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¦;'.-. ' ,¦,' ü» K , .>*&>..':"*>¦?>¦¦¦¦ ..',M'.--'-'~ •(:¦ i .h-r^. W&\ Í i i \ si l ¦ __¥ 9 J > PERNAMBUCO—BR AZIL ASSIGNATURA CAPITAI. TRES MEZES «$0Ü0 SEIS MEZES 121000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACCÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rna Quinze de" Noveuibro n. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis * Recife—Domingo, 5 de dezembro de Í909 XXXII—N 275 5 J BXIJAM O uUi i LyiviLilly Os {os di Postaes para festas--Impressão gratui- ta ea vontade do comprador, sortido co- lossal e de 100 réis para cima na Maison Chie. A casa que mais barato retalha xar- que de todas as qualidades é a Bandeira Portugueza, rua da Praia n. ^ Recife. J)e ftarís 21 DE NOVEMBRO. —Após a sua absolvição, mme. Steinheil occultou-se ás vistas de todos os curió- sos. Correu o boato, porém, de que ella se achava no Vesinet, na casa de saúde dos drs. Raffegea*! e Mignon, escondida no fundo de um grande parque e lego todos os jornalistas de Paris desfila- ram nas proximidades, O dr. Raffegeau recebeu um redactor do Matin e lhe de- clirou que ninguém tinha visto nem ve- tia mme. Steinheil.—Se alguém publicar ama entrevista tida com ella, declarou-, a eotrevista será falsa. uma pessoa, acereseetitou o emi- nente medico, conseguiu chegar esta ma- nhã á presença de. mme. Steinheil: foi uma senhora vestida de preto, que, usan- do de um estratagema talvez muito ha- bil, fez-se passar por sua irmã. Disse- ram-nre qUe e uma jornalista, mme. Berfje Delaunay. ¦Na impossibilidade de ver mme. Stei- "nheil o jornalista resolveu entrevistar a jornalista Berthé Delaunay. Era-me uma idéa fixa, disse mme. Berthé; eu queria descobrir seu escon- derijo, vel-a, falar-lhe. Punha nisso um amor-próprio todo profissional. Que tri- umpho feminino, se eu conseguisse for- çar as severas medidas contra as quaes se tiriiam em vão atirado todas as astu- cias vie meus collegas! Mme". Berthé narrou então as peripe- cias do ardil que puzera em pratica para chegar até o gabinete do dr. Raffegeau, de quem, dizendo que era irmã de mme. Steinheil, obteve as seguintes declara- ções: Ah! perfeitamente. A senhora é su-a ASSIGNATURA FORA r>A capital: SEIS MEZES. ª*¦>•'.•> UM AfífüO ,. .<•¦-» * ...... s . EXTRANÔSiáO : SEIS MEZESt ª•* » ? UM ANNO,,„.....•• PAGAMENTO^ADÍANTADO Wumero atrazado 1200 -réis 14$000 27Í00O 181000 S6S008 Ao eleitorado pernamhcano irmã? Pcis não lhe occultarei^cousa al- jguma. Sim, ella aiada está aqui; mos tpor causa das indiscreções e das visi- êas demasiadas que recebe, íil-a deixar *o estabelecimento. Está oceulta no pa- vilhão do dr. Mignon, num aposento que para o parque. ²Fala da filha, de seus projéctos de futuro? - Ah, eis ahi sua grande, sua lnces- sante preoecupação: afilha. Ella expe- irimentou uma cruel decepção por não •vel-a ante-hontem nem hontem. Espera « se impacienta... mas nem um instante lhe veio a idéia de que Martha possa deixar de procurai-a. ²E' assim? ²Ah 1 Essa menina tão pura foi pro- íundaraente abalada pelas revelações «dos debates. Ama sempre a niãi, porém não a venera mais. Faço tudo o que pos- so para catechisar essa criança rebelde, -para lhe demonstrar que ella não tem •o direito dc julgar sua mãi, outra cousa não tendo a fazer senão lembrar-se de sua affeição e de suas caricias. Após outras declarações o dr geau faz acompanhar mme aposento de mme. Steinheil. ²Bato, diz a jornalista, e a voz melo- diosa bem conhecida modula um «entre!» promettedor. Mas logo aos priraeirospassos que dou no seu quarto, a absolvida da véspera, que estava deitada em grande leito, er- gue-se bruscamentee e exclama: - Mas, senhora, eu não a conheço, nunca a vi... Desculpo-me e digo-lhe que queria consultal-a sobre os seus projéctos. ²Ea não a conheço, repete ella, e na- da tenho a dizer-lhe. Um tanto envergonhada do subterfu- ;gio a que me obrigara o desejo de cum- yprir a minha missão de repórter, sau- •do-a e me retiro, emquanto entra uma criança de quatro annos que se preci- pita para o leito de mme. Steinheil gri- tando: ²Bom áia, moça bonita ! Rapidamente, subo ao meu automo- vel, ljnçando um ultimo olhar sobre aquella feiticeira creatura cujo encanto influo tanto sobre os paquenos como so- bre o> grandes.» Raffe- Berthé ao No dia 15 do corrente, de 10 horas da manhã ao meio dia, a população de Pa- ris foi surprehendida com um phenome- no extraordinário: a cidade ficou en- volta em profunda escuridão, devido a uma nuvem negra e espessa que, vindo de nordeste, cobriu o céo em alguns se- gundos, interceptando por completo os raios solares. Os vehiculos, nas ruas, foram obriga- dos aaccender suas lanternas. Os arma- zens e outros estabelecimentos tiveram de recorrer á illuminação e, o que é curioso, alguns negociantes aproveita- ram a oceasião para fazor funecionar seus annuncios luminosos. As estações e os cães illuminaram co- mo em pleni üoité. a bibliotheca na- cional, que não possue systema algum de illuminação, para evitar incêndios, fechou suas portas ás 10 horas. O phenomeno, disse um entendido, foi simplesmente um nevoeiro elevado que íluetuava na aímosphera a uma altura de duzentos a quatrocentos metros. Co- mo não havia então vento algum, a ca- mada nublosa ficou estacionada corca de duas horas sobre o centro de Paris, e ao meio-dia se moveu, quando começou a soprar ligeira brisa. Um tempo assim tão negro não è ura caso freqüente, mas também nãoé muito raro em Paris. Durante o inverno de 1904 um brusco escurecimento análogo foi observado tres vezes. A 18 de fevereiro, entre uma hora e uma hora é meia da tarde, anoi- teceu completamente. Seguio-se ao phe- nomeno uma violenta borrasca de neve. Nos dias 25 de março e 29 de dezembro do mesmo anno os habitantes do centro de Paris foram obrigados a accender to- das as luzes de nove a dez horas da ma- nhã.* D. Situação da "Economisádora" em 13 de novembro de 1909. Installada a 15 de março de 1908 em São Paulo. Esta so- ciedr.de de pensões conta 34.647 mu- tuarios, dos quaes 583 remidos. Capital subscripto 18.831:900->000. Fundo iaamovfvel...... 76!:185.^000. Fündòldé reembolso... ilo:oòy.s>-iuu. Pecam prosnectos e estatutos ao agen- te gi-ral no Recife, dr. LadisláoRêgo.— Rua do Rangel n. 35. abaixo üssigt}â(i0Sj representando versos matizes da epposição per- nambucaua, se dirigem unidos n'um pensamento ao eleitorado do estado re- orrimen dando aos seus sufiragios os no- mes dos seus candidatos nas próximas eleições de senadores e deputados. A opposição pernambucana deixou, de hoje por diante, de ser uma porção de grupos ou de pequenos partidos para se tornar um bloco forte compacto de re- sistencia á iitutição dominante. Si aão nos animasse o espirito de com- bate, não nos empenharíamos n'um piei- to em que do lado opposto está um go- verno dispondo de mesas unanimes, ape- zar de se dizer respeitador da lei eleito- ral, que devera zelar por tedos os moti- vos, um governo a\__ opprime o eleitora- do aterraodo-o com as suas autoridades pollciáes e que abusa dos meios de cor- rüpção. Anima-nos, porém, a esperança de que, apparecendo fortes e unidos, af- firmamos a nossa existência e. obrigamos os dominadores a respeitar mais a lei e os princípios republicanos ou a com- metter maiores e mais francos desati- nos, desafivelando essa hypocrisia com que, fora do estado, fazem crer no seu espirito de tolerância, vangloriando-se de uma unanimidade que seria crimino- sa em qualquer regimen democrático. Até hontem esse governo que ahi está matando Pernambuco e desmoralisando a Republica, sob a inspiração do sr.eon- selheiro Francisco de A. Rosa e Silva, desculpava-se dos roáizios e outros ex- pedientes inconfessáveis da politica |di- zendo que estava no campo e que não havia opposição organisada, como ze a existência dos adversários dependesse de sua generosidade aviltante. O pre- texto hypocrita desappareceu. A oppo- sição ahi está unida, esquecendo as ve- lhas rivalidades, prompta para a lueta e representando as tradições liberaes do povo pernambucano. E' para a volumosa corrente adversa- ria á politica dominante que nós appel- Íamos neste momento, solicitando o seu apoio e os seus suffragios para os can- didatos abaixo declarados. Recife, 30 de novembro de 1909. José áe Barros áe Anáraâe Lima. Lourenço Augusto ãe e Albuquerque. Antônio Vicente Pereira áe Anáraáe. Balthazar áe Albuquerque Martins Pe- reira. Theoáomiro ãos Santos Selva. João Quintino ãe Menezes Galharáo» Tnriano Campello. Aprigio àe Miranáa Castro. Manoel Antônio Pereira Borba. José Mariano C. Bezerra Cavalcanti. Olgmpio Chacon. Feliciano Anáré Gomes. Pelo Centro Hermes-Wenceslau--Dr. Henrique A. áe A. Milet. Para deputados 1.0 DISTRICTO Dr. Antonio Vicente Pereira de Andrade. Dr. Aprigio de Miranda Castro. Dr. Joaquim Pess"ôa Guerra. Dr. Feliciano André Gomes". Dr. Enéas Pereira de Lucena. Dr. Arnaldo Olyntho Bastos. dr. João Sabino de Lima Pinho. Dr. José Maria de Albuquerque e Mello. Coronel Theodomiro dos Santos Selva. 2.° DISTRICTO Dr. Ayres de Albuquerque Bello. Coronel Manoel Dionysio Pereira. Dr. Eento Américo Cavalcanti Sobrinho. Dr. Joaquim de Barros Correia. Coronel José Pereira de Araújo Filho. Coronel Joaquim Roberto Pereira. Major Juvencio Carlos Mariz. Coronel Luiz Amaro de França Pereira. Coronel Fernando Griz. 3.° DISTRICTO Dr. Sérgio Nunes de Magalhães. Dr. Oscar Brandão. Dr. José Mariano Carneiro Bezerra Ca- valeanti. Dr. Antonio Novaes de Mello Avellins. Dr. Francisco Torquato Paes Barretto. Coronel Fíorencio Alves de Barros. Coronel Anisio Coelho Rodrigues. Coronel Alfredo Barros. Dr. Francisco de Souza. Para senadores Dr. Jesé de Barros de Andrade Lima. Dr. Pedro Velho do Rego Mello. Coronel Juvencio Taciano Mariz. Coronel João Quintino de Menezes Ga- lhardo. Dr. Manoel Tertuliano Travassos de Ar- ruda. Major Satyro Ferreira Leite. Dr. Manoel Antonio Pereira Borba. Coronel João Xavier de Siqueira Britto. NA VAGA DO DESEMBARGADOR SlLYA MâR- QüES Dr. Bellarmino Correia de Oliveira. NA VAGA DO DR. FARIA NEVES Coronel Honorio Tenorio de Carvalho Cavalcanti. e o ***" ___--, ^oiadúr, è o Eôüstfuctor naval, são o- Ómêi&as de machinas e fundições,são os capitalistas, toda gente no Brazil se- nisto interessada. O povo, pelaabastança de üriilalimen- to sadio e barato ; o proletário, por isto protegido, terá ainda o trabalho pro- missor de uma industria, de uma cente- na de industrias remunerativas, porque serão certamente prosperas ! E' o paiz que progride; é menos dinheiro que emigra de nossas praças; é mais dinhei- ro que as «industrias e profissões», os impostos prediaes etc. vão levar ao the- souro nacional. Sao as escolas profissionaes, são os novos campos de actividade que se vão abrir aos nossos intelligentes e laborio- sos patrícios ! O que falta ? e -a iniciativa ! Os capitães que estas indus- trias exigem são poucos! Nos paizes adiantados faz-se mesmo propositalmen- te das industrias da pesca as «ináustrias áo povo», isto é, as sociedades que orga- nisam as grandes emprezas de pesca têm acções baratinhas ! O pobre que tem uma libra esterlina, o operário, o funecionalismo publico, o mestre-escola, o soldado, o marinheiro, o medico, o magistrado, o mais modes- to empregado do commercio, como os ricos, os capitalistas millionarios, em- pregam uma bôa parte das suas econc- mias em acções de taes emprezas. Ellas REXDEJI EM TODA PARTE MUITO MAIS DE CEM POR CENTO ! E note-se que as diíficuldades aqui na Europa, pelos invernos rigorosos, justa- mente nos paizes do noite, que sãojos que mais produzem, os mares varridos pelos mais terríveis temporaes, não se comparam com a terra das jangadas e dos barcos de bordaaberta. Quereis jul- gar do mar de uma costa? Olhae para as suas embarcações ! Na Europa, no Japão, nos Estados-Unidos as jangadas seriam impossíveis ' São mares de tor- mentas pavorosas que engolem grandes rapores. Deus nos deu os mares azues apenas encrespados por brisas suaves—sem as tormentas e sem as calmarias dos outros —de todos os outros mares. Nós não precisamos, está bem claro, nós não precisamos de veleiros enormes e nem de grandes vapores, como têm os europeus que vão pescar nas costas da Terra Nova !J O nosso problema indus- trial é outro : as nossas embarcações de pesca devem ser de dois typos que são : á) as chaiupas a vapor, ou mixtas vela e a motor «Dan») para a pequena pesca; b) os vapores para a grande e fruetuosa pesca no alto mar. Estes navios não são caros; são muito econômicos, resistentes, práticos, exi- gem pouco pessoale são magníficos para o mar. A velocidade e a facilidade de mano- bra são característicos que, aluados á economia do custeio, constituem hoje a essência dos navios de pesca. A veloci- dade não precisa exceder de oito a no- ve milhas horárias ; b que se entende por tal nome é a certeza de demandar um porto sem perder tempo por causa do vento e da maré contrários, como acontece aos veleiros, ou por causa da calma que os impede, á falta de propul- sor, de chegar cedo ao seu destino. De- pois, é sabido que quem chega primei- ro, tem maior certeza de vender o seu peixe melhor e em melhores condições! A isto aceresce a necessidade de serem os navios--«viveiros», cota o porão em communicação directa cora o mar, tra- zendo o peixe ainda vivo para os mer- cados, ou com porões frigoríficos, ou ainda com disposições para trazer o pei- xe salgado ou conservado a bordo por um rápido processo qualquer. Para mim os nossos navios de pesca devem será vapor e de ferro; as peque- nas embarcações devem Ser de madeira ou de ferro, á vela e a motores a petro- leo (kerosene), que são 'muito práticos e econômicos. São motores que mesmo as nossas baréáças deviam usar e cujo ma- nejo está ao alcance dos conhecimentos de qualquer «mestre» dos nossos barca- ceiros. Não quero fatigar por hoje os leitores d'A Provincia, mas devo dizer-lhes algu- ma cousa mais : estou habilitado a pres- tar toda a sorte de informações a res- peito desses navios. O typo de motor a petróleo que eu recommendo por ser o mais pratico é o «Dan». Elle nao exige nenhum «machinista» e suas alavancas de movimento estão ao alcance da mão do homem do leme. Comecemos reunindo uru capital por acções de uma libra esterlina,_ssocianác o povo nestas industrias remunerativas. Isto, que é dito para uma «Sociedade» ou «Empreza», pode ser feito ao mes- mo tempo pordiversos, sem prejuízo algum. A que primeiro se organisar se- naturalmente a que mais ganhará ; a que mais aperfeiçoar o seu produeto (o qt-e é fácil, de resto) será a que melhor :-.e firmará aos mercadosnacionaes.Con- vém chamar os pescadores de profissão --como privilegiados--para estes servi- ços, a fim de que o barateamento rápido do peixe os não prejudique. Elles terão o certo e o muito porque, se é verdade que o peixe bara.teia, tam- bem é verdade que elle será mais fácil- mente pescado com os modernos instru- mentos e vendido em muito maiores proporções—em proporções exlraordi- narias. Eu direi como na Europa se fazem es- tes contractos entre «emprezas de pes- ca» e os seus «pescadores». Temos mui- ta cousa interessante a fazer publico nestas columnas. Villa «Alovse», Clarens, Suissa, 8-1-09* Frederico Villar. Cartões para cumprimento de boas festas e bons annos imprime-se cora a máxima brevidade e nitidez no atelier da Maison Chie, 41, rua Nova. Aos que soírrem : vide «Garrafada do Sertão» na jíagina dos annuncios. Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomachica e de sabor delicioso.—Ven- de-se em mercearias, cafés, hotéis, phsr- macias ate. "Famai os magníficos cigarros picados "Canna-Verde" da fabrica Lusitana. . Às industrias da pesca lg--Jí_-* '___ 3s - Moveis Tunes.- -Fabrica de moveis no Rio de Janeiro. Catálogos em casa de Augusto Amêlio 4a Cunha,, represe.ntan.- tet-kua Duque de Caxias n, ò7. l," an- | dar. Ha na questão, no interessantíssimo problema da pesca nacional, uma cen- tena de prismas, um sem fim de faces, cada qual mais importante, a abordar- O meu intuito principal nesta campa- nha patriótica feita á sombra da presti- gio deste orgam da opinião publica per- nambucana, é animar os meus patrícios á comprehensão de que o seu capital, grande ou pequeno, empregado em so- ciedádes da pesca e nas suas múltiplas e productivas industrias correlativas-- alimentícias, medicinaes e d'outras mil espécies diversas--É de resultado se- ouro. Não se trata aqui de «arriscar para petiscar», mas apenas'de... não «ar- riscar» e ter emprego remunerador para as suas economias pecuniárias. Isto não é uma iuvenção e não se co- gita tão pouco de fazer reclame de uma novidade industrial: uão ha nisto senão o grande interesse que o amor pelo nos- so paiz, o intenso desejo de vel-o rico e prospero, nos deve despertar. Estou convencido--e as estatísticas ahi estão para dizer se eu tenho ou não ra- zão--de que as industrias da pesca, isto é, o peixe fresco, o peixe secco e cm conserva, o oleo, a colla, os pr duetos de toda ordem que onossoimmenso ma--, os nossos rios e lagos nos offerccem, co- mo uma dádiva divina a um paiz privi- legiado, são fontes de inexgottavel riqae- xa 1 Não é um «negocio» que para um, e que se arreceia da concurrencia do visinho ! Lembremo-nos de que o nosso Brazil tem uma superfície de mai: ue oito Luiihões de kitòmèlros quadra- dos, povoados por mais de vinte ?.ii- LHÕES DE CREATURAS QUE COMEM PEIXE caríssimo, importado quasi todo do ex- ti-angeiro, fazendo emigrar o nosso di- 1 nheiro, com sacriíicio escandaloso dos i nossos compatriotas e da economia na- 1 cionaL í E" uui «uügoiãü.* que ua £>ai*à loüos gü- I nharem muito dinheiro. E' o pescador, Ao Agripio de Mello. Serpente sacrpsünla e lendária—da lenda Hebraiea—lençol crespo, enfunad:.. Cflosso! Smporio de esmeralda ; níveo gigante mtço ; Linha sí/mosa posta d hemispherica sendn ; Hargton- cintando... Um dorso sem emeindn... olympico decél o originário esboço ; De pnrpara de Thracia as finibrias; grande fosso íáelaphorieo e casto, ondejaz fnluea prenda ; ' O cmração da pátria ; excêntrico delabro ; Reflexo em que se mira o vilrco sol de outubro ;' Um principe fluvie.1, rubente e sobraneciro! Eu sou o Sggpta -os teus pés, Grécia omnipolcnte Dos rios ; en sou um índio attonilo e ingente, Ttdo enc-nlado em li—orgulho brazileiro ! J. Wanderley. Aventuras do ultimo Gulliver CONTO DE PERRITON MAXWELL Traá. áe S. âe B. para A Provincia Cartas e cartões para felicitações de festas recebeu variadissiino sortimento a Agencia Jornalística, rua Quinze de No- vembro ns. 31 e 33 e rua Nova n. 10. Boro Boracicica.--Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empingens, quei- maduras e todas as molestiaa da pelle. GPPOSIÇÍO PERNAMBUCANA A commissão signatária da cha- pa cio bloco opposicionista é diária- mente encontrada para trabalhos eleitoraes, referentes ao próximo pleito, no 1.° andar do prédio n. 18 á rua Duque de Caxias, sede do Club popular. O sr. Fausto Pedreira Machado, do- miciliado no Rio de Janeiro, requereu ao Congresso nacional, por intermédio da presidência da Câmara dos deputa- dos, concessão para si ou empresa que organisar, para o uso e goso uma rede de communicações aéreas para o transporte de passageiros, còrrespon- dencias, etc. O sr. Pedreira Machado pretende, pelo que se vê, fazer idênticas linhas dv communicação como se encontram em Nova York, Londres e outras cida- des de grande movimento. O doutor sacudia, visivelmente preoc- cupado.a cabelleira branca corao a neve, e a sua figura, assim, subitamente torna- da grave, parecia augmentar. Era um homem de sens sessenta e tres annos, corado, ròtundo, com um riso que lhe sahia do coração como os giu- gús do peru. Suava saúde por todos os poros, como se diz vulgarmente, e olTe- recia aos seus clientes a viva encarna- ção do optimismo, a essência do bom h-- mor. Não se podia ficar doente por muito tempo quando elle receitava; em trinta longos annos de pratica quotidiana, nao havia tido dez casos de moléstias para cuja debellação tivesse sido preciso ir além dos seus methodos curativos. Mas, dessa vez no seu velho semblante nota- va-se uma certagravidade e ainquietação se lia no seu olhar. Naturalmente eile me suppunha adormecido, como, aliás, era de esperar que o estivesse, depois do exame fatigante a que elle acabara de me sujeitar. Do meu posto de observação, sob os cobertores, eu via e ouvia bem tudo quanto se passava em redor de mim, a meu respeito. Ah! eu até via e ouvia demasiado para a minha tranqüilidade de espirito. Pressnti o perigo na attitude excepcie- nalmente reservada do medico. ²Ura caso diííicil! dizia elle a minha mulher. ²E', na verdadeira caso serio ? mur- murou a querida esposa tremendo. ²Não tão serio que não possamos pôr o doente de d'entro de uma ou duas semanas. Mas... ereticenezava desagra- davelraente a palavra—é forçoso que elle passe por uma operação quanto antes. Immediatamente perdi toda a vontade de curar-me. Nada mais esperava dc- pois de uma tal sentença. Se os opera- dores deviam me abrir como uma ca..ia- de conservas, revolver-me os intestinos e eu tinha de supportar tudo isso deita- do, sem forças e sem defeza, não valia a pena, na verdade, viver mais ! No dia seguinte, quando, depois de uma noute de febre e delírios, me lev.:n- tei para constatar que ia ser conduzido ao hospital e ahi retalhado, então a mi- nha tortura moral foi tão cruel corno os solfrimentos physicos. A viagem foi um pesadello. Emíim, me achei estendido entre uma porção de serras, facas, pinças, saca-rolhas etc, so- bre uma meza que não se comparava mal ao cavalète de tortura dos antigas tempos. Mas as victimas d'aquellas épocas, eram menos innocentes que eu. O grupo dos jovens doutores que cer- cava a minha carc .^.a, pa.ecia comple- tamente alegre. Não ligava ao caso tan- ta importância corao eu. ²Isto faz-se em dois tempos e tres movimentos, disse com o sorriso a brin- car-lhe nos lábios, um dos meus assassi- nos. Um outro de barba loura collo- cou-me sobre o rosto uma cousa qual- quer de forma conica. Aspirei étliar. Não havia meio de es- capar áquiilo. Sentia-me desprendido do mundo, deprendido da vida e a for- midavel queda não acabava. Cada vez mais depressa julgava-me percorreu- do a ladeirosa estrada da morte. Proi-u- rava resistir; tentava agarrar-me ás pa- redes ; em vão cerrava os dedos e esfre- gava os sapatos na superfície lisa da ta- boa que me sustinha. Todos os esforços eram inúteis. As vo- zes dos que me rodeavam tornavam-se ao meu ouvido, confusas e distantes. Ex- perimentei uma vaga sensação de dor, porém a supportei sorrindo, pois tive de súbito, a impressão de que a dor não era minha e sim de um outro !... por exemplo, do assassino louro que se inti- tulava cirurgião, ou do creado que guardava a porta, ou do latagão farda- do que passeava no corredor ou, ainda, do enfermeiro de gorro branco e olhos garços. A dor tinha sede no meu llanco, sem duvida alguma, porém não era eu que a sentia, era um outro. Parecia-me tudo aquillo umafarça, até porque tinha no momento a convicção de que viera ao vasto universo para gosar e observar. Então o desejo de deixar a incommo- moda postura em que me achava sobre a meza de operação, se apoderou de mim. Sabia bem que era mister me conservar quieto, mas também suppunha-me iso- lado. em meio de uma nuvem branca e 'evantei-me empregando o mesmo ligei- ro esforço que faria para me erguer de uma cadeira. Distendi os músculos par- me assegu- rar do jogo perfeito das a: cieulações e me atirei sobre o que eu tomava pelo soalho do gabinete. Causou-me extranha impressão chegar rapidamente ao soalho, olhar pela bor- da e medir uma queda, á pique, de cia- coenta pés, pelo menos, até ao^andar in- ferior. Minha razão turbada nao permit- tia um ealculo satisfactorio da situação. Percebia somente um enorme rosto hu- mano emoldurado por uma barba loura, que me observava por traz e travez um enorme nevoeiro branco e impenetra- vel. Queria afastar essa allucinaçào e ella persistia. Então perdi completamen- te a razão e precipitei-me no espaço. Ainda não cahistes, leitor, de uma grande altura ? Penso que não ; o divertimento não é muito comrnum. Mas se isso vos aconteceu, deveis cal- cular bem a sensação de romper como uma flecha as camadas de ar, sentindo- as fortemente rugir ao ouvido. No momento em que essa conjectura se formulou no meu espirito.experinaentei o rude choque do corpo entrando em con- tacto com o chão e não pude explicar a mim mesmo como não íiquei em peda- ços.j Cora grande espanto, sei eu, que me achei intacto. Tinha cahido sobre uma porção de matéria molle, qualquer cou- sa, assim como um monte de linho. De- bati-me, desembaracei-me de tudo aquil- lo e acabei por alcançar o solo». Não sei corao tive essa idéa, nem como fui elevado a verificar que não pos- suia mais as proporções normaes. Estava reduzido a uma miniatura de homem in- acreditavelmente pequena. Encontrei-me justamente junto a ben- gala de um dos inspectores do hospital cuja madeira reconheci. A bengala sobrepujava-me como a tor- re Eiffel e serviu para medir a minha es- ti tura que apenas ultrapassava a pon- teira. Jamais affaguei loucas illusões a res- peito da minha importância no mundo pois sempre considerei a humanidade uma multidão de formigas rastejando em torno de uma espécie de bola a que chamamos terra, oorém é humilhante se encontrar um cidadão reduzido ás proporções de um gafanhoto, sem pos- sui;-, ao menos, o poderoso mechanismo motor deste animal. Recorri a toda a minha philosophia para encarar a situação e me consolei corn a lembrança de que havia creatu- ras ainda menores do que cu, bem vi- vas e mesmo bem úteis. Assim pois, me decidi a andar a aven- tura. Todos os objectos tomaram um as- pecto novo e curioso; os mais com- muns se me apresentavam phenomenos gigantescos. Um armário de petrechos médicos pareceu-me uma grande casa de excêntrica architectura : n'um mon- ticulo de poeira a ura car. Lo do vasto movei formigava um enxame de bichos que, não estou bem certo d"'isso, mas ci eio que escapava á vista de um ho- mem commun. Um pretendido privilegio faziarne re- signar por um pouco com a minha sin- guiar sUuação: a faculdade de ir sem obstáculo a toda parte que me aprou- vesse. Me colloquei um momento á som- bra de uma escarradeira de porcella:ia e contemplei a passagem de vários pa- res de pernas incommensuraveis. Foi divertido para mim ver um mons- truoso e uma perna envolta numa lar- ga calça se elevar no espaço para se precipitar immediatamente no chão com o estrepito de uma montanha desaban- do e a outra per-na rapetir o mesmo exercicio. Um ribombar de trovão ator- doava-me os ouvidos de lilliputiano. Minha curiosidade podia me custar a vida. Eu me havia posto fora do abrigo que me nffí-recera um de cadeira, p;. i*a Tcssar nor baixo de uma meza distante, passos. Corri, mas os pés do monstro se approxiraavam e eu uão soube onde me esconder. Em um segundo a som- bra de uma collossal botina me cobriu e um sopro ¦intempestivo me fustigou o rosto. Instínctivamente me deixei cahir por terra e me achatei o mais possivel. A pesada massa de couro baixou justa- mente sobre mim. Não fui pulverisado, porque a solla e o salto tocaram res- pectiyamente no chão, na frente e atraz de mim e eu me encolhi sob o arco pro- tector do concavo da bota. Mai o perigo passou ; recobrei a cal- ma e me animei mais ainda a tentar no vas façanhas. Diligenciei subir por um de meza que se erguia magestosa- mente, na minha frente, como um tron- co de arvore fabulosa. Não sei como o consegui, mas sei que cheguei acima. A'madeira me offerecia muito mais rugosidades do que poderia parecer a qualquer. Lembro-me que, alguns minutos, es- tive perigosamente pendura in no ponta da meza como na beira de uma monta- nha a pique. Uma vez içado ao planalto, a curiosi- dade levou-me junto a upj objecto gran- de e preto que, afinal, percebi ser um chapéo de feltro, aito, collocado com a copa bára baixo. Alcancei as abas do chapéo e me agarrando com pés e mães ás asparrezas do feltro, galguei os bor- dos e, de gatinhas, com muito cuidado lancei um "golpe de vista para o abysmc. Era como que uma enorme cratera, um boqueirão medonhamente escancarado e tenebroso. Deixar-me cahir alli era arrebentar os ossos. Apres-ci-me, pois, a bater >.*m retirada e voltar a tomar no planalto. Alguns passos mais adiante achei-me em presença de um grande corpo co- berto de excrescencias araarellas e bri- lhantes como botões cobre. Ura exa- me apurado me pérmittia reconhecer uma laranja ! A alguma distancia mais, descobri uma taça de champagne, ira- ponente como o palácio de crystal e co- mecei a pensar na possibilidade de es- calar áquellas paredes lisas. Passei logo da idéia á tentativa : Despi o casaco ; preparei-me para subir e cahi. Não des- animei, entretanto, e emfim me escar- ranchei na borda arredondada da taça. Por acaso, ella estava cheia e eu tive a perspectiva de um lago turvo e lama- cento. De repente, paf 1 perdi o equilíbrio e cahi no lodaçal. Supponho que fui pre- cipitado por um golpe de ar provenien- te de alguma porta inopinadamente aber- ta. Sem perder o meu sangue frio, esti- rei o corpo e se bem que não fosse fa- cil achar um apoio solido no vidro mo- lhade, acabei sempre por sahir da taça que poderia ter se tornado para mim uma sepultura aquática ! Estava qual um rato ensopado. Como me parecesse decidido que eu escaparia a todos os perigos n'esse dia, resolvi arrostar os encontros mais ar- riscados e mais surprehendentes ao meu novo modo de encarar as cousas. Tendo visto n'uma cabeceira da meza um corpo escuro, com uma das extre- midades alongada para o espaço, quei- mando-se e desprendendo fumaça, cor- ri para elle directamente. A extremida- de opposta á que se queimava parecia ter sido molhada, mordida e desman- chada, a ponto de ficar em frangalhos. A cousa tinha uma forma cylindrica e quando trepei por ella senli que des- prendia também um cheiro acre. Lançando os olhos para a extremida- de incendiada, vi um montão de cinzas quentes de onde se elevavam vapores asplryxiantes. Conheei então o cheiro. Era ura charuto por signal, devodizel-o, muito ordinário. Recordei-me de que eu mesmo o havia posto alli ao tentar livrar-me das mãos do cirurgião. A fumaça era tão desagradável que eu decidi que, si a Providencia me per- miltisse ainda crescer e retomar o mèu logar entre os homens, renunciaria ao tabaco ou mudaria de fornecedor. Ficaudo então mais descançado, dei- xei-me escorregar pela meza abaixo e enfiei pela porta aberta é por um com- prido corredor. Deparei com um piano ricamente en- talhado e por elle subi sem difiicul- dade. Uma vez sobre o teclado pairei o olhar em torno e as teclas pretas me pareceram grandes barcos negros n'um oceano de marfim. Saltando com força, produzi sons que repercutiram ao lon- ge, nas trevas do interior do caixão. Emquanto assim me divertia, ouvi um froa-froa de saias e me escondi por traz da tampa levantada, de onde pude contemplar a temível e gigantesca pia- nista que, mai se sentou, arrancou for- tissimos*accordes, por um quasi nada não me arrebentando os tympanos. Era como que o ribombar incessante de tro- vão misturado ás vozes de uma dúzia de sereias. Previ que essas terríveis vibrações me acabavam por matar se não me pu- zesse sm segurança immediatamente c tomei o partido de descer do piano. Detiveram-me ainda as notas agudas da beila artista porém cila tão absorta, tão entregue á sua inspiração, não me viu. Afinal cheguei ao tapete, agitado, sof- frego e sahi cia sala. Cozendo-me com as paredes, alcancei a porta do hospital que a negligencia do guarda deixara aberta e, alguns mi- nutos mais, encontrei-me em plena rua, em pleno ar. Descera .a escada de de- grau em degrau até o passeio. Como, antes de transpor a calçada, tivesse fi- cado estactico diante a altura prodígio- sa dos degraus, uma rajada, de imprb- viso e não sei como, me arrebatou do solo e me estendeu sobre o calça- mento da rua. Tive apenas fempó de divisar duas enormes rodas, circumda- das de borrachas, movendo-se com as- sombrosa rapidez e comprehendj que tinha sido envolvido pelo turbilhão de de ura automóvel. Decididamente a rua não se fizera para mim. Entrei n'um restaurant. A fome me atormentava cruelmente e o cheiro das iguarias deliciou-me o olfacto. O recin- to da sala estava, porém, muito sujo. Abancado perto da porta um typo cor- pulento comia um nao sei que molle, com uma colher, tão regaladamente, que tinha os olhos semi-cerrados. Trepei para a sua meza, alcancei a beira do seu prato e me inclinei para engulir um pouco do seu mingáu, po- rém o escorregou e eu mergulhei a cabeça no equivoco purée. N'esse mo- mento mesmo, o agigantado glutão pas- sou-me a colher por baixo do corpo e se»ti-me carregado pelos ares. Não sabia ainda o que me ia aconte- cer quando a medonha bocea do ho- memzarrão se abriu pavorosa para mim. Seu hálito quente me envolveu e seus dentes se mostraram ameaçadores, como tenazes. Eu ia a soltar um grito de alllicção e pavor, quando... X X X —Dentro de alguns dias, dizia o cirur- gião de barba loura, estará são como um pêro. Feliz operação e, sobretudo, muito fácil 1 Ponha-ó no leito que lhe é preci- so muito repouso. O chloroformio lhe deixará, talvez, uma dôrsinha de cabe- ça, mas, emfim, isso não é nada e passa logo. Vi o rosto de minha mulher qne se inclinava para mim, n'uma expressão de alegria. —Oh ! Bob, exclamou ella, com um li- geiro soluço na vóz, cu estou tão satis- feita oor isso ter acabado !... —Éeu!... ceu!... respondi com um suspiro. 0 momento p olitico Telegrammas do Rio e de S. Paulo di- zem e repetem que não cessaram ainda n'aquellas regiões os eommentarios so- bre a attitude politica do senador Cam- pos Sailes. Na insistenci;.'. dessescojsnmentarios eu vejo uma prova tíe que foi mesmo s.exc. quem indicou o dr. Rodolpho Miranda, seu parente e amigo, para o cargo de ministro da agricultura. De longa data o dr.R. Miranda refiecte na politica o pensamento do dr. Cam- pos Sailes e o destaque do primeiro nos arraiaes hermístas era bem um S3*mpto- ma das preferencias do segundo. Quer me parecer que falta, assim, mo- tivo procedente para n sornrrr» » n px- tranheza que os civilistas experimentam ou simulara experimentar relativamente á actual posição politica do eminente ex-presidente da republica, ao lado dos partidários da candidatura Hermes. Não é isto, porém, o que mais me in- teressa no assumpto. Filho do norte, íiiho de Pernambuco, onde assentou seu tlirouo de déspota o conselheiro Rosa e Siiva, no facto da no- menção do dr. Rodolpho Miranda, indi- cado pelo dr. Campos Sailes, o que mais me interessa e maior prazer me causa é ter uma prova de que. o mesmo conse- lheiro, a despeito de todas as transigen- cias, íião conseguio o seu intento de nto- nopolisar o dr. Nilo Peçanha. To.dòsconhecem o que do senador Rosa e Silva escreveu, em livro, o dr. Campos Sailes e todos lembram o que contra estf mandou aquelle dejectar na Câmara pelo dr. Estacio Coimbra. São, pois, dois inimigos acerriraos e eu quero crer que a extrema plasticida- de mais o desmesurado opportanismo do chefe pernambucano não irão ao pon- to de derimir essa inimizade- azeda. Ouvindo e acatando um, o presidente da republica, assim, deraçatòú o outro. Isto, a solução dada ao caso de Sergi- pe e a annullação das eleições munici- pães do Rio—eis ahi, em menos de dois mezes, trez derrotas assignaladas do se- nhor de Pernambuco. Não encontro diíliculdade em confes- sar de publico que ellas me trazem o maior dos regosijos, devendo apenas explicar que tal acontece porque no con- selheiro eu enxergo o responsável por mil males e mil infelicidades d'esta mi- nha terra. Era cada fracasso politico de s. exc. diviso—Deus o faça incomparavelmente feliz como homem particular—divise uma ventura para Pernambuco, ha mais de 10, ha qnasi 20 annos victima do seu grande e nefasto poderio. De resto, mesmo em these e abstrahia- do d'essa preoecupação regional, deve ser motivo de contentameato ver que o presidente exerce a sua acção liberto de interferências presididas por interesses nada confessaveis e que se não deixa prender pelos excessos de subserviência. Falei no caso dc Sergipe, que, bem co- nheço, é um easo velho e liquidado. Ainda assim quero lembrar que antes da solução presidencial, n'um telegram- ma ao dr. Nilo Peçanha, o dr. Baptista Itajahy escreveu que a intervenção de s. exc. no mesmo caso seria a morte áa republica. Então, a palavra do vice-pre- sidente d'aquelle estado era para muita gente—na vang»arda o sr. conselheiro— um evangelho: a republica estaria morta se o presidente inierviesse. O presiden- te interveio e quasi todo o citado pes- soai—á frente o mesmissimo conselheiro —continua a apoiar o assassino da re- blica! Bem faz o dr. Nilo Peçanha em pres- cindir da opinião de semelhantes pa- triotas—a começar do ministro carrapa- to, isto é, do ministro Bandeira,—para a solução de innumeros assumptos. O que caràcterisa o presente momen- to politico é a vontade forte e indepen- dente do magistrado supremo da repu- blica, é o desastre áé ccríás prelcnções estultas, o fiasco dc certa gente que, vi- sando fins illicitos. pretendia tolher os movimentos de s. exc. E... o que todas as cousas querem è principio. Ma nu kl Caetano. No Brazil, no Prata, na Bélgica, na Itália, na África, ás curas das syphilis, com o poderoso depurativo do sangue Elixir de Nogueira, do pharmaceutico Silveira, tem sido stirprehondentes, con- forme os attestados recebidos e em tem- po publicados. Águas de Vichy-Celesíins-Grande Gril- le-Hospital chegadas ultimamente, ven- de-se grosso e a retalho no armazém do Barros Filho á rua do Commercio 26 AO RELENTO Alguém, na sua morbidez psychica, diz que se approxima do túmulo. Espirito combalido pelas ingratidões terrenas, volta-se para Deus, supplican- do lhe conceda o suavíssimo consolo do seio maternal, ao qual procura aco- lher-se para então partir em busca do supremo repouso, depois de ungido por aquelle beijo de mãe, de que fala, a ella se dirigindo: Acolhe-me em teu regaço, Teu bcijo--essa extrema-uneção ! A imagem não será nova, certamen- te, mas é linda, e eu fico-me a admirar- lhe a delicada estiuctura... Realmente, o beijo materno amorosa- mente deposto na bocea ou na fronte de um filho moribundo, não deve ter, para as almas crentes, nenos santidade que os próprios santos óleos e os signaes portadores da bençam e da graça espi- rituaes com que a liturgia purifica, in exlremis, a alma que se desprende da matéria. Quem quer que lão melíflua voz pos- sue e tão extranhamente assim canta, altas horas da noite, no interior fecha- do de uma casa campestre, fel-o, sem duvida—.natureza sentimental voltada para o soffrimento e para as cousa? mysticas— auto-suggestion.ada por um desses estados d'»lma tão contingente*- mente torturantes, que ninguém que os experimenta delles se pode libertar se os não expande pela voz ou pela lagri- mas. A voz e o pranto são, com effeito, as decisivas válvulas por onde se evade tudo quanto de mais oecupa esse re- servatorio: o coração. E ai de nós se teimamos conservar fechadas essas vai- vulas! As lagrimas revelam fraqueza de ani- mo, e por meio dellas o desafogo é mais commum ; emquanto que a voz se pela palavra falada denota manifestações, im- pulsivas inherentes a quantos têm a fa- culdade de emittil-a, - pelo canto se nos mostra de uma tal feição emotiva que nenhuma outra revelação do sèr consci- ente pode igualal-a como sentimento, como expressão psychica. No ha eloqueo.cia que mais intensa- mente nos emocione, como a que jorra <<a linguagem rythmica dos sons me- dulados com heroísmo que se ajuste aos moldes do calor wagneriano que impul- siona exaltações mavorticas, ou com suavidades plangentes, dessas que se nos infiltram n'alma docemente constringin- do-a nos estos da ternura, nos extasis de um recolhimento interior, enclausurado no qual, ella, a alma, se abstrae do mun- do externo por todo o tempo em que aquelles sons, desprendidos desse ini- mitayel straàivarius, que é a garganta humana, percorre a gamma do senti- mento, tal como agora ouvindo-os a es- tas altas horas de uma noite de luar mortíço, expressando a dolente supplica desse Acolha-me em teu regaço Teu beijo—essa extremá-uneção !, cuja letra e cuja musica, bem o sinto, se me fixaram na memória e nella perdu- rarao com a nitidez retentiva de um disco zon-o-phonico. Novembro, 1909. Cleodon de Aquino. Havendo dois meios para o tratamen- da syphilis das criancinhas, directo o indirecto, devem as mães de familia usae o «Elixir de Nogueira» do pharmaceuticr chimico Silveira, com o fim de depurar seus filhos. O Bromil é o melhor xarope contra a tosse, coqueluche, asthma, rouquidão e bronchite. Preço: 2í>500 o vidro. mikZ FOüOIâES A requisição do dr, José dos Anjos, delegado do 2.° districto, foi hontem re- colhido aoAzylo de méndicidade o in- digente Manoel Gonçalves de Lima. X 'còi hontem posto em liberdade o preso pobre Antonio Barros de Oliveira que se achava recolhido á Casa de de- tsnção a disposição do dr. delegado do 2.u districto. X E..tão de serviço hoje na Reparti- ção central da policia ps srs. amanuenss Joaquim Alfredo Rodrigues dos Santos e auxiliares Pedro Cunha e Adolpho Lima. Na delegacia do 2.» districto da capi- tal está de serviço hoje o escrivão João Roberto Pinheiro. X O dr. Joaquim Euzebio da Roeha Carvalho communicou ao dr. chefe dc policia haver assumido o cargo de juiz municipal da comarca de Pedra. X O dr. Casado Lima, delegado do 2.* districto enviou hontem ao dr. juiz municipal da 3.5 vãr-á as diligencias po- liciáes procedidas sí>brc* o incêndio oc- corrido no prédio n. íl á rua Visconde de IntiMÚnia, omit- são estabelecidos eom ar'm*»*tÓn'<; -le miudezas os srs. Fon- seca Nunes & C. xDeram entrada ànte^hontèm na Casi. de detenção 11 indivíduos. No mesmo dia foram posios em liber- ua.io 5. X Baixou á enfermaria da Casa dc detenção André Ramos de Oliveira.Teve alta José Francisco de Albuquerque. X O delegado de Garanhuns eifectuou no dia 29 de novembro ultimo a prisão do individuo Antonio Ferreira Paes, aecusado de crime de furto e falsifica- çno de firma. Foi recolhido á cadeia do logar. A especial Goiabada de Pesqueira mar- ca Diiier, vende-se em grosso e a reta- lho no armazém Barros Filho á rua do Commercio 26. Fumae os deliciosos cigarros Ouros" da Fabrica Lafayette. "Az de « A commissão permanente da Escola litteraria Ribeiro da Silva, no periodo de suas férias, irá amanhã levar as suas condolências áp dr. Ribeiro da Silva,. peio íaliecimeuto da veueranda genito- I quando um homem sauiu do funuo do ra de seu illustre patrono.»1 gabinete na minha direcção, a largos Telegramma do Rio de Janeiro para o Diário popular, de S. Paulo : «Em casa do senador Pinheiro Ma- chado realisou-se uma conferência de alta importância politica, na qual se firmaram as normas referentes a vários estados. Compareceram a essa reunião, além de outras pessoas, o sr. Hermes da Fon- seca o o deputado federal Rodolpho Mi- raada. Mantém-se absoluta reserva do que foi combinado nessa reunião.» Noite alta, silenciosa, immúrmnra. Tons pallejantes de luar eme morre, envolvem o espaço e os objectos, dan- do-lhes o aspecto brumoso de paisa- gens observadas ao lusco-fusco das ma- nhãs polares. Toda a povoação dorme, ou parece dormir. Nenhuma luz atravez das frin- chás de uma porta, nenhum mugido, nenhum balido,* nenhum piar de passa- ro noctambulo. Branda, aper.a:; perceptível aragem, subtilmente roça a superfície das cou- sas. As arvores, todas ellas rachiticas, sem frondes, raras, aqui e alli erectas como sentinellas de um grande acampamento, eom os seus galhos desnudos e retor- cidos, simulam igualmente figuras es- pectraes, de muitos braços hirtos, cris- pados, que estivessem, a largos gestos, apostrophando os céos. E eu fico-me absorto,—membros las- sos sobre a preguiceira armada á porta escancara da vivenda em que estou, in- sensível ás horas e ao mutismo da noite, espirito insomne entregue a scismares vagabundos. Mas o silencio, súbito, quebra-o uma voz feminina, vinda de perto, cantando uma canção melódica, de tonalidades seguras, e de tão perto vinda que lhe distingo, nítidas, as palavras, uma a uma emittidas com expiessiva delicadeza. Embevecido na melodia do canto e timbre velludoso da voz, fogem-me da memória as primeiras phrases d3 lan- guorosa canção, que me cicia aos ouvi- dos, deliciosamente, commovendo-me e empolgando-me os sentidos, como se estivera ouvindo, enternecido, o senti- mentalismo de Verdi ou de Schubert, na elevada expressão de uma ária do pri- meiro ou dc uma sonata do ultimo. As lettras linaes, no emtanto, rete- nho-as: Chego-me ao sulco profundo Do ultimo pouso da vida, Pelos máos tratos do mundo Acerbamente ferida, Pelos máos tratos do mundo Acerbamente ferida. Deus de bondade em que eu creio ! Fazei que eu p jsa os meus dias Findar no materno seio, Consolador de agonias, Findar no materno seio, Co*asolador de agonias, Mãe ! estende-me o teu braço, Dá-me íi proteclora mão... --Acolha-me em teu regaço Teu beijo—essa extrema-úneção ! —Acolha-me em teu regáco Teu beijo—essa extrema--uncção ! A dolencia d.i musica se casa bem com o mysticisaio da- composição litte- raria, de entrecho triste e simples. Moléstias uterinas e ulcera em geral. Usem o Plieúol brazileiro, de Alpheu Ra- poso.--Maravilhoso no curativo destas moléstias.—Vende-se na drogaria e phar- macia Conceição. Rua Marquez de Olin- cia n. 61. Não é verdadeiro aquelle que não tiver a marca registrada da fábrica no rotulo. Congresso nacional O senado realisou em Compareceram : Gonçalves Ferreira.. . . Rosa e Silvr.. Sigismundo Gonçalves . outubro 26 sessões. 22 16 16 PIEÂBOM DOS SETE W& i ¦ ii 11 i'—i Era uma vez um pae que tinha Sb Je *•* lhos. Quando estava para Hforrsr cb.a" mou todos sete e disse-lhes assiEí*' ²Filhos, sei que .nao posso &&J& muito ; mas, antes de naoiTer, quero qw cada um de vós me buscar um vime secco e m!o traga aqui. ²Eu também ? perguntou O. mais pequeno, que tinha so cjuatro annos. ²Tu também—respondeu o pae ao mais pequeno, porque o mais velho ti- nha 25 annos e era um rapaz muito re- forçado e o mais valente da freguezia, - Sahiram os sete filhos; d'ahi a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um seu vime secco. O pae pegou no virae que trouxe o fi- lho mais velho e entregou-o ao mais no- vinho dizefido-lhe : ²Parte esse vime. O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os outros q»ir* o pae lhe foi entregando, <• uãíí iu-. c"*-í^'i na<" * ií?r- til-os todos. Parii-t. o u.tfnii*, o pae dis-' se outra vez aos filhos : Agora ide por oulro vime e fra7«íi--«'o. Os lilhos sahiram e dahi à púuc«* «•*•!«- vam outra vez ao du pae, emia um com seu vime. -- Agora dae-mc cá, disse o pae. E dos vimes todos fez um léixi*,jÁrtair- do-os com um vincèlho. E voit;«i?a«>-se para o íilho mais velho, disse-lhe' as-* sim : ²Toma este feixe 1 Parfc-o 1 O filho empregou quanta força linha, mas não foi capaz de partir. --Não podes ? perguntou elle ao 11- lho. ²Não, não, meu pae, nlr* posso. -'-'- E algum de vós é capaz *)•• o par- tir ? Experimentae. Não foi nenhum capaz dc o partir nem dois juntos, nem tres nem todos. O pae disse-lhes então : -— Meus filhos, o mais pequeno de to- dos vós partiu, sem lhe custar nada, lo- dos cs vimes, emquanto os partiu ufa por um ; e o mais velho dc vós não pou- cie partil-os todos juntos, nem vós todos juntos fostes capazes de partir o feixe. Pois bem lembrae-vos disto e do que vos vou dizer: emquanto vós todos tes- tiverdes unidos como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos se- pareis, ou reine entre vos a desunião, facilmente sereis vencidos. Acabou de dizer isto e morreu,--*e os filhos foram muito felizes, porque vive- ram sempre em bôa irmandade, ajudan- do sempre uns aos outros ; e como nãc houve forças que os desunissem, também* nunca houve forças que os vencessem. Trindade Coelho. As moléstias dc senhora c senhoritas taes como suspensões, hemorrhagias, co licas uterinas, flores brancas, inílamma- çoes do utero e debilidade, são toda- curaveis com o soberano e popular me dicamento A Sauáe áa Mulher. Jardineiro—Precisa-se de um que se- ja perito; no "Collegio Pryíaneu". Caixa de conversão O deposito de ouro., na Caixa de Con- versão attingiu a quasi dez milhões, ten- do sido sobre estes emittidas notas de valor superior a cento e cincoenta e oito mil contos ; sommados aos seiscentos e trinta mil contos do papel de curso for- çado, a circulação está elevada a cifra de setecentos e oitentja e oito mil e tan- tos contos de réis. Na marcha em que vamos, deveremos exceder em breve du- zentos mil, chegando talvez aos 320 mil contos, limite da emissão autorisada por lei, caso em que a taxa de 15 d. por.... 1$000 poderá ser elevada. Ha tres ou quatro dias os trabalhado- res da limpeza publica varreram--caso extraordinário--a estrada do Pombal. Succede, porém, que deixaram o cisco em monticulos, pela mesma estrada, e até agora ainda o não retiraram. No mesmo logar, segando nos allir- mam, andam soltos muitos porcos e ca- bras, invadindo os sitios e estragando as plantações. Os prejudicados pedem por nosso in- termedio uma providencia ao poder competente. Um dos grandes allraetivos da expo- sição anglo-japoncza que se reahsará em White City, em Londres, será a apre- sentação de jardins organisados pelo systema japonez, mantendo-^e nellés todas as minúcias que caraclerisam o povo japonez. Esses jardins oecuparão urna superfície' de 91.800 pés. Os visi- tantes, ahi penetrando, terão a precisa illusão dc achar-se no Japão, pois, para tprnál-a mais completa, vae ser estube- leciclo um mercado de flores, com as suas pequenas barracas, artisticamen- te coloridas, com uma multidão de pro- duetos naturaes, transformados pela arte, taes como: arvores minúsculas cum flores, ilòres com lórmas de ani- mães, etc.No jardim se encontrarão pequenas casas de chá, nas quaes se poderão as- sistir ás curiosas cerimonias a que se entregam às raparigas japonezas, po- dendo ter-se uma nução completa do que sejam taes casas. A colônia japoneza, residente na In- glaterra, decidiu, na sua maioria, as- sistir às festas que se rcalisarern na ex- posição, comparecendo cora os trajes nacionaes. A cp.mara dos deputados realisou, também, 28 sessões. Compareceram: Estacio Coimbra23 Faria Neves Sobrinho2o Simões Barbosa22 Domingos Gonçalves21 Pedro Pernambuco2U João de Siqueira2l) Teixeira de 19 João Vieiralí) A. Freire19 Júlio de Mello13 José Marcellino14 Arthur Orlando12 Medeiros e Albuquerque Affonso Costa. . José Bezerra . . Pereira de Lyra Leopoldo Lins . Chama-se Hraulia e não como sahio a íilhinha do sr. Augusto dos Reis Ferrei- ra; fallecida ante-hontem á rua da Im- peratriz n. 5, 2.« andar. Recebemos esta carta: «Recife, 3 de novembro de 1909--A' redaccão d'A Provincia Levamos ao conhecimento de v. s. que nesta data or- ganisamos uma sociedade mercantil em nome collectivo, para a exploração do commercio de miudezas, modas, con- fecções e tecidos, em grosso e a retalho, sob a razão de Pedro Antunes & Gestci- ra, da qual fazem parle como sócio so- lidario Pedro da Silva Antunes, pro- prietario do estabelecimento "Nova Es- perança" sito á rua Duque de Caxias h. 63, e Antonio Antunes Gesteira. Constituída a nossa sociedade com to- dos os elementos necessários ao seu bom funecionamento e dispondo o sócio Pc- dro da Silva Antunes de longa pratica neste ramo de negocio, considerarao- nos em condições de ollerecer as neces- rias garantias aquelles que nos distin- guirem com o seu apoio e protecção. Asscgurando-lhe o nosso maior em- penho em corresponder a melhor espe- ctativa pedimos-lhe a fineza de tomar boa nota das assignaturas abaixo e an- lecipando os nossos agradecimentos íir- mamo-nos com alta estima e conside- ração.--Dc v. s. etc.--Peáro Antunes «Jc Gesteira,» --Agradecendo a fineza da communi- cação, desejamos á nova casa toda sorte de prosperidades. «Diversões na Várzea--Neste apra- zivel arrabalde realisa-se hoje uma di- versão cheia de attractivos, havendo grande illuminação electrica ; para este fim seguirá no trem das i horas e 10 mi- nutos da tarde a banda do 2.» corpo dc policia, que executará um bellismo con- certo cora o programma abaixo : Primeira parte : N. 4, marcha. Esther àe Oliveira. Marco Spaáa, symphonia. láeal, pas de quatre. Gosperone, potpour- ri. Moreit, polka. Armanào, dobrado. Segunda parte: Sceunáel Ostcro, «Folza de destino». Tardo rumor, walsa. Como nasce o amor, pas d-í quatro. Guarany, fantasia. Os boliemio-^,' tango. Orelina, polka. Silvino Rodrigues, dobrado. A' tarde terão lugar diversos brinque- dos populares : 1.° o feitiço do Amaral; 2.0 páo sem sebo e com formiga ; 3." cor- ridas de automóveis sem pneumatico, no largo Pinto Damaso. Das 6 horas da tar- te ás 10 da noite, funecionará o esplen- dido Cinema Palace, empreza dc José Pereira & C, no maior e mais conforta- vel salão de exhibição daquelle arrabal- de ; projecções nitidas e sem a mener trepidação. A direcção artística ctechni- ca está confiada ao electricista Aícxan- dre Duncless. Preço das entradas : poi- tronas, 500 réis ; bancos, 300 réis. A Várzea dia a dia se impõe pelo seu clima e variedade de diversões, propor- cionando horas agradabilissimas áquel- les que a procuram.» Lemos no jornal de Bruxellas, "L'In- dependence Belge", uma nota sobre nossa constituição. Annunciando aquelle orgam o intuito de um grupo dc notáveis jurisçpnsultòs allemães, de reunirem cm livro todas as constituições dos paizes civilisàdòs, faz largo e honroso commentario á nossa "magna carta", cujo conhecimento lhes foi favorecido por um excellente traba- lho do dr. Abrahão Ribeiro, diplomado pela Faculdade de sciencias jurídicas e sociaes do Rio de Janeiro. O joven advogado bra/.ileiro, que cursando actualmente a Universidade de Bcrlin, gosa ali dc grande repiita- ção, tem já, além desse serviço prcsla- do ao seu paiz, outros que muito Ò fa- zem digno de nossa gratidão. Corre em Berlim, um oulro trabalho do sr. Ribeiro—a traducção da nossa lei cambial. Tribunal eòrreccionul.--Deixou de funecionar, hontem, este tribunal por não teretn comparecido vogaes em nu- mero legal. Foram multados em 20$O00, cada um, os vogaes que faltaram, e procedendo-se mais ao sorteio dos seguintes: dr. An- tonio Lucena da Motta Silveira, Fran- cisco Pacheco Soares, Horacio de Mello Cahú, (Boa-Vista); Manoel Francisco de Almeida Faria, Olyrapio Euzebio dc Ar- roxellas Galvão, (S. José) ; José Grego- rio Carlos e dr. Godofredo Moscoso da da Veiga Pessoa, (Afogados). Os trabalhos foram adiados para ama- nhã, ás horas do costume. :¦*».•.. .í-i-Ms ¦•'. 'Sí;' ¦¦:' •' v . V i-Jvi' ,- ".'<'¦ ILEGÍVEL a-;

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CAPITAI.TRES MEZES «$0Ü0SEIS MEZES 121000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACCÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rna Quinze de" Noveuibro n. 19 e caes da Regene-ração n. 12

Numero do dia 100 réis

*

Recife—Domingo, 5 de dezembro de Í909 XXXII—N 275

5

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BXIJAMO

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Postaes para festas--Impressão gratui-ta ea vontade do comprador, sortido co-lossal e de 100 réis para cima na MaisonChie.

A casa que mais barato retalha xar-que de todas as qualidades é a BandeiraPortugueza, rua da Praia n. ^ Recife.

J)e ftarís21 DE NOVEMBRO.

—Após a sua absolvição, mme. Steinheiloccultou-se ás vistas de todos os curió-sos. Correu o boato, porém, de que ellase achava no Vesinet, na casa de saúdedos drs. Raffegea*! e Mignon, escondidano fundo de um grande parque e legotodos os jornalistas de Paris desfila-ram nas proximidades, O dr. Raffegeaurecebeu um redactor do Matin e lhe de-clirou que ninguém tinha visto nem ve-tia mme. Steinheil.—Se alguém publicarama entrevista tida com ella, declarou-,a eotrevista será falsa.

Só uma pessoa, acereseetitou o emi-nente medico, conseguiu chegar esta ma-nhã á presença de. mme. Steinheil: foiuma senhora vestida de preto, que, usan-do de um estratagema talvez muito ha-bil, fez-se passar por sua irmã. Disse-ram-nre qUe e uma jornalista, mme.Berfje Delaunay.

¦Na impossibilidade de ver mme. Stei-"nheil o jornalista resolveu entrevistar ajornalista Berthé Delaunay.

— Era-me uma idéa fixa, disse mme.Berthé; eu queria descobrir seu escon-derijo, vel-a, falar-lhe. Punha nisso umamor-próprio todo profissional. Que tri-umpho feminino, se eu conseguisse for-çar as severas medidas contra as quaesse tiriiam em vão atirado todas as astu-cias vie meus collegas!

Mme". Berthé narrou então as peripe-cias do ardil que puzera em pratica parachegar até o gabinete do dr. Raffegeau,de quem, dizendo que era irmã de mme.Steinheil, obteve as seguintes declara-ções:

Ah! perfeitamente. A senhora é su-a

ASSIGNATURAFORA r>A capital:

SEIS MEZES. *¦>•'.•>UM AfífüO ,. .<•¦-» * • ...... s . •

EXTRANÔSiáO :SEIS MEZES t •* » ? •UM ANNO ,,„.....••

PAGAMENTO^ADÍANTADO

Wumero atrazado 1200 -réis

14$00027Í00O

181000S6S008

Ao eleitorado pernamhcano

irmã? Pcis não lhe occultarei^cousa al-jguma. Sim, ella aiada está aqui; mostpor causa das indiscreções e das visi-êas demasiadas que recebe, íil-a deixar*o estabelecimento. Está oceulta no pa-vilhão do dr. Mignon, num aposento quedá para o parque.

Fala da filha, de seus projéctos defuturo?

- — Ah, eis ahi sua grande, sua lnces-sante preoecupação: afilha. Ella expe-irimentou uma cruel decepção por não•vel-a ante-hontem nem hontem. Espera« se impacienta... mas nem um instantelhe veio a idéia de que Martha possadeixar de procurai-a.

E' assim?Ah 1 Essa menina tão pura foi pro-

íundaraente abalada pelas revelações«dos debates. Ama sempre a niãi, porémnão a venera mais. Faço tudo o que pos-so para catechisar essa criança rebelde,-para lhe demonstrar que ella não tem•o direito dc julgar sua mãi, outra cousanão tendo a fazer senão lembrar-se desua affeição e de suas caricias.

Após outras declarações o drgeau faz acompanhar mmeaposento de mme. Steinheil.

Bato, diz a jornalista, e a voz melo-diosa bem conhecida modula um «entre!»promettedor.

Mas logo aos priraeirospassos que douno seu quarto, a absolvida da véspera,

que estava deitada em grande leito, er-

gue-se bruscamentee e exclama:- Mas, senhora, eu não a conheço,

nunca a vi...Desculpo-me e digo-lhe que queria

consultal-a sobre os seus projéctos.Ea não a conheço, repete ella, e na-

da tenho a dizer-lhe.Um tanto envergonhada do subterfu-

;gio a que me obrigara o desejo de cum-yprir a minha missão de repórter, sau-•do-a e me retiro, emquanto entra umacriança de quatro annos que se preci-pita para o leito de mme. Steinheil gri-tando:

Bom áia, moça bonita !Rapidamente, subo ao meu automo-

vel, ljnçando um ultimo olhar sobreaquella feiticeira creatura cujo encantoinfluo tanto sobre os paquenos como so-bre o> grandes.»

Raffe-Berthé ao

No dia 15 do corrente, de 10 horas damanhã ao meio dia, a população de Pa-ris foi surprehendida com um phenome-no extraordinário: a cidade ficou en-volta em profunda escuridão, devido auma nuvem negra e espessa que, vindode nordeste, cobriu o céo em alguns se-gundos, interceptando por completo osraios solares.

Os vehiculos, nas ruas, foram obriga-dos aaccender suas lanternas. Os arma-zens e outros estabelecimentos tiveramde recorrer á illuminação e, o que écurioso, alguns negociantes aproveita-ram a oceasião para fazor funecionarseus annuncios luminosos.

As estações e os cães illuminaram co-mo em pleni üoité. Só a bibliotheca na-cional, que não possue systema algumde illuminação, para evitar incêndios,fechou suas portas ás 10 horas.

O phenomeno, disse um entendido, foisimplesmente um nevoeiro elevado queíluetuava na aímosphera a uma alturade duzentos a quatrocentos metros. Co-mo não havia então vento algum, a ca-mada nublosa ficou estacionada corca deduas horas sobre o centro de Paris, e sóao meio-dia se moveu, quando começoua soprar ligeira brisa.

Um tempo assim tão negro não è uracaso freqüente, mas também nãoé muitoraro em Paris.

Durante o inverno de 1904 um bruscoescurecimento análogo foi observadotres vezes. A 18 de fevereiro, entre umahora e uma hora é meia da tarde, anoi-teceu completamente. Seguio-se ao phe-nomeno uma violenta borrasca de neve.Nos dias 25 de março e 29 de dezembrodo mesmo anno os habitantes do centrode Paris foram obrigados a accender to-das as luzes de nove a dez horas da ma-nhã. *

D.

Situação da "Economisádora" em 13de novembro de 1909. Installada a 15 demarço de 1908 em São Paulo. Esta so-ciedr.de de pensões já conta 34.647 mu-tuarios, dos quaes 583 remidos.Capital subscripto 18.831:900->000.Fundo iaamovfvel...... 76!:185.^000.Fündòldé reembolso... • ilo:oòy.s>-iuu.

Pecam prosnectos e estatutos ao agen-te gi-ral no Recife, dr. LadisláoRêgo.—Rua do Rangel n. 35.

abaixo üssigt}â(i0Sj representandoversos matizes da epposição per-nambucaua, se dirigem unidos n'um só

pensamento ao eleitorado do estado re-orrimen dando aos seus sufiragios os no-mes dos seus candidatos nas próximaseleições de senadores e deputados.

A opposição pernambucana deixou, dehoje por diante, de ser uma porção degrupos ou de pequenos partidos para setornar um bloco forte tí compacto de re-sistencia á iitutição dominante.

Si aão nos animasse o espirito de com-bate, não nos empenharíamos n'um piei-to em que do lado opposto está um go-verno dispondo de mesas unanimes, ape-zar de se dizer respeitador da lei eleito-ral, que devera zelar por tedos os moti-vos, um governo a\__ opprime o eleitora-do aterraodo-o com as suas autoridadespollciáes e que abusa dos meios de cor-rüpção. Anima-nos, porém, a esperançade que, apparecendo fortes e unidos, af-firmamos a nossa existência e. obrigamosos dominadores a respeitar mais a lei eos princípios republicanos ou a com-metter maiores e mais francos desati-nos, desafivelando essa hypocrisia comque, fora do estado, fazem crer no seuespirito de tolerância, vangloriando-sede uma unanimidade que seria crimino-sa em qualquer regimen democrático.

Até hontem esse governo que ahi estámatando Pernambuco e desmoralisandoa Republica, sob a inspiração do sr.eon-selheiro Francisco de A. Rosa e Silva,desculpava-se dos roáizios e outros ex-pedientes inconfessáveis da politica |di-zendo que estava só no campo e que nãohavia opposição organisada, como ze aexistência dos adversários dependessede sua generosidade aviltante. O pre-texto hypocrita desappareceu. A oppo-sição ahi está unida, esquecendo as ve-lhas rivalidades, prompta para a lueta erepresentando as tradições liberaes dopovo pernambucano.

E' para a volumosa corrente adversa-ria á politica dominante que nós appel-Íamos neste momento, solicitando o seuapoio e os seus suffragios para os can-didatos abaixo declarados.

Recife, 30 de novembro de 1909.José áe Barros áe Anáraâe Lima.Lourenço Augusto ãe Sá e Albuquerque.Antônio Vicente Pereira áe Anáraáe.Balthazar áe Albuquerque Martins Pe-

reira.Theoáomiro ãos Santos Selva.João Quintino ãe Menezes Galharáo»Tnriano Campello.Aprigio àe Miranáa Castro.Manoel Antônio Pereira Borba.José Mariano C. Bezerra Cavalcanti.Olgmpio Chacon.Feliciano Anáré Gomes.

Pelo Centro Hermes-Wenceslau--Dr.Henrique A. áe A. Milet.

Para deputados1.0 DISTRICTO

Dr. Antonio Vicente Pereira de Andrade.Dr. Aprigio de Miranda Castro.Dr. Joaquim Pess"ôa Guerra.Dr. Feliciano André Gomes".Dr. Enéas Pereira de Lucena.Dr. Arnaldo Olyntho Bastos.dr. João Sabino de Lima Pinho.Dr. José Maria de Albuquerque e Mello.Coronel Theodomiro dos Santos Selva.

2.° DISTRICTO

Dr. Ayres de Albuquerque Bello.Coronel Manoel Dionysio Pereira.Dr. Eento Américo Cavalcanti Sobrinho.Dr. Joaquim de Barros Correia.Coronel José Pereira de Araújo Filho.Coronel Joaquim Roberto Pereira.Major Juvencio Carlos Mariz.Coronel Luiz Amaro de França Pereira.Coronel Fernando Griz.

3.° DISTRICTO

Dr. Sérgio Nunes de Magalhães.Dr. Oscar Brandão.Dr. José Mariano Carneiro Bezerra Ca-

valeanti.Dr. Antonio Novaes de Mello Avellins.Dr. Francisco Torquato Paes Barretto.Coronel Fíorencio Alves de Barros.Coronel Anisio Coelho Rodrigues.Coronel Alfredo Barros.Dr. Francisco de Souza.

Para senadoresDr. Jesé de Barros de Andrade Lima.Dr. Pedro Velho do Rego Mello.Coronel Juvencio Taciano Mariz.Coronel João Quintino de Menezes Ga-

lhardo.Dr. Manoel Tertuliano Travassos de Ar-

ruda.Major Satyro Ferreira Leite.Dr. Manoel Antonio Pereira Borba.Coronel João Xavier de Siqueira Britto.NA VAGA DO DESEMBARGADOR SlLYA MâR-

QüES

Dr. Bellarmino Correia de Oliveira.NA VAGA DO DR. FARIA NEVES

Coronel Honorio Tenorio de CarvalhoCavalcanti.

e o ***" ___--,^oiadúr, è o Eôüstfuctor naval, sãoo- Ómêi&as de machinas e fundições,sãoos capitalistas, toda gente no Brazil se-rã nisto interessada.

O povo, pelaabastança de üriilalimen-to sadio e barato ; o proletário, já poristo protegido, terá ainda o trabalho pro-missor de uma industria, de uma cente-na de industrias remunerativas, porqueserão certamente prosperas ! E' o paizque progride; é menos dinheiro queemigra de nossas praças; é mais dinhei-ro que as «industrias e profissões», osimpostos prediaes etc. vão levar ao the-souro nacional.

Sao as escolas profissionaes, são osnovos campos de actividade que se vãoabrir aos nossos intelligentes e laborio-sos patrícios ! O que falta ? Só e só -ainiciativa ! Os capitães que estas indus-trias exigem são poucos! Nos paizesadiantados faz-se mesmo propositalmen-te das industrias da pesca as «ináustriasáo povo», isto é, as sociedades que orga-nisam as grandes emprezas de pesca têmacções baratinhas !

O pobre que tem uma libra esterlina, ooperário, o funecionalismo publico, omestre-escola, o soldado, o marinheiro,o medico, o magistrado, o mais modes-to empregado do commercio, como osricos, os capitalistas millionarios, em-pregam uma bôa parte das suas econc-mias em acções de taes emprezas. EllasREXDEJI EM TODA PARTE MUITO MAIS DECEM POR CENTO !

E note-se que as diíficuldades aqui naEuropa, pelos invernos rigorosos, justa-mente nos paizes do noite, que sãojosque mais produzem, os mares varridospelos mais terríveis temporaes, não secomparam com a terra das jangadas edos barcos de bordaaberta. Quereis jul-gar do mar de uma costa? Olhae paraas suas embarcações ! Na Europa, noJapão, nos Estados-Unidos as jangadasseriam impossíveis ' São mares de tor-mentas pavorosas que engolem grandesrapores.

Deus nos deu os mares azues apenasencrespados por brisas suaves—sem astormentas e sem as calmarias dos outros—de todos os outros mares.

Nós não precisamos, está bem claro,nós não precisamos de veleiros enormese nem de grandes vapores, como têm oseuropeus que vão pescar nas costas daTerra Nova !J O nosso problema indus-trial é outro : as nossas embarcações depesca devem ser de dois typos que são :á) as chaiupas a vapor, ou mixtas (á velae a motor «Dan») para a pequena pesca;b) os vapores para a grande e fruetuosapesca no alto mar.

Estes navios não são caros; são muitoeconômicos, resistentes, práticos, exi-gem pouco pessoale são magníficos parao mar.

A velocidade e a facilidade de mano-bra são característicos que, aluados áeconomia do custeio, constituem hoje aessência dos navios de pesca. A veloci-dade não precisa exceder de oito a no-ve milhas horárias ; b que se entendepor tal nome é a certeza de demandarum porto sem perder tempo por causado vento e da maré contrários, comoacontece aos veleiros, ou por causa dacalma que os impede, á falta de propul-sor, de chegar cedo ao seu destino. De-pois, é sabido que quem chega primei-ro, tem maior certeza de vender o seupeixe melhor e em melhores condições!A isto aceresce a necessidade de seremos navios--«viveiros», cota o porão emcommunicação directa cora o mar, tra-zendo o peixe ainda vivo para os mer-cados, ou com porões frigoríficos, ouainda com disposições para trazer o pei-xe salgado ou conservado a bordo porum rápido processo qualquer.Para mim os nossos navios de pescadevem será vapor e de ferro; as peque-nas embarcações devem Ser de madeiraou de ferro, á vela e a motores a petro-leo (kerosene), que são 'muito práticos eeconômicos. São motores que mesmo asnossas baréáças deviam usar e cujo ma-nejo está ao alcance dos conhecimentosde qualquer «mestre» dos nossos barca-ceiros.

Não quero fatigar por hoje os leitoresd'A Provincia, mas devo dizer-lhes algu-ma cousa mais : estou habilitado a pres-tar toda a sorte de informações a res-peito desses navios. O typo de motor apetróleo que eu recommendo por ser omais pratico é o «Dan». Elle nao exigenenhum «machinista» e suas alavancasde movimento estão ao alcance da mãodo homem do leme.

Comecemos reunindo uru capital poracções de uma libra esterlina,_ssocianáco povo nestas industrias remunerativas.Isto, que é dito para uma «Sociedade»ou «Empreza», pode ser feito ao mes-mo tempo pordiversos, sem prejuízoalgum. A que primeiro se organisar se-rá naturalmente a que mais ganhará ; aque mais aperfeiçoar o seu produeto (oqt-e é fácil, de resto) será a que melhor:-.e firmará aos mercadosnacionaes.Con-vém chamar os pescadores de profissão--como privilegiados--para estes servi-ços, a fim de que o barateamento rápidodo peixe os não prejudique.

Elles terão o certo e o muito porque,se é verdade que o peixe bara.teia, tam-bem é verdade que elle será mais fácil-mente pescado com os modernos instru-mentos e vendido em muito maioresproporções—em proporções exlraordi-narias.

Eu direi como na Europa se fazem es-tes contractos entre «emprezas de pes-ca» e os seus «pescadores». Temos mui-ta cousa interessante a fazer publiconestas columnas.

Villa «Alovse», Clarens, Suissa, 8-1-09*Frederico Villar.

Cartões para cumprimento de boasfestas e bons annos imprime-se cora amáxima brevidade e nitidez no atelier daMaison Chie, 41, rua Nova.

Aos que soírrem : vide «Garrafada doSertão» na jíagina dos annuncios.

Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomachica e de sabor delicioso.—Ven-de-se em mercearias, cafés, hotéis, phsr-macias ate.

"Famai os magníficos cigarros picados"Canna-Verde" da fabrica Lusitana. .

Às industrias da pesca

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- Moveis Tunes.- -Fabrica de moveis noRio de Janeiro. Catálogos em casa deAugusto Amêlio 4a Cunha,, represe.ntan.-tet-kua Duque de Caxias n, ò7. l," an- |dar.

Ha na questão, no interessantíssimoproblema da pesca nacional, uma cen-tena de prismas, um sem fim de faces,cada qual mais importante, a abordar-

O meu intuito principal nesta campa-nha patriótica feita á sombra da presti-gio deste orgam da opinião publica per-nambucana, é animar os meus patríciosá comprehensão de que o seu capital,grande ou pequeno, empregado em so-ciedádes da pesca e nas suas múltiplase productivas industrias correlativas--alimentícias, medicinaes e d'outras milespécies diversas--É de resultado se-ouro. Não se trata aqui de «arriscarpara petiscar», mas apenas'de... não «ar-riscar» e ter emprego remunerador paraas suas economias pecuniárias.

Isto não é uma iuvenção e não se co-gita tão pouco de fazer reclame de umanovidade industrial: uão ha nisto senãoo grande interesse que o amor pelo nos-so paiz, o intenso desejo de vel-o rico eprospero, nos deve despertar.

Estou convencido--e as estatísticas ahiestão para dizer se eu tenho ou não ra-zão--de que as industrias da pesca, istoé, o peixe fresco, o peixe secco e cmconserva, o oleo, a colla, os pr duetosde toda ordem que onossoimmenso ma--,os nossos rios e lagos nos offerccem, co-mo uma dádiva divina a um paiz privi-legiado, são fontes de inexgottavel riqae-xa 1 Não é um «negocio» que só dá paraum, e que se arreceia da concurrenciado visinho ! Lembremo-nos de que onosso Brazil tem uma superfície de mai:ue oito Luiihões de kitòmèlros quadra-dos, povoados já por mais de vinte ?.ii-LHÕES DE CREATURAS QUE COMEM PEIXEcaríssimo, importado quasi todo do ex-ti-angeiro, fazendo emigrar o nosso di-

1 nheiro, com sacriíicio escandaloso dosi nossos compatriotas e da economia na-1 cionaL í

E" uui «uügoiãü.* que ua £>ai*à loüos gü-I nharem muito dinheiro. E' o pescador,

Ao Agripio de Mello.Serpente sacrpsünla e lendária—da lendaHebraiea—lençol crespo, enfunad:.. Cflosso!Smporio de esmeralda ; níveo gigante mtço ;Linha sí/mosa posta d hemispherica sendn ;

Hargton- cintando... Um dorso sem emeindn...D» olympico decél o originário esboço ;De pnrpara de Thracia as finibrias; grande fossoíáelaphorieo e casto, ondejaz fnluea prenda ;

'

O cmração da pátria ; excêntrico delabro ;Reflexo em que se mira o vilrco sol de outubro ;'Um principe fluvie.1, rubente e sobraneciro!

Eu sou o Sggpta -os teus pés, Grécia omnipolcnteDos rios ; en sou um índio attonilo e ingente,Ttdo enc-nlado em li—orgulho brazileiro !

J. Wanderley.

Aventuras do ultimo GulliverCONTO DE PERRITON MAXWELL

Traá. áe S. âe B. para A Provincia

Cartas e cartões para felicitações defestas recebeu variadissiino sortimento aAgencia Jornalística, rua Quinze de No-vembro ns. 31 e 33 e rua Nova n. 10.

Boro Boracicica.--Pomada milagrosapara darthros, eezemas, empingens, quei-maduras e todas as molestiaa da pelle.

GPPOSIÇÍO PERNAMBUCANAA commissão signatária da cha-

pa cio bloco opposicionista é diária-mente encontrada para trabalhoseleitoraes, referentes ao próximopleito, no 1.° andar do prédio n. 18á rua Duque de Caxias, sede doClub popular.

O sr. Fausto Pedreira Machado, do-miciliado no Rio de Janeiro, requereuao Congresso nacional, por intermédioda presidência da Câmara dos deputa-dos, concessão para si ou empresa queorganisar, para o uso e goso dò umarede de communicações aéreas para otransporte de passageiros, còrrespon-dencias, etc.

O sr. Pedreira Machado pretende,pelo que se vê, fazer idênticas linhasdv communicação como se encontramem Nova York, Londres e outras cida-des de grande movimento.

O doutor sacudia, visivelmente preoc-cupado.a cabelleira branca corao a neve,e a sua figura, assim, subitamente torna-da grave, parecia augmentar.

Era um homem de sens sessenta e tresannos, corado, ròtundo, com um risoque lhe sahia do coração como os giu-gús do peru. Suava saúde por todos osporos, como se diz vulgarmente, e olTe-recia aos seus clientes a viva encarna-ção do optimismo, a essência do bom h--mor.

Não se podia ficar doente por muitotempo quando elle receitava; em trintalongos annos de pratica quotidiana, naohavia tido dez casos de moléstias paracuja debellação tivesse sido preciso iralém dos seus methodos curativos. Mas,dessa vez no seu velho semblante nota-va-se uma certagravidade e ainquietaçãose lia no seu olhar. Naturalmente eile mesuppunha adormecido, como, aliás, erade esperar que o estivesse, depois doexame fatigante a que elle acabara de mesujeitar.

Do meu posto de observação, sob oscobertores, eu via e ouvia bem tudoquanto se passava em redor de mim, ameu respeito. Ah! eu até via e ouviademasiado para a minha tranqüilidadede espirito.

Pressnti o perigo na attitude excepcie-nalmente reservada do medico.

Ura caso diííicil! dizia elle a minhamulher.

E', na verdadeira caso serio ? mur-murou a querida esposa tremendo.

Não tão serio que não possamos pôro doente de pé d'entro de uma ou duassemanas. Mas... — ereticenezava desagra-davelraente a palavra—é forçoso que ellepasse por uma operação quanto antes.

Immediatamente perdi toda a vontadede curar-me. Nada mais esperava dc-pois de uma tal sentença. Se os opera-dores deviam me abrir como uma ca..ia-de conservas, revolver-me os intestinose eu tinha de supportar tudo isso deita-do, sem forças e sem defeza, não valia apena, na verdade, viver mais !

No dia seguinte, quando, depois deuma noute de febre e delírios, me lev.:n-tei para constatar que ia ser conduzidoao hospital e ahi retalhado, então a mi-nha tortura moral foi tão cruel corno ossolfrimentos physicos.

A viagem foi um pesadello. Emíim,me achei estendido entre uma porção deserras, facas, pinças, saca-rolhas etc, so-bre uma meza que não se comparavamal ao cavalète de tortura dos antigastempos.

Mas as victimas d'aquellas épocas,eram menos innocentes que eu.

O grupo dos jovens doutores que cer-cava a minha carc .^.a, pa.ecia comple-tamente alegre. Não ligava ao caso tan-ta importância corao eu.

Isto faz-se em dois tempos e tresmovimentos, disse com o sorriso a brin-car-lhe nos lábios, um dos meus assassi-nos. Um outro de barba loura collo-cou-me sobre o rosto uma cousa qual-quer de forma conica.

Aspirei étliar. Não havia meio de es-capar áquiilo. Sentia-me desprendidodo mundo, deprendido da vida e a for-midavel queda não acabava. Cada vezmais depressa julgava-me percorreu-do a ladeirosa estrada da morte. Proi-u-rava resistir; tentava agarrar-me ás pa-redes ; em vão cerrava os dedos e esfre-gava os sapatos na superfície lisa da ta-boa que me sustinha.

Todos os esforços eram inúteis. As vo-zes dos que me rodeavam tornavam-seao meu ouvido, confusas e distantes. Ex-perimentei uma vaga sensação de dor,porém a supportei sorrindo, pois tive desúbito, a impressão de que a dor nãoera minha e sim de um outro !... porexemplo, do assassino louro que se inti-tulava cirurgião, ou do creado queguardava a porta, ou do latagão farda-do que passeava no corredor ou, ainda,do enfermeiro de gorro branco e olhosgarços. A dor tinha sede no meu llanco,sem duvida alguma, porém não era euque a sentia, era um outro. Parecia-metudo aquillo umafarça, até porque tinhano momento a convicção de que só vieraao vasto universo para gosar e observar.

Então o desejo de deixar a incommo-moda postura em que me achava sobrea meza de operação, se apoderou de mim.Sabia bem que era mister me conservarquieto, mas também suppunha-me iso-lado. em meio de uma nuvem branca e'evantei-me empregando o mesmo ligei-ro esforço que faria para me erguer deuma cadeira.

Distendi os músculos par- me assegu-rar do jogo perfeito das a: cieulações eme atirei sobre o que eu tomava pelosoalho do gabinete.

Causou-me extranha impressão chegarrapidamente ao soalho, olhar pela bor-da e medir uma queda, á pique, de cia-coenta pés, pelo menos, até ao^andar in-ferior. Minha razão turbada nao permit-tia um ealculo satisfactorio da situação.Percebia somente um enorme rosto hu-mano emoldurado por uma barba loura,que me observava por traz e travez umenorme nevoeiro branco e impenetra-vel. Queria afastar essa allucinaçào eella persistia. Então perdi completamen-te a razão e precipitei-me no espaço.

Ainda não cahistes, leitor, de umagrande altura ?

Penso que não ; o divertimento não élá muito comrnum.

Mas se isso vos aconteceu, deveis cal-cular bem a sensação de romper comouma flecha as camadas de ar, sentindo-as fortemente rugir ao ouvido.

No momento em que essa conjectura seformulou no meu espirito.experinaentei orude choque do corpo entrando em con-tacto com o chão e não pude explicar amim mesmo como não íiquei em peda-ços. j

Cora grande espanto, sei eu, que meachei intacto. Tinha cahido sobre umaporção de matéria molle, qualquer cou-sa, assim como um monte de linho. De-bati-me, desembaracei-me de tudo aquil-lo e acabei por alcançar o solo».

Não sei corao tive essa idéa, nemcomo fui elevado a verificar que não pos-suia mais as proporções normaes. Estavareduzido a uma miniatura de homem in-acreditavelmente pequena.

Encontrei-me justamente junto a ben-gala de um dos inspectores do hospitalcuja madeira reconheci.

A bengala sobrepujava-me como a tor-re Eiffel e serviu para medir a minha es-ti tura que apenas ultrapassava a pon-teira.

Jamais affaguei loucas illusões a res-peito da minha importância no mundopois sempre considerei a humanidadeuma multidão de formigas rastejandoem torno de uma espécie de bola a quechamamos terra, oorém é humilhantese encontrar um cidadão reduzido ásproporções de um gafanhoto, sem pos-sui;-, ao menos, o poderoso mechanismomotor deste animal.

Recorri a toda a minha philosophiapara encarar a situação e me consoleicorn a lembrança de que havia creatu-ras ainda menores do que cu, bem vi-vas e mesmo bem úteis.

Assim pois, me decidi a andar a aven-tura.

Todos os objectos tomaram um as-pecto novo e curioso; os mais com-muns se me apresentavam phenomenosgigantescos. Um armário de petrechosmédicos pareceu-me uma grande casade excêntrica architectura : n'um mon-ticulo de poeira a ura car. Lo do vastomovei formigava um enxame de bichosque, não estou bem certo d"'isso, masci eio que escapava á vista de um ho-mem commun.

Um pretendido privilegio faziarne re-signar por um pouco com a minha sin-guiar sUuação: a faculdade de ir semobstáculo a toda parte que me aprou-vesse. Me colloquei um momento á som-bra de uma escarradeira de porcella:iae contemplei a passagem de vários pa-res de pernas incommensuraveis. Foidivertido para mim ver um pé mons-truoso e uma perna envolta numa lar-ga calça se elevar no espaço para seprecipitar immediatamente no chão como estrepito de uma montanha desaban-do e a outra per-na rapetir o mesmoexercicio. Um ribombar de trovão ator-doava-me os ouvidos de lilliputiano.Minha curiosidade podia me custar avida.

Eu me havia posto fora do abrigo queme nffí-recera um pé de cadeira, p;. i*aTcssar nor baixo de uma meza distante,

passos. Corri, mas os pés do monstrose approxiraavam e eu uão soube ondeme esconder. Em um segundo a som-bra de uma collossal botina me cobriue um sopro ¦intempestivo me fustigou orosto.

Instínctivamente me deixei cahir porterra e me achatei o mais possivel. Apesada massa de couro baixou justa-mente sobre mim. Não fui pulverisado,porque a solla e o salto tocaram res-pectiyamente no chão, na frente e atrazde mim e eu me encolhi sob o arco pro-tector do concavo da bota.

Mai o perigo passou ; recobrei a cal-ma e me animei mais ainda a tentar novas façanhas. Diligenciei subir por umpé de meza que se erguia magestosa-mente, na minha frente, como um tron-co de arvore fabulosa.

Não sei como o consegui, mas sei quecheguei acima. A'madeira me offereciamuito mais rugosidades do que poderiaparecer a qualquer.Lembro-me que, alguns minutos, es-tive perigosamente pendura in no pontada meza como na beira de uma monta-nha a pique.

Uma vez içado ao planalto, a curiosi-dade levou-me junto a upj objecto gran-de e preto que, afinal, percebi ser umchapéo de feltro, aito, collocado com acopa bára baixo. Alcancei as abas dochapéo e me agarrando com pés e mãesás asparrezas do feltro, galguei os bor-dos e, de gatinhas, com muito cuidadolancei um

"golpe de vista para o abysmc.

Era como que uma enorme cratera, umboqueirão medonhamente escancaradoe tenebroso. Deixar-me cahir alli eraarrebentar os ossos. Apres-ci-me, pois,a bater >.*m retirada e voltar a tomar péno planalto.

Alguns passos mais adiante achei-meem presença de um grande corpo co-berto de excrescencias araarellas e bri-lhantes como botões dé cobre. Ura exa-me apurado me pérmittia reconheceruma laranja ! A alguma distancia mais,descobri uma taça de champagne, ira-ponente como o palácio de crystal e co-mecei a pensar na possibilidade de es-calar áquellas paredes lisas. Passei logoda idéia á tentativa : Despi o casaco ;preparei-me para subir e cahi. Não des-animei, entretanto, e emfim me escar-ranchei na borda arredondada da taça.Por acaso, ella estava cheia e eu tive aperspectiva de um lago turvo e lama-cento.

De repente, paf 1 perdi o equilíbrio ecahi no lodaçal. Supponho que fui pre-cipitado por um golpe de ar provenien-te de alguma porta inopinadamente aber-ta. Sem perder o meu sangue frio, esti-rei o corpo e se bem que não fosse fa-cil achar um apoio solido no vidro mo-lhade, acabei sempre por sahir da taçaque poderia ter se tornado para mimuma sepultura aquática !

Estava qual um rato ensopado.Como me parecesse decidido que eu

escaparia a todos os perigos n'esse dia,resolvi arrostar os encontros mais ar-riscados e mais surprehendentes ao meunovo modo de encarar as cousas.

Tendo visto n'uma cabeceira da mezaum corpo escuro, com uma das extre-midades alongada para o espaço, quei-mando-se e desprendendo fumaça, cor-ri para elle directamente. A extremida-de opposta á que se queimava pareciater sido molhada, mordida e desman-chada, a ponto de ficar em frangalhos.A cousa tinha uma forma cylindrica equando trepei por ella senli que des-prendia também um cheiro acre.

Lançando os olhos para a extremida-de incendiada, vi um montão de cinzasquentes de onde se elevavam vaporesasplryxiantes. Conheei então o cheiro.Era ura charuto por signal, devodizel-o,muito ordinário.

Recordei-me de que eu mesmo o haviaposto alli ao tentar livrar-me das mãosdo cirurgião.

A fumaça era tão desagradável queeu decidi que, si a Providencia me per-miltisse ainda crescer e retomar o mèulogar entre os homens, renunciaria aotabaco ou mudaria de fornecedor.

Ficaudo então mais descançado, dei-xei-me escorregar pela meza abaixo eenfiei pela porta aberta é por um com-prido corredor.

Deparei com um piano ricamente en-talhado e por elle subi sem difiicul-dade.

Uma vez sobre o teclado pairei oolhar em torno e as teclas pretas mepareceram grandes barcos negros n'umoceano de marfim. Saltando com força,produzi sons que repercutiram ao lon-ge, nas trevas do interior do caixão.

Emquanto assim me divertia, ouvium froa-froa de saias e me escondi portraz da tampa levantada, de onde pudecontemplar a temível e gigantesca pia-nista que, mai se sentou, arrancou for-tissimos*accordes, por um quasi nadanão me arrebentando os tympanos. Eracomo que o ribombar incessante de tro-vão misturado ás vozes de uma dúziade sereias.

Previ que essas terríveis vibraçõesme acabavam por matar se não me pu-zesse sm segurança immediatamente ctomei o partido de descer do piano.

Detiveram-me ainda as notas agudasda beila artista porém cila tão absorta,tão entregue á sua inspiração, não meviu.

Afinal cheguei ao tapete, agitado, sof-frego e sahi cia sala.

Cozendo-me com as paredes, alcanceia porta do hospital que a negligenciado guarda deixara aberta e, alguns mi-nutos mais, encontrei-me em plena rua,em pleno ar. Descera .a escada de de-grau em degrau até o passeio. Como,antes de transpor a calçada, tivesse fi-cado estactico diante a altura prodígio-sa dos degraus, uma rajada, de imprb-viso e não sei como, me arrebatou dosolo e me estendeu sobre o calça-mento da rua. Tive apenas fempó dedivisar duas enormes rodas, circumda-das de borrachas, movendo-se com as-sombrosa rapidez e comprehendj quetinha sido envolvido pelo turbilhão depó de ura automóvel.

Decididamente a rua não se fizerapara mim.

Entrei n'um restaurant. A fome meatormentava cruelmente e o cheiro dasiguarias deliciou-me o olfacto. O recin-to da sala estava, porém, muito sujo.Abancado perto da porta um typo cor-pulento comia um nao sei que molle,com uma colher, tão regaladamente,que tinha os olhos semi-cerrados.

Trepei para a sua meza, alcancei abeira do seu prato e me inclinei paraengulir um pouco do seu mingáu, po-rém o pé escorregou e eu mergulhei acabeça no equivoco purée. N'esse mo-mento mesmo, o agigantado glutão pas-sou-me a colher por baixo do corpo ese»ti-me carregado pelos ares.

Não sabia ainda o que me ia aconte-cer quando a medonha bocea do ho-memzarrão se abriu pavorosa para mim.Seu hálito quente me envolveu e seusdentes se mostraram ameaçadores, comotenazes.

Eu ia a soltar um grito de alllicção epavor, quando...

XX X

—Dentro de alguns dias, dizia o cirur-gião de barba loura, estará são comoum pêro.

Feliz operação e, sobretudo, muitofácil 1 Ponha-ó no leito que lhe é preci-so muito repouso. O chloroformio lhedeixará, talvez, uma dôrsinha de cabe-ça, mas, emfim, isso não é nada e passalogo.

Vi o rosto de minha mulher qne seinclinava para mim, n'uma expressãode alegria.

—Oh ! Bob, exclamou ella, com um li-geiro soluço na vóz, cu estou tão satis-feita oor isso ter acabado !...

—Éeu!... ceu!... respondi com umsuspiro.

0 momento politicoTelegrammas do Rio e de S. Paulo di-

zem e repetem que não cessaram aindan'aquellas regiões os eommentarios so-bre a attitude politica do senador Cam-pos Sailes.

Na insistenci;.'. dessescojsnmentarios euvejo uma prova tíe que foi mesmo s.exc.quem indicou o dr. Rodolpho Miranda,seu parente e amigo, para o cargo deministro da agricultura.

De longa data o dr.R. Miranda refiectena politica o pensamento do dr. Cam-pos Sailes e o destaque do primeiro nosarraiaes hermístas era bem um S3*mpto-ma das preferencias do segundo.

Quer me parecer que falta, assim, mo-tivo procedente para n sornrrr» » n px-tranheza que os civilistas experimentamou simulara experimentar relativamenteá actual posição politica do eminenteex-presidente da republica, ao lado dospartidários da candidatura Hermes.

Não é isto, porém, o que mais me in-teressa no assumpto.

Filho do norte, íiiho de Pernambuco,onde assentou seu tlirouo de déspota oconselheiro Rosa e Siiva, no facto da no-menção do dr. Rodolpho Miranda, indi-cado pelo dr. Campos Sailes, o que maisme interessa e maior prazer me causa éter uma prova de que. o mesmo conse-lheiro, a despeito de todas as transigen-cias, íião conseguio o seu intento de nto-nopolisar o dr. Nilo Peçanha.

To.dòsconhecem o que do senador Rosae Silva escreveu, em livro, o dr. CamposSailes e todos lembram o que contra estfmandou aquelle dejectar na Câmara pelodr. Estacio Coimbra.

São, pois, dois inimigos acerriraos eeu quero crer que a extrema plasticida-de mais o desmesurado opportanismodo chefe pernambucano não irão ao pon-to de derimir essa inimizade- azeda.

Ouvindo e acatando um, o presidenteda republica, assim, deraçatòú o outro.

Isto, a solução dada ao caso de Sergi-pe e a annullação das eleições munici-pães do Rio—eis ahi, em menos de doismezes, trez derrotas assignaladas do se-nhor de Pernambuco.

Não encontro diíliculdade em confes-sar de publico que ellas me trazem omaior dos regosijos, devendo apenasexplicar que tal acontece porque no con-selheiro eu enxergo o responsável pormil males e mil infelicidades d'esta mi-nha terra.

Era cada fracasso politico de s. exc.diviso—Deus o faça incomparavelmentefeliz como homem particular—diviseuma ventura para Pernambuco, ha maisde 10, ha qnasi 20 annos victima do seugrande e nefasto poderio.

De resto, mesmo em these e abstrahia-do d'essa preoecupação regional, deveser motivo de contentameato ver que opresidente exerce a sua acção liberto deinterferências presididas por interessesnada confessaveis e que se não deixaprender pelos excessos de subserviência.

Falei no caso dc Sergipe, que, bem co-nheço, é já um easo velho e liquidado.Ainda assim quero lembrar que antesda solução presidencial, n'um telegram-ma ao dr. Nilo Peçanha, o dr. BaptistaItajahy escreveu que a intervenção des. exc. no mesmo caso seria a morte áarepublica. Então, a palavra do vice-pre-sidente d'aquelle estado era para muitagente—na vang»arda o sr. conselheiro—um evangelho: a republica estaria mortase o presidente inierviesse. O presiden-te interveio e quasi todo o citado pes-soai—á frente o mesmissimo conselheiro—continua a apoiar o assassino da re-blica!

Bem faz o dr. Nilo Peçanha em pres-cindir da opinião de semelhantes pa-triotas—a começar do ministro carrapa-to, isto é, do ministro Bandeira,—para asolução de innumeros assumptos.

O que caràcterisa o presente momen-to politico é a vontade forte e indepen-dente do magistrado supremo da repu-blica, é o desastre áé ccríás prelcnçõesestultas, o fiasco dc certa gente que, vi-sando fins illicitos. pretendia tolher osmovimentos de s. exc.

E... o que todas as cousas querem èprincipio.

Ma nu kl Caetano.

No Brazil, no Prata, na Bélgica, naItália, na África, ás curas das syphilis,com o poderoso depurativo do sangueElixir de Nogueira, do pharmaceuticoSilveira, tem sido stirprehondentes, con-forme os attestados recebidos e em tem-po publicados.

Águas de Vichy-Celesíins-Grande Gril-le-Hospital chegadas ultimamente, ven-de-se grosso e a retalho no armazémdo Barros Filho á rua do Commercio 26

AO RELENTO

Alguém, na sua morbidez psychica,diz que se approxima do túmulo.Espirito combalido pelas ingratidõesterrenas, volta-se para Deus, supplican-do lhe conceda o suavíssimo consolodo seio maternal, ao qual procura aco-lher-se para então partir em busca dosupremo repouso, depois de ungido poraquelle beijo de mãe, de que fala, a ellase dirigindo:

Acolhe-me em teu regaço,Teu bcijo--essa extrema-uneção !

A imagem não será nova, certamen-te, mas é linda, e eu fico-me a admirar-lhe a delicada estiuctura...

Realmente, o beijo materno amorosa-mente deposto na bocea ou na fronte deum filho moribundo, não deve ter, paraas almas crentes, nenos santidade queos próprios santos óleos e os signaesportadores da bençam e da graça espi-rituaes com que a liturgia purifica, inexlremis, a alma que se desprende damatéria.

Quem quer que lão melíflua voz pos-sue e tão extranhamente assim canta,altas horas da noite, no interior fecha-do de uma casa campestre, fel-o, semduvida—.natureza sentimental voltadapara o soffrimento e para as cousa?mysticas— auto-suggestion.ada por umdesses estados d'»lma tão contingente*-mente torturantes, que ninguém que osexperimenta delles se pode libertar seos não expande pela voz ou pela lagri-mas.

A voz e o pranto são, com effeito, asdecisivas válvulas por onde se evadetudo quanto de mais oecupa esse re-servatorio: o coração. E ai de nós seteimamos conservar fechadas essas vai-vulas!

As lagrimas revelam fraqueza de ani-mo, e por meio dellas o desafogo é maiscommum ; emquanto que a voz se pelapalavra falada denota manifestações, im-pulsivas inherentes a quantos têm a fa-culdade de emittil-a, - pelo canto se nosmostra de uma tal feição emotiva quenenhuma outra revelação do sèr consci-ente pode igualal-a como sentimento,como expressão psychica.No ha eloqueo.cia que mais intensa-mente nos emocione, como a que jorra<<a linguagem rythmica dos sons me-dulados com heroísmo que se ajuste aosmoldes do calor wagneriano que impul-siona exaltações mavorticas, ou comsuavidades plangentes, dessas que se nosinfiltram n'alma docemente constringin-do-a nos estos da ternura, nos extasis deum recolhimento interior, enclausuradono qual, ella, a alma, se abstrae do mun-do externo por todo o tempo em queaquelles sons, desprendidos desse ini-mitayel straàivarius, que é a gargantahumana, percorre a gamma do senti-mento, tal como agora ouvindo-os a es-tas altas horas de uma noite de luarmortíço, expressando a dolente supplicadesse

Acolha-me em teu regaçoTeu beijo—essa extremá-uneção !,

cuja letra e cuja musica, bem o sinto, seme fixaram na memória e nella perdu-rarao com a nitidez retentiva de umdisco zon-o-phonico.

Novembro, 1909.Cleodon de Aquino.

Havendo dois meios para o tratamen-da syphilis das criancinhas, directo oindirecto, devem as mães de familia usaeo «Elixir de Nogueira» do pharmaceuticrchimico Silveira, com o fim de depurarseus filhos.

O Bromil é o melhor xarope contra atosse, coqueluche, asthma, rouquidão ebronchite. Preço: 2í>500 o vidro.

mikZ FOüOIâESA requisição do dr, José dos Anjos,

delegado do 2.° districto, foi hontem re-colhido aoAzylo de méndicidade o in-digente Manoel Gonçalves de Lima.

X 'còi hontem posto em liberdade opreso pobre Antonio Barros de Oliveiraque se achava recolhido á Casa de de-tsnção a disposição do dr. delegado do2.u districto.

X E..tão de serviço hoje na Reparti-ção central da policia ps srs. amanuenssJoaquim Alfredo Rodrigues dos Santose auxiliares Pedro Cunha e AdolphoLima.

Na delegacia do 2.» districto da capi-tal está de serviço hoje o escrivãoJoão Roberto Pinheiro.

X O dr. Joaquim Euzebio da RoehaCarvalho communicou ao dr. chefe dcpolicia haver assumido o cargo de juizmunicipal da comarca de Pedra.

X O dr. Casado Lima, delegado do2.* districto enviou hontem ao dr. juizmunicipal da 3.5 vãr-á as diligencias po-liciáes procedidas sí>brc* o incêndio oc-corrido no prédio n. íl á rua Viscondede IntiMÚnia, omit- são estabelecidoseom ar'm*»*tÓn'<; -le miudezas os srs. Fon-seca Nunes & C.

xDeram entrada ànte^hontèm na Casi.de detenção 11 indivíduos.

No mesmo dia foram posios em liber-ua.io 5.

X Baixou á enfermaria da Casa dcdetenção André Ramos de Oliveira.Tevealta José Francisco de Albuquerque.

X O delegado de Garanhuns eifectuouno dia 29 de novembro ultimo a prisãodo individuo Antonio Ferreira Paes,aecusado de crime de furto e falsifica-çno de firma.

Foi recolhido á cadeia do logar.

A especial Goiabada de Pesqueira mar-ca Diiier, vende-se em grosso e a reta-lho no armazém Barros Filho á rua doCommercio 26.

Fumae os deliciosos cigarrosOuros" da Fabrica Lafayette.

"Az de

« A commissão permanente da Escolalitteraria Ribeiro da Silva, no periodo desuas férias, irá amanhã levar as suascondolências áp dr. Ribeiro da Silva,.peio íaliecimeuto da veueranda genito- I quando um homem sauiu do funuo dora de seu illustre patrono.» 1 gabinete na minha direcção, a largos

Telegramma do Rio de Janeiro parao Diário popular, de S. Paulo :

«Em casa do senador Pinheiro Ma-chado realisou-se uma conferência dealta importância politica, na qual sefirmaram as normas referentes a váriosestados.

Compareceram a essa reunião, alémde outras pessoas, o sr. Hermes da Fon-seca o o deputado federal Rodolpho Mi-raada.

Mantém-se absoluta reserva do quefoi combinado nessa reunião.»

Noite alta, silenciosa, immúrmnra.Tons pallejantes de luar eme morre,

envolvem o espaço e os objectos, dan-do-lhes o aspecto brumoso de paisa-gens observadas ao lusco-fusco das ma-nhãs polares.

Toda a povoação dorme, ou parecedormir. Nenhuma luz atravez das frin-chás de uma porta, nenhum mugido,nenhum balido,* nenhum piar de passa-ro noctambulo.

Branda, aper.a:; perceptível aragem,subtilmente roça a superfície das cou-sas.

As arvores, todas ellas rachiticas, semfrondes, raras, aqui e alli erectas comosentinellas de um grande acampamento,eom os seus galhos desnudos e retor-cidos, simulam igualmente figuras es-pectraes, de muitos braços hirtos, cris-pados, que estivessem, a largos gestos,apostrophando os céos.

E eu fico-me absorto,—membros las-sos sobre a preguiceira armada á portaescancara da vivenda em que estou, in-sensível ás horas e ao mutismo danoite, — espirito insomne entregue ascismares vagabundos.

Mas o silencio, súbito, quebra-o umavoz feminina, vinda de perto, cantandouma canção melódica, de tonalidadesseguras, e de tão perto vinda que lhedistingo, nítidas, as palavras, uma a umaemittidas com expiessiva delicadeza.

Embevecido na melodia do canto etimbre velludoso da voz, fogem-me damemória as primeiras phrases d3 lan-guorosa canção, que me cicia aos ouvi-dos, deliciosamente, commovendo-mee empolgando-me os sentidos, como seestivera ouvindo, enternecido, o senti-mentalismo de Verdi ou de Schubert, naelevada expressão de uma ária do pri-meiro ou dc uma sonata do ultimo.

As lettras linaes, no emtanto, rete-nho-as:

Chego-me ao sulco profundoDo ultimo pouso da vida,Pelos máos tratos do mundoAcerbamente ferida,Pelos máos tratos do mundoAcerbamente ferida.Deus de bondade em que eu creio !Fazei que eu p jsa os meus diasFindar no materno seio,Consolador de agonias,Findar no materno seio,Co*asolador de agonias,

Mãe ! estende-me o teu braço,Dá-me íi proteclora mão...--Acolha-me em teu regaçoTeu beijo—essa extrema-úneção !—Acolha-me em teu regácoTeu beijo—essa extrema--uncção !

A dolencia d.i musica se casa bemcom o mysticisaio da- composição litte-raria, de entrecho triste e simples.

Moléstias uterinas e ulcera em geral.Usem o Plieúol brazileiro, de Alpheu Ra-poso.--Maravilhoso no curativo destasmoléstias.—Vende-se na drogaria e phar-macia Conceição. Rua Marquez de Olin-cia n. 61. Não é verdadeiro aquelle quenão tiver a marca registrada da fábricano rotulo.

Congresso nacionalO senado realisou emCompareceram :

Gonçalves Ferreira.. . .Rosa e Silvr..Sigismundo Gonçalves .

outubro 26 sessões.

221616

PIEÂBOM DOS SETE W&i ¦ ii 11 i'—i

Era uma vez um pae que tinha Sb Je *•*lhos. Quando estava para Hforrsr cb.a"mou todos sete e disse-lhes assiEí*'

Filhos, já sei que .nao posso &&J&muito ; mas, antes de naoiTer, quero qwcada um de vós me vá buscar umvime secco e m!o traga aqui.

Eu também ? — perguntou O. maispequeno, que tinha so cjuatro annos.

Tu também—respondeu o pae aomais pequeno, porque o mais velho ti-nha 25 annos e era um rapaz muito re-forçado e o mais valente da freguezia,

- Sahiram os sete filhos; d'ahi a poucotornaram a voltar, trazendo cada um seuvime secco.

O pae pegou no virae que trouxe o fi-lho mais velho e entregou-o ao mais no-vinho dizefido-lhe :

Parte esse vime.O pequeno partiu-o; e partiu, um a

um, todos os outros q»ir* o pae lhe foientregando, <• uãíí iu-. c"*-í^'i na<" * ií?r-til-os todos. Parii-t. o u.tfnii*, o pae dis-'se outra vez aos filhos :

Agora ide por oulro vime e fra7«íi--«'o.Os lilhos sahiram e dahi à púuc«* «•*•!«-

vam outra vez ao pé du pae, emia umcom seu vime.

-- Agora dae-mc cá, disse o pae.E dos vimes todos fez um léixi*,jÁrtair-do-os com um vincèlho. E voit;«i?a«>-separa o íilho mais velho, disse-lhe' as-*sim :

Toma este feixe 1 Parfc-o 1O filho empregou quanta força linha,

mas não foi capaz de partir.--Não podes ? perguntou elle ao 11-lho.

Não, não, meu pae, nlr* posso.-'-'- E algum de vós é capaz *)•• o par-tir ? Experimentae.Não foi nenhum capaz dc o partirnem dois juntos, nem tres nem todos.O pae disse-lhes então :-— Meus filhos, o mais pequeno de to-

dos vós partiu, sem lhe custar nada, lo-dos cs vimes, emquanto os partiu ufapor um ; e o mais velho dc vós não pou-cie partil-os todos juntos, nem vós todosjuntos fostes capazes de partir o feixe.Pois bem lembrae-vos disto e do quevos vou dizer: emquanto vós todos tes-tiverdes unidos como irmãos que sois,ninguém zombará de vós, nem vos farámal, ou vencerá. Mas logo que vos se-pareis, ou reine entre vos a desunião,facilmente sereis vencidos.

Acabou de dizer isto e morreu,--*e osfilhos foram muito felizes, porque vive-ram sempre em bôa irmandade, ajudan-do sempre uns aos outros ; e como nãchouve forças que os desunissem, também*nunca houve forças que os vencessem.

Trindade Coelho.

As moléstias dc senhora c senhoritastaes como suspensões, hemorrhagias, colicas uterinas, flores brancas, inílamma-çoes do utero e debilidade, são toda-curaveis com o soberano e popular medicamento A Sauáe áa Mulher.

Jardineiro—Precisa-se de um que se-ja perito; no "Collegio Pryíaneu".

Caixa de conversãoO deposito de ouro., na Caixa de Con-

versão attingiu a quasi dez milhões, ten-do sido sobre estes emittidas notas devalor superior a cento e cincoenta e oitomil contos ; sommados aos seiscentos etrinta mil contos do papel de curso for-çado, a circulação está elevada a cifrade setecentos e oitentja e oito mil e tan-tos contos de réis. Na marcha em quevamos, deveremos exceder em breve du-zentos mil, chegando talvez aos 320 milcontos, limite da emissão autorisada porlei, caso em que a taxa de 15 d. por....1$000 poderá ser elevada.

Ha tres ou quatro dias os trabalhado-res da limpeza publica varreram--casoextraordinário--a estrada do Pombal.

Succede, porém, que deixaram o ciscoem monticulos, pela mesma estrada, eaté agora ainda o não retiraram.

— No mesmo logar, segando nos allir-mam, andam soltos muitos porcos e ca-bras, invadindo os sitios e estragandoas plantações.

Os prejudicados pedem por nosso in-termedio uma providencia ao podercompetente.

Um dos grandes allraetivos da expo-sição anglo-japoncza que se reahsaráem White City, em Londres, será a apre-sentação de jardins organisados pelosystema japonez, mantendo-^e nelléstodas as minúcias que caraclerisam opovo japonez. Esses jardins oecuparãourna superfície' de 91.800 pés. Os visi-tantes, ahi penetrando, terão a precisaillusão dc achar-se no Japão, pois, paratprnál-a mais completa, vae ser estube-leciclo um mercado de flores, com assuas pequenas barracas, artisticamen-te coloridas, com uma multidão de pro-duetos naturaes, transformados pelaarte, taes como: arvores minúsculascum flores, ilòres com lórmas de ani-mães, etc. •

No jardim se encontrarão pequenascasas de chá, nas quaes se poderão as-sistir ás curiosas cerimonias a que seentregam às raparigas japonezas, po-dendo ter-se uma nução completa doque sejam taes casas.

A colônia japoneza, residente na In-glaterra, decidiu, na sua maioria, as-sistir às festas que se rcalisarern na ex-posição, comparecendo cora os trajesnacionaes.

A cp.mara dos deputados realisou, também,28 sessões.

Compareceram:Estacio Coimbra 23Faria Neves Sobrinho 2oSimões Barbosa 22Domingos Gonçalves 21Pedro Pernambuco 2UJoão de Siqueira 2l)Teixeira de Sá 19João Vieira lí)A. Freire 19Júlio de Mello 13José Marcellino 14Arthur Orlando 12Medeiros e AlbuquerqueAffonso Costa. .José Bezerra . .Pereira de LyraLeopoldo Lins .

Chama-se Hraulia e não como sahio aíilhinha do sr. Augusto dos Reis Ferrei-ra; fallecida ante-hontem á rua da Im-peratriz n. 5, 2.« andar.

Recebemos esta carta:«Recife, 3 de novembro de 1909--A'

redaccão d'A Provincia — Levamos aoconhecimento de v. s. que nesta data or-ganisamos uma sociedade mercantil emnome collectivo, para a exploração docommercio de miudezas, modas, con-fecções e tecidos, em grosso e a retalho,sob a razão de Pedro Antunes & Gestci-ra, da qual fazem parle como sócio so-lidario Pedro da Silva Antunes, pro-prietario do estabelecimento "Nova Es-perança" sito á rua Duque de Caxias h.63, e Antonio Antunes Gesteira.

Constituída a nossa sociedade com to-dos os elementos necessários ao seu bomfunecionamento e dispondo o sócio Pc-dro da Silva Antunes de longa praticaneste ramo de negocio, considerarao-nos em condições de ollerecer as neces-rias garantias aquelles que nos distin-guirem com o seu apoio e protecção.

Asscgurando-lhe o nosso maior em-penho em corresponder a melhor espe-ctativa pedimos-lhe a fineza de tomarboa nota das assignaturas abaixo e an-lecipando os nossos agradecimentos íir-mamo-nos com alta estima e conside-ração.--Dc v. s. etc.--Peáro Antunes «JcGesteira,»--Agradecendo a fineza da communi-cação, desejamos á nova casa toda sortede prosperidades.

«Diversões na Várzea--Neste apra-zivel arrabalde realisa-se hoje uma di-versão cheia de attractivos, havendogrande illuminação electrica ; para estefim seguirá no trem das i horas e 10 mi-nutos da tarde a banda do 2.» corpo dcpolicia, que executará um bellismo con-certo cora o programma abaixo :

Primeira parte : N. 4, marcha. Estheràe Oliveira. Marco Spaáa, symphonia.láeal, pas de quatre. Gosperone, potpour-ri. Moreit, polka. Armanào, dobrado.

Segunda parte: Sceunáel Ostcro, «Folzade destino». Tardo rumor, walsa. Comonasce o amor, pas d-í quatro. Guarany,fantasia. Os boliemio-^,' tango. Orelina,polka. Silvino Rodrigues, dobrado.

A' tarde terão lugar diversos brinque-dos populares : 1.° o feitiço do Amaral;2.0 páo sem sebo e com formiga ; 3." cor-ridas de automóveis sem pneumatico, nolargo Pinto Damaso. Das 6 horas da tar-te ás 10 da noite, funecionará o esplen-dido Cinema Palace, empreza dc JoséPereira & C, no maior e mais conforta-vel salão de exhibição daquelle arrabal-de ; projecções nitidas e sem a menertrepidação. A direcção artística ctechni-ca está confiada ao electricista Aícxan-dre Duncless. Preço das entradas : poi-tronas, 500 réis ; bancos, 300 réis.

A Várzea dia a dia se impõe pelo seuclima e variedade de diversões, propor-cionando horas agradabilissimas áquel-les que a procuram.»

Lemos no jornal de Bruxellas, "L'In-dependence Belge", uma nota sobrenossa constituição.

Annunciando aquelle orgam o intuitode um grupo dc notáveis jurisçpnsultòsallemães, de reunirem cm livro todas asconstituições dos paizes civilisàdòs, fazlargo e honroso commentario á nossa"magna carta", cujo conhecimento lhesfoi favorecido por um excellente traba-lho do dr. Abrahão Ribeiro, diplomadopela Faculdade de sciencias jurídicas esociaes do Rio de Janeiro.

O joven advogado bra/.ileiro, quecursando actualmente a Universidadede Bcrlin, gosa ali dc grande repiita-ção, tem já, além desse serviço prcsla-do ao seu paiz, outros que muito Ò fa-zem digno de nossa gratidão.

Corre em Berlim, um oulro trabalhodo sr. Ribeiro—a traducção da nossalei cambial.

Tribunal eòrreccionul.--Deixou defunecionar, hontem, este tribunal pornão teretn comparecido vogaes em nu-mero legal.

Foram multados em 20$O00, cada um,os vogaes que faltaram, e procedendo-semais ao sorteio dos seguintes: dr. An-tonio Lucena da Motta Silveira, Fran-cisco Pacheco Soares, Horacio de MelloCahú, (Boa-Vista); Manoel Francisco deAlmeida Faria, Olyrapio Euzebio dc Ar-roxellas Galvão, (S. José) ; José Grego-rio Carlos e dr. Godofredo Moscoso dada Veiga Pessoa, (Afogados).

Os trabalhos foram adiados para ama-nhã, ás horas do costume.

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J..Í-.smitte as veias o sangue siovo,

Legado aos pobresJosé Affonso Cerdeira Góes

O abaixo assignado, testamenteiro doEt-ílecido José Affonso Cerdeira Góes,•convida pelo presente os pobres da fre-guezia de S. Frei Pedro Gonçalves doRecife, a se lhe apresentarem dentro üe15 dias a contar d'esta data, com os do-cumentos provando a sua identidade,pobreza e residência, afim de serem con-Éemplados na divisão do legado de oito:apolices de um conto de réis cada uma,instituído pelo finado. Aquelles que es-tiverem nas condicções referidas, deve-rao trazer attestado do subdelegado dafreguezia, com a firma reconhecida peloescrivão da provedoria José da VeigaPessoa, ou qualquer tabeilião, reservan-do-se o direito de recusar os documen-tos que se julgar serem obtidos de má fé.

Recife, 30 de novembro de 1909.Albino Simões da Silva Britto.

IRna do Torres n. 20 Recife. ^

PhotogravurasAcceütam-se encommendas de clichês

typographicos e lithographicos em meiastintas e a traços e coloridos; faz-se re-produção de qualquer quadro, chromo-pho^ogravura, em postal etc, etc, porpreços baratissimos.

Previne-se ao commercio em geral queracceita-se tambem qualquer encommen-da neste gênero para reclames de suascasas e mercadorias. Amostras, preços eexplicações, á rua l.o de Março n. 23 comFrancisco Thomaz da Cunha, represen-tante do grande atelier Photo-Mecanicodo Rio de Janeiro.

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jjj puto é fico, :íi-i) ÂD. Anna Isaura P, áe Barros, que mora na cíoacíéa2 Campes, Praça de S.Salvador,|| Ko, 22, Estado do Rio ds Jan.stre^ escreve:Ü _

4iTenho vinte annos d'èáac.e e sete .Testes soífrí de Anemia, ou pobreza de Sangue»gf iintre outros s)!Tnptomas que experíriientci, havia falta de somno, dores de cabeça, pouca| j vontade de comer, constrangimento, e um estado geral de indolência e fraqueza e, ás vezes,|I íebre. Tive tratamento medico muitas vezes e a mesma dítbídíáadé mé fez èçar de cama|| diversas occasíoes, mas todos os remédios ilaõ dêíam fesúíiado algum, até quê fêsõívi||| tomaras Pílulas Rosadas dõ Dr. Wiiííams, e curei-me com seis rnezes de tao simples

| tratamento.'^ (Assignada) ANNA LAURA PESSOA de BARROS.||j Testemunha: José Antônio Pessoa de Barros, (Chefe do Correio de Campos).IPf Q 5

1! Cadaecaaa-se a lei >ie; coí^ece eoje gBess^io a cura.

que passa accfêxuuã. a moíesoa;tratamento- adianta a volta da saáde,

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Monumental pmgr_mn,a -nmposto -- I^M^^-S^??^ '°« °^ ' *"" "" a'gUm "

Primeira parte -OS ZÜAVOS ÁMERIGANOS-^tó 4e #l^^^^^^gS^ad*SW das armas.

naval cm dezembro> nc, RayalIH Successç^^^^'^SS^íSi^.1 Historia complicadissima deTerceira pabte|g^REANÇA ENCOMMODA^ Drama inianO J^-o^SSlaVad3' C°mplÍCaÇÕeS-

f-.l7r.nQ Fv«nt--s Emfimüm'cóolnncto^dé scenas hilariantes arranjadas com gosto e,.arte.

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Recife, 17 de novembro 1909.

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Fazem 26 annosO que dura vence

Attesto que tendo soffrido de ulcerassyphiliticas e fazendo uso do ELIXIR DECARNAÚBA E SUCUPIRA COMPOSTO,preparado na Pharmacia Central do sr.pharmaceutico José Francisco de Mou-ra, tirei optimo resultado, o que nãoaconteceu com outros medicamentos quese tornaram improficuos, e por me serpedido, faço esta declaração para fazer•delia o uso que aprouver.

Parahyba, 8 de abril de 1882.O 2.° escripturario da alfândega, Anto-

tonio da T. S. de Oliveira.(Reconheço a firma supra por ter dei-

ia perfeito conhecimento do que dou fé.)Parahyba, 2 de julho de 1882.Em testemunho da verdade attesto.—

O tabeilião publico interino, MàximianoAureliano Monteiro da Franca.

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A necessidade que toda a pessoa tem de tratar re-gularmente da bocea, está demonstrada no facto que 97s,%das nossas crianças tem dentes cariados. Associando-se aointeresse geral, de alargar sempre mais o methodo que a

sciencia moderna reconheceu como o melhor para o trata-mento da bocea e dos dentes, o fabricante do afamadodentifriçio Odol põe em concurso o problema reproduzi-do abaixo, para cujas soluções está destinada a quantia de

6

PBrgnnía-nie sempre os meus conhecidosComo ie curei tão rapidamente

EIS O QUE VENHO DAR A' PUBLICIDADE

Em Londres, Pariz, Berlim, Roma,Nápoles, Lisboa e ilhas da Madeira,consultei com os mais conhecidosespecialistas da tuberculose, nãodeixando ura só sem que me exami-nasse e de todos segui os conselhose tratamentos conseguindo a princi-pio augmentar minhas forças, porémcom o curso da moléstia, apezar detudo, da sciencia; e de todos osmeus sacrifícios em viagens embusca de climas, teria morrido comtodos os horrores da Pthisica si nãotivesse a extraordinária felicidadede experimentar o REMÉDIO VE-GETAR1ANO do Dr. ORHMANN,que vi tão.elogiado pelos jornaes deBarcelona, onde me achava acabru- |nhado pelos catharros, febre, dores, ?*insomnia, fastio, nervoso e comsuores abundantíssimos, um defuntoem vida, pois meu esqueleto já amim mesmo me horrorisava.

Nao tenho expressões, não tenho, meios, nada que possa perante o ,1mundo, mostrar men eterno reconhe-cimento ao Dr. ORHMAN, com o seuincomparavel REMÉDIO VEGETA-RIANO.

Que Deus guie todos os enfermoscomo a mim para o encontro destemilagroso remédio.Leonel Teles Y Armago, negociante

e importador, MADRID.

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frente do meTsado de S. José, no correrda Fabrica __i-ayette, ha uma pessoaque restabe-' ta doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antíquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; ligado; baço e qualqu&outra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.

Recife, 17 de julho dc 1905.

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No caso de igualdade de soluções, será o prêmio dividido entre os concur-rentes.

FspoMema 5Um frasco grande de Odol (altura do frasco 11 centimetros) foi perfeita-

mente cheiojjde arroz nacional, sem que se tivesse contado quantos grãos coube-ram nelle. O frasco acha-se exposto na vitrina da casa BAZIN, AVENIDACENTRAL, Rio de Janeiro, fechado n'uma caixa de vidro, devidamente lacrada,onde pôde ser visto desde já.

Pergunta-se agora quantos grãos de arrozcouberam no frasco ?

Segundo o estado actual da sciencia é o Odol

reconhecidamente o melhor produeto para a

hygiene da bocea e a conservação dos dentes.

A todo o frasco de Odol acompanha uma tira presa ao gargalo do fras-co com a seguinte inscripção: "Modo de abrir o frasco'. O concorrentedeverá escrever no dorso desta tira de papel a solução do problema, o seu nomee a sua direcção bem exacta e clara, dirigindo-o ao seguinte endereço:

Concurso Odol n. 19Rio de Janeiro

Caixa postal 247.

As soluções podem ser enviadas desde já, mas devem estar noRio de Janeiro antes do dia 31 de dezembro de 1909.

A abertura do frasco e a contagem dos grãosde arroz terá logar em presença de mem-bros da imprensa.

Todos os leitores deste annuncio, assim como crianças, tèm o direito de to-mar parte neste concurso. Outrosim é permittido que a mesma pessoa mandemais de uma solução, porem cada uma em nova tira: " Modo de-abrir ".

Laboratório Chimico Lingner.

Paris. Dresde. Londres.

Rio de Janeiro.

EM CaMPOLIDE (LISBOa)Pxospecto

Fé, razão e experiência, tudo prova a necessidade de uma edncaçâí) que as-sente na alliança da religião e do saber. O desejo de proporcionar este benefl-cio á mocidade inspirou a fundação do Collegio de Campolide.

:E3_n.si23-oO ensino comprehende a) Religião, b) Lettras e Sciencias, c) Cultura

artística e d) Educação physica. ;¦. .a) A Religião, que deve presidir ao desenvolvimento de toda a verdadeira eüu-

cação e valorisar o exercício das virtudes, é ensinada gradualmente, durante ocurso collegial, desde os elementos dacatechese até 'a Apologia do Christianismo..

b) O ensino lilterario e scientilico abrange : instrucção primaria l.°e2.»,gráos.-ns.n-cção secundaria curso geral e complementar dos lyceus e curso especiafdo commercio.- Nos dois cursos complcmentares de sciencias e lettras e no espe-ciai não prescinde o collegio de uma solida formação, de philosophia prepara.o-ria.—Para os alumnos que se destinam ás carreiras commercial e industrial.alémdos :cinco primeiros annos do curso geral dos lyceus, que lhes dão ingresso noInstituto Commercial e Industrial de Lisboa, ha um curso especial de commercio,aulas praticas de línguas vivas, escripturação commercial etc. no fim do qual ocollegio confere um diploma que conforme o estipulado entre os dois estabeleci-mentos dá ingresso nos cursos da Escola superior de Commercio e Finança deAnvers (Courte rue Neuve, 47), Instituto autorisado pelo governo belga a conferirgraus.

Para fomentar a iniciativa e o trabalho pessoal, além dos. desafios, composi-ções e dissertações, ha freqüentes trabalhos práticos nos museus, gabinete e labo-ratorio e excursões de estudo sobre as quaes os alumnos apresentam os seus rela-torios scientificos, industriaes, litterarios etc. Os alumnos mais distinetos dos4 últimos annos do curso formam uma Academia, com duas secções litteraria escientifica. _

c) A cultura artistica é ministrada nas aulas de desenlio, nas sessões litiera-rias, nos exercícios de declaração, nas recitas collegiaes, nas excursões de interes-se esthetico, e no ensino da musica vocal ou instrumental para os alumnos auto-risados pelo collegio a .seguir esse estudo.

d) A educação physica. A hygiene, tão efficazmente auxiliada pela situaçãodo collegio, extensão dos terrenos, dimensões e plano do edificio, é o objecto d&especial esmero na alimentação, nos cuidados sanitários e no asseio, para o que-está montado um grande estabelecimento de banhos no parque do collegio. - Oensino da ggmnastica e os fogos de movimento são obrigatórios para todos ; as au-las de esgrima e de outros sports dar-se-ão só a pedido das familias.

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ALBERTO MOREIRA(Pelotas)

Curado de escrophulas.O Eixir de Nogueira é o único quecura a syphilis.Único de grande consumo lProcurae ver nas boas pharmacias,

drogarias e casas que vendem drogas,retratos de pessoas curadas com estemaravilhoso remédio.

- Vendo-se em, todo o Brazil o repu-blicas do Prata.

A REVISÃOGRANDE CAZA DE MODAS

50--ÍIua Barão da Victoria—50Pedro Antunes & Gesteira convidam

as exmas. fanpilias e o publico em geralpara uma honrosa visita ao seu novoestabelecimento de modas e confecçõessito á rua Barão da Victoria n. 50, ondeencontrarão hábeis senhoritas para at-tenderem ás diversas secções de sua es-pecialidade para senhoras, lembrandouma pequena parte do seu sortimentocomo sejam: Tecidos para vestidos esaias, blusas, ülós de todas as cores, ga-zes, vestidos para senhoras e crianças,roupas brancas, rendas, enfeites, íitas,espartilhos, preparos para chapéos, for-mas, miudezas, preparos para bordadose üòres e muitos outros artigos que seacham expostos em suas vitrines. Bre-vemenle inagurarão um atelier de cos-turas e chapins.

Desde já antecipam seus agradecirnen-tos pela conüança e proteção que foremdispensadas.

Preços fixosTELEPHONE N. 679

Hemo rrhoidasAs hemorrhoidas seccas e sangrent/is,

queda do recto curam-se sem precisarde operações e sem oceasionar desar-ranjo nenhum no organismo, com a po-mada e o anti-hemorrhoidal de H. deRouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22, e nas principaes phar-macias e drogaria?"

O DEUS DO SOMNOOs Gregos adoravam Morpheu, o

deus do somno. Se ha um homema quem deveriam erigir uma esta-tua, é ao pharmaceutico Follet.O emprego do Xarope Follet, nadose de uma ou 2 colheres, das desopa, é quanto basta, na verdade,para dar muitas horas de socego,de somno e de bem estar, e paracalmar em poucos minutos as dorespor mais intoleráveis que sejam.Eis porque aconselhamos ás pes-soas que não podem dormir ouque soffrem de qualquer dôr forte,seja qual for a causa, que tomemXarope Follet.

As pessoas adultas podem tomarató 3 colheres, das de sopa, por24 horas, sem o menor inconve-niente. Para as crianças, bastam3 colheres, das de chá. Bebe-seum gole d'agua por cima de cadacolher de xarope para tirar ogosto um pouco acre que deixa nabocea. Â venda em todas as phar-macias. Deposito geral : rua Jacob.n° 19, Pariz. 2

Vendas vantajosasVende-se troca-se e compra-se mo-

veis com maiores vantagens que em ou-tra parte, sortimento completo de mo-veis nacionaes e extrangeiros, obtendo-se lucros diminutos, não sae o freguezsem comprar. Rua da Cadeia n. 28.

QuedaJPj.íos^o:ii_:_i_o

(NOME REGISTRADO)Verdadeiro regenerador que fortifica e estimula os folliculos pilósos, faz bro-

tar infallivelmente os cabellos, dando-lhes opulencia, brilho e vigor, extinguindototalmente os parasitas.

D'entre os muitos attestados de pessoas conceituadas que possuímos, desta-camos o seguinte ;do sr. coronel ERNESTO SENNA do JORNAL DO COMMER-CIO, do Rio :

«Illm. sr. pharmaceutico Francisco Giffoni.--E' com muita satisfação que lhe commu-nico ter ficado completamente restabelecido com o seu preparado Pilogenio, de pertinazaffecção parasitaria, que me privou completamente dos cabellos e da barba, depois de terrecorrido em vão a diversos outros meios ; acerescendo que, tanto a barba como os cabel-los surgiram pretos e fortes como antes da moléstia, o que me apraz tornar publico, comoum aviso c um conselho aos que forem accommettidos dos mesmos males.

O seu preparado Pilogenio, como bum diz o seu nome, é um verdadeiro gerador e rege-nerador de cabellos e um precioso antiseptico contra a caspa e as affecções parasitárias, eestou certo que o uso diário delle, como loção tônica, é uma garantia segura da inlegrida-de capillar.

Pode o amigo fazer desta o uso que lhe convier, pois, pela minha parte, aao cessarei doindicar o seu milagroso Pilogenio.

Hio, 11--3--í)Ü9.--Eiinesto Senna, do Jornal do Commercio. »DEPOSITO GERAL

Drogaria Francisco Giffoni & C.RIO DE JANEIRO

Nesta cidade: DROGARIA SILVA BRAGA & G.se encontram todos os produetos do pharmaceutico FRANCISCO GIFFONIOnde

Casa na Praia da PiedadeNo logar fucinho do boi, mobilhada e

aceiada, cora coxeira e estribaria cerca-da de arame, pavilhão para tomar frescoa beira mar.a tratar com Alves de FreitasIrmãos á rua Barão da Victoria n. 69 oucom o proprietário no engenho do Uchôa.

Feridas antigasulceras, gommas, escrophulas, flstu-las e darthros curam-se radicalmente

com a pomada e xarope de velame com-posto de H. de Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22 e nas principaes phar-macias e drogarias.

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N 275

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*~~~ 1 i__ mu —i ——_________—____—__¦»-À Provmcia™Domingo; 5 de dezembro

Jv_a

ÍSÃR>ftRA§_E CERTIFICAR1colhendo

C"ara molestâsa ___a.í3 i©]_--_1.0X3'í*__ o ss ss __ ? _31_l o __:___BORO-BORACICA cura cor-queliiche, asthma e bronchite— CURA FERIDAS

Maceió, 15 de junho delMg ^J^^^3g^íSSf_ÊL.. -

sempre os melhores resultados n«.'¦««iSf? mjS-t.s Dr. Francisco íonto

magnífico prépárácto denominado A SALDE DA^UJUt^K.-.de Miranda, secretário dos negócios da iazenda de Alagoas.

Laboratório : — DAUDT Sc LAGUNILLA Ü de Janeiror ¦ ., ••-- em 24 horas Em outras, porem, mais graves, a sua

prompto manifestando-se em ml£0™*: ™ ^ fi

'& alguns dias, notando-»

acçao émais demorada ea sna curaseprouu- uu . :_5_5,„0 „rtihA1._._.entretanto aue o doente começa a sentir allivia log

§__¦_, .8 °e

julho de 1909. Dr. A. _• Gou__

et a.; uiuuu/j uw — -- «_» _-.iU-_-.__,-sentir allivia logo as primeiras colhere.

Excellente Vinho do Porto

ii-^PDa antiga casa MATTHIAS

Dch. fflatths. Feuerheerd Jimr. & C. - Porto (Portugal)VINHO FINO, MARCA ESPECIAL

a_npor _*_«.& por : Fèi_refra §_*MÍ9_g_íès & C.A cada caixa do superior vinho do Porto D. MANOEL pertencem 2 bilhetes

numer-atlos que darão direito aos seguintes 84 prêmios, sendo premiados os mes-mos 84 números que na loteria hespanhola, do Natal de 1910, obtenham os.pri-meir.tos 84 prêmios a saber:S.1. prêmio de rs. fts. 2.000$000 equivalente em moeda brazileira, C.» de rs, ê:660$000

_10101050

84

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3.3.0$0002.664$000(_60Í000;*;.330$0002.331$000

» 8.325$000

33.300$000Para garantir o pagamento dos prêmios, DCH.MATTHS. FEUERHEERD

JUNR. & C. remetterão todos os mezes, ao Brazilianischc Bank fur Deutschlaná,Mio de Janeiro, a proporção dos Rs. its. 10.00OSGQO destinados aos grêmiosrelativo aos embarques feitos mensalmente e a razão de 400 réis fortes por caixa

DECLARAÇÕES

Estrada _ íerro _ Recife á YarzeaDois Iraãos

DIVERSÕES NA YARZEAHaverá hoje, além dos trens do hora-

rio, mais o-_ seguintes:A's 5.07 da tarde do Recife á Várzea ;

e 10.10 _a Várzea para o Recife.H. Fletcher,

gerente.

Circulo catMico Ae PernambucoFESTA ANNIVERSARIA

De ordem do sr. presidente, eonvidoraos srs. sócios e suas exmas. familiaspara assistirem ás 7 horas da noute de10 do corrente, á festa. -or_memorati-va do 2.» anniversar_a da fundação do•Circnlo, a qual con;_arà de uma.sessãomagna sob a presidência de honra doexmo. sr. bispo d. Luiz de Britto, e emseguida uma p_quena parte musical.

Recife, 5 de «àezembro de 1909.O 2,» secretario,

Aliaro Gomes ãe Mattos.

Sociedade Siião Leneficente dos professoresJProiessor Luiz Felippe de Car-

valhoTrigesimo áia

De ordem do sr. presidente, con-* vido a todos os nossos consocios,bem como a exma familia, amigos e

cõíhegas do nosso pranteada consocioLuiz Felippe de Carvalho, para assis-tirem á missa que esta sociedade mandacelebrar na matriz da Bôa-Vista, às 8 ho-ras da manhã do dia 6 do corrente, se-gunda-feira, trigesimo dia de s_u falle-cimento.

Esta sociedade confessa-se agradeci-•da aquelles que se dignarem de compa-_recer a este acto de religião e caridade.

Secretaria da Sociedade União benefi-cente dos professores, 4 de dezembro de1909.

O secretario,Floriano Baptista d'Óliveira.

Confraria fle Nossa Senta "da Soledade, dBôa-Vista

ELEIÇÃODe ordem do irmão juiz e conforme

determina o art. 51 do compromissodesta confraria, convfdo todos os irmãosa comparecerem em o consistorio da' me.ma, no domingo, 5 do corrente, ás11 horas da manhã, a fim de ter logar aeleição dos irmãos que deverão admi-nistral-a no anno de 1910.

Recife, 2 de dezembro de 1909.Francisco Banks,

secretario.

tura do relatório, parecer da 'c-.üimissãofiscal e prestação de contas do balançofechado em 30 de junho próximo passa-do, e bem assim, eleger a nova directo-

| ria e commissão fiscal de accordo comos nossos estatutos.

Ficam suspensas as transferencias deacções até o dia da reunia-.

Recife, 3 de dezembro de 1909.G. A. vou Sohsten,

directo_-sci_).eterio.

I_1.I1_.0___!Agente FragosoEscriptorio rua Quinze ée Novembro n. 24

í.« andar

Mde lei

M hospital portuguez de beneficênciaASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

De ordem do exmo. sr. provedor, con-vido aos sócios desta instituição a reu-nirem-se na sala das sessões deste hos-pitai, domingo, 5 do corrente, ao meio-dia, para, em assembléa geral ordinária,darem cumprimento ao que determina o§ 3.° do artigo 17 dos nossos estatutos.

Recife, 1 de dezembro de 1909.A* J. Barbosa Vianna,

1.° secretario,

S _eat western oi Brazil railway coi-pany

AVISOAchando-se os armazéns de Cinco Pon-

tas abarrotados de carga recebida do in-terior, pede-se aos srsl recebedores oobséquio de retirarem com mais preste-za suas mercadorias, facilitando destemodo, o serviço de descarga e devoluçãodos wagons que se acham na referida«stação, para que se possa augmentar onumero de trens de carga que se tor-nam precisos em conseqüência das mer-cadorias demoradas nas estações do in-terior.

Recife, 26 de novembro de 1909.A. T. Connor,

superintendente-interino.

CupanMa de trios urbanos do Reciíe aOlinda e BeMe

AVISONo domingo, 5 e quarta-feira, 8 do cor-

rente, por oceasião da kermesse em fa-vor da Sociedade beneficente dos em-pregados desta estrada, em Olinda, ha-verá um trem extraordinário de Olindaa Recife., ás 10.30 da noite e outro de En-cruzilbada a Beberibe ás 10.50 da noite.

Recife, 3 de dezembro de 1909.B. II. Tuckniss,

gerente.

_3-0_rj__Domingo, 5 do corrente

lo meio diaNo palacele á rua do Aragão

(Esquina da rua do Rosário)De bons moveis, 1 piano forte

do fabricante Schmidt,, estei-ra forro desata, tapetes, umviolino, 1 importante alvo-re de natal, 1 machina deRemington para escrever,porcelianas, vidros, me-taes etc.

Constando:De 1 mobilia de junco cor de nogueira

com 17 peças, 1 mesinha aust.i-.ca paracentro, 1 violino com caixa, 6 ettagerescom bibelots, 2 ditos de decupagem, umporta-bibelot de espelho, 3 pares de jar-ros, 2 porta-cartões, 6 tapeies para por-ta, 1 dito para sofá, 2 escarrad _ri?.s, ümálbum para retrato, 1 jardineirn com pe-dra, 1 mesa com gaveta, 1 cabide de co-lumna, 1 excellente mesa elastic a de ca-beceiras ovaes com 3 taboas, 2 guarda-comidas, 2 bancas-secretarias, 1 guarda-louças, 1 panno pára mesa, 6 cadeirasde junco, 1 sofá de amarello, 2 consolosidem, 1 mesa elástica com 3 taboas, um«pparelho de porcellana de cor para ai-moço, louças avulsas para jantar, copos,cálices brancos e de cores, conchas, fru*cteiras, centro para mesa, galheteiro,porta-queijo, licoreiro, garfos e colheresde metal, 3 rollos de esteira quasi nova,

importante relógio de parede e bomregulador, 4 medalhões, 1 sofá de junco,cadeiras de junco com braço, 6 ditasidem de guarnição, 1 mesa pava jogo, 1banca com gaveta, 1 commodü de ama-rello, 1 santuário, candieiros, 1 meiaco/mmoda, 1 guarda-vestidos de vinhati-co, 1 cama para casal, 1 meia commoda,1 cama de ferro para casal, 1 cupola, 1colcha, 1 guarnição para lavatorio, umacadeira com braço, 1 mangueira de bor-racha, 4 mallas, 2 estantes, 1 cesta pararoupa, mesas, armário de cosinha, jar-ras para água, fogareiros, bacias, ban-deijas e outros muitos moveis e objectosque foram removidos de um arrabalde.No palacete d rua do Aragão

n. 4-0HOJiS

Domingo, 5 do co.renteÀo meio dia

Eduardo Fragoso, preposto doagente Burlamaqui, autorisado peloillustre sr. major José C. da Silva,*venderá em leilão todos os moveise objectos existentes no Y>alaceteacima.

nos quadros ehi gravura .aço, 3 pratosjaponeses ^ara parede, 4 ditos de fanta-sia, 1 chie centro em arte nova, 1 finovazo para flores, 2 cachepots, 2 grandese finos jarros de porcellana, 2 ditos me-nores, 1 tapete para sofá, 3 dito_ paraportas, 8 ettageres torneados, 1 chie centro de metei, 2 almoFadões, 4 quadros develludo, 1 relógio dc fantasias finos echies biscuits e 2 álbuns^

NOS QUARTOS. -•- Üm fino toiletteamericano com grande espelho, 1 es-plendida commoda inteira de jacarandâcom chapa de rnarmbre, 1 chie íavato-rio cotn Chapa de mármore, espelho e-.í-ttlàri., 1 fina guarnição para o mes-__ò, 2 cabides de columna, 2 lanternas,

lindo santuário, 1 lamparina, 2 camasde ferro com lastro de arame para casal,

ditas par? solteiro, 1 solido guarda-vestidos üe. amarello. 1 solida tEtfeiaí. m~taotía tle vinhatico, 1 cama para crian-ça, 1 lavatorio de junco com espelho, 1guarnição psra o mesmo, 1 berço de vi-me, 1 cama franceza para casal, 2 cupo-los, 1 lavatorio com chapa de mármore,1 espelho, 1 cama de ferro para criança,1 solida meia coflitnotla tíé" vinhaiico, 1cama americana para solteiro, 1 ditapara criança. 2 bancos com gavetas, 1solido guar.-.-vestidos (pequeno) 1 ber-ço de pau r irga; i magnífico lavatoriocom __'3.-__t re, espelho e bacia com vai-vula, 1 inala; 1 cabide de parede., 1 san-tuario pequeno,

NA SALA DE JANTAR—Um importan-te terno para sala de jantar composto de1 guarda-lo-ica*" com suspeb.ãòe chapade martüoí e, _! aparadores no iíiestnoestylo, 1 spiidâ thesa elástica com 6 ta-boas, 12 finas cadeiras de j.aíi-car^ã aLuiz XV, 1 esblenaidò giiarcla-lotiçàsc'om suspensão

~e chapa de mármore, 1

bom guarda comidas aparador, 2 etage-res, 2 jarros de bambu, 2 pratos japone-zes para parede, 1 machina de costurasSinger, 1 mesa com pedra para filtro, 1fiitro com torneiras 1 sofá americano detaoHa, 1 t-felogio boih regulador para pa-rede» 1 cadeira 'ch_ru balahçb; í , linSbe_a.r'õ paira mesa, _: unas compoieiras,dous ditas menores, um chie licoreiro,galheteiros, pratos fundos e rasos chi-caras para café, bules, pratos de tra-vessa, 1 machina sifon, fi copos grandescom pé, 1 soleiro.colheres para sopa echá, 1 candieiro hhportahte â gazolina,copos para água, i tjtiartinhèitâ.d-fco-lümha, í fcadeit-a còm ffasfcà, 1 impor-tante quadro a oleo e 1 mesa com pedra.

NA SALA DE ESTADO- Uma mobiliade junco torneada com 17 peças, 1 espe-lho oval, 2 etageres, 1 mesa para jogo, 1canário do império, 1 guarda-louçascom suspensão e"l gamâo com pedras.i

NA SALETA E COSINHA--Um solidamesa ielástiea fcofcn 4 tbbba&j 1 ^üáraá-comidas d. süspehsao, _! cadeiras combraço, 2 ditas de guarnição, 2 bancascom gavetas, 2 machinas de Costuras, 12garrafas de cerveja, i ,lote de livros, 1mesa de pinho, 1 ftiacliinà para baterbollos, 2 __oibhòs para café, 1 depositopara gaz, i regador, 1 bandeija, 1 pilãoe 1 lote de ferramentas.

NAS DEPENDÊNCIAS -1 mesa elásticacom 3 taboas, 2 banèas de ferro commadeira, t banco grande com palhinha,1 fiteiro, 1 machina velha, 1 porta en-vernisada, 1 velocípede, 2 bycicletas paramenino, 1 bycicleta para homem, 1 ditapara senhoras e muito outros' objectosde uso de uma casa de familia que esta*rão presentes no acto do leilad

O agente Paiva autorisado poi*um illuistrt* comhiereiattte que, comsua exmo. familia retira'-se para a'Europa, venderá em leilão todosos moveis e mais objectos acimadescriptos que se remcommendampelo seu bom estado de conserva-cão.

ioenle GusmãoNa agencia á rua Marquez de

Olinda h. 32

LeilãoDe bons moveis, importante piano

allemão. espelhos, quadros lou-ças finas e vidros, tapetes, jarros,candieiros e muitos outros arti-gos os quaes serão publicados de-talhadamente n_i Província dequarta-feira. Em seguida: 1 vae-ca tourina prenhe.

Sêx^a-feim, 10 do correnteA _ íl horas

No 1° andar do sobrado, áruade Hor Ias n. 22

O agente Gusmão artovisado por umafamília qüe se mudou para fora, fará lei-lão dos inoveis e obejeçtos acima refe-fidos.

firaiÈ Mao

Gristalisados $ a . .700Demeraras S a 2$500Brancos 3$600 a 4$000Somenos 2$500 a 2^700Mascavados 2$000 a 2$100Brutos seccos 2$000 a 2$200Brutos mellados l?-700 a 1SS00Retames 1S400 a I$õ00

AlgodãoDurante a semana o produeto se manteve

ao preço de IGjãOO pelos 15 kilos, sendo a suaposição estável.

Ainda hoje o preço de 16Ç500 pelos 15 kilosfoi mantido na praça, não se operando tran-sacçâo alguma.

Os íelegfammas de Liverpool aceusam acotação de 8.23, havendo, por conseguinte,uma alta de 10 pontos para o gênero de pro-cedencia de Pernambuco.

Quanto á posição do aitígo ainda _ estável,quer para o nosso mercado, quer para o mer-cado de Liverpool.

Conforme se encontra no livro de informesda Associação Cornmercial o artigo attingiuaté o <!i.t 3

"do corrente a 1.307 saccos.

InteriorDespacharam:No vapor, nacional

De excellentés moveis, importante pia-no, espelhos, jarros, quadros, tapetes,-mobílias austríacas, guaoda-vestidos,guarda-roupas, mesa elástica, guarda-louças de suspensão eom pedra, apa-radoí-es lors nedra, guarda-comidas,carnas iranceüas, cofhrhõdas, toilettesystema americano, cadeiras de junco,objectos de electro-plate, apparelhos

para almoço e jantar, vidros, cristaes,talheres e outros muitos moveis mo-derhos, cuja descripção minuciosa sa-

hirá n'_ Provihcia de quarta-feira, 8*

Sexta-feira ,40 B corrente'No í.° andar do sobrado sito á

rua Barão da Victoria n. 23O Dgente Oliveira, autorisado

pelo ií__ sf ¦ Manoel Gomei da Sil-va, venderá eni íeiíâò iodos os mo-veis existentes em a casa de süa re-sideneia no dia acima mencionado.

io correr áo martelloDescripção n'A Província de

quarta-feira

Aguardente.— Para o agrícaltor, cota-se dc440 a 500 a canada, conforme o gráo".

Álcool.--Para o agricultor cota-se dé $950al$ÕÒ0 a canada, t-onforme o gráo.

Borracha.— Cota-se a de maniçoba e •_ demangabeira -jo preço de 1600 a 4$000 okilo, conforme a'qualidade.

Bagas ue _____.- -Cota-se este artigo'aopreço i de £$050 pelos 15 küos, na esta-ção. Mercado estável.

Cour.os espichados.—Cota-se e3ls artigo «opreço de 1$050 o kilo.

Couaôs salgados skccosÍ—Cota-se este ar-tigo ao preço de i$000 o kilo.

Couros verd*es. — Cota-se este artigo acpreço de 630 a P40 réis o kilo.

Caroços de algodXo. — Cota-se esta artigoao preço de l$0G0al$080 pelos 15 kilos,posto no armazem. Mercado estável. •

Café.—Cota-se este artigo ao preço de7$000a 7*100 pelos 15 kilos, mercado estável.

Cera de carna-jba—Cota-se este artigo aopreço de 17*000 a 21$000 pelos 15 kilos.

Cacau—Got.a-se este artigo ao preço de7$500 a 8$000 pelos 15 kilos. conforme aqualidade.

Fabipfa db mandioca — Cota-se a do esta-do o sacco com 60 kilos a 8*800 e o s:tc-co com 50 kilos a 7$3Ò0" mercado firme.

Fehío mulatinho.—Cota-s. o gênero novodo sul ao preço de llsOOO a 11$500 e _ doestado de 12$500 a 13$000, conforme rqualidade, o sacco com 60 kilos, mere-ídcestável.

Milho.-Cota-se este artigo ao preço de 85réis o kilo, na estação, mercado estável.

MÉhi—Cota-se este artigo a 30$-Ü0 a pipacoffl o casco.

Pelles de cabra.—Cota-se este artigo aopreço de 2$600 a 2$_9 ead_ uma, con-forme a procedência.

Pelles de carneiro.—Cota-se este artigoao preço de l$-300 ead? uma.

GODIA 4

Domingo, 5 do correnteho a__=_

AO MEIO DIARua do Riachuelo n. 9, (defron-

te do novo edifício da Facul-dade de direiio).

Ào correr ie martelloAgente Oliveira

BiJLSlO

LEILÃOO agente Martins autorisado oelo con-

selho fiscal da Caixa econômica, faráleilão das cautellas abaixo mencionadase que não forem resgatadas ou reforma-das até a véspera do mesmo.

_?_.£_? feira, %óe òezomBro

675776770267778678636786767880678816788267883680376803868039680436804568054

68055680576807568078680816810168159681726817668178681796S187<_1916819468196

NÚMEROS:68250 683826825168270682746828368292683026S30468315683226833268345683476835468377

6838868*126841668442684506845568457684626847268474684766S4776848068482

68487685.76S51-6852368525685_768543685526856168569685766857685806858568589

68593685946859568596685996860168614686186861968620686216862268623

De bomyjredio no Recife, jóiase alguns moveis, espolio dofinado José Aífonso Cerdei-ra Góes.

A saber :Um sobrado de 2 andares e sotão, si-

to á rua Vi.cario Tenorio n. 29, outr'oran. 33, freguezia do Recife, edificado emterreno próprio tendo no pavimentotérreo 4 portas de frente, 2 ditas no oi-tão, um salão, os andares superiores 3portas de frente, varanda de ferro cor-rida, 2 porias no oitão, 2 salas, 3 quar-tos.cosinha c apparelho, e o sotao, 3 sa-Ias, cosinha e 2 janellas no oitão etc.

Ouro e moveisUma corrente de ouro para relógio e

medalha, 1 figa, 1 medalha, 5 anneis, 3alfineites para gravata, 18 cadeiras deguarnição, 2 cabides, 1 mesa elástica, 4cadeiras de braços, 3 bandeiras, 4 qua-dros, 1 marquezão, 1 sofá e 1 revrolver.

Terça-feira, 7 do correnteÂo meio dia

Em seu escriptorio á rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, por mandado doillm. sr. dr. juiz municipal da provedo-ria, á requerimento do in%*^ntariante doespolio do liuado José AffcTN CerdeiraGóes, vendi*'_ em publico le Xo judicialo sobrado, jóias e moveis aci__ia descri-ptos.

Podendo d.sdejáser examinado pelossrs. preten;lentes.

O mercado de cereaes esteve düi.nte<:^. ? "mana hoje finda de certo' modo intere_"ía*i ."muito embora se verificasse posição estavt.para quasi todos os produetos que cotamosna secção abaixo.

FavinliaO artigo se mostrou firme e interessado na

semana expirante, tendo se effectuado nego-cios ao preço de 8$800 para o sacco de 60 ki-los e a 7$300 para o sacco de 50 kilos.

A firmeza do mercado ainda continua napraça.

Milho

Sem importância manifesta correu o mer-cado do artigo, pois o preço de 85 réis na es-tação e 90 réis por kilo posto no armazem,foí mantido sem firmeza.

Caroço de algodão_ posição do mercado é calma, valendo o

artigo 1$080 pelos 15 kilos.

FeijãoEste cereal não aceusou vendas de impor-

tancia na semana expirante, tendo sido cota-do ao preço de 11$000 a 11$500 para o gênerodo sul e 12$500 a 13$000 para o sacco com p0kilos para o gênero do estado.

MamonaNão tem havido procura para o artigo, que

pôde ser cotado ao preço de 2$050 peios 15 ki-los.

CaféOs preços de 7$000 e 7^.100 pelos 15 kilos foi

mantido'durante a semana, sem aceusar ne-gacios de importância.

No Rio, o mercado tem estado calmo, ha-vendo comtudo se effectuado vendas ao preçode ($000 e 75100 pelos 15 kilos para o typon. 7.

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ALGODÃO

Saccas

RECEBEDORIA DO ESTADOPAUTA SEMANAL, DAS MERCADORIAS DE PRODUC-

ÇÃO E MANUFACTURA DO ESTADO

SUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana dnG a 11 de dezembro de 1S00Aguardente (cachaça), litroÁlcool, idem • •Algodão em pluma ou rama, kilo.Assucar refinado, kilo. .......

Rolsa commercial de PernambucoCotações offieiaes da junta dos corretoresCambio sobre Londres a 90 d/vista 15 13/32 d,

por 1$000 do banco, hontem. •Cambio sobre Londres a,90 d/vista 15'7/16 d,

por 1$000 do banco, hoje.O presidente.—Augusto P. de Lemos.O secretario.--£duardo Dubeux.

» de usina,, kilo. . .» cristal, idem . . .» branco .» demerara» somenos» mascavado. . . .

Bagos de mamonaBorracha de mangabeira.Dita de maniçobaCaroços de algodão. . . .Cera de carnaúbaCouros seccos espichadosCouros seccos salgados . ,Couros verdesOuro. grammaPrata, gramma

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 4 de dezembro de 1909Approvo (assignado), o administrador, A. daTrindade M. Hénriques.

(Assignado). O chefe, A. Albuquerque.

$090$200

1$130$340'$270

$340$280$160$1_C$130$150

4$1804$180

$0701$3201S2Ú0l$lí_

$650$710$007

_,_ ,, _ Marahú, para o Psra :Rodrigues Machado & C. 60 pacotes com 900

kilos de assucarrefinado.Para Amarração:Amorim Fernandes & C. 50 saccos com

3000 kilos de café, 20 barricas com 1000 kilosde assucar cristal.

A. Giroth & C. 3 caixas com 125 kilos dedoce.

Oliveira & C. 10 caixas e 12/2 barris com480 litros de vinhos, 2 caixas com 20 litros decognac.

Medeiros & C. 100 barris com 8500 litros d.aguardente.

Para o Ceará :Amorim Fernandes & C. 100 saccos com

6000 kilos de assucar mascavado, 4/5 barriscom 3280 litros de aguardente, 270 saccos com16200 kilos de assucar mascavado, 5/5 barriscom 410 litros de álcool, 315 saccos com 18900kilos de café.

pniii) A 1*3 Cílt V "

A. de Carvalho & C. 2 caixas com 108 kilosde pregos, 3 attados com 150 kilos de chapasde fogão, 1 caixa com 20 kilos de tinta de im-pressão.

Para Macau :A. de Carvalho & C. 1 caixa com 32 litros

de álcool, 6 caixas com 324 kilos dc pregss,15 caixas com 750 kilos de chumbo de caça,2 attados com 80 kilos de chapas para fogão.

Para Natal :Durães Cardoso __ C. • 20 barricas com 1200

kilos de assucar refinado.Amorim Fernandes & C. 20 caixas com 240

litros de eidra.Borstelman & C. 10 volumes com 150 kilos

de saccos de estopa.Para Camocim :Amorim Fernandes & C. 30 saccos com 1800

kilos de café, 309/12 e 195 barris com 25878litros de aguardente.

P. Lapa&.G. 25/10 c 24/12 barris com 2720litros de aguardente.

A. de Carvalho & C. 2 caixas com 64 litrosde álcool.

No vapor nacional Campeiro, para o RioGrande do Sul :

A. Didier & Irmãos, 65 caixas com 3900 ki-los de doce.

A. Jovino da Fonseca, 100 saccos com 7500kilos de assucar de usina.

No vapor nacional Marajó, para Srntos :Silva Guimarães & C. 1000 saccos com 60Í.0

kilos de assucar mascavado.J. C. Levy & Son, 680 saccos com 40S0O ki-

los de assucar mascavado.Para Rio de Janeiro :.1. C. Levy & Son, 1009 saccos com 60000 ki-

jos de assuear bruto.No vapor nacional Brazil, para o Pará :P. Lapa & C. 20 saccos com 1500 küos de

assucar .ristal.Miranda & Amorim, 50 saccos com 2950 ki-

los de assucar de usina.Para Manáos :.1. Montenegro & C. 41 caixas com 2950 ki-

los de massa d(* tomute e 46 caixas com 3180kilos de doce.

No vapor nacionol Pará, para o Rio de Ja-neiro :

Companhia Geral de Melhoramento-:.. 20 to-neis com 10300 litros de álcool.

J. Didier, 8 caixas com 1424 kilos de va-quetas e 12 fardos com 3240 kilos de raspasde couro.

Para a Bahia :J. Didier, 2 caixas com 348 kilos de vaque-

tas.Amorim & Campos, 200 caixas com 7200 ki-

los de oleo de ricino.A. Didier & Irmão, 22 caixas com 1220 kilos

de doce.No vapor nacional Guahyba, para o Rio de

Janeiro :C. F. Cascão, 600 saccos com 36000 kilos de

assucar mascavado.Usina Timbó, 319 saccos com 18600 kilos de

assucar cristal.J. Caixeiro, 4 cestos com 2000 kilot, cie aba-

caxis. '.Medeiros & C. 25 pipas com 13550 litros dc

álcool.Para Santos :Medeiros & C. 10 pipas com 5450 litros1 de

áe álcool.J. Didier, 1 fardo com 298 kilos de raspas

de couro.P. Alves & C. 1000 saccos com 60000 kilos

de assucar someuos.B. Didier & Irmão, 25 caixas cem 900 kilos

de doce.,Neesen & C. 85 fardos com 14705 kilos de

algodão.No vapor nacional Ipú, para Pará:Li Barbosa & C. 20 caixas com 1300 kilos'-.e.

de o.. --.im :Para Can__ *. . caixas com 60 kilos deL. Barbosa & i_. . - 13200 kilos de café

coníeitòs, 220 saccos con. "" - *»cuai*dente.

e 25/10 barris com 850 litros ae . . ~**.â!:No vapor nacional Pirangy, para __>. *-!-J. Montenegro & C. 113 caixas com 81b0 ...

los de massa de tomate.' H. da Silva Loyo. & C. 225/2 barricas e 45saccos com 23287 kilos de assucar de usina.

Amorim & Cardoso 40/2 barricas com 3560kiios de assucar de usina e 20 saccos com1500 kilos de assucar somenos.

Fernandes & C. 14 caixões e 20 latas com1432 kilos de phosphoros.

Durães, Cardoso & C. 25/4 e 25/2 barricascom 3850 kilos de assucar de usina.

Dias & C. 10 saccos com 600 kilos dc assu-car refinado.

No vapor nacional Pirangy, para Pará :A. J. da Fonseca 290/2 Carricas com 2587."

kilos de assucar de usina e 65/2, 175/4 e 175/8barricas com 22^92 kilos de assucar branco.

Fernandes & C. 70 latas com 1260 kilos dephosphoros.

Para Maranhão :Eurico Cardoso & C. 80 barris com 6400 li-

tros de cachaça.Fernandes & C 2 caixões com 756 kilos de

phosphoros. "Para C;arú :P. Alves & C. 600 saccos com 360.0 kilos

de café.No hiate Ar..i_fr, para Natal :A. S. de Vasconcellos 20 sulipas de ama-

rello.

ás 12 horas.íoras.\s 12 horas.

B. Aires e esc, Àsliirias', a 23Liverpool, Matador, a 23, ás 4 horas.Liverpool eesc, Ofensa, a 20, ,B. Aires e esc, Amazon«. a S0, as 32 horas

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Guáraiiy, carregarido.Vapor nacional Una. lastro._._ __ , . ;. ,-.,.,_ lastro.Vapor nacional S. Francisco..Vapor nacional Maraliú, carregando.Vapor nacional Pirangy. carregando.Lugar inglez Montrose, carregado.Vapor nacional Guahyba, carregando.Vapor nacional Campeiro, carregando.Vapor allemão Ilclène Horné, descarregando.Vapor inglez Orator, descarregando.Vapor inglez WoodUiqK, descarregando-Lugar inglez Nellie Mr, descarregando.Vapor inglez Ar/r, carregando.Vapor inglez Aidhor. descarregando.Palhabote nacional Reinder, lastro.Lugar nacional 5. St. Rosário, carregando.Lugar nacio.ial Hilca, descarregando.Barca nacional Industrial, descarregando.

5'OI.TO VA) RECiKJK_K>V1MB->ÍP DO DIA 4

SahidasPara e esca

mandantela-vapor nacional pirangy. com

B. Manoel José, can • vanos ge-

CofaiÉ nacional ___VE_á5A© Ci

O vapor

ITAUNAE' esperado do sul até o dia 10 do cor-

reate e regressará depois de pequena de-mora para

Rio Grande, Pelotas e Porto-AlegreN. B.—As i vclaruações de faltas só s«-

rão attendiá-.'; ató 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Para carga, encommendas e valore*trata-se cori c agente

J. I Snedes Pereirah.9—Rua t:o Commercio—N.9

p .imeiro andar (Sala posterior)

_.-i."__-'A_DE

.jiiirt

NM;KM__ BAHIMA

I

Pará e escala--vapor nacional Tpii, con"*nlJ*n"dante Tasso Napoleão, carga vários gene.""0**

New York e escala—vapor inglez Asuncion i. *l.arrinaga, commandante J. Eclicvarria,carga vários gêneros.

ObservaçãoNão houve entrada.

i£___íí_r_3Xi:£SHuansasMf«

Coronel João Paulo Moreira Tem-poval

Sétimo dia ¦Ignacia Moreira Temporal, Leo-

nilla Temporal de Oliveira convilj dam seus parentes e aroigospara

assistirem a missa que mandam céle-brar na matriz dr* Barreiros no dia 6 docorrente ás 10 horas da manhã,por ai-ma de seu saudoso tio, padrinho e arni-go João Paulo Moreira Tem por: .,pelo que . e confessam gratos a todosaquelles que com*;urecerem a esse actode piedade e religião.

Francelina dos Passos Vieiraígl— Francelina dé Gouveia Freitas,^jpconvida aos seus parentes e as pes-H) soas da sua amizade, para assisti-

rem ás missas que por alma de sua nun-ca esquecida e idolatrada sobrinha oafilha Francelina dos Passos Vieiramanda celebrar no convento de NossaSenhora do Carmo pelas 31ioras do (Ua7 do corrente.

Desde já se confessa summamentt;grata a todos que comparecerem.

Maria Vérsiliriá .osPrazeres Coelho6.° c:m;'vcrsario

,J^L, Caetano Ferreira Coelho manda'qlprésai* missa fc)o eterno repouso|| de sua esposa Maria V. dosP.

Coelho solemnisando o (3:** anniversariode seu fallecimento. A missa terá logarno dia 10 do corrente, ás 8 1/2 da ma-nhã, na matriz oe Santo Antônio.

Convida os parentes e amigos para as-sistirem aó acto. Pelo que se confessaagradecido.

_a_-BB-B____--_a____-_B__a_-^

Guilíierniina de Mello BereiifjerSétimo dia

pjlL Joaquim Zloccowick, sua mulher^|r e filhos. Marcos Zloccowick e filhos,

|| Pergurino de" Souza, sua mulher efilhos, José da Cosia Palmeira, sua mu-lher e filhos convidam as pessoas de suasamisades e as de sua avó e bisavó Gui-lhermina de Mello líerenger, paraassistirem a missa dé 7.° dia, que man-dam celebrar na segunda-feira, 6 doeorrente, ás 8 horas da manhã na matrizde S. José.

A todos que comparecerem a esseacto de religião e caridade, antecipamseus agradecimentos.

, O \.- r>r

jhfiúít&êtúdia

Cominandíinte Alfredo Monteiroprc.**ent'*T" *ie. no porto segu. no

?' VarahvbV* ^alai> Mncí,°* MüSS°ro-

ArflV.tv P.Y--.^:'•*••• Acarahú.,..C*_i)QCÍn-,.Aracat}, s o.. • . . .. São Luiz, Gu má-Amarração, ,• tò>- . . T' mnn\(entrando no pv*1*- a\ .í. " _ an/

íro, ^i-urupú; __7.^* L:,vu"Bragança ü t> Hv1"-

iiluminado a lü?, electri-commodos par., passa-

Recebe cargas pelo trapiche Livr_.'<*n-to, onde atrac; , até 3 horas da tarde 'lodia da partida

raes,Pinheirtapera, Vize

Este vapor .ca e tem bon::

AmoriERua do A

Empreza k

AGENTESFernandes>norlm ,ns. A6 e 48

lavegaçãt. Sol Rio-kandeifi.Paquete

i0

Presentemente neste porto seguir, de-

pois de pèqiiéha demora psraRio Grande,

Peiòtás ePorto-_;l .. e.

Para carga, encommendas e valorestrata-se com os agentes

Pereira Carneiro k C._. Crua do Commorcio n. 0

PRIMEIRO ANDAR

Empreza de Navegação _í. de JaneiroPaquete

Suaranu

r_L:D. Pedro II

Na matriz de Santo Antônio ceie-j.h* ó exm. monsenhor dr. Esta-

Ferreira de Carvalho ás 8f» da corrente segunda-fei-

• . repouso eterno do

Presentemente neste porto seguirá dc-pois de pequena demora para

Rio de Janei; o.Santos

e Paranaguá._neommendas e valoresagentesCarneiro & C

lo Commercio, N.6

Para cargatrata-se com

PereirN. 6,Rur:

Kia.o amd _rt

Thos â Ias lãrrisòn

msia

pt. <_lecido em 5

1horas do a_.ra uma missa .magnânimo D. Pedro Ji,de dezembro de 1891; espera-. « °.!:orn:

parecimento de todos que ainda n^-V***esqueceram ào, mérito e viitudesdo ir-nado impen-dor excluído rudemente da

pátria, que elle tanto sublimou im*__or-íalisando o seu nome.

O vapor inglez

Presente.oente no porto segue compe-quena demora para

O vaporLiverpool.

Presente. •pa_»

•ie. neste porto seguirá

O

MERCADO DE CAMBIO

Os bancos abriram com a taxa de 15 3/16 d.sendo a cobrança de saques feita a mesmataxa.

Em seguida ás noticias do Rio, os bancosoffereciam saccar a 15 13/32 d. e 15 7/16 d,para quantias maiores, fechando o mercadon'esta posição.—Em papel particular não constou nego-cio.

MERCADO DO RIO

Os bancos abriram suas transacções com ataxa de 15 13/32 d, e assim fechando ò mer-cado.

Sem animação correram os nossos titulosda praça durante a semana que hoje finda, osquaes não soffreram alteração alguma e seacham cotados mais abaixo.

Sociedade- Inte-pio popular pernamlincanoASÇ.EMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

POSSETendo esta sociedade de solemnisar a

'posse da nova administração que temde regel-aa no anno social de 1909 a}1910,e proceder a leitura do relatório do 2.°semestre de junho a novembro do cor-reate anno, de ordem do carissimo irmãojoresidente, e de accordo com o que pre-ceitúa o § 3.o do art. 24 dos nossos esta-tutos, convido a todos os nossos carissi-mos irmãos a se reunirem em assem-bléa geral ordinária, no domingo, 5 docorrente, á 1 hora da tarde, na sede so-ciai á rua Tobias Barretto n. 26, paraabrilhantarem com as suas presenças oreferido acto.

Secretaria do Monte-pio popular per-nambucano, em 3 de dezembro de 1909"

0 1.° secretario,P. T. Maeslrali.

_'s 11 boras ei ponto

ÂptePaiia

Previdente pernambucana?í.a chamada

Tendo sido autorisado o pagamentode 5:000$000 a d. Menemozina EusebioSimões, pecúlio a que tem direito pelofallecimento de seu esposo Manoel Eu-sebi. Simões, convido aos srs. sócios atrazerem á rua Nova n. 24, a quota de5$õ00, conforme determina o art. 12 dosnossos estatutos até o dia 10 de dezem-bro de 1909, quando termina o prazosem multa.

Recife, 30 de novembro de 1909.O thesoureiro,

Castro Medeiros.

Companhia fabrica de estopaASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas areunirem-se em assembléa geral ordinajHa, no dia 20 do corrente, á 1 hora datarde, no salão da Associação commer-ciai beneficente, a fim de ouvirem a lei-

Agencia rua dr. Rosa e SilvanA9

HOJ_3Domingo, 5 _.) corrent

Ão meio diaRua do Riachuelo n. 9

Uma fina mobilia austríaca entalha-da, 1 dita torneado, 1 mobilia dejacarandâ, chies espelhos, solidotoilette americano com grandeespelho, importante terno parasala de jantar, 12 finas cadeiras aLuiz XV, sólidas mesas elásticas,esplendida commoda inteira comchapa de mármore, sólidos guar-da-vestidos, sólidas commodas,camas, jarros, quadros, louças,vidros etc.

NomenclaturaNA ENTRADA!--Uma solida mobilia

de jacarandâ entalhada com 19 peças, 1jardineira com mármore, 1 columnapara centro, 1 panno para meza, 2 por-ta-vazos,l thermometro, 1 sabiá cantador,e 1 relógio de parede.

Na SALA DE YIS1TAS.--Uma esplen-dida mobilia austríaca toda entalhadacom palha no encosto e porta-bibelotscom 19 peças, 1 chie espelho oval bi-seauté, 4 lindos espelhos cowpridos, 2lindos porta-bibelots com espelhos, 2 fi-

Agente GusmãoEscriplor>"> raa Marquez de Olinda n. 32

lai. leioEm continuação

Da loja _ - fazendas sita á ruaVisconde de Inhaúma n. 27(antiga do Rangel).

Constando:De armação envidraçada e balcão, co-

fre prova de fogo, carteira, 1 espelhogrande, grande variedade de fazendasfinas e de lei, chapéos, roupas feitas, co-bertores, coberta, colxas brancas e decôres, fixús, echarpes, chalés, gravatas,casemiras, meias para homens, senho^ras e crianças, lenços de algodão, de li-nho e de seda, collarinhos e punhos,brim branco de linho, dito dc cores, pe-ças de chün, ditas de madapolâo, creto-nes, cambraias, caças,sargelins, íianelas,peças de renda, crepe da china, fustõestafetá, tecidos de fantasia, bramantes,alpacões, baetas, casemiras, casinetas eoutros muitos tecidos que estarão a vis-ta dos srs. compradores.

Terça-feira, 7 tío corrente

Titulos na praçaVALOH

Apólices federaes 5 1.000$» do estado 5 1.000$» do estacio 7 1.000$» de usinas 7 1.000$

APÓLICES MUNICIPAES

Juros de 8 100$_ de8 1.000$

BANCOSBanco áo Recife 100$

» de Pernambuco 140$» de Credito Real

Letra h_*pothecaria 100$Banco C. Credito Real 7 %. 100$

» Emissor 100$» Popular. ....'...

ESTRADAS DE FERROTrilhos Urbanos de Olinda. 200$Companhia Ferro-Carril.... 100$

COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO

Serviços marítimos 100$Pernambucana....' 100$

COMPANHIAS DE TECIDOS

Fabrica da Torre 200$» Paulista 200$» Camaragibe 140$

COMPANHIAS DK SEGUROS

Phenix 300$Amphitrite 400$Indcmnisadoia 300$íris 400$

COTAÇÃO

1.010$650$8(30$8.0$

98$950$

80$$

83$86$50$

100$ sem cot*

250$ao par

18$sem cot.

360$360$

ao par

340$440$330$420$

H 2 ' _5

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ARRECADAÇÕES

ALFÂNDEGA

Renda geralRendimento dc

dia 1 a r-.i_ i (ouro )Dia4 ípapel)

TotalEm igual perio-

do do dia 1 a4 de 1908

24.453$86039.952$637

60.406$497

300.8J3J259

361.229$756

226.585$215

RECEBEDORIA DO ESTADODesde o dia 1 a 76.374$310Consumo do dia 63$3Sí)Exportação 14._14$39íiEstatística 839âS20Diversos Impostos 4.693Ç400

Total 96 085*280

Philadeipítla Cavalcanti de Albu-y_) erqoe

ai Dr. Manoel Clementino Cavalcan-HlPti convida seus parenles c amigos

I para assistirem a missa que mandacelebrar poralmade sua tia e madrinhaPhiladelpliia Cavalcaini de Albu-querque no convento de S. Francisco,no dia 7 do corrente, ás 8 horas, peloque se confessa* agradecido.

líelmira Cavalcanti Ribeiro daSilva'Sètinfó dia

t

Ribeiro da Silva e sua mulher,major Lydio Purpurario CavalcantiSimões, e seus filhos, (ausentes) so-

brinhos e netos convidam aos amigose parentes de sua saudosa mãe. sogra,irmã, tia e avó __mii_ CavalcantiRibeiro da Silva, para assistirem ásmissas que em sutliagio de su'alma man-»dam resar na matriz do Corpo Santo as8 1/2 do dia 7 do corrente, 7.» dia deseu traspasse e agradecem aos que com-parecerem a esse acto de caridade cre-ligião. ; . _

Será celebrante o revdm. vigário JoãoAugusto do Nascimento Pereira.

Liverpool.vapor

zMaíaôorEsperado de Live_**ppol em 11 de de-

zembro voltar, depois de pequena de-mora para __ . -,LivfcTpool.

Para carga, encommendas, passagense dinheiro a frete trata-se com o .agente

13JuIím yoü SohstenRua co Commercio —13

PRTMEfB. <_NDA.«

MMm SCÜ67 lilOJO vapor4

PREFEITURA MÜNIC1PAI.Mez de dezembro

Dia 1 a 3.Di_4

Total

18.539Í1459.1.2S73S

27.641$881BCM tmafic _w_-wc*m_-

Joanna Arantes de SarrosTrigesimo dia

^U José Ignacio de Barros c seus íi-^^l lhos convidnm todos os seus pa-

lf) rentes e amigos, para assistirem ásmissas que pelo repouso d'alraa da suaesposa, mãe e madrasta, mandam ceiebrar na capella de Be ém, pelas 7 1/2 dt*manhã do dia 7 üe dezembro ü0.° dia doseu fallecimento.

Desde já se confessara agradecido,aquelles que se dignarem comparecer aesse acto de religião e caridade.

E' esperado da Europa até o dia 13do corrente, <-. seguirá depois da de-moranecessnrii paraRio de .laneiro, S. Francisco e Santos

Entrará nc porto e recebe passageiros.jj; g. _ Não se attenderá mais a nenhu-

raa reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depo_ da entrada dos gênerosíia Alfândega.

No caso em cae os volumes sejam des-carregados co.ii termo tíe avaria,é neces-sarli- a presença da agencia no acto daabertui'-- parn ooder verificar o pi ejui-zo e r_dta_ se«as houver.

Para cargoos agentes

IS

passageiros trata-se cam

k C.l_

1 borasnNa rua Visconde de Inhaúma

n. 21 (antiga do Rangel)O agente Gusmão, autorisado per

mandado do exm. sr. dr. juiz municipaldo commercio, primeiro supplente emexercicio da 3.-< vara, a requerimento dosyndico provisório, levará a leilão alojade fazendas acima referida pertencentea massa fallida do negociante Joaquimda Silva Ribeiro Campos, único repre-sentante da íirmacommcrcial Silva Cam-

pos.

AssnearA semana expirante correu pouco animada

c interessada para e produeto que se houvena praça de negócios sem aceusar movimen-to de importância, tao pouco aspirar melho-res algarismos que os cotados na secção com-petente, os quaes, segundo nos constou sãofictícios.

Ainda hoje o artigo se apresentou poucoanimado na praça,-se bem que não solTres-sem alterações âs cotações abaixo.

As entradas do interior conforme se en-contra no livro de informes da AssociaçãoCommercial, attingiu até o dia 3 do correntea 43.534 saccos.

MERCADO 1>E S. JOSE'PREÇOS DO DIA

Carne verde de $400 a $800.Suino de 1*000 a 1*200.Carneiro de 1$200 a Í$3W>.Farinha de $600 a $700.Milho de $500 a 600.Feijão de 1$000 a 1$500.Gomma de 1$000 a 1$200.

EntradasFruetas 44 caigas.Verduras 7 ditas.Cereaes 8 cargas.Aves 0 cargas.Peixe 4-10 kilos.Carne verde 2581 kilos.

190.

MERCADO _S_ GENEKOSDIA 4

ASSUCARUsinas 1." $ aUsinas baisas *> a

EXPORTAÇÃODO BIA 3 DE DEZEMBRO DE

ExteriorDespacharam:No vapor ingle/. _r_(/o/!,para Southampton:Barros filho 12 caixas e 250 barricas com

10600 kilos de abacaxis, 10 caixas com 500 ki-los de laranjas, 26 caixas com 490 kilos dedoces.

No vapor inglez Aidhor, para Liverpool :Julius Von Sohsten 1000 saccos com 75000

kilos de assucar demerara.Nò vapor.inglezAyer, para a R. Argentina:Griffith Williams'590 saccos com 44250 ki-

los de assuear demerara.No vapor inglez Asuncion de Lafrinága,

para os Estados Unidos:Rossbach Brazil 1200 saccos com 94800 ki-

los debagar; de mamona. 71 fardos com 14946kilos de peljes em cabello.

NOTAS MARÍTIMAS - \VAPORKS ESPERADOS

Mez dc dezembroGram-Pará, de Manaus e esc, nestes diasIlalian Prince, de New-York, nestes dias.Aracaly, de. Manaus e ese., a 5.Brazil, do Rio e esc, a 5.Aragon, de B. Aires e esc, a 5.Pará, de Manaus e esc, a 6.Mossoró, de Santos e esc, a 6.Jaboatão, de Amarração e esc, a 8.Amazon, dc Southampton e esc, a 9.Acre, do Rio e esc, a 9.Itauna, de Porto Alegre e esc, a 10.Cànòc, de Manaus e esc, a 10.Matador, de Liverpool e esc , a 11.Pernambuco, de Hamburgo e esc, a 11.

. Magellan, de B. Aires e esc, a 12.__c//.o_*e*!_, de Trieste e escala a 12.Crefeld, de Bremen e esc, a 13.Castillian Prince, de New York, a 14.S. Paulo, do Rio e esc, a 15Ortega, dc Liverpool e esc, a 18.Araguaya, de B. Aires e esc, a 19.Ince Bank. de B. Aires e esc, a 20.Asturias, de Southampton e esc, a 23.Oronsa, de Valparaizo e esc, a 26.Amazone, de Bordeaux e esc, a 30.

VAPORES A SAHIH

Mez de dezembroSantos e Rio, Gram Pará, nestes dias.Santos e esc, Italiun Prince, nestes dias.!*ará e esc, Marahú, a 5, ás 4 horas.Soüthamptòii e esc, Aragon, a 5, às 12 hor.Manáos e esc, Brazil, a 5, ás 5 horas.Kio e Santos, Guahyba, a 6, ás 4 horas.Pará e esc, Pirangy, a 6, ás 4 horas.Bio c esc. Pará, a ii, ás 4 horas.Rosário de Santa Fé, Agr, a 6, ás 4 horas.Liverpool, Author, a (i, ás 4 horas.Porto Alegre e esc, Campeiro, a 7. ás 4 hor.Manaus e esc, Mossoró, a 8, ás 4 horas.Paranaguá e esc, Guarany, a 8 ás 4 horas.Rio e Santos, Aracaly, a 9, ás 4 horas.B. Aires e esc. /l/jiaio/*, a 9, ás 4 horas.Manaus e esc, Acre, a 9, ás 5 horas.Liverpool, Oralor, a 10, ás 4 horas.Santos e esc, Pernambuco, a 32, ás 4 horas,Bordeaux e esc. Magellan, a 12. ás 12 horasSantos c escala, .lf.//. .•¦iene, a 13, ás 4 5.oras.Amarração e esc, Jaboatão, a 14, ás 4 horas.Santos é esc, Crefeld, a 14, ás 4 horas.Rio e Santos, C(j;ioí;, a 14, ás 4 horas. .Porto Alegre c esc, Itauna, a 15, ás 4 horas.New York e esc, S Paulo, a 15, ás 5 huras.Santos e esc, Casiillian Prince, a 16, ás 4 ti.Valparaizo e esc, Ortega, a 18, ás 12 horas.Southampton e esc., Araguaya, a 19, á_ 12 hNew-York, Ince Bank, a 23, ás 4 horas.

IN;ÇancLidà Francisca de Menezes Mo-

raésPrimeiro anniversario

ljL_ José Camillo de Lyra e sua fami-a, Maria Enedina ¦ de Lyra, Pedro

Ferreira de Moraes e sua familia,Innoeéncio Ferreira de Moraes e sua fa-milia, Domingos Ferreira de Moraes efamilia (ausente) Ignez C. de MoraesUchoa c filha, João da Matta Uchoa esua familia, ainda compungidos pelo des-aparecimento eterno de sua idolatra-da mãe, avó, bisavó, irmã, tia c ma-diinha d. Cândida Francisca de Me-nezes Moraes, convidam aos paren-les e amigos para assistirem ás missasque em suffragio a su'almr. mandam ce-lebrar nos dias 3, 1 e 6 no convento daPenha, na matriz de Santo Antônio ás7 1/2 horas da manhã e na cidédc dc Ga-melleira ás 10 1/2 da manhã.

Desde já agradecem a todos que com-parecerem a esse acto dt* religião e ca-ridade.

Baffi_ars-_aB__rnHrika_isc_eí?ampIsDliiffíatins

O vapor

PernambucoE* esperado ¦*** Europa aié o dia 11 do

corrente e seguirá depois da demora nc-cessaria para

Victoria, Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto.N. B. — N"ãr se attenderá mais anen-

huraa reclamação por faltas que Bao fo-rem commtinicadas por escripto á -Jgen

**- ^f^fáiÉli

p_ SEmpreza "de Navegação

L. LorLinha regular entre Pernambuco e

SAHIDAS a 10 DE CADA MEZO paqucle

%O0 oBraíE' esperado do sul aié o dia 6 de de-

zembro, seguirá no dia 10 paraCeará, Camocim, Pará, Santarém, Obi-

dos, Parintins,Itacoatiãiá e Manáos

Este paquete é iiluminado á luz elec-trica e offerece optimas accommoda-ções para os srs. passageiros.

Para passagens, carga, encommendas .valores trata-se com os agentes

Loureiro, Barbosa k C.N. 24, Rua da Madre Deus. n. 2<>

Recife.

cia a<é 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso idescarregadonecessária •*.acto >ia abe. '•

prejuízo dasPara carg--

se com os co

BÜ_ST_L1 r/V. «5—Rua do Bom Jesus—n. 5

PRÍMEIKO ANDAR -

ru que os volumes sejam: com termo de avaria, 6

presença da agencia nj|¦a: _, psra poder verificar ouitas se as houver.

u passagens, frete etc. trata--tíii atarios

&C.

Pacific SieamHa-igatioiCompanyPaquete inglez

Õdegafc.* esperado da Europa ate o dia 18 de

dezembro e, depois da indispensável de-raora seguirá, ;>ara os portos de

Bahia, Rio de laneiro, Santos, Monte-vidéo, Punia Arenas, Coronel, Talcahua-no, Valparaizo, Coquimbo, Antofogasta,Iquique, Moüendo e Calláo.

IPAQÜETE INGLEZ

(BronsaEsperado do sul no dia 26 de dezem-

bro, seguirá depois de pequena demorapar* . '•.

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ILEGÍVEL

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W A- mais recente descoberta $Ü

1 ÍCicIJeooAo Cà-fO-CLaOli-¦-¦¦:¦¦¦•> 5S

A Provincia—Domingo, 5 de dezembro

Pelas experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio de %Janeiro ficou demonstrado constituir esta INJECGá-O o melhor antigo--nococcico até agora conhecido. °Cura a gonori __éa aguda em 3 dias.Cuia a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) o.'unia se-mana.Cura as flores brancas e demais doenças das vias ute-rinas.Vende-se nas pharmacias e drogarias VIDRO 5$000mwmmmmmmommmmmmmmm&m^mmm §

O paquete

Commandante O. J. CarneiroEsperado do norte nestes dias seguirá

paraSantos e

- Rio de Janeiro,Paquete

ewmâÈil.Esperado do sul no dia 5 de dezembro

segue no mesmo dia para 'Cabedello, Natal, Ceará, Maranhão, Pa-

rá, Santarém, Óbidos, Parintins, Ita-coatiara e Manaos.

LINHA RÁPIDA DO NORTEO paquete

Commandante E. PedrosoEsperado do norte no dia 6 do

corrente seguirá uo mesmo dia paraBahia e Rio de JaneiroPaquete

Commandante Reis JúniorEsperado do sul no dia 9 do correnteseguirá no mesmo dia para -

Cabedello, Natal, Ceará, Maranhão, Pa-rá, Santarétjj, Óbidos, Parintins, Ita-coatiara e;-ilanáos.

I„_ÍHA RÁPIDA DE NEW-VORK.

O paquete

LUGA-SE-o importante pre-dio sito á rua do Fogo rt. 32,

próprio para venda on armazém,tendo 3 portas que dão para o becoda Bomba e 5 ditas para á rua doFogo. Existe nelle actualmenteuma armação de âmarello envidra-cada e um optimo balcão de voltacom tampo de mármore, sendo umexcellente ponto para negocio ; atratar na Lingueta- n. 6.

«a LUGA-SE -a casa sita á rua Impe-_f.l-.rial n. 173 : trata-se na rua Barãoda Victoria n. 59, l.o andar, de 1 ás 3da tarde.

\ LUGAM-SE duas casas uma própriapara negocio e outra para familia

ns. 66 e 68, no Catucá, (Afogados), a tra-a rua Direita n. 137 venda—Recife.tar naLUGA-SE a casa da rua de SantaCecília n. 17, tem água', banheiro e

boas accommodações para familia; atratar na rua da Intendencia n. 67.

LUGA-SE—a casa n. 16 sita a BaixaiVerde por 40^.000 mensaes, está lira-

pa tem õ quartos, 2 salas, cosinha,quin-tal e cacimba ; a tratar na rua Barão doTriumpho n. 76, armazém.

C^HROMOS PARA RECLAMES-Bonito

_gsor_imento deamostras vende-se natravessa da Madre de Deus n. 5, l.o an-dar.

SOMPRA-SE--r_desde loucas vasiast4_fflein perfeito estado na rua do Com-mercio n. 26.

OMPRA-SE-umà fazenda de15.000fl.000 a 20.000$ no litoral pertoda capital, e da estrada de ferro ; cartanesta redacção para F. F.

ápaASA EM OLINDA -Aluga-se uma em¦#___S. Pedro, novu.tendo água, para es-tação de banhos; r a do Commereio,26.

ü ü... ______! %Jp

mvmw 1,m-¥

W. 275

ii lliii '',-j-yW.VSlÀL

bacana

OPEIRA - Precisa-se de uma; a tra-tar na Agencia jornalistica pernam-

^*gOSINHEIRA — Precisa-se de umaa^gboa cosinheira para fora da cidade;a tratar na rua Conde da Boa-Vista, 108.

T§n_.S 1:5C0$ a 3:000$ - se vendemJiypbons prédios e bera localisados ; atratar na Camboa do Carmo n. 22.

J& LUGA-SE—a casa junto a estaçãoÂv _|_,da jaqueira, tem água êncanada e éassoalhada e limpa ; a chave na casajunto.

m. LUGA-SE — o 3." andar da casa áJr?l-rua do Imperador n. 50 ; a tratar árua Estreita do Rosário n. 25,1.° andar.

PfiRR'São Wâiííé a.

"^UNGOMMADEIRA E CREADO — ComJ__L_.as necessárias habilitações, e dan-do garantia ou referencia de bôa cou-dueta, precisa-se na rua Nova n. 69 2.°andar.

Esperado do sul no dia 15 dezembro, seguirá no mesmo dia para

Pará, Barbados e New-York

de-

en_ri__?ní<? P.A^À NEW-YORK Oassucar embarcado para New York sò será

De a ' Q**Qas quando os embarques forem superiores a 500 toneladas,serviço <* •cfc?r4° .com ° decreto n. 7473 do governo federal sao exigidos para oovr.r<í. ^ estatística os seguintes requisitos, que os srs. carregadores têm deexpres^. nos respecüvos conhecimentos :

^tiso bruto dos volumes.t eso liquido das mercadorias ( em kilogrammas ).Valor commercial.Origem e destino das mercadorias.Qualidadeda mercadoria especificadamente.N. B.—Não se attenderá mais a nenhuma reclamação por faltas que nãolorem cornmunicadas por escripto á agencia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros oa alfândega.No caso em que os volumes sejam descarregados com termo de avaria, é

necessária a presença da agencia no acto da abertura, para poder verificar oprejuízo das faltas se as houver.

Prevenimos aos senhores carregadores que nenhuma carga será recebidaa bordo cujos vasilhames estejam vasando ou quebrados.

Linha de carga entre Porto-Alegre e ParáA empreza já inaugurou esta linha que será feita pelos novos vapores CUBA-

TÃO, BORBOREMA e IBIAPABA, sem baldeação no Rio Grande do Sul, fazen-<do esealas pelos portos de Santos, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Cear_w Pará, com o regresso pelos mesmos portos.

As passagens de ida e volta teem 10% de abatimento.As encommendas são recebidas no trapiche do Lloyd Brazileiro no Caes

da Companhia Pernambucana até 1 hora da tarde do dia da partida dos paquetes.As reclamações de faltas só serão attendidas até 3 dias depois de tinalisàdaa aescarga.

As reclamações por avaria, extravio ou faltas devem ser apresentadas, porescripto, no escriptorio desta empreza no porto da descarga, dentro de tres diasateis, depois de terminada a descarga.

Esta disposição não sendo respeitada fica esta empreza isenta de qualquer•responsabilidade. .Carga, passagens, informações com

-3) _*£__. 'mMsF' áf.-#:' ffii

LUGA-SE — uma casa á rua SantoElias n. 1; Afflictos, linha do Arraial

com 2 salas, 2 quartos, cosinha, cacim-ba e quintal ; a tratar na rua Vidaí deNegreiros n. 196.

f^SEITOR—Precisa-se de um de toda a__ confiança que dè fiador e entendabem de jardim e horta ; a tratarna ruado Vigário Tenorio n. 7, armazém, Re-ciíe.

lUMAI — de preferencia os cigarrosmarca "Olho" fabricados em Carua-

rú que a sua qualidade é especialissima.

.^ARDINEIRO — Precisa-se- de um ; a^M tratar no beco do Padre Inaíez n. 7.

20ANNOS

DESUCCESSO

do dr. Eduardo França, ÜNICO remédio brasileiro premiadocom Duas __edaihas de ouro na Exposição universal de Mi-lãò, 190!., Premiado também com Medalha de ouro na Ex-posição Nacional de 1908.—ÚNICO remédio brasileiro adopta-do e consagrado na Europa e nas Republicas Aígení-na, Uru-gnaye Chile pelos médicos e hospitaes.

COM UM SO' VIDROSe obtém os mais efficazes e rápidos resul-tados na cura das moléstia- da pelle, comi-choes: feridas, frieiras, suor dos pés e dossovacos. assaduras dü Êáíòr (de entre

cosas), darthros

jLffite-M_____ -ásãs

assarna, cas-

pa,queda dos cabellos, quei-maduras, aphtas e moléstiasda bocea,broloejas. manchas,"1_|k*_f Ék

' ' sái-das,

i%! fl. frisype-~m W __& A, nos, mo-

lestias do utero, etc. E' deresultado efficaz para toiletteíntima das senhoras, evitandoqualquer contagio. Em in]

j- . . r_-~-.... jecção cura qualquer corri-em poiacos dias. A LÜGO__INA nao contém potassa cáustica, iiem sodacáustica nem gorduras, que são irritantes da pelle e entram na composição dossabões medicinaes e pomadas. formulas estasyeíhss e anacb.ronicas iá" abandona-das pelos médicos modernos.7.

DEPOSITÁRIOS NO BRAZILArafijo Freitas &&

Rua dos Ourives n, 114

NA EUROPACariosElba—MilãoRibeiro da Costa —Lisboa

EM BUENOS-AIRESFrancisco Lopes, Lavalle 16-34

BE. MAÇAESTem sempre em deposito

ARTIGOS DE FERRAGENS. Enxadas Jacaré de 2 a 3,5, etc, cimento Portlande Coroa, cal preta, Jaguaribe e de Lisboa, óleos de linhaça, mocotó e carrapato, picaretas, machados, pedras de amolar, tintas, goxeta e cebo em bexigas

ARTIGOS DE ESTIVAS. Bacalhau, sal, xarque, kerozene, sabão, phosphoros ocigarros.ARTIGOS DE PADARIA. Bolacha cortadeira, regalia, brotes e o único fabrican-

te dos preferidos -"TARE COS".

Mm'2

:

mento

eade-se ei todas as drogarias, pkriâeiâs e períiunariasIr»

J» LUGAM-SE as casas ns Jl e 39 _. _ mTh MALTAD0 DE HORLICK -mruada Palmaeo3.«andardopre-i^aVende.se _m jo Qadio n. 69 a rua Nova ; a tratar no andar Drogáriá Silva, rua Marquez de Olindatérreo do mesmo prédio. n. 60.

LUGA-SE— nm esplendido sobrado j •jBjjapENINA - Precisa-se de uma paracom grandes commodos para gran- JJJJlservicos leves em casa de familia *de familia e uma casa térrea na rua do a tratar na rua de Santo Amaro n. 6Hospital Pedro II ns. 1 e 5 e pequenas j 2.0 andar.casas de 105. a 30$ mensaes ; a tratar na jrua Marques do Herval n. 69.

á|* LUGA-SE o sítio n. 21, á estrada_g_2,de Parnameirim e distante 3 minu-tos da estação, tem boa água e sobradoconfortável; a tratar na rua Barão de S.Borja n. 5.

LUGA-SE-a loja do sobrado n. 8, árua Estreita do Rosário; a tratar á

rua Barão de S. Borja n. 5.

LUGA-SE— o 2.o andar do sobradon. 55, á rua Marquez de Olinda ; a

ratar na rua do Brum n. 76. armazém.

«-4„'W!__-_L» «_§__22. l_J_L-I_Sl_-__I- *§=_§[_ «_>__-'«ôw' ^àu-aSi--»?*¦— " jycr» _. _j_"-oi

> v-LO «i__í '.-C3__!_ w ferias?TwUfe _\__S"ULÍ__.

¦¦4. /1

Sede aaO vapor

Presentemente neste porto seguirá de-pois de pequena demora para- fíiò de Janeiro e Santos

O paquete

PIRÂNC3tYPreseutemente neste porto seguirá de-

pois de pequen _ demora paraCeará., Maranhão e Pará

O paquete

T._tr__eEsperado do norte çm 5 dezembrosegue para,

Rio de Janeiro e Santos.O paquete

MA — Precisa-se de uma que saiba.cosinhar á rua das Flores n. 3, 1.°

andar.

MA DE LEITE Precisa-se de umaa tratar na rua Barão da Victoria

67, 2." findar.

MA—Precisa-se de uma para cosi-nhar e comprar para 3 pessoas e

que durma em casa de seus patrões ; atratar na rua 15 de novembro n. 21, 1.°andar.

a MAS ~ Precisa-se de duas para cosi--__,nha e menino á rua do Livramento33.

MA=de arrumação e engommado,precisa-se na rua da Concórdia, 24.

MA—Precisa-se de uma para cosi-nhar e lavar para casa de pequena

familia na rua de S. Jorge n. 14.

MAde

andar.

PARA COSINHAR Precisa-seuma á rua do Brum n. 84, 2.°

MOVEIS USADOS- louças, vidros e

outro qualquer objecto de casa defamilia, compra-se qualquer quantidadeá rua Gervasio Pires n. 129.

MONTE-PIO- trata no estado e na

Capital Federal o advogado JoséHugo ; escriptorio á raa Quinze de No-vembro n. 4, de meio-dia a 1 hora datarde.

OVEIS compra-se e outros quaes-quer objectos de casa de familia no-

vos e usados e cautelas do Monte de Soe-corro por melhor preço do que em qual-quer parte ; pateo do Paraizo n. 29.

gT__LHO—marca registrada para os ei-^éjrgarros especiaes fabricados em Ca-ruaru.

•g^RECISA-SE-de uma boa copeira ;J-Ta tratar em Olinda na rua da SantaCruz dos Milagres n. 55.

FRECISA-SE — de uma ama de côr

preta que saiba cosinhar bem ;aquella que não estiver em condiçõesnao se apresenta; ¦_ que durma em casados patrões, Rua da Concórdia n. 153.

FRECISA-SE de um official de bar-

beiro que dê conta do trabalho, naMagdalena, feira do Bacuráo ; tambémarrenda-se ou vende-se a barbearia; atratar namesma com Amadeu Cordoville.

^RECISA-SE — de amas para -rumação ; a tratar na ru;1 *_""

Rosário ns. 29 e 31, Hoíe1 ' - iar§a. t.°-- Commercial.

Preparada com substancias excellentemente combinadas^. LAURíDíNA é ümavirtuosa bebida que muito concorre para desenvolver o a;.pet;_e, facilitar a di-gestão e tonificar o organismo ainda mesmo dos mie já o sentem enfraquecidopelo abuso de bebidas alcoólicas. "

A LAURIDINA já se acha bem recotnmendada pela imprensa e por grande nu-mero de médicos que expontaneamente têm apregoado suas reconhecidas virtude»,A LAURIDINA, serve para qualquer perturbação do estômago, para evitarvômitos, resfriamentos e enjôo de mar. Pode ser usada por qualquer doente, eum cálice _'um copo de leite restaura as forças.A LAURIDINA como bebida de regalo, tem supremacia sobre outra qualquer,porque, mesmo tomada com exagero, não deixa o mal estar aue sempre resulta dôabuso de outras bebidas.Substitue com vantagem, em qualquer Cáso,o vinho fino do Porto, e é final-

o alcoolismo,mente uma bebida benéfica que üao teme o mais exigente exame.

Se toda a humanidade so usasse LAURIDINA, extinguir-se-iapois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro e desinfectado

Experimentem a LAURIDINA, que os seus maravilhosos resultadosfaçao esperar, nao se

FabricaÈmátâ é. É.YeMe-se 1 eo_as as mercearias, cafés, i_i|

ollamdLâL —Rua Domingos José Martins n. 90

RECIFE—PERNAMBUCOa J_auridma acha-se approvada pela illustre inspectoria dehygiene deste estado.

E' este o nome popular do Elixir Aüiêriéant). prodigioso medica-mento preparado por Antônio A. jC. Maciel. ^Composto de salsa, caroba, manacá, cabeça de negro, velame,gu^raco, sassaf-az, cainana, japecanga, guardião, caubim, etc. emfímae ^«específicos da syphiles e das impurezas do sangue.E bem raro hoje a creatura que poderá dizer:üu tenho um sangue puro.A-fG -?ã° t£mtas as moléstias contagiosas por toda a parte que não éaimcil sermos por ellas attingidos durante o percurso da vida.iSao é preciso procural-as, ellas estão no meio social nos con-

agrupamentos, se propagando a todo o instante insensi-

da

JmossQtoEsperado do sul no '

segue para - díft fe de de2en_i.ro0 íi* 3 rá _? f*"' -,i-<*. Santarém, Óbidos, Parin-

ti6s, Itacoatiara e ManausÒ paquete

M__—Precisa-se de um-nhar na rua da *- ' -«¦ para cosi-

ro Alto, Casa F- -auzade antiga Rar-_ orte, chalet n. 23.

HA— Precisa-se de uma meninotajde 12 a 14 annos de idade, prefe-rindo-se orphãpara andar com crianças

no pateo do Carmo n. 28 .1." andar.

-_-_...xxi\A0 DE FERRO Vende-se ummeião, novo, rua da Cadeia n. 9,

agencia.

<^_/líy_f*O0/_E_C;-f/ Esperado do norte no dia 10 do «or--*e-v *3 a. xem *»r _^j -^ rente seguirá parao - - - ftio de Janeiro e Santos

ilS^-Pl1^3' encommendas e valores trata-se com os agentesPatiJSKERA, CLflLRNEIR© Sc. G.g

— Ei-Ja dp C-Ormuírei-clo — 6 (l.* andar*»'¦¦¦¦'¦ ii i^_¦___________——_¦¦

S. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, Co-ra-T a, La Rochelle, Paiiice e liverpool.Os bilhetes de passagem directa t;t»"primeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-

quer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima como também em qualquer umda Royal Meil ou Messageries Maritimes.

Os bilhetes de terceira classe para to-dos os portos da Europa até Livernoolcuste-a. 95,?000, incluindo o imposto dogoir-rno brazileiro, sendo servido vinhonas refeições.

Passageiros embarcando ou desembar-cando na alvarenga da Comqanhia temdireito a serem transportados gratuita-mente ficando porem entendido que nãopoderão levar bagagem alguma na ditaembarcação.

Haverá trens especiaes para trauspor-te de passageiros de La Rochelle-Pallicepara Paris, quaudo honver necessidade.

Para «carga encommendas e outras in-formações com os agentes

Wilson SP á pIRUA DO COMMERCIO, IO

PRIMEIRO ANDAR

w., Ltd.

RU 0 D fl The Royal Mail

. H. ü. i . lí. Steam PacltetCompany

VAPORES A SAHIR PARA A EUROPAAraguaga em 19 de dezembro.Amazon em 2 de janeiro.Asturias em 16 de janeiro.Danube em 20 de janeiro.Aragon em 13 de fevereiro.Araguaga em 27 de fevereiro.Amt\zon em 13 de março.

VAPORES A SAHIR PARA O SOLAsiaraas em 23 de dezembro.Eianube em 6 de janeiroAragon em20 de janeiro.Jiraguaga em 3 de fevereiro.AmazOn em 17 de fevereiro.Asturias em 3 de março.Aragon cm 17 de março.

Paquete inglez

flmazE' esperado da Europa no dia 9 de

dezembro e, depois de pequena demora,seuuirá para

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Monte-vídeo e Buenos-Aires.

O paquete inglez

Jto

O paquete francez

AMAZONECommandante Lidin

Esperado dos portos da Europa no dia30 de dezembro,seguirá viagem, apósin-dispensável demora, para Buenos-Ai-res, jom escala por Bahia, Rio de Janei-ro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem communicadas por.escripto a esta agencia até6 dias depois dás descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos designados.

Quando forem descarregados os volu-mes com termo de avaria a presença daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as houver.Esta companhia, de accordo com aRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Company, emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-quer escala, seguir e voitar em qualquerdos paquetes das tres companhias.Preço da passagem de 3.a elas-se para Lisboa e Bordeos, ineluin-do o imposto, 9.-§(. 0G.

Para passagens, carga, frete, etc. ira-ta-se com o agente

Dom. É Sampaio Ferraz14, Rua do Co.nmercio, 14

COLiiMM SffiMM

MA DE LEITE— Precisa-se de umasadia na Mangabeira de Cima, 25.

MA —Precisa-se de uma para casade familia e que durma em casa dos

patrões ; a tratar na Pharmacia Reciíe,rua do Bom Jesus n. 33.

JJtSi MA—Precisã-se de uma para servi-'_S__,ços domésticos em casa de pequenafamilia á rua da Gloria n. 142.

MA—Precisa-se de .uma que saiba-_-__bem cosinhar, quem não tiver pra-

tica nao se apresente ; a tratar na rusdo Vigário n.*^, 2,° andar.

RGOES — inglezes paraseílins a 10$000, vende-se

na Sellaria Ingleza; rua Barãoda Victork n. 5.

UGUSTO DE BRITTO LYRA, cor-respondente em Campina Grande,

previne ao commereio em grosso desteestado e ao da Paralvyba que, dispondode armazénse carroças, encarrega-se deretirar as mercadorias do armazém docaminho de ferro e re_nettè-lh'as comtoda a presteza aos seus destinatários.

TTENÇAO—Vende-se ou perrautta-se um terreno arborisado com 50

palmos de frente e 1300 de fundos; amargem do rio, com uma casa de taipacoberta de telha com 2 salas, 2 quartose cosinha, em Boa-Viagem, 10 minutosda estação outro terreno arborisado com102 palmos de frente e 1025 de fundo,pittoresco para uma edificação no mes-mo logar e outro terreno arborisadocom 414 palmos de frente e 500 de fun-do em Prazeres, 10 minutos da estação,boa localidade para edificação ; a tratarna rua do Rangel n. 44, loja.

s®. ZUL—Especial qualidade, em paço-__!*-l-»tes grandes e pequenos, a melhorqualidade que se vende em Pernambuco.Vende-se á rua do Bom Jesus n. 17, i.°andar.

¦^jRECISA-SE-__\ a tratar naandar.

de uma ama de leiterua Direita n. 25, 1.

"^^RECISA-SE - de uma arruma deira._J_rque tenha pratica do serviço ; atratar na rua da Soledade n. 82-A ; pre-fere-se de cor branca ou parda.

ROTULA-uG-ra e pertences vende-

se na rua da Cadeia do Recife n. 7,agencia.

junctps. nosvelmeníe,

A syphüjs é o mal mais destruidor da humanidade.As peiores moléstias são originadas da syphilis, ella aggrava a to-

as enfermidades tornando-as fataes.E' necessário conhecer um medicamento real, capaz de extermi-

nar a syphilis em todas as suas multiplicidades de formas, e logo nosprimeiros indicios não se ter de tateiar com medicação incerta.

O nosso verdadeiro—ELIXIR AMERICANO—tem patenteado noscasos mais profundos de syphilis, curas espantosas. A sua acção é in-tèiramente positiva, podendo ser usado na certeza de uma cura em re-gra, radical; dia a dia esta verdade se accentúa.

E' fácil ver a prova... 'Não queremos attestados, porque os attestados reaes não são bei-

los e valorosos como os falsos: queremos contestação.O ELIXIR AMERICANO é de grande serventia á felicidade hu-

mana...Vende-se nas drogarias e pharmacias

WENDE-SE um chalet casa de mo-

radia, um quarto para negocio, mais5 casas, nm vapor para descaroçar algo-dão, cercados de arame, em Timbaúba ;a tratar com Thomaz Bezerra Cavalcan-ti, em Campina Grande.

REMÉDIO DOS DYSPEPTICOS Tin-üsTaturas, amargos digestivos, cura to-dos os soffrimentos do estômago. Ven-de-se na pharmecia Pasteur, rua daImperatriz n. 84.

YPHILIS ANTIGA—Vide interessan-e medicamento sob o título Gar-

iíada do Sertão, nos annuncios.

gsETE- malas e tres kalophones, ven-_^de-se barato á rua da Madre Deus. 36, l.o andar.

SE GOSTAES — da boa fumaça e se

tendes amor ao bom funecionamen-to do vosso estômago fumai unicamenteosCaruaru

cigarros marca "Olho" fabricados em

síJJ-ITIO -Aluga-se com esplendida casa,gS-lícocheira, água potável de cacimbadiversas frueteiras na Mangabeira deBaixou. 10, 2 minutos da estação ; a tra-lar na rua Marquez do Herval n. 69.

1YPOGRAPHIAVende-se uma

— Occasião única !bem organisada tj'-

pographia contendo grande quantidadede material para composição, umagran-de machina Marinoni para impressãode jornal, uma machina para pautar eriscar papel o que ha de. mais modernono gênero. Encontra-se com quem tra-tar na rua Primeiro de março n. 11.

M RAPAZ - habilitado em Padariase offerece para gerir ou tomar con-

ta ; quem precisar pode deixar cartanesta redacção a A; P.

M AMIGO — para bem aconselharoutro só poderá dizer-lhe que fume

os cigarros marca "Olho" fabricados emCaruaru.

BONS PRÉDIOS Vende-se uma cha-

cara com optimas e confortáveisaccommodações, sitio muito arbori-

_,.., . ,-,, . r. ._ sado e perto do trem, vende-se tam-DVOIjADO — José Hugo offerece bem um grande e magnífico terreno to-seus serviços no desembaraço de do murado eom duas frentes na ruaMar-monte-pio, meio soldo e quaesquer ou- q_ez do Herval n. 108 ; a tratarna ruatrás liquidações na Capital Federal e no do Imperador n. 52, cartório,estado ; é encontrado de meio-dia a 1

E' esperado do sul no dia 5 oe de-¦zembro, e, depois de pequena demora,seguirá para

S. Vicente, Madeira,Lisbôa, Vigo.Cher-bourgo e Southampton.

N. B. --Em todos os paquetes da cias-?e "A" funeciona o Telegrapho sem fiosdo systema MARCONI.

Para fretes, passagens, valores e en-commendas ate a véspera da chegadado vapor trata-se com o agente ;; *¦_'__

Criííith Williams & JoísosoaRua Visconde de Iiaparica n.lCOMPAGNIE

ME-SAGERIE. MARITIMESPaquebots — Poste Français

Linhas do AtlânticoOpaquete francez

dllageítanCapita. Dupuy Fromy

Esperado do sul até o dia 12 de dezem-bre, é apóz indispensável demora seguir•<v^gempara .B&rdèos. cota escala por Dakar e Lisboa,

hora em seu escriptorio á rua Quinzede Novembro n. 1.

LOJA DO ANJO-Avisa aos seu<numerosos freguezes, que, tendo

de fazer uma reforma na casa, resolveuliquidar lodo o stock existente ate aofim do anno com grande abatimento empreços sem distineção de artigos a sa-ber: Bramantecrú para lençoes de 1.800 a1.000, o metro, bramante de linho de6.000 a 3.500 e 4.000 o metro, com qua-tro larguras, bramante trancado brancode 3.000 a 1.800 e 2.000 o níetro, cortesde melton para saía de 10.000 a 2.000, e2.-00; cretones francezes de 800 e 900, a360, 400 e 500 o eovado ; sedas com qua-drinhos e ramagens de 3.000 e 4.000, a1.000 o eovado ; madapolão de 12.000 e15.000 a 5.000 e 6.000, a peca ; coberto-res hespanhoes de 3.000 a 1.800 e 2.000,algodaosmho de 8.000 a 2.000 a peça,gazes de seda com pequeno loque demofo a 500 e 600 réis o eovado ; cam-braias suis.as em todas as cores de 600a 200 o eovado ; guardanapos para jan-tar c chá de 12.000, a 5.000 e 25.000 adúzia; meias-francezas para senhora, de900 e 1.000, a 500 c 600 o par. Não po-dendo descriminar Iodos os artigos, de-vido ao grande stock, convida ás exmas.famílias a fazerem uma visita ao estabe-lecimento, para assim ccrtificarem-seda realidade.

Assim como aprempta-se em 24 horasqualquer encommenda em roupas, ten-do-se tratado um hábil mestre para ser-vir bem aos nossos amigos e freguezes.Grande quantidade de retalhos de todasas qualidades. A loja do Anjo, ruaDu-que de Caxias n. 56.

LÜGA-SE-o 3.'de Caxias n. 88.

andar á rua Duque

LÜGA-SE — o 2.o andar e sotão dopateo do Terço n. 27, com água e

está lirrj>o ; a tratatM_a rua do Brum n.

READO — Precisa-se de um creadode 14 a 16 annos de idade, para ser-

viços em mercearia prestando fiança desua conducta ; a tratar na rua da Guian. 57, Recife.

.OPEIRA— Precisa-se de iiiua na rua

.João Ramos n. 12, na Capunga.

^S^gAIXEIRO —u4afflTerço n. 3i.Precisa-se no pateo do

ENDE-SE—uma quitandq bem afre-guezada na freguezia de S. José na

rua de S. João n. 2 ; a tratar namesma.

ENDE-SE BARATO -prédios, 246,rua Imperial, Soledade, 2, Pro-

gresso 2 e 4 e muitos outros differenteslogares. Dá-se dinheiro sobre hypothe-cas, cauções, noias promissórias, etc,42, rua do Bom Jesus.

ENDE-SE—em Campo Grande á ruade S. João de Paris, o chalet n. 16,

de taipa coberto de telha, em terrenopróprio, arborisado; a tratar na rua For-moza n. 3.

INHO. TONI-RECONSTITUINTEdo dr. JeíTérson, empregado com

vantagem em neurasthenia, pneumonia, rachitismo, emmagrecimento, dys-pepsia, anemia e fraqueza em geral, vende-se na pharmacia Pasteur, Imperatriz n. 84.

ARO) 'E DE BALSAMICO - tolú e co-,deina composto, cura tosse e acal-

ma asthma em 24 horas ; vende-se uapharmacia Pasteur, Imperatriz n. 84.

M OOOçOOO. — Deseja-se comprarJL lOma casa de campo até um conto

de reis; carta nesta redacção a C. A. C.

O0$OOO -- Vende-se por este preçouma casa e terreno em Garanhuns a3 minutos da estação, tudo em bom es-tado de conservação ; a tratar na ruada Madre Deus n. 36, 1.» andar aonde seinformará a extensão do terreno ecommodos da casa.

IOLINO—Vende-caixa por preçoCoronel Suassuna n. 172.

se um com arco erasoavel na rua do

V.

OMMODO—Pessoa seria do commer-cio, precisa de um commodo areja-

do e que tenha água ; é execusado pro-por-se quem não estiver em condiçõesde sert_l-o ; carta nesta redacção paraAldo.

?ENDE-SE uma casa de taipa sitaá rua Real da Torre n. 37 ; a tratar

na rua dr. José Osório n. 69 e vende-setambém um pequ.no negocio ; a tratarua mesma garante-se as chaves e o motivo se dirá ao comprador.

0 FigueMa do Torres n. 20

Deposito permanente de:Cal nova de Lisboa.Oleode ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da ml-nha terra.

^*_OSINHEIRA - Precisa-se de uma quea|jgsaiba bem cosinhar, sendo inútil

apresentar-se a que não estiver nas con-dições exigidas. Riachuelo n. 11

^"«(AIXEIRO — Precisa-se de um de 12sLâa 14 annos com pratica de molhadosna linha do Limoeiro n. 45, entrada pe-lo beco do capitão Euslaquio na Man-gabeira de Baixo.

ASA—Vende-se uma com bons'com-modos e sitio grande, com frueteiras

na rua Conde da Boa-Vista n. 142 ; a tra-tar na rua Marquez de Olinda n. 56.

OSINHEIRA -Precisa-se de uraa quedurma cm casa á rua da Aurora n.

2." andar.19.

CíARVOARIA DAS ESTRELLAS An-tiga Itatá, está vendendo carvão de

l.a qualidade a 800 rs., sacca grande.Rua do Rangel n. 53.

¦WP^ENDE-SE— um boteemim tendo umaW pequena armação ponto muito mag-

nifico, fazendo optimo negocio, livre edesembaraçado sito á rua Codorniz n. 3;a tratarna mesma rua n. 2, venda.

— um botequim com 12chayisco e banheiro, to-

ENDE-SEbraças de

dos funecionando e um dos melhoresdestrocedor para caldo de canna compequeno hotel fazendo bom apurado,próprio para principiante por dependerde pouco capital, livre e desembaraçado;o motivo é o dono querer refirar-se'parafora deste eslado ; a tratar no mesmo árua Domingos José Martins n. 66, Re-cife.

'ENDE-SE -o lote de terra n. 41,na l.a secção da Colônia Suassuna

ou no municipio de Jaboatão com boacasa de vivenda, car>a de farinha e casade negocio ; a tratar com o proprietáriono referido lote.

ENDE-SE—duas carroças para ven-der agua.com cavallos e arreios; a

pratar com João Callado, em Areias.

ENDE-SE-Recife.

-um fiteiro na Pharmacia

76, armazém.ifSOSINHEIRA•-___ ...H,./ _!¦?.- <•

Precisa-se d nma qiifa tratar na rua da Imperatriz n. 66.

rba' beirí

casa pequena na Casar]p pstí»'-õr> > -m nm n.>

.-__ -.V.-Í.1.

If f ENDE-SE__f Forte junto

¦ '_u__.va_. t_jt;õ __,ü cen .jüc» j o__i.-_;-.iu,tj-^ccasa do Fenton no beco junto.

/Com

a

LOPES & ARAUJO-LIVR À-M ENTO N. 32

PERNAMBUCODeposito permanente dos seguin-

tes artigos:Cal de Lisboa.Dita do Recife.Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio Grande, em bexi-

gas.Dita americana.Gaxeta de linho.Oleo de mocotó.Dito americano para lubrifícação

de machinas e cylindros.Dito para dynamo.Azeite de coco. •Dito de peixe.Dito de carrapatos.Pixe em latas. ,Fòrmicida brazileira.

B^^:-i_--^J-----g___-T~-.Tr^^^

B. b melHor água pnrgattva aatura_ jÊ

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Infallivel para livrar as salas, quartosde dormir, dispensas, cosinhas, etc, dosmosquitos, moscas, morissocas e outrosinsectos; para persevejos. pulgas, piô-lhos, formigas, é sem rival.

Dza-se para livrar os animaes domes-ticos, por exemplo os cães, carneiros,gatos e as aves, da acostumada bichariaque os incommoda e apoquenta.

Absolutamente inoffensivo para a saú-de>humana.

La tinha l^OOODeposito na DROGARIA SILVA

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Prédios, primeiras hypothecas e titules de real.valor. SINISTROS PAGOS RS, 8J0O:000$00OiNo anno de 1908 os sinistros, terrestres e marítimos pagos em dinheiro, im-

portaram em : rs. 926:789S217.sendo, só no grande incêndio de 13 de março de 1908, oceorrido na capital daBahia : rs. 663:355^230. ..ü f_„^té o presente, nenbuma Companhia Nacional pagou, EM UM SO' SINIS-TRO, somna tao avultada a qual se acha liquidada SEM QUESTÃO ALGUMA.•Deposito no Thesouro Federal em apólices Rs. 200:000^000

TOMA SEGUROS. Contra fogo : Sobre prédios, trastes, mercadorias em lojas*depósitos e trapiches, fabricas, usinas, serrarias etc,'etc, etc.Contra risco de mar : Sobre cascos, mercadorias, bagagens etc, etc. etc.

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Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua enor-me producção, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens se-guintes :

l.a—Grande reducção de preços.2.1—Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade.3.ü—Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas extrangeiras

inferiores.4.-—Obter farinhas de marcas iá conhecidas e acreditadas em todo o Brazil,

fabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e Gnalmcnte grandeeconomia nas despezas e transportes r? .3 farinhas que por se acharem acondi-cionadas em saccos, sahem mais em conta ^o que as embarricadas.

As suas marcas são :THE RIO DE JANEIRO VLl RIO BE JANEIRO THE RIO DE JAIEIRO

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da cidade como do interior, e em qa_>.iqiieF qtiai-tida le.Trata-se no esciptorio acima òa ao

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