Jornal da Família - 11/10

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Família Presente Jornal da S olidariedade, disciplina, respeito, cooperação, aprender a ganhar e a perder. Estes foram alguns dos aprendizados dos alunos da rede municipal com a primeira edição do Joelp – os Jogos Escolares de Lençóis Paulista. Realizado pela Prefeitura Municipal, por meios das Diretorias de Educação e Esporte e Re- creação, o evento ocorreu de 20 a 27 de outubro. Parciparam dos Jogos as escolas municipais de Ensino Fundamental que atendem de quinta a oitava séries: Profª Lina Bosi Canova, Profª Idalina Canova de Barros, Profª Guiomar Fortunata Coneglian Borcat e Profª Philomena Briquesi Boso. Além de “garimpar” novos atletas, o evento tam- bém possibilitou a confraternização e a integração dos estudantes, se apoiando no Esporte para formar cidadãos de bem. “Quando existe uma parcipação tão grande como vimos, quando jovens e crianças canalizam suas energias para essas avidades, não é possível usar a energia para coisas ruins”, aponta a prefeita Izabel Crisna Campanari Lorenze. “São muitas as lições que o esporte nos dá e, por isso, o Joelp é uma con- quista para a cidade, para as famílias, para a Educa- ção e o Esporte de Lençóis”, completa. Edição n 3 • outubro/novembro de 2010 Alunos da rede municipal participam da primeira edição do Joelp, os Jogos Escolares de Lençóis Paulista, que se apoia no esporte para educar e formar cidadãos Pequenos atletas, GRANDES CAMPEÕES Os alunos mostraram garra e empolgação no JOELP

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Informativo da Diretoria Municipal de Educação de Lençóis Paulista destinado aos pais (ou responsáveis) dos estudantes da rede municipal.

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Família PresenteJornal da

Solidariedade, disciplina, respeito, cooperação, aprender a ganhar e a perder. Estes foram alguns dos aprendizados dos alunos da rede municipal

com a primeira edição do Joelp – os Jogos Escolares de Lençóis Paulista. Realizado pela Prefeitura Municipal, por meios das Diretorias de Educação e Esporte e Re-creação, o evento ocorreu de 20 a 27 de outubro.

Participaram dos Jogos as escolas municipais de Ensino Fundamental que atendem de quinta a oitava séries: Profª Lina Bosi Canova, Profª Idalina Canova de Barros, Profª Guiomar Fortunata Coneglian Borcat e Profª Philomena Briquesi Boso.

Além de “garimpar” novos atletas, o evento tam-bém possibilitou a confraternização e a integração dos estudantes, se apoiando no Esporte para formar cidadãos de bem.

“Quando existe uma participação tão grande como vimos, quando jovens e crianças canalizam suas energias para essas atividades, não é possível usar a energia para coisas ruins”, aponta a prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti. “São muitas as lições que o esporte nos dá e, por isso, o Joelp é uma con-quista para a cidade, para as famílias, para a Educa-ção e o Esporte de Lençóis”, completa.

Edição n 3 • outubro/novembro de 2010

Alunos da rede municipal

participam da primeira ediçã o

do Joelp, os Jogos Escolares

de Lençóis Paulista, que se

apoia no esporte para educar

e formar cidadã os

Pequenos atletas,

GRANDES CAMPEÕES

Os alunos mostraram garra e empolgação no JOELP

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A EMPOLGAÇÃO

A CLASSIFICAÇÃO As torcidas vibraram nas praças esportivas

As modalidades disputadas foram

atletismo, cabo de guerra, damas,

xadrez, tênis de mesa,

queimada, handebol,

voleibol, futsal e basquetebol.

Houve também concurso de

dança e canto.

Com 204 pontos na classificação

geral, a escola Profª Lina Bosi

Canova foi quem levantou o troféu

de primeiro lugar.

A “Rainha Joelp” foi escolhida: Gabriela

Cristina Planas,da escola Idalina.

A diretora Clarice mostra à torcida o troféu que acaba de ganhar em nome da escola Idalina: com 194 pontos, a escola ficou com o segundo lugar na competição e conquistou o título de “Torcida Bola Cheia”.

A escola Profª Guiomar Fortunata

Coneglian Borcat (95 pontos) ficou com

o terceiro lugar. O aluno Bruno de Souza

da Paz venceu o concurso que escolheu

a logomarca dos Jogos.

A COMPETIÇÃO SAUDÁVELO JOELP EM FOTOS

“O balanço do Joelp é extremamente positivo, primeiro pela grande integração dos alunos que foi vista, depois, pelo despertar da vontade de participar dos esportes de competição. Os estudantes entenderam que, com dedicação, têm potencial e ainda durante o Joelp vimos o aumento da procura por nossas escolinhas de base”.

José Lenci Neto, diretor de Educação

O BALANÇO

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A Escola Municipal de Ensino Infantil e Funda-mental Irma Carrit, na Vila Cruzeiro, comemo-ra seus 30 anos de fundação com a reinaugura-

ção do prédio, que passou por reforma e ampliação. O cerimonial de reinauguração ocorreu no dia 19

de outubro com a presença de estudantes e seus familiares, a equipe da escola, parentes da patrones-se e autoridades municipais. O investimento foi de aproximadamente R$220 mil.

Durante o descerramento da placa inaugurativa, as sobrinhas da

patronesse Terezinha Maria e Terezinha Celina; o escritor Florindo Paccola,

patrono da biblioteca da escola; a prefeita Bel Lorenzetti; o diretor de

Educação Luiz Eduardo Conti; e a diretora da escola Clarice Borin Ciccone.

Prédio passou por reforma e ampliação para atender a demanda.

ALUNOS DAS ESCOLAS RURAIS, AGORA, TÊM ACESSO À INTERNET

ORGULHO

CRIANÇA FELIZ

Os aproximadamente 60 alunos das escolas munici-pais de Ensino Fundamen-tal São José do Passinho e Hugo Casali, localizadas na zona rural de Lençóis Pau-lista, passaram a contar, a partir do mês de outubro, com o acesso à internet. Eles são transportados pe-riodicamente ao laboratório de informática da Direto-ria Municipal de Educação para ter acesso ao Portal Aprende Brasil, um espaço online de complemento às atividades da apostila.

Os estudantes já tinham as aulas de informática nas escolas rurais, mas até en-tão não tinham acesso à internet. “O Portal traz ativi-dades diversificadas e abre um leque de possibilidades de trabalho e aprendizagem para os alunos”, aponta a coordenadora de Informá-tica Educacional, Laura Pa-niagua Justino.

Veja mais notícias da Educação no site www.lencoispaulista.sp.gov.br. Clique no link “Educação”.

As sobrinhas da patronesse, Terezinha Maria Carrit de Souza Delgado e Tere-zinha Celina Carrit de Souza, marcaram presença no cerimonial de reinaugu-ração da escola e aprovaram as obras. “A escola está muito bonita”, apontou Celina. “Para as crianças, agora há mais espaço e para nós, que representamos a família, o investimento também é moti-vo de orgulho”, emendou Terezinha.

Nascida em Lençóis Paulista, Irma Carrit exerceu o magistério com dedicação, amor e carinho durante 31 anos, aposentando--se em abril de 1980. A educadora faleceu em 29 de abril de 1996, aos 85 anos.

REINAUGURAÇÃO MARCA OS 30 ANOS DA ESCOLA IRMA CARRIT

Como já é tradicional, em outubro, o mês das crianças, os

estudantes da rede municipal participaram das atividades do projeto

“Criança Feliz”. Para oferecer atividades diferentes às crianças no

mês delas, uma equipe de monitores foi contratada para trabalhar

com os alunos com recreações que contaram com dinâmicas, pintura

no rosto, pintura com guache e diversas brincadeiras com o uso de

bola, corda e bambolê, entre outros materiais. Animação foi o que

não faltou entre os “baixinhos”. Como ainda não foi possível atender

a todas as escolas, as ações continuam.

A Diretoria Municipal de Educação informa que estão abertas as matrículas para o programa de Edu-cação para Jovens e Adultos (EJA), destinado a todos que não possuem nível de escolaridade completa.

As aulas de 1ª a 4ª séries ocorrem na Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental “Esperança de Oli-veira”, no Centro de Lençóis Paulista e, para essas séries, as inscrições devem ser feitas até o dia 17 de dezembro, na própria escola. Já as aulas de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio ocorrem na Escola Es-tadual Profª Antonieta Grassi Malatrasi, no Parque Residencial São José. Para quem quer cursar essas séries, as inscrições podem ser feitas até o dia 29 de novembro, também na própria escola.

APROVEITE A OPORTUNIDADE DE CONCLUIR SEUS ESTUDOS!

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Morte: como falar dela para as crianças

é um informativo da Diretoria Municipal de Educação de Lençóis Paulista destinado aos pais (ou responsáveis) dos estudantes da rede municipal.

Textos: Carla Izeppe • Fotos: Carla Izeppe e divulgação das escolas • Jornalistas responsáveis: Carla Izeppe (Mtb - 44.401) e Eduardo Magalhães (Mtb- 24.213)Produção gráfica: Propagare Propaganda e Marketing • Impressão: GrafilarTiragem: 8.500 exemplares • Custo de produção: R$ 0,1580 (valor unitário)

EXPEDIENTE

Família PresenteJornal da

QUAL A COMPREENSÃO QUE AS CRIANÇAS TÊM DA MORTE? Até os cinco anos, aproximadamente, as crianças não costumam compreender a morte; acreditam que pode ser revertida, seja por uma mágica, pensamento, oração ou o que quer que seja. Por volta da idade escolar o pensamento torna-se mais concreto e a maioria das crianças compreende que não vai mais conviver com aquela pessoa.

MESMO CRIANÇAS MENORES DEVEM SER INFORMADAS DA MORTE DE ALGUÉM COM QUEM TÊM BASTANTE LIGAÇÃO? Todas as crianças, assim como os adultos, necessitam elaborar o luto, um período de choque num primeiro momento, contato com a realidade dolorosa e a possibilidade de continuar a vida sem a pessoa amada. Quando temos alguém gravemente doente na família, com possibilidade de perda, é preciso dizer à criança para que aproveite o tempo junto a esse familiar, enquanto possível. Às vezes, quando a criança pergunta diretamente para o doente se ele vai morrer, a família intervém dizendo que não é para falar sobre isso, mudando de assunto, mas esse diálogo é importante para quem pergunta e também para quem responde.

DEVEMOS DEIXAR A CRIANÇA IR AO VELÓRIO? O ato de despedida do corpo é um rito de passagem utilizado em todas as culturas do mundo. Quando temos uma morte súbita de alguém querido, é difícil para todos e não se deve esconder o fato da criança. Então, converse diretamente, permita-lhe expressar seus sentimentos de raiva, tristeza, negação, até mesmo chorando se esta for a forma de expressar essa perda. Escute o que a criança tem a dizer, suas dúvidas, e responda à medida de suas perguntas, sem elaborar um discurso fantasioso como o típico “ele está dormindo”; isso confunde a compreensão da criança. Se for preciso, diga o que sabe sobre a morte e o que não sabe também. O melhor é oferecer a possibilidade da criança se despedir no velório, sem enfatizar muito o que irá acontecer, mas permitindo que ela concretize a falta posterior daquela pessoa e divida com os demais presentes que a perda é uma realidade e que pode ser superada com um apoiando o outro.

EM PAUTA...PALAVRA DO DIRETOR

É com muita satisfação que realizamos neste ano a primeira edição dos Jogos Escolares de Lençóis Pau-lista, o Joelp. Não tenho dú-vidas de que o evento traz bons frutos para os nossos alunos, para os setores de Educação e Esportes da ci-dade e para Lençóis Paulista.

Com a iniciativa, colabo-ramos para que os alunos aprendam muito mais que o conteúdo da sala de aula. Eles são estimulados à prá-tica esportiva, que melhora a qualidade de vida, e tam-bém aprendem sobre a im-portância da cooperação, da solidariedade, da disciplina, do respeito, do trabalho em equipe. Ou seja, são estimu-lados a terem consigo valo-res fundamentais para que conquistem o sucesso na vida profissional e pessoal.

Estamos contentes com o resultado do trabalho nes-ta primeira edição, que con-tou com as quatro escolas de Lençóis que atendem o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. Mas nossa in-tenção é, para as próximas edições, ampliar o número de participantes, para en-volver nessa ação o maior número de alunos possível.

LUIZ EDUARDO CONTI

Diretor de Educaçã o de Lençóis Paulista

JOELP: VITÓRIA DE TODOS

“Escute o que a criança tem a dizer, suas dúvidas, e responda à medida de suas perguntas, sem elaborar um discurso fantasioso como o típico“ele está dormindo”

Falar sobre a morte geralmente incomoda, princi-palmente quando é preciso tratar do assunto com as crianças. A verdade, no entanto, é que todos temos a constatação de que vamos morrer e a criança, em seu desenvolvimento, certamente irá presenciar a morte de alguém que faz parte de seu convívio.

Mas como dar a notícia de morte de uma pessoa querida para uma criança? Conto? Não conto? Espero o tempo passar e a criança sentir falta da pessoa? Estas são dúvidas frequentes entre os pais e familiares.

Segundo as psicólogas da Diretoria Municipal de Edu-cação, Cátia Cristina Xavier Mazon e Elisângela Schmol-ler Luciano, não existem regras rígidas para falar sobre a morte. É preciso considerar a história pessoal, de perdas e apego daquela família, experiências anteriores com o tipo de morte vivenciada e idade de desenvolvimento de quem vai receber a notícia. Mas as especialistas dizem que é possível dar algumas dicas para facilitar e humanizar a convivência e lembram que falar sobre a morte nos dá a oportunidade de pensar sobre como elaboramos a vida.