JACIEL SURMACZ PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA · laboratoriais, observações nas realizações...

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JACIEL SURMACZ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

O USO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS E RECURSOS TECNOLÓGICOS,

PARA O ESTUDO DA CÉLULA

IRATI – PR

AGOSTO/2011

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JACIEL SURMACZ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

O USO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS E RECURSOS TECNOLÓGICOS,

PARA O ESTUDO DA CÉLULA

IRATI - PR

AGOSTO/2011

Produção didático-pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE–SEED/PR, sob orientação da Prof. Hilário Lewandowski do Departamento de Engenharia Química da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Jaciel Surmacz

Área PDE: Ciências

NRE: Irati

Professor Orientador IES: Hilário Lewandowski

IES vinculada: UNICENTRO

Escola de Implementação: Colégio Estadual “Dr. Afonso Alves de Camargo” –

Ensino Fundamental e Médio

Público objeto da intervenção: Alunos de 7ª série

Tema de estudo: Estudo da Célula

Título da Unidade Didática: O uso de práticas laboratoriais e recursos

tecnológicos, para o estudo da célula

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ÍNDICE Pg.

I. INTRODUÇÃO................................................................................................ 05

II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................... 06

III. NA SALA DE AULA..................................................................................... 11

3.1. Pré-tese............................................................................................ 11

3.2. Atividades experimentais em laboratório......................................... 11

3.2.1. Atividade 1: Observação de células da epiderme da

cebola................................................................................

3.2.2. Atividade 2: Observação de células do epitélio bucal......

3.2.3. Atividade 3: Observação de células e cloroplastos da

Elodea................................................................................

3.2.4. Atividade 4: Observação de protozoários..........................

3.2.5. Atividade 5: Observação de células do caule do beijinho

3.2.6. Atividade 6: Observação da epiderme da Tradescândia

sp........................................................................................

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3.3. Exposição de conteúdos da Célula, através de slides...................... 18

3.4. Pós-teste........................................................................................... 35

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 35

V. REFERÊNCIAS....................................................................................... 36

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I. INTRODUÇÃO

Com base nas Diretrizes Curriculares, o professor de Ciências se depara

com conhecimentos alternativos, quanto pelo uso de linguagem simplificada do

conhecimento científico, não somente nos livros didáticos, mas também nos

meios tecnológicos e experimentais.

O professor da disciplina de Ciências trabalha com conteúdos que fazem

parte do cotidiano dos alunos ou fatos muito próximos e presentes em sua

vivencia diária. Esta característica da disciplina de Ciências favorece o trabalho

dos conteúdos de forma mais prática e concreta permite trazer para a

discussão em sala de aula aspectos do cotidiano do educando. Porém,

constata-se que predomina no meio educacional a utilização exagerada do

ensino livresco que torna o professor um transmissor de conteúdos com uma

estrutura já pronta e acabada, proposta pelos autores dos livros, muitas vezes

alheias à realidade da escola, deixando o ensino de ciências maçante, sem

atratividade e criatividade.

Ao olhar para o ensino de ciências em nossas escolas, sente-se a

necessidade de envolver o aluno no desenvolvimento de experimentos e

manuseio de materiais, de realizar aulas práticas para trabalhar os conteúdos

e, desta forma, gerar conhecimento, desenvolver habilidades tanto técnicas

quanto científicas. Faz-se necessário criar um ambiente propício para a troca

de informações, experiências e que permita a construção do conhecimento

pelos alunos.

Através deste material didático, pretende-se mostrar uma forma

diferenciada de trabalhar conteúdos básicos, utilizando-se de práticas

laboratoriais, observações nas realizações das atividades práticas, montagem

e utilização de lâminas de microscópio, uso da mídia para estudar e

compreender a célula. Ao estudar a célula em todo seu contexto, este processo

de envolvimento proporcionará uma ligação e troca de informações entre o

professor e aluno centralizado num intercâmbio que gere aprendizagem

significativa.

Percebendo a desmotivação dos alunos quanto ao estudo dos

conteúdos da disciplina de ciências, bem como a ênfase no repasse daquilo

que está estruturado pelos autores dos livros didáticos, fica visível que estamos

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trabalhando em nossas aulas uma ciência de quadro negro. Tal método de

abordagem dos conteúdos torna o ensino de ciências muito distante da

realidade concreta e vivida no cotidiano do aluno, desta forma, pautada numa

metodologia que explora excessivamente a memorização e dificulta a

compreensão dos conceitos, fenômenos ou temas estudados, busca-se, neste

material, uma forma mais atrativa e dinâmica de abordar o conteúdo em

questão, buscando respostas para indagações como:

É possível obter ganhos no processo de ensino aprendizagem

utilizando o ensino experimental?

Utilizar os meios tecnológicos no ensino da célula torna a

aprendizagem mais significativa?

É possível tornar os alunos mais críticos e conscientes ao estudar

a célula utilizando uma metodologia que adota recursos tecnológicos e prática

de laboratório?

Para tanto, torna-se necessário:

Oferecer subsídios aos alunos, no processo da aprendizagem e aquisição

do conhecimento através de uma metodologia diferenciada, capaz de

envolver os alunos de forma mais participativa;

Analisar e avaliar a evolução de aprendizagem obtida quando se trabalha

uma metodologia que permite ao aluno manusear, na prática, materiais e

dados.

Levar o aluno a utilizar os meios tecnológicos para pesquisar e buscar

informações a fim de torná-los mais participativos e ativos no processo de

aprendizagem.

Interagir e trabalhar em grupos para desenvolver o tema.

Espera-se que os alunos tenham um melhor aproveitamento deste trabalho.

II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Considerando que o processo de aprendizagem está inserido no

contexto da sociedade humana, é necessária uma articulação, muitas vezes

mais aguçada, por parte dos envolvidos na questão, isto é, de quem ensina, ou

melhor, que coordena a construção do conhecimento. Cabe a estes

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personagens propor formas que possam desenvolver a reflexão e espírito

crítico, neste sentido, elaborar e propor projetos inovadores e de mudanças

para o ensino-aprendizagem.

A aprendizagem repetitiva, métodos maçantes de tarefas e ações

praticadas pelos professores são, em grande parte, a causa do desinteresse e

falta de motivação dos alunos pelo aprendizado significativo dos conteúdos. A

aprendizagem significativa ocorre quando há uma interação entre o novo

conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam, através de

inovações, motivações e desenvolvimento de ações concretas.

Aprender significativamente implica atribuir significados e estes têm sempre componentes pessoais. Aprendizagem sem atribuição de significados pessoais, sem relação com o conhecimento preexistente, é mecânica, não significativa. Na aprendizagem mecânica, o novo conhecimento é armazenado de maneira arbitrária e literal na mente do indivíduo. O que não significa que esse conhecimento é armazenado em um vácuo cognitivo, mas sim que ele não interage significativamente com a estrutura cognitiva preexistente, não adquire

significados. (MOREIRA 1988, p.2; Apud, SURMACZ, 2009, p.13)

Sob essa colocação de aprendizagem mecânica se torna relevante a

educação ser repensada e refletida em seus aspectos de métodos que

viabilizem alternativas aos professores para aulas mais criativas e motivadas

aprimorando as técnicas e materiais concretos para a construção do

conhecimento.

Para Pozo & Crespo não há duvidas de que os professores enfrentam o

grande problema do desinteresse, pois os alunos não querem se esforçar nem

estudar e fracassam no seu aprendizado. A motivação e os métodos de ensino

são os problemas mais graves do aprendizado em quase todas as áreas e não

apenas em ciências. Sem motivação e práticas de métodos adequados não há

aprendizagem.

Em uma sociedade em que os conhecimentos e as demandas formativas mudam com tanta rapidez, é essencial que os futuros cidadãos sejam aprendizes eficazes e flexíveis, que contenham procedimentos e capacidades de aprendizagem que lhes permitam adaptar-se a essas novas demandas. (POZO & CRESPO, 2009, p.4)

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Desse modo, o professor precisa ser o “mediador e orientador” que

instrumentalize a prática e ajude seus alunos a aprender e a fazer ciência

usando procedimentos e técnicas adequadas para a construção do

conhecimento científico, como também adquirir uma postura mais motivadora e

interessada no desenvolvimento dos conteúdos.

Satiro dos Santos (2005) destaca que: cabe ao professor fazer o

movimento da síncrese à síntese como forma de reelaboração constante, bem

como de auto-aperfeiçoamento. Afinal, práxis se realiza como inovação se

somos capazes de auto- aperfeiçoamento.

O ensino e a aprendizagem é uma comunicação de informações, mas

também uma busca de curiosidades e novas descobertas caracterizadas pelo

desenvolvimento e aquisição de conhecimentos e do discernimento

estabelecido por parte de quem ensina e de quem aprende.

O ensino de ciências deve ser compreendido como um processo de

superação das concepções e alternativas para aprofundar a cultura científica

do aluno.

Compreender o contexto educacional no ensino de ciências tem como

meta apropriar-se do conhecimento científico através da investigação da

natureza, relacionando e interpretando os fenômenos como elementos

integrantes do cotidiano do ser humano, da sociedade e do mundo como um

todo.

Ao considerarmos que o ensino de ciências visa à integração e à

interação do sujeito com a natureza e o meio em que está inserido, “ele” visa

formar um espírito crítico, capaz de construir “o saber científico” e tornar esse

sujeito um agente de transformação da sociedade e intervir favoravelmente no

ambiente.

Ao se propor atividades experimentais, precisa se considerarem que sua

aplicação será essencial para a superação da ação e da descoberta, e que tais

investigações devem sempre apresentar resultados satisfatórios ou

verdadeiros. Tais atividades e produções didáticas devem ser consideradas

como estratégias de ensino que levem a refletir sobre o conteúdo em estudo

envolvido.

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(...) não se trata de deixar de desenvolver atividades

experimentais com essas características, porém a abordagem

da experimentação em que a motivação está garantida e é

incondicional a qualquer atividade experimental precisas ser

superada. Se os alunos assim entendem e se motivam pela

magia das atividades experimentais, cabe ao professor partir

desse conhecimento inicial para problematizá-lo. Isso significa

que o “surpreendente” que caracteriza a atividade experimental

precisa ser transcendido na direção da construção de

conhecimentos mais consistentes. (GONÇALVES e GALLIAZI,

2004, p. 240; Apud, PARANÁ, 2008)

Hoje, a escola oferece aparatos tecnológicos em uma realidade

globalizada e informatizada, em que se faz necessário rever nossas práticas

pedagógicas. Conhecer esses recursos tecnológicos favorece uma melhor

comunicação e contribui para que o trabalho do professor seja mais o mediador

ou orientador no processo de ensino aprendizagem, que a simples transmissão

de conteúdos. Os meios tecnológicos permitem ao professor elaborar projetos

criativos e aguçados, para que o estudo se torne mais atraente, participativo e

colaborativo por parte de quem se apropria do conhecimento.

Do ponto de vista histórico, é importante que o professor não fuja aos

desafios e inovações, procurando fazer análises e reflexões com os alunos

sobre o método e a didática dos vários aspectos da tecnologia. Cabe por isso,

a elaboração de projetos que possam dar subsídios e criem recursos para

desencadear o estudo científico e o ensino de ciências com qualidade,

aportando-se para as relações acerca dos conteúdos culturais atentos à

profundidade do espaço e da aplicabilidade desses métodos.

Neste sentido KNELLER (1980) e ANDERY (et al, 1998; Apud,

PARANÁ, 2008, p. 41) dizem que, “A ciência é uma atividade humana

complexa, histórica e coletivamente construída, que influencia e sofre

influências sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas”.

Outro relevante objeto para o ensino são os avanços tecnológicos que

abriram novas portas para o processo educacional considerando que os meios

eletrônicos muito contribuem para resolver problemas da educação no que diz

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respeito a inovações, motivações que levam ao aprendizado mais significativo

na compreensão e construção do conhecimento.

O uso de mídias e as práticas por elas proporcionadas podem auxiliar no

processo educativo como uma aprendizagem colaborativa facilitando o

aprendizado mais eficiente em sua totalidade na compreensão dos conteúdos

dentro da área das ciências na qual há dificuldade de entendimento e até

resistência aos métodos da repetição e do livro didático, às vezes ultrapassado.

Levando em conta que o uso da mídia e o trabalho de práticas de

laboratório são processos de inovação e ao mesmo tempo de motivação para

aprendizagem dos alunos, busca-se uma prática pedagógica e critérios para

desenvolver um método mais eficiente de ensinar ciências e, especificamente

no contexto deste projeto, o conteúdo “célula” como um dos mais importantes

de toda estrutura dos seres vivos, a interação e socialização desse

conhecimento de forma dinâmica e significativa.

Nesta perspectiva, o estudo de células visando entender a estrutura,

funcionamento e constituição permitirão ao aluno ter um conhecimento o mais

real possível do concreto e apropriar-se mais solidamente destes conceitos, ao

mesmo tempo em que o professor deixa de ser um mero transmissor e se

transforma em mediador deste processo.

Por isso com as práticas laboratoriais não são apenas transferência de

conteúdos. Exige a construção, a elaboração pautada na troca experiências,

fazendo um intercâmbio social desses conhecimentos e interagindo com eles.

Quando o aluno elabora e estabelece as relações fundamentais entre a prática

que realiza com a teoria do conteúdo, percebe as conexões mais importantes,

assim, podemos dizer que se apropria do conhecimento com clareza e

objetividade. Nesse processo, a qualidade da previsão para o real não é mais a

mesma, pois ocorre a superação.

Nesse aspecto, Satiro dos Santos (2005) afirma que: “O ensino por meio

da experimentação é quase uma necessidade no âmbito das ciências naturais

(...).” É necessário discutir a importância da prática e de suas múltiplas

dimensões.

De acordo com estas considerações, através deste projeto, busca-se

produzir materiais para o estudo da “célula” que viabilizem ao professor e aos

alunos uma aproximação mais concreta dos conceitos, desvirtuando assim os

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métodos tradicionais vinculados ao desinteresse e a desmotivação em

aprender, como também propor um momento de reflexão e inovação no

processo de ensino-aprendizagem.

III. NA SALA DE AULA

Em sala de aula o conteúdo “Célula”, será abordado, através de

atividades práticas experimentais em laboratório, apresentação de slides com

explanação dos conteúdos fazendo um paralelo com as atividades práticas

experimentais, tendo como referências as Teorias da Aprendizagem

Significatica de Gonçalves e Galliazi, Sátiro dos Santos, Moran e outros

autores, buscando inovar e modificar as formas de ensino aprendizagem,

tornando-as mais criativas e atrativas.

As atividades propostas são:

3.1. Pré-teste

É realizado antes do desenvolvimento das atividades específicas, onde o

aluno responderá questões pertinentes ao conteúdo, o qual permitirá fazer uma

averiguação do conhecimento preexistente e fazer um diagnóstico avaliativo

com o pós-teste e investigar os avanços na aprendizagem dos alunos

envolvidos.

3.2. Atividades experimentais em laboratório

Através dos experimentos, os alunos poderão ter um conhecimento mais

profundo do mundo microscópico, pela visualização e comparação das células,

observando-as e diferenciando-as.

A seguir encontram-se exemplos da atividade proposta, como

embasamento do tema a ser abordado (figuras de 1a 7).

3.2.1. Atividade 1: Observação de células da epiderme da cebola ( Allium

cepa)

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Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, pinça, corante, cebola.

Retire a epiderme da cebola, com o auxílio de uma pinça ou outro

instrumento (a critério do professor);

1. Coloque-a sobre uma lâmina, pingue uma gota de água, e cubra-a

com uma lamínula;

2. Observe ao microscópio e faça um desenho;

3. Com um conta-gotas pingue uma gota de azul de metileno sobre a

epiderme da cebola, espere cinco minutos, lave para retirar o

excesso, e observe novamente ao microscópio;

4. Registre e desenhe o que observou.

Figura 1: Epiderme da cebola

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Figura 2: Epiderme da cebola na lâmina

Figura 3: Gota de água sobre a epiderme

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Figura 4: Observação ao microscópio

Figura 5: Adição de corante azul de metileno

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Figura 6: Observação da epiderme da cebola com corante

Figura 7: Célula da epiderme da cebola

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Observação: o professor deverá auxiliar os alunos a manusearem e a

ajustarem a visualização do microscópio, verificando se todos estão vendo a

mesma imagem.

3.2.2. Atividade 2: Observação de células do epitélio bucal

Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, palito de picolé, corante,

conta-gotas, epitélio bucal.

Com o auxílio de um palito de picolé, raspe a parte interna da bochecha;

1. Coloque o material coletado numa lâmina e cubra-a com uma

lamínula;

2. Observe ao microscópio e faça um desenho;

3. Com um conta-gotas pingue uma gota de azul de metileno sobre o

material coletado, espere cinco minutos, lave para retirar o excesso,

e observe novamente ao microscópio;

4. Registre e desenhe o que observou.

3.2.3. Atividade 3: Observação de células e cloroplastos da Elodea

Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, pinça, conta-gotas, Elodea

(planta aquática).

1. Coloque uma folha de Elodea numa lâmina pingue uma gota de água

e cubra com uma lamínula;

2. Focalize em 40x, 100x e 400x;

3. Observe o formato, o tamanho, a parede celular e cloroplastos das

células e registre;

4. Observe o movimento dos cloroplastos e registre.

3.2.4. Atividade 4: Observação de protozoários

Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, conta-gotas, água com

material vegetal em decomposição.

1. Coloque uma de água com material vegetal em decomposição em

uma lâmina e cubra-a com uma lamínula;

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2. Observe ao microscópio, a diversidade de microrganismos (bactérias

e protozoários) e registre;

3.2.5. Atividade 5: Observação de células do caule do beijinho

Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, bisturi, conta-gotas, corante,

beijinho ou beijo-turco (Impatiens walleriana).

1. Faça cortes transversais finos do caule do beijinho;

2. Coloque-o em água sanitária 50% até ficar transparente;

3. Lave em água corrente;

4. Retire o corte e coloque-os em um vidro relógio com corante azul de

metileno 10%;

5. Coloque-o em uma lâmina, pingue uma gota de água e cubra-o com

uma lamínula;

6. Observe ao microscópio, faça um desenho e registre;

3.2.6. Atividade 6: Observação de células da epiderme do caule da

Tradescantia sp.

Materiais: microscópio, lâminas, lamínulas, pinça, conta-gotas, corante,

Tradescantia sp.

Através deste experimento serão observados as paredes celulares

(membranas), e com a presença de um corante o citoplasma e o núcleo da

célula.

1. Corte o caule da Tradescantia sp, com aproximadamente 2 cm;

2. Com ajuda de uma retire uma porção da película epidérmica;

3. Coloque sobre uma lâmina, pingue uma gota de água e cubra com

uma lamínula;

4. Observe ao microscópio, faça um desenho e registre;

Nota: Deve-se tomar o cuidado ao manuseio dos materiais cortantes

(realizado pelo professor) e contato com água suja para evitar acidentes e

contaminações.

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3.3. Exposição do conteúdo Célula, através de slides

Sugere-se que o professor explique o conteúdo, a partir de slides

confeccionados pelo autor, mostrando ao aluno os conceitos do tema em

estudo. O objetivo desta ação é situar o aluno a partir desse organizador

prévio. A seguir encontram-se exemplos do material (figuras de 8 a 40) de

planejamento do tema a ser abordado.

A exposição dos slides poderá ser via TV pendrive, DVD, data show, de

acordo com a tecnologia disponível na escola, ficando a critério do professor. O

importante é fazer a mediação desses meios, fazendo com que o aluno

realmente possa aperfeiçoar e socializar seu aprendizado de forma a construir

um intercâmbio de mediação mútua de quem ensina e quem aprende.

Figura 8

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Figura 9

Figura 10

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Figura 11

Hemácias: sangue Alvéolo da laranja

Célula Microscópica Célula Macroscópica

FOTO DO AUTOR: JACIEL SURMACZ

Figura 12

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Figura 1

Figura 14

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Figura 9

Figura 10

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Figura 11

Figura 12

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Figura 13

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Figura 19

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Figura 25

Figura 26

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Figura 27

Figura 28

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Figura 29

Figura 30

33

Figura 31

Figura 32

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Figura 33

Figura 34

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3.4. Pós-teste

O professor deve usar mecanismos investigativos aplicando questões

relevantes do pré-teste e outras, cujo objetivo é observar se houve realmente

uma aprendizagem significativa.

Utilizando os critérios de avaliação averiguar se houve evolução na

aquisição de conceitos do tema estudado.

Fica a critério do professor a utilização ou não das mesmas questões do

pré-teste.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Numa perspectiva investigadora que busca inovações nas práticas

pedagógicas, no processo educativo, como também avanços e evoluções do

ensino aprendizagem, através deste material, um método eficiente e integrador

para a apropriação e socialização do conhecimento, onde o professor seja um

mediador desta prática, sendo ao mesmo tempo um agente criativo e

motivador.

A aplicação do ensino experimental, exige uma construção pautada na

troca de experiências e nas relações que socializem e superem a qualidade da

aprendizagem, desvirtuando os métodos tradicionais de memorização, de

forma que aproximem o conteúdo, do mais concreto e real possível.

Por isso práticas com materiais concretos e o auxílio das mídias, tornam

o conteúdo mais real e ainda facilitam um intercâmbio e socialização de

conhecimentos, além de viabilizar ao professor aulas mais criativas e

motivadoras.

Desta forma espera-se que haja neste trabalho a troca de informações,

em que o aluno possa receber e devolver um aprendizado mais profundo e

descobertas científicas, pois a abordagem coerente do conteúdo, proporcionará

aos docentes e alunos um despertar e um novo olhar pela didática do ensino,

visando o interesse e a motivação do aluno na aprendizagem,

complementando ou até modificando o que ficou a desejar pelos livros

didáticos e aulas tradicionais, havendo realmente um ensino aprendizagem

mais significativo e qualitativo.

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V. REFERÊNCIAS

AULAS PRÁTICAS BIOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ... Do seu desempenho e comportamento depende a sua nota de laboratório. ... células, através de técnicas in situ, nas quais as células são preservadas intactas e as substâncias ...biblioteca.univap.br/dados/000001/00000147.PDF - Similares Estudo da célula. Disponível em : 06/10/2010

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/ciencias/41

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