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São Paulo 13/06/2012 edição 1 www.portalcdo.br.nation2.com Prece a Xangô Senhor de Oyó. Pai justiceiro e dos incautos. Protetor da fé e da harmonia. Kaô Cabecile do Trovão. Kaô Cabecile da Justiça. Kaô Cabecile, meu Pai Xangô. Morador no alto da pedreira. Dono de nossos destinos. Livrai- nos de todos os males. De todos os inimigos visíveis e invisíveis. Hoje e sempre, Kaô meu Pai Arte Mary Mayer

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Prece a Xangô

Senhor de Oyó.

Pai justiceiro e

dos incautos.

Protetor da fé e

da harmonia.

Kaô Cabecile do

Trovão. Kaô

Cabecile da

Justiça. Kaô

Cabecile, meu

Pai Xangô.

Morador no alto

da pedreira.

Dono de nossos

destinos. Livrai-

nos de todos os

males. De todos

os inimigos

visíveis e

invisíveis. Hoje

e sempre, Kaô

meu Pai

Arte Mary Mayer

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Editorial

Bem vindos amigos, agora estamos com um jornal para

melhor informar as pessoas que visitam nosso portal com

objetivo, de trazer as novidades a você que nos acompanha

nessa linda jornada, em favor da umbanda e de levar o

melhor conteúdo umbandista para você, esperamos muito

que goste, e continue a ler nossas matérias, leia um polco

sobre nosso projeto.

Somos filhos de Olurum somos filhos de umbanda somos filhos de Ogum somos filho do axé, não queremos obrigar a ninguém a nos

escutar nos ler, a ser umbandista não queremos que nos ajudem para ter algo em troca queremos que as pessoas avejão como é linda

nossa umbanda como é linda nossa historia como é lindo ser umbandista, somos de uma linha de paz e amor com a ajuda de nosso

pai Ogum e nosso pai maior Olurum a cada dia que passa mais

amigos si ajuntam na nossa jornada, com muita honra podemos ter irmãos que levarão a verdadeira doutrina de umbanda queremos

novas famílias umbandistas novos irmão pra estar na frente de todos com nossa bandeira, bem dês de já agradecemos você que nos leu

agora que esta deixando um minuto de seu dia que é tão importante pra intender nossos objetivos e nossa luta para ajudar todos aqueles

que querem estar mais estruídos na umbanda. abriremos portas para oque que querem ajudar divulgar seu terreiro e seu trabalho.

Muito grato

toda a equipe do portal caminhos de Ogum.

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Xangô

Orixá da justiça e do conhecimento

(estudo de maneira geral), equilíbrio das

forças de um modo geral, ligadas a

questões de Justiça. Sincretizado no Rio

de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu

dia comemorado em 30 de setembro.

Encontramos também outras datas de

comemoração porque este Orixá foi

sincretizado com outros Santos

Católicos, em função de seus

desdobramentos, a saber:

Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30

de setembro),

Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de

junho),

Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),

Xangô Agodô (São João Batista - 24 de

junho),

Xangô Aganju (São José - 19 de março)

Xangô D'Jacutá (sem sincretismo -

Regência geral da Linha de Xangô).

Reino: pedreira.

Força da natureza que rege: trovão.

Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.

Elementos: ar e terra.

Dia da semana de vibração maior:

quarta-feira

Planeta: Mercúrio

Características dos seus filhos: Rigidez

de pensamento, tem grande senso de

justiça, são pessoas metódicas,

equilibradas e tem facilidade no estudo.

Os Caboclos de Xangô.

Os mensageiros de Xangô são a representatividade mais

perfeita da força da Umbanda na quebra de demandas. Sua

manifestação é tão forte e poderosa que chega a assustar

iniciantes e assistidos que não estejam familiarizados com

estas entidades das montanhas e pedreiras.

São caboclos, indígenas, que vivem ou viveram mais

isoladamente e portanto possuem um comportamento mais

rústico. Alguns ainda nem falam nosso idioma.Talvez por

isso, pouco se pratica a Gira de Xangô na Umbanda, mas

quem o faz e acaba então conhecendo melhor esta entidade,

descobre um verdadeiro Pai

São amorosos, preocupados e acima de tudo muito justos.

Gostam de um bom fumo e do Amalá (quiabo com camarão),

de pinhão cozido e cerveja preta.

Também apreciam um vinho tinto.

Se utilizam do Oxé, um machado de 2 lâminas, geralmente

feito de madeira e pedra e dançam ao som do Alujá, o toque

de atabaque específico do Orixá Xangô.

Para quem busca a justiça, ou deseja que esta seja feita, não

pode perder uma gira de Xangô.

Kawô Kabiensilê, é o cumprimento de Xangô que segundo

Pierre Verger significa "venham ver o Rei descer a terra". E

ele é mesmo o nosso Rei da Umbanda ->

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->Mensageiros de Ogum. A umbanda e suas entidades humildes e prestativas, são sinônimos de

conforto, carinho; é aquele cantinho dos avós Pretos Velhos, praticamente nos mimando com seu

amor mesclado de sábios ensinamentos escondidos nas entrelinhas

Muitas vezes em nossa vida, o que precisamos é de um pulso forte, um chaqualhão bem dado. Um

Pai que vê além da onde enxergamos . Que não tenha papas na língua e nos mostre a verdade

sobre nós mesmos

Se vamos gostar ou não daquilo que ele falar o importante é que vamos ouvir, pois estas palavras

virão misturadas a verdades que até então eram só nossas, ou achávamos que eram.

Este Pai enérgico e indispensável é Ogum.

Os Caboclos de Ogum, ou como queiram chamar este espírito supremo em postura, que outrora

foi um guerreiro, um soldado antigo ou um general, e hoje é uma fortaleza a nos guiar pelo

melhor caminho, caminho este por ele mesmo aberto.

A gira de Ogum abre os caminhos para a prosperidade, o trabalho, o bom relacionamento familiar

e amoroso.

A gira de Ogum é para pedir que se faça acontecer as mudanças necessárias em sua vida, aquelas

mudanças que muitas vezes nem nós mesmos estamos prontos para que aconteçam.

E o melhor é que eles premeditam, basta saber ouvir.

As entidades mensageiras do Orixá do ferro são apreciadoras da cerveja e da carne, não gostam

de cachaça ou outra bebida de teor alcóolico elevado. Também se utilizam do charuto para as suas

mirongas e defumações.

Como diz um de seus pontos cantados.: "Ogum não devia beber, Ogum não devia fumar, mas a

fumaça é a nuvem que passa e a cerveja a espuma do mar..."

Sincretismo

são Jerônimo

São Jerônimo é contado entre os maiores Doutores da Igreja dos primeiros

séculos. De cultura enciclopédica, foi escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático,

dialético, historiador, exegeta e doutor como ninguém, nas Sagradas Escrituras.

Jerônimo nasceu na Dalmácia, hoje Croácia, por volta do ano 340.

Tendo herdado dos pais pequena fortuna, aproveitou para realizar sua vocação de

amante dos estudos. Para este fim, viajou para Roma, onde procurou os melhores

mestres de retórica e onde passou a juventude um tanto livre.

Recebeu o batismo do papa Libério, já com 25 anos de idade. Viajando pela Gália,

entrou em contato com o monacato ocidental e retirou-se com alguns amigos para

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Aquiléia, formando uma pequena comunidade religiosa, cuja principal atividade era

o estudo da Bíblia e das obras de Teologia.

Jerônimo tinha um caráter indômito e gostava de opções radicais; desejou,

portanto, conhecer e praticar o rigor da vida monacal que se vivia no Oriente,

pátria do monaquismo. Esteve vários anos no deserto da Síria, entregando-se a

jejuns e penitências tão rigorosas, que o levaram aos limites da morte.

Abandonando o meio monacal, dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama

oratória de São Gregório de Nazianzo, que lhe abriu o espírito ao amor pela

exegese da Sagrada Escritura. Estando em Antioquia da Síria, prestou serviços

relevantes ao bispo Paulino, que o quis ordenar sacerdote. No entanto, Jerônimo

não sentia vocação à atividade pastoral e quase nunca exerceu o ministério

sacerdotal. Tendo que optar entre sua vocação inata de escritor e o chamamento à

ascese monacal, encontrou uma conciliação entre estes extremos que marcaria o

caminho de sua vida: seria um monge mas um monge para quem o retiro era

ocasião para uma dedicação total ao estudo, à reflexão, à férrea disciplina

necessária à produção de sua obra, que queria dedicar toda à difusão do

cristianismo. Dentro desta vocação e severa disciplina, estudou o hebraico com um

esforço sobre humano e aperfeiçoou seus conhecimentos do grepo para poder

compreender melhor as Escrituras nas línguas originais.

Chamado a Roma pelo Papa Damaso, que o escolheu como secretário particular,

recebeu do mesmo a incumbência de verter a Bíblia para o latim, graças ao

conhecimento que tinha desta língua, do grego e do hebraico. O papa, de fato,

desejava uma tradução da Bíblia mais fiel em tudo aos textos originais, traduzida e

apresentada em latim mais correto, que pudesse servir de texto único e uniforme

na liturgia. Pois até aquele tempo existiam traduções populares muito imperfeitas e

diversificadas, que criavam confusão.

O trabalho de São Jerônimo começado em Roma durou praticamente toda sua

vida. O conjunto de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata"e foi o

texto usado largamente nos séculos posteriores, tornando-se oficial com o Concílio

de Trento e só cedeu o lugar ultimamente às novas traduções, pelo surto de

estudos lingüístico-exegéticos dos nossos dias. Na tradução, Jerônimo revela

agudo senso crítico, amor incontido à Palavra de Deus e riqueza de informações

sobre os tempos e lugares relativos à Bíblia.

Em Roma, criou-se em torno de Jerônimo amplo círculo de amizades, sobretudo

de maratonas da alta sociedade que o ajudavam com seus recursos para custear

seus trabalhos e que lhe orientava nos ásperos caminhos da santidade de cunho

monástico.

Desgostado por certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde,

vivendo como monge rigidamente penitente, continuou até a morte, seus estudos e

trabalhos bíblicos. Faleceu em 420, aos 30 de setembro, já quase octogenário.

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São Jerônimo foi uma personalidade vigorosa, de inteligência extraordinária, de

temperamento indomável. Teve uma correspondência literária muito vasta, de

grande interesse histórico; ele se sentia presente e engajado como escritor em

todos os problemas doutrinários do seu tempo.

Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e o "Dia da Bíblia" foi colocado

exatamente no último domingo de setembro, coincidindo com a data de sua morte.

Ele deixou escrito: "Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem

ignora as Escrituras ignora o poder e a sabedoria de Deus; portanto ignorar

as Escrituras Sagradas é ignorar a Cristo".

Quis abordar sobre a vida desse santo, para ressaltar a importância da bíblia para

nós, cristãos. Conforme você deve ter lido, São Jerônimo foi responsável pela

tradução das sagradas escrituras - que foram escritas em hebraico e grego - para

o latim, considerada a lingua universal da Igreja.

Foi graças à São Jerônimo que temos hoje a biblia no nosso idioma materno, o

português. Hoje temos a possibilidade de acessar à todo instante as sagradas

escrituras, que é a palavra de Deus difundida em nosso meio, e temos a

possibilidade de estudá-la e conhecer mais profundamente à Deus. Caro

blogueiro, se você é de fato um católico que busca tem uma intimidade com Deus,

essa só é possivel através do conhecimento da sua palavra, pois é na palavra que

se revelam as maravilhas que Deus fez ao seu povo, a história de salvação do seu

povo, o porque que Jesus desceu à terra, o porque que o homem peca e quais os

propósitos de Deus para cada um de nós. É também na bíblia que Deus se mostra,

e mostra suas características.

Que nossa vida seja como a de São Jeronimo, que buscou conhecer a Deus pela

palavra e difundi-la à todos!

Santo Antônio

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Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.

Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho. Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:

desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".

Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.

A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservava novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.

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É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimento comerciais.

De pregação em pregação, de povoado em povoado, o santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de "casa espiritual". Tinha apenas 36 anos de idade.

O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua. O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de ano.

Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas.

Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.

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Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.

O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).

Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.

De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos.

Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

São Pedro

No mundo inteiro, comemora-se no dia 28/29 de junho o padroeiro da longevidade: São Pedro.

Era discípulo de Jesus e, após a morte deste, tornou-se líder dos apóstolos. Seu nome aparece no

Novo Testamento, não como Pedro, mas "Simão", filho de Jonas que ganhava sua vida no mar

como pescador, na Galiléia. Quem o apresentou a Jesus fora seu irmão, André.

Nascido em Betsaida, casado e morador de Cafarnaum. Quando Jesus o conheceu, disse-lhe que a partir de então não seria mais pescador de peixes, mas de homens. Mais tarde, durante o ministério de Jesus, o nome Simão foi trocado por Cefas/Kephas - Pedro e significa "Pedra" (João 1, 42). O significado seria entendido mais tarde, pois esta designação serviu para a pedra (base) sobre a qual a Igreja foi construída. Assim como os outros apóstolos, Pedro teria o poder para unir e separar, mas só ele recebeu as chaves das portas do céu.

No Novo Testamento, Pedro aparece como o primeiro discípulo de Jesus, testemunha dos acontecimentos mais importantes do ministério do mestre. Embora tenha traído Jesus ao negar

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que O conhecesse perante os oficiais do Sumo Sacerdote judeu, após a Ressurreição Jesus

apareceu-lhe antes de aos outros apóstolos e ordenou-lhe que cuidasse da Igreja: Apascenta as Minhas ovelhas. Apascenta os Meus cordeiros.

Pedro seguiu as instruções, tendo pregado às multidões, realizando milagres em nome de Cristo. Foi chefe da comunidade cristã em Jerusalém, após a morte de Cristo; como tal, foi preso duas

vezes (AT 4,3 e v.18), sobreviveu à prisão por Herodes Agripa e, tendo ido em visitas missionárias a Samaria e Antióquia, tornou-se o primeiro bispo desta última cidade (apesar que os bispados vieram a se concretizar apenas no século 2) por sete anos.

Muitas fontes afirmam que ele fundou a Igreja de Roma, que foi martirizado e enterrado na zona do Vaticano. A Basílica de São Pedro, em Roma, é a única que possui suas relíquias.

Simão (Pedro) declarou: "Tu és Cristo, o filho de Deus". Jesus disse: " Tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha igreja". E assim conferiu-lhe as chaves do reino do céu e o poder de ligar e desligar, mais tarde estendendo aos outros apóstolos. Venerado como o porteiro do céu -- motivo invocado para se ter uma vida longa.

São João Batista

É dele o papel de destaque no ciclo de festas em junho. Inclusive é em homenagem a São

João que se chamam “joaninas” as celebrações realizadas no período. Ele está relacionado

com o fogo lendário das fogueiras e sua adoração era tradicional na Península Ibérica, que foi

trazida ao Brasil pelos jesuítas.

Primo de Jesus

Nascido em 24 de junho, alguns meses antes de Jesus, São João Batista é filho de Isabel,

prima de Maria, que anunciou a vinda do Messias e foi chamado de precursor do povo judeu.

Fogueira

Segundo a lenda, Maria e Isabel, grávidas ao mesmo tempo, combinaram que a primeira a ter

o bebê avisaria a outra acendendo uma fogueira que pudesse ser avistada, a distância, no

deserto da Judéia, onde viviam. Santa Isabel foi a primeira a acender o fogo, quando nasceu

João.

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Pregador e batista

Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão.

Ficou conhecido pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo

inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio, tornando-se, por isso, uma tradição no

cristianismo.

Morte e adoração

São João foi preso a mando do Rei Herodes e levado para uma fortaleza onde foi mantido por

dez meses até sua morte. Sua prisão é atribuída à liderança de uma revolução, porém sabe-se

que a veemência de sua pregação incomodava os poderosos.

Atendendo ao pedido de sua enteada Salomé, o monarca mandou degolá-lo e a sua cabeça

foi-lhe entregue numa bandeja de prata. Depois, foi queimado em uma fogueira numa das

festas palacianas de Herodes.

Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao

seu primo Jesus. Onze séculos depois, na Idade Média, o santo se tornou popular quando os

cavaleiros hospitalários e templários – guerreiros cristãos que defendiam Jerusalém dos

muçulmanos – o adotaram como patrono.

São José

Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de

Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com

um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas

descreve a infancia de Jesus com José.

José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado

por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho

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era do "Sagrado Espirito". Ele tomou Maria e a levou para Belém e estava

presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das

intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só

voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da

morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando da

ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome

de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho

de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a

Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus

teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.

A ultima menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por

Jesus no Templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que

ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial

a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a

relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus

comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15 seculo. Em

1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada

em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a

espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da

Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo

da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da jjustiça

social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa

de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos

devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é

mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus

ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.

De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo

receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem

Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário

instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa

de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite.

Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles

estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte

coberto de fores (" as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a

Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o

cajado florido é mostrado como um bastão de

lírios

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O Hino da nossa amada

Umbanda.

Refletiu a Luz Divina,

Com todo seu esplendor,

Vem do Reino de Oxalá,

Onde há paz e amor,

Luz que refletiu na Terra,

Luz que refletiu no Mar,

Luz que veio de Aruanda,

Para tudo iluminar,

A Umbanda é paz e amor,

É um mundo cheio de Luz,

É a força que nos da vida,

E a grandeza nos conduz,

Avante Filhos de fé,

Como a nossa Lei não há,

Levando ao mundo

inteiro,

A Bandeira de Oxalá.

Levando ao mundo

inteiro,

A Bandeira de Oxalá.

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Exu Tiriri da Calunga

Eu vi Exu dando gargalhadas com tridente na mão, sua capa bordada Eu vi Exu Ele é Exu Tiriri, morador lá da Calunga vem firmar seu ponto aqui O meu senhor das Almas Me diga quem vem ai Eu sou Exu, Eu sou Tiriri

Foi, foi Oxalá quem mandou eu pedir Me mandou implorar Que as santas almas viessem ma ajudar Com Seu Tiriri na encruza de joelho a gargalhar Quando o

galo canta as Almas se levantam e o mar recuae quando os anjos de céu dizem “Amen” e o pobre do labrador diz “Aleluia” Viva Aleluia, Viva Aleluia Rei Tiriri Viva Aleluia De terno branco e de bengala Exú

Tiriri na encruzilhada ele dá risada

historia Exú Tiriri entidade de Umbanda (tido como povo de

rua) tem sua história de vida que conta-se que viveu em Portugal, no final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de

seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas. - Primo, preciso urgente de ti! - Fernando manda-o entrar deixando

claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário. - Nem me fale Bartolomeu! São réis o

que deseja. Não é? –

O homem baixa a cabeça e responde num fio de voz: - Perdi mais de mil no carteado do Barão senão pagar ele ameaçou acabar com minha família. - Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão

ladeira abaixo?

Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio? -

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Bartolomeu ouve tudo sem levantar os olhos. - Primo, só tenho a ti para recorrer. O que será de minha mulher

e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada! –

O rapaz está descontrolado e replica aos gritos: - Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere. Ainda ontem a pobre de

tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família. Enquanto tu

espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à

distância. Saia já de minha casa. - Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter

que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade. Faz ainda uma última tentativa. - Primo, pelos teus filhos, ajuda-me! Fernando continua parado

à porta apontando a rua. - Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo! Sem mais nada dizer o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. Caminha tropegamente

enquanto as lágrimas embaçam sua visão. Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é. Seu primo tem toda a razão em humilhá-lo. Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma

ponte. Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas. Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a

labuta do resgate cármico. Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri,

elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes, nem de longe lembra a

triste figura apresentada neste texto.