Janeiro 2015 #91

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ALFA PEÇAS DISTRIBUIDORES OFICIAS do JORNAL REPOSIÇÃO REPOSIÇÃO ANO 8 Nº 91 Janeiro 2015 Monroe alerta para os desgastes provocados pela maresia Página 18 Brasil segue como 5º maior mercado mundial de veículos Página 20 Como ‘nasce’ um Volkswagen no Brasil Reportagem especial na página 03. Entrevistamos e ouvimos a opinião de representantes de diversas entidades e empresas do segmento de reposição automotiva para sentir a direção dos ventos para este ano. Leia na página 12 O que esperar para 2015

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Edição número 91 do Jornal Reposição

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REPOSIÇÃO 1

ALFAPEÇAS

DistriBUiDoresoFicias do Jornal reposição

REPOSIÇÃOREPOSIÇÃOANO 8 Nº 91 Janeiro 2015

monroe alerta para os desgastes provocados pela maresia

página 18

Brasil segue como 5º maior mercado mundial de veículospágina 20

como ‘nasce’ um Volkswagen no Brasilreportagem especial na página 03.

entrevistamos e ouvimos a opinião de representantes de diversas entidades e empresas do segmento de reposição automotiva para sentir a direção dos ventos para este ano. leia na página 12

o que esperar para 2015

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2 REPOSIÇÃO

Veículo de comunicação da Projeto Marketing | Rua Hermógenes de Oliveira 90 B . Curitiba . Paraná . CEP: 81510-450www.projetomarketing.com | [email protected] | Versão eletrônica: www.acaoreposicao.com.br | Direção: Désirée Sessegolo | [email protected] | Jornalista responsável: Cleverson Garrett | DRT/PR 4657 | Projeto gráfi co e Produção: Liange Kirchner | [email protected] | Financeiro: Hilda Maria Monteiro Corrêa | fi [email protected] | (41) 3296-5020 | Comercial: (41) 3296 2532 [email protected] | Colaboradores: Raúl Candeloro, Genésio Guariente, Fernando Calmon e Cleverson Garrett | Tiragem: 10.000 exemplares impressos | 25.000 exemplares eletrônicos | Veiculação no portal www.alltopecas.com.br e redes sociais | Os conteúdo enviados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

eDitorial

Sim. . . . . ass im era conhecida a Sra Olga Zanoni, presidente da W.Zanoni. Guerreira, audaz. Sempre a frente de seu tempo. Aos 91 anos ela deixa grandes exemplos de luta, força, determinação e esperança. D. Olga; ainda jovem; iniciou suas atividades na Tecelagem Gasparian. Pouco tempo depois já era secretária executiva da presidência de uma grande indústria de fi os metálicos. A IVONE S/A. Dr. Blum; alemão; solicitava à D. Olga relatórios semanais enviados a Alemanha. Naquela ocasião, tudo seguia por correio simples. Em 1968, seu irmão Washington e sua mãe Lázara, a convenceram a assumir a área administrativa da indústria de rolamentos importados fundada pelo pai de ambos. Sr. Vicente Zanoni. Assim renasceu a W.Zanoni que desde 1949, mantinha seus negócios de forma tímida. Com tino comercial, veia de mestra na administração financeira, outros predicados e atributos herdados de sua mãe; outro exemplo de mulher; D.Olga trabalhou até o dia 11.12.2014, fi rme e cheia de fi bra, apesar de todas as intempéries que o setor apresenta. Desde a data de sua entrada na empresa como sócia proprietária, D.Olga nunca fez distinção alguma entre as mulheres que empregava para o chão de fábrica, à sua posição de líder da W.Zanoni. Sempre acreditou no trabalho das “mãos abençoadas” de seus mais 90 colaboradores, que fabricam os 100% dos 1500 produtos que a W.Zanoni comercializa. Sempre deu um grande valor ao trabalho de todos os funcionários: mulheres e homens. Guerreira por excelência, passou por diversos planos de governo, moedas, decreto e leis de interpretação difícil, concorrência desleal e os efeitos do Dragão Asiático: a China,

energias renovadas?Uns em férias e outros voltando renovados, fazendo planos e arrumando gavetas para iniciar bem o novo ano, que promete ser de muito trabalho. Nesta edição entrevistamos profissionais de todos os patamares do segmento de reposição automotiva nacional, para sentirmos como foi o ano que passou e as perspectivas para 2015. Nossos colunistas abordam pontos importantes a serem revistos nesse momento. Desta forma, proporcionamos a você leitor, a possibilidade de analisar sob diversos pontos de vista, a fim de obter melhor proveito possível do ano que inicia.

Raúl Candeloro sinaliza para um ano duro e foca no treinamento de equipes de vendas como forma de driblar as adversidades. Já a coluna Administração d e G e n é s i o G u a r i e n t e f o c a n a produtividade, identifi cando gargalos onde se afunilam problemas gerando custos desnecessários às empresas.

E para fechar a primeira edição do ano ainda temos Fabíola Paes abordando a desaceleração do varejo e aponta para novas tecnologias no aprimoramento da gestão, e na alavancagem de vendas, como forma de proporcionar maior rentabilidade e sustentabilidade ao negócio. E José Henrique Segatti afi rmando a importância da análise, diagnóstico e revisão das obrigações fiscais acessórias, para que a decisão tomada pelo empresário de reaver os créditos existentes com o fisco não venha a causar problemas para a empresa.

Para quem tem curiosidade de saber como “nasce” um Volkswagen no Brasil, leia a matéria que mostra todas as etapas até o carro chegar às concessionárias. Bem interessante.

Boa leitura!

Désirée Sessegolo Editora

que domina o mundo com sua mão de obra extremamente barata. D. Olga mantinha a fé e a coragem como aliadas em todos estes anos. Via a chegada de outros fabricantes e dos desafios impostos pelo governo federal; entre carga tributária e leis paternalistas; como oportunidade de crescimento profi ssional e o aprimoramento da empresa e da gestão atual. Em suas últimas entrevistas, D. Olga, dissertou sobre a situação turbulenta do mercado automotivo, das preocupações com as empresas de pequeno e médio porte, responsáveis por mais de 70% dos empregos nacionais, e de como o governo atual contribui de forma negativa para o desenvolvimento brasileiro, incluindo a própria W.Zanoni que passa por tempos de tribulação, contudo, as esperanças permaneciam renovadas e sólidas diante da turbulência. Afirmava em todas as oportunidades que, a W.Zanoni sempre teve como base principal de sua missão e valores, o respeito e a dedicação à todos os clientes, grandes parceiros, que fazem da W.Zanoni a força de luta diária e a audácia de ser empresário num país onde manter uma indústria é considerado utopia. Ela sempre pode contar com os clientes mais antigos, cientes da situação do Brasil e muitos dos recém-chegados; após conhece-la; também tinham o seu apoio, pela seriedade e retidão que ela transmitia. D. Olga manteve seu espirito de luta até seu ultimo dia de vida. Dia 12.12.2014 as 20:00, Deus decidiu que a administração celestial necessitava de uma aliada de peso que pudesse somar e colocar ordem na galera. Buscou D. Olga de forma suave, leve e merecedora, sem nenhum sofrimento, num sopro. Seus fi lhos e netos, hoje, enfrentarão o grande desafi o de manter a mesma fi bra; seguindo seus exemplos, lutando pela empresa que era o grande amor de sua vida. Mestra catedrática, sentiremos saudades de seus ensinamentos, mas, ganharemos o melhor anjo da guarda que a W.Zanoni poderia imaginar ter.

Mãe , fo ram 91 anos de conv ív io principesco e maravilhoso, mas, pelo que a Sra presenteou à mim de bons exemplos, conhecimento, amor pela vida, pelo trabalho, pelo próximo, a tive apenas por um pequeno instante...... te amarei para sempre.

Sonia Zanoni

adeus a “dama de ferro” – sra olga Zanoni

Sabó premiada pela General Motors nos EUA e no Brasil

Monroe alerta para os desgastes provocados pela maresia

Logística reversa será realidade, a partir de 2015, em 7 setores industriais

Atenção aos sinais de desgaste da suspensão

Novos itens KS nas linhas de Filtro, Kit e Pistão com Anel

Tecfi l reformula site e lança aplicativo

Ford Novo Ka é eleito o “Carro do Ano 2015”

www.alltopecas.com.br

errataEm nosso espaço Espaço Jurídico da edição de dezembro, na coluna intitulada Súmulas do STJ Sobre ICMS, creditamos a mesma para o advogado Adalberto Nadur, quando na realidade foi de autoria do advogado, em Brasília, Ministro Aposentado do STJ José Augusto Delgado.Nos desculpamos com os nobres colunistas e leitores.

Homenagem

algumas notícias postadas no portal alltopeças em janeiro

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reportagemespecial

como ‘nasce’ um veículo Volkswagen no Brasil

O carro que será lançado daqui a quatro anos já está sendo desenhado. Na verdade, quando esse veículo chegar às concessionárias, para os designers da Volkswagen do Brasil, ele já estará “desatualizado”, pois eles já estarão trabalhando na reestilização ou até mesmo no sucessor desse modelo. Isso porque, para o Design, o futuro é hoje. É assim que começa a “nascer” um Volkswagen: desenvolvido em um cenário imediato, para ter estilo duradouro e moderno daqui a quatro anos.

“O primeiro contato que se tem com um automóvel é com o estilo, com a sua forma. Por isso, o Design é tão importante. Ele é o início da relação entre o homem e a máquina. É um ser humano diante de mais de 3 mil peças montadas. Mas para dar certo essa relação, o veículo tem que cativar por dentro e por fora”, explica o diretor de Design da Volkswagen do Brasil, Luiz Alberto Veiga.

E essa relação começa com rabiscos. A forma do novo veículo é def inida inicialmente pelos sketches (desenhos em duas dimensões). São várias propostas em torno do mesmo veículo até chegar aos temas preferidos.

“O sketch conceitual é o verdadeiro embrião da composição de uma nova ideia. A grande batalha dos designers é inovar e evoluir seguindo parâmetros de estilo do Grupo Volkswagen. O DNA Volkswagen tem que estar presente desde o primeiro desenho do veículo”, diz o supervisor de Design, Guilherme Knop.

N a á r e a d e P a c k a g e (o n d e s ã o dimensionados e posicionados os espaços e os componentes do veículo) os técnicos ajustam e definem o tamanho ideal do carro assim como analisam as questões ergonômicas em relação ao ser humano e também de adequação ao meio ambiente com o máximo de qualidade sensorial.

As ideias mostradas nos sketches, adaptadas às medidas definidas do Package, são transferidas para um desenho com tamanho real do novo veículo, em escala 1:1. Após sua aprovação, chega a fase do clay, uma massa especial para modelagem, composta por barro e demais elementos químicos, para esculpir o modelo em tamanho natural.

Nesta fase, a área de engenharia avançada participa ativamente em conjunto com os designers e engenheiros especialistas em Package, para viabilizar tecnicamente o veículo. Este modelo em clay recebe pintura e todos acabamentos como faróis, grades, vidros etc. para tornar-se o mais próximo possível de um veículo de série.

As mesmas fases ocorrem paralelamente também no trabalho de composição do interior do veículo. Painel de instrumentos, laterais de portas, teto e todas as partes visíveis são modeladas em detalhe – exatamente como serão quando vierem a ser produzidas. Todas estas tarefas são desempenhadas pela equipe dos modeladores e tapeceiros em um verdadeiro trabalho artesanal.

Também paralelamente se dá a escolha das cores e materiais de revestimentos internos e externos do veículo. Essas atividades são

de responsabilidade da área de Color & Trim, que pesquisa e reúne as principais tendências do mercado (com o suporte e propostas da área de Marketing), de estilo e adequando as novas tecnologias as necessidades do design.

Cumpridas essas etapas, o novo modelo é levado para a matriz da Volkswagen, na Alemanha, onde é submetido à direção do Design Center em Wolfsburg. A partir daí, são efetuados os ajustes necessários e começa, então, a fase de construção da superfície matemática que é feita baseada em um scanning do modelo final. O carro inteiro vira cálculo com preocupações milimétricas nas tolerâncias.Essas informações matemáticas vão mais tarde (após extensivos trabalhos de viabilidade técnica e financeira, em conjunto com a engenharia e outras áreas da companhia, como planejamento industrial e produção) definir o modelo virtual, que será a base final para a construção das ferramentas e meios de produção.

Definido e aprovado o design do futuro carro, as informações matemáticas são congeladas. Ou seja, não mudará, mesmo estando com 18 meses de antecedência ao seu lançamento no mercado.

Integrada e conectada com a tecnologia mundial do GrupoA Volkswagen do Brasi l sempre foi estratégica para a marca no mundo. Afinal, a Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), foi a primeira unidade fabril da marca fora da Alemanha. E é nesta fábrica que está instalado o Volkswagen Design Center.A área do Design Center foi totalmente reformulada em 7 de outubro de 2011. O novo Design Center teve sua área ampliada para abrigar todo o processo de criação de novos projetos e reunir as áreas de Package & Strak, Design Shape e Serviços, em um total de 2.360 m².

Centro de Realidade Virtual (VRC)O Centro de Realidade Virtual foi inaugurado em 2008, na fábrica de São Bernardo do Campo, integrado à área de Design. O VRC (Virtual Reality Center) utiliza a tecnologia 3D para simular virtualmente os novos projetos, e, desta forma, compartilhar com todo o Grupo Volkswagen. O local conta com um sistema de áudio e de vídeo de última geração, com altíssima resolução.Graças a essa tecnologia, os novos modelos podem ser analisados e visualizados em detalhes antes mesmo da construção de protótipos, o que garante um projeto com maior qualidade e confiabilidade, e em menor tempo.

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Barato que não sai caroAo apagar das luzes de 2014 surgem boas notícias em relação à segurança veicular e equipamentos obrigatórios para veículos de duas rodas. Afinal, o Brasil tem uma frota de motocicletas e motonetas (scooters) de cerca de 14 milhões de unidades, segundo estudos que levam em conta sucateamento natural (sem baixa oficial), acidentes, roubos e furtos. Como expõe mais o condutor a riscos do que um veículo fechado, além dos conhecidos problemas de má habilitação, abusos no trânsito e pavimentação esburacada, qualquer avanço em segurança ativa só pode ser muito bem-vinda.A exemplo dos automóveis, as motos acima de 300 cm³ de cilindrada fabricadas ou comercializadas no País terão que vir de série com freios antitravamento (ABS). O cronograma começa em 1º de janeiro de 2016 (10% do total) e termina em 1º de janeiro de 2019. ABS será opcional em modelos abaixo de 300 cm³, mas todas deverão ter ao menos o CBS (em inglês, Sistema Combinado de Freios), recurso de relação preço-benefício bastante adequado, pois aciona juntos os freios traseiro e dianteiro, este parcialmente.Podem surgir críticas em razão de na Europa o ABS ser obrigatório em modelos de 125 cm³ em diante, mas só a partir de 2016. É o mesmo falso discurso de sempre que desconsidera a realidade socioeconômica bem

Por Fernando Calmon

alta roDa

diferente no Brasil. O sistema mais eficiente encareceria uma moto básica em pelo menos 20% e, portanto, não seria razoável alijar tantos compradores. Nada impede, porém, a partir de 2020 e se o poder aquisitivo subir, ampliar a exigência para 200 cm³ e, depois, 125 cm³.O setor de duas rodas também pode se beneficiar se entrar em vigor uma lei em discussão no Congresso Nacional (aprovada na Comissão de Viação e Transporte, semana passada). Estabelece multa para fabricantes, importadores e lojistas que comercializem bicicletas sem equipamentos obrigatórios de segurança. Ou seja, a lei existe, mas como não há punição, se vendem até hoje bicicletas sem campainha, espelho retrovisor esquerdo e sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais. São mais de 60 milhões em circulação e em processo de uso nas grandes cidades estimulado menos por razões práticas do que populistas.Para os automóveis, no entanto, o ano se foi sem novas regulamentações que exigem de quatro a cinco anos para abranger toda a produção. Apesar das trapalhadas consecutivas do Latin NCAP, o instituto tem razão em clamar pelo fim da comercialização na América Latina de carros sem nenhuma estrela nos testes de colisão contra barreira. Aqui estamos praticamente livres destes modelos, mas os vizinhos continuam a comercializá-

los por preços atraentes, uma dificuldade às exportações brasileiras.Ao menos dois equipamentos já deveriam estar em cronograma de obrigatoriedade: cintos de segurança retráteis em pelo menos duas posições do banco traseiro e encaixes Isofix para no mínimo dois bancos infantis. Há o risco de em 2019 ainda se produzirem modelos sem esses recursos. Outros itens de custo baixo e prioritários são o aviso de cintos (pelo menos os dianteiros) não atados e o monitoramento de pressão dos pneus baseado no sistema de freios ABS que já existe em todos os modelos novos.

RODA VIVA

TANTO GM como Ford, ao contrário da VW (com o up!) e da Fiat (novo produto para Betim, em 2016), relutam em se convencer de que o mercado aceita bem modelos subcompactos, com menos de 3,6 m de comprimento. Por isso, GM ainda não fechou a equação de custos do sucessor do Celta e Ford nem cogita de algo menor que o Ka. Apostas de risco?SINAL dos tempos: Chrysler e Fiat vão sumir do nome corporativo e prevalece abreviação de Fiat Chrysler Automobiles. Nos EUA, se identificará como FCA US, na Itália, FCA Italy e aqui, possivelmente, FCA Brazil. As marcas, claro, continuarão a existir como sempre.

Curiosamente a nova instalação de Goiana (PE), em 2015, vem sendo chamada de fábrica Jeep.FLUENCE ganhou competitividade ao manter preço (R$ 66.890 a R$ 82.990) na linha 2015 e acrescentado retoques na dianteira (LEDs diurnos), além de quadro de instrumentos digital e novo sistema multimídia com tela tátil. Mecanicamente nada mudou, salvo bons ajustes nas suspensões. Pena que não herdou o câmbio CVT (seis marchas virtuais) do Sentra, bem mais adequado.CHERY decidiu se associar à Anfavea e abandonar a Abeifa que reúne importadores e, agora, apenas dois futuros fabricantes: JAC e JLR. O Celer nacional ficará um pouco mais caro que o chinês por ter evoluído. Com ajuda do novo QQ brasileiro pretende triplicar vendas em 2015 para 30.000 unidades. Confirmou o SUV novo Tiggo para 2016.I N D I A N O S c o n t i n u a m a a g a r r a r oportunidades. Depois do negócio mais que inspirador da Tata adquirir, da Ford, Jaguar e Land Rover, chegou a vez da conterrânea Mahindra. Esta fábrica de utilitários já havia se apossado da sul-coreana Ssangyong e agora comprou de uma massa semifalida a sueca Saab, que já produziu automóveis bem interessantes.

[email protected] e twitter.com/fernandocalmon

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notícia

No decorrer de 2014, a economia brasileira começou a mostrar sinais de desaceleração, devido a fatores como o aumento da inflação e da desvalorização do real frente ao dólar norte-americano. A inflação mais alta penaliza quase todas as indústrias brasileiras, mas especialmente de alimentos e produtos industriais.

Durante os tempos de inflação alta, quando não é possível encontrar comida a preços razoáveis, muitos consumidores olham primeiro para alimentos alternativos - e eventualmente reduzem ou evitam o consumo de itens que são considerados muito caros. Com a desvalorização do real, os produtos importados ou desenvolvidos a partir de componentes importados ficam mais caros, devido à taxa de câmbio.

Especialistas afirmam que esse cenário não deve mudar a curto prazo. Como consequência, algumas indústrias deverão crescer num ritmo muito mais lento, em comparação com as taxas de crescimento registradas entre 2010 e 2013. Por outro lado, o varejo deve continuar a registar um

pequeno crescimento nas vendas.

As propostas para potencial izar a economia, nesse cenário mais desafiador, seria apostar na alta da produtividade e criar novos fatores de crescimento. Neste momento, o combinado competitividade e produtividade torna-se altamente relevante e necessário para rentabilizar o setor.

Em situações como essas, espera-se que a velha receita de minimizar os gargalos estruturais com as reformas tributária e trabalhista voltem a ser assunto de discussão. Porém, ela é muito mais difícil de colocar em prática no curto prazo, pois fatores como engajamento político se fazem necessário.

Para potencializar a distribuição e vendas do comerciante, no curto prazo, a estratégia multicanal - loja física, loja virtual, loja mobile, venda direta, entre outras - deve continuar a se desenvolver. São esperadas maior integração e sinergias para levar as estratégias de negócios do varejo omni-channel.

o varejo no Brasil desacelera - como agir neste cenário?Fabíola Paes é Coordenadora do Núcleo de Estudos e Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo

Além disso, os varejistas de e-commerce deverão oferecer serviços exclusivos ou aplicativos para facilitar o processo de compra e experiência. Netshoes, por exemplo, investiu em um aplicativo que permite aos consumidores tirar uma foto do tênis e procurar um produto semelhante no site da empresa. Daf it i oferece uma plataforma de chat online para os consumidores fazerem perguntas sobre o dimensionamento de produtos, bem como guias de moda e consultoria.

Pesquisa recente da Euromonitor aponta que a penetração de smartphones e tablets cresce rapidamente no Brasil. Entre 2012 e 2017, o smartphone deverá registar um aumento de 32% no volume de vendas no varejo, atingindo 57 milhões de unidades, enquanto o tablet deverá crescer 59% em volume e, em termos de vendas no varejo, atingir 17 milhões de unidades. Mais investimento são estimados em pagamentos através de terminais POS e opções de móveis como NFC (Near Field Communication), que é ainda pouco desenvolvida a nível mundial.

Nesse sentido, o país deve pensar não apenas na manufatura, mas também em pesquisa e inovação. Dentro deste contexto, iniciativas que visam contribuir com a inovação e aplicação de novas tecnologias para aprimoramento da gestão, com foco na alavancagem de vendas, proporcionando maior rentabilidade e sustentabilidade ao setor, estão sendo desenvolvidas dentro das universidades, para orientar estudantes, empresários, empreendedores, dirigentes empresar iais e l ideranças sobre as tendências que moldarão os novos desafios do varejo.

*Fabíola Paes é Coordenadora do Núcleo de Estudos e Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo e Coordenadora do MBA em Gestão de Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo.

Fabíola Paes comenta sobre a situação do varejo no Brasil

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Top Sales Dog. Recentemente ele fez uma pesquisa com seus leitores sobre as desculpas mais esfarrapadas para NÃO TREINAR uma equipe de vendas.Nas empresas onde o treinamento é visto como instrumento e ferramenta importante de desenvolvimento da equipe comercial, essas desculpas são vistas como dificuldades/obstáculos a serem superados e contornados.Nas empresas acomodadas, que continuam sempre fazendo tudo do mesmo jeito, esses obstáculos são rapidamente aceitos, sem nem questionar, e utilizado como justificativas para NÃO FAZER NADA. E quais são as 7 desculpas mais esfarrapadas?

Veja se alguma delas se encaixa na realidade da sua empresa:1) Eu não tenho tempo para treinar a equipe. (Mentira. Melhor dizer abertamente que não é uma prioridade nem é considerado importante. Se fosse prioridade e importante desenvolver a equipe, com certeza você ia achar tempo para fazer isso).2) Eu (gerente) dou feedback para meus vendedores com frequência. (Parabéns! Mas isso não é treinamento. Basicamente significa que não existem indicadores e nem planejamento para acompanhar resultados e desenvolvimento da sua equipe de maneira consistente).

7 (+1) desculpas esfarrapadas para não treinar uma equipe de vendasNo início do ano fizemos uma pesquisa grande sobre isso entre os assinantes da VendaMais e descobrimos que no Brasil quase 50% das empresas não treinam seus vendedores.Isso mesmo, acredite se quiser: em metade das empresas não se investe um único centavo em treinamento, desenvolvimento e melhoria dos vendedores.Das 50% que treinam, metade desse grupo só “treina” uma vez por ano (e coloco entre aspas por que, aqui entre nós, uma vez por ano não é treinamento. Pode chamar do que quiser mas treinamento não é).Ou seja: se analisarmos fr iamente os números , a verdade é que 75% das empresas no Brasil NÃO TREINAM VENDEDORES!!!Três de cada quatro não treinam. É muita coisa… Só uma de cada quatro treina.Pergunta rápida: em qual desses dois times está sua empresa?

Na minoria dos 25% que procura melhorar ou na maioria acomodada dos 75%? Que provavelmente deve estar reclamando da concorrência e que os clientes só querem preço?Michael Boyette é o editor de um dos maiores blogs sobre vendas do mundo, chamado

Por Raúl Candeloro

3) Meus vendedores dizem que não tem tempo para fazer um treinamento. (Mentira. Mesma coisa do item 1. Não é prioridade. Além disso, quem tem que determinar isso é o líder e não a equipe).4) Meus vendedores são experientes e não precisam de treinamento. (Falso. Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar são também muito experientes, provavelmente BEM mais talentosos do que seus vendedores, e treinam todos os dias).5) Nosso ramo/segmento/mercado é único, somos diferentes, etc.. Treinamento não funciona para nós. (Falso. Seja qual for o ramo, um bom treinamento de vendas está baseado em princípios fundamentais de motivação humana e psicologia. Só se você estiver vendendo para marcianos…).6) Meu/minha chefe não acredita em treinamento. (Ou seja, você não conseguiu ‘vender a ideia’ de que treinamento melhora resultados. Além disso, é o que você faz FORA DO TRABALHO que realmente determina se está ativamente dedicado à sua melhoria, ou se está apenas passivamente esperando que alguém invista em você).7) Meus vendedores não participam dos treinamentos. (Ou seja, sua liderança é fraca e ninguém obedece seu comando, é isso? Líder fraco vira refém da equipe – na verdade, vira refém de 2 ou 3 vendedores

‘estrelas’ que montam em cima do gerente fraco).Essas são as ‘top 7’ desculpas esfarrapadas que ganharam o concurso no blog Top Sales Dog. Aqui no Brasil eu incluiria uma oitava, que ouço com frequência:8) Para que treinar se depois o vendedor vai embora (ou a concorrência leva)? ( Pe rg u nt a : é mel hor f ica r com u m incompetente então? Assim a concorrência não leva?).

A verdade é a seguinte: onde existe vontade existe solução. Quem realmente quer, dá um jeito. O resto é papo furado. E você, como anda isso na sua empresa? Em qual time você está?a) Nos 25% que investem em treinamento?b) Nos 75% que NÃO investem em treinamento (e provavelmente usam uma das 8 desculpas esfarrapadas para justificar)?

Lembre-se: 2015 vai ser um ano DURO. Vamos ter economia crescendo quase ZERO ou diminuindo. Quem não se preparar vai sofrer. Melhor preparar sua equipe!E chega de desculpas esfarrapadas para não treinar a equipe! Que venha 2015!

Abraço e boas vendas.

gestão e VenDas

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Ao iniciar mais um ano, a nossa grande expectativa e esperança é a de que as “abóboras” se ajustem no grande caminhão: Brasil.Quero crer, entretanto, que a propalada crise que surgem nos noticiários, é assustadora, porém sempre há um lado, que nós, mortais, não conseguimos absorver o que tem por trás disso.É sabido que muita gente ganha dinheiro nas dificuldades.... dos outros! E ficamos nos perguntando: Mas como se há essa crise toda? Onde estaria o segredo? Alg uém me d isse: “você nu nca foi empresário”, portanto você não sabe o que se passa nos bastidores administrativos de uma empresa; apontar o que deve ser feito, é fácil; fazer é que são elas! Seguramente passei grande parte da minha vida profissional, quem sabe, muito mais do que ser um empresário: Fui o PATRÃO empregado! O que é isso? É o Gerenciamento de uma empresa como se sua fosse. É aquele que é remunerado para viver intensamente todas as fases em busca de resultados, sem depender do empresário patrão.Se assim não fosse, a pergunta é: as multinacionais têm patrão? Não! Elas tem investidores e estes investem o seu capital para que tenha retorno, ou seja, dividendos, etc. Enf im, seja remunerado pelo seu investimento.

Na realidade, quando falamos muito sobre a necessidade de treinamentos dentro de uma empresa, um dos fatores essenciais é a busca da conscientização de cada integrante, ter pleno conhecimento do que faz, porque faz e o que as suas ações representam em relação aos objetivos traçados.Numa empresa, não se pode contratar uma pessoa para preencher simplesmente o lugar; preencher uma vaga. Deve-se contratar um funcionário, ou seja, aquele que vem para desenvolver uma função e esperar dele dedicação plena e consciente de suas atribuições. Como se faz isso? Em primeiro lugar ele deve se submeter a um processo de treinamento. Alguém deve mostrar-lhe a cultura da empresa, os caminhos traçados e o que se espera dele. Se for um cargo diretivo, aquele que vai ser o gerente patrão, o empresário e/ou o Presidente da empresa deve posicioná-lo e dizer o que espera dele. Daí para a frente e ver os resultados.Já falamos muito sobre o que se deve buscar dentro de uma empresa: PRODUTIVIDADE. Vamos fazer uma analogia sobre o que todos nós entende: FUTEBOL. O que é produtividade num time de futebol? É ganhar uma partida somente? Não! Existe as táticas, os esquemas: vamos jogar com 3 zagueiros, com dois volantes, ou com 3 atacantes? E, daí se forma um time, uma equipe, uma seja o gerente patrão – o treinador – e começa a

Por Genésio Francisco Guariente

aDministração

treinar o possível time aleatoriamente para conhecer as características de cada jogador dentro do plantel. Treina, treina e ai começa a formar uma equipe com um esquema e suas possíveis variantes.Numa empresa é difícil fazer isso? Segundo consta, a produtividade do trabalho no Brasil produz a quinta parte (20%) dos Estados Unidos, na Alemanha (25%) e na Coreia do Sul pouco mais de 30%. Portanto, temos uma baixa produtividade.Muitas vezes numa empresa pode ter muita gente com baixa produtividade. Tem número e não qualidade: contrata-se o funcionário porque paga-se pouco, mas este é improdutivo e o serviço não sai. Aí contrata-se mais um e mais um.Se um time de futebol para ganhar um campeonato, tem que apresentar um trabalho de conjunto, onde todas as funções devem se harmonizar entre si, por que numa empresa tem que ser diferente?Onde são mais frequente os problemas na empresa: a) Setores desconexos entre si; b) atrasos de entrega; c) reposição de estoques deficientes; d) administração de itens com pouco giro (muitas vezes o empresário entende que os custos da peça parada em estoque se atualiza com os aumentos de preços. Isto não é mais verdade porque em muitos casos os preços baixam); e) Níveis de estoque ou de itens são altos e poderiam

novo ano....

ser diminuídos em função da demanda, sem que o administrador esteja atento e possa se reprogramar; e) deficiências de reposição de itens essenciais para o giro de estoque, etc.Enfim, elencamos algumas situações que conspiram com a baixa produtividade; se não houver comprometimento e marcação sob pressão de cada funcionário em suas funções, responsabilidades e consciência disso, não será os gritos do técnico ao lado do campo que vai fazer com que o time ganhe o jogo ou o campeonato.Nos dias atuais, quando se fala tanto em crise é preciso que se busque dentro da empresa onde estão os gargalos, isto é, onde se afunilam os problemas; onde a empresa se considera improdutiva e por consequência gerando custos desnecessários.Para concluir: certa feita o sonho de um empresário era construir um grande barracão para poder armazenar os produtos de forma mais organizada. Disse-lhe: “O problema pode não estar no espaço, mas sim na forma que se o administra. É possível que, mesmo com o novo galpão, se isto não for corrigido, em breve voltará a faltar espaço, sem que a empresa tenha crescido”.O que é buscar produtividade em sua empresa?Desejo a todos os que me leem, que 2015, seja afastado de seu vocabulário a palavra “crise” e acrescente a palavra “superação”. FELIZ ANO DE 2015 e muito sucesso!

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DUas roDas

Honda nXr 160 Bros terá motor flexível

A Honda inicia neste mês as vendas do modelo NXR 160 Bros. Entre as novidades está o motor flexível arrefecido a ar, que desenvolve até 14,7 cavalos de potência a 8.500 rpm e 1,60 kgfm de torque às 5.500 rotações. A Honda NXR

160 Bros está disponível nas versões ESD, com freio a disco na dianteira, por R$ 9.350; e ESDD, com a mesma tecnologia de frenagem nas duas rodas, por R$ 9.650. Elas vêm nas opções de cores preta, branca e vermelha.

Fonte: Gazeta do Povo

triumph faz recall de 171 motos por problema na ecm

A Tr iu mph convoca no Brasi l os propr ie t á r ios de u m tot a l de 171 m o t o c ic l e t a s d e q u a t r o m o d e lo s diferentes (veja lista abaixo) para a substituição da central eletrônico da motor (ECM). O recall ocor re pela possibilidade de ativação não intencional dos injetores de combustível pela ECM, o que resulta em falha de funcionamento, perda de potência e, excepcionalmente, desligamento do motor, levando a risco de queda.

Segundo a fabricante, até o momento não houve registro de acidente motivado pelo problema. Os proprietários devem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da

Triumph de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, pelo telefone 0800 727-2025 a fim de agendar o reparo. O tempo estimado para a troca do componente é de uma hora.

Veja as motos envolvidas no recallThruxton ano/modelo 2014/2015;Chassis: 661066 a 666963 (13 unidades); Ro cke t I I I Roa d s t e r a no /mo d elo 2014 /2015; C h a s s i : 658202 (u m a unidade); Tiger 800 ano/modelo 2014/2015 Chassis: 662361 a 664202 (59 unidades); Tiger 800 XC ano/modelo 2014/2015 Chassis: 661023 a 668866 (98 unidades).

Fonte: Redação AB

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Jornal Reposição - Como foi o ano de 2014 em termos de crescimento?Paulo Butori: Não houve crescimento em 2014 para nosso setor. Ao contrário, houve redução de faturamento de mais de R$ 10 bilhões entre 2013 e este ano. Os dois principais motivos para essa queda são a diminuição na produção das montadoras no mercado local e as dificuldades que a Argentina, o principal destino de nossas exportações, tem enfrentado. Os investimentos também cairão, como mostra a tabela de nossas previsões, que será revista em dezembro: http://www.sindipecas.org.br/sindinews/Economia/Desempenho_Projecoes_2014.pdf.

J R - Quais foram as pr incipais oportunidades neste ano?Butori: Foi um ano muito difícil para o setor de autopeças, como demonstram nossos indicadores. Mas entendemos que a obrigação de aquisição de peças no Brasil por parte das montadoras que querem o benefício da redução do IPI pode trazer bons resultados para nossas empresas. Embora esse efeito ainda não seja claramente observado, entendemos que a rastreabilidade implantada pelo programa Inovar-Auto e a desvalorização do real podem diminuir a importação de autopeças e favorecer as compras locais.JR - E os principais desafios?B ut or i : O s p r i n c ip a i s d e s a f io s , resumidamente, foram e continuam sendo 1) a redução na produção das montadoras,

como foi 2014 e quais as expectativas para 2015?

para as quais destinamos quase 70% de nossa produção, 2) o crescimento das importações de autopeças e 3) a dificuldade para exportar. Produzir em nosso País é muito caro. Somos pouco competitivos se comparados a nossos concorrentes externos. JR - Até o mês de outubro, as vendas de veículos novos apresentaram queda de 8,7% e, em contrapartida, o mercado de veículos usados obteve crescimento de 6,5%. Nesse cenário, quais foram os impactos para o mercado de reposição?Butori: Apesar desse movimento, as vendas para a reposição no acumulado de janeiro a setembro foram inferiores ao mesmo período de 2013. Veja nosso levantamento mensal: ht t p://www.sindipecas.org.br/sindinews/Economia/RPCNOV2014_1.pdf.

JR - Para 2015, quais são as expectativas para o mercado de reposição?Butori: Essa resposta se insere nas demais, ou seja, o desempenho do mercado depende do tratamento que o novo governo vai dar às reformas e de sua credibilidade. Se tudo for positivo, o mercado se ajusta e o novo ano pode ser melhor que 2014. JR - Em sua opinião, quais mudanças seriam necessárias para impulsionar o crescimento do mercado de reposição?Butori: Apesar das especificidades de cada segmento de mercado de nosso setor (montadoras, reposição, exportação e vendas intrassetoriais), quando há problemas de natureza macroeconômica, como os que temos enfrentado, todos os indicadores ficam negativos. As medidas

o que esperar para 2015O faturamento real do setor de autopeças no acumulado de janeiro a outubro foi 12,6% menor que o registrado em igual período de 2013. O número foi divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) a partir de dados levantados com 87 empresas que representam 29,5% do faturamento total da indústria de autopeças no Brasil.

Segundo o Sindipeças, houve redução de vendas em todos os segmentos de mercado: para montadoras, em 16,2%; intrassetoriais, 10,3%; mercado externo, 4,8%; e reposição, 3,5%. A capacidade ociosa entre as fabricantes de autopeças cresceu 5,05%. O nível de emprego caiu em proporção semelhante, 5,4%. O emprego nacional no setor apresenta índices negativos e crescentes desde janeiro. O governo anunciou redução do imposto de importação para autopeças que não têm produção nacional. A medida foi estabelecida pela resolução Camex nº 116, publicada na sexta-feira, 19/12, no Diário Oficial da União.

O objetivo, segundo comunicado distribuído pelo ministério, é aumentar

a competitividade do setor no Brasil. A lista desonera o imposto de importação de autopeças que se encaixam em 111 códigos da Nomenclatura do Mercosul (NCM). A tarifa para trazer estas partes do exterior, que originalmente variava de 10% a 20%, cai para 2% com a nova medida.Já o déficit da balança comercial de autopeças no acumulado de janeiro a novembro somou US$ 8,6 bilhões, valor 7,6% mais baixo que o de igual período de 2013. A retração se deve à queda das importações, provocada pela menor produção de veículos no mercado interno e também à redução das exportações. Os embarques de autopeças, para 178 países, recuaram 16%, para US$ 7,69 bilhões. As importações, de 161 mercados, também sofreram redução, de 11,7%, totalizando US$ 16,35 bilhões.

A Argentina mantém o primeiro lugar na lista dos principais destinos dos componentes brasileiros, mas com retração de 26,1% ante os mesmos 11 meses do ano passado. As vendas para México e Alemanha, terceiro e quarto maiores destinos, recuaram em 15,2% e 22,7%, respectivamente.

Desde outubro, o maior exportador de componentes para o Brasil são os Estados Unidos, mas as vendas deste mercado para o brasileiro encolheram 7,2%. A retração nas compras brasileiras ocorre do primeiro ao sétimo maiores fornecedores de componentes.

Munidos destas preciosas informações o Jornal Reposição foi a campo para saber qual o balanço que os profissionais do setor fazem do ano passado e, ainda, o que esperam para 2015.

Paulo Roberto Butori, presidente do Sindipeças.

Faturamento do setor recua 12,6%

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saudáveis para o mercado de reposição são, por exemplo, a certificação de produtos, a inspeção técnica de emissões e a inspeção técnica veicular, além da criação de mecanismos que diminuam a tributação ao consumidor final. Dou como exemplo a redução da substituição tributária de nossos produtos.

Fabio Murta, gerente de marketing para América do Sul da Gates.

JR - Como foi 2014 para a Gates?Fabio Murta: O ano foi extremamente trabalhoso por conta da instabilidade do mercado em relação a Copa do Mundo e as Eleições. Durante esses períodos, todos os deg raus de nossa cadeia ficaram apreensivos com o que poderia ocorrer e isso afastou em muitos casos a possibilidade de execução de ações. Nossa estratégia foi a de aproximarmos cada vez mais do mercado e ouvir mais. Sem perder o foco em realizar nossos números integralmente, realizamos diversas ações que independiam desse clima tenso. Além disso assistimos a uma queda nos volumes comprados pelas montadoras, o que se prejudica de um lado, abre oportunidades ót imas de outro lado, e, foi aí que trabalhamos o mercado de reposição com mais força. Nosso resultado terminou por ser positivo no final, porém demandado por grande esforço de todas as equipes envolvidas e um toque extra de criatividade nas ações realizadas.

JR - Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015? Murta: Um ano mais duro que 2014, pois as previsões econômicas são de recuperação e não de crescimento, ou seja, mesmo tendo um 2014 positivo, temos nos esforçar mais em lançamentos de novos produtos, treinamentos, informações e materiais técnicos, enfim em todas as vertentes para formar uma base sólida para uma arrancada em 2016, já que 2015 temos a Automec, a melhor referência de temperatura do mercado. Out ra oportunidade para 2015 é o aumento de consumo previsto com a entrada no mercado de manutenção da frota de 2011 e 2012, estamos atentos a esse volumes e modelos de veículos.

Ricardo Ribeiro, gerente de vendas da Affinia.

Jornal Reposição - Como foi 2014 para a Affinia?Ricardo Ribeiro: Totalmente focada no mercado de reposição, para a Affinia, que trabalha com as marcas Nakata, Spicer e Wix, 2014 foi um ano relativamente bom e produtivo com muitos lançamentos para atender o mercado. A empresa ampliou l inhas de produtos (amor tecedores, juntas homocinéticas, caixa de direção, componentes de suspensão e direção) e lançou linhas de produtos (pastilhas de freios, cubos de rodas, sapatas de freio, amortecedores para motocicletas e kit de amortecedores). Além de oferecer variedade de produtos, a empresa desenvolve várias ações para o varejo, com objetivo de oferecer suporte e apoio aos profissionais devido à grande quantidade de itens para atender a frota circulante de veículos bem diversificada. Hoje, o balcão necessita de informação técnica sobre produtos e aplicações, por isso, oferece ao mercado catálogos eletrônicos e impressos com dados sobre produtos e aplicações. Também possui consultoria com visita de técnicos às lojas que possibilita a criação de mix de produtos que sejam compatíveis às necessidades da loja. Promove palestras gratuitas e treinamentos especiais em parceria com distribuidores, redes de auto centers e varejos. Pela central de atendimento via 0800-707-8022 e site www.affinia1.com.br também é possível acessar a linha de produtos e aplicações. Para se comunicar e estreitar relacionamento com profissionais do setor e reforçar a marca junto ao consumidor final a Nakata está presente nas redes sociais Facebook http://www.facebook.com/componentesnakata, onde divulga conteúdos de interesse do público em geral. No YouTube http://www.youtube.com/componentesnakata, e apresenta série de vídeos com dicas de aplicação, manutenção e gestão.

JR -Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015?Ribeiro: Para a reposição, o aumento da frota circulante de veículos registrada nos últimos anos deve gerar demanda, mas o mercado precisa estar preparado para atender a demanda, continuar efetuando

os lançamentos necessários de produtos, e levar muita informação aos clientes. Claro que a economia pode inf luenciar no poder de compra do consumidor, mas, de qualquer forma, é preciso analisar as necessidades do mercado para poder oferecer o produto que o consumidor necessita diante de tanta variedade. Portanto, gestão voltada ao controle de estoque é fundamental. Para isso, é importante avaliar o nicho de mercado que atua e verificar o perfil dos clientes e conforme cada região. A Affinia pretende intensificar ações que ajudem o varejo a identif icar o mix de produtos mais adequado à loja e também aos aplicadores. Temos que trabalhar em parceria com estes canais, dando suporte e informações necessárias sobre os produtos, uma vez que as vendas estão cada vez mais técnicas. Outro fator importante na Affinia, seja na gestão voltada para os distribuidores, para os varejos e para o projeto de auto centers, é a presença marcante e dentro de periodicidades pequenas, efetuando o acompanhamento de todas as atividades e benefícios desenvolvidas para cada um destes segmentos, como campanhas motivacionais, identificação de ponto com fachadas especiais internas e externas, uniformes, sistemas de bonif icação amarrados às compras, e principalmente muito treinamento e informação in loco, e com os produtos que disponibilizamos. Estamos apoiando o projeto Âncora a mais de 15 anos, e foi possível desde o início entender e desenvolver vários projetos com a Rede, como os que desenvolvemos em 2014 e porque não recordar, quando f izemos juntos o primeiro workshop voltado especialmente para os balconistas da Rede, onde em SP contamos com a presença de mais de 250 balconistas.Hoje, colhemos resultados especiais de cada região e de cada um dos 16 CDs da Rede Âncora, e podemos contar com o apoio de mais de 750 lojas utilizando nossos produtos, e para isto temos um profissional dedicado 100% para atender este importante cliente dentro da Affinia.

Fábio Celso Raucci, gerente de vendas automotivos da Boxtop.

JR - Como foi 2014 para a Boxtop?Fábio Raucci: O ano de 2014 foi muito bom. Tivemos um crescimento em vendas em torno de 20% e incrementamos nossa

linha de produtos para 23 equipamentos. Fechamos um cont rato de parcer ia com a empresa italiana Werther - há mais de 40 anos no mercado - de onde estamos importando a tecnologia de seus principais equipamentos para fabricação e comercialização em todo o território nacional. Hoje a Boxtop atende o mercado reparador automotivo com a mais completa linha e produtos para elevação e undercar com produtos de primeira linha e com o melhor custo benefício do mercado.

JR- Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015? Raucci: Em 2015 a BOXTOP investirá ainda mais em tecnologia e no treinamento de seus representantes comerciais e técnicos a disposição de nossos clientes em todos os estados brasileiros. Apesar das previsões de um novo ano difícil, estamos fazendo o nosso papel: investindo em nossos colaboradores e equipamentos e dando a nossos clientes o que de melhor existe no mercado, tanto em atendimento personalizado como com equipamentos que são referência no mercado em qualidade, inovação e segurança.

Ari dos Santos, diretor comercial D.P.S/C.W.B. e presidente SINCOPEÇAS/PRJR - Como foi

2014 para sua empresa/entidade?Ari: Finalizamos o ano com nossos objetivos cumpridos, mas foi um ano com muita alternância, mesmo assim tivemos sucesso. Quanto ao SI NCOPEÇAS estamos fazendo um trabalho muito forte para angariarmos novos associados e efetivarmos as cobranças de inadimplentes. Temos esperança que em 2015 realizaremos treinamentos para todo o segmento de auto peças e nos aproximaremos aos nossos associados para debatermos e acharmos soluções para a nossa área.

JR - Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015?Ari: Quanto a 2015, achamos que não teremos muitas novidades, acho que ficaremos no mesmo patamar de 2014. Enfrentaremos grandes dif iculdades. Precisaremos trabalhar muito em todo segmento para avançarmos para tentarmos um crescimento maior em 2016.

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Foi um ano bem diferente o de 2014. Houve a inter rupção da inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo, o que acabou provocando queda no movimento das oficinas. Os motoristas deixaram de levar o veículo para fazer manutenção preventiva para passar na inspeção ou após o veículo ser reprovado, o que era uma prática comum. Isso contribuía para a qualidade do ar e segurança no trânsito, pois também eram feitos serviços relacionados a outras partes do veículo, como suspensão e freios, quando necessário. Havia o estímulo do dono do carro fazer revisão. Tivemos um retrocesso que afetou toda a sociedade. Além disso, a Copa do Mundo também afetou o movimento antes, durante e depois deste evento. A conclusão é que 2014 não foi um ano próspero como os anteriores, mas esperamos a retomada em 2015. A venda de veículos seminovos, que ficou aquecida, é um fator positivo para a reparação. Outro ponto favorável é o contínuo crescimento da frota circulante de veículos, o que gera demanda.

Mesmo com previsão de retração nas vendas de veículos novos este ano (2014), a frota circulante continua evoluindo. Levantamento do Sindipeças revela que existem 40 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, um mercado que apresenta crescimento médio de 5% ao ano. Este cenário deve permanecer nos próximos anos. Com isso, o aftermarket se mantém estável e a indústria prevê crescimento neste segmento. Apesar de ainda não termos fechado o ano, há indícios de que, mesmo em um ano atípico com Copa do Mundo e eleições, a reposição registrará pequeno incremento. Para 2015, esperamos alcançar melhores resultados.

JR - Como foi 2014 para sua empresa?Raul de Sôroa Filho: 2014 para nossa empresa foi o ano do início de nossas atividades, apesar das dificuldades do mercado, ou seja copa do mundo e eleições, conseguimos conquistar os clientes mais importantes do nosso segmento.

JR - Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015? Sorôa: Quanto a 2015 creio que será um ano um pouco mais difícil devido a todos os ajustes que o governo terá que fazer, o que irá contribuir para o aperto financeiro de todos, porém como uma empresa nova no mercado temos ainda muito que crescer.

JR - Como foi 2014 para sua entidade?Darci Piana: Mais uma vez, as conquistas do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná foram significativas. Em 2014, inauguramos cinco unidades novas, incluindo duas unidades integradas Sesc Senac, duas novas unidades Senac e o Sesc Cadeião Cultural em Londrina.As atividades em todos os nossos setores foram intensif icadas. O número de sindicatos filiados chegou a 61, em todo o estado. O trabalho das câmaras setoriais do comércio exterior e do turismo trouxeram grandes resultados. A Câmara da Mulher demonstrou sua força com ações em mais de 20 cidades.O Sesc cumpriu sua programação com méritos. Desde o Triathlon, no início do ano em Caiobá, até a programação de Natal do Paço da Liberdade, o ano foi marcado por eventos de sucesso. A Semana Literária, o Femucic, Circuito de Corridas e Caminhada de Rua, o Mesa Brasil, as campanhas do agasalho e do brinquedo, a campanha a favor dos desabrigados, o Odontosesc, tudo funcionou acima das expectativas.O Senac vem incrementando cada vez

Depoimentos sobre o setor

Antonio Fiola, presidente doSindirepa Nacional e Sindirepa-SP

Elias Mufarej,coordenador do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, e conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição

Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças - SP

A frota passível de manutenção crescerá e isto é um fator importante para termos aumento de vendas. Porém, fatores macroeconômicos (inf lação, contas públicas, câmbio e a política fiscal principalmente) necessitam de ajustes que, inibirão os negócios para o próximo ano.Estas eleições ganham importância na medida que os candidatos fazem diferentes leituras para o diagnóstico e receita desses ajustes e está claro que o atual governo vem fazendo uma leitura equivocada do cenário. Basta ver o desempenho econômico do Brasil nos últimos meses.Portanto, o desempenho para o próximo ano resultará da intensidade que cada um desse dois fatores atuarão, afinal são de efeito contrário. Mas se não fizermos os ajustes macroeconômicos desde já, teremos, com certeza, não apenas 2015, mas os anos seguintes também um cenário extremamente difícil.

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mais o número de alunos inscritos. Em 2014 chegamos a um milhão e 300 mil atendimentos em 10 anos. No mesmo período, chegamos a cinco milhões de horas/aula. Os programas de gratuidade chegaram a 67% da receita compulsória. E o sistema de Ensino a Distância vem se tornando um grande diferencial na área de qualificação profissional. Sem esquecer que inauguramos mais uma unidade móvel, equipada com toda a tecnologia para cursos na área de pães e confeitos, para multiplicar o ensino pelas pequenas cidades do Paraná.

JR - Quais as expectativas para o mercado de reposição em 2015?Piana: O próximo ano aparece com algumas nuvens escuras no horizonte. Haverá novas diretrizes econômicas, mas infelizmente as especulações, até agora, não são otimistas. Aumentos de impostos e tarifas vão prejudicar o setor empresarial, já compromissado ao limite no âmbito financeiro. Políticas de incentivo deverão ficar restritas a um ou outro setor, como o de automóveis, de forma a permitir a desova de estoques e a retomada da produção.

Nesse panorama, o mercado de reposição tende a se beneficiar. Com as taxas de crescimento da economia praticamente estagnadas, não haverá um avanço significativo no consumo, a tendência é que a população mantenha seus bens e trate de reformá-los ou recondicioná-los. Ainda em outubro passado, o diretor de relações internacionais da Fecomércio, Rui Lemes, e o empresário Ari dos Santos, estiveram na coreia do Sul, onde puderam verificar o interesse dos empresários coreanos no mercado brasileiro de reposição, especialmente no setor automobilístico. É, portanto, a oportunidade que se apresenta.

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Raul de Soroa Filho,diretor comercial Elifel

“Cenário econômico será essencial pra definir

atuação em 2015” “Reposição se mantém estável”

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rÁpiDas

novo ano chega com atualização nas leisO ano de 2015 será de mudanças para os motoristas e para a indústria automotiva brasileira, que terão de se adequar às novas regras de segurança e às alterações nos documentos de habilitação e dos veículos.

O primeiro dia do ano começou com novas regras para o uso de extintores de incêndio no Brasil. O Conselho Nacional do Trânsito (Contran) passou a exigir o uso de equipamentos do tipo ABC, que combatem também focos em materiais como madeira e tecido. O prazo inicial era 1º de janeiro, mas foi prorrogado nesta semana pelo governo devido à falta de produtos nas lojas. Serão mais 90 dias para a frota nacional se adequar. Deste período em diante não será permitido mais a circulação de veículos com extintores BC, que apagam incêndios ocasionados por líquidos inflamáveis e componentes elétricos e baterias.

O uso de ext intores i r regula res é considerado infração grave, passível de multa de R$ 127,69 e perda de 5 pontos na carteira, conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. O custo do modelo ABC varia entre os R$ 60 e os R$ 100. No entanto, ao contrário dos

equipamentos exigidos anteriormente, que tinham validade de três anos, mais uma recarga valida por um ano, os novos duram até cinco. Desde 2005, os veículos saem de fábrica atendendo à nova exigência.

antifraudeaBs em duas rodas

Depois da obrigatoriedade dos freios ABS para veículos de passeio, em 2015 será a vez de a exigência chegar às motocicletas. Por ora, os sistemas de frenagem deverão vir de série somente nos modelos acima das 300 cilindradas ou com potência igual ou superior aos 22 kW, no caso das elétricas.

Assim como ocorreu com os carros, a implantação será gradativa e deverá englobar motos de todas as cilindradas até 2019. Estão dispensadas do cumprimento da lei as motos de uso exclusivo fora de estrada, de fabricação artesanal, militares e elétricas com até 4 kW, que alcançam velocidade máxima de 50 km/h. De acordo com o Contran, os modelos com motores abaixo das 300 cc podem optar ainda pelo sistema de freios CBS (Combined Braking System), que distribui a frenagem nas duas rodas.

No 2º semestre, os brasileiros contarão com um novo modelo de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O novo documento será obrigatório apenas para quem tirar a primeira habilitação ou for renova-la ou substitui-la em caso de perda e roubo. Ela terá 28 novos dispositivos de segurança, que terão a função de impedir falsificações e adulterações.

Com poucas mudanças visuais a carteira de

A exigência valerá tanto para os modelos de fabricação nacional quanto para os importados. O sistema ABS tem como função evitar derrapagens e uma eventual perda do controle da motocicleta.

habilitação ganhará um código cifrado com informações que podem ser lidas apenas por meio de aplicativos para celular usados por agentes de trânsito.

Mas não será apenas a CNH que passará por mudanças. O Certificado de Registro do Veículo e o Certificado de Registro

e Licenciamento (fotos) ganharão mais 17 dispositivos de segurança para evitar fraudes no pagamento do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). Ent re as f raudes mais recor rentes combatidas por essas alterações estão a clonagem de veículos, a evasão fiscal e as fraudes contra seguradoras, segundo o Denatran. As novidades não terão impacto no bolso dos motoristas.

Fonte: Gazeta do Povo

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notícias

monroe alerta para os desgastes provocados pela maresia

O litoral é um dos destinos mais procurados para as férias de final do ano. Muitos sabem da importância da revisão e manutenção preventiva antes de pegar a estrada, mas pouco se fala sobre os cuidados com o veículo após uma temporada na praia. Para mudar este cenário, a Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, oferece dicas pré e pós-viagem, que conservam a aparência e os componentes metálicos do automóvel.

Lavagem apropriada do veículo evita a oxidação da lataria e das peças de metal

“A maresia acelera o processo de oxidação. A lataria e as peças de metal do veículo, incluindo o conjunto da suspensão e amortecedores, não são imunes à essa ação corrosiva”, afirma Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico da Monroe.

Para minimizar e eliminar seus efeitos, o especialista recomenda polir o automóvel antes de colocá-lo na estrada, pois a cera atua como película contra a corrosão. No entanto, ele ressalta que o mais importante é a lavagem pós-viagem, preferencialmente no mesmo dia do retorno.

Segundo Caretta, a melhor forma de limpar as peças é utilizar shampoo automotivo ou água e sabão. “Não é necessário recorrer a serviços especializados, desde que seja possível realizar a limpeza externa por baixo do assoalho. É preciso estar atento, pois alguns estabelecimentos utilizam materiais alcalinos ou derivados de petróleo, que podem acelerar a corrosão.”

Outra situação bastante comum é a entrada

de areia em peças articuláveis, como haste e retentor, se estas estiverem com a coifa de proteção danificada ou rasgada. Sujeira, terra, pó e outros agentes similares provocam danos irreversíveis, reduzindo a vida útil dos componentes.

Manutenção preventiva

Para garantir uma viagem tranquila e evitar contratempos, a Monroe também alerta para a importância da verificação dos principais itens de segurança veicular, antes de pegar a estrada.

A fabricante recomenda a revisão dos amortecedores a cada 10 mil quilômetros, quando o proprietário perceber qualquer problema na suspensão ou conforme especificações da montadora.

Em caso de dúvidas sobre revisão ou substituição, o Monroe Resolve, serviço de relacionamento com o cliente, no 0800 166 004, indica as revendas credenciadas. A fabricante também oferece atendimento via chat no www.monroe.com.br.

Foto: www.atualcar.com.br

Durante a realização do Mundo Senai e do Senai Automotivo, que aconteceram no fim de novembro, um carro elétrico foi apresentado aos empresários da reparação e ao público. Trata-se do Renault Zoe que foi cedido pela Guarda Municipal de Curitiba que tem convênio com a Itaipu Binacional e com a Prefeitura Municipal de Curitiba, que está testando os carros cedidos pela Itaipu.

A exposição do veículo foi resultado de uma parceria com o SINDIREPA-PR, que foi responsável pela viabilidade da mesma, e a apresentação ficou a cargo do professor Torqueto que é instrutor do SENAI. Ele esteve à disposição de todos que lá estiveram, para esclarecer dúvidas sobre esta nova alternativa de transporte ecologicamente correta, que não emite poluentes, tendo como fonte de energia a eletricidade.

O SINDIREPA trabalha para ampliar a qualificação dos profissionais, buscando sempre oferecer opor tunidades de atualização para os mesmos.

carro elétrico

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notícias

elevado índice de falhas registradas em inspeção veicular faz Bendix recomendar revisão de férias

O fato de cerca de 36% dos automóveis terem apresentado deficiência no sistema hidráulico de freios, em recente programa de inspeção, realizado em São Paulo, motiva a Bendix a ressaltar a importância de revisão prévia antes da viagem para o período de férias de fim de ano. Outra razão para essa recomendação é que 33% dos veículos avaliados apresentaram deficiência em pelo menos um dos importantes sistemas, comprometendo o nível de segurança.

Ao analisar o resultado, Fanio Scarel, engenheiro de aplicação da Federal-Mogul, fabricante de componentes de freios Bendix e Jurid, esclarece que o sistema de freios deve merecer absoluta prioridade por ser o principal item de segurança ativa do automóvel. E explica que o sistema hidráulico é o responsável pela força que o pedal transmite às pastilhas ou lonas e garantir a frenagem do veículo.

Denominada 1º. Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto, a inspeção teve o objetivo de avaliar os veículos neste momento que antecede o período de férias de fim de ano, com aumento natural do tráfego de veículos nas estradas.

O engenheiro Fanio Scarel lembra que o sistema hidráulico é a alma dos freios do veículo, mas normalmente esquecido pelos proprietários. E que a verificação do nível de fluido é simples e pode ser feita pelo reservatório instalado no cofre do motor, com indicação do nível mínimo que deve conter para garantir frenagem segura. Complementa que, além do sistema hidráulico, também deve ser examinado o estado das pastilhas, lonas, tambores e discos.

Troca de fluido - O manual de proprietário dos veículos indica o momento de substituição do f luido de freio. Mas, independente das recomendações do fabricante, o engenheiro explica que deve ocorrer a cada 10.000 quilômetros ou uma vez por ano. E ressalta a importância de obediência às recomendações porque o fluido de freio tem validade e, por ser higroscópico (absorver a umidade do ar), pode ter as suas propriedades físicas e químicas alteradas e empobrecidas, comprometendo a eficiência do sistema. Outra advertência de Scarel: nível baixo do fluido significa que o sistema pode estar com

vazamento ou com desgaste do material de fricção (pastilhas e lonas de freio)

Além do sistema hidráulico, o engenheiro Scarel transmite a recomendação de atenção aos demais componentes do conjunto de freio.

Desgaste das pastilhas/lonas de freio -Com inspeção visual ou aviso sonoro. Algumas pastilhas de freio têm um sensor de desgaste elétrico ou mecânico que sinaliza o momento da troca.

Verificação visual dos componentes - Molas de retorno e retenção, alojamento das pastilhas e sapatas, buchas e componentes de borracha. Borrachas e metais umedecidos por fluido de freio indicam vazamento dos anéis ou dos retentores. Caso isto ocorra, é necessária a substituição urgente do componente comprometido.

Altura ou espaço percorrido pela alavanca de freio de mão. Longo curso da alavanca de freio de estacionamento indica desgaste do material de fricção, posicionamento irregular, falta ou inexistência de regulagem automática das sapatas ou quebra de componentes do sistema traseiro.

Profundidade de acionamento do pedal de freio - Caso o pedal apresente longo curso/espaço para acionamento dos freios, revela a existência de algum problema, como desgaste de pastilhas ou lonas, falta de regulagem das sapatas, ar no sistema hidráulico ou vazamento de fluido.

Desvio direcional do veiculo - Quando, ao frear o veículo, existir desvio de direção

(rodas puxando para os lados) demonstra algum tipo de falha no sistema de freio ou nos componentes de suspensão do veiculo.

Odor do sistema de freio - Odor exalado pelo sistema sinaliza possível irregularidade, como travamento ou pastilhas ou lonas com dilatação. Com exceção de instalação recente do material de fricção ou após os freios serem muito exigidos em situações adversas, como em descida de serra, ladeiras ou exigido em alta velocidade.

Técnico da Federal-Mogul chama a atenção para o sistema de freios, um dos principais itens de segurança

Irregularidades detectadas no pit stop

Limpadores de para-brisa 54,72%Sistema hidráulico (freios) 35,85%Sistema de arrefecimento 37,74%Nível de óleo do motor 33,96%Embreagem dura 35,85%Bateria 9,43%Pressão dos pneus dianteiros 62,26%Pressão dos pneus traseiros 71,70%Extintor de incêndio 39,62%Sistema de direção 15,09%Sistema de exaustão 20,75%Suspensão 13,21%Amortecedores 56,60%Análise de gases 16,98%Estepe irregular 13,21%Iluminação 50,94%

Pit Stop Farol AltoO 1º Pit top dos Consultores Automotivos, foi realizado no estacionamento da loja Telhanorte, em São Paulo, contou com a participação de técnicos das oficinas Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, Souza Car, Ingelauto, CobeioCar, Luizinho Reparações Automotivas, Mecânica De Castro, Stilo Motores, Auto Astral e Somoto.

Fonte: Jornal Farol Alto

novos itens Kolbenschmidt (Ks) nas linhas de Filtro, Kit e pistão com anel

Entre os lançamentos estão os filtros de óleo, para veículos das montadoras Fiat e GM. Os novos itens atendem os motores Fiat 1.4L 8V do Uno, 1.6L 16V do Palio, Brava, Siena e Strada, 1.8L 16V do Doblò, Marea e Brava, 1.9L 16V Flex do Linea, 2.4L 20V a gasolina do Stilo e do 1.8L 8V gasolina/f lex do Doblò, Idea, Palio,

Punto, Siena e Stilo. Na GM, se aplica ao motor 1.8L 8V, gasolina ou flex, do Agile, Celta, Cobalt, Corsa, Montana e Tigra fabricados de 2007 em diante.O lançamento de Kit é para atender os motores Iveco 8210.42 e 8210.42K Euro 1 produzidos entre 1995 e 2001, e o Pistão com Anel para os motores 8060.45B Euro 2, 8060.45S Euro 1, 8060.45S Euro 2, 8060.45 Euro 2, 8060.45 Euro 1, 8040.45 Euro 2 e 8040.45E Euro 2 fabricados entre 1991 e 2003.

Para maiores informações sobre as aplicações, o cliente pode entrar em contato com a fábrica por meio do SAKS 0800 721 7878 ou através do e-mail [email protected]* Os produtos da marca KOLBENSCHMIDT (KS) são comercializados no mercado brasileiro de reposição pela MS Motorservice Brazil, divisão do Grupo KSPG AG responsável pelas atividades de vendas e prestação de serviços para o aftermarket.

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As empresas tributadas pelo sistema da não-cumulatividade podiam se creditar dos valores pagos a título de PIS e COFINS na importação de bens usados (equipamentos, máquinas e outros), que viessem a ser incorporados aos seu ativo permanente, inclusive aqueles que, tendo sido produzidos no Brasil, foram exportados para a realização de obras e posteriormente importados, nos termos do art. 1º, § 1º, da Lei nº 10.865/04.

Isso se devia a diversas soluções de consulta que foram todas revogadas por um Ato Declaratório Interpretativo (ADI), publicado no Diário Oficial da União de 30/10/2014 (ADI nº 13), cujo art. 1º está assim redigido: “É vedada a apuração de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep em relação à importação de bens usados incorporados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica.”.

A rigor, a lei que instituiu a cobrança de PIS e COFINS na importação de bens e serviços (Lei nº 10.865/2004) não fez qualquer restrição à condição do bem importado (novo ou usado), sendo certo que há incidência dos tributos, na importação, em qualquer das hipóteses. O que essa norma restringiu foi o crédito de PIS e COFINS sobre a depreciação (art. 21 e 31), matéria regulada pela Instrução Normativa da Receita Federal nº 457/2004.

Conforme é possível constatar, a Lei nº 10.865/04 trata indistintamente do crédito de PIS e COFINS na importação enquanto a IN RFB nº 457/04 trata do crédito relativo à depreciação, restringindo-o. A ADI veio para estender a interpretação da Instrução Normativa à hipótese abrangida pela indigitada lei, estabelecendo uma restrição de crédito por ato normativo infralegal. Assim, dispensável dizer da ilegalidade dessa norma da Receita Federal.

Diante disso, as pessoas jurídicas prejudicas podem recorrer ao Poder Judiciário para obterem o direito de crédito sobre os bens usados importados incorporados aos seu patrimônio.

Recuperação de crédito de ICMS próprio e substituição tributária (ST) – São Paulo Desde 1996, o Governo do Estado de São Paulo vem ampliando o universo de produtos abrangidos pela substituição tributária, a fim de dificultar a evasão fiscal, porém essa prática tem gerado um ativo tributário para diversas empresas. Hoje há mais de 600 produtos com recolhimento antecipado de ICMS (refr igerantes,

cervejas, perfumaria, artigos de higiene e limpeza, medicamentos, autopeças, material de construção, ferramentas, colchões, instrumentos musicais, alimentos industrializados, produtos eletrônicos, brinquedos e outros).

Os créditos de ICMS decorrentes de operações próprias ou de terceiros (ST) têm se acumulado em favor de diversas empresas, que por vár ios mot ivos deixam esses créditos prescreverem (eles prescrevem em 5 anos a contar da data em que foram constituídos), sendo que o principal deles é o desconhecimento sobre a sistemática de recuperação desses créditos ou ainda por temor de represálias por parte da administração tributária.

O fisco estadual, por seu turno procura se certificar de todas as formas de que o valor a ser restituído de fato corresponde ao direito pleiteado, o que torna o processo rigoroso e até mesmo perigoso para quem não esteja com seus registros contábeis em conformidade com as normas.

Entender o que ocorre quando se pede uma restituição de crédito tributário perante o fisco do Estado de São Paulo é fundamental na decisão de buscar esse direito, seja pela via judicial, seja pela via administrativa. É preciso destacar que de uma forma ou de outra, a empresa terá que demonstrar seus créditos, redundando, invariavelmente, na análise de documentos contábeis.

Administrativamente, assim que a empresa requer a restituição de crédito, seu pedido gera uma Ordem de Fiscalização, que levará o Fisco Estadual a investigar os alegados créditos. Isso implicará na presença de um auditor-fiscal na empresa. Simultaneamente a isso, a empresa deverá instruir seu pedido de restituição, com o preenchimento da CAT 17 (para crédito até 03/2010) e E-CREDAC (para créditos a partir de 04/2010), bem como outras medidas que visem demonstrar todas as situações que dão direito a crédito (todos os casos em que não ocorreu a destinação presumida da mercadoria – venda ao consumidor final, como por exemplo perdas, vendas não tributadas, venda por valor inferior ao esperado pelo fisco etc).

Da mesma forma, judicialmente, a empresa terá que comprovar seus créditos, nos termos da Lei Estadual nº 6.347/89 e do RICMS (art. 269 a 272).

Portanto, para ser obtida a restituição do crédito de ICMS próprio e ST é necessário inicialmente uma análise da situação

espaço JUríDico

súmulas do stJ soBre icms Por José Henrique Bianchi Segatti

Fevereiro – Edição de fériasMarço – Pré-edição de AutomecAbril – Edição especial Automec com circulação na feira (07 a 11/04)Maio – Edição especial Dia do automóvel (13/05)Junho – Edição temática do Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) e Edição de invernoJulho – Dia do Motorista/Caminhoneiro (25/07) e Dia do Motociclista (27/07)Agosto – Edição de Feira Minasparts (19 a 22/08)Setembro – Edição temática de Dia do Cliente (15/09) e Feira Autonor (16 a 19/09)Outubro – Edição temática de Dia do Vendedor e Feira Autoparts (14 a 17/10).Novembro – Edição temática de Dia do Balconista de Autopeças (26/11)Dezembro – Edição temática do Dia do Mecânico (20/12) e final de ano.

programação2015 Jornal reposição

Brasil segue como 5º maior mercado mundial de veículos

notícia

Em 2014 País perde umaposição e volta a ficar atrás da Alemanha

O Brasil se consolida como quinto maior mercado mundial de veículos em 2014. Com 2,69 milhões de carros vendidos até outubro, o País perde uma posição para a Alemanha na comparação com 2013, que subiu para a quarta colocação, com crescimento de 3,4% nas vendas para 2,74 milhões de unidades. No mesmo período o mercado brasileiro encolheu 8,7%. Os dados foram divulgados pela consultoria Jato Dynamics.

A primeira posição no ranking global continua com a China, líder com larga margem e 16,9 milhões de veículos leves emplacados nos primeiros 10 meses deste ano. O maior mercado do mundo cresceu 9,1% em 2014. Apesar de expressiva, a evolução aconteceu em menor ritmo em relação à verificada nos últimos anos, em que as vendas avançavam em taxas de dois dígitos.

O segundo mercado mundial é os Estados Unidos, que teve demanda por 13,7 milhões de unidades este ano, nível que supera em 5,5% a marca de janeiro a outubro de 2013.

MontadorasEntre as marcas, a que mais vendeu foi a Toyota, com 5,42 milhões de carros negociados globalmente em 2014, alta de 1,6% na comparação com igual intervalo de 2013. Por 400 mil veículos de diferença a Volkswagen ocupa a segunda posição. A companhia alemã elevou os volumes em 1% em relação ao ano passado.

Os emplacamentos da Ford, que ficou em terceiro lugar, avançaram 1,3%, para 4,52 milhões de carros. A Chevrolet, quarta colocada, reduziu seus negócios em 7,3%, para 3,44 milhões de veículos. A quinta posição entre as marcas que mais venderam em 2014 ficou com a Nissan, que aumentou seus volumes em 2,8% e somou 3,40 milhões de emplacamentos.

Redação AB

contábil da empresa, a fim de se constatar a existência de falhas sanáveis e insanáveis. As primeiras poderão ser objeto de trabalho de adequação, de modo a deixar todos os registros contábeis estritamente de acordo com as normas. A existência de falhas insanáveis contraindica a requisição do crédito.

Contamos com profissionais especializados para fazer a análise, diagnóstico e revisão das obrigações fiscais acessórias, para que a decisão tomada pelo empresário de reaver os créditos existentes com o fisco paulista não venha a causar problemas para a empresa. O trabalho de nossa equipe tem alcançado sucesso em todos os casos tratados, sem colocar em risco o empreendimento.

Para maiores informações, entre em contato pelo número (11) 5085-8107.

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linHa pesaDa

Os novos Volvo FH e Volvo FH16 estão agora disponíveis em uma versão de cabine com teto extra-baixo, projetado especif icamente para operações de mineração com elevadas exigências de produtividade, e para aplicações como guindastes que operam acima do teto da cabine.

“Alguns clientes precisam de baixa altura da cabina e capacidade de carga elevada. O Volvo FH e Volvo FH16 com cabine leito e teto baixo oferecem a possibilidade de um equipamento com até 750 cavalos de potência e um peso bruto combinado de até 120 toneladas”, diz Roger Brorsson, gerente de produto da Volvo Trucks.

O Volvo FH e Volvo FH 16 com cabina leito e teto baixo vêm com o mesmo trem de força, conforto e f lexibilidade que as outras versões de cabina, mas existem algumas diferenças cruciais. O teto foi reduzido em 190 milímetros, e é totalmente plana, por isso as antenas e outros equipamentos foram realocados em outros lugares. Com uma altura total de 3.2 metros, esta versão se encaixa convenientemente dentro do limite de

altura regular de 3,4m dos túneis de minas.

Como resultado, os clientes do setor de mineração podem se beneficiar do poder e capacidade da mais recente série Volvo FH para aumentar a sua produtividade. O teto baixo e plano torna mais fácil a instalação de um guindaste, cuja posição de transporte da lança fica sob o teto da cabine, e com esta conf iguração é também mais conveniente levantar materiais em frente da cabine.

Proteção extra do teto como opcionalPara garantir segurança e proteção contra queda de rochas e outros perigos extra, há um teto extra de alumínio, opcional. Esse escudo acrescenta apenas 15 mm a altura total da cabine. Além de proteger o motorista e caminhão, também reduz os níveis de ruído na cabine.

Disponível com todas as variantes de motorOs novos Volvo FH e Volvo FH16 com cabine leito e teto baixo estão disponíveis em todos os mercados Euro 3 e Euro 6 a partir de dezembro de 2014.

Fonte: Volvo Trucks

caminhões adulterados podem poluir cinco vezes mais

O desenvolvimento do mercado do Arla 32, agente líquido redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), foi tema de workshop que reuniu executivos do setor, além de técnicos, pesquisadores, advogados e representantes de entidades de classe no Rio na última semana. Em comum, os participantes do evento têm o propósito de consolidar, no mercado nacional, o uso do produto que é obrigatório para veículos movidos a óleo diesel produzidos com a tecnologia do Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR). As emissões de gases poluentes de um caminhão adulterado para não usar Arla 32 equivalem às emissões de, aproximadamente, cinco caminhões não adulterados. O uso correto do aditivo, por sua vez, reduz essas emissões em até 98%.

O Arla 32 atua nos catalisadores do sistema de escapamento dos motores, permitindo a redução da emissão de óxidos de nitrogênio . Em reação com os gases de escape dos veículos, o Arla 32 transforma NOx em vapor d’água e nitrogênio, gases inofensivos para a saúde humana. Seu uso é regulamentado pela Resolução 214, emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 28/09/2009.

O engenheiro Tadeu Cordeiro, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), confirma que os testes realizados comprovam o aumento das emissões em quase cinco vezes com o uso de emuladores, conhecidos como “chips”, que permitem burlar o uso do Arla 32. Representantes do Departamento Jurídico da Petrobras pontuam que a adulteração do Arla 32 pode gerar advertência e multa para usuários e suspensão das atividades para quem comercializa o produto.

Pa ra o ge rente execut ivo de Gás Química da Área de Gás e Energia da Petrobras, Marcelo Murta, é importante

dar visibilidade à questão de modo a conscientizar a sociedade, fortalecer a fiscalização e eliminar a prática lesiva, assegurando o cumprimento da resolução do Conama.

O diretor da Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América Latina (Affevas), Elcio Luiz Farah, manifesta preocupação com o avanço dos casos de adulteração de veículos para burlar o uso do produto. Segundo ele, estudo da entidade mostra que, a partir de abril de 2013, houve um claro descolamento entre as vendas do Arla 32 e do óleo diesel. O Arla 32 destina-se à frota de veículos fabricados a partir de 2012 para atender a norma ambiental Euro V, criada na União Europeia para limitar a quantidade de emissões veiculares.

Farah afirmou que o uso de chips que permitem burlar o uso do Arla 32 equivale a uma regressão de 20 anos em termos de atraso ambiental. Segundo ele, as emissões de NOx de um caminhão Euro V adulterado para não usar o Arla 32 equivalem às emissões de 4,5 caminhões não adulterados.

A visibilidade da poluição atmosférica foi destacada, durante o evento, pelo professor do Depar tamento da PUC-Rio, José Marcus Godoy, que apresentou fotografias de grandes centros urbanos em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro encobertos por nevoeiros contaminados por fumaça (smog).Com seu uso correto, o Arla 32 reduz as emissões de óxidos de nitrogênio do veículo em até 98%, contribuindo de forma decisiva para preservar o meio ambiente, reduzindo significativamente os riscos para a saúde da população, hoje exposta a um grau elevado de poluição atmosférica.

Fonte: Petrobras

Volvo lança nova cabine para os modelos FH e FH16

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