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A RQUIVOS B RASILEIROS DE 73 04 ISSN 0004-2749 versão impressa SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA JULHO/AGOSTO 2010 Arquivos Brasileiros de Oftalmologia | jul-ago 2010 | v.73 n.4 Supl. p.1-82 INDEXADA NAS BASES DE DADOS MEDLINE | EMBASE | ISI | SciELO XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL Temas Livres, Pôsteres e Relatos de Casos 29 de setembro a 02 de outubro de 2010 Salvador - BA

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XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e

reaBilitação visual

Temas Livres, Pôsteres e Relatos de Casos

29 de setembro a 02 de outubro de 2010 Salvador - bA

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Periodicidade: bimestral Arq Bras Oftalmol. São Paulo, v. 73, n. 4 (Supl), p. 1-82, jul./ago. 2010

Publicação ininterrupta desde 1938

Publicação: Ipsis Gráfica e Editora S.A.Divulgação: Conselho Brasileiro de OftalmologiaTiragem: 7.200 exemplares

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PUBLICAÇÃO OFICIAL DOCONSELHO BRASILEIRO

DE OFTALMOLOGIA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA

ABO – ARQUIVOS BRASILEIROS DE OFTALMOLOGIA • PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA (CBO)Redação: Novo endereço: R. Casa do Ator, 1.117 - 2º andar - Vila Olímpia - São Paulo - SP - CEP 04546-004

Fone: (55 11) 3266-4000 - Fax: (55 11) 3171-0953 - E-mail: [email protected] - Home-page: www.abonet.com.br

Imagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890),pintado em setembro de 1889. O original está no museu d’Orsay em Paris, França.

CONSELHO EDITORIAL

NACIONAL

Áisa Haidar Lani (Campo Grande-MS)Ana Luísa Höfling-Lima (São Paulo-SP)André Augusto Homsi Jorge (Ribeirão Preto-SP)André Messias (Ribeirão Preto-SP)Antonio Augusto Velasco e Cruz (Ribeirão Preto-SP)Arnaldo Furman Bordon (São Paulo-SP)Ayrton Roberto B. Ramos (Florianópolis-SC)Breno Barth (Natal-RN)Carlos Roberto Neufeld (São Paulo-SP)Carlos Teixeira Brandt (Recife-PE)Cristina Muccioli (São Paulo-SP)Denise de Freitas (São Paulo-SP)Eduardo Cunha de Souza (São Paulo-SP)Eduardo Ferrari Marback (Salvador-BA)Enyr Saran Arcieri (Uberlândia-MG)Érika Hoyama (Londrina-PR)Fábio Ejzenbaum (São Paulo-SP)Fábio Henrique C. Casanova (São Paulo-SP)Fausto Uno (São Paulo-SP)Flávio Jaime da Rocha (Uberlândia-MG)Galton Carvalho Vasconcelos (Belo Horizonte-MG)Ivan Maynart Tavares (São Paulo-SP)Jair Giampani Jr. (Cuiabá-MT)Jayter Silva de Paula (Ribeirão Preto-SP)João Borges Fortes Filho (Porto Alegre-RS)João Carlos de Miranda Gonçalves (São Paulo-SP)João J. Nassaralla Jr. (Goiânia-GO)João Luiz Lobo Ferreira (Florianópolis-SC)José Américo Bonatti (São Paulo-SP)José Augusto Alves Ottaiano (Marília-SP)

José Beniz Neto (Goiânia-GO)José Paulo Cabral Vasconcellos (Campinas-SP)Keila Miriam Monteiro de Carvalho (Campinas-SP)Luís Paves (São Paulo-SP)Luiz V. Rizzo (São Paulo-SP)Marcelo Francisco Gaal Vadas (São Paulo-SP)Marcelo Jordão Lopes da Silva (Ribeirão Preto-SP)Marcelo Vieira Netto (São Paulo-SP)Maria Cristina Nishiwaki Dantas (São Paulo-SP)Maria de Lourdes V. Rodrigues (Ribeirão Preto-SP)Maria Rosa Bet de Moraes e Silva (Botucatu-SP)Marinho Jorge Scarpi (São Paulo-SP)Marlon Moraes Ibrahim (Franca-SP)Martha Maria Motono Chojniak (São Paulo-SP)Maurício Maia (Assis-SP)Mauro Campos (São Paulo-SP)Mauro Goldchmit (São Paulo-SP)Mauro Waiswol (São Paulo-SP)Midori Hentona Osaki (São Paulo-SP)Milton Ruiz Alves (São Paulo-SP)Mônica Fialho Cronemberger (São Paulo-SP)Moysés Eduardo Zajdenweber (Rio de Janeiro-RJ)Newton Kara-José Júnior (São Paulo-SP)Norma Allemann (São Paulo-SP)Norma Helen Medina (São Paulo-SP)Paulo E. Correa Dantas (São Paulo-SP)Paulo Ricardo de Oliveira (Goiânia-GO)Procópio Miguel dos Santos (Brasília-DF)Renato Curi (Rio de Janeiro-RJ)Roberto L. Marback (Salvador-BA)Roberto Pedrosa Galvão Fº (Recife-PE)Roberto Pinto Coelho (Ribeirão Preto-SP)

Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira (Recife-PE)Rosane da Cruz Ferreira (Porto Alegre-RS)Rubens Belfort Jr. (São Paulo-SP)Sérgio Kwitko (Porto Alegre-RS)Sidney Júlio de Faria e Souza (Ribeirão Preto-SP)Silvana Artioli Schellini (Botucatu-SP)Suel Abujamra (São Paulo-SP)Tomás Fernando S. Mendonça (São Paulo-SP)Vera Lúcia D. Monte Mascaro (São Paulo-SP)Walter Yukihiko Takahashi (São Paulo-SP)

INTERNACIONAL

Alan B. Scott (E.U.A.)Andrew Lee (E.U.A.)Baruch D. Kuppermann (E.U.A.)Bradley Straatsma (E.U.A.)Careen Lowder (E.U.A.)Cristian Luco (Chile)Emílio Dodds (Argentina)Fernando M. M. Falcão-Reis (Portugal)Fernando Prieto Díaz (Argentina)James Augsburger (E.U.A.)José Carlos Cunha Vaz (Portugal)José C. Pastor Jimeno (Espanha)Marcelo Teixeira Nicolela (Canadá)Maria Amélia Ferreira (Portugal)Maria Estela Arroyo-Illanes (México)Miguel N. Burnier Jr. (Canadá)Pilar Gomez de Liaño (Espanha)Richard L. Abbott (E.U.A.)Zélia Maria da Silva Corrêa (E.U.A.)

ISSN 0004-2749(Versão impressa)

ISSN 1678-2925(Versão eletrônica)

ASSINATURAS - BRASIL:Membros do CBO: Distribuição gratuita.

Não Membros: Assinatura anual: R$ 440,00Fascículos avulsos: R$ 80,00

Foreign: Annual subscription: US$ 200.00Single issue: US$ 40.00

Editor: Wallace Chamon

Gerente Comercial: Mauro Nishi

Secretaria Executiva: Claudete N. MoralClaudia Moral

Revisão Final: Paulo Mitsuru Imamura

Editoria Técnica: Edna Terezinha RotherMaria Elisa Rangel Braga

Capa: Ipsis

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Paulo Augusto de Arruda MelloHarley E. A. BicasRoberto Lorens MarbackRubens Belfort Jr.Wallace Chamon

EDITOR-CHEFE

Wallace Chamon

EDITORES ANTERIORES

Waldemar Belfort MattosRubens Belfort MattosRubens Belfort Jr.Harley E. A. Bicas

EDITORES ASSOCIADOS

Augusto Paranhos Jr. Mário Luiz Ribeiro MonteiroCarlos Ramos de Souza Dias Michel Eid FarahEduardo Melani Rocha Paulo SchorEduardo Sone Soriano Sérgio FelbergHaroldo Vieira de Moraes Jr. Suzana MatayoshiJosé Álvaro Pereira Gomes

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PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIAPUBLICAÇÃO OFICIAL DOCONSELHO BRASILEIRO

DE OFTALMOLOGIAISSN 0004-2749

(Versão impressa)

ISSN 1678-2925(Versão eletrônica)

Apoio:

• MEDLINE

• LILACSLiteratura Latino-americanaem Ciências da Saúde

www.freemedicaljournals.com

www.scielo.org

www.periodicos.capes.gov.br

• ISI Web of Knowledge (SM)

DIRETORIA DO CBO - 2009-2011

Paulo Augusto de Arruda Mello (Presidente)

Marco Antônio Rey de Faria (Vice-Presidente)

Fabíola Mansur de Carvalho (1º Secretário)

Nilo Holzchuh (Secretário Geral)

Mauro Nishi (Tesoureiro)

SOCIEDADES FILIADAS AO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA

E SEUS RESPECTIVOS PRESIDENTES

Centro Brasileiro de Estrabismo Galton Carvalho Vasconcelos

Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia Mário Ursulino M. Carvalho

Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intra-Oculares Leonardo Akaishi

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular Suzana Matayoshi

Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa Newton Leitão de Andrade

Sociedade Brasileira de Ecografia em Oftalmologia Norma Allemann

Sociedade Brasileira de Glaucoma João Antônio Prata Junior

Sociedade Brasileira de Laser e Cirurgia em Oftalmologia Maria Regina Catai Chalita

Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria Tania Mara Cunha Schaefer

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica Célia Regina Nakanami

Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia Renato Luiz Gonzaga

Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo Mario Martins dos Santos Motta

Sociedade Brasileira de Trauma Ocular Nilva Simeren Bueno Moraes

Sociedade Brasileira de Uveítes Moyses Eduardo Zajdenweber

Sociedade Brasileira de Visão Subnormal Alexandre Costa Lima Azevedo

www.scirus.com

• ABOArquivos Brasileiros de Oftalmologiawww.abonet.com.br • Copernicus

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EDITORIAL | EDITORIAL

5 Entramos na reta finalAndré Barbosa Castelo Branco, Paulo Augusto de Arruda Mello

TRABALHOS PREMIADOS | PAPER AWARDS

0 7 Trabalhos Científicos Premiados

VÍDEOS PREMIADOS | VIDEO AWARDS

0 8 Vídeos Premiados

8 PRÊMIO “WALDEMAR E RUBENS BELFORT MATTOS”WALDEMAR AND RUBENS BELFORT MATTOS AWARD

CONTEÚDO ESPECIAL | SPECIAL CONTENTS

9 Temas Livres do XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

21 Pôsteres do XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

59 Relatos de Casos do XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

70 ÍNDICE REMISSIVO DOS TEMAS LIVRES, PÔSTERES E RELATOS DE CASOSPAPERS, POSTERS AND CASE REPORTS INDEXES

81 INSTRUÇÕES PARA OS AUTORES | INSTRUCTIONS TO AUTHORS

SUMÁRIO | CONTENTS

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIAPUBLICAÇÃO OFICIAL DOCONSELHO BRASILEIRO

DE OFTALMOLOGIAISSN 0004-2749

(Versão impressa)

ISSN 1678-2925(Versão eletrônica)

Periodicidade: bimestral Arq Bras Oftalmol. São Paulo, v. 73, n. 4 (Supl), p. 1-82, jul./ago. 2010

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EDITORIAL | EDITORIAL

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Entramos na reta final

D epois de dois anos de trabalho intenso, envolvendo equipes multiprofissionais e por vezes geogra-ficamente distantes, o trabalho voluntário de tantos médicos oftalmologistas e a dedicaçãoinestimável de professores integrantes da Comissão Científica e da Diretoria do CBO, o XIX

Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual começa a deixar a forma de planopara ir adquirindo rapidamente a forma concreta de um grande fórum para a transmissão e a discussão doconhecimento médico oftalmológico atual.

Já é fato conhecido de todos os médicos oftalmologistas do Brasil e do exterior que os CongressosBrasileiros de Oftalmologia e os de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, ambos promovidos peloCBO em anos alternados, constituem-se nos mais importantes eventos da Oftalmologia Brasileira,verdadeiras maratonas nas quais o saber de nossa especialidade é compartilhado de forma irrestrita,obedecendo aos interesses e a disponibilidade de cada congressista, numa experiência que se tornainesquecível a quem dela participe.

E assim será no Congresso de Salvador, que dentro de alguns dias será aberto com a presença de colegasde todo o País, além de participantes e convidados de várias partes do mundo.

A quantidade de trabalhos que foram enviados para análise da Comissão Científica do evento, bemcomo a quantidade de propostas de cursos de instrução que a ela foram submetidas demonstra, por umlado o dinamismo de nossos pesquisadores e a força inovadora de nossa Oftalmologia e, por outro, aconsciência consolidada de que os congressos do CBO representam, efetivamente, o momento fundamen-tal para o debate e para o congraçamento dentro da especialidade em que atuamos. Também estaedição especial dos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, na qual temos os resumos dos trabalhos queestarão sendo apresentados e discutidos em Salvador na forma de pôsteres e temas livres, é outra provadesse dinamismo científico e da importância crescente do evento.

Ao tentar agradecer a todos os que contribuíram para que este momento fosse possível corre-sesempre o risco de omissões involuntárias, nem por isto perdoáveis. Ao trabalho da Comissão Científica, daDiretoria do CBO e de seus funcionários cabe somar o esforço das sociedades de subespecialidadesfiliadas à entidade e dos representantes dos cursos de especialização por ela credenciados. Enfim, sãocentenas de pessoas que doaram o que tem de mais importante, o tempo, para que o Congresso seja oque é: sucesso absoluto. Um singelo “obrigado a todos” pode parecer pouco, mas como vem acompanha-do de muito sentimento creio que é o mais adequado para fugir do lugar comum.

Além do conhecimento e da informação adequados aos interesses de todos os congressistas, encontra-remos também em Salvador o debate franco e aberto sobre os caminhos que se abrem para a prevençãoda cegueira e a defesa da saúde ocular da população dentro do Brasil de 2010. Embora algunsconsiderem essa discussão secundária, ela é fundamental para o futuro da especialidade e, portanto,fundamental para o futuro de cada um de nós que a exerce.

Por fim, temos certeza que o XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visualcontribuirá para desmascarar o mito de que os eventos presenciais estão com os dias contados emconsequência do desenvolvimento de formas eletrônicas de transmissão do conhecimento. Nada maisfalso! Os meios eletrônicos são e serão cada vez mais importantes, mas não substituirá o convívio social, atroca pessoal de experiências e conhecimento e a descoberta compartilhada de novos e semprerenováveis horizontes, sempre muito mais amplos que a tela de um monitor.

Salvador espera a todos, e a cada colega em particular, para o grande fórum de transmissão doconhecimento de nossa Oftalmologia de 2010.

Paulo Augusto de Arruda MelloPresidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

André Barbosa Castelo BrancoPresidente da Comissão Executiva do XIX Congresso Brasileiro

de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

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XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

Trabalhos Científicos Premiados

• Prêmio Conselho Brasileiro de OftalmologiaTítulo: Fatores associados à resposta da cabeça do nervo óptico àvariação da pressão intraocular em pacientes glaucomatososAutores: Tiago dos Santos Prata, Verônica Castro Lima, CarlosGustavo Vasconcelos de Moraes, Lia Manis Guedes, Fernanda Pe-dreira Magalhães, Sergio Henrique Teixeira, Robert Ritch, Augus-to Paranhos Jr.Instituição: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - SãoPaulo - SP / Hospital Oftalmológico Medicina dos Olhos - Osasco - SP

• Prêmio Prevenção da CegueiraTítulo: Cirurgia de catarata: custos para os pacientes no períodopós-operatórioAutores: Newton Kara José Júnior, Rodrigo França de Espíndola,Marcony Rodrigues de Santhiago, Tais Renata Ribeiro Parede, MarcosMarcondes, Paula Mourad, Regina Carvalho, Newton Kara JoséInstituição: Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo - SP

• Prêmio Educação em Saúde OcularTítulo: Expectativas e conhecimento entre pacientes com indica-ção de transplante de córneaAutores: Paula de Camargo Abou Mourad, Newton Kara-Júnior,Rodrigo França de Espíndola, Marco Aurélio Costa Marcondes,Heloisa Helena Abil RussInstituição: Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo - SP

• Prêmio Pesquisa BásicaTítulo: Comunicação entre Toxoplasma gondii e seu hospedeiro:Impacto do genótipo do parasita na resposta inflamatóriaAutores: Cynthia Azeredo Cordeiro, Jeroen Saeij, FernandoOrefice, Lucy YoungInstituição: Massachsetts Eye and Ear Infirmary - Boston - MA - EUA /Massachusetts Institute of Technology - Cambridge - MA / EUA

• Prêmio Trabalho InternacionalTítulo: Reprodutibilidade da espessura do I-LASIK flap utilizandotomografia de coerência óptica de segmento anteriorAutores: Camila Haydee Rosas Salaroli, Xinbo Zhang, Maolong Tang,Yan Li, José Luiz Branco Ramos, Norma Allemann, David HuangInstituição: Doheny Eye Institute - Los Angeles - CA - EUA / Uni-versidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo - SP

• Prêmio Oftalmologia CirúrgicaTítulo: An experimental protocol of the model to quantify trac-tion applied to the retina by vitreous cuttersAutores: Anderson Gustavo Teixeira Pinto, Lawrence Chong,Naoki Matsuoka, Luis Arana, Jaw-chyng Lue, Matthew Mccormick,Prashant Bradhi, Ralph Kerns, Rubens Belfort Jr., Mark HumayunInstituição: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - SãoPaulo - SP / Doheny Eye Institute - Los Angeles - CA / EUA

• Prêmio Oftalmologia ClínicaTítulo: Uso do colírio azul de toluidina a 1% no diagnóstico dasneoplasias de células escamosas da superfície ocularAutores: Ivana Lopes Romero, Priscilla Luppi BallalaiInstituição: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo -SP / Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo - SP

• Prêmio Região: Centro-OesteTítulo: Eletrovisuograma axonal: Achados em indivíduos normaisAutores: Wener Passarinho Cella e Marcos ÁvilaInstituição: Universidade Federal de Brasília (UFB) - Brasília - DF /Centro Brasileiro da Visão (CBV) - Brasília - DF

• Prêmio Região: NordesteTítulo: Efeito aprendizado da perimetria de frequência dupla Hum-phrey Matrix em pacientes com glaucoma de ângulo abertoAutores: Paulo de Tarso Ponte Pierre Filho, Paulo Rogers ParenteGomes, Érika Teles Linhares Pierre, Leandro Montalverne PierreInstituição: Santa Casa de Sobral - Sobral - CE

• Prêmio Região: NorteTítulo: Técnica de enucleação com menor risco de sangramento ehematomas em doadores de córnea no Banco de Olhos do Ama-zonasAutores: Cristina Garrido, Élcio Sato, André Silva, Antônio AlvesJr., Alexandra de BiasiInstituição: Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SUSAM) -Manaus - AM

• Prêmio Região: SudesteTítulo: Ensaio clínico aleatorizado da crioterapia intraoperatórioversus fotocoagulação a laser para retinopexiaAutores: Heitor Panetta, Carlos Eduardo Leite Arieta, IuukiTakasaka, Mauricio Abujamra Nascimento, Rodrigo Lira, RobertoCaldatoInstituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) -Campinas - SP

• Prêmio Região: SulTítulo: Comparação de dois métodos para a realização do testede fixação preferencial em pacientes com estrabismoAutores: Edson Procianoy, Letícia ProcianoyInstituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) -Porto Alegre - RS / Hospital de Clínicas de Porto Alegre - PortoAlegre - RS

TRABALHOS PREMIADOS | PAPER AWARDS

4 Trabalhos premiados.pmd 9/9/2010, 12:277

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):88

XIX Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

Premiações - Festival de Vídeos

• Melhor trabalho publicado nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia no ano de 2009“Efeitos da injeção intraorbitária de carboximetilcelulose 6,0% em coelhos: análise histológica e da mecânica ocular”.Autores: Maria Lúcia Habib Simão, Fernando Chahud, Harley Edison Amaral BicasArq Bras Oftalmol. 2009;72(6):799-804.

Prêmio “Waldemar e Rubens Belfort Mattos”

• Prêmio Interesse especialTítulo: BLINKAutores: Victor Cvintal, Edmundo V. Martinelli, José Ricardo C. L.RehderInstituição: Faculdade de Medicina da Fundação ABC - SantoAndré - SP / Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal - São Paulo - SP

• Prêmio Técnicas cirúrgicasTítulo: Suspensão ao frontal com fáscia autógena com suturaajustávelAutores: Gherusa Helena Milbratz, Sara Ribeiro, Patricia Akaishi,Antonio Augusto CruzInstituição Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto - SP

• Prêmio ComplicaçõesTítulo: O curioso caso de embaçamento monocular após irido-tomia periférica a laserAutores: Ronaldo de Mendonça BadaróInstituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - BeloHorizonte - MG

• Prêmio Ensino da OftalmologiaTítulo: Tonometria de aplanação de Goldmann (T.A.G.)Autores: Rodrigo Teixeira Santos, Ana Gabriela Coelho de Maga-lhães Queiroz, Aline Camargo Guimarães, Paschoal Josias de Oli-veira Júnior, Sérgio Ricardo de Toledo Colósio, Camila FláviaVieira Breijão, Silvia Ohana Marques Coelho de Carvalho, SilviaSampaio Pereira da Rocha, Sérgio Henrique Sampaio MeirellesInstituição: Hospital Municipal da Piedade (HMP) - Rio de Janeiro - RJ

VÍDEOS PREMIADOS | VIDEO AWARDS

4 Trabalhos premiados.pmd 9/9/2010, 12:278

Page 21: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS LIVRESCÓDIGO: TL

APRESENTAÇÕES ORAIS

Textos sem revisão editorial

pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia"

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Page 22: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES

TEMAS L IVRES

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-191 0

TL 002

CUSTO-EFETIVIDADE DA CIRURGIA DE CATARATA EM UMHOSPITAL PÚBLICO NUM PAÍS EM DESENVOLVIMENTOMarcony Rodrigues de Santhiago, Rodrigo França de Espíndola, Tais RenataRibeiro Parede, Marco Marcondes, Paula Mourad, Newton Kara Junior, ReginaCarvalho, Newton Kara-José

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Determinar e comparar o custo-efetividade da cirurgia de catarata porfacoemulsificação e extração extracapsular em um hospital público de um paísem desenvolvimento. Método: Estudo prospectivo realizado com 205 pacientes. Osindivíduos foram randomizados para cirurgia de catarata pelas técnicas defacoemulsificação e extração extracapsular. Foram avaliados o custo total da cirurgia,incluindo gastos com pessoal e despesas gerais, custos de assistência aopaciente, insumos hospitalares, dentre outros. Neste estudo, o custo-efetividade foicalculado pela relação entre o custo por cirurgia e a proporção de sucesso dacirurgia de catarata (melhor acuidade visual corrigida >20/30 em 6 meses de pós-operatório). Resultados: A proporção de sucesso da cirurgia de catarata foi 89,26%,não houve diferença estatística entre as duas técnicas (p=0,40). O custo total daextração extracapsular com implante de lente intraocular foi de US$ 145,87 e dafacoemulsificação com implante de lente intraocular foi de US$ 246,31 (p=0,03).O custo-efetividade foi de US$ 161,39 no grupo extracapsular e de US$ 219,54 nogrupo da facoemulsificação (p=0,40). Conclusões: O custo-efetividade da cirurgiade catarata em um hospital público foi de US$ 217,74. Não houve diferença estatísticaentre as duas técnicas.

TL 004

REPRODUTIBILIDADE DA ESPESSURA DO I-LASIK FLAP UTILI-ZANDO TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA DE SEGMENTOANTERIORCamila Haydee Rosas Salaroli, Xinbo Zhang, Maolong Tang, Yan Li, José LuizBranco Ramos, Norma Allemann, David Huang

Doheny Eye Institute - Los Angeles - California (EUA) / Universidade Federalde São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade da espessura do flap criado com femtose-cond laser através da tomografia de coerência óptica (OCT) de segmento anteriorcom tecnologia Fourier-domain. Método: O sistema de tecnologia Fourier-domain(RTVue) com o módulo corneal (CAM) foi utilizado para aferir a espessura do flapcorneal de 21 olhos submetidos a LASIK com IntraLase programado para profundidadede 110 μm, 1 semana após o procedimento cirúrgico. A medida da espessura doflap foi realizada em 6 posições localizadas a ±0,5 mm, ±1,5 mm e ±2,5 mmdistantes do centro da córnea. Foram realizadas análises estatísticas para cálculoda reprodutibilidade das medidas feitas pelo mesmo indivíduo e entre três indivíduos.Resultados: A média da espessura do flap em 6 posições distintas foi altamentereprodutível (desvio padrão de 5,3 a 9,5 μm) e uniforme (121,7 a 126,5 μm). Areprodutibilidade baseada na análise da mesma imagem pelo mesmo indivíduo foide 3,3 a 6,4 e a análise de diferentes imagens foi de 4,7 a 7,4. A reprodutibilidadebaseada na análise da mesma imagem por três indivíduos foi de 4,0 a 9,0. Nãohouve assimetria estatisticamente significante entre o lado nasal x temporal (p=0,7),superior x inferior (p=0,21) e periferia x centro (p=0,43) do flap corneal, demons-trando uniformidade na confecção do flap criado pelo IntraLase. Conclusões: Aanálise da reprodutibilidade da medida da espessura do flap utilizando tomografiade coerência óptica de segmento anterior com tecnologia Fourier-domain demonstrouser reprodutível e de boa confiabilidade.

TL 001

CONFIABILIDADE DA ACUIDADE VISUAL PÓS-OPERATÓRIA DECATARATA MEDIANTE MEDIÇÃO DA ACUIDADE VISUAL COMRETINÔMETRO HEINEGuilherme Novoa Colombo Barboza, Luiz Roberto Colombo Barboza, MarcelloColombo Barboza, Maria Margarida Colombo Barboza, Maria Margarida ColomboBarboza, Henrique Celso Duarte Rezende Rocha, Maria Cristina N. Dantas, WilsonTakashi Hida, Flávia Martins Nóvoa, Paulo Elias Correa Dantas

Hospital Oftalmológico Visão Laser - Santos (SP) / Santa Casa de Misericórdiade São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: Utilizar o retinômetro de Heine(RH) Lambda 100 para avaliar a relaçãoda acuidade visual (AV) obtida no pré-operatório de cirurgia de catarata com aacuidade visual obtida 3 meses no pós-operatório com correção óptica, bem como,sua correlação com a classificação morfológica dominante da catarata e com aintensidade da opacificação quando do tipo nuclear. Método: Trata-se de um estudoprospectivo realizado no Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, envolven-do 121 olhos de 70 pacientes avaliados de abril a julho 2009, submetidos à cirurgiade catarata sob a técnica de facoemulsificação com implante de lente intraocular.No período pré-operatório, foi realizado o RH sob midríase e seu resultado foicomparado à melhor acuidade visual pós-operatória do terceiro mês e correlacionadocom a classificação morfológica da catarata, quando do tipo nuclear, sendodenominado satisfatório aquele resultado que não variou mais do que duas linhasna tabela de Snellen. Resultados: Os resultados satisfatórios em nosso estudoforam de 86,78%, apresentando resultados de acuidade visual com RH igual aoresultado da acuidade visual pós-operatória em 34,7%. A opacidade predominan-temente nuclear N1+ tem um porcentual de acerto maior do que N2+ e N3+ (50%,31,3% e 26,7%, respectivamente). Em relação ao total de olhos, observamos umteste extremamente significante (p<0,0001). Conclusões: O RH hipoestimou oumanteve a AV pós-operatória corrigida após 3 meses dos pacientes submetidos àfacectomia, na maioria dos casos. Ao correlacionar com a classificação morfológicada catarata, observamos que, quanto maior a opacidade do cristalino do tipo nuclear,maior a hipoestimação da acuidade visual.

TL 003

RELAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO E DOÁCIDO ÚRICO NO HUMOR AQUOSO COM A PLASMÁTICA ECOM A TRANSPARÊNCIA CRISTALINIANAFabio Henrique Cacho Casanova, Henrique A. R. Silva, Luiz Alberto Soares MeloJr., Cristina Muccioli, Rubens Belfort Jr., Silvia Berlanga de Moraes Barros

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / MemorialOftalmo - Recife Eye Center - Recife (PE)

Objetivo: Avaliar a relação da concentração do ácido ascórbico e do ácido úricono humor aquoso com a concentração plasmática e com a transparênciacristaliniana em pacientes com catarata. Método: Foram incluídos prospectivamentepacientes com diagnóstico de catarata senil nuclear, podendo ou não estarassociada a outro tipo de opacidade. A classificação da catarata foi feita por meiode fotografias baseada no LOCS III (Lens Opacities Classification System) em duassessões. Imediatamente antes da cirurgia, foram coletadas amostras do humoraquoso e do plasma para quantificação da concentração de ácido ascórbico e ácidoúrico. Resultados: Setenta e cinco pacientes com idade média de 69,43 ± 8,74 anos(variando de 51 a 87 anos) foram avaliados. Observou-se excelente correlação entreas sessões de classificação de catarata (r=0,973 a 0,993; p<0,0001). A média daconcentração do ácido ascórbico no plasma foi de 40,97 ± 23,12 mM (IC 95% 35,65-46,29) e no humor aquoso de 1415,1 ± 388,7 mM (IC 95% 1325,72-1504,57). Parao ácido úrico, foi encontrada a concentração média de 336,7 ± 100,8 mM (IC 95%313,5-359,9) no plasma e de 82,95 ± 30,03 mM (IC 95% 76,04-89,86) no humoraquoso. Foi observada correlação entre os valores de ácido ascórbico no humoraquoso e no plasma (r=0,549; p<0,001), bem como de ácido úrico (r=0,591;p<0,001). Observou-se uma influência, porém não significante, dos níveis de ácidoascórbico do humor aquoso em relação à opalescência nuclear do cristalino(p=0,055). Conclusões: A concentração destas substâncias no humor aquosodeve sofrer influência da concentração plasmática, entretanto parece haversaturação no mecanismo de transporte ativo do ácido ascórbico. Não houvecorrelação estatisticamente significante entre ácido ascórbico e ácido úrico e aopalescência nuclear do cristalino em pacientes com catarata senil.

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Page 23: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES

TEMAS L IVRES

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-19 1 1

TL 008

TRANSPLANTE ENDOTELIAL AUTOMATIZADO UTILIZANDO MI-CROCERÁTOMO DE FABRICAÇÃO BRASILEIRAGleilton Carlos Mendonça da Silva, Luiz Antonio Gola Marcomini, Sidney Júliode Faria e Sousa, Eduardo Melani Rocha

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Reportar os resultados preliminares de uma pequena série de casosde transplante endotelial automatizado (DSAEK) utilizando microcerátomo de fa-bricação nacional. Método: Vinte olhos consecutivos de 20 pacientes, com médiade idade de 72 anos, foram submetidos a DSAEK entre junho de 2008 e setembrode 2009. Um olho apresentava rejeição pós transplante penetrante, 2 olhosapresentavam distrofia endotelial de Fuchs e 17 olhos apresentavam ceratopatiabolhosa do pseudofácico. Para a confecção do leito receptor foi realizada a técnicade “stripping” da membrana de Descemet. As lamelas doadoras foram obtidas apartir de botões esclerocorneanos utilizando o microcerátomo “Masyk” e a câmaraanterior artificial “Malks” (Loktal Medical Eletronics, São Paulo, Brasil). Os botõesesclerocorneanos eram presos à Malks e então submetidos à secção horizontalutilizando aplanador calibrado em 350 micra. Após retirados da Malks, os botõeseram trepanados via endotelial utilizando lâminas de trépano de 8 mm de diâmetro.A adesão do tecido doador ao leito receptor era realizada utilizando aposiçãosustentada por bolha de ar em câmara anterior durante 20 minutos. Resultados:A média de seguimento foi de 8,8 meses. Seis grafts (30%) evoluíram para falênciaprimária e 1 (5%) para rejeição. Treze grafts (65%) apresentaram evolução satisfatóriapermanecendo viáveis durante o estudo. Trêz olhos (15%) apresentaram desloca-mento no pós-operatório necessitando de reposicionamento. O tempo médio parare-estabelecimento da transparência nos olhos transplantados com sucesso foide 39 dias. Não foram observadas complicações intraoperatórias importantes.Conclusões: A realização de DSAEK, utilizando o microcerátomo nacional paraconfecção do botão doador, mostrou-se uma opção exequível e reprodutível comalta taxa de sucesso e baixo índice de complicações. Até onde sabemos estaé a maior série já divulgada utilizando esse aparelho.

TL 007

TÉCNICA DE ENUCLEAÇÃO COM MENOR RISCO DE SAN-GRAMENTO E HEMATOMAS EM DOADORES DE CÓRNEA NOBANCO DE OLHOS DO AMAZONASCristina Garrido, Élcio Sato, André Silva, Antônio Alves Jr., Alexandra de Biasi

Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SUSAM) - Manaus (AM)

Objetivo: É fundamental a preservação da aparência do doador no processodoação-transplante, daí a importância em descrever a técnica de enucleação commenor risco de sangramento e hematomas desenvolvida em doadores de córneano Banco de Olhos do Amazonas. Método: Foi realizada punção percutânea daveia jugular interna (direita e/ou esquerda) com sangria volumosa em 25 doadoresde córnea que tiveram sangramento na cavidade orbitária após enucleação.Previamente à punção, 21 dos 25 doadores (84%) apresentavam face pletóricamesmo com a cabeça elevada. Também realizou-se a técnica de sangria antesda realização da enucleação em 6 doadores de córnea com face pletórica mesmocom a cabeça elevada. Para realizar a sangria nos 31 doadores de córnea, utilizou-se a técnica de punção jugular de Seldinger e materiais descartáveis, jelco nº 14,frascos de soro fisiológico a vácuo (500 ml) e equipo macrogotas. Resultados:Após realizada a sangria nos 25 doadores, observou-se em todos (100%), paradatotal do sangramento na cavidade orbitária, sem formação de hematomas, bemcomo o aparecimento de palidez facial com melhora da aparência dos doadores.Dos 6 doadores submetidos à sangria antes da enucleação nenhum apresentousangramento na cavidade orbitária ou hematomas após o procedimento e todosdesenvolveram palidez facial e melhora da aparência (100%). Conclusões: Nopresente estudo, a técnica de sangria realizada nos doadores de córnea resolveuo problema do sangramento após a enucleação, evitou o aparecimento dehematomas, e também beneficiou os doadores posto que preservou ou atémelhorou sua aparência, fato que confortou ainda mais os familiares.

TL 005

CERATECTOMIA LAMELAR ANTERIOR PROFUNDA USANDOA TÉCNICA BIG-BUBBLE EM PACIENTES COM CERATOCONESandro Antonini Coscarelli, Rafael Canhestro Neves

Clinica de Olhos Ennio Coscarelli - Belo Horizonte (MG)

Objetivo: Avaliar através de um estudo retrospectivo pacientes com ceratoconeque realizaram a ceratectomia lamelar anterior profunda (DALK) usando a técnicabig-bubble. Método: Estudo retrospectivo de consecutivos 79 olhos de 71pacientes com ceratocone moderado a grave, com baixa acuidade visual apósas correções ópticas e intolerantes a adaptação de lente de contato. Todos ostransplantes foram realizados pelo mesmo experiente cirurgião, no período dejaneiro de 2007 a fevereiro de 2009, utilizando a técnica de DALK pelo big-bubble.Os dados analisados foram sexo, idade, paquimetria corneana, densidadeendotelial, astigmatismo dinâmico e melhor acuidade visual dinâmica corrigidaapós a ceratectomia. Resultados: A idade média encontrada foi de 30,4 (± 10,2)anos, com 39 (54,9%) do sexo feminino e 32 (45,1%) do masculino. A paquimetriaultrassônica média foi de 518,6 (± 29,5) µm. Setenta e dois (91,1%) dostransplantes realizados obtiveram acuidade visual dinâmica corrigida melhor ouigual a 20/50. A média do astigmatismo dinâmico foi de -3,5 (± 1,5) graus. A médiada densidade endotelial encontrada conforme a faixa etária teve a distribuição comos pacientes de 11 a 20 anos com 3.053 (± 532) cél/mm2; 21 a 30 anos com 2.674(± 725) cél/mm2; 31 a 40 anos com 2.737 (± 575) cél/mm2; 41 a 50 anos com 2.585(± 476) cél/mm2 e 51 a 60 anos com 2.398 (± 667) cél/mm2. Conclusões: Aceratectomia lamelar anterior profunda usando a técnica big-bubble é um valiosotratamento para pacientes com ceratocone, alcançando uma acuidade visualdinâmica final igual ou melhor que o transplante penetrante. A contagem médiade células endoteliais apresenta-se dentro da normalidade para a faixa etária apóso procedimento. Não foram encontradas córneas rejeitadas ou com edema apósa retirada de todos os pontos. Com o avanço das técnicas cirúrgicas, talvez aDALK torne-se a primeira escolha para ceratectomias em pacientes comceratocone sem alterações endoteliais no eixo visual.

TL 006

QUEIMADURA QUÍMICA GRAVE: O PAPEL DA CERATOPRÓ-TESE DE BOSTON NA REABILITAÇÃO VISUALFabiano Cade Jorge, Allyson Tauber, Claes Dohlman

Massachusetts Eye and Ear Infirmary/Harvard Medical School - Boston (EUA)

Objetivo: Avaliar o uso da ceratoprótese de Boston (BKPro) na reabilitaçãovisual de pacientes após queimadura química ocular grave. Método: Análiseretrospectiva de prontuários de 23 pacientes (28 olhos) apresentando queimadu-ras químicas graves, submetidos ao implante da BKPro no Massachusetts Eyeand Ear Infirmary, Boston, EUA, de 1990 até 2008. A natureza do agente químico,a acuidade visual, o número e o tipo de BKPros implantadas e complicações foramos parâmetros estudados. Resultados: Dezesseis (57%) olhos apresentaramqueimadura por álcali, e 12 (43%) por substância ácida. A acuidade visual (AV)pré-operatória foi de “conta dedos” ou pior em todos os casos. A AV pós-operatóriavariou de “percepção luminosa” até 20/20. Dos 16 olhos com queimadura por álcali,5 mantiveram AV ≥ 20/200, enquanto 8 dentre os 12 olhos com queimadura porácido apresentaram AV ≥ 20/200 no último "follow-up" (média de 59 meses/1-169)(p=0,05). Vinte e três BKPros Tipo 1 e 5 BKPros Tipo 2 foram implantadas. O númerode olhos com história prévia de glaucoma foi de 20 (71%), adicionalmente 3 olhosdesenvolveram glaucoma após o implante da BKPro. A complicação pós-operatóriamais comum foi a formação de membrana retroprostética em 12 casos, seguidada progressão do glaucoma em 11 olhos e 8 descolamentos de retina. Conclusões:Os avanços recentes no modelo da ceratoprótese de Boston e o melhor manejopós-operatório têm mostrado bons resultados, principalmente em olhos com condiçõesnão inflamatórias. O presente estudo mostra um resultado satisfatório na rea-bilitação visual em olhos gravemente afetados por queimaduras químicas. En-tretanto, a restauração de um meio transparente tem revelado problemas adicionais.Nos pacientes com graves queimaduras químicas, glaucoma e descolamento deretina foram as principais causas de baixa AV permanente. A prevenção doglaucoma após queimaduras químicas deve ser bem estabelecida através daidentificação precoce e do controle clínico e cirúrgico.

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Page 24: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES

TEMAS L IVRES

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-191 2

TL 012

FATORES ASSOCIADOS À RESPOSTA DA CABEÇA DO NERVOÓPTICO À VARIAÇÃO DA PRESSÃO INTRAOCULAR EM PA-CIENTES GLAUCOMATOSOSTiago dos Santos Prata, Verônica Castro Lima, Carlos Gustavo Vasconcelosde Moraes, Lia Manis Guedes, Fernanda Pedreira Magalhães, Sergio HenriqueTeixeira, Robert Ritch, Augusto Paranhos Jr.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / HospitalOftalmológico Medicina dos Olhos - Osasco (SP)

Objetivo: Investigar fatores associados às mudanças na topografia da cabeçado nervo óptico (CNO) após a redução aguda da pressão intraocular (PIO) empacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). Método: Pacientescom GPAA recém-diagnosticados e sem tratamento (PIO >21 mmHg) foramrecrutados prospectivamente. Foram coletadas informações sistêmicas e ocula-res, incluindo espessura corneana central (ECC) e histerese corneana (HC). Todosos pacientes foram submetidos à tonometria (Goldmann) e oftalmoscopia de varreduraa laser (Heidelberg Retina Tomograph III; HRT) antes e 1 hora após a reduçãofarmacológica da PIO. A média de três medidas para cada exame foi analisada.Avaliaram-se mudanças em cada parâmetro topográfico da CNO (um olho foiescolhido aleatoriamente); aqueles que mudaram significativamente foram corre-lacionados com as características sistêmicas e oculares dos pacientes. Resul-tados: Foram incluídos 42 pacientes (idade média: 66,7 ± 11,8 anos). Após reduçãomédia da PIO de 47,3%, foram observadas mudanças significativas na área evolume da escavação, e na área e volume da rima neural (p<0,01). A análise deregressão múltipla (controlando para a PIO basal e magnitude de redução da PIO)revelou que a HC (r2≥0,16, p<0,01) e a presença de diabetes (r2≥0,21, p<0,01)estavam negativamente correlacionados ao grau de mudanças nos parâmetrosda CNO, enquanto o tamanho da razão escavação/disco estava positivamentecorrelacionada (r2≥0,08, p≥0,04). Idade, raça, área do disco e ECC não foramsignificantes (p≥0,12). Após análise multivariada, apenas a presença de diabetespermaneceu significativa (p≤0,03). Conclusões: Diferentes fatores como resis-tência corneana, grau de dano estrutural e principalmente presença de diabetes,parecem influenciar a resposta da CNO à variação da PIO em olhos glaucomatosos.

TL 011

PREVALÊNCIA DE AMBLIOPIA E ERROS REFRATIVOS EMCRIANÇAS PORTADORAS DA SEQUÊNCIA DE MÖBIUSMonica Fialho Cronemberger, Mariza Polati, Iara Debert, Tomás FernandoScalamandré Mendonça, Carlos Souza Dias, Marilyn Treacy Miller, Nilce TiemeShiwaku Kamida, Liana Ventura, Célia Regina Nakanami, Mauro Goldchmit

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a prevalência de ambliopia e erros refrativos em criançasportadoras da Sequência de Möbius. Método: Trabalho realizado durante oencontro anual da Associação de Möbius do Brasil (AMoB), na Santa Casa de SãoPaulo, em novembro de 2008. Quarenta e quatro pacientes com diagnóstico deSequência de Möbius foram submetidos à avaliação multidisciplinar. Dos 44pacientes examinados, 43 colaboraram com exame oftalmológico. Destes 43pacientes, 22 (51,2%) eram do sexo masculino e 21 (48,8%) do sexo feminino.A idade média foi de 8,3 anos (2 a 17 anos). A medida da acuidade visual foi realizadacom tabela logMAR retroiluminada, nos pacientes que colaboravam. Ambliopia foidefinida como a diferença interocular de acuidade visual maior que 0,10 logMAR.Todas as crianças foram submetidas a exame da motilidade ocular, refração sobcicloplegia e fundo de olho. Nos pacientes com ambliopia, foi testada a associaçãoentre anisometropia e a presença de estrabismo utilizando o teste exato de Fisher.Resultados: Neste estudo transversal (mutirão) dos 34 pacientes que informarama acuidade visual encontramos 12 (35,3%) pacientes amblíopes. No exame derefração, de 85 olhos, foram encontrados 3 (3,5%) olhos emétropes, 15 (17,4%)olhos míopes, 62 (72,1%) olhos hipermetropes e 5 (5,8%) com astigmatismo misto.No grupo dos 12 pacientes amblíopes, temos 4 com anisometropia e 7 com estrabismo.Entre estes pacientes com ambliopia, não há relação entre a presença deanisometropia e estrabismo (p=1,0). Conclusões: A Sequência de Möbius é umasíndrome rara e há poucos estudos publicados envolvendo séries com grandenúmero de pacientes. A porcentagem de ambliopia encontrada neste estudo 35,3%revela que este diagnóstico deve ser lembrado nas crianças com Sequência de Möbiuspara que o tratamento adequado seja instituído.

TL 009

COMPARAÇÃO DE DOIS MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DOTESTE DE FIXAÇÃO PREFERENCIAL EM PACIENTES COM ES-TRABISMOEdson Procianoy, Letícia Procianoy

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

Objetivo: Comparar a acurácia do teste de fixação preferencial quando o pacienteolha e toca o objeto alvo ao invés de apenas olhá-lo, como o teste é classicamentedescrito. Método: Estudo piloto transversal e prospectivo, incluindo 40 pacientesestrábicos, com desvios maiores que 10 dioptrias prismáticas (DP) entre 7 e 30 anos.Foram excluídos os pacientes com estrabismo paralítico, com outras causas de baixaacuidade visual que não apenas a ambliopia, e os que não souberam informar aacuidade visual com a tabela do Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS).Os dois testes de fixação preferencial foram realizados em todos os pacientes,de forma alternada, pelo mesmo examinador, mascarado quanto à acuidade visualdos pacientes. Foram considerados amblíopes os pacientes incapazes de mantera fixação no alvo exposto com o olho não dominante por 5 segundos. A acuidadevisual foi medida com a tabela do ETDRS. Foram considerados amblíopes ospacientes com diferença de visão entre os olhos de 2 ou mais linhas. Foramcalculadas a sensibilidade e a especificidade dos testes. Resultados: O testemodificado mostrou sensibilidade de 93% (IC95%=68,53-98,73%) e especificidade de77% (IC95%=57,95-88,97%). O teste clássico apresentou sensibilidade de 93%(IC95%=68,53-98,73%) e especificidade 46% (IC95%=28,76-64,54%). Conclusões:estes resultados sugerem que a modificação no teste de fixação preferencial,solicitando que o paciente toque o objeto alvo, possa reduzir os resultados falsospositivos do teste.

TL 010

ESTUDO COMPARATIVO DE SUBSTÂNCIAS VISCOELÁSTICASPARA PROMOÇÃO DA ESTABILIZAÇÃO DO EQUILÍBRIO OCU-LOMOTOR SEM IMPEDIR ROTAÇÕESMaria do Socorro Aguiar Lucena, Harley Bicas, André Messias, Regina Monteirode Paula, Haroldo César Bezerra Paula, Fernando Chahud, Carlos Alberto Moro,Francisco Carlos Mazzocato

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Estudar o efeito da aplicação de substâncias viscoelásticas aplicadasem órbitas de coelhos na dinâmica dos movimentos de rotação ocular. Método:Trinta coelhos da raça Nova Zelândia foram divididos em três grupos experimentaisde acordo com a sustância inroduzida na órbita por injeção peribulbar: gel carboxivinílico(CARB; n=12), gel polivinílico (POLI; n=13) e soro fisiológico (SF) 0,9% (CTRL;n=5) servindo como grupo controle. Foram avaliados: sinais oftalmológicosexternos, medida da pressão intraocular e medidas da força extrínseca necessáriapara promover deslocamento tangencial de adução ocular antes, imediatamenteapós a injeção das substâncias e nos 7º, 30º e 60º dias após a injeção. Aos 60dias, animais foram sacrificados e o olho com os tecidos perioculares foramremovidos para análise histológica. Resultados: Logo após a injeção dassubstâncias, o trabalho da força necessária para promover o deslocamento emadução aumentou de 2,77 ± 0,17 gf.mm para 5,43 ± 0,34 gf.mm (p<0,05) no grupoCARB e de 2,04 ± 0,08 gf.mm para 3,79 ± 0,23 gf.mm (p<0,05) no grupo POLI.No grupo controle essa alteração não foi observada. Observou-se tendência dediminuição dos efeitos após 60 dias com as duas substâncias, no entanto, noGrupo CARB permaneceu significativamente maior que os valores encontradosantes da injeção (p<0,05). A análise histológica revelou processo inflamatório comformação de fibrose apenas em alguns animais do grupo CARB, bem como apermanência do gel nos tecidos perioculares. Conclusões: Foi demonstrado quea injeção peribulbar de gel CARB atua como contensor do sistema oculomotor decoelhos. Esse efeito persistiu, pelo menos por 60 dias, e não foi relacionado comalterações inflamatórias orbitárias. Assim esse método pode ser considerado umaalternativa futura para tratamentos de alterações na estabilidade do sistemaoculomotor, como o nistagmo.

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-19 1 3

TL 013

MEDIDA DA CAMADA DE FIBRAS NERVOSAS PERIPAPILAR EESPESSURA CORNEANA CENTRAL EM PACIENTES COM HI-PERTENSÃO OCULARRoberto M. Vessani, Isalina Raquel Elias, Mariana Alves, Luisa Trancoso, RemoSusanna Jr.

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

TL 015

CORRELAÇÃO ENTRE O OCT FOURIER DOMAIN E O ELETROR-RETINOGRAMA DE PADRÃO REVERSO MULTIFOCAL NACOMPRESSÃO QUIASMÁTICALeonardo Provetti Cunha, Luciana V. F. Costa-Cunha, Kenzo Hokazono, MariaKiyoko Oyamada, Mário Luiz R. Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a correlação entre as amplitudes do eletrorretinograma depadrão reverso multifocal (mfPERG) e a espessura macular obtida pela tomografiade coerência óptica de alta resolução (3D OCT Fourier Domain) em olhos comhemianopsia temporal permanente por compressão quiasmática. Método: Vinte edois olhos de 22 pacientes com presença de defeito de campo visual (CV) temporalpermanente e 12 olhos de 12 controles foram submetidos ao mfPERG utilizandoum padrão de estímulo de 19 retângulos, a perimetria automatizada e avaliaçãoda espessura da camada de fibras nervosas da retina e macular pelo 3D OCTFourier Domain. A média das respostas dos 8 retângulos nasais e temporais pelomfPERG foram analisadas. Comparações foram feitas pelo test t de Student. Odesvio do normal da sensibilidade do CV para os 18° centrais foram expressosna unidade 1/Lambert. Correlações entre os valores obtidos foram analisados pelocoeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Os valores das amplitudes domfPERG temporal e nasal foram significativamente menores nos olhos comhemianopsia temporal. Uma correlação significativa foi encontrada entre a perdade sensibilidade do CV central e as amplitudes do mfPERG. De forma semelhante,uma correlação significativa foi encontrada entre a perda de sensibilidade do CVe os parâmetros maculares do OCT. Uma correlação significativa também foiobservada entre a espessura macular nasal pelo OCT e os parâmetros temporaisdo mfPERG. Conclusões: Em pacientes com compressão quiasmática, asamplitudes do mfPERG e as medidas de espessura macular pelo OCT foramsignificativamente correlacionadas à perda de CV e também entre eles. Tanto o OCTquanto o mfPERG quantificaram a perda neural e ambas tecnologias diagnósticassão úteis na compreensão da correlação estrutura-função em pacientes comcompressão quiasmática.

TL 014

TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA FOURIER-DOMAIN ETIME-DOMAIN EM PACIENTES GLAUCOMATOSOS COM DE-FEITO DE HEMICAMPOAlexandre Soares Castro Reis, André Kreuz, Kallene Vidal, Remo Susanna Jr.,Roberto Malta

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar a da espessura da camada de fibras nervosas (CFN)medida com tomografia de coerência óptica (TCO) Fourier-Domain (FD) e TCO Time-Domain (TD) em pacientes com glaucoma e defeito assimétrico de hemicampo.Método: Estudo transversal e observacional envolvendo 33 pacientes comdiagnóstico de glaucoma primário de ângulo aberto e campo visual com defeitoassimétrico. Campo visual assimétrico foi definido pela presença de um grupo depelo menos 3 pontos contíguos, com p<1%, e pelo menos um deles com p<0,5%no gráfico do pattern deviation (PD), GHT fora dos limites da normalidade e ausênciade tais critérios no hemicampo oposto. O hemicampo com defeito foi chamadomodelo perimétrico, e o hemicampo oposto modelo pré-perimétrico. Os pacientesforam submetidos a medidas da CFN com TCO FD (3D OCT-100, Topcon, Tokyo,Japan) e TCO TD (Stratus, Carl Zeiss Meditec Inc, Dublin, Califórnia, USA). Testet e coeficiente de correlação de Pearson foram usados para comparar as medidasrealizadas com TCO FD e TCO TD e avaliar a correlação estrutura-função.Resultados: O valor médio (± desvio padrão) da CFN (µm) foi igual no modelo pré-perimétrico quando medido com TD 85,45 ± 18,22 e FD 85,21 ± 24,02, p=0,928.Porém mostrou diferença para o modelo perimétrico, TD 85,21 ± 24,02 e FD 63,62± 18,32, p<0,001. O modelo perimétrico apresentou melhores correlações estrutura-função. Observou-se correlação moderada entre as medidas da CFN FD (µm) evalores de sensibilidade (dB) no modelo perimétrico (r=0,42, p=0,008, IC 95% -0,262; 0,634). Para cada mudança de 1 dB houve mudança de 0,134 µm naespessura da CFN (IC 95% 0,026; 0,242); F (1, 30) = 6,392, p=0,017. Conclusões:Neste estudo encontramos que as diferenças entre as medidas de CFN são maisimportantes em glaucomas com defeitos funcionais bem estabelecidos.

TL 016

HABILIDADE DIAGNÓSTICA DO 3D OCT-1000® E BANCO DEDADOS NORMATIVOS NA DETECÇÃO DA PERDA NEURAL PORTUMORES HIPOFISÁRIOSCarolina F. Falcochio, Luciana V.F.C Cunha, Frederico C. Moura, Mario Luiz R.Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a habilidade diagnóstica do OCT de domínio Fourier na detecçãoda perda neural em olhos com atrofia em banda (AB) do nervo óptico (NO) usandoa comparação com o seu banco de dados normativos da mácula e da CFN. Método:36 olhos de 36 pacientes com AB e 36 olhos normais foram estudados. 14 olhostinham hemianopsia completa e 22 parcial. Todos os indivíduos foram submetidosà tomografia de coerência óptica de alta resolução usando equipamento comercial-mente disponível (3 D OCT-1000®, Topcon Corp., Tokyo, Japan). Foram avaliadosa mácula e a cabeça do NO. Para cada parâmetro, o software do aparelho forneceuma classificação: dentro dos limites da normalidade, limítrofe (abaixo de 95%do intervalo de confiança) e fora dos limites da normalidade (abaixo de 99%). Foramanalisados os resultados considerados anormais (limítrofe e fora da normalidade)nos olhos com AB e nos normais e calculadas a sensibilidade e especificidade dosparâmetros. Resultados: O FD-OCT identificou a perda neural da AB comsensibilidade variando de 72 a 94% pela CFN e de 69 a 81% pela espessura macular.A especificidade variou de 81 a 97%. O parâmetro Espessura Temporal apresentoua maior sensibilidade (94%) entre os da CFN e a espessura nasal interna a maiorsensibilidade (81%) entre os maculares. Os parâmetros relacionados aos segmen-tos de 30° mostraram sensibilidade relativamente menor entre os parâmetros daCFNR. Entretanto, a sensibilidade do parâmetro 3h (78%) foi maior que a do estudoprévio similar utilizando Stratus-OCT. A capacidade diagnóstica usando-se o bancode dados normativos foi melhor no FD-OCT do que no Stratus-OCT. Conclusões:Os parâmetros maculares e da CFN do 3D OCT-1000 apresentaram sensibilidadealta pela comparação com o banco de dados normativos e podem ser usados napratica clinica para o diagnóstico de AB do NO, embora resultados falsos-negativosainda existam e devam ser considerados.

RETIRADO A

PEDID

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TL 018

USO DO COLÍRIO AZUL DE TOLUIDINA A 1% NO DIAGNÓSTICODAS NEOPLASIAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS DA SUPERFÍCIEOCULARIvana Lopes Romero, Priscilla Luppi Ballalai

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP) / Universidade Federalde São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar o uso do colírio azul de toluidina a 1% no diagnóstico dasneoplasias de células escamosas da superfície ocular e correlacionar a intensi-dade do corante com o diagnóstico histopatológico. Método: Um estudo prospectivofoi desenvolvido em nossa instituição. Pacientes com lesões epiteliais conjuntivaisforam submetidos à avaliação clínica na lâmpada de fenda com e sem o azul detoluidina a 1% e documentação fotográfica. Todos os pacientes foram submetidosà cirurgia e análise anatomopatológica para confirmar o diagnóstico. Os pacientesforam agrupados de acordo com os achados histopatológicos das lesões em trêsgrupos: grupo 1 - pacientes com neoplasia intraepitelial corneoconjuntival ecarcinoma de células escamosas conjuntival; grupo 2 - pacientes com lesões pré-malignas (ceratose actínica) e grupo 3 - pacientes com pterígeo. As imagensdigitais foram examinadas por dois observadores, que desconheciam o resultadodo exame anatomopatológico, sendo classificadas quanto à positividade eintensidade do corante. Resultados: Quarenta e sete pacientes foram incluídosno estudo: 10 com lesões benignas (pterígeo), 10 com lesões pré-malignas(ceratose actínica) e 27 tinham lesões malignas (neoplasia intraepitelial corneocon-juntival e carcinoma de células escamosas conjuntival). A concordância entreobservadores quanto à análise das fotografias digitais para positividade foi de100% e intensidade foi de 82,9% (Kappa 0.938). Noventa por cento dos pacientescom lesões pré-malignas e todos com lesões malignas apresentaram coloraçãopositiva pelo azul de toluidina a 1%. Em apenas um paciente que apresentoucoloração positiva, a patologia revelou lesão benigna (falso-positivo). Conclusão:O teste azul de toluidina a 1%, que é um procedimento simples e acessível a todosoftalmologistas, auxilia no diagnóstico precoce e tratamento efetivo das neoplasiasde células escamosas da superfície ocular, uma vez que esse corante é utilizadopara delinear as bordas da lesão no intraoperatório e durante a avaliação pós-operatória na detecção precoce das recidivas.

TL 017

CRIAÇÃO DE UM ESCORE CAPAZ DE PREVER A OCORRÊNCIADA RETINOPATIA DA PREMATURIDADEJoão Borges Fortes Filho, Gabriela Unchalo Eckert, Mauricio Maia, RenatoSoibelmann Procianoy

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS) / Hospitalde Clínicas de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

Objetivo: Peso de nascimento (PN) e idade gestacional (IG) são os maisimportantes fatores de risco para a ROP. São necessários repetidos examesoftalmológicos num mesmo paciente, na maioria das vezes, durante os examesde triagem para a detecção da ROP. Isto aumenta a força de trabalho necessária paraa realização de um programa de triagem para detectar um único caso de ROP quenecessite de tratamento e gera riscos, debilitação e stress ao prematuro examinadorepetidamente. Nós criamos um escore composto de outros fatores de risco parao surgimento da ROP que, aplicado na 6ª semana de vida, serve como um preditorda ocorrência da ROP (em qualquer estadiamento ou da ROP grave) entre nascidosprematuros. O objetivo do estudo é demonstrar a criação do escore. Método:Estudo de coorte prospectivo incluindo bebês com PN ≤1.500 gramas e/ou IG ≤32semanas. O escore foi desenvolvido baseado no PN, IG, ganho ponderalproporcional do nascimento até a 6ª semana de vida, uso de oxigênio em ventilaçãomecânica, uso de eritropoetina e necessidade de transfusões sanguíneas. O escorefoi criado a partir de regressão linear considerando o impacto de cada variável emrelação ao surgimento da ROP. Curvas Receiver Operating Characteristics (ROC)foram usadas para determinar sensibilidade/especificidade dos valores contínuosdo escore. As variáveis selecionadas foram introduzidas em uma tabela Excel(Microsoft®) para uso prático durante as sessões de triagem. Resultados: Foramincluídos dados de 487 PMBP. A área sob a curva ROC (medida da acurácia doescore para predizer a ocorrência da ROP em qualquer estadiamento e da ROPgrave) entre os pacientes estudados foi 0,77 (P<0,001; IC 95%: 0,72-0,82) e 0,87(P<0,001; IC 95%: 0,81-0,93), respectivamente. Estes valores foram significativa-mente maiores para o escore do que o PN (0,71; P<0,001; IC 95%: 0,65-0,76) e aIG (0,69; P<0,001; IC 95%: 0,63-0,75) isoladamente. Conclusões: O escore é umpreditor consistente.

TL 019

ÂNGULO INTERORBITÁRIO E PROTRUSÃO OCULAR NOS EXOR-BITISMOS SINDRÔMICOSSara Filipa Teixeira Ribeiro, Gherusa Helena Milbratz, Afra Raquel Bernardes,Veridiana Puppio, Denny Garcia, Eric Arnaud, Patricia Mitiko Santello Akaishi,Antonio Augusto Velasco e Cruz

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Quantificar a relação entre ângulo interorbitário (α) e o grau de protrusãoocular (PO) em pacientes com faciocraniossinostoses. Método: Sujeitos: pacientescom faciocraniossinostoses (31 com SC, 12 com SA e 8 com SP) e um grupocontrole, n=23. Para cada órbita, foram medidas a PO, definida, porcentualmente,pela razão (A/B)*100, onde A é a porção do globo ocular acima da linha entre asapófises zigomáticas e B é o diâmetro axial do globo. Além disso, mediu-se o α,definido pelo valor em graus entre as paredes laterais das órbitas. Os dados dePO direito e esquerdo foram comparados com teste t pareado. A análise devariância unifatorial (ANOVA) + teste de Tukey foi usada para comparar os valoresentre diferentes grupos. A regressão linear foi empregada para o estabelecimentoda relação entre α e PO. Resultados: Não houve diferença significativa entre aPO direita e esquerda (t=0,13; p=0,9). Dessa maneira, a análise entre a relaçãoPO e foi feita unicamente com os valores PO direito. A ANOVA revelou que nospacientes os valores médios (± desvio padrão, DP) do α (SC = 110,95° ± 11,33;SA = 117,50 ± 9,31; SP = 120,14 ± 8,84 e da PO (SC = 88,11 ± 18,75; SA = 86,01± 9,28; SP = 95,73 ± 10,75) foram significativamente maiores nos pacientes doque nos controles (α = 84,84 ± 6,63; PO = 59,68 ± 6,55) sem diferença entre os3 tipos de faciocraniossinostoses estudados (α F=52,24; p<0,00001; PO F=24,56;p<0,00001). Há uma relação linear entre α (x) e a PO (y); (y = -17,91 + 0,93x,r=0,807, p<0,001) Conclusões: As síndromes de faciocraniossinostoses apre-sentam graus semelhantes de protrusão ocular que depende linearmente damagnitude do ângulo interorbitário.

TL 020

PADRÕES RADIOLÓGICOS DE INFLAMAÇÃO ORBITÁRIA IDIO-PÁTICA EM CRIANÇAS E ADULTOSVeridiana Puppio Querido, Afra Raquel Bernardes Rabelo da Silva, GherusaHelena Milbratz, Sara Filipa Teixeira Ribeiro, Patricia Mitiko Santello Akaishi,Antonio Augusto Velasco e Cruz

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Comparar por meio de exames de imagem (CT/RNM) o tipo de compro-metimento orbitário dos pacientes com diagnóstico clínico e/ou histológico deinflamação orbitária idiopática (IOI), atendidos no ambulatório de Oculoplásticado Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. Método:Análise retrospectiva de 29 prontuários e exames de imagem dos pacientes comdiagnóstico de inflamação orbitária idiopática, atendidos no serviço no períodode novembro de 1992 a março de 2010. A amostra foi composta por dois grupos:adultos e crianças. O grupo dos adultos foi constituído por 18 pacientes (12mulheres e 6 homens) com idades entre 21 e 60, (média=41) anos. O grupo dascrianças foi formado por 11 pacientes (6 femininos e 5 masculinos) com idades entre1 e 15, (média=8) anos. Resultados: Foram identificados quatro padrões radioló-gicos: súpero-lateral, difuso, esclerotenonite e inferior. Não houve diferença signifi-cativa entre a associação padrão vs grupo (teste de Fischer). Nos dois gruposo acometimento mais comum foi o súpero-lateral. Nessa categoria, em 96% doscasos o processo estava centrado na glândula lacrimal estendendo-se para ocomplexo superior em 55%, reto lateral em 38%. Conclusões: Os padrõesinflamatórios diagnosticados diferem dos citados na literatura internacional. A miositeisolada, que é uma forma frequente em outros centros, não foi encontrada.Acometimento apical puro também não foi evidenciado. O principal órgão de choquefoi a glândula lacrimal. O prosseguimento desse estudo com um número maior depacientes será necessário para elucidar a especificidade dos processos inflama-tórios orbitários no nosso meio.

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-19 1 5

TL 023

ABERRAÇÕES ÓPTICAS DE ALTA ORDEM EM PACIENTES COMDISTONIAS FACIAISMariann Midori Yabiku, Juliana Sartori, Eduardo Pantaleão Sarraf, Angelino JulioCarriello, Sidarta K. Hossaka, Carolina P. Isolane, Tammy Hentona Osaki Osaki,Paulo Schor, Midori Hentona Osaki, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a influência da toxina botulínica tipo A nas aberrações ópticasde alta ordem em pacientes com distonias faciais. Métodos: Pacientes comdiagnóstico clínico de espasmo hemifacial (EH) ou blefaroespasmo essencial (BE)em atividade foram incluídos neste estudo. Todos os pacientes foram submetidosà biomicroscopia e à análise de frente de ondas, através do aberrômetro AlconLADARvision®, após dilatação pupilar. A seguir, foram submetidos a injeçõessubcutâneas de toxina botulínica tipo A nas áreas afetadas, realizadas pelomesmo oftalmologista. Após um mês, a análise de frente de ondas foi repetida damesma forma, pelo mesmo oftalmologista. O principal desfecho analisado foimudanças nas aberrações de alta ordem após o tratamento. O teste T pareadofoi utilizado para comparar os valores de cada aberração de alta ordem pré e pós-tratamento. Resultados: Foram incluídos no estudo um total de 11 pacientes, 6com BE (54,5%) e 5 com EH (45,5%). Os olhos contralaterais dos pacientes comEH foram excluídos, totalizando 17 olhos com espasmo. A idade dos pacientesvariou de 50 a 72 anos, sendo a média de 65,9 ± 8,2 anos. Oito pacientes eram dosexo feminino (72,7%) e 3 (27,3%), sendo a relação masculino:feminino de 1:2,6.A média do RMS (Root Mean Square) das aberrações de alta ordem foi 0,68 antese 0,63 após um mês do tratamento (p=0,011). Antes do tratamento, a média daaberração esférica foi 0,23 e diminuiu para 0,17 um mês após (p=0,014). Não houvediferenças estatisticamente significantes nos demais tipos de aberrações de altaordem após o tratamento (p>0,05). Antes do tratamento, as médias das aberraçõesdo tipo defocus, astigmatismo e coma foram, respectivamente, 2,7; 0,8 e 0,44. Apósum mês do tratamento, esses valores foram respectivamente, 2,6; 0,77 e 0,45.Conclusão: O tratamento com toxina botulínica A pode ser capaz de diminuir asaberrações esféricas em pacientes com distonias faciais.

TL 021

"TEA TREE OIL" NO TRATAMENTO DA BLEFARITE CRÔNICAPOR DEMODEX SPNahin Mohamad Ali Geha, Angelino Julio Cariello, Letícia Yamashita, AcácioAlves de Souza Lima Filho, Maria Cecília Zorat Yu, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a eficácia do uso tópico do "tea tree oil" (TTO - Melaleucaalternifolia) no tratamento de blefarite crônica associada a Demodex sp. Método:Pacientes com diagnóstico de blefarite crônica responderam questionário sintomáticoe foram submetidos a exame oftalmológico. Três cílios com colaretes foram epiladosde cada pálpebra e examinados em microscópio. Os ácaros foram detectados equantificados com base em suas características morfológicas. Os pacientes comDemodex foram randomizados em dois grupos: no grupo tratamento foi prescritodiariamente higiene com xampu de TTO 0,25% e aplicação de pomada de TTO 5%,além de solução oleosa de TTO 50% uma vez por semana. O grupo controle utilizoua mesma posologia de produtos placebos formulados apenas com veículo. Após seissemanas de tratamento, todos os indivíduos foram submetidos aos exames iniciaisde forma mascarada. Os sintomas e a quantidade de ácaros foram comparados emambos os grupos, utilizando o teste T. Resultados: Foram incluídos 75 pacientes.A idade variou de 19 a 82 anos, com média de 52,9 ± 15,6 anos. A relaçãomasculino:feminino foi de 1:1.8. Demodex foi detectado em 47 (72,3%) pacientes.Destes, 34 (52,3%) aceitaram participar do estudo. Foram alocados aleatoriamen-te 18 pacientes (36 olhos) para o grupo tratamento e 16 (32 olhos) para o grupocontrole. A média de ácaros por olho antes e depois do tratamento foi de 7,1 ± 1,2e 2,5 ± 0,5 no grupo de tratamento (p<0,001) e de 5,3 ± 0,9 e 2,1 ± 0,4 no grupocontrole (p<0,001), respectivamente. A redução do número de ácaros após aterapêutica foi de 4,5 ± 1,2 no grupo tratamento e 3,2 ± 0,8 no grupo controle(p=0,19). Conclusões: Pacientes com blefarite crônica apresentaram alta prevalênciade Demodex sp. nos cílios. A higiene palpebral reduziu o número de ácaros empacientes com blefarite, porém não foi observado efeito adicional na redução dosorganismos com uso de TTO.

TL 022

TRATAMENTO DE DEMODEX FOLLICULORUM COM IVERMEC-TINA EM PACIENTES PORTADORES DE BLEFARITE CRÔNICAFlavio Gaieta Holzchuh, Richard Yudi Hida, Marcos Bottene Villa Albers, BernardoK. Moscovici, Diego T. Q. Barbosa, Brenda B. Chiacchio, Ruth M. Santo, NewtonKara-José, Nilo Holzchuh, Ricardo Holzchuh

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com ivermectina em pacientesportadores de blefarite crônica refratária, nos casos em que a presença doDemodex folliculorum foi verificada. Método: Estudo prospectivo, experimental,envolvendo 13 pacientes (26 olhos) com média etária de 50,4 ± 21,0 anos,portadores de blefarite crônica. Foram incluídos pacientes com blefarite crônica,refratária a tratamentos tópicos e sistêmicos; que apresentassem Demodexfolliculorum nos cílios. Todos os pacientes foram analisados 1 dia antes e 30 diasdepois do tratamento com ivermectina oral. Foram analisados: medida da altura domenisco lacrimal, tempo de ruptura do filme lacrimal, quantificação da lesão dasuperfície ocular com fluoresceína e rosa bengala, teste de Schirmer I e quantificaçãodo número absoluto de parasitas presentes na amostra dos cílios retirados. Ospacientes foram tratados com 2 ciclos de ivermectina em esquema de terapiaantiparasitária na dosagem de 200 μg/kg em dose única via oral. O ciclo foi repetidoapós um intervalo de sete dias. Resultados: Após o tratamento com ivermectina,foi observada melhora da média da altura do menisco lacrimal (p=0,0397), do tempode ruptura do filme lacrimal (p=0,0018) e do teste de Schirmer I (p=0,0005). Foiobservada redução da média do número total de ácaros após o tratamento comivermectina (p=0,0006) e da média do número de ácaros encontrados na pálpebrainferior (p<0,0001). Conclusões: A ivermectina mostrou-se uma ferramentaterapêutica útil para a redução do Demodex folliculorum nos cílios dos pacientescom blefarite crônica refratária. Após o tratamento com ivermectina e diminuiçãodos parasitas, houve melhora significante da altura do menisco lacrimal, do tempode ruptura do filme lacrimal e do teste de Schirmer I.

TL 024

AVALIAÇÃO DE PTOSE DE SUPERCÍLIO NO PÓS-OPERATÓRIODE CIRURGIA DE BLEFAROPLASTIA SUPERIOR UTILIZANDOMEDIDAS ANGULARESRodrigo Bueno do Prado, Silvana Artioli Schellini, Délio Evangelista da SilvaJunior, Carlos Roberto Padovani

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: É sabido que ocorrem diferenças na posição do supercílio de acordocom a idade, sexo e raça. Este estudo tem por finalidade analisar se a blefaroplastiasuperior também contribuiria para alterar a posição do supercílio, induzindo ptosedo mesmo. Método: O estudo foi realizado com 45 pacientes (90 supercílios)submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior no período de 01/01 a 31/12/2007no serviço de oftalmologia da Unesp-Botucatu, que possuíam duas fotografiasdigitais, uma antes e outra no período entre 3 e 4 meses de pós-operatório. Asimagens foram analisadas retrospectivamente no softwear ImageJ, através de 6medidas angulares de cada olho tomando como referências anatômicas o pontomais distal do supercílio, ponto mais proximal do supercílio, canto nasal do olhoe canto temporal do olho. A cauda do supercílio é analisada pelos ângulos ACN,ACT e AVC, já a cabeça do supercílio pelos ângulos APN, APT e AVP. Há ptosede supercílio se os ângulos ACN e APT diminuírem ou se os ACT, AVC, APN eAVP aumentarem. A diferença na medida dos ângulos pré e pós-operatório foianalisada estatisticamente utilizando o teste Kruskal-Wallis. Ptose palpebral,cirurgia combinada ou cirurgia prévia local foram fatores de exclusão. Resultados:Dos pacientes analisados, 82% eram do sexo feminino e a média de idade foi de60,5 anos. O ângulo ACN apresentou média pré de 15,9 e pós-operatória de 13,5(p<0,001). O ângulo ACT teve média 143,4 no pré e 148,3 no pós-operatório comp<0,001, AVC teve média de 74,1 (pré) e 78,3 (pós) com p<0,001, APN teve médiade 81,4 no pré e pós-operatório com p=0,891, AVP teve média de 13,4 no pré e13,5 no pós-operatório com p=0,241, APT com média de 29,4 no pré e 28,4 nopós-operatório com p<0,05. Conclusões: Foram observadas alterações na médiade todos os ângulos que analisaram a cauda do supercílio, sugestivas de ptoseda mesma pós-blefaroplastia superior.

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Page 28: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-191 6

TL 026

AMBLIOPIA EM ESCOLARES DA 1ª SÉRIE DA REDE PÚBLICADA CIDADE DE SÃO PAULOLiliane de Morais Junqueira, Célia Regina Nakanami, Adriana Berezovsky,Mônica Fialho Cronemberger, Nívea Nunes Cavascan, Denise de Freitas,Rubens Belfort Jr., Solange Rios Salomão

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Investigar a ocorrência de ambliopia em escolares da primeira sériedo ensino fundamental da rede pública na zona Leste de São Paulo, através doPrograma Visão do Futuro. Método: Testes de acuidade visual e de inspeçãoexterna foram realizados nas escolas por professores treinados. Os critérios paraencaminhamento para exame oftalmológico foram: acuidade visual <0,7 em 1 ouambos os olhos, diferença interocular de acuidade de 2 linhas ou mais na tabelaimpressa do “E” de Snellen, estrabismo manifesto, óculos quebrados. No mutirãofoi realizado exame oftalmológico que incluiu: AV com tabela retroiluminadalogMAR do “E”, motilidade ocular, biomicroscopia. Crianças com AV apresentadade 20/32 ou pior em um ou ambos os olhos fizeram exame de refração sobcicloplegia e de fundoscopia. Ambliopia foi considerada como uma diferençainterocular de AV com a melhor correção óptica ≥0,2 logMAR ou AV ≤0,4 logMARbilateralmente com melhor correção. Estes casos foram encaminhados para oambulatório de Estrabismo da UNIFESP para acompanhamento. Resultados: NoProjeto foram avaliados 3.954 escolares. Foram encaminhados ao ambulatório deEstrabismo da UNIFESP 237. Até o momento 126 pacientes foram reavaliados,dos quais 99 apresentaram ambliopia, 22 apresentaram apenas estrabismo e 5apresentaram outras causas de baixa acuidade visual. A ambliopia anisometrópicaestava presente em 63 pacientes, a estrabísmica em 18, a ametrópica em 17 e a deprivação em 1 paciente. Onze pacientes encaminhados como amblíopes apresen-taram melhora da acuidade visual apenas com o uso dos óculos. Conclusões: Asuspeita de ambliopia e/ou estrabismo ocorreu em 6% dos escolares que tiveramavaliação oftalmológica nos mutirões. Os resultados obtidos reforçam a importân-cia de programas para detecção, prevenção e tratamento de alterações ocularesem escolares.

TL 025

COMPARAÇÃO ENTRE DUAS APRESENTAÇÕES DE TOXINABOTULÍNICA TIPO A PARA O TRATAMENTO DE DISTONIASFACIAISJuliana de Filippi Sartori, Angelino Julio Cariello, Mariann Midori Yabiku, EduardoP. Sarraff, Sidarta K. Hossaka, Carolina Isolani Pereira, Tammy Hentona Osaki,Midori Hentona Osaki, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar duas apresentações de toxina botulínica tipo A no tratamentode distonias faciais. Método: Pacientes portadores de blefaroespasmo essencial(BE) e espasmo hemifacial (EH) em atividade foram submetidos a exame oftalmológicoe responderam ao questionário CDQ-2 sobre qualidade de vida. Os pacientescom BE foram tratados com Prosigne® em uma hemiface e Dysport® na outra eos pacientes com EH foram randomicamente tratados com uma dessas duasapresentações. Todos os pacientes foram reexaminados e responderam ao mesmoquestionário no primeiro e terceiro mês após aplicação da toxina. O teste t pareadofoi utilizado para comparação dos dados pré e pós-tratamento. Resultados: Vintee quatro pacientes foram incluídos no estudo, 16 (66,7%) com BE e 8 (33,3%)com EH. Idade média de 66,7 ± 15,1 anos. Relação masculino:feminino de 1:3,8.Todos apresentaram melhora dos sinais e sintomas após o tratamento e não foiobservada diferença no efeito do tratamento entre ambas as drogas. A pontuaçãodo questionário CDQ-2 antes e depois do tratamento foi de 56,7 ± 11,5 e 10,8 ±3,1, respectivamente (p<0,001). Dois pacientes com BE apresentam ptose palpebralunilateral, um no lado tratado com Prosigne® e o outro no lado com Dysport®. Umpaciente com BE tratado com Prosigne® desenvolveu reação alérgica. As com-plicações se resolveram espontaneamente. O escore médio da escala analógicade melhora foi de 8,9 ± 1,1 nos pacientes com EH e 8,8 ± 0,9 nos pacientes BE(p=0,45). Conclusões: O tratamento com as duas drogas levou a melhorasignificativa dos sinais e sintomas das distonias faciais com melhora da qualidadede vida. Neste estudo o risco de desenvolver ptose foi semelhante entre as drogas.Prosigne® apresentou maior risco de reação alérgica. Não houve diferença na eficáciaentre as duas drogas.

TL 027

CIRURGIA DE CATARATA: CUSTOS PARA OS PACIENTES NOPERÍODO PÓS-OPERATÓRIONewton Kara José Júnior, Rodrigo França de Espíndola, Marcony Rodrigues deSanthiago, Tais Renata Ribeiro Parede, Marcos Marcondes, Paula Mourad,Regina Carvalho, Newton Kara-José

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar os custos financeiros dos pacientes submetidos à cirurgiade catarata durante o período pós-operatório, no sistema público de saúde de umpaís em desenvolvimento. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado,realizado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Os indivíduos foramrandomizados para cirurgia de catarata pelas técnicas de facoemulsificação (FACO)e de extração extracapsular (FEC). As despesas financeiras no período pós-operatório relacionadas às visitas hospitalares (transporte, alimentação e gastos comacompanhantes) e com a aquisição de lentes corretivas foram analisadas.Resultados: Foram analisados 205 pacientes, destes, 101 (49%) foram submeti-dos à FACO. A idade média do grupo da FACO foi de 68,3 ± 9 anos e de 69,1 ± 8,5anos no outro grupo (P=0,07). A média de óculos prescritos no grupo da FACOfoi de 1,56 e de 1,64 do grupo da FEC. A despesa total média com óculos após6 meses da cirurgia foi US$ 144,00 no grupo da FACO e de US$ 152,82 no outrogrupo (P=0,35). Os custos totais para os pacientes e acompanhantes durante operíodo pós-operatório (óculos, transporte e alimentação) foram US$ 16,74 maiselevado no grupo da FEC (P=0,10). Conclusões: A FACO em países emdesenvolvimento parece gerar menores custos para os pacientes no pós-operatório, em comparação a FEC. O benefício econômico com aquela técnicarepresentou 18,24% do salário mínimo brasileiro, no momento do estudo. Conside-rando a população desta pesquisa, semelhante à de outros países em desenvolvi-mento, esse benefício pode ser significativo.

TL 028

REDUÇÃO DA ESPESSURA DO COMPLEXO DE CÉLULAS GAN-GLIONARES MACULAR EM PACIENTES DIABÉTICOS SEMRETINOPATIAVerônica Franco de Castro Lima, Tiago dos Santos Prata, Angelica Pacheco,Marcelo Dimantas, Jae M. Lee, Marcelo Hosoume

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / HospitalOftalmológico Medicina dos Olhos - Osasco (SP)

Objetivo: Os novos tomógrafos de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) possuem alta resolução e por isso possibilitam a identificação e segmentaçãodas diferentes camadas retinianas. Neste estudo, usando o SD-OCT, comparamosa espessura do complexo de células ganglionares (CCG) de pacientes diabéticos semretinopatia com indivíduos normais. Método: Foram incluídos prospectivamentepacientes diabéticos tipo 2 sem sinais de retinopatia e indivíduos normais, entre40 e 80 anos de idade. Após exame oftalmológico detalhado, aqueles com qualqueroutra doença sistêmica ou ocular foram excluídos. Todos os pacientes foramsubmetidos a avaliação da espessura do CCG com SD-OCT (scan macular de 7x7mm; RTVue, Optovue Inc.). Este complexo é composto pela camada de fibrasnervosas, camada de células ganglionares e camada plexiforme interna. Quandoambos os olhos eram elegíveis, um era aleatoriamente selecionado. Resultados:Um total de 31 pacientes diabéticos sem retinopatia (idade média: 53,6 ± 12,3 anos)e 25 indivíduos normais (idade média: 59,2 ± 11,5 anos) foram incluídos. Não foramencontradas diferenças entre os grupos em relação a idade, área do disco ópticoe relação escavação/disco (p>0,18). A espessura média do CCG foi significati-vamente menor nos pacientes diabéticos quando comparada ao grupo controle(91,6 vs 98,2 µm; p=0,04). A análise regional revelou a região macular superiorcomo principal responsável pela diferença entre os grupos (p=0,04). Finalmente,em 75% dos olhos diabéticos classificados como anormais (p<1%) pelo software doaparelho, a área justafoveal foi a região afetada. Conclusões: Pacientesdiabéticos sem retinopatia apresentam redução da espessura do CCG macularquando comparados a indivíduos normais, principalmente na região justafoveal. Estesresultados sugerem as alterações nas camadas retinianas internas como umachado precoce da retinopatia diabética.

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-19 1 7

TL 031

AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE AO CONTRASTE NO TRATA-MENTO DO EDEMA MACULAR DIABÉTICO - ESTUDO PILOTOAugusto Alves Lopes da Motta, Rony Carlos Preti, Lisa Mariel Vasquez, MariaTereza Brizzi Chizzotti Bonanomi, Andre Carvalho de Barros, Daniel Araujo Ferraz,Walter Yukihiko Takahashi

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a sensibilidade ao contraste a partir do teste de Pelli-Robsonem olhos com edema macular diabético tratados com injeção intravítrea (IV) debevacizumabe e controle glicêmico. Método: Estudo prospectivo, comparativo,randomizado. Onze olhos de 8 pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo II comhemoglobina glicada (HbA1c) menor que 10% e sem tratamento nos últimos 3meses foram randomizados (1:1) em 2 grupos. Ambos os grupos foram submetidosa um controle glicêmico rigoroso. Grupo 1 (4 olhos) forma tratados com IV-bevacizumabe (1,25 mg) na semana 0,6,12 e 18. No grupo 2 (7 olhos) receberamsimulação de IV-bevacizumabe na semana 0 e 6; e IV-bevacizumabe na semana12 e 18. Este estudo piloto mostra 12 semanas de seguimento (antes da terceirainjeção) comparando duas IV-bevacizumabe com duas simulações de IV-bevacizumabe. Os dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney. Resul-tados: A média da acuidade visual (AV), OCT e sensibilidade ao contraste (SC)para os grupos 1 e 2 no baseline foram respectivamente: 0,715 logMAR +/- 0,264e 0,700 logMAR +/- 0,160 (p=0,63); 506,75 µ +/- 87,67 e 579,85 µ +/- 235 (p=0,85);1,087 logCS +/- 0,18 e 1,05 logCS +/- 0,35 (p=1,0). A média da AV, OCT e SC paraos grupos 1 e 2 na semana 12 foram respectivamente 0,645 logMAR +/- 0,281 e0,637 logMAR +/- 0,189 (p=0,92); 458,25 µ +/- 78,47 e 513,28 µ +/- 132 (p=0,85);1,162 logCS +/- 0,332 e 0,942 log CS +/- 0,296. (p=0,69). A média da HbA1c nobaseline e 12 semanas foram 8,33% (8,2 to 9,1) e 8,1% (6,9 to 8,7) no grupo 1e; 8,93% (7,7 to 10,3) e 7,79% (7,0 to 8,1) no baseline e 12 semanas respectivamentepara o grupo 2. Conclusões: Conciderando a AV, SC e espessura macular (OCT),2 injeções consecutivas de bevacizumabe e rígido controle metabólico foramsemelhantes a 2 simulações de bevacizumabe intravítreo e rígido controle metabólico,para edema macular acima de 400 µ.

TL 029

ALTERAÇÕES MACULARES APÓS CIRURGIA NÃO COMPLICA-DA DE FACOEMULSIFICAÇÃO COM IMPLANTE DE LIO ATRA-VÉS DE OCT SPECTRAL DOMAINLuciana Freitas Lemos de Oliveira, Emerson Fernandes de Sousa e Castro,Akyioshi Oshima, André Chang Chou

Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar os efeitos na mácula da cirurgia de facoemulsificação comimplante de lente intraocular de câmara posterior através de tomografia de coerênciaóptica spectral domain. Método: Foram incluídos no estudo 20 olhos de 19pacientes que não apresentavam doença sistêmica ou oftalmológica e que foramsubmetidos a cirurgia não complicada de facoemulsificação com implante de lenteintraocular no período de setembro e outubro de 2009, pelo mesmo cirurgião, noHospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. No período pós-operatório,foram administrados colírio de moxifloxacino com dexametasona 2/2 h por umasemana, seguido de dexametasona colírio em esquema de regressão por cercade um mês. Exame oftalmológico completo e tomografia de coerência óptica (OCT)foram realizados no pré-operatório imediato, além de uma semana e um mês apósa cirurgia. As medidas obtidas nos exames de OCT foram analisadas estatisticamenteatravés de análises de variâncias com medidas repetidas, seguidas de comparaçõesmúltiplas de Bonferroni; para a inflamação foram realizados o teste de Friedmane comparações múltiplas não paramétricas repetidas. Resultados: Houve aumento(p<0,05) da espessura macular central e de todos os quadrantes pesquisados apartir de uma semana de pós-operatório. A acuidade visual (AV), o volume maculare a inflamação alteram-se (p<0,05) em todos os períodos avaliados. A AV não secorrelaciona positivamente e a inflamação não se correlaciona (p>0,05) com aespessura central e com o volume macular. Conclusões: Edema macular desen-volve-se mesmo após cirurgia de catarata não complicada em pacientes nãopredispostos. O OCT parece ser o melhor método para detecção dessa condição,com várias vantagens sobre a angiofluoresceinografia. Estudos com maior tempo sãonecessários para determinar as consequências a longo prazo do edema macularsubclínico.

TL 032

ENSAIO CLÍNICO ALEATORIZADO DA CRIOTERAPIA INTRA-OPERATÓRIO VERSUS FOTOCOAGULAÇÃO A LASER PARARETINOPEXIAHeitor Panetta, Carlos Eduardo Leite Arieta, Iuuki Takasaka, Mauricio AbujamraNascimento, Rodrigo Lira, Roberto Caldato

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Comparar o sucesso anatômico e os resultados da acuidade visualem pacientes com descolamento de retina regmatogênico que foram submetidosà cirurgia de introflexão escleral com retinopexia através de crioterapia intraoperatório(criopexia) versus retinopexia por fotocoagulação a laser (laserpexia) pós-operatória (um mês após). Método: Oitenta e seis pacientes com descolamento deretina regmatogênico agendados para cirurgia de introflexão escleral foram alea-toriamente distribuídos entre os grupos da criopexia ou laserpexia. O procedimentocirúrgico foi drenagem do fluido sub-retiniano e introflexão escleral através de fixaçãode segmento de pneu de silicone. O desfecho principal foi sucesso anatômico naprimeira semana pós-operatória. Os desfechos secundários incluíram sucessoanatômico tardio (1 e 6 meses), acuidade visual corrigida (logMAR, 1 e 6 meses),taxa de reoperação e frequência de complicações pós-operatórias. Resultados:Taxas de sucesso anatômico com 1 semana, 1 mês e 6 meses foram semelhantesnos 2 grupos, respectivamente, 93%, 100% e 100% no grupo criopexia e 95,3%,100% e 100% no laserpexia. Frequência de complicações pós-operatórias nos gruposcriopexia e laserpexia foi semelhante, sendo respectivamente: hifema (1 X 0),diplopia transitória (2 X 1), pucker macular (2 X 1) e hipertensão ocular transitória(3 X 2); a exceção ficou por conta de edema palpebral, que foi estatisticamente maisfrequente no grupo criopexia (8 X 1). A acuidade visual média (logMAR) pós-operatória,no grupo criopexia e no laserpexia foi respectivamente, 0,69 e 0,46 - 1 mês e 0,27e 0,26 - 6 meses. Conclusões: As duas técnicas de retinopexia mostraramexpressivo sucesso anatômico e funcional. A opção de laserpexia oferece recu-peração da acuidade visual mais rápida e com menos complicações pós-operatóriasdo que a crioterapia, mas requer uma segunda intervenção.

TL 030

PROTOCOLO EXPERIMENTAL PARA QUANTIFICAR A TRAÇÃOAPLICADA NA RETINA PELAS PONTEIRAS DE VITRECTOMIAAnderson Gustavo Teixeira Pinto, Lawrence Chong, Naoki Matsuoka, LuisArana, Jaw-Chyng Lue, Matthew Mccormick, Prashant Bradhi, Ralph Kerns,Rubens Belfort Jr, Mark Humayun

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / Doheny EyeInstitute - Los Angeles - California (EUA)

Objetivo: Desenvolver um novo método de quantificar a tração vitrea aplicada naretina durante a vitrectomia. Método: Olhos de suínos frescos com menos de 12 horasapós a morte foram mantidos a temperatura de 4ºC. Após a remoção e dissecção detodas as estruturas extraoculares, a esclera foi trepanada a cerca de 4 mm do limbo.A córnea, íris e cristalino foram então removidas em bloco. O olho foi posicionadoem um suporte especialmente desenvolvido que posicionava a área de trepanaçãopara a região mais inferior do globo ocular. Na região superior do olho (180 graus datrepanação) foi removida uma área de 1- x 1-cm que consistia em esclera, coróidee retina. A coróide e as camadas da retina (expostas pela trepanação escleral) foramtransfixadas com um gancho feito com um fio de aço de 0,15 mm e sua parte distalfixada em uma balança de precisão. Electroforce® 3100 e o software “DynamicMechanical Analysis” foram usados para quantificar a força vitreorretiniana aplicadana retina durante a vitrectomia. O resultado foi analisado através da aspiração (vácuo),CPM e distância (3 mm e 5 mm) e comparados estatisticamente. Resultados: Osresultados dos olhos com vitreo indicam que tração retiniana aumenta com o aumentodo vácuo (7,9 dinas a cada 100 mmHg aumentado - p<0,05) e com a proximidade daponteira (2,17 dinas - p<0,05); e diminui com o aumento a velocidade de corte (2,51dinas para cada 500 cpm aumentado - p<0,05). Em todos os olhos preenchidos comágua a tração não foi observada. Conclusões: O presente estudo estabelece umanova técnica de quantificar a tração vitreorretiniana durante a vitrectomia e demonstraque os efeitos da aspiração, distância da ponteira da retina e velocidade de corte sãofatores cruciais para criar forças tracionais na retina pelas ponteiras de vitrectomia.

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Page 30: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-191 8

TL 035

AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS FOTORRECEPTORES MA-CULARES EM PACIENTES COM DOENÇA DE VOGT-KOYANAGI-HARADA, ESTÁGIO TARDIOFelipe Theodoro Bezerra Gaspar Carvalho da Silva, Rogerio Alves Costa, MariaKiyoko Oyamada, Walter Yukihiko Takahashi, Carlos Eduardo Hirata, EdilbertoOlivalves, Joyce Hisae Yamamoto

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Propor estratégias para a avaliação da integridade morfológica efuncional dos fotorreceptores maculares e correlacioná-las com acuidade visualem olhos de pacientes com doença de Vogt-Koyanagi-Harada (doença de VKH),estágio tardio (> 6 meses após o início da doença). Método: Estudo prospectivo,transversal com 29 pacientes (52 olhos). A integridade morfológica da junção entreos segmentos externo e interno dos fotoreceptores (IS/OS) foi avaliada com otomógrafo de coerência óptica de alta resolução; a função macular foi avaliada coma combinação das amplitudes das ondas N1 e P1 do eletrorretinograma multifocal.Achados morfológicos e funcionais foram correlacionados com a acuidade visualcorrigida em escala logMAR (AV). Resultados: Constatamos IS/OS macular“íntegra” (>75% da extensão preservada ao longo dos eixos horizontal e vertical)em 59% (IS/OS+, 22/37) e “alterada” (<75%) em 41% dos olhos (IS/OS-, 15/37).Os grupos subdivididos de acordo com achados do OCT espectral diferiram emrelação à acuidade visual (AV IS/OS+ = 0,0 [20/20] versus AV IS/OS- = 0,7 [20/100];p<0,001). Quanto aos resultados do ERGmf, os olhos foram subdivididos emgrupos “leve” (20/52 olhos; 38,5%) e “grave” (32/52 olhos; 61,5%) aplicando aestratégia de “cluster” ao resultado das amplitudes segmentares das ondas N1e P1 da mácula somadas. Os dois grupos estratificados com o ERGmf diferiramquanto à AV (AV “leve” = 0,0 [20/20] versus AV “grave” = 0,2 [20/32]; p<0,001).Conclusões: A integridade dos fotorreceptores avaliada de acordo com asestratégias propostas correlacionam-se com a acuidade visual em pacientes comdoença de VKH, estágio tardio. A estratégia funcional apresenta maior sensibili-dade por ser mais abrangente e quantitativa. Apoio: Auxílio Fapesp 07/57155-5/ Bolsa Fapesp 07/57154-9.

TL 036

CARACTERIZAÇÃO ELETRORRETINOGRÁFICA PANRETINIA-NA E MACULAR DOS OLHOS DE PACIENTES COM DOENÇA DEVOGT-KOYANAGI-HARADAJoyce Hisae Yamamoto, Felipe Theodoro da Silva, Carlos Eduardo Hirata,Edilberto Olivalves, Maria Kyioko Oyamada

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Analisar os achados obtidos com o eletrorretinograma de campo total(ERGct) e com o eletrorretinograma multifocal (ERGmf) em pacientes com doençade Vogt-Koyanagi-Harada (doença de VKH) estágio tardio (> 6 meses após o inícioda doença) e correlacioná-los com achados fundoscópicos panretinianos,maculares e acuidade visual em logMAR (AV). Método: Estudo transversal eprospectivo incluindo 52 olhos de 29 pacientes com doença de VKH, estágio tardio.Os resultados do ERGct e ERGmf foram correlacionados com a AV e respecti-vamente achados fundoscópicos panretinianos e maculares. Parâmetroseletrorretinográficos foram analisados para identificar depressão seletiva emcasos de maior gravidade assim avaliar concordância (ERGct vs. ERGmf).Resultados: Grupos estratificados segundo achados do ERGct não diferiram emtermos de acuidadade visual (AV leve=0,025 vs. AV grave=0,05; p=0,613)enquanto grupos divididos por achados do ERGmf o fizeram (AV leve=0,0 vs. AVgrave=0,2; p<0,001). Achados fundoscópicos panretinianos e maculares demons-traram diferentes graus de concordância com seus correlatos (K=0,68 paraavaliação panretiniana vs. ERGct e K=0,54 para avaliação macular vs. ERGmf).A amplitude das ondas a escotópicas apresentaram depressão seletiva no ERGct(p<0.05), evento este não constatado em relação aos parâmetros e segmentosdo ERGmf (p>0,05). Estratificação eletrorretinográfica com ERGct e ERGmfapresentaram correlação fraca entre si (K=0,056). Conclusões: Achados doERGct e ERGmf diferem em termos de correlação com AV e estratégias deavaliação fundoscópica. As análises com o ERGct e ERGmf tem correlação fraca,por contemplarem diferentes aspectos da função retiniana. A depressão seletivadas ondas a escotópicas no ERGct pode ser útil para monitorização. Apoio: AuxílioFapesp 07/57155-5 / Bolsa Fapesp 07/57154-9.

TL 034

NEOVASCULARIZAÇÃO RETINIANA INDUZIDA POR INJEÇÕESINTRAVÍTREAS DE VEGF165: MODELO EXPERIMENTAL EMCOELHOSLuis Augusto Arana, Andeson Teixeira Pinto, Sabina Barbosa, Daniel Barbosa,Ana Moreira, Mark Humayun

Doheny Eye Institute - USC Los Angeles (EUA) / Hospital de Olhos do Paraná -Curitiba (PR)

Objetivo: A criação de um modelo experimental em coelhos com a aplicação intravítreado VEGF165 (a principal isoforma da neovascularização ocular) para a criaçãode um modelo de neovascularização retiniana. Método: Este estudo foi aprovadopelo Instituto de proteção dos animais e pelo comitê de pesquisa da Universidadedo Sul da Califórnia (IACUC). Para o grupo controle foram utilizados 3 coelhossubmetidos à injeção de 0,1 ml de BSS, para o grupo II (n=6) foi aplicado uma dose10 μg de VEGF no dia zero (VEGF165 recombinante humano, Sigma-Aldrich, St.Louis, MO, USA). Já o grupo III (n=3) recebeu duas doses de VEGF (dia zero esete). Todos os animais foram submetidos à lâmpada de fenda, angiografia fluorescente(AF) e tomografia de coerência óptica (OCT) no dia 0, 3, 7, 14, 21 e 28. Um animalde cada grupo foi sacrificado no 14º dia enquanto o restante no último dia deacompanhamento para estudo histológico da retina. Resultados: Os grupossubmetidos à injeção intravítrea de VEGF apresentaram inúmeras alteraçõesretinográficas, angiográficas e tomográficas. Os achados angiográficos mostramaumento da permeabilidade vascular na retina e íris já no terceiro dia após aaplicação do VEGF tanto no grupo II quanto no grupo III. No grupo II ao sétimodia detectou-se o máximo da atividade inflamatória e angiogênica do VEGF naretina com a formação de um tecido neovascular. Os exames angiográficos dogrupo III mostraram um crescente efeito inflamatório (exsudação) e neovascularque permaneceram até o 14º dia. Para o OCT existe uma diferença estatísticasignificativa ao comparar a média do edema retiniano do grupo controle com o grupoII e III no sétimo dia, respectivamente p<0,001, p<0,001. No histopatológico do grupoII detectou-se um aumento do diâmetro e do número de vasos no 28º dia, já no grupoIII observou-se uma tração do tecido neovascular com DR tracional. Conclusões:Um modelo eficiente, sustentável, confiável, reprodutível, com seguimento de-talhado da AF e OCT foi demonstrado.

TL 033

INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DE AGULHAS E SERINGAS,TÉCNICAS DE INJEÇÃO INTRAVÍTREA E DISTRIBUIÇÃO DEDROGA NO VÍTREOEduardo Buchele Rodrigues, Milton Moraes Jr., Vinicius Stefano, Eduardo Dib,Diego Verginassi, Mauricio Maia, Michel Farah

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: A injeção intravítrea (IVT) é utilizada no tratamento de várias doençasda retina, podendo causar efeitos colaterais. O objetivo do presente estudo foiavaliar as técnicas e materiais utilizados durante o procedimento de injeçãointravítrea. Método: A ultraestrutura de agulhas de uso foi analisada por microscopiaeletrônica de varredura e foram comparadas usando critérios diferentes, tais comoas irregularidades e os restos do processo de lubrificação. A incisão escleral foitambém avaliada em globos oculares enucleados suínos, utilizando agulhas dediferentes marcas e tamanhos. Erros na administração de drogas foram estudadosatravés da comparação do peso do volume residual e volume administrado etambém pela análise do refluxo após a injeção. Distribuição de drogas foi obtidaapós injeção intravítrea de corante após 1, 6 e 24 horas. Resultados: A análiseultraestrutural mostrou que todas as agulhas tinham diferentes tipos de irregula-ridades, como um padrão estriado na agulha Terumo. Algumas fotografiasmostraram os restos do processo de lubrificação, especialmente em agulhas BD.Análise da incisão escleral mostrou uma tendência de reduzir o dano ocular combizel crescente. A investigação de erros de entrega mostrou que quase todas asagulhas subestimaram o volume injetado, e que o refluxo pode ser minimizado pelotúnel escleral durante injeções com agulhas finas. Conclusões: Agulhas mostra-ram várias irregularidades em sua estrutura, que pode interferir com a manobrade entrada escleral, a incidência de reações inflamatórias pós-operatórias eresultados da injeção. A análise da incisão escleral mostrou que quanto maior ogauge da agulha, menor dano escleral e o risco de complicações. Além disso, ainvestigação de erros na administração de medicamento indicou resultadosvariáveis, o que poderia ser uma das causas de algumas tentativas frustradasde tratamento com injeção intravítrea.

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Page 31: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):9-19 1 9

TL 037

COMUNICAÇÃO ENTRE TOXOPLASMA GONDII E SEU HOSPE-DEIRO: IMPACTO DO GENÓTIPO DO PARASITA NA RESPOSTAINFLAMATÓRIACynthia Azeredo Cordeiro, Jeroen Saeij, Fernando Orefice, Lucy Young

Massachusetts Eye and Ear Infirmary - Boston - MA - USA / Massachusetts Instituteof Technology - Cambridge - MA - USA

Objetivo: O Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose ocular, apresen-ta 11 diferentes haplótipos. Neste estudo, observamos a ativação dos fatores detranscrição STAT-6 e NF-κB após a infecção de fibroblastos humanos pelos diferenteshaplogrupos do toxoplasma através do uso de Imunofluorescência indireta.Método: Fibroblastos humanos foram infectados pelos diferentes tipos do parasitapor um período de 18 h. As células foram então fixadas, bloqueadas e permeabili-zadas e incubadas com anticorpos específicos para STAT-6 e NF-κB. Resultados:Foi observado que, após 18h de infecção, os fibroblastos humanos infectados pelostipos II, IV e XI continham NF-κB ativados, assim como o parasita Tipo I GRA-15II.Já a ativação do STAT-6 foi observada nos fibroblastos infectados por todos os tiposdo parasita, com exceção do tipo II e do Tipo I ROP-16KO. Conclusões: Esse estudosugere que os diferentes tipos do parasita apresentam diferentes padrões deresposta inflamatória no hospedeiro. Tais resultados podem auxiliar no entendimentoda patogênese da doença, correlacionando determinado tipo do parasita comocorrência e gravidade da doença ocular; assim como no uso de tratamentoespecifico para determinado tipo do parasita e desenvolvimento de vacinas.

TL 039

PERSPECTIVAS E ÓBICES EM RELAÇÃO AO USO DE SISTE-MAS TELESCÓPICOS POR ESCOLARES COM BAIXA VISÃOMaria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto, Rita de Cássia Ietto Montilha, ZéliaZilda L. C Bittencourt, Maria Ines R. S. Nobre, Sonia M. C. P. Arruda

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Verificar a percepção de escolares com baixa visão em relação àsperspectivas e óbices do uso do sistema telescópico nas atividades acadêmicas.Método: Realizou-se estudo descritivo entre escolares com baixa visão que fre-quentavam o ensino fundamental e o ensino médio em 20 escolas dos Municípiosdo Estado de São Paulo e de Minas Gerais. Como instrumento de coleta de dadosfoi utilizado questionário aplicado por entrevista desenvolvido por meio de estudoexploratório. Resultados: Dos 20 escolares que participaram da pesquisa, 60,0%apontaram os benefícios do uso do sistema telescópico, relatando a facilidadepara ler a lousa sem necessitarem sair da carteira, o acesso a todo conteúdo escritona lousa e principalmente pela diminuição da fadiga visual. Em relação aos óbices,verificou-se que 30,0% dos escolares declararam não gostar de utilizar o auxílioóptico em sala de aula e os motivos alegados foram: por se sentirem envergonha-dos, por sentirem os olhos embaçados, por ser difícil a utilização do telescópico,por terem ocupada uma das mãos e pelo despreparo dos professores. Declararamainda que ao utilizarem o telescópico em sala de aula, os colegas davam risadase segredavam comentários maldosos. Do total dos respondentes, 10,0% declararamque o sistema telescópico não ajudava a melhorar o desempenho visual porquesentavam muito próximos à lousa, as letras ficavam muito grandes e eles setornavam morosos para identificá-las. Conclusões: A maioria dos escolaresreconheceu a importância do uso do telescópico na escola. Para eliminar os óbices,inúmeras ações são necessárias, entre elas fornecer ao escolar a adaptação dosistema telescópico antes de utilizá-lo em sala de aula. É imprescindível que pais,familiares, professores e toda a comunidade escolar recebam informações eorientações sobre o uso de auxílios ópticos.

TL 038

PERFIL DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSA-MENTO AUDITIVO EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃOLuciene Chaves Fernandes, Aline Mansueto Mourão, Luciana Macedo Resende

Hospital São Geraldo - Belo Horizonte (MG)

Objetivo: Descrever os achados da avaliação comportamental do processa-mento auditivo em crianças com baixa visão atendidas no Serviço de Visão Subnormaldo Hospital São Geraldo - anexo Hospital das Clínicas da UFMG, bem comocorrelacionar esses achados auditivos com a classificação do grau de comprometi-mento visual. Método: Relato de caso de 10 crianças com baixa visão (6 do sexomasculino e 4 do feminino), com idade variando de 7 a 15 anos, atendidos no Serviçode Visão Subnormal do Hospital São Geraldo. Considerou-se a avaliaçãooftalmológica da medida da acuidade visual corrigida para longe do melhor olhoe a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionadoscom a Saúde (CID-10) para o grau de comprometimento visual. Posteriormente, ospacientes foram ao Setor de Audiologia do Hospital para avaliação comportamentaldo processamento auditivo, sendo (1) Avaliação Simplificada do ProcessamentoAuditivo, (2) Testes padronizados em cabina acústica: fala com ruído e testepadrão de duração. Para análise dessa avaliação estabeleceu-se uma classifica-ção de desempenho por teste e geral. Foi feita a correlação dos resultadosencontrados nas avaliações auditivas com o grau de comprometimento visualencontrados nos pacientes de baixa visão. Neste estudo são apresentados osprimeiros resultados de um estudo em andamento, aprovado pelo Comitê de Éticada UFMG sob o número 117/09. Resultados: As crianças com baixa visãoapresentaram bom desempenho funcional do sistema auditivo quando considera-mos habilidades auditivas de localização, organização temporal, memória eatenção seletiva. Conclusões: As crianças com baixa visão apresentaram bomdesempenho funcional do sistema auditivo. Não foi possível correlacionar aavaliação comportamental do processamento auditivo com grau de comprometi-mento visual devido a pouca variação do grau de comprometimento visualintersujeitos e o número reduzido da amostra.

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PÔSTERESCÓDIGO: P

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5822

P 004

AVALIAÇÃO DA EXPECTATIVA E QUALIDADE DE VIDA DOSPACIENTES SUBMETIDOS À FACECTOMIA E SUA RELAÇÃOCOM A ESCOLARIDADELorenna Cristina Rodrigues de Oliveira, Karina Eiko Yamashita, Paula RobertaFerreira Martins, Beatriz Cerqueira Paiva, Nara Lucia Poli Botelho, Luis Paves,Cinthia Meiry Yuki

Complexo Hospitalar Padre Bento - Guarulhos (SP)

Objetivo: Avaliação do nível de expectativa bem como impacto na qualidadede vida dos pacientes submetidos à cirurgia de catarata e sua relação com aescolaridade. Método: O projeto foi realizado no Hospital Padre Bento deGuarulhos. O estudo foi clínico observacional, com aplicação de questionárioadaptado em 40 pacientes submetidos à cirurgia de catarata após a alta do pacienteno ambulatório. O questionário abordou questões referentes à qualidade de vidae expectativa dos pacientes antes e após a cirurgia, e relação entre a acuidadevisual, satisfação do paciente, qualidade de vida e escolaridade. Resultados: Dos40 pacientes entrevistados, 57,5% dos pacientes eram do sexo feminino e 42,5%do sexo masculino. A idade variou entre 40 e 90 anos. Dos 40 pacientes, 27pacientes (67,5%) mostraram-se muito satisfeitos com a cirurgia, 9 pacientes(22,5%) moderadamente satisfeitos, 2 pacientes (5%) se mostraram neutros, 1paciente insatisfeito, 1 muito insatisfeito. Quando a pergunta foi melhora naqualidade de vida após a cirurgia, a maioria dos pacientes (70%) deu nota máximaneste quesito (nota 5). A relação entre acuidade visual antes e após a cirurgiaindicou uma melhora importante na acuidade visual, com Z=-3,671 e p<0,001.Comparando acuidade visual após a cirurgia com a qualidade de vida pode-seafirmar que houve uma correlação significante entre os dois quesitos, r=-0,379e p<0,017, mostrando que a melhora da acuidade visual proporcionou uma melhorada qualidade de vida dos pacientes. Quando se compara à satisfação (r=-0,299e p=0,065) e escolaridade (r=-0,277 e p=0,088), pode-se apenas sugerir que amelhora da acuidade visual pós cirurgia é acompanhada de melhora da satisfaçãode acordo com menor tempo de escolaridade. Conclusões: Pode-se apenassugerir que a melhora da acuidade visual e satisfação do paciente se relacionacom escolaridade. Na população estudada a cirurgia de catarata apresentoumelhora importante na qualidade de vida.

P 001

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NOS GENES CRYAA, CRYGC ECRYGD EM PACIENTES COM CATARATA CONGÊNITA - RESUL-TADOS PRELIMINARESEugenio Santana de Figueiredo, Anderson Tavares, Gabriel Gorgone Giordano,Leandro Dehe Segantin, Denise Fornazari de Oliveira, José Paulo Cabral deVasconcellos, Mônica Barbosa de Melo, Carlos Eduardo Leite Arieta

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Determinar alterações estruturais nos genes CRYAA, CRYGC e CRYGDem pacientes com catarata congênita bilateral, com fenótipos nuclear e lamelar.Método: Trata-se de um estudo transversal, incluindo pacientes e seus familiaresem primeiro grau (N=69), atendidos no Ambulatório de Catarata Congênita, Setor deCatarata do Departamento de Oftalmo-Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicasda UNICAMP. Foram incluídos pacientes com catarata congênita bilateral, comfenótipos nuclear ou lamelar, sem relação com quadros sindrômicos sistêmicos,distúrbios metabólicos, infecções intrauterinas ou prematuridade. Realizou-seextração de DNA a partir de sangue periférico. As regiões codificadoras e os sítiosde junções íntron/exon dos três genes foram amplificadas em aparelho termocicladoratravés de reação de polimerase em cadeia, com parâmetros específicos paracada região a ser amplificada. Os produtos dessas reações foram submetidos aosequenciamento direto automatizado para posterior análise da ocorrência depolimorfismos ou de mutações. Resultados: No gene CRYAA, foram encontradosaté o momento os polimorfismos D2D e Y18Y, ambos já descritos previamente.No gene CRYGC, foram encontrados os polimorfismos S119S e G41G, esse últimoinédito na literatura. No gene CRYGD, foi encontrado o polimorfismo R95R, jápreviamente descrito na literatura. Conclusões: A identificação de polimorfismos oude mutações relacionadas à formação da catarata congênita isolada é fundamentalpara permitir ações de aconselhamento genético e para propiciar melhores aborda-gens terapêuticas para os pacientes afetados.

P 003

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS PORTADORES DE CATA-RATA SENIL NA COMUNIDADE DE PRATÂNIA - SPDelio Evangelista da Silva Junior, Antonio Carlos Lotelli Rodrigues, Rodrigo Buenodo Prado, Silvana Artioli Schellini

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Avaliar a prevalência de catarata diagnosticada pelo LOCS III napopulação estudada, sua distribuição por sexo, lateralidade e associação cometilismo, tabagismo, doenças sistêmicas e doenças oculares. Método: Foirealizado um estudo transversal e observacional, na cidade de Pratânia, no estadode São Paulo no ano de 2008. A opacidade do cristalino foi classificada de acordocom o sistema LOCS III. Cristalinos com opacidade acima de 1,0 de acordo comesta classificação foram considerados com catarata. Para calcular a prevalênciada catarata na comunidade considerou-se a população acima dos 40 anosestimada pelo IBGE para 2008 em Pratânia. Olhos com deficiência visual foramconsiderados quando 0,05 < AV < 0,3 e olhos cegos quando AV <0,05. Resultados:Dos 104 pacientes acima dos 40 anos avaliados no projeto, 83 (164 olhos) eramportadores de catarata. A prevalência de catarata na população acima dos 40 anosfoi de 5,2%. Destes, 50,6% eram do sexo masculino e a média de idade foi de54,5 anos. 97,6% apresentavam catarata bilateral e 2,4% apenas no olhoesquerdo. Em relação ao tipo de catarata, a nuclear esteve presente em 100%dos olhos com catarata, a cortical em 8,5% e a subcapsular posterior em 1,8%.Dentre os olhos examinados; 7,4% eram cegos e 20,7% apresentavam deficiênciavisual, associada somente a catarata ou a catarata em outra(s) doenças oculares.Quanto a alterações sistêmicas, 8,4% estavam em tratamento para diabetes, 27,7%estavam em tratamento para hipertensão, 47% eram fumantes e 51,8% etilistas.Quanto a alterações locais, 16,7% dos olhos com catarata possuíam pterígio, 3,1%apresentavam hipertensão ocular. Conclusões: A prevalência de catarata foisemelhante à de países desenvolvidos. A catarata nuclear é o tipo mais comum.Aproximadamente metade dos portadores de catarata são etilistas e/ou fumantes.O pterígio foi a alteração ocular que mais se associou a catarata.

P 002

ANÁLISE DOS CUSTOS DA CIRURGIA DE CATARATA REALIZA-DA PELO RESIDENTEAna Carolina Freitas Morais Fortes, Pedro Carlos Carricondo, Valério HenriqueAraújo Florêncio Santos, Newton Kara José

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar os custos e as complicações da cirurgia de catarata realizadapelo residente com as de um cirurgião experiente. Método: Trata-se de um estudoprospectivo, aonde foram analisados e quantificados os insumos utilizados, otempo cirúrgico e as complicações ocorridas nas cirurgias de catarata por fa-coemulsificação realizadas por residentes nos três primeiros meses de trei-namento, com o propósito de fazer um levantamento dos custos envolvidos nesteensino. Estas foram comparadas com cirurgias realizadas como controle por umcirurgião experiente seguindo a mesma técnica, nas mesmas condições. Resultados:Foram incluídas 320 cirurgias, sendo 269 realizadas por residentes e 51 por umcirurgião experiente. Para fins de análise, as cirurgias foram divididas de acordocom a experiência prévia do residente no momento da realização do procedimento(0 a 40 cirurgias - grupo 1; 41 a 80 cirurgias - grupo 2; mais de 80 cirurgias - grupo 3).O custo médio das cirurgias realizadas pelo residente foi de R$ 802,74 ± 352,48e pelo cirurgião experiente R$ 588,74 ± 44,68. Quando divididas pelos grupos,encontrou-se: grupo 1 R$ 862,63 ± 382,17; grupo 2 R$ 809,99 ± 377,92 e grupo3 R$ 702,16 ± 234,64. Todas as comparações foram estatisticamente significantes(P<0,05).A taxa de complicação encontrada nas cirurgias realizadas pelo cirurgiãoexperiente foi de 1,92% e nas cirurgias realizadas pelos residentes foi de 11,49%.Conclusões: A cirurgia de catarata realizada pelo residente representa um aumentodos gastos estatisticamente significante para o serviço e um aumento nos riscospara os pacientes. Esta diferença persiste mesmo com a realização de mais de80 procedimentos pelo residente. Ao contrário da crença comum de que o residenteé mão de obra barata, foi demonstrado um gasto considerável com a formação emcirurgia de catarata. A redução de custos, mantendo a qualidade do ensino e asegurança do paciente é um desafio a ser enfrentado.

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Page 35: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 23

P 008

CLASSIFICAÇÃO DA CATARATA ATRAVÉS DA IMAGEM DESCHEIMPFLUG E SUA RELAÇÃO COM GASTO DE ENERGIA ETEMPO DA FACOEMULSIFICAÇÃOBruno de Freitas Valbon, Renato Ambrosio Jr.

Instituto de Olhos Renato Ambrosio - Rio de Janeiro (RJ)

Objetivo: Estudar a relação entre PNS (densitometria do cristalino) através daimagem de Scheimpflug e o gasto de energia e tempo da cirurgia de facoemulsificação.Método: Vinte e dois olhos de 16 pacientes que foram submetidos à cirurgia defacoemulsificação com implante de lente intraocular foram incluídos no estudo.Tomografia de segmento anterior e córnea baseado nas imagens de Scheimpflug(Oculus Pentacam) foi utilizada para avaliação do PNS. Foi anotado o gasto deenergia e o tempo da cirurgia de facoemulsificação para cada olho operado.Utilizamos o teste de Spearman com p-valor 0,05 para significância. Resultados:Todas as correlações foram estatisticamente significantes. PNS X Análisesubjetiva/PNS X tempo/PNS x energia. Conclusões: É possível programarmos acirurgia de facoemulsificação através da imagem de Scheimpflug. Havendo essapossibilidade podemos diminuir o dano às células endoteliais. É um método objetivode classificação da catarata, que não nos permite ter várias interpretações.

P 007

CIRURGIA DE CATARATA REALIZADA POR RESIDENTES: AVA-LIAÇÃO DOS RISCOSMarco Aurélio Costa Marcondes, Paula de Camargo Abou Mourad, RodrigoFrança Espíndola, Newton Kara Jr., Jackson Barreto Junior, Helio PrimianoJunior, Renato Antunes Schiave Germano

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a frequência de complicações nas cirurgias de cataratarealizada por residentes de um hospital universitário (segundo e terceiro anos),comparado com às realizadas por cirurgiões experientes (assistentes). Método:Análise retrospectiva dos prontuários de todos pacientes submetidos à cirurgia dacatarata realizada nas primeiras quinzenas de março (época do início doaprendizado da técnica cirúrgica) e de novembro (meados do aprendizado datécnica). Foram analisados a época da realização da cirurgia; graduação do cirurgião(residente ou médico assistente); técnica cirúrgica empregada (extração extracapsularou facoemulsificação) e a ocorrência de complicações per-operatórias e pós-operatórias. Resultados: Foram analisadas 481 cirurgias, destas, 194 (40%) foramrealizadas pelos residentes do terceiro ano, 165 (34%) pelos residentes do segundoano e 116 (26%) pelos assistentes. A complicação mais frequentemente encontradaem todas as cirurgias foi a rotura de cápsula posterior (4,8%). Não houve diferençaestatisticamente significativa de complicações entre as cirurgias realizadas emmarço e novembro (p=0,97), bem como entre os residentes sob supervisão e osassistentes (p=0,08). Conclusões: A rotura de cápsula posterior continua sendoa complicação mais frequentemente encontrada nas cirurgias de residentes emtreinamento. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as taxas decomplicação destes residentes e os assistentes, o que demonstra o importantepapel de uma supervisão adequada.

P 006

CIRURGIA DE CATARATA EM HOSPITAL PÚBLICO: O QUEMUDOU ENTRE 1998 E 2008?Luciana Arias Fernandez, Fabio Marques do Nascimento, Eduardo Melani Rocha,Daniela Tiemi Nagatuyu, Erika Takaki

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Esse estudo compara acuidades visuais (AV) de pacientes quetiveram indicação cirúrgica para catarata em serviço de referência terciário nosanos de 1998 e 2008. O objetivo é saber se em 10 anos o limite de AV para cirurgiafoi reduzido. Método: Colheu-se a AV de cada olho, com a melhor correção, depacientes submetidos à facectomia ao longo de 1998 (36 pacientes) e 2008 (504pacientes) no momento da indicação cirúrgica. Para descrição dos dados,considerando a AV corrigida no olho indicado, os pacientes foram divididos emcategorias de AV: sem baixa visão (AV ≥0,33), baixa visão leve (entre 0,32 e 0,11),baixa visão grave (entre 0,1 e 0,05) e cegueira (≤0,05). Resultados: A comparaçãoetária foi similar entre os pacientes operados em 1998 e 2008 (66,3 ± 12,76 e 66,9± 13,5 anos, respectivamente). A comparação por AV revelou que tiveram a cirurgiaindicada, casos sem baixa visão 5% em 1998 e 28,2% em 2008; baixa visão leve11,1% em 1998 e 32,1% em 2008, baixa visão grave 13,3% em 1998 e 23,2% em2008; e por fim, casos de cegueira 69,9% em 1998 e 16,5% em 2008. Conclusões:O estudo aponta mudança de tendência na indicação cirúrgica de catarata numperíodo de 10 anos, revelando que cada vez mais estão sendo indicadas cirurgiasem pacientes com melhor visão. As causas não estão claras, mas podem estarrelacionadas a mudanças socioculturais da população e ao estímulo do SUS arealização desse procedimento. Por outro lado, a constante necessidade deracionalização de custos exige uma reavaliação dessa tendência.

P 005

BIOMETRIA NA CIRURGIA DE CATARATA PEDIÁTRICA UNILA-TERALMillena Gomes Bittencourt

Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal - São Paulo (SP)

Objetivo: Objetivo deste estudo é determinar a acurácia na predição dos resultadosrefracionais pós-operatórios na cirurgia de catarata pediátrica unilateral e compará-los com outras variáveis historicamente importantes na programação biométrica.Método: Os dados foram coletados retrospectivamente nos prontuários de 27crianças de 1 a 18 anos submetidas a cirurgias de cataratas unilaterais do ano de2007 a 2009, no Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal. Resultados: Como resultadofoi obtido um erro refracional médio de 0,30 dioptrias pela fórmula Hollady I e 0,34dioptrias pela a fórmula Haigis. Não foram encontradas correlações fortes entre o errorefracional e comprimento axial, ceratometria e idade no momento da cirurgia.Conclusões: São necessários novos estudos com maior amostragem para determinara razão de alvos biométricos miópicos apresentarem menor erro biométrico nascirurgias de catarata pediátrica.

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Page 36: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5824

P 010

PROGRAMA DE ENSINO DE FACOEMULSIFICAÇÃO CBO/ALCON: RESULTADOS DO HOSPITAL DE OLHOS DO PARANÁEduardo Machado Estevão Pires, Ana Flávia de Castro Fischer, Otávio SiqueiraBisneto, Hamilton Moreira, Fernando Klein, Eduardo Sene Soriano

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Analisar os resultados obtidos com a aplicação do programa de ensinode facoemulsificação no curso de especialização em Oftalmologia do Hospitalde Olhos do Paraná. Método: Realizou-se um estudo retrospectivo analítico dosresultados das cirurgias de catarata realizadas pelo programa de ensino defacoemulsificação CBO/ALCON com o método “trás para frente” em pacientesprovenientes do ambulatório do SUS do Hospital de Olhos do Paraná. O programaconstava de cinco etapas chamadas de “check-points”, sendo analisadas asintercorrências per-operatórias em cada um deles, bem como as pós-operatórias.Resultados: Ocorreu rotura de cápsula posterior (RCP) em dois olhos (2,38%) nocheck-point 1, dois olhos (2,38%) no check-point 2, dois olhos (2,38%) no check-point 3, um olho (1,19%) no check-point 4 e quatro olhos (4,76%) no check-point 5.Um dos olhos com RCP apresentou endoftalmite no segundo dia de pós-operatório;um olho apresentou erro de cálculo do grau da lente intraocular (LIO) à biometria;um olho apresentou opacidade difusa de córnea no pós-operatório tardio e um olhoapresentou glaucoma inflamatório no pós-operatório. Observou-se um total de 15(17,86%) intercorrências, sendo que destas, 11 (13,09%) envolveram rotura decapsula posterior. Conclusões: O método “trás para frente” proposto para o ensinode facoemulsificação pelo programa CBO/ALCON se mostra uma forma de ensinosegura e eficaz, para o médico residente e seu instrutor, e principalmente para opaciente, devido ao baixo índice de complicações.

P 009

PREVALÊNCIA DE AFECÇÕES OCULARES E SISTÊMICASPRÉVIAS E SUA INFLUÊNCIA NO RESULTADO FINAL DAFACECTOMIAFabio José Mariotoni Bronzatto, Pablo Felipe Rodrigues, Ana Maria NoriegaPetrilli, Edson Lira, Carlos Eduardo Pimenta Guimarães, Cristina Yumi Shimizu

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP)

Objetivo: Análise da prevalência de patologias oculares e sistêmicas prévias empacientes submetidos à facectomia e sua influência na acuidade visual final.Método: Coleta e análise de dados dos prontuários médicos de pacientes submetidosà facectomia pela técnica de extração extracapsular convencional (EECC) e porfacoemulsificação, no período de 12 meses, no Setor de Catarata do Curso deEspecialização em Oftalmologia da Universidade de Mogi das Cruzes. Resultados:Foram analisadas 300 facectomias. A prevalência de patologia ocular (PO) foi de16,66%, sendo mais frequente a ocorrência de retinopatia diabética (22%) eglaucoma (16%). Dentre as patologias sistêmicas a hipertensão arterial sistêmica(HAS) e o diabetes melitus (DM) estiveram presentes em 53,66% e 25,66% doscasos, respectivamente. A maioria dos pacientes com PO possuía acuidade visual(AV) pré-cirúrgica igual ou pior que 20/200, e obtiveram pós facectomia AV finalmaior que 0,5 em 72% dos casos. Já os pacientes sem PO obtiveram AV finalmaior que 0,5 em 83,6% dos casos. No grupo com antecedentes patológicossistêmicos, 78% dos portadores de HAS e DM obtiveram AV final maior que 0,5,sendo que em média 56% destes possuíam AV pré-operatória menor que 20/200.Conclusões: Com este estudo foi possível observar que a presença de patologiasoculares e sistêmicas prévias influencia negativamente na acuidade visual finaldos pacientes facectomizados. Porém, mediante comparação da acuidade visual prée pós-cirúrgica destes pacientes, podemos concluir que mesmo nestes casos afacectomia continua sendo uma boa indicação terapêutica, contribuindo para areinserção de grande parte dos pacientes na sociedade.

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RELAÇÃO ENTRE K, COMPRIMENTO AXIAL E SATISFAÇÃO DEPACIENTES SUBMETIDOS À LIO MULTIFOCAIS RESTOR® EMAMBOS OS OLHOSPaulo Lemes dos Santos Neto, Hamilton Moreira, Marcelo Vilar

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Estimar o índice de satisfação pós-operatória de pacientes submetidosà cirurgia de facoemulsificação e implante de lentes intraoculares multifocais ReStor®,e relacionar ao Δk (delta k) e comprimento axial. Método: Trata-se de um estudoretrospectivo com 15 pacientes submetidos à cirurgia de catarata com implantede lentes multifocais ReStor® em ambos os olhos, entre julho de 2009 e janeirode 2010. Em contato telefônico os pacientes foram indagados quanto à satisfaçãovisual no geral (overall), para perto e para longe, de modo a classificar o resultadoem uma escala de 1 a 5, em que 1 seria insatisfeito e 5 muito satisfeito. O Δk eo comprimento axial foram colhidos da topografia e ecobiometria pré-operatórias.Os dados foram cruzados de forma linear. Resultados: Iniciais, Idade, ΔkOD,ΔkOE, Axial OD, Axial OE, Overall, Perto, Longe. LBP, 62, 0,12, 0,74, 4, 5, 4; ESW,65, 0,97, 0,86, 21,99, 21, 84, 3, 5, 3; AG, 71, 0,34, 0,51, 23, 81, 23, 86, 5, 5,4; AFC, 77, 0,45, 0,28, 22, 28, 22, 18, 4, 4, 5; JFB, 66, 0, 0,87, 23, 92, 23, 78,4, 4, 3; ZGC, 73, 0,44, 0,55, 23,2, 23,09, 3, 1, 3; MIH, 68, 0,12, 0,35, 26,69, 22,57,3,2, 5; EB, 80, 0,29, 0,5, 23,86, 23,78, 4, 5, 4; GBM, 55, 0,83, 0,86, 22,89, 22,89,4, 3, 4; ALP, 76; ED, 67, 0,3, 0,42, 22,75, 22,78, 5, 4, 5; EMK, 77, 0,29, 0,11,22,51, 22,16; BFB, 66, 0,15, 0,16, 24,35, 24,72, 2, 2, 5; SO, 66, 0,83, 0,89, 23,32,23,27; JC, 68, 1,7, 2,19, 24,51, 24,01, 3, 3, 4. Conclusões: 1) A satisfação geralestá muito relacionada à satisfação para perto. 2) Δk não teve influência significativana satisfação. 3) Comprimento axial elevado demonstraram pior satisfação visualpara perto e consequentemente pior satisfação geral. 4) De modo geral os pacientestiveram boa satisfação com implantes de lentes multifocais ReStor® em ambos os olhos.

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TRANSMISSÃO DO VÍRUS PIRY PELO INSTRUMENTAL CIRÚR-GICO DA FACOEMULSIFICAÇÃO: DESENVOLVIMENTO DE UMMODELO EXPERIMENTALMarcelo Menegatti Esperandio, Leonardo Prevelato, Tatiana Vannucci Garcia,Roberto Pinto Coelho, Jayter Silva de Paula

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Verificar a transmissão e contaminação pelo vírus Piry no instrumentalcirúrgico da facoemulsificação através de um modelo experimental, por meio do usode técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Método: Oito olhos de porcosforam submetidos a cirurgias de catarata utilizando-se a técnica de facoemulsificação,sendo que quatro desses foram previamente contaminados, por meio de paracentese,pelo vesiculovirus Piry. De acordo com o protocolo, alternou-se a cirurgia entre umolho contaminado e outro não contaminado. Entre as cirurgias eram trocados oinstrumental cirúrgico utilizado, incluindo as ponteiras da caneta e o saco coletordo facoemulsificador, porém manteve-se a caneta e as vias de irrigação e aspiração.Amostras da câmara anterior dos olhos, assim como os fluídos presentes nosdiversos instrumentais foram analisados através de técnicas de PCR, precedidapor transcrição reversa com iniciadores internos (RT-Nested-PCR). Resultados:Antes da facoemulsificação, todos os olhos contaminados apresentaram resultadospositivos (4/4) e todos não contaminados apresentaram resultados negativos (4/4).Após a cirurgia, detectou-se amplicons em dois dos olhos não contaminados (2/4).Todo o material cirúrgico estudado também apresentou positividade para o vírusPiry, porém em proporções variadas. Conclusões: O presente trabalho apresentaum modelo experimental inovador de estudo da transmissão de infecções oculares,por meio da detecção de material genético do vesiculovirus Piry, através da técnicade RT-Nested-PCR. Além disso, pode-se comprovar que a facoemulsificaçãopermitiu a transmissão viral entre olhos contaminados e não contaminados pelo vírusPiry. Tal achado corrobora a idéia de risco de transmissões de infecções durante talprocedimento, quando não há troca de todos os materiais cirúrgicos necessários.

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Page 37: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 25

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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS BOTÕES CORNEOESCLE-RAIS DO BANCO DE OLHOS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DERIBEIRÃO PRETORodrigo Silva Cervellini, Sidney Julio de Faria e Sousa

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Analisar as culturas dos botões corneoesclerais de córneas utilizadasem transplantes no período de 1994 a 2009, e verificar a eficácia dos antibióticosusados nos meios de preservação das córneas doadoras, bem como os contaminantesmais comuns e se houve repercussões nos pacientes que receberam estas córneas.Método: Foram realizadas culturas de 966 botões corneoesclerais de córneasefetivamente utilizadas em transplantes no período de 1994 a 2009 no Hospital dasClínicas de Ribeirão Preto, conservadas em meio de preservação Optisol, e entãolevantados os resultados dos micro-organismos mais prevalentes na cultura dosbotões, e se houve alguma repercussão nos pacientes que receberam estas córneas.Resultados: A porcentagem de contaminação foi de 4% dos botões corneoesclerais.Os micro-organismos encontrados foram: Bacillus, Enterobacter, E. Coli, estafilococo,estreptococo, Neisseria, Pseudomonas, leveduras e fungos filamentosos. Dosgêneros encontrados, 45% eram estafilococos e 25% fungos. Nenhum dos botõescontaminados resultou em infecção no olho receptor. Conclusões: Conclui-se quenem o banho de antibiótico de 10 minutos do globo ocular doado feito pelo Bancode Olhos e nem os antibióticos do meio de preservação Optisol foram suficientespara esterilizar a totalidade dos botões corneoesclerais.

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OCULAR RESPONSE ANALYZER PARAMETERS IN KERATO-CONUS WITH “NORMAL” CENTRAL CORNEAL THICKNESSCOMPARED WITH MATCHED CONTROLBruno Machado Fontes, Renato Ambrósio Jr., Guillermo Coca Velarde, WaltonNosé

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / Refracta - Riode Janeiro (RJ)

Purpose: To compare corneal hysteresis (CH) and corneal resistance factor (CRF)in eyes with keratoconus with a central corneal thickness (CCT) ≥520 µm with CHand CRF in healthy sex-, age-, and CCT-matched controls, and to estimate thesensitivity and specificity of these parameters for discriminating between the twogroups. Methods: Prospective, comparative case series. Nineteen eyes from 19patients with keratoconus and CCT ≥ 520 µm, and 19 eyes from 19 CCT, sex- andage-matched healthy patients underwent a complete clinical eye examination,corneal topography, tomography, and biomechanical evaluation. The receiveroperating characteristic (ROC) curve was used to identify cutoff points that maximizedthe sensitivity and specificity for discriminating between groups. Results: The CCTwas 543.1 ± 13.9 (range 520 - 568) µm in keratoconus group and 545 ± 12.5(527 - 575) µm in control group; p=0.6017. CH was 9.22 ± 1.44 (6.2 - 11.35) and10.58 ± 1.91 (7.34 - 13.53) mmHg, respectively; p=0.0075. CRF was 8.62 ± 1.52(5.60 - 11.20) and 10.30 ± 1.92 (6.95 - 14.12) mmHg, respectively; p=0.0049. TheROC curve analyses showed a poor overall predictive accuracy of CH (cutoff,9.90 mmHg; sensitivity, 78.9%; specificity, 63.2%; test accuracy, 71.05%) andCRF (cutoff, 8.90 mmHg; sensitivity, 68.4%; specificity, 78.9%; test accuracy, 73.65%)for detecting keratoconus in the eyes studied. Conclusions: CH and CRF werestatistically lower in Keratoconus Group in comparison with Control Group. Giventhe large overlap, both CH and CRF had low sensitivity and specificity for discriminatingthe groups.

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ANÁLISE DO DIAGNÓSTICO E PERFIL DOS PACIENTES SUB-METIDOS A TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO HOSPITAL DEOLHOS DO PARANÁHenrique Saraiva Padilha Velasco, Hamilton Moreira

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Analisar as principais indicações de transplante penetrante decórnea no Hospital de Olhos Paraná, correlacionando-as com o perfil dos pacientese a forma de acesso ao serviço de saúde. Método: Estudo de série de casos,realizado de forma retrospectiva, não comparativa, através da análise deprontuários de pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante no ano 2009 noHospital de Olhos do Paraná. Resultados: Foram avaliados 193 prontuários, dosquais 73 (37,82%) o diagnóstico não havia sido informado, reduzindo nossaamostra para 120 casos. A idade variou de 1 a 87 anos (média 37,23%). O sexomasculino se mostrou predominante (56,7%) em relação ao sexo feminino (43,3%).O SUS gerou maior demanda do procedimento (53%) que convênio e/ou particular(47%). As principais indicações foram: ceratocone (46%); falência de enxerto(13,3%); trauma corneano (12,6%); úlcera de córnea infectada perfurada ou não(11,6%); outras causas (15,83%). Pelo SUS: ceratocone (31,6%); falência deenxerto (16,6%); úlcera de córnea infectada perfurada ou não (15%); traumacorneano (13,3%). Pelos convênios e particular: ceratocone (61%); trauma (11,6%);falência de enxerto (10%) e úlcera (8,3%). Conclusões: O estudo mostra oceratocone como principal indicação de ceratoplastia penetrante. Revelou, também,que o sexo não interfere de forma significativa na indicação de transplante e evidenciauma mudança no padrão das patologias quando as relacionamos a forma de acessoao serviço de saúde, que indiretamente podemos correlacionar ao perfil socioeconômicodos pacientes. Chamou-nos a atenção durante o estudo a porcentagem de prontuáriospreenchidos da forma incorreta ou não preenchidos (37,82%), impossibilitando análisedestes. Sugerimos por isso a criação de um formulário único para os Bancos,facilitando e reduzindo os erros em seu preenchimento.

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DEMONSTRAÇÃO DA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DAAVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA NA SELEÇÃO DE CANDIDATOSÀ CIRURGIA REFRATIVAAllan Luz, Diego Dias, Fabio Ursulino, Claudia Francesconi, Renato Ambrósio

Hospital de Olhos de Sergipe - Aracaju (SE) / Hospital Oftalmológico de Sorocaba- Sorocaba (SP)

Objetivo: Demonstrar o aumento na sensibilidade e especificidade da avaliaçãotomográfica na seleção de candidatos à cirurgia refrativa. Método: Os pacientesforam divididos em dois grupos: Grupo 1, 4 olhos de 2 pacientes que desenvol-veram ectasia após LASIK. Grupo 2, 12 olhos de 6 pacientes que estão estáveisapós LASIK com acompanhamento de 5 anos. Ambos os grupos foram estudadosa partir do mapa paquimétrico numérico do Orbscan pré-operatório a fim de elaborara curva de progressão paquimétrica (avaliação tomográfica). Também foramestudados os prontuários e os dados topográficos e paquimétricos pré-operatóriosa fim da determinação da pontuação de risco de desenvolver ectasia propostapor Randleman (ERSS). Resultados: No grupo 1 todos os pacientes apresentaramERSS baixo, no entanto, a avaliação tomográfica demonstrou alteração em 3 (75%)dos 4 olhos. No grupo 2, 3 olhos (25%) foram classificados como alto risco, 3 (25%)moderado risco e 6 (50%) baixo risco, entretanto, avaliando tomograficamente,11 olhos (91,7%) demonstraram estabilidade. Conclusões: A avaliação tomográficademonstrou sensibilidade detectando alteração em casos com baixo risco, masque desenvolveram ectasia e demonstrou especificidade ao não indicar alteraçãoem casos de alto risco, mas que estão estáveis há mais de cinco anos após LASIK.

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Page 38: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5826

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AVALIAÇÃO DA PRECISÃO DA PAQUIMETRIA CORNEANA DECONTATO POR ULTRASSOMLiliane Ventura, Victor A. C. Lincoln, Sidney J. Faria e Sousa

Universidade de São Paulo (USP) - São Carlos (SP) / Universidade de São Paulo(USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: A paquimetria corneana é uma medida da espessura da córneabastante utilizada. Estas técnicas são baseadas em princípios de ultrassom ouópticos. Embora cada princípio tenha sua particularidade, todos são tidos comoconfiáveis. Os paquímetros por ultrassom portáteis são bastante utilizados e,neste trabalho aferimos a precisão e reprodutibilidade de dois modelos existentesno mercado. Método: Estabeleceu-se uma montagem com um micrômetromecânico, digital, com precisão de 1 micron, acompanhado de dispositivos paraposicionar a córnea a ser avaliada, um sistema ótico de ampliação de 10X e umacâmera CCD acoplada a um lap, para poder observar o momento em que omicrômetro mecânico toca a superfície da córnea. O protocolo adotado consistiude: 8 olhos, com até 72 horas pós-morte foram selecionados, retirados dageladeira, suas córneas removidas, rotuladas de 1-8 e colocadas em sequência.No paquímetro por ultrassom foram realizadas três medidas por dois usuários equatro medidas por um usuário, totalizando 10 medidas em cada córnea. Asmesmas córneas foram submetidas 5X cada às medições no micrômetro mecânicototalizando 15 medidas e, esta sequência foi realizada por três diferentes usuários.O que realizava as medidas não observava o resultado; anotados por uma segundapessoa, para que não houvesse influência na medida posterior ou no descartede alguma medida no ato da medição. Resultados: Um dos paquímetros ultras-sônicos apresentou uma média de desvio padrão de 150 e foi descartado paranossas avaliações. A média dos desvios padrão tanto do paquímetro ultrassônicoselecionado quanto a do micrômetro foi de 33. Porém houve uma diferença entremedidas de aproximadamente 100 micra. Assim, amostras padrão em acrílicoforam medidas em ambos os sistemas. Conclusões: Verificou-se que o paquímetroultrassônico apresenta um valor inferior, diferindo acima de 100 micra do valor dopadrão, indicando o erro real do paquímetro ultrassônico.

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AVALIAÇÃO ATRAVÉS DA TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓP-TICA DE ANÉIS IMPLANTADOS MANUALMENTE E COM OLASER DE FENTOSEGUNDOMayana Freitas Lopes, Nicolas Cesário Pereira, Camile Fagundes Freitas deTonin, Luciene Barbosa de Sousa, Reinaldo Ferreira da Silva, Leon Grupenmacher,Guilherme Andrade do Nascimento Rocha, Elisa Biesdorf Thiesen

Hospital Oftalmológico de Sorocaba - Sorocaba (SP)

Objetivo: Avaliar a regularidade e a profundidade dos segmentos de anelintraestromal através de tomografia de coerência óptica (OCT-Visante) e compararduas técnicas de implante hoje empregadas: técnica manual e através do laser defentosegundo. Método: Analisou-se 41 olhos (39 com diagnóstico de ceratoconee 2 DMP) de 34 pacientes submetidos ao implante de anel intraestromal no HospitalOftalmológico de Sorocaba no período de 2006 a 2008. Em 24 olhos foi realizadoo implante de anel pela técnica manual e em 17 foi utilizado o laser de fentosegundo.Os participantes escolhidos tinham período maior que 3 meses de pós-operatórioe foram submetidos ao exame de OCT-Visante, para determinação das medidasda profundidade dos anéis em vários pontos. As variáveis analisadas foram:acuidade visual, equivalente esférico, astigmatismo topográfico, e profundidadedos anéis. Consentimento livre e esclarecido foi obtido de todos os participantes.Resultados: Os grupos “anel manual” e “anel intralase” tinham característicassemelhantes. Constatou-se uma maior profundidade e regularidade dos anéisimplantados pelo laser de fentosegundo, mas isso não significou melhor resultadoclínico. Além disso, observou-se maior conformidade com a profundidadeplanejada no grupo “anel intralase”. Com relação às complicações houve 3extrusões no grupo do anel manual. Não houve extrusões ou perfurações no grupodo “anel intralase” no período avaliado. Conclusões: O OCT-Visante mostrou-seútil na observação da profundidade e regularidade de segmentos de anéisintracorneanos. Na amostra avaliada, não houve diferença entre a resposta clínica,mas os segmentos implantados com laser de fentosegundo se mostraram maisprofundos, regulares e com menor taxa de complicações e extrusões.

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AVALIAÇÃO DO ASTIGMATISMO E ACUIDADE VISUAL PÓS-TRANSPLANTE ENDOTELIAL (DSAEK)Fernanda Darahem Mabtum, Roberto Pinto Coelho, Ricardo Helio Biaggi,Fernando Borges Marquez de Andrade, Sibere Resende Oliveira, FranciscoSouza Meirelles Pires, Antonio Carlos Correia Coelho Junior, Isis MarquesMontenegro, Antonio Carlos Correa Coelho Junior

Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Avaliação do astigmatismo e acuidade visual de pacientes subme-tidos a transplante endotelial (Descemet Stripping Automated Endothelial Kera-toplasty - DSAEK). Método: Realizamos um estudo longitudinal observacionalretrospectivo, revisando 6 prontuários de pacientes que fizeram transplante decórnea endotelial na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), realizados pelomesmo cirurgião, no período compreendido entre 14 de julho e 11 de agosto de2009. Resultados: Entre os 6 prontuários analisados, constatou-se que nos trans-plantes endoteliais a acuidade foi de 0,04 a 1 logMAR (0,1 - 0,9). O astigmatismopós-transplante endotelial alterou de -2,50 a 0. Conclusões: O astigmatismoconstitui uma das mais frequentes causas de baixa acuidade visual no pós-operatório do transplante de córnea. Com o objetivo de garantir uma boa acuidadevisual e diminuir risco de complicações, novas técnicas de transplantes de córneastêm sido utilizadas, dentre elas o transplante endotelial. Neste trabalho, demons-tramos que o transplante endotelial é uma técnica efetiva e segura, com baixograu de astigmatismos e boa acuidade visual no pós-operatório.

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AVALIAÇÃO CLÍNICA E POR MEIO DE OCT VISANT DE PA-CIENTES COM INFECÇÃO PRÉVIA POR NEISSERIA SPPAmanda Correia da Paz, Elisabeth Nogueira Martins, Fabio Bom Aggio, NormaAllemann

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a córnea de pacientes que tiveram infecção ocular gonocócicaprévia confirmada laboratorialmente, através do exame clínico e da realização doOCT Visante. Método: Entre janeiro/2009 e maio/2010, dez pacientes foramdiagnosticados com infecção ocular por Neisseria spp. (bacterioscpia comcoloração de Gram e/ou cultura positiva) no Pronto Socorro de Oftalmologia doHospital São Paulo. Esses pacientes foram convidados, através de contatotelefônico, a participarem do estudo e três aceitaram o convite. Após assinarem otermo de consentimento livre e esclarecido, foram submetidos a exame na lâmpadade fenda, refração, teste de sensibilidade corneana, OCT de segmento anterior- Visante, topografia corneana e fotografia do segmento anterior. Resultados:Paciente 1: Manteve acuidade visual 20/20 no olho afetado (esquerdo), semalterações no exame clínico e topografia de córnea. Apresentou áreas de hiperrefle-tividade no estroma corneano ao OCT Visante. Paciente 2: O olho afetado (direito)apresentou acuidade visual bem inferior (20/200) à acuidade do olho contralateral(20/20), sem alterações importantes no exame clínico e topografia de córnea. Ao OCTVisante, também apresentou áreas de hiperrefletividade do estroma corneano.Paciente 3: O olho afetado (direito) apresentou acuidade visual de 20/200, semmelhora com a refração, com áreas de opacidade estromal corneana e neovascula-rização, e redução da sensibilidade corneana, a topografia foi impossível de serrealizada e o OCT Visante revelou áreas de hiperrefletividade e afinamentocorneano. Conclusões: Por obter imagens de alta resolução, a tomografia decoerência óptica do segmento anterior é capaz de detectar alterações subclínicasna córnea de pacientes com infecção ocular prévia por Neisseria spp. que é umaafecção grave com possíveis sequelas debilitantes na córnea dos pacientesafetados.

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Page 39: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 27

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CAUSAS DE DESCARTE DE CÓRNEAS E PERFIL DO DOADORNO BANCO DE OLHOS DO HUPAA-UFAL: JANEIRO DE 2008A MARÇO DE 2010Allan Wilson Ramos Cavalcante, Maíra Cano Ribeiro Nogueira, Hiran Pereira MonteFilho, Arminda Pereira da Silva Theotonio, Marcella Cristina Halliday Muniz, Cléciade Araújo Cavalcante, Andréa Maria Cavalcante Santos

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - Maceió (AL)

Objetivo: Realizar um levantamento das causas do descarte de córneas e operfil dos doadores processados no Banco de Olhos do Hospital UniversitárioProfessor Alberto Antunes (HUPAA-UFAL) durante o período de janeiro de 2008a março de 2010. Método: Revisão retrospectiva dos prontuários de doadores decórnea processados no Banco de Olhos do HUPAA-UFAL entre janeiro de 2008e março de 2010. Correlações de dados como causas de descarte das córneas(sorologia positiva dos doadores e condições do tecido) e do perfil dos doadorescomo a faixa etária e sexo foram considerados. Resultados: Das 318 córneasprocessadas no Banco de Olhos do HUPAA-UFAL, 52% foram do sexo masculinoe 48% do sexo feminino. Com relação à sorologia, 27,7% (88) apresentaramresultado positivo para hepatite B; 2,5% (8) para hepatite C; 1,3% (4) para HIV;3,2% (10) apresentaram testes inconclusivos perfazendo uma porcentagem de34,7% (110) de córneas descartadas no período estudado devido ao resultadopositivo ou inconclusivo da sorologia dos doadores. Das outras causas de descartedas córneas, a maior prevalência foi de evidências de infecção no tecido corneano3,2% (10) e 0,9% (3) pela condição inaceitável do próprio tecido. Conclusões: Oestudo confirma a validade e a importância da realização de testes sorológicose avaliação tecidual corneano para um transplante bem sucedido e sem ônus parao paciente.

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CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E ETIOLÓGICAS DASCERATITES INFECCIOSAS EM CENTRO DE REFERÊNCIA NOBRASILLuís Guilherme Milesi Pimentel, Ana Luísa Hofling-Lima, Angelino Julio Cariello,Daniel Colicchio, Renato Magalhães Passos, Daniel Meira-Freitas, Natália YumiValdrighi, Maria Cecilia Zorat Yu, Adriana Mascia

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e laboratoriais dasceratites infecciosas em centro de referência no Brasil. Método: Em estudoretrospectivo, foram revisados todos os prontuários de pacientes com diagnósticode ceratite atendidos no Laboratório de Microbiologia Ocular da UNIFESP entrejulho de 1975 e setembro de 2007. Dados revisados foram: idade, sexo, olhoacometido, uso tópico de medicamentos, história prévia de trauma ou cirurgia ocular,uso de lentes de contato e resultado da cultura. Resultados: Foram incluídos 6.804pacientes. A média de idade foi 42,1 ± 21,4 anos. A relação masculino:femininofoi 1,5:1. Culturas foram positivas em 3.309 (48,6%) casos. Bactérias foram isoladasem 2.699 (39,7%), fungos em 364 (5,3%) e Acanthamoeba em 246 (3,6%) amostras.Staphylococcus foi a bactéria mais frequente e Fusarium prevaleceu entre osfungos. Culturas positivas para bactérias foram 2,7 vezes mais frequentes empacientes com uso prévio de esteróides (p<0,01) e houve redução de 30% napositividade das culturas em pacientes em uso de antibióticos (p<0,01). Anteceden-te de cirurgia ocular prévia foi observado em 1.524 (22,4%) pacientes e uso de lentesde contato apresentou chance 1,7 vez maior de cultura positiva para Acanthamoeba.Trauma ocular prévio acometeu 1.118 (16,4%) pacientes e em trauma com vegetaishouve 3,8 vezes aumento de culturas positivas para fungos (p<0,01). Conclusões:As bactérias foram os micro-organismos mais frequentes. Uso prévio de antibióticose esteróides podem alterar resultados laboratoriais. Cirurgia ocular prévia, uso delente de contato e trauma ocular se mostraram fatores de risco para a ocorrênciade ceratites causadas por bactérias, Acanthamoeba e fungos, respectivamente.

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AVALIAÇÃO DO USO DO "CROSSLINKING" DO COLÁGENOPARA TRATAMENTO DE CERATOPATIA BOLHOSAPaula Tapia Gomes Pereira, Sidney Júlio de Faria e Souza, Luis Antonio GorlaMarcomini, Elisio Bueno Machado Filho, Regia Maria Gondim Ramos, GleiltonCarlos Mendonça, Marilhia Teixeira Bueno Machado

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Avaliar se o uso do "crosslinking" corneano diminui os sinais e sintomasda ceratopatia bolhosa Método: Foram incluídos 15 pacientes (15 olhos) queapresentavam ceratopatia bolhosa sintomática. Todos tinham baixo prognósticovisual após várias cirurgias oculares. Foi utilizado o protocolo de Wollensak, deDresden: desepitelização dos 8 mm centrais da córnea sob anestesia tópica einstilação de riboflavina a 1% 5 minutos antes do início da irradiação. Esta foiaplicada por 30 minutos, energia total de 4,5 joules/cm², com instilação de riboflavinaa cada 5 minutos, alternada com anestésico. Utilizado lentes de contato terapêu-ticas (LCT) e colírio de moxifloxacino e dexamentasona 4X ao dia até completare-epitelização da córnea. Os pacientes eram avaliados semanalmente atére-epitelização da córnea, com 30, 60 e 180 dias de pós-operatório. Os dadosavaliados foram obtidos antes do procedimento e nas visitas subsequentes:acuidade visual, tempo para re-epitelização, paquimetria, escala de sintomas parador, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e fotofobia (0 para ausência;1 leve; 2 moderado e 3 intenso) e presença ou não de bolhas epiteliais. Resultados:A média de idade foi de 66 anos, 6 pacientes do sexo feminino e 9 masculino.Re-epitelização em média de 22 dias. Dois meses após o "crosslinking", dos 15pacientes, 8 apresentavam boa evolução, com melhora da dor e sem bolhas. Houvediferença significativa na escala dos sintomas, que reduziu de 10,2 para 7,6 comp=0,01. Não houve diferença significativa em relação à paquimetria e acuidadevisual. Aos 6 meses após o tratamento, houve recorrência da ceratite bolhosaem todos os pacientes e apenas 3 não apresentou. Conclusões: Neste estudo,a utilização do "crosslinking" seguindo-se o protocolo de Wollensak não foi eficazpara o tratamento da ceratopatia bolhosa.

P 021

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO EM RELA-ÇÃO AOS ESTUDANTES DE MEDICINA SOBRE O PROCESSO DEDOAÇÃO DE CÓRNEAJoão Crispim Moraes Lima Ribeiro, Andressa Rocha, Felipe Bezerra, CharlesSilveira, Aline Guerreiro, Levy Aguiar, Tiago Freire, Edson Brambate Jr., ArielScafuri, Vagnaldo Fechine

Universidade Federal do Ceará (UFCE) - Fortaleza (CE)

Objetivo: Avaliar o grau de conhecimento da população sobre a realização detransplante de córnea e estabelecer uma comparação com o conhecimento dosacadêmicos de medicina. Método: Foi aplicado um questionário para obtenção dedados como sexo, nível de escolaridade e mais seis perguntas de múltipla escolhasobre transplante de córnea a pessoas abordadas espontaneamente no “DiaMundial da Saúde” e aos acadêmicos de medicina. A amostragem foi porconveniência, sendo o número de entrevistados estabelecido arbitrariamente.Resultados: Foram entrevistadas 46 pessoas da população geral, sendo 43,48%homens e 56,52% mulheres, e 51 estudantes de medicina, sendo 43,13% homense 56,87% mulheres. Dos entrevistados da população geral, 15,2% tinham o 1º grauincompleto, 6,52% 1º grau completo, 17,4% 2º grau incompleto e 32,6% 2º graucompleto. Quando indagados “O que é córnea”, 54,3% da população em geralconsideram ser uma membrana fina e transparente que recobre o olho contra 88,4%dos estudantes. 52,2% dos entrevistados da população sabem que a doação decórnea só pode ser feita até 6 horas após morte, em comparação com os 71,1%dos estudantes que acertaram. Apenas 45,6% relevaram saber que os Bancosde Olhos são instituições responsáveis por todas as etapas de processamentodos tecidos oculares doados, porém 75% dos acadêmicos sabiam desse dado.Quando questionados sobre o que é necessário para ser doador de órgãos, 69,5%da população estavam cientes da necessidade de informar a família para que amesma autorize a doação, mas apenas 53,8% dos estudantes sabiam. Conclusões:Comparando os porcentuais de acerto, percebe-se que o maior acesso à informaçãoe ao conhecimento sobre o procedimento e o protocolo de captação de córneas dedoadores podem influenciar na escolha de ser ou não doador de córnea.

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Page 40: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5828

P 026

ESPÁTULA DE KIMURA VERSUS ESCOVA CSM: EFICIÊNCIANA COLETA DE RASPADOS EM CERATITES INFECCIOSASLuís Antonio Gorla Marcomini, Sidney Julio de Faria e Sousa, Gleilton CarlosMendonça da Silva

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Comparar a eficiência da espátula de Kimura em prover amostraspositivas a partir de raspados de úlceras de córnea, com a eficiência de umaescova (denominada Escova CSM) desenvolvida no Setor de Doenças OcularesExternas do Ambulatório de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina de Ribeirão Preto da USP. Método: Em 207 casos de úlcera de córneaatendidos no Setor de Doenças Oculares Externas do Ambulatório de Oftalmologiado Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, entre 2004e 2006, colheu-se de cada úlcera dois raspados: um obtido com a espátula de Kimurae outro obtido com a escova CSM. Comparou-se a proporção de amostras positivasencontradas nas coletas realizadas com a espátula, com a proporção de amostraspositivas encontradas nas coletas realizadas com a escova. Resultados: Entreas 207 coletas realizadas com a Espátula de Kimura tivemos: 78 positivas e 129negativas. Entre as 207 coletas realizadas com a Escova CSM tivemos: 104 positivase 103 negativas. O teste de McNemar aplicado a estes resultados mostrou umadiferença altamente significante entre as proporções de positivos encontradosnos dois grupos (p<0,0001). Conclusões: - A escova CSM mostrou-se muito maiseficiente que a espátula de Kimura em prover amostras positivas a partir de úlcerasde córnea. A escova CSM, por possuir cerdas, remove muito mais material daúlcera que a espátula de Kimura. Este fato por si só pode explicar a maior proporçãode positivos nas amostras colhidas com a escova. Os casos que resultaramnegativos são provavelmente de etiologia virótica destacando-se aí formas menoscomuns (não dendríticas) de herpes simples, sempre difíceis de se diagnosticarclinicamente e que frequentemente são referenciadas a Serviços Terciários comoo nosso.

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INCIDÊNCIA DE GLAUCOMA PÓS CERATOPLASTIA PENE-TRANTE NO ANO DE 2009 NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIOPROF. ALBERTO ANTUNES/UFALArminda Pereira da Silva Theotonio, Maíra Cano Ribeiro Nogueira, Andréa MariaCavalcante Santos, Marcela Cristina Halliday Muniz, Clécia A. Cavalcante, HiranPereira Monte Filho, Allan Wilson Ramos Cavalcante

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - Universidade Federal deAlagoas (UFAL) - Sergipe (AL)

Objetivo: Devido à grande frequência, gravidade e dificuldade diagnóstica e detratamento, o glaucoma pós ceratoplastia penetrante é uma complicação séria ea segunda causa mais frequente de insucesso do transplante penetrante de córnea,superada apenas pela rejeição. Com esse trabalho objetiva-se avaliar a incidênciade glaucoma após ceratoplastia penetrante e correlacionar com fatores de risco,idade, sexo e evolução da doença. Método: Foram avaliados retrospectivamenteos prontuários dos 82 pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante no HospitalUniversitário Professor Alberto Antunes no período de 2009. A avaliação incluiu oexame até a última consulta agendada ou até a perda do seguimento. Foramanalisados a indicação cirúrgica, o tipo de cirurgia, se pseudofacia ou afacia, o tempode surgimento do glaucoma, o tipo de tratamento utilizado. Resultados: No períodoestudado foram realizadas 82 CPP, 41,46% desenvolveram aumento da PIO no pós-operatório, destes 6,09% já apresentavam glaucoma no pré-operatório. Com relaçãoà indicação, 38,23% por ceratopatia bolhosa, 26,47% leucoma, 8,82% leucomaaderente, 5,88% retransplante, 2,94% perfuração, 14,70% ceratocone e 2,94%distrofia granular. Dos pacientes que desenvolveram aumento da PIO no pós-operatório 11,76% eram afácicos, 47,05% pseudofácicos e 41,17% fácicos. 6,09%desses pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico para controle da PIO, sendorealizado trabeculectomia. Conclusões: Tendo em vista que o glaucoma pós-CPPé uma das mais importantes causas de falência do enxerto corneano e de perdavisual definitiva pelas lesões irreversíveis acarretadas ao disco óptico, torna-seprudente um cuidadoso monitoramento de PIO no pós-operatório, a fim de que sejafeito o diagnóstico precoce e tratamento adequado, seja ele clínico ou cirúrgico.

P 025

COLA BIOLÓGICA TISSUCOL VERSUS NYLON 10.0 NA EXE-RESE DE PTERÍGIO PRIMÁRIO USANDO TRANSPLANTE DECONJUNTIVA AUTÓLOGOAndre Cortez Baptistella, Fernanda Schenk Bertoli, Vera Lucia Mascaro, HaldriaCristine Pessotti Simião, Fulvia Pina Pinheiro

Hospital Brigadeiro São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar o tempo cirúrgico, escala análoga visual, grau de hiperemiaocular e complicações e recidivas relacionadas ao transplante de conjuntivaautólogo usando nylon 10,0 mm e cola tecidual Tissucol Baxter. Método: Estudocomparativo, prospectivo e randomizado foi realizado em 38 olhos com pterígionasal primário, sendo 20 olhos submetidos a sutura com nylon 10,0 mm e 18 olhossubmetidos a cola tecidual Tissucol Baxter. Os pacientes foram avaliados no prée pós-operatório (1, 10, 30, 60) através de avaliação subjetiva (EAV) e objetivacomo grau de hiperemia ocular, dor, lacrimejamento, desconforto ocular, tempocirúrgico e complicações/recidivas. As variáveis foram submetidas aos testes deFisher, Mann-Whitney, Friedman. Valores de P<0,05 indicaram significânciaestatística. Resultados: Tivemos um tempo cirúrgico menor no grupo cola Tissucolem detrimento do grupo sutura. Na avaliação objetiva, tivemos um maior grau dehiperemia em todos os estágios do grupo sutura. Tivemos um caso de recorrênciano grupo cola e três no grupo sutura. Na avaliação subjetiva usando a escalaanáloga visual, tivemos maiores índices de lacrimejamento, sensação de corpoestranho, dor e desconforto ocular no grupo sutura em detrimento do grupo colatecidual. Conclusões: A cola tecidual Tissucol na fixação do transplante deconjuntiva autólogo em cirurgias de pterígio primário reduziu o tempo cirúrgico,apresentou menor reação inflamatória e menor desconforto ocular no pós-operatório, com índices de complicações e recidivas menores que no grupo defixação com nylon 10,0 mm nos 60 dias de pós-operatório.

P 028

INDICAÇÕES PARA CERATOPLASTIA PENETRANTE E LAMELARNO HOSPITAL DE CLÍNICAS-UFTMVanessa Mendonca Rocha, Hélia Soares Angotti, Frederico Gustavo Telles e Souza

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

Objetivo: Determinar as principais causas de indicação de transplante pene-trante e lamelar no Hospital de Clínicas-UFTM no período de janeiro de 2009 adezembro de 2009. Método: Estudo retrospectivo, série de casos, não compara-tivo. Os autores revisaram os prontuários de 59 pacientes submetidos à cerato-plastia penetrante e lamelar no Hospital de Clínicas-UFTM no ano de 2009 e osclassificaram em diferentes categorias diagnósticas. Resultados: Dentre os 59prontuários revisados a idade variou de 9-88 anos (média 25 anos ± 2,5). Dentreas principais causas de indicação para ceratoplastia encontramos: ceratocone em23 casos (38,98%), sequela de trauma penetrante em 12 casos (20,34%), falênciade transplante prévio em 11 casos (18,64%), ceratite infecciosa perfurada ou nãoem 7 (11,86%), ceratopatia bolhosa em 4 (6,78%) e outras causas em 2 (3,39%). Entreos pacientes com indicação para ceratocone 6 (10,17%) casos foram lamelarese 17(28,81%) de transplantes penetrantes. Conclusões: Este estudo foi compostopor uma população predominantemente jovem e as principais causas de indicaçãode transplante foram o ceratocone, sequela de trauma penetrante, falência detransplante prévio e ceratite infecciosa perfurada ou não. Entre os pacientes comceratocone a principal técnica utilizada foi a ceratoplastia penetrante.

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Page 41: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 29

P 030

PROGRAMA DESENVOLVIDO PARA CERATOMETRIA EM PALMTOPClaudine Mizusaki Iyomasa, Liliane Ventura, Jean-Jacques de Groote

Universidade de São Paulo (USP) - São Carlos (SP)

Objetivo: O objetivo deste trabalho é desenvolver um software que faça amedida ceratométrica, e que possa ser utilizado em dispositivos móveis. Seudesenvolvimento está diretamente relacionado a um projeto anterior cuja propostafoi a determinação do astigmatismo utilizando um anel de LEDs acoplado à lâmpadade fenda. Neste novo projeto, o diferencial é a incorporação da tecnologia dosdispositivos móveis, que vêm tomando o mercado. O projeto visa unificar a grandeprecisão de um processo de determinação do astigmatismo à mobilidade permitidapelos novos processadores. Método: O hardware do sistema consiste em 36 LEDsdispostos em um formato de círculo. Os LEDs são projetados na córnea e a imagemrefletida é capturada por um sensor CCD de magnificação de 16x. A imagem éenviada para o computador portátil pelo CCD por meio de um sistema sem fio, eo software abre automaticamente a imagem a ser processada e converte aintensidade registrada relativa a cada pixel em uma matriz de dados numéricos.Em seguida é estabelecida pelo usuário a quantidade de LEDs que deve seridentificada. Após a identificação é feita a interpolação. E, por fim, é determinadaa melhor elipse que se encaixa a estes pontos e o seu maior e menor raio. A partirdo valor dos parâmetros da elipse, os dados de astigmatismo podem ser de-terminados. Resultados: Após fazer vários testes com uma imagem padrão emque o anel refletido é um círculo regular, utilizou-se a imagem obtida por um pacientecom 11 D de astigmatismo para testar se o software é capaz de detectar. Oresultado deste teste mostrou-se bem sucedido, identificando corretamente osLEDs, determinando a melhor elipse por meio da interpolação, e traçando o maiore o menor raio da elipse. Conclusões: O desempenho observado nos testes doalgoritmo descrito, a eficiência na identificação dos LEDs, e o cálculo dos raiosmaior e menor do anel de luz necessários para determinar o astigmatismo, indicamfortemente a viabilidade do processo proposto neste projeto.

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SURTO EPIDÊMICO DE ÚLCERA DE CÓRNEA EM USUÁRIOS DELENTE DE CONTATO COLORIDA EM HOSPITAL UNIVERSITÁ-RIO DE BELÉM DO PARÁCarlos Sebastião Castro de Oliveira, Laíse Nascimento Nunes, Paula Renata TavaresCaluff, Edmundo Frota de Almeida Sobrinho, Janneser Lima de Freitas, Carla CarvalhoRibeiro, Aline Nazaré Souza de Almeida, Denis Souza Vieira da Silva

Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza - Belém (PA) / Universidade Federaldo Pará (UFPA) - Belém (PA)

Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes usuários de lente de contato coloridaque desenvolveram úlcera de córnea, enfatizando o diagnóstico e tratamento.Método: Estudo retrospectivo de pacientes, usuários de lentes de contato coloridas,que desenvolveram úlcera de córnea no período de julho a dezembro de 2008, atendidosno Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, Belém - PA. A coleta de dados foirealizada através de revisão de prontuário e análise de protocolo de pesquisa comdiversas variáveis. Na análise dos dados foi utilizado o programa EPI INFO versão3.3.2 para cálculo das frequências, construção das tabelas e gráficos. Resultados:Foram avaliados 40 pacientes com sinais clínicos de ceratite infecciosa após usode lentes de contato; a maioria dos pacientes (15 pacientes) estava na faixa etáriamais jovem entre 14 e 21 anos; adquiriram as lentes em maior frequência de amigos(25%), em ópticas (22,5%), ambulantes (20%) e uso compartilhado com outraspessoas (20%). As medidas do tamanho das úlceras variou entre 1 e 64 mm², commédia de 23,6 mm². Na avaliação inicial da acuidade visual, a maioria dos pacientesapresentava visão de movimento de mãos (55%), mantendo a acuidade visual devultos (52,1%) na avaliação final após o tratamento empírico com antibióticosfortificados ou antifúngicos tópicos, sendo que 11,8% dos pacientes evoluíram paratransplante tectônico de córnea devido à gravidade do quadro. Segundo as carac-terísticas clínicas e resposta terapêutica, o provável agente etiológico da ceratitefoi bacteriano em 90,9% dos casos e fúngico em 9,1%. Conclusões: Portanto, faz-se um alerta sobre os riscos de perda visual grave com o uso inadequado, eprincipalmente sem orientação do oftalmologista, das lentes de contato.

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PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DO OLHO SECO EM PACIENTESCOM RETINOPATIA DIABÉTICA PROLIFERATIVAAdriana Rainha Mascia, Igor Rodrigo Lins da Silva, João Crispim Ribeiro, LuisGuilherme Milesi Pimentel, Moacyr Amaral Campos, Patricia Cabral ZachariasSerapicos, Daniel Meira-Freitas, Angelino Julio Carrielo, Ana Luisa Hofling-Lima,Fernanda Castro de Oliveira

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a presença da síndrome do olho seco em pacientes com retinopatiadiabética proliferativa. Método: Pacientes com retinopatia diabética proliferativacom indicação de laserterapia foram convidados a responder um questionário dedesconforto ocular específico para olho seco (Ocular Surface Disease Index - OSDI).Em seguida, todos os pacientes foram submetidos aos testes de tempo de rupturado filme lacrimal (BUT), Schirmer I e coloração por Rosa Bengala. Resultados:Foram incluídos no estudo 25 pacientes. A idade variou de 25 a 82 anos com médiade 59,8 ± 11,6 anos e a relação masculino/feminino foi de 1,3. O tempo dediagnóstico variou de 1 a 35 anos com média de 17,2 ± 8,7 anos. O escore médiodo OSDI foi de 49,4 ± 24,2. O teste de Schirmer I variou de 2 a 35 mm e apresentoumédia de 13,57 ± 9,78 mm. Valor menor que 10 (positivo) foi observado em 12 (48,0%)pacientes. O BUT estava alterado em 21 (84,0%) pacientes. Escore do teste deRosa Bengala maior que 3 (alterado) foi observado em 12 (48,0%) pacientes.Conclusões: Foi observada alta prevalência de sintomas de olho seco e alteraçõesnos testes de avaliação do filme lacrimal em pacientes com retinopatia diabéticaproliferativa. Os dados sugerem que diabetes mellitus com complicação microvascularconstitui fator de risco para desenvolvimento da síndrome do olho seco.

P 031

PROTOCOLO DE TRATAMENTO PARA CERATOCONJUNTIVI-TE PRIMAVERILLisa Lauren Moura Martins, Karina Teixeira e Silva, Carina Costa Cotrim, Mariada Glória Fonseca Rabelo, Tiago de Assis Quitério

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

Objetivo: Estabelecer padronização no tratamento de ceratoconjuntivite prima-veril que caracteriza-se como processo alérgico crônico e bilateral da conjuntiva,com exacerbações sazonais, mais frequente na primavera e verão, em regiõesde clima quente e seco. Tem predileção por meninos entre 2 e 10 anos de idade,com tendência a resolução na puberdade. Método: Análise de prontuários dospacientes do Departamento de Córnea da UFTM. Resultados: Os sintomas sãoprurido, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia e secreção mucosa.Apresenta-se nas formas palpebral, límbica e mista. A forma palpebral apresentapapilas de até 1 mm em palpebral superior. Nos casos graves há papilas gigantese acúmulo de secreção mucosa entre elas. Na forma límbica, papilas gelatinosas epequenas pseudofossetas são visualizadas no limbo superior. Já a forma mista,apresenta papilas gigantes e limbo gelatinoso. Os pontos de Horner-Trantas, nolimbo ou conjuntiva, são formados por eosinófilos e restos celulares degenerados.O trauma mecânico das papilas gigantes sobre a córnea causa defeito epitelial,depósito superficial de fibrina e neovascularização (úlcera em escudo) que poderesultar em grave alteração visual. Conclusões: O tratamento requer controle doalergeno, compressas geladas nas crises e uso de lubrificantes sem conservantes,como medidas gerais. Casos leves: medidas gerais e colírios de dupla ação(associação entre anti-histamínicos e estabilizadores de mastócitos) como olopa-tadina 0,1% ou 0,2% e epinastadina por período indeterminado. Casos moderados:medidas gerais, colírios de dupla ação e corticóide milesimal por 1 mês. Amanutenção pode ser feita com estabilizador de mastócitos. Casos graves: medidasgerais, colírios de dupla ação, acetato de prednisolona 1% com regressão em 1mês. Se não houver melhora, ciclosporina tópica 1 a 2% ou tacrolimus pomadapodem ser prescritos para se evitar os efeitos adversos do corticóide.

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Page 42: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5830

P 035

ESTUDO SOBRE A CORRELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE DA ARTRI-TE REUMATÓIDE E A GRAVIDADE DO OLHO SECOFernando H. Miyazaki, Andreo G. M. Parra, Daniel C. Antero, Thelma L. Skare,Marcelo L. Gehlen

Hospital Universitário Evangélico de Curitiba - Curitiba (PR)

Objetivo: Verificar se atividade da AR medida pelo DAS-28 se correlaciona coma gravidade do olho seco medida através dos testes de Schirmer I e do BUT.Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal. Foram convidadostodos os pacientes de AR do ambulatório de reumatologia do HUEC do períodode janeiro de 2010 a março de 2010 com pelo menos 4 dos critérios classificatóriospara AR do Colégio Americano de Reumatologia. Incluíram-se 50 pacientes. Essesforam submetidos à medida do DAS-28, do Schirmer I e do BUT. O DAS-28 classificaa atividade da AR em baixa se <3,2; moderada se entre 3,2-5,1 e alta se >5,1.Para fins de análise estatística utilizou-se o menor valor do BUT e do Schirmermedido nos dois olhos. Os dados foram agrupados em tabelas de frequência sendoutilizado o teste de Spearman para estudos de correlação. Significância adotadade 5%. Resultados: Dos 50 pacientes, 6 eram homens e 44 mulheres com idadeentre 28 e 77 anos (média de 51,92 ± 11,15 anos) e com tempo de doença entre6 meses e 32 anos (média de 10,21 ± 7,67 anos). Existia sensação de olho secoem 24/50 (48%). A atividade da doença medida pelo DAS-28 variou entre 0,62 e6,93 (média de 3,23 ± 1,40). O teste de Schirmer variou entre 0 e 30 mm em 5minutos com média de 12,18 ± 7,92. Em 10 pacientes (20%) os valores ficaram abaixode 5 mm. O BUT variou entre 0 e 15 segundos (média de 5, 48 ± 3,85). Em 43 pacientes(86%) os valores ficaram abaixo de 10 segundos. Estudando-se a associaçãoentre Schirmer e DAS-28 obteve-se um p=0,39. A correlação dos DAS-28 com oBUT mostrou um p de 0,60. Conclusões: Não existe associação entre atividadeda AR e gravidade do olho seco medidos pelo Schirmer e pelo BUT.

P 033

USO DE GANCICLOVIR 0,15% GEL PARA TRATAMENTO DECERTATOCONJUNTIVITE ADENOVIRALSimone Tiemi Yabiku, Mariann Midori Yabiku, Kátia Mantovani Bottós, Aline LutzAraújo, Acácio Lima Filho, Cristina Muccioli, Denise de Freitas, Ana Luisa Hofling-Lima, Rubens Belfort Jr.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Determinar se ganciclovir 0,15% gel é eficaz no tratamento de ceratocon-juntivites adenovirais, na prevenção de complicações e se pode influenciar natransmissão desse tipo de conjuntivite. Método: Ensaio clínico duplo-cego compacientes com conjuntivite adenoviral há 5 dias ou menos. Os pacientes responderama um questionário, graduando os sinais e sintomas da conjuntivite em ausente, leve,moderado ou intenso. No exame foi avaliado acuidade visual, adenopatia, edemapalpebral, hiperemia conjuntival, quemose, reação folicular, hiposfagma, petéquiasconjuntivais, infiltrados subepiteliais, ceratite puntacta, membranas e pseudo-membranas. Os pacientes foram distribuídos, de forma randomizada, no grupo1 (tratamento) e grupo 2 (controle), recebendo ganciclovir 0,15% ou placebo em ambosos olhos durante 10 dias. Após 6 dias, o mesmo questionário foi aplicado pelotelefone e o paciente respondeu se alguém do convívio pegou conjuntivite e se ossintomas passaram para o olho contralateral. No 10º dia o mesmo examinadorreavaliou os pacientes e aplicou o mesmo questionário. Resultados: Dos 46pacientes avaliados, 33 concluíram o tratamento, sendo 19 do grupo 1 e 14 dogrupo 2. Ambos os grupos eram equivalentes em relação aos dados demográficose aos sinais e sintomas. No 6º e no 10º dia de tratamento houve melhoraestatisticamente significativa da dor, prurido e fotofobia apenas no grupo 1. No 10ºdia observou-se melhora significativa do edema palpebral, hiperemia e folículosem ambos os grupos. Não houve diferença entre os grupos na taxa de transmissãoe de complicações. Conclusões: Em pacientes com ceratoconjuntivite adenoviralobservou-se melhora da dor, prurido e fotofobia apenas no grupo tratado comganciclovir 0,15% gel. Não houve diferença estatística em ambos os grupos emrelação a transmissibilidade e ocorrência de complicações.

P 036

MANIFESTAÇÕES OCULARES EM PACIENTES PORTADORESDA SÍNDROME DE WILLIAMSSarah La Porta Weber, Lorena Galhardo Ribeiro, Mauro Goldchmit, MarcelaFerreira Tavares

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever a frequência e gravidade dasmanifestações oculares presentes na síndrome de Williams. Método: Trata-se deum estudo longitudinal, prospectivo, observacional. Foram incluídos no estudo ospacientes portadores da síndrome de Williams, com diagnóstico confirmado. Asvariáveis avaliadas foram sexo, idade, doenças atuais, cirurgias prévias, uso decorreção óptica, acuidade visual (AV), biomicroscopia, refração, movimentaçãoextraocular, teste de Hirschberg, prisma e cover teste, teste para estereopsia (Lang),oftalmoscopia direta e indireta. Resultados: Dos 30 pacientes avaliados, 15 eramdo sexo feminino e 15 do sexo masculino. A media de idade foi de 14,5 anos, variandode 7 a 26 anos. Em relação à raça, 17 (57%) eram brancos, 10 (33%) pardos e3 (10%) negros. As principais doenças associadas foram: estenose supravalvar(40%), atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (23%), déficit de atenção(20%) e epilepsia (3%). Entre os 30 pacientes, 13% já haviam sido submetidosa pelo menos uma cirurgia de estrabismo. A melhor AV com correção em ambosos olhos alcançou 20/20 em 84% das crianças. Ao exame de biomicroscopia,destacamos em 23% a presença de epicanto e em 3 pacientes encontramos íriscom estroma estrelado. O teste de Hirschberg foi centrado em 20 crianças (67%).No teste de prisma e cover, 9 (30%) evidenciaram uma esotropia e apenas 2 (7%)uma exotropia. Além disso, 4 pacientes apresentaram hipertropia do olho direito sobreo esquerdo e 2 apresentaram DVD. A visão binocular mostrou-se alterada em 43%dos casos. Na fundoscopia observamos tortuosidade vascular em 27% dospacientes. Conclusões: Este estudo mostrou que os pacientes com síndrome deWilliams apresentam inúmeras manifestações oftalmológicas. Estas devem serpesquisadas, detectadas e corrigidas precocemente, garantindo assim um desen-volvimento melhor para esses pacientes.

P 034

ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS NOS PACIENTES PORTA-DORES DE ESCLEROSE SISTÊMICA EM ACOMPANHAMENTOAMBULATORIALBeatriz de Abreu Fiuza Gomes, Marcony Rodrigues de Santhiago, Mário N. L.de Azevedo, Haroldo Vieira Moraes Jr.

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro (RJ)

Objetivo: Estudar a prevalência e o espectro das alterações oculares empacientes com esclerose sistêmica em acompanhamento ambulatorial. Método:Trata-se de um estudo descritivo, transversal. Foram incluídos 45 pacientesconsecutivos, provenientes do ambulatório de reumatologia do HUCFF, comdiagnóstico de esclerose sistêmica (ES) baseado nos critérios do ColégioAmericano de Reumatologia. Foram excluídos pacientes com diagnóstico dedoença mista do tecido conjuntivo, bem como pacientes com ES sine escleroderma.Os pacientes foram submetidos a exame oftalmológico completo, incluindo arealização de tempo de rotura do filme lacrimal, teste de Schirmer I e avaliaçãoda superfície ocular após instilação de Rosa Bengala. Resultados: Dos 45pacientes incluídos, 40 (88,9%) pacientes eram do sexo feminino e 5 (11,1%) eramdo sexo masculino. A idade variou de 22 a 77 anos, com média de 51 anos. Ospacientes apresentaram um tempo médio de doença diagnosticada de 10,9 anos.Queixas oftalmológicas foram relatadas por 33 pacientes (73,3%), sendo as maiscomuns: baixa visual (26,7% das queixas), prurido (13,3%) e ardência (13,3%).Os achados oculares mais frequentes foram: endurecimento da pele das pálpebrasdificultando a eversão palpebral (51,1%), telangiectasias palpebrais (51,1%),ceratoconjuntivite seca (47%), catarata (42%), blefarite (40%), alteraçõesmicrovasculares retinianas (26,7%), estreitamento dos fórnices conjuntivais(15,6%), glaucoma (13,3%). Conclusões: A ES é uma doença sistêmica que podeapresentar comprometimento oftalmológico, geralmente benigno em pacientesambulatoriais. As alterações encontradas englobaram a órbita, o segmentoanterior e o posterior do globo ocular, sendo que as alterações palpebrais e dasuperfície ocular foram as mais frequentes.

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P 039

AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL EM ESCOLARES DO EN-SINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE VOLTA REDON-DA - RJ, ENTRE 2004 E 2008Luiz Gustavo Abranches Werneck Pereira, Elba Christina Ferrão, Miguel AllemandZaidan, Natalia Moura Ribeiro, Anna Paula Amaral Addad, Bruno Ferolla

Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA) - Volta Redonda (RJ) / Escolade Ciências Médicas de Volta Redonda - Volta Redonda (RJ)

Objetivo: Relatar e analisar a prevalência de déficit visual em escolares doensino fundamental de escolas municipais e estaduais do município de VoltaRedonda-RJ. Aprimorar o aprendizado dos acadêmicos de Medicina por meio datécnica de medida da acuidade visual. Evidenciar necessidade de melhoria daassistência oftalmológica pela rede pública. Método: Foi realizada uma revisãode estudos descritivos de delineamento transversal da medida da acuidade visualfeito por acadêmicos de Medicina do oitavo período, devidamente treinados, noperíodo de 2004 a 2008. Foram avaliados 3.729 alunos do primeiro ao nono anode 20 (25,0%) das 80 escolas públicas do ensino fundamental do município deVolta Redonda-RJ, por meio da tabela de Snellen posicionada a 6 metros dedistância. Resultados: Da amostra total, 579 (15,5%) apresentaram acuidadevisual menor que 0,8. As idades variaram entre 5 e 18 anos. Quanto à correçãoóptica, 317 (8,5%) alunos usavam óculos ao exame. Questionados se já haviamconsultado oftalmologista, 2.019 (54,1%) disseram que sim. Entre os amétropes,252 (43,5%) relataram cefaléia, 163 (28,2%) ardência ocular, 145 (25,0%)lacrimejamento e 142 (24,5%) dificuldade visual. Conclusões: O trabalho mostrouque a acuidade visual reduzida foi semelhante a outros estudos com o mesmoobjetivo, ou seja, 10 a 20% do contingente etário necessitam de correção óptica;logo, programas de saúde pública devem ser implantados de maneira a detectarprecocemente distúrbios visuais em crianças para que essas possam ser de-vidamente tratadas, desenvolvendo satisfatoriamente suas atividades no meio emque vivem. O trabalho desencadeou, por parte dos acadêmicos, a busca pelainiciação científica e, mais importante, interesse de prestar serviços comunitários,onde a população não teria acesso e despertar nela a conscientização do valorda boa visão.

P 040

CARACTERIZAÇÃO DAS INDICAÇÕES DE TRANSPLANTE DECÓRNEA EM PACIENTES QUE PROCURAM O HOSPITAL ES-TADUAL BRIGADEIRO (SUS)Haldria Cristine Pessotti Simião, Vera Lucia D. Mascaro, Solange Ortis F.Komatsu, Fúlvia Pina Pinheiro, Fernanda Bertoli, André Cortez Baptistella

Hospital Estadual Brigadeiro - São Paulo (SP)

Objetivo: Apresentar o perfil dos pacientes submetidos ao transplante decórnea no Hospital Brigadeiro, as indicações cirúrgicas, as técnicas, os tipos decirurgias e as complicações. Método: Estudo retrospectivo dos prontuários de 150pacientes e análise de 193 transplantes realizados por duas equipes, no períodode 2000 a 2009. Foram analisados a idade, o sexo, as indicações para otransplante, a técnica utilizada e as complicações. Resultados: 82 (54%) do sexofeminino e 68 (46%) do sexo masculino. A idade variou dos 7 aos 85 anos (média=41,34 anos). A técnica cirúrgica mecânica. Trépanos de 6 a 9 mm. Transplantesópticos 183 (95%) foram penetrantes [(penetrantes 152 (79%); penetrante +implante secundário de lente intraocular 8 (4%); tríplice 26 (12%)] e 8 (4%)lamelares. Dos tectônicos 2 foram enxerto corneoescleral (1%). Diagnósticos:ceratocone e análogos (degeneração marginal pelúcida) em 102 (53%) pacientes,ceratopatia bolhosa em 33 (17%), falência por rejeição em 15 (8%), distrofias em10 (5%), opacidade cicatricial em 14 (7,2%), distrofia de Fuchs em 6 (3%), herpesem 5 (2,6%), tracoma em 5 (2,6%), outros (perfuração escleral e degeneraçãomarginal de Terrien) 3 (1,6%). Complicações: ceratocone: reação de rejeição 18(9,5%), rejeição irreversível 3 (1,5%), glaucoma 7 (3,5%), Seidel 2 (1%), falênciaprimária 1 (0,5%), diplopia monocular 1 (0,5%), infecção 1 (0,5%), astigmatismoelevado 1(0,5%), Urretz-Zavaglia 1 0,5%). Ceratopatia bolhosa: reação de rejeição6 (3%), rejeição irreversível 8 (4%), glaucoma 5 (2,5%), falência primária 1 (0,5%).Leucoma: reação de rejeição 1 (0,5%), Seidel 1 (0,5%). Tracoma: reação derejeição 1 (0,5%), rejeição irreversível 1 (0,5%). Herpes: rejeição irreversível 2(1%), reação de rejeição 1 (0,5%), glaucoma 2 (1%), Seidel 1 (0,5%). Distrofias:reação de rejeição 3 (1,5%), rejeição irreversível 1 (1%), glaucoma 1 (0,5%). Fuchs:infecção 1 (0,5%). Conclusões: Principais transplantes: óptico e penetrante.Principal indicação: ceratocone. Complicações: reação de rejeição, rejeiçãoirreversível e glaucoma.

P 037

PREVALÊNCIA DE DEMODEX SP. NOS CÍLIOS DE PACIENTESDIABÉTICOSMarina Costa Carvalho de Sousa, Maria Cecília Zorat Yu, Letícia S. F. Yamashita,Angelino Julio Carriello, Daniel Meira-Freitas, Nahin M. A. Geha, Joyce B.Tsuchiya, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Determinar a prevalência de Demodex sp. em cílios de pacientesdiabéticos comparando com grupo controle. Método: Pacientes com diabetesmellitus tipo 2 e voluntários saudáveis (grupo controle) responderam questionáriosintomático e foram submetidos a exame oftalmológico no qual dois cílios com colareteforam removidos de cada pálpebra e examinados sob um microscópio comampliação de 20 vezes. Os ácaros foram detectados e quantificados baseados nassuas características morfológicas e movimento. A presença de Demodex sp. foicomparada entre os dois grupos através do teste qui-quadrado. Resultados: Foramincluídos 42 pacientes em cada grupo. A idade variou de 50 a 60 anos com médiade 56,4 ± 5,2 anos. A proporção masculino:feminino foi 0,6:1. Não houve diferençasignificativa segundo o sexo e a idade em ambos os grupos (p>0,05). Houve umatendência de encontrar Demodex em pacientes mais velhos, sendo que a médiade idade de pacientes com e sem Demodex foi 60,2 e 54,0 anos, respectivamente(p=0,09). O Demodex sp. foi significativamente mais prevalente (p=0,05) empacientes diabéticos (54,8%) do que em pacientes do grupo controle (38,1%). Nogrupo de pacientes diabéticos, o sexo masculino emergiu como um fator protetor(p=0,05). Conclusões: Pacientes com diabetes apresentam maior prevalência deDemodex sp. nos cílios comparados com voluntários saudáveis.

P 038

ASSOCIAÇÃO ENTRE A FREQUÊNCIA DE CONJUNTIVITE VIRALE VARIAÇÕES DE PARÂMETROS CLIMÁTICOSVespasiano Rebouças-Santos, Rodrigo V. Pozo, Juliana M. Bastos Prazeres, JoãoCrispin M. L. Ribeiro, Daniel Meira-Freitas, Angelino Julio Cariello, Caio ViniciusRegatieri, Heloisa M. Nascimento, Elizabeth Nogueira Martins

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a associação entre a frequência de casos de conjuntivite viral(CV) e parâmetros climáticos. Método: Foram revisadas retrospectivamente todasas fichas de pacientes atendidos no pronto-socorro de oftalmologia da UniversidadeFederal de São Paulo no período de agosto de 2005 a julho de 2009. A variaçãomensal do número de casos de CV foi comparada com as variações mensais detemperatura, umidade relativa do ar e taxas de precipitação pluviométricas nacidade de São Paulo no mesmo período, disponíveis na página eletrônica doInstituto Nacional de Meteorologia. Teste de correlação de Pearson foi utilizado paraanalisar a correlação estatística entre as variáveis. Resultados: Entre agosto de2005 a julho de 2009 foram realizados 145.652 atendimentos, dos quais 22.830(15,7%) apresentavam diagnóstico clínico de CV. A frequência média deconjuntivite viral no período estudado foi de 17,3 ± 1,6 casos por dia, sendo amenor registrada no mês dezembro (13,1 casos por dia) e a maior no mês de maio(19,7 casos por dia). A média de temperatura mensal variou de 18ºC (julho) a 24,5ºC(fevereiro) com média anual de 21,4 ± 2,2ºC. A média de umidade relativa do armensal variou de 71,2 (agosto) a 75,7 (fevereiro) com média anual de 73,8 ± 2,0.A média de precipitações pluviométricas mensal variou de 40,7 mm (junho) a 319,1 mm(janeiro) com média anual de 139,8 ± 96,9 mm. A precipitação pluviométricacorrelacionou-se negativamente com o número de conjuntivites (r=-0,25, p=0,043).Temperatura e umidade relativa do ar não se correlacionaram com o número deconjuntivites (p>0,05). Conclusões: Nos meses com maiores taxas de precipita-ção pluviométrica observou-se menor frequência de consultas por CV. Não houveinfluência das variáveis climáticas temperatura e umidade relativa do ar nafrequência de CV.

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EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA OCULAR INFANTIL ATENDIDONO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DA SANTA CASA DE MISERI-CÓRDIA DE SANTOSGisela Tan Oh, Fábio Suga

Santa Casa de Misericórdia de Santos - Santos (SP)

Objetivo: Descrever a frequência, condições de ocorrência e causas dos traumasoculares infantis, atendidos no serviço de emergência oftalmológico. Método:Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes menores de 12 anos com diagnósticode trauma ocular, os quais foram atendidos no Setor de Emergência do Serviçode Oftalmologia da Santa Casa de Santos no período de outubro de 2008 a outubrode 2009. Resultados: Foram analisados 305 prontuários de pacientes dos quais188 (61,63%) eram do sexo masculino e 117 (38,36%) do sexo feminino. A faixaetária entre 7 e 12 anos foi a mais encontrada. A acuidade visual de entrada foimelhor que 20/40 em 45,54% dos casos e o trauma fechado, o de maior frequêncianeste estudo, ocorreu em 81,31% dos casos. Quinze (4,92%) pacientes foramvítimas de lesão penetrante e os objetos domésticos foram os agentes causadoresde trauma ocular em 16,39% dos atendimentos. Conclusões: O trauma ocularinfantil é a maior causa de cegueira unilateral adquirida, os meninos são os maisacometidos e o trauma fechado é predominante. Campanhas de prevenção eesclarecimento sobre o trauma ocular na infância se fazem necessárias.

P 043

EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA OCULAR NA EMERGÊNCIA DOHBDFCamila Vigolvino Lopes Pinto, Juliana Tessari Rohr, Paulo Henrique Almeida deBarros Lordêllo

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico do trauma ocular nos pacientesatendidos no Pronto-Socorro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).Método: Analisamos 105 casos de trauma, no período de 1 de janeiro a 28 defevereiro de 2009, através de um estudo retrospectivo das Guias de Atendimentode Emergência (GAEs). Os dados analisados foram: a idade do paciente, o tipoe a causa do trauma, o olho envolvido e a acuidade visual da internação. Resultados:Após análise de 32.578 GAES de atendimento de todas as especialidades daemergência, sendo 6.516 do setor de Oftalmologia, encontramos 578 casos detrauma ocular. Destes, 473 foram excluídos do trabalho devido à insuficiência dedados, restando 105 prontuários. Dos 105 prontuários, o trauma ocular foi maisfrequente no sexo masculino (69,52%), sendo a faixa etária mais prevalente entre21 e 50 anos (53,32%) seguido por crianças menores de 10 anos (18%). O principalmecanismo de trauma foi o contuso (73,33%), seguido do trauma perfurante(24,76%) e queimadura (2%). As causas mais comuns foram: agressão física(21,9%), trauma com pedra (9,52%), com arame (7,52%), seguido por parafuso(4,76%), madeira (4,76%), vidro (3,8%) e ferro (3,8%). O olho mais acometido foio direito (51,43%), sendo a acuidade visual inicial mais comum a de 1,0 (18%) eem segundo lugar a de percepção luminosa (13,34%). Em 4,73% dos casos otrauma provocou perda total da visão. Conclusões: Concluímos que o traumaocular é uma importante causa de internação na Emergência do setor deOftalmologia do HBDF. Visto que o trauma ocular é mais frequente na populaçãoeconomicamente ativa, seria de grande relevância a busca de estratégiaseducativas, de prevenção e proteção ocular, especialmente, em casos deacidente de trabalho. Da mesma forma, a orientação dos pais em relação aocuidado com elementos domésticos potencialmente causadores de trauma ocularem crianças como, por exemplo, objetos pérfuro-cortantes e produtos químicos.

P 044

EPIDEMIOLOGIA DOS PACIENTES PORTADORES DE PTERÍGIOORIUNDOS DA REGIÃO DO ALTO TIETÊ - UMCFrancisco Eudes Muniz de Andrade, Ayla Bogoni, Aline Sokolowski Silva,Cláudio Eduardo Nascimento Nanni, Orlando Silva Filho, Ana Petrilli, AndréOlivatto

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi Das Cruzes (SP)

Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes portadores de pterígio atendidos noSetor de Córnea do Curso de Especialização em Oftalmologia da UMC no ano de2009. Método: Realizada uma avaliação retrospectiva dos pacientes quanto aosexo, idade, profissão, região de origem, tempo de doença e característica dalesão. Resultados: Dos cerca de 166 pacientes atendidos, 55% eram do sexofeminino, 59% entre 40 e 60 anos e a principal queixa era hiperemia. A grandemaioria apresentava lesão primária (95%), tipo 3 (50%). O olho mais acometidofoi o direito (53%), com queixa de lesão de 2 a 5 anos (44%). Quanto à região deorigem dos pacientes a maioria veio da Sudeste (55%) e da Nordeste (41%). Quantoà profissão, 49% dos pacientes trabalhavam sob influência direta da radiaçãodiretamente relacionado com exposição à radiação solar. Conclusões: Verificou-se maior frequência de portadores de pterígio entre as mulheres e a maioria entre40 e 60 anos. Observou-se a maioria sendo primário, tipo 3 e o olho direito maisacometido. Não se observou significância quanto à exposição à radiação e a principalregião de origem dos pacientes foi a Sudeste.

P 041

CAUSAS DE CEGUEIRA E DEFICIÊNCIA VISUAL NA POPULA-ÇÃO DE MENORES DE 18 ANOS DA CIDADE DE PRATÂNIATulio Gomes Cathala Loureiro, Silvana Artioli Schellini, Augusto TomimatsuShimauti, Carlos Roberto Padovani

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar causas decegueira e deficiência visual na população de menores de 18 anos da cidade dePratânia. Método: Trata-se de um estudo populacional, do tipo transversal, deamostra intencional, realizado de fevereiro de 2007 até agosto de 2008, por umaequipe da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. Os dados foram colhidosatravés de exame oftalmológico realizado por residentes e professores deoftalmologia da referida faculdade. Foi seguido um protocolo de pesquisa do qualconstavam: dados demográficos, exame oftalmológico completo, composto poranamnese, antecedentes pessoais, antecedentes familiares, avaliação daacuidade visual (com e sem correção), tonometria, biomicroscopia, fundoscopiae exame refracional. Os dados foram transferidos para Tabela Excel e submetidosà análise estatística. Resultados: Na faixa etária pretendida foram encontradas614 pessoas, havendo um total de 1.228 olhos. Foram excluídas 104 pessoas,sendo 208 olhos, por não conseguirem informar a acuidade visual, resultando em510 pessoas e em 1.020 olhos. A acuidade visual classificou como portadores debaixa acuidade visual 19 pessoas (3,7%), resultando em 31 olhos (3.0%), sendo8 do sexo masculino e 11 do feminino. Como portadoras de cegueira, foramselecionadas 6 pessoas (1,1%), havendo 6 olhos (0,58%), sendo 2 do sexomasculino e 4 do feminino. A causa da baixa visão mais encontrada foi de etiologiarefracional em 25 olhos (80%) seguida de ambliopia refracional em 3 olhos (9,6%).A principal causa de cegueira nesta população foi coriorretinite, pseudofacia porsubluxação do cristalino e ambliopia refracional em 2 olhos de cada patologia(33% cada). Conclusões: A principal causa de baixa visão no município de Pratâniafoi de etiologia refracional e de cegueira foi igualmente coriorretinite, pseudofaciapor subluxação do cristalino e ambliopia funcional.

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 33

P 048

PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS TRAUMAS OCULA-RES NO PRONTO-SOCORRO DE REFERÊNCIA EM UBERABA- MGEdjane Souza Santos Oliveira, Vanessa Mendonça Rocha, Marcio ScuoteguazzaFilho, Luciana Maniglia Ravagnani, Vitor Edmundo Carvalho Frange

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

Objetivo: Analisar o perfil clínico e epidemiológico dos atendimentos de traumaocular no pronto-socorro do Hospital das Clínicas da UFTM em Uberaba - MG.Método: Neste estudo foram coletados dados de pacientes atendidos no pronto-socorro por trauma ocular no período de 1 de julho 2009 a 25 de janeiro 2010: Sexo,idade, dia da semana, mecanismo do trauma, atividade no momento do trauma, usode proteção ocular, olho acometido, necessidade de procedimento cirúrgico eprofissão. Resultados: Foram estudados 974 pacientes (20,1% dos atendimentosdo PS nesse período) com idade média de 34,1 ± 14,63, dos quais 86,8% eramdo sexo masculino. De acordo com o tipo de acidente 74,6% foi mecânico, sendoo corpo estranho a sua principal causa (74,8%). Destaca-se que o segundo tipo deacidente mais comum foi o químico, atingindo 11,1% dos pacientes e principalmentecausado por cal. 65,9% dos pacientes estava exercendo atividades laborativas nomomento do trauma e as profissões mais acometidas foram, em ordem decres-cente: soldador, trabalhadores da construção civil, serralheiro e mecânico. Autilização de proteção ocular no momento do acidente foi relatada em apenas 33,6%dos casos. Os acidentes unilaterais foram predominantes. Conclusões: Neste estudorevelou-se a predominância do sexo masculino no trauma ocular, principalmenterelacionada com a profissão e o descaso com o uso de proteção ocular. Fazem-se necessárias ações que promovam condições de trabalho mais adequadas eestimular medidas simples de prevenção adotadas pelos profissionais que podemcontribuir para diminuir e amenizar esse problema.

P 046

EXPECTATIVAS E CONHECIMENTO ENTRE PACIENTES COMINDICAÇÃO DE TRANSPLANTE DE CÓRNEAPaula de Camargo Abou Mourad, Newton Kara-Júnior, Rodrigo França deEspíndola, Marco Aurélio Costa Marcondes, Heloisa Helena Abil Russ

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Conhecer características e dificuldades de acesso aos pacientesselecionados para cirurgia de transplante de córnea em projetos comunitáriosrealizados em um hospital universitário de São Paulo. Método: Foi aplicado umquestionário a pacientes em duas campanhas realizadas pelo hospital. Analisa-ram-se as seguintes variáveis: sexo, idade, renda mensal, escolaridade, númerode oftalmologistas previamente consultados, acuidade visual corrigida no melhorolho, diagnóstico, indicação prévia, conhecimento sobre o procedimento, doençaocular, sobre a existência de limitações no estilo de vida, possíveis complicaçõesapós a cirurgia e expectativa de reabilitação, dentre outras. Resultados: Dos 99pacientes entrevistados, 57,8% havia abandonado o trabalho devido à dificuldadevisual e dependiam da ajuda de terceiros para atividades cotidianas. Dos 90pacientes que já apresentavam indicação prévia de transplante de córnea (91,0%),metade sequer havia conseguido ingressar na lista de bancos de olhos. Dospacientes com indicação prévia de transplante, 18,9% desconheciam qual era oseu problema ocular, 27,8% não sabiam o que era o procedimento, 18,7% nãoestavam cientes de prováveis complicações per e pós-operatórias e 32,2%ignoravam a existência de limitações no estilo de vida após a cirurgia. Conclusões:Foi observado desconhecimento dos pacientes sobre a sua condição e tratamen-to. É importante salientar que para um resultado cirúrgico satisfatório hánecessidade de uma seleção adequada de pacientes e orientação sobre seuproblema ocular, a cirurgia proposta, cuidados e riscos per e pós-operatórios, eperspectivas de reabilitação visual.

P 047

MOTIVAÇÃO DE OFTALMOLOGISTAS PARA A ESCOLHA DAESPECIALIDADELuciana de Morais Vicente, Karen Yamauti, Rui Celso Martins Mamede, CristianeMartins Peres, Maurício Kfouri, Ricardo Cavalli Carvalho, Maria de LourdesVeronese Rodrigues

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Verificar a motivação de profissionais a respeito da escolha daoftalmologia como especialidade. Método: Foi aplicado questionário autoadministrado,contendo pergunta semiaberta sobre possíveis motivos para a escolha profissional.Esse questionário foi respondido por 84 oftalmologistas, com tempo de graduaçãovariando de 1 a 24 anos. Resultados: A principal motivação foi a qualidade de vidaproporcionada pelas características da prática da oftalmologia. Outras razõesforam: especialidade que alia prática clínica e cirúrgica, destreza manual, retornofinanceiro e idealismo. Não foram encontradas diferenças entre os gêneros.Conclusões: A possibilidade de ter um estilo de vida controlado, conciliando vidaprofissional e vida pessoal, foi a principal motivação para a escolha da Oftalmologiacomo carreira.

P 045

EPIDEMIOLOGIA, ACUIDADE VISUAL E AMETROPIA DE CRIAN-ÇAS COM CONJUNTIVITE ALÉRGICAPatricia de Paula Yoneda, Amelia Kamegasawa

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Prevenção de ambliopia/cegueira nas crianças de 3-12 anos comconjuntivite alérgica grave pela capacitação de profissionais em diagnosticar tiposgraves de conjuntivite alérgica para tratamento adequado. Método: Foramavaliados portadores de conjuntivite alérgica atendidos no Ambulatório deDoenças Externas quanto à idade, sexo, cor, procedência, acuidade visual (AV),sintomatologia e tratamento utilizado. Patanol®, lubrificante, esteróide, n-acetilcisteína 5%, clorofila e crioterapia. Crioterapia efetivo por 3 meses, auxilia naevolução da úlcera em escudo. Resultados: No período estudado foram atendidos459 pacientes no Ambulatório Doenças Externas Oculares sendo 14,73% casosde conjuntivite alérgica. Destes 44% com idade menor que 7 anos, a maioria cominício do quadro ao redor dos 3 anos de idade. 79% do sexo masculino, 57,89%brancos, 31,60% de crianças menores que 7 anos e AV ≤ 0,6 (visão que as criançasjá referiram dificuldade na escola). Muitos destes a manutenção do quadro devidoa não uso da medicação pelo preço, pais achavam que não fazia efeito, todosreferiam prurido e vermelhidão, muitos com fotofobia que dificultava abertura dosolhos, comprometendo atividade escolar. Noventa e nove por cento com diagnósticode conjuntivite vernal. A maioria oriunda da região urbana. Conclusões: Emboratenha crianças com AV ainda comprometida, observou-se que todas melhoraramcom tratamento que variaram do uso de antialérgico e lubrificantes, associadosa corticóide, mucolítico e crioterapia ou antioxidante. É importante o esclareci-mento da doença aos profissionais de saúde para melhor orientação dos familiarespara adesão e adequado tratamento dos casos, mormente casos crônicos comoconjuntivite alérgica primaveril que acometem crianças menores.

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Page 46: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5834

P 052

TRACOMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO PÓS-TRATAMENTO CO-LETIVO EM URUCARÁ, AREZ (RN), BRASIL, DE 2006 A 2008Josefa Nivan de Oliveira Costa, Maria Cristina Amador, Ivanaldo Quirino doNascimento Nascimento, João Maria Tavares, Francisco Canindé Dantas, MariaCristina Amador, Reginaldo Amaral Modesto, Ronaldo Ezequiel da Silva, GilmarFerreira

Secretaria de Estado da Saúde Pública - Natal (RN) / Fundação Nacional de Saúde

Objetivo: Avaliar os resultados obtidos com o tratamento coletivo de todapopulação. Reduzir a taxa de prevalência do tracoma para menos de 5% nosmoradores desta comunidade. Conhecer a situação epidemiológica do tracomano povoado. Método: Realizou-se busca ativa de tracoma na Escola Municipal deUrucará em dezembro de 2005. Devido a alta prevalência da doença nos escolares,foi desencadeado um inquérito domiciliar em todas as residências na comunidade.Utilizou-se lupa binocular para exame dos cílios, das pálpebras, conjuntivas e dacórnea em ambos os olhos. A Organização Mundial de Saúde - OMS recomendao tratamento em massa de toda população onde a taxa de prevalência do tracomainflamatório for igual ou maior que 10% em uma localidade/distrito/comunidade.O tratamento de tracoma com azitromicina é orientado pela OMS em diferenteslugares do mundo, tanto pela sua eficácia como pela forma fácil de administrarem dose única, oral. Resultados: Em 2005 foram examinados 554 pessoas.Diagnosticados 110 casos (19,85%). Todos com tracoma folicular. A maioriadesses casos ocorreu nas faixas etárias de 5 a 9 anos. O resultado deste inquéritomostrou a necessidade de intervenção medicamentosa e preventiva. O tratamentofoi realizado por três anos consecutivos. Em 2006 foram tratados 517 pessoas(80,52%) da população, em 2007 - 539 (80,00%) e em 2008 - 530 (80,79%). Noinquérito domiciliar realizado em 2009 a taxa de detecção foi de 1,09%.Conclusões: As ações de vigilância de controle do tracoma ano após ano, voltadaspara a prevenção e tratamento da doença, contribuíram para que a taxa dedetecção tivesse um declínio expressivo de 19,25% para 1,09%.

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PERFIL DAS URGÊNCIAS OFTALMOLÓGICAS EM PRONTO-ATENDIMENTO DE REFERÊNCIA NA CIDADE DE JUNDIAÍ -SÃO PAULOVanessa Yumi Sugahara, Naiane Goncalves, Roberto Novaes C. Horovitz, EduardoJosé Miranda Cosson, Pedro Henrique Araujo Abu-jamra, Márcia DominguesFernandes

Faculdade de Medicina de Jundiaí - Jundiaí (SP)

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das consultas realizadas em umserviço de pronto-atendimento oftalmológico em Jundiaí-SP. Método: Estudodescritivo de 1.468 pacientes atendidos no pronto-atendimento oftalmológico doHospital São Vicente de Paulo, consecutivamente do dia 15 de junho a 7 desetembro de 2009. Foram coletados dados como sexo, idade, profissão,diagnóstico e origem e aplicados os testes estatísticos para estudar a associaçãoentre gênero, faixa etária, profissão e diagnóstico. Resultados: Dos pacientesavaliados, 943 (64,2%) tinham entre 20-49 anos, 769 (52,4%) eram do sexomasculino, 699 (47,6%) do feminino e 1.102 (75,1%) indivíduos eram de Jundiaí.Os traumas oculares foram as afecções mais frequentes na população econo-micamente ativa (20-49 anos), no sexo masculino (88,7%) e na profissão indústria(70,1%), embora as conjuntivites, no geral, configurem no diagnóstico maisfrequente (49,3%), com maior prevalência nas mulheres (62,5%). Conclusões: Aconjuntivite foi o diagnóstico mais frequente com prevalência das mulheres,embora na faixa etária economicamente ativa, os homens prevaleceram com odiagnóstico de trauma, mostrando maior vulnerabilidade aos acidentes ocularesassociado às atividades laborais.

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SAZONALIDADE DAS CERATITES INFECCIOSAS NA REGIÃODE RIBEIRÃO PRETO-SPRafael Estevão de Angelis, Mariana de Paula Bichuette, Eduardo Melani Rocha,Wellington de Paula Martins, Marlon Moraes Ibrahim

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: A etiologia das ceratites infecciosas varia de acordo com a localizaçãogeográfica e o período do ano, conforme observações em diferentes partes do mundo.Esse estudo procura investigar a distribuição sazonal da doença em Ribeirão Preto -SP através da análise dos pedidos de cultura de material corneano no HC. Método:Estudo retrospectivo dos pedidos de cultura de raspado corneano no HCFMRP-USP.Foi avaliado um período de 10 anos, entre julho de 1999 e junho de 2008 e relacionadocom os dados meteorológicos da região fornecidos pelo INPE. Os dados foramanalisados por estatística descritiva e pelo teste ANOVA e teste de correlaçãode Pearson. Resultados: Nos 10 anos foram solicitadas culturas de 949 diferentespacientes, com média mensal de 8 ± 2 e anual de 95 ± 24. Viu-se uma variaçãomensal significativa na solicitação de culturas (p<0,0001) onde o mês com maiormédia foi o de julho 14 ± 9 e os com menores médias foram os de janeiro 6 ± 3e dezembro 6 ± 4. Foi constatado um aumento no número de solicitação de culturasem dias mais frios (p=0,004) e com menor volume de precipitação (p=0,04).Oresultado destas foi 444 culturas negativas, 417 de etiologia bacteriana, 74 fúngica,11 mista e 3 acantameba. Esta mesma relação de temperatura e volume deprecipitação foi vista para casos de etiologia fúngica (p=0,03 e 0,05). Conclusões:Os dados de distribuição da solicitação de culturas de material corneano e seusresultados sugerem que as ceratites infecciosas apresentam sazonalidade naregião de Ribeirão Preto, e correlação com a temperatura e o volume pluviométrico.Uma provável interpretação seria a intensificação da atividade agrícolas, devidoàs colheitas e replantio, que associado a inadequada proteção ocular estarialevando a maior frequência de traumas e consequente ceratites. Estes dadospossibilitam melhor compreensão da distribuição da doença e implementação demedidas de saúde para sua prevenção, diagnostico e tratamento.

P 049

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ENCAMI-NHADOS PARA TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO HOSPITALOFTALMOLÓGICO DE SOROCABAAnna Carolina Carvalho Araujo, Gustavo S. Moura, Juliana F. Peres, LucianaBoldrini, Lindalva C. Moraes, Luciene B. Sousa

Hospital Oftalmológico de Sorocaba - Sorocaba (SP)

Objetivo: Traçar o perfil dos pacientes encaminhados para transplante de córneano Hospital Oftalmológico de Sorocaba, baseado nos seus dados clínico-epidemiológicos, resultado de teste de lente de contato e conduta elaborada.Método: Foi realizado estudo retrospectivo de pacientes registrados no Setor delente de contato do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, admitidos de janeiro de2009 a julho de 2009 e que foram encaminhados para transplante de córnea nesteserviço (146 prontuários). Os dados registrados foram: doença corneana, a idade,o sexo, a acuidade visual sem a lente de contato, a acuidade visual com a lentede contato e a conduta elaborada pelo serviço. Foi utilizada como lente de contatopara iniciar testes a LCRGP. Resultados: A idade variou de 11 a 80 anos com médiade 31,5 e desvio-padrão de 12,4 anos. Dos 146 prontuários avaliados, 71 (48,6%)pertenciam ao sexo masculino e 75 (51,4%) ao sexo feminino. Em relação àprocedência, 77 (52,7%) pertenciam ao estado de São Paulo, 24 (16,4%) ao estadodo Rio de Janeiro e 21 (14,3%) ao estado de Minas Gerais, 5 (3,4%). O ceratoconefoi a doença mais frequente (71,2%), seguida por pacientes em pós-operatóriode transplante de córnea (9,5%). A acuidade visual mais frequente após o testede lente de contato foi de melhor que 20/60 (60,2%). Em 11 casos (7,5%) não seconseguiu realizar adaptação de lente de contato. Quanto à conduta dospacientes, em 49 casos (33,5%) foi optado por lente de contato, no restante optadopor tratamento cirúrgico. Conclusões: Pode-se concluir que neste estudo a maiorparte dos pacientes foi procedente do estado de São Paulo. O ceratocone foi aprincipal patologia estudada e, na maioria dos casos encaminhados paratransplante de córnea, optamos por tratamento cirúrgico.

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Page 47: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 35

P 056

CIRURGIA MONOCULAR PARA ESOTROPIAS DE GRANDE ÂN-GULOEdmilson Gigante, Harley E. A. Bicas

Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) - Presidente Prudente (SP)

Objetivo: Demonstrar a viabilidade da cirurgia monocular no tratamento dasesotropias de grande ângulo, praticando-se amplos recuos do reto medial (6 a 10 mm)e grandes ressecções do reto lateral (8 a 10 mm). Método: Foram operados, comanestesia geral e sem reajustes per ou pós-operatórios, 46 pacientes com esotropiasde 50 dioptrias prismáticas ou mais, relativamente comitantes. Os métodos utilizadospara refratometria, medida da acuidade visual e do ângulo de desvio, foram os,tradicionalmente, utilizados em estrabologia. No pós-operatório, além das medidasna posição primária do olhar, foi feita uma avaliação da motilidade do olho operado,em adução e em abdução. Resultados: Foram considerados quatro grupos deestudo, correspondendo a quatro períodos de tempo: uma semana, seis meses, doisanos e quatro a sete anos. Os resultados para o ângulo de desvio pós-cirúrgicoforam compatíveis com os da literatura em geral e mantiveram-se estáveis ao longodo tempo. A motilidade do olho operado apresentou pequena limitação em aduçãoe nenhuma em abdução, contrariando o encontrado na literatura estrabológica.Comparando os resultados de adultos com os de crianças e de amblíopes comnão amblíopes, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativasentre eles. Conclusões: Em face dos resultados encontrados, entende-se serpossível afirmar que a cirurgia monocular de recuo-ressecção pode ser consideradaopção viável para o tratamento das esotropias de grande ângulo, tanto para adultosquanto para crianças, bem como para amblíopes e não amblíopes.

P 055

AÇÃO DA TOXIMA BOTULÍNICA NA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICADO RETO MEDIAL E RETO LATERAL EM PACIENTES COMEXOTROPIA E ESOTROPIAFernando Roberte Zanetti, Ely Almeida Santos, Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira,Maria Isabel Lynch Gaete e Harley Edison do Amaral Bicas

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Estudar a ação da toxina botulínica tipo A (TXB-A) sobre a contraçãoisométrica (CI) do reto medial e do reto lateral em pacientes com esotropia ouexotropia. Método: Foi comparada a CI em pacientes estrábicos (exotrópicos eesotrópicos), 30 dias após o uso da TXB-A, e em voluntários sem estrabismo.Resultados: Os resultados mostram que esta droga mudou a relação de força entreos agonistas diretos e músculos antagonistas. Isto promoveu o deslocamento doponto de equilíbrio entre forças musculares na direção nasal em casos endotrópicose na direção temporal, em casos exotrópicos e desvio posterior do olho para a suaposição primária. A média alcançada foi correção de cerca de 10Δ; em ambos osgrupos de pacientes estudados. Conclusões: Tanto na exotropia e esotropia a médiadas variações dos pontos de equilíbrio induzidos pela injeção de TXB-A foram muitosemelhantes. Isso significa que o maior percentual de correção aconteceu em casosde pequenos desvios.

P 053

URGÊNCIAS OFTALMOLÓGICAS EM HOSPITAL DE REFERÊN-CIA: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE/MSTalita Richards de Andrade, Antônio Eduardo Pereira, Ana Cláudia Alves Pereira,Marcel Nakae Yoshida, Glauco Batista Almeida, Moisés Fernandes TabosaNeto, Murilo Miranda de Oliveira

Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande - Campo Grande (MS) /Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal - Anhan-guera (UNIDERP) - Campo Grande (MS)

Objetivo: Avaliar as principais causas de procura pelo pronto atendimento deOftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande, Mato Grosso do Sul,do ponto de vista epidemiológico, a fim de traçar a frequência dos principais diagnósticosrealizados. Método: Foi feito um levantamento de todas as consultas oftalmológicasrealizadas no período de setembro a dezembro de 2009, totalizando 297atendimentos, de demanda espontânea. As variáveis avaliadas foram: sexo, idade,raça e procedência dos pacientes, diagnóstico e conduta, dia de procura pelo serviço,além da classificação ou não como acidente de trabalho. Resultados: O estudomostrou que a maioria dos pacientes atendidos eram adultos jovens em idadeeconomicamente ativa (média de 35,4 anos) e do sexo masculino (71,7%). Osprincipais diagnósticos realizados foram: corpo estranho ocular (40%), causasinflamatórias/infecciosas (26,5%) e traumas contusos/perfurocortantes (12,4%).Dentre as causas inflamatórias/infecciosas, as conjuntivites apareceram com amaior frequência, representando 51,2%; e dessas, as causas virais totalizavam 42,5%.De todos os pacientes atendidos 65,7% foram classificados como vítimas deacidente de trabalho. Não houve diferença estatisticamente significante quantoà frequência de atendimentos em dias úteis e/ou feriados e finais de semana, nemquanto à raça do pacientes frente aos diferentes diagnósticos. Conclusões: Osachados em nosso serviço seguem os mesmos padrões que foram encontradosno restante do país, confirmando a maior vulnerabilidade dos homens jovens aafecções oculares, principalmente relacionadas aos acidentes de trabalho. Istodenota uma subestimação dos equipamentos de proteção pessoal (EPF) o quedeve ser prontamente mudado, com uma prevenção eficaz e com educação em saúdeda população.

P 054

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS CONJUNTIVITES NO ES-TADO DE SÃO PAULONorma Helen Medina, Emilio Haro-Muñoz, Maria Angela Maurício, Ines Koizumi

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: O Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” (CVE)coordena o sistema de vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo para análisee controle das doenças de relevância para a saúde pública, especialmente navigência de surtos e epidemias. Avaliar o sistema de vigilância epidemiológica dasconjuntivites no Estado de São Paulo no período de 2004 a 2009. Método: Foramelaborados impressos para organização do registro de casos de conjuntivitesdiagnosticados nas Unidades de Saúde. Dados da doença foram preenchidos nonível local e encaminhados à vigilância epidemiológica regionais, que os consolida,analisa e os envia ao CVE a cada semana epidemiológica por meio eletrônico. Todasas regionais foram treinadas para as atividades de vigilância epidemiológica dasconjuntivites. Resultados: Em 2004, na implantação dos novos instrumentos decoleta de informação, 36 municípios do estado notificavam regularmente,aumentando para 66 em 2005, 263 em 2006, 303 em 2007, 366 em 2008 e 389municípios em 2009 correspondendo a 60,3 % deles. O coeficiente de incidênciadas conjuntivites foi de 25,6/100.000 hab. (10.365 casos) em 2005; 136,3/100.000hab. (55.970 casos) em 2006; 248,05/100.000 hab. (103.347 casos) em 2007; 317,77/100.000 hab. (130.325 casos) em 2008 e 324,75/100.000 hab. (134.393 casos)em 2009. Foram notificados no SINAN 1.325 surtos de conjuntivites, sendo a maioriacom quadro clínico compatível com conjuntivite viral, com confirmação laboratorialda circulação do agente etiológico adenovírus. Conclusões: Foi possível confirmarque a conjuntivite é de alta incidência no estado de SP, mesmo fora do verão. Omonitoramento permite observar o comportamento epidemiológico das conjuntivitese serve de sinal de alerta para a investigação de surtos e o desencadeamento demedidas de controle.

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Page 48: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5836

P 060

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE DA RIMA PALPEBRAL NA COR-REÇÃO CIRÚRGICA DO ESTRABISMO HORIZONTALLuiz Cláudio Santos de Souza Lima, Raul Nunes Galvarro Vianna, GuilhermeHerzog Neto, Luis Guillermo Coca Velarde

Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói (RJ)

Objetivo: Avaliar prospectivamente a amplitude da rima palpebral no pós-operatório de olhos que foram submetidos à cirurgia de retrocesso de retos mediaisou laterais, realizada num hospital escola. Método: Comparamos a medida pré epós-operatória da rima palpebral de 59 pacientes com desvio aproximadamentecomitante, que sofreram retrocesso isolado dos retos horizontais para eso ouexotropia. Utilizamos o método de processamento digital de imagens e o programaImageJ (National Institute of Health-EUA) para medida da rima e para análiseestatística o programa S-Plus version 8.0 (ITC labs/UVa). Resultados: Quarentae dois pacientes eram esotrópicos no grupo ET e 17 eram exotrópicos no grupo XT.A diferença entre as medidas pré e pós-operatória foi significante estatisticamentepara os dois grupos estudados, (p=0,0472, teste t). Conclusões: A cirurgia deretrocesso dos retos laterais e mediais para correção de desvios comitantes poderesultar em aumento da amplitude da rima palpebral. Esse efeito deve ser consideradono planejamento cirúrgico e o paciente deve ser informado previamente desseefeito da cirurgia.

P 057

METODOLOGIA COMPUTACIONAL PARA DETECÇÃO AUTOMA-TIZADA DO ESTRABISMOJorge Antonio Meireles-Teixeira, João Dallyson Sousa de Almeida, Anselmo CardosoPereira, Aristofanes Correa Silva, Michelline T.A.M. Mesquita, Tomas ScalamandréMendonça, Paulo Schor

Universidade Federal do Maranhão (UFM) - São Luis (PI) / Universidade Federalde São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Desenvolver um sistema composto por hardware (câmera fotográficadigital de uso doméstico) e software (análise matemática automatizada) quepermita determinar, de forma bastante simples, a probabilidade de um paciente terestrabismo. Método: Neste estudo propõe-se a análise computacional do reflexocorneano (método de Hirschberg), de fotografias, aplicando-se a Transformadade Hough e o Método de Canny. Após a tomada das imagens estáticas foi realizadoo exame oftalmológico comum acrescido do exame de motilidade ocular, usando-se o teste de cobertura simples e alternada (cover simples e alternado) e o teste deTitmus, por um profissional especialista em estrabismo (padrão-ouro). Resul-tados: Foram considerados 40 pacientes. Destes 7 foram descartados por nãoapresentarem estrabismo detectável pelo método de Hirschberg, mas teremexames sensoriais alterados. Verificou-se, então, que a metodologia alcançou 100%de sensibilidade, 91,3% de especificidade e 94% de acerto para as 33 imagensrestantes. No entanto, por se basear no método de Hirschberg, que é a formamenos precisa para se diagnosticar um estrabismo, o estudo teve sua acuráciadiminuída. Porém, como forma de triagem entre estrábicos e não estrábicos, para serusado em pacientes atendidos em regime de mutirão em “campanhas para prescriçãode óculos para escolares”, por exemplo, o método mostrou-se eficaz, ainda maisse se considerar que nestes mutirões os pacientes não são triados para estrabismode forma nenhuma, nem mesmo pelo método de Hirschberg. Conclusões: 1) Ométodo mostrou-se satisfatório para a triagem de estrábicos, podendo ser postoem prática mesmo por profissionais não-médicos oftalmologistas. 2) Este foi apenasum estudo-piloto, para se passar para outro mais elaborado, já iniciado, trabalhando-se com vídeo e o método de cobertura simples e alternada.

P 059

UTILIZAÇÃO DA INTERNET PARA DISPONIBILIZAÇÃO DE CA-SOS CLÍNICOS DE ESTRABISMO NO APRENDIZADO EM OF-TALMOLOGIAJosie Naomi Iyeyasu, Keila Miriam Monteiro de Carvalho, Renato MarcosEndrizzi Sabbatini

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Verificar a validade do aprendizado baseado em educação à distânciapara médicos residentes de oftalmologia e a efetividade do aprendizado comcomplementação do atendimento ambulatorial em oftalmologia. Método: Criaçãode um "site" que funciona como um meio de apoio aos médicos residentes do setorde estrabismo no ambulatório de oftalmologia do HC-Unicamp. Os médicosresidentes do primeiro ano de oftalmologia foram divididos em dois gruposaleatórios: um que foi submetido à intervenção (acesso ao "site") e outro que nãofoi submetido à intervenção. Foram apresentados casos clínicos diferentes doscontidos no "site" para resolução por todos em momentos distintos (antes doacesso do grupo da intervenção ao "site" e logo após o acesso) e a resoluçãodeles pelos residentes foi analisada e comparada. Resultados: Temos um "site"contendo os casos clínicos de estrabismo, que compõem um banco de dados eque também podem ser consultados como forma de pesquisa. Além disso, temostambém o teste da viabilidade e da validade da metodologia utilizada através daanálise e comparação da resolução dos casos clínicos feita pelos residentes, alémda avaliação voluntária realizada pelos internautas mediante aplicação dequestionário contido no próprio "site". Até o momento, a avaliação feita pelosresidentes do grupo de acesso ao "site" é positiva, tendo eles atribuído boas notasà utilização deste tipo de recurso como complementação ao ensino em oftalmo-logia. Em relação à resolução de casos clínicos, o grupo de acesso ao "site" obtevemelhor desempenho na condução dos casos apresentados. Conclusões: Apesarde se tratar de um projeto piloto, a utilização deste tipo de recurso se mostroueficaz como complementação ao aprendizado em oftalmologia no que concerneà condução e resolução de casos clínicos em estrabismo.

P 058

TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DE ESTRABISMO:EXPERIÊNCIA DA ESCOLA PAULISTA DE MEDICINAMilena Fernanda Vieira Pinheiro, Monica Cronemberger

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar e analisar os resultados da aplicação de toxina botulínica empacientes do setor de estrabismo da Escola Paulista de Medicina, UniversidadeFederal de São Paulo - UNIFESP, no período de 1999 a 2010. Método: Estudoretrospectivo dos pacientes submetidos a aplicação de toxina botulínica noserviço de estrabismo da Escola Paulista de Medicina no período de 1999 a 2010.Foi realizado levantamento dos prontuários dos pacientes em estudo, sendo osmesmos analisados quanto ao seu perfil e separados em grupos de acordo como tipo de estrabismo. Analisou-se o uso da toxina botulínica, a quantidade aplicada,o número de aplicações, e o desvio pré e pós-aplicação. Resultados: A toxinabotulínica mostrou-se efetiva em aproximadamente 80% dos pacientes na di-minuição do desvio (p<0,05). Cerca de 45% dos pacientes necessitou de pelomenos mais uma reaplicação. Conclusões: A toxina botulínica mostrou-se efetivapara tratamento do estrabismo e é mais uma opção terapêutica quando daimpossibilidade do procedimento cirúrgico, em pequenos e médios desvios. O usoda substância mostrou-se efetivo para prevenção de contraturas pós-paralisias,por exemplo, do reto medial em paralisias do VI nervo.

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Page 49: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 37

P 064

AVALIAÇÃO DA PRESSÃO DE PERFUSÃO OCULAR EM PA-CIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACADaniel Meira-Freitas, Daniela Almeida-Freitas, Luiz Alberto Melo Jr., AugustoParanhos Jr.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a pressão de perfusão ocular em pacientes com insuficiênciacardíaca. Método: Foi realizado um estudo caso-controle. Portadores de insufi-ciência cardíaca crônica (ICC) com ecocardiograma recente foram submetidos àavaliação da pressão intraocular com o tonômetro de aplanação de Goldmann emedida da pressão arterial braquial. Os achados foram comparados com um grupocontrole de indivíduos sem cardiopatia. Resultados: Um total de 29 pacientes comICC e 29 indivíduos sem cardiopatia participaram do estudo. A etiologia da ICCmais comum foi doença de Chagas (17,2%). A fração de ejeção média do ventrículoesquerdo entre os pacientes com ICC foi 35,2% (variando de 14% a 50%). Apressão intraocular média foi 14,6 ± 2,9 mmHg no grupo ICC e 12,2 ± 2,6 mmHgno grupo controle (P<0,001). A pressão arterial média foi 103,9 ± 15,3 mmHg nogrupo ICC e 87,1 ± 17,2 mmHg no grupo controle (P<0,001). A pressão de perfusãoocular média foi 54,6 ± 10,5 mmHg no grupo ICC e 45,9 ± 11,25 mmHg no grupocontrole (P<0,001). Conclusões: Insuficiência cardíaca está associada a umamenor pressão de perfusão ocular. Esse achado pode estar associado à patogênesevascular da insuficiência cardíaca ou ao uso de medicações hipotensorassistêmicas e merece investigação adicional.

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AVALIAÇÃO DA ESPESSURA MACULAR COM TOMOGRAFIADE COERÊNCIA ÓPTICA FOURIER-DOMAIN EM PACIENTESCOM CAMPO VISUAL TUBULARAugusto Cesar Costa de Almeida, Alexandre Soares Castro Reis, Remo SusannaJr., Roberto Freire Santiago Malta

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar medidas de espessura retiniana na região macular de olhosglaucomatosos com campo visual tubular e olhos normais usando a tomografiade coerência óptica (TCO) Fourier-Domain (FD). Método: Estudo transversal eobservacional com 34 olhos de 34 pacientes (17 glaucomas primários de ânguloaberto e com campo visual tubular e 17 normais). Os pacientes foram submetidosa exame de campo visual (SITA 10-2 acromático, Humphrey Inc., Dublin, CA, USA)e foram obtidas medidas da espessura da retina macular com TCO FD (3 D OCT-100, Topcon, Tokyo, Japan). Teste t e coeficiente de correlação de Pearson foramusados para comparação entre os grupos e para avaliar a correlação estrutura-função, respectivamente. Resultados: A acuidade visual (logMAR) e sensibilidadefoveal foram semelhantes entre os grupos. A média ± desvio padrão (DP) do meandeviation (dB) foi de -2,37 ± 2,3 e -18,06 ± 6,27 (p<0,01) nos pacientes normaise com glaucoma, respectivamente. A média ± DP da espessura da retina na regiãomacular (µm) foi de 281,65 ± 14,67 e 250,64 ± 18,69 (p<0,01), nos pacientes normaise com glaucoma, respectivamente usando o protocolo ETDRS. A média ± DP daespessura da retina na região macular (µm) foi de 278,50 ± 12,31 e 242,19 ± 21,23(p<0,01), nos pacientes normais e com glaucoma, respectivamente usando oprotocolo mácula retangular. Os pacientes normais apresentaram melhor correlaçãoestrutura-função do que os glaucomatosos e utilizando o protocolo ETDRS (r=0,446,p=0,036, IC 95% -0,195; 0,6). Conclusões: Em nosso estudo encontramos quea despeito da paridade de acuidade visual e sensibilidade foveal, olhos glau-comatosos apresentam menor espessura retiniana na região macular quando com-parados a olhos normais.

P 062

ANÁLISE DO COMPLEXO DE CÉLULAS GANGLIONARES VER-SUS CAMADA DE FIBRAS NERVOSAS PERIPAPILAR PARADIAGNÓSTICO DE GLAUCOMAPilar Moreno, Bruno Konno, Veronica Lima, Dinorah Castro, Leonardo Castro,Angélica Pacheco, Jae Lee, Tiago Prata

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / HospitalOftalmológico Medicina dos Olhos - Osasco (SP)

Objetivo: Comparar a habilidade diagnóstica da nova avaliação segmentada daespessura das camadas retinianas internas na região macular com a avaliaçãoconvencional da espessura da camada de fibras nervosas retinianas peripapilar(CFNp) medidas pela OCT de domínio espectral (SD-OCT) em pacientes com danoglaucomatoso leve. Método: 67 pacientes com glaucoma e 56 indivíduos normaisforam prospectivamente incluídos. Dano glaucomatoso leve foi definido por um meandeviation (MD) na perimetria automatizada acromática melhor que -6 dB. Todosos pacientes foram submetidos à avaliação da espessura das camadas retinianasinternas na região macular medida pela análise do complexo de células ganglionares(GCC) macular e da CFNp através do SD-OCT. Curvas ROC e valores de sensibilidadepara especificidade pré-determinada foram geradas para diferentes parâmetros dasanálises GCC e CFNp. Resultados: A média do MD para olhos glaucomatosos foide -2,5 ± 1,6 dB. As AUCs referentes a espessura do GCC macular na regiãosuperior, inferior e a média de todas as regiões não foram estatisticamentediferentes, com 0,807, 0,788 e 0,815 respectivamente (p≥0,18). As AUCs paraespessura da CFNp nas regiões superior, inferior e a média de todas as regiõestambém foi similar com 0,728, 0,697 e 0,735 respectivamente (p≥0,15). Aespessura média do GCC macular teve uma AUC significativamente maior quandocomparada a espessura média da CFNp (0,815 vs 0,735; p=0,03). Conclusões:A análise da espessura macular segmentada (GCC) através do SD-OCT têm umahabilidade igual ou ligeiramente superior à análise da CFNp para discriminar entreolhos normais e com glaucoma inicial.

P 061

ADERÊNCIA AO TRATAMENTO DO GLAUCOMA E SUA RELA-ÇÃO COM FATORES SOCIODEMOGRÁFICOSGlauco Batista Almeida, Moises Fernandes Tabosa Neto, Murilo Miranda deOliveira, Marcel Nakae Yoshida, Isabella de Oliveira Lima Parizotto, TalitaRichards, José Roberto Zorzatto, Christiana Velloso Rebello Hilgert

Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande - Campo Grande (MS)

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a aderência ao tratamento tópicodo glaucoma, evidenciar as dificuldades mais frequentemente referidas pelospacientes e avaliar sua relação com fatores sociodemográficos numa amostra depacientes provenientes de instituições públicas e privadas. Método: 121 pacien-tes provenientes de instituição pública e privada foram submetidos a questionário,após consentimento informado, por examinador treinado para tal. Foi consideradonão aderente pacientes que referiram não ter aplicado pelo menos uma dose docolírio prescrito nos 10 dias anteriores à entrevista. As variáveis sociodemográficascomo sexo, idade, raça, escolaridade, renda familiar e ainda quantidade de colíriosusados e sua posologia, dificuldade na aplicação dos colírios e efeitos colateraisforam relacionadas à aderência ou não ao tratamento. Os dados foram submetidosa procedimentos de Estatística Descritiva e ao teste Qui-quadrado para verificara existência de associação entre as variáveis. Resultados: A maioria dospacientes (80,7%) tinha idade superior a 50 anos; 60,8% pertenciam ao sexofeminino, 56,5% declararam raça branca, 39,7% tinham apenas o ensinofundamental e apenas 20,4% da amostra tinha renda superior a cinco saláriosmínimos. Conclusões: Verificou-se que a falta de aderência estava associada àfaixa etária. Pacientes com menor idade são os que mais esquecem (p=0,037).Existe tendência de associação entre sexo e esquecimento (p=0,071) e entre faixasalarial e esquecimento (p=0,101). Pacientes femininos e pacientes com maiorrenda tendem a esquecer mais que os demais. Não se verificou associação entreraça e esquecimento (p=0,702) e escolaridade e esquecimento (p=0,354).

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Page 50: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5838

P 067

CORRELAÇÃO ENTRE SETORES DO CAMPO VISUAL E DA CA-MADA PERIPAPILAR DE FIBRAS NERVOSAS DA RETINA MEDI-DA COM OCT-FDJayme Augusto Rocha Vianna, Alexandre Soares Castro Reis, Kallene SummerMoreira Vidal, Augusto Cesar Costa de Almeida, Roberto Freire Santiago Malta,Remo Susanna Jr.

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Correlacionar os exames de campo visual 24-2 ao protocolo RNFLda tomografia de coerência óptica Fourier-Domain (OCT-FD) nos estágios inicial,moderado e grave do glaucoma. Método: Estudo retrospectivo transversal en-volvendo revisão de prontuários de pacientes portadores de glaucoma, atendidosno ambulatório de glaucoma do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Foram incluídos exames de campovisual 24-2 e OCT-FD com menos de 6 meses de intervalo entre ambos. Os examesde campo visual foram divididos de acordo com a gravidade do glaucoma. Aanálise estatística envolveu uma regressão linear e o coeficiente de correlação dePearson para avaliar a correlação entre os exames. Resultados: A regressão linearfoi conduzida para determinar a influência da espessura da camada de fibrasnervosas (CFN) sobre a progressão do defeito de campo visual. Constatou-se quepara cada aumento de 1 dB no campo visual, ocorreu um aumento de 0,2 µm naespessura da camada CFN, apresentando F(1,86)=58, com o nível de probabili-dade associado ao um p<0,001, demonstrando ser improvável que os resultadostenham sido obtidos por erro amostral. O protocolo RNFL do OCT-FD mostrou quehá uma diferença de 78,9 (± 8,5) µm na espessura da CFN no setor temporal-inferiorentre o grupo com glaucoma avançado e o controle (p<0,001). Neste mesmo setor,houve uma melhor correlação entre os exames de OCT e campo visual em todosos estágios do glaucoma. Conclusões: Os dados mostraram que com a progressãodo defeito do campo visual, ocorre uma diminuição da espessura da CNF noprotocolo RNFL do OCT-FD. Sendo que o setor temporal-inferior representa a melhorcorrelação estrutura-função.

P 066

COMPARAÇÃO ENTRE HRT-II E AVALIAÇÃO DE ESTEREOFO-TOGRAFIAS DE DISCOS ÓPTICOS POR ESPECIALISTAS EMGLAUCOMABeatriz Cerqueira Paiva, Lorenna Cristina Rodrigues de Oliveira, Paula RobertaFerreira Martins, Karina Eiko Yamashita, Regina Cele Silveira, Cinthia Meiry Yuki,Helaine Ayan Arrifano

Complexo Hospitalar Padre Bento - Guarulhos (SP)

Objetivo: Comparar a habilidade da avaliação subjetiva por meio de este-reofotografias de discos ópticos com danos glaucomatosos ou suspeitos anali-sadas por dois especialistas em glaucoma com medidas objetivas fornecidas pelaoftalmoscopia confocal de varredura a laser (HRT-II). Método: Estudo seccionalrealizado no Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos, envolvendo 37 olhos,com diagnóstico de glaucoma ou suspeitos de tal patologia. Os discos ópticosforam avaliados por meio de esterofotografias de disco óptico, analisadas por doisespecialistas em glaucoma, e comparados com a oftalmoscopia confocal devarredura a laser utilizando o Heidelberg Retina Tomograph (HRT-II). Resultados:Há correlação significante para a relação escavação/disco, tanto entre os obser-vadores (r=0,917 e p<0,001) quanto entre os observadores e HRT (r=0,737 ep<0,001; r=0,775 e p<0,001. Já para o tamanho do disco óptico, há correlaçãosignificante entre os observadores (r=0,528 e p=0,001) e entre o observador 1e HRT (r=0,376 e p=0,022). Entre o observador 2 e HRT (r=0,142 e p=0,403) nãohá correlação significante. Conclusões: A avaliação clínica por especialistas emglaucoma realizada com estereofotografias de discos ópticos com danos glau-comatosos e suspeitos apresentou excelente correlação com a avaliação objetivafornecida pelo HRT-II, especialmente na análise da relação escavação/disco.

P 068

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS PICOS E MÉDIAS DE PRES-SÃO INTRAOCULAR APÓS REALIZAÇÃO DO TSH E CTDFabiano de Paiva Medeiros, Juscelino Kubitschek Oliveira, Newton Andrade Júnior

Hospital de Olhos de Brasília - Brasília (DF)

Objetivo: Comparar os picos e a média da pressão intraocular obtidos pela curvatensional diária (CTD) e teste de sobrecarga hídrica (TSH) em pacientes com glaucomaprimário de ângulo aberto. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo de 30pacientes (60 olhos) com glaucoma primário de ângulo aberto. O trabalho foirealizado entre o período de abril de 2009 a março de 2010. Os pacientes foramsubmetidos a CTD e TSH sendo avaliados os picos e as médias pressóricas. Osdados foram submetidos à análise do teste t pareado e as diferenças consideradassignificativas se p<0,05. Resultados: Dos 30 pacientes avaliados 18 (60,0%) eramdo sexo masculino. A idade variou entre 24 e 78 anos com média de 52,3 anos.As médias pressóricas foram de 16,6 na CTD e 18,1 no TSH. Quando avaliadosos picos de pressão intraocular encontramos 18,2 na CTD e 20,4 no TSH. Conclusões:O teste de sobrecarga hídrica mostrou maiores médias e maiores picos quandocomparados com os resultados obtidos da curva tensional diária.

P 065

COMPARAÇÃO DA ADERÊNCIA NO USO DE COLÍRIOS HIPO-TENSORES OCULARES EM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADOMarcel Nakae Yoshida, José Roberto Zorzatto, Glauco Batista Almeida,Guilherme Luz Hilgert, Moisés Fernandes Tabosa Neto, Murilo Miranda deOliveira, Christiana Velloso Rebello Hilgert

Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande - Campo Grande (MS) /Instituto da Visão de Campo Grande - Campo Grande (MS)

Objetivo: Avaliar as dificuldades mais frequentemente relatadas por pacientesglaucomatosos em tratamento tópico, avaliar objetivamente a aplicação dos colírios,e posteriormente verificar a concordância com o que foi relatado e com as dificuldadesverificadas no ato da autoinstilação dos colírios. Método: Foram avaliados oscomportamentos de 35 pacientes do SUS e de 82 pacientes de convênios atravésde um questionário, após consentimento informado, por examinador treinado paratal, em que o paciente autorreportava dificuldades ou não na aplicação do colírio.Os erros de instilação de colírios foram observados. Após o questionário ospacientes foram solicitados a autoinstilar o colírio que usa e as dificuldadesevidenciadas no seu uso, avaliadas por examinador treinado. Os dados foramsubmetidos a procedimentos de Estatística Descritiva e ao teste do Qui-quadradopara verificar a existência de associação entre as variáveis. Resultados: A maioriados pacientes (76,1%) autoinstilavam o colírio; 51,2% moram com mais de umapessoa; 70,1% tinham algum tipo de convênio e 53,2% instilavam o colírio de formacorreta. Conclusões: Quando questionado sobre quando você usa mais de umcolírio quanto tempo você espera entre uma aplicação e outra verificou-se que aresposta não estava associada à forma de consulta (p=0,213), além disso, 68,0% dospacientes o faziam de forma correta. Existe associação entre quem instila o colírioe forma de consulta (p=0,009).

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Page 51: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 39

P 071

EFEITO APRENDIZADO DA PERIMETRIA DE FREQUÊNCIA DU-PLA HUMPHREY MATRIX EM PACIENTES COM GLAUCOMA DEÂNGULO ABERTOPaulo de Tarso Ponte Pierre Filho, Paulo Rogers Parente Gomes, Érika TelesLinhares Pierre, Leandro Montalverne Pierre

Santa Casa de Sobral - Sobral (CE)

Objetivo: Avaliar o efeito aprendizado da perimetria de frequência dupla (FDT)Humphrey Matrix em pacientes com glaucoma de ângulo aberto. Método: Um olhode 30 pacientes com glaucoma de ângulo aberto, sem experiência perimétrica,foi submetido a três testes com o perímetro de frequência dupla Humphrey Matrix,com a estratégia full-threshold (programa 24-2), com intervalo de tempo de pelomenos 30 minutos. Os resultados da primeira sessão foram comparados com osda segunda e terceira sessões. Os parâmetros investigados para detectar efeitoaprendizado foram: tempo de exame, índices de confiabilidade, mean deviation(MD), pattern standard deviation (PSD) e número de pontos com P<5% e <1% nosgráficos total deviation e pattern deviation. Resultados: MD apresentou maiordefeito na primeira sessão (-13,64 ± 1,63 dB) do que na segunda (-12,68 ± 1,45 dB)e terceira (-11,69 ± 1,48 dB) sessões (p<0,05). Redução estatisticamente significanteno número de pontos com P<5% e <1% no gráfico total deviation foi encontradaapós a repetição dos testes. Os resultados do tempo de exame, PSD, índices deconfiabilidade e número de pontos com P<5% e <1% no gráfico pattern deviationnão variou significativamente (p>0,05). Conclusões: FDT Humphrey Matrix mostrouum significante efeito aprendizado sobre o MD e número de pontos deprimidos (P<5%e 1%) no gráfico total deviation em pacientes glaucomatosos sem experiênciaperimétrica. É provavelmente necessário obter pelo menos 3 testes para excluir apresença de efeito aprendizado nestes pacientes para um resultado mais fidedigno.

P 069

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TONÔMETRO DE GOLDMANNE O TONÔMETRO DE PASCAL NO TSH EM PACIENTES COMGPAA E OLHOS NORMAISCinthia Meiry Yuki, Helaine Arrifano, Regina Cele, Beatriz Paiva, LorennaOliveira

Complexo Hospitalar Padre Bento - Guarulhos (SP)

Objetivo: Comparar a medida da pressão intraocular (PIO) realizada pelotonômetro de aplanação de Goldmann e o tonômetro de contorno dinâmico dePascal no teste de sobrecarga hídrica em pacientes com glaucoma primário deângulo aberto (GPAA) e olhos normais. Método: Estudo prospectivo com 28 olhosde pacientes com GPAA e 22 olhos de pacientes sem glaucoma. Todos ospacientes foram submetidos a dois testes de sobrecarga hídrica (TSH) em diasdiferentes. A PIO foi aferida por apenas um examinador, 5 minutos antes, e 15,30 e 45 minutos após a ingesta hídrica de 800 mililitros de água. Primeiramenteos pacientes foram submetidos ao TSH com tonômetro de Pascal e 30 dias apóscom o tonômetro de Goldmann. A análise estatística foi baseada nos testes de MannWhitney e Wilcoxon. Resultados: Através do teste de Mann Whitney que comparoumedidas de PIO entre os grupos GPAA e controle, segundo o tipo de tonômetroutilizado e os tempos considerados no estudo, mostrou que houve diferençasignificante entre os grupos sendo as médias do GPAA maiores que as do grupocontrole. Através de teste de Wilcoxon que comparou medidas da PIO entre ostonômetros Pascal e Goldmann, tanto para o grupo GPAA quanto para o grupocontrole, mostrou que houve diferença significante entre as medidas da PIO obtidascom os diferentes tonômetros, sendo as médias do Pascal maiores do que as doGoldmann. Conclusões: Conclui-se que pacientes com GPAA apresentam PIOmaior quando comparado a pacientes sem glaucoma no TSH. Além disso,observou-se que o tonômetro de Pascal tem tendência a superestimar a pressãointraocular quando comparado ao tonômetro de Goldmann.

P 070

INFLUÊNCIA DA FACOEMULSIFICAÇÃO NA PRESSÃO IN-TRAOCULAR E NA MEDIDA DO ÂNGULO DA CÂMARA ANTERIORPaulo Dantas Rodrigues, Tiago dos Santos Prata, Liang Shih Jung

Hospital Oftalmológico Medicina dos Olhos - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar as alterações na pressão intraocular (PIO) e da medida do ânguloda câmara anterior [obtido através de Tomografia de Coerência Óptica (OCT) dealta resolução] após facoemulsificação com incisão em córnea clara, e implantede LIO dobrável, em pacientes não glaucomatosos. Método: Foram incluídospacientes consecutivos que seriam submetidos à cirurgia de catarata e implantede LIO dobrável. Em todos os pacientes foi realizado exame oftalmológicocompleto. Pacientes com história de trauma ocular, glaucoma, altas ametropias(equivalente esférico >6 dioptrias) ou qualquer outra doença ocular acometendosegmento anterior foram excluídos. Todos os pacientes foram submetidos àtonometria de aplanação (Goldmann) e medidas dos ângulos nasal e temporal decada olho (OCT de segmento anterior - Optovue/RTVUE), no pré-operatório e trintadias após a cirurgia, sempre no período da manhã. A pressão ocular e medidasdo ângulo no pré-operatório foram comparadas com as medidas após 30 dias dacirurgia utilizando teste t pareado. Resultados: Foram avaliados 20 olhos de 17pacientes, com média de idade de 69,9 anos. Após a cirurgia foi observada reduçãosignificativa da PIO (14,4 vs 12,5 mmHg; redução de -1,9 ± 1,9 mmHg; p<0,001).Foi observado também aumento significativo do ângulo nasal (37,9 vs 45,2 graus;aumento de 7,3 ± 7,9; p<0,001) e do ângulo temporal (39,5 vs 48,3 graus; aumentode 8,8 ± 9,2; p<0,001). Pacientes com ângulos mais estreitos no pré-operatórioapresentaram maior aumento do ângulo da câmara anterior após a cirurgia (r=-0,48;p=0,03). Conclusões: A cirurgia de catarata através da facoemulsificação, levaa uma redução da pressão ocular e aumento do ângulo da câmara anterior. Estesresultados sugerem que este procedimento pode ser uma alternativa no tratamentode pacientes com hipertensão ocular associada à presença de ângulo da câmaraanterior estreito.

P 072

MUDANÇA POSTURAL DA PRESSÃO INTRAOCULAR EM CRIAN-ÇAS SAUDÁVEIS DE ALMIRANTE TAMANDARÉ (PR) PROJETOGLAUCOMAWilson Moreira Dimartini Junior, Carolina Rottili Daguano, Natasha Tatiana VieiraSkorostenski, Lucas Shiokawa, Diogo Boschini Rodrigues, Roberto Pereira dePinho Schunemann, Ana Carolina Romanini Trautwein, Fernanda Pissetti, AnaTereza Ramos Moreira, Lisandro Sakata

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro (RJ)

Objetivo: Avaliar a mudança postural da pressão intraocular (PIO) em criançassaudáveis. Método: Este estudo observacional transversal incluiu crianças quecursavam o ensino fundamental do município de Almirante Tamandaré - PR. Todasas crianças foram submetidas a um exame de triagem, que incluía entrevistamédica, medida da acuidade visual, tonometria com Perkins e retinoscopia sobcilcopegia, se necessário. A medida da PIO com tonômetro de Perkins foi realizadana posição sentada e, após 2 minutos, na posição supina. Somente dados dosolhos direitos foram considerados para análise. Resultados: No total, 460 criançasforam incluídas no estudo; com uma média de idade de 10,48 ± 0,14 (entre 5 e17 anos); 63,9% da população do estudo referiram ser da raça branca, e 27,3%não branca. Nenhuma doença oftalmológica além de erros refrativos foi observada.A média da PIO (95% IC) dos pacientes sentados e na posição supina foi de 12,17(11,98 a 12,36) e 13,34 (13,13 a 13,5) mmHg, respectivamente. A diferença damédia entre as posições sentado e supina encontrada foi de +1,16 (1,02 a 1,31) mmHg,e a variação de PIO foi de -4 a 6 mmHg. O aumento da PIO foi limitada a 2 mmHgem 3/4 das crianças participantes, e aproximadamente 6% da amostra obtiveramum aumento da PIO superior a 4 mmHg na posição supina. Após ajustes da idade,sexo e raça, nenhuma diferença significativa foi observada entre meninos emeninas, brancos e não brancos. A diferença encontrada da PIO não está relacionadacom idade, sexo ou raça (p>0,09). Conclusões: Um discreto aumento da PIO emcrianças da posição sentada para supina foi encontrada nesta grande amostrade crianças saudáveis. Estes dados podem ajudar a interpretar a variação da PIOobservada na posição supina.

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Page 52: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5840

P 075

PROGRESSÃO DE PERDAS CAMPIMÉTRICAS EM PACIENTESCOM DIFERENTES POLIMORFISMOS DO GENE TP53Karen Yamauti, Márcia Abelin Vargas, Luciana de Morais Vicente, Neifi SaloumDeghaide, Marcelo Jordão L. Silva, Fabio Zenha, Jayter Silva de Paula, EduardoDonadi, Maria de Lourdes Veronese Rodrigues

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Na população brasileira o genótipo mais frequente é Arginina/Arginina(Arg-Arg) e em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto Prolina/Arginina(Pro-Arg), sendo a gravidade das perdas campimétricas associada à presença deArginina. O objetivo deste estudo é verificar eventual associação dos genótiposProlina/Prolina (Pro-Pro), Arginina/Arginina e Prolina/Arginina do gene TP53(códon 72) com a progressão de perdas campimétricas em pacientes com GPAA.Método: Participaram do estudo 44 pacientes com GPAA e 72 indivíduos normais(grupo controle). Foram avaliados dois exames de campo visual para cadapaciente, com intervalos médios de três anos, sendo considerada a evolução nopior olho. Foram excluídos os pacientes que apresentavam campos visuaisinviáveis no ingresso no estudo. Os campos visuais foram classificados de acordocom os critérios de Capriolli (1992). A região do éxon 4 do gene TP53 foi amplificadaem todos os pacientes e controles e digerida através da enzima de restrição BseDI.Resultados: Sessenta e quatro por cento dos pacientes apresentaram progressãodas perdas campimétricas, sendo neste grupo a frequência de Arginina 71,4% ea de Prolina 28,5%. No grupo sem progressão a frequência de Arginina foi 65,6%e a de Prolina 34,3% e nos controles populacionais as frequências foram Argininae Prolina foram de 74,3% e 25,7 respectivamente. Não foram encontradasdiferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Conclusões: Apesarde a Arginina estar associada com a gravidade do glaucoma, no presente estudonão houve associação entre o polimorfismo do gene TP 53 e a progressão de perdascampimétricas.

P 076

RELAÇÃO ENTRE RESPOSTA FOTÓPICA NEGATIVA, ELE-TRORRETINOGRAMA PADRÃO E A PERIMETRIA VISUAL AU-TOMATIZADA EM GLAUCOMATOSOSFernanda Pascoal Trevenzol, Helio Fugishima, Marcelo Jordão Lopes da Silva,Maria de Lourdes Veronese Rodrigues, André Márcio Vieira Messias, LeonardoPrevelato, Jayter Silva de Paula

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Determinar se a resposta fotópica negativa (RFN) do eletrorretinogramae o eletrorretinograma padrão (ERGP) podem ser correlacionados com escores docampo visual branco-branco (CV) em pacientes com glaucoma primário de ânguloaberto (GPAA). Método: Vinte e seis olhos de 26 pacientes com GPAA e defeitosglaucomatosos no CV foram analisados. Eletrorretinogramas fotópicos foramobtidos por estímulos vermelhos (duração de 4 ms; 644 nm, 5 cd/m2) num fundoazul (470 nm, 30 cd/m2). Os ERGPs foram gravados de acordo com o padrão daInternational Society for Clinical Electrophysiology of Vision (Espion system,Diagnosys LLC, Lowell, MA). Para comparação, os impressos do CV (STATPAC-2 -threshold 24-2, HVFA II, Zeiss-Humphrey Systems, Dublin, EUA) foram analisadosusando os escores determinados pelo Estudo de Intervenção do Glaucoma Avançado(AGIS). Testes de correlação e regressão linear foram usados para se verificara relação estatística entre RFN, ERGP e escores do CV. Resultados: As médiasdas amplitudes do RFN e ERGP observadas foram 17,20 ± 10,20 e 1,94 ± 1,76,respectivamente. A mediana dos escores EIGS atingidos foi 4 (variando 0 a 20).Observou-se melhor correlação estatística entre ERGP e os escore do CV (r=-0,516,P=0,007; teste de Spearman) do que entre RFN e os escores do CV (r=-0,402,P=0,042; teste de Spearman). A RFN e as amplitudes do ERGP não apresentaramcorrelações significantes. Conclusões: As médias das amplitudes do RFN e ERGPobservadas foram 17,20 ± 10,20 e 1,94 ± 1,76, respectivamente. A mediana dosescores EIGS atingidos foi 4 (variando 0 a 20). Observou-se melhor correlaçãoestatística entre ERGP e os escores do CV (r=-0,516, P=0,007; teste de Spearman)do que entre RFN e os escores do CV (r=-0,402, P=0,042; teste de Spearman).A RFN e as amplitudes do ERGP não apresentaram correlações significantes.

P 073

MUDANÇAS NA PRESSÃO DE PERFUSÃO OCULAR INDUZIDASPELA POSTURA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE CIRURGIA FISTU-LIZANTE E COLÍRIOSAndre Rodrigues de Castro, Daniel Freitas, Sergio Teixeira, Franklim Santos,Tiago Prata, Augusto Paranhos Jr., Carolina Barbosa

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar as mudanças na pressão de perfusão ocular induzidas pelavariação postural em pacientes glaucomatosos tratados cirurgicamente versusaqueles tratados clinicamente, bem como comparar a estabilidade da pressãointraocular (PIO). Método: Os pacientes foram alocados em 2 grupos: (A) pacientesglaucomatosos controlados por cirurgia de trabeculectomia; (B) pacientes glau-comatosos controlados clinicamente com colírios antiglaucomatosos. Os pacien-tes permaneceram sentados por 10 minutos e então tiveram suas PIOs basais medidascom o tonômetro Tonopen. Os pacientes então mudaram para uma posição supinae voltaram a ter a PIO medida com o mesmo tonômetro em intervalos de 5 minutosaté que a PIO retornasse aos níveis basais ou alcançasse estabilidade. A pressãoarterial também foi medida imediatamente após cada medida da PIO, para que secalculasse a pressão de perfusão ocular (PPO). Resultados: Doze olhos de 8pacientes no grupo A e 18 olhos de 11 pacientes no grupo B. Não houve diferençaestatística entre os grupos com relação à PIO basal na posição sentada ou na posiçãosupina, bem como na PPO na posição sentada. No grupo de trabeculectomia, nãohouve diferença significativa entre a PIO e a PPO medidas na posição sentada e naposição supina, ao contrário do grupo controlado clinicamente, que mostrou umaumento significativo na PIO na posição supina e redução da PPO na mesmaposição (p<0,05). Conclusões: Este trabalho sugere que a cirurgia de trabeculectomiapoderia promover uma maior estabilidade nos níveis de pressão intraocular em ohosglaucomatosos durante a mudança de uma posição sentada para uma posiçãosupina, quando comparado aos colírios antiglaucomatosos.

P 074

PERFUSÃO OCULAR DURANTE A HEMODIÁLISECarolina Pelegrini Barbosa, Francisco Rosa Stefanini, Fernando Penha, Miguel AngeloGóes, Sérgio Antonio Draibe, Maria Eugênia Canziani, Augusto Paranhos Jr.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a pressão de perfusão ocular durante sessões de hemodiálise.Método: Um estudo de série de casos, prospectivo e observacional foi desenvol-vido. Foram incluídos 67 olhos de 35 pacientes que foram avaliados em trêsmomentos durante a hemodiálise: no início, 2 horas após o início e ao fim dasessão. Pressão intraocular foi avaliada usando o tonômetro Tonopen. Pressãosistólica e diastólica também foram avaliadas por meio da esfigmomanometriamanual. A PPO foi estimada pela medida da diferença entre 2/3 pressão médiasanguínea e a pressão intraocular (PIO). Resultados: Não houve diferença es-tatisticamente significante na medida PPO durante as três fases da hemodiálise(p=0,69). Além disso, não houve diferença para PIO (p=0,93) e para pressãoarterial sistólica (p=0,92) nestas mesmas fases da hemodiálise. No entanto,quando valores extremos são avaliados, alguns pacientes apresentaram pressãode perfusão diastólica consideravelmente baixa em todas as fases de diálise mesmosem flutuação significante desta medida. Não houve correlação entre variação dePIO e variação de pressão arterial sistólica (p=0,92). Conclusões: Nossosresultados mostraram que apesar de documentado a hipotensão arterial durantea hemodiálise, este dado não está relacionado com variações de PPO.

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Page 53: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 41

P 078

TAXA DE PERDA DE SEGUIMENTO AMBULATORIAL EM PA-CIENTES DO SETOR DE GLAUCOMA DA SANTA CASA DEMOGI DAS CRUZES, ALTO TIETÊAyla Bogoni, Cristina Yumi Shimizu, Aline Sokolowski da Silva, Francisco EudesMuniz de Andrade, Fabio José Mariotoni Bronzatto, Fabricio Issamu Mochiduki,Ana Maria Noriega Petrilli, André Olivatto

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP)

Objetivo: Analisar a taxa de perda de seguimento em pacientes atendidos noambulatório do setor de glaucoma da Santa Casa de Mogi das Cruzes, Alto Tietê.Método: Realizado estudo retrospectivo através da análise dos prontuários detodos os pacientes atendidos no ambulatório de glaucoma da Santa Casa de Mogidas Cruzes, Alto Tietê, no período de julho de 1983 a março de 2010. Consideramosperda de seguimento os casos em que o paciente não retornou dentro de um anoao ambulatório de glaucoma, a partir da data da última consulta. Resultados:Dentre os 546 pacientes atendidos, 48,09% encontram-se em acompanhamentoambulatorial em nosso serviço; 50,45% perderam o seguimento ambulatorial e1,45% dos pacientes foi encaminhado a outros serviços. Entre os pacientes queabandonaram o tratamento, 4% eram menores que 21 anos, 6,31% tinham entre21 e 40 anos; 29,73% entre 41 e 60 anos, e 59,85% mais que 60 anos. Não houvediferença significativa entre os sexos (feminino 50,54% e masculino 49,45% doscasos). Conclusões: Através deste estudo, observamos uma alta taxa de perdade seguimento ambulatorial do setor de glaucoma (50,45%). Talvez isto ocorra pelacronicidade da doença, e consequente má adesão ao tratamento proposto. Outromotivo pode ser a idade avançada de muitos pacientes (59,85% com mais de 60anos), dificultando o acesso ao atendimento ou mesmo em caso de óbito nãoreferido ao serviço de saúde. Conclui-se que o médico oftalmologista deve sempreinsistir quanto às repercussões do glaucoma, e enfatizar a importância dotratamento, a fim de se evitar a cegueira como evolução natural doença.

P 079

CARACTERÍSTICAS DAS LENTES GELATINOSAS DESCAR-TÁVEIS EM CASOS DE CERATITE POR ACANTHAMOEBABernardo Barreto de Abreu, Luis Antonio Gorla Marcomini, Geilton CarlosMendonça da Silva, Sidney Julio de Faria e Sousa

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: Descrever as características, forma de aquisição, regime de uso emétodo de manutenção de lentes de contato descartáveis presentes em casosde ceratite por Acanthamoeba. Método: Descrevemos as características daslentes de contato, dos sistemas de manutenção e do regime de utilização dasmesmas, em 20 casos de ceratite por Acanthamoeba, em pacientes atendidosno Setor de Córnea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de RibeirãoPreto da USP, entre 2006 e 2009. Resultados: Em 85% dos casos o material dalente era etafilcon A. Em 75% dos casos a primeira aquisição ocorreu emconsultório médico. Em 65% dos casos as aquisições subsequentes foram feitasfora de consultórios médicos. Em 80% dos casos a solução preservante era Renu®.Em 50% dos casos os usuários admitiram uso de soro fisiológico mesmo queesporadicamente. Em 50% dos casos os usuários desrespeitavam o tempo dedescarte das lentes. Em 20% dos casos os pacientes dormiam com as lentes,no mínimo uma vez por semana. Conclusões: Os resultados sugerem quedeterminados materiais quando associados a determinados preservantes possamfacilitar a instalação da ceratite e que os portadores de Acanthamoeba sejam poucocuidadosos com saúde ocular. Entretanto, sabendo-se que tanto o material dalente quanto o preservante descrito são os mais frequentemente usados por nossapopulação e que os cuidados com as lentes dos não portadores de Acanthamoebatendem a ser idênticos aos descritos neste estudo, fica difícil sustentar as sugestõesacima. É possível que os portadores de ceratite por Acanthamoeba tenhampredisposição para tanto e que os fatores acima sejam gatilhos para a instalaçãoda enfermidade.

P 080

AVALIAÇÃO DA CAMADA DE FIBRAS NERVOSAS DA RETINAUSANDO OCT EM MIELITE TRANSVERSA LONGITUDINAL EX-TENSAFrederico Castelo Moura, Danilo Fernandes, Samira Apostolos-Pereira, DagobertoCallegaro, Paulo Marchiori, Mario Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar as medidas de espessura da camada de fibras nervosasda retina (CFNR) usando tomografia de coerência óptica (OCT) em pacientes commielite transversa longitudinal extensa (MTLE) sem neurite óptica prévia e emindivíduos normais. Método: Vinte e seis olhos de 26 pacientes com MTLE e 26olhos de indivíduos normais foram submetidos à medida da CFNR usando StratusOCT e perimetria computadorizada. As medidas de ambos os grupos foramcomparadas. Resultados: Ao exame de perimetria, os valores do mean deviation(MD) foram significativamente menores nos olhos dos pacientes com MTLE do quenos olhos normais (p<0,0001). Não houve diferença significante nas medidas deespessura da CFNR nos quadrantes superior, inferior e temporal bem como namaioria dos segmentos de 30°. Entretanto, foi encontrada redução significanteda espessura da CFNR no quadrante nasal e no segmento 3 horas dos olhos dospacientes com MTLE comparada aos controles (P=0,04 e P=0,006, respectiva-mente). Conclusões: Pacientes com MTLE podem apresentar perda localizada daCFNR particularmente na região nasal do disco óptico associada a defeito cam-pimétrico discreto, mesmo na ausência de episódio de neurite óptica. Essesachados sugerem que os pacientes com MTLE podem ser acometidos de ataquessubclínicos de neuropatia óptica.

P 077

RESULTADOS DO IMPLANTE DE SCHOCKET MODIFICADO EMGLAUCOMA REFRATÁRIOBruna Andrade e Nascimento, Bruno Albuquerque Furlani, Rodrigo A. BrantFernandes, Roberta Andrade e Nascimento, Ivan Maynart Tavares, Luiz AlbertoSoares Melo Junior

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Analisar a eficácia e segurança da cirurgia com implante de drenagemSchocket modificado em glaucomas refratários. Método: Estudo retrospectivoincluindo pacientes portadores de glaucoma refratário submetidos à cirurgiafiltrante usando um tubo inserido na câmara anterior ligado a uma faixa com 90°de extensão circunferencial (implante de Schocket modificado) foi realizado. Dadosde pressão intraocular (PIO) e complicações pós-operatórias foram analisados.Os critérios adotados para falência do procedimento cirúrgico foram: PIO maior que21 mmHg após 2 meses de cirurgia, realização de novo procedimento cirúrgicoantiglaucomatoso ou perda da percepção luminosa. Resultados: Um total de 56pacientes (59 olhos) foram analisados. A média (desvio-padrão) da PIO no pré-operatório e com 12 meses, 24 meses e 36 meses pós-operatórios foram 30,5(10,1) mmHg, 18,9 (9,3) mmHg, 18,8 (7,2) mmHg e 19,5 (8,6) mmHg, respectivamente.Dez olhos (17%) evoluíram com perda da percepção luminosa e 17 olhos (29%)necessitaram de nova cirurgia antiglaucomatosa. Outras complicações pós-operatórias ocorreram em menos de 10% dos olhos. A mediana do tempo de sobrevidado implante de drenagem foi de 12 meses. Conclusões: O implante de Shocketmodificado apresenta eficácia e segurança limitadas em glaucomas refratários.

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Page 54: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5842

P 084

PUPILA TÔNICA DE ADIE: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOSRodrigo Arantes de Souza Lima, Ana Carolina Almeida Britto Garcia, AngelinoJulio Cariello, Daniel Meira Freitas, Igor Rodrigo Lins da Silva, Natalia YumiValdrighi, Paulo Mitsuru Imamura

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Descrever os achados epidemiológicos de pacientes com pupila tônicade Adie em um centro de referência. Método: Em estudo retrospectivo, foramrevisados os prontuários de pacientes com pupila tônica de Adie atendidos noSetor de Neuro-Oftalmologia da UNIFESP de janeiro de 1999 a dezembro de 2005.Dos prontuários foram extraídas informações sobre idade, sexo, comorbidadessistêmicas, lateralidade, acuidade visual e conduta. Resultados: De 1.033 pacientesatendidos no setor de Neuro-Oftalmologia, entre janeiro de 1999 e dezembro de2005, 10 (0,9%) apresentavam diagnóstico de pupila tônica de Adie. A idade varioude 27 a 74 anos, com média de 42 ± 17 anos. A relação masculino:feminino foi1,0:2,3. As queixas apresentadas foram baixa da acuidade visual em 8 pacientes(80%), pupila dilatada em um dos olhos em 6 (60%) e fotofobia em 4 (40%). Todosos casos foram unilaterais, com acometimento no olho direito em 6 casos (60%).Acuidade visual para longe, normal (1,0) em 9 casos (90%), e para perto, normal (J1)em 4 casos (40%). Conduta expectante foi adotada para todos os casos. Conclusões:Dentro do período de sete anos de atendimento sequencial a pupila tônica de Adiefoi encontrada em número reduzido, sendo mais frequente em adultos jovens dosexo feminino e unilateral. Cefaléia pode ser um sintoma associado. Embora aqueixa de visão embaçada para perto possa ocorrer, encontrou-se acuidade visualnormal com correção óptica.

P 082

ELETRORRETINOGRAMA MULTIFOCAL POR PADRÃO RE-VERSO NA DETECÇÃO DA LESÃO NEURAL NA ATROFIA EMBANDA DO NERVO ÓPTICOKenzo Hokazono, Leonardo Provetti Cunha, Maria Kyoko Oyamada, Mário LuizRibeiro Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar as medidas do eletrorretinograma multifocal por padrãoreverso (mfPERG) transitório, na detecção da perda neural em hemicampos equadrantes da retina de pacientes com atrofia em banda do nervo óptico (AB).Método: Vinte e um olhos com hemianopsia temporal e AB decorrente de compressãoquiasmática prévia e 12 olhos normais foram submetidos à perimetria computa-dorizada e a mfPERG usando um padrão de estímulo de 19 retângulos, cada umdeles com 12 quadrados alternantes. A resposta foi analisada pela média dosseguintes grupos de retângulos: 8 nasais, 8 temporais, 3 nasais superiores, 3nasais inferiores, 3 temporais superiores e 3 temporais inferiores. Os valoresobtidos nos dois grupos de olhos foram comparados. A relação entre o mfPERG eo campo visual foi analisada pelo coeficiente de correlação de Spearman.Resultados: As amplitudes das ondas P1 e N2 se mostraram significativamentemenores nos olhos com AB do que nos controles tanto no hemicampo nasal comono temporal. As respostas no hemicampo temporal foram significativamente menoresdo que as do nasal nos olhos com AB. A amplitude de P1 se mostrou significati-vamente menor nos olhos com AB nos quadrantes temporal superior e inferior enasal inferior. Houve correlação significativa entre a gravidade do defeito de campovisual e as amplitudes das ondas P1 e N2. Conclusões: Os parâmetros do mfPERGforam eficientes na diferenciação entre olhos normais e AB no hemicampo temporal,no nasal, nos quadrantes temporais e no nasal inferior. O mfPERG correlacionoucom a gravidade do defeito de campo visual e tem o potencial de identificar perdaneural localizada em pacientes com AB do nervo óptico.

P 083

NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA ANTERIOR: ASPECTOS EPIDE-MIOLÓGICOSAna Carolina Almeida Britto Garcia, Daniel Colicchio, Mariana Kaori Yasuta, RodrigoSouza Lima, Angelino Cariello, Daniel Meira-Freitas, Paulo Mitsuru Imamura

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Descrever os achados epidemiológicos de pacientes com diagnós-tico de neuropatia óptica isquêmica anterior (NOIA) em um centro de referência.Método: Em estudo retrospectivo, foram revisados os prontuários de pacientescom NOIA atendidos no Setor de Neuroftalmologia da UNIFESP de janeiro de 2004a janeiro de 2006. Dos prontuários foram extraídas informações sobre idade, sexo,antecedentes pessoais, lateralidade, acuidade visual e conduta. Resultados: De523 pacientes atendidos no setor de neuroftalmologia entre 2004 e 2006, 45 (8,6%)apresentavam diagnóstico de NOIA. Foram excluídos 15 pacientes por apresen-tarem dados incompletos no prontuário. A idade variou de 27 a 91 anos com médiade 65,3 ± 15,3 anos. O olho esquerdo foi acometido em 13 (43,3%) casos, o olhodireito em 11 (36,6) e os dois olhos em 6 (20,0%) casos. Todos os pacientesapresentaram-se com queixa de baixa da acuidade visual, sendo que 7 (23,3%)tinham cefaléia associada. Acuidade visual pior que 20/200 foi detectada em 22(61,1%) olhos, entre 20/60 e 20/200 em 8 (22,2%) olhos e melhor que 20/60 em6 (16,7%) olhos. Três (10,0%) casos apresentavam doença arterítica e foramtratados com pulsoterapia, sendo que apenas 1 deles evoluiu com melhor acuidadevisual. Dos 27 casos não arteríticos, 11 (40,7%) foram prescritos ácido ace-tilsalicílico. Casos tratados apresentaram maior chance de melhora da acuidadevisual (odds ratio=2,5). Conclusões: A NOIA foi mais frequente em idosos sempredileção pelo sexo e pode comprometer gravemente a acuidade visual. Otratamento com ácido acetilsalicílico pode aumentar a chance de melhora daacuidade visual.

P 081

AVALIAÇÃO VISUAL NA ESCLEROSE MÚLTIPLAStella Maris da Costa e Castro, Josie Naomi Iyeyasu, Alfredo Damasceno,Benito Pereira Damasceno, Keila Monteiro de Carvalho

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Avaliar a função visual com EM tipo surto-remissão, na fase remissivada doença. Métodos: Foram avaliados 38 pacientes com diagnóstico confirmadode EM tipo surto-remissão de acordo com os critérios de McDonald. Foi critériode exclusão a ocorrência de evento clínico agudo nos 6 meses anteriores aosexames, história de estrabismo ou de doenças oculares. O índice de incapacidadeneurológica foi medido pela Escala Expandida de Incapacidade Funcional (EDSS).Os exames incluíram avaliação neurológica, oftalmológica e ressonância magnéti-ca de crânio e os testes de acuidade visual com a tabela CSV-1000 ETDRS,sensibilidade ao contraste com o CSV-1OOOE, discriminação cromática com oteste Farnsworth-Munsell 100 Hue, campo visual Humphrey - programa 24-2 SITA-fast e acuidade estereoscópica com o Titmus Stereo test. Resultados: A idademédia foi de 33 anos (20-61). O tempo de diagnóstico teve mediana de 3 anos(0-26 anos) e EDSS de 2.0 (incapacidade leve). Vinte e três (60%) apresentarampalidez de papila e 20 (52%) relataram episódio de neurite óptica durante o cursoda doença. Todos (34 mulheres e 4 homens) apresentaram acuidade visual corrigidaigual ou maior que 20/25 (0,1 logMAR). A sensibilidade ao contraste para 12 ciclos/grau esteve alterada em 34%. Dezoito (47%) tiveram discriminação cromática inferior(total de erros > 110) e 26 (68%) apresentaram mean deviation < -3 DB. Trinta e quatropessoas (89%) apresentaram acuidade estereoscópica igual a 40"de arco. Con-clusão: A presença de alterações visuais na Esclerose Múltipla tipo surto-remissãoestá presente mesmo fora do período agudo/inflamatório da doença, quando podeter ocorrido recuperação da acuidade visual. Apoio: Capes

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Page 55: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 43

P 087

LENSECTOMIA E VITRECTOMIA ANTERIOR VIA PARS PLICATACOMO OPÇÃO CIRÚRGICA À CATARATA INFANTILRicardo Zadrozny Leyendecker, Maurício de Alencar Martinazzo, Patrícia MartinsBiff, Geraldine Trevisan Tecchio, Ralfh Rodrigues Brandolt, Augusto MattosSchelemberg, Astor Grumann Júnior

Hospital Regional de São José - São José (SC)

Objetivo: Descrever o perfil clínico e resultados cirúrgicos de pacientes comcatarata infantil submetidos à lensectomia e vitrectomia anterior via pars plicata(VVPP-a) sem implante de lente intraocular (LIO), no Hospital Regional de São José- Homero de Miranda Gomes (HRSJ-HMG). Método: Realizou-se um estudoretrospectivo, através da análise de prontuários de crianças com catarata infantilsubmetidas à lensectomia e VVPP-a sem implante de LIO pelo mesmo cirurgião,no período de 2003 a 2009. Foram coletados os seguintes dados: número doprontuário, sexo, idade da primeira consulta no serviço, idade do diagnóstico,idade em que foi realizada a cirurgia, acuidade visual pós-operatória, complica-ções, refração e tempo de seguimento. Resultados: Foram avaliados prontuáriosde 35 pacientes, com 56 olhos operados, sendo que 26 crianças apresentavamcatarata bilateral (74,3%) e 9 catarata unilateral (25,7%). Em relação ao sexo,observou-se predominância do sexo masculino (28 pacientes - 80%). Quanto àprimeira consulta, 17 pacientes (48,6%) apresentavam-se com idade igual ou maiorque 1 ano. O tempo médio de acompanhamento pós-operatório foi de 2,47 anos.Referente à refração no pós-operatório, a maioria dos olhos operados (60,7%)situou-se entre +10 e +14,5 dioptrias esféricas. Observou-se que um maior númerode cirurgias (62,5%) foram realizadas com a criança apresentando 1 ano ou maisde idade. Dos pacientes operados, apenas 2 necessitaram de intervenção comYAG laser, um por opacidade de eixo visual e outro por contração capsular.Conclusões: Com base nesses dados, pode-se concluir que a maioria das criançasdão entrada neste serviço de referência com idade superior à desejável para bomprognóstico. A cirurgia em questão apresentou-se bastante segura, sendonecessária reintervenção com YAG laser em poucos pacientes.

P 085

QUANTIFICAÇÃO DA PERDA AXONAL EM PACIENTES COM ACANTI-AQP-4, COM OU SEM NEURITE ÓPTICA, USANDO O OCTDE ALTA RESOLUÇÃODanilo Fernandes, Frederico Moura, Mario Monteiro, Samira Apostolos-Pereira,Dagoberto Callegaro, Renata Ramos, Paulo Marchiori

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a camada de fibras nervosas retiniana (CFNR) peripapilar ea espessura macular usando o tomógrafo de coerência óptica (OCT) com tecnologiaFourier-Domain (3D-OCT-1000®,TOPCON) em pacientes com sorologia positivapara o anticorpo anti-aquaporina-4 (anti-AQP-4) com ou sem episódios prévios deneurite óptica (NO) e em controles normais. Método: Foram estudados 55 olhosde 28 pacientes com mielite transversa aguda longitudinal extensa (MTALE), dos quais13 nunca apresentaram NO e 15 apresentavam história pregressa de NO em ao menosum dos olhos, todos apresentando sorologia positiva para o anti-AQP-4 e 38 olhosde 21 controles normais pareados para a idade. Pacientes foram submetidos àperimetria automatizada e aos protocolos de análise da CFNR peripapilar e daespessura macular ao 3D-OCT-1000. As medidas obtidas dos olhos com NO, dosolhos sem NO e dos controles normais foram comparadas. Para cada parâmetrofoi calculado a área sob a curva ROC (Receiver operating characteristic). Resultados:A medida da CFNR peripapilar (média ± DP) dos olhos dos pacientes com sorologiapositiva para o anti-AQP-4 com MTALE e NO foi significativamente menor quandocomparados com os olhos dos pacientes sem NO e com os controles normais. Emalguns segmentos dos olhos sem NO a CFNR também foi significativamente menordo que os controles. As medidas da espessura macular em alguns setores tambémapresentaram diferença significante entre os olhos dos pacientes anti-AQP-4 positivose os controles. Conclusões: Além de demonstrar severa redução nas medidasda CFNR e da espessura macular dos olhos daqueles pacientes com história deNO, evidenciou-se também redução das medidas naqueles pacientes com MTALE,anti-AQP-4 positivos e sem história de NO. Este achado sugere que assim comona esclerose múltipla, ataques subclínicos de NO podem estar presentes nestespacientes.

P 086

BIOMETRIA PARA MONITORIZAÇÃO DO CRESCIMENTO DOOLHO MÍOPE NA INFÂNCIAAdriana Miranda de Magalhães Franco, Norma Allemann

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: O estudo pretende correlacionar, o crescimento do olho em umapopulação pediátrica de portadores de alta miopia, através de medidas seriadasdo seu comprimento axial, de variações na curvatura corneana e das alteraçõesda espessura do cristalino, comparando-as com variações da refração e daoftalmoscopia indireta em um período de 9 meses. Método: População pediátrica(idade média: 8,7anos), total de 11 olhos em grupo de crianças portadoras de altamiopia (-9,0D) submetidas à biometria óptica (IOL Master, Zeiss, método de nãocontato) e ultrassônica (Ultrascan, Alcon; método de contato), refratometria estática,oftalmoscopia indireta e retinografia por um período de 9 meses. Resultados: Em9 meses, houve crescimento estatisticamente significante em 11 olhos portadoresde alta miopia com aumento refracional em 5 olhos (0,45%), crescimento semaumento refracional em 3 olhos (0,27%), e não houve crescimento em 4 olhos (0,36%).Não houve variação estatisticamente significante da espessura do cristalino,profundidade da câmara anterior, curvatura corneana e do aspecto fundoscópico.Comprimento axial médio era 26,83 mm e aumentou após 9 meses para 27,00 mm.Refratometria média após 9 meses: -19,9 D. Conclusões: O crescimento do globoocular (comprimento axial) mostrou-se estatisticamente significante tanto pelatécnica de biometria óptica quanto ultrassônica no grupo de crianças com altamiopia. Os achados mostram que a variação do comprimento axial precedeu avariação das outras estruturas na amostra examinada. O estudo sugere uma taxade variação do comprimento axial mais acentuada em portadores de alta miopiacomparativamente a emétropes da mesma faixa etária.

P 088

SAÚDE OCULAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DEENSINO: IMPACTO DE CAMPANHA EM FLORIANÓPOLISGherusa Helena Milbratz, Ana Flávia Mueller, Tatiana Rayes, Assad Rayes

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP) / Hospital Governador CelsoRamos - Florianópolis (SC)

Objetivo: Geral - Avaliar as características epidemiológicas dos escolaresreferenciados por educadores para consulta médica oftalmológica. Específicos -Verificar: taxa de absenteísmo à consulta oftalmológica, prevalência de alteraçõesoftalmológicas, relação de alterações oftalmológicas de acordo com sexo e idade,relação de queixas com alterações oftalmológicas diagnosticadas, prevalênciade erros refracionais, taxa de patologias não refracionais. Método: Estudodescritivo de delineamento transversal com base nos registros médicos dascrianças atendidas na campanha de atendimento oftalmológico a escolares darede pública de Florianópolis. Resultados: Foram avaliadas por educadores treinados8.145 crianças matriculadas na rede pública de ensino de Florianópolis, destas1.150 foram referenciadas à consulta oftalmológica. Faltaram à consulta médica402 (35%) crianças. Foi encontrada alteração oftalmológica em 330 (44,12%)escolares que compareceram à consulta médica. Houve necessidade de prescri-ção óptica em 275 escolares, o erro de refração mais comum foi hipermetropia(75%). Patologias não refracionais foram encontradas em 129 escolares, sendoas mais frequentes estrabismo e ambliopia. Não houve diferença de prevalênciade alterações oftalmológicas entre os sexos e entre grupos de idade. Entre ascrianças com queixa de baixa visão 45% não apresentaram diminuição da acuidadevisual. Entre as crianças sem queixa oftalmológica 31% apresentaram patologiaocular. Conclusões: A taxa de absenteísmo à consulta médica oftalmológica éalta. Há alta prevalência de alterações oftalmológicas nas crianças referenciadaspelos educadores. Não há diferença na prevalência de alterações oftalmológicasentre os sexos e entre os grupos de idade. Em um número expressivo de escolaresnão há relação entre a queixa referida e o achado do exame oftalmológico. O errode refração mais comum é hipermetropia. Há alta taxa de patologias não refracionaisencontrada pelo exame médico.

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Page 56: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5844

P 092

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE OCULAR APÓS INSTILAÇÃO TÓPI-CA DE DOADORES DE ÓXIDO NÍTRICO IN VIVOAngelino Julio Cariello, Gabriela Freitas Pereira de Souza, Paulo Jose Martins Bispo,Márcia Serva Lowen, Marcelo Ganzarolli de Oliveira, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / UniversidadeEstadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Avaliar a toxicidade ocular de dois compostos doadores de óxidonítrico: S-nitrosoglutationa (GSNO) e S-nitroso-N-acetilcisteína (SNAC) nas concen-trações de 1 e 10 mM utilizando modelos animais ex vivo e in vivo. Método: Nomodelo ex vivo, 25 olhos de porcos obtidos logo após o abate foram clinicamentee histologicamente analisados. Subsequentemente, vinte coelhos albinos foramrandomizados em 4 grupos. No grupo 1 (GSNO1) 0,15 mL de solução aquosa contendoGSNO 1 mM foi instilado no olho direito do animal e o olho esquerdo recebeu apenassolução aquosa pura, servindo como controle. Grupo 2 (GSNO10), 3 (SNAC1) e4 (SNAC10) foram tratados da mesma forma recebendo GSNO 10 mM, SNAC 1 mMe SNAC 10 mM, no lugar de GSNO 1mM, respectivamente. Todos os animais foramsubmetidos a avaliação clínica em lâmpada de fenda e estimação da pressãointraocular (PIO) com tonômetro de Perkins após 1 e 24 h da instilação tópica.Os olhos foram pontuados de acordo com classificação proposta por Draize ehistologicamente analisados. Resultados: No estudo ex vivo não foi observadosinais de perfuração, corrosão ou opacidade de córnea. Estes achados foramconfirmados pela análise histológica. No estudo in vivo não houve diferença entreos olhos tratados e controles de acordo com a classificação de Draize em todosos grupos (p>0,05). Não foi observada qualquer evidência de toxicidade tecidualna análise histológica em todos os animais. Após 1 h, reduções da PIO de 2,4 ±1,1 e 2,8 ± 1,6 mmHg foram observadas nos grupos GSNO10 e SNAC10, res-pectivamente (p<0,05). Na concentração de 1 mM, GSNO e SNAC não apresen-taram redução significante da PIO (p>0,05). Após 24 h, nenhuma formulaçãoapresentou redução significante da PIO (p>0,05). Conclusões: GSNO e SNAC naconcentração de 10 mM não são compostos irritativos para o olho e apresentampotencial efeito hipotensivo ocular.

P 089

ANÁLISE RETROSPECTIVA DOS TUMORES CONJUNTIVAISSUBMETIDOS À CIRURGIA DE RESSECÇÃOJuliana de França Teixeira Grottone, Nelson Mattos Tavares, Janduhy PerinoFilho, João Carlos Grottone

Santa Casa de Misericórdia de Santos - Santos (SP) / Grottone Saúde Ocular -Santos (SP)

Objetivo: Examinar a epidemiologia de lesões conjuntivais tumorais, paraconhecer as suas características na população regional da Baixada Santista e suasdificuldades de diagnóstico clínico. Método: Foram selecionados 42 pacientessubmetidos a tratamento cirúrgico, com diagnóstico pré-operatório de tumor conjuntival,através de consulta sequencial aos livros de registro do centro cirúrgico do Serviçode Oftalmologia da Santa Casa de Santos, no período de janeiro de 2005 a julho de2008 e, a seguir, analisados retrospectivamente, os prontuários dos mesmos, sendotabulados os dados, quanto aos aspectos de lesões malignas pré-operatórias,classificação histopatológica, idade, sexo e acerto no diagnóstico clínico. Resul-tados: I) 15 eram do sexo feminino e 27 do sexo masculino. A suspeita clínicafoi mais frequente no sexo maculino. A incidência de lesão tumoral no grupo femininofoi muito mais baixa, do que no grupo masculino. A suspeita clínica tumoral foi maiselevada a partir da idade de 20 anos, sendo que mais da metade dos casos operadosestava abaixo dos 50 anos. II) O número de cirurgias indicadas pelos médicosmais experientes, foi maior daquelas indicadas pelos residentes. III) Quanto aodiagnóstico pré-operatório, 34 pacientes tinham a indicação clínica, não definida,chamada “tumor conjuntival” e 8 traziam um diagnóstico clínico definido. IV) Dos8 casos com diagnóstico clínico prévio definido, 6 tiveram acerto no anatomopa-tológico. Conclusões: A dificuldade diagnóstica clínica etiológica de lesõesconjuntivais, especialmente em regiões, onde os fatores de risco concorrem maisintensamente, parece apontar para a necessidade de intervenção terapêuticaprecoce, em faixas etárias menores daquelas habitualmente citadas pela literatura,estudadas em regiões diversas do país ou do planeta. Estudos devem sercomplementados.

P 090

CORTICOTERAPIA LOCAL EM ORBITOPATIA DISTIREOIDEANARalfh Rodrigues Brandolt, Augusto Mattos Schelemberg, Astor Grumann Junior,Ricardo Zadrozny Leyendecker, Geraldine Trevisan Tecchio, Patrícia MartinsBiff, Laura Rassi Vanhoni, Ruy César Orlandi

Hospital Regional de São José - Florianópolis (SC)

Objetivo: Avaliar a evolução clínica dos pacientes com orbitopatia distiroidiana(OD) na fase inflamatória submetidos a tratamento com corticoterapia local atravésdo escore CAS conforme o protocolo EUGOGO. Método: Realizado uma coorteprospectiva com pacientes atendidos no Hospital Regional de São José - SCportadores de OD. Na primeira consulta avaliou-se os sintomas de dor opressivae dor à movimentação do globo ocular e os sinais de edema e eritema de pálpebra,hiperemia conjuntival, quemose e edema de carúncula (CAS). Nesta avaliaçãoforam aferidos acuidade visual, abertura palpebral e exoftalmometria. Foramincluídos no estudo pacientes de ambos os sexos com idade entre 20 e 65 anosque ao exame inicial apresentavam escore de CAS > ou = a 4. Foram excluídosos pacientes com glaucoma, catarata ou quaisquer outras comorbidades oculares.Este grupo foi tratado com quatro aplicações de injeção peribulbar de 0,5 ml detriancinolona (40 mg/ml), com intervalo de uma semana entre as mesmas. Ospacientes foram reavaliados após 3 meses. Resultados: Os pacientes avaliadosapresentavam média de idade de 45,8 anos, dos quais 70% são do sexo feminino,com média de CAS inicial 4,6, média de exoftalmometria de 21,0 mm e média deabertura de fenda palpebral em posição primária do olhar de 14,6 mm. Nareavaliação após tratamento, observou-se CAS médio de 1,33, exoftalmometriamédia de 17,8 mm e média de abertura palpebral de 12,83 mm. As notas atribuídaspelos pacientes quanto à dor após as aplicações tiveram média de 7,33.Conclusões: Observou-se melhora significativa dos sinais e sintomas da OD nospacientes submetidos à injeção de triancinolona periorbitária. Ressalta-se que ador informada pelos pacientes não foi fator impeditivo para as aplicaçõessubsequentes, uma vez que todos completaram o tratamento sem que houvesseuma desistência.

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FLUXO NA VEIA OFTÁLMICA SUPERIOR AO ECODOPPLER EMPACIENTES COM FORMA CONGESTIVA DA ORBITOPATIA DEGRAVES PRÉ E PÓS-TRATAMENTORodrigo Bernal da Costa Moritz, Mário Luiz Monteiro, Hélio Angotti-Neto, JosephE. Benabou

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar os parâmetros do exame de Doppler colorido (DC) da veiaoftálmica superior (VOS) em pacientes com orbitopatia de Graves, na formacongestiva, antes e após o tratamento. Método: Dezesseis órbitas de 9 pacientescom orbitopatia de Graves foram submetidos a exame de DC da VOS na fase aguda(congestiva) da doença e depois de pelo menos 6 meses do controle da orbitopatia.Onze dos 16 olhos correspondentes às órbitas estudadas tinham neuropatiaóptica na fase aguda. O tratamento incluiu a cirurgia descompressiva (12 órbitas)ou tratamento com corticosteróides (4 órbitas). Os achados obtidos antes e depoisdo tratamento foram comparados. Resultados: Na fase congestiva, o fluxo na VOSfoi detectado em 8, indetectável em 4 e reverso em 4 órbitas. Após o tratamento,o fluxo foi detectado em todas as 16 órbitas estudadas (p<0,05). Observamos umadiferença significativa entre os dois grupos (p<0,05) no que se refere à velocidadede fluxo máxima da OS, sendo o fluxo venoso significativamente menor na fasecongestiva do que após o tratamento. Conclusões: Pacientes com orbitopatiacongestiva apresentam redução importante do fluxo sanguíneo da veia oftálmicasuperior que melhora de forma significativa após o tratamento cirúrgico ou clínicoda afecção. Estes achados indicam que a congestão na veia oftálmica superior podeser um fator patogenético importante na fase aguda da orbitopatia de Graves e melhorade forma significativa após o tratamento da afecção.

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Page 57: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 45

P 093

AVALIAÇÃO DE SINTOMAS E SATISFAÇÃO APÓS CIRURGIADE PTERÍGIO E TRANSPLANTE CONJUNTIVAL AUTÓLOGOCOM SUTURA OU COLAMayra Cardoso de Souza Leite, Aldria Momoe Kimura, Ana Helena Kalies, LorenaBedotti Ribeiro, Raffaela Federico, Bianca Baltar Cury, Monica Alves

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP) / ClínicaRaskin - Campinas (SP)

Objetivo: O pterígio é uma doença inflamatória e proliferativa que, devido àirregularidade que provoca na superfície ocular, desencadeia sintomas diversos comincidência e intensidade variáveis. O objetivo deste trabalho é avaliar a sintomatologiaapresentada por pacientes portadores de pterígio no pré e pós-operatório e o graude satisfação após cirurgia. Método: Estudo prospectivo onde foram avaliados 107pacientes portadores de pterígio primário ou recidivado, sintomáticos a despeitodo tratamento clínico, divididos em 2 grupos para excisão cirúrgica e transplanteconjuntival autólogo com sutura (grupo 1 - G1) ou cola de fibrina (grupo 2 - G2). Ospacientes foram submetidos a questionários no pré e pós-operatórios (1º, 7º, 30º,90º e 180º dias) para graduação dos sintomas em escala de 0 a 4 e o grau desatisfação após a cirurgia de 0 a 10. A somatória das graduações referentes a dor,olho vermelho e irritação foi considerada um “score” de sintomas (0 a 12).Resultados: Foram incluídos 28 pacientes no G1 e 79 no G2. No G1 a idade médiafoi de 38,07 ± 11,32 anos e no G2, 39,66 ± 11,85 anos (p=0,53). O “score” no pré-operatório foi de 6,77 ± 2,32 no G1 e 7,26 ± 2,35 no G2 (p=0,31). Nas avaliaçõesdo 1º dia do G1 foi de 8,96 ± 1,72 e G2 7,13 ± 2,22 (p=0,0002*), 7º dia 6,33 ± 2,30e 7,13 ± 2,22 (p=0,10), 30º dia 2,62 ± 2,04 e 2,20 ± 2,04 (p=0,29), 90º dia 1,18 ±1,11 e 1,02 ± 1,28 (p=0,35) e no 180º dia 0,70 ± 0,86 e 0,80 ± 1,23 (p=0,94) nosgrupos 1 e 2. A recorrência foi de 3,56% no G1 e 2,50% no G2 (p=1,0) e a satisfaçãocom a cirurgia foi no 30º pós-operatório 8,68 ± 1,27 no G1 e 8,78 ± 1,50 no G2 (p=0,50),no 90º dia 9,39 ± 0,70 e 9,49 ± 0,63 (p=0,55) e no 180º dia 9,56 ± 0,52 e 9,61 ±0,64 (p=0,32) respectivamente. Conclusões: O presente estudo avalia os sintomasreferidos por portadores de pterígio submetidos a cirurgia e a satisfação com oresultado. O transplante conjuntival autólogo apresenta-se como técnica segurae com baixo índice de recidiva seja com sutura ou cola biológica de fibrina. Naavaliação dos sintomas houve diferença apenas no 7º dia de pós-operatório e asatisfação com o resultado cirúrgico foi equivalente em ambos os grupos estudados.

P 095

COMPLICAÇÕES E RECIDIVA APÓS CIRURGIA DE PTERÍGIOCOM TRANSPLANTE CONJUNTIVAL AUTÓLOGO COM SUTURAE COLA DE FIBRINADenice Bernardes Campoli, Aline Talarico, Thais Ramires, Alexandre Rueda,Thiago Queiroz, Adriana Maia, Aldria Kimura, Raffaela Federico, Mônica Alves

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

Objetivo: O pterígio (PT) é uma proliferação de tecido fibrovascular degenerativoda conjuntiva em direção a córnea, com prevalência aumentada em países comalta radiação solar. A recidiva é a principal complicação relacionada à cirurgia.Este trabalho visa caracterizar portadores de PT; avaliar complicações e recidiva apósa excisão cirúrgica e, transplante conjuntival autólogo (TCA) com uso de cola de fibrinaou sutura. Método: Estudo prospectivo que incluiu 107 portadores de PT primárioou recidivado sintomáticos a despeito do tratamento clínico. Estes foram divididosem dois grupos para excisão cirúrgica, seguido de TCA, com sutura simples (grupo1) ou cola de fibrina (grupo 2). Resultados: Foram acompanhados 28 pacientes nogrupo 1(G1) e 79 no grupo 2(G2). No G1 a idade média de 38,07 ± 11,32 anos e noG2 de 39,66 ± 11,85 anos (p=0,53), 46,43% eram do sexo masculino (SM) e 53,57%do sexo feminino (SF), 42,85% apresentavam PT no olho direito e 57,15% no esquerdo,no G1 e no G2 54,44% eram do SM e 45,56% do SF, 59,50% apresentavam PT noolho direito e 40,50% no esquerdo. Quanto à extensão do PT na córnea no G1 foide 3,51 ± 2,47 mm no eixo horizontal e 5,08 ± 1,15 mm no vertical e 3,15 ± 1,52 mmno eixo horizontal e 5,42 ± 1,28 mm no vertical (p=0,64 e 0,30). Com relação ao tipono G1 eram 82,14% ativos, 7,14% recidivados e 10,72% atróficos e G2 74,68%,13,92% e 24,05% respectivamente. A incidência de complicações no G1 foi 7,14%de granuloma, 3,57% dellen, 7,14% quemose, 14,28% deiscência e no G2, 5,06%granuloma, 3,79% dellen, 21,52% quemose e 1,26% cisto de retenção. O índicede recorrência foi de 3,56% no G1 e 2,50% no G2 (P=1,0). Conclusões: Estudodescreve principais características e complicações dos portadores de PT subme-tidos a excisão cirúrgica. O TCA apresenta-se como técnica segura e de baixoíndice de recidiva com ambas as técnicas de fechamento.

P 094

COMPARAÇÃO DA OCLUSÃO DO PONTO LACRIMAL COM OUSO DE LUBRIFICANTE OCULAR NO OLHO SECO ASSOCIADOÀ ARTRITE REUMATÓIDELeticia Helena Lunardi, Marcos Alonso Garcia, José Monteiro Filho

Santa Casa de Misericórdia de Santos - Santos (SP)

Objetivo: Comparar o efeito do uso de lubrificante ocular com a oclusão temporáriado ponto lacrimal com implante intracanalicular no tratamento de olho seco empacientes com artrite reumatóide. Método: Neste estudo piloto, prospectivo erandomizado, 8 pacientes com olho seco decorrente de artrite reumatóide (60,4 anos)foram divididos em 2 grupos: G1 (n=4) que fez uso de implante intracanalicular decolágeno dissolvível no ponto lacrimal inferior e colírio lubrificante PEG+PG comagente HP-GUAR 4 vezes ao dia e G2 (n= 4) que usou apenas colírio lubrificante.Em ambos os grupos, antes e após uma semana de tratamento, foram aplicados oquestionário de qualidade de vida “Ocular Surface Disease Index” (OSDI) validadopara sintoma e gravidade de olho seco e os seguintes exames: biomicroscopia,tempo de ruptura do filme lacrimal, coloração da superfície ocular com rosa bengalae testes de produção lacrimal (Schirmer 1 e basal). Resultados: Os dadosmostraram que os grupos estudados eram similares em todos os aspectos analisadosantes do tratamento. Após as intervenções, ambos os grupos mostraram melhorasignificativa nos sintomas avaliados pelo questionário OSDI (G1 de 24,8 ± 10,9para 11,8 ± 8,4; p=0,005 e G2 de 30,2 ± 19,6 para 4,5 ± 8,9; p=0,027). O testebasal também mostrou melhora no olho esquerdo tanto no G1 (de 5,0 ± 3,4 para11,5 ± 3,1; p=0,04), como no G2 (de 10,5 ± 3,9 para 16,3 ± 2,5; p=0,02). Já, otempo de ruptura do filme lacrimal foi significativamente maior no olho direito (G1de 5,3 ± 2,6 para 7,0 ± 3,6; p=0,03) apenas após a oclusão do canal lacrimal inferior.Conclusões: Nossos resultados iniciais mostraram que a qualidade de vida dospacientes com olho seco moderado (grau 2) secundário à artrite reumatóide melhoracom intervenção oftalmológica, porém não evidenciaram ganhos clínicos signifi-cativos com o uso de implante de colágeno no ponto lacrimal dos mesmos.

P 096

PREVALÊNCIA DE DEMODEX SP. NOS CÍLIOS DE PACIENTESCOM TRANSPLANTE RENALJuliana Moura Bastos Prazeres, Joyce B. Tsuchiya, Vespasiano Rebouças-Santos, Nahin M. A. Geha, Angelino Julio Cariello, Daniel Meira-Freitas, MariaCecília Zorat Yu, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a prevalência de Demodex sp. nos cílios de pacientessubmetidos a transplante renal em uso de imunossupressores. Método: Pacientescom antecedentes médicos de transplante renal em uso de imunossupressorese voluntários saudáveis (grupo controle) foram convidados a participar do estudo.A composição do grupo controle foi baseada no pareamento de idade e sexo. Foramremovidos 3 cílios com colarete de cada pálpebra, corados com fluoresceína eexaminados em microscópio com aumento de 20 vezes. Os parasitas foramidentificados através da avaliação das suas características morfológicas emobilidade. A prevalência de Demodex sp. foi comparada entre os dois gruposutilizando o teste qui-quadrado. Resultados: Foram incluídos no estudo 15pacientes com transplante renal e 15 voluntários saudáveis. A média de idade foide 51,2 ± 7,2 anos e a relação masculino:feminino foi 1:1,5. A prevalência deDemodex sp. no grupo controle foi de 53,3% contra 20,0% no grupo dostransplantados renais (p=0,03). Conclusões: Pacientes submetidos a transplanterenal em uso de imunossupressores apresentaram menor prevalência de infecçãopalpebral pelo Demodex sp. em comparação com grupo controle.

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5846

P 098

AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE METABÓLITOS DOÓXIDO NÍTRICO NA LÁGRIMA DE PACIENTES COM CONJUNTI-VITE VIRALSimone Akiko Nakayama, Angelino Cariello, Gabriela de Souza, Marcelo deOliveira, Ana Luisa Hofling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar a concentração de metabólitos do óxido nítrico na lágrimade pacientes com conjuntivite aguda viral e voluntários saudáveis. Método:Pacientes com diagnóstico clínico de conjuntivite viral aguda e voluntáriossaudáveis (grupo controle) foram convidados a participar do estudo. A conjuntivitefoi clinicamente caracterizada pela presença de hiperemia, irritação ocular,lacrimejamento, reação folicular difusa e nódulos pré-auriculares há menos de 15dias. Sob iluminação em lâmpada de fenda, 0,5 ml da lágrima foram coletadas porcapilaroscopia. Os níveis de metabólitos de óxido nítrico (nitrito e nitrato) foramdeterminados por espectrofotometria e comparados entre os dois grupos através doteste T para amostras independentes. Resultados: Dez pacientes com conjuntiviteviral aguda e 10 voluntários normais foram incluídos. A idade variou de 19 a 58anos, com média de 38,5 ± 19,5 anos. A relação masculino:feminino foi de 0,8.Não houve diferença quanto ao sexo e idade entre os grupos (p>0,05). Aconcentração de metabólitos de óxido nítrico foi significantemente maior no grupoconjuntivite (42,8 µM) comparado com o grupo controle (26,8 µM) - p=0,025.Conclusões: Pacientes com conjuntivite viral apresentam maiores níveis demetabólitos de óxido nítrico na lágrima, sugerindo que este marcador inflamatóriotambém está envolvido nos mecanismos imunológicos em doenças virais ocularese que possivelmente compostos doadores de óxido nítrico possa ter algum efeitonesta patologia.

P 099

INDICAÇÕES E ESTUDO ANATOMOPATOLÓGICO DE OLHOSENUCLEADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOREDGARD SANTOSRicardo Luz Leitão Guerra, Patricia Sena, Patricia Sena, Eduardo Ferrari Marback,Roberto Lorens Marback

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA) / Clínica de Olhos LeitãoGuerra - Salvador (BA)

Objetivo: Estabelecer as principais causas de enucleação do globo ocular noserviço de oftalmologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos daUniversidade Federal da Bahia (UFBA), fornecendo dados para que possíveismedidas preventivas sejam tomadas. Método: Foram revisados os prontuários dospacientes submetidos à enucleação do globo ocular, presentes no livro de registrodo laboratório de anatomia patológica ocular deste serviço no período de janeirode 2003 a novembro de 2007. Resultados: Do total de 199 olhos submetidos aoestudo, endoftalmite foi o principal diagnóstico histopatológico (n=51), seguidode retinoblastoma (n=46) e atrofia bulbar (n=35). A ocorrência de enucleaçõesprevaleceu em adultos e o sexo mais acometido foi o masculino. Em lactentes oretinoblastoma foi responsável por 83,3% das enucleações e, em crianças, por76,6%. Adolescentes tiveram a atrofia bulbar como principal causa de enucleação(41,6%). Adultos e idosos foram enucleados principalmente devido à endoftalmite,respectivamente 30,6% e 44,3%. Conclusões: O motivo das enucleações em nossomeio varia de acordo com a faixa etária, ocorrendo principalmente devido aoretinoblastoma em lactentes e crianças, e em adultos e idosos, devido à endoftalmite.

P 100

PROTÓTIPO PARA DETERMINAÇÃO DE CATEGORIA DE LEN-TES DE ÓCULOS PARA MEDIDAS DE ULTRAVIOLETAMarcio Makiyama Mello, Victor A. C. Lincoln, Liliane Ventura

Universidade de São Paulo (USP) - São Carlos (SP)

Objetivo: As medidas de transmissão de radiações ultravioletas e infravermelhasem lentes de óculos são requisitos das normas para sua certificação, visto queradiações eletromagnéticas com frequências nas faixas da luz ultravioleta (100 nm-400 nm), visível (400 nm-700 nm) e infravermelho (700 nm-1400 nm) podem causardanos oculares sérios, sendo que cada componente do olho absorve umaquantidade específica de cada radiação. O presente projeto, que faz parte deum projeto maior de desenvolvimento de aparelhos para verificação de lentes paraópticos, consiste no desenvolvimento de um sistema opto-eletrônico para averi-guação de categoria de lente a ser medida, uma vez que para cada categoria estáestabelecido uma porcentagem diferente para transmissão das radiações UV e IV,segundo a norma brasileira NBR15111. Método: Neste trabalho, foi montado umdispositivo opto-eletrônico para medidas de transmissão média de luz branca emlentes oftálmicas que permite reconhecer automaticamente a categoria dasmesmas. Este sistema está sendo acoplado a um sistema de medidas deultravioleta (UVA e UVB) para lentes de óculos. Resultados: O sistema emdesenvolvimento consiste nas seguintes divisões: óptica, eletrônica e programação.A parte óptica do sistema consiste nos sensores ópticos utilizados para mediçãode luz e na fonte de luz; a parte eletrônica é responsável pela amplificação dossensores, um deles utilizando um potenciômetro digital; um microcontrolador paracontrole dos LED’s e do display de LCD, e filtros para eliminação de ruídos nossensores. O programa no microcontrolador consiste em: inicialização, calibraçãocom ajuste de escala automático e medidas dos sinais dos sensores para otratamento matemático. Conclusões: O sistema foi desenvolvido baseado nanorma brasileira NBR15111 de proteção ultravioleta para lentes e para a seleçãoautomática de categoria. Lentes de aferição foram utilizadas e o sistema mostrou-se eficiente e preciso.

P 097

ANÁLISE DA LÁGRIMA E SALIVA DE PACIENTES PORTADORESDE ROSÁCEA OCULAR PARA A DESCOBERTA DE BIOMARCA-DORAna Carolina Cabreira Vieira, Hyun Joo An, Sureyya Ozcan, Carlito Lebrilla, MarkMannis

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Comparar as alterações na glicosilação da lágrima e saliva de pacientesportadores de rosácea ocular e compará-las a pacientes-controle, a fim de descobrirum marcador biológico da doença. Método: Amostras de lágrima e saliva foramcoletadas de 51 e 42 pacientes, respectivamente, e analisadas para determinar operfil de glicanas e variações da glicosilação. O- e N-glicanas foram isoladas depacientes e controles, e purificadas por extração em fase sólida (SPE). As fraçõesforam então analisadas por espectrometria de massa de alta resolução e acomposição e estrutura das glicanas determinadas. Resultados: Aproximadamente100 N-glicanas e 200 O-glicanas foram identificadas por espectrometria de massa.A maior parte das N-glicanas eram fucosiladas e as O-glicanas, sulfatadas.Amostras normais de lágrima e saliva apresentam glicanas fucosiladas. O númerode glicanas sulfatadas encontradas na lágrima e saliva de pacientes com rosáceaocular foi dramaticamente maior do que nas amostras de pacientes-controle.Conclusões: A grande abundância de N-glicanas fucosiladas encontradas emamostras de lágrima e saliva de pacientes-controle e de O-glicanas sulfatadaspresentes em amostras de pacientes com rosácea ocular podem nos levar a ummarcador diagnóstico para tal doença.

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Page 59: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 47

P 104

CONDUTAS PARA REPARAÇÃO DA CAVIDADE ANOFTÁLMI-CA NO BRASIL E NO MUNDORoberta Lilian Fernandes de Sousa, Silvana Artioli Schellini, Denise Zornoff,Carlos Roberto Padovani

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Avaliar quais as condutas mais utilizadas no tratamento da cavidadeanoftálmica no Brasil, possibilitando o conhecimento da realidade brasileira frentea esta afecção e compará-la à realidade mundial no tratamento da cavidadeanoftálmica. Método: Estudo exploratório usando questionário eletrônico enviadopela Internet para oftalmologistas membros da Sociedade Brasileira de CirurgiaPlástica Ocular, Vias Lacrimais e Órbita - SBCPO. As respostas obtidas foramtransferidas para tabela Excel e avaliadas através de análise de aderência,utilizando o teste do Qui-quadrado. Resultados: Foram recebidos 56 questionáriosrespondidos. Cinquenta e dois por cento dos entrevistados tratam cavidadeanoftálmica frequentemente, com o uso de implante de esfera de polietileno de18 mm de diâmetro em sua grande maioria. O revestimento da esfera é feito comesclera por 39 entrevistados (97,5%) e apenas 3 entrevistados já utilizaramimplante acoplado com prótese externa. Quanto à anoftalmia ou microftalmia, 85%dos entrevistados fazem uso de expansores externos e 62,5% submetem acriança a cirurgia apenas depois de 3 anos de idade. Oitenta por cento dosentrevistados usam a técnica do enxerto dermoadiposo. Não houve diferençaquanto ao uso ou não de antibiótico no portador de cavidade anoftálmica. Emrelação à limpeza da prótese externa, 52,5% dos entrevistados orientam limpezasemanal com água e sabonete na sua maioria. O acompanhamento destespacientes é feito semestralmente pela maior parte dos entrevistados. Conclusões:O tratamento da cavidade anoftálmica é frequente entre os membros da SBCPO,sendo a esfera de polietileno a mais utilizada, no tamanho de 18 mm. O uso deimplante acoplado com prótese externa é raro entre os membros, e a grande maioriafaz uso da técnica de enxerto dermoadiposo. O acompanhamento dos pacientesé feito semestralmente, e a limpeza da prótese externa orientada a ser feita comágua e sabonete, semanalmente.

P 103

BLEFAROPLASTIA E PRESSÃO INTRAOCULARTammy Hentona Osaki, Lilian Emi Ohkawara, Midori Hentona Osaki, DanielaIihama, Teissy Osaki, Luiz Alberto Soares Melo Júnior

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar se há mudança na medida da pressão intraocular apósblefaroplastia. Método: Pacientes portadores de dermatocálase foram seleciona-dos para o estudo. Foram excluídos pacientes portadores de glaucoma ou comalterações corneanas. Medidas da pressão intraocular utilizando o tonômetro deaplanação de Goldmann foram realizadas uma semana antes e seis semanas apósa blefaroplastia. Resultados: Dezenove pacientes (38 olhos) foram incluídos noestudo. A média (desvio-padrão) da pressão intraocular no período pré-operatórioe pós-operatório foi de 14,0 (2,4) mmHg e 15,2 (2,6) mmHg, respectivamente. Amédia (intervalo de confiança de 95%) de aumento da pressão intraocular entreo período pré e o pós-operatório foi de 1,2 mmHg (0,4 a 2,0 mmHg) (P=0,003).Conclusões: A cirurgia de blefaroplastia promove um aumento leve na medida dapressão intraocular.

P 102

AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DO SUPERCÍLIO E DAS ASSIME-TRIAS PALPEBRAIS EM IDOSOS USANDO MEDIDAS DIGITAISEmerson Leandro Keiiti Hashimoto, José Carlos Padovez, Silvana Artioli Schellini

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Avaliar a posição do supercílio e as assimetrias palpebrais emindivíduos idosos. Método: Foram avaliados 339 indivíduos com idade superiorou igual a 50 anos, estratificados em faixas etárias, avaliando-se a posição dosupercílio e as assimetrias palpebrais por meio de imagens digitais. As imagensforam tomadas na posição primária do olhar, estando o objeto de observaçãolocalizado na altura da pupila, utilizando uma filmadora Sony Lithium, sendogravadas em fita cassete e posteriormente transferidas para computador MacintoshG4, sendo posteriormente processadas pelo programa Image J. Os parâmetrosanalisados foram: a área delimitada entre a margem superior do supercílio e amargem da pálpebra superior, tendo como limites laterais uma linha em ângulo retoentre o supercílio e o ângulo interno e o ângulo externo da fenda palpebral. Paraas assimetrias palpebrais, as medidas referentes ao lado direito foram comparadascom as obtidas para o lado esquerdo, interessando: a largura e altura da fendapalpebral, ângulo do canto externo, ângulo do canto interno, a distância entre apálpebra superior e a pupila (DMR), a área total da fenda palpebral, o ângulo cauda-nasal e ângulo cauda-temporal. O diâmetro corneano foi usado como fator decorreção para as distâncias do sujeito até a máquina fotográfica. Os resultadosobtidos foram submetidos à análise estatística usando o teste t de Student paraamostras pareadas e a análise de correlação linear de Pearson. Resultados: Aavaliação dos dados obtidos mostrou que houve assimetrias, apontadas pelasignificância dos testes estatísticos empregados no tocante a área da fendapalpebral, assim como nos ângulos palpebrais interno e externo. A análise decorrelação também apontou importantes diferenças entre os lados direito eesquerdo dos indivíduos avaliados. Conclusão: As assimetrias palpebrais e daposição do supercílio são frequentes em idosos.

P 101

ULTRASSOM DE ALTO FOCO E INTENSIDADE PARA REDUZIRA DUREZA DA LENTE NA CIRURGIA DE CATARATAEduardo Arana, Luis Augusto Arana, Anderson Gustavo Teixeira Pinto, SabinaMorales, Jose Daniel Barbosa, Ruimin Chen, Mark Humayun

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Reduzir a dureza da catarata porcina com uso da energia não invasivado ultrassom de alto foco e intensidade (UAFI). Método: Transdutor de 4 MHz doUAFI focado a 40 ± 1,64 mm aplicado na lente retirada do olho de porco. A lentefoi colocada na formalina 10% por 1, 2, 3, 4 minutos para se formar a catarata,a seguir foi tratada com 1, 2, 3 minutos de UAFI e comparada com o controle (semUAFI). A temperatura (36º, 40º and 46ºC) foi alcançada pela variação do duty cycle,voltagem e tempo de sonificação. A dureza da lente foi quantificada antes e depoisda aplicação do UAFI pela Bose (Bose Corporatio USA, MN); velocidade do som(Panametrics USA, MA); facoemulsificação (Milennium, Bausch Lomb USA, NY);anatomicamente verificada pelo microscópio de transmissão eletrônica - ME-(JEOL USA, MA). Resultados: A análise da força pela bose: a) 2, 3 minutosevidenciaram uma redução estatisticamente significativa comparado com ocontrole (36ºC, 2 minutos de UAFI: 16.644 N (p<0,001); 36ºC, 3 minutos -12.792 N(p=0,007) respectivamente comparados com o controle a 36ºC, sem UAFI: 31.328 N).A velocidade do som mostrou um significado estatístico para 2, 3 minutos apóso UAFI; dentre os diferentes valores de temperatura existiu uma correlaçãopositiva apenas com 36ºC. Os resultados da facoemulsificação (fator tempo Xpoder de ultrassom) mostraram-se consistentes a 1, 2, 3, 5 minutos de formalinacom 2, 3 minutos de UAFI. Verificou um valor do p estatístico com todos tempode formalina, especialmente 5 minutos de formalina; 2, 3 minutos de UAFI diminuidoem 41,23% e 38,25% o poder e tempo de facoemulsificação. A ME após UAFIrevelou lesão na membrana das fibras do cristalino, separação e formação devacúolos nessas fibras. Conclusões: UAFI reduziu a dureza das lentes; resultadosvalidados pela Bose (análise da força), velocidade do som (ultrassom), facoemul-sificação (cirurgia) e microscopia eletrônica-anatomia.

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Page 60: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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P 105

EFEITO DA TOXINA BOTULÍNICA NOS SINTOMAS DE DEPRES-SÃO E ANSIEDADE EM PACIENTES COM DISTONIAS FACIAISEduardo Pantaleão Sarraff, Angelino Júlio Cariello, Juliana Filippi Sartori, MariannMidori Yabiku, Tammy Hentona Osaki, Sidarta Keizo Hossaka, Carolina IsolaniPereira, Patrícia Y. Miyazato, Midori Hentona Osaki

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar o efeito da toxina botulínica nos sintomas de ansiedade edepressão em pacientes com distonias faciais. Método: Pacientes com blefa-roespasmo essencial e espasmo hemifacial em atividade foram convidados aresponder o questionário especifico “Hospital Anxiety and Depression Scale”(HADS). O HADS é composto por sete itens destinados para a avaliação daansiedade (HADS-A) e sete para a depressão (HADS-D). Cada item pode serpontuado de 0 a 3 e um ponto de corte de 9 pontos é estabelecido para odiagnóstico. Todos os pacientes foram tratados com toxina botulínica tipo Aseguindo dosagem padronizada de aplicação. O questionário foi reaplicado pelomesmo examinador 1 mês após o tratamento e as pontuações foram comparadaspelo teste T de amostras pareadas. Distúrbio de humor prévio e medicações quepudessem influenciar o resultado foram considerados critérios de exclusão. Re-sultados: Vinte e seis pacientes foram incluídos no estudo. Um paciente foiexcluído da análise por perda familiar durante o tratamento. A idade variou de 38a 93 anos com média de 67,9 ± 14,3 anos e a relação masculino:feminino foi de0,3. Antes do tratamento 11 pacientes (44,0%) demonstravam sintomas de ansiedadeassociada a depressão, 4 pacientes (16,0%) somente ansiedade e 1 (4,0%) somentedepressão. Após o tratamento 1 paciente (4,0%) apresentou sintomas de ansiedadeassociada a depressão, 1 paciente (4,0%) somente ansiedade e 2 somentedepressão (8,0%). Houve uma diminuição da pontuação média com o tratamentode 10,1 ± 4,6 para 4,6 ± 3,2 na escala de ansiedade, e de 6,8 ± 4,6 para 3,2 ±2,8 na escala de depressão (p<0,001). Conclusões: O tratamento da distonia facialmelhorou os sintomas de depressão e ansiedade na maioria destes pacientes,sem a necessidade de tratamento específico para o transtorno de humor.

P 106

EPIDEMIOLOGIA DOS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE OCU-LOPLÁSTICA NA SANTA CASA DE MOGI DAS CRUZES/ALTOTIETÊ DE 2007 A 2009Graziela Moreira Ferreira de Aguiar, Ayla Bogoni, Rodrigo Ueno Takahagi, AnaMaria Noriega Petrilli

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP)

Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes do Alto Tietê atendidosno ambulatório de oculoplástica da Santa Casa de Mogi das Cruzes de outubro/07 a dezembro/09. Método: Análise dos prontuários dos pacientes atendidos noambulatório de oculoplástica da Santa Casa de Mogi das Cruzes de outubro/07a dezembro/09 quanto: sexo, idade, diagnóstico e tratamento clínico ou cirúrgicorealizados. Resultados: Dos pacientes estudados, 32,87% eram do sexomasculino e 67,12% do sexo feminino. Em relação à idade, 12,32% eram menoresque 21 anos, 10,56% tinham entre 21 e 40 anos, 36,61% tinham entre 41 e 60anos e 40,49% eram maiores de 60 anos. Olho direito acometido em 26,47% doscasos, olho esquerdo em 30,92% e ambos os olhos em 42,61%. Diagnósticos:entrópio em 3,17% dos olhos, ectrópio em 8,55%, triquíase ou distiquíase em3,74%, ptose palpebral em 6,91%, obstrução de vias lacrimais em 14,12%; lesõespalpebrais benignas em 25,64%; dermatocálase em 17%, xantelasma ou bolsãode gordura em 5,47%, entre outros. Destes, evoluíram para tratamento cirúrgico90,75%. As cirurgias mais realizadas foram: dacriocistorrinostomia em 16,51%,blefaroplastia em 18,34%, "tarsal strip" ou Pokinsoff em 14,06%, correção de entrópioem 4,89%, a exérese de lesões benignas da pálpebra em 28,13%, correção dealterações ciliares em 3,97%, entre outras. Conclusões: A maioria dos pacientesera do sexo feminino e apresentava idade superior a 40 anos. Afecções palpebraisforam responsáveis pela maioria dos atendimentos, correspondendo a 69,61% doscasos (entrópio, ectrópio, ptose, lesões palpebrais benignas e malignas, derma-tocálase, xantelasma, entre outras). Em 90,75% dos casos houve tratamentocirúrgico, sendo o maior volume relacionado às técnicas de blefaroplastia, "tarsalstrip", ressecção do músculo levantador da pálpebra superior, Pokinsoff, Casta-nhares, reinserção de músculos retratores e rotação marginal.

P 107

EVISCERAÇÃO: CAUSAS MAIS FREQUENTES DE INDICAÇÃONO SETOR DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL PADRE BENTOPaula Roberta Ferreira Martins, Beatriz Cerqueira Paiva Paiva, Lorenna CristinaRodrigues de Oliveira, Karina Eiko Yamashita, Vanessa Maria Oliveira da Silveira

Complexo Hospitalar Padre Bento - Guarulhos (SP) / Hospital Monumento - SãoPaulo (SP)

Objetivo: Avaliar a prevalência das causas de evisceração no Serviço deOftalmologia do Hospital Padre Bento de Guarulhos. Método: Foram avaliadosretrospectivamente, 25 olhos eviscerados no período de maio de 2007 a junho de2009, sendo observados sexo, idade, cirurgia prévia realizada, procedência, olhoacometido e principais causas de evisceração. Resultados: Foi observado que afaixa etária mais envolvida foram os maiores de 60 anos; 60% das cirurgias foramrealizadas em pacientes do sexo feminino, 56% haviam sido submetidos à cirurgiaoftalmológica prévia, sendo 56% procedentes de nosso serviço. As causasencontradas foram endoftalmite, glaucoma, úlcera, trauma e phthisis bulbi. Con-clusões: Mesmo com todos os avanços tecnológicos as causas mais frequentesde evisceração foram endoftalmite e glaucoma.

P 108

FOTOGRAFIA CLÍNICA PADRONIZADA: O PAPEL DO FLASHIgor Rodrigo Lins da Silva, Angelino Cariello, Daniel Meira-Freitas, Paula Leal dosSantos Barros, Midori Hentona Osaki, Giovanni André Pires Viana, André LuisFerreira Pamplona, Ana Luisa Höffling-Lima

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Analisar possíveis interferências do flash na documentação fotográ-fica em cirurgia plástica ocular utilizando como modelo a pálpebra inferior. Método:Dez pacientes com indicação cirúrgica de blefaroplastia inferior foram convidadosa participar. Fotografias padronizadas antero-posterior com e sem flash foramrealizadas de cada paciente. Todas as fotografias foram tiradas com a mesma câmera,mantendo os mesmos parâmetros de foco, sensibilidade e equilíbrio de branco.Os pacientes foram recomendados a removerem acessórios como jóias ou óculos,usaram touca para manter o cabelo afastado da fronte e foram posicionados deacordo com plano horizontal de Frankfut. As fotografias foram apresentadas aospares como pré (sem flash) e pós (com flash) de tratamento alternativo estéticodas pálpebras inferiores a três especialistas independentes que classificaram amelhora cosmética geral das pálpebras inferiores com base na escala visualanalógica (EVA). Resultados: Todos os observadores descreveram melhora noresultado estético da primeira (sem flash) para a segunda (com flash) imagem. Apenasum paciente foi pontuado com zero (nenhuma mudança) por um dos observadores.A média de EVA para os três observadores independentes foram 6,0 ± 2,4, 6,3 ± 1,3e 6,5 ± 0,7. Houve baixo grau de concordância entre os diferentes examinadores(CCI=0,36). Conclusões: O flash pode alterar a interpretação de resultadosbaseados na avaliação de fotografias médicas. Este estudo reforça a importânciada normalização completa em fotografia médica, que deve ser continuamenteperseguida tanto por médicos e círculos editoriais.

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Page 61: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 49

P 109

IMPORTÂNCIA DA PROJEÇÃO AXIAL DO BULBO OCULAR NOENTRÓPIO INVOLUCIONAL E NO ECTRÓPIO INVOLUCIONALDA PÁLPEBRA INFERIORRenato Wendell Ferreira Damasceno, Rubens Belfort Junior, Midori Osaki, PauloDantas, José Vital Filho, Angelino Cariello, Célia Sahtler

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / Universidadede Erlangen-Nürnberg - Erlangen - Alemanha

Objetivo: Definir a importância da projeção axial do bulbo ocular na patogenia doentrópio involucional e do ectrópio involucional da pálpebra inferior, usando oexoftalmômetro de Hertel. Método: Os pacientes foram divididos em 3 grupos:grupo 1, grupo 2 e grupo controle. O grupo 1 incluiu 45 pálpebras inferiores comentrópio involucional. O grupo 2 incluiu 44 pálpebras inferiores com ectrópioinvolucional. O grupo controle incluiu 80 pálpebras inferiores sem alteracäo damargem palpebral. Medidas da projeção axial do bulbo ocular (exoftalmômetro deHertel) foram realizadas em todos pacientes. O teste t de Student foi utilizado paracomparar as médias do grupo 1 e do grupo controle, e as médias do grupo 2 e dogrupo controle. Pacientes com posicionamento palpebral anormal congênito, entrópiocicatricial, ectrópio mecânico, cicatricial ou paralítico, triquíase, distiquíase, síndromeda pálpebra frouxa ou cirurgia prévia de pálpebra inferior, conjuntiva ou órbita foramexcluídos. Resultados: A projeção axial do bulbo ocular do grupo 1 (média=16,8,IC=1,4) foi significativamente menor que a do grupo controle (média=18,0, IC=2,0,p<0,05). A projeção axial do bulbo ocular do grupo 2 (média=19,4, IC=1,4) foisignificativamente maior que a do grupo controle (média=18,0, IC=2,0, p<0,05).Conclusões: Enquanto os pacientes com bulbo ocular menos proeminente foramcorrelacionados com o entrópio involucional da pálpebra inferior, os pacientes combulbo ocular mais proeminente foram correlacionados com o ectrópio involucionalda pálpebra inferior.

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AVALIAÇÃO DO PERFIL DA RETINOPATIA DIABÉTICA EMPACIENTES DIABÉTICOS DO 5º MUTIRÃO DO DIABETES DEITABUNA-BARafael Ernane Almeida Andrade, Thaise Santos Andrade, Poliana Jesus Araújo,Eduardo Deda Mendonca Filho, Fernanda Oliveira Brito, Avio Mota Brasil Neto,Roseane Montargil, Anne Stephany Reis Costa, Renata Amaral Sant’anna, AndréBarbosa Castelo Branco

Hospital de Olhos Beira Rio - Itabuna (BA)

Objetivo: Avaliar o perfil e a prevalência da retinopatia diabética (RD) correla-cionando-a aos fatores de riscos, nos pacientes atendidos pelo 5º Mutirão do OlhoDiabético realizado em Itabuna - BA. Método: Foram examinados 2.192 olhos de1.113 pacientes diabéticos por uma equipe multidisciplinar no Mutirão do OlhoDiabético realizado em Itabuna - BA. Foi aplicado um questionário padronizadoanalisando múltiplas variáveis (sexo, idade, tempo de diabetes, uso de insulina,entre outras). Todos os pacientes foram submetidos a mapeamento de retina. Ospacientes com indicação de laser foram submetidos a avaliação bioquímica.Resultados: Observou-se que 64,1% eram do sexo feminino, com média de idadede 59,7 anos, 22,3% eram usuários de insulina e 63,8% eram hipertensos. O tempomédio de diabetes foi de 9 anos, enquanto que nos pacientes com indicação de laser,foi de 15,5 anos. Sendo este, o primeiro exame de retina realizado em 43,7%. Aprevalência de RD foi de 17,6% (386 olhos), sendo 50,3% com a forma nãoproliferativa leve; 22,8%, não proliferativa moderada; 2,9%, não proliferativasevera; 8% com a forma não proliferativa status pós-laser e 16,1% com a formaproliferativa. Foi indicado laser em 146 olhos de 96 pacientes (8,6%), destes 50%eram usuários de insulina, 71,9% referiram ser hipertensos, sendo constatadaproteinúria em 56,8%, creatinina alterada em 39,6% e a média de hemoglobinaglicosilada de 9,4%. Conclusões: A prevalência de retinopatia diabética no Mutirãodo Diabético de Itabuna foi de 17,6% nos pacientes diabéticos, sendo que 8,6% dosdiabéticos tiveram indicação de tratamento imediato, e apresentavam importanteassociação com hipertensão arterial, alteração renal e mau controle glicêmico, quesão fatores que aumentam a morbi-mortalidade nestes pacientes.

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PERFIL DOS PORTADORES DE CAVIDADE ANOFTÁLMICA -ESTUDO NA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESPKryscia Leiko Natsuaki, Silvia Narikawa, Silvana Artioli Schellini, Juliana Fruet,Carlos Roberto Padovani

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos portadores de cavidade anoftálmica,acompanhados no serviço de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP, assim como a evolução dos pacientes com os tratamentos empregados.Método: Estudo retrospectivo, com dados coletados de prontuários dos portado-res de cavidade anoftálmica atendidos no ambulatório de Plástica Ocular daFaculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os dados avaliados foram profissãoe sexo, causa e idade da perda do olho, acuidade visual no olho contralateral, tipode cirurgia realizada e complicações precoces ou tardias. Os dados obtidos foramsubmetidos a análise estatística. Resultados: Analisados dados de 76 pacientes,52 homens e 24 mulheres. Não houve diferença significativa de ocorrência nasdiferentes faixas etárias estudadas. Na população masculina a causa mais frequentefoi o trauma, e na feminina foi phthisis bulbi. Foi observada uma ocorrência de 17,57%de aposentados seguidos por 14,87% de menores sem atividades profissionais.A maioria apresentou boa acuidade visual no olho contralateral. A frequência deenucleação foi igual à de evisceração e apenas um caso de anoftalmia congênita.As complicações foram observadas em 47,88% dos casos e, dentre essas, ascomplicações tardias foram observadas em 91,18%. O implante mais utilizado foio de polimetilmetacrilato. Nesse estudo, 80% dos pacientes apresentaram bomaspecto estético final. Conclusões: A cavidade anoftálmica foi mais frequentena população masculina dentre os quais a causa mais encontrada foi o trauma ocular.A frequência de eviscerações e enucleações foi a mesma. O estudo revelou umaporcentagem elevada de complicações tardias, demonstrando que ainda precisa-mos dispor de meios mais adequados para a reconstrução dessas cavidades. Apesardisso, 80% dos pacientes desse estudo apresentaram bom aspecto da cavidade.

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AVALIAÇÃO E CORRELAÇÃO DAS MICROANGIOPATIAS DIA-BÉTICAS NOS PACIENTES DO 5º MUTIRÃO DO DIABÉTICO DEITABUNA - BAThaise Santos Andrade, Poliana Araújo, Ávio Neto, Fernanda Brito, Fábio Lordelo,Ane Costa, Renata Amaral, Neide Vinhático, André Barbosa Castelo Branco,Rafael E. Andrade

Hospital de Olhos Beira Rio (HOBR) - Itabuna (BA)

Objetivo: Correlacionar os casos de retinopatia diabética (RD) com indicaçãode laser com a presença ou não de nefropatia diabética. Método: Estudotransversal em que se avaliou 96 pacientes (144 olhos) com RD e indicação detratamento a laser, diagnosticados através de oftalmoscopia indireta no 5º Mutirãodo Diabético de Itabuna - BA. Foram divididos em três grupos: grupo 1 (portadoresde edema de mácula sem RD grave); grupo 2 (RD grave sem edema macular); egrupo 3 (RD grave com edema macular). Realizou-se avaliação da pressão arteriale nefrológica laboratorial (hemoglobina glicosilada (HbA1c), proteinúria no sumáriode urina, níveis séricos de creatinina nos três grupos. Resultados: Dos 96 pacientesanalisados, 63,5% eram do sexo feminino, com média de idade de 59,3 anos ede tempo de diabetes de 15,5 anos; sendo 13,5% do tipo 1 e 86,5% do tipo 2. Dospacientes, 50% eram insulino-dependentes e 71,9% referiram ser hipertensos,sendo a média da pressão arterial de 165/98 mmHg. A HbA1c estava alterada em92,1% dos pacientes (média de 9,4%). No grupo 1, 35,9% dos pacientes apresentaramcreatinina alterada (média de 1,2 mg/dL) e proteinúria presente em 50,8%. No grupo2, a creatinina estava alterada em 59,3% dos casos (média de 1,7 mg/dL) e aproteinúria em 71,4%. No grupo 3, a creatinina estava alterada em 60% dos casos(média de 1,88 mg/dL) e proteinúria em 80%. Conclusões: Nesta amostra já comindicação de laserterapia, constatou-se uma alta prevalência de hemoglobina glico-silada alterada e níveis pressóricos médios muito elevados, fatores de risco importantespara a microangiopatia. Observou-se também que a proteinúria e creatinina mostraram-se proporcionalmente maiores, quanto mais avançada a doença ocular, corrobo-rando a relação já pré-estabelecida entre as microangiopatias diabéticas.

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Page 62: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5850

P 114

CORRELAÇÃO DA PRESSÃO INTRAOCULAR INICIAL E CIRUR-GIA EM PACIENTES DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EMOFTALMOLOGIA - UMCCristina Yumi Shimizu, Fabrício Mochiduky, Fabio Bronzatto, Ayla Bogoni, PabloRodrigues, Francisco Andrade, Aline Silva, Ana Maria Noriega Petrilli

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP)

Objetivo: Analisar o seguimento clínico e cirúrgico dos pacientes do setor deglaucoma do Curso de Especialização em Oftalmologia da UMC, de acordo coma pressão intraocular (PIO) na primeira consulta. Método: Realizou-se um estudoretrospectivo e descritivo de 536 prontuários de pacientes do setor de glaucomado Curso de Especialização em Oftalmologia da UMC em Mogi das Cruzes, noperíodo de julho de 1983 a março de 2010. Avaliaram-se dados epidemiológicose dados do tratamento clínico e cirúrgico de 536 pacientes sendo estudados 1.001olhos com acuidade visual variando de percepção luminosa a 20/20. Os olhosforam divididos em 4 grupos de acordo com a primeira medida da PIO: Grupo I- PIO menor que 21 mmHg, Grupo II - PIO entre 22 a 25 mmHg, Grupo III - PIOentre 26 a 29 mmHg e Grupo IV - PIO maior ou igual que 30 mmHg. Foi avaliadoo número de pacientes de cada grupo e se houve a necessidade de tratamentocirúrgico, trabeculectomia (TREC) ou tubo de Ahmed e o tempo de seguimento clínicoaté a cirurgia. Resultados: No Grupo I, 62,84% dos pacientes apresentavam PIOmenor que 21 mmHg. Destes, 9,38% necessitaram de TREC em um tempo médiode 23 meses; no Grupo II, 13,39% com PIO entre 22 e 25 mmHg. Destes, 26,12%fizeram TREC numa média de 27 meses; no Grupo III, 6,79% com PIO entre 26a 29 mmHg. Destes, 25% fizeram TREC em média em 10 meses e no Grupo IV,16,98% com PIO maiores que 30 mmHg. Destes, 35,88% realizaram TREC numamédia de 8 meses. Conclusões: Concluiu-se pela análise que quanto maior a PIOinicial, maior a dificuldade de controle pressórico e maior o número de indicaçõescirúrgicas necessárias em um curto espaço de tempo. Observou-se também quea maioria dos pacientes com glaucoma chegam à primeira consulta com PIO menorque 21 mmHg, sendo necessário acompanhamento rigoroso para indicação detratamento adequado ao menor sinal de glaucoma.

P 113

CONDUTAS REABILITACIONAIS INTERDISCIPLINARES PARAPESSOAS COM DISTROFIAS HEREDITÁRIAS DE RETINAZelia Zilda Lourenço de Camargo Bittencourt, Rita de Cássia I. Montilha, MariaElisabete Gasparetto, Maria Ines R. Nobre, Sonia M. C. Arruda

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP) / Faculdadede Ciências Médicas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Caracterizar a população com distrofias hereditárias de retina queprocuram o Programa de Reabilitação do CEPRE e descrever as condutasreabilitacionais indicadas para essa população. Método: Estudo retrospectivotransversal com casuística extraída de banco de dados de um serviço de reabilitaçãopara deficientes visuais adolescentes e adultos, no período de 2004 a 2009. Asvariáveis estudadas foram sexo, idade, tipo de deficiência, diagnóstico, com asquais se desenhou as características dessa população. Resultados: De 231pacientes atendidos no período, verificou-se que 44 casos correspondiam adistrofias hereditárias de retina (DHR), entre as quais a retinose pigmentar (54,6%),doença de Stargardt (31,8%), síndrome de Usher (6,8%) e amaurose congênitade Leber (6,8%). A amostra foi constituída por 59% de sujeitos do sexo masculinoe 41% do sexo feminino, a idade variou entre 14 e 69 anos, com média de idadede 39 anos (± 14,2). Durante o processo de reabilitação os pacientes foramatendidos por equipe interdisciplinar em grupo. O processo reabilitacionalfavoreceu a necessidade de cada indivíduo, mas, com enfoque no uso da visãoresidual e utilização dos recursos ópticos e não ópticos, além da ampliação dashabilidades na realização de tarefas cotidianas como leitura e escrita, atividadesocupacionais e orientação e mobilidade. Realizou-se orientação familiar esclare-cendo sobre o funcionamento visual de cada um e quanto à necessidade deacompanhamento por um profissional de genética, para condutas clínicas e deaconselhamento. Conclusões: Os profissionais que atuam na reabilitação precisamdeter conhecimentos dessas distrofias e das limitações desses indivíduos paraproporem as condutas reabilitacionais mais apropriadas para cada caso. Oaconselhamento genético é também indicado nestes casos, pois o impacto de umadoença genética pode influenciar o futuro de uma pessoa e de toda uma família.

P 116

PERFIL E DESTINO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA TRIA-GEM DE OFTALMOLOGIA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIOAmélia Kamegasawa, Marcela Miguel Grando, Ruy Felippe Brito GonçalvesMissaka

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico, incidência de morbidades e odestino dos pacientes atendidos na triagem de um serviço universitário. Método:Examinou-se de forma retrospectiva 481 fichas de pacientes atendidos em abril,julho, agosto e setembro de 2009. Analisou-se quanto à idade (menores ou iguala 7 anos e maiores que oito anos), sexo, origem (se demanda espontânea ouencaminhados de outros serviços de saúde públicos), HD e destino (encaminha-mento para o ambulatório do serviço, para a rede pública ou retorno em dataoportuna) As HD: ametropia, estrabismo, leucoma, triquíase, tumor extraocular,calázio, DR, retinopatia diabética, catarata, ceratocone, distrofia corneana,orbitopatia de Graves, ectrópio, DMRI, uveíte, pterígeo, conjuntivite alérgica,dermatocálase, tumor orbitário, glaucoma, oclusão venosa, retinopatia hipertensiva,olho seco e outros. Resultados: A maioria constituiu de maiores de 8 anos de idade(93,34%), do sexo feminino (61,67%), com origem no serviço público de saúde(59,43%). As causas mais prevalentes foram ametropia (44,58%, sendo 2,7%menores de 8 anos), catarata (9,82%), pterígeo (8,22%), retinopatia hipertensiva(5,53%), estrabismo (4,8%, sendo 2% menores de 8 anos), olho seco (3,71%),retinopatia diabética (3,63%, glaucoma (2,4%) e conjuntivite alérgica (2,1%).Quanto ao destino, 35, 49% foi resolvido, 35,93% encaminhado ao ambulatórioe 28, 87% encaminhado à rede pública. Conclusões: A população consistiu namaioria de maiores de 8 anos de idade, encaminhados pelo serviço público desaúde, 35, 49% foi resolvido na triagem e 64,51% necessitou de encaminhamento.Embora grande parte dos atendimentos da triagem consista de problemas comunsda população adulta, foi também identificado contingente importante de problemasoculares na infância promovendo prevenção da ambliopia/cegueira, evidenciandograu significativo de resolutividade do serviço.

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EFICÁCIA DO TRV COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE CE-GUEIRA INFANTIL NO ESTADO DO CEARÁL.N.S. Bodendiek, I.C. Verçosa, A.A. Silva, R.M.P. Barroso, A.K.S. Soares

Hospital Geral de Fortaleza - Fortaleza (CE)

Objetivo: Demonstrar a eficácia do TRV como método de triagem de doençasoculares que possam causar cegueira infantil. Método: Aplicou-se questionárioaos acompanhantes das crianças encaminhadas ao Ambulatório de Oftalmopediatriado Hospital Geral de Fortaleza (HGF) em sua primeira consulta no período de abrila dezembro de 2009. Resultados: Vinte e cinco acompanhantes foram entrevis-tados. Sessenta e quatro por cento das crianças tinham 2 anos de idade ou mais.Sessenta e quatro por cento eram do sexo masculino. Das alterações visuais oucomportamentais, 36% foram notadas pela mãe da criança. Quarenta por centodestas alterações foram percebidas na faixa etária de 0 a 2 meses. A principalalteração relatada foi a leucocoria (36%), seguida pelo estrabismo (24%), baixavisão (16%), nistagmo (8%), mudança de comportamento (8%) e associação de doisou mais sinais citados anteriormente (8%). O primeiro médico a ser procurado foio oftalmologista (68%), seguido pelo médico do PSF (24%) e pediatra (8%). Sessentapor cento dos acompanhantes afirmaram que o TRV havia sido feito em consultasanteriores, 20% negaram a aplicação do teste e 20% desconheciam a resposta.Quando o TRV foi anteriormente realizado, 48% haviam sido aplicados poroftalmologista. Oitenta e quatro por cento do acesso ao ambulatório foi obtidoatravés de encaminhamento do oftalmologista. Em 64% dos casos, o tempodecorrido entre o encaminhamento e a primeira consulta no HGF foi menor ou iguala 30 dias. Trinta e dois por cento demoraram entre 2 e 5 meses e apenas um pacientedemorou mais de um ano, motivado pela falta de mobilização da própria família.Conclusões: Os profissionais de saúde não-oftalmologistas ainda são poucofamiliarizados com o TRV como método de triagem para enfermidades que possamcomprometer a função visual das crianças. O ambulatório de Oftalmopediatria éreferência no estado e sem barreira de acessibilidade, porém muitas crianças aindachegam com idade avançada, o que dificulta ou atrasa o seu desenvolvimento visual,com repercussão negativa importante no rendimento escolar e na socialização.

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Page 63: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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P 118

PREVALÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DO PTERÍGIO EM COMU-NIDADES RIBEIRINHAS DOS RIOS SOLIMÕES E JAPURÁ,AMAZONAS, BRASILLívia Adnet Ribeiro, Luiz Felipe Guaraná Ribeiro, Verônika Adnet Ribeiro, PauloR. Castro, Filicio Doné, Abelardo Couto Jr., Fernanda Viana Duarte

Instituto Benjamin Constant - Rio de Janeiro (RJ) / ONG Enxerga Brasil - Rio deJaneiro (RJ)

Objetivo: Avaliar a prevalência e as características do pterígio em comunida-des ribeirinhas dos Rios Solimões e Japurá, Estado do Amazonas, Brasil. Método:Foi realizado um estudo observacional, com o apoio da ONG Enxerga Brasil, daPetrobras e do Exército Brasileiro de julho de 2008 a abril de 2009 em comunidadesribeirinhas dos rios Solimões e Japurá. Os dados foram coletados por doisavaliadores em três expedições médico-oftalmológicas, que abrangeram 55comunidades ribeirinhas, totalizando 1295 pacientes examinados, sendo 659maiores de 18 anos. Os portadores de pterígio foram analisados através de umquestionário abrangendo sexo, idade e atividade laborativa ao sol ou não. Otamanho da lesão foi quantificado em graus. Resultados: A prevalência do pterígiona população geral foi de 21,2%. A prevalência entre os maiores de 18 anos foide 41,1%. A faixa etária mais acometida foi a que abrangia os pacientes de 41a 50 anos. Dos portadores de pterígio, 42,2% eram do sexo feminino e 57,8% dosexo masculino. 89,5% dos pacientes acometidos pela lesão trabalhavam ao arlivre. Dos portadores de pterígio 75,6% apresentavam acometimento de ambosos olhos. Dos pacientes acometidos, 48,7% possuíam pterígio Grau 2, 44,0%apresentavam a lesão de Grau 1 e 5,4% de Grau 3. A lesão em Grau 4, foiencontrada em 1,8% dos pacientes. Dos olhos acometidos, 85,0% apresentavamsomente pterígio nasal, 2,9% apresentavam somente pterígio temporal e 14,5%apresentavam pterígio temporal e nasal. Conclusões: Nosso estudo, nos riosSolimões e Japurá, revelou a existência de uma das maiores taxas de pterígiodo mundo, em uma região que nunca havia sido avaliada.

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PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊN-CIA VISUAL ATENDIDAS NO SERVIÇO DE HABILITAÇÃO DOCEPRE - FCM - UNICAMPMaria Inês Rubo de Souza Nobre, Rita de Cássia Ietto Montilha, Maria ElizabeteR. Freire Gasparetto, Sonia Maria de Paula Arruda, Zélia Zilda Bittencout,Roselilian da Cunha Pereira

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: Verificar perfil sociodemográfico de crianças com deficiência visualatendidas no programa de habilitação infantil do Cepre - FCM - Unicamp. Método:Realizou-se estudo retrospectivo descritivo por meio de levantamento de prontuá-rios de crianças com deficiência visual, entre 4 e 12 anos, atendidas em programade habilitação infantil do Cepre. As variáveis investigadas foram sexo, procedên-cia, origem do encaminhamento, tipo e causa da deficiência visual e idade de procurapelo serviço de habilitação infantil. Foi elaborado banco de dados no programa Excel.Resultados: A amostra foi composta por 86 crianças. Houve leve predomínio dosexo masculino (56,0%). A maioria das crianças apresentava baixa visão (94,2%).Em 77,9% dos casos a deficiência visual teve origem congênita. Entre as causasda deficiência visual destacaram-se a retinopatia da prematuridade (23,3%),seguida de coriorretinite macular (18,6%) e catarata congênita (12,8%). O encami-nhamento em 50,0% dos casos foi realizado por professores, e as criançaschegaram ao serviço com média de idade de 6,6 anos. A maior parte das criançasprocedia de outros municípios do estado de São Paulo (57,0%). Conclusões: Amaioria das crianças com deficiência visual atendidas no serviço apresentavabaixa visão e foi encaminhada por professores. Considerou-se alta a média deidade para início de atendimento em habilitação visto que a maior incidência erade casos de deficiência visual congênita. Observa-se a necessidade de iden-tificação precoce da deficiência visual para o imediato início de condutas quevisem à orientação da família quanto à necessidade de intervenção precoce einclusão escolar.

P 119

PERFIL DA EMERGÊNCIA OCULAR DE UM HOSPITAL TERCIÁ-RIO DO NORDESTE DO BRASILLeandro Mont Alverne Pierre, Paulo de Tarso Pontes Pierre Filho, FelisbertoBastos Pinheiro Neto, Erika Teles Linhares Pierre, Paulo Rogers Parente Gomes

Fundação Altino Ventura (FAV) - Recife (PE)

Objetivo: Avaliar o perfil dos atendimentos no serviço de emergênciaoftalmológica de um hospital terciário na cidade de Sobral, Ceará, Nordeste doBrasil. Métodos: Realizou-se um estudo em todos os pacientes atendidos noserviço de emergência do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de Sobralno período entre maio e outubro de 2008. Dados sobre idade e gênero dospacientes, nível de escolaridade, origem, distância percorrida para chegar aohospital, seguro de saúde, período entre os sintomas iniciais e o primeiroatendimento no hospital, origem do encaminhamento, diagnóstico e veracidadeda emergência foram coletados durante entrevista e exame oftalmológico.Resultados: Mil e vinte e quarto pacientes foram analisados no estudo. A idademédia dos pacientes foi de 31,5 ± 17,1 anos (variando entre zero e 81). Sessentae cinco por cento dos pacientes pertenciam ao sexo masculino e 35% ao sexofeminino. Vinte e um por cento dos pacientes procederam de localidades distantespelo menos 50 quilômetros da Santa Casa de Sobral. Traumas oculares (40,9%)de qualquer natureza foram a ocorrência mais comum, seguido por infecções(29%). Aproximadamente 45% dos casos não foram considerados uma emergên-cia real e poderiam ser tratado em níveis primário e secundário de atendimento.Apenas 24% dos pacientes compareceram a emergência oftalmológica no mesmodia do início dos sintomas. Conclusão: Muitos pacientes atendidos no serviço deemergência oftalmológica da Santa Casa de Sobral apresentaram doençascomuns, de simples resolução, o que pode ser reflexo de falhas na rede de atendimentoprimária e secundária. Certamente uma parcela destes pacientes poderia ter sidodiagnosticada e tratada numa clínica oftalmológica ou por médicos gerais.

P 120

COMPARAÇÃO ENTRE AS MEDIDAS DA ESPESSURA CORNEA-NA NO PAQUÍMETRO ULTRASSÔNICO E NO TOMÓGRAFO DECOERÊNCIA ÓPTICAAntonio Eduardo Pereira, Moisés Tabosa, Ana Cláudia Pereira, Glauco Almeida,Talita Richards Andrade, Marcel Yoshida, Murilo Oliveira

Hospital de Olhos de Mato Grosso do Sul - Campo Grande (MS) / AssociaçãoBeneficente Santa Casa de Campo Grande - Campo Grande (MS)

Objetivo: Comparar a paquímetria central da córnea nos aparelhos paquímetroultrassônico (Sonomed) e tomógrafo de coerência óptica (RTVue). Método: Estudoprospectivo, comparativo com 25 pacientes (50 olhos), sem doenças corneanas.A paquimetria foi realizada primeiro no tomógrafo de coerência óptica seguido pelopaquímetro ultrassônico. Foram feitas três medidas em cada aparelho. Foi aplicadoo teste t de Student para comparar as medidas dos aparelhos e o desvio padrão paraavaliar a variabilidade das três medidas em cada aparelho. Resultados: O aparelhoultrassônico apresentou média de 532,6 micra e no tomógrafo de coerência óptica523,5 micra. A paquimetria ultrassônica foi significantemente maior (p<0,00001)do que a do OCT. A variabilidade das medidas no aparelho ultrassônico foi maior, sendoestatisticamente significante (p<0,00001). Conclusões: A paquimetria ultrassônicaapresentou maior medida e variabilidade.

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Page 64: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5852

P 123

FOTOGRAFIA EM ARMAÇÃO COM RÉGUA MILIMETRADA, NO-VO MÉTODO DE MEDIDA DA DISTÂNCIA NASOPUPILARCelso Marcelo da Cunha, Renato Bett Correia

Hospital Geral Universitário de Cuiabá - Cuiabá (MT) / Oftalmocenter Santa Rosa- Cuiabá (MT)

Objetivo: O objetivo deste estudo é apresentar um método alternativo e seguropara medida da distância nasopupilar com baixo custo, utilizando câmera digitale armação de óculos com régua adaptada, e comparar os resultados ao pupilômetro.Método: Quarenta e quatro pacientes com idade entre 4 e 64 anos foram avaliadospelo mesmo examinador nos dois métodos. Os critérios de inclusão foram: acuidadevisual de 20/30, ou melhor, em ambos os olhos, ortofóricos, e com biomicroscopia,e fundoscopia normais. Foi selecionada uma armação de acetato, ao qual não possuiplaquetas móveis e foi montada uma régua milimetrada com abertura central para DNP.Resultados: A média da DNP para o método FDARM foi de 31,36 e 31,60 mm paraOD e OE respectivamente, e no método pelo PRC de 31,53 e 31,60 mm. Osresultados mostraram boa concordância estatística entre os métodos, tendo umcoeficiente de concordância de LIN de 0,9855. Conclusões: A boa concordânciacom o pupilômetro, o baixo custo, a fácil aplicação em crianças, validam o métodoproposto neste estudo como alternativa para medida da distância nasopupilar.

P 121

ELETROVISUOGRAMA AXONAL: ACHADOS EM INDIVÍDUOSNORMAISWener Passarinho Cella, Marcos Ávila

Universidade de Brasília (UNB) - Brasília (DF) / Centro Brasileiro da Visão -Brasília (DF)

Objetivo: Padronizar a técnica de realização do exame e estabelecer seus valoresnormativos. Método: Estudo descritivo com 140 indivíduos normais categorizadospor sexo e idade. Para a padronização da técnica foi utilizado equipamento deeletrofisiologia ocular com cúpula de Ganzfeld para estimulação por flash luminosoconforme critérios da ISCEV. Foram utilizados eletrodos com cúpula de ouroacoplados a um pré-amplificador, sendo o eletrodo ativo posicionado a 2 cm do cantolateral do olho examinado e o eletrodo referência no lobo da orelha ipsilateral. Paraa determinação dos valores normativos avaliaram-se a média (com desvio-padrão),a mediana, os valores mínimo e máximo e o intervalo de confiança de 95% das ondas.Para a análise estatística foram utilizados a ANOVA, o coeficiente de Pearsone o teste de Turkey. Resultados: O EVA é composto por uma onda inicial positivaP1 seguida de uma onda negativa N1. A diferença entre a amplitude de P1 e ade N1 foi denominada componente P1N1. A amplitude média de P1 foi de 2,0 μVe a amplitude média de N1 foi de -3,9 μV, enquanto a amplitude média docomponente P1N1 foi de 5,8 μV. O tempo de culminação médio de P1 foi de 23,1 ms,o de N1 foi de 41,5 e o do componente P1N1 foi de 18,3 ms. Não foram encontradasdiferenças na comparação entre os sexos e entre os olhos direito e esquerdo.O tempo de culminação de P1, de N1 e de P1N1 aumentam com a idade.Conclusões: O EVA é um potencial visual evocado por flash aparentementeoriginado nas camadas internas da retina. É um exame reprodutível e de fácilexecução que pode ser utilizado para detectar disfunções retinianas inde-pendentemente de outros testes eletrofisiológicos.

P 122

AVALIAÇÃO DO ASTIGMATISMO CERATOMÉTRICO NOS PA-CIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE FACOEMULSIFICAÇÃOMarina Carvalho Gulin, Emilio de Almeida Torres Netto, Hamilton Moreira, LuisHenrique Zattar, Alexander Hashimoto, Lucas Antonio Almeida Torres, MarielPerini Monclaro, Carlos Augusto Moreira Neto

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Avaliar a prevalência e distribuição de astigmatismo ceratométricoem pacientes submetidos à cirurgia de facoemulsificação no mês de março de 2010no Hospital de Olhos do Paraná. Método: Estudo retrospectivo de 100 olhos de63 pacientes submetidos à facoemulsificação por catarata. No pré-operatórioforam avaliados idade, sexo e astigmatismo através da topografia computadorizada.O astigmatismo obtido pela topografia foi classificado em a favor da regra, contraa regra e oblíquo. Considerou-se a favor da regra aquele que tinha o eixo maisplano de 180 +/- 10 graus e contra a regra a topografia que evidenciava eixo maisplano de 90 +/- 10 graus. Os demais foram considerados como oblíquos. Tambémconsideramos o astigmatismo significativo apenas nos olhos em que evidenciou-se uma magnitude maior ou igual a 1,01 D. Resultados: A média de idade foi de67,44 anos, variando de 11 a 86 anos. O sexo predominante foi o feminino com40 pacientes (63,49%). Sexo masculino foram 23 pacientes (36,51%). Oastigmatismo foi encontrado em 96 olhos (96%), porém foi significativo (maior ouigual a 1,01) em 34 olhos (34%). Em relação à magnitude, 26 dos 34 olhos (76,47%)tiveram variação de 1,01 a 2,00D, quatro dos 34 olhos (11,76%) entre 2,01 e 3,00e outros quatro olhos (11,76%) com 3,01D ou mais. De maneira global, estaametropia variou de 0 a 5,62 D. Através da análise do eixo encontrado, observamosque em 38,23% (13 olhos) o astigmatismo foi a favor da regra, em 32,35% (11 olhos)foi contra a regra e em 29,41% (10 olhos) encontramos o eixo obliquo. Conclusões:Astigmatismo significativo foi encontrado em grande parte (34%) dos pacientesque iriam se submeter a cirurgia de facoemulsificação por catarata. Isso torna-se relevante uma vez que atualmente lentes intraoculares tóricas estão surgindocomo uma nova opção de correção para esta ametropia.

P 124

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE OS ERROS REFRA-CIONAIS DOS ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTALSamia Duarte Jorge Bezerra, Antonio Alexander Leite Simão

Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (FMJ) Juazeiro do Norte (CE) /Fundação Leiria de Andrade - Fortaleza (CE)

Objetivo: Identificar percepções de professores do sistema público municipalde ensino, em relação aos erros de refração manifestados na idade escolar,visando à detecção precoce e posterior assistência a problemas oftálmicos deescolares. Método: Estudo transversal em população de professores de primeirasérie do ensino fundamental, nas escolas públicas da região sul do Ceará nomunicípio de Juazeiro do Norte. Aplicou-se questionário previamente estruturadoa 64 professores distribuídos em 10 escolas da rede municipal. Resultados: Apopulação apresentou média de idade de 39,4 anos e média de tempo de magistériode 15,2 anos. A maioria (73,4%) não recebeu orientação sobre saúde ocular nosúltimos três anos. Os professores distinguiram mais corretamente os sinais demiopia (76,8%) do que os de hipermetropia (30,9%) e astigmatismo (27,9%).Proporção significativa (38,5%) apontou sinais e comportamentos indicativos dapresença de miopia no escolar; 40,9% apontaram dificuldades na leitura e na escrita,para a criança hipermétrope sem correção óptica. Na criança astigmata asmanifestações mais mencionadas foram “vista embaçada” (45,4%) e desinteressepor atividades que exigem esforço visual (40,9%). Os professores classificaramtodos os erros de refração como agravos muito graves. Quando questionadosacerca do interesse em se aprofundar sobre o assunto, tivemos 88,3% de respostapositiva. Conclusões: Foram evidenciados conhecimentos distorcidos e/ou insu-ficientes entre professores do ensino fundamental, a respeito de erros de refraçãomanifestados na idade escolar, e um notável interesse em se aprimorar no assunto.Fato que deve subsidiar programas de treinamento para docentes, com a finalidadede melhorar o desempenho acadêmico de nossos estudantes.

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Page 65: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 53

P 128

EPIDEMIOLOGIA DA ENDOFTALMITE EM UM HOSPITAL DE RE-FERÊNCIAMarcelo Mendes Lavezzo, Cristiana Dumaresq de Oliveira, Sérgio Luís GianottiPimentel, John Helal Júnior, Walter Yukihiko Takahashi

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Endoftalmite é uma inflamação intraocular potencialmente destrutiva,podendo levar à perda completa da visão. O tratamento deve ser instituído o maisprecocemente possível, a fim de que haja melhor recuperação visual final. Oobjetivo do trabalho foi realizar levantamento dos casos de endoftalmite internados,bem como sua evolução clínica, após a terapêutica adotada. Método: Estudoretrospectivo de casos de endoftalmite internados no período de janeiro adezembro de 2008. Foram analisados dados epidemiológicos e detalhes dotratamento instituído. Resultados: Foram analisados 41 casos confirmados deendoftalmite. Houve predomínio de casos pós-facectomia (48,8%) e endoftalmiteendógena (39%). O tratamento clínico foi feito em 34,1%, a vitrectomia via parsplana em 31,7% e a evisceração em 31,7%. A amaurose do olho acometido foiobservada em 36,6% dos casos. Conclusões: A endoftalmite é uma doença graveque resulta em consequências devastadoras. Estudos epidemiológicos que ca-racterizem o perfil clínico destes pacientes, bem como informações sobre otratamento adotado e a evolução são importantes para a formulação de umplanejamento mais adequado para o controle desta afecção e de suas sequelas.

P 125

CORRELAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DA MÁCULA NARETINOPATIA DIABÉTICA PROLIFERATIVA TRATADA COMLASER E TRIANCINOLONAOtacílio de Oliveira Maia Júnior, Beatriz Sayuri Takahashi, Bruno de PaulaFreitas, Cíntia Maria Felix Parcero Medrado, Mário Luiz R. Monteiro, WalterYukihiko Takahashi

Hospital São Rafael - Fundação Monte Tabor - Salvador (BA) / Universidade deSão Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Correlacionar acuidade visual e medidas de espessura macularcentral de pacientes com retinopatia diabética proliferativa (RDP) moderadatratados com laser e triancinolona. Método: Estudo prospectivo intervencionista.Vinte e oito olhos de 28 pacientes com RDP moderada, sem qualquer tratamentoprévio, foram submetidos à panfotocoagulação retiniana (PRP) segundo EDTRS.Pacientes portadores de edema macular foram submetidos inicialmente a laserfocal na mácula e depois a PRP. Todos receberam única aplicação de 4 mg detriancinolona intravítrea (Kenalog®) após 3 semanas de tratamento com laser.Acuidade visual com melhor correção, retinografia e medidas de espessuramacular central (MEMC) por meio de tomografia de coerência óptica (Stratus OCT,modelo 3000, Carl Zeiss Meditec) foram realizadas em todos os pacientes antesdo tratamento e no mês 1, 3, e 6 do tratamento. Resultados: Antes do tratamento,a média das MEMC foi 326 ± 101,1 µm, e a da acuidade visual foi de 0,37 ± 0,20.A MEMC diminuiu significativamente para 242,2 ± 35,1 (P<0,001), 231,4 ± 31,2(P<0,001) e 231,4 ± 33,2 µm (P<0,001) no 1º, 3º e 6º meses (Wilcoxon). Acuidadevisual melhorou para 0,20 ± 0,13 (P<0,001), 0,15 ± 0,09 (P<0,001), e 0,14 ± 0,08(P<0,001) no 1º, 3º e 6º meses (Wilcoxon). Houve forte correlação entre a melhorada acuidade visual e redução da média das MEMC (p=0,527, P=0,004) (p=0,423,P=0,025) (p=0,564, P=0,002), no 1º, 3º e 6º meses (correlação de Spearman).Conclusões: Os resultados sugerem forte correlação entre redução das medidasde espessura macular e melhora da acuidade visual nestes pacientes semtratamento prévio da retinopatia diabética submetidos à associação de laserterapiae triancinolona.

P 126

EFICÁCIA DO BEVACIZUMAB INTRAVÍTREO EM PACIENTESCOM MEMBRANA NEOVASCULAR SUB-RETINIANA SECUN-DÁRIA À ALTA MIOPIALisa Mariel Vásquez Ramírez, Fernando Chaves, Daniel Kamlot, André Barros,Denise Camara Barcellos, Sergio Pimentel, Walter Takahashi, Thiago Martins,Paulo Zantut

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a eficácia e o intervalo entre as aplicações de injeções intravítreasdo bevacizumab nas membranas neovasculares sub-retinianas (MNVSR) dosaltos míopes. Método: Estudo prospectivo onde foram avaliados 12 olhos comalta miopia complicados com MNVSR acompanhados com acuidade visual(ETDRS), sensibilidade ao contraste (VCTS e Pelli-Robson), angiofluoresceinografiae tomografia de coerência óptica (OCT), a cada 6 semanas, e tratados com injeçõesintravítreas de 0,05 ml de bevacizumab segundo a necessidade, num período dedez meses. Resultados: Dos 12 olhos estudados, 58,33% conseguiram estabi-lidade da MNSR com uma a três aplicações, considerando estável o paciente quenão precisou reinjetar num intervalo maior ou igual a 6 meses. Os 41,67% restantes,tornaram-se dependentes da medicação, sendo que, a maioria destes, precisoureinjetar num intervalo de médio de quatro meses. O ganho de letras pelo ETDRSfoi de 9 letras aos dois meses e 19,35 letras ao final dos dez meses. Conclusões:A melhora da acuidade visual (AV) sempre foi significativa em relação à AV pré-injeção, mesmo o paciente apresentando MNVSR ativa ao final da pesquisa eevolução prolongada dos sintomas prévios à injeção. Esta melhora da AV se viulimitada em alguns casos por fibrose retiniana e alterações do EPR. Cabe destacara elevada porcentagem de dependência do medicamento (41,67%). Os intervalosdas reaplicações requeridas pelos pacientes no estudo foram mais prolongadasem comparação às MNVSR de pacientes com DMRI.

P 127

EFICÁCIA DO BEVACIZUMAB INTRAVÍTREO EM PACIENTES COMMNVSR SECUNDÁRIA À DISTROFIA VITELIFORME DO ADULTODenise Camara Barcellos, Sérgio Pimentel, Walter Takahashi, Thiago Martins,Lisa Mariel Vásquez Ramírez, Daniel Kamlot, Paulo Zantut, André Barros,Fernando Chaves

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar a eficácia e o intervalo entre as aplicações da injeção intravítreade bevacizumab em pacientes com distrofia viteliforme do adulto complicada commembrana neovascular sub-retiniana (MNVSR). Método: Estudo prospectivo ondeforam avaliados 4 olhos com distrofia viteliforme do adulto complicados comMNVSR, acompanhados com acuidade visual (ETDRS), sensibilidade ao contraste(VCTS e Pelli-Robson), angiofluoresceinografia (AGF) e tomografia de coerênciaóptica (OCT), a cada 6 semanas, e tratados com injeções intravítreas de 0,05 mlde bevacizumab segundo a necessidade, num período de 12 meses. Resultados:Todos os 4 olhos conseguiram estabilidade da MNVSR com 2 a 4 aplicações debevacizumab. Não houve reativação da MNVSR no período de 12 meses. Todasas membranas eram do tipo clássica pela AGF. Conclusões: Estas membranas,diferentemente da maioria das MNVSR pela DMRI, foram todas do tipo clássicae conseguiram estabilidade rapidamente, sem reativação a médio prazo e semdependência da medicação.

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Page 66: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5854

P 129

FREQUÊNCIA E GRAVIDADE DA RETINOPATIA DIABÉTICAEM PACIENTES DIABÉTICOS SOB HEMODIÁLISE NUM HOS-PITAL DE REFERÊNCIAAna Karina Pinto Barbosa, Antoniele Navarro, Alexandre Ventura, Ericson Gouveia,Ana Paula Tavares

Hospital de Olhos Santa Luzia - Recife (PE)

Objetivo: Avaliar a presença e gravidade da retinopatia diabética em pacientesdiabéticos sob hemodiálise em um hospital de referência. Também foramanalisados a acuidade visual dos pacientes, a associação da retinopatia com otempo de diagnóstico do diabetes e controle glicêmico, além da coexistência deoutras alterações oculares. Método: Estudo observacional, transversal, de pacientesdiabéticos com doença renal crônica terminal. Dezesseis pacientes selecionadossubmeteram-se à realização de exame oftalmológico e dosagem de hemoglobinaglicada. Dados como tempo do diabetes e tempo de hemodiálise foram coletadosde seus respectivos prontuários. Resultados: A retinopatia diabética foi eviden-ciada em 80% dos pacientes avaliados, destes 40% apresentaram retinopatiadiabética proliferativa e 40% retinopatia diabética não proliferativa. Dentre outrasalterações oculares encontradas, as principais foram catarata em 68,75% ehipertensão intraocular/glaucoma em 37,5%. Em relação à acuidade visual, foramavaliados 30 olhos com 50% apresentando acuidade ≥ 20/60, 10% entre 20/60e 20/200 e 40% ≤ 20/200. O controle glicêmico foi considerado inadequado em57% dos diabéticos, com níveis de hemoglobina glicada acima de 6,5%. Não foiencontrada associação estatisticamente significativa da presença de retinopatiacom tempo de diabetes (p=0,08) ou com níveis de hemoglobina glicada (p=0,56).Esta associação, entretanto, é clara na literatura, devendo este achado serdecorrente do pequeno tamanho da amostra. Conclusões: Os resultados evi-denciaram frequência da retinopatia similares às descritas na literatura para apopulação portadora de nefropatia. Foi encontrada elevada ocorrência de baixade acuidade visual, justificada tanto pela retinopatia, como pelas outras patologiasoculares associadas, refletindo um controle metabólico insuficiente e uma assis-tência oftalmológica inadequada.

P 131

PERFIL DOS FATORES DE RISCO E GRAVIDADE DE RETINO-PATIA DIABÉTICA EM DIABÉTICOS TIPO 2Daniela Osório Alves, Fabio Lavinsky, Gelline Maria Haas, Jacó Lavinsky

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) - Porto Alegre (RS) / UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

Objetivo: Observar a prevalência dos fatores de risco para RD, associando-os com a presença e gravidade da mesma (proliferativa ou não) nos pacientescom DM tipo 2 atendidos no Centro de Referência Oftalmológico em RetinopatiaDiabética (CRRD) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Método: Estudotransversal, em pacientes encaminhados ao CRRD, a partir da ficha padronizadade avaliação preenchida na primeira consulta por uma enfermeira e um médicoOftalmologista Fellow em Retina, entre 2004 e 2009. Resultados: Num total de 602pacientes encaminhados ao CRRD até março de 2009, 193 foram excluídos porterem diagnóstico de DM tipo I ou falta de dados. Então, este trabalho conta com409 pacientes. Nos pacientes com diagnóstico de RDNP (n=186 - 45,5%), a HASe a dislipidemia são os fatores de risco mais encontrados, com 72,6% (p=0,064)e 41,9% (p=0,000) respectivamente. Já entre os pacientes com RDP (n=179 -43,8%), além dos fatores de risco já citados (68,5% hipertensos e 25,7%dislipidêmicos), a doença renal aparece em 12,8% (p=0,58). Entre aqueles comausência de RD (n=41 - 10%), os fatores de risco mais prevalentes foram:dislipidemia (39%), HAS (60,9%) e outras doenças oculares (17,1%; p=1,000).Conclusões: Nossos resultados - parciais - mostram que os fatores maisprevalentes na literatura também foram encontrados na nossa amostra. Mais dametade dos pacientes dos três grupos apresentam HAS e mais de um quartoapresentam dislipidemia, sendo esta mais prevalente no grupo com RDNP(p=0,000). A RDP geralmente está associada a lesões em outros órgãos-alvo,como vimos na nefropatia. Como nosso estudo está em andamento, no futuroapresentaremos mais dados, possibilitando novas conclusões. Ressaltamos aimportância do controle dos fatores de risco no DM para melhor qualidade de vidadesses pacientes, bem como a relevância de um centro como o nosso para auxiliarnesse atendimento. Reconhecemos ainda a necessidade de métodos maisobjetivos para diagnosticar as comorbidades dos pacientes atendidos no CRRD.

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INCIDÊNCIA DE RETINOPATIA DIABÉTICA E PERFIL DOS PA-CIENTES DIABÉTICOS DO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINO-LOGIA DA UNIVERSIDADERodrigo Alves Ferreira Rossini, Antonio Carlos Correia Coelho Junior, FrancielleGomes Machado, Fernando Marquez Borges, Isis Marques Montenegro, FabricioReis, Francyne Veiga Reis, Rafaella Fernandes, Maria Raquel M. Garutti, LetíciaM. Videira

Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) - Ribeirão Preto (SP)

Objetivo: O trabalho avalia pacientes diabéticos, determinando-se o perfildesses pacientes no nosso ambulatório e a incidência de retinopatia diabética comocomplicação. Método: Através de um protocolo estabelecido, foram revisados 300prontuários dos pacientes diabéticos atendidos no setor de endocrinologia da UNAERP.Resultados: Nesta análise, dentre vários outros achados, 30% dos pacientesapresentaram algum grau de retinopatia diabética (RD), sendo que 36,6% tinhamRD não proliferativa e 50,1% RD proliferativa. Conclusões: Concluímos ser de extremaimportância o acompanhamento dos pacientes diabéticos pelo oftalmologista e aconscientização dos mesmos quanto ao risco de perda da visão e da necessidadede controle adequado da glicemia.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS ÀINJEÇÃO INTRAVÍTREA DO AMBULATÓRIO DE RETINA DO SUSDO HBO-POAKarin Linck Scheid, Adrio Bonini Azeredo, Douglas Weiss, Luiza Caye, AlineSchuch, Humberto Lubisco Filho

Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

Objetivo: O número de doenças retinianas tratáveis por injeção intravítrea vemcrescendo nos últimos anos, mais especificamente após a difusão do uso datriancinolona e dos anti-VEGF´s, em especial o bevacizumab (Avastin). Raramenteessas estão disponíveis aos pacientes do SUS, tornando o tratamento destasdoenças restrito. Objetiva-se descrever o perfil epidemiológico dos pacientessubmetidos a injeções intravítreas realizadas no Serviço de Retina do SUS doHospital Banco de Olhos (HBO), suas indicações e principais doenças. Método:Estudo transversal de revisão de prontuários quanto às variáveis: idade, sexo, olho,doença, acuidade visual, pressão intraocular, numero de aplicações e droga emuso (Avastin ou triancinolona). Doses de triancinolona foram disponibilizadas peloHBO e de Avastin foram doadas por pacientes que receberam a droga por via judicial.Resultados: Foram realizadas 111 injeções intravítreas em 82 pacientes duranteo ano de 2008, sendo 58 (70%) pacientes recebendo Avastin, 20 triancinolona e4 pacientes usando ambas as drogas. Deste total, 50 (61%) com cegueira legal,27 com visão subnormal e 15 com visão melhor que 20/60. A média de idade dospacientes foi de 60,99 anos, sendo 50 (61%) pacientes do sexo masculino. A doençamais frequente foi retinopatia diabética proliferativa em 54 pacientes (53,6%),seguida por MNVSR em 16 pacientes (19,5%) e os demais entre doença de Coats(1), glaucoma neovascular (2), OVCR (7) e telangectasias (2). Quarenta e cincopacientes (54,8%) não tinham qualquer tratamento prévio da sua patologia ocularno momento da aplicação. Conclusões: Os dados encontrados concordam com osdisponíveis na literatura mundial, e a intenção dos autores é expor a importânciada disponibilidade de medicação intravitrea como triancinolona e anti-VEGF’s paraos pacientes do SUS que não seriam tratados da melhor forma possível se estanão estivesse disponível.

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Page 67: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 55

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SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO COMPUTADORIZADA E MANE-JO DE DADOS EM REPETIDAS INJEÇÕES DE ANTI-VEGF OUCORTICOSTERÓIDESRenata Portella Nunes, Patricia Galeti Nehemy, Eduardo Buchele Rodrigues,Carsten H. Meyer, Michel Eid Farah, Mauricio Maia, Octaviano Magalhaes Jr.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Apresentar um registro médico eletrônico detalhado para documentaras principais características dos pacientes que recebem injeções intravítreasconsecutivas. Método: O formulário de registro eletrônico é um modelo persona-lizado de inserção de dados com apresentações gráficas, campos de texto narrativoflexível onde é possível resumir todos os parâmetros relevantes como: acuidadevisual, tomografia de coerência óptica (OCT), angiofluoresceinografia, achadosbiomicroscópicos e tratamento de dados de visitas sequenciais. Uma coluna éprojetada para cada visita em separado. Resultados: O modelo é baseado em umbanco de dados do Microsoft Access com interfaces de entrada de dados per-sonalizadas, que permitem o armazenamento eletrônico para posterior análiseestatística e gráfica. O programa está também ligado ao Heidelberg EyeExplorerpermitindo revisão de todas as imagens digitais do Spectralis HRA + OCT diretamentena mesma tela. O modelo opera em 11 idiomas, criando uma plataforma que permiteuma comparação dos resultados de diferentes países. Conclusões: O formuláriode registro eletrônico estruturado destaca os parâmetros essenciais das consultasconsecutivas. Pode facilitar o manejo do paciente, em particular em ambientes degrande volume, diminuindo o tempo e a carga de trabalho, enquanto aumenta aeficiência do tempo gasto na avaliação do paciente. O novo formulário de registroeletrônico irá guiar o médico no algoritmo de decisões a favor ou contra injeçõesadicionais.

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RECOVERY OF THE ELECTRORETINOGRAM B-WAVE AMPLI-TUDE AFTER BLEACHING IN EARLY AMDPaulo Igor Rauen, Rodrigo Jorge, André Messias, Rubens C. Siqueira

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

Purpose: There is psychophysical evidences for alterations of dark adaptationin early stages of age related macular degeneration (eAMD). This study aimed toexamine the kinetics of dark adaptation using Ganzfeld electroretinography (ERG)in patients with eAMD. Methods: Eighteen eAMD patients (30 eyes) and 10 normallysighted subjects (CTRL) were included. eAMD patients showed either maculardruses and/or foveal retinal pigment epithelium changes and preserved visual acuity(20/30 or better). ERGs were recorded using DTL electrodes in a Ganzfeld-system(Espion E2 system; Diagnosys LLC). ERG waveforms to brief flashes (4 ms) withstimulus intensity of 0.01 cd.s/m2 (ISCEV ROD) were recorded before (pre-bleachingor baseline), and every 2 minutes after the exposure to a bleaching illumination(600 cd/m2 for 4 min) for 21 minutes to assess recovery. Results: Mean ± SDb-wave amplitude at baseline was 308.2 ± 51.6 µV in CTRL and 276 ± 11.2 in eAMD(P=0.08; t-test). The response waveforms following bleaching exposure werediminished, and b-wave amplitude was kept below of 20% of the baseline amplitudefor about 5 minutes, thereafter recovered at a rate of approx. 10% per minute inan exponential pattern. No statistically significant changes were observed for theb-wave amplitude ratio (post-bleaching/baseline) at any time-point during therecovery period. The mean ± SD time to reach 50% of baseline amplitude was 11 ±2 min in CTRL and 12 ± 3 min in eAMD. Conclusions: In our study, kinetics of dark-adaptation derived from ERG recordings were not statistically different betweenpatients with early AMD and normal subjects.

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE URGÊNCIAS OF-TALMOLÓGICAS DOS MÉDICOS RESIDENTES DO HMCPAline Siqueira Talarico, Patrícia M. Kange, Denice B. Campoli, Vivian Keese,Mayra C. de S. Leite, Letícia A. N. Borges, Lorena B. Ribeiro, Thiago S. Queiroz,Alexandre P. Rueda, Mônica Alves

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre urgências oftalmológicas (UO) dosmédicos residentes do Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) da PontifíciaUniversidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Método: Estudo de delinea-mento transversal entre os médicos residentes. Baseado em questionáriospadronizados. Com a 1ª parte de autoavaliação sobre experiência, conhecimentoe segurança no atendimento de UO e, a 2ª parte de 10 questões sobre situaçõesclínicas para avaliação de diagnóstico e estratégia terapêutica. Resultados:Participaram 56 residentes, 57,14% relatavam já ter atendido algum tipo de UOe 76,36% não se sentiam seguros ao fazer atendimentos oftalmológicos. Osprincipais fatores reportados como razão da insegurança foram: 86,14% poucaprática, 41,07% pouco conhecimento teórico, 30,35% pouca informação sobreoftalmologia na graduação, 16,07% consideram-se desinteressados pelo assuntoe 1,66% diziam-se inseguros devido aos riscos que poderiam trazer ao paciente.Na autoavaliação, os resultados foram: queimadura química, 62,5% conhecimentoregular, 21,42% bom e 16,07% insuficiente; trauma ocular 57,14% regular, 25%insuficiente e 17,85% bom; perfuração ocular 51,85% regular, 29,62% insuficientee 18,51 bom; fratura de órbita 53,57% insuficiente, 30,35% regular e 16,07% bom;glaucoma agudo 51,78% insuficiente, 44,64% regular e 3,57% bom e infecçõesorbitárias e/ou oculares 55,35% regular, 25% insuficiente e 19,64% bom. A médiade acertos nas questões foi de 6,68. Conclusões: Os dados refletem pontos críticosno conhecimento sobre UO em médicos residentes. A insegurança é reflexo deprática e conhecimento teórico insuficientes. Os resultados obtidos serão utilizadospara realização de cursos sobre UO na PUC-Campinas, organizados pela Liga deOftalmologia, voltados para médicos recém-formados.

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ACHADOS EPIDEMIOLÓGICOS DO TRAUMA OCULARSergio Henrique Nascimento Moreira, Sarah La Porta Weber, Lorena GalhardoGalhardo, Bruna Lana Ducca, Niro Kasahara

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP)

Objetivo: Descrever as características epidemiológicas do trauma ocular nonosso serviço. Método: Foram analisados prospectivamente 160 pacientes,vítimas de trauma ocular, atendidos no serviço de oftalmologia da Santa Casa deMisericórdia de São Paulo, de fevereiro de 2008 a março de 2009. Excluímos doestudo pacientes politraumatizados ou com idade inferior a 18 anos. Foramavaliados dados referentes a sexo, idade, raça, profissão, olho acometido,circunstância do trauma, tipo de trauma e necessidade de intervenção cirúrgicaimediata. Resultados: O resultado da análise dos 160 pacientes mostrou que 152(95%) eram do sexo masculino e 8 (5%) do sexo feminino. A média de idade foide 39 ± 12 anos, variando de 18 a 70 anos. Em relação a raça, 90 (56%) erambrancos, 50 (31%) pardos e 20 (13%) negros. Quanto à circunstância do trauma,101 (63%) ocorreram no trabalho, 24 (15%) em domicílio, 22 (14%) durante esportee lazer, 11 (7%) no trânsito e 2 (1%) em outras atividades. De acordo com alateralidade, o olho esquerdo foi acometido em 57% dos casos, o olho direito em41% e os dois olhos em 2% dos casos. Considerando o tipo de trauma, 73 (45%)foram por corpo estranho superficial, 30 (19%) por trauma contuso, 25 (16%) portrauma penetrante /perfurante, 6 (4%) por trauma químico e 26 (16%) por outrostipos de trauma. Dentre as profissões relatadas pelos pacientes, as maisprevalentes foram pedreiro, mecânico e serralheiro, correspondendo a 31 (19%),17 (10%) e 15 (9%) casos, respectivamente. Um total de 36 casos (32%) necessitaramde intervenção cirúrgica imediata, sendo a sua maioria causada por traumaperfurante ou penetrante (23 casos). Conclusões: Dada a elevada prevalênciae magnitude dos traumas oculares, faz-se necessário o desenvolvimento eimplantação de programas educativos visando a prevenção desta condição,principalmente em ambientes de trabalho.

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Page 68: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5856

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE URGÊNCIAS OF-TALMOLÓGICAS EM ESTUDANTES DA FACULDADE DE ME-DICINA DA PUC - CAMPINASCarolina Roman Rached, Tiago Cena de Oliveira, Camila Lacerda Muniz de MeloSouza, Fernanda Proa Ferreira, Isabela Minozzi Escudeiro, Lilian Pagano Mori,Beatriz Helena de Moraes Milioni, Juliana Cixi Barbosa Xavier, Renan Radaelide Figueiredo, Mônica Alves de Paula

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre urgências oftalmológicas (UO) dosalunos de graduação da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas. Método:Estudo de delineamento transversal entre estudantes de graduação em Medicinado primeiro e último anos. A pesquisa foi baseada na coleta de dados de questionáriospadronizados contendo informações sobre o participante, uma autoavaliação doconhecimento em UO e questões expondo situações clínicas. Resultados: Naautoavaliação, os estudantes graduaram seus conhecimentos em bom, regulare insuficiente, sendo no primeiro ano a média de 2,62% bom, 14,29% regular e83,10% insuficiente e no último ano: 26,53% bom, 43,20% regular e 30,27%insuficiente. Nas questões sobre trauma ocular (queimaduras químicas, traumacontuso, perfurações oculares, corpo estranho e fratura de órbita), responderamcorretamente 55,71%, 42,86%, 64,29%, 7,14% e 50% dos estudantes do primeiroano e, no último ano, 93,88%, 55,10%, 81,63, 12,24%, 51,02%, respectivamente.Nas questões referentes às infecções oculares (conjuntivite, ceratite, celulite euveíte), os estudantes do primeiro ano responderam corretamente 87,14%, 57,14%,77,14% e 61,43% e os estudantes do último ano, 93,88%, 48,98%, 55,10%, 59,18%,respectivamente. E na questão sobre glaucoma agudo, 45,71% dos alunos doprimeiro ano obtiveram acerto e no último ano, 75,51%. Conclusões: Este estudoreflete deficiências no conhecimento de UO na graduação. Estratégias de ensinocurricular e extracurricular devem ser desenvolvidas para intensificar o conhe-cimento teórico e incentivar a vivência prática da disciplina e suas interações comoutras áreas. O desenvolvimento deste projeto constituiu parte das atividadesrealizadas pelos alunos da Liga de Oftalmologia.

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ANÁLISE DE 31 CASOS DE ESCLERITE - EXPERIÊNCIA DE UMSERVIÇO DE REUMATO-OFTALMOLOGIAAndreo Garcia Morante Parra, Ramiro Magalhães Ribeiro, Fernando HeidiMiyazaki, Thelma Skare, Marcelo Luis Gehlen, Luis Henrique Stroparo Jr.

Universidade Evangélica do Paraná - Curitiba (PR)

Objetivo: Relatar a experiência de três anos de um ambulatório conjunto deReumato-Oftalmologia no diagnóstico e acompanhamento de pacientes comesclerite. Método: Todos os pacientes atendidos no ambulatório de Oftalmologiado HUEC com diagnóstico de esclerite no período de janeiro de 2007 a novembrode 2009 foram encaminhados para o ambulatório de Reumato-Oftalmologia paraavaliação oftalmológica e clínica em busca de sinais e sintomas de doençassistêmicas. Resultados: Dos 31 casos identificados, foi possível identificar umadoença subjacente em 59% das vezes. Apareceram doenças reumáticas em32,2%, infecciosas em 19,3% e neoplásicas em 6,4%. Foram 11 homens e 20mulheres. A média de idade foi de 51 anos, variando de 16 a 85 anos. No exameoftalmológico 12 pacientes apresentaram esclerite anterior não-necrosantenodular, 11 esclerite anterior não-necrosante difusa e 7 com esclerite anteriornecrosante sem inflamação. Em 1 caso não foi descrito o tipo de esclerite. Aacuidade visual variou de movimentos de mão a 20/20. A tonometria de aplanaçãoapresentou níveis de 8 a 49 mmHg. No exame clínico 5 pacientes tiveram odiagnóstico de granulomatose de Wegener, 2 artrite reumatóide soro-negativa, 1LES, 2 policondrite recidivante, 2 herpes simples, 1 herpes zoster, 3 hanseníase,2 neoplásicos e 13 casos idiopáticos. Conclusões: Nossos achados clínicos eoftalmológicos estão de acordo com a literatura quando constatamos que aesclerite acomete mais as mulheres e que a forma anterior é a mais comum. Pode-se dizer que em nosso meio quase um terço das esclerites tem etiologia reumáticae que, apesar destas possuírem uma maior porcentagem de casos necrosantes,não foi possível estabelecer diferenças clinicas entre essas e as idiopáticas. Acooperação mútua entre oftalmologista e reumatologista foi frutífera no auxilio doesclarecimento etiológico e do manejo desses pacientes com imunossupressores.

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CAUSAS DE EVISCERAÇÃO E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOSPACIENTES NA FUNDAÇÃO ALTINO VENTURARafaela Faria Neves Aguiar, Ana Raquel Almeida Holanda, Olga Maria Calou Thé

Fundação Altino Ventura (FAV) - Recife (PE)

Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes da Fundação Altino Ventura submetidosà evisceração e o reconhecimento das afecções relacionadas a este procedimento.Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com análise retrospectivade prontuários. Os dados foram obtidos através dos prontuários médicos preen-chidos na Fundação Altino Ventura (FAV). Foram incluídos os dados referentesà idade, sexo, causa da evisceração e a emergência dos casos dos 105 pacientesoperados em 2009 até o mês de novembro. O projeto foi aprovado pelo Comitêde Ética da FAV. Resultados: A idade variou de zero a 93 anos, com média de54,7 anos (DP ± 25,43 anos). Sessenta e seis (62,8%) eram do gênero masculinoe 39 (37,1%) do feminino. A causa mais frequente foi a endoftalmite com 43 casos(40,9%), principalmente secundário à úlcera de córnea com 23 operados. Asegunda causa foi o trauma com 37 pacientes (35,23%). Noventa e sete (92,6%)das cirurgias foram emergenciais. Conclusões: A principal causa de evisceraçãocorresponde à endoftalmite. O sexo masculino foi mais submetido à evisceração.As indicações cirúrgicas de emergência predominam em relação às eletivas.

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TUBERCULOSE OCULAR: RESPOSTA OFTALMOLÓGICA AO TRA-TAMENTO ESPECÍFICOAdriana Figueiredo Reis, Christiane Benevenuti Govea, Joyce Hisae Yamamoto,Helio Angotti, Edilberto Olivalves, Carlos Eduardo Hirata, Olavo Leite, JessicaFernanades Ramos

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Identificar os pacientes com diagnóstico presumido da forma ocular detuberculose no Serviço de Uveítes e Ambulatório de Tuberculose do HCFMUSPe cujo teste terapêutico com tratamento específico tenha sido positvo e caracte-rização deste grupo em comparação com grupo teste terapêutico negativo.Método: Foi realizado estudo observacional, descritivo, retrospectivo por meio darevisão de prontuários de casos do ambulatório de uveítes do HC-FMUSP noperíodo de janeiro de 1997 a dezembro de 2008. Os pacientes eram encaminhadosda Oftalmologia para o Ambulatório de Tuberculose. Foram revisados os prontuáriosmédicos disponíveis no Serviço de Arquivo Médico do HCFMUSP e coletadosdados. Após a identificação dos casos de TBO, reavaliamos o diagnóstico iniciale a resposta após 12 meses de tratamento específico utilizando os dados disponíveisnos prontuários internos do Serviço de Uveítes Ambulatório de Oftalmologia. Apósum período mínimo de 12 meses de acompanhamento ao término do tratamentoda TB, os pacientes foram categorizados quanto à resposta ao teste terapêuticoem: positivo (TT+), teste negativo (TT-) e teste inconclusivo (TTinc). Resultados:Dos 111 pacientes selecionados inicialmente, dados de 58 deles não foramanalisados. Um total de 22 pacientes foram considerados teste terapêuticopositivos, 22 classificados como teste terapêutico negativo e 8 inconclusivos.Dessa forma os dados de 44 pacientes (com resposta positiva ou negativa) foramanalisados. Conclusões: A tuberculose ocular, embora rara, pode resultar emcomprometimento visual significativo e permanente em alguns casos, tornandoainda mais importante a suspeita diagnóstica precoce. Neste estudo a históriade contato com indivíduo com TB mostrou-se de grande auxílio para o resultadofavorável ao tratamento. O diagnóstico permanece um desafio e o emprego denovos métodos laboratoriais para a forma ocular da doença, embora promissor,ainda é incerto.

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Page 69: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-58 57

P 144

IMPLANTAÇÃO DE PROJETO DE REABILITAÇÃO VISUAL DOIDOSO NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPELeonardo Antonio de Sousa Bezerra, Maria Isabel Lynch Gaete, Rinalva TenórioVaz, Hélder Vinícius de Araújo Medeiros, Isis Daniella Carvalho Silva, Maria deFátima de Oliveira Falcão, Maria Lúcia Acioli Beltrão, Margôt Maria Pessoa,Jacilete Cabral de Almeida, Marilúcia Nogueira da Silva

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Recife (PE)

Objetivo: Inclusão social dos portadores de visão subnormal ≥ 60 anos atravésda reabilitação visual abrangente com a participação de uma equipe multidisciplinare estimular a criação de novos serviços de reabilitação visual nos HospitaisUniversitários. Método: Para integrar o projeto foram selecionados profissionais daprópria UFPE e voluntários para participar da equipe executora que é composta deoftalmologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais alémde profissionais do Centro de Artes e Cultura da UFPE. Inicialmente é realizada umatriagem dos pacientes com visão subnormal (acuidade visual < 20/60 e ≥ 20/400,no melhor olho com a melhor correção óptica) portadores de uma patologiairreversível com tratamento clínico e/ou cirúrgico. Após exame oftalmológicocompleto e realizado o diagnóstico, esses pacientes são encaminhados paraavaliação pela equipe multidisciplinar e acompanhados dentro de suas necessi-dades específicas. Através da aplicação de questionário socioeconômico sãoselecionados os pacientes para adquirirem gratuitamente os auxílios ópticosprescritos. Para promoção da reabilitação visual abrangente aspectos psicoló-gicos e atividades que estimulam o envelhecimento ativo serão abordados porpsicólogos e profissionais ligados à arte. Resultados: O projeto encontra-se emfase de implantação e com a sua execução plena espera-se alcançar uma melhorqualidade de vida dos pacientes com visão subnormal atendidos no Hospital dasClínicas da UFPE. Conclusões: A implantação de serviço de reabilitação visualem Hospitais Universitários deve ser estimulada, pois muitos destes serviços jádispõem de uma estrutura para atendimento oftalmológico e contam com equipemultidisciplinar.

P 142

ATENÇÃO OFTALMOLÓGICA PARA BAIXA VISÃO EM NÍVELTERCIÁRIO: AUXÍLIOS ÓPTICOS NA PERDA VISUAL POR RETI-NOPATIA DIABÉTICAFabricio Lopes da Fonseca, Maíra França, Vinícius Balbi Amatto, Camilla DuarteSilva, Diana Linhares Lins Peixoto de Menezes, Aron Barbosa Caixeta Guimarães,Clarissa Baliu, Maria Aparecida Onuki Haddad, Marcos Wilson Sampaio, AlbertoJorge Betinjane

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar o emprego de auxílios ópticos em pacientes com perda visualsecundária à retinopatia diabética. Método: Estudo retrospectivo no Departamentode Visão Subnormal do Hospital das Clínicas em São Paulo. Foi avaliada a primeiraconsulta de 1.300 prontuários, no período de abril de 2003 a setembro de 2009.Os pacientes foram divididos em categorias 1, 2, 3, 4, 5 e 9 de acordo com a perdavisual, segundo o CID-10. Em cada categoria avaliamos a porcentagem de adaptaçãoaos auxílios ópticos, que foram divididos em auxílios para longe e perto, sendoo último subdividido em lupa de apoio, lupa manual e óculos (lentes asféricas, adiçõesmaiores, lentes esferoprismáticas). Resultados: Dos 1.300 prontuários avaliados,106 (8,15%) apresentavam perda visual por retinopatia diabética. Destes 50%eram homens 50% mulheres. A idade média foi de 61,57 anos (19 anos a 83 anos).Categoria 1: 64 pacientes, destes 54 adaptaram auxilio óptico, 6 adaptaram auxíliopara perto e longe, 8 para longe e 40 para perto. Aqueles que adaptaram para perto26 usaram óculos, 16 lupa manual e 6 lupa de apoio. Categoria 2: 22 pacientes,destes 17 adaptaram auxílio óptico, 7 adaptaram auxílio para perto e longe, nenhumpara longe e 10 para perto. Destes 5 apresentaram melhor visão com óculos, 7com lupa manual, 6 com lupa de apoio e 1 com CCTV. Categoria 3: 11 pacientes, destes8 adaptaram auxílio óptico sendo que 100% dos recursos foram somente paraperto. Categoria 4: 8 pacientes, sendo que apenas 2 obtiveram melhora com usode auxílio. Conclusões: O uso de auxílios ópticos é maior na perda visual moderadae grave. Os auxílios ópticos mais empregados na retinopatia diabética são para perto,sendo os óculos na baixa visão moderada e as lupas manuais na baixa visão grave.

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ATENÇÃO OFTALMOLÓGICA À POPULAÇÃO IDOSA COMPERDA VISUAL: EMPREGO DE AUXÍLIOS ÓPTICOS NA DMRIVinicius Balbi Amatto, Maira França, Camilla Duarte Silva, Diana Linhares LinsPeixoto, Marcos Wilson Sampaio, Maria Aparecida Onuki Haddad, Aron BarbosaCaixeta Guimarães, Alexandre Costa Lima de Azevedo, Alberto Jorge Betinjane,Clarissa Baliu

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Avaliar o emprego de auxílios ópticos para a ampliação da imagemretiniana em pacientes com DMRI, de acordo com a classificação de perda visualapresentada. Método: Realizamos estudo retrospectivo no Setor de VSN do HCUSP. Foi avaliada a primeira consulta de 2.355 prontuários, no período de 04/08a 09/09. Destes, 940 prontuários eram de pacientes acima de 50 anos. Ospacientes foram divididos em categorias 1, 2, 3, 4 e 5 de acordo com a perda visual,segundo o CID-10 e o Conselho Internacional de Oftalmologia. Resultados: Dos 940prontuários de pacientes com idade maior ou igual a 50 anos, 268 apresentavam DMRI(28,51%). Destes 268, 114 eram homens e 154 eram mulheres. A idade média dessespacientes foi de 79,01 anos. Na categoria 1 (acuidade visual <20/70 a ≥ 20/200 -deficiência visual moderada) observamos 101 pacientes, destes 86 tiveramauxílios ópticos indicados. Na categoria 2 (AV c/c <20/200 a ≥ 20/400 - deficiênciavisual grave) observamos 80 pacientes, destes 62 tiveram auxílio óptico adaptado.Na categoria 3 (AVc/c <20/400 a ≥ 20/1200 - deficiência visual profunda) havia 39pacientes, dos quais 24 adaptaram auxílio óptico. Na categoria 4 (AV c/c <20/1200a PL - quase cegueira) observamos 1 paciente Deficiência visual leve (AV c/c<20/32 a < 20/70) em 47 pacientes, sendo que 22 tiveram indicação de auxíliosópticos. Conclusões: O emprego de auxílios ópticos para ampliação da imagemretiniana na perda visual por DMRI foi mais frequente nos casos de deficiênciavisual moderada (85,1%), grave (77,5%) e profunda (61,5%). Os auxílios ópticospara perto foram os mais frequentes na população idosa com DMRI.

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CARACTERÍSTICAS E PERCEPÇÕES DE AUTOEFICÁCIA DEESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL INCLUÍDOS NO EN-SINO REGULARSônia Maria Chadi de Paula Arruda, Newton Kara-José, Edméa Rita Temporini,Maria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto, Rita de Cássia Ietto Montilha, ZéliaZilda L. C. Bittencourt, Maria Inês Rubo de Souza Nobre

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP) / Universidadede São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Verificar o perfil de estudantes com deficiência visual incluídos emsala de aula e percepções de auto-eficácia na prática de atividades de vida diária.Método: Survey analítico tipo transversal com estudantes com baixa visão oucegueira, incluídos na rede regular de ensino de Campinas e região - SP. Aplicou-se um questionário estruturado como técnica investigativa, realizado medianteentrevista individual. Resultados: A amostra formada por 109 estudantes combaixa visão ou cegueira incluídos em escola regular, dos quais 52,3% do sexomasculino e 47,7% do sexo feminino, com idade entre 12 a 59 anos de idade.Declararam-se solteiros 84,4%; 77 estudantes haviam realizado ou estavam emprocesso de reabilitação; manifestaram “enxergar pouco” (baixa visão) 56,9% econhecer a doença ocular que causou a própria deficiência 89,9%, destacando-se glaucoma (19,4%), catarata (15,3%), descolamento de retina (15,3%), retinopatiada prematuridade (11,2%), alterações do nervo óptico (10,2%), retinocoroidite portoxoplasmose (9,2%). Houve associação significativa entre a idade e conseguirrealizar o que quer (p=0,006), com maior frequência de respostas positivasrelacionadas a autoeficácia para aqueles com mais de 20 anos de idade, compercepção de capacidade de realizar com independência as atividades de vidadiária no cotidiano (61,0%). Conclusões: A distribuição amostral apresentouequilíbrio entre os sexos. Os estudantes declararam deter conhecimento sobrea própria deficiência visual. A percepção positiva de autoeficácia e a prática dasatividades de vida diária indicam a realização da reabilitação e bom nível dequalidade de vida.

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Page 70: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

PÔSTERES

PÔSTERES

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):21-5858

P 148

RETINOPATIA DA PREMATURIDADE: ESTUDO DE UMA POPU-LAÇÃO COM DEFICIÊNCIA VISUALCamilla Duarte Silva, Maria Aparecida Onuki Haddad, Mayumi Sei, Diana LinharesLins Peixoto de Menezes, Maíra França, Vinícius Balbi Amatto, Fabrício Lopesda Fonseca, Marcos Wilson Sampaio, Alberto Jorge Betinjane, Marcio HenriqueMendes

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

Objetivo: Estudar retrospectivamente a população infantil com deficiência visualsecundária a ROP e analisar dados como 1) valores de acuidade visual apresentadae corrigida no melhor olho, 2) valores da correção óptica prescrita e 3) empregode auxílios ópticos para baixa visão. Método: Realizou-se estudo retrospectivoda população infantil com deficiência visual secundária a ROP encaminhadas aLARAMARA - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual e ao Setorde Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidade de São Paulo, no período de fevereiro de 1993 a abrilde 2009. Resultados: No estudo parcial da população com ROP atendida nosserviços observamos 210 casos, 52% do sexo masculino e 48% do feminino. Aidade média na primeira avaliação foi de 4,2 anos. Quanto aos valores de acuidadevisual corrigida, observamos: 2,5% com deficiência visual leve, 5,8% comdeficiência visual moderada, 5,4% com deficiência visual grave, 6,5% comdeficiência visual profunda, 62% com valores próximos à cegueira e 16% sempercepção de luz. Correções ópticas para ametropias foram prescritas em 52 olhos(12,4%). Os auxílios ópticos para longe foram prescritos para 6,6%. Os auxíliosópticos para perto foram prescritos em 2,4%. Conclusões: Concluímos que: 1)A população infantil com ROP estudada foi encaminhada principalmente poroftalmologistas; 2) Quanto a acuidade visual, a população apresentou valoresmuito baixos, o que traduz estágios avançados da ROP, detecção tardia da doençae necessidade de atenção perinatal e neonatal; 3) A correção óptica para miopiaou astigmatismos miópicos foram mais frequentes, 4) Os auxílios ópticos foram poucoprescritos, de acordo com a baixa faixa etária e valores muito reduzidos de acuidadevisual na maior parte da população.

P 147

REABILITAÇÃO VISUAL DE ESCOLARES COM BAIXA VISÃODiana Linhares Lins Peixoto de Menezes, Maria Aparecida Haddad, CamillaDuarte Silva, Fabricio Lopes da Fonseca, Isalina Raquel Elias, Mayumi Sei,Valdete Fraga, Alexandre Costa Lima de Azevedo, Marcos Wilson Sampaio,Alberto Jorge Betinjane

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP) / Associação Brasileira deAssistência ao Deficiente Visual

Objetivo: Estudar aspectos clínicos referentes à avaliação oftalmológica deescolares com baixa visão, atendidos no período de fevereiro de 2005 a marçode 2006, na Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (Laramara)e no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicasda Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SVSN HCFMUSP),quanto a: causas de baixa visão; localização da principal anormalidade ocular;classes de resposta visual apresentada; prescrição óptica para correção deametropias e prescrição para auxílios para baixa visão. Procurou-se fornecersubsídios para desenvolvimento de ações para promoção da inclusão educacionalda população com baixa visão. Método: Realizou-se a avaliação oftalmológicaespecializada em baixa visão e foram estudados dados referentes a: característicasdo quadro visual (causa da deficiência visual, etiologia da deficiência visual,localização anatômica da lesão ocular, classes de resposta visual) e quanto àsnecessidades ópticas. Resultados: Eram do sexo masculino 80 (54%) e do sexofeminino 68 (46%). As principais causas da deficiência visual foram retinocoroiditemacular bilateral por toxoplasmose (25%), catarata congênita (9,5%), albinismooculocutâneo (7,4%), retinose pigmentar (6,1%), amaurose congênita de Leber (6,1%),glaucoma congênito (4,7%), nistagmo congênito idiopático (4,7%), cristalino ectópico(4%), coloboma de polo posterior (4%), distrofia de cones (4%), doença de Stargardt(3,4%), atrofia óptica (3,4%) e retinopatia da prematuridade (3%). Conclusões: Ascondutas de reabilitação e educação do aluno com baixa visão são individualizadas,de acordo com seu grau de deficiência e incapacidade visual, e requerem a utilizaçãode recursos específicos.

P 146

REABILITAÇÃO GRUPAL DE ADOLESCENTES COM BAIXA VISÃO:PROJETO TERAPÊUTICO INTERDISCIPLINARRita de Cassia Ietto Montilha, Zélia Z. L. C. Bittencourt, Maria Elisabete R. F.Gasparetto, Maria Inês R. S. Nobre, Sonia M. C. P. Arruda

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

Objetivo: A adolescência caracteriza-se por uma etapa singular do desenvolvi-mento humano. Os grupos espontâneos de adolescentes se formam a partir danecessidade básica de desvincularem-se do grupo familiar de origem e testarem,em novas relações com seus pares, os padrões adaptativos que possibilitarãoa construção da identidade adulta. Este estudo tem o objetivo de descrever umaproposta de reabilitação grupal interdisciplinar que considera esta peculiaridadedo adolescente além das necessidades reabilitacionais específicas referentes àbaixa visão. Método: Estudo qualitativo observacional de um grupo de adolescen-tes com baixa visão, em processo de reabilitação em um serviço universitário.Realizou-se atividades relacionadas às necessidades de reabilitação, destacan-do-se a inclusão escolar, descoberta de potencialidades, aceitação da condiçãovisual e da utilização de recursos da tecnologia assistiva. Resultados: Foramplanejadas atividades interdisciplinares em grupo, previligiou-se períodos deférias escolares para favorecer a frequência do escolar. Realizaram-se 4 encontrosde 2 horas de duração cada um. Dentre as atividades propostas houve a elaboraçãode um bolo de caneca. A atividade exigia baixa complexidade e todos osadolescentes participaram sendo que cada um elaborou seu próprio bolo. Duranteo atendimento os adolescentes utilizaram o potencial visual para a leitura dareceita, na identificação e mensuração dos ingredientes utilizando recursos ópticose não ópticos de acordo com cada caso e socializando com os demais suas dificuldadese possibilidades. Conclusão: Foi possível favorecer aos adolescentes o desempe-nho de atividades com autonomia e independência que possibilitam transportar estasvivências para outros ambientes de seu cotidiano como o familiar e escolar, facilitandoo processo de inclusão social.

P 145

PERFIL DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSA-MENTO AUDITIVO EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃOLuciene Chaves Fernandes, Aline Mansueto Mourão, Luciana Macedo Resende

Hospital São Geraldo - Belo Horizonte (MG)

TRANSFERIDO P

ARA APRESENTAÇÃO O

RAL - TL 03

8

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Page 71: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

CÓDIGO: RC

RELATOS

DE CASOS

XIX Congresso Brasileiro de Prevenção

da Cegueira e Reabilitação Visual

Textos sem revisão editorial

pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia"

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Page 72: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

RELATOS DE CASOS

RELATOS DE CASOS

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-696 0

001. AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ROTACIONAL DA LIO TÓRICAAntonio Alexander Leite Simão, Teresinha Ribeiro, Herlon Pinheiro

Fundação Leiria De Andrade - Fortaleza (CE)

002. CATARATA CONGÊNITA E MICROCÓRNEA EM UMA FAMÍLIA BRASI-LEIRAFabiana da Fonte Gonçalves, Heloísa Nascimento, Eduardo Soriano

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

003. DESCOLAMENTO TARDIO BILATERAL DA MEMBRANA DE DESCEMETAPÓS FACOEMULSIFICAÇÃOLiberdade Cezaro Salerno, Marcielle A. Ghanem, Ramon C. Ghanem

Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem - Joinville (SC)

004. EVOLUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL EM CRIANÇAS AFÁCICAS E PSEU-DOFÁCICAS OPERADAS DE CATARATA CONGÊNITA BILATERALEduardo Falcão Rios, Grazielly P. Oliveira, Silvia P. S. Kitadai

Universidade de Santo Amaro (UNISA) - São Paulo (SP)

005. PRESERVAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL APÓS DOIS QUADROS CONSECU-TIVOS DE ENDOFTALMITE PÓS-OPERATÓRIAIngrid de Almeida Cavalcante, Laíse Nascimento Nunes,Edmundo Frota de Almeida Sobrinho

Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (UFPA) - Belém (PA)

006. SÍNDROME DE IRVINE GASS TRATADA COM INJEÇÕES INTRAVÍTREASDE TRIANCINOLONARicardo Gomes Valente, Daniella Socci

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro (RJ)

007. ECTASIA CORNEANA SECUNDÁRIA A LASIK APÓS CERATOTOMIAARQUEADAMarcielle A. Ghanem, Ramon Coral Ghanem, Liberdade Salerno

Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem - Joinville (SC)

008. A OBSERVAÇÃO DA NEOVASCULARIZAÇÃO CORNEANA EM PACIEN-TES SOB EFEITO DE INJEÇÃO DE BEVACIZUMAB SUBCONJUNTIVALAna Paula Krappe Lorenzi

Oftalmoclínica - Curitiba (PR)

009. ACUPUNTURA COMO TRATAMENTO ADJUVANTE NA CERATOCON-JUNTIVITE VERNALMariana Kaori Yasuta, Angelino Júlio Cariello, Daniel Meira-Freitas

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

010. AFINAMENTO CORNEANO PERIFÉRICO E ESTAFILOCOCCIAPaulo Roberto Vita Júnior, Pedro Bertino Moreira, Matheus França Lima Nobre

Santa Casa de Misericórdia de Limeira - Limeira (SP)

011. APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE ANOMALIA DE AXENFELDBruno Studart Berndt, Francisco Bandeira e Silva, Antonio Lauro Volpini Jr.

Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ)

012. APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE CERATITE POR ACANTHAMOEBARégia Maria Gondim Ramos Sobral, Sídney Julio de Faria e Sousa,Luis Antonio Gorla Marcomini

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

013. BEVACIZUMAB EM NEOVASCULARIZAÇÃO CORNEANALeticia Fernandes Barroso, Brenno Signorelli, Paula Garcia Soares

Centro de Estudos e Pesquisa Oculistas Associados (CEPOA) - Rio deJaneiro (RJ)

014. CERATITE CRISTALINA INFECIOSAJosé Roberto Costa Reis, Fábio Medina, Daniel Amorim

Universidade Federal de Minas Gerais, Hospital São Geraldo (UFMG) - BeloHorizonte (MG)

015. CERATITE HERPÉTICA EM PACIENTE COM LASIK PRÉVIOGustav Arno Auwaerter, Rafael Saran Arcieri

Hospital Ana Costa - Santos (SP)

016. CERATITE HERPÉTICA EM PACIENTE PORTADORA DE PÊNFIGO VULGARMichelle Cantisani Maracajá, Karla Roberta Medeiros, Astrid Vasconcelos

Centro Oftálmico Tarcizio Dias - João Pessoa (PB)

017. CIRURGIA DE PTERÍGIO GRAU IIIKarina Teixeira e Silva, Maria da Glória Fonseca Rabelo,

Carina Costa Cotrim

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

018. DESCOLAMENNTO E PERFURAÇÃO ENDOTELIAL PÓS TRANSPLANTELAMELAR ANTERIOR POR TRAUMA CONTUSOTúlio Batista Abud, Edjane Oliveira, Hélia Angotti

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

019. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE EDEMA DE PAPILASergio Teruo Mori, Christian Forti, Alberto Soares Madeira

Hospital Cema - São Paulo (SP)

020. DIFERENTES APRESENTAÇÕES DA SÍNDROME DE BROWN-MCLEANPatrícia Sena Pinheiro de Gouvêa Vieira, Ione Feijão Alexim,José Reinaldo da Silva Ricardo

Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - São Paulo (SP)

021. DISTROFIA ENDOTELIAL DE FUCHSClaudio do Carmo Chaves Filho, Avelino Vieira de Souza Neto,Wantan Laércio Filho

Instituto de Oftalmologia de Manaus - Manaus (AM)

022. ENDOTELITE POR HERPES ZÓSTERDiogo Augusto Souza Cunha, Pedro Bertino Moreira,Renata Merli Franco

Santa Casa de Misericórdia de Limeira - Limeira (SP)

023. EVOLUÇÃO DE UM QUADRO DE ÚLCERA DE CÓRNEA UNILATERAL PORACANTHAMOEBALarissa da Costa Friggi, Adriana Aquino Costa, Marcelo Augusto Lima

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

024. FERROADA DE MARIMBONDO OCULARDaniel Amorim Leite, Marco Antônio Guarino Tanure

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG)

025. HAZE CORNEANO COM BAV EM SÍNDROME DE MUCKLE WELLSRafael Maximiano Braga de Souza, Fábio Medina Rocha, Marco Antonio Tanure

Hospital São Geraldo - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - BeloHorizonte (MG)

026. IMPLANTE DE ANEL INTRAESTROMAL USANDO LASER DE FEMTO-SEGUNDO PARA TRATAMENTO DO CERATOCONEFelipe Breowicz, Luis Eduardo Osowski, Hamilton Moreira

Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba (PR)

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Page 73: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

RELATOS DE CASOS

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-69 6 1

RELATOS DE CASOS

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

027. INDICAÇÕES DE CERATOPLASTIA PENETRANTE REALIZADAS NOHOSPITAL GOVERNADOR CELSO RAMOS EM FLORIANÓPOLIS - SCDéborah Cristina Ribas, Tatiana Rocha Rayes, Manoela Bruggemann

Hospital Governador Celso Ramos - Florianópolis (SC)

028. INTERFACE BLOOD AFTER DESCEMET STRIPPING AUTOMATEDENDOTHELIAL KERATOPLASTY (DSAEK)Artur Schmitt, Fernanda Piccoli Schmitt, Sonia Yoo

Bascom Palmer Eye Institute - University of Miami - Miami (EUA) / HospitalBarigui de Oftalmologia - Curitiba (PR)

029. NECROSE ESCLERAL - COMPLICAÇÃO PÓS TRANSPLANTE DE CÓRNEAEM CERATITE POR ACANTHAMOEBACyntia Fagundes Garcia, Michel Broilo Manica, Olivar Zunta Júnior

Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre (RS)

030. O PERFIL MICROBIOLÓGICO DAS ÚLCERAS DE CÓRNEA NA REGIÃODE RIBEIRÃO PRETO - SPElisio Bueno Machado Filho, Régia Maria Gondim Ramos Sobral,

Sidney Júlio de Faria e Souza

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto - SP

031. PERFIL DAS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE TRANSPLANTE DE CÓRNEANO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGAR SANTOSMonica de Faria Pombo Hilarião, Patricia Marback, Fernanda Fernandes

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

032. QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTEPENETRANTE DE CÓRNEA NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNICAMPFlávia Gazze Ticly, Rosane Silvestre Castro, André Okanobo

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

033. RESULTADOS DE TRANSPLANTE DE CÓRNEA COM FINALIDADE ÓPTICAEM SERVIÇO UNIVERSIÁRIO DA REGIÃO NORDESTEPatricia Maria Fernandes Marback, Fernanda Pereira, Juliana Kowalski

Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

034. RESULTADOS DE TRANSPLANTE DE CÓRNEA COM FINALIDADETECTÔNICA EM SERVIÇO UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO NORDESTEJuliana Xisto, Juliana Kowalski, Patricia Marbsack

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

035. SÍNDROME DE URRETS-ZAVALIA APÓS PATCH DE CÓRNEAPedro Bertino Moreira, Matheus França Lima Nobre,Gustavo Souza Moura

Hospital Oftalmológico de Sorocaba - Sorocaba (SP) / Santa Casa deMisericórdia de Limeira - Limeira (SP)

036. TRANSPLANTE DE LIMBO E CÓRNEA EM CRIANÇA COM SÍNDROME EECRenata dos Reis Correa, Daniela Borges Barra,Christian Bertarini Marques

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Uberlândia (MG)

037. TRANSPLANTE HETERÓLOGO DE ESCLERA NO TRATAMENTO DEÚLCERA NEUROTRÓFICA PERFURADALeandro de Lima Giaccheri, Cláudia Castro Barbosa,Sâmara Pereira Dantas

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

038. TRATAMENTO DE ÚLCERA FÚNGICA POR SCEDOSPORUIM APIOS-PERMUMThays Resende Damião, Renata dos Reis Corrêa, Daniela Borges Barra

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Uberlândia (MG) / Hospital dasClínicas de Uberlândia - Uberlândia (MG)

039. ÚLCERAS CORNEANAS IMUNOLÓGICAS RECORRENTESArnaldo Machado Borges do Vale, Flávio Jaime Rocha,Renata dos Reis Correa

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Uberlândia (MG)

040. ACOMETIMENTO EXTRACUTÂNEO (OCULAR) DE ESPOROTRICOSELuciana Manhente de Carvalho Soriano, Monick Göecking,Raul Nunes Galvarro Viana

Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói (RJ)

041. ALTERAÇÕES OCULARES EM PACIENTE COM SÍNDROME DE EHLERS-DANLOSLeonardo de Castilho, Sabrina Nau da Silva, Marcelo Luiz Gehlen

Universidade Evangélica do Paraná - Curitiba (PR)

042. DESENVOLVIMENTO DE BUFTALMO EM ADULTO PORTADOR DESÍNDROME DE MARFANLuiz Heront Almeida de Carvalho, Geraldo Magela Vieira,Nicole Carvalho Homar

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

043. ENDOFTALMITE ENDÓGENA POR STAPHYLOCOCCUS HAEMOLY-TICUSDaniel Felipe Alves Cecchetti, Sheila A. de Paula Cecchetti,Danielle Arroyo

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

044. HANSENÍASE OCULARMatheus França Lima Nobre, Paulo Roberto Vita Júnior,Pedro Bertino Moreira

Santa Casa de Misericórdia de Limeira - Limeira (SP)

045. LEISHMANIOSE PALPEBRALVanise Lopes de Almeida, Ianne Fernanda Alves Santos,Ana Paula Fernandes de Souto

Clinica de Olhos da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - BeloHorizonte (MG)

046. LEISHMANIOSE PALPEBRALVanessa Waisberg

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG)

047. LESÕES DRUSIFORMES EM GLOMERULONEFRITE LÚPICA TIPO IVMilena Chibana, André Kreuz, Leandro Cabral Zacharias

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

048. NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICAGuilherme Discacciati Bianchetti, Sumaya Alves Sousa,

Edmundo Pereira Rodrigues

Fundação Hilton Rocha - Belo Horizonte (MG)

049. SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA COM MANIFESTAÇÕESNEUROLÓGICAS FOCAISIanne Fernanda Alves Santos, Carlos Bernardo Moura Dalle,Rodrigo Eduardo Correa

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

050. DOENÇA DE TAY-SACHSChristian Forti Miguel Jorge, Sergio Teruo Mori, Alberto Soares Madeira

Hospital Cema - São Paulo (SP)

051. SÍNDROME DE LYELLJanaina de Oliveira Dias, Melissa Krindges

Hospital Universitário Evangélico de Curitiba - Curitiba (PR)

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Page 74: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

RELATOS DE CASOS

RELATOS DE CASOS

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-696 2

052. SÍNDROME DE STEVENS JOHNSONDavid de Almeida e Araújo, Viviane Pinho Gurgel,Monike Paula Gomes Vieira

Fundação de Ciências e Pesquisa Maria Ione Xerez Vasconcelos (FUNCIPE)- Fortaleza (CE)

053. SÍNDROME DE WEILL-MARCHESANIFernanda Viana Duarte, Patrícia Capua, Giovanni Colombini

Instituto Benjamin Constant - Rio de Janeiro (RJ)

054. SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO EM PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASEPriscila do Espírito Santo Silva, Gilberto Timm, Paulo Vinicius Sena

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

055. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO INSTI-TUTO SUEL ABUJAMRAPriscila Helen Kuss, Pedro Nogueira Filho, Henrique Baltar Pazos

Instituto Suel Abujamra - São Paulo (SP)

056. CIRURGIA DE GRANDE EXOTROPIA EM OLHO HIPOTÔNICOÁlvaro Garcia Rossi, Marcia Abelin Vargas, Bruno Botton

Universidade Federal de Santa Maria - Santa Maria (RS)

057. DIVERGÊNCIA VERTICAL DISSOCIADA ASSOCIADA À PTOSE CONGÊ-NITA UNILATERALGuilherme Rocha Rayes, Tatiana Rocha Rayes,Cláudia Cristina Gomes Dias

Hospital Governador Celso Ramos - Florianópolis (SC)

058. PARALISIA DUPLA DE ELEVADORESGrasiela Lopez Melhado, Carlos Eduardo Zanetti Alves Pereira,Gustavo de Camargo Andrade

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

059. PARESIA DE OBLÍQUO INFERIORGuilherme Armbrust Araujo, Gustavo Bueno de Camargo,Carlos Eduardo Zanetti Alves Pereira

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp) - Campinas (SP)

060. SÍNDROME DE BROWN PÓS-TUMOR ORBITÁRIORuth de Camargo Andrade, Carlos Eduardo Zanetti Alves Pereira,Gustavo de Camargo Andrade

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

061. RESSECÇÃO DE RETO LATERAL COMO TRATAMENTO DE POSIÇÃOCOMPENSATÓRIA DE CABEÇA EM SÍNDROME DE DUANESarelena Vanderlei Alves, Tomás Mendonça, Alyne Borges

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

062. SÍNDROME DE GOLDENHARLuis Angelo Salmon, Plinio Angelo Boin Filho,Elaine Regina Ferraresi Sampaio

Universidade Estadual de Londrina - Londrina (PR)

063. SÍNDROME DE MÖEBIUS COM HISTÓRIA DE RUBÉOLA NA GESTAÇÃODaniela Barbosa Matsuda, Marilda da Rocha Pasquarelli,Almir da Silva Ruiz

Santa Casa de Misericórdia de Santos - Santos (SP)

064. CERATOCONE PÓS-TRANSPLANTE DE CÓRNEA EM PACIENTE COMSÍNDROME DE APERTRachel Rose Carvalho de Oliveira, Michelle Cantisani Maracajá,Ana Carla Paiva Montenegro Cahino

Centro Oftálmico Tarcízio Dias (CENOFT) - João Pessoa (PB) / InstitutoVisão para Todos - João Pessoa (PB)

065. COMPARAÇÃO ENTRE OS ACHADOS OFTALMOLÓGICOS NAS SÍNDROMESDE APERT E CROUZONFábio Ursulino Reis Carvalho, Fernanda Maria Silveira Souto,Augusto César Faro

Universidade Federal de Sergipe (UFS) - Aracaju (SE)

066. ATROFIA ESSENCIAL DE ÍRIS BILATERAL E GLAUCOMAGustavo Rodrigues Correia Santos, Rafael Bittencourt Fernandes,Roberto Lorens Marback

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

067. CORRELAÇÃO ENTRE A FUNDOSCOPIA E O OCT NO SIINAL DE HOYTMauro Cabral Gonçalves, Jose Humberto Lambert, Egidio Picetti

Hospital Nossa Senhora da Conceição - Porto Alegre (RS)

068. GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO ASSOCIADO À PRESSÃOINTRAOCULAR NORMALWilma Lelis Barboza, Marcelo Hatanaka, Roberto F. S. Malta

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

069. GLAUCOMA SECUNDÁRIO PÓS-CATARATA CONGÊNITANayana M. A. Rios, Grazielly M. P. Oliveira, Sílvia Prado S. Kitadai

Universidade de Santo Amaro (UNISA) - São Paulo (SP)

070. HEMORRAGIA DE DISCO ÓPTICO SIMULANDO GLAUCOMA DEPRESSÃO NORMAL EM PACIENTE HIPERTENSO E DIABÉTICORenata de Iracema Pulcheri Ramos, Marcelo Mendes Lavezzo,Roberto Freire Santiago Malta

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

071. IRRIGAÇÃO FORÇADA DO TUBO: UMA ALTERNATIVA PARA O MANEJODA FASE HIPERTENSIVA DO IMPLANTE PARA GLAUCOMA DE AHMEDMarcelo Hatanaka, Marcelo Mendonça, Remo Susanna Jr.

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

072. OCLUSÃO DE VEIA CENTRAL DE RETINA EM PACIENTE COMSÍNDROME DE POSNER-SCHLOSSMANGustavo Yamamoto, Aron Barbosa Caixeta Guimarães,Remo Susanna Jr.

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

073. SÍNDROME DE AXENFELD-RIEGER E GLAUCOMA TRATADO TARDIA-MENTELouise Rodrigues Candido Figueiredo, Sandro Balardin Costa,Gustavo Henrique Araújo Salomão

Instituto de Olhos da Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP)

074. SÍNDROME DE SCHWARTZ-MATSUO COM RESOLUÇÃO ATÍPICAAndré Carvalho Kreuz, Roberto Vessani, Roberto Malta

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

075. TÉCNICA DE OBSTRUÇÃO DE TUBO DE MOLTENO PARA TRATAMENTODE HIPOTONIA PÓS-OPERATÓRIARosa Maria Tasmo Costa, Marilia Brasil, Ricardo Zadrozny Leyendecker

Hospital Regional de São José - São José (SC)

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Page 75: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

076. TRATAMENTO DO GLAUCOMA NEOVASCULAR COM PANFOTO-COAGULAÇÃO, BEVACIZUMABE INTRAVÍTREO E TRABECULECTOMIACOM MITOMICINA CJosé Osório Duarte Junior, Diego Tebaldi de Queiroz Barbosa,Thiago Clivati de Marchi

Instituto Suel Abujamra - São Paulo (SP)

077. USO DO RANIBIZUMABE INTRAVÍTREO EM ASSOCIAÇÃO COM TRA-BECULECTOMIA COM MITOMICINA C NO GLAUCOMA NEOVASCULARCesar da Soler Dario, Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira, Flavia Gazze Ticly

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

078. ATAXIA-TELANGIECTASIA (SÍNDROME DE LOUIS-BAR) E SUAS ALTE-RAÇÕES OCULARESTiago Moraes Rizzato, Marcela Bordaberry

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

079. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTERTheodomiro Garrido Neto, Juliana Garrido, Mario Luiz Monteiro

Universidade do Estado do Amazonas (UEA) - Manaus (AM)

080. ENCEFALOCELE ANTERIORAlessandra de Pinho Gomes Leite, Camila Fonseca de Araújo,Juliana Bastos Mineiro de Souza Amaral

Fundação Hilton Rocha - Belo Horizonte (MG)

081. ESOTROPIA DO OLHO DIREITO POR PARALISIA DO VI PAR CRANIANODE ETIOLOGIA TUMORALAvelino Vieira de Souza Neto, Mauro Guimarães Brandão Filho,João Marcos Silva Nascimento

Instituto de Oftalmologia de Manaus - Manaus (AM)

082. HEMIANOPSIA BITEMPORAL E PARALISIA FACIAL PERIFÉRICAASSOCIADA À SURDEZ NEUROSSENSORIAL: APRESENTAÇÃOATÍPICADayane Cristine Issaho, Mario Sato, Nilton Hagi

Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Curitiba (PR)

083. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA ASSOCIADA A HIPERVITAMINOSEA E ETILENOGLICOLLucas Shiokawa, Mário Teruo Sato, Marcia Zipperer

Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Curitiba (PR)

084. HIPOPLASIA DO NERVO ÓPTICO SEM ALTERAÇÕES NO SNCBruna Costa do Amaral, Thiago Gasperin, Franklin Almeida de Jesus

Fundação Hilton Rocha - Belo Horizonte (MG)

085. IMPORTÂNCIA DO TESTE DE CONFRONTAÇÃO VISUAL PARA O OFTAL-MOLOGISTA CLÍNICOFrancielle Gomes Machado, Francyne Veiga Reis, Maria Cristina Zanatto

Centro Avançado de Oftalmologia/Universidade de Ribeirão Preto (CAO/UNAERP) - Ribeirão Preto (SP)

086. NEUROPATIA ÓPTICA POR SARCOIDOSE SIMULANDO TUMOR DONERVO ÓPTICORoberto Battistella, Angelina Lino

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP) / Hospital Medicina dosOlhos - Osasco (SP)

087. NEUROSÍFILIS DIAGNOSTICADA POR PARESIA DE NERVO TROCLEARTatiana Rocha Rayes, Cristine Stahlschmidt, Deborah Cristina Ribas

Hospital Governador Celso Ramos - Florianópolis (SC)

088. OLIGODENDROGLIOMA ANAPLÁSICO COM PAPILEDEMA E REDU-ÇÃO DE ACUIDADE VISUALDemian Temponi Eskenazi, Nattasha Poli Villas, Vítor Barbosa Cerqueira

Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ) /Hospital Municipal Souza Aguiar - Rio de Janeiro (RJ)

089. PAN-UVEÍTE CRÔNICA EM PACIENTE COM PAQUIMENINGITEHIPERTRÓFICA IDIOPÁTICAJúlio César Daher Arantes, Érica Nascimento Coelho, Marcos Ávila

Universidade Federal de Goiás (UFG) - Goiânia (GO)

090. PROGRESSÃO DE PERDA VISUAL ATÍPICA EM PACIENTE COM GLAUCOMAPRIMÁRIO DE ÂNGULO ABERTOMaria Kiyoko Oyamada, Roberto Battistella, Marcelo Mendes Lavezzo

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

091. PSEUDOTUMOR CEREBRAL E OFTAMOPLEGIA COMPLETA DE TERCEI-RO PAR CRANIANOIone Feijão Alexim, André Luiz Freitas da Silva,

Eric Pinheiro de Andrade

Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - São Paulo (SP)

092. PACIENTE COM FÍSTULA CARÓTIDO-CAVERNOSA E DOENÇA DEMOYAMOYAMarcelo Silva Soares, Reinaldo Nishimura, João Alberto Holanda de Freitas

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) - Sorocaba (SP)

093. PARALISIA 3º PARCamila Barroso Mamede, Júlia Bicharra, Raul Vianna

Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói (RJ)

094. SÍNDROME DE MILLARD-GUBLER-FOVILLECarolina Ramos Mosena, Marcus Vinícius Vieira Pinheiro,Eric Pinheiro de Andrade

Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - São Paulo (SP)

095. SÍNDROME DE WOLFRAMMarcela Thome Rassi, Érica Nascimento Coelho, Marcos Ávila

Universidade Federal de Goiás (UFG) - Goiânia (GO) / Centro de Referênciaem Oftalmologia (CEROF) - Goiânia (GO)

096. USO DA ELETROFISIOLOGIA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NODIAGNÓSTICO DE SIMULAÇÃOClara Lima Afonso, Maria Kiyoko Oyamada, Carolina Figueira Falcochio

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

097. ALTERAÇÕES OCULARES E SISTÊMICAS ASSOCIADAS À ANIRIDIABILATERALAlessandra Euzebio Pinto, Giovanni Marcos Travi, Marcelo Piletti

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - PortoAlegre (RS)

098. ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME DE NOONAN E SÍNDROME DE BROWNFabiola Roque, Leticia Matos, Giovani Travi

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

099. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A COMO CAUSA DE ÚLCERA CORNEANAEM CRIANÇASGiovanni Marcos Travi, Marcelo Piletti, Cyntia Luneli

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

100. ESTAFILOMA PERIPAPILARJuliana Luz Torres Garrido, Theodomiro Lourenço Garrido Neto

Clinica de Olhos Garrido - Manaus (AM)

7 Relatos de casos.pmd 9/9/2010, 11:5763

Page 76: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-696 4

101. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DESAFIOS DIAGNÓSTICOS NASÍNDROME DE INCONTINENTIA PIGMENTIPaula Kataguiri

Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP)

102. NEURITE ÓPTICA POR BARTONELLA HENSELAEDaniela Ferraz Valente, Marta Hercog Batista Rebelo de Matos,Bruno Meireles Moreira de Araújo

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

103. DOENÇA DE COATSCintia Tulio Fernandes, Vanessa Yumi Sugahara, Daniel Key Harada

Faculdade de Medicina de Jundiaí - Jundiaí (SP)

104. SÍNDROME DE CORNÉLIA DE LANGEFlávia Sotto Maior Januario, Júlio Cesar Costa Pereira,

Marta Halfeld Ferrari Alves Lacordia

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) - Juiz de Fora (MG)

105. CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS DOS OLHOS ENUCLEADOSCOM SUSPEITA DE MELANOMA UVEAL NA UFBABarbara Emilly Matos Rodrigues, Ricardo Luz Leitão Guerra,Eduardo Ferrari Marback

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

106. CARCINOMA ESPINOCELULAR DE CONJUNTIVA METASTÁTICOAymara Fernandes, Jussara Figueiredo, Luana Camargos

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

107. CARCINONA ESPINOCELULAR PIGMENTADO DE CONJUNTIVA EMUM SERVIÇO DE REFERÊNCIAKarina Queiroz Machado Ferreira, Eduardo Marback, Roberto Marback

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

108. CAVERNOMA DO NERVO OCULOMOTORGustavo Yuzo Gapski Yamamoto

Faculdade Evangélica do Paraná - Curitiba (PR)

109. LINFOMA INTRAOCULAR PRIMÁRIO OU RECIDIVA?Eustáquio José Pimenta de Azevedo Júnior, Marco Metzger,Luis Fernando Nominato

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

110. MELANOMA DE CORPO CILIARFellipe Berno Mattos, Marcelo Petrocchi Corassa,Adriana Vieira Cardozo

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - Vitória (ES)

111. NEVO AMELANÓTICOAngela Maria da Graça Aragon Almanza, Daniele Suzuki,Marcelo Maestri

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

112. NEVO FUCSIO-CERULEO OFTALMO-MAXILARLorena Santana Andrade, Elvira Abreu, Taíse Tognon

Intituto Penido Burnier - Campinas (SP)

113. TUMOR VASOPROLIFERATIVO IDIOPÁTICO DA RETINALorena A. Galhardo Ribeiro, Vanessa Bonjorno Perestrelo, José Vital Filho

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP)

114. RETINOBLASTOMA SIMULANDO OUTRAS PATOLOGIAS OCULARESVinicius Stival Veneziano Sobrinho, Marcos Pereira Ávila,Roberto Murillo Limongi de Sousa Carvalho

Universidade Federal de Goiás (UFG) - Goiânia (GO)

115. MELANOMA DE CORÓIDE ASSOCIADO A DESCOLAMENTO DE RETI-NA EXSUDATIVOLucas da Silva Freitas, Mizael Augusto Pinto,Evandro Gonçalves de Lucena Júnior

Hospital da Lagoa - Rio de Janeiro (RJ)

116. SCHWANNOMA ORBITÁRIODiether Schmidt, Marcelo Golbert, Marcelo Maestri

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

117. TRATAMENTO DE CEC OCULAR COM MIÍASEAugusto Mattos Schelemberg, Astor Grumann Júnior,Patrícia Martins Biff

Hospital Regional de São José - Dr Homero de Miranda Gomes - São José (SC)

118. ACOMETIMENTO ORBITÁRIO NA DOENÇA DE ROSAI-DORFMANLuiz Angelo Rossato, Frederico Castelo Moura,Mário Luiz Ribeiro Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

119. ADENOMA DO EPITÉLIO NÃO PIGMENTADO DO CORPO CILIARVanessa Bonjorno Perestrelo, Ivana Lopes Romero, José Vital Filho

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP)

120. APRESENTAÇÃO INCOMUM DE LINFOMA COM MANIFESTAÇÃO EX-TRAOCULARPablo Felipe Rodrigues, Paulo Góis Manso, Ana Maria Noriega Petrilli

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP)

121. BAIXA ACUIDADE VISUAL APÓS QUADRO DE SINUSITEDaniele Sayuri Suzuki, Fernando Procianoy,Angela Maria da Graça Almanza Aragon

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

122. COMPLICAÇÃO ORBITÁRIA DE IMPLANTE DENTÁRIO ZIGOMÁTICOMarcelo Blochtein Golbert, Cristiane Bins, Fernando Procianoy

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

123. DOENÇA DE ROSAI-DORFMAN COM ACOMETIMENTO ORBITÁRIO EDE SEIOS DA FACECristina Baracuhy, Leonardo Antonio Souza Bezerra

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Recife (PE) / Instituto daVisão do Recife - Recife (PE)

124. EMBOLIZAÇÃO DE FÍSTULA CARÓTIDO-CAVERNOSA DIRETA ÀDIREITA, ATRAVÉS DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDAMaiara Mocelin Leitão, Rafael Nogueira, Patrícia Cerqueira

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

125. EMPREGO DO ENXERTO DERMOLIPÍDICO EM UM CASO DE OLHOCÍSTICO CONGÊNITOVictor Marques de Alencar, Danielle Pimenta de Figueiredo Viana,Fernanda dos Santos Jacques da Silva

Hospital Felicio Rocho - Belo Horizonte (MG) / Hospital Vera Cruz - BeloHorizonte (MG)

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Page 77: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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126. INVASÃO ORBITÁRIA POR CISTO EPIDERMÓIDE FRONTALBianca Ferreira Monteiro, Renata Biller, Andreza Noel

Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ)

127. MUCOCELE FRONTOETMOIDAL EM IMUNONOCOMPETENTEDébora Silva Melo, Allan Pieroni Gonçalves, Rafael Miranda Sousa

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

128. MUCOCELE FRONTOETMOIDAL: APRESENTAÇÃO ATÍPICAMariana Eleonora Pereira Cunial, Nilson Lopes da Fonseca Junior,José Ricardo Carvalho Lima Rehder

Faculdade de Medicina do ABC - Santo André (SP)

129. TUMOR MARROM NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE TUMORESDE CÉLULAS GIGANTESJoão Vicente Queiroz de Moraes, Frederico Castelo Moura,

Mário Luiz Ribeiro Monteiro

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

130. TUMOR SOLITÁRIO FIBROSO DA ÓRBITAFilipe José Pereira, Felipe Eing

Clínica Catarinense de Pálpebras e Olhos (CCPO) - Florianópolis (SC)

131. USO DO PENTACAM NA PROPEDÊUTICA DE CISTO DERMÓIDELÍMBICOJosé Humberto Franco Lambert, Flavio Moura, Tatiana Millán

Hospital Nossa Senhora da Conceição - Porto Alegre (RS)

132. VASCULITE ORBITÁRIA DE PEQUENOS VASOSGustavo Bernal da Costa Moritz, Antônio Augusto Velasco e Cruz

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

133. ACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE DOR OCULAR CRÔNICA EM PACIENTECOM PHTHISIS BULBIPaula Leal dos Santos Barros, Marina Costa Carvalho de Sousa,Angelino Júlio Cariello

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

134. CORISTOMA COMPLEXO EPIBULBAR COM APRESENTAÇÃO ATÍPICAEpaminondas de Souza Mendes Júnior, Eduardo Ferrari Marback,

Roberto Lorens Marback

Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

135. DESAFIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO EM CASO DE ESCLERITEFÚNGICA POR CURVULARIA SPArthur Luís Alves Frazão de Carvalho, Uchoandro Bezerra Costa Uchôa,Carlos Alexandre de Amorim Garcia

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal (RN)

136. HERPES ZÓSTER OFTÁLMICO E MOLUSCO CONTAGIOSO: CO-INFECÇÃO EM PACIENTE HIV POSITIVORenata Merli Franco, Pedro Bertino Moreira,Diogo Augusto Souza Cunha

Santa Casa de Misericórdia de Limeira - Limeira (SP)

137. SÍNDROME DA PÁLPEBRA FROUXA (FLOPPY EYELID SYNDROME):DIAGNÓSTICO TARDIOGustavo Costa Pinheiro Regia M. Gondim Ramos,Sidney Julio de Faria e Sousa

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

138. USO DE IVERMECTINA NO TRATAMENTO DE FTIRÍASE PALPEBRALFrancisco Edison Andrade Costa, Dácio Carvalho Costa

Centro de Estudos Newton Kara-José - Fortaleza (CE)

139. AGENESIA DE VIA LACRIMAL ALTAFabiana Correa Nardella, Fabiola Pavan, Fernanda Marció

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP) / Universidadede Santo Amaro (UNISA) - São Paulo (SP)

140. ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS EM PACIENTE PORTADOR DASÍNDROME DE WAARDENBURGLucas Perez Vicente, Rafael Miranda Sousa, Fabricio Lopes da Fonseca

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

141. CANALICULITE APÓS INTUBAÇÃO DE VIA LACRIMALDavi Araf, Rodrigo Brito, Talyta Uliani

Hospital Cema - São Paulo (SP)

142. CELULITE ORBITÁRIA COM RÁPIDA EVOLUÇÃO PARA CEGUEIRAPatrícia Martins Biff, Ruy Cesar Orlandi, Augusto Mattos Schelemberg

Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes - São José (SC)

143. CISTO DUCTAL DA GLÂNDULA LACRIMAL INFECTADOMarcos Eugenio Moraes Nunes de Sousa, Maria Cecília Aguiar Remígio,Kécya Raissa Barros Luz

Fundação Altino Ventura (FAV) - Recife (PE)

144. COLOBOMA PALPEBRAL BILATERAL ISOLADODaniela Gewehr Leaes, Fernando Procianoy, Rodrigo Carrion

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

145. ENDOSCOPIA NASAL NO TRATAMENTO DA DACRIOCISTOCELECarla Renata de Barros, Nicolle Antunes Almeida, Marilisa Nano Costa

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

146. EXTRUSÃO DE PRÓTESE INTEGRADA EM PACIENTE COM CAVIDADEANOFTÁLMICASílvia Narikawa, Roberta Lilian Fernandes de Sousa,

Silvana Artioli Schellini

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

147. LACERAÇÃO CANALICULAR EM RECÉM-NATO: REPARO COMINTUBAÇÃO MONOCANALICULARErika Takaki, Leonardo Prevelato, Patrícia Mitiko Santello Akaishi

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

148. MALFORMAÇÃO DE VIAS LACRIMAIS EM PAI E FILHALucieni Cristina Barbarini Ferraz, Silvana Artioli Schellini,

Antonio Fernando Lima e Silva

Hospital Estadual Bauru - Bauru (SP) / Universidade Estadual Paulista(UNESP) - Bauru (SP)

149. MELANOMA DE SACO LACRIMAL EM ADOLESCENTENicolle Antunes de Almeida, Carla Barros, Marilisa Costa

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

150. PTOSE PALPEBRAL APÓS RESSECÇÃO DE TUMOR DE ÓRBITATânia Pereira Nunes, Mário Ursulino Machado Carvalho

Hospital de Olhos de Sergipe - Aracaju (SE)

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Page 78: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-696 6

151. ADENOCARCINOMA DE GLÂNDULA LACRIMAL (EX ADENOMA PLEO-MÓRFICO)Aline Pimentel de Miranda, Ivana Romero, José Vital Filho

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP)

152. RETRAÇÃO PALPEBRAL SUPERIOR SECUNDÁRIA A DRENAGEM DESINUSITE FRONTALRodrigo Previdello Carrion, Daniela Gewehr Leaes, Fernando Procianoy

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) - Porto Alegre (RS)

153. ROTAÇÃO ESPONTÂNEA DO TARSO SUPERIOR BILATERAL - FLOPPYEYELID SYNDROMERafael Hisse Gomes, Luiza Muller Caye, Eduardo Mason

Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

154. TRATAMENTO CIRÚRGICO DE BLEFAROPTOSE NA SÍNDROME DABLEFAROFIMOSEJuliana Mayumi Yamasato, Patrícia Abreu Ferreira da Cunha,Cintia Gomes Galvão Lasálvia

Universidade de Santo Amaro (UNISA) - São Paulo (SP)

155. TRATAMENTO CONSERVADOR DE GRANDES TUMORES ESPINO-CELULARES CONJUNTIVAIS, COM MITOMICINA C TÓPICA 0,04%Camila Maia de Faria, Cristiano Meneses Diniz, Andressa da Silva Ochiuto

Hospital São Geraldo - Belo Horizonte (MG)

156. ÚLCERA CORNEAL E AMAUROSE EM PACIENTE PORTADORA DELESÃO EXPANSIVA EM REGIÃO FRONTALBruno Rodrigues de Moura Santos, Fabricia Gobi Martinelli,Clennio Ottoni de Almeida Arêdes

Hospital da Lagoa - Rio de Janeiro (RJ)

157. XERODERMA PIGMENTOSOCirce Chagas de Oliveira, Raphael Freitas Comes e Silva,Aristóteles Gazineu Júnior

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

158. NICTALOPIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICACarolina Wiltgen Campos, Mariana Rossi Thorell, Cristiane Magno Nunes

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

159. UMA VISÃO SISTÊMICA SOBRE A SÍNDROME DE MARFANJuliana Tessari Rohr, Camila Vigolvino Lopes Pinto,Paulo Henrique Lordello

Hospital de Base de Brasília - Brasília (DF)

160. IMAGEM EM TUMORES DA SUPERFÍCIE: ULTRASSONOGRAFIA DEALTA RESOLUÇÃO X TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA DO SEG-MENTO ANTERIORVirginia Laura Lucas Torres, Priscilla Bordon, Norma Allemann

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP) / FleuryMedicina Diagnóstica - São Paulo (SP)

161. ULTRASSONOGRAFIA EM ROTURAS DE RETINAJason Teixeira da Silva Neto, Norma Allemann

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

162. COLOBOMA TÍPICO BILATERAL DE ÍRIS E RETINA ASSOCIADO A ALTAANISOMETROPIAMarcus Vinicius Vieira Pinheiro, Andre Luiz Freitas Silva,Carolina Ramos Mosena

Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - São Paulo (SP)

163. MIOPIA AGUDA INDUZIDA POR TOPIRAMATOLuiz Felipe Hagemann, André Luis Momm da Silva, Keith Dadam Sgrott

Hospital de Olhos de Blumenau - Blumenau (SC)

164. MIOPIA DEGENERATIVAMarcelo Moreira de Oliveira, Eloisa Klein Lopes, Gustavo Barbosa Abreu

Instituto Penido Burnier - Campinas (SP)

165. ALTERAÇÕES DA CORÓIDE APÓS NEOPLASIA DE PARATIREÓIDEAlexandre Nogueira Santos, Tubertino Monteiro Godoi Neto,

Renata Karina Braga da Cruz Nogueira Santos

Fundação Banco de Olhos de Goiás - Goiânia (GO)

166. ANEURISMAS MÚLTIPLOS DE RETINA EM PACIENTE JOVEMFrederico Gustavo Telles e Souza, Sérgio Murilo Barcelos Corrêa,

Luciana Manglia Ravagnani

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)

167. COLOBOMA CORIORRETINIANO BILATERAL E MICROCÓRNEA UNILA-TERALWerllington Marmo Leandro Felipe, Isabella Silveira,Maria Auxiliadora Souza

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

168. CORIORRETINITE ESCLOPETÁRIAAna Cândida Bispo de França, André Luiz Moura Bastos,Alexandre Campelo Ramiro

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

169. CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL EM PACIENTE PORTADOR DELEISHMANIOSE VISCERALMarcella Cristina Halliday Muniz, Clécia de Araújo Cavalcante,Arminda Pereira da Silva Theotonio

Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Maceió (AL)

170. DESCOLAMENTO DE RETINA SEROSO NO PACIENTE COM SÍFILISRenata Biller, Leonardo Costa, Isabela Camarota

Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ)

171. DOENÇA DE COATS EM PORTADOR DE ESCLEROSE TUBEROSADebora Naligia Moraes Luna, Alexandre Campelo Ramiro

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

172. DOENÇA DE COATS: O PERFIL DE UM CASO DE APRESENTAÇÃOAGRESSIVA E PROGNÓSTICO VISUAL RESERVADOJúlia Bicharra Barbosa, Regina Célia Oliveira Diniz, Raul Vianna

Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói (RJ)

173. DOENÇA DE STARGARDTRafael Belila Melhado, Julia Bicharra Barbosa, Raul Vianna

Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói (RJ)

174. ELETRORRETINOGRAFIA MULTIFOCAL EM PACIENTE COMTELANGIECTASIA PARAFOVEAL IDIOPÁTICA EM TRATAMENTO COMRANIBIZUMABLívia Fernandes Prudente, André Marcio Vieira Messias

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

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Page 79: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

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Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

175. ESCLEROSE TUBEROSA UMA DOENÇA POUCO DIAGNOSTICADAMarco Metzger, Luiz Fernando Resende da Silva Nominato,Eustáquio José Pimenta Azevedo Júnior

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

176. ESTRIAS ANGIÓIDES COM MEMBRANA NEOVASCULAR SUB-RETINIANAGilberto Timm Filho, Raphael Freitas Gomes Silva, Oscar Vilasboas

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

177. FINDINGS OF ISCHEMIC MACULOPATHY OBSERVED BY SPECTRALDOMAIN OCT AND FLUORESCEIN ANGIOGRAPHY IN SICKLE CELLDISEASEÍgor Sandes Pessoa da Silva, Bruno de Paula Freitas,Otacílio de Oliveira Maia Jr.

Hospital São Rafael - Fundação Monte Tabor - Salvador (BA) / UniversidadeFederal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

178. FOSSETA CONGÊNITA DO DISCO ÓPTICOMárcio Augusto Nogueira Costa, Manoel Abreu, Gustavo Albuquerque

Instituto Penido Burnier - Campinas (SP)

179. HEMORRAGIA PRÉ-RETINIANA E MEMBRANA HIALÓIDE TRACIONALEM MIOPIA DEGENERATIVA NUMA CRIANÇA DE 12 ANOSMarília Bezerra Cavalcanti Dias, Michelle Cantisani, Tarcizio José Dias

Centro Oftálmico Tarcizio Dias - João Pessoa (PB)

180. HEMORRAGIA SUB-RETINIANA E VÍTREA MACIÇA APÓS COMBINA-ÇÃO DE TRATAMENTOS (LUCENTIS-PDT)Alexandre Campelo Ramiro, Oscar Villas Boas,André Luís Carvalho Moura Bastos

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

181. HEMORRAGIA VÍTREA ASSOCIADA A MEMBRANA NEOVASCULARSUB-RETINIANA EM PACIENTE COM ESTRIAS ANGIÓIDES IDIOPÁTICASAurelita de Assis Formiga Teódulo, Ramon Carlos Martins Barreto Neto,Ana Paula Furtado Tupynambá

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

182. HIPOPLASIA FOVEAL ISOLADAJúlio César Costa Pereira, Flávia Sotto-Maior Januário,Márcia Gotelip Delgado

Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) - Juiz deFora (MG)

183. INJEÇÃO INTRAVÍTREA DE RANIBIZUMABE NO PRÉ-OPERATÓRIO DODESCOLAMENTO TRACIONAL DIABÉTICO GRAVEAndré Luiz Moura Bastos, Ana Cândida Bispo França,Alexandre Campelo Ramiro

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

184. MACULOPATIA TÓXICA POR PACLITAXELRuy César da Silva Orlandi, Renata Portella Nunes,Eduardo Buchelle Rodrigues

Hospital Regional São José Dr. Homero Miranda Gomes - São José (SC)

185. MEMBRANA NEOVASCULAR SUB-RETINIANAMaria Vitória de Oliveira Correia, André Almeida e Araújo,Monike Paula Gomes Vieira

Fundação de Ciência e Pesquisa Maria Ione Xerez Vasconcelos (FUNCIPE)- Fortaleza (CE)

186. NON-ISCHAEMIC CENTRAL RETINAL VEIN OCCLUSION IN A YOUNGPATIENT ASSOCIATED WITH CHRONIC INTRANASAL COCAINE ABUSERafael Miranda Sousa, Aloísio Nakashima, Walter Takahashi

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

187. O BEVACIZUMAB (AVASTIN) NO TRATAMENT0 DA RETINOPATIA DAPREMATURIDADE: NOSSOS PRIMEIROS RESULTADOSJoão Orlando Ribeiro Gonçalves, Giordano C. Santos

Fundação Oftalmológica do Piauí - Teresina (PI)

188. OCLUSÃO BILATERAL DE ARTÉRIA CENTRAL DA RETINA EM PACIENTEHIV POSITIVOErica Coelho, Murilo Abud, David Isaac

Centro de Referência em Oftalmologia (CEROF) - Goiânia (GO)

189. OCLUSÃO DE VEIA CENTRAL DA RETINA BILATERAL SECUNDÁRIO ADEFICIÊNCIA DE PROTEÍNASGeraldine Trevisan Tecchio, Fabio Busch, Ralfh Rodrigues Brandolt

Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes - São José (SC)

190. OCLUSÃO VASCULAR BILATERAL EM PACIENTE GLAUCOMATOSO EDISLIPIDÊMICOBarbara Ribeiro de Vargas, Thales Pádua Brasileiro,Luis Felipe da Silva Alves Carneiro

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

191. PAPILITE DE JENSENFrancisco José Ferreira Simão, Antonio Alexander Leite Simão,Antonio Felipe Leite Simão

Fundação Leiria de Andrade - Fortaleza (CE)

192. RANIBIZUMAB INTRAVÍTREO SEGUIDO DE VITRECTOMIA NA DOENÇADE EALESSiro Shinti Nozaki, Luiz Angelo Rossato, André Carvalho Kreuz

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

193. RANIBIZUMABE X BEVACIZUMABE NA TELANGIECTASIA MACULARTIPO 2Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira, Tiago Cavalcanti, Valdir Balarim

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP)

194. RAREFAÇÃO DO EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA NA SÍNDROMEDE HUNTERReinaldo Nishimura, Denis Cardoso Hueb, João Alberto Holanda de Freitas

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) - Sorocaba (SP)

195. REDUÇÃO BILATERAL DA ESPESSURA RETINIANA EM PACIENTESCOM SÍNDROME DE ALPORTCíntia Maria Félix Medrado Parcero, Eduardo Ferrari Marback,Otacílio de Oliveira Maia Jr

Hospital São Rafael - Fundação Monte Tabor - Salvador (BA) / UniversidadeFederal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

196. COLOBOMA CÍSTICO DO NERVO ÓPTICOAlexandre dos Reis Ráo, Paulo Antonio Barbisan,Paulo Rodolfo Tagliari Barbisan

Centro Oftalmológico Santa Luzia - Ribeirão Preto (SP)

197. RESOLUÇÃO DE BURACO MACULAR IDIOPÁTICO COM USO DE BEVA-CIZUMAB INTRAVÍTREOMariana Rabello Montenegro, Aline Reetz Conceição,Carlos Alexandre de Amorim Garcia

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal (RN)

7 Relatos de casos.pmd 9/9/2010, 11:5767

Page 80: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

RELATOS DE CASOS

RELATOS DE CASOS

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-696 8

198. RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA DE BURACO MACULAR TRAUMÁTICOAline Reetz Conceição, Diego Felipe Sampaio Alves,Carlos Alexandre Amorim Garcia

Universidade de Passo Fundo - Passo Fundo (RS) / Universidade Federaldo Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal (RN)

199. RETINOBLASTOMA: PREVALÊNCIA HEREDITÁRIA PELO HALÓTIPO “C”Letícia Halim de Matos, Diego Halim de Matos, Rafael Braga

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Porto Alegre (RS)

200. RETINOPATIA DIABÉTICA NA GESTAÇÃOMartha Pereira Lima Lang, Falvio Moura, João Schneider

Hospital Nossa Senhora da Conceição - Porto Alegre (RS)

201. RETINOPATIA EM CRIANÇA DE QUATRO ANOS DE IDADE COMDOENÇA FALCIFORMEHenrique Correa Aterje, José Osório Duarte Júnior,Ana Paula Matos Ferreira

Instituto Suel Abujamra - São Paulo (SP)

202. RETINOPATIA EM PACIENTE PORTADORA DE HEPATITE C TRATADACOM PEGINTERFERON ALFA 2A E RIBAVIRINAGustavo Sampaio de Faria, Paula Cotrim Duarte Sampaio,Flávia Sotto-Maior Januário

Universidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora (MG)

203. RETINOPATIA ISQUÊMICA GRAVE EM PACIENTE COM DOENÇA DESTILL DO ADULTOMarco Antônio Leite, Fabrício Lopes da Fonseca,Sérgio Luis Gianotti Pimentel

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

204. RETINOPATIA POR TALCOCarlos Eduardo Zanetti Alves Pereira, Rafaello Sala Pasquinelli,Ana Cláudia de Lima Silveira

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) - Campinas (SP)

205. RETINOPATIA PÓS-RADIOTERAPIA EM LINFOMA NÃO HODGKIN ORBITÁRIONattasha Poli de Carvalho Villas, Demian Temponi, Elizabeth Beire

Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ)

206. RETINOPATIA VASO-OCLUSIVA NO LES ASSOCIADA À SÍNDROME DOANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDECristiana Dumaresq de Oliveira, Daniel Araújo Ferraz,Walter Yukihiko Takahashi

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

207. SÍNDROME DA DISTROFIA DE CONES COM ERG ESCOTÓPICOSUPRANORMAL E PROLONGADO: PRIMEIRO CASO DESCRITO NOBRASILLuciana Teixeira de Campos Cella, Aurelita de Assis Formiga Teódulo,Wener Passarinho Cella

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

208. SÍNDROME DE MÚLTIPLOS PONTOS BRANCOS EVANESCENTES ASSO-CIADA COM UVEÍTE INTERMEDIÁRIA COM UVEÍTE INTERMEDIÁRIAAntônio Felipe Leite Simão, Antonio Alexander Leite Simão

Hospital Geral de Fortaleza - Fortaleza (CE) / Fundação Leiria de Andrade- Fortaleza (CE)

209. SÍNDROME DOS MÚLTIPLOS PONTOS EVANESCENTES (MEWDS)Raphael Freitas Gomes e Silva, Gilberto Timm Filho, Oscar Villas Boas

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

210. SPECTRAL DOMAIN OCT FINDINGS IN A PATIENT WITH SEROUS MACULARDETACHMENT SECONDARY TO OPTIC DISC PITBruno de Paula Freitas, Otacílio de Oliveira Maia Jr.,Igor Sandes Pessoa da Silva

Hospital São Rafael - Fundação Monte Tabor - Salvador (BA) / UniversidadeFederal da Bahia (UFBA) - Salvador (BA)

211. SPECTRAL DOMAIN OCT NA DISTROFIA DE CONES COM RESPOSTASUPERNORMAL DE BASTONETESAntonio Brunno Vieira Nepomuceno, Jefferson A. S. Ribeiro,Andre Marcio Vieira Messias

Universidade de São Paulo (USP) - Ribeirão Preto (SP)

212. TELANGIECTASIA JUSTAFOVEAL TIPO 2 X RANIBIZUMAB (LUCENTIS®)Oscar Villas Boas, André Luís Carvalho Moura Bastos,Alexandre Campelo Ramiro

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

213. TERAPIA COMBINADA PARA O TRATAMENTO DE DMRI EXSUDATIVAHenrique Viana Vieira, Gilberto Timm Filho,Raphael Freitas Gomes e Silva

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

214. TOXOPLASMOSE OCULAR MASCARANDO SÍFILIS OCULAREllano de Medeiros Ferreira, Antonio Alexander Leite Simão,José Newton Dias Escossia

Fundação Leiria de Andrade - Fortaleza (CE)

215. TRAÇÃO VÍTREA SOBRE A MÁCULA E OCTElvira Barbosa Abreu, Thiago Chagas, Manoel Abreu

Instituto Penido Burnier - Campinas (SP)

216. UVEÍTE SECUNDÁRIA À TUBERCULOSEArthur Costa Lima Filho, Alexander Simão

Fundação Leiria de Andrade - Fortaleza (CE)

217. VITREORRETINOPATIA EXSUDATIVA FAMILIAR SIMULANDO DOENÇADE COATSAdriane Almeida Brasil, Marcelo Mendes Lavezzo,Alan Kardec Barreira Júnior

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

218. CORPO ESTRANHO INTRAOCULAREdson Martins da Rocha Neto, Adriane Almeida Brasil,Thiago Gonçalves dos Santos Martins

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de SãoPaulo (USP) - São Paulo (SP)

219. CORPO ESTRANHO INTRAOCULAR SEM HEMORRAGIA VÍTREA E COMVISÃO 20/20Renata Toledo Lopes Chiareli, Jussara Frade Figueiredo,Luana Camargos Guedes

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

220. ENUCLEAÇÃO TRAUMÁTICA POR ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICOFernanda Carvalho Oliveira, Ricardo Castanheira de Carvalho,Camila Vigolvino Lopes Pinto

Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - Brasília (DF)

7 Relatos de casos.pmd 9/9/2010, 11:5768

Page 81: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

RELATOS DE CASOS

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):59-69 6 9

RELATOS DE CASOS

XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

221. SECÇÃO DE NERVO ÓPTICO POR FERIMENTO DE ARMA BRANCA SEMLESÃO DE GLOBO OCULAROtavio Augusto Londero dos Santos, Maria de Lourdes Gonçalves Santos,Arnaldo Machado Borges do Vale

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Uberlândia (MG)

222. SÍNQUISE CINTILANTE EM CÂMARA ANTERIORIsabella Almeida Silveira, Milena Laís Martins Meira,Maria Auxiliadora Monteiro Souza

Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira (IBOPC) -Salvador (BA)

223. TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ÚLCERA CORNEANA POR ASPERGILOSSECUNDÁRIA A TRAUMA OCULAR COM VEGETALJussara Carlos Figueiredo Frade, Renata Toledo Lopes Chiareli,Aymara Janaina Soares Fernandes

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

224. TRAUMA CONTUSO INDUZINDO CATARATA E BURACO MACULARMichelle Sabbagh Carneiro, Clennio Ottoni de Almeida Arêdes,Marco Aurélio Costa Marcondes

Hospital Geral da Lagoa - Rio de Janeiro (RJ)

225. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO MICOFENOLATO DE MOFETILA NO TRATA-MENTO DE UVEÍTES REFRATÁRIAS A OUTROS IMUNOSSUPRESSORESJuliana Marques Zaghetto, Joyce Hisae Yamamoto,Carlos Eduardo Hirata

Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP)

226. DIFFUSE UNILATERAL SUBACUTE NEURORETINITIS IN THE EARLYPHASE TREATED WITH ALBENDAZOLECarlos Alexandre de Amorim Garcia, Paulo de Souza Segundo,Carlos Alexandre de Amorim Garcia Filho

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal (RN)

227. GRANULOMA ANULAR ASSOCIADO À UVEÍTE POSTERIORAnna Paula Reinhold Fagundes, Luis Henrique Stroparo Júnior,Marcelo Luiz Gehlen

Hospital Universitário Evangélico de Curitiba - Curitiba (PR)

228. HIV E UVEÍTE: A IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE RASTREIO PARAELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICAHeloisa Adas Regianini, Deborah Ribas, Manoela Brüggeman

Hospital Governador Celso Ramos - Florianópolis (SC)

229. IRIDOCICLITE CRÔNICA JUVENIL IDIOPÁTICA VERSUS UVEÍTE ANTE-RIOR CRÔNICA DA ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENILDebora Dantas Lins de Albuquerque, Karla Roberta R. A. Medeiros,Ana Carla Paiva. M. Cahino

Centro Oftálmico Tarcísio Dias - João Pessoa (PB) / Instituto Visão paraTodos - João Pessoa (PB)

230. LEPTOSPIROSE OCULARVicente Mendes Pereira, Fernando Miyazaki, Marcelo Gehlen

Universidade Evangélica do Paraná - Curitiba (PR)

231. TOXOCARÍASE OCULAR EM CRIANÇA DE DOIS ANOS DE IDADEMarcos Massato Hirahata, Anderson Soares Miziara,Letícia Mendonça Cattelan

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Campo Grande (MS)

232. QUADRO PRESUMÍVEL INICIAL DE TOXOCARÍASE OCULARVirgínia dos Reis Lopes, Camila Pereira Pacheco,Mariana Nogueira da Silva Resende

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - Belo Horizonte (MG)

233. SÍNDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADATaisa Bertocco Carregal, Eliane Chaves Jorge, Kellen C. do Vale Lúcio

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP)

234. TOXOCARÍASE OCULAR DO TIPO GRANULOMA PERIFÉRICO: RELATOE TRATAMENTO ESPECÍFICODaniel Medeiros de Mendonça, Afonso Ligório de Medeiros,Anamaria Coutinho Pessoa

Instituto de Olhos do Recife - Recife (PE)

235. VASCULITE BILATERAL EM TUBERCULOSE OCULAR PRESUMIDAGlaucio Luciano Bressanim, Priscilla Helen Kuss,Norisvaldo Cesar Bressanim

Instituto da Visão - Cascavel (PR) / Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP) - São Paulo (SP)

236. CEGUEIRA BILATERAL SECUNDÁRIA A ASTROCITOMA PILOCÍTICOMarta Hercog Batista Rebelo de Matos, Daniela Matos,Daniela Ferraz Valente

Oftalmoclin - Salvador (BA) / Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevençãoà Cegueira (IBOPC) - Salvador (BA)

7 Relatos de casos.pmd 9/9/2010, 11:5769

Page 82: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8070

ÍNDICE DOS TEMAS LIVRES POR ÁREA E NÚMERO

Nº TEMAS LIVRES PÁG.

CATARATA

TL 001 Confiabilidade da acuidade visual pós-operatória decatarata mediante medição da acuidade visual comretinômetro Heine ........................................................................... 10

TL 002 Custo-efetividade da cirurgia de catarata em umhospital público num país em desenvolvimento ........ 10

TL 003 Relação da concentração do ácido ascórbico no hu-mor aquoso com a plasmática e com a transparênciacristaliniana ............................................................................................ 10

CIRURGIA REFRATIVA

TL 004 Reprodutibilidade da espessura do I-Lasik flap utili-zando tomografia de coerência óptica de segmentoanterior ..................................................................................................... 10

CÓRNEA

TL 005 Ceratectomia lamelar anterior profunda usando atécnica big-bubble em pacientes com ceratocone .. 11

TL 006 Queimadura química grave: o papel da ceratoprótesede Boston na reabilitação visual .............................................. 11

TL 007 Técnica de enucleação com menor risco de san-gramento e hematomas em doadores de córnea nobanco de olhos do Amazonas ................................................... 11

TL 008 Transplante endotelial automatizado utilizando mi-crocerátomo de fabricação brasileira .................................. 11

ESTRABISMO

TL 009 Comparação de dois métodos para realização doteste de fixação preferencial em pacientes comestrabismo ............................................................................................. 12

TL 010 Estudo comparativo de substâncias viscoelásticas parapromoção da estabilização do equilíbrio oculomotorsem impedir rotações .................................................................... 12

TL 011 Prevalência de ambliopia e erros refrativos em criançasportadoras da sequência de Möbius .................................... 12

GLAUCOMA

TL 012 Fatores associados à resposta da cabeça do nervoóptico à variação da pressão intraocular em pacientesglaucomatosos ..................................................................................... 12

TL 013 [Retirado a pedido do autor] ................................................. 13

TL 014 Tomografia de coerência óptica Fourier-domain etime-domain em pacientes glaucomatosos com de-feito de hemicampo ....................................................................... 13

NEUROFTALMOLOGIA

TL 015 Correlação entre o OCT Fourier domain e o eletror-retinograma de padrão reverso multifocal na com-pressão quiasmática ........................................................................ 13

TL 016 Habilidade diagnóstica do 3D OCT-1000® e banco dedados normativos na detecção da perda neural portumores hipofisários ........................................................................ 13

OFTALMOPEDIATRIA

TL 017 Criação de um escore capaz de prever a ocorrência daretinopatia da prematuridade ................................................. 14

ONCOLOGIA

TL 018 Uso do colírio azul de toluidina a 1% no diagnósticodas neoplasias de células escamosas da superfícieocular ......................................................................................................... 14

ÓRBITA

TL 019 Ângulo interorbitário e protrusão ocular nos exor-bitismos sindrômicos ...................................................................... 14

TL 020 Padrões radiológicos de inflamação orbitária idio-pática em crianças e adultos ...................................................... 14

PATOLOGIA EXTERNA

TL 021 "Tea tree oil" no tratamento da blefarite crônica porDemodex sp ......................................................................................... 15

TL 022 Tratamento de Demodex folliculorum com ivermec-tina em pacientes portadores de blefarite crônica ... 15

PLÁSTICA OCULAR / VIAS LACRIMAIS

TL 023 Aberrações ópticas de alta ordem em pacientes comdistonias faciais .................................................................................... 15

TL 024 Avaliação de ptose de supercílio no pós-operatóriode cirurgia de blefaroplastia superior utilizando me-didas angulares ................................................................................... 15

TL 025 Comparação entre duas apresentações de toxinabotulínica tipo A para o tratamento de distonias faciais 16

PREVENÇÃO DE CEGUEIRA

TL 026 Ambliopia em escolares da 1ª série da rede públicada cidade de São Paulo ................................................................ 16

TL 027 Cirurgia de catarata: custos para os pacientes noperíodo pós-operatório ................................................................ 16

RETINA

TL 028 Redução da espessura do complexo de células gan-glionares macular em pacientes diabéticos sem re-tinopatia .................................................................................................. 16

8 Indice remissivo.pmd 9/9/2010, 12:0670

Page 83: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-80 71

TL 029 Alterações maculares após cirurgia não complicadade facoemulsificação com implante de LIO através deOCT spectral domain ...................................................................... 17

TL 030 Protocolo experimental para quantificar a tração apli-cada na retina pelas ponteiras de vitrectomia .............. 17

TL 031 Avaliação da sensibilidade ao contraste no tratamentodo edema macular diabético - estudo piloto ............... 17

TL 032 Ensaio clínico aleatorizado da crioterapia intra-operatório versus fotocoagulação a laser para re-tinopexia ................................................................................................. 17

TL 033 Investigação experimental de agulhas e seringas,técnicas de injeção intravítrea e distribuição de drogano vítreo .................................................................................................. 18

TL 034 Neovascularização retiniana induzida por injeções intra-vítreas de VEGF165: modelo experimental em coelhos 18

UVEÍTES / AIDSTL 035 Avaliação da integridade dos fotorreceptores ma-

culares em pacientes com doença de Vogt-Koyanagi-Harada, estágio tardio .................................................................... 18

TL 036 Caracterização eletrorretinográfica panretiniana e ma-cular dos olhos de pacientes com doença de Vogt-Koyanagi-Harada ................................................................................ 18

TL 037 Comunicação entre Toxoplasma gondii e seu hospe-deiro: impacto do genótipo do parasita na respostainflamatória ........................................................................................... 19

VISÃO SUBNORMAL

TL 038 Perfil da avaliação comportamental do processamentoauditivo em crianças com baixa visão .................................. 19

TL 039 Perspectivas e óbices em relação ao uso de sistemastelescópicos por escolares com baixa visão ..................... 19

8 Indice remissivo.pmd 9/9/2010, 12:0671

Page 84: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8072

ÍNDICE DOS PÔSTERES POR ÁREA E NÚMERO

Nº PÔSTERES PÁG.

CATARATA

P 001 Alterações estruturais nos genes CRYAA, CRYGC eCRYGD em pacientes com catarata congênita - resul-tados preliminares ........................................................................... 22

P 002 Análise dos custos da cirurgia de catarata realizadapelo residente ..................................................................................... 22

P 003 Aspectos epidemiológicos dos portadores de cataratasenil na comunidade de Pratânia - SP ................................ 22

P 004 Avaliação da expectativa e qualidade de vida dospacientes submetidos à facectomia e sua relação coma escolaridade ...................................................................................... 22

P 005 Biometria na cirurgia de catarata pediátrica unilateral . 23

P 006 Cirurgia de catarata em hospital público: o quemudou entre 1998 e 2008? ....................................................... 23

P 007 Cirurgia de catarata realizada por residentes: ava-liação dos riscos .................................................................................. 23

P 008 Classificação da catarata através da imagem deScheimpflug e sua relação com gasto de energia etempo da facoemulsificação ...................................................... 23

P 009 Prevalência de afecções oculares e sistêmicas préviase sua influência no resultado final da facectomia ........ 24

P 010 Programa de ensino de facoemulsificação CBO/Alcon:resultados do Hospital de Olhos do Paraná .................... 24

P 011 Relação entre k, comprimento axial e satisfação depacientes submetidos à LIO multifocais Restor® emambos os olhos .................................................................................... 24

P 012 Transmissão do vírus Piry pelo instrumental cirúrgicoda facoemulsificação: desenvolvimento de um mo-delo experimental ........................................................................... 24

CIRURGIA REFRATIVA

P 013 Demonstração da sensibilidade e especificidade daavaliação tomográfica na seleção de candidatos àcirurgia refrativa ................................................................................. 25

P 014 Ocular response analyzer parameters in keratoconuswith “normal” central corneal thickness comparedwith matched control .................................................................... 25

CÓRNEA

P 015 Análise do diagnóstico e perfil dos pacientes submetidosa transplante de córnea no Hospital de Olhos do Paraná 25

P 016 Análise microbiológica dos botões corneoescleraisdo Banco de Olhos do Hospital das Clínicas de Ribei-rão Preto .................................................................................................. 25

P 017 Avaliação através da tomografia de coerência ópticade anéis implantados manualmente e com o laser defentosegundo ...................................................................................... 26

P 018 Avaliação clínica e por meio de OCT Visant de pa-cientes com infecção prévia por Neisseria spp ............ 26

P 019 Avaliação da precisão da paquimetria corneana decontato por ultrassom .................................................................... 26

P 020 Avaliação do astigmatismo e acuidade visual pós-transplante endotelial (DSAEK) ............................................... 26

P 021 Avaliação do conhecimento da população em relaçãoaos estudantes de medicina sobre o processo dedoação de córnea .............................................................................. 27

P 022 Avaliação do uso do "crosslinking" do colágeno paratratamento de ceratopatia bolhosa ...................................... 27

P 023 Características epidemiológicas e etiológicas dasceratites infecciosas em centro de referência noBrasil ........................................................................................................... 27

P 024 Causas de descarte de córneas e perfil do doador noBanco de Olhos do HUPAA-UFAL: janeiro de 2008 amarço de 2010 .................................................................................... 27

P 025 Cola biológica Tissucol versus nylon 10.0 na exeresede pterígio primário usando transplante de conjuntivaautólogo .................................................................................................. 28

P 026 Espátula de Kimura versus escova CSM: eficiência nacoleta de raspados em ceratites infecciosas ................... 28

P 027 Incidência de glaucoma pós ceratoplastia penetranteno ano de 2009 no Hospital Universitário Prof. AlbertoAntunes/UFAL ...................................................................................... 28

P 028 Indicações para ceratoplastia penetrante e lamelar noHospital de Clínicas-UFTM ......................................................... 28

P 029 Prevalência da síndrome do olho seco em pacientescom retinopatia diabética proliferativa ............................. 29

P 030 Programa desenvolvido para ceratometria em palmtop ............................................................................................................... 29

P 031 Protocolo de tratamento para ceratoconjuntivite pri-maveril ..................................................................................................... 29

P 032 Surto epidêmico de úlcera de córnea em usuários delente de contato colorida em Hospital Universitáriode Belém do Pará ............................................................................. 29

P 033 Uso de ganciclovir 0,15% gel para tratamento decertatoconjuntivite adenoviral ................................................. 30

DOENÇAS SISTÊMICAS

P 034 Alterações oftalmológicas nos pacientes portadoresde esclerose sistêmica em acompanhamento am-bulatorial ................................................................................................. 30

8 Indice remissivo.pmd 9/9/2010, 12:0672

Page 85: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-80 73

P 035 Estudo sobre a correlação entre atividade da artritereumatóide e a gravidade do olho seco ........................... 30

P 036 Manifestações oculares em pacientes portadores dasíndrome de Williams .................................................................... 30

P 037 Prevalência de Demodex sp. nos cílios de pacientesdiabéticos ............................................................................................... 31

EPIDEMIOLOGIA

P 038 Associação entre a frequência de conjuntivite viral evariações de parâmetros climáticos ...................................... 31

P 039 Avaliação da acuidade visual em escolares do ensinofundamental da rede pública de Volta Redonda - RJ,entre 2004 e 2008 ............................................................................ 31

P 040 Caracterização das indicações de transplante de córneaem pacientes que procuram o Hospital EstadualBrigadeiro (SUS) ................................................................................ 31

P 041 Causas de cegueira e deficiência visual na populaçãode menores de 18 anos da cidade de Pratânia ............ 32

P 042 Epidemiologia do trauma ocular infantil atendido noServiço de Oftalmologia da Santa Casa de Miseri-córdia de Santos ................................................................................ 32

P 043 Epidemiologia do trauma ocular na emergência doHBDF ......................................................................................................... 32

P 044 Epidemiologia dos pacientes portadores de pterígiooriundos da região do Alto Tietê - UMC .......................... 32

P 045 Epidemiologia, acuidade visual e ametropia de crian-ças com conjuntivite alérgica .................................................... 33

P 046 Expectativas e conhecimento entre pacientes comindicação de transplante de córnea ..................................... 33

P 047 Motivação de oftalmologistas para a escolha da es-pecialidade ........................................................................................... 33

P 048 Perfil clínico e epidemiológico dos traumas ocularesno pronto-socorro de referência em Uberaba - MG . 33

P 049 Perfil clínico-epidemiológico de pacientes encami-nhados para transplante de córnea no Hospital Of-talmológico de Sorocaba ............................................................ 34

P 050 Perfil das urgências oftalmológicas em pronto-atendi-mento de referência na cidade de Jundiaí - São Paulo 34

P 051 Sazonalidade das ceratites infecciosas na região deRibeirão Preto-SP .............................................................................. 34

P 052 Tracoma: perfil epidemiológico pós-tratamento co-letivo em Urucará, Arez (RN), Brasil, de 2006 a 2008 34

P 053 Urgências oftalmológicas em hospital de referência:Santa Casa de Campo Grande/MS ......................................... 35

P 054 Vigilância epidemiológica das conjuntivites no Estadode São Paulo ......................................................................................... 35

ESTRABISMO

P 055 Ação da toxima botulínica na contração isométrica doreto medial e reto lateral em pacientes com exotropiae esotropia ............................................................................................. 35

P 056 Cirurgia monocular para esotropias de grande ângulo 35

P 057 Metodologia computacional para detecção automa-tizada do estrabismo ...................................................................... 36

P 058 Toxina botulínica no tratamento de estrabismo: ex-periência da Escola Paulista de Medicina ......................... 36

P 059 Utilização da internet para disponibilização de casosclínicos de estrabismo no aprendizado em oftalmo-logia ........................................................................................................... 36

P 060 Variação da amplitude da rima palpebral na correçãocirúrgica do estrabismo horizontal ....................................... 36

GLAUCOMA

P 061 Aderência ao tratamento do glaucoma e sua relaçãocom fatores sociodemográficos ............................................... 37

P 062 Análise do complexo de células ganglionares versuscamada de fibras nervosas peripapilar para diagnós-tico de glaucoma .............................................................................. 37

P 063 Avaliação da espessura macular com tomografia decoerência óptica Fourier-domain em pacientes comcampo visual tubular ....................................................................... 37

P 064 Avaliação da pressão de perfusão ocular em pacientescom insuficiência cardíaca ........................................................... 37

P 065 Comparação da aderência no uso de colírios hipoten-sores oculares em serviços público e privado ............... 38

P 066 Comparação entre HRT-II e avaliação de estereofo-tografias de discos ópticos por especialistas emglaucoma ................................................................................................ 38

P 067 Correlação entre setores do campo visual e da camadaperipapilar de fibras nervosas da retina medida comOCT-FD .................................................................................................... 38

P 068 Estudo comparativo entre os picos e médias depressão intraocular após realização do TSH e CTD .... 38

P 069 Estudo comparativo entre tonômetro de Goldmanne o tonômetro de Pascal no TSH em pacientes comGPAA e olhos normais .................................................................... 39

P 070 Influência da facoemulsificação na pressão intraoculare na medida do ângulo da câmara anterior ................... 39

P 071 Efeito aprendizado da perimetria de frequência du-pla Humphrey Matrix em pacientes com glaucoma deângulo aberto ...................................................................................... 39

P 072 Mudança postural da pressão intraocular em criançassaudáveis de Almirante Tamandaré (PR) projetoglaucoma ................................................................................................ 39

P 073 Mudanças na pressão de perfusão ocular induzidaspela postura: uma comparação entre cirurgia fistu-lizante e colírios ................................................................................. 40

P 074 Perfusão ocular durante a hemodiálise .............................. 40

P 075 Progressão de perdas campimétricas em pacientescom diferentes polimorfismos do gene TP53 .............. 40

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Page 86: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8074

P 076 Relação entre resposta fotópica negativa, eletrorre-tinograma padrão e a perimetria visual automatizadaem glaucomatosos ........................................................................... 40

P 077 Resultados do implante de Schocket modificado emglaucoma refratário ......................................................................... 41

P 078 Taxa de perda de seguimento ambulatorial em pa-cientes do Setor de Glaucoma da Santa Casa de Mogidas Cruzes, Alto Tietê ..................................................................... 41

LENTE DE CONTATO

P 079 Características das lentes gelatinosas descartáveisem casos de ceratite por Acanthamoeba ......................... 41

NEUROFTALMOLOGIA

P 080 Avaliação da camada de fibras nervosas da retinausando OCT em mielite transversa longitudinal ex-tensa ........................................................................................................... 41

P 081 Avaliação visual na esclerose múltipla ................................. 42

P 082 Eletrorretinograma multifocal por padrão reverso nadetecção da lesão neural na atrofia em banda do nervoóptico ........................................................................................................ 42

P 083 Neuropatia óptica isquêmica anterior: aspectos epi-demiológicos ....................................................................................... 42

P 084 Pupila tônica de Adie: aspectos epidemiológicos ..... 42

P 085 Quantificação da perda axonal em pacientes com ACanti-AQP-4, com ou sem neurite óptica, usando o OCTde alta resolução ................................................................................ 43

OFTALMOPEDIATRIA

P 086 Biometria para monitorização do crescimento do olhomíope na infância .............................................................................. 43

P 087 Lensectomia e vitrectomia anterior via pars plicatacomo opção cirúrgica à catarata infantil ............................ 43

P 088 Saúde ocular de escolares da rede pública de ensino:impacto de campanha em Florianópolis .......................... 43

ONCOLOGIA

P 089 Análise retrospectiva dos tumores conjuntivais sub-metidos à cirurgia de ressecção ............................................. 44

ÓRBITA

P 090 Corticoterapia local em orbitopatia distireoideana .. 44

P 091 Fluxo na veia oftálmica superior ao ecoDoppler empacientes com forma congestiva da orbitopatia deGraves pré e pós-tratamento .................................................... 44

PATOLOGIA EXTERNA

P 092 Avaliação da toxicidade ocular após instilação tópicade doadores de óxido nítrico in vivo .................................. 44

P 093 Avaliação de sintomas e satisfação após cirurgia depterígio e transplante conjuntival autólogo com su-tura ou cola ............................................................................................ 45

P 094 Comparação da oclusão do ponto lacrimal com o usode lubrificante ocular no olho seco associado à artritereumatóide ........................................................................................... 45

P 095 Complicações e recidiva após cirurgia de pterígiocom transplante conjuntival autólogo com sutura ecola de fibrina ...................................................................................... 45

P 096 Prevalência de Demodex sp. nos cílios de pacientescom transplante renal .................................................................... 45

PESQUISA BÁSICA

P 097 Análise da lágrima e saliva de pacientes portadores derosácea ocular para a descoberta de biomarcador .... 46

P 098 Avaliação da concentração de metabólitos do óxidonítrico na lágrima de pacientes com conjuntivite viral . 46

P 099 Indicações e estudo anatomopatológico de olhosenucleados no Hospital Universitário Professor EdgardSantos ........................................................................................................ 46

P 100 Protótipo para determinação de categoria de lentesde óculos para medidas de ultravioleta ............................ 46

P 101 Ultrassom de alto foco e intensidade para reduzir adureza da lente na cirurgia de catarata ............................. 47

PLÁSTICA OCULAR / VIAS LACRIMAIS

P 102 Avaliação da posição do supercílio e das assimetriaspalpebrais em idosos usando medidas digitais ........... 47

P 103 Blefaroplastia e pressão intraocular ....................................... 47

P 104 Condutas para reparação da cavidade anoftálmica noBrasil e no mundo ............................................................................. 47

P 105 Efeito da toxina botulínica nos sintomas de depressãoe ansiedade em pacientes com distonias faciais .......... 48

P 106 Epidemiologia dos pacientes do Ambulatório deOculoplástica na Santa Casa de Mogi das Cruzes/AltoTietê de 2007 a 2009 ..................................................................... 48

P 107 Evisceração: causas mais frequentes de indicação noSetor de Oftalmologia do Hospital Padre Bento ........ 48

P 108 Fotografia clínica padronizada: o papel do flash ......... 48

P 109 Importância da projeção axial do bulbo ocular noentrópio involucional e no ectrópio involucional dapálpebra inferior ............................................................................... 49

P 110 Perfil dos portadores de cavidade anoftálmica - es-tudo na Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 49

PREVENÇÃO DE CEGUEIRA

P 111 Avaliação do perfil da retinopatia diabética em pa-cientes diabéticos do 5º Mutirão do Diabetes deItabuna-BA ............................................................................................. 49

P 112 Avaliação e correlação das microangiopatias diabé-ticas nos pacientes do 5º Mutirão do Diabetes deItabuna-BA ............................................................................................. 49

P 113 Condutas reabilitacionais interdisciplinares para pes-soas com distrofias hereditárias de retina ........................ 50

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Page 87: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-80 75

P 114 Correlação da pressão intraocular inicial e cirurgiaem pacientes do Curso de Especialização em Oftal-mologia - UMC ................................................................................... 50

P 115 Eficácia do TRV como estratégia de prevenção decegueira infantil no Estado do Ceará ................................... 50

P 116 Perfil e destino dos pacientes atendidos na triagemde oftalmologia em hospital universitário ....................... 50

P 117 Perfil sociodemográfico de crianças com deficiênciavisual atendidas no serviço de habilitação do Cepre -FCM - Unicamp .................................................................................. 51

P 118 Prevalência e características do pterígio em comu-nidades ribeirinhas dos rios Solimões e Japurá, Ama-zonas, Brasil ............................................................................................ 51

P 119 Perfil da emergência ocular de um hospital terciáriodo nordeste do Brasil ..................................................................... 51

PROPEDÊUTICA

P 120 Comparação entre as medidas da espessura cornea-na no paquímetro ultrassônico e no tomógrafo decoerência óptica ................................................................................. 51

P 121 Eletrovisuograma axonal: achados em indivíduosnormais ..................................................................................................... 52

REFRAÇÃO

P 122 Avaliação do astigmatismo ceratométrico nos pa-cientes submetidos à cirurgia de facoemulsificação .... 52

P 123 Fotografia em armação com régua milimetrada, novométodo de medida da distância nasopupilar ............... 52

P 124 Percepção dos professores sobre os erros refracionaisdos alunos no ensino fundamental ........................................ 52

RETINA

P 125 Correlação estrutural e funcional da mácula na re-tinopatia diabética proliferativa tratada com lasere triancinolona ..................................................................................... 53

P 126 Eficácia do bevacizumab intravítreo em pacientescom membrana neovascular sub-retiniana secundáriaà alta miopia ......................................................................................... 53

P 127 Eficácia do bevacizumab intravítreo em pacientes comMNVSR secundária à distrofia viteliforme do adulto ... 53

P 128 Epidemiologia da endoftalmite em um hospital dereferência ................................................................................................ 53

P 129 Frequência e gravidade da retinopatia diabética empacientes diabéticos sob hemodiálise num hospitalde referência ........................................................................................ 54

P 130 Incidência de retinopatia diabética e perfil dos pa-cientes diabéticos do ambulatório de endocrinologiada universidade .................................................................................. 54

P 131 Perfil dos fatores de risco e gravidade de retinopatiadiabética em diabéticos tipo 2 ............................................... 54

P 132 Perfil epidemiológico de pacientes submetidos àinjeção intravítrea do ambulatório de retina do SUSdo HBO-POA ........................................................................................ 54

P 133 Recovery of the electroretinogram b-wave amplitu-de after bleaching in early AMD ............................................ 55

P 134 Sistema de documentação computadorizada e manejode dados em repetidas injeções de anti-VEGF oucorticosteróides .................................................................................. 55

TRAUMA

P 135 Achados epidemiológicos do trauma ocular ................. 55

P 136 Avaliação do conhecimento sobre urgências oftal-mológicas dos médicos residentes do HMCP ............... 55

P 137 Avaliação do conhecimento sobre urgências oftal-mológicas em estudantes da Faculdade de Medicinada PUC - Campinas .......................................................................... 56

P 138 Causas de evisceração e perfil epidemiológico dospacientes na Fundação Altino Ventura ............................... 56

UVEÍTES / AIDSP 139 Análise de 31 casos de esclerite - experiência de um

serviço de reumato-oftalmologia .......................................... 56

P 140 Tuberculose ocular: resposta oftalmológica ao tra-tamento específico .......................................................................... 56

VISÃO SUBNORMAL

P 141 Atenção oftalmológica à população idosa com perdavisual: emprego de auxílios ópticos na DMRI ................ 57

P 142 Atenção oftalmológica para baixa visão em nívelterciário: auxílios ópticos na perda visual por reti-nopatia diabética .............................................................................. 57

P 143 Características e percepções de autoeficácia de estu-dantes com deficiência visual incluídos no ensinoregular ...................................................................................................... 57

P 144 Implantação de projeto de reabilitação visual doidoso no Hospital das Clínicas da UFPE ............................. 57

P 145 [Transferido] ...................................................................................... 58

P 146 Reabilitação grupal de adolescentes com baixa visão:projeto terapêutico interdisciplinar .................................... 58

P 147 Reabilitação visual de escolares com baixa visão ......... 58

P 148 Retinopatia da prematuridade: estudo de uma po-pulação com deficiência visual ................................................. 58

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Page 88: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8076

Nº RELATOS DE CASOS PÁG.

CATARATA

RC 001 Avaliação da estabilidade rotacional da LIO tórica ..... 60

RC 002 Catarata congênita e microcórnea em uma famíliabrasileira .................................................................................................. 60

RC 003 Descolamento tardio bilateral da membrana de Des-cemet após facoemulsificação .................................................. 60

RC 004 Evolução da acuidade visual em crianças afácicas epseudofácicas operadas de catarata congênita bi-lateral ........................................................................................................ 60

RC 005 Preservação da acuidade visual após dois quadrosconsecutivos de endoftalmite pós-operatória .............. 60

RC 006 Síndrome de Irvine Gass tratada com injeções in-travítreas de triancinolona .......................................................... 60

CIRURGIA REFRATIVA

RC 007 Ectasia corneana secundária a LASIK após ceratotomiaarqueada ................................................................................................. 60

CÓRNEA

RC 008 A observação da neovascularização corneana em pa-cientes sob efeito de injeção de Bevacizumabsubconjuntival ...................................................................................... 60

RC 009 Acupuntura como tratamento adjuvante na cerato-conjuntivite vernal ............................................................................ 60

RC 010 Afinamento corneano periférico e estafilococcia ......... 60

RC 011 Apresentação atípica de anomalia de Axenfeld ........... 60

RC 012 Apresentação atípica de ceratite por Acanthamoeba 60

RC 013 Bevacizumab em neovascularização corneana ............... 60

RC 014 Ceratite cristalina infeciosa ......................................................... 60

RC 015 Ceratite herpética em paciente com Lasik prévio ..... 60

RC 016 Ceratite herpética em paciente portadora de pênfi-go vulgar ................................................................................................. 60

RC 017 Cirurgia de pterígio grau III ...................................................... 60

RC 018 Descolamennto e perfuração endotelial pós trans-plante lamelar anterior por trauma contuso .................. 60

RC 019 Diagnóstico diferencial de edema de papila ................ 60

RC 020 Diferentes apresentações da síndrome de Brown-Mclean ...................................................................................................... 60

RC 021 Distrofia endotelial de Fuchs .................................................... 60

RC 022 Endotelite por herpes zóster .................................................... 60

RC 023 Evolução de um quadro de úlcera de córnea unilateralpor Acanthamoeba .......................................................................... 60

ÍNDICE DOS RELATOS DE CASOS POR ÁREA E NÚMERO

RC 024 Ferroada de marimbondo ocular .......................................... 60

RC 025 Haze corneano com BAV em síndrome de MuckleWells .......................................................................................................... 60

RC 026 Implante de anel intraestromal usando laser de fem-tosegundo para tratamento do ceratocone .................... 60

RC 027 Indicações de ceratoplastia penetrante realizadas noHospital Governador Celso Ramos em Florianópolis - SC 61

RC 028 Interface blood after descemet stripping automatedendothelial keratoplasty (DSAEK) .......................................... 61

RC 029 Necrose escleral - complicação pós transplante decórnea em ceratite por Acanthamoeba ............................. 61

RC 030 O perfil microbiológico das úlceras de córnea naregião de Ribeirão Preto - SP ................................................... 61

RC 031 Perfil das principais indicações de transplante decórnea no Hospital Universitário Prof Edgar Santos .. 61

RC 032 Qualidade de vida de pacientes submetidos a trans-plante penetrante de córnea no Hospital das Clínicasda Unicamp .......................................................................................... 61

RC 033 Resultados de transplante de córnea com finalidadeóptica em serviço universiário da região nordeste .... 61

RC 034 Resultados de transplante de córnea com finalidadetectônica em serviço universitário da região nordeste . 61

RC 035 Síndrome de Urrets-Zavalia após patch de córnea ... 61

RC 036 Transplante de limbo e córnea em criança comsíndrome EEC ...................................................................................... 61

RC 037 Transplante heterólogo de esclera no tratamento deúlcera neurotrófica perfurada ................................................... 61

RC 038 Tratamento de úlcera fúngica por Scedosporuimapiospermum ...................................................................................... 61

RC 039 Úlceras corneanas imunológicas recorrentes ................. 61

DOENÇAS SISTÊMICAS

RC 040 Acometimento extracutâneo (ocular) de esporotricose 61

RC 041 Alterações oculares em paciente com síndrome deEhlers-Danlos ....................................................................................... 61

RC 042 Desenvolvimento de buftalmo em adulto portadorde síndrome de Marfan ................................................................ 61

RC 043 Endoftalmite endógena por Staphylococcus haemo-lyticus ........................................................................................................ 61

RC 044 Hanseníase ocular .............................................................................. 61

RC 045 Leishmaniose palpebral ................................................................ 61

RC 046 Leishmaniose palpebral ................................................................ 61

RC 047 Lesões drusiformes em glomerulonefrite lúpica tipo IV 61

RC 048 Necrólise epidérmica tóxica ...................................................... 61

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Page 89: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-80 77

RC 049 Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada com manifesta-ções neurológicas focais ................................................................ 61

RC 050 Doença de Tay-Sachs ...................................................................... 61

RC 051 Síndrome de Lyell ............................................................................ 61

RC 052 Síndrome de Stevens Johnson ................................................. 62

RC 053 Síndrome de Weill-Marchesani ............................................... 62

RC 054 Subluxação do cristalino em paciente portador deHanseníase ............................................................................................. 62

EPIDEMIOLOGIA

RC 055 Principais indicações de transplante de córnea noInstituto Suel Abujamra ................................................................ 62

ESTRABISMO

RC 056 Cirurgia de grande exotropia em olho hipotônico ... 62

RC 057 Divergência vertical dissociada associada à ptosecongênita unilateral ........................................................................ 62

RC 058 Paralisia dupla de elevadores ................................................... 62

RC 059 Paresia de oblíquo inferior ......................................................... 62

RC 060 Síndrome de Brown pós-tumor orbitário ........................ 62

RC 061 Ressecção de reto lateral como tratamento de posiçãocompensatória de cabeça em síndrome de Duane .. 62

RC 062 Síndrome de Goldenhar .............................................................. 62

RC 063 Síndrome de Möebius com história de rubéola nagestação ................................................................................................... 62

GENÉTICA

RC 064 Ceratocone pós-transplante de córnea em pacientecom síndrome de Apert .............................................................. 62

RC 065 Comparação entre os achados oftalmológicos nassíndromes de Apert e Crouzon ............................................... 62

GLAUCOMA

RC 066 Atrofia essencial de íris bilateral e glaucoma ................ 62

RC 067 Correlação entre a fundoscopia e o OCT no siinal deHoyt ............................................................................................................ 62

RC 068 Glaucoma de ângulo fechado associado à pressãointraocular normal ............................................................................ 62

RC 069 Glaucoma secundário pós-catarata congênita ............... 62

RC 070 Hemorragia de disco óptico simulando glaucoma depressão normal em paciente hipertenso e diabético . 62

RC 071 Irrigação forçada do tubo: uma alternativa para omanejo da fase hipertensiva do implante para glau-coma de AHMED ............................................................................... 62

RC 072 Oclusão de veia central de retina em paciente comsíndrome de Posner-Schlossman ........................................... 62

RC 073 Síndrome de Axenfeld-Rieger e glaucoma tratadotardiamente .......................................................................................... 62

RC 074 Síndrome de Schwartz-Matsuo com resolução atípica 62

RC 075 Técnica de obstrução de tubo de Molteno paratratamento de hipotonia pós-operatória .......................... 62

RC 076 Tratamento do glaucoma neovascular com panfoto-coagulação, bevacizumabe intravítreo e trabecu-lectomia com mitomicina C ...................................................... 63

RC 077 Uso do ranibizumabe intravítreo em associação comtrabeculectomia com mitomicina C no glaucomaneovascular ............................................................................................ 63

NEUROFTALMOLOGIA

RC 078 Ataxia-telangiectasia (síndrome de Louis-Bar) e suasalterações oculares ........................................................................... 63

RC 079 Doença de Erdheim-Chester .................................................... 63

RC 080 Encefalocele anterior ...................................................................... 63

RC 081 Esotropia do olho direito por paralisia do VI parcraniano de etiologia tumoral .................................................. 63

RC 082 Hemianopsia bitemporal e paralisia facial periféricaassociada à surdez neurossensorial: apresentaçãoatípica ....................................................................................................... 63

RC 083 Hipertensão intracraniana associada a hipervitamino-se A e etilenoglicol .......................................................................... 63

RC 084 Hipoplasia do nervo óptico sem alterações no SNC ... 63

RC 085 Importância do teste de confrontação visual para ooftalmologista clínico ..................................................................... 63

RC 086 Neuropatia óptica por sarcoidose simulando tumordo nervo óptico .................................................................................. 63

RC 087 Neurosífilis diagnosticada por paresia de nervo tro-clear ............................................................................................................ 63

RC 088 Oligodendroglioma anaplásico com papiledema eredução de acuidade visual ........................................................ 63

RC 089 Pan-uveíte crônica em paciente com paquimenin-gite hipertrófica idiopática ........................................................ 63

RC 090 Progressão de perda visual atípica em paciente comglaucoma primário de ângulo aberto ................................ 63

RC 091 Pseudotumor cerebral e oftamoplegia completa deterceiro par craniano ....................................................................... 63

RC 092 Paciente com fístula carótido-cavernosa e doença deMoyamoya .............................................................................................. 63

RC 093 Paralisia 3º par ..................................................................................... 63

RC 094 Síndrome de Millard-Gubler-Foville ................................... 63

RC 095 Síndrome de Wolfram ................................................................... 63

RC 096 Uso da eletrofisiologia como ferramenta auxiliar nodiagnóstico de simulação ............................................................ 63

OFTALMOPEDIATRIA

RC 097 Alterações oculares e sistêmicas associadas à aniridiabilateral .................................................................................................... 63

RC 098 Associação entre síndrome de Noonan e síndrome deBrown ........................................................................................................ 63

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Page 90: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8078

RC 099 Deficiência de vitamina A como causa de úlceracorneana em crianças ...................................................................... 63

RC 100 Estafiloma peripapilar .................................................................... 63

RC 101 Manifestações clínicas e desafios diagnósticos nasíndrome de incontinentia pigmenti ................................. 64

RC 102 Neurite óptica por Bartonella henselae ............................. 64

RC 103 Doença de Coats ................................................................................ 64

RC 104 Síndrome de Cornélia de Lange ............................................ 64

ONCOLOGIA

RC 105 Características histopatológicas dos olhos enucleadoscom suspeita de melanoma uveal na UFBA .................... 64

RC 106 Carcinoma espinocelular de conjuntiva metastático ... 64

RC 107 Carcinona espinocelular pigmentado de conjuntivaem um serviço de referência .................................................... 64

RC 108 Cavernoma do nervo oculomotor .......................................... 64

RC 109 Linfoma intraocular primário ou recidiva? ....................... 64

RC 110 Melanoma de corpo ciliar ........................................................... 64

RC 111 Nevo amelanótico ............................................................................. 64

RC 112 Nevo fucsio-ceruleo oftalmo-maxilar ................................... 64

RC 113 Tumor vasoproliferativo idiopático da retina ................ 64

RC 114 Retinoblastoma simulando outras patologias oculares . 64

RC 115 Melanoma de coróide associado a descolamento deretina exsudativo ............................................................................... 64

RC 116 Schwannoma orbitário .................................................................. 64

RC 117 Tratamento de CEC ocular com miíase ............................. 64

ÓRBITA

RC 118 Acometimento orbitário na doença de Rosai-Dorfman 64

RC 119 Adenoma do epitélio não pigmentado do corpo ciliar 64

RC 120 Apresentação incomum de linfoma com manifestaçãoextraocular ............................................................................................. 64

RC 121 Baixa acuidade visual após quadro de sinusite ............. 64

RC 122 Complicação orbitária de implante dentário zigo-mático ....................................................................................................... 64

RC 123 Doença de Rosai-Dorfman com acometimento orbi-tário e de seios da face .................................................................. 64

RC 124 Embolização de fístula carótido-cavernosa direta àdireita, através da artéria carótida interna esquerda ... 64

RC 125 Emprego do enxerto dermolipídico em um caso deolho cístico congênito .................................................................... 64

RC 126 Invasão orbitária por cisto epidermóide frontal .......... 65

RC 127 Mucocele frontoetmoidal em imunonocompetente .. 65

RC 128 Mucocele frontoetmoidal: apresentação atípica .......... 65

RC 129 Tumor marrom no diagnóstico diferencial de tu-mores de células gigantes .......................................................... 65

RC 130 Tumor solitário fibroso da órbita ........................................... 65

RC 131 Uso do Pentacam na propedêutica de cisto dermóidelímbico ..................................................................................................... 65

RC 132 Vasculite orbitária de pequenos vasos ................................ 65

PATOLOGIA EXTERNA

RC 133 Acupuntura para alívio de dor ocular crônica empaciente com phthisis bulbi ...................................................... 65

RC 134 Coristoma complexo epibulbar com apresentaçãoatípica ....................................................................................................... 65

RC 135 Desafio diagnóstico e terapêutico em caso de escleritefúngica por Curvularia sp ............................................................. 65

RC 136 Herpes zóster oftálmico e molusco contagioso: co-infecção em paciente HIV positivo ........................................ 65

RC 137 Síndrome da pálpebra frouxa (floppy eyelid syn-drome): diagnóstico tardio ........................................................ 65

RC 138 Uso de ivermectina no tratamento de ftiríase palpe-bral .............................................................................................................. 65

PLÁSTICA OCULAR / VIAS LACRIMAIS

RC 139 Agenesia de via lacrimal alta ..................................................... 65

RC 140 Alterações oftalmológicas em paciente portador dasíndrome de Waardenburg ....................................................... 65

RC 141 Canaliculite após intubação de via lacrimal .................... 65

RC 142 Celulite orbitária com rápida evolução para cegueira 65

RC 143 Cisto ductal da glândula lacrimal infectado ................... 65

RC 144 Coloboma palpebral bilateral isolado ................................ 65

RC 145 Endoscopia nasal no tratamento da dacriocistocele .... 65

RC 146 Extrusão de prótese integrada em paciente comcavidade anoftálmica ...................................................................... 65

RC 147 Laceração canalicular em recém-nato: reparo comintubação monocanalicular ......................................................... 65

RC 148 Malformação de vias lacrimais em pai e filha ................. 65

RC 149 Melanoma de saco lacrimal em adolescente ................. 65

RC 150 Ptose palpebral após ressecção de tumor de órbita ... 65

RC 151 Relato de caso de adenocarcinoma de glândula la-crimal (ex adenoma pleomórfico) ......................................... 66

RC 152 Retração palpebral superior secundária a drenagemde sinusite frontal ............................................................................. 66

RC 153 Rotação espontânea do tarso superior bilateral -floppy eyelid syndrome ............................................................... 66

RC 154 Tratamento cirúrgico de blefaroptose na síndromeda blefarofimose ................................................................................ 66

RC 155 Tratamento conservador de grandes tumores es-pinocelulares conjuntivais, com mitomicina C tó-pica 0,04% .............................................................................................. 66

RC 156 Úlcera corneal e amaurose em paciente portadora delesão expansiva em região frontal ......................................... 66

RC 157 Xeroderma pigmentoso .............................................................. 66

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Page 91: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-80 79

PREVENÇÃO DE CEGUEIRA

RC 158 Nictalopia após cirurgia bariátrica ......................................... 66

RC 159 Uma visão sistêmica sobre a síndrome de Marfan ...... 66

PROPEDÊUTICA

RC 160 Imagem em tumores da superfície: ultrassonografiade alta resolução x tomografia de coerência óptica dosegmento anterior ........................................................................... 66

RC 161 Ultrassonografia em roturas de retina ................................ 66

REFRAÇÃO

RC 162 Coloboma típico bilateral de íris e retina associado aalta anisometropia ............................................................................ 66

RC 163 Miopia aguda induzida por topiramato ............................ 66

RC 164 Miopia degenerativa ....................................................................... 66

RETINA

RC 165 Alterações da coróide após neoplasia de paratireóide 66

RC 166 Aneurismas múltiplos de retina em paciente jovem .. 66

RC 167 Coloboma coriorretiniano bilateral e microcórneaunilateral ................................................................................................. 66

RC 168 Coriorretinite esclopetária ......................................................... 66

RC 169 Coriorretinopatia serosa central em paciente por-tador de leishmaniose visceral ................................................. 66

RC 170 Descolamento de retina seroso no paciente com sífilis 66

RC 171 Doença de Coats em portador de esclerose tuberosa .. 66

RC 172 Doença de Coats: o perfil de um caso de apresentaçãoagressiva e prognóstico visual reservado .......................... 66

RC 173 Doença de Stargardt ...................................................................... 66

RC 174 Eletrorretinografia multifocal em paciente comtelangiectasia parafoveal idiopática em tratamentocom ranibizumab .............................................................................. 66

RC 175 Esclerose tuberosa uma doença pouco diagnosticada .. 67

RC 176 Estrias angióides com membrana neovascular sub-retiniana ................................................................................................... 67

RC 177 Findings of ischemic maculopathy observed by spec-tral domain oct and fluorescein angiography in sicklecell disease ............................................................................................ 67

RC 178 Fosseta congênita do disco óptico ........................................ 67

RC 179 Hemorragia pré-retiniana e membrana hialóidetracional em miopia degenerativa numa criança de 12anos ............................................................................................................. 67

RC 180 Hemorragia sub-retiniana e vítrea maciça após com-binação de tratamentos (Lucentis-PDT) ............................. 67

RC 181 Hemorragia vítrea associada a membrana neovascularsub-retiniana em paciente com estrias angióidesidiopáticas .............................................................................................. 67

RC 182 Hipoplasia foveal isolada .............................................................. 67

RC 183 Injeção intravítrea de ranibizumabe no pré-operató-rio do descolamento tracional diabético grave ........... 67

RC 184 Maculopatia tóxica por paclitaxel .......................................... 67

RC 185 Membrana neovascular sub-retiniana .................................. 67

RC 186 Non-ischaemic central retinal vein occlusion in ayoung patient associated with chronic intranasalcocaine abuse ...................................................................................... 67

RC 187 O bevacizumab (Avastin) no tratamento da retinopatiada prematuridade: nossos primeiros resultados .......... 67

RC 188 Oclusão bilateral de artéria central da retina empaciente HIV positivo ..................................................................... 67

RC 189 Oclusão de veia central da retina bilateral secundá-rio a deficiência de proteínas ................................................... 67

RC 190 Oclusão vascular bilateral em paciente glaucomatosoe dislipidêmico .................................................................................. 67

RC 191 Papilite de Jensen ............................................................................ 67

RC 192 Ranibizumab intravítreo seguido de vitrectomia nadoença de Eales ................................................................................. 67

RC 193 Ranibizumabe x bevacizumabe na telangiectasia macular tipo 2 ............................................................................................ 67

RC 194 Rarefação do epitélio pigmentado da retina na sín-drome de Hunter ............................................................................. 67

RC 195 Redução bilateral da espessura retiniana em pacientescom síndrome de Alport ............................................................. 67

RC 196 Coloboma cístico do nervo óptico ........................................ 67

RC 197 Resolução de buraco macular idiopático com uso debevacizumab intravítreo .............................................................. 67

RC 198 Resolução espontânea de buraco macular traumático .. 68

RC 199 Retinoblastoma: prevalência hereditária pelo haló-tipo “C” ..................................................................................................... 68

RC 200 Retinopatia diabética na gestação ......................................... 68

RC 201 Retinopatia em criança de quatro anos de idade comdoença falciforme ............................................................................. 68

RC 202 Retinopatia em paciente portadora de hepatite Ctratada com peginterferon alfa 2A e ribavirina ............ 68

RC 203 Retinopatia isquêmica grave em paciente com doen-ça de Still do adulto ....................................................................... 68

RC 204 Retinopatia por talco ...................................................................... 68

RC 205 Retinopatia pós-radioterapia em linfoma não Hödgkinorbitário ................................................................................................... 68

RC 206 Retinopatia vaso-oclusiva no LES associada à síndro-me do anticorpo antifosfolípide ............................................. 68

RC 207 Síndrome da distrofia de cones com ERG escotópicosupranormal e prolongado: primeiro caso descritono Brasil .................................................................................................... 68

RC 208 Síndrome de múltiplos pontos brancos evanescentesassociada com uveíte intermediária com uveíte in-termediária ........................................................................................... 68

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Page 92: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TEMAS L IVRES , PÔSTERES E RELATOS DE CASOS

Índice remissivo - vol. 73(4) - Suplemento

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(4 Supl):70-8080

RC 209 Síndrome dos múltiplos pontos evanescentes(MEWDS) ................................................................................................. 68

RC 210 Spectral domain OCT findings in a patient with serousmacular detachment secondary to optic disc pit ....... 68

RC 211 Spectral domain OCT na distrofia de cones comresposta supernormal de bastonetes .................................. 68

RC 212 Telangiectasia justafoveal tipo 2 x ranibizumab(Lucentis®) .............................................................................................. 68

RC 213 Terapia combinada para o tratamento de DMRI ex-sudativa .................................................................................................... 68

RC 214 Toxoplasmose ocular mascarando sífilis ocular ............. 68

RC 215 Tração vítrea sobre a mácula e OCT ..................................... 68

RC 216 Uveíte secundária à tuberculose ............................................ 68

RC 217 Vitreorretinopatia exsudativa familiar simulandodoença de Coats ................................................................................ 68

TRAUMA

RC 218 Corpo estranho intraocular ......................................................... 68

RC 219 Corpo estranho intraocular sem hemorragia vítrea ecom visão 20/20 ................................................................................. 68

RC 220 Enucleação traumática por acidente automobilístico .... 68

RC 221 Seção de nervo óptico por ferimento de arma brancasem lesão de globo ocular ......................................................... 69

RC 222 Sínquise cintilante em câmara anterior ............................. 69

RC 223 Tratamento cirúrgico de úlcera corneana por as-pergilos secundária a trauma ocular com vegetal ...... 69

RC 224 Trauma contuso induzindo catarata e buraco macular .. 69

UVEÍTES / AIDSRC 225 Avaliação da eficácia do micofenolato de mofetila no

tratamento de uveítes refratárias a outros imunos-supressores ............................................................................................ 69

RC 226 Diffuse unilateral subacute neuroretinitis in the earlyphase treated with albendazole ............................................ 69

RC 227 Granuloma anular associado à uveíte posterior ............ 69

RC 228 HIV e uveíte: a importância dos exames de rastreiopara elucidação diagnóstica ....................................................... 69

RC 229 Iridociclite crônica juvenil idiopática versus uveíteanterior crônica da artrite idiopática juvenil .................. 69

RC 230 Leptospirose ocular ......................................................................... 69

RC 231 Toxocaríase ocular em criança de dois anos de idade ... 69

RC 232 Quadro presumível inicial de toxocaríase ocular ......... 69

RC 233 Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada .................................. 69

RC 234 Toxocaríase ocular do tipo granuloma periférico:relato e tratamento específico ................................................. 69

RC 235 Vasculite bilateral em tuberculose ocular presumida 69

VISÃO SUBNORMAL

RC 236 Cegueira bilateral secundária a astrocitoma pilocítico . 69

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INSTRUÇÕES PARA AUTORES | INSTRUCTIONS TO AUTHORS

Os ARQUIVOS BRASILEIROS DE OFTALMOLOGIA (Arq Bras Oftal-mol.) ISSN 0004-2749, órgão oficial do Conselho Brasileiro de Oftalmo-logia, é publicado bimestralmente, tendo como objetivo registrar aprodução científica em Oftalmologia, fomentar o estudo, o aperfeiçoa-mento e a atualização dos profissionais da especialidade. São aceitostrabalhos originais, em português, inglês ou espanhol, sobre experi-mentação clínica e aplicada, relatos de casos, análises de temas especí-ficos, revisões de literatura, cartas ao editor ou comentários contendocríticas e sugestões sobre as publicações, devendo ser categorizadospelos seus autores. Artigos com objetivos meramente propagan-dísticos ou comerciais não serão aceitos. Todos os trabalhos, apósaprovação prévia pelos editores, serão encaminhados para análise eavaliação de dois ou mais revisores, sendo o anonimato garantido emtodo o processo de julgamento. Os comentários serão devolvidos aosautores para as modificações no texto ou justificativas de sua conserva-ção. Somente após aprovação final dos revisores e editores, os traba-lhos serão encaminhados para publicação. Os trabalhos devem desti-nar-se exclusivamente aos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, nãosendo permitida sua apresentação simultânea a outro periódico, nemsua reprodução, mesmo que parcial, como tradução para outro idio-ma, sem autorização dos Editores.

Recomenda-se que os textos em português sigam as normas da NovaOrtografia da Língua Portuguesa (2009).

As normas que se seguem foram baseadas no formato proposto peloInternational Committee of Medical Journal Editors e publicadas noartigo: Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedicaljournals, atualizado em 2008 e disponível no endereço eletrônico http://www.icmje.org/.

O respeito às instruções é condição obrigatória para que o trabalhoseja considerado para análise.

Todos os trabalhos, assim que submetidos à publicação, deverão terobrigatoriamente os seguintes formulários encaminhados à Secretariados ABO pelo correio:

• cessão de direitos autorais;• contribuição de autores e patrocinadores;• declaração de isenção de conflitos de interesses;• comprovante de aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa da

Instituição onde foi realizado o trabalho, quando referente a ArtigosOriginais.

Os formulários poderão ser obtidos para impressão na página doABO online (www.aboonline.com.br) link Formulários e Cartas.

A falta de qualquer destes documentos implicará na retenção doartigo na Secretaria Editorial aguardando até que os mesmos sejamrecebidos para que se dê a liberação do trabalho para análise.

PREPARO DO ARTIGO

REQUISITOS TÉCNICOS

1. O texto deve ser digitado em espaço duplo, fonte tamanho 12,margem de 2,5 cm de cada lado, com páginas numeradas em algaris-mos arábicos, iniciando-se cada seção em uma nova página, na se-quência: página de identificação, resumo e descritores, “abstract” e“keywords”, texto (Introdução, Métodos, Resultados, Discussão/Comentários), Agradecimentos (eventuais), Referências, tabelas, figu-ras e legendas.

2. Página de identificação: Deve conter: a) Título do artigo, emportuguês (ou espanhol) e Título em inglês, que deverá ser conciso,porém informativo; b) nome completo de cada autor, sem abrevia-ções, com o mais elevado título acadêmico e afiliação institucional(nome completo da instituição que está filiado) ou, na falta deste, otítulo obtido na própria especialidade ou nível do curso universitário.Recomenda-se que o número de autores seja limitado a 5 para Relatode casos e a 8 para Artigos originais; c) indicação do departamento enome oficial da Instituição aos quais o trabalho deve ser atribuído; d)nome, endereço, telefone e e-mail do autor a quem deve ser encami-nhada correspondência; e) fontes de auxilio à pesquisa (se houver).

3. Resumo e descritores: Resumo em português (ou espanhol)e Abstract em inglês, de não mais que 3.000 caracteres. Para os artigosoriginais, deve ser estruturado, destacando os objetivos do estudo,métodos, principais resultados apresentando dados significativos e asconclusões. Para as demais categorias de artigos, o resumo não neces-sita ser estruturado, porém deve conter as informações importantespara reconhecimento do valor do trabalho. Especificar cinco descrito-res, em português e em inglês, que definam o assunto do trabalho. Osdescritores deverão ser baseados no DeCS (Descritores em Ciências daSaúde) publicado pela BIREME, traduzidos do MeSH (Medical SubjectHeadings) da National Library of Medicine e disponível no endereçoeletrônico: http://decs.bvs.br. Abaixo do Resumo, indicar, para os En-saios Clínicos, o número de registro na base de Ensaios Clínicos (http://clinicaltrials.gov)*.

4. Texto: a) Artigos originais: devem apresentar as seguintes partes:Introdução, Métodos, Resultados, Discussão/Comentários, Con-clusões e Referências. As citações no texto deverão ser numeradassequencialmente em números arábicos sobrescritos, evitando-se acitação nominal dos autores. As citações no texto deverão ser nume-radas sequencialmente em números arábicos sobrescritos, devendoevitar a citação nominal dos autores. O trabalho deverá ter no máximo3.000 palavras, 4 imagens, 4 tabelas e conter até 30 referências; b)Relatos de casos: devem apresentar Introdução, com breve revisão daliteratura, relato do caso, mostrando os exames importantes para odiagnóstico e o diferencial, se houver, Comentários e Referências. Eledeverá ter no máximo 1.500 palavras, 2 imagens, 2 tabelas e conter até10 referências; c) Em artigos de Atualização (sobre um tema, ummétodo, etc.), nos de proposições teóricas, comunicações, análisesde temas específicos ou com outras finalidades, divisões diferentespodem ser adotadas, devendo conter um breve histórico do tema,seu estado atual de conhecimento e as razões do trabalho; métodosde estudo (fontes de consulta, critérios), hipóteses, linhas de estudo,etc., incluindo Referências. O manuscrito deverá ter até 4.000 palavras,4 imagens, 4 tabelas e conter até 40 referências; d) Cartas ao Editordevem ser limitadas a duas páginas.

5. Agradecimentos: Colaborações de pessoas que mereçamreconhecimento mas que não justificam suas inclusões como autorese, ou por apoio financeiro, auxílio técnico, etc.

6. Referências: Em todas as categorias a citação (referência) dos au-tores no texto deve ser numérica e sequencial, na mesma ordem queforam citadas e identificadas por algarismos arábicos entre parêntesese sobrescrito. A apresentação deverá estar baseada no formato propos-to pelo International Committee of Medical Journal Editors "UniformRequirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals" atu-alizado em outubro de 2008, conforme exemplos que se seguem. Ostítulos de periódicos deverão ser abreviados de acordo com o estiloapresentado pela List of Journal Indexed in Index Medicus, da NationalLibrary of Medicine e disponibilizados no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez

Para todas as referências, cite todos os autores, até seis. Nos trabalhoscom mais autores, cite apenas os seis primeiros, seguidos da expres-são et al.

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS:Artigos de PeriódicosCosta VP, Vasconcellos JP, Comegno PEC, José NK. O uso da mitomicinaC em cirurgia combinada. Arq Bras Oftalmol. 1999;62(5):577-80.

LivrosBicas HEA. Oftalmologia: fundamentos. São Paulo: Contexto; 1991.

Capítulos de livrosGómez de Liaño F, Gómez de Liaño P, Gómez de Liaño R. Exploración delniño estrábico. In: Horta-Barbosa P, editor. Estrabismo. Rio de Janeiro:Cultura Médica; 1997. p. 47-72.

AnaisHöfling-Lima AL, Belfort Jr R. Infecção herpética do recém-nascido. In: IVCongresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira; 1980 Jul 28-30, BeloHorizonte, Brasil. Anais. Belo Horizonte; 1980. v.2. p. 205-12.

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Page 94: issn 0004-2749 A r q u i v o s r a s i l e i r o sImagem da capa: Réplica de detalhe de óleo sobre tela “Autorretrato” de Vincent van Gogh (1853 - 1890), pintado em setembro

TesesSchor P. Idealização, desenho, construção e teste de um ceratômetrocirúrgico quantitativo [doutorado]. São Paulo: Universidade Federal deSão Paulo; 1997.

Documentos EletrônicosMonteiro MLR, Scapolan HB. Constrição campimétrica causada por viga-batrin. Arq Bras Oftalmol. [Internet]. 2000 [citado 2005 Jan 31]; 63(5): [cercade 4 p.]. Disponível em: http://www.abonet. com.br/abo/abo63511.htm

Artigos de periódicos eletrônicos em pdfMonteiro MLR, Scapolan HB. Constrição campimétrica causada porvigabatrin. Arq Bras Oftalmol [Internet]. 2000 [citado 2005 Jan 31];63(5):387-9. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abo/v63n5/9631.pdf

Artigos de periódicos eletrônicos com Digital Object Identifier (DOI)Oliveira BF, Bigolin S, Souza MB, Polati M. Estrabismo sensorial: estudo de191 casos. Arq Bras Oftalmol [Internet]. 2006 [citado 2009 Fev 9]; 69(1):71-4.Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000100014&lng=en DOI 10.1590/S0004-27492006000100014

7. Tabelas: A numeração das tabelas deve ser sequencial, em al-garismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. Todas astabelas deverão ter título e cabeçalho para todas as colunas. No rodapéda tabela deve constar legenda para abreviaturas e testes estatísticosutilizados, e a fonte bibliográfica quando extraída de outro trabalho.

8. Figuras (gráficos, fotografias, ilustrações, quadros): O arquivo deveconter a identificação das figuras, como por exemplo: Gráfico 1, Tabela1, Figura 1. No caso de figuras desmembradas (Figura 1A, 1B) deverãotambém ser identificadas uma em cada arquivo.

Os gráficos, figuras e tabelas deverão ser encaminhados em arquivoseparado do texto, apenas sendo indicada sua localização no corpo doartigo. Apresentar gráficos simples e de fácil compreensão. Uniformizar otamanho e o conteúdo (corpo e formato das letras) dos gráficos e tabelas.

Fotografias e ilustrações deverão ter boa resolução e enquadramentoapenas dos elementos importantes. Preferencialmente em formatoJPG, podendo ser enviadas também em PDF, TIFF/GIF, EPS. A resoluçãoprecisa ser acima de 300 dpi. Observar a importância do enfoque por-que serão submetidas à redução para uma ou duas colunas na diagra-mação do texto.

Cada figura deve vir acompanhada de sua respectiva legenda em espa-ço duplo e numerada em algarismo arábico, correspondendo a cadaitem e na ordem em que foram citados no trabalho.

Será cobrado do Autor do artigo, o excedente de imagens e tabelascoloridas que ultrapassarem o número máximo estipulado pela revista.

9. Abreviaturas e Siglas: Devem ser, também, precedidas do corres-pondente nome completo ao qual se referem, quando citadas pelaprimeira vez, ou quando nas legendas das tabelas e figuras. Não devemser usadas no título e no resumo.

10. Unidades: Valores de grandezas físicas devem ser referidos nospadrões do Sistema Internacional de Unidades, disponível no endere-ço: http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si/si.htm

11. Linguagem: É essencial que o trabalho passe previamente porrevisão gramatical, evitando-se erros de concordância, pontuação, etc.Quando o uso de uma palavra estrangeira for absolutamente necessá-rio, ela deve aparecer entre aspas (exceto a expressão et al, na referên-cia). Agentes terapêuticos devem ser indicados pelos seus nomes ge-néricos evitando-se, tanto quanto possível, as citações de marcas co-merciais; cabe(m) ao(s) autor(es) a responsabilidade por elas.

Quando forem citados instrumentos e/ou aparelhos de fabricaçãoindustrial é necessário colocar o símbolo (sobrescrito) de marca regis-trada ® ou ™.

ENVIO DO TRABALHO

Os trabalhos deverão ser enviados pelo sistema de gerenciamentoeletrônico de artigos científicos disponível no endereço eletrônicowww.aboonline.com.br.

Após as correções sugeridas pelos revisores, a forma definitiva dotrabalho deverá ser encaminhada online (ícone "trabalho com as modi-ficações") acompanhada de carta indicando as modificações realizadasou o motivo pelos quais não estão sendo incorporadas. Artigos ressub-metidos que não vierem acompanhados da carta aos revisores ficarãoretidos aguardando o recebimento da mesma.

*Nota importante: Os Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, emapoio às políticas para registro de ensaios clínicos da OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS) e do International Committee of MedicalJournal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativaspara o registro e divulgação internacional de informação sobre estudosclínicos, em acesso aberto, somente aceitará para publicação os artigosde pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identifica-ção em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critériosestabelecidos pela OMS e ICMJE, disponível no endereço: http://clinicaltrials.gov, no site do Pubmed (www.pubmed.com) ou no regis-tro do SISNEP - http://portal.saude.gov.br/sisnep/pesquisador.

O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

Mais informações e detalhamentos estão no endereço ele-trônico www.aboonline.com.br - <Informações aos Autores>subitem <Instrução para Submissão online>.

Endereço para correspondência:Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

R. Casa do Ator, 1.117 - 2º andar -Vila Olímpia - São Paulo - SP -

CEP 04546-004

Diretor-Presidente: Fernando Steven Ullmann;Diretora Comercial: Helen Suzana Perlmann; Diretora de Arte: Elza Rudolf;

Editoração Eletrônica, CTP e Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A.Periodicidade: Bimestral; Tiragem: 7.200 exemplares

Editada porIPSIS GRÁFICA E EDITORA S.A.

Rua Dr. Lício de Miranda, 451CEP 04225-030 - São Paulo - SP

Fone: (0xx11) 2172-0511 - Fax (0xx11) 2273-1557

PublicidadeCONSELHO BRASILEIRO DE

OFTALMOLOGIA

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Contato: Fabrício LacerdaFone: (5511) 3266-4000 - Fax: (5511) 3171-0953E-mail: [email protected]

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