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ISSN 0101-2835 (õ) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAP A ~ Vinculada ao "'nistêrio da Agricultura e Reforma Agrâri~ V Centro . de Pesquisa Agropecuâria do Tr6pico Umido - CPATU Belém, PA DENDÊ: OFERTA E DEMANDA NO MERCADO INTERNACIONAL - PERSPECTIVAS - Belém, PA 1990

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ISSN 0101-2835

(õ) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAP A~ Vinculada ao "'nistêrio da Agricultura e Reforma Agrâri~V Centro . de Pesquisa Agropecuâria do Tr6pico Umido - CPATU

Belém, PA

DENDÊ: OFERTA E DEMANDA NO MERCADO INTERNACIONAL- PERSPECTIVAS -

Belém, PA1990

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(õ) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA~ Vinculada ao Mnstêrio da Agricubura e Ralama Agrári~V Centro de Pesquisa Agropecuãriado Trópico Umido- CPATU

Belêm, PA

DENDÊ: OFERTA E DEMANDA NO MERCADO INTERNACIONAL- PERSPECTIVAS -

Paulo Choji Kitamura

Belêm.PA1990

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© EMBRAPA-l990

EMBRAPA-CPATU. Documentos, 51

Exemplares desta publicação podem ser solicitados àEMBRAPA-CPATUTrav. Dr, Enéas Pinheiro, s/n~Telefones: (091) 226.6622 e 226.6612Telex: (091) 1210Caixa Postal 4866001 Belém, PA

Tiragem: 1.000 exemplares

Comitê de PublicaçõesJoaquim Ivanir Gomes (Presidente)Dilson Augusto Capucho FrazãoErnesto Maués da Serra FreireFrancisco José Câmara FigueirêdoLuiz Otávio Danin de Moura CarvalhoMilton Guilherme da Costa MotaPermínio Pascoal Costa Filho (Vice-Presidente)Walmir Salles Couto

Área de PublicaçõesCélio Francisco Marques de Melo - CoordenadorCélia Maria Lopes Pereira - NormalizaçãoRuth de Fátima Rendeiro Palheta - Revisão gramaticalFrancisco de Assis Sampaio de Freitas - Datilografia

Kitamura, Paulo ChojiDendê: oferta e demanda no mercado internacional -

perspectivas. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1990.24p. u, (EMBRAPA-CPATU. Documentos, 51).

1. Dendê - Mercado. I. EMBRAPA. Centro de PesquisaAgropecuária do Tr6pico Úmido, Belêm, PA. 11.Título. III.Série.

CDD 382.413851

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DIltOIJUÇio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7

O USOIXMisr:rCO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

O USO ~ 9

~ INIERNACIONAL 11

Comércio internacional de óleo de dendê : 15

Preços DO aercado internacional 17

PRODOÇio MUNDIAL 19

PRODOÇio BRASILEIRA ' 20

aR:UJSÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22BEFERiIcIAs BIBLIOGRÁFICAS .............•............. 23

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(l.

DtIIUtt: on:RrA E DlJIAImA 11[) ~:n:wt1IIJCliIACImIAL - PltRSPECl'IYASl

Paulo Choji Kitamura2

IESIID: A expansão da produção de dendê no Brasil nesta dé-cada, se deveu fundamentalmente ao crescimento da demanda deóleos e gorduras cOMestíveis, aliado à rentabilidade dacultura. Cerca de 80% do óleo de dendê é consumido para usosdomésticos como substituto de óleos de cozinha, de margari-nas e gorduras (em frituras, na panificação e na confeita-ria). O óleo de dendê e de palmiste participam do mercado deóleos e gorduras com mais de g milhões de toneladas, compe-tindo com pelo menos sete produtos principais, e que mobili-zam mais de 61 milhões de toneladas, e desses, cerca de 1/3comercializado no mercado externo. Em 1985 foram comerciali-zados no mercado internacional mais de cinco milhões de to-neladas de óleo de dendê e de palmiste, sendo os maiores ex-portadores a Malásia e a lndonésia, enquanto que como impor-tadores destacaram-se a Índia, Paquistão, os EUA e a URSS.O Brasil ocupa uma posição marginal nesse mercado. Os melho-res preços de óleo de dendê e de palmiste no período 1975/88ocorreram no ano de 1984 com US$ 850/t e US$ 1.300/t para oóleo de dendê e de palmiste, respectivamente, e os menoresem 1986, com US$ 245/t e US$ 285/t, respectivamente. Estima--se para 1987 uma produção mundial de 9 milhões de t de óleode dendê e 1,8 milhão de t de óleo de palmiste. A produçãobrasileira, no mesmo período, foi da ordem de 205.000 t (emcachos), apresentando taxas de crescimento de cerca de 400%em cinco anos, graças aos preços internacionais e as condi-

1palestra apresentada no curso de Especialização em Culturas Tropicai.da Faculadade de Ciências Agrárias - FCAP - Dezembro/1988.

2Eng• Agr. M.Sc. EMBRAPA-CPATU. Caixa Postal 48. CEP 66240. Belém-PA.

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ções edafocliláticas favoráveis. Essa produção concentra-senos Estados do Pará e da Bahia.

Terlos para indexação: Dendê , aer-c ado de 6leos, produção dedendê, consulo de 6leos cOlestíveis.

PAI..- OR: SOPPLY Atm ..,.. DI 'DElR:u:&hI\UmIAL lIAIID'l' - PllBSPllX;í'IVIS

JaSTlICT: The paI. oil production increase in Brazil duringthe 1980's was due lainly to the expansion of the world edi-ble fat and oiI consuap t ion as well as the econoai c return atthe production leveI. About 90% of the world pala oil con-suap t í on is for doae st ic use, as a substitute in cooking, short-ening, and as margarine and salad oil. The paI. oil and paI.kernel oil , wi th aproxiutely 9 million ae tric tons, shar ethe fat and oil market with seven other major products tratcomprise about 61 million lIIetrictons, of which 1/3 is tradedin the world market. ln 1985, about 5 million lIIetrictons ofpalm oil and palm kernel oil were traded in the world market.Malaysia and lndonesia were the major exporters, while ln-dia, Pakistan, USA and Soviet Union were the major importers.ln this market Brazil is still a mar9inal exporter. Ouring1975-88 period, the highest prices of palm oil and palm ker-nel oil were reached in 1984 (US$ 850/t and US$ 1 ,300/t, res-pectively). Onthe other hand, the lowest prices were occurred in1986 (US$ 245/t and US$ 285/t, respectively). ln 1987 theworld paI. oil production was estimated in 9 million metrictons and the palm kernel oil in 1,8 million metric tons. TheBrazilian production in the sa.e period was forescasted in205.000 lIetric tons (in bunche s), w ith an increase of 400% dur-ing the last five years, due international prices and favor-able soil and climatic conditions. The production is concen-trated in the states of Pará and Bahia.

lndex terms: Palm oil, oil market, palm oil production, edi-ble oil consumption.

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A cultura do dendê ganhou importância no Bra-sil a partir do fim da década de 70, quando vários pro-gramas governamentais de substituição de importações deprodutos energéticos foram implementados, visando a fa-zer frente à crise internacional do petróleo que se ar-rastava desde 1973. Dessa forma, foi instituído o PROÁL-COOL, visando a substituir parte do consumo de gasolinapor álcool hidratado, a partir da cana-de-açúcar, com me-ta de produção de 10,7 bilhões de litros/ano, alcançadanos últimbs anos.

Ao mesmo tempo foram gastos esforços para asubstituição do consumo de óleo combustível e díesel. de-rivados de petróleo, por carvão vegetal e óleos de ori-gem vegetal. Apesar desses esforços, a iniciativa parasubstituição áe óleo combustível e diesel não avançaram,fazendo com que a cultura do dendê, de maior potencialnesse sentido, dada as suas características. buscasseoutras alternativas de mercado para a expansão da produ~ção.

Segundo Alvim & Alvim (1979) e Gaydou et al:(1982), entre as culturas para produção de energia com-bustível, o dendê apresenta boa competitividade, confor-me mostra a Tabela 1. Para esses autores, o dendê des~ponta juntamente com a cana-de-açúcar como cultura dêmaior rendimento como fontes combustíveis, essa para aprodução de álcool e o dendê para a produção de óleo.

TABELA 1 - Fontes vegetais de combustíveis e seus rendi-mentos em álcool e óleo.

Fon.te CodJustível Rendinern1to RendfumeI!lI.1to conb .t/ha 1/t 1./ha

Cana-de-açúcar álcool 45 67 3.015Mandioca " 12 180 2.160Batata doce " 15 125 1.875Babaçu " 3 80 240Sorgo " 25 85 2.125Dendê óleo 20 200 4.000Mamona " 4 400 1.600Fonte: Alvim & Alvim (1979) Gaydou et aI. (1982).

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Atualmente o dendê produz dois tipos de óleode uso comuns: o óleo de polpa (óleo de dendê) e daamên-doa (palmiste) e um subproduto, a torta ou farelo, desta-cando-se com grande potencial entre as espécies vegetaisprodutoras de óleo, conforme estudos dos Estados Unidos ...(1976) (Tabela 2), que quanti ficaram os rendimentos emóleo e em farelo para diferentes oleoginosas.

TABELA 2 - Rendimentos econômicos de quatro culturasolea-ginosas (países selecionados).

ProdUJrto Pais Rend:iJmentokg/baÓleo Farelo Óleo Farelo Total

Valor OS$/ha

Dendê Malásia 3.755 540 1.519 64 1.583Soja EUA 309 1.374 147 238 385Girassol URSS 569 709 328 97 425Amendoim EUA 797 1.049 535 169 704Amendoim Nigéria 219 264 145 43 188Fonte: Estados Unidos ... (1976) .

A cultura do dendê tem como vantagens compara-tivas, o seu alto rendimento/ha de óleo, sem dúvida omais significativo, resultando em um baixo custo/kg. Es-tima-se como produção média 3.755 kg de óleo por hectare,sendo cerca de 90% de polpa e o restante da amêndoa ~do-se como base os cultivos da Malásia, valores bastantesuperiores quando comparados a 309 kg/ha de óleo de sojaou 797 kg/ha de óleo de amendoim nos EUA. Tais dados dãouma vantagem de mais de 100% para o dendê em relação aosubstituto mais competitivo, o amendoim, quando computa-dos as rendas oriundas do óleo e do farelo de cada umdesses produtos.

o uso doméstico do óleo de dendê tem aumentadorapidamente, estimando-se que em 1985 cerca de 6,8 mi-lhões de toneladas foram utilizadas para diversos finsdomésticos, principalmente para produção de margarinas eóleo de cozinha.

As características tanto químicas quanto físi-

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cas do óleo de dendê possibilitam uma ampla variedade deuso. Tais características o fazem desejáveis para o usonos processos de frituras de alimentos, de panificação ede elaboração de doces, tortas e bolos em geral, aumen-tando o período de estocagem (Estados Unidos ... 1976).

Todavia, apesar de se tratar de óleo vegetal,é um óleo saturado que possui algumas restrições quandovisto no aspecto dos riscos de aumento dos níveis de co-lesterol, conforme Hornstra (1988). Tal característicanão tem sido barreira maior para o seu uso no mercado,tendo em ~ista a compensação de preços.

Em termos gerais, os usos relacionados ao pro-cessamento de alimentos absorvem até 90% da produção deóleo de dendê, sendo o restante empregado nos processosindustriais diversos (Berger & Ong 1985).

Nos processos industriais, a sua aplicação é amais variada, com uso comum na fabricação de sabões, co-mo esteres alcoólicos, ácidos graxos, aditivos, na com-posição de borrachas, como secadores para tintas, paraflutuação de minerais, como detergentes industriais, co-mo aditivo de lubrificantes, como emulsões industriais,como aditivo anti-estáticos, como ingredientes de cosmé-ticos, na fabricação de bactericidas e de lubrificante(Berger & Ong 1985).

A Tabela 3 mostra os diferentes usostivos do óleo de dendê, bem como o potencial detuição em relação aos outros óleos.

alterna-substi-

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TABELA 3 - Intercambialidade do óleo de dendê com outros óleos vegetais.

Usos a.o substibl1tos DendêCoco .AIIIendo:in Soja Gergelill Algodão

nos processos Polpa AaêJmdoa

Margarina x x x x x x xManteiga x x x x x x xÓleo de mesa x x x x x x xÓleo de cozinha x x x x x x xConfeitaria x x x xPanificação x x x x x x xSaboaria x x xCosméticos x x li' xÁcido graxos x x x•... Laminação de aço xo Laminação de alumínio xTrefilação de arame xAço inoxidável xConcentrados minerais xCouro xTêxteis xVitamina A xAditivo para lubrificantes xGraxa de sapato x x xCera x xTinta de imprensa xVelas xFonte: Jaramillo, V.E. (1967).

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lEIlCADO IRi iBWACIOIAL

Os óleos de dendê e de palmiste fazem parte dogrande e complexo mercado de óleos e gorduras, competin-do com mais sete produtos principais, que participam deum total de mais de 61 milhões de toneladas (Tabela 4),incluindo desde o óleo de soja e de outros grãos, óleosde palmáceas e de gorduras e manteigas animais, a maio-ria desses, substitutos entre si nos diferentes u&s (TheWorld ... 1987). Neste mercado, liderado pela soja, osóleos de dendê e de palmiste representam no total ~s de14,7%.

TABELA 4 - Produção mundial de óleos e gorduras 1986/87.

Yol.-e (lIilhões de t)TipoÓleo de sojaÓleo de girassolÓleo de dendêÓleo de copraÓleo de algodãoÓleo de colzaGorduras animaisManteigaOutras fontes

1579226,56,558

24,611,514,7

3,33,3

10,710,7

8,213,0

Total 61 100,0Fonte: Estados Unidos ... (1987) .

Apesar do volume total produzido de mais de 61milhões de toneladas de óleos e gorduras em 1986/87, amaior parte desses ê consumida internamente, dentrodos próprios países produtores, fazendo com que o comér-cio internacional mobilize apenas 18 milhões de tonela-das e, destes, cerca de 6,5 milhões de t de óleo de dendêe de palmiste.

É importante destacar aqui as característicasda oferta do óleo de dendê. Enquanto a oferta de váriostipos de óleos vegetais (soja, girassol, colza, amendo-im, algodão' e outros) e gorduras de origem animal apre-senta-se bastante elástica em relação aos preços, ~us-tando o volume conforme os preços praticados no mercado,os óleos de dendê e de copra apresentam-se inelásticos,

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dada as condições da própria cultura, de ciclo perene,sem a possibilidade de interromper temporariamente a suaprodução.

Os grandes exportadores nesse mercado são osEUA, representando mais de 20% das exportações totais deóleos e gorduras, seguida da Malásia, Brasil e a Comuni-dade Econômica Européia; este em regime de compra paraexportação. Por outro lado, em termos de importaçõe~, oquadro é bastante diversificado, aparecendo países daCEE e países do Oriente Médio, países asiáticos e algunspaíses da América Latina (Tabela 5).

° crescimento deste mercado, nos últimos anos,tem dependido basicamente da taxa de incremento da popu-lação, do crescimento da economia desses países e, con-seqüentemente, da renda dos consumidores e do surgimentode usos alternativos para cada tipo de óleo ou graxa.

Para se ter uma idéia do consumo nesse merca-do, alguns estudos da primeira metade da década de 80mostram o consumo de cerca de 26 kg "per capita"/ano pa-ra os EUA, uma média de 23 a 26 kg "per capita"/ano paraos países industrializados, uma média de 6 kg "per capi-,ta"/ano para países como a Índia, e uma média mundial de14 kg "per capita"/ano para o total de óleos e graxas nomesmo período (Estados Unidos ... 1976).

Segundo estimativa dos Estados Unidos ... (1976),a elasticidade para consumo de óleos e gorduras em ge-ral, em relação à renda, é de cerca de 0,25 e para o pre-ço de -0,10, ou seja, com uma variação de 10% na rendados consumidores, o consumo terá uma mudança de 2,5 % nomesmo sentido, enquanto que em relação aos preços, umaoscilação de 10% causará uma mudança de 1% no consumo doproduto, no sentido inverso.

Ainda conforme dados dos Estados Unidos ...(1976) (Fig. 1), nesse mercado com,grande potencial decrescimento, especialmente o óleo de dendê deverá exer-cer nos próximos dez anos um papel de destaque na expan-são da oferta de óleos e gorduras comestíveis, não sópelo aumento contínuo da área plantada na Malásia e In-donésia, mas também de outros países tropicais. Tal pro-jeção está baseada na constatação de que nesta décadamais de 3/4 da produção total de óleo de dendê vem sendo

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TABELA 5 - Comércio internacional de óleos e gorduras - 1985.

Fonte Vo11Jlllle Principais PriJrncipais1.orm t Exportadores Júmpor1:adores

Gorduras Animais 2.526 Austrália/Canadá/CEE México/Colômbia/China/Japão/CEE

Óleo de Soja 3.426 EUA/Argentina/Brasil/ Índia/Iran/Paquistão/China Russia

Óleo de Algodão 372 EUA/Brasil Egito/VenezuelaÓleo de Amendoim 347 EUA/Senegal/Brasil/ Nigéria/Hong Kong/CEE

China/CEEÓleo de Jliva 493 Itália/Espanha/Grécia/ Líbia/Canadá/EUA/

Turquia França/lndia/URSS•.... Óleo de Girassol 1.816 EUA/Brasil Egito/França/URSSw Óleo de Colza/mostarda Canadá/CEE Argélia/Índia/CEE1.301

Óleo de Dendê 4.877 Malásia/Indonésia/ EUA/Índia/Paquistão/Cingapura Cingapura

Óleo de Linhaça 255 Argentina/CEE CEEÓleo de Copra 1.155 Indonésia/Filipinas EUA/Alemanha OcidentalÓleo de Palmiste 585 Malásia EUA/ Alemanha Ocidental/

Holanda/Reino UnidoÓleo de Mamona 163 Brasil/Índia EUA/FrançaÓleo de Milho 317 EUA/CEE Arábia Saudita/CEEFonte: FAO ... (1985b) .

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Milhões t.65

60555045

4035

I-' 30~

25201 5

10

~J:.P',. ,.'~::.,'68-69 71-72 74-75

Fonte: Estados Unidos .•• (1976).

Total Mundial

/ . '.' ,o,: ..

80-81 83-8476-77

Outros

Manteiga

Gorduras e Graxas

Linhaça

AlgodãoCoco (Copra)

Dende

Girassol

Soja

86-87

FIG. 1 - Produção mundial de óleos e graxas por tipo - 1968 até 1987.

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colocada no mercado internacional, situação esta que de-verá persistir no futuro próximo (The World ... 1987).

Comércio intennacional. de óleo de dendê

Segundo FAO ... (1985b), cerca de 5 milhões detoneladas de óleo de dendê e de palmiste foram comercia-lizados no ano de 1985. Os maiores exportadores de óleode dendê são a Malásia com 3.214.900 t, e a Indonésiaoam650.610 t, representando juntas mais de 33% do volure to-tal exportado por cerca de 40 países (Tabela 6). O Bra-sil oc~pa ainda uma posição apenas marginal no comérciointernacional desse produto. Em termos de reexportaçãodestacou-se Cingapura, com um volume de 929.407 t, se-cundado por alguns países da CEE, principalmente Holan-da e Alemanha Ocidental.

TABELA 6 -~Comércio internacional de óleo de dendê -~-ses exportadores - 1980 e 1985.

Região/Pais 1980 1985MundoArriCaCosta do MarfimOutros (9 países)América Central e SulHondurasBrasilParaguaiPeruOutrosÁsiaIndonésiaMalásiaCingapuraOutros (7 países)EuropaHolandaAlemnha OcidentalOutros (10 países)OceaniaPapua Nova GuinéOutros (2 países)

3.534.169128.778

76.00052.778

3.498

2.798

5.232.960105.157

66.00039.15736.36220.000

7.5624.3004.000

5004.808.244

650.6103.214.900

929.40713.327

141.27584.56328.60428.108

141.922123.161

18.761

7003.227.983

434.3002.137.341

656.035307

122.79476.50827.11519.17151.11635.45615.660

Fonte: FAO ..• (1980b e 1985b).

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Quanto as estatísticas de importações (Tabela7), os mesmos dados do FAO ... (1980b e 1985b) mostramque cerca de 70 países participam desse mercado, os quaisforam liderados naquele ano (1985) pela Índiaam 637.000t, Paquistão com 457.911 t, os EUA com 225.406 t, e aURSS com 237.079 t, representando juntos mais de 31% dasimportações totais. Já em um plano mais baixo encontram--se países como o Iraque, Japão, Coréia do Sul, Kenya eNigéria como grandes importadores. Já em termos de im-portações para reexportação aparecem com destaque a Cin-gapura e os países da CEE, especialmente a Alemanha Oci-dental, Itália, Holanda e Reino Unido, totalizando jun-tos mais de 35% do volume comercializado em 1985. Nessequadro de comercialização internacional, cabe destaquepara a América do Sul, único continente que não importouóleo de dendê em 1985.

Em termos perspectivos, com o aumento do volu-me comercializado de óleo de dendê, notadamente os paí-ses da América Latina e alguns países da África deverãoaumentar a sua participação na oferta total, atualmentecom influência apenas marginal nesse mercado (0,7%). Poroutro lado, as importações para reexportação, especial-mente da CEE e de Cingapura deverão continuar desempe-nhando importante papel no mercado, com tendência de in-cremento de volume, principalmente no caso do último.Além disso, os EUA, os maiores exportadores do complexoóleo e grax~s comestíveis deverão continuar tendo impor-tância no mercado importador de óleo de dendê.

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TABELA 7 - Comércio internacional de óleo de dendê - paí-ses importadores - 1980 e 1985.

Região/Pais 1985

MundoÁfricaEgitoKenyaNigériaOutrosAméricaEUAOutros (9 países)ÁsiaIndiaIraqueJapãoCoréia do SulPaquistãoCingapuraOutros (23 países)EuropaAlemanha OcidentalItáliaHolandaReino UnidoOutros (17 países)OceaniaAustráliaNova ZelândiaOutros (3 países)URSS

3.314.528142.595

74.44521.00047.150

146.590116.825

29.7652.054.880

530.800108.500148.286

33.371210.960692.000330.963843.578173.679

60.572204.047183.290220.990

26.42823.082

3.346

101.457Fonte: FAO ... (1980b e 1985b).

Preços l!llO nercado imrtelMlDacional

4.876.782299.335

38.80082.51473.000

105.021257.300225.4b6

31.8943.229.182

637.000171.000161.292107.433457.911

1.079.568614.978844.312154.046

98.325174.931211.237205.773

9.5743.8145.140

720237.079

Os preços de óleo de dendê no mercado interna-cional dependem basicamente dos preços praticados ~ osvários produtos que competem no mercado de óleos e gor-duras. Apesar das cotações de cada um dos produtos nessemercado (Tabela 8), diferenciados conforme os usos al-ternativos; processamento industrial, comestíveis satu-

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rados e insaturados, há uma competição maior' ou menordependendo do subgrupo em que se localiza o produto. As-sim o óleo de mamona compete principalmente com o óleode linhaça; o óleo de soja com o óleo de milho, gi~l,amendoim e colza, em menor escala com o óleo de dendê, oqual possui como maiores concorrentes os óleos de coco eas gorduras animais, estes com alto grau de saturação.

TABELA 8 - Cotação de alguns óleos vegetais - out/1988.

Fonte Preço US$ t Proporção soja

MamonaGirassolCocoAmendoimDendêColzaMilhoSoja

1.025485550625385410953540

18989

101115

7176

176100

Fonte: ~azetaSàfras

Mercantil, São& Mercados, nº

Paulo, out. 1988.525-528, 1988.

De uma forma geral, as posições relativas decada um desses produtos no mercado tem uma certa estabi-lidade, ou seja, os movimentos são mais ou menos sim~l-tâneos dentro do mercado como um todo, onde a elevaçãoou redução de preços de um produto reflete em termos demudanças também nos preços de produtos substitutos.

Acompanhando a oscilação dos preços no mercadode óleos e gorduras como um todo, os preços do óleo dedendê e de palmiste têm variado bastante ao longos dosanos, de uma forma bastante irregular, de acordo com asinúmeras variáveis que influenciam o mercado, com os me-lhores preços do período 1975-86 vigentes em 1984 comUS$ 850/t de óleo de dendê e US$ 1.300/t de óleo de pal-miste e os menores preços em 1986 com US$ 245/t de óleode dendê e US$ 285/t de óleo de palmiste (Tabela 9).

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TABELA 9 - Cotações de óleo de dendê e de palmiste noperíodo 1975-86.

Ano Preço OSS/tOleo de dendê Oleo de palJmis1:e

197519761977197819791980198119821983198419851986 t

472430576652709623578495380850560245

534399562600879683547475650

1.300565285

Fonte: FAO ... (1975-1986) .

o óleo de dendê é produzido em todos os conti-nentes, exceto o europeu, tendo como grandes produtoresa Malásia, a Indonésia, a China Continental, a Nigéria,a Costa do Marfim, o Zaire, a Colômbia e a Tailândia.Apesar de não se dispor de estatísticas oficiais para Oano de 1987, estima-se uma produção mundial de cerca de9 milhões de toneladas de óleo de dendê e 1,8 milhões detoneladas de óleo de palmiste. Em 1985, segundo o FAO ..•(1985a), a produção de óleo de dendê era de 7.578 miltoneladas, concentrada em poucos países como a Malásiacom mais de 54% do total, seguida pela Indonésia e Nigé-ria com 15% e 10%, respectivamente (Tabela 10).

Em termos perspectivos, a produção de óleo dedendê vem crescendo a taxas elevadas, uma ~édia de 10%ao ano na década de 80, crescimento este maior nos paí-ses da Ásia, da Oceania e da América, e um pouco menornos países da África.

A sustentação desse crescimento nos próximosanos dependerá principalmente de países asiáticos, nota-damente a Malásia e Indonésia, que têm determinado em

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grande parte o comportamento da produção na última déca-da.

TABELA 10 - Produção de óleo de dendê no mundo - 1979/811985 (em toneladas).

Continente5/Paises 1979/81 1985África 1.341.362 1.479.900Costa do Marfim 152.530 180.000Nigéria 666.667 770.000Zaire 167.767 150.000Outros (19 países)' 354.338 379.900América Central (4 países) 36.364 46.200América do Sul 136.285 255.021Colômbia 70.500 130.921Brasil 14.667 22.000Equador 37.333 80.000Outros (4 países) 13.785 22.100

. Ásia 3.470.580 5.642.000China 188.000 230.000Indonésia 720.487 1.148.000Malásia 2.529.455 4.130.000Tailândia 20.221 100.000.Filipinas 12.417 34.000Oceania 62.514 160.000Fonte: FAO ... (1985a).

PRODUÇÃo BRASILEIRA

A produção brasileira de óleo de dendê é aindabastante reduzida, tendo em vista que a cultura começoua ganhar expressão somente no início dos anos 80 e a ~tir de então vem apresentando taxas de crescimento notá-veis. Em 1983 a produção brasileira de dendê era da or-dem de 20.000 t (cachos), tendo crescido para mais de205.000 t em 1987. Atualmente a produção brasileira con-centra-se nos Estados do Pará e da Bahia, que possuem asmaiores áreas plantadas, de 23.520 ha e 11.750 ha, res-pectivamente (Tabela 11).

A baixa produtividade média apresentada pelacultura do dendê no Brasil se deve fundamentalmente à

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idade dos plantios, pois mais da metade das lavouras ron-da não entrou em produção. Todavia, observa-se que osmelhores plantios brasileiros, localizados no Estado doPará, apresentam rendimentos médios de 16 t de cachos/ha/ano ou equivalentes a cerca de 3,2 t de óleo/ha/ano,valores muito abaixo do rendimento médio obtido por paí-ses grandes produtores como a Malásia, que tem obtidomais de 4 t de óleo/ha/ano.

TABELA 11 - Área plantada e produção de clendê - Brasil,1987.

Produção (t de cachos)

ParáMojuAcaráS. Domingos do CapimStº Antônio do TauáCastanhalStª Isabel do ParáBenevidesOutrosAmapáAmazonasBahia

23.5203.5006.7201.9567.7351.1751.3695.1334.0684.441---1.687

11.750

128.2758.040

12.0541.350

11.0181.9888.160

84.694971

23.000

54.000Fonte: Levantamento ...

Barcelos et aI.(1987) .(1987) .

Em termos de futuro, o potencial brasileiropa-ra a expansão do cultivo do dendê e conseqüentemente daprodução de óleo de dendê é muito grande, devido às con-dições edafoclimáticas, notadamente da região amazônicae em menor escala da Bahia; como também pela sua boa~-'tabilidade quando comparada a outras culturas alternati-vas. Essas caracterJsticas, aliadas às condições do mer-cado internacional, muito favoráveis nesta década, mos-tram perspectivas firmes de expansão do cultivo do dendêdo Brasil.

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À guisa de conclusões, são feitas algumassiderações sobre as perspectivas de mercado para ode dendê e de palmiste, dentro do contexto mundial.

Os óleos de dendê e de palmiste fazem parte domercado de óleos e gorduras, de mais de 61 milhões ~ to-neladas em 1986/87, competindo com mais de sete produtosprincipais: a soja, o girassol, o coco, o algodão, a li-nhaça, gorduras animais e manteiga. Do total desse mer-cado, a maior parte. é consumi da internamente, nos paísesprodutores, sendo apenas 18 milhões de toneladas comer-cializados no mercado internacional e, destes, cerca de6,5 milhões de toneladas somente de óleo de dendê ede palmiste.

con-óleo

Em termos pers.pectivos nesse mercado, a inser-ção futura dos óleos de dendê dependerá, entre outros,da interação dos seguintes fatores: a) do crescimento dademanda mundial de todo o "complexo óleos e gorduras",incremento este de aproximadamente 100% nos últimos 20anos, o que dependerá do aumento vegetativo da população,mundial e, cada vez mais, do nível de renda "per capita"nos países consumidores; b) da acomodação do processo desubstituição de fontes de gorduras animais por óleos ve-getais, conforme tendência das últimas décadas, pressio-nando principalmente a demanda de óleos vegetais comes-tíveis e outros usos domésticos; c) extensão dos usosnão domésticos dos óleos vegetais, o que dependerá dire-tamente da atividade industrial nos países mais indus-trializados; d) especificamente para o dendê, dependerádas condições de acomodação do uso comestível dos óleosde dendê e de palmiste frente à polêmica "óleos satura-dos x taxa de colesterol", até o momento, sem grandesconseqüências ao mercado, tendo em vista os p~eços alta-mente competitivos.

Por outro lado, é importante ressalv.ar que ocrescimento acelerado da oferta nesse mercado, especial-mente dos óleos de dendê, em função principalmente dosplantios no sudeste asiático, apontam também riscos noajustamento oferta x demanda no futuro, uma vez que emcondições de crises de mercado, a oferta oriunda de es-

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pecles perenes, tais como o dendê e o coco, principal-mente a primeira, ainda em fase recente de produção, te-rá dificuldades para se acomodar. Além disso, do ladodos cultivos anuais, principalmente a soja, o girassol eo milho, também terão sérias dificuldades de ajustamen-to, às condições de crise de mercado de óleos, tendo emvista que a demanda por farelos para alimentação animalcontinua firme, pressionando a oferta de óleos vegetaismesmo em condições de crise de mercado para este.

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