Jb news informativo nr. 1.024

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.024 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - domingo, 23 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Ir Moisés Naim - Os Protestos - ( O Ir. Naim é M.M. e comentarista do "Financial Times". PhD em economia pelo MIT - A contribuição é do Ir. Joel Guimarães de Oliveira) Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi - Verbete da Semana do Vade-Mécum "Do Meio-Dia à Meia-Noite" Bloco 4 - Ir Hercule Spoladore - "Conde de Saint Germain " Bloco 5 - Ir Antonio do Carmo Ferreira - " A Destinação do Homem enquanto Ser Vivente " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Dúvidas entre Colunas e o Cobridor " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 23 de junho de 2013, 174º dia do calendário gregoriano. Faltam 191 para acabar o ano. Dia do aniversário do Grão-Duque (Luxemburgo); Dia dos Pais (Nicarágua, Uganda e Polônia) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.024 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - domingo, 23 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Ir Moisés Naim - Os Protestos - ( O Ir. Naim é M.M. e comentarista do "Financial

Times". PhD em economia pelo MIT - A contribuição é do Ir. Joel Guimarães de Oliveira)

Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi - Verbete da Semana do Vade-Mécum "Do Meio-Dia à Meia-Noite"

Bloco 4 - Ir Hercule Spoladore - "Conde de Saint Germain "

Bloco 5 - Ir Antonio do Carmo Ferreira - " A Destinação do Homem enquanto Ser Vivente "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Dúvidas entre Colunas e o Cobridor "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 23 de junho de 2013, 174º dia do calendário gregoriano. Faltam 191 para acabar o ano.

Dia do aniversário do Grão-Duque (Luxemburgo); Dia dos Pais (Nicarágua, Uganda e Polônia)

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Editora Maçônica "A Trolha"

Folhas aos Ventos Maçônicos Volume 1

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Aqui estão os frutos de minuciosas pesquisas e amplos debates, sobre os conceitos atuais de gerenciamento das Lojas Maçônicas:

Educação de Resultados; A Ordem do Dia e o Período de Instrução; Como Incentivar a Permanencia do Iniciado?; Planificar, Edificar, Realizar; O que é Maçonaria?;

Planejamento Estratégico nos 3 Graus; Sessões de Instruções; Estratégia para os Trabalhos Maçônicos; A Sobrevivencia da Instituiução Maçônica e Qual o Valor da

Tradição?.

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1180 - Primeira Batalha de Uji, começam as Guerras Genpei no Japão. 1314 - Primeira Guerra da Independência Escocesa:A Batalha de Bannockburn, ao sul de Stirling,

começa.

1483 - O Papa Sisto IV profere a excomunhão e o interdito à República de Veneza.

1532 - Henrique VIII de Inglaterra e Francisco I de França assinam um tratado secretamente contra

o Imperador Carlos I de Espanha. 1565 - Turgut Reis, comandante da marinha do Império Otomano, morre durante o Cerco de Malta.

1661 - Casamento entre Carlos II de Inglaterra e Catarina de Bragança.

1683 - William Penn assina um tratado de amizade com os indíos Lenapes, na Pensilvânia. 1758 - Guerra dos Sete Anos: Batalha de Krefeld - Tropas britânicas derrotam o exército francês

em Krefeld, na Alemanha.

1760 - Guerra dos Sete Anos: Batalha de Landeshut - Áustria derrota a Prússia. 1794 - Catarina, a Grande da Rússia permite que os judeus possam morar em Kiev.

1812 - Guerras Napoleónicas: Napoleão Bonaparte invade a Rússia.

1828 - O rei Miguel I de Portugal usurpa a coroa da sua sobrinha, a rainha Maria II de Portugal,

dando início às Guerras Liberais. 1894 - Fundação do Comitê Olímpico Internacional na Sorbonne, em Paris, por iniciativa do barão

Pierre de Coubertin.

1914 - Revolução Mexicana: Pancho Villa toma Zacatecas de Victoriano Huerta. 1991 - A Moldávia declara sua independência da URSS.

1992 - O presidente Fernando Collor de Mello vai à televisão desmentir que tivesse a intenção de

renunciar. 1996 - Paulo César Farias, tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor, é assassinado

ao lado de sua amante.

Dia do Atleta Olímpico - Criado pelo COI - Comitê Olímpico Internacional. Dia Nacional do Desporto - Criado pela Lei Pelé (art. 86).

Dia do Lavrador. Dia do Migrante.

Dia dos Pais (Polônia, Nicarágua e Uganda).

Aniversário Oficial do Grande Duque (Luxemburgo).

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1831 Fundação da Grande Loja do Perú.

1856 A Loja Bom Accord Mark, junto com as Lojas Northumberland and Berwick,

Royal Cumberland e Old Kent formam a GL da Marca Inglesa, permitindo a

sobrevivência do importante Grau da Marca, desprezado na união de 1873.

1937 Fundação da Loja Liberdade e União nr. 1158 de Goiânia, jurisdicionada ao GOEG

1974 Fundação da Grande Loja do Rio Grande do Norte.

1978 Fundação do Grande Oriente Estadual do Pará, federado ao GOB.

1990 Reconstituída a Grande Loja da Iugoslávia.

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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Os protestos: seis surpresas

Vale a pena ler e refletir...

JOEL Guimarães De Oliveira, M.·.M.·. A.·.R.·.L.·.S.·. "Prof.·. Clementino Brito", nº 2.115 - GOB-SC - REAA - 6ªs-feiras, 20h [email protected] Sapientia, Salus, Stabilitas

Folha de são paulo, 21 de junho, 2013 Moisés Naím (Moisés Naïm nasceu em 1952 na Libia. Tem nacionalidade venezuelana. Mora em New York. É Mestre

Maçom. Comentarista do “Financial Times”. PhD em economia pelo MIT.)

Os protestos: seis surpresas A principal surpresa das manifestações é que tenham acontecido em países bem sucedidos Primeiro veio a Tunísia, depois Chile e Turquia e agora o Brasil. O que têm em comum os protestos de rua em países tão diferentes? Várias coisas --e todas surpreendentes. 1) Pequenos incidentes que se tornam grandes. Em todos os casos, os protestos começaram com acontecimentos localizados que, inesperadamente, se transformaram

2 - Opinião - " Os Protestos "

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em movimento nacional. Na Tunísia, tudo começou quando um vendedor de frutas farto dos abusos das autoridades se imolou, ateando fogo às roupas. No Chile, foram estudantes protestando contra o alto custo das universidades. Na Turquia o motivo foi um parque, e no Brasil as tarifas de ônibus. Essas queixas específicas encontraram eco na população e se transformaram em protesto nacional sobre problemas maiores: corrupção, desigualdade, inflação ou arbitrariedades do governo. 2) Os governos reagiram mal. Nenhum dos governos de países onde surgiram

protestos foi capaz de antecipá-los, entender sua natureza ou de estar preparado para enfrentá-los eficazmente. A reação comum foi enviar a polícia de choque para acabar com os protestos. Os excessos repressivos inevitáveis exacerbam os protestos. 3) Os protestos não têm líder e nem cadeia de comando. Raras vezes têm estrutura organizacional ou líderes claramente definidos. 4) Não há com quem negociar --e a quem encarcerar. A estrutura, informal,

espontânea, coletiva e caótica dos protestos confunde os governos --com quem negociar? 5) É impossível prognosticar as consequências. Assim como não se soube por que

nem quando começaram os protestos, não se sabe como e quando terminarão. Em alguns países eles não tiveram grandes efeitos ou resultaram apenas em reformas menores. Em outros, os protestos derrubaram governos. Não há dúvida de que o mapa político desses países não será o mesmo. 6) Prosperidade não compra estabilidade. A principal surpresa desses protestos é que

tenham acontecido em países bem sucedidos economicamente. A economia da Tunísia tem o melhor desempenho da África do Norte. O Chile é um exemplo mundial de desenvolvimento. Nos últimos anos, tornou-se lugar comum definir a Turquia como "milagre econômico". E o Brasil tirou milhões de pessoas da pobreza e reduziu a desigualdade. Todos têm hoje uma classe média muito mais numerosa do que no passado. E então? Por que sair à rua para protestar em vez de celebrar? A resposta está em um livro que Samuel Huntington publicou em 1968: "A Ordem Política das Sociedades em Mutação". A tese dele era a de que, nas sociedades que

experimentam mudanças rápidas, a demanda por serviços públicos cresce mais rápido que a capacidade dos governos para satisfazê-la. É essa a brecha que leva as pessoas à rua e dá energia a outros protestos muito justificados. O custo proibitivo da educação no Chile, o autoritarismo de Erdogan na Turquia ou a impunidade dos corruptos no Brasil. Os protestos de rua certamente se amainarão. Mas isso não quer dizer que suas causas vão desaparecer.

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O autor, Ir. João Ivo Girardi ( [email protected] ) é da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 (Blumenau). Acompanhe todos os domingos no JB News, um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite",

cujo artigo de hoje foi extraído.

A MAÇONARIA E O PAÍS EM PROTESTO

(...) Se vos tornardes maçons não tereis de combater apenas vossas paixões e trabalhar para vosso aperfeiçoamento, mas tereis, ainda, de combater outros inimigos da Humanidade, como sejam os hipócritas, que a enganam; os pérfidos que a defraudam; os ambiciosos que a usurpam; e os corruptos e sem princípios, que abusam da confiança dos povos. (RI). Como ensinar esta luta secular da Maçonaria à nossa sociedade sem precisar trabalhar do meio-dia à meia-noite? Com a palavra, os Irmãos. - O povo não quer brioches... Lembrem-se da História. 1. Celso de Mello: Ministro do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão: (...) A corrupção compromete a integralidade dos valores que informam a ideia de República, frustra a consolidação das instituições, compromete políticas públicas nas áreas sensíveis, como saúde e segurança, além de afetar o próprio princípio democrático. O ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética do poder e da ordem jurídica, cuja observância se impõe a todos os cidadãos desta República que não tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se deixa corromper. (...) Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar, lesivos à respeitabilidade do Congresso Nacional, atos de corrupção alimentados por transações obscuras arquitetadas em altos patamares governamentais, devem ser condenados e punidos com todo o rigor da lei. Esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do País, a atuação desses marginais do Poder. 2. O Novo Político que Precisamos: (...) Em meio a esse conturbado processo transformador da sociedade brasileira, onde os valores tradicionais estão sendo substituídos por novos conceitos, tidos como modernos vemos algumas dezenas, talvez milhares de cidadãos preocupados em recuperar os bons costumes, a justiça social, a boa ética e a boa moral, dentre os quais sabemos estar uma plêiade de maçons. A esses, nossos irmãos, devemos ombrear-nos a sair em campo na busca do que é justo e perfeito. Sem sombra de dúvida, a luta para alcançar esse objetivo é árdua, sabemos. Porém, se não a iniciarmos hoje e todos os dias que se seguirem, não só do meio-dia à meia-noite, mas durante todo o tempo que estivermos acordados, com certeza o caos político, social e econômico reinarão e nos levarão ás trevas, onde moram os oportunistas, os prepotentes,

3 - Verbete da Semana " a maçonaria e o país em protesto "

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os anarquistas e tantos outros mais que vivem da desgraça alheia. (...) Enfim, sabemos que o homem perfeito não existe, mas nem por isso deixemos de procurá-lo, quem sabe seja um de nossos irmãos. (Francisco Vady N. Mello). 3. Maçonaria & Corrupção: - Faço esta manifestação por escrito para não pecar pela emoção, e deixar de registrar o que, como maçom e cidadão brasileiro, venho assistindo nesses últimos anos, no que concerne aos acontecimentos que denigrem a imagem do nosso País. Somos na verdade falsos heróis, o povo brasileiro triste, desencantado e sem esperanças, acomoda-se e assiste, passivamente o violentar da nossa Constituição por homens que receberam nosso voto e juraram defendê-la em prol da felicidade desse povo. E hoje, travestidos em verdadeiros delinquentes corruptos, despidos de qualquer comportamento ético, aproveitam-se dos cargos para locupletar-se à custa do erário público. A falta de uma liderança, que possa empunhar uma bandeira capaz de resgatar a dignidade desse povo, aumenta seu sofrimento e desencoraja-os a tomada de atitudes que manifestem publicamente seu repúdio, sua indignação, frente aos mesquinhos atos que continuam acontecendo, em razão da inércia e da conivência da parte daqueles que poderiam, como nossos porta-vozes, fazer chegar aos mais elevados escalões, dos poucos que ainda guardam o comportamento de verdadeiros patriotas, um pedido de justiça, um grito de socorro. O que estamos testemunhando, Sereníssimos Irmãos, no presente momento, em todas as esferas da administração pública da Nação brasileira, chega a ser repudiante, e até inacreditável, em face da imobilidade do seu povo, os homens públicos, com raras exceções, comentem os mais descabidos e vergonhosos atos na condução dos interesses nacionais. (...) Os acusados de corrupção são acobertados por aqueles que deveriam guardar um comportamento ilibado, tendo por fundo a honestidade, e que não tem demonstrado nenhum interesse que a decência, na esfera pública, seja restabelecida, desde que sejam resguardados seus interesses. Sereníssimos Grão-Mestres, os políticos vêm violentando e agredindo os mais puros sentimentos do povo que os elegeram. Negam o juramento prestado quando assumiram seus cargos, e passam a legislar em causa própria, locupletando-se de forma vergonhosa, sem nenhum constrangimento, ou escrúpulo, a ponto de fazer pilhéria com os contribuintes que pegam seus salários, suas mordomias e suplementam compulsoriamente suas roubalheiras institucionalizadas. (...) É preciso que o povo sinta que nem tudo está perdido, pois a Maçonaria, mais uma vez, se dispõe a colocar-se ao lado dos verdadeiros brasileiros que clamam pelo expurgo definitivo da podridão que medra o seio político, extirpando os desonestos, os falsos líderes que tudo tem feito para perpetuar-se no poder, à base da hipocrisia. (...) Tenho certeza, é o momento histórico para propormos o saneamento da vida pública, através de ampla reforma que afaste do poder aqueles que não sabem honrar a confiança que lhes fora outorgada. (Trecho do texto do discurso do Irmão Wilson Filomeno, Ex Grão-Mestre da GLSC, na XXXVIII Assembleia Geral, realizada na cidade de Goiânia em 12 de julho de 2009) 4. Citações: A insatisfação popular (...) tomou corpo e se transmudou em passeatas propositalmente realizadas em locais de grande significação (...), onde essas vozes, antes ocultas, podem ser percebidas com clareza pelos seus alvos, mercê de contribuírem para a edificação de um ambiente patriótico de reflexão sobre os rumos da nação. (Ministro Luiz Fux, derrubando nesta quarta-feira a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que proibiu o fechamento de ruas e avenidas do Estado em manifestações durante a Copa das Confederações). - A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas. (Ulysses Guimarães). - De fato, como se sabe, toda a filosofia que inspirou as teorias contratualistas (Locke, Hobbes, Rousseau) encontrava seu eixo na premissa de que o Estado justificava a sua existência,

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precisamente, na necessidade de proteger e assegurar a liberdade e o patrimônio de seus cidadãos. Sendo certo que por patrimônio a maior parte dos contratualistas (como Hobbes e Locke) entendia não apenas a propriedade em estrita consideração, mas tudo o que o indivíduo tem “como seu” (vida, liberdade, propriedade etc). Não é preciso ameaçar ninguém com a “guerra de todos contra todos”, que Hobbes enxergava na ausência do Estado, para entender que, pelo menos na atual evolução do homem e da sociedade, o Estado é absolutamente imprescindível para, mediante a segurança pública e seus poderes, resguardar a liberdade dos cidadãos. Quem conspira contra os poderes legítimos do Estado deve estocar comida e armas para sua autodefesa e proteção. (Newton Guedes, Desembargador).

- O dia em que João Figueiredo mandou Havelange enfiar a Copa onde ele quisesse. O João Havelange ofereceu a Copa do Mundo no Brasil e o presidente lhe respondeu: Você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você já viu a seca do nordeste? E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?. Eu sabia deste episódio, mas estava meio esquecido. É isso aí. Os brasileiros odeiam gente que usam fardas. Se quem usa farda é honesto, então o ódio aumenta. O General Figueiredo foi um dos homens mais inteligentes dos que passaram pela AMAM, mas sabem como é, brasileiro gosta mesmo é de analfabeto, se for esperto, melhor ainda. Figueiredo morreu com o mesmo patrimônio que tinha anos antes de ser presidente. Lembrem-se, este foi o homem que assinou a Lei da Anistia, o que permitiu que Sra. Dilma Rousseff seja hoje a nossa Presidenta. Já o pai dos pobres, esperto como ele só, percebeu que a Copa do Mundo seria um filé para quem não tem escrúpulos. - Algumas pessoas acham que isso é terrível para a imagem do Brasil; eu acho que não, acho que é um símbolo de democracia e a gente tem é que empurrar para as coisas melhorarem, e reivindicar mesmo. (Leticia Marteleto, socióloga da Universidade de Austin, Texas). - Uma análise publicada na sexta-feira no jornal britânico The Guardian elogia os protestos no Brasil, afirmando que os brasileiros estão dizendo o que os britânicos não tiveram coragem de dizer no ano passado, durante a realização das Olimpíadas em Londres. - O Gigante acordou... espero que não durma nas urnas... (Cartaz de Protesto). - As causas foram múltiplas: Idoso não é lixo! (Cartaz de protesto em Blumenau). - Paradoxo: A geleia que se tornou o governo federal para compor a chamada “base aliada” chega ao cúmulo de deixar nas mãos dos comunistas (leia-se: Aldo Rebelo e seu ministério) a coordenação dos dois eventos esportivos mais capitalistas do mundo. (Putz!). (JIG). - Blumenau se juntou aos protestos pelo Brasil. No dia 20 a manifestação juntou mais de 15.000 pessoas na rua em uma noite chuvosa, formada na sua grande maioria por jovens. Não houve confrontos, nenhuma depredação, nenhuma bandeira, a não ser a do Brasil. O que me emocionou: os garis atrás da passeata. A cidade amanheceu limpa, pronta para continuar a luta, entrelaçada com as demais cidades brasileiras, por um Brasil com menos desigualdade social. (JIG).

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CONDE DE SAINT GERMAIN

Hercule Spoladore –

Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-

Londrina- PR

Ficção ou verdade? Especulações.

Louco ou visionário? Aventureiro? Prestidigitador? Charlatão? Espião? Ou um subproduto da aristocracia das cortes europeias, do cavalheirismo dos gentis-homens que existiram no século XVIII? Paranormal ou viajante do tempo? Ou tudo somente um exagero nas narrações a seu respeito ou então apenas um lenda?

Falava-se que ele foi místico, alquimista, químico ourives, lapidador de diamantes, cientista, aventureiro, cortesão, músico e compositor.

São estas as indagações a respeito deste homem misterioso que viveu naquele século. Não confundi-lo com um seu contemporâneo Claude Louis, também Conde de Saint Germain que foi general e ministro da França.

Dizem que ele teria sido filho de judeu português ou que teria nascido na Alemanha, na cidade de Eckenförd (Schlswig) Também se falava que era filho de Francis II Rakoczik e teria nascido na Transilvânia ou então que seria filho de Marie Ann de Klouburg, viúva do rei Carlos II com o conde Adanero. Mas sua origem é desconhecida. Nasceu segundo alguns autores no dia 28/05/1696.

Teria estudado na Itália como protegido pelo Duque Gian Gastoni, último descendente dos Médici.

Sabe-se que viajava muito e que sempre esteve ligado à música, alquimia e ocultismo e que tinha uma memoria prodigiosa, que podia predizer o futuro, que era supostamente maçom e tinha atividades politicas e sociais. Assombrou muitos países da Europa e em especial a corte francesa da época.

Será relatada uma sinopse do que se conseguiu compilar através dos livros que falam sobre este fantástico personagem.

4 - conde de saint germain - Ir Hercule Spoladore

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Quando o Conde de Saint Germain a esfinge do século XVVV apareceu na Inglaterra em 1745, não foi de se surpreender que o inglês respeitável como Horace Walpole dissesse: “Canta, toca violino maravilhosamente, compõe, é louco e não muito sensível”.

Certas enciclopédias o criticaram chamando de aventureiro, mas há um abismo entre atribuir-lhe adjetivos e estudar sua vida e sua natureza.

A polícia francesa pensava que ele fosse espião prussiano. Outras polícias secretas pensavam que ele fosse agente russo, ou partidário da restauração dos Stuarts da Inglaterra, nome esse ligado às origens do REAA.

Voltaire dizia: “Homem sabe-tudo”. Um dos seus discípulos, o Príncipe Karl Von Hesse-Kassel escreveu que Saint Germain foi um dos maiores filósofos que viveu neste mundo.

Quando o Marechal Belle-Isle, o apresentou à Marquesa Pompadour e a Luiz XV, seu amante, o rei estava entediado. O Conde manteve muitas conversações com o Rei e com a Marquesa sobre alquimia e outros assuntos.

A princípio Luiz XV mostrou-se céptico em relação aos conhecimentos do Conde sobre alquimia e transmutação. Mas não podia criticar um homem que ostentava brilhantes mais lindos que os dele.

O Marechal Belle-Isle descreveu com muita vivacidade o primeiro encontro e diálogo entre Saint- Germain e o Rei “se puder fazer o elixir de longa vida ou a Pedra Filosofal estaremos prontos para comprar a fórmula. Enquanto isso poderá ter uma mansão e uma pensão, mas isso não quer dizer que eu acredito em suas pretensões”.

-“Não peço nem mansão, nem pensão. Trago comigo todos os recursos que necessito, um séquito de servidores e dinheiro para arrendar uma casa”.

Ato contínuo colocou a mão no seu bolso e de lá retirou certa porção de lindos brilhantes soltos e jogou-os sobre a mesa e ante ao Rei disse: “E queira Vossa Majestade aceitar estas pedras como uma pobre oferta”. Esses, Majestade são alguns brilhantes que consegui fabricar, graças à minha arte.

Um magnifico castelo o de Chambord foi colocado à disposição do Conde. Ali, o indolente Rei descobriu a alegria do trabalho, iniciando suas experiências sob a orientação do maior químico da época, o Conde de Saint Germain.

O Jornal London Chronicale de 31 de Junho de 1766 diz o seguinte: “Tudo o que se pode dizer com justiça desse cavalheiro é que ele deve ser considerado um estrangeiro desconhecido e inofensivo, que tem recursos para consideráveis despesas cujas fontes não são conhecidas. Levou da Alemanha para a França a reputação de um insuperável alquimista que possui o pó secreto e em consequência disso a panaceia universal. Correm rumores que o estrangeiro é capaz de fazer ouro”.

A coleção de lindas pedras preciosas que o Conde possuía, concorreu para aumentar a sua reputação de químico e alquimista.

Quando o Marquês de Valbelle visitou o Conde de Saint Germain, este lhe pediu uma moeda de prata de seis francos. Depois de cobri-la com uma substância negra expôs esta moeda ao fogo. Quando esfriou a peça de prata esta já não era mais prata e sim ouro.

Quando o capelão da corte de Versaille perguntou se ele praticava magia negra, ele respondeu que era um estudioso sério da química e tinha feito descobertas, que eram de utilidade da humanidade.

As experiências com corantes provavelmente entre Saint Germain e o Rei foram realizadas muito antes das anilinas serem descobertas por Unverdoben em 1826.

Este homem aparentava ter mais ou menos uns cinquenta anos. Para se opinar mais com base a sua idade é necessário examinar as memórias, cartas, documentos, registros, artigos de jornais daquele século.

Segundo o Barão de Gleischen, franco-maçom o mesmo relata ter conhecido Saint Germain em 1710 sendo que ele aparentava ter uns cinquenta anos.

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Nos anos 1737 a 1742 foi hóspede de honra da corte do Xá da Pérsia. De 1745 a 1746 viveu em Viena na mansão do Príncipe Ferdinand Von Lobkowistz. Em 1749 chegou a Paris por insistência do Marechal Belle-Isle. Em 1756 O Conde Robert Clive fundador do domínio inglês na Índia encontrou-se com

ele lá. Em 1760 o Jornal London Chronicale, publicou um artigo sobre o interesse que Saint

Germain estava despertando em Londres nesta época. Em 1762 O Conde estava em São Petsburgo onde participou do golpe de estado que

levou vitoriosa Catarina, a Grande ao trono da Rússia. Em 1768 o Conde estava em Berlin. No ano seguinte viajou para a Itália, Córsega e

Tunes. Em 1770 foi hóspede do Conde Orloff quando a esquadra russa aportou em Liverpool.

Usava uniforme de general russo. Na década de 1770 ficou na Alemanha, ativamente empenhado em atividades

maçônicas e rosacrucianas com seu protetor o Príncipe Kar Von Esse-Kassel. Em 1780 Walsh publicou uma música composta por Saint Germain. Entre os maçons convidados para a Conferência de Vilhelmsbad realizada no dia

quinze de fevereiro de 1782, quando a Maçonaria alemã por consenso geral acabou de vez com a enxurrada de graus superiores maçônicos que pululavam no país, oriundos da França. Saint Germain estava ao lado de Saint Martin e de outros eminentes maçons da época neste congresso.

Nos registros da Igreja de Eckenförd na Alemanha existe o seguinte registro: “Falecido a dois de fevereiro e sepultado no dia quatro de março de 1784, o chamado Conde de Saint Germain. Outras informações desconhecidas. Enterrado privativamente nesta Igreja”. Segundo Nicola Aslan, o esotérico Paul Chacomac, chegou à conclusão que Saint-Germain faleceu em Gottorp (Schleswig) no dia quatro de fevereiro de 1784, nos braços de Hesse-Kassel, do qual era bibliotecário e amigo íntimo que o cercara de cuidados e respeito. Mas segundo outros autores sua morte teria ocorrido no dia 27/02/1784. Até na data do seu provável óbito há contradições. Citando-se a observação de Rameau e da Condessa Gergy, ele deveria ter 124 anos por ocasião de sua morte. Impossível acreditar nisso cientificamente. Um ano após a sua “morte” ele já estava presente numa conferência maçônica (Fraternidade Maçônica da França). Stefannie Felicite, Condessa de Genlis, pedagoga que escreveu oitenta livros, recebendo uma pensão de Napoleão I fez uma afirmação em suas memórias que viu Saint Germain em 1821 em Viena. Nestas alturas este personagem estaria com 161 anos de idade. Ele teria sido visto em 1835 em Paris e 1867 em Milão. Ane Besant, a teósofa, relata ter conhecido o Conde em 1896. W. Leadbeater o encontrou em Roma em 1926. Refere-se um aviador americano, cujo avião por falha motora foi obrigado a pousar nas proximidades de uma montanha no Tibet relata que na aldeia havia um homem estranho que se identificou como sendo o Conde Saint Germain e lhe disse “eu sou o Conde Saint Germain e em breve voltarei para Paris”.

Pode-se acreditar nisso? Impossível. Pela ciência atual e pela própria evolução da espécie do homo sapiens sabe-se que este atualmente tem sua vida média estimada em torno dos 75 anos, com alguns macróbios chegando ou até passando dos 100 anos.

Voltaire na sua época voltaria a se manifestar novam: “É um homem que nunca morre”. Franz Graffer registrou em suas “Memorias” em Viena uma frase significativa de Saint

Germain: “Vou partir amanhã à noite. Vou desaparecer da Europa. Vou para o Himalaia”. A informação de Graffer é importante porque dá a localização de um suposto centro de

sábios, que viriam segundo a crença esotérica preservando há milhares de anos a Ciência

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Secreta, ou seja, também para outros, seja o Himalaia a sede secreta da misteriosa Fraternidade Branca.

O Conde disse certa vez “É preciso estudar as pirâmides como eu as estudei”. O único manuscrito que se atribui à lavra de Saint Germain é a “La trés sainte

Trinosophie”. Esse documento contem ilustrações simbólicas e um texto enigmático: “A velocidade com que corríamos através do espaço não pode ser comparada senão a

ela mesma. Num instante eu perdera de vista planícies lá em baixo. A Terra me parecia apenas uma vaga nuvem. Eu tinha sido levantado a grande altura. Durante muito tempo rolei através do espaço, Vi globos girarem em torno de mim e as terras gravitarem a meus pés”.

Evidentemente os ufólogos dirão que o Conde estava a bordo de uma nave interplanetária.

Já os parapsicólogos científicos, sem comprometimento com credos religiosos dirão que Saint Germain foi um paranormal e que simplesmente fez nesta ocasião uma bilocação de consciência, ou seja, sua mente expandiu através do universo, livre, sem a interferência dos cinco sentidos, mas com a sede da mente funcionando em seu cérebro. A mente simplesmente se expande e o indivíduo tem a sensação de estar realizando uma viagem. Este fenômeno é muito mais comum do que se imagina. Não se trata de sonho. A pessoa fica com as faculdades mentais aguçadas, perfeitamente consciente e tem a viva noção e se lembra de tudo o que está acontecendo. Não é comum o paranormal interagir com o que está ocorrendo em sua volta quando biloca. Vê tudo como se fosse num filme. Mas alguns interagem de maneira indireta’. Esse fenômeno ocorre num estado alterado da mente.

Transmutações, extensão da vida, viagens espaciais, conquista do tempo, tudo isso parece ser o que chama fronteira da ciência. Poder-se-ia presumir segundo Jacques Bergier, segundo seus conceitos que Saint Germain tivesse acesso à Fonte Secreta do Conhecimento.

Vários escritores famosos da época escreveram sobre este personagem enigmático. Todavia, sua biografia é muito controversa, Cada qual faz uma afirmação sobre o biografado completamente discrepante em relação aos outros. Mesmo atualmente encontramos citações até em livros de maçonólogos como é o caso do Dicionário de Maçonaria Joaquim Gervásio de Figueiredo onde ele afirma que Saint Germain foi o maior Adepto oriental dos últimos tempos e que teria sido uma figura importante nas atividades primitivas da Franco-Maçonaria e que numerosas lojas o reverenciam como seu patrono e como luz da Ordem.

Questiona-se como ele seria recebido hoje pela sociedade? Seria taxado de louco? Talvez não fosse levado a sério, porque a ciência avançou muito, a tecnologia hoje em dia faz milagres. Já se consegue até fabricar diamantes artificiais, como ele disse que fazia, só que por outros processos.

Mas ele seria tido pelo menos pelos parapsicólogos como paranormal. Já existem faculdades de Parapsicologia em todo o mundo, que estudam indivíduos que já nascem com determinadas capacidades mentais diferente dos tidos como normais. Estas extrapolam os cinco sentidos.

Hoje se pode saber se um indivíduo como Saint Germain é paranormal, prestidigitador, esquizofrênico ou charlatão, ou lá o que seja. Já se tem parâmetros científicos para tal aferição, para pelo menos saber se é doente mental ou paranormal. Quanto aos outros epítetos, estes não se precisam de meios científicos para detecta-los, pois ainda hoje existem charlatães que enganam o povo, fazendo-se valer do famoso proverbio latino que diz: “que mundo quer ser enganado (mundus volpi dicipe)” ainda válido e se aplica ao mundo atual. Talvez até existam mais charlatães que na época de Saint Germain. Hoje são organizados dentro de um sistema financeiro se escondem sob o manto de religiões de vigaristas inteligentes e maldosos que utilizam habilmente os meios de comunicação. Vendem a mentira com maior facilidade.

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Saint Germain foi maçom? Não se prova, mas possivelmente deve ter sido pelas circunstâncias da época. Enquanto que a maçonaria inglesa permaneceu apegada às suas raízes e também à Bíblia, praticando a maçonaria tradicional, a maçonaria francesa do século XVIII foi responsável pela entrada na Ordem de alquimistas, ocultistas, rosa-cruzes, cabalistas, esotéricos e praticantes de atividades e também responsável pelo grande número de graus superiores. Foi justamente lá que ao lado dos ritos tradicionais, apareceram os chamados ritos mágicos praticados por Swendenborg Mesmer, Cagliostro, Schroepfer, Martinés de Pasqually e outros que fundaram lojas onde se praticava este tipo de rito que nada tinha a ver com os ritos conservadores.

As atividades de Saint Germain levam a crer que ele deve ter pertencido a alguma loja maçônica que praticasse os tais ritos de magia.

Saint Germain foi um fenômeno do século XVIII. Foi algo que aconteceu e assombrou o mundo. Ele deve ter usado a Maçonaria e outras entidades ou organizações em proveito próprio como meio de promoção pessoal.

Saint Germain é um fenômeno que não se pode explicar à luz da razão cartesiana. Várias organizações esotéricas espalhadas pelo mundo o adotaram como seu patrono

ou como seu mentor, porque algumas atestam que ele ainda está vivo e que possui o Elixir da Juventude e a Pedra Filosofal.

Existe a Fraternidade Saint Germain, com sede em São Paulo. E algumas lojas maçônicas espalhadas pelo mundo o reverenciam dando-lhe seu

nome. Foi mostrado neste trabalho um resumo do que se apurou compulsando vários livros

que tratam deste assunto. Parece um tema muito ao gosto dos irmãos de tendência ocultista e esotérica, mas sabe-se que a maioria dos leitores achará este artigo fantástico, esquisito, inverossímil. Que cada um tire a sua própria conclusão.

REFERÊNCIAS

ASLAN, Nicola – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia

Editora Artenova S.A.

São Paulo vol. IV, 1976

BERGIER, Jacques - Os Mestres Secretos do Tempo

Hemus, Livraria Editora Ltda.

São Paulo, 1976

BERGIER, Jacques - Passaporte para uma outra terra

Editora Francisco Alves S.A.

São Paulo, 1974

FIGUEIREDO, Joaquim Gervasio de - Dicionário de Maçonaria.

Editora Pensamento

São Paulo, 1974

NAUDON, Paul – A Maçonaria

Editora Difusão Europeia do Livro

São Paulo, 1964

TRONDIAU, Julien - O Ocultismo

Editora Difusão Europeia do Livro - São Paulo, 1964

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A DESTINAÇÃO DO HOMEM,ENQUANTO SER VIVENTE

Ir Antonio do Carmo Ferreira

Grão-Mestre do Grande Oriente

Independente de Pernambuco.

Presidente da Associação Brasileira de ImprensaMaçônica.

(Extraído do "Correio Filosófico" nr. 55 de abril/2013)

O velho Dostoievski não tão velho como o soluço dos regatos, pois quero dizer velho, acontar do tempo que separa nossas gerações escreveu que “o segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo para viver”. Confesso que esta advertência tendo me levado, reiteradas vezes, a meditar sobre a mensagem que ela inspira. Na verdade, está em apreciação a vida, um tesouro sem similar, inigualável! Mas que, reparando bem nos ensinamentos dos nossos antepassados e nas obrigações que decorrem do próprio existir, não deverá ser um bem que se preste apenas ao benefício de seu possuidor. Pois há os descendentes, que nem pediram pra vir, como há os que contribuem para a sobrevivência e que por isto merecerão a correspondência, como há os que, atingidos pela carência, devem ser assistidos conforme as regras da convivência social (as leis) e das recomendações de Deus (os mandamentos). Daí a sábia advertência do velho romancista de que o viver não basta. E se alguém quer descobrir em que consiste o segredo do viver, é só estabelecer um motivo. Talvez por isto, entre nós, costume-se dar maior ênfase às falações sobre filantropia, clamando, assim ou em termos parecidos, que “não serve para viver aquele que não vive para servir”. Sigo neste raciocínio, lembrando que ao homem, Deus lhe concedeu a vida. A vida pertence a Deus. A qualquer instante ELE a solicita de volta. É como ensinava Dom

5 - " a destinação do homem, enquanto ser valente "- Ir Antonio

do Carmo Ferreira

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Agostinho, o Bispo da Diocese de Hipona: “a vida é uma peregrinação de retorno à casa do Pai”. Da mesma forma estabeleceu o Eclesiastes, ao advertir que um dia, “quando o corpo voltar à terra, o espírito retornará a Deus que o deu”. Mas há uma condição implícita nesta cessão da vida. É que ela não seja dedicada ao ócio. Ao não fazer, por mais que sejam os bens possuídos e suficientes para a pessoa bastar-se materialmente a si própria. O apóstolo Paulo escreve aos Tessalonicenses e lhes diz em sua segunda carta que “se alguém não quiser trabalhar, com que cara demandará a comida?”. Também parece aquela história do Gênesis em que mesmo o casal Adâmico sendo senhor da mãe-natureza, onde aí poderia encontrar de tudo para a sobrevivência, mesmo assim se fazia necessário “ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto.” A vida, portanto, se destina à ação. Um instrumento do fazer. Uma oportunidade de produzir. O valor dela transcendendo do teor, enquanto seja este ter, em nossos dias, a chave das aberturas e dos acessos. E sempre a senha aos desvãos equivocados da sociedade. A parábola dos talentos nos faz lembrar tal assertiva. O senhor, quando fez a avaliação da distribuição dos talentos, elogiou os que haviam colocado em movimento os talentos recebidos, enquanto puniu severamente aqueles que guardaram a prenda que lhes foi confiada. Depois, vem-se a saber que a vida não se exercitará para o benefício apenas da pessoa em que ela está, como se essa pessoa isolar-se em si própria, e tudo fizesse e de tudo dispusesse apenas para si. Jesus Cristo ensinou, e seus discípulos deram repercussão a isto, que Ele veio para dar um novo mandamento: “o do amor ao próximo”. Mais tarde, em Madri, o filósofo Ortega y Gasset repetia o ensinamento, com a expressão “eu sou eu e minha circunstância”. A pessoa não se limita em si. Ela terá compromisso além desta comarca do si só com “a circunstância”. Ou, na forma da letra cristã, com “o próximo”. Já em nossos tempos, João Paulo II abordou o assunto do utilitarismo da vida e dos bens, em seu livro “Memória e Identidade”. O Papa traz à baila pensamentos de Tomás de Aquino respeitantes ao bonum honestum, ao bonum utile e ao bonum delectabile. Parece ensinar que o bem, para ter um fim honesto, não será destinado apenas ao deleite do possuidor, mas, para alcançar aquela condição, torna-se necessário ser útil a outros. Lembramos a sentença condenatória do avarento. Uma corda, muito grossa, pode até passar no orifício de uma agulha ainda que muita fina, mas o avarento terá as maiores dificuldades em conseguir ingresso na casa do Pai. A Maçonaria absorve estes ensinamentos da utilidade da vida, da destinação do homem enquanto ser vivente, tornando-se isto um dever para o maçom, ao dizer-se ela não somente iniciática, mas também filantrópica. Pois a Ordem não se basta na atividade templária. A formação do ser/maçom inclui seu exercício prático na comunidade, onde o alvo é a assistência ao carente e ou, a evolução que recebe o trato de sua inteligência. O maçom estará voltado, sempre, para a felicidade da pessoa humana “o próximo”. Quem leu o ritual do aprendiz haverá de ter se deparado com esta advertência de que “a maçonaria não é uma sociedade comum. Ela tem responsabilidade e deveres para com a humanidade”. Tais condições serão, por conseguinte, compromissos da Loja e de seu quadro, o qual “toda ocasião que perde de

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ser útil, pratica infidelidade e em cada socorro que recusa comete perjúrio”, sendo a utilidade da vida, portanto, um inquestionável dever. Desejo encerrar este artigo, lembrando uns versos da poetisa Emily Dickinson, nascida a 10.12.1830, em Boston, USA, onde faleceu a 15.05.1886. Vejamos quão lindo é o seu entendimento do viver!

““Não viverei em vão, se puder Salvar de partir-se um coração,

Se eu puder aliviar uma vida Sofrida, ou abrandar uma dor

Ou ajudar exangue um passarinho A subir de novo ao ninho...

Só assim não viverei em vão”.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

dúvidas entre colunas e o cobridor O Respeitável Irmão José Luiz Horner Silveira, membro da Loja Renovação, 3.387, REAA, GOB-SC, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta a questão seguinte: [email protected]

Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o Jornal JB News pelo valoroso trabalho que prestam diariamente para os Irmãos interessados em atualizações e informações tão valiosas que se encontram no jornal. Prezado Irmão Pedro Juk, gostaria de lhe parabenizar pelo maravilhoso bloco de perguntas e respostas e pelas colunas escritas para este jornal. Minha dúvida é em relação ao Cobridor Interno e a posição das Colunas na Loja. Na planta da Loja, contida no ritual, as Colunas ficam pelo lado de fora do templo. No ritual diz que o Mestre de Cerimônias ou o Mestre Hospitaleiro ficam entre Colunas antes de iniciar o giro do Saco de Propostas e do Tronco de Beneficência. Como ficar entre Colunas se as Colunas estão pelo lado de fora? A segunda dúvida é em relação ao Cobridor. Gostaria que o Sr. explanasse sobre a chegada de Irmãos atrasados na reunião; como devem bater na porta do templo e como o Cobridor deve responder através de batidas na porta. O cobridor deve se levantar ou permanece sentado para se comunicar com o Irmão que está pelo lado de fora. Se possível explanar as várias situações que podem ocorrer para esta comunicação entre Cobridor e Irmão que chegou atrasado.

6 - Perguntas & Respostas

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CONSIDERAÇÕES: 1 - Entre Colunas – o termo não se trata de se estar entre as Colunas B e J, já que elas no Rito Escocês são vestibulares e, por assim ser se posicionam no Átrio (vestíbulo da Loja). Entre Colunas no caso, é aquele que se posiciona entre as Colunas do Norte e do Sul e, para o procedimento da circulação da bolsa, no extremo do Ocidente sobre o eixo longitudinal do Templo, também conhecido como Equador. Coluna do Norte – por definição é todo o espaço localizado sob o ponto de vista daquele que entra no Templo (esquerdo), limitado em seu comprimento pela grade e entrada do Oriente até a parede ocidental. Na sua largura (altura) a partir do eixo do Templo até a parede Norte. Coluna do Sul - por definição é todo o espaço localizado sob o ponto de vista daquele que entra no Templo (direito), limitado em seu comprimento pela grade e saída do Oriente até a parede ocidental. Na sua largura (altura) a partir do eixo do Templo até a parede Sul. Assim, no caso da questão, todo o Obreiro que estiver no Ocidente e posicionado sobre o eixo longitudinal ou equador do Templo estará “Entre Colunas”. Convenciona-se geralmente que um Obreiro entre Colunas se posiciona na forma mencionada o mais próximo possível da porta de entrada. Como o espaço da Sala da Loja do Rito Escocês (vertente latina) representa um canteiro sob a abóbada o seu eixo longitudinal é o Equador, cujos pilares solsticiais ou as Colunas B e J (no átrio) marcam simbolicamente a passagem dos trópicos de Câncer ao Norte e Capricórnio ao Sul. Assim, as linhas imaginárias dos trópicos são paralelas ao Equador da Loja (análogos ao disposto no Globo Terrestre). 2 – O Atrasado. O fato é que nenhum ritual será escrito prevendo o “atraso”, todavia sabemos que ele verdadeiramente acontece. Nesse sentido, se um obreiro chegar atrasado, ele dará na porta a bateria universal maçônica que é a de Aprendiz. Se o momento for oportuno para o ingresso o Cobridor fará a comunicação de costume, dando-se em seguida os procedimentos de ingresso. Se o momento não for oportuno, o Cobridor dará pelo lado de dentro da porta à mesma bateria. Isso significa que o que estiver pedindo ingresso deverá aguardar o momento propício para entrada. É procedimento completamente equivocado o “atrasado” elevar a bateria para o grau subsequente e assim por diante. Isso é mesmo prática inexistente, nem mesmo com alegação de que a Loja esteja trabalhando em outro Grau. Compete ao Cobridor Interno verificar (pelo avental) e comunicar se o atrasado do quadro tem qualidade para ingressar. Se for Irmão desconhecido, ainda existem outros procedimentos de verificação obviamente. Não existe esse festival de bateria, como também não existe a institucionalização do “atraso”. Peso que a preocupação deveria ser com a entrada formal do atrasado – Macha do Grau de trabalho da Loja. Outro aspecto a se considerar é de que como um “atrasado” consegue ingressar no prédio e ter acesso até a porta da Sala da Loja após o início dos trabalhos. T.F.A.

y Pedro Juk

[email protected] Junho/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul

24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí

24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia

24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville

24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos

01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha

12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba

GFEM –grupo feminino esposas de maçons “arco-Íris” da Fraternidade Feminina da GLMMG

Recebido da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais o informativo eletrônico

nr. 9, de junho de 2013. Cumprimentos à Cunhada Fátima Lima pelo excelente jornalzinho cujas informações complementares estão no Blog:

www.gfemarcoiris.blogspot.com ou email: [email protected]

7 - destaques jb

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Solstício de Inverno

O Irmão Ademar Valsechi proferiu na noite de ontem (sábado) palestra sobre o

"Solstício de Inverno" numa promoção do Capítulo Rosa Cruz "Acelino

Assonipo Cardoso".

A fala do Irmão Valsechi foi no Templo da Loja Padre Roma, II nr. 34 em

Barreiros, que discorreu sobre o empolgante assunto durante mais de uma hora, para

uma platéia mista, já que se tratou de uma sessão pública dos Graus Filosóficos.

Diversas autoridades maçônicas do Filosofismo e Simbolismo estiveram presentes.

O Presidente do Capítulo Rosa Cruz , Ir Édio Coan (última foto do link) ficou

gratificado pelo número de irmãos e cunhadas que compareceram a tão importante

palestra.

O Irmão Ademar Valsechi é MI da Loja Templários da Nova Era, Grande Mestre de

Harmonia da GLSC e atual Presidente da Academia Catarinense Maçônica de

Letras. Na próxima sexta-feira, dia 28, às 19h00, o Ir. Valsechi vai falar na reunião

da Academia Maçônica, no 10o. andar do Edifício APLUB, sobre o tema “Como e

Porque a Maçonaria Passou de Operativa a Especulativa”.

Acompanhe agora o link fotográfico com alguns registros da palestra de ontem.

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/PalestraIrAdemarValsechi220613SolsticioDeInverno?authkey=Gv1sRgCJqtwY_M0rrOBw

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1 - BARTENDER RUSSO. OBRIGATÓRIO VER!

FANTÁSTICO!!!!!!!!!!!!! http://www.youtube.com/embed/60GJ0dJ1xmE?rel=0

- 2 - E... ESTE É CABRA MACHO ! ELE ESTÁ ERRADO?

http://www.youtube.com/embed/8dxrR06BEX4?rel=0

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O Ir Sinval Santos da Silveira, Grande Orador da GLSC

escreve aos domingos neste espaço

Conto poético: HORA DE FALAR SÉRIO

Sinto piedade e orgulho do meu povo. Trabalha cinco meses no ano, somente para pagar impostos. Pior do que a época da "derrama". De retorno, muita humilhação. Falta tudo, saúde, segurança, habitação e educação. O argumento, de quem manda, é a falta de recursos. Mas acho que falta mesmo é vergonha, e também honestidade. Sem licitação, o governo gastou bilhões, em arenas de futebol, ignorando a prioridade. Que maldade ! E a corrupção ? Quanto custou ?

fechando a cortina

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O povo percebeu, protestou, e a explosão social foi geral. Todo o planeta ficou sabendo. Foi uma gloriosa desmoralização ! Por trás de uma máscara, a miséria brasileira, pois circo, e um prato de comida, não escondem a pobreza. Que tristeza ! Neste modesto blog, em data de 25 de fevereiro, deste ano, sob o título "A zebra sem listras", já havia alertado: " Um povo equivocado, redondamente enganado. Posso compreender a incompreensão, pois aqui se troca instrução, saúde e segurança, por futebol. A moeda forte, é a corrupção. Quanto mais obras, sem licitação, melhor para o descarado ladrão"... Não há mais espaços para arrogância, ameaça e prepotência. O povo acordou da hipnose dos espertalhões, que roubam bilhões. Deu um basta. É tempo de cobrança. Finalmente, das cinzas do horror, renasce a esperança na verdade, e no amor ! É hora de falar sério. Que Deus nos ajude. Postado porSinval Santos da Silveiraàs14:13 - 22 comentários:

Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/

* Sinval Santos da Silveira - Obreiro da ARLS.·.

Alferes Tiradentes nr. 20 e Grande Orador da GLSC