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Como vivem esses novos imigrantes que escolheram morar em Londrina (Pág. 04) Genuinamente Palhano JANEIRO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Estrangeiros pés-vermelhos CIDADE Sexo é bom, mas nem todo mundo gosta (Pág. 19) Museu Histórico de Londrina proporciona várias atividades nestas férias (Pág. 06) ANO 4 - EDIÇÃO 40 VIVA PERFIL MENU Dolores Martins Cardoso, uma história de superação (Pág. 03) Imagem Ilustrativa/E. Massi Imagem Ilustrativa A leveza e a beleza dos pratos japoneses (Pág. 10) JG/M.Polli JG/M.Polli Amauri Ramos Silva PASSAPORTE

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Como vivem esses novos imigrantes que escolheram morar em Londrina (Pág. 04)

Genuinamente Palhano

JANEIRO DE 2013

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Estrangeiros pés-vermelhosCIDADE

Sexo é bom, mas nem todo mundo gosta (Pág. 19) Museu Histórico de Londrina proporciona várias atividades nestas férias (Pág. 06)

ANO 4 - EDIÇÃO 40

VIVA

PERFIL MENU

Dolores Martins Cardoso, uma história de superação(Pág. 03)

Imagem Ilustrativa/E. Massi

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A leveza e a beleza dos pratos japoneses (Pág. 10)

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PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

JORNAL DA GLEBA - Janeiro de 20132

EDITORIAL

CONTATO

Fones: (43) 3027-4125(43) 9976-6417 / 9976-0243

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O Jornal da Gleba é distribuído gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre

em contato conosco ou retire seu exemplar nos pontos de distribuição:

EDIF. COM. TORRE MONTELLO (Av. Ayrton Senna, 550.) · MERCADO PALHANO (R. João Huss, 74) · PADARIA DOMENICO (Av. Garibaldi Deliberador, 94.) ·

PANETTERIA PALHANO (R. Ernani L. de Athaide, 130.) · POSTO BELA SUÍÇA (Av. Higienópolis, 2685.) · VISCARDI PREMIUM (Rod. Mabio G. Palhano, 1025.)

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

EXPEDIENTE

JORNALISTAS RESPONSÁVEIS:Rafael M. Montagnini (MTB 7239/PR)

e Talita Oriani (MTB 7358/PR)DIAGRAMAÇÃO: Eduardo Massi

REVISÃO: Ana SettiTIRAGEM: 5.500 ExemplaresDISTRIBUIÇÃO: Gratuita

COLABORAÇÃO: Carolina Chueire, Mariana Polli e Thiago F. de Andrade

Começamos o ano com uma história de superação. Imagine estar na plenitude de sua juventude e descobrir que está com câncer. O que seria mais uma história triste, revelou-se, no caso de Dolores Martins Cardoso, uma aventura com final feliz. A descoberta da doença no seu início foi fundamental para que o tratamento fosse bem sucedido. Veja a matéria completa na editoria Perfil, página 03.

Para esta edição, fomos atrás dos novos imigrantes, oriundos de outros países, que escolheram Londrina para viver. Eles contam vantagens e desvantagens de morar por aqui e

os desafios de adaptação ao novo lar. A matéria completa você confere na página 04.

Além disso, apresentamos, na editoria Viva, um problema que aflige milhares de mulheres, a falta de apetite sexual. Muitas mulheres relutam em buscar ajuda, mas o tratamento não é complicado e o primeiro passo é identificar a causa, que pode ser psicológica ou orgânica.

Para finalizar, conheça o restaurante japonês que encanta pela beleza e leveza dos pratos. Confira...

Boa leitura!

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PERFIL

Mariana [email protected]

‘Paz, Amor e Quimioterapias’ traz história de superação

Os desafios vividos por Dolores M. Cardoso, uma jovem que descobriu um câncer de mama aos

23 anos e conseguiu vencer a doençaFoi ainda durante o tratamento

do câncer de mama que Dolores Martins Cardoso começou a escrever, em forma de diário, as dificuldades trazidas pela doença e a forma como ela lutava contra isso. Numa conversa com a mãe, Dolores descobriu que ela também escrevia sobre as situações vividas pela família com a descoberta do câncer. A partir de então, Dolores decidiu reunir esses textos, coletar depoimentos de familiares, médicos e de amigos para lançar o livro ‘Paz, Amor e Quimioterapias’. “Meu objetivo foi transmitir para as pessoas, que estão passando por momentos difíceis, que as fases ruins da vida podem ser vencidas com determinação e vontade de viver”, afirma Dolores.

O livro é narrado em primeira pessoa e, durante o relato das fases de tratamento e recuperação, Dolores demonstra sua forma otimista de lidar com a doença. “Mesmo com o câncer, não deixei de sair com os amigos, namorar e curtir os momentos com

a família, porque acreditei que a vida não podia parar. A partir do momento em que aceitei que estava com câncer, consegui ter forças para passar por cima das dificuldades”, declara.

O diagnóstico, a quimioterapia, a queda dos cabelos, as cirurgias e o apoio dos amigos e familiares são apresentados com fotos e ilustrações nas páginas coloridas do livro. Segundo Dolores, o objetivo desse amplo uso de cores e imagens foi o de apresentar sua história de forma alegre. “Não queria que esse livro fosse triste, porque a minha história foi muito feliz. A diagramação conseguiu transmitir essa ideia”, aponta.

Dolores destaca a importância do diagnóstico ter sido realizado na fase inicial do câncer para o sucesso da recuperação. “A descoberta da doença no seu início foi fundamental para que o tratamento fosse bem sucedido. Por isso, hoje, vejo a importância das mulheres se cuidarem e fazerem exames preventivos para aumentar as

chances de cura”, ressalta. Para Dolores, o destaque da

publicação foi o capítulo em que ela fala sobre o nascimento de seu filho. “Fazia exatamente um ano do término da quimioterapia, quando descobri que estava grávida. Foi um furacão na minha vida, meu filho chegou para revolucionar a minha história e trazer muitas alegrias com o milagre da vida”, conta.

Hoje, com 29 anos, ela está curada e feliz com a superação da doença. Deu continuidade aos estudos com o curso de Nutrição, que concluirá no ano que vem. “O apoio da família, do namorado, hoje marido, e dos amigos foi muito importante para a minha recuperação. Depois de tudo o que passei, nem acredito que minha vida

voltou ao normal”, relata.Atualmente, em seu blog, www.

pazamorequimioterapias.com.br, ela continua escrevendo e trocando experiências com pessoas que estão passando por situações semelhantes. “Fiz muitas amizades no blog e essa é uma ferramenta muito boa para interagir com os leitores”, afirma.

Os interessados em conhecer mais detalhes da história de Dolores, podem adquirir o livro, disponível em seu blog, e também na livraria Curitiba e na livraria Da Silvia.

No livro ‘Paz, Amor e Quimioterapias’

Dolores M. Cardoso conta como venceu

a batalha contra um câncer de mama

diagnosticado aos 23 anos

JG/M.Polli

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CIDADE

Estrangeiros em LondrinaÉ cada vez mais comum encontrar estrangeiros trabalhando por aqui“Londrina! Cidade de braços abertos. A todos

os filhos do nosso Brasil! E a todos aqueles de Pátrias distantes, que aqui confiantes, sob um pálio anil, seu lar construíram e aos filhos se uniram...e aos filhos se uniram do nosso Brasil!”. Esse é o primeiro trecho do Hino de Londrina, uma clara referência aos milhares de imigrantes que ajudaram a construir a quarta maior cidade do sul do Brasil. Ao todo, mais de 16 etnias, de diferentes continentes, formam o que hoje chamamos de londrinenses.

Depois das grandes imigrações das décadas de 1930 e 1940, a chegada de estrangeiros por aqui rareou muito, praticamente desapareceu, ficando restrita a professores anglófonos e missionários religiosos. Mas, hoje, o que se vê é bem diferente.

Novos imigrantes - Ao contrário do que acontecia no passado, quando famílias inteiras deixavam sua pátria natal para trás, hoje, os imigrantes, chegam na maioria das vezes sozinhos. Esse é o caso do finlandês Jukka Virkunen, 26, que há 4 anos vive em Londrina com a esposa brasileira.

Ele conta que veio para o Brasil pela primeira vez aos 17 anos, para um intercâmbio estudantil. Dois anos depois, casou-se e fixou residência na cidade. Hoje, Jukka, que fala muito bem o português, é proprietário de uma loja de ferramentas chamada “O Finlandês” e estuda desenho industrial.

Rene Mikkelsen, 33, é outro escandinavo que escolheu morar sozinho por aqui. Natural da pequena cidade de Billund, na Dinamarca, o empresário que atua em diversas áreas do comércio, diz que ainda não consegue falar muito bem português e, por isso, comunica-se na maior parte das vezes em inglês. “Eu trabalhava em Dubai e negociava diversas commodities brasileiras (carne, frango, soja, e outros grãos), na maioria das vezes vindas de Santa Catarina e Paraná. Recebi um convite de um parceiro comercial para me estabelecer aqui e, atualmente, atuo em outras áreas também. “Londrina pode não ser uma grande cidade em tamanho, no Brasil, mas do país de onde venho, não consigo considerar a cidade pequena”, diz Mikkelsen.

Nova cultura - Adaptar-se é uma questão de sobrevivência quando se está longe de casa. Se para os nórdicos empresários a cultura brasileira é ainda um desafio e uma novidade, o mesmo

não se pode dizer de pessoas oriundas de países mediterrâneos. A professora de italiano, Valentina D’Orazio, 30, oriunda da região de Abruzzo na Itália, conta que não demorou muito para se acostumar com a nova vida do outro lado do Atlântico. “Minha ligação com o Brasil começou há muito tempo. Eu vinha passar as férias da faculdade e me encantei com o país. Sou formada em línguas estrangeiras e estudei português. Conheci meu marido na Itália e resolvemos viver aqui”. Valentina diz que gosta muito de Londrina. Para ela, as maiores qualidades da cidade são ser limpa, moderna e de fácil locomoção. Ela sente falta de não encontrar diversos produtos italianos nos supermercados. “A mussarela daqui é completamente diferente da “nostra mozzarella di búfala”, sorri”. Além disso, Valentina diz que não gosta de sensação de insegurança que existe em todo o Brasil (esse foi um ponto negativo citado por todos os entrevistados).

Português do Brasil – O sul-africano Theo Kleinhans também escolheu a cidade para viver. Ele recorda que, quando veio morar por aqui, era muito difícil se locomover sem falar português. “Poucas pessoas falavam inglês suficiente para me ajudar”. Theo trabalhava como gestor de recursos humanos, mas sua vida mudou completamente quando conheceu sua ex-esposa. “Conheci minha ex-mulher pela internet. Namoramos por dois anos praticamente, então decidi vir e conhecê-la. Quando cheguei aqui, não sabia nada sobre Londrina. A qualidade de vida aqui é muito boa. Talvez falte mais eventos culturais. Mas gosto muito daqui, as pessoas de Londrina são muito amigáveis. Não só amigáveis, mas muito honestas”, elogia.

Theo, que hoje trabalha como professor de inglês, diz não ter saudades do seu país natal. “Voltarei para visitar a África do Sul. Mas o Brasil é o meu país agora. Já estou em processo de obtenção de minha cidadania”.

Quando perguntado qual conselho daria a um estrangeiro que viesse morar no Brasil, Theo não tem dúvidas: “Aprenda português o mais rápido possível”, finaliza.

Rafael [email protected]

JG/R.Montagnini

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PASSAPORTE

Carolina [email protected]

Nas férias, que tal um passeio pelo Museu

Histórico de Londrina?Instituição apresenta, aos visitantes, aspectos históricos

e culturais de nossa “pequena Londres”, além de disponibilizar, aos estudiosos, vasto material de pesquisa

Para os londrinenses e visitantes que estarão de férias em janeiro na cidade e pretendem enriquecer sua cultura, uma boa pedida para um passeio é a visita ao Museu Histórico de Londrina “Padre Carlos Weiss”. Incluído no roteiro turístico da cidade, como um destaque entre seus atrativos histórico-culturais, o Museu proporciona várias atividades aos visitantes.

Criado pelo padre Carlos Weiss e seus alunos, o Museu Histórico de Londrina teve sua oficialização na década de 70, localizando-se na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da cidade. Nos anos 80, ocupou a sede da antiga Estação Ferroviária, cujas linhas arquitetônicas representam a origem inglesa da colonização da cidade no Norte do Paraná. Já no final dos anos 90, o prédio passou por uma grande reestruturação, que possibilitou a ampliação do trabalho desenvolvido.

O Museu é um espaço promotor de várias atividades, divididas em três setores: pesquisa, eventos e visitação. “O Museu é um espaço de pesquisa, pois possui uma grande coleção de documentos históricos originais, como mapa, atas, jornais, fotografias, entre outros, o que totaliza mais de 100 mil documentos. Também promove eventos de história, memória e cultura, como musicais, teatros e oficinas de artes. E, além disso, é um espaço de visitação com exposições temporárias e permanentes”, explica a diretora da instituição, Regina Célia Alegro.

Participação da comunidade - Mesmo sendo mantido pela Universidade Estadual de Londrina, o órgão é apoiado pela comunidade londrinense, que complementa o acervo com doações. Os acervos são divididos nas áreas: “Setor de Objetos”, “Setor de Imagem e som Eugênio Brugin” e “Setor de

Documentação José Garcia Molina”. Para a diretora, o Museu está comprometido com o registro e a conservação da memória de Londrina e região, com dedicação, pesquisa e reflexão. “Nos comprometemos principalmente com a conservação de um acervo que permita que as pessoas usufruam”, afirma.

Regina conta que o Museu Histórico de Londrina tem cerca de 30 mil visitantes ao ano, e é considerado o terceiro mais visitado do Paraná, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Cultura. “Segundo uma recente pesquisa que fizemos, vimos que nosso público é, em grande parte, de adultos que visitam a instituição espontaneamente, e, em seguida, contamos com as visitas das organizações escolares”, explica.

Agenda - Neste janeiro, o Museu

continuará com as exposições de 2012: “Trabalhadores do café” e “Carros ferroviários”. Mas conta com uma novidade: a exibição de uma locomotiva. Também haverá a “Mostra Fotográfica Ouro Verde: nossa paixão”, que conta a história e os momentos importantes do Cine Teatro Ouro Verde, por meio de imagens. Todas as exposições são gratuitas. O horário de atendimento ao público em geral é de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 11h30 e das 14h30 às 17h30, com algumas atividades à noite. Nos sábados e domingos, das 9h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h00.

Amauri Ramos Silva

Com mais de 100 mil documentos, o Museu Histórico de Londrina leva cultura, memória, arte e informação aos londrinenses.

Museu Histórico de LondrinaRua Benjamim Constant, 900 - Centro

SERVIÇO: (Antiga Estação Ferroviária)Fone: (43) 3323 – [email protected]

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ZOOM Talita [email protected]

Ao som do DJ FerrisGente bonita, energia contagiante e som de finíssima estirpe foram os ingredientes que fizeram da Kingdom 2800 - mais uma vez - o reduto mais agitado de Londrina e região. Para comandar a festa foi escalado DJ Ferris que, como de costume, colocou a geral para dançar durante toda à noite. As fotos de Toni Silva mostram um pouco do momento.

Heloisa Meguetti e Guilherme Basso

Leili Gomes e Gustavo Domingues

Nanda Campos e Kamilla Garbuio

Brenda Piccirillo e Luana Kohata

Nathalia Guimarães e Gabriela Pazeto

Ferris com a namorada Nara Alves

BirthdayO agrônomo Alexandre Ballarotti fica em torno da família, no dia 15, para comemorar

mais um ano de vida. Já a assessora de imprensa, Cristina Santos, reúne os amigos, no dia 20, para brindar seu aniversário. E, no dia 28, é a vez do consultor empresarial e escritor,

Abraham Shapiro, comemorar nova idade. Congradulations !!!

Novo endereçoO Advogado Antonio João de Melo comunica aos amigos e

clientes o novo endereço de seu Escritório de Advocacia, agora na Rua Pernambuco nº 269, 2º andar.

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CLICK SABER

TIRAS

Envie sua foto para a redaçã[email protected]

Igapó muito especial - Mário Jorge Tavares

A Escolha CertaA escola atual está boa e ela pode garantir o futuro que a família

gostaria de assegurar a seus filhos; será que vale a pena pensar em mudar? Inicialmente, os pais precisam discutir entre si que tipo de proposta educacional desejam para seus filhos. Sem a definição dessa posição, fica difícil decidir por uma determinada escola.

Atualmente, as atividades de marketing estão presentes em todos os setores da sociedade e as escolas não são exceções. Em função disso, uma escola com um bom trabalho de marketing pode realmente parecer melhor do que de fato é.

Como alguém que não é do ramo de educação pode fazer para enxergar a verdadeira qualidade de uma escola através da cortina gerada pela propaganda?

Em primeiro lugar a propaganda não deve ter como função convencer alguém a matricular seus filhos em uma escola. Ela serve para lembrar aos pais de um possível aluno que a escola existe e convidá-lo a uma visita. Um restaurante que não permite a visita do cliente à cozinha transmite insegurança - dá a impressão de algo errado: ou falta de higiene ou alimentos estragados e de má qualidade. Pois bem, o mesmo princípio deve ser usado na escolha da escola, diz a secretária de Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva.

A escola precisa estar de portas abertas. É preciso conhecer bem a instituição. O pai e a mãe devem visitar a escola e pedir que lhes sejam mostrados salas de aula, banheiros, áreas de circulação e corredores. A biblioteca da escola deve ficar aberta o dia inteiro e ter acervo atualizado.

A Finlândia e a Coréia do Sul são os países com maior qualidade de ensino do mundo. E eles já mostraram o caminho. Aula e tarefa, mais nada. Não existem metodologias inovadoras ou milagrosas. Como a escola e o material didático que ela adota se posicionam nessa questão?

Outro ponto importante a ser analisado é se a escola mantem seu foco na sua função básica, ou ela se perde adotando tecnologias e metodologias de ensino não comprovadas, mas que ficam bem nas propagandas?

Por fim não nos esqueçamos do ENEM, que, embora possa não ser perfeito do ponto vista pedagógico, é o único critério comparativo de qualidade de ensino no país. Como a escola está se saindo?

Outro grande critério de auxilio da decisão também é ouvir as pessoas. Procurem ouvir alunos e pais que estão ou já estiveram na instituição. Tradição, seriedade também são importantes para garantir a continuidade do processo de educação dos alunos. Uma escola pode ser considerada muito boa, quando tem entre seus pais de alunos uma percentagem significativa de ex-alunos.

Não existe milagre na administração de uma escola. Como em qualquer setor da vida, desconfie de preços anormais. A qualidade do serviço oferecido sempre será proporcional aos preços cobrados. Muita sabedoria e discernimento a todos neste momento decisivo.

Prof. Manuel G. S. Machado – Diretor mantenedor do Colégio Universitário

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VIVA

Talita [email protected]

Quando o desejo sexual passa a ser um problema

Quase 35% das mulheres brasileiras sofrem de algum problema nessa área. O primeiro passo é buscar a causa,

que pode ser psicológica ou orgânicaCansaço, dor de cabeça, um dia estressante no

trabalho, essas são algumas das inúmeras desculpas dadas por mulheres para não ter relação sexual com o seu parceiro. Se isso ocorre bem de vez em quando, tudo bem, é normal. Mas, e quando esse tipo de situação se torna frequente, o que fazer? Será que é normal?

Segundo o ginecologista e terapeuta sexual, Calvino Fernandes, quando a falta de desejo sexual começa a ser constante é necessário ficar atento, pois a mulher pode estar sofrendo de frigidez. “As principais características da frigidez são a diminuição do desejo sexual, tanto em intensidade quanto em frequência, e a ausência de fantasias sexuais”.

Uma mulher que sofre desse transtorno dificilmente procura o parceiro e quando este a procura, tende a relutar em acompanhá-lo. Para a vendedora C. L. (ela preferiu não ter o nove divulgado), 38 anos, a falta de desejo sexual começou aos 35 anos, mas só foi se dar conta de que precisava de ajuda após dois anos com o problema. “Eu sempre estava cansada e sem disposição pra ter relação com meu marido. Cada vez eu dava uma desculpa e, na época, acreditava que essa falta de vontade era momentânea. Achava que estava em uma fase ruim, porém o tempo foi passando e meu

marido e eu começamos a brigar muito por causa disso. Chegamos a ficar quase cinco meses sem transar e eu realmente não sentia falta”, conta.

De acordo com o terapeuta sexual, as consequências acabam sendo essas. Os casais começam a discutir e a relação vai ficando extremamente abalada. Muitos até chegam à separação. “Quando a mulher resolve procurar o tratamento, na maioria das vezes a relação do casal já está bem desgastada. A mulher até consegue lidar melhor com a falta de sexo, mas o homem, quando fica sem, acaba sofrendo muito. Isso afeta o equilíbrio dele no trabalho, em casa e com os amigos”, comenta.

Existem vários tratamentos para esse transtorno, no entanto, é necessário que a mulher perceba que precisa procurar ajuda. “O tratamento não é complicado e o primeiro passo é buscar a causa, que pode ser psicológica ou orgânica. Algumas das causas orgânicas mais comuns que acarretam a frigidez são a depressão, a disfunção hormonal e o hipotireoidismo”, diz Fernandes. Nas questões psicológicas, as causas já são mais complexas, no entanto, segundo o médico, a questão social e a relação do casal acabam tendo grande importância para o desenvolvimento do transtorno.

Quando a vendedora C. L. resolveu procurar ajuda, seu casamento estava perto do fim. Após a consulta e alguns exames, foi identificado que ela sofria de uma disfunção hormonal. “Comecei a tomar o medicamento e iniciei um processo de terapia comportamental. Poucos meses depois, o desejo sexual voltou a aparecer, não evitava mais meu marido e já não transava só para satisfazê-lo. Hoje, eu realmente tenho desejo e prazer com o sexo. Além disso, a terapia me ajudou a descobrir outros pontos que estavam adormecidos em mim”, revela.

“As principais características da frigidez são a diminuição do desejo sexual, tanto em intensidade

quanto em frequência, e a ausência de fantasias sexuais”, explica o ginecologista e terapeuta sexual

Calvino Fernandes

Imagens: JG/T. Oriani

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Mariana [email protected]

“O colorido e a riqueza dos detalhes da montagem dos pratos são os diferenciais dessa culinária”, enfatiza Rhaonny de Pedro

Comida japonesa é a pedida certa do verão

A leveza e a beleza dos pratos atraem os que buscam uma opção diferenciada para a estação mais quente do ano

Quando vamos experimentar algo novo, a aparência é um dos primeiros quesitos que avaliamos. De tão importante que é, alguns dizem até que a primeira impressão é a que fica. Quando o assunto é comida, não é diferente. Juntar, no mesmo prato, boa aparência, sabor e alto potencial nutritivo, é sucesso na certa, como tem mostrado a comida japonesa, que atravessou o oceano e encontrou no país do feijão com arroz um terreno fértil para a sua apreciação.

Para proporcionar aos moradores da Gleba Palhano a aproximação com a culinária japonesa, foi instalado, há quase um ano, o restaurante Palhano Fish Sushi Ya, no Eco Mercado Palhano. A sócia Ana Paula Fujiwara, formada em gastronomia, afirma que a região tem

Imagens: JG/M.Polli

sido receptiva. “O público tem procurado bastante esse tipo de comida, que tem como principais ingredientes os peixes e os frutos do mar. Muitos buscam as variedades de sushi, sashimi e também os pratos quentes, como o yakisoba e o sukiyaki”, destaca Ana Paula.

Segundo ela, o movimento do restaurante cresceu com a chegada do verão.

“Nessa época do ano, muitos

preferem a comida japonesa por ser leve e

apresentar diversas opções de pratos frios. Nossa expectativa está muito boa

para esse período”, afirma. O gerente do Koala e sushiman, chef

especializado em preparo de pratos da culinária japonesa, Rhaonny de Pedro, prevê o aumento de 100% no movimento do restaurante. “Hoje, temos

um público diário de 100 pessoas. A expectativa é que chegue a 200 pessoas para o self service, nesse período de verão”, projeta.

Para garantir esse aumento e agradar os consumidores, o sushiman conta que existem opções de pratos tradicionais modificados. “Temos a opção do temaki empanado e frito, que não existe na culinária tradicional japonesa. Trabalhamos com o tradicional, mas também buscamos essa irreverência, para agradar mais pessoas”, destaca.

Segundo o sushiman, uma das opções mais pedidas do restaurante é a barca, que reúne 89 tipos de sushis e serve até três pessoas. “Esse prato traz uma montagem rica em detalhes e cores, que enchem os olhos. Como não é um produto de fast food, que deve ser preparado com pressa, apresenta uma montagem mais artesanal, que traz na sua estética as características do que o preparou”, declara.

A praticidade é outro atrativo dessa culinária. Para quem quer preparar em casa uma refeição leve, fácil de fazer e rápida, Rhaonny de Pedro indica o yakisoba. “Primeiro, o macarrão do tipo lamen deve ser cozido, por apenas um minuto e meio. Depois, deve-se fritar a carne bovina cortada em tiras, juntamente com os legumes, como pimentão, cebola, repolho, brócolis e cenoura. Junte o macarrão à carne e aos legumes e regue com shoyo a gosto, óleo de gergelim e saquê. É simples de fazer e muito saboroso”, recomenda.

Opinião – Para esta reportagem, experimentei o Especial do Chef 1 – Salmão Grelhado, que vem acompanhado de arroz, batata frita e legumes cozidos, como brócolis, repolho e cenoura. É um prato quente, custa 24 reais e serve bem um casal. O que eu mais apreciei nesse grelhado foi a textura da carne, macia e crocante nas beiradas. Os legumes também impressionaram pelo ótimo tempero e as batatas fritas atraem o paladar brasileiro para esse produto da cozinha oriental.

nutritivo, é sucesso na certa, como tem mostrado a comida japonesa, que atravessou o oceano e

Para proporcionar aos

Segundo ela, o movimento do restaurante cresceu com a chegada do verão.

preferem a comida japonesa por ser leve e

apresentar diversas opções de pratos frios. Nossa expectativa está muito boa

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