Jornal Circuito Março 2011

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i lObras Ampliação do RU de Montes Claros trará mais conforto aos usuários PáG. 04 foto e montagem Bruna Caldeira I De casa nova Fump adquire sede na Pampulha e se aproxima ainda mais dos estudantes da UFMG. Confira entrevista com o presidente da Instituição, professor Seme Gebara Neto. PáGS. 02 E 03 i l Apoio psicopedagógico Programa atende estudantes com dificuldades de aprendizagem PáG. 04 #55 março 2011

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Jornal Circuito Março 2011 - 2

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Ampliação do RU de Montes Claros trará mais conforto aos usuários Pág. 04

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I De casa nova Fump adquire sede na Pampulha e se aproxima ainda mais dos estudantes da UFMG. Confira entrevista com o presidente da Instituição, professor Seme Gebara Neto. Págs. 02 e 03

i lApoio psicopedagógico

Programa atende estudantes com dificuldades de aprendizagem Pág. 04

#55

março2011

02 www.fump.ufmg.br

i lCasa noval

Fump adquire nova sede para ficar mais perto dos estudantes

Por que a decisão de adquirir uma nova sede?

A proximidade com a UFMG e com os estu-dantes do campus Pampulha foi o principal mo-tivador, já que lá está concentrada grande parte do corpo discente da Universidade. O prédio novo fica a cerca de 50 metros da entrada da UFMG pela Abrahão Caram.

Já na década de 1980, o Conselho Diretor da Fump, entendendo que a ocupação do campus Pampulha por várias unidades acadêmicas era uma tendência, começou a se pronunciar a favor da transferência de sua sede para um novo local, no campus Pampulha ou no seu entorno, por perceber que a permanência da Instituição na Região Central da cidade (portanto distante da maioria da comunidade acadêmica) prejudicaria o atendimento aos estudantes assistidos.

Mas como ficará o aten-dimento aos estudantes do campus Saúde, Faculdade de Direito e Escola de Arqui-tetura que ficam na Região Central de BH?

É necessário, obviamen-te, manter uma unidade de atendimento na Região Central. Os estudantes do campus Saúde, Faculdade de Direito e Escola de Arquite-tura não serão prejudicados com a mudança da sede. A princípio, a ideia é que tenhamos uma unidade de atendimento da Fump no campus Saúde.

E a unidade da Fump no campus Pampulha, ao lado do Restaurante Universitá-rio Setorial II? Será desati-vada?

Não, pois achamos im-portante oferecer mais uma opção de atendimento aos estudantes. O local dessa unidade é estratégico para o aluno por ser

perto do RU Setorial II. Não pensamos em modificar o atendimento lá.

De onde veio o dinheiro para a compra da nova sede e qual o valor do imóvel?

O valor do investimento foi de R$ 4,2 milhões e veio de recursos próprios da Fump, fruto de um planeja-mento de longo prazo. Esses recursos são anteriores à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional, em agosto de 2008, a Contribuição ao Fundo de Bolsas (CFB) que era vinculada à matrícula.

É importante ressaltar que todo o processo de compra da nova sede foi precedido de criteriosa avaliação no que diz respeito ao impacto

nas finanças da Fump. A decisão foi tomada apenas após a conclusão de que o investimento não traria riscos ao equilíbrio financeiro da Instituição.

Para se chegar à decisão da compra também houve ampla discussão com o reitor e a vice-reitora, além de ter tido aprovação do Conselho Diretor da Fump. Todos con-cordaram que a mudança da sede beneficiaria e muito o atendimento aos estudantes.

A decisão também foi comu-nicada ao Ministério Público.

Quando a Fump mudará para o prédio da Abrahão Caram?

A expectativa é mudarmos em julho deste ano. Essa mudança será bem planejada para que o atendimento ao estu-dante funcione plenamente nesse período.

O que será feito da atual sede no edifí-cio Acaiaca?

A intenção é vender as salas do 21º andar e do 12º, onde hoje funciona a Ins-tituição. Não faz sentido a Fump ter outros imóveis que não sejam a sua própria sede e as moradias universitárias. O dinheiro da venda será investido em mais programas de assistência estudantil.

A Fump tinha a intenção de construir a sede no campus Pampulha, inclusive foram publicadas matérias em edições passadas do Circuito com essa informa-ção. Por que a mudança de planos?

Realmente a ideia inicial era construir a nova sede no campus, mas nossa avaliação é que a construção demoraria de dois a três anos para ser concluída. Por isso, optamos por adquirir o prédio já que, com um in-vestimento equivalente, cumpriremos mais rápido o nosso objetivo.

este ano os estudantes da UFMG, no campus Pampulha, ficarão mais perto da Fump. A Instituição adquiriu um prédio de seis andares na Av. Antônio Abrahão Caram, 610, próximo à Unidade Administrativa II da Universidade.

O imóvel está em fase de acabamento e os custos da finalização da obra são de responsabilidade do antigo proprietário, conforme contrato de compra e venda.

Para falar sobre a nova sede, entrevistamos o presidente da Fump, professor Seme Gebara Neto. Acompanhe:

“Já na década de 1980, o Conselho Diretor da Fump, entendendo que a ocupação do campus Pampulha por várias unida-des acadêmicas era uma tendên-cia, começou a se pronunciar a favor da transferência de sua sede para um novo local, no cam-pus Pampulha ou no seu entorno” .

“Todo o processo de compra da nova sede foi precedido de criteriosa ava-liação no que diz respeito ao impac-to nas finanças da Fump e foi tomada apenas após a conclusão de que o investimento não traria riscos ao equilíbrio financei-ro da Instituição” .

Professor Seme, presidente da Fump

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/ Opiniões

03 Informativo Institucional

i lCasa noval

Fump adquire nova sede para ficar mais perto dos estudantes

”Essa mudança vai ser muito boa, principalmente para os alunos mais carentes que precisam ir ao Centro para ter atendimento. Eu mesma já tive muita dificuldade nesse desloca-mento. Meu sonho era que a Fump fosse para perto do campus. E isso agora vai se realizar. É muito bom saber que os alunos que estudam em unidades do Centro não serão prejudicados, pois haverá um posto de atendimento para eles”.

Durcirley de Jesus, estudante do 9º perío-do de Letras

”A mudança acarretará mais praticidade para os estudantes. A Fump poderá ajudar mais de perto os que precisam da assistên-cia estudantil. Creio que o aluno também terá uma noção maior do conjunto de programas que a Instituição oferece. Acho positivo também o fato de os profissio-nais da Fump poderem participar mais diretamente do dia a dia do campus”.

Hugo Carlos da Silva, estudante do 2º período de Pedagogia

”Às vezes não conseguimos resolver tudo que precisamos na Fump do campus Pampulha e temos que ir ao Centro. Com a transferência de algumas unida-des da UFMG para o campus, creio que a mudança virá em boa hora, facilitando a vida de muita gente. Eu já estou formando, mas preten-do fazer uma nova graduação na UFMG e vou recorrer à Fump que estará mais perto de mim”.

Edison Félix de Souza Júnior, estudante do 8º período de Biblioteconomia

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Nova sede

fica a cerca de 50 metros da

Unidade Administrativa II da UFMG

Presidente Prof Seme Gebara Neto · Superintendente Paulo Roberto Manso · Assessora de Comunicação Maria do Rosário Rangel · Jornalista responsável

Déborah Gurgel (MG05360JP) · Revisão Maria do Rosário Rangel e Déborah Gurgel · Projeto gráfico e diagramação Bruna Caldeira · Tiragem 10.000 ·

Fundação Universitária Mendes Pimentel (31) 3409 8464 · [email protected] · Edifício Acaiaca · Av Afonso Pena 867, 21º andar, Centro · CEP 30130-

002 · Belo Horizonte · MG · Brasil · Assessoria de Comunicação social (31) 3409 8461 · [email protected]

www.fump.ufmg.br

Informativo Institucional04

i lApoio psicopedagógicol

Aprendendo a vencer as dificuldades

dificuldades de aprendizagem, quando não detectadas e tratadas ainda na infância ou na adolescência, podem acompanhar a pessoa até a fase adulta, afetando o seu desempenho escolar. Com a intenção de auxiliar os estudantes da UFMG que passam por esses problemas, a Fump criou no fim do ano passado o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aprendi-zagem (leia box).

Uma das primeiras beneficiadas pelo Programa é a estudante de História do 4º período, Vanessa de Souza e Silva, de 24 anos. Recentemente, ela descobriu que tem dislexia, distúr-bio que se caracteriza principalmente pela dificuldade em relacionar a letra ao som corres-pondente e em escrever as sílabas da palavra na ordem e forma corretas.

Vanessa está em acompanhamento há oito meses com a psicopedagoga Moema Maria Silveira e Silva, que antes atendia pela rede conveniada e hoje faz parte da equipe de pro-fissionais da Fump. “O tratamento tem me ajudado muito. Antes eu percebia alguns indícios do problema, mas não sabia como lidar com eles. Isso gerava muita angústia. Agora dá um certo alívio saber que posso contar com um tratamento adequado”, afirma.

As dificuldades não impedem a estudante de correr atrás de seus sonhos, mesmo os que podem parecer improváveis para alguém que lida com o problema da dislexia. Com muita determinação, ela concluiu o curso de Jornalismo em outra instituição de ensino e já atua na área. Estagiou na Rádio UFMG Educativa no setor de jornalismo e hoje produz reportagens es-peciais para a emissora, o que já lhe rendeu alguns reconhecimentos. Ela foi uma das autoras de reportagens que venceram o 2º Prêmio de Jornalismo da Secretaria de Estado de Saúde (“Leis antitabagismo – Legislar para prevenir”) e XXV Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo (“Constituição 20 anos - um marco da cidadania”).

“Entrar no ar ao vivo para mim ainda é um desafio, mas hoje já me sinto mais segura para falar na frente de um microfone. O jornalismo é minha paixão e vou me esforçar para ter uma atuação cada vez melhor na área”, revela a entusiasmada Vanessa. Alguém duvida?

i lObras no RUl

Mais conforto para os estudantes de Montes Claros

a obra do restaurante universitário do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, está em pleno andamento.

O refeitório foi ampliado de 228 para 484 metros quadrados e vai comportar 356 assentos. Foram instalados mais um caixa e mais uma rampa de distribuição de alimentos.

A copa foi ampliada e mudou de lugar para melhorar o fluxo de usuários no refeitório. O benefício será agilidade no atendimento e um maior conforto aos estudantes.

No setor de produção de alimentos, haverá a ampliação das câmaras frigorí-ficas e a criação de área específica para manipulação de carnes e sobremesas. A parte elétrica será toda revista para que a capacidade de energia seja com-patível com a demanda, já que serão adquiridos novos equipamentos de maior capacidade, o que proporcionará mais rapidez e segurança na produção de alimentos.

foto Déborah Gurgel

/ Problemas de aprendizagem: diagnóstico e tratamento

Segundo a psicopedagoga Moema Maria Silveira e Silva, os distúr-bios de aprendizagem podem advir de questões cognitivas, emocio-nais ou mesmo orgânicas. “É importante que esses problemas sejam diagnosticados com clareza a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo”, alerta. O diagnóstico deve ser realizado por um profissional capacitado para evitar que as dificuldades de aprendiza-gem sejam confundidas com problemas de defasagem de conteúdo.

Moema explica que o acompanhamento psicopedagógico deve ser sistemático para surtir bons efeitos. “O envolvimento dos estudantes é fundamental. Temos percebido esse movimento de mudança. Em dois meses de atendimento, em pleno período de férias, tivemos uma demanda enorme. Isso demonstra o interesse dos alunos”.

De acordo com a psicopedagoga, as principais queixas dos estudantes que buscam o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aprendizagem são relacionadas a dificuldades de escrita, leitura, elaboração de trabalhos, planejamento de estudos e compreensão de textos, além da falta de concentração.

Os interessados em participar do Programa podem agendar atendimento pessoalmente na sede da Fump, na unidade do campus Pampulha ou pelos telefones (31) 3409 8400 e 3409 3970.

Moema Silveira, psicopedagoga da Fump

Operários atuam na área interna e externa do Restaurante Universitário ICA que está recebendo várias melhorias

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