Júlio Meirinhos: Sociedade Os...

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 13 - n.º 150 - dezembro 2018 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB Preço 0,01€ PUB > Págs. 32 e 33 Procuramos duas formas diferentes de consoar em Gondomar > Pág. 16 FIDES comemorou 33.º aniversário com livro e exposição > Pág. 20 Sociedade Tarifa da água aumenta 0,8% em 2019 > Pág. 45 Política Júlio Meirinhos: "Os gondomarenses têm que ter orgulho nas forças vivas que os estão a gerir" • Ex-governante e ex-autarca será candidato do Turismo do Porto e Norte de Portugal • "A nossa aposta tem que ser baseada nos nossos produtos estratégicos, olhando para Espanha como um parceiro fundamental" Farmácia Castro - R . Dr. Francisco Sá Carneiro 1º Andar Drt. nº 653 4420-237 Gondomar | Tel. 962090334 - R . da Igr eja 60 , 4420 -164 S. Cosme | Tel 962090336 Mais Grávida - Pr aça Manuel Guedes, 17 | 4420 -193 Gondomar Clínica Dr. Castro Ferreira Tel. 224831069 A g o r a m a i s 3 p o s t o s d e c o l h e i t a e m G o n d o m a r PUB

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected]

Ano 13 - n.º 150 - dezembro 2018 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

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Procuramos duas formas diferentes de consoar em Gondomar> Pág. 16

FIDES comemorou 33.º aniversário com livro e exposição> Pág. 20

Sociedade

Tarifa da água aumenta 0,8% em 2019> Pág. 45

Política

Júlio Meirinhos: "Os gondomarenses têm que ter orgulho nas forças vivas que os estão a gerir"

• Ex-governante e ex-autarca será candidato do Turismo do Porto e Norte de Portugal• "A nossa aposta tem que ser baseada nos nossos produtos estratégicos, olhando para Espanha como um parceiro fundamental"

Farmácia Castro - R . Dr. Francisco Sá Carneiro 1º Andar Drt. nº 653

4420 -237 Gondomar | Tel. 962090334

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Editorial

2

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

SociedadePáginas 6 a 35

DestaquePáginas 32 e 33

CulturaPáginas 36 a 38

PolíticaPáginas 39 a 46

DesportoPáginas 48 a 52

Empresas e NegóciosPágina 54 a 58

LazerPágina 60

OpiniãoPáginas 62 e 63

PRÓXIMA EDIÇÃO24 JANEIRO

Remendos de asfalto não fazem novas viasBISTURI

A cada inverno que passa repete--se a lição dos pisos esburacados por tudo quanto é via no conce-lho de Gondomar. Basta umas chuvadas mais fortes, e logo apa-rece à flor da pele, ou mais pro-priamente à flor do asfalto, bura-cos e mais buracos, denunciando reparações de cosmética que não resistem às primeiras chuvadas.

Quem circula permanentemente pelo concelho identifica de for-ma lapidar o que é bem feito, e o que foi feito apenas para encher o olho. E infelizmente neste conce-lho são mais as obras de engana munícipes do que obras verda-deiramente estruturadas.

Já por diversas vezes aqui tem sido escrito que um dos proble-mas mais graves de Gondomar é a sua malha de vias urbanas ro-doviárias. Ou seja, o que vulgar-mente designamos por avenidas ou ruas. Temos depois as vias estruturantes, e nessas, apesar de tudo, as coisas são um pouco diferentes. Mas na malha fina de circulação as obras de remendos,

mal feitas, são mais que muitas.

Sabemos que asfaltar de forma coerente e tecnicamente perfeita uma qualquer via é coisa cara, que seguramente os cofres do município suportam ainda em pequena escala. Sim, porque re-novar toda uma via exige mexer no subsolo, nas condutas de água e saneamento, nos ramais de ser-vidão doméstica, nos cabos de comunicações ou nas redes de gás e eletricidade. É caro, demora tempo, e não se vê…

Depois vêm os passeios, as drena-gens, as paragens de transportes públicos, as faixas de estaciona-mento, as travessias, a sinalização rodoviária, os semáforos, etc etc. Convenhamos que são obras que exigem muito dinheiro que quase nunca existe.

Então qual é a tendência dos au-tarcas? Tentar remediar o que parece mais vergonhoso. E só há duas formas para aguentar as coi-sas pela via da aparência: ou apli-car camadinhas de cinco ou seis

centímetros de asfalto sobre tudo o que existe, e pintar passadeiras e linhas longitudinais; ou seguir a técnica de tapar os buracos com meia dúzia de pazadas de asfalto e areia, prensando o remendo com um cilindro vibratório.

Confesso que parece ser bem mais sério e transparente tapar mesmo os buracos, do que fazer de conta que se executa uma obra de fundo com um tapete de asfal-to, que todos sabem vai começar a rebentar logo no inverno se-guinte à sua aplicação.

Ora, o inverno cá está, e entra já no próximo fim de semana. Os buracos, esses já abundam por todo o lado. As vias recentemente asfaltadas na tal lógica de um ta-pete para encher o olho já come-çam a dar sinais de pouca dura. E as obras de fundo, essas parecem continuar adiadas sabe-se lá até quando… Tudo isto parece um triste fado, mas não é. É apenas falta de visão, onde escasseia o dinheiro, mas abundam os expe-dientes.

VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, SA.Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Caros leitores,

A infelicidade bateu à porta de quatro pes-soas que perderam a vida nas serras de Va-longo na queda de um helicóptero do INEM.Para lá de se perceber o que aconteceu e porque, apesar de haver quatro avisos sérios e concretos demorou-se quase duas horas a iniciar a busca e tentativa de salvação, há que ver também as causas do acidente. Apa-rentemente são duas. A primeira é a decisão de levantar voo em condições adversas. Porque foi tomada essa decisão? E foram ponderados todos os ris-cos? Dada a experiência e conhecimento da equipa parece que sim. Mas não haverá que perceber porque não informaram a sua in-tenção de voar, tendo, pelo contrário, dado indicação que iriam ficar pelo Porto? A segunda é o voo aparentemente baixo. Tão baixo que aparentemente não se cum-pria a regra de distância mínima de 20 me-tros do solo. Num dia de nevoeiro, vento e alguma chuva, faz sentido alargar as medi-das de proteção habituais. Porque não foi isso que aparentemente aconteceu? E no se-guimento deste raciocínio, também se po-deria perguntar porque os postes que exis-tem na serra não estão bem assinalados?

Tantas luzes de ventoinhas e quase nada nos postes? De quem é essa responsabilidade?Independentemente das razões verdadei-ras, o que, organizacionalmente, mais im-pressiona é que, aparentemente, o INEM e as autoridades que coordenam todas as operações de socorro de Portugal não sa-bem por onde andam nem o que andam a fazer as suas equipas, e, pelos vistos, estas podem comunicar uma coisa e fazer outra a seguir sem qualquer problema. Ou seja, voltamos ao mesmo, o sistema de gestão e de monitorização da emergência médica e do socorro em Portugal continua com imensas falhas. E estas falhas são de gestão. Não são dos operacionais que apenas tem que fazer aquilo que organizacionalmen-te estiver definido. Se não está definida a obrigatoriedade de se comunicar antes de levantar voo (ou de sair com uma ambu-lância de um hospital depois de um servi-ço) não são os operacionais que vão agora inventar comunicações que a organização não exige. É um assunto terrível para terminar o 2018. Mas só se pensarmos no que corre mal po-demos melhorar e fazer melhor.Votos a todos os leitores de muito Boas Festas.

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Tiago Santos Nogueira (CP-10184)Departamento comercial: Tel.: 910 600 079Paginação: Rita LopesAdministração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoEstatuto editorial: www.public.vivacidade.org/vivacidadeDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 919 275 934

Colaboradores: Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Carlos Almeida, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José Antó-nio Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Pau-lo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

O Centro de Reabilitação da APPC foi palco do estágio final da seleção portuguesa de boccia, antes do Campeonato do Mundo que decorre no Dubai, até 21 de dezembro. Os atletas partiram de Valbom, com especial destaque para cinco atletas da APPC que somam títulos de campeões europeus, mun-diais e paralímpicos.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

Sou morador na Cooperativa de Habitação dos Funcionários Judiciais, em São Come, há 20 anos. Através da Câmara Municipal foi instituído que o lixo que todos fazemos, tem de ser colocado à porta de casa para depois ser recolhido.Já há algum tempo, tinham retirado o ecoponto que existia na parte final da Cooperativa. Agora, no início deste mês, retiraram o ecoponto central. Isto não se faz. É falta de respeito, é o "eu quero, posso e mando".Sugiro que voltem a colocar os ecopontos nos locais dos mesmos. Existem objetivos, que não podem passar por "eu quero, posso e mando".

O leitor, Delfim Magalhães

Foto DR

Foto DR

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VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Breves

Trail Santa Iria realiza-se a 3 de fevereiroA 7ª edição do Trail Santa Iria já tem data. A prova organizada pela Associação Branzelo Ati-vo vai realizar-se no dia 3 de fevereiro, entre as 7h30 e as 18h30.

Cantares ao Menino a 29 de dezembroO Grupo Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo vai organizar a iniciativa Cantares ao Menino do Natal aos Reis, no dia 29 de dezem-bro, pelas 21h30, no Centro Social de Soutelo. Participam os Ranchos Folclóricos de São Cos-me de Gemunde, de Canelas e o grupo residen-te. A entrada é livre.

Gondomar Cultural fica-se pelos 16 avos de finalO Gondomar Cultural defrontou o Sporting CP nos 16 avos de final da Taça de Portugal de an-debol e perdeu por 22-40, tendo sido eliminado da "prova rainha", no Multiusos de Gondomar. Recorde-se que o Gondomar Cultural compete na Fase I - Zona 1 da III Divisão.

Agrupamento de Escolas n.º 1 organiza Concerto de ReisOs Músicos D'Ouro, FIDES - Orfeão de Valbom, Grupo Coral Kyrios e Gestrintuna vão juntar--se, no dia 11 de janeiro, pelas 21h30, para o 4.º Concerto de Reis do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar. A iniciativa solidária vai ter lugar na Escola Secundária de Gondomar.

Panda e os Caricas regressam a GondomarNo dia 23 de dezembro, o Panda e os Caricas estão de volta ao Multiusos de Gondomar com O Musical. A nova "tour" surge com base nos sucessos do recente CD/DVD "A Volta ao Mun-do". Os bilhetes já estão à venda.

Corim recebe 7.º Encontro de Janeiras de Rio TintoA Igreja de Santo António de Corim vai receber o 7.º Encontro de Janeiras de Rio Tinto, no dia 6 de janeiro, pelas 16h. A iniciativa vai contar com cinco grupos de danças e cantares. A entrada é livre.

"Aotearoa" estreia-se no alto concelhoO filme "Aotearoa - We Are All Made of Stars", do gondomarense Paulo Ferreira, vai ser exibido no Auditório da Banda Musical de Melres, no dia 12 de janeiro, pelas 21h. A entrada é livre.

Geoclube pelo mundo com o Erasmus+No âmbito do Projeto Digital CommanDEOR, o Geoclube - Associação Juvenil esteve represen-tado, em simultâneo, na América do Sul (Perú) e na Ásia (Nepal), pelas suas colaboradoras Diana Gonçalves e Marta Reis. Este projeto, ao abrigo do Programa Erasmus+, cujo objetivo era adquirir e trabalhar compe-tências e conhecimentos no campo das ferra-mentas digitais e disseminação de informação pelas ONG's, sendo também uma oportunida-de para partilhar conhecimentos, estabelecer contactos e disseminar o trabalho do Geoclube pelo Mundo.

Gonçalo Coutinho abalroado no Mundial de KartingGonçalo Coutinho foi abalroado quan-

do disputava o Mundial de Karting,

no Brasil. Na final da categoria sénior,

prova que reuniu 360 pilotos de 60 paí-

ses, o piloto gondomarense foi atirado

para fora da pista quando era 11.º clas-

sificado e tinha toda as condições para

garantir um ligar no top 10.

Foto DR

A revista à portuguesa "É Dramático (de Rio Tin-

to) em Revista" encerrou, no dia 1 de dezembro,

o 19.º Festival de Teatro de Rio Tinto. A peça foi

interpretada pelo Grupo Teatro Renascer do Dra-

mático de Rio Tinto, associação organizadora do

festival.

Grupo Teatro Renascer encerrou Festival de Teatro de Rio Tinto

Foto DR

Percursos pedestres pelo património mineiroA União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova está a promover a marcação de percur-sos pedestres pelo património mineiro da vila mineira. O público-alvo são os alunos dos 2.º, 3.º Ciclo e Secundário. Para os interessados há um percurso pedestre com jogos de pistas sobre a toponímia e património mineiro.

Benção das Mães Grávidas em São CosmeA Paróquia de Gondomar vai realizar, no dia 23 de dezembro, pelas 11h, a tradicional Benção das Mães Grávidas, na Igreja Matriz de São Cos-me. A Paróquia convida, assim, todas as famílias de esperanças (pai e mãe) para a eucaristia.

Multiusos recebeu 6.º Festival de Bandas de Música O Pavilhão Multiusos de Gondomar re-

cebeu, nos dias 1 e 2 de dezembro, o 6.º

Festival de Bandas de Música. No total,

participaram na iniciativa oito bandas

musicais, com destaque para a atuação da

Banda Musical de Gondomar. A iniciati-

va foi organizada pelo Município e Banda

Sinfónica Portuguesa.

Foto DR

ARGO expõe trabalhos de Jorge DiasA ARGO inaugurou no dia 15 de dezembro uma exposição dos trabalhos de Jorge Sousa, no res-taurante 3M, na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, em São Cosme. A mostra ficará patente até ao dia 25 de janeiro de 2019.

4

Colégio Paulo VI realizou Festas de NatalO Colégio Paulo VI realizou,

no dia 15 de dezembro, a tra-

dicional Festa da Creche, Pré-

-escolar e 1.º Ciclo, no pavi-

lhão desta instituição. Por sua

vez, no dia 18 de dezembro,

apresentaram-se à comunida-

de escolar as turmas dos 2.º,

3.º Ciclo e Secundário.

Foto DR

Gondomar associou-se ao Dia Internacional das Pessoas com DeficiênciaO Município de Gondomar preparou, no dia 3 de dezembro, uma iniciativa para os cuidadores informais, de forma a celebrar o Dia Internacio-nal das Pessoas com Deficiência, com terapias de relaxamento, meditação e maquilhagem, na Sala D'Ouro do Multiusos de Gondomar. O lema do evento foi "Cuidar de quem cuida".

24h4IPO renderam 15 mil eurosA maratona de 24 horas a pedalar pelo

IPO juntou mais de duas mil pessoas

numa ação solidária, no Pavilhão Mul-

tiusos de Gondomar. No total, foram an-

gariados 15 mil euros para o instituto de

Oncologia do Porto.

Foto DR

Trilhos do Mineiro realizam-se a 7 de abrilA prova Trilhos do Mineiro vai realizar-se no dia 7 de abril de 2019, em São Pedro da Cova. Está previsto um percurso de 17 quilómetros para os participantes no trail. As inscrições abrem brevemente.

Roberto Carlos anuncia data extra em GondomarO músico brasileiro Roberto Carlos anunciou

uma data extra a juntar ao concerto do dia 25

de maio. Desta forma, o autor de êxitos como

"Lady Laura" e "Nossa Senhora", atua também

no dia 26 de maio no Pavilhão Multiusos de

Gondomar. Os bilhetes estão à venda, estando

já esgotado o concerto de 25 de maio.

Foto DR

"Tapado do Outeiro" em exibição no Museu MineiroNo dia 7 de dezembro, o Museu Mineiro de São Pedro da Cova apresentou o documentário "Tapada do Outeiro. Um património | Uma me-mória". O filme realizado por Sérgio Torres, im-portante documento histórico sobre a Central Termoelétrica da Tapada do Outeiro, mostra as infraestruturas criadas para o transporte de carvão, desde as explorações mineiras da Bacia Carbonífera do Douro até à Central.

Nova viatura reforça recolha em São Pedro da CovaA vila de São Pedro da Cova tem, desde o início des-

te mês, uma nova viatura pesada destinada à reco-

lha seletiva de resíduos urbanos no sistema porta a

porta. A nova viatura possui características diferen-

ciadoras da restante frota, é movida a gás natural e

encontra-se equipada com um sistema inovador que

permite monitorizar o sistema de recolha.

Foto DR

Albino Santos apresentou "A Incandescência dos Astros"Albino Santos apresentou o livro de poesia "A In-candescência dos Astros", no dia 15 de dezembro, na Casa Branca de Gramido. A mais recente obra deste autor reúne textos e poemas repletos de metáforas que gravitam pelo mundo das emoções, sonhos, pai-xões e esquecimentos.

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6 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Magda Santos:“Portugal está bem mais à frente do que a França no que toca à nutrição”Magda Santos, nutricionista gondomarense, tem 28 anos e recusa fazer grandes projetos a longo prazo. Pretende abraçar as oportunidades que possam sur-gir e deixa um alerta a Portugal quanto à necessidade urgente de se investir mais em profissionais na área da nutrição.

Como foi o percurso profissional até che-gares ao ponto de teres o teu próprio con-sultório de nutrição, em Paris? Em Portugal realizei um estágio no Hos-pital Geral de Santo António, na área on-cológica. Sempre tive um carinho especial pela nutrição clínica, portanto dei o meu máximo e apesar de ter conseguido termi-nar o estágio com uma nota de 19 valores de nada me serviu. Não tendo encontra-do nada mais que estágios voluntários fiz as malas e fui para Grenoble (Capital dos Alpes Franceses) à procura de uma opor-tunidade. Quando senti que já dominava a língua abri o meu primeiro consultório e exerci a atividade numa policlínica.

Criaste tu a tal oportunidade…Sim, digamos que fui um bocadinho força-da a criar o meu posto de trabalho, uma vez que não ia tendo respostas ao meu currículo pelo facto de ser estrangeira. Ao fim de al-gum tempo consegui, também, um part-ti-me num ginásio. Há cerca de um ano e meio, e na sequência de uma proposta de trabalho recebida pelo meu marido, mudamos para Paris e recomecei do zero. Hoje em dia, te-nho o meu consultório no centro de Paris e estou muito contente com a mudança.

E o que te cativou a trabalhar nesta área?Desde miúda que tinha a ambição de tra-balhar na área da saúde e à medida que fui crescendo o interesse pela nutrição foi-se tornando mais forte. Sempre gostei do con-tacto com as pessoas e, sobretudo, de con-seguir deixar a minha marca na vida delas. Mudar hábitos alimentares não é tarefa fá-cil, mas o impacto causado na saúde física e mental de cada um dos meus clientes é, sem dúvida, a melhor recompensa que existe.

Qual será o papel dos nutricionistas no futuro?Creio que os nutricionistas estão a conseguir

marcar a diferença. Em Portugal, a criação da Ordem dos Nutricionistas veio dar voz à profissão. Pelo facto de ser uma profissão recente vai levar algum tempo até ser devida-mente valorizada. Mas ninguém pode negar a epidemia de doenças crónicas que estão a surgir em idades cada vez mais precoces de-vido a uma má alimentação. E, por isso, acho inevitável que a profissão seja cada vez mais valorizada e que os restantes profissionais de saúde aprendam a cooperar e a trabalhar em equipa, reencaminhado os doentes com ne-cessidades de acompanhamento nutricional.

Mas sentes que, hoje em dia, demasiada informação prejudica o trabalho dos ver-dadeiros profissionais da área?Sem qualquer dúvida. A quantidade de informação que está por aí espalhada sem qualquer base científica torna o nosso tra-balho mais difícil. Há, por vezes, alguma re-sistência por parte dos clientes a aceitarem

as nossas recomendações, porque a colega de trabalho ou a vizinha tinha um plano ali-mentar diferente, ou porque viram o con-trário num blogue.

Notas avanços no que toca à nutrição em terras gaulesas comparativamente com Portugal?Não, os avanços aqui são muito fracos. Por-tugal está bem mais à frente do que a França no que toca à nutrição. Ainda não existe Or-dem Profissional, a formação aqui é de curta duração, dois anos, e não prepara convenien-temente. Em França, ainda existe muita gen-te que não conhece sequer a profissão.

Mas não adquiriste conhecimentos espe-cíficos nos quais aqui ainda não estamos tão desenvolvidos?Eu sou Licenciada pelo Instituto Superior de Ciências de Saúde-Norte, uma institui-ção de excelência na área da saúde, e tive o privilégio de aprender com dois dos melho-res nutricionistas do país no Hospital Santo António. Sinceramente, não houve nada de novo que tenha aprendido aqui. Julgo que a maior aprendizagem é feita diariamente com o contacto com os meus clientes. Pelo facto de viverem aqui pessoas de todo o mundo, tenho de me adaptar aos hábitos culturais e religiosos de todos eles, algo que me leva a fazer planos alimentares comple-

tamente diferentes daquilo que estava habi-tuada em Portugal. Mas é um desafio que me agrada bastante.

E queres falar-nos dos planos futuros para a tua carreira profissional?No meio de tantas reviravoltas tenho di-ficuldade em fazer planos a longo prazo. Espero investir um bocadinho mais em for-mação e especializações. E ir abraçando as oportunidades que surgem.

Que conselhos darias a quem equaciona sair do país em busca de uma melhor si-tuação profissional?Não é algo que eu aconselhe a toda a gente, façam-no com o máximo de segurança pos-sível. Pesquisem convenientemente sobre o sítio para onde tencionam ir, o custo de vida na cidade em questão e os documentos necessários para o exercício da vossa pro-fissão. Tentem, também, contactar alguém que esteja numa situação semelhante à vos-sa e tenham sempre um plano B na manga, porque não é um caminho fácil.

Tendo como base o teu exemplo, o que poderia fazer o nosso país, no sentido de reter mais o seu talento?Apostar na prevenção. Muitas das pato-

Texto: Tiago Santos Nogueira

> A nutricionista gondomarense tem o seu próprio consultório em Paris

Gondomarenses lá fora...

“Muitas das patologias ou condições de saúde podem ser melhoradas ou combatidas com um bom acompanhamento nutricional”“Hoje em dia, tenho

o meu consultório no centro de Paris e estou muito contente com a mudança”

logias ou condições de saúde podem ser melhoradas ou combatidas com um bom acompanhamento nutricional. A percen-tagem de diabéticos e doentes cardio-vasculares em Portugal é assustadora e a grande maioria nunca viram um nutricio-nista na vida. Poderiam sofrer bem me-nos com as complicações da doença, bem como verem a conta da farmácia descer com um plano alimentar adaptado. Con-tratar mais nutricionistas para os hospi-tais e centros de saúde seria, na verdade, uma forma de reduzir os custos com a saúde. Porém, os interesses e o poder da indústria farmacêutica continuam a estar por cima de tudo isso.

Para terminar, o que te faria voltar em de-finitivo a Portugal?Uma melhoria da economia e das condi-ções de trabalho na área da saúde. ■

> Magda Santos pretende abraçar as oportunidades que possam surgir

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VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

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Marisa Silva e Nuno Markl apresentaram "Páginas de livros infantis rejeitadas" em GramidoQuando se conheceram - gra-ças ao Whatsapp - Marisa Silva e Nuno Markl não po-deriam imaginar que iriam lançar um livro que conta ver-sões alternativas de fábulas e lendas clássicas. Mas foi exa-tamente isso que aconteceu. O projeto começou na internet, mais concretamente no Insta-gram, e ganhou, entretanto, uma versão editorial, apresen-tada este mês, na Casa Branca de Gramido.

No dia 8 de dezembro, a Casa Branca

de Gramido foi palco da apresentação

do livro "Páginas de livros infantis re-

jeitadas", de Marisa Silva e Nuno Markl.

A sessão, moderada pelo caricaturista

Onofre Varela, contou com casa cheia

e serviu para dar a conhecer o projeto

inovador que conta, através da ilus-

tração da gondomarense Marisa Silva,

versões alternativas de fábulas e lendas

clássicas. Ao Vivacidade, Nuno Markl

conta como tudo começou.

"Conheci a Marisa na internet, quan-

do ela desenhou uma caricatura mi-

nha que eu achei incrível. Entretanto

comecei a falar com ela e percebi que

tinha um sentido de humor endiabra-

do. Foi aí que achamos ideia passar à

prática e abrimos um perfil no Insta-

gram, onde partilhamos os primeiros

trabalhos em conjunto", recorda o hu-

morista.

Mais tarde, surgiu a ideia de editar

um livro que reproduzisse as melhores

ilustrações.

"No fundo, isto são desvios das histó-

rias clássicas que podiam ter aconte-

cido, mas seriam imediatamente cor-

tados. Ou seja, são pequenas estórias

dentro das grandes histórias", acres-

centa a coautora Marisa Silva.

Na base de tudo estão "fábulas intem-

porais que passam de pais para filhos",

que, de acordo com os autores, "não

pertencem a uma época específica". Daí

a vontade de produzir uma página e li-

vro em inglês "seja uma possibilidade".

Questionado sobre a sua estadia em

Gondomar, Nuno Markl aproveitou

para elogiar o concelho, que caracteri-

zou como "um daqueles sítios em que

me sinto de férias", deixando expressa

a vontade de regressar.

"É sempre um orgulho ver o trabalho

de uma gondomarense reconhecido

pelo grande público"

Em representação da Câmara de Gon-

domar, Luís Filipe Araújo, vice-presi-

dente do Município, marcou presença

na divulgação do livro de Marisa Silva

e Nuno Markl.

"É sempre um orgulho muito grande

ver o trabalho de uma gondomaren-

se, como a Marisa Silva, reconhecido

pelo grande público. Tem a impor-

tância de demonstrar que entre nós

encontrámos intérpretes do melhor,

em cada uma das suas artes", revela

o autarca, em declarações ao nosso

jornal.

No que diz respeito ao Município, Luís

Filipe Araújo garantiu total disponibi-

lidade para "promover e proporcionar

as condições necessárias para a apre-

sentação do livro em Gondomar, o que

poderá acontecer novamente, se assim

o entendermos, em conjunto com a

Marisa". ■

Foto DR

> O livro já está à venda nas livrarias

Foto MA

Foto MA

> A apresentação teve lugar na Casa Branca de Gramido > Nuno Markl e Marisa Silva em Gramido, Valbom

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10 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Operação Tampinhas entregou equipamentos a 50 entidadesNo dia 10 de dezembro, a Lipor en-tregou vários equipamentos, no va-lor de 24.400 euros, a 50 entidades do Grande Porto no âmbito da 13ª fase da Operação Tampinhas.

A recolha de 46 toneladas de tampas plásticas, resultado da 13ª fase da Operação Tampinhas da Lipor, resultou na entrega de equipamentos como andarilhos e desfi-brilhadores a 50 entidades do Grande Porto. Na cerimónia de entrega de equipamentos, intitulada "Um Gesto. Duas Causas", que teve lugar no auditório da Lipor, em Baguim do Monte, juntaram-se autarcas, administradores, dirigentes associativos, representantes e utentes de várias instituições, dos corpos de bombei-ros, delegações da Cruz Vermelha, centros sociais, des-portivos, entre outros.Em causa está uma campanha que a Lipor tem em mar-cha desde 2006, sendo que no total das 13 fases foram apoiadas 524 entidades ou pessoas em nome individual.A Operação Tampinhas consiste na separação das tampas de plástico de embalagens que são entregues separadamente na Lipor, bem como outras instituições

associadas à campanha.O produto da venda dessas tampinhas reverte integralmen-te a favor da compra de material ou equipamento ortopédi-co para doação a instituições e particulares.Entre janeiro e dezembro de 2018, período ao qual se refere a 13.ª fase, a Lipor recolheu 46 toneladas de tampas, o equi-valente a 24.400 euros, receita que reverteu para 50 entida-des."Este é o resultado de uma vontade comum de escolas, mu-nicípios, cidadãos anónimos e empresas retomadoras, entre muitos outros, que, através de um pequeno gesto, defendem duas causas: o ambiente e a solidariedade", conclui a Lipor sobre a campanha. ■

No dia 5 de dezembro, a Pista Mágica anunciou, durante o Fó-rum "Mudanças e Desafios no Voluntariado", a criação da pós--graduação inovadora. O projeto realizou-se em parceria com o Ins-tituto Superior de Serviço Social do Porto.

Pista Mágica lançou primeira pós-graduação em Gestão de Voluntariado

Para celebrar o Dia Internacional do Voluntaria-do – 5 de dezembro -, a Pista Mágica foi parceira na organização do Fórum “Mudanças e Desafios no Voluntariado”, um evento promovido pela Câmara Municipal do Porto. A iniciativa visou discutir o voluntariado e os seus desafios atuais e contou com a presença do especialista mundial em Gestão de Voluntariado, o americano Rick Lynch, e muitos outros oradores que discutiram os benefícios do voluntariado na juventude como potenciador do desenvolvimento de novas com-petências. Estiveram presentes projetos como: CASO Ca-tólica Solidária, GIAP (Programa de Voluntaria-

do do Gabinete de Integração Académica do Porto), YUPI (Youth Union of People with Iniciative), Facul-dade de Medicina da Universidade do Porto, G.A.S. Porto, U. Dream, VO.U. Voluntariado Universitário, Just a Change e Associação Juvenil Cura+. Neste evento foi também anunciada a criação da pri-meira pós-graduação em Gestão de Voluntariado em Portugal, que será ministrada no ISSSP (Instituto Su-perior de Serviço Social do Porto) em parceria com a Pista Mágica – Escola de Voluntariado. Esta pós--graduação terá início a 8 de março de 2019 e termi-nará a 29 de junho. Também neste evento a presidente e fundadora da Pis-ta Mágica – Escola de Voluntariado, Sónia Fernandes apresentou o novo projeto de três anos da Associação, o VOAHR Municípios (Voluntariado Organizado para uma Ação Humanitária de Referência). Este projeto irá trabalhar com as estruturas municipais de voluntaria-do de 14 municípios do território metropolitano do Porto: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Olivei-ra de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira, Trofa, Valon-go, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. Este projeto pretende capacitar todo o tecido muni-cipal (incluindo empresas, organizações sociais e en-tidades educativas) para que possam dinamizar o vo-luntariado de uma forma mais eficaz e impactante. ■

Viva Prevenido

Catarina GonçalvesOptometrista da Opticália

A cada ano que passa existem novas soluções para com-pensar o erro refrativo que vem com a idade, a presbiopia. Este problema começa a manifestar-se com o passar da idade e resulta da perda de elasticidade de uma parte do nosso olho – o cristalino - que é responsável por desfocar e focar os objetos. Aparece por volta dos 45/50 anos e afe-ta 100% das pessoas. Pode parecer muito complicado, mas este problema pode resolver-se muito facilmente através do uso adequado de uns óculos ou lentes de contacto. Primeiramente, deve efetuar- se um exame à visão para saber exatamente o que se necessita de usar, pois nenhuma pessoa é igual e, por isso, não se aconselha o uso de óculos/lentes de contacto que não os apropriados para nós.Existem três soluções possíveis: óculos de perto, óculos progressivos e lentes de contacto. A primeira solução serão os óculos para o perto que é muito pouco usada, pois a maior parte das pessoas tem dificuldade na visão de longe e, então, necessita de alter-nar os dois óculos consoante as situações. A segunda serão os óculos progressivos que é a mais usa-da, uma vez que contém, numa só lente, a visão de longe, a intermédia e a de perto, o que vai compensar todas as dificuldades visuais da pessoa. Nestes óculos, é preciso efetuar umas medições para que a lente seja adequada a cada pessoa e para que esta se adapte completa e facil-mente a estas lentes. Por último, temos como solução as lentes de contacto multifocais. Este tipo de lentes tem ambas as visões, a de perto e a de longe. A sua geometria tem como inspiração o dilatar e contrair da pupila. Através deste nosso gesto temos a graduação adequada consoante as situações, ou seja, quando precisamos de ver ao perto ou ao longe. Exceto os óculos para perto, as outras soluções apresen-tam defeitos, o que faz com que a pessoa tenha de insistir para se adaptar. No entanto, tratam-se das formas mais eficazes para corrigir este problema, dado que compen-sam de uma maneira melhor tanto as dificuldades para o longe como para o perto. Em ambos os casos encontrá-mos adaptações bastante boas e pessoas que, depois de experimentarem, não querem outra coisa. Se tem problemas em ler um jornal ou um livro, o mais aconselhado é efetuar um exame e, consoante a sua ativi-dade profissional, gosto pessoal e o gosto ou não de usar óculos, pode encontrar a solução mais adequada para si. Informe-se e aconselhe-se sempre junto do seu profissio-nal da visão.

Comecei a ver mal ao perto e agora?

Foto TSN

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12 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Liga Mutualista tem novas instalações no PortoFundada em 1905, a Liga das Associações de Socorro Mútuo do Porto mudou-se, recente-mente, para a Rua do Bon-jardim, no Porto. A mudan-ça "forçada" foi também uma oportunidade de centralizar todos os serviços ao dispor dos associados das oito institui-ções abrangidas pela Liga.

A Liga das Associações Mutualistas do Porto opera, desde maio, na Rua do Bonjardim, no centro do Porto. A mudança de instalações sur-giu na sequência do anúncio do Governo e da Câmara Municipal do Porto, em 2008, quando deram a conhecer a vontade de requalificar o quarteirão da Praça D. João I, na cidade por-tuense. A medida obrigou a Liga das Associações de Socorro Mútuo do Porto a repensar a sua es-tratégia, dividindo os vários serviços que dispu-nha, por diferentes locais. Resultado? Multipli-caram-se as rendas e afastaram-se os associados das oito associações de socorro mútuo que inte-gram a Liga.Dez anos depois, a tendência começa a inverter-se, graças à centralização de todos os serviços da Liga no mesmo edifício. A operação obrigou a instituição centenária a realizar um investi-mento avultado na reconstrução do prédio que agora ocupa, mas permitiu concentrar valências num só local.

"Houve um prejuízo claro com a requalificação do 'quarteirão D. João I'. Tivemos que dispersar serviços, multiplicar rendas e ter encargos que não estavam previstos com um novo edifício. Tudo suportado por nós. Além disso, perde-mos vários clientes e serviços de clínica. Con-tudo, começamos agora a sentir o regresso dos nossos associados e isso dá-nos alguma espe-rança para os próximos tempos", garante Luís Polónia, presidente da direção da Liga Mutua-lista do PortoO representante da Associação São Bento das Pêras de Rio Tinto na direção da Liga acredita na força do movimento mutualista em Portu-gal, um universo, insiste, de 170 mil associados, mais os beneficiários por inerência familiar."Só aqui [Liga Mutualista do Porto], praticamos cerca de 50 mil atos médicos por ano. E acredi-tamos que esse número pode aumentar. Somos um excelente complemento ao Serviço Nacio-nal de Saúde, no distrito do Porto. Ninguém faz a ideia da dimensão que temos", aponta o dirigente associativo. Atualmente, a Liga é composta por oito insti-tuições: Associação A Benéfica e Previdente, Associação São Bento das Pêras de Rio Tinto, Associação A Restauradora de Ramalde, Asso-ciação A Previdência Familiar do Porto, Asso-ciação A Glória Portuguesa, Associação A Lu-tuosa de Portugal, Associação A Beneficência Familiar do Porto e a Associação A Vencedora.Na qualidade de associações aderentes surgem ainda a Associação de Socorros Mútuos de Modivas, a Associação de Socorros Mútuos e Fúnebre do Concelho de Valongo e a Associa-ção Mutualista de Moreira da Maia e Freguesias Circunvizinhas.O fundamento da Liga prende-se com a criação e manutenção de serviços e equipamentos de

utilização comum para as associações federadas, prestação de assistência clínica e de enfermagem aos sócios e familiares das associações, através de postos clínicos e de enfermagem privativos. Entre os vários serviços disponíveis ao movi-mento mutualista, destacam-se o subsídio de funeral, os serviços clínicos, o aconselhamento social e jurídico e a farmácia. "A ideia é que todos participem para o bem comum. O mutualismo tem, depois, vários ser-viços, mas sempre com o objetivo de amealhar para o bem comum. Dessa forma fica garantida a sustentabilidade dos associados das oito insti-tuições que fundaram a Liga", acrescenta Sérgio Meira, tesoureiro da direção da Liga. As consultas de especialidade, por exemplo, po-derão custar entre 35 a 50 euros para os associa-dos da Liga Mutualista do Porto, ao passo que as consultas de clínica geral deverão custar 10 euros.Para 2019, a direção da Liga quer apostar nas medicinas alternativas, na formação dos 57 fun-

cionários que integra nos seus quadros, no re-forço de médicos de clínica geral e de especiali-dade e superar os 50 mil atendimentos médicos registados em 2018."Também queremos desenvolver e melhorar e renovar a imagem da instituição, criar mais ini-ciativas com jovens e promover o mutualismo junto das faculdades, escolas e coletividades. Estas serão as nossas prioridades nos próximos tempos", garante Sérgio Meira ao nosso jornal. Para breve deverá estar a inauguração da far-mácia de serviço no interior do edifício da Liga Mutualista do Porto. A abertura deste serviço tem sido adiada por um impasse jurídico, no entanto, de acordo com a direção, deverá abrir portas a qualquer momento, mantendo-se o desconto até 20% para associados.A Liga das Associações Mutualistas do Porto é, presentemente, a associação de socorros mú-tuos nacional com o maior número de institui-ções aderentes. ■

> Na foto: Luís Polónia e Sergio Meira

> As novas instalações situam-se na Rua do Bom Jardim, no Porto > O edifício da Liga concentra várias especialidades médicas

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13VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Ninguém escapa ao Natal em GondomarDesde o início deste mês que Gondomar está imbuído no espírito natalício. São diver-sas as iniciativas já realiza-das, desde a inauguração das luzes de Natal à chegada do Pai Natal a Rio Tinto. Em Fânzeres e São Pedro da Cova houve circo para os mais no-vos e em Baguim do Monte há um apelo à solidariedade da população.

A Associação das Donas de Casa de Gondomar deu o mote para mais uma época natalícia, no dia 4 de dezembro, com a tradicional inauguração do pre-sépio de Natal nos Paços do Concelho, abrilhantada com a participação do Orfeão de Gondomar.No mesmo dia, após o pequeno concer-to no átrio da Câmara de Gondomar, Marco Martins, edil gondomarense, ligou as luzes de Natal nas principais ruas de Gondomar (São Cosme), com especial destaque para a árvore situada junto ao Largo do Souto.De resto, o Município está também a dinamizar, em paralelo, a iniciativa Neste Natal Compre + Local, medida de incentivo ao comércio tradicional, em conjunto com o concurso Montra+, uma votação que decorre no Facebook e que visa eleger a melhor montra co-mercial do concelho. O concurso vai

premiar as três montras mais votadas até ao dia 6 de janeiro, data em que en-cerra também a campanha Neste Natal Compre + Local.Em Rio Tinto, foi a Junta de Freguesia que surpreendeu a população, no dia 15 de dezembro, com a chegada do Pai Natal, renas e trenó à Quinta das Frei-ras. O homem rechonchudo, de longas barbas brancas, fato e gorro vermelho fez as delícias dos mais novos duran-te dois dias e recebeu de braços aber-tos todos os que fizeram questão de o cumprimentar.Na freguesia riotintense é também possível visitar a maior exposição de sempre [43] do concurso de Árvores de Natal Solidárias, no Largo do Mosteiro.Em Fânzeres e São Pedro da Cova, a Junta de Freguesia local tem dinami-zado diversas iniciativas pelas escolas deste território. No total, realizaram-se 19 espetáculos circenses nos jardins de infância e escolas do 1.º ciclo, num universo de 1200 alunos. A par destes espetáculos, tiveram ain-da lugar as Festas de Natal do Movi-mento Sénior, com cerca de 600 par-ticipantes, primeiro em São Pedro da Cova e depois em Fânzeres. A autarquia previu ainda a promoção das tradicionais Oficinas de Natal, para compensar o período de pausa letiva. Por sua vez, em Baguim do Monte, a Junta de Freguesia mostra-se solidária com os mais carenciados e está a de-safiar a população a entregar vestuá-rio, calçado e brinquedos que já não necessite. As peças podem ser entre-gues no edifício da Junta de Baguim do Monte. ■

> As luzes de Natal foram inauguradas a 4 de dezembro > Em Rio Tinto, o Pai Natal visitou os mais novos

> As Festas de Natal juntaram 600 séniores em Fânzeres e São Pedro da Cova

> O presépio da Associação Donas de Casa de Gondomar

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14 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

POSTO DE VIGIA

Manuel TeixeiraProfessor universitárioe investigador científico

Governo de António Costa é cada vez mais arrogante1 – Está na genética do PS uma tendência natural para a ar-rogância política. A história diz-nos que, sempre que chegam ao poder, os socialistas rapidamente começam a inchar, tra-zendo à evidência os seus tiques de sobranceria e soberba. Dir-se-á que não é só feitio. É mesmo defeito de nascença, reconhecido por qualquer mediano cidadão que acompanhe o quotidiano da vida política nacional.Mas os sintomas iniciais destas doenças crónicas são pro-fundamente enganadores, porque surgem sempre de forma dissimulada na primeira parte da legislatura. E se as coisas, aparentemente, parecem correr-lhes de feição, na segunda metade os líderes socialistas rasgam o celofane das ilusões e, sem pejo nem temor, deixam cair a máscara, e mostram toda a sua arrogância e soberba.

2 – António Costa tem demonstrado que é, entre os líderes do PS que já conhecemos, o mais desavergonhado recordista desta marca de origem. Basta analisar o seu comportamento enquanto chefe do governo, perante situações dramáticas do nosso passado recente. No surto de greves que sufocam os portugueses, António Costa faz de conta que não é nada com ele. No caos dos hospitais, acusa tudo e todos, e bombardeia os media com estatísticas.Na guerra com os soldados da paz faz peito de aço porque não suporta a ideia da Liga Nacional de Bombeiros lhe fazer frente contra o seu plano de domínio absoluto dos comandos da proteção civil. Na guerra com os professores olha sobran-ceiro sobre a imposição dos deputados que o obrigam a vol-tar à mesa das negociações, e faz de conta que aquela norma parlamentar é um tiro de pólvora seca. Na guerra com os mé-dicos e os enfermeiros acusa as respetivas ordens de fazerem terrorismo por motivações partidárias, etc, etc…

3 – Chefiar o Governo da Nação exige sentido de Estado, de responsabilidade, e de humildade. Quando recordamos a for-ma como António Costa quis sacudir as cinzas das vítimas dos incêndios; quando avaliamos a irresponsabilidade como tem gerido o escândalo das armas de Tancos; e quando tes-temunhamos o desprezo que dedicou à tragédia de Borba, ficamos alarmados com a arrogância e soberba que lhe cor-rem nas veias.O primeiro-ministro de Portugal olha para os portugueses como seus súbditos. Olha para a sua função como exercício de um sobredotado. Olha para o seu futuro como quem se-gue a estrela da boa nova. Olha para os seus parceiros da ge-ringonça como serviçais amestrados. Olha para as oposições como aprendizes de ilusionismo. Imagine-se agora como se-ria e o que faria António Costa se tivesse ganho as eleições, ou se um dia estivesse à frente de um governo de maioria…

A Águas de Gondomar foi distin-guida, pela segunda vez consecu-tiva, com o “Selo da Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano”.

Águas de Gondomar distinguida novamente com selo de qualidade

A distinção, atribuída pela entidade regu-ladora do setor ERSAR, em parceria com o jornal Água & Ambiente e com a colabora-ção de entidades representativas do setor, foi entregue na Expo Conferência da Água 2018, que decorreu em Lisboa.A atribuição deste selo de qualidade significa que a Águas de Gondomar (AdG) é, de novo, considerada uma das melhores entidades gestoras do país, no que toca à qualidade da água fornecida aos seus clientes, uma distin-ção que enche de orgulho a empresa.No processo de avaliação foram consideradas todas as entidades prestadoras de serviços de abastecimento de água que, no último ano, garantiram uma qualidade exemplar da água, tendo sido avaliados vários critérios defini-dos em regulamento, como por exemplo, 100% de avaliação dos indicadores relativos à qualidade da água e 100% do cumprimento

integral do número de análises agendadas no programa de controlo de qualidade da água (PCQA).A Águas de Gondomar, SA realizou, duran-te o ano de 2017, 420 recolhas de amostras na torneira do cliente, tendo sido realizadas 2458 análises, no âmbito do PCQA, as quais apresentaram conformidade dos resultados em 100%, de acordo com os requisitos de qualidade da água definidos na legislação em vigor. Com o objetivo de assegurar a qualida-de da água distribuída, foram efetuadas mais 3203 análises complementares nos reservató-rios de distribuição e pontos de entrega, no âmbito do Plano de Controlo Operacional.Este reconhecimento, pela mais importante instituição que regula o setor e que nos pro-jeta como empresa fornecedora com quali-dade de excelência a nível nacional, é para nós motivo de grande satisfação e orgulho, sobretudo porque é o resultado de anos de dedicação e de um trabalho diário de persis-tência e de resiliência que tem sido desenvol-vido por toda a equipa da AdG. É um sinal claro de que estamos a trilhar o caminho de sucesso naquela que é a nossa missão: asse-gurar uma boa qualidade de vida aos nossos clientes. ■

Foto DR

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16 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

A tradição e a criatividade sentam-se à mesa O Vivacidade foi em busca de diferentes formas de confe-cionar a típica ceia de Natal. Convidamos dois restaurantes gondomarenses, que aceita-ram, de imediato, o desafio.

E lá fomos nós. O primeiro destino ti-nha lugar em São Cosme, junto à Câmara Municipal de Gondomar. Micaela França abriu-nos as portas do “Queen’s Cook” e iniciou as hostilidades com uma entra-da de vários camarões, envolvidos numa massa tailandesa. “Esta massa vem espe-cificamente para isto e o molho agridoce serve para colocar o camarão mais saboro-so, uma vez que não tem nenhum tipo de tempero”, esclareceu a gerente de 31 anos. A mousse de alheira, feita exclusivamente com alheiras de caça, acompanhada com ovos de codorniz foi a segunda entrada e é um prato que desafia o paladar. Bem como o gin tónico com infusão de frutos verme-lhos. Posteriormente, chegou à mesa um prato vistoso de bacalhau. “É feita uma preparação e o bacalhau fica a marinar no forno. É, assim, confitado e vai perdendo a sua própria água que se utiliza depois no puré”, realçou Micaela França. Esse puré é feito com grão de bico e, claro, os grelos salteados também quiseram mar-car presença. Para sobremesa, um bolo de chocolate feito à medida. “Nós fazemos pequenos almoços ao domicílio e este é um exemplo disso. Com calda de chocola-te, açúcar em pó e a natural decoração de Natal, esta é uma grande especialidade da

nossa casa”, concluiu Micaela. No dia seguinte, pouco depois do meio-dia, chegamos à “Casa Velha D’Aldeia”, em São Pedro da Cova. Fomos presenteados, tal como o nome indica, com uma casa antiga, imponente e bonita. À medida que íamos entrando o nosso olfato era desa-fiado pela mistura de cheiros resultantes da comida tradicional do local. José Ma-galhães, de 59 anos, é, agora, o gerente do espaço e recebeu-nos com um sorriso do tamanho dos “seus” bolinhos de bacalhau. Depois dessa entrada e de uma tábua de enchidos, foi servido o prato principal. “Aqui temos um bacalhau confitado em leite, um tipo de confeção onde o leite é aromatizado com alho e louro. Não é frito nem assado, só que depois vai um boca-

dinho ao forno. Tem uma cebolada entre a broa e o bacalhau”, disse-nos José. Como acompanhamentos tivemos direito a bata-tas a murro, legumes, bem como um ovo cozido. E porque tradição é tradição, o vinho não poderia faltar. “Este vinho é fabuloso e cor-responde a um projeto de um ‘sommelier’ aqui do Porto que vive em Lisboa. Ele faz importações de vinho da Borgonha e quis ter um projeto nacional. Procurou dois par-ceiros que lhe fizessem o vinho para poder engarrafar e o nome do vinho diz respeito às iniciais dos nomes dos filhos”, explicou o gerente. De seguida, chegaram à mesa as sobremesas. Um leite creme caseiro divinal, umas rabanadas com vinho do Porto, cane-la e nozes e, ainda, a típica aletria com um

pau de canela e raspas de limão. Já bem alimentados, José Magalhães fez questão de nos dizer que a existência de segredos corresponde a uma atitude alti-va. “Se os antigos pensassem assim, que existem muitos segredos na cozinha, nin-guém nos ensinaria nada. Se nos derem a mesma receita para a mão, os pratos vão ficar diferentes, acredite, tudo depende de diversas circunstâncias”, rematou o geren-te, que na recarga atirou a contar, dizendo que o bem-estar dos seus clientes é e será sempre a prioridade: “Venho sempre à sala falar com os clientes e ver se está tudo bem com a comida, pois só com o fee-dback deles é que conseguiremos evoluir”. A tradição e a criatividade sentaram-se, assim, à mesa. ■

> O prato de bacalhau do "Queen's Cook" > Bolo de chocolate com a decoração de Natal

> Bacalhau com broa e cebolada à mesa com vinho branco > José Magalhães abriu-nos as portas da Casa Velha d'Aldeia

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18 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Abílio Cunha foi recentemen-te reeleito presidente da dire-ção da Associação do Porto de Paralisia Cerebral. Na pri-meira entrevista após a to-mada de posse, o dirigente da APPC fala sobre o futuro da instituição, o acolhimento dos gondomarenses e os projetos para os próximos anos da "Vi-lla Urbana" de Valbom.

Abílio Cunha: "Aprendemos imenso nestes 15 anos com as gentes de Gondomar"

A nova direção da APPC e o seu “regresso” à liderança da institui-ção é o retomar de um percurso ou, genericamente, será para dar con-tinuidade ao que já estava estabe-lecido?Sim, é sem dúvida o retomar de um percurso por uma APPC cada vez mais forte e solidária, em defesa das pessoas.

Relativamente à “Villa Urbana”, es-

trutura central da intervenção da APPC no Município de Gondomar, há algum grande projeto por concre-tizar? Alguma lacuna para suprir?Gondomar desde sempre foi um ter-ritório com muita responsabilidade na dimensão da APPC. Neste mo-

mento a nossa maior preocupação no que diz respeito à Villa Urba-na é resolver a urgente necessidade de reabilitação do edificio. Com 15 anos, feitos muito recentemente, es-tamos a programar uma intervenção profunda ao nível das infiltrações, para que possamos continuar a ga-rantir a qualidade de vida e de con-forto dos residentes, mas também de todos os clientes dos restantes serviços que aqui estão a funcionar. O último levantamento que fizemos relativamente às necessidades de in-tervenção rondava os 500 mil euros. Em 2019, a direção prevê investir um quarto deste valor em melhorias dos espaços.

O concelho de Gondomar continua a não dispor das melhores condi-ções para pessoas com mobilidade reduzida. Acredita que o projeto municipal previsto na área da Rea-bilitação Urbana se concretizará? E, se sim, acha que serão corrigidos alguns lapsos?Sim, é verdade que ainda há muitas situações que necessitam de ser cor-rigidas. Recordo que o Município de Gondomar sempre mostrou sen-sibilidade para auscultar e resolver

estes problemas, e sim, acredito que as mudanças a partir do ARU serão fundamentais para corrigir os pro-blemas de acessibilidades. Da nossa parte poderão continuar a contar com uma postura interventi-va, participativa e colaborativa para que o projeto municipal previsto na área da Reabilitação Urbana seja um sucesso e para que as pessoas de Gondomar sintam orgulho em viver num concelho inclusivo e com cada vez maior qualidade de vida.

A “Villa” continua a ser um espa-ço aberto à comunidade? É por isso que há abrangência de serviços?Sim, é objetivo desta direção conti-nuar a cultivar esta cultura de parti-lha. Aprendemos todos os dias as me-lhores estratégias para antecipar pro-blemas individuais nas pessoas com deficiência através, por exemplo, da observação da dinâmica dos seniores que frequentam o Centro Comunitá-rio. Sem esquecermos as crianças e famílias do Jardim de Infância ou do ATL, nos mesmos espaços de vivência das pessoas com deficiência. Esta é a abrangência que queremos defender e que poderá passar tam-bém por acolher novos projetos ou programas, colaborando cada vez mais para o bem comum.

Qual foi o principal “contributo” que a “Villa Urbana” trouxe a Gon-domar?Julgo que trouxemos para o espaço comunitário a maior visibilidade das pessoas com deficiência, contribuin-do para o aumento da sensibilidade e conhecimento de todos e todas, acer-ca da paralisia cerebral e das pessoas com deficiência. Aprendemos imenso nestes 15 anos com as gentes de Gon-domar. Ficamos muito honrados com a forma como fomos e continuamos a ser acolhidos em Gondomar. No ba-lanço que faço, estou convicto que a APPC está hoje mais viva e que muita desta vitalidade, resulta do que rece-beu neste concelho. ■

> Abílio Cunha reeleito presidente da APPC

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VIVACIDADE DEZEMBRO 201820

O FIDES - Orfeão de Valbom voltou a inovar e assinalou o 33.º aniversário com toda a pompa e circunstância, no dia 1 de dezembro, no Auditório Municipal de Gondomar. A efeméride ficou marcada pelo lançamento de um livro e ex-posição.

FIDES lançou livro e exposição alusivos ao 33.º aniversário

O FIDES - Orfeão de Valbom contrariou a regra das datas redondas e preferiu assi-nalar o 33.º aniversário, data ímpar, com o lançamento do livro "FIDES: Encontro com a sua história - 33 anos". Esta obra reúne, entre outros factos, os principais momen-tos da coletividade, desde a sua fundação até à atualidade. Para avivar a memória visual, foi também inaugurada, paralela-mente, uma exposição subordinada com a mesma temática."Entendemos que aos 33 anos era a altu-ra ideal para festejarmos desta forma. Por isso, decidimos celebrar este terço de século com um livro evocativo do passado da nos-sa coletividade, onde quisemos incluir todo o percurso que fizemos até hoje", começa por explicar Vitor Bertocchini, fundador da coletividade sediada em Valbom.A exposição e o livro relatam os aconteci-mentos mais marcantes do FIDES, episó-dios no âmbito cultural, desportivo e hu-mano, relatos de jovens que, com a vontade de ocupar os tempos livres, deram origem a uma associação dinâmica e moderna."Iniciamos com o grupo coral. Éramos cer-

ca de 10 elementos. Depois tivemos danças de salão, dança clássica, grupo de poesia, teatro e só mais tarde o desporto. É impor-tante dizer que tivemos desde logo o apoio do Mestre Júlio Resende, que nos ofereceu alguns trabalhos, nomeadamente para o cartaz do Encontro de Música Coral, em 1986, e para o nosso primeiro LP", recorda Fernando Vieira, que integra um grupo de ex-dirigentes, conselheiros da coletividade. Apesar de ter sido fundado em 1985, a As-sociação FIDES - Orfeão de Valbom só foi registada em 1989, através de escritura pú-blica. Desde então tem desenvolvido uma atividade constante na Cultura e no Des-porto.Para o futuro, existe a ambição de renovar as atuais instalações onde está sediada a co-letividade, tendo por base um projeto am-bicioso, altamente inspirado no conceito da série televisiva do início da década de 80, "Fame".De acordo com a maqueta em exposição, está prevista a consolidação de uma Escola Cultural FIDES, com Centro de Apoio Pe-dagógico e criação de escolas de música e de bailado. O projeto é da autoria dos ar-quitetos Joaquim Bragança e Mário Mar-ques, que o realizaram de forma gratuita."Serão privilegiados os mais jovens, que iniciarão ou continuarão os primeiros estu-dos em áreas culturais muito diversificadas, onde as componentes técnica e artística complementam a sua formação como adul-tos. Estamos empenhados em conseguir atingir este objetivo, na esperança de que possamos ajudar e ser ajudados, nesta mis-são de interesse coletivo", acrescenta Vitor Bertocchini.A Comissão Conselhia está, assim, focada em concretizar este projeto nos próximos

anos e conta, essencialmente, com um im-portante contributo do Município de Gon-domar."De facto, a nossa maior dificuldade tem sido o espaço limitado que ocupamos atualmente. Vamos apontar baterias a este objetivo e esperamos ter novidades em bre-ve", afirmou o fundador do FIDES ao nosso jornal. Até lá, a coletividade valboense deverá dar continuidade aos projetos em exercício, mantendo a aposta no ensino das artes da música e do bailado, sem esquecer a apos-ta no basquetebol, fomentando a formação inicial dos jovens atletas. Questionado pelo Vivacidade, Luís Filipe Araújo, vereador da Cultura do Município de Gondomar, admite que a coletividade "tem realizado um importante trabalho na

área cultural e sempre de grande qualida-de, em particular no que diz respeito aos seus grupos corais que estiveram, aliás, na origem da formação na coletividade". "Cumpre uma tarefa decisiva, especial-mente junto dos mais novos, que se tra-duz na promoção do ensino na área da música, não apenas no canto coral, mas também na aprendizagem ligada a vários instrumentos musicais, tarefa que é mui-to importante para os nossos jovens. Não posso deixar de sublinhar o facto desta associação se mostrar sempre disponível para ajudar outras coletividades, sendo reconhecida por elas e pela comunidade em geral", refere o autarca.Refira-se que o FIDES - Orfeão de Val-bom é uma associação de utilidade públi-ca desde fevereiro de 2004. ■

Sociedade

> Comissão Concelhia do FIDES - Orfeão de Valbom

> O grupo coral está na génese da coletividade > O livro relata os 33 anos do FIDES

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21VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Município de Gondomar dinamiza Laboratório da água para as escolas e famílias

O vereador do Ambiente do Município de Gondomar, José Fernando Moreira, enalte-ce o desempenho, em matéria de sensibili-zação ambiental, da campanha comunica-cional desenvolvida pelo município desde o verão, alusiva ao lema “Torneira fechada, água poupada”, financiada em 2018 pelo Fundo Ambiental. Decorrente dos episó-dios de seca severa sentidos em Portugal na última década, com especial destaque para os anos 2016/2017, o Governo abriu esta linha de financiamento com 70% de com-participação, com o objetivo de conscien-cializar o cidadão de que a água é um recur-so valioso para a sobrevivência da humani-dade e seus ecossistemas, no entanto, é um bem escasso, cujo desperdício no dia a dia, contaminação e o resultado das alterações climáticas, comprometem a sua disponibi-lidade até ao fim do século. O uso eficiente da água é o caminho para a sobrevivência.De outubro de 2018 a março de 2019, a aproximação do projeto aos 11 agrupa-mentos escolares de Gondomar, é execu-tada diariamente de modo itinerante pelas escolas do concelho, ensino público ou pri-vado, através de uma viatura 100% elétrica, cumprindo os objetivos nacionais patentes no ENEA 2020. Os projetos de educação ambiental em execução, envolverão 14.154 participantes, com idades entre os 3 e os 16 anos. As ações de sensibilização ambiental que visam primordialmente incutir boas práticas no uso da água no quotidiano, com especial destaque para o recinto escolar e em casa, desenvolvem-se também para as famílias em eventos do município, como foi o caso da festa de Natal dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Gondomar, sendo um tema com abordagem intergeracional.

Resultados alcançados:· Laboratório da Água, dinamizado pela empresa Mais Ciência, é um projeto educa-tivo itinerante que leva H2O às escolas e fa-mílias de Gondomar, para os ajudar a usar mais eficientemente a água, adotando com-portamentos mais responsáveis para com o planeta Terra, envolvendo 5016 alunos em Gondomar (desde o pré-escolar ao 3º ciclo, ensino público e privado) e 3000 famílias.· Teatro de marionetas “O cardume”, dina-mizado pela Companhia Historioscópio – teatro e oficina de reutilização/reciclagem de plástico – 1740 alunos entre os 3 e os 12 anos;· Itinerância da exposição “Do rio ao mar de plástico o que mudar”, dinamizado pelo CEA da Quinta Passal – 7398 alunos entre os 3 e os 12 anos;· Criação de Ilustração infantil “Mifi – A guardiã dos oceanos”, criação pela Be-tweiein de publicação infantil ilustrada exclusiva para este projeto, edição de 500 livros.No sentido de diversificar o acesso à in-formação pelo público, a campanha prevê chegar às famílias, tendo por base diversos suportes gráficos, entre os quais a rede de mupis municipal, o vídeo institucional e a app, apensos ao site da Câmara Munici-pal de Gondomar e placas identificativas que contém dicas relevantes para o uso eficiente da água em casa e no jardim, que foram afixados nos parques verdes urba-nos concelhios com maior circulação das famílias, nomeadamente: Parque Urbano de Rio Tinto, Polis de Gondomar; Estação de metro da Campainha; Parque Municipal Multiusos; Largo Júlio Dinis em Fânzeres; Parque Infantil em Melres. ■

Objetivo? Consciencializar sobre o uso eficiente da água

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22 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

Próximo espetáculo é no Museu do FC Porto

No dia 29 de dezembro, o espetáculo Janela Mágica vai ter duas sessões (16h e 17h30), no Auditório Fernando Sardoeira Pinto, no Museu FC Porto.

O projeto Música com Bebés & Papás venceu a categoria Melhor Atividade para Be-bés dos Pumpkin Awards. Esta foi a segunda vez que a ideia de Indalécio Paiva me-receu a distinção.

Música com Bebés & Papás reconquistou distinção dos Pumpkin Awards

Dois anos após ter conquistado pela pri-meira vez os Pumpkin Awards, o projeto Música com Bebés e Papás voltou a repetir a façanha, novamente na categoria Melhor Atividade para Bebés.A atividade infantil já percorreu todo o país e visa - como o próprio nome indica - fazer música com bebés e papás, numa sessão de partilha e sociabilização. Os protagonistas são Indalécio Paiva, Tiago Filipe Paiva, Catarina Rodrigues, Raquel Ferraz Costa e Tânia Paiva. Questionado sobre a reconquista de um dos mais prestigiados prémios de ativida-

des infantis, Indalécio Paiva, mentor do Música com Bebés & Papás, mostra-se or-gulhoso com a distinção. "As famílias portuguesas merecem que as sessões de Música com Bebés & Papás, continuem a manter o nível de excelên-cia. Resumimos isto a três H's; honra pela distinção; humildade por estar ao lade de tão grandes projetos nesta categoria; ho-nestidade pela forma como apresentamos o nosso trabalho, orgânico e sem 'fogo de artifício', como diria o 'nosso' Salvador So-bral", aponta o criador da "Indy & Trupe", banda que dá vida a esta atividade infantil.A ideia nasceu em abril de 2011, no ex-tinto Clube Literário do Porto, a convite da diretora de programação, Sandra Bas-tos, que lançou o desafio a Indalécio Paiva. "Como tinha acabado de fazer formação na área e já me sentia "um peixe na água" com esse público [bebés], foi o clique", re-corda ao nosso jornal."Sem falsa modéstia", Indalécio salienta um "produto artístico de qualidade" que tem passado por vários espaços institucio-nais, por todo o país. Objetivo?

Para 2019, Indalécio Paiva pretende im-pulsionar a divulgação e difusão da mar-ca IndyTrupe na internet e comunicação social "de uma forma mais eficaz, com ví-deos e presença mais regular em espaços televisivos e multimédia". A par desta ambição, está também a von-

tade de "dar vida digital às personagens musicais em cartoons animais e respetiva série de episódios pedagógicos".Desde maio de 2011 até à data, a IndyTru-pe realizou mais de 1200 sessões e atingiu mais de 50 mil participantes, entre bebés e familiares. ■

Foto DR

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VIVACIDADE DEZEMBRO 201824

Ema Moreira vence “App Milage Aprender + Matemática”Ema Moreira, de 15 anos, venceu a aplicação mundial "App Milage Aprender + Ma-temática". A aluna estuda, agora, no Colégio Paulo VI e na altura da sua inscrição ainda frequentava a Escola Secundária de Rio Tinto.

Ema Sakamoto Moreira, que frequenta o 10.º ano no Colégio Paulo VI do curso de Ciências e Tecnologias, foi incenti-vada pelo seu professor de matemática do ano letivo anterior a participar nesta aplicação e, recentemente, soube que tinha ganho o primeiro prémio.“App Milage Aprender + Matemática" é um projeto a nível mundial e incide sobre uma aplicação desenvolvida pela Uni-versidade do Algarve, onde participa-ram milhares de jovens. Esta aplicação permite acesso a conteúdos da discipli-na de matemática até ao 11.º ano, a fi-chas de exercícios com diferentes níveis de dificuldade e à sua resolução em ví-deos explicativos.

O objetivo deste projeto passa por alargar o ambiente de aprendizagem da sala de aula tradicional para uma sala de aula virtual, num sistema de aprendizagem misto que combina aulas presenciais com aulas on-line, de forma a manter os alunos motiva-dos na aprendizagem de uma disciplina tão importante como a matemática. Será, desta forma, um esquema de aprendizagem mó-vel com o smartphone ou tablet dos alunos.O Vivacidade esteve à conversa com a jo-vem aluna e a paixão pela matemática saltou de imediato à vista. “Eu fazia os exercícios, mandava as fotos com as resoluções, ia acer-tando e ganhando pontos”, disse-nos Ema,

Sociedade

com uma naturalidade tão visível de alguém que domina a matemática como poucos. “A matemática é, sem dúvida alguma, a disciplina que eu mais gosto”, vincou Ema Moreira, que ainda não tem tantas cer-tezas quanto ao seu futuro profissional. “Ainda não sei muito bem o que me vejo a fazer no futuro, mas a área da Bioenge-nharia fascina-me. Pretendo algo relacio-nado com a Matemática, Física e Quími-ca”, apontou a aluna. Apesar de estar muito contente no Colé-gio Paulo VI, a aluna não esquece o seu professor Manuel Cardoso. “Foi graças a ele que participei neste concurso e, agora,

pretendo trazer esta aplicação para o Colé-gio, de forma a dinamizarmos a matemáti-ca”, rematou Ema. Não esquecemos a Direção do seu atual Co-légio, que fez questão de realçar o orgulho por Ema Sakamoto frequentar a instituição de ensino gondomarense: “Foi com enor-me satisfação e orgulho que recebemos a informação de mais uma conquista alcan-çada por uma aluna do Colégio Paulo VI. A Ema Sakamoto Moreira é uma aluna de múltiplos interesses que, além do seu empe-nho na componente letiva, também se tem dedicado à prática do ballet no Colégio, ati-vidade que frequenta desde 2010”. ■

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> Colégio Paulo VI, atual instituição de ensino da jovem aluna

> Ema Sakamoto Moreira venceu o prémio mundial de matemática > Escola Secundária de Rio Tinto, onde tudo começou

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DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

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VIVACIDADE DEZEMBRO 201826

Sociedade

O Município de Gondomar prestou, pelo segundo ano consecutivo, homenagem aos voluntários do Banco Local do Voluntariado numa iniciativa realizada a 5 de dezembro, no Auditório Municipal.

Gondomar homenageou mais de 50 voluntários

Mais de 50 voluntários foram homenagea-dos pela Câmara Municipal de Gondomar na 2ª Gala do Voluntariado. A iniciativa visou reconhecer o importante contributo dos aderentes do Banco Local do Volunta-riado (BLV), que tiveram grande importân-cia em 2018. A sessão terminou com a entrega do passa-porte do voluntariado a todos os que mar-caram presença no Auditório Municipal de Gondomar, mas antes contou com o con-tributo de Sónia Fernandes, fundadora da Pista Mágica, a primeira escola de volunta-riado do país, sediada em Rio Tinto. A experiente voluntária relatou algumas das suas missões e deixou evidente a impor-tância de ser voluntário no dia a dia, uma

decisão que, de acordo com a convidada de honra da 2ª Gala do Voluntariado, "pode fazer a diferença na vida das pessoas". "Comecei a ser voluntária aos 14 anos. Des-de cedo, em casa, os meus pais passaram-me essa ideia de ajudar os outros. Sempre convi-vi com situações de vulnerabilidade e nunca me conformei com isso. Fui para os escotei-ros e foi a melhor escola de cidadania que poderia ter tido", recordou Sónia Fernandes. Sónia esteve em várias missões internacio-nais de voluntariado e trouxe os exemplos vivenciados em Timor, Moçambique, no Togo... países onde trabalhou com as Na-ções Unidas e União Europeia, entre outras entidades. "Entretanto, decidi que era necessário criar uma organização para formar voluntários. Quando estamos em contacto com pessoas mais vulneráveis, precisamos da melhor preparação possível. Seja em problemas simples ou mais complexos", acrescentou Sónia Fernandes, lembrando que foi desta forma que o sonho da Pista Mágica acon-teceu. Após a conferência, moderada por Cláudia Vieira, adjunta da presidência na Câmara Municipal de Gondomar, atuou o músico Tiago Nacarato, ex-concorrente do progra-

Foto PSFFoto PSF

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ma The Voice Portugal. No encerramento da iniciativa, Marco Mar-tins, presidente da Câmara de Gondomar,

saudou todos os voluntários do BLV, "que praticam diariamente atos em prol da co-munidade gondomarense". ■

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ESTE NATAL, RECICLAR É DAR reutilizar

ESTE NATAL, RECICLAR É DAR

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A Associação "Vai Avante" organizou, no dia 13 de de-zembro, mais uma edição do Social em Debate. A iniciati-va mudou-se, este ano, para o auditório do Gold Park.

Associação "Vai Avante" debateu os comportamentos aditivos e dependências

A 13ª edição da iniciativa O Social em Debate promoveu uma discussão informal sobre o tema "Comportamentos aditivos e dependências: um desafio para todos". Esta foi a primeira vez que o evento promovido pela Associação "Vai Avante" teve lugar no audi-tório do Gold Park, antigo Parque Tecnológico de Gondomar. A sessão foi aberta por Fernando Duarte, pre-sidente da entidade organizadora, Miguel Car-doso, diretor do Centro Distrital da Segurança Social do Porto, e Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar."O Social em Debate é já uma tradição desta as-sociação, mas merece, mais uma vez, destaque pelo tema que escolheram. Esta temática é im-portante porque todos temos uma dependência

e nem sempre as conseguimos avaliar da melhor forma. Há dependências mais graves que outras, mas elas representam, sobretudo, um processo de desagregação pessoal, familiar e comunitário. É preciso que a sociedade consiga encontrar so-luções em conjunto e de forma multidisciplinar", alertou Miguel Cardoso.Para Marco Martins, que se confessou "viciado em trabalho", O Social em Debate "já faz escola" no concelho, "porque debate temas da atualida-de e isso reveste-se de grande importância para Gondomar". Após os discursos inaugurais, decorreu a mesa redonda que contou com os contributos de Ma-nuel Pizarro, médico e vereador da Câmara do Porto, Zélia Teixeira, psicóloga na Universidade Fernando Pessoa, e Adelino Vale Ferreira, psicó-logo na Divisão de Intervenção nos Comporta-mentos Aditivos e nas Dependências. A conversa foi moderada por Sérgio Oliveira, jornalista e diretor da revista Dependências, perante uma assistência de dezenas de pessoas.No fim, Fernando Duarte fez um balanço "muito positivo" do trabalho desenvolvido pela Associa-ção "Vai Avante" no terreno, no que diz respeito ao combate aos comportamentos aditivos. Já sobre o 13.º Social em Debate, o dirigente as-

sociativo considerou todas as intervenções "mui-to pertinentes, porque são proferidas por pessoas com experiência no terreno". Para 2019, Fernando Duarte promete um forma-

"Vai Avante" vai homenagear Mário Gonçalves

A Associação "Vai Avante" vai prestar homenagem aos 50 anos de asso-ciativismo do presidente da Assembleia Geral desta instituição, Mário Gonçalves. O tributo vai realizar-se no dia 18 de janeiro, pelas 20h30, na Quinta da Igreja, em Fânzeres.

to renovado que vai apelar a uma maior partici-pação do público. O presidente do "Vai Avante" afirma, no entanto, que o Social em Debate "já tem tradição em Gondomar e veio para ficar". ■

Foto PSF

27VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

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28 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

No dia 8 de dezembro, o arqui-teto Luís Guedes de Carvalho veio a Rio Tinto explicar como concebeu o Parque Urbano. A iniciativa foi organizada pela Associação Campo Aberto.

Luís Carvalho "explicou" Parque Urbano de Rio Tinto

A Associação Campo Aberto, com o apoio do Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT), desafiou o arquiteto Luís Guedes de Carvalho a explicar como concebeu o Parque Urbano de Rio Tinto, o mais recente espaço verde da cidade.A vasta área de lazer foi inaugurada pelo Município de Gondomar a 21 de junho e é já uma referência para milhares de visitantes, contudo, de acordo com o MDRT, após a visita, "ficou claro que várias das modificações introduzidas na

ribeira da Castanheira não foram por vontade do arquiteto, mas sim imposi-ção do dono da obra". Ao nosso jornal, o MDRT mostrou ainda descontentamento face à construção do parque de estacionamento na Avenida do Rio e defendeu, em oposição, "a di-minuição da área asfaltada e o aumento da área verde". A visita contou com dezenas de partici-pantes. ■

Sociedade

O Circo de Natal de Israel Mo-desto recebeu os trabalhado-res do CCD e o espetáculo es-teve à altura das expectativas.

CCD levou trabalhadores ao Circo de Natal

Passou um ano e há rotinas que não se mudam. O Centro Cultural e Desporti-vo (CCD) dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Gondomar levou os seus associados da Câmara, Águas de Gondo-mar e Rede Ambiente, a mais uma festa de Natal. Desta feita ao Super Circo de Israel Modesto, na Avenida da Conduta, junto ao Estádio do Estrelas de Fânzeres. Um dos mais modernos circos em digressão pelo nosso país, sob um “chapiteau” gi-gante, fez as delícias dos presentes. Esta é uma companhia composta por 15 artistas nacionais e internacionais nas mais diver-sas modalidades circenses. Desta forma,

é uma experiência para viver em família ou com amigos, onde a magia natalícia e a diversão estão garantidas para miúdos e graúdos, com as mais incríveis acrobacias aéreas ou os hilariantes palhaços. De notar que as duas sessões do CCD juntaram vá-rias centenas de pessoas. E ficou, também, a promessa em forma de comunicado de que em breve estará concluída a nova sede social do Centro, que permitirá alargar a oferta de serviços para os associados e me-lhorar as condições já existentes. ■

ContactosTelf.: 255766346 e-mail: m. [email protected]

site: http://www.jf-lomba.pt

Boas Festas!

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Junta Freguesia Baguim do MonteRua D. António Barroso nº 33, 4435-996 Baguim do [email protected] T: 22 489 9666 F: 224 808 840

A Junta de Freguesia de Baguim do Monte deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo 2019!

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30 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Escola Básica e Secundária de Rio Tinto participa em novo projeto ERASMUS+A Escola Básica e Secundária de Rio Tinto n.º 3 viu apro-vada a sua participação em mais um projeto de coopera-ção europeia no âmbito do programa ERASMUS+ para o biénio 2018-2020.

O projeto, intitulado “Young Historians of Europe”, é coordenado pelo Institu-to Leonardo da Vinci, Taranto, Itália, e com a participação adicional de escolas da Grécia, Malta, Espanha e Turquia. No decurso do trabalho a desenvolver, 20 alunos do ensino básico e secun-dário de cada país, selecionados com base no desempenho académico, te-rão a oportunidade de interagir a nível europeu, aprofundar conhecimentos sobre cultura e a história dos países

participantes, desenvolver a perceção e o respeito pelo património cultural local e europeu reconhecido pela UNESCO e sua conservação, assim como o aprofundar a capacidade de comunicação em língua es-trangeira.As atividades de projeto decorreram entre 10 e 16 de dezembro, em Taranto, Itália, através da realização da primeira mobili-dade de alunos de todos os países envol-vidos, na qual a Escola Secundária de Rio Tinto se fez representar por quatro alunos e três professores. No decurso deste intercâmbio, os parti-cipantes tiveram a oportunidade de par-tilhar experiências sobre o património cultural específico das suas realidades, apresentado numa abordagem de pesqui-sa e reportagem jornalística, assim como desenvolver a dimensão europeia e o co-nhecimento de tradições e costumes dos países intervenientes, num processo de intenso enriquecimento cultural. ■

Sociedade

Metro do Porto reforça linhas para o Natal e Ano NovoTal como nos anos anterio-res, a Metro do Porto vai reforçar linhas durante a época natalícia e Ano Novo. Fiscalização também vai ser mais rígida.

A Metro do Porto já tem delineado o plano para o Natal e Ano Novo. A época festiva volta, assim, a merecer especial atenção da empresa. No dia 24 de dezembro, segunda-feira, a operação será equivalente à de um sábado e com todos os serviços em veículos sim-ples. As últimas partidas em cada uma das linhas da rede acontecem até às 20h. No dia 25 de dezembro, que por norma tem muito pouca procura, o serviço do Metro é mais reduzido do que é hábito e a operação ape-nas se inicia às 9h.No dia 30, disputa-se a tradicional Corrida de São Silvestre do Porto, na qual partici-pam milhares de atletas. O reforço do Me-

tro faz-se com veículos duplos a circular nas Linhas Azul, Vermelha, Amarela e Laranja.A noite de “réveillon” conta com Metro 24 ho-ras, funcionando sempre em contínuo em toda a rede, exceto na Linha Violeta (com destino ao Aeroporto e que encerra à 1h). O reforço da oferta arranca a partir das 22h de dia 31, em todas as linhas e com serviço maioritariamente em veículos duplos, prolongando-se até às 5 da manhã de dia 1 de janeiro. Depois, a partir das 6h do primeiro dia do Ano Novo a oferta é a equiparada a um domingo (neste caso sem ser-viços Expresso na Linha Vermelha). ■

Rua Padre Augusto Maia, 58/68 4420-245 Gondomar S. Cosme | 224 830 089 / 224 838 325 | [email protected]

A Associação Comercial e Industrial de Gondomar deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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OFERTA

FORMATI VA2018 | 2019

Regalias

• Subsídio de refeição;

• Subsídio de transporte (se necessário);

• Bolsa de material de estudo;

• Bolsa de profissionalização;

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CURSOS PROFISSIONAIS

Técnico/a de Turismo

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CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO(CEF)

Assistente Administrativo/a

Cofinanciado por:

Rua de Silveirinhos, s/n • 4510-436 S.P.C. Gondomar • Telef.: 22 467 38 38/39 • Fax 22 467 38 40

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Boas Festas!

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32 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Destaque

A direção do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), entidade regional que visa a promoção turística de 86 municípios [entre oe promete mudar-lhe o rumo já no início do próximo ano. Numa entrevista exclusiva Vivacidade/VivaDouro, o ex-autarca com um cu

Júlio Meirinhos: "Gondomar tem uma gastronomia ótima, a proximidade a um grande centro e tem pessoas boas"

Em 2008 fez parte da Comissão Instala-

dora da atual Turismo do Porto e Norte

de Portugal (TPNP), passados 10 anos,

que análise faz do organismo?

Orgulho-me de ter estado na instalação da

inter-regional. Saí há seis anos e o que eu

conhecia da altura era uma entidade dinâ-

mica, empenhada, que fazia planificação,

consensos e acrescentava.

Eu tinha a área promocional e avisava, “cui-

dado que vamos ter um crescimento forte

do turismo no Porto e Norte”, e muitos até

desconfiavam, mas foi isso que se verificou.

Depois tenho acompanhado apenas pelas

notícias e com a ligação que vou manten-

do com alguns quadros e neste momento

sabemos que está a passar uma fase negra

que tem de ser ultrapassada, repondo a

excelente imagem que teve, para bem do

tecido empresarial e de uma região que

tem que ser líder em muitos produtos es-

tratégicos do turismo.

Entende então que a credibilidade do

organismo ficou ferida com os últimos

acontecimentos?

Obviamente que o que tem passado na

comunicação social levanta suspeições e

dúvidas que em termos de turismo certa-

mente afetará. Não há uma estabilidade.

Não estou a julgar ninguém, não sou o

tribunal, sou de formação jurídica e já fui

magistrado, mas não é isso que está em

causa. A partir de janeiro teremos uma

vida nova.

Falando então desse futuro, o que o mo-

tiva nesta candidatura ao TPNP?

Eu estou em missão, entendo esta candi-

datura assim. Tenho a minha vida, política

e pública, feita. Não faço disto trampolim

de coisa nenhuma. Tenho liberdade total e

disponibilidade.

Por tudo isto, entendi que era um dever

moral dar o meu contributo. Toda a minha

vida - exceção aos quatro anos que tive no

Parlamento - foi vivida nesta região onde

cheguei a ocupar diferentes cargos em dife-

rentes organismos, portanto tenho a obri-

gação de conhecer a região e sinto que devo

estar disponível para um desafio destes.

Era uma candidatura que já tinha pensa-

do ou surgiu como reflexo do que acon-

teceu no TPNP?

Se tudo tivesse corrido normalmente, o

doutor Melchior estava a cumprir o man-

dato, devidamente eleito, e deveria cum-

pri-lo, não se colocando assim qualquer

hipótese desta candidatura.

O que temos hoje é uma situação nova,

que não estava prevista, com o presi-

dente da Assembleia, depois da demis-

são em bloco da direção, a marcar um

ato eleitoral. A partir daí, como qual-

quer outra pessoa que cumpra o que o

regulamento diz, entendi apresentar-me

e desenvolver um trabalho, que está há

cerca de um mês no terreno, de juntar

forças políticas, não políticas, privados e

independentes.

Está em condições de nos apresentar a

sua lista?

A lista está fechada e distribuída. Neste

momento está a ser subscrita com uma

enorme adesão.

Fizemos uma candidatura transversal a

toda a região, não permitindo que agen-

tes exteriores, como partidos, Governo ou

outros, tenham intervenção na decisão de

assuntos do turismo na região.

Sobretudo depois do que se passou, a

ética será aquilo de que não irá abdicar?

Nunca abdiquei desse princípio, por isso,

posso dizer orgulhosamente que, em 40

anos de vida pública, em todos os setores

fui inspecionado de fio a pavio e nunca

nada me foi apontado. A ética na causa

pública é fundamental.

Considera que essa experiência pode ser

também uma vantagem na relação com

a tutela?

É impossível levar a bom porto uma matéria

como estas sem que haja um excelente enten-

dimento com a tutela, e eu conheço bem a se-

cretária de Estado do Turismo, há longos anos.

Já falei com ela e sei que é um dos mem-

bros do Governo com grande simpatia por

esta entidade regional, tanto que prome-

teu um reforço de verbas para a promoção

e o investimento.

Foi, entretanto, anunciado que o TPNP terá

uma verba de dois milhões de euros para

promoção externa da região. Quais os prin-

cipais mercados que pretende atingir?

A entidade regional tem competências para

a promoção no mercado interno alargado

que se estende até Madrid. A promoção ex-

terna tem sempre de ser feita em coordena-

ção com o Turismo de Portugal (TP) que

tem como destino único Portugal.

Temos portas de entrada como o Aeropor-

to e o Terminal de Passageiros do Porto de

Leixões que é sempre preciso promover,

mas temos uma missão, que é sermos so-

lidários com todo o resto da entidade, o

Douro, o Tâmega, o nordeste transmon-

tano, o Minho… Portanto, a nossa aposta

tem que ser baseada nos nossos produtos

estratégicos, olhando para Espanha como

um parceiro fundamental.

O Norte e os seus empresários queixam-

-se de um menor investimento na sua

promoção desde que perdeu autonomia

e passou a integrar a Entidade Regional

de Turismo do Porto e Norte de Portu-

gal. Quais as suas ideias e propostas nes-

te domínio?

O empresário tem que se habituar a ter na

Entidade Regional a sua casa de consolo e

orientação para os seus investimentos.

Texto e Fotos: Carlos Almeida "A ética na causa pública é fundamental."

"Se temos a Sharon Stone com a filigrana, se eu, em atividades públicas nos últimos anos oferecia filigrana, se há algo único, tão fantástico, então não temos que manter, temos incentivando esta arte fantástica."

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33VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Destaque

ntre os quais Gondomar], está prestes a mudar. Júlio Meirinhos, advogado, assume agora a candidatura à presidência desta instituição m currículo extenso na política deixa-nos as ideias-base da sua candidatura e fala do futuro turístico de Gondomar.

"Gondomar tem uma gastronomia ótima, a proximidade a um grande

O turismo, volto a afirmar, tem que ser

para toda a região, tem que ser inclusivo

para todos os segmentos estratégicos do

setor do turismo. É mau que alguém se

sinta excluído, que alguém tenha um qui-

nhão injustamente distribuído.

Os atos que dependerem de mim serão

sempre de justiça, de equilíbrio, de trans-

parência e de ética.

Em Gondomar, a Rota da Filigrana é a

grande aposta municipal ao nível do tu-

rismo, apresentando resultados em cres-

cendo ano após ano. Do seu ponto de

vista, é uma aposta a ser mantida?

Não digo para manter, é para aumentar.

Se temos a Sharon Stone com a filigrana,

se eu, em atividades públicas nos últimos

anos oferecia filigrana, se há algo único,

tão fantástico, então não temos que man-

ter, temos que crescer, incentivando esta

arte fantástica.

Neste concelho, o que pode ainda ser

feito para potenciar o setor do turismo,

sendo que tem uma frente de rio muito

extenso?

Além da frente de rio, Gondomar tem

uma gastronomia ótima, a proximidade a

um grande centro e tem pessoas boas.

Portanto, em conjunto com a Câmara, a CIM

onde está integrado, as forças vivas e os empre-

sários só podemos ambicionar ver Gondomar

subir a escalões superiores, sem nunca parar.

O Parque das Serras do Porto é um pro-

jeto que envolve três autarquias do Norte

(Gondomar, Paredes e Valongo). A dife-

renciação deste projeto face à restante

oferta turística da região é uma mais-

-valia?

Claro que sim. Este produto das serras alia-

do à natureza sempre trouxe gente, sempre

quis tocar as pessoas pela acalmia, pela paz,

dessa forma, se temos estas ferramentas te-

mos que as usar, não só os planaltos como

as montanhas, os rios, as arribas, os lagos.

A região é de tal forma vasta que hoje é um

orgulho sermos do Norte e vai ser um luxo

ser do interior. Há que descomprimir as

grandes cidades e valorizar, com as políticas

que se têm vindo a seguir, o interior. Só as-

sim se justifica a criação da secretaria de Es-

tado de Desenvolvimento do Interior, por-

tanto vamos ser coerentes com isso, vamos

equilibrar porque ninguém perde com isso.

Se lhe pedissem duas ou três medidas

fulcrais para ajudar o turismo em Gon-

domar, o que diria?

O que me posso comprometer é ouvir o presi-

dente da Câmara [Marco Martins], que é uma

pessoa dedicada, para aquilo que tem na alma.

Mais do que prometer isto ou aquilo é

importante saber ouvir porque, quem

sabe, em primeiro lugar, quais as neces-

sidades do seu concelho, é o autarca que

é eleito pelo seu povo. Depois podem en-

tão contar comigo para estar na primeira

linha de defesa, sempre que necessário,

junto do poder central, nos corredores

do poder.

Para finalizarmos esta entrevista, que men-

sagem quer deixar aos gondomarenses?

Os gondomarenses têm que ter orgulho nas

forças vivas que os estão a gerir porque têm

um grande empenho naquilo que querem

fazer e têm provado o seu amor à terra. Por-

tanto, juntem-se a essas forças locais porque

juntos vão somando as lideranças territoriais

para fazer a liderança de uma grande região. ■

"Se temos a Sharon Stone com a filigrana, se eu, em atividades públicas nos últimos anos oferecia filigrana, se há algo único, tão fantástico, então não

que manter, temos que crescer, incentivando esta arte fantástica."

Lista candidata

Comissão Executiva:Júlio Meirinhos Santana - Presidente

Mesa da Assembleia Geral:Gustavo de Sousa Duarte - Presidente da Câmara Municipal de Foz Côa

Mandatário da candidatura:Manuel Cordeiro - Presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

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Rua Manuel Ribeiro de Almeida, 1014 4420-195 Gondomar | Tlf: (+351) 224 671 225 | [email protected]

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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DESEJAMOS A TODOS UM BOM NATAL E UM PRÓSPERO

ANO NOVO DE 2019

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35VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Sociedade

O Centro Social da Lomba voltou a cumprir a tradição e organizou, no dia 14 de de-zembro, o Jantar de Natal partilhado com utentes, fami-liares, colaboradores, corpos sociais e mecenas.

Centro Social da Lomba organizou jantar de Natal partilhado

"É uma Festa de Natal diferente porque junta várias gerações, o que proporciona um ambiente de enorme felicidade e ale-gria, e terminou como habitualmente com um lanche e convívio entre todos", disse ao Vivacidade Joaquim Viana, presidente da direção do Centro Social da Lomba.As duas iniciativas realizaram-se em parale-lo com o Mercadinho de Natal, que teve lu-gar nos dias 14, 15 e 16 de dezembro. Duran-te três dias venderam-se produtos regionais e tradicionais da época e ainda trabalhos manuais realizados pelos nossos utentes. ■Pelo sexto ano consecutivo, o Centro So-

cial da Lomba juntou no salão multiusos da instituição toda a comunidade, desde os utentes até aos familiares e colabora-dores que contribuem para o bem-estar desta IPSS. A iniciativa promovida pela direção con-tou com a participação do grupo coral do FIDES - Orfeão de Valbom.Por sua vez, no dia 16 de dezembro, rea-lizou-se a Festa de Natal Intergeracional, com um programa especial de Natal e en-trega de lembranças, uma oferta da dire-ção aos utentes, crianças e colaboradores.

Foto DR

A Associação Dadores de San-gue já fixou as datas das re-colhas de sangue para o pró-ximo ano. A primeira dádiva vai realizar-se a 5 de janeiro, na EB 2,3 de Medas.

Associação Dadores de Sangue já tem calendário para 2019

passarão obrigatoriamente a ter que ser rea-lizadas durante a semana e as colheitas com menos de 40 dadores, deixarão de se realizar. Mediante os resultados obtidos em 2019, o calendário de 2020 poderá ter muitas mu-danças", projeta Vítor Freitas, presidente da direção da ADSG.Desta forma, a primeira colheita do próximo ano está marcada para 5 de janeiro e vai ter lu-gar na EB 2,3 de Medas. As restantes sessões vão percorrer todo o concelho [consultar site].Entre as principais alterações destacam-se o novo horário vespertino, das 15h às 19h. A colheira das Medas, que também inclui a freguesia de Covelo, passará a ter um dia ao sábado e outro à sexta-feira à tarde. Consoan-te o resultado obtido, em 2020, passará a ser ao sábado (se a adesão for significativa) ou durante a semana (se a adesão for insignifi-cante). Em Jovim, passará a realizar-se um dia de colheita em abril e dois dias de colheita em setembro. "Se a colheita de setembro tiver um número de presenças considerável, em 2020 continuaremos a fazer a colheita nesta fregue-sia em 2 dias, senão faremos num só", conclui Vítor Freitas. ■

A Associação de Dadores de Sangue de Gon-domar (ADSG) admite que o próximo ano "será muito especial" na vida desta coletivi-dade, que irá completar 25 anos de atividade. Em retrospetiva, a ADSG lembra os milhares de unidades de sangue colhidos e milhares de vidas que foram salvas, tomando este balanço como ponto de partida para 2019. "A falta de meios humanos que ainda se mantém no Instituto Português do Sangue e Transplantação levou este organismo a lan-çar-nos um ultimato quanto ao número de dadores presentes nas nossas colheitas. Se em 2019, as colheitas realizadas ao sábado não tiverem um número mínimo de 60 dadores,

A Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução pro-moveu, no dia 6 de dezem-bro, um debate sobre "O pacto para a Justiça e o futuro nos estatutos profissionais". A ini-ciativa teve lugar no Auditó-rio Municipal de Gondomar.

Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução debateu futuro em Gondomar

acesso à Justiça em Portugal.No Auditório Municipal de Gondomar, além de José Carlos Resende, Bastoná-rio da OSAE, marcaram presença repre-sentantes da Ordem dos Advogados, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e da Associação Sindical dos Juí-zes Portugueses. No total, registou-se a presença de perto de 300 pessoas.O "Pacto para a Justiça" é o resultado de um acordo histórico entre os agentes da Justiça que responderam ao repto lançado por Marcelo Rebelo de Sousa, tendo este resultado em perto de 90 propostas que reuniram consenso e abrangem diferentes áreas da Justiça.Ao Vivacidade, Duarte Pinto, presidente do Conselho Regional do Porto, esclare-ceu que a escolha do concelho gondoma-rense "serviu os melhores interesses da or-ganização". O dirigente admitiu repetir a presença no Auditório Municipal de Gon-domar no próximo ano. ■

O 4.º Fórum de Solicitadores e Agentes de Execução - Porto/Aveiro debateu o "Pacto para a Justiça" e a evolução dos estatutos profissionais, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa foi promovida pela Ordem dos Solicitadores e dos Agen-tes de Execução (OSAE), num encontro aberto à comunidade, e pretendeu escla-recer a sociedade civil relativamente às medidas incluídas no "Pacto para a Justi-ça", com vista a melhorar a qualidade e o

A Associação Comercial e In-dustrial de Gondomar pro-moveu, durante este mês, dez sessões de cinema para um universo de 1200 alunos.

ACIG presenteou 1200 alunos com dez sessões de cinema

convosco e espero que todos se lembrem de nós, quando precisarem. O nosso espaço está absolutamente disponível para receber a co-munidade escolar de Gondomar", anunciou Graciano Martinho, presidente da direção da ACIG, perante uma plateia de pequenos "futuros empresários", como carinhosamen-te apelidou os mais novos.Além da sessão cinematográfica, a ACIG presenteou as crianças com um presépio gigante, acompanhada pela história do nas-cimento de Jesus, e ainda ofereceu lanches e várias surpresas.Em 2019, a iniciativa deverá repetir-se. ■

O auditório da Associação Comercial e In-dustrial de Gondomar (ACIG) foi, por estes dias, uma verdadeira sala de cinema. A ini-ciativa partiu da própria associação, que quis presentear um universo de 1200 alunos do Agrupamento de Escolas de Gondomar: Jar-dim de Infância Carregais, Jardim de Infân-cia Vinhal, Escola Básica 1 Souto, Jardim de Infância Fontela, Centro Escolar de Gondo-mar (Jardim de Infância e 1.º Ciclo) e Escola Básica Aguiar."Esta casa gosta muito deste tipo de envol-vimento. Somos uma instituição com 117 anos. Já passamos por muitas complicações e muitos regimes, mas sempre fomos solidá-rios com os nossos gondomarenses. Nesta quadra natalícia, fazemos questão de estar

Foto DR

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36 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Cultura

Já está a decorrer a 4ª edição do Festival de Música Clássi-ca em Fânzeres e São Pedro da Cova. O próximo concerto vai realizar-se a 1 de janeiro, na Junta de Freguesia da vila mineira.

Festival de Música Clássica regressa a 1 de janeiro

A Orquestra Camerata da Escola Profissio-nal de Música de Espinho e o Coro Juvenil da Academia de Música de Espinho deram o mote inaugura do 4.º Festival de Música Clássica. A primeira sessão da iniciativa de-correu a 16 de dezembro, na Igreja de São Pedro da Cova.Segue-se agora o tradicional concerto de Ano Novo, que será protagonizado pela Banda Musical de São Pedro da Cova, no auditório da Junta de Freguesia local. As restantes sessões previstas no calendário do Festival vão trazer o TetrAcord'Ensemble à Igreja de Fânzeres (6 de janeiro); o Gru-po de Percussão da Escola Profissional de

Música de Espinho ao Salão Paroquial de Fânzeres (12 de janeiro); o Orfeão de São Pedro da Cova, Grupo Coral Seminário Padre Dehon e o Orfeão Claves de Sol & Fá de Fânzeres à Capela Nossa Senhora das Mercês (13 de janeiro); e, por fim, novamen-te a Banda Musical de São Pedro da Cova, num formato inovador, com a colaboração de Diana Vieira (soprano) e Manuel Alves (Tenor), à Igreja de Fânzeres (20 de janeiro)."Este Festival assume desde a sua criação, grande importância cultural na União das Freguesias, quer pelo programa que apre-senta, quer pelas expressões e sonoridades dos grupos convidados. Com esta iniciativa, tentamos marcar alguma diferença musical, proporcionando concertos diversificados: instrumentais e concertos corais", aponta Pedro Miguel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, entidade organizadora.O Festival de Música Clássica tem entra-da livre em todos os espetáculos e conta com os apoios das paróquias de Fânzeres e de São Pedro da Cova, do movimento associativo e da Câmara Municipal de Gondomar. ■

Foto PSF

Travessa cavada 489 , 4420-071 Gondomar (S.Cosme) | E-mail: [email protected] | Telefone: 224835416/937835419

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> O primeiro concerto realizou-se na Igreja de São Pedro da Cova

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37VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Cultura

Os verdadeiros heróis...

Viva Saúde

Paulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

* Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Coordenador da Unidade Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto Director Clinico da Clinica Medica da Foz - Porto Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Docente do Instituto Superior de Saúde PIAGETMembro do Bording Educacional Europeu da EFAS

Em memória de:João Lima, comandanteLuís Rosindo, pilotoLuís Vega, médicoDaniela Silva, enfermeira

Estimados leitores, nesta edição sobre saúde não podia deixar de prestar homenagem aos “verda-deiros heróis” que foram estes, cujos nomes devem ser recordados e homenageados, pois deram a vida ao serviço das profissões que escolheram, em be-nefício da vida de outros. Estes sim são os verdadeiros heróis, que no fim da tarde de um sábado, chuvoso e com muito vento, se “atiraram” enfrentando os desafios que tantas vezes venceram para salvar, vidas - sim, vidas -, não atos fúteis ou divertimentos. Eles que pode-riam estar no calor das suas casas num fim de se-mana, junto das famílias, escolheram regressar à base de onde partiram, esperando a chamada para mais um transporte vital para salvar pacientes em situações de emergência.Eles que tantos desafios venceram - porque são estes os campeões -, desta vez não conseguiram e foram “apanhados” por um destino cruel e trágico. Já tive a oportunidade de trabalhar em situações de emergência e é uma experiência inesquecível, por um lado gratificante e que nos enche de orgu-lho por ser útil aos outros, por outro lado, chega a ser perigosa para a nossa própria integridade física e moral. Ficam as inúmeras histórias de tantos dias e noites de trabalho...Conheci o colega Luís Vega, médico do Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira - hoje conheci-do pela frias siglas CHEDV - o que me torna mais penoso este acontecimento.Aqui fica a minha homenagem a estes guerreiros da Saúde, que desta vez não venceram em defesa da própria vida, mas venceram muitas vezes em defesa da vida dos outros... Ficarão para sempre na nossa memória.Até breve, estimados leitores…

Obras de Zulmiro de Carvalho podem ser visitadas até 23 de fevereiroAs obras públicas do escultor Zul-miro de Carvalho, edificadas em várias partes do mundo, estão ex-postas no Auditório Municipal de Gondomar e podem ser visitadas até 23 de fevereiro de 2019.

No dia 15 de dezembro foi inaugurada a mostra "Zulmiro de Carvalho - Escultura 1968-2018", na Sala Júlio Resende, no Auditório Municipal de Gondomar. A exposição resulta de imagens (em grandes di-mensões) das mais significativas obras públicas do escultor gondomarense, acompanhadas por um conjunto de esculturas em aço e, pela primei-ra vez exposta ao público, uma escultura projeta-da em 1968, mas só concretizada este ano.Zulmiro de Carvalho é considerado um dos maiores escultores contemporâneos nacionais e vive e trabalha em Gondomar. As suas obras estão espalhadas um pouco por todo o mundo,

sendo reconhecidamente um dos melhores esculto-res nacionais.Nos anos 1990, em colaboração com Carlos Bar-reira e Carlos Marques, montou um atelier experi-mental (1993-1994) que esteve na base da reformu-lação do ensino da escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Em 1995 aposentou-se como professor auxiliar desta escola.As criações de Zulmiro de Carvalho podem ser en-contradas um pouco por todo o País e no estran-geiro, desde o Porto, no Jardim de S. Lázaro, no Cemitério do Prado do Repouso e na Fundação de Serralves, a Lisboa, no Metropolitano, na Cai-xa Geral de Depósitos e nas coleções da Fundação Calouste Gulbenkian, até à Alameda Carlos As-sumpção, em Macau, ou no Museu Britânico, em Londres.A obra do escultor tem recebido diversos prémios nacionais e integra numerosas exposições indivi-duais e coletivas, em Portugal, em simpósios e mos-tras internacionais.A exposição patente no Auditório Municipal de Gondomar conta com a curadoria de Agostinho Santos. ■

Paula de Sousa em exposição até 4 de janeiroAs pinturas de Paula de Sousa estão expostas, desde o dia 1 de dezembro, na sede da ARGO, em Fânzeres. A mostra permanece aberta ao público até 4 de janeiro de 2019.

"O Sentimento dos Sentidos" é a mais recente ex-posição da artista Paula de Sousa, pintora natural e residente em Fânzeres. A mostra foi inaugurada no início deste mês e permanecerá na sede da As-sociação Artística de Gondomar até 4 de janeiro do próximo ano.

A artista autodidata e associada da Associação Ar-tística de Gondomar tem diversas obras em cole-ções particulares e tem marcado presença em di-versas mostras coletivas e individuais: 7.º Prémio Nacional de Arte Erótica, Artistas de Gondomar, Gens'Arte e Gondoartes. “Sendo a pintura uma paixão e forma de expressão, tende a exprimir a sua sensibilidade e personalida-de a uma existência na procura de identificaçãoda arte como forma de vivência", afirma Paula de Sousa, em declarações ao nosso jornal.A mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h às 12h30 e das 15h às 17h. A entrada é livre. ■

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Rua Dr. Severiano Nº2404510-254 Fanzeres- GondomarTel: 224 630 132 | 962 748 686

Email: [email protected]

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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No dia 8 de dezembro, a peça "Com Garret no Coração" inaugurou o 8.º Encontro de Teatro Amador - Arte e Ato, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa é or-ganizada pela Associação "Vai Avante".

Encontro de Teatro Amador do "Vai Avante" prolonga-se até março de 2019

Está de volta o Encontro de Teatro Amador da Associação "Vai Avante". A iniciativa traz, à semelhança das edições anteriores, um cartaz recheado de novidades e convi-dados. O "ato" inaugural ficou a cargo do Grupo Teatro Casca de Nós, da Associação Acadé-mica e Cultural de Ermesinde, que trouxe ao Auditório Municipal de Gondomar uma peça da autoria de Fernando Gomes e ence-nada por Mário Sá.

"O Encontro de Teatro Amador serve, so-bretudo, para divulgarmos as nossas tra-dições. Procuramos que a iniciativa seja, efetivamente, um encontro e que promo-va a troca de experiências entre diferentes grupos teatrais", explica Lídia Ferreira, do Grupo Teatro Vai Avante.Seguem-se os espetáculos "Pão Nosso" (12 de janeiro), pelo Grupo Teatro de Balugas (Barcelos), "Os Apaixonados" (16 de fe-vereiro), pelo Grupo JUM, e "Vedeta Mu-

lher" (16 de março), pelo Grupo Teatro Vai Avante. O encerramento, igualmente encenado e adaptado por Mário Sá, corresponde à estreia de um novo espetáculo do grupo teatral da Associação "Vai Avante". A peça, que será "muito diferente da anterior", de acordo com Lídia Ferreira, do Grupo Tea-tro Vai Avante, conta com um elenco jovem e vai dar "protagonismo aos elementos mais novos do grupo". "Nesta nova encenação

serão os mais novos a assumir um papel de destaque. São sobretudo eles que vão prota-gonizar este novo espetáculo", acrescenta a responsável do "Vai Avante". "Vedeta Mulher" sucede, assim, à comédia "Do Céu Caiu um Anjinho", que vai con-tinuar em cena, em paralelo com o novo espetáculo. O 8.º Arte e Ato volta a ter entrada livre em todas as sessões, que vão ter lugar às 21h30, no Auditório Municipal de Gondomar. ■

38 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Cultura

> Os espetáculos agendados têm sempre início às 21h30

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39VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

População uniu-se em vigília pela remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da CovaNo dia 7 de dezembro, a po-pulação de São Pedro da Cova marcou presença numa vigí-lia pela remoção total dos re-síduos perigosos. A iniciativa foi convocada pela Junta de Freguesia local.

Os sampedrenses contaram com a solida-riedade de outros gondomarenses numa vigília organizada pela União das Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova. A iniciativa visava alertar para a "urgente necessidade de remoção total dos resíduos perigosos", operação adiada por duas ve-zes, a última graças a uma "ação judicial" que terá suspendido o processo. "Nos últimos tempos continuamos a veri-ficar vários entraves no que diz respeito à remoção dos resíduos. Este problema é de

superior interesse público e não pode con-tinuar a ser ignorado. Por isso, vamos dar continuidade aos protestos junto da popu-lação e não vamos permitir que esta luta caia no esquecimento", alertou Pedro Mi-guel Vieira, presidente da União das Fre-guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. A autarquia pediu, entretanto, várias reu-niões com caráter de urgência à Comis-são de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Minis-tério do Ambiente, tendo apenas recebido resposta da primeira entidade, que alegou não ter nada a acrescentar ao processo."Desde o início que a Junta esteve na dian-teira na luta contra este problema ambien-tal e de saúde pública. O ministro do Am-biente veio depois alegar que um dos do-nos do terreno estava a bloquear o proce-dimento de remoção, situação que acabou por ser negada. Há várias contradições no discurso do ministro e este caso é dema-

siado grave para tantas contradições", la-mentou Pedro Miguel Vieira. Na vigília marcou também presença Ân-gela Moreira, deputada do PCP na As-sembleia da República. Ao Vivacidade, a deputada lembrou que os comunistas têm insistido na resolução total do problema dos resíduos perigosos."O ministro do Ambiente alega agora que há um entrave jurídico que impede a con-cretização desta operação. Foi nesse segui-

mento que o Grupo Parlamentar do PCP colocou uma questão ao ministério do Ambiente. Ainda estamos a aguardar uma resposta, mas esta população merece ser recompensada por aquilo a que tem sido sujeita. Esta questão tornou-se um grave problema de saúde pública", criticou Ân-gela Moreira.Refira-se que estão por retirar 125 tonela-das de resíduos perigosos nos escombros das antigas minas. ■

Foto PSF

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Município quer requalificar encosta da Belavista no prazo de um anoA Câmara de Gondomar anunciou, no dia 6 de dezem-bro, um investimento a ron-dar os 2,1 milhões de euros na requalificação da encosta da Belavista, em São Pedro da Cova. A empreitada deverá fi-car concluída daqui a um ano.

Marco Martins, presidente do Município de Gondomar, anunciou, no início deste mês, um investimento superior a dois mi-lhões de euros na encosta da Belavista, em São Pedro da Cova. A obra, admitiu o edil, "começou a ser preparada há dois anos e meio" e deverá "beneficiar toda a encosta, feita de forma desorganizada". "Havia aqui um problema de saúde públi-ca, por falta de condições de saneamento, mas o Município considera esta a zona urbana mais degradada do concelho. Não vamos só requalificar o saneamento, tam-bém vamos apostar numa nova rede de

drenagem de águas pluviais e vamos repa-vimentar alguns locais e melhorar várias ruas", afirmou o autarca. Marco Martins garantiu ainda que a obra "é complexa em várias frentes", contudo, apontou o Natal de 2019 como meta desta intervenção.No que diz respeito ao saneamento, a ver-ba corresponde a 980 mil euros, sendo 856 mil euros comparticipados através de fun-dos comunitários. Questionado pelo Vivacidade sobre a pos-sível cobrança de taxas aos moradores pela Águas de Gondomar, o autarca garantiu que "nada é certo", prometendo, no en-tanto, que "não haverá nenhum benefício para a concessionária". Por sua vez, Pedro Miguel Vieira, pre-sidente da União das Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova, considerou a empreitada "urgente e necessária". O pre-sidente da Junta relembrou ainda que esta autarquia reclama a conclusão do sistema de saneamento na encosta da Belavista há mais de 40 anos. "Fazemos votos que esta obra não cause grandes constrangimentos à população,

tendo noção que é uma intervenção com-plexa e exigente. Esperamos que não ve-nha a ter um impacto financeiro na vida das pessoas que aqui residem", finalizou Pedro Miguel Vieira. Segundo o Município, a construção desta rede vai permitir o tratamento adequado dos resíduos, diminuindo o nível de con-taminação das águas superficiais e sub-terrâneas, melhorando não só o nível de qualidade de vida, como também o valor patrimonial das habitações até aqui não dotadas desta infraestrutura.

A operação vai permitir a instalação, em mais de 500 habitações, de uma rede de re-colha de águas residuais, cujo destino final será a ETAR do rio Ferreira onde os respe-tivos afluentes receberão o tratamento ade-quado.No dia seguinte, 7 de dezembro, teve iní-cio a obra de fecho do sistema de águas residuais do rio Ferreira - subsistema da encosta da Belavista. A empreitada é com-participada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR). ■

Foto PSF

40 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

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41VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

Orçamento aprovado contra a vontade da oposiçãoA Assembleia Municipal de Gondomar aprovou, com os votos contra de toda a opo-sição, as Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal para 2019. O documento apre-senta um valor de 128 milhões de euros.

No dia 10 de dezembro, a Assembleia Mu-nicipal (AM) de Gondomar reuniu na úl-tima sessão ordinária deste ano. Objetivo? Votar as Grandes Opções do Plano e Orça-mento Municipal para o próximo ano. O ponto alto da sessão foi antecedido pe-las intervenções no período antes da or-dem do dia, com os deputados do Bloco de Esquerda e CDU a recuperarem a po-lémica do Orçamento Participativo 2017, questionando o executivo socialista lide-rado Marco Martins sobre a ausência da

concretização do projeto vencedor, que previa a construção de um albergue para animais errantes no alto concelho.Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar foi categórico e admitiu - tal como tinha feito ao nosso jornal no mês passado - que o Município "tinha errado". Contudo, o Orçamento Municipal foi o tema principal desta sessão. O documen-to, que totaliza um valor de 128 milhões de euros foi aprovado pelo grupo parla-mentar do PS e por seis dos sete presiden-te das Juntas de Freguesia. A proposta or-çamental do executivo socialista mereceu, no entanto, a reprovação do Movimento Independente - Valentim Loureiro, CDU, PSD, CDS-PP e BE. A única abstenção foi do presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.Na apresentação do GOP 2019 à Assem-bleia Municipal, Marco Martins destacou os 28 milhões de euros cativos, referentes ao novo acordo com a EDP, a grande apos-ta na execução de fundos comunitários, a

vontade de criar novos parques urbanos no concelho e o cumprimento da regula-rização extraordinária dos vínculos precá-rios na Câmara de Gondomar."Este é um Orçamento rigoroso, audaz e ambicioso", garantiu o edil gondomarense.Entre as principais críticas da oposição, registam-se a "ausência de um modelo de desenvolvimento a seguir" [CDU], "um estado calamitoso das contas pú-blicas" [PSD], a "inexistência de uma

visão para o Município" [CDS], a "con-tinuidade de problemas estruturais no concelho" [BE] e a persistência de "taxas e taxinhas" [Movimento Independente] em 2019.Refira-se ainda que a última sessão anual da AM contou também com a passagem da deputada Fernanda Vieira a vereadora do executivo, em substituição do ex-vereador do Movimento Independente - Valentim Loureiro, Leonel Viana. ■

Requalificação do Largo de São Brás está em discussão públicaO projeto de arquitetura para a requalificação do Largo de São Brás, em Baguim do Mon-te, está exposto na entrada da Junta de Freguesia local no âmbito do período de discus-são pública, aberto a toda a comunidade. Esta fase prolon-ga-se até ao final do ano.

"Todos os contributos são válidos", co-meça por dizer Francisco Laranjeira, presidente da Junta de Freguesia de Ba-guim do Monte, que é por estes dias um homem entusiasmado com o projeto de requalificação do centro cívico desta freguesia, conhecido como Largo de São Brás.A vontade de renovar "praça central de Baguim" foi, desde logo, "uma das prin-cipais condições que esta candidatura colocou em 2017", recorda o autarca ao nosso jornal.

Desde então, a ideia ganhou forma, sem-pre em diálogo com a Câmara Municipal de Gondomar, que irá financiar a inter-venção. Entre as principais novidades expressas na maqueta exposta na Junta de Baguim do Monte, é possível perce-ber a ampliação dos espaços verdes, o redireccionamento do trânsito, a requa-lificação do espaço envolvente da Igreja Matriz, a criação de casas de banho pú-blicas, a requalificação dos arruamentos envolventes e o reforço de espaços de estacionamento."Queremos fazer do Largo de São Brás o espaço verde que a freguesia já neces-sitava. Pretendemos que aquele local passe a ser um espaço de referência para quem nos visita e para os que aqui vi-vem. Alem disso, esta requalificação re-presenta também uma oportunidade de reordenarmos o trânsito naquela zona", admite Francisco Laranjeira.O autarca lamenta "o esquecimento a que Baguim do Monte foi votado nas dé-cadas em que o Município foi presidido por Valentim Loureiro", mas considera

que essa condição poderá ser minimi-zada pelo executivo liderado por Marco Martins, tendo em conta este investi-mento na freguesia baguinense, "o maior desde há muitos anos"."O projeto está em fase de discussão pú-blica até ao final do ano. As pessoas po-dem vir à Junta de Freguesia apresentar as suas sugestões. Queremos a popula-ção envolvida nesta obra, que deverá co-meçar no próximo ano", conclui o presi-dente da Junta de Baguim do Monte.Até ao fecho desta edição não foi pos-sível apurar o valor que o Município pretende gastar com a requalificação do Largo de São Brás. ■

Junta já cedeu um espaço à Muralha de Esperanças

Após um diferendo iniciado durante a campanha para as eleições au-tárquicas de 2017, a Junta de Freguesia de Baguim do Monte e a Asso-ciação Muralha de Esperanças chegaram a um entendimento e normal-izaram as relações. Desta forma, a Junta de Freguesia comprometeu-se a ceder "um espaço adequado" para as necessidades desta associação se-diada em Baguim do Monte.

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42 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

Trabalhadores das cantinas escolares protestaram na Câmara de GondomarOs funcionários das cantinas escolares de Gondomar, con-cessionadas à Eurest, estive-ram, no dia 12 de dezembro, em greve, pela correta classi-ficação de acordo com as efe-tivas funções e a melhoria das condições de trabalho.

O Sindicato de Hotelaria do Norte (CGTP--IN) convocou, este mês, um protesto or-ganizado dos trabalhadores das cantinas escolares de Gondomar. A manifestação decorreu nos Paços do Concelho, frente ao edifício municipal, com dezenas de funcio-nários a associarem-se a esta causa.Ao nosso jornal, João Pedro Silva, membro do sindicato, apontou como principal pro-blema "a classificação dos trabalhadores de acordo com as funções efetivamente exer-cidas, nomeadamente as cozinheiras de 2ª, motoristas e preparadoras".

"Além disso, pretendemos que a empresa [Eurest] contrate os trabalhadores a ter-mo certo e que os transforme em efeti-vos. Há funcionários que trabalham há mais de 15 anos com contratos precários, porque nas pausas letivas são despedidos e depois novamente contratados. Existe uma incerteza permanente sobre a con-dição laboral destes funcionários", afirma João Silva.De acordo com o representante do sindi-cato, a greve paralisou o Centro Escolar da Venda Nova, Centro Escolar de Valbom, Centro Escolar de Baguim do Monte e Es-cola da Belavista, quatro das 15 unidades de confeção da Eurest.Em resposta ao protesto, o Vivacidade contactou o Município de Gondomar, que através da vereadora da Educação, Aurora Vieira, fez saber que a autarquia recebeu uma delegação dos manifestantes. "Face ao exposto pelas trabalhadoras, le-varemos a cabo uma monitorização mais apertada para verificar as questões levanta-das, em particular, no que diz respeito às cláusulas contratuais", garantiu a autarca. ■

Vozes do protesto

Marta Oliveira, cozinheira de 3ª, Escola da Belavista"No meu caso, a categoria não é mudada há muito tempo e não há au-mento salarial há vários anos. É contra esta situação que queremos rei-vindicar"

Mónica Pereira, cozinheira de 2ª, Centro Escolar de Baguim do Monte" O que reclamamos é estabilidade no nosso trabalho. Muitas das nos-sas colegas são despedidas e depois não são recontratadas em setembro. Além disso, há anos que não sou aumentada"

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44 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

Parque das Serras do Porto aposta na prevenção de incêndiosNo dia 28 de novembro, os au-tarcas de Gondomar, Valongo e Paredes apresentaram o Pla-no de Gestão do Parque das Serras do Porto. O documento norteará as ações do projeto intermunicipal nos próximos anos.

Os presidentes dos municípios de Gondomar, Valongo e Paredes apresentaram uma série de medidas de prevenção de incêndios florestais e de preservação do património previstas para o Parque das Serras do Porto. As diretrizes estão contempladas no Plano de Gestão deste proje-to intermunicipal, documento que vai orientar os autarcas nos próximos anos.Desta forma, a Associação de Municípios das Serras do Porto chama a atenção para a ne-cessidade de envolver pessoas, instituições e empresas nas políticas de ordenamento que previnam a ocorrência de fogos florestais, apontando um plano de ação que inclui medi-das como o combate às plantas invasoras, lim-peza das margens dos rios Ferreira e Sousa e a

criação de um trilho que una os três concelhos a pensar nas atividades de lazer e turismo.O Plano de Gestão do Parque das Serras do Porto foi apresentado pela arquiteta Teresa Andresen, que salientou que uma área com 6.000 hectares vai beneficiar de medidas de ca-riz transversal e outras mais locais, mas todas concertadas entre os três municípios e envol-vendo outras entidades, a pensar na prevenção dos incêndios, preservação do património, atividades de recreio e qualidade de vida para quem vive no parque.Na apresentação do documento, foi também concedida a presidência da Associação de Mu-nicípios das Serras do Porto a Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, cum-prindo a regra de rotatividade no exercício daquele cargo. ■

Município tenta novo empréstimo para a dívida da EDPA Câmara de Gondomar vai apresentar "novos argumen-tos" ao Tribunal de Contas no processo sobre o empréstimo para pagar a dívida à EDP. O anterior dossiê foi chumbado em maio.

O Município de Gondomar continua empe-nhado em saldar uma dívida com mais de duas décadas que ronda os 50 milhões de euros. Em abril de 2017, foi anunciado pelo execu-tivo de maioria socialista um perdão de 20 milhões de euros, acompanhado pela liqui-dação, de uma vez só, de 28,8 milhões de euros, contudo o Tribunal de Contas (TdC) não deu validade ao pedido de empréstimo apresentado pelo executivo socialista que, entretanto, recorreu desta decisão, mas vol-tou a ver-lhe negado o pedido.Mais de um ano depois da primeira tentati-va, a Câmara de Gondomar apresenta "novos argumentos" neste processo, dando resposta às reservas apresentadas antes pelo TdC."O Tribunal de Contas chumbou com dois

argumentos. Alegando que a operação ia quebrar a cláusula de intergeracionalidade e que a dívida estava vincenda [que vai ven-cer] e não vencida. Mas a realidade é que a dívida reporta ao período 1982 a 1997 e ven-cia em setembro de 2017", descreveu Marco Martins, argumentando que a dívida ficou vencida quando o chumbo do TdC chegou, em setembro, após burocracias que se arras-tavam desde abril."Com a burocracia, o TdC só analisou e deu despacho depois de setembro, portanto a dívida estava vencida e não vincenda. Mas nós, apesar de não termos responsabilidade nisto, conseguimos que a EDP assumisse por escrito que a dívida vence em 2021 no fim da concessão, logo o argumento de estar vencida e não vincenda cai por terra", acres-centou Marco Martins.Esta é uma dúvida referente ao período entre 1982 e 1997, período no qual a Câ-mara de Gondomar foi gerida por vários partidos, sendo que em 1997 o anterior presidente e agora vereador independen-te, Valentim Loureiro, assinou um acordo que previa que 70 milhões de euros fossem pagos em prestações mensais sucessivas de 160 mil euros, culminando numa prestação final que teria de ser paga em 2017 de cerca de 48 milhões. ■

A Câmara Municipal de Gon-domar vai dar continuidade à estratégia que tem seguido nos últimos anos, com o habi-tual reforço da recolha de re-síduos na época Natalícia e de Ano Novo.

Gondomar vai reforçar recolha de resíduos na quadra natalícia

O Município de Gondomar quer garantir a limpeza das ruas do concelho durante a quadra natalícia. Para o efeito, a autar-quia e a Rede Ambiente têm prevista uma operação especial.Assim, nos domingos, dias 23 e 30 de dezembro, irá ser efetuada a recolha dos ecopontos e dos contentores moloks. Na rua vão estar quatro equipas para recolha dos contentores de resíduos indiferencia-dos. Por sua vez, nos dias 24 e 31 de dezem-bro, a recolha será antecipada da seguinte forma: recolha diurna, das 7h às 13h, e

recolha noturna, das 13h às 19h.Nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro não haverá recolha. Nos dias 26 de de-zembro e 2 de janeiro, a recolha é reto-mada normalmente, antecipando-se, no entanto, a recolha de contentores moloks e ecopontos, de modo a precaver acu-mulações de resíduos. Haverão ainda três equipas para a recolha adicional de contentores que eventualmente estejam cheios, com início às 00h."Mais uma vez, decidimos criar recolhas extraordinárias nesta época do ano, mas mantivemos os dias 25 de dezembro e 1 de janeiro sem recolha, porque não es-quecemos os funcionários da Rede Am-biente e a necessidade que têm de convi-ver com as suas famílias, não abdicando a eficiência na recolha dos resíduos", afir-ma José Fernando Moreira, vereador do Ambiente do Município de Gondomar.Contudo, o autarca não deixa de apelar ao sentido cívico dos munícipes para que contribuam para a limpeza e recolha de resíduos. "Julgamos que é possível que os gondomarenses colaborem mais con-

nosco. É do interesse de todos que assim seja", acrescenta.Desta forma, estão ao dispor os ecopon-tos e os circuitos de recolha existentes.Desafiado a projetar o próximo ano, no que diz respeito à recolha de resíduos e reciclagem, José Fernando Moreira ad-mite que gostaria que Gondomar "fosse reconhecido pelos seus números". "As pessoas sabem que é necessário mudar o paradigma, daí a nossa aposta na recolha porta a porta, que tem sido bem acolhi-da. Queremos ajudar o país a cumprir as metas europeias", refere o vereador, sem esquecer a intenção de aplicar em Gon-domar o princípio do utilizador-pagador, que beneficiará os munícipes que apos-tam na reciclagem.Recorde-se que este ano ficou marcado pela implementação da recolha seletiva porta a porta em abril. A medida-piloto abrangeu cerca de 3200 habitações, nas zonas de São Pedro da Cova, Rio Tinto, Fânzeres e São Cosme, que será alargada a mais de 16500 habitações até final de 2020. ■

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45VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

Não é a melhor notícia para acabar o ano, mas a verdade é que a fatura da água e tra-tamento de resíduos vai mes-mo aumentar, novamente, em 2019. O executivo PS ale-ga estar a respeitar o acordo celebrado com a concessioná-ria, mas a oposição critica a decisão.

Município aprovou novo aumento da tarifa da água para 2019

Muda o ano, aumenta a fatura da água. Em 2019, os gondomarenses voltam a sentir um ligeiro aumento na tarifa da água, que deverá cifrar-se nos 0,8%, face ao valor praticado em 2018. A proposta foi aprovada em reunião pri-vada do executivo municipal e validada com os votos favoráveis dos vereadores do PS e do vereador Valentim Loureiro. Mereceu, contudo, os votos contra da ve-readora Fernanda Vieira [Valentim Lou-reiro], CDU e do representante da coliga-ção PSD/CDS-PP. "Isto não corresponde a nenhum aumen-

to, é antes uma atualização de preços. A empresa, por força do contrato de 2001, tem direito a uma atualização anual das tarifas, de acordo com a inflação prevista. Ora, a inflação prevista para o próximo ano é de 1,6% e nós [Município] con-seguimos negociar com eles [Águas de Gondomar], de forma a que seja apenas de 0,8%, ou seja, metade do que esta-va inicialmente previsto", aponta Marco Martins, edil da Câmara de Gondomar."Se formos a analisar, os transportes pú-blicos vão aumentar 1,14%, as portagens aumentam 1,4%, portanto isto corres-ponde a uma atualização muito abaixo daquilo a que a empresa teria direito", faz notar o autarca socialista.Em declarações ao Vivacidade, Marco Martins lamenta o acordo celebrado pelo PSD, em 2001, que "prende" o Município até 2031, por impossibilidade financeira de reverter o contrato de concessão. "Lamento muito que a Câmara tenha que aplicar essa tarifa, mas não temos capaci-dade financeira para resgatar a concessão. É mais um erro do passado", acrescenta.A oposição, lamenta, no entanto, a apro-vação deste novo aumento. "Em Gondomar, a Câmara insiste em au-mentar o custo de vida às pessoas. Foi o IMI, é a água, são as rendas da habitação

social... a CDU não compactua com isso. Somos dos concelhos em que a água e serviços associados são mais caros. Qual-quer serviço ligado a esta empresa é dos mais caros do país e os aumentos sucessi-vos representam um problema grave para os gondomarenses", alega Daniel Vieira, vereador da CDU.Também para Rafael Amorim, vereador da coligação de direita, o novo aumento da tarifa da água vem dar continuidade a um "aumento do custo de vida brutal nos últimos anos, em particular, após o último ato eleitoral".

"Gostaríamos que o Conselho de Admi-nistração das Águas de Gondomar mar-casse presença numa reunião do execu-tivo municipal. Dessa forma, seria mais fácil dar resposta a algumas dúvidas que temos. O objetivo não é limitar a atua-ção da empresa, é perceber a atuação da empresa", desafia o autarca social--democrata. Note-se que na mesma reunião em que foi aprovado aumento da tarifa da água em 2019, foi também votada (e aprovada) a manutenção da taxa de tratamento de resíduos para o próximo ano. ■

O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, apontou a "necessidade ur-gente" de criar um canal para transportes públicos na Cir-cunvalação, a propósito das propostas apresentadas ao Plano Nacional de Investi-mentos.

Gondomar defende canal para transportes públicos na Circunvalação

O Município de Gondomar apresentou, este mês, após aprovação por unani-midade na reunião pública da Câmara de Gondomar, as suas propostas para o Plano Nacional de Investimentos (PNI). Entre as principais ideias levantadas por Marco Martins está a vontade de retomar um projeto metropolitano que previa a criação de um canal para transportes pú-blicos na Circunvalação. "É necessário e urgente criar na Circunva-

lação um canal dedicado para transportes públicos. Neste momento os autocarros confundem-se com o trânsito local. Eles têm de ter um canal dedicado, que hoje pode ser autocarro, mas amanhã metro-bus ou metro", explicou Marco Martins, em declarações à Agência Lusa. O edil gondomarense revelou que as últi-mas conversações sobre este projeto têm mais de um ano e considera "importante conseguir que o projeto metropolitano [para a Circunvalação] avance"."Há um projeto que une todos os con-celhos [Porto, Matosinhos, Gondomar e Maia] que parou por falta de financia-mento", lamentou Marco Martins. Outra das propostas do PNI de Gondo-mar prende-se com a reabertura da linha de Leixões, serviço que foi retomado em 2009, mas suspenso em 2011. "O que tenho vindo a defender há muitos anos é a reativação do serviço de passa-geiros da linha de Leixões não como foi feito em 2009, entre Ermesinde e Leça do Balio, mas sim entre Contumil e daí até Leixões", descreveu o autarca.

O objetivo é que os comboios urbanos que tenham origem a sul do Douro em vez de chegarem a Campanhã e terem de inverter a marcha para irem para São Bento possam continuar para Norte e en-gatar na Linha de Leixões até ao Hospital São João. O projeto, a vir a ser concretizado, impli-ca a construção de novas estações, uma na zona da Asprela e outra na Arroteia. O PNI de Gondomar prevê ainda outros pontos como a expansão da linha do me-tro, metas para o Parque das Serras do

Porto, uma nova ligação rodoviária entre Gondomar e Gaia e a proteção das mar-gens do rio Douro contra os efeitos da erosão. Note-se que o Governo estabeleceu que o PNI defina as “prioridades de inves-timentos infraestruturais estratégicos de médio e longo prazo, nos setores da Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia”, excluindo-se do domínio do PNI os equipamentos de resposta local como os ligados à saúde, à habitação ou ao ensino. ■

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46 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Política

O Município de Gondomar, através do seu presidente, Mar-co Martins, subscreveu publica-mente o Pacto Local que assu-me a vontade de construir uma Cidade Educadora.

Gondomar subscreveu Pacto Local pela Cidade Educadora

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, deu o mote e foi o primeiro a subscrever publicamente, numa reunião realizada a 17 de dezem-bro, no salão nobre da Câmara Municipal de Gondomar, o Pacto Local para a cons-trução da Cidade Educadora.O exemplo foi depois seguido por todos os parceiros, membros da comunidade educativa, tecido associativo e sociedade civil que aceitaram o desafio do Municí-pio para juntarem esforços na efetivação do direito à Cidade Educadora.

Na sessão, conduzida pela vereadora da Educação, Aurora Vieira, foi também pos-sível aos parceiros conhecerem todos os projetos, na área da educação, que o Mu-nicípio desenvolve e ainda uma troca de ideias e experiências entre os presentes. Os trabalhos terminaram com uma apre-sentação musical de um grupo de crianças do Centro Social de Soutelo, de Rio Tinto, que brindaram todos com o Hino das Ci-dades Educadoras.A Associação Internacional das Cidades Educadoras é uma organização sem fins lucrativos que reúne os governos locais comprometidos com o cumprimento da Carta de Cidades Educadoras, que cons-titui o guia deste movimento mundial, iniciado em 1990, com o I Congresso In-ternacional de Cidades Educadoras e que se formalizou em associação em 1994.Atualmente, mais de 480 cidades de 36 países de todos os continentes fazem parte desta associação. ■

Início de 2019 traz projeto de nova ponte entre Gondomar e GaiaA Câmara de Gondomar vai apresentar, dentro de três a quatro meses, o estudo prévio sobre uma nova travessia so-bre o Douro que vai ligar este concelho e Vila Nova de Gaia.

O rio Douro poderá ter uma nova ponte rodoviária entre Gondomar e Gaia, junto à foz do rio Sousa. A infraestrutura deve-rá custar 80 a 90 milhões de euros, segun-do um estudo prévio, e será apresentada à tutela dentro de três a quatro meses.Em causa está uma travessia à cota alta que em Gondomar começaria no final da estrada D. Miguel, na freguesia de Jovim, aproximando-se da Estrada Nacional 222 até Vila Nova de Gaia."A ideia esteve pensada há cerca de 25 anos, mas depois caiu. Chegou a estar

prevista no Plano Diretor Municipal. En-tretanto Gondomar e Gaia têm vindo a falar sobre a hipótese de retomar o pro-jeto. Achamos que é a oportunidade de ir buscar dinheiro para a fazer através do Plano Nacional de Investimentos", expli-cou à Lusa o autarca de Gondomar, Mar-co Martins.A infraestrutura deverá custar 80 a 90 milhões de euros, de acordo com o edil gondomarense.O estudo vai ser apresentado ao Ministé-rio do Planeamento e Infraestruturas, no âmbito do Plano Nacional de Investimen-tos (PNI). Segundo explica a autarquia de Gondomar, o Governo estabeleceu que o PNI defina as “prioridades de investimen-tos infraestruturais estratégicos de médio e longo prazo, nos setores da Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia”, ex-cluindo-se do domínio do PNI os equipa-mentos de resposta local como os ligados à saúde, à habitação ou ao ensino. ■

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48 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Desporto

Portugal defronta Ucrânia no Europeu feminino de futsalA seleção portuguesa feminina ficou a saber que irá defrontar a Ucrânia na segunda meia--final do Europeu de futsal. A prova será disputada em feve-reiro de 2019, no Multiusos de Gondomar.

Portugal vai defrontar a Ucrânia no pri-meiro jogo da fase final do Europeu femi-nino de futsal. O destino foi conhecido no sorteio que teve lugar na Casa Branca de Gramido, tendo como convidado de hon-ra Ricardinho, atleta gondomarense e ca-pitão da seleção portuguesa de futsal. Após sortear também o jogo da primeira semi-final, Rússia - Espanha, o jogador dos espanhóis Inter Movistar, admitiu acreditar que "Portugal pode chegar lon-ge" no Europeu. "Espero em fevereiro estar de cachecol le-vantado a cantar o hino e a festejar com

elas", disse Ricardinho.Por sua vez, Luís Conceição, selecionador de futsal feminino, mostrou-se igualmen-te confiante para a fase final da prova e considerou Portugal "atualmente a seleção mais forte". "Neste momento, acho que somos a sele-ção mais forte pelo que estamos a cons-truir. As seleções começam a olhar para nós de outra forma. Portugal começa a ser a seleção de topo. Mas não chega ganhar-mos os jogos e jogarmos bem, passamos o apuramento com alguma tranquilidade, mas nos momentos decisivos temos de es-tar lá em cima. Temos de vencer", admitiu Luís Conceição.Recorde-se que Portugal marcou 25 go-los e sofreu apenas um na fase de apura-mento, tendo conseguido vitórias frente à República Checa (13-0), Finlândia (3-1) e Sérvia (11-0). "As quatro seleções que estão nesta fase são equilibradas. Qualquer jogo vai ser equilibrado, os jogos vão decidir-se por pequenos detalhes. Qualquer seleção quer

vencer o primeiro Europeu. O equilíbrio vai ser muito grande", disse Luís Concei-ção.Ao Vivacidade, Sandra Almeida, vereado-ra do Desporto da Câmara de Gondomar, considerou o Euro 2019 uma "alavanca para o crescimento da modalidade". A au-tarca lembrou a "grande tradição do fut-sal" em Gondomar. "Depositamos toda a confiança na Federa-ção Portuguesa de Futebol, que tem sido

um parceiro de excelência nos últimos dois anos. Relativamente à UEFA, vamos traba-lhar pela primeira vez em conjunto, mas estamos confiantes de que será um evento de grande sucesso para o desporto portu-guês", conclui.No dia 15 de fevereiro disputam-se as duas meias-finais da prova. Dois dias depois realizam-se o jogo de apuramento do 3.º classificado e a final, sempre no Multiusos de Gondomar. ■

Foto PSF

Gondomar SC: temos candidato à subida?O futebol é fértil em surpre-sas. Todavia, o atual percurso do Gondomar SC no Campeo-nato de Portugal coloca todo o concelho a sonhar com a subi-da à Segunda Liga.

Ainda faltam muitos jogos para existirem certezas. E há, depois, uma fase final para disputar. Mas os indicadores da turma de José Alberto têm sido os melhores. Os últimos três jogos do Gondomar SC terminaram com vitórias. União da Madeira,

Gafanha e Sanjoanense vergaram perante a qua-lidade da formação gondomarense. No total são já 15 jogos para o Campeonato, dos quais resulta-ram 11 triunfos, três empates e uma única derrota, frente ao Lusitânia de Lourosa, um forte candidato à subida de divisão. A melhor defesa da Série B do Campeonato de Portugal pertence ao clube gondomarense, com apenas oito golos sofridos. A equipa de José Alberto está a ter um percurso categórico e é esta a pergunta que se impõe: Temos candidato assumido à subida de divisão? O técni-co recusa entrar em euforias. “Não vamos virar a cara à luta, estamos a fazer o nosso caminho, mas o grande objetivo da época passa pela manutenção”, apontou José Alberto ao nosso jornal. De notar

que o Gondomar SC leva nove pontos de vanta-gem sobre o segundo classificado. Questionado sobre o segredo do sucesso, o trei-nador de 54 anos aponta a luz a da ribalta para a força do coletivo. “Mais do que qualquer inspira-ção individual, é o grande valor deste coletivo que permite que as individualidades se destaquem, é esse o nosso segredo”, evidenciou José Alberto. Depois de na época passada ter ficado um gosto amargo na boca daqueles que sonham, ano após ano, com o Gondomar SC na Segunda Liga - já

que a fase final ficou muito perto - este leque de vitórias augura um mês de maio com muitos su-cessos. Abdoulaye Daffé tem 23 anos e apontou nove golos em doze jogos. Mas como nem só de golos vive o futebol, mais atrás no terreno vão--se destacando três atletas: os centrais José Pedro e Meneses, que têm sido uma autêntica muralha defensiva, aliando a experiência à competência, e o farol Andrés Cabrera. O médio colombiano equilibra muito a equipa e coloca simplicidade na organização ofensiva. ■

> Ricardinho foi responsável pelo sorteio da fase final do Euro 2019

> Pedro Meneses e Andrés Cabrera na imagem > O Gondomar SC é líder isolado com nove pontos de vantagem

Foto Bruno O

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49VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Desporto

Renata Balonas:"Nunca me passou pela cabeça desistir deste grande sonho"O sonho começou no Pavilhão de Fânzeres, com 10 anos. Nove anos mais tarde, Renata Balonas, atleta do ano para Gondomar, vai brilhando no Hóquei dos Carvalhos e na seleção nacional. Entre outras coisas, esta é uma entrevista que coloca a idade e a menta-lidade nos pratos da balança.

Como surgiu a paixão pelo hóquei em pa-tins?Tudo começou no Pavilhão de Fânzeres, quan-do a minha avó e a minha mãe me levaram a um treino de patinagem artística, com 10 anos. No entanto, cheguei ao final do treino e disse-lhes logo que não gostei daquilo. Após o meu treino de patinagem vi os miúdos do hóquei a entrar em campo e disse ao meu pai que era aquilo que eu queria fazer [risos].

Sentes que essa passagem pelo Fânzeres foi importante para o teu percurso hoquista? Sim, foi extremamente importante, até porque aí também tive a maior interação com rapazes no hóquei. E foi aí que existiu mais crescimen-to, devido ao ritmo e ao contacto. Foi crucial. Mesmo com treinadores com formas de pen-sar um pouco retrógradas, isso ajudou-me a crescer e fortaleceu-me. Nunca me passou pela cabeça desistir deste grande sonho.

E estiveste no Fânzeres seis anos...Sim, estive no Fânzeres até aos 16 anos, de-pois fui jogar para o Vila Boa do Bispo e, ago-ra, estou a jogar no Hóquei dos Carvalhos.

Começar a jogar hóquei com 10 anos não é um pouco tarde?

Num desporto em que a idade média de en-trada são os três anos só posso dizer que en-trei muito tarde. No entanto, julgo que aqui-lo que mais me ajudou a ter uma evolução acentuada, para além do apoio constante dos meus pais, foi uma determinação gigante e muito trabalho. No Fânzeres treinava mesmo muito e, quando era possível, chegava a fazer três treinos seguidos.

Quais os teus grandes objetivos nesta mo-dalidade?Aquilo que eu mais quero em Portugal é ga-nhar algo pelo meu clube. Somos vice-cam-peãs nacionais e acredito que temos uma equipa com muito potencial para conquistar algo. Juntar-me à equipa do SL Benfica seria mais fácil do que tentar derrotá-las, mas eu gosto de grandes desafios. A médio-longo prazo gostava de jogar em Espanha, têm ou-tra mentalidade e são mais profissionais.

Quando dizes mentalidade referes-te a algo em específico?Em Espanha, o hóquei em patins feminino é muito mais valorizado e isso faz toda a diferença.

Aqui em Portugal, ainda há um longo ca-minho a percorrer?

Sem dúvida, o hóquei em patins feminino tem imenso para crescer no nosso país. Es-tamos a evoluir aos poucos. Há pouco rigor e profissionalismo nos clubes e, por isso, não percebem que é necessário abdicar de muita coisa para alcançarmos outros patamares.

Tiveste vários treinadores ao longo do teu percurso. Há algum que te tenha marcado de forma diferente? Existem vários. Mas, por exemplo, o João Truta foi excelente para mim. Quando estive com ele nos Iniciados B, fui capitã da equipa dos rapazes. O técnico Pires, também no Fânzeres, percebia muito de hóquei. Sinto que quando tive a maior evolução no meu jogo foi com ele a treinar-me. O Hélder Antunes, treinador da seleção distrital, também me ajudou muito no meu per-curso hoquista. Os treinadores Gil Vicente e António Barbosa contribuíram, igualmen-te, para o meu desenvolvimento desportivo.

Consegues apontar o momento alto da tua carreira?Tive vários momentos altos. Ser chamada à seleção pela primeira vez, aos 16 anos, foi uma alegria extrema e um orgulho enorme. Na última final-four pelos Carvalhos, frente ao SL Benfica, senti a minha equipa muito unida e fomos muito fortes. Ainda só tenho vice-campeonatos a nível de clubes e seleções. Ainda assim, a nossa seleção feminina tem muita garra, nós somos portuguesas e te-

mos a raça lusitana. Sinto que aquilo que nos falta não é na seleção, mas sim nos clubes ao longo do ano.

Representar a seleção nacional com tenra idade e ouvir o hino nacional são coisas que jamais esquecerás...Não tenho palavras para descrever a sensa-ção de ouvir o hino nacional com a mão ao peito. É indescritível, só mesmo vivenciando.

Qual a tua maior referência neste desporto?Pedro Gil, que joga no Sporting. Apesar da idade que tem, ele joga muito. Muito mesmo. É um fenómeno. Ele às vezes é muito tempe-ramental, mas a forma como encara o jogo fascina-me. Luta até ao último segundo e dei-xa tudo em campo.

E tu? És a típica universal no hóquei em patins?Gosto de jogar mais atrás a receber e a trans-portar o jogo como também gosto de estar mais perto da baliza a fazer algo irreverente para desequilibrar. Sou universal. Cada atleta, durante o próprio encontro, tem que ir per-cebendo o que jogo pede. Esse é o verdadeiro desafio.

Recentemente, na Gala do Desporto, foste homenageada pela Câmara Municipal de Gondomar. Orgulhosa por seres a atleta do ano?

Muito orgulhosa. Foi espe-tacular, eu estava super nervosa, nem sabia o que dizer [risos]. Foi muito bom ver o reconhecimen-

to da minha terra, é uma forma de saber que esta-mos a fazer bem aquilo de que tanto gostamos. ■

“Foi muito bom ver o reconhecimento da minha terra, é uma forma de saber que estamos a fazer bem aquilo de que tanto gostamos”

“No Fânzeres treinava mesmo muito e, quando era possível, chegava a fazer três treinos seguidos”

> Renata Balonas esteve à conversa com o Vivacidade no Multiusos de Gondomar

Texto: Tiago Santos Nogueira

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50 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Desporto

A história não desvanece com um sopro

VIVA DESPORTO

Tiago NogueiraJornalista / licenciado em psicologia

José Mário dos Santos Mourinho Félix é um nome demasiado im-portante no futebol português para ser manchado pelo nosso jor-nalismo. Terá sempre um lugar de destaque na história do nosso desporto por tudo aquilo que conquistou e por ter criado um para-digma que permitiu a que muitos outros treinadores portugueses pudessem demonstrar todo o seu valor além-fronteiras. Isso, caro leitor, isso ninguém lhe tira. Porém, e na verdade, o treinador lusita-no estava a ser uma sombra daquilo que foi, em tempos, no mundo do futebol. Sobretudo nas conferências de imprensa, onde toda a gente sabia que, ali, não havia ninguém melhor. Era “el puto amo”, como Pep Guardiola o apelidou. Começava (quase) sempre a gan-har. Todavia, nos últimos tempos, o técnico de 55 anos deixou de ter essa vantagem na comunicação, passando para o lado oposto da con-tenda, alicerçado num desencanto notório para com os seus joga-dores e o próprio desporto. “Se eu fosse multimilionário, afastava-me do futebol e desfrutava da vida”, estas foram as palavras de José Mourinho na antecâmara do seu penúltimo encontro pelos red dev-ils, frente ao Valência. Um líder que diz isto numa sala de imprensa, perante alguns jornalistas desertos de “sangue”, demonstra que, de facto, está desapontado e desmotivado. E se um comandante passa essa mensagem à sua tropa, ainda por cima de elite, o sucesso fica praticamente inalcançável. Os tempos mudaram. E de que maneira. O futebol evoluiu muito, no treino, no jogo e na análise de ambos. Para piorar e acrescentar (ai-nda) mais pressão, hoje em dia, até na Premier League se despedem treinadores à velocidade com que os espanhóis comem amendoins nos Estádios. José Mourinho ficou refém do seu ego e foi vítima do futebol moderno. Ainda assim, julgo que o mestre dos “mind games” precisava de uma pausa na sua carreira. Estava cristalizado e já não conseguia passar uma mensagem condizente com aquilo que provou ser, um verdadeiro vencedor. Mas nunca se esqueça de que a raça lu-sitana tem sempre à espreita um reerguer. Por último, devo realçar que Sporting de Braga, Leixões, FC Porto, Feirense, Desportivo das Aves, Vitória de Guimarães, Sporting e SL Benfica conquistaram um lugar nos quartos de final da prova rainha do futebol português. Não existindo grandes surpresas nos oito apu-rados resta-me, então, desejar-lhe um feliz Natal e um 2019 acom-panhado da excelência de Cristiano Ronaldo, da paixão de LeBron James, da irreverência de Miguel Oliveira e, claro, da magia de Roger Federer.

Foto DR

Multiusos acolhe jogos de qualificação para Campeonato Europeu de VoleibolA Federação Portuguesa de Voleibol escolheu o Pavilhão Multiusos de Gondomar para disputar dois jogos de qualificação para o Campeonato da Europa 2019.

A seleção nacional de seniores masculinos e a se-leção nacional de seniores femininos vão disputar jogos de qualificação para o apuramento para o Campeonato da Europa de Voleibol que irá dispu-tar-se no próximo ano. Desta forma, os seniores masculinos vão defron-tar a Croácia no dia 6 de janeiro, pelas 16h. Já as seniores femininas entram em campo três dias de-pois, a 9 de janeiro, para competir com a seleção da Geórgia.

As partidas revestem-se de especial importância, sendo esta a primeira vez que ambas as seleções pisam solo gondomarense."Em 2013, este executivo definiu como objetivo estratégico a afirmação do desporto nacional e internacional, pelo que, recebermos este evento em Gondomar é para além da concretização dos objetivos, também a representação da sustentabili-dade da CED 2017, bem como o reconhecimento pelas federações da nossa capacidade organizativa. Acresce ainda o facto de termos tradição no vo-leibol. A possibilidade dos atletas gondomarenses poderem assistir no seu território a um evento destes é, muitas vezes, a motivação que necessitam para continuar com garra e determinação na pros-secução dos seus objetivos desportivos", faz notar Sandra Almeida, vereadora do Desporto do Muni-cípio de Gondomar. ■

Pedro Ferreira é tricampeão da São Silvestre de Gondomar

O atleta Pedro Ferreira, do SL Ben-fica, voltou a repetir a conquista da São Silvestre de Gondomar, pela ter-ceira vez consecutiva. A prova ficou marcada por condições atmosféricas muito adversas.

Mais de 400 atletas resistiram à intempérie que se fez sentir na 3ª São Silvestre de Gondomar e não arredaram pé da linha de partida, junto à Câmara Municipal de Gondomar. O atleta da casa, Pedro Ferreira, que repre-senta as cores do SL Benfica, voltou a levar a melhor sobre a concorrência com o cronóme-tro oficial a marcar 32 minutos e 28 segundos, após ter percorrida uma distância de 10 quiló-metros pelas principais artérias de Gondomar (São Cosme).Na classificação por equipas, a Run River - Es-cola de Atletismo de Rio Tinto foi a melhor desta edição.A caminhada sofreu as consequências do mau tempo e ficou em risco, graças à forte chuva que se fez sentir durante o período em que de-correu a São Silvestre.Recorde-se que a São Silvestre é uma prova com mais de 90 anos de história, inspirada numa corrida noturna onde os atletas corriam pela cidade com tochas acesas nas mãos. É conside-rada uma das mais míticas corridas do mundo.

A 3ª São Silvestre de Gondomar foi organiza-da pela EventSport e contou com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar. ■

Meia Maratona D'Ouro Run já tem data

A próxima edição da Meia Maratona D'Ouro Run vai realizar-se a 9 de jun-ho de 2019. Recorde-se que esta será a 6ª edição da prova.

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52 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Desporto

Trail da Filigrana realiza-se a 13 de janeiroA 4ª edição do Trail da Fi-ligrana vai ter lugar a 13 de janeiro. A prova, organizada pelo Gondomar Futsal Clube e Centro Ciclista de Gondomar, espera a participação de 1200 inscritos.

A próxima edição do Trail da Filigrana já tem data e inscrições abertas aos interes-sados em percorrer 25, 15 ou 10 quilóme-tros em trail ou caminhada. A principal novidade é a criação de um percurso de 10 quilómetros para o trail, medida que resultou também na ampliação da distân-cia da caminhada até à dezena de quiló-metros."A abertura de uma nova categoria de pro-va pretende corresponder aos atletas que querem iniciar-se no trail. Em rigor, foi uma ideia do Jorge Silva [presidente do Centro Ciclista de Gondomar] e está de acordo com aquilo que pretendemos para os atletas que participam nesta prova. Des-

ta forma promovemos a iniciação nesta modalidade a muitas pessoas que até aqui têm optado pela caminhada", afirma Filipe Leitão, porta-voz do Trail da Filigrana.No percurso são esperadas pequenas alte-rações e, de acordo com a organização, em termos desportivos o objetivo passa por "consolidar a prova no calendário compe-titivo". "Num futuro próximo, queremos avaliar se temos condições para colocar a prova na Associação Trail Running Portu-gal", garante Filipe Leitão ao nosso jornal. Um dos ingredientes para o sucesso do Trail da Filigrana tem sido a estreita cola-boração entre o Centro Ciclista de Gondo-mar e o Gondomar Futsal Clube, condição que os presidentes de ambas as direções pretendem manter."Tentamos sempre melhorar o evento, sempre a pensar no interesse dos atletas, porque são eles o nosso foco principal. Acredito que estamos no bom caminho", salienta Jorge Silva, presidente do Centro Ciclista de Gondomar.A opinião é partilhada por Telmo Viana, presidente do Gondomar Futsal Clube. "Sem dúvida, as associações que 'arris-

cam', deviam e mereciam claramente mais acompanhamento e reconhecimento em diversas amplitudes. Nós vamos continuar a trilhar o nosso caminho paulatinamente e sem atropelos", garante o dirigente asso-ciativo.

O 4.º Trail da Filigrana conta com os apoios da Câmara de Gondomar, União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, União das Freguesias de Covelo e Foz do Sousa e União das Fregue-sias de Fânzeres e São Pedro da Cova. ■

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> A partida da prova realiza-se junto ao largo do Souto

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54 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

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Feira Gastronómica do Porco de Boticas realiza-se de 11 a 13 de janeiroA Feira Gastronómica do Por-co de Boticas acontece na vila barrosã desde 1998, no segun-do fim de semana do mês de janeiro, oferecendo aos mi-lhares de visitantes uma vasta oferta de produtos endógenos e um diversificado programa de atividades culturais.

A 21ª edição do certame realiza-se nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, no Pavilhão Multiu-sos de Boticas, e prevê-se que seja, mais uma vez, um sucesso.São mais de duas décadas de experiência que fizeram da Feira Gastronómica do Por-co um certame de renome nacional e inter-nacional, principalmente do outro lado da fronteira. Este evento, organizado pela Câmara Municipal de Boticas em conjunto com a

empresa intermunicipal Empreendimen-tos Hidroeléctricos dos Alto Tâmega e Barroso, tem vindo a tornar-se num fator impulsionador do Concelho Barrosão e isso deve-se, sobretudo, ao incentivo de investimento em atividades como a agri-cultura e pecuária que, em consonância uma com a outra, dão origem a alguns dos melhores produtos agropecuários da região. Entre o vasto leque de produtos com ori-gem em Boticas temos o fumeiro, os enchi-dos e o presunto, elementos diferenciado-res deste território. Conjugados, esses produtos são garantia de qualidade ímpar e de um sabor inconfun-dível, particulares de uma região recente-mente classificada como Património Agrí-cola Mundial. A realização da Feira do Porco é a opor-tunidade ideal para meia centena de pro-dutores poderem comercializar e colocar à disposição dos mais de 70 mil visitantes o resultado de um ano de trabalho árduo, mas ao mesmo tempo profícuo. Além dos expositores de fumeiro, o certa-

me conta ainda com a presença de mais de três dezenas de stands de venda de produ-tos alimentares e artesanato.À semelhança da edição anterior, as tasqui-nhas tradicionais voltam a fazer as delícias dos visitantes, com os restaurantes a apre-sentarem alguns dos melhores pratos bar-rosões, confecionadas sobretudo à base de carne de porco e enchidos. À boa comida associam-se ainda os excelentes néctares regionais, entre os quais o afamado “Vinho dos Mortos”.Mas a Feira do Porco de Boticas não se res-

tringe apenas à componente gastronómica e de comercialização de produtos endógenos. Ao longo dos três dias, todos aqueles que vi-sitarem o certame podem disfrutar de muita animação, com vários espetáculos musicais encetados por grupos musicais e ranchos folclóricos da região. Pelo sétimo ano consecutivo, o programa da TVI “Somos Portugal” dedica a emissão de domingo à Feira Gastronómica do Porco, com a transmissão, em direto, a partir do Largo da Nossa Senhora da Livração para todo o mundo. ■

Foto DR

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56 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Comemorações da Comunidade Pessoana ao som de Jorge Palma 16 de dezembro de 2018, o dia em que o Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa (HE-UFP) abraçou as comemorações do 5.º aniver-sário da unidade hospitalar e dos 30 anos da Fundação Fer-nando Pessoa.

No último domingo, quando o relógio assinalou as 18h, Tiago Moutinho abriu as hostilidades no HE-UFP, subindo ao púlpito e dando voz a Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que fez questão de iniciar o seu discurso com uma demonstração de tristeza perante a queda de um heli-cóptero do INEM, em Valongo. Prosse-guindo, as palavras foram muito elogio-sas para com a unidade hospitalar. “Este Hospital é uma grande âncora para o

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concelho, uma marca para melhorar a vida dos gondomarenses. Está, hoje, em velocidade cruzeiro graças ao trabalho de todos os profissionais”, afirmou Mar-co Martins. Estivemos, também, à conversa com Sal-vato Trigo, reitor da Universidade Fer-nando Pessoa, que fez questão de desta-car que o balanço destes últimos anos é inteiramente positivo. “A Fundação Fer-nando Pessoa, nestes últimos 30 anos, tem um trajeto que deixa a Comunidade Pessoana orgulhosa. O nosso Hospital é um exemplo e tem vindo a crescer cada vez mais, temos vindo a conquis-tar as diversas freguesias do concelho, transformando-nos não só num Hospi-tal-Escola como também num Hospital de Gondomar”, disse Salvato Trigo, que ainda acrescentou o facto de existir uma identidade afetiva entre o HE-UFP e a população. Questionado sobre possíveis aspetos a melhorar, o reitor vincou a importân-cia de acompanhar o desenvolvimento tecnológico na área da saúde. “Preten-demos continuar na ponta da tecnologia na prestação dos cuidados e desenvol-ver outras áreas que teremos necessa-riamente que melhorar para que os cui-dados sejam prestados de forma mais ampla. Designadamente na medicina

física e na reabilitação. Está nos nossos planos construir uma piscina própria para termos mais qualidade nos servi-ços que prestamos”, frisou Salvato Trigo. Acompanhar o envelhecimento da po-pulação é fundamental e a grande preo-cupação da Fundação passa por “um Hospital para crianças, jovens e idosos”.“Não vale a pena projetar muito, uma vez que estamos sempre sujeitos ao ordena-mento jurídico e político do país. Nós não dependemos minimamente do governo, somos totalmente autónomos e indepen-dentes de quaisquer circunstâncias po-líticas. Mas a verdade é que sempre que há alterações na política da saúde temos que estar preparados para garantir, per-manentemente, que a população que nós servimos esteja completamente coberta pelos nossos cuidados”, concluiu o reitor da Universidade Fernando Pessoa. O Hospital-Escola foi, assim, o palco das comemorações do 5.º aniversário do hospital gondomarense e dos 30 anos da Fundação Fernando Pessoa, coroadas com um concerto do artista Jorge Pal-ma, que abriu o espetáculo com “Frágil”, ao piano. O concerto teve lugar no átrio da unidade hospitalar e contou com a presença de utentes, enfermeiros, mé-dicos, administrativos e direção do HE--UFP. ■

> Salvato Trigo revelou a existência de uma identidade afetiva entre o Hospital-Escola e os gondomarenses

> Jorge Palma fez as delícias dos presentes

> Centenas de pessoas assistiram às comemorações

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58 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Empresas & Negócios

A magia do Natal está de volta ao Talho do Povo O próximo sábado, dia 22 de dezembro, vai acolher um evento de cariz solidário. O Talho do Povo é o responsá-vel pela iniciativa e promete contagiar milhares de crian-ças com o verdadeiro espírito natalício.

Os três “Talhos do Povo”, em Baguim do Monte, São Cosme e Arroteia, vão marcar pela diferença no próximo sá-bado, entre as 10h e as 17h. Milhares de crianças serão presenteadas com a verdadeira magia do Natal, que passa, sobretudo, pelo espírito solidário. O Vivacidade esteve à conversa com Sér-gio Sousa, gerente do Talho do Povo, que nos revelou que este é já o sexto ano consecutivo desta atividade natalí-cia. “Um mês antes do Natal, colocamos um marco do correio no nosso talho e as crianças vão redigindo as suas cartas ao Pai Natal, onde pedem uma prenda e, posteriormente, no dia 22 de dezem-bro, podem levantar os seus presentes, junto aos nossos talhos”, afirmou Sérgio Sousa. No próximo sábado, haverá, em cada um dos três talhos, um Pai Natal que irá proporcionar essa alegria às crian-

ças. Questionado sobre o balanço desta iniciativa, as palavras do gerente de 41 anos foram conclusivas. “O balanço é muito positivo, queremos continuar com isto, sem qualquer dúvida. Uma simples prenda leva a que a magia do Natal possa contagiar várias crianças que talvez não tenham muitas possibi-lidades”, esclareceu Sérgio Sousa.O Talho do Povo está, agora, sozinho neste projeto e são histórias como a que

contaremos de seguida que fazem com que Sérgio Sousa não queira abdicar de tal iniciativa. “Todas as cartas que rece-bemos são lidas, uma a uma, e, no ano passado, recebemos uma carta de uma pessoa mais velha que vivia com mui-tas dificuldades, passava fome, e nós fizemos questão de levar um saco de comida até a casa dessa pessoa”, vincou Sérgio. O Talho do Povo irá organizar, assim,

um evento solidário de Gondomar e para todas as crianças que queiram par-ticipar. Desde as bonecas até aos carros, todas as crianças que colocaram as suas cartas no correio serão presenteadas. “Este dia é, também, uma forma de de-monstrarmos a nossa gratidão para com os clientes. Sem eles este projeto não conseguiria ter sucesso e esta é uma boa maneira de dar um mimo aos filhos de todos eles”, concluiu Sérgio Sousa. ■

> A decoração de Natal será ainda maior no dia 22 de dezembro

> Sérgio Sousa, gerente do Talho do Povo > O espaço acolhedor conta com vários funcionários

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PASSATEMPOO JORNAL VIVACIDADE OFERECE 50 BILHERES PARA O SUPER CIRCO ISRAEL MODESTO ÀS PRIMEIRAS PESSOAS QUE FAÇAM “LIKE” NAS PÁGINAS DE FACEBOOK DO VIVACIDADE E DO CIRCO ISRAEL MODESTO E QUE RESPONDA CORRETAMENTE À QUESTÃO:

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60 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

INGREDIENTES

5 Ovos15 Gemas250 gr açúcar190 gr farinha100 gr miolo de Noz

Preparação:

Bater as gemas com os ovos juntamente com o açúcar até duplicar a quantidade.De seguida juntar a fa-rinha envolvendo com cuidado. Juntar o miolo de Noz. Numa forma de barro própria forrar com papel de almaço. Verter o pre-parado e levar ao forno a cozer durante 40 minutos a 220º

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

Pão-de-ló de Natal com Noz

RECEITA CULINÁRIA

Foto DR

SOLUÇÕES:

Um homem rindo às gargalhadas conta a um amigo:- Hoje às 3h da manhã entrou um ladrão em minha casa!O amigo diz:- A sério? Mas um ladrão entrou na tua casa e estás a rir? E o que é que ele levou?E o homem responde:- Levou porrada da minha mulher! Achou que era eu a chegar bêbado!

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

As palavras mais pesquisadas em Portugal são...VIVA TEC | Pedro Santos Ferreira

Com o fim do ano a aproximar-se é tempo de passar em revista os temas mais marcantes de 2018. Para isso, nada melhor do que consultar as palavras mais populares da pesquisa Google em Portugal e no mundo. Este motor de buscar continua a ser, para muitos, a porta da Internet, daí que as frases, notícias e termos pesquisados nos permitam contar a histó-ria do ano que passou. O Mundial da Rússia foi, sem dúvida, um dos pon-tos altos de 2018, a par de um dos maiores fogos que devastou a serra de Monchique, na região do Algarve, sendo considerado o maior fogo europeu do ano. Os portugueses também quiseram aprender como fazer slime, a massa viscosa que fez a delícia das brincadeiras dos miúdos e graúdos em 2018. A nível mundial, dissemos adeus a muitos ícones culturais, com destaque para Anthony Bourdain e Aretha Franklin e voltámos a acreditar nos contos de fada com os casamentos reais, com o destaque para a família real inglesa.Em Portugal, os temas mais pesquisados foram: Mundial, Secret Story 7, Incêndio de Monchique, Eleições no Brasil, Bruno Carvalho, Helena Ramos, Casados à Primeira Vista.

HORÓSCOPOMaria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

210 929 [email protected]

Amor: Procure ser mais extrovertido. Isto pode surpreender o

seu par, mas certamente será uma excelente mudança.

Saúde: A rotina da sua saúde e a forma física são uma priori-

dade. Terá tempo para regularizar o seu horário.

Dinheiro: Esta é uma ótima altura para tentar reduzir os seus

gastos. Existirá muita ação na sua vida.

Lazer

EXPOSIÇÕES

Até 1 de janeiro - 118 Anos da Banda Musical de São Pedro da Cova, na Junta de Freguesia de São Pedro da Cova

Até 4 de janeiro - "O Sentimento dos Sentidos", de Paula Sousa, na Sede da Argo

Até 26 de janeiro – Júlio Resende na coleção Mille-nium BCP, no Lugar do Desenho Fundação Júlio Resende

Foto DR

MÚSICA

19h, 27 de dezembro - O Natal das Crianças em Con-certo, no Auditório Municipal de Gondomar

Até 26 de janeiro - Pintura Virtual Interativa - Pintar com Re-sende, no Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende

Até 27 de janeiro - Museu de Causas - Coleções de Agosti-nho Santos, na Casa Branca de Gramido

Até 23 de fevereiro -Zulmiro de Carvalho - Escultura 1968 - 2018, no Auditório Municipal de Gondo-mar

Foto DR

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Desejamos a todos Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

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62 VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Orçamento Municipal 2019Joana Resende | PS

Fecha-se o ano, fazem-se balanços, e pre-para-se o novo que aí vem. E à semelhança do que fazem as empresas, e do que faze-mos nós próprios em casa, também a Câ-mara Municipal prepara a gestão do seu orçamento, com vista a controlar as despe-sas, a rentabilizar da melhor forma os seus recursos (sempre limitados), e fazer aqui-lo para que foi eleita, ou seja, fazer face às necessidades do seu concelho, bem como executar os melhores investimentos em prol do desenvolvimento do Município e da melhoria da qualidade das suas gentes.Todas as obras, todos os projetos, todas as ações a serem desenvolvidas, estão clara-mente definidas pelo executivo, e patentes na elaboração do Orçamento, onde usan-do a alegoria da balança, são pesadas as receitas e as despesas, para resultar num

Orçamento de equidade, equilíbrio, pon-deração e igualdade.Ao grupo parlamentar do Partido Socia-lista de Gondomar parece evidente da análise ao Orçamento Municipal a aten-ção dada a projetos de cariz estrutural, es-senciais ao desenvolvimento físico, social e económico do território de Gondomar, bem como a preocupação pela melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes.Por um lado, há uma linha clara de estru-turação do que concerne ao investimento que tem no turismo a sua maior aposta, em linha direta com a realidade que ob-servamos atualmente em todo o território nacional. Gondomar faz assim uso das suas grandes riquezas naturais e impõe-se ao roteiro do grande Porto.Contudo, não ficam de fora as verbas pen-

sadas para a intervenção no nosso vasto parque escolar, na reabilitação de edifícios de habitação social, conservação e requalifi-cação de arruamentos, nem a preocupação em chamar à responsabilidade quem tem que obrigatoriamente expandir a cobertura da nossa rede de saneamento, o fecho dos sistemas de águas residuais do rio Ferrei-ra, ou a efetiva conclusão do Intercetor de Rio Tinto. Medidas estas realçadas de um conjunto muito vasto de outras que visam a melhoria do nosso concelho em todas as frentes.E já antevendo as vozes que se levantarão a dizer que o investimento é necessário, mas que a população é a maior riqueza da nossa terra, parece-nos evidente que este executivo, ao longo destes dois mandatos tem mostrado isto de forma inequívoca,

fazendo muito mais do que foi feito até hoje em Gondomar, e provavelmente até mais do que estaria ao seu alcance visua-lizar quando tomaram posse em 2013 e se deparam com as pesadas heranças.Para além de continuar a apostar na me-dida do IMI Familiar, a taxa diferenciada que visa a discriminação positiva ao alto concelho, medidas estas que em nada co-lidem com as isenções dos gondomaren-ses que auferem de baixos rendimentos, a Câmara Municipal de Gondomar compro-mete-se neste Orçamento a devolver 0,5% do IRS, na parte deste imposto que é des-tinada à autarquia, como um inequívoco e real apoio às nossas famílias.Em suma, um Orçamento Municipal es-truturado, realista, e pensado para quem realmente interessa: os gondomarenses.

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Mais uma subida no preço da águaMaria Olinda Moura | CDU

Em Gondomar, o custo de vida continua a aumentar em bens essenciais à população. O PS na Câmara, num ano, aumentou o IMI, as taxas dos RSU e o tarifário da água.No ano que se vai iniciar, os gondomarenses vão ter um novo aumento da água.É caso para se dizer que a maioria PS na Câ-mara Municipal está mais preocupada com os lucros da Águas de Gondomar do que com as dificuldades económicas sentidas pelos gondomarenses.Ao permitir este aumento da água proposto pela empresa concessionária, a Câmara vai ignorar completamente o parecer da Entida-de Reguladora dos Serviços de Águas e Re-

síduos (ERSAR) que diz “[...] que a revisão apresentada não cumpre o disposto no con-trato de concessão em vigor [...]” e que “[...] é entendimento desta entidade reguladora que existem indicações relevantes de que o tarifário resultante do 2.º aditamento (ao contrato de concessão entre a Câmara Muni-cipal de Gondomar e a Águas de Gondomar) não configura um real equilíbrio económico e financeiro da concessão ao não refletir nas tarifas a aprovação de um subsídio ao investi-mento não previsto no caso base”.Ou seja, o que se pretende é que a Águas de Gondomar faça refletir no preço da água o financiamento público que obtém num qua-

dro de referência comunitário reduzindo o preço da água em 1,95% em vez de o aumen-tar, como tem vindo a fazer desde 2014.Aliás, neste ponto, “[...] a ERSAR entende fundamental recordar da necessidade de es-clarecer o valor e devolução dos montantes cobrados indevidamente nos anos de 2014 e seguintes (...) situação para que alertou a en-tidade gestora no seu parecer sobre proposta de atualização tarifária para o ano de 2018”.Resta-nos saber de que lado estará a maioria PS no Executivo da Câmara de Gondomar. Que valor dará a este parecer da ERSAR. Que valor dará aos gondomarenses que lhe confiaram a gestão da Câmara.

A posição da CDU, as suas denúncias e pro-postas sobre esta matéria são conhecidas. Por isso, é mais que certo que a CDU votará con-tra esta proposta de aumento da água, como votou contra os aumentos verificados este ano. É preciso parar com esta carestia da vida em Gondomar. Até porque, como também é visível, este esforço a que os gondomarenses são obrigados não se tem convertido em mais investimento para o concelho de Gondomar que continua a ser um dos menos desenvolvi-dos da Área Metropolitana do Porto.Lutando por um presente e um futuro me-lhores para todos os gondomarenses, a CDU deseja a todos Boas Festas natalícias.

Em devido tempo, e nos órgãos próprios, alertamos para o caminho que estava a ser trilhado pelo atual governo no âmbito do Programa Nacional de Investimentos (PNI 2030), do Processo de Reprogramação do Portugal 2020 e da preparação do próximo Quadro Comunitário de Apoio para o pe-ríodo 2021 - 2030. Estes alertas, construtivos e que pretendem contribuir para o desenvol-vimento do nosso território e bem-estar da nossa população, são o timbre da nossa con-duta que pretende, independentemente das forças políticas, ser responsável, assertiva e, acima de tudo, verdadeira!Não temos qualquer problema em apro-var propostas de outras forças políticas desde que as mesmas possam ajudar a concretizar os nossos objetivos, num espaço de centro direita, e obter os me-

lhores resultados em prol dos gondo-marenses. Até porque, em Gondomar, é necessário captar novos investimentos empresariais e fixar população jovem. A diminuição da população e o envelheci-mento têm reflexos na economia local, na organização do tempo de trabalho, na saúde e na ocupação de tempos livres.Temos de fazer um esforço acrescido para contrariar esta tendência e olhar para esta realidade com responsabilida-de e sem tabus. Apostar em boas acessi-bilidades, na qualificação da população e na criação de elevados padrões de qua-lidade de vida, exige, sobretudo, o cres-cimento da economia e da criação de postos de trabalho, condições de maior atratividade e competitividade das nos-sas empresas.

Exige, também, trabalho em conjunto e em rede, com as forças vivas da sociedade civil e entre forças políticas e partidárias.Contudo, não contem connosco para ser coniventes com o agravamento da situação financeira da Câmara Munici-pal de Gondomar. Se o atual executivo do Partido Socialista pretende apresen-tar, novamente, o mesmo procedimen-to perante o Tribunal de Contas, para resolver a questão da divida da EDP, é porque consideram que foram ultrapas-sados os óbices legais, administrativos e regulamentares. Esperemos que tal seja uma realidade! Convém é que o executivo do Partido So-cialista não se esqueça que há muito para ser feito e o caminho do rigor, da respon-sabilidade e da correção nas finanças pú-

blicas é a base para qualquer boa gestão autárquica. Não podemos cair nos erros do passado e porque poderá vir a ser dada uma pequena folga, desatar a “gastar à tri-pa forra” em investimentos que não sejam relevantes para os gondomarenses.

Nota: Por esse motivo, na Câmara e na Assembleia Municipal de Gondomar, os autarcas do Partido Social Democrata aprovaram as propostas relativas ao PNI 2030, ao Empréstimo BEI Portugal 2020, mas abstiveram-se na proposta apre-sentada para solver a divida da EDP. A questão do passivo da CMG, que orça os 173 milhões de euros, deve ser resolvi-da de forma global equacionando-se, e publicitando-se, as prioridades de inves-timento.

Por uma conduta política com responsabilidade!Valentina Sanchez | PSD

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63VIVACIDADE DEZEMBRO 2018

Melres e as contas da(s) Água(s)David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro

Não é nova, nem surpreendente, a constante polémica da população do concelho em relação à empresa Águas de Gondomar.Estamos a falar de contratos formalizados no “passado” (como tanto gosta de recordar o pre-sidente da Câmara de Gondomar). Mas esta-mos igualmente a falar de polémicas atuais e da quase total ausência de intervenção por parte da Câmara agora no poder. Leia-se, portanto, da Câmara liderada pelo Partido Socialista e pelo Sr. Marco Martins…Com maioria absoluta no executivo camarário e igual maioria absoluta na Assembleia Muni-cipal, a dupla Marco Martins/Aníbal Lira faz ouvidos de mercador aos reais problemas das pessoas.Na Câmara fazem anúncios de soluções mila-grosas – mas que, depois, nem são concretiza-das. Na Assembleia Municipal, órgão no qual desempenho funções enquanto eleito, limitam--se a mandar calar toda a oposição, a negar a discussão das questões que consideramos rele-vantes e, principalmente, passam um atestado de incapacidade decisória aos que discordam desta maioria governativa do PS em Gondo-mar.

Tem-se verificado, nas semanas mais recentes (final de outubro, início de novembro), o envio de faturas de ligação ao saneamento para inú-meros moradores de Melres. Um envio, efetua-do pela empresa Águas de Gondomar, que terá o “aval” do Sr. Presidente da Câmara…E passo a explicar por que razão junto o Sr. Pre-sidente da Câmara à missiva/fatura da empresa Águas de Gondomar…Por mero acaso tive nas mãos uma das famo-sas faturas de ligação ao ramal de saneamento. Mais de 1.700 euros! Repito… Mais de 1.700 euros!Mas será que ninguém se lembra das “nego-ciações” encetadas em janeiro deste ano? Foi nessa altura que uma comissão de utentes do saneamento de Melres e Medas esteve com aquela que é a entidade titular do serviço de água e saneamento. Isto é, para quem não o saiba, a referida comissão reuniu com o pre-sidente do Município de Gondomar. Qual o objetivo? Conseguir um tratamento mais justo aquilo que consideravam “exorbitantes preços” pedidos aos utentes pela ligação dos ramais.Na sequência dessas negociações e de medidas aprovadas numa Assembleia Municipal (reali-

zada em março), e ainda de outras negociações posteriores, a Águas de Gondomar comunicou aos referidos clientes que aceitaria o pagamen-to em 84 prestações, além de assumir a remedi-ção dos ramais para aferir se o valor estava cor-retamente calculado. Ficou ainda definida uma redução global de 5% em relação às tarifas de 2018 (devendo as ligações à rede pública serem efetuadas até final de agosto de 2018). Valor de 5% que seria, como acordado, para aplicar no início e não no final do acordo estabelecido.E porque a população de Melres considerou, então, não estarem definidas todas as condi-ções para que lhe fosse feita justiça, houve nova reunião com um responsável camarário em agosto de 2018. Foi o vereador José Fernando Moreira que representou a Câmara (num en-contro com elementos da Comissão de Utentes e o presidente e secretário da Junta da União de Freguesias de Melres e Medas – José Paiva e Alberto Pinto, para registo).Nesse encontro de agosto garantiram que ETAR de Melres iria funcionar corretamente pois as águas do Rio Douro, naquela zona, estavam cla-ra, pública e documentadamente contaminadas.E acertou-se que só após comprovação de aná-

lises em boas condições, durante um período de tempo (mínimo de dois meses), é que se verificaria uma das condições para a referida ligação ser assumida.Ficou ainda combinado que a empresa Águas de Gondomar deveria notificar os utentes dos resultados das remedições solicitadas – com-provando, assim, as medidas médias dos ra-mais e os montantes para futuro pagamento.E a cláusula penal nos acordos? Foi-se? Ou fi-cou?Ou seja, muito se prometeu e pouco se cum-priu.Ficaram-se, os responsáveis municipais, por umas “bonitas” frases e notícias na imprensa… Porque é o que fazem de melhor: dizer frases “bonitas” e assumir promessas vazias.Entretanto o problema “fica” com a população que recebe a conta.A população de Melres tem (genericamente) assumido uma postura de querer cumprir. Mas sempre partindo do princípio que também a empresa Águas de Gondomar, a Câmara Muni-cipal, o seu presidente e o vereador envolvido nestas questões igualmente assumam – e cum-pram! – a palavra dada.

Boas FestasPedro Oliveira | CDS-PP

O nosso trabalho só tem um sentido: con-tribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos os gondomarenses.Reconhecemos o nosso peso relativo e a necessidade de ampliarmos a nossa repre-sentatividade. Temos, por isso, que beber do melhor engenho e da devida arte para captar a atenção dos gondomarenses e a

sua concordância com os caminhos que lhes propomos. Porque, estamos defini-tivamente convictos que defendemos os melhores caminhos, as melhores opções, para a forte transformação que o concelho clama e precisa. Nunca será fácil o processo, porque mui-tos são os equívocos em que o mergulha-

ram (o concelho), contudo a clarividência da certeza que temos será fulcral para, em parceria com todos, tornarmos a mudança inevitável.Este é, no entanto, um tempo de convívio, um tempo de solidariedade e de festa, co-memorativo do “nascimento” do Criador e do Salvador de toda a humanidade.

O CDS/ PP de Gondomar nesta efemé-ride fascinante, deseja Boas Festas a todos os gondomarenses (aqueles que nasceram, residem e/ou trabalham no concelho), esperando verdadeiramente que tenham um Santo Natal e um 2019 repleto de todas as esperanças confir-madas.

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Que orçamento para Gondomar? Para onde caminhamos?Bruno Pacheco | BE

Na apreciação deste Orçamento Munici-pal para 2019, registamos que mais um ano passa e Gondomar, uma vez mais fica para trás na capacidade de resposta que deve dar aos problemas estruturais que as-sombram o nosso concelho.Para o Bloco de Esquerda o importante num orçamento é sua capacidade de aliar uma política fiscal equilibrada a uma vi-são social que desenvolva respostas aos problemas das pessoas, é fundamental uma política orientada para a definição de prioridades que planifique e oriente o fu-turo do nosso concelho.O Partido Socialista continua a governar Gondomar com poder a mais e esquerda a menos, com muito fechamento e pouco foco no interesse público, Gondomar não

pode, nem deve ser governado pela políti-ca de “pompa e circunstância”.Vamos a factos. Quando se discute a im-portância de uma política de transportes, que sirva as pessoas, denotamos que este orçamento não apresenta nenhuma estra-tégia e planeamento para 2019, ou seja o que espera aos gondomarenses é uma po-lítica que não serve as pessoas, e continuar a ter em 2019 um círculo de transportes que não para e não serve ninguém.Defendemos a importância de apoiar mais a Cultura, com mais incentivos para o mo-vimento associativo, com um programa cultural que possa unificar todos as zonas do concelho e potenciar ainda mais os equipamentos que dispomos, o que decide o executivo da Câmara é aplicar um cor-

te ainda maior na verba estipulada para a Cultura, ou seja passamos a ter menos 420 mil euros entre 2018 e 2019, sendo que a maior fatia do bolo vai para a promoção das festas do concelho.Reclamamos uma política ambiental sus-tentável que proteja a biodiversidade e a saúde publica do nosso concelho, não podemos continuar a ter ano após ano problemas com as nossas ETAR's, que as-sombram os nossos ecossistemas e matam os nossos rios, a visão tem de ser pelo in-vestimento e não cortar mais nessa verba.Levantamos a causa de uma política de luta e defesa do nosso património, assen-te na preservação da nossa história, na regeneração das nossas cidades e na rea-bilitação dos nossos espaços, não pode

investir milhões em estudos e projetos das ARU's, para quando chega o momen-to de tomar decisões ficar tudo encaixo-tado na gaveta.O que precisamos é de mudanças estra-tégicas que mudem a vida de quem vive e quer viver em Gondomar, não precisa-mos de mais política enfeitada em “roco-có”, onde grande parte dos aumentos de verbas deste orçamento vai para a Noite Branca, Festas do Concelho e publicidade que permite alimentar a propaganda des-tes eventos.Para o Bloco de Esquerda este é um orça-mento que não serve as pessoas, e por isso terão do Bloco uma voz ativa e presente, na luta pela mudança, capaz de construir e concelho de todos e para todos.

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TECNOLOGIA DE

VANGUARDATecnologia de suporte ao diagnóstico e tratamento

EXAMES MAIS RÁPIDOSRedução do tempo em posições

desconfortáveis, das sensações de ruído e claustrofobia

EXCELÊNCIA CLÍNICAFoco no utente com humanização

e proximidade terapêutica

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