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Nº 58 – Setembro de 2012
SUMÁRIO
Actividades da Nossa Casa
Palavras Roladas
Comidinha da Avó
Imagens da Minha Vida
Anedotas
Aniversários
Suplemento de Saúde
Actividades do Mês
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Ficha Técnica:
Redacção e Montagem: Animadora da Santa Casa
Fontes Orais/Escritas: Utentes /Voluntários da Santa Casa
Apoio Técnico: Directoras Técnicas do Lar de S. João e da
Casa de Santa Cruz, Técnica de Serviço Social.
Durante o mês que passou, os utentes da Santa
Casa da Misericórdia do Cartaxo realizaram
diversas atividades, algumas que fazem já parte do
seu quotidiano institucional, e outras, mais
especificas dos meses de verão, designadamente
as saídas e passeios para distração e convívio. No
corpo do jornal encontra-se a descrição das
mesmas, acompanhada de fotografias para melhor
elucidar.
Nas Palavras Roladas, “Culinária” foi a palavra
escolhida, em torno da qual giram os sabores e
aromas dos ingredientes que dispomos para a
confeção das mais variadas receitas, acabando a
autora por fornecer uma receita bastante
interessante.
A par das Palavras Roladas, também na
Comidinha da Avó, encontramos outra receita,
fornecida por uma utente do Lar de S. João que
costumava confecioná-la com alguma frequência.
Nas Imagens da Minha Vida, Maribel Henriques
descreve-nos um pouco da sua passagem por
Biarritz, em França, local que visitou há alguns
anos atrás, mas do qual mantém ainda várias
recordações.
Destaque ainda para o suplemento de Saúde,
onde apresentamos algumas formas simples e
práticas de exercitar o cérebro, visto que em
qualquer idade é um bem necessário.
Esperamos que esta edição seja do agrado dos
leitores.
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_______ Atividades da Nossa Casa _______
Visita à Praia da Consolação No dia 23 de Agosto os utentes do Lar de S. João deslocaram-se à Praia da Consolação em
Peniche. Uma vez que muitos não conheciam, ou há
muitos anos por lá não passavam, foi um passeio muito
apreciado. À chegada, uma paragem para apreciara
vista e descansar um pouco, e quem se mostrou
interessado deu um pequeno passeio até à parte das
rochas, muito conhecidas naquela praia pelos seus
efeitos
terapêuticos.
Depois do almoço, os utentes foram ao centro de
Peniche, à esplanada para tomar café, comer um
gelado ou simplesmente apreciar a vista. Posto isto, e
já nas carrinhas, o cabo carvoeiro foi o ultimo destino a
visitar, aproveitando para desfrutar da bonita paisagem
pela marginal. Todos se mostraram satisfeitos por um
dia muito bem passado.
Visita ao Parque de Santa Eulália
Uma vez que ainda não conheciam, o Parque de
Santa Eulália foi o local escolhido para uma
tarde de passeio com os utentes da Casa de
Santa Cruz, na tarde de 24 de Agosto.
Geograficamente próximo das instalações da
Casa, os utentes passaram ali uma tarde bem
fresca e agradável, onde não faltaram as
adivinhas, anedotas, poemas, quadras e claro,
boa disposição à mistura.
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Visita ao Museu José Malhoa
A 31 de Agosto os utentes dos dois estabelecimentos da Santa Casa deslocaram-se às
Caldas da Rainha. No Parque de merendas
do Parque D. Carlos I decorreu o almoço,
desfrutando das sombras e do bom tempo
que se fazia sentir. Depois do almoço, os
utentes deram um pequeno passeio pelo
Parque – apreciando a beleza da vegetação
e as árvores, algumas delas centenárias - em
direção ao Museu José Malhoa. Apesar de
alguns utentes já conhecerem o museu,
todos se mostraram fascinados como espólio
de pintura e escultura patente nas várias salas e
corredores que visitaram.
Rapidamente chegou a hora do regresso, mas,
antes da partida, houve ainda tempo para comprar
as famosas cavacas e beijinhos das caldas. Foi
mais um dia de distração e convívio para os
utentes da Santa Casa.
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Atividades do Quotidiano
Ginástica Atividades nas salas de estar dos utentes
Jogos
SentiArte
Eucaristia
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_______ Palavras Roladas _______
CULINÁRIA
O Jornal da Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo apresenta, nas suas páginas, uma rubrica de culinária. As receitas são recolhidas entre os utentes da instituição, particularmente as senhoras, que guardam na memória, ou em caderninhos manuscritos, os pratos que preparavam em suas casas, saberes que generosamente partilham com os leitores. Essas receitas são, em suma, testemunhos das vivências de uma nação que soube adicionar à sua dieta ancestral alimentos ou condimentos usados noutras culturas com as quais entrou em diálogo. A arte da culinária tradicional portuguesa reside na utilização, na justa medida, dos ingredientes obtidos localmente, aos quais se adicionam pitadas de exotismo que os tornam apetecíveis e únicos. Exemplos desta apropriação são às centenas. Lembremos, tão só, a canela, que se impôs na doçaria, e a pimenta, que espevita os aromas dos pratos salgados. Aliás, no âmbito das conservas de carne – os enchidos – os países asiáticos, a África e o Brasil desvendaram-nos uma vasta gama de produtos sem os quais não se alcançariam os sabores que tanto apreciamos, nós e os estrangeiros que têm a sorte de provar a genuína cozinha portuguesa. Afinal, que seria de um chouriço sem o caráter que os cominhos, a noz moscada ou o cravinho marcadamente lhe conferem? Mas nem só de exotismos vive a nossa comida. No nosso país abundam as plantas aromáticas: hortelã da ribeira, louro, manjericão, funcho, tomilho, mostarda, e
outras espécies que, desde tempos imemoriais, aprendemos a usar, ou na alimentação ou na farmacopeia, como mezinha. Nos tempos atuais dispomos de grande variedade de alimentos, os naturais e os processados industrialmente: congelados, secos, em calda, em pó…A escolha é vasta e depende do gosto, da carteira e do bom senso de cada consumidor, isto é, a consciência de que o valor nutritivo de um alimento é tanto maior quanto mais natural ele se apresenta, é um fator a ter em conta na hora da decisão. Relendo este escrito, verifico que talvez tenha entrado, sem pedir licença, na rubrica «Comidinha da Avó». Já que assim foi, e para não voltar atrás no tema da presente crónica, reforço a intromissão e deixo, aqui, uma receita simples e deliciosa que nem sequer necessita de lume para a sua confeção. Tomamos um abacate, fruto tropical oriundo da América, parecido com uma grande pêra. Esmagamos a polpa, juntamos um pouco de sal, sumo de limão, alho e coentros muito picadinhos. Obtemos uma pasta, excelente para barrar o pão ou bolachas e à qual se chama, na América latina, «guacamole». Se, em vez destes ingredientes, juntarmos à polpa do abacate açúcar e canela, temos uma sobremesa de fazer cantar os anjos. Termino as Palavras Roladas de hoje prometendo, a mim mesma, não voltar à escrita em hora que não me parece ser a mais indicada para tal… É que, antes do almoço, cai-me este exercício na fraqueza e resvalo para a culinária.
Maria Amélia de Vasconcelos Timóteo
Setembro de 2012
Os textos desta coluna podem ser relidos em: http:// palavrasroladas.blogspot.com
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_______ Comidinha da Avó _______
Coelho à Caçador
Ingredientes:
Coelho
Sangue do coelho
Vinagre
Cebola
Alho
Louro
Salsa
Vinho tinto
Sal q.b.
Confeção:
Para conservar o sangue do coelho, coloca-se um pouco de vinagre para não deixar coalhar.
Entretanto prepara-se a cebola, picada ou cortada às rodelas finas. Pica-se o alho, junta-se a
folha de louro e vai a marinar num pouco de sangue do coelho, em lume sempre brando.
Quando a cebola estiver quase pronta, junta-se a carne do coelho, a salsa picada, tempera-se
com sal, tapando com o restante sangue e o vinho tinto. Deixa-se marinar até cozinhar,
sempre em lume brando.
Para fazer um acompanhamento de arroz, retira-se para um tacho um pouco do molho de
cozinhar o coelho, e coze-se o arroz naquele molho. Também pode acompanhar com arroz
branco simples.
Isaura Pedreira – Lar de S. João
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_______ Imagens da Minha Vida _______
Biarritz – França
Fui a Biarritz, era muito nova, tinha cerca de 20anos.
Na altura fui com o meu namorado, porque ainda não éramos casados, e com os meus pais.
A viagem foi feita de carro, com algumas paragens, uma delas em Fuengirola, em Espanha,
seguindo depois para o nosso destino de férias.
Ficámos em Biarritz oito dias instalados num Hotel e, como fomos durante o Verão,
aproveitámos o bom tempo que se fazia sentir para ir à praia, só não deu para tomar banho
porque na altura o mar estava muito bravo e não dava para entrar na água.
A visita baseou-se nas idas à praia, que era belíssima, com uma grande extensão de areia e
em vários passeios, de dia e à noite para conhecer, uma vez que foi esse o principal intuito da
viagem, conhecer a cidade.
Maribel Henriques – Casa de Santa Cruz
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_______ Anedotas _______
Havia dois casais que eram muito amigos. Um dos maridos era muito mau para a mulher e o
outro muito bonzinho. E disse um para o outro: Não sei como não bates na tua mulher. Ao que
o outro respondeu: Eu não tenho razão para lhe bater, ela tem sempre tudo bem feito e tem
tudo quanto lhe peço!
Um dia em casa, uma galinha foi para cima da mesa e deixou lá uma poia. A mulher não teve
tempo de tirar antes do marido chegar, e tapou com um guardanapo. Eram horas de almoço e
o marido perguntou:
- O que tens para o almoço?
- Tenho bacalhau com batatas. Respondeu ela.
- Não me apetece disso, disse ele, quero antes carne guisada.
- Também ali tenho um bocadinho, respondeu a mulher.
- Não, apetece-me antes peixe!
- Também ali tenho um bocadinho, respondeu ela.
- Não, quero antes carne assada, disse o homem.
E a mulher respondeu: Também ali tenho um bocadinho.
Nisto o homem foi sempre dizendo outras coisas que queria, e já arreliada diz-lhe a mulher:
Mas afinal o que é que tu queres? Ao que o homem respondeu: Quero uma poia de galinha!
A mulher tira muito depressa o guardanapo e responde: Também aqui tenho!
(Adaptado) – Elvira do Carmo
Estavam dois alentejanos sentados debaixo de um chaparro, e diz um para o outro:
- Compadre, sabe que há dias houve um grande acidente com dois lisboetas ali naquela
curva.
- Ai sim, então como é que isso aconteceu? Perguntou.
- Está a ver ali aquele chaparro junto á curva? Pergunta-lhe o amigo.
E ele responde: Estou!
- Pois, eles não viram.
Conceição Messias
Ontem matei dez coelhos e dez perdizes
Eu tive melhor sorte. Matei vinte coelhos e vinte perdizes.
-Mas também és caçador?
-Não. Também sou mentiroso.
Morel Costa
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_______Aniversários dos Utentes_______
LAR
04-09-1927 – Mª Helena Cadete Flora Henriques
21-09-1953 – Ana Maria Campanacho Paulino
25-09-1930 - Docelina de Oliveira Quaresma
CENTRO DE DIA
22-09-1957 – João Manuel Fernandes Calinas
RESIDENTES
27-09-1937 – Joaquim Barros da Silva
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_______ Suplemento _______
Saúde na Terceira Idade: Ginástica para o cérebro
No seguimento do Suplemento do jornal do mês anterior, deixamos aqui alguns exercícios
importantes e simples para o treino do cérebro, úteis para qualquer idade…
1. Diga em voz alta os dias da semana na ordem inversa. Agora em ordem alfabética. 2. Faça o mesmo com os meses do ano. Primeiro em ordem inversa e depois alfabética. 3. Some mentalmente o ano, mês e dia em que você nasceu. Faça isso com a data de nascimento de outras pessoas. 4. Diga o nome de dois objetos para cada letra do seu nome. Tente fazer sem repetir um objeto.
Os sentidos são as portas da inteligência
Desde o momento em que a mãe começa a dar um certo número de “palmadinhas” na sua
barriga, a criança aprende, pouco a pouco, a responder, dando “pontapés”.
As perceções sensoriais encontram-se assim em estreita relação com o cérebro. Graças aos
sentidos, é possível desenvolver a inteligência. Quanto mais apurar as suas perceções, mais
apurará, de igual forma, as suas funções cerebrais.
Propomos-lhe aqui alguns exercícios relacionados com cada um dos sentidos. Todos eles
constituem uma excelente ginástica para estimular os milhares de neurónios do organismo.
Treinar os sentidos e o cérebro
����Memória visual
Desenhe esboços
Arranje papel e um lápis. Escolha um objeto interessante. Observe o seu objeto durante uns
segundos. Faça uma fotografia mental e tente reproduzir a fotografia no papel.
Jogos da natureza: Aprenda a identificar os pássaros, as flores e os cogumelos, as árvores,
etc. Tornar-se-á, cada vez mais, um dos maiores adeptos de passeios.
����Memória auditiva
Desenvolva os seus dotes musicais! Aprenda a diferenciar os diversos compositores, as
diversas formas musicais, a reconhecer os instrumentos, etc.
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E por que não aprender uma língua nova? Todos os dias, memorize umas quinze palavras e
leia em voz alta algumas regras gramaticais. Em menos de um ano, saberá manter uma
pequena conversa – e isso é-lhe sempre útil.
Como se chama? Evite fazer esta pergunta duas vezes a uma mesma pessoa. Aquando de
uma visita, tente memorizar o nome das pessoas. Retenha igualmente determinados por
menores particulares sobre a pessoa para “codificar” mais facilmente o nome.
Aqui está um pequeno exercício que conquistará a simpatia dos principais interessados.
Poderá mesmo ajudá-lo ao nível da sua profissão. É através de pequenos pormenores, como
estes que foram referidos, que se opta frequentemente por um ou por outro candidato para
um lugar importante.
����Memória olfativa
Aprenda a distinguir os perfumes diferentes de flores.
Lembra-se da fragrância de uma tulipa? E de como cheira o cravo e a margarida?
Esteja atento aos odores que o rodeiam. Tente identificá-los. Por exemplo, experimente
adivinhar qual é o prato que está a ser preparado na cozinha. Quais são os condimentos que
utiliza para o temperar?
����Memória táctil
Eis um jogo que todos gostam. Coloca-se um objeto qualquer num saco de papel.
Meta uma mão no saco e tente adivinhar qual o objeto que lá está metido. Para tomar o jogo
mais engraçado, pode colocar mais que um objeto diferente no saco.
Sabe sentir a diferença entre os objetos?
����Memória gustativa
Por que não desenvolvê-la?
Apreciar diversas bebidas (sumos de fruta, por exemplo) e comidas constitui um exercício
excelente. Pode, de igual forma, tentar adivinhar a composição de alguns pratos. Experimente
lembrar-se do sabor dos diferentes pratos da sua infância. Tente saborear nova comida.
Fonte:
http://www.connectdominios.com.br/sites/index.php/site/portaldocerebro/112
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_______ Atividades para o Mês de Setembro _______
� 15 de Setembro - Participação no Almoço Convívio da Amizade promovido
pela Junta de Freguesia do Cartaxo
� Eucaristia e Celebração da Palavra
� Atividades de Animação
� Ginástica
� Atelier SentiArte
Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo
Casa de Santa Cruz
Rua de S. Sebastião 2070-074 Cartaxo Telef. 243 750 080 Fax.243 750 089
Lar de S. João
Rua do Progresso, 45 2070-085 Cartaxo Telef: 243 700 730 Fax: 243 700 738