Jornal Brasil Atual - Peruibe 12

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Jornal Regional de Peruíbe www.redebrasilatual.com.br PERUÍBE nº 12 Junho de 2012 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A Avenida Padre Anchieta vira um risco para os pedestres Pág. 7 TRâNSITO PERIGO DE MORTE Lançada pelo PT à Prefeitura, Onira fala ao Brasil Atual Pág. 3 ENTREVISTA A CANDIDATA Terceirização do setor continua dando muito o que falar Pág. 2 SAúDE QUE MAL É ESSE? Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E matam AGRICULTURA MORTE PELA BOCA OLIMPíADA No tatame, judoca Mariana Silva, primeira representante da cidade, promete lutar pelo pódio Pág. 7 PERUíBE VAI A LONDRES ATRáS DE MEDALHA

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a candidata olimPíada trânsito perigo de morte saúde que mal é esse? Distribuiçã o nº 12 Junho de 2012 Pág. 7 Pág. 7 Pág. 2 Pág. 3 A Avenida Padre Anchieta vira um risco para os pedestres Terceirização do setor continua dando muito o que falar www.redebrasilatual.com.br Jornal Regional de Peruíbe Lançada pelo PT à Prefeitura, Onira fala ao Brasil Atual

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Jornal Regional de Peruíbe

www.redebrasilatual.com.br peruíbe

nº 12 Junho de 2012

DistribuiçãoGratuita

A Avenida Padre Anchieta vira um risco para os pedestres

Pág. 7

trânsito

perigo de morte

Lançada pelo PT à Prefeitura, Onira fala ao Brasil Atual

Pág. 3

entrevista

a candidata

Terceirização do setor continua dando muito o que falar

Pág. 2

saúde

que mal é esse?

Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E matam

agricultura

morte Pela boca

olimPíada

No tatame, judoca Mariana Silva, primeira representante da cidade, promete lutar pelo pódio

Pág. 7

Peruíbe vai a londres atrás de medalha

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2 Peruíbe

expediente rede Brasil atual – peruíbeeditora gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Enio Lourenço revisão Malu Simões diagramação Leandro Siman telefone (11) 3295-2800 contato publicitário Guiomar Batista telefone (13) 3458-5503 e-mail [email protected] tiragem 6 mil exemplares distribuição gratuita

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jornal on-line

editorial

Há boas notícias para Peruíbe nesta edição do jornal Brasil Atual. A primeira delas é que a nossa cidade vai estar represen-tada na Olimpíada de Londres por uma peruibense da gema, a jovem judoca Mariana Silva, 22 anos, uma esperança de me-dalha nos Jogos que serão disputados a partir do mês que vem. Outra boa notícia é o lançamento, pelo Partido dos Trabalha-dores, da vereadora Onira Betioli à Prefeitura. Afinal, é muito bem-vinda uma cara nova para a cidade, com trânsito fácil nos corredores de Brasília e querida pela população. Mas também há notícias ruins. Uma, que está na pauta deste jornal, é o mal-sinado concurso feito para a saúde pública pela administração municipal, em que a empresa terceirizada recebe quase R$ 25 milhões por ano e mal tem quadro de funcionários para botar no batente. A história é mal explicada e vai dar muito pano pra manga. Outra coisa feia pra burro acontece no campo: nossa agricultura utiliza-se demais de agrotóxicos que, como mos-tra a reportagem que é capa desta edição, contaminam os ali-mentos, a terra, a água e o ar. E trazem muitos problemas para a saúde humana, chegando até a matar. É isso. Boa leitura!

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oseP: as dúvidas continuamTerceirização da saúde municipal dá o que falar

A OSEP – Organização Social e Educacional Paulista-na – é alvo de vários questio-namentos. O primeiro deles é o tipo de licitação – a Prefei-tura fez um concurso em vez de uma concorrência. Outros pontos levantados: o corpo técnico, a gestão e a integração com a rede básica de saúde – o Programa Saúde da Família

saúde

Pombos trazem doenças Incidência está na Praça da Matriz e na orla da praia

Os pombos trazem incô-modo à população e dissemi-nam doenças como a toxo-plasmose (doença infecciosa), a criptococose (micose que pode inflamar as meninges), a histoplasmose (micose cau-sada por fungos), a ornitose

Passeio

cãominhada faz sucessoEvento teve a participação do canil da Polícia Militar

O Centro de Peruíbe foi to-mado por cães e amantes dos animais na Primeira Cãomi-nhada, dia 20 de maio, um do-

(PSF) e a Unidade Básica de Saúde (UBS) –, que ficou por conta da Prefeitura. O Conse-lho Municipal de Saúde anun-ciou que essas dúvidas já estão no Ministério Público e no Tri-bunal de Contas. A OSEP rece-berá R$ 24,6 milhões por ano pela terceirização nos serviços do Hospital, da Maternidade, do AME e do Pronto Socorro.

(infecção pulmonar) e a psitacose (dor de cabeça e febre alta), etc. Os pombos são atraídos pelos restos de alimentos não recolhidos. A comunidade pede que haja ação no controle à prolifera-ção dessas aves.

mingo ensolarado de outono. A “Cãominhada” foi organi-zado pela sociedade civil e ga-nhou a população peruibense.d

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entrevista

onira betioli é candidata a prefeito de Peruíbe pelo PtVereadora fala com exclusividade ao jornal brasil atual – Peruíbe sobre a decisãoComo encara o desafio?Com serenidade, confiança e motivada. É mais um desafio para mim e para o PT. A po-pulação de Peruíbe quer mu-dança de verdade, com proje-tos viáveis, experiência, sem aventura. E iremos às ruas da cidade conversar com o povo e apresentar nossas ideias e o modo petista de governar, uma realidade no Brasil da presi-denta Dilma, do presidente Lula e nas prefeituras que o PT governa ao redor do país.

Quais as suas prioridades?Sou vereadora há 12 anos e co-nheço os problemas da cidade, que são inúmeros. Mas a saúde, a segurança, a geração de empre-go e a educação serão os meus pilares. Todos sabem da crise da saúde de Peruíbe. Temos de ter outra forma de gerenciá-la, tra-zendo especialidades, exigindo que o governo do estado assuma o AME – Ambulatório Médico de Especialidades –, como San-tos e a Praia Grande já fazem, e valorizando os servidores mu-

nicipais. Também vamos cobrar ações mais efetivas na área da segurança. Na educação, o dé-ficit de creches é imenso e afeta as famílias mais carentes. Nos-so programa prevê ampliação na oferta de vagas. Temos ainda de recuperar o Polo da Univer-sidade Aberta do Brasil. Até por ser educadora, sei que temos de valorizar os professores e os demais profissionais da Educa-ção. E o emprego: é necessária uma política clara de apoio ao comércio e aos empresários,

visando fortalecer o setor que gera empregos. Vou implemen-tar o Cartão Cidadão, exemplo de política pública em Cuba-tão, e políticas para o turismo, a construção civil e o comércio.Um recado para a população:Quero que todos tenham a cer-teza de que o PT está prepara-do. Nós iremos de casa em casa, de pessoa em pessoa, expor as propostas para construir uma nova forma de, democrática e participativamente, governar Peruíbe, a nossa bela cidade.

Política

rejeitadas contas da ex-prefeitaTribunal de Contas já emitira parecer contrário

Entre os motivos de re-jeição pela Câmara de Pe-ruíbe das contas de 2008 da ex-prefeita Julieta Omuro estão os gastos de 20,5% em Educação – a Constitui-

Nilsão (PSB), Nivaldo Viei-ra Pereira, o Bahia (PSB), Antonio Francisco Ricardo, o Toninho do Frango (PR) e Emer Elias Abou Joude (PSC). O vereador José Ar-ruda Ramalho, o Zé do Pio (PMDB), faltou à sessão. Apesar do placar majoritá-rio pela aprovação das con-tas, Julieta precisava obter dois terços dos votos para ficar isenta de sanções. As-sim, Julieta está inelegível, a menos que consiga uma liminar na Justiça.

ção Federal prevê investimen-to de 25% – e o uso da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educa-ção Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) inferior ao percen-tual exigido. Votaram pela re-jeição das contas: a vereadora Onira Betioli (PT), Hertes de França (PTB), André de Paula (PMDB) e José Pedro Olivei-ra (PMDB). Votaram a favor da aprovação das contas: os vereadores Cezar Kabbach (PSDB), Adenílson Pereira, o

crime

levaram r$ 300 milBandidos atacaram o Banco do Brasil

Segundo relatos, os quatro marginais agiram com conhe-cimento da rotina da agência. Eles utilizaram um controle remoto para destravar a porta giratória. Dentro da agência, os assaltantes – um dos quais vestia terno – renderam vigi-

lantes e bancários, recolhe-ram o dinheiro da tesouraria e dos caixas eletrônicos e leva-ram dois revólveres, calibres 38 e 24. A polícia investiga o roubo e analisa imagens de câmeras existentes nas ime-diações do banco.

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agricultura

a morte pela boca: o perigo que vem do campo Agrotóxicos contaminam os alimentos, a terra, a água e o ar. E até matam Por Cida de Oliveira

Estudos coordenados por Wanderlei Pignati, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, mostram que, além de pessoas e animais, a terra, o ar, a chuva, as águas e até o leite materno estão contaminados por agrotóxicos nas cidades de Rio Verde e Campo Verde. Ele conta que, das 232 amostras de água de poços artesianos, 83% continham pesticidas. O mesmo ocorreu com 56% das amostras de água de chuva recolhidas nas escolas: 25% apresentavam pelo menos dois tipos de vene-no, como o endossulfam – que será proibido a partir de julho.

Os agroquímicos usados para compensar a terra maltra-tada e exaurida e matar ervas daninhas e insetos permane-cem nos alimentos e causam doenças. Estudos científicos feitos pelos fabricantes no de-senvolvimento dos produtos, constatam os prejuízos à saúde.

A pesquisadora Raquel Ri-gotto, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, conta que há intoxicações agudas que sur-gem logo após as pulverizações, sinalizadas por dor de cabeça, náusea, alergia, ardor na pele, no nariz e até convulsões, coma e morte. E há os efeitos crônicos pelo acúmulo de veneno no or-ganismo, afetando quem planta e quem consome. “Causam al-terações hormonais, no fígado e rins, abortos, malformações congênitas, câncer de tireoide,

O leite de 62 mães que partici-param do estudo continha uma substância derivada do DDT, proibido em 1985 para a agri-cultura, e 76% tinha endossul-fam. Algumas das mães tiveram filhos com malformações con-gênitas. No sangue de traba-lhadores rurais havia o dobro de resíduos de glifosato em re-lação ao de moradores da zona urbana. Segundo Pignati, outras pesquisas no Estado apontam maior incidência de câncer nos municípios onde há maior pul-verização. Os dados respaldam a luta de movimentos sociais e sindicatos, que já resultou em ações do Ministério Público.

recorde nefasto os (muitos) prejuízos à saúde

O Brasil é o maior consu-midor mundial de agrotóxi-cos. Em 2010, foi comercia-lizado mais de 1 milhão de toneladas, cerca de 5 quilos por habitante. A triste lide-rança começou entre 2001 e 2008, quando as vendas pas-saram de US$ 2 bilhões para mais de US$ 7 bilhões. No mesmo período, a área culti-vada por alimentos aumentou só 4,59%. “Os lucros seguem para as matrizes no exterior. Nós ficamos com as doenças e o impacto ambiental” – diz

o agricultor Cleber Folgado, da coordenação da Campanha Permanente contra os Agrotó-xicos e pela Vida.

As lavouras de soja, mi-lho e algodão colocam Mato Grosso como o maior con-sumidor de agrotóxicos do País. O veneno é pulverizado por aviões, ignorando limites de córregos, beiras de rio e quintais das casas, conforme determina o Ministério da Agricultura. Depois, o vento e as chuvas espalham o vene-no para os lençóis freáticos.

de mama, leucemia, distúrbios cerebrais e comportamentais, como tentativas de suicídio”– esclarece Raquel, que estuda os impactos das pulverizações

aéreas na chapada do Apodi, no Ceará. Há aumento de casos de câncer, mas a pesquisadora diz que a subnotificação esconde os números reais.

a anvisa e o veneno Das 2.488 amostras de alimentos colhidas em 2010 pela Agên-

cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 37% estavam livres de veneno, em 35% havia resquícios dele em doses inferiores à permitida e em 28%, havia sinais de substâncias proibidas.

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Segundo a Anvisa, 59,9% das amostras apresentaram pelo menos um tipo de veneno e 23,3%, ao menos dois. Em uma porção de morango havia seis diferentes tipos de agrotóxicos e em uma de pimentão, sete. Entre os venenos mais encon-trados estão o carbendazim, o clorpirifós, o metamidofós e o acetato. Das 694 porções insa-tisfatórias, 30% continham so-bras de componentes ativos que não deveriam ser usados porque estão em processo de reavalia-

o risco do uso de agrotóxico nas lavouras do brasil

ção toxicológica. “A mandioca, o milho e a soja, base da indús-tria de muitos alimentos, ainda não são analisados porque o processo é complexo e caro” –

afirma Luiz Cláudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa.

Segundo Meirelles, “à luz do conhecimento científico

atual, há limites para o uso seguro de agrotóxicos, mas isso pode mudar. Há 30 anos, substâncias hoje sabidamente cancerígenas, como o BHC (hexabenzeno de cloro) e o DDT (dicloro-difenil-tricloro--etano), eram liberadas”.

A presença de resíduos aci-ma do limite seguro decorre de seu uso abusivo. Lavar os alimentos em água corrente re-tira uma parte deles, presente na casca e nas folhas. Alguns agrotóxicos são absorvidos

pelos tecidos internos da plan-ta e, se não forem degradados pelo metabolismo do vegetal, serão ingeridos. Segundo Ro-sany Bochner, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz) e coordenadora do Siste-ma Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sini-tox) a toxidez dessas substân-cias supera a dos medicamen-tos. “Enquanto o agrotóxico mata três a cada 100 intoxica-dos, os medicamentos matam um a cada 200.”

“Produtos são piores que os da década de 1960”Pesquisadora da Fiocruz

em Recife e professora de Medicina da Universidade de Pernambuco, Lia Giraldo da Silva Augusto afirma que os

malefícios dos agrotóxicos são denunciados desde a década de 1960. Os produtos daquela épo-ca, os organoclorados, foram substituídos pelos fosforados,

ainda piores. “As intoxicações são mais intensas porque esses produtos não atacam apenas as pragas que se deseja elimi-nar.” Outra questão é a falta de

estudos sobre os danos causa-dos pelo acúmulo de pequenas quantidades. “Prevalece ainda a ideia de que os agrotóxicos só trazem problemas agudos.

O que mais preocupa, em ter-mos de segurança alimentar, é justamente essa exposição crônica, que se confunde com outras causas de doenças.”

agroquímicos se beneficiam com redução de impostosNo final de 2011, a Co-

missão de Seguridade Social da Câmara Federal aprovou relatório sobre o uso de agro-tóxicos. De acordo com o texto do relator João Carlos Siqueira (PT-MG), esses pro-dutos são beneficiados pela redução de ICMS, isenção de IPI e de recolhimentos para o PIS/Pasep e Cofins. Há ainda benefícios estaduais, como no Ceará, onde a isenção chega a 100%. Já a produção agroe- cológica, com métodos al-ternativos para o controle de pragas e doenças, não tem in-centivos.

Em Linhares, no Espí-rito Santo, os familiares de Ana Cristina Soprani e Elias Alves dos Santos deixaram para trás a monocultura do

café praticada por mais de duas décadas. Nos últimos 12 anos, eles se organizaram para voltar a uma produção diver-sificada. Recuperaram o solo degradado e frequentaram cursos de agroecologia. Hoje produzem feijão, milho, man-dioca, café, banana, laranja, abóbora, quiabo, jiló, maxixe, mamão e coco verde, além de doces e pães caseiros. Eles co-mercializam 1.600 quilos de alimentos toda semana. “Não queremos só agregar valor à nossa produção, mas também oferecer o alimento saudável que está na nossa mesa” – diz Ana Cristina.

Em Nova Santa Rita (RS), a Cooperativa dos Trabalha-dores Assentados da Região de Porto Alegre comercializa

arroz branco, integral e par-boilizado. A safra do ano está prevista em 280 mil sacas. São 417 famílias, de 16 assenta-mentos, cultivando 3.993 hec-tares de arroz ecológico. Para o produtor Emerson José Giaco-melli, essas famílias poupam o meio ambiente de agressões

químicas. “O arroz tradicio-nal utiliza inseticida, adubo, fertilizante e ureia, que conta-minam a água dos arrozais e, depois, os córregos para onde correm.” Outro diferencial é o preço, mas as famílias con-trolam desde a produção das sementes até a distribuição, e

os produtores vendem mais barato e têm melhor renda.

Para a agrônoma Nívia Regina da Silva, do Movi-mento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é possível alimentar toda a população sem agrotóxicos, mas isso exige mudanças no campo: o fim da concentra-ção de terra, da monocultura de produtos para exportação e do uso de sementes modi-ficadas, fertilizantes e pes-ticidas. “A luta do pequeno agricultor que produz ali-mentos é enorme. Ele com-pra sementes que, por causa da presença de agroquími-cos, brotam uma única vez. Se não mudarmos essa for-ma de produção, teremos um país doente.”

mandioca: sem avaliação toxicológica

a família de ana e elias: agricultura com manejo correto

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Política

trocando em miúdos Por Guiomar Batista Carnaval div

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O Conselho de Desenvol-vimento da Região Me-tropolitana da

Baixada Santista (Condesb) anunciou a liberação de R$ 312.736,47 para obras de recuperação da ilumina-ção da ciclovia que margeia a Avenida Luciano de Bon-na. Muito importante.

Confirmado Em encontro municipal realizado em maio, o PT confirmou a candidatura da vereadora Onira Betioli a prefeita de Pe-ruíbe nas eleições municipais. E também

definiu chapa completa de vereadores.

Festa vermelha A convenção oficial do PT será no dia 17 de junho, quando será realizada uma grande festa dos candidatos do PT, Onira à frente, com a presença de lideranças do

partido de Lula e Dilma.

Calendário Outras duas convenções também foram confirmadas: a do PTB, no dia 17, e a do PSB, no dia 24. Ambos os partidos terão candidatura própria a prefeito. O PR, até

o fechamento desta edição, não confirmava nem candidatura, nem convenção.

Carlão em Brasília O professor Carlos Ramiro de Castro, o Carlão, que lecionou por muitos anos na Escola Estadual Carmem Miranda, é o novo assessor especial do ministro da

Educação, Aloizio Mercadante, em Brasília. Parabéns.

Rejeitada As contas da ex-prefeita Julieta Omuro (PPS) foram rejeitadas pela Câmara Mu-nicipal. Apesar de a maioria dos vereado-res ter votado a favor dela, pela Constitui-

ção Federal são necessários dois terços dos votos, o que ela não conseguiu.

Aberta CPE o Legislativo municipal abriu Comissão Processante (CP) para apurar as denúncias contra o ex-vereador do Partido Republicano (PR) Antônio Francisco Ricardo, o Toninho do

Frango. A comissão é presidida pelo vereador José Pedro Oliveira (PMDB), tendo o vereador Adenílson Alves Pereira (o Nilsão, do PSB) como vice-presidente e a vereadora Onira (PT) como relatora.

Racha ecológicoAs cicatrizes no Partido Verde (PV) marcam a reta final da definição sobre que candidato a pre-feito apoiarão em 2012. Comentários ouvidos em alto e bom som dão conta de que o racha é

explícito e terá consequências no processo eleitoral. É cada um pra si.

Chegou a hora...Com as convenções a serem realizadas en-tre os dias 10 e 30 de junho, chegou a hora de a onça beber água. É hora da definição e muita gente terá surpresas nesta reta final.

Quem viver verá.

Morto-vivoCorreu a notícia de que o ex-vereador Val-demar Telles de Aguiar, o Neguinho, teria morrido. Mas o que se constatou foi um gra-ve engano do setor de saúde terceirizada –

leia-se OSEP. O caso foi parar na polícia. Lamentável.

TucanadaPois é, a Câmara Municipal rejeitou a emenda à Lei Orgânica do Município que determinava que o procurador-geral do mu-nicípio tenha experiência de três anos na

carreira de procurador. Graças ao esforço do vereador tucano Dr. Cezar Kababach e companhia.

No último dia 30, o governa-dor do Estado, Geraldo Alck-min (PSDB),

esteve na Baixada Santista e anunciou projetos para a re-gião. Um dos principais foi a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). E, para a surpresa de todos, o litoral Sul, incluindo Peruíbe, não foi contemplado nas obras do VLT. Para os tucanos não é metropolização, é “meia-metropolização”.

Negativo

Positivo

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trânsito

segurança na Padre anchietaAvenida tem vários acidentes que matam muitos jovens

O acidente mais recente envolveu Vinícius de Aguiar Oliveira Lopes, de 24 anos, que morreu na madrugada do dia 31 de maio. Sinônimo da vitalidade do comércio lo-cal, as ocorrências na Padre Anchieta têm feito a popula-ção reivindicar segurança no

tráfego. Recentemente, um abaixo-assinado reivindicou a instalação de um semáforo no cruzamento das Aveni-das Josedy e Padre Anchieta, dado o grande número de veí- culos e de pessoas, particu-larmente idosos, que transi-tam na região.

olimPíada

a nossa estrelaJudoca Mariana representa a cidade

conquistas: ela foi terceira colocada no Mundial Sub-20, em 2009, terceira colo-cada no Grand Slam, do Rio de Janeiro, em 2010, e cam-peã sul-americana e vice-campeã Pan-americana em 2011. A jovem peruibense foi convocada pela técnica Rosicléa Campos e com-porá a equipe com Sarah Menezes, Érika Miranda, Rafaela Silva, Maria Por-tela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altherman.

Os Jogos Olímpicos de Londres serão muito espe-ciais para Peruíbe: pela pri-meira vez o município terá uma participante. Peruiben-se de nascimento, a judoca da categoria meio-médio Mariana Silva, de 22 anos, faz parte da equipe olímpica brasileira.

Mariana começou a pra-ticar a modalidade na esco-linha da cidade e na Asso-ciação Budokan. Talentosa, logo se destacou na equipe da Associação de Judô Ro-gério Sampaio, em Santos, campeão olímpico em 1992, em Barcelona. A atleta tam-bém treinou por cinco anos no Japão e, atualmente, de-fende a Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro.

Mariana possui várias

Pesquisa

quanto tempo você demora?Para chegar de casa ao trabalho, segundo o IBGE

Em Peruíbe, 10.511 pes-soas gastam até meia hora; 2.959 pessoas gastam de 31 minutos a uma hora; 676 en-tre uma e duas horas; e 171 mais de duas horas. Onde você se encaixa? Mais in-formações em <www.ibge.gov.br>. d

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foto síntese – serra do itatins

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Palavras cruzadasPalavras cruzadas

respostas

Palavras cruzadas

sudoku

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

vale o que vier

horizontal – 1. Situado na periferia 2. Curso natural de água doce; Espécie, classe 3. Ou, em inglês; Deus do sol da mitologia egípcia; Grande fatia, pedaço 4. Calçado grosseiro de madeira; Sigla do Acre; 5. Abreviação para Oxigênio Dissolvido; Parte do corpo que une a cabeça ao tronco 6. Que foi disposto em zonas; Nhandu 7. Ar, em inglês; Primeira nota musical 8. Aptidão do ser humano de aplicar conhecimentos na execução de uma ideia; Recipiente usado para se beber líquidos 9. Via; Que tem voz melodiosa 10. Dois em algarismos romanos; Antes de Cristo; Meio de transporte formado por vários vagões rebocados por uma locomotiva 11. Momento final glorioso de um desfile

vertical – 1. Denominação comum de organismos microscópicos e unicelulares 2. Terreno aberto junto a uma moradia; Barbosa, famoso jurista brasileiro; 3. Sigla de Rondônia; Comentário escrito relativo a um texto 4. Alimento no fundo da panela; Sigla do Amapá 5. Pano com que se lustram móveis; Centro de Controle Operacional 6. Energia Atômica; Counter Strike; Trombeta usada pelos índios bororos em ritos religiosos ou fúnebres 7. Mamífero de pele grossa, cabeça grande, com um ou dois chifres na testa e patas com três dedos em cada casco 8. Instituto de Energia Atômica; Onda Média; Cada intervalo entre as moléculas do corpo 9. Aqueles que praticam caça 10. Que não reflete nem permite a passagem de luz; Cidade do Japão, vizinha a Tóquio

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Palavras cruzadas

PERIfERICORIOlAIAPORRANACATAMANCOACODPESCOÇOzONAlEMAOOAIRDOARTECOPORuACANOROIIACTREMOAPOTEOSE

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