JB NEWS

Informativo Nr. 556 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

(Associação Brasileira da Imprensa Maçônica)

Editor: IrJeronimo Borges

Florianópolis (SC), 06 de março de 2012

Índice desta terça-feira (39 páginas em PDF) 1. Almanaque 2. Opinião – Resumo Construtivo - (Ir. Pedro Moacyr Mendes de Campos) 3. Cowan (do livro Símbolos Maçônicos) 4. Delta Luminoso (Ir. Roberto Amorim Moreira) 5. Maçons Célebres – Visconde de Inhaúma - (Ir. Paulo Roberto Pinto) 6. Perguntas e Respostas do Ir. Pedro Juk 7. Destaques JB

Pesquisas e artigos da edição de hoje:

Arquivo próprio - Internet -

Colaboradores

– Blogs - http:pt.wikipedia.org -

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Livros indicados

Hoje, 06 de março de 2012, é o 66º.dia do calendário gregoriano.

Faltam 300 para acabar o ano.

Eventos Históricos

Para se aprofundar na leitura, clique nas palavras sublinhadas

1429 - Joana d'Arc encontra Carlos VII, o Delfim em Chinon;

1447 - Nicolau V torna-se Papa;

1480 - Ratificação dos termos do Tratado das Alcáçovas-Toledo pelos Reis

Católicos - Portugal cede as Ilhas Canárias à Castela em troca das

reinvindicações em África Ocidental;

1521 - Fernão de Magalhães descobre a ilha de Guam;

1629 - Guerra dos Trinta Anos: Fernando II emite o Édito da Restituição

anulando todos os direitos dos protestantes às propriedades católicas

expropriadas a partir da Paz de Augsburgo;

1714 - Tratado de Rastatt: término da Guerra da Sucessão Espanhola;

1817 - Brasil Colônia: Início da Revolução Pernambucana - Movimento de

revolta contra o domínio português;

1820 - O Compromisso do Missouri é transformado em lei pelo presidente

James Monroe. O acordo permite a Missouri fazer parte da União como um

estado escravocrata, mas faz o restante da parte norte do território da Compra da

Louisiana abolir a escravidão;

1831 - Estreia da ópera La sonnambula de Bellini, em Milão;

1836 - Revolução do Texas: Batalha do Álamo - Após um cerco de 13 (treze)

dias realizado pelo exército mexicano, os voluntários texanos que defendiam o

forte Álamo são derrotados e o forte é tomado;

1853 - Estreia da ópera La Traviata de Giuseppe Verdi, em Veneza;

1855 - Manuel da Mota Coqueiro entrou para a história como o último

condenado à morte que teve a pena executada no Brasil;

1869 - Dmitri Mendeleev apresenta a primeira tabela periódica à Sociedade

Russa de Química;

1889 - Anunciado o primeiro milagre de Padre Cícero;

1899 - A Bayer registra a aspirina como propriedade industrial;

1901 - Em Bremen um assassino tenta matar Wilhelm II da Alemanha;

1921 - O Partido Comunista Português é fundado como a secção Portuguesa do

Internacional Comunista (Comintern);

1925 - A Bélgica anexa Eupen, Malmedy e Sankt Vith;

1927 - Lançamento do filme alemão de ficção científica Metrópolis realizado

pelo cineasta austríaco Fritz Lang;

1940 - Guerra de Inverno: Um armistício é assinado pela Finlândia e a União

Soviética;

1945 - Adotado na Conferência Interamericana sobre Problemas de Guerra e

Paz, na Cidade do México, a Acta de Chapultepec - proclamava que a agressão

perpetrada contra qualquer Estado americano seria considerada como dirigida

contra todos os signatários;

1946 - Guerra do Vietnã: Ho Chi Minh assina um acordo com a França, que

reconhece o Vietnã como um Estado autônomo;

1951 - Estados Unidos da América: Tem início o julgamento do caso Julius e

Ethel Rosenberg;

1953 - Gueórgui Malenkov sucede Josef Stalin como Premier e Primeiro

Secretário do Partido Comunista da União Soviética;

1957

o As colônias do Reino Unido de Gold Coast e Togolândia Britânica

tornam-se a independente República do Gana;

o Guerra do Suez: Israel retira suas tropas da Península do Sinai;

1970 - O líder de seita e suspeito de assassinato Charles Manson lança um

álbum intitulado Lie: The Love & Terror Cult para ajudar nas despesas de sua

defesa;

1975 - Acordos de Argel: Irã e Iraque anunciam uma solução para as disputas

territoriais entre os dois países;

1980 - A escritora belga Marguerite Yourcenar torna-se a primeira mulher eleita

para a Academia Francesa;

1986 - Missão Vega: A sonda espacial russa VeGa 1 (lançada em 1984) passa a

8890 km do cometa Halley;

1994 - O referendo na Moldávia resulta no eleitorado votando contra a

possibilidade de reunificação com a Romênia;

1997 - A pintura de Picasso, Tête de Femme, é roubada de uma galeria de

Londres e recuperada uma semana depois;

2002 - A Assembléia Nacional da França acedeu ao pedido de devolver os restos

mortais da Vênus Hotentote à sua terra natal.

2003 - É anunciado, que as análises fotográficas feitas, por ocasião da passagem

da sonda Cassini-Huygens por Júpiter, sugerem que os cinturões sejam áreas de

movimento atmosférico no planeta.

Feriados e Eventos cíclicos:

Feriados e eventos cíclicos

Gana: Dia da Independência.

Dia Internacional do Optometrista.

Brasil: Data Magna de Pernambuco, escolhida em comemoração à Revolução

Pernambucana de 1817.

Mitologia romana: dia consagrado à Marte, o deus da guerra e da agricultura,

que dá nome ao próprio mês.

Dia mundial da oração.

Igreja Católica:

o Santa Rosa de Viterbo (1233-1252)

o Santa Inês de Praga (1205-1282)

Fatos Históricos de santa catarina

Fatos Históricos de Santa Catarina

1752 Ato, desta data, assinado por Dr. José I, criou para reforçar a ilha de

Santa Catarina, um corpo de seis Companheiros de Infantaria e

Artilharia e nomeou, para comandá-lo, Pedro da Costa Marim, com

patente de Sargento-Mor.

1886 Firmado, nesta data, o tratado “Brasil-Argentina” com relação ao

território de Missões, assegurando ao nosso País a área entre os rios

Chapecó e o Peperi-Guaçú, hoje parte integrante do Estado de Santa

Catarina.

1905 Reassume o governo do Estado o vice-governador Vidal Ramos, após

ser substituído, interinamente, pelo presidente da Assembléia

Legislativa, Antônio Pereira e Oliveira.

Históricos maçõnicos do dia:

(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)

Calendário Maçônico do Dia :

1775 Prince Hall, ministro Metodista e líder Maçônico negro, é iniciado na

Irish Military Lodge nº 441. Ele seria o fundador do sistema ,

absolutamente regular, da Maçonaria negra americana que leva o seu

nome.

1817 Eclode a Revolução Pernambucana, movimento em que mais de

CEM MAÇONS se engajaram. Pereceram em combate ou foram

sumariamente executados.

1836 Morrem em combate David Crockett e outros Maçons no Forte

Álamo, tomado pelas tropas do ditador Antonio López de Santa

Anna, também Maçom.

1901 Instalada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, no

Alabama, USA.

IrPedro Moacyr Mendes de Campos (do Grupo Arte Real SC)

Resumo Construtivo

De tanto criticar, de tanto sonhar, de tanto esperar, apesar de tudo, arriscar e ser um maçom. Gostaria de saber o que é Impaciência! Gostaria de saber o que é Respeito! Saber o que é Prudência! Saber o que é Amor ao Próximo! Gostaria de saber o que é Fraternidade, saber o que é Igualdade, saber o que é Liberdade. Gostaria de saber o que é Humildade, saber o que é Fé, apenas saber para ter alguma esperança. Mas, o Saber, o que é o saber? Incógnita cruel, sutil veneno do ocaso vazio. Não o saberei jamais! Pragmáticos os pensamentos quando as glórias, apenas de passados e sonhos que poderiam estar presentes. É a história, inútil, sem memória, apenas história. Gostaria de saber, o que é Maçonaria? Mente enclausurada em cativeiros de tradições e contradições onde a verdade, refém de virtudes sapienciais, aos ferros de cativeiros sóbrios e sombrios, que além da ignomínia, desfrutando de poder e glória rende-se à vaidade, à luxúria do poder.

Ah! Houvesse fraternidade, houvesse igualdade, houvesse liberdade. Então, a dialética, a retórica, a música, a aritmética, a gramática, a geometria, a astrologia, ordens da arquitetura universal do saber universal, da paz universal, haveria de se instaurar. Triste, quando descamba do trono a Paz, a harmonia, a concórdia. E a inveja, o ódio, a vaidade, a falta de respeito no pódium da esperança, tornando-se um ideal, cantam como é bom vivermos em união. Triste, quando inútil procurar o caminho da virtude, mesmo quando orientado pela ética e pela moral, semeando palavras de esperança, de amor. Promessas de bem-aventurança mesmo após sacrifício, não importa a morte cruel. À trincheira, frases de amor, rechaçam o inimigo poderoso, mais poderoso, impiedoso, triunfante, galhardo vencendo pelo poder avassalador, da vaidade e do vício dominador, exterminador. Na vala imunda, lamacenta contentam-se felizes herdeiros de patrimônios históricos, fisiologistas deteriorantes vociferando por vezes, verborragias com palavras de ódio. Acreditam, portadores de luzes de esperança. Mal percebem que do ventre, envolto na proteção que parece eterna, de onde nasce a esperança, já aos prantos, na incerteza e na dúvida, se nascimento vir a ser, preferem a morte. Ao maçom, quando o resplandecer afortunado de um porvir que agoniza, quebrando o silêncio desperto e introspectivo, visitando o interior, visitando o seu interior, visitando o seu eu, visitando seu ser, desperta volúpia divina, sobrenatural. A pedra do ser, a pedra do eu, a pedra do amanhecer, do despertar, do alvorecer, do nascer, do renascer para um novo dia, da nova aurora, do novo despertar.

Apenas a aurora, o ocaso. Irmãos passageiros andantes, orientados, ordenados por caminhos já feitos. Procuram-se entre si e não se encontram. São olhos que vêem, ouvidos que ouvem, sentidos que sentem. Procuram-se entre si e não encontram. Da luz, sublimam ao transpor os sentidos quando, depositadas as esperanças de um novo dia , de um novo ser, nada vêem. Do som, embriagam-se exaltados com ritmos controversos. Retroagem e avançam em busca eterna, já não escutam. Cavam masmorras, elevam templos. Procuram-se entre si e não se encontram. Construções eternas. Procuram-se entre si e não se encontram. Façamos com que a força e energia da expressão a seguir, excessivamente forte, há de vingar em todos os corações: “Eu vim para que tenham Vida e a tenham em abundância.” (O Grande Mestre)

--

Do livro "Símbolos Maçônicos" dos IIr.´.

&

Xico Trolha.

Ir Daltro Jorge Wengartner Mariante

M.·. M.·. - Loja Francisco Valdomiro Lorenz - R.E.A.A.

Porto Alegre - RS - GORGS - CIM 4.100

"COWAN" é uma palavra desconhecida para uma boa parte da população maçônica, principalmente da nossa região. "Goteira", porém, muda um pouco de figura, sendo um termo nosso conhecido e o personagem considerado perigoso entre os Maçons. Na Inglaterra também tem o significado de Goteira e de Profano; porém o termo Covan não figurou na maçonaria Inglesa até ser introduzido como que oficialmente, pelo Escocês Dr. James Anderson, em seu segundo "Livro das Constituições", em 1738 (quando da sua reforma). Se derivado do Grego o termo Cowan significa "CÃO" – devido aos curiosos e asquerosos hábitos daquele animal. Queriam eles dizer que cães e porcos estão sempre associados à sujeira.

Um dicionário de linguagem francesa, de Jeiniesom, diz que Cowan é derivado da palavra francesa "COION" (um companheiro covarde) um (miserável covarde), sendo para alguns escritores um disparate, esta colocação. As pesquisas dos Irmãos Assis Carvalho e Xico Trolha, apontam como "Covan", um maçom que construía

"muro seco" – isto é, muros ou paredes sem o uso de cimento ou argamassa. Entendemos que os Maçons da época queriam dizer que aqueles homens (os Covans) não tinham o principal elemento cultural para ligar, convenientemente (com argamassa = atributos), as pedras preparadas com o uso do "Maço" e do "Cinzel", (ferramentas usadas pelos "Canteiros ou fazedores de cantos em pedras da época); então, construíam, amontoando e aprumando simplesmente as pedras preparadas".

Diz-se ainda que o termo Covan foi extraído de um documento maçônico, em 1730, portanto, antes da Reforma da Constituição de Anderson em 1738, quando Samuel Prichard introduziu a referida palavra num diálogo existente no seu livro "MASONRY DISSECTED": P. – Onde se assenta o Aprendiz? R. – No Norte. P. – Qual a sua ocupação? R. – Afastar os "COWANS" (curiosos) e bisbilhoteiros. P. – Se um bisbilhoteiro for apanhado, como deve ser castigado? R. –Deve ser colocado sob o beiral da casa até que as Goteiras da chuva, a escorrer pelos seus ombros, saiam pelos sapatos. Como podemos ver, em 1930, duas palavras conhecidas nossas nos dias de hoje aparecem no referido livro Inglês.

Levantou-se ainda que a Ata N° 0, da Loja Mãe do Mundo "KILWINNING", de 1707, antes ainda de 1730, registrou que nenhum Maçom deve empregar um "Cowan" (Maçom sem a Palavra), para trabalhar. Isto significa que naquela época quem não tinha uma certa palavra, convencional, não podia trabalhar para os maçons regulares ou junto com eles. Assim como nos nossos dias não podemos ter ingresso às Lojas sem a P. ´. Sem.´., sabendo, inclusive, como transmiti-la; A palavra Cowan aparece freqüentemente nos textos Escoceses, significando: espião, abelhudo, bisbilhoteiro etc., embora seu significado na Maçonaria não era só isso, podendo dar significação a um Pedreiro que, após trabalhar determinado tempo e ao final, não conseguisse renovar o seu contrato, mesmo que trabalhasse sete anos, este Aprendiz de Pedreiro, somente por este tempo de serviço, poderia não entrar para a "Fraternidade" (grupo organizado de

homens do Maço, Maçons), passando a ser considerado um Cowan (bisbilhoteiro), um estranho, um Goteira nos assuntos de Maçonaria. Seria o mesmo, nos dias de hoje, que um Aprendiz ou Companheiro, ao final do seu Interstício não conseguisse, por algum motivo, ser Elevado ou Exaltado, sendo desligado do Quadro e não tendo mais acesso aos trabalhos e ainda mais, sua aproximação sendo considerada a partir daí, um ato de curiosidade. Como dissemos, o termo COWAN entrou oficialmente para a Maçonaria em 1738, significando profano, embora se saiba que esta designação, fora da Maçonaria signifique uma pessoa estranha às coisas religiosas, um ignorante às coisas sagradas, etc. O nosso Irmão Assis Carvalho informa, inclusive, que o cargo de Cobridor Externo (Tyler em inglês), originou-se devido a presença do Covan (Goteira), que se aproximava para observar os trabalhos da Loja e ouvir o que os Maçons falavam ou faziam. Quando um Cowan (Goteira) se aproximava da Loja ou de um grupo de Maçons, eles diziam: CHOVE, GOTEIRA; se era uma mulher que se aproximava, diziam: NEVA, ESTÁ NEVANDO. E imediatamente todos paravam de falar, pelo menos em assuntos da Maçonaria. O termo Goteira ou (Cowan em outro idioma) nos chama a atenção até mesmo na C.´. de Ref.´.: "Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te". O curioso sempre foi mal visto pelos Maçons. No passado, na Maçonaria Operativa, o tratamento dado aos Cowans (Goteiras) era o seguinte: quando se pegava alguém espionando os trabalhos da Loja, que na verdade funcionavam em tavernas (tabernas), aplicavam-lhe uma tremenda surra e o colocavam embaixo das goteiras da chuva para molhar-se todo. Se fosse tempo seco, davam-lhe um bom banho, isto depois de uma boa surra.

Finalmente, depois de contarmos todos o milagres pesquisados no Livro "Símbolos Maçônicos" dos Irmãos Assis Carvalho e Xico Trolha, vamos contar (conforme entendemos), a origem do termo ora estudado, o nosso famoso "Goteira". Consta nos velhos escritos ingleses que, durante as reuniões de Pedreiros alguns curiosos subiam nos telhados das tavernas (tabernas), penduravam-se nas calhas ou nos beirais, deitavam-se nos telhados e com as cabeças penduradas como se fossem goteiras da chuva, tentavam ouvir e ver o que falavam ou faziam os Maçons durante as reuniões. Quando eram pegos, acontecia tudo aquilo que dissemos anteriormente. Apanhavam e eram colocados sob a goteira da chuva já que gostavam de assim se comportarem. Daí a menção dos escritores de que a presença de um irmão armado de espada fora dos Templos (Cobridor Externo) originou-se da necessidade dos Maçons se protegerem dos "Goteiras" daquela época. O escritor se posiciona em mais de uma vez em sua pesquisa, quanto a necessidade de termos uma única Pal.´. Sem.´. entre as Potências, desde que regulares.

Ir Roberto Amorim Moreira

Confederação Maçônica Brasileira – COMAB

Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC

ARLS Artífices da Sabedoria n◦. 81

Rito Escocês Antigo e Aceito

POMERODE - SC

Fev/2008

INTRODUÇÃO

O Delta Luminoso tem sua importância destacada na Ordem Maçônica devido à curiosidade que desperta ao o olharmos com mais atenção. Após aprofundarmos nossas leituras neste símbolo percebemos que a real compreensão está no íntimo de cada irmão, e por isso, mesmo que se saiba muito a respeito, ainda assim pouco se sabe. Neste trabalho vamos procurar oferecer um pouco da história do “triângulo” e do “olho que tudo vê”, tentando mostrar o

entendimento de alguns autores, bem como a deste Aprendiz que acaba de chegar. Queremos ventilar também como esta interpretação influencia os trabalhos em Loja assim como no dia a dia de cada obreiro.

DEFINIÇÃO É a figura triangular que aparece sobre o trono ocupado pelo Venerável Mestre. No centro do triângulo aparece o Olho que tudo

Vê. Símbolo do mais alto poder, da sapiência e da Verdadeira Luz. O Delta é chamado Luminoso, porque quando os trabalhos iniciam, ele é iluminado e assim permanece até o encerramento da sessão. O Delta pode ser representado no centro de um imponente Feixe de Raios, como se fossem luminosos, dispostos de maneira radial em todo seu perímetro. Por isso, ele também pode ser chamado de Delta Radiante ou Delta Fulgurante. Nos alfabetos, fenício, grego e latino, o símbolo Delta é grafado como um triângulo, que representa a ‘letra D’ do alfabeto atualmente utilizado no Ocidente. Simboliza a Tríade Sagrada para as antigas civilizações. O Delta, que é considerado de natureza neutra, representa o equilíbrio entre os Três componentes da Divindade, a saber: no Hinduísmo – Brahma; Vishinum e Shiva, para os sumérios – Shamash, Sim e Ictar; no Taoísmo Yang, Ying e Tão; e para os egípcios – Osíris, Ísis e Hórus. HISTÓRIA A Maçonaria é definida como uma ciência de moralidade, velada na alegoria e ilustrada por símbolos. A história da maçonaria se mistura com a história de seus símbolos, e vale a pena fazermos alguns comentários a respeito. Nossos irmãos da Idade Média como freqüentemente não possuíam uma área física para se reunir acabavam por varrer o terreno escolhido e após cortavam galhos de árvore de no máximo quatro pés de comprimento. Seguravam-no ou amarravam-no em uma das extremidades, abrindo-os na outra ponta para fazer um compasso rústico. Segurando a extremidade de um galho firmemente no chão, eles rodavam o outro para esboçar um círculo. Na tradição maçônica o círculo é o universo sem limites e o ponto no meio do círculo representa o maçom. Pode ser divagação nossa, mas o compasso e solo poderiam formar as arestas de um triângulo que acaba “desenhando” o Universo. Antes de a maçonaria se tornar especulativa em 1717, não havia representações gráficas da geometria que pudessem ser ligadas a maçonaria. A história nos faz entender o que realmente aconteceu.

Como a ciência era uma ameaça a fé da Igreja na Idade Média, por ignorância, por medo ou ainda por ameaça ao Poder do Clero naquela época, os cientistas acabavam sendo perseguidos e eram obrigados a desmentir publicamente suas descobertas para não serem excomungados e mortos. Exemplo disto foi Galileu Galilei, astrônomo italiano construtor do telescópio, que descobriu que não era o Sol que girava ao redor da Terra e sim a Terra que girava ao redor do Sol. Muitos homens da ciência que viram o perigo e não querendo abandonar sua curiosidade científica, acabaram por refugiar-se nas Sociedades Secretas, tendo assim motivo para se encontrar e compartilhar suas idéias e descobertas em segredo, levando uma vida “normal” inclusive freqüentando e praticando o Catolicismo. Talvez esta tenha sido a contribuição maior que a Maçonaria tenha dado a humanidade, fazendo-a existir como Entidade até hoje, muito mais que seus símbolos e rituais tão especulados na vida profana. A Geometria foi a ciência escolhida pelos irmãos como símbolo de Retidão, de Justiça e de Perfeição, contrapondo a fé “cega” preconizada pela Igreja Católica e a “Santa Inquisição”, buscando a evolução científica sem perder a crença em DEUS. Vale lembrar aqui que o triângulo é a principal figura dos geômetras. O Olho que tudo vê, chamado Olho de Hórus ou Olho de Wadjet, tem sua história iniciada antes do Cristianismo no Egito, onde cada região ou vila cultuava seus próprios Deuses. Ísis e Osíris, deuses da Fertilidade, conceberam o filho Hórus, que tinha corpo de homem e cabeça de falcão, onde conforme diz a lenda após uma disputa com Seth, para vingar a morte do pai, acabou tendo o olho esquerdo arrancado e após tratamento acabou regenerado. Hórus após grande rivalidade com Seth, acabou se tornando Deus dos Deuses no Egito. Por esta razão, o Olho do Deus Falcão surge na mitologia egípcia como a vitória do bem contra o mal e tomou a forma de amuleto protetor. Entendendo o passado, podemos compreender o presente e prever o futuro. O SÍMBOLO HOJE Este símbolo talvez tenha uma das representações mais significantes dentro da Ordem. O Triângulo do ponto de vista da geometria é a união de três pontos, e se os ângulos forem iguais ele se chama eqüilátero. Para as antigas civilizações significava a Tríade Sagrada,

ou seja, os três componentes da Divindade. Para os maçons, o triângulo eqüilátero, tem o significado simbólico em que cada ângulo representaria a Sabedoria – O Venerável Mestre, a Força – O Primeiro Vigilante e a Beleza – O Segundo Vigilante que é a primeira perfeição. Para os cristãos representa o Pai o Filho e o Espírito Santo ou a Santíssima Trindade. Possuindo o triângulo três lados iguais e três ângulos iguais, isto simboliza os princípios da justiça e da fraternidade onde todos, podemos coexistir como irmãos. Bom entendendo-se que todos somos irmãos e que somos livres e de bons costumes nos remetemos para mais um princípio da Ordem que é a Liberdade. Estes princípios básicos precisam estar em Harmonia para que toda e qualquer sociedade possa se desenvolver e crescer. O olho que se encontra na figura geométrica, nos passa a presença do “Deus” de cada maçom que se encontra na Oficina. Nos leva também a pensar em vários outros significados que não apenas o olho físico que capta as imagens e leva ao nosso cérebro para ser processada nos dando o conhecimento e nos guiando em nossos passos. O olho do triângulo também pode ser aquele que nos faz a diferença, que nos dá o bom senso e por isso ele é também chamado de olho intuitivo. Pode ser que seja o olho do equilíbrio entre a razão e a emoção ou entre a fé e a ciência. O Delta Luminoso é evocado por várias vezes em nossos trabalhos em Loja. Primeiro o Delta se torna Luminoso somente quando se iniciam os trabalhos na Oficina, ou seja, quando as três Luzes da Loja conseguem a Harmonia perfeita entre os irmãos. Quando isto ocorre, a união das três luzes, ou dos três pontos, cria a Egrégora, ou forma a superfície, para que os irmãos comecem a trabalhar. Quando o Venerável pergunta ao Primeiro Vigilante para verificar se o templo está coberto, o que realmente se pretende é que o Olho de Deus veja se há harmonização entre os irmãos, se no nosso íntimo realmente acreditamos no que iremos fazer e se o Templo de cada irmão realmente está sendo construído. O Primeiro Vigilante ainda tem que responder se todos os presentes são maçons. O que parece óbvio, nada mais é que o nosso Deus verificando através do nosso irmão se há espiritualidade para que possamos iniciar os trabalhos. De várias outras formas ainda podemos sentir a presença de Deus no Delta Radiante, porém uma nos chama atenção em especial. Quando olhando para o Símbolo conseguirmos sentir que o olho

onividente, onipresente e onisciente possa ser o próprio olho, ou melhor, nossa consciência, ou ainda o Deus que existe dentro de nós. Assim, pensamos que a harmonização e a espiritualidade da sessão maçônica serão perfeitas. A Maçonaria quando trouxe para seus quadros os cientistas e todos aqueles que viviam a margem da sociedade, que temiam a perseguição pela Igreja na Idade Média, em nenhum momento admitiu pessoas que não acreditassem em Deus. É mais difícil compreender Deus através da Ciência, mas aos Olhos Dele é muito mais fácil afirmá-lo desta maneira do que somente com a fé que muitas vezes se mistura com imaginação. Cada um de nós maçons tem uma maneira de enxergar o Seu Deus, porém todos precisam saber como fazê-lo. Entendendo que o Nosso Deus pode ser diferente na individualidade e que cada um de nós enxerga de uma maneira diferente o símbolo que o representa, isso certamente não nos separa, mas sim nos une.

CONCLUSÃO

O Delta Luminoso, assim como vários outros símbolos, tem interpretações variadas. Isto é perfeitamente justificável, pois depende momento da história em que vivemos, depende da espiritualidade de cada maçom, bem como da Religião de cada Irmão, e da maneira como cada um o enxerga. No entanto, para analisar qualquer símbolo precisamos de simpatia para despertar o interesse, intuição para ver além da imagem que representa, inteligência para relacionar todos os significados e mensagens, compreensão para interpretação e assimilação e a

intervenção do GADU para que o tenhamos revelado.

REFERÊNCIAS

CAMINO, Rizzardo Da. O Delta Luminoso. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: Aurora, 2000.

ROBINSON, John J. Nascidos do Sangue – Os segredos perdidos da maçonaria. São

Paulo: Madras, 2005

GIRARDI, João Ivo. Do meio-dia à meia-noite: Vade-Mécum Maçônico. Blumenau:

Nova Letra, 2006

GREGÓRIO, Fernando César. Chaves da Espiritualidade Maçônica. Londrina: “A

Trolha”, 2007

D’ELIA Junior, Raymundo. Maçonaria: 100 instruções de aprendiz. São Paulo:

Madras, 2007

REVISTA O PRUMO. Ed. nº. 175, set/out/2007. SANSÃO, Valdemar. Harmonia em

Loja, p. 17. Florianópolis. Editora O Prumo.

REVISTA O PRUMO. Ed. nº. 176, nov/dez/2007. SCHAADT, Altamir Antônio.

Simbolismo Maçônico, p. 14. Florianópolis. Editora O Prumo.

Bloco produzido pelo Ir.

Paulo Roberto Pinto MI

da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis

Joaquim José Ignácio de Barros (VISCONDE DE INHAÚMA) Militar da Marinha de Guerra e nobre brasileiro

Lisboa (Portugal), 30 de julho de 1808 Rio de Janeiro (RJ), 8 de março de 1869

Joaquim José IGnácio de Barros primeiro e único barão e depois visconde de Inhaúma, português de nascimento, foi um militar, maçom e nobre brasileiro, herói da Guerra do Paraguai.

Filho de José Vitorino de Barros e Maria Isabel, chegou com a família ao Brasil em 1810, a bordo da fragata D. Carlota, que trazia bagagem remanescente da Família Real Portuguesa, já instalada no Brasil.

Ingressou na Real Academia dos Guarda-Marinhas em 1821, sendo declarado guarda-marinha em 11 de dezembro de 1823. Recebeu ordens de se apresentar na nau Pedro I, sob o comando do almirante Thomas Cochrane. Tomou parte no combate à Sabinada em Pernambuco, no Maranhão e no Ceará (1824).

Promovido a segundo-tenente em 1825, recebeu ordens para seguir a bordo do brigue-escuna Pará para a Guerra da Cisplatina. Entre os anos de 1825 e 1826 travaram-se combates esporádicos entre a Marinha Imperial e a da Argentina, tendo o jovem se distinguido na defesa de Sacramento, diante dos ataques do almirante Guillermo Brown.

Tendo o comandante da Forças Navais Imperiais, almirante Pinto Guedes, determinado o ataque a Carmen de Patagones, que acreditava ser utilizada como quartel-general dos corsários argentinos, encarregou da operação ao comandante James Shephaerd, à frente de quatro embarcações, entre as quais a corveta Duquesa de Goiás, onde se encontrava embarcado Joaquim José. A operação, insuficientemente preparada, desde o início revelou-se um fracasso, tendo embarcações encalhado durante a manobra de aproximação do objetivo, seguindo-se um ataque frontal contra defesas mais bem preparadas, que culminou na morte de Shephaerd e de numerosos brasileiros e mercenários britânicos.

Joaquim José foi feito prisioneiro, assim como os demais sobreviventes. Transferidos para o brigue argentino "Ana" para seguirem para um campo de prisioneiros no rio Salado, conseguiu, juntamente com Joaquim Marques Lisboa - Tamandaré, também prisioneiro no grupo, dominar a tripulação inimiga e, perseguidos, rumar para a Banda Oriental onde se reuniram às embarcações brasileiras ali fundeadas.

Em 1829 foi promovido a primeiro-tenente. Entre 1831 e 1844, ano em que foi promovido a capitão-de-fragata, participou das lutas de pacificação da Cabanagem, no Pará, e da Revolução Farroupilha,

quando se aproximou de Luís Alves de Lima e Silva, então barão de Caxias, presidente da Província do Rio Grande e Comandante-em-chefe do Exército em operações contra os farrapos. Foi promovido a capitão-tenente em 1837, e a capitão-de-fragata em 1844.

Em 1845, como comandante da fragata Constituição, transportou Pedro II do Brasil e grande comitiva em viagem a Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. A impressão favorável que causou no Imperador traduziu-se no recebimento da Comenda da Imperial Ordem da Rosa ao fim desse ano.

Em 1848, ainda no comando da Constituição, recebeu ordens de seguir para Pernambuco, para assumir o comando das forças navais destacadas para debelar a Revolta Praieira. Noano seguinte (1849) foi promovido a capitão-de-mar-e-guerra, assumindo as funções de Inspetor do Arsenal de Marinha da Corte, função de grande prestígio e responsabilidade. Nesse cargo, coordenou a construção e a recuperação de diversos navios da Armada, além de patrocinar a reconstrução da antiga Capela do Arsenal, e a formação de uma associação beneficente para os funcionários do Arsenal.

Alcançou o primeiro posto do Almirantado, o de Chefe-de-Divisão em 1852. Quatro anos mais tarde, em 1856, o de Chefe-de-Esquadra.

Quando da organização do Gabinete de 2 de março de 1861 pelo marquês de Caxias, coube-lhe a pasta da Marinha. Como Ministro, preconizou a reorganização do Ministério em quatro grandes setores, segundo o modelo francês:

Diretoria Central, cabeça do sistema administrativo, compreendendo a Secretaria de Estado, centralizando responsabilidades, métodos de trabalho administrativo e orientação geral dos serviços;

Diretoria de Pessoal, responsável pela gestão do pessoal, instrução, adestramento, hospitais, capitanias, tribunais, navios, forças navais e operações;

Diretoria do Material, compreendendo os arsenais, almoxarifados, serviços logísticos, construção naval, obras civis, artilharia e aquisições de material;

Contabilidade Geral, com os serviços de contadoria e pagamento.

Propunha ainda a extinção das antigas estações navais, substituindo-as por cinco Distritos Navais, chefiados por oficiais-generais como comandantes gerais de área, respondendo diretamente ao Ministro.

Durante a Guerra da Tríplice Aliança, substituiu o marquês de Tamandaré como Comandante-em-Chefe da Esquadra Imperial em Operações no Paraguai (Dezembro de 1866), tendo estabelecido como capitânea o encouraçado Brasil. Neste conflito, perdera o seu filho, o capitão-tenente Antônio Carlos de Mariz e Barros, a bordo do encouraçado Tamandaré (1866).

No ano seguinte (1867) alcançou o posto de vice-almirante. Nesse mesmo ano, em agosto, sob seu comando direto, a esquadra brasileira força a passagem em Curupaiti. Tendo as embarcações brasileiras ficado isoladas entre o Forte de Curupaiti e a Fortaleza de Humaitá, Joaquim José determinou a construção de uma estrada de ferro com 25 quilômetros na margem do Chaco, em frente ao Forte de Curuzú em mãos brasileiras até um ponto nessa margem, que batizou de Porto Eliziário, em homenagem a Eliziário José Barbosa, comandante do "Tamandaré", ferido em Curupaiti.

Neste momento, já havia sido agraciado com o título de barão de Inhaúma. Em março de 1868, mês da queda do Forte de Curupaiti, foi elevado a visconde com Grandeza. Em agosto caía Humaitá, envolvida pela retaguarda, conforme planejado.

A sua atuação foi decisiva ainda para o sucesso da manobra de Piquissiri, no mesmo ano.

Ao final de 1868 Joaquim José, com sessenta anos de idade, demonstrava grande cansaço e os sintomas da doença que o vitimaria em poucos meses. Pediu para ser exonerado, sendo autorizado por Caxias a passar o comando e a dirigir-se à Corte para tratamento. Em trânsito para o Rio de Janeiro, tomou conhecimento de que o Imperador o promovera no quadro extraordinário a Almirante, e o havia condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Rosa.

Em fevereiro de 1869 chegou à Corte, tão debilitado que teve que ser transportado em maca, num escaler, por seus amigos do Arsenal da

Corte. Faleceu no dia 8 de março em sua residência à rua do Senado 55. O seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, no Rio de Janeiro.

Outras informações

O almirante era um homem erudito, possuidor de excelente cultura literária. Era dotado também de um leve espírito humorístico, revelado através dos diversos escritos que publicou. Na imprensa utilizou o pseudônimo de "Leva Arriba".

Organizou a secretaria do Ministério da Agricultura, que também chefiou.

Foi grande do Império, do conselho do Imperador e conselheiro de guerra. Grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem de São Bento de Avis. Comendador da Imperial Ordem de Cristo, grande oficial da Legião de Honra e cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, de Portugal.

Desposou a filha do capitão de fragata Pedro Maria de Sousa Sarmento, Maria José Mariz, com quem teve cinco filhos, dos quais se destacou Antônio Carlos de Mariz e Barros, também oficial de Marinha, falecido como herói em 1866.

Em sua homenagem, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na sessão de 18 de novembro de 1869, deu à antiga rua dos Pescadores, a denominação de rua Visconde de Inhaúma.

Maçonaria (segundo o Ir.: Hélio Fernandes do GOIERN – Natal)

Em 1828, torna-se membro da Loja Integridade Maçônica, do Rio de Janeiro, da jurisdição do Grande Oriente Brasileiro, que, em 1852, passara para o Grande Oriente do Brasil.

Foi o almirante Joaquim José Ignácio, Visconde de Inhaúma, a figura mais importante na estruturação da maçonaria no Rio Grande do

Norte, exatamente, quando regressava do Maranhão, após prestar valioso serviço de manutenção da ordem pública naquele Estado.

Relatam Josué Silva, João Estevam e Emydio Fagundes, em seu precioso livro A Maçonaria no Rio Grande do Norte, Edição Fac Similar, 2001, Sebo Vermelho - pag. 7

“Em fins de 1835, precisamente, de passagem nesta capital o segundo tenente da armada Joaquim José Ignácio, do quadro da Integr:. Maç:., Or:. do Pod:. Centr:., encontrando alguns maçons esparsos, animou-os a se congregarem, chegando mesmo a fazer “comunicações” a diversos pprof;., na propria residencia particular do presidente da província Basílio Quaresma Torreão”

No passo seguinte, demonstram, de modo inequívoco, haver sido o Visconde de Inhaúma o grande artífice da estruturação da maçonaria no Rio Grande do Norte

“Adiantou-nos o venerando ir:. Genezio Xavier Pereira de Britto: “não tenham dúvida – o ir:. Joaquim José Ignácio, Visconde de Inhaúma, mais tarde almirante e até ministro da Marinha, organizou, contando com o concurso de Basílio Quaresma Torreão, Raphael Archanjo Galvão, coronel José Lourenço de Almeida e outros, a maçonaria no Rio Grande do Norte, cuidando elles da installação da primeira Loja.”

Depois de assinalarem que sobre estes informes não nos ocorre engano algum, trazem valiosas informações quanto ao funcionamento desta primeira Loja Maçônica no Rio Grande do Norte, a Sigillo Natalense:

“Funcionando a Sigillo Natalense, recebeu em sessão de Novembro de 1838 visitas repetidas desse pod.: ir.: e de outros seus camaradas que neste porto se encontravam a bordo do brigue “Constantino”, chegando até a dirigir os trabalhos, a convite, algumas vezes, e a

ser unanimemente acclamado membro honorário do Quad.:, dando-se-lhe poderes de crear o Cap.: da Loj.:, demonstrando-se-lhe assim as sympatias e a confiança que o cercavam neste Or.:”.

A seguir, complementaram:

“O ir.: Tenente Joaquim José Ignacio soubera fazer de simples conhecidos, devotados e sinceros irmãos. Dois anos depois, de Pernambuco, ao seguir para o Rio de Janeiro, despedia-se da Sigillo, lamentando, em prancha, “não ter tão cêdo a satisfação de se achar na Loj.:, aferecendo acolá, os seus serviços”, o que nos leva à certeza de haver grande approximação entre aquelle ir.: e os desta capital” (ob. cit., p. 8).

Foi, assim, a partir do seu interesse pela formação de uma loja maçônica no Rio Grande do Norte e da colaboração do governante Irmão Basílio Quaresma Torreão, que convocou os irmãos dispersos, que se reuniam irregularmente em Nísia Floresta, em São José de Mibipu e em Portalegre, animando-os a fundar um templo. Assim, nasceu a Loja Sigillo Natalense, graças ao trabalho fecundo e obstinado do Tenente Joaquim José Ignácio, fundada, oficialmente, no dia 1º de março de 1836.

Em 1838, por seu intermédio, a Loja Sigillo Natalense consegue sua Carta Capitular.

Em 9 de setembro de 1850, toma posse no Grande Oriente do Brasil, como Grão-Mestre, o Visconde de Abrantes. Nesta administração, Joaquim José Ignácio investe-se no cargo de 1º Grande Vigilante.

Em 1863, assume o honroso cargo de Grão-Mestre Adjunto, no Grande Oriente fundado por Joaquim Saldanha Marinho, posteriormente, conhecido como Grande Oriente do Vale dos Beneditinos.

É oportuno salientar tópico da valiosa obra, há pouco citada, que revela bem a origem da emblem

“Em 1867, no mesmo dia que lhe dá o título, a Sigillo, acolhendo em seu quadro os obreiros da “Fortaleza e União Natalense”, numa belíssima fusão de Paz e Concórdia, passou a denominar-se “21 de Março”.

PS: Algum Maçom célebre de seu

Oriente? Mande sua biografia

para jbnews33@floripa.com.br Vamos divulgar esses Irmãos

que não conhecemos.

O Respeitável Irmão Juliano Francisco Martinho, Secretário da Loja Igualdade, 1.647, GOB, Oriente de Monte Alto, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte e lamentável questão: juliano.martinho@ig.com.br

Recentemente participei de uma sessão de iniciação que me deixou extremamente chocado com a quantidade de ações, a meu ver, imprudentes e despropositadas, realizadas pelos Irmãos daquela Oficina durante o tempo de reflexão do Neófito, nosso novo Irmão. De inicio, fiquei sabendo que o Candidato foi recolhido por Irmãos à porta do cemitério as 12:00 horas (a cerimônia teve inicio as 20:00 horas). Foi vendado e introduzido em um veiculo e ficaram durante uma hora circulando com o Candidato deitado no banco de trás. Uma vez no interior da Loja, o Candidato foi colocado em uma sala fechada, muito quente, onde intermitentemente entravam Irmãos gritando, batendo portas e latas vazias de tinta. Foi dada ao Candidato uma corda, a qual ele não deveria soltar a não ser se lhe dissessem uma senha. Esta corda era puxada vez ou outra, chegando a arrastar o Candidato pela sala. Depois, apresentaram ao Candidato uma cadeira onde havia uma tabula com pregos, e o forçavam a sentar-se (logicamente os pregos eram retirados). Fizeram-no ainda, andar em uma gangorra.

Eu já tinha ouvido falar destas praticas, mas presenciar algumas foi algo extremamente constrangedor. Fiquei imaginando a que tipo de reflexão elas levaram o pobre Candidato. Seguramente, não a pretendida. Durante a sessão propriamente dita, algo mais estranho ainda ocorreu. Em determinado momento, os trabalhos foram suspensos, e todos se retiraram para o Átrio, lá, colocaram um caixão aonde um Irmão deitou-se, e outro ficou ao lado em profunda lamentação. O candidato foi levado até o caixão onde a venda foi retirada e a cena lhe foi apresentada. Então, outro Irmão apareceu e proferiu uma oração. Ao termino, todos voltaram ao Templo e os trabalhos foram retomados. Meu Irmão. Sei perfeitamente que todas as ações realizadas antes do “caixão”, são incorretas e repreensíveis, mas, gostaria de saber se a ação do caixão já existiu no

REAA, é enxerto de outro Rito ou invenção dos Irmãos daquela Oficina? Quero deixar registrado que sou contrario a realização destas, ou de qualquer outra ação que não conste nos Rituais. Certo de vossos esclarecimentos, antecipadamente agradeço a atenção. CONSIDERAÇÃOES:

É extremamente lamentável quando nos deparamos com acontecimentos desse tipo dentro da Sublime Instituição, e o que é pior: recepcionando um Candidato. Fico aqui imaginando que conceito deve ter feito o Iniciando durante essa verdadeira “baderna organizada”. Tomara "Deus“ que ele (o iniciado) esteja ainda presente na Ordem e, tomara mais ”Deus” ainda que ele já não tenha se tornado também mais um ator dessa comédia burlesca. Sinceramente, eu gostaria de saber quem é o Orador dessa Loja. Que representante é esse do Ministério Público Maçônico que permite atos e cerimônias que não estão previstas no Ritual? No mínimo essa barbaridade deveria ser denunciada ao poder competente da justiça maçônica. Salvo juízo em contrário, no GOB esses procedimentos são repudiados e não estão previstos no ritual. Acredito também que nas nossas Obediências coirmãs isso não esteja previsto, porém se estiver, prefiro me calar, todavia imensamente decepcionado. Penso que Lojas que assim procedem estão muito longe, mais muito longe mesmo de compreender o que é Maçonaria. Pensam

uns desse naipe que Maçonaria é necrópole fazendo incursões em cemitérios. Outros ainda fazem da Ordem Maçônica uma escola de trotes, momento em que aproveitam para expor os seus sentimentos de sadismo. Outros ainda mais querem julgar a coragem do proposto através da famigerada, esdrúxula e ultrapassada prova da “cadeira de pregos”, procedimento esse criado por um delator e caluniador da Maçonaria (Léo Taxil). Pasme então: os arcanos do conhecimento dessa Oficina introduzem uma prova criada por um inimigo e delator da Sublime Instituição para completar a algazarra. É mesmo deplorável. Um Canteiro de Obra desse quilate provavelmente nada constrói e quando assim se propõe, fatalmente edificará sobre um alicerce comprometido. Infelizmente ainda existe uma gama de Irmãos que querem justificar o injustificável alegando tal “tradição” da Loja. Ora, tradição é a da Maçonaria e não da Loja. Na verdadeira e tradicional Maçonaria (escola de moral, ética, direito e razão), esteja certo, absurdos dessa natureza nunca ganharam guarida. Quanto ao ataúde e o lamento durante a cerimônia – pelo seu relato esse é mais um enxerto praticado contra o Rito Escocês Antigo e Aceito, e o que é pior, além de copiar uma prática inexistente no Rito em questão, ainda a copiam de maneira completamente errada! O “teatro do perjuro” existe corretamente em outro Rito, e nele o procedimento é verdadeiro e tradicional. Nele o primeiro ato se inicia na Câmara de Reflexão e o seu epílogo (segundo ato) num determinado momento durante a cerimônia de Iniciação (apresentação teatral ao Candidato do final trágico daquele que comete falta à fé jurada). Essa é sem dúvida uma belíssima alegoria que é executada com requintes de teatralização para a boa compreensão do iniciando, todavia não é prática doutrinária, pelo menos como alegoria e cena, do Rito Escocês Antigo e Aceito e nem mesmo da forma praticada conforme exposição dos fatos que deram origem a essa consulta. Infelizmente, houve no passado, muitos rituais escoceses que sofreram enxertos de práticas de outros ritos, o que fez, e ainda faz para alguns, o sentido de que a prática esta correta. Daí o aparecimento desse teatro ainda se fazer presente em alguns rituais brasileiros. Ilustrando, existem ocorrências que se tornaram norma consuetudinária, como é o caso, por exemplo, da prova da “taça sagrada”, prática essa original de outro Rito, entretanto arraigou-se de tal forma na grande maioria dos rituais escoceses praticados no

Brasil que hoje é praticamente impossível se retirarem o costume dessa estrutura ritualística. Considerações à parte, o fato é que nesse caso, o do perjuro, a intenção além de ser alienígena no Rito Escocês, é nele equivocadamente interpretada como uma forma de apenas se assustar o Candidato. Ora, esquecem esses protagonistas o principal, ou seja: a mensagem moral exarada pela apresentação desse teatro iniciático. O que me faz tirar essa conclusão é o fato de que uma Loja que pratica todo um corolário de barbaridades como o citado durante o questionamento no começo desse escrito, certamente não deverá estar nem um pouco preocupada com o verdadeiro objetivo da prática, a despeito de que nem mesmo deva ela entender qual a razão de uma passagem litúrgico-ritualística - seja ela qual for. É até interessante uma reflexão sobre o caso. Primeiro aparece um cemitério, corda para arrastar o Candidato, batucada em lata de tinta vazia, cadeira de prego, gangorra, etc. Mais tarde para coroar a cena encerram com um protagonista fazendo papel de morto, outro lamentando e outro fazendo oração. A cena assim produzida é no mínimo contraditória, para não se dizer tragicômica. Imagine-se o que deve ter pensado o assistente principal no dia da sua Iniciação. Acho eu que devem ter levado bastante a sério o jargão do “pobre candidato”, porém pobre não, todavia um “coitado de um candidato”. Assim, se a Loja que praticou esse mistifório for pertencente ao GOB, ela simplesmente se contrapôs acintosamente ao que está legalmente escrito no ritual em vigência, sendo, portanto passível de punição. Caso ela pertença à outra Obediência, no tocante ao “perjuro”, carece-se de uma melhor análise e verificação do que está previsto no ritual atual. Ritual aprovado e em vigor, mesmo sendo contraditório com a pureza de um Rito, deve ser legalmente observado e cumprido. Já em relação aos outros acontecimentos narrados, se eles estiverem previstos legalmente, eu prefiro mesmo é me calar, porém não sem antes apresentar o meu veemente protesto contrário aos absurdos descrevidos. Igualmente, fica ratificada que o teatro do perjuro não é prática tradicional do puro Rito Escocês Antigo e Aceito, porém é tradição sim em outro Rito. Assim quero deixar bem claro que não vai aqui qualquer crítica ou desrespeito ao Rito e ao seu ritual que verdadeiramente faz uso desse teatro simbólico como detentor da sua tradição, uso e costume. Os apontamentos aqui descritos são apenas para aqueles que praticam o Rito Escocês Antigo e Aceito,

contudo extensivos a outros ritos que porventura possam vir de encontro com a sua estrutura ritualística, litúrgica e doutrinária; Concluindo. Só tenho a lamentar que práticas ligadas às raias do absurdo ainda façam parte furtivamente da nossa Sublime Instituição. É verdade que acontecimentos dessa magnitude têm apenas o compromisso de suprir o “ego vivendi” e nunca o “cosmos vivido” daquele que jurou cumprir e fazer cumprir as Leis que dão esteio e amparo para o verdadeiro construtor social. Tenho dito! T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com MAR/2012

Na dúvida, pergunte ao jbnews@floripa.com.br

que o Ir Pedro Juk responde. Não esqueça de mencionar nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência.

Notícias do GOEG

Irmão Miguel Tiago profere palestra

na Loja Fortaleza de São João nr. 153

Na quinta-feira, 01 de março, a convite do Irmão Baltazar

Gonçalves, o Irmão Miguel Tiago, Secretário Estadual de Entidades Paramaçônicas do Grande Oriente do Estado de Goiás, proferiu uma

palestra com o tema "Mobilidade Urbana", na Loja Maçônica

Fortaleza de São João nº 153, de Goiânia, jurisdicionada à Grande

Loja Maçônica do Estado de Goiás, cuja Sessão foi presidida pelo

Ir Irmão Eber Martini, Venerável Mestre.

Na oportunidade esteve representando o Eminente Grão Mestre

Barbosa Nunes, o Irmão Abel Tolentino de Oliveira Junior -

Secretário Estadual de Comunicação e Informática do GOEG. Estiveram presentes também os Irmãos Nailton Pereira da Silva -

ex-Grão Mestre Adjunto da GLEG, os Veneráveis Adão Jorge (Loja

Voluntários da Pátria), Nicola Limangi (Loja Ordem e Progresso), além de vários Veneráveis da Grande Loja, bem como o assessor do

GOEG Adão Moreira.

Para ver as fotos clique aqui: Irmão Miguel Tiago profere palestra

na Loja Fortaleza de São João 153. Parabéns Irmãos Goianos.

Maçonaria é isso.

Rádio Sintonia 33 O Ir. Assis Felix da Costa, Diretor da Rádio Sintonia 33,

comunicando que na próxima quarta feira, dia 07 de março de

2012, pela manhã, estará no ar o novo SITE DA RÁDIO

SINTONIA 33, com toda “Força e Vigor”, cumprindo o objetivo de

proporcionar a Integração e a Fraternidade da Maçonaria Universal. Novo Design e muitas novidades estão sendo inseridos no novo site.

Ressalta o Ir. Assis que “Continuaremos a aprimorá-lo cada vez mais,

para que a cada dia, os irmãos do Brasil e exterior tenham mais ferramentas para comunicarem-se, com a possibilidade de trocar

informações, tanto em estudos e elaboração de peças de arquitetura,

publicação de trabalhos na área restrita, notícias em geral e muito mais. No entanto, enquanto o Site ganhava “cara nova” a Rádio

Sintonia 33 continuou levando a boa música nas 24 horas a todos os

irmãos.”

E finaliza o Ir Assis: “Agradecemos a todos, pela honra que nos

dão em sintonizarem a Rádio Sintonia 33, pois estamos trabalhando

sempre com o objetivo de proporcionar uma programação com músicas selecionadas que, servirá de música ambiente em sua

empresa ou onde quer que o irmão se encontre, como companheira

de todas as horas.” Como é complexa a elaboração da Área Restrita no site, esta parte

estará no ar somente dentro de mais alguns dias.

www.rádiosintonia33.com.br - 24 horas com você

Loja Sabedoria, Luiz e União A ARLS Sabedoria, Luz e União 2561 de Feira de Santana,

Bahia estará festiva no próximo dia 17 com a Exaltação de mais

seis Irmãos. Segundo Ir. Edward Santos, a Sessão começará às 19h00 daquele sábado.

Falecimento do Ir. Moysés A Grande Loja Maçônica do Estado do Acre comunicando pesarosamente o falecimento do Ir.'. Moysés Cabral

de Moura, ocorrido no domingo dia 4, em Rio Branco. O Ir.

Moysés era o Grande Cobridor da GLEAC e membro do quadro da Loja Igualdade Acreana n.º 2, da capital acreana. O velório

ocorreu no Templo daquela centenária Loja.

A informação foi enviada pelo Ir. Fabiano Cavalcante Pereira, Gr.'. Sec.'. de RRel.'. IInt.'. Adjunto da GLEAC

Loja Obreiros de Jaraguá do Sul A Loja Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 convidando para a Sessão Magna de Elevação a ser realizada no dia 12 do corrente,

às 20h00 no Templo da Sociedade Beneficente Humânitas

Jaraguaense, em Jaraguá do Sul/SC. Na oportunidade, serão Elevados os Aprendizes Eduardo de Almeida Rossato e

Fabiano Bardin, segundo informações dos IIr Guido

Giancarlo Müller, Venerável Mestre e Dalton Parucker

Lueders, Secretário.

Palestra

O Ir Ademar Valsechi (Loja Templários da

Nova Era) vai proferir nesta terça-feira às 20h00

palestra na Loja Acácia da Ilha (GOSC). Será no

Templo da Loja Fraternidade Catarinense, na SC 401. O Ir. Valsechi, que é membro da Academia

Catarinense Maçônica de Letras, falará sobre

“Aspectos comuns entre Religiões e Ciência”.

Do Ir Paulo Roberto

Desfile de Sete de Setembro de 2011 em Fortaleza/CE - Praia do

Meireles - na Avenida Beira Mar