ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o...

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SBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar eTFG junto com o valor da creatinina sérica. Página 2 Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - novembro 2011 - edição 30 - ano 3 ISO 9001 JBPML Publicação pode ser lida na Internet. Página 7 PALC Conheça a Norma 2010 do Programa da SBPC/ML. Página 8 Diretoria da AMB Posse de presidente e diretores para 2012/2014. Página 10 Doença de Chagas T. cruzi ajuda no combate a doenças cardíacas. Página 10 Anvisa Agência cria Câmara Técnica de Produtos Biológicos. Página 13 Sífilis SUS vai oferecer teste rápido de triagem. Página 13 Melanoma Marcador no plasma para risco de metástase. Página 14 Malária Portadores de anemia falciforme têm proteção contra doença. Página 16 Diabetes tipo 2 Concentração de vitamina D pode ajudar a diminuir risco. Página 18 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL É alarmante o aumento da prevalência da As duas Sociedades já começaram a elaborar Doença Renal Crônica (DRC) nos últimos anos em documentos que têm o objetivo de orientar o todo o mundo. Igualmente preocupante é que segmento laboratorial sobre a forma de muitos indivíduos só tomam conhecimento que participar dessas ações e colaborar com o sofrem dessa patologia quando ela está em fase trabalho do médico assistente. avançada. Esta situação torna ainda mais O Notícias - Medicina Laboratorial também importante o diagnóstico precoce. participa dessa iniciativa. O destaque desta Coerentes com sua responsabilidade como edição é uma entrevista com representantes da sociedades médico-científicas, a SBPC/ML e a SBPC/ML e da SBN sobre a importância dos Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) laboratórios incorporarem em sua rotina a preparam ações com o objetivo de chamar a liberação da estimativa da Taxa de Filtração atenção da classe médica, dos profissionais de Glomerular (eTFG) junto com o valor da saúde e da população em geral sobre os riscos da creatinina sérica. DRC e da necessidade de obter um diagnóstico o Vamos fazer a nossa parte! mais cedo possível. Boa leitura e um forte abraço! Armando Fonseca - Editor-chefe Força-tarefa contra doenças renais Salvador, sede do próximo Congresso da SBPC/ML, é a cidade mais visitada da Região Nordeste. Página 9 Preparada para o turismo Preparada para o turismo

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SBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar eTFG junto com o valor da creatinina sérica. Página 2

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - novembro 2011 - edição 30 - ano 3

ISO 9001

JBPMLPublicação pode ser lida na Internet.Página 7

PALCConheça a Norma 2010 do Programa da SBPC/ML.Página 8

Diretoria da AMBPosse de presidente e diretores para 2012/2014.Página 10

Doença de ChagasT. cruzi ajuda no combate a doenças cardíacas.Página 10

AnvisaAgência cria Câmara Técnica de Produtos Biológicos.Página 13

SífilisSUS vai oferecer teste rápido de triagem.Página 13

MelanomaMarcador no plasma para risco de metástase.Página 14

MaláriaPortadores de anemia falciforme têm proteção contra doença.Página 16

Diabetes tipo 2Concentração de vitamina D pode ajudar a diminuir risco.Página 18

Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

É alarmante o aumento da prevalência da As duas Sociedades já começaram a elaborar Doença Renal Crônica (DRC) nos últimos anos em documentos que têm o objetivo de orientar o todo o mundo. Igualmente preocupante é que segmento laboratorial sobre a forma de muitos indivíduos só tomam conhecimento que participar dessas ações e colaborar com o sofrem dessa patologia quando ela está em fase trabalho do médico assistente.avançada. Esta situação torna ainda mais O Notícias - Medicina Laboratorial também importante o diagnóstico precoce. participa dessa iniciativa. O destaque desta Coerentes com sua responsabilidade como edição é uma entrevista com representantes da sociedades médico-científicas, a SBPC/ML e a SBPC/ML e da SBN sobre a importância dos Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) laboratórios incorporarem em sua rotina a preparam ações com o objetivo de chamar a liberação da estimativa da Taxa de Filtração atenção da classe médica, dos profissionais de Glomerular (eTFG) junto com o valor da saúde e da população em geral sobre os riscos da creatinina sérica.DRC e da necessidade de obter um diagnóstico o Vamos fazer a nossa parte!mais cedo possível.

Boa leitura e um forte abraço!

Armando Fonseca - Editor-chefe

Força-tarefa contra doenças renais

Salvador, sede do próximo Congresso da SBPC/ML, é a cidade mais visitada da Região Nordeste. Página 9

Preparada para o turismoPreparada para o turismo

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ma mais precisa que a dosagem sérica de creatinina iso- Andrew Levey, publicou um documento que revolucio-

ladamente. Tem aplicações bem definidas. É utilizado nou o entendimento de doenças renais crônicas. Ele re-

quando se busca maior precisão na definição da filtra- comenda que a fórmula empregada fosse a MDRD 4v,

ção glomerular. Embora não seja o padrão-ouro, en- de quatro variáveis — sexo, idade, etnia e creatinina.

contra-se entre os exames mais facilmente disponíveis Em 2009, o mesmo grupo publicou a CKD-EPI, que pode

para esse fim. ser usada em idosos e permite a liberação de resulta-

dos numéricos acima de 90 mL/min x 1,73m². Esta fór-

mula se mostrou adequada em estudos de farmacoci-

nética para avaliar a dosagem de drogas em pacientes

com função renal comprometida.Sim. A urina é coletada por um período definido, em ge-

ral, 24 horas, e armazenada. Com frequência, esse volu-A maioria dos laboratórios clínicos adota fórmulas que me urinário é coletado com erro pelo paciente, que aca-são aplicáveis apenas na população adulta, em parti-ba se esquecendo de armazenar algumas das micções. cular a do estudo MDRD e a do CKD-EPI. Algumas são No laboratório, deve ser medido o volume urinário. mais adequadas para uso pelo clínico, na prática diá-Portanto, há uma logística que produz certo grau de im-ria, como a de Cockcroft-Gault, por ser fácil de calcu-precisão e dificuldades ao paciente e ao laboratório.lar, por exemplo.

A dosagem da creatinina sérica como marcador de fun-

ção renal isoladamente tem algumas limitações. Seus ní-

veis séricos sofrem influência de certos fatores, como,

por exemplo, a massa muscular do indivíduo. Mas pode Existem limitações no uso para a população geral. Entre

se lançar mão de equações para um cálculo mais preci- as mais importantes estão idade, etnia, condições com

so da função renal, a TFG, agregando à dosagem da cre- grande flutuação da creatinina — como pacientes hospi-

atinina alguns fatores de correção, que sensibilizarão o talizados, em especial aqueles com insuficiência renal

resultado, permitindo a detecção de indivíduos com dé- aguda — alterações da massa muscular (amputações, ma-

ficit de função renal que não eram identificados através rasmo etc.) e dietas vegetarianas estritas. Para crianças

do resultado da creatinina sérica isoladamente. ou indivíduos com menos de 18 anos, existem fórmulas

específicas, como a de Counaham-Barratt, a de

Schwartz e a Schwartz revisada. A de Schwartz é a mais

adotada. A fórmula MDRD também possui limitações im-

portantes, como imprecisão para resultados numéricos Foi demonstrado que para a grande maioria dos indiví- de eTFG acima de 90 mL/min x 1,73m², e uso em indiví-duos, as fórmulas para a eTFG produzem um resultado duos acima de 70 anos. A fórmula MDRD 4v foi validada mais exato, isto é, mais próximo à TFG real do que o cle- para os grupos étnicos norte-americanos negro e cauca-arance de creatinina. Além disso, a dosagem é mais fá- siano, apenas. Foram criadas adaptações para uso em cil e confortável para o paciente e para o laboratório. chineses e japoneses. Provavelmente, não é ideal para

grupos raciais ou populacionais específicos.O uso de fórmulas é feito a partir da dosagem sérica da

creatinina, ou do marcador de função renal que se es- É recomendável que as limitações mais comuns sejam colhe para tal fim, como, por exemplo, a cistatina C. descritas no laudo automático, com o fim de evitar in-Tem sido demonstrada boa correlação entre os resul- terpretações erradas dos resultados. Por exemplo, as tados da determinação da depuração e da eTFG. fórmulas fazem correções para características indivi-Porém, conforme o objetivo do médico, o exame clás- duais, que variam conforme a equação adotada, entre sico, realizado de forma adequada, mantém suas indi- elas, peso, estatura, idade, sexo, etnia. Se a fórmula cações como já exposto. foi desenvolvida para adultos, não se pode liberar o re-

sultado quando se trata de exame de criança. É possí-

vel optar na rotina por usar uma fórmula para crianças

ou especificar, em nota no exame, que tal resultado

não se aplica a crianças.Existem mais de 20 fórmulas. É importante notar que

a conhecida fórmula de Cockroft-Gault não é para a

eTFG. Ela foi criada para se estimar o clearance de cre-

atinina. É a mais usada por farmacêuticos no cálculo Embora sua importância seja inegável, uma boa parte de dosagem de fármacos e deve ser aplicada sempre dos clínicos ainda não conhece o seu uso. Isto ocorre que se administram drogas a pacientes com função re- porque a publicação original que revolucionou esta nal comprometida. área é de 2002. Em algumas regiões do mundo, as dire-

Em 2002, um grupo norte-americano ligado ao trizes do NIH foram implantadas mais rapidamente, en-

National Institute of Health (NIH) e patrocinado pela quanto em outros locais o processo está mais lento. Na

National Kidney Foundation, liderado por Joe Coresh e Austrália e na Nova Zelândia a implantação já ocorreu

Para a realização do exame de depuração da creatinina há

necessidade de realizar dosagens no sangue e na urina?

As fórmulas são aplicáveis indiscriminadamente para to-

da a população ou há limitações?

Qual a vantagem do uso de fórmulas de eTFG em rela-

ção à depuração da creatinina “dosada”?

Quais são as fórmulas que podem ser aplicadas para o cál-

culo da eTFG?

As fórmulas já são de uso rotineiro na prática clínica?

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

A prevalência da doença renal crônica (DRC) tem aumenta- “No entanto, o esforço compensa porque muitos portadores

do nos últimos anos em todo o mundo, em níveis semelhan- de disfunção renal, que sequer suspeitam do diagnóstico,

tes aos de uma epidemia. Levantamentos nos Estados poderão ser tratados precocemente, reduzindo o risco de

Unidos, Austrália, Japão e China avaliam que ela afeta de desenvolverem insuficiência renal crônica”, acrescenta.

10% a 15% da população desses países. Estima-se que no Está em elaboração pela SBPC/ML e SBN um documento que Brasil 20% dos gastos do SUS destinam-se a pacientes de tera- vai orientar os laboratórios na implantação do processo de li-pia de substituição renal, como diálise e transplante. berar o resultado da eTFG. Também será produzida uma di-

A SBPC/ML e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) retriz formal com recomendações sobre o uso das fórmulas

preparam planos de ação para conscientizar a população e para cálculo da eTFG, suas limitações e consequências.

os médicos sobre a necessidade da detecção precoce da Participam do trabalho feito pelas duas sociedades médicas doença renal. o patologista clínico Flavio Alcântara, presidente regional

“A maior contribuição dos laboratórios clínicos nesse proje- da SBPC/ML em São Paulo/Região ABC, e a nefrologista

to seria a liberação do resultado da estimativa da taxa de fil- Gianna Mastroianni Kirsztajn, do Departamento de

tração glomerular (eTFG) junto com o valor da creatinina sé- Epidemiologia e Prevenção de Doenças Renais da SBN.

rica”, diz o diretor científico da SBPC/ML, Nairo Sumita.

Ele explica que o procedimento pode parecer simples à pri-

meira vista, mas vai exigir dos laboratórios algumas adapta-

ções em seu sistema para incorporar a fórmula para a eTFG.

É uma forma de se avaliar indiretamente a TFG.

Entretanto, já foi demonstrado que a correlação en-

tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-

menda-se o clearance apenas nos casos em que não

se pode usar a eTFG, como em condições clínicas es-

pecíficas que distorcem o uso da eTFG (como as hepa-

topatias), quando a massa muscular está alterada

(amputações, uso de anabolizantes), em dieta vege-

tariana estrita etc.

Esse exame deve mostrar a função de filtração de for-

Qual a importância do exame de depuração ou

clearance de creatinina para avaliação da taxa de

filtração glomerular (TFG)?

Flavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

Força-tarefa contra doenças renaisSBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular junto com o valor da creatinina sérica

Força-tarefa contra doenças renaisSBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular junto com o valor da creatinina sérica

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Gianna Mastroianni Kirsztajn Flávio Alcântara

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ma mais precisa que a dosagem sérica de creatinina iso- Andrew Levey, publicou um documento que revolucio-

ladamente. Tem aplicações bem definidas. É utilizado nou o entendimento de doenças renais crônicas. Ele re-

quando se busca maior precisão na definição da filtra- comenda que a fórmula empregada fosse a MDRD 4v,

ção glomerular. Embora não seja o padrão-ouro, en- de quatro variáveis — sexo, idade, etnia e creatinina.

contra-se entre os exames mais facilmente disponíveis Em 2009, o mesmo grupo publicou a CKD-EPI, que pode

para esse fim. ser usada em idosos e permite a liberação de resulta-

dos numéricos acima de 90 mL/min x 1,73m². Esta fór-

mula se mostrou adequada em estudos de farmacoci-

nética para avaliar a dosagem de drogas em pacientes

com função renal comprometida.Sim. A urina é coletada por um período definido, em ge-

ral, 24 horas, e armazenada. Com frequência, esse volu-A maioria dos laboratórios clínicos adota fórmulas que me urinário é coletado com erro pelo paciente, que aca-são aplicáveis apenas na população adulta, em parti-ba se esquecendo de armazenar algumas das micções. cular a do estudo MDRD e a do CKD-EPI. Algumas são No laboratório, deve ser medido o volume urinário. mais adequadas para uso pelo clínico, na prática diá-Portanto, há uma logística que produz certo grau de im-ria, como a de Cockcroft-Gault, por ser fácil de calcu-precisão e dificuldades ao paciente e ao laboratório.lar, por exemplo.

A dosagem da creatinina sérica como marcador de fun-

ção renal isoladamente tem algumas limitações. Seus ní-

veis séricos sofrem influência de certos fatores, como,

por exemplo, a massa muscular do indivíduo. Mas pode Existem limitações no uso para a população geral. Entre

se lançar mão de equações para um cálculo mais preci- as mais importantes estão idade, etnia, condições com

so da função renal, a TFG, agregando à dosagem da cre- grande flutuação da creatinina — como pacientes hospi-

atinina alguns fatores de correção, que sensibilizarão o talizados, em especial aqueles com insuficiência renal

resultado, permitindo a detecção de indivíduos com dé- aguda — alterações da massa muscular (amputações, ma-

ficit de função renal que não eram identificados através rasmo etc.) e dietas vegetarianas estritas. Para crianças

do resultado da creatinina sérica isoladamente. ou indivíduos com menos de 18 anos, existem fórmulas

específicas, como a de Counaham-Barratt, a de

Schwartz e a Schwartz revisada. A de Schwartz é a mais

adotada. A fórmula MDRD também possui limitações im-

portantes, como imprecisão para resultados numéricos Foi demonstrado que para a grande maioria dos indiví- de eTFG acima de 90 mL/min x 1,73m², e uso em indiví-duos, as fórmulas para a eTFG produzem um resultado duos acima de 70 anos. A fórmula MDRD 4v foi validada mais exato, isto é, mais próximo à TFG real do que o cle- para os grupos étnicos norte-americanos negro e cauca-arance de creatinina. Além disso, a dosagem é mais fá- siano, apenas. Foram criadas adaptações para uso em cil e confortável para o paciente e para o laboratório. chineses e japoneses. Provavelmente, não é ideal para

grupos raciais ou populacionais específicos.O uso de fórmulas é feito a partir da dosagem sérica da

creatinina, ou do marcador de função renal que se es- É recomendável que as limitações mais comuns sejam colhe para tal fim, como, por exemplo, a cistatina C. descritas no laudo automático, com o fim de evitar in-Tem sido demonstrada boa correlação entre os resul- terpretações erradas dos resultados. Por exemplo, as tados da determinação da depuração e da eTFG. fórmulas fazem correções para características indivi-Porém, conforme o objetivo do médico, o exame clás- duais, que variam conforme a equação adotada, entre sico, realizado de forma adequada, mantém suas indi- elas, peso, estatura, idade, sexo, etnia. Se a fórmula cações como já exposto. foi desenvolvida para adultos, não se pode liberar o re-

sultado quando se trata de exame de criança. É possí-

vel optar na rotina por usar uma fórmula para crianças

ou especificar, em nota no exame, que tal resultado

não se aplica a crianças.Existem mais de 20 fórmulas. É importante notar que

a conhecida fórmula de Cockroft-Gault não é para a

eTFG. Ela foi criada para se estimar o clearance de cre-

atinina. É a mais usada por farmacêuticos no cálculo Embora sua importância seja inegável, uma boa parte de dosagem de fármacos e deve ser aplicada sempre dos clínicos ainda não conhece o seu uso. Isto ocorre que se administram drogas a pacientes com função re- porque a publicação original que revolucionou esta nal comprometida. área é de 2002. Em algumas regiões do mundo, as dire-

Em 2002, um grupo norte-americano ligado ao trizes do NIH foram implantadas mais rapidamente, en-

National Institute of Health (NIH) e patrocinado pela quanto em outros locais o processo está mais lento. Na

National Kidney Foundation, liderado por Joe Coresh e Austrália e na Nova Zelândia a implantação já ocorreu

Para a realização do exame de depuração da creatinina há

necessidade de realizar dosagens no sangue e na urina?

As fórmulas são aplicáveis indiscriminadamente para to-

da a população ou há limitações?

Qual a vantagem do uso de fórmulas de eTFG em rela-

ção à depuração da creatinina “dosada”?

Quais são as fórmulas que podem ser aplicadas para o cál-

culo da eTFG?

As fórmulas já são de uso rotineiro na prática clínica?

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

A prevalência da doença renal crônica (DRC) tem aumenta- “No entanto, o esforço compensa porque muitos portadores

do nos últimos anos em todo o mundo, em níveis semelhan- de disfunção renal, que sequer suspeitam do diagnóstico,

tes aos de uma epidemia. Levantamentos nos Estados poderão ser tratados precocemente, reduzindo o risco de

Unidos, Austrália, Japão e China avaliam que ela afeta de desenvolverem insuficiência renal crônica”, acrescenta.

10% a 15% da população desses países. Estima-se que no Está em elaboração pela SBPC/ML e SBN um documento que Brasil 20% dos gastos do SUS destinam-se a pacientes de tera- vai orientar os laboratórios na implantação do processo de li-pia de substituição renal, como diálise e transplante. berar o resultado da eTFG. Também será produzida uma di-

A SBPC/ML e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) retriz formal com recomendações sobre o uso das fórmulas

preparam planos de ação para conscientizar a população e para cálculo da eTFG, suas limitações e consequências.

os médicos sobre a necessidade da detecção precoce da Participam do trabalho feito pelas duas sociedades médicas doença renal. o patologista clínico Flavio Alcântara, presidente regional

“A maior contribuição dos laboratórios clínicos nesse proje- da SBPC/ML em São Paulo/Região ABC, e a nefrologista

to seria a liberação do resultado da estimativa da taxa de fil- Gianna Mastroianni Kirsztajn, do Departamento de

tração glomerular (eTFG) junto com o valor da creatinina sé- Epidemiologia e Prevenção de Doenças Renais da SBN.

rica”, diz o diretor científico da SBPC/ML, Nairo Sumita.

Ele explica que o procedimento pode parecer simples à pri-

meira vista, mas vai exigir dos laboratórios algumas adapta-

ções em seu sistema para incorporar a fórmula para a eTFG.

É uma forma de se avaliar indiretamente a TFG.

Entretanto, já foi demonstrado que a correlação en-

tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-

menda-se o clearance apenas nos casos em que não

se pode usar a eTFG, como em condições clínicas es-

pecíficas que distorcem o uso da eTFG (como as hepa-

topatias), quando a massa muscular está alterada

(amputações, uso de anabolizantes), em dieta vege-

tariana estrita etc.

Esse exame deve mostrar a função de filtração de for-

Qual a importância do exame de depuração ou

clearance de creatinina para avaliação da taxa de

filtração glomerular (TFG)?

Flavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

Força-tarefa contra doenças renaisSBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular junto com o valor da creatinina sérica

Força-tarefa contra doenças renaisSBPC/ML e SBN incentivam laboratórios a liberar a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular junto com o valor da creatinina sérica

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Epidemia crescente

Orientações aos laboratórios

Segundo o patologista clínico Flavio Alcântara, a libera- “O sistema também precisa avaliar a idade e decidir

ção do resultado da estimativa da taxa de filtração glo- usar uma fórmula exclusiva para crianças. Com idosos,

merular (eTFG) junto com o os resultados da creatinina se for escolhida a MDRD, o resultado não deve ser repor-

exige algumas adaptações. A principal envolve a infor- tado. Para a CKD-EPI, pode ser usado o resultado para

mática porque o cálculo pode ser introduzido no Sistema idosos”, acrescenta.

de Informações Laboratoriais (SIL) ou na interface entre Flavio Alcântara diz que, em relação à etnia, os labora-equipamentos e SIL. tórios brasileiros ainda não adotaram uma posição co-

Também é preciso escolher a fórmula empregada. mum porque não é costume incluir esse dado no atendi-

Primeiro, é preciso saber se o método de dosagem de cre- mento médico e laboratorial. Por isso, é uma informação

atinina é calibrado contra um calibrador rastreável à ID- que não consta no SIL.

MS (Isothope Dilution-Mass Spectrometry). “Como os valores de referência variam conforme a ,

“Em geral, os grandes fabricantes de kits diagnósticos a recomendação é que se libere o resultado para as s

têm seus métodos já calibrados contra este calibrador. para as quais a equação foi validada: negros e brancos nor-

Esta informação deve constar na bula do kit. De acordo te-americanos, com uma ressalva específica. Entretanto,

com o tipo de método, escolhe-se a fórmula correta em- existem laboratórios no Brasil que liberam resultados

pregada. Métodos não calibrados contra ID-MS devem usando uma faixa de valores de referência mais ampla,

apenas usar a MDRD 4v, com um fator de correção especí- que inclui desde o valor em brancos até o de negros”,

fico (186). Métodos calibrados contra ID-MS podem usar completa o patologista clínico.

a MDRD 4v com outro fator de correção (175) ou a fórmu- A nefrologista Gianna Kirsztajn diz que laboratórios que la CKD-EPI, por exemplo”, explica o patologista clínico. já implantaram esse sistema podem orientar os outros.

Ele diz que o SIL ou a interface devem ter capacidade de “Temos contado com a ajuda do Laboratório Central do obter do sistema os dados biométricos usados nas fórmu- Hospital do Rim e Hipertensão, em São Paulo, através de las (idade, sexo e etnia). O sistema deve associar os re- sua gerente, Sílvia Moreira. Após a implantação bem-sultados da creatinina a cálculos relativamente comple- sucedida, em 2005, ela tem colaborado com a Campanha xos com os parâmetros biológicos (multiplicação, divi- Previna-se, da SBN, orientando diretamente todos que são, elevação a potencia negativa). precisam de ajuda para fazê-lo”, afirma.

Com a CKD-EPI, o sistema precisa, antes, classificar o re-

sultado da creatinina para, depois, decidir qual fórmula

usar para qual grupo de idade e etnia.

etnia

etnia

Segundo o patologista clínico Flavio Alcântara, a inci- ção renal. Ou seja, cerca de 100 mil indivíduos conso-dência de doenças renais terminais vem crescendo em mem 1/5 do total dos gastos de saúde para toda a popula-todo o mundo. Nos últimos dez anos aumentou mais do ção”, diz Alcântara.que o dobro o número de pessoas que precisam de tera-

“A maior parte das pessoas não sabe que tem doença renal pias de substituição renal, como diálise e transplante

crônica ou só toma conhecimento de sua situação em fases renal. Esse tipo de doença é responsável pela maior par-

avançadas. O diagnóstico precoce, que permitiria a pre-te dos gastos dos sistemas de saúde público e privado.

venção, é dificultado pela ausência usual de sintomas, es-“No Brasil, estima-se que 20% dos gastos do SUS são pecialmente nas fases iniciais da doença”, alerta a nefro-direcionados a pacientes com terapias de substitui- logista Gianna Mastroianni Kirsztajn.

trições. Além disso, idealmente devem ser indicados

apenas os valores inferiores a 60 mL/min, particular-

mente quando adotada a fórmula do MDRD, que é am-

plamente utilizada para esse fim. Os resultados inferio-

res a 60 mL/min são indicativos da existência de déficit

de função renal, que é o que se busca identificar com ta-

is laudos automáticos. Como a maioria das pessoas des-

conhece esse aspecto, o laudo também deve orientar

quanto a isso, sem ser alarmista, uma vez que estamos

falando apenas de uma estimativa, que em muitas situa-

ções pode ser acompanhada de imprecisão.

completamente e todos os laboratórios soltam a eTFG da DRC a partir do estágio 3. Vale salientar que não se

junto com a creatinina. Nos EUA, mais de 80% dos labo- estimula o encaminhamento para nefrologistas, mas,

ratórios já usam a eTFG em seus laudos. Na Europa, o sim, para um médico que possa investigar a existência

processo está um pouco mais lento. Na América do Sul, da DRC e iniciar o quanto antes o tratamento para evi-

a Argentina já usa em vários locais. tar a progressão da doença.

Algumas fórmulas são usadas rotineiramente pelos pró-

prios médicos assistentes na prática clínica, como a de

Cockcroft-Gault. A liberação automática dos resultados

de fórmulas para eTFG varia bastante. Em alguns loca-

is, essa prática é obrigatória por lei. Pode-se dizer que A insuficiência renal é definida apenas quando a altera-o uso rotineiro de fórmulas está aumentando em todo o ção (laboratorial) persiste por um prazo superior a três mundo, à medida que os médicos que utilizam o resul- meses. Entretanto, o resultado permite que a insufi-tado e os profissionais responsáveis pelos laboratórios ciência seja classificada, de acordo com o seu estágio, clínicos tomam conhecimento de sua importância e pas- variando de I, mais leve, a V, mais grave. Os médicos as-sam a participar do processo, encarando-o como uma sistentes podem fazer uso dessa informação para fins prestação de serviço aos pacientes e médicos, e uma de diagnóstico e acompanhamento de seus pacientes. atitude proativa na prevenção da doença renal crônica. Mas a maioria dos colegas não nefrologistas ainda não

conhece vários aspectos que cercam o uso da eTFG.

Embora tenha boa correlação com as determinações

Um levantamento independente realizado no fim de da TFG, trata-se de estimativa e deve ser interpretada

2010 verificou que apenas uma minoria reportava a com a devida cautela. Consideramos que sua impor-

eTFG. Alguns grandes laboratórios do país já fazem is- tância maior é situar o indivíduo numa faixa de função

so, mas o número está muito abaixo de 50%. O labora- renal normal ou não. Se o resultado é anormal, é preci-

tório com mais tempo de uso no país começou em mea- so confirmar o achado e investigar se de fato aquela

dos de 2006. pessoa é portadora de doença renal crônica. Por se tra-

tar de uma doença grave e progressiva, esse seria o pro-

cedimento diante de qualquer outro exame que aler-Em todo o mundo os nefrologistas se empenham em di-tasse para a sua existência. A confirmação é particu-vulgar o problema da DRC e o papel da eTFG como um larmente importante diante de valores limítrofes en-instrumento para diagnóstico precoce. Com isso, pau-tre a faixa “normal” e a “anormal”. Quando o diagnós-latinamente os laboratórios começam a implantar a li-tico está bem definido, a eTFG também pode ser utili-beração automática.zada no acompanhamento do paciente com DRC.

Este assunto ainda está sendo deliberado em conjunto Uma vez implantado, não há custos significativos para com a SBN. Em meu laboratório, libero o resultado jun-o laboratório, pois o resultado é automaticamente cal-to com todas as creatininas de indivíduos maiores de 18 culado pelo sistema, SIL ou interface. Um dos grandes anos. Uso a fórmula CKD-EPI, que é permitida para impactos é no processo de liberação do resultado, que quem utiliza método com padrão de calibração rastreá-varia para cada laboratório. Haverá uma chance maior vel à IDMS. Incluo valores de referência para brancos e de que mais resultados alterados sejam detectados por-negros norte-americanos e três observações sobre limi-que a correção da creatinina após a fórmula produz, tações do resultado: 1) As etinias usadas para validação com mais frequência, um resultado que outrora não se-foram de estudos com norte-americanos. Foram de-ria considerado como alterado. Haverá mais necessi-monstradas importantes variações para japoneses e pa-dade de entrar em contato com os clínicos. De maneira ra sul-africanos, porém discreta variação para hispâni-geral, eles recebem muito bem essa implantação, pois cos e populações de indígenas norte-americanos; 2) é uma informação de utilidade clínica, importante pa-Condições clínicas com flutuação de creatinina (hospi-ra o relacionamento científico com os colegas.talizados) afetam os resultados. Alterações de massa

muscular e dieta alteram a empregabilidade do resul-Recentemente, foi avaliada a frequência de encami-

tado; 3) Os resultados da eTFG não são exatos, mas po-nhamento de pacientes com DRC para os nefrologistas,

dem sinalizar doença renal crônica.relacionada ao relato da eTFG associado ao resultado

da creatinina sérica. Demonstrou-se um aumento na ta-Sabendo que qualquer uma das fórmulas para eTFG não xa de encaminhamento para avaliação nefrológica se aplica a todos os indivíduos indiscriminadamente, ao após a instituição desta informação no relatório de exa-liberar um laudo automático é preciso indicar essas res-me, bem como maior frequência de reconhecimento

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Um resultado alterado da eTFG define um quadro de insu-

ficiência renal? Os médicos podem fazer uso dessa infor-

mação para fins diagnósticos e no acompanhamento do

paciente?

Como é a situação no Brasil em relação ao uso das

fórmulas para eTFG?

Qual o impacto da introdução do resultado da eTFG nos Como deveria ser reportado um resultado obtido através laudos dos exames laboratoriais juntamente com o resul-do cálculo da estimativa da filtração glomerular?tado da creatinina sérica?

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio AlcântaraFlavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

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Page 5: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Epidemia crescente

Orientações aos laboratórios

Segundo o patologista clínico Flavio Alcântara, a libera- “O sistema também precisa avaliar a idade e decidir

ção do resultado da estimativa da taxa de filtração glo- usar uma fórmula exclusiva para crianças. Com idosos,

merular (eTFG) junto com o os resultados da creatinina se for escolhida a MDRD, o resultado não deve ser repor-

exige algumas adaptações. A principal envolve a infor- tado. Para a CKD-EPI, pode ser usado o resultado para

mática porque o cálculo pode ser introduzido no Sistema idosos”, acrescenta.

de Informações Laboratoriais (SIL) ou na interface entre Flavio Alcântara diz que, em relação à etnia, os labora-equipamentos e SIL. tórios brasileiros ainda não adotaram uma posição co-

Também é preciso escolher a fórmula empregada. mum porque não é costume incluir esse dado no atendi-

Primeiro, é preciso saber se o método de dosagem de cre- mento médico e laboratorial. Por isso, é uma informação

atinina é calibrado contra um calibrador rastreável à ID- que não consta no SIL.

MS (Isothope Dilution-Mass Spectrometry). “Como os valores de referência variam conforme a ,

“Em geral, os grandes fabricantes de kits diagnósticos a recomendação é que se libere o resultado para as s

têm seus métodos já calibrados contra este calibrador. para as quais a equação foi validada: negros e brancos nor-

Esta informação deve constar na bula do kit. De acordo te-americanos, com uma ressalva específica. Entretanto,

com o tipo de método, escolhe-se a fórmula correta em- existem laboratórios no Brasil que liberam resultados

pregada. Métodos não calibrados contra ID-MS devem usando uma faixa de valores de referência mais ampla,

apenas usar a MDRD 4v, com um fator de correção especí- que inclui desde o valor em brancos até o de negros”,

fico (186). Métodos calibrados contra ID-MS podem usar completa o patologista clínico.

a MDRD 4v com outro fator de correção (175) ou a fórmu- A nefrologista Gianna Kirsztajn diz que laboratórios que la CKD-EPI, por exemplo”, explica o patologista clínico. já implantaram esse sistema podem orientar os outros.

Ele diz que o SIL ou a interface devem ter capacidade de “Temos contado com a ajuda do Laboratório Central do obter do sistema os dados biométricos usados nas fórmu- Hospital do Rim e Hipertensão, em São Paulo, através de las (idade, sexo e etnia). O sistema deve associar os re- sua gerente, Sílvia Moreira. Após a implantação bem-sultados da creatinina a cálculos relativamente comple- sucedida, em 2005, ela tem colaborado com a Campanha xos com os parâmetros biológicos (multiplicação, divi- Previna-se, da SBN, orientando diretamente todos que são, elevação a potencia negativa). precisam de ajuda para fazê-lo”, afirma.

Com a CKD-EPI, o sistema precisa, antes, classificar o re-

sultado da creatinina para, depois, decidir qual fórmula

usar para qual grupo de idade e etnia.

etnia

etnia

Segundo o patologista clínico Flavio Alcântara, a inci- ção renal. Ou seja, cerca de 100 mil indivíduos conso-dência de doenças renais terminais vem crescendo em mem 1/5 do total dos gastos de saúde para toda a popula-todo o mundo. Nos últimos dez anos aumentou mais do ção”, diz Alcântara.que o dobro o número de pessoas que precisam de tera-

“A maior parte das pessoas não sabe que tem doença renal pias de substituição renal, como diálise e transplante

crônica ou só toma conhecimento de sua situação em fases renal. Esse tipo de doença é responsável pela maior par-

avançadas. O diagnóstico precoce, que permitiria a pre-te dos gastos dos sistemas de saúde público e privado.

venção, é dificultado pela ausência usual de sintomas, es-“No Brasil, estima-se que 20% dos gastos do SUS são pecialmente nas fases iniciais da doença”, alerta a nefro-direcionados a pacientes com terapias de substitui- logista Gianna Mastroianni Kirsztajn.

trições. Além disso, idealmente devem ser indicados

apenas os valores inferiores a 60 mL/min, particular-

mente quando adotada a fórmula do MDRD, que é am-

plamente utilizada para esse fim. Os resultados inferio-

res a 60 mL/min são indicativos da existência de déficit

de função renal, que é o que se busca identificar com ta-

is laudos automáticos. Como a maioria das pessoas des-

conhece esse aspecto, o laudo também deve orientar

quanto a isso, sem ser alarmista, uma vez que estamos

falando apenas de uma estimativa, que em muitas situa-

ções pode ser acompanhada de imprecisão.

completamente e todos os laboratórios soltam a eTFG da DRC a partir do estágio 3. Vale salientar que não se

junto com a creatinina. Nos EUA, mais de 80% dos labo- estimula o encaminhamento para nefrologistas, mas,

ratórios já usam a eTFG em seus laudos. Na Europa, o sim, para um médico que possa investigar a existência

processo está um pouco mais lento. Na América do Sul, da DRC e iniciar o quanto antes o tratamento para evi-

a Argentina já usa em vários locais. tar a progressão da doença.

Algumas fórmulas são usadas rotineiramente pelos pró-

prios médicos assistentes na prática clínica, como a de

Cockcroft-Gault. A liberação automática dos resultados

de fórmulas para eTFG varia bastante. Em alguns loca-

is, essa prática é obrigatória por lei. Pode-se dizer que A insuficiência renal é definida apenas quando a altera-o uso rotineiro de fórmulas está aumentando em todo o ção (laboratorial) persiste por um prazo superior a três mundo, à medida que os médicos que utilizam o resul- meses. Entretanto, o resultado permite que a insufi-tado e os profissionais responsáveis pelos laboratórios ciência seja classificada, de acordo com o seu estágio, clínicos tomam conhecimento de sua importância e pas- variando de I, mais leve, a V, mais grave. Os médicos as-sam a participar do processo, encarando-o como uma sistentes podem fazer uso dessa informação para fins prestação de serviço aos pacientes e médicos, e uma de diagnóstico e acompanhamento de seus pacientes. atitude proativa na prevenção da doença renal crônica. Mas a maioria dos colegas não nefrologistas ainda não

conhece vários aspectos que cercam o uso da eTFG.

Embora tenha boa correlação com as determinações

Um levantamento independente realizado no fim de da TFG, trata-se de estimativa e deve ser interpretada

2010 verificou que apenas uma minoria reportava a com a devida cautela. Consideramos que sua impor-

eTFG. Alguns grandes laboratórios do país já fazem is- tância maior é situar o indivíduo numa faixa de função

so, mas o número está muito abaixo de 50%. O labora- renal normal ou não. Se o resultado é anormal, é preci-

tório com mais tempo de uso no país começou em mea- so confirmar o achado e investigar se de fato aquela

dos de 2006. pessoa é portadora de doença renal crônica. Por se tra-

tar de uma doença grave e progressiva, esse seria o pro-

cedimento diante de qualquer outro exame que aler-Em todo o mundo os nefrologistas se empenham em di-tasse para a sua existência. A confirmação é particu-vulgar o problema da DRC e o papel da eTFG como um larmente importante diante de valores limítrofes en-instrumento para diagnóstico precoce. Com isso, pau-tre a faixa “normal” e a “anormal”. Quando o diagnós-latinamente os laboratórios começam a implantar a li-tico está bem definido, a eTFG também pode ser utili-beração automática.zada no acompanhamento do paciente com DRC.

Este assunto ainda está sendo deliberado em conjunto Uma vez implantado, não há custos significativos para com a SBN. Em meu laboratório, libero o resultado jun-o laboratório, pois o resultado é automaticamente cal-to com todas as creatininas de indivíduos maiores de 18 culado pelo sistema, SIL ou interface. Um dos grandes anos. Uso a fórmula CKD-EPI, que é permitida para impactos é no processo de liberação do resultado, que quem utiliza método com padrão de calibração rastreá-varia para cada laboratório. Haverá uma chance maior vel à IDMS. Incluo valores de referência para brancos e de que mais resultados alterados sejam detectados por-negros norte-americanos e três observações sobre limi-que a correção da creatinina após a fórmula produz, tações do resultado: 1) As etinias usadas para validação com mais frequência, um resultado que outrora não se-foram de estudos com norte-americanos. Foram de-ria considerado como alterado. Haverá mais necessi-monstradas importantes variações para japoneses e pa-dade de entrar em contato com os clínicos. De maneira ra sul-africanos, porém discreta variação para hispâni-geral, eles recebem muito bem essa implantação, pois cos e populações de indígenas norte-americanos; 2) é uma informação de utilidade clínica, importante pa-Condições clínicas com flutuação de creatinina (hospi-ra o relacionamento científico com os colegas.talizados) afetam os resultados. Alterações de massa

muscular e dieta alteram a empregabilidade do resul-Recentemente, foi avaliada a frequência de encami-

tado; 3) Os resultados da eTFG não são exatos, mas po-nhamento de pacientes com DRC para os nefrologistas,

dem sinalizar doença renal crônica.relacionada ao relato da eTFG associado ao resultado

da creatinina sérica. Demonstrou-se um aumento na ta-Sabendo que qualquer uma das fórmulas para eTFG não xa de encaminhamento para avaliação nefrológica se aplica a todos os indivíduos indiscriminadamente, ao após a instituição desta informação no relatório de exa-liberar um laudo automático é preciso indicar essas res-me, bem como maior frequência de reconhecimento

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Gianna Kirsztajn

Um resultado alterado da eTFG define um quadro de insu-

ficiência renal? Os médicos podem fazer uso dessa infor-

mação para fins diagnósticos e no acompanhamento do

paciente?

Como é a situação no Brasil em relação ao uso das

fórmulas para eTFG?

Qual o impacto da introdução do resultado da eTFG nos Como deveria ser reportado um resultado obtido através laudos dos exames laboratoriais juntamente com o resul-do cálculo da estimativa da filtração glomerular?tado da creatinina sérica?

Flavio Alcântara

Flavio Alcântara

Flavio AlcântaraFlavio Alcântara

Gianna Kirsztajn

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O manual de coleta, como é Gerente administrativo da SBPC/MLconhecida a obra, está na

Desde outubro, a SBPC/ML tem novo gerente administrativo, segunda edição, de 2009. A o médico Marcos Cataldo. Ele substitui Cristina Pessoa, que publicação tem o apoio da BD. se desligou da Sociedade para assumir um cargo na área de As edições em português, acreditação do Inmetro, contratada por concurso público. espanhol e inglês estão na

Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), com acesso livre para consulta e download, em arquivo pdf.

SBPC/ML no congresso de patologia

A SBPC/ML participou do 28º Congresso Brasileiro de Patologia, de 11 a 15 de outubro, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). O estande da SBPC/ML foi procurado por interessados em obter informa-ções sobre o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), como participar do Congresso da SBPC/ML em 2012, que será em Salvador, e como enviar artigos para

Carioca, 34 anos, casado, Marcos formou-se em 2001 pela o Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e fez (JBPML). Também houve muitos interessados no livro Residência Médica em Patologia Clínica/Medicina Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da Laboratorial na Universidade Federal Fluminense (UFF). SBPC/ML, distribuído no estande.Depois de formado, foi contratado pela Rede D'Or, onde trabalhou como gerente técnico do Labs D'Or. Neste cargo, adquiriu experiência em gestão de pessoas, qualidade, logística e recursos. Também atuou em laboratório hospita-lar, em cargos de gerenciamento.

"É uma grande satisfação trabalhar na sociedade médica da minha área. Vejo isso como mais um desafio na minha carreira", diz Cataldo.

Manual de coleta da SBPC/ML editado na China

O livro Recomendações da SBPC/ML para coleta de sangue venoso será editado na China, em mandarim. Recentemente, saiu a versão em inglês. A publicação já existe em português e espanhol.

Aconteceu na SBPC/ML

As edições do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina torna mais rápido e mais fácil todo o processo editorial, desde a Laboratorial (JBPML) podem ser lidas no site da submissão do artigo, recepção e encaminhamento aos revisores SBPC/ML. A última disponível é o número 4 do volume 47. até a devolução aos autores para eventuais correções sugeri-Os destaques de capa em Medicina Laboratorial são os das, para correções ortográficas e artigos de revisão Tendências em medicina laboratorial e de normas e envio para o tradutor e Pseudomonas aeruginosa multirresistente: um proble- o diagramador.ma endêmico no Brasil. Em Patologia, o destaque é o Os trabalhos desenvolvidos a partir artigo original Kint3-4 protein from human plasminogen de resumos de tema livre que delays Ehrlich tumor growth in mice. forem aceitos para publicação no O JBPML é uma publicação em conjunto da SBPC/ML e JBPML passam a concorrer ao das Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e Citopa- Prêmio Dr. Erasmo Lima, entregue tologia (SBC). Assinantes do JBPML e associados da no Congresso da SBPC/ML.SBPC/ML recebem a versão impressa da revista, que é Para enviar artigos, assinar e ler a bimestral (seis edições por ano). revista, entre no site da Os autores devem enviar seus artigos pela Internet, SBPC/ML, na página do JBPML.através do Sistema de Gestão de Publicações (SGP), que

Leia o JBPML também em edição on line

Marcos Cataldo e Cristina Pessoa

Foto

: Robert

o D

uart

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Foto

: Lid

ia C

ôrt

es

Presidente: Diretor Científico: Diretor de Comunicação:

Carlos Alberto Franco Ballarati Nairo Massakazu Sumita Luiz Eduardo Rodrigues Martins

Vice-presidente: Vice-diretor Científico: Diretor de Acreditação:

Ismar Venâncio Barbosa Murilo Rezende Melo Wilson Shcolnik

Diretor Administrativo: Diretora Financeira: Diretor de Defesa de Classe:

César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Paulo Sérgio Roffe Azevedo

Vice-diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Rubens Hemb Natasha Slhessarenko Alvaro Martins

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

[email protected] [email protected] [email protected]

Referência no setor

Mal terminou o 45º Congresso, em Floripa, o que há de melhor em medicina diagnóstica. começaram os preparativos para a edição Os congressos são o principal exemplo desse 2012 do Congresso da SBPC/ML, nosso princi- cuidado com o conteúdo e com a qualidade. pal evento no próximo ano, que será, mais Já se tornou também uma rotina aproveitar-uma vez, na querida e hospitaleira Salvador. mos o evento para fazer lançamentos e

apresentar novidades da SBPC/ML, como tem A Comissão Organizadora tem a difícil missão ocorrido nos últimos anos.de realizar um evento ainda melhor que o

deste ano, sob todos os aspectos — científico, Essas iniciativas somam-se a muitas outras de negócios e de confraternização. Não é características que moldam o perfil bem-uma tarefa fácil, mas tenho certeza que será sucedido e fazem dos Congressos da bem-sucedida. SBPC/ML referências em diagnóstico labora-

torial no Brasil, na América Latina e também Portanto, desde já reserve a data em sua nos países de língua portuguesa do outro agenda: 4 a 7 de setembro de 2012, em lado do Atlântico.Salvador. E não se esqueça que o feriado cai

em uma sexta-feira, motivo de sobra para Até o próximo mês.esticar o final de semana e aproveitar o que só a capital da Bahia oferece. Carlos BallaratiA cada ano trabalhamos para aprimorar Presidente da SBPC/MLnossos eventos, procurando oferecer sempre Biênio 2010/2011

Diretoria Executiva do biênio 2010/2011

Canal dir

eto

Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

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O manual de coleta, como é Gerente administrativo da SBPC/MLconhecida a obra, está na

Desde outubro, a SBPC/ML tem novo gerente administrativo, segunda edição, de 2009. A o médico Marcos Cataldo. Ele substitui Cristina Pessoa, que publicação tem o apoio da BD. se desligou da Sociedade para assumir um cargo na área de As edições em português, acreditação do Inmetro, contratada por concurso público. espanhol e inglês estão na

Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), com acesso livre para consulta e download, em arquivo pdf.

SBPC/ML no congresso de patologia

A SBPC/ML participou do 28º Congresso Brasileiro de Patologia, de 11 a 15 de outubro, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). O estande da SBPC/ML foi procurado por interessados em obter informa-ções sobre o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), como participar do Congresso da SBPC/ML em 2012, que será em Salvador, e como enviar artigos para

Carioca, 34 anos, casado, Marcos formou-se em 2001 pela o Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e fez (JBPML). Também houve muitos interessados no livro Residência Médica em Patologia Clínica/Medicina Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da Laboratorial na Universidade Federal Fluminense (UFF). SBPC/ML, distribuído no estande.Depois de formado, foi contratado pela Rede D'Or, onde trabalhou como gerente técnico do Labs D'Or. Neste cargo, adquiriu experiência em gestão de pessoas, qualidade, logística e recursos. Também atuou em laboratório hospita-lar, em cargos de gerenciamento.

"É uma grande satisfação trabalhar na sociedade médica da minha área. Vejo isso como mais um desafio na minha carreira", diz Cataldo.

Manual de coleta da SBPC/ML editado na China

O livro Recomendações da SBPC/ML para coleta de sangue venoso será editado na China, em mandarim. Recentemente, saiu a versão em inglês. A publicação já existe em português e espanhol.

Aconteceu na SBPC/ML

As edições do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina torna mais rápido e mais fácil todo o processo editorial, desde a Laboratorial (JBPML) podem ser lidas no site da submissão do artigo, recepção e encaminhamento aos revisores SBPC/ML. A última disponível é o número 4 do volume 47. até a devolução aos autores para eventuais correções sugeri-Os destaques de capa em Medicina Laboratorial são os das, para correções ortográficas e artigos de revisão Tendências em medicina laboratorial e de normas e envio para o tradutor e Pseudomonas aeruginosa multirresistente: um proble- o diagramador.ma endêmico no Brasil. Em Patologia, o destaque é o Os trabalhos desenvolvidos a partir artigo original Kint3-4 protein from human plasminogen de resumos de tema livre que delays Ehrlich tumor growth in mice. forem aceitos para publicação no O JBPML é uma publicação em conjunto da SBPC/ML e JBPML passam a concorrer ao das Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e Citopa- Prêmio Dr. Erasmo Lima, entregue tologia (SBC). Assinantes do JBPML e associados da no Congresso da SBPC/ML.SBPC/ML recebem a versão impressa da revista, que é Para enviar artigos, assinar e ler a bimestral (seis edições por ano). revista, entre no site da Os autores devem enviar seus artigos pela Internet, SBPC/ML, na página do JBPML.através do Sistema de Gestão de Publicações (SGP), que

Leia o JBPML também em edição on line

Marcos Cataldo e Cristina Pessoa

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: Robert

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Presidente: Diretor Científico: Diretor de Comunicação:

Carlos Alberto Franco Ballarati Nairo Massakazu Sumita Luiz Eduardo Rodrigues Martins

Vice-presidente: Vice-diretor Científico: Diretor de Acreditação:

Ismar Venâncio Barbosa Murilo Rezende Melo Wilson Shcolnik

Diretor Administrativo: Diretora Financeira: Diretor de Defesa de Classe:

César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Paulo Sérgio Roffe Azevedo

Vice-diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Rubens Hemb Natasha Slhessarenko Alvaro Martins

[email protected] [email protected] [email protected]

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Referência no setor

Mal terminou o 45º Congresso, em Floripa, o que há de melhor em medicina diagnóstica. começaram os preparativos para a edição Os congressos são o principal exemplo desse 2012 do Congresso da SBPC/ML, nosso princi- cuidado com o conteúdo e com a qualidade. pal evento no próximo ano, que será, mais Já se tornou também uma rotina aproveitar-uma vez, na querida e hospitaleira Salvador. mos o evento para fazer lançamentos e

apresentar novidades da SBPC/ML, como tem A Comissão Organizadora tem a difícil missão ocorrido nos últimos anos.de realizar um evento ainda melhor que o

deste ano, sob todos os aspectos — científico, Essas iniciativas somam-se a muitas outras de negócios e de confraternização. Não é características que moldam o perfil bem-uma tarefa fácil, mas tenho certeza que será sucedido e fazem dos Congressos da bem-sucedida. SBPC/ML referências em diagnóstico labora-

torial no Brasil, na América Latina e também Portanto, desde já reserve a data em sua nos países de língua portuguesa do outro agenda: 4 a 7 de setembro de 2012, em lado do Atlântico.Salvador. E não se esqueça que o feriado cai

em uma sexta-feira, motivo de sobra para Até o próximo mês.esticar o final de semana e aproveitar o que só a capital da Bahia oferece. Carlos BallaratiA cada ano trabalhamos para aprimorar Presidente da SBPC/MLnossos eventos, procurando oferecer sempre Biênio 2010/2011

Diretoria Executiva do biênio 2010/2011

Canal dir

eto

Agenda da SBPC/ML

Mais informações: www.sbpc.org.brA programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

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Segundo o relatório, a Bahia ocupa o primeiro lugar na atração de turistas internacionais na região, com 6% de participação no mercado brasileiro nessa área.

No ranking geral, o estado da Bahia é o terceiro mais procurado pelos visitantes que chegam de avião, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

O estudo também mostra que Salvador é a quinta cidade mais visitada por estrangeiros e a terceira pelos que chegam ao Brasil por via aérea.

Segundo a Secretaria do Turismo da Bahia (Setur), esses resultados refletem o trabalho desenvolvido para incentivar o turismo. Foram investidos R$ 5 milhões na promoção Destino Bahia, que recomenda o estado como preferência para os turistas. Em 2010, o programa Bahia é Muito Mais qualificou 1.475 profissi-onais da área e pretende preparar mais 20 mil até o final deste ano.

O 46º Congresso da SBPC/ML, de 4 a 7 de setembro de Desde 2007, foram incorporados 17 novos voos inter-2012, será em Salvador, capital do estado da Região nacionais à rota da Bahia. Em 2009, o número de Nordeste que mais atrai visitantes estrangeiros nos desembarques nacionais e internacionais em Salvador últimos anos. É o que mostra o Estudo da Demanda cresceu 11,8%, enquanto que no ano passado, o Internacional do Brasil, realizado pela Fundação aumento foi de 14%. Na rede hoteleira, a média anual Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o de 2010 da taxa de ocupação ficou em 67,64%.Ministério do Turismo, cujos resultados foram divulga-

Fonte: Seturdos em outubro.

Câmara aprova PEC que cria carreira de estado para médicos

Preparada para o turismo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Para ele, ao criar um piso salarial para os médicos, a PEC da Câmara dos Deputados aprovou no dia 20 de dá o primeiro passo para que também outros profissio-outubro a admissibilidade da Proposta de Emenda à nais brasileiros sejam devidamente remunerados.Constituição (PEC) 454/09, que cria a carreira de

A proposta será examinada por uma comissão especial médico nos serviços públicos federal, estadual e

e, depois, votada em dois turnos pelo Plenário, sujeita municipal e estabelece a remuneração inicial da

à aprovação de no mínimo 3/5 dos 513 deputados.categoria em R$ 15.187,00.

Fonte: Agência Câmara de NotíciasOs autores são os deputados do DEM Eleuses Paiva (SP) e Ronaldo Caiado (GO), e recebeu parecer favorável do relator, deputado Mendonça Prado (DEM-SE).

Segundo a PEC, a ascensão funcional do médico de estado será realizada alternadamente pelos critérios de merecimento e antiguidade, considerando o aperfeiçoamento profissional, conforme normas estabelecidas pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina.

“Para se atingir níveis melhores na saúde do país, é preciso que o Estado apresente políticas consistentes para a reformulação das estruturas físicas e para a organização de um plano de carreira, cargos e salários que esteja à altura da grandeza da ação dos profissio-nais de Medicina”, argumentou o relator.

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As auditorias do Programa de Acreditação de

Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML,

são realizadas com base na Norma PALC 2010.

O destaque desta versão da norma em

relação às anteriores é o capítulo com

requisitos sobre Gestão dos Riscos e da

Segurança do Paciente.

A inclusão desses requisitos é um exemplo da

preocupação da SBPC/ML de manter o PALC

sempre atualizado em relação às tendências

e normas internacionais.

“Através desta iniciativa, a SBPC/ML contri-

bui, mais uma vez, para a atualização dos

laboratórios clínicos e para o aperfeiçoamen-

to dos sistemas de saúde brasileiros”, diz o

diretor de acreditação, Wilson Shcolnik.

A Norma 2010 contém 17 capítulos. Cada um

aborda requisitos sobre temas específicos

que serão verificados na auditoria do PALC.

Os capítulos são divididos em itens apresen-

tados de forma prática, didática e com

linguagem objetiva para facilitar a compre-

ensão dos requisitos pela equipe do laborató-

rio nos preparativos para a acreditação e

também para acompanhar o trabalho dos

auditores durante a auditoria.

Em cada item são descritos o requisito que o

laboratório deve atender e a evidência

objetiva correspondente que o auditor vai

examinar.

1. Organização Geral e Gestão - 7 itens 9. Gestão da Fase Analítica - 7 itens

2. Gestão do Sistema da Qualidade - 5 itens 10. Gestão dos Testes Laboratoriais Remotos - 5 itens3. Gestão e Controle da Documentação - 7

itens 11. Garantia da Qualidade - 17 itens

4. Gestão de Registros Técnicos e da Qualida- 12. Gestão da Fase Pós-analítica e dos Laudos - de - 4 itens 13 itens

5. Gestão de Não Conformidades, Reclama- 13. Gestão de Pessoal - 9 itensções de Clientes e Melhoria Contínua - 4 14. Gestão da Informação Técnica - 2 itensitens 15. Gestão Ambiental e da Segurança - 6 itens

6. Gestão de Laboratório de Apoio - 5 itens 16. Gestão do Sistema de Informação Laborato-7. Gestão de Equipamentos e Insumos - 14 rial (SIL) - 14 itens

itens 17. Gestão dos Riscos e da Segurança do 8. Gestão da Fase Pré-analítica - 19 itens Paciente - 9 itens

PA

LCRaio X da Norma PALC 2010

A Norma PALC 2010 está disponível para consulta e download em arquivo “pdf” (520 KB) no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br) e na Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br).Mais informações: [email protected], tel. (21) 3077-1400.

A Norma PALC 2010 contém 17 capítulos, glossário com mais de 100 verbetes e referências bibliográficas

N° ITEM REQUISITO EVIDÊNCIA OBJETIVAN° ITEM REQUISITO EVIDÊNCIA OBJETIVA

1.1

O laboratório e o posto de coleta, ou a institui-ção de que façam parte, devem estar legal-mente habilitados junto aos órgãos públicos e ao conselho regional profissional. Os compro-vantes desta documentação devem ser envia-dos ao PALC, antes da auditoria externa, para análise.

Examinar o alvará de localiza-ção, a licença da Vigilância Sani-tária local ou o protocolo vigen-te (revalidado anualmente), o registro do laboratório junto ao conselho regional profissional competente e o registro no CNPJ do local da sede do laboratório.

1.2

O laboratório e o posto de coleta devem ter um responsável técnico habilitado, registrado no conselho regional profissional correspondente, e um profissional legalmente habilitado para substituí-lo, em todas as suas unidades legal-mente estabelecidas. Perante a Vigilância Sani-tária, cada profissional habilitado pode ser res-ponsável por até duas unidades. Os compro-vantes desta documentação devem ser envia-dos ao PALC, antes da auditoria externa, para análise.

Examinar o registro do(s) res-ponsável(is) técnico(s) no conse-lho regional correspondente, para o local sede do laboratório e para os postos de coleta. Verificar a existência do (s) res-ponsável(is) técnico (s) substitu-to(s).

1.Organização Geral e Gestão

Page 9: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Segundo o relatório, a Bahia ocupa o primeiro lugar na atração de turistas internacionais na região, com 6% de participação no mercado brasileiro nessa área.

No ranking geral, o estado da Bahia é o terceiro mais procurado pelos visitantes que chegam de avião, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

O estudo também mostra que Salvador é a quinta cidade mais visitada por estrangeiros e a terceira pelos que chegam ao Brasil por via aérea.

Segundo a Secretaria do Turismo da Bahia (Setur), esses resultados refletem o trabalho desenvolvido para incentivar o turismo. Foram investidos R$ 5 milhões na promoção Destino Bahia, que recomenda o estado como preferência para os turistas. Em 2010, o programa Bahia é Muito Mais qualificou 1.475 profissi-onais da área e pretende preparar mais 20 mil até o final deste ano.

O 46º Congresso da SBPC/ML, de 4 a 7 de setembro de Desde 2007, foram incorporados 17 novos voos inter-2012, será em Salvador, capital do estado da Região nacionais à rota da Bahia. Em 2009, o número de Nordeste que mais atrai visitantes estrangeiros nos desembarques nacionais e internacionais em Salvador últimos anos. É o que mostra o Estudo da Demanda cresceu 11,8%, enquanto que no ano passado, o Internacional do Brasil, realizado pela Fundação aumento foi de 14%. Na rede hoteleira, a média anual Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o de 2010 da taxa de ocupação ficou em 67,64%.Ministério do Turismo, cujos resultados foram divulga-

Fonte: Seturdos em outubro.

Câmara aprova PEC que cria carreira de estado para médicos

Preparada para o turismo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Para ele, ao criar um piso salarial para os médicos, a PEC da Câmara dos Deputados aprovou no dia 20 de dá o primeiro passo para que também outros profissio-outubro a admissibilidade da Proposta de Emenda à nais brasileiros sejam devidamente remunerados.Constituição (PEC) 454/09, que cria a carreira de

A proposta será examinada por uma comissão especial médico nos serviços públicos federal, estadual e

e, depois, votada em dois turnos pelo Plenário, sujeita municipal e estabelece a remuneração inicial da

à aprovação de no mínimo 3/5 dos 513 deputados.categoria em R$ 15.187,00.

Fonte: Agência Câmara de NotíciasOs autores são os deputados do DEM Eleuses Paiva (SP) e Ronaldo Caiado (GO), e recebeu parecer favorável do relator, deputado Mendonça Prado (DEM-SE).

Segundo a PEC, a ascensão funcional do médico de estado será realizada alternadamente pelos critérios de merecimento e antiguidade, considerando o aperfeiçoamento profissional, conforme normas estabelecidas pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina.

“Para se atingir níveis melhores na saúde do país, é preciso que o Estado apresente políticas consistentes para a reformulação das estruturas físicas e para a organização de um plano de carreira, cargos e salários que esteja à altura da grandeza da ação dos profissio-nais de Medicina”, argumentou o relator.

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As auditorias do Programa de Acreditação de

Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML,

são realizadas com base na Norma PALC 2010.

O destaque desta versão da norma em

relação às anteriores é o capítulo com

requisitos sobre Gestão dos Riscos e da

Segurança do Paciente.

A inclusão desses requisitos é um exemplo da

preocupação da SBPC/ML de manter o PALC

sempre atualizado em relação às tendências

e normas internacionais.

“Através desta iniciativa, a SBPC/ML contri-

bui, mais uma vez, para a atualização dos

laboratórios clínicos e para o aperfeiçoamen-

to dos sistemas de saúde brasileiros”, diz o

diretor de acreditação, Wilson Shcolnik.

A Norma 2010 contém 17 capítulos. Cada um

aborda requisitos sobre temas específicos

que serão verificados na auditoria do PALC.

Os capítulos são divididos em itens apresen-

tados de forma prática, didática e com

linguagem objetiva para facilitar a compre-

ensão dos requisitos pela equipe do laborató-

rio nos preparativos para a acreditação e

também para acompanhar o trabalho dos

auditores durante a auditoria.

Em cada item são descritos o requisito que o

laboratório deve atender e a evidência

objetiva correspondente que o auditor vai

examinar.

1. Organização Geral e Gestão - 7 itens 9. Gestão da Fase Analítica - 7 itens

2. Gestão do Sistema da Qualidade - 5 itens 10. Gestão dos Testes Laboratoriais Remotos - 5 itens3. Gestão e Controle da Documentação - 7

itens 11. Garantia da Qualidade - 17 itens

4. Gestão de Registros Técnicos e da Qualida- 12. Gestão da Fase Pós-analítica e dos Laudos - de - 4 itens 13 itens

5. Gestão de Não Conformidades, Reclama- 13. Gestão de Pessoal - 9 itensções de Clientes e Melhoria Contínua - 4 14. Gestão da Informação Técnica - 2 itensitens 15. Gestão Ambiental e da Segurança - 6 itens

6. Gestão de Laboratório de Apoio - 5 itens 16. Gestão do Sistema de Informação Laborato-7. Gestão de Equipamentos e Insumos - 14 rial (SIL) - 14 itens

itens 17. Gestão dos Riscos e da Segurança do 8. Gestão da Fase Pré-analítica - 19 itens Paciente - 9 itens

PA

LC

Raio X da Norma PALC 2010

A Norma PALC 2010 está disponível para consulta e download em arquivo “pdf” (520 KB) no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br) e na Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br).Mais informações: [email protected], tel. (21) 3077-1400.

A Norma PALC 2010 contém 17 capítulos, glossário com mais de 100 verbetes e referências bibliográficas

N° ITEM REQUISITO EVIDÊNCIA OBJETIVAN° ITEM REQUISITO EVIDÊNCIA OBJETIVA

1.1

O laboratório e o posto de coleta, ou a institui-ção de que façam parte, devem estar legal-mente habilitados junto aos órgãos públicos e ao conselho regional profissional. Os compro-vantes desta documentação devem ser envia-dos ao PALC, antes da auditoria externa, para análise.

Examinar o alvará de localiza-ção, a licença da Vigilância Sani-tária local ou o protocolo vigen-te (revalidado anualmente), o registro do laboratório junto ao conselho regional profissional competente e o registro no CNPJ do local da sede do laboratório.

1.2

O laboratório e o posto de coleta devem ter um responsável técnico habilitado, registrado no conselho regional profissional correspondente, e um profissional legalmente habilitado para substituí-lo, em todas as suas unidades legal-mente estabelecidas. Perante a Vigilância Sani-tária, cada profissional habilitado pode ser res-ponsável por até duas unidades. Os compro-vantes desta documentação devem ser envia-dos ao PALC, antes da auditoria externa, para análise.

Examinar o registro do(s) res-ponsável(is) técnico(s) no conse-lho regional correspondente, para o local sede do laboratório e para os postos de coleta. Verificar a existência do (s) res-ponsável(is) técnico (s) substitu-to(s).

1.Organização Geral e Gestão

Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

AMB empossa nova diretoria

T. cruzi ajuda no combate a doenças cardíacas

No dia 22 de outubro tomaram posse as novas diretorias da

Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Paulista

de Medicina (APM) para o período 2012/2014. O novo presi-

dente da AMB é Florentino Cardoso (CE), que substitui José

Luiz Gomes do Amaral (SP). Na APM, a presidência fica com

Florisval Meinão, no lugar de Jorge Carlos Machado Curi.

No evento também foram comemorados os 60 anos da AMB e

os 80 da APM.

Fonte: Imprensa AMB

Estudo do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo lesterol e se prender nas paredes arteriais, formando blocos (Incor-USP) mostra que o Trypanosoma cruzi, causador da de gordura. Sem o ácido siálico nas células, porém, as pla-doença de Chagas, produz a enzima transialidase, que aju- cas de gordura se desmancham.da a destruir as placas de colesterol nas artérias e reduzir o

Segundo Higuchi, a ação da transialidase no combate ao acú-risco de infarto. Realizado há quase dez anos, o estudo com-

mulo de colesterol já foi testada e confirmada em coelhos. provou os resultados em animais.

A enzima foi introduzida em um grupo de animais submeti-As pesquisas sobre a enzima são coordenadas pela diretora dos à dieta rica em colesterol LDL e os resultados compara-do Laboratório de Inflamação e Infecção do InCor-USP, Maria dos com outros coelhos que não receberam a transialidase. de Lourdes Higuchi. Ela verificou que os doentes de Chagas O nível de LDL no grupo com a enzima era muito mais baixo.tinham uma vantagem em relação a outras pessoas.

A enzima também foi testada em outras situações. “Desco-“Nenhum deles apresentava histórico de aterosclerose. brimos que é anti-inflamatório e previne a morte celular. Resolvemos, então, começar a estudar os motivos disso”, Decidimos testar em feridas causadas por radioterapia”, explica Higuchi. conta a pesquisadora.

A enzima produzida pelo protozoário “rouba” das células hu- Fontes: Agência Brasil e SPNotíciasmanas ácido siálico, que ajuda as bactérias a se unir ao co-

Diretoria AMB para 2012/2014Presidente: Florentino de Araújo Cardoso Filho (CE)

Secretário-Geral: Aldemir Humberto Soares (SP)

1º Secretário: Antonio Jorge Salomão (SP)

1º Tesoureiro: Luc Louis Maurice Weckx (SP)

2º Tesoureiro: José Luiz Bonamigo Filho (SP)

1º Vice-presidente: Jorge Carlos Machado Curi (SP)

2º Vice-presidente: Newton Monteiro de Barros (RS)

Vice-presidente Centro: Lairson Vilar Rabelo (DF)

Vice-presidente Centro-Oeste: Antonio Fernando Carneiro (GO)

Vice-presidente Norte: Carlos David Araújo Bichara (PA)

Vice-presidente Norte-Nordeste: Maria Sidneuma Melo Ventura (CE)

Vice-presidente Nordeste: Álvaro Roberto Barros Costa (RN)

Vice-presidente Leste-Nordeste: Petrônio Andrade Gomes (SE)

Vice-presidente Leste-Centro: José Luiz Weffort (MG)

Vice-presidente Leste-Sul: Celso Ferreira Ramos Filho (RJ)

Vice-presidente Centro-Sul: José Fernando Macedo (PR)

Vice-presidente Sul: Murillo Ronald Capella (SC)

Diretor do D.A.P.: Robson Freitas de Moura (BA)

Diretor Cultural: Hélio Barroso dos Reis (ES)

Diretor de Defesa Profissional: Jurandir Coan Turazzi (SC)

Diretor de Relações Internacionais: Miguel Roberto Jorge (SP)

Diretor Científico: Edmund Chada Baracat (SP)

Diretor de Economia Médica: Roberto Queiroz Gurgel (SE)

Diretor de Saúde Pública: Modesto Antonio de Oliveira Jacobino (BA)

Diretora de Comunicações: Jane Maria Cordeiro Lemos (PE)

Diretor Acadêmico: Marcos Pereira de Ávila (GO)

Dir. de Atendimento ao Associado: Guilherme Benjamin Brandão Pitta (AL)

Diretor de Proteção ao Paciente: Rogério Toledo Júnior (SP)

Diretor de Marketing: José Carlos Vianna Collares Filho (MG)

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Florentino Cardoso na cerimônia de posse

1010 1111

Page 11: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

AMB empossa nova diretoria

T. cruzi ajuda no combate a doenças cardíacas

No dia 22 de outubro tomaram posse as novas diretorias da

Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Paulista

de Medicina (APM) para o período 2012/2014. O novo presi-

dente da AMB é Florentino Cardoso (CE), que substitui José

Luiz Gomes do Amaral (SP). Na APM, a presidência fica com

Florisval Meinão, no lugar de Jorge Carlos Machado Curi.

No evento também foram comemorados os 60 anos da AMB e

os 80 da APM.

Fonte: Imprensa AMB

Estudo do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo lesterol e se prender nas paredes arteriais, formando blocos (Incor-USP) mostra que o Trypanosoma cruzi, causador da de gordura. Sem o ácido siálico nas células, porém, as pla-doença de Chagas, produz a enzima transialidase, que aju- cas de gordura se desmancham.da a destruir as placas de colesterol nas artérias e reduzir o

Segundo Higuchi, a ação da transialidase no combate ao acú-risco de infarto. Realizado há quase dez anos, o estudo com-

mulo de colesterol já foi testada e confirmada em coelhos. provou os resultados em animais.

A enzima foi introduzida em um grupo de animais submeti-As pesquisas sobre a enzima são coordenadas pela diretora dos à dieta rica em colesterol LDL e os resultados compara-do Laboratório de Inflamação e Infecção do InCor-USP, Maria dos com outros coelhos que não receberam a transialidase. de Lourdes Higuchi. Ela verificou que os doentes de Chagas O nível de LDL no grupo com a enzima era muito mais baixo.tinham uma vantagem em relação a outras pessoas.

A enzima também foi testada em outras situações. “Desco-“Nenhum deles apresentava histórico de aterosclerose. brimos que é anti-inflamatório e previne a morte celular. Resolvemos, então, começar a estudar os motivos disso”, Decidimos testar em feridas causadas por radioterapia”, explica Higuchi. conta a pesquisadora.

A enzima produzida pelo protozoário “rouba” das células hu- Fontes: Agência Brasil e SPNotíciasmanas ácido siálico, que ajuda as bactérias a se unir ao co-

Diretoria AMB para 2012/2014Presidente: Florentino de Araújo Cardoso Filho (CE)

Secretário-Geral: Aldemir Humberto Soares (SP)

1º Secretário: Antonio Jorge Salomão (SP)

1º Tesoureiro: Luc Louis Maurice Weckx (SP)

2º Tesoureiro: José Luiz Bonamigo Filho (SP)

1º Vice-presidente: Jorge Carlos Machado Curi (SP)

2º Vice-presidente: Newton Monteiro de Barros (RS)

Vice-presidente Centro: Lairson Vilar Rabelo (DF)

Vice-presidente Centro-Oeste: Antonio Fernando Carneiro (GO)

Vice-presidente Norte: Carlos David Araújo Bichara (PA)

Vice-presidente Norte-Nordeste: Maria Sidneuma Melo Ventura (CE)

Vice-presidente Nordeste: Álvaro Roberto Barros Costa (RN)

Vice-presidente Leste-Nordeste: Petrônio Andrade Gomes (SE)

Vice-presidente Leste-Centro: José Luiz Weffort (MG)

Vice-presidente Leste-Sul: Celso Ferreira Ramos Filho (RJ)

Vice-presidente Centro-Sul: José Fernando Macedo (PR)

Vice-presidente Sul: Murillo Ronald Capella (SC)

Diretor do D.A.P.: Robson Freitas de Moura (BA)

Diretor Cultural: Hélio Barroso dos Reis (ES)

Diretor de Defesa Profissional: Jurandir Coan Turazzi (SC)

Diretor de Relações Internacionais: Miguel Roberto Jorge (SP)

Diretor Científico: Edmund Chada Baracat (SP)

Diretor de Economia Médica: Roberto Queiroz Gurgel (SE)

Diretor de Saúde Pública: Modesto Antonio de Oliveira Jacobino (BA)

Diretora de Comunicações: Jane Maria Cordeiro Lemos (PE)

Diretor Acadêmico: Marcos Pereira de Ávila (GO)

Dir. de Atendimento ao Associado: Guilherme Benjamin Brandão Pitta (AL)

Diretor de Proteção ao Paciente: Rogério Toledo Júnior (SP)

Diretor de Marketing: José Carlos Vianna Collares Filho (MG)

Foto

: O

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MB

Florentino Cardoso na cerimônia de posse

1010 1111

Page 12: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Apenas 3% a 5% das pessoas infectadas pelo vírus HTLV- mil genes de três grupos de pessoas — 28 sadias, 26

1 — que afeta cerca de 20 milhões de pessoas — desen- portadores assintomáticos e 21 pacientes com

volvem a HAM/TSP, doença infecciosa caracterizada HAM/TSP — foram analisados, por mostras sanguíneas,

por paralisar os membros inferiores. através da técnica de microarray.

Uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Tomazini estudou o tema em seu mestrado Perfil de

Farmacêuticas de Ribeirão Preto (www.fcfrp.usp.br), Expressão Gênica de Linfócitos T CD4+ na infecção

da USP, procura entender porque isso acontece. pelo HTLV-1, apresentado no início de agosto na FCFRP.

No estudo foi descoberto que os genes Paxilina, CXCR4, Fonte: Agência USP de Notícias

IL-27, Granzima A, Perfurina e FOXP3, expressos de

modo diferente nos linfócitos TCD4 de pessoas infecta-

das pelo HTLV-1, podem ter algum tipo de influência no

desenvolvimento da doença. Segundo a biomédica

Mariana Tomazini (foto), as células dendríticas reconhe-

cem os vírus e outros agentes invasores e os apresentam

aos linfócitos TCD4, que produzem vários fatores e

citocinas, ocasionando a resposta imunológica.

“Nosso objetivo é verificar os genes que estavam

diferencialmente expressos entre os grupos infectados e

não infectados pelo HTLV-1, na tentativa de compreen-

der o desenvolvimento da HAM/TSP”, diz a biomédica.

Os resultados mostram que as pessoas infectadas pelo

HTLV-1 têm um aumento da expressão desses genes

em comparação ao grupo sadio. Segundo Mariana, 44

Pesquisa quer entender mecanismo da HAM/TSP

Estudo do pesquisador Gustavo dos Santos, do Institu- que abre novas possibilidades para a terapêutica to de Biologia da Unicamp - www.ib.unicamp.br auxiliar do diabetes. Ao saber que a CNTF protege as (foto), mostra que a citocina anti-inflamatória (CNTF) ilhotas pancreáticas e que a AMPK — proteína quinase protege contra a morte as células produtoras de ativada por AMP — participa do processo de morte insulina, beta pancreáticas. celular, Santos quis avaliar se o efeito protetor depen-

dia da inibição da AMPK e se ela era importante no “Como uma das causas do diabetes é a morte dessas processo de morte da célula beta pancreática, logo no células, a CNTF pode ser um novo aliado contra esse desenvolvimento do diabetes.mal”, diz Santos. Nos testes feitos com ratos, a CNTF protegeu a célula Segundo seu estudo, a CNTF pode garantir efeito beta pancreática da morte por indução por aloxana e protetor prolongado defendendo as células secretoras por IL1-beta. Essa ativação da AMPK é, em parte, de insulina por 30 dias após o início do tratamento, o responsável pela morte de células-beta e, embora melhore o efeito da insulina, a ativação pode matar as próprias células produtoras de insulina. Devido ao desempenho de funções importantes nas células beta-pancreáticas, a CNTF e a AMPK podem ser alvos terapêuticos para o tratamento do diabetes.

O artigo CNTF protects MIN6 cells against apoptosis induced by Alloxan and IL-1â through down regulation of the AMPK pathway foi publicado em outubro, na revista Cellular Signaling.

Fonte: Jornal da Unicamp

Citocina protege células produtoras de insulina

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1212 1313

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou a Câmara Técnica de Produtos Biológicos (Catebio), que discutirá desenvol-vimento e registro de produtos biológicos, estabelecimento de diretrizes e elaboração de guias por categoria de produtos.

O uso de produtos biológicos no Brasil — vacinas, soros, vírus, hormônios, hemoderivados, fermentos e vitaminas naturais ou sintéticas — tem cobertura assistencial de programas do Ministério da Saúde. Esses produtos representam 41% do total gasto anual-mente pelo ministério com medicamentos.

A iniciativa da Anvisa faz parte das metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de combate às desigualdades na saúde. Baseada em regulamentações e diretrizes internacionais, a Agência vai preparar normas necessárias para a produção de medicamentos biológicos porque estão expirando as patentes de muitos desses produtos.

Ao mesmo tempo, a medida atende à estratégia do governo brasileiro de oferecer em larga escala produtos biológicos com preços acessíveis, mas com a mesma eficácia e qualidade do medicamento original.

Fonte: Agência Brasil

Um teste rápido de triagem para diagnóstico de sífilis será ofereci-do pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Até o fim de 2011, o Ministério da Saúde vai comprar 392 mil kits para implantar o teste na rede pública.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde já capacitou 350 pessoas que treinarão os profissionais de saúde que aplicarão o teste rápido. A previsão é que até o final do ano 680 técnicos estejam aptos para orientar os serviços locais de saúde sobre como realizar o exame.

“Com a Rede Cegonha, o ministério quer garantir que 100% das gestantes e seus parceiros sexuais tenham acesso ao exame de sífilis e, quando necessário, ao tratamento”, diz o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A Rede Cegonha reúne a integração de serviços e medidas para a atenção à gestante e seu bebê, desde o planejamento familiar aos primeiros dias após o parto.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que a prevalência de sífilis em parturientes encontra-se em 1,6%, cerca de quatro vezes maior que a prevalência da infecção pelo HIV.

“O esforço é para conseguirmos eliminar a forma congênita da doença, aquela que é transmitida de mãe para filho, até o ano de 2015. Esses casos são inaceitáveis e reve-lam dificuldades de acesso a um pré-natal de qualidade que precisam ser superadas rapidamente”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Fonte: Ministério da Saúde

SUS vai oferecer teste rápido para sífilis

Ressarcimento ao SUS

Em setembro, a ANS fez o primeiro

repasse direto ao Fundo Nacional de

Saúde, no valor de 76,1 milhões.

Essa quantia foi arrecadada das ope-

radoras como ressarcimento ao SUS

por internações hospitalares nos úl-

timos dois anos.

Fonte: Imprensa da ANS

Produtos biotecnológicos

A Anvisa publicou dois guias com re-

gras para registros de produtos bio-

tecnológicos no Brasil. Segundo o mi-

nistro da Saúde, Alexandre Padilha,

é um estímulo para a produção naci-

onal desse tipo de produto, o que

pode garantir remédios mais baratos

e permitir ao SUS ampliar o atendi-

mento à população.

Fonte: Agência Brasil

Doença de Chagas

O Brasil vai dobrar a produção anual

de benzonidazol, medicamento

usado para tratamento da doença de

Chagas. Ao invés de 1,2 milhão de

comprimidos por ano, que é a quan-

tidade atual, serão produzidos 3,2

milhões. O aumento foi pedido pela

OMS e pela Organização Pan-

Americana da Saúde (Opas) para

atender à demanda global pelo medi-

camento. Desde 2008, o Brasil é o

único produtor desse medicamento

no mundo.

Anvisa cria Câmara Técnica de Produtos Biológicos

Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Apenas 3% a 5% das pessoas infectadas pelo vírus HTLV- mil genes de três grupos de pessoas — 28 sadias, 26

1 — que afeta cerca de 20 milhões de pessoas — desen- portadores assintomáticos e 21 pacientes com

volvem a HAM/TSP, doença infecciosa caracterizada HAM/TSP — foram analisados, por mostras sanguíneas,

por paralisar os membros inferiores. através da técnica de microarray.

Uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Tomazini estudou o tema em seu mestrado Perfil de

Farmacêuticas de Ribeirão Preto (www.fcfrp.usp.br), Expressão Gênica de Linfócitos T CD4+ na infecção

da USP, procura entender porque isso acontece. pelo HTLV-1, apresentado no início de agosto na FCFRP.

No estudo foi descoberto que os genes Paxilina, CXCR4, Fonte: Agência USP de Notícias

IL-27, Granzima A, Perfurina e FOXP3, expressos de

modo diferente nos linfócitos TCD4 de pessoas infecta-

das pelo HTLV-1, podem ter algum tipo de influência no

desenvolvimento da doença. Segundo a biomédica

Mariana Tomazini (foto), as células dendríticas reconhe-

cem os vírus e outros agentes invasores e os apresentam

aos linfócitos TCD4, que produzem vários fatores e

citocinas, ocasionando a resposta imunológica.

“Nosso objetivo é verificar os genes que estavam

diferencialmente expressos entre os grupos infectados e

não infectados pelo HTLV-1, na tentativa de compreen-

der o desenvolvimento da HAM/TSP”, diz a biomédica.

Os resultados mostram que as pessoas infectadas pelo

HTLV-1 têm um aumento da expressão desses genes

em comparação ao grupo sadio. Segundo Mariana, 44

Pesquisa quer entender mecanismo da HAM/TSP

Estudo do pesquisador Gustavo dos Santos, do Institu- que abre novas possibilidades para a terapêutica to de Biologia da Unicamp - www.ib.unicamp.br auxiliar do diabetes. Ao saber que a CNTF protege as (foto), mostra que a citocina anti-inflamatória (CNTF) ilhotas pancreáticas e que a AMPK — proteína quinase protege contra a morte as células produtoras de ativada por AMP — participa do processo de morte insulina, beta pancreáticas. celular, Santos quis avaliar se o efeito protetor depen-

dia da inibição da AMPK e se ela era importante no “Como uma das causas do diabetes é a morte dessas processo de morte da célula beta pancreática, logo no células, a CNTF pode ser um novo aliado contra esse desenvolvimento do diabetes.mal”, diz Santos. Nos testes feitos com ratos, a CNTF protegeu a célula Segundo seu estudo, a CNTF pode garantir efeito beta pancreática da morte por indução por aloxana e protetor prolongado defendendo as células secretoras por IL1-beta. Essa ativação da AMPK é, em parte, de insulina por 30 dias após o início do tratamento, o responsável pela morte de células-beta e, embora melhore o efeito da insulina, a ativação pode matar as próprias células produtoras de insulina. Devido ao desempenho de funções importantes nas células beta-pancreáticas, a CNTF e a AMPK podem ser alvos terapêuticos para o tratamento do diabetes.

O artigo CNTF protects MIN6 cells against apoptosis induced by Alloxan and IL-1â through down regulation of the AMPK pathway foi publicado em outubro, na revista Cellular Signaling.

Fonte: Jornal da Unicamp

Citocina protege células produtoras de insulina

Foto

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1212 1313

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou a Câmara Técnica de Produtos Biológicos (Catebio), que discutirá desenvol-vimento e registro de produtos biológicos, estabelecimento de diretrizes e elaboração de guias por categoria de produtos.

O uso de produtos biológicos no Brasil — vacinas, soros, vírus, hormônios, hemoderivados, fermentos e vitaminas naturais ou sintéticas — tem cobertura assistencial de programas do Ministério da Saúde. Esses produtos representam 41% do total gasto anual-mente pelo ministério com medicamentos.

A iniciativa da Anvisa faz parte das metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de combate às desigualdades na saúde. Baseada em regulamentações e diretrizes internacionais, a Agência vai preparar normas necessárias para a produção de medicamentos biológicos porque estão expirando as patentes de muitos desses produtos.

Ao mesmo tempo, a medida atende à estratégia do governo brasileiro de oferecer em larga escala produtos biológicos com preços acessíveis, mas com a mesma eficácia e qualidade do medicamento original.

Fonte: Agência Brasil

Um teste rápido de triagem para diagnóstico de sífilis será ofereci-do pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Até o fim de 2011, o Ministério da Saúde vai comprar 392 mil kits para implantar o teste na rede pública.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde já capacitou 350 pessoas que treinarão os profissionais de saúde que aplicarão o teste rápido. A previsão é que até o final do ano 680 técnicos estejam aptos para orientar os serviços locais de saúde sobre como realizar o exame.

“Com a Rede Cegonha, o ministério quer garantir que 100% das gestantes e seus parceiros sexuais tenham acesso ao exame de sífilis e, quando necessário, ao tratamento”, diz o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A Rede Cegonha reúne a integração de serviços e medidas para a atenção à gestante e seu bebê, desde o planejamento familiar aos primeiros dias após o parto.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que a prevalência de sífilis em parturientes encontra-se em 1,6%, cerca de quatro vezes maior que a prevalência da infecção pelo HIV.

“O esforço é para conseguirmos eliminar a forma congênita da doença, aquela que é transmitida de mãe para filho, até o ano de 2015. Esses casos são inaceitáveis e reve-lam dificuldades de acesso a um pré-natal de qualidade que precisam ser superadas rapidamente”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Fonte: Ministério da Saúde

SUS vai oferecer teste rápido para sífilis

Ressarcimento ao SUS

Em setembro, a ANS fez o primeiro

repasse direto ao Fundo Nacional de

Saúde, no valor de 76,1 milhões.

Essa quantia foi arrecadada das ope-

radoras como ressarcimento ao SUS

por internações hospitalares nos úl-

timos dois anos.

Fonte: Imprensa da ANS

Produtos biotecnológicos

A Anvisa publicou dois guias com re-

gras para registros de produtos bio-

tecnológicos no Brasil. Segundo o mi-

nistro da Saúde, Alexandre Padilha,

é um estímulo para a produção naci-

onal desse tipo de produto, o que

pode garantir remédios mais baratos

e permitir ao SUS ampliar o atendi-

mento à população.

Fonte: Agência Brasil

Doença de Chagas

O Brasil vai dobrar a produção anual

de benzonidazol, medicamento

usado para tratamento da doença de

Chagas. Ao invés de 1,2 milhão de

comprimidos por ano, que é a quan-

tidade atual, serão produzidos 3,2

milhões. O aumento foi pedido pela

OMS e pela Organização Pan-

Americana da Saúde (Opas) para

atender à demanda global pelo medi-

camento. Desde 2008, o Brasil é o

único produtor desse medicamento

no mundo.

Anvisa cria Câmara Técnica de Produtos Biológicos

Page 14: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Pesquisadores do Hospital das Crianças de células se contraiam ao mesmo tempo, Boston (www.childrenshospital.org) e do mesmo quando o estímulo acontece longe, Instituto de tecnologia de Massachusetts isso mostra que o tecido está conduzindo”, (web.mit.edu), nos EUA, usaram nanotecno- explica Daniel Kohane.logia e minúsculos fios de ouro (foto) para Ele acredita que as fibras de ouro ajudam, criar adesivos cardíacos, que podem algum pois são longas o suficiente para cruzar a dia ajudar pacientes com parada cardíaca. estrutura que suporta as células e pode A inclusão de fios de ouro ao tecido cardíaco funcionar como barreira para a condução da cultivado in vitro torna-o eletricamente corrente elétrica.condutor. Após a incubação, os adesivos Só houve testes com células de cultura. A crivados com os nanofios foram engrossa- equipe pretende verificar como elas funcio-dos e suas células cardíacas musculares nam no animal vivo. Kohane acredita que melhor organizadas. esses nanofilamentos poderiam ser aplicados Quando as células foram estimuladas elas para a construção de qualquer tecido esti-produziram um pico de tensão mensurável e mulado eletricamente, incluindo-se células comunicação entre os feixes adjacentes do cérebro e da medula espinhal.dessas células. Em contraste, apenas uma O artigo Nanowired three-dimensional corrente insignificante passou através dos cardiac patches foi publicado na edição de adesivos que não tinham as nanofibras, e as 25 de setembro de 2011 de Nature células bateram apenas em grupos isolados. Nanotechnology.“Os nanofios de ouro permitem que várias Fonte: ScienceDaily

Nanofios de ouro ajudam tecido cardíaco

Um estudo feito na Faculdade de Os pesquisadores calcularam que o Identifying Patients with Metas-

Medicina da Universidade de Yale teste apresenta confiabilidade de tatic Melanoma foi publicado na

(www.medicine.yale.edu), nos EUA 0,898, em tabela que varia de 1 edição de 1º de outubro de 2011 de

(foto), deu um passo à frente nas (apresenta um ótimo resultado) a Clinical Cancer Research.

pesquisas sobre tratamento e moni- 0,5 (o resultado é inútil). Fonte: ScienceDaily

toramento de melanoma, o quinto “Esses resultados precisam ser con-

tipo de câncer mais comum entre firmados antes que o método seja

homens e o sétimo entre mulheres. usado em clínica, mas eles mos-

Harriet Kluger e sua equipe tes- tram que este teste é possível”,

taram o plasma de 216 pacientes, explica Kluger.

sendo que 108 já apresentavam me- O artigo Plasma Markers for

tástase e 108 restantes estavam

nos estágios 1 ou 2 da doença.

Eles identificaram sete marca-

dores no plasma. Indivíduos com

metástase tinham níveis mais

altos de marcadores que paci-

entes no estágio inicial da do-

ença. Cerca de 76% em fase inicial

não apresentaram nenhuma ele-

vação dos marcadores, enquanto

83% dos que já tinham metástase

apresentaram pelo menos um dos

marcadores elevados.

Marcador para risco de metástase em melanoma

Foto

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1414 1515

Engenheiros de tecidos medem biomateriais

Para melhorar o conhecimento na área de mo de mm). No centro de cada um havia um

engenharia de tecidos, pesquisadores da cone com diferentes graus de inclinação. A

Universidade de Brown (www.brown.edu), atração mútua das células fez com que elas

nos EUA, desenvolveram um sistema deslizassem para cima do cone. A taxa com

simples e confiável que mede a energia que que essas células superavam a força da

as células aplicam para poder construir um gravidade para subir o cone forneceu um

tecido tridimensional. valor para a energia geral gasta pelas

células. No estudo, foram usadas células Segundo Jeffrey Morgan, do Centro de epiteliais e hepáticas, mas esse sistema Engenharia Biomédica da universidade, serve para outros tipos. esse conhecimento é importante para se

avaliar a rapidez e a estabilidade com que Morgan explica que eles pretende descobrir

certas células vão se combinar em deter- como as células formam estruturas tridi-

minado tecido. Mas a medição da energia mensionais espontaneamente. Conhecer a

usada pode ajudar também a compreender taxa com que elas fazem isso é importante

o crescimento natural dos tecidos, como, para se desenvolver algo mais complexo.

por exemplo, o desenvolvimento fetal, ou O artigo Quantification of the forces como células cancerígenas se soltam do driv ing self -assembly of three-tumor e circulam pelo corpo. dimensional microtissues foi publicado na

Foram depositadas células em pequenos edição de 26 de abril de 2011, de Procee-

poços existentes em uma superfície com dings of the National Academy of Sciences

dimensões naométricas (1nm = 1 milionési- Fonte: ScienceDaily

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

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Pesquisadores do Hospital das Crianças de células se contraiam ao mesmo tempo, Boston (www.childrenshospital.org) e do mesmo quando o estímulo acontece longe, Instituto de tecnologia de Massachusetts isso mostra que o tecido está conduzindo”, (web.mit.edu), nos EUA, usaram nanotecno- explica Daniel Kohane.logia e minúsculos fios de ouro (foto) para Ele acredita que as fibras de ouro ajudam, criar adesivos cardíacos, que podem algum pois são longas o suficiente para cruzar a dia ajudar pacientes com parada cardíaca. estrutura que suporta as células e pode A inclusão de fios de ouro ao tecido cardíaco funcionar como barreira para a condução da cultivado in vitro torna-o eletricamente corrente elétrica.condutor. Após a incubação, os adesivos Só houve testes com células de cultura. A crivados com os nanofios foram engrossa- equipe pretende verificar como elas funcio-dos e suas células cardíacas musculares nam no animal vivo. Kohane acredita que melhor organizadas. esses nanofilamentos poderiam ser aplicados Quando as células foram estimuladas elas para a construção de qualquer tecido esti-produziram um pico de tensão mensurável e mulado eletricamente, incluindo-se células comunicação entre os feixes adjacentes do cérebro e da medula espinhal.dessas células. Em contraste, apenas uma O artigo Nanowired three-dimensional corrente insignificante passou através dos cardiac patches foi publicado na edição de adesivos que não tinham as nanofibras, e as 25 de setembro de 2011 de Nature células bateram apenas em grupos isolados. Nanotechnology.“Os nanofios de ouro permitem que várias Fonte: ScienceDaily

Nanofios de ouro ajudam tecido cardíaco

Um estudo feito na Faculdade de Os pesquisadores calcularam que o Identifying Patients with Metas-

Medicina da Universidade de Yale teste apresenta confiabilidade de tatic Melanoma foi publicado na

(www.medicine.yale.edu), nos EUA 0,898, em tabela que varia de 1 edição de 1º de outubro de 2011 de

(foto), deu um passo à frente nas (apresenta um ótimo resultado) a Clinical Cancer Research.

pesquisas sobre tratamento e moni- 0,5 (o resultado é inútil). Fonte: ScienceDaily

toramento de melanoma, o quinto “Esses resultados precisam ser con-

tipo de câncer mais comum entre firmados antes que o método seja

homens e o sétimo entre mulheres. usado em clínica, mas eles mos-

Harriet Kluger e sua equipe tes- tram que este teste é possível”,

taram o plasma de 216 pacientes, explica Kluger.

sendo que 108 já apresentavam me- O artigo Plasma Markers for

tástase e 108 restantes estavam

nos estágios 1 ou 2 da doença.

Eles identificaram sete marca-

dores no plasma. Indivíduos com

metástase tinham níveis mais

altos de marcadores que paci-

entes no estágio inicial da do-

ença. Cerca de 76% em fase inicial

não apresentaram nenhuma ele-

vação dos marcadores, enquanto

83% dos que já tinham metástase

apresentaram pelo menos um dos

marcadores elevados.

Marcador para risco de metástase em melanoma

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Engenheiros de tecidos medem biomateriais

Para melhorar o conhecimento na área de mo de mm). No centro de cada um havia um

engenharia de tecidos, pesquisadores da cone com diferentes graus de inclinação. A

Universidade de Brown (www.brown.edu), atração mútua das células fez com que elas

nos EUA, desenvolveram um sistema deslizassem para cima do cone. A taxa com

simples e confiável que mede a energia que que essas células superavam a força da

as células aplicam para poder construir um gravidade para subir o cone forneceu um

tecido tridimensional. valor para a energia geral gasta pelas

células. No estudo, foram usadas células Segundo Jeffrey Morgan, do Centro de epiteliais e hepáticas, mas esse sistema Engenharia Biomédica da universidade, serve para outros tipos. esse conhecimento é importante para se

avaliar a rapidez e a estabilidade com que Morgan explica que eles pretende descobrir

certas células vão se combinar em deter- como as células formam estruturas tridi-

minado tecido. Mas a medição da energia mensionais espontaneamente. Conhecer a

usada pode ajudar também a compreender taxa com que elas fazem isso é importante

o crescimento natural dos tecidos, como, para se desenvolver algo mais complexo.

por exemplo, o desenvolvimento fetal, ou O artigo Quantification of the forces como células cancerígenas se soltam do driv ing self -assembly of three-tumor e circulam pelo corpo. dimensional microtissues foi publicado na

Foram depositadas células em pequenos edição de 26 de abril de 2011, de Procee-

poços existentes em uma superfície com dings of the National Academy of Sciences

dimensões naométricas (1nm = 1 milionési- Fonte: ScienceDaily

Documento foi produzido por uma parceria da Sociedade Brasileira de

Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML) com empresas especializadas

em tecnologia da informação.

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL

TECNOLOGIA DA I N F O R M A Ç Ã O EM MEDIC INA LABORATORIAL POSICIONAMENTO DA SBPC/ML 2011

www.sbpc.org.br/timlwww.sbpc.org.br/timlAcesse o conteúdo do documento no link:Acesse o conteúdo do documento no link:

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Mecanismo protege contra a malária

Portadores de anemia falciforme ria, porque confere um efeito prote-apresentam incidência reduzida de tor sem afetar a capacidade do para-malária, quando comparados com in- sita de infectar o hospedeiro. divíduos com glóbulos vermelhos nor- O mecanismo molecular que justifi-mais. Um estudo mostra que uma mu- ca esse efeito de proteção é media-tação em um gene que está na ori- do pela enzima heme oxigenase-1, gem dessa anemia é mais comum do que produz monóxido de carbono que se pensava em populações que vi- que protege contra a malária cere-vem em zonas endêmicas de malária, bral. O gás impede que o parasita como a África. Plasmodium cause a reação que leva Uma equipe do Instituto Gulbenkian à morte do hospedeiro.de Ciência - IGC (www.igc.gulbenki- Com esses resultados, os pesquisado-an.pt), de Portugal, liderada por Mi- res acreditam que esse mecanismo po-guel Soares, descodificou o mecanis- de estar subjacente a outras doenças mo presente na anemia falciforme que genéticas que afetam os glóbulos ver-confere proteção contra a malária. melhos e que conferem proteção con-Ana Ferreira, pesquisadora do IGC, de- tra a malária.monstrou que ratos geneticamente O artigo Normal and sickle red blood modificados para produzirem uma có- cells foi publicado no dia 29 de abril, pia de hemoglobina falciforme não de- na revista Cell.senvolveram malária cerebral. A he-

Fonte: Alphagalileomoglobina falciforme torna os hospe-deiros tolerantes ao parasita da malá-

Remédios feitos de plantas transgênicas

O Reino Unido aprovou o primeiro teste clínico eu- “Embora isso tenha levado muitos anos e investi-ropeu de um anticorpo monoclonal produzido a mentos para se estabelecer, esta aprovação é um tram-partir de plantas geneticamente modificadas. Esta polim para a biotecnologia vegetal europeia que per-decisão abre o caminho para os testes, em humanos, mitirá a realização de muitos e importantes produtos de um produto anti-HIV feito de tabaco genetica- médicos", comemora Fischer.mente modificado. Fonte: AlphaGalileoO teste vai verificar a segurança de um anticorpo de origem vegetal projetado para interromper a trans-missão do HIV entre parceiros sexuais quando aplicado diretamente à cavidade vaginal. Se a segurança for comprovada nos 11 participantes, os pesquisadores podem testar a eficácia do produto.

O ensaio clínico, realizado no Centro de Pesquisa Clínica da Universidade de Surrey (www.surrey.ac-.uk/crc), testará uma aplicação tópica microbicida an-ti-HIV. O ingrediente ativo na microbicida é um anti-corpo monoclonal chamado P2G12. Se for bem suce-dido, os pesquisadores prevêm que P2G12 será usado em combinação com outros anticorpos neutralizantes, também produzidos em plantas, para criar um produto microbicida vaginal amplamente protetor.

Segundo o coordenador da pesquisa, Rainer Fischer, do Instituto Fraunhofer (www.fraunhofer.de), na Alemanha, agora será mais fácil produzir na Europa me-dicamentos modernos a partir de plantas transgênicas.

Miguel Soares

Foto

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Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Mecanismo protege contra a malária

Portadores de anemia falciforme ria, porque confere um efeito prote-apresentam incidência reduzida de tor sem afetar a capacidade do para-malária, quando comparados com in- sita de infectar o hospedeiro. divíduos com glóbulos vermelhos nor- O mecanismo molecular que justifi-mais. Um estudo mostra que uma mu- ca esse efeito de proteção é media-tação em um gene que está na ori- do pela enzima heme oxigenase-1, gem dessa anemia é mais comum do que produz monóxido de carbono que se pensava em populações que vi- que protege contra a malária cere-vem em zonas endêmicas de malária, bral. O gás impede que o parasita como a África. Plasmodium cause a reação que leva Uma equipe do Instituto Gulbenkian à morte do hospedeiro.de Ciência - IGC (www.igc.gulbenki- Com esses resultados, os pesquisado-an.pt), de Portugal, liderada por Mi- res acreditam que esse mecanismo po-guel Soares, descodificou o mecanis- de estar subjacente a outras doenças mo presente na anemia falciforme que genéticas que afetam os glóbulos ver-confere proteção contra a malária. melhos e que conferem proteção con-Ana Ferreira, pesquisadora do IGC, de- tra a malária.monstrou que ratos geneticamente O artigo Normal and sickle red blood modificados para produzirem uma có- cells foi publicado no dia 29 de abril, pia de hemoglobina falciforme não de- na revista Cell.senvolveram malária cerebral. A he-

Fonte: Alphagalileomoglobina falciforme torna os hospe-deiros tolerantes ao parasita da malá-

Remédios feitos de plantas transgênicas

O Reino Unido aprovou o primeiro teste clínico eu- “Embora isso tenha levado muitos anos e investi-ropeu de um anticorpo monoclonal produzido a mentos para se estabelecer, esta aprovação é um tram-partir de plantas geneticamente modificadas. Esta polim para a biotecnologia vegetal europeia que per-decisão abre o caminho para os testes, em humanos, mitirá a realização de muitos e importantes produtos de um produto anti-HIV feito de tabaco genetica- médicos", comemora Fischer.mente modificado. Fonte: AlphaGalileoO teste vai verificar a segurança de um anticorpo de origem vegetal projetado para interromper a trans-missão do HIV entre parceiros sexuais quando aplicado diretamente à cavidade vaginal. Se a segurança for comprovada nos 11 participantes, os pesquisadores podem testar a eficácia do produto.

O ensaio clínico, realizado no Centro de Pesquisa Clínica da Universidade de Surrey (www.surrey.ac-.uk/crc), testará uma aplicação tópica microbicida an-ti-HIV. O ingrediente ativo na microbicida é um anti-corpo monoclonal chamado P2G12. Se for bem suce-dido, os pesquisadores prevêm que P2G12 será usado em combinação com outros anticorpos neutralizantes, também produzidos em plantas, para criar um produto microbicida vaginal amplamente protetor.

Segundo o coordenador da pesquisa, Rainer Fischer, do Instituto Fraunhofer (www.fraunhofer.de), na Alemanha, agora será mais fácil produzir na Europa me-dicamentos modernos a partir de plantas transgênicas.

Miguel Soares

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Um estudo em conjunto do Centro de Pesquisas como peixes oleosos, ovos e laticínios podem comple-Alemão para Saúde Ambiental (www.helmholtz- mentar seus níveis no sangue.muenchen.de), do Centro Alemão de Diabetes Mas quem tem hábitos de vida que levam à menor (www.uniklinik-duesseldorf.de) e da Universidade de exposição à luz solar ou vive em determinadas Ulm (www.uni-ulm.de), na Alemanha, mostra que regiões do planeta está sujeito a apresentar carência pessoas que têm grande concentração de vitamina D dessa vitamina.no sangue apresentam chance menor de desenvolver

“Se estudos posteriores confirmarem nossos resulta-diabetes mellitus do que as que têm baixa quantidade dos, um foco na melhoria dos níveis de vitamina D para dessa vitamina.o público em geral poderia ao mesmo tempo reduzir o

Acredita-se que este fenômeno possa ocorrer, entre risco de se desenvolver diabetes”, diz Barbara Tho-outros fatores, em função do efeito anti-inflamatório rand, coautora da pesquisa.da vitamina D.

O artigo Effect of Serum 25-Hydroxyvitamin D on Risk O corpo humano é capaz de produzir vitamina D for Type 2 Diabetes May Be Partially Mediated by quando exposto a uma quantidade suficiente de luz Subclinical Inflammation: Results from the solar. Os raios ultravioleta B que incidem na pele MONICA/KORA Augsburg study” foi publicado na quebram o 7–dehidrocolesterol que se transforma na edição de 26 de agosto de 2011 de Diabetes Care.pré-vitamina D3. Posteriormente, fígado e rins termi-

Fonte: AlphaGalileonam o processo de síntese da vitamina. Alimentos

A descoberta do mecanismo usado Um modelo desenvolvido na univer-pelas células tumorais para invadir o sidade demonstra como pode ser tecido sadio possibilita o desenvolvi- evitado o processo de invasão mento de novas ferramentas de geneticamente induzido de tecido diagnóstico e de estratégias para tumoral se o p53 estiver ativo.impedir a propagação do câncer.

Essas descobertas permitem novas Pesquisadores da Universidade estratégias de tratamento contra a Hebraica de Jerusalém (www.huji- metástase das células de tumor .ac.il/huji/eng), em Israel, lidera- invasivo. Através de uma definição dos por Yinon Ben-Neriah e Eli molecular rápida e exata de lesões Pikarsky (foto), descobriram um invasivas versus não-invasivas, programa operado por uma combi- poderão ser implantados novos nação de genes que, ativados em tratamentos.conjunto, conferem propriedades

O artigo CKIá ablation highlights a invasivas sobre células epiteliais.

critical role for p53 in invasiveness No entanto, apenas o gene p53, o

control foi publicado em 16 de mais importante desse grupo,

fevereiro em Nature.detém o crescimento celular e induz a sua morte. Fonte: ScienceDaily

Estratégias contra metástase de tumor invasivo

Vitamina D pode diminuir risco de diabetes tipo 2

Foto

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1818

Page 19: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições

Um estudo em conjunto do Centro de Pesquisas como peixes oleosos, ovos e laticínios podem comple-Alemão para Saúde Ambiental (www.helmholtz- mentar seus níveis no sangue.muenchen.de), do Centro Alemão de Diabetes Mas quem tem hábitos de vida que levam à menor (www.uniklinik-duesseldorf.de) e da Universidade de exposição à luz solar ou vive em determinadas Ulm (www.uni-ulm.de), na Alemanha, mostra que regiões do planeta está sujeito a apresentar carência pessoas que têm grande concentração de vitamina D dessa vitamina.no sangue apresentam chance menor de desenvolver

“Se estudos posteriores confirmarem nossos resulta-diabetes mellitus do que as que têm baixa quantidade dos, um foco na melhoria dos níveis de vitamina D para dessa vitamina.o público em geral poderia ao mesmo tempo reduzir o

Acredita-se que este fenômeno possa ocorrer, entre risco de se desenvolver diabetes”, diz Barbara Tho-outros fatores, em função do efeito anti-inflamatório rand, coautora da pesquisa.da vitamina D.

O artigo Effect of Serum 25-Hydroxyvitamin D on Risk O corpo humano é capaz de produzir vitamina D for Type 2 Diabetes May Be Partially Mediated by quando exposto a uma quantidade suficiente de luz Subclinical Inflammation: Results from the solar. Os raios ultravioleta B que incidem na pele MONICA/KORA Augsburg study” foi publicado na quebram o 7–dehidrocolesterol que se transforma na edição de 26 de agosto de 2011 de Diabetes Care.pré-vitamina D3. Posteriormente, fígado e rins termi-

Fonte: AlphaGalileonam o processo de síntese da vitamina. Alimentos

A descoberta do mecanismo usado Um modelo desenvolvido na univer-pelas células tumorais para invadir o sidade demonstra como pode ser tecido sadio possibilita o desenvolvi- evitado o processo de invasão mento de novas ferramentas de geneticamente induzido de tecido diagnóstico e de estratégias para tumoral se o p53 estiver ativo.impedir a propagação do câncer.

Essas descobertas permitem novas Pesquisadores da Universidade estratégias de tratamento contra a Hebraica de Jerusalém (www.huji- metástase das células de tumor .ac.il/huji/eng), em Israel, lidera- invasivo. Através de uma definição dos por Yinon Ben-Neriah e Eli molecular rápida e exata de lesões Pikarsky (foto), descobriram um invasivas versus não-invasivas, programa operado por uma combi- poderão ser implantados novos nação de genes que, ativados em tratamentos.conjunto, conferem propriedades

O artigo CKIá ablation highlights a invasivas sobre células epiteliais.

critical role for p53 in invasiveness No entanto, apenas o gene p53, o

control foi publicado em 16 de mais importante desse grupo,

fevereiro em Nature.detém o crescimento celular e induz a sua morte. Fonte: ScienceDaily

Estratégias contra metástase de tumor invasivo

Vitamina D pode diminuir risco de diabetes tipo 2

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Relatório da Organização Mundial o título de livres de malária. Em de Saúde (OMS) mostra que as mor- compensação, a doença é conside-tes em todo o mundo por malária di- rada endêmica em 108 nações, en-minuíram 20% entre 2000 e 2009. tre elas o Brasil, e cerca de 40% da Reduziram de 985 mil para 781 mil. população mundial está em risco Nesse período, os casos registrados de contrair a doença.da doença caíram de 233 milhões pa- No Brasil, a doença é endêmica na ra 225 milhões. Amazônia Legal, onde ocorrem 90% Segundo o documento, os fundos in- dos casos registrados no país. Em se-ternacionais de combate à malária tembro, o Ministério da Saúde anun-aumentaram de US$ 200 milhões, em ciou que 47 municípios da região 2004, para US$ 1,5 bilhão, em 2009. vão receber 1,1 milhão de mosqui-

teiros ou cortinados impregnados O relatório mostra que sete países com inseticida de longa duração.conseguiram eliminar a doença e tra-

balham para evitar que ela seja rein- O relatório World Malaria Report troduzida em suas fronteiras. Dez 2010 pode ser consultado no site países tentam zerar o número de ca- da OMS, em www.who.int.sos. Em 2010, Marrocos e Fontes: Agência Brasil e OMSTurquemenistão receberam da OMS

Segundo um estudo conduzido pela Universidade de O modelo pode avaliar as necessidades da cadeia de Pittsburg (http://pitt.edu), nos EUA, planejar apro- fornecimento das vacinas ou a série de etapas necessá-priadamente antes de se introduzir novos programas rias para que o produto seja enviado à população-alvo.de imunização ativa em um país em desenvolvimento “Nosso estudo destaca a importância de um planeja-pode prevenir os problemas de armazenamento e mento prévio ao se introduzir novas vacinas, de modo transporte, que diminuem em até 2/3 a disponibilida- a se evitar alterações temporárias de última hora de de vacinas existentes. para se resolver problemas”, explica Bruce Y. Lee, Os pesquisadores investigaram se a introdução da um dos autores.vacina contra o rotavírus ou pneumococos sobrecarre- O artigo Impact of Introducing the Pneumococcal and garia a cadeia de fornecimento existente. Eles desen- Rotavirus Vaccines Into the Routine Immunization volveram um modelo em computador para determinar Program in Niger foi publicado na edição de 22 de o impacto em um programa de imunização no Níger. setembro de 2011 de American Journal of Public Os resultados mostraram que introduzir uma das Health.vacinas poderia sobrecarregar os refrigeradores de Fonte: Science Dailyarmazenagem e transporte, dificultaria o fluxo dos produtos para as clínicas e poderia diminuir a disponi-bilidade das vacinas para os pacientes em até 69%.

Mortes por malária diminuem na última década

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoWalprint Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2010/2011Carlos Ballarati

Diretor de ComunicaçãoLuiz Eduardo Martins

Editor-chefeArmando Fonseca

Modelo em computador ajuda plano de vacinação

21212020

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

serão avaliados e concorrerão ao Prêmio Dr. Erasmo Lima no próximo Congresso.

Mais informações:

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(21) 3077-1400com Lidia Côrtes

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Relatório da Organização Mundial o título de livres de malária. Em de Saúde (OMS) mostra que as mor- compensação, a doença é conside-tes em todo o mundo por malária di- rada endêmica em 108 nações, en-minuíram 20% entre 2000 e 2009. tre elas o Brasil, e cerca de 40% da Reduziram de 985 mil para 781 mil. população mundial está em risco Nesse período, os casos registrados de contrair a doença.da doença caíram de 233 milhões pa- No Brasil, a doença é endêmica na ra 225 milhões. Amazônia Legal, onde ocorrem 90% Segundo o documento, os fundos in- dos casos registrados no país. Em se-ternacionais de combate à malária tembro, o Ministério da Saúde anun-aumentaram de US$ 200 milhões, em ciou que 47 municípios da região 2004, para US$ 1,5 bilhão, em 2009. vão receber 1,1 milhão de mosqui-

teiros ou cortinados impregnados O relatório mostra que sete países com inseticida de longa duração.conseguiram eliminar a doença e tra-

balham para evitar que ela seja rein- O relatório World Malaria Report troduzida em suas fronteiras. Dez 2010 pode ser consultado no site países tentam zerar o número de ca- da OMS, em www.who.int.sos. Em 2010, Marrocos e Fontes: Agência Brasil e OMSTurquemenistão receberam da OMS

Segundo um estudo conduzido pela Universidade de O modelo pode avaliar as necessidades da cadeia de Pittsburg (http://pitt.edu), nos EUA, planejar apro- fornecimento das vacinas ou a série de etapas necessá-priadamente antes de se introduzir novos programas rias para que o produto seja enviado à população-alvo.de imunização ativa em um país em desenvolvimento “Nosso estudo destaca a importância de um planeja-pode prevenir os problemas de armazenamento e mento prévio ao se introduzir novas vacinas, de modo transporte, que diminuem em até 2/3 a disponibilida- a se evitar alterações temporárias de última hora de de vacinas existentes. para se resolver problemas”, explica Bruce Y. Lee, Os pesquisadores investigaram se a introdução da um dos autores.vacina contra o rotavírus ou pneumococos sobrecarre- O artigo Impact of Introducing the Pneumococcal and garia a cadeia de fornecimento existente. Eles desen- Rotavirus Vaccines Into the Routine Immunization volveram um modelo em computador para determinar Program in Niger foi publicado na edição de 22 de o impacto em um programa de imunização no Níger. setembro de 2011 de American Journal of Public Os resultados mostraram que introduzir uma das Health.vacinas poderia sobrecarregar os refrigeradores de Fonte: Science Dailyarmazenagem e transporte, dificultaria o fluxo dos produtos para as clínicas e poderia diminuir a disponi-bilidade das vacinas para os pacientes em até 69%.

Mortes por malária diminuem na última década

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Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

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Page 24: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · tre o clearance e a TFG é muito imprecisa. Hoje, reco-menda-se o clearance apenas nos casos em que não se pode usar a eTFG, como em condições