CDS-PP de V.F. Xira:: Ano 01 :: Número 01 :: Setembro de 2011 :: Contamos consigo, e sabe que pode contar connosco!

Cada um de nós tem umaopinião em relação a umnovo ordenamento doterritório, Opine . Pag. 2

Politica: a opção actual paramelhorar a vida das pessoase pugnar por um futuromelhor para todos...

CDS-PP na feira!de 30 de Setembro a 9 de Outubro o CDS-PPestará presente na feira de Outubro!

Visite-nos.

Na actual conjectura do país e do mundo,creio que cada pessoa, ainda queinconscientemente, tem apenas duas opções a

á espera de que tudo caia do céu, ou entãofazer algo para tentar mudar toda esta situação.

Para aquele que optam por fazer algo existemvárias possibilidades, há quem decida irfazer voluntariado para o meio de África, ehá ainda quem acredite que ao dar esmolaaos mendigos que vê na rua está a resolver oproblema da fome no mundo, e por aí fora...

Claro que todas estas escolhas são válidas, epor vezes servem de facto para melhorar a vidade algumas pessoas, mas estas escolhas têmum problema de fundo: são pouco abrangentese pontuais.

Existe no entanto uma opção a tomar que é

Cresci a ouvir dizer que “os politicos são todosuns corruptos” e que só querem “tachos” paraviver á sombra dos rendimentos dos cidadãostrabalhadores, e em alguns casos até acreditoque seja verdade, mas felizmente não namaioria deles.

para mudar o que está mal, estás ,mesmo semquerer, a permitir que aquilo que achas queestá mal se perpetue.

Dizem que os jovens são idealistas e utópicos,se calhar até é verdade mas eu sinceramenteacho que é isso mesmo que falta á maioria ...

Continua pag.2

Os tempossão sempre demudança.Ao longo das últimas quatro décadas,tem-se assistido á ascensão e queda dasorganizações.

Os modelos autárquicos, com raízes naorganização administrativa desde o impérioromano, têm vindo a ser periodicamenteaperfeiçoados, se atendermos somente á umséculo atrás, as vias de comunicação eramescassas e lentas, acentuado sobretudo naforça animal, passado um século, para alémda comunicação física, surgiu a possibilidadede comunicar á distância, sem que as cidades,vilas e aldeias, fossem preparadas e adaptadasa esta realidade.

A necessidade de ter alguma forma derepresentação de proximidade, assenta maisno costume do que na necessidade, vejamos ocaso do parlamento Europeu, que nem se situaem Portugal.

O poder autárquico conjuntamente com asrepresentações das freguesias, foi incapaz dedetectar os sinais de mudança, para não sitaroutros, o concelho de Vila Franca de Xira, foium dos concelhos mais industrializados dopaís.

O poder autárquico, não ocupou o seu lugarde liderança, mas também de visão, tendopermitido, assimetrias no interior do concelho,no qual em primeiro lugar devemos pensar naspessoas. Sendo a célula-base da sociedadea família, provavelmente a segunda, serão asorganizações complexas, como as sociedadescomerciais.

O concelho foi perdendo lentamentea capacidade de manter essasorganizações societárias, não promoveu oempreendedorismo, não captou investimentosreprodutivos, nem potenciou os existentes, masas pessoas permanecem e tem necessidades,...

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Concelhia

Vamos “descruzar os braços”!

Page 2 CDS-PP V.F. Xira

Ficha TécnicaEdição da Concelhia de Vila Franca de Xirado CDS-PP.

Director: Maria Filomena

Editor: Oscar Lopes Soares.

Distribuição: 4.500 PDF’s e 200 impressos

ANO 1 :: NÚMERO 1 :: SETEMBRO 2011

Colaboram neste número:

Carlos Correia,

Marcelo Soares,

Maria Filomena,

Mário Pedrosa ,

Paulo Branco,

Rui Filipe,

e Vânia Marto.

EDITORIAL

Na edição passada da Feira de Outubroestivemos com um stand neste recinto, talcomo agora, mas um ano volvido o trabalhodesenvolvido pelo CDS-PP concelhio foibastante intenso.

Em Maio procedemos à abertura de uma sedeem Vila Franca de Xira.

Tal espaço veio a ser essencial paradesenvolvermos a nossa actividade partidária

demonstrado logo nas eleições legislativas dopassado mês de Junho onde a nossa votaçãono concelho subiu 25% sendo que nalgumasfreguesias a subida foi tão acentuada, que

a sete votos de igualar o principal partido daoposição de esquerda no concelho e no Forteda Casa ultrapassámo-lo, desta forma tambémcontribuímos para o aumento do número deDeputados eleitos pelo distrito de Lisboa.

O que importa agora é apontar ao futuro.

Todos sabemos e sentimos a situação difícil a

Como é evidente tal situação também serepercute no nosso concelho de Vila Francade Xira. Mas apesar dos sacrifícios por todosrepartidos, podemos com empenho e sabercriar oportunidades e melhorarmos o bem-estarde quem aqui vive.Para isso o importante éparticipar e intervir principalmente em situaçõesque irão marcar por tempos a vida de todosnós como o novo ordenamento do território,que está na ordem do dia e ao qual teremos quedar resposta.

Marcelo Soares - Juventude Popular V.F.Xira

Maria Filomena-Presidente da Concelhia

“descruzar os braços”

Continuação da pag1.dos Partidos Políticos, idealismo (um idealismo,não utópico, mas sim um idealismo balanceadocom razão) e crença de que é possível melhoraro mundo.

Por tudo isto escolhi o partido que emboracomunmente rotulado de conservador, tem emalguns campos ideias bastante mais liberais doque os restantes. Para mim a escolha obvia foio CDS-PP. Mais concrectamente o ramo destePartido mais virado para os jovens a JuventudePopular (JP). Concluindo, toma a tua decisão,age em conformidade e lembra-te que quemnada faz para mudar é porque não tem nadade mal apontar.

por Marcelo Soares

Os tempos são semprede mudança.

Continuação da p.1

... isto deve-se, a políticas económicasdesadequadas promovidas pelas autarquiasgeram a necessidade de políticas sociaislocais ou concelhias, para suprir o mínimo deexistência das necessidades das pessoas.

A solução passa por promover oempreendedorismo, junto das escolas, estaratento aos investimentos supranacionaise nacionais e captá-los para o concelho,estabelecer protocolos junto da banca, para o

muitas irão fracassar, mas muitas também irão

criando postos de trabalho, catalizandosinergias, criando clusters, diminuindoassimetrias concelhias, permitindo que asfreguesias, mais estagnadas se tornem pólos

dinâmicos no interior do concelho, impedindo afuga para outros locais, inequivocamente outrosconcelhos. Como está, será mais do mesmo.

A competitividade, neste período, passa nãoapenas pelas empresas e países, mas também,pelas regiões e municípios.

Esta poderá ser uma via entre muitas, mas nãome recordo de nenhum momento dos nossosnovecentos anos de história que os temposnão fossem de mudança.

por Paulo Branco

No CDS-PP aopinião doscidadãosconta muito!

No nosso partido a opinião dos cidadãosconta muito, ela é para nós de enormeimportância.

Cada um de nós tem uma opinião em relaçãoa num novo ordenamento do território, porexemplo como gostaria de ver a freguesia ondevive agrupada, ou como do ponto de vistaadministrativo acharia que funcionava melhor,

que funções e competências deveriam veralargadas ou como deveria ser a governaçãomunicipal.

Estas são, entre outras, questões quecertamente se colocam a cada um de nóse para as quais seria importante termosrespostas.

Para além de estarmos nesta Feira a distribuirum folheto simples de auscultação de opinião,gostaríamos de a todo o tempo e antes deser produzida legislação na Assembleia daRepública, que nos desse a sua opinião,

conta muito. Somos um partido aberto podepor isso contactar-nos pelas diversas viasquando o desejar fazer.

O novo ordenamento do território vaiefectivamente marcar muito os tempos que aívêm, sendo que o novo acto eleitoral para asAutarquias em 2013 já será certamente feitoassente nesses novos moldes.

Contamos consigo, pode sempre contarconnosco. !

por Maria Filomena

CDS-PPV.F.XIRA

Concelhia CDS-PP de V.F. de Xira

R. Almirante Cândido dos Reis nº.44 – 1º

2600-121 Vila Franca de Xira

cdsvfxira@sapo.pt

http://cdsppvfx.wordpress.com/

The Local Newspaper Page 3

CDSVFXIRA@ SAPO.PT

A agricultura portuguesa tem registado, emtermos evolutivos desde 1980, um decréscimodo seu peso relativo no contributo para oValor Acrescentado Bruto (VAB) nacional. Isto

para a formação de riqueza tem diminuídoem Portugal, muito por uma maior dinâmicadas restantes actividades económicas quecaracterizou as últimas décadas.

O que urge referir é que actualmente arealidade é outra, a indústria transformadora eos serviços, que foram o motor impulsionadorda economia nacional até à relativamentepouco tempo têm-se mostrado debilitados nummomento de crise como o que atravessamos.

É o tempo de impulsionar a agricultura ede aproveitar a nossa diferenciação pelaqualidade e tradição do produto nacional. Eneste contexto empresas como a Companhiadas Lezírias S.A. têm um papel fundamental,por um lado, como case studies e exemplosa ter em conta, e por outro, como agente damudança na realidade agrícola portuguesa.

É o tempo da agricultura, e o caminhoé aproveitar as empresas nacionais emactividade, e principalmente, as empresasdetidas por capitais públicos, pois estas últimasterão um papel fundamental como pioneiras namelhoria contínua da competitividade, sendoesta a missão que rege a política agrícola emPortugal.

por Carlos Correia

TEMPO DEAGRICULTURA

Mário PedrosaCarlos Correia

TRABALHADORESDO MEU PAÍS

Oscar Lopes Soares

Crescemos a ouvir dizer, e dizemos que ostrabalhadores portugueses da diáspora, sãodos melhores do mundo, senão mesmo osmelhores.

Tal facto, resulta e baseia-se essencialmente,na capacidade que possuímos, de nosdesenrascarmos, quer em estruturasorganizadas, as quais permitem que os seustrabalhadores, possam unicamente preocupar-se em exercerem bem as suas funçõeslaborais, atingindo níveis de produtividade detopo, mas também em estruturas informais ouno empreendorismo.

Estes factos são um motivo de orgulho paratodos nós, pelo que custa a compreenderque. um dos principais problemas intrínsecosao tecido económico nacional seja o da baixaprodutividade. Se o trabalhador portuguêstem estas capacidades, porque é que nãoconsegue replicá-las em Portugal, quando sesabe, que é competente?

Com a actual crise chegou a hora de nós,trabalhadores portugueses, invertermos esteciclo e mostrarmos que cá dentro, fazemos

também conseguimos ser produtivos e desta

Quero acreditar que com esta nova atitudetambém o tecido empresarial dará a suacontribuição, e que nós trabalhadoresacompanharemos tal intenção.

por Oscar Lopes Soares

Oscar Lopes Soares

APOSTAR NAJUVENTUDE, APOSTARNA INOVAÇÃO

Concelho de Vila Franca de Xira a aposta nasua juventude foi-se desvanecendo. Temos

jovens no Concelho, não permitindo, que estespossam aproveitar todas as potencialidades danossa terra.

O futuro está nos jovens, trazendo inovação,investigação e alma nova ao Concelho.

Na nossa óptica é da responsabilidadeda Câmara atrair empresas na área dainvestigação e das novas tecnologias, poisassim permitiria a criação de emprego parajovens licenciados, que não seriam obrigadosa abandonar o Concelho ou até o País. Assim,daria também maior visibilidade ao concelho,

jovem nas nossas freguesias.

Um ponto fulcral é a formação, quer seja

qual temos vindo a alertar há algum tempo.A criação de um pólo de ensino superior noConcelho contribuiria para que os nossosjovens não necessitassem de sair da terrapara dar continuidade à sua formação. Seriaimportante, que esse pólo tivesse cursosadaptados à realidade das nossas empresas eassim fomentar o crescimento da mão-de-obraespecializada e a diminuição do desemprego

especializados.

criação de um programa cultural dedicado àJUVENTUDE, com a realização de Festivais deVerão, Workshops de dinamização cultural eartística, encontros entre associações juvenis,promover a nossa gastronomia, cultura eprodução do Concelho e também motivar osjovens à prática desportiva com a realizaçãode saraus, festivais e alguns campeonatosdesportivos nas pré-épocas com clubes derenome.

por Mario Pedrosa

http://cdsppvfx.wordpress.com/

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Ministra da Agriculturano RibatejoVila Franca de Xira acolheu no passado dia 17de Agosto a Ministra

da Agricultura, Dra. Assunção Cristas aquando da sua visita á LezíriaGrande mais concretamente á Herdade da Esperança, situada no nossoConcelho.

Esta visita foi enquadrada no âmbito do desbloqueio de verbas doPRODER, programa comunitário este que é destinado a apoio eincentivos à agricultura nacional para manutenção e desenvolvimento daactividade agrícola em Portugal.

Consegue-se assim com esta iniciativa e outras mais, no âmbito dosFundos Comunitários entregar apoios a quem merece e trabalha a terra,colhendo frutos do seu trabalho e impulsionando a economia nacional,ao invés de se devolver esses fundos a Bruxelas, para isso o EstadoPortuguês tem de cumprir os seus compromissos a tempo e horas.

Os jovens empreendedores e agricultores responsáveis por esta

pretensões depois de se terem candidatado a este mesmo Programa.

A Comissão Concelhia de VFX do CDS-PP acompanhou a Sra. Ministra

para esta Herdade, traduzido na aquisição de uma moderna colhedora

produto, sendo que cerca de 90% das toneladas colhidas destinam-se àexportação, dando assim um precioso contributo à nossa economia.

Vila Franca de Xira tem potencial e tradição agrícola pelo que éimportante ouvir e apoiar estes industriais e empresários, pois eles sãouma força impulsionadora da economia nacional.

O CDS-PP através da Concelhia de VFX apoia os empresários queaqui investem. Estamos atentos às realidades locais e procuramosincentivar quem se esforça e trabalha arduamente no sentido de ajudar adesenvolver o nosso Concelho.

por Rui Filipe

ViolênciaDoméstica

por Vânia Marto

O CDS-PP é um partido que apoia incondicionalmente as vítimas deviolência doméstica, numa altura em que se dá mais destaque aoagressor do que à vítima.

A concelhia do CDS-PP de Vila Franca de Xira vem, através deste jornal,esclarecer que tipos de violência doméstica existem e demonstrar comoas vítimas podem fazer as suas queixas/denúncias.

A violência doméstica não é um fenómeno de hoje, nem de ontem, têmmuitos anos e vêm atravessando o tempo até aos nossos dias. Pode serenquadrada num contexto onde se manifestam comportamentos anti-sociais, que afectam as sociedades modernas e esses comportamentosvão afectar tanto a vítima como o agressor, tornando a violênciadoméstica numa dimensão estruturada da sociedade onde as relaçõessociais são a base deste fenómeno social.

Portugal nos anos 80, onde até essa data era encarado como umproblema do foro íntimo e privado da família. Este tipo de agressão éimposto sobretudo às mulheres, crianças e idosos, mas, actualmentetambém sobre os homens.

É muitas vezes a detenção do poder no seio familiar, como a divisãodas tarefas que causam grandes tensões e desencadeiam a violência.Assim, a família além de ser um espaço de afectividade, intimidade,carinho e solidariedade é também o espaço privilegiado para a opressão,obrigação e ocorrência da violência doméstica.

A violência doméstica tornou-se num dos fenómenos sociais maisevidentes das sociedades modernas.

muitos anos e até mesmo séculos sempre existiram algumas formasde violência. Nas mudanças e desenvolvimento das nossas civilizaçõessempre esteve presente a violência, manifestando-se através das guerrase repressões de grupos sociais diferentes e mais fracos.

Torna-se importante dizer que o ser humano, pelo próprio facto de oser, vive absolutamente em sociedade, sendo este um animal, racional,socializado. O Homem e a sociedade não vivem separados, sendo queo Homem não se opõe à sociedade e é ele uma das suas formas deexistência.

Normalmente, a casa é o palco escolhido onde se desencadeia estetipo de abuso, que por muitas vezes é mortal para a vítima, quemaioritariamente são mulheres. Este tipo de violência desenvolveepisódios de abusos a vários níveis, sejam eles abusos de poder,psicológicos, verbais ou sexuais, sendo que na maioria das vezes é“silenciosa”.

Este fenómeno social tem um reconhecimento legal, no qual os nos 2 e3 do art.º 152º do Código Penal revistos na lei nº 7 de 2000 a 27 de Maioassumiu uma natureza pública, onde as forças policiais são obrigadas afazer a denúncia, e também qualquer pessoa que tenha conhecimentode uma situação de violência (maus tratos) o pode fazer. Neste artigosão abrangidos as agressões, ameaças, injúrias, desconsiderações,humilhações etc… onde a violência praticada contra o progenitor ou dedescendente comum são punidos.

A Violência doméstica pode ser: Psicológica e verbal (maus tratospsíquicos; ameaças-coacção; difamação - injúrias) e Física (violação;homicídio; maus tratos físicos).

A vítima pode contactar directamente os Serviços do Ministério Públicopara apresentar queixa criminal, dirigir-se a uma esquadra da Políciade Segurança Pública (PSP) ou posto da Guarda Nacional Republicana(GNR). Pode ainda contactar a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima(APAV) através do telefone 21 358 79 00 do gabinete de apoio à vítima,das 10h-13h e 14h-17h dias úteis, ou ainda

a Linha Verde de Apoio à Vitima de Violência Doméstica 800 202 148.

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