Jornal de Novembro 2012

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Ceará em Brasília Ceará em Brasília CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912205638/DR/BSB Casa do Ceará em Brasília CORREIOS Jornal da Casa do Ceará Ano XXIII - 245 - Novembro de 2012 www.casadoceará.org.br Editorial, pág. 2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, Tempos Modernos, pág. 2 Conversando com o leitor, pág. 2 Samburá – Avenida Beira Mar, pág. 3 Anel Viário da RMF trará melhorias no trânsito e na economia, pág. 4 Transplantes de coração deste ano já superam total realizado em 2011, pág. 4 PAC 2: Cagece apresenta projetos no valor de R$ 132 milhões, pág.4 Anúncio de José Lirio, pág. 4 Desembargadora Sérgia Miranda homenageada em Aracati, pag. 5 Academia Cearense de Letras homenageou Airton Queiroz, pág. 5 OAB terá em Tauá a sede da subseção dos Inhamuns, pág. 5 Anúncio da Marquise, pág.5 Leituras I – Artigo de João Soares Neto Fazer um jornal por 76 anos, pág.6 Documento – Memória de Fortaleza, Balança mas não cai, Carlos Gurgel Holanda, pág.6 Leituras II – Artigo de José Wilson Ibiapina, Um paraibano que amava Sobral, pág. 7 Anúncio do Uniceub, pág.7 Leituras III – Artigo de J. Ciro Saraiva, Livros, livros a mancheia, pág.8 Leituras IV – Artigo do Padre Neri Feitosa, Três improvisos de poetas populares, pág. 8 Costumes – O uso do chapéu por cearenses/ A elegância do chapéu, Wilson Ibiapina, pág. 8 O desembargador Durval Aires repercute o uso do chapéu. Ele usa Chapéu é elegante e pro- tege contra o sol e a chuva, pág. 8 Leituras V – Artigo de JB Serra e Gurgel, A presença de marranos e ciganos no Ceará, pág.9 Anúncio da Gasol, pág. 9 Anúncio do Governo do Estado do Ceará, pág.10 e 11 Leituras VI – Artigo de Airton Monte, Feitio de Oração, pág.13 OAB quer excluir advocacia da lei de lavagem de dinheiro, pág. 13 Eunício quer criar o Fundo Nacional de Aterros Sanitários, pag. 13 Em Fortaleza, 134 mil subsistem com até R$ 70 mensais, pág. 13 Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14 Leituras VII – Artigo de Paulo Elpídio de Menezes Neto, Viver para contar e lembrar, pág.15 João Teófilo Pierre lançou “Uma Longa Travessia: De Santana do Acaraú até o Crato”. pág. 16 Revista de bordo da TAP destaca o Ceará e circula em 35 países, pág. 16 Anúncio da Nacional Gás, pág.16 Mais 17 Milhões para obras em Juazeiro e Barbalha - Licitação de novas avenidas é enviada ao Bird, pág. 17 O Norte do Estado vai começar 2013 com um equipamento que vai revolucionar a qualidade dos serviços de saúde, pág. 17 Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pág.17 Página da Mulher, artigo de Regina Stella, As luzes estão acessas, pág. 18 Receitas da Culinária cearense, pág. 18 Homens castrados têm vida mais longa, diz estudo, pág. 18 Leituras VII – Humor Negro e Branco Humor, Pensaram que neste ano não haveria, pág. 19 Ceará reduz mortalidade na infância em 48% entre 1998 e 2011. Pág. 19 História – Coleção Padre Cícero Romão Baptista e os Fatos de Joaseiro lançada em Juazeiro do Norte, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág.20 Leia nesta edição Imagens da nova atração turística do Ceará: O Castelão pra 66 mil pessoas que será inaugurado dia 16.12 Região Cari-Araripe (RICA) terá 70 municípios do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Leia mais na pag. 13 Os novos prefeitos do Ceará. Eleições foram vencidas pelo PSB, PT, PSD e PMDB. Foram eleitas 26 mulheres. Leia mais na pág. 12 TCU presta homenagem a d.Yolanda Queiroz e ao ministro Ubiratan Aguiar. Leia mais na pág. 15 Casa do Ceará entregou diploma de Sócia Honorária a d.Yolanda Queiroz. Leia mais na pág. 20 Fotos: Hermínio Oliveira comemoração do novo prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio Prefeito Washington Luiz, de Caucaia Prefeito Raimundo Macedo, de Juazeiro Prefeito Veveu Arruda, de Sobral Vencedores da eleições: Cid Gomes e Eunicio Oliveira

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Jornal da Casa do Ceara

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Ceará em BrasíliaCeará em BrasíliaCORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

ImpressoEspecial

9912205638/DR/BSBCasa do Ceará em Brasília

CORREIOS

Jornal da Casa do Ceará Ano XXIII - 245 - Novembro de 2012www.casadoceará.org.br

Editorial, pág. 2Expediente, pág. 2Espaço Luciano Barreira, Tempos Modernos, pág. 2Conversando com o leitor, pág. 2Samburá – Avenida Beira Mar, pág. 3Anel Viário da RMF trará melhorias no trânsito e na economia, pág. 4Transplantes de coração deste ano já superam total realizado em 2011, pág. 4PAC 2: Cagece apresenta projetos no valor de R$ 132 milhões, pág.4Anúncio de José Lirio, pág. 4Desembargadora Sérgia Miranda homenageada em Aracati, pag. 5Academia Cearense de Letras homenageou Airton Queiroz, pág. 5OAB terá em Tauá a sede da subseção dos Inhamuns, pág. 5Anúncio da Marquise, pág.5Leituras I – Artigo de João Soares Neto Fazer um jornal por 76 anos, pág.6Documento – Memória de Fortaleza, Balança mas não cai, Carlos Gurgel Holanda, pág.6Leituras II – Artigo de José Wilson Ibiapina, Um paraibano que amava Sobral, pág. 7Anúncio do Uniceub, pág.7Leituras III – Artigo de J. Ciro Saraiva, Livros, livros a mancheia, pág.8Leituras IV – Artigo do Padre Neri Feitosa, Três improvisos de poetas populares, pág. 8Costumes – O uso do chapéu por cearenses/ A elegância do chapéu, Wilson Ibiapina, pág. 8O desembargador Durval Aires repercute o uso do chapéu. Ele usa Chapéu é elegante e pro-

tege contra o sol e a chuva, pág. 8Leituras V – Artigo de JB Serra e Gurgel, A presença de marranos e ciganos no Ceará, pág.9Anúncio da Gasol, pág. 9Anúncio do Governo do Estado do Ceará, pág.10 e 11Leituras VI – Artigo de Airton Monte, Feitio de Oração, pág.13OAB quer excluir advocacia da lei de lavagem de dinheiro, pág. 13Eunício quer criar o Fundo Nacional de Aterros Sanitários, pag. 13Em Fortaleza, 134 mil subsistem com até R$ 70 mensais, pág. 13Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14Leituras VII – Artigo de Paulo Elpídio de Menezes Neto, Viver para contar e lembrar, pág.15João Teófilo Pierre lançou “Uma Longa Travessia: De Santana do Acaraú até o Crato”.

pág. 16Revista de bordo da TAP destaca o Ceará e circula em 35 países, pág. 16Anúncio da Nacional Gás, pág.16Mais 17 Milhões para obras em Juazeiro e Barbalha - Licitação de novas avenidas é enviada

ao Bird, pág. 17O Norte do Estado vai começar 2013 com um equipamento que vai revolucionar a qualidade dos

serviços de saúde, pág. 17Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pág.17Página da Mulher, artigo de Regina Stella, As luzes estão acessas, pág. 18Receitas da Culinária cearense, pág. 18Homens castrados têm vida mais longa, diz estudo, pág. 18Leituras VII – Humor Negro e Branco Humor, Pensaram que neste ano não haveria, pág. 19Ceará reduz mortalidade na infância em 48% entre 1998 e 2011. Pág. 19História – Coleção Padre Cícero Romão Baptista e os Fatos de Joaseiro lançada em Juazeiro

do Norte, pág. 19Anúncio do Beach Park, pág.20

Leia nesta edição

Imagens da nova atração turística do Ceará: O Castelão pra 66 mil pessoas que será inaugurado dia 16.12

Região Cari-Araripe (RICA) terá 70 municípios do Ceará, Paraíba,Pernambuco e Piauí. Leia mais na pag. 13

Os novos prefeitos do Ceará. Eleições foram vencidas pelo PSB, PT, PSD e PMDB. Foram eleitas 26 mulheres. Leia mais na pág. 12

TCU presta homenagem a d.Yolanda Queiroz e ao ministro Ubiratan Aguiar. Leia mais na pág. 15

Casa do Ceará entregou diploma de Sócia Honorária a d.Yolanda Queiroz. Leia mais na pág. 20

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comemoração do novo prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio Prefeito Washington Luiz, de Caucaia Prefeito Raimundo Macedo, de Juazeiro Prefeito Veveu Arruda, de Sobral Vencedores da eleições: Cid Gomes e Eunicio Oliveira

Page 2: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília2Novembro/12

veja os sites do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br e no facebook www.facebook.com/casadoceara

Edit

oria

l

Completamos 60 edições do nosso Ceará em Brasília, desde que o nosso querido e fra-ternal Luciano Barreira, por motivo de saúde, teve que deixar a direção do jornal.

No seu lugar ficaram seus amigos e meus, Wilson Ibiapina e JB Serra e Gurgel.

O jornal é a imagem da Casa projetada para todo o Brasil, principalmente pelo meio impresso.

Mas é verdade que o meio eletrônico, o jornal no site, tem impacto.

O número de acessos ao site supera o da circulação do jornal, limitada face os altos custos operacionais de expedição.

Gostaríamos de ampliar a tiragem para chegar a mais municípios cearenses e a cearenses espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Saibam vocês que para mandarmos um único exemplar do jornal para o exterior é algo proibitivo, razão pela qual informamos aos in-teressados em recebê-lo que o leiam na internet.

O jornal continua sendo feito como foi idea-lizado por Luciano Barreira, para servir a causa dos cearenses e da cearensidade, abrindo espaço para tudo que se relaciona com o nosso jeito de ser, de pensar, de agir, de ser solidário, de ousar, de criar, de melhorar a vida do Ceará e dos cearenses, exaltando, sempre, suas contri-buições e suas ações quando figurantes, atores e protagonistas.

Inácio de Almeida (Baturité), Diretor

Expediente Conversando com o Leitor + Recebemos o Jornal da ANE, Associação Nacional

de Escritores, edição de outubro/novembro com artigos de Anderson Braga Horta, Fábio de Sousa Coutinho, Leonardo Dantas Silva, João Carlos Taveira, M. Paulo Nunes, José Santiago Naud, Danilo Gomes. Marco Aurélio de Alcântara, Salomão Sousa, Alexandre Staut, Ruy Valle e Fontes de Alencar. Poesias de Adelino Fontoura Astride Cabral, Antônio Temóteo, Emanuel Medeiros Vieira.

+ O deputado padre José Linhares pode ser encon-trado quando fica em Brasília na missa das 8hs no Santuário Dom Bosco.

+ Estão sendo articuladas festividades pelos 70 anos do deputado Raimundo Macedo, o novo prefeito de Juazeiro do Norte.

+ Feliz o governador Cid Gomes quando bateu o martelo para que a reabertura do Castelão tivesse a genialidade de Fagner, o grande nome da música do Ceará. Os que defendiam Madonna ficaram chateados.

+ Leitor escreve lamentando que na reabertura do Castelão não tivesse sido feita uma programação para valorizar o cearense que está em muitos países do mundo.

+ Chegamos em outubro aos 153 mil acessos no portal da Casa e em novembro aos 156 mil e ao que tudo indica viraremos o ano com 160 mil acessos, o que é positivo.

+A auditoria do nosso site constatou em outubro que tivemos 5.100 visitas, sendo 4.126 visitantes únicos.

+ Dos 5.100 visitantes, 4.843 foram do Brasil, e os demais dos Estados Unidos, Costa do Marfim, Portu-gal, Canadá. Alemanha, Italia, Romania e República Dominicana.

+ Dos visitantes brasileiros, os dez maiores grupos foram de Brasília, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiania, Sorocaba, Cristalina e Manaus.

+ Em novembro, a auditoria registrou 4.105 visitan-tes, sendo 3.281 visitantes únicos.

+ Dos 4.105 visitantes, 3.924 foram do Brasil e os demais dos Estados Unidos, Portugal, Canadá, Alema-nha, França, Angola, Bolívia e Suiça.

+ Dos visitantes brasileiros os que mais acessaram foram Brasília, Fortaleza, São Paulo, Goiania, Rio de Ja-neiro, Belo Horizonte, Manaus, Sorocaba e Porto Alegre.

+ Como santo de casa não faz milagre, infelizmente no interior do Ceará registramos acessos em Juazeiro do Norte, Sobral e Crato.

+ Estamos ultimando a documentação para a edição do livro comemorativo dos 50 anos da Casa do Ceará em Brasília, que terá o apoio do grupo M. Dias Branco. Em janeiro, divulgaremos a primeira listagem dos que serão homenageados.

Espaço Luciano BarreiraTempos ModernosJoãozinho no século XXI...No meio do caminho tinha uma pedraTinha uma pedra no meio do caminho.E eu nunca me esquecereiQue no meio do caminho tinha uma pedraTinha uma pedra no meio do caminho.O professor pergunta - Joãozinho, qual a característica do Carlos Drum-

mond de Andrade que você pode perceber neste poema?- Se não era traficante, era usuário...

Quem escreveu isto é um gênio...Um homem telefona para a sua esposa e diz:- Querida, o meu chefe convidou a mim e a alguns

dos seus amigos parairmos pescar num lago distante. Vamos ficar fora

uma semana. Esta é uma excelente oportunidade para eu conseguir a promoção que tenho esperado; por isso me prepare roupa suficiente para uma semana, e também a minha caixa de apetrechos de pesca. Vamos partir diretamente daqui do escritório, e vou passar aí apenas para apanhar essas coisas.

- Ah... Por favor, coloque também o meu pijama novo, aquele de seda azul.

A mulher acha que isso soa um bocado estranho, mas atende ao pedido do marido.

No fim-de-semana seguinte, ele regressa da pescaria um tanto cansado; mas, fora isso, nada de anormal. A mulher recebe-o com um beijo e pergunta-lhe se apa-nharam muitos peixes.

Ele responde:- Sim! Muitos pargos, algumas garoupas e uns poucos

carapaus. Mas, por que é que você não colocou o meu pijama de seda azul, tal como pedi?

A mulher apenas olha fixamente nos olhos dele e res-ponde segura de si:

- Coloquei sim, querido! Coloquei-o dentro da caixa de apetrechos de pesca.

*Moral da história:NUNCA DUVIDE DA CAPACIDADE DE RACIOCÍ-

NIO DE UMA MULHER. MULHER BURRA NASCE HOMEM

Esta é DEZ, veja que maravilha...Não deixe de ler.

ANTES DA POSSEO nosso partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção.

Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais. para alcançar os

nossos ideais Mostraremos que é uma grande estupidez crer que as máfias continuarão

no governo, como sempre. Asseguramos sem dúvida que a justiça social será o

alvo da nossa ação. Apesar disso, há idiotas que imaginam que se possa

governar com as manchas da velha política. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se

termine com os marajás e as negociatas. Não permitiremos de nenhum modo que as nossas

crianças morram de fome. Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que os

recursos econômicos do país se esgotem. Exerceremos o poder até que

Compreendam que Somos a nova política. DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha.

Fundada em 15 de outubro de 1963Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca)Diretoria

Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Fernando Cesar Moreira Mesquista (Fortaleza), 1º vice; José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza),

2º vice; Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), Administração e Finança; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Planejamento e Orçamento; Fer-nando Gurgel Filho (Fortaleza), Educação e Cultura; Francisco Machado

da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza), Obras, Maria Áurea Assunção Magalhães (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico.

Conselho Fiscal Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José

Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Antônio Florêncio da Silva (Fortaleza), Edivaldo

Ximenes Ferreira (Fortaleza) e José Aldemir Holanda (Baixio). Jornal da Casa do Ceará

Fundador e Editor Emérito - Luciano Barreira (Quixadá)Conselho Editorial

Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras),

Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides

(Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Lustosa da Costa (Sobral), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza),

Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Orlando Mota (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama),

Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza).Diretor

Inacio de Almeida (Baturité) Editores

JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina)[email protected] / [email protected]

Editoração EletrônicaCasa do CearáDistribuição

Antonia Lúcia GuimarãesCirculação

O jornal não se responsabiliza por textos assinados.Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF

CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800casadoCeará@casadoCeará.org.br / www.casadoCeará.org.br

Page 3: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br3 Novembro/12

Desembargador Ernani Barreira PortoO Órgão Especial do Tribunal

de Justiça do Ceará (TJCE) home-nageou o desembargador Ernani Barreira Porto, que se aposenta após 25 anos dedicados à magis-tratura. Ele recebeu das mãos do vice-presidente, desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, placa de reconhecimento pelo trabalho.“Vossa Excelência deixa um grande exemplo em superar as dificuldades sem nunca perder a afabilidade”, disse o vice-presidente do Tribunal. Em nome dos demais integrantes, o desembargador Ademar Mendes Bezerra destacou a atuação de Ernani Barreira no período em que esteve à frente do TJCE, “apoiando o aumento do número de desembargadores e a diminuição da quan-tidade de entrâncias”.

O PIB de FortalezaO próximo prefeito de Fortaleza; terá que

administrar, pelos próximos quatro anos, uma cidade de 2,4 milhões de habitantes e que cujo Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 31,7 bilhões segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A economia do município está centrada no turismo, comércio, indústria e no setor de serviços. A cidade é a nona entre as economias das capitais brasileiras, e a segunda do Nordeste, perdendo somente para Salvador.

ConstataçãoApesar da melhoria, é dura a situação dos cearenses

do interior. Mais de um milhão de pessoas vive com renda per capita familiar de até R$ 70,00. Outros 1,3 milhão sobrevivem com até R$ 140. Já para 1,5 milhão, a renda é de até meio salário mínimo. Mas votam. Com cabresto curto.

IncompetênciaO presidente da Infraero, Gustavo do Vale, passou

por Juazeiro Norte e em 30 minutos deu por visto a incompetência de 10 anos da Infraero. É o pior aero-porto do Brasil, para a cidade do Nordeste que tem 8 voos diários e movimentaria 500 mil passageiros em 2012. No Brasil, tem até capital de estado que tem ae-roporto, mas não tem passageiro e avião. Juazeiro tem avião e passageiro, mas aeroporto só depois da Copa. Desculpa imbecil.

RetóricaO ministro Ubiratan Aguiar foi empossado na

ACADEMIA CEARENSE DE RETÓRICA, na cadeira de N° 28, patroneada por Moésia Rolim. O acadêmico Francisco Barros Alves fez a saudação. A Academia é presidida por Mauricio Cabral Be-nevides.

ProjetoO novo prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo

Macedo (Aurora), poderia convidar o engenheiro que pintou Brasília de verde, Ozanan(Barbalha) para pintar de verde Juazeiro, acabando com os vestígios de vermelho. Ozanan topa.

SAMBURÁ - Avenida Beira Mar Pe. Zé Linhares: 82 O deputado federal Pe. José

Linhares Ponte foi homenagea-do em Sobral pelos seus 82 anos de vida. Dono de seis mandatos consecutivos na Câmara Federal, onde sempre atuou, tanto na cria-ção de leis importantes para o país, como na captação de verbas para a municipalidade sobralense nas gestões de Cid Gomes, Leônidas Cristino e Veveu Arruda, Pe. Zé recebeu homenagens no programa Bate Papo com o Ivan Frota, no Beco do Cotovelo. Alí também recebeu a comenda “Orgulho de Ser Sobralense”, entregue a pessoas que contribuem para o desenvolvimento da Princesa do Norte.

MedicinaA Academia Cearense de Medicina (ACM) empossou

do seu novo membro titular: o Dr. Sebastião Diógenes Pinheiro, médico especialista em otorrinolaringologia e doutor em Medicina pela USP, otorrinolaringologista do Hospital Universitário Walter Cantídio e recentemente aposentado no cargo de professor associado da UFC, como ocupante da Cadeira 30, patroneada pelo médico João Luiz de Oliveira Pombo.O novo acadêmico foi saudado pelo Acad. João Evangelista Bezerra Filho.

Benfica 13 anosUm bolo de 13 metros de comprimento marcou

a celebração do 13º aniversário do Shopping Center Benfica, construído pelo empresário João Soares Neto. Com a operação da Linha Sul do Metrofor, o Benfica ganhou mais força.

Padre CiceroSerá lançado dia 16 de dezembro, no Ideal Clube,

em Fortaleza, o livro “Juazeiro e seu Legítimo funda-dor, o Pe.Cícero Fomão Batista”, de autoria do avô do desembargador Durval Aires Filho. A apresentação será do ministro Ubiratan Aguiar.

Mais JuazeiroA Tv Senado vai apresentar em quatro programas o fil-

me sobre o Padre Cícero e a Sedição em Juazeiro do Norte.

TocantinsO ministro Ubiratan Aguiar foi homenageado pelo

Tribunal de Contas do Tocantins, em 06.12, juntamente com o governador Siqueira Campos e o ex-deputado Victor Facchioni.

Nova fornadaMarcelo Gurgel lançando mais três novos livros;

dia 17.11, em Porto Alegre, durante o X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, foram lançados: “Rou-quayrol – Epidemiologia & Saúde” (sétima edição), organizado por Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel, publicado pela Editora Medbook, e “Saúde Pública: autoavaliação e revisão” (quarta edição), de nossa ex-clusiva autoria, publicado pela Editora Atheneu. Em 20/11, por ocasião da Semana Universitária da Uece, foi lançado, pela Editora da Uece, o livro de crônicas “Fortaleza: de encantos e(des)encantos”.”Com esta obra, alcanço a marca de setenta livros publicados”, diz Marcelo.

Primeira sessãoO Desembargador Durval Aires

Filho assumiu, a Presidência da 7º Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, com a aposentadoria compulsória do De-sembargador Ernani Barreira Por-to, ocorrida no dia 26 de outubro deste ano, por ser o magistrado mais antigo na formação original da mencionada Câmara, cujos componentes figuram os Desembargadores Francisco Martins Câmara e Francisco Bezerra Cavalcante.

Durval Aires Filho ingressou na Magistratura cea-rense em 01 de setembro de 1986. No dia 11 de janeiro de 2011, foi promovido, pelo critério de merecimento, para o cargo de Desembrargador. Tem Mestrado em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Cea-rá, aonde é professor. E vários livros publicados, entre eles, As 10 Faces do Mandado de Segurança; Corrida Eleitoral: Limites Atuais da Propaganda, Mandado de Segurança em Matéria Eleitoral e O Homem do Globo e outros contos.

B. de Paiva fez 80 anosJosé Maria Bezerra de Paiva, o B. de Paiva, co-

memorou os seus 80 anos de vida. Em Brasília, onde reside há mais de trinta anos, amigos promoveram um movimentado jantar, em restaurante próximo à sua quadra, para festejar tão importante data. À frente deste fraterno evento esteve o escritor e pesquisador joazeirense Geová Sobreira e sua esposa Nazaré, destacando-se entre outras presenças sua irmã mais nova Lúcia Maria Paiva, as atrizes Maria de Lourdes Martins (sua atual companheira) e Cleide Holanda, o jornalista Inácio de Almeida e o cantor e compositor Daniel Sobreira.

Fortalezense de nascimento, parente de figuras históricas, como os escritores Oliveira Paiva e Be-zerra de Menezes, também médico, militar, jornalista, político e expoente da Doutrina Espírita no Brasil, o nosso B. de Paiva, nos seus mais de 60 anos de carreira como ator, diretor, professor, dramaturgo e administrador cultural, elevou-se à condição de referência na história do teatro brasileiro. Em For-taleza, idealizou o Curso de Arte Dramática da UFC, em 1960, e foi diretor do Colégio de Direção Teatral, vinculado ao Instituto Dragão do Mar, em 1999. No Rio de Janeiro e em Brasília, coordenou e dirigiu instituições públicas culturais como Conservatório Nacional de Teatro, a Funarte, a Fundação Brasileira de Teatro, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, e criou cursos de teatro, como o primeiro curso superior de artes cênicas, na Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), da qual foi reitor. Além do teatro, produziu para cinema, rádio e TV.

Seu rico acervo precisa conquistar um espaço pú-blico em Fortaleza, como forma de homenagear este ilustre filho, para que seja transferido de Brasília.

Honra ao MéritoO Presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de

Melo, recebeu o Diploma de Honra ao Mérito na festividade do Jubileu de Prata da Conquista do Direito de Voto para o Distrito Federal, realizada na sede da OAB/DF, em 04.12.

Page 4: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília4Novembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Há 40 anos

Anel Viário da RMF trará melhorias no trânsito e na economia

Dando continuidade à duplicação do Anel Viário foram liberados para obras mais 4,3 quilômetros, no entroncamento das BR 020/222-Tabapuá. A li-beração da área, definida como indígena, da etnia Tapeba, aconteceu a partir de uma parceria entre a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Departamento Estadual de Rodovias (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A área total tem 6km de extensão e serão construídas 27 casas para a comunidade.

Em setembro de 2012 foram iniciadas as obras de terraple-nagem para duplicação do Anel Viário. A reforma permitirá melhoria de tráfego, principalmente para o Distrito Industrial de Maracanaú, Maranguape e Ceasa, trechos atualmente bastante congestionados, sobretudo com o tráfego de veículos pesados. A nova pista será de pavimento de concreto, mais resistente e com maior durabilidade. Desde janeiro o DER tem trabalhado na execução das obras d’arte como viadutos e pontes no trecho que compreende o anel viário. Atualmente o viaduto da BR-020/BR-222 está concluído, os demais encontram-se em execução.

Além das obras d´arte já iniciadas, as ações do Governo do Estado preveem, além da duplicação, a construção de três pontes sobre os rios Coaçu, Gavião e Siqueira. De acordo com o superintendente do DER, Sérgio Azevedo, a ponte sobre o rio Siqueira já foi iniciada; já as outras duas estão previstas para começar ainda este mês. Atualmente a pista tem 11 me-tros de largura. Ao fim das obras, sua medida horizontal será, na verdade, triplicada. Serão 16,5 metros de um lado e 16,5 metros do outro, totalizando 33 metros.

Transplantes de coração deste ano já superam total realizado em 2011

O recorde de transplantes de coração no Cea-rá foi registrado no ano de 2008, quando foram realizadas 31 ci-rurgias. A mais de dois meses do fim do ano, 2012 já registra a segunda melhor marca da história, com 26 transplantes de coração realizados, mais que os 25 de 2009, os 16 de 2010 e os 25 de 2011.

Há 10 anos, a partir de 2003, o Ceará se estabelece como um dos três estados que mais realizam transplantes de coração no país. Em 2008 e 2009, o Ceará ficou em primeiro lugar em número de transplantes por milhão da população, com 3,8 e 3,0 transplantes. No primeiro semestre de 2012, o Estado registrou, por milhão da população, 4,0 transplantes de cora-ção, figurando em segundo lugar no Brasil, depois do Distrito Federal, com 7,8 transplantes, e à frente de São Paulo (1,9), de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

No Ceará, os transplantes de coração são realizados pelo Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, hospital da Secretaria da Saúde do Estrado. O HM é uma unidade terciária especializada no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e pulmonares, dispondo de todos os proce-dimentos de alta complexidade nestas áreas e destacando-se nos transplantes cardíaco e pulmonar.

Este ano já foram realizados, no total, 997 transplantes no Estado. São 213 transplantes de rim, oito de pâncreas/rim, 26 de coração, 137 de fígado, três de pulmão, 20 de medula óssea, 14 de valva cardíaca, 552 de córnea, um de pâncreas isolado, dois de pâncreas pós-rim e 11 de esclera. Já são mais transplantes que os realizados anualmente até 2010. Desde 2007, o Ceará bate recordes sucessivos de transplantes.

PAC 2: Cagece apresenta projetos no valor de R$ 132 milhões

A C a g e c e inscreveu novos projetos visando à seleção de recur-sos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Os projetos ca-dastrados, se selecionados, viabilizarão investimentos de R$ 132.388.267,08 em sistemas de água e esgoto de Fortaleza e do Interior, atendendo cerca de 31 mil ligações prediais.

A seleção será feita pelo Ministério das Cidades (MCidades) e os recursos são originados do Orçamento Geral da União - OGU, vinculados ao PAC2. O MCidades fará o enquadra-mento e a análise das propostas para em seguida divulgar uma pré-seleção. Em seguida, os proponentes apresentarão cada projeto pré-selecionado diretamente aos técnicos do Ministério, para aprofundamento da análise e posterior seleção dos projetos.

Em Fortaleza, os projetos contemplam ampliações do sistema de esgotamento sanitário na comunidade do Planalto Palmeira, no entorno da Lagoa do Opaia, no Conjunto São Cristóvão, na sub-bacia do Rio Siqueira SE 1 e nas sub-bacias do Rio Cocó CD 1, CD 2 e CD3.

A ampliação de rede de esgoto nas sub-bacias CD 1, CD 2 e CD 3 prevê um recurso de R$ 65,9 milhões. Já a obra da SE 1 necessita de R$ 26,6 milhões. No conjunto habitacional São Cristóvão, a Companhia pleiteia R$ 14,8 milhões. Na Lagoa do Opaia, a obra de esgoto está orçada em R$ 2,6 milhões. Enquanto no Planalto Palmeira, o valor será de R$ 1,2 milhão.

Já no interior, a Cagece prevê contemplar o distrito de Taíba em São Gonçalo do Amarante com a ampliação do abasteci-mento de água, Cascavel com uma nova estação de água e a sede de Caucaia com a ampliação do sistema de água. O distrito de Taíba, caso o projeto seja contemplado, será beneficiado com uma obra de R$ 11,7 milhões. Para Cascavel, está previsto um valor de R$ 5,4 milhões e, para Caucaia, R$ 4,1 milhões.

Page 5: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 5 Novembro/12

Desembargadora Sérgia Mirandahomenageada em Aracati

A desembarga-dora Sérgia Maria Mendonça Miran-da, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), receberá homenagem da Fa-culdade do Vale do Jaguaribe (FVJ). O evento ocorreu em Aracati, distante 148 km de Fortaleza.

Segundo o professor Jorge Ferraz Neto, coordenador do Curso de Direito da FVJ, a homenagem é um reconhe-cimento pelo trabalho da desembargadora, “ícone da ma-gistratura cearense, tanto pela transparência das decisões, como também por destacar-se no cenário nacional como diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada, entidade vinculada à Associação dos Magistrados Brasi-leiros”, ressaltou.

A homenagem se deu no encerramento da I Semana de Direito da FVJ. O evento é voltado para alunos, professores e para a comunidade jurídica de Aracati e da Região Jaguaribana.

PerfilA desembargadora Sérgia Maria Mendonça Miranda é

formada em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Ingressou na magistratura em setembro de 1986, passando pelas comarcas de Orós, Icó, Lavras da Mangabeira, Baturité e Fortaleza.

Em novembro de 2009, ingressou no TJCE pelo critério de merecimento, presidindo, atualmente, a 6ª Câmara Cível. É membro da Comissão de Virtualização do 2º Grau e do Conselho Editorial do Tribunal de Justiça. Desempenha ainda a função de diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Ma-gistrada, da Associação dos Magistrados Brasileiros (gestão 2011/2013).

OAB terá em Tauá a sededa subseção dos Inhamuns

As obras da sede da Subseção dos Inhamuns da Ordem dos Ad-vogados do Bra-sil Secional Ceará (OAB-CE), locali-zada no Município de Tauá, estão bem avançadas. A sede vai comportar um auditório, secretaria, administração, pre-sidência, recepção e biblioteca. A Subseção dos Inhamuns foi criada em março deste ano e ainda não contava com sede física, mas sim com duas salas do advogado, uma no Fórum da comarca de Tauá e outra na Justiça Federal do Município.

A criação da Subsecional é mais uma promessa cumprida do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará, Valdetário Andrade Monteiro, de atender os cerca de 70 profissionais que militam nos municípios de Tauá, Arnei-roz, Aiuaba, Parambu, Catarina e Quiterianópolis. A diretoria provisória, empossada em 20 de março de 2012, é composta por Maria Regina Marcelino Gonçalves, como presidente; Jose Allysson Alexandre Costa, na vice-presidência; Armando Martins de Oliveira, como secretário geral; e Luridana Bezerra Custódio Mota, secretária geral adjunta. Também compõem a diretoria, Anna Nathália Cavalcante de Carvalho, tesoureira; Adagisa Maria Veloso Soares, Séfora Paula Loiola Freire Pequeno, Minervina Francisca Costa e Francisco Gonçalves Siqueira, como suplentes.

O terreno para construção da sede da região dos Inhamuns foi doado pelo prefeito de Tauá, Odilon Silveira Aguiar, e está localizado no bairro Tauazinho/Colibris. A Subsecional abrangerá uma extensão territorial da Região dos Inhamuns, englobando os municípios de Aiuaba, Arneiroz, Catarina, Qui-terianópolis, Parambu e Tauá. A densidade populacional é de mais de 150 mil habitantes com uma área de 11.692,761 Km2

Academia Cearense de Letras homenageou Airton Queiroz

O Chanceler da Universidade de Fortaleza (Unifor), Airton Queiroz, foi homenageado, com a Medalha Barão de Studart, concedida pela Academia Ce-arense de Letras. A solenidade de outorga da medalha, que contou com a presença de nomes importantes do Estado, entre eles a presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz, marcou o Dia Nacional da Cultura, e teve a participação da Camerata da Unifor.

O Chanceler da Universidade de Fortaleza, Airton Queiroz, recebeu cumprimentos do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Napoleão Nunes Maia. A medalha foi entregue pela presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz, ao lado da reitora da Unifor, Fátima Veras fotos: Tuno Vieira.

A condecoração ao Chanceler, a segunda entregue pela Instituição, foi dada em reconhecimento pelo trabalho de in-centivo à cultura no Ceará por ele realizado, conforme apontou o presidente da Academia Cearense de Letras, Pedro Henrique Saraiva Leão. “O trabalho dele vem sendo reconhecido inter-nacionalmente, e a este júbilo nós queremos nos juntar, por isso estamos aqui com muito prazer nesta noite oferecendo-lhe esta insígnia honorífica”, declarou.

Para o professor da Unifor e ocupante da cadeira de número dois da Academia Cearense de Letras, Batista de Lima, se trata de uma homenagem importante por ser atribuída a um homem valorizador das artes não apenas na cidade, mas em todo o Estado. Em seus 35 anos na Unifor, conforme acrescentou, vem acompanhando o trabalho feito pelo Chanceler como uma pessoa que gosta de valorizar a cultura, seja ela na literatura, nas artes plásticas, na ecologia e na sustentabilidade.

Page 6: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília6Novembro/12

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Leituras IFazer um jornal por 76 anos

Por João Soares Neto (*)

Na adolescência dirigi um clube de amigos. Esse clube tinha um jornal: “O Girafa”, que significava Gru-po de Instrução e Recreação Atlética de Fátima. Saiu poucas vezes. Eu era o faz tudo: redator, noticiarista e distribuidor. Fiz o que pude. A historiadora Valdelice Girão, do Instituto Histórico, foi uma das inspiradoras e talvez se lembre desse fato. Depois, já na universidade, fui presidente da Cooperativa Cultural dos Estudantes Universitários, sucedendo ao brilhante Manuel Aguiar de Arruda. Funcionava na Rua Senador Pompeu, perto da Faculdade de Direito, no antigo prédio do Diretório Central dos Estudantes.Lutei muito para conseguir livros, criar interesses nos colegas, editar um jornal, mas a colaboração era mínima. O Manuel Arruda é testemunha viva.

Tudo isso me vem à mente ao saber que o jornal O Estado completa 76 anos. Imaginemos como era Fortaleza em 1946, quando o Brasil acabara de sair da ditadura e, com o presidente Eurico Gaspar Dutra, ten-tava deixar de ser um país agrícola para começar a era da industrialização. Ainda sem favelas, que começaram a surgir nos anos 50, a capital cearense tinha em torno de 200 mil habitantes, pouco esgoto e água encanada, os bondes elétricos trafegavam de forma precária, tendo sido desativados no ano seguinte. Mas não era pacata, politicamente falando. Em 1946, a ebulição democrática mostrava isso. Foram três prefeitos nesse ano: Oscar Barbosa, Romeu Martins e Clóvis Matos. Brigas e intrigas.

A Ceará Rádio Clube imperava na radiofonia, mas

no campo jornalístico havia muitos jornais. Correio do Ceará, Unitário, O POVO, O Democrata e O Nordeste dividiam o reduzido número de leitores citadinos. Pois foi nesse cadinho que surgiu o jornal O Estado, independente, tal como ainda hoje o é, fundado por José Martins Rodrigues - dirigente do Partido Social Democrático, opositor direto da União Democrática Nacional - advogado, professor universitário e um dos políticos mais respeitados da história política brasileira do século passado.

A história do jornal O Estado já foi contada por jornalistas, escritores e memorialistas. O que apenas tento dizer é que O Estado foi um dos dois jornais que superaram, desde então, todas as intempéries políticas, crises econômicas e sociais, que vivemos nestes três quartos de século.

No começo desse escrito, frisei como é difícil fa-

zer funcionar um mero jornal de jovens e dirigir uma cooperativa cultural. Imagine um jornal de verdade. Aglutinar, por 76 anos, jornalistas, colaboradores, redatores, clientes, oficinas, distribuição e estar nas bancas todas as manhãs do dia seguinte. O Estado teve várias fases, mas sua consolidação final se deve a uma luta renhida do advogado Venelouis Xavier Pereira, que se arvorou em empresário jornalístico em um meio absolutamente hostil. Sofreu e resistiu. Hoje, seus filhos, capitaneados por Ricardo Palhano, com a presença materna de D. Wanda, o dirigem com equilíbrio, integridade, consequência e livre, como sonhava Venelouis. Parabéns a todos.

(*) João Soares Neto (Fortaleza), jornalista, escri-tor, empresário.

Memória de Fortaleza Balança mas não caiCarlos Gurgel Holanda (*)Foi uma mudança brutal. Nossa antes arborizada, bela

e aconchegante cidade está desfigurada. De qualquer local que se olhe a cidade somente se visualiza prédios e mais prédios. Quem conheceu Fortaleza antes dos anos 80 ja-mais iria imaginar que chegaríamos a esse ponto. Enormes e incontáveis edifícios. Separados ou juntos, formando um paredão intransponível. Casas, quase nenhuma. Árvores? Nem pensar. Ressaltam-se aos olhos apenas os imensos espigões, fincados em todas as direções, e tomando com-pletamente a paisagem. Marcos do desenvolvimento, mas ao mesmo tempo o amargo e perverso preço do progresso.

Na década de 60 contavam-se nos dedos os grandes edi-fícios da cidade. Tinham personalidade própria e como tal, conhecidos pelos nomes, serviam como ponto de referência e eram citados orgulhosamente como símbolo do crescimento e da riqueza da capital. Alguns surgiram ainda na década de 40 mas foi no final dos anos 50, início dos anos 60 que surgiram imponentes alguns dos mais famosos edifícios da nossa cidade. Dentre os grandes edifícios que fizeram nome e tornaram-se ícones da cidade merecem ser destacados: o Prédio do Cine São Luiz na Praça do Ferreira, o Prédio do hotel Savanah na Praça do Ferreira / 4400, o Edifício Jalcy Avenida na Av. Duque de Caxias e o Edifício Jaqueline na Av. Beira Mar. Todos eles, bem ou mal, ainda sobrevivem com suas ricas histórias de vida. Uma longa vida, desde a inauguração e festejado lançamento ao ocaso e atual aban-dono. E apesar da decadência e das ameaças teimam em permanecer em pé.

O ainda belo e imponente edifício do Cine São Luiz do-mina até os dias atuais a paisagem na Praça do Ferreira, no coração da nossa cidade. Na verdade sua fama sempre foi associada ao cinema instalado no seu andar térreo. Construí-do em 1939, o Cine São Luiz foi durante décadas a principal casa de exibição de Fortaleza. Era uma das melhores salas de projeção do Grupo Severiano Ribeiro, que dominava o mercado cinematográfico em todo Brasil. Sinônimo de luxo e grandiosidade, sua sala de espera com seus imensos e belíssimos lustres e suas confortáveis poltronas eram citados com orgulho em todos os noticiários. Até o final de década de 60 somente era permitido o acesso nas seções de cinema quem estivesse de trajes condizentes com o local, ou seja, homens trajando terno e gravata e mulheres de vestido longo. Tinha até um pitoresco comércio de aluguel de palitós e cabides na porta do cinema, caso algum distinto cavaleiro esquecesse os trajes apropriados. Com a marginalização do centro da cidade e das salas de exibição o local foi entrando em decadência e o cinema chegou a encerrar suas atividades. Somente sobreviveu e não deu lugar a mais um famigerado templo religioso porque o prédio foi tombado pelo Estado em 1991. Alem de adquirir o cinema, o Governo do Estado comprou todo o prédio localizado acima do cinema, que está em reforma e deve ser a nova sede da Secretaria da Cultura. Sobrevive ainda sob a proteção do estado, pois apesar de tombado como patrimônio cultural, não está descartado a implosão do edifício por conta de infindáveis questões jurídicas quanto a posse definitiva do imóvel acima do ci-nema. Triste sina daquele local que já foi o mais charmoso ponto de cidade.

O prédio do Hotel Savanah, próximo ao São Luiz amarga o mesmo destino. O edifício também imponente faz parte da história da Praça do Ferreira. Figurou durante anos com destaque entre os mais luxuosos hotéis da cidade. No seu andar térreo ficava instalada uma das mais conhecidas lojas de departamentos da época, as Lojas Brasileira – LOBRÁS, ou apenas a 4400 (quatro e quatrocentos), como era conhe-cida, em alusão ao número do imóvel que se destaca na fachada do edifício. E foi na LOBRÁS que foi instalada a primeira escada rolante da cidade. Era uma imensa novidade na época e virou ponto de atração da população, em especial da periferia. Formavam-se filas para subir pelo “fantástico

equipamento”. Algumas senhoras “passavam mal” ao subir pelo sofisticado mecanismo de degraus que surgiam como mágica do piso e levavam as pessoas ao andar superior da loja. Uma festa para a garotada e alguns “corajosos” aven-tureiros que tentavam descer a escada no sentido contrário. Vale lembrar que a escada rolante era somente de subida. Descida, somente pela escada tradicional. E na parte superior do edifício brilhava imponente o suntuoso hotel. Nada mais disso existe. Problemas financeiros e a concorrência levaram a LOBRÁS a falência e a decadência e marginalização do velho centro levou o luxuoso hotel a fechar suas portas. A antes freqüentada 4400 deu lugar a um execrável Bingo, posteriormente também fechado. Atualmente todo o prédio se encontra abandonado e não se sabe qual será o seu destino.

Imagem do edifício do Hotel SavanahAinda na região cen-

tral destacamos outro ícone arquitetônico da cidade: o imenso e de-cadente edifício Jalcy Avenida. Localizado na Av. Duque de Caxias e inaugurado em 1954, o velho Jalcy com seus 12 andares foi por longo tempo o edifício mais alto da capital. Lançado naquela época com o inovador conceito de edifício comercial e residencial, por vários anos habitar um dos seus apartamentos foi sinônimo de requinte e status. No seu andar tér-reo se instalaram várias lanchonetes e bares e nas décadas de 60/70 tornou-se ponto encontro da boemia e posteriormente de prostituição. Seu destino foi o mesmo de toda região central. Marginalidade, prostituição, homossexualismo e todas as mazelas da área central da capital selaram seu destino. Com a queda do status, grande parte dos apartamentos virou pensionatos, abrigando estudantes carentes vindo do interior, e residência de pros-titutas, travestis e homossexuais marginalizados. Apesar da decadência o edifício sobrevive, com seus inúmeros problemas e aos troncos e barrancos.

E lá na decantada Avenida Beira Mar, cartão postal da nossa bela capital, amargando destino semelhante, sobre-vive o famoso Edifício Jaqueline. Construído na década de 60, foi um dos primeiros apartamentos quarto-e-sala da cidade, uma grande novidade na época e um estrondoso sucesso imobiliário no seu lançamento. Lugar disputado pela localização privilegiada, possuir um dos seus aparta-mentos eram símbolo de riqueza e de status. Mas por conta das dimensões reduzidas dos apartamentos, o imóvel não sobreviveu como prédio residencial e familiar. Rapidamente, não se sabe bem o real motivo, transformou-se num reduto de amantes e ponto de encontro de casais adúlteros. Como tudo no Ceará, virou piada. Foi rebatizado com o codinome de “Edifício Jaquequé” e ficou conhecido como moradia de garotas de programa e de amantes de empresários bem sucedidos. Pegou a má fama e não largou mais. Nos dias atuais a maioria dos seus moradores é composta por turistas, garotas de programa, travestis e alguns boêmios e solteiros renitentes. Independente dos problemas e da decadência, por conta da localização privilegiada, o edifício se mantém em pé. Assim como os outros edifícios já citados e que ainda fazem parte da paisagem e da nossa história, balança, mas não cai. Coisas da minha terra. Coisas do Ceará.

Carlos Gurgel Holanda (Acopiara) engenheiro da Pe-trobrás.

Documento

Page 7: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br7 Novembro/12

Leituras IIUm paraibano que amava Sobral

Por Wilson Ibiapina (*)

Lá se foi nosso amigo Lustosa da Costa. Francis-co José Lustosa da Costa, o primeiro de mais de dez irmãos. Paulo, Elcias, Fred, Isabel, Alberto, Carlos, Ro-berto Aurélio e o resto do pessoal, como diria Juarez Barroso. Todos filhos de dona Dolores e seu Costa. Todos cearenses, menos ele. Lustosão nasceu em Cajazei-ras, na Paraíba, no dia 10 de setembro de 1938. Mas foi o mais sobralense de todos.

Se orgulhava de ter começado menino, em 1954, no Correio da Semana, em Sobral. De ter morado na casa do bispo. Seu primeiro livro acabou de ser reedi-

tado pelos amigos. “Sobral do Meu Tempo.” Na última coluna publicada pelo Diário do Nordeste, ele agradeceu a Edmo Linhares, Sérgio Braga, Juarez Leitão e José Teles, que promoveram a reedição do livro que com-pleta 30 anos. Já doente, foi representado na noite de autografos pela mãe, dona Dolores que aos 98 anos

cumpriu a tarefa com desembaraço. A irmã Isabel, his-toriadora famosa, fez o discurso de agradecimento. O poeta Juarez Leitão fez a apresentação do livro que lhe deu mais satisfação. Aliás, Sobral foi cenário dos mais de 25 livros que publicou, dois deles em Portugal. Co-ordenou livros em homagem ao grande colunista Lúcio Brasileiro, ao médico Regis Jucá e a Tarcísio Tavares, o papa da publicidade, do rádio e televisão cearense.

A trajetoria profissional foi rica. Trabalhou na Ceará Rádio Clube, TV Ceará, depois foi editor chefe dos jornais Correio do Ceará e Unitário, todos veículos dos Diários Associados. Em Brasília, o jornalista Fernando César, o mesmo que arranjou emprego pra mim na su-cursal do Correio do Povo de Porto Alegre, empregou Lustosa como repórter no jornal O Estado de São Paulo. Foi também colunista do Correio Braziliense. Escrevia no Diário do Nordeste desde 1985, quando foi inaugurada a sucursal do Sistema Verdes Mares em Brasília. O convite foi feito por Ednilton Soarez, na época Superintendente do sistema de comunicação do Grupo Edson Queiroz.

Formado em direito, Lustosa da Costa foi também profes-sor de sociologia brasileira da Universidade Federal do Ceará, procurador do IPASE e técnico em comunicação da Câmara dos Deputados. Entre os poucos amigos estão Lúcio Brasileiro, Juarez Leitão, Fer-nando César, Edmo Linhares.

Gostava de beber uisque, mas foi um câncer no pulmão pro-vocado pelo cigarro que lhe tirou de cena.

Na coluna que publicou dia 1º de outubro, segunda feira, ele fez uma declaração de amor ao Ceará. Disse ele, me citando: “Wilson Ibiapina, num destes encontros mensais em Brasília, de cearenses nos-tálgicos da terra natal, cunhou a frase: “A gente sai do Ceará, mas o Ceará não sai de nós’. No meu caso – disse ele - “estou fora da terrinha desde 2 de dezembro de 1974, mas apenas fisicamente. Nunca deixei de ler or jornais da terra, escrever neles e visitar Fortaleza e Sobral. Sou e continuo a ser cea-rense por vontade própria. E quando digo que Sobral não é uma cidade, é uma saudade chorando baixinho em mim, não se trata de força de expressão, nem de licença poética.” A família vai espalhar as cinzas dele em Sobral.

´´A gente percebe que ficou velho no olhar das mulheres que só nos prestam atenção para ver se estamos na fila certa, a dos idosos”

(*)Wilson Ibiapina (Ibiapi-na), jornalista e escritor

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Page 8: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília8Novembro/12

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Livros, livros à mancheia J. Ciro Saraiva (*)Livros publicados sobre os governos de Faustino de Al-

buquerque, Raul Barbosa, Paulo Sarasate e Parsifal Barroso, sempre pecaram pela precariedade de informações, capazes de tornarem tais publicações de decisiva importância pedagó-gica. Assim é que os poucos autores que se detiveram sobre esse período – 1947-1958 – não lograram oferecer aos seus leitores, o que eles realmente queriam: um conhecimento real da situação em que governaram esses homens. Algumas observações sobre cada um mostram que os quatro não foram muito diferentes dos outros governadores que os seguiram.

Faustino, conhecido pela sua melancolia e pelo seu amor ás leis, era alguém que não aceitava ser contrariado. Por isso, ao terminar seu mandato, estava incompatibilizado com todos, menos com sua esposa, dona Flora; Raul Bar-bosa, famoso pela sua simpatia, ficou na historia, menos por essa qualidade, mais pela capacidade de fazer inimigos; Paulo Sarasate, homem digno, era dono de um jornal e por isso, não o atacaram: sua imagem ficou preservada até que assumiu o governo o vice Flavio Marcilio, de tristes lembranças; finalmente Parsifal Barroso: esse fez muito zoada no começo, diminuiu o alvoroço no meio do governo e acabou espetado na descrença popular.

Este livro cuida ainda de rememorar fatos vinculados à historia do coronéis – dando curso aqui a novos episódios de grande interesse popular. Para completar, escreveremos sobre Tasso Jereissati, que os adversários de 1986 chamaram de “besta-fera”, Olavo Oliveira, “o senador camaleão”, assim chamado pelos jornais associados; e Acrisio Moreira da Ro-cha, “um prefeito que resolvia problemas ate de namorados”.

Com esses ingredientes, passamos às mãos de nossos leitores, nosso segundo livro – “Antes dos Coroneis” – anunciando para breve o terceiro da serie que poderá ser ampliada, “Os Coroneis”. Oportunamente e com a graça de Deus, estaremos lançando ainda, outro livro, este intitulado “Um jornal e 7 jornalistas.

(*) J. Ciro Saraiva (Quixeramobim), jornalista e escritor

Leituras III

Três improvisos de poetas popularesPadre Neri Feitosa (*)Lendo o improviso do repentista ao jornalista Nelson

Faheina, lembrei-me de mandar para o jornal Ceará em Brasília três improvisos de poetas populares. Dois estão no livro Ensaios e Perfis, de Joaryvar Macedo. O primeiro é do poeta José de Matos, depois de procurar uma ajuda entre amigos e conhecidos em Barbalha e todos respondiam: “Só o Major Sampaio pode socorrer você”. E o Major também falhou. O poeta reagiu:

“Terra que só tem um homem.Procuro outro e não vejo!Quem diz que Barbalha é terra,Também diz que merda é queijo”.O segundo é uma quadra recitada na Paraiba, no tempo

de Chico Pereira:“Quem tem questão com PereiraTem muita volta que dar:Dorme tarde, acorda cedo,Pisa no chão devagar”O terceiro repentista é do Canindé, no tempo em que

Barros dos Santos era Depuado Estadual. Ele era advogado e foi eleito Deputado Estadual: baixo, grosso e escuro, na Assembléia, a malandragem cearense botou-lhe logo o epíteto de “Cerveja Preta”.

Ele advogou uma causa em Canindé e o prejudicado era o poeta da afamada família Marreiro. Pessoa intimado poeta prosou com ele: “Que acha do Barros dos Santos”. O poeta ,na ponta da língua:

“Deus fez o homem do barroE foi dum barro batuta!Mas esse Barros dos Santos.Ah, Barro fela da puta!”.(*) Padre Neri Feitosa, foi professor no Seminário do

Crato, aposentado, mora em Canindé;

Leituras IV

CostumesO uso do chapéu por cearenses

A Elegancia do ChapéuWilson Ibiapina (*)

Pegue um retrato do início do século passado que vai ver que as pessoas, homens e mulheres, estão todos de chapéu. Do rico ao pobre, do menino ao velho. Como todos ficavam elegantes. A moda desapareceu quando eu comecei a gostar de usar chapéu. Numa viagem que fiz ao exterior nos anos 90, com um grupo de jornalistas, todos usávamos uma proteção na cabeça, bonés, gorros, por causa do frio. Mas dois desses companheiros –Pedro Rogério e Jorginho Costa Neves- usavam chapéus côco de feltro, forrados e com aquela faixa de couro perto da borda, chamada de carneiro, que serve de proteção contra suor da cabeça. Caros. Hoje então, por que raros, mais caros ainda. Depois da viagem, Pedro Rogério me deu de presente o chapéu que ganhara do pai, Vivaldi Moreira. Isso me motivou e comecei a comprar chapéus por onde passava. Depois ele pegou o dele de volta, mas minha coleção já estava formada. Coleciono também bonés, gorros, sombreiros mexicanos e akubras australianos, que é o chapéu de pelo de coelho. Tenho de palha, de pano e de fibra de coqueiro. Não lembro de meu pai de chapéu mas meus avós, lá na Serra Grande, no Ceará, já usavam. Coronel Pedro Ferreira e major Moises Aarão

Ibiapina (ambos da Guarda Nacional) cobriam a cabeça com chapéus de massa de abas curtas e longas.

O chapéu é usado desde os tempos primitivos para prote-ger a cabeça do Sol, do frio e da chuva. As intempéries cli-máticas continuam, mas o homem parou de usar chapéu. A vida moderna nas cidades deixa as pessoas menos expostas ao tempo. Aqui em Brasília, os últimos políticos a guardar seus chapéus na Chapelaria do Congresso Nacional foram o gaúcho Paulo Brossard e o piauiense Flávio Marcílio. Pelas ruas da Capital, quando faz frio ou muito calor ainda encontro Pedro Rogério e Jorginho Costa Neves com os chapéus herdados dos país. Carlos Henrique de Almeida Santos imita o pai dele e os dois podem ser vistos de chapéu ou boina. Até hoje, há formatos de chapéus que marcam seus usuários. Não precisa descrever, basta dizer o nome que você lembra o estilo, tipo chapéu Santos Dumont, Fernando Pessoa, Napoleão Bonaparte, Lampião, Indiana Jones ou Chapeuzinho Vermelho. É de tirar o chapéu pra essa moda que deixava as pessoas elegantes e protegidas. Hoje, apesar de fora de moda, continuo usando chapéu. Só tiro na igreja, quando ouço o hino nacional ou quando estou diante de uma dama.

(*) Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista

O desembargador Durval Aires repercute o uso do chapéu. Ele usa.Chapéu é elegante e protege contra o sol e a chuva

Durval Aires Filho (*)

Muito bom teu último texto postado no blog Conversa Piaba. Na verdade, amigo Ibiapina, passei a usar chapéu recentemente, mas sempre gostei dessa proteção, como também gosto da moda retrô, como gravatas borboletas, (ainda repleta de preconceitos no sentido que o delicado formato é coisa de bichona), suspensórios, enfim, moda de velho que os rapazes de hoje começaram a incremantá-la.

Como não me considero nem uma coisa nem outra, posso utilizar essas coisas sem muita sofisticação e profundidade no assunto. É que, nas classes médias e subalternas, segun-do a Teoria dos Ociosos, (uma crítica dos novos marxistas), muita gente perde um tempo danado estudando vinhos, uvas, tendências de modas e culinárias. São uns caras que gostam de impressionar os leigos, tamanho o conhecimento de nomes, marcas e preferências. Nada contra, mas chapeu é uma predileção.

Como teu pai, o meu também não usava. O velho Durva gostava de um palitó de linho branco e de óculos Ray Ban, o legítimo, tipo aviador, de lentes bem esverdeadas, com aros folheados a ouro, fabricação inglesa, salvo engano. Meu avô, sim, usava. No interior, ainda se vê muito uso. Outro dia, há tempo, fazia uma audiência e, na hora de ouvir uma testemunha, o escrivão recriminou tal depoente, indicando mais respei-to no recinto. E ele, com aquele jeito de matuto esperto, perguntou onde colocaria o chapéu. Sem chapeleira, avisei que ele o mantivesse no mesmo lugar em que foi destinado: na cabeça.

Sim, como estava dizendo, chapéu foi minha preferên-cia antiga. Talvez pela influência dos filmes americanos, como os “bang-bangs”, “capa-espadas” ou o clássico Casa Blanca. Acontece que a negrada aqui da magistratura não

me perdoria pelo uso fora de moda. A gozação seria total. Logo ganharia apelido (se é que não ganhei, pois, inspi-rado no Lúcio Brasileiro, também pelas costas, as únicas investidas que devo ter sofrido) -- como o Indiana Jones do Nordeste (personagem do filme Os Caçadores da Arca Perdida), Brossarzinho (ministro aposentado do Supremo que usava um tipo panamá) -- ou seria objeto de perguntas indevidas, coisas do tipo, você tem câncer de pele? Aliás,

certa vez, fiz restrição ao registro de um político pelo fato de carre-gar sua foto, para urna eletrônica, com um chapéu bem tradicional. Chamado para explicar a prese-pada, ele me confidenciou algo que seus eleitores não podiam suspeitar: que o seu crânio tinha uma abertura. Não era, portanto, uma questão de moda, mas de saúde. É claro que eu, então juiz eleitoral, registrei sua candidatura com chapéu e tudo.

Quando ocupei uma vaga no Tribunal de Justiça, simultanea-mente, desocupei duas caixas que guardava junto aos palitós. E aí daquele em pensar no rídiculo. Tudo muda. Agora, é opção séria. A molocagem desaparece. Hoje, muitos que me procuram no gabi-nete atrás de feitos achados e per-didos, ou de votos, acham perfeito

a minha preferência atual. Outros, afirmam maneiros. Há também uns caras que dizem que vão adotá-lo, algo que soa como “voto com o relator”. Mentem menos aqueles que dizem que não usam por ser encabulados. Traduzindo: se consideram tímidos. Tem gente pra tudo.

É bom usar chapéu? Bem, como avisou o amigo, de-finitivamente, chapéu é elegante e, na maioria das vezes, acrescento, tem uma utilidade adicional: protege contra o sol e a chuva.

(*)Durval Aires Filho (Fortaleza) desembargador do TJ do Ceará

Page 9: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br9 Novembro/12

Leituras VA presença de marranos e ciganos no Ceará

Por JB Serra e Gurgel (*)Alguns amigos tem me dito com alguma ênfase e credu-

lidade que o Ceará foi colonizado por ciganos e marranos. Claro que não acredito.

Tenho procurado me inteirar e conferir informações.O embaixador Rubem Amaral Junior, um curioso das

coisas do Ceará, mas erudito, me disse: “ não creio que a eventual contribuição desses contingentes étnicos no Ceará tenha sido maior do que em outros Estados ao ponto de jus-tificar a assertiva de que o Ceará foi colonizado por ciganos e marranos. É tão absurdo quanto dizer que o Brasil o foi.Talvez essa ideia seja alimentada pelo caráter andejo do cearense, que se pode encontrar nos rincões mais esconsos do mundo, angariando-lhe o epíteto de “Judeu brasileiro”. Mas isto, a meu ver, nada tem a ver com etnia, mas sim com as inclemências do meio, que forçaramn boa parcela de seu povo a emigrar em busca de melhores oportunidades”.

Recentemente, li três livros importantes sobre nosso interior cearense e confesso que nada encontrei sobre as as-sertivas: as “Notas de Viagem”, de Antonio Bezerra, UFC, 1960, “Os Aborígenes do Ceará”, de Carlos Studart Filho, UFC, 1965, e “A Abolição no Ceará”, de Raimundo Girão, edição da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará,1969.

Antonio Bezerra percorreu palmo a palmo das loca-lidades do Oeste do Ceará, de Camocim aos Inhamuns, descendo pelo lado cearense da Ibiapaba, e não faz menção a ciganos e marranos. Não sei se se esconderam dele, te-mendo que fosse “Inquisidor”. Carlos Studart Filho, com uma chuva de dados, detalha a presença das comunidades indígenas no Ceará, todas as tribos: tupis, cariris, tremem-bés, tarairius e jês. Seu livro honra a bibliografia cearense. Raimundo Girão, por sua vez,aponta onde estavam e quan-tos eram os negros que chegaram ao Ceará,no período da

escravatura, e quando nos antecipamos na libertação deles não chegavam a 35 mil.

“Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), acabou com a escravatura em Portugal Continental em 1751, tolerou a Inquisição que foi até 1821, e depois do Teremoto de Lisboa de 1775, expulsou os jesuitas de Portugal e das suas colónias, e responsabilizou ciganos e marranos pelas trágicas consequências. Ato seguinte, ex-pulsou-os do território português e os mandou para o Brasil e África.Pois o que se diz é que o tal Marquês de Pombal, após o Terremoto de Lisboa de 1755, responsabilizou os ciganos e marranos pelas trágicas consequências, já que não podia responsabilizar a natureza. Ato seguinte, expulsou-os do território português e os mandou para o Brasil e África.

Em 1755, o Ceará contava com cerca de 125 mil habitan-tes e era território anexado à capitania de Pernambuco, por onde teriam entrado os ciganos e marranos. Só nos tornamos independentes de Pernambuco em 1799 por carta régia da Rainha D. Maria I. Pombal morreu em 1782.

Os marranos, seriam cristãos-novos, judeus, que trocaram seus sobrenomes por Carvalho, Pereira ou Oliveira, etc.

Lina Gorenstein, em “Brasil Marrano: as pesquisas re-centes” e Anita Novinsky, em “Inquisição: prisioneiros do Brasil (sec. XVI-XIX)”, começaram a decifrar a presença dos marranos no Nordeste, especialmente Pernambuco, Paraíba e Bahia. Muitos dados reveladores sobre suas inter-venções no Nordeste, especialmente nos engenhos de cana de açúcar, suas relações com a comunidade judia mundial. Uma informação anotada é a de que para o século XVIII os cristãos-novos representavam 10% da população livre no Nordeste. Nenhuma das duas pesquisadoras menciona o Ceará.

Vinícius Barros Leal, médico e historiador cearense, escreveu na Revista do Instituto do Ceará, em 1975, o ar-tigo “Os Cristãos novos na formação da família cearense”.

“O Ceará, certamente por sua pequena população, po-breza de recursos e desinteresse mesmo dos inquisidores foi deixado à margem (sic!).

Contribuiu este esquecimento das terras cearenses pela Inquisição para incrementar as transferências disfar-çadas de numerosas famílias cripto judaicas da Paraíba e de Pernambuco para nossa terra. Esta migração está bem documentada nos livros de registros paroquiais. Aí aparecem todos aqueles apelidos comuns aos judeus da região. São numerosos os Fonsecas, Henriques, Regos, Pinto, Nunes, Mesquita, Rosa, Antunes, etc.” Agradeço ao Renaldo Lima pela pesquisa.

Ainda é muito pouco para se falar na presença de mar-ranos na civilização cearense.

Sobre a presença dos ciganos no Ceará, povo nômade que se agrupou na Índia e depois se instalou em vários países europeus, sendo perseguidos desde Pombal até Hitler, infelizmente os dados são ainda escassos. Li em “O Povo” e no “Diário do Nordeste” que haveria comu-nidades ciganas em Sobral e no Crato. Seriam de ciganos já incorporados ao povo do Brasil, sem as características dos nômades que conhecemos no interior do Ceará, ven-dendo cavalos e gado para sobreviver. Diziam que eram produtos de roubo. Não subscrevo. Agradeço ao Luiz Pinto pelo trabalho de Rodrigo Correa Teixeira, “Historia dos Ciganos no Brasil”, em que o Ceará não é mencionado nem mesmo no período pós Terremoto de Lisboa.

(*) JB Serra e Gurgel (Acopiara), jornalista e escritor

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Ceará em Brasília10Novembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

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veja os sites do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br e no facebook www.facebook.com/casadoceara

Os novos prefeitos do Ceará. Eleições foram vencidas pelo PSB, PT, PSD e PMDB. Foram eleitas 26 mulheres

As eleições para as prefeituras do Ceará foram vencidas pelo PSB, o partido dos irmãos Cid e Ciro Gomes, com 39, seguindo-se o PT, do senador José Pimentel, com 33, seguindo-se o PSD , com 23, o PMDB, com 21 , O PRB, com 16, PSDB, com nove, PDT,com oito, PP e PC do B, com seis. PR, cinco. Uma boa surpresa é que foram eleitas mais de 25 prefeitas.

Veja os eleitos , aqui cumprimentados pelo Ceará em Brasília e pela Casa do Ceará em Brasília.

Abaiara - Francisco Joaquim Sampaio (Chico Sam-paio) PSDB, Acarape - Franklin Veríssimo Oliveira (Dr. Franklin), PSB, Acaraú – Pedro Fonteles dos Santos (Pedim do Cleto) PT, Acopiara – Francisco Vilmar Félix Martins (Dr. Vilmar) PSB, Alcântaras – Francisco Eliésio Fonteles (Eliésio) PSB, Aiuaba – José Airton de Araújo (Airton) PSB, Altaneira – Joaquim Soares Neto (Delvambe RTO) PSB, Alto Santo - José Iran da Silva Paulino (Zé Iran) PRB, Amontada - Paulo Cesar dos Santos (Paulo César) PT, Antonina do Norte – Antonio Roseno Filho (Antonio Filho) PDT, Apuiarés – Francisco José Barbosa Gois (Gois) PDT, Aquiraz –Antonio Fernando (Guimarães)PSB, Aracati - Francisco Ivan Silvério (Ivan Silvério) PDT, Aracoiaba – Francisco Ary Ribeiro Teixeira (Dr. Ary), PMDB, Ararendá – Aristeu Alves Eduardo (Aristeu) PT, Araripe- Humberto Germano Correia (Dr.Germano) PSD, Aratuba – José Ivan Santos Neto (Ivan Neto) PSB, Arneiroz – Antonio Monteiro Pedrosa Filho (Monteiro Filho) PMDB, Asssaré – Luis Samuel Freire (Samuel Freire) PT, Aurora – José Adailton Macedo (Adailton Macedo), PMDB.

Baixio – Laura Cristina Ferreira Alencar (Laura Alencar) PMDB, Banabuiu – Veridiano Pereira de Sales (Veridiano Sales) PSD, Barbalha – José Leite Gonçalves Cruz (Zé Leite) PT, Barreira – Antonio Peixoto Saldanha (Peixoto) PMDB, Barro – Francisco Luis Tavares de Araújo (Nene-ca) PDT, Barroquinha – Teresinha Maria Cerqueira Lima Gomes (Tetê), PTB, Baturité – João Bosco Pinto Saraiva (Bosco Cigano) PSB, Beberibe – Michele Cariello de Sá (Michele do Daniel) PP, Bela Cruz – Carlos Antonio Vas-concelos de Carvalho (Carlos Antonio)PSB, Boa Viagem – Aline Cavalcante Vieira (Aline Vieira) PR, Brejo Santo - Guilherme Sampaio Landim (Guilherme Landim),PSB,

Camocim - Monica Gomes Aguiar (Monica) PSB, Cam-pos Sales – Moesio Loiola de Melo (Moesio Loiola) PSD, Canindé – Francisco Celso Crisóstomo Secundino (Celso Crisóstomo) PT, Capistrano – Claudio Bezerra Saraiva (Claudio Saraiva) PDT, Caridade – Maria Simone Fer-nandes Tavares (Simone Tavares) PSD, Cariré – Antonio Rufino Martins (Antonio Martins) PRB, Caririaçu - João Marcos Pereira (João Marcos) PMDB, Cariús – João Gilvan de Oliveira (Gilvan) PPL, Carnaubal – Raimundo Nonato Chaves de Araújo (Raimundinho) PSD, Cascavel – Francisca Ivonete Mateus Pereira (Ivonete Queiroz) PHS, Catarina – Rafael Rufino Melo Paes de Andrade (Dr.Rafa-el) PMDB, Catunda – Antonio Pereira Leitão (Tony Jorge) PSC, Caucaia – Washington Luiz de Oliveira Gois ( Dr. Washington) PRB, Chaval – Francisco Carneiro Pacheco Neto (Pacheco Neto) PSD, Choró – José Antonio Rodri-gues Mendes (Dé), PSD, Chorozinho – Argentina Sampaio Padilha (Argentina Roriz) PSL, Coreaú - Erika Frota Monte Coelho (Erika Cristino) PSD, Crateús – Carlos Felipe Saraiva Beserra (Carlos Felipe) PCdoB, Crato – Ronaldo Sampaio (Ronaldo da Cerâmica) PMDB, Croatá –Antonio Felinto Filho (Antonio Onofre) PMDB, Cruz – Odair José (Adauto) PT.

Deputado Irapuan Pinheiro- José Ilca de de Oliveira (Zé Ilca) PT

Ereré – Manoel Martins Aves (Nelson Martins) PSD, Eusébio – José Arimatea Lima Barros Junior (Junior)PSB

Farias Brito – Jose Vandevelder Freitas Francelino (Dr. Vandevelder) PCdoB, Forquilha – Gerlasio Martins de Loiola (Gerlasio Play) PT, Roberto Claudio Rodrigues

Bezerra (Roberto Claudio) PSB, Fortim – Adriana Pinheiro Barbosa (Aninha de Kito) PRB, Frecheirinha – Carleone Junior de Araújo (Carleone)PMDB

General Sampaio – Maria Ediene Monteiro do Nasci-mento (Ediene Monteiro)PRB, Graça – Maria Iraldice de Alcântara (Iraldice e mão cheirosa) PRB, Granja – Romeu Aldigueri de Arruda Coelho (Romeu) PR, Granjeiro – Rai-mundo Duciclieux de Freitas (Dr. Gudy) PRB, Groiairas – Adail Albuquerque Melo (Adail) PT, Guaiuba – Kaio Vir-ginio Gurgel Nogueira (Kaio do Dr. Iran) PSB, Guaraciaba do Norte – Regivaldo Melo Cavalcante (Regivaldo) PSD,

Guaramiranga – Luis Eduardo Viana Vieira (Luiz Viana) PR.

Hidrolandia – Maria de Fátima Gomes Mourão (Fátima Mourão) PSD, Horizonte –José Rocha Neto (Rochinha),PTB

Ibaretama – Eliria Maria Freitas de Queiroz (Eliria Quei-roz) PSD, Ibiapina – Marta Anela Sobreira Vanderlei Marta do Orismar) PMDB, Ibicuitinga – José Edmilson Gomes (Deca) PSDB, Icapui – Jeronimo Felipe Reis de Souza (Je-rônimo Reis) PT, Icó – José Jaime Bezerra Rodrigues Junior (Jaime Junior), DEM, Iguatu – Mirian de Almeida Rodri-gues Sobreira (Mirian Sobreira) PSB, Independência – Luiz Valterlin Coutinho (Vaterlin) PSB, Ipaporanga – Antonio Al-ves Melo (Toinho Contabil) PT, Ipaumirim – Wilson Alves de Freitas (Puica) PSD, Ipu – Carlos Sergio Rufino Moreira (Serginho Rufino) PCdoB, Ipueiras – Raimundo Nonato de Oliveira (Raimundo Mariano) PSB, Iracema – José Juarez Diogenes Tavares (Zé Juarez) PT, Irauçuba – José Elisnal-do Mota Pinto (ZéMota) PHS, Itaiçaba – José Orlando de Holanda (Zé Orlando) PMDB, Itaitinga – Abel Cercelino Rangel Junior (Abel) PPL , Itapagé – Ciro Mesquita da Silva Braga (Ciro Braga) PTB, Itapipoca – Dagmauro Sousa Moreira (Dr. Dagmauro) PT, Itapiúna – Luiz Cavalcante de Freitas (Wauston) PDT, Itarema – Benedito Monteiro dos Santos Folho (Binu Monteiro) PV, Itatira – Antonio Bié da Silva (Antonio Almir), PSB.

Jaguaretama – Ila Maria Pinheiro Nogueira Saraiva (Ila Pinheiro)PSD, Jaguaribara – Francisco Hlanda Guedes (Francini Guedes) PSDB, Jaguaribe – José Abner Nogueira Diógenes Pinheiro(Zé Abner) PSB , Jaguaruana – Ana Tere-sa Barbosa de Carvalho (Ana Teresa) PT, Jardim – Analeda Neves Sampaio (Analeda Luz) PMDB, Jati – Maria de Jesus Diniz Nogueira (Neta) PR, Jijoca de Jericoacoara – Francisco Lindomar Filomeno Oliveira (Padre Lindomar) PSD, Juazeiro do Norte – Raimundo Macedo (Raimundão) PMDB, Jucás – Raimundo Luna Neto (Luna) PSB.

Lavras da Mangabeira – Gustavo Augusto Lima Bisneto (Dr, Tavinho) PRB, Limoeiro do Norte – Paulo Carlos Silva Duarte (Paulo Duarte) DEM.

Madalena – Zarlul Kalil Filo (Zarlul) PSB, Maraca-naú – José Firmo Camurça Neto (Firmo Camurça) PR, Maranguape – Atila Cordeiro Câmara (Atila Câmara) PSB, Marco – José Grijalma Rocha Silva (Paredão) PP, Martinópole – James Martins Pereira Barros (James Bell) PMDB, Massapé – Antonio José Aguiar Albuquerque (Antonio Albuquerque) PSB, Mauriti – Francisco Evanildo Simão da Silva (Evanildo) PT, Meruoca – Herik Zednik Rodrigues (Herika)PRB, Milagres - Hellosman Sampaio de Lacerda (Hellosman) PMDB, Milhã – Otacilio José Pinheiro Macedo (Otacilio) PP, Miraima – Roberto Ivens Uchoa Sales (Betão) PRB, Missão Velha – Tardiny Oinheiro Roberto (Dr. Tardiny) PT, Mombaça – Ecildo Evangelista Fiho (Ecildo Filho) PSD, Monsenhor Tabosa – Francisco Jeová Sousa Cavalcante (Dr, Jeová Madeiro) PSB, Morada Nova –José Vanderley Nogueira (Wanderley Nogueira)PT, Moraújo – Jurandi Fonteles de Oliveira (Jurandi) PSB, Morrinhos – Jerônimo Neto Brandão (Jerônimo Brandão) PT, Mucambo –Manoel Gomes Lima (Manoel Ribeiro) PSD, Mulungu –Francisco Savio Bezerra Uchoa (Savim) PDT .

Nova Olinda – Geraldo Gerlanio Sampaio de Oliveira (Gerlandio Sampaio) PSB, Nova Russas - Gonçalo Souto Diogo (Gonçalo Diogo) PMDB, Novo

Oriente – Godofredo de Lima Vieira (Godô) PSD.Ocara - Vânia Clementino Lopes (Vânia) PT, Orós – José

Eugenio Barros Costa (Dr. Eugênio) PP.Pacajus – Marcos Roberto Brito Paixão (Marcos Paixão)

PT, Pacatuba –Alexandre Magno Medeiros Alencar (Dr, Alexandre) PSB, Pacoti – Marcos Venicios Norjosa Gon-zaga (Dr. Marcos) PT, Pacujá – Maria Lucivane de Souza (Lucivane) PSB, Palhano – Francisco Nilson Freitas (Nil-son Freitas) PSD, Palmácia – José Maria Bezerra Sipriano (Zé da Bodega), PP, Paracuru – Francisco Sidney Andrade Gomes ( Sidney Gomes) PcdoB, Paraipaba – Carlos Hen-rique de Azevedo (Carlos Henrique) PSB, Parambu – Kelly Mateus Noronha (Kelly Noronha) PMDB, Paramoti –Sa-muel Boyadjian ( Dr. Samuel) PSDB, Pedra Branca – Pedro Vieira Filo (Pedro Paraibano) PMDB, Penaforte – Luis Fernandes Bezerra Filho (Luis Celestina) PSB, Pentecoste – Maria Ivoneide Rodrigues de Moura (Ivoneide Carneiro) PT, Pereiro – João Francismar Dias (Amar) PSD, Pindo-retama - Valdemar Araujo da Silva Filho (Valdemar) PT, Piquet Carneiro – Expeito José do Nascimento (Expedito) PSD, Pires Ferreira - Maria Marfisa Lopes Aguiar(Marfisa) PSB, Poranga – Carlisson Emerson Araújo da Assunção (Dr. Carlisson) PSDB, Porteiras – Manoel Novais Miranda (Manoel Novais)PSB, Potengi – Samuel Carlos Tenório Alves de Alencar (Samuel) PCdoB, Potiretama – Francisco Adelmo NogueiraQueiroz de Aquino(Chico Adelmo) PRB.

Quiterianópolis –José Barreto Couto Neto (dr,Barreto) PSD, Quixadá - João Hudson Rodrigues (João da Sa-pataria) PRB, Quixelô – Maria de Fátima Araújo (Fátima Gomes) PT, Quixeramobim – Francisco Rômulo Coelho Figueiredo (Dr. Rômulo) PSB, Quixerê – Francisco Rai-mundo Santiago Bessa (Bessa) PSB,

Redenção – Ana Paula Fonseca Braga (Ana Paula) PSB, Reriutaba –José Aguiar Neto (Aguiar Neto) PT, Russas – Raimundo Weber de Araújo (Weber) PRB,TS

Saboeiro – Marcos Herbster Ferraz (Marcondes( PSDB, Salitre – Rondilson de Alencar Ribeiro (Rodilson) PT, Santa Quitéria - Fabiano Magalães de Mesquita (Fabia-no) PMDB, Santana do Acaraú- Antonio Helder Arcanjo (Heldinha) PCdoB, Santana do Cariri – Danieli Abreu Machado (Danieli) PSL, São Benedito – Gadyel Gonçal-ves de Alencar Paula (Gadyel) PCdoB, São Gonçalo do Amarante – Francisco Claudio Pinto Pinho (Claudio Pinho), PSB, São João do Jaguaribe – Francisco Acacio Chaves (Acacio) PRB, SãoLuiz do Curu – Danielle Rose Uchoa Nunes (Danielle Nunes) PSDC, Senador Pompeu – Anto-nio Mendes de Carvalho (Vauies) PT, Senador Sá –Alex Sandro Rodrigues de Oliveira (Alex) PSDB, Sobral _ José Clodoveu de Arruda Coelho (Veveu) PT, Solonópole – Jose Webston Nogueira Pinheiro(Webston Pinheiro) PRB.

Tabuleiro do Norte – José Marcondes Moreira (Mar-condes) PT, Tamboril – José Ramiro Teixeira Jur (Ramiro Junior) PSB, Tarrafas – Ljucineide Batista Oliveira (Luci-nha) PSB, Tauá – Patrícia Pequeno Costa Gomes de Aguiar (Patrícia) PMDB, Tejuçuoca – Francisco Valmar Mota Bernardo (Valmar)PDT, Tianguá- Jean Nunes de Azevedo (Jean Azevedo) PSBT, Trairi - Regina Nara Batista Porto (Regina do Mauro)PSDB, Tururu – Maria de Fátima Gal-dino Albuquerque (Fátima Galdino) PRB.

Ubajara - José Romano do Nascimento (Zezinho) PP, Mirineide Pinheiro Moura (Neide) PP, Umirim – José Pinto da Silva (Zé da Marieta), PSD , Uruburetama – Luiz Vla-deirton Oliveira de Queiroz Filho (Vasconcelos Neto) PSD, Uruoca – Francisco Kilsem Pessoa Aquino (Kilsem) PSB.

Varjota - Rosa Candida de Oliveira Ximenes (Rosa Paulino)PMDB, Várzea Alegre - Francisco Vanderlei de Sousa Freire (Vanderlei) PSD, Viçosa do Ceará - Divaldo Carneiro Soares (Divaldo Soares) PSDB.

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Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br13 Novembro/12

Feitio de oraçãoAirton Monte (*)E quando conversamos, meu Deus e eu, jamais Ele me

fala em céu ou inferno, em graça castigosDe há muito meus lábios não se abrem para fazer, contrito,

uma oração ajoelhado em um banco de igreja ou mesmo quando me encontro em casa, sozinho, de braço dado com as minhas angústias e minhas aflições. Faz tanto tempo que não entabulo uma conversazinha com Deus, a sós, pedindo ajuda, tirando minhas dúvidas, que são muitas, ou mesmo para agradecer, genuflexo, as pequenas e grandes graças que tenho recebido pela vida afora. Sim, há vários momentos em que meu ateísmo vacila e como a Torre de Pisa no meio de um terremoto, balança, balança, balança, mas não cai de todo. O Deus, no qual por muitas vezes creio e socorro suplico, é bastante diferente Daquele ou Daqueles em que as outras pessoas costumam acreditar. Ai de mim, que não perco essa tola mania de querer ser sempre original. Do meu Deus não tenho um pingo de medo sequer, mas um amoroso respeito e com todo o respeito, Senhor, igual ao que eu sentia por meu pai. O meu Deus também não me ameaça com os mais terríveis castigos nem me tiraniza com ordens de um cruento ditador. Deixa que eu cultive as minhas opiniões, embora eu pense que Ele considere algumas delas estapafúrdias. Sempre que converso com Ele, parece até que estou batendo um papo descontraído com um velho e querido amigo, como creio que devem ser O Criador e sua criatura.

E quando conversamos, meu Deus e eu, jamais Ele me fala em céu ou inferno, em graças e castigos, em fieis e infiéis, em hereges e santos, inocentes e culpados. Nosso assunto prefe-rido é sempre a bondade que reside no fundo da alma de cada ser humano e que nos faz ser verdadeiramente humanos. O meu Deus, além disso, é dotado de um incomensurável senso de humor e dá divinas gargalhadas com o que se comenta a respeito Dele. Todos estão certos e todos estão errados, já que sou, por definição, o Indefinível. Assim Ele me fala, me piscando o olho e com um sorriso maroto no rosto divinal. Por vezes, Ele assume a aparência de um velho. Por vezes, a de um garoto, numa espécie de brincadeira somente permi-tida aos seres onipotentes e oniscientes, se desenhando em novas formas no esculpir das nuvens. E aproveitando dessa intimidade que Ele me concede, como sei que concederia a qualquer outro, fiz ao Senhor alguns poucos pedidos, na an-siosa espera de me serem concedidos e que tornarão a minha existência mais leve e mais aliviada das chatices do dia a dia e às quais todos nós estamos indefesamente sujeitos, seja lá quem formos ou deixemos de ser.

Livrai-me, Senhor, dos que ferem a espontaneidade anárquica do botequim, querendo impor regras e limites burocráticos aos seus frequentadores, insistindo em filosofar a sério sobre mulher, futebol e vida alheia. Pois o botequim é sinônimo de espontaneidade, do imprevisível, do inusita-do, do quando menos se espera é que acontece. Livrai-me, Senhor, dos que, ao invés de contarem piadas, “causos” e lérias, teimam em discutir política com acirrado fanatismo ideológico. Livrai-me, Senhor, da presença dos falsos amigos, esses Judas do afeto, esses fariseus do bem-querer. Livrai-me, Senhor, dos falsos pastores, que falam Teu Santo Nome em vão e cujo rebanho nada mais é do que a salvação da lavoura. Do pastor, é claro. A todos eles, os que enganam e traem a boa fé do semelhante, castigai-os, Senhor, com uma mulher estabanada, que fale mais que o locutor do Jóquei Clube. E, ao mesmo tempo, Senhor, perdoai-me por pedir o sofrimento para meu semelhante. Livrai- me, Senhor, do imposto de ren-da, do bolso vazio, do emprego perdido, da firma reconhecida, dos credores inoportunos que tocam a campainha pela madru-gada, nos roubando o sono e a esperança. Livrai-me, Senhor, da fila dos bancos, dos juros do cheque especial e do cartão de crédito, da promissória vencida, do salário atrasado, das saidinhas bancárias, que os bandidos não dão trégua, Senhor. Por via das dúvidas, Senhor, livrai-me precipuamente das pragas de ex-mulher rancorosa, que são piores do que praga de mãe e atormentam os infelizes pela vida afora.

(*) Airton Monte (Fortaleza), jornalista, cronista, médico. Publicado em O Povo, Fortaleza,CE, em 07.08.2012

Leituras VI OAB quer excluir advocacia da lei de lavagem de dinheiro

– O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu ajuizar Ação Direta de Inconstitu-cionalidade (Adin) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de ver declarada a exclusão da advocacia da incidência da Lei 12.683/12, que alterou a 9.613/98 e trata dos crimes de lavagem de dinheiro. No entendimento da OAB, a lei 12.683/12 não pode revogar a lei federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), além de não ter mencionado expressamente a advocacia entre as categorias profissionais a ela aplicáveis. Conduziu a sessão o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.

Na sessão, a OAB ratificou o posicionamento emitido pelo Órgão Especial do Conselho Federal da OAB na ses-são plenária de agosto último, de que a lei não se aplica aos advogados em razão dos princípios constitucionais de proteção ao sigilo profissional e da imprescindibilidade do advogado à administração da Justiça. Para a entidade, é norma essencial e inerente à advocacia a guarda de qual-quer de qualquer dado sigiloso de clientes que tenha sido entregue e confiado no exercício profissional da atividade.

Na Adin, a OAB vai requerer que o Supremo dê à lei 12.683/12 interpretação conforme a Constituição Federal e que declare inconstitucional qualquer interpretação que sujeite o advogado, no exercício da profissão, aos precei-tos da lei da lavagem de dinheiro. “Temos a lei federal e a Constituição Federal garantindo o dever de sigilo do advogado no relacionamento com o cliente. Advogado não é e nem pode ser delator de cliente”, afirmou a conselheira federal da OAB pelo Distrito Federal, Daniela Teixeira, que relatou a matéria no Pleno.

A OAB decidiu, ainda, requerer ao STF o não conhecimen-to da Adin 4841, ajuizada no STF pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), no que cabe à advocacia.

Eunício quer criar o FundoNacional de Aterros Sanitários

O Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) está tentando aprovar no Senado Federal o seu projeto que auxilia os mu-nicípios brasileiros que precisam cumprir as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). O projeto de lei (PLS 207/2012) institui o Fundo Nacional de Aterros Sanitários (FNAS). A finalidade do FNAS, conforme Eunício, seria financiar projetos de construção de aterros sanitários selecionados de acordo com os obje-tivos e as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Os recursos chegariam na modalidade de fundo pedido aos municípios, que deveriam entrar com uma contrapartida de 30% do respectivo valor.

Eunício disse que a Política Nacional de Resíduos Sólidos criou uma série de exigências para os municípios, sem a correspondente contrapartida da União. “Os municípios tem enfrentado sérias dificuldades com redução de repasses por parte da União, é preciso agora garantir incentivos necessários para implementação desses projetos”, afirmou.

De acordo com a matéria, o Fundo será constituído por recursos provenientes do Tesouro Nacional, de doações e legados, de subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais.

Os recursos do FNAS serão direcionados para despesas como: estudos de viabilidade técnica e de impacto ambiental do aterro; aquisição de terrenos; preparo do solo, incluindo drenagem, impermeabilização, nivelamento da terra, sela-mento da base e perfuração de poço de acumulação; aquisição dos materiais necessários às obras de isolamento e proteção ambiental, incluindo drenos, mantas, argila; construção de estação de tratamento de efluentes, inclusive tubos para ex-tração de condução de gás metano e ações de treinamento e requalificação profissional dos catadores de lixo, voltadas à sua integração laboral em outras atividades.

Região Cariri-Araripe (RICA) terá 70 municípios do CE, PB, PE e PI O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e

Cidadania, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) incluiu na pauta da Comissão o Projeto de Lei Complementar do Senado (PLS 122/09 – Complementar) que cria a Região Integrada de Desenvolvimento do Cariri-Araripe (RICA).

De autoria do Senador Inácio Arruda (PC do B-CE), a proposta autoriza o Executivo a criar a referida Região, de forma integrada, e define os 70 municípios dos Estados do Ceará, do Piauí, de Pernambuco e da Paraíba que a constituirão. Da mesma forma, o texto autoriza o Exe-cutivo a criar o Conselho Administrativo que coordenará as atividades da RICA, a instituir o Programa Especial de Desenvolvimento da Região, enumerando os instru-mentos tributários e fiscais que serão utilizados. Cidades que integrarão a Região Integrada CARIRI-ARARIPE (RICA)

Ceará: Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Ara-ripe, Assaré, Aurora, Baixio, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Cedro, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Ipaumirim, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres, Mis-são Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, Umari e Várzea Alegre,

Pernambuco: Araripina, Bodocó, Cedro, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filome-na, Serrita e Trindade, Piauí: Acauã, Alegrete, Belém do Piauí, Betânia do Piauí, Caldeirão Grande, Campo Gran-de, Caridade do Piauí, Curral Novo, Francisco Macedo, Fronteiras, Marcolândia, Padre Marcos, Paulistana, Pio IX, São Julião, Simões e Vila Nova.

Paraiba: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Conceição, Monte Horebe, Santa Inês e São José de Piranhas.

É ruim! Um levantamento divulgado ontem pelo Insti-tuto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) aponta que 134 mil fortalezenses vivem em situação de extrema pobreza, ou seja, com uma renda pessoal inferior a R$ 70 mensais - critério utilizado pelo governo federal para definir esta classe social. O contingente representa 5,5% da população da Capital e foi calculado com base no último censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há dois anos.

O posto de bairro com maior número de pessoas nessa condição ficou com o Conjunto Palmeiras, o mesmo que também alcançou o primeiro lugar de região da cidade com pior renda média per capita (R$ 239), segundo outra pesquisa publicada pelo Diário do Nordeste, na última quarta-feira (31). Lá, 6.277 fortalezenses sobrevivem com menos de R$ 70 por mês.

Ao analisar o mapa, verifica-se que os bairros com piores resultados concentram-se nas áreas mais periféricas, principalmente os que estão localizados nas SER V e VI (Secretaria Executiva Regional), como é o caso do Con-junto Palmeiras (VI). A segunda posição é ocupada pelo Jangurussu (VI), com 5.551 pessoas; e a terceira colocação pertence à Granja Lisboa (V), com 4.449.

Com menos pobresDo outro lado, a área com menor número de fortale-

zenses extremamente pobres é a tradicional Gentilândia, com apenas 18 pessoas. Em segundo lugar vem a Praia de Iracema, com 19, e, em seguida, a Cidade 2000, com 34.

ContradiçãoNa comparação com as outras cidades do Ceará, os resulta-

dos apresentados pela capital apresentam uma curiosa, porém esperada contradição. Em números proporcionais, a fatia de 5,5% registrada em Fortaleza é a menor entre todos os muni-cípios. No entanto, em números absolutos, aparece na primeira posição, com a já citada soma de 134 mil fortalezenses.

Em Fortaleza, 134 mil subsistem com até R$ 70 mensais

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Ceará em Brasília14Novembro/12

veja os sites do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br e no facebook www.facebook.com/casadoceara

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Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br15 Novembro/12

Leituras VIIViver para contar e lembrar

Paulo Elpídio de Menezes Neto (*)

Conheci Lustosa da Costa, enfiado em um paletó com a nota grave de uma gravata listrada, à moda da época. Frequentávamos um curso de preparação para o vestibular da Faculdade de Direito, sob as luzes do professor Eleazar Magalhães, ele trazendo entre bens não declarados restos de latim do Seminário; eu com retalhos de declinações mal aprendidas no ginásio, porém forrado das matemáticas que me foram incutidas perversamente durante três anos de internato em uma escola militar.

Lustosa descobriu o jornalismo, ainda adolescente, lá mesmo em Sobral, por inclinação própria a que muito ajudou um caderno de folhas pautadas, dado pelo pai, transformado, pressentimento paterno, em um “Diário de Repórter”. O suicídio de Vargas e a crise que sobreveio na maré das conspirações de quartel foram o tema do seu primeiro artigo, assinado “L.C”, publicado no “Correio da Semana”, de Sobral, em 1954. Em Fortaleza, retomava, cada dia, seus passos inquietos pela rua Senador Pompeu, espécie de Times Square local, na qual se encontravam as redações dos principais jornais. Como jornalista, foi, na maior parte do seu longo exercício profissional, repórter e comenatrista no “Correio do Ceará” e no “Unitário. Na “Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro, e como correspondente do Estado de São Paulo, em Brasília, e no “Correio Braziliense” conquistou lugar próprio entre os mais respeitados comentaristas politicos da época. Assistiu de perto aos principais acontecimentos políticos da República, lá em Brasília, como o fizera no Ceará, na condição de repórter na Assembleia Legislativa. Pressentiu o golpe de 1964 nas estranhas da sedição, ainda em Fortaleza, e acompanhou os primeiros lances dos governos biônicos instalados, no Ceará, pela falácia das eleições “indiretas”. Em Brasília, presenciaria o ocaso dos generais e as dores republicanas com novos governos extraídos de velhas lideranças, povoados de “cristãos-novos” convertidos a uma democracia vacilante e vigiada. No auge das ações “revolucionárias”, quando a repressão e a censura se disseminavam pelas universidades e pela imprensa, deixou escapar, em uma de suas crônicas, o desabafo de um irônico desencanto: “se não é possível mudar de governo, mudemos de povo”…

Lustosa da Costa viveu uma vida rica, não tão lon-geva quanto gostaríamos tivesse levado Deixou-se, entretanto, impregnar, como poucos, no lapso radioso de sua passagem entre nós, pela vontade e a coragem de viver. Foi um jornalista dotado de qualidades, hoje raras, entre os da sua grei, no domínio do vernáculo, na elegância do estilo, na cultura humanística e na justeza dos seus princípios. Enveredou, com acuida-de e competência, pela literatura, pela história e pela memorialística, tendo eleito Sobral como a inspiração de seus registros. Foi, por toda a vida, leitor voraz, seletivo e crítico, elegeu a simplicidade na textura da sua escrita, objetivo que poucos ficcionistas e cronis-tas do real alcançam. A sua obra testemunhará para o futuro, para o deleite de quem o ler pela primeira vez, o traço de uma prosa leve, dosada com as ironias da inteligência - recursos que fixam a vocação do escritor, cronista e memorialista, que foi dos melhores.

(*) Paulo Elpidio de Menezes Neto (Fortaleza), Cientista político e membro da Academia Brasileira de Educação, publicado em O Povo, 17/10/12.

TCU presta homenagem a D. Yolanda Queiroz e ao ministro Ubiratan Aguiar

Ayres Britto (STF), Jorge Amado (in me-moriam); José Carlos de Almeida e Ariano Suassuna foram tam-bém condecorados.

O Ceará foi dupla-mente homenageado ontem em Brasília, durante a cerimônia de entrega do Grande--Colar do Mérito de 2012. Esta é a mais alta condecoração concedida pelo Tri-bunal de Contas da União (TCU) e nesta edição agraciou a presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz e o ex-ministro do próprio TCU, Ubiratan Diniz de Aguiar, ambos cearenses.

O ex-ministro Ubiratan Aguiar e a presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz, tiveram os nomes indicados pelo ministro do Tribunal, Valmir Campelo, que também é cearense. O Grande-Colar do Mérito foi criado em 2003 para marcar a passagem do aniversário da instituição Foto: Hermínio Oliveira

Também foram homenageados o presidente do Su-premo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto; o escritor baiano Jorge Amado (in memoriam); o médico urologista José Carlos de Almeida e o escritor Ariano Suassuna.

A solenidade de condecoração ocorre anualmente com o intuito de homenagear personalidades que tenham prestado contribuição relevante para o País ou para o controle externo. Os condecorados são escolhidos com base em seus méritos excepcionais pelo Conselho do Grande-Colar, formado pelo presidente do TCU, mi-nistro Benjamin Zymler, pelo vice-presidente, ministro Augusto Nardes, e pelos demais ministros titulares.

IndicaçãoTanto dona Yolanda Queiroz como o ex-ministro

Ubiratan Aguiar tiveram seus nomes indicados para a comenda pelo ex-presidente do TCU, ministro Valmir Campelo. Segundo Campelo, “é uma honra muito grande participar da homenagem a estes dois cearenses. Ubiratan Aguiar por sua atuação técnica e política e D. Yolanda representa um marco na área empresarial e social do Ceará e do País”.

Segundo o ministro Augusto Nardes, os agraciados deste ano se distinguiram por ter deixado na sociedade brasileira uma marca pelos seus méritos.

De acordo com o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, que falou em nome do Tribunal sobre os méritos de cada condecorado, a atuação de dona Yolanda à frente do Grupo Edson Queiroz, desde sua fundação em 1951, tanto ao lado de seu falecido marido, Edson Queiroz, como após a morte dele, é um exemplo para todo o País. O ministro ressaltou que o Grupo é responsável pela geração de 14 mil empregos e uma vasta obra social.

“Dona Yolanda participou de todas as fases para consolidação do Grupo. Assumiu o Grupo com rigor e a mesma proposta de crescimento após a morte de seu marido e apesar da perda não se deixou abalar e sob sua direção o Grupo ampliou suas fronteiras”, afirmou Cedraz.

Ao citar textual-mente o industrial Ed-son Queiroz, o minis-tro ressaltou o trabalho social da família Quei-roz e, principalmente, sua preocupação com a área educacional. “Educação é gênero de primeira necessi-dade e investimento prioritário”, afirmou Cedraz utilizando uma frase reconhe-cida do fundador do Grupo, que atua em áreas como educação,

comunicação, eletrodomésticos, tintas, agroindústria, dis-tribuição de GLP, água mineral e bebidas prontas.

“É bom saber que, no desenvolvimento da nossa missão institucional, temos no Brasil bons exemplos a seguir. Sim, honramos hoje quem nos mostra que uma vida repleta de bons propósitos dará bons frutos e vale a pena ser vivida, compartilhada e lembrada”, disse Cedraz.

O ministro Benjamin Zymler, observou que o Grande--Colar do Mérito foi criado em 2003 para marcar a passagem do aniversário da instituição e parabenizou os homenageados. “Faço minhas as palavras do ministro Aroldo Cedraz, que discorreu com propriedade sobre o perfil de cada um dos agraciados, cidadãos de escol, cujas trajetórias de vida contribuíram para o desenvolvi-mento pátrio nas respectivas áreas de atuação e a todos nos inspiram”, destacou.

Em relação ao ministro Ubiratan Aguiar, o porta--voz do TCU na cerimônia afirmou que a trajetória de vida do ex-integrante da Casa demonstra “sua fibra, resistência às adversidades e sensibilidade de poeta e escritor”. Aroldo Cedraz ressaltou a paixão de Ubiratan pela educação, sua veia poética e o inestimável traba-lho dentro do Congresso Nacional, sendo destaque na Constituinte de 1988.

Para o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), a home-nagem prestada ontem pelo TCU “é mais um reconheci-mento a este Grupo de raízes cearenses que se dissemina pelo Brasil gerando riquezas, distribuição de renda e contribuindo para a educação e a cultura nacional”.

A homenagem de ontem foi uma das últimas soleni-dades do ministro Carlos Ayres Britto ainda como pre-sidente do Supremo Tribunal Federal. O ministro, que é sergipano e também membro da Academia Sergipana de Letras, falou em nome de todos os homenageados, agra-decendo a honra de receber uma comenda que é, como o próprio TCU frisa, “conferida com muita parcimônia”.

Em seu discurso, Ayres Britto também ressaltou o papel de destaque de dona Yolanda Queiroz para o desenvolvimento industrial, econômico, empresarial e, principalmente, cultural e educacional, não só do Ceará, mas de todo o Nordeste.

Para o ministro Ayres Britto, o Grupo Edson Queiroz teve um papel pioneiro ao investir em vários setores. Ele destacou ainda a importância da condecoração do TCU e as qualidades dos homenageados. “São pessoas criativas que sabem sair do lugar comum”, ressaltou ontem durante a cerimônia.

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Ceará em Brasília16Novembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Energia que faz parte da nossa vida.

João Teófilo Pierre lançou “Uma Longa Travessia:De Santana do Acaraú até o Crato”.

O prof. Joao Teófilo Pierre lançou seu último livro “Uma Longa Travessia: de Santana do Acaraú até Crato”, no Náutico Atlético Cearense, com o patrocínio do Instituto Cultural do Cariri-ICC, Associa-ção de Ex-Alunos do Seminário São José do Crato-Adsum e Associação dos Filhos e Amigos do Crato.

Entre os presentes, deputado Mauro Benevides, desembargadores Haroldo Correia Máximo F rancisco Lincoln Araújo e Silva, da Adsum, Suenon Bastos Mota e Celso Albuquerque de Macedo, da Adsum, Reitor Perípedes F. Maia Chaves, Paulo César Carvalho de Oliveira, diretor gerente do Náutico, encarregado do cerimonial; Wellington Alves e sra., fundador da Sociedade dos Filhos e Amigos do Crato, psiquiatra; William Teixeira Lima e sra, do BNB; José Américo Rodrigues e sra, do BB; Francisco Cardoso Linhares e sra., da Krautop; Demétrio D”Alolio Hilluy e sra., Paulo Emmanuel Gondim Rocha, do TJC; Francisco César Pierre Barreto,

Superintendente Adjunto do DER, escritor, apresentador do livro; José Linhares Filho, da Adsum, prof. Da UFC, escritor e poeta; Rodrigo Rocha Carneiro, da Procuradoria da UECE; Fátima Serpa, representando o reitor da UECE; José Miguel Soares, ex-prefeito do Crato; Wilton Soares, presidente da As-sociação dos Filhos e Amigos do Cratp; José Humberto de Mendonça, ex-presidente da Associação Comercial do Crato; André Luiz Pierre Lima e sra.; José Edmar Ferreira, da Adsum, José Libório Cavalcante, da Adsum; Raimundo Carlos Feitosa, da Adsum; José Luciano Pierre e sra, da Adsum. Ricardo Andrade, empresário; Carlos César Quadros Pierre e sra.; Aluisio Cruz e Sra., Sandoval Vitor de Alencar, proprietário da Constru-tora Victor. Mario Antonio P. Linhares e sra; Denise P. Linhares Matos, empresária; Tupinambá Barreira e sra. Profa. Maria do Socorro Barreto de Paula Pessoa, do Colégio Batista. Joao Batista Pierre Filho, advogado e Rose C. Frreira, da Procuradoria da UECE.

João Pierre e Suenon Mota João Pierre e prof. Perípeds F. Maia Chaves João Pierre e César Barreto

Revista de bordo da TAP destaca o Ceará e circula em 35 países

A UP Magazine, revista de bordo da c o m p a n h i a a é r e a portuguesa TAP, pre-parou uma reporta-gem especial sobre o Ceará. Em 30 pá-ginas – entre capa, matérias, making of e marcadores, a edição de dezembro é um verdadeiro guia sobre gastronomia, hotéis, o que fazer, belezas naturais e aspectos culturais do Estado.

Este é o mês com o maior fluxo de pas-sageiros nas aeronaves da TAP. Aproxi-madamente 1,2 milhão de passageiros oriundos de 76 destinos em 35 países na Europa, Ásia, África e Américas vão conhecer os nossos atrativos. Além disso, a revista é distribuída em hotéis, agências e operadoras de viagem e outras empresas ligadas ao setor turístico.

Durante uma semana, no mês de outubro, em uma articulação entre a Secretaria do Turismo (Setur), a TAP e o trade, a equipe da UP visitou Jericoaco-ara, Cumbuco, Porto das Dunas/Beach Park, Praia das Fontes e Canoa Quebrada. Já em Fortaleza, conheceram, Theatro

José de Alencar (TJA), o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), o Passeio Público, a Ponte dos Ingleses, a feirinha da avenida Beira Mar e as praias do Futuro e de Iracema.

A reportagem tam-bém elaborou um ro-teiro gastronômico e de entretenimento com os melhores points da cidade. Para retratar o artesanato cearense, foram visitados o Cen-tro de Turismo (Emce-

tur), as Centrais de Artesanato (Ceart) e o Mercado Central.

A capa também remete a este aspecto da cultura local, por meio do vestido do designer Jum Nakao. A peça foi confec-cionada no Ceará por artesãs locais com supervisão do estilista, dentro do projeto “A Hora do Brasil”, feito em parceria com o Senac.

O conteúdo pode ser acessado na pági-na da UP Magazine na Internet (http://up-magazine-tap.com/pt_artigos/10-basicos--do-ceara-%E2%80%93-terra-da-luz/), ou baixado em formato PDF no endereço da Setur: www.setur.ce.gov.br.

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Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 17 Novembro/12

www.aguiardevasconcelos.com.br • [email protected]

T E L . : 3 2 4 8 - 4 8 0 0 • P L A N T Ã O : 9 9 9 4 - 7 9 4 1

A MELHOR ADEGA PARA OS SEUS VINHOS,

NÓS ENCONTRAMOS PARA VOCÊ.

Mais 17 Milhões para obras em Juazeiro e Barbalha - Licitação de novas avenidas é enviada ao Bird

Relatório do Pro-cesso Licitatório já foi enviado para avaliação ao Ban-co Mundial/Bird. O montante de investi-mentos gira em torno de R$ 17 milhões.

A licitação para construção das avenidas do Contorno e do Anel Pericentral, de Juazeiro do Norte e Barbalha, respectivamente, encontram-se em processo de finalização. O relatório do Processo Licitatório já foi enviado para avaliação ao Banco Mundial/Bird.

O banco também vai emitir parecer e o documento de não objeção para contrata-ção da empresa vencedora do certame. O montante de investimentos gira em torno de R$ 17 milhões para os municípios sendo que o aporte maior será para Juazeiro do Norte, que receberá no valor de R$ 14 mi-lhões. Na cidade, será construída avenida com pista dupla que ligará a rua Leandro Bezerra, passando pela ponte do Rio Sal-gadinho, até a saída para Caririaçu. Serão realizados serviços como: pista dupla com canteiro central, drenagem, bueiros, terraplenagem e calçadão, bem como si-nalização horizontal e vertical.

A obra será fei-ta pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria das Cida-des. É viabilizada por Acordo Empréstimo com o Banco Mun-dial e parceria com os municípios. De

acordo com a coordenadora do Escritório Regional da Secretaria das Cidades no Cariri, Rita Bezerra, a obra terá 2,6 quilô-metros de anel pericentral, com drenagem, asfaltamento, requalificação de todo o trecho, iniciando com uma rotatória na CE-060, passando pelas Avenidas Virgílio Torres e Costa Cavalcante, até a CE-293 que liga Barbalha a Missão Velha.

A estrutura é feita para aguentar o transporte de carga e fazendo com que o trânsito de veículos pesados seja desviado do Centro da cidade, o que atualmente compromete as ruas centrais e conse-quentemente dificulta a locomoção e a mobilidade urbana. Para finalizar, a coor-denadora disse que em Juazeiro do Norte será construída uma nova avenida próxima ao centro multifuncional que desafogará o transito próximo à igreja Matriz, principal-mente em época de Romaria finalizou Rita.

O Hospital Re-gional Norte será inaugurado no dia 17 de janeiro de 2013. A definição da data aconteceu , em So-bral, durante reunião entre o governador Cid Gomes e secre-tários e técnicos ligados à obra. Durante a reunião, foram definidas questões sobre energia, água, infraestrutura, equipamen-tos, além de estrutura externa de acesso ao HRN.

O Hospital será inaugurado em sua totalidade, mas o funcionamento pleno, a exemplo do que aconteceu com o Hospital Regional do Cariri, será feito por etapas. Primeiramente serão realizados os proce-dimentos ambulatoriais, em seguida os exames mais elaborados, pequenos partos, cirurgias programadas e, em seguida, os serviços de emergência. A reunião teve as presenças do prefeito de Sobral, Ve-veu Arruda; os secretários Arialdo Pinho (Casa Civil), Arruda Bastos (Saúde) e o Superintendente do DAE, Quintino Vieira.

O HRN vai assistir a população de toda a macrorregião Norte, num total de 1,5 mi-lhão de habitantes dos 55 municípios. Com 57 mil metros quadrados de área, será o maior hospital do Interior do Nordeste. Na estrutura de assistência, terá 382 leitos. Desse total, 199 exclusivamente para in-

O Norte do Estado vai começar 2013 com um equipamento que vai revolucionar a qualidade dos serviços de saúde

ternação. O número de leitos de UTI que a população da ma-crorregião Norte pas-sará a ter com o novo hospital chega a 70, que somados aos 30 semi-intensivos da Unidade de Pediatria

sobe para 100 leitos.No Hospital tem capacidade para

realizar 60 cirurgias por dia e até 1.300 internações por mês. Foram investidos R$ 229.082.947,73, recursos do governo do Estado e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desse total, R$ 169.653.521,73 em obras e R$ 59.435.000,00 na aquisição de equipamentos. Destaque para o aparelho de ressonância magnética. Com esse equi-pamento, mais uma região, além do Cariri, no Hospital Regional do Cariri, passa a ter acesso ao exame de ressonância na própria região onde mora. Antes dos novos hos-pitais regionais construídos pelo governo do Estado, a ressonância magnética, na rede pública, era feita apenas no Hospital Geral de Fortaleza, na Capital.

Os profissionais que trabalharão no HRN estão sendo convocado por meio de uma seleção pública. Do total de 1.641 vagas ofertadas, 697 são para profissionais de nível superior. Somente para médicos, são 342 vagas.

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Ceará em Brasília18Novembro/12

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Página da Mulher

Receitas da culinária cearense

Ingredientes. 3/4 de xícara (chá) de bacon picado. 100 g de linguiça. 2 dentes de alho amassados. 1/2 cebola ralada. 1/2 kg de arroz. 200 g de feijão-de-corda. Cheiro-verde picado a gosto. 1/4 de xícara (chá) de leite de coco

Homens castrados têm vida mais longa, diz estudoEunucos tinha funções específicas em impérios orientais

da China e da CoreiaUm estudo feito com base em dados históricos na Coreia

do Sul revelou que homens castrados vivem em média 19 anos a mais do que os demais homens da mesma camada social.

A pesquisa, publicada nesta semana na revista científica Current Biology, analisou dados de centenas de anos de eunucos na Coreia do Sul.

Os eunucos tinham funções especiais nas sociedades orientais da China e da Coreia, em especial na dinastia Joseon, que reinou o império coreano do século 14 ao 19. Eles guardavam os portões dos castelos, administravam a comida e eram os únicos homens fora da família real com acesso aos palácios à noite.

O pesquisador Cheol-Koo Lee, da Korea University, em Seul, analisou dados de 81 eunucos que viveram 1556 e 1861. A idade média de vida deles era de 70 anos, 19 a mais do que os não-castrados da mesma casta social. Um dos eunucos estudados chegou a viver 109 anos.

A média de anos de vida dos homens da família real coreana, no mesmo período, era de apenas 45 anos. Mui-tos nobres coreanos alcançavam, no máximo, entre 50 e 60 anos.

TestosteronaA castração feita antes

da puberdade impede que meninos se transformem totalmente em homens, em termos biológicos.

“Os históricos mostram que os eunucos tinham apa-rência feminina. Eles não tinham bigodes, possuíam seios grandes, quadris largos e vozes finas”, diz Cheol-Koo Lee.

Uma das hipóteses levantadas pelo estudo é que os hormônios masculinos, como a testosterona, podem ter efeitos nocivos ao corpo dos homens. Os pesquisadores acreditam que os hormônios masculinos debilitam o sis-tema imunológico e causam danos ao coração.

A castração seria uma forma de “proteger” o corpo masculino destes efeitos. Os pesquisadores não consegui-ram levantar dados sobre as mulheres no mesmo período.

“Os dados trazem indícios convincentes de que o hormô-nio do sexo masculino reduz a longevidade dos homens”, disse à BBC o professor Kyung-Jin Min, da Inha Univer-sity, também na Coreia do Sul, que participou da pesquisa.

Ele acredita que há alternativas modernas à castração para aumentar a longevidade masculina.

“É possível fazer uma terapia de redução de testosterona

que aumente a longevidade entre os homens, no entanto, é preciso considerar os efeitos colaterais disso, o principal deles sendo a redução no desejo sexual dos homens.”

Para David Clancy, da universidade britânica de Lan-caster, os resultados são “persuasivos, mas, certamente, não conclusivos”.

Ele aceita o argumento de que o alto número de pessoas centenárias entre os eunucos é um sinal de que a testos-terona, de fato, tem um papel importante na longevidade masculina. No entanto, ele diz que o estilo de vida dos eunucos – que possuem hábitos mais reservados – também é um fator importante a ser considerado.

Muitos dos eunucos na sociedade coreana adotavam meninas ou outros garotos eunucos.

“Neste estudo, os eunucos foram educados por eunucos ao longo de diversas gerações, e estilos de vida diferentes podem ter sido passados adiante”, diz o pesquisador, que citou outro estudo sobre o assunto.

“Uma comparação entre cantores castrados e não--castrados provavelmente é uma amostra melhor, e essa comparação mostrou que não há diferença na longevida-de”, disse Clancy. Ele afirma que, neste caso, os estilos de vida eram bastante semelhantes entre os dois grupos.

James Gallagher, Repórter de ciência da BBC News

As luzes estão acesasRegina Stella (*)

As luzes já estão piscando, os pinheiros enfeitados de pingentes coloridos, laços vermelhos e dourados se perfilam, engalanadas as vitrines, e novembro se espanta com um aparato que nunca lhe foi oferecido! Erraram as contas! Dezembro ainda está longe, mas os shoppings com a sofreguidão em faturar já se apresentam com cara de festa, se antecipam anunciando o Natal e as festas de fim de ano!

O salário, curto, e a interminável lista de compromissos a saldar angustiam o pobre coitado que se aventura pelas galerias iluminadas, com a intenção de, também se ante-cipando, saber o quanto lhe vai sobrar depois dos gastos inadiáveis.E assim, calculando, fazer frente aos preços estipulados na vitrine, acenando, facilitados, divididos, e maquiavelicamente magnetizando!

As aulas, na escola, ainda não findaram, mas o pagamen-to já se anuncia, com a ameaça provável do aluno perder a vaga no próximo ano, se a matrícula não se apresentar no tempo exato! Os algarismos são gordos, polpudos na hora da contabilidade, por mais se tente emagrece-los quando se apresentam as contas de luz, água, telefone, o dentista, a farmácia, os extras, impreteríveis. Milagre, ninguem faz. Urge apertar o cinto, restringir o que adoça a boca, jogar para frente aquele velho desejo protelado há meses!

Mesmo sabendo que ainda é novembro, todo aparato é mero artifício do comércio instigando o consumismo, o coração se alvoroça ante as luzes e os pinheiros. Mesmo que os céticos, no intuito de fazer sombra à alegria digam que a data é simplesmente simbólica e que Cristo não veio

ao mundo em dezembro, 25, que importa o dia, as voltas que a Terra deu em volta do Sol, calendário criado pelo ho-mem para facilitar-lhe o dia a dia? Importa acreditar nessa verdade e repetir que certo dia uma criança aportou a este planeta trazendo uma mensagem de amor que iria modificar todo o comportamento humano.E decisivamente influir no seu pensamento e nas suas ações. Com tal intensidade e força que passados dois mil anos ainda se persegue esse amor como uma meta a alcançar, um sentido para a vida.

Cristo aceitou a natureza humana, e como homem, convivendo com os homens, conheceu-lhes as limitações e a vulnerabilidade.Viu-se cercado da hipocrisia, da falsi-dade, da ânsia do poder. Movidas pela inveja as ciladas se ergueram, convencidas de apanha-lo em contradição, ao apresentar-lhe a lei e a liberdade como em lados opostos,_ “Senhor, disseram-lhe, sabemos que não lisongeias a nin-guem, porque não olhas para as aparências, é lícito pagar o imposto a Cesar? Pondo a descoberto a astúcia e a perfídia, Cristo segurou a moeda do imperador que lhe era mostrada, prova do imposto exigido, e anulando a emboscada armada simplesmente retrucou, calando-os,: estupefatos;” Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Ao lhe trazerem a adúltera, também pondo em confronto a lei judaica, extremamente severa, que mandava apedreja-la, e a caridade que pregava, Cristo com a autoridade inerente, conhecendo-lhes a malícia respondeu:” Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Acusados pela própria consciência foram saindo, um a um, sorrateiramente...”

Agora que se aproxima o Natal e se comemora a vinda de Cristo e a sua permanência entre nós como um privilé-

gio ao homem, ponto de referência para uma tomada de posição à caminhada deste inveterado andarilho, renasce em cada mortal o desejo do bem, o anseio de generosidade e justiça, o desejo de compreender, de perdoar, de abrir o coração, de externar o sentimento, de soltar as amarras. E livre, sem os grilhões do egoísmo, sem a sofreguidão de ter, deixar que venha à tona o anseio de ser.

Retornam as lembranças queridas, o rosto das pessoas amadas com quem convivemos adoráveis momentos, retor-nam fatos que marcaram decisivamente a nossa caminhada. E de pureza e ternura se enche o coraçãoVolta a criança de ontem, sonhando com o carrinho de bombeiro, com o caminhãozinho de madeira, colorido, com a boneca que se viu na vitrine, e a cena muito antiga dos sapatinhos enfilei-rados no corredor da velha casa, aguardando a passagem do Papai Noel. No tempo em que o bom velhinho povoava de sonhos e ansiedade a inocência que dormia.

São outros os tempos , e o que ficou no ontem retorna apenas na saudade, Difíceis os dias e as perspectivas do amanhã mostram nuvens carregadas.Voltemos ao presente que muito perto de nós há choro e dor, lágrimas e desalento. As luzes estão acesas anunciando o Natal e uma multidão espera por nós para sobreviver. Milhões de indigentes, homens, mulheres, crianças abandonadas, discriminadas, a fome ameaçando-´lhes a vida.

Natal não é festa de uma noite! A solidariedade precisa continuar, e a generosidade, permanecer. As luzes estão acesas...

(*) Regina Stella (Fortaleza), jornalista e escritora

Baião de dois com feijão-de-corda5. Cozinhe o feijão em uma panela com água fria

e um fio de óleo. Quando o feijão estiver macio, acrescente o arroz refogado. Junte água quente, se necessário.

6. Ponha o cheiro-verde e o leite de coco. Cozinhe até o arroz ficar macio e a água secar completamente.

7. Desligue o fogo e adicione o queijo. 8. Tampe a panela e deixe descansar por cinco

minutos. Na hora de servir, polvilhe o queijo ralado.

. 150 g de queijo coalho em cubos

. 2 colheres (sopa) de queijo ralado

Modo de preparo1. Refogue o bacon em sua própria gordura. 2. Junte a linguiça em rodelas e deixe dourar. 3. Acrescente o alho e a cebola e frite-os até que

murchem. 4. Adicione o arroz e refogue-o bem. Reserve.

Page 19: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br19 Novembro/12

Leituras VIIHumor Negro e Branco Humor

Pensaram que neste ano não haveria?

Demorou mas... infelizmente chegaram:As “pérolas” do ENEM 2012“Não cei se o presidente está melhorando as insdife-

renças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana”.

(“Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas ado-tadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu “axo”, mas não me “pré-ocupo” muito.)

“Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia”.

(Não, besta, foi o avô dele.)“O Convento da Penha foi construído no céculo 16

mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro”.

(Demorou o “céculo” inteiro pra fazer a mudança.)“A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentâ-

nea e Futura, a mais estudada hoje”.(Esqueceu a História em Quadrinhos.)“Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos

matando todos assim que nasciam”.(Mas e se os índios não matassem os mortos????)“Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores,

puchada por dois cavalos”.(Ou era uma “biga” macho que tinha duas “bigas”

fêmeas, puxada por um burro?!)“No começo Vila Velha era muito atrazada mas com

o tempo foi se sifilizando”.(Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as pri-

meiras prostitutas.)“A capital da Argentina é Buenos Dias”.(De dia. À noite chama-se Buenas Noches.)“A principal função da raiz é se enterrar no chão”.(E a “principal” função do autor deveria ser a mesma.

E ainda vivo...)“As aves tem na boca um dente chamado bico”.(Cruz credo.)“Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não

deve passar de 3 minutos”.(Senão a anta morre.)“Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para

rezar nas catatumbas cristãs”.(E alguns ainda vivem nas “catatumbas”.)“Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para

os mortos poderem viver mais”.(Precisa “dezenvolver” o cérebro. Será que egipício

é para rimar com estrupício?)“O nervo ótico transmite idéias luminosas para o

cérebro”.(Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não

seria tão obscuro.)“A Geografia Humana estuda o homem em que vi-

vemos”.(I will survive.)“O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações

frequentes”.(Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir

aquadutos para levar as inundações.)“Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de es-

tradas de ferro asfaltadas”.(Juro que eu não li isso.)“As estrelas servem para esclarecer a noite e não exis-

tem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas”.(Hum... Desconfio que vai ser poeta!)“Republica do Minicana e Aiti são países da ilha

América Central”.(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha

com um Aurélio junto.)

Coleção Padre Cícero Romão Baptista e os Fatos de Joaseiro lançada em Juazeiro do Norte

Unir experiências em torno de um personagem histórico e importante, não só para o Cariri, mas também para todo o Brasil, é um dos objetivos da Coleção Padre Cícero Romão Baptista e os Fatos de Joaseiro, que será lançada em 25.10, em Juazeiro do Norte, pela Editora Senac. A publicação é composta por 02 volumes: A Questão Religiosa (volume 01) e Autonomia Político-Administrati-va (volume 02). O lançamento da coleção aconteceu no auditório do Memorial Padre Cícero,

Fruto de um trabalho coletivo a partir da iniciativa da Diocese de Crato, envolvendo a Fundação Padre Ibiapina, o Sistema Fecomércio – através do Sesc e do Senac, a Prefei-tura Municipal de Juazeiro do Norte e a Fundação Waldemar Alcântara, a coletânea contempla textos, fotografias e DVD’s com o conteúdo de cartas e documentos inéditos.

O primeiro livro, A Questão Religiosa, trata dos acon-tecimentos relacionados ao “Processo Instruído”, pela Diocese do Ceará, entre os anos 1889 e 1892, sobre as transformações das hóstias em sangue na boca da Beata Maria de Araújo, no Povoado de Joaseiro. O livro, além de trazer os textos dos inquéritos realizados na época, apresenta também correspondências e outros documentos, tais como declarações, transcrições de artigos de jornal, questionários e suas respostas, entre outros, todos relacionados ao período de 1862-1934.

O segundo livro, por sua vez, contempla, através de discussões e análises científicas de alguns autores, os acon-tecimentos que levaram à emancipação política de Juazeiro do Norte. Neste volume, são apresentadas a história polí-tica dessa cidade, seus desdobramentos, cronologia, atores (moradores, romeiros e “adventícios”) e o espaço em que atuam. Além disso, estão inclusos documentos igualmente inéditos sobre o tema.

Em ambos, a ênfase está em compreender a participação de Padre Cícero Romão Baptista nos principais aconteci-mentos históricos da região. O maior diferencial da coleção é a possibilidade de deixar, à disposição de pesquisadores, estudantes e outros interessados, um rico acervo de docu-mentos que, durante bastante tempo, estiveram vedados ao grande público.

De acordo com Padre Roserlândio de Souza, Diretor do Departamento Histórico Diocesano Padre Antônio Gomes de Araújo – da Diocese de Crato – e coordenador do projeto

da coleção, a coletânea materializa um esforço conjunto de institui-ções que cumprem o dever de trabalhar pela valorização e cultura de um povo a partir da democra-tização do acesso a este acervo. “A preservação da memória do-cumental da cidade de Juazeiro do Norte e de Padre Cícero é uma maneira do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac cumprir o seu papel de agente de transformação so-cial, através da disseminação do

conhecimento, como uma garantia do acesso à informação e à cidadania”, declarou.

O inícioA Pesquisa, iniciada em setembro de 2009, percorreu um

longo caminho até a publicação. Foi necessário o acompa-nhamento da equipe técnica durante todo o processo de sele-ção, higienização, catalogação, restauro, acondicionamento, digi¬talização e transcrição paleográfica dos manuscritos disponibilizados pelos acervos e daqueles a serem publi-cados nos livros e em mídias digitais, além da elaboração dos textos explicativos e analíticos para os dois livros e acompanhamento no processo de registro audiovisual.

SOBRE A COLEÇÃO PADRE CÍCERO ROMÃO BAPTISTA E OS FATOS DE JOASEIRO

Produtos: Dois livros, um site com banco de dados, um making off

Organizado por: Antonio Renato Soares de Casimiro (vol. 01) e Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros (vol. 02)

Digitação e organização do acervo: Maliza Nabuco (RJ), Ana Cristina de Sales e Mayara Cristina Filgueira de Oliveira (CE);

Digitalização do acervo, organização do banco de dados: Victor Mastroianne, Felipe Feijó e equipe da FábricaInfo (Fortaleza/CE)

Making off: Felipe Caixeta;Site: Haoni Caiena (Diocese de Crato/CE), Renan Pi-

nheiro de Souza e Ramon Pinheiro de Souza (FábricaInfo – Fortaleza/CE)

Transcrição paleográfica: Sílvia Moura; Vitor Fonseca; Fátima Pinho; Liduína Queiroz e Tânia Peixoto.

Editora: SENACAno: 2012Tamanho: 17x23cmPáginas: Volume 1 – 842 p.Volume 2 – 520 p.

História

Ceará reduz mortalidade na infância em 48% entre 1998 e 2011

Entre 1998 e 2008, a queda da mortalidade na infância fez o Brasil salvar 26 mil vidas de crianças, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No mesmo período, o Ceará reduziu em 48% o total de óbitos na faixa etária até 9 anos de idade, caindo de 5.195 em 1998 para 2.704 em 2008. Nos anos seguintes, as mortes diminuíram ainda mais no Estado, ficando em 2.230 em 2011.

Entre os menores de 1 ano, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Ceará caiu de 29,7 por mil nascidos vivos em 1998 para 13,6 em 2011, redução de 4.147 óbitos para 1.761, em números absolutos.

As causas da mortalidade em menores de 1 ano se relacionam, principalmente, à qualidade do pré-natal a que a mãe se submete e da assistência à mulher no

parto. Em 2011, 58,8% dos óbitos foram em conse-quência de afecções originadas no período perinatal, como desconforto respiratório do recém-nascido, septicemia bacteriana, e transtornos relacionados a gestação de curta duração e peso baixo ao nascer, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

Na faixa etária de 1 a 9 anos, as causas externas, como acidentes de transporte, afogamento e agressões, são as principais causas de óbitos.

No ano passado, 77 das 349 mortes de crianças nessa faixa etária foram provocadas por causas externas. As doenças do aparelho respiratório provocaram 56 mor-tes, as doenças do sistema nervoso 49, as neoplasias 39 e as doenças infecciosas e parasitárias 36.

Page 20: Jornal de Novembro 2012

Ceará em Brasília20Novembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

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Casa do Ceará entregou diploma de Sócia Honorária a d. Yolanda Queiroz

A presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz, foi homenageada em Bra-sília com o Diploma de Sócia Honorária da

Casa do Ceará em Brasília, pelos relevantes serviços prestados por ela e pelo Grupo Edson Queiroz em favor da instituição.

O título foi entregue pelo jornalista Fernando Cezar Mesquita, fundador da Casa que estará com-pletando 50 anos em 2013,

1º vice presidente, ex-presidente, representando o presidente, Osmar Alves de Melo.

O diploma foi entregue no gabinete da presidência do Tribunal de Contas da União, momentos antes de dona Yolanda ser agraciada com o Grande-Colar do Mérito do TCU de 2012. O evento contou com as

presenças dos ministros Valmir Campelo e Ubiratan Aguiar, o presidente da Confraria dos Cearenses, Geraldo Vasconcelos, jornalista Wilson Ibiapina, Assessor Especial da Diretoria da Casa, as filhas de d. Yolanda, Renata Queiroz Jereissati e Lenise Queiroz Rocha, seu neto, Abelardo Queiroz Rocha, diretor financeiro do grupo Edson Queiroz e sua mulher, Viviane.

De acordo com Fernando César Mesquita, o Grupo Edson Queiroz é um dos maiores aliados da Casa do Ceará e, portanto, das milhares de pessoas que são assistidas por ela, anualmente.

A Casa do Ceará em Brasília é uma entidade de utilidade pública reconhecida pelos Governos Fe-deral, do Distrito Federal e do Ceará que tem como

finalidade promover e difundir a cultura do Nordeste, em especial a do Ceará; estimular o ensino, prestar apoio e divulgar o artesanato, especialmente o do Ceará; prestar auxílio aos mais necessitados com ações em saúde, educação e capacitação profissional.

PioneirosQuando o presidente Juscelino Kubitschek de-

cidiu construir a Capital do País, muitos cearenses animaram-se com a oportunidade de mudar de vida.

Esses trabalhadores integraram-se ao contingente dos 64.314 candangos e levaram consigo a garra e a persistência para tornar realidade a iniciativa de JK. Muitos deles permaneceram na cidade e depois ajudaram a fundar a Casa do Ceará.