Jornal abm 47 versão final

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Setembro 2015 nº 47 - www.portalabm.com.br NATAÇÃO Parque Aquático da ABM estará com nova equipe CULTURA MESTRE CAMISA – A Capoeira e os 60 anos de seu maior Mestre Pág. 18 Pág. 8 Segurança Pública 31º CCS se reúne com moradores da Barra da Tijuca, apresenta operações e pede a colaboração de todos MOBILIDADE URBANA Secretário municipal de Transportes fala na ABM Pág. 10 PROMOÇÃO da Cidade das Artes Pág. 9

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Jornal da ABM - 47 - setembro 2015

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Setembro 2015 nº 47 - www.portalabm.com.br

natação

Parque aquático da aBM estará com nova equipe

CULtURa

MEStRE CaMISa – a Capoeira e os 60 anos de seu maior Mestre

Pág. 18

Pág. 8

Segurança Pública

31º CCS se reúne com moradores da Barra da Tijuca, apresenta operações e pede a colaboração de todos

MoBILIdadE URBana

Secretário municipal de transportes fala na aBM

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PRoMoção da Cidade das artes

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O mês de agosto poderia ter sido mais positivo para a nossa comunidade, se não fossem os últimos acontecimentos que cau-saram grande sensação de insegurança. Por isso, nesta edição, o Jornal da ABM abre o seu maior espaço (matéria de capa) aos res-ponsáveis pela segurança da região, que es-tiveram conosco no fim do último mês para esclarecer nossas dúvidas e explicar como é feita a sua operação policial: nossos sinceros agradecimentos pela iniciativa.

E tem novidade na ABM: sai o Plano Diretor, um projeto que muitos aguarda-vam para otimizar uma grande área pouco utilizada na Associação. E quem fala sobre ele é Ricardo Magalhães, em “A palavra do vice-presidente administrativo”. Ainda em meio aos novos ares, Carlos Alberto de Oliveira, vice-presidente de Esportes, anuncia o novo prestador de serviços no Parque Aquático da ABM, a AquaUp! E eles também se apresentam na seção Esportes!

A Cidade das Artes está com uma pro-moção para os moradores do entorno distri-buindo convites aos primeiros que enviarem e-mails para curtir a programação da casa, Fi-que Ligado! O secretario municipal de Trans-portes, Rafael Picciani, e outros convidados especiais, esteve conosco para falar sobre o tema mais discutido da atualidade no Brasil e no mundo: mobilidade urbana. E o foco é o nosso Rio. Na seção Curtas, tem premiação, passeio e até celebridade de olho no JABM.

DiretoriaPresidente: Sonia MagalhãesAssessor Jurídico: Lélio BarbosaAssessor Operacional: Hamilton CarvalhoAs. Relações Comunitárias: Giovanina Costa da Fonseca

Vice-presidente Administrativo: Ricardo MagalhãesDiretor Financeiro: Geraldo BessaDiretor de Secretaria: João Luiz Lopes CorrêaDiretora de Marketing: Mônica Santos Lima e SilvaDiretor de Patrimônio: Pedro Dias SantanaCoordenador de Gestão: Péricles Pegado Cortez

Vice-presidente de Transporte: George KhedeDiretor de Fiscalização: Paulo BessaDiretor Técnico: Raymundo de OliveiraDiretor Rel. Cond. e Usuário: Carlos Afonso Teixeira

Vice-presidente Sociocultural: Maria Madalena Rodrigues Diretora Cultural: Rosane FerreiraDiretora Social: Elisabeth MerljakDiretora de Meio Ambiente: Marialva PassosCoordenadora de 3ª idade: Regina WesleyCoordenadora do jornal: Ilma NovaesColaborador do jornal: Sergio Lima NascimentoCoordenadora do coral: Ilma Constante

Vice-presidente de Esportes: Carlos Alberto de OliveiraDiretor de Futebol: José Carlos LourençoDiretor de Tênis: Paulo César AlvarengaDiretor de Vôlei / Basquete: Paulo Oliveira

Presidente do Conselho Fiscal: Gastão CunhaVice-Presidente do Conselho Fiscal: Amaury MartinsMembro do Conselho Fiscal: Américo NetoMembro do Conselho Fiscal: Elson FreitasMembro do Conselho Fiscal: Licia QueirozSuplente do Conselho Fiscal: Eduardo SilvaSuplente do Conselho Fiscal: Marco Aurélio Moreira

ExpedienteEditora: Juliana MarquesFotografia: Jorge SoutoProjeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Carlos PereiraRevisão gráfica: Marina Nunes Revisão: Marilza Bigio Colaboradores: Ilma Novaes, Sonia Magalhães,Sérgio Lima Nascimento, Janete Martins, Flávio Novaes Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

Veja a edição na internet: www.portalabm.com.brAnuncie - Ilma: 98114-0354 - ABM: 2495-6911

1- Barra Golden2- Barra D’oro3- Aloha4- Sunset5- Estrela do Mar6- Barra One7- Royal Barravaí8- Jardim Saint Tropez9- Santorini10- Marbella11- Lake Buena Vista12- Costabella

13- Via Barra14- Via Cancun15- Sol de Marapendi16- Itapoã-Jatiúca17- Villa Di Genova18- Costa Blanca19- Barra Marina20- Barra Inn21- Lyon22- Porto Seguro23- Barra Sol

Associação de Condomínios Residenciais Bosque Marapendi

Vai à Bienal? Então contate a secretaria e informe-se sobre os ônibus da ABM que podem leva-lo até lá. Sérgio Nascimento apresenta, na seção Sociocultural, um dos grandes nomes da capoeira, que comple-tou 60 anos de uma vida histórica: Mestre Camisa. Paula Saady, direto de Paris? Não; daqui mesmo! Paris me chama se dedica à própria, em entrevista exclusiva ao JABM. A partir desta edição, esta publicação vai trazer para você todas as atividades desen-volvidas na ABM: é só escolher, programar--se e aproveitar. Pensando em leveza, Ja-nete Martins traz um peixinho em Delícias Culinárias e Eu fui. Você já foi? Acaba de ser ampliado. Confira!

Comunique-se através da arteO Jornal da ABM faz um

convite especial para você, artista do entorno, cujas pin-turas, esculturas, artesanatos, escritas e quaisquer outras variações do processo criati-vo estejam presentes: escreva para a nossa equipe. Queremos conhecê-lo e deixá-lo aqui na nova seção deste canal de comunicação. Participe do Espaço do Artista da ABM. Contato através de [email protected].

Boa leitura!

Editorial

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A realidade da ABM, nos dias atuais, nos convoca a olhar para um futuro que não pode mais esperar. E foi assim, vivenciando o pre-sente da ABM, que passamos a planejar o nosso futuro pela necessidade imperiosa de atender os professores e associados na edu-cação, nos esportes, na diversão e no laser. Neste sentido a diretoria, desde 2014, vem dedicando esforços para acompanhar este necessário desenvolvimento (vejam a edição de outubro de 2014 do Jornal da ABM em www.portalabm.com.br).

O que tínhamos de fazer era desenvol-ver, dentro de uma logística operacional e funcional, um projeto arquitetônico que con-templasse o nosso futuro. A piscina infantil já estava aprovada em assembleia, realizada em novembro de 2012, e até pequena parcela de montante financeiro já estava a ela destinado. Havia também a necessidade de atender um item administrativo dedicado aos colabora-dores da Associação: até hoje, eles não têm

vestiários adequados que atendam às normas legais.

Em janeiro de 2014, quando o salão sede Nelson Gallo sofreu com as fortes chuvas que desabaram na cidade do Rio de Janeiro e que nos levaram a interditá-lo, constatamos que era premente criar mais espaços para os eventos da Associação e para seus associa-dos. Isto ficou evidente quando suspende-mos, neste período, diversas ações sociais, culturais, esportivos e administrativas por não ter onde realizá-las.

Eis que temos mais um item a ser incluído nas discussões: um salão multiuso somente para eventos culturais, esportivos e laser. Os festivos, sociais, encontros e palestras per-manecerão no Salão Nelson Gallo.

Nesta concepção, surge então o Plano Diretor, que visa nortear para onde devemos ir e como chegar. Digo mais, que seja aquele Plano Diretor que, por questões orçamentá-

A voz do vice-presidente administrativoRicardo Magalhães

rias, poderá ficar, mesmo que em parte, para diretorias futuras concluírem. Assim, cum-prindo o estatuto, a diretoria da ABM reali-zou uma assembleia extraordinária em 11 de agosto para apresentar o projeto e submetê--lo à aprovação, tanto em relação a sua logís-tica arquitetônica quanto a sua localização. A assembleia aprovou o Plano Diretor.

Restava disponibilizar recursos financeiros para executá-lo sem comprometer a receita atual e muito menos estabelecer cotas extras para os associados. E isso ocorreu em 24 de agosto, quando foi aprovado na Assembleia Geral Extraordinária, AGE, o início das trata-tivas para o Plano Diretor, sem cotas extras para os associados.

Cabe ressaltar que os recursos financei-ros não serão suficientes para todas as obras, já que também outras de cunho emergencial se fazem necessárias como o aumento de carga de energia e novas alimentações elétri-cas, modificação do sistema de aquecimento da piscina. Há ainda a manutenção da qua-dra de tênis e do gramado sintético, que se encontra em péssimas condições, colocando em risco físico os usuários.

Sendo assim, além das providências acima mencionadas, o refeitório e o vestiário dos empregados, bem como a piscina aquecida e coberta para crianças, hidroterapia e ves-tiário infantil com depósito, foram aprovados e contempladas com valores estimados. Po-rém, o salão multiuso, face seu valor ultra-passar o disponível, ficará como objeto de apreciação futura para a destinação de verba.

Agradecimentos aos membros do corpo da direção e funcional da ABM, Janete Mar-tins, Sonia Magalhães, Ricardo Magalhães e Luiz Carlos da Costa (gerente geral), que participaram colaborando com sugestões, assim como o gerenciamento das aplicações financeiras da ABM no período, Amaury Martins.

Um olhar para o futuro

Visão geral do Plano Diretor

Refeittório

Salão multiuso

Piscina infantil

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Evento

XXVII Bienal Internacional do Livro Rio: a maior Bienal de todos os tempos

A Cidade Maravilhosa vai se trans-formar na capital mundial da cultura, da lite ratura e da educação ao receber a 17ª Bienal Internacional do Livro Rio de Janei-ro, entre os dias 03 e 13 de setembro, no Riocentro. Serão mais de 200 autores es-palhados pelos 55 mil metros quadrados prontos para bate-papos e autógrafos, além dos tradicionais eventos paralelos, como o Café Literário, com debates so-bre aspectos culturais, e os novos SarALL, realizado pela Festa Literária das Perife-rias (Flupp) que vai reunir poetas e grupos de saraus de todo o Brasil, e Bamboleio, atividade em que as crianças poderão par-ticipar, junto com suas famílias, de jogos e brincadeiras culturais.

Neste ano, o país homenageado será a Argentina, e seu estande, montado em forma de labirinto e com o chão coberto de hexágonos, fará referência à “A biblio-teca de Babel”, um conto de Jorge Luis Borges. E quem também será destaque é o escritor Maurício de Sousa, o pai da Tur-ma da Mônica, que pretende comemorar seus 80 anos com seu público.

Cada dia tem uma programação es-pecial. Através do site do evento, é possível conferir todos os detalhes e até montar o seu roteiro, uma forma de aproveitar o melhor de tudo que for importante, legal, construti-vo e divertido para você e para sua família. As ofertas para alimentar-se também são diver-sificadas, contando até com doces portugue-ses, fondues e food truck de empanada.

Além do carro, o transporte público pode ser uma excelente opção para chegar ao lo-cal. Todos os ônibus das linhas regulares e alimentadoras que passarem por lá estarão identificadas com adesivos nos para-brisas

“Este ônibus passa lá”. E você pode ainda contar com os corredores BRTs Transcario-ca e Transoeste: de acordo com o site oficial do evento, nas estações Rio 2, Curicica, Sal-vador Allende e Pontal será possível fazer a integração com as linhas de ônibus que vão até o terminal dentro do Riocentro, para em-barque e desembarque e maior conforto na entrada e saída das pessoas.

Programe-se e divirta-se!Serviço:Riocentro – Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca.

A ABM vai disponibilizar ônibus da Vênus para o transporte até o local. Consulte Alex ou Luiz Carlos.

Horários de Funcionamento:3 de setembro: 13h às 22h7 de setembro (feriado): 10h às 22hDurante a semana: 9h às 22hFins de semana: 10h às 22hPreços:Inteira: R$ 16,00Meia-entrada: R$ 8,00www.bienaldolivro.com.br

Texto e Fotos: Informativo

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Anuncie no

Jornal da ABM

Não dependa da sorte

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Rock in Rio 2015: vá de ônibusComo nas últimas edições, o acesso à Cidade do Rock, palco de um dos maiores

festivais musicais do mundo, que em 2015 completa 30 anos, não pode ser feito de carro. Para facilitar a sua viagem, há dois serviços especiais: Primeira Classe e Serviço Regular.

O Primeira Classe é comprado antecipadamente (*) através do site e, a partir de 08 de setembro, também em postos credenciados. São 16 pontos de embarque e de-sembarque em locais estratégicos pela cidade. O Serviço Regular conta com uma linha especial do BRT, cuja saída será de uma plataforma construída para o evento dentro do Terminal Alvorada. A novidade neste último é que as viagens de ida e de retorno deverão ser compradas no mesmo momento, e será distribuída uma pulseira (apresentação obri-gatória) para liberar o embarque nos coletivos no fim da festa.

Programe-se, vá de ônibus e divirta-se!* Verifique as datas limites para a compra

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Natação

Esporte

A partir de outubro, a Escola de Nata-ção AquaUp, uma empresa voltada à ativi-dade física com mais de 15 anos no merca-do, administrará as atividades aquáticas da Associação Bosque Marapendi. “Tenho um carinho muito especial pela Barra por ter sido aqui onde tudo começou. Fui estagiá-rio no Alfa logo na sua inauguração e, após concluir meu curso, eu me tornei professor, coordenador, gerente e, finalmente, dono da escola. São 28 anos de experiência e es-tou ansioso para este novo começo”, disse Luiz Alberto Ferreira, diretor da AquaUp.

As unidades da AquaUp englobam um público de aproximadamente 1.700 clien-tes, e quase mil estão nas piscinas. Na Tiju-ca, onde está a sua sede com mais de três

mil metros quadrados, há outras atividades, como musculação, ginástica, CrossFit e pila-tes, além das escolas de natação e de hidro no colégio Hélio Alonso, no Méier; e na Bar-ra, no Alfabarra Clube.

Natação em focoApesar da variedade de cursos ofereci-

dos, o carro chefe da empresa é a natação. Toda a administração da escola, cuja equipe é formada por profissionais com especializa-ção em Atividades Aquáticas e até em Trei-namento de Endurance, como é o caso do ex-técnico da Seleção Brasileira de Natação, Marcelo Silveira Vieira, é especializada em atividades aquáticas. “É na borda da piscina que nosso coração bate mais forte”, com-pleta Luiz Alberto.

Com metodologia e planejamento pa-dronizados nas aulas de natação e de hi-droginástica, a AquaUp consegue medir, de forma mais eficaz, os resultados do serviço prestado. Planejamentos de aulas de hidro e de treinos para natação de adultos, e bole-tins de avaliação para acompanhar o desen-volvimento das crianças são alguns exemplos do que os futuros clientes podem esperar.

Na natação infantil, as turmas são organi-zadas de acordo com o nível de aprendiza-do de cada criança, e todas são identificadas pela cor da touca. Esta corresponde à um estágio, mais ou menos como representam as faixas do judô.

Muito além da piscinaA AquaUp também se dedica a organizar

eventos esportivos e sociais aos seus clien-tes. “Acreditamos que precisamos oferecer muito mais do que boas aulas, e os eventos extrapiscina são uma poderosa ferramenta motivacional. Organizamos treinos na praia, festivais, aulões em datas festivas, cafés da

manhã, comemoramos os aniversariantes do mês, passeios e outras atividades com o objetivo de modificar um pouco o nosso dia a dia. Na Tijuca, já fizemos até almoço de confraternização da hidro com eleição da melhor receita”, explica Bete Torres, dire-tora da empresa.

Outra novidade é o “desafio da medalha” promovido pela escola entre maio e agosto para os pequenos. Durante cada mês, todos os nadadores que não faltam às aula, ga-nham medalhas. No final, aqueles com pelo menos três medalhas ganham um troféu. “Dessa forma diminuimos a evasão e o nú-mero de faltas das crianças neste período”, comemora Bete.

AquaUp na ABMA AquaUp desenvolverá aulas de natação

para todas as idades, além de turmas de hi-droginástica. Em breve, a escola pretende ini-ciar turmas infantis de water polo. Na nata-ção infantil, para aqueles que se destacarem e quiserem competir, a escola possui atletas fe-derados que nadam em competições oficiais pelo Botafogo de Futebol e Regatas.

E há mais um importante diferencial: as turmas de natação adulto e de hidro prati-cam em dias e horários flexíveis, ou seja, o aluno pode fazer sua própria grade de horá-rio. Para a inauguração na ABM, está previs-to um aulão de hidroginástica e um festival de natação, ambos abertos aos moradores. Aguardem!!

Conheça um pouco mais acessando:Facebook – ‘Aquaup clube’www.facebook.com/pages/AquaUp--Clube/218012445059233?fref=tsCentral de informações Tijuca: 2568-9343

Novidade no Parque Aquático da ABM

Turma de hidro - Méier

Turma de aprendizado

Aula de Hidro - Tijuca

Texto e Fotos: Informativo

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Informativo

Boas práticas na piscinaNo próximo mês, uma nova equipe as-

sume o Parque Aquático da Associação Bos-que Marapendi, e a administração das práti-cas esportivas realizadas na piscina também fazem parte do trabalho da diretoria. São muitos os benefícios que aulas como nata-ção e hidroginástica proporcionam a nossa saúde. E as ações que a vice-presidência de Esportes está implementando são para tor-nar a qualidade dos serviços relacionados a estas atividades mais atraente aos seus praticantes.

Algumas vantagens das práticas citadas:1.Podem ajudar pessoas com artrite reuma-toide e osteoartrite, pois favorecem a me-lhor utilização das articulações sem oferecer riscos de agravamento dos sintomas.

2.Contribuem para melhorar o humor e di-minuir a ansiedade, o estresse, a possibilida-de de depressão, os sintomas e as reações comuns no processo pós-menopausa.

3. Exercícios realizados na água contribuem com o aumento da resistência muscular de uma forma mais eficaz. A hidroginástica, em especial, pode agir sobre a região enfraque-cida e contribuir com um suporte melhor à massa muscular corporal. E isso é ainda mais benéfico aos idosos.

4. Tanto a natação quanto a hidroginástica são eficazes para a perda de peso, condicio-namento cardiovascular, controle dos níveis de açúcar e colesterol no sangue, e para o relaxamento, renovando suas energias.

5. A hidroginástica, em especial, contribui para maior interação entre os participantes por consistir em exercícios individuais, em duplas, ou em grupo. Isso pode reduzir a timidez, e o resultado também pode ser in-teressante na sua vida pessoal e até mesmo profissional.

6. As vantagens da natação e da hidrogi-nástica para a saúde da mente também são importantes para crianças com deficiências de desenvolvimento favorecendo, assim, a inserção no ciclo social, além de melhorar as relações familiares.

A busca pela renovação do serviçoPara disponibilizar melhor qualidade das

aulas de natação e hidroginástica com um custo compatível à realidade financeira da ABM e dos seus associados, a vice-presidên-cia de Esportes passou a fazer frequentes avaliações desses serviços a fim de permitir a correção de possíveis desajustes.

Os últimos resultados mostraram que o

contrato dos serviços prestados pela em-presa contratada anteriormente deveria ser revisto. Após a conclusão das análises, o mesmo foi rescindido e foi aberta uma licitação amparada por um novo modelo de contratação, no qual transfere para a empresa contratada todos os gastos com manutenção da piscina e, ainda, remunera à ABM com 20% sobre a receita líquida. Das quatro empresas convidadas, apenas uma participou do certame e concordou, integralmente, com as exigências da ABM.

A AquaUp Clube é uma empresa com mais de 28 anos de experiência no merca-do. Seu administrador, Luiz Alberto Ferrei-ra, possui diversos cursos relacionados às atividades aquáticas e é vice-presidente da Federação de Natação do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, destacamos a mudan-ça da estrutura de aquecimento da piscina, que antes era feito através de gás propano e a partir de agora será através de uma tec-nologia de aquecimento chamada bomba de calor.

Através dessas iniciativas e contando com o apoio e a colaboração dos usuários, certamente alcançaremos nossos objeti-vos: oferecer sempre um serviço de qua-lidade a preços compatíveis com a nossa realidade.

Fique ligado

Promoção cultural

A Cidade das Artes criou uma série de promoções exclusivas aos moradores dos condomínios da Bar-ra. Até o fechamento desta edição,

foram distribuídos, gratuitamente, 150 convites du-plos para espetáculos apresentados nos dois últimos fins de semana de agosto. Para participar, fiquem atentos às promoções que serão colocadas no nosso Portal ABM e preencham o solicitado o mais rápido possível . Apenas os primeiros serão contemplados!

Saúde bucal

O grupo da Terceira Idade da ABM promoverá, durante a sua Tarde de Convivência

da quarta-feira, 9 de setembro, antes do lan-che que normalmente é servido, um momento especial, com a cirurgiã dentista Adriana Lievano, no salão Nelson Gallo. Eis um momento de aprendizado sobre a higiene bucal na terceira idade e, para os participantes, será ofe-recido um kit contendo escova e pasta de dentes.

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Texto: José Carlos Lourenço – Diretor de Futebol

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Mobilidade Urbana

“No radar do futuro do morador da Barra”

A Barra da Tijuca está passando por grandes transformações viárias, assim como toda a cidade do Rio de Janeiro. Para escla-recer essas mudanças e escutar os anseios dos moradores da região, foi realizado, em 26 de agosto, no salão Nelson Gallo, na ABM, um encontro com o secretário muni-cipal de Transportes, Rafael Picciani, o sub-prefeito da Barra, Alex Costa, os vereadores Carlo Caiado e Tiago Ribeiro, Orson Welles, assessor do governador do Estado do Rio de Janeiro e os administradores da Barra e do Recreio, Márcio Valente e Marcus Balestieri, respectivamente.

Ser a cidade-sede dos Jogos Olímpicos impulsionou os esforços para ter uma cidade apresentável ao mundo todo, e os resultados dos investimentos são o verdadeiro legado. “Tudo que está sendo feito em relação ao transporte público no Rio de Janeiro é uma transformação para melhorar a cidade, mes-

mo para aqueles que não o utilizam”, disse o secretário lembrando que é necessário trabalhar para oferecer opções de qualidade que estimulem o uso do transporte público.

Quem não pode abrir mão do seu veícu-lo também precisa de atenção, e isso justifi-ca os outros investimentos. “As obras geram transtornos e por isso agradeço a população por ter sido compreensiva e ter entendido que vamos entregar algo. A duplicação do Joá, por exemplo, poderia ter causado mui-tas reclamações, mas todos estão vendo o andamento do trabalho. E ver que está fun-cionando e que a obra não será abandonada tira a angústia das pessoas”. No plano viário, a Estrada do Joá terá três faixas para entrar e sair da Barra da Tijuca, e o ganho se es-tende aos que chegam do Itanhangá, pois

haverá uma pista específica para acessar a Avenida Armando Lombardi.

Uma nova realidadeDe acordo com Picciani, a Barra é a maior

zona de expansão da cidade e era preciso fa-zer algo. O metrô, que ele (como muitos de nós) sempre escutou que chegaria ao bair-ro, vai se tornar uma realidade e será com-plementar ao BRT, cujo projeto inclui dois outros corredores: o TransOlímpica, entre o Recreio dos Bandeirantes e Deodoro; e o TransBrasil, entre a Baixada Fluminense (vias alimentadoras) e o centro do Rio de Janeiro.

O reordenamento das linhas de ônibus que operam na região já está em andamen-to. “Grande parte das linhas da cidade foram criadas sem planejamento. Isso beneficiou um grupo de pessoas, mas causou grande desordem no trânsito”, explica o secretário. Este processo é porque, segundo estudos realizados, 64% das linhas se sobrepõem durante boa parte do trajeto. “Racionalizar esta operação é desenvolver um sistema mais inteligente.

Questões como estas estão no radar do futuro do morador da Barra da Tijuca: uma rede de alta capacidade se conectando com os demais modais da cidade, juntamente com o aumento da capacidade viária”, completa.

O secretário reconheceu o trabalho fei-to pela diretoria da ABM, que é muito im-portante na mobilização e na organização

Diretoria da ABM e autoridades participantes da reuniãoVereador Carlo Caiado em prol do transporte lagunar

Texto: Juliana MarquesFotos: Jorge Souto

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da sociedade, do bairro, dos condomínios e dos serviços em geral, e agradeceu a opor-tunidade. A iniciativa de oferecer ônibus para os deslocamentos dos condôminos também foi elogiada pelo fato de favore-cerem um número menor de viagens de carros, principalmente até o Centro. “Co-laborar com sugestões e fazer uma análise um pouco mais ampla do que tem sido rea-lizado é importante, pois falar pontualmen-te do nosso bairro não dá a dimensão do que está sendo desenvolvido, e considerar somente o nosso ponto de vista pode dis-torcer a realidade. Neste momento, a Pre-feitura do Rio de Janeiro está construindo o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, o PMUS, uma espécie de manual, que reúne ideias para a mobilidade e a sustentabilida-de com a participação popular. Para colabo-rar, basta acessar www.pmus.com.br, fazer sua sugestão e o órgão controlador do Pla-no vai analisar e verificar a viabilidade das manchas de solicitações. É uma determi-nação do Governo Federal que está sendo cumprida”.

Envolvimento de todosA mobilidade da região ainda pode ser

ampliada. De acordo com Tiago Ribeiro, cerca de 25% da população da cidade mora na Barra e adjacências, e todos podem ser beneficiados com um bom trabalho feito no complexo lagunar desta área. “Lagoas são utilizadas como meio de transporte, como pontos turísticos, e as nossas estão sendo esquecidas. Podemos pensar em aproveitar algo mais do transporte lagunar, o que fa-voreceria ainda mais a mobilidade na Bar-ra”, afirma. Carlo Caiado, também autor do projeto, reforça até mesmo a impor-tância da parceria público-privada nesta e em outras questões, como a construção do mergulhão, e completa: “Precisamos que isso saia do papel para já ser viável quando houver verba disponível”.

Para Alex Costa, a sociedade civil tam-bém precisa se mobilizar em relação às dra-gagens das lagoas da região. “Nao podemos permitir que o Ministério Público Federal interfira nesta questão tão importante; até hoje o Estado não consegue fazer as obras. Sem isso, não podemos avançar da forma que queremos nesse tipo de transporte. A sociedade precisa se mobilizar e fazer pres-são para que essas obras possam sair do pa-pel”. Na reunião, o subprefeito anunciou a execução de um pleito antigo apresentado pelo vice-presidente da ABM, Ricardo Ma-galhães, ao prefeito Eduardo Paes e por ele aprovado: as baias da Rua Jornalista Henri-que Cordeiro. “Solicitei a presença da CET Rio e da Secretaria de Conservação e agora será possível criar as baias na calçada opos-ta aos condomínios, mantendo cerca de 50 vagas ao longo da Rua Jornalista Henrique Cordeiro, preservando as árvores e sem al-terar qualquer poste. Assim, estaremos pro-movendo o alargamento da rua e facilitando a movimentação de veículos sem engarra-famentos, eliminando os transtornos. É um ganho de patrimônio para a comunidade”.

Mais de 100 convidados, entre associa-

dos, moradores do entorno e representan-tes de associações co-irmãs, como Amapluc, Amar, Acquabela, Riviera Dei Fiore, Bar-ramares, Febarra, Ocean Front, Hernani, administrador do Shopping Cittá America estiveram presentes. Na ocasião, foram le-vantados problemas diversos, como mudan-ças do tempo do sinal para atravessar ruas e avenidas, pontos de embarque e desem-barque de ônibus mal localizados na Aveni-da Lúcio Costa que atrapalham o trânsito, microônibus entre a praia e a Avenida das Américas e acessibidade para pessoas com mobilidade reduzida. Para a presidente da Associação, Sonia Magalhães, o resultado foi bastante positivo: “Foi excelente. As pessoas foram empenhadas e participaram muito. Já pensávamos sobre isso há algum tempo e a solicitação foi atendida pelo secretário em um momento muito importante para unir todos os nossos esforços e apresentarmos tudo o que queríamos”.

O PMUS e você

Sim; o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), que define as dire-trizes de investimento de mobilidade no município nos próximos dez anos, conta com a sua colaboração e a de especia-listas para avaliar e complementar os problemas identificados e as propostas de melhorias dos sistemas viários e de transportes, e tudo deve ser feito de uma forma sustentável. Clicando em “Mapa da rede de transportes”, por exemplo, você pode ver os documen-tos abertos. Em “Mapeando”, no botão “Acompanhe”, você pode indicar sua demanda, como novo posto de BikeRio, nova ciclovia, novo ponto de ônibus e alargamento da calçada, entre outros. E tem muito mais. É simples: acesse www.pmus.com.br, navegue e paticipe!

Alex Costa pede mobilização da sociedade civil

Associados levantaram diversas questões às autoridades

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CapaTexto: Juliana MarquesFotos: Jorge Souto

No mês de agosto, alguns episódios no entorno do Canal Marapendi assustaram os moradores da região. Quatro ocorrên-cias (apenas estas foram registradas na 16ª D.P) próximas aos pontos de embarque e desembarque dos ônibus da ABM, todas pela manhã, acionaram um dos alarmes mais ruidosos dentro de todos nós: a falta de se-gurança. Diante das circunstâncias, o Co-ronel Sérgio Schalioni, Comandante do 31º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro; com o apoio de Cleo Pagliosa, presidente do 31º Conselho Comunitário de Segurança; Marcus Vinícius Almeida Braga, delegado do 16º DP (Barrinha); Robison Gomes, também morador da Barra da Tijuca; e Orson Welles, assessor do governador Luiz Fernando Pe-zão; convocou os moradores do bairro para uma reunião extraordinária, no salão Nelson Gallo, da ABM, na noite de 27 de agosto.

“Alguns fatos são verdadeiros, outros não. E os que gerenciam a segurança na nos-sa região estão aqui para poder escutar, pro-curar uma solução e esclarecer a verdade”, explicou Pagliosa. Estiveram presentes mais de 130 associados. A subprefeitura compa-receu com seus administradores regionais, Marcus Balestieri (Recreio) e Marcio Valen-te (Barra da Tijuca), e assessores. Repre-sentantes de associações vizinhas também compareceram, como a AMAR, Febarra, Riviera Del Fiori, AMAROSAS, AMAPLUC, Barramares, ASSAPE (Amigos da Península) e associações do Recreio.

De acordo com Schalioni, o policiamento é distribuído conforme a mancha criminal, elucidada mediante as ocorrências regis-tradas na delegacia. Mas na prática é dife-rente: “Independente da mancha criminal, eu desloco a operação. Se houver um fato comprovado, eu atendo a demanda. No Par-que das Rosas, por exemplo, o Cleo Pagliosa (também presidente da AMAROSA), disse

Pela paz e pela tranquilidade

que estavam acontecendo crimes pelas re-dondezas. Mesmo sem aparecer qualquer problema para nós, enviei o policiamento até obter um retorno positivo de que tudo estava bem. Isso acontece aqui também. No dia 06 de agosto, solicitei que o tenente de plantão da companhia atendesse ao Ricardo Magalhães (vice-presidente administrativo da ABM) e, imediatamente, aumentamos o efetivo desta área”, explica o Coronel. Dois dias após este episódio, o 31º BPM efetuou a prisão dos suspeitos, assim como nos dias 25 e 27 de agosto: mais duas prisões de outros suspeitos que estavam agindo na região.

A Companhia Integrada de Polícia de Proximidade

A área do 31º Batalhão compreende os bairros da Barra da Tijuca, Itanhangá, Var-gem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba e Grumari. Para resolver pendências da Barra, é preciso ir até o Batalhão no Recreio, mas esta reali-

31º CCS reúne moradores em prol de esclarecimentos e da união

Coronel Sérgio Schalioni anuncia a CIPP

Reunião foi aberta com hino nacional

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dade está prestes a mudar. Em breve, será criada a 1ª Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP), uma unidade des-centralizada e independente, diferente da atual política que rege a corporação. “O projeto consiste em uma edificação para comportar todos os policiais militares classi-ficados na 1ª Companhia, ou seja, ao invés de fazê-los ir até o Recreio para pegar a viatura e virem para cá, eles assumirão o serviço da-qui mesmo. Dessa forma, o fluxo de viaturas e de policiais militares vai aumentar e, con-sequentemente, a sensação de segurança”, explica o Coronel.

No momento, não há possibilidade da CIPP ser custeada pelo Estado, porém, em contato com a comunidade local, o 31ºBPM conseguiu parceria para a sua realização. “A demanda foi passada para o comando da cor-poração e acabo de ter a resposta positiva de que pode ser instalado; resta o documen-to de liberação para o início da busca pela ajuda comunitária”, afirma. A 1ª Companhia, que será próxima à Ponte Lúcio Costa, onde hoje está a cabine da polícia, funcionará 24 horas com seu próprio comandante.

As metas da regiãoOs números também fazem parte da ad-

ministração das corporações policiais. Du-rante a reunião, a Tenente Andressa mos-trou que o 31º BPM costuma apresentar bons resultados e ficar abaixo do limite má-ximo de ocorrências. “Vou elucidar a situa-ção específica da Barra. Os dados confirma-dos e consolidados, os pontos vermelhos, são os crimes de rua. Os pontos azuis são roubos de veículos. Estes mostram quatro roubos de veículos em 20 dias de agosto”, explica.

Além das estatísticas que comprovam o

baixo índice de criminalidade no bairro, a te-nente apresentou fotos de diversas prisões, inclusive de três dos quatro suapeitos de atuarem nas ocorrências de agosto, no en-torno da ABM. Ela ainda ressaltou a impor-tância do registro da ocorrência na delega-cia: “Precisamos da informação para alocar o policiamento . Já temos uma parceria com a delegacia e precisamos de uma parceria com a população para obter dados concre-tos e verdadeiros. E quanto mais rápido for passada a informação através do 190 ou di-retamente para a Sala de Operações (SOP), maior será a chance de enviarmos a viatura, efetuar a prisão e recuperar o bem, princi-palmente no caso do veículo. Falta a ajuda da sociedade; precisamos dessa comunicação”, enfatiza.

O delegado Marcus Vinicius lembra ainda que todos os meses são realizadas reuniões no 31º CCS, mas poucos comparecem. “Não adianta somente cobrar sem enten-der o que nós fazemos. E estamos de fato fazendo. Quatro carros roubados em 20 dias significa quase um a cada sete dias; isso não existe em lugar algum. Esta oportunidade

de hoje não é só para falar das últimas ocor-rências e sim para também pedir o apoio da população. Sou delegado já há algum tempo e nunca na história das corporações houve tamanha parceria entre as Polícias Civil e Mi-litar. Agora falta a sociedade”.

Muito além da segurançaPara Pagliosa, segurança pública deve ser

vista como um todo, não individualmente. “Não podemos olhar somente para o nos-so terreno. Sou do Parque das Rosas e não dá para concentrar-me somente lá ou na ABM; temos de tratar a violência como um todo”. Sonia Magalhães, presidente da As-sociação, ressalta que todas as reuniões do 31º Conselho Comunitário de Segurança são divulgadas no informativo da ABM “Ao pé do

ouvido”, e completa: “ Comparecemos em todas as reuniões, expomos os nossos pro-blemas e quando somos atendidos, temos de reconhecer. São encontros importantes para entendermos o que se passa na nossa região de forma mais ampla. E como cidadãos, não devemos esperar apenas o que a ABM pode fazer por nós. Todos somos a ABM. Não basta somente presidente e dirigentes se po-sicionarem, todos devem fazê-lo.”

Sim, a união costuma render bons frutos. Orson Welles lembrou-se de uma manifes-tação em que os moradores desta região pediram mais efetivo – a Caminhada pela Segurança. “Ali foi criada uma comissão. Esta foi até o governador e a Barra recebeu 130 novos policiais. Eu o avisei que estaria aqui hoje e ele disse para não só participar, mas também entregar-lhe as demandas. E farei novamente”.

Tenente Andressa explica as estatísticas da operação

Delegado Marcus Vinicius: “Agora falta a sociedade”

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cia e tem voz participativa na comunidade. Isto é resultado de um trabalho voluntário de dirigentes do presente e do passado da Associação, que não se cala, mas quer contar com a participação de todos.

Ações de segurança e de cidadania sempre

Eis aqui uma breve restrospectiva: em maio de 2013, a ABM participou da Carreata do Castrinho ao longo da Av. das Américas, motivada por dois assaltos seguidos sofridos por ele e sua mulher, e com o objetivo de chamar a atenção para a insegurança na Bar-ra e no Recreio. Em julho deste mesmo ano, neste jornal, o presidente da ABM, na oca-sião Ricardo Magalhães, citou que a guarita da PM estava sem policiamento. Em agosto, convocados pela Associação, moradores se reuniram para um abraço simbólico à cabi-

A iniciativaPara João Damico Branda, morador do

condomínio Itapuã, a iniciativa da convo-cação para a reunião deve ser enaltecida. Ele diz ainda que o problema da segurança é consequência da situação do País: “Nos níveis mais superiores acontecem fatos de-sabonadores, inclusive na política, e isso se reflete nas camadas mais baixas. Esta ques-tão é bastante abrangente, começando pela educação, e há uma gama de fatores que a influenciam e que a prejudicam por não exis-tir infraestrutura nas áreas adequadas”.

Jorge Telmo Pousa de Paiva, morador do Barra Marina, também aprova a reunião: “A violência tem aumentado cada vez mais e discutir sobre isso é importante. Na região, a Praça Pimentinha, um local pouco iluminado, torna-se uma preocupação e gostaria muito que tivesse um carro da polícia ali constante-

mente”, sugere Paiva, que considera funda-mental o registro de ocorrência na delegacia. “Dessa forma, é possível passar as coorde-nadas de quem roubou, o horário, o que foi roubado e assim oferecer, de alguma forma, um suporte para a polícia”.

Dárcio Miranda, síndico do Via Cancun, questionou a possibilidade de contratar segu-ranças para a Av. Prefeito Dulcídio Cardoso através do PROEIS, coordenado e pago pela ABM. O Cel. Schalioni, incontinenti, infor-mou aos presentes que o uso destes policiais no horário de folga só é permitido para aten-dimento a órgãos públicos e concessionárias de serviços públicos, como trens e metrô.

A ABM somos todos nósInteressante a postura do ser humano.

Quando o sistema funciona adequadamente não interferindo nos seus desejos e seus in-teresses, ele não se manifesta e nem se can-didata a colaborar no grupo para gerar siner-gia operacional e demonstrar força diante de obstáculos. Ele não participa da socieda-de maior na comunidade e prefere ficar no círculo de limite que lhe convém e que, no momento, seja a sua zona de conforto.

A diretoria da Associação Bosque Mara-pendi, representante da comunidade do en-torno do Canal, que engloba 23 condomínios com mais de 22 mil moradores, sempre tra-balhou para lutar pelos interesses dos seus associados, defendê-los também, e oferecer a melhor infraestrutura de convivência. Por isso, a matéria de capa desta edição do Jornal da ABM não é por acaso: segurança é priori-dade número 1 na nossa lista administrativa.

A presença efetiva do representante do governador, do Poder Público, das associa-ções coirmãs, dos políticos e dos associados em nossa reunião é demonstração clara e evidente de que a ABM é entidade referên-

Cléo Pagliosa, presidente do 31º CCS

Sonia Magalhães e Orson Welles

Ricardo Magalhães, vice-presidente Administrativo da ABM

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o baixo contingente de policiais militares na região”.

Resultado: o governador Luiz Pezão rece-beu Ricardo Magalhães, presidente da ABM na época, Cléo Pagliosa e Delair Dumbros-ck, presidentes da AMAROSAS e da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, respectiva-mente; e foram designados mais 130 policiais para patrulhar a região. A diretoria participa de quaisquer convocações, inclusive das reu-niões mensais do 31º Conselho Comunitário de Segurança junto com alguns poucos asso-ciados e representando tantos outros.

Sim: lutamos e trabalhamos, volunta-riamente, pelo todo; sempre! Não! Aqui não há omissão. E diante de tal situação, ninguém pode se omitir Para terminar, a ABM, que abriu as portas às autoridades locais, escutou-as e apresentou seus resul-tados, levantou os anseios da nossa comu-nidade, muito presente na ocasião, espera ter cumprido o seu papel transmitindo, através do seu, do nosso veículo de comu-nicação, todas as informações para quem não pode estar presente. E para reflexão, reproduzimos um texto publicado na edi-ção nº 24, de outubro de 2013, pelo cola-borador Paulo Wagner:

A pergunta tem a ver com a sensação de insegurança que paira na cidade, uma ótima questão para que possamos discutir, deba-ter e, fundamentalmente, agir. A resposta é única: todo mundo tem a ver com isso! Tem a ver com isso a sociedade hedonis-ta, insensível e de valores morais e éticos tão frágeis quanto teias de aranha. Tem a ver com isso a conduta individual e coletiva das organizações sociais, que muitas vezes estão voltadas exclusivamente para seus interesses, seus fins mais imediatos. Tem a ver com isso a nossa atitude de, com a desculpa de estar nos protegendo, fechar-mos nossas casas, nossos carros, nossos sorrisos, nossos abraços, nossos braços.

Tem a ver com isso aquele nosso olhar de desprezo e confusas emoções, quando nos afastamos da pobreza como se estivésse-mos nos protegendo de moléstias infecto-contagiosas. Temos a ver com isso quando não trazemos para casa o debate franco e verdadeiro sobre a imensa e perversa de-sigualdade social, uma das causas da vio-lência. Temos tudo a ver com isso quando nossas atitudes são tímidas. Quando, ainda deitados em berço esplêndido, queremos um Estado paternalista que tudo resolva e a nós não cobre nada. Temos tudo a ver com isso quando culpamos os políticos, como se fossem eles abstrações ou criações de nosso imaginário mágico, sem lembrar que

nós os elegemos. Temos tudo a ver com isso quando continuamos achando que as crianças nas ruas são como o lixo: que o Estado limpe!

A segurança pública é definida na Cons-tituição Federal como dever do Estado, po-rém é direito e responsabilidade de todos os cidadãos. Então, nós temos muito a ver com isso. Talvez não tenhamos prontas as soluções, mas sabemos que temos muitas e muitas opções. Faltam-nos atitudes para que possamos sair da cômoda e confortá-vel posição de apenas criticar e não par-ticipar das ações. Em geral, a mobilização e a participação social podem trazer vários efeitos benéficos. Pense nisso!

ne abandonada da PM da Ponte Lúcio Costa. Foi artigo no Globo Barra, de 20 de agosto de 2013, com a chamada “Ato da Associação Bosque Marapendi será realizado sábado, na cabine da PM localizada no final da Ponte Lucio Costa”. Apenas 300 pessoas compa-receram, mas mesmo assim, obtivemos o retorno do efetivo ao local após dez dias da manifestação. E ainda há o projeto de moni-toramento por câmeras ao longo da Prefeito Dulcídio Cardoso, Afonso Arinos Jornalista e Henrique Cordeiro, sugerido pela ABM, porém não implantado por falta de adesão.

Em outubro de 2013, Ricardo Maga-lhães, ainda presidente, hasteou novamen-te a bandeira pelo fim da insegurança, for-malmente neste Jornal, e protestou contra o abandono do poder público aos mora-dores da Barra da Tijuca, que resultou no aumento de 91% dos assaltos a pedestres. O baixo número de policiais militares e da Guarda Municipal foi questionado, assim como o baixo número de câmeras pelo en-torno, a falta de poda nas árvores e a má iluminação das ruas, uma soma de fatores

Você tem alguma coisa a ver com isto?

Moradores participam com cartazes protestando pela falta de segurança (out/2013)

que formava um cenário favorável a tal situação alarmante. Na ocasião, ainda pe-diu outro Batalhão para a Polícia Militar e mobilizou moradores para irem às ruas gritar pela paz, tranquilidade e segurança.

A implantação de câmeras no Bosque Marapendi pela ABM, sugestão do Ge-rente Geral Luiz Carlos da Costa, insta-ladas para inibir a ação de delitos e moni-torar a área, além de tornar o local mais seguro, com nova iluminação feita pela Rio Luz, junto com a subprefeitura da Barra, já colaborou com a Polícia Militar ao capturar imagens em um dos últimos lamentáveis episódios, ocorridos neste agosto. A conquista de policiais fazendo a ronda de moto também foi comemo-rada, e com a chegada do Cel. Schalioni ao 31º Batalhão de Polícia Militar, houve uma restruturação no policiamento. Em março de 2014, o salão Nelson Gallo re-cebeu autoridades para debater sobre segurança e reuniu cerca de 150 asso-ciados. Esta foi mais uma oportunidade de mobilização: todos foram convocados para a Caminhada pela Segurança.

Em 26 abril de 2014, a ABM, incansá-vel em suas ações, foi às ruas junto com a AMAROSAS, a CCBT e a Riviera del Fiori. Apenas 1000 participantes. Nesta data o jornal EXTRA on line anunciou: “Moradores da Barra fazem caminhada pela paz – Cerca de mil pessoas se reu-niram na manhã deste sábado, no Canal de Marapendi, na Barra da Tijuca, para uma caminhada pela paz. O objetivo é chamar a atenção das autoridades para

PMERJ - 190LInHa VERdE – CRIMES aMBIEntaIS: 0300 253 1177

SoP (Sala de operações) 31º BPM2332-7463

P/2 (Serviço Reservado) 31º BPM2332-7448

tELEFonES ÚtEIS

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Atividades na ABM

ModaLIdadE InFoRMaçÕES ModaLIdadE InFoRMaçÕES

a CaSa do SoMLocal: Salão Social Maria Emília Dalla Costa (Rua Henrique Cordeiro)dia: 3ª das 16h às 16h50min

Flávia Cappelletti – 99111-7020 [email protected]

aIKIdoLocal: Salão Nelson Gallodias: 3ª e 5ª – das 20h às 21h

Marcelo – 99601-3368 Marco Antonio – 99111-3789

BaSQUEtELocal: Henrique Cordeirodias: 2ª e 4ª – das 18h às 19h

Fernando Carneiro – 7233-4874 CoRaL da aBMLocal: Salão Nelson Gallodia: 3ª das 9h30min às 12h

Secretaria da ABM

dança dE SaLão Local: Salão Nelson Gallo dias: 3ª e 5ª – das 21h às 22h

Vladimir – 98848-2877 FUtEBoL SoCIEtY Local: Canaldias: 2ª, 3ª, 4ª e 5ª – das 17h às 19h / 3ª e 5ª – das 09h às 10h / 6ª – das 16h às 17h

Paulo – 99769-9302Luciano – 99714-1870

FUtSaLLocal: Canaldias: 4ª e 6ª – das 08h30 às 09h30 e 18h às 19h

Paulo – 99769-9302 Luciano – 99714-1870

FUtSaLLocal: Henrique CordeiroLocal: 3ª e 5ª – das 18h às 20h

Temi Pires – 3342-7825

JIU JItSULocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª – das 20h às 22h / 3ª e 5ª – das 19h às 20h / 4ª – das 18h às 19h

Henry Brugger – 96433-7107 JUdÔLocal: Salão Nelson Gallo2ª e 4ª – das 9h às 11h3ª e 5ª – das 17h às 19h

Ricardo Soares – 99544-6466

nataçãoDias e Horários em breve

Facebook – ‘Aquaup clube’Central de informações Tijuca: 2568-9343

PILatESLocal: ABM – próximo à piscina2ª a 6ª – das 07h às 21h

Fabiane – 99682-9698

tÊnISLocal: TodasHorário a combinar

Alexandre Meirelles – 99315-9153 tÊnISLocal: TodasHorário a combinar

Marcos Ribeiro – 7897-0162

tERCEIRa IdadELocal: Salão Nelson Gallodias: 2ª e 4ª das 13h às 18h

Secretaria da ABM tREInaMEnto FUnCIonaLLocal: Salão Nelson Gallodias: 2ª e 4ª – das 7h às 9h

Ricardo – 99544-6466

Voando no FaZ dE ContaLocal: Salão Maria Emilia Dalla Costa (Rua Henrique Cordeiro)dias: 5ª das 17h45min às 19h30min

Patrícia – 98191-2797Roberta – 98114-5042

VoLEI dE aREIa (VoLEIBaRRa)Local: Canaldias: 3ª e 5ª – das 17h30 às 20h

Claudio – 96714-9888Danielle – 99149-1515

VoLEI dE QUadRa (VoLEIBaRRa)Local: Canaldias: 3ª e 5ª – das 17h30 às 19h30

Claudio – 96714-9888Danielle – 99149-1515

YoGaLocal: Salão Nelson Gallodias: 2ª e 4ª – das 19h às 20h

Guilherme – 99363-3567

YoGaLocal: Salão Nelson Gallodias: 3ª e 5ª – das 7h às 8h

Jaya – 7707-5761

Confira as atividades que a ABM oferece, programe-se e pratique!

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NAS MãOS DOS MESTRESPaulinho da Viola e Monarco com o

Jornal da ABM nas mãos! Sim, Sérgio Nascimento conseguiu fazer com que estes dois mestres do samba fossem os primeiros a receber a nossa publi-cação. A ocasião: homenagem aos 80 anos de Candeia, no Circo Voador. O evento reuniu muitos participantes da gravação do primeiro DVD da Porte-la (edição nº46) e nosso colaborador aproveitou a oportunidade para entre-gar alguns exemplares. E não foi fácil! A própria filha de Paulinho postou em seu facebook que não conseguiu se-quer chegar ao camarim na ocasião. Valeu, Sérgio!

REUNIãO DO 31º CCSNa reunião realizada em 10 de

agosto, no auditório do CCBT, no Par-que das Rosas, a presidente da ABM, Sonia Magalhães, manifestou-se sobre a preocupação em relação aos assal-tos ocorridos em 06 de agosto em pontos de ônibus da Av. Prefeito Dul-cídio Cardoso. Segundo informações, dois suspeitos já teriam sido presos e seria necessário o comparecimento das vítimas para o reconhecimento ser feito na 16ª DP.

Curtas

ATRAVÉS DA MÚSICAO grupo da Terceira Idade reali-

zou um belo programa sociocultural em 28 de agosto. Além de assistirem a um concerto do cravista Roberto de Regina, 48 participantes do pas-seio visitaram o Museu do Transpor-te, com miniaturas de vários modais e também de famosas catedrais do mundo e outros grandes edifícios, uma linda novidade no local.

VACINAçãO NA ABMEm 15 de agosto, 327 crianças

com idade entre 06 meses e quatro anos foram vacinadas contra a polio-mielite (paralisia infantil), no salão de eventos da Associação. A ABM agra-dece a Secretaria Municipal de Saúde e o subprefeito da Barra da Tijuca, Alex Costa.

PREMIADOS EM MINASO Coral da ABM, regido pelo Maestro José Vallone

Féo acaba de receber troféu e certificado do Festival AMERIDE FCIC 2015, realizado entre os dias 24 e 29 de agosto, em São Lourenço, Minas Gerais. Parabéns!

SECRETARIA DE CARA NOVA

Durante as duas primeiras sema-nas de agosto, a secretaria da ABM passou por algumas reformas para oferecer uma estrutura melhor aos seus associados e também aos seus colaboradores. O serviço já está em pleno funcionamento.

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Sociocultural

Há homens que valem por todo um exér-cito. São pessoas imprescindíveis! São aglu-tinadores de ideias, desejos, filosofias, sen-timentos, realizações! José Tadeu Carneiro Cardoso é um brasileiro que ficará para a história como um desses homens, no mes-mo patamar dos grandes estadistas, artistas e atletas que dignificaram, desenvolveram e representaram o Brasil. O sucesso pessoal de ter criado, há 27 anos, o maior grupo de capoeira de todos os tempos, presente em mais de 60 países, e hoje estar materialmente confortável para alguém que chegou no Rio aos 16 anos, passou fome e morou de favor na academia onde lecionava, por incrível que pareça é pouco, se comparado a sua obra imaterial, que será herança por séculos.

Montar a cavalo era Sua grande curtição Brincadeira de criança Um aprendiz de peão Observava os mais velhos Vaqueiros da região

E muitas vezes à noite Uma boa diversão Era em volta da fogueira

Mestre Camisa 60 anos de um predestinado

Ou à luz de um lampião Escutar várias histórias Dos valentes do sertão O menino Tadeu nasceu em uma fazen-

da no interior da Bahia, chamada Estiva. O convívio com a natureza e a observação dos animais lhe tornou um precoce ecologista e auxiliou no desenvolvimento da arte que o iria consagrar, a capoeira. Seu irmão mais velho Edvaldo havia mudado para Salvador, e quando voltava a fazenda iniciava o meni-no nas artes do jogo de mandinga.

E a capoeira foi Uma espécie de semente Plantada no coração De uma criança inocente Encontrando solo fértil E brotando lentamente

Aos 10 anos, após o falecimento do pai, a família mudou-se para Salvador, e foi mo-rar na Liberdade, “o maior bairro negro, um dos maiores redutos de capoeira de todos os tempos, onde se realizavam as tradicionais rodas de Mestre Valdemar e Mestre Traíra”.

Levado pelo irmão Edvaldo, o Camisa Roxa, que o ensinara a capoeira, integrou a academia de seu grande Mestre, Bimba.

Recebeu o nome de Camisinha, formando--se aos 15 anos em 1970.

José Tadeu encontrou Um gigante em sua frente Um negro alto, bem forte De voz grossa e imponente Elegante, educado E bastante inteligente

O famoso Mestre Bimba Ele agora conhecia Quando apertou sua mão Sentiu toda a energia E a partir desse momento Seu mestre se tornariaNo início do século XX, duas academias

no Pelourinho, em Salvador, haviam desen-

Texto e Fotos (exceto indicado) – Sérgio Lima Nascimento

Citações – Mestre Camisa

Versos – Victor Alvim Lobisomem

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Grão Mestre Camisa Roxa na Europa

Mestre Bimba

Mestres Traíra e Waldemar

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volvido a didática da capoeira, a Angola, de Mestre Pastinha; e a Regional, de Mestre Bimba. O objetivo de Mestre Bimba era que a capoeira fosse reconhecida como luta eficiente, e assim criou sequências e méto-dos para passar esse conhecimento. Todas as classes sociais frequentavam suas aulas, e Bimba enfrentava e ganhava de pratican-tes de outras artes marciais nos ringues. A fama levou o presidente Getúlio Vargas a não apenas receber Bimba pessoalmente, mas reconh ecer oficialmente a capoeira como única arte marcial brasileira tirando--a da criminalização. A grande contribuição de Mestre Camisa foi dar continuidade ao desenvolvimento de Bimba, criando golpes e esquivas e pensando a capoeira como “um laboratório de todos os estilos que existem no Brasil, somados às lutas africanas, fazen-do a junção dos valores da capoeira antiga, da angola e da regional. Um movimento gera um outro que nem sempre é visto na angola, na regional ou em qualquer outra luta. Como uma equipe estudamos os movi-mentos antigos e criamos novos.”

O trabalho de pesquisar a capoeira em sua essência vem desde sua corajosa inde-pendência, aos 16 anos, quando o irmão Camisa Roxa foi para a Europa e comprou uma passagem para o irmão Tadeu de volta Rio-Salvador. Camisa rasgou a passagem e iniciou sua trajetória carioca na capoeira. As razões da atitude foram a ida de Bimba para Goiás e o falecimento de sua mãe, em 1973. Mestre Camisa, desorientado com o choque, resolveu desbravar o Rio de Janei-ro aventurando-se a dormir na rodoviária e dentro dos ônibus. “Joguei capoeira em todos os lugares da cidade até que fui mo-rar e dar aula na Academia Nissei.” Sua vinda para o Rio inicialmente, foi através do grupo de shows folclóricos Olodumarê, após ter participado dos grupos Viva Bahia

Vôo do Morcego

e Ogundelê. Segundo depoimento de Ca-misa Roxa em janeiro de 2013, “nos apre-sentamos no Canecão durante o espetá-culo Furacões da Bahia, e contratados em 1973 para nos apresentar na Europa, fomos o primeiro grupo brasileiro a se apresentar no exterior. Com o nome Brasil Tropical e após 40 anos de turnê foram umas 10.000 apresentações para um milhão de pessoas, aproximadamente.”

Camisa integrou no Rio o grupo Senzala e deu sequência ao pioneirismo didático de seu Mestre Bimba. Sua fama o alçou às telas de cinema, em 1977, como Ogum no filme Cordão de Ouro.

Em 1984 resolve congraçar todos os ca-poeiristas realizando no Circo Voador o 1º Encontro Nacional da Arte Capoeira com grupos de todo o Brasil.

Após sair do Senzala em 1988, Cami-sa realizou o sonho de formar um grupo seu, inicialmente chamado Caopeirart, mas consciente do objetivo de desenvolver o re-conhecimento deste trabalho profissional, fundou, em 1988, uma Associação para que

seus alunos não passassem a dificuldade que ele passou no início, a ABADÁ CAPOEIRA (Associação Brasileira de Apoio e Desenvol-vimento da Arte Capoeira). “Abadá é uma escola de cidadãos, uma escola popular que forma brasileiros conscientes de suas raízes e identidade cultural.” E seguiu sua missão, afinal “você não escolhe a capoeira, a ca-poeira é que escolhe você”.

Mestre Camisa compreende o mundo pela capoeira, ele não fala português, e sim capoeira! “Minha filosofia de vida é a capoei-ra. Minha forma de ver o mundo é através dela, que me deu condições de aprender a respeitar o próximo, saber que nessa vida somos todos iguais, independente de condi-ção social. A capoeira me deu jogo de cintura para conseguir superar as dificuldades do dia a dia e me ensinou a ganhar e a perder, prin-cipalmente a perder, porque para ganhar todo mundo está preparado. Mais importan-te no jogo da capoeira, não é saber perder nem ganhar, é saber como jogar. Nunca tive outra profissão e nem gostaria de ter. Crio e educo meus filhos com a Capoeira.”

Camisa, focando na profissionalização do professor de capoeira, chegou a colaborar no desenvolvimento de um curso de nível superior de Capoeira na Universidade Gama Filho, no final dos anos 90. A graduação den-tro de seu grupo segue critérios rigorosos e o grau de mestre é algo que depende de histó-ria, estrada e humildade. “Nem sempre um grande mestre foi um grande capoeirista e um grande capoeirista nem sempre será um grande mestre. Estamos numa época onde qualquer um pode ser Mestre e alguns até se auto graduam. Não precisa ser Mestre pra ganhar dinheiro com a capoeira, mas para merecer o respeito dos Mestres, para que o reconheçam como Mestre de Capoeira, precisa ter dignidade, dedicação, qualidade, idade, tempo de trabalho, vivência, caráter irretocável e grande sensibilidade.”

A capoeira hoje é mundial. Mestre Cami-

Grupo Folclórico Brasil Tropical nos anos 70

1º Encontro - Mestres João Pequeno, Camisa, Mucungê e Zacarias

Vigário Geral 1996

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Camisa como Ogum filme Cordão de Ouro

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ce subindo. A Capoeira não é só jogar: todos devem procurar estudar e aprender a convi-ver com as diferenças. A velha guarda da ca-poeira são os verdadeiros detentores de um saber que está desaparecendo. Este elo de ligação do passado com o presente é muito importante para o desenvolvimento da ca-poeira, que na verdade é uma grande árvore onde o que segura é a raiz. Sem a raiz não há alimento para os novos frutos.”

Mestre Camisa foi também o primeiro a trabalhar com deficientes através da Capoei-ra Inclusiva e foi laureado com a Medalha Pe-dro Ernesto em 2005 no Rio de Janeiro e o tí-tulo de Doutor Honoris Causa em 2011 pela Universidade Federal de Uberlândia. “O que valoriza uma vitória é o valor do adversário”.

Tadeu é Mestre CamisaQue hoje na terra inteiraSeu trabalho se espalhouE assim desta maneiraTornou-se também mais umGigante da capoeira

Meu poema é homenagemMas aproveita e avisaPessoas assim como eleO mundo tanto precisaQue Deus ilumine sempreO nosso Mestre Camisa

sa fez o primeiro Encontro Internacional na Fundição Progresso em 1995 e os primeiros Jogos Internacionais em 1997. A formatação destes jogos é uma das contribuições imate-riais à capoeira, entendendo o jogo não como uma disputa vencedor/vencido, mas uma consagração do jogo em si, como num diá-logo, numa pergunta-resposta onde o foco é a técnica e não a derrocada do adversário. Perde pontos aquele que acertar o oponen-te intencionalmente com golpe traumatizan-te, ou que efetuar agarramento impedindo a continuidade do jogo, ou mesmo errar na técnica e nos fundamentos de cada estilo seja Iuna, Benguela, São Bento Grande ou Ango-la. Os Jogos do ABADÁ não se comparam a outros existentes e um dia poderão inspirar provas olímpicas. A difusão internacional da Capoeira atrai os olhos para o Brasil, não apenas do Primeiro Mundo, como na ida a Angola em 1996 em busca das origens, e que se ramificou por todo o continente africano. Ele realiza um trabalho de muitos diploma-tas divulgando mundo afora o Brasil e a lín-gua portuguesa, pois essa é a comunicação obrigatória das aulas seja na Rússia, Japão ou Cabo Verde.

Criou um Centro de Treinamento o CEMB (Centro Educacional Mestre Bimba –RJ), inicialmente em Sambaetiba, em 1999, e hoje em Itaboraí, onde seus alunos convivem em um sítio com animais do campo. É a vol-ta do Mestre às suas origens onde conversa e aprende com os animais. É de lá também que vem seu alimento e a matéria-prima de

seus instrumentos. Durante os X Jogos In-ternacionais em agosto deste ano, os cursos no CEMB tiveram lotação esgotada.

Os jogos foram realizados pela primei-ra vez no Centro da Cidadania, no Cais do Valongo, de onde partiu um Cortejo Afro pelo Porto, local onde os escravos che-gavam e eram comercializados durante a Colônia e o Império. Houve apresentação de manifestações musicais de todo o Bra-sil como jongo, maculelê, côco, carimbó e sambadores de chula vindos diretamente da Chapada Diamantina.

O legado de Camisa é organizar e enten-der o significado da Capoeira, que não é li-gado a nenhuma religião, mas é um estilo de vida e uma forma de ver o mundo. “A capoei-ra é uma poli-arte. O capoeirista é lutador, jogador, compositor, cantador, artesão, dan-çarino, acrobata, escritor, percussionista, um verdadeiro poli-artista. A capoeira brasileira, engravidou no navio negreiro e veio nascer em terra brasileira, sem médico nem partei-ra. O berimbau (que só entrou na capoeira na virada do século XX) é a alma da capoeira. É sagrado, e muito mais que um instrumento. É ele que dá o jogo. Se não fosse o berim-bau talvez não existisse angola nem regional. A capoeira é a arte da mandinga. Um bom capoeirista sai entrando, entra saindo, vai voltando, volta indo. Sobe descendo e des-

Passeando pelo 1o CEMB em Sambaetiba - 2000

Camisa em esquiva básica com as crianças em Mariana (MG) 1995

Mestres Camisa e João Grande – 2000

Mestre Camisa e o Samba Chula da Chapada Diamantina - Cais do Valongo Rio 2015

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Capoeira em cadeira de rodas 2005

Aulão em Copacabana 1995 + Escolhendo a verga para o berimbau - 2001

Poemas de Victor Alvim Lobisomem de 2005 e 2015

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Medalha Pedro Ernesto (Rio) 2005 e Doutor Honoris Causa (MInas) em 2011

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Bem perto de todos nósDe Paris ao Rio, mas em férias! Para apro-

veitar o momento, o Jornal da ABM pede li-cença às suas dicas parisienses e apresenta a própria, Paula Saady, nossa correspondente internacional, que passou 20 dias de agosto em meio a um dos invernos mais quentes da Cidade Maravilhosa no aconchego do eter-no lar, no Barra Inn. “A última vez que esti-ve aqui foi em 2012 e estava morrendo de saudade, principalmente da praia. A Barra é inenarrável; é o paraíso, e já espero poder voltar”, afirma.

Paula se mudou para o bairro em 1998, e sua adolescência foi junto à orla: “Sem-pre depois do Pepê, próximo ao mirante. Parecia até um vilarejo, com muitos shows e luaus. Talvez isso tenha sido possível por ser uma época menos perigosa”. Aos 16 anos, os estudos se dividiam com a carreira de modelo, e as oportunidades permitiram que ela descobrisse sua paixão: moda. Saady se graduou, trabalhou como assistente de moda no Rio e, em 2008, foi para Paris.

Acumulando experiênciaAntes de partir, em 2006, Saady fundou o

site Gema, que tinha um programa no you-tube chamado “Entrevistadora de Maiô”, onde fazia entrevistas e coberturas de even-tos vestida à moda praia. “Fiz uma espécie de referência à mulher carioca, que está de biquini quase 24 horas por dia”, brinca a ex--modelo que entrava em qualquer lugar de maiô, acessórios e salto. “Era super engra-çado”, completa.

Após a mudança, Paula começou a es-crever como correspondente para a coluna

Acesse o blog da Paula Rita Saady www.parismechama.com e curta no Facebook

Radar Paris, da Vogue Brasil, e depois foi a vez de responder o convite da Glamour. “Durante quase três anos, vi que as dicas de Paris faziam muito sucesso. Eu já pensava em um site que pudesse unir todo o meu trabalho, e então nasceu o Paris me chama, um blog de turismo fashion com dicas sob o olhar da moda, que é a minha profissão”.

A seção Paris me chama do Jornal da ABM é um pouco do que há em seu blog, sempre com novidades para quem vai a Ci-dade da Luz, ou não. “Tentamos fazer lindas fotos para que todos gostem, se inspirem, viajem através das imagens e se projetem naquilo. Não concorro com blogs de via-gem, há um foco na moda, no glamour, que é o meu universo”.

Muito pela frenteAtualmente, Paula trabalha como produ-

tora de moda, produzindo fotos para revis-tas e particulares, que se entregam ao clima parisiense e a contratam para ensaios foto-gráficos. As dicas para as mamães também fazem parte do blog, uma novidade já na lista para ser explorada até pelo fato de ser mãe de duas princesas, uma com seis anos e outra prestes a completar dois.

Todo o conteúdo é exclusivo e elabora-do carinhosamente por ela, mas se em al-gum momento crescer bastante, é possível que outra pessoa colabore com os posts. A parte mais gostosa e compensadora do seu trabalho é poder dividir suas experiências, além de divulgar marcas e artesanatos brasi-leiros. Os resultados são motivadores, pois devido a isso, algumas já conseguiram con-tratos de loja e de pontos de vendas.

A realidade brasileiraAs férias foram curtas, mas Saady con-

seguiu incluir em sua agenda duas palestras, uma no Senac Modas de Niterói, e outra na Casa Geração, no Vidigal, e também foi possível enxergar a realidade da cidade e do país como um todo. “O Brasil está passando por grandes transformações e acredito que

muitos valores irão mudar. Espero que a so-ciedade se torne mais democrática e divida mais, como o carro para ir ao trabalho, a empregada ou a babá, algo bastante comum na Europa. Este tipo de sociedade menos individualista não existe aqui, mas talvez se desenvolva com a crise”.

Na Associação, sua percepção foi bastan-te positiva: “Achei a ABM linda, e eles fazem um trabalho muito bacana unindo as pes-soas. Poderiam oferecer mais cursos, minha mãe inclusive adora, e é preciso ter mesmo muitas atividades para as pessoas se encon-trarem, se unirem e evitarem a solidão e o isolamento. A violência causa o isolamento e o medo de sair, e a ABM é um lugar pró-ximo e seguro para todos se encontrarem”. Para terminar, Paula não poderia deixar de dar uma dica: “Nesse momento, os preços do Rio e de Paris são os mesmos. Então, se você consegue viver aqui, vá para Paris; não irá gastar mais”.

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Dia dos Pais

Diversão e aprendizagemO Dia dos Pais na Associação Bosque Ma-

rapendi foi comemorado em dose dupla. Na manhã de 08 de agosto, sábado, o professor Ricardo Soares divertiu e ensinou a garotada e seus pais com a apresentação de judocas,

no salão Nelson Gallo. E quem passou pelo salão Maria Emília Dalla Costa, participou da Academia dos Games, um workshop sobre como desenvolver jogos. Veja um pouco de cada festa!

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Para participarEnvie suas imagens até o dia 21 de cada mês para o e-mail: [email protected]: – As fotos precisam ter tamanho padrão de 10cm x 15cm e resolução mínima de 250 dpi.– Nome do autor da foto e breve descrição do assunto fotografado. – As fotos mais interessantes serão publicadas.

Compartilhando

Filé de peixe crocante ao forno

Ingredientes

• 1kg de filé de peixe de sua preferência • Sal, pimenta e limão • 12 ovos batidos• Farinha de trigo• Castanha de caju triturada grosseiramente no liquidificador

DelíciasCulinárias

Receita: Janete Martins

Modo de preparo

Tempere os filés com sal, pimenta e limão. Passe na farinha de trigo, nos ovos batidos e na farofa de castanha. Unte uma assadeira ou refratário com azeite, arrume os filés, regue-os também com azeite e leve-os ao forno para assar. Vire os filés comprimindo a farofa de castanha e deixe no forno por mais ou menos 15 minutos.

Sugestão de acompanhamento: salada verde.

Eu fui. Você já foi?Bem perto daqui

Local: Vista do Canal Marapendi

O Jornal recebeu esta foto acompanhada da seguinte frase: “A Pedra da Gávea vista do Canal, ao anoitecer. Essas maravilhas fazem parte do nosso cotidiano. Viva a Barra!”

Luciana Guimarães, autora da foto e da frase, compartilhou um momento especial que faz parte da vida de todos nós, e fa-remos um breve passeio por lá. Para chegar ao topo dos cerca de 850 metros da Pedra da Gávea, os aventureiros podem ir pela trilha na Estrada das Canoas, em São Conrado, pela Pedra Bonita, à montanha vizinha onde acontecem os voos livres, ou ainda pela Barrinha. No caminho, paredões úmidos, bromélias, samambaias, orquídeas, pequenos riachos e escaladas que bei-ram um abismo; e a companhia de um guia profissional é funda-mental. E você, já foi para onde? E sinta-se também à vontade para compartilhar um “novo olhar” da nossa Barra da Tijuca! Amplie a nossa seção!

Foto: Luciana Guimarães

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