[Terapias Alternativas] Ciência e Arte é a Iridologia - IrisDiagnose,.pdf
Trabalho de Iridologia
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INTRODUÇÃO: Já vem de muito tempo a certeza de que os olhos representam a janela do corpo e da alma. Porém, foi somente no princípio do século XIX que, na Hungria, Iridologia começou a ser estudada e desenvolvida como técnica para diagnóstico.
Ygnatz Von Peczely era apenas uma criança quando ao ser atacado por uma coruja, quebrou-lhe uma das patas para defender –se dela. No exato momento da fratura, ele percebeu que surgia na íris da ave um traço negro. Este fato chamou-lhe a atenção. Embora sendo apenas uma criança, ele se interessou tanto que passou a observar a recuperação da coruja em sua casa. Foi então que percebeu que, à medida que a fratura consolidava-se, o traço negro na íris da ave desaparecia, dando lugar a uma região esbranquiçada. O acontecimento marcou profundamente a vida do jovem Peczely.
Anos mais tarde, graduou-se em medicina e dedicou todo o seu tempo ao estudo das relações entre os males de seus pacientes aos sinais apresentados na íris dos mesmos. A partir desta pesquisa, surgiu o primeiro mapa iridológico. O mapa era bem rudimentar, mas apresentava áreas bem definidas,
O QUE É IRIDOLOGIA
Iridologia é a ciência que faz o diagnóstico através de observação da íris. A íris é a porção colorida do olho e nela está registrada toda a constituição orgânica de uma pessoa e como esta vem se apresentando, característica e
comportamentos. A observação pode ser feita a olho nu ou com o auxílio de lentes (quando
mais potente, maior a riqueza de detalhes e, sem dúvida, melhor será o diagnóstico).
A Iridologia não tem como objetivo dar nome às doenças (patologias).
A partir do irisdiaginóstico, elabora-se um
programa de desintoxicação e reconstrução do organismo, que é a base do tratamento e que
tem a finalidade de conscientizar e melhorar as carências nutricionais do paciente, melhorando,
desta forma, sua qualidade de vida. São utilizadas também, técnicas terapêuticas como
Homeopatia, Hidroterapia, Geoterapia, Acumputura, Massagem Terapêutica, Fitoterapia, Cromoterapia e outras. O
tratamento visa suprir as necessidades individuais, tanto em relação às patologias já
presentes como também às tendências orgânicas.
A IRIDOLOGIA COMO MEDICINA
PREVENTIVA
Na opinião da Dra. Liane Beringhs, autora do livro " Vida Saudável pela Iridologia"; a grande
importância da Iridologia está justamente na sua açào preventiva. O diagnóstico através da íris possibilita o conhecimento de áreas frágeis no
organismo do paciente e assim, o iridólogo pode estruturar um tratamento adequado para orientar
os hábitos e evitar doenças futuras. O organismo é assim desintoxicado,
reconstituído e preservado, antes que o quadro se torne muito prejudicial ou talvez irreversível.
Esse trabalho preventivo é basicamente de conscientização sobre o organismo, conduzindo
o paciente a uma maior observação do funcionamento do seu própro corpo. O paciente
tem a oprtunidade de ter cuidado maior e compreensão do seu universo orgânico.
Observo que os próprios pacientes, após algum tempo em tratamento, reconhecem o que lhes é prejudicial e aprendem a encarar este prejuízo
revertendo-o. A medicina preventiva é a grande oportunidade de uma melhora do homem como espécie, pois
os bons hábitos geram saúde, e essa saúde conquitada será transmitida de geração em
geração. A prevenção é a medicina do futuro. Os gastos feitos com a saúde têm maior retorno que aqueles feitos com a doença. A função do
médico é a preservação da saúde e melhora do
nível de vida, e não somente o combate, pura e simplesmente, às doenças. É justamente na
medicina preventiva que encontramos o segredo da boa saúde, em todos seus aspectos, gerando a longevidade, melhores condições e qualidade
de vida. Seus reflexos serão percebidos pela própria pessoa e pelas gerações futuras.
TIPOS DE LESÕES
Lesão Aberta Para Intestino
Este tipo de lesão caracteriza-se por
aberturas no tecido da íris, formando assim “portas”. Podem ser
abertas para os intestinos ou para a pele. É de acesso
terapêutico mais fácil e tem melhor irrigação e drenagem, facilitando a retirada das impurezas
do local. Indica fraqueza hereditária do órgão ou
tecido corresponte.
Lesão Aberta Para a Pele
A presença da coloração escurecida da sétima camada da íris, onde está representada a
pele, demonstra acúmulo de toxinas nesta e nos vasos
sangüíneos logo abaixo dela. Á medida que
estiver mais escura, pior a condição de
eliminação da pele.
Má-Absorção
Este tipo de lesão apresenta a margem
interna da íris em contato com a pupula de coloração escurecida ou acastanhada. Demonstra dificuldade de absorção de nutrientes no nível de
intestino delgado. A intensidade da má-
absorção. O organismo que possuir dificuldade de absorção, mesmo sendo forte, terá seu
funcionamento prejudicado pela falta de
nutrientes em concentração adequada
nos vários tecidos, sofrendo mais
intensamente, a ação de "stress" emocional por não repor vitaminas e
sais minerais.
Anéis de Tensão
Arcos ou anéis concêntricos de
diferentes graus de acuidade (quanto mais claros, mais agudos e
intensos). Representam ansiedade, "stress",
agitação com tendência à somatização. Tem
como reflexo rigidez, restrição do suprimento
sangüíneo e nervoso dos tecidos.
Congestão Venosa
Apresenta-se como um halo azulado na região
de transição entre a íris e a esclera, indicando
oxogenação deficiente, anemia, má-circulação
nas extremidades (cabeça e membros) por falta de boa capacidade
muscular, originando varizes e acesso difícil do
sangue arterial às regiões mais altas do
corpo.
Lesão Fechada
Caracteriza-se pela abertura no tecido da íris,
que demonstra fragilidade no tecido,
sendo totalmente circundada por este.
Geralmente em formato amendoado, dificultando a saída para o material
tóxico. Por essa razão, é de acesso terapêutico
mais difícil. Tem irrigação e drenagem dificultadas.
Suprimento nervoso deficitário.
Lesão "Asa de Borboleta" A lesão que recebe este
nome, quando temos três ou quatro lesões
pequenas amendoadas juntas, do lado de dentro
e de fora da banda do sistema nervoso
Autônomo. Indica grande fragilidade do tecido,
com tendência a acúmulo de toxinas na
região intestinal, descarregadas no órgão
em questão. Área de difícil reconstrução,
devido à deficiência no suprimento nervoso e de
circulação pobre.
Constituição Forte
Caso específico de padrão constitucional de bom nível, onde as fibras
da íris estão dispostas bem juntas e uniformes
entre si. Indica bom suprimento nervoso,
vitalidade, fácil regeneração, organismo
apto a combater as alterações que possam ocorrer. É hereditário.
Estômago Hipoácido
Caracteriza-se pela presença de halo
intensamente mais escuro na região do
estômago e é conseqüência de
produção insuficiente dos ácidos digestivos;
portanto, da digestão inadequada das
proteínas. Tem como conseqüência o retardo do trânsito digestivo e
má-absorção das proteínas e outros
distúrbios, tais como: anemia, fraqueza muscular e outros.
Congestão Dos Seios da Face
Apresenta coloração com aspecto viscoso entre o
amarelo e o acastanhado,
dependendo do grau de intoxicação,
acompanhado ou não da presença de radii
solares, indicando congestão crônica da área, com tendência a acumulo desde catarro
até pus no seios da face, podendo observar
manifestações de renite, dores de cabeça, sinusite
etc. Muitas vezes este muco é resultad de mau
funcionamento e fermentação intensional por fragilidade do próprio
tecido ou alimentação inadequada.
Organismo Intoxicado
A íris apresenta-se recoberta, total ou parcialmente, por
coloração de aspecto viscoso entre o amarelo e
o acastanhado, dependendo do grau de intoxicação orgâanica. Significa acúmulo de
muco (ativo ou inativo), congestionando e
dificultando o funcionamento do(s)
órgão(s) e tecidos sobre o(s) qual(is) se
encontra(m) ocorrendo, então, maior facilidade de acúmulo de toxinas junto
ao muco ao local, metabolismo dificultado,
má-oxigenação generalizada e dificuldade de eliminação, portanto,
baixa vitalidade.
Manchas Psóricas Caso que apresenta áreas pequenas de
coloração densa marrom, de formato
variado. Podem estar localizadas em qualquer ponto da íris, podendo ser únicas ou múltiplas.
Indicam áreas de extrema fraqueza
tecidual, devido ao acúmulo de toxinas,
geralmente associado a drogas depositadas,
quer hereditariamente ou não. Geralmente, a cicatrização, quanto
menor e mais escura, maior a concentração tóxica e fragilidade do
tecido.
Rosário Linfático
São manchas esbranquiçadas,
pequenas, semelhantes a contas de um rosário, enfileiradas, formando
halos ou arcos no interior da íris. Surgem,
geralmente, na 6ª camada e indicam
dificuldade na circulação linfática, estagnação de congestão de órgãos e
tecidos linfóides (amígdalas, gânglios, apêndices, baço etc.
Estômago Hiperácido
Caracteriza-se pela presença de halo
intensamente mais claro na região do estômago.
Tem como conseqüência o
processo de hiperprodução dos
ácidos digestivos e de desproteção das células
do trato digestivo que entram em contato com
o alimento (mucosa), Isso ocorre por falta de
Sódio orgânico
proveniente de uma alimentação correta.
Geralmente manifesta-se por gastrite, azia, fermentação e até
úlceras.
Anel de Colesterol
Caracteriza-se por um arco branco ou
amarelado na região entre a íris e a esclera. Quando encontramos o
arco mais esbranquiçado, isto indica excesso de
gorduras nos tecidos. Este depósito ocorre por aumento excessivo da
concentração Sangüínea destes. Geralmente são associados a moléstias
que atacam todo organismo ao mesmo tempo, por exemplo,
arteriosclerose, hipertensão arterial.
Anel de Pele
Apresenta-se como um halo escurecido na última
regiãoa íris da íris,que representa a pele. Indica dificuldade de eliminação
pela pele de material tóxico. Geralmente
associado a dificuldades circulatórias e metabólicas.
Radii Solaris
Apresenta sulcos radiais naíris. Estes sulcos estão relacionados à descarga de toxinas provenientes
dos tecidos por onde estes passam. Sua
coloração e profundidade estão relacionadas com a quantidade de toxinas
descarregadas. São classificados em Radii Solaris Major, quando
saem da região intestinal e vão até a pele; e Radii Solares Minor; quando
saem da região intestinal e vão até qualquer outro
órgão antes da pele.
Constituição Frágil
Caso em que as fibras do tecido da íris estão
dispostas radicalmente separadas, irregulares, entrecortadas e com
presença de inúmeras lesões abertas e
fechadas. Indica um organismo de constituição
hereditariamente sensível, estando propenso, mais
facilmente, a manifestação de sintomas. Tem
regeneração difícil, baixa vitalidade, suprimento nervoso e sangüíneo
inadequado.
Bolsões Intestinais
Lesões saculiformes de tamanho variado, desde pequenas aberturas até
grandes bolsões na região intestinal; porção
interna da trança do sistema Nervoso Autônomo. Indica
fragilidade de musculatura e tônus na região intestinal. Reflete
tendência a divertículos,colite,
facilidade de formação de gases, trânsito intestinal
dificultado, grande acúmulo de toxinas.
Intoxicação
Intoxicação por Medicamentos
RQUÉTIPOS BÁSICOS
OS PILARES DA IRIDOLOGIA
A Iridologia-IrisDiagnose possui uma gama imensa de sinais, alguns com nomes
sugestivos, outros embora sugestivos parecem folclóricos, mesmo na Escola Alemã,
muito lógica por sinal. No entanto este autor partilha da idéia de que se bem
fundamentada a Iridologia pode prescindir de nomes e designações que nem sempre
refletem com precisão o que se observa no exame iridológico. Compreendendo e
entendendo os pilares da Iridologia, pode-se praticá-la com o pensamento lógico greco
romano que norteia o pensamento científico num primeiro momento Aristotélico
analítico e taxônomico, para posteriormente se realizar a síntese do que for observado,
fatos estes que permitem não somente olhar a íris, porém ver as informações que ela
contém e interpretá-las adequada e cientificamente, não se tornando, portanto, “um
mercador de idéias alheias”.
Este autor considera 9 pilares sobre os quais o iridologista deve se nortear para
praticar este método propedêutico de maneira inteligente e, não decorativo, isto é, sem
entendimento do que a íris pode e tem a revelar, quais sejam:
1) Densidade
A) Geral
2) Constituição B) Parcial – Órgãos de Choque
C) Cor
3) Diátese
4) Homeostase
Pilares 5) Autoregulação A) Adaptação
B) Compensação
6) Alergia
7) Lei de Hering
8) Lei de Arndt-Schultz
9) Disposição (que será discutido no final da obra).
1. Densidade
Densidade (densitate), palavra latina, qualidade do que é denso, quantidade que
existe numa determinada unidade de volume, comprimento ou superfície. Relação
massa e volume.
Denso do latim densu, quantidade de massa em relação ao volume, ou ainda,
massa e peso em relação ao volume.
O entendimento da densidade é de vital importância, fundamental mesmo, para
que se pratique uma Iridologia compreensível e lógica, posto que a densidade da íris
denota a constituição geral e parcial do indivíduo, por isso quanto mais compacto o
tecido iridal, ou seja, quanto maior for a densidade, ou ainda, quanto maior for a
quantidade de fibras sugere melhor constituição orgânica, por isso quando se examina a
íris deve-se falar que ela possui determinada densidade que denota esta ou aquela
constituição; se fraca, forte ou mediana, de tal sorte que atribui-se nota de 1 a 5 para as
diferentes densidades, sendo que a nota 1 corresponde àquela de melhor densidade.
A seguir expõe-se as referidas variações de densidade:
1) Densidade 1
2) Densidade 2
3) Densidade 3
4) Densidade 4
5) Densidade 5
Densidade 1
Densidade 2
Densidade 3
Densidade 4
Quando se examina a íris, a soma de todas as fibras denota a constituição geral do
indivíduo. Por outro lado quando existe uma diminuição da densidade em determinado
setor da íris, denota que aquele local trata-se do órgão de menor resistência, frágil,
órgão que é congenitamente mais fraco, verdadeiro Calcanhar de Aquiles. Embora a
Iridologia não faça diagnóstico, funciona como um método propedêutico facilitador
para tal, na medida que pode-se direcionar os exames subsidiários de tal forma se
chegar ao referido diagnóstico.
Em hipótese alguma se deve pensar que um indivíduo que possua uma íris com
densidade 5 tenha inequivocadamente problemas de saúde, até porque é a Orla Pupilar
Interna que reflete juntamente com a íris as reservas físicas, psíquicas e mentais.
Ainda com relação à densidade, é muito comum quando se observa um colarete
difícil de ser visualizado dada a sua baixa densidade, deixar o principiante intrigado
com relação a esta observação. Se o colarete apresenta baixa densidade e como
representa topograficamente o Sistema Nervoso Autônomo, significa que se trata de um
sistema débil, de menor resistência, congênito.
Convém ressaltar que a densidade da íris está pronta, acabada, por volta dos 6
anos de idade, daí por diante não muda mais, isto é, não sofre alterações na sua
densidade, caso contrário não serviria como mecanismo de segurança para identificação
de pessoas em aeroportos, etc...
A densidade da íris é como a impressão digital que não muda ao longo da vida, o
que pode mudar são os sinais cromáticos e vasculares, como se verá no aprofundamento
desta obra.
2. Constituição
Há várias definições de constituição do indivíduo, porém a que parece mais
abrangente e adequada para um melhor entendimento da Iridologia-IrisDiagnose é a que
segue: “Constituição é o conjunto anátomo funcional de um indivíduo” (Maffei), ou
seja, os órgãos e como eles funcionam muitos autores acham que a constituição é
imutável, todavia este autor pensa o contrário, uma vez que na medida que se pode
interferir no funcional a constituição pode mudar, na medida que se envelhece, por
exemplo, pode haver diminuição da produção de ácido clorídrico alterando a
constituição conforme definição anteriormente citada. Veja que quando se fala em
Densidade 5
constituição é a do indivíduo e não a da íris, denotada pela densidade, esta sim
permanece inalterada, a não ser por fatores traumáticos externos.
A definição citada se refere á constituição geral, porque existe a constituição
parcial que é justamente o órgão de choque, loccus minoris resistentiae. A constituição
geral é caracterizada pela soma dos órgãos de choque do indivíduo.
O órgão de choque é aquele que sofreu alterações no desenvolvimento
embriológico, quase sempre não completando o referido desenvolvimento, por exemplo,
a espinha bífida. As repercussões deste órgão na economia do organismo dependerá de
vários fatores, entre eles o local, por exemplo, se num órgão nobre e, também, pelo seu
grau de acometimento.
Todos possuem um ou mais órgãos de choque, indo de acordo com o dizer que:
“ninguém fica doente do que quer, e sim do que pode”. Significando também que são
este ou estes órgãos que vão determinar a “causa mortis” do indivíduo, já que ninguém
é eterno.
Na íris os loccus minoris resistentiae são registrados como sendo áreas de menor
densidade e para saber quais são tais órgãos, deve-se transporta-los a carta topográfica
da íris, que são os mapas iridológicos.
3. Diátese
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4. Homeostase
A Homeostasia (homeo=igual + stasis=parada), definida primeiramente pelo fisiologista
americano Walter Bradford Cannon, em 1916, que diz: “Homeostasia é, portanto, a
propriedade hereditária do ser vivo de perdurar no tempo, mantendo o equilíbrio
morfológico e funcional das suas células e tecidos”.
5. Auto-Regulação
A homeostasia, por sua vez, é mantida por outra propriedade hereditária que é a auto-
regulação. Por exemplo, se a temperatura ambiente for elevada, os capilares
superficiais se dilatarão, facilitando a dissipação do suor, de cuja evaporação resulta o
abaixamento de temperatura corporal. Quando pelo contrário, a temperatura ambiente é
baixa dá-se a vasoconstrição dos capilares sanguineos evitando a perda de calor. O
exercício contínuo, principalmente a ginástica e os esportes em geral, determinam o
aumento e fortalecimento dos músculos esqueléticos e, pelo contrário, a falta do uso
determina a redução e o enfraquecimento dos mesmos. Maffei coloca que a
“homeostasia e a auto-regulação do genótipo constituem os mecanismos de adaptação e
compensação do organismo aos diversos agentes externos, influindo não só na época da
manifestação de uma moléstia, como também no modo de evolução e ação terapêutica. Logicamente o meio influi no código genético constituindo o fenótipo. Um
indivíduo que nasceu com aptidão para alguma coisa, porém se esta mesma coisa
inexiste neste meio, é lógico que neste momento ele deixará de desenvolver esta
aptidão, contudo, o seu código genético, muitas vezes o impulsiona a procurar um meio
adequado para que suas potencialidades genéticas possam se desenvolver.
Ao iridologista interessa saber que a IrisDiagnose permite atuar agindo
favoravelmente na Homeostasia e na Auto-regulação, no mínimo ajudando a afastar as
causas que interferem de forma prejudicial à esta mesma Homeostasia. Este exemplo das potencialidades individuais, expressos no código genético de
cada um, vai de encontro ao que preconiza Denny Johnson no seu método Ray Id, no
que concerne aos arquetipos, introversão e extroversão, predominância cerebral,
atitudes, anéis e relacionamentos dizem respeito à ancestralidade expressa nas Leis de
Mendel.
O entendimento da Constituição geral e parcial, bem como da Alergia, da
Homeostasia e da Auto-regulação, são os pilares fundamentais para se tornar um bom e
honesto iridologista. O restante vem por acréscimo!
6. Alergia Palavra grega que etmologicamente significa força diferente ou alterada
(all=diferente ou alterada; ergon=força). A alergia faz parte dos mecanismos defensivos do organismo e a sua
compreensão é a base para o entendimento de toda a Medicina.
Este fenômeno foi introduzido na Patologia pelo pediatra vienense Clemen Von
Pirquet (1874-1929), quando observava reações variáveis em indivíduos submetidos a
soroterapia específica.
Entretanto este fato já havia sido observado pelo filósofo Lucrécio, no século I
antes de Cristo, através dos dizeres: “a mesma carne que alimenta um homem pode
envenenar outro”, dando importância à individualidade de cada um. Esta força alterada pode ser para mais, caracterizando a Hipergia ou
Hiperalergia, manifestada pela rinites, asmas, eczemas, edemas de Quincke e outros.
No caso de estar alterada para menos, caracteriza-se a Hipoalergia ou Hipoergia,
manifestada, por exemplo, na ausência de febre diante de uma infecção que deveria
cursar com febre, como numa pneumonia, que sendo diagnosticada e confirmada por
raio X, o indivíduo deixar de apresentar febre, uma vez saber-se que a febre é o produto
do choque antígeno x anticorpos, que forma um complexo imunológico que estimula os
centros cerebrais a produzir mais febre e em decorrência disto ocorre uma maior
produção de imunoglobinas, conforme esquema a seguir:
bactéria x anticorpos = febre
Se houver febre baixa ou ausência de febre significa que um dos componentes
deste produto está baixo, ora se está presente a pneumonia, por exemplo, significa que
os anticorpos estão reduzidos ou ausentes, resultando num produto final baixo ou zero.
É muito importante compreender a relação dos fenômenos de Alergia e de
Imunidade, como se fossem pratos de uma balança, conforme esquema a seguir: Alergia (A) Imunidade (I)
Se a alergia estiver alta significa que a imunidade está baixa, por exemplo:
A
I
E vice-versa:
O ideal para a homeostase é que ambas estejam em equilíbrio. Um fato, por exemplo, que demonstra o relatado é a vacinação antivariolica
quando nos primeiros 14 dias podem ocorrer reações intensas e febre alta, para somente,
depois disto, ocorrer a “pega da vacina”, sinalizando que o organismo ficou imunizado
contra a varíola.
Entretanto uma outra alteração pode ocorrer que é a Anergia (an=ausência;
ergon=força), ou seja, ausência de forças para reagir, seja porque ocorreu um estímulo
por demais forte, seja porque as suas forças foram consumidas, por exemplo, numa
tuberculose crônica, onde o organismo deixa de produzir mais anticorpos ou reagir a
qualquer estímulo. Inexistente a alergia ou imunidade, e caracteriza a anergia negativa
que significa indício de piora ou de morte. No esquema da balança ou da gangorra, a
representação é a ruptura da haste, ou seja, a queda da alergia e da imunidade, conforme
esquema:
A I
A anergia pode ser positiva, por exemplo, no caso de pneumonia, quando da luta entre
o microorganismo e o anticorpo resultou a neutralização do primeiro, que por isso se tornou inócuo, sendo desnecessário, portanto, ao organismo a produção de anticorpos neste órgão.
Caindo desta maneira a alergia está reestabelecida a homeostase. Nesta circunstância torna-se
desnecessário a produção de anticorpos, isto é, entra em Anergia positiva, porque indica a cura do doente, subindo então a imunidade. Veja que um organismo que tem uma alta alergia pode num segundo momento levar à
imunidade.
A
I
Em casos extremos de hipergia podem ocorrer as doenças auto imunes, que é uma
contrapartida.
Estes dados são de extrema relevância para se entender e compreender como evoluem as diferentes diáteses e como se processam os estágios evolutivos na íris, quais sejam agudo,
sub agudo, crônico e degenerativo.
7. Lei de Hering
Constantine Hering era na sua época, talvez o mais brilhante dos médicos
europeus. Devido à isto foi chamado para desbancar a Homeopatia. Para tanto passou a estudá-la a fundo e Hering nunca desbancou a Homeopatia
como, através do seu espírito crítico e observador, trouxe uma contribuição
incomensurável, para a Homeopatia e para a Medicina em geral, para um correto
entendimento de como deve se proceder a cura no organismo humano. Esta
contribuição foi denominada Lei de Hering.
Reza a Lei de Hering que “a cura deve ocorrer de cima para baixo, de dentro
para fora e na ordem inversa ao aparecimento dos sintomas”.
De cima para baixo, isto é, do mental para o físico, ou seja, primeiro melhoram
os sintomas mentais, ou ainda, se tiver uma lesão de pele, por exemplo, num lugar
qualquer, se esta lesão descer para regiões inferiores do corpo trata-se de um bom
prognóstico, e quanto mais esta suposta lesão se localizar nas extremidades, melhor.
Hoje sabe-se que, em Medicina Ortomolecular, o órgão primeiramente afetado pelos
Radicais Livres é justamente o cérebro. De dentro para fora, isto é, dos órgãos mais nobres, para os menos vitais. Sabe-
se que a asma brônquica, a Rinite alérgica e o Eczema atópico, constituem uma mesma
entidade nosológica, porém com manifestações diferentes. Para o equilíbrio
homeostásico é preferível que esta manifestação ocorra na pele que um órgão apto a
receber esta manifestação do que, por exemplo, um pulmão que trata-se de um órgão
vital. Neste sentido o organismo numa tentativa de auto proteção lança mão para
eliminar a sua descarga tóxica de cinco canais de eliminação de toxinas, que são Pele,
Aparelho Respiratório, Aparelho Urinário, Cólon e Sistema Linfático. Na Medicina Chinesa existe uma citação de que o Imperador Amarelo deu a
seguinte ordem para os médicos: colocar agulha nos pacientes para transformar a sua
dor em coceira, que muitos consideram como sendo uma modalidade de dor, numa clara
alusão de que a cura deve ocorrer de dentro para fora. Na ordem inversa ao aparecimento dos sintomas. É clássico em Pediatria que ao
passar-se pomadas que fazem desaparecer um eczema atópico, a criança pode apresentar
asma brônquica, que melhora após o reaparecimento do referido eczema atópico. O
organismo tenta trazer de volta aquele sintoma que foi suprimido. Supressão é o
desaparecimento do sintoma sem que ocorra verdadeiramente uma cura efetiva, como
pode ser visto no esquema abaixo:
Eczema atópico pomadas
supressão
Rinite alérgica corticóide nasal
supressão
Asma brônquica
Para que haja a cura deve-se fazer o caminho inverso, como demonstra o
esquema a seguir:
Eczema atópico
Para que ocorra realmente a cura deve ocorrer de dentro para fora, eliminando o
fator causal e, conseqüentemente, a sua manifestação externa. É interessante retomar o capítulo de Alergia para melhor acompanhar o que vai
ser explicado a seguir, porque na evolução das diáteses é mister que se compreenda o
significado de supressão que pode ser iatrogênica, espontânea ou causada por um fator
psíquico qualquer, ou mesmo por influência do meio.
8. Lei de Arndt Schultz
Muitas vezes torna-se difícil compreender porque um organismo com uma
constituição forte possa de desequilibrar, mesmo porque, segundo Menetrier é,
comumente, a diátese I que caminha para as diáteses mais velhas, com menos
capacidade responsiva como a Distônica e a Anérgica. Isto sem levar em consideração
o fato do indivíduo ser “tão forte quanto o seu órgão de menor resistência”, ou seja,
pode-se ter uma constituição no geral boa, entretanto, pode ter um órgão de choque tão
comprometido, que funciona como um elo mais fraco de uma corrente, fato este que
torna o organismo vulnerável justamente neste ponto.
Outro fato, porém, que leva um órgão ou um sistema dos órgãos a se
desequilibrar é com relação ao estímulo externo sobre os mesmos. A Lei de Arndt Schultz rege que um organismo submetido a um estímulo fraco,
esboça uma reação forte no futuro. Ao contrário, se submetido a um estímulo forte,
ocorre reação fraca no futuro. É como uma luta de boxe entre peso-pesados que a
despeito de serem extremamente fortes, se ocorrer um cruzado no queixo a pessoa vai a
nocaute, ou seja, um estímulo demasiadamente forte e nocivo.
Vale a pena lembrar ainda dos mecanismos de compensação e adaptação
apresentados no início deste livro, onde foi referido que uma doença pode estar presente
desde o nascimento, somente que deixa de se manifestar em decorrência destes
mecanismos.
Sabe-se que é possível se detectar por intermédio da IrisDiagnose, qual ou quais
são os órgãos que eventualmente sejam a sede de uma determinada doença e tratá-la
adequadamente. O exame iridológico permite ainda se constatar os órgãos ou sistemas
locoregionais, ou mesmo à distância que estejam colaborando no sentido de se manter a
Homeostasia, favorecendo os referidos mecanismos de compensação e adaptação, da
mesma forma fortalecendo este conjunto simultâneo de esforço em prol do organismo
através de vitaminas, minerais e aminoácidos específicos, assim como medidas de
ordem geral, que somente a Iridologia-IrisDiagnose possibilita realizar, porque vê o
indivíduo como um todo sinérgico e harmônico. Este raciocínio pode valer para a terapêutica que se adota, devendo-se agir com
cautela com os convalescentes e pacientes idosos, com um estímulo terapêutico menor
do que o habitual empregado para pessoas jovens e mais ou menos hígidos.
cura
Rinite alérgica
cura
Asma brônquica
9- Disposição
A Disposição é o conjunto de caracteres morfofuncionais de um indivíduo num dado
momento da sua vida, através da soma dos seus “órgãos de choque”.
A constituição é expressa na íris através da densidade, ou seja, da estrutura da íris
que, como já referido, permanece inalterada ao longo da via, que pode se manifestar ou
não em função da auto-regulação, regida pelos mecanismos de adaptação e
compensação. Há casos de doenças que permanecem latentes por toda a existência.
Constituição, palavra latina, (dispositio=organizado). Desta definição resulta-se a
palavra organismo, que significa: qualquer indivíduo vivo, seja vegetal ou animal,
considerado como um todo. Portanto a disposição reflete a idéia de estrutural.
Em Iridologia a constituição reflete o conceito de tipo que dá a conhecer o efeito
que a fraqueza estrutural tem de influir, de predispor, no desenvolvimento de
morbidades, que pode se manifestar ou permanecer latente. O tipo estrutural é
geneticamente determinado.
Sinoticamente o tipo estrutural pode se classificar em:
1) Neurogênico
2) Debilidade do Mesenquima – DTC
Tipo Estrutural 3) Vegetativo Espastico ou Ansiedade Tetânica
4) Debilidade Glandular ou Poliglandular
5) Tuberculinico
O tipo estrutural Tuberculinico apresenta o Sinal de Deck, que se apresenta com
filamentos flutuantes denotando tendências de afecções otorrinolaringológicas
recorrentes, debilidade broncopulmonar e condição alérgica hiperreativa.
Sinoticamente pode-se agrupar estas informações:
1) Linfática
A) Cor 2) Hematogênica
2) Misto Biliar
1) Neurogênico
2) Debilidade do Mesênquina
B) Tipo Estrutural 3) Vegetativo Espastico
3) Debilidade Glandular
5) Tuberculínico
Debilidade Cardio Poliglandular
Este tipo fala a favor de desordens das glândulas endócrinas, bem como as
exócrinas, tais como hipo e hipertireoidismo, alterações pancreáticas, dismenorréia,
diabetes melitus, alterações adrenais, alterações prostáticas em pessoas jovens,
hiperlipedemia e hiperuvenia.
Constituição