ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

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? ? ? ? Manter ou não jejum Manter ou Manter ou não jejum não jejum Manter ou não jejum Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2012 - edição 43 - ano 4 ISO 9001 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL Armando Fonseca - Editor-chefe Doença de Chagas Compostos sintéticos podem ser alternativa para tratamento. Página 6 Workshops do PALC Programação de 2013 começa em fevereiro, em Maceió. Página 8 Fraturas em mulheres Exame simples de urina ajuda a detectar risco. Página 10 Diagnóstico de malária Teste utiliza apenas uma gota de sangue ou de saliva. Página 10 Diabetes tipo 2 Novas marcadores têm potencial para uso em tratamentos. Página 12 Melanoma cutâneo Variações genéticas influenciam no desenvolvimento da doença. Página 14 Doença cardíaca Tipo sanguíneo aumenta risco de apresentar problema. Página 14 Câncer de próstata Teste monitora resposta de células tumorais. Página 16 Nanotecnologia Interruptor molecular detecta anticorpos no sangue. Página 18 47º Congresso da SBPC/ML tem grande procura por estandes Em duas semanas foram reservados 90% do espaço disponível. Página 6 Este é o último editorial de 2012, ocasião propí- cia para avaliar o que fizemos ao longo do ano que está terminando. Nesses 12 meses, Notíci- as-Medicina Laboratorial procurou abordar te- mas relevantes para o setor de diagnóstico labo- ratorial. Foi assim, por exemplo, com as repor- tagens sobre o crescimento do setor de diag- nóstico in vitro no país, apesar das dificuldades econômicas nos EUA e na Europa; a importância dos prestadores de serviços investirem em qua- lificação para atender resoluções da ANS; o pe- so da carga tributária na saúde; a importância da notificação sobre problemas com equipa- mentos e insumos; a tendência da certificação digital de laudos laboratoriais; as novas diretri- zes da SBPC/ML para TLR; o lançamento da ver- são 3.0 da TISS; as queixas dos fornecedores em relação aos prazos para registrar produtos para a saúde; e a reportagem desta edição, que es- clarece questionamentos sobre a necessidade de jejum para dosagem de perfil lipídico. Ao contabilizar nosso trabalho, encontro co- mo resultado um saldo positivo. Mas isso não é suficiente. Nossa meta é informar sempre, ca- da vez mais e melhor para ir além de suas ex- pectativas, caro leitor. Por isso, sua participa- ção é muito importante, com críticas, suges- tões e comentários. Aproveitamos para desejar a todos Boas Festas e um excelente 2013, com muita paz e sucesso. Diretrizes vigentes recomendam jejum de 12 a 14 horas para dosagem de perfil lipídico. Página 2 E

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?????Manter ou não jejumManter ou Manter ou não jejum não jejumManter ou não jejum

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2012 - edição 43 - ano 4

ISO 9001Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

Armando Fonseca - Editor-chefe

Doença de ChagasCompostos sintéticos podem ser alternativa para tratamento.Página 6

Workshops do PALCProgramação de 2013 começa em fevereiro, em Maceió.Página 8

Fraturas em mulheresExame simples de urina ajuda a detectar risco.Página 10

Diagnóstico de maláriaTeste utiliza apenas uma gota de sangue ou de saliva. Página 10

Diabetes tipo 2Novas marcadores têm potencial para uso em tratamentos.Página 12

Melanoma cutâneoVariações genéticas influenciam no desenvolvimento da doença.Página 14

Doença cardíacaTipo sanguíneo aumenta risco de apresentar problema.Página 14

Câncer de próstataTeste monitora resposta de células tumorais.Página 16

NanotecnologiaInterruptor molecular detecta anticorpos no sangue.Página 18

47º Congresso da SBPC/ML tem grande procura por estandes

Em duas semanas foram reservados90% do espaço disponível. Página 6

Este é o último editorial de 2012, ocasião propí-cia para avaliar o que fizemos ao longo do ano que está terminando. Nesses 12 meses, Notíci-as-Medicina Laboratorial procurou abordar te-mas relevantes para o setor de diagnóstico labo-ratorial. Foi assim, por exemplo, com as repor-tagens sobre o crescimento do setor de diag-nóstico in vitro no país, apesar das dificuldades econômicas nos EUA e na Europa; a importância dos prestadores de serviços investirem em qua-lificação para atender resoluções da ANS; o pe-so da carga tributária na saúde; a importância da notificação sobre problemas com equipa-mentos e insumos; a tendência da certificação digital de laudos laboratoriais; as novas diretri-zes da SBPC/ML para TLR; o lançamento da ver-

são 3.0 da TISS; as queixas dos fornecedores em relação aos prazos para registrar produtos para a saúde; e a reportagem desta edição, que es-clarece questionamentos sobre a necessidade de jejum para dosagem de perfil lipídico.

Ao contabilizar nosso trabalho, encontro co-mo resultado um saldo positivo. Mas isso não é suficiente. Nossa meta é informar sempre, ca-da vez mais e melhor para ir além de suas ex-pectativas, caro leitor. Por isso, sua participa-ção é muito importante, com críticas, suges-tões e comentários.

Aproveitamos para desejar a todos Boas Festas e um excelente 2013, com muita paz e sucesso.

Diretrizes vigentes recomendam jejum de 12 a 14horas para dosagem de perfil lipídico. Página 2

E

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Diretrizes vigentes recomendam jejum

O diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, diz que

as condições pré-analíticas atualmente estabelecidas

para a dosagem do perfil lipídico resultam de evidências

clínicas que se apoiam em estudos controlados e siste-

matizados. É a medicina baseada em evidências, que for-

nece os subsídios para a elaboração dessas diretrizes.

Estas apresentam recomendações a serem seguidas por

médicos e laboratórios.

“Certamente, novos estudos ainda serão desenvolvidos

para se obter as evidências científicas que justifiquem

uma mudança quanto à necessidade de manter ou não o

jejum de 12 a 14 horas, conforme definido na Diretriz Bra-

sileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose

do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasilei-

ra de Cardiologia”, alerta Sumita.

No entanto, ele acredita que a tendência é no sentido

de se reduzir as exigências nos preparativos para exa-

mes, com o objetivo de aumentar a adesão dos pacien-

tes aos testes.

Porém, até o presente momento, a orientação é seguir o

que recomendam as diretrizes. E estas são bem claras

quanto à necessidade de jejum (leia os quadros “O que re-

comenda a diretriz brasileira” e “O que recomenda a dire-

triz norte-americana”).

O diretor da SBPC/ML lembra, também, que a medida do

colesterol total e do HDL-colesterol pode ser realizada fo-

ra do estado de jejum, como acontece em campanhas de

prevenção a doenças cardíacas. As diretrizes sugerem

também o uso do chamado colesterol não HDL, cujo valor

pode ser obtido pela diferença entre o valor do colesterol

total e o HDL-colesterol. O resultado corresponderia à so-

matória do LDL-colesterol e VLDL-colesterol. Nessa situa-

ção a análise do perfil lipídico dispensaria a necessidade

da dosagem dos triglicérides.

No Brasil, em geral, observa-se que no mesmo pedido mé-

dico frequentemente são solicitados o perfil lipídico e a

glicemia, o que mantém a necessidade de jejum prévio.

O que recomendam as diretrizes brasileiras

(Fonte: III e IV Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Preven-ção da Aterosclerose - Departamento de Aterosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia)

IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Pre-venção da AteroscleroseNo item Avaliação laboratorial das dislipidemias, página 5, o documento recomenda:“O perfil lipídico é definido pelas determinações bioquímicas do CT, colesterol ligado à HDL ou HDL-colesterol (HDL-C), TG e do colesterol ligado à LD ou LD-colesterol (LDL-C) após jejum de 12 a 14 horas.”Em Principais fontes de variação pré-analítica e recomendações (tabela II, página 6), item Dura-ção do jejum, a diretriz recomenda:“A padronização para a coleta recomenda jejum de 12 a 14 horas. Intervalos maiores ou menores podem interferir nos resultados.”

III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Di-retriz de Prevenção da AteroscleroseSegundo o capítulo II - Avaliação laboratorial das dislipidemias (página 5), “O perfil lipídico é defi-nido pelas determinações do CT, HDLC, TG e, quan-do possível, do LDL-C após jejum de 12h a 14h”.No item Variações biológicas (páginas 11 e 12, as Recomendações para minimizar as variações pré-analíticas indicam a necessidade de jejum prévio de 12h a 14h e destacam que o médico deve insis-tir, por escrito, “na necessidade do jejum de 12h a 14h para a determinação do perfil lipídico”.Neste mesmo item, a tabela Principais fontes de variação pré-analítica do perfil lipídico reco-menda em relação à duração do jejum:“O colesterol total pode ser determinado em paci-entes recém-alimentados, porém a lipemia, quan-do presente, pode interferir na metodologia de quantificação do colesterol. A padronização para a realização do perfil lipídico recomenda jejum de 12h a 14h prévio à coleta da amostra. Os valo-res de referência do NCEP [National Cholesterol Education Program, dos EUA], no qual se baseiam os documentos de consenso, foram obtidos com jejum de 12h.”

O que recomenda a dire-triz norte-americana(Fonte: Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) Fi-nal Report - National Institute of Health - National He-art, Lung, and Blood Institute)

No Capítulo III (Detecção e avaliação), item Determinação e classificação do co-lesterol LDL, os Procedimentos de medi-ção recomendam:“Um perfil lipoprotéico, envolvendo a me-dição de triglicérides e o cálculo indireto de colesterol LDL (método comum), requer de 9 a 12 horas de jejum.”

O artigo Fasting Time and Lipid Levels in a Commu-

nity-Based Populaton, publicado no dia 12 de novem-

bro, no periódico Archives of Internal Medicine, ali-

mentou o noticiário de alguns jornais de grande circu-

lação, como O Globo (RJ) e Folha de S.Paulo, de porta-

is de notícias, como UOL, e foi repetido por vários ou-

tros sites na Internet e até em blogs.

O motivo do alvoroço é que os autores, Davinder

Sigdhu e Christopher Naugler, ambos da Universida-

de de Calgary, no Canadá, apresentam o resultado

de um estudo cruzado feito durante seis meses de

2011 com 209.180 pessoas — 11.048 mulheres e

98.132 homens.

Segundo o artigo, a variação do período de jejum en-

tre 1 e 16 horas interferiu pouco no resultado dos tes-

tes: menos que 2% para colesterol total e HDL-

colesterol, abaixo de 10% para LDL-colesterol e infe-

rior a 20% para triglicérides.

Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem que

“não seria necessário manter jejum para realizar testes

de rotina de determinação dos níveis de lipídios”.

No entanto, os autores reconhecem que seu estudo

tem limitações. Por exemplo, não foram levadas em

conta as diferenças individuais na dieta antes de fazer

a coleta de sangue e os tempos de jejum foram autor-

relatados. Outro ponto não considerado no estudo é

que os dados clínicos se limitaram a medidas feitas em

um teste comum de triagem e não foram incluídas as

dosagens das apolipoproteínas B-100 e A-1, nem a rela-

ção entre elas.

Em editorial na mesma publicação, o médico J. Micha-

el Gaziano, do Brigham and Women’s Hospital, da Esco-

la de Medicina de Harvard, nos EUA, diz que os resulta-

dos são um argumento favorável a quem considera o je-

jum desnecessário.

Gaziano também aponta falta de dados no estudo

que aumentam suas limitações. Por exemplo, não

há informações sobre medicamentos que os indi-

víduos tomavam, sua faixa etária e se houve casos

em que foi preciso coletar novamente a amostra.

O estudo não considera

diferenças individuais na

dieta antes da coleta.

Os tempos de jejum

foram autorrelatados

Diretrizes vigentes recomendam jejum de 12 a 14 horas para dosagem de perfil lipídico

Manter ou não jejum?

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Diretrizes vigentes recomendam jejum

O diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, diz que

as condições pré-analíticas atualmente estabelecidas

para a dosagem do perfil lipídico resultam de evidências

clínicas que se apoiam em estudos controlados e siste-

matizados. É a medicina baseada em evidências, que for-

nece os subsídios para a elaboração dessas diretrizes.

Estas apresentam recomendações a serem seguidas por

médicos e laboratórios.

“Certamente, novos estudos ainda serão desenvolvidos

para se obter as evidências científicas que justifiquem

uma mudança quanto à necessidade de manter ou não o

jejum de 12 a 14 horas, conforme definido na Diretriz Bra-

sileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose

do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasilei-

ra de Cardiologia”, alerta Sumita.

No entanto, ele acredita que a tendência é no sentido

de se reduzir as exigências nos preparativos para exa-

mes, com o objetivo de aumentar a adesão dos pacien-

tes aos testes.

Porém, até o presente momento, a orientação é seguir o

que recomendam as diretrizes. E estas são bem claras

quanto à necessidade de jejum (leia os quadros “O que re-

comenda a diretriz brasileira” e “O que recomenda a dire-

triz norte-americana”).

O diretor da SBPC/ML lembra, também, que a medida do

colesterol total e do HDL-colesterol pode ser realizada fo-

ra do estado de jejum, como acontece em campanhas de

prevenção a doenças cardíacas. As diretrizes sugerem

também o uso do chamado colesterol não HDL, cujo valor

pode ser obtido pela diferença entre o valor do colesterol

total e o HDL-colesterol. O resultado corresponderia à so-

matória do LDL-colesterol e VLDL-colesterol. Nessa situa-

ção a análise do perfil lipídico dispensaria a necessidade

da dosagem dos triglicérides.

No Brasil, em geral, observa-se que no mesmo pedido mé-

dico frequentemente são solicitados o perfil lipídico e a

glicemia, o que mantém a necessidade de jejum prévio.

O que recomendam as diretrizes brasileiras

(Fonte: III e IV Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Preven-ção da Aterosclerose - Departamento de Aterosclerose da Sociedade

Brasileira de Cardiologia)

IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Pre-venção da AteroscleroseNo item Avaliação laboratorial das dislipidemias, página 5, o documento recomenda:“O perfil lipídico é definido pelas determinações bioquímicas do CT, colesterol ligado à HDL ou HDL-colesterol (HDL-C), TG e do colesterol ligado à LD ou LD-colesterol (LDL-C) após jejum de 12 a 14 horas.”Em Principais fontes de variação pré-analítica e recomendações (tabela II, página 6), item Dura-ção do jejum, a diretriz recomenda:“A padronização para a coleta recomenda jejum de 12 a 14 horas. Intervalos maiores ou menores podem interferir nos resultados.”

III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Di-retriz de Prevenção da AteroscleroseSegundo o capítulo II - Avaliação laboratorial das dislipidemias (página 5), “O perfil lipídico é defi-nido pelas determinações do CT, HDLC, TG e, quan-do possível, do LDL-C após jejum de 12h a 14h”.No item Variações biológicas (páginas 11 e 12, as Recomendações para minimizar as variações pré-analíticas indicam a necessidade de jejum prévio de 12h a 14h e destacam que o médico deve insis-tir, por escrito, “na necessidade do jejum de 12h a 14h para a determinação do perfil lipídico”.Neste mesmo item, a tabela Principais fontes de variação pré-analítica do perfil lipídico reco-menda em relação à duração do jejum:“O colesterol total pode ser determinado em paci-entes recém-alimentados, porém a lipemia, quan-do presente, pode interferir na metodologia de quantificação do colesterol. A padronização para a realização do perfil lipídico recomenda jejum de 12h a 14h prévio à coleta da amostra. Os valo-res de referência do NCEP [National Cholesterol Education Program, dos EUA], no qual se baseiam os documentos de consenso, foram obtidos com jejum de 12h.”

O que recomenda a dire-triz norte-americana(Fonte: Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) Fi-nal Report - National Institute of Health - National He-art, Lung, and Blood Institute)

No Capítulo III (Detecção e avaliação), item Determinação e classificação do co-lesterol LDL, os Procedimentos de medi-ção recomendam:“Um perfil lipoprotéico, envolvendo a me-dição de triglicérides e o cálculo indireto de colesterol LDL (método comum), requer de 9 a 12 horas de jejum.”

O artigo Fasting Time and Lipid Levels in a Commu-

nity-Based Populaton, publicado no dia 12 de novem-

bro, no periódico Archives of Internal Medicine, ali-

mentou o noticiário de alguns jornais de grande circu-

lação, como O Globo (RJ) e Folha de S.Paulo, de porta-

is de notícias, como UOL, e foi repetido por vários ou-

tros sites na Internet e até em blogs.

O motivo do alvoroço é que os autores, Davinder

Sigdhu e Christopher Naugler, ambos da Universida-

de de Calgary, no Canadá, apresentam o resultado

de um estudo cruzado feito durante seis meses de

2011 com 209.180 pessoas — 11.048 mulheres e

98.132 homens.

Segundo o artigo, a variação do período de jejum en-

tre 1 e 16 horas interferiu pouco no resultado dos tes-

tes: menos que 2% para colesterol total e HDL-

colesterol, abaixo de 10% para LDL-colesterol e infe-

rior a 20% para triglicérides.

Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem que

“não seria necessário manter jejum para realizar testes

de rotina de determinação dos níveis de lipídios”.

No entanto, os autores reconhecem que seu estudo

tem limitações. Por exemplo, não foram levadas em

conta as diferenças individuais na dieta antes de fazer

a coleta de sangue e os tempos de jejum foram autor-

relatados. Outro ponto não considerado no estudo é

que os dados clínicos se limitaram a medidas feitas em

um teste comum de triagem e não foram incluídas as

dosagens das apolipoproteínas B-100 e A-1, nem a rela-

ção entre elas.

Em editorial na mesma publicação, o médico J. Micha-

el Gaziano, do Brigham and Women’s Hospital, da Esco-

la de Medicina de Harvard, nos EUA, diz que os resulta-

dos são um argumento favorável a quem considera o je-

jum desnecessário.

Gaziano também aponta falta de dados no estudo

que aumentam suas limitações. Por exemplo, não

há informações sobre medicamentos que os indi-

víduos tomavam, sua faixa etária e se houve casos

em que foi preciso coletar novamente a amostra.

O estudo não considera

diferenças individuais na

dieta antes da coleta.

Os tempos de jejum

foram autorrelatados

Diretrizes vigentes recomendam jejum de 12 a 14 horas para dosagem de perfil lipídico

Manter ou não jejum?

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Curso para vigilância sanitária

No dia 22 de novembro, a SBPC/ML apresentou, em Salvador, o curso “Laboratório Clínico para a Vigilância Sanitária”, específico para profissionais dessa área no estado da Bahia. O evento recebeu o apoio do Hospital Português, onde foi realizado. Participaram cerca de 80 pessoas representando as vigilâncias estadual (Divisa) e dos municípios de Salvador e de Camaçari.

O curso foi coordenado pelo ex-presidente da SBPC/ML José Carlos Lima. Na abertura também estavam presentes o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, o presidente regional na Bahia, Fabio Lima Sodré, e a coordenadora da Vigilân-cia Sanitária de Salvador, Stella Andrade Castro. A palestrante foi a médica patologista clínica Luisane Vieira, que é membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML.

Congresso no Uruguai

A SBPC/ML foi representada no 14º Congresso Uruguaio de Patologia Clínica, de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Montevidéu. O diretor de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik, apresentou a conferência na sessão oficial de abertura, na noite de 29 de novem-bro, sobre “Erros de laboratório e segurança do paciente”. Na solenidade de encerramento, dia 1º, foi a vez do vice-diretor Científico, Murilo Melo. Ele falou

sobre “Farmacogenômica na América Latina: desafios e perspectivas”. Organizado pela Sociedade Uruguaia de Patologia Clínica (Supac), o congresso teve como tema central “A importância do laboratório de patolo-gia clínica na prevenção e evolução da doença”.

Presença na Malásia

O diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, partici-pou do Conferência Geral 2012 de membros da IFCC (International Federation of Clinical Chemistry and La-boratory Medicine), instituição internacional da qual a Sociedade é membro afiliado. O evento aconteceu de 17 a 20 de novembro, em Kuala Lumpur, capital da Ma-lásia. No encontro, que é exclusivo para membros da IFCC e realizado a cada dois anos, são apresentadas as atividades científicas e educacionais realizadas pelas diretorias da instituição, debatidas as estratégias e a vi-são de futuro da IFCC, além das perspectivas para os la-boratórios. Também acontecem workshops sobre di-versos temas técnicos, científicos e de gestão.

Diretoria da Alapac/MLDois representantes da SBPC/ML estão na diretoria da Associação Latino-americana de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (Alapac/ML) eleita para o próximo biênio. O vice-diretor Científico, Murilo Melo, ocupa o cargo de Presidente Alterno — presidirá a instituição na diretoria seguinte — além de ser o representante da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). A ex-presidente Marilene Melo foi eleita para a vice-presidência de Relações Internacio-nais. O presidente da nova diretoria é o uruguaio Walter Alallón. A eleição aconteceu na 22ª Assembleia do Conselho da Alapac/ML, em 25 de outubro, na cidade de Cancún, no México, durante o 21º congresso da instituição. Participaram representantes de Bolívia, Brasil, Cuba, Equador, México, Peru e Uruguai. A Alapac/ML foi fundada em 1976, em Lima, Peru. A ata foi assinada pelo então presidente da SBPC/ML, Evaldo Melo, juntamente com representantes de mais seis países: Colômbia, Equador, México, República Domini-cana, Venezuela e Peru.

Aconteceu na SBPC/ML

Wilson Shcolnik, Luisane Vieira e José Carlos Lima

Nairo Sumita, Graham Beastall (presidente da IFCC)e Ulisses Tuma (diretor da IFCC)

Murilo Melo, Raquel Ballesté (presidente do congresso), Walter Alallón(presidente da Supac e da Alapac/ML), Alicia Olascoaga (presidente do comitê

científico do congresso) e Wilson Shcolnik

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Saldo positivo

Terminamos 2012 com muitos motivos para comemorar o que aconteceu ao longo do ano. Um dos destaques é a renovação do Cer-tificado ISO 9001. Este selo vem coroar os es-forços de toda a equipe de diretores e cola-boradores da SBPC/ML e mostra que esta-mos no caminho certo para aprimorar cada vez mais o nosso trabalho.

Outro motivo de grande comemoração é o su-cesso inquestionável do 46º Congresso, realiza-do em setembro, em Salvador. A expressiva par-ticipação de público e de expositores é um sinal de que o nosso principal evento vem atendendo as expectativas dos profissionais e das empresas do setor de diagnóstico laboratorial.

A boa receptividade dos workshops da série “Li-ções práticas para acreditação PALC”, realiza-dos em várias cidades do país, mostra o interes-

se dos laboratórios para obter o selo do Progra-ma da SBPC/ML.

Em convênio com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro abrimos inscrições para o Mestra-do Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e o Curso de Extensão Uni-versitária, que começam em março.

A lista de motivos para comemorar é ainda mai-or, mas com esses que mencionei acima pode-mos contabilizar um resultado extremamente positivo desses 12 meses que se passaram. Po-rém, isto não basta. Queremos melhorar cada vez mais. Este é o nosso objetivo para 2013.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

Workshop “Lições práticas para acreditação PALC”

1 e 2 de fevereiroMaceió – AL

Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e Curso de Extensão Universitária

5 de março (início)Rio de Janeiro – RJ

1º Curso de Doenças da Paratireoide

19 e 20 de abrilSão Paulo – SP

5º Congresso Mundial de Leishmaniose

13 a 17 de maio de 2013Porto de Galinhas - PE

27º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial

08 a 11 de junho de 2013Quebec, Canadá

AACC 2013

28 de julho a 1º de agostoHouston – EUA

ASCP 2013

18 a 21 de setembroChicago – EUA

22 a 25 de setembro de 2013

47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Parque Anhembi - São Paulo - SP

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Curso para vigilância sanitária

No dia 22 de novembro, a SBPC/ML apresentou, em Salvador, o curso “Laboratório Clínico para a Vigilância Sanitária”, específico para profissionais dessa área no estado da Bahia. O evento recebeu o apoio do Hospital Português, onde foi realizado. Participaram cerca de 80 pessoas representando as vigilâncias estadual (Divisa) e dos municípios de Salvador e de Camaçari.

O curso foi coordenado pelo ex-presidente da SBPC/ML José Carlos Lima. Na abertura também estavam presentes o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, o presidente regional na Bahia, Fabio Lima Sodré, e a coordenadora da Vigilân-cia Sanitária de Salvador, Stella Andrade Castro. A palestrante foi a médica patologista clínica Luisane Vieira, que é membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML.

Congresso no Uruguai

A SBPC/ML foi representada no 14º Congresso Uruguaio de Patologia Clínica, de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Montevidéu. O diretor de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik, apresentou a conferência na sessão oficial de abertura, na noite de 29 de novem-bro, sobre “Erros de laboratório e segurança do paciente”. Na solenidade de encerramento, dia 1º, foi a vez do vice-diretor Científico, Murilo Melo. Ele falou

sobre “Farmacogenômica na América Latina: desafios e perspectivas”. Organizado pela Sociedade Uruguaia de Patologia Clínica (Supac), o congresso teve como tema central “A importância do laboratório de patolo-gia clínica na prevenção e evolução da doença”.

Presença na Malásia

O diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, partici-pou do Conferência Geral 2012 de membros da IFCC (International Federation of Clinical Chemistry and La-boratory Medicine), instituição internacional da qual a Sociedade é membro afiliado. O evento aconteceu de 17 a 20 de novembro, em Kuala Lumpur, capital da Ma-lásia. No encontro, que é exclusivo para membros da IFCC e realizado a cada dois anos, são apresentadas as atividades científicas e educacionais realizadas pelas diretorias da instituição, debatidas as estratégias e a vi-são de futuro da IFCC, além das perspectivas para os la-boratórios. Também acontecem workshops sobre di-versos temas técnicos, científicos e de gestão.

Diretoria da Alapac/MLDois representantes da SBPC/ML estão na diretoria da Associação Latino-americana de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (Alapac/ML) eleita para o próximo biênio. O vice-diretor Científico, Murilo Melo, ocupa o cargo de Presidente Alterno — presidirá a instituição na diretoria seguinte — além de ser o representante da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). A ex-presidente Marilene Melo foi eleita para a vice-presidência de Relações Internacio-nais. O presidente da nova diretoria é o uruguaio Walter Alallón. A eleição aconteceu na 22ª Assembleia do Conselho da Alapac/ML, em 25 de outubro, na cidade de Cancún, no México, durante o 21º congresso da instituição. Participaram representantes de Bolívia, Brasil, Cuba, Equador, México, Peru e Uruguai. A Alapac/ML foi fundada em 1976, em Lima, Peru. A ata foi assinada pelo então presidente da SBPC/ML, Evaldo Melo, juntamente com representantes de mais seis países: Colômbia, Equador, México, República Domini-cana, Venezuela e Peru.

Aconteceu na SBPC/ML

Wilson Shcolnik, Luisane Vieira e José Carlos Lima

Nairo Sumita, Graham Beastall (presidente da IFCC)e Ulisses Tuma (diretor da IFCC)

Murilo Melo, Raquel Ballesté (presidente do congresso), Walter Alallón(presidente da Supac e da Alapac/ML), Alicia Olascoaga (presidente do comitê

científico do congresso) e Wilson Shcolnik

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Saldo positivo

Terminamos 2012 com muitos motivos para comemorar o que aconteceu ao longo do ano. Um dos destaques é a renovação do Cer-tificado ISO 9001. Este selo vem coroar os es-forços de toda a equipe de diretores e cola-boradores da SBPC/ML e mostra que esta-mos no caminho certo para aprimorar cada vez mais o nosso trabalho.

Outro motivo de grande comemoração é o su-cesso inquestionável do 46º Congresso, realiza-do em setembro, em Salvador. A expressiva par-ticipação de público e de expositores é um sinal de que o nosso principal evento vem atendendo as expectativas dos profissionais e das empresas do setor de diagnóstico laboratorial.

A boa receptividade dos workshops da série “Li-ções práticas para acreditação PALC”, realiza-dos em várias cidades do país, mostra o interes-

se dos laboratórios para obter o selo do Progra-ma da SBPC/ML.

Em convênio com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro abrimos inscrições para o Mestra-do Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e o Curso de Extensão Uni-versitária, que começam em março.

A lista de motivos para comemorar é ainda mai-or, mas com esses que mencionei acima pode-mos contabilizar um resultado extremamente positivo desses 12 meses que se passaram. Po-rém, isto não basta. Queremos melhorar cada vez mais. Este é o nosso objetivo para 2013.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

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Workshop “Lições práticas para acreditação PALC”

1 e 2 de fevereiroMaceió – AL

Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense e Curso de Extensão Universitária

5 de março (início)Rio de Janeiro – RJ

1º Curso de Doenças da Paratireoide

19 e 20 de abrilSão Paulo – SP

5º Congresso Mundial de Leishmaniose

13 a 17 de maio de 2013Porto de Galinhas - PE

27º Congresso Mundial de Patologia e Medicina Laboratorial

08 a 11 de junho de 2013Quebec, Canadá

AACC 2013

28 de julho a 1º de agostoHouston – EUA

ASCP 2013

18 a 21 de setembroChicago – EUA

22 a 25 de setembro de 2013

47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Parque Anhembi - São Paulo - SP

Page 6: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

As diamidinas e arilimidamidas, duas classes de com-postos sintéticos, mostram ser promissoras no trata-mento da fase aguda da doença de Chagas, com efei-tos colaterais menores. A conclusão é de uma tese de doutorado de Cristiane França da Silva (foto), do Pro-grama de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

“Isso nos incentiva a buscar novas alternativas de tra-tamento mais eficazes e com menos efeitos colatera-is. A doença de Chagas está muito presente em diver-sos países e, ultimamente, têm crescido os casos por transmissão via oral, o que coloca mais indivíduos em risco”, diz a pesquisadora.

Segundo seu estudo, o tratamento com as classes de compostos conseguiu a supressão de 99% dos parasi-tas, quando testado em modelos experimentais de ca-mundongos, o que indica eficácia compatível com a do benzonidazol e o nifurtimox, drogas utilizadas no com-bate à doença.

Além disso, o uso de diamidinas e arilimidamidas dimi-nuiu o impacto negativo no organismo dos pacientes, porque os alvos específicos das amidinas aromáticas são o núcleo e a mitocôndria do próprio protozoário. A arilimidamida mostrou ser um bom substituto para a vi-oleta de genciana, composto mais utilizado para tera-pia de bolsas de sangue, com eficácia 30 vezes maior.

“Essa descoberta foi muito importante, pois, em algu-mas localidades, 95% da população com Chagas não po-de descartar a terapia de bolsas de sangue”, explica a pesquisadora.

O estudo Atividade de amidinas aromáticas sobre Trypanosoma cruzi: estudos in vitro e in vivo ganhou o prêmio Capes de Teses 2012 na categoria Ciências Bio-lógicas 3.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Alternativa para o tratamento da doença de Chagas

No intervalo de pouco mais de duas semanas, em no-vembro, foram reservados 90% dos estandes disponí-veis na Exposição Técnico-científica do 47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, que será de 22 a 25 de setembro de 2013, no Anhembi Parque, em São Paulo.

“A grande procura por parte dos expositores nos permi-te antecipar o sucesso que será o evento”, comemora o coordenador Executivo do congresso, Armando Fonseca.

Ele destaca que a exposição dos congressos da SBPC/ML é reconhecidamente a principal vitrine de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios clínicos da América Latina.

A oferta de estandes no evento ocorreu em duas eta-pas. Em primeiro lugar, foram oferecidos às empresas Associadas Pessoa Jurídica da SBPC/ML, que tiveram uma semana para escolher e reservar os espaços que desejavam ocupar. Na etapa seguinte, os estandes dis-poníveis foram apresentados às demais empresas.

A planta da exposição fica disponível para download pelos expositores — o link é enviado por e-mail. A atua-lização é constante para que as empresas que ainda não reservaram estande possam conhecer os que ainda estão vagos.

Para mais informações sobre como participar da Expo-sição Técnico-científica do 47º Congresso da SBPC/ML, entre em contato com a SBPC/ML pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (21) 3077-1400, com Maria Fernandes.

47º Congresso da SBPC/ML tem grande procura por estandes

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As diamidinas e arilimidamidas, duas classes de com-postos sintéticos, mostram ser promissoras no trata-mento da fase aguda da doença de Chagas, com efei-tos colaterais menores. A conclusão é de uma tese de doutorado de Cristiane França da Silva (foto), do Pro-grama de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

“Isso nos incentiva a buscar novas alternativas de tra-tamento mais eficazes e com menos efeitos colatera-is. A doença de Chagas está muito presente em diver-sos países e, ultimamente, têm crescido os casos por transmissão via oral, o que coloca mais indivíduos em risco”, diz a pesquisadora.

Segundo seu estudo, o tratamento com as classes de compostos conseguiu a supressão de 99% dos parasi-tas, quando testado em modelos experimentais de ca-mundongos, o que indica eficácia compatível com a do benzonidazol e o nifurtimox, drogas utilizadas no com-bate à doença.

Além disso, o uso de diamidinas e arilimidamidas dimi-nuiu o impacto negativo no organismo dos pacientes, porque os alvos específicos das amidinas aromáticas são o núcleo e a mitocôndria do próprio protozoário. A arilimidamida mostrou ser um bom substituto para a vi-oleta de genciana, composto mais utilizado para tera-pia de bolsas de sangue, com eficácia 30 vezes maior.

“Essa descoberta foi muito importante, pois, em algu-mas localidades, 95% da população com Chagas não po-de descartar a terapia de bolsas de sangue”, explica a pesquisadora.

O estudo Atividade de amidinas aromáticas sobre Trypanosoma cruzi: estudos in vitro e in vivo ganhou o prêmio Capes de Teses 2012 na categoria Ciências Bio-lógicas 3.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Alternativa para o tratamento da doença de Chagas

No intervalo de pouco mais de duas semanas, em no-vembro, foram reservados 90% dos estandes disponí-veis na Exposição Técnico-científica do 47º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, que será de 22 a 25 de setembro de 2013, no Anhembi Parque, em São Paulo.

“A grande procura por parte dos expositores nos permi-te antecipar o sucesso que será o evento”, comemora o coordenador Executivo do congresso, Armando Fonseca.

Ele destaca que a exposição dos congressos da SBPC/ML é reconhecidamente a principal vitrine de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios clínicos da América Latina.

A oferta de estandes no evento ocorreu em duas eta-pas. Em primeiro lugar, foram oferecidos às empresas Associadas Pessoa Jurídica da SBPC/ML, que tiveram uma semana para escolher e reservar os espaços que desejavam ocupar. Na etapa seguinte, os estandes dis-poníveis foram apresentados às demais empresas.

A planta da exposição fica disponível para download pelos expositores — o link é enviado por e-mail. A atua-lização é constante para que as empresas que ainda não reservaram estande possam conhecer os que ainda estão vagos.

Para mais informações sobre como participar da Expo-sição Técnico-científica do 47º Congresso da SBPC/ML, entre em contato com a SBPC/ML pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (21) 3077-1400, com Maria Fernandes.

47º Congresso da SBPC/ML tem grande procura por estandes

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Falecimento do presidente do Sindhosp e da Fehoesp

Grupo quer criar aliança latino-americana para diagnóstico in vitro

Faleceu na noite do dia 10 de de-zembro, aos 87 anos, em São Paulo, o médico Dante Ancona Montagna-na, presidente do Sindicato dos Hos-pitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) e da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo (Fehoesp).

Montagnana, que presidiu o Sind-hosp por 15 anos, foi o responsável pela criação do sistema sindical patronal da saúde no Estado de São Paulo. Ele foi o idealizador e também ocupava a presidência da Fehoesp desde a sua criação, há nove anos.

Formado em medicina, em 1951, pela Universidade de São Paulo, Dante Montagnana optou pela espe-

cialidade anestesia por influência de um de seus mestres. Pouco tem-po depois, montou o Pronto Socor-ro Nossa Senhora da Pompeia, com mais quatro sócios. Anos mais tar-de, abriu um hospital com o mesmo nome, na região do ABC paulista. Após estudar e se tornar mestre em Administração Hospitalar, ocupou a presidência do hospital e começou a se interessar por políticas de saú-de. Foi diretor da Associação Pau-lista de Medicina (APM), mais tarde d i re to r do S indhosp , v i ce -presidente e, enfim, presidente do Sindicato. Dante Montagnana deixa viúva, quatro filhos e seis netos.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Ao final do 2º Workshop Internacional Testes de Diag-nóstico in Vitro Acessíveis e com Qualidade Assegurada para Programas de Saúde Pública, realizado nos dias 19 e 20 de novembro, na Anvisa, em Brasília, os partici-pantes assinaram uma carta de intenções, denomina-da Carta de Brasília.

No documento, os signatários declaram-se favoráveis à criação da Aliança Latino-Americana para o Desen-volvimento de Diagnóstico in Vitro (Aladdiv), entidade sem fins lucrativos que buscará a convergência de inte-resses dos diversos porta-vozes do segmento de diag-nóstico in vitro.

A intenção é que a Aladdiv seja formada por uma rede de associados colaboradores provenientes da acade-mia, da indústria, profissionais de saúde, laboratórios públicos, reguladores e outros agentes públicos, e labo-

ratórios privados que atuarão em defesa dos sistemas universais de saúde, vigilância em saúde e ação e pro-moção da saúde.

Uma das propostas dessa entidade é promover a dis-cussão sobre questões regulatórias e de sistema da qua-lidade com os governos locais, propiciando a troca de experiências e discussão a favor da convergência ou harmonização da legislação do setor, além de gerar e compartilhar inovação dentro das Américas, através de novos arranjos produtivos locais.

Participaram do workshop representantes de Bolívia, Chile, Colômbia, EUA, França, Honduras, Inglaterra, Panamá, Paraguai e Peru, além de brasileiros do Minis-tério da Saúde, Anvisa, Fiocruz, Unaids, Isags e Câma-ra Brasileira de Diagnóstico Laboratorial.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

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Programas da SBPC/ML são referências em dissertação de mestrado

O PALC e o Programa de Indicadores Laborato-riais são referências na dissertação Impacto da implantação de um programa de acredita-ção laboratorial, avaliado por meio de indi-cadores de processo, num laboratório clínico de médico porte, apresentada na defesa de mestrado da farmacêutica-bioquímica Keila Furtado Vieira no programa de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

O trabalho abordou a implantação do PALC e os resultados, avaliados pelo Programa de Indicadores da SBPC/ML e ControlLab. A auto-ra conclui que os resultados foram muito posi-tivos após a implantação do PALC, o que colo-ca o programa em destaque no meio acadêmi-co, e demonstra sua eficiência na gestão de processos e no desenvolvimento dos serviços de medicina laboratorial.

O orientador foi o diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita. Ele participou da ban-ca examinadora, junto com os patologistas clí-nicos Vera Lucia Pagliusi Castilho, Nelson Me-deiros Junior. As suplentes foram as patolo-gistas clínicas Maria Elizabete Mendes e Apa-recida de Cássia Carvalho.

PA

LCEstá marcado para os dias 1 e 2 de fevereiro

(sexta e sábado) o primeiro workshop de 2013

da série “Lições práticas para acreditação

PALC”. Será em Maceió, no auditório do labo-

ratório Unilab (R. Nelson Azevedo de Souza,

157, bairro Mangabeiras).

As vagas são limitadas para 15 laboratórios,

que podem participar com até duas pessoas

pelo mesmo valor. As inscrições estão abertas

até 21 de janeiro, mas podem ser encerradas

antes dessa data, quando as vagas forem pre-

enchidas.

Os participantes do workshop recebem infor-

mações práticas e úteis para obter o selo do

Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-

nicos (PALC) da SBPC/ML.

Ao ser acreditado, o laboratório passa a aten-

der o que determina a RN 267/2011, da Agên-

cia Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ela

estabelece que as operadoras de planos de sa-

úde divulguem a qualificação de sua rede de

prestadores conveniados. Ser acreditado é

uma dessas qualificações.

O programa inclui seis temas básicos, apre-

sentados em módulos: Aspectos gerenciais da

gestão da qualidade; Equipamentos e insumos

e gestão da fase analítica; Gestão da fase ana-

lítica e garantia da qualidade; Auditorias in-

ternas; Laboratório de apoio, Segurança do

paciente e Fase pré-analítica no laboratório;

e Exercícios práticos.

Os participantes recebem ferramentas para

gestão da qualidade, pen-drive com mais de

70 documentos formatados e orientação du-

rante três meses, por e-mail, para esclarecer

dúvidas sobre processos e documentos para

acreditação.

Mais informações no site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br), na página “Eventos em

Destaque”.

Os participantes recebeminformações práticas

e úteis para obtero selo do PALC

Recomeça a programação

de workshops do PALC

Vera Lucia Castilho, Aparecida Carvalho, Nelson Medeiros Jr,Nairo Sumita, Keila Vieira e Maria Elizabete Mendes

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Falecimento do presidente do Sindhosp e da Fehoesp

Grupo quer criar aliança latino-americana para diagnóstico in vitro

Faleceu na noite do dia 10 de de-zembro, aos 87 anos, em São Paulo, o médico Dante Ancona Montagna-na, presidente do Sindicato dos Hos-pitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) e da Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo (Fehoesp).

Montagnana, que presidiu o Sind-hosp por 15 anos, foi o responsável pela criação do sistema sindical patronal da saúde no Estado de São Paulo. Ele foi o idealizador e também ocupava a presidência da Fehoesp desde a sua criação, há nove anos.

Formado em medicina, em 1951, pela Universidade de São Paulo, Dante Montagnana optou pela espe-

cialidade anestesia por influência de um de seus mestres. Pouco tem-po depois, montou o Pronto Socor-ro Nossa Senhora da Pompeia, com mais quatro sócios. Anos mais tar-de, abriu um hospital com o mesmo nome, na região do ABC paulista. Após estudar e se tornar mestre em Administração Hospitalar, ocupou a presidência do hospital e começou a se interessar por políticas de saú-de. Foi diretor da Associação Pau-lista de Medicina (APM), mais tarde d i re to r do S indhosp , v i ce -presidente e, enfim, presidente do Sindicato. Dante Montagnana deixa viúva, quatro filhos e seis netos.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Ao final do 2º Workshop Internacional Testes de Diag-nóstico in Vitro Acessíveis e com Qualidade Assegurada para Programas de Saúde Pública, realizado nos dias 19 e 20 de novembro, na Anvisa, em Brasília, os partici-pantes assinaram uma carta de intenções, denomina-da Carta de Brasília.

No documento, os signatários declaram-se favoráveis à criação da Aliança Latino-Americana para o Desen-volvimento de Diagnóstico in Vitro (Aladdiv), entidade sem fins lucrativos que buscará a convergência de inte-resses dos diversos porta-vozes do segmento de diag-nóstico in vitro.

A intenção é que a Aladdiv seja formada por uma rede de associados colaboradores provenientes da acade-mia, da indústria, profissionais de saúde, laboratórios públicos, reguladores e outros agentes públicos, e labo-

ratórios privados que atuarão em defesa dos sistemas universais de saúde, vigilância em saúde e ação e pro-moção da saúde.

Uma das propostas dessa entidade é promover a dis-cussão sobre questões regulatórias e de sistema da qua-lidade com os governos locais, propiciando a troca de experiências e discussão a favor da convergência ou harmonização da legislação do setor, além de gerar e compartilhar inovação dentro das Américas, através de novos arranjos produtivos locais.

Participaram do workshop representantes de Bolívia, Chile, Colômbia, EUA, França, Honduras, Inglaterra, Panamá, Paraguai e Peru, além de brasileiros do Minis-tério da Saúde, Anvisa, Fiocruz, Unaids, Isags e Câma-ra Brasileira de Diagnóstico Laboratorial.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

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Programas da SBPC/ML são referências em dissertação de mestrado

O PALC e o Programa de Indicadores Laborato-riais são referências na dissertação Impacto da implantação de um programa de acredita-ção laboratorial, avaliado por meio de indi-cadores de processo, num laboratório clínico de médico porte, apresentada na defesa de mestrado da farmacêutica-bioquímica Keila Furtado Vieira no programa de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

O trabalho abordou a implantação do PALC e os resultados, avaliados pelo Programa de Indicadores da SBPC/ML e ControlLab. A auto-ra conclui que os resultados foram muito posi-tivos após a implantação do PALC, o que colo-ca o programa em destaque no meio acadêmi-co, e demonstra sua eficiência na gestão de processos e no desenvolvimento dos serviços de medicina laboratorial.

O orientador foi o diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita. Ele participou da ban-ca examinadora, junto com os patologistas clí-nicos Vera Lucia Pagliusi Castilho, Nelson Me-deiros Junior. As suplentes foram as patolo-gistas clínicas Maria Elizabete Mendes e Apa-recida de Cássia Carvalho.

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Está marcado para os dias 1 e 2 de fevereiro

(sexta e sábado) o primeiro workshop de 2013

da série “Lições práticas para acreditação

PALC”. Será em Maceió, no auditório do labo-

ratório Unilab (R. Nelson Azevedo de Souza,

157, bairro Mangabeiras).

As vagas são limitadas para 15 laboratórios,

que podem participar com até duas pessoas

pelo mesmo valor. As inscrições estão abertas

até 21 de janeiro, mas podem ser encerradas

antes dessa data, quando as vagas forem pre-

enchidas.

Os participantes do workshop recebem infor-

mações práticas e úteis para obter o selo do

Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-

nicos (PALC) da SBPC/ML.

Ao ser acreditado, o laboratório passa a aten-

der o que determina a RN 267/2011, da Agên-

cia Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ela

estabelece que as operadoras de planos de sa-

úde divulguem a qualificação de sua rede de

prestadores conveniados. Ser acreditado é

uma dessas qualificações.

O programa inclui seis temas básicos, apre-

sentados em módulos: Aspectos gerenciais da

gestão da qualidade; Equipamentos e insumos

e gestão da fase analítica; Gestão da fase ana-

lítica e garantia da qualidade; Auditorias in-

ternas; Laboratório de apoio, Segurança do

paciente e Fase pré-analítica no laboratório;

e Exercícios práticos.

Os participantes recebem ferramentas para

gestão da qualidade, pen-drive com mais de

70 documentos formatados e orientação du-

rante três meses, por e-mail, para esclarecer

dúvidas sobre processos e documentos para

acreditação.

Mais informações no site da SBPC/ML

(www.sbpc.org.br), na página “Eventos em

Destaque”.

Os participantes recebeminformações práticas

e úteis para obtero selo do PALC

Recomeça a programação

de workshops do PALC

Vera Lucia Castilho, Aparecida Carvalho, Nelson Medeiros Jr,Nairo Sumita, Keila Vieira e Maria Elizabete Mendes

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Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Teste de urina identifica risco de fratura em mulheres

Basta uma gota para diagnosticar malária

Um exame simples de urina pode ajudar a determinar os riscos de mulheres so-frerem fraturas anos depois. O exame ve-rifica a molécula N-telopeptídeo de liga-ção cruzada do tipo I (NTX), que se for-ma quando o osso se degrada e é elimi-nada pela urina.

Na pesquisa, feita na Escola de Saúde Pública da Universidade de Pittsburg (www.publichealth.pitt.edu), nos EUA, foram analisadas amostras de ma-is de 2,3 mil mulheres com idade entre 42 e 52 anos que estavam na menopau-sa ou na pré-menopausa, durante o pe-ríodo de 7,6 anos.

O estudo mostrou que níveis elevados de NTX excretados pela urina medidos antes e durante a menopausa estão associados a um risco maior de fraturas.

Segundo os autores, os resultados são consistentes com a fisiopatologia das al-terações que ocorrem durante a meno-pausa na resistência óssea.

“Fraturas especialmente nos quadris, pu-nhos e costas têm consequências graves e podem provocar incapacidade e até a morte, em alguns casos. Conhecer o risco de uma mulher de sofrer fraturas pode ajudar o médico a estabelecer a estraté-gia mais adequada para proteger seus os-sos quando ela entrar na menopausa”, justifica a médica Jane A. Cauley (foto), autora principal do estudo e professora de epidemiologia da universidade.

O artigo Bone resorption and fracture across the menopausal transition: the Study of Women’s Health Across the Na-tion foi publicado em 13 de agosto de 2012 na revista Menopause.

Fonte: LabMedica.es

Um teste desenvolvido por uma equipe (foto) da Uni-versidade de Aarhus (www.mbg.au.dk), na Dinamar-ca, requer apenas uma gota de sangue ou de saliva pa-ra fornecer o diagnóstico da malária com rapidez e al-ta sensibilidade, sem a necessidade de treinar quem vai aplicá-lo.

Batizado de “Rolling Circle Enhanced Enzyme Activity Detection” (REEAD), essa metodologia também conse-gue detectar a infeçcção provocada por parasitas da malária que são menos frequentes — P. ovale, P. know-lesi e P. malariae — além do P. falciparum e P. vivax. O teste também verifica se a infecção provocada por um determinado Plasmodium é resistente aos fármacos.

A tecnologia REEAD usa uma plataforma de microflui-dos que mede a atividade da enzima topoisomerase I do Plasmodium em nível molecular, quando em conta-to com a amostra de sangue ou de saliva do paciente.

Os parasitas são distribuídos em gotículas com volume de picolitros, onde reagem com os outros componen-tes da REEAD.

“Essa técnica tem potencial para futuras adaptações que permitam usar na detecção de outros micro-organismos para diagnóstico de doenças, análise de água e de alimentos, ou outras aplicações das ciências básicas”, diz a professora Birgitta Knudsen, que coor-deno o estudo.

O artigo Droplet Microfluidics Platform for Highly Sen-sitive and Quantitative Detection of Malaria-Causing Plasmodium Parasites Based on Enzyme Activity Mea-surement foi publicado em 2 de novembro de 2012 em ACS Nano.

Fonte: MedGadget

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Teste de urina identifica risco de fratura em mulheres

Basta uma gota para diagnosticar malária

Um exame simples de urina pode ajudar a determinar os riscos de mulheres so-frerem fraturas anos depois. O exame ve-rifica a molécula N-telopeptídeo de liga-ção cruzada do tipo I (NTX), que se for-ma quando o osso se degrada e é elimi-nada pela urina.

Na pesquisa, feita na Escola de Saúde Pública da Universidade de Pittsburg (www.publichealth.pitt.edu), nos EUA, foram analisadas amostras de ma-is de 2,3 mil mulheres com idade entre 42 e 52 anos que estavam na menopau-sa ou na pré-menopausa, durante o pe-ríodo de 7,6 anos.

O estudo mostrou que níveis elevados de NTX excretados pela urina medidos antes e durante a menopausa estão associados a um risco maior de fraturas.

Segundo os autores, os resultados são consistentes com a fisiopatologia das al-terações que ocorrem durante a meno-pausa na resistência óssea.

“Fraturas especialmente nos quadris, pu-nhos e costas têm consequências graves e podem provocar incapacidade e até a morte, em alguns casos. Conhecer o risco de uma mulher de sofrer fraturas pode ajudar o médico a estabelecer a estraté-gia mais adequada para proteger seus os-sos quando ela entrar na menopausa”, justifica a médica Jane A. Cauley (foto), autora principal do estudo e professora de epidemiologia da universidade.

O artigo Bone resorption and fracture across the menopausal transition: the Study of Women’s Health Across the Na-tion foi publicado em 13 de agosto de 2012 na revista Menopause.

Fonte: LabMedica.es

Um teste desenvolvido por uma equipe (foto) da Uni-versidade de Aarhus (www.mbg.au.dk), na Dinamar-ca, requer apenas uma gota de sangue ou de saliva pa-ra fornecer o diagnóstico da malária com rapidez e al-ta sensibilidade, sem a necessidade de treinar quem vai aplicá-lo.

Batizado de “Rolling Circle Enhanced Enzyme Activity Detection” (REEAD), essa metodologia também conse-gue detectar a infeçcção provocada por parasitas da malária que são menos frequentes — P. ovale, P. know-lesi e P. malariae — além do P. falciparum e P. vivax. O teste também verifica se a infecção provocada por um determinado Plasmodium é resistente aos fármacos.

A tecnologia REEAD usa uma plataforma de microflui-dos que mede a atividade da enzima topoisomerase I do Plasmodium em nível molecular, quando em conta-to com a amostra de sangue ou de saliva do paciente.

Os parasitas são distribuídos em gotículas com volume de picolitros, onde reagem com os outros componen-tes da REEAD.

“Essa técnica tem potencial para futuras adaptações que permitam usar na detecção de outros micro-organismos para diagnóstico de doenças, análise de água e de alimentos, ou outras aplicações das ciências básicas”, diz a professora Birgitta Knudsen, que coor-deno o estudo.

O artigo Droplet Microfluidics Platform for Highly Sen-sitive and Quantitative Detection of Malaria-Causing Plasmodium Parasites Based on Enzyme Activity Mea-surement foi publicado em 2 de novembro de 2012 em ACS Nano.

Fonte: MedGadget

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Proteína de planta nativa tem atividade antitumoral

Novos marcadores para diabetes tipo 2

Um estudo em conjunto do Instituto Alemão de Nutri-ção Humana (www.dife.de) e do Centro Max Delbruck de Medicina Molecular (www.mdc-berlin.de) identifi-cou marcadores para diabetes tipo 2 que podem ser-vir como base para novos métodos de tratamento e prevenção da doença. Foram analisados 4 mil amos-tras de sangue de pessoas que não tinham a doença, apesar de 76 estarem classificados como de alto risco para desenvolvê-la. Durante os sete anos que os pes-quisadores avaliaram os voluntários, 891 apresenta-ram diagnóstico de diabetes tipo 2.

Através de espectrometria de massas em tandem fo-ram identificados 163 metabólitos por amostra de san-gue, incluindo acilcarnitinas, aminoácidos, hexoses e fosfolipídeos. A hexose sérica, a fenilalanina e as dia-cil-fosfatidilcolinas C32:1, C36:1, C38:3 y C40:5 fo-ram associadas independentemente a um risco maior da doença. A glicina sérica, a esfingomielina C16:1, as acil-alquilo-fosfatidilcolinas C34:3, C40:6, C42:5, C44:4 e C44:5, e a lisofosfatidilcolina C18:2 se asso-ciaram a um risco menor.

A análise dos metabólitos melhorou o prognóstico de diabetes tipo 2 em comparação com os fatores de ris-co já estabelecidos. “Os metabólitos podem ser usa-

dos como biomarcadores para determinar com preci-são o risco de diabetes em uma etapa muito precoce, porque o estudo se baseia em dados prospectivos, que são obtidos antes do surgimento da doença”, ex-plica o médico Tobías Pischon, do Centro Max Del-bruck.

O artigo Identification of Serum Metabolites Associa-ted with Risk of Type 2 Diabetes Using a Targeted Me-tabolomic Approach foi publicado em 4 de outubro de 2012, na revista Diabetes.

Fonte: LabMedica.es

Um estudo no Instituto de Física de São Carlos (www.ifsc.usp.br), da Universidade de São Paulo, coorde-nado pela professora Ana Paula de Araújo, estudaram a pulchellina, proteína extraída das sementes da Abrus pulchellus (foto), espécie de trepadeira nativa da região Nordes-te. Os estudos in vitro mostram que ela apresenta uma atividade tóxica celular que interfere na síntese de proteínas e leva à morte celular pro-gramada. Com essas característi-cas, é uma candidata para uso em medicamentos contra tumores, principalmente os de pele. A pul-chellina é considerada uma proteí-na inativadora de ribossomos do ti-po 2 (RIP tipo 2).

“A ricina, encontrada na mamona, e a abrina, existente na Abrus pre-catorius, pertencem à mesma famí-lia e podem ser consideradas outros exemplos mais conhecidos dessa fa-mília de RIPs tipo 2”, afirma Araújo.

Os pesquisadores trabalham tanto com a proteína nativa, extraída e purificada diretamente da planta, e também com as duas partes iso-ladamente, obtidas por manipula-ção genética.

“Neste processo, o gene da planta é isolado e introduzido em uma bac-téria para esta célula produzir as partes da proteína em um meio de cultura apropriado. Estas novas mo-léculas são chamadas de recombi-nantes”, conta.

Os estudos in vitro têm o objetivo de desenvolver uma forma que per-mita a entrada da cadeia tóxica da pulchellina dentro da célula tumo-ral sem afetar as demais.

“A ideia é que uma vez desenvolvida a nanoestrutura e a formulação, a toxina poderá ser usada sobre tumo-res superficiais”, diz a professora.

Fonte: Agência USP de Notícias

Amostras de sangue armazenadas em nitrogênio líquido durante o estudo

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Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assis-

tência ambulatorial — como consultas e exames diag-

nósticos — e internação hospitalar podem atingir, em

2030, R$ 63,5 bilhões, aumento de quase 149% em rela-

ção aos R$ 25,5 bilhões gastos em 2010. A estimativa é

de um relatório do Instituto de Estudos de Saúde Suple-

mentar (Iess).

A projeção é baseada no aumento e envelhecimento da

população brasileira, com o consequente crescimento

na utilização do sistema de saúde e nos gastos de aten-

dimento. Segundo o Iess, em 2010, o Brasil tinha 190,8

milhões de habitantes, dos quais 11% de idosos (a par-

tir de 60 anos de idade). Para 2030, a estimativa é que

o total de idosos atinja 40,5 milhões, ou 19% da popula-

ção, prevista para 216,4 milhões.

As despesas com internação de idosos, por exemplo,

podem atingir R$ 14,3 bilhões em 2030, 4,7 vezes mai-

or que em 2010. “Apenas com o impacto do aumento e

envelhecimento da população, os gastos com serviços

ambulatoriais e hospitalares seriam de R$ 35,8 bilhões

em 2030. Considerando, ainda, o crescimento das ta-

xas de utilização do SUS e dos gastos médios por aten-

dimento, projeta-se o cenário mais realista, no qual as

despesas atingirão R$ 63,5 bilhões”, conforme o Iess.

O instituto questiona se o país terá orçamento sufici-

ente para arcar com as despesas da saúde. Com um

crescimento de 2% ao ano, o orçamento do SUS, segun-

do o Iess, será de R$ 37,9 bilhões em 2030. “Em um ce-

nário otimista, de crescimento do PIB de 4% ao ano, o

orçamento do SUS ficaria em R$ 56 bilhões”, inferior

aos R$ 63,5 bilhões estimados para as despesas hospi-

talares e ambulatoriais.

Fonte: Agência Brasil

Gastos do SUS aumentam 149% até 2030

Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Proteína de planta nativa tem atividade antitumoral

Novos marcadores para diabetes tipo 2

Um estudo em conjunto do Instituto Alemão de Nutri-ção Humana (www.dife.de) e do Centro Max Delbruck de Medicina Molecular (www.mdc-berlin.de) identifi-cou marcadores para diabetes tipo 2 que podem ser-vir como base para novos métodos de tratamento e prevenção da doença. Foram analisados 4 mil amos-tras de sangue de pessoas que não tinham a doença, apesar de 76 estarem classificados como de alto risco para desenvolvê-la. Durante os sete anos que os pes-quisadores avaliaram os voluntários, 891 apresenta-ram diagnóstico de diabetes tipo 2.

Através de espectrometria de massas em tandem fo-ram identificados 163 metabólitos por amostra de san-gue, incluindo acilcarnitinas, aminoácidos, hexoses e fosfolipídeos. A hexose sérica, a fenilalanina e as dia-cil-fosfatidilcolinas C32:1, C36:1, C38:3 y C40:5 fo-ram associadas independentemente a um risco maior da doença. A glicina sérica, a esfingomielina C16:1, as acil-alquilo-fosfatidilcolinas C34:3, C40:6, C42:5, C44:4 e C44:5, e a lisofosfatidilcolina C18:2 se asso-ciaram a um risco menor.

A análise dos metabólitos melhorou o prognóstico de diabetes tipo 2 em comparação com os fatores de ris-co já estabelecidos. “Os metabólitos podem ser usa-

dos como biomarcadores para determinar com preci-são o risco de diabetes em uma etapa muito precoce, porque o estudo se baseia em dados prospectivos, que são obtidos antes do surgimento da doença”, ex-plica o médico Tobías Pischon, do Centro Max Del-bruck.

O artigo Identification of Serum Metabolites Associa-ted with Risk of Type 2 Diabetes Using a Targeted Me-tabolomic Approach foi publicado em 4 de outubro de 2012, na revista Diabetes.

Fonte: LabMedica.es

Um estudo no Instituto de Física de São Carlos (www.ifsc.usp.br), da Universidade de São Paulo, coorde-nado pela professora Ana Paula de Araújo, estudaram a pulchellina, proteína extraída das sementes da Abrus pulchellus (foto), espécie de trepadeira nativa da região Nordes-te. Os estudos in vitro mostram que ela apresenta uma atividade tóxica celular que interfere na síntese de proteínas e leva à morte celular pro-gramada. Com essas característi-cas, é uma candidata para uso em medicamentos contra tumores, principalmente os de pele. A pul-chellina é considerada uma proteí-na inativadora de ribossomos do ti-po 2 (RIP tipo 2).

“A ricina, encontrada na mamona, e a abrina, existente na Abrus pre-catorius, pertencem à mesma famí-lia e podem ser consideradas outros exemplos mais conhecidos dessa fa-mília de RIPs tipo 2”, afirma Araújo.

Os pesquisadores trabalham tanto com a proteína nativa, extraída e purificada diretamente da planta, e também com as duas partes iso-ladamente, obtidas por manipula-ção genética.

“Neste processo, o gene da planta é isolado e introduzido em uma bac-téria para esta célula produzir as partes da proteína em um meio de cultura apropriado. Estas novas mo-léculas são chamadas de recombi-nantes”, conta.

Os estudos in vitro têm o objetivo de desenvolver uma forma que per-mita a entrada da cadeia tóxica da pulchellina dentro da célula tumo-ral sem afetar as demais.

“A ideia é que uma vez desenvolvida a nanoestrutura e a formulação, a toxina poderá ser usada sobre tumo-res superficiais”, diz a professora.

Fonte: Agência USP de Notícias

Amostras de sangue armazenadas em nitrogênio líquido durante o estudo

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Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assis-

tência ambulatorial — como consultas e exames diag-

nósticos — e internação hospitalar podem atingir, em

2030, R$ 63,5 bilhões, aumento de quase 149% em rela-

ção aos R$ 25,5 bilhões gastos em 2010. A estimativa é

de um relatório do Instituto de Estudos de Saúde Suple-

mentar (Iess).

A projeção é baseada no aumento e envelhecimento da

população brasileira, com o consequente crescimento

na utilização do sistema de saúde e nos gastos de aten-

dimento. Segundo o Iess, em 2010, o Brasil tinha 190,8

milhões de habitantes, dos quais 11% de idosos (a par-

tir de 60 anos de idade). Para 2030, a estimativa é que

o total de idosos atinja 40,5 milhões, ou 19% da popula-

ção, prevista para 216,4 milhões.

As despesas com internação de idosos, por exemplo,

podem atingir R$ 14,3 bilhões em 2030, 4,7 vezes mai-

or que em 2010. “Apenas com o impacto do aumento e

envelhecimento da população, os gastos com serviços

ambulatoriais e hospitalares seriam de R$ 35,8 bilhões

em 2030. Considerando, ainda, o crescimento das ta-

xas de utilização do SUS e dos gastos médios por aten-

dimento, projeta-se o cenário mais realista, no qual as

despesas atingirão R$ 63,5 bilhões”, conforme o Iess.

O instituto questiona se o país terá orçamento sufici-

ente para arcar com as despesas da saúde. Com um

crescimento de 2% ao ano, o orçamento do SUS, segun-

do o Iess, será de R$ 37,9 bilhões em 2030. “Em um ce-

nário otimista, de crescimento do PIB de 4% ao ano, o

orçamento do SUS ficaria em R$ 56 bilhões”, inferior

aos R$ 63,5 bilhões estimados para as despesas hospi-

talares e ambulatoriais.

Fonte: Agência Brasil

Gastos do SUS aumentam 149% até 2030

Page 14: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Os mecanismos de reparo do DNA e de morte celular

são responsáveis pela manutenção das células saudá-

veis. Alterações nesses controles podem levar ao cân-

cer. A bióloga e doutoranda da Faculdade de Ciências

Médicas da Unicamp (www.unicamp.br) Cristiane de

Oliveira e a professora de Oncologia Clínica Carmen Li-

ma pesquisaram a influência dos polimorfismos P53

ARG72PRO, MDM2 T309G, BCL2 C(-938)A e BAX G(-248)

na susceptibilidade herdada ao melanoma cutâneo. A

ação desses genes está relacionada à morte celular.

Portadores das formas específicas dos genes têm até

três vezes mais chances de desenvolver a doença, que

apresenta grande potencial para metástase.

Oliveira avaliou o DNA de 150 pacientes com idades en-

tre 20 e 89 anos, além de 150 do Hemocentro da Uni-

camp. Os resultados da combinação dos polimorfismos

dos genes P53, MDM2, BCL2 e BAX sugerem que eles po-

dem atuar de forma sinérgica no mecanismo de apop-

tose no melanoma cutâneo. Para a bióloga, há evidên-

cias de que a proteína p53 reduz a expressão de genes

antiapoptóticos como o BCL2 e aumenta a expressão

de genes pró-apoptóticos como BAX. Além disso, alte-

ração no balanço existente entre as proteínas antia-

poptóticas e pró-apoptóticas pode resultar na resis-

tência à morte celular, com consequente formação de

tumor. “Esses resultados necessitam de confirmação

em indivíduos de outras regiões do país”.

O trabalho Polimorfismos em genes de reparo de

DNA, XPC A2920C, XPF T30028C e P53 Arg72Pro no ris-

co de melanoma cutâneo foi apresentado no 36º Con-

gresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológi-

ca, na Suécia.

Fonte: Imprensa da Unicamp

Variações genéticas influenciam no melanoma cutâneo

Tipo sanguíneo afeta risco de doença coronariana

Pesquisas recentes mostram que o grupo sanguíneo ABO tem influên-cia no nível de lipídios no plasma e que estão associados a marcadores de inflamação relacionados ao ris-co de doença cardíaca. Portanto, dependendo do tipo de sangue, al-guns indivíduos estão mais propen-sos a apresentar esse problema.

Dois grandes estudos sobre tipo san-guíneo feitos nos EUA por mais de duas décadas acompanharam 90 mil pessoas na faixa etária de 30 a 75 anos. A proporção de homens e mulheres era a mesma que a da po-pulação em geral. Foram conside-rados fatores como idade, sexo, et-nia, índice de massa corporal, ali-mentação, tabagismo, menopausa e histórico médico.

Uma equipe da Escola de Saúde Pú-blica de Harvard (www.hsph.har-vard.edu), nos EUA, analisou os da-dos obtidos nesses estudos e conclu-

iu que o sangue do tipo A está vincu-lado a níveis mais elevados de coles-terol LDL, enquanto o AB tem rela-ção com a inflamação. Já o sangue O têm níveis maiores de um com-posto com propriedades que aju-dam a circulação e a coagulação.

“É igualmente importante conhe-cer o tipo sanguíneo e acompanhar os níveis de colesterol e a pressão arterial. Se você sabe que seu san-gue proporciona um risco maior pa-ra doença cardíaca, pode tentar re-duzi-lo adotando hábitos mais sau-dáveis”, explica o médico Lu Qi, au-tor principal do estudo.

O artigo ABO Blood Group and Risk of Coronary Heart Disease in Two Prospective Cohort Studies foi publicado em 14 de agosto de 2012 na revista Arteriosclerosis, Throm-bosis and Vascular Biology.

Fonte: LabMedica.es

Carmen Lima e Cristiane de Oliveira

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Dieta inadequada na gravidez afeta microcirculação do bebe

Uma dieta excessivamente rica em gorduras ou pobre em nutrientes na gestação pode prejudicar a forma-ção dos vasos sanguíneos do bebe e aumentar o risco de ele desenvol-ver doenças cardíacas quando adul-to. É o que sugere um estudo em conjunto feito pela Universidade de Southampton (www.southampton-.ac.uk) e o Real Colégio de Londres (www.kcl.ac.uk), ambos no Reino Unido.

Geraldine Clough (foto), professora de Fisiologia Vascular em Sout-hampton e coautora do estudo, re-conhece que ainda não se conhece bem os mecanismos exatos que de-terminam o efeito da dieta durante a gravidez para a saúde das crianças em longo prazo. Ela diz que a pes-quisa analisa os efeitos desse tipo de dieta na microcirculação, rede de minúsculos vasos sanguíneos.

“Esses vasos, que podem ter espes-sura dez vezes menor que a de um fio de cabelo, sofrem alterações em sua formação, com possíveis conse-quências na vida futura no bebe. Nosso estudo procura dar uma visão mais aprofundada de como uma die-ta rica em gordura durante a gravi-dez aumenta o risco de doenças no fi-lho, como diabetes e obesidade, que irão aparecer quando ele se tor-nar adulto. Isso aumenta a impor-tância de uma alimentação saudável na gestação para que os benefícios para a criança se prolonguem por to-da a sua vida”, explica Clough.

O artigo Secrets in Small Blood Ves-sels Could Reveal the Risks of Heart Disease and Diabetes foi divulgado em 24 de setembro de 2012 pela Uni-versidade de Southampton.

Fonte: ScienceDaily

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Page 15: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Os mecanismos de reparo do DNA e de morte celular

são responsáveis pela manutenção das células saudá-

veis. Alterações nesses controles podem levar ao cân-

cer. A bióloga e doutoranda da Faculdade de Ciências

Médicas da Unicamp (www.unicamp.br) Cristiane de

Oliveira e a professora de Oncologia Clínica Carmen Li-

ma pesquisaram a influência dos polimorfismos P53

ARG72PRO, MDM2 T309G, BCL2 C(-938)A e BAX G(-248)

na susceptibilidade herdada ao melanoma cutâneo. A

ação desses genes está relacionada à morte celular.

Portadores das formas específicas dos genes têm até

três vezes mais chances de desenvolver a doença, que

apresenta grande potencial para metástase.

Oliveira avaliou o DNA de 150 pacientes com idades en-

tre 20 e 89 anos, além de 150 do Hemocentro da Uni-

camp. Os resultados da combinação dos polimorfismos

dos genes P53, MDM2, BCL2 e BAX sugerem que eles po-

dem atuar de forma sinérgica no mecanismo de apop-

tose no melanoma cutâneo. Para a bióloga, há evidên-

cias de que a proteína p53 reduz a expressão de genes

antiapoptóticos como o BCL2 e aumenta a expressão

de genes pró-apoptóticos como BAX. Além disso, alte-

ração no balanço existente entre as proteínas antia-

poptóticas e pró-apoptóticas pode resultar na resis-

tência à morte celular, com consequente formação de

tumor. “Esses resultados necessitam de confirmação

em indivíduos de outras regiões do país”.

O trabalho Polimorfismos em genes de reparo de

DNA, XPC A2920C, XPF T30028C e P53 Arg72Pro no ris-

co de melanoma cutâneo foi apresentado no 36º Con-

gresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológi-

ca, na Suécia.

Fonte: Imprensa da Unicamp

Variações genéticas influenciam no melanoma cutâneo

Tipo sanguíneo afeta risco de doença coronariana

Pesquisas recentes mostram que o grupo sanguíneo ABO tem influên-cia no nível de lipídios no plasma e que estão associados a marcadores de inflamação relacionados ao ris-co de doença cardíaca. Portanto, dependendo do tipo de sangue, al-guns indivíduos estão mais propen-sos a apresentar esse problema.

Dois grandes estudos sobre tipo san-guíneo feitos nos EUA por mais de duas décadas acompanharam 90 mil pessoas na faixa etária de 30 a 75 anos. A proporção de homens e mulheres era a mesma que a da po-pulação em geral. Foram conside-rados fatores como idade, sexo, et-nia, índice de massa corporal, ali-mentação, tabagismo, menopausa e histórico médico.

Uma equipe da Escola de Saúde Pú-blica de Harvard (www.hsph.har-vard.edu), nos EUA, analisou os da-dos obtidos nesses estudos e conclu-

iu que o sangue do tipo A está vincu-lado a níveis mais elevados de coles-terol LDL, enquanto o AB tem rela-ção com a inflamação. Já o sangue O têm níveis maiores de um com-posto com propriedades que aju-dam a circulação e a coagulação.

“É igualmente importante conhe-cer o tipo sanguíneo e acompanhar os níveis de colesterol e a pressão arterial. Se você sabe que seu san-gue proporciona um risco maior pa-ra doença cardíaca, pode tentar re-duzi-lo adotando hábitos mais sau-dáveis”, explica o médico Lu Qi, au-tor principal do estudo.

O artigo ABO Blood Group and Risk of Coronary Heart Disease in Two Prospective Cohort Studies foi publicado em 14 de agosto de 2012 na revista Arteriosclerosis, Throm-bosis and Vascular Biology.

Fonte: LabMedica.es

Carmen Lima e Cristiane de Oliveira

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Dieta inadequada na gravidez afeta microcirculação do bebe

Uma dieta excessivamente rica em gorduras ou pobre em nutrientes na gestação pode prejudicar a forma-ção dos vasos sanguíneos do bebe e aumentar o risco de ele desenvol-ver doenças cardíacas quando adul-to. É o que sugere um estudo em conjunto feito pela Universidade de Southampton (www.southampton-.ac.uk) e o Real Colégio de Londres (www.kcl.ac.uk), ambos no Reino Unido.

Geraldine Clough (foto), professora de Fisiologia Vascular em Sout-hampton e coautora do estudo, re-conhece que ainda não se conhece bem os mecanismos exatos que de-terminam o efeito da dieta durante a gravidez para a saúde das crianças em longo prazo. Ela diz que a pes-quisa analisa os efeitos desse tipo de dieta na microcirculação, rede de minúsculos vasos sanguíneos.

“Esses vasos, que podem ter espes-sura dez vezes menor que a de um fio de cabelo, sofrem alterações em sua formação, com possíveis conse-quências na vida futura no bebe. Nosso estudo procura dar uma visão mais aprofundada de como uma die-ta rica em gordura durante a gravi-dez aumenta o risco de doenças no fi-lho, como diabetes e obesidade, que irão aparecer quando ele se tor-nar adulto. Isso aumenta a impor-tância de uma alimentação saudável na gestação para que os benefícios para a criança se prolonguem por to-da a sua vida”, explica Clough.

O artigo Secrets in Small Blood Ves-sels Could Reveal the Risks of Heart Disease and Diabetes foi divulgado em 24 de setembro de 2012 pela Uni-versidade de Southampton.

Fonte: ScienceDaily

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Page 16: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Níveis baixos do hormônio adropina es-

tão relacionados a um risco maior de do-

enças associadas à síndrome metabólica,

como as vasculares e o diabetes. Esse hor-

mônio é necessário para a homeostase

metabólica e a prevenção da resistência

à insulina relacionada à obesidade. Tam-

bém se acredita que participa do contro-

le dos níveis de açúcar e no metabolismo

dos ácidos graxos.

Em um estudo multicêntrico liderado por

pesquisadores do Instituto de Pesquisa

Scripps (www.scripps.edu), nos EUA, que

incluiu 85 mulheres e 45 homens, de 18 a

70 anos, foram medidos os níveis de adro-

pina no soro ou plasma através de um tes-

te ELISA comercial.

Os níveis mais baixos foram encontrados

em pessoas com maior número de fatores

de risco para síndrome metabólica — medi-

das de triglicérides, LDL, HDL, glicose, pres-

são arterial e circunferência da cintura.

Em indivíduos com peso normal, as meno-

res quantidades de hormônio foram en-

contradas nas mulheres. Entre os obesos,

foram detectados nos homens. Os níveis

desse hormônio tendem a diminuir com a

idade, principalmente a partir de 30 anos.

“Os dados fornecem evidências fortes de

que baixos níveis de adropina podem ser

indicadores de risco para a resistência à in-

sulina e, consequentemente, um risco au-

mentado para doenças metabólicas2”, diz

Andrew Butler (foto), autor principal do

estudo.

O artigo Low Circulating Adropin Concen-

trations with Obesity and Aging Correlate

with Risk Factors for Metabolic Disease

and Increase after Gastric Bypass Surgery

in Humans foi publicado em 7 de agosto de

2012, em Journal of Clinical Endocrinol-

ogy and Metabolism.

Fonte: LabMedica.es

Níveis hormonais estão associados a doenças metabólicas

Teste monitora resposta de células de câncer de próstata

De acordo com um estudo do Centro de Câncer do Hos-

pital Geral de Massachussets (www.massgeneral.org),

nos EUA, o crescimento e a sobrevivência das células

de câncer de próstata dependem dos sinais que as célu-

las tumorais recebem através de uma proteína chama-

da receptor de andrógeno, diz o diretor do hospital, o

médico Daniel Haber (foto).

Explica que terapias que privam o receptor de andró-

geno dos seus sinais são inicialmente muito eficazes na

maioria dos pacientes, mas a doença evolui durante o

tratamento e passa a oferecer resistência.

No estudo, foram isoladas células cancerígenas de

amostras de sangue e medidas as leituras de sinaliza-

ção do receptor de andrógeno em cada uma delas.

Antes da terapia de privação de andrógeno, a via de si-

nalização do receptor estava ligada na maioria das cé-

lulas cancerígenas dos pacientes com diagnóstico re-

cente de câncer de próstata metastático. Após iniciar

a terapia, ela desligava. No entanto, nos indivíduos em

que a doença progrediu após responder ao tratamen-

to, a resposta das células variava. A via de sinalização

estava ligada em algumas e desligada em outras.

Haber diz que é possível monitorar a via de sinalização

do receptor de andrógeno em tempo real, repetida-

mente e de forma não invasiva.

“O nosso teste será um meio eficaz para observar o

tumor durante o tratamento para monitorar a res-

posta terapêutica e resis-

tência a fármacos”, conclui

o médico.

O artigo Androgen Receptor

Signaling in Circulating Tu-

mor Cells as a Marker of Hor-

monally Responsive Pros-

tate Cancer foi publica-

do em 22 de agosto de

2012 em Cancer Dis-

covery.

Fonte: ScienceDaily

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Níveis baixos do hormônio adropina es-

tão relacionados a um risco maior de do-

enças associadas à síndrome metabólica,

como as vasculares e o diabetes. Esse hor-

mônio é necessário para a homeostase

metabólica e a prevenção da resistência

à insulina relacionada à obesidade. Tam-

bém se acredita que participa do contro-

le dos níveis de açúcar e no metabolismo

dos ácidos graxos.

Em um estudo multicêntrico liderado por

pesquisadores do Instituto de Pesquisa

Scripps (www.scripps.edu), nos EUA, que

incluiu 85 mulheres e 45 homens, de 18 a

70 anos, foram medidos os níveis de adro-

pina no soro ou plasma através de um tes-

te ELISA comercial.

Os níveis mais baixos foram encontrados

em pessoas com maior número de fatores

de risco para síndrome metabólica — medi-

das de triglicérides, LDL, HDL, glicose, pres-

são arterial e circunferência da cintura.

Em indivíduos com peso normal, as meno-

res quantidades de hormônio foram en-

contradas nas mulheres. Entre os obesos,

foram detectados nos homens. Os níveis

desse hormônio tendem a diminuir com a

idade, principalmente a partir de 30 anos.

“Os dados fornecem evidências fortes de

que baixos níveis de adropina podem ser

indicadores de risco para a resistência à in-

sulina e, consequentemente, um risco au-

mentado para doenças metabólicas2”, diz

Andrew Butler (foto), autor principal do

estudo.

O artigo Low Circulating Adropin Concen-

trations with Obesity and Aging Correlate

with Risk Factors for Metabolic Disease

and Increase after Gastric Bypass Surgery

in Humans foi publicado em 7 de agosto de

2012, em Journal of Clinical Endocrinol-

ogy and Metabolism.

Fonte: LabMedica.es

Níveis hormonais estão associados a doenças metabólicas

Teste monitora resposta de células de câncer de próstata

De acordo com um estudo do Centro de Câncer do Hos-

pital Geral de Massachussets (www.massgeneral.org),

nos EUA, o crescimento e a sobrevivência das células

de câncer de próstata dependem dos sinais que as célu-

las tumorais recebem através de uma proteína chama-

da receptor de andrógeno, diz o diretor do hospital, o

médico Daniel Haber (foto).

Explica que terapias que privam o receptor de andró-

geno dos seus sinais são inicialmente muito eficazes na

maioria dos pacientes, mas a doença evolui durante o

tratamento e passa a oferecer resistência.

No estudo, foram isoladas células cancerígenas de

amostras de sangue e medidas as leituras de sinaliza-

ção do receptor de andrógeno em cada uma delas.

Antes da terapia de privação de andrógeno, a via de si-

nalização do receptor estava ligada na maioria das cé-

lulas cancerígenas dos pacientes com diagnóstico re-

cente de câncer de próstata metastático. Após iniciar

a terapia, ela desligava. No entanto, nos indivíduos em

que a doença progrediu após responder ao tratamen-

to, a resposta das células variava. A via de sinalização

estava ligada em algumas e desligada em outras.

Haber diz que é possível monitorar a via de sinalização

do receptor de andrógeno em tempo real, repetida-

mente e de forma não invasiva.

“O nosso teste será um meio eficaz para observar o

tumor durante o tratamento para monitorar a res-

posta terapêutica e resis-

tência a fármacos”, conclui

o médico.

O artigo Androgen Receptor

Signaling in Circulating Tu-

mor Cells as a Marker of Hor-

monally Responsive Pros-

tate Cancer foi publica-

do em 22 de agosto de

2012 em Cancer Dis-

covery.

Fonte: ScienceDaily

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Dispositivo de papel indica dano hepático

Um dispositivo que usa microfluidos em uma base de

papel, do tamanho de um selo postal, oferece uma al-

ternativa simples, barata e, segundo a equipe que o de-

senvolveu, confiável para monitorar o dano hepático.

Ele analisa ao mesmo tempo os níveis de aspartato ami-

notransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT).

O resultado é fornecido em 15 minutos.

Desenvolvido no Centro Médico Israel Deaconess -

BIDMC (www.bidmc.org), nos EUA, o dispositivo usa lâ-

minas de papel e uma membrana que filtra o plasma.

Como amostra basta uma gota de sangue, que se di-

funde pelo papel e segue por minúsculos canais de mi-

crofluídos para a análise de AST e ALT.

“As enzimas no sangue agem sobre os corantes nos ca-

nais. As mudanças de cor e tonalidade são comparadas

com um mostruário que o médico possui (foto) e in-

dicam os diferentes níveis de concentração das enzi-

mas” explica o médico Jason Rolland, diretor de pes-

quisa da organização sem fins lucrativos Diagnostics

for All (www.dfa.org), nos EUA.

Nas provas clínicas foram usadas 223 amostras de

sangue total e de soro. A precisão do resultado foi supe-

rior a 90%, em comparação com um teste de referência

feito em equipamento automático.

Segundo Rolland, o dispositivo pode ser empregado para

triagem em países com poucos recursos e em localidades

remotas, reduzindo o tempo do resultado e o custo

porque dispensa o exame em laboratório. Os testes pre-

liminares de campo são realizados no Vietnam.

O artigo A Paper-Based Multiplexed Transaminase Test

for Low-Cost, Point-of-Care Liver Function Testing foi

publicado em 19 de setembro de 2012 em Science

Translational Medicine.

Fonte: LabMedica.es

Nanotecnologia detecta anticorpos no sangue

Um teste rápido e fácil de ser realizado utiliza um interruptor eletroquímico mo-lecular com dimensões nanométricas que detecta anticorpos específicos para doen-ças como DST, autoimunes e alergias. O trabalho foi realizado em conjunto por en-genheiros biomédicos da Universidade de Roma Tor Vergata (www.uniroma2.it), na Itália, e da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (www.ucsb.edu), nos EUA.

O dispositivo consegue detectar concen-trações muito pequenas diretamente em amostras de sangue. O interruptor mole-cular indica seu estado através de mu-danças na corrente elétrica, que se pode medir com um aparelho de baixo custo, com funcionamento semelhante aos gli-cosímetros domésticos. No estudo, os pes-quisadores detectaram anticorpos anti-HIV diretamente em amostras de sangue.

O resultado quantitativo foi obtido em menos de cinco minutos. O princípio de funcionamento desse tipo de interruptor aproveita a existência de pontos de união dos antígenos nos anticorpos, que estão separados por cerca de 12nanômetros.

“Os nanointerruptores eletroquímicos têm aplicação em diferentes objetivos, o que permite construir dispositivos bara-tos para identificar dezenas de marcado-res, em poucos minutos, no consultório ou na casa do paciente”, explica o médico Francesco Ricci (foto), professor da Uni-versidade de Roma e coautor do estudo.

O artigo Bioelectrochemical Switches for the Quantitative Detection of Antibodies Directly in Whole Blood foi publicado em 22 de agosto de 2012 no Journal of the American Chemical Society.

Fonte: LabMedica.es

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Page 19: ISO 9001 medicina LABORATORIAL Manter ou não jejum

Dispositivo de papel indica dano hepático

Um dispositivo que usa microfluidos em uma base de

papel, do tamanho de um selo postal, oferece uma al-

ternativa simples, barata e, segundo a equipe que o de-

senvolveu, confiável para monitorar o dano hepático.

Ele analisa ao mesmo tempo os níveis de aspartato ami-

notransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT).

O resultado é fornecido em 15 minutos.

Desenvolvido no Centro Médico Israel Deaconess -

BIDMC (www.bidmc.org), nos EUA, o dispositivo usa lâ-

minas de papel e uma membrana que filtra o plasma.

Como amostra basta uma gota de sangue, que se di-

funde pelo papel e segue por minúsculos canais de mi-

crofluídos para a análise de AST e ALT.

“As enzimas no sangue agem sobre os corantes nos ca-

nais. As mudanças de cor e tonalidade são comparadas

com um mostruário que o médico possui (foto) e in-

dicam os diferentes níveis de concentração das enzi-

mas” explica o médico Jason Rolland, diretor de pes-

quisa da organização sem fins lucrativos Diagnostics

for All (www.dfa.org), nos EUA.

Nas provas clínicas foram usadas 223 amostras de

sangue total e de soro. A precisão do resultado foi supe-

rior a 90%, em comparação com um teste de referência

feito em equipamento automático.

Segundo Rolland, o dispositivo pode ser empregado para

triagem em países com poucos recursos e em localidades

remotas, reduzindo o tempo do resultado e o custo

porque dispensa o exame em laboratório. Os testes pre-

liminares de campo são realizados no Vietnam.

O artigo A Paper-Based Multiplexed Transaminase Test

for Low-Cost, Point-of-Care Liver Function Testing foi

publicado em 19 de setembro de 2012 em Science

Translational Medicine.

Fonte: LabMedica.es

Nanotecnologia detecta anticorpos no sangue

Um teste rápido e fácil de ser realizado utiliza um interruptor eletroquímico mo-lecular com dimensões nanométricas que detecta anticorpos específicos para doen-ças como DST, autoimunes e alergias. O trabalho foi realizado em conjunto por en-genheiros biomédicos da Universidade de Roma Tor Vergata (www.uniroma2.it), na Itália, e da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (www.ucsb.edu), nos EUA.

O dispositivo consegue detectar concen-trações muito pequenas diretamente em amostras de sangue. O interruptor mole-cular indica seu estado através de mu-danças na corrente elétrica, que se pode medir com um aparelho de baixo custo, com funcionamento semelhante aos gli-cosímetros domésticos. No estudo, os pes-quisadores detectaram anticorpos anti-HIV diretamente em amostras de sangue.

O resultado quantitativo foi obtido em menos de cinco minutos. O princípio de funcionamento desse tipo de interruptor aproveita a existência de pontos de união dos antígenos nos anticorpos, que estão separados por cerca de 12nanômetros.

“Os nanointerruptores eletroquímicos têm aplicação em diferentes objetivos, o que permite construir dispositivos bara-tos para identificar dezenas de marcado-res, em poucos minutos, no consultório ou na casa do paciente”, explica o médico Francesco Ricci (foto), professor da Uni-versidade de Roma e coautor do estudo.

O artigo Bioelectrochemical Switches for the Quantitative Detection of Antibodies Directly in Whole Blood foi publicado em 22 de agosto de 2012 no Journal of the American Chemical Society.

Fonte: LabMedica.es

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Entidades médicas voltam ao CNS

As eleições para o triênio 2012/2015 do Conselho Naci-onal de Saúde (CNS) confirmaram o retorno de repre-sentantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Asso-ciação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que se mantiveram afastadas por três anos. Durante o mandato, as entidades médicas de-vem revezar entre si a titularidade e a suplência.

Segundo o representante do CFM, o conselheiro Waldir Cardoso, as mais de 100 organizações que participa-ram das eleições deste ano foram unânimes em querer a volta de representantes de médicos. “Ao expressar-mos nossas opiniões, poderemos contribuir na proposi-ção de soluções para os desafios que se impõem à as-sistência no país, especialmente os relacionados ao exercício da medicina, como a fixação de médicos no interior, planos de carreira na área da saúde, revalida-ção de diplomas estrangeiros e abertura de novas esco-las médicas”, diz Cardoso.

Vinculado ao Ministério da Saúde, o CNS é a instância máxima de deliberação do SUS e tem a missão de fisca-lizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde no Brasil

O CNS é composto por 48 membros (titulares e dois su-plentes) que representam entidades e movimentos de usuários, trabalhadores da área da saúde, governo e prestadores de serviços.

Dentre suas atribuições estão aprovar os critérios e va-lores para a remuneração de serviços; os parâmetros de cobertura da assistência; propor critérios para a de-finição de padrões e parâmetros assistenciais e acom-panhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área. Aprovar o orçamento da saúde, acompanhar sua execução orçamentária e, a cada quatro anos, o Plano Nacional de Saúde, tam-bém são atribuições do CNS.

Fonte: Imprensa do CFM

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Fale com a redação: [email protected]

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Carência de vitamina D e diabetes tipo 1

Os níveis séricos de vitamina

D3 podem ter relação com a

incidência posterior de dia-

betes tipo 1. É o que sugere

um estudo que durou seis me-

ses, realizado na Escola de

Medicina da Universidade da

Califórnia em San Diego (http://som.ucsd.edu), nos

EUA. A pesquisa pretende reforçar o papel preventivo

da vitamina contra essa doença.

A equipe descongelou e analisou mil amostras de soro de

pessoas que, posteriormente, desenvolveram diabetes

tipo 1. Também foram analisados o resultado de testes

de laboratório de outros mil indivíduos que colheram

sangue aproximadamente na mesma data, mas não apre-

sentaram a doença.

Ao comparar as concentrações séricas de 25-

hidroxivitamina D [25(OH)D] na circulação, os pes-

quisadores determinaram o nível no soro necessário

para diminuir o risco de se desenvolver diabetes tipo

1. Para prevenir a metade dos casos da doença, o ní-

vel é de 50 ng/mL.

“Embora existam algumas condições que influenciam

o metabolismo da vitamina D, para a maioria das pes-

soas 4 mil UI por dia de D3 são suficientes para atingir

os níveis efetivos de vitamina”, sugere Cedric Garland

(foto), coautor do estudo. Ele observa que os pacien-

tes devem medir a concentração sérica de 25(OH)D an-

tes de aumentar a ingestão de vitamina D3.

O a r t i go Lower p red iagnos t i c se rum 25 -

hydroxyvitamin D concentration is associated with hig-

her risk of insulin-requiring diabetes: a nested case –

control study foi publicado em 9 de dezembro de 2012

em Diabetologia.

Fonte: ScienceDaily

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Células tumorais circulantes (CTC) podem detectar si-nais de câncer precocemente, bem como ajudar a con-trolar a progressão da doença. Essas células são encon-tradas em pequenas quantidades no sangue e é difícil capturá-las para serem usadas em testes.

Pesquisadores do Harvard’s Brigham Women’s Hospital (www.brighamandwomens.org) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts - MIT (www.mit.edu), dos EUA, desenvolveram um dispositivo com canais de mi-crofluidos que possui longos “tentáculos” com cadeias de DNA, como os de uma água-viva, que atraem prote-ínas encontradas na superfície de células de alguns ti-pos de câncer. Mesmo que o dispositivo não entre em contato direto com as células cancerosas, elas são atra-ídas e envolvidas pelos tentáculos. Como estes têm uma superfície relativamente grande, conseguem cap-turar dez vezes mais células do que outros métodos existentes. O resultado é fornecido em menos tempo e permite diagnóstico mais rápido. Nos testes, foram capturadas de 60% a 80% das células alvo.

“Um dos destaques dessa tecnologia é sua versatilida-de. Podemos modificar facilmente o comprimento dos tentáculos e a densidade das cadeias de DNA. Também

se pode incluir sequências diferentes no DNA para cap-turar diversos tipos de células”, explica Weian Zhao, autor principal do estudo. A foto mostra cadeias de DNA (em verde) que capturam células que passam pe-los canais do dispositivo.

O artigo Bioinspired multivalent DNA network for cap-ture and release of cells foi publicado em 12 de no-vembro de 2012 em PNAS.

Fonte: Medgadget

Tentáculos capturam células tumorais

Tratamento de Crohn envolve manipulação de bactérias intestinais

Pesquisa liderada por Hazel Mitchell, da Universidade de Nova Gales do Sul (www.unsw.edu.au), na Austrália, aponta que pac ientes recém-diagnosticados com a doença de Crohn pediátrica apresentaram níveis signi-ficativamente diferentes de certas bactérias no trato intestinal.

“A pesquisa surgiu a partir de anos de estudos das doenças gastrointestinais, com foco na função de bactérias no mu-co associadas a condições inflamatóri-as”, diz Mitchell. A escolha de crianças com diagnóstico recente de Crohn foi proposital porque aumentaria as chan-ces de detectar espécies que podem es-tar envolvidas com o início da doença.

Descobriram que um grupo, conhecido como Proteobacteria, estava presente em níveis elevados, nos casos leves, em comparação com casos de modera-dos a graves e com os controles.

“A descoberta é consistente com os es-tudos que mostram que membros da Pro-

teobacteria, como E. coli e Campylo-bacter concisus (foto) participam do iní-cio da doença de Crohn”, diz Mitchell.

Uma pesquisa anterior revelou que a C. concisus estava presente em crianças que já tiveram a doença mas não nos con-troles saudáveis. Os pesquisadores au-mentaram o crescimento da C. concisus a partir da biópsia de amostras de crianças com Crohn e examinaram a capacidade da bactéria se fixar e invadir as células in-testinais, em comparação com cepas cul-tivadas a partir de pacientes com gastro-enterite e controles saudáveis. Segundo Mitchell, a bactéria associada com doen-ça leve, incluindo C. concisus, pode ser o início da infecção.

O artigo Microbial Dysbiosis in Pedia-tric Patients with Crohn's Disease foi publicado em 25 de julho de 2012 em Journal of Clinical Microbiology.

Fonte: ScienceDaily

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Entidades médicas voltam ao CNS

As eleições para o triênio 2012/2015 do Conselho Naci-onal de Saúde (CNS) confirmaram o retorno de repre-sentantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Asso-ciação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que se mantiveram afastadas por três anos. Durante o mandato, as entidades médicas de-vem revezar entre si a titularidade e a suplência.

Segundo o representante do CFM, o conselheiro Waldir Cardoso, as mais de 100 organizações que participa-ram das eleições deste ano foram unânimes em querer a volta de representantes de médicos. “Ao expressar-mos nossas opiniões, poderemos contribuir na proposi-ção de soluções para os desafios que se impõem à as-sistência no país, especialmente os relacionados ao exercício da medicina, como a fixação de médicos no interior, planos de carreira na área da saúde, revalida-ção de diplomas estrangeiros e abertura de novas esco-las médicas”, diz Cardoso.

Vinculado ao Ministério da Saúde, o CNS é a instância máxima de deliberação do SUS e tem a missão de fisca-lizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde no Brasil

O CNS é composto por 48 membros (titulares e dois su-plentes) que representam entidades e movimentos de usuários, trabalhadores da área da saúde, governo e prestadores de serviços.

Dentre suas atribuições estão aprovar os critérios e va-lores para a remuneração de serviços; os parâmetros de cobertura da assistência; propor critérios para a de-finição de padrões e parâmetros assistenciais e acom-panhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área. Aprovar o orçamento da saúde, acompanhar sua execução orçamentária e, a cada quatro anos, o Plano Nacional de Saúde, tam-bém são atribuições do CNS.

Fonte: Imprensa do CFM

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Fale com a redação: [email protected]

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Carência de vitamina D e diabetes tipo 1

Os níveis séricos de vitamina

D3 podem ter relação com a

incidência posterior de dia-

betes tipo 1. É o que sugere

um estudo que durou seis me-

ses, realizado na Escola de

Medicina da Universidade da

Califórnia em San Diego (http://som.ucsd.edu), nos

EUA. A pesquisa pretende reforçar o papel preventivo

da vitamina contra essa doença.

A equipe descongelou e analisou mil amostras de soro de

pessoas que, posteriormente, desenvolveram diabetes

tipo 1. Também foram analisados o resultado de testes

de laboratório de outros mil indivíduos que colheram

sangue aproximadamente na mesma data, mas não apre-

sentaram a doença.

Ao comparar as concentrações séricas de 25-

hidroxivitamina D [25(OH)D] na circulação, os pes-

quisadores determinaram o nível no soro necessário

para diminuir o risco de se desenvolver diabetes tipo

1. Para prevenir a metade dos casos da doença, o ní-

vel é de 50 ng/mL.

“Embora existam algumas condições que influenciam

o metabolismo da vitamina D, para a maioria das pes-

soas 4 mil UI por dia de D3 são suficientes para atingir

os níveis efetivos de vitamina”, sugere Cedric Garland

(foto), coautor do estudo. Ele observa que os pacien-

tes devem medir a concentração sérica de 25(OH)D an-

tes de aumentar a ingestão de vitamina D3.

O a r t i go Lower p red iagnos t i c se rum 25 -

hydroxyvitamin D concentration is associated with hig-

her risk of insulin-requiring diabetes: a nested case –

control study foi publicado em 9 de dezembro de 2012

em Diabetologia.

Fonte: ScienceDaily

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Células tumorais circulantes (CTC) podem detectar si-nais de câncer precocemente, bem como ajudar a con-trolar a progressão da doença. Essas células são encon-tradas em pequenas quantidades no sangue e é difícil capturá-las para serem usadas em testes.

Pesquisadores do Harvard’s Brigham Women’s Hospital (www.brighamandwomens.org) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts - MIT (www.mit.edu), dos EUA, desenvolveram um dispositivo com canais de mi-crofluidos que possui longos “tentáculos” com cadeias de DNA, como os de uma água-viva, que atraem prote-ínas encontradas na superfície de células de alguns ti-pos de câncer. Mesmo que o dispositivo não entre em contato direto com as células cancerosas, elas são atra-ídas e envolvidas pelos tentáculos. Como estes têm uma superfície relativamente grande, conseguem cap-turar dez vezes mais células do que outros métodos existentes. O resultado é fornecido em menos tempo e permite diagnóstico mais rápido. Nos testes, foram capturadas de 60% a 80% das células alvo.

“Um dos destaques dessa tecnologia é sua versatilida-de. Podemos modificar facilmente o comprimento dos tentáculos e a densidade das cadeias de DNA. Também

se pode incluir sequências diferentes no DNA para cap-turar diversos tipos de células”, explica Weian Zhao, autor principal do estudo. A foto mostra cadeias de DNA (em verde) que capturam células que passam pe-los canais do dispositivo.

O artigo Bioinspired multivalent DNA network for cap-ture and release of cells foi publicado em 12 de no-vembro de 2012 em PNAS.

Fonte: Medgadget

Tentáculos capturam células tumorais

Tratamento de Crohn envolve manipulação de bactérias intestinais

Pesquisa liderada por Hazel Mitchell, da Universidade de Nova Gales do Sul (www.unsw.edu.au), na Austrália, aponta que pac ientes recém-diagnosticados com a doença de Crohn pediátrica apresentaram níveis signi-ficativamente diferentes de certas bactérias no trato intestinal.

“A pesquisa surgiu a partir de anos de estudos das doenças gastrointestinais, com foco na função de bactérias no mu-co associadas a condições inflamatóri-as”, diz Mitchell. A escolha de crianças com diagnóstico recente de Crohn foi proposital porque aumentaria as chan-ces de detectar espécies que podem es-tar envolvidas com o início da doença.

Descobriram que um grupo, conhecido como Proteobacteria, estava presente em níveis elevados, nos casos leves, em comparação com casos de modera-dos a graves e com os controles.

“A descoberta é consistente com os es-tudos que mostram que membros da Pro-

teobacteria, como E. coli e Campylo-bacter concisus (foto) participam do iní-cio da doença de Crohn”, diz Mitchell.

Uma pesquisa anterior revelou que a C. concisus estava presente em crianças que já tiveram a doença mas não nos con-troles saudáveis. Os pesquisadores au-mentaram o crescimento da C. concisus a partir da biópsia de amostras de crianças com Crohn e examinaram a capacidade da bactéria se fixar e invadir as células in-testinais, em comparação com cepas cul-tivadas a partir de pacientes com gastro-enterite e controles saudáveis. Segundo Mitchell, a bactéria associada com doen-ça leve, incluindo C. concisus, pode ser o início da infecção.

O artigo Microbial Dysbiosis in Pedia-tric Patients with Crohn's Disease foi publicado em 25 de julho de 2012 em Journal of Clinical Microbiology.

Fonte: ScienceDaily

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DO

SPROCURA-SE ESTÁGIO CURRICULAR.PROCURO ESTÁGIO CURRICULAR EM LABORATÓRIOS OU HOSPITAIS. SOU ACADÊMICA EM BIOMEDICINA NA UNI-VERSIDADE PAULISTA - UNIP, ESTOU CURSANDO O 7º SEMESTRE, TENHO EX-PERIÊNCIA EM LABORATÓRIO PORQUE A FACULDADE ME PROPORCIONA AU-LAS PRÁTICAS [email protected]ÃO PAULONAIELLE DIAS VIEIRA(11) 3885-8212

BIOMÉDICOOFEREÇO-ME PARA TRABALHAR COMO BIOMÉDICO, ANALISTA LABORATORIAL OU VENDEDOR TÉCNICO. EXP EM LAB DE ANÁLISES CLÍNICAS, HOSPITALAR E PESQUISA. INGLÊS E INFORMÁTICA AVANÇADOS E REGISTRO NO CRBM. DISP PARA MUDANÇA DE CIDADE E VIA-GENS PELA [email protected](33) 8703-0031

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