas. As Parcelas so rectangulares com reas de superfcies de 20 m de largura e 250 m de comprimento dentro da UA. Comeam em cada canto dum quadrado interior de 500 m (o mesmo centro que as UAs) e so numerados no sentido do ponteiro do relgio de 1 at 4 como monstra a Figura 2. A localizao e orientao das 4 parcelas so indicadas na Tabela 2.Localizao do ponto de partida da parcela, dentro do quadrado interior de 500 m Canto sudoeste Canto norte-oeste Canto norte-este Canto sul-este

Tabela 2. Localizao e orientao das parcelas Parcela Parcela 1 Parcela 2 Parcela 3 Parcela 4 Orientao Sul-norte Oeste-este Norte-sul Este-oeste Rumo 0 / 360 graus 90 graus 180 graus 270 graus

Trs grupos de subparcelas so delimitados dentro de cada parcela correspondendo a nveis diferentes de recolha de dados: o 3 Subparcelas rectangulares (SPR), 20 m x 10 m, correspondentes ao nvel 1; e o 3 Subparcelas circulares (SPC), com raio de 3.99 m (50 m2), correspondentes ao nvel 2, localizadas no centro dos subparcela rectangular. o 3 Subparcelas de liteira (SPL), tambn circulares com raio de 18 cm (quase 0.1 m2), correspondentes ao nvel 3, localizadas no centro dos subparcela circulares. Todas as categorias de subparcelas so numeradas de 1 no ponto de partida da parcela a 3 na extremidade da mesma.

Um ponto de medio (PM) edfico e topogrfico estabelecido no centro de cada subparcela rectangular. Um transecto de necromassa cada (TNC) est localizado no final de cada subparcelas rectangulares.

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Figura 2. Desenho da Unidade de amostragem, parcela e subparcela

Ponto final da parcela 20 m

Unidade de amostragem (UA)500 m Parcela 3

SPR3 e SPC3

Parcela 2 Parcela 1

125 m

1 Km

Parcela 4 250 m

ParcelaSPR2 e SPC2

250 m

X,Y coordinadas da Unidade de amostragem

1 Km Orietaco da parcela

Parcela central

(-10 m)

Ponto de medio (PM) (+ 10 m)20 m 5m Em direco ao fim da parcela

Transecto de Necromassa Cada (TNC)

10 m

SubparcelasPonto de partida da parcelaSPR1 e SPC1

3.99 m

.

Subparcela Circular (SPC)

En direco ao incio da parcela

Litter Subparcela de Liteira (SPL)

Subparcela Rectangular (SPR)

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1. Plano de amostragem

Cada parcela est dividida em Seces de Uso do solo (SUS) que representam utilizao homognea do mesmo, solo/unidades de cobertura de vegetao (floresta, culturas, capim) com tamanhos e formatos variveis que foram identificados no campo. O sistema de classificao adoptado para identificar as classes diferentes de uso do solo est explicado no captulo 2. Os dados relacionados com pastagem, culturas e caractersticas das florestas, gesto e utilizao de recursos e utilizadores so colectados na SUS.

Figura 3. Exemplo da distribuio das Seces de Uso do solo (SUS) dentro duma parcela

SUS2 SUS1

SUS3 SUS4

Notas: Existem 4 seces de uso do solo nesta parcela. As linhas onduladas indicam os seus limites. SUS2 e SUS4 pertencem mesma classe de Uso do solo. Cada Classe de Uso do Solo (CUS) encontrada na UA (um total de 4 parcelas) ser tambm utilizada para recolher dados sobre produtos e servios (Figura 4).

Figura 4. Exemplo da distribuio de Classes de Uso do solo (CUS) dentro de uma unidade de amostragem Unidade de AmostragemF1500 m Parcela 3

Parcela 2

1 Km

Parcela 1

Parcela 4

F2250 m

A1

1 Km

Nota: Neste exemplo existem trs classes diferentes de uso do solo na unidade de amostragem (codificadas A1, F1 e F2).

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Para o Inqurito do Agregado Familiar, a unidade utilizada para seleccionar os agregados familiares a inquirir um crculo com raio de 2 km do centro da UA (ver Figura 5). Chama-se a rea de Inqurito ao Agregado Familiar (AIAF).

Figura 5. rea utilizada para a seleco do agregado familiar para o inqurito

rea do Inqurito do Agregado Familiar (AIAF)Este2 Km

Agregados familiares seleccionados para serem inquiridos

As especificaes das diferentes unidades so resumidas na Tabela 3. As distncias indicadas na tabela a seguir representam medidas horizontais. Para ver o procedimento para a medio de distncias horizontais, queira consultar Anexo 6.4 p.122.Tabela 3. Especificaes das unidades do plano de amostragem Unidade Unidade de Amostragem (UA) Parcela Subparcela Rectangular (SPR) Subparcela Circular (SPC) Subparcela de Liteira (SPL) Transecto de Necromassa Cada (TNC) Seces de Uso do solo (SUS) Classe de Uso do solo (CUS) rea Inqurito Agregado Familiar Forma Quadrado Rectngular Rectngular Circular Circular Linear Varivel Varivel Circular Tamanho (rea) 1000 m x 1000 m (1km2) 250 m x 20 m (5000 m2) 20 m x 10 m (200 m2) Raio r = 3.99 m (50 m2) Raio r = 18 cm (0.1 m2 20 m Varivel Varivel Raio r = 2km (12.6 km2) Nmero 1 4/SU 3/parcela 3/parcela 3/parcela 3/parcela Varivel Varivel 1

Nota: Todas as distncias indicadas so distncias horizontais.

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2. Classificao do uso do solo

2. Classificao do uso do soloO sistema de classificao utilizada para definir as classes de uso do solo baseado numa abordagem dictoma e inclui nveis diferentes: O primeiro nvel composto pelas classes globais desenvolvidas para a avaliao de recursos ao nvel global e tem como base o sistema de classificao desenvolvido pela Avaliao Global de Recursos Florestais da FAO para assegurar uma harmonizao entre pases, nas avaliaes regionais ou globais. As classes globais incluem Florestas, Outras terras arborizadas, Outras terras e guas Continentais; Os outros nveis so especficos ao pas, e incluem classes adicionais que vo ao encontro das necessidades em informao ao nvel nacional e sub-nacional. Podem tambm ser aplicadas para diferenciar entre as categorias de uso do solo segundo critrios tais como a composio de espcies, fenologia, cobertura do dossel da vegetao (fechada, aberta ou dispersa), aspecto natural (floresta primria/secundria).

Um cdigo atribudo a cada classe para facilitar a recolha e introduo de dados. As classes e os respectivos cdigos utilizados na IFN consta na Tabela 4. O diagrama na Figura 6 mostra a abordagem dictoma e a subdiviso de classes. As classes globais so definidas com mais detalhe no Anexo (seco 6.1, p. 112).

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Tabela 4. Classificao do uso do SoloClasse de Uso do Solo (CUS) Classe Global Nvel 1 Floresta Nvel 2 Classe Nacional Nvel 3 Nvel 4 Descrio Cdigo

rea 0.5 h; cobertura do dossel das rvores 10 %; Altura da rvore 5 m a maturidade; Exclui terra que est a ser cultivada ou de uso urbano Floresta Floresta predominantemente composta por rvores estabelecidas por regenerao natural natural Floresta regenerada naturalmente com mais de 75 % de espcies de rvores sempreverdes Floresta sempreverde com espcies nativas onde no h sinais visveis de Floresta folhosa FVP actividades humanas e os processos ecolgicos no foram significativamente sempreverde primria perturbados Floresta folhosa Floresta folhosa sempreverde Floresta sempreverde onde existem claramente indcios de actividades sempreverde secundria FVM (de terra firme) humanas; a maior parte das rvores s j chegaram maturidade madura Floresta folhosa Floresta sempreverde onde existem claramente indcios de actividades sempreverde secundria FVJ humanas; a maior parte das rvores so juvenis ou esto a crescer jovem Floresta naturalmente regenerada composta por mais de 75 % de espcies de rvores decduas. Floresta folhosa decdua Floresta decdua onde no h sinais visveis de actividades humanas e os FDP Floresta folhosa primria processos ecolgicos no foram significativamente perturbados decdua Floresta folhosa decdua Floresta decdua onde existem claramente indcios de actividades humanas; a FDM (de terra firme) secundria madura maior parte das rvores s j chegaram maturidade. Floresta folhosa decdua Floresta decdua onde existem claramente indcios de actividades humanas; a FDJ secundria jovem maior parte das rvores so juvenis ou esto a crescer Floresta naturalmente regenerada onde as rvores so pelo menos 25 % sempre verdes e 25 % decduas Floresta semi-decdua com espcies nativas onde no h sinais visveis de Floresta folhosa semiFSP actividades humanas e os processos ecolgicos no foram significativamente Floresta folhosa decdua primria perturbados semi-decdua Floresta folhosa semiFloresta semi-decdua onde existem claramente indcios de actividades (de terra firme) FSM decdua secundria madura humanas; a maior parte das rvores s j chegaram maturidade. Floresta folhosa semiFloresta semi-decdua onde existem claramente indcios de actividades FSJ decdua secundria jovem humanas; a maior parte das rvores so juvenis ou esto a crescer Floresta naturalmente regenerada que ocorre nas margens de rios, ao longo de cursos de gua. geralmente densa e estreita) Floresta de galeria com espcies nativas onde no h sinais visveis de Floresta de Floresta de galeria primria actividades humanas e os processos ecolgicos no foram significativamente FGP galeria perturbados (de terra firme) Floresta de galeria Floresta de galeria onde existem claramente indcios de actividades humanas; a FGM secundria madura maior parte das rvores s j chegaram maturidade. Floresta de galeria Floresta de galeria onde existem claramente indcios de actividades humanas; a FGJ secundria jovem maior parte das rvores so juvenis ou esto a crescer

Classe de Uso do Solo (CUS) Classe Global Nvel 1 Nvel 2 Classe Nacional Nvel 3 Nvel 4 Floresta confera naturalmente regenerada Outro floresta natural de terra firme (Bambu/ Rfia/ Palmeiras) Descrio Cdigo

Plantao florestal

FC Floresta regenerada naturalmente composta por conferas. Floresta regenerada naturalmente, de terra firme, composta por vegetao de FO bambu, palmeira ou rfia Floresta litoral constituda por rvores adaptadas a viverem em gua salobra ou Mangais (arborosa) FM salgada, que tm a tolerncia ao sal Floresta pantanosa FP Floresta inundada com gua doce permanentemente ou sazonalmente Floresta composta predominantemente por rvores estabelecidas por plantao e/ou sementeira deliberada. Inclui pequenas matas de rvores que foram originalmente plantadas ou de sementeira. Plantao florestal folhosa FPF Plantao florestal composta por mais de 75 % das espcies foliosas Plantao florestal confera Plantao florestal composta por mais de 75 % de espcies conferas FPC

Outras terras arborizadas

Plantao florestal mista Plantao florestal composta por mais de 25 % de espcies conferas e foliosas FPM rea 0.5 ha; Cobertura de dossel das rvores 5-10 % com rvores maduras >5 m in situ ou cobertura de dossel de arbustos/moita 10 % ou cobertura de moita, arbustos e rvores 10 %; Exclua terra predominantemente sob cultivo ou urbanizada Solo coberta de gramneas e vegetao herbcea naturais com algumas Savana arborizada AS rvores espalhadas (cobertura de dossel de rvores entre 5-10 %); Terra no coberta sazonal ou permanentemente por gua Formao arbustiva litoral constituda por arbustos adaptados a viverem em gua salobra ou salgada, que tm a tolerncia ao sal Mangal arbustivo AM Solo com cobertura de dossel de arbustos/moita 10 %. Os arbustos e moita so plantas lenhosas perenes, geralmente de mais de 0.5 m e menos de 5-7 m em altura depois de chegar maturidade e sem copa definida Solo com cobertura de dossel de arbustos/moita 10 %. Os arbustos e moita so plantas lenhosas perenes, geralmente de mais de 0.5 m e Outra formao menos de 5-7 m em altura depois de chegar maturidade e sem copa definida Clara AAC Cobertura de dossel de arbustos entre 10-40 % arbustiva Densa Cobertura de dossel de arbustos >40 % AAD

Classe de Uso do Solo (CUS) Classe Global Nvel 1 Classe Nacional Descrio Cdigo Nvel 2 Nvel 3 Nvel 4 Solo no classificada como floresta ou outra terra arborizada nos termos acima referidos (Inclui terra com cobertura de dossel de rvores = 15 m onde a gua corre apenas durante alturas especficas do ano Grande extenso de gua salgada ou doce rodeada de terra Reservatrio criado por uma barreira construda para reter a gua e aumentar o seu nvel Pequena extenso de gua parada, formada naturalmente ou por escavao ou por aterro Se um parcela ou parte (SUS )ultrapassa as fronteiras do pas Se um parcela ou parte (SUS) se encontra no oceano ou no mar ARP ARS AL AB AA XP XO 90 rea ocupada por rios principais (largura >=15 m), lagos, lagoas e reservatrios Descrio Cdigo

Figura 6. Diagrama de classificao do uso do Solo

Area do pisFloresta Natural Terre ferme Solo Hidromorfo Mangais (arborosa) Floresta pantanosaPrimria

Outras Terras Arborizadas Plantao florestal Savana arborizada Naturais

Outras Terras Cultivadas rea urbanizada

guas continentais Carriera/ Mina Rio permanente

Folhosa

Mangal arbustivo

Solo desnudo/ Rocha

Pastagens melhorada Culturas anuais

Urbana Rio intermitente Rural Lago

Folhosa sempreverde

Secundria madura Secundria jvem Primria

Confera Outra formao arbustivaClara Densa

Savana herbosa Culturas perenes Pntano Culturas mistas anuais e perenes Estrada

Mista

Folhosa semi-decdua

Secundria madura Secundria jvem Primria

Lagoa

Barragem

Folhosa decdua

Secundria madura Secundria jvem

Bosquilho natural ( 80 (Caso B). Uma linha na tabela corresponde a um agregado familiar. - Nmero No. (195): O nmero de identificao do agregado familiar. Os agregados familiares so numerados consecutivamente na ordem em que so listados desde 1 at o nmero total de agregados familiares na AIAF (Caso A) ou seleccionados (Caso B). - Nome do chefe do agregado familiar (196): o nome do chefe do agregado (mulher ou homem). - UTM E (197a) e UTM N (197b): UTM no caminho leste e norte (coordenadas) dadas pelo GPS para a localizao de cada agregado familiar. - Agregado seleccionado (201a): indicar se o agregado familiar foi seleccionado marcando a caixa com S (agregado familiar seleccionado durante o processo inicial de seleco) ou com A (agregado familiar alternativo seleccionado para substituir um agregado que no respondeu).

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F1

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-

Situao das entrevistas (199): indicar se o agregado familiar seleccionado foi de facto inquirido, e se no, as razes a serem indicadas a partir de uma lista de opes: Opes Inquirido No inquirido por causa de recusa No inquirida por causa de ausncia J no mora no local No foi possvel localizar Outro Descrio/definio O agregado familiar foi inquirido com xito O agregado familiar no foi inquirido por causa de recusa O agregado familiar no foi inquirido por causa de ausncia durante o perodo inteiro do inqurito O agregado familiar no foi inquirido porque tinha mudado para outro lugar No foi possvel localizar o agregado familiar devido a informao errada ou insuficiente sobre o endereo ou coordenadas A especificar Cd. 1 2 3 4 5

Caso B: Nmero total de agregados familiares na AIAF > 80 Seleco por transecto (ver 4.4.1A, p. 40) Para cada transversal, as seguintes variveis so recolhidas ou calculadas: Contagem dos agregados familiares (201d): permite a contagem dos agregados individuais localizados em cima do transecto ou perto. Nmero de agregados familiares (NA) (201e): nmero total dos agregados em cima de ou perto do transecto. Nmero seleccionado (NS) (201f): nmero de agregados familiares a inquirir no transecto. Igual ao nmero de agregados familiares do transecto NA (201e) a dividir pelo nmero total de agregados familiares contados para todos os transectos (TotAF) (201h), multiplicado por 16 e arredondado para o nmero inteiro mais prximo: NS = NA/TotAF*16 (arredondado). Intervalo de amostragem (IA) (201g): intervalo de amostragem a aplicar para seleccionar os agregados familiares a inquirir. Igual ao nmero total de agregados familiares no inqurito do transecto (NA) (201b) dividido pelo nmero de agregados familiares a seleccionar no transecto (NS) (201f) arredondado para o nmero inteiro mais prximo: IA = NA/NS (arredondado). Nmero total de agregados familiares nos transectos (TotAF) (201h): nmero total de agregados familiares contados em todos os transectos (soma dos nmeros de agredados familiares NA (201e) para todas os transectos): TotAF = Soma (NA) Notas (38c): notas gerais sobre a lista de agregados familiares dentro da AIAF.

-

-

-

F1

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5. Descrio dos formulrios de campo

G. Observao da fauna selvagem (Formulrio F1d) Nome comm (112a): nome comm dos animais observados. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Bambi Buffalo Cabra de leque Chimpanz Chita Crocodilo Elefante Girafa Gnu Golungo Gorilla Hipopotamo Iena Impala Leo Leopardo Macaco Manatim Nnce Orix Olongo Palanca Porco do mato Tartaruga Zebra Outro Descrio/definio Cd. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 99

A especificar

Observaes direitas (113): contagem (113a) e total (113b) dos animais observados direitamente em um raio de 2 km do centro da UA. Rastos (114): contagem (114a) e total (114b) dos rastos (excrementos, refgios, pegadas, pelos, rugidos...) observados em um raio de 2 km do centro da UA. Notas (38d): notas gerais sobre as observaes das animais.

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F1

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5.2 Formulrio F2: ParcelaEste formulrio ser preenchido para cada parcela dentro da unidade de amostragem (assim, um total de 4 para cada unidade). O formulrio (ver Anexo 6.8, Figura 2, p. 138) incluira dados gerais sobre a parcela e informao sobre a sua localizao e acesso. Identificao da parcela Nome do pas (1). UA N (2): nmero de identificao da unidade de amostragem (desde 1 at o nmero total de UA). Parcela N (3): nmero de identificao da parcela (1 a 4).

A. Acesso a parcela No se preenche esta seco para a parcela visitada em primeiro lugar na Unidade de amostragem, visto que a informao j foi registada na seco D do Formulrio F1a. Posio de partida (34): Coordenadas UTM E (direco este) (34g) e UTM N (direco norte) (34h) em metros no sistema de projeco UTM onde a equipa de campo inicia o acesso a parcela a p (a partir da estrada mais prxima transitvel numa viatura ou a partir da parcela onde foi efectuado o levantamento anterior) ( leitura GPS ). Hora de Incio (34i): hora em que a equipa inicia o acesso a parcela a p (hora: minutos). Hora do fim (34j): hora da chegada a parcela (hora: minutos).

-

B. Registo do tempo do trabalho dentro da parcela Data 1 (48): primeira data de medies dentro da parcela (dia / ms / ano). Data 2 (50): segunda data de medies se no for possvel acabar os trabalhos no mesmo dia (dia / ms / ano). Hora do incio (49): hora do incio de trabalhos dentro da parcela (hora: minutos) no primeiro (49a) ou segundo (49b) dia de medies. As medies comeam depois do marcador permanente ficar afixado na terra. Hora do fim (51): hora do fim dos trabalhos na parcela (hora: minutos) no primeiro (50a) ou segundo (51b) dia de medies.

-

C. Descrio do ponto de partida da parcela Esta parte contem as identificaes para identificar o ponto de partida da parcela e a localizao do marcador: Ponto de partida da parcela UTM E (39a) e UTM N (39b): coordenadas da direco este e norte do ponto de partida da parcela na projeco UTM em metros. Estas coordenadas so fornecidas as equipas (tericas).

Posio do marcador (leitura GPS) UTM E (40a) e UTM N (40b): coordenadas da direco este e sul do marcador no sistema de projeco UTM em metros, segundo a leitura do GPS. A funo mdia do GPS ser utilizada para assegurar mais exactido. Distncia do marcador ao ponto de partida da parcela (41): distncia em metros do ponto de partida da parcela ao marcador (igual a 0 se coincidirem o marcador e o ponto de partida). Orientao do marcador ao ponto de partida da parcela (42): orientao por bssola (0-360 graus) do marcador ao ponto de partida da parcela (igual a n.a. se coincidirem o marcador e o ponto de partida. Plano do ponto de partida da parcela (43): trs pontos de referncia, de preferncia permanentes, tais como rochedos, pontes, casas, rvores proeminentes devem ser seleccionados para poder localizar o marcador no futuro. A orientao e distncia de trs pontos de referncia do marcador devem ser medidas. As trs orientaes deveriam ser tanto quanto possvel, diferenciadas e no alinhadas. Estes pontos de referncia, bem como a posio de partida da parcela sero desenhados no plano (ver seco 4.4.2B Estabelecimento da parcela permanente, p. 49). Informao e medidas sobre os pontos de referncia sero registadas numa tabela como se segue: ID (44): identificao dos pontos de referncia (ex. R1).

-

-

F2

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5. Descrio dos formulrios de campo

Figura 18. Exemplo do plano da parcela0m

-

Descrio (45): descrio dos pontos de referncia (ex. lado norte do rochedo, Pinheiro com dimetro altura do peito = 95 cm). Orientao (46): dos pontos de referncia a partir do marcador, em graus. Distncia (47): distncia dos pontos de referncia ao marcador em metros.

Punto final da parcela 250 m = 245T m lh = MP 3d SPC3 & SPR3

Recomenda-se que cada ponto de referncia seja fotografado da posio do marcador (36c). ID Foto (36c): nmero em trs dgitos da unidade de amostragem + - + nmero da parcela + . + nmero da fotografia em sequncia dentro da parcela (ex. foto do terceiro ponto de referncia tirada no segundo mero da unidade 028 = 028-2.3 ).

SUS3 = OSH200 m

A1 (3m)

D. Plano da parcela (52): Esquema da disposio da parcela O esquema representa a totalidade da parcela. As subparcelas rectangulares e circulares tambm so representados no esquema. O ponto de partida encontra-se no fundo da pgina. O eixo central da parcela (eixo X) a 0 m no eixo vertical (eixo Y) e as localizaes dos centros das subparcelas circulares e rectangulares (localizados no eixo principal a 5 m, 125 m, e 245 metros) so includos. Os seguintes objectos deveriam ser desenhados (ver exemplo na Figura 18): Os limites da SUS, incluindo o cdigo das classes do uso do solo dentro das seces correspondentes, ver Figura 3. Interseces com infra-estruturas (estradas, caminhos) e cursos de gua, representadas por linhas diferentes, incluindo o cdigo e largura do curso de estrada/gua. A linha representa o centro da estrada/riacho.

150 m

125 m = MP 2

SPC2 & SPR2

Estr 3

100 m

SUS2 = FS50 m

Cdigos devem ser atribudos s linhas Segundo as instrues no formulrio (tipo de curso de gua, estrada). O nmero total de cursos de gua e estradas que atravessam a parcela deve ser indicado no campo 52b, uma vez efectuado o levantamento da parcela. Adicionalmente, o croquis deve incluir todas as informaes e observaes que possam apoiar a interpretao da parcela. Ao introduzir os dados obtidos no campo na base de dados, estas notas devem ser introduzidas no campo 52a (notas sobre o plano da parcela na base de dados). -

SUS1 = AC5m= SPC1&SPR1 0 m = Incio Talho start Ponta de partida da parcela

0

Ponto mdio da parcela (39c e 39d): coordenadas da direco norte e leste do ponto mdio da parcela (125 m do ponto de partida da parcela) em metros segundo o sistema de projeco UTM (leitura GPS). Ponto do fim da parcela (39e e 39f): coordenadas na direco leste e norte do ponto do fim da parcela (250 m do ponto de partida da parcela) em metros, em UTM (leitura GPS). Notas (53): notas gerais sobre a totalidade da parcela.

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+

F2

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5.3 Formulrio F3: Parcela medidas de rvores e tocosEste formulrio (ver Anexo 6.8, Figura 42, p. 141 e Figura 43, p. 142) consiste numa tabela onde a informao sobre todas as rvores e tocos medidos nas parcelas ser registada, com a excepo de regenerao de rvores (altura superior a 1.30 m ), cujos dados, recolhidos na subparcela circular, sero reportados no formulrio F4 (ver Tabela 7, p. 53). Identificao da parcela Nome do pas (1). UA No (2): nmero de identificao da Unidade de amostragem (1 - nmero total de unidades). Ver mapa com as Unidades de Amostragem Parcela N (3): nmero de identificao da parcela (1 a 4): Todas as rvores e tocos com um dimetro altura do peito 20 cm que se encontram na parcela (em seces de uso do solo florestais) e dimetro altura do peito 10 cm em todas as seces no florestais; rvores e cepo/tocos com dimetro altura do peito 10 cm medidos em Subparcelas rectangulares (em seces de uso do solo florestais); Nmero da SUS (4a): nmero de identificao (de 1 ao nmero de seces de uso do solo dentro da parcela) da SUS onde for encontrada a rvore/cepo/toco. Nmero da rvore/ toco (55): nmero de identificao da rvore/ toco. As rvores so numeradas em sequncia, segundo a ordem de medio. Toco (55b): indicar se a medida de um toco (marcar na caixa). Espcie (56): ou nome comun/local (56a) e/ou cientfico (56b) da espcie da rvore. No caso do nome local, a lngua dever ser indicada entre parnteses. Localizao da rvore/ toco: localizao da rvore ou toco na parcela: Ao longo do eixo da parcela (57a): distncia horizontal em metros ao longo do eixo da parcela, desde o ponto de partida da parcela at a rvore (de 0 a 250 m). Eixo esquerdo ou direito (57b): distncia horizontal em metros do eixo central da parcela rvore (de 0 a 10 m). Dimetro altura do peito (58): dimetro da rvore ou toco em cm: - No caso de uma rvore, dimetro em cm altura do peito (1.30 m) (ver anexo seco 6.2, p. 113 para medidas do dimetro e casos singulares). - No caso de um toco, o dimetro do toco em cm altura do peito, ou medido no topo do toco (dimetro altura do toco, Dat) se a altura do toco for inferior a 1.30 m. Altura do dimetro (59): altura da medio do dimetro em metros, se for diferente da altura do peito (1.30 m). Anos desde o corte (60): apenas para toco. Tempo estimado desde o corte da rvore segundo a lista de opes: Opes < 1 ano 1 5 anos 6 10 anos > 10 anos Desconhecido Descrio/definio Explorao recente A colheita foi h 1-5 anos A colheita foi h 6-10 anos A colheita foi h mais de 10 anos No existem elementos Cd. 1 2 3 4 90

Tabela: Esta tabela mostra dados relacionados com:

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-

Altura total (61): altura total da rvore ou toco em metros (ver anexo seco 6.2.2, p.117) Altura do fuste (62): altura da rvore primeira ramificao grande em metros (apenas para rvores).

F3

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5. Descrio dos formulrios de campo

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Qualidade do fuste (63): qualidade estimada do fuste (apenas para rvores). A ser indicada a partir de uma lista de opes: Opes Baixa Mdia Alta Descrio/definio rvore com vrios defeitos ou estragos devido a fogo, pestes, doenas, animais rvore com pequenos defeitos ou estragos devido a fogo, pestes, doenas, animais etc. rvore recta sem estragos visveis devido ao fogo, pestes, doenas, amimais etc. Cd 1 2 3

Estado de sade (no se aplica a tocos): Condio da copa (64b): intensidade do sintoma, a ser indicada a partir de uma lista de opes: Opes Saudvel Descrio/definio Cd

-

Transparncia da copa menos de 50 %, sem morte/ regreo no 1 topo Transparncia da copa aproximadamente 50 %, sinais evidentes Sade em declnio 2 de morte/ regreo no topo Transparncia da copa mais de 50 % e morte/ regreo no topo Doente 3 significativa Transparncia da copa mais de 75 %, aumento de morte/ Morrendo 4 regreo no topo rvores aparentemente mortas durante uma poca anterior de Morta 5 crescimento Condio geral da rvore (64): intensidade do sintoma a ser indicado a partir de uma lista de opes: Opes Saudvel Descrio/definio Uma rvore saudvel quando no mostra sintomas de doena ou outros, que possam ter um efeito substancial sobre o crescimento e vitalidade da rvore Uma rvore ligeiramente afectada quando mostra sintomas de doena ou outros que possam afectar, at certo ponto, o crescimento e vitalidade da rvore Uma rvore severamente afectada quando mostra sintomas de doena ou outros que afectam substancialmente o crescimento e vitalidade da rvore sem serem letais Uma rvore morta quando nenhuma das suas partes est viva (folhas, rebentos, cmbio) a 1.30 m ou mais para cima. Uma rvore est morrendo se mostra estragos que conduziro sem falta a sua morte. Em p Uma rvore morta quando nenhuma das suas partes est viva (folhas, rebentos, cmbio) a 1.30 m ou mais para cima. O dimetro duma rvore cada medida altura estimada do peito. Uma rvore est morrendo se mostra estragos que conduziro sem falta a sua morte. Cada Cd 1

Ligeiramente atingida

2

Severamente atingida

3

rvore morta/ morrendo em p

4

rvore morta/ morrendo cada

5

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F3

IFN Angola - Guia de campo para recolha de dados

-

Agentes causadores (65): agentes causadores que foram identificados (doenas, insectos, animais etc.) a partir de uma lista de opes (admitem-se escolhas mltiplas): Opes No aplicvel Insectos Doena/ Fungos Fogo Animais Humanos Clima Outros Descrio/definio Copa da rvore saudvel sem sintomas ou sinais de insectos, doena ou qualquer stress, incluindo plantas parasitas Sinais de infestao de insectos (ex. desfoliao, folhas comidas) Presena de fungos tais como folhas manchadas, descolorao das folhas ou agulhas Queimada Estragos devido a fauna selvagem ou animais domsticos Estragos causados por humanos (cortes, casca deteriorada, derrube de rvores...) Estragos causados por acontecimentos climticos severos (vento, neve, relmpagos, etc.) ex. ramos partidos A especificar nas notas Cd. 0 1 2 3 4 5 6 99

-

Grau de decomposio (64c): se aplica s a rvores mortas, o nivel de decomposio da rvore. A ser indicado a partir de uma lista de opes: Options Ramos e raminhos Description/definition Cd 1 2 3 4 5 deveriam ser

Uma rvore morta com ramos e raminhos, semelhante a uma rvore viva Uma rvore morta com nenhumo raminho, mas com pequenos e Ramos pequenos e grandes ramos persistentes grandes Uma rvore morta com s grandes ramos Ramos grandes Uma rvore morta com s o fuste (tronco), sem ramos. A madeira do tronco quase intacta, firma, com baixa Tronco intacto decomposio Uma rvore morta com s o fuste (tronco), sem ramos. O fuste Tronco podre podre, com decomposio avanada Ramos: At quatro ramos principais (dimetro mnimo 20 cm e comprimento 2 m) por rvore medidas se os ramos representam uma proporo relativamente grande do volume lenhoso da rvore. - D1, D2, D3, D4(66a-d): dimetro mdio, em cm., dos quatro ramos medidos. - L1, L2, L3 L4 (67a-d): comprimento, em metros, dos quatro ramos medidos. - Notas (68): notas sobre as rvores e tocos.

F3

- 68 -

5. Descrio dos formulrios de campo

5.4 Formulrio F4: Subparcelas e pontos de medioEste formulrio (ver Anexo 6.8, Figura 44, Figura 45 e Figura 46, p. 143-145) contem informao sobre a regenerao de rvores e espcies indicadoras de plantas nas Subparcelas circulares (SPC), medidas de arbustos nas Subparcelas rectangulares (SPR), bem como variveis edficas e topogrficas dos pontos de medio. Identificao da parcela Nome do pas (1). UA N (2): nmero de identificao da unidade de amostragem (de 1 at ao nmero total de unidades). Parcela N (3): nmero de identificao da parcela (1 a 4).

A. Pontos de medio: topografia e solo (F4a) Variveis de topografia e solo so recolhidos em trs pontos de medio fixos no centro de cada subparcela (pontos de medio). A informao registada em trs caixas correspondentes aos trs pontos de medio. Estes incluem: SUS N (4b): nmero de identificao (de 1 ao nmero de seces de uso do solo) da SUS onde est localizado o ponto de medio.

Informao sobre o terreno: Pendente (71): a pendente mdia no ponto de medio em %. O ngulo do declive medido a partir do ponto de medio a um ponto de 20 m de distncia horizontal seguindo a direco do declive mais alto. Se o declive no for homogneo, a pendente calculada utilizando a mdia dos declives para cima e para baixo a partir do ponto de medio. Orientao da pendente (70): orientao da pendente no ponto de medio. A ser indicada atravs da leitura de bssola (de 0 at 360). Num terreno plano escreva n.a. (no aplicvel). Relevo (72): topografia das subparcelas. Caracterizada pela posio na paisagem, o formato da terra e micro-relevo. A ser indicada a partir de uma lista de opes: Opes Planalto Cume da montanha Vertente superior de montanha Vertente mdia de montanha Vertente inferior de montanha Terrao Fundo dum vale ou plancie aluvial Descrio/definio Terreno plano mais alto que os vales Vertente superior duma encosta (pendente > 5 %) Vertente mdia duma encosta (pendente > 5 %) Vertente inferior duma encosta (piemonte) Cd. 1 2 3 4 5

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Terrao com uma largura de mais de 6m 6 Grande rea plana ou depresso muito larga no fundo dum vale 7 onde existe a plancie aluvial (pendente 70 % Produto vendido principalmente ao mercado regional > 70 % Mais de 70 % do produto vendido a uma pessoa intermediria envolvida na cadeia entre o produtor e o comprador final ex. exportadores, cooperativas No existe informao suficiente para estabelecer o destino do produto Cd. 0 1 2 3 90

-

Nvel de organizao (101b): Nvel de organizao da colheita. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Organizada Descrio/definio Cd.

-

A colheita efectuada duma maneira coordenada 1 A colheita efectuada duma maneira espontnea e no Espontnea 2 organizada A colheita efectuada duma maneira tanto coordenada como Organizada e 3 espontnea espontnea Equilbrio do gnero (101c): o equilbrio de gnero entre os colectores do produto. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Sem mulheres 70 % mulheres Apenas mulheres Descrio/definio As mulheres no participam na colheita do produto Menos de 30 % das mulheres que habitam a rea participam na colheita do produto Entre 30 70 % das mulheres que habitam na rea participam na colheita do produto Mais de 70 % das mulheres que habitam na rea participam na colheita do produto Apenas mulheres participam na colheita do produto Cd. 0 1 2 3 4

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Participao de crianas (101d): a proporo de crianas envolvidas nos trabalhos relacionados com a colheita. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Sem crianas Descrio/definio As crianas no participam na colheita do produto Cd. 0

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5. Descrio dos formulrios de campo

70 % crianas Apenas crianas Legislao: -

Menos de 30 % das crianas participam na colheita do produto Entre 30 70 % das crianas participam na colheita do produto Mais de 07% das crianas participam na colheita do produto Apenas crianas participam na colheita do produto

1 2 3 4

-

Conhecimento (101e): conhecimento da legislao referente a colheita do produto. Quando uma grande percentagem do grupo de utilizadores conhece a legislao, isto deve ser marcado na caixa respectiva. Quando no existe legislao relacionada com a colheita do produto deve-se indicar n.a. (no aplicvel) Cumprimento (101f): cumprimento da legislao sobre este produto. Se a maior parte do grupo de utilizadores cumpre com a legislao, isto deve ser marcado na caixa respectiva. Quando no existe legislao relacionada com o produto, deve ser indicado n.a. (no aplicvel)

Incentivos: Conhecimento (101g): conhecimento de incentivos relacionados com o produto. Se a maior parte do grupo de utilizadores conhece os incentivos, isto deve ser indicado atravs da marcao da caixa respectiva. Solicitao (101h): pedido do incentivo relacionado com o produto pelos utilizadores legais. Se a maior parte do grupo de utilizadores fez o pedido, ou est no processo de pedir incentivos, isto deve ser indicado atravs da marcao da caixa respectiva.

B. Servios fornecidos pela floresta e rvores fora das florestas (AFF) na CUS Categoria de servio (148): servio fornecido pela floresta e AFF. A indicar atravs da marcao da caixa respectiva, segundo a importncia do servio (admitem-se escolhas mltiplas): Opes Nenhum identificado Proteco do solo Fertilidade do solo gua doce / Conservao da gua Desintoxicao/ Purificao da gua Regulao do clima Controlo de doenas Quebra -ventos Sombra Religioso/ Espiritual Patrimnio cultural Recreio/ Turismo Esttico Educao/ Pesquisa cientfica Emprego Outro Inclui conservao do solo, proteco da bacia hidrogrfica, proteco contra a eroso e desabamento de terras Contribui boa fertilidade Contribui gua doce/conservao de gua Contribui desintoxicao/ Purificao de gua Contribui regulao do clima Fornece uma barreira contra a doena Serve como quebra-ventos Fornece sombra Utilizao para fins religiosos Para patrimnio cultural Inclui ecoturismo, caa, pesca como actividade de lazer Fornece paisagens e beleza Utilizao para educao, pesquisa, incluindo a bio- prospeco Fornece emprego local A especificar Descrio/definio Cd. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Importncia do servio (148b): importncia do servio fornecido. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Baixa Mdia Alta Descrio/definio Servio de baixa importncia Servio de mdia importncia Servio de alta importncia Cd. 1 2 3

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Legislao sobre o servio: Conhecimento (101e): conhecimento da legislao relacionada ao servio fornecido. Quando a maior percentagem do grupo de utilizadores conhecem as restries legais isto deve ser marcado na caixa respectiva. Quando no existe legislao relacionada com o servio deve ser indicado n.a. (no aplicvel) Cumprimento (101f): cumprimento da legislao para o servio fornecido. Se a maior parte do grupo de utilizadores cumpre com a legislao deve ser indicado na caixa respectiva. Quando no existe legislao relacionada com o produto, n.a. (no aplicvel) deve ser indicado.

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Incentivos relacionados com o servio: Conhecimento (101g): conhecimento de incentivos relacionados com o servio fornecido. Se a maior parte do grupo de utilizadores conhece os incentivos, isto deve ser indicado na caixa respectiva. Solicitao (101h): pedido do incentivo para o servio fornecido pelos utilizadores legais. Se a maior parte do grupo de utilizadores pediu ou est no processo de pedir os incentivos relacionados com o produto, isto deve ser indicado na caixa respectiva.

C. Indicadores de biodiversidade Pragas ( insectos, doenas e espcies invasoras) (160): Categoria de pragas de insectos, doenas e espcies invasoras (160a): categoria das principais doenas, pragas e espcies invasoras observadas/identificadas que afectam as florestas ou as rvores fora da floresta (AFF). A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Praga Descrio/definio Cd. 1 2 3

-

Espcie extica de insecto no habitat que cresce exponencialmente Agentes bacteriolgicos, vrus ou fungos que causam doenas Doena Espcies exticas de animais ou fauna selvagem no habitat que Espcies invasoras da crescem exponencialmente em populao e cujo alastramento causa, ou tende a causar, prejuzo sociocultural, econmico ou flora e fauna ambiental ou mal sade humana Espcies exticas lenhosas no habitat que crescem Espcies invasoras de exponencialmente em populao e cujo alastramento causa, ou tende a causar, prejuzo sociocultural, econmico ou ambiental plantas lenhosas ou mal sade humana Espcies herbceas exticas no habitat que crescem Espcies invasoras de exponencialmente em populao e cujo alastramento causa, ou tende a causar, prejuzo sociocultural, econmico ou ambiental plantas herbceas ou mal sade humana Espcies (160b): nome comum/local ou nome cientfico da doena, praga ou espcie invasora. Severidade (160d): severidade da invaso/doena. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Baixa Mdia Alta Descrio/definio H poucos sinais que a doena, praga ou espcie invasora est a afectar a rea da classe de utilizao da terra H sinais visveis que a doena, praga ou espcie invasora est a afectar a rea da classe de utilizao da terra A rea da classe de utilizao da terra est severamente afectada pela doena, praga ou espcie invasora

4

5

Cd. 1 2 3

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5. Descrio dos formulrios de campo

Espcies e variedades ameaadas ou extintas: Categoria de espcie ameaada e extinta (161a): categoria de espcies ou variedades ameaadas e extintas identificadas dentro da classe de uso do solo (percepo da populao local). A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Espcie de peixe Descrio/definio Cd.

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Espcie de peixe no habitat que est a diminuir 1 exponencialmente em populao dentro da classe de uso so solo Espcie de animal no habitat que est a diminuir Espcie de animais 2 exponencialmente em populao dentro da classe de uso do solo. Espcie lenhosa no habitat que est a diminuir exponencialmente Espcie lenhosas 3 em populao dentro da classe de uso do solo Espcie herbcea no habitat que est a diminuir Espcie herbceas 4 exponencialmente em populao dentro da classe de uso do solo Espcies (161b): nome comum/local ou nome cientfico da espcie ou variedade ameaada e extinta. Estado (161c): indicar se a espcie ou variedade extinta ou est ameaada. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Extinta Ameaada Descrio/definio Quando a populao j no existe Quando a populao est a ser reduzida a um nvel que pode desaparecer no curto prazo Cd. E A

Abundncia da fauna selvagem (162): Nome comm (112a): nome comm dos animais encontrados na CUS, segundo as entrevistas e os inqueritos. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Bambi Bufalo Cabra de leque Chimpanz Chita Crocodilo Elefante Girafa Gnu Golungo Gorilla Hipopotamo Iena Impala Leo Leopardo Macaco Manatim Nnce Orix Olongo Palanca Porco do mato Tartaruga Zebra Descrio/definio Cd. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Outro -

A especificar

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Abundncia (113b): importncia (quantidade) das espcies mencionadas. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Baixa Mdia Alta Descrio/definio Populao baixa da espcie na rea Populao mdia da espcie na rea Populao alta da espcie na rea Cd. 1 2 3

Mudana de classe de uso do solo: indica se existem tendncias de converso da CUS para outra Classe de Uso do Solo e a extenso do processo de converso. - Converso (80b): indica o ritmo de converso segundo uma lista de opes: Opes Nenhuma Baixa Mdia Alta Descrio/definio Nenhuma converso do uso do solo para outro durante os ltimos 5 anos i.e. o uso do solo ficou estvel A converso dum uso do solo para outro baixa. i.e. poucas sinais de mudanas A converso dum uso do solo para outro durante os ltimos 5 anos mdia i.e. sinais graduais de mudanas A converso dum uso do solo para outro durante os ltimos 5 anos alta i.e. houve mudanas significativas e rpidas Cd. 0 1 2 3

Converso para (80c): indica o uso do solo depois da converso segundo a classificao de uso do solo (ver cdigos em Tabela 4, p. 20), o n.a. (no applicavel) se no a converso. Notas (98): notas sobre os produtos e servios florestais na CUS e sobre a mudana da classe de uso do solo.

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5. Descrio dos formulrios de campo

5.7 Formulrio F7: Inqurito aos agregados familiaresEste formulrio (ver Figura 51, Figura 52, Figura 53 e Figura 54, p. 150-153) contm informao recolhida do inqurito ao agregado familiar, sobretudo no que respeita a meios de subsistncia e utilizao e gesto de recursos, particularmente a pecuria. Um formulrio ser completado Para cada agregado familiar entrevistado. A ordem das perguntas no rgida e depende do contexto e os entrevistados (ver recomendaes sobre entrevistas em seco 4.4.1 e em Anexo 6.6). Identificao da parcela Nome do pas (1). UA N (2): nmero de identificao da unidade de amostragem (desde 1 at o nmero total de UAs). Agregado familiar N (201): nmero de identificao do agregado familiar (de 1 a 16 Agregados familiares). Entrevistador(es) (200): nome dos entrevistadores. Data (206a): data da entrevista (dia / ms / ano). Hora de incio (206b): hora em que a entrevista comeou (hora:minutas). Hora do fim (206c): hora em que a entrevista acabou (hora:minutas).

A. Informao geral sobre o agregado familiar (Formulrio F7a) Aldeia (202): nome da aldeia. UTM E (203a) and UTM N (203b): coordenadas do agregado familiar segundo o sistema de projeco adoptada (sistema UTM em metros). Distncia at UA (203): distncia do agregado familiar ao centro da Unidade de Amostragem, em km. (0 km se o agregado familiar se encontrar dentro da UA). Tipo (212): Nvel de sedentariedade do agregado familiar. A indicar atravs da marcao da caixa respectiva: Opes Sedentria Descrio/definio O agregado familiar permanece numa localidade nica com estilo de vida sedentrio e no migratrio O agregado familiar desloca-se dum lado para outro segundo a disponibilidade de recursos e a poca do ano. No fixa residncia numa localidade mas tm reas migratrias designadas Cd. 1

Nmada

2

A1. Composio do agregado familiar (Formulrio F7a) A tabela fornece detalhes sobre os membros habituais do agregado familiar, incluindo aqueles que se ausentaram temporariamente. Nome dos membros (15a/b): nome completo de todas as pessoas que normalmente vivem no agregado familiar. Este campo facultativo. Relao ao chefe de famlia (205): a relao do membro com o chefe do agregado familiar. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Chefe Esposa Filhos Enteado/ Enteada Familiares Irmos Sobrinho Genro/ nora Netos Descrio/definio Cd. 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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Outros familiares Sem parentesco -

10 11

Sexo (15c): mulher (M) o homen (H). Idade (15g): idade em anos completados. 0 se menos de um ano. Educao (15h): indica o nvel de ensino do membro do agregado familiar. A indicar a partir de uma lista de opes: Opes Descrio/definio Cd. 0 1 2 3

-

No sabe ler e escrever Analfabeto Sabe ler e escrever mas no frequentou o ensino formal Alfabetizado Frequentou algumas classes da escola primria Escola primria Escola secundria ou Frequentou algumas classes da escola secundria ou um nvel mais alto nvel mais alto Entrevistado (209): se a pessoa for o entrevistado, ser marcado entrevistado.

A2. Actividades do agregado familiar (Formulrio F7a) Actividades (210a): fontes de produo de receitas e actividades que contribuem para a segurana alimentar do agregado familiar. A indicar atravs da marcao das caixas respectivas segundo a seguinte lista de opes (admitem-se escolhas mltiplas): Opes Produo de culturas Pecuria/ Pastagem Silvicultura Descrio/definio Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs de actividades de cultivo Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs da pecuria, pastagem Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs da floresta e actividades afins incluindo o processamento e comercializao de produtos florestais Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs de actividades de aquacultura (criao de peixes, maricultura, algacultura) Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs da pesca Trabalho no sector industrial Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs do artesanato Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs do comrcio de bens e servios Rendimentos obtidos de servios (mdico, advogado, professor...) Rendimentos atravs do turismo ou actividades relacionadas com a recreao. Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs de actividade mineira e extraco Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs da caa Meios de subsistncia e rendimentos obtidos atravs de colheitas de frutos, plantas, nozes, fibras duma rea grande A especificar. Inclui subsdios, etc. Cd. 1 2 3

Aquacultura Pesca Indstria Artesanato Comrcio Servios Turismo Actividade mineira/ Extraco Caa Apicultura Recolha de produtos Outros -

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Actividade principal para a produo de rendimentos (210b): fonte principal de produo de rendimentos para o agregado familiar. A indicar atravs da marcao da caixa respectiva segundo a lista. Actividade principal para a segurana alimentar (210c): actividade principal que contribui para a segurana alimentar do agregado familiar. A indicar atravs da marcao da caixa respectiva na lista.

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5. Descrio dos formulrios de campo

A3. Meios de subsistncia (Formulrio F7a) Rendimento total anual do agregado familiar (211): gama do rendimento total anual do agregado familiar de todas as actividades em Kuanzas. Como pode ser considerado um assunto delicado, talvez seja melhor deixar esta pergunta para o fim da entrevista ou deduzir o montante atravs das outras repostas. A indicar atravs da marcao das caixas respectivas na seguinte lista de opes: Opes