Italiano - TPIC (RJ)
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8/3/2019 Italiano - TPIC (RJ)
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Instrues ao candidato:
1. Voc dever receber do fiscal de sala trs cadernos:
a) 1 (um) caderno contendo os textos para traduo, verso e espaos destinados ao rascunho;
b) 2 (dois) cadernos (traduo e verso) destinados aos textos definitivos.
2. As pginas para rascunho so de uso opcional, sem efeito para avaliao.
3. O caderno de texto definitivo o nico documento vlido para a avaliao desta prova.
4. Caso o caderno de prova ou os cadernos destinados aos textos definitivos estejam incompletos ou
contenham qualquer defeito, o candidato dever solicitar ao fiscal de sala a devida substituio.
5. No sero distribudas folhas suplementares para rascunho ou para o texto definitivo.
6. No ser permitido o uso de qualquer material de consulta, inclusive dicionrios (subitem 6.5 do
Edital).
7. proibido permanecer com aparelhos eletrnicos (pager, telefone celular, agenda eletrnica, relgio
digital, etc.) durante o perodo de realizao da prova.
8. A durao da prova de 4 (quatro) horas.
9. O candidato, ao terminar a prova, dever entregar os cadernos contendo os textos definitivos ao fiscal
mais prximo e deixar o local de prova.10. O candidato dever permanecer em sala por, no mnimo, 2 (duas) horas aps o incio da prova
e somente poder levar o seu caderno de rascunho nos 30 (trinta) minutos anteriores ao horrio
determinado para o seu trmino.
11. No ser corrigida a prova que for redigida a lpis ou contiver qualquer identificao.
12. No ser considerado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do
local apropriado.
ItalianoCaderno de textos e espaos destinados ao rascunho
JUCERJA
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Tradutor Pblico e Intrprete Comercial
Concurso Pblico 2009
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Texto para Traduo
Repertorio n. 19855 Raccolta n. 2585
ATTO COSTITUTIVO DI ASSOCIAZIONE
REPUBBLICA ITALIANA
Lanno millenovecentoottantaquattro, add ventisette del mese di febbraio in Roma e nel mio studioin Via Oderisi da Gubbio n. 4.
Innanzi a me dr. Fernando De Paola, notaio in Roma, iscritto nel Ruolo dei Distretti Notarili Riunitidi Roma, Velletri e Civitavecchia senza lassistenza dei testimoni, alla quale le parti sotto costituite dicomune accordo e con il mio consenso hanno rinunciato sono comparsi i signori:
Cavinato Gianni, consulente, nato a () e Gaifami Andrea, redattore, nato a (), i quali
intervengono al presente atto non in nome proprio, ma rispettivamente nella loro qualica diPresidente del Consiglio di Amministrazione e di Consigliere del Consiglio di Amministrazionedella Societ Cooperativa a responsabilit limitata denominata CLESAV Cooperativa LibrariaEditrice per le scienze agrarie, alimentari e veterinarie S.r.l., con sede in Milano ();
[...]
Essi costituiti della cui identit personale io Notaio sono certo, mi hanno richiesto per far constarecon atto pubblico quanto segue:
Art. 1) E costituita fra i signori comparenti lAssociazione AGRISALUS AssociazioneItaliana Agricoltura Alimentazione Salute Difesa Consumatori. Lassociazione ha sedein Roma ().
Art. 2) Lo scopo ed i patti che regolano lassociazione sono quelli contenuti nello statuto socialeche previa vidimazione da parte dei costituiti e di me Notaio si allega al presente attosotto la lettera A previa lettura da me data ai costituiti onde ne formi parte integrante esostanziale a tutti gli effetti.
Art. 3) A Presidente dellAssociazione viene nominato il signor Cavinato Gianni.
Art. 4) Le spese del presente atto sono a carico dellAssociazione. Per lapposizione delle rmemarginali dellallegato statuto vengono delegati i signori Cavinato Gianni e Donegani
Giorgio.
Richiesto io Notaio ho redatto il presente atto che ho letto ai costituiti, i quali a mia domanda dichiaranodi approvarlo ed in fede con me Notaio lo sottoscrivono.
Scritto in parte a macchina da persona di mia ducia ed in minima parte a mano da me Notaio inquesto sol foglio bollato, occupa facciate 3 e righi n qui della quarta.
Seguono nove rme.
P.s.: Lallegato A , di cui allArt. 2), lo Statuto dellAssociazione che successivamente stato
modifcato nel 1993.
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JUCERJA
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Tradutor Pblico e Intrprete Comercial
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Texto para Verso
AS LUVAS
S ontem o descobri, atirado atrs de uns livros, o pequeno par de luvas pretas. Fiquei
um instante a imaginar de quem poderia ser, e logo conclu que sua dona aquela mulhermida, de risada clara e brusca e lgrimas fceis, que veio duas vezes, nunca me quis dar otelefone nem o endereo, e sumiu h mais de uma semana. Sim, suas mos so assim pequenas,e na ltima noite ela estava vestida de escuro, os cabelos enrolados no alto da cabea. Revejo-ase penteando, com trs grampos na boca; lembro-me de seu riso e tambm de suas palavras demelancolia no m da aventura banal. Eu quis ser cavalheiro, sair, lev-la em casa. Ela aceitouapenas que eu chamasse um txi pelo telefone, e que a ajudasse a vestir o capote; disse quevoltaria...
Talvez telefone outro dia, e volte; talvez, como aconteceu uma vez, entre suas duasvisitas, que aborrecida por me telefonar em uma tarde em que tenho algum compromisso
para a noite. A verdade me lembro dessas palavras de uma tristeza banal que agente procura uma aventura assim para ter uma coisa bem fugaz, sem compromisso, quase semsentimento; mas ou acaba decepcionada ou sentimental... Lembrei-lhe a letra de uma velhamsica americana: I am getting sentimental over you. Ela riu, conhecia a cano, cantarolou-aum instante, e como eu a olhasse com um grande carinho meio de brincadeira, meio a srio,me declarou que eu no era obrigado a fazer essas caras para ela, e dispensava perfeitamentequalquer gentileza e me detestaria se eu quisesse ser falso e gentil. Juntou, quase nervosa, quetambm no lhe importava o que eu pudesse pensar a seu respeito; e que mesmo que pensasseo pior, eu teria razo; que eu tinha todo o direito de ach-la fcil e leviana, mas s no tinha odireito de tentar faz-la de tola. Que mania que os homens tm...
Interrompi-a. Que ela, pelo amor de Deus, no me falasse mal dos homens; que isso eramuito feio; e que a seu respeito eu achava apenas que era uma or, um anjo y muy buena moza.
Meu bom humor f-la sorrir. Na hora de sair disse que ia me dizer uma coisa, depoisresolveu no dizer. No insisti. Telefono. E no a vi mais.
Com certeza no a verei mais, e no caremos os dois nem decepcionados nem sentimentais,apenas com uma vaga e suave lembrana um do outro, lembrana que um dia se perder.
Pego as pequenas luvas pretas. Tm um ar abandonado e infeliz, como toda luvaesquecida pelas mos. Os dedos assumem gestos sem alma, e todavia tristes. extraordinrio
como parecem mortas e ao mesmo tempo ainda carregadas de toda a tristeza da vida. A partedo dorso lisa; mas pelo lado de dentro caram marcadas todas as dobras das falanges, caramimpressas, como em Vernica, as sionomias dos dedos. um objeto inerte e lamentvel, mastem as rugas da vida, e tambm um vago perfume.
O telefone chama. Vou atender, levo maquinalmente na mo o par de luvas. A voz demulher e hesito um instante, comovido. Mas apenas a senhora de um amigo que me lembra oconvite para o jantar. Visto-me devagar, e quando vou saindo vejo sobre a mesa o par de luvas.Seguro-o um instante como se tivesse na mo um problema; e o atiro outra vez para trs doslivros, onde estavam antes.
(BRAGA, Rubem. 200 crnicas escolhidas. Ed Record, Rio de Janeiro, 2002.)
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