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Preços dás assignaturas para a eôrte. | _A. T^TTVTO 25IIX

Trimestre 5Ç0OOSemestre. ...•¦¦ 9í$000Atino 16S000

Avulso 500 rs

N. 619PUBLICA-SE

TODOS OS DOMINGOS.

Pregos das assignaturas para as províncias.

Trimestre 6Ç000Semestre ÍIÇOOOAnno 188000

Avulso 500 rs.¦—- íjv1

PROGRESSO_ ,_ _, ... - nu i ««cnnhMsas ouanto deploro a perda d'este fluido delicado I Como está a humanidade ainda- Tu choras, Brasília? Oh se«*"J lembrança de installar uma Companhia de apanhar o sálãasUiaryy

ma/f aóunnflulda°JetenTf bello^lxo no mundo industrial! I! Tantas lagrymas inutilmente perdidas 1 Horror I.

4M- SEMANA ILíiUStkáJJA.

SEMAXA ILLUSTRADA. tuição era simplesmente 3 üotüc ,1- unia praça no j["de Janeiro e urna formula <1h Trnnhiar decretos.

IV.ti id. ,1' ' íl,'. Il

E expirava - :u a patria, e eu não tinha nada qut.dizer nem duvidar.

Mas duvido e duvido muito. A folha du Pará teuobrigação de verificar a noticia _ inf.nnar os s-usleitores, em cujo numero estou.

<>

Eio. 20 de Outubro de 1S72.

A noticia dada por um jornal paraense de que umcandidato se envenenara ao saber do resultado dealguns collegios eíeitoraes, tem-me dado que pensaraté hoje.

O mesmo acontece ao meu moleque.— Nhonhô, dizia-me hontem este interessante com-

panheiro de doze annos, ser deputado é então umacousa muito superfina. Ninguém se mata porque nãotirou a sorte ou porque perdeu o primeiro acto doAU-Baba.

Na cidade de Porto Alegre ha grandes queixas con-tra as badaladas.... Descancem ; fallo das badaladasdos sinos.

Ha abuso, dizem as folhas, nos toques dos sinos poroccasião de ceremonias fúnebres.

Que fez então o governader do bispado?Ordenou immediatamente que cessassse o abuso

transcrevendo vários artigos da Constituição svnodal.Ate aqui tudo vae bem.

4*>

Assim è, respondi eu. comquanto uma eleição sejamais oa menos uma loteria. Poucos prêmios e muitosbilhetes brancos.

Nem será difficil achar similhança entre uma eleiçãoe uma mágica; avultam em ambas as visualidades etramóias. Até ha musica na eleição : variações sobremotivos dos queixos. Ha tambem fogos de.... bengala.

Em todo o caso. querido moleque meu. custa-me aengolir a noticia, que me cheira a carapetão. Ser depu-tado é bom, direi até excellente ; mas, com seiscentosphosphoros ! não é motivo para entrar na eternidade !

^

O que ? Se eu nego o suicidio politico ? Xão,moleque, eu não nego o suicidio politico. Eu tenhonoticia da morte de Catão.

Todavia, tres collegios eíeitoraes não fazem nmaPharsalia, nem a republica expirou em Serpa.

Eu comprehendia o suicidio politico (ainda que ana-chronico) se á eleição do candidato estivesse ligada asorte da liberdade e da nação.

Bem, diria eu, aquillo já não se usa; ninguém semata hoje por essas duas moças ; mas em summa ocandidato era um romano transviado no século XIX.Viu que depois da expressão das tres urnas a consti-

Notei, entretanto, na Constituição svnodal umacousa, que naturalmente tem explicação, mas que eunão comprehendo.

Diz-se ahi que por um homem haverá tres badaladas,por uma mulher duas, e por uma criança uma, ou sejamacho ou fêmea.

Ora, por que motivo os filhos de Adão terão direito¦a mais uma badalada do que as filhas de Eva ?

Um defunto e um defunto.Nãn ha necessidade, penso eu, de indicar aos fregue-

zes da parochia o sexo do christão que cessou de viver,por que o padre-nossoe um para todos, e se astresbada-ladas querem dizer que os fieis devem resar maisalsuma cousa, quando se trata de um homem, ha nistouma tal parcialidade masculina, que eu nào posso dei-xar de a denunciar ao sexo opposto, como dizia umdeputado provincial.

Repito, ha alguma razão que eu não comprehendo,e por isso limito-me a exprimir a duvida.

<?Para alguns leitores fluminenses hade parecer curioso

que ainda exista o uso dos toques fúnebres no BioGrande.

Isto faz-me lembrar que tambem o tivemos aqui, eque se acabou, naturalmente por pedido dos fieis, oque inspirou algumas bellas linhas ao folhetinista doJornal do Commercio em 1S54.

SEMANA ILLUSTRADA. 4947

Não as tenho á mão ; mas lembra-me que elle Ias ti-inava que se houvesse posto termo ao uso dos toquesiunebres e pedia a vinda de algum Chateaubriand quenos re-escrevesse o que o outro havia dito da poesiareligiosa dos sinos.

Não é preciso dizer que o Chateaubriand não veio.Em compensação veio o Zuavo da liberdade.

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Uma correspondência do Apóstolo, critica um ré-dactor do Pelicano por affirmar que Galileu dissera:; pur si muove.

Quer o correspondente que devesse dizer : é pur simuovere.

Isto espantar-se!

<?Conversavam X e Z a propósito da festa da Penha.

Z perguntou donde vinha o uso da romaria.O interrogado ia justamente perguntar a mesma

cousa ; mas nâo hesitou em responder : E' um uso romano. A austera republica tinha

esses dias de festa, similhantes ás férias latinas, e eraentão que todo o povo dava largas ao prazer. Pode-sedizer que nessas occasiões Boma ria.

DEFINIÇÕES.

Calça de meia : — euphemismo da perna.Luar: _ rio francez que se póde ver em toda a

parte.Bossas : — protuberancias no craneo, onde nunca

se demoram os ratoneiros, por que as passam. Verdadeé que têm medo de as passar sozinhos ; passam com—C—cedilhado.

Beijo : — principio do fim.Carraspana: — fôrma popular do good spint.Olhos; — batedores do coração.

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<! Ilontein passei-te uraa carta dentro da grade :desejo saber se a recebeste. „

Esperei ancioso o Jornal de quinta-feira para ver aresposta de Ti e ficar tranquillo a respeito da sortede Q. F.

Céos ! Nem uma linha.

<fEm compensação, se não achei a resposta que espe-

rava, achei estas poucas linhas merecedoras de atten-ção; é uma despedida.

N.Não te posso mais escrever, apanhei agora este meio para te dizer

que decididamente temos que nos separar para sempre, esquece o meujuramento, não desejo dar desgosto a minha mãi, quando eu tenhaidade e tu saúde e emprego honesto, então veremos.—M.

Peço desculpa á menina M; S. Ex. parece-me ex-tremamente fácil em despedir o namorado.

Em primeiro logar participa aos leitores do Jornalque elle é doente e tem um emprego desbonesto. _ Queemprego será / ?

Isto é o menos.

O mais éisto:A menina M. jurou ao seu N amal-o eternamente,

como essas cousas se juram.Devo crer que fallava com toda a sinceridade do co-

ração.Mas sua mãe oppõe-se ao casamento; o caso é

grave; ella é sua mãe ; viu naturalmente que o em-1prego do namorado é deshonesto e que este de mais a jmais não tem saúde.

Que faz a menina M. ?Diz ao namorado : " esqueça o meu juramento.E dadas taes e taes circumstancias," Então veremos ! ! „

Dous proprietários ;Não ha como as salas pequenas com seus tectos

baixos e naturalmente pequenos. Eu não posso olharpara um tecto grande e alto.

Eu sou justamente o contrario ; para mim, umtecto deve ser um archi-tecto.

>

No Jornal do Commercio de quarta-feira dá G. F.a Ti o seguinte aviso

Pedir-lhe que esqueça o juramento é já muito: mas o" então veremos „ permitta-me S. Ex. que lhe diga,e que lhe diga á franceza : d est raiãe.

Eqüivale a dizer:" Se daqui até lá eu não tiver outro namoro, e se

você já estiver curado e honestamente empregado,então póde ser que a plausibilidade de uma esperançavaga e toda conjectural nos reuna outra vez.„

Queira perdoar se me engano.

Acabava de escrever essas linhas qcando me cahiumão o Jornal âo Commercio de hontem.

Republica "ÍS*;

ÍTrZZtlnLC°Sme ^lh°' e * ™ntín«»«ã° da linha ferrea até aS Agua. ditasJornal*- 9'• A S a fl Í T? ^eaçari ?

° ° contenta«»e«to do gaúcho com a «ella Brasília

O QUE AXN13A-E8TÀ NO OVO* A estrada para Santa Thereza; 3.° A da Tüuea; 4° A conciliação da Monarehia com a"' ° levantamento tio „Diário' cahido; 8.° O andamento em passo egijal do ,, Correio a com o

«e«»aia, entre ellas a construcção de uma Villa Isabel; 11. (onzimo e ultimo); o Dr. Semana e o seuii .

4:-J50 SEMANA ILLUSTRADA,

In. acceita a despedida ; declara porém que nãoesquecerá delia nem do juramento.

Com razão : ve-qne a primeira a

e que ama. Poderia accrescentarnão esquecer o juramento devia ser

Em todo o caso desejo que sejam felizes, que volte asaúde ao namorado, que nella se não apague a lem-branca delle, e que, vencida a repugnância da mae,ambos se casem e vivam muitos annos.

Db. Semana.

CARTA

DO CELEBRE VIAJOR PEDBO MENTIRA

(3a carta)

Meu presadissimo tio. .Depois da ultima carta que tive o prazer de dirigir

a Vn_. temos feito milagres.Como já lhe disse, matei o monstro com um tiro da

espingarda grande que pertenceu ao meu mallogradopai ¦ estava carregada com uma libra de pólvora e seisbalas para ter a certeza de uma dellas pelo menos acer-tar no bicho. .

Dous mergulhadores do nosso navio, na manha se-

gninte, desceram até o fundo do mar e voltaramduas horas depois com a noticia de que a serpente eBtavaa expirar. Custou chegar a ella, e amarrar-lhe duasenormes correntes de ferro ao rabo, com as quaes e oauxilio de um forte guindaste, puchamos o animalaté a superfície das águas, para prendel-o ao mastrogrande

se A propósito, meu tio, como justamente fallo disso,o que fazem minha boa tia e a prir.iinha de minh'aln_a ?Elias lêem também as minhas cartas e que dizem arespeito do sobrinho e primo corajoso que brevementevai fazer uma brilhante carreira, tendo alcançado famapouco commum ? Sempre as tenho, como tambémmeu bom tio, perante os meus olhos e todas as noitesos incluo nas minhas orações.

Durante o tempo que lhe escrevi esta, o animalmostrou ainda signaes de vida e deu rabanada tal nocapitão que este foi quasi arrojado pela borda fora.Por felicidade ficou pelos botões da farda preso aopaletot do piloto que passou no mesmo momentopara buscar um óculo de alcance, com que se alcançamtodos os objectos sem trabalho.

Amanhã é o dia em que a resposta da minha primeira|carta tem de chegar; espero que não se tenha esquecidode nada e como por hoje não tenho mais tempo de es-crever tudo o que lhe preciso communicar, fecho estalembrando-lhe de remetter a quantia necessária para oespirito de vinho e a laranginha, além de uma gene-nerosa gorgêta para os mergulhadores.

Brevemente contar-lhe-hei a continuação das minhasobservações.

Saúde e felicidade lhes deseja a todosSeu sobrinho

Pedro.

P. S. — Tive a infelicidade de deixar cahir ao maro theodorolito, instrumento mais necessário do com-mandante ; elle me reclamou o custo delle; apenas240^000 que peço junte ao que Vm. tem demandar-me.

O mesmo

FILAGRANAS.

A cabeça ainda está no fundo e não sabemos porcerto o comprimento todo desta hydra, completamentedesconhecida nos gabinetes zoológicos do novo e velhomundo. j

A mim, pois, deve a humanidade e por ella a sciencia! Com este titulo acaba de publicar o editor Garniero favor de ter arranjado essa raridade rarissima. jum novo livro de Luiz Guimarães Júnior.

Já não posso esperar o momento em que heide prin-! São paginas de um longo folhetim, mas de um folhe-cipiar os estudos anatômicos no interior dessa cobra, !tim como os sabe escrever o autor dos Zig-Zags. Suaque me parece ter pelo menos tres barricas de veneno|musa tão depressa é jovial como melancólica, e a suano bucho. | penna conhece variados tons de estylo.

A côr do rabo é esverdeada. como bronze, porém mais Ha de tudo neste interessante volume: aqui umaazulada que rosada; as espinhas tem pouco mais paysagem, alli um retrato, além um quadro de gênero ;ou menos duas ou tres varas de comprimento e oito dão o braço o conto e a fantasia, a elegia e a facecia,pollegadas ác grossura; cadaespinha pesa seguramente e tudo pende a arrastar o leitor que se deixa ir por

essas duzentas e cincoenta paginas fora e fecha o livrocom pena de se ter acabado.

arroba emeia, pelo que se póde calcular em geralPara a conservação do animal preciso algumas pipas

de espirito de vinho e laranginha, porque esta mixtura,disse-me o eapitão,é muito usada em Block-head, portoinglez, onde se apanham muitos insectos e tambémfebres intermittentes.

Mande-me dizer se recebe as minhas cartas regular-mente, porque ainda não sei qual a occasião de lheremetter esta, que estará escripta talvez perto do Caboãa Boa Esperança.

Diz-me o auetor que este volume é o ultimo produetoda musa do folhetim. Ultimo será? Não duvidamos dapalavra nem da resolução delle; sobretudo não duvida-mos do seu talento para obras de mais largo fôlego. Doscontos que já nos deu podemos deduzir a sua aptidãopara o romance, e neste campo esperamos brevementealguma obra digna das lettras pátrias.

Não cremos, todavia, que possa affirmar ser este o

SEMANA ILLUSTRADA.

.v ultimo livro do gênero. Algum dia, quando menos^U.!V jr.'i teutal-o outra vez a musa do folhetim, e seea-.o

houver logo á mão um jornal, que fará elle senão

um Hvro VEntre com aliouteza nos commettimeutos a que o

chamam os seus destinos litterarios. Seremos dos pri-mèiros a animal-o nessa tendência do seu espirito;mas não nos zangaremos se, uo intervallo de dousramalhetes, desfolhar algumas rosas e jasmins; tudosão íiores, que a mesma terra produzirá.

UM IMPOSSÍVEL

Dei-te um throno de rainha.N'um peito que era só teu ;De tu'alma innocentinha,Quiz fazer a irmã da minha,Preso o teu destino ao meu.

Minha harmonia supremaEras tu só, mais niuguem;E eu quizera na hora extremaNa luz do teu diademaVêr a face ao summo Bem !

As visões do eterno gôsoAo teu lado concebi !Oh ! quantas vezes, ditoso,No teu perfil luminosoRetratada a gloria vi !

Ave da selva floridaTransportada á clima alheio,Minh'alma triste, abatidaBebeu alentos e vidaNos perfumes de teu seio.

Flor melindrosa atiradaN'um inhospito torrão,De saudades magoada,A sua veiga encantadaCreou no teu coração.

Porque desfizeste os elos,Que uniam meu ser a ti ?Ai! meus doirados castellos !.. ¦ •Ai! meus ardentes anhelos 1. • • •Eu já não vivo. • • • morri!

Como travesso meninoDestróe os brincos que têm,Instrumento do destino,Esmagou teu desatinoMinha esperança também!

Porque me buscas agora,Oh! sombra do anjo, que amei ?Perdi-te ! n'aziaga horaO meu coração de outr'oraCom frenesi suffoquei.

Queres de novo atearEm mim ardente paixão ?Julgas que pode inda amarQuem tem no seio a pulsarSomente um feio aleijão ?

Vai-te, bella ! si o passadoEm ti despertou por fim,Como um reprobo esmagadoVê que fui; terás achadoUm—impossivel ! em mim.

Antônio de Mello Muniz Maia.

Dr. Ataliba de Gomensoro

iVIUE O DESENHO;.

Damos hoje a lume u retrato de um dos urnamentus da sciencia

medica no Brazil. Pelos seus méritos, posição e origem, é o Dr. Ata-

liba de Gomensoro altamente apreciado poi- quantos o conhecem,

pessoal ou tradicionalmente.

Filho de um antigo servidor do estado, o íaliecido general Secun-

dino de Gomeusoro, foi Ataliba, asssim como seus irmãos, dotado

da mais aprimorada educação, com a qual se tornou digno de transpor

os hombraes da boa sociedade, cujas portas lhe estavam de direito

abertas. As suas qualidades, os seus talentos, e o mais decidido

amor ao estudo, franquearam-lhe a carreira da sciencia difficilima,

em que mais tarde havia de brilhar. Formado em medicina pela

Faculdade do Kio de Janeiro, onde foi dos melhores estudantes, diri-

gio-se o Dr. uomensoro a Europa, alim de se dedicar especialmente ao

estudo da ophtalmologia ; foi discípulo do grande Graef e admittjdo

ã sua clinica particular, discípulo de Liebreieh, de Wecker, de

Critchett, de Bowman, Meyer, Desmarres e outros.

Com taes mesties desde logo se tornou notável o talentoso mancebo,

que cheio de legitimas esperanças voltou á pátria, onde con-'quistuu

lugar entre os primeiros oculistas, já exercendo habilmente a

sua nobre proiissão, já escrevendo obras que mereceram o applauso

dos entendidos, o diploma de sócio titular da imperial Academia de Me-

dicina do Rio de Janeiro, o de sócio correspondente da RealAcademia

das Sciencias de Lisboa, o habito de S. Thiago da Espada de Portugal,

do mento scientilico, litterario e artístico, e o de Izabel a Catholica de j

Hespanha.

Cm tratado sobre a Iridectomia é a sua ultima producção, que

acaba de ser impressa nesta typographia ; e a cura maravilhosa •

ellectuada uo nosso litterato doutor Muzzio, o seu mais recente trium- [

pho, tal como o apregoaram ha poucas semanas os jornaes da capital.

O doutor Muzzio estava cego, diziam alguns especialistas que de

a.naarosc, o doutor Ataliba de Gomensoro restituio-lhe a vista ; resul- ;

tado que mereceo os calorosos louvores de Liebreieh e de Critchett,

em Londres, e os applausos de quantos estimam os homens distinetosj

d'esta terra. I

Ataliba de Gomensoro é pois, ainda moço, uma gloria do seu paiz, i

que delle muito mais espera e em sua historia lhe reserva bellas •

j paginas. y~^^r~~~-^~~^-r- -~-

irpríio Imp. Inst. Artístico — Rua Primeiro de Março n. 12.

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O _D.R_ ATALIBA IDE GOMENSORODISTINCTO OCULISTA

( VIDE 0 TEXTO ).