Jornal de Natal

1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O GAZETEIRO

O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NATAL 2011

N.º 40

1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S

Índice Família Sigea ............................................... 14

Campeonato de surf ..................................... 15

Um teatro diferente ...................................... 16

O amor é .................................................... 16

Solidariedade, sempre ..................................17 O Cicloturismo .............................................18

O mistério das portas encravadas ..................19 O ATL ..........................................................19

Chamo-me John Lennon ................................20

Os primos ....................................................21

Banda desenhada .................................... 22-25

Oogy ..........................................................26

Espaço lúdico ..............................................27 PROGRAMA DA FESTA DE NATAL ....................28

Editorial........................................................ 2

O primeiro dia de aulas .................................. 3

Quadras de Natal ........................................... 3

Diplomas de Quadro de Honra ......................... 4

A infantil na Olaria José Franco ................................... 5

O Halloween ................................................. 5

O Natal dos pequenitos .................................. 6

Cartas ao Pai Natal .................................................... 7 Wonderween ................................................. 8

A festa de São Martinho ................................. 8

Simulação de sismo ....................................... 9

Auto da Barca do Inferno .......................... 10-11

365 Curiosidades de Animais ......................... 11

Um pequeno almoço para a história ............... 12

O outono .................................................................... 13 Aguarelas de fruta ........................................ 13

A visita ao Passado ...................................... 14

O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

OOOO primeiro período chega ao fim com muito trabalho mas também muitos

momentos de alegria: a entrega dos diplomas aos alunos do 2º e 3º ciclos

tendo em conta o aproveitamento do ano letivo 2010/11; o cicloturismo; a

visita de estudo à Olaria José Franco; as idas ao teatro; a visita ao Museu de Arqueologia; o

pequeno almoço saudável; a festa de São Martinho; a primeira comunhão dos nossos alunos

do 4º ano; o campeonato de Surf, onde se conquistaram o 2º e 3º lugares; o projeto de

Solidariedade que surge nesta altura do ano com o cabaz de natal.

Ao longo de todos estes momentos, quer de trabalho quer de lazer, procuramos, por um

lado, ajudar os alunos a desenvolver a suas capacidades de autoestima baseada numa con-

fiança mútua e, por outro lado, incentivá-los não apenas a viver, mas sim a viver com digni-

dade, incutindo-lhes os valores que são os pilares da sua vida.

É importante que os nossos alunos cada vez mais sejam ambiciosos perante os seus

projetos de vida e que aprendam que a vida é feita de um conjunto de momentos de suces-

so e de insucesso e, não apenas de pequenas situações isoladas.

Por isso, a persistência, a perseverança e a interajuda são fundamentais. Estas três

capacidades tornam-se mais sólidas nesta fase final com a entrega do cabaz de natal às

associações carenciadas assim como na preparação da festa de natal. Aqui, desde os exaus-

tivos ensaios, quer da peça quer das músicas, até à construção do cenário, tudo foi estrutu-

rado com enorme dedicação de todos os envolvidos: alunos, professores, funcionários e

pais.

A todos o nosso sincero agradecimento

com votos de um Santo e Alegre Natal.

A Direção

Editorial


O primeiro dia de aulas

Oh! Queria-me levantar, mas tinha sono!

Porque é que tinha de me levantar tão cedo? Ria-me enquanto vestia o equipamento.

Iriam os novos colegas ser simpáticos? Mas pelo caminho, avistei os amigos e esqueci tudo. Estavam todos no portão a gritar: MAFALDA!! Ia ficando com rosetas quando subia as escadas.

Raramente chegava em cima do toque. O nosso DT (prof. JP) revelou-se muito simpático.

Depois voltou a tocar! Intervalo, vou conhecer os novos colegas!

Amigos, brincalhões e boas pessoas!

Disseram-nos que íamos fazer várias atividades: Educação física;

Artes plásticas, e expressão dramática. Uma diversão!! Lindo, maravilhoso, adorei!

A seguir fomos almoçar. Sem entusiasmo acabaram-se as aulas!

Mafalda Rodrigues, 5º ano

Primeiro a árvore e o presépio preparamos e só depois o nascimento celebramos.

À volta do pinheiro estamos e em frente do presépio cantamos.

Depois, às compras todos vão numa grande excitação! De muitos sacos vão os pais precisar para tudo poder carregar.

Na véspera, esperamos

comemos e bebemos. Depois, no dia, os presentes abrimos e com eles brincamos.

O fim de ano está a chegar e aí revelou-se uma grande diversão!

Vamos contar Com o coração…

Quando chegam as aulas uns desfazem as malas… Outros, já não

Mas, todos com uma grande animação!

Maria Rôlo, 5.º ano

Quadras de Natal


Diplomas de Quadro de Honra

sinha. Para grande alegria minha e da Lilian,

ex-aluna do 9.º ano, recebemos um cheque da

FNAC, no valor de 80 euros por termos tido 5 a

todas as disciplinas no ano letivo anterior. Maria Marques, 6.º ano

E u, Tiago Lourenço, fui um dos estudantes homenageado. Quem me entregou o diploma

foi a mãe deste Colégio, a D. Isabel juntamente

com a prof. Luisinha e a prof. Ana Roque. Quando

o recebi, agradeci dando um beijinho e fiquei a

aguardar pelos restantes colegas. No fim, tiramos

uma fotografia em grupo. Toda a escola bateu pal-

mas. Estávamos muito emocionados! Após termos

regressado à sala de aula, guardei, com muito cui-

dado, o meu lindo diploma!

Quando a minha mãe chegou ao colégio para

me vir buscar, contei-lhe e ficou orgulhosa de

mim. No final do dia, contei ao meu pai tudo aqui-

lo que ocorrera nessa tarde tão especial e ele ficou

tão feliz que até demos os três um abraço!

Parabéns aos outros colegas que conseguiram o

diploma! Tiago Lourenço, 6.º ano

Q uando chegou a hora da entrega, senti-me super ansiosa. Ao chegar lá abaixo, vi imen-

sa gente e pensei: ”Meu Deus, que vergonha!

Está ali o colégio todo!” Sentei-me e fiquei com

os olhos bem abertos para descobrir a minha

mãe. Ainda não tinha chegado!

A professora Luisinha começou por explicar

que aqueles diplomas eram um exemplo para

outros seguirem, com esforço e trabalho.

Primeiro foram chamados os alunos que fre-

quentavam o 9.º que, apesar de já estarem no

secundário, se deslocaram ao colégio para rece-

berem este prémio tão honrado.

Antes de me chamarem, eu e mais umas ami-

gas, discutimos se dávamos um ou dois beijos e

quem seria a primeira a recebê-los. Quando ouvi

o meu nome, fiquei envergonhada. Levantei-me,

atravessei o campo e senti milhares de olhos

sobre mim. “Socorro!” Tirei fotografias e fui sen-

tar-me. Ainda mal tinha aquecido o lugar, ouvi

novamente o meu nome: ”Outro diploma?! Já

recebi o meu!”

Levantei-me e dirigi-me novamente para a Lui-

Na terça-feira, dia 13 de setembro, foram entregues os diplomas aos alunos que tinham estado no

Quadro de Honra no fim do ano letivo anterior.


A infantil na Olaria José Franco

R elacionada com o tema ”profissões de antigamente” os meninos da infantil foram a Mafra visitar a olaria do mestre José Franco. Apesar do tempo não estar muito agradável, pude-

ram apreciar obras de arte realizadas por aquele oleiro, passear e observar diferentes cenas

rurais, expostas pela olaria.

Na última sexta-feira, Celebrámos o Halloween,

Com muita brincadeira, Foi uma festa muito “IN”!

Fizemos muitos jogos,

Foi muito divertido, Só não partimos ovos, Porque não era permitido!

Os nossos amigos “enfeitámos”, Com papel os enrolamos,

Com todos a ajudar, Em múmia os transformamos.

Estávamos tão empenhados,

Que até maçãs abocanhamos, Ficamos muito contentes, E não magoamos os dentes!

Muitos doces reunimos, Para depois nos servirmos,

Havia tanta coisa para papar, Que comemos até rebentar.

Nesta manhã de festa, Tudo foi uma diversão. Pedimos às professoras

Soninha e miss Lígia, Pro ano vamos repetir E bombar até mais não!

O Halloween Afonso, Felipe e Maria Fernandes, 7.º ano


O Natal dos pequenitos

E ra uma vez um anjo chamado Gabriel que apareceu a Nossa Senhora para avisá-los

que o Deus Menino ia nascer e sentia filho de

Maria.

Nossa Senhora estava grávida

à espera do bebé e foi com S. José

procurar uma casinha para o Menino

Jesus nascer. Foram procurar a

Belém. Belém estava cheia e não

havia nenhuma casa livre para eles

ficarem. Mas, um senhor avisou S.

José que lá no fundo, havia um

estábulo que estava vazio, e que

eles podiam ficar lá e S. José foi

até lá.

Chegaram ao estábulo,

Nossa Senhora teve o seu filho.

Naquele estábulo estava lá

uma vaca e um burro que aque-

ceram o Menino Jesus.

S. José e Nossa Senhora fica-

ram no estábulo. Uma estrela muito

brilhante cadente, foi indicando o

caminho aos três reis Magos, avisan-

do onde Jesus tinha acabado de

nascer.

Marta e Madalena

Pré-primária

O anjo Gabriel aparece a nossa Senhora para dizer que Jesus, filho de Deus vai

nascer.

Nossa Senhora sentada no

burro vai com S. José até Belém

procurar um lugar para Maria ins-

talar o Menino Jesus. Não encon-

tram nenhum lugar, pois estava

tudo cheio. Um senhor avisou S.

José que ali ao fundo havia um

estabulozinho com uma vaca e um

burro, onde eles podiam ficar

a dormir.

O estábulo dos animais

ficou a ser especial, porque

foi ali que Jesus nasceu.

Maria e José quando chega-

ram ao estábulo arrumaram

e limparam tudo para prepa-

rarem o nascimento do Menino

Jesus e para que ele não ficasse

doente.

S. José quando Jesus esta-

va prestes a nascer, pegou no

feno e colocou-o na manje-

doura, para que o menino

ficasse quentinho.

Nossa Senhora foi

buscar paninhos e embru-

lhou-os no Menino Jesus.

Timóteo

Pré-primária


Cartas ao Pai Natal

Estoril,8 de novembro de 2011

Querido Pai Natal, Há quase um ano que não tenho notícias suas! Como tem passado? Tem muitas encomendas este ano? Este Natal apenas tenho um desejo, viajar até à lua com a minha mãe e com o meu pai. Parece ser um desejo pouco vulgar, mas para mim, não é. Eu e a minha mãe temos uma frase só nossa e dizemos todos os dias uma à outra: Amo-te até à lua. Eu queria fazer esta surpresa também ao meu pai por ser um ótimo pai que ele é. A minha família é a coisa mais importante neste mundo. Espero que o Pai Natal perceba a importância que isto tem. Eu vou esperar que o Pai Natal desça pela chaminé de minha casa e que deixe uma cartinha com uma mensagem especial. Obrigada e beijos Bruna Walter, 5º ano

PS: Só não levo o meu irmãozinho, porque ele é muito pequenino (tem dois meses)

Estoril, 15 de novembro de 2011

Querido Pai Natal, Eu, neste Natal, gostaria de ter muitos livros, por-que eu estou com o vício da leitura. À noite, quando me deito, adoro ler, faz-me sentir em paz. Aprecio muito livros de aventuras e uma coleção que é a Princesa Poppy, é muito engraçado. Para mim, a leitura é muito agradável e põe-me a sonhar… Aprendo muitas coisas, da natureza, dos animais, dos transportes, dos países, dos desportos… e também palavras.

Há imensas coleções que ainda não tenho mas, espero vir a ter… de ação, aventura, de princesas, contos tradicionais, de pintura e outros. Também aprecio livros em inglês, pois foi a língua que eu aprendi quando era mais novinha, e era mais fácil para eu compreender. No entanto, ago-ra tenho muito gosto em ler em português, pois sou portuguesa e adoro o meu país. Espero ver este meu desejo realizado Um beijinho muito grande, Catarina Noutel, 5º ano

Estoril,8 de novembro de 2011

Querido Pai Natal, Olá! Como sabe, o Natal está a chegar e, por

isso, gostava que realizasse um dos meus desejos: os animais deixarem de serem mal tratados e abandonados. É no verão que nós, os humanos, os abandona-

mos mais. Vamos de férias, não queremos levá-los e não estamos para pagar o hotel para eles fica-rem. Conheci um cavalo chamado Pincelim, tinha o

pelo branco, muito macio, uns olhos grandes cas-tanhos… era mesmo magnífico! Mas, antes de ir para a quinta, onde está atual-

mente, era vítima de maus tratos: davam-lhe com o chicote, comia muito pouco, de tal forma que apareceu na quinta, muito magrinho e cheio de fome. Mas ainda bem que neste mundo há pes-soas que adoram animais e, quando eles estão doentes, curam-nos; quando estão com fome, dão-lhes de comer; quando estão sem abrigo, dão-lhes um teto. E eu gostava que todas as pessoas deste mundo

fossem assim. Não deixes de realizar este meu desejo, se faz

favor. Beijinhos,

Luísa Lourenço, 5º ano


A festa de São Martinho

A festa de São Martinho foi muito divertida! Os alunos do quarto ano convidaram os

seus familiares para assistir a um espetáculo pro-

tagonizado pelos alunos do primeiro ciclo. Nas pró-

ximas festividades, serão convidados os pais dos

alunos dos restantes anos. Por isso, não fiquem

tristes!

Primeiro, houve uma peça sobre o São Marti-

nho e a sua lenda. Decorreram várias apresenta-

ções coreografadas pela professora de expressão

dramática.

Falou-se de um problema muito sério: a FOME.

Alunos, pais e professoras fizeram um minuto de

silêncio pelas vítimas da fome. Todos nós podemos

contribuir com pequenos gestos para esta causa.

No final, houve um lanche organizado por

todos, para receber os familiares e alunos do colé-

gio.

Na hora da despedida, ainda comemos umas

castanhinhas assadas muito saborosas.

Eu convidei o meu tio padrinho (João) que ado-

rou tudo e enviou os parabéns a todos!

Joana Osório, 4º ano

N uma noite de lua cheia, Noite de Halloween, Pedia doces uma menina feia Na cidade de Wonderween. Vestida de vampiro Batia em todas as portas, Sem medo de levar um tiro Caminhava com as suas galochas. Chegou à terrível casa, A que todos temiam, Pois quando lá entravam Nunca mais de lá saíam. Curiosa como era a Joana, Decidiu investigar. Foi pedir alguns doces, Sem medo de não voltar. “Triiin” exaltou a campainha Quando a Joana lá tocou. A porta rangendo, abriu-se E ela, sem receio, entrou. Misteriosamente fechou-se a porta. Destemida, procurou uma saída Deu de caras com uma velha morta E ao longe, de repente ouviu-se: Corta! Na manhã seguinte, A sua cama estava vazia Ninguém sabia dela A mãe chorava e tremia. Ligaram aos bombeiros. A primeira coisa que lhes ocorreu Mas a polícia chegou primeiro Com a notícia que ela morreu! De tanto chorar, Com o grande desgosto Logo decidiu matar-se Disparando um tiro no rosto. Desde então, todos os anos, No noite de Halloween, Assombram 2 espíritos A cidade de Worderween.

Mariana Varela, 7º ano

Wonderween


Simulação de sismo

N o dia 24 de Novembro de 2011, pelas 11h15, a Associação Nacional de Voluntaria-

do de Proteção Civil organizou o primeiro simula-

cro nacional de prepara-

ção para sismos. Quinze

centros comerciais, praças

de município e muitas

escolas, incluindo o colé-

gio D. Luísa Sigea, partici-

param nesta simulação.

Os alunos deste esta-

belecimento de ensino,

mal ouviram os três

toques, ficaram todos

excitados. Protegeram-se

debaixo das mesas e, quando supostamente tinha

acabado o “tremor de terra”, levantaram-se e

ordeiramente dirigiram-se para a porta da sala. À

frente ia o delegado de turma, seguido dos cole-

gas e a fechar a “procissão” estava o subdelega-

do. Por último, a professora com o livro de ponto

na mão. Todas as turmas se dirigiram para o

campo de jogos e colo-

caram-se em fila india-

na. Tudo correu linda-

mente! “Não houve mor-

tos nem feridos!”

Alguns minutos mais

tarde, os alunos regres-

saram às salas de aula e

continuaram a trabalhar.

Esta atividade é muito

importante e deveria ser

realizada com mais fre-

quência pois faz com que as pessoas fiquem a

saber os passos de como se comportar antes,

durante e após um sismo.

C heguei ao Colégio D. Luísa Sigea tinha eu quase cinco anos. Passei pela sala da Bica e das profes-soras Paula Esteves e Paula Mendes.

Lembro-me de no primeiro dia estar um bocadinho assustado e envergonhado, pois não conhecia nin-guém. Mas aos poucos fui conhecendo os meus amigos e as pessoas do colégio e o tempo foi passando até hoje.

Lembro-me também do meu primeiro cicloturismo, quando andava no 5º ano, foi uma grande emo-ção, pois era a primeira vez que iria participar e assim fazer parte do grupo dos “mais velhos”. Além do passeio da bicicleta ainda iríamos passar o dia inteiro na praia. Estava bastante entusiasmado!

Infelizmente não consegui fazer o percurso de volta, pois a corrente da minha bicicleta partiu-se e eu fiquei bastante dececionado. Ao longo destes anos rimos, chorámos, brincámos e estudámos, num único sítio, a nossa escola. Ape-

sar de não ser grande em tamanho é muito grande em amizade, pois todos são amigos e tem sido quase como uma segunda família, já que passei aqui grande parte da minha vida. Por tudo isto e por aquilo que ainda vou viver até ao final do ano letivo, fico um bocadinho triste por

deixá-la.

Diogo Ferreira, 9.º ano


Auto da Barca do Inferno

D esde o início deste ano letivo, nas aulas de Língua Portuguesa, temos vindo a trabalhar

o Auto da Barca do Inferno, uma peça de teatro

escrita por Gil Vicente no século XVI. Quando já só

faltava estudarmos uma cena do Auto, e de modo

a aprofundarmos o nosso conhecimento sobre este

texto, fomos assistir, no dia 21 de novembro, à

representação da peça pela companhia de teatro

Cultural Kids, no Auditório do Colégio S. João de

Brito, em Lisboa.

Antes de entrarmos na sala, ainda junto aos

campos de jogos do Colégio, fomos vendo chegar

muitas turmas de outras escolas que também iam

assistir ao teatro. Ficámos boquiabertos com a

diversidade de penteados e trajes que os alunos

dessas escolas – na maioria mais velhos do que

nós – exibiam!

Já dentro do auditório, teve início o espetáculo.

Um ator, que vestia a pele de Gil Vicente, falou-

nos da sua vida como dramaturgo e das suas

obras, especialmente do Auto da Barca do Inferno.

Para quem não sabe, esta peça é uma crítica à

sociedade portuguesa do século XVI e segue o

lema “ridendo castigat mores ”, que significa “a rir

se castigam os costumes”. Gil Vicente queria,

assim, através do riso e do cómico, criticar toda a

sociedade da sua época.

Após este pequena introdução, que incluiu uma

visita virtual ao mundo do teatro (onde ficámos a

conhecer, por exemplo, o encenador, o sonoplasta,

o cenógrafo e alguns atores e atrizes), iniciou-se a

peça propriamente dita. Tal como tínhamos estu-

dado em aula, todas as cenas eram semelhantes:

surgia uma personagem em palco e era repre-

sentada a sua morte, a sua ida para o cais e o

seu julgamento, decidindo-se o seu destino final,

baseado nas acusações feitas pelo Anjo e pelo

Diabo.

Na nossa opinião, a peça conseguiu transmitir

a moral de uma forma bastante divertida, provo-

cando o riso nos espectadores. Desta forma,

entendemos que cumpriu perfeitamente o objeti-

vo de Gil Vicente ao criar esta obra. Gostámos

especialmente da personagem Joane, o Parvo,

que era, sem dúvida, a mais cómica do Auto, não

só pela forma como se encontrava caracterizado,

mas também pela maneira como se exprimia.

Aliás, ficámos de tal forma fãs desta personagem

que, ainda hoje, por vezes, damos por nós a can-

tar o Rap do Parvo – música com a qual terminou

a representação da peça.

A turma do 9.º ano

Auto da Barca do Inferno Moderno

Chega um jornalista ao cais, com o seu cameraman, tirando o seu microfone e o bloco de notas, diz: Jornalista – Vamos agora terminar esta emissão Com uma entrevista ao Diabo. Diabo – Acaba lá com essas tretas E entra nesta linda barca. Jornalista - Pronto está bem… E para onde vai esta barca? Diabo – Até parece que não sabes… Vais para aquele sítio que sempre receaste. Aquele sitio para onde todos os jornalistas vão. Jornalista – Não percebi.


Auto da Barca do Inferno (cont.)

Diabo – Vais para o Inferno!!! Jornalista – Ah, não obrigado… Mas que fiz eu para merecer tal casti-go? Diabo – Para não falar da tua arrogância, Foste tu quem invadiu a privacidade dos outros. Jornalista – Eu nunca fui tão insultado na minha vida Eu nunca fiz nada disso!

Virando-se para o seu cameraman, diz: Jornalista – Vamos para a outra barca… Talvez sejamos mais bem recebidos. Cameraman – Sim, sim, vamos. Jornalista – Boas! Oh da barca! Marinheiro! Olha aqui a câmera! Vamos a uma entrevista? Anjo – Não obrigado… Jornalista – Se não queres, manda vir a prancha para me embarcar! Anjo – Não me parece… Passaste a tua vida a dizer mentiras. Jornalista – Se calhar, mas ‘tás a falar com um jornalista muito conhecido Fui eleito o melhor jornalista do ano! Anjo – Por causa das tuas mentiras Aqui não vais entrar.

Dirigindo-se de novo à barca do Diabo, o Jornalista vê dois homens

Homens – Somos da TROIKA e vimos confiscar a sua barca. Diabo – Mas porquê? Homens – Não pagou as prestações da sua barca.

Ao arrastarem a barca vão-se embora, deixando o Diabo com os passageiros no cais.

Jornalista – Oh! Afinal não podemos ir para o lago dos danados! Diabo – Enganas-te! Não vais de barco, mas vais a nado. Prepara-te para dar aos bracinhos!

Diogo Ferreira, Miguel Figueiredo, Tomás Oliveira e Henrique Leones, 9º ano

365 Curiosidades de Animais

O meu livro preferi-do é “ 365 Curio-

sidades de Animais “. A

autora chama-se Maria

José Valero, a direção

editorial Mara de Ricci , a

editora Girassol e tem

200 páginas.

365 Curiosidades de Animais é um livro muito

giro, o seu título já diz tudo, um livro sobre ani-

mais!

Explica muita coisa sobre diversos seres vivos

do planeta Terra, tais como elefantes, baleias e

camaleões.

Costuma ter um texto sobre cada animal ao

lado da respetiva imagem: alimentação, nascimen-

to, modos de vida, entre outros.

O livro tem, como todos os dias de um ano

comum, 365 animais existentes no mundo, incluin-

do um extra nas últimas páginas, um extra de

dinossauros, animais pré-históricos e antigos pri-

matas.

Eu prefiro 365 curiosidades de animais do que

outros livros, porque eu adoro animais e sempre

tive muita curiosidade sobre dinossauros. Posso

estar sossegado em minha casa enquanto estudo e

leio sobre estes animais dos quatro cantos do pla-

neta.

Recebi-o no meu oitavo aniversário e foram os

meus pais que mo deram. Adorei. Gosto imenso

dele e acho que os meus amigos e colegas tam-

bém pensarão o mesmo, depois de o lerem.

Tiago Lourenço, 6º ano


Um pequeno almoço para a história Turma do 6º ano

N o dia 20 de outubro, quinta feira, pelas 8:30, os nossos pais vieram ao colégio

tomar um pequeno almoço para celebrar o dia da

Alimentação Saudável, no âmbito da disciplina de

Ciências da Natureza.

Foi uma manhã deslumbrante e apetitosa!

Quando chegámos à sala, já as professoras

Ana, Luisinha e Babey preparavam as mesas para

receber os convidados: abriam as embalagens,

distribuíam os alimentos pelas mesas correspon-

dentes aos sete grupos da roda dos alimentos e

colocavam pratos, talheres e guardanapos para as

pessoas se poderem servir.

Assim que estava tudo preparado fizemos um

ensaio geral. Nem todos estiveram presentes,

porque chegaram um pouco atrasados.

Convidámos os pais a subirem até ao auditó-

rio onde uma nutricionista explicou como deve-

ríamos comer corretamente, isto é, termos uma

alimentação variada, equilibrada e sem excessos.

De seguida regressámos à nossa sala e apre-

sentamos os trabalhos realizados em grupo sobre

a roda dos alimentos. Alguns alunos estavam

muito envergonhados e nervosos! De uma forma

geral tudo correu bem e os pais gostaram de nos

ouvir. Pensamos que eles ficaram muito orgulho-

sos com tudo o que ouviram.

Finalmente chegara a hora do pequeno almo-

ço! Tudo estava esfomeado e as mesas apetito-

sas chamavam por nós. Durante meia hora tive-

mos oportunidade de confraternizar, comer,

beber e até cantar os parabéns à Gracinha que

nesse dia comemorava o seu 12º aniversário.

Ainda não eram dez horas quando saiu o últi-

mo convidado. E nós como formiguinhas traba-

lhadoras arrumámos num abrir e fechar de olhos

e preparámo-nos para a aula de Língua Portu-

guesa.

Foi uma manhã inesquecível!


O outono

A estação do outono começa no dia 22 ou 23 de setembro e termina a 21 de dezembro.

O tempo começa a arrefecer e temos que

começar a usar agasalhos.

Todos, na nossa aula, sentimos logo que o

tempo e as cores da natureza estavam a mudar e

falámos sobre isso.

O que escrevemos nas nossas folhas de outo-

no:

- começo logo a espirrar (Manuel);

- começo a tossir (Lourenço);

- a noite chega mais depressa (Nimeesha);

- as andorinhas partem (Pedro);

- a água da piscina está mais fria (Jorge);

- as nuvens ficam mais escuras (Matilde);

- fica mais vento (Carlos);

- o Sol está mais fraco (Tomás);

- as folhas ficam amarelas (Enzo);

- as árvores estão a ficar com menos folhas

(Afonso);

- as folhas ficam castanhas (Leonor);

- chove mais vezes (Carolina);

- está mais frio à noite (João);

- há menos pessoas na praia (Lúcia);

- há folhas no chão (Pilar);

- começo a ficar doente ( Martim);

- os dias estão mais pequenos (Catarina).

O tempo no outono não é muito agradável,

mas o que realmente é bom é que voltámos a

estar todos juntos na escola outra vez e com ami-

gos novos.

Viva o outono!

Texto coletivo dos alunos do 2.º ano

N o mês de novembro, o 2.º ano teve uma tarde diferente e muito doce!! Fizeram

aguarelas de fruta!! O nome foi dado pelo aluno

Tomás pela seguinte razão: fizeram-se pinturas em

que as “tintas” utilizadas eram feitas de fruta!

Primeiro, puseram-se as diferentes frutas,

uma a uma ou, nalguns casos, misturadas, no

liquidificador. E assim se fizeram as cores: amoras

para o preto; framboesas para o vermelho; moran-

gos com banana para o cor-de-rosa; kiwi para o

verde; manga para o laranja, entre outras…

Os alunos usaram então as cores para faze-

rem lindos desenhos sobre pratos brancos.

No final, todos comeram as suas obras pri-

mas!!! Foi uma atividade divertida, saudável e

MUITO SABOROSA!!!

Aguarelas de fruta

Atividade e artigo realizados pela mãe do Tomás

Quelhas 2.º ano


A visita ao Passado

N o dia 2 de Dezembro, a nossa turma foi ao Museu Nacional de Arqueologia, no âmbito

da disciplina de História. Viajamos de comboio até

Belém, e depois caminhamos até ao Mosteiro dos

Jerónimos. Estava muito sol e calor e nós ficámos

cansados. Ufa!

Fomos recebidos por duas guias e elas disse-

ram-nos para nos dividirmos em dois grupos.

De seguida, o primeiro grupo entrou e o segun-

do ficou à espera. Quando entrámos, ficámos des-

lumbrados com tanta grandeza. Aquilo era enor-

me!

Lá dentro era tudo preto e tinha muitas antigui-

dades egípcias. Na exposição sobre o Egito, eram

exibidos objetos do seu dia a dia. À medida que a

senhora explicava, podíamos ver as coisas expos-

tas e fazer perguntas. No museu, o mais interes-

sante e que chamou mais à atenção foram os sar-

cófagos.

Depois, cada grupo, na sua vez, visitou uma

escola, chamada de “casa da vida”. Aprendemos

alguns hieróglifos e escrevemos o nosso nome

numa cartela. Foi super divertido fingir que eramos

escribas!

Assim que acabou a visita regressámos para o

nosso colégio.

Maria, Inês, Rita, Luís, Simão e Manuel, 7.º ano

N este último ano começo por agradecer a todos os que fizeram parte da minha vida no Sigea, Catequistas, Professores, Auxiliares, Ami-gos e Diretoras, pelo apoio que sempre tive ao longo destes anos. Aos meus Professores; Obrigada a todos por serem os meus Mestres, não só pelos ensinamentos mas também pela orientação, amizade e caminhada ao meu lado. Tinha dois anos quando conheci a minha querida Bica, uma grande Professora que me preparou e me ensinou tantas coisas boas, foi a minha pri-meira Professora e o meu primeiro grande apoio. Às minhas Catequistas; Obrigada por me ensinarem e transmitirem os valores da Fé e por me ajudarem a perceber a mensagem de Cristo. Às Auxiliares; Obrigada por me aturarem nos recreios, por esta-rem sempre de olho em nós, sempre preocupadas pelo nosso bem-estar e sempre, com muita paciência, cumprirem um trabalho de “Mãezinhas”. Aos Amigos; Obrigada Amigos que nos momentos mais compli-cados foram a força que me ajudou a vencer. Aqui comecei a criar laços que contribuíram para muitos dos grandes amigos que hoje tenho. Sei que importantes amizades ficarão para sempre. Às Diretoras; Obrigada por estarem sempre presentes, nos momentos bons e nos momentos mais difíceis, são o pilar desta grande Família Sigea, que nos ajuda a crescer, acima de tudo como seres huma-nos, ensinando-nos os valores essenciais para a vida. Por tudo isto ficam as saudades da Família Sigea!!!!

Madalena Lucena, 9.º Ano

Família Sigea


Campeonato de surf

N os dias 3 e 4 de dezembro, na praia de S. Pedro do Estoril, ocorreu o campeonato

de Surf do Desporto Escolar no qual participaram 4

atletas: Duarte Gouvea, Carlos Peyra Grau, João

Luís e João Moreira, do Colégio D. Luísa Sigea.

Dois deles acabaram na final, no segundo e tercei-

ro lugares.

O torneio começou no dia 3 por volta das 9

horas. Os nossos atletas participaram na categoria

de sub 14. Nos quartos de finais, o primeiro atleta

a entrar na água foi João Luís que ficou por aí. De

seguida, foi Duarte Gouvea, que passou. Por últi-

mo, mas não menos importante, João Moreira e

Carlos Grau que passaram os dois.

À tarde, ocorreram as meias-finais, nas quais

o Carlos passou à fase seguinte. Logo a seguir,

entraram o Duarte e o João Moreira. O João per-

deu injustamente para um surfista dos Maristas

que passou juntamente com o Duarte.

No dia seguinte, às 11 da manhã, sucederam

-se as finais, nas quais participaram o Duarte e o

Carlos, que ocuparam o segundo e terceiro lugar

respetivamente. Por volta das quatro horas, hou-

ve a entrega de prémios.

Duarte Gouvea, Carlos Peyra Grau, João Luís

e João Moreira, 8.º ano

Alguns provérbios pelo Natal

Ande o frio por onde andar, há de vir pelo Natal.

Se te queres livrar de um catarral, come uma laranja antes do Natal.

Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.

Dos Santos ao Natal, ou bom chover ou bom

nevar.

Não há ano afinal que não tenha o seu Natal.

Natal à 2ª feira, lavrador larga a eira.

Natal à 6ª, guarda o arado e vende os bois.

Natal na praça, Páscoa em casa.

No dia de Natal têm os dias bico de pardal.

No Natal semeia o teu alhal se o quiseres cabe-

çudo pelo Entrudo.

Para que o ano não vá mal, os rios enchem 3

vezes entre S. Mateus e o Natal.

Pelo Natal, neve no monte, água na ponte.


Um teatro diferente

N o passado dia 23 de Novembro , as turmas do sétimo, oitavo e nono ano, dirigiram-se

ao Auditório de Santa Joana Princesa, em Lisboa,

com a finalidade de assistir a ”I Spy with my little

eye””, uma peça falada em inglês que fazia uma

paródia a James Bond, o conhecido agente secreto

dos serviços de espionagem inglesa, aqui retratado

como. James Bland, que tinha de desvendar um

mistério e derrotar “Baron”, o mau da fita, que

acabou por ser vencido graças a uma banana.

Havia apenas dois atores, o James Bland e um

outro que fazia de todas as outras personagens,

incluindo o vilão.

O espetáculo foi muito interativo, até chamaram

alunos do nosso colégio ao palco, para atuar como

elevadores, personagens e muito mais. Os nossos

colegas Jaime Freitas, Francisco Saeed, Margarida

Fernandes, Mariana Cruz, Jorge Vila estavam bas-

tante envergonhados, sendo alvos do riso. Todas

as pessoas, que estavam no público, participaram

de diversas formas, com risos e mesmo com baru-

lho de fundo, como o vento.

Foi muito engraçada.

Manuel Agante (7º ano)

e Ana Catarina Brito, Francisca Correa e Cátia Sousa (8º ano)

... deixarmos de pensar só em nós.

... ver o mundo com outros olhos.

... saber respeitar, ser feliz e voar!

... a mãe de todas as palavras boas.

... a força mais poderosa do mundo.

... uma esperança de alegria, onde tudo é

possível.

... o que faz de nós homens e mulheres.

... capaz de preencher o coração todo.

... sentir que o coração nos vai saltar pela

boca!

... o sentimento que temos mais perto da

magia.

... não colecionar um balde de corações de

diferentes raparigas ou rapazes.

... chegar ao fim do mundo só para encontrar

quem se ama.

... partilhar a nossa liberdade com um ser

humano «perfeito».

... a beleza do mundo

O amor é… EMRC 8.º ano


Solidariedade, sempre

A o longo de uma semana, todos os alunos do Colégio D. Luísa Sigea, no âmbito da

EMRC, com a dinamização dos professores Ana

Roque e Carlos Pereira, fizeram os possíveis para

reunir o máximo de alimentos, roupas e brinque-

dos para serem entregues na Associação de Soli-

dariedade Social do Bairro da Cova da Moura. Após

a recolha destes bens com sucesso, foi feita a

entrega dos mesmos, no dia 13 de dezembro, com

a participação de dois alunos representantes de

cada turma do 2º e 3º ciclos – dos quais eu tive o

prazer de fazer parte –, acompanhados pela Dire-

tora Luísa Bolota e pelo Professor Carlos Pereira.

Depois de termos entregue os bens, visitámos a

associação e conhecemos as crianças que a fre-

quentam e algumas pessoas que estão por trás de

toda aquela iniciativa. O que me deixou mais feliz

foi o facto de ter estado com aquelas crianças e

ver a felicidade no seu olhar por lhes termos leva-

do ‘prendinhas’. Estas ‘prendinhas’, oferecidas por

todos nós, e que com certeza farão a diferença,

ser-lhes-ão entregues no dia 18 de dezembro, no

decorrer da festa de Natal da Associação, destina-

da a todos os moradores do Bairro da Cova da

Moura.

Na minha opinião, foi uma boa experiência

para todos nós que tivemos o privilégio de entre-

gar os referidos bens e também para aqueles que

contribuíram com os alimentos, roupas e brinque-

dos, pois sem ajuda de todos nada seria possível.

Fiquei muito feliz por termos não só contactado

com uma realidade bem diferente, mas também

por saber que a nossa pequena contribuição vai

tornar o Natal de todas aquelas pessoas melhor.

Mariana Cabral, 9.º ano

Sou um Pai muito feliz

Trago ao lar muita alegria

Ando sempre lá por fora

Só venho a casa um dia.

A enfeitar o pinheiro

É onde gosto de estar

Sou muito redondinha

E fácil de pendurar


O Cicloturismo

N o dia 16 de setembro, sexta-feira, às 9 da manhã, fomos para antiga praça de touros

em cascais. Estavam lá todos, muito entusiasma-

dos por este acontecimento.

Na viagem, nós, o 7.º ano, não tivemos proble-

mas, ao contrário dos colegas do 5.º ano que,

como era a primeira vez, às vezes caíam. A ambu-

lância foi uma grande ajuda para os meninos. No

caminho, algumas pessoas desistiram ou caíram,

principalmente por causa do cansaço. Quase todos

eram do 5º e do 6º ano. O nosso grupo ria, canta-

va e falava, o que era muito giro! E bom, para não

pensarmos nas dores de pernas. Ao longo do per-

curso, fomos acompanhados por vários polícias

que fizeram muito bem o seu trabalho: proteger-

nos!

Quando estávamos a chegar ao Guincho, come-

çámos a sentir o vento no rosto, acompanhado por

algumas pingas de água. Era a água do mar a

bater nas rochas que dava aquela sensação tão

agradável.

Estava um dia lindo! Já no guincho, na praia,

estava tudo cheio de energia e alegria! Alguns

jogavam rugby, outros futebol e alguns apenas

conversavam. Houve também quem preferisse

ficar na toalha a apanhar banhos de sol, ou

aqueles mais gulosos, ficavam na sombra a almo-

çar. O ambiente estava fantástico!

Chegou a hora do banho, o momento alto do

dia, pais e filhos foram dar um mergulho no mar.

Depois de um dia de praia muito bem passa-

do, pusemos os nossos capacetes e fizemo-nos

ao caminho.

Na volta para a praça de touros, a viagem foi

mais cansativa, pois, já tinhamos gasto as nossas

energias na ida para o guincho e na praia. Mas

não deixou de ser divertido!

Quando chegamos lá, o professor João Alves

sorteou três conta-quilómetros, três capacetes e

uma bicicleta e, como nos anos anteriores, a nos-

sa a turma não ganhou nada. Talvez para o ano,

quem sabe?

E foi assim o nosso dia muito divertido e

engraçado!

Maria Fernandes, Marta Machado,

Afonso Rodrigues e Simão van Zeller , 7º ano


Serralheiro, o mau da fita

H oje, quando chegámos ao colégio, tivemos uma surpresa agradabilíssima: as portas do

estabelecimento de ensino estavam fechadas e

ninguém as conseguia

abrir.

- Yuuupiii! Não vamos

ter aulas! – pensámos nós.

A nossa turma foi con-

centrando-se no campo de

futebol, juntamente com todos os colegas, profes-

sores e funcionárias. Sentíamo-nos excitados e

eufóricos!

Vimos a Babey e a Luisinha muito atarefadas,

de um lado para o outro tentando abrir quer a por-

ta principal, quer a porta lateral. Apesar das várias

tentativas do senhor João, nada se resolveu. No

campo reinava a festa dos alunos, que faziam figas

para não haver aulas.

Já tínhamos ouvido o toque das 8:30, quando

chegou a Luisinha acompanhada por um senhor:

era o serralheiro. Dirigiram-se à porta lateral e

prontamente o senhor retirou as ferramentas da

sua caixa e partiu o cadeado das grades.

- Buuuuuuh! – ouviu-se soar no campo.

Todos ficámos tristíssimos ao ver as portas do

colégio abrirem-se! Apenas tínhamos perdido seis

minutinhos da aula de Língua Portuguesa.

O que terá acontecido durante a noite? O mis-

tério mantém-se…

Turma do 6.º ano

O mistério das portas encravadas O ATL

No dia 14 de dezembro, alguns dos alunos do pri-

meiro ciclo foram visitar o ATL da Galiza para

entregar o cabaz de Natal. Muitos dos meninos

que entregaram o cabaz tinham contribuído com

brinquedos e roupas.

Começámos por conhecer a diretora do ATL

que se chama Maria.

Após entrarmos no ATL, a Maria mostrou-nos

a sala dos meninos mais novos, onde se encontra-

vam umas mesas muito pobres, estragadas e as

cadeiras de igual forma.

De seguida, fomos ver os trabalhos de barro

que os meninos mais velhos fizeram, uns trabalhos

muito originais!

Mas ainda não contei tudo, também vimos a

sala para onde vão os meninos que fazem fisiote-

rapia e onde se tratam os meninos que se

magoam...

Ao entrarmos dentro da sala, olhamos em

redor e ficamos chocados com o aspeto das coisas

que se encontravam lá: um sofá muito velho já

usado e uma televisão de antena, sem box.

Logo a seguir, fomos ajudar a transportar a

comida que estava dentro de uma carrinha. Essa

carrinha todos os dias lhes leva os mesmos ali-

mentos.

Assim terminámos a nossa visita, com espe-

rança que o ATL da Galiza consiga continuar a

auxiliar estas pessoas que tanto precisam da nossa

pequena ajuda.

Isabel Esteves, 4º ano


Chamo-me John Lennon

O meu livro favorito é “Chamo-me John Len-non”, da coleção Chamo-me, dos autores

Carmen Gil e Luisa Vera.

O livro fala de um menino chamado John Wins-

ton Lennon que vivia em Liverpool. A sua infância

tinha sido muito difícil, pois o seu pai tinha aban-

donado a sua mãe e ele, passado pouco tempo a

sua mãe morre e ele é entregue aos cuidados da

sua tia Mimi. Por causa dos seus desgostos, tornou

-se mau aluno e só pensava na música.

Passados

uns anos, ele

formou uma

banda musical

chamada

Quarrymen

com colegas

da escola.

Após uma das

suas atuações

conheceu dois

rapazes cha-

mados Paul

McCartney e

George Harrison que se juntaram à banda.

Mais tarde John, Paul e George formaram uma

banda só deles com: John guitarra e vocal, Paul

baixo e vocal e George guitarra e vocal, ficando a

faltar o baterista; por isso convidaram Ringo Starr

e criaram a grande banda The Beatles!

Para banda duraram muito tempo, o que não

era hábito na altura.

Os Beatles acabaram por se separar em 1970.

Isto veio a dar uma grande polémica pois os gran-

des fans deles pensam que a sua mulher (Youco

Ono) é que teve a ver com a separação. Pois ele

fazia questão que ela fosse aos ensaios. Muitas

vezes faltava às gravações para estar com ela.

Os outros membros da banda odiavam-na por

isso mesmo.

Depois dos Beatles se separarem, ele e a sua

mulher criaram o hino da Paz com a música

“Imagine “.

Em 1980 ele acaba por morrer (com apenas

40 anos),

assassinado por

um fã que o

baleou com 5

tiros no cora-

ção.

Eu encontrei

este livro na

feira do livro de

Monte Gordo.

Adoro este livro

em especial

porque gosto

muito dos The

Beatles e penso que até hoje nenhuma outra

banda conseguiu pôr tantos fãs aos gritos, a

puxar os cabelos e a desmaiar.

Eu sou fã deste grupo desde sempre, o que

não é muito vulgar para a minha idade, pois foi

um grupo muito popular nos anos 60.

Rita Belo, 6.º ano


Os primos

N este momento estou a ler uma coleção inti-tulada “Os Primos”. Esta é uma coleção da

autoria de Mafalda Moutinho e fala acerca de três

primos, o André, a Ana e a Maria, sendo que as

duas últimas são irmãs. A Ana e a Maria são filhas

de dois embaixadores portugueses pelo que viajam

muito, levando muitas vezes André com elas.

Vou falar principalmente acerca do primeiro

livro da coleção “O Segredo do Mapa Egípcio”.

Neste livro, os primos viajam até ao Egito onde

visitam alguns dos monumentos mais conhecidos,

como as pirâmides de Gizé, Petra ou o mosteiro de

Santa Catarina e onde se deparam também com

estranhos acontecimentos e pistas, incluindo um

misterioso mapa com um indecifrável poema que

os levarão a correr inúmeros riscos e a viver fan-

tásticas aventuras com o objetivo de salvar o Egito

de uma terrível maldição lançada muitos séculos

antes.

Este livro é um misto de mistério, aventura e

mais para a frente um bocadinho de romance, que

irá fazer com que não consigam fechar o livro

antes de descobrir qual o inesperado fim desta

aventura sem igual.

Eu aconselho-vos a leitura deste livro porque

para além de ser um livro bastante interessante,

e divertido, também é um livro bastante didático,

porque nos ensina bastantes curiosidades acerca

de uma

outra cultu-

ra, neste

caso a cul-

tura egípcia,

como se

aperceberão

se o lerem.

Este livro

faz parte de

uma coleção

que tem até

ao momento nove livros, em que cada livro é

uma excitante aventura passada numa zona dife-

rente do planeta. Poderei dizer-vos também os

títulos de alguns dos livros que são por exemplo,

“O Mistério das Catacumbas Romanas” ou “O

Oráculo do Velho Mandarim” ou então ainda “O

Símbolo da Profecia Maia”, o último livro até ago-

ra. Poderão saber mais acerca desta interessante

coleção em www.osprimos.com. Espero que gos-

tem do livro tanto quanto eu gostei!!!

Ana Catarina Brito, 8º ano


Banda desenhada por Catarina Gonçalves, 9º ano


Oogy por Beatriz Castelo, 6º ano.

N as férias de Natal do ano passado, fui à FNAC e vi a capa de um livro que me cha-

mou a atenção: a cabeça de um cão sem uma ore-

lha e com um olhar muito triste! Fui ter com a

minha mãe e disse-lhe que aquele livro seria um

ótimo presente de Natal. Sem eu saber, a minha

avó comprou-o e ofereceu-mo. Fiquei radiante! Era

mesmo isso que eu queria!

Quando comecei a ler esta obra, achei a histó-

ria muito triste: Oogy era um cão usado em lutas

ilegais e, quando perdia, o seu dono batia-lhe mui-

to. O animal já tinha perdido metade do focinho

num desses combates, por isso tinha um aspeto

muito estranho. Sempre que o dono se aproxima-

va, rosnava-lhe e ele ficava satisfeito porque o

seu cão era agressivo.

Certo dia, a polícia descobriu o local onde

se realizavam estas lutas e transportou todos os

cães para um canil, para mais tarde serem abati-

dos. Entre eles encontrava-se Oogy.

Entretanto, uma família já sem saber o que

fazer ao seu gatito, pois há muito tempo que

estava doente, levou-o ao canil para terminar

com o seu sofrimento. Quando lá chegaram,

repararam num cão grande, de pelo branco, sem

metade do focinho e tão magro, tão esquelético

que se lhe via as costelas!

Este animal deve ter pertencido aos bombei-

ros! Está todo queimado! O que lhe terá aconte-

cido? – perguntou o filho mais novo.

Alguém explicou que o animal tinha aquele

aspeto pois era um cão de luta. Então a família

decidiu “adotá-lo”.

Os dias seguintes foram muito complicados

porque tinham receio que o Oogy pudesse atacar

algum membro da família. Deram-lhe não só

comida, água, e um teto mas essencialmente

muito AMOR. A pouco e pouco, o bichinho foi-se

afeiçoando a todos e tornou-se o melhor amigo

daquela família.

Anos mais tarde, Oogy veio a morrer com

problemas relacionados com antigas feridas no

focinho.

Gostei muito de ler este livro e acho que mui-

ta gente o deveria fazer também, pois ainda há

donos que maltratam os seus animais em vez de

lhe darem amor e carinho esquecendo-se que o

cão é o melhor amigo do homem.


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