Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

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Director: Nuno Castela Canilho 966 047 177 964 206 118 231 202 387 Fax: 231 205 666 Licença n.º 1736 - AMI Av. 25 de Abril n.º 7 3050-334 Mealhada Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda Ano XXII N.º 681 Preço: 0,60 euros www. .com Director-adjunto: Afonso Simões Quarta-feira, 5 de Março de 2008 Crime na Antes Diamantes roubados de casa de habitação Página 3 PSD da Mealhada Jacinto Silva quer reunificar o partido Página 7 Campeonato Nacional de Marcha Susana Feitor e João Vieira a caminho de Pequim Página 14 DIA INTERNACIONAL DA MULHER 8 de Março Música ao vivo MEN STRIP ENTRADAS Manteigas- azeitonas - bolos de bacalhau/ rissóis SOPA Caldo verde Pratos Leitão à Bairrada (16,50 euros) Picanha grelhada ao alho (16 euros) Bife de novilho grelhado com gambas (15,50 euros) Bacalhau à casa (15 euros) Especial festival de marisco (22,50 euros) VINHOS Vinho da casa: branco/ tinto ou frisante SOBREMESAS Mousse de chocolate Pudim Salada de fruta Café TUDO INCLUÍDO OFERTA DE 1 CAIPIRINHA RESERVAS Tel./ Fax: 239 918 110 Quinta do Valongo Reunidos quatrocentos escuteiros Escola EB 2,3 da Mealhada Pavilhão encerrado por falta de segurança Página 12 www. rcp fm .com Páginas 8 e 9 Sexta-feira, 7 de Março, concelhia da Mealhada do PS vai a votos Candidatos apresentam argumentos Marqueiro ou Calhoa? Página 3

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Versão integral da edição n.º 681 do semanário “Jornal da Mealhada”, que se publica na Mealhada, distrito de Aveiro, Portugal. Director: Nuno Castela Canilho. 05.03.2008. Visite o site do “Jornal da Mealhada”, em http://www.jornaldamealhada.com Não se esqueça de que pode ver o documento em ecrã inteiro, bastando para tal clicar na opção “full” que se encontra no canto inferior direito do ecrã onde visualiza os slides. Também pode descarregar o documento original. Deve clicar em “Download file”. É necessário que se registe primeiro no slideshare. O registo é gratuito. Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Director: Nuno Castela Canilho

966 047 177964 206 118231 202 387

Fax: 231 205 666

Licença n.º 1736 - AMI

Av. 25 de Abril n.º 73050-334 Mealhada

Sociedade de MediaçãoImobiliária, Lda Ano XXII

N.º 681Preço: 0,60 euros

www. .com

Director-adjunto: Afonso Simões Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Crime na Antes

Diamantes roubadosde casa de habitação

Página 3

PSD da Mealhada

Jacinto Silvaquer reunificaro partido

Página 7

Campeonato Nacional de Marcha

Susana Feitor eJoão Vieira acaminho de Pequim

Página 14

DIA INTERNACIONAL DA MULHER8 de MarçoMúsica ao vivoMEN STRIP

ENTRADASManteigas- azeitonas

- bolos de bacalhau/ rissóis

SOPACaldo verde

PratosLeitão à Bairrada (16,50 euros)

Picanha grelhada

ao alho (16 euros)

Bife de novilho grelhado com

gambas (15,50 euros)

Bacalhau à casa (15 euros)

Especial festival

de marisco (22,50 euros)

VINHOSVinho da casa: branco/ tinto ou

frisante

SOBREMESASMousse de chocolate

Pudim

Salada de fruta

CaféTUDO INCLUÍDO

OFERTA DE

1 CAIPIRINHA

RESERVASTel./ Fax: 239 918 110

Quinta do Valongo

Reunidos quatrocentos escuteiros

Escola EB 2,3 da Mealhada

Pavilhão encerradopor falta de segurança

Página 12

www.rcpfm.com

Páginas 8 e 9

Sexta-feira, 7 de Março,concelhia da Mealhada do PS vai a votos

Candidatos apresentam argumentos

Marqueiro ou Calhoa?

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1010101010Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Biblioteca Municipalda Mealhada

Estão a ser preparadas várias actividades, naBiblioteca Municipal para crianças e jovens para assimcelebrarem a Semana da Leitura e incentivar o prazer deler. “Ouvir Sophia para expressar Sophia”, “Dezenas decontos, diferentes sotaques” e “(A)braços da BibliotecaMunicipal” são as actividades que a Biblioteca Municipalda Mealhada preparou para comemorar esta semana.

Durante as manhãs, de 3 a 7 de Março, a iniciativaintitulada “Dezenas de contos, diferentes sotaques”,permitirá às crianças dos jardins-de-infância do concelhoda Mealhada ouvir e contar histórias com sotaquesdiferentes. Para essa iniciativa, foram convidados aindaimigrantes a residir no concelho, que virão contar históriasem português, mas com diferentes sotaques, do brasileiroao cabo-verdiano, passando pelo russo e muitos outros.

À tarde as crianças e jovens poderão participar naactividade intitulada “Ouvir Sophia para expressar Sophia”.Neste jogo as crianças do 1.º ciclo do Ensino Básico terãooportunidade de ouvir excertos de algumas das obras maisemblemáticas de Sophia de Mello Breyner Andersen, como“A menina do Mar”, “A Floresta”, “Contos Exemplares” ou“O rapaz de Bronze”, entre outros. A leitura dos textos seráacompanhada por música. O desafio proposto é que, apósterem ouvido as histórias, expressem, com lápis de cor outintas, as imagens que os textos foram sugerindo à suaimaginação.

Outra iniciativa é “(A)braços da Biblioteca Municipal”,que é uma nova actividade que a Biblioteca Municipal daMealhada vai iniciar, procurando, assim, dar continuidadeaos projecto de promoção da leitura para todas as idadesno concelho da Mealhada. Esta iniciativa passa pelaentrega de cestas com livros, dvd’s e cd’s nos Centros deDia e Lares do concelho onde permancerão por 15 dias,para que todos os utentes se possam distrair com boasleituras ou conviver, ouvindo conjuntamente uma músicaou assistindo a um filme ou a um documentário que lhes

Centro de AssitênciaParoquial da Pampilhosa

12.ª Feira do LivroO Centro de Assistência Paroquial de

Pampilhosa vai realizar mais uma edição da Feira

do Livro, nos dias 5,6,7 de Março no Infantário da

Pampilhosa, na rua da Feira, Pampilhosa.

Esta é a 12ª Edição da Feira do Livro que aposta

na dinamização do livro e da leitura e que estará

patente entre as 10horas e as12h 30m e das

15horas às 19horas. RSG

NOVAS INSTALAÇÕESna Praça do Choupal, n.º 24 Apartado 47 - na MEALHADA

[email protected] Telefone 231 209 030 fax: 231 209 039

Plano Nacional da Leitura

Assinala-se, por todo o país, de 5 a 9 de Março de 2008, a Semana da Leitura. No concelho daMealhada serão várias as actividades de promoção da leitura, algumas delas associadas ao PLanogovernamental da Leitura. Na Biblioteca Municipal da Mealhada a Semana da Leitura começou a ser

celebrada na segunda-feira, 3 de Março e prosseguirá até 8 de Março. Já na Escola Básica 2, 3 da Pampilhosaa Semana da Leitura decorre entre os dias 3 e 7 de Março. Também no Centro de Assistência Paroquial dePampilhosa se vai celebrar a Semana da Leitura com a 12.ª edição Feira do livro, entre os dias 5 e 7 de Março.

agrade. No final dos quinze dias, a cesta será recolhida esubstituída por outra que, entretanto, esteve noutrainstituição.

No dia 5 de Março, pelas 20h30m haverá uma sessão

intitulada “Momento do Conto” aberta à comunidade

em geral, com inscrições na portaria da escola ou

Biblioteca, para assistir.

Outra iniciativa que foi preparada para os alunos foi a

sugestão dos delegados e sub-delegados de turma a

motivarem os colegas para a leitura, através da

apresentação de uma selecção de obras feitas por si

próprios. Para incentivar à leitura haverá um jogo inter-

turmas. As turmas organizam uma equipa que concorre

contra outra.

Como incentivo à leitura, a partir desta semana,

qualquer pessoa da comunidade poderá utilizar a

biblioteca escolar e fazer requisições domiciliárias.

No dia 11 de Março, às 16 horas, devido à

impossibilidade de levar a cabo na Semana da Leitura

devido nessa semana haver muitos testes, vai decorrer

uma tertúlia, uma conversa informal sobre o escritor

António Mota.

Entre os dias 3 e 7 de Março, na biblioteca da Escola

Básica 2,3 da Pampilhosa, está a decorrer a Semana da

Leitura, com uma feira do livro aberta a toda a

comunidade escolar, desde a pré-escola do Agrupamento

de Escolas da Pampilhosa, 1.º Ciclo do mesmo

agrupamento e alunos da EB 2,3, assim como a pais e

comunidade que queiram visitar esta iniciativa.

Entre as várias iniciativas estão destacadas o convite

à poesia, onde estará em exposição, no exterior, uma

faixa gigante com um poema de Eugénio de Andrade,

realizada no ano anterior. Os bibliofãs, alunos que

frequentam a biblioteca e que têm participado em

diversas iniciativas, distribuirão, pelos colegas e pessoal

não docente, marcadores de livros, com extractos de

obras e citações, concebidos por eles próprios.

FAÇA-SE ASSINANTE DO JORNAL DA MEALHADAJunte a importância de 15 euros, por cheque ou vale dos CTT, para:

Apartado 30 - 3050 MEALHADA - tel e fax: 231 203 167

Nome e Morada.............................................................................................................................................................................................................................................................................................

Semana para incentivar a leitura

Escola Básica 2, 3 da Pampilhosa

Programa da semanada leitura paraa comunidade em geral

Page 3: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1111111111Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Lions Clube de Mealhada

Padre Abílio Simões e AJCLforam homenageados

Foi uma cerimónia simples e singela mas cheia de significado”, disse Isabel Moreira,presidente dos Lions Clubes de Mealhada, associação que no passado domingo, 2de Março, na Quinta dos Três Pinheiros, em Sernadelo, entregou os galardões de

Cidadão do Ano 2007, a título póstumo ao Padre Abílio Simões e de Instituição do Ano2007 entregue à Associação dos Jovens Cristãos de Luso (AJCL).

“Os jovens, após 27 anos de existência da Associação dos Jovens Cristãos de Luso,continuam a aderir, têm dinamismo, participam nas diversas actividades. O nossotrabalho é muito virado para a cidadania”, afirmou Rui Costa um dos fundadores daAJCL, que foi apresentado por Nuno Alegre como sendo “o senhor que tem todo o méritopelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela associação”.

"O meu rapaz é rapariga" no cineteatro Messias

Jorge Carvalho, representante da Junta de Freguesia do Luso não quis deixar de

enunciar a importância da AJCL para a comunidade, assim como todo o apoio que a

Junta de Freguesia do Luso tenta dar. José Calhoa, vereador da Câmara Municipal da

Mealhada afirmou: “A AJCL é uma associação ímpar, com um bom trabalho com os jovens

e já mostraram ser capazes de trabalhar”.

Com lotação esgotada, subiu ao palco do cineteatro Messias, na Mealhada, na noitede sábado, 1 de Março, a peça “O meu rapaz é rapariga” de Camilo de Oliveira e queconta com um elenco de luxo e que divertiu o público mealhadense. “Regressei à

Mealhada com bastante satisfação, gosto muito deste público divertido, um público queparece família. O público deve participar o mais possível, os actores devem falar olhosnos olhos com o seu público e neste espectáculo, sem dúvida, conseguimos, o públicomealhadense puxou por nós”, afirmou Camilo de Oliveira à equipa do Jornal da Mealhadaque recebeu no camarim.

Esta comédia, escrita por Camilo de Oliveira, conta a história de um empresáriotransmontano, representado pelo próprio Camilo de Oliveira, bem sucedido no ramo datinturaria que, após ver a sua esposa, representada por Amélia Videira, fugir com o seuirmão Marcelo, decide ir para Lisboa procurar o filho Gilberto, representado porAlexandre Silva, que não vê há vários anos. O empresário quando encontra o filho queestá acompanhado por um amigo, o Zeca, representado pelo actor Vítor Emanuel, percebeque o seu filho é homossexual. Camilo de Oliveira explicou: “A homossexualidade estácada vez mais divulgada, hoje em dia esta é uma situação normal, não era comoantigamente que não sabíamos o que era, não se ouvia falar. Temos de ir através dostempos, aceitar as coisas com naturalidade e não censurar opções de vida”.

O pai, Camilo de Oliveira, não aceita a escolha do filho, o que o leva a fazer de tudopara que o seu filho Gilberto mude de orientação sexual, inclusivé contratar umaprostituta, Sandra B., para que o seu filho se interesse por mulheres. “Apesar de esta seruma peça simples, durante o espectáculo improvisámos muito, graças ao públicomealhadense que participou e brincou muito”, elogiou Camilo de Oliveira.

Questionado sobre a situação do teatro em Portugal, Camilo de Oliveira afirmou: “Oteatro em si está a usar um sistema de palavreado que eu discordo totalmente. Hoje éfácil dizer palavrões e julgo não haver necessidade disso. Isto não dignifica a nossaprofissão. Temos actores com grande valor, que são capazes de ter uma grande carreira,mas a maior parte não. O público selecciona muito, o público é que manda”.

“Ainda agora começámos a representar esta peça, ainda não temos planos paraoutras peças, mas a Mealhada merece o nosso regresso. Queremos voltar e temos ambientepara voltar”, disse Camilo de Oliveira. Ficou a promessa.

Rosa Santos Gonçalves

Foi com grande emoção que Vítor Costa “falou” com o Padre Abílio Simões, lembrou a

falta sentida por todos os que privavam com ele, acrescentando: “Esta homenagem devia

ter sido feita há muito tempo”. Diamantino Simões e Noémia Simões, irmãos do Padre

Abílio Simões, receberam o galardão do Cidadão do Ano, e as únicas palavras que

quiseram deixar foram: “é com grande emoção que nos é concedido este galardão”. Nuno

Castela Canilho, director do Jornal da Mealhada, salientou as qualidades do padre

Abílio Simões, como homem, como intelectual e como padre, evocando a obra deixada

por ele na Mealhada. "Amava profundamente a Mealhada, apesar de, provavelmente,

nunca o ter dito a ninguém", afirmou Nuno Castela Canilho.

Por sua vez, Rui Marqueiro, presidente da Assembleia Municipal da Mealhada,

considerou não ser a pessoa indicada para falar sobre o Padre Abílio Simões ou até

mesmo pela AJCL. “Fui alvo de duras críticas por parte de ambos. O Padre Abílio, por

vezes, foi excessivo comigo, mas se calhar não tinha consciência disso. Quando se

julgava na razão não se dobrava e por isso tivemos alguns afrontamentos. Sempre o tive

como guião, nas suas críticas. Já a AJCL fez o mesmo, quando se achou no direito de

reivindicar a sua posição fê-lo”.

Vítor Costa ainda leu uma carta do Padre José Moço, antigo pároco do Luso, a falar

sobre todo o trabalho do padre Abílio Simões, da sua vida e obra.

“Tenho uma grande estima bem viva pelo Padre Abílio Simões, ele merece essa estima

e admiração”, referiu o Padre José Gonçalves, pároco da Mealhada, de Casal Comba e da

Vacariça, acrescentando ainda algumas palavras sobre a AJCL, “é agradável verificar

que existe um grupo de jovens que pretende servir e não servir-se, numa época em que

todos nos queremos servir, onde existe um certo egoísmo. Este grupo entrega-se”.

Rosa Santos Gonçalves

Noémia e Diamantino Simões, irmãos do Padre Abílio, receberam o galardão do Cidadão do Ano

Rui Costa, no uso da palavra ladeado por Rui Marqueiro e Luís Brandão

Eleições para os órgãos sociais

Coral Magister foi a votos

Os sócios do Grupo Coral Magister foram convocados a escolher os dirigentespara os órgãos gerentes da associação, na noite de 18 de Fevereiro. Nuno Salgadorenovou novo mandato na presidência da direcção do Grupo Coral e Manuel

Almeida dos Santos permanece como presidente da mesa da assembleia-geral.A mesa da assembleia-geral é composta ainda por Sónia Arlete da Cunha Lopes e

Rosinda Fernandes, secretárias.Para o conselho fiscal foram eleitas Maria Teresa Castelo Vieira de Melo, presidente,

e Carlota Maria Antunes de Campos e Maria do Carmo Gouveia da Cruz, vogais.Na direcção Áurea Martins Carriço Roseiro foi eleita secretária, Maria Rosete de

Jesus Pereira Ramos foi eleita tesoureira e como vogais foram eleitos Valter SeabraNogueira, Amílcar Martins Pêra Ferreira Nogueira, Joaquim João da Silva Ramos, FilipaAlexandra Gomes Ferreira, Virgolino Alves Matos, Luís Pedro Neves Ferreira e RaquelMatilde Jesus Abrantes. RSG

“Queremos voltar, temosambiente para regressar”,

afirmou Camilo de Oliveira

Page 4: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1212121212Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Temos vagas

O Núcleo Sportinguista da Mealhada, com o apoioda Câmara Municipal da Mealhada (CMM),levou a cabo, no domingo, 2 de Março, uma prova

de ciclismo todo-o-terreno, a que deu o nome MaratonaBTT – “As Quatro Maravilhas da Mesa da Mealhada: Água,Pão, Vinho e Leitão”. Esta prova foi inserida no campeonatode maratonas da Gândara e Bairrada. Apesar de o ciclistaMarco Chagas não ter estado presente, como estavaprevisto, os cerca de quinhentos participantes, queencheram as estradas secundárias desde a Mealhada até

Maratona BTT do Núcleo Sportinguista da Mealhada

Quinhentos ciclistas percorreramcaminhos da Serra do Buçaco

aos concelhos de Mortágua e Penacova, vieram de vários

pontos do país.

A prova teve início, pela manhã, no Jardim Municipal

da Mealhada. A chegada dos quatrocentos e oitenta e sete

participantes também foi feita no mesmo local. “Os

participantes fizeram todo o percurso por caminhos

secundários. Os atletas que disputaram a prova dos oitenta

quilómetros chegaram a passar por caminhos dos

concelhos de Mortágua e de Penacova”, explicou António

Ferraz, um dos elementos da organização deste evento.

No final da prova, o almoço, de leitão assado à Bairrada

acompanhado das outras três maravilhas da mesa da

Mealhada, foi servido na cantina da Escola Profissional

Vasconcellos Lebre. De seguida, procedeu-se à entrega das

medalhas aos vencedores.

Os vencedores desta prova foram, nos quarenta

quilómetros Ricardo Silva e a espanhola Carolina Martinez.

Amândio Jesus, patrocinado pelo Janotas Simões, que

venceu a prova dos oitenta quilómetros masculinos,

afirmou: “Foi um bocado difícil, mas este tipo de trajecto

faz com que só ganhem os melhores nesta modalidade”.

Também Ricardo Silva, atleta patrocinado pela Columbofila

de Cantanhede, explicou: “A prova correu mal, porque sofri

uma queda após vinte quilómetros, contudo, não me fez

parar. Vim com o intuito de fazer a prova dos oitenta

quilómetros, mas num dos nós do percurso, entrei, por

engano, no circuito da prova dos quarenta quilómetros e

acabei por vencer. Mas não foi esta a prova que me propus

fazer”.

Filipe Castela, presidente da direcção do Núcleo

Sportinguista da Mealhada, fez um balanço deste encontro.

“Apesar de a prova ter sido dura, acho que correu bem.

Tivemos o percalço de três concorrentes terem ido parar

ao hospital, mas também não foi nada de muito

alarmante”, afirmou. Sobre a organização, Filipe Castela

garantiu: “Para o ano algumas coisas têm que ser revistas

e alteradas, contudo, o saldo foi muito positivo, tendo em

conta, o facto de ser a primeira vez que organizamos uma

prova desta dimensão. Tivemos presentes concorrentes

de vários pontos do país, desde o Algarve até Guimarães”.

António Ferraz acrescentou: “Com esta prova tentámos,

fundamentalmente, envolver a Serra do Buçaco. Tudo teria

sido melhor se a direcção que controla a Mata do Buçaco

nos tivesse deixado utilizar parte dos caminhos do interior

da cerca para podermos promover esta paisagem.

Andámos por caminhos terríveis, que estavam muito mal

tratados. Tornou-se uma prova muito radical, que podia

ter sido muito mais bonita!”.

“Apesar de a prova ter sido apadrinhada pelo ciclista

sportinguista Marco Chagas, este não pode estar presente

por motivos profissionais”, concluiu António Ferraz.

Mónica Sofia Lopes

Vencedores das provas da maratona: Ricardo Silva, Lia

SEabra e Amândio Jesus (da esquerda para a direita)

Nos oitenta quilómetros o vencedor foi Amândio Jesus e Lia

Seabra.

“Encarei esta prova como um treino para o próximo

fim-de-semana, em que vou participar na primeira prova

da Taça de Portugal que vai decorrer no Gerês. Nesta prova

fiquei em primeiro lugar dos femininos e em décimo

segundo, no geral”, disse, ao Jornal da Mealhada, Lia

Seabra, patrocinada pela empresa Boomerang Transportes.

Page 5: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1313131313Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Transferência de Crédito habitação igual a 0%

Page 6: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1414141414Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Campeonato Nacional de Marcha

Susana Feitor e João Vieira sagraram-secampeões nacionais na Mealhada

DesportoDesporto

A Federação Portuguesa de Atletismo, com o apoioda Câmara Municipal da Mealhada (CMM),levou a cabo no sábado, 1 de Março, no centro

da cidade da Mealhada, o Campeonato Nacional deMarcha. O evento levou ao corte das principais estradasdo centro da cidade, por onde passaram os melhoresmarchadores nacionais. Susana Feitor e João Vieira,ambos do Clube de Natação de Rio Maior, sagraram-secampeões nacionais de marcha, de vinte quilómetrosfemininos e cinquenta masculinos, respectivamente, nestaprova.

As principais artérias do centro da cidade da Mealhadaforam o palco de diversas provas e acolheram centenas demarchadores nacionais. “No geral correu tudo muito beme este campeonato veio divulgar o concelho da Mealhada.O nosso principal objectivo foi o de incentivar os jovens àprática do atletismo e do desporto de uma maneira geral”,explicou António Jorge Franco, vereador do desporto daCMM, ao Jornal da Mealhada.

Os dois atletas do Clube Natação de Rio Maiordominaram as provas principais do campeonato, com JoãoVieira, melhor atleta do ano de 2006, a terminar a provamais longa do programa olímpico em três horas, cinquentae dois minutos e trinta e cinco segundos, deixando osegundo classificado, Dionísio Ventura, que representa oIlha Azul, do Faial, a mais de dezassete minutos, com quatrohoras, nove minutos e dois segundos. Na terceira posiçãoclassificou-se Pedro Martins, do C.A. Seia, com o tempo dequatro horas, nove minutos e quarenta e um segundos. Ostrês atletas obtiveram a marca de referência para a Taçado Mundo de Marcha, que era de quatro horas e dezminutos.

João Vieira, que já tinha atingido os mínimos olímpicosda prova de vinte quilómetros marcha, alcançou naMealhada os mínimos olímpicos para a prova de cinquentaquilómetros marcha. O atleta ficou, no entanto, a apenastrinta e cinco segundos do recorde nacional, estabelecidopor si em Beja, a 21 de Fevereiro de 2004 (três horas ecinquenta e dois minutos).

António Pereira e Augusto Cardoso, já com mínimos

olímpicos, limitaram-se a fazer um treino de pouco mais

de vinte quilómetros.

Nos femininos, Susana Feitor, a melhor marchadora

portuguesa, renovou o título, conquistado na época

passada em Ferreira do Alentejo, terminando os vinte

quilómetros de marcha com recorde dos campeonatos

(uma hora, vinte e nove minutos e trinta e um segundos).

Ténis

No passado sábado de

23 de Fevereiro, Rui Rocha,

atleta do Luso Ténis Clube

(LTC), participou, pela

primeira vez, no torneio

para o escalão de sub-10,

em Coimbra. Este torneio foi

organizado pelo Clube de

Ténis de Coimbra e fazia

parte do Programa

Rui Rocha, do LTC, participa emTorneio do Escalão Sub-10

Nacional de Detecção de Talentos (PNDT) da Federação

Portuguesa de Ténis. Em competição estiveram quarenta e

quatro atletas, de diversos clubes e associações.

Nos dois encontros, disputados em sistema de contagem

apropriado à idade, o Rui Rocha foi levado de vencida por 2-

4, no primeiro, e 4-5, no segundo. Este último encontro teve

de ser desempatado por tie-break com o resultado de 4-7.

Sendo a primeira vez que Rui Rocha participou num

torneio oficial, acrescido da importância de estar inserido

no PNDT, o seu desempenho foi positivo, segundo afirmou

o seu treinador prof. João Mário Magalhães.

Inês Henriques, também do Clube de Natação de Rio Maior,

foi a segunda portuguesa na prova dos vinte quilómetros,

com uma hora, trinta e um minutos e vinte e oito segundos,

enquanto Vera Santos, do JOMA, fechava o pódio do

Campeonato Nacional de Marcha em estrada, com uma

hora, trinta e um minutos e quarenta segundos. Melanie

Seeger, da Alemanha, atingiu o segundo lugar deste

campeonato com o tempo de uma hora, trinta minutos e

oito segundos.

Acerca das provas e do público presente, o vereador

de desporto da autarquia, afirmou: “Esta prova nunca tinha

sido realizada na Mealhada e é óbvio que as pessoas não

estão motivadas para ver este tipo de modalidade. Temos

a certeza que numa próxima vez o público vai aderir muito

mais. O facto de se ter realizado no centro da cidade foi

propositado pois foi uma forma de fazer chegar o atletismo

às pessoas”.

Em relação à organização do evento, António Jorge

Franco disse: “Da parte da Câmara detectámos que não

houve erros nenhuns nas pontuações, o que era uma das

nossas grandes preocupações. Aproveito também para

fazer um agradecimento muito especial aos funcionários

da Câmara e a todos os voluntários que se envolveram

neste campeonato”.

No final, o vereador do desporto da CMM, ainda

garantiu: “Ficou no sábado acordado, com os técnicos da

Federação Portuguesa de Atletismo, que em Maio, outro

grande evento vai acontecer no concelho. Vai realizar-se

uma prova de cross no Luso-Buçaco, com o apoio da

Câmara da Mealhada e da Junta de Freguesia do Luso”.

Mónica Sofia Lopes

Page 7: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1515151515Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Crónica da jornada de 2 de Março - ComentáriosAfonso SimõesAfonso SimõesAfonso SimõesAfonso SimõesAfonso Simões

ResultadosBwin Liga

Porto - AcadémicaBelenenses - BoavistaE. Amadora - Paços FerreiraV. Setúbal - MarítimoBenfica - U. LeiriaV. Guimarães - SportingNacional - Sp. BragaNaval - LeixõesVitalis Liga de Honra

Estoril - Beira-MarTrofense - OlhanenseVarzim - PenafielRio Ave - FreamundeFeirense - Desp. AveaGondomra - VizelaPortimonense - Gil VicenteFátima - Santa ClaraNacional - 2.ª Divisão - série C

Pampilhosa - TorreenseCaldas - TourizenseSátão - AnadiaOliv. Bairro - Benfica C. BrancoRio Maior - AbrantesNelas - Penalva CasteloEléctrico - Sp. Covilhã3.ª Divisão - série C

Tocha - FigueirenseS. João Ver - União LamasMilheiroense - D. SandinensesAc. Viseu - Oliv. HospitalValonguense - SanjoanenseValecambrense - TondelaSocial de Lamas - AroucaDistrital - 1.ª Divisão

Canedo - CarregosenseS. Roque - FermentelosGafanha - EstarrejaSanguedo - BARCCortegaça - OliveirinhaÁgueda - ArrifanenseAlba - PessegueirenseOiã - Paços BrandãoCesarense - Cucujães2.ª Divisão - zona sul

Carqueijo - EirolenseNEGE - MourisquenseSerém - Paredes BairroCalvão - CRACLuso - MacinhatenseCouvelha - BustosLAAC - Águas BoasRequeixo - Mealhada

3.ª Divisão - zona sul

Ribeira Azenha - Antes

Aguinense - AlquerubimGafanha d' Aquém - MamarrosaFamalicão - BonsucessoJuniores - 1.ª Divisão série últimos

Feirense - FermentelosPampilhosa - CesarensePaços Brandão - ArgoncilheValecambrense - GafanhaMealhada - Taboeira2.ª Divisão - série dos últimos

Antes - BonsucessoÁguas Boas - LAACMourisquense - ValonguenseAzurva - OiãJuvenis - 2.ª Divisão

série primeiros

Eixense - MilheiroenseFermentelos - EsmorizTaboeira - CucujãesSp. Espinho - OliveirenseBustos - Mealhada

Série dos últimos

Bonsucesso - Pampilhosa

LAAC - CalvãoArviscal - NarizVista Alegre - OiãIniciados - 2.ª Divisão

série dos primeiros

Alba - Rel. NogueirenseGuizande - ValonguenseArouca - LoureiroLAAC - FermentelosCarregosense - Mealhada

Série dos últimos

Águas Boas - BonsucessoOiã - PampilhosaArviscal - Vista AlegreBustos - AnadiaInfantis

Mealhada A - Oliv. BairroÁguas Boas - Pampilhosa

Águeda - Mealhada B

Escolas

Mealhada A - BustosVilaverdense - Pampilhosa

Avanca - Mealhada B

Mealhada C - BustosFeminino

Mealhada - Real NogueirenseFutsal

Vale de Cambra - Luso

Mealhada - Juvenl AngejaJuniores

Luso - Veiros

"Bwin" Liga

Sp. Braga - V. Guimarães 0-0Leixões - Académica 2-2Boavista - Porto 0-0Paços Ferreira - Belenenses 1-2Marítimo - E. Amadora 1-1U. Leiria - V. Setúbal 0-2Sporting - Benfica 1-1Naval - Nacional 1-1"Vitalis" Liga de Honra

Santa Clara - Beira-Mar 1-1Olhanense - Estoril 1-2Penafiel - Trofense 0-1Freamunde - Varzim 1-1Desp. Aves - Rio Ave 0-0Vizela - Feirense 1-0Gil Vicente - Gondomar 4-3Fátima - Portimonense 0-12.ª Divisão - série CPampilhosa - Caldas 1-0Tourizense - Sátão 3-0Anadia - Oliv. Bairro 0-2Benfica C. Branco - Rio Maior 1-0Abrantes - Nelas 2-1Penalva Castelo - Eléctrico 2-1Sp. Covilhã - Torreense 2-13.ª Divisão - série C

Arouca - Figueirense 1-1União de Lamas - Tocha 0-1D. Sandinenses - S. João Ver 1-4Oliv. Hospital - Milheiroense 1-1Sanjoanense - Ac. Viseu 1-1Tondela - Valonguense 1-0Social de Lamas - Valecambrense 0-1Distrital - 1.ª Divisão

Cucujães - Carregosense 1-2Fermentelos - Canedo 2-0Estarreja - S. Roque 3-1BARC - Gafanha 2-1Oliveirinha - Sanguedo 0-0Arrifanense - Cortegaça 2-1Pessegueirense - Águeda 2-1Paços de Brandão - Alba 0-1Cesarense - Oiã 0-02.ª Divisão - zona sul

Mealhada - Eirolense 1-0Mourisquense - Carqueijo 2-0

Paredes Bairro - NEGE 3-3CRAC - Serém 0-1Macinhatense - Calvão 2-0Bustos - Luso 2-1Águas Boas - Couvelha 1-2Requeixo - LAAC 1-13.ª Divisão zona sul

Alquerubim - Ribeira Azenha 1-1Antes - Gafanha d' Aquém 0-2Mamarrosa - Famalicão 1-2Bonsucesso - Aguinense 1-0Juniores - 1.ª Divisão série dos últimos

Fermentelos - Pampilhosa 4-2Cesarense - Paços Brandão 2-2Argoncilhe - Valecambrense 3-1Gafanha - Mealhada 0-1Taboeira - Feirense 1-32.ª Divisão - série dos últimos - série C

LAAC - Antes 3-2

Mourisquense - Águas Boas 4-1Bonsucesso - Azurva 1-5Valonguense - Oiã 2-2Juvenis

2.ª Divisão - série primeiros

Milheiroense - Fermentelos 6-0Esmoriz - Taboeira 2-2Cucujães - Sp. Espinho 4-1Oliveirense - Bustos (desconhecido)Mealhada - Eixense 3-0série últimos

Pampilhosa - LAAC 1-2Calvão - Arviscal 6-0Nariz - Vista Alegre 2-0Águas Boas - Bonsucesso 1-0Iniciados - 2.ª Divisão série primeiros

Valonguense - Alba 3-1Loureiro - Guizande 2-4LAAC - Arouca 1-8Nogueirense - Carregosense 1-1Fermentelos - Mealhada 1-1Série dos últimos

Pampilhosa - Águas Boas 3-0Vista Alegre - Oiã 3-0Oliv. Bairro - Arviscal (desconhecido)Bonsucesso - Bustos 1-1 Infantis

Vilaverdense - Mealhada A 0-2Pampilhosa - Arviscal 3-0Mealhada B - Alba 3-1Escolas

Pampilhosa - Águeda 1-2Calvão - Mealhada A 0-3Mealhada B - Taboeira 0-3Eixense - Mealhada C 9-0Futsal

Luso -Académico Feira 3-6Juniores

Beira-Ria - Luso 4-7

PRÓXIMA JORNADATaça de Portugal

Na eliminatória dos quartos de final da Taça dePortugal, efectuada a meio da semana passada, oFutebol Clube do Porto despachou a equipa do GilVicente ao vencê-la por 1-0. O Benfica, no seu Estádio,venceu o Moreirense por 2-0. O Sporting, que tambémjogou no seu reduto, frente ao Estrela da Amadora, venceupor 1-0. O Vitória de Setúbal, por sua vez, eliminou aNaval 1.º de Maio, na Figueira da Foz, ao sair vencedorda partida. O resultado foi de 2-1.

A meia final será disputada apenas a 16 de Abril(quarta-feira), com os seguintes encontros: Sporting -Benfica e Vitória de Setúbal - Futebol Clube do Porto. Adata da final está ainda por designar devido aoCampeonato da Europa. O local da sua realização,porém, já se conhece. É o Estádio Nacional, em Lisboa.

Bwin Liga

Os jogos do campeonato da Bwin Liga prosseguiram,com três dérbis. Um em Lisboa, outro no Porto e, ainda,um em Braga. Curiosamente, todos terminaram comempate.

No Estádio José de Alvalade, a equipa do Sporting ea do Benfica mediram forças em luta pelo segundo lugar,posição da tabela classificativa que permitirá ao queconseguir alcançá-la o acesso directo à participação naLiga dos Campeões.

O encontro não despertou grande interesse namaioria dos associados de cada um dos clubes, uma vezque as duas equipas se encontravam separadas natabela classificativa pela diferença de cinco pontos,.Fosse qual fosse o resultado nada se alteraria. Oencontro terminou com um empate a uma bola e asposições classificativas de ambos não mudaram.

O Futebol Clube do Porto continua a passear nestecampeonato, pois os seus rivais não lhe tem dadonenhum trabalho. Deslocou-se ao Estádio do Boavistapara disputar o dérbi da cidade invicta, e o jogo tambémterminou com um empate, mas sem golos.

Na cidade de Braga houve o dérbi minhoto, com aequipa do Sporting de Braga a receber o seu vizinhoVitória de Guimarães. Os vimaranenses lutam pelosegundo lugar e o Sporting de Braga tenta chegar aoslugares de acesso às provas europeias. Estavam reunidastodas as condições para um excelente espectáculo. Esteacabou sem golos, embora oportunidades de os obternão tivessem faltado para ambos os lados.

A equipa da Naval 1.º de Maio, da Figueira da Foz,depois de ter sido afastada das meias finais da Taça dePortugal, defrontou no seu reduto a equipa do Nacionalda Madeira e não conseguiu mais do que um empate aum golo.

A Académica não tinha tarefa fácil no campo doLeixões. Os leixonenses, porém, que têm sido oscampeões dos empates, voltaram a ceder e daí resultoumais um, desta vez em favor dos “estudantes”, por doisa dois. A equipa da Académica regressou a Coimbra commais um precioso ponto. Relativamente ao jogo há razãopara fazer algumas críticas à arbitragem.

Vitalis Liga de Honra

O comandante do campeonato da Vitalis Liga deHonra, que é o Trofense, cimentou a sua posição natabela classificativa ao vencer em Penafiel por 1-0. ORio Ave, jogando no campo do Desportivo das Aves, nãofoi além de um empate sem golos e perdeu soberanaoportunidade de se colocar na segunda posição. OVizela, no seu reduto, frente ao Feirense, que nesta dataé dirigido por Álvaro Magalhães, saiu vencedor noencontro, por 1-0, e subiu para a segunda posição natabela classificativa. O Beira-Mar continua a não seencontrar. Deslocou-se aos Açores, onde defrontou oSanta Clara, e não foi além de um empate a uma bola.

Nacional — 2.ª Divisão — série C

Aproxima-se do final a primeira fase do CampeonatoNacional da Segunda Divisão. O Futebol Clube daPampilhosa, que faz parte da série C desta competição,tem necessidade de vencer nos três encontros em quelhe falta participar para poder estar presente nasegunda fase na série dos primeiros, situação que lhepoderá dar acesso à Liga de Honra. Defrontou a equipado Caldas e só conseguiu marcar o golo da vitória acinco minutos do final do encontro, tal foi o sistemadefensivo que a equipa caldense trouxe à Pampilhosa.

Na próxima jornada a equipa pampilhosense recebe,no Campo Germano Godinho, a do Torreense. Esteencontro será um pouco mais complicado, uma vez queo Torreense tem os mesmos objectivos do clube daPampilhosa. Espera-se que os associados e

simpatizantes deste clube acorram ao Campo GermanoGodinho para dar claro apoio à sua equipa a fim de quetudo se torne mais fácil para o alcance dos seusobjectivos.

O Oliveira do Bairro venceu o dérbi bairradino destecampeonato no terreno do seu adversário. Na suadeslocação ao campo do Anadia arrecadou uma preciosavitória, por 2-0, e, assim, poderá voltar, agora, a acreditarna realização do seu sonho de participação na fase dosprimeiros.

Campeonatos Distritais de Aveiro

2.ª Divisão — zona sul

O Grupo Desportivo da Mealhada, depois da derrotasofrida no campo da LAAC, na jornada anterior, resultadoque o atirou para a terceira posição na tabelaclassificativa, recebeu a equipa do Eirolense e venceu-apor 1-0. O Carqueijo teve saída bastante difícil ao campodo Mourisquense. Esta equipa, com a referida derrotado Desportivo da Mealhada, voltou a sonhar com a subidade divisão. Como “contra a força não há resistência”, oCarqueijo saiu vergado da partida com uma derrota por2-0. O Luso, no campo do Bustos, também tinha a vida umpouco complicada. Jogar em Bustos não é nada fácil paraqualquer equipa. E, como se preveria, a equipa lusenseregressou à sua sede com uma derrota, por 2-1.

3.ª Divisão — zona sul

A equipa do Clube Recreativo da Antes voltou a jogarno seu campo. Defrontou a equipa do Gafanha d’ Aquéme voltou a perder, agora por 2-0.

Juniores

1.ª Divisão — série dos últimos

A equipa de juniores do Grupo Desportivo daMealhada jogou no campo da Gafanha. Não costuma serfácil jogar naquele reduto mas os mealhadenses forambastante audazes e conseguiram sair do jogo a vencerpor 1-0.

O Futebol Clube da Pampilhosa também teve umadeslocação, algo complicada, ao campo do Fermentelos.Estando as duas equipas de candeias às avessas pordesavenças entre alguns dos jogadores, era difícil aospampilhosenses saírem de Fermentelos com pontos nabagagem e eles acabaram por perder por 4-2.

2.ª Divisão — série dos últimos

O Antes, a fazer uma segunda fase muito abaixo doesperado, deslocou-se ao campo do LAAC, onde voltou aperder, agora por 3-2.

Juvenis — 2.ª Divisão

Série dos primeiros

O Grupo Desportivo da Mealhada jogou, no seu campode treinos, contra o conjunto do Eixense. Fez uma boaexibição e alcançou a vitória, por 3-0.

Série dos últimos

O Pampilhosa, que também jogou no seu reduto,defrontou a equipa da LAAC e perdeu por 2-1.

Iniciados — 2.ª Divisão

Série dos primeiros

A equipa de iniciados do Grupo Desportivo daMealhada jogou no campo do Fermentelos e empatou aum golo.

Série dos últimos

O Pampilhosa, a jogar no Campo Municipal GermanoGodinho, recebeu e venceu o Águas Boas por 3-0.

Infantis

A equipa de infantis do Futebol Clube da Pampilhosa,jogando no seu terreno, venceu a equipa do Arviscal por 3-0.

A equipa A do Grupo Desportivo da Mealhadadeslocou-se ao campo do Vilaverdense e venceu essaequipa por 2-0. Jogando no seu campo de treinos, e dejogos, a equipa B do mesmo clube mealhadensedefrontou a do Alba e venceu-a por 3-1.

Escolas

A equipa do Futebol Clube da Pampilhosa, que jogouno seu terreno, perdeu com a equipa do Recreio deÁgueda por 2-1. A equipa A do Grupo Desportivo daMealhada deslocou-se ao campo do Calvão e saiuvencedora, por 3-0, do jogo realizado com a equipa desseclube.A equipa B do mesmo clube mealhadense, no seucampo de treinos, recebeu a equipa do Taboeira e perdeupor 3-0. E a equipa C, também do Desportivo da Mealhada,foi jogar ao campo do Eixense, de onde saiu derrotadapor 9-0

Futsal

O Atlético Clube do Luso, no jogo realizado nopavilhão municipal daquela vila contra o Académico daFeira, voltou a perder, agora por 6-3. A equipa de junioresdo mesmo clube lusense jogou no pavilhão do Beira-Riae venceu a equipa da casa por 7-4.

Page 8: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

Quarta-feira, 5 de Março de 2008

1616161616

FutebolNacional da 2.ª Divisão — Série C

Pampilhoasa, 1 — — — — — Caldas, 0Luís Miguel mantém o Pampilhosa na luta parao apuramento da série dos primeiros

Ditrital — 2.ª Divisão — zona sul

Mealhada, 1 — — — — — Eirolense, 0

Que grande desperdício

Pampilhosa: Joca, Jonathan (Capela, 59m), Rui Daniel,Pedro Silva, Silvestre, Moleiro (Chano, 46m), Penela,Bebé, Alex (Name, 59m), Luís Miguel (cap.), Guima.

Treinador: João Pereira.Caldas: Hugo Pinheiro, Tiago (Sabino, 81m), Miguel

Piedade, Pina (Laranjeira, 88m), Carlos Gomes, Cláudio(cap.), Rodilson (Basílio, 62m), Beto, Filipe Correia, MiguelGuerra e Vasco.

Treinador: João Sousa.Jogo no Campo Germano Godinho, na Pampilhosa.Árbitro: Luís Catita (Évora), auxiliado por Gonçalo

Bráulio e Ricardo Ferreira.Marcador: Luís Miguel (86m), para o Pampilhosa.Acção disciplinar: Cartão amarelo para Chano (71m) e

Bebé (87m), do Pampilhosa, e para Miguel Guerra (44m),Filipe Correia (72m) e Miguel Piedade (83m), do Caldas.

A equipa do Futebol

Clube da Pampilhosa sentiu,

no domingo passado, grande

dificuldade em levar de

vencida a equipa penúltima

classificada, o Caldas. A

turma que se deslocou do

Oeste posicionou-se no jogo

de forma muito defensiva,

descurando por completo o

ataque e, do lado contrário,

encontrou um colectivo com

“sede” de golo.

Os bairradinos procu-

raram o golo, desde o início,

embora nem sempre da

melhor forma. Os locais

optaram muito pelas joga-

das realizadas pelo miolo

do terreno, espaço dema-

siado ocupado pelo

adversário, o que dificultava

a chegada à sua grande

área.

A primeira grande

oportunidade de golo

pertenceu, no entanto, ao

Caldas, numa desatenção

da defesa local. Tiago

conseguiu ficar isolado e,

só com Joca pela frente,,

tentou fazer-lhe um chapéu,

que saiu com as abas

demasiado largas.

Os homens do Pam-

pilhosa dominavam, mas

não conseguiam chegar com

perigo perto da baliza de

Hugo Pinheiro. Na primeira

parte conseguiram-no por

uma única vez. Bebé, num

bom trabalho individual,

conseguiu ficar isolado

perante o guarda-redes

adversário, mas este

defendeu, quase por ins-

tinto, conseguindo, assim,

pôr cobro à intenção da

jogada.

Após o descanso, mais

do mesmo. Os locais a

tentarem o golo e os homens

de João Sousa a “estaci-

onarem o autocarro” em

frente da sua baliza.

A partida corria para o

final e os comandados de

João Pereira estavam à beira

de um ataque de nervos, já

que tentavam de tudo para

furar a muralha defensiva

do Caldas e o resultado

teimava em manter-se na

igualdade a zero. Só aos 86

minutos é que obtiveram o

prémio merecido pelo

esforço que fizeram durante

toda a partida. Capela fugiu

pela esquerda, cruzando

com peso e medida certa

para a cabeça de Luís

Miguel. Este não se fez

rogado e inaugurou o mar-

cador, para contentamento

da massa associativa

presente, que já não

acreditava que o golo viesse

a acontecer.

A equipa de arbitragem

esteve bem.

João Pereira, treinador doPampilhosa espreita a 2.ªfase do campeonato nasérie dos primeiros

A equipa do Grupo

Desportivo da Mealhada

(GDM) teve tanta oportu-

nidade de fazer um resultado

histórico que é difícil des-

com a bola à flor da relva e

não teve condições para isso

durante a maior parte do

encontro. Rematava de todos

os ângulos mas a bola

A equipa local rematava de

longa distância, uma vez que

os jogadores do Eirolense

se acantonavam na sua área

e não davam espaços de

remate com a bola

controlada dentro da área.

Fábio atirou por três vezes

ao ferro da trave da baliza e

outras tantas vezes a bola

rasou a trave. Foi um

autêntico sufoco, mas a

bola teimava em não entrar.

O treinador do Eirolense

meteu no jogo Herlander e

mais tarde Marcelo, que

deram mais acutilância ao

ataque, mas foi sol de pouca

dura. A equipa da casa

voltou a pegar no jogo,

Jogo no Municipal Dr. Américo Couto, na Mealhada.Árbitro: Nuno Santos, auxiliado por Rui Marques e

Eduardo Rocha.Mealhada: Gonçalo Suíço, Bruno Sereno (João Cruz,

28m), André, Godinho, Carlos Simões, Fábio, Licas, Idálio(cap.), Diogo, Tiago e Pedro Gil (Miguel Ângelo, 83m).

Treinador: Valério FerreiraEirolense: Hélder, Bruno Ferreira (Herlander, 55m),

Lúcio Mota, Bruno Branco (Filipe Pires, 75m), Rodrigo,Branquinho, Rui Marques (Marcelo, 83m), Jason, CarlosCosta (cap.), Nelson e Márcio.

Treinador: Sérgio Almeida.Ao intervalo: 1-0.Marcador: André (39m).

Equipa sénior do GDM na corrida à subida de divisão

crever o que se passou

durante os noventa minutos

da partida.

A equipa que veio de

Eirol, do concelho de Aveiro,

só trazia uma finalidade:

defender. E, nesse sentido,

colocou todos os seus

jogadores atrás da linha da

bola e, durante a primeira

parte, foi duas vezes à baliza

de Gonçalo Suíço, com dois

contra-ataques bem deline-

ados, mas com pouca

eficácia. Esta equipa possui

jogadores de alta estatura e

bem constituídos, a maioria

com mais de um metro e

oitenta, mas que não sabem

jogar futebol. Pontapé para

a frente e tirar a bola da sua

grande área era a sua meta

importante. Procuravam

colocá-la nas bancadas ou

o mais longe possível. A

equipa da casa não se

adapta a esta maneira de

jogar porque gosta de jogar

teimava em não entrar.

Umas vezes batia nas pernas

dos jogadores, noutras a

barra da baliza evitava o

golo e noutras era travada

no seu percurso por defesas

bastante arrojadas do

guardião Hélder.

Depois de tanto mas-

sacre e quando já decorria

o minuto trinta e nove, na

marcação de um canto do

lado esquerdo, Carlos

Simões meteu o esférico na

área e André, no meio de um

cacho de jogadores, elevou-

se bem e rematou de cabeça

a fazer o golo. Parecia que

estava aberto o caminho

para uma vitória folgada,

pois o adversário não tinha

futebol nem argumentos

para contrariar a equipa

mealhadense.

Com este resultado veio

o intervalo e, após o

recomeço da segunda parte,

voltou o mesmo massacre.

dominou totalmente, mas a

bola teimou em não entrar.

Com tanta oportunidade

desperdiçada, que poderia

ter dado em goleada, o

Desportivo da Mealhada

acabou por vencer por

apenas 1-0. No final os

jogadores do Eirolense

atiraram algumas culpas

para o árbitro, que, embora

não estivesse bem, não teve

influência no resultado.

VENDA EVENDA EVENDA EVENDA EVENDA EPPPPPAAAAAGAMENTGAMENTGAMENTGAMENTGAMENTOOOOODO JORNALDO JORNALDO JORNALDO JORNALDO JORNAL

DADADADADAMEALHADAMEALHADAMEALHADAMEALHADAMEALHADA

PAPELARIAPAPELARIAPAPELARIAPAPELARIAPAPELARIAMARBELMARBELMARBELMARBELMARBELPPPP P A

MPI

LHO

SA

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S AAAA A

Jogo no Campo da Costeira, no Bonsucesso, Aveiro.Árbitro: Ivo Ferreira, auxiliado por Fernando Silva e Pedro

Nunes.Bonsucesso: Branco, Rocha (cap.), Costa, João Filipe, Paulo,

Ricardo (Álvaro, 69m), Calado, Silva (Bruno, 72m), Daniel,Queirós (Pedro, 59m) e Vítor Urbano.

Treinador: António SantosAguinense: Filipe, Eurico, Bruno Simões (cap.), Miguel Sécio,

Rui Roseiro, Sérgio Fernandes, Nelson (Paulo Castro, 69m),Futre, Guerra (Caló, 75m), Rui Sousa e Luís (Eduardo, 60m).

Treinador: Amadeu FerreiraAo intervalo: 0-0Marcador: Bruno (90m)

Distrital — 3.ª Divisão — zona sul

Bonsucesso, 1 — — — — — Aguinense, 0Líder beneficiado

O actual e incontestado

líder da zona sul da 3.ª

Divisão foi beneficiado por

um dos auxiliares do árbitro

Ivo Ferreira quando, aos

noventa minutos, ele não

assinalou um fora de jogo

flagrantíssimo, possibili-

tando, assim, que o Bon-

sucesso conquistasse mais

uma vitória. Mas foi uma

vitória que não mereceu.

As duas equipas inici-

aram o jogo com o intuito

claro de conquistar a vitória.

Não foi marcado qualquer

golo até ao minuto noventa

em virtude das excelentes

exibições de Filipe, com três

intervenções espectacu-

lares, e de Branco, com

outras três intervenções

também magníficas, e,

ainda, pelo desperdício da

algumas flagrantes oportu-

nidades de marcar golo

pelos atacantes das duas

equipas.

O serviço da equipa de

arbitragem foi excelente até

ao minuto noventa, mas, aí,

um benemérito arbitro

assistente resolveu dar uma

ajudinha à equipa visitada,

adulterando a verdade e

contribuindo para o

resultado do jogo.

Tofê

José Oliveira

Page 9: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1717171717Quarta-feira, 5 de Março de 2008

FutebolInfantis B

Mealhada, 3 ————— Alba 1

Jogo inteligente

Jogo no campo de treinos do GDM, naMealhada.

Árbitro: Nuno Gomes e Bruno ValenteMealhada: José Cruz, Bruno Silva, José

Manso (cap.), José Miguel, David Pires, JoãoLuís e Bruno Rosas.

Jogaram, ainda, Luís Coelho, Marcelo,Francisco e Pedro Ferraz.

Treinador: NelsonTaboeira: Alberto (cap), Bruno, João Carlos,

Pedro, João Pedro, Gabriel e Diogo Marques.Jogaram, ainda, André, Rafael e Rodolfo

Vinha.Treinador: Daniel Martins:Ao intervalo: 0-1

A equipa da casa, sempre

balanceada no ataque,

sofreu um golo, num contra-

ataque muito rápido que

apanhou todos os defen-

sores em contra-pé. Isola-

ram-se dois jogadores do

Alba e João Martins nada

poderia ter feito. Manteve-

se a equipa local em ataque

continuado, mas o desper-

dício era tanto que nada lhe

saía bem na área do

adversário. A equipa do Alba

tentava aguentar o resul-

tado, mas a pressão era uma

constante, valendo-lhe na

circunstância o guardião

Pedro, que contrariou uma

mão-cheia de boas oportu-

nidades para que os mea-

lhadenses chegassem ao

empate.

Finalmente, a três minu-

tos do final da primeira

parte, a equipa da Mealhada

chegou ao empate, numa

jogada de belo efeito entre

Xavier Verga e Rui Pedro, com

este a enviar a bola para o

fundo da baliza. Resta-

belecido o empate, ainda

antes do apito final do

primeiro tempo a equipa da

casa só não se colocou em

vantagem porque, mais uma

vez, o guarda-redes Pedro

evitou que as suas redes

fossem violadas.

No segundo período da

partida o cariz do jogo

continuou, com a equipa do

que colocou pela primeira

vez a equipa da casa na

posição de vencedora. A

partir daqui a formação

mealhadense não deixou

que os visitantes se

voltassem a organizar e

estes reagiam praticando

várias faltas grosseiras.

Uma delas foi de agressão

ríspida de Pedro a Rui Pedro.

Esta agressão foi de tal

ordem que ele teve de

abandonar o campo e nunca

mais voltou ao jogo. O árbitro

chamou o agressor, repre-

endeu-o, apenas, e per-

mitiu-lhe que continuasse

em jogo até ao final da

partida.

Os locais ficaram pre-

judicados porque, como

todos sabemos, David e Rui

Pedro são dois elementos

indispensáveis neste con-

junto. Já prestes a terminar

o encontro, David, e sempre

ele, levou a bola para a linha

de fundo, dominou todos os

adversários que lhe foram

aparecendo e, já perto da

baliza, deu a bola a Cris-

tóvão. Este teve só que

empurrar a bola para dentro

da baliza, fazendo o golo.

Foi uma vitória inteli-

gente dos jogadores e do

treinador. Este não se

cansou de os incentivar

durante todo o jogo. Parece-

nos de lamentar o seguinte

facto: nos jogos realizados

na Mealhada as equipas

visitantes trazem sempre

consigo algumas dezenas

de apoiantes e quanto à

equipa local nem os pais

aparecem nos jogos.

A arbitragem, exceptuando

a atitude tomada relativa-

mente à agressão de Pedro a

Rui Pedro, esteve muito bem.

Escolas B

Mealhada, 0 ————— Taboeira, 3Uns a jogar outros a marcar

A equipa do Desportivo da Mealhada já

tem um comando que se faz ouvir. Nelson

voltou como treinador da equipa de escolas

B e o futebol praticado pelos seus jogadores

não tem nada a ver com o que se via

anteriormente.

Entrou muito bem no jogo, criou imensas

oportunidades que foi falhando, e o seu

adversário, que, até ao intervalo, foi apenas

uma vez à baliza de José Cruz, fez o golo. Aos

locais faltou experiência, pois criaram

muitas oportunidades para marcar e, na

hora do remate, falhavam redondamente. O

resultado ao intervalo era falso, pois os

locais mereciam melhor sorte.

Desportivo da Mealhada a

não deixar que a equipa

visitante trocasse a bola

entre si. Aos trinta e sete

minutos, Guilherme viu-se

apertado e desviou a bola

com o braço. O árbitro

assinalou a respectiva falta,

a de grande penalidade, e

esta foi convertida por David,

Jogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Árbitro: Renato Oliveira, auxiliado por Nuno Gomes e Bruno

Valente.Mealhada: João Martins, Luís, Rúben, Xavier Verga (cap.),

Cristóvão, David e Rui Pedro.Jogaram, ainda, Miguel Gonçalves, João Manso e António

Ferreira.Treinador: Jorge AlmeidaAlba: Pedro, Tiago Campos, Ricardo (cap.), David, Francisco,

Zé Pedro e Guilherme.Jogaram, ainda, Carlos, Gabriel, Zé e João Melo.Treinador: Fausto TitoAo intervalo: 1-1Marcadores: Rui Pedro (27m), David (37m, gp) e Cristóvão

(50m), para o Mealhada, e Zé (2m), para o Alba.

Rui Pedro com a bola juntoaos pés e com umadversário já ultrapassad0

O Grupo Desportivo da Mealhada (GDM) tem novos equipamentos para os jogadoresdas equipas de quase todos os escalões desta colectividade. As novas camisolas têm oslogótipos das empresas que patrocinam o GDM. A repórter do Jornal da Mealhada faloucom alguns dos patrocinadores que, anualmente, ajudam financeiramente estacolectividade.

“A empresa Soluções do Condomínio, estando ciente das dificuldades e objectivos queo GDM enfrenta, sente-se honrada em contribuir para a melhoria das infra-estruturas doclube, apoiando sempre que pode, para o objectivo máximo que é a instalação de um pisosintético, entre outras coisas que fazem falta. Achamos que o GDM, pelo seu trabalho epela sua dimensão na zona da Mealhada, tem vindo a contribuir para o desenvolvimentodesta cidade e para o incentivo da prática do desporto, e merece o que outras instituiçõesde dimensão mais pequena já usufruem. É uma ajuda para o desenvolvimento local e suarespectiva população, especialmente, a mais jovem”, explicou Luís Moutinho, gerente daempresa, sediada em Coimbra, Soluções do Condomínio, que patrocina o GDM há um ano.Madalena Batista, da Castelbat Construções, Lda., que patrocina o GDM há quatro anos,afirmou: “Ajudamos o GDM porque a nossa empresa preocupa-se com as camadas jovensdo concelho da Mealhada e, também, porque confiamos nesta recente direcção. Asempresas são também responsáveis pelo que se passa pelo concelho a nível de desporto,cultura, etc.”. Isaque Manso, da STIB, empresa mealhadense que patrocina o GDM desdeo ano de 2000, disse: “A STIB colabora com o GDM na perspectiva de proporcionar aosjovens desportistas da Mealhada a oportunidade não só de praticarem um desportoacompanhado e orientado, mas também no sentido de retirarem dele o verdadeiroconceito de cidadania sendo sempre uma mais valia para a sua formação pessoal”.

“Ajudar esta colectividade é uma forma de verem o nosso nome e nos procurarem”,disse Ernesto Novo, gerente dos Talhos Ernesto, que já patrocina o GDM há seis anos.“Patrocinar o GDM é uma vantagem porque é mais uma forma que temos, mesmo queindirecta, de contribuirmos para o bem-estar do nosso mercado, dos nossos clientes e dassuas necessidades. As vantagens deste patrocínio reflectem-se não em vantagens financeirase lucrativas para nós, mas sim no nosso altruísmo e apoio à população da Mealhada, como intuito e desejo de sermos encarados como uma empresa que, real e concretamente, seidentifica e se preocupa com o bem-estar da região”, explicou Luís Moutinho.

Sara Guedes, da Soluções Ideais, Imobiliária Lda., empresa que patrocina o GDM hádois anos, acrescentou: “Existe um protocolo entre o GDM e os serviços das SoluçõesIdeias, que abrange todos os sócios desta colectividade, sejam jogadores ou não. Porexemplo, ao comprarem uma habitação têm alguns benefícios financeiros. Somos umaempresa nova e optámos pela política de ajudar uma colectividade moderna”.

“Destas empresas, algumas fomos nós que contactámos, mas outras é que noscontactaram porque viram que o GDM era uma colectividade que tinha credibilidade.Estes patrocínios também se devem ao facto de termos escalões de camadas jovens, queenvolvem muita gente do concelho”, explicou Rafaele Mannarino, presidente da direcçãodo GDM.

Cada empresa patrocina apenas um escalão, exceptuando a empresa STIB quepatrocina dois dos escalões desta colectividade. Neste momento, os escalões que já têmpatrocinadores são as equipas séniores de Futsal – que é patrocinada pela SociedadeHoteleira Pedro dos Leitões - e de Futebol 11, Juniores, Juvenis, Infantis B, Escolas A,Escolas B e Pré-escolas. “Ainda há escalões que não têm patrocinadores, tais como, osseniores femininos. São vinte e duas atletas inseridas numa equipa que tem um públicomuito específico, que abrange maioritariamente o sexo feminino, e isso dificulta ospatrocínios. A equipa de iniciados, ainda não tem patrocinador, mas já há interesse dumaempresa do concelho em fazê-lo. As equipas dos Infantis A e das Escolas C também nãotêm patrocinadores”, concluiu o presidente da direcção do GDM. Mónica Sofia Lopes

Grupo Desportivo da Mealhada

Patrocinadores ajudam GDM aultrapassar dificuldades financeiras

Page 10: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

Quarta-feira, 5 de Março de 2008

1818181818

Futebol

Liga "Bwin"

J V E D M-S PPorto 21 16 3 2 38-07 51Benfica 21 11 9 2 33-12 39V. Guimarães 21 10 5 6 23-23 35V. Setúbal 21 7 10 3 29-20 34Sporting 21 9 7 5 28-18 34Belenenses 21 8 8 5 22-21 32Marítimo 21 9 3 9 26-22 30Nacional 21 7 8 6 15-14 29Sp. Braga 21 6 9 6 23-25 27Boavista 21 5 10 6 24-31 25E. Amadora 21 4 10 9 24-26 22Académica 21 4 10 7 22-31 22Leixões 21 3 12 6 21-25 21Naval 1.º de Maio 21 5 5 11 15-31 20Paços de Ferreira 21 4 4 13 20-34 13U. Leiria 21 1 5 15 16-39 8

Liga de Honra "Vitalis"

J V E D M-S PTrofense 21 10 8 3 23-16 38Vizela 21 9 9 3 28-13 36Rio Ave 21 9 8 4 29-21 35Estoril 21 9 7 5 38-30 34Gil Vicente 21 8 9 4 27-20 33Feamunde 21 8 6 7 29-29 30Olhanense 21 8 6 7 21-23 30Varzim 21 7 8 6 23-20 29Beira-Mar 21 6 10 5 20-22 28Santa Clara 21 7 6 8 24-37 27Portimonense 21 5 8 8 17-23 23Feirense 21 6 5 10 19-20 23Gondomar 21 5 7 9 27-29 22Desp. Aves 21 4 8 9 27-20 20Penafiel 21 4 6 11 21-29 18Fátima 21 3 9 9 19-30 18

2.ª Divisão Nacional - Série C

J V E D M-S PSp. Covilhã 24 16 4 4 48-19 52Tourizense 24 11 8 5 35-21 41Eléctrico 24 11 7 6 30-24 40Oliv. Bairro 24 11 6 7 35-27 39Torreense 24 11 5 8 35-30 38Pampilhosa 24 9 10 6 29-25 37

Penalva do Castelo 24 10 7 7 35-31 37Abrantes 24 8 7 9 24-27 31Nelas 24 9 3 12 32-35 30Anadia 24 7 6 11 25-36 27Benfica C. Branco 24 7 6 11 19-29 27Rio Maior 24 5 7 12 16-28 22Caldas 24 4 8 12 22-34 20Sátão 24 4 6 14 16-35 18

3.ª Divisão - Série C

J V E D M-S PArouca 23 12 6 5 37-18 42Sanjoanense 23 12 6 5 46-20 42Ac. Viseu 23 10 8 5 35-21 38Oliv. Hospital 23 10 7 6 36-22 37Milheiroense 23 9 10 4 28-18 37União de Lamas 23 9 7 7 30-22 34Tondela 23 9 7 7 30-22 34Valecambrense 23 8 8 7 29-21 32

Social de Lamas 23 8 7 8 22-23 31S. João Ver 23 8 6 9 28-32 30Tocha 23 8 5 10 26-24 29Figueirense 23 7 8 8 25-27 29Valonguense 23 4 9 10 10-21 21D. Sandinenses 23 0 0 23 11-102 0

Distrital - 1.ª Divisão

J V E D M-S PÁgueda 23 18 3 2 42-16 57Cesarense 23 13 6 4 41-15 45Estarreja 23 13 5 5 46-24 44Sanguedo 23 10 6 7 24-21 36Paços de Brandão 23 10 5 8 26-18 35Gafanha 23 10 4 9 36-27 34Canedo 23 10 4 9 32-26 34Alba 23 9 6 8 32-26 33Arrifanense 23 10 3 10 30-32 33Pessegueirense 23 8 8 7 28-29 32Oiã 23 9 4 10 26-29 31Carregosense 23 9 3 11 24-34 30Fermentelos 23 8 5 10 29-43 29BARC 23 7 5 11 18-36 26Cucujães 23 6 6 11 24-32 24OLiveirinha 23 6 2 15 25-40 20S. Roque 23 5 4 14 23-38 19Cortegaça 23 3 7 13 18-38 16

2.ª Divisão - zona sul

J V E D M-S PLAAC 19 16 2 1 61-16 50Serém 19 13 5 1 46-18 44Mealhada 19 13 4 2 53-10 43

Macinhatense 19 12 5 2 29-08 41Mourisquense 19 12 4 3 37-19 40Bustos 19 7 3 9 27-39 24Luso 19 6 5 8 17-20 23

NEGE 19 4 10 5 26-28 22Couvelha 19 7 1 11 26-39 22Calvão 19 5 6 8 17-30 21Carqueijo 19 5 5 9 23-31 20

Requeixo 19 5 4 10 22-33 19Águas Boas 19 4 3 12 25-35 15Paredes Bairro 19 4 3 12 23-45 15CRAC 19 3 3 13 17-53 12Eirolense 19 2 5 12 15-40 11

3.ª divisão - zona sul

J V E D M-S PBonsucesso 15 11 2 2 42-15 35Famalicão 14 8 5 1 20-08 29Ribeira Azenha 15 7 4 4 23-17 25Gafanha d' Aquém 14 5 6 3 25-18 21Aguinense 14 6 2 6 21-24 20Alquerubim 14 4 3 7 17-26 15Antes 14 3 1 10 18-30 10

Mamarrosa 14 0 3 11 11-39 3

Juniores - 1.ª Divisão série dos últimos

J V E D M-S PArgoncilhe 6 5 0 1 14-06 15Mealhada 6 3 1 1 11-08 11

Cesarense 6 3 1 2 10-07 10

Classificações Feirense 6 2 3 1 12-11 9Gafanha 6 2 2 2 05-07 8Pampilhosa 6 1 4 1 09-08 7

Taboeira 6 1 3 2 07-06 6Fermentelos 6 2 0 4 11-12 6Paços Brandão 6 1 3 2 08-13 6Valecambrense 6 0 2 4 03-12 2

2.ª Divisão - série D

J V E D M-S PAzurva 3 3 0 0 11-01 9Mourisquense 3 2 0 1 10-06 6LAAC 3 2 0 1 07-05 6Águas Boas 3 2 0 1 05-04 6Oiã 3 1 1 1 07-09 4Bonsucesso 3 1 0 2 08-11 3Valonguense 3 0 1 2 03-07 1Antes 3 0 1 3 04-12 1

Juvenis - 2.ª Divisão série dos primeiros

J V E D M-S PMilheiroense 6 5 0 1 16-04 15Cucujães 6 4 0 2 18-09 12Oliveirense 5 4 0 1 11-03 12Eixense 6 3 0 3 09-08 9Mealhada 6 3 0 3 08-12 9

Bustos 5 2 1 2 08-07 7Sp. Espinho 5 2 0 3 07-10 6Fermentelos 5 2 0 3 05-13 6Taboeira 6 1 2 3 08-15 5Esmoriz 6 0 1 5 06-16 1

2.ª Divisão - série dos últimos

J V E D M-SCalvão 5 3 2 0 14-05 11Pampilhosa 6 3 1 2 14-06 10

LAAC 5 3 1 1 10-06 10Nariz 5 3 0 2 09-10 9Vista alegre 6 2 2 2 08-07 8Águas Boas 6 2 1 3 07-13 7Oiã 5 1 2 2 05-08 5Bonsucesso 5 1 1 3 06-07 4Arviscal 5 1 0 4 08-19 3

Iniciados - 2.ª Divisão série dos primeiros

J V E D M-S PArouca 5 3 2 0 14-03 11Guizande 5 3 2 0 15-08 11Mealhada 5 3 1 1 11-08 10

Valonguense 5 2 1 2 11-10 7Nogueirense 4 2 1 1 08-07 7Carregosense 5 2 1 2 09-08 7Alba 5 2 1 2 10-11 7Fermentelos 4 0 3 1 07-08 3LAAC 5 1 0 4 03-18 3Loureiro 5 0 0 5 09-16 0

2.ª Divisão - série dos últimos

J V E D M-S PPampilhosa 4 3 1 0 15-02 10

Vista Alegre 5 3 1 1 16-04 10Águas Boas 5 3 0 2 12-10 9Oiã 4 2 0 2 15-12 6Bonsucesso 4 1 3 0 03-02 6Anadia 4 2 0 2 06-09 6Arviscal 3 1 0 2 07-12 3Bustos 5 0 2 3 03-18 2Oliv. Bairro 4 0 1 3 03-11 1

Mealhada, 3 — Eixense, 0

Juvenis — 2.ª Divisão — série dos primeiros

Golos de excelente execuçãoJogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Árbitro: João Cabo, auxiliado por Eduardo Bastos e Ricardo Pinho.

Mealhada: Nuno Mateus, Emanuel (cap.), Rafa, Pirolo, Mauro, Ricardo, Diogo Rocha,Giovani (Rui Costa, 50m), Luca, Diogo Castro (Artur (80m), e Pauleta (Paiva, 75m).

Treinador: Fernando PessoaEixense: Tiago, Tavares, Ricardo Ferreira (André Pires, 41m), João Silva, César Oliveira,

Diogo Amaral, Hugo Marques, Marco Silva, Sérgio Quaresma (cap.) (Carlos Mendes, 75m),Ricardo Gomes (André Santos, 60m), e Fábio Santos.

Treinador: Amadeu Henriques.Ao intervalo: 1-0Marcadores: Pirolo (33m), Diogo Rocha (45m) e Pauleta (75m).

Foram golos de magnífica execução. Quem esteve no campo de treinos do GDMpoderá testemunhar a boa exibição dos jogadores mealhadenses e os golos bemtrabalhados, com muito saber e mestria, que deixaram os poucos adeptos que constituíama assistência bem dispostos pela sua magnífica execução e pelo trabalho realizado pelosseus autores.

A primeira parte do jogo foi de domínio constante da equipa da casa, que, apesar disso,desperdiçou inúmeras oportunidades para dilatar o resultado. Durante todo o primeirotempo de jogo o seu guarda-redes, Nuno Mateus, não fez uma única defesa digna dessenome,. Se alguma vez tocou na bola foi em passes dos seus camaradas. Ele, nessasalturas, defendia com os pés e colocava a bola na área do adversário. Depois de tantodesperdício, e já com trinta e três minutos jogados, Pirolo recebeu a bola de Diogo Rocha,deambulou pela área do Eixense, foi até perto da linha de fundo, dominou doisadversários e, já quase sem ângulo para o remate, desferiu um tiro cruzado que fez a bolaentrar ao segundo poste, sem hipótese de defesa para Tiago. Estava feito o primeiro golo.Nesta altura, porém, a equipa local já merecia estar a vencer e por margem mais dilatada.

No segundo período a equipa do Eixense entrou a todo o gás para tentar anular avantagem da equipa do GDM. Só não o fez porque o guardião Nuno Mateus esteve muitoatento e evitou por três vezes o golo, dando o corpo à bola quando lhe apareciam pela

frente jogadores isolados. Foi um período de certa agitação para os locais, que durou cercade cinco minutos, altura em que Diogo Rocha se decidiu fazer uma jogada individual,passando por tudo e por todos, que terminou com o segundo golo para a sua equipa. Foium trabalho perfeito, com a bola sempre bem controlada e junto aos pés, que fez deliraros espectadores com um golo de grande magia.

Com o segundo golo a equipa visitante quebrou. Os locais procuravam aumentar acontagem no marcador, mas o desperdício foi tão grande que até uma grande penalidadedesperdiçaram.

Aos cinquenta e um minutos Diogo Rocha rematou de longa distância e a barra dabaliza evitou o golo. Era uma pressão constante da equipa da casa, que não davaoportunidades aos forasteiros para se organizarem.

O caso do jogo aconteceu aos setenta e um minutos. Pirolo e Sérgio Quaresmadesentenderam-se, deram uns empurrões e o árbitro errou mandando Pirolo para osbalneários ao passo que o causador dos empurrões ficou em campo, apenas com umacartolina amarela. Foi pena haver esta mancha num jogo tão correcto e bem disputado.

Aos setenta e cinco minutos, na marcação de um canto, o guardião do Eixense nãosegurou a bola e Pauleta, muito atento, elevou a contagem para 3-0, resultado com queterminou o encontro.

Da equipa de arbitragem, se não tivesse cometido o erro de deixar em campo ocausador dos empurrões, poderia dizer-se que esteve em bom plano.

Equipa de juvenis do GDM a fazer uma boa segunda fase

Page 11: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

1919191919Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Corta-mato

Futsal

A.C. Luso, 3 — Académico da Feira, 6Distrital de Séniores — 1.ª Divisão

AC Luso: Alcino, Pirico (cap), João Simões, João Oliveira, Francisco, Pimenta, Miguel, Zé Carlos,Fernando Bacana, Nuno Bacana e Leandro.

A. FEIRA: Daniel, António Pedro, Tiago, Paulo, Sérgio, Vítor, Abílio, André, António, Hélder,Sérgio Emanuel (cap), Paulo Miguel.

O Atlético continua a sua saga e foi novamente derrotado em casa pelos homens da

Feira. E realmente parece que foi dia de feira aqui no Luso pois foram tantos erros

defensivos dos lusenses que era impossível outro resultado que não a festa para quem

veio de fora. No entanto, ofensivamente, os do Luso estiveram a um nível, notoriamente,

melhor que nos encontros anteriores (salvo em Lourosa) e só a manifesta falta de sorte

e a boa exibição do guarda-redes contrário permitiu aos visitantes a vitória e o rumo à

subida de divisão.

Perdas de bola infantis em lances de superioridade numérica permitiram que os

homens de Santa Maria da Feira tornassem fácil os seus contra-contra-ataques (existirá

esta palavra?) e concluíssem com enorme eficácia. E foi este pormenor que desequilibrou

o jogo, a eficácia de uma equipa contra o querer de outra foi deveras superior e mostra

que mais vale ter poucas, boas e eficazes ocasiões de golo. E para isso é só esperar pelo

erro adversário que no caso do presente jogo aconteceu repetidamente aos da Feira.

Torna-se chocante ver como se conseguem repetir os mesmos erros vezes sem conta. Foi

bonito de ver, no entanto, a entrega e o querer dos jogadores do Atlético que sempre

conseguiram relançar o jogo quando este quase esteve decidido em varias fases do

encontro. Dois erros no espaço de um minuto (o nono da segunda parte) deram os quarto

e quinto golos adversário e o Atlético relançou-se na “luta” pela descida.

Arbitragem correcta sem comprometer, pelos elegantemente bem vestidos Pedro

Pereira, Custódio Sá e Valter Pinho.

Na edição da semana passada do Jornal da Mealhada demos a conhecer uma prova

de Corta-Mato Distrital, no âmbito do Desporto Escolar, que decorreu na Pista de Cross de

Vagos, no dia 14 de Fevereiro, e onde participaram alunos da Escola Secundária da

Mealhada. Esta semana voltamos a referir a mesma prova onde também participaram

alunos da Escola Básica 2,3 da Pampilhosa.

Os alunos da EB2,3 da Pampilhosa que participaram no Corta-Mato Distrital foram

seleccionados a partir de uma prova de Corta-Mato, ao nível da escola, que se realizou no

dia 10 de Janeiro. “Esta prova teve uma grande adesão por parte de toda a comunidade

escolar e nela participaram mais de duzentos alunos”, disse Ana Sousa, sub-coordenadora

de Educação Física da EB2,3 da Pampilhosa.

Na prova distrital, que decorreu no passado dia 14 de Fevereiro, em Vagos, estiveram

presentes trinta e um alunos, de vários escalões, da EB2,3. Nos Infantis A femininos

participaram Ana Mateus, Rita Martins e Claúdia Pinto, nos Infantis A masculinos, Ivan

Simões, Nuno Cruz, Rui Almeida, José Madeira e André Reis, nos Infantis B femininos,

Vera Abreu, Patrícia Simões e Adriana Filipa, nos Infantis B masculinos, Bruno Robalo,

Bruno Cruz, Jorge Martins e Miguel Ferreira, nos Iniciados femininos, Maria Ramos, Olga

Pavliuc, Diana Veigas, Ana Duarte e Andreia Simões, nos Iniciados masculinos, Rui Cristina,

Pedro Grilo, João Santos, João Almeida, Valter Muller e João Cristina, nos Juvenis femininos,

Yan Yan Zhang, Daniela Batista, Fabiana Palumbo e Daniela Martins, e, por fim, nos

Juvenis masculinos, Pedro Dinis. MSL

Escola Básica 2,3 da Pampilhosa

Alunos participaram na prova distrital

Resultados

Benjamins

Encontro/convívio

HC Mealhada, 10—CD Cucujães, 2

Escolares

Encontro/convívio

ACRP Vouga, 5 — HC Mealhada, 4

Infantis

Torneio de encerramento

CD Cucujães, 3 — HC Mealhada, 4

Iniciadas

Taça Amizade APA

HC Mealhada, 0 — HA Cambra, 4

Juniores

Camp. Nacional P2 Zona Sul

HC Mealhada, 9 — Biblioteca IR, 2

O HCM recebeu o Biblioteca IR, de

Valado de Frades (Nazaré), na

Prova 2 do Nacional de Juniores.

Esta prova levará os dois

primeiros classificados a disputar

a final-four deste escalão.

Sempre a comandar o marcador,

a equipa da casa chegou aos

expressivos 5 a 0. Foi um jogo de

bom nível e a equipa da

Mealhada aplicou mais uma

goleada inesperada, já na fase

mais difícil da prova. Nos outros

dois jogos da zona sul, o Paço de

Arcos foi à Marinha Grande

vencer por 3 a 1 e o Benfica

defrontou o Sintra a quem ganhou

por 8 – 7.

Seniores femininos

Campeonato Nacional

HC Mealhada, 3—UDC Nafarros, 1

Seniores masculinos

Campeonato nacional

3.ª Div. Série B

CD Pampilhosa, 6 — AF Arazede, 3

HC Mealhada, 7 — ACRP Vouga, 4

Próxima jornada

Sábado, 8 de Março

15h 30m — Juvenis

Campeonato Nacional P2

zona norte

AD Sanjoanense — HC Mealhada

18 horas — Seniores masculinos

Camp. Nac. 3.ª Div. Série B

EL Azeméis — HC Mealhada

21 horas — Seniores masculinos

Camp. Nac. 3.ª Div. Série B

ACRP Vouga — CD Pampilhosa

Domingo, 9 de Março

10 horas — Escolares

HC Mealhada — UD Oliveirense

11 horas — Iniciados

Torneio de encerramento

ACRP Vouga — HC Mealhada

12 horas — Seniores femininos

Taça Europa de Clubes

HC Mealhada — RHC Diessbach

15 horas — Benjamins

AD Sanjoanense – M — HC

Mealhada

16 horas — Juniores

Camp. Nac. P2 zona sul

HC Sintra — HC Mealhada

16 horas — Infantis

Torneio de encerramento

HC Mealhada — CA Feira

17 horas — Iniciadas

Taça Amizade APA

CH Carvalhos — HC Mealhada

Hóquei em patins

O HCM ao ganhar ao ACR Pessegueiro do Vouga, por

7 a 4, na antepenúltima jornada do campeonato

conseguiu garantir a passagem assim à prova 3, de

disputa do acesso à 2.ª Divisão. Caso os mealhadenses

vençam os da Escola Livre, no próximo sábado, o acesso

à 2.ª Divisão será directo, sem mais delongas.

Hóquei Clube Mealhada: Paulo Santiago (guarda-redes), Nuno Silva (2 golos), Daniel Jesus, AndréCastanheira (1 golo), André Amorim, Bruno Lima,Miguel Ferraz (2 golos), João Pereira, Filipe Vaz (2golos) e Dário Rodrigues (guarda-redes). Treinador: RuiLopes.

ACRP Vouga: Isac Costa (guarda-redes), NelsonCoelho, Nuno Luís, Rui Martins, Carlos Raimundo, CarlosMartins, Luís Martins, André Silva, Hugo Lourenço eEduardo Ferreira. Treinador: António Sousa.

O jogo começou com a equipa visitante a colocar os

locais em desvantagem, com três golos sem resposta,

logo nos primeiros momentos do jogo. Os jogadores

bairradinos entraram desconcentrados e relaxados e

permitiram, de forma quase constante, facilidades na

frente da sua baliza. O treinador verde e branco tentou

serenar a sua equipa e pediu tempo de desconto após a

péssima entrada no jogo. Foi a partir desse momento

que as coisas começaram a sair bem à turma

mealhadense. Miguel Ferraz, após jogada individual,

concretiza o primeiro golo para o HCM, numa execução

difícil, por detrás da baliza, mas que originou um golo

de belo efeito. Antes do intervalo Miguel Ferraz volta a

fazer o gosto ao stick e concretiza depois de uma excelente

jogada do ataque mealhadense. Filipe Vaz, com

felicidade, marcou o terceiro golo da Mealhada, ao

segundo poste emendando o remate de André Amorim.

Na segunda parte o Pessegueirense tentou,

novamente, surpreender. A equipa da casa estava

prevenida e fechou os caminhos para a sua baliza

saindo rápido no contra-ataque ou fazendo uma boa

troca de bola entre os seus jogadores com o objectivo do

golo. O golo apareceu quando Filipe Vaz, aproveitando

uma oportunidade, finaliza com sucesso um remate

enrolado, apanhando o guarda-redes contrário de

surpresa. Os jogadores de Sever de Vouga não desistiram

e o empate a quatro bolas aconteceu, num remate de

longe à baliza defendida por Dário Rodrigues que não vê

a bola partir e consente assim o golo do empate.

Aproveitando um ressalto de bola dentro da área da

equipa visitante, Nuno Silva recoloca a vantagem no

marcador para as cores bairradinas. O Pessegueirense

arriscou tudo no ataque, desguarneceu a defesa, os

jogadores do HCM aproveitaram da melhor maneira e

marcaram mais dois golos, ambos de jogada individual

finalizando bem na frente da baliza. Nuno Silva marcou

um e André Castanheira marcou outro.

HC Mealhada garantiupassagem à prova de acessoà 2.ª Divisão, com osmelhores resultados nacionais

Futebol

Juniores — 2.ª Divisão — série dos últimos

Com o comportamento apresentado nas

primeiras jornadas da segunda fase, com a sua falta

de ambição, com uma condição física deficiente e

psicologicamente em baixo, será muito difícil à

equipa júnior do Clube Recreativo da Antes deixar o

último lugar da classificação, que ocupa

actualmente, contra todas as previsões, pois, na

primeira fase, fez um excelente campeonato,

perdendo o comboio da fase dos primeiros nas

últimas jornadas, somente por manifesta

infelicidade e injustiça.

A jovem equipa da LAAC foi a melhor formação

em campo, dominando as operações e aproveitando

muito bem os erros infantis da equipa adversária,

indicadores da falta de trabalho específico que nela

deveria ter sido feito.

Arbitragem normal sem qualquer influência no

resultado final. ofê

Jogo no Campo da Canada, em Aguada deCima

Árbitro: Luís Carlos, auxiliado por JoséSantos e Bruno Costa.

LAAC: Paulo, Fábio, Filipe, Filipe André(cap.), Luís Carlos (Rui, 88m), Jerkyn, Simões,Alexandre, Soares (Rui Filipe, 80m), Ferreirinhae Tavares (Fonseca, 75m).

Treinador: Hugo ConceiçãoAntes: Rafael, Bicas (Bruno, 69m), Mika,

Bruno Miguel, André Santos (cap.), Chico,Vasco, Eduardo (Luís, 66m), Rui, Martins(Peseta, 77m) e Ângelo.

Treinador: João Castro.Ao intervalo: 1-1Marcadores: Jerkyn (7m), Filipe (44m) e

Luís Carlos, para a LAAC, Mika (44m e 88m),para o Antes.

LAAC, 3 ————— Antes, 2Comportamento negativo

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22222Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Escola Profissional Vasconcelos Lebre, da Mealhada

Alunos e professoresintegram projecto INGOTS

Entre os dias 25 e 29 de Fevereiro decorreu na Mealhada, na Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL), maisum encontro e formação de vários professores e alunos oriundos da Alemanha, Inglaterra e Turquia, que participamno Projecto Europeu da Comenis para informática, o International Grades with Open Technologies (Ingotes), um

programa para ter um software gratuito. Na EPVL, Eduardo Martins e Luís Breda são os professores envolvidos noprojecto e que lhe têm dado continuidade, desde o seu início há três anos.

“Queremos que os alunos sejam independentes no uso da internet assim como no uso do software. Queremos que

não necessitem de pagar para ter os programas que necessitam, poupando também algum dinheiro às escolas que

adiram a este projecto”, esclareceu Manfred Reiter, professor alemão que também participa neste projecto.

“A EPVL é a coordenadora deste projecto europeu, tem traduzido o servidor para as redes informáticas na escola

assim como tem traduzido e feito em parte a tradução dos livros que ensinam a trabalhar e que têm sido distribuídos

gratuitamente. Grande parte deste projecto tem sido desenvolvida aqui na escola pelos professores e alunos do TIC. A

escola tem algo exclusivo no país, apesar de haver outras escolas que já estão a procurar “, disse o professor alemão.

Este é programa Ingots é um Open Office, de software livre. O grupo que esteve na Mealhada trabalhou durante

cinco dias no projecto, durante cerca de oito horas por dia, tendo também alguns momentos de lazer. Visitaram o Luso,

o Buçaco, as caves Messias, as ruínas de Conímbriga e o grupo Turco visitou a cidade do Porto.

Em Junho será a vez dos alunos e professores da EPVL visitarem a Turquia, e no próximo ano Inglaterra e Alemanha

onde irão participar na Link Tah, a maior feira de software gratuito

“Vamos trabalhar cada vez mais para desenvolver estes projectos”, finalizou o professor. RSG

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na sexta-feira, 29 de Fevereiro, no Parlamento, que em Marçoserão lançadas a requalificação total da Estrada

Nacional 125 no Algarve e novas concessões de auto-estradas entre Coimbra e Viseu e na zona de Leiria. As trêsnovas concessões de estradas anunciadas pelo Governo,representam um investimento superior a mil milhões deeuros. “Estes investimentos contribuirão decididamentepara a redução drástica da sinistralidade rodoviária, queconstitui uma prioridade da acção do Governo”, referiu, emcomunicado, o Ministério das Obras Públicas, Transportes eComunicações.

O Ministério das Obras Públicas refere ainda que aconcessão Auto-Estradas do Centro engloba novos traçadosde auto-estrada para o IP3 entre Coimbra e Viseu, para o IC2entre a Mealhada e Oliveira de Azeméis e para o IC12 entreMortágua e Mangualde, na A25.

O troço entre Santa Comba Dão e o limite da freguesiada Vacariça tem já o estudo de impacto ambiental aprovado.Em 25 de Janeiro terminou o prazo de inquérito público doestudo de impacto ambiental do restante troço. Ambas asalternativas apresentadas suscitaram contestação por partedos proprietários. Na freguesia de Ventosa do Bairro, emArinhos, uma das alternativas coloca em risco vários poços,um fontanário centenário e habitações. A outra hipótesecolocada, no limite norte da freguesia da Antes hápropriedades de cultura de vinha que serão sacrificadaspara a nova estrada.

Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal daMealhada, na reunião da Assembleia Municipal desse

Acessibilidades

Auto-estrada Viseu-Mealhadacom concurso em Março

mesmo dia, interpelado por António Miguel Ferreira, porta-voz do PSD, declarou: “É uma notícia extraordinariamentepositiva. Esta obra reforçará a centralidade do concelho daMealhada no território nacional”. “O concelho da Mealhadaé muito beneficiado e isso tem provocado muitos ciúmesna vereação de municipios vizinhos”, disse Carlos Cabral. Opresidente da Câmara referia-se às declarações de JoséRebelo, vereador do PSD da Câmara Municipal de Coimbra,que levantou fortes objecções ao facto de a nova auto-estrada vinda de Viseu se ligar à auto-estrada 1, naMealhada.

Também Carlos Encarnação, presidente da CâmaraMunicipal de Coimbra, se manifestou contrário ao queafirmou o seu vereador. Encarnação mostrou o seucontentamento perante a notícia do anuncio de José Sócrates.

“Representa a correcção de uma injustiça história queprejudicou Coimbra e Viseu”, afirmou Carlos Encarnação àagência Lusa. “Há muito que eu lutava por isso”, disse oautarca social-democrata de Coimbra, frisando que se tratade um empreendimento “absolutamente necessário” paraa cidade e para a Região Centro.

Encarnação recordou que um dia, quando Durão Barrosoera primeiro-ministro, foi a Lisboa com o seu homólogo deViseu, Fernando Ruas (PSD), para “falar com o ministro dasObras Públicas Valente de Oliveira”, reivindicando aconstrução da nova auto-estrada. “Verifico que a partir daío trabalho não parou”, congratulou-se, explicando que foiuma “injustiça histórica” o Estado ter avançado primeirocom o alargamento do IP5, entre Aveiro e a Guarda, adiandoidêntica intervenção quanto ao IP3, mais a Sul.

Luso

Comerciantes e hoteleirospromovem petição paraintervenção do Estadocontra a SAL

Os comerciantes e hoteleiros do Luso estão apromover uma petição dirigida ao directorregional da Economia do Centro solicitando

“o desenvolvimento de diligências conducentes àintervenção do Estado português de acom-panhamento” do cumprimento das obrigaçõescontratuais emergentes do contrato de concessãoda água à Sociedade da Agua de Luso.Na quinta-feira, por unanimidade, a CâmaraMunicipal da Mealhada aprovou a subscrição dareferida petição e na sexta, também porunanimidade, a Assembleia Municipal da Mealhadadecidiu tomar idêntica iniciativa.

Viveiros FlorestaisPropostas paraa reconversão em análiseDesde o dia 18 de Fevereiro que se encontram

abertas, e em fase de avaliação e apreciação, asnove propostas das empresas concorrentes paraexecução da empreitada de reconversão dos ViveirosFlorestais em Parque Urbano da Mealhada.

O orçamento deste projecto é de cerca de 1470 mileuros e o prazo de execução da obra que integra aremodelação dos espaços verdes, novas infra-estruturas de água, águas pluviais, saneamento,electricidade, rega e zonas pedonais, bem como acriação de zonas desportivas e de lazer e a construçãode edifícios de apoio, é de duzentos e setenta dias.

Neste projecto está prevista a construção de umapraça central, de uma área desportiva apoiada combalneários, de uma zona vocacionada para jogosinformais, espectáculos e outras actividades. Ao arlivre e, já de carácter mais pedagógico, está previstaa instalação de um Centro de Documentação eEducação Ambiental. A praça será o epicentro de todoo espaço e será lá que ficarão instalados os edifíciosde apoio e a zona de cafetaria/restauração, comoelemento dinamizador do parque. É nesta praça quepartirá uma rede de ciclovias e passeios amplos, quecontornarão todo o espaço, fazendo a sua ligação aocentro urbano.

A reactivação da cavalariça existente e a criaçãode uma zona de picadeiro de apoio é outra daspropostas. O estudo contempla ainda um plano parao aproveitamento das árvores existentes e para aplantação de outras, de várias espécies, entre asquais limoeiros, laranjeiras, diospireiros eabrunheiros.

Com este projecto a Câmara Municipal daMealhada pretende transformar toda a área numazona de recreio e lazer, criando um novo espaço verdede excelência da cidade.

RSG

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Quarta-feira, 5 de Março de 2008

2020202020

Hóquei em patinsCampeonato nacional — 1.ª divisão

HC Mealhada, 3UDC Nafarros, 1Noite de gala do HCM!

HCM: Ângela Gameiro, Ana Pinho (cap.), AnaJúlia, Ana Rita Alves e Neuza Pebre. Inês Duarte,Dina Tavares, Adriana Martins, Diana Lima e Helga.

Treinador: Diamantino Fernandes.

UDC: Mara Évora, Inês Tavares, Filipa Alcaide,Nicolle Gomes (cap.), Maria Albino. Mónica Lopes,Rute Santos, Alexandra Nascimento, Diana Esteves,Ana Lopes, Inês Tavares, Inês Diogo, Sandra Silva,Sónia Silva e Tânia Freire.

Treinador: António Gomes.

De gala! É assim que podemos apelidar mais umagrande exibição da equipa sénior feminina do HC Mealhada,no jogo que marcou o início da segunda fase do campeonato,logo contra a fortíssima equipa do HC Nafarros, do concelhode Sintra.

Começando esta derradeira fase do campeonato emcasa, a equipa do HCM entrou muito forte na partida,disposta a marcar primeiro do que a equipa adversária, ejogou como a sua massa associativa lhe exigia, isto é, comoverdadeira equipa guerreira, em busca de novo triunfosobre o lema: “ um por todos, todos pela HCMealhada”.

Contudo, viria a ser a equipa de Nafarros a inauguraro marcador, logo aos quatro minutos de jogo, num golomuito esquisito. Nasceu de uma insistência, com a bola aandar a passo de caracol, sofrendo alguns desvios atéentrar na baliza mealhadense, para espanto de todos. Eraa festa da equipa do UDC Nafarros, mal sabendo esta oterror que a esperava até ao apito final, pois a partir daquio HC Mealhada, explodiu para magistral actuação.

Volvidos apenas trinta segundos, e numa altura em queos adeptos mealhadenses puxavam pela sua equipa, eisque surgiu Ana Júlia que, de sangue quente, disparouviolento remate repleto de raiva, restabelecendo aigualdade, levando todo o pavilhão, ao rubro. Quanto àguarda-redes adversária, nem tempo teve para pestanejar,pois quando se fez ao lance, já o HCM fazia a festa. Era uminício de jogo explosivo, com uma verdadeira parada/resposta em cada baliza, mas com o HC Mealhada a lutarsempre mais pela vitória. Aos oito minutos um dos grandesmomentos do jogo: a jogadora do HCM, Ana Rita Alves,resolve pegar na bola e, sozinha, lembrou-se de fintar meiomundo que lhe apareceu pela frente, aparecendo de seguidana cara do golo, metendo a bolinha pelo buraco da agulhaao primeiro poste fazendo, assim, o 2-1. Demonstrou quea equipa mealhadense já começa a ser uma equipa desonho — visto que os sonhos são tudo aquilo que comandaas vidas desportivas das atletas mealhadenses. Estávamosnuma altura aterradora da partida. A formação do HCMvinha a jogar muito bem e a dispor de uma mão cheia deocasiões de golo. A formação forasteira, jogava muito bem,respondendo sempre com muita firmeza e dureza a todasas acções atacantes da equipa mealhadense. O intervalochegava com uma vantagem mais do que justa, para aequipa da casa.

Na segunda parte, o jogo manteve o mesmo ritmo, e oHCM voltou a marcar. Mais uma vez por intermédio de AnaJúlia, que com muita classe, executa de forma, leve,categórica e subtil o 3-1, deixando a equipa adversária derastos, e resignada à vontade de crer e ao poderio fantasistada formação mealhadense. Até final o resultado não iriasofrer mais alterações. Quanto aos adeptos mealhadenses,esses sim, continuam de parabéns, pois enchem sempre opavilhão com o intuito de apoiar a sua equipa, ajudando-a dessa forma alimentar o sonho de realizar o melhorcampeonato de todos os tempos. A vitória é mais do quejusta, espelhando bem a superioridade exibicional daequipa vencedora no primeiro da fase final do campeonatonacional.

António Pinho A equipa sénior feminina do Hóquei Clube da Mealhada

(HCM) iniciou a segunda fase do Campeonato NacionalFeminino no passado fim-de-semana, com um jogo que serealizou no Pavilhão Gimnodesportivo da Mealhada, frenteà equipa de Nafarros e que foi de vitória para a equipa dacasa por 3-1. O Jornal da Mealhada foi conhecer um poucoda equipa, do treinador e seus dirigentes.

Esta equipa é constituída pelas jogadoras ÂngelaGameiro, Ana Pinho, Maria Couceiro, Diana Lima, DinaTavares, Rita Alves, Adriana Martins, Cátia Marques, InêsDuarte, Ana Júlia Lopes, Helga Castro e Neusa Pebre.Diamantino Fernandes é o treinador e Teresa Amorim adirectora, de uma equipa que tem como seccionista RuiBalão. Carlos Couceiro é o coordenador dos escalões decompetição.

A equipa é formada, grande parte, por jogadoras quetransitaram das camadas jovens do HCM. Sobre asvantagens que isto pode trazer à equipa, Diamantino

Fernandes afirmou: “O facto de maior parte das jogadorasterem sido formadas nesta casa, a nível de futuro é semprebom porque não é política do clube contratar jogadoresde outros clubes”. O treinador acrescentou ainda: “Temosjogadoras de outros escalões do HCM a treinar com aequipa sénior. Isto acontece não no sentido decompetição, mas no de formar jogadoras”.

A equipa tem também jogadoras que vêm de outrosclubes nacionais. Para esta época são três as novasjogadoras que vieram para o HCM, Neusa Pebre, Ana JúliaLopes e Helga Castro. “A equipa sénior feminina do HCM,neste momento, é uma equipa com algum crédito a nívelnacional”, disse Carlos Couceiro.

Questionado sobre a filosofia que tem para a equipa,Diamantino Fernandes explicou: “A minha filosofia paraesta equipa é a mesma desde que entrei, pensar emevoluir e chegar o mais longe possível. Claro que isto

implica que o nível de exigência também aumente.Contudo, temos atingido, todos os anos, os objectivos quetraçamos no início de cada época. Não determinadosobjectivos exactos, mas tentamos fazer sempre o melhorpossível de ano para ano, desde há quatro anos”.

Sobre a apuração para a segunda fase do CampeonatoNacional Feminino, o treinador garantiu: “A partir de agoratemos que pensar jogo a jogo e melhorar a cotação quetivemos no ano passado, a nível de campeonato”. AnaPinho, capitã da equipa, acrescentou: “Se conseguirmosfazer melhor que a época passada já é muito bom, mastemos que pensar fim-de-semana a fim-de-semana”.

No sábado, 1 de Março, a equipa sénior feminina doHCM disputou o primeiro jogo do campeonato frente aNafarros. Sobre o jogo, Ana Pinho disse: “Vencemos por 3-1, contudo, foi um jogo excessivamente duro, com muitasfaltas pelo meio. Fizemos de tudo para ganhar e acabámospor vencer a partida”.

Acerca da responsabilidade que tem a capitã da equipa, Ana Pinho explicou: “Todas as jogadoras têm defazer parte da equipa. Eu tenho a responsabilidade defazer a ponte entre os balneários, as jogadoras e oselementos da direcção. E, claro, estou sempre disponívelpara o bem e para o mal”.

No final, Teresa Amorim ainda alertou o público: “Em29 de Março vamos jogar na Suíça, convidamos a populaçãoportuguesa que reside neste país para ir assistir a estejogo e dar-nos apoio”. Ana Pinho acrescentou: “Alertamostambém o nosso público aqui do concelho, que nos costumavir ver, que os jogos que decorrerem em casa da equipafeminina, vão ser sempre aos sábados pelas 21 horas”.

“Queremos também agradecer às empresas Rubus,Portagem Bairrada Center, Gavicar e Filipe Jesus CouceiroLopes que são os nossos patrocinadores”, concluiu CarlosCouceiro. Mónica Sofia Lopes

Hóquei Clube da Mealhada

“Evoluir e chegar o mais longe possível” é o desejode Diamantino Fernandes, treinador da equipa sénior feminina

N a s e x t a - f e i r a , 2 9 d e F e v e r e i r o , o s d i r i g e n t e s d o H ó q u e i C l u b e d a M e a l h a d a ( H C M ) t i v e r a mc o n h e c i m e n t o d e q u e f o r a m e s c o l h i d o s t r ê s a t l e t a s d o c l u b e p a r a r e p r e s e n t a r e m a s c o r e s n a c i o n a i sn o To r n e i o I n t e r n a c i o n a l d e S e s i m b ra , q u e s e v a i r e a l i z a r e n t r e o s d i a s 2 0 e 2 2 d e M a r ç o .

A n a J ú l i a L o p e s e  n g e l a G a m e i r o , d a e q u i p a s é n i o r f e m i n i n a d o H C M , e F r a n c i s c o L o u z a d a , d o sj u v e n i s s u b - 1 7 f o r a m o s t r ê s a t l e t a s s e l e c c i o n a d o s . F r a n c i s c o L o u z a d a f o i , a l i á s , o ú n i c o a t l e t a d od i s t r i t o d e A v e i r o c u j o n o m e f i g u r a n a c o n v o c a t ó r i a p a r a o t o r n e i o .

E n q u a n t o q u e p a r a a s a t l e t a s A n a J ú l i a L o p e s e  n g e l a G a m e i r o e s t e é u m r e g r e s s o a o s t r a b a l h o sd a s e l e c ç ã o n a c i o n a l d e s e n i o r e s f e m i n i n o s , p a r a F r a n c i s c o L o u z a d a e s t a c h a m a d a é u m a e s t r e i a .“ P r e s e n t e v á r i a s v e z e s n a S e l e c ç ã o R e g i o n a l d e A v e i r o , a c o n v o c a t ó r i a d e s t e a t l e t a n ã o c o n s t i t u ip r o p r i a m e n t e u m a s u r p r e s a , p o i s o F r a n c i s c o d e m o n s t r o u o s e u v a l o r e a s s u a s e l e v a d a s c a p a c i d a d e spara a p rát i c a d e s t a m o d a l i d ad e ”, p o d e l e r - s e n o b l o g u e o f i c i a l d o H C M . MSL

Três atletas convocados para a selecção

Page 14: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

2121212121Quarta-feira, 5 de Mrço de 2008

Cineteatro municipal Messias

Actualidade Cultural

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Biblioteca Municipal

Teatro

Verão de 1935. É o diamais quente do ano mas,apesar da canícula, afamília Tallis vivetranquilamente na suamansão vitoriana. Apequena Briony jádescobriu a sua vocação,quer ser romancista. Masquando do alto dos seus13 anos surpreende airmã, Cecília (KeiraKnightley), a despir assuas roupas e a

Sexta-feira, 28 de Março, às 21h 30m

“Sopa Juliana”A Oficina de Teatro do Cértima, da Mealhada, apresenta

“Sopa Juliana”, uma peça de teatro de Ascensão Barbosae Abreu Sousa. Os fundos provenientes da apresentação dapeça revertem a favor dos Bombeiros Voluntários daMealhada. A apresentação será também uma forma decomemorar o Dia Mundial do Teatro, que se assinala navéspera. Contacto para reservas: 231 209 870.

Exposição

Semana da LeituraDe 3 a 7 de Março

Nesta semana a Biblioteca Municipal da Mealhada vaiincentivar os leitores a passarem para um “quadro gigante”as imagens que lhes são sugeridas pela audição e/ou pelaleitura de “excertos” da obra de Sophia de Mello BreynerAndersen.

“Nós e o Ambiente”De 13 a 21 de Março

A sala de exposições do cineteatro Messias, naMealhada, vai receber, de 13 a 21 de Março, uma mostra dosmelhores trabalhos de artes plásticas realizados nasdisciplinas de Educação Visual e Tecnológica e EducaçãoVisual realizados no âmbito de um concurso para os alunosdas Escolas Secundária e a EB2/3, da Mealhada,subordinado ao tema “Nós e o Ambiente”. O objectivoprincipal do concurso foi promover e divulgaro gosto pelas actividades artísticas no concelho daMealhada.

A escolha dos vencedores caberá a um júri, que iráseleccionar o melhor trabalho de cada escalão (cada anode escolaridade corresponde a um escalão: 5.º, 6.º, 7.º, 8.ºe 9.º), sendo que aos vencedores serão atribuídos prémiospatrocinados pelas papelarias/livrarias locais.

A inauguração da exposição e entrega dos prémiosrealizar-se-á no dia 13, pelas 19 horas.

Espaços desportivos

Pavilhão Municipal do LusoDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal, Squash eVoleibol. Estão abertas as inscrições para as actividadesde Aeróbica, Step, Fitness Gym, Sénior Gym e Dança paracrianças. Funcionarão às terças-feiras, quintas-feiras esextas-feiras das 18h às 22horas. Informações e inscrições:231 939 235

Pavilhão Municipal de Casal CombaFutsal. Podem ser feitas marcações para utilização

através do telefone 231 205 470.

Pavilhão Municipal de PampilhosaDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal e Voleibol.Marcações para utilização, a partir das 18h 30m, através dotelefone 231 940 764.

Piscinas Municipais da MealhadaActividades de natação para grávidas, para bebés, para

jovens e adultos e hidroginástica. Inscrições e informaçõesatravés do telefone 231 205 470.

Estofador de automóveis

Encerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medida

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Museu Agrícola de VacariçaAberto de segunda-feira a sexta-feira. De manhã, das

9h às 12h, de tarde, das 14h às 17h 30m. Para grandes gruposé favor marcar hora através do telefone 231 939 228.

Espólio do Comendador Melo Pimenta(Junta de Turismo Luso-Buçaco, no Luso)Aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 9h 30m às

12h 30m e das 14h às 18h. Aos sábados, domingos e feriadosfunciona das 10h às 13h e das 15h às 17h.

O contacto pode ser feito para a Junta de Turismo Luso-Buçaco através do telefone número 231 930 716.

Museu Militar do BuçacoAberto de terça-feira a domingo das 10h às 12h30m e

das 14h às 17h30m. O contacto pode ser feito através dotelefone número 231 939 310.

Convento de Santa Cruz do BuçacoAberto de terça-feira a sábado, das 9h às 12h20m e das

14h às 17h20m.

Casa Quinhentista da Pampilhosa eMuseu do Porco

Visitas marcadas através dos telefones número 231 949824 — Junta de Freguesia da Pampilhosa — e 231 949 828 —

José Machado Lopes.

Espaços museológicos

Minutos de Leitura

Sexta-feira, 7 de MarçoEste mês queremos que continues a mostrar as

“diferentes leituras” que consegues fazer com apenas umlivro! Nesta oficina de leitura expressiva aprendemoscomo é divertido descobrir as histórias a cada nova leituraque fazemos de um mesmo livro!

Hora do Conto“Porta mágica” é a proposta que temos para ti. Atrás de

uma porta podem existir muitos mistérios. Se és corajoso,vem “ouvir atrás da porta”!

(actividade sujeita a marcação prévia)

Cine de Palmo e MeioA iniciativa está de volta com três filmes que vais

adorar:- Winx clube- A Princesinha- Mafalda (actividade sujeita a marcação prévia)

De 13 a 17 de Março

John RamboSessões às quintas-feiras, sextas-feiras, sábados e

segundas-feiras às 21h 30m. Aos domingos há sessões às16h e às 21h 30m. Contacto para reservas: 231 209 870.

mergulhar na fonte do jardim junto do filho do caseiro,Robbie (James McAvoy), a sua reacção ingénua face aosdesejos dos adultos vai provocar uma tragédia. Robbie eCecília ultrapassam uma fronteira que nunca tinham ousadoultrapassar e tornam-se vítimas da imaginação prodigiosade Briony. No final desse dia, a vida dos três terá mudadopara sempre.

Uma adaptação do romance de Ian McEwan pela equipade “Orgulho e Preconceito”, “Expiação” foi nomeado parasete Globos de Ouro, tendo arrebatado os prémios demelhor filme e banda sonora original.

VENDEDORESVENDEDORESVENDEDORESVENDEDORESVENDEDORESVENDEDORAVENDEDORAVENDEDORAVENDEDORAVENDEDORASSSSSÁrea de Telecomunicações com ou sem experiência

Enviar curriculum para mail: [email protected]

Contacto: 918 764 739

Page 15: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

Quarta-feira, 5 de Março de 2008

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CARTÓRIO NOTARIAL DA MEALHADANOTÁRIO - Narciso Garcia Simões ArrombaJUSTIFICAÇÃO

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia22 de Fevereiro de 2008, a fls. 45 e seguintes, do livro de notas paraescrituras diversas n° 34-E, deste Cartório, a cargo do Notário NarcisoGarcia Simões Arromba, JOAQUIM NEVES GASPAR e mulher, FERMÉNIACOSTA RAMOS GASPAR, naturais da freguesia de Vacariça, doconcelho da Mealhada, habitualmente residentes na Rua de Aveiro, n°48, na vila e freguesia da Pampilhosa, do concelho da Mealhada, casadosno regime da comunhão geral, justificaram, por não possuírem título, aaquisição por usucapião dos prédios rústicos a seguir identificados:

NÚMERO UMPrédio rústico composto por pinhal e mato, sito na Monfarinha, da

freguesia de Vacariça, concelho de Mealhada, com a área de mil esetecentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho deferro, do sul com Joaquim Marques, do nascente com Sociedade Agrícolado Valdoeiro e do poente com Basílio Ferreira Pinto, não descrito naConservatória do Registo Predial de Mealhada e inscrito na respectivamatriz em nome do justificante sob o artigo número 7008;

NÚMERO DOISPrédio rústico composto por pinhal e mato, sito na Monfarinha, da

dita freguesia de Vacariça, com a área de mil e quatrocentos metrosquadrados, a confrontar do norte com Adriano Henriques, do sul com JoséLourenço, do nascente com Sociedade Agrícola do Valdoeiro e do poentecom Basílio Ferreira Pinto, não descrito na Conservatória do RegistoPredial de Mealhada e inscrito na respectiva matriz em nome dojustificante sob o artigo número 7009;

NÚMERO TRÊSPrédio rústico composto por pinhal e mato, sito no Cabeço do Marco,

da freguesia da Pampilhosa, concelho da Mealhada, com a área de doismil metros quadrados, a confrontar do norte com José Augusto Agante,do sul com caminho, do nascente com José Lopes Simões Direito e outroe do poente com Albina dos Anjos Mateus, não descrito na Conservatóriado Registo Predial de Mealhada e inscrito na respectiva matriz em nomedo justificante sob o artigo número 608l;

NÚMERO QUATROPrédio rústico composto por pinhal e mato, sito na Monfarinha, da

referida freguesia de Vacariça, com a área de três mil e seiscentos metrosquadrados, a confrontar do norte com Joaquim Marques, do sul comextremo de freguesia, do nascente com João Rezende e outros e dopoente com Albano Neves de Melo, não descrito na Conservatória doRegisto Predial da Mealhada e inscrito na respectiva matriz em nome dojustificante sob o artigo número 7032. Que adquiriram os identificadosprédios, pelas seguintes compras que deles efectuaram, no ano de milnovecentos e setenta e três: as verbas números um, dois e três, a AdrianoHenriques e mulher, Maria Domingos Batista, residentes no lugar daPedrulha, freguesia de Casal Comba, concelho de Mealhada e o prédioidentificado sob o número quatro a Messias de Melo Batista e mulherElisete Esmeralda de Almeida Soares, residentes na cidade, freguesiae concelho de Mealhada, sem que no entanto ficassem a dispor de títulosformais que lhes permitam o respectivo registo na Conservatória doRegisto Predial.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial da Mealhada, vinte e dois de Fevereiro de dois mil e

oito.O Notário, Narciso Garcia Simões Arromba JM nº 681 de 5 de Março de 2008

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«Pensar a “cultura popular” como sinónimo de “tradição” é reafirmar que a sua Idadede Ouro deu-se no passado. Em consequência disso, as sucessivas modificações por quenecessariamente passam esses objectos, concepções e práticas não podem sercompreendidas senão como deturpadoras ou empobrecedoras. … O que é identificado eescolhido como elemento constitutivo das tradições nacionais é recriado segundo osmoldes ditados pelas elites cultas e, com nova roupagem, desenvolvido, digerido edevolvido a todos os cidadãos». ANTÓNIO ARANTES, 1981 (antropólogo).

A verdade e qualidade etno-folclórica dos Ranchos ou Grupos de Folclore é algo que,hoje, se torna cada vez mais difícil de avaliar, tantas são as deturpações.

Elites cultas (ou pseudo cultas) que têm tomado conta destas Associações vêmpraticando as maiores barbaridades, ultrapassando a autenticidade, desprezando averdade das recolhas.

Perdeu-se a representatividade da pobreza, da vida miserável que caracterizava o povorural, o povo das aldeias, onde germinavam as tradições e cultura tradicionais. Já não serepresenta o pé descalço, o fato remendado, …, a verdade. Já nem se distingue a vivênciaisolada de um interior marcado pelo envolvimento das montanhas, mais taciturno, menosgarrido, mais dolente, da vivência contrastante do litoral. Como já denunciei há algunsanos, assiste-se a uma urbanização do nosso Folclore, agora num ritmo galopante.Mistura-se a burguesia com o povo. Burguesia, que desprezava o povo, servindo-se dele e,também, explorando-o.

Os Ranchos/Grupos de Folclore das nossas aldeias e vilas deixaram-se enlear por estaurbanização folclórica, perdendo a legitimidade de representarem as suas terras.

Ao ponto a que chegámos: Sacrilégio no FolcloreUma nova epidemia invadiu os Ranchos/Grupos de Folclore. A cobertura da cabeça era

um elemento essencial tanto para o homem como para a mulher. Era uma protecção, umadefesa. A mulher da aldeia, a mulher do povo, andava sempre de cabeça coberta. Tambémo homem. Mas enquanto o homem a descobria perante pessoas de dignidade socialsuperior, ou quando entrava em casa estranha e, claro, nos espaços religiosos, a mulher

«Muitas vezes “tradições” que parecem ou são consideradas antigas, são bastanterecentes, quando não inventadas». ERIC HOBSBAWN, 1997 (historiador – das tradições)

António Messias A. Silva

nem estas restrições tinha. Fazia parte da sua dignidade feminina andar de cabelo tapado.Só após o Concílio Vaticano II (1962/1965) é que a Igreja passou a permitir que a mulherentrasse na Igreja e assistisse aos cultos de cabeça descoberta. Nesta época surgia a modadas mini-saias.

Como é que os Ranchos/Grupos de Folclore se permitem apresentar mulheres decabeça descoberta, representativa dos finais do séc. XIX, começos do séc. XX? Por que nãoapresentá-las também de mini-saia? Já agora …

Mais, permitem que, descobertas, entrem em espaços religiosos (Igrejas e Capelas),para determinadas representações. Um sacrilégio enorme para a época que pretendemrepresentar.

Até quando estas deturpações tão graves, feitas até por pessoas altamente responsáveisnas estruturas nacionais do nosso Folclore?

Quem põe cobro a estes excessos? Quem repõe a verdade?

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Page 18: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

33333Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Criminalidade

Prevenir a burla a idosos

GNR promoveacções de sensibilização

Durante o mês de Março, o Destacamento Territorial de Anadia, através do NúcleoEscola Segura, vai desenvolver um conjunto de acções de sensibilização com afinalidade de combater o fenómeno das burlas a idosos.

Esta iniciativa consta da realização de palestras e da distribuição de panfletos, como objectivo de comunicar aos idosos os procedimentos de segurança a observar emsituações de burla, de forma a aumentar o sentimento de segurança da população. Tambémserão distribuídos panfletos pelos locais mais frequentes de passagem da populaçãomais idosa, por exemplo centros de saúde, hospitais, lares, farmácias e juntas de freguesia.

Nos primeiros cinco meses do ano passado verificaram-se, no concelho da Mealhada,Oliveira do Bairro e Anadia situações de tentativas de burla ou burla consumada, quelevaram o comando do destacamento territorial de Anadia a solicitar aos meios decomunicação social a divulgação de algumas formas de actuação dos burlões e deconselhos simples sobre como proceder mediante a presença de indivíduos suspeitos deprática deste tipo de crimes. Mais tarde, foi pedido aos párocos, tendo em conta que é apopulação idosa a população mais afectada e também a população que mais frequentaa Igreja, e sendo assim estas constituem o veículo por excelência para os alertar e darconselhos. Estas acções foram bastante positivas e contribuíram para que o número deassaltos na região tenha diminuído.

Estas acções de sensibilização já estão marcadas e, no concelho da Mealhada,decorrerão nos seguintes dias: 10 de Março às 10h 30m na Casa do Povo da Vacariça, nomesmo dia às 14h 30m na Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, no dia 11 de Marçoàs 10horas no Centro Social de Casal Comba, no mesmo dia às 14h 30m na AssociaçãoDesportiva e Cultural de Antes, no dia 17 de Março às 10 horas no Centro Social ComendadorMelo Pimenta, no Luso, e às 14h 30m no Centro de Assistência Paroquial da Pampilhosa,o ultimo dia será dia 26 de Março às 14h 30m no Centro Social de Ventosa do Bairro.

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Roubo a uma residência avaliadoem dezenas de milhares de euros

Entre os dias 25 e 27 de Fevereiro, na Antes, uma residência foi sistematicamenteroubada por uma mulher de 39 anos de idade, também residente na Antes, com fácilacesso à casa. Os principais objectos roubados, e que entretanto foram recuperados

e restituídos à proprietária, eram de ouro e diamantes.No dia 27 de Fevereiro, quarta-feira, a proprietária deu conta de que lhe faltava

alguns objectos de valor e dirigiu-se ao posto da Guarda Nacional Republicana (GNR), naMealhada e apresentou queixa de roubo. O Núcleo de Investigação Criminal de Anadia(NIC) tomou conta da situação e, após alguma investigação, identificou a presumívelautora do roubo, uma senhora residente na Antes e que tinha fácil acesso à residência.

“Não sabemos o valor das peças, de ouro e diamantes que foi roubada, mas certamenteestará avaliada em algumas dezenas de milhares de euros”, disse Paulo Serra, capitão doDestacamento de Anadia da GNR. RSG

Mealhada

O Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Básica 2,3 da Mealhada está encerrado desdesegunda-feira, 25 de Fevereiro, por falta de condições de segurança e motivosvários de degradação daquele espaço. Alunos e professores realizam as aulas da

disciplina de Educação Física nos espaços exteriores ao pavilhão, apenas podendo usaros balneários deste edifício, após cada aula.

“O problema não é de agora. Há vários anos, talvez uns dez, que é denunciado peloGrupo Disciplinar de Educação Física e pelos órgãos institucionais representativos daescola (Conselho Executivo, Conselho Pedagógico, Assembleia de Escola) perante a DirecçãoRegional de Educação do Centro (DREC). Mesmo com o reconhecimento da situação portécnicos e engenheiros, funcionários da DREC, a necessidade evidente de uma intervençãode fundo na referida instalação, é adiada, alegando falta de verbas. A resolução doproblema é sistematicamente adiada. Não se sabe se até algum acidente grave ou se, naesperança de que entretanto nada aconteça, a responsabilidade da manutenção dosequipamentos escolares passe para o Município”, explicou José Neves da Costa, professorde Educação Física na EB2,3 da Mealhada ao Jornal da Mealhada. Carlos Maia Rodrigues,presidente da direcção do conselho executivo da EB2,3 da Mealhada, ao Jornal da Mealhadaafirmou: “O conselho executivo presente foi nomeado pelo Ministério da Educação no dia18 de Agosto de 2003. Logo no dia a seguir, fizemos um levantamento dos constrangimentosque existiam na escola e, claro, havia alguns, tais como, a vedação de toda a escola, opavilhão gimnodesportivo, a cantina, o buffet, etc. Nessa altura, vieram à escola técnicosdo Ministério da Educação averiguar a situação e garantiram-nos algumas promessaspara o início do ano lectivo seguinte. Reconhecemos que algumas coisas foram feitas emuito dinheiro foi gasto nas condutas da água, na substituição das telhas da coberturaque existe no meio dos blocos de aulas e na vedação da escola, mas em relação aopavilhão nada foi feito”.

Em consenso, os professores de Educação Física acordaram que a situação não poderiacontinuar assim e a solução encontrada foi a de suspender as aulas pedagógicas naqueleedifício. “Estávamos a trabalhar debaixo de condições que já se estavam a tornar perigosas.O material com que foi feito o tecto daquele pavilhão, penso que até já está ilegal. Já paranão falar em dias de chuva, que tínhamos que usar baldes para aparar a água, o que tornao piso perigoso para as crianças”, afirmou José Neves da Costa. O professor da disciplinade Educação Física concluiu: “Isto não foi um laxamento da parte dos professores deEducação Física, até porque continuamos a leccionar as nossas aulas, com a crescentedificuldade que isso tem para a nossa planificação lectiva”. “Todos os anos temos alertadoa DREC, mas nada é feito. O ano passado fomos mais longe e enviámos, em Julho de 2007,um registo fotográfico da degradação de algumas situações da escola. Enviámos essasfotos para a DREC e para a Câmara Municipal da Mealhada. Enviámos para a Câmara umavez que já era do conhecimento público que as competências da educação vão serconservadas e mantidas pelas autarquias, num futuro próximo. A ajuda nunca veio etivemos mesmo que optar pelo encerramento daquele edifício”, lamentou Carlos MaiaRodrigues.

Acerca dos espaços exteriores da escola, que são agora a única alternativa para alunose professores puderem praticar desporto, o presidente do conselho executivo explicou:“Os nossos equipamentos desportivos dos campos exteriores também não cumprem asnormas que estão instituídas na lei. Muitos cestos, usados na modalidade de basquetebol,balançavam muito, e, após técnicos terem vindo verificar a situação, resolvemos tambémtirá-los, o que ainda limita mais a situação do desporto na escola”.

Sobre o facto de este encerramento ter decorrido no meio do ano lectivo, o presidente

Escola Básica 2.º,3.º ciclos

Pavilhão gimnodesportivoencerrado, por falta decondições de segurança

do conselho executivo respondeu: “Todos sabemos quea DREC tem que fazer candidaturas, em forma de Programade Investimentos e Despesas de Desenvolvimento daAdministração Central (PIDDAC), que também tem os seusprazos. Se fizessemos isto no final do ano lectivo que seavizinha, já não haveria solução para o início do próximoano lectivo”.

Questionado sobre se já houve novidades desde oencerramento do pavilhão, no passado dia 25 deFevereiro, Carlos Maia Rodrigues afirmou: “Já fomoscontactados por elementos da DREC, que nos pedirampara arranjarmos três orçamentos de empresas desportivas,para poderem estudar a situação e ver se é possíveldisponibilizar uma verba suplementar para esse efeito”.

No final, Carlos Maia Rodrigues ainda apelou: “É precisouma intervenção rápida e urgente. A nossa decisão tambémteve que ser tomada, com urgência, pois não queríamos que,tal como no ano passado, fossem treze as ocorrências quenecessitaram de ambulância, de desastres que aconteceramdentro daquele pavilhão”.

Ao que o Jornal da Mealhada pode apurar ainda, estavaagendado, para o próximo dia 13 de Março, um torneio debasquetebol distrital intitulado “Compal Air 3x3”, no PavilhãoGimnodesportivo da EB2,3 da Mealhada, e onde tambémparticipam alunos desta escola. Devido ao seu encerramento,

o evento vai realizar-se noutra escola da região. MSL

Page 19: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

44444Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Num mundo complexo nem todas ashistórias têm final feliz. O Carnaval, como oentendi nas palavras do professor ManuelSantos, em entrevista ao Jornal da Mealhada,nasceu de um longo processo de avanços erecuos e conhece a sua génese nas celebraçõespopulares dos anos 50 do século passado.

Fruto, ou não, desses avanços e recuos, oCarnaval afirmou-se como a comemoraçãofestiva mais importante da agora cidade. Mas2008 vem confirmar aquilo que tenho vindo aconstatar: o Carnaval está pobre e com ele asescolas de samba, as pessoas e a cidade.

Ora vejamos. Em Dezembro de 2007 aindanão se sabia se o Carnaval iria ou não realizar-se. A Câmara Municipal decidiu criar umdilema, financeiro e logístico, com a Associaçãodo Carnaval da Bairrada, que a meu ver, nãoresultou nem mudou nada a não ser no facto deter prejudicado claramente a edição de 2008. ACâmara, mais do que discordar com a ACB, quismostrar que no futuro estará mais atenta àgestão do Carnaval. Esse objectivo foiconseguido, é facto, mas com os custos que seconheceram no cortejo.

Domingo, 3 de Fevereiro, as escolas de sambadecidiram, em acordo com a ACB, não desfilar porentenderem não estar reunidas as condiçõesclimatéricas necessárias à realização do desfile.Azar ou sorte, as opiniões dividiram-se por secomentar, que nesse dia, poderia mesmo não haverAlexandre Borges para colocar no lugar de rei.

Polémicas à parte, terça-feira, 5 deFevereiro, o desfile aconteceu naquele que seriao pior Carnaval de que tenho memória.

A boa qualidade do samba continua apertencer, como de costume, apenas ao Batuquee aos Sócios da Mangueira. Embora ambaspiores que em edições anteriores. As restantesquatro escolas de samba actuaram, como nostêm habituado, mal. Com uma pequenaascensão da Juventude Paquetá. Os elementos

Hoje não vou por fotografia alguma, nem vou falar de fotografia. Voufalar destas novas maneiras que as urgências hospitalares têm deatender os doentes. Ou melhor, as novas maneiras de atender após

o encerramento das urgências: as Consultas Abertas.A minha filha de nove anos é asmática, por isso quando se constipa, ou

por qualquer outra razão, lá vem crise. Desde pequenina que sempre assimfoi. Por dezenas de vezes recorremos ao SAP (Serviço de AtendimentoPermanente) da Mealhada, e que agora não existe. Em sua substituição foicriada a Consulta Aberta que funciona até as 22 horas. Mas como as crises,a maior parte das vezes, vêm já depois das 22 horas, muitas das vezesrecorremos à Urgência do Hospital da Anadia, que entretanto fechou e emsua substituição foi criada a Consulta Aberta que funciona até às 24 horas.

Após esta introdução, e para ficarem a perceber mais ou menos ospassos que dava, esclareço que, pelas 21h 15m do dia 18 de Fevereiro de2008, do século XXI, neste Portugal que faz parte da União Europeiamoderna, a minha filha teve uma crise de asma, e como a vimos aflita eporque pertencemos ao concelho da Mealhada, distando a nossa casamais ou menos dois quilómetros do Centro de Saúde (CS), lá fomos com elana viatura própria para o CS da Mealhada, pois eventualmente a meninaprecisaria de receber oxigénio.

As salas de espera, duas, estavam lotadas, e por isso a funcionáriaadministrativa que faria a inscrição aconselhou-nos, e bem, penso eu, aseguir para a Anadia para o Hospital, tanto mais que a minha filha tinha láficha onde constava o seu problema.

Lá fomos e quando chegámos, por volta das 21h 30m, ao Hospital daAnadia a sala de espera também tinha bastante gente a aguardar consulta,na sua maioria, ou quase totalidade, adultos.

Quando a fomos inscrever explicámos o problema e a razão porque alinos dirigimos. Um segurança (que não é funcionário do Hospital, nem doMinistério da Saúde, mas faz triagem, pelos vistos) informou-nos que nãopoderíamos ser atendidos, pois pertencíamos à Mealhada cuja ConsultaAberta encerra após as 22 horas. Aconselhou-nos, então, a aguardar atéessa hora, ir para casa e depois dessa hora voltar ou então ir com a criança,na minha viatura, para o Hospital Pediátrico para Coimbra, que dista cercade 30 quilómetros. Voltámos a insistir que a minha filha é asmática e queestava em crise. Irredutivelmente a funcionária administrativa do Hospitalde Anadia, agora sim uma funcionária do Hospital, corroborando ainformação do segurança, disse-nos que não podia fazer nada.

Regressámos a casa e com o agravar da situação ligámos para o 112,que imediatamente contactou com os Bombeiros da Mealhada, quesocorreram a minha filha aplicando-lhe máscaras de oxigénio e atransportaram para o Hospital Pediátrico onde foi socorrida. Ali estive atécerca das 2 horas da manhã hora a que a menina foi mandada para casa.

No Hospital Pediátrico de Coimbra disseram-me que não percebiam aatitude do Hospital da Anadia, tanto mais que era uma criança e com fichalá. Bom, após chegarmos a casa, cerca das 2 horas e trinta minutos, tivemosque chamar, de novo, o 112 pois surgiu nova crise bastante grave. De novoos Bombeiros da Mealhada assistiram a criança e transportaram-na, denovo, ao Hospital Pediátrico de Coimbra onde esteve a levar oxigénio atécerca das 6h 30m.

Bombeiros e médicos não percebem e eu também não. Fui funcionáriodo Hospital Distrital de Leiria durante tantos anos, e do Ministério daSaúde, e nunca vi, durante a minha vida profissional, alguém deixar de serassistido devido a problemas burocráticos. Vi agora e comigo, ou com aminha família. Sou funcionário do Ministério da Saúde aposentado,envergonhado por o ser e mal tratado como são milhares de pessoas poreste país fora, devido à nova maneira de funcionar do Ministério da Saúde.Do Ministério ou dos funcionários que aprendem a cumprir a sua missãocomo se fossem animais amestrados e que não vêem mais do que aquilo,nem sequer um milímetro se desviam das normas porque não sabem paramais.

Viva o Portugal moderno em que vivemos, socialista. Vivam as consultasabertas que se fecham para que não ultrapassem alguns segundos dosseus horários superiormente determinados.

Nunca mais direi que fui funcionário do Ministério da Saúde, porquetenho vergonha, e acautelando-me antes que alguém me dê alguma sovacomo retaliação como foi tratado numa dessas consultas abertas. Poisnem fui o primeiro, nem infelizmente serei o último, e num País que na suaConstituição consagra um serviço de saúde gratuito para todos, e repito,socialista, m… para este socialismo.

Os Mistérios da Saúde ou aConsulta Aberta queestá fechada João Manuel Cerveira Santos

Há na Catedral de São Bento, A.R., uma pedrasagrada aonde a santidade do pessoal do CDSdeu em chamar todo o bicho careta que, no seupuritano entender, vai sujando fora do penico.

Num grotesco cortejo de gente mais ou menosbem: do Governo e da política, da finança, dostribunais, da fiscalização da boroa pública eprivada... muito figurão tem por lá passado e sidoapertado pela matraca do Dr. Portas e a pensantecareca do Dr. Feio.

A isto, chama-se mostrar serviço.

Sempre presente naquelas iluminadas cabeçaso tenebroso fantasma do táxi!

Só não percebo por que razão ainda nãochamaram o Dr. Telmo, o Dr.Guedes, o Dr. Portas, oDr. Santana e uns tantos que por lá andam e quemuito teriam para explicar.

Seria um prazer imenso assistir, por exemplo,ao filme “Portas contra Portas”!

E querem que a gente leve esta malta muito asério!

Eu vou fazer a diligência, mas não prometo.

A pedra de São BentoRenato Ávila

Nota da direcção:

Tomar a iniciativa de promover um concurso de escolas de samba foi empresa em que nos envolvemos

com muito gosto e com a convicção de que estávamos a contribuir significativamente para a qualidade

do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada. Por isso mesmo rejeitamos totalmente a acusação (entendemo-

la assim) que nos é feita no oitavo parágrafo deste texto. E rejeitamo-la, desde logo, porque este tipo

de afirmações ou se provam ou se viram contra os acusadores. Para que conste.

André Manuel Vaz

O Carnaval em balançoque compõem as escolas são insuficientes paraencher o sambódromo Luís Marques que pareciagrande de mais, para tão pouca gente. As escolasnão conseguem esconder as suas limitações eisso acentua-se em desfile de rua. Foi o retratode um Carnaval longe das populações e da suagénese.

Serviu-me de consolo à consciência a atitudedigna, bonita e humana, da escola de sambaReal Imperatriz, que integrou, numa das suasalas em desfile, um grupo com deficiênciasmentais da instituição APPACDM de CasalComba. Constitui-o uma forma expressiva demostrar que o mundo, o Carnaval e cada um denós, pode dar resposta e sentido à vida destaspessoas. As minhas sinceras felicitações àescola.

Um Carnaval que ficou marcado pelainexistência do concurso de escolas quebeneficiou positivamente as edições de 2006 ede 2007. Houve, com razão, quem argumentasseque esse concurso, promovido pelo Jornal daMealhada, carecia de objectividade etransparência. Que as pontuações das escolaseram atribuídas tendenciosamente e de formadesrespeitosa conduzindo necessariamente aresultados corrompidos e falseados. Sendo tudoisto plausível de ser verdade uma coisa é certa:as escolas de samba foram obrigadas a competirentre elas e dessa competição, que se presumesaudável, nasceu uma rivalidade que beneficiouquem assistiu, até então, ao Carnaval.

Como “o País é de vaidosos e invejosos”, eninguém gosta de perder, o concurso de escolasnão mais se realizará.

É altura de olhar sem medos para o futurodo Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada. É horade decidir rápido e bem. Devolvam o Carnaval à“vila”. Foi nela que nasceu e a ela pertence.Deixem de lado as hipocrisias. Assumam oserros e corrijam-nos.

Em nome da inteligência e do Carnaval.

Page 20: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

55555Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Vox populiConcorda com a medida do Governo da avaliaçãodos professores vir a ter a participação dos pais?

Isabel LemosProfessora 2.º Ciclo - Antes

José CatréProfessor 2.º Ciclo - Pampilhosa

“Com a avaliação conforme está, não concordo. Éburocrática e não conduz à melhoria dos resultadosescolares. Discordo da lei e discordo ainda mais da

forma como está a ser implementada. O Governo impõeprazos e não cumpre com algumas das coisas que o

“Concordo. Nunca os professores rejeitaram seravaliados. As questões que se colocam são: como e paraquê? Esta avaliação pesada e burocrática atrapalha afunção pedagógica dos professores e não tem em vistamelhorá-la, mas sim lançar escolhos na progressão dacarreira. A função do professor não é passível de ser

Dulce SousaEncarregada de Educação - Ventosa do Bairro

Por um lado concordo com a avaliação dos professores,por outro lado não. Acho que os professores devem seravaliados pelo seu desempenho e não pelas notasatribuídas aos alunos. O professor pode ser muito bom eter alunos menos bons e vice-versa.

encaixada em ‘grelhas’ redutoras com parâmetros muitos deles inquantificáveis.Finalmente, contesto a falta de trans-parência e a ilegalidade com que todo esteprocesso foi iniciado no presente ano lectivo”.

Decreto do Regulamento da avaliação dos professores prevê. O facto de virem a ser ospais a avaliar é o mal menor disto tudo”.

Helena MatosEncarregada de Educação - Mealhada

Concordo que o professor seja avaliado, mas não pelanota dada ao aluno, o pai pode não gostar dessa nota e

prejudicar o professor. O professor deve ser avaliadopelo seu desempenho por alguém superior a ele e que

tenha consciência do seu trabalho.

Os textos de opinião enviados pelos nossos leitores devem ser sucintos, não ultrapassando as dimensões deuma página A4 (caracteres tamanho 9, times new roman). A redacção do JM reserva-se o direito de os resumir,ou de não os publicar, avisando, neste caso, os seus autores, sempre que possível. Aos textos, devidamenteassinados, deve juntar-se a indicação de nome completo, morada, número de telefone e fotocópia do bilhetede identidade do autor.

Aviso ao Povo da Mealhada

Peço ao povo da cidade da Mealhada que acorde, pois já tempo de acordar. Não deixemeter a Mealhada no buraco onde a querem meter, construindo os novos paços doconcelho no local onde está anunciado — no espaço da antiga Meagri, do antigo

quartel dos Bombeiros e do antigo Mercado.Povo da Mealhada, por favor, abre os olhos. Acorda e escolhe um lugar digno para os

novos paços do concelho porque a cidade da Mealhada merece outro lugar. Merece umlugar com futuro onde possam ser instalados outros espaços como notário, registo civil,conservatória, finanças públicas e, até, um novo edifício para o tribunal.

Um outro assunto que merece atenção do Povo da Mealhada é a estátua do Leitão.Aquilo é a estátua de um urso branco que tira toda a dignidade à Mealhada, capital doleitão. Povo da Mealhada, por favor manda retirar aquele urso branco e manda fazer umaestátua de um leitão assado no espeto, com uma cor bem amarelinha, que mostre o leitãoque sai do forno que é isso que a Mealhada merece. Para aquela rotunda é precisa umaimagem que faça crescer água na boca e mostrar aos que nos visitam que estão a entrar nacapital do leitão.

Ao Povo da Mealhada eu peço que exijam a realização de referendos para estes doisassuntos para saber para que lado pende a maioria. Não esquecer, um referendo.

Um vimieirense.

Em 1935 já havia escuteirosna Pampilhosa

Ao ler o Jornal da Mealhada de 27 de Fevereiro de 2008 verifiquei que continha umainformação menos correcta acerca da existência, em outros tempos, deagrupamentos de escuteiros no concelho da Mealhada.

Era referido, no Editorial, que nos anos setenta, do século passado, teria existido umagrupamento na Mealhada. Isso corresponde à verdade. Não é verdade, no entanto, quese trate do primeiro grupo de escuteiros do concelho da Mealhada. Talvez devido à tenraidade e falta de conhecimento não saberá, mas eu informo-o que nos anos trinta, tambémdo século passado, existiu na Pampilhosa um agrupamento de escuteiros. Desseagrupamento existem ainda vivos pelos menos dois elementos, ambos com mais de oitentaanos.

Estes elementos são os senhores Joaquim da Costa Andrade e José Marques. Foi chefede ambos o padre David Marques. Sabe-se, por exemplo, que o primeiro acampamento serealizou em 1935, nos terrenos onde hoje está instalada a escola EB 2,3 da Pampilhosa.

O agrupamento de escuteiros da Pampilhosa tem em seu poder o primeiro regulamentodo Corpo Nacional de Escutas, editado em Braga, com o Grande Uivo manuscrito porFrancisco Teixeira, entretanto falecido, a quem foi ditado e que o doou ao agrupamento.

Penso ter-me achado útil neste breve esclarecimento.Sempre Alerta Para Servir

Mário José de Sousa Gaspar, antigo dirigente do CNE.

Turismo à Amesterdão!?

Cada vez se fala mais de turismo e da sua importância para a comunidade. Turismonão só como divulgação de características endógenas de cada local mas tambémcomo fonte de receita.

No concelho da Mealhada, um determinado partido político fez questão de salientar,e bem, o que temos de melhor para oferecer ao ilustre turista, através de cartaz gigante àentrada da rotunda que liga a Mealhada ao Luso, a EN 234, e referencia a oitava maravilhade Portugal. Mas, andando na referida via de comunicação, verifica-se que existem outros“atractivos”, além dos referenciados no cartaz!

Certamente o negócio vai de vento em poupa a julgar pelas movimentações ao longoda estrada, mas…será que este tipo de “turismo” interessa ao concelho? Será legal? E asautoridades fiscalizam o negócio? E, já agora, que se fala tanto dela, a ASAE verifica ascondições técnicas, de segurança e de higiene inerentes a este tipo de actividade? Masexiste alguma lei ou entidade que regula esta prestação de serviço? Não queremos decerto concorrência desleal ao nosso “produto” e que labore fora das regras, rigor acimade tudo.

Certamente as autoridades estão de olho, ou não, nas ocorrências que semanalmenteassolam a via de acesso à oitava maravilha, mas deveriam agir de forma activadignificando a importância do respeitoso turismo e que realmente interessa ao concelho.

Acynonix

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Page 21: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

66666Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Nuno Castela Canilho

Tiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem média 4200 exemplares

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Colaboradores:Alfredo Santos (Tófê) - Alice Correia Godinho - André Vaz - ÂngeloBaptista - Ana Pinho - Andreia Ferreira - António Breda Carvalho -António Marques Lopes - António Messias - António N. Neves -

António Pinho - Artur Lousado - Augusto Dias - Augusto Oliveira -Branquinho de Carvalho - Bruno Peres - Carlos Amorim - Carlos

Mamede Inácio - Corália Canas - Daniel Vieira - Diana Silva - DiogoCastela Canilho - Fernando Lopes de Almeida - Fernando Morais -

Ferraz da Silva - Firmino José Andrade - Helderix - João D. Loureiro -João de Oliveira - João Lousado - José Calhoa - José Dias - José

Augusto Oliveira - José Oliveira - José Felgueiras - Júlio Costa - ManuelBalsas - Manuel Santos - Manuel Vicente - Mário P. Saraiva - Miguel

Midões - Nazaré Silva - Nuno Salgado - Rafaele Mannarino - ReinaldoCosta - Renato Ávila - Rui de Carvalho - Santos Luís - Sónia Leite

Oliveira - Vitor GomesReportagens fotográficas

Tiago Ângelo - Foto Dany - Foto Rei - Foto Nogueira

Sede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoRua das EscRua das EscRua das EscRua das EscRua das Escolas Noolas Noolas Noolas Noolas Novvvvvasasasasas, n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - 30503050305030503050-----901 Me901 Me901 Me901 Me901 Mealalalalalhadahadahadahadahada

TTTTTeleeleeleeleelefffff. e. e. e. e. e fffffaaaaaxxxxx: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

wwwwwwwwwwwwwww.....jornaldamejornaldamejornaldamejornaldamejornaldamealalalalalhadahadahadahadahada.c.c.c.c.comomomomomDirector: Nuno Castela CanilhoDirector-adjunto: Afonso Simões

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA

Rua Adriano Lucas 3020 - 199 Coimbra

Contribuinte: 501 854 444 - Número de Registo do Título no ICS: 110975 -Depósito legal 34 609/90

RedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoAfonso Simões (CNID n.º 1536) - Isabel Canilho (Cart. prof. CR

n.º 402) - Mónica Sofia Lopes (Cart. prof. CR n.º 401) - Nuno CastelaCanilho (Cart. prof. n.º TE 363) - Rosa Gonçalves - Santos Luís

ComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposição e paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoIsabel Canilho - Nuno Castela Canilho

JM - Jornal da Mealhada, LimitadaRua das Escolas Novas, n.º 36, Apartado 30 - 3050-901 Mealhada

Soc. por quotas - Capital: 13 650 eurosMatriculada na CRC da Mealhada sob o n.º 4/870717

GerênciaJoão Pega, António Martins e Edmundo Carvalho

Caminhos que (continuam)a cruzar-se

Reunião de 20 de Dezembro de 2007 (conclusão)Participaram na reunião o presidente Carlos Cabral, a vice-presidente, Filomena Pinheiro, e

os vereadores José Calhoa Morais, António Jorge Franco, Gonçalo Breda Marques, João Pires eCarlos Marques. Porque os assuntos já foram quase todos noticiados pelo Jornal da Mealhada,apenas transcrevemos o seguinte, esclarecendo que os títulos são da responsabilidade dadirecção.

Remodelação da Avenida Navarro, no LusoA Câmara Municipal tomou conhecimento do Despacho do presidente, exarado em 17

de Dezembro de 2007, que aprovou a adjudicação da empreitada da Remodelação da

Avenida Emídio Navarro, no Luso, pelo valor de novecentos e quarenta e cinco mil

quinhentos e cinquenta e um euros e quarenta e quatro euros, acrescido do IVA à taxa

legal em vigor.

Reconversão dos Viveiros Florestais, na MealhadaA Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Projecto, Programa de

Concurso e Caderno de Encargos e Plano de Segurança da Reconversão dos Viveiros

Florestais /Parque Urbano da Mealhada e proceder à abertura do concurso público, com

o preço base de um milhão e oitocentos mil euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor,

em Janeiro de 2008, após aprovação do Orçamento para 2008.

Reunião de 10 de Janeiro de 2008

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V I S I T E - N O S

Campo de Golfe da PampilhosaA propósito do Campo de Golfe da Pampilhosa, o vereador Carlos Marques referiu

que, no verão passado, numa reunião com os representantes da Associação de

Proprietários, foi dito pelo presidente que em Setembro seria marcada nova reunião.

Como a reunião não se tinha realizado até aquela data disse que gostaria de ser

informado se há intenção de a realizar e quais as razões que motivaram o seu não

agendamento e, por fim, se há novidades sobre o processo.

O presidente respondeu que a Associação de Proprietários do Nordeste da Pampilhosa

foi informada de que a Câmara Municipal está a aguardar, por parte da CCDRC,

orientações para algumas alterações que terão de ser introduzidas ao projecto do Plano

de Pormenor, pelo que, nesta data tudo está rigorosamente igual ao que estava à data da

reunião. Se não há desenvolvimentos, não há ainda motivo para agendar nova reunião,

o que foi transmitido à Associação.

O vereador Calhoa Morais interveio para referir que as avaliações dos terrenos

foram enviadas a todos os associados.

Participaram na reunião o presidente Carlos Cabral, a vice-presidente, Filomena Pinheiro, eos vereadores José Calhoa Morais, António Jorge Franco, João Pires e Carlos Marques. Porque osassuntos já foram quase todos noticiados pelo Jornal da Mealhada, apenas transcrevemos oseguinte, esclarecendo que os títulos são da responsabilidade da direcção.

O primeiro-ministro anunciou na sexta-feira, no Parlamento, que o Governolançará neste mês de Março um conjunto de concursos para a construção denovas estradas. Entre eles está o concurso para a construção de um novo IP3,

com perfil de auto-estrada, que ligará, para já, Santa Comba Dão à Auto-estrada 1, nazona de Arinhos, por intermédio de um percurso cujo traçado passa a norte da Serra doBuçaco. O troço de Santa Comba Dão até ao limite da freguesia da Mealhada tem oestudo de impacto ambiental aprovado há vários anos e o estudo de impactoambiental do trajecto que vai desse limite até à ligação à Auto-estrada 1 viu terminadoo prazo de auscultação pública em 25 de Janeiro deste ano. Posteriormente, numasegunda fase, que aguardará só períodos de discussões públicas, será construída aligação desse IP3 até Coimbra, abrindo uma nova estrada a nascente da actual EN1, queserá, ao mesmo tempo, IC 2 e IP 3.

A origem do nome Mealhada, assim o diz António Breda Carvalho no seu livro“Mealhada — A Escrita no Tempo”, resulta do termo Meadela, que significa cruzamentode caminhos. Ao longo dos séculos, e na modernidade também, somos obrigados areconhecer que a geografia e a necessidade que os homens têm de se deslocarem, ede se ligarem uns aos outros, possibilitaram a este espaço territorial condiçõesóptimas para se constituir como uma plataforma privilegiada de encontro, de ligaçõesde toda a espécie, sociais, comerciais, militares, políticas e outras. Num mundo em queestar em rede, fazer parte de uma rede, é pretensão de todos e sinónimo demodernidade, então teremos de reconhecer que o espaço territorial do concelho daMealhada foi bafejado pela sorte. Estaremos todos cientes desta realidade e dosbenefícios que daqui advêm e dos que poderão advir?

A via romana que por aqui se abriu, que foi, como em quase todo o lado, oesqueleto da estrada medieval, terá proporcionado o inicio da formação do ponto deencontro, entre o norte e o sul, o litoral e o interior do território português, que naMealhada se estabeleceu. Estrada para cavalos, mais tarde provida de malapostas, edepois caminhos-de-ferro, com ligação ao interior profundo de Portugal e à Europa, apartir do entroncamento da Pampilhosa, trouxeram e levaram muita gente, e deixaramnos viajantes marcas que urge revalorizar.

A linha da Beira Alta foi, durante muito tempo, a mais forte e a mais importanteligação que do interior do país e da Europa se estabelecia com esta região. Aimportância dessa linha baixou significativamente na segunda metade do século XX. Ea situação não se tem modificado de forma apreciável. Com o IP3, passando a sul doBuçaco, ter-se-á procurado preencher essa lacuna. É notório, porém, que a ligação entreas cidades de Viseu e Coimbra, pelo norte do Buçaco, é o caminho melhor. Lembrava, hápoucos dias, Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, que, háduzentos anos, até as tropas de Napoleão perceberam que acompanhar o Mondegonão seria a melhor via para chegar a Coimbra.

Quando, na década de oitenta do século XX, se construiu a Auto-estrada 1, houve quemreceasse que a rapidez da circulação nessa via impedisse os viajantes de vir à Mealhada embusca do leitão assado. Comprovou-se exactamente o contrário. A construção de uma via rápidaentre Viseu e a Auto-estrada 1 trará agora, do interior beirão até ao concelho da Mealhada, osapreciadores da boa mesa que é característica da restauração implantada nesta região. Issopoderá constituir uma lufada de ar fresco na actividade gastronómica local.

Por outro lado este projecto, a ser concretizado nos próximos anos, tornaráimprescindível e ainda mais prioritária a construção da variante à cidade da Mealhada, otroço do IC2, que ligará os já construídos junto de Águeda e de Coimbra. Esta novaestrada, há muito desejada, há muito prometida, há muito esperada, permitirá aresolução de outros problemas. Permitirá, por exemplo, que camiões e outros veículospesados deixem de passar, com regularidade, nas estradas que atravessam a cidade daMealhada. Permitirá que os camiões que transportam água de mesa, nas idas e vindaspara a Quinta do Cruzeiro, fluam, e escoem a carga, com mais facilidade. Permitirá que afutura plataforma rodoferroviária da Pampilhosa não traga problemas acrescidos a essavila e provocará a construção de uma nova entrada para essa povoação.

Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, reagindo aoanúncio do primeiro-ministro, declarou à comunicação social que a ligação de Coimbraa Viseu, por estrada com perfil de auto-estrada será a “correcção de uma injustiçahistórica”. Prepare-se quem reside no concelho da Mealhada, ou dele é natural, paraacompanhar atentamente os tempos que se aproximam com a construção destas vias.Atenção necessária para que não se deixe descaracterizar o concelho — as localidades,a paisagem, a economia, os costumes, etc. Atenção para que não se percamoportunidades de crescimento económico e urbanístico e, acima de tudo, dedesenvolvimento da qualidade de vida.

Page 22: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

77777Quarta-feira, 5 de Março de 2008

A pouco mais de um mês das eleições para os órgãosda concelhia da Mealhada do Partido Social-Democrata (PSD)Mónica Sofia Lopes, repórter do Jornal da Mealhada,entrevistou Manuel Jacinto Silva, destacado dirigente social-democrata que depois de algum tempo de afastamentoregressou à vida política partidária. Antigo líder da comissãopolítica concelhia, presidiu à mesa do plenário edesempenhou responsabilidades na comissão políticadistrital de Aveiro do PSD. Ao Jornal da Mealhada explicouas razões por que aceitou o convite de João Peres, para,apoiando César Carvalheira, se candidatar à mesa do plenáriode militantes.

Depois de ter tido uma actividade intensa no PSD, local e

distrital, afastou-se. Como se dá, nesta altura, um regresso?

Como sabe fui presidente da comissão política concelhiada Mealhada do PSD durante dois mandatos seguidos,depois fui substituído por Gonçalo Breda Marques e duranteas comissões políticas dele, fui presidente da mesa doplenário. Nessa altura, entendi que havia que encontraroutras soluções para o futuro do PSD da Mealhada. Foiessa aliás a razão que me levou a apoiar Gonçalo BredaMarques. Continuei depois, mais tarde, a apoiar CarlosMarques. Apoiei-os e estive com eles nestas últimaseleições para delegados ao congresso nacional do PSD,onde fui cabeça-de-lista a delegado. Eleições que, aliás,vencemos. Só que durante este ano todo, senti que o partidoficou dividido quando houve a tentativa de renovação. Podedizer-se que houve uma tentativa de renovação mas, aomesmo tempo, provocou-se a divisão no seio do PSD.

Consegue apontar as razões para essa divisão?

Alguns companheiros meus não aceitaram bem estarenovação no partido. Uma renovação que considereinecessária. Eu, por exemplo, entendi que era o melhorcaminho para o partido e não estou arrependido de o terfeito. Estive em duas campanhas autárquicas com o CésarCarvalheira, em 1989 e 1993, apoiei-o e estive sempre aolado dele. Como estive com Gonçalo Breda Marques e CarlosMarques quando entendi que era altura de apoiar novassoluções.

E porquê regressar agora à vida política activa?

Isto tem uma explicação. César Carvalheira falou comigoalgumas vezes e mostrou interesse e vontade em voltar ater dentro do PSD, uma posição mais activa do que aquelaque tinha até ao momento. Pediu-me que o apoiasse.Conversei com ele, reflecti, analisei a situação interna dopartido e coloquei-lhe algumas exigências a que CésarCarvalheira correspondeu.

E que exigências foram essas?

Sou talvez das poucas pessoas da Mealhada queconhece muito bem César Carvalheira. Conheço-o da políticaactiva, mas sou também seu médico. Conheço o seu eu, assuas fraquezas, as suas emoções, os seus desejos e osseus sonhos. Deu-me as garantias que lhe pedi. Eu acreditonas pessoas, na boa vontade e na capacidade que têm demudar alguns comportamentos. É por isso que vou estar dolado de César Carvalheira, nestas eleições, e penso quemais tarde noutras eleições, mais importantes para oconcelho da Mealhada, que irão ser as autárquicas.

E porque apoia então César Carvalheira?

Vou apoiar César Carvalheira, não porque ache que aactual comissão política estava a fazer um trabalho negativo,mas porque entendo que são necessárias mudançasdrásticas no partido. Tenho um grande respeito por CarlosMarques, apoiei-o durante bastante tempo, e continuareia apoiá-lo se ele ganhar as eleições à comissão política.Mas há coisas que têm de mudar. O meu regresso, paraalém do pedido de César Carvalheira, é uma tentativa derestabelecer, novamente, a união dentro do partido.Digamos que a minha função como presidente ou futuropresidente da mesa do plenário, se for eleito, será fazer a

Entrevista a Manuel Jacinto Silva

“Regresso porque é precisoreunificar o partido”

Concelhia da Mealhada do Partido Social Democrata

ponte entre os companheiros que estavam desavindos. Entreos que não estavam contentes com a comissão política, e oscompanheiros que estavam com a última comissão politica.

Assume como missão promover o consenso?

Eu e César Carvalheira assumimos isso. A comissão políticade César Carvalheira é a do consenso, a candidatura está aser feita com esse objectivo, vai tentar, de uma vez por todas,que não haja oposições dentro do próprio partido para quepossamos, realmente, caminhar para um fim comum, que é ode vencer as próximas autárquicas do concelho da Mealhada.Esta foi a principal razão do meu regresso: a reunificação dopartido, sob a liderança de César Carvalheira, que penso queé a solução ideal, neste momento, para o PSD.

Já referiu que durante os últimos dez anos Jacinto Silva e César

Carvalheira apoiaram soluções diferentes para o partido. Como é

que agora estão juntos nesta solução?

César Carvalheira e João Peres abordaram-me porquenão estavam satisfeitos com a actuação da comissãopolítica de Carlos Marques. Havia que fazer alguma coisa,havia que mudar pessoas, comportamentos, actuações, comum fim em comum, que é o de apresentar uma candidaturaforte à Câmara Municipal da Mealhada. Apesar de saberemque durante dez anos não estive com eles, isso não foiimpeditivo para que tivéssemos as nossas conversas edessas conversas frutificasse a mudança da minha opiniãoem relação aos projectos que me apresentaram. Vou apoiaresses projectos, tenho a certeza que, neste momento, serãoos mais indicados para o futuro do PSD na Mealhada. Esperoque os companheiros que lerem esta entrevistacompreendam que a actuação que tive ao longo destes dezanos, e a anterior a estes dez anos, foi sempre em prole doPSD e para bem do PSD. Não houve uma mudança de bancadada minha parte, esta mudança é pela reunificação. Estouintegrado na lista de César Carvalheira, com um fim comum,a reunificação do PSD e é o apelo que faço aos militantes doPSD, é que vejam nesta minha atitude, uma tentativa de uniro partido, de uma vez por todas. Não é fácil, há companheirosque não vão ficar contentes com esta solução, até porque éimpossível agradar a todas as pessoas, mas mesmo nãoagradando faço o apelo para que seja qual for a comissãopolítica que ganhar, que as divisões não voltem acontecer.

Há quem diga que Carlos Marques tem intenção de não

apresentar candidatura à mesa do plenário. O que tem a dizer a

este respeito?

Não tenho conhecimento desse facto porque CarlosMarques nunca me falou a esse respeito. Se eventualmenteo fizer, penso que será por respeito à minha pessoa, masnão tenho conhecimento que o irá fazer.

Como avalia a prestação política dos últimos anos do partido,

na Mealhada?

Não é fácil ser-se do PSD na Mealhada. O PartidoSocialista tem facilidade em ganhar as eleições naMealhada, porque apesar dos candidatos do PSD teremmuito valor, não têm apostado na mudança.

A última comissão política do PSD não foi uma boa mudança?

Pelo contrário. Apesar de tudo, as comissões políticaslideradas pelo Gonçalo Breda Marques e pelo CarlosMarques bateram-se com muita dificuldade, mas o saldofinal é positivo. Dou os parabéns por isso. Mesmo comconflitos internos permanentes, o saldo é positivo.

Mas essa comissão, mesmo com conflitos internos

permanentes, fez um bom trabalho?

O trabalho é positivo, deve ser elogiado, não tinham asmesmas armas que os adversários, mas acho que o povo daMealhada deve estar satisfeito, principalmente os queacreditam no PSD, porque eles desempenharam bem o seupapel.

Mas agora deve haver outra mudança?

Neste momento, entendo que deve haver outra mudança.Há uma batalha bastante importante que se aproxima e,sinceramente, não vi na comissão política de Carlos Marques

capacidade para a defrontar.

Porquê?

Penso que Carlos Marques apesar do bom trabalho quetem desenvolvido dentro do PSD, não será a pessoa idealpara liderar a batalha das autárquicas. Penso que a listade César Carvalheira, tem outro tipo de argumentos, quepoderão levar o PSD, novamente, à vitória no concelho daMealhada.

A lista que apoia não tem todas as facções, falta a de Carlos

Marques. O consenso com ele foi tentado?

Segundo sei, houve conversas entre César Carvalheira,João Peres, Gonçalo Breda Marques e Carlos Marques. Masesse consenso não foi possível. Mesmo assim, há um númerosignificativo de elementos da anterior comissão políticaque irão integrar a lista de César Carvalheira.

Para o PSD qual será o melhor candidato socialista: Marqueiro

ou Cabral?

Rui Marqueiro será o candidato ideal para disputar asautárquicas com o PSD. É um homem com muita experiênciae liderou o concelho da Mealhada durante bastantes anos.Bati-me com ele em algumas eleições, conheci sempre osabor da derrota, está na altura de lhe pagar na mesmamoeda.

E que opinião tem da candidatura de José Calhoa à concelhia

do PS?

Era tempo também do PS fazer a sua renovação e JoséCalhoa é a pessoa ideal para a fazer. Trabalhador incansávelvai ter ao seu lado António Jorge Franco, que tem feito umóptimo trabalho na reactivação do desporto na Mealhada eque deve ser elogiado, Filomena Pinheiro, que fez da suainexperiência inicial chegou a vice-presidente, uma mulherjá com provas dadas na politica autárquica e que o concelhoagradece. Aproveito para deixar também uma palavra a outrodos apoiantes de José Calhoa, o antigo líder da JuventudeSocialista, Nuno Veiga, que eu gostava muito que fossemilitante do PSD. É o melhor elogio que lhe posso fazer.

Esses elogios contrastam com a avaliação que os seus companheiros

fazem do actual executivo municipal, liderado pelo PS?

Mas eu também tenho críticas e pedidos. Dirijo-me aCarlos Cabral, especificamente para lhe pedir que não deixemorrer as Termas de Luso. A vila do Luso está moribunda.Não precisa de promessas a longo prazo, precisa de umaintervenção rápida e urgente da Câmara. Já, hoje e amanhã.Digo também que se quiser ficar na história do concelho daMealhada, e não quiser deixar essa história para o PSD,que vai ganhar as próximas eleições autárquicas, CarlosCabral terá de começar a fazer a sua obra emblemática, queserá o novo edifício da Câmara. Faça marcha-atrás no localpara onde o tem projectado e eu digo-lhe o novo local ondepoderá fazê-lo, que as pessoas do concelho da Mealhadalhe vão agradecer para sempre.

Que local é esse?

Na rotunda que dá acesso à estrada do Luso, junto aoChafariz da Mealhada. Pensamos que, no futuro, seremosnós a solução de que precisa o concelho. Se as pessoasassim não o quiserem, estamos dispostos e disponíveispara ajudar o PS em tudo o que eles necessitarem. É tempode acabar com as politiquices, deixarmos de olhar para osnossos umbigos e criar um concelho onde as pessoas sesintam bem e acreditem, novamente, nos políticos.

Page 23: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

88888Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Na próxima sexta-feira, 7 de Março, os

militantes socialistas da concelhia da

Mealhada são convocados a escolher os

trinta e um elementos da comissão política que

Marqueiro ou Calhoa? Candida

Concelhia da Mealhada do Partido Socialista

escolherá o candidato socialista a presidente da

Câmara Municipal da Mealhada para as eleições

de Outubro de 2009. Há quem já tenha chamado

a este acto as eleições primárias, do PS, para a

Porque se candidata, que motivos o levam a encabeçar uma

lista à comissão política concelhia da Mealhada do Partido

Socialista?

Todo o militante socialista tem o direito e o dever de

contribuir de acordo com as suas possibilidades, segundo

as suas capacidades, para o fortalecimento e a grandeza

do partido. Esta é a minha forma de servir o meu partido, e

de ser útil também à sociedade. Levo muito a sério os meus

direitos e deveres de cidadão, para me refugiar no

comodismo da inacção. Depois, e sem falsa modéstia, que

é a pior das vaidades, não vislumbro nenhuma pessoa com

maior e melhor currículo político, aliado a uma experiência

partidária intensa, atravessada por momentos muito

difíceis, que felizmente para mim e para o PS sempre

ultrapassámos vitoriosos, com o contributo de muitos, é

certo, mas sob a minha liderança. Penso que constituí uma

excelente lista com uma mescla de juventude e experiência

que, só por si, é garante duma renovação tranquila e eficaz

no PS.

Que vantagens, para o PS da Mealhada, resultarão da eleição

maioritária da lista que encabeça?

Sairá deste acto eleitoral mais forte, mais coeso, com

capacidade acrescida para os combates políticos que terão

lugar em 2009. Julgo ainda que a nossa lista possui desde

já uma maturidade politica muito avançada e uma ideia

precisa do que o PS deve fazer se mantiver o poder concelhio.

No caso de vir a ser eleito para o secretariado, ou presidir a

este órgão, qual será o método que utilizará para a escolha do

cabeça-de-lista, candidato à presidência da Câmara Municipal da

Mealhada?

O PS tem estatutos e neles estatui-se a competência da

comissão política concelhia para eleger os representantes

do PS nas Autarquias Locais, usando obrigatoriamente o

Câmara da Mealhada. Rui Marqueiro, o

presidente em exercício, antigo líder, antigo

presidente da Câmara e presidente da

Assembleia Municipal é o candidato a líder da

Rui Manuel Leal Marqueiro - Lista A

Vamos propor aos outros partidos umaagenda de conversações para procurarconsensos em matérias importantes

voto secreto. Os estatutos determinam ainda a necessidade

de ser auscultada a comissão politica distrital, que poderá

decidir em sentido diferente da concelhia. O método será

aquele que a própria concelhia vier a definir, cumprindo as

obrigações estatutárias.

Considera ideal o critério, estabelecido pelo secretariado

nacional do partido, de, por princípio, recandidatar os presidentes

de Câmara em exercício?

Sempre assim foi e julgo que assim será. Não acredito

que qualquer presidente de Câmara aceite sê-lo, sem o

apoio da sua concelhia, nem é prática no PS passar por

cima dos estatutos. Tenha-se em atenção o que aconteceu

em 2001. A comissão politica nacional face ao resultado

apurado na concelhia, decidiu fazer um referendo e

respeitou o resultado desse referendo, que confirmou a

decisão tomada na concelhia. O PS é um partido que preza

as individualidades, mas não as mistifica, e cumpre as

regras internas.

Não obtendo o número maioritário de mandatos qual será a

postura dos eleitos da sua lista?

Trabalharão como sempre em prol do PS, do município

e do país.

Que actividades, que áreas pretende desenvolver no caso de

ser eleito para dirigir o secretariado?

Vamos incentivar, e muito, os nossos contactos com a

chamada “Sociedade Civil”, vamos preparar o programa do

PS para o próximo quadriénio de Poder Local, vamos elaborar

a carta de compromisso dos futuros eleitos locais, vamos

propor aos partidos políticos uma agenda de conversações

com vista a procurar consensos em matérias importantes

da nossa vida colectiva, vamos prosseguir a politica de

convidar pessoas a aderir ao PS no sentido de o renovar e

incentivar o gosto pela vida pública, vamos convidar

personalidades dos mais variados quadrantes políticos a

visitarem-nos e com elas aprendermos algo de novo, em

suma, vamos dar o melhor de nós próprios, porque queremos

um PS melhor e mais forte.

Como vê a candidatura da lista adversária?

Com agrado, o PS está a dar um sinal de vitalidade, na

diversidade.

Considera que a secção da Mealhada do Partido Socialista

precisa de renovação?

Ninguém, até hoje, fez mais do que a actual comissão

politica pela renovação do PS. Aumentámos em cerca de

oitenta o número de militantes, na sua maioria jovens.

Uma coisa é falar em renovação outra bem diferente é

praticá-la.

Considera que a candidatura de duas listas à comissão política

é sinónimo de ruptura e fraccionamento interno?

Diversidade é riqueza, unanimismo forçado é pobreza.

Na nossa lista todos nós já ganhamos eleições, já as

perdemos, já fomos preteridos por outros camaradas, nunca

nos demitimos ou abandonamos o Partido de que todos

gostamos. Se ganharmos, como espero, no dia seguinte

continuaremos todos na grande família Socialista. Nós

integramos, não excluímos.

Rui Marqueiro, candidato à liderança da comissão

política concelhia da Mealhada do Partido

Socialista reuniu, num jantar de apoio, cento e

cinquenta militantes. O jantar decorreu no sábado, 1 de

Março, no Luso.

Após o jantar discursaram Jorge Carvalho, promotor

da iniciativa, e Rui Marqueiro. “Agradeço muito a todas

as pessoas aqui presentes. A maioria são habitantes

do Luso, mas também aqui estão militantes de outras

freguesias, o que é muito bom. O fundamental é apoiar

esta lista, é apoiar Rui Marqueiro! O nosso povo sabe

ser grato a um homem que tanto fez bem à nossa querida

terra”, afirmou.

“O PS vai baixar o IMI e a Derrama”, garantiu Rui Marqueiro“Fui presidente da Câmara da Mealhada durante dez

anos, conheço bem o concelho e sei que no Luso há

realmente problemas de difícil resolução”, disse Rui

Marqueiro. “Apareceu um documento que diz que aqui no

Luso, os socialistas vão fazer SPA, hóteis, etc., mas dizer

não chega, falta fazer. O PS vai ter que fazer isso!”

“Nós não queremos funcionários públicos da política,

queremos políticos do concelho. A política é um direito e

um dever do cidadão! Ser político é conseguir fazer por

todos, sem pensar primeiro em nós. Vou ter o prazer de

estar à frente do PS nesta fase complicada e sei que nós

vamos ganhar!”, afirmou Rui Marqueiro.

Sobre o seu adversário, José Calhoa, Rui Marqueiro

disse: “José Calhoa não alinhou na nossa lista, alegando

que esta deveria ser renovada. Na altura, Jorge Carvalho

respondeu-lhe que isso é o que temos feito, daí que

haja tantos novos militantes no PS. A porta do PS é uma

porta aberta para todos, que preserva a tolerância e não

tem nada de vingativa”.

“Eu digo aqui, hoje, que o Imposto Municipal sobre

Imóveis (IMI) vai baixar e a derrama também”, garantiu

Rui Marqueiro, que concluiu o seu discurso dizendo:

“Peço o vosso apoio na próxima sexta-feira, por um PS

melhor, mais capaz e mais rico”.

Mónica Sofia Lopes

Page 24: Jornal da Mealhada - n.º 681 – 05.03.2008

99999Quarta-feira, 5 de Março de 2008

Porque se candidata, que motivos o levam a encabeçar uma

lista à comissão política concelhia da Mealhada do Partido

Socialista?

Tudo começou numa reunião da comissão política, ondedefendi a necessidade de ser dada oportunidade a novagente, para conduzirem os destinos da concelhia, dado queno meu entender, torna-se necessário que o partido renoveos seus quadros, cative novos militantes e rejuvenesça. Oque verifiquei é que muitas pessoas começaram amanifestar o seu apoio a esta posição e a defender tambémesta causa, daí que tenham manifestado o seu apoio, casoeu pretendesse avançar para a liderança da concelhia eestariam comigo. Fiquei surpreendido com alguns dosapoios recebidos, que são públicos e em conjunto decidimosavançar. E entre estes destaco o apoio de quatro presidentesde Junta, das seis que o PS detém, actualmente, no concelho,pelo que o Homero Serra, sendo independente nosmanifestou total apoio, dos meus colegas, membros doexecutivo camarário, de alguns históricos como por exemplode Nuno Salgado, Pires dos Santos e do próprio presidenteCarlos Cabral que para além do apoio, fez questão depertencer à lista.

Que vantagens, para o PS da Mealhada, resultarão da eleição

maioritária da lista que encabeça?

O caminho que se pretende seguir é o que apontei. Acaptação de novos quadros e de novos militantes quepermitam alargar a base de apoio do partido em termosfuturos, e ao mesmo tempo trazer mais valor para a própriaestrutura partidária local em si. Por isso, como nada na vidaé eterno, temos necessidade de ir ao encontro dessas novasgerações, devendo para isso o primeiro sinal ser dado pelopróprio partido. Caso não aconteça, verificando que a basese encontra a ficar menos consolidada o resto será umaquestão de tempo. Por isso fiz o alerta, mais uma vez, dadoque já o tinha referido esta minha preocupação aquandoda última eleição para a comissão política. Por issomantenho a coerência do que defendi na altura e nãoquerendo ser teimoso, mantenho essa opinião. Mas,também é tempo de “cicatrizar feridas”. Como é doconhecimento público, já existiram algumas divisões queacabam sempre por deixar mossa. Mais, será muito perigosopara não dizer fatal. Por isso o tempo agora será de união.

No caso de vir a ser eleito para o secretariado, ou presidir a

este órgão, qual será o método que utilizará para a escolha do

cabeça-de-lista, candidato à presidência da Câmara Municipal da

Mealhada?

O método a utilizar será simples. A comissão política éconstituída por trinta e um elementos. Todos têm o direito eo dever de participar nessa discussão. Mas não só. Nãopodemos esquecer que o PS Mealhada viveu sempre muitoà custa de simpatizantes que foram sem dúvida o esteio

José Carlos Calhoa Morais - Lista B

datos apresentam argumentos

das vitórias conseguidas. Por isso, julgo que também essaspessoas devem ser ouvidas, porque a sua opinião tambémserá válida. Quanto ao candidato propriamente dito, maisimportante para já que apontar nomes, será importanteque a comissão política defina primeiro o perfil docandidato que queremos. De seguida, de entre os possíveis,teremos de saber quem está disponível, manifeste vontadee esteja em condições de ganhar. Assim, com a calma e aserenidade necessária na altura própria, em conjunto,decidiremos. Como já disse, a única certeza que possoadiantar é que eu não serei candidato. Por isso todas ashipóteses estão em aberto, podendo assim daroportunidade a quem por vontade própria manifestevontade e teremos tempo para estudar a situação. Por isso,à partida nada fica ou está condicionado.

Considera ideal o critério, estabelecido pelo secretariado

nacional do partido, de, por princípio, recandidatar os presidentes

de Câmara em exercício?

Bom, quer queiramos quer não, estamos incluídos numórgão político, com representatividade a nível nacional.Agora, ainda não vi nada escrito, mas será condiçãonecessária que essas pessoas manifestem vontade e comoé óbvio tenham o apoio da estrutura local.

Não obtendo o número maioritário de mandatos qual será a

postura dos eleitos da sua lista?

Seja qual for o resultado, sempre dissemos que não íamosnem somos contra ninguém. São apenas opiniões, as quaisdevem ser discutidas em sede própria. A postura, como tambémjá referi a alguns órgãos de comunicação social, será, logoapós terminado o acto eleitoral, trabalhar em conjunto, comtodos, tendo em vista o engrandecimento do partido e traçar ocaminho para as próximas batalhas eleitorais, sendo obvioque só a vitória interessa ao PS. Por isso, temos mostrado umgrande civismo na discussão das ideias e dos pontos de vista,não atacando nem dizendo mal de ninguém.

Que actividades, que áreas pretende desenvolver no caso de

ser eleito para dirigir o secretariado?

Hoje como é sabido, existe uma grande descrença sobrea classe política em geral. Uma das formas de ultrapassaristo é chamar para a política nova gente, novos valores,novas ideias, com outras dinâmicas capazes de dar a voltapor cima, com empenho, determinação e essencialmentecom gosto por estas coisas da política. Por isso maisimportante que saber falar é necessário saber ouvir.Respondendo directamente à pergunta, pretendo promoversessões abertas à comunidade, freguesia por freguesia,convidando as pessoas mais jovens e porque o futuro passapor eles, com debate de ideias sobre temas e preocupaçõeslocais, envolvendo-os assim a participar na discussão e afazerem também eles parte do resultado que vier a ser

conseguido.Por outro lado, também a própria comissão terá sempre

uma voz activa e uma “palavra pública”, seja ela favorávelou desfavorável , e que envolva assuntos relacionadoscom o nosso concelho. Poderemos não vir a ter o sucessodesejado, mas não deixaremos de tentar, nem deixar defazer chegar a nossa opinião às instâncias superiores.

Como vê a candidatura da lista adversária?

De forma natural. Somos um partido onde a liberdadede expressão é uma das nossas bandeiras. O pluralismodas ideias, o debate, o respeito pela opinião de outrem,faz parte do historial do próprio partido. Por vezes nãoterá sido fácil gerir e conciliar tudo. As chamadas “opiniõescontrárias sempre existiram e existirão no futuro. E é bomque assim seja. Quanto ao nosso caso local, são correntesde opinião, nada mais do que isso, e para o equilíbrionatural das coisas, existem opiniões diferentes, queobviamente serão tratadas em sede própria, sendo noimediato submetidas à apreciação dos militantes.

Porque considera que a secção da Mealhada do Partido

Socialista precisa de renovação?

É preciso entender que a renovação se faz com todos.Quando digo que é necessário captar novos elementos,novos militantes, novos simpatizantes que abracem osideais do partido, não estou de maneira alguma a dizerque não conto com os que estão já neste momento dentroda estrutura. Sinceramente conto com todos, mais ou menosjovens. A renovação faz-se integrando não desintegrando. Écomo a ordem natural da vida. O que não concordo é comoa maneira que se pretende fazer. Criando maioriasartificiais com determinado objectivo, para atingirdeterminado fim. No meu entender, isso é enganarmo-nosa nós próprios. Fica o alerta. Tanto mais, que é necessárioabrir o partido às bases e alargar horizontes. Não podemosestar restringidos apenas a um núcleo duro existente.

Considera que a candidatura de duas listas à comissão política

é sinónimo de ruptura e fraccionamento interno?

Não. Na minha opinião é sinal de vivacidade. Estarmossó dependentes de uma determinada posição ouperspectiva é que seria mau. Não poderá ser visto comouma luta interna ou de divisão mas antes comoalternativas complementares e de pontos de vista para odebate de ideias.

lista A, cujo lema é “Renovar a esperança”.

Renovar caras parece ser o objectivo de José

Calhoa, candidato a líder da lista B. Calhoa foi

presidente da Junta de Freguesia de Barcouço e

é vereador a meio tempo na Câmara da

Mealhada. Escolher Marqueiro para a comissão

política será escolher Marqueiro para presidente

da Câmara? E escolher Calhoa, que já disse não

ser candidatável, será dizer que o candidato

socialista à Câmara deve ser Carlos Cabral?

Enquanto não se sabe quem ganha, leiam-se os

argumentos de cada candidato.

Criar maiorias artificiaiscom determinado objectivo,é enganarmo-nos a nós próprios.