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-1- Nº 58 – Setembro de 2012 SUMÁRIO Actividades da Nossa Casa Palavras Roladas Comidinha da Avó Imagens da Minha Vida Anedotas Aniversários Suplemento de Saúde Actividades do Mês 2 5 6 7 8 9 10 12 Ficha Técnica: Redacção e Montagem: Animadora da Santa Casa Fontes Orais/Escritas: Utentes /Voluntários da Santa Casa Apoio Técnico: Directoras Técnicas do Lar de S. João e da Casa de Santa Cruz, Técnica de Serviço Social. Durante o mês que passou, os utentes da Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo realizaram diversas atividades, algumas que fazem já parte do seu quotidiano institucional, e outras, mais especificas dos meses de verão, designadamente as saídas e passeios para distração e convívio. No corpo do jornal encontra-se a descrição das mesmas, acompanhada de fotografias para melhor elucidar. Nas Palavras Roladas, “Culinária” foi a palavra escolhida, em torno da qual giram os sabores e aromas dos ingredientes que dispomos para a confeção das mais variadas receitas, acabando a autora por fornecer uma receita bastante interessante. A par das Palavras Roladas, também na Comidinha da Avó, encontramos outra receita, fornecida por uma utente do Lar de S. João que costumava confecioná-la com alguma frequência. Nas Imagens da Minha Vida, Maribel Henriques descreve-nos um pouco da sua passagem por Biarritz, em França, local que visitou há alguns anos atrás, mas do qual mantém ainda várias recordações. Destaque ainda para o suplemento de Saúde, onde apresentamos algumas formas simples e práticas de exercitar o cérebro, visto que em qualquer idade é um bem necessário. Esperamos que esta edição seja do agrado dos leitores.

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Nº 58 – Setembro de 2012

SUMÁRIO

Actividades da Nossa Casa

Palavras Roladas

Comidinha da Avó

Imagens da Minha Vida

Anedotas

Aniversários

Suplemento de Saúde

Actividades do Mês

2

5

6

7

8

9

10

12

Ficha Técnica:

Redacção e Montagem: Animadora da Santa Casa

Fontes Orais/Escritas: Utentes /Voluntários da Santa Casa

Apoio Técnico: Directoras Técnicas do Lar de S. João e da

Casa de Santa Cruz, Técnica de Serviço Social.

Durante o mês que passou, os utentes da Santa

Casa da Misericórdia do Cartaxo realizaram

diversas atividades, algumas que fazem já parte do

seu quotidiano institucional, e outras, mais

especificas dos meses de verão, designadamente

as saídas e passeios para distração e convívio. No

corpo do jornal encontra-se a descrição das

mesmas, acompanhada de fotografias para melhor

elucidar.

Nas Palavras Roladas, “Culinária” foi a palavra

escolhida, em torno da qual giram os sabores e

aromas dos ingredientes que dispomos para a

confeção das mais variadas receitas, acabando a

autora por fornecer uma receita bastante

interessante.

A par das Palavras Roladas, também na

Comidinha da Avó, encontramos outra receita,

fornecida por uma utente do Lar de S. João que

costumava confecioná-la com alguma frequência.

Nas Imagens da Minha Vida, Maribel Henriques

descreve-nos um pouco da sua passagem por

Biarritz, em França, local que visitou há alguns

anos atrás, mas do qual mantém ainda várias

recordações.

Destaque ainda para o suplemento de Saúde,

onde apresentamos algumas formas simples e

práticas de exercitar o cérebro, visto que em

qualquer idade é um bem necessário.

Esperamos que esta edição seja do agrado dos

leitores.

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_______ Atividades da Nossa Casa _______

Visita à Praia da Consolação No dia 23 de Agosto os utentes do Lar de S. João deslocaram-se à Praia da Consolação em

Peniche. Uma vez que muitos não conheciam, ou há

muitos anos por lá não passavam, foi um passeio muito

apreciado. À chegada, uma paragem para apreciara

vista e descansar um pouco, e quem se mostrou

interessado deu um pequeno passeio até à parte das

rochas, muito conhecidas naquela praia pelos seus

efeitos

terapêuticos.

Depois do almoço, os utentes foram ao centro de

Peniche, à esplanada para tomar café, comer um

gelado ou simplesmente apreciar a vista. Posto isto, e

já nas carrinhas, o cabo carvoeiro foi o ultimo destino a

visitar, aproveitando para desfrutar da bonita paisagem

pela marginal. Todos se mostraram satisfeitos por um

dia muito bem passado.

Visita ao Parque de Santa Eulália

Uma vez que ainda não conheciam, o Parque de

Santa Eulália foi o local escolhido para uma

tarde de passeio com os utentes da Casa de

Santa Cruz, na tarde de 24 de Agosto.

Geograficamente próximo das instalações da

Casa, os utentes passaram ali uma tarde bem

fresca e agradável, onde não faltaram as

adivinhas, anedotas, poemas, quadras e claro,

boa disposição à mistura.

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Visita ao Museu José Malhoa

A 31 de Agosto os utentes dos dois estabelecimentos da Santa Casa deslocaram-se às

Caldas da Rainha. No Parque de merendas

do Parque D. Carlos I decorreu o almoço,

desfrutando das sombras e do bom tempo

que se fazia sentir. Depois do almoço, os

utentes deram um pequeno passeio pelo

Parque – apreciando a beleza da vegetação

e as árvores, algumas delas centenárias - em

direção ao Museu José Malhoa. Apesar de

alguns utentes já conhecerem o museu,

todos se mostraram fascinados como espólio

de pintura e escultura patente nas várias salas e

corredores que visitaram.

Rapidamente chegou a hora do regresso, mas,

antes da partida, houve ainda tempo para comprar

as famosas cavacas e beijinhos das caldas. Foi

mais um dia de distração e convívio para os

utentes da Santa Casa.

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Atividades do Quotidiano

Ginástica Atividades nas salas de estar dos utentes

Jogos

SentiArte

Eucaristia

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_______ Palavras Roladas _______

CULINÁRIA

O Jornal da Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo apresenta, nas suas páginas, uma rubrica de culinária. As receitas são recolhidas entre os utentes da instituição, particularmente as senhoras, que guardam na memória, ou em caderninhos manuscritos, os pratos que preparavam em suas casas, saberes que generosamente partilham com os leitores. Essas receitas são, em suma, testemunhos das vivências de uma nação que soube adicionar à sua dieta ancestral alimentos ou condimentos usados noutras culturas com as quais entrou em diálogo. A arte da culinária tradicional portuguesa reside na utilização, na justa medida, dos ingredientes obtidos localmente, aos quais se adicionam pitadas de exotismo que os tornam apetecíveis e únicos. Exemplos desta apropriação são às centenas. Lembremos, tão só, a canela, que se impôs na doçaria, e a pimenta, que espevita os aromas dos pratos salgados. Aliás, no âmbito das conservas de carne – os enchidos – os países asiáticos, a África e o Brasil desvendaram-nos uma vasta gama de produtos sem os quais não se alcançariam os sabores que tanto apreciamos, nós e os estrangeiros que têm a sorte de provar a genuína cozinha portuguesa. Afinal, que seria de um chouriço sem o caráter que os cominhos, a noz moscada ou o cravinho marcadamente lhe conferem? Mas nem só de exotismos vive a nossa comida. No nosso país abundam as plantas aromáticas: hortelã da ribeira, louro, manjericão, funcho, tomilho, mostarda, e

outras espécies que, desde tempos imemoriais, aprendemos a usar, ou na alimentação ou na farmacopeia, como mezinha. Nos tempos atuais dispomos de grande variedade de alimentos, os naturais e os processados industrialmente: congelados, secos, em calda, em pó…A escolha é vasta e depende do gosto, da carteira e do bom senso de cada consumidor, isto é, a consciência de que o valor nutritivo de um alimento é tanto maior quanto mais natural ele se apresenta, é um fator a ter em conta na hora da decisão. Relendo este escrito, verifico que talvez tenha entrado, sem pedir licença, na rubrica «Comidinha da Avó». Já que assim foi, e para não voltar atrás no tema da presente crónica, reforço a intromissão e deixo, aqui, uma receita simples e deliciosa que nem sequer necessita de lume para a sua confeção. Tomamos um abacate, fruto tropical oriundo da América, parecido com uma grande pêra. Esmagamos a polpa, juntamos um pouco de sal, sumo de limão, alho e coentros muito picadinhos. Obtemos uma pasta, excelente para barrar o pão ou bolachas e à qual se chama, na América latina, «guacamole». Se, em vez destes ingredientes, juntarmos à polpa do abacate açúcar e canela, temos uma sobremesa de fazer cantar os anjos. Termino as Palavras Roladas de hoje prometendo, a mim mesma, não voltar à escrita em hora que não me parece ser a mais indicada para tal… É que, antes do almoço, cai-me este exercício na fraqueza e resvalo para a culinária.

Maria Amélia de Vasconcelos Timóteo

Setembro de 2012

Os textos desta coluna podem ser relidos em: http:// palavrasroladas.blogspot.com

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_______ Comidinha da Avó _______

Coelho à Caçador

Ingredientes:

Coelho

Sangue do coelho

Vinagre

Cebola

Alho

Louro

Salsa

Vinho tinto

Sal q.b.

Confeção:

Para conservar o sangue do coelho, coloca-se um pouco de vinagre para não deixar coalhar.

Entretanto prepara-se a cebola, picada ou cortada às rodelas finas. Pica-se o alho, junta-se a

folha de louro e vai a marinar num pouco de sangue do coelho, em lume sempre brando.

Quando a cebola estiver quase pronta, junta-se a carne do coelho, a salsa picada, tempera-se

com sal, tapando com o restante sangue e o vinho tinto. Deixa-se marinar até cozinhar,

sempre em lume brando.

Para fazer um acompanhamento de arroz, retira-se para um tacho um pouco do molho de

cozinhar o coelho, e coze-se o arroz naquele molho. Também pode acompanhar com arroz

branco simples.

Isaura Pedreira – Lar de S. João

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_______ Imagens da Minha Vida _______

Biarritz – França

Fui a Biarritz, era muito nova, tinha cerca de 20anos.

Na altura fui com o meu namorado, porque ainda não éramos casados, e com os meus pais.

A viagem foi feita de carro, com algumas paragens, uma delas em Fuengirola, em Espanha,

seguindo depois para o nosso destino de férias.

Ficámos em Biarritz oito dias instalados num Hotel e, como fomos durante o Verão,

aproveitámos o bom tempo que se fazia sentir para ir à praia, só não deu para tomar banho

porque na altura o mar estava muito bravo e não dava para entrar na água.

A visita baseou-se nas idas à praia, que era belíssima, com uma grande extensão de areia e

em vários passeios, de dia e à noite para conhecer, uma vez que foi esse o principal intuito da

viagem, conhecer a cidade.

Maribel Henriques – Casa de Santa Cruz

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_______ Anedotas _______

Havia dois casais que eram muito amigos. Um dos maridos era muito mau para a mulher e o

outro muito bonzinho. E disse um para o outro: Não sei como não bates na tua mulher. Ao que

o outro respondeu: Eu não tenho razão para lhe bater, ela tem sempre tudo bem feito e tem

tudo quanto lhe peço!

Um dia em casa, uma galinha foi para cima da mesa e deixou lá uma poia. A mulher não teve

tempo de tirar antes do marido chegar, e tapou com um guardanapo. Eram horas de almoço e

o marido perguntou:

- O que tens para o almoço?

- Tenho bacalhau com batatas. Respondeu ela.

- Não me apetece disso, disse ele, quero antes carne guisada.

- Também ali tenho um bocadinho, respondeu a mulher.

- Não, apetece-me antes peixe!

- Também ali tenho um bocadinho, respondeu ela.

- Não, quero antes carne assada, disse o homem.

E a mulher respondeu: Também ali tenho um bocadinho.

Nisto o homem foi sempre dizendo outras coisas que queria, e já arreliada diz-lhe a mulher:

Mas afinal o que é que tu queres? Ao que o homem respondeu: Quero uma poia de galinha!

A mulher tira muito depressa o guardanapo e responde: Também aqui tenho!

(Adaptado) – Elvira do Carmo

Estavam dois alentejanos sentados debaixo de um chaparro, e diz um para o outro:

- Compadre, sabe que há dias houve um grande acidente com dois lisboetas ali naquela

curva.

- Ai sim, então como é que isso aconteceu? Perguntou.

- Está a ver ali aquele chaparro junto á curva? Pergunta-lhe o amigo.

E ele responde: Estou!

- Pois, eles não viram.

Conceição Messias

Ontem matei dez coelhos e dez perdizes

Eu tive melhor sorte. Matei vinte coelhos e vinte perdizes.

-Mas também és caçador?

-Não. Também sou mentiroso.

Morel Costa

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_______Aniversários dos Utentes_______

LAR

04-09-1927 – Mª Helena Cadete Flora Henriques

21-09-1953 – Ana Maria Campanacho Paulino

25-09-1930 - Docelina de Oliveira Quaresma

CENTRO DE DIA

22-09-1957 – João Manuel Fernandes Calinas

RESIDENTES

27-09-1937 – Joaquim Barros da Silva

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_______ Suplemento _______

Saúde na Terceira Idade: Ginástica para o cérebro

No seguimento do Suplemento do jornal do mês anterior, deixamos aqui alguns exercícios

importantes e simples para o treino do cérebro, úteis para qualquer idade…

1. Diga em voz alta os dias da semana na ordem inversa. Agora em ordem alfabética. 2. Faça o mesmo com os meses do ano. Primeiro em ordem inversa e depois alfabética. 3. Some mentalmente o ano, mês e dia em que você nasceu. Faça isso com a data de nascimento de outras pessoas. 4. Diga o nome de dois objetos para cada letra do seu nome. Tente fazer sem repetir um objeto.

Os sentidos são as portas da inteligência

Desde o momento em que a mãe começa a dar um certo número de “palmadinhas” na sua

barriga, a criança aprende, pouco a pouco, a responder, dando “pontapés”.

As perceções sensoriais encontram-se assim em estreita relação com o cérebro. Graças aos

sentidos, é possível desenvolver a inteligência. Quanto mais apurar as suas perceções, mais

apurará, de igual forma, as suas funções cerebrais.

Propomos-lhe aqui alguns exercícios relacionados com cada um dos sentidos. Todos eles

constituem uma excelente ginástica para estimular os milhares de neurónios do organismo.

Treinar os sentidos e o cérebro

����Memória visual

Desenhe esboços

Arranje papel e um lápis. Escolha um objeto interessante. Observe o seu objeto durante uns

segundos. Faça uma fotografia mental e tente reproduzir a fotografia no papel.

Jogos da natureza: Aprenda a identificar os pássaros, as flores e os cogumelos, as árvores,

etc. Tornar-se-á, cada vez mais, um dos maiores adeptos de passeios.

����Memória auditiva

Desenvolva os seus dotes musicais! Aprenda a diferenciar os diversos compositores, as

diversas formas musicais, a reconhecer os instrumentos, etc.

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E por que não aprender uma língua nova? Todos os dias, memorize umas quinze palavras e

leia em voz alta algumas regras gramaticais. Em menos de um ano, saberá manter uma

pequena conversa – e isso é-lhe sempre útil.

Como se chama? Evite fazer esta pergunta duas vezes a uma mesma pessoa. Aquando de

uma visita, tente memorizar o nome das pessoas. Retenha igualmente determinados por

menores particulares sobre a pessoa para “codificar” mais facilmente o nome.

Aqui está um pequeno exercício que conquistará a simpatia dos principais interessados.

Poderá mesmo ajudá-lo ao nível da sua profissão. É através de pequenos pormenores, como

estes que foram referidos, que se opta frequentemente por um ou por outro candidato para

um lugar importante.

����Memória olfativa

Aprenda a distinguir os perfumes diferentes de flores.

Lembra-se da fragrância de uma tulipa? E de como cheira o cravo e a margarida?

Esteja atento aos odores que o rodeiam. Tente identificá-los. Por exemplo, experimente

adivinhar qual é o prato que está a ser preparado na cozinha. Quais são os condimentos que

utiliza para o temperar?

����Memória táctil

Eis um jogo que todos gostam. Coloca-se um objeto qualquer num saco de papel.

Meta uma mão no saco e tente adivinhar qual o objeto que lá está metido. Para tomar o jogo

mais engraçado, pode colocar mais que um objeto diferente no saco.

Sabe sentir a diferença entre os objetos?

����Memória gustativa

Por que não desenvolvê-la?

Apreciar diversas bebidas (sumos de fruta, por exemplo) e comidas constitui um exercício

excelente. Pode, de igual forma, tentar adivinhar a composição de alguns pratos. Experimente

lembrar-se do sabor dos diferentes pratos da sua infância. Tente saborear nova comida.

Fonte:

http://www.connectdominios.com.br/sites/index.php/site/portaldocerebro/112

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_______ Atividades para o Mês de Setembro _______

� 15 de Setembro - Participação no Almoço Convívio da Amizade promovido

pela Junta de Freguesia do Cartaxo

� Eucaristia e Celebração da Palavra

� Atividades de Animação

� Ginástica

� Atelier SentiArte

Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo

Casa de Santa Cruz

Rua de S. Sebastião 2070-074 Cartaxo Telef. 243 750 080 Fax.243 750 089

Lar de S. João

Rua do Progresso, 45 2070-085 Cartaxo Telef: 243 700 730 Fax: 243 700 738