Jornal Brasil Atual - Barretos 11

8
Jornal Regional de Barretos www.redebrasilatual.com.br BARRETOS nº 11 Maio de 2012 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BEC disputa torneio que dá vaga para a Copa do Brasil 2013 Pág. 7 TOURO DO VALE COPA PAULISTA A 29ª Violeira Rosa Abrão vai começar. Palmas para o interior Pág. 6 MÚSICA RAIZ FESTIVAL VEM AÍ Fiscais punem casas de material de construção que vendiam amianto Pág. 2 SAÚDE AMIANTO É ILEGAL Os ingredientes para ampliar o turismo em Barretos fora da festa do Peão TURISMO CHARME E SEDUÇÃO ECONOMIA Taxação sobre grandes fortunas ajudaria a saúde e o combate à miséria no Brasil Pág. 4-5 UM IMPOSTO PARA MELHORAR O PAÍS

description

Taxação sobre grandes fortunas ajudaria a saúde e o combate à miséria no Brasil copa paulista MÚSICa raIZ SaÚde amianto é ilegal festival vem aí Distribuiçã o nº 11 Maio de 2012 Pág. 4-5 Pág. 7 Pág. 2 Pág. 6 www.redebrasilatual.com.br Jornal Regional de Barretos Fiscais punem casas de material de construção que vendiam amianto A 29ª Violeira Rosa Abrão vai começar. Palmas para o interior BEC disputa torneio que dá vaga para a Copa do Brasil 2013

Transcript of Jornal Brasil Atual - Barretos 11

Page 1: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

Jornal Regional de Barretos

www.redebrasilatual.com.br barretos

nº 11 Maio de 2012

DistribuiçãoGratuita

BEC disputa torneio que dá vaga para a Copa do Brasil 2013

Pág. 7

touro do vale

copa paulista

A 29ª Violeira Rosa Abrão vai começar. Palmas para o interior

Pág. 6

MÚSICa raIZ

festival vem aí

Fiscais punem casas de material de construção que vendiam amianto

Pág. 2

SaÚde

amianto é ilegal

Os ingredientes para ampliar o turismo em Barretos fora da festa do Peão

turISMo

CharMe e Sedução

eConoMIa

Taxação sobre grandes fortunas ajudaria a saúde e o combate à miséria no Brasil

Pág. 4-5

uM IMPoSto Para Melhorar o PaíS

Page 2: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

2 Barretos

expediente Rede Brasil atual – Barretoseditora gráfica atitude ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros Redação Aquino José e Enio Lourenço Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman telefone (11) 3241-0008 tiragem: 6 mil exemplares Distribuição gratuita

SolIdarIedade

Campanha do agasalhoBancários promovem coleta até dia 31 de maio

Os postos de arrecadação foram montados nas agências bancárias da cidade. Quem não puder levar aos bancos roupas, cobertores, calçados e agasalhos, pode ligar no Sin-dicato (tel. 3322-3911). Uma equipe irá recolher as doações

nas residências. O diretor da entidade, Josimar Aparecido Garcia, responsável pela or-ganização, espera que os ban-cários divulguem a campanha para os clientes dos bancos, contribuindo para o aumen-to de doações em relação a

FrutoS da terra

armour: um amor de colheitaComunidade rural faz festa promovida pela Igreja

No mês passado, a pa-róquia de Santa Ana e São Joaquim promoveu a tra-dicional festa da colheita na comunidade rural do Armour. Durante a missa em que os frutos da terra foram abençoados, o padre Luiz Paulo defendeu salá-rios dignos para os colonos e criticou a monocultura da cana, que “embora ofere-

SaÚde

Blitz contra o amiantoAção foi em casas de material de construção da cidade

O objetivo era cumprir a lei que proibe o uso do amianto no Estado. O produto é canceríge-no. As lojas que vendiam a telha tiveram o material interditado e as empresas foram autuadas pe-los fiscais. A legislação proibe o amianto na fabricação de quase tudo – de brinquedos e artigos es-

colares a tecidos e eletrodomésti-cos. Sua presença também é veta-da nos equipamentos privados de uso público, tais como estádios, teatros, cinemas, escolas, creches, postos de saúde e hospitais. Mais informações podem ser obtidas na Vigilância Sanitária munici-pal, no telefone 3321-1287.

eventos anteriores. Josimar destaca também a importância da categoria em ações comu-nitárias. “Temos de assumir o compromisso de responsabi-lidade social com instituições e entidades que atendem pes-soas carentes” – afirma.

ça emprego, causa doenças ocupacionais e suga todos os nutrientes da terra”.

O sacerdote condenou o latifúndio improdutivo e o acúmulo de terras em mãos de estrangeiros, o que pro-voca a exclusão dos traba-lhadores rurais. A questão ecológica e ambiental tam-bém preocupa a Igreja Ca-tólica.

Leia on-line todas as edições do jornal Brasil Atual. Clique www.redebrasilatual.com.br/jornais e escolha a cidade. Críticas e sugestões [email protected]

jornal on-lIne

edItorIal

Barretos se prepara para dar um salto de qualidade no fluxo turístico da cidade. É que os empresários do setor – finalmente envolvidos no Projetur, projeto que vira referência para outras cidades da região –, mais os dirigentes da Associação Barreten-se de Turismo (ABATUR) e os profissionais da área deram-se conta de que o município tem muitas belezas para pôr à mostra dos demais brasileiros e decidiram fazer um esforço de colocar a cidade na rota nacional do turismo. A Estância Canaã, onde será erguido um Hotel Ecológico, e a Pousada das Comitivas, onde em meio a quartos, quadras e piscinas hospedará até um museu caipira, são apenas duas ações desse pessoal que resol-veu revelar Barretos naquilo que a cidade tem de mais legal: sua bela natureza e seu povo acolhedor.

Já no Brasil, um debate que promete pegar fogo no Con-gresso Nacional é sobre o imposto que deve ser cobrado dos brasileiros muito ricos, pouco mais de 45 mil pessoas. Eles pagariam uma irrisória taxa para que o país pudesse, defini-tivamente, atacar as mazelas da saúde e combater a miséria. Assim, ele sairia dessa batalha ecoando o brado de um slogan que retumbaria, de vez, por toda a Nação: País rico é um país sem pobreza. É isso. Boa Leitura!

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

Page 3: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

3Barretos

turISMo

empresários querem colocar Barretos na rota nacional

Barretos: uma baita marca

Eles participam de reuniões, treinamentos e capacitação de novos roteiros turísticos da cidadeA meta é aumentar em 30%

o fluxo de turistas fora da época da Festa do Peão e fazer com que o visitante permaneça no muni-cípio em média por quatro dias. No início, o roteiro de Barretos vai focar nos segmentos de co-mércio diferenciado – orquíde-as, por exemplo – e artesanato, agências de turismo, meios de hospedagem e alimentação.

Por acreditar nesse poten-cial, o biólogo Mauri Trevisan inaugurou a Estância Canaã, ambiente rico em água, com várias nascentes, muitos pei-xes e mata natural. No local, soltam-se os animais silvestres recolhidos pelos órgãos am-bientais. As visitas são agen-dadas e monitoradas. Agora, em parceria com a Imobiliá-ria Minari, ele anunciou para

junho o início de vendas de cotas de um Hotel Ecológico, que será construído na área do Mundo Novo, com acesso pela Via Pedro Vicentini. O projeto prevê 36 apartamentos de padrão três estrelas, com restaurante e salão de conven-ções. O prazo de conclusão da obra é de três anos.

O empresário rural João Ro-berto também está inaugurando a sua “fazendinha”, na Pousada das Comitivas, no km 101 da Rodovia Assis Chateaubriand. Além de animais e plantas, o local tem um museu caipira, construído nos moldes das an-tigas casas rurais, com mobili-ário e utensílios dos peões de boiadeiro. Além de apartamen-tos, há piscina, campo de fute-bol e loja de souvenirs.

Adriano Santos, presi-dente da Associação Bar-retense de Turismo (ABA-TUR), acredita na marca Barretos. Ele garante que, a médio prazo, a deman-da turística será grande. E exemplifica com dados do hotel que gerencia. Há 10 anos, possuía 12 funcioná-rios; hoje, conta com 100. Metade de seus hóspedes é da capital e da grande São Paulo. A outra metade é de cidades que ficam num raio de 200 quilômetros de Bar-retos. Porém, Santos lembra a necessidade da caracteri-zação country da cidade e a reativação de pontos turís-

“Mercado é promissor”A afirma-

ção é da geren-te de hospeda-gem Carolina Vasconcelos Amaissi, que

ressalta: “falta mão de obra qualificada no setor”. Carol co-ordena os serviços do Barretos Country Hotel & Acquapark. Com MBA (Master of Busi-ness Administration) em hote-laria pela Faculdade do Senac de Barbacena-MG, o primeiro

ProjeturO Projetur de Barretos

já desperta a atenção de outras cidades. A analista Talita Medeiros e a con-sultora Fernanda Ventura, do Sebrae de São João da Boa Vista, vieram conhe-cer os projetos que estão sendo implantados no se-tor e a forma coletiva de administração das ações.

Ao citar o projeto barre-tense como referência, elas informaram que pretendem trazer empreendedores do circuito turístico do eixo Mogi Mirim e Itapira para ver de perto o sistema que está sendo implantado em nosso município.

ticos, como o marco histórico de fundação.

Ele diz que a ABATUR está pronta para a luta de con-seguir novos associados, uma sede, contratar funcionários e conseguir verbas para aplicar

no setor. Fundada em 2002, a entidade tem a meta de consolidar os atrativos da cidade (restaurantes, hotéis, comércio diferenciado), qualificar mão de obra e for-mar guias.

Em Barretos, o Centro Paula Souza e o Senac oferecem cursos variados do setor. O Sindicato dos Bares e Restauran-tes também faz treinamentos de qualificação. De 11 a 22 de junho, a entidade promoverá um curso de bartender para a profissionalização da área.

hotel-escola da América Lati-na, ela trocou há sete meses a beleza da Serra da Mantiquei-ra pelo desafio de gerenciar o primeiro resort country do Brasil, em Barretos. Sua fun-ção é cuidar da acomodação, alimentação, recreação e lazer para atender bem o hóspede. Ela também orienta o trabalho dos funcionários e acompanha tudo o que acontece no hotel, buscando resolver rapidamen-te os imprevistos.

Cursos para o setor

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

Page 4: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

4 Barretos

eConoMIa

um imposto que não mata ninguém. e vale muito

Imposto sobre Grandes Fortunas

Contribuição Social das Grandes Fortunas

Tributação das grandes fortunas seria para a saúde pública e o combate à miséria Por Maurício Thuswohl

A criação de um Impos-to sobre Grandes Fortunas (IGF), prevista na Constitui-ção Federal de 1988, está su-bordinada à aprovação de lei complementar para entrar em vigor e até hoje não virou rea-lidade. O debate sobre a taxa-ção das fortunas voltou à tona no ano passado, por causa da Emenda 29, que fixou os per-centuais mínimos que União,

Estados e municípios devem investir na saúde. Defensores e críticos da tributação pra-ticada em outros países vol-taram a tornar públicos argu-mentos de uma discussão que ganha corpo. Em 1989, o Se-nado aprovara um projeto de lei complementar do então se-nador Fernando Henrique Car-doso (PSDB-SP) que punha em vigor o IGF, mas permitia

Elaborado pelos deputa-dos Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP) e Luciana Genro (RS, sem mandato), do Par-tido Socialismo e Liberdade (PSOL), o projeto de lei do Imposto sobre Grandes For-tunas (IGF) visa complemen-tar a Constituição Federal.

Em 2011, no debate sobre a Emenda 29, o deputado Dr. Aluizio (PV-RJ) criou a Con-tribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF). A relatora do projeto na Comissão de Seguri-dade Social e Família, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), apresentou emenda para que a arrecadação proveniente da CSGF fosse direcionada a ações e serviços de saúde. O dinheiro seria encaminhado ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) e fi-nanciaria o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a de-putada, a CSGF atingiria mais de 55 mil contribuintes com patrimônio superior a R$ 4 mi-

lhões. Seu relatório previa nove alíquotas para a CSGF, a serem pagas anualmente: 0,4% (entre R$ 4 milhões e R$ 7 milhões); 0,5% (de R$ 7 milhões a R$ 12 milhões); 0,6% (de R$ 12 mi-lhões a R$ 20 milhões); 0,8% (de R$ 20 milhões a R$ 30 mi-lhões); 1% (de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões); 1,2% (de R$ 50 milhões a R$ 75 mi-lhões); 1,5% (de R$ 75 mi-lhões a R$ 120 milhões); 1,8% (de R$ 120 milhões a R$ 150 milhões); e 2,1% para patrimô-nios acima de R$ 150 milhões.

A deputada ressalta que as alíquotas produziriam efeito sobre a arrecadação e

baixíssimo impacto para os contribuintes atingidos face à evolução patrimonial: “A Receita Federal informa que, em 2009, o patrimônio das pessoas que superava R$ 100 milhões elevou-se de R$ 418 bilhões para R$ 542 bilhões – 30% de crescimento num ano.

Assim, uma tributação de 2% representa pouco para esse di-minuto segmento social, mas significará um belo aporte de recursos para a saúde públi-ca, que atende 190 milhões de brasileiros” – diz Jandira. Se aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família,

a CSGF passará por duas co-missões antes de ir a votação. O trâmite se estenderá pelo primeiro semestre de 2012. O objetivo dos defensores da proposta é evitar que se repita a situação do projeto que está a hibernar na gaveta da Mesa Diretora.

que os valores pagos fossem deduzidos do imposto de ren-da. Na Câmara, o projeto aca-bou substituído por outro, do PSOL, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça em junho de 2010 e pronto para ir a voto em plenário. No entan-to, dorme em alguma gaveta da Mesa Diretora à espera de uma decisão política que des-trave a discussão.

Ele determina que o imposto incida em 1% sobre os pa-trimônios de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões; em 2%, entre R$ 5 milhões e R$ 10 mi-lhões (26.206 pessoas em 2008, segundo a Receita Federal); em 3%, entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões

(10.168 pessoas); em 4%, entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões (5.047 pes-soas); e em 5% sobre pa-trimônios acima de R$ 50 milhões (1.327 pessoas – há, ainda, 997 pessoas com patrimônio acima de R$ 100 milhões).

fon

te: R

ec

eit

a f

eD

eR

al

fot

om

on

ta

gem

alíquota do Imposto sobre Grandes Fortunas, em milhões

alíquota da Contribuição Social das Grandes Fortunas, em milhões

Page 5: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

5Barretos

Imposto ou Contribuição Social: o que é melhor?

Como é lá fora

O professor de Direito Tri-butário da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro Bruno Macedo Curi acha que o Im-posto sobre Grandes Fortunas (IGF) deve prevalecer sobre a contribuição (CSGF). Ele lembra que entre os objetivos constitucionais do Brasil es-tão a erradicação da pobreza, da marginalização e a redução das desigualdades sociais: “O

combate à pobreza é algo ca-ríssimo. Por isso, buscou-se um instrumento tributário e a receita do IGF ficou vincu-lada ao Fundo de Combate à Pobreza”.

Segundo Curi, não have-ria dupla tributação do IGF e do Imposto de Renda porque “não há duas incidências so-bre o mesmo bem; o IGF não tributa a renda, mas o capital.

Renda é o acréscimo de patri-mônio (tributável pelo IR) e a grande fortuna é o patrimô-nio em si. Se uma pessoa com grande fortuna não acrescer seu patrimônio durante um ano-calendário, não pagará imposto de renda, mas pagará o IGF”. O tributo, portanto, atua sobre o patrimônio de quem concentra grande parte da renda nacional.

Segundo Curi, o calcanhar de Aquiles é a possibilidade de o IGF provocar fuga pa-trimonial do país. “Eis um ponto crucial. O imposto não incide sobre o patrimônio de fora do país, ao contrário do Imposto de Renda, que tem previsão constitucional para isso. Assim, é preciso haver uma emenda constitucional destinada a evitar a previsível

evasão de divisas. Até porque, quanto maior o patrimônio do cidadão, tanto maior será sua mobilidade” – diz o professor, para quem uma alternativa possível, mas não ideal, seria a União aumentar o IOF sobre certas remessas de dinheiro para o exterior. “Mas isso, in-felizmente, não é à prova de fraudes e demandaria maior esforço de fiscalização.”

Em 1922, na Alemanha, a tributação, com alíquotas de 0,7% a 1%, atingia não apenas quem possuía bas-tante dinheiro, mas também poder econômico e político. O imposto foi declarado inconstitucional em 1995. Desde então, aguardam-se novas regras para que volte a ser cobrado.

Na França, o Imposto de Solidariedade sobre a For-tuna, ainda em vigor, tem alíquotas de 0,5% a 1,5% e incide sobre o patrimônio líquido de pessoas físicas. Foi recriado pelo presiden-te François Mitterrand, em 1988. Outros países euro-peus que tributam as fortunas são Áustria, Suécia, Finlân-dia, Islândia, Luxemburgo, Noruega e Suíça. Holanda, em 2001, e Dinamarca, em 1996, o aboliram em um pas-sado recente; há mais tempo, Itália (1947) e Irlanda (1978) o deixaram de lado.

Nos países anglo-saxões, a taxação de grandes fortu-nas nunca pegou. Na Ingla-terra, as discussões sobre a sua criação foram de 1960 a 1974, quando se formou

uma comissão especial para decidir sobre o tema. Ela constatou que a instituição de um imposto sobre gran-des fortunas substituiria um imposto sobre patrimônio já existente, impedindo sua adoção. Nos Estados Uni-dos e no Canadá, o debate foi abandonado na primeira metade do século 20, mas ambos possuem sistemas próprios de impostos, cha-mados de property tax, que incidem sobre a proprieda-de e não sobre o patrimônio global dos contribuintes.

Nos países emergentes, a África do Sul e a China não tributam as grandes fortunas. Na Índia, desde 1957, existe um imposto anual sobre o patrimônio líquido com alí-quotas que variam entre 1% e 5% sobre os bens das pes-soas físicas e jurídicas que excedam um limite estabele-cido pelo governo. O modelo indiano, no entanto, isenta da cobrança do imposto pro-priedades agrícolas, obras de arte, bens de uso pessoal e até um imóvel do contribuin-te, desde que comprovada-mente habitado por ele.

afortunadosGrandes Fortunas do Brasil

pessoas com patrimônio superior a

R$ 100 milhões

997

26.206 pessoas com

patrimônio entreR$ 5 e R$ 10 milhões

10.168 pessoas com

patrimônio entreR$ 10 e R$ 20 milhões

5.047 pessoas com

patrimônio entreR$ 20 e R$ 50 milhões

1.327 pessoas com

patrimônio entreR$ 50 e R$ 100

milhões

Page 6: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

6 Barretos

PaleStra

Semana do trabalhador lembra a memória da cidadeMarco Antonio Pereira, presidente dos bancários, diz que evento levou comunidade à reflexão

MÚSICa raIZ

29ª violeira rose abrão, um festival revelador Evento já revelou Rionegro & Solimões, Zé Henrique & Gabriel, Durval & Davi e Gedeão da Viola

Até o dia 25 de maio, vio-leiros de todo o país já podem se inscrever no concurso Vio-leira Rose Abrão, o maior e mais antigo festival brasileiro de música raiz. A premiação será de R$ 30 mil. Neste ano, o concurso terá três etapas

classificatórias, em Ariranha (2/6), Barretos (9/6) e Matão (16/6). A final será dia 30 de junho, em Barretos, no recinto Paulo de Lima Corrêa.

As inscrições devem ser feitas no Parque do Peão, na Rodovia Brigadeiro Faria

Lima, km 428 ou na Caixa Postal 36, CEP 14.780-050, em Barretos, São Paulo. Para mais informações, fale com a Iria, no telefone (17) 3321-0000. O regulamento pode ser obtido no site <www.indepen-dentes.com.br>.

arte

de olho no futuro, artesãos organizam o crescimentoEles se mostram entusiasmados com os trabalhos de turismo desenvolvidos na cidade

Os artesãos de Barretos confeccionam de tudo, a partir de materiais varia-dos. São bordados em pano de prato, tapetes de crochê, artes em jornal e palito de sorvete, sabonetes, velas aromatizadas, peças de ma-deira, découpage, colagem de guardanapo, pintura, tra-balhos em cabaça, garrafas de vidro e porta-retratos e caixinha de controle remoto feitos com revista.

Sueli Cezarini trabalha com artesanato há 36 anos. Ela desco-briu um jeito inusitado para fazer cachepô: reciclagem de disco de vinil. Ela garimpa LPs na cidade, alguns muito riscados e sem uti-lidade, os amolece na água quen-te, modelando-os com as mãos. Suas peças têm como matéria- -prima os discos de Pedro Bento & Zé da Estrada, Milionário & Zé Rico, entre outros.

A empresária Sandra Diegues faz découpage em

madeira de MDF (Fibra de Média Densidade), produto

ecologicamente correto e ideal para decoração. Ela decora os

trabalhos com colagens de recortes de papel estampa-do, pintura e pano. A artesã também ensina sua técnica para cerca de 50 alunos.

Organizados, os artesãos da cidade estão participando de feiras e mostras, venden-do seus produtos. Segundo o artesão Claudio Iunes, o grupo foca a criatividade dos seus trabalhos típicos na marca Barretos, visando divulgar a arte regional.

Os Sindicatos dos Ban-cários, dos Previdenciários, dos Trabalhadores Rurais, o Instituto João Falcão e o Pro-jeto Conhecer promoveram o evento, de 1 a 4 de maio. A professora Karla Armani falou do poder político na cidade até o governo de Getúlio Var-gas aos alunos do Centro Pau-la Souza. A museóloga Sueli

uma missa na Catedral. Ele disse que o domingo está vi-rando dia do trabalho, porque as empresas só pensam no lu-cro, esquecendo o direito de descanso e lazer do trabalha-dor. “A santificação do domin-go, como Dia do Senhor, per-de o seu sentido” – afirmou. Ele condenou a exploração do trabalhador e as injustiças so-

ciais e pregou a paz e a harmo-nia entre patrão e empregado.

No encerramento da sema-na, o presidente do Sindicato dos Bancários, Marco Antônio Pereira, mostrou-se satisfeito: “o evento leva as pessoas à re-flexão. E entender nosso pro-cesso histórico é importante para votarmos bem nas próxi-mas eleições”.

Fernandes abordou a história sociocultural, com foco na raça negra, ao pessoal da es-cola Paulina Nunes de Morais. E Cláudio Machado analisou o avanço agropastoril e suas implicações na história de Barretos para a escola Giuse-ppe Carmíneo, no Barretos II.

No Dia do Trabalho, o pa-dre Ronaldo Miguel celebrou

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

Page 7: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

7Barretos

touro do vale

FuteBol SoCIety

BeC na Copa Paulista

torneio dos bancários

Time estreia fora de casa contra o Santacruzense

Promoção é do Sindicato de Barretos e Região

Após a desclassificação da fase final do Campeonato Pau-lista da Série A3, o Barretos Esporte Clube prepara-se para disputar o segundo torneio mais importante do estado: a Copa Paulista de Futebol “He-róis de 1932” – alusão à Revo-lução Constitucionalista.

O torneio reúne quatro times: CEF/Itaú, Santander, Banco do Brasil e Bradesco. As partidas são disputadas nas manhãs de sábado no Clube dos Bancários, no bairro São Francisco. No final, dia 26, haverá uma festa de integração, com competições de vôlei misto, truco, brincadeiras, sorteio de brindes e almoço de con-fraternização. As equipes que se destacarem recebe-rão medalhas e troféus.

judÔ

Campeã do interiorKarol Gimenes ganha título

A barretense Karol Pris-cila Gimenes, 63 quilos, na classe até 30 anos, con-quistou o campeonato do interior da Federação Pau-lista de Judô. A competi-ção foi disputada em abril, em São Caetano do Sul. No masculino, Matheus Seni, 30 quilos, categoria até 11 anos, foi vice-campeão. Na mesma classe, até 33 quilos,

FuteBol de várZea

Campeonato da ligaComeçou neste mês, com 41 times

Com a ausência das equi-pes Frigorífico e Periquitos, a abertura do certame ocorreu no dia 5, à noite, no Estádio Fortaleza, com a goleada do Barretos II sobre o Vila Marí-lia por 7 x 0. Os demais resul-tados da primeira rodada fo-ram: ADPM 7 x 2 Predinhos, Camarões 2 x 2 Vila Noguei-ra, Vila Rios 1 x 1 Mutirão Santa Cecília, São Bento 1 x 3 Vila Diva, Igreja Reviver 0 x 3 Aeroporto, Nadir Kenan 0 x 1 Exposição, CSU 5 x 1 Habitar Brasil. Os jogos da segunda e

terceira divisão do campeona-to começaram no dia 13.

Gabriel Luiz Angelino ficou com a medalha de bronze.

A equipe de Barretos obteve bons resultados em outras categorias, como o quarto lugar dos atletas Leonardo Silva, Carlos Al-berto Zampieri, Gabriela Ferreira da Silva, Ranielli Bobis Gomes, Sidnei André de Carvalho Junior e Tiago Agustinho Leal Leite.

O BEC está no grupo 1 ao lado de Santacruzense (Santa Cruz do Rio Pardo), Penapo-lense (Penápolis), Noroeste (Bauru), Marília, Ferroviária (Araraquara) e América (São José do Rio Preto). O Touro do Vale estreia fora de casa, dia 15 de julho, contra o San-

tacruzense no estádio Leôni-das Camarinha.

O torneio, que dá vaga à Copa do Brasil 2013, conta com 31 clubes divididos em quatro grupos (três grupos com oito e um grupo com sete participantes). Para con-quistar o título, o BEC joga em turno e returno a primeira fase. Se ficar entre os quatro melhores colocados do grupo, avança com os outros quatro melhores de cada chave para uma nova fase em que os 16 clubes se dividem novamen-te em quatro grupos. Os dois melhores de cada grupo avan-çam para as quartas de final, dando início ao mata-mata da Copa, previsto para se encer-rar no dia 2 de dezembro. O Atual campeão é o Paulista de Jundiaí.

aq

uin

o J

osé

aq

uin

o J

osé

Div

ulg

ão

Div

ulg

ão

Page 8: Jornal Brasil Atual - Barretos 11

8 Barretos

Foto SínteSe – CavalGada

aq

uin

o J

osé

PalavraS CruZadaSPalavraS CruZadaS

respostas

PalavraS CruZadaS

Sudoku

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

vale o que vIer

Sudoku

713859642649312785582674913928431576374586129165297438251768394496123857837945261

5 4 2

3 7 8 5

5 8 4

2 4 5

3 7 2 9

5 4 3

7 6 8

4 9 6 3 7

4 5 6 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

Palavras cruzadas

CARToMAnTEAPARADoRPREMoSRPIAlATInARSMAASAESTERARuSPolIAoIlAPRonTARADARTlAoFICInEIRoSoloEMPoS

horizontal – 1. Quem lê o futuro nas cartas 2. Móvel sobre o qual se põem travessas com a comida a ser servida em uma refeição 3. Tribo indígena da bacia do Javari; 3,1416 4. Adotar os procedimentos dos povos latinos 5. Maldosa; Cada um dos membros anteriores das aves, providos de penas, que ger. servem para voar; 6. É, em francês; Comprar garrotes jovens para mais tarde revendê-los; universidade de São Paulo (sigla) 7. Óleo, em inglês 8. Preparar 9. Contração da preposição de com o artigo definido feminino a; Reserva técnica (sigla)10. Profissional que trabalha em oficina 11. Chão, piso; Após, depois de.

vertical – 1. Que se converte em caramelos 2. Pedir socorro; parágrafo 3. Ramagem; Ar, em inglês; 49, em algarismos romanos. 4. Andar (a montaria) entre o passo e o galope; A região dos mortos 5. lugar com água e vegetação no meio de um deserto; Diz-se de um dos dois isômeros em certos compostos que apresentam ligação dupla entre dois átomos de nitrogênio 6. 1.500, em algarismos romanos; Denominação de vários tipos de navio, com um ou mais mastros e velas redondas 7. Agora, forma arcaica; Mais adiante 8. nota da Redação; Tornar a pôr; A identidade do computador (sigla) 9. Argola 10. no novo Testamento, cada uma das cartas escritas pelos apóstolos às primeiras comunidades cristãs; Símbolo do ósmio.