Jb news informativo nr. 1.023

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.023 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sábado, 22 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Loja Maçônica Presidente Roosevelt nr. 25 - " Manifesto - O Grito do Povo " Bloco 3 - Ir. José Maurício Guimarães - "Porque, Como e Para Quem " Bloco 4 - IrGeraldo Ribeiro da Fonseca - " Nossa Omissão será nossa Condenação " Bloco 5 - IrCharles Evaldo Boller - "Educação na Maçonaria " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Boaz ou Booz " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 22 de junho de 2013, 173º dia do calendário gregoriano. Faltam 192 para acabar o ano. Dia da fundação da Grande Loja Symbólica do Rio de Janeiro; Dia do Orquidófilo e Dia do Aeroviário Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.023 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - sábado, 22 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Loja Maçônica Presidente Roosevelt nr. 25 - " Manifesto - O Grito do Povo "

Bloco 3 - Ir. José Maurício Guimarães - "Porque, Como e Para Quem "

Bloco 4 - IrGeraldo Ribeiro da Fonseca - " Nossa Omissão será nossa Condenação "

Bloco 5 - IrCharles Evaldo Boller - "Educação na Maçonaria "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Boaz ou Booz "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 22 de junho de 2013, 173º dia do calendário gregoriano. Faltam 192 para acabar o ano.

Dia da fundação da Grande Loja Symbólica do Rio de Janeiro; Dia do Orquidófilo e Dia do Aeroviário

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Editora Maçônica "A Trolha"

Folhas aos Ventos Maçônicos Volume 1

Cadernos de Pesquisas 24

Aqui estão os frutos de minuciosas pesquisas e amplos debates, sobre os conceitos atuais de gerenciamento das Lojas Maçônicas:

Educação de Resultados; A Ordem do Dia e o Período de Instrução; Como Incentivar a Permanencia do Iniciado?; Planificar, Edificar, Realizar; O que é Maçonaria?;

Planejamento Estratégico nos 3 Graus; Sessões de Instruções; Estratégia para os Trabalhos Maçônicos; A Sobrevivencia da Instituiução Maçônica e Qual o Valor da

Tradição?.

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168 a.C. - Batalha de Pidna: Os romanos, comandados por Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, derrotam e capturam o rei macedônico Perseu, encerrando a Terceira Guerra Macedónica.

816 - É eleito o Papa Estêvão V.

1633 - A Congregação para a Doutrina da Fé em Roma força Galileu Galilei a renegar a sua ideia de que o Sol, e não a Terra, é o centro do universo.

1874 - É inaugurado o telégrafo submarino ligando o Brasil (Rio de Janeiro) à Europa.

1911 - Jorge V e Maria de Teck são coroados rei e rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.

1916 - Harvey Spencer Lewis anunciou publicamente a transmutação de zinco em ouro — durante

uma demonstração clássica de princípios alquímicos, na cidade de Nova Iorque.

1922 - Começa a luta armada do Exército Republicano Irlandês (IRA) contra o governo de Londres.

1934 - Fundação do município de Trabiju (Estado de São Paulo, Brasil).

1940 - A França assina o Armistício com a Alemanha Nazi. 1941 - Segunda Guerra Mundial: Começo da Operação Barbarossa com a invasão das forças do

Eixo por 170 divisões (3 milhões de homens) em território Soviético.

1941 - Adolf Hitler ordena a invasão da União Soviética, sem declaração formal de guerra. 1945 - Segunda Guerra Mundial: fim da batalha de Okinawa.

1976 - A Câmara dos Comuns do Canadá extingue a pena de morte.

Brasil

Dia do Orquidófilo Dia do Aeroviário

Portugal

Feriado Muncipal de Vila Pouca de Aguiar

Santos do dia

São Thomas More, Mártir, padroeiro dos políticos

São João Fisher, Bispo e Mártir

São Paulino de Nola, Bispo Santo Albano, primeiro mártir da Inglaterra

Beato Inocêncio V, Papa

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1799 Fundem-se a Grande Loja e o Grande Oriente com o nome de Grande Oriente de França, ambos bastante debilitados pela Revolução Francesa sendo abolidos os Mestres ―ad vitam‖.

1822 José Bonifácio, por aclamação, é nomeado Grão-Mestre do Grande Oriente Brasílico.

1822 Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco da Carolina do Norte, USA.

1827 Fundação da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, a segunda das Grandes

Lojas.

1930 Fundação do Supremo Conselho da Bolívia

1937 Fundação da Loja Estrela de Santos – GOB/SP

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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MANIFESTO

O grito do povo Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição (grifamos). (Artigo 1º, parágrafo único da Constituição da República Federativa do Brasil). Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (artigo 5º, inciso XVI da Constituição da República Federativa do Brasil). Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (artigo 3º, incisos I a IV da Constituição da República Federativa do Brasil). A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...(grifamos). (Artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil).

2 - Opinião - " Loja Maçônica Presidente Roosevelt nr. 25 (GLMMG)

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O Brasil vive um dos mais importantes momentos de sua história. Verdadeira oportunidade de revisão profunda da condição de cidadão brasileiro. O que se vê com a onda crescente de protestos nas nossas principais cidades é muito mais do que a reação ao aumento das tarifas de ônibus. Assistimos à exaustão da paciência da população com o teatro criado pelo poder iludindo o povo de que o país vai muito bem, obrigado. O movimento das ruas expõe nossas entranhas, nossa verdadeira imagem como sociedade que quer evoluir e que possui, sim, valores éticos, tem esperança e acredita que possa caminhar e construir um futuro sem a tutela dos governos de plantão. Imagem oculta, há tempos, pela hipocrisia, pela mentira e pela defesa de interesses partidários e pessoais, em detrimento do Brasil como ideal, da República e do Estado como meios e da própria gente como destinatária única do bem comum e, porque não dizer, da felicidade. Chegamos a um ponto em que o governo não mais consegue fingir que nada acontece, ou que somente acontecem coisas boas neste país. A população percebeu que é chegada a hora de sacudir a poeira do desmando, de desbancar a corrupção generalizada, de desmascarar as mentiras em todas as esferas de poder e de criar bases para um país decente, justo e bom de se viver. Justo e bom de se viver verdadeiramente, e não só na leviana propaganda oficial. Os protestos desnudaram uma realidade sóciopolítica até então camuflada no Brasil pelo poder e seus agentes de divulgação. As redes sociais, essa nova plataforma de mobilização de pessoas, rápida, eficiente e em tempo real, pegou de surpresa os governos e os políticos. Os homens públicos estão despreparados para essa nova face da democracia e ficaram estupefatos por ver que o povo tem voz e, às vezes, mais forte do que as deles. A classe política, pilhada dia a dia no sinistro banquete da riqueza nacional que só exaure as forças produtivas do país – tendo por especiais convivas os financiadores de campanhas, antigos e recém-chegados –, neste momento encolhe-se ou sai de cena. E não era de se esperar algo diferente. Enredada em seu projeto de poder, não deixa outra impressão senão a de que aguarda o momento em que, de modo oportunista como é de seu feitio, aboletar-se-á cinicamente no genuíno movimento popular para tirar o inconfessável proveito pessoal e partidário que lhe convenha. Ou talvez pacientemente só aguarde que as manifestações arrefeçam ou pareçam-lhe encerradas para voltar sua total atenção ao costumeiro balcão de negociatas. Da classe política, num momento crucial como este, vê-se somente mais do mesmo. Por isso não é possível esperar que nossos (supostos) representantes liderem as mudanças em prol do interesse nacional. Está claro que os legítimos donos do poder é que têm de mostrar que a empulhação política praticada em todo o espectro partidário nacional, da situação à (suposta) oposição, não é mais tolerável. Não dá mais para esconder o quanto vivemos uma farsa de publicidade institucional.

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O cidadão brasileiro sofre com a elevação geral dos preços e ameaça de inflação descontrolada em razão de pura irresponsabilidade do governo federal, juros altos, administração da pobreza (e não sua erradicação), educação precária, sistema de saúde agonizante, transporte público ineficiente, insegurança para andar nas ruas ou para ficar em casa, leis penal e processual penal fora da realidade, impunidade, drogas; morosidade no julgamento do mensalão; manobras do governo federal para barrar o registro de um novo partido; a PEC 37 tentando retirar do Ministério Público sua função de investigação; a PEC 33 tentando submeter as decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional; o presidente do Senado em seu posto, a despeito de um milhão e meio de assinaturas contra; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados igualmente em seu posto, apesar dos candentes protestos; corrupção ativa e passiva em todos os níveis; gastos públicos injustificáveis com estádios – a maioria deles em cidades sem qualquer tradição esportiva; ausência quase total da prometida e propalada infra-estrutura que permaneceria em benefício das cidades-sedes da Copa do Mundo de futebol; falta de representatividade dos políticos; tudo isso e muito mais provocaram a descrença do povo. A juventude nas ruas mostra ao mundo uma nova cara do cidadão brasileiro. E ainda que esmagadora maioria, não são só eles, os jovens, que estão nas ruas. Pais e mães de família e adolescentes encorajam-se a manifestar-se. Nova também é a postura política dos manifestantes. Eles põem em cheque as articulações, como partidos, sindicatos, sociedade civil organizada e até a mídia tradicional, revelando a clara insatisfação com as instituições e com a democracia representativa via partidos políticos. A onda de protestos vinda das mídias sociais ganhou força e irrompeu a semente de um novo modelo na jovem democracia do Brasil, sabiamente resguardado pela Constituição Federal: a democracia direta, vinda do povo que, pressionado, mobiliza-se horizontalmente, sem ideologias e partidos políticos. A democracia é um aprendizado constante. O próximo caminho será a inevitável aproximação dos políticos e das agremiações partidárias com o cidadão comum que está nas redes sociais e nas ruas. Caminhamos rumo à maturidade da cultura política do país. Portanto, como maçons – homens livres e de bons costumes –, congregados na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Presidente Roosevelt, 025, na Grande Loja Maçônica de Minas Gerais de quem somos jurisdicionados, e na Maçonaria Universal, também nós nos manifestamos a favor do exercício da plena democracia e pelos direitos individuais e coletivos, repugnando, entretanto, todo abuso, desvio ou excesso que possam redundar em violação desses mesmos direitos. Indignamo-nos com a ausência de respostas de quem deveria oferecê-las. Omitir-se das decisões graves tem o mesmo significado, e consequências, de exceder-se no exercício do Poder. A Maçonaria, como sentinela da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, não se omite em momento de tão alta gravidade nacional.

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Manifestamo-nos, portanto, em apoio ao movimento democrático de 2013, e rogamos aos governantes e demais agentes políticos de todos os poderes da República que cumpram seu irrecusável papel na solução das feridas e dos clamores da sociedade brasileira. A Loja Maçônica Presidente Roosevelt, por fim, em defesa dos princípios democráticos, solidariza-se e faz ombro a ombro com as manifestações ordeiras e pacíficas que traduzam o legítimo anseio de criar e habitar uma Nação que espelhe o que haja de melhor na índole brasileira, e seja de fato confiante diante de si mesma e respeitável aos olhos do mundo.

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PORQUE, COMO e PARA QUEM José Maurício Guimarães

Pediram que eu me identificasse e vejo que há duas modalidades para falar de mim: poderia adotar a pseudofóbica terceira pessoa, humilde, e começar dizendo que "o Irmão José Maurício..." etc.; há também o vaidoso plural majestático: "Nós, Josés Maurícios..." etc., que ficava bem entre os reis - não no meu caso que sou convicto republicano. O mais simples é ser direto: "eu, José Maurício...", embora os filósofos asseverassem que não podemos ter certeza do "eu", nem se de fato o "eu" e o "si mesmo" existem. Mas, partindo do princípio que duvido, logo penso e logo existo (Descartes), vai daí esta confessio em primeira pessoa (eu, I, moi, je, ego, Ich, me, io, jo, Yr, wyf, ég, ben). PRIMEIRO: eu não escrevo exclusivamente para maçons. Apenas 28% dos meus

pacientes leitores são Irmãos da Ordem. Da mesma forma, meu blog EKISLIBRIS [http://www.zmauricio.blogspot.com.br/] não é um blog sobre Maçonaria; os que assim pensam nunca leram o blog e apenas me parabenizam para serem educados. Em EKISLIBRIS, escrevo crônicas (e agudas), comento filmes, dou pitaco na política e na Política, meto-me a filosofar, indico livros e músicas e, é claro, alguma coisa também sobre a história e filosofia da Maçonaria. Noutras palavras: sou um maçom que escreve, mas não um escritor maçônico. SEGUNDO: Não passo de um modesto escriba e já me convencera, desde a adolescência, que sempre houve, há e haverá homens e mulheres infinitamente mais gabaritados do que eu para falar dessas coisas. Minha origem é caseira - fundo de quintal com goiabeira - e reconheço que santo de casa não faz milagres, por mais que toque os 24 Capricci de Paganini. Como disse Millôr Fernandes, "sou um autodidata:

3 - porque, como e paraquem " José Maurício Guimarães "

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tudo o que não sei, sempre ignorei sozinho". Muitos não sabem astronomia, outros não sabem física quântica ou biologia marinha; eu não: minha ignorância não é especializada. Por isso misturo nas crônicas o real com o imaginário, o fantástico com o verossímil e o certo com o duvidoso - pois afinal, o que é um texto sisudo senão uma parlapatice trajada a rigor? Se o poeta é um fingidor - como disse Fernando Pessoa - fingindo tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente, por que não posso fingir completamente o ardor que deveras sinto sem chegar a fingir que minto? Cabe ao leitor descobrir nas entrelinhas o limites entre a fábula e a tragédia humana: quando eu falo sério, brinco para não me desesperar; quando brinco, falo sério para ser compreendido. Não me censurem por isso, pois mesmo os grandes livros são refinadas presepadas onde filósofos, santos e cientistas se desmentem mutuamente desde o ano nº1 da eternidade. TERCEIRO: Nasci no dia da Independência, a dois quarteirões da Grande Loja

Maçônica de Minas Gerais, na Rua dos Otoni. Estudei em colégio católico e não tenho uma religião definida: pertenço a todas. Nunca pretendi provar a existência de Deus, pois Ele já deve ter provado a minha. Tenho o diploma de advogado pela UFMG e faço parte da OAB. Estudei e ensinei música - por isso sei ouvir e escuto de longe, mesmo um cochicho; sei o que pensam de mim. Fui iniciado por um Grão-Mestre num dia de Tiradentes. Orgulho-me de ser Maçom e sinto-me honrado em pertencer à Grande Loja do meu Estado. Não sei se Tiradentes foi maçom, mas desconfio que sim. A certeza que tenho é que meu pai não era maçom, mas pensava, falava e agia como tal; foi dele que recebi as primeiras instruções, sem ritualística ou avental. Os erros que cometi depois, foram por minha própria conta, pois meu instrutor tudo ensinou corretamente. QUARTO: Em termos de esperteza humana, milagres e esquizotéricos, sigo meu

conterrâneo também Guimarães (o Rosa) que lecionou: "Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." (Grande Sertão: Veredas, página 14). QUINTO: Não tenho cor política, pois sou transparente.

SEXTO: Não acredito em formalidades, mas acho o respeito fundamental: peço licença

para entrar nas conversas, mas não admito que me pisem no pé. SÉTIMO: O pouco que construí foi fruto de esforço próprio e do carinho daqueles que me tomaram pela mão e me conduziram pela vida. Eu mesmo pago minhas contas, estou em dia com o imposto de renda, as obrigações eleitorais e as mensalidades das instituições que pertenço. Tomei a vacina contra gripe e, se quisesse, poderia andar de ônibus sem pagar nada. OITAVO: Gosto de viver e escolho meus amigos conforme a orientação de Marcos Lara Resende: "...não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila: tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante..." NONO:... "escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta" e descubro o quantum de suas inteligências pelos seus gostos musicais. DÉCIMO: "Conto o que fui e vi, no levantar do dia. Auroras. Cerro. O senhor vê. Contei

tudo. Agora estou aqui, quase barranqueiro. Para a velhice vou, com ordem e trabalho. Sei de mim? Cumpro. O Rio de São Francisco – que de tão grande se comparece –

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parece é um pau grosso, em pé, enorme... Amável o senhor me ouviu, minha idéia confirmou: que o Diabo não existe. Pois não? O senhor é um homem soberano, circunspecto. Amigos somos. Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. Travessia." (João Guimarães Rosa)

..................................................... NOSSA OMISSÃO SERÁ NOSSA CONDENAÇÃO

Geraldo Ribeiro da Fonseca – MI.33

Barbacena-Minas Gerais.

―O Brasil, senhores, sois vós. O Brasil é a multidão que não adula, não

teme, não corre, não recua, não deserta, não se vende. Não é a massa inconsciente

que oscila da servidão à desordem, mas a coesão orgânica das unidades pensantes, o

oceano das consciências.‖

Rui Barbosa.

4 - nossa omissão será nossa condenação - Ir Geraldo Ribeiro Fonseca

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De três formas se conquista o Poder: Pela força das armas, pela balança

da justiça ou pelo convencimento das massas, firmado na capacidade do líder que, pelo diálogo, impõe soberania com tolerância e inteligência.

Meus heróis não morreram de overdose, alguns de raiva, ao ver tanta pouca vergonha num Brasil carente de líderes na pátria das viabilidades. Sob meu ponto de vista, no nosso Brasil, os valores éticos foram esquecidos e legados a segundo plano, pois a sociedade se deixou levar pelo imediatismo do progresso. As virtudes se esvaíram corroídas pelo egoísmo cego imposto goela abaixo ao povo por levianos oportunistas de plantão, travestidos de políticos comprometidos com o ter e não com o fazer. Ressalva feita, diga-se de passagem, a alguns homens sérios que honram o voto que os elegeram. Esses dignificam a democracia; aqueles a degradam. No Brasil do mensalão, da corrupção e da sedução pelo poder, a justiça cega e imprecisa julga e determina, mas dificilmente as penas são cumpridas, acobertadas por modelos protecionistas embasados no coração e bem longe da razão. Ver, ouvir e calar diante do sarcasmo, do riso irônico e da certeza da impunidade de certos crápulas condenados por desvios de verba pública é ser covarde e compactuar com a desordem e a hipocrisia.

A Nação brasileira, perplexa pela onda de violência, ceifando vidas inocentes, e acuada pela impunidade, está convivendo com gangues potencialmente armadas. A mídia enriquece os senhores da comunicação, enchendo as páginas dos jornais e as telas das tvs, banalizando o choro das vítimas de crimes de todo gênero. Assaltos a pessoas, a bancos e residências, além de explosões de caixas eletrônicos tornaram-se rotina. O estupro e os crimes contra os costumes foram minimizados ante a avassaladora permissividade das leis e da modernidade. Cego surdo e mudo o governo tenta impor-se pela mentira e pelas pesquisas de opinião. Urge que a Ordem se imponha ao Caos.

Os milhares de brasileiros, desde o operário humilde, recebendo mísero salário mensal para mitigar a fome, ao funcionário público civil e militares de todas as forças, professor, médico, engenheiro e outras classes distintas, clamam por escola, habitação e segurança para não ver seus filhos lançados na sarjeta, escravizados pelo flagelo das drogas, ou lançados em celas imundas. Estádios modernos sim, Escolas e Hospitais, TAMBÉM.

Nesse momento crucial da história de nossa Pátria, quando a revolta do povo se materializa em passeatas, levando multidões a protestos de todo matiz, urge que a maçonaria se imponha como entidade realmente comprometida com a sociedade. Educação, Segurança, Saúde, transporte coletivo adequado e Preservação ambiental são causas nossas, é bandeira de todo construtor, portanto temos de participar, temos de apoiar nossos jovens e, abraçados com eles, protestar pacificamente por mudanças no modelo político nacional. Nossos jovens, de caras pintadas ou não, empunhando a Bandeira Nacional, trazem consigo o traço e a predestinação dos fortes. Oriundos de todos os quadrantes do Brasil demonstram civismo e maturidade política.

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O malhete é para a Loja, a ação dos maçons é para a Sociedade. Nas escolas, nas praças, nos bairros e em cada casa humilde onde se puder ouvir a voz de um homem livre e de bons costumes, a abjeta ação de políticos e administradores que violentam os cofres públicos, desviando verbas, deve ser denunciada e combatida diuturnamente.

Estamos cientes de que nunca poderemos nos submeter ao despotismo material ou intelectual, porque somos apóstolos da verdade e dos direitos do homem, pregando pelo exemplo e instruindo pelas ações e pela palavra.

A maçonaria não pode se omitir nem calar ante o chamado cívico do povo nas ruas. Através de suas Lojas, seus Veneráveis Mestres, obreiros e Grão-Mestres de todas as Potências deve buscar alternativas no sentido identificar os erros, propor soluções e trabalhar para enaltecer a criatura humana.

Em irônico e patriótico manifesto, o Clube Militar do Brasil trouxe a público sua posição sobre o momento vivido na nação brasileira, lançando mão da expressão “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Entendo ser a hora e momento da maçonaria manifestar-se por palavras, atos e ações. Temos um encontro marcado com o progresso de nossa Pátria. Unidos pelo ideal e fortes pelo trabalho compete-nos lutar E PARTICIPAR.

“Minas não esquece, não muda, não falta. Quem lhe viu o coração uma vez; viu-o sempre: Civismo, grandeza, honra, generosidade”. Rui Barbosa – in A notícia de Palmira MG 30/09/1920.

Das montanhas de Minas, fiel aos valores que me foram pregados e que repassei à juventude estudantil de minha geração, nesse momento reflexivo, repito as palavras de Tiradentes:

“ Se todos quisermos faremos deste país uma grande Nação.”

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Educação na Maçonaria

Publicado em Educação Maçônica 14 de Junho de 2010

O cidadão que bate na porta de um templo da Maçonaria em busca da luz, a educação que leva à sabedoria, aguarda que a ordem maçônica possua um método de ensino que o transformá-lo em homem melhor do que já é. Isso é evidente na redação da absoluta maioria das propostas de admissão.

Tempos depois, alguns não encontram esse tesouro, desiludem-se e adormecem. Para eles, a almejada luz foi apenas um lampejo. Longe de constituir falha do método maçônico de educação de construtores sociais, a rotatividade é devida principalmente a nesses cidadãos a luz não penetrar, isso porque eles mesmos não o permitem. A anomalia é consequência do condicionamento a que foram submetidos ao confundirem educação com aquisição de conhecimentos na sociedade. É comum não perceberem a sutil diferença entre os dois propósitos. Professor de escola da sociedade ensina, transmite conhecimentos e não educa. São raros os professores das escolas que mostram caminhos e motivam o livre pensamento, e mesmo assim, isso ainda não constitui educação.

Em educação existe apenas o ato de educar-se, de receber luz de fora e sedimentar em si novos conceitos, princípios e prática de virtudes. É impossível educar outra pessoa, a não ser que essa, na prática de seu livre-arbítrio, consinta e se esforce em mudar a si próprio. No universo dos seres pensantes existe apenas a autoeducação. Qualquer um só pode educar a si próprio. Ao mestre maçom é dada a atribuição de ensinar. Pelo modelo do mundo, é de sua atribuição transmitir conhecimentos e, pelo da Maçonaria, é induzir o educando a decidir qual caminho deseja seguir em sua jornada. O método da ordem maçônica visa a provocar que cada um descubra seus próprios caminhos. Ler em conjunto as instruções do ritual não faz do mestre um educador maçônico, mas um professor que transmite conhecimento; ele não induz à luz, à educação da Maçonaria, à almejada sabedoria; para tal, ele carece de um condicionamento de autoformação. O mestre que apenas dá instruções de forma mecânica nem instrui, pois se comporta à semelhança do modelo do mundo, onde os governos propiciam instrução e igrejas conceitos de ação e moral, que na maioria das vezes visa apenas a escravizar para o trabalho ou ao fundamentalismo radical. Auxiliar alguém a mudar o rumo de sua jornada, na presença do livre-arbítrio, é educação. Romper a “couraça de aço” que envolve o intelecto do educando exige uma expressão de arte, algo quase místico.

Para despertar dentro do educando as potencialidades de seus dons, exige-se do mestre obter conhecimento lato da natureza humana. Para aprofundar-se no conhecimento das características humanas exige-se dele que conheça antes a si mesmo da forma mais ampla possível – é a essência do “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates. Esse autoconhecimento só aflora quando ele atinge a fase de autor-realização

5 - " Educação na Maçonaria "- Ir Charles Evaldo Boller

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em sua vida, o último estágio que um ser humano atinge depois de atender a todas as demais necessidades, e que Abraham Maslow definiu para o indivíduo que procura “tornar-se aquilo que os humanos podem ser, eles devem ser: eles devem ser verdades à própria natureza delas”.

É nesse último nível que se considera a pessoa coerente com aquilo que ela é na realidade, seu verdadeiro eu, de ser tudo o que é capaz de ser, de desenvolver seus potenciais até o limite. Só então é possível ao mestre conhecer a natureza humana alheia, em que a educação passa a obter característica de arte ao invés de ciência. É ilusão pensar que pelo fato do maçom ver-se mergulhado numa sociedade de homens bons, livres e de bons costumes, já seja o suficiente para fazer dele um homem bom. Se ele não o desejar e não agir conforme, de nada adiantam os melhores mestres que nunca obterá a sabedoria maçônica; essa luz só penetra num homem se esse o permitir. Por mais que o mestre se esforce, ou possua proficiência num determinado tema, se o caminho para dentro do educando não estiver aberto, isso não sedimentará e não se transformará em educação ou em luz maçônica.

Se o recipiendário não se abre ao que lhe é transmitido, de nada vale o mais habilidoso educador. O mestre educador exerce apenas um impacto indireto, por uma espécie de indução; um potencial que todos têm latente em si de influenciar terceiros por um conjunto de atividades intelectuais, afetivas e espirituais. Para romper os bloqueios do educando, o mestre deve encontrar-se primeiro, mudar- -se, e só então obterá a capacidade de induzir luz maçônica ao outro – de fazer o outro mudar – momento em que, mente e coração do educando se abrem, e ele mesmo passa a efetuar mudanças em si, exercendo seu potencial de autoeducação. Em todos os casos o educando só muda se o mestre mudar antes.

O aprendizado torna-se ainda mais eficiente quando as provocações provêm da ação do grupo sobre o indivíduo – é o efeito tribal fixado profundamente na mente de cada indivíduo, fenômeno psicológico e social desenvolvido desde os vetustos homens das cavernas – é quando a maioria das barreiras e bloqueios desaba e abre-se espaço para a autoeducação; nesse caso, com o objetivo de obter aprovação do grupo e identificar-se com seus semelhantes.

Fica mais efetivo quando uma força assemelhada é aplicada a si mesmo, para obter a aprovação própria, algo que lança o homem na obtenção de sua derradeira necessidade: a autorrealização. Note-se que educação maçônica, a luz, a sabedoria, não têm nada a ver com decorar rituais, conhecer ritualística, ser uma enciclopédia ambulante; é uma arte que adquire contornos quase mágicos, principalmente quando os resultados aparecem e produzem bons frutos ao induzir os outros a mudarem para melhor como edificadores sociais.

Enquanto a ciência pode ter tratamento intelectual com a transmissão de instruções, a arte de educar da Maçonaria vai muito além, e alcança intuição cósmica, limitada apenas nas fronteiras que cada um impõe a si próprio. Enquanto o talento analisa e é consciente, o gênio intui e vai muito além da consciência, pode até alcançar o místico.

Abordagens técnicas não furam a couraça do livre arbítrio do educando, mas a alma da educação pode ser alcançada pela “metafísica” da arte de ensinar os caminhos para a luz. É uma mistura equilibrada de conhecimento, emoção e espiritualidade; elementos

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dependentes entre si. A educação que quebra as barreiras do livre-arbítrio apresentará sempre contornos lúdicos na sua indução. Para isso exigem-se do educador maçônico autoconhecimento e autorrealização.

Tal personagem porta a capacidade de induzir na mente do educando uma caminhada que o motiva a efetuar mudanças em sua vida; não porque o mestre assim o determina ou exemplifica, mas porque o educando assim o deseja. Quando o mestre adquire essa arte de atingir e motivar o educando pela autoeducação, terá quebrado a barreira da indiferença do livre-arbítrio e o educando se modifica porque ele assim se auto-determina.

Com isso, o mestre alcança a plenitude de sua atribuição. É a razão do educador maçônico nunca ser definitivo em suas colocações e sempre apresentar as verdades sob diversos ângulos, para que o educando possa escolher ele próprio qual é o melhor caminho a seguir. É a razão de propiciar aos educandos a possibilidade de debater num grupo, em família, os temas com que a Maçonaria os provoca e eles mesmos definirem, cada um a sua maneira, suas próprias verdades.

É a razão de o mestre brincar com os pensamentos, propiciando emoção agradável, conduzindo as provocações apenas na direção certa do tema e que cada um define suas próprias veredas. Em todos os casos nos quais o educando sente-se livre para pensar e intuir, ele derruba as inexpugnáveis barreiras do livre-arbítrio que o impedem, em outras circunstâncias mais rígidas e ritualísticas, de obter as suas próprias verdades pelos eternos ciclos de tese, antítese e síntese.

Da mágica que se segue da absorção da luz pela auto-educação é que surge a razão do maçom nunca iniciar um trabalho sem invocar a fonte espiritual da arte de educar à glória do Grande Arquiteto do Universo, a única fonte de luz da Maçonaria.

Autor

Enviado pelo Ir.’. Charles Evaldo Boller

ARLS Apóstolo da Caridade Nº 21 • Or.’. Curitiba • PR

Bibliografia

1. ROHDEN, Humberto. Educação do homem integral, 1a edição. São Paulo: Martin Claret 2007.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

boaz ou booz

Questão apresentada em 04 de novembro de 2.010 e recuperada em 07 de abril de 2.013. Duvida apresentada pelo Respeitável Irmão Sangelo Rossano, Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB/AC, Oriente de Rio Branco, Estado do Acre.

[email protected]

Mais uma vez trago indagações de nossos Amados Irmãos, essa semana foi

feita a leitura de um artigo com a palavra sagrada B e as contradições surgiram acerca da pronuncia BOAZ ou BOOZ, e vários pontos de vista foram citados. De plano visualizamos que o Rito Brasileiro adota BOOZ e como o chancelador de ambos foi o Soberano chegamos ao entendimento de BOOZ, mas foram sugeridas por Irmãos erros nas traduções do séculos, inclusive um chegou a citar que não se fala BOOZ, mais não se repetem as vogais juntas naquele idioma. Outro ponto seria que seguindo o entendimento católico na tradução de São Jerônimo que adotou BOOZ. Pergunto ao Amado Irmão. Qual maneira é adotada no GOB: BOOZ ou BOAZ?

CONSIDERAÇÕES:

Geralmente na Maçonaria brasileira por ser filha espiritual da França ainda existe o costume de se adotar BOOZ que, a bem da verdade, é uma corruptela de BOAZ. De fato, o termo BOOZ é inexistente no idioma hebraico, senão BOAZ. Essa anomalia surgiu na tradução bíblica da Vulgata de São Jerônimo onde inadvertidamente o tradutor escreveu BOOZ e a igreja em respeito à tradição resolveu

6 - Perguntas & Respostas

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assim manter a expressão. Como essa tradução é latina, provavelmente os ritos maçônicos dessa vertente, na sua grande maioria acompanham a descrição bíblica da Vulgata. Já na mais antiga tradução bíblica do hebraico e aramaico para o grego por judeus helenísticos a versão Septuaginta (dos Setenta) mantém a tradição do termo de maneira correta – BOAZ. O rótulo de BOAZ é mantido na tradição maçônica da vertente inglesa, tanto no Craft inglês quanto no americano. A vertente bíblica protestante do cristianismo também adota na sua tradução a palavra BOAZ. Assim o GOB ainda permanece no uso da corruptela BOOZ, fato que deveria até ser revisto, já que essa descrição está em desacordo com o que é fato e direito no idioma donde provém a verdadeira palavra que é BOAZ. T.F.A.

PEDRO JUK [email protected] ABRIL/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Lojas Aniversariantes da GLSC:

Data Loja Oriente 24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul

24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí

24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia

24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville

24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos

01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha

12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba

C O N V I T E

Sessão Magna de Iniciação

Loja Maçônica São João Batista 14 – Orleans Dia: 22 de junho de 2013 – Sábado Traje: Maçônico Local: Templo da São João Batista Centro - Orleans SC Horário: 16:00 horas INICIANDOS: - LUIZ RICARDO VERAN JUNIOR - JEFERSON BRIGHENTI Jantar por Adesão no Orleans Tenis Clube As cunhadas serão recepcionadas a partir das 16:00 horas na Loja ou no Orleans Tenis Clube

7 - destaques jb

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20

Vem aí o Blog do JB News, no site da Rádio Sintonia 33. confira.

A Rádio Sintonia estará em breve com o seu site completamente remodelado. Nele,

está sendo criado o Blog do JB News (já foi postada a edição nr. 1.000).

Numa primeira etapa o respeitável Irmão poderá ter acesso a qualquer edição a

partir do número 1.000. Depois, serão postadas aos poucos, as anteriores ao

milésimo número.

E agora, para sua comodidade, mais outro e-mail para melhor servir:

[email protected]

Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Informação o ano inteiro. Em breve em novo site com o BLOG JB News Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br

JB News: agora sÃo sete contas

para melhor atender!

[email protected] [email protected]

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[email protected] [email protected]

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cONVITE

O Irmão Ademar Valsechi (foto) Grau 33, MI da Loja Templários da Nova Era, Grande Mestre de Harmonia da GLSC e Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras, estará na noite deste sábado (22) às 19h00, com a coordenação do Capítulo Rosa Cruz "Acelino Assonipo Cardoso" proferindo palestra sobre o Solstício de Inverno. A fala do Irmão Valsechi será no Templo da Loja Padre Roma, II nr. 34 em Barreiros.

Os Irmãos Aprendizes, Companheiros e Mestres poderão participar da Sessão, com as Cunhadas. Ao após, haverá jantar por adesão no Restaurante Guaciara. Os interessados deverão entrar em contato com os presidentes dos Corpos Superiores para o ingresso e detalhes do jantar.

atração maçônica de logo mais

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1 - OSCAR --- O SHOW QUE A TV NÃO MOSTROU http://www.twitvid.com/embed.php?guid=L558O&autoplay=0

2 - Relembre a COPA de 1970, há 43 anos atrás:

http://virgula.uol.com.br/esporte/futebol/titulo-da-copa-de-1970-completa-43-anos-veja-onde-e-como-estao-os-campeoes-do-tri

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Todos os sábados este espaço é

exclusivamente para os versos do

Ir. Adilson Zotovici, que hoje fala sobre o

O PROGRESSO

Rincão,longe imaginava !

Onde havia pouca gente

Onde aquele sol bem quente

Livre, bem cedo, raiava !

Um lugar bem diferente

Onde o silêncio morava

Que a paz, ali, reinava

Um sonho só, evidente...!

Fechando a cortina

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Breve uma estrada cruzava

Aquela mata silente

Tisnando a água vertente

E todo encanto quebrava !

Tudo até bem de repente !

Grupo estranho rodeava,

O comércio se instalava

Um frenesi envolvente !

Alto prédio se arrojava

Bem ali, à minha frente,

Ocultando o sol poente

E o luar que rutilava !

Confesso, fiquei descrente !

E a mim mesmo perguntava ;

Cadê a paz que eu buscava ?

Que em meu ser, tão carente ?!

Uma questão que aguçava

A minha confusa mente !

Não sei, se triste ou contente

O “tal progresso” chegava !!!

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IrAdilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169