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7/23/2019 Iridologia - Apostila do curso Havid http://slidepdf.com/reader/full/iridologia-apostila-do-curso-havid 1/49 Manual Prático de Iridologia Vol. I Terapia Flor de Íris ® Dr. Clodoaldo Pacheco - 1 - Dr. Clodoaldo Pacheco AN  NATOMIA E N  NEUROFISIOLOGIA DA Í RIS Naturopata Microseometista Oftálmico  –  Máster Flor de Íris Delegado cultural do CENTRO DORIMO  –  Padova / Itália para o Brasil Centro de Documentazione e Ricerca In Microsemeiotica Oftalmica e Medicina Naturale  –  Padova  –  Italia Membro e Professor da API (Associação Portuguesa de Iridologia para os paises de liungua Lusofoga Fone (048) 3437 3493  –  í[email protected]

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Manual Prático de Iridologia Vol. I Terapia F lor de Íris ® Dr. Clodoaldo Pacheco

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Dr. Clodoaldo Pacheco

AA N NAATTOOMMIIAA EE N NEEUUR R OOFFIISSIIOOLLOOGGIIAA DDAA ÍÍR R IISS 

Naturopata Microseometista Oftálmico  –  Máster Flor de ÍrisDelegado cultural do CENTRO DORIMO  –  Padova / Itália para oBrasil

Centro de Documentazione e Ricerca In Microsemeiotica Oftalmica eMedicina Naturale  –  Padova  –  Italia

Membro e Professor da API (Associação Portuguesa de Iridologia paraos paises de liungua Lusofoga

Fone (048) 3437 3493  –  í[email protected]

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ANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA DA ÍRIS

O olho ou bulbo ocular, principal órgão da visão, é formado por trêsmembranas sobrepostas: a mais externa é a túnica fibrosa constituídaanteriormente pela córnea, transparente; e posteriormente pela esclera, decoloração esbranquiçada.Internamente existe a túnica vascular ou membrana uveal na qual podemosdistinguir uma parte posterior denominada coróide, uma intermédiadenominada corpo ciliar, ambas aderentes à esclera, e uma anteriordenominada íris, septo frontal que se destaca da esclera e está centrado pelofuro pupilar. Na túnica vascular ou média se adere a túnica nervosa ouretina distinta em uma parte ótica, na qual estão presentes osfotorreceptores, aderidos a coróide, e em uma parte cega na qual se adereao corpo ciliar e que é desprovido de fotorreceptores. O limite entre as duas

 partes é demarcado pela hora cerrada, que é uma linha irregular posta àcerca de sete milímetros do equador do bulbo.

1) Aspecto Macroscópico: A íris nos surge como um disco perfurado nocentro por um orifício circular: a pupila. Portanto, a íris apresenta duasfaces (uma anterior e uma posterior), e duas circunferências (uma externa

 periférica e uma interna que delimita a pupila). Mede de 12 a 13 milímetrosde diâmetro, com uma espessura média de 0,3 mm que varia de 0,1 mm naraiz a um máximo de 0.6 mm ao nível da banda do sistema nervoso

autônomo, para depois se sutilizar na direção da pupila. Esta ultima tem umdiâmetro variável de 0.5 mm em mióse a 8 milímetros em midríase. A faceanterior da íris limita por detrás a câmera anterior; a face posterior junto aocristalino limita a câmera posterior, apoiando-se com a sua borda internasobre a face anterior do próprio cristalino que a ergue ligeiramente, com oresultado em que a íris se torna convexa para frente formando um tronco decone muito achatado com a base posterior. A periferia se insere sobre aface anterior do corpo ciliar e toma parte na formação do ângulo irido-corneal.

A face anterior é aquela melhor visível ao microscópio (de lâmpada afenda): aparece no seu relevo muito irregular e pode ser subdividida em

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duas zonas, uma central e outra periférica, separadas por uma linharetalhada, banda do sistema nervoso autônomo, que se encontra na junçãodo terço interno com os dois terços externos e corresponde ao limite dareabsorção da membrana pupilar. Junto a Banda do Sistema Nervoso

Autônomo se observam deiscências: as criptas de Fuchs ou estomas.Externamente à Banda do Sistema Nervoso Autônomo se encontra a regiãociliar, internamente a região da pupila.A região ciliar, larga 3 a 4 mm representa um sistema de cordas radiantes.

Indo da periferia para o centro distinguimos:

a)  uma zona externa, escondida pelo limbo esclero-corneal quecompreende uma série de anfractuosidades denominadas criptasciliares, correspondentes ao recesso do ângulo irido-corneal deBusacca;

 b) uma região mediana dobrada, formada por uma série de sulcosconcêntricos que se acentuam quando a pupila está em midríase: ossulcos de contração. Às vezes dentro dos sulcos observam-senódulos claros ou pigmentados formados pelo adensamento local dotecido conectivo da íris. Por fim, o sulco periférico constitui a bordamarginal de Fuchs (Ângulo de Fuches);

c) uma zona interna plana.A zona pupilar, larga 1 a 2 milímetros compreende três regiões,

 partindo da B.S.N.A.:

1)  a zona das criptas, para as quais a inclinação da Banda do Sistema Nervoso Autônomo resulta particularmente ríspida, podendo estarecobrir mais ou menos a zona. De fato parece que a região das criptasesteja em vias de regressão. As trabéculas que delimitam as criptas são

o restante dos vasos obliterantes e das fibras conectivas que seconduzem até a membrana pupilar; a concavidade delas é direcionada

 para a pupila.

2) a zona do esfíncter que se evidência pela presença de uma fitacircular bem marcada nas íris claras.

3) uma borda pigmentada, mais interna e mais larga para o alto do que para baixo, que forma um anel delimitado e que perde progressivamente o

seu pigmento com o tempo para aparecer no final como uma sutil trama

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cinza translúcida. Esta representa o prolongamento da parte retínica da írisque ultrapassa o folheto mesodérmico ao nível da pupila.

A cor da íris está condicionada por uma constante: o fundo negro, e por

uma variável: o pigmento do extroma (quanto mais este for rico de pigmentos de melanina mais a íris será escura). Podemos assim descreveras íris claras com o epitélio pigmentado sutilmente, pigmentos poucoabundantes, estromas onde os vasos aparecem claramente e poucas são ascélulas pigmentadas; e as íris escuras são descritas com uma pigmentação

 particularmente intensa. Enfim, a cor da íris parece variar com a idade, comum máximo de pigmentação entorno dos 15 anos, enquanto que com oenvelhecimento o pigmento desaparece e a íris assume um aspecto turvo.A face posterior é caracterizada pela cor que é sempre negra ou marromescuro, ao contrário da cor variável da face anterior. Descreve-se um certonúmero de sulcos:a) as pregas de contração de Schwalbe, sutis pregas radiais na região

 pupilar; b) as pregas estruturais de Schwalbe, radiais que se alargam da margem

 pupilar à periferia e correspondem a dos vasos;c) as pregas circulares, concêntricas à pupila, correspondem às diferenças

de espessuras do epitélio pigmentado.A grande circunferência ou base da íris particularmente sutil articula-secom o corpo ciliar graças à continuidade dos dois estromas, e dos vasos que

são provenientes do grande círculo arterial da íris situado no corpo ciliar, eainda também dos prolongamentos dos ligamentos pectíneos de Huech que,através anel de Dollinger, se conduz na face anterior da íris. A raiz da íristoma parte na formação do ângulo irídeo-corneal e pode ser a sede degoniosinéquias (aderência da raiz da íris às estruturas do ângulo irideo-corneal, impede a fisiológica circulação do humor aquoso).A pequena circunferência ou borda pupilar da íris não está situada nocentro do diafragma irídeo, mas resulta levemente descentralizada paradentro e para baixo como o eixo visível em relação ao centro da córnea.

Delimita o furo pupilar e é mais restrita nos anciães.

2) Aspecto Microscópico:  A origem embriológica da íris é dupla:ectodérmica e mesodérmica. O mesoderma dá origem partindo da frente eindo para trás em quatro estratos sobrepostos: o endotélio, a membranalimitante anterior de Henle, o estroma ou tecido próprio da íris efinalmente, a membrana limitante posterior. Do ectoderma deriva a parte

 posterior, retínica: o epitélio posterior. Por um outro lado é necessário notarque os elementos ectodérmicos, como os músculos, se encontram em pleno

mesoderma.

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ENDOTÉLIO: A ausência de um endotélio irídeo não é mais aceita depoisdos últimos estudos estruturais. A face anterior da íris aparece formada porum estrato unicelular de fibroblastos sob o qual se encontram osmelanócitos do estrato anterior estromal. Em correspondência com o

ângulo irido-corneal este continua com o estrato epitelial que forra a face posterior da córnea. Já em 1855 Fuchs descreveu sobre a face anterior dacórnea as depressões ou criptas no fundo e nas quais faltavam ainda oestrato unicelular de fibroblastos, e a membrana limitante anterior.Existem, portanto, no fundo nas criptas verdadeiros estromas queestabelecem uma livre comunicação entre os espaços linfáticos da íris e acâmera anterior, de grande importância para a circulação linfática e para aabsorção de substâncias injetadas na câmera anterior. Para este propósito sedistinguem dois tipos de estromas irídeos de Fuchs: um que consente a

 passagem de grandes elementos figurados (hemácias, células inflamatórias)e possui a estrutura já descrita, e um segundo que permite a passagem tãosomente às moléculas e que é revestido por um delicado tecido fibrilaremanado pelos fibroblastos. Faz-se necessário acrescentar que os estromasnão são uniformemente dispersos sobre toda a face anterior da íris, mas sereconhecem somente nas proximidades as grandes circunferências e na

 parte próxima da pupila. Entre estas duas regiões se encontra uma regiãointermediária na qual estes se ausentam completamente.

MEMBRANA LIMITANTE ANTERIOR : Apresenta-se sob a forma de

uma lâmina hialina sutilíssima e sem uma estrutura aparente. Emcorrespondência com o ângulo irídeo-corneal continua com a lâminaelástica posterior da córnea ou membrana de Descemet.

O ESTROMA: É formado por um tecido conectivo feito de típicas fibrilascolágenas entrelaçadas. Este entrelaçamento fibrilar resulta ser frouxo para

 permitir que humor aquoso possa circular livremente. Rara é a presença defibras elásticas. Quanto às células, se tratam de fibrócitos sem

 particularidade. No estroma se distinguem três estratos: um anterior e um

 posterior, separados por um estrato mediano, contendo o humor aquoso.Existe uma importante pigmentação estromal realizada por melanócitos e

 por células pigmentadas de Koganey. Os vasos sanguíneos resultam sermuito numerosos.O estrato anterior   é formado por dois tipos de células: os fibroblastos,alguns dos quais apresentam como particularidade um típico cílio que se

 prolonga na câmera anterior em contato com o humor aquoso e cujo papelresulta ser até então incerto, e os melanócitos que se intercomunicamformando uma rede dentro da qual se encontram os vasos embrionários

obliterados. O estroma anterior resulta ser largamente preenchido porlacunas, mas não parecem existir canais que unam as lacunas entre elas.

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O estrato posterior   resulta ser de constituição muito menos densa que oestroma anterior, sendo ocupado principalmente pelo sistema venoso. Ascélulas possuem uma orientação diferente, em relação ao esfíncter que estassuperam obliquamente ou ao músculo dilatador, ao nível do qual estão

dispostas mais ou menos perpendicularmente.O estrato mediano  ou fissura de Fuchs situado entre as condensaçõesanterior e posterior, é um espaço semi-virtual mais aquoso que conectivo:contém de fato, o humor aquoso. Neste desembocam as criptas. A pigmentação do estroma: com vasos e nervos, as células pigmentadasocupam o estroma irídeo. Existem de dois tipos: as células estreladas oucromatóforos (melanócitos), que são grossas células ramificadas com

 prolongamentos longos e irregulares, que predominam no estrato anteriordo estroma, mas se encontram também ao redor do esfíncter e do dilatador,contém granulações de pigmentos amarelos ou marrons, de grandezavariável, dispersos uniformemente no corpo celular e nos prolongamentos,mas nunca presentes no núcleo. As células pigmentadas ou Klumpenzellende Koganey são globulares, sobrecarregadas de grânulos de pigmentosnegros, aglomerados que escondem também o núcleo, geralmente

 pequenos. Encontram-se facilmente tanto no estrato anterior como no posterior, numerosos, sobretudo ao redor do esfíncter. Depois dos últimosestudos ultra-estruturais, tende-se a creditar estas células como macrófagos

 pigmentados.O esfíncter da íris: a sua origem, como aquela do dilatador, é

neuroepitelial, enquanto que a maior parte dos músculos lisos, exceto oseretores dos pelos, desenvolvem-se a cargo do mesoderma. O esfíncter éum músculo anular chato que ocupa radialmente a parte posterior e internada íris. A sua espessura é de 0,15 mm, a largura é de 0,8 mm (1,16 mm emmióse e 0,4 mm em midríase). A face anterior está em estreito contato como estrato posterior do estroma, a face posterior está sempre isolada peloepitélio abaixo localizado. O esfíncter contrai sólidas aderências com osvasos e as faixas radiais do conectivo, e isto explica como este pode aindaagir depois da extração de uma região da íris. A extremidade interna do

esfíncter é geralmente envolvida por um epitélio pigmentado que rodeia a pupila. Porém às vezes um pequeno espaço de tecido conectivo separa oesfíncter do pigmento. Existe um adensamento cartilaginoso sobre o qual seinserem os dois músculos esfíncteres e o dilatador. As fibras musculareslisas estão dispostas em faixas paralelas da borda pupilar que se cruzam e

 parecem intercomunicar-se, permanecendo separadas pelo tecidoconectivo, muscular e nervoso. O núcleo destas fibras musculares é oval,muito alongado, circundado por um protoplasma mais claro.

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MEMBRANA LIMITANTE POSTERIOR:  Conhecida também com adenominação de estrato de Bruch, é uma lâmina transparente, muito sutil,de natureza elástica, limitando por detrás o próprio tecido da íris. A suaespessura varia entre 3 a 4 micros. Possui um aspecto vagamente fibrilar,

sem células nem núcleos próprios. Continua com uma lâmina similar queforra a face posterior dos processos ciliares e, por meio desta ultima, com alâmina vítrea da coróide.

O EPITÉLIO IRÍDEO E O MÚSCULO DILATADOR:  O epitéliodelimita por detrás da íris e compreende dois estratos:a) O estrato anterior do epitélio. Prolongamento do epitélio pigmentado

 pela retina, este é notável pela transformação parcial em tecido muscularque forma o dilatador da pupila. Compreende uma zona anterior e uma

 posterior. A zona anterior compreende quase toda a superfície posterior daíris e, coincidindo com o músculo dilatador da pupila, este vem a ser trêsvezes mais esticado do que o esfíncter. Pelo lado interno a zona anteriordesaparece a uma certa distância da orla pupilar; pelo lado externo supera oesfíncter para ir fixar-se no músculo de Heller. É unida ao esfíncter por umestrato de tecido conectivo, contendo pigmentos e vasos, seja junto à orla

 pupilar (OPI), seja na parte mediana do esfíncter (esporão de Fuchs), sejana borda periférica (esporão de Von Michel). Com 2 a 3 micros deespessura, o músculo dilatador é constituído por prolongamentos

citoplasmáticos das células do estrato anterior do epitélio. Estes prolongamentos se estendem pela raiz da íris à pupila, como telhas de umtelhado. Estes contêm faixas musculares constituídas por miofibrilasdispostas radialmente. São além do mais, circundadas por uma membrana

 basal que segue facilmente os contornos. A zona posterior espessa com 5 a6 mícrons compreende os citoplasmas e os núcleos. As células sãoachatadas, ramificadas, com o núcleo alongado contra o prolongamentomuscular. Resultam pigmentadas. Esta zona se torna bem evidente nadireção da raiz da íris onde o músculo dilatador desaparece.

 b) O estrato posterior do epitélio. Representa a continuação dos estratosretínicos; cobre a face posterior da íris e no interior supera a orla pupilar econstitui a borda pigmentada (OPI). É constituído por um estrato de célulasmuito pigmentadas, ainda mais que as células pertinentes à zona posteriordo estrato anterior, possuem a forma poliédrica, núcleo pequeno earredondado; estão unidas aos desmossomas, zonulas aderentes e zonulasocludentes. Foi descrita uma membrana basal ao microscópio eletrônico: éa membrana basal interna, que recobre as células diante da câmera

 posterior. O espaço entre os dois estratos é sempre maior que o espaço que

separa duas células de um mesmo estrato, e esta é à razão da fragilidade das

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suas aderências. Em tal caso de trauma ou de cistos o estrato anterior permanece na maioria das vezes solidário ao estroma.

3) VASCULARIZAÇÃO DA ÍRIS:

Artérias: nascem do grande circulo arterial da íris, situado no corpo ciliar, oqual é formada por duas artérias ciliares longas posteriores, a nasal e atemporal, que depois de terem caminhado pela lâmina sobrecorióidea, semdar colaterais, se dividem em duas artérias terminais, superior e inferior, asquais se intercomunicam formando um círculo completo. Também asartérias ciliares anteriores que possuem origem dos ramos musculares daartéria oftálmica participam da constituição do grande circulo arterial ou

 posterior que se distribui no músculo e nos processos ciliares, dos ramosrecorrentes coróides que se dirigem para a hora serrada e seintercomunicam entre eles constituindo, ao nível da Banda do Sistema

 Nervoso Autônomo, o pequeno círculo arterial da íris, o qual se destacamdos anéis menores para conquistar a área pupilar. Depois da pupila, a redearterial se desfia em capilares que formam três redes para o esfíncter, odilatador, a região ciliar.

VEIAS: nascem das redes capilares, junto a pupila. São mais numerosas edispostas mais profundamente do que as artérias. O trajeto delas é radial,mas dão também anastomoses circulares participando à formação de

 pequenos círculos da íris, por alguns autores considerado derivante deanastomoses arteriovenosas. As veias vão reunir-se na borda ciliar da íris econtinuam com os pacotes venosos dos processos ciliares; engrossam asredes venosas da carótide, ao nível da hora serrada, e através destasdrenam-se nas quatro veias vorticosas, uma para cada quadrante do globoocular, tributárias da veia oftálmica.

HISTOLOGIA:  artérias e veias possuem aspectos comuns, são densas e parecem constituídas por dois tubos concêntricos. Distinguimos, de fato,

um manguito externo formado por fibras conectivas e elásticas quemandam e recebem ramificações do estroma, tanto as consideradas comouma condensação do próprio estroma; um manguito interno ou paredevascular propriamente dita que no microscópio eletrônico apresenta umendotélio monocelular de 2,4 micros de espessura circundado por umamembrana basal finamente granulosa que pode apresentar poros; perícitos

 praticamente sempre englobados na membrana basal, um acessórioconstituído por fibras colágenas. As artérias apresentam um estratomuscular, isto é que as diferenciam das veias. Entre os dois manguitos

existe um espaço cheio de tecido colágeno muito frouxo que permite umagrande liberdade de movimento aos vasos. Os capilares possuem um

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endotélio não fissurado em oposição aos capilares da coróide. Não foidemonstrada a presença de vasos linfáticos no contesto da íris. Asnumerosas anastomoses arteriovenosas demonstradas na íris, assim como arelativa brevidade das vias capilares incluem uma função puramente

nutritiva. Por outro lado a particular constituição da adventícia em umaestreita bainha de tecido conectivo poderia dar razão um propósitomecânico, isto é, de uma prevenção do anodar-se dos vasos em midríase.Assim confirmaria também o adensamento extremo que forma a manguitoexterno dos vasos. Além do mais esta mesma bainha poderia funcionarcomo amortecedor hidráulico, por meio do qual a pressão interna dos vasosse torna apta a pressão intra-ocular. Esta ultima hipótese leva emconsideração o fluxo de humor aquoso através do estroma da íris: o humoraquoso se esfria, sobretudo sobre a face anterior da córnea durante a suacirculação na câmera anterior e as bainhas conectivas teriam a função decoletores que o aquecem quando este as atravessa. Tal hipótese permiteuma razoável explicação do grande número de anastomoses arteriovenosas

 presentes no estroma irídeo.

4) OS NERVOS DA ÍRIS: São provenientes do nervo trigêmeo (Vo  par de nervos cranianos) e pelosistema nervoso simpático. As fibras possuem a sua origem no plexo ciliar,são freqüentemente amielinicas, mas dotadas de células de Schwann.Podemos distinguir: uma rede sensitiva, situada nos estratos anteriores,uma rede vasomotora entorno dos vasos, uma rede simpática  representada

 por numerosas fibrilas em contato com o músculo dilatador (cada fibramioepitelial possui a sua fibra nervosa), um sistema parassimpático  quecontacta as faixas do músculo esfíncter. Estes nervos provenientes do

 parassimpático são mielínicos e representam uma exceção no organismohumano, onde os nervos postgangliares são habitualmente amielinicos (leide Gaiskell). Consideremos enfim a inervação dos melanóitos na írishumana. Podem-se distinguir quatro tipos de terminações nervosas quecontraem relações sinápticas com os melanócitos: o priemiro tipo é

caracterizado por vesículas sinápticas vazias com um diâmetro de 400 a800 A (um angstron corresponde a 10 -10 m) e por uma membrana basal emum singular estrato, entre a terminação nervosa e o melanócito que cria uminterespaço de cerca de 1000 A: o segundo tipo é previsto de vesículasvazias e de vesículas granuladas com um diâmetro variante entre 600 a1000 A, com um espaço intersimpático de cerca 750 A cheio de material dotipo membrana basal; o terceiro tipo contém somente vesículas vazias eforma contactos verdadeiramente estreitos com os melanócitos (270 A deespaço intersináptico), também aqui sem depósito de membrana basal.

Ocasionalmente uma singular célula de Schwann recobre as terminaçõesnervosas. Não se notam especializações de membranas, que de uma outra

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 parte não são um requisito indispensável para definir uma sinapse. Naseqüência dos estudos conduzido por Ehinger e Falck em 1970 sobre a írisde um rato albino, no qual identificaram vesículas com grânulos de 400 a800 A de diâmetro nas proximidades dos melanócitos, depois de um

tratamento com 5-hidroxidopamina, concluiu-se que estas terminaçõesnervosas eram de tipo adrenérgico. Por outro lado as terminações nervosassemelhantes ao primeiro tipo e ao terceiro tipo encontrado em 1974 por

 Nomura e Smelser no músculo sfincter do macaco, enquanto ainda em1967 Uga já as tinha encontrado no músculo ciliar de um macaco.Podemos, portanto concluir que as terminações nervosas de tipo um e trêssão colinérgicas. Enquanto que as terminações nervosas de tipo dois equatro são de tipo adrenérgico.

ÉPOCA DE SURGIMENTO DOS SINAIS IRIDOLÓGICOS

A íris amadurece até os 5 anos de idade. Neste período aparece a maior parte das características motivadas geneticamente.Dos 5 aos 12 anos se formam os principais sinais e é denominado o período

de acúmulo veloz .

O período que compreende entre os 13-15 anos e os 36-38 anos, édenominado como o  período de acúmulo gradual   e neste período oindivíduo mostra a maior parte dos sinais sobre a sua íris.O último período, denominado de involução das características, sedesenvolve dos 38-40 anos à velhice.

 No momento do nascimento somente 4 - 5% dos indivíduos apresentamsinais irídios.

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Por volta dos 8-9 anos evidenciam-se 24% da totalidade das lacunas, pigmentos e deformações da banda do sistema nervoso autônomo.

Aos 12-13 anos o percentual passou para 37-38%.

Até os 12-13 anos o número dos sinas presentes nos homens é inferioràqueles presentes nas mulheres, enquanto aos 38 anos, 58% dos homensapresentam quase todos os sinaiS irídeos, mas em número maior emrelação ao sexo feminino.

Depois dos 45 anos tem-se uma gradual diminuição da totalidade dos sinaiscom 8-10% nas mulheres e 24-26% nos homens.

Presença dos sinais de acordo com a idade

Jovens e adolescentes com a idade compreendida entre 12 e 13 anos.

Lacunas presentes em 29%

Manchas e pigmentos em 12%

Deformações da coroa em 24-26%

Indivíduos com a idade compreendida entre 26 e 72 anos.

Lacunas presente em 34-36%

Manchas e pigmentos em 56-62%

Deformações da coroa em 34-39%

Indivíduos com a idade compreendida entre 88 e 96 anos.

Lacunas presentes 6-9%

Manchas e pigmentos 17-23%

Deformações da coroa 8-11%

Conclusões:As menores alterações irídeas nas pessoas anciãs são imputáveis a uma

maior sobrevivência daqueles que possuem íris com escassos sinais, e nãodevido a um autônomo desaparecimento dos mesmos.

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Topografia da Íris

Para termos um ponto de referência comum a todos e uma mesma

 perspectiva, é habitual dividirmos a íris em graus ou como o quadrante deum relógio.Por comodidade e, sobretudo devido a simplicidade de uso é comumdividirmos a íris como o quadrante de um relógio em 12 horas.

O mesmo plano podemos utilizar para denominar as várias partes quecompõem a estrutura irídea.

Mapas e as suas evoluções

Mapas ClássicosBernard JensenSigfrid Rizzi

Segundo a nossa escola italiana determinou uma verdadeira revolução noestudo e, sobretudo no progresso da microseometia oftálmica, foi a intuiçãode Sigfrid Rizzi que evidenciou e efetuou duas mudanças fundamentais emrelação ao mapa de B. Jensen:

a)  a zona reflexa da B.S.N.A. é representada pela margem da pupila,

 b) a grande importância da O.P.I. como a região de identificação dasdiáteses do indivíduo e não tão somente como uma simples zona deabsorção.

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Mapa Base Simplificado

Uma posterior simplificação pode observar na figura abaixo, onde as áreasde interesse tornaram-se três: cefálica, mediastínica, e pélvica.

 Nada, ao contrário, foi feito para a zona de projeção do canal digestivo, istoé, a região no interior da banda do sistema nervoso autônomo.Esta necessidade nasceu quando nos demos conta que a iridologia não éuma ciência estática, mas sim dinâmica. Por isto, foi colocado em

discussão o grande número de subdivisões que na iridologia dinâmica nãotem mais razão de ser.

Mapa Simplificado (Dr. Silvano Sguario/ Dr. Clodoaldo Pacheco)

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As Cores das ÍrisAs cores das íris representam as possíveis variações de coloração que vãodo azul mais claro ao marrom mais escuro, até o preto.

ConstituiçõesLinfáticaHematógenaMista BiliarHidrogenóideConectiva frágilPluriglandular

 NeurolinfáticaPsóricaCarbo-nitrôgena

Tetânica

CONSTITUIÇÃO LINFÁTICAA cor da íris varia do azul claro ao azul que tende ao cinza.As fibras da íris aparecem fortemente onduladas e separadasentre elas e com várias dimensões, de tal modo a determinar,às vezes, zonas de forma grosseiramente triangular e detonalidade mais escura ou mais clara.

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CONSTITUIÇÃO HEMATÓGENA

Trata-se do característico olho de cor marrom. Neste o estroma irídeo não évisível devido à presença de grande quantidade de melanina.Pode apresentar também áreas de forma grosseiramente triangular.A tendência patológica dirige-se as doenças hemáticas e do sistemahepático-biliar.

CONSTITUIÇÃO MISTA BILIARÉ considerada uma constituição de passagem, possuindo uma pigmentação

geneticamente lábil.Macroscopicamente a íris aparece de cor marrom enquanto que nomicroscópio o estroma de base é de cor azul. Caracterizada pela presençade uma coloração diferente da B.S.N.A. que freqüentemente transborda naregião dos órgãos.A tendência é para as doenças do parênquima hepático, biliar e formaçãolitiasica.

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CONSTITUIÇÃO HIDROGENÓIDECaracterizada pela presença do rosário linfático que aparece bem definido.As fibras irídeas são muito desfiadas e encostada à B.S.N.A. esta presente

uma coloração esbranquiçada.Clara predisposição para as doenças reumáticas, linfáticas e com os anoscirculatórias. Podem contrair facilmente resfriados, bronquites, asmas(tendência alérgica) e reumatismos.

CONSTITUIÇÃO CONECTIVA FRÁGILCaracterizada por uma íris com a trama alargada, rarefação das trabéculas e

uma B.S.N.A. freqüentemente dilatada.Apresenta fragilidade congênita do sistema conectivo, uma insuficiência acargo do sistema ósseo, tendinoso e muscular; freqüentes episódiosinflamatórios a cargo das articulações da coluna lombo-sacral e dos

 joelhos.Os vasos sanguíneos são frágeis: hemorróidas, flebites e varizes.

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CONSTITUIÇÃO PLURIGLANDULARPresença de numerosas lacunas adjacentes a margem externa da B.S.N.A.É conhecida também como íris margarida.

 Nas crianças freqüentes patologias tonsilares e apendiculares. Nas mulheres distireoidismo e alterações do ciclo menstrual enquanto noshomens possíveis patologias prostáticas.

CONSTITUIÇÃO NEUROLINFÁTICA

Quando a pupila é em miose as fibras aparecem sutis e bem tensas,enquanto em midríase são ralas (forma de peneira) e dilatadas.Existe uma clara tendência à espasmofilia dentre as quais possíveiscâimbras e cólicas, sobretudo abdominais, dismenorréia e espasmosvasculares.Existe a predisposição a um envelhecimento biológico precoce.

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CONSTITUIÇÃO PSÓRICADistingue-se pela presença de numerosos pigmentos (psoras) de váriascores distribuídas sobre a superfície da íris.Sujeito melancólico, freqüentemente sofre de insônia, habitualmente parece

sujo, mas não por falta de higiene.Tendência à patologia asmática, febre de feno, eczema.Possuem uma fraqueza congênita do sistema imunológico.

CONSTITUIÇÃO CARBO-NITROGÊNICAApresentam habitualmente uma coloração mais escura no interior da

B.S.N.A. em relação à região ciliar.Predisposição a formação de cálculos, artroses e patologias inflamatórias.Estas últimas tendem a se tornarem crônicas. Freqüentemente estáenvolvido o emunctório intestinal com estase tóxica.

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CONSTITUIÇÃO TETÂNICAÉ caracterizada pela presença de numerosos anéis de contração que podemestar distribuídos sobre toda a íris.Índice de tensão psicomotora com elevada irritabilidade muscular.

Tendência a espasmos, taqui-arritmia, patologias do tipo gástrico eabdominal, psicossomatismo.

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LACUNAS

LACUNA GIGANTEApresenta uma particular extensão que vai da margem da B.S.N.A. a bordaciliar.Pode aparecer sozinha ou em um contexto mais complexo como aquele deuma íris a margarida.Às vezes contem no seu interior outras lacunas de dimensões inferiores.Sinal topolábil indicando predisposição diabética e de geral insuficiênciaglandular latente.É Característica a localização às 6 horas de uma micro angiopatia diabéticacom possível caludicatio intermitente.

LACUNA FOLHAGrande lacuna com morfologia interna de nervura de folha.Segundo Schnabel é um sinal topolábil de déficit do sistema secretorendócrino.Possui os mesmos significados da lacuna gigante.

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LACUNA HASTETopolábil.Caracterizada pela presença de um prolongamento na sua região proximal.Predisposição à pólipos dos órgãos urogenitais.

LACUNA CHARUTOSegundo a escola alemã é sinal de uma predisposição carcinomatosa.Quando o vértice da lacuna chega a comprimir a B.S.N.A. ou também a

 penetrá-la, sempre segundo a escola alemã, pode-se estar diante de umaneoplasia de tipo estenosante.Segundo a nossa escola (italiana) é sempre um sinal de menor resistênciado órgão interessado.

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LACUNA NEGATIVACaracteriza-se pela sua superficialidade sobre o plano irídeo sem subverteras fibras.Segundo a escola americana é, ao contrário, índice de grande reatividade

das mucosas aos estímulos exógenos.Também ela, como a lacuna gigante e aquela a folha, indicam distúrbios daesfera metabólica (diabete, gota), com estase na região interessada.

LACUNA ASPARGOParticular tipo de lacuna de forma tubuliforme e de característicasuperficial, com a extremidade próxima de margem livre emcorrespondência à B.S.N.A.

A sua extremidade distal assume, ao contrário, uma conformaçãogrosseiramente poligonal na proximidade da borda irídea externa.Índice de predisposição carcinomatosa relacionada ao colo uterino e à

 próstata, e/ou a distúrbios específicos do aparelho urinário.

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SEMI LACUNADesta particular lacuna observa-se somente uma parte, mesmo que sedesloque a fonte luminosa.Assume um aspecto patológico quando está localizada numa região

cardíaca ou associada a uma O.P.I. atrófica.Possui o significado de prolapso da mitral ou de outras eventuais patologias, sempre valvulares.

LACUNA ABERTA Nítido sinal de menor resistência do órgão correspondente.

LACUNA CACHOComplexo de pequenas lacunas poligonais que assumem a característicaforma de alvéolos de uma colméia ou de cacho.

Especifica um possível aparecimento de distúrbios hereditários no setororgânico correspondente.

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LACUNA MEDUSAHabitualmente sinal de difícil identificação devido a sua característicasuperficialidade em relação ao estroma irídeo.A sua borda superior está sempre estendida sobre a banda do sistema

nervoso autônomo enquanto os filamentos estão voltados na direção ciliar.Com maior freqüência está posicionada na região pélvica ou mediastínica.Segundo alguns é sinal de fenômenos destrutivos teciduais na regiãointeressada.

LACUNA GÊMEASSão duas lacunas de dimensões similares, com margens adjacentes e comos ápices a partir da margem da banda do sistema nervoso autônomo.Indicam ser um índice de predisposição neoplástica benigna no setor

envolvido.Segundo a escola russa possuem significado de tendência patológica

 pielonefrítica.

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LACUNA SAPATOPossui a característica forma de uma pegada de sapato.Sinal topolábil que evidencia uma precisa hipofuncionalidade doemunctório renal e anemia como conseqüência de distúrbios nefrogênicos.

LACUNA LANÇASutil lacuna, de comprimento variável, com a característica forma de pontade lança.Particular atenção é dada ao pigmento adjacente, à vascularização, às fibrasirritadas, se estas estiverem presentes.Segundo a escola alemã é um nítido índice de adenocarcinoma.

LACUNA A BICOLacuna com característica forma de bico que penetra freqüentemente comum vértice no interior da banda do sistema nervoso autônomo.As lacunas a bico reto, segundo Schnabel, são sinais de predisposiçãoneoplástica do aparelho renal ou gonádico.As lacunas a bico recurvo são, ao contrário, índices de maior tendêncianeoformativa.

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LACUNA A FLORA estrutura se compõe de duas lacunas gêmeas entre as quais, nos ápices,se dispõe uma terceira lacuna.

Segundo Schnabel é um sinal topolábil de neoplasia benigna.Segundo a nossa experiência, esta particular lacuna pode referir-se tambéma neoplasias do sistema imunológico como linfomas, e da glândulamamária.

LACUNA A ESCADACaracterizada pela presença de pequenas lacunas adjacentes com umamorfologia de estacas, de escamas ou de telhas.

Uma variante é representada por uma lacuna gigante na qual interiormenteestão contidas pequenas lacunas à escada.Sinal topolábil de acentuada predisposição neoplástica.

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BANDA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

B.S.N.A DILATADA

Indica um constante predomínio do sistema parassimpático.Freqüentemente associada à diminuição do trânsito intestinal peladoligomegacolon.

B.S.N.A. CONTRAÍDAIndica uma predisposição ao constante domínio do sistemaortossimpático.É freqüentemente associada a cólicas do sistema digestivo.

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SINAIS VISÍVEIS NA REGIÃO DOS ÓRGÃOS

TRIÂNGULOUma rarefação ou uma hiper-pigmentação das fibras que assumem uma

forma grosseiramente triangular.Indicam uma diminuta resistência da região correspondente, ou umatendência a patologias crônicas.

PONTOS DE DEFEITOSão pequenas e profundas cavidades que podem penetrar até o estroma daíris.Representam um sinal de destruição orgânica. Na região gástrica indicam

 possíveis úlceras, na região intestinal indicam a presença de divertículos.

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ROSÁRIO LINFÁTICOFormações arredondadas localizadas freqüentemente ao longo da margemciliar da íris, em número e dimensões variáveis e de coloraçãofreqüentemente esbranquiçada.

Significado de flogose catarral das mucosas, com o comprometimento dosistema linfático. Uma típica pigmentação ocre ou marrom é índice dehiperuricemia latente (flocos de berberis).

FIBRA ÁLGICAApresenta morfologia em espiral. Estende-se da margem externa da bandado sistema nervoso autônomo à região ciliar.Indicam uma predisposição à algias dos órgãos correspondentes. Fibras

álgicas na região mediastínica indicam nevralgias intercostais,estenocardias. Na região pélvica especificam uma tendênciaoligomenorrágica.

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TRANSVERSAL

 No contesto dos estromas irídeos, quase totalmente exclusas naquelashematógenas, pode-se observar as fibras transversais como fibras irídeas

com o percurso anômalo.Possuem significado de fragilidade emocional.Tal significado aumenta se estão localizadas no interior da banda dosistema nervos autônomo.

FIBRA PRATEADAÉ uma sutil fibra de cor prateada que percorre o centro de uma lacuna e uneos seus dois ápices.Índice de infecção estreptocócica com tendência para as manifestações

osteomielíticas, e se na região cardíaca, pode indicar uma endocardite post-estreptocócica.

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ANÉIS DE CONTRAÇÃOLocalizados, sobretudo na região dos órgãos, são os sinais mais facilmenteevidenciáveis nas íris hematógenas.Anéis de forma mais ou menos circulares e de número variável, completos

ou parciais.Significado clínico de irritação psíquica e estado espasmódico dos órgãoscorrespondentes.O seu número é diretamente proporcional ao grau de hiperestesia dosistema neurovegetativo. Observar os pontos de enfraquecimento ou deinterrupção.

GERONTOXONChamado também de anel sódico.

Estrutura não pertencente a íris.Índice da idade biológica do indivíduo. Característico para aterosclerose eenvelhecimentos precoce.

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PIGMENTOS UROGENÉTICOSFormações arredondadas, compactas, com superfícies lisas, relevantes e devárias dimensões. Habitualmente concernente às íris hematógenas.Indicam a presença de possíveis formações neoplásticas benignas do

aparelho reprodutor ou da próstata.

PONTESObservam-se parciais deslocamentos da borda da banda do sistema nervosoautônomo pelo plano situado por baixo, gerando fibras curvadas eorientadas em direção à câmara anterior.Indicam predisposição a patologias da seção exócrina do pâncreas.

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PONTE ROMPIDAPode acontecer que a fibra, por causa de uma repentina midríase pupilar,

 pode romper-se e aparecer então como uma excrescência estendida nadireção do observador.

Indicam sempre predisposição a patologias da seção exócrina do pâncreas.

LINHAS Á “V” Localizada no interior da banda dos sistema nervoso autônomo.Caracterizada pela presença de uma particular fibra de dimensões maioresque ao longo do seu percurso assume uma forma à V.Índice de distúrbios de tipo vagotônico com possíveis hemicranias ecefaléias. Sinais de labilidade psíquica.

RAIOS SOLARES MAIORESSignificado de profunda frustração e de insatisfação.Apresentam-se como profundos sulcos longitudinais com um percursocentrífugo e podem apresentar vários pontos de origem.Revelam uma condição de hiperestesia na esfera neurovegetativa.

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RAIOS SOLARES MENORESMargem da pupila: distúrbios do SNC; quando localizados na margem da

 banda do sistema nervoso autônomo indicam comprometimento doaparelho intestinal com meteorismo, dispepsia, desmicrobismo.Se posicionados na região cefálica, para a escola russa, assumem umsignificado de profunda frustração e de insatisfação.

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FENOMENOLOGIA PUPILAR

MIÓSE

MIÓSEPupila contraída

1. Indivíduos vagotônicos e nos anciões2. Síndrome de Bernard-Honner (mióse, ptose, enoftalmo de paralisia damusculatura do olho)3. Neuroluas4. Toxicose aguda por opiáceo5. Toxicose barbitúrica6. Coma (hiperglicêmico, urêmico, apopléctico)7. Esclerose múltipla8. Meningite9. Hemorragia pontina10. Subministração de pilocarpina11. Reflexo óculo pupilar: mióse persistente precedida por inicial midríasedeterminada por estimulação álgica das pálpebras ou por irritações dacórnea e da conjuntiva.

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MIDRÍASEPupila dilatada

1. Indivíduos simpaticotônicos

2. Miopia3. Subministração iatrógêna (atropínicos)4. Síndrome Di Porfur du Petit: midríase mono-lateral, alargamento dasfissuras palpebrais, exoftalmia e, às vezes, aumento da pressão interna doolho por irritação do simpático mono-lateral (denominado complexo deHorner inverso).5. Coma diabético e apopléctico6. Onda de calor7. Intoxicação aguda pelo álcool8. Intoxicação por CO9. Estimulação álgica (midríase ativa)10. Estimulação psíquica e sensorial (midríase ativa)11. Mal de Basedow (midríase ativa)12. Traumas cerebrais (midríase ativa)13. Diminuição da estimulação luminosa (midriase passiva)14. Síndrome de Adie: alteração do reflexo pupilar com hiporeflexia ouareflexia dos membros inferiores e distúrbios do sistema neurovegetativo.15. Síndrome de Weber: lesão no pé do pedúnculo com ocomprometimento da via piramidal e da raiz, do IIIo nervo craniano. Tem-se paralisia do oculomotor do mesmo lado da lesão com déficit, seja demotricidade extrínseca do olho, dentre as quais estrabismo externo e ptose

 palpebral; seja aquela intrínseca com rigidez pupilar, midríase e hemiplêgiacontra-laterlal. Instaura-se agudamente por hemorrágia ou amolecimento;ou lentamente depois de neoplásias.16. Reflexo pupilo coclear (por estimulação sonora intensa)

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HIPPUSPulsação rápida e irregular da pupila

1. Distonia neurovegetativa2. Patologia do S.N.C (esclerose múltipla, miastenia, paralisias)3 insuficiência aórtica (hippus circulatório)

AREFLEXIAAusência de resposta neurológica da pupila

Indivíduo falecidoLesão nervosa das vias aferentesSíndrome de Weber

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ANISOCORIADiferença do diâmetro pupilar nos dois olhosAnisocoria essencial (20% dos indivíduos)Pupila com defeito eferente

Síndrome de Bernard-HornerPupila tônica de AdieSíndrome de Argyll-RobertsonAnisocoria iatrôgena per assunção dos atropínicosSíndrome de WeberSintomatologia álgica do hemisoma homolateral da midríase (cólicas

 biliares, renais, apendicite e pancreatite aguda)Retinoblastoma: tumor de idade neonatal ou infantil que se deriva deelementos embrionários da retina. Desenvolve-se na direção do corpovítreo ou na direção do exterior.

 Neoplasias da pinealMidríase unilateral (nevrite ótica, neoplasia cerebral)

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ANISOCICLIARepresenta a irregularidade da borda da pupila, ou seja, a perda decircunferência1. Alteração da dinâmica raquídiana (achatamentos)

2. Síndrome de Argyll-Robertson: rigidez pupilar acompanhada por perdado reflexo pupilar direto ou consensual por neuroluas, encefalites,escleroses múltiplas, neoplasias.3. Neuropatia hipertrófica de Dejerine-Sottass: lenta degeneraçãohipertrófica “a bulbo de cebola” dos nervos periféricos devido a

 proliferação da bainha de Schwanne com acúmulo de substânciasmucoides.

ACORIA

Ausência de orifício pupilarAtrofia congênita da írisSeqüelas traumáticasEncarceramento da esclerótica da íris: improvisa ruptura da sutura de umaferida depois de uma cirurgia de catarata.

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COLUNA VERTEBRALA verdadeira revolução no campo iridológico ocorreu quando o Dr. SigfridRizzi teve a sensibilidade de descrever a posição da coluna, não mais naregião descrita por Bernard Jensen, mas sobre a borda da pupila.

Esta nova topografia permitiu, através de novos estudos, a compreensão deque a anisociclia pupilar era sinônimo de modificação da dinâmicavertebral.

Topografia da Coluna Vertebral

Às 12 horas: atlasÀs 3 e 9 horas: 7a vértebra cervicalÀs 6 horas: cóccixDas 12 horas às 3 ou 9 horas: vértebras cervicaisDas 3 ou 9 horas às 4:30 ou 7:30 horas: vértebras dorsaisDas 4:30 ou 7:30 às 6 horas: vértebras lombares

Tendo como base as subdivisões, podemos compreender o significado patológico e sintomatológico das eventuais patologias da coluna vertebral.Distinguimos fundamentalmente cinco diversos tipos de anisociclía (não

 podemos nos esquecer que uma semi-pupila é a imagem especular daoutra). Portanto:

1) 

Achatamento Frontal2)  Achatamento Temporal ou Nasal superior3)  Achatamento Nasal ou Temporal4)  Achatamento Temporal ou Nasal inferior

5) 

Achatamento Ventral

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ACHATAMENTO FRONTALC1 e C2 (atlas e áxis)Cefaléia

Distúrbios de circulação cefálica Nervosismo e ansiedadeEpisódios depressivos

ACHATAMENTO NASAL SUPERIORC3 –  C4 –  C5HipoacusiaSíndrome vertiginosaParestesia dos membros superiores

Compromentimento: plexo braquial

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ACHATAMENTO NASALC6 –  C7 e D1 até a D12Extrasistolia e taquicardia

Bronco constriçãoEpigastrálgia

ACHATAMENTO NASAL INFERIORD11 –  D12 e L1 –  L5Variação do ventreColón irritávelDismenorreia

ACHATAMENTO VENTRALCóccix

Tensão anal e retalHemorróidasParestesia dos membros inferioresCâimbras dos membros inferiores

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PSÓRASSão manchas, pigmentos de cores diferentes em relação ao tecidocircunstante da íris. Podem estar posicionadas em qualquer quadranteirídeo, seja no interior da banda do sistema nervoso autônomo, seja na

região dos órgãos.São classificadas quanto a cor e quanto a forma:

1. Cora) Negra: tendência a cronicidade até a degeneração

 b) Amarelo brilhante: tendência a patologias do fígado e da coleciste

c) Amarelo enxofre: dispepsia fermentativa e ácida

d) Amarelo sujo, tijolo: distúrbios de funcionalidade hepática

e) Vermelho tijolo, negro: tendência hemorrágica e degenerativa

f) Beije, vermelho: patologias desmetabólicas dentre as quais gota e diabete

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g) Tabaco: hepatopatias de alta incidência familiar

h) Bicolores: alterado metabolismo dos açúcares

2. Formaa) Compacta: pigmentos de origem hepática. Várias dimensões. Se

 pequenas, negras e solitárias, está implicado o aparelho glandular.

 b) A torrão: índice de hemorrágias. A variação da cor vai do vermelho

marrom ao negro. Sempre assentadas sobre as fibras irídeas.

c) A couve-flor: tem sobre a sua superfície pequenos relevos arredondados.Ligada ao tecido glandular.

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d) Uma maior concentração de pigmentos na porção inferior da íris é índicede alterado metabolismo dos açúcares.

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O aspecto jurídico e institucionalA  Association Internationale sans but lucratif Université Europeénne

“Jean Monnet”

  (Associação Internacional sem fins lucrativos “JeanMonnet”) é uma moderna escola universitária, fundada em Bruxelles em1995. Essa leva o nome do economista e político francês Jean Monnet(1888-1979), primeiro secretário geral da Sociedade das Nações promotordo movimento de integração européia. Foi o criador, juntamente comRobert Schuman, da Alta Autoridade da CECA, tornando-se em 1956 oPresidente do Comitê de ação para os Estados Unidos da Europa.As associações internacionais estão regulamentadas pela lei belga de 25 deoutubro de 1919 e de 6 de dezembro de 1954 que as reconhecem apersonalidade civil; a Associação Internacional sans but lucratifUniversité Europeénne “Jean Monnet”, com sede legal em Bruxelas junto aFundation Universitaire, Rue D’Egmont 11, 1000 Bruxelles, e o seuEstatuto foram reconhecidos pelo Ministério da Justiça belga com oDecreto Real 3/13.754/s de 14 de junho de 1995 (tal decreto foisucessivamente publicado no Moniteur Belge de 26 de agosto de 1995). Em

 base a tal decreto a Associação Internacional sans but lucratif UniversitéEuropeénne “Jean Monnet” libera títulos universitários profissionais(diplomas e doutorados) juridicamente válidos para o exercício da profissãoem todos os países da União Européia. Uma vez que o nosso país, como é

notório, através do Tratado de Roma (tornado lei italiana por meio da lei de14 de outubro de 1957, n. 1203), aderiu a Comunidade Européia, asdisposições da Comunidade devem ser acolhidas também na Itália.Sucessivamente, sempre a nível europeu, em matéria de escolas e institutosde formação, foi adotado a Diretiva comunitária de 21 de dezembro de1988, 89/48; portanto também o nosso país –  adotando no seu interno doissucessivos decretos leis (DD.LL 27 de janeiro de 1992, n. 115 e 2 de maiode 1994, n. 319, publicados pela Gazeta Oficial respectivamente em 18 defevereiro de 1992 sobre o n. 40 e em 28 de maio de 1994 sobre o

Suplemento ordinário n. 81 ao n. 123), mas também o Ordem ministerial de30 de novembro de 1995 (publicado sobre a Gazeta Oficial de 13 de marçode 1995, n. 61) que regula o funcionamento das escolas e dos organismosdidático-educativos estrangeiros na Itália  –   adapta-se no comportamentonos confrontos de tais institutos àqueles dos outros estados europeus. AAssociation Internationale sans but lucratif Université Europeénne “JeanMonnet” contempla, entre os deveres estatuários primários, aquele dedesenvolver a formação de novos modelos profissionais homogêneos nointerior da Comunidade Européia nos diversos setores da produção e dos

serviços com o intento de salvaguardar a livre circulação dos estudantes nointerior das estruturas de formação da Comunidade Européia, mas também

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o direito ao estudo e ao exercício da profissão. A realização de tal objetivoé, entre outros, perfeitamente coerente com o quanto disposto pelo art. 33da Constituição Italiana que assim se exprime: “A arte e a ciência são livrese livre é o ensinamento. ...Entes e privados têm o direito de instituir escolas

e institutos de educação, sem ônus para o Estado. ...As instituições de altacultura, universidades e academias, tem o direito de dar-se ordenamentosautônomos nos limites estabelecidos pela lei do Estado”. Resumindo aAssociation Internationale sans but lucratif Université Europeénne “JeanMonnet” prevê a liberação dos títulos intermédios ( Licensé) e finais(Doutorado) de nível universitário, para o exercício da profissão nos paísesda Comunidade Européia, a norma da Diretiva Comunitária de 21 dedezembro de 1988, n. 89/48 “...relativa a um sistema geral dereconhecimento dos diplomas de instrução post-secundária que sancionamformações profissionais de duração mínima trienal desenvolvida junto auma universidade...”, e tal diretiva já foi acolhida pelo Estado Italiano como decreto-lei de 27 de janeiro de 1992, n. 115 acima recordado. Além domais, a Associação nacional belga “Centre Culturel Européenne “JeanMonnet”, a qual instituiu os Registros europeus para cada um dos setoresde competência, depositados junto a Corte de Justiça circundarial deBruxelles (correspondente aos nossos tribunais).

As finalidades

Finalidades da a.i.s.b.l. Universitèe Europèenne Jean Monnet são:

-  a formação de uma nova figura profissional de terapeuta quedesenvolve a medicina do bem-estar, uma nova medicina global quesaiba integrar sabiamente prevenção e tratamento, o saber tradicionalcom as fronteiras mais avançadas do mundo científico na atenção

 pela a humanidade e a sensibilidade do paciente;

-  o desenvolvimento da pesquisa científica segundo as diretivas da

OMS através de um percurso bioenergético para a obtenção do bemestar sanitário da comunidade;

-  a verificação científica das medicinas não convencionais e dasinstrumentações bioenergéticas em uso da parte do naturopata;

-  a divulgação, a comunicação e a atualização das fundamentas dasfronteiras avançadas da Naturopatia.

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As finalidades expostas são efetuadas mediante os seguintesinterventos:

 programação da Escola universitária quadrienal de Ciências e artes

naturopáticas segundo os programas da CE, finalizados à formaçãoda nova figura profissional do naturopata que explica a própriaatividade segundo critérios energéticos não contemplados pelanormativa atual;

-  formação de uma Comissão científica e de pesquisa que opere nossetores específicos, individualizando tempos, métodos einstrumentos operativos;

organização de convenções e seminários, também monotemáticos, para o conhecimento e a divulgação de setores disciplinares dasmedicinas não convencionais;

-  efetuação de work-shop de aprofundamento para a atualização profissional e a comunicação-troca de experiências.

Reconhecimento jurídico pelo Decreto Real n.3/137545/s de 14-06-95.

Ministério da Justiça –  Bruxellas –  Gazeta Uficial de 26/08/95 –  BÉLGICA

(documento belga)

A figura do naturopata profissional

O objetivo primário do curso é a formação de naturopatas profissionais,vale dizer operadores não médicos  (a menos que possuam o título), osquais expliquem a própria atividade segundo critérios energéticos;Tal atividade, na Itália, possui o aval jurídico em uma sentença da CorteConstitucional Italiana (ordenança inapelável n. 149 de 1988) na qual éestabelecido que “não é medicina” executar avaliações iridológicas,ortoestáticas gerais e locais, fornecer sugestões relacionadas ao estilo devida, a alimentação, ao uso de produtos naturais, a intervenção sobre asarticulações com manipulações direcionadas; portanto a duvida de

exercício ilegal da arte médica, é para ser considerada, do ponto de vista jurídico “irrelevante”, de acordo com o indicado na mesma sentença. 

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Também a Comunidade Européia, acolhendo as indicações já emersas nosatos da Intenational Conference on Primary Health Care (realizada emAlma Alta em 1978), já há muito tempo emanou normativas (ex. CE 89/48)

visando abrir a estrada para o reconhecimento da medicina “nãoconvencional”, que deverão ser o quanto antes recebidas pelos Estadosmembros.

Como evidencia a respeitável revista médica  Lancet,  “... surgiu anecessidade de se organizar pesquisas que pretendam estabelecer umconfronto entre as terapias convencionais e não convencionais.” Além domais é, antes, desejável uma maior colaboração com a classe médica, de talforma a garantir ao usuário um contato diferenciado às suas desarmoniasenergéticas, sem interferências que viriam exclusivamente em prejuízo dos

 pacientes.

O “naturopata  –  microseometista oftálmico” é, portanto, o profissional que,além e fora de todo e qualquer intervento médico alopático e ortodoxo,vale-se exclusivamente dos produtos da natureza e de metodologias que

 podem ser também o patrimônio de antigas e eficazes tradições populares.O seu objetivo é aquele de conservar a saúde psicofísica do paciente e, láaonde for necessário, intervir sobre as desarmonias internas utilizandotécnicas não invasoras, ligadas a metodologias naturalísticas, higiênicas e

energéticas.