Jogo Comunitário

Objetivo

Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a memorizar o nome dos outros participantes. MATERIAL : uma flor.

Desenvolvimento

Os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda : senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou... E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome, passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho. O animador deve ficar atento e não deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido se faz a entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.

Painel Integrado

Objetivo

Trabalhar com "grupo" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o plenário e a centralização do encontro em uma só pessoa.

Desenvolvimento

Dividir o grupo em equipes da seguinte forma : · Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas. · Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d · As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas. · Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes. · Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a letra b, c, d. · Agora todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores. · No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.

Eu e Meu Grupo

Objetivo

Trabalhar com "grupo" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.

Avaliar o grupo e a contribuição de cada um de seus membros.

Desenvolvimento

Cada um responde em particular às perguntas: · que me agrada no grupo? · que não me agrada? · que recebo dele? o que deixaria de ganhar se ele se acabasse? · que recebo de cada pessoa? · que ofereço ao grupo? · qual foi a maior tristeza? Cada um responde o que escreveu. É importante ressaltar que não se trata de discutir em profundidade mas principalmente de se escutarem reciprocamente. Depois de ouvir todo mundo, fazer uma discussão do que fazer para que o grupo melhore.

Passar Amor

Objetivo

A brincadeira do Passa Amor pode ser utilizada nos encontros que falem sobre partilha, valorização da pessoa humana, sobre o Sagrado Coração de Jesus etc.

Material

Confeccione um coração de cartolina em um tamanho que fique escondido no meio de nossas mãos (pode se escrever Jesus no centro do coração).

Como brincar

Essa brincadeira na verdade é o conhecido Passa anel, só que em vez de passarmos um anel iremos passar um coração. Sorteia-se a criança que via passar o coração. As outras sentam-se lado a lado, com as mãos fechadas (como para rezar) no colo. A que está com o coração entre as palmas das mãos começa a passá-lo, ou seja, finge que põe o coração na mão de cada um dos participantes, na verdade, só deixa cair na mão de um. Quando acaba, abre as mãos mostrando que já não está mais com o coração. Ao terminar, a criança pergunta a um dos participantes: quem está com Jesus no coração? Se a criança acertar, vai passá-lo na vez seguinte.

Dessa forma a criança aprende brincando que Jesus está em todas as pessoas e que é necessário enxergamos sua presença no irmão, todas as pessoas podem partilhar amor.

Pique Comunidade

Objetivo

Na catequese podemos utilizar essa brincadeira para trabalhar o Mês Vocacional, o mês Missionário, a pessoa do sacerdote, do catequista e também dos leigos que trabalham pela evangelização e que por meio de seus serviços buscam acolher às pessoas para a comunidade. Pode-se mostrar a importância da Corrente (símbolo de união) entre os participantes, já que a mesma facilita a evangelização de outra pessoa. Lembrar os textos bíblicos: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome..." (Mt 18, 20) "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho..." (Mc 16, 15)

Como brincar

Essa brincadeira é conhecida pelas crianças como pega-pega ou pegador. O pique-comunidade começa com uma criança (o pegador) correndo para pegar as demais. O participante que é tocado transforma-se também em pegador. De mãos dadas, eles passam a correr juntos para pegar os outros. Cada nova criança é agregada á corrente que vai crescendo. A brincadeira só termina quando a comunidade estiver formada e todos os participantes estiverem de mãos dadas. Nesse momento poderá ser feita uma oração pela união de todos. Não existe limite de participantes.

Fazendo Feira

Objetivo

Essa brincadeira visa integração, ao contar uma história, a criança se desinibe diante do grupo, além de desenvolver criatividade, coordenação motora e rapidez de raciocínio.

Material

Com antecedência, o catequista deve preparar crachás coloridos com cores de frutas (amarela, laranja, roxa, vermelha, verde etc.), escrever o nome dos catequizandos e entregar no início do encontro.

Como brincar

Os catequizandos devem estar sentados em círculo. O catequista em pé, no meio da roda, explica a brincadeira: a história que vou contar é sobre uma feira. Mas atenção! Quando eu disser o nome da fruta, aquele que estiver com o crachá da cor dessa fruta deve levantar-se, rodopiar em volta de sua cadeira e voltar a sentar. Quando eu disser a palavra SACOLA, todos fazem a feira e mudam de cadeira. O

catequista senta-se numa das cadeiras, para que um dos catequizandos fique sobrando e tenha que continuar a história.

Locomotiva

Objetivo

De forma divertida, podemos memorizar os cinco Mandamentos da Igreja. Cada vagão da locomotiva representará um mandamento, e a locomotiva será o cristão. A locomotiva só poderá partir assim que todos os vagões estiverem ligados a ela. O catequizando só será capaz de percorrer os trilhos da evangelização se transportar com a sua vida os cinco Mandamentos, ou seja, as cinco dicas que o tornarão um verdadeiro cristão.

Como brincar

Trace duas linhas paralelas á distância de 10m, uma partida outra para chegada. Dividida seu grupo de catequizandos e forme duas fileiras distantes uma da outra. Um dos jogadores de cada equipe ficará atrás da linha de chegada, ele será a locomotiva. Os demais jogadores representarão os vagões e ficarão em posição.

Amarelinha

Objetivo

Assimilar os Dez Mandamentos da lei de Deus. Conscientizar o catequizando de que seguir os Dez Mandamentos o aproximará ainda mais de Deus.

Material

Giz de lousa para riscar a amarelinha no chão. Tampinha de garrafa ou um objeto com que se possa marcar a casa da amarelinha.

Como Brincar

Chame sua turma para brincar. Com um giz, risque no chão os desenhos da amarelinha. tire a sorte para ver quem começa. De fora da amarelinha, jogue uma tampinha, que deverá cair na casa de número1. Antes de pular diga o Primeiro Mandamento e depois, com um pé, comece a pular, seguindo a ordem dos números. Não pise a casa onde está a tampinha. Só coloque os dois pés no chão quando houver uma casa ao lado da outra. Vá pulando até chegar ao numero 2, abaixe-se, mantendo-se num pé só, pegue a tampinha e pule por cima da casa de número 1. Faça o mesmo com as outras casas. OBS: a brincadeira da amarelinha poderá ser usada para trabalhar os sacramentos também, nesse caso deve-se riscar o desenho com apenas sete casas.

O Jovem e a Comunicação

Objetivo

Criar comunicação fraterna e madura Desenvolvimento Distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e de uma mulher. Após o desenho, eles devem anotar na figura:

a) diante dos olhos, as coisas que viram e mais os impressionaram; b) diante da boca 3 expressões ( palavras, atitudes ) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida; c) diante da cabeça 3 idéias das quais não abre mão; d) diante do coração 3 grandes amores; e) diante das mãos, ações inesquecíveis que realizou; f) diante dos pés, as piores enrascadas em que se meteu.

Para discutir

1- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por que? 2- Este exercício é uma ajuda? em que sentido? 3- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que/ 4- este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?

Para ler na bíblia

Marcos 7, 32 - 37.

A PALAVRA QUE TRANSFORMA

A Bíblia não pode ser lida de qualquer jeito, como se fosse,simplesmente, mais um livro. Ë preciso que, após a leitura, estejamos diferentes do que éramos antes de ler. Para compreendermos bem isso, vamos usar os seguintes objetos: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho vazio de remédio, uma esponja numa vasilha transparente com água. Considerar que a água que está na vasilha é a Palavra de Deus que deve ser vivida por todos nós.

1 Dê um objeto para cada pessoa.

2 Começar com a bolinha de isopor. Coloca-la na vasilha com água. Observar que ela não afunda e não absorve a água que está na vasilha. E nós? como absorvemos a Palavra de Deus? Somos também impermeáveis à Palavra?

3.Mergulhar o giz, observando que ele absorve pouquíssima água. E o pouco que absorve a retém só para si, sem repartir com ninguém. E nós?

4)-Encher de água o vidrinho de remédio Despejar toda a água de que ele se encheu e observar que o vidrinho tinha água só para "passar" para os outros sem guardar nada para si mesmo E nós?

5.Por fim, mergulhar a esponja, espremer a água, observando que ela retém ainda a água. Mesmo espremendo mais e mais a esponja, ela continua molhada. Quer dizer que a gente tem que ser como a esponja, que reparte com os outros, mas também tem a experiência da Palavra de Deus.

ANALISAR A DINÂMICA

O ideal é que a turma chegue a essa conclusão (ou a outras)sozinha. O catequista deve, apenas, conduzir a reflexão para analisar o como assimilamos a Palavra de Deus em nossa vida, simbolizados nestes quatros objetos.

"A erva seca, a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus se realiza sempre" (Is 40,8).

"Quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática, é como o homem que construiu sua casa sobre a rocha" (Mt 7,24)

"Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça" ,2 Tm 3,16

FORMAÇÃO DE DUAS FILAS OU DUAS RODAS

Esta dinâmica favorece um clima familiar de confiança.

· Ela é envolvente e é uma partilha pessoal, sobre temas importante da vida.

· Faz lançar-se e correr o risco salutar de conhecer novos companheiros de caminhada.

Primeira passo: encaminhar

1- Formam-se duas filas ou duas rodas.

2- A roda do lado de fora se volta para dentro e a roda de dentro se volta para fora.

3- Isto para que os participantes fiquem um diante do outro: em duplas.

4- Sugere-se um tema e as duplas vão conversando sobre o tema proposto pelo assessor.

5- Depois de cada tema proposto e conversando, uma roda gira para direita no espaço de

uma pessoa, formando, assim, novas duplas.

6- E a conversa segue, conforme os temas sugeridos pelo assessor.

Segundo passo: sugestão de temas para o diálogo

7. Temas sugeridos que podem ajudar a movimentar as duplas:

1- Um se apresenta ao outro: nome...temperamento...gostos...

2- Como foi a preparação, saída de casa, caminho e chegada;

3- Falar sobre sua família: quantos, como vivem, em que trabalham.

4- Como estou me sentido para este encontro (retiro ou curso)?

5- O que foi marcante nesta semana?

6- Como foi sua última Páscoa? Onde, com quem, o que marcou...

7- Como está seu ano?

8- Qual foi o acontecimento mais positivo de sua vida?

9- O que mais admira num amigo?

10- De quais pessoas você não consegue gostar?

11- O que espera do seu futuro?

12- Quando você se sente muito feliz? Por quê?

13- Quando você se sente muito triste? Por quê?

14- Qual a sua comida e esporte prediletos?

15- Que lugar do mundo mais gostaria de conhecer? Por quê?

16- Se você ganhasse muito dinheiro, o que faria?

17- De qual texto ou frase bíblica você mais gosta?

18- Qual é a nossa missão neste mundo?

19- Dê um conselho ao seu amigo: como participar deste encontro.

20- Dê um grande abraço em três ou mais participantes.

21- Preparar outras sugestões conforme o tema do encontro.

Terceiro passo: Aprofundar o plenário 8- Após esta apresentação mútua, todos podem se sentar.

9- Se alguém do grupo quiser, pode partilhar sobre:

- a experiência como tal;

- o que chamou a atenção, descobertas, surpresas;

- que dificuldades cada um sentiu ao longo da dinâmica.

“Já não vos chamo de servos, mas de amigos.”(Jo 15,15)

APRESENTAÇÃO A PARTIR DA CULTURA

Nossa evangelização deve ser inculturada.

· Acolher os valores libertários de cada cultura.

Primeiro passo: Antes do encontro

1- Os grupos ou os participantes são avisados, antes de o encontro acontecer:

- para trazer um símbolo característico de sua cidade, comunidade, região, trabalho...

Segundo passo: Apresentação

2- Apresentam a cidade e a si mesmo a partir do símbolo.

3- Expor os símbolos sobre o chão ou sobre uma mesa.

4- Valorizar este símbolos ao longo do encontro.

“Senhor do mistério, faze que sintamos a tua presença no coração da vida. Queremos ter-te no profundo do cotidiano.” ( Luis Espinal, S.J.)

APRESENTAÇÃO MÚTUA

O ser humano é um mistério revelador.

· Visa a conversar com alguém dos participantes para conhecê-lo e, depois,

· Apresentá-lo ao grupo.

Primeiro passo: Apresentação mútua

1- Favorecer uns 5 a 10 minutos para:

- Conversarem 2 a 2 para se conhecerem um pouco, e se apresentarem um ao outro:

- Quem é, onde trabalha, estudos...

- O que espero deste encontro.

· É bom não colocar para o grupo como será a apresentação posterior.

Segundo passo: Colocar-se no lugar do outro

2- Todos voltam para o plenário. Cada participante apresentará o outro como o conheceu, imitando-o na fala, jeitos, gestos...Todas as duplas se apresentam ao grupo.

Terceiro passo: Conclusões

3- Os participantes podem acrescentar algo que foi esquecido anteriormente.

4- Tirar proveito da dinâmica para a vida.

“Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus.” (Fl 2,5)

“O outro é tão importante como eu.”

FORMAÇÃO DE GRUPOS

· Esta dinâmica visa a formar grupos, envolvendo e movimentando os participantes.

· Prever crachás, ou pequenos papéis com certos nomes, bichos...

Primeiro passo: Encaminhar

1- Num lado do crachá colocar o nome do participante e no verso colocar o nome de um bicho, de uma máquina, ou barulho, tais como: Sugestões:

1- Buzina 2- Volante 3- Motor 4- Alarme 5- Rezando 6- Cantando 7- Comendo 8- Escrever a máquina 9- Varrendo 10- Gato 11- Cachorro 12- Cavalo 13- Porco 14- Galinha 15- Galo 16- Boi 17- Tocando violão 18- Sapo

2- Estas realidades são colocadas tantas vezes quantas pessoas se quiser em cada grupo.

Segundo passo: Formação dos grupos

3- O assessor motiva a dinâmica e convida todos a imitar o seu bicho ou a fazer o barulho ou movimentos correspondentes à realidade.

Terceiro passo: Encaminhar o trabalho em grupo

4- Formados os grupos,

5- Encaminham-se os trabalhos nos grupos.

“Sinto-me com o direito a um nome próprio que, ao ser pronunciado uma só vez por Deus, se torna imortal e eterno.”

CAÇA AO TESOURO

· Esta dinâmica ajuda a memorizar os nomes dos participantes.

· Cria um clima mais aconchegante. Desinibe.

· Facilita a identificação entre pessoas parecidas...

· De acordo com o número de participantes, pode-se aumentar as questões.

· Prever uma folha com questionário e uma caneta para cada participante.

Primeiro passo: Encaminhamento e procura do outro

1- Os participantes vão se movimentando pela sala.

2- A partir da lista, cada um procura alguém que se encaixe em cada item.

3- Este, por sua vez, deve assinar ou rubricar o nome na lacuna ( após a questão).

4- Propiciar um bom tempo onde cada um vai ao encontro dos outros.

Segundo passo: Partilhar

5- Favorecer um tempo de partilha:

- para reações diante da dinâmica;

- o que chamou atenção e foi marcante;

- surpresas, dificuldades, descobertas...

6- Pode-se fazer um momento de oração em forma de agradecimentos, pedidos, preces.

· A seguir algumas sugestões para movimentar o grupo.

1- Alguém com a mesma cor de olhos que os seus. 2- Alguém que viva numa casa sem fumantes. 3- Alguém que já tenha morado em outra cidade. 4- Alguém cujo nome tenha mais de seis letras. 5- Alguém que use óculos ou lentes de contato 6- Com uma camiseta da mesma cor que a sua. 7- Que goste de comer frutas. 8- Que tenha a mesma idade que a sua. 9- Que tenha um animal de estimação. 10- Que use um tênis ou sapato parecido com o seu. 11- Que já trabalhou na roça. 12- Que já sofreu um acidente: carro, moto, bicicleta ou casa. 13- Que já teve mais do que três namorados(as). 14- Que está estudando. 15- Que esteve na missa no último final de semana. 16- Alguém que participe de algum grupo ( jovens, liturgia) 17- Que tem 2 ou mais avós vivos. 18- Alguém que tenha mais de 3 irmãos. 19- Alguém que esteja lendo um bom livro. 20- Que goste de jogar futebol ou vôlei. 21- Alguém que ganhe menos de dois salários. 22- Alguém que tenha menos de 17 anos. 23- Que nunca foi reprovado no colégio. 24- Alguém que fazia muita arte (escola, em casa, na rua...). 25- Que costuma rezar todos os dias 26- Alguém que não goste de comer churrasco. 27- Que torce para um time de outro estado. 28- Que está com problemas no emprego. 29- Alguém que está um pouco ou muito apaixonado. 30- Que gosta de participar de encontros de formação. 31- Que já viajou para fora do estado onde nasceu. 32- Que gosta de passear 33- Que não gosta de cerveja. 34- Alguém que já tentou vestibular. 35- Alguém que tenha medo de rato, morcego, barata... 36- Alguém que nunca namorou seriamente. 37- Alguém que está seriamente preocupado com a pobreza no Brasil. 38- Que veio com medo para este encontro.

(Cf. “Dinâmicas em Fichas”, organizado pelo pe. Onivaldo Dyna, do Centro de Capacitação da Juventude, SP.) A dinâmica foi ampliada em suas questões e na sua conclusão.

“Ter muitos amigos é importante, mas mais importante é ser amigo de muitos.”

A ORDEM SECRETA

Visa a questionar o modo como tratamos o outro.

· Perceber se não rotulamos facilmente quem está por perto.

· Prever etiquetas ou pequenas faixas de papel.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Cada participante recebe uma etiqueta para colocar na testa:

a) Sem poder ler o que está escrito nela. Alguém cola na sua testa:

b) Alguns exemplos de frases que se pode escrever:

- “olhe minhas unhas nas mãos”;

- “faça cócegas nos meus pés”;

- “pegue-me no colo”;

- “arrume meu cabelo”;

- “veja que horas são”;

- “veja o tem nas minhas costas”;

- “diga-me uma frase carinhosa”;

- “aperte minha mão e observe minhas unhas”;

- “sorria para mim”;

- “corra para mim”;

- “abrace-me”;

- “tire o meu calçado”;

- “faça-me olhar para o céu”;

- “dance comigo” ( e outras frases sugestivas).

Segundo passo: Fazer acontecer

· Ninguém poder olhar a sua etiqueta.

· O “segredo” é adivinhar o que está escrito em sua própria testa, a partir da reação dos colegas

2- Tocar uma música de fundo ou deixar tudo em silêncio.

3- Dar um sinal e cada um vai fazer o que está escrito na testa de 2 pessoas ou mais.

4- Dá-se uma parada e quem conseguir dizer o que está escrito em sua etiqueta...

5- Pode sair do movimento. Quem não adivinhar continua. Dá-se nova chance.

Terceiro passo: Avaliar

6- Avaliar a dinâmica, a participação de todos.

7- Tirar proveito para a vida:

- o que foi sugestivo na dinâmica?

- onde facilmente rotulamos os outros?

- ou onde somos motivados apenas pelas aparências?

“Os homens vêem as aparências, mas Deus vê o coração.” (1Sm 16,7)

(Cf. “Dinâmicas Pastorais”, da Paróquia São Marcos de Nova Venécia – ES.) Na presente coletânea, a dinâmica foi reformulada e ampliada.

EXERCÍCIO DE PARTILHA

· A partilha é um valor que deve ser cultivado com muito carinho.

· Esta dinâmica visa a ajudar a escutar o outro como outro.

· “Tomai cuidado com a vossa maneira de escutar.” ? (Lc 8,18)

Primeiro passo: Encaminhar

1- Prever uma cópia das sugestões de questões para a reflexão e partilha.

Segundo passo: Reflexão individual

2- Com a folha em mão, favorecer um tempo para refletir e anotar pontos importantes.

Terceiro passo: Partilhar

3- Favorecer um tempo de partilha a partir das questões refletidas, podendo ser:

- em duplas (podendo-se mudar sempre de dupla);

- ou em pequenos grupos.

Questões que podem ajudar na reflexão e partilha

1- Quando e como você encontrou e sentiu Deus mais fortemente na sua vida?

2- Quais as pessoas que mais marcaram a sua vida? Por quê?

3- Você se sente apreciado, querido? Por quem?

4- Quais foram os acontecimentos mais fortes e decisivos de sua vida?

5- Em termos de sua vocação, o que Deus quer de você?

6- Quais foram as experiências de oração mais marcantes de sua vida?

7- Quais as coisas pelas quais você é mais agradecido a Deus?

8- Quais foram os desafios mais difíceis que já enfrentou na sua vida?

9- Como você manifesta sua alegria e entusiasmo pela vida?

10- Como costuma enfrentar os aborrecimentos e os sofrimentos de sua vida?

11- Como você manifesta seu apreço e seu amor para com as outras pessoas?

12- Como você consegue viver sua fé? Onde você é diferente de um ateu?

13- Quantas pessoas você considera seus amigos, realmente?

14- Você se sente uma pessoa isolada? Por quê?

15- Qual o sentido da Missa para você?

16- Como você encara a injustiça social que oprime tanta gente?

17- Que imagem você tem a seu respeito?

18- Qual foi o acontecimento mais bonito e feliz de sua vida?

19- Você se sente: muito, pouco ou nada realizado em sua vida? Por quê?

20- O que estou descobrindo de novo com estas reflexões?

(Cf. FRITZEN, Silvino José – Relações humanas interpessoais, Ed. Vozes. Petrópolis.)

Esta dinâmica foi ampliada e reformulada.

“A vida é um divino mistério profundo, um sopro do Criador, numa atitude repleta de amor.”(Gonzaguinha)

SÓ CHEGA QUEM CAMINHA

· Esta dinâmica favorece um maior conhecimento dos participantes de um grupo.

· As figuras, símbolos... podem ajudar a pessoa a entrar mais em si mesma.

· A pessoa não pode ficar preparada na vida. Só chega quem se põe a caminhar.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Prever antes de começar a dinâmica:

- várias gravuras de jornais, revistas, fotos recortes, propagandas...

- vários símbolos: velas, bíblia, flores, folhas, água, espinho, pedras...

- gravador com música de fundo.

· Distribuir pela sala – em forma de caminho – as gravuras, símbolos...

Segundo passo: Reflexão individual

2- Os participantes são convidados a caminhar pelo “caminho das gravuras e símbolos”.

· enquanto isso, se toca uma música de fundo:

- observam atentamente cada gravura, símbolo... colocando-se nesta realidade;

- o que cada realidade tem haver com a pessoa.

Refletir com calma enquanto todos caminham pela sala e observam.

Terceiro passo: Escolher

3- Os participantes escolhem uma gravura-símbolo que lhes chama atenção

Quarto passo: Partilhar

4- Em pequenos grupos partilhar qual a gravura-símbolo que escolheram e dizer por quê?

5- A partilha também pode ser feita no grupo grande.

6- Fazer as considerações finais e avaliar a dinâmica.

Quinto passo: Rezar

7- Se for num retiro ou dias de oração, pode-se favorecer um momento forte de oração:

a) A partir do texto de Emaús: Lucas 24, 13-35.

b) João 14, 1-7 – “Vós conheceis o caminho”.

c) Mateus 7, 13-14 – O caminho da vida.

d) Ou outros textos, conforme o tema do encontro ou retiro...

“Somos peregrinos da esperança, com a história em nossas mãos.”

ÁRVORE DA VIDA

· Dinâmica para pessoas iniciantes em grupos...

· Usar a imagem da natureza – a árvore – para ajudar a:

- considerar a sua vida como um todo;

- perceber como está vivenciando cada aspecto do viver;

- ajudar a perceber a raiz das dificuldades existentes.

Primeiro passo: Encaminhamentos

1- Cada participante toma nota de todos os aspectos que fazem parte de sua vida:

Família Comunidade/Grupo Deus Pai Trabalho Estudo Lazer Afetividade Passado Presente-futuro Corpo Jesus Cristo Vocação Sentimentos Maria Amigos(as) Espírito Santo Esposo(a), filhos...

· Cada situação corresponde a um galho, e o tamanho do galho é proporcional ao modo como vive cada realidade.

2- Desenhar uma árvore com tantos galhos quantos forem os aspectos.

3- Importante: o tamanho de cada galho é de acordo como vive cada dimensão na vida:

a) Grande se estiver muito bem, contente, realizado...

b) Tamanho médio se tal aspecto estiver sem muito sabor.

c) Pequeno se tal aspecto estiver fraco na minha vida.

Segundo passo: Trabalho pessoal

4- Dá-se um tempo para cada um fazer a sua árvore.

5- Depois de ter desenhado, olhar e analisar bem sua árvore:

- Ela corresponde a você?

- Quais as causas de um galho ser pequeno, outro médio e outro grande?

Terceiro passo: Partilha e confronto com outras “Árvores”

6- Partilhar com um amigo, conversando sobre cada situação e analisando as causas...

7- Partilha conjunta sobre o trabalho realizado:

- O que tem a ver com a vida?

- O que aprendi, descobri através desta dinâmica?

· Incentivar para fazerem, mais vezes, a sua árvore.

“Conversão significa transformação radical de nós mesmos, significa pensar, sentir e viver como Cristo presente no homem despojado e alienado.” (Gustavo Gutiérrez)

QUAL É O SENTIDO?

· Visa a aprofundar o sentido de certas palavras-realidades em nossa vida e missão.

· Preparar uma caixinha com algumas palavras-chaves.

· Estas palavras-realidades podem variar conforme o que se quer no encontro.

· Visa a favorecer um momento de partilha e aprofundamento.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Preparar numa caixa várias palavras-chaves, tais como:

trabalho em equipe amizade respeito participação e comunhão fé e justiça partilha responsabilidade juventude e cidadania união, fidelidade fé e política espiritualidade encarnada

· Podem-se prever outras palavras de acordo com o tema do encontro.

· Prever duas cópias destas palavras, para formarem duplas para o trabalho.

Segundo passo: Trabalho em duplas

2- As duplas se encontram para conversar e discutir:

1) O que eu entendo por esta palavra?

2) Onde se ouve falar muito desta palavra?

3) O que significa esta palavra no meu trabalho pastoral, no meu trabalho?

4) Onde esta palavra-realidade acontece e onde não acontece? Citar exemplos.

5) Como podemos vivê-la melhor?

· As duplas vão apresentar ao grupo o que refletiram:

- em forma de expressão corporal;

- ou falando: fazendo um relato do que refletiram;

- ou em forma de uma entrevista. Ou outras maneiras.

· É importante deixar a criatividade se manifestar.

Terceiro passo: Plenário

3- Favorecer um plenário e um aprofundamento das palavras-realidades.

4- Refletir no grupo:

- Destas palavras-realidades, em qual delas mais me encontro hoje?

- Onde me sinto mais questionado ou até com medo? Por quê?

- Qual destas realidades quero assumir mais na minha vida-missão?

5- Fazer as considerações finais.

“Nenhuma noite, por mais escura que seja, pode impedir o amanhecer.”

HISTÓRIA FAMILIAR

· A família é um dos maiores valores.

· Nascemos numa família concreta...

· Deus se manifesta nesta família real, situada...

· Acolher o que é imutável, mudar o que é mutável e distinguir entre ambos.

· Pode ajudar a criar maior liberdade diante da família, seguindo alguns passos.

Primeiro passo: Sugestão de um roteiro

1- Escrever num caderno ou papel alguns aspectos

2- Descrever seu pai, mãe, irmãos, irmãs, avós...

- Como são?

- Por que são assim?

- O que, de fato, você conhece: infância, decisões, problemas, namoro...

- O que não conhece e onde eles são muito misteriosos?

- Onde gostaria que fossem diferentes?

- O que mais admira em cada um deles?

- O que não consegue aceitar neles? Por quê?

- Que méritos você tem na caminhada de sua família?

- Onde costuma se omitir, pôr a culpa nos outros...?

- Como mostra e vivencia o seu amor e reconhecimento por eles?

- Outras considerações

3- Reflita sobre isto e escreva uma oração ou salmo ou um poema familiar

Segundo passo: Refletir e retomar a vida familiar

4- Contemplar, em clima de oração, toda a dinâmica da vida de sua família.

5- Responder às questões acima sugeridas.

6- Anotar outros tópicos sugestivos

Terceiro passo: Partilha

7- Faria muito bem favorecer uma partilha sobre as questões sugeridas e/ou outras.

8- Refletir em grupos sobre a importância, as crises, alegrias... das famílias

9- Qual o futuro das famílias?

“Cremos em Jesus, que veio trazer a vida em plenitude e cremos num Deus vivo que dá vida aos homens e quer que estes vivam na verdade.” (Oscar Romero)

NOSSO TESOURO

· Visa a ajudar a descobrir os tesouros da cada participante.

· Diz Jesus: “Onde está teu coração, aí está o teu tesouro” (Mt 6,21).

· Prever papéis e uma “caixa com tesouro(s)”.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Colocar numa caixa alguma surpresa.

2- Distribuir aos participantes os papéis com as perguntas seguintes:

- Imaginem: o que há na caixa?

- Pertence a quem?

- Em nossa região há pouco ou muito?

- A quem você daria?

- Que tamanho tem?

- Que valores sugere o objeto?

- Dizer uma frase bíblica que tem a ver com o que está na caixa?

- Cite uma música que fala algo deste tesouro.

Segundo passo: Revelar a surpresa

3- Trocar as folhas com as respostas com o companheiro de lado.

4- Abrir a caixa de surpresa.

5- Ouvir as respostas e perceber quem mais se aproximou do tesouro.

6- Se possível, favorecer um brinde para todos que participaram.

Terceiro passo: Iluminar nossa reflexão

7- Ler Mt 13,44 e refletir em duplas ou em grupos:

1- Quais os valores:

- de nossa sociedade?

- No trabalho, no colégio, na rua...?

- Na nossa família, em nosso grupo...?

2- Quais os meus tesouros? Em quais destes valores realmente acredito?

3- Sou capaz de vender “todos os meus bens” para ter este tesouro maior?

“Crer em Deus é muito mais do que, simplesmente, afirmar a sua existência. Crer é um processo de entrar em comunhão com Deus e com os semelhantes, inseparavelmente.” (Gustavo Gutiérrez)

QUERO AMAR MAIS

Esta dinâmica ajuda a criar uma liberdade interior diante de si e diante dos outros.

· Ao mesmo tempo, leva o participante a amar mais aos outros e a si mesmo.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Distribuir três papéis, onde cada participante escreve:

a) No primeiro escreve a parte do seu corpo de que mais gosta

b) No segundo papel escreve um aspecto de sua personalidade de que gosta muito (ex: disposição, alegria, bom humor...).

c) No terceiro escreve o nome de uma pessoa muito especial (pai, mãe, marido, esposa, namorado(a), amigo...).

Segundo passo: Vamos “trabalhar”estas realidades

2- Olhar e considerar a vida dos presentes e do povo e perceber que ela está marcada por muitos imprevistos, novidades, cruzes...

3- Com os três papéis na mão, vamos refletir:

a) Você tem de se desfazer de uma destas três realidades que escreveu?

Escolha um papel. Olhe bem para ele e amasse-o. Depois jogue fora.

É importante “curtir” o que se passa no íntimo de cada um.

b) Dos dois papéis que sobraram, eu preciso me desfazer de mais um.

Qual? Amasse-o bem e jogue fora.

c) Ficar com uma destas realidades. Olhe bem o que está neste papel.

Qual o tesouro que se esconde nesta realidade?

Terceiro passo: Partilhar

4- Dizer:

a) Como foi a experi6encia? O que chamou a atenção?

b) O que foi fácil e o que foi difícil? Por quê?

c) O que esta dinâmica tem a ver com a nossa vida?

d) Quais as circunstâncias externas (doenças, preconceito...) que nos levam a ter de nos desfazer de aspectos importantes da vida?

e) Que lições você tira para a sua vida?

“O mundo dos pobres nos ensina como deve ser o amor cristão.” (Osmar Romero)

HISTÓRIA DAS PRESENÇAS SIGNIFICATIVAS

Somos pessoas que nos realizamos nas relações.

· Nossa vida é tecida por muitas presenças.

Primeiro passo: Pensar a partir de si

1- Numa folha, escrever seu nome, e pensar em si mesmo:

- Como estou aqui?

- Como cheguei até aqui?

- Como foi a caminhada até aqui?

- Que idade tenho hoje? Quanto tempo de vida ainda terei?

Segundo passo: Acolher as medições de Deus em sua vida

2- Escrever, lentamente e em forma de oração, o nome de todas as pessoas que:

- Fazem parte da sua história e que são presenças significativas;

- Pais, familiares, amigos, tios, vizinhos...

- Amigos de escola, colégio, de estudos...

- Pessoas com que você compartilha sua missão;

- Lideranças cristãs, personalidades que marcam sua caminhada...

Terceiro passo: O que aprendi de cada pessoa, isto é, de cada presença significativa?

3- Acrescentar ao nome o que aprendeu de cada pessoa:

- valores, atitudes de vida, virtudes...

- que aspectos de Deus (ternura, justiça, misericórdia...) cada pessoa revela?

Quarto passo: Aprofundar mais

4- Como eu ajudei estes meus amigos(as)?

5- Que tipo de presença eu fui para todos eles?

Quinto passo: Agradecer de modo especial:

6- Onde senti mais fortemente a presença de Deus em minha vida?

Sexto passo: Sublinhar

7- Os amigos ou as presenças mais significativas na vida e por quê.

· Faça uma oração conclusiva, em forma de gratidão, a Deus.

“O discurso sobre Deus vem depois do silêncio da oração e do compromisso.” (Gustavo Gutiérrez)

E A VIDA COMO VAI?

· Esta dinâmica quer ajudar as pessoas e os grupos a conversar sobre a sua vida.

· Ajudar a manter um bom nível num debate, a saber argumentar nas respostas...

· Atenção: é mais fácil ser autoritário do que ser democrático.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Dividir o grupo em pequenos grupos: de cinco a sete pessoas.

2- Prever uma folha e caneta para cada grupo.

Segundo passo: Trabalho em grupos

3- A cada grupo é dado um tema sobre o qual irá elaborar cinco perguntas.

Estas perguntas serão feitas – mais adiante – a um dos demais grupos.

Exemplo de temas:

- A situação econômica do país e da nossa região.

- A grande riqueza das culturas populares.

- As comunidades onde vivemos nossa fé.

- A situação política nacional e local.

- As famílias.

- A Igreja.

- Os jovens de hoje.

- Outras sugestões.

· Os temas devem ser de acordo com o que se quer aprofundar no encontro.

4- Deixar um bom tempo para que cada grupo elabore cinco perguntas sugestivas, que ajudem a avançar num debate edificante.

Terceiro passo: Confrontar-se

5- Os grupos se voltam para um grupo grande, permanecendo juntos como grupos.

6- Pode-se fazer um sorteio para saber quem pergunta para quem.

7- Delimitar o tempo das perguntas e respostas.

É importante que haja um moderador, que seja fiel ao tempo e que não deixe cair o nível da

discussão ou debate.

8- Todos os grupos devem perguntar e são perguntados.

9- Todos os participantes devem participar tanto da elaboração das perguntas como nas respostas.

10- É bom intercalar o debate com músicas que ajudem a aprofundar os temas.

Quarto passo: Avaliar

11- Sempre é bom avaliar o que se faz. Fazer a avaliação nos grupos:

- O que foi bom neste debate?

- O que aprendemos?

- O que isto tudo tem haver com a nossa vida?

- Que exageros houve sobre o debate?

- Houve gente se omitiu? Por quê?

12- Fazer considerações finais no plenário.

“Enquanto houver um pessoa com fome, ou sem casa. Ou sem terra... a vivência de nossa fé deve nos questionar seriamente.”

A CRIAÇÃO

· “O homem é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus.” (Santo Inácio de Loyola)

· A criação não é algo acabado, mas processo contínuo.

· A criação descrita em Gênesis 1 não é algo do passado, mas é o grande sonho e projeto de vida do nosso Deus.

· Prever uma grande roda de papel (simbolizando o mundo) e canetinhas.

· Prever músicas e/ou salmos que falam da criação.

Primeiro passo: “Refazer a Criação”

1- Convidar os presentes a ajudar a “refazer a criação”:

- que todos participem, na medida do possível;

- participem, não racionalizando, mas vivendo o que se passa.

2- Começar a narrar o texto da criação (Gn 1):

- enquanto isso, os participantes escrevem, desenham na roda de papel.

- Quer-se visualizar aspectos importantes da criação.

- Criou o céu... escrever ou desenhar estrelas, lua, sol...

- Criou a terra... desenhá-la.

- Água – escrever de que gosto na água, que animais...

- Plantas – de quais gosto (frutas, do mato...)

- Animais – domésticos, selvagens... Desenhar ou colocar nomes.

· Colocar músicas que falam da criação ou rezar salmos.

· Pôr no papel realidades que ressaltem o amor criador de Deus.

Segundo passo: A criação é processual

3- Somos co-criadores:

- colocar o que foi criado ao longo da história pela inteligência humana.

Terceiro passo: Criou o Homem e a Mulher

4- Cria o homem e a mulher: todos põem o seu nome nesta grande roda da vida.

- o nome é minha vida, história;

- fomos “criados à imagem e semelhança de Deus”: O que diz isso para nós?

Quarto passo: Aparece o Tentador

5- Alguém se faz de Adão e Eva: (somos todos nós). Ou...

6- Um grupo se faz de Adão e outro grupo se faz de Eva:

- sentam-se sobre a roda da vida e agradecem por tudo, com suas palavras;

- expressam livremente o que experimentam diante da criação.

7- Vai tentando Adão e Eva. Resistem por um bom tempo...

- porém, não resistem ao Tentador e se deixam levar.

Quinto passo: Começaram a ter vergonha

8- Outro se faz de Deus e vem ao encontro dos dois...

- O que diz?

Sexto passo: Tirar proveito para a missão

10- Refletir alguns aspectos importantes (pode ser em grupos):

- Qual o entido verdadeiro da criação para os cristãos?

- De que forma a criação “do passado” é o grande projeto de vida para os homens?

- Quem é a serpente? Quem é o tentador? O que é o pecado?

- Por que o homem peca?

· Propiciar uma oração de todos juntos: agradecendo. Louvando, pedindo... comprometendo-se

“Perguntei à terra, ao mar, à profundezas e, entre os animais, às criaturas que rastejam. Perguntei aos ventos que sopram e aos seres que o mar encerra. Perguntei aos céus, ao sol, à lua e às estrelas e a todas as criaturas à volta da minha carne: Minha pergunta era o olhar que eu lhes lançava. Sua resposta era a tua beleza.” (Santo Agostinho)

ESCALA DE VALORES

· Esta dinâmica visa a um maior conhecimento das pessoas e de seus valores.

· Qual é a nossa opção pastoral?

· Prever uma cópia do “Caso para analisar”.

Caso para analisar:

“Estamos navegando em alto mar. A nave esta pronta para naufragar. Eu, como Capitão, disponho apenas de um salva-vidas com capacidade para cinco pessoas. Conosco fazem a travessia as seguintes pessoas:

- uma anciã de 70 anos, um hippie,

- um sacerdote, um operário,

- um estudante, uma prostituta,

- um empresário, um pai de família e sua filha de 4 anos,

- um cientista e um deficiente.

Destas 11 pessoas você deverá decidir quais passam ao salva-vidas.”

- Não há tempo a perder.

- Vejamos os passos da dinâmica.

Primeiro passo: Individualmente

1- Cada participante recebe uma folha com o caso por escrito.

2- Refletem e assinalam as 5 pessoas que devem passar ao salva-vidas.

3- Num quadro se assinalam as pessoas que cada um assinalou.

4- O assessor assinala e ressalta as 5 pessoas que mais apareceram.

Segundo passo: Em pequenos grupos

1- Refletem e em grupos sobre estas ou outras questões:

a) Quais foram as cinco pessoas que cada um assinalou?

b) Por que razões você decidiu salvar as 5 pessoas que assinalou?

c) Que escala de valores eu tenho para:

- salvar estas cinco pessoas, e não as outras?

d) Na nossa sociedade, quais os valores que prevalecem?

e) Em seu grupo, família, movimento... que valores prevalecem?

f) Você conhece casos concretos em que determinados critérios decidiram a salvação de certas pessoas e a perda de outras pessoas?

g) Procure, no Evangelho, passagens que fala da opção de Jesus por pessoas ou grupos e textos que nos dêem pistas para fundamentar uma autêntica escala de valores.

Terceiro passo: Plenário

1- Partilhar no grupo o que os grupos refletiram.

2- O que esta dinâmica tem a ver com a nossa vida?

3- Propor algum texto bíblico para aprofundar esta dinâmica.

(Cf. BOTERO, Sílvio – Diálogo e Dinâmicas, Ed. Loyola, SP. A dinâmica foi reelaborada.)

“Custa a rico a entrar no céu, afirma o povo e não erra. Porém muito mais difícil é um pobre ficar na terra...” (Mário Quintana)

QUERO, SOBRETUDO

· Ser livre em relação a mim mesmo, aos outros, ao presente-futuro, ao passado...

· Quais os valores que cultivo como sendo importantes na vida?

· Como eu trabalho em equipe?

· A dinâmica desperta liberdade interior, questiona os valores e...

· Prever cópias aos participantes das realidades descritas abaixo.

Primeiro passo: Encaminhar

1- Aos participantes se fornece esta relação de valores ou outros:

roupas dinheiro trabalho estudos

vocação amigos(as) namoro diversão

esporte família televisão serviço

prazer carro música poder

oração férias pais prestígio

colaboração profissão livros realização pessoal

computador fé solidariedade carinho

viagens liberdade

2- Nesta relação há espaço para que os participantes acrescentem mais 10 outros aspectos:

- objetos, bens pessoais, comidas...

- coisas que ganhei ou tenho possibilidade de adquirir;

- ou atitudes importantes na vida (ex.: perdão...).

3- Dá-se um tempo para acrescentar em tais realidades.

Música de fundo.

Segundo passo: Vivenciar

1- O assessor coordena os passos que se seguem.

2- Motivar para “curtir bem”, em silêncio, tudo o que se passa na dinâmica.

Vamos trabalhar algumas realidades

a) São palavras demais: vamos descartar várias delas.

- Quem tudo abraça, tudo perde.

- Portanto, vamos descartar (riscar) 4 itens.

b) Entregue a lista a um companheiro(a) para que olhe a sua lista

- São ainda muitas coisas.

- Em silêncio, todos riscam mais 3 itens que não são importantes.

c) Pense que você tem mais 10 anos de vida:

- imagine o que poderia estar fazendo.

- Suprima mais 3 coisas desnecessárias.

d) Pense em Jesus Cristo e em seu projeto de vida para todos:

- Risque mais 3 itens.

e) Pense em seus melhores amigos.

- Dê uma coisa (riscando) para seu melhor amigo ou melhor amiga.

f) Na vida condicionamos pessoas, situações e somos também condicionados.

- Pense em quem já fez sofrer

- Risque um aspecto como gesto de perdão a quem já fez sofrer.

g) Há tantos pobres, pessoas vazias, sem sentido na vida.

- Eu sou co-responsável por tudo o que acontece na vida.

- Eu quero ajudar 4 pessoas, riscando mais 4 aspectos.

h) Na vida surgem vários imprevistos:

- Seu pai e sua mãe precisam de sua ajuda.

- Dê algo a cada um deles, riscando dois aspectos.

i) Ocorreu outro imprevisto:

- Você ficou doente, e o que você mais deseja é saúde.

- Troque (risque) 3 coisas importantes pela sua saúde.

j) Na sua caminhada para a vida plena (o céu):

- Três coisas estão sobrando. Risque-as.

k) Separe outras duas realidades, riscando-as, de que você não precisa mais.

l) Das realidades que ainda sobraram:

- Transcreva as 2 (ou 3) realidades mais importantes depois do título “Quero, sobretudo”.

Terceiro passo: Formar grupos de quatro (4) participantes

1- Partilhar as 2 (ou 3) palavras que escolheu e o porquê delas?

2- O grupo seleciona – agora como grupo – as 4 palavras mais importantes.

3- Colocam estas 4 palvras-realidades numa escala de valores, da mais importante até a menos importante.

4- Destas 4 palavras, o grupo elabora uma ou duas frases:

- em forma de um projeto de vida.

Quarto passo: Partilha dos grupos em plenário

1- Cada grupo partilha:

- As 4 palavras consideradas mais importantes.

- Os projetos de vida;

- Como foi a experiência do trabalho em grupo:

- Dificuldades, resistências, apegos...

Quinto passo: Partilhas pessoais: em grupos ou no plenário

1- Que sentimentos vivenciou durante a dinâmica?

2- O que foi mais difícil riscar?

3- O que foi mais fácil riscar?

4- Qual a realidade mais difícil de abrir mão?

5- O que esta dinâmica te a ver com a nossa vida?

Sexto passo: Interiorização

1- Favorecer um tempo de oração pessoal:

“Ver um mundo num grão de areia e um céu numa flor selvagem...” (Blake)

A OVELHA E O PASTOR

· Em nossas vidas somos conduzidos e ajudamos a conduzir.

· Esta dinâmica visa ajudar a tomar consciência destas nossa vocação.

· Vivemos nesta tensão que é salutar: evangelizamos e somos evangelizados.

· Não existe atitude neutra: ou interferimos positiva ou negativamente.

Primeiro passo: Clarear os passos

1- Convidar os participantes a formar duplas, ficando um ao lado do outro.

2- A dupla define quem deles será a ovelha e quem ser’o pastor:

- A ovelha fecha livremente os seus olhos e é conduzida pelo pastor.

- O pastor – olhos abertos – toma a ovelha pelas mãos, ombro... e a conduz

- Enquanto isso, estar atento aos sentimentos que xperimenta:

- Como ovelha: enquanto é conduzida – o que sente? (medo, confiança...).

- Como pastor: enquanto conduz- o que sente? (responsabilidade, medo...)

Segundo passo: Caminhando

3- As duplas (pastor e ovelha) vão caminhando por diversos caminhos. Deixar um tempo.

4- Depois, o assessor convida a mudar:

- quem era a ovelha se torna agora pastor;

- quem era pastor se torna agora ovelha.

5- E a dinâmica continua. Deixar um tempo.

Terceiro passo: Partilha

6- Dar um sinal de parada e as duplas voltam à sala, partilhando a experiência feita.

7- Favorecer um pequeno plenário:

- como foi a experiência? O que sentiram como ovelha e como pastor?

- Na vida diária, quem nos conduz? Onde devemos nos deixar conduzir mais?

- O que esta dinâmica tem haver com as nossa vida, em nossa missão?

- Onde esta realidade aparece na Palavra de Deus (Bíblia)?

“Não podemos ser amigos de todos, mas podemos tratar a todos fraternalmente. E esta fraternidade fará surgir novas amizades. Sem fraternidade não há amizades autênticas.” (Segundo Galilea)

Fonte: Site Fé e Vida