IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

81
INSPECÇÃO E REABILITAÇÃO DE PONTES Júlio Appleton IST – 17 de Fevereiro de 2005 SUMÁRIO Enquadramento Geral 1 Enquadramento Geral Durabilidade Inspecção e Avaliação Reabilitação e Reforço Casos de Estudo Ponte de Tavira sobre o Rio Gilão (alvenaria) Ponte de Soure no ramal de Alfarelos (metálica) Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa (betão armado)

Transcript of IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Page 1: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

INSPECÇÃO E REABILITAÇÃO DE PONTES

Júlio Appleton

IST – 17 de Fevereiro de 2005

SUMÁRIO

Enquadramento Geral

1

Enquadramento Geral

Durabilidade

Inspecção e Avaliação

Reabilitação e Reforço

Casos de Estudo

Ponte de Tavira sobre o Rio Gilão (alvenaria)

Ponte de Soure no ramal de Alfarelos (metálica)

Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa (betão armado)

Page 2: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Enquadramento Geral de Inspecção e Reabilitação

Necessidade de realizar Plano de Inspecção e manutenção (PIM) quando da

realização do projecto

Actualizá-lo durante e imediatamente após a execução da obra e associá-lo ao

“Certificado de Nascimento” (Birth Certificate) que deve incluir as Telas Finais, o

2

“Certificado de Nascimento” (Birth Certificate) que deve incluir as Telas Finais, o

Dossier Técnico da Execução da Obra (Compilação técnica do Plano de Segurança

e Saúde, mas integrando em dossier próprio os materiais utilizados, controlo de

qualidade, ...) e a Inspecção Inicial (a realizar de acordo com o PIM e associado à

recepção provisória da obra.

Implementá-lo e actualizá-lo durante o período de vida da obra

Page 3: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Durabilidade de uma Estrutura

Aptidão de uma estrutura para desempenhar as funções para que havia sido

concebida durante o período de vida previsto, sem que para tal seja

necessário despender custos de manutenção e reparação imprevistos.

3

Page 4: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Inspecção e Avaliação

Inspecção visual (detalhada)

Ensaios (planeamento)

Só fazer ensaios cujos resultados e interpretação contribuam para aavaliação do estado da obra

4

avaliação do estado da obra

Avaliaçãodo estado da deterioração

da segurança estrutural

Page 5: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Enquadramento Geral dos Trabalhos de Inspecção e Reabilitação em Obras Existentes

Inspecção de Rotina(visual)

Anomalias Reparação curativa

Avaliação(causas e consequências)

5

Inspecção Detalhada(e ensaios)

Inspecção Especial(associada à ocorrência

de acidentes, ...)

(causas e consequências)

Caracterização do estado da obra

Reparação preventiva

Comportamento Estrutural

Avaliação da segurança Reforço

Medidas restritivas

Page 6: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Reabilitação/Reforço – Estratégia de Intervenção

Avaliação Identificação das causas das anomalias

Anular as causas – evitar a penetração dos agentes

agressivos

Controlar os processos: ex: infraescavação

criar açudes

Se a avaliação das condições Reforço selectivo

6

Se a avaliação das condições de segurança implica a necessidade de reforço

Reforço selectivo(minimizar a intervenção)

Ex: reforço sísmico Introd. novos elementos

Não esquecer que existe uma interacção entre a deterioração, o comportamento

estrutural e os níveis de segurança e que durante a reparação/reforço há que garantir

a segurança e eventualmente pode ser necessário introduzir um reforço provisório.

Page 7: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Estruturas de Alvenaria

PRINCIPAIS PROBLEMASPeso, Rigidez Fraca resistência à tracçãoAlteração química

ANOMALIAS- Alteração ou destruição da pedra (ataque químico e físico)- Juntas abertas/erodidas com infiltração de água

7

- Juntas abertas/erodidas com infiltração de água- Fendilhação- Reboco deteriorado

INSPECÇÃO BÁSICA OU DE ROTINAMapeamento das Patologias

InfraescavaçõesQueda ou deslocamento de blocos de cantariaDeterioração de reboco, de cantaria, …

Page 8: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

INSPECÇÃO ESPECIALExtracção de Provetes

Análise da pedra e da argamassaEnsaios de resistência e deformabilidade

Ensaios In situ para caracterização da deformabilidade, …

AVALIAÇÃO- Estudo hidráulico, nível de cheias, secção de vazão. Erosão- Condições de Fundação- Critérios de avaliação de segurança (tensões admissíveis na cantaria e

na alvenaria e avaliação das tensões instaladas com base em modelos

Estruturas de Alvenaria

8

na alvenaria e avaliação das tensões instaladas com base em modelos simples).

REABILITAÇÃOInjecções (caldas de cimento, silicatos, ...)Reflechamento de juntasReboco armado/encamisamentoReforço de ligações entre paredes ou outros elementosReforço de pisos/cobertura com lâmina de argamassa ou microbetão armadoIntrodução de elementos de contraventamentoReconstruçãoProtecção superfícial (rebocos e pinturas)

Page 9: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Ponte de Tavira

Antecedentes

Ponte com 3 arcos Romanos (?) e

4 arcos reconstruídos em 1656, segundo

“a forma da traça do Arquitecto Mateus de Couto

e do Engenheiro Pedro Santa Colomba”

Grandes danos quando das cheias de 3/12/1989

9

Page 10: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Ponte de TaviraDestruição de um talhamar e de 2 arcos (1989)

10

Page 11: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Inspecção e Ensaios

– Estudo Geotécnico (sondagens) – necessidade de consolidação das fundações

– Estudo Hidráulico – necessidade de fixação do leito do rio a montante e jusante da ponte

– Inspecção visual – necessidade de reconstrução da talhamar destruído

11

– Inspecção visual – necessidade de reconstrução da talhamar destruído

– necessidade de consolidação e reforço da ponte para evitar futura destruição pelas cheias

– necessidade de beneficiação geral

– Avaliação Estrutural – modelo 3D para comprovar a concepção do reforço da estrutura e fundações

Page 12: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Consolidação das Fundações

12

Page 13: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Consolidação das Fundações

13

Page 14: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Consolidação da Estrutura da Ponte

14

Page 15: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Reabilitação e beneficiação Geral

15

Page 16: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Vista Geral após a Reabilitação

16

Page 17: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Estruturas Metálicas

- Corrosão (aço corrente e ligações)- Necessidade de grande conservação- Baixa ductilidade e Resistência à fadiga (ferro fundido e aços antigos)- Encurvadura (barras comprimidas)

- Degradação/destruição da pintura (revestimento superficial)- Corrosão do aço

em especial em zonas de sobreposição de chapas de apoio de

PRINCIPAIS PROBLEMAS

ANOMALIAS

17

em especial em zonas de sobreposição de chapas de apoio detravessas de madeira ou laje de betão

- Corrosão nas Ligações – parafusos …

INSPECÇÃO BÁSICA OU DE ROTINAMapeamento das Anomalias (excepto se forem generalizadas)

- Corrosão de elementos metálicos- Corrosão de ligações- Deterioração da pintura

Aderência/destruiçãoEnsaios Básicos

- Espessura da tinta e aderência- Líquidos penetrantes em soldaduras

Page 18: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Estruturas Metálicas

INSPECÇÃO ESPECIAL- Extracção de Provetes para

Análise químicaEnsaio de tracçãoEnsaio de dobragemEnsaio de resiliência (Charpy)Ensaios de fadiga

- Controlo de soldaduras por radiografia

18

- Controlo de soldaduras por radiografia

REABILITAÇÃOSubstituição local (ou de elementos)Travamento dos elementos comprimidos Reforço com novas chapas ou perfisReforço com pré-esforço exteriorProtecção superficial

Page 19: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Vistas Gerais

19

Page 20: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Vistas Gerais

20

Page 21: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Sobrecargas Ferroviárias

REGULAMENTO/ANO CARGAS POR METRO LINEAR

Circular Francesa – 1877 4.100 t/ml

Circular Francesa – 1891 3.33 t/ml

Regulamento Português – 1897(sobrecarga rebocada por duas máquinas da série 09-026)

3.055 t/ml

Comboio Regulamentar – 1897 3.38 t/ml

21

Comboio Regulamentar – 1897 3.38 t/ml

Combio Extra pesado – 1897 6.477 t/ml

Comboio Teórico – 1897 2.531 t/ml

Regulamento de Pontes Metálicas – 1929 7.992 t/ml

Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes – 1961

8.508 t/ml

Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes – 1983

8.406 t/ml

Pontes Ferroviárias – Valores para uma ponte com 40m de vão(Ponte de Alfarelos)

Page 22: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Deterioração

22

Page 23: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Deterioração

23

Page 24: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Deterioração

24

Page 25: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Ensaios

Ensaio Nº Amostras Determinar

Análise Química 4 - teor em C Mn Si P e S

Tracção 4 - tensão limite de elasticidade e módulo de elasticidade- tensão de rotura

25

- tensão de rotura

Dobragem 4 - ângulo de dobragem em grau correspondente ao aparecimento (ou não) de fendas

Impacto (charpy) 12 - resistência ao choque do material

Fadiga 16 - tensão máxima de resistência à fadiga- curva S/N

Page 26: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

26

Page 27: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Ensaios Tensão de Rotura

MPaAlongamento após Rotura

Ensaios de a1967 – CP 345 a 430 4.1 a 14.2%

Ensaio de 1993 – ISQ/A2P

(NP 10 002 de 1990)

Barra 364 – 381 9%

L 364 – 381 13 – 21%

27

(NP 10 002 de 1990) L 364 – 381 13 – 21%

Tensão Mínimade Rotura (MPa)

Alongamento Mínimo após

Rotura

Regulamento de

1897

360 25% Aço Laminado

340 13% Ferro Laminado

Regulamento dePontes Metálicasde 1929

400 22% Aço Laminado

Page 28: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no ramal Ferroviário de Alfarelos

Ensaios

28

Page 29: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Ensaios de Resistência

Charpy (NP199451 de 1990)

e Ensaios de Dobragem (NP173)

O aço não cumpre os requisitos actuais para aplicação em pontes metálicas

Análise Química do Aço (EN10025)

29

Análise Química do Aço (EN10025)

Os ensaios mostraram que só excediam a percentagem máxima do fósforo

Conclusões dos Ensaios

Adoptou-se um coeficiente de envelhecimento de 0.8 pelo que os valores de cálculo adoptados foram

fsyr = 0.8 x 235 = 188MPa

∆σc = 128MPa (perfis)

90MPa (barras compostas)

Page 30: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Fundações

30

Page 31: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de Estudo

Ponte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Sondagens

31

Page 32: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Reabilitação e Reforço

Avaliação das condições de segurança da ponte existente – necessidade de reforço

Solução adoptada para o reforço do tabuleiro

Reforço geral por aplicação de pré-esforço exterior complementado com o reforço local de um número reduzido de barras

32

Page 33: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Eficácia do Reforço:

cp cp+pe sci cp+pe+sc Deslocamentos a meio vão do tramo lateral

33

cp cp+pe sci cp+pe+sc

1 7 N + 144.7 -252.9 800.2 547.1

M 1.35 -4.09 18.69 14.6

2 21 N +57.4 -119.8 636.9 517.1

M 0.70 -4.1 16.8 12.7

3 2006 N -198.8 347.4 -1266.7 -919.3

M 2.8 -0.92 15.0 14.08

4 2020 N -64.9 152.8 -922.4 -769.6

M 0.80 -2.5 14.3 11.8

5 2130 N -46.2 82.3 -211.6 -129.3

M -0.07 -0.58 0.41 -0.17

6 2160 N -28.1 -11.1 -174.3 -185.4

M -0.07 -0.45 -0.04 -0.49

Deslocamentos a meio vão do tramo lateral

δcp = - 6.4mm

δPE = + 14.8

= -26.9mm

Esforços nos banzos a meio vão do tramo lateral

banzo

inferior

Ncp = 145kN

Ncp+PE = -253 (NPE = - 398kN)

Nsc = +800

Ncp+sc = 945 ; Ncp+PE+sc = 547.1

δmaxft

Page 34: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Reabilitação de Estruturas Metálicas

34

Page 35: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Reabilitação de Estruturas Metálicas

35

Page 36: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Reabilitação de Estruturas Metálicas

36

Page 37: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Pontes Metálicas – Caso de EstudoPonte de Soure no Ramal Ferroviário de Alfarelos

Reabilitação de Estruturas Metálicas

37

Page 38: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

Estruturas de Betão Armado

PRINCIPAIS PROBLEMAS- Peso- Corrosão das armaduras- Ataque químico (CO2, Ácidos, ...) do betão

ANOMALIASCorrosão das armaduras. Delaminação do betãoDeterioração química do betão

38

Deterioração química do betãoFendilhaçãoDeformação excessivaEscorrimentos, ...

INSPECÇÃO BÁSICA Inspecção visual

Mapeamento das anomaliasMedição do recobrimentoMedição da profundidade de carbonatação (e penetração de cloretos)

Page 39: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

INSPECÇÃO ESPECIALExtracção de carotes (macroanálise)

Ensaio de resistência/deformabilidadeEnsaio de avaliação da qualidade do betãoAnálise petrográfica

Extracção de provetes de açoEnsaio de resistência

Ensaios de avaliação do grau de velocidade de corrosãoNivelamento, medição de movimentos e de abertura de fendasMedição das acções na estruturaAvaliação do comportamento dinâmico da estrutura

Estruturas de Betão Armado

39

Avaliação do comportamento dinâmico da estrutura

AVALIAÇÃO

REABILITAÇÃOReconstrução do betão de recobrimento com microbetão betonado in situ

ou projectadoInjecção de fendas com resina epoxy para repor o monolitismoReforço para adição de armaduras exterioresEncamisamento das secçõesPré-esforço exteriorTratamento electroquímico e Protecção catódicaProtecção superficial e impregnação (inibidores de corrosão, ...)

Page 40: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Vistas Gerais

40

Page 41: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Vistas Gerais

41

Page 42: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Vistas Gerais

42

Page 43: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

Projecto 1937 (Engº João Barbosa Carmona)

Data de Construção 1937 a 1944 (SEOP, Lda)

Betão Em Geral Pilastras

43

RBA Artº 10º (C ≥ 180 kg/cm2) σadm = 45 a 50 kg/cm2

cimento (kg) 300 250

areia (l) 400 400

brita (l) 800 800

Page 44: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

INSPECÇÃO EFECTUADA PELO LNEC EM 1993 E 1994

• Fendilhação orientada ao longo das armaduras longitudinais e

Fendilhação tipo Craquelé

Em especial no arco central e montantes, nas faces viradas a sul e nasconsolas do tabuleiro face inferior

44

• Carbonatação < 15 mm

• Cloretos Cl-< Cl

-crit a 2cm

• Microscopia Electrónica e DRX

- Compostos típicos de reacções álcalis-sílica (silicatos hidratados de cálcio ePotássio)

- Inertes reactivos – Grãos de sílex, quartzo reactivo, ...- Reactividade residual aos álcalis

Page 45: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

PLANTA AO NIVEL DO TABULEIRO - (LOCALIZAÇÃO DAS VIGAS E PILARES) CASCAIS

INSPECÇÃO DE 2001

Mapeamento de Anomalias

45

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

J.D

.

CASCAISPLANTA AO NIVEL DA FACE INFERIOR DO TABULEIRO - (LOCALIZAÇÃO DAS VIGAS E PILARES)

J.D

.

1234567891011

FAC32

FAC24 FAC23 FAC22

FAC26

FAC28

FAC29FAC30

FAC33

FAC27FAC31

FAC25

Page 46: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECOInspecção e Ensaios

INSPECÇÃO DE 2001

Mapeamento de Anomalias

ALÇADO LONGITUDINAL - FACE NORTE

ARCO SUL - PILAR EXTERIOR

CASCAIS

FAC6

GUARDA SUL _ FACE NORTE

46

ALÇADO LONGITUDINAL - FACE SUL LISBOA

GUARDA SUL _ FACE SUL

FAC11

Page 47: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

FACE CASCAIS

FAC8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10FACE LISBOA

12345678910

INSPECÇÃO DE 2001

Mapeamento de Anomalias

47

Page 48: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

INSPECÇÃO DE 2001

Mapeamento de Anomalias

48

Page 49: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

INSPECÇÃO DE 2001

Mapeamento de Anomalias

49

Page 50: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

INSPECÇÃO DE 2001Mapeamento de Anomalias

50

Page 51: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

51

Page 52: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

ALÇADO LONGITUDINAL

LISBOA CASCAISAVF VL AC VM AEM

52

Page 53: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

53

Page 54: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

54

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

0 10 20 30 40 50 60 70

Profundidade (cm)

Hu

mid

ade

(%) 1ª medição

2ª medição

3ª medição

4ª medição

5ª medição

Page 55: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

INSPECÇÃO DE 2001

Reactividade Residual e Efeito de tais Reacções na Deformabilidade e Resistência do Betão

Recobrimentos Carbonatação

55

Recobrimentos Carbonatação

Arcos – 12 a 82mm 8mmPilares – 16 a 74mm 9mmVigas – 11 a 86mm 18mmLaje – 6 a 29mm 18mm

Zonas protegidas – 16mm

Zonas não protegidas –22mm

Page 56: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Inspecção e Ensaios

30 a 100 kΩcm – Boa qualidade do betão

INSPECÇÃO DE 2001

Resistividade do Betão

Conclusões da inspecção:

56

O problema principal são as reacções expansivas.

Este problema ocorre em toda a obra.

A maior espessura dos arcos centrais e pilares sobre estes arcos e a eventual maior concentração nestes elementos são a causa da diferenciação do estado actual destas reacções.

A corrosão ocorre em 2 situaçõesbaixo recobrimento (Laje, consola, ...)

fendilhação devida às reacções expansivas

As reacções alcalis sílica estavam em 2001 praticamente esgotadas pelo que o processo não terá evolução significativa no futuro

Page 57: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

INTERVENÇÃO

1. REPARAÇÃO de zonas com betão delaminado ou muito fendilhado (reforço com malha de aço galvanizado)

2. REPARAÇÃO de fendas

> 1.0mm – injecção de calda de cimento + selagem

microbetão

argamassas

57

1.0mm > ω > 0.4mm – selagem superficialSELAGEM DE FENDAS COM MASTIQUE ACRÍLICO

Page 58: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

INTERVENÇÃO

3. PROTECÇÃO GERAL

Pintura

Sistema Tipo 1 – Zonas mais afectadas (pilares, e arco central,pilastras e faces exteriores das vigas extremas doarco)

58

arco)Pintura espessa acrílica e > 500 µm e deformável

Sistema Tipo 2 – Zonas afectadas pela acção da água da chuva(pilares do viaduto, arcos e pilastras dos arcos laterais)

Impregnação hidrofuganteBarramento de fendasPintura acrílica e ≥ 180 µm

Sistema Tipo 3 – Zonas protegidas da obra (face inferior do tabuleiro)Pintura acrílica e ≥ 180 µm

Page 59: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

INTERVENÇÃO

4. CONSOLAS

Substituição da laje existente com 0.07m de espessura por nova laje com 0.10m de espessura

59

5. MONITORIZAÇÃO

Corrosão − células de corrosão

Desempenho da Pintura − sensores de resistividade

Deformação/Expansão − sensores de fibras ópticas

Page 60: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

60

Page 61: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

61

Page 62: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

62

Page 63: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

63

Page 64: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

64

Page 65: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

65

Page 66: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

66

Page 67: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

67

Page 68: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

68

Page 69: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

69

Page 70: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

70

Page 71: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

71

Page 72: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

72

Page 73: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

73

Page 74: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

74

Page 75: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

75

Page 76: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

76

Page 77: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

77

Page 78: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço – Modelação

78

Page 79: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço – Concepção do Reforço Sísmico

79

Page 80: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

80

Page 81: IST - Inspecção Reabilitaçao Pontes

VIADUTO DUARTE PACHECO

Projecto de Reabilitação e Reforço

81