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S . O . S . VERDE GRANDE 7.524 dias O Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças à insensibilidade dos governos JORNAL DE NOTÍCIAS JORNAL DE NOTÍCIAS JORNAL DE NOTÍCIAS JORNAL DE NOTÍCIAS JORNAL DE NOTÍCIAS O GRANDE POR O GRANDE POR O GRANDE POR O GRANDE POR O GRANDE PORTA-V A-V A-V A-V A-VOZ DO NOR OZ DO NOR OZ DO NOR OZ DO NOR OZ DO NORTE DE MIN TE DE MIN TE DE MIN TE DE MIN TE DE MINAS AS AS AS AS - - - - - www www www www www.jnnoticiais .jnnoticiais .jnnoticiais .jnnoticiais .jnnoticiais.com .com .com .com .com MONTES CLAROS-MG - DOMINGO/SEGUNDA, 24/25 DE MAIO DE 2015 - ANO XXVI - Nº 6.913 - R$ 2,20 O vigilante Leandro Mar- tins Lima foi assassinato na madrugada de ontem, duran- te assalto à Escola Municipal Maria de Lourdes Pinheiro, no Bairro Independência. O ho- mem de 29 anos estava amar- rado e com sinais de espanca- mento. A Polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, já que o carro e os objetos pessoais de Leandro foram levados. Equipamentos eletrônicos da Escola também foram rouba- dos. Pelas características do crime, a PM entende que há mais de uma pessoa envolvi- da no crime. PÁGINA 11 Representantes da Coorde- nação de Desenvolvimento Sustentável da Sudene se reu- niram com o objetivo de criar alternativas para atrair mais investidores para a área de atuação da Sudene em Minas. Um dos suportes para este tra- balho será a Secretaria de Es- tado de Desenvolvimento e In- tegração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor). O primeiro passo será a execu- ção do Plano de Ação do Siste- ma Sedinor/Idene, além de uma consultoria especializa- da em desenvolvimento e ges- tão estratégica. PÁGINA 3 Sedinor inicia ações para se aproximar mais da Sudene Todas as forças de seguran- ça com sede da cidade estive- ram reunidas nesta semana para discutir o trabalho que será desenvolvido nesta área durante a Exposição Agrope- cuária Regional de Montes Claros. A Expomontes será realizada entre junho e julho e se trata como uma das mai- ores feiras do gênero no inte- rior de Minas. PÁGINA 11 Projeção de público já exige a reunião da área de segurança EXPOMONTES Projeção de público com shows, parques e demais atrações exige reunião de trabalho na área de segurança da Expomontes O aplicativo “Whatsapp” é a sensação do momento entre os adeptos da tecnologia. Cri- ado há cinco anos, encurta dis- tâncias e principalmente cus- tos. Há quem utilize como fer- ramenta diária de trabalho, mas também como espaço para infrações e até mesmo para enaltecer o crime orga- nizado. Existe, inclusive, estudos acadêmicos sobre a adoção das redes sociais e seus aplica- tivos como hábito. Uma ma- téria especial nesta edição do JORNAL DE NOTÍCIAS traz de- talhes e depoimentos sobre cada ponto. PÁGINA 5 Versatilidade de aplicativo vira até tema de estudos BEM OU MAL A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimon- tes) completa, neste domin- go (24 de maio), 53 anos e comemora com a marca de 50.089 profissionais gradua- dos em seus diversos cursos. Atualmente são 12 mil alunos em 134 cursos. PÁGINAS 3 e 6 Unimontes completa seu 53º aniversário Unimontes completa 53 anos neste domingo com pesquisa, ensino, extensão e serviços O time do Montes Cla- ros Vôlei ficou mais novo. A renovação proposta pelo técnico Marcelinho Ramos não ficou apenas em no- mes, mas sim na redução da média de idade, como ele pontuou para acertar um novo contrato. O gru- po está três anos mais novo. PÁGINA 10 Animado a pedalar por 85 KM? Pelo menos 20 ciclistas farão isto nesta manhã, com o Grande Prêmio Estrada da Produção Vôlei mais novo O governo não poupou sequer setores fundamen- tais como educação e saú- de, que sofrerão cortes de R$ 9,4 e R$ 11,8 bilhões. O primeiro frustra as preten- sões de jovens que preten- diam ter um futuro melhor ao fazerem curso superior através do Fies. HÉLIO MACHADO 2 O preço dos cortes A produção das sandálias Havaianas em Montes Claros segue a todo vapor, apesar da perda de ritmo da economia brasileira. Atualmente, a unidade opera com 70% de sua capacidade instalada, de acordo com o presidente da Al- pargatas, Márcio Utsch. Com uma capacidade instalada de 100 milhões de pares/ano, a fábrica da Alpargatas no Norte de Minas foi inaugurada em 2013, mediante investi- mentos que totalizaram R$ 279 milhões. PÁGINA 7 Alpargatas: fábrica funciona com 70% da capacidade Vigia morre espancado em escola Corpo foi encontrado pela manhã; homem de 29 anos foi amarrado e teve carro e pertences roubados LÉIA OLIVEIRA DIVULGAÇÃO BICIMAX

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S . O . S . VERDE GRANDE 7.524 diasO Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças à

insensibilidade dos governos

JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASO GRANDE PORO GRANDE PORO GRANDE PORO GRANDE PORO GRANDE PORTTTTTA-VA-VA-VA-VA-VOZ DO NOROZ DO NOROZ DO NOROZ DO NOROZ DO NORTE DE MINTE DE MINTE DE MINTE DE MINTE DE MINASASASASAS - - - - - wwwwwwwwwwwwwww.jnnoticiais.jnnoticiais.jnnoticiais.jnnoticiais.jnnoticiais.com.com.com.com.com

MONTES CLAROS-MG - DOMINGO/SEGUNDA, 24/25 DE MAIO DE 2015 - ANO XXVI - Nº 6.913 - R$ 2,20

O vigilante Leandro Mar-tins Lima foi assassinato namadrugada de ontem, duran-te assalto à Escola MunicipalMaria de Lourdes Pinheiro, noBairro Independência. O ho-mem de 29 anos estava amar-rado e com sinais de espanca-mento. A Polícia trabalha com

a hipótese de latrocínio, já queo carro e os objetos pessoaisde Leandro foram levados.Equipamentos eletrônicos daEscola também foram rouba-dos. Pelas características docrime, a PM entende que hámais de uma pessoa envolvi-da no crime. PÁGINA 11

Representantes da Coorde-nação de DesenvolvimentoSustentável da Sudene se reu-niram com o objetivo de criaralternativas para atrair maisinvestidores para a área deatuação da Sudene em Minas.Um dos suportes para este tra-balho será a Secretaria de Es-

tado de Desenvolvimento e In-tegração do Norte e Nordestede Minas Gerais (Sedinor). Oprimeiro passo será a execu-ção do Plano de Ação do Siste-ma Sedinor/Idene, além deuma consultoria especializa-da em desenvolvimento e ges-tão estratégica. PÁGINA 3

Sedinor inicia ações para seaproximar mais da Sudene

Todas as forças de seguran-ça com sede da cidade estive-ram reunidas nesta semanapara discutir o trabalho queserá desenvolvido nesta áreadurante a Exposição Agrope-

cuária Regional de MontesClaros. A Expomontes serárealizada entre junho e julhoe se trata como uma das mai-ores feiras do gênero no inte-rior de Minas. PÁGINA 11

Projeção de público já exige areunião da área de segurança

EXPOMONTES

Projeção de público com shows, parques e demais atrações exige reunião de trabalho na área de segurança da Expomontes

O aplicativo “Whatsapp” éa sensação do momento entreos adeptos da tecnologia. Cri-ado há cinco anos, encurta dis-tâncias e principalmente cus-tos. Há quem utilize como fer-ramenta diária de trabalho,mas também como espaçopara infrações e até mesmopara enaltecer o crime orga-nizado.

Existe, inclusive, estudosacadêmicos sobre a adoçãodas redes sociais e seus aplica-tivos como hábito. Uma ma-téria especial nesta edição doJORNAL DE NOTÍCIAS traz de-talhes e depoimentos sobrecada ponto.

PÁGINA 5

Versatilidade deaplicativo vira atétema de estudos

BEM OU MAL

A Universidade Estadualde Montes Claros (Unimon-tes) completa, neste domin-go (24 de maio), 53 anos ecomemora com a marca de50.089 profissionais gradua-dos em seus diversos cursos.Atualmente são 12 mil alunosem 134 cursos.

PÁGINAS 3 e 6

Unimontes completaseu 53º aniversário

Unimontes completa 53 anos neste domingo com pesquisa, ensino, extensão e serviços

O time do Montes Cla-ros Vôlei ficou mais novo.A renovação proposta pelotécnico Marcelinho Ramosnão ficou apenas em no-mes, mas sim na reduçãoda média de idade, comoele pontuou para acertarum novo contrato. O gru-po está três anos maisnovo. PÁGINA 10 Animado a pedalar por 85 KM? Pelo menos 20 ciclistas farão isto nesta manhã, com o Grande Prêmio Estrada da Produção

Vôlei mais novoO governo não poupou

sequer setores fundamen-tais como educação e saú-de, que sofrerão cortes deR$ 9,4 e R$ 11,8 bilhões. Oprimeiro frustra as preten-sões de jovens que preten-diam ter um futuro melhorao fazerem curso superioratravés do Fies.

HÉLIO MACHADO 2

O preço dos cortes

A produção das sandálias Havaianas em Montes Clarossegue a todo vapor, apesar da perda de ritmo da economiabrasileira. Atualmente, a unidade opera com 70% de suacapacidade instalada, de acordo com o presidente da Al-pargatas, Márcio Utsch. Com uma capacidade instaladade 100 milhões de pares/ano, a fábrica da Alpargatas noNorte de Minas foi inaugurada em 2013, mediante investi-mentos que totalizaram R$ 279 milhões. PÁGINA 7

Alpargatas: fábrica funcionacom 70% da capacidade

Vigia morre espancado em escolaCorpo foi encontrado pela manhã; homem de 29 anos foi amarrado e teve carro e pertences roubados

LÉIA OLIVEIRA

DIVULGAÇÃO

BICIMAX

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fez um sucesso avassalador. Só naprimeira semana levou milhões aocinema nos EUA. No Brasil, no pri-meiro fim de semana de agosto-2014, levou 280 mil pessoas ao ci-nema. O filme mostrou o confrontoentre a fé e o ateísmo, contando ahistória de um jovem estudante cris-tão, o qual se vê em apuros quandoseu professor de Filosofia exige quetodos os alunos neguem, por escri-to, a existência divina. Como o jo-vem se recusa a fazê-lo, acaba sen-do obrigado pelo mestre a provarpor meio de argumentos científicosque Deus realmente existe.

Em um debate na radio Expres-são FM local, sábado (18/4/15), oRev. Carlos Fabiano, respondendoà pergunta de ouvinte sobre qualmelhor legado os pais podem dei-xar aos filhos, discorreu: “normal-mente, os pais costumam afirmar queos legados mais importantes são aeducação, valores morais e éticos.Contudo, sem desprezar estes, ouo bom exemplo da convivência demarido e esposa ,o legado maior éinculcar nos filhos a prática cristãautêntica”.

Ao concluir, nessa direção, oexemplo do judeu é importante: aos5 anos, a criança começava aaprender as leis do Antigo Testa-mento. Desta forma, conhecer aDeus é o empreendimento maior doser humano. Ao mergulhar nas Suasprofundezas, reveladas em sua pa-lavra (Bíblia), obteremos bênçãos eum propósito maior para as nossasvidas.

(*) Colaborador

Coisa de mãeO jogo de azar era proibido

no País, mas o pôquer “corriasolto” à mesa da sala dadiretoria do antigo ClubeMontes Claros, onde tinhamassento as maiores fortunas dacidade viciadas no carteado.

Sinval Amorim – Sinvalinhopara os mais íntimos – nãofigurava entre os homens demaior poder econômico dacidade, mas tinha lugargarantido àquela mesa graçasao fato de ser associadofundador do clube, além do seucarisma popular e da dignidadeda família.

Ele ia sempre às rodadascertas: não era de ganhar muitodinheiro, mas também perdiapouco.

Sinvalinho só arriscavauma mão de mesa maisrecheada quando carregavaconsigo um jogo consideradobom, de trinca para cima.

Blefar, Ave Maria, issonunca, principalmente numamesa de jogo da qual participa-

vam os melhores jogadores decartas da província e todos elestinham cacife para suportar umagrande perda financeira.

Jogo vai, jogo vem, o garçomMário de Quinzim, vestido desmoking branco, com direito agravata borboleta, ficava à porta dasala sapeando para não deixarninguém entrar no local e servirbebidas aos jogadores.

Num desses eventuais“acidentes” que só o pôquerpermite, eis que Sinvalinho écontemplado com um ás, um rei euma dama de ouro, além de umnove e um dez de outros naipes.Com tais cartas, resolve partirpara tentar um Royal StraightFlush, a mais alta das combina-ções possíveis no referido jogo,uma cartada imbatível.

Faz a primeira aposta obrigató-ria, de duas fichas, e, como pé darodada, fica observando osdemais jogadores. Um deles nãopede cartas (sai pronto, possivel-mente uma sequência ou umflush), e dobra a aposta; outropede duas cartas (talvez com

uma trinca e tentando um fourland)e repica o valor apostado.

Eram sete os jogadores e aoque tudo indicava todos elesestavam afim do jogo, pois nãohouve desistência e a cadajogador a aposta ia dobrando.Quando chegou novamente emSinvalinho a rodada já estavavalendo uma nota, o que o levou avacilar se apostava ou se seretirava do jogo. Olhou para assuas fichas, para a mesarecheada, para as cartas que tinhana mão e analisou bem as suaspossibilidades.

Resoluto, pensou: é tudo ounada.

E cobriu as apostas feitas,ficando com o ás, o rei e a damade ouro e pedindo outras duascartas ao crupiê.

Sinvalinho não acreditava noque seus olhos estavam vendo:quando levantou a primeira carta,na base do ‘fila’ secreto, era umvalete de ouro. Seu coraçãoacelerou, a pressão subiu, masele manteve firme a emoção.

E teve que se conter aindamais quando olhou a segundacarta: era, nada mais nadamenos, do que um dez de ouro.

Ele tinha em mãos o tão

sonhado Royal Straight Flush.

Sorte?

Cagada?

O certo é que a rodadaestava ganha.

Olhou para os adversários equase denunciou sua euforiaquando voltou os olhares paraaquele montão de fichas àmesa.

Ia lavar a jega, pensou.Nesse ínterim, eis que o

garçom Mário de Quinzimsofre uma empurrada na porta,entrando sopinadamente norecinto a pessoa do Zé Amorimque, com voz embargada,dirige-se incontinenti ao irmão:

- Sinvalinho, a mãe acabade morrer!

Em duplo estado de choque,Sinvalinho apruma o corpoelegantemente, abre um sorrisoamarelo de frustração, atira ascartas encobertas sobre amesa, retira-se cabisbaixo dojogo, coloca a mão carinhosa-mente no ombro do irmão eresmunga em voz alta:

- É Zé, a mãe tem cadauma, né?

(*) Jornalista

HERMILDO RODRIGUES (*)

O jornal "O Tempo", edição de19/4/15, publicou com destaque ar-tigo com o título acima. O jornal sebaseou numa pesquisa de Univer-sidade da Califórnia, que mapeou arelação entre a religião e a vida fa-miliar na população dos EUA por 40anos, revelando que filhos de paisateus têm conseguido melhor de-sempenho do que as famílias liga-das a religião. A pesquisa acres-centa que os filhos de pais ateus,ao se tornarem adultos tendem aapoiar a igualdade feminina, direi-tos dos gays, serem menos autoritá-rios e racistas e, em média, mais to-lerantes do que os religiosos. A mes-ma matéria informa que esse tipo depessoa representa 1/3 dos ameri-canos com menos de30 anos, e queno Brasil chega a 1/8 da população(IBGE-2010).

Referida pesquisa pode causarpolêmica por várias razões. Paracomeçar, a psicóloga Daniela Bes-sa argumenta que princípios e valo-res morais independem de religião,são transmitidos de pai para filho, eque privar os filhos de uma religiãoé privá-los de um elemento de cul-tura, trazendo efeitos mais negati-vos do que positivos.

Outras razões: o pesquisadorbritânico Graham Lawton – editor darevista científica New Scientist, afir-ma que ateus podem não existir. Eprossegue: a crença em Deus estánaturalmente arraigada no homem,e que uma série de traços cogniti-

FILHOS DE PAIS NÃO RELIGIOSOS TÊM VALORES ÉTICOS MAIS FORTESvos predispõe o homem à fé. Outro,o professor e teólogo Magno Paga-nelli, assegura também não existirateus convictos: o que há é um es-forço por autoconvencimento: Elesvivem repetindo que Deus não exis-te para serem convencidos disso etentar persuadir as pessoas de igualmaneira. Se Ele, de fato, não existe,por que tanta insistência em provarisso? Várias condições sociais, psi-cológicas e históricas demonstramque somos religiosos em essênciae, portanto, naturalmente espirituais”.

Semelhante tese é sustentadapelo psicólogo Alex Rocha, do Cor-po de Psicólogos e Psiquiatras cris-tãos (CPPC): muitos não acreditamem uma divindade pessoal, emboratenham certo grau de espiritualida-de. “Eles conseguem ver na vidaalgo maior que a rotina cotidiana elógica. Assim, alguns podem se con-siderar ateus e, ainda, se sentiremligados a algo maior do que eles,exercendo uma transcendência,mesmo postulando uma crença, ade que Deus não existe. “Nessa afir-mação já está implícita, na primeirapalavra da frase, Deus, uma con-cepção da divindade. Assim, paranegá-Lo, é preciso ter um conceitod'Ele, mesmo que inconsciente.

“A sustentação ateísta só seriaarticulada em uma dimensão cons-ciente e racional, pois na profundi-dade, na inconsciência, a existên-cia divina seria intrínseca ao serhumano. Seguindo o raciocínio an-terior, Davi Lago esclarece: “Os ho-mens nunca deixarão de acreditar

em algo. Eles sempre estão em bus-ca de Deus, de sentido, de propósi-to, de vida eterna, expõe, paraquem, a principal pergunta não deveser “Deus existe?”, mas “Que tipode Deus existe?”

Convém ao ateu que Deus nãoexista. É a partir da negação de Suaexistência que ele justifica uma vidamuitas vezes imoral, irresponsável,arrogante e mentirosa”, assevera,mencionando frase de Agostinho, ex-ateu e um dos maiores teólogos efilósofos do inicio do cristianismo:“Ninguém nega a Deus a não serque lhe interesse que Deus nãoexista”. J. McDowell e Don Stewartem livro: os ateístas afirmam que nãohá Deus, mas não podem sustentaresta posição convictamente. Para es-tarmos aptos a fazer tal tipo de afir-mação com autoridade, teríamos deconhecer o universo no seu todo epossuir todo o conhecimento. Se al-guém tivesse estas credenciais, en-tão por definição ele seria Deus. Porconseguinte, vemos que, a menosque o ateísta seja onisciente, ele nãopode fazer tal afirmação categorica-mente.

Outro pesquisador, ligado à ci-ência, Charles Darwin (1809/82): ”Aimpossibilidade de conceber queesse grande e maravilhoso univer-so, com nossos seres conscientes,se ergueu em meio a todas as im-probabilidades, me parece o princi-pal argumento para a existência deDeus”.

Está na moda o tema sobre o ate-ísmo. O filme “Deus não está morto”

JORNAL DE NOTÍCIASMONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 20152 - 2 - 2 - 2 - 2 - OPINIÃO OPINIÃO OPINIÃO OPINIÃO OPINIÃO

AROEIRA

O governo federalanunciou oficialmente,nessa sexta-feira, que ocorte de despesas do or-çamento da União de 2015será de R$ 69,946 bilhões.A medida faz parte dasações para ajustar ascontas públicas que nãoreceberam a atenção ne-cessária nos últimos dezanos, com gastos acimada capacidade de inves-timento. Além disso, coma economia registrandocrescimento praticamentezero, a arrecadação tam-bém cai. Mas terá refle-xos diretos na qualidadede vida da população. ONorte de Minas, segura-mente, será penalizado, denovo, ao ficar sem recur-sos para viabilizar proje-tos indispensáveis ao seudesenvolvimento.

O governo não poupousequer setores fundamen-tais como educação esaúde, que sofrerão cor-tes de R$ 9,4 e R$ 11,8bilhões. O primeiro frustraas pretensões de jovensque pretendiam ter um fu-turo melhor ao fazeremcurso superior através doFies. Entretanto, o gover-no fecha-lhes as portas aonegar-lhes acesso ao pro-grama, após propagan-deá-lo a torto e a direito,para colher dividendos po-líticos nas urnas, nas elei-ções do ano passado. Semcondições de pagar asmensalidades, centenasde jovens em todo o Paísnão terão acesso às uni-versidades particulares,enquanto as públicas ofe-recem vagas limitadas.

A saúde, em que a ne-cessidade é cada vez mai-or de se aumentar os in-vestimentos, transita nacontra mão da direção. Aocortar-lhe R$ 11,8 bilhões,o governo está conscien-te dos prejuízos à popu-lação, especialmente amais humilde, que recorreao setor público para re-solver seus problemas. Eenfrenta enormes dificul-dades para ter acesso aosserviços. O que se buscahá tempos é mais recur-sos para o setor, diantede uma demanda crescen-te, o que é natural, mas aUnião insiste em negá-los.

A falta de atenção paracom a saúde fica mais vi-sível com os cortes. Con-firma-se que não há mai-or interesse e vontadepolítica em potencializarsuas ações. Isto significaque pessoas pobres con-tinuarão a morrer à mín-gua nas portas dos hos-pitais, decorrente da fal-ta de leitos para interna-mentos. Referência no se-tor para extensa área ge-ográfica do Estado, Mon-tes Claros vive este dra-ma. E a culpa não é doshospitais, mas do gover-no que se mantém insen-sível diante de um quadrocrítico, com tendência na-tural de agravar-se.

A tesoura afiada nãoparou por aí. Saiu cortan-do a torto e a direito, aqui,ali e acolá, ao que pare-ce, sem medir consequên-cias. Atingiu o Programade Aceleração do Cresci-mento (PAC) em R$ 25,7bilhões. Programa que fi-nancia obras de relevân-cia. Incluiu-se nele o pro-

O preço dos cortesjeto de construção dabarragem de Congonhas,fundamental para a eco-nomia do Norte de Minas,ao perenizar o Verde Gran-de, um dos rios mais im-portantes da região, paraaumentar a produção agrí-cola em seu entorno. Alémde garantir o abasteci-mento de água de quali-dade a Montes Claros, nospróximos anos. Os cortescomprometem o empreen-dimento, cuja previsão erade que as obras inicias-sem neste ano.

Há poucos dias, o mi-nistro da Integração Na-cional, Gilberto MagalhãesOcchi e o governador Fer-nando Pimentel haviammarcado visita a MontesClaros para assinar a or-dem de serviço de Congo-nhas, mas adiaram a últi-ma hora sem justificativaconvincente. Ficaram deretornar na semana seguin-te, o que não ocorreu. Aoque parece, este é o sin-toma de que o projeto nãoserá viabilizado, agora, emfunção dos cortes, mes-mo o governo conscientede sua relevância para estaporção do Estado. Alémdeste, acredita-se que ou-tros projetos serão atingi-dos, como a construção doAnel Rodoviário Norte,através de parceria do go-verno estadual com o fe-deral. E a duplicação daBR-251, mais uma obra degrande importância regio-nal.

Se não bastasse tudoisso, a região por certo,ainda será penalizadacom o corte de R$ 21,4bilhões em emendas par-lamentares. Isto porque,deputados votados poraqui se comprometeramem repassar recursos paraprefeituras e entidades desuas bases eleitorais enão terão como fazê-lo.Com isso, o governo si-naliza que não vai cum-prir o orçamento imposi-tivo. O corte pode piorara relação do governo comsua base de sustentaçãono Congresso Nacional. Eos parlamentares, que im-põem sucessivas derrotasao Palácio do Planalto, aoaprovarem projetos quecontrariam seus interes-ses, podem dar o troconas votações de agoraem diante.

Embora apontadoscomo medidas necessári-as para se buscar o ajus-te da economia, os cor-tes prejudicam a popula-ção e repercutem negati-vamente. Ainda maisquando atingem direta-mente setores como saú-de e educação. A oposi-ção não perde a oportu-nidade de voltar à cargacontra o governo, criti-cando as medidas postasem prática neste curto in-tervalo de tempo do se-gundo mandato da presi-dente Dilma Rousseff, quecontrariam os interessesdo povo brasileiro. Comoa repercussão negativa, atendência é de continui-dade da queda do apoioao governo e da populari-dade da presidente. Aspróximas pesquisas de opi-nião pública deverão mos-trar com maior nitidez ocrescimento da insatisfa-ção popular.

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Buscar alternativas para atrairmais investidores para a área de atu-ação da Sudene em Minas, visandocriar mais empregos e melhorar aqualidade de vida da população. Es-tes são os objetivos de representan-tes da Coordenação de Desenvolvi-mento Sustentável da Sudene, queestiveram reunidos por videoconfe-rência nessa terça-feira (19) com in-tegrantes da Secretaria de Estado deDesenvolvimento e Integração doNorte e Nordeste de Minas Gerais(Sedinor), comandada pelo deputa-do Paulo Guedes, do PT. Eles vãoalinhar a metodologia de execuçãodo Plano de Ação do Sistema Sedi-nor/Idene, elaborado com a partici-pação de ambas as instituições, alémde uma consultoria especializada emdesenvolvimento e gestão estratégi-ca. O produto integra uma série decinco estudos que culminará com aprodução de um plano de desenvol-vimento integrado da região, que estásob atuação da Sudene.

O plano de ação apresentadopretende construir uma agenda pro-gramática de ações a curto, médio elongo prazos com estimativa de exe-cução para um, quatro e dez anos,respectivamente. As estratégias deimplementação foram apresentadaspela consultoria contratada conside-rando quatro eixos temáticos perti-nentes à análise da região: saúde eserviço social, educação/capacitação/ciência e tecnologia, setor produtivoe infraestrutura. O documento, entre-tanto, ainda não é definitivo. Tanto aSedinor/Idene quanto a Sudene fa-rão observações para seu aperfei-

Apesar das dificuldades financei-ras, os hospitais têm conseguidoatender à legislação que determinaque o prazo máximo para o início dotratamento do câncer é de 60 diasapós o diagnóstico da doença. Re-presentantes de hospitais reclama-ram das incertezas em relação àsverbas recebidas e do baixo valorpago pelo Sistema Único de Saúde(SUS). O cenário do tratamento depacientes de câncer no Estado foiapresentado na manhã dessa sex-ta-feira, durante audiência pública daComissão de Saúde da AssembleiaLegislativa, presidida pelo deputa-do Arlen Santiago, do PTB.

No Grupo Santa Casa de BeloHorizonte, a taxa de cumprimento doprazo de 60 dias é de 85%, segun-do o superintendente de Gestão Hos-pitalar do grupo, Gláucio de Oliveira.Já no Hospital das Clínicas da UFMG,a taxa é de 75%, segundo a diretorageral Luciana de Gouveia Viana. Osrepresentantes dos hospitais explica-ram que grande parte dos casos não-atendidos dentro do prazo legal é demoradores de outras cidades, quetêm dificuldades em se hospedar naCapital para realizar exames e con-

NOVOS INVESTIMENTOS - Os suíços, que já possuem indús-trias em Montes Claros, têm planos de trazer novos investi-mentos para Minas Gerais e buscar empresas mineiras interes-sadas em investir na Suíça. O anúncio foi feito pelo embaixa-dor suíço no Brasil, André Regli, em visita oficial ao presidenteda Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputadoAdalclever Lopes (PMDB), e ao governador Fernando Pimentel.Empresários, pesquisadores de universidade e autoridades su-íças já estão analisando novas oportunidades de investimentosno Estado. Além da Nestlé, os suíços estão implantando umafábrica de café encapsulado em Montes Claros.

ANIVERSÁRIO DA UNIMONTES - A Universidade Estadu-al de Montes Claros (Unimontes) completa, neste do-mingo (24/05) 53 anos e comemora com a marca de50.089 profissionais graduados em seus diversos cur-sos. Atualmente são cerca de 12 mil alunos distribuídosem 134 cursos, sendo 56 regulares de graduação e osdemais: licenciatura, a distância (graduação), técnico-profissionalizantes (presenciais e a distância), pós-gra-duação Lato sensu (presenciais e a distância) e Strictosensu (próprios e interinstitucionais).

DESAFIOS E COMPROMETIMENTO - Criada através da Lei Es-tadual 2.615, de autoria do ex-deputado Cícero Dumont, em24 de maio de 1962, a Fundação Norte-Mineira de Ensino Su-perior (FUNM), foi transformada na Universidade Estadual deMontes Claros em 1989. "Ao comemorar 53 anos, a Unimontesavança como uma universidade consolidada e comprometidacom o ensino superior público de qualidade. Supera desafios,com objetivos muito bem delineados alinhados com as pers-pectivas do desenvolvimento regional", afirma o reitor, profes-sor João dos Reis Canela.

VACINA CONTRA GRIPE - O Ministério da Saúde prorro-gou o final da Campanha Nacional de Vacinação contraa Gripe para o dia 05/06/2015, visto que não foramalcançadas as metas preconizadas de vacinar, pelo me-nos, 80% de cada um dos grupos prioritários a fim dereduzir as complicações, as internações e a mortalidadedecorrentes das infecções pelo vírus da gripe. O públi-co-alvo da campanha são os adultos com 60 anos oumais de idade, as crianças na faixa etária de 6 meses amenores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29dias), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas,as gestantes, as puérperas (mulheres com até 45 diasapós o parto), os grupos portadores de doenças crôni-cas não transmissíveis e outras condições clínicas espe-ciais, a população privada de liberdade e os funcionári-os do sistema prisional.

CUMPRIMENTO DA META - Em Minas Gerais, de 4.099.337 milpessoas previstas já foram imunizadas 2.139.951 com cober-tura de 52,02%. Em Montes Claros, a vacinação já atendeu a41,68% da meta. As vacinas estão disponíveis para a popula-ção em 27 unidades de saúde. Para mais informações sobre oslocais de vacinação ligue no (38) 3229-4353.

MAL DE CHAGAS NA REGIÃO - O Norte de Minas ainda possuium número elevado da doença de chagas. Estudos elabora-dos pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)estão em fase final de consolidação e possibilitarão novas pes-quisas com ensaios clínicos, visando avaliar tratamentos paraos pacientes chagásicos.

SIMPÓSIO - O Mal de Chagas, descoberto em 1909,pelo cientista mineiro Carlos Chagas, no município deLassance (Norte de Minas), foi tema do Simpósio "Atu-alização em doença de Chagas" realizado no campus-sede da Unimontes, quando foram apresentados osconteúdos de atualização cientifica, avaliação clinica etratamentos da doença, resultado de estudoaprofundado realizado em 22 cidades do Norte de Mi-nas, com 2.200 pacientes. "O Norte de Minas tem umnúmero elevado de pacientes chagásicos e temos atu-ado em algumas cidades com a finalidade de estudar econhecer melhor sobre a doença e as pessoas. Nossaproposta aqui é apresentar os resultados parciais daspesquisas feitas na região", ressalta o coordenador daRede de Teleassistência de Minas Gerais, professor An-tônio Luiz Pinho Ribeiro.

EXCELÊNCIASidney CRUZ

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Léia Oliveira/ Ascom-Unimontes

A coordenadora dos estudos sobre o Mal de Chagas naregião, Ester Cerdeira Sabino, da USP

Desenvolvimento

Sudene e Sedinor focam a região

çoamento. Estão programados, paratanto, três fóruns nas microrregiõesque compõem o território em estudo.

Outros três estudos, já elaborados,compõem o calendário de ações paraa elaboração do plano de desenvolvi-mento integrado do Norte e Nordestede Minas Gerais. O primeiro delesapresentou relatório de situação da re-gião, apontando as condições de vul-nerabilidade social e as atividades eco-nômicas locais. Em seguida, foi elabo-rada análise de investimentos, que trou-xe levantamento dos investimentospúblicos e privados na região, incluin-do ações também do terceiro setor. Oterceiro produto tratou da análise deconvergência de planos para o Nortee Nordeste de Minas Gerais. Nesta eta-pa, foram observados os planejamen-tos dos agentes de desenvolvimentoque atuam na região, sendo aponta-dos pontos de convergência, conflitose concorrência entre si.

A expectativa da Coordenação deDesenvolvimento Sustentável da Su-dene é que o plano sirva como instru-mento estratégico de planejamento alongo prazo para o desenvolvimentosustentável da região, colaborandotambém para uma melhor articulaçãojunto ao governo de Minas. A iniciati-va de elaboração do plano de de-senvolvimento integrado do Norte eNordeste de Minas Gerais integra oprograma 2029, de Desenvolvimen-to Regional Territorial Sustentável eEconomia Solidária. O projeto é re-sultado de convênio firmado no finalde 2013 junto ao Instituto de Desen-volvimento do Norte e Nordeste deMinas Gerais (IDENE).

Revitalização dos DIs

O governador Fernando Pi-mentel, do PT, lançou, na noite des-sa quinta-feira, durante a comemo-ração do Dia da Indústria 2015, emBelo Horizonte, uma importanteação para renovar e fortalecer aindústria mineira: o Programa deRevitalização e Modernização deDistritos Industriais.O plano foi de-senvolvido pela Companhia de De-senvolvimento Econômico de Mi-nas Gerais (Codemig) em parce-ria com a Federação das Indústri-as do Estado de Minas Gerais (Fi-emg) e o Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae).

O programa tem como princi-pal objetivo alavancar o desenvol-vimento industrial no estado, tor-nando Minas cada vez mais atra-tiva para indústrias. Entre as estra-tégias do plano estão à organiza-ção da infraestrutura de ponta, oaumento da atratividade dos DIsem relação ao mercado e a pro-moção da competitividade indus-trial, estruturando um ambiente decooperação.

ETAPAS - A primeira etapa doPrograma de Revitalização e Mo-dernização de Distritos Industriaisserá o mapeamento do Estado,obtendo dados cadastrais e infor-mações sobre os 53 DIs e as em-presas instaladas em cada umdeles. Nessa fase, a Codemigadotará um modelo que envolvaa comunidade local, sobretudoescolas de engenharia, economiae administração.

Por meio de contrato com uni-versidades e outras instituições deensino da região, serão produzi-dos relatórios sobre as empresaspara todos os distritos industriais,com ênfase em informações,como tipo de atividade, porte dasempresas, arrecadação e escoa-mento da produção. Este convê-nio permitirá interação efetiva dosetor acadêmico com os distritos,

Governo lança programapara estimular investidor

envolvendo alunos, professores,entidades associativas e outros re-presentantes locais.

Na segunda fase, o plano pre-vê a avaliação socioeconômicados municípios e das cadeias pro-dutivas atendidas pelos DIs, abran-gendo dados diversos, como lo-calização, PIB do município, ren-da per capita e por setores, popu-lação, empregos gerados por se-tor econômico, escolaridade e pro-fissão da população empregada,arrecadação de ICMS, inserçãono mercado internacional (expor-tações, importações e investimen-to direto estrangeiro), estrutura lo-gística e atividades industriais de-senvolvidas no local.

A terceira etapa envolve a aná-lise dos distritos selecionadoscomo prioritários, avaliando infra-estrutura, logística, governança ecompetitividade industrial. Já aquarta fase compreende a propo-sição do Plano Diretor de Revitali-zação dos distritos selecionadose das empresas industriais nelespresentes.

Por fim, o quinto momento con-siste na execução desse planeja-mento, abarcando itens como qua-lificação de fornecedores, serviçosde apoio à indústria, desenvolvi-mento das cadeias produtivas, in-fraestrutura, segurança, meio am-biente e atração de investimentos.

O programa será executado apartir de junho deste ano. Até no-vembro, estão previstas a entre-ga das ações referentes ao siste-ma de gestão patrimonial e ao ma-peamento das empresas. A partirde fevereiro de 2016 deverão serdesenvolvidos os planos diretoresdos distritos selecionados. O pro-grama seguirá até 2018, durantetoda a atual gestão de Governo,que vem valorizando a integração,a parceria e a regionalização, nabusca do desenvolvimento soci-oeconômico.

Paulo Guedes articula para aclerar o desenvolvimentoda área da Sudene

Remuneração do SUS

Comissão ouve reclamaçõessultas necessárias.

O presidente da Fundação DílsonGodinho, Dilson de Quadros GodinhoJunior, disse que as dificuldades namanutenção dos serviços são gran-des especialmente pelos baixos valo-res pagos pelo SUS, que, segundoele, cobrem apenas 40% dos custosdos tratamentos oferecidos. Afirmouque, mesmo com os recursos extrasoferecidos por programas estaduaise municipais, apenas 65% dos custossão cobertos. Ele disse que váriosrepresentantes de hospitais estarãoem Brasília no dia 26 de agosto paraato de protesto contra esses valores.

A política de pagamentos basea-dos em incentivos foi criticada pelo su-perintendente do Hospital Mário Pen-na, Mauro Oscar Lima. Segundo ele,os incentivos são instáveis, mudamtodo o tempo e dificultam um bom pla-nejamento. Por sua vez, o superin-tendente de gestão hospitalar do Hos-pital da Baleia, Éder Lúcio de Souza,reclamou que a verba que a institui-ção recebia do Pro-Hosp, programado Governo do Estado, foi cortada pelametade de 2013 para 2014. Ele afir-mou que a dívida do hospital chegahoje a R$ 40 milhões.

DIAGNÓSTICO - A coordenado-ra da Rede de Atenção às DoençasCrônicas da Secretaria de Estado deSaúde, Márcia Dayrel, disse que estásendo feito um diagnóstico do perfildas demandas e dos casos atendidosem todo o Estado. Segundo ela, aregionalização vai nortear a políticada pasta, de forma que as pessoaspossam ser tratadas sem se desloca-rem até a Capital, sempre que isso for

possível. Apenas nos casos em quesão necessários profissionais alta-mente especializados, alguns hos-pitais serão considerados referên-cia para todo o Estado.

O deputado Arlen Santiago dis-se que as prefeituras e Estados es-tão ficando sobrecarregados ao as-sumir gastos que deveriam ser, deacordo com ele, do Governo Fede-ral. O parlamentar afirmou que em2014 a União deixou de executarmais de R$ 10 bilhões do orçamen-to da saúde e criticou medidas comoa que determinou que só seriampagas as mamografias de mulheresacima de 50 anos.

Dílson Junior reclamou dos baixos valores pagos pelo SUS, emprejuízo dos hospitais

Pollyanna Maliniak

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EMPRE$AS & EMPRE$ÁRIO$Célia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia Caldeira

WORK ShopJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24/25 DE MAIO DE 201544444 - CIDADE - CIDADE - CIDADE - CIDADE - CIDADE

ANIVERSÁRIO DE ALIANAANIVERSÁRIO DE ALIANA

MERCADO S/MERCADO S/ABLOCO DE MODA

WWWWWagner Pagner Pagner Pagner Pagner Pennaennaennaennaenna

Caio Goulart, Lázaro Gonzaga, Afif Domingos e Glenn Andrade.

A Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e a Comissão Especi-al do PLP 025/2007 da Câmara dos Deputados realizaram, na Fecomércio, em BeloHorizonte, seminário regional para discutir as alterações no Projeto de Lei Com-plementar, que trata o regime tributário Simples Nacional. Realizado dia 18 demaio, na sede da Fecomércio, o evento contou com a participação do ministro dasMicro e Pequenas empresas, Guilherme Afif Domingos. Presidente do Sindicatodo Comércio Varejista de Montes Claros (Sindcomércio), Glenn Andrade, tambémparticipou do Seminário e destacou sua relevância para o setor.OBJETIVO / PRESENÇAS

O encontro teve como meta debater e elaborar relatório que atenda às neces-sidades dos proprietários de micro e pequenas empresas. Além de GuilhermeAfif Domingos, também participaram do seminário o deputado federal JorginhoMello, presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, e odeputado Leonardo Quintão, coordenador regional da Frente Parlamentar daMicro e Pequena Empresa, como também representantes de setores empresari-ais, como Fecomércio, Fiemg,Sebrae, Sindicatos Patronais, CDL, Associação Co-mercial de Minas Gerais, CRC, Federação dos Contabilistas e empresários minei-ros.

SINDCOMÉRCIO MONTES CLAROSPresente ao evento, o presidente do Sindcomércio de Montes Claros, Glenn

Andrade, exaltou o fato da Fecomércio sediar o evento e oportunizar aos empre-sários e seus representados um debate construtivo em busca do aprimoramentodo Simples Nacional. “Esperamos que as mudanças realmente venham amenizaros impactos causados pela alta carga tributária, sobretudo das micro e peque-nas empresas”, concluiu o sindicalista.

GAL BERNARDO integra a equipe dos novos instrutores SENARMINAS (Foto arquivo Senar)

A jornalista e turismóloga Gal Bernardo foi aprovada no processo seletivopara atuar como Instrutora do Senar Minas na área de Turismo Rural. Credenciadacomo instrutora do Senar Minas, quem ganha é a região norte mineira, que terámais uma oportunidade de capacitar as pessoas do campo com qualidade eprofissionalismo. Gal Bernardo atualmente ocupa o cargo de Gerente de Turis-mo, Feiras e Eventos da Prefeitura de Montes Claros e a parceria com o Senar(Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) chega em boa hora, numa região cujoperfil turístico é rural, ambiental e ecológico. Os sindicatos rurais do norte deMinas, lado a lado com o Senar via FAEMG, estão dando as boas vindas à GalBernardo. Sucesso e aplausos!

I Feira de Gastronomia Uai, Gourmet!No última dia 16 de Maio foi realizado a I Feira de

Gastronomia UAI, GOUMERT,o evento é uma das formas deavaliação da disciplina de Marketing do professor MarcusCaldeira sob orientação do coordenador Jonas Sacchetto,com a participação da Brasil Cachaçaria, La Brasa, OperaConfeitaria, Floricultura Flor de Minas, Nature Farm Gift,Atelier do Chef e Paparis expondo seus produtos e serviçosnos stands. Além dos patrocínios e colaboração da Totaleventos, Center Pão, Casa de carnes Sumaré, RestauranteCaldeirão Grill, Guga gás e apoio e patrocínio da cerveja-ria Itaipava.

A organização ficou por conta da turma do 3 período deGastronomia em conjunto com o Professor Marcus Caldei-ra e o Coordenador Jonas Sacchetto.O kg de alimento arre-cadado como entrada do evento será entregue no Lar dasvelhinhas.

Fonte: Anne Caroline, Equipe de Marketing.

A moda da Apartamento 03 na SPFWFoto: Agencia Fotosite \ divulgação

FERIADOS Os feriados acumulados, em grande quantidade, no calendário

deste ano, atrapalham a produtividade do pais - inclusive na moda. Umexemplo foi o cancelamento do BH-à-Porter, evento expandido (isto é,realizado ao mesmo tempo em váios showrooms da cidade) que pre-tendia estimular as vendas em pronta-entrega das confecções de Beagá, com foco no Dia das Mães. Na ultima hora, as viagens das lojistas fo-ram suspensas porque as passagens ficaram mais caras, os hotéis chei-os e por aí. Também em São Paulo, o salão Casamoda teve movimentofraco, dizem, pelo mesmo motivo. Quem salvou a situação foi a MinasTrend, que teve bom movimento - e aconteceu bem antes da turmarelaxar para o dolce farniente dos feriadões.

NOVOS TALENTOS A turma de modernos da moda brasileira está agitada. Nem bem aca-

bou a Casa de Criadores, em São Paulo, onde muitos nomes novos damoda surgem a cada ano (o Ronaldo Fraga ganhou força quando estevelá), os estilistas novos já fizeram as malas e foram mostrar suas cria-ções em Fortaleza - onde acontece, nesta semana, o Dragão Fashion.Esse evento existe há quase 20 anos e tem esse nome por causa doCentro Cultural Dragão do Mar, o maior do Ceará. Dito isso, vale acres-centar que sem gente nova na moda o setor morre - dai a importânciade se prestigiar essas iniciativas. E Minas, o principal evento para osnovos é o Ready to Go, realizado durante as edições da Minas Trend,pelo Sindivest-MG.

Sommelier Eugenio, Anne Barcellos, AnneCaroline Figueiredo e Uilliam Salomão -StandCervejas especiais Itaipava.

CHEF:GABRIEL

TRILLO DOCINE CAFÉ

BRASIL

CHEF GABRIEL TRILLO , UILLIAN SALOMÃO E LEANDROFAVORITTO

Como em todos os anos , acontecerá nos dias 29, 30,31 de Maio e 05, 06, 07, 12, 13, 14 de Junho do cor-rente ano a partir das 19h00m, na Rua São Carlos, nº40, Todos os Santos, as Barraquinhas do Orfanato . Haverá ainda , Shows com bandas, voz e violão evioleiros. No dia dos namorados haverá uma pro-gramação especial. Colaborem!

Simples NacionalMinistro sugere alterações em reunião na Fecomércio

TURISMO RURALNovos instrutores são capacitados em Viçosa

Na área de Turismo Rural, a turismóloga Gal Bernardo, de Mon-tes Claros (Divulgação/Senar)

Formar novos instrutores para atuação nos cursos e programas do SENAR MI-NAS foi o objetivo da capacitação realizada em Viçosa nas duas primeiras sema-nas de maio. Vinte e nove pessoas participaram dos encontros.

Os participantes são das áreas de Apicultura, Avicultura, Boas Práticas naFabricação, Bovinocultura, Cafeicultura, Cerqueiro, Classificação e Degustaçãode Café, Eletricista, Irrigação, Leite, Operação de Máquinas, Saúde na TerceiraIdade, Saúde Reprodutiva, Segurança no Trabalho, Silvicultura, Turismo e VigiaFlorestal. Também houve profissionais interessados em serem instrutores donovo curso a ser oferecido pelo SENAR: Recuperação de Nascentes e ÁreasDegradadas.Segundo a assessora pedagógica Mirian Rocha, a capacitação tevemomentos teóricos e práticos. Primeiramente, todos aprenderam a metodologiado SENAR. Em seguida, fizeram planos instrucionais e tiveram de aplicar os méto-dos aprendidos em microaulas, que foram ministradas para os demais partici-pantes.

Em clima de casamento, a noiva da ArteSacra Foto: divulgação

O masculino da CivilFoto: divulgação

PRESTIGIO A moda mineira está crescendo - e ganhando mercados. O fato é

que o prestigio atual da nossa moda já é refletido na procura pelasnossas marcas. Um sinal disso está nas feiras realizadas em todo o pais(principalmente São Paulo) onde as grifes mineiras fazem tremendosucesso. Isso, sem falar no sucesso da nossa feira 'local', que é a MinasTrend. O mais curioso é que a fama daqui cresceu tanto que, até mesmoem mercados difíceis como Beagá, a preferência das clientes pelasmarcas de Minas está fazendo muita lojista mudar suas araras e colo-car o made in Minas por lá. No interior o fenômeno também vemacontecendo.Amém.

" Minas marcou mais um belo tento na cena fashion nacional. Asindicadas pelo Sebre-MG para o programa de aperfeiçoamento entre aentidade e o In-MOD (instituto ligado à SPFW) foram aprovadas. Sãoelas a Green Co. e a Jardin com a feliz seleção da dinâmica Denize Pi-nho. No total são cinco e temos duas. Uau! ***

" Membro de uma das famílias mais tradicionais na pronta-en-trega de moda de Beagá, o Pedro Rabello está dando um up grade naCivil - com propostas masculinas bacanas. A coleção de inverno tem dealfaiataria até bermudas, passando por t-shirts, jeans e outras peçascom muito estilo. Vale conferir ****

PONTO FINAL.Há alguns dias, o Congresso votou a terceirização para a contratação

de trabalhadores. Para o setor de moda, esse passo foi decisivo paraque as confecções, tecelagens e afins aumentem sua produção e, prin-cipalmente, trabalhem em paz. O fato é que, nos últimos, quem recor-ria a esse sistema de trabalho enfrentava a incompreensão dos fiscaisquanto à diferença de atividade-meio e atividade-fim , detalhe quedefinia a legalidade da contratação. Agora, isso vai acabar.

A Minas Trend com o inverno 2016 já está marcada e acontece entre6 e 9 de outubro, no Expominas. As primeiras reuniões dos organizadoresacontecem nesta semana inicial de maio ***

"Barraquinhas do Orfanato"

Nathalie Guimarães, de Viçosa (Fonte)

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JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 2015 CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5

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Aplicativo a serviço do bem e do malCriado em 2009, o Whatsapp

se tornou uma máquina de trocade mensagens entre pessoas,que não param de aderir ao apli-cativo. Tanto que, com quatroanos de existência, o aplicativopossuía quase duas vezes maisusuários que o Facebook tinhacom a mesma idade. Contudo,as mensagens instantâneas en-viadas pela simplicidade da mul-tiplataforma para celulares esmartphones, além de serem uti-lizadas para o bem, também es-tão sendo usadas para o mal.

O imediatismo virtual, quandousada de forma equivocada,pode transformar a mensagem,foto, vídeo, áudio e a localizaçãodo contato em uma dor irrepará-vel. E isso tem sido rotina nosquatro cantos do país. Em Mon-tes Claros, com a disseminaçãoe fomentação do aplicativo, a ins-tantaneidade e envio das mensa-gens cresce a cada dia. Mas jun-to com essa crescente estatísti-ca, aumenta também o númerode usuários que sai a caça deacidentes, como um predadoratrás da caça, para difundir ecompartilhar entre os contatosatravés de grupos. E rapidamentea mensagem é propagada paraoutros grupos que pode rodar oplaneta em frações de segundos.

Mauro Miranda Ferreira, ge-rente operacional da Record Mi-nas em Montes Claros, contaque usa o aplicativo praticamen-te durante todo o dia. É o princi-pal meio de comunicação com a

equipe de trabalho na cidade e amatriz da empresa em Belo Ho-rizonte e Varginha. E a principalfinalidade do aplicativo é a prati-cidade da plataforma. “É uma ex-celente ferramenta para envio rá-pido de vídeos e imagens paranossos telejornais. E a principalfinalidade pelo motivo que eu usoé o trabalho. É muita praticidade.O aplicativo tem facilitado minhastarefas em meu dia-a-dia. As no-tícias chegam a todo momento viaWhatsapp. Para quem trabalhacom comunicação o aplicativo foiuma verdadeira revolução”, en-fatiza.

E devido aos recursos tecno-lógicos que os modernos apare-lhos de celulares proporcionam,diversas pessoas ao flagraremum acidente, a primeira reação é

registrar, seja através de foto ouvídeo, para compartilhar no apli-cativo. “É um tema polemico.Como profissional da imprensaessa é a minha reação: garantirimagens. Faço de forma profis-sional e responsável. Mas o quevejo são pessoas fazendo essasimagens por um prazer maca-bro, perverso. Não gosto de veressas cenas. Existem coisasmelhores para apreciar. Umacoisa é você registrar uma tra-gédia e divulgar jornalisticamen-te de forma responsável, respei-tando a dor dos envolvidos. Ou-tra coisa é fotografar e filmar, in-clusive com detalhes e divulgarpara qualquer pessoa sem omenor critério”, observa.

Porém, a praticidade encon-trada pelos profissionais da im-

prensa no recebimento de infor-mações via plataforma do apli-cativo é a mesma que usuáriosutilizam para fomentar e divulgarimagens fortes de acidentes ehomicídios. Nesse contexto, autilização da plataforma acabasendo usada para o mal. Diver-sos grupos são criados diaria-mente somente para divulgar ce-nas de acidentes. Outra usabili-dade da ferramenta é a práticade divulgar blitz realizadas pelaPolícia Militar pelos principaiscorredores de trânsito da cidade.E o imediatismo da mensagemevita que a PM tire de circulaçãobandidos e procurados pela jus-tiça. Sobre a divulgação de blitzno aplicativo por diversos grupos,a PM, através do pelotão de trân-sito preferiu não se pronunciar.

Banalização da violênciaDe acordo com Leila Silveira, psicó-

loga e coordenadora do curso de psico-logia da Funorte, estudos e pesquisasna área do comportamento humano evi-denciam que compartilhar fotos e víde-os de acidentes e homicídios, principal-mente via aplicativo Whatsapp, é umreflexo da banalização da violência e dafragilidade das relações humanas. “Pes-soas demonstram cada vez menos sen-sibilidade diante de fatalidades como mor-tes, assassinatos, acidentes, entre ou-tros assuntos”, enfatiza.

Diversos acidentes são registra-dos diariamente em Montes Claros. equando acontece um sinistro, a pri-meira reação de algumas pessoas epegar o telefone celular para registraras imagens. Até mesmo o socorroàs vítimas fica para o segundo plano.E ainda de acordo com a psicóloga,as pessoas agem com essa menta-lidade por que o mundo capitalistaestimula o ter, a valorização do exteri-

or e da imagem do belo em detri-mento do ser, do interior, dosafetos. ”As redes sociais são usadaspara divulgar nossa imagem e tam-bém para averiguar como as outraspessoas respondem a ela. Em bus-ca da aceitação social, encontramospessoas carentes e ansiosos por vi-sualizações e “curtidas”. Dessa for-ma, muitas pessoas se aproveitamde situações “chocantes” como aci-dentes para chamarem a atenção nomundo virtual”, afirma Leila Silveira aoenfatizar que o ato se transforme embanalização da vida. “Isto retrata umainversão nas coisas que, de fato nosdeveria ser caras, significativas e valo-rizadas pelo ser humano. Devemosrepensar nossa existência,promover um trabalho de conscienti-zação na escola, na família. Regatarvalores como respeito, limites e empa-tia. Descobrir maneiras mais altruístasde sermos valorizados”, destaca.

‘Fontes’ para a imprensaA busca pela notícia sempre

foi o desafio dos profissionaisda imprensa. Mas com o ad-vento tecnológico da internet, asredações dos jornais foramobrigadas a acompanhar asmudanças. Algumas começa-ram a utilizar as redes sociaispara facilitar que informaçõeschegassem com mais rapidez.Ultimamente, alguns jornais têmo canal aberto com o leitor, mas,sobretudo com a população. Ecom o advento do aplicativoWhatsapp, redações tiveramainda mais seus serviços faci-litados para divulgação de di-versas notícias. Porém, algunsjornalistas ainda têm receios demigrar para a novidade.

O publicitário Thiago FelipeCosta de Morais conta que usao aplicativo para fazer contatoscom amigos e parentes, masque, o aplicativo também é usa-do para o lado profissional como objetivo de divulgar ações daempresa e ficar informado detudo que acontece na cidade eregião, isso porque a informa-ção chega mais muito rápida.Diversos jornalistas usam oaplicativo, através de gruposdas mais diversificadas for-mas. Cada grupo pode ter até100 membros. E nesse senti-do, o publicitário que participade diversos grupos, além de teruma página no Facebook intitu-lada Eventos Moc, ultimamen-te tem servido de fonte paravários repórteres na cidade epautado revistas, jornais im-pressos e emissoras de televi-são através dos telejornais.

Apesar de não ter nenhumvínculo com a imprensa, o fren-tista Darllen Ruas Caldeira en-fatiza que possui três gruposcom assuntos de acidentes noWhatsapp. Com 100 membrosem cada grupo, ao menos 300

pessoas de diferentes locais deMontes Claros enviam diaria-mente fotos de acidentes. Sãoflagrantes registrados pelospróprios membros e enviadospara o grupo. Por ter tantos con-tatos, Darllen foi convidado paraparticipar de um grupo formadoem sua maioria por jornalistas.“Eu uso o aplicativo 24 horaspor dia. O objetivo é levar infor-mações para as pessoas quegostam de notícias em temporeal. E os grupos, por possuir300 usuários, estão em diver-sos pontos da cidade. E muitosacidentes são registrados poresses anônimos que comparti-lham as fotos e vídeos. Fica-mos sabendo de acidentes, as-saltos e outras notícias bemmais rápido que os nossos jor-nais. Em muitos casos servi-mos de fonte para os própriosjornalistas”, disse.

O PUBLICITÁRIO Thiago Felipe usa ativamente o aplicativo e seraté mesmo como fonte para pautar revistas, jornais e tvs

A PSICÓLOGA Leila Silveira afirma que ocompartilhamento de imagens de acidentes noaplicativo é uma banalização da violência e da vida

GERENTE da RecMinas em Montes Claros, Mauro Miranda usa o aplicativo para fins profissionais

CONVERSA no Whatsapp mostra a utilização daferramenta para praticar o mal

JULIANA DUTRA REPRODUÇÃO

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MEIO SÉCULO DA UNIMONTES

Cinquentona ligada nainovação tecnológicaPrimeiro foi a FUNM, criada por meio da Lei Estadual 2.615, do ex-deputado Cícero Dumont,

em 1962; em 1989 a Fundação se transformou na Universidade Estadual de Montes Claros

Uma instituição em crescimento,que investe na inovação tecnológi-ca, em obras físicas e na ampliaçãoda pós-graduação Stricto sensu como incremento das atividades de ensi-no, pesquisa, extensão e da presta-ção de serviços à comunidade. Esteé o perfil da Universidade Estadualde Montes Claros (Unimontes), quecomemora 53 anos de ensino supe-rior público no Norte de Minas nestedomingo (24/05).

Por meio da Lei Estadual 2.615,do ex-deputado Cícero Dumont, de24 de maio de 1962 foi criada a Fun-dação Norte-Mineira de Ensino Su-perior (FUNM). Em 1989,a FUNMfoi transformada na Universidade Es-tadual de Montes Claros.

“Ao comemorar 53 anos, a Uni-montes avança como uma universi-dade consolidada e comprometidacom o ensino superior público dequalidade. Supera desafios, com ob-jetivos muito bem delineados alinha-dos com as perspectivas do desen-volvimento regional”, afirma o reitorJoão dos Reis Canela.

O reitor destaca que, juntamentecom a melhoria das ações do ensino,pesquisa e extensão, a universida-de tem como prioridade “estabeleceros atos do concurso público para do-cente, buscando a regularização fun-cional da maioria dos seus professo-res”. O concurso público cujo pro-cesso foi iniciado no segundo semes-tre de 2014 visa o preenchimento de637 vagas, divididas em 27 editais,publicados separadamente por cadadepartamento. “Também temos comometa a regularização de todo corpo

técnico-administrativo, ação indispen-sável para o pleno desenvolvimentoda nossa instituição”, completa o rei-tor.

A comunidade universitária é for-mada por cerca de 12 mil alunos dis-tribuídos em 134 cursos, sendo 56deles regulares de graduação e osdemais: licenciatura, a distância (gra-duação), técnico-profissionalizantes(presenciais e a distância), pós-gra-duação Lato sensu (presenciais e adistância) e Stricto sensu (próprios einterinstitucionais). Somente nos cur-sos regulares de graduação são7.830 alunos matriculados, sendo5.473 alunos no campus-sede e2.357 nos campi de Almenara, Bo-caiúva, Brasília de Minas, Espinosa,Janaúba, Januária, Paracatu, Unaí,Pirapora, Salinas e São Francisco,além dos núcleos avançados de Jo-aíma e Pompéu.

A Unimontes alcançou a marcade 50.089 profissionais graduadosem seus diversos cursos, de dezem-bro de 1966 a dezembro de 2014.

Nos cursos de graduação regu-lares são oferecidas 2.713 vagasanuais. A instituição também ganhadestaque na educação a distância,fortalecida por intermédio dos progra-mas da Universidade Aberta do Bra-sil (UAB), desenvolvidos em parce-ria com o Ministério da Educação; eUai-Tec, em parceria com o Gover-no do Estado, por intermédio da Se-cretaria de Estado de Ciência, Tec-nologia e Ensino Superior (Sectes).No sistema a distância são mais de3,4 mil alunos matriculados, nos cur-sos das áreas de Administração Pú-

blica, Artes Visuais, Ciências Biológi-cas, Ciências da Religião, CiênciasSociais, Educação Física, Geografia,História, Letras/Espanhol, Letras/In-glês, Letras/Português e Pedagogia,atendendo 73 municípios.

A capacitação dos professores éincentivada como ferramenta para amelhoria da qualidade de ensino nainstituição, cujo corpo docente alcan-çou o percentual de 54,55% de titu-lação Stricto sensu. De um total de1.472 professores, 803 contam comtítulos de mestre, doutor e pós-dou-tor.

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTOSENSU

A ampliação dos cursos de pós-graduação Stricto sensu é uma dasprioridades da instituição. Estão emfuncionamento os mestrados profissi-onais em Biotecnologia, Letras/Estu-dos Linguísticos e Cuidados Primári-os em Saúde (e os mestrados aca-dêmicos em Ciências Biológicas, Ci-ências da Saúde, DesenvolvimentoSocial, Geografia, História, Letras/Estudos Literários, Produção Vege-tal no Semiárido, Modelagem Com-putacional e Zootecnia, totalizando469 alunos matriculados. Tambémsão ministrados os doutorados emCiências da Saúde e Produção Ve-getal no Semiárido. Neste primeirosemestre de 2015, foram iniciadas asatividades do Doutorado em Desen-volvimento Social, aprovado pelaCoordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

A universidade conta com os dou-torados interinstitucionais em Geogra-fia, em parceria com a Pontifícia Uni-versidade Católica de Minas Gerais(PUC-Minas); em Ciências Sociais,em conjunto com a Universidade doEstado do Rio de Janeiro (UERJ);Ciências da Religião (parceria com aPUC/SP) e Odontologia Reparado-ra, oferecido em parceria com a Uni-versidade de São Paulo – USP/Campus Ribeirão Preto. Também sãoministrados os mestrados interinstitu-cionais em Teoria Psicanalítica, emparceria com a Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ) e emArtes Cênicas, em parceria com a

Universidade Federal.AVANÇO NA PESQUISAAs atividades da pesquisa são

incrementadas, com estímulo perma-nente à iniciação científica e à inte-gração com a graduação. São de-senvolvidos projetos de pesquisa de

interesse regional com busca de so-luções para os problemas e a melho-ria da qualidade de vida das pesso-as. As ações são reforçadas com oapoio de organismos estaduais e fe-derais de fomento à pesquisa, comoa Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de Minas Gerais (Fape-mig) e o Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tecnoló-gico (CNPq).

A instituição conta 52 grupos depesquisa e 192 linhas de pesquisa,totalizando 600 projetos de pesquisaaprovados.

UNIMONTES ajudou a fazer de Montes Claros um dos grandes pólos universitários de MG

ASCOM/UNIMONTES

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A produção das sandálias Ha-vaianas em Montes Claros seguea todo vapor, apesar da perda deritmo da economia brasileira. Atual-mente, a unidade opera com 70%de sua capacidade instalada, deacordo com o presidente da Alpar-gatas, Márcio Utsch. Com umacapacidade instalada de 100 mi-lhões de pares/ano, a fábrica daAlpargatas no Norte de Minas foiinaugurada em 2013, mediante in-vestimentos que totalizaram R$ 279milhões. De acordo com Utsch, oritmo atual de produção da unidademineira está dentro do planejadopela empresa. Ele explica que ain-da levará cerca de 12 meses paraque a fábrica alcance a sua capaci-dade plena.

A manutenção do ritmo de pro-dução na fabricação dos calçados

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PAZ INTERIOR E UMA BELA MENSAGEM

Que sensação mais gostosa senti hoje, ao acordar. De bem co-migo mesmo. Consciente de minhas últimas atitudes em relação àminha existência, na certeza de que não prejudiquei a ninguém eapenas quis buscar para mim os melhores caminhos para prosse-guir minha travessia. Estou feliz! Sadio mentalmente e pronto paraoutras jornadas. E ainda recebo uma linda mensagem dizendo den-tre outras coisas que posso ter todos os defeitos do mundo, masainda sou melhor do que o resto do mundo, o melhor que Deuscolocou na vida da pessoa que a remeteu e, o que é mais importan-te para mim, VERDADEIRO. Sei que sou mesmo muito franco esincero e nunca traio meus sentimentos, pouco me importandocom as opiniões dos outros a este respeito. Vida que segue embusca de muita alegria e confraternização.

BADY DERROTA A DITADURA

Em homenagem a meusqueridos amigos Bady, Vera, Ba-dyzinho (Bady Curi Neto), Semí-ramis e Cristiano, essa histori-nha que mostra a inteligência e aperspicácia de um futuro Desem-bargador que hoje, aposentado,curte a vida numa família mara-vilhosa, cheia de amor uns pelosoutros.

Um general quer deixar suafilha, de treze anos, num baile no-turno de Carnaval. Impedido defazê-lo por um comissário demenores, o “encarteira”. O co-missário pede, então, ao milicoque o esperasse na portaria, poisiria consultar o juiz.

Bady Curi, iniciando carreirana comarca, após ouvir atenta-mente o relato do fato, ordena ao servidor que lhe traga a carteira dogeneral, o que é cumprido. Bady examina o documento e determina queo general fosse conduzido à sua presença. Minutos após, entram nadiretoria do clube o comissário e o general. Bady fala:

— Estou seriamente desconfiado que o senhor não é general coisanenhuma e que sua carteira é falsa. Está apreendida. Eu a remeterei aoMinistério do Exército para verificação.

— Mas por que, doutor?— Um general de verdade jamais descumpre uma ordem judicial

legítima.O general, soldado raso, pede desculpas ao novel magistrado e se

manda do local com a filha menor.

E A CORRUPÇÃO?

E a putaria dessa tal de delação premiada? É bandido falando debandido vinte e quatro horas por dia. Nunca aceitei essa coisa. Jáabsolvi réus confessos, acusados por criminosos que usaram essacoisa lesiva aos direitos humanos, por insuficiência de provas daacusação. O que precisamos é um Ministério Público atuante, ágil,que denuncie os crimes, de juízes que recebam (total ou parcial-mente) ou rejeitem as denúncias, o que transforma tudo em açõespenais, que serão julgadas, assegurando-se aos acusados a maisampla defesa e observando-se os princípios do processo penal, ouseja, o devido processo legal. O resto é conversa fiada. Todos ospartidos fizeram caixa 2. Usaram dinheiro de empreiteiras, de fun-dos de pensão, de agências de publicidade. As campanhas foramse tornando caríssimas. E os militantes não podiam pagá-las. Te-mos é que pegar os que se beneficiaram dessas fraudes à lei ejulgá-los rapidamente, sejam eles do partido que forem. Aí serádado o grande passo, não para acabar (sempre haverá corrupçãoonde houver seres falíveis), mas para reduzir a quase zero esseflagelo, que tira escolas de crianças, hospitais de doentes e alimen-to da boca de quem realmente necessita. Essa novela intermináveljá está me enchendo o saco.

MEU QUERIDO D. GERALDO

Estou muito triste. Chorando mesmo. Fiquei sabendo, agora, dofalecimento de meu querido amigo D. Geraldo, através de um de seusdiscípulos. D. Geraldo e eu tivemos momentos maravilhosos juntos.Sou fã de toda a família dele que sempre chamei de "família EspíritoSanto". Só deu gente boa ali. Mas boa mesmo, de arrebentar de bonda-de e de virtudes. Coisa rara numa família moderna. D. Geraldo viveuem linha direta com Deus, com a santidade, com o sagrado. Tudo neleera sublime e amoroso. Uma vez, tal qual hoje, ele me fez ir às lágri-mas, num daqueles momentos de elevação espiritual que poucos ho-mens conseguem. Foi então que percebi que o poder e a riqueza mate-rial realmente não valiam nada ante as riquezas espirituais. E mudeiminha vida em busca de sempre procurar ser mais humilde e medesgarrar cada vez mais do ter e procurar ser cada dia mais gente,mais filho do Deus de amor que nos pariu a todos, que nos ama igual-mente e só nos deseja o bem. Descanse em paz, meu querido amigo!Fico aqui chorando sua ausência, na certeza de que sua luz estarásempre presente em minha vida. Até breve!

JORNAL DE NOTÍCIAS MONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 2015 CIDADE - 7

Fábrica de sandálias da Alpargatasjá opera com 70% da sua capacidade

Montes-clarense aborda amor na maturidade em livro digital RITA BICHARA (*)

A multiplicidade da mulher vocêidentifica logo que conhece AnaPaula Silva: Bacharel em CiênciasContábeis e com a maior parte docurrículo nesta área, ela contrapõeescrevendo um lindo romance quevem sendo muito comentado porestar num formato novo e que tal-vez seja o primeiro romance digitalde uma autora montes-clarensepublicado no e-commerce de umaeditora nacional: a Saraiva.

O livro “Me Apaixonei por umPoeta”, como uma obra literária,poderá ser percebido pelo leitor devárias maneiras, de acordo comsua vivência e sensibilidade. Maso tema amor na maturidade é muitoevidente e complexo, proporcionan-do um desdobramento de entendi-mento, de discordância, que faz do

livro uma deliciosa viagem.Segundo a autora, “O amor é um

sentimento simples, que pode sur-gir em apenas um olhar, sem expli-cação, fazendo o coração descom-passar, a respiração ficar difícil e, apartir daí, a pessoa se vê apaixona-da. Isso pode acontecer em qual-quer idade, a diferença é que paraos mais jovens tudo é tratado de for-ma mais simples, a entrega se dámais facilmente, normalmente o co-ração ainda não se machucou, é li-vre e se entregam sem medos, semamarras, sem pensar nas conse-quências daquele amor”.

“Já na maturidade, as pessoasjá estão com certa bagagem, seuscorações podem já terem sido par-tidos algumas vezes, carregam nopeito um escudo, que protege daspossíveis flechas dos cupidos deplantão. E acontece que essas fle-

chas acabam acertando os cora-ções num momento de distração,um instante em que a guarda é aber-ta. Por isso é mais difícil ver casaisapaixonados na maturidade. O maiscomum é serem analíticos nessafase da vida, estudando as compa-tibilidades para que as chances deerro diminuam, pois a sensação éque não podem mais errar nas suasescolhas, o medo de errar, blinda ocoração”, comenta Ana Paula.

O livro “Me Apaixonei por umPoeta” nos conduz a refletir toda adualidade do amor na sua simplici-dade e complexidade e, especial-mente, na maturidade. Ele trata, porexemplo, que não temos o controlede todas as situações, que nemsempre somos capazes de enten-der tudo que a vida tem a nos ofere-cer. E nem por isso a experiênciadeixa de ser fascinante, “o amor tei-

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ma em acontecer, a vida encontraum meio”, apesar da resistênciaque as pessoas maduras têm emse entregar a este.

Além do seu formato de leiturainovador para muitos, já que é digi-tal, esta história de amor na maturi-dade é permeada pelos encontrosvirtuais, nesta comunicação con-temporânea, que torna possível es-tar em contato o tempo todo, geran-do muitas vezes uma falsa impres-são de proximidade. Constate vocêao ler o livro, se as trocas de ima-gens, mensagens e voz, substitu-em o toque, o olho no olho, um abra-ço real, um beijo demorado... Ouse é tudo a seu tempo... Mas, estaé apenas uma percepção, entendado seu jeito o desdobrar da história.

(*) Consultora de marketing e

negócios

em Montes Claros se dá em meioao momento em que diversos seg-mentos industriais estão reduzindoa utilização da capacidade instala-da. Isto se dá em função da quedasignificativa no consumo interno re-gistrada neste ano. Porém, a em-presa continua a registrar cresci-mento em 2015. No primeiro trimes-tre, a receita líquida aumentou 8,7%na comparação com o mesmo in-tervalo do ano passado. O resultadoatingiu R$ 948,9 milhões, contra873,1 milhões em 2014.

De acordo com o executivo, emépoca de crise, as marcas líderes,tradicionalmente, são as que maisprosperam. Este é o caso de algu-mas das controladas da Alpargatas,como a Havianas, a Topper e a Ra-inha. Em um momento em que opoder de compra está menor, os

consumidores optam por produtoscom menores preços e maior valoragregado. "A Havaianas, por exem-plo, é um produto mais barato e quetem uma excelente relação custo-benefício", afirma.

Economia - Em relação ao mo-mento econômico, Utsch avalia quea baixa credibilidade do governo éfruto do entrave enfrentado hoje peloBrasil, e que precisa ser corrigido.

"Portanto, aumentar imposto nãoaumenta a credibilidade e, na mi-nha opinião, agrava o problema",afirma. Segundo ele, o aumento dacarga tributária tem como efeito o"enxugamento da economia". Ouseja: está retirando recursos dispo-níveis no mercado. "Este dinheirotinha que circular para não havermais desemprego", defende. Alémde resolver a questão da baixa cre-

dibilidade, Utsch ressalta que tantoas empresas quanto o setor públicoprecisam investir em infraestrutura,para que o país volte a crescer.

De acordo com o último balançofinanceiro divulgado pela companhia,a Alpargatas registrou lucro líqüidode R$ 99,2 milhões no primeiro tri-mestre. O montante é 17,3% supe-rior ao resultado do acumulado dejaneiro a março do ano passado,quando ele totalizou R$ 84,6 mi-lhões. O Ebitda - lucro antes dosjuros, impostos, depreciação eamortização - cresceu 15,7% namesma base de comparação. Oresultado passou de R$ 139,1 mi-lhões para R$ 161 milhões. A mar-gem Ebitda atingiu 17%, contra15,9% no primeiro trimestre de 2014.As informações são de Rafael To-maz, do Diário do Comércio.

MESMO COM crise a econômica vivida pelo País, a fábrica de sandálias Havaianas já opera com 70% da sua capacidade

WILSON MEDEIROS

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O dogma de Niceia (325),foi que proclamou queJesus é outro Deus, maspela Bíblia, Ele é Filho deDeus.

O Enviado de Deus é umhomem tão perfeito, que osteólogos, ainda na infânciada teologia, viram Neleoutro Deus! “Mas entreDeus e Jesus há umabismo.” Na reflexão doPadre Ário, mentor doprimeiro cisma da históriada Igreja. Aliás, o próprioJesus ensinou o monoteís-mo, ou a crença num DeusÚnico.

O dogma fala que asPessoas Trinitárias é quesão Três, mas que Deus éum só. Porém é um ensinocontraditório, pois afirmatambém que Jesus é Deus,e até diz que quem nãoaceita que Jesus é Deus,não é cristão. Mas é Jesusmesmo que diz que seusdiscípulos são aqueles quese amam uns aos outros,não sendo, pois, os quecreem em algumas doutri-nas criadas e impostaspelos teólogos pela força, enão expostas pela razão.

E eis alguns exemplosbíblicos de que Jesus não éDeus, mas como nós é filho

JESUS: HOMEM

DIVINIZADO OU DEUS

HUMANIZADO?

IRAN REGOISABEL LÔPO

de Deus, e, consequentemente,Ele é também nosso irmão: “Aojovem rico, que O chamou bomMestre, Ele diz: Por que mechamas bom? Bom só Deus oé.” (Mateus 19: 17). Semcomentários.

Na Ressurreição ou apariçãoa Maria Madalena, Jesus lheordena: “Vai ter com meusirmãos e dize-lhes que eu suboa meu Pai e vosso Pai, a meuDeus e vosso Deus.” (João 20:17). Se Jesus é nosso irmão,Ele não pode ser Deus.

“Há um só Deus e Pai detodos, o qual é sobre todos,age por meio de todos e estáem todos.” (Efésios 4: 6).Dispensa-se comentário.

“A vida eterna consiste, ohmeu Pai, em te conhecer a ti, oúnico Deus verdadeiro, e emconhecer a Jesus Cristo, aquem tu enviaste.” (João 17:3). Sem comentários.

“O Pai é maior do que eu.”(João 14: 28). Se Jesus fosseDeus mesmo, Ele seria igual aoDeus Pai, e não inferior a Ele.

Sobre quando será o finaldos tempos, não do mundo,Jesus disse: “Quanto a essedia e essa hora, ninguém osabe, nem os anjos que estãono céu, nem o Filho; só o Pai osabe.” (Marcos 13: 32). SeJesus fosse também Deus, Ele

o saberia.“Meu Pai, que me enviou, é

quem, por seu mandamento,me prescreveu o que devodizer e o que devo anunciar.”(João 12: 49). Quem envia ésuperior ao enviado, que é,pois, subordinado ao “envia-dor”. Se Jesus fosse Deusverdadeiro, Ele viria por suaprópria decisão. Ademais, oque Ele ensina não é Dele.

“Eu e o Pai somos um.”(João 10: 30), ou seja, Jesusestá em sintonia com a vontadedo Pai. Mas é Ele próprio quemdiz que nós também devemosser um com Ele e o Pai: “A fimde que, Pai, assim como tuestás em mim e eu em ti, elessejam do mesmo modo um emnós.” (João 17: 21).

As nossas reencarnaçõessão para nós divinizarmo-nos,tornando-nos, pois, cada vezmais semelhantes a Deus emperfeição. E Jesus e todos nóssomos deuses (João 10: 34; eSalmo 82: 6), mas relativos.Deus absoluto é só o Pai.

Deus, por ser imutável, nãoevolui e menos ainda regride.E, se Ele se humanizasse, Eleregrediria e poderia até estarsujeito ao pecado! Jesus, pois,é um homem que se divinizou,aperfeiçoando-se e, portanto, énosso modelo para a nossabusca evolutiva e a nossaconsequente divinização, àproporção que nós nos vamostornando realmente semelhan-tes a Deus pelo nosso aperfei-çoamento.

(*) Médico Cardiologista -espírita - Escreve aos domin-gos

Quando um ser humanonasce para ser artista, tudo queele faz vira arte. Suas obrascomeçam no assobiar de umamúsica, num cavalo montadocom cabo de vassoura e aténos desenhos do “para casa”,que ao invés deapenas escrevertambém dese-nha, escreve apalavra “para” eno lugar dapalavra “casa”desenha umacasinha. A artecomeça numrisco, numrabisco e é aíque tudo seinicia.

Em janeiropassado estiveno CCBB/DF(Centro CulturalBanco do Brasilde Brasília-DF),onde se encontrava pelaprimeira vez na América Latinaa exposição “Kandisnsky:Tudo Começa Num Ponto”,onde tive a oportunidade deconhecer a trajetória e as ideiasdo artista russo, que tambémtinha nacionalidade alemã efrancesa.

Aos 30 anos, já diplomadoem Direito e Economia, semudou de Moscou paraMunique, onde iniciou seusestudos em pintura. Foi oprimeiro pintor ocidental aproduzir uma tela abstrata.Além de suas telas, também se

O artista e suamultiplicidade

tem conhecimento de doisimportantes livros escritos porele sobre a teoria teosófica einúmeros poemas.

Kandisnsky era muito amigode Richard Wagner e alucinadopor “Lohengrin”, sua mais

famosa ópera romântica emtrês atos. Certa vez, numaconversa entre os dois, opintor confessou ao músicopor várias vezes ter pintadoalgumas de suas telas ao somda “Lohengrin” e que as telasdeviam ter som para que oapreciador da obra pudessesentir o que artista retratava. Oamigo concordou dizendo quea música também devia ter cor.

Os curadores desta exposi-ção destinaram um dosespaços daquela mostra àoportunidade para que osvisitantes pudessem apreciar a

tela através de aparelho em 3D,ouvindo a ópera e assimfundindo as duas artes, cujoresultado é extraordinário aosnossos sentidos.

Não preciso falar de meuinteresse pelas artes em geral.É perceptível a olhos nus.Atualmente, além de escrever,encarar as câmeras e atuarpelos palcos da vida, tenhofeito aulas de pintura em telano Ateliê Felicidade Patrocíniocom o artista Sérgio Ferreira.Estou gostando muito desse

aprendizado eamando sujar astelas com meusobjetos preferidos.

Considerado umartista contemporâ-neo em plenaascensão, também éescultor, o violonis-ta e compositorSérgio Ferreira é umartista intuitivo egenuíno. Gentil-mente, levou paraseus alunos seu CD“Cinemashow”,produzido porRubem Di Souza eArlen Azevedo,numa parceria

cultural com a Coca-Cola. Sãodoze faixas, todas com letras emúsicas de sua autoria.

Estou neste momentoouvindo suas canções esentindo os movimentos desuas telas. Por isso, me lembreitanto dessa exposição quevisitei no CCBB. Um multiartis-ta que consegue realizar umbelíssimo trabalho naquele queera o sonho de Kandisnsky.Sérgio Ferreira, o operário dastintas é o nosso orquestradordas cores.

(*) Atriz

J o s é L u i z R o d r i g u e s

Cipião Martins Pereira David Nasser Samuel Wainer

A BIC, O PROGRESSO E O AMOR

JORNALISTAS NOTÁVEIS

João Jorge, diretor do Centro CulturalHermes de Paula

O Centro Cultural recebediversos espetáculos em

comemoração aos seus 36anos de criação

O farmacêutico

e professor Lu-

ciano Frederico

Paixão Guedes

convida amigos,

parceiros e res-

pectivas famíli-

as para a sole-

nidade que será realizada na

Câmara Municipal de Montes

Claros no dia 29 de maio de

2015 às 19h30, quando recebe-

rá o Título de Cidadão Benemé-

rito de Montes Claros. Resolu-

ção de autoria da vereadora

Marly Alves e Silva.

CONVITE

Gosto de escrever...Meu pai zombava dos povosda antiguidade. Ria, e muito,do instrumento usado por elesna escrita. Era a pena deaves. Algumas exóticas. O es-criba molhava o seu bico e es-crevia... escrevia...Na sua época, papai possuíauma caneta-tinteiro. O seu“tesouro”, como a chamava,era folheado a ouro. Quan-do não estava em seu bolso,era guardada a sete chaves.Ninguém mexia nela.Cursei o grupo escolar comajuda do lápis e da borracha.Ao ingressar no Ginásio ga-nhei a minha primeira cane-ta-tinteiro, com a séria ad-vertência de meu pai de nãoemprestá-la e nem perdê-la,senão... E, no mais, quandoa tinta acabava vinha o mar-

tírio de retirar a peça do seuinterior e recarregá-la no tin-teiro. E lá ia eu com a minhacaneta e o vidro com tinta. Etinta pra todo lado. Na es-cola e em casa.Em meados do meu curso gi-nasial, o mundo conheceu amaior invenção do homem. Acaneta Bic. Depois vieramo computador e o celulare as tais redes sociais.Daí começa o declínioda humanidade. No-tícias, em sua maio-ria ruins, se espalhan-do com incrível rapi-dez. E os modelos dosaparelhos cada vez maissofisticados.A minha caneta é a mesma.O mesmo modelo e a mes-ma eficácia. Assim é a Bic hádezenas de anos. Um amigo

criticou a minha preferênciaem escrever com a canetaem vez do computador.Acontece que ele perdeu anamorada através de um e-mail precipitado. O outro,devido a um mal entendido,terminou um noivado de doisanos numa ligação pelo ce-

lular.Eu, não. Como gosto de es-crever, uso sempre a minha

caneta Bic.Minhas crôni-

cas, poesias,meus livros, e

cartas para a mi-nha namorada, es-

crevo sempre coma minha Bic. Certa

vez decidi terminar onamoro através de

uma cartinha. Quaseno fim do texto mudei

de ideia e resolvi não en-viá-la. E continuamos fe-

lizes. Com a Bic deu tem-po para isso. A Bic é as-

sim. A maior invenção domundo.

José Luiz Rodrigues,poeta

JORNAL DE NOTÍCIAS MONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 20158 - CULTURA

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JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 2015 VVVVVARIEDADES - ARIEDADES - ARIEDADES - ARIEDADES - ARIEDADES - 99999

Corria a década de sessenta. Nos primeiros anos,eu jogava no Ateneu e, em 1962, fui convidado atrabalhar no Banco Hipotecário e Agrícola, que es-tava formando um senhor time de futebol de salão.Sob o comando do grande Tião Boi, fomosbicampeões da cidade. Minha vida se resumia atreinar e jogar no Ateneu e no time do banco. À noi-te, a turma se encontrava na pracinha do CoronelRibeiro. Íamos ao cinema quase todos os dias e,depois, íamos ao bar de Osório - a Churrascaria Mi-neira - que ficava um pouco acima da pracinha, narua Camilo Prates. Compunha a turma eu, JoséMatias, Arnaldo Brasil, Carlúcio Carvalho e, mais tar-de, Felipe Gabrich.

Quando comecei a namorar Maria Helena, em1963, a turma ficava me esperando na praça, parairmos ao bar de Osório. Lá, invariavelmente, a pedi-da era uma só: risoto molhado com caldo de frango.Acompanhado de refrigerante, já que nenhum denós bebia nem cerveja.

Por volta de onze, onze e meia, descíamos todosem direção às nossas casas, nas imediações da RaioChristoff, Cula Mangabeira, etc. Era uma vidatranquila.

Mas o objetivo destas linhas não é passar fatosde minha vida, mas falar um pouco sobre o bar deOsório. Além da comida gostosa e barata, merecemdestaque as instalações sanitárias do bar: ainda

Nos antigamentes - como gosta de falar o médi-co e meu fraternal amigo Cesário Rocha -, em decor-rência do ritmo pachorrento e da falta do que fazernas cidades pequenas, às vezes até se torcia paraque mais um partisse desta para uma melhor, tão-somente para que ocorresse um velório.

Ali pela década de 60 do século passado, velórioera sinônimo de aglomeração humana, de fogueirapara esquentar o frio da noite, de café com biscoitoe, claro, da cachaça e da sessão de piadas, enquan-to os parentes e as carpideiras choravam o morto,naquele ambiente insalubre e viciado, cheirando avela queimada e flores murchas e baldias.

Após silêncio compungido, beatas se revezavamcompenetradas na reza do terço, enquanto outras,com voz esganiçada, ensaiavam um "segura na mãode Deus e vai..."

Quando eu era adolescente, ficava matutandosobre o porquê daquela espera infindável para seenterrar os mortos. Disseram-me, então, que erapreciso esperar 24 horas para ver se o defunto mor-reu de verdade. E, em tom professoral, justificavam:

- Pode ser que seja apenas um ataque catalépticoe o defunto ressuscita depois.

- Ah, bom... - dizia eu, com ares de quem sabia oque era esse tal de ataque cataléptico. E aí, conta-vam casos esclarecedores do tal ataque que teriaacometido várias pessoas, que acabaram sendoenterradas vivas - inclusive o ator Sérgio Cardoso-, porque aparentemente estavam mortas. Hoje, écada vez mais remota essa possibilidade, pois, comos recursos postos à disposição da medicina, pode-se confirmar a morte cerebral com segurança. E ela

Vejamos o que disse Norodom Sihanouk, 89anos, governante do Camboja :

" Vocês me perguntam porque se luta tantopelo poder. Ah, filhos, porque o ar é a condiçãoprincipal da vida. Daí todos quererem ter um arimportante ".

Como a pessoa se torna importante ?. É um líder competente no trabalho que faz.. Aparece muito na mídia impressa e televisa-

da. . Enriquece , devido a muito trabalho e esfor-

ço. . Ocupa cargos ligados ao poder central.Através da história vemos como se luta pelo

poder: guerras, intrigas palacianas, assassina-tos em famílias reais, políticas as mais diversas:adulação, subordinação ao líder do momento,ameaças, revoltas.

Inocentemente pensava que, se as pessoasse esforçavam tanto para chegar ao poder é por-que eram idealistas, queriam servir à nação, levá-la a um equilíbrio econômico que propiciassebem estar e ascensão social a um número cadavez maior de pessoas.

Seria mais ou menos o ideário de um certopartido político atualmente no controle do po-der no Brasil ? Nos primórdios do partido, na suaformação, talvez eles estivessem cheios de boasintenções e de idéias para conduzir a nação. Mas,observando a história dessas pessoas vemoscomo elas foram atropeladas pelo poder e so-bretudo pelas benesses inerentes ao seu domí-nio. O líder e seus comandados tornaram-se ban-didos ? Cadê os ideais ? Ou roubar para o partidonão é roubar ? Para a agremiação tudo pode ? E avida de luxo ? E as negociatas, tráfego de influ-ência propiciadas por quem está ao redor dopoder ?

Ficamos desiludidos e insatisfeitos, princi-palmente ao vislumbrar o panorama de líderespolíticos atualmente no exercício da função. Faz-nos muita falta um Toninho Rebelo, um PedroSimon, um Itamar Franco, homens confiáveis aquem se podia entregar a condução de uma na-ção. Mas não podemos perder as esperanças:temos um Cláudio Prates em Montes Claros, umReguffe em Brasília, um Fernando Gabeira no Rio,um José Serra em São Paulo. O ideal é ser impor-tante, não porque se chegou ao poder ou ao di-nheiro ou às duas coisas. Mas porque se é ho-nesto, correto e direciona a sua capacidade deliderança para servir às pessoas. Assim mere-cem respeito, e ficam no coração do povo.

. Psicopedagoga

Apesar de ser compadre da irmã mais velha domeu pai, Alice, e de frequentar a casa dela, natu-ralmente, só fui conhecer Konstantin Kristoff pes-soalmente, de conversar com ele, já bem idoso.

Era editor da revista científica do departamen-to de História da Unimontes, e procurava umaimagem para a próxima edição quando lembreide uma foto que havia visto, não sei onde, e naqual apareciam uma velha sentada sobre um tron-co e, ao lado dela uma menina, sua neta, prova-velmente. Ela de uma severidade extrema, como oclima da foto, visualizado no seco do solo.

Tinha em mim que a foto era de Konsta, e, porisso mesmo, baixei na sua casa. Me atendeueducadamente, falamos das famílias, me contouestórias do meu pai, para, enfim, abrir um envelo-pe com uma série de fotografias, depois, é claro,de eu dizer que já tinha visto uma delas.

As gerações atuais e as que ainda virão precisamsaber que o “Dia das Mães”, na sua origem, não ti-nha a menor cotação comercial. Tudo começou naGrécia antiga, e o registro seguinte vem da Inglater-ra, data do início do século XVII. O quarto domingo daQuaresma era dedicado às mães das operárias. Nes-se dia, as operárias tinham folga pra ficarem com asmães. Era o “Mothering Day”.

Em 1872, nos Estados Unidos, a escritora Júlia WardHowe fez as primeiras sugestões para celebração doDia das Mães. Mas foi outra norte-americana do Es-tado da Virgínia Ocidental quem iniciou uma campa-nha para instituir o Dia das Mães, em 1905.

Anna Jarvis era o nome dela. A primeira celebra-ção aconteceu em 26 de abril de 1910. Logo outrosestados aderiram. Em 1914, o presidente dos Esta-dos Unidos, Woodrow Wilson unificou a celebraçãoem todos os estados, sempre no segundo domingode maio.

Sabe-se que Anna ficou muito triste porque a po-pularidade do feriado fez com que a data se tornas-se um dia lucrativo para os comerciantes, principal-mente para os que vendiam cravos brancos, símboloda maternidade. “Não criei o Dia das Mães para terlucro”, disse ela. Anna nunca teve a experiência deser mãe.

Nos nossos dias, a celebração faz parte da agen-da comercial, ajuda a rodar a roda. Afinal, dia dasmães é todo dia e não há, no meu entender, necessi-dade de se criar uma data pra gente poder venerar aprópria mãe. Acho que mãe é mais importante doque pai. Não há aquela expressão de extremaobviedade? “Mãe é mãe, pô!”

A minha mãe morreu no “Dia das Mães”, em 1985.Naquele ano o “Dia das Mães” caiu em 12 de maio.Tanto tempo depois considero a data uma boa datapra mãe da gente morrer. Ideal se não morresse nun-ca, mas em se tendo a necessidade, “Dia das Mães”é um bom dia porque a gente lembra com mais in-tensidade dela.

Mas a minha intenção é tratar também aqui domeu pai, José Batista da Conceição. É que hoje, eutive a grata satisfação de ver uma foto da loja do meupai, foto datada de 1940, nove anos antes do meunascimento. Era uma foto ilustrativa de um anúnciopublicado no jornal Gazeta do Norte, nestes termos:

Inverno e primavera

DIA DAS MÃES VERDADEIROO Poder

Marilda Versianeni

O bar de Osório

João CaetanoCanela

Com voo programado para sair às 10h da noite- horário que não se cumpriu -, nós, vinte e tantospassageiros, amargávamos longa e desagradávelespera no aeroporto de Confins.

Como a companhia aérea justificava seme-lhante atraso? Não justificava. Ou melhor, justifi-cava com um argumento tão singelo quanto ab-surdo: faltava piloto (pasmem!) para a nossa ae-ronave.

Mas como? Como uma companhia podia mar-car um voo, vender as passagens e, na hora doembarque, simplesmente dizer aos passageirosque não havia piloto? A verdade é que aquelacompanhia era invencível na arte da pilantragem.E, interpelada por nós no guichê, desmanchava-se em desculpas, com os seus "instruídos" funcio-nários admitindo um imperdoável equívoco naescala dos pilotos - mas nada cuja solução já nãoestivesse sendo levada a efeito. Dito o que, pedi-am a nossa compreensão e paciência, prometen-do o voo para dali a pouco.

Que outro jeito a não ser ter paciência e es-perar? E assim, com reclamações de nossa parte epromessas da parte deles, a noite foi avançando,avançando, para de repente descobrirmos quãocínica e enganosa era aquela gente: sem que per-cebêssemos, furtivamente, fecharam o guichê, dei-xando-nos sem qualquer informação, a cochilarpenosamente nas cadeiras da sala de embarque,mortificados, impotentes e, sobretudo, perplexoscom o que faziam conosco.

E foi então (talvez pelo fato de estarmos to-dos exasperados) que o incidente sobreveio: umdos passageiros, precisamente um português, in-dignado e com os nervos à flor da pele, elevou avoz para criticar o Brasil, um país, segundo ele, deperfil pouco confiável, que transigia com empre-sas inidôneas e transgressoras como aquela emquestão...

Pois bem. No que o patrício luso teceu suascríticas, eis que um dos presentes (um sujeito defísico avantajado) se sentiu insultado, como se,ele próprio, também não fosse um passageirodesrespeitado. E ergueu-se da cadeira e, ferozcomo um tigre, fez-se guardião da pátria amadaidolatrada. Não memorizei todas as toleimas querugiu ali, mas lembro, em síntese, que mandou oportuguês não falar merda e calar a boca, porqueele, brasileiro, não aceitava ofensas ao seu país!E ao trombetear assim, já estava a ponto de pegaro português a unha, só não o fazendo, porque ooutro se calou, prudentemente.

Presenciei tudo isso. E a quem dei razão?Ao português, ora, pois! O nosso país, nada trans-parente e governado por gente de reputação duvi-dosa, fazia vista grossa, sim, para a existência deempresas como aquela, que, impunes à sombrade uma legislação frouxa, se lixavam para o direi-to do cidadão. E eu, tão indignado quanto o portu-guês, quis dizer isso àquele brasileiro estúpido etacanho, mas... Bem, confesso, deixei por menos...

Mas, se deixei por menos, a mulher da cadeiravizinha, não. Com o cansaço da espera estampa-do no rosto, e sem conter a revolta contra as coresnacionais, ela explodiu: "Não fale merda você,cara! Cale a boca você!" Não, não era sensato di-zer tal a um sujeito daquele porte físico, mas aque-la mulher, que inclusive era franzina, disse. Dissee estava dito, para a apreensão de nós todos, quevimos o homem ainda mais enfurecido do que jáse mostrava - o rosto convulsionado, um fulgorperigoso nos olhos, e uma intumescida e proemi-nente veia saltada na têmpora. Tudo indicava quemarcharia contra a mulher, a qualquer momento...

Não marchou. Fungou, bufou, sapateou, res-mungou, sem, contudo, arredar do lugar, para afi-nal sentar-se e abdicar de qualquer reação. Eraum tigre de papel à mercê de uma mulherimpositiva que irradiava coragem e infundia res-peito, e que tinha mais isto a dizer: "Então essacompanhia aérea e esse governo - filhos da puta!- defecam na sua cabeça, cara, e você ainda querbater em quem fala em cidadania!" Você é umbabaca, cara! É por causa de Manés da sua marcaque estamos jogados aqui, desde dez da noite...

O episódio ficou nisso, felizmente. Ao clarear o dia, e com oito horas de atraso,

nosso avião decolou de Confins, enfim! De resto,ficou-me, desse episódio, esta certeza: o Brasil,um país corrompido e institucionalmente cana-lha, só tomará jeito se os Manés brasileiros seconverterem em cidadãos politicamente consci-entes e civicamente lúcidos.

Ah, sim, vai aqui, antes de concluir, esta minhaincômoda confissão: a coragem daquela mulher,naquela noite, só não me humilhou mais, porqueeu soube, depois, de sua formação - era uma De-legada de Polícia.

é irreversível.Voltando ao assunto de velórios, atualmente

criaram até regras de etiqueta para se freqüen-tar tais cerimônias fúnebres. Tomei conhecimen-to delas por esses dias, contemplado que fuicom uma lista bastante criativa e fruto de muitaobservação, intitulada "dez cuidados para nãodar vexame em velórios". Isso somente demons-tra que o brasileiro, atualmente, encara a mortecomo algo muito natural. Embora respeitando ador dos entes queridos do falecido, não perdeoportunidade de brincar com algo tido como sé-rio, o velório.

A referida lista começa com a necessidadede se verificar "se o morto é o que a gente iavelar mesmo para não dar um fora antes de co-meçar a chorar". Depois, orienta a "não dar gar-galhadas quando ouvir as piadas", o que é qua-se impossível, e a utilizar "voz baixa, grave erespeitosa, quando chegar a vez de você contara sua piada"; E continua: "Fique pelo menos umminuto ao lado do caixão olhando para o fale-cido, fingindo que está rezando, e nunca se es-queça de fazer o sinal da cruz antes de se afas-tar"; "comente com o parente mais próximo queo morto parece que está dormindo"; "nunca es-pante qualquer inseto que esteja andando so-bre o morto"; "diga aos parentes frases politica-mente corretas como: "Ele(a) descansou" e "Te-nho certeza de que ele(a) está olhando por nós";"se você estiver ouvindo futebol no rádio e o seutime fizer um gol, abaixe a cabeça e sussurrebaixinho: goooool"; "se um parente do morto lhe

der um abraço bem apertado, não tente se afas-tar, mesmo que esteja incomodando". Espere elesoltar você"; "se quem morreu foi uma pessoaque você não gostava, fique ao lado do caixão eencoste a mão nela para ver se está gelada, sópara ter certeza de que ela partiu de verdade".

Embora não esteja na lista, poderíamos in-cluir uma outra recomendação: "nunca compa-reça a um velório embriagado". Isso porque, emFrancisco Sá, algo bastante desagradável acon-teceu com um bancário, que já havia tomado"umas e outras" no Araês Clube. Voltando a pépara casa, trocando os passos, percebeu umaaglomeração em frente a uma casa de um fazen-deiro muito conhecido e cliente do banco em quetrabalhava. Não teve dúvida. Entrou na casa e,no meio da sala, começou a cantar e bater pal-mas:

- Parabéns pra você, nesta data querida...Não acreditando no que viam e ouviam, vári-

os amigos foram em direção do que cantava e oretiraram da sala onde era velado o dono dacasa:

- Cê num tá vendo que isso aqui é um velório?Não viu "seu" Chiquinho no caixão, ô maluco? -gritavam no seu ouvido.

Foi aí que o bêbado, enrolando a língua, caiuna real:

- Caixão? Era caixão? Bem que eu tava estra-nhando o tamanho daquele bolo...

(*) Escritor e jornalista. Presidente da Acade-mia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

Velórios e vexamesO Brasil dosBrasileiros

“A Bitaca de José Batista da Conceição – Gran-de sortimento de Fazendas, Ferragens, Armari-nho, Chapéos de Sol e de Cabêça, Louças, Calça-dos, Artigos para presente, Perfumaria, Conser-vas, Malas, Generos do País etc. – Prédio próprioda A Bitaca – Rua Lafaiete – 687 – Montes Claros”.

Bitaca é nome antigo de pequeno estabeleci-mento comercial. O nome da loja gerou um apeli-do para o meu pai, que passou a ser chamado de“Zé Bitaca”. Ele não gostava do apelido. E comoas pessoas sabiam disto, não o tratavam peloapelido, diretamente. Mas me recordo de pesso-as se referindo a mim, menino, como “filho de ZéBitaca”. Muitas vezes passei pelas imediaçõesdo imóvel onde fora a loja e gostava de saber quemeu pai fora comerciante.

Tenho pouca informação a respeito dele. Seique ele nasceu em Brasília de Minas e que era“filho único”. A mãe dele, minha avó teria tidooutros três filhos que não vingaram. Ela teriamorrido logo e o meu pai teria sido criado pelamadrinha. Ele era sobrevivente.

Quando meu pai morreu, eu tinha 12 anos. Lem-bro-me como se fosse hoje. Tinha acabado dechover. A terra ainda estava úmida e jogava boli-nha de gude com um amigo na rua, quando aminha irmã, Lúcia, veio me chamar. Pude ver omeu pai dar os últimos suspiros. No momentoem que ele partia pude ouvir o estalido de ossose alguém, não me recordo quem, disse: “Isto foi osinal da partida dele”.

O amigo Haroldo Lívio de Oliveira, escritor, his-toriador, cronista, era nascido em Brasília de Mi-nas e conheceu o meu pai, seu conterrâneo. Mi-nha intenção era encontrar com ele um dia paraobter informações a respeito de pai, mas Haroldofaleceu antes de abordá-lo sobre o assunto.

E pra voltar a falar de mãe, ela morreu em BeloHorizonte. Fui eu quem trouxe o corpo dela praMontes Claros. Veio num carro da funerária. Era omotorista, eu e ela atrás. De BH a Montes Clarosnós três ouvíamos músicas clássicas e CantoGregoriano. No velório e no enterro também.

Alberto de Sena BatistaJornalista MG 01490

Folheamos o material e ele, gentilmente, pe-diu para separar a foto assim que eu a visse. Quan-do encontrei a imagem, parei e comentei: é essa!Surpreso, me disse que a fotografia era um hobby,e que aquela foto nunca havia saído dali.

Não conseguíamos entender como aquela ima-gem era conhecida por mim, mas assim mesmosolicitei o original, fizemos uma cópia e, autoriza-da a reprodução na capa da revista de História,publicada.

O nome da fotografia batizada por ele era "in-verno e primavera".

E estávamos nós dois alí, um mais novo e ummais velho.

Grande Konsta!!!

(*) Professor, historiador e jornalista

não encontrei banheiro mais sujo. Só se ia lá emadiantado estado de necessidade. E criou-se umfolclore em torno disso. Entre outras estórias,dizem as más línguas que um fre-quentador dobar, depois de beber muito e comer um baião dedois com um ovo em cima, viu-se apertado, cominsistentes cólicas intestinais. Como não esta-va a fim de ir embora, resolveu arriscar-se nosanitário da churrascaria. Correu para lá e qua-se não deu tempo de chegar. Aliviado, olhoupara os lados e não viu papel higiênico. Abriuum pouquinho a porta e gritou para o garçom:

- Ô João, me arranja aí um pedaço de papelhigiênico!

- Num tem não, respondeu o garçom. - Então me vê uns guardanapos. Quem falou que no bar de Osório tinha guar-

danapo?- Num tem não, respondeu João. - E um pedaço de jornal ? insistiu ele.- O jornal que tinha aqui já foi usado.Desesperado, ele fez uma última tentativa:- Ô João, troca aí uma nota de dez por dez de

um!

(Extraída do livro Sentimentos Paradoxais)

Nicomedes Almeida

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JN na versão on-line

MOC Vôlei três anos mais novoMédia de idade do novo grupo é menor em relação ao time anterior; estatura média segue a mesma, mas clube busca ainda dois centrais

Um ponto-chave para

a renovação de Mar

celinho Ramos como

técnico do Montes Claros Vôlei

foi a liberdade que o técnico

teria – dentro das condições do

clube – para a formação do gru-

po de jogadores para a tempo-

rada 2015/2016. O próprio co-

mandante deixou claro que a

primeira necessidade seria a de

reduzir a média de idade do

elenco, o que de fato vem acon-

tecendo até aqui no processo

de montagem da nova equipe.

Com as nove contratações

oficializadas até aqui – além das

três renovações de contrato –,

a média de idade chega a 26,6

anos. O “veterano” do novo

grupo passa a ser o oposto An-

dré Nascimento, de 36 anos. O

ex-jogador da Seleção Brasilei-

ra chega à cidade na próxima

terça-feira para ser apresenta-

do como o principal destaque

dos norte-mineiros. A coletiva

com André acontecerá na ter-

ça-feira, à tarde (16 horas), no

Ibituruna Shopping Center, um

dos novos parceiros do clube.

Depois de André, o central

Tiago Salsa, de contrato reno-

vado para mais uma tempora-

da, é o mais experiente do res-

tante do elenco, com 33 anos.

Marcelinho Ramos chegou

ao MOC Vôlei na reta final do

Campeonato Mineiro para subs-

tituir a Carlos Schwanke e não

teve qualquer intervenção na

montagem do grupo. A equipe

anterior, que terminou a Super-

liga Nacional em oitavo lugar,

tinha como idade média 29,5

anos. Portanto, o novo grupo é

três anos mais jovem.

Quanto à estatura, há equi-

líbrio entre o time da tempora-

da anterior e o grupo que está

sendo formado para este ano.

A média de altura é a mesma:

1,94 metro. Mas o time atual

pode ser até mais alto, já que o

clube ainda a contratação de

mais dois centrais – geralmen-

te os atletas mais altos de um

grupo. Até aqui, apenas três

jogadores têm mais de dois

metros: os centrais Salsa (2,04

metros), Rafael (2,05) e o pon-

teiro Bob Dvoranen (2,01).

Além de André Nascimento,

o MOC Vôlei tem entre as novi-

dades o também oposto Wag-

ner Silva, o central Rafael, o le-

vantador Rodrigo Ribeiro e o lí-

bero Kachel, além dos pontei-

ros Bob, Juninho, Kadu e Renan

Purificação. Não apenas Salsa

renovou contrato. Permane-

cem no grupo o levantador Ín-

dio e o líbero Gianzinho.

ATLÉTICO

Em busca da liderança, Levirrepete time contra o Furacão

O técnico Levir Culpi vai re-

petir o time do Atlético que go-

leou na rodada passada (4x1

Fluminense) para o duelo dian-

te do Atlético Paranaense, pela

segunda rodada do Campeona-

to Brasileiro, neste domingo, às

16h, na Arena da Baixada, em

Curitiba (PR). O time pode as-

sumir a liderança da competi-

ção, caso o Corinthians não ven-

ça o Flu e desde que o Sport não

vença por uma grande diferen-

ça de gols.

Mesmo com Leandro Doni-

zete, que cumpriu suspensão

contra o Fluminense, à disposi-

ção de novo, Levir deixou o vo-

lante na equipe reserva no trei-

no e manteve o jovem Carlos no

time titular. O treinador atleti-

cano já adiantou o Galo com

Victor; Patric, Leonardo Silva,

Jemerson e Douglas Santos;

Rafael Carioca, Dátolo, Luan,

Carlos e Thiago Ribeiro; Lucas

Pratto.

Entre as novidades na dele-

gação está o atacante Jô, que

se recuperou de dores no joe-

lho direito. Mas em relação ao

meia-atacante Guilherme, ele

segue apenas aprimorando a

parte física.Já o lateral-direito

Marcos Rocha segue em trata-

mento no departamento médi-

co por causa de um estiramen-

to na panturrilha esquerda.

Ainda ontem, o técnico Le-

vir Culpi comandou um treino

leve, no Eco Estádio, já na capi-

tal paranaense. Segundo ele, a

manutenção do time seria ób-

via diante não apenas do rendi-

mento que teve diante dos ca-

riocas, mas também pelo con-

dicionamento dos atletas que

estão aptos para o jogo.

Por causa da Copa Libertadores,

Cruzeiro coloca reservas à noiteO time do Cruzeiro que en-

frenta a Ponte Preta neste do-

mingo, às 18h30, pela terceira

rodada do Campeonato Brasi-

leiro, ainda não foi revelado,

mas nada a ver com alguma

tática de mistério do treinador

Marcelo Oliveira. O pensamen-

to é de poupar os principais atle-

tas para a decisão de quarta-

feira na Copa Libertadores, que

vale vaga na semifinal. No pri-

meiro jogo, vitória azul sobre o

River Plate em plena Buenos

Aires por um a zero.

Segundo o técnico, não se

trata apenas da prioridade mai-

or à competição internacional,

mas também pelo fato de al-

guns atletas estarem bem des-

gastados fisicamente por cau-

sa da sequência de partidas pela

Libertadores e Campeonato

Brasileiro, casos de Marqui-

nhos, Henrique, William e Ma-

noel.

A tendência é de um time

praticamente reserva e com

jogadores que sempre entram

no decorrer dos jogos, como

Gabriel Xavier, Charles e o ca-

maronês Joel, que só ficou de

fora da partida em Buenos Ai-

res por causa de problemas na

documentação.

Se a fase na Libertadores é

das mais motivadoras, no Bra-

sileiro a coisa é bem diferente.

A Raposa bicampeã nacional

não tem um ponto sequer. Per-

deu os dois jogos contra Corin-

thians e Santos, ambos por um

a zero. Já a adversária de hoje

tem uma campanha de desta-

que até aqui com quatro pon-

tos, sendo um empate com o

Grêmio (3x3) e vitória sobre o

São Paulo, em casa, por 1x0.

Segundo mais experiente (33 anos) Salsa renovou com o MOC

ALEX SEZKO

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3221-14043222-27313221-10903224-80002101-40003229-20003229-40003221-1999

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197 e 1813229-13003229-30003212-21913222-11983212-28003222-13613221-66553221-66503214-39873229-48413222-52333212-10873229-10003229-78003223-56443229-12003214-24403224-22883223-9669

3213-64989942-44469986-2988

9913-96763212-33683221-83473223-1215

REDAÇÃO JN...........................ASSINATURA JN.....................ANÚNCIOS JN .........................Hospital Universitário..........Hospital Aroldo Tourinho....Hospital Santa Casa.............Hospital Dilson Godinho.....Prontosocor............................Corpo de Bombeiros............................Cemig.......................................................Copasa ....................................................SAMU........................................................Rádio Patrulha.......................................Disque denúncia.....................Fórum Gonçalves Chaves.....Prefeitura .................................Superintendência Ensino.....OAB.............................................RISP..............................................Defensoria Pública.................Delegacia de Polícia .............Delegacia de Trânsito...........Polícia Federal.........................Polícia Ambiental...................Polícia Rodoviária Federal....Polícia Rodoviária Estadual..Receita Federal ......................Receita Estadual.....................DER/MG....................................Aeroporto.................................Rodoviária.................................Guincho automóveis.............IBAMA........................................TÁXISPça de Esportes......................Agnaldo (plantão) .................Valdei (plantão).......................MOTOTÁXISSinval..........................................São Luís.........................Panorama......................Brasil..............................

JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 2015 POLÍCIA - 11POLÍCIA - 11POLÍCIA - 11POLÍCIA - 11POLÍCIA - 11

DENTRO DE ESCOLA

Vigia é encontrado mortoCorpo estava amarrado e com sinais de espancamento; carros e objetos pessoais foram roubados

Foi encontrado, na manhã destesábado, o corpo do vigilante Lean-dro Martins Lima, de 29 anos, quetrabalhava na Escola MunicipalMaria de Lourdes Pinheiro, no Bair-ro Independência, em Montes Cla-ros. Seu corpo estava amarrado,com sinais de espancamento.

A Polícia trabalha com a hipótesede latrocínio (roubo seguido de mor-te), uma vez que fora furtado umveículo GM Corsa Wind, cor verde,placa JFW-1076; um par de tênis eum relógio de pulso - pertences deLeandro. Também foram roubadosequipamentos eletrônicos da esco-la. Posteriormente, o veículo foi lo-calizado abandonado na Rua Nilo

Peçanha, no Bairro Vera Cruz.A Prefeitura de Montes Claros

divulgou nota oficial sobre o crime,nos seguintes termos: "Neste sába-do, 23, pela manhã, funcionários daEscola Municipal Maria de LourdesPinheiro, no Bairro Independência,depararam com uma cena chocan-te. O vigilante Leandro Martins Lima,de 28 anos, foi encontrado morto.

Imediatamente o fato foi comuni-cado às autoridades policiais, tendoa Perícia Técnica da Polícia Civilcomparecido ao local, colhido todasas informações e materiais que aju-dem na elucidação do crime e re-movido o corpo para o IML.

Também a Polícia Militar esteve

presente para registrar o Boletim deOcorrência. As primeiras verifica-ções conduzem à hipótese de latro-cínio, roubo seguido de morte. Osresponsáveis pelo crime - forammais de um -, entraram na escoladepois das 23 horas de ontem, ren-deram e mataram o vigilante, sub-traíram televisor, retroprojetor e ou-tros objetos e fugiram no veículo davítima.

A Prefeitura de Montes Clarosrepudia este ato de barbárie e, pormeio da Secretaria de Defesa Soci-al está empenhada em acompanharas investigações, oferecendo, des-de o primeiro momento, total apoio àfamília do vigilante assassinado”.

CRISE HÍDRICA

Desperdício de 2 milhões de litrosde água por dia vira caso de polícia

Em plena crise hídrica e eco-nômica, um flagrante de desperdí-cio de água virou caso de políciano Norte de Minas. Apesar da de-núncia, milhões de litros do preci-oso líquido continuam jogandosem qualquer utilidade, enquantomilhares de pessoas passam pri-vações por causa da falta d’águano semiárido regional, que seguesendo castigado pela rigorosaseca. Formalizado em boletim deocorrência (BO) na 7ª Delegaciade Polícia Civil, na cidade de Co-ração de Jesus, no último dia 5, ofato foi denunciado pelo proprietá-rio rural Edson Guimarães tam-bém no Ministério Público da co-marca do mesmo município, noúltimo dia 15.

Um poço artesiano perfuradopelo Departamento Nacional deObras Contra a Seca (Dnocs)numa área de preservação per-manente chega a jorrar mais de80 mil litros de água por hora,equivalente a dois milhões de li-tros por dia, sem nenhuma utili-zação do recurso hídrico, deacordo com a denúncia. O inusi-tado fato foi relatado em BO pelosargento Fábio Rodrigues Meirae pelo cabo Alex Nei Neves deSouza, do 3º Grupamento do 4ºPelotão da 11ª Companhia daPolícia Militar de Meio Ambientee Trânsito Rodoviário (Cia PMIND MAT), de Coração de Je-sus, que estiveram na FazendaLagoa do Engenho, de proprie-dade de Edson Guimarães, nomunicípio de São João da Lagoa.

O denunciante informou à PMe ao Ministério Público que residena fazenda há mais de 40 anos eque, de uns dias para cá, ele temobservado que o novel do espe-lho d’água da Lagoa do Engenhocomeçou a baixar e que até entãoninguém consegue explicar talfato. Formada na junção de duasveredas, a lagoa tem aproxima-damente dois quilômetros de ex-tensão, sendo responsável pelanascente do córrego Riacho Fun-do, que desemboca no Rio Jequi-taí. Segundo Edson Guimarães, afazenda foi adquirida em 1972 e,desde então, as águas da lagoasão utilizadas para irrigação, sen-

do que nunca houve falta d’água.O fazendeiro disse ainda que, a

partir de julho do ano passado, a la-goa atingiu um nível baixo jamaisocorrido e que hoje ela não dispõede 10% da sua capacidade de água,as veredas secaram e o córregoRiacho Fundo também. Há cerca deum mês, o gerente da fazenda des-cobriu um ponto de infiltração na la-goa, o que possivelmente pode serum dos motivos para o baixo nívelda água. O proprietário foi informadoainda que, em fevereiro de 2014, oDnocs perfurou um poço artesianonuma área de preservação perma-nente na comunidade de Inhaúma,que chega a jorrar dois milhões delitros de água por dia, sem nenhumautilização.

SEM SOLUÇÃO

Edson Magalhães frisou aindaque ficou sabendo que o poço foiperfurado por fins eleitoreiros, já queo local não dispõe de eletricidade enem de equipamentos para fazer adistribuição da água. No último dia4, o fazendeiro procurou o Dnocsem Montes Claros, onde foi atendi-do por um funcionário responsávelpelo setor de poços artesianos. Aten-dido pelo prenome de Pedro, o ser-vidor disse que nada poderia serfeito para estancar a água, porqueo órgão não disporia de verbas.Edson Magalhães então procurouum membro do comitê de águasdo Norte de Minas, sendo recebidopor Flávio Gonçalves, do Institutode Ciências Agrárias da UFMG,em Montes Claros.

O especialista afirmou que, his-toricamente, a diminuição das águasda Lagoa do Engenho poderia estarocorrendo devido ao poço, masque, tecnicamente, existem dois ca-minhos para provar o esvaziamen-to da lagoa. Primeiramente, a águateria que ser estancada para se ve-rificar se a infiltração foi interrompida.Segundo, através de u produto quí-mico colocado no local da infiltraçãoda lagoa e, posteriormente, fazer aanálise da água do poço para verifi-car a existência desse produto naágua. Vale salientar que a lagoa estálocalizada a uma distância de 14,5km do poço. Entretanto, o proprietá-

rio da Fazenda Lagoa do Enge-nho espera uma providência paraestancar o poço e evitar o des-perdício de tanta água.

Em relação ao poço, a PMcompareceu à Associação deDesenvolvimento Comunitário deInhaúma, onde foi recebida pelopresidente Jáder Medeiros Ma-galhães. Ele informou que, emfevereiro do ano passado, a enti-dade conseguiu, através de par-ceria com o Dnocs, a perfuraçãodo poço e apresentou a “certidãode cadastro para abastecimentode pequenos núcleos rurais”,emitida pela Secretaria de Estadode Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável (Semad), cer-tificando que o empreendimentoestá regularizado nos termos daresolução conjunta Semad/Igam.

O presidente da associaçãoressaltou ainda que o poço esta-ria jorrando água para o interiordo córrego Inhaúma desde suaperfuração que a vazão seria depelo menos 80 mil litros de águapor hora e que a quantidade po-deria até ser maior. Ele disse ain-da que o poço estaria jorrandodaquele jeito porque não haveriauma maneira de tamponamento,confirmando ainda que o poço foiperfurado dentro de uma área depreservação permanente (APP).

“Como o senhor Jáder nãonos apresentou o documento au-torizativo do órgão para intervirdentro dos limites daquela APP,foi lavrado o auto de infração doSisema nº 161099/15 em desfa-vor da Associação. Ainda diantedo exposto acima e consideran-do a atual situação de escassezhídrica pela qual passa a nossaregião, registramos o presente fatoe sugerimos ao Ministério Públi-co, em caráter de urgência, a in-dicação de um técnico do órgãoambiental para avaliação e deter-minar uma forma de estancaraquele desperdício”, relatou a PMno boletim de ocorrência.

“Esperamos que uma rápidaprovidência seja tomada para evi-tar tamanho desperdício de águaem plena crise hídrica. Desperdí-cio de água é crime”, finaliza ofazendeiro Edson Guimarães.

Poço vem jorrando 80 mil litros de água por hora sem qualquer utilização do recurso hídricoUma tragédia em Espinosa, na re-

gião da Serra Geral de Minas, bemperto da divisa dos estados de MinasGerais e Bahia. Uma composição fér-rea (trem) atropelou e matou uma pes-soa na tarde desta sexta-feira, dia 22de maio, no centro da cidade. JucianoBruno Soares, 33 anos, foi colhido pelalocomotiva com vários vagões. O cor-po da vítima foi arrastado por algunsmetros. Ainda não se sabe as circuns-tâncias sobre o acidente. De acordocom informações da 237ª Companhiada Polícia Militar, o homem estaria dei-

Definidos os últimos detalhes rela-tivos à segurança da 41ª Expomon-tes, que será realizada no período de2 a 12 de Julho no Parque de Expo-sições João Alencar Athaide, em Mon-tes Claros.

Representantes das polícias Mili-tar, Civil, Federal, Rodoviária Fede-ral, Corpo de Bombeiros, ConselhoTutelar, Prefeitura e Cia Promoçõesse reuniram na última quinta-feira. Aentrada de menores durante os sho-ws; aumento no número de brigadis-tas de plantão; reforço da segurançacom a Polícia Militar, Guarda Munici-pal e segurança privada; proibiçãoda comercialização de bebidas a me-nores e da utilização de objetos devidro no local de realização dos sho-ws e incremento no aparato de segu-

No momento em que o sistemaprisional vive uma crise devido à su-perlotação de suas unidades, o go-verno do estado anunciou que pre-tende criar 15 mil vagas para presosaté 2018. A promessa é de que 4 milpostos estejam disponíveis já nos pró-ximos seis meses. A medida foi anun-ciada nesta quinta-feira pelo secretá-rio de Defesa Social Bernardo San-tana de Vasconcellos durante umaaudiência da Comissão de Seguran-ça Pública da Assembleia Legislativade Minas Gerais (ALMG).

A reunião foi convocada por de-putados para debater o déficit de 26mil vagas em Minas, dado divulgadopela própria Secretaria de Estado deDefesa Social (Seds). Durante a au-diência, o secretário admitiu a preca-riedade das unidades prisionais noestado e disse que a ampliação donúmero de postos para receber no-vos presos faz parte de um conjunto

Homem deita sobre trilhos eé atropelado por locomotiva

tado entre os trilhos. Em princípio, ahipótese é de que a vítima teria deitadoe dormido entre os trilhos.

Juciano era o irmão mais velho dojogador de futebol Ivan Soares, queé de Espinosa e atualmente é goleirodo Paysandu, de Belém do Pará, apósatuar pelo Joinville, de Santa Catari-na.

Um amigo da família disse que ví-tima estava triste com a morte da ex-companheira. "Ouvi falar, na casa dacasa dos pais dele, que a mulher deJuciano foi assassinada na Bahia. Al-

gumas pessoas disseram que ele es-tava triste e havia seguido para umbar, próximo do local do acidente, ondebebeu muito e depois se sentou nostrilhos. Ele dormiu e o motorista dotrem buzinou, mas ele não acordou.Isso foi o que escutei aqui", explicou.

"Juciano era muito alegre e vaifazer muita falta", encerrou o amigoda família.

Reunião define detalhes dasegurança da 41ª Expomontes

rança foram alguns dos assuntos dis-cutidos.

Este mega evento, de renomenacional, é realizado pela SociedadeRural de Montes Claros e é conside-rada uma das maiores feiras do país,com a realização de leilões, exposi-ção de animais, shows, dentre outras.Serão dez dias de negócios, com ex-pectativa de movimentação de apro-ximadamente R$ 350 milhões e umaestimativa de público da ordem de 300mil pessoas.

A Polícia Militar estará presente noevento e buscará somar esforços juntoaos demais órgãos envolvidos paratrazer paz e tranquilidade a todos,contribuindo assim, para a constru-ção de um ambiente mais seguro emnossa cidade e região.

Seds promete 15 mil novas vagasem presídios de Minas até 2018

de medidas emergenciais, que inclu-em a ampliação de algumas prisões econstrução de outras.

Na semana passada, foi criadauma força-tarefa para analisar, di-agnosticar e propor alterações nofuncionamento do sistema prisional,no âmbito da Seds. O grupo reúnerepresentantes da Seds, Secreta-ria de Estado de Governo, Secre-taria de Estado de Casa Civil e deRelações Institucionais, Secretariade Estado de Planejamento e Ges-tão, Secretaria de Estado de Fa-zenda, Secretaria de Estado deTransportes e Obras Públicas, Ga-binete Militar do Governador doEstado de Minas Gerais e Secreta-ria-Geral da Governadoria. A pri-meira reunião já foi realizada nasegunda-feira (18) e, segundo Vas-concellos, as medidas definidas de-vem dar fluidez e dinamismo ao com-bate à crise do sistema carcerário.

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[email protected] - Montes Claros, domingo-segunda-feira, 24/25 de maio de 2015Jornal de NotíciasPRETOCMY

COMEMORAÇÃO COM BELEZA E REQUINTERAQUEL MENEZES FURTADO, uma das senhoras mais belas, educadas e elegantes do circuito social recebeufamiliares e amigos para comemoração do seu aniversário no Espaço DUCA GOURMET. O grande salão foi

inteiramente decorado por Cesar Costa que mais uma vez mostrou seu talento com belíssimos arranjos. Foiuma noite inesquecível onde Raquel junto com seu esposo Antonio Carlos, sua bela filha Ana Cláudia e o genroJunior viveram momentos de muita alegria e emoção. Encontro de requinte com o impecável buffet comandado

por Joãozinho Prates. Fotos de Dirceu Santos.

O casal Antonio Carlos e Raquel Furtado

Raquel e Antonio Carlos com a filha Cláudia e o genro JuniorPouzas

Rubens Ney Menezes, Junior Pouzas, Ana Cláudia, Raquel,Antonio Carlos, Adelina Xavier Venuto, Thelma Xavier Venuto e

Beatriz Xavier Venuto

Janice Zumba Fagundes, Antonio Carlos, Raquel, Rita eRicardo Veloso Milo

Dr. Ricardo Velo Milo, Raquel, a bela Laila Zumba Milo e omarido Guilherme Rodael Fernandez Silva

Raquel com as amigas Fernanda Fagundes Lana e VivianneRamanholo Barbosa de Castro Rubens Ney Menezes e Adelina Xavier Venuto

Edgar e Eunice Loyola Pereira com Raquel, Antonio Carlos eMaria Inês Narciso

Raquel e Antonio Carlos com Eliziário Resende e FátimaTurano

Tradicional Parabéns para a aniversariante

Raquel com o colunista Theodomiro Paulino

Raquel e Antônio Carlos com Denise e Renato Godinho Raquel e Antonio Carlos com Ronaldo e Railda MourãoCleonice Laugthon, Theodomiro Paulino, Raquel e Antonio

Carlos, Cláudia e Junior com Rosangela Silveira