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Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Fundor
Relatório de Gestão Exercício de 2007
Audaces Fortuna Juvat Comité de Investimentos Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles João Paulo Batista Safara Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão Banco depositário Banco Invest Avaliadores Oliveira e Costa Pádua e Silva Auditor Mazars Carteira Número de investimentos: 1, Residencial Área bruta coberta total: 30,000 m² (projectada) Localização do Investimento: Cascais
Ambiente de Negócio De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário, a valorização média do
imobiliário residencial português ter-se-á fixado em 1.2% em 2007, sendo que
as propriedades residenciais novas ter-se-ão apreciado 1.5% durante o ano, e
as usadas apenas 1%. Os dados da avaliação bancária à habitação divulgados
pelo Instituto Nacional de Estatística apontam para um crescimento do preço
do metro quadrado no Continente inferior, e fixado em 0.7%, acima do ano
anterior mas inferior ao de 2005, o último ano em que os preços médios da
habitação cresceram em termos reais (figura 1).
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2005 2006 2007
cresc. p/m2 inflação
Figura 1: crescimento dos preços da habitação e do nível geral de preços (fonte: INE, análise Fundbox) O stock de casas vagas situa-se, segundo o EuroConstruct, no nível elevado
de 689,000, corresponde a 16 anos de absorção aos níveis actuais desta.
Portugal é o segundo país da Europa em fogos por 1000 habitantes (521),
apenas atrás da Espanha. No final do exercício, a taxa média no crédito à
habitação praticada pelos bancos portugueses fixou-se (Banco de Portugal,
Boletim Estatístico) em 5.2%, mais do dobro da taxa de inflação, em marcado
contraste com a conjuntura de taxa real nula verificada no final de 2003. Assim
sendo, não surpreende que o crédito à habitação tenha crescido em 2007
cerca de €9,000 milhões, substancialmente abaixo do máximo histórico de
€12.000 milhões verificado em 2006.
Assim sendo, o enquadramento geral no mercado residencial no ano de 2007
não foi propriamente pujante. Tal não foi, no entanto, sinónimo de apatia
generalizada, com vários segmentos muito activos, como as zonas do Chiado,
Príncipe Real, Infante Santo, Junqueira, Ajuda, Belém e Alcântara, em Lisboa,
produtos de gama alta no Algarve, em Oeiras e em Cascais, e a generalidade
da cidade do Porto.
Actividade do Fundo
2007 foi o primeiro exercício completo do Fundo, constituído a 10 de Abril de
2006. O exercício foi dedicado ao arranque do empreendimento a edificar na
propriedade adquirida em Dezembro de 2006. Nomeadamente,
1. Em Maio, com produção de efeitos a Janeiro, foi celebrado, com o
consórcio Somague – Edifer, contrato de desventramento do edifício, respectiva demolição, contenção do talude e escavação geral;
2. Em Maio foi celebrado, com a Porta da Frente – Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda, contrato de mediação e promoção de venda de imóveis para a comercialização das fracções a edificar;
3. Ainda em Maio, iniciaram-se as vendas; e
4. Já em Fevereiro de 2008, culminando processo que ocupou boa parte do exercício de 2007, foi celebrado, novamente com o consórcio Somague – Edifer, contrato de empreitada para a edificação do empreendimento.
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Jun-07 Jul-07 Ago-07 Set-07 Out-07 Nov-07 Dez-07
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Vendas Mensais Vendas Acumuladas
Figura 2 – Evolução das Vendas durante o exercício de 2007 Em marcado contraste com a relativa apatia vivida no mercado residencial, a
venda dos apartamentos a edificar desenrolou-se com assinalável sucesso. A
figura 2 evidencia a evolução das vendas, que atingiram as 52 unidades no
final do ano, correspondentes a 47.27% do total. O quadro 1 desagrega as
unidades prometidas vender por tipologia e por cada uma das três torres que
constituem o empreendimento.
existentes vendidos % de vendas existentes vendidos % de vendas existentes vendidos % de vendas
T6 1 1 100.00% 2 2 100.00% 0 0 0.00%
T5 9 6 66.67% 8 5 62.50% 9 7 77.78%
T4 5 1 20.00% 5 2 40.00% 0 0 0.00%
T3 15 8 53.33% 14 13 92.86% 19 5 26.32%
T2 1 0 0.00% 2 1 50.00% 18 1 5.56%
T1 1 0 0.00% 0 0 0.00% 1 0 0.00%
Totais 32 16 50.00% 31 23 74.19% 47 13 27.66%
existentes vendidos % de vendas
empreendimento 110 52 47.27%
Estoril Cascais Baía
Quadro 1 – Unidades por tipologia e por cada torre
O elevado ritmo de vendas registado permitiu elevar, em Julho, a lista de
preços do empreendimento relativamente aos valores fixados em Maio, sem
que tal se tenha traduzido em abrandamento da procura dos apartamentos. Em
consequência desta calorosa recepção no mercado de um produto que se crê
ser de qualidade impar, o Fundo recebeu, até 31 de Dezembro de 2007,
adiantamentos de clientes no valor de €13.3 milhões. É da mais elementar
justiça salientar, nesta oportunidade, o grande mérito da Porta da Frente, que,
fazendo jus ao seu nome, mostrou na linha da frente estar à altura do difícil
desafio que é vender em planta um empreendimento de grande dimensão a
preços acima da média e numa conjuntura adversa. Sendo certo que a
qualidade se vende, tal só sucede se o agente é de qualidade pelo menos
idêntica ao produto.
A demonstrada procura pelos apartamentos do Estoril Sol Residence mereceu
dos Senhores Peritos Avaliadores a revisão em alta do valor do activo, tendo
sido em consequência contabilizada uma mais-valia potencial de cerca de €12
milhões. Esta mais valia potencial é a base para o lucro do exercício, o primeiro
do Fundor, que ascendeu a €6,2 milhões, correspondente a um “return on
equity” de 78.3%. O autofinanciamento adregado permitiu, não obstante o
crescimento do capital investido, reduzir o endividamento do projecto em €3.25
milhões. Os investidores no Fundo beneficiaram, assim, do melhor de dois
mundos, obtendo rentabilidade acrescida com menor exposição ao risco.
Audaces fortuna juvat.
No final do exercício, o valor da unidade de participação encontrava-se assim
significativamente acima do seu valor base de €500,00, fixando–se em
€1.109,82, o que se traduz numa valorização anual de 122%.
Perspectivas para 2008
O Fundo será gerido com vista à continuada satisfação das expectativas dos
investidores, que implica necessariamente a satisfação dos legítimos anseios
dos muitos clientes que manifestaram inequivocamente a sua adesão a um
projecto saudavelmente arrojado.
Agradecimentos
O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os
seus agradecimentos
• Ao Banco Invest, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário;
• Ao Banco Espírito Santo, financiador da operação, pela confiança demonstrada num projecto ambicioso;
• À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pela colaboração prestada;
• Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito beneficiou;
• Ao Auditor do Fundo, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade.
Lisboa, 12 de Março de 2008
O Conselho de Administração da Sociedade Gestora,
____________________________ Carlos de Sottomayor Vaz Antunes, Presidente ____________________________ Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão, Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva
____________________________ João Paulo Batista Safara, Vogal da Comissão Executiva __________________________ Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles, Vogal da Comissão Executiva __________________________ Luís Filipe Rolim de Azevedo Coutinho, Presidente da Comissão de Auditoria ____________________________ Luís Manuel Soares Franco, Vogal da Comissão de Auditoria ____________________________ Isabel Maria Marques Ucha, Vogal da Comissão de Auditoria __________________________ James Alistair Preston, Vogal _________________________ Alfonso Cuesta Castro, Vogal _______________________ Ricardo Bruno Cardoso Amantes, Vogal
Anexo às Demonstrações Financeiras
Introdução
As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração
dos Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas
segundo o disposto no Regulamento nº2/2005 de 14 de Abril de 2005.
Este Regulamento estabelece o regime a que deve obedecer a
contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário.
O Regulamento n.º2/2005 impõe a divulgação de informação que
permita desenvolver e comentar os valores incluídos nas demonstrações
financeiras, e ainda quaisquer outras consideradas úteis para os Participantes
dos Fundos de Investimento.
Nesta perspectiva, as notas omissas não são aplicáveis ou a sua
apresentação não é relevante para a interpretação das referidas demonstrações
financeiras.
A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário “Fundor”, foi
autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 30 de
Novembro de 2005, tendo iniciado a sua actividade a 11 de Abril de 2006.
Dos aspectos e políticas contabilísticas mais relevantes, utilizadas na
preparação das demonstrações financeiras salientam-se as seguintes:
A. Comissão de Gestão
A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos
serviços prestados pela sociedade gestora.
De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada
diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0.5% (zero vírgula cinco por
cento), com um valor mínimo anual de €50,000 (cinquenta mil euros) e um
valor máximo anual de €150,000 (cento e cinquenta mil euros), calculada
diariamente sobre o valor líquido global do Fundo, cobrada trimestralmente (ver
nota 14).
B. Comissão de Depósito
Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário
alusivas aos serviços prestados ao Fundo.
Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada
diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1.25‰ (um vírgula vinte e
cinco por mil) sobre a média aritmética simples dos valores globais do Fundo. A
comissão é cobrada semestralmente e tem um valor mínimo anual de €12,500
(doze mil e quinhentos euros).
C. Unidades de Participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor
Líquido Global do Fundo pelo número de unidades de participação em
circulação. Ao valor líquido do património corresponde o somatório das rubricas
do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, variações patrimoniais,
resultados transitados e distribuídos e resultado líquido.
As “Variações Patrimoniais” resultam da diferença entre o valor de
subscrição e o valor base da unidade de participação, na data de actividade,
situação não verificável no valor do Fundo.
A 31 de Dezembro de 2007 o Capital do Fundo integra algumas destas
rubricas conforme dados apresentados na nota 2.
D. Especialização de exercícios
O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da
especialização dos exercícios, sendo reconhecidos à medida em que são obtidos
e incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento.
E. Imóveis
Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de
transacção, acrescido dos emolumentos notariais, custos registrais, imposto de
selo, avaliações prévias à aquisição, assim como das obras de melhoramento e
recuperação. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são amortizados, de
modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor preço que
poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de
mercado.
A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou
desreconhecimento dos imóveis como um activo toma em consideração o
princípio da “substância sobre a forma”. Nestas circunstâncias, sempre que os
benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são substancialmente transmitidos
com a celebração do contrato promessa, as transacções são normalmente
contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas pendente
de questões de natureza formal.
Tendo em conta o Decreto-Lei 60/2002, de 20 de Março com as
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 13/2005, de 7 de Fevereiro, os imóveis
adquiridos devem ser precedidos de pareceres de, pelo menos, dois peritos
avaliadores independentes.
Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima bianual e
sempre que ocorram alterações significativas nos seus valores. A Valorização de
cada imóvel é definida pela Sociedade Gestora, sendo examinada em cada
exercício por confrontação do seu valor contabilístico com o resultante da
avaliação dos peritos independentes, não podendo o valor contabilístico ser
superior ao da média aritmética simples das avaliações periciais.
As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento
do custo dos imóveis ao seu valor venal são registadas, lançando-se o
correspondente ganho ou perda (embora potencial), nas contas de proveitos e
custos, 833 – Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e 733 –
Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, tendo
como contrapartida as contas de “mais-valias” e “menos-valias” do activo.
F. Contas de Terceiros
As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente
receber, não existindo à data de 31 de Dezembro qualquer valor registado.
G. Regime Fiscal
Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à
excepção das mais-valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 20%
(vinte por cento). Tratando-se de mais valias prediais, há lugar a tributação,
autonomamente, à taxa de 25% (vinte e cinco por cento), que incide sobre
50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre mais-valias e as menos-
valias realizadas no exercício.
As aplicações financeiras são tributadas a uma taxa de 20% (vinte por
cento) com retenção na fonte (ver nota 12).
As notas 4, 5, 8, 9 e 11 previstas no plano de contabilidade dos Fundos
de Investimento Imobiliário, autorizado pelo Regulamento da CMVM nº.
2/2005, não têm aplicação por inexistência de valores e situações a descrever.
As restantes notas encontram-se de imediato explicadas.
Nota 1 – Valia Potencial em Imóveis
Tal como é indicado no Regulamento da CMVM nº.8/2002, as valias
potenciais serão contabilizadas à medida da empreitada de construção, ou seja,
será avaliado o projecto sempre que o auto de medição da situação da obra
elaborado pela empresa de fiscalização apresentar uma incorporação de valor
superior a 10% relativamente ao anterior, ou sempre que ocorra uma alteração
significativa do seu valor. Deste modo, em Agosto de 2007, foi efectuada uma
reavaliação do imóvel, tendo sido ajustada a mais-valia potencial do mesmo. O
valor contabilístico actual do imóvel é superior à média das avaliações, pelo
facto de terem sido incorporados os custos de demolição subsequentes à
avaliação efectuada. É importante salientar que o valor contabilístico do imóvel
à data de 31/12/2007 incorpora a capitalização de encargos relacionados com a
aquisição do imóvel, nomeadamente imposto de selo e alvarás de construção,
assim como todos os custos decorrentes do processo de demolição do edifício.
Imóveis
Valor
Contabilístico
(A)
Média das
Avaliações
(B)
Valia
Potencial A-B
Avenida Marginal, Nº.8648 69.103.854 67.412.700
Total 69.103.854 67.412.700
Nota 2 – Unidades de Participação e Capital do Fundo
O Património do Fundo está representado através de unidades de
participação iguais com um valor base de €500 (quinhentos euros) cada. A
movimentação no Capital do Fundo no exercício de 2007 foi a abaixo descrita:
Nota 3 – Inventário das Aplicações a 31/12/2007
Data Valor Data Valor 1 - Imóveis Situados em Estados
da União Europeia
Área
(m2)
Data
Aquisição
Preço
Aquisição Aval. 1 Aval. 1 Aval. 2 Aval. 2
1.3 Outros Projectos de
Construção
Av.Marginal, Nº.8648 11600 22-12-2006 55,827,014.19 20-08-2007 66,875,000.00 20-08-2006 67,950,400.00
7 - Liquidez Quant. Moeda Preço Aquis. Data Aval. Valor Aval. Método
Aval.
Juros
Decorridos
7.1 À vista
7.1.2 Depósitos à Ordem EUR
7.2 Depósitos a prazo
7.2.1 Depósitos a Prazo EUR
Descrição Saldo
Inicial Outros
Resultados
Período
31-12-
2007 (em
euros) Valor Base 5.000.000 5.000.000
Resultados Acumulados -148.161
Ajustamentos em Imóveis 0
Resultados do Período 6.246.404 6.246.404
Soma 5.000.000 6.246.404 11.246.404
nº unidades participação 10.000 10.000
valor unidade participação 500,0000 1.124,6404
Nota 6 – Critérios e Princípios de Valorização
Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais do
Anexo.
Nota 7 – Discriminação da Liquidez do Fundo
Rúbricas Saldo em 31-12-
06 Aumentos Reduções Saldo em 31-12-07
(em euros) Depósitos à Ordem 167.377 3.236.501
Depósitos a Prazo c/
pré-aviso 370.000 0
Total 537.377 0 0 3.236.501
Nota 10 – Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias Reais
Rúbricas Valores Garantias prestadas
Empréstimos 45,600,000 Hipoteca sobre imóveis
Total 45,600,000
Nota 12 – Impostos Retidos
Os Rendimentos Prediais dispensam retenção na fonte ao abrigo do art.º 90.º n.º1 g) do
CIRC
Impostos
Directos
31-Dez-
2007 (valor em euros)
Aplicações Financeiras 12.806
Total 12.806
Nota 13 – Responsabilidades com terceiros
Montantes (em euros) Tipo de Responsabilidade
Em 31-12-06 Em 31-Dez-07
Operações a prazo de venda - imóveis 0 13,281,284
Valores cedidos em garantia 0 3,834,234
Total 0 17,115,518
Nota 14 – Comissões do Exercício
Comissões 31-Dez-07 (valor em euros)
Comissão de Gestão 50.165
Comissão de Depósito 12.542
Taxa de Supervisão 2.532
Total 65.238
Nota 15 - Outras Informações relevantes para a análise das
Demonstrações Financeiras
Contas de Acréscimos e Diferimentos (Activo)
As contas de acréscimos e diferimentos activos integram as “Despesas
com custo diferido”, as quais incluem comissões referentes a obtenção de
financiamentos bancários e imposto de selo de juros bancários.
Contas de Terceiros (Passivo)
Esta rubrica integra as seguintes responsabilidades: “Comissões a
pagar”, nomeadamente as Comissões de Gestão e Depósito e a Taxa de
Supervisão a regularizar no exercício; “Outros valores a pagar”, principalmente:
(€932728.50) correspondente à dívida com a Mediadora Porta da Frente,
(€596646.15) referente à empreitada de demolição do edifício Estoril Sol e,
(€131822.03) valor alusivo ao IMI. O valor remanescente diz respeito a
despesas com Auditores e despesas inerentes à obra de construção do Estoril
Sol. Esta rubrica inclui também “Empréstimos Obtidos” que indica os
empréstimos obtidos pelo Fundo para o exercício da sua actividade e
“Adiantamento P/ Venda de Imóveis” que corresponde aos valores já recebidos
referentes aos contratos de promessa de compra e venda já assinados.
Contas de Acréscimos e Diferimentos (Passivo)
Os Acréscimos e Diferimentos passivos integram os “Acréscimos de
Custos”, respeitantes aos juros dos financiamentos bancários existentes.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração