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São José - Ano 26 - nº 298 - Dezembro 2017 Em Opinativas: A esquecida Avenida Leoberto Leal Página 2 Páginas 8 e 9 Página 2 [email protected] www.jornaldebarreiros.com.br Umas & Outras de Celso Vicenzi Página 6 Tradição dos presépios ainda viva em SJ IPTU de 2018 tem reajuste de 2,8% Página 3 Batalha vencida A inauguração da Policlínica de Forquilhinha, dia 8 de dezembro, depois de grande expectativa pela comunidade, durante seis anos, foi marcada pela emoção da prefeita Adeliana Dal Pont, por sentir que a obra entregue é o marco maior de sua administração. Foi prestigiada pelo governador Raimundo Colombo, a quem a prefeita classificou como grande parceiro. Várias autoridades estiveram presentes, sob os aplausos de um grande público. Páginas 5, 14 e 15 O cancioneiro de Santa Tereza volta à carreira solo Página 13 União Josefense aos 141 anos, mostrando talento pelo Brasil Página 7 JAMES TAVARES Chega a R$ 10 bilhões a dívida de empresários com o Estado

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São José - Ano 26 - nº 298 - Dezembro 2017

Em Opinativas: A esquecida

Avenida Leoberto Leal

Página 2

Páginas 8 e 9

Página [email protected] www.jornaldebarreiros.com.br

Umas & Outras

de Celso Vicenzi

Página 6

Tradição dos presépios

ainda viva em SJ

IPTU de 2018 tem reajuste de 2,8%Página 3

Batalha vencida

A inauguração da Policlínica de Forquilhinha, dia 8 de dezembro, depois de grande expectativa pela comunidade, durante seis anos, foi marcada pela emoção da prefeita Adeliana Dal Pont, por sentir que a obra entregue é o marco maior de sua administração. Foi prestigiada pelo governador Raimundo Colombo, a quem a prefeita classificou como grande parceiro. Várias autoridades estiveram presentes, sob os aplausos de um grande público. Páginas 5, 14 e 15

O cancioneiro de Santa Tereza volta

à carreira soloPágina 13

União Josefense aos 141 anos, mostrando talento pelo BrasilPágina 7

JAMES TAVARES

Chega a R$ 10 bilhões a dívida de empresários

com o Estado

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JDB - Dezembro 2017

CGC/MF: 83.196.527/0001-60 Inscrição Municipal: 33773-B

Editor: Orestes de AraújoReg. Prof. 725 DRT/SCRedação: Ivani Borges

Reg. Prof. 3849 DRT/RSEditoração: Fernandes Editora

Secretaria: Grasiela MariaImpressão: Diário CatarinenseTiragem: 6.000 exemplares

O jornal não se responsabilizapelos conceitos emitidos em

artigos assinados.Fone: 99971 6261

Rua: Santo Antônio, 250E-mail:[email protected]

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E X P E D I E N T E

2 - OPINIÃO

BOIANDOO país está à deriva, fazendo água, e só não afunda porque o mar é de lama.

TEMPESTADE À VISTADepois dos dados na nuvem, vem aí a era do emprego na nuvem. Ou seja, vai ser cada vez mais difícil chover na horta do trabalhador.

CRONOLOGIAA corrupção, por aqui, vai de Cabral, em 1500, na Bahia, até Cabral, em 2017, no Rio. Nesse meio tempo, espalhou-se por todo o Brasil.

RESUMOUma coisa é certa, tá tudo errado.

DE NOVOPara os consumidores impulsivos é sempre assim: ano novo, (dí)vida nova!

O TEMPO PASSANão dá para escapar: a cada Ano-Novo ficamos mais velhos.

TROCADILHOQuem conhece muito, mesmo em pé, fala de cadeira.

SIMPLESPara inflar o ego basta soprar elogios

EM OUTROSA burrice dói, mas para sorte dos portadores, só em pessoas inteligentes.

Vozes que encantam

* Jornalista, autor de “Gol é Orgasmo”, editora Unisul; blogueiro e articulista de blogs e portais nacionais.

Por Celso Vicenzi *

O Natal Encantado em São José teve mais um momento emocionante na noite do dia 5 de dezembro, com a apresentação do Musical de Natal do Colégio Adventista do Estreito, em Florianópolis, na escadaria da Prefeitura. Composto por mais de 300 vozes, o coral apresentou ao público um repertório repleto de belíssimos cânticos natalinos, que foi acompanhado pela encenação de um presépio vivo executado com muita emoção pelos alunos.

PreocupaçãoO vereador

josefense Jair Costa (PSD) está apreen-sivo com pos-sível situação no Hospital Regional de São José e realizou reunião dia 7 de dezembro, quando foi definido que serão encaminhadas moções ao secretário de estado da Saúde, o médico Vicente Caropreso, e ao Governador do Estado, Raimundo Colombo. E todos os parlamentares josefenses serão convidados a parti-cipar. A preocupação de Costa é que há informações de que a emergência do Hospital Regional será fechada para reforma e depois só receberá pacientes trazidos pelo SAMU e que necessitem de procedimento cirúrgico. Lembra que o Regional atende pacientes de todo o Estado e a Policlínica e o Pronto Atendimento 24 horas de São José, recém inau-gurados em Forquilhinha, é para atender o município. “Desta forma vai sobrecarregar a unidade de São José”, diz preocupado o vereador

SolidariedadeO Grupo Amigos Solidários em

Ação realizará a entrega de presen-tes para mais de 150 crianças do hospital infantil, no dia 18 de dezem-bro, às 14 h. Nesta tarde terá música natalina e Papai Noel realizando o sonho de muitas crianças que estão internadas no hospital e não irão passar o Natal em casa. Todas as informações sobre a ação especial podem ser conferidas com o presi-dente do Grupo Amigos Solidários em Ação, Fernando Rufino através do telefone (48) 9.9494265

RankingA UFSC é a sexta melhor universi-

dade federal do país, de acordo com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação dia 27 de no-vembro, e a sétima no ranking geral. O IGC da instituição, 4,0747 pontos de 5 possíveis, coloca a UFSC entre as universidades consideradas de excelência pelo MEC. A UFSC ficou atrás da Unicamp, universidade es-tadual paulista, UFRGS, UFMG, UFRJ, UFABC e Unifesp.

JEFERSON REGIS - SECOM/PMSJ

IVANI BORGES

Notas & RegistRos

Por Orestes de Araújo

BalançoFim de ano chegando, é hora de fazer

um balanço das atividades do ano. Sentir onde atingimos nossos objetivos e onde ficamos devendo, por nossas limitadas ações. Especialmente por ser um jornal de circulação mensal, o que nos tira a oportunidade de levar a informação com maior factualidade, então partindo para editar matérias que não perdem o fôlego durante o mês. E, num rápido retrospec-to, neste particular, creio que atingimos nossos objetivos. Levamos ao leitor ma-térias de resgate de vida de personagens com histórias que jamais poderiam ficar no anonimato. Exemplo, a matéria que tem como título: “As primeiras letras do seu Antônio Amarante aos 104 anos de idade”. E muitas outras. Quem não a leu, é só acessar o site, www.jornaldebarrei-ros.com.br

O nosso propósito de ser um pequeno jornal mensal ainda está presente ao che-gar perto dos 27 anos de existência, mas com a certeza de fazer parte da grande imprensa, aquela que prima pela inde-pendência editorial. O nome Jornal de Barreiros veio para prestigiar um distrito e seus nove bairros que na época repre-sentavam 56 % da economia do municí-pio de São José, e que só eram lembrados pela classe política na véspera das elei-ções. Infelizmente, quase três décadas se passaram, e ainda podemos usar uma das chamadas feitas na primeira edição: “Avenida Leoberto Leal pede socorro”. As muitas promessas de deixar a avenida remodelada, dando qualidade de vida a seus usuários ainda estão na gaveta.

Uma avenida importante que tem um forte comércio à sua margem, e que assiste seus moradores circularem por calçadas irregulares, a visualizar os postes da fiação elétrica carregados de cabeamentos e a proporcionar um triste visual. Existem postes inclinados que só se mantêm em pé graças à escora de um tosco tronco de madeira. E olha que, na sua margem temos a importante sede da AEMFLO/CDLSJ.

Ano terminando, só nos resta agrade-cer aos nossos leitores, e aos fiéis anun-ciantes, razão maior do seu JDB chegar aos 27 anos de circulação. Que 2018 seja do jeito que cada um deseja.

opiNativa

AC

S/C

MS

J

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JDB - Dezembro 2017 POLÍTICA - 3

ARQUIVO OA/JDB

ACS/CMSJ

Pauta dos servidores e calendário da LOA e LDO em destaque na Sessão da Câmara A reivindicação dos

servidores municipais acerca do Projeto de Lei que regulamenta o regi-me de cargos e salários na educação recebeu apoio de diversos parla-mentares durante a Ses-são Ordinária do dia 4 de dezembro, na Câmara de São José. Os vereadores solicitaram que o execu-tivo envie a proposta à Câmara, já que o antigo projeto fora revogado após orientação do Mi-nistério Público. “Nós votamos a revogação do Projeto de Lei, orientados pelo Ministério Público, com a promessa de que muito antes do acordo co-letivo nós já estaríamos avaliando, discutindo o novo projeto. Realmen-te é uma dívida que o governo municipal tem

com os professores”, sa-lientou o vereador Carlos Eduardo Martins (PSD).

Igualmente o verea-dor André Guesser (PDT) questionou o motivo do novo projeto ainda não ter vindo à Câmara para discussão. O vereador Roinoldo Neckel (DEM) manifestou sua posição em apoio à pauta dos servidores. “Na semana passada, fiz duas indi-cações ao Procurador Geral do município e ao secretário da Receita para saber como está o andamento da cobrança dos grandes devedores de tributos junto ao mu-nicípio, porque sei que o sindicato usou o meu questionamento na rei-vindicação à prefeita e à Secretária da Educação. Como servidor público

da prefeitura há 37 anos, jamais votaria contra o servidor”, jiustificou.

Outra reivindicação feita em Plenário partiu do vereador Michel Sch-lemper (PMDB) sobre a necessidade da discussão da LOA (Lei Orçamentá-ria Anual) e LDO (Lei de

Diretrizes Orçamentá-rias) o quanto antes. “A Câmara tem que devolver a matéria, regimental-mente, ao executivo até 15 de dezembro. O calen-dário está apertando, te-mos muitas matérias im-portantes em tramitação e a LDO e a LOA batem à

nossa porta. Sem as vo-tações de ambas, a pauta fica trancada”, reforçou, tendo sua fala completa-da pelo vereador Nardi Arruda (PSD), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, destacando que na dia 6 de dezembro haveria definição quanto

à relatoria e prazos para deliberação e apreciação em Plenário.

LOAA Lei Orçamentária

Anual (LOA) estabelece os orçamentos do mu-nicípio, por intermédio dos quais são estimadas as receitas e fixadas as despesas do executivo.

LDOA Lei de Diretrizes Or-

çamentárias compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequen-te, orientará a elabora-ção da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Em São José o reajuste do IPTU em 2018 será de 2,70%

O Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) de São José terá reajuste de 2,70%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que teve esta variação de novembro de 2016 a outubro de 2017, informou o secretário de Finanças e da Receita do município, Antônio Carlos Vieira. Observa que os 145 mil carnês come-çam a ser distribuídos a partir de 2 de janeiro de 2018.

Também anunciou que os descontos serão iguais aos do ano passado. Assim, para o pagamento a vista o desconto será de 20%, e incide sobre o resultado mais 5%, desde que o contribuinte este-

ja em dia com o fisco municipal. O pa-gamento a vista pode ser feito em duas vezes, 12 de fevereiro e 12 de março. O secretário esclarece que a data de 12 de fevereiro está pendente porque podem os bancos não abrirem em função do carnaval no dia seguinte. Assim talvez passe a valer a data de 14 de fevereiro e o mesmo é para o primeiro pagamento para quem decidiu parcelar o Imposto.

Vieira tem como expectativa que nos meses de fevereiro e março de 2018 a arrecadação seja de R$ 35 milhões. In-forma que entre fevereiro e novembro de 2017, a arrecadação do IPTU e taxa do lixo foi de R$ 81.255 milhões.

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JDB - Dezembro 20174 - GERAL

É tempo de renovar a esperança e celebrar a vida. Agradecer pelas vivências e pelos desafios superados. Nos encher de bons sentimentos. Amor, gratidão, fraternidade, paz. Esse é o espírito de Natal que devemos cultivar em

nossos corações. Desejo um 2018 de bençãos e realizações. Que possamos perseverar em nossos sonhos,

buscando no amor o verdadeiro sentido da vida.

São os votos de Caê Martins e família.

buscando no amor o verdadeiro sentido da vida.

Feliz Natal Feliz Natal Próspero Ano Novo!

Câmara de São José debate ações em prol da saúde, educação e cultura

Durante Sessão Or-dinária do dia 4 de de-zembro, temas como saú-de, educação e cultura foram abordados pelos vereadores na Tribuna. No primeiro momento, o Serviço de Proteção e Atendimento Especializa-do a Famílias e Indivíduos (PAEFI) recebeu mani-festações dos vereadores Jair Costa (PSD) e Carlos Eduardo Martins (PSD). Ao destacarem suas difi-culdades e importância, os parlamentares cita-ram o auxílio financeiro como fundamental para o atendimento a famílias em vulnerabilidade so-cial. Enquanto Jair Costa ressaltou a emenda que fez ao orçamento, Carlos Eduardo Martins solici-tou ajuda ao presidente do legislativo como ocor-rera em setembro na área da saúde.

“Se houver mais uma economia orçamentária

e o senhor tiver oportuni-dade de fazer a devolução ao executivo, já quero iniciar o pedido, em nome de todos que participam dessa luta, para que des-sa vez vá ao PAEFI. Esta ajuda será essencial para fazer as contratações e avanços necessários ao verdadeiro combate con-tra a violência à criança e ao idoso na cidade”, solicitou o vereador Car-los Eduardo Martins em pedido ao presidente da Câmara, vereador Orvino Coelho de Ávila (PSD).

O parlamentar ainda mencionou a necessida-de da criação da Tribu-

na Cidadã no legislati-vo a fim de dar voz às comunidades, como a do Pedregal, que sofreu com ações policiais na semana passada. “Se aqui tivéssemos o projeto Tribuna Cidadã, aquela comunidade estaria fa-lando por cinco minutos com a oportunidade de nos relatar o que acon-teceu na semana passada quando, para cessar uma manifestação de direito ao esporte e ao lazer, a polícia subiu o morro. As crianças saindo da esco-la, sendo recepcionadas com tiros”, reclamou Martins (PSD).

O vereador André Guesser (PDT) ressaltou a importância de incen-tivo à cultura ao citar a apresentação da Banda Marcial Asas do Ipiranga no Centro Multiuso no domingo, dia 3 de dezem-bro. O parlamentar pediu apoio governamental para o fomento dessas atividades compostas por alunos de São José que iniciaram em bandas e fanfarras da cidade. “O apoio governamental não é dar dinheiro, mas dar estrutura, espaço, incentivo, aprovar os pla-nos que a cultura preci-sa para caminhar cada vez melhor”, ressaltou Guesser.”Se quisermos acabar com a inseguran-ça no município, deve--se investir em cultura”, acrescentou.

Projeto que dispensa cópias de documentos registrados

em cartório é aprovadoA Câmara Municipal

de São José aprovou, em duas discussões, o Proje-to de Lei que dispensa a exigência de autenticação e reconhecimento de fir-ma em tabelionatos das cópias de documentos pessoais, produzidos no Brasil, requeridas pelos órgãos dos poderes le-gislativos e executivos, bem como autarquias municipais, em proce-dimento administrativo do órgão autenticador. A matéria visa facilitar o trâmite e resgatar um direito já estabelecido na legislação, conforme seu autor, o vereador Moacir da Silva (PSD). Mas para tornar-se lei, o projeto passa ainda pelo crivo de outras comissões de méri-to e consequente votação em plenário e em seguida pela sanção do executivo.

“Trata-se de um pro-

jeto embasado em lei federal que dá a fé pú-blica ao agente público. Ele parece simples, mas facilita bastante a vida do cidadão que muitas vezes vai abrir um processo ou fazer um requerimento e normalmente é solicitado a ele que leve documen-tos autenticados”, diz o parlamentar.

Ainda de acordo com o texto, caberá ao servidor público do município confrontar a cópia com o documento original e autenticá-la, declarando que “confere com a ori-ginal”, dispensando uma nova conferência. Além disso, facilita o trâmite ao cidadão. “Além do custo, elimina essa dinâmica de ir ao cartório para au-tenticar os documentos e apresentá-los na adminis-tração pública” finaliza Moacir da Silva (PSD).

Nardi Arruda apresenta suas ações na Câmara

O vereador Nardi Arruda (PSD) prestou contas à comunidade do seu primeiro ano de mandato junto à Câma-ra Municipal de São José no dia 12 de dezembro, utilizando toda a tecnologia disponível, como transmissão ao vivo pelo facebook, e entrega de um infor-mativo. Também disponível no site do vereador. E é também utilizando ferra-mentas digitais que organiza seu conta-to com os eleitores. Nardi desenvolveu uma ferramenta em que tem registrado o cadastro geral dos moradores e suas demandas de interesse coletivo. E quais as atendidas, as de imediato, médio e longo prazo. Já 40% das solicitações foram atendidas. Para o próximo ano pretende dar expediente em alguns bairros com o gabinete móvel.

Entre as principais propostas defen-didas pelo vereador estão a integração do transporte municipal, a mobilidade urbana, o crescimento ordenado, o cuidado com os animais em situação de

abandono e a valorização do servidor público municipal. Diz que seu “xodó” é a proposta do Anel Viário de São José. Como engenheiro civil, propõe a implantação de um anel viário que contemplará a implantação da Avenida Beira-rio e Avenida das Torres trecho sul; além da duplicação das Ruas An-tônio Jovita Duarte, Vereador Arthur Mariano, João José Martins, Kiliano Hammes e Francisco Torquato da Rosa. “Na região serão beneficiados 95 mil moradores diretamente, o que signi-fica 45,6% da população josefense”, destaca. Ressalta ainda os projetos ins-tituindo como pontos turísticos oficiais o cume da Pedra Branca e o Lago da Pedreira no Bairro Bela Vista. Ambos em tramitação na Câmara. E assim permitir convênios entre prefeitura e instituições públicas e privadas, bem como proprietários de imóveis, visando estimular a visitação e conservação dos locais.

ACS/CMSJ

Vereador Jair pede atenção ao PAEFI

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JDB - Dezembro 2017 GERAL - 5GERAL - 5

FOTOS JAMES TAVARES

Policlínica de Forquilhinhaabre as portas à comunidadeA prefeita de São José, Adeliana

Dal Pont, entregou à comunidade na noite de 8 de dezembro, a maior obra de sua administração: a Policlínica Forquilhinha e Pron-to Atendimento 24 Horas. A estru-tura de 4,5 mil metros quadrados, erguida na Rua Vereador Arthur Mariano, também representa a maior obra da Saúde já feita em São José. A unidade abriu suas portas às 7 horas de segunda--feira, dia 11, e não fechará mais, conforme anunciou Adeliana. O Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, veio presti-giar a solenidade e fez elogios ao desempenho da prefeita. “Acom-panhamos o esforço e o empenho da Adeliana em poder entregar esta obra e prestar esse serviço que melhora de forma muito forte a vida de todas as pessoas de São José”, disse o Governador. “Você é um exemplo para nós”, continuou com os elogios à prefeita.

Autoridades, como o Senador Esperidião Amin (PP), equipe da Prefeitura, vereadores e comuni-dade prestigiaram a solenidade de entrega das instalações da nova Policlínica, que recebeu as ben-çãos do padre Altamir Gabriel e do pastor Francisco Fernandes. Uma apresentação especial da banda Asas do Ipiranga, regida pelo ma-estro Fernando Siqueira, também abrilhantou a noite, encerrada com fogos de artifício. Após o corte da fita simbólica e descerramento da placa, marcando a entrega do prédio, todos percorreram as ins-talações da Policlínica e Unidade de Ponto Atendimento.

HomenagemA noite memorável em São

José foi repleta de emoção e manifestações de carinho para com a prefeita Adeliana Dal Pont, que recebeu uma homenagem da sua equipe de trabalho em simbologia a todos os esforços realizados por ela para fazer a Policlínica Forquilhinha se tornar reali-dade no município.

A homenagem pela dedi-cação e seriedade às coisas públicas, foi entregue pelas mãos da secretária de Saúde Sinara Simioni e do secretário adjunto Udo Hawerroth em nome de toda a equipe que compõe a gestão municipal de São José.

Emocionada, muitas vezes chegando às lágrimas, a pre-feita Adeliana Dal Pont, disse que este era um momento de muitas alegrias. “Enfim o dia chegou. Foram cinco anos de trabalho e dedicação. Quando assumi a Prefeitura em 2013, aqui havia um buraco no chão, cheio de água, e um tapume escrito ‘pesque e pague’. Não tínhamos a planta, nem o pro-jeto, mas arregaçamos as man-gas, aprovamos em todos os órgãos, e hoje inauguramos um serviço que eu faço questão de que todos visitem”, ressaltou.

“Essa obra é da população de São José. Para nós, o que mais importa é aquilo que a população precisa e por isso não mediremos esforços para

que toda a comunidade seja bem atendida aqui”, disse a prefeita. E ressaltou que era dia de agradecer a todos que acreditaram e apoiaram o pro-jeto. “Agradecer àpopulação que nos conduziu à prefeitura novamente para que eu e meu companheiro vice-prefeito Neri Amaral pudéssemos estar aqui honrando o compromisso que firmamos com a comunidade. Agradecer às autoridades, àe-quipe de governo e funcioná-rios que foram fundamentais para que pudéssemos concre-tizar este sonho. Obrigada por compartilhar o nosso sonho”, continuou Adeliana Dal Pont.

Ainda durante a solenidade a prefeita recebeu a ligação do Ministro da Saúde, Ricardo

Barros, que reforçou o com-promisso em colaborar com a manutenção do espaço. “Vamos precisar de R$ 2 milhões por

mês para o funcionamento da Policlínica e Unidade de Ponto Atendimento”, lembrou a prefeita.

“Enfim o dia chegou”

Continua nas páginas 14 e 15

Secretária Sinara; vice-prefeito Neri Amaral; deputado Merisio; governador Raimundo Colombo; pesidente da Câmara Orvino Ávila; e prefeita Adeliana

Adeliana recebe por telefone, os cumprimentos do ministro Ricardo Barros

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JDB - Dezembro 2017

*Jornalista - [email protected] - www.raulsartori.com.br

Flashes de Raul Sartori*

EngajadaA notável socialite carioca Carmen Mayrink Veiga, que morreu domingo aos 88 anos, deu uma grande contribui-ção para a imagem dos catarinenses. No final dos anos 1980, quando passava temporadas na Ilha de SC, na casa da amiga e também socialite Lourdes Catão, se revoltou contra a farra do boi. Conseguiu o apoio do advogado Luiz Gonza-ga de Bem e deste colunista (que fez divulgação), como vo-luntários, em uma ação judicial que acabou no Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela proibição da desvairada prática em todo país.

Deboche Mais um ano se vai e o Su-premo Tribunal Federal continua pagando, o que faz desde 2014, o obsce-no auxílio-moradia de R$ 4 mil mensais para juí-zes de todo o país, benefí-cio amparado em liminar concedida pelo ministro Luiz Fux. O STF faz sua última sessão dia 19 e o assunto não está pautado.

ConsequênciasPara efeitos externos, a transferência da delegada da Poli-cia Federal em SC, Érica Marena, para a superintendência de Sergipe, soou como “promoção”. Nos corredores, porém, se fala que foi uma “remoção”, pura e simples, com leve sabor de punição. O clima para ela não ficou nada bom após a de-sastrada participação da PF-SC na prisão do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancelier, que se suicidou. Mais: até agora a ope-ração “Ouvidos Moucos” não apresentou nenhum resultado.

6 - GERAL

Homem x animal Antes que resulte em processos, seria bom alguns condo-mínios de Florianópolis mudar seus regulamentos, espe-cialmente quanto ao tratamento para prestadores de ser-viço. Na maioria, mesmo quando levando simples maleta de trabalho (eletricista, por exemplo) são orientados a en-trar nos prédios pela garagem e usar elevadores de servi-ço. Nos mesmos condomínios se vê a toda hora um entra--e-sai de cães de todas as raças e tamanhos. Pela porta da frente e usando elevador social.

MoralizaçãoNa 23ª edição do Parla-mento Jovem, iniciativa da Assembleia Legislativa que envolve estudantes do ensino médio, foram apresentados diversos projetos de lei e indica-ções. Um, dos represen-tantes de Mafra, chamou a atenção: pede a revoga-ção do Ato da Mesa que disciplinou o pagamento de diárias aos deputados estaduais, de R$ 35 mil mensais para cada um, além do vencimento de R$ 27 mil. Certamente ali, sede do Legislativo esta-dual, não estão os melho-res exemplos de estímulo para jovens se interessa-rem pela política.

De voltaA ex-senadora por SC e ex-ministra Ideli Salvat-ti, saiu da toca. Partici-pou de sessão temática sobre soberania nacional, semana passada no Con-gresso Nacional. Após di-zer que a soberania na-cional significa não temer a luta pelos direitos do povo, fez questão de des-tacar que cada ex-sena-dor participante do even-to arcou com os custos do transporte. Ela precisava dizer isso. Quando minis-tra de Dilma foi campeã de voos em jatos da FAB.

Voto regionalAlgumas associações de municípios de SC começam a se mo-bilizar desde já na articulação de campanhas pelo voto re-gional nas eleições de 2018. Algumas delas não tem nenhum representante verdadeiramente seu no Legislativo estadual e isso é um fator de exclusão muito cobrado por eleitores, sem se dar conta que são eles, no final das contas, com voto em paraquedistas, os motivadores maiores de tal situação.

Bilhões de dívidasA Procuradoria Geral do Estado, que acaba de criar o Nú-cleo de Cobrança de Grandes Devedores, iniciando seu tra-balho por sujeitos passivos cuja soma dos débitos, inscritos ou não em dívida ativa, seja pelo menos de valor igual ou su-perior a R$ 4 milhões, informa que buscará cobrar a formi-dável quantia de R$ 10 bilhões.

ItáliaSegue a pressão catarinense para que o governo italiano crie um consulado em SC. A Assembleia Legislativa apro-vou esta semana indicação do deputado Neori Saretta (PT), dirigida ao ministro das Relações Exteriores, Aloísio Nunes Teixeira, para que se engaje e apoie a aspiração.

Caindo foraConhecido político cata-rinense confessou numa roda de bar que sua famí-lia está sob ameaça de se desfazer se ele continu-ar na política. A mulher, filhos e netos reclamam que na escola, balada e sa-lão de beleza, quando são instados a pronunciar seu sobrenome e ascendência, todos se calam. Um silên-cio que, com tais persona-gens, dispensa palavras.

Idolatria esquerdistaEstá suspenso, por enquanto, por pedido de vista, proces-so que dá o nome do falecido reitor Luiz Carlos Cancelier ao Centro de Eventos da UFSC. Mas há quem aposte que se fossem sugeridos outros nomes, como Che Guevara, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Karl Marx e Hugo Chavez, entre outros, passariam imediatamente e com louvor pelo Conselho Universitário, que se parece com partido político.

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JDB - Dezembro 2017 GERAL - 7

Por Ivani BorgesDANILO BARRETO

ARQUIVO OA/JDB

União Josefense aos 141 anosEm 22 de novembro, data

em que se comemora o Dia do Músico, em homenagem à Santa Cecília, considerada a pa-droeira dos músicos, da música e do canto, a Banda Sociedade Musical União Josefense, com-pletou 141 anos. É a segunda mais antiga banda de Santa Ca-tarina e vive hoje um momento especial. Participa com outras três bandas do Brasil do Cir-cuito Sonora Brasil 2017/2018 Bandas de música: formações e repertórios, um projeto do Ser-viço Social do Comércio (Sesc). Jean Gonçalves, músico, regente e diretor da União Josefense conta que este ano a banda se apresentou em 46 cidades do

Sul, Sudeste e Centro Oeste do País. E em 2018 serão percorri-das mais 57 cidades, aí do norte e nordeste, iniciando por Rorai-ma. “É o maior projeto musical do Brasil”, observa Gonçalves.

Além disto, a sede da Socie-dade Musical União Josefense, na Rua Gaspar Neves, no Centro Histórico de São José, que estava em situação precária, graças ao esforço dos músicos da banda e doações de empresários, foi recuperada. Foi realizada pin-tura da fachada, depois recebeu forro novo, pintura interna, re-forma da parte elétrica e outros detalhes. Os ensaios regulares já estão acontecendo e, em 2018, a banda volta a proporcionar as aulas gratuitas de música para maiores de 12 anos.

Berço de muitos músicos famosos

Muitos músicos que hoje atuam em grandes bandas e Orquestras Sinfônicas iniciaram sua formação na Sociedade Musical União Josefense. Entre eles, o trompetista Lázaro Duarte, que hoje toca na banda da cantora Alcione. A Fernan-da Kremer saiu da banda josefense para uma pós--graduação em percussão na Alemanha e hoje inte-gra como chefe de naipe a Sinfônica Brasileira. Ainda tem Nei Platt com carreira solo; Rui Gilvano da Silva, músico da reserva da Banda da Polícia Militar: e Carlos Cadavez e Orlando Steil que tocam na Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA).

A banda, que no ano passa-do recebeu o título de Patrimô-nio Cultural Imaterial de São José, teve que se compactar para participar do Circuito Sonora Brasil. Dos 30 músi-cos, apenas 12 participam do projeto. Foi uma solicitação do Sesc e também dependeu da disponibilidade dos integrantes da Sociedade Musical União Josefense para viajar, pois como explica Jean Gonçalves, todos têm outra profissão.

O grupo que está participan-do do projeto é formado por Fá-bio Agostini Mello (flauta, flau-tim, saxofone soprano e tenor), Ney Patt (flauta, saxofone alto e tenor), Braion Johnny Zabel (clarinete, sax alto), Rui Gilvano da Silva (clarinete), Jean Carlos da Silva Rodrigues (trompete), João Paulo Trierwaller (trompe-

Sonora Brasil

te), Carlos Felipe Andrade Sch-midt (bombardino, trombone), João Geraldo Salvador Filho (tuba), Artur José Fernandes (Trombone), Jean Leiria (per-cussão) e Cristiano Canabarro Forte (percussão) sob a condu-ção do regente Jean Gonçalves (clarinete e regência).

O repertório apresentado pela Sociedade Musical Jose-

fense no Circuito traz Saudade da minha terra (de Isidoro de Castro), Archanjo Soares do Nascimento (de Luiz Fernando da Costa), Marcha religiosa fé cristã (de Osmildo Delvau), Cruz e Souza (de Roberto Kell), Dengoso (de Manoel Alves, Ver. E Ed. Marcelo Jardim), Maxixe bandeira do divino (de Fred Dantas), Daí a César o que é

de Cesar (de João Rosa Júnior), Jubileu (Anacleto de Medeiros), Royal cinema (de Tonheca Dantas), Cabaçal, maracatu e baião (de João Victor Barroso), e Pelotão cívico 14 BC (de Jean Gonçalves).

“A receptividade do público é sempre boa”, conta Jean Gon-çalves. Diz que a surpresa foi a pequena cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul, que acredita-vam, por verem poucas pessoas na rua em um sábado à tarde, haveria pouco público no show. “O local da apresentação lotou”. Conta que a cidade tem uma banda municipal desde 1952 e é remunerada pela prefeitura. Diz ainda que muitas outras cidades também valorizam as suas bandas. “Existe por parte da população muito apreço pelas bandas”.

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JDB - Dezembro 20178 - GERAL

FOTOS IVANI BORGES

Meu bairro & Meu mundo

Presépio, uma tradição em declínio

“Precisamos reavivar o presépio, que é a razão do Natal e não o incentivo ao consumismo. Precisamos manter o

sentimento do Natal que é a união da família, a agregação das pessoas”, diz o presepista Fernando João da Silva.

Parece que o verdadeiro sentido do Natal, o nasci-mento de Jesus, está sendo esquecido no Brasil. Pou-co valor é dado hoje aos presépios, que anos atrás chegavam a ser ao vivo. O artista plástico Jone Cesar de Araújo, que mantém a tradição do também artis-ta e pesquisador Franklin Cascaes que instalou o pri-

meiro presépio em tamanho natural na UFSC na década de 70, e vinha fazendo esta montagem na Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis, por uma série de burocracias estava interrompendo esta tradi-ção. Mas somente no dia 17 de dezembro o presépio começará a embelezar a Praça. Os mestres oleiros da Escola da Beira-mar de São José, Geraldo Germano e Newton Souza levaram o presépio feito com base na argila, em tamanho natural,

que encantou a comunidade na Avenida Beira-mar da cidade, no ano passado, para a frente da casa deles na Estrada Geral da Praia da Gamboa, em Paulo Lo-pes. Mas a Escola está com uma mostra com quatro presépios na Câmara de Ve-readores de São José feitos por seus alunos. Já no coreto da Praça Hercílio Luz, no Centro Histórico de São José, está o presépio da Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros e outros de seus alunos na Casa de Cultura.

A criatividade de artesãos e artistas plásticos apresenta presépios de todos os tipos e tamanhos, um mais belo que o outro. O integrante do Instituto Cultural Presepista de Santa Catarina (ICP), Fernando João da Silva, porém lamenta a falta de valorização que tem hoje em dia os presépios. Eles já participaram de uma mostra e feira no Museu Cruz e Sou-za, no Shopping Beiramar, no Supermercado Angeloni, mas este ano, Fernando está apenas embelezando o hall do prédio onde mora com um pequeno e belo presépio, onde a criati-vidade traz muitas surpresas. Sugere que a igreja poderia fazer um concurso de presépios para incentivar a tradição.

Fernando lembra que no Congresso Internacional dos

Amigos do Presépio que acon-tece a cada quatro anos, e que em 2016 foi em Bergamo, na Itália, a integrante da Associa-ção de Presepistas da Argen-tina, alertou na ocasião que em 25 anos não haveria mais presépios em seu país, se não fosse tomada uma atitude. E contou que nas escolas argen-tinas as crianças passaram a ser incentivadas a desenhar e criar presépios. O presepista catarinense conta que na Eu-ropa há este incentivo, pois o artesão trabalha numa sala dentro da escola e os alunos acompanham e participam na confecção dos presépios. Todos os países da Europa tem Asso-ciação de Presepeiros.

Além da volta do presépio na Praça XV de Novembro, Jone conseguiu promover uma

exposição de Presépios Catari-nenses que abre ao público do dia 14 a 6 de janeiro das 13 às 19 horas de segunda à sexta-fei-ra e nos sábados, das 10 às 14 horas, na Galeria do Mercado Público de Florianópolis (aces-so pelo piso superior – Torre da Praça da Alfândega). Estarão em exposição presépios dos artistas Adelina Medeiros, Do-ralice Horn, Emília Americano, Edson Santana, Jone de Araújo, Martinha Medeiros, Osmarina e Paulo Villalva, Mariana Tha-ler, Samara Will, Silvia Mônica, Sônia Peres Sueli Montoya e Valdo Santeiro.

Arte que encanta

Presépio da Escola de Oleiros da Beira Mar em em exposição na Câmara Municipal de São José

Do presepista Fernando da Silva no hall do prédio onde mora, em Florianópolis.

Uma amostra da arte dos artesões russos (Acervo de Fernando da Silva)

Presépio em folhas secas e telhado em

pinhão - Sibylle (Acervo de

Fernando da Silva)

A persistência dos presepistas

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JDB - Dezembro 2017 GERAL - 9

Meu bairro & Meu mundoDIVULGAÇÃO SECOM/PMSJ

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Em São José, o encantamento com

as luzes de NatalUm cenário interativo e uma árvore nata-

lina com 23 metros de altura, localizados no centro da Avenida Beira Mar de São José são alguns dos destaques da decoração natalina criada pela Prefeitura de São José. É um local especial onde o público pode ter experiências sensoriais com o cenário. “O público pode interagir e gerar energia através da utilização de bicicletas. Assim, quanto maior o estímulo das pessoas durante a atividade, maior será o efeito luminoso na decoração”, conta o secretário de Planejamento e Assuntos Estra-tégicos, Rodrigo Andrade.

O cenário de luzes de Natal é também en-contrado em outros pontos da cidade, além de toda a extensão da Avenida Beira Mar. A iluminação também está nas Praças Hercílio Luz e Arnoldo de Souza, no Centro Histórico de São José; na Orla da Ponta de Baixo; no Parque Linear Lisboa; Praça Antônio Schro-eder, na Avenida Leoberto Leal; e na Avenida Central do Kobrasol.

O coreto da Praça Hercílio Luz, no Centro Histórico, também abriga o presépio natural com peças confeccionadas pela Escola de

Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros, re-produzindo a cultura e as tradições da olaria local. O público também poderá conferir a Exposição Natal na Olaria, com exibição de presépios na Casa de Cultura Nésia Melo da Silveira.

Programação de Natal

A programação especial de Natal, organi-zada pela Prefeitura de São José, foi aberta sábado, dia 2 de dezembro, com a passagem da Caravana de Natal da Coca-Cola 2017. O comboio percorreu algumas ruas da cidade marcando o início do Natal Encantado. No do-mingo, no Teatro Hermelinda Izabel Merize, no Centro Multiuso, aconteceu III Espetáculo Cultural "Asas in Concert". O show é produ-zido pelo Projeto da Banda Musical Asas do Ipiranga, que tem cerca de 70 integrantes e é composto por alunos e ex- alunos da rede municipal, estadual de São José e região. O espetáculo conta com o apoio de professores voluntários e encerra o trabalho realizado pelo grupo em 2017.

Cantata de Natal Marista emociona comunidade do Jardim Zanellato

Um espetáculo natalino cons-truído por muitas mãos e apresen-tado por crianças e adolescentes do Centro Educacional Marista São José (CEM), no dia 25 de no-vembro, a edição 2017 da Cantata de Natal Marista, que aconteceu no Ginásio de Esportes do Jardim Zanellato, encantou a todos.

Por meio de danças, músicas e apresentações teatrais, educan-dos participantes dos projetos de contra turno escolar, a Jornada Ampliada, apresentaram ao pú-blico os Biomas Brasileiros e a sua importância de Cultivar e Guardar a Criação. Temática inspirada na Campanha da Fraternidade 2017.

O Espetáculo Semear, principal atração da noite, revelou ao públi-co elementos e informações sobre a fauna e a flora de cada um dos seis biomas, bem como os impactos que cada um deles vem sofrendo atualmente com a intervenção do homem. “A história apresentou lições de perdão e amor ao pró-ximo e a perspectiva de um Jesus que nasce e ressignifica a nossa consciência planetária do cuidado e relação com nossa casa comum”, Informa João Batista Sartori, assis-tente de Pastoral do CEM São José.

“A Cantata de Natal foi uma experiência incrível. Ver a de-dicação de todos foi mágico. A

temática trouxe o sentido do Natal de maneira simples e envolvida com a realidade. Com certeza uma maneira de conscientizar a todos fortalecendo o espírito do Natal”, observou Bruno José que assistiu ao espetáculo”. O even-to foi promovido com apoio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São Joisé e contou com a participação de pais, educandos, colaboradores e comunidade.

MAIS DE MIL ALUNOSO Centro Educacional Marista

São José está situado há 21 anos no loteamento Jardim Zanellato, atendendo aproximadamente 1050 educandos do 1° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio, em situação de vulnerabilidade social. Além do currículo formal, o Centro Educa-cional atende 1.300 matrículas na modalidade de Jornada Ampliada no contra turno escolar, com projetos de dança, música, teatro, artes visuais, TVQ (projeto de cria-ção e edição de vídeo), rádio, PJM (grupo de jovens), esportes, entre outros. “O Marista São José é um espaço-tempo privilegiado para o pleno desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e jo-vens em todas as suas dimensões”, ressalta Sartori.

Árvore de Natal interativa na Beira-mar

DIVULGAÇÃO

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JDB - Dezembro 201710 - GERAL

Mais uma vez em sua edição de final de ano, o JDB traz a receita de um prato que não pode faltar na ceia de Natal, o peru. É um momento sublime que reúne a família em torno de uma mesa, para celebrar uma data tão especial para a cristandade. É natural que se crie um ambiente especialmente decorado, deixando um clima harmônico, através da elaboração dos pratos, num cenário de cores e luzes. Que o seu momento natalino seja prazeroso,numa santa união familiar.

Ingredientes

Peru:• 1 peru inteiro• 40g de sal• Pimenta-do-reino (a gosto)• Suco de um limão-siciliano• 100ml de vinho branco

Farofa:• 250g de farinha de mandioca• 50g de margarina• 60g de pasta de alho• 80g de cebola picada• 100g de farinha de milho• 40g de sal• 100g de banana da terra em cubos• 50g de castanha-do-pará picada• 10g de uvas-passa brancas• 50g de castanha de caju• Salsa e cebolinha picadas (a gosto)

Molho:• 2 laranjas inteiras• 300ml de suco de laranja• 50g de açúcar• 2 carambolas• 20g de amido de milho• Água

Modo de preparo

Peru:1. Limpe bem a parte interna do peru.

Tempere com sal, pimenta, limão e vinho.

2. Deixe no tempero por 2 horas. Descasque as laranjas, reserve as cascas e esprema o suco sobre o peru.

Farofa:1. Refogue o alho e a cebola na

margarina.

2. Coloque as castanhas e as frutas, misture bem e acrescente as farinhas.

3. Mexa bem e coloque a salsa e a cebolinha.

4. Recheie o peru com a farofa e leve ao forno a 170°C por 45 minutos, aproximadamente.

Molho:1. Corte as cascas de laranja sem a

parte branca em tirinhas bem finas.2. Caramelize junto com o açúcar.

Coloque o suco de laranja e deixe reduzir para encorpar.

3. Junte a carambola cortada em forma de estrelas e engrosse com o amido de milho diluído em água.

4. Regue o molho sobre o peru depois de assado. Decore com as estrelas de carambolas.

SUGESTÃO DE SOBREMESA

Peru recheado com farofa de castanhas e frutas para sua ceia de Natal

Receita: chef Olivan, do Divino Fogão RENDIMENTO 20 PORÇÕES

Que o brilho da noite de Natal faça ressurgir a esperança e a fé, tornando o novo Ano pleno de bênçãos.

São os votos da HLM Contabilidade

Cestinhas de suspiro e frutas vermelhasIngredientesPara a cestinha:3 claras350g de açúcar1 pitada de sal3 gotas de essência de baunilha

Para o recheio:100g de amoras100g de framboesas1 xícara de creme de leite fresco 1 colher (sopa) de leite de coco1 colher (sopa) de açúcar3 colheres (sopa) de coco fresco ralado

Preparo1. Em uma panela, junte a clara e o açúcar. Deixe

aquecer, sem ferver, até dissolver o açúcar.2. Ponha na batedeira, bata até formar um me-

rengue firme (cerca de 20 minutos). Adicione o sal e a baunilha e bata por mais 1 minuto.

3. Coloque dentro de um saco de confeitar com um bico perlê médio.

4. Forre com papel-manteiga uma assadeira para rocambole e faça ninhos com a massa de suspiro.

5. Asse a 150°C e mantenha o forno entreaber-to, por cerca de 45 minutos. Deixe esfriar e reserve.

RecheioBata o creme de leite em ponto de chantilly firme. Acrescente o leite de coco e o açúcar quase ao final da mistura.

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JDB - Dezembro 2017 VARIEDADES - 11JEFERSON REGIS - SECOM/PMSJ

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Decisão com bom sensoO prefeito de São José, quan-do em exercício, Neri Amaral, na presença do presidente do legislativo josefense, Orvino Coelho de Souza, assinou dia 27 o termo de concessão de uso, para que a Olaria Beira-mar continue a usufruir o es-paço onde funciona também a escola, por mais 12 meses. A Olaria, que completou 12 anos, tem seis turmas com 60 alunos e são responsáveis os mestres oleiros Geraldo Germano e Newton Souza. A muitos alunos eles já repassaram a técnica e a arte de transformar o barro em cerâmica utilitária (vasos, copos, jarras, pratos, alguidar) e de decoração. Este ano, Ge-raldo e Newton estão com uma exposição de presépios feitos por eles e alunos na Câmara de Vereadores de São José.

CelebraçãoA prefeita de São José Adeliana Dal Pont na companhia da diretora do Colégio Adventista do Estreito, Lacy Bubna, prestigiou a apresentação do Coral do escola, com 300 vozes, na escadaria de entrada da prefeitura, participando das comemorações que fazem parte da programação do Natal Encantado de São José.

DesejoQue o clima festivo, cheio de alegria e companheirismo, reinante na cele-bração do natal e na passagem

de fim de ano, se mantenha na vida de todos os nossos leitores, em todos

os dias de 2018. São os votos de toda

equipe JDB.

N/R: O JDB voltará a circular no mês de

fevereiro, cremos, depois de merecidas

férias.

Ato de amorO Projeto Doar e reciclar é um ato de amor, coordena-do por Ondina Rosa Costa Nascimento, chegou ao fim este ano com um saldo de 350 bolsas 100 naninhas e muitas bonecas. Todo o trabalho é confeccionado o ano todo com material doado. Serão entregues a crianças carentes.

Letras Catarina O primeiro documentário sobre a Academia Catarinense de Letra (ACL) foi lançado dia 11 de dezembro na Casa José Boiteux, em Florianópolis, durante Sessão Solene de encerra-mento do Ano Acadêmico, quando também foram entregues os prêmios ACL 2017. O documentário une lite-ratura, história, dramaturgia e arte e resgata fatos marcantes dos 97 anos da Academia. Criada a partir de pes-quisa histórica, a narrativa do filme é costurada com cenas de dramatur-gia, depoimentos e recitais com os acadêmicos atuais. A dramaturgia foi inspirada em episódios importan-tes que envolvem personagens como José Boiteux, fundador da Academia; Maura da Senna Pereira, primeira mulher na (ACL), Othon D’Eça, um dos significativos presidentes, e Del-minda Silveira, mulher relevante para a literatura catarinense. O filme é uma coprodução da Contraponto e da TVi e teve como parceira a pró-pria Academia Catarinense de Letras. Tem versões de acessibilidade com audiodescrição, Libras e LSE (Le-genda para Surdos e Ensurdecidos) e será distribuído gratuitamente em DVD para escolas e bibliotecas.

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JDB - Dezembro 2017

GERSON ALDO MEIRAOAB/SC 6.688

Telefone (48) 3034-5787Advogado

12 - GERAL

Raças

Por: Ivânia Silveira

TerranovaMuitos sustentam que o Terranova

originou-se do Cão da Montanha dos Pi-rineus, grandes cães brancos que foram levados para as ilhas de Newfoundland pelos pescadores Bascos. Outra proba-bilidade seria o Boarhound Francês. No entanto, há relatos de que provavelmen-te os nativos da ilha já criassem cães tipo Mastim. É certo que este cão forte tenha se desenvolvido em Terranova, no Canadá, e lá tenha se adaptado. Seu tamanho, pelagem e força o protegiam do longo inverno e das águas geladas que circulam a ilha. A literatura relata inúmeras façanhas desses destemidos cães no resgate de pessoasque caíam nas águas geladas e também no socorro dos náufragos, trazendo-os em seguran-ça para a terra ou a praia. Eram tam-bém utilizados para ajudar seus donos pescadores no dia-a-dia, arrastando as pesadas redes para fora d´’água. O cão tem enorme força e uma grande capacidade pulmonar, o que faz com que ele possa nadar grandes distâncias. Sua pelagem pesada o protege de águas geladas. É um cão inteligente, capaz de ajudar seu mestre quando comandado por ele e, melhor ainda, possui grande responsabilidade e bom-senso que o capacitam a agir por conta própria em situações de emergência, como no caso de um resgate. Além disso, é um exce-lente defensor da família e tem paixão por crianças. É dócil, carinhoso e atento.

Fonte: Anuário de Cães – 2008

Porque Amamos os AnimaisO homem implora a misericórdia de Deus, mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus.

Gautama Budapríncipe de uma região no sul do atual Nepal,

renunciou ao trono e se tornou mestre ou professor espiritual, fundando o budismo

Os caminhantes Avid Cynthia Ben-nett e seu namorado adotaram o cão Henry em 2014. No início, Avid queria um golden retriever, mas encontrou Henry em um evento de adoção de animais. Ele tinha apenas 14 semanas de idade, mas já era cinco vezes maior do que os outros filhotes da mesma idade. Quando Avid chegou perto de Henry, ele subiu no seu colo, e deitou a cabeça sobre seu braço. Foi quando ela percebeu que ele era único.

“Acho que só o tínhamos há três dias quando o levamos para a nossa primei-ra caminhada”, contou Avid ao website The Dodo. “Ele encontrou a rocha mais íngreme e mais alta em redor, e correu até o topo para olhar sobre a borda. Foi por isso que ficou com a alcunha de

‘pequena cabra montesa’”.Alguns meses mais tarde, o casal

decidiu que gostaria de ter outro ani-mal de estimação em sua família. Avid queria um gatinho, mas um gatinho também adotado, nada de comprar animais, e após cinco meses procuran-do nos abrigos, finalmente encontrou o Baloo, que tem um pouco de siamês. Assim que Henry foi apresentado ao gatinho, queria era brincar e se acon-chegar com ele.

Não demorou muito para que Baloo e Henry começassem suas primeiras viagens juntos. “Eu recebo muitas per-guntas sobre como nós conseguimos levar um gato em viagem sem que ele fuja. Mas ele realmente adora viajar”, disse Avid.

Em Florianópolis, a Prefeitura já autorizou o sepultamento de animais domésticos, prioritariamente cães e gatos, em campas (laje ou pedra que cobre o tú-mulo) e jazigos da família localizados nos cemitérios públicos e privados. Também na Capital, maus-tratos a animais vão render multas ao agressor. E é permitido levar animal de pequeno porte no trans-porte coletivo de Florianópolis, assim como em vários outras cidades brasileiras como São Paulo e Porto Alegre.

Em São José, o vereador Sanderson de Jesus (PMDB) teve projeto aprovado em primeira discussão que dispõe sobre o transporte de animais domésticos, especialmente cães e gatos, com até 10 quilos, no transporte coletivo urbano do município. O vereador define no projeto que há necessidade de respeitar horários. Assim, fica determinado que este trans-porte não pode acontecer nos dias úteis entre 6 e 9 horas e entre 16 e 19 horas. E fica limitado o transporte de dois animais

por veículo. O vereador justifica

que cada vez mais as pes-soas possuem animais de estimação “Principalmente gatos e cães, estabelecendo com eles um forte vínculo afetivo. E muitos muníci-pes não possuem veículo particular e necessitam utilizar o transporte cole-tivo para se dirigirem com eles ao vete-rinário e pets”.

TRAÇÃO ANIMALTambém em primeira discussão foi

aprovado o projeto de autoria do verea-dor Jair Costa (PSD), que disciplina a uti-lização de animais de tração na cidade, que são aqueles usados como meio de transporte de carga e pessoas em car-roça e similares. O objetivo da matéria, segundo o autor, é fiscalizar e impedir os maus tratos. De acordo com o projeto

de lei, o condutor de veículo de tração animal deve obedecer às normas e à sinalização previstas no Código de Trân-sito Brasileiro; não pode transportar carga ou passageiros de peso superior às forças do animal, nem transitar sem o devido cadastramento, identificação e certificado de licenciamento, entre outras determinações.

Gato e cachorro viajam com seus donos e suas fotos

encantam internautasFOTOS: HENRYTHECOLORADODOG

Transporte de cães em ônibus

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JDB - Dezembro 2017 GERAL - 13

FOTOS DIVULGAÇÃO

EmformaçãoMariane Correia*

* Pedagoga e pós-graduada em Gestão Escolar

Amamentação“Leite materno é o primeiro e mais importante alimento

para o ser humano. É a primeira vacina que a criança recebe.”Segundo Jefferson Guimarães, no site horasdavida.org.br

Os benefícios que a amamentação traz para o bebê nós ouvimos durante toda a gravidez e o desejo da maioria das mães é amamen-tar. Ao ouvir o relato de mamães que já passaram por esta fase, nem sempre ouvimos histórias positivas e agradáveis sobre os primeiros dias e até mesmo do primeiro mês.

Não podemos formar uma opinião sobre a amamentação sem antes precisar exercer esta função… O que realmente sabemos e queremos é que nosso filho receba a melhor alimentação possível para que cresca forte e saudável.

O leite materno além de dar ao recém-nascido nutrientes como cálcio, fósforo e ferro – essenciais para o crescimento saudável tam-bém promove a nossa interação com o bebê. O aconchego gerado transmite o carinho, amor e a proteção de mãe para filho. Quer melhor sentimento para nós mamães?

No livro, Criando Bebês do Dr. Howard Chilton, podemos encon-trar algumas dicas para ajudar nesta etapa tão importante na nossa vida e principlamente do nosso bêbe. Gosto muito de uma frase escrita por ele no livro que diz,

“O bebê deve ser apresentado ao seu peito, de preferência antes que esteja gritando e tenso, de forma que tanto você quanto ele es-tejam bem relaxados.” 2009, pág. 89.

Para que este ato aconteça com prazer penso que devemos nos informar da melhor forma e principalmente preparar a cabeça e o coração para um processo que funciona naturalmente, mas requer treino e paciência. Hoje posso falar com experiência que o processo da amamentação muitas vezes não é fácil mas que vale muito a pena todo esforço e dedicação.

Na maternidade podemos contar com toda ajuda, pois lá temos pessoas especializadas que cuidam disso todos os dias. Vale lembrar que a partir deste ano podemos contar com a lei 14.433, a qual garante que todas as mamães tenham acompanhamento e orientação sobre a amamentação. A lei vale para todos os estabelecimentos, públicos e privados que atendam gestantes.

Este ano Papai Noel foi bondoso demais comigo me tornando mamãe. Espero que todas as bênçãos que me alcançaram, alcancem também a casa de cada um de vocês! E que o menino Jesus esteja sempre presente em nossos lares.

DIVULGAÇÃO

As universitárias da última fase de Jornalismo, Karoline Ri-beiro e Natalia Steinbach, do Centro Universitário Estácio/SC defenderam dia 7 de dezembro), o trabalho final da disciplina de Produção de Projetos Jornalísticos, com o tema Bruxas em Florianó-polis, avaliado pela professora e historiadora Márcia Alves e pela coordenadora do curso Regina Zandomênico, recebendo a nota máxima.

Para apresentar esse olhar diferenciado, contextualizar o trabalho e explicar sobre a he-rança cultural açoriana em Flo-

rianópolis foram entrevistadas 14 pessoas, entre benzedeiras, praticantes da bruxaria moderna e estudiosos. Uma dessas fontes foi o historiador Félix Manuel Águila, que conta sobre as possíveis influ-ências de outras civilizações na formação patriarcal da sociedade nos Açores e, consequentemente, em Florianópolis. Félix conta que o que muitas mulheres faziam na época, como a produção de remédios caseiros, as tornavam diferentes da estrutura familiar imposta, o que reforçou o surgi-mento da figura da bruxa.

Também foi entrevistada Rosa-na Mári de Mello, autointitulada bruxa e especialista na bruxaria há 25 anos. Rosana ensina sobre a importância dos elementos da natureza para a realização de rituais, assim como os princípios do que acredita ser uma filosofia de vida dentro do movimento pa-gão. A reportagem também traz um pouco sobre o que é a filosofia wicca e o que acontece em um ritual conhecido como Mabon, o sabbath da gratidão.

Outras figuras que não dei-

xaram de aparecer na grande reportagem foram as benzedeiras. A dona Ilda, de 105 anos, narra como aprendeu a benzedura e revela algumas simpatias para es-pantar as bruxas que atrapalham o sono das crianças.

O trabalho das alunas reúne imagens e relatos que propõem aos leitores um olhar diferenciado sobre as bruxas, buscando um maior entendimento acerca dos possíveis motivos pelos quais a bruxa foi e ainda é representada de forma tão negativa.

O conteúdo continuará sendo produzido pelas universitárias, para que em breve, possa conter um embasamento ainda mais aprofundado.

E o momento mais emocio-nante, foi quando o filho, Fabrício Luiz de Souza Júnior, de 12 anos, subiu ao palco para acompanhar o pai na gaita. “Foi emocionante ver aquele menino tocando tão bem. Hoje está tão difícil ver uma criança envolvida com a música”, observou Marineide Borges Sche-ffmacher, funcionária da Casa da Cultura do município..

Fabrício Luiz conta que es-teve afastado da carreira solo por seis anos, participando de diversas bandas como Grupo Fronteiras e Banda Angel. Con-sidera que evolui bastante com essas bandas “Fui me moldando, mas sem perder a essência. Uma questão de Identidade”, como o título de seu primeiro CD, ressalta Fabrício Luiz. “E nesse meio tempo meu filho cresceu e foi para a aula de música e programei fazer a sua grande estreia comigo, neste show que

tem um novo conceito do que é um baile gaúcho. É uma grande emoção ver o desenvolvimento dele”, dizem orgulhosos, Fabrí-cio Luiz e esposa, Elaine Cristina Schweitzer de Souza.

Santa Bárbara: A História dos Imigrantes

As músicas do CD são de autoria de Fabrício Luiz, onde diz ter como objetivo colocar sempre boas mensagens. “É bas-tante família. Trabalho dentro do contexto com conteúdo”, destaca. Salienta que sua música também tem história e lembra a letra que está no seu segundo CD, Santa Bárbara que conta a chegada dos primeiros imigrantes em São Pedro de Alcântara, em primeiro lugar na comunidade que rece-beu o nome da santa. “Resgato a história do município nas minhas letras”, acrescenta.

Para o lançamento deste

quarto CD, Fabrício Luiz decidiu investir pesado para que fosse um show inesquecível, que teve ainda apresentação de dança gaúcha. E conseguiu, pois além dos fãs de sempre, foram muitos os elogios dos que ouviram o can-tor e compositor pela primeira vez, principalmente nas redes sociais. “Trabalhamos três meses para fazer bonito. Criamos uma coisa para ficar encravada nas pessoas. O resultado do baile superou as expectativas”, diz orgulhoso.

O próximo show está progra-mado para acontecer no muni-cípio vizinho de Antônio Carlos. Ainda junto ao evento acontece uma feirinha de artesanato em couro, produtos feitos pelo arte-são Giliard, camisetas e a cachaça A Canha que leva o nome de Fa-brício Luiz. Esses produtos tam-bém podem ser adquiridos pelo site www.fabricioluiz.com.br.

Talento da música nativa gaúcha, natural e morador do bairro Santa Tereza no município de São Pedro de Alcântara, lançou dia 18 de novembro seu quarto CD, A Canha, em carreira solo, em grande show, no salão paroquial do Santuário Bom Jesus da Santa Cruz.

Fabrício Luiz volta à carreira solo

Bruxas são tema de trabalho acadêmico Alunas abordam a bruxaria sobre várias vertentes

Por Karoline Ribeiro

Momento de maior emoção: pai e filho no palco

As alunas Karoline e Natália

Dona Ilda, de 105

anos

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JDB - Dezembro 201714 - PUBLICIDADE

A expectativa é realizar cerca de 20 mil atendimentos por mês na Policlínica e na Uni-dade de Pronto Atendimento 24 Horas. Foram investidos R$ 11 milhões, sendo R$ 9 milhões de recursos próprios da Prefeitura e R$ 2 milhões em convênio com o Governo do Estado, no prédio de quatro pavimentos onde funcionarão os dois ser-viços que reeceberão pacientes de todo o município.

No andar térreo do prédio, os pacientes terão acesso ao Pronto Atendimento 24 Horas para os casos de emergência médicas. No local será rea-lizado atendimento clínico, pediátrico e odontológico, com suporte de diagnóstico de exa-mes como eletrocardiograma, raio-X e exames laboratoriais. A unidade conta com uma es-trutura moderna e equipada, além de sistema de acolhimen-to para oferecer conforto aos pacientes. A expectativa da Se-cretaria Municipal de Saúde é atender, em média, 500 pessoas

todos os dias da semana.A partir do primeiro piso

está instalada a estrutura da Policlínica, com atendimento de especialidades médicas. Nesta estrutura só serão aten-didos pacientes previamente agendados a partir dos enca-minhamentos feitos pelas uni-dades básicas de saúde (UBSs). O horário de funcionamento da Policlínica será de segunda à sexta-feira, das 7 às 19 horas.

Um dos diferenciais da Policlínica Forquilhinha é o Centro de Referência para a Saúde da Mulher e da Criança, compromisso da gestão da prefeita Adeliana. Com foco na Saúde da Mulher, have-rá serviços como consultas ambulatoriais em mastolo-gia e pré-natal de alto risco, um Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno, exames como o preventivo, colposco-pia, e ultrassonografia, fisiote-rapia e Centro de Testagem e Aconselhamento.

As crianças terão um am-

biente especialmente projetado para elas. Com uma sala de espera acolhedora e brinque-dos, serão ofertadas consultas nas áreas de cardiologia, ne-onatologia, ortopedia, endo-crinologia, gastroenterologia e fonoaudiologia; fisioterapia pediátrica; Serviço de Combate à Carência Nutricional e Distúr-

bios Alimentares na Infância; Serviço de Apoio às Crianças e Adolescentes à Situações de Violência Sexual, além do Centro de Testagem e Aconse-lhamento Infantil.

Já no Centro de Especiali-dades Odontológicas, os jose-fenses terão acesso a serviços de endodontia, periodontia,

cirurgia bucomaxilo facial. A unidade contará ainda com Serviço de Exames e Diagnósti-co, com Radiologia Médica, Ra-diologia Odontológica, Ultraso-nografia, e Audiometria. Além do Laboratório Municipal que oferecerá suporte diagnóstico para a rede de saúde pública do município.

UPA 24 horas aberta todos os diasContinuação da página 5

JAMES TAVARES

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JDB - Dezembro 2017 GERAL - 15

DIVULGAÇÃO SECOM/PMSJ

Prefeita Adeliana Dal Pont participa da semana festiva

do CATI de São José

Sobre a Policlínica de Forquilhinhas

inaugurada

DepoimentosGovernador Raimundo Colombo“Levantar um prédio, avançar tecnologicamente com novos equipamentos, e melhorar a qualidade dos serviços é uma conquista extraordinária”, elogiou o Governador Raimundo Colombo que ratificou o apoio do Governo do Estado na manutenção do espaço. Ressaltou que nada mais justo que a contribuição da administração estadual, já que a Policlínica e a Unidade de Pronto Atendimento vão diminuir os custos do Hospital Regional, com a redução da procura pelos serviços daquele estabelecimento.

Gelson MerisioAinda entre as autoridades que prestigiaram a inauguração, o deputado estadual Gelson Merisio (PSD) destacou ser a administração de São José um exemplo para os outros municípios de Santa Catarina. Elogiou os integrantes do colegiado josefense. “Um dos grandes patrimônios de quem exerce a função pública é a equipe que lhe acompanha.

Sinara Regina SimioniA secretária municipal de Saúde, Sinara Regina Simioni, declarou que os avanços na saúde com o novo espaço no município serão muitos. “Um serviço novo em saúde requer atenção, atendimento humanizado, qualidade e respeito, e é isso que desejo e vou cobrar da equipe que irá conduzir a Policlínica e o Pronto Atendimento 24 Horas. Esse é o meu compromisso com a comunidade josefense”, enfatizou Sinara, enquanto agradecia toda a equipe de trabalho na pessoa do secretario adjunto de Saúde, Udo Hawerroth, assim como, o Conselho Municipal de Saúde por apoiar a forma de trabalho da saúde municipal.

Orvino de Ávila“Essa é uma grande conquista para a cidade e acontece através da união de todos os poderes e muitas pessoas importantes, como o ex-vereador João Rogério de Farias, que fez a indicação para que a obra fosse construída neste local”, reforçou o presidente da Câmara de Vereadores de São José, Orvino Coelho de Ávila, agradecendo o empenho de todos os vereadores do município e desejando que a população faça um bom uso do espaço. “Isto é a realização de um sonho da população, da prefeitura e equipe”, ressaltou.

A programação es-pecial de encerramen-to das atividades do Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI) teve seu término dia 8 de dezembro com muita música, dança e momentos emocio-nantes. e contou com a presença da prefeita Adeliana Dal Pont.

“Hoje é um dia muito especial, um dia para agradecer pelo carinho, pelos abraços recebidos e toda a energia positiva que vocês nos emanam a cada encontro. Estou muito feliz por estar aqui ao longo desta semana”, disse Adeliana.

Cerca de 50 grupos de idosos de São José estiveram presentes nas tardes festivas da semana do CATI e curtiram momentos especiais com café colonial, baile e outras surpre-sas. Um deles se concretizou dia 4 com a presença dos marinheiros da Marinha do Brasil, que dançaram com os idosos ao som de valsas, boleros, xotes e marchinhas. “Era um sonho que tínhamos de dançar com eles num baile aqui. Esta foi a primeira vez que dancei com um marinheiro e achei ótimo, eles dan-çam muito bem”, contou Lourdes Espíndola, de 73 anos.

“Eu amo estar no CATI, venho desde que foi inaugurado, seja para participar ou para assistir aos even-tos que acontecem aqui, pois somos

muito bem tratados. É muito emo-cionante viver este momento com meu grupo e fazer novas amizades”, afirmou Nair Maria Fernandes, de 78 anos.

Foi uma semana para estar entre amigos, confraternizar e renovar as energias. “A festa está muito boa, es-tou me divertindo muito, pois gosto de dançar e estar com meu grupo de amigos. Este ano fiz muitas amiza-des e me sinto muito feliz por viver este momento com eles”, comentou Luiz Gonzaga, de 68 anos.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Rose Bartu-cheski, o momento é de comemorar as conquistas do CATI ao longo do ano e fortalecer o vínculo do grupo com o município para 2018. “Apesar de todas as dificuldades, vencemos muitos obstáculos e con-seguimos realizar um ano repleto de atividades no CATI. Nossa equi-

pe trabalhou com muito carinho e amor para receber todos os grupos da cidade com alegria e muitas sur-presas durante esta semana. Assim terminamos o ano com a energia renovada e prontos para fazer um 2018 ainda melhor”, disse Rose ao lembrar que as inscrições para os sorteios das vagas para o CATI em 2018 podem ser efetuadas pelos idosos de 11 a 14 de dezembro nos CRAS de São José.

A primeira tarde de reunião dos grupos de idosos de São José ainda contou com a presença do vice--prefeito Neri Amaral, do secretário da Casa Civil, Lédio Coelho, da secre-tária adjunta de Assistência Social, Simone Machado, da supervisora Geral do CATI, Vanessa Silva Ma-chado, e toda a equipe de trabalho do CATI, além das coordenadoras e voluntárias dos grupos de idosos de São José.

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Por Imara Stallbaum