Jornal da Metodista Abr/Mai

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Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 22 > nº 120 > Abr/Mai 2013 Acontece na Metô Educação a Distância conquista reconhecimento inédito | Pág.3 Sempre Metô Agências junior abrem portas para o mercado de trabalho | Pág. 13 Págs. 8 a 11

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Na matéria de capa desta edição, trazemos todas as informações sobre o projeto Ler o Conhecer, além de detalhes sobre o setor livreiro do País.

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Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 22 > nº 120 > Abr/Mai 2013

Acontece na MetôEducação a Distância conquistareconhecimento inédito | Pág.3

Sempre Metô Agências junior abrem portaspara o mercado de trabalho | Pág. 13

Págs. 8 a 11

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FIQUE LIGADO NA EDIÇÃO ONLINE DO JORNAL DA METODISTA: WWW.METODISTA.BR

Até 24/05 (EAD) e 06/06 (Presencial) » Vestibular Inscrições para 2º semestre de 2013www.metodista.br/vestibular

Até 12/06 » Mestrado e DoutoradoInscrições para 2º semestre de 2013www.metodista.br/vestibular/stricto

13 a 17/05 » VIII Encontro de Movimentos Populares eCidadania

Com o tema Trabalho, Literatura e Cidadania, eventoaborda inclusão, hip hop, grafite e Direitos Humanos.www.metodista.br/nfc.

13/05, 14/05 e 18/05 » IV Torneio de Sumô de Robôs,10ª Semana de Estudos em Tecnologia da Informação(SESTINFO 2013) e 2ª Semana de Estudos Ambientais(SEAmb 2013). www.metodista.br

15/05 » XI Seminário de Políticas Públicas Integradas:Cultura de Paz – Crianças e Adolescentes

Apresentação de painéis, projetos e artigos.www.metodista.br/gestaodecidades/ev/xi-seppi.

20/05 » XVI Semana de Filosofia da MetodistaAnálise da política atual na América Latina e das aproxi-mações entre política e psicanálise, religião, educação esociologia. www.metodista.br/filosofia.

30/05 » Término das inscrições para V Semanade Estudos no Exterior: Business e Marketing.

www.metodista.br/ari.

Campus Rudge Ramos: Rua Alfeu Tavares, 149São Bernardo do Campo, SP

Campus Vergueiro: Av. Senador Vergueiro, 1301,São Bernardo do Campo, SP

Campus Planalto: Av. Dom Jaime de Barros Câmara,1100, Planalto, São Bernardo do Campo, SP

agenda Metô

jornal da Metodista ABR.MAI2

editorial

Se você é um dos nossos alunos, fazpar te de uma pequena parcela da po-pu lação brasileira: são apenas 6,7 mi-lhões os universitários espalhados pe -lo país inteiro, segundo dados do Cen -so da Educação Superior de 2011. Issoquer dizer que apenas 14,6% dos nos-sos jovens com idade entre 18 e 24anos estavam matriculados na univer-si dade na época da pesquisa. Já o número de analfabetos é quase

o dobro do de universitários: 12,9 mi-lhões, segundo o relatório de 2012 daPnad (Pesquisa Nacional por Amostrade Domicílios) do IBGE (InstitutoBra sileiro de Geografia e Estatística)com base em dados de 2011. Ou seja, para cada colega que você

vê ao seu lado, que estuda desde crian -ça, continua estudando e daqui a al-guns anos terá um diploma de nível

su perior, sendo especialista em algu -ma área do conhecimento, existemduas pessoas que sequer sabem ler.Ob v iamente, os dados estão intrinse-ca mente ligados: se o Brasil não inves -te em educação básica, não pode terum número elevado de universitários. Mas de nada adianta cobrar o gover -

no e ficar de braços cruzados. Foi poris so que a Metodista desenvolveu opro jeto Ler e Conhecer, que busca en-vol ver seus alunos, funcionários e to -da a comunidade neste hábito vital: aleitura. Na matéria de capa desta edição, tra-

zemos todas as informações sobre esseprojeto, além de mais in formações so-bre o setor livreiro, pa ra que conheçao projeto e possa se en volver e partici-par. Se você chegou até aqui e se jun-tou aos 6,7 milhões de uni versitários,

pode agir para que os 12,9 milhões deanalfabetos diminu am no futuro. Nesta edição do Jornal da Meto-

dista também preparamos matériassobre o Pro grama de Educação a Dis-tância da Me todista, que está entre osprimeiros a ser reconhecido peloMEC, nosso egres so que, vencedor deum concur so, estará no Festival In-ternacional de Can nes de Publicidade,uma matéria es pecial sobre nossasAgências Junior e as oportunidadesque elas oferecem, ou tra sobre os 20anos da área de Espor tes e as catego-rias de base e uma ma téria sobre nossoNúcleo de Susten ta bilidade, que estáganhando uma no va estrutura. Aproveite a leitura!

Prof. dr. Marcio de Moraes Reitor

expediente MetôConselho DiretorStanley da Silva Moraes (pre si den -te), Nelson Custódio Fér (vice-pre -si dente), rev. Osvaldo Elias de Al- mei da (secretário), Jonas AdolfoSala, Augusto Campos de Rezende,Au reo Lidio Moreira Ribeiro, Kátiade Mello Santos, Marcos ViniciusSptizer, Aires Ademir Leal Clavel,Oscar Francisco Alves Junior, Re- gi na Magna Bonifácio de Araújo(su plen te), Valdecir Barreros (su -plen te).

ReitorMarcio de Moraes

Pró-Reitora de GraduaçãoVera Lúcia G. Stivaletti

Pró-Reitor de Pós-Graduação ePesquisaFábio Botelho Josgrilberg

Diretores AcadêmicosCarlos Eduardo Santi (Facul da de deExa tas e Tecnologia); Jung Mo Sung(Fa culdade de Hu manidades e Di- reito); Fulvio Cristofoli (Fa cul dadede Ges tão e Serviços); Luciano Ve- ne l li (Faculdade de Adminis tração eEconomia); Paulo Rogério Tarsitano(Fa culdade de Comunicação); Ro- gério Gen til Bellot (Faculda de deSaú de) e Paulo Rober to Gar cia (Fa -cul dade de Teo logia)

Diretor de Comunicaçãoe MarketingPaulo Roberto Salles Garcia

Gerente de ComunicaçãoVictor Kazuo Teramoto

Edição e revisãoIsrael Bumajny (MTb 60.545) eGabriela Rodrigues (MTb 39.324)

RedaçãoGabriela Ro dri gues e Paula Lima

Foto de capa©kinsum

Projeto e diagramaçãoTimbre Consultoria em Marcas eDesign

Tiragem: 13.000 exemplares

RedaçãoRua Alfeu Tavares, 149 – Ed. Ró1º andar – Rudge RamosSão Bernardo do Campo/SPCEP: 09641-000Telefone: 11 4366-5928E-mail: [email protected]: www.metodista.brA Universidade Metodista de SãoPaulo é filiada à:

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> Teleaulas são transmitidas para todos os polos a partir dos estúdios do Campus Rudge Ramos

Mônica Rodrigues

acontece na Metô

Educação a Distância da Metodista estáentre as primeiras reconhecidas pelo MEC[ TEOLOGIA OBTEVE NOTA MÁXIMA EM AVALIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ESTANDO ENTRE OS 13 MELHORES CURSOS A DISTÂNCIA DO PAÍS

De todos os cursos superiores de e -du cação a distância do País, somente30 ob tiveram o reconhecimento doMi nis té rio da Educação, em portariapu bli ca da no Diário Oficial da União(DOU). Des tes, três são da Universi-da de Me to dis ta de São Paulo: Teolo-gia, Ges tão Pú blica e Gestão de Tu-ris mo. A pró-reitora de Graduação, profes-

so ra Vera Lúcia Gouvêa Stivaletti, des- ta ca o ineditismo na modalidade EADe o grau de excelência atingido peloscur sos da Universidade. Ela ressalta

que o re conhecimento foi com notasex celen tes, demons tran do uma dife- ren ciação na qualida de. Teologia con-quis tou no ta máxima (5) e Letras,Ges tão Pú bli ca e Gestão de Turismore ceberam no ta 4 (muito bom). Ape-nas 13 cursos do País in teiro alcan ça- ram a nota má xi ma. Em relação ao resultado de Teologia,

Ve ra Lúcia recorda que foi alcançadoapós diversas avalia ções e visitas deequi pes do MEC. “Nos três aspectos –or ganização di dá ti co-pedagógica, cor -po docente e infra estrutura –, tanto na

se de quanto nos polos visitados, con-se gui mos ter ní vel de excelência”, co- me mo ra. Já o curso de Letras – Português e

Es panhol foi reconhecido para fins deex pedição e registro de diplomas paraalu nos ingressantes até o segundo se-mes tre de 2010, já que agora, na mo- da lidade a distância, o curso se divideem Letras – Língua Estrangeira (Lín-gua Espanhola) e Letras – Língua Por-tu guesa. “Os alunos sabem que estão estu-

dan do em uma das melhores universi -

da des do País. Os professores, por suavez, estão vendo agora o fruto do tra-ba lho deles.” A pró-reitora lembra queo reconhecimento au xi liará nos pla- nos de expansão da mo da lidade. “Se -rá possível apresentar ao MEC umalis ta de novos polos, aumentando nos -sa abran gência.” Atualmente a Universidade conta

com 37 polos de apoio presencial emtodas as regiões do País.

Israel [email protected]

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Troca de experiências, crescimentopes soal e profissional, especializaçãoem um novo idioma. Esses são algunsdos be nefícios citados por alunos quepar ti ci param do Programa de Mobili-da de Inter nacional Acadêmica, parce-ria da Asses soria de Relações Interna-cio nais da Me todista com universida-des es t ran gei ras.Jefferson Batista do Nascimento é

alu no de Comércio Exte rior e estevepor seis meses na Univer sidade de Bur- gos, na Espanha. Lá ele teve contatocom estudantes do Mé xi co, Inglaterra,I r landa, Japão, Chile, Fran ça, Alema- nha, Coreia do Sul, Polônia e Itália. “Todas as minhas aulas eram em es pa-

nhol. Eu só tive uma aula em in glês, a

de International Business, mi nha pre fe- rida, pois participamos de um projetocha mado X-CULTURE (www.x-cultu -re. org), pelo qual cada aluno da salatra balhou virtualmente com mais cincoalu nos de diferentes universidades. Es-tu dantes de quase 40 países diferentesfi zeram parte do X-CULTURE 2012.”O aluno relata que o intercâmbio

con tribuiu com o seu desenvolvimentoe já tem trazido resultados na carreira.“Além de me tornar uma pessoa maismadura, com uma vi são ampla domundo, agora as empre sas estão maisinteressadas no meu cur rículo.”Vinicius Filipe Gomes da Luz esteve

na mesma universidade que Jefferson,cur sando Direito, e relata o enorme

ga nho pessoal ao participar. “Acreditoque por essa independência de estarso zi nho, ter que resolver meus pro-blemas e ter que me acostumar comuma cultura to talmente diferente daminha tive um es paço de tempo bemgrande para me co nhecer melhor, sa- ber meus limites, de feitos e qualida des,além de valorizar pe quenos momen tosque são super impor tantes”.A aluna de Jornalismo Karen Bogd-

zevi cius Silva, que também esteve naEspa nha, na Universidade de Valencia,con corda com ambos. “Tenho maiordes taque em processos seletivos e maisfa cilidade para enxergar novas coisasde forma positiva.”Em uma das disciplinas cursadas,

Ka ren teve contato direto com sua fu-tu ra carreira. “Produzíamos textos,ima gens e áudios para um portal denotícias da universidade. É muito inte-ressante conhecer outras formas de en-sino e de exercício da profissão.”A aluna não tem dúvidas quanto a re-

co mendar o intercâmbio. “É uma óti maex periência de vida, pois nos permi te co - nhecer culturas diferentes da nossa, fa z -er novos amigos, aprender muita coi sa eabrir nossos olhos para um mun do mui - to maior do que estamos acos tumados.”Para saber como funciona o processo

acesse www.metodista.br/ari.

Paula [email protected]

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talento Metô o que o professor faz fora da sala de aula

“Fotografia é um momento único, te mosque estar lá pra registrar”. É com base nesteprin cípio que a profes sora do curso de Ciên-cias Biológicas da Universidade Metodistade São Pau lo, Christina Cerqueira Jordão Ri- bei ro, tornou a arte de fotografar um hobby. Christina conta que sempre gostou de fo-

to gra fia, mas vem se dedicando a estudar astécni cas há oito anos. “Quan do comprei umacâ me ra profissio nal, não teve mais jei to, tiveque apren der”. A professora ini ciou umcurso pa ra ma nusear a máquina e algunscon ceitos bá sicos da fotografia, como com- posição, luz, fo co e velocidade do ob turador.“O aprendiza do vem com o tem po, ondevocê começa ex perimen tando a sua própriacriação,” comen ta.Entre os cliques favoritos, Christina des-

taca pai s agens, pessoas, escadas, bi cicletas efotos de ruas e árvores. “Gosto de tudo queé ‘belo’, mas acre di to que fotografar é sem-pre um momen to de sorte”. A professora,

que trabalha na área de análises clínicas, ga-rante que o hob by diminui o stress do coti-diano. “Por ser algo totalmente fora da mi-nha área de atua ção, isto se torna uma formade aliviar a rotina. Quando foto grafo mesinto dona do meu tempo li vre e isso émuito gratificante, ainda mais quando vejoas fotos e penso: va leu a pena!”Apesar de não ter tempo hábil, in ves tir na

carreira está nos planos de Chris tina. Atual-mente a professora inves te em lentes para fo-tografia notur na, pa norâmica e macro (de pe-quenos se res, objetos e detalhes que passamdes per cebidos). “Na verdade não acre di to queme torne uma fotógrafa pro fis sio nal, só queroaprimorar este co nhe ci men to para fotografarminha fa mí lia e as viagens que farei no futuro.Quem sa be na minha aposentadoria eu me de- dique somente à fotografia. Seria óti mo!”

Paula [email protected]> Bicicletas estão entre os temas favoritos para os cliques de Christina

Fotografar: um momento de sorte[ PROFESSORA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, CHRISTINA JORDÃO, TEM PLANOS DE INVESTIR NA CARREIRA

internacional Metô

Programa de Intercâmbios: confira impressões de quem já participou[ EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL JÁ PROPORCIONA RESULTADOS NA CARREIRA DE ESTUDANTES

Arquivo

Pessoal

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espaço Pastoral

A data de 22 de abril foi declaradape la ONU, em 2009, como o Dia In-ter nacional da Terra. Quando você es-ti ver lendo esta matéria o dia já terápas sado. Mas as questões envolvidasNÃO. Pelo menos em dois sentidos.O primeiro: celebrativo. É impor-

tan te uma data para celebrarmos a ale-gria e a dádiva de termos nascido emum planeta que nos fornece todos osre cursos para a sobrevivência – em bo -ra saibamos que a distribuição dessesre cursos não é equânime, não pela na-tu reza, mas pelas próprias relações po- lí ticas e econômicas que os seres hu-ma nos estabeleceram ao longo de suahis tória. Além disso, inegavelmente, aTer ra nos fornecer paisagens indescri- ti velmente belas. Nesse sentido, é umada ta para a alegria e para a celebração.Mes mo que, neste ano, a data já tenhapas sado, sugiro que você pare umpou co e pense na graça e alegria deter mos nascido no Planeta Terra.O segundo sentido é o de um cha-

ma do à reflexão e ao compromisso.Em mensagem sobre a data, o secre tá- rio -geral da ONU, Ban Ki-moon, as-sim se pronunciou: "O Dia Internacio -nal da Mãe Terra é uma chance de rea- fir mar nossa responsabilidade coletivapa ra promover a harmonia com a na-tu reza em um tempo em que nossopla neta está sob ameaça da mudançacli mática, exploração insustentáveldos recursos naturais e outros proble-mas causados pelo homem. Quandonós ameaçamos nosso planeta, mina- mos nossa própria casa – e nossa so-bre vivência no futuro".Relacionando esses motivos com

nos sa vida acadêmica, na Universida -de Metodista de São Paulo, vem a per-gun ta: até on de estamos levando essesas suntos a sé rio? Quais têm sido as

nossas postu ras e ações, tanto no nívelinstitucio nal como, principalmente,no nível in dividual? Quais têm sidosuas postu ras em relação a isso? Des-co nhecimen to? Pouco caso? Preocu-pa ção? Pe quenas ações do dia-a-dia,co mo a se leção do lixo para recicla-gem, por exem plo? Busca de partici-pa ção em al gum movimento? Como Universidade, possui o Nú-

cleo de Sus tentabilidade, coordenadope la professora Waverli Neuberger,pro movendo ações efetivas, aca dêmi-cas e práticas, em relação ao te ma. Vo -cê também pode participar (veja ma-té ria completa na página 18). Na tradição bíblica temos dois ver-

sos que poderíamos citar aqui: “Noprin cípio, criou Deus os céus e a ter -ra.” Gênesis 1.1, que é o primeiro ver-sí culo da Bíblia; e “Ao SENHOR per-ten ce a terra e tudo o que nela se con-tém, o mundo e os que nele habitam.”Sal mos 24.1. Diferentemente do que uma pri mei -

ra impressão possa sugerir, de que issodes responsabiliza o ser humano pelocui dado da terra, pelo contrário, elesnos alertam para o fato que a Terra nãonos pertence e, portanto não podemosfa zer dela o que bem entendemos co modes truir os recursos naturais, porexem plo. Na tradição bíblica o ser hu-ma no é co-responsável, junto comDeus, pelo cuidado da natureza. Alémdis so, todas as tradições espirituaismais importantes expressam venera- ção pela Terra, pois é dela que usufruí-mos os recursos para a sobrevivência. Você está fazendo sua parte? Você

está cuidando da Terra?

Rev. Luiz Eduardo Prates da SilvaCoordenador da PastoralUniversitária e Escolar

Dia Internacional

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jornalismo Científico

Contribuição para o esporte[ PESQUISAS BUSCAM MELHORAR QUALIDADE DE VIDA E RECUPERAÇÃO DOS SKATISTAS

Treinamento físico, exames, fisio te -ra pia, orientações nutricionais e psico- ló gicas. Na Metodista, os skatistas daequi pe PSK – Precision Skate utilizam aestrutura da Academia-Escola e da Po - liclínica para um treinamento inter dis -ciplinar que já gerou muitos resulta dos.Pesquisas realizadas pelo curso de

Fi sioterapia da Metodista trazem dadosque demonstram a importância des teau xílio para os atletas e buscam ali ar oco nhecimento para a evolução de téc-ni cas que beneficiem os skatistas. “Os atletas que participam do trei-

na mento aqui na Universidade são dasmo dalidades Vertical e Mega Rampa,en tão sempre as quedas e pancadassão muito fortes, o que acaba gerandole sões. A dor é algo que acompanhaeles por isso estudamos para amenizares tes problemas e promover treinosade quados”, revela o coordenador docur so de Fisioterapia, professor Ale- xan dre Cavallieri.

Qualidade de vidaUma das pesquisas orientadas pelo

pro fessor foi o Trabalho de Conclusãode Curso da egressa Marianne Becker,que estudou a qualidade de vida dosska tistas da modalidade vertical. “Pude notar nos resultados que e -

xis te uma visão estereotipada quantoà qua lidade de vida dos esportistas.Ape sar de terem melhores condiçõesfí sicas, o impacto e a velocidade fazemcom que tenham um alto risco de le- são, que em conjunto aos campeo na- tos faz com que tenham pouco tempopa ra se recuperar e uma qualidade devi da não tão alta quanto imagináva-mos”, destaca Marianne.A pesquisa, realizada utilizando o

ques tionário QQVA (questionário dequa lidade de vida para atletas) ava-liou seis atletas, nos quesitos: capaci-dade fun cional, aspecto físico, dor, es-

tado ge ral da saúde, vitalidade, aspec-tos so ciais, aspectos emocionais esaúde men tal. Segundo Alexandre, foidetec tado que, apesar dos aspectos fí-sicos pre judicados, os aspectos emo-cio nais e sociais se mostraram positi-vos, por se rem atletas reconhecidos emui to bem vistos. “Por praticar um es- porte que acaba sendo um estilo de vi -da, eles demonstram essa vitalidade,se sen tem bem por causa disso.”O intuito é ampliar a pesquisa, apli-

can do-a em skatistas que não parti ci- pem do treinamento interdisciplinar,para que seja feito um comparati vo.

Influência do treinamentofísico na impulsão verticalO treinamento dos skatistas inclui

apa relhos específicos, desenvolvidospa ra aprimorar diversas habilidades,co mo a cama elástica para realizar ma- no bras e o shape de skate com mola,que busca melhorar o equilíbrio e pre-ci são. Verifi car os resultados do trei-namen to com es tes aparelhos para aimpul são vertical (sal tos) foi o obje-tivo do es tudo do profes sor Alexandreem con jun to com os pro fessores DenisFos chi ni, Douglas Popp e DomingosBe lasco Jr.

Na pesquisa foi constatado, pormeio de teste validado mundialmente,um aumento significativo na força dosmem bros inferiores (coxa e pernas), oque garante melhores saltos. “Elesusam demais as pernas, então desen-vol ver um treinamento que conciliafor ça com hipertrofia (musculação) eco ordenação motora já trouxe resulta -dos. Hoje eles conseguem usar a forçaque têm muito melhor que no pas-sado”, explica Alexandre.

Teste de esforçomáximo no legpressOs professores também realizaram

um estudo a partir do teste de esforçomá ximo no legpress (aparelho no quala pessoa empurra peso com as per-nas). Com uso de uma roupa especialque funciona como um espelho e re-ba te o infravermelho produzido pelocor po de volta para o mesmo, atletastrei nados e atletas que não tem umtrei namento regular utilizaram o leg-press até a exaustão para induzir lesãomus cular na coxa. Neste teste, queain da está em fase de conclusão, foramava liados os marcadores de fadiga, co -mo o ácido lático; e os marcadores deda no muscular, mioglobina e creatinaqui nase. Quanto mais o atleta sofrele sões, mais essas enzimas estão pre-sen tes no corpo. “Notamos que, com o uso dessa

rou pa especial, tanto os atletas treina-dos co mo os não treinados sentiramme nos dor, sendo esta menor ainda nopri meiro grupo. Se consigo melhorara circulação, redu zir a dor e retardar afa diga, consi go colocar o atleta paratrei nar mais tem po, sofrendo muitome nos e com uma recuperação muitoma is rápida”, conclui Alexandre.

Paula [email protected]

Lucas La

ndim

> Dan Cézar, um dos atletas da equipe PSK, que recebe acompanhamento na Metodista

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jornalismo Científico

Tecnologia social é basede projeto de pesquisa[ INICIATIVA BUSCA DESENVOLVER SISTEMA QUE ENVOLVA COMUNIDADENA DISCUSSÃO DE PROBLEMAS PARA PROPOR SOLUÇÕES QUE POS-SAM SER LEVADAS AOS GOVERNANTES

Soro caseiro, filtro de água feito comgar rafas plásticas, aquecedor solar debai xo custo e uma forma de captação deágua de chuva para a produção de ali -mentos são alguns exemplos de tecno -lo gia social apresentados como res postapara uma determinada situa ção. Com amul tiplicação de iniciativas que seguemnes te sentido, o uso da expressão tem setornado cada vez mais comum. Em seu site, o Instituto de Tecnolo-

gia Social (ITS) afirma que este tipo detec nologia “tem a ver com as soluçõescria das na interação com a populaçãoco mo resposta aos problemas que elaen frenta, levando em conta suas tra di- ções, seus arranjos organizacionais,os saberes locais, o potencial naturalda região, enfim, sua realidade his tó- ri ca, econômica, social e cultural”. Para o ITS, a tecnologia social é um

mo do de fazer, de produzir conheci-men to, “que presta atenção em va lo resco mo a participação e o aprendi za do, adis seminação de informações e do co-nhe cimento entre todas as par tes en-vol vidas, a transformação das pes soas eda realidade social, entre ou tros aspec-tos”. De acordo com o Ins tituto, ela estárelacionada “à amplia ção da cidadania eà inclusão social, porque possibilita aaprendizagem, a transformação da so-cie dade”, além da apropriação do co-nhe cimento gerado. É dentro deste contexto que se inse -

re um projeto realizado pelo professorWal ter Teixeira, do Programa de Pós-Gra duação em Comunicação, inseridona linha de pesquisa “Inovações tecno - ló gicas na comunicação contempo râ -nea”. Com o título de “Inteligência So -cial Hiperlocal: emergência da infor -ma ção relevante através da multidão”,o ob jetivo é aplicar a tecnologia pa ra

desen volver sistemas computacio naispara um tipo de jornalismo, que éaquele li gado à comunidade. “Co mo ain ternet é um sistema de bai xa hierar-quia e des cen tralizado, é mui to difícilvocê concen trar um foco de atençãoem um deter minado lugar pa ra falar dasua loca li dade. O usuário es tá ali e da-qui a pou co ele clica na no tí cia da rai-nha, do pa pa, do futebol inglês. É dife-ren te de um jor nal de bair ro. Quandovo cê entra no si te de um jor nal de bair -ro, você é obriga do a ler aqui lo porquenão tem nenhu ma ou tra notícia quenão seja aquela ali”.Para Walter Teixeira, a internet ser -

ve como polo de atração e de discus- são de assuntos importantes. “Se eues tou usando a internet para discutiras coisas do meu raio de ação socialmais próximo, estou ajudando a mi- nha comunidade a melhorar. E eupos so usar o jornalismo dessa forma,tan to com profissionais trabalhandoem conjunto com o que a gente chamade crowdsourcing [trabalho coletivore moto, produção comunitária], comocom as pessoas que estão no entorno.”A s sim, segundo ele, “o sistema seráaber to e todos os que desejarem po de- rão contribuir”. O foco do projeto é o centro de São

Pau lo, um lugar que o pro fessor con-si dera sob pressão eco nô mica e quevi ve uma tentativa de “lim peza social”por causa do poder eco nômico. A ideiaé “criar um sistema que possa engajares sas pessoas para que elas tragam so-luções que sejam levadas para os go- vernantes e pressioná-los para queaquela solução aconteça.

Gabriela [email protected]

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Você. Dia quente, sorvete de baunilha

com calda de frutas vermelhas. Mar.IMAGINOU? ESTE É O PODER DA LEITURA EM CRIAR IMAGENS E SENSAÇÕES

EM NOSSA MENTE E MUDAR A FORMA COMO VEMOS O MUNDO.

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Uma recente propaganda veiculadana TV mostra uma família passeandode carro. Cada vez que passam emfren te de uma agência bancária, o filhomais no vo lê pausadamente o nomede um ban co. Até que, na terceira vez,a irmã cha ma a atenção dos pais:“Gente, o Du du está lendo!”. Quemnun ca fez co mo esse menino? Lia tu -do o que via, não importava o quefos se, quando crian ça? “A criança tempra zer de ler. Ela vai à livraria, ela ma-nu seia, ela troca. Ela lê porque desco-briu que é por aquele caminho quedes cobre coisas do mundo”, comentao professor Oswal do de Oliveira, coor-de nador do Núcleo de Formação Ci-da dã (NFC). No entanto, de acordo com o docen -

te, há um momento no processo edu-ca cio nal que o prazer da leitura é rom- pi do, sufocado no ser humano. “Pare -ce que a questão da leitura está muitoli ga da ao processo de educação do En-si no Fundamental e principalmentedo En s ino Médio, onde a leitura estáes trei ta mente ligada àquilo que seráco brado nos processos de vestibular.”Para Oswal do de Oliveira, as pessoasleem por que “vai cair na prova” ouporque “vai cair no vestibular”. “Esseprocesso aca ba levando o estudante ater uma rela ção com a leitura muitoprag mática e mui to utilitária”, acreditao professor.

Um caminho de redescoberta “[A leitura] passou a ter um signifi-

cado negativo na vida das pessoas ecom isso você tem manifestações dere jeição a ler”, comenta a professoraLu ci Praun, coordenadora do cursode Ciências Sociais. Para ela, este éum problema social, no qual há umades valorização da profundidade dasre lações, da profundidade do conhecer

e a idéia de uma sociedade em que tu -do é muito passageiro. “O conheci-men to acabou sendo ressignificadomui to fortemente nas últimas déca-das para um conhecimento que sem-pre tem que ter finalidades práticasime diatas, uma utilidade. A ideia deuti l idade está sempre ligada ao ‘comovou usar isso para fazer determinadascoi sas?’”.De acordo com Luci Praun, “não es-

ta mos falando de um conhecimentoaca dêmico só. Estamos falando de umconhecimento enquanto parte da prá-ti ca humana e da curiosidade, de des-ven dar o mundo que está à nossa vol -ta. A leitura pode nos auxiliar nisso”.E auxiliou.Reginaldo Ferreira da Silva, mais

co nhecido como Ferréz, é escritor,com positor, cantor e fundador da 1da-Sul – marca de roupa que, por meio doIns tituto 1DASUL, patrocina quer-mes ses, festas comunitárias, shows dehip-hop, além de oficinas e palestrasli t erárias. Para ele, “a leitura na minhavi da foi tudo. Por meio dela, saí do ca-su lo e virei um novo homem. Já a es-cri ta complementou o meu sentido dees tar nesse planeta”.Neste sentido, cada vez mais são

realizadas ações de incentivo à leitura,sejam elas promovidas por organiza-ções não-governamentais; veículos deco municação, como rádios e jornais;shoppings, empresas e também pelogo verno, como o Vale Cultura, do Mi- nistério da Cultura, pelo qual o tra- balhador – com ganhos de até cin cosalários mínimos – receberá a par-tir de julho um cartão com R$ 50que poderão ser utilizados naaquisição de livros e revis tas oupara compra de ingressos deeventos como peças de teatro ecinemas.

Ler e Conhecer

Na Metodista, as iniciativas de in-cen tivo à leitura ganharam mais umim pulso com o projeto Ler e Conhe-cer. A professora Luci Praun, uma dasidea lizadoras da proposta, juntamentecom os professores Oswaldo de Oli-vei ra e Su ze Piza, explica que o projetotem o fo co da leitura, que é o texto es-cri to. Porém, a docente ressalta queele não se limita a isso. “A leitura aquié como um todo: fílmica, musical etc.Ou seja, de que maneira a gente se re-la ciona com esse mundo e o lê. E, pa -ra lê-lo, precisamos de instrumentais,que se desenvolvem nesse contextoem que trocamos conhecimento”.A professora diz ainda que não basta

es tar no mundo. É necessário saberquem somos nós nele e o que fazemosdiante do mundo. Segundo ela, essepro cesso pressupõe a troca, a cons tru- ção do conhecimento, o acúmulo de al-gu ma forma da herança de conheci-men to construída pela humanidade.

“As leituras, sejam elas do texto escritoou não, vão contribuir para isso, por- que são construções humanas que po- demos nos apropriar e ressignificá-las”.O professor Oswaldo de Oliveira

com pleta: “Numa dimensão bem dePau lo Freire [um dos mais conhecidosedu cadores brasileiros], é retomaraque la prática da leitura do mundo epor esse caminho, o do livro, que é oini cial do projeto. Por meio desses ins- tru mentos todos, aprender a ler o mun -do, interpretar o que está se passandoà nossa volta, aprender a projetar”.Ainda neste semestre serão realiza-

das ações nas quais os alunos podempar ticipar. Para isso, basta doarem li-vros que não sejam didáticos ou ma-nuais usados em sala de aula. Há cai-xas disponíveis nos três campi – Rud -ge Ramos, Vergueiro e Planalto. “Esseslivros não vão ficar num lugar tran-cado. Nesta iniciativa o livro não temum dono. Ele é para a comunidade”.Luci destaca que estes livros não são

pa ra a biblioteca. “A biblioteca temuma política para o abastecimento.Ela também está voltada para a co-mu nidade, mas é outra natureza deati vidade”.

Page 10: Jornal da Metodista Abr/Mai

Dados da pesquisa Retratos da Lei-tu ra no Brasil, realizada pelo InstitutoPró-Livro e pelo Ibope Inteligênciaem 2012, mostram que há cerca de88 milhões de brasileiros leitores, oque representa 50% da população(com mais de cinco anos de idade). Oes tudo considerou como leitoresquem havia lido pelo menos um livronos três meses anteriores a pesquisa. Aumentar estes números e estimu-

lar a leitura se torna um desafio. Umdos fatores-problema é a alta taxa deanal fabetismo no Brasil. Segundo opro fessor, “não só temos o caso daspes soas que não tem acesso à escola,co mo temos também aqueles que fre-quen taram os bancos escolares e nãoad quiriram as competências ne ces sá-r i as ao bom desempenho na leitura.Creio que, para estimularmos as pes-

soas a lerem, precisamos prepará-laspara que possam ler adequadamente”. Silvio ainda destaca que ler é um

direito de todos e que a leitura tem pa-pel fundamental na formação intelec-tual e moral dos indivíduos em todasas idades. “Ler nos torna mais huma-nos, mais críticos, mais reflexivos emrelação à sociedade e à vida em geral.A leitura permite a compreensão dosvalores e também dos problemas hu-manos em qualquer fase da vida. Seprecisamos da leitura na infância paradesenvolver nossa capacidade de in-terpretar o mundo, isso não acabacom o crescimento e com o ama dure-cimento.”

Gabriela Rodrigues e Paula [email protected]

[email protected]

A leitura no Brasil

10 jornal da Metodista ABR.MAI

Como andam as vendasO surgimento dos e-books (livros

digitais) e dos mais diversos aparatostecnológicos para a leitura é uma ten- dên cia que vem crescendo significati-va mente. Em 2011, a Amazon, em-pre sa multinacional de comércio ele- trô nico, declarou ter vendido mais e-books do que livros físicos. A comodi -dade da leitura e os preços mais aces- sí veis são considerados os atrativosdes ta tecnologia. Entretanto, de acordo com o Censo

do Livro, estudo realizado anualmentepela Fundação Instituto de PesquisasEconômicas (FIPE/USP) em conjuntocom o Sindicato Nacional dos Edito- res de Livros (SNEL) e com a Câmara

Bra sileira do Livro (CBL), o setor edi- torial apresenta crescimento, aindaque pequeno, ano a ano. “Sem dúvida nenhuma a tecnologia

e as novas formas de veiculação dostextos modificaram o processo de leitu -ra. Mas, ao contrário do que se pen sa,ainda vemos muitos jovens com livrosem ambientes públicos”, diz o coorde-nador do curso de Letras da Me todista,professor Silvio Pereira da Sil va, queacredita que a tecnologia a ser viço daeducação é sempre positi va. “Creio quea tecnologia não deve ser en caradacomo um elemento negati vo. Deve-sefazer dela uma aliada no processo deaprendizado da leitura”, completa.

Page 11: Jornal da Metodista Abr/Mai

jornal da Metodista ABR.MAI

Livros buscam leitoresQuem sobe as escadas do Centro de

Con vivência do Campus Rudge Ra mosse depara com uma estante com os se-guin tes dizeres: “Livro perdido en con-tra leitor”. Sim, qualquer pessoa po deir até ali e retirar aquele que for de seuin teresse. Os livros estão identificados com um

se lo na capa com o nome da ação euma etiqueta na parte interna com umabre ve descrição e instruções ao lei tor. Aideia da iniciativa é promover a trocapois, da mesma maneira que é pos sívelre tirar um dos livros, as pessoas podemdei xar aquele que já leu pa ra que ou-tros façam o mesmo, inclu sive deixan -do um bilhete dentro co mentando so-bre as impressões que teve da leitura.As estantes estão em pontos de

gran de circulação dos três campi daUni versidade, como os centros decon vivência.

O Ler e Conhecer continua arrecadando livros para queeles sejam incluídos no projeto “Livro perdido encontraleitor”. É importante lembrar que o intuito não são livrostécnicos ou acadêmicos, mas aqueles voltados paralite ratura, de um modo geral.No Campus Rudge Ramos, os livros podem ser deposita-dos em caixas, nos seguintes pontos:Núcleo de Formação Cidadã – Edifício Beta.

Núcleo de Arte e Cultura – Edifício Sigma.Redação Multimídia – Edifício Delta.Edifício Ômega – Faculdade de Teologia (Fateo).Também há a opção de entregá-los diretamente na Facul-dade de Humanidades e Direito – Ed. Lambda - Sala 403,de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 21h.

O Campus Planalto possui dois locais para onde os inter-essados podem se dirigir:Coordenação de Estágio: às segundas, terças, quintas e

sextas-feiras, das 7h às 12h e das 12h30 às 22h; às quar-tas-feiras, das 16h às 22h.Laboratório de Prática de Ensino, sala 516: de segunda asexta, das 15h30 às 19h30.Já no Campus Vergueiro, a entrega pode ser feita na coor-denação dos cursos de Pedagogia e Letras - Sala VA- 206,de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 21h.Para mais informações sobre o Projeto Ler e Conheceracesse o site: www.metodista.br/ler-e-conhecer. O Projeto também está sendo levado aos polos EAD. Fiqueligado no Portal e no Jornal da Metodista para mais infor-mações.

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Page 12: Jornal da Metodista Abr/Mai

jornal da Metodista ABR.MAI12sempre Metô reconhecendo o talento de egressos

Oportunidades na Universidade: agências juniorabrem portas para o mercado de trabalho[ INTERAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA PERMITE AOS ALUNOS VIVENCIAR ROTINA DE SUAS FUTURAS PROFISSÕES

Trabalho integrado e experiênciapro fissional dentro da própria Univer -si dade. Na Metodista, os alunos têm aopor tunidade de estagiar nas agênciasex perimentais e adquirir experiênciapa ra exercer suas futuras profissões.

AGiCOMEm 2009, para que todos os cursos

de comunicação trabalhassem juntos,foi criada a AGiCOM (Agência Inte-gra da de Comunicação), unificandoas agências experimentais que já exis-ti am. Desde então os estagiários daagên cia (alunos da faculdade) são res-pon sáveis pela organização, planeja-men to, campanhas publicitárias e co-ber tura de todos os eventos da FAC.Além disso, a agência, que atual-

men te conta com 53 estagiários, 16fun cionários, dois coordenadores e 12pro fessores consultores também reali -za ações para clientes externos, comoaca demias, shoppings, clubes, entreou tros.Para a coordenadora da AGiCOM,

Si mone Navacinsk, a agência traz area lidade das ações de cada área paraque o aluno possa aprender de formamais pragmática aquilo que vê na salade aula. “Os alunos trabalham juntos,es tudando os problemas e oportunida -des dos clientes e planejando conjun-ta mente ações. O estagiário conseguever a agência como um todo, o queper mitirá que ele crie afinidades como que deseja na sua carreira.”Os processos seletivos ocorrem se-

mestralmente, porém podem surgirvagas o ano todo. Saiba mais:www.metodista.br/agicom.

CAGERemodelada em 2006, a CAGE

(Central de Agências em Gestão) con-tem pla a Empresa Júnior da Faculda -de de Administração e Economia da

Me todista e tem como principal obje-tivo aproximar os alunos do mercadode trabalho por meio de estágios su-per visionados, cursos, consultorias eati vidades de capacitação profissional.“Queremos proporcionar uma ex-

ten s ão de apoio ao aluno no contextode aliar a teoria com a prática e formarvín culo com as empresas”, relata Os-wal do Martins dos Santos Filho, coor-de nador da CAGE, que ainda comentaa importância da aproximação do es-tu dante com a universidade e com oexercício da profissão. “Aqui o alunosente um amparo, sente que há umaes trutura que o apoia”. O professorco laborador Jeferson dos Santos com-ple ta: “É um trampolim para os alu-nos. Vivenciar o lado prático dá basepa ra eles ingressarem no mercado detra balho. Esse é o nosso grande feito”.A CAGE também atua como parcei -

ra em projetos de extensão, auxiliandoas comunidades da região no seu de-

senvolvimento ambiental, econômicoe social. Como exemplo desta atuaçãoes tá o projeto de assessoria para decla -ra ção do Imposto de Renda. Saibamais: www.metodista.br/cage.

AGÊNCIA DEDESENVOLVIMENTODE SISTEMASApoiar projetos internos e externos

e desenvolver sistemas computacio-nais para a Universidade estão entre asati vidades da Agência de Desenvolvi-men to de Sistemas (ADS) da Faculda -de de Exatas e Tecnologia da Metodis -ta (FACET). Os alunos podem partici -par de programas de estágio e projetosde pesquisa e iniciação científica. Opro cesso seletivo acontece de acordocom a demanda de novos projetos esão divulgados pelos professores.A Incubadora de Empreendimentos

So lidários de São Bernardo do Campoé um dos projetos apoiados. Desenvol -

ver um sistema em conjunto com aDi retoria de Tecnologia e Informaçãoe uma ação com o Núcleo de Susten-ta bilidade da Universidade estão entreas próximas atividades.Para o professor Carlos Eduardo

San ti, coordenador da FACET, “os alu-nos aprendem como trabalhar numprojeto de desenvolvimento de siste-mas, cumprindo todas as etapas e pra-zos. Não só os estagiários, mas tam-bém os alunos do curso podem contarcom os recursos da agência para utili-zar softwares específicos. Além disso,a experiência é um ganho para o queirão enfrentar no mercado”. Saibamais: www.metodista.br/analise/agen-cias/ agencia-de-desenvolvimento-de-sistemas

AGÊNCIA FAGESProporcionar aos alunos a oportuni -

da de de aprendizado prático e poten-cia lizar os conceitos adquiridos em

Gisele Fa

p

> Aproximar o aluno com o exercício da profissão é um dos objetivos da CAGE

Page 13: Jornal da Metodista Abr/Mai

sa la de aula são os principais motivosque levaram à criação da Agência FA-GES, cujo lançamento ocorre no dia23 de abril.“A gente percebe que o aluno de tec-

nólogo, por ser um curso de apenasdois anos, fica muito preso às atividadesna sala de aula. Com essa criação, bus- camos que os estudantes tenham umaparticipação mais efetiva em suas áreasde atuação, aplicando a teoria na prá- tica”, comenta o professor Antero Pau -lo dos Santos Matias, que está lide ran -do a equipe de professores da Agên cia.Na Agência FAGES, a relação aluno-

uni versidade na gestão do conheci-mento irá auxiliar empresas e em-preendedores com projetos sem custonas áreas de Marketing, Logística, Pro-ces sos Gerenciais, Gestão Financeira,Gestão da Qualidade e Recursos Hu-ma nos. As atividades serão dividas nasáreas de Consultoria, Assessoria, Pes-quisa e Desenvolvimento de Pessoas.“Estamos bastante animados com

es sa participação conjunta de professo -res e alunos e em poder contribuircom as organizações. Em visitas às em- presas já sentimos a expectativa, o queé muito satisfatório”, relata Ante ro.Saiba mais: www.metodista.br/noti-

cias/2013/abril/apresentacao-agencia-fages

OBSERVATÓRIO ECONÔMICOOs alunos da Faculdade de Admi-

nis tração e Economia também podempar ticipar de estágios fixos ou volun-tá rios nos projetos do ObservatórioEco nômico, que realiza pesquisas etem como objetivo se tornar um cen-tro de referência na compilação, orga-nização e divulgação de informaçõeseconômicas da região do ABC, e deaná lises que possibilitem o maior en-ten dimento da realidade regional.Entre os projetos, a Pesquisa de In-

ten ção de Compras (PIC) é realizadapor alunos que são selecionados, trei-nados e acompanhados por professo-res e aplicam a pesquisa com o intuitode captar a intenção de compra doscon sumidores do Grande ABC. O Bo-le tim EconomiABC, publicação quedis cute a conjuntura econômica da re-gião também é desenvolvido pelo Ob-servatório em parceria com os estu-dan tes.Segundo a coordenadora do Obser-

va tório, professora Silvia Okabayashi,“a experiência em unir trabalhos depes quisa e aproximar essa pesquisado ensino faz a diferença para os alu-nos, além de ser uma forma de aplicara teoria econômica aprendida em salana prática”. Saiba mais: www.meto-dista.br/observatorio-economico.

jornal da Metodista ABR.MAI 13

sempre Metô reconhecendo o talento de egressos

Egresso de PP tem trabalho inscritono Festival Internacional de Cannes[ENSINAR A PENSAR É UM DOS DIFERENCIAIS DOS CURSOS DA

METODISTA, ACREDITA GREGÓRIO PALMIERI

> "Em nossa profissão não existe uma fórmula secreta pra fazer o "novo", o segredo é estudar todos

os dias e praticar ainda mais."

Divulga

ção – AdN

ews

Entre muitas criações enviadas, ado recém-formado aluno de Publicida -de e Propaganda Gregório Palmieri foise lecionada como vencedora do con-curso cultural “Plante um anúncio emCan nes”, criado em parceria entre oCi cloVivo, o Adnews e o Catraca Li- vre para incentivar a produção decam panhas publicitárias que traba- lhassem o tema sustentabilidade.Gregório conta que a ideia da peça

(ve ja aqui: http://bit.ly/13RT88v ouno QR Code) sur giu em brainstorm naagência onde tra balha atualmente, aVML / Young & Rubicam. “Foi umape ça feita muito rápido, mas quetrans mite bastan te verdade sobre asquestões do meio ambiente e susten-tabilidade. O ob jetivo não era ser es-teticamente perfei ta e sim transmitiruma mensagem, fa z er as pessoas pen-sarem.”O egresso destaca a formação e o

tra balho na Agência Integrada de Co-mu nicação da Metodista (AGiCOM –saiba mais na matéria da página 13)

como essenciais para sua carreira. “NaMetodista todos os alunos são ensina-dos a pensar e não só a executar. Entreina AGiCOM bem cedo, logo no pri-meiro ano da faculdade. Conheci pes- soas incríveis e que hoje me acompa- nham no mercado. Ainda busco mui- tas referências por lá, os profissio naissão ótimos e os alunos incrí veis. Hojeconsigo enxergar muito me lhor o queera estar lá dentro, a agência é muitosemelhante ao mercado. Não é a toaque o curso de Pu blicidade, assimcomo Comunica ção Mercadológica emuitos outros, são únicos no mercado.E a diferença es tá na vontade de criarnovas possibi lidades e principalmenteexperimen tar durante o curso todo.”O trabalho está automatica mente

inscrito no Festival Internacio nal deCriatividade de Cannes, um dos maisimportantes da pu blicidade mundial,que acontece entre 16 e 22 de junho.

Paula [email protected]> Na AGiCOM estagiários convivem com a realidade de diversas áreas da comunicação

Foto Antôn

io Carlos Pires

Page 14: Jornal da Metodista Abr/Mai

jornal da Metodista ABR.MAI1414

Há 20 anos ensinandomuito mais do que esporte[ COM ALUNOS ENTRE 8 E 17 ANOS, OBJETIVO PRINCIPAL DA ESCOLA DE ESPORTES NÃO É A FORMAÇÃO DE ATLETAS

“Em 97, quando iniciamos o projetoem Mauá, a maioria das crianças, en-tre 12 e 16 anos, estava na criminali-da de. Ao final daquele ano, esse nú- me ro redu ziu pela metade. No final de98, esse nú mero caiu mais e nós con-se guimos qua se zerar as crianças en-vol vidas com a criminalidade. O que égra tificante ho je é passar no shopping,pas sar em uni versidades e ver queaque las crian ças, que não tinham pers -pec tiva de vi da nenhuma, não vira ramatle tas, mas vi raram cidadãos. Estãoin seridos na so ciedade, estão traba -lhan do, são pais e mães de família. Ho -je ligam, encontram com a gente eagra decem pela opor tunidade que re ce -beram. Isso realmen te não tem pre ço.”A Escola de Esportes da Metodista

com pleta 20 anos em 2013 e o traba- lho feito ao longo desse tempo podeser resumido pela história acima, con-ta da pelo professor Viomário Silva,mais conhecido como Hula. Atual-men te, cerca de 800 crianças partici-pam das aulas de handebol e de bas-que te, sendo que por volta de 18 miljá passaram pelo projeto.“O foco é que as crianças tenham

uma formação cidadã; que tenham ano ção e a percepção de que têm direi- tos e deveres, o respeito mútuo e todosos demais valores que são intrínsecosao esporte, tais como os limites do co- le ga, a percepção dos seus próprios li- mi tes e o respeito às regras”, afirma oco ordenador pedagógico da Escola,pro fessor Rogério Toto.Para Alberto Rigolo, gerente de Es-

por tes da Metodista e idealizador dopro jeto, “o resultado desse trabalho émui to gratificante. Afastar uma crian -ça, um adolescente do convívio do ris -co social, das drogas, da marginalida devale mais do que todos esses tro féus”.

Aprendizado e alto rendimentoBárbara Meneses, 14, faz parte de

uma das categorias de alto rendimentoe é um exemplo disso. “Eu não sabiaba ter bola e nem corria direito. Masho je eu não me vejo mais sem o han-de bol. Também pelas amizades e pelasme ninas.” Sua mãe, Cleide, conta quede p ois que a filha começou a treinar,“ela ficou mais expansiva, mais es-pon tâ nea, mais sociável”.Atleta profissional de handebol, Cé-

lia Costa conta que pediu para parti ci -par da Escola de Esportes em 2007,pois queria passar um pouco da expe- riên cia com o time da Metodista e coma seleção brasileira para os alunos.“Ao invés deles estarem na rua fa zen -do coisas que não são boas, eles estãoapren dendo alguma coisa aqui. O ob-je tivo não é formar atletas, mas ci da- dãos também, com boas condutas. E

eu cobro isso deles”. Segundo Rogério Toto, não é ne ces-

sá rio saber jogar para participar. Divi-di do nos níveis de iniciação, interme- diário e avançado, o projeto não co lo -ca os pré-requisitos técnicos como fo -co. “A única diferença do nível avan- ça do para o intermediário e o de ini-cia ção é que no avançado o aluno par-ti cipa de competições oficiais. Existeali também o objetivo de aprimorar edar oportunidade de formar atletaspa ra o futuro.” O coordenador enfatiza que a Escola

de Esportes “é para todo mundo e égratuita, mesmo para aquela criançaque tem uma condição socioeco nô- mi ca melhor. Entendemos que a di-ver sidade, o convívio entre crianças dedi ferentes classes sociais, é importantepa ra a formação cidadã”.Fábio Faccio foi aluno do projeto e

jo gou pelas equipes de alto rendimen -to entre 1994 e 2000. Hoje atua comoexe cutivo de vendas na aviação co- mer cial e afirma que são diversos ospa ra lelos que podem ser traçados en-tre o es porte e a carreira profissional.“Você se dedica por anos, com treinose ins tru ção dos técnicos para conse-guir uma vaga no time ou uma opor-tuni da de de fazer parte do elenco. Navi da pro fissional também. Quem vi-ven cia e se dedica ao esporte quan dojo vem pode e deve entender commaior facilidade que a compe ti ção jáfaz parte de sua formação e que a car-rei ra profissional é uma extensão dasqua dras.” A experiência “ajudou a metor nar o homem de bem e o profissio-nal que sou hoje”.

Gabriela [email protected]

Môn

ica Rod

rigu

es

Mais Cidadania o lugar das práticas cidadãs e sustentáveis da Metodista

> Aula em uma das unidades em que ocorre o projeto, no bairro Alves Dias, em São Bernardo do Campo

Page 15: Jornal da Metodista Abr/Mai

jornal da Metodista ABR.MAI 15

Proporcionar o convívio e desen-vol ver o espírito de equipe desdequan do as crianças começam a se in-te ressar pelo esporte é essencial paraque construam bases sólidas de apren-di zado. Se atualmente as equipes debas quete e handebol adultas da Me to- dis ta conquistam vários títulos, o trei- na mento dos atletas desde as catego-rias de base têm grande participaçãones ses resultados. As categorias de base da Metodista

se dividem em: pré-mirim (9-10 anos),mi rim (11-12 anos), infantil (13-14anos), cadete (15-16 anos), juvenil(17-18 anos) e júnior (19-21 anos).Os treinamentos e técnicas são pla ne-ja dos de acordo a faixa etária. “É um processo muito paciente,

muito estudado para acompanharmosas etapas de treinamento e garantir aaprendizagem das crianças”, comentao atual técnico da equipe de handebolmasculina adulta, José Ronaldo, o SB,que também já participou do treina-mento das categorias de base. Segundo SB, com as crianças é feito

um processo de iniciação no esporte,tra balhando coordenação, mudançade direção e outras técnicas motorasbá sicas. Conforme o atleta vai desen-vol vendo as habilidades e trocando deca tegoria o grau de dificuldade e a e -xi gência nos treinos aumenta. “Temosa filosofia de não pular etapas doapren dizado. Nas faixas etárias maisbaixas não focamos somente nos re-sul tados, a preocupação maior é queas crianças vivenciem o esporte e quei-ram se especializar para no futuroatuar como profissionais, como acon-teceu com vários dos nossos atletasque vieram das categorias de base”.O atleta Guilherme Valadão, que ho -

je faz parte da seleção brasileira dehan debol, está há 10 anos no time da

Me todista/ São Bernardo/ Besni. Ele co- me çou a praticar o esporte nas aulas deeducação física do colégio e, em 2003,com 12 anos, entrou para a equipe debase mirim da Metodista. “A base éfundamental, desde aprender a quicaruma bola, estar dentro de uma grandeequipe e passar por todas as fases combons professores e bons téc nicos faz adiferença. Hoje eu tenho o reflexo detudo isso, e acredito que o que diferen -cia os atletas é ter essa ba se completa,pa s sar degrau por degrau, sem pulareta pas. Além disso, é um ganho o fatode conhecer bem a equi pe, o esporte,e ter respeito pelos com panheiros des -de pequeno”, diz Va ladão.Os atletas de base treinam três vezes

por semana, 1h30 por dia. A oportu-ni dade de competir e colocar em prá- ti c a os fundamentos ensinados se dá

no Campeonato Paulista, para as ca te-go rias mirim e infantil; e no Cam peo- na to Brasileiro, destinado às categoriasca dete, juvenil e júnior. “Nestes campeonatos é claro que

exis te a rivalidade, mas buscamos queis so não atrapalhe o desenvolvimento.Queremos que as crianças e adoles-centes aprendam os fundamentos doesporte e de uma competição, como ain tegração social e o respeito pelo ad-ver sário”, revela o técnico. Em 2012 a equipe cadete masculina

de handebol venceu o CampeonatoBra sileiro e ainda conquistou o títulode terceira melhor equipe Sul-Ameri-ca na. A equipe feminina da mesmaca tegoria também teve destaque e con-quis tou o Campeonato Paulista. NoBas quete, a categoria juvenil ficoucom o vice-campeonato da Série Prata

do Campeonato Paulista e garantiuvaga para a Copa do Brasil deste ano. Crianças e adolescentes interessados

em participar devem ficar atentos às se-letivas, que acontecem todo início deano e são divulgadas pelos sites da Me-todista (www.metodista.br) e da Prefei-tura de São Bernardo do Campo (www. -sao bernardo.sp.gov.br). Mais informa-ções podem ser obtidas com a Coorde-nação de Esportes 11 4366-5539.

Paula [email protected]

Môn

ica Rod

rigu

es

esportes Metô há 20 anos formando cidadãos e atletas

Esporte Metô nas redes sociaisFique por dentro das novidades dasequipes de handebol e de basquetepelo twitter @EsporteMeto e peloFacebook, na página UniversidadeMetodista de São Paulo – Oficial.

Atletas da categoria cadete durante treino no ginásio do Baetão

Investimento também nas categorias de base[ HÁ 20 ANOS O ESPORTE ESTÁ PRESENTE NA METODISTA, ENSINANDO TÉCNICAS, CONVIVÊNCIA EM EQUIPE E RESPEITO AOS ADVERSÁRIOS

Page 16: Jornal da Metodista Abr/Mai

Culturadrops de

Inimigos PúblicosJohn Dillinger (Johnny Depp) era um criminoso audacioso e violento, mas que atraía a opiniãopública ao seu favor ao dizer que retirava das instituições financeiras o dinheiro que elasroubavam do cidadão. Seus assaltos a bancos e fugas rápidas enlouqueciam a polícia, que nãotinha condições de enfrentá-lo. Assim, prender o assaltante tornou-se uma obsessão do entãoburocrata J. Edgar Hoover (Billy Crudup), que disposto a tudo para fortalecer o FBI, colocaDillinger como o inimigo público número um.

Autor > Bryan BurrougPágs > 520 Preço > R$ 49,90Editora > Globo

Direção > Michael MannElenco > Johnny Depp, Christian Bale,

Marion Cotillard Gênero > Policial

ASSISTA AO TRAILER

http://bit.ly/YMrGWm

SkoobO Skoob é uma rede social na qual as pessoas, além de compartilhar o que estão lendo, oque já leram e ainda o que irão ler, ainda expressam suas opiniões e críticas sobre as obras.De acordo com a equipe do site, “é também um lugar para fazer novos amigos. Tem muitagente que gosta dos mesmos livros que você, nosso papel é ajudá-lo a encontrar essas pes-soas e saber quais são suas dicas para a sua próxima leitura”. www.skoob.com.br.

Aluno > Maitê de Paula FerreiraCurso > Publicidade e PropagandaFilme > Os pássaros (Alfred Hitchcock)

Melanie Daniels é uma bela e rica socialiteque sempre vai atrás do que quer. Um dia elaconhece o advogado Mitch Brenner em umpet shop e fica interessada nele. Após oencontro, decide procurá-lo em sua cidade, apa cata Bodega Bay, na Califórnia, ondeMitch costuma passar os finais de semana.En tretanto, Melaine não sabia que iria vi-venciar algo assustador: milhares de pássa-ros se instalaram na localidade e co me çama a ta car as pessoas.

QUER VER SUA DICA PUBLICADA NO DROPS DE CULTURA?Então envie um e-mail para [email protected] sugerindo um filme e fique de olho no Jornal da Metodista!

jornal da Metodista ABR.MAI16

PARA LER OU ASSISTIR PARA COMPARTILHAR

DICAS DOS ALUNOS

Divulgação

Uma Mente BrilhanteJohn Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teoremaque provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o beloe arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmoa ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos deluta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

Autor > Sylvia NasarPágs > 585 Preço > R$ 57,90Editora > Record

Direção > Ron HowardElenco > Russell Crowe, Ed Harris,

Jennifer ConnellyGênero > Drama

ASSISTA AO TRAILER

Aluno > Pedro CorreiaCurso > AdministraçãoFilme > Os Vingadores (Joss Whedon)

Loki retorna à Terra enviado pelos chitauri,uma raça alienígena que pretende dominaros humanos. Com a promessa de que será osoberano do planeta, ele rouba um cubo cós-mico, adquirindo grandes poderes, que sãousados para controlar o dr. Erik Selvig e ClintBarton/Gavião Arqueiro. No intuito de contê-los, Nick Fury convoca um grupo de pessoascom grandes habilidades, mas que jamaishaviam trabalhado juntas: Tony Stark/ Ho -mem de Ferro, Steve Rogers/ Ca pi tão Amé ri -ca, Thor, Bruce Banner/Hulk e Natasha Ro-ma noff/ Viúva Negra. Apesar do perigo que aTerra corre, não é tão simples conter o ego eos interesses de cada um deles para quepossam agir em grupo.

Divulgação

fotos: Gabriela Rodrigues

www. .com.br

http://bit.ly/ZLd35E

Page 17: Jornal da Metodista Abr/Mai

jornal da Metodista ABR.MAI 17

acontece na Metô

Já parou para pensar no que as suas ideias podem render?[ A ECONOMIA CRIATIVA VEM GANHANDO CADA VEZ MAIS ESPAÇO COMO FORMA DE GERAR DINHEIRO E ATENDER AS OPORTUNIDADES DE MERCADO

Para alguns, economia criativa é al - go novo. Pode até não ser um assun -to fa miliar. Mas o fato é que não é tãono vo assim. O conceito surgiu nosanos 90, na Austrália. Partindo daideia de indústrias criativas, a expres- são foi ins pirada no projeto CreativeNa tion, que queria mostrar a impor- tância da cria tividade para a economiado país e o papel das tecnologias comoparcei ras da política cultural. Na mesma década, o governo bri tâ-

ni co entrou na história. A partir deuma análise das tendências de merca -do e das vantagens competitivas doRei no Unido, eles estruturaram umpla no de desenvolvimento estratégicopa ra 13 setores, que foram identifica-dos com potencial de geração de rendae empregos: Expressões Culturais, Ar- qui tetura, Artes Cênicas, Artesa na to,Ci nema & Vídeo, Design, Mercado deAr tes e Antiguidades, Mercado E di to-rial, Moda, Música, Software, Pu bli ci-da de, Rádio e TV e Videogames.No entanto, no Brasil, o tema co me-

çou a ganhar força há bem pouco tem -po. Em junho do ano passado, o Mi -nis tério da Cultura criou a Secreta riada Eco nomia Criativa, que tem emsua mis são apoiar e fomentar os pro- fis sio nais e os micro e pequenos em-pre en dimentos criativos brasileiros.

Satisfação pessoalRecentemente o assunto foi tema de

uma das palestras do Multicom, even -

to organizado pelo curso de ProduçãoMul timídia. No segundo dia, os só ciosdo Estúdio Colletivo, de São Pau lo,contaram que, quando co me ça ram, em2003, já atua vam com a eco no mia cria-tiva e nem sequer sabiam dis so. “Depoisque a gente começou é que percebemosque, sem querer e por ne cessidade, fa- zía mos economia criati va”, lembrou Va- nessa Queiroz durante a palestra.Cansados de serem infelizes em seus

em pregos, aproveitaram que se davambem ao fazer os trabalhos da faculdadee montaram o estúdio logo após sefor marem para fazer o que gos ta vammes mo: ilustração. Hoje, o Colle tivotem em seu portfólio clientes co moItaú, Nike e Conspiração Fil mes.“A economia criativa está muito gal-

ga da no prazer pessoal. Os jovens nãoque rem mais só dinheiro. Eles per ce-be ram que não é ter as coisas que dápra zer. O que vale mais a pena é o ca- mi nho, não é o resultado final”, obser -va Sérgio Genciauskas, coordena dordo novo curso de Jogos Digitais.

Mas o que a economia criativatem de diferente?“Os setores criativos levam uma

van tagem sobre os modelos antigos,por que não precisam de máquinas,cons truções, veículos para crescer. Aevo lução dessa economia dependemui to mais das pessoas”, afirma o do- cen te. Segundo ele, “o combustível daeco nomia criativa está baseado em

boas ideias. Enquanto tiver boas idei -as, ela existe. Basta as pessoas acre di -ta rem nisso”. Outro aspecto apontado pelo profes -

sor diz respeito à aceitação do traba- lho, algo enfrentado pelo Colletivo noinício porque a maioria das agênciasnão trabalhava muito com ilustraçãoou design, de acordo Vanessa. Entre-tanto, essa dificuldade ainda existe.Para Leonardo Brant, empreendedor

criativo e presidente do Cemec, ins ti-tuição que atua na fronteira entre ar te,inovação, cultura e negócios, com foconos setores cultural e criati vo, “é umabarreira que tem a ver com a nossacultura, com a relação entre Es tado esociedade, principalmente na produ-ção cultural, e que não tem mais sus-tentação”. Para ele, “o Brasil é um paíscapitalista, com uma extre ma capaci-dade criativa, que precisa aprender atransformar isso em negócio para obem da própria arte, da pró pria criati-vidade e se adequar de certa for ma àspotencialidades que o País ofer ta emtermos de crescimento eco nô mico,nova classe C, novas possibi lidades deprodução, de fusão, de re de. Acho queé uma questão de tem po”.

O lado criativose unindo ao socialO professor Marco Aurélio Ber nar-

des, da Faculdade de Administração eEco nomia, aponta um outro caminhoda economia criativa, que “nasce do

potencial das pessoas em desenvolverconceitos, produtos e serviços pela ar-ticulação de parcerias e com poucosrecursos financeiros”. A Charlotte – Arte em Costura é

exem plo disso. A empresa é formadapor cinco mulheres que fabricam pro-dutos sustentáveis, como ecobags,chaveiros e carteiras, a partir da reuti-lização de banners e embalagens longavida. O empreendimento recebeu oapoio da Associação Padre Leo Co-missari, de São Bernardo do Campo(SP), e conta com uma designer, quedesenvolve alguns produtos. “Mas amaioria é cria ção nossa. Quando umade nós vê algu ma coisa nova, já co-menta e leva para o corte, para vercomo fica”, explica Nani Martins.Sérgio Genciauskas lembra que o

design passou por essa fase tambémde agregar valor. “Em Cunha, porexemplo, com peças de cerâmica. Láfoi criativo no sentido de escolheruma linha de design, saber trabalharcom ela e saber divulgar aquele tipo dematerial também.”

Gabriela [email protected]

> Auditório Sigma lotado durante palestra do Estúdio Colletivo no Multicom

> Campanha “Ilustrações”, que contou com arte

do Estúdio Colletivo

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jornal da Metodista ABR.MAI18

Metô Sustentável

Sustentável e coletivo[ NÚCLEO DE SUSTENTABILIDADE PROMOVE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS EM TODOS OS SETORES DA METODISTA E NA COMUNIDADE

“Devemos nos juntar para gerar umasociedade sustentável global funda dano respeito pela natureza, nos direi toshumanos universais, na justiça eco nô-mica e numa cultura da paz. Pa ra che-gar a este propósito, é imperati vo quenós, os povos da Terra, decla re mos nos -sa responsabilidade uns para com osou tros, com a grande comuni da de de vi -da e com as futuras gera ções.” Este tre-cho faz parte do preâmbu lo da Carta daTer ra, uma declaração so bre os princí-pios éticos a serem adota dos para umaso ciedade mais susten tável e justa quese tornou o maior prin cípio do Progra -ma Metodista Susten tável (PMS). O Programa foi lançado em 2009,

en tretanto, desde 2002 a Metodista jáes tava inserida no caminho da susten- ta bilidade por meio do Núcleo e Agên-cia Ambiental, que concentrava pes-qui sas ambientais aliadas a comuni-da de em parceria com instituições deen sino, in dústrias, administrações pú-bli cas, ONGs e outros segmentos inte-res sados em contribuir com o conhe-ci mento e con servação do ecossistemalo cal.

“A ideia sempre foi não ser um pro-je to restrito a faculdade. O que é im-por tante é que, além de projetos depes quisa, eram também projetos deex tensão, que se estendiam em açõespa ra a comunidade”, comenta a coor-de nadora do programa e do curso deGes tão Ambiental da Metodista, pro-fes sora Waverli Neuberger.Em 2008 a sustentabilidade tornou-

se um valor transversal dentro do pro-jeto político pedagógico da institui-ção, e assim foi inserido o Eixo de Sus-ten tabilidade, que no ano seguinte pas -sa a receber o nome de Programa Me- to dis ta Sustentável. Para identificar como introduzir em

ca da curso essa questão foi criado oPro grama Metodista de Formação deLi deranças para Educação na Susten ta-bi lidade no Ensino Superior (FLESES),que já formou 234 professores. O ob- je tivo é que todos os docentes pas sempelo curso.Segundo Waverli, “o intuito é traba-

lhar de forma inovadora, de forma in-te grada. Eu acredito que sustentabili-da de pode unir os vários currículos

de senvolvidos na universidade na cria- ção de grupos de pesquisa multidisci- pli nares e na consolidação de uma mu-dan ça no ensino superior”.

Núcleo de SustentabilidadeRecentemente surgiu a necessidade

de ampliar o PMS e criar um espaçoque permitisse uma troca coletiva deideias, de ações e compartilhamento depesquisas, vinculando a Universidadeco mo um todo. Assim, surgiu o Nú-cleo de Sustentabilidade. “Não é algoque falamos ‘vamos criar’. É um proje -to que foi crescendo, nascendo da ne-ces sidade e sendo ampliado”, comentaWa verli.O Núcleo, que em breve estará ins-

ta lado no Edifício Lambda do campusRud ge Ramos, já tem alguns projetosem andamento, como o “Minha Terra,Nos so Brasil”, em parceria com o Nú-cleo de Educação a Distância. O espa -ço físico, planejado por alunos do cur -so de Design de Interiores, será dividi -do com a Incubadora de Empreendi-men tos Solidários, que desenvolveráum projeto sobre Economia Verde.

“É muito diverso o grupo formado.Se rá um ambiente muito fértil de trocade informações, de interconexões, demui ta discussão, e isso é uma coisaim portante para a Universidade”, re-lata a professora.Entre os objetivos, o Núcleo busca

con firmar o pioneirismo em ser umaUni versidade que tenha como foco asus tentabilidade e criar um espaço deli berdade e cocriação. “Deve ser um lu- gar onde as pessoas se sintam em casae queiram fazer trabalhos. É um pro-grama de cooperação que envolve to- dos os setores da Universidade. Es saca racterística de ser uma rede, de mui -ta gente, é muito va liosa”, completaWa verli. Acompanhe as novidades do Núcleo

em www.metodista.br/me-todista-susten tavel. Con-fira mais sobre o Metodis -ta Sustentável aqui:http://bit.ly/124nIe2 e no QR Code.

Paula [email protected]

Paula Lima

> Professores e funcionários do Núcleo de Sustentabilidade discutem os projetos da Universidade

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jornal da Metodista ABR.MAI 19

acontece na Metô

Palestras reforçam a importânciado inglês para o mercado de trabalho[ UM DOS EVENTOS ABORDOU TENDÊNCIAS NA ÁREA DE GESTÃO E FOI REALIZADO SEM O AUXÍLIO DE INTÉRPRETE

Embora tenham sido direcionadas apú blicos diferentes, duas palestras rea- lizadas na Metodista abordaram omes mo tema: a possibilidade de estu -do e de carreira fora do País. “Umevento como este visa não só a forma-ção acadêmica, mas a construção decompetências alinhadas às necessi da- des mercadológicas em um cenário deforte competitividade”, afirmou a di re-tora da Escola Metodista de Educa- ção Corporativa (EMEC), AndréaDuar te de Souza, ao se dirigir a umapla teia de estudantes e pessoas inte res- sadas em cursos de pós-graduação.Além de uma breve pontuação so-

bre o contexto econômico e educa-

cio nal de algumas décadas atrás e omomen to atual do Brasil e do mundode ma neira geral, os presentes tive-ram co nhecimento dos principaispaíses com déficit de profissionaisem diver sas áreas, os perfis de quemestão em bus ca e de que maneira po-dem se pre pa rar para uma oportuni-dade co mo essa.A questão do preparo foi justamen -

te o foco do Management Tren ds OpenSe minars, totalmente em inglês, pro-mo vido pela Faculdade de Gestão eSer viços. “Essa iniciativa é para forçaros alunos a se interessarem pelo i -dio ma e para que saibam também seportar em eventos internacionais em

inglês”, destacou o pró-reitor de Pós-Gra duação e Pesquisa, professor Fá- bio Josgrilberg. “É a primeira vez quefa zemos um evento assim e os alunostêm que entender que nem sempreeles te rão tradução”, reforçou o coor-de nador do curso de Gestão de Re-cur sos Huma nos, professor RafaelChiu zi. De acordo com ele, a ideia érea li zar outros neste formato ao lon -go do ano.A proposta foi bem recebida pelos

par ticipantes. “Meu inglês não é tãolegal e é um incentivo para que eucontinue estudando a língua. Algunscolegas não vieram porque pensaramque não entenderiam nada”, comen-

tou Ro semeire Mariano, do 2º semes-tre de Ges tão de RH.Paulo Reis, formado em Matemá-

tica, tra balha com gestão da qualidadee foi ao evento a convite de colegasque estu dam na Metodista. “Foi a pri-meira vez que participei de um eventoassim. O assunto foi interessante e euainda pude exercitar o inglês.”O evento discutiu algumas tendên-

cias na área de gestão, como a in-fluência da tec nologia no processo degestão e a importância do aspecto so-cial nos locais de trabalho.

Gabriela [email protected]

> Coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos, professor Rafael Chiuzi, durante o Management Trends Open Seminars

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