Jornal do Centro - Ed523

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redacao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt | DIRETOR Paulo Neto Semanário 23 a 29 de março de 2012 Ano 11 N.º 523 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU anos a informar Novo acordo ortográfico 10

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Jornal do Centro - Ed523

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DIRETORPaulo Neto

Semanário23 a 29 de marçode 2012

Ano 11N.º 523

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

anos ainformar

Novo acordo ortográfico

10

praçapública

palavrasdeles

rA feira de S. Mateus é um evento com grande tradição em Portugal. Devia ser planeada em conjun-to uma estratégia que comunicasse a região de uma forma diferen-te”

Rui BragaPresidente da Associação de Turismo de Mangualde

(Agência Lusa, 16 de março)

rNão tenho dúvida nenhuma que os pró-ximos anos da nossa vida pública vai ter que passar pelo aproveita-mento das condições naturais que os concelhos têm”

Carlos MartaPresidente da Câmara Municipal de Tondela

(Abertura da nova época balnear das Termas de Sangemil, 15 de março)

rO Regimento de Infantaria nº 14 é uma das unidades que tem vindo a evoluir em modernidade ”

Pina MonteiroChefe do Estado-Maior do Exército

Durante as comemorações do dia do R.I. 14, em Viseu, no dia 19 de março

rA atividade opera-cional é hoje a missão principal do R.I. 14”

Jorge PedroPorta-voz do Exército

Durante as comemorações do dia do R.I. 14, em Viseu, no dia 19 de março

A polissemia é uma qualidade interessante e ali-ciante das palavras. Tome-se o exemplo de informa-ção, do latim informat�o, -�nis, cujo elemento básico é, claramente, forma.

A forma pode remeter-nos para a construção, a obra que é cada um de nós por nós operada.

Simultaneamente, estar informado é estar dentro (in) da formação, do corpo complexo organizado que é o tecido social. Decerto que o conhecimento da re-alidade nos possibilita um mais fácil entrosamento e uma mais fácil movimentação sociais. Decerto que a integração em qualquer esfera é tão mais espontânea quanto mais informação tivermos. Surge, contudo, uma potencial confusão entre informar e enformar. Não vivemos alheios ao que nos rodeia, com certeza. Não ignoramos, e, que ignorássemos, não somos ig-norados. Na verdade, temos dificuldade em ser au-tênticos, em encontrar uma expressão própria, real-

mente pura e original. Não creio na possibilidade do impossível, mas esta candura exuberante aproximar-se-á, positivamente, do limiar do infinito. Porque a maneira como se é expulso do ventre materno é já um peso cultural identitário. Assim, não há massas

ou corpos absolutamente disformes, na medida em que a socialização molda, expandindo aqui, tolhendo acolá. Ora, o mais salutar será a desenformação pela informação, ou seja, a procura de uma personalidade, da propriedade de opiniões, gostos e rejeições, através do conhecimento imparcial – que não é o mesmo que universal, pois, ainda que tudo nos seja dado como in-questionável, há, legitimamente, quem tenha na mes-ma conta o exacto oposto.

A informação pode ser, portanto, parte inevitável do caminho do desenvolvimento individual, ou, por outro lado, uma formatação, uma moldagem encober-ta, visto que pesa sobejamente o modo como ficamos a saber, e que há sempre o que não sabemos.

Assim, como todas as horas e tudo a que nelas se atreve, a informação deve procurar-se cabal, inteira, absoluta, qual obra impressionista, expressiva no seu todo, improfícua quando fora dele.

Pionés/Punaise Formas

VII. Qualidade e gratuitidadePensar o quotidiano

Margarida Assis Aluna da ESEN

A. GomesProfessor de Filosofia

1. Com 244 anos, a Encyclopædia Britannica tem sido uma referência no reino das enciclopédias. A edição em papel de 2010 será a última: a editora de-cidiu terminar com a versão em papel, mantendo-a apenas disponível, por assinatura, na Web.

Não vou aproveitar o pretexto para retomar o re-corrente problema do fim do livro em papel (ainda que acredita piamente nessa inevitabilidade, a mé-dio-longo prazo); quero apenas relevar o facto de até a própria escassez de vendas (8 000 exempla-res, para a última edição) demonstrar que o papel, quando se trata de enciclopédias (e outras volumo-sas obras de referência), já é, atualmente, má aposta editorial. O próprio patrão da Britannica reconhece as vantagens de uma enciclopédia online: atuali-zação permanente, abertura e inclusão de conteúdos multimédia. Eu (pensando nos 32 volumes e cerca de 58 Kg da versão em papel) acrescento outras duas: a portabilidade (o peso) e o espaço. Não é por acaso que a versão digital tem 500 000 assinantes…

2. Uma procura mais demorada pelos responsá-veis desta morte desenhará, nem que seja em fun-do esboçado, o espetro de uma outra enciclopédia online: a Wikipédia. Foi ela que “matou” também a enciclopédia digital multimédia de um dos gigan-tes do software: a Encarta da Microsoft. Autores de

análises comparadas apregoam, com frequência, a inferioridade da Wikipédia, considerando os auto-res (os seus colaboradores anónimos, face às sumi-dades nos diversos domínios da instituição anglo-saxónica) e o escasso controlo da qualidade dos textos. A verdade é que, no que respeita à Wikipé-dia, isto é cada vez menos verdade, aproximando-se cada vez mais da qualidade científica da Britannica (que, por outro lado, também tem sido acusada, em determinados verbetes de determinadas edições, de imprecisão ou falta de qualificação de alguns colaboradores).

3. Muitas das avaliações da Wikipédia estão su-portadas em preconceitos, relativamente à sua gra-tuitidade. Está espalhada a ideia de que o que é grá-tis não é bom. Uma ideia que não é universalmente válida: há produtos grátis e bons; há mesmo produ-tos grátis melhores do que os equivalentes pa-gos. Refiro-me, bem entendidos, ao software. Sejam apenas dois ou três os exemplos, entre muitos pos-síveis. Para edição de imagem, o Photoshop é um programa de referência, entre os pagos. Custa várias centenas de euros, na casa dos mil. A esmagadora maioria dos utilizadores poderão dispensá-lo: têm o Gimp ou o Krita (nalguns aspetos, com prestações superiores às do Photoshop). Grande diferença: os

últimos são gratuitos. Gratuito é também o Ubuntu, um sistema operativo alternativo: por ele paga tam-bém zero, usufruindo de um sistema mais fiável, atualizado com mais frequência e menos exigente no hardware do que o Windows da Microsoft (com preço de várias centenas de euros)...

…e a lista poderia ser longa.4. Muitos destes programas são open source (de

código aberto). São assim designados os programas cujo código de programação foi tornado público e, portanto, é acessível; o que possibilita que qualquer utilizador o altere, adapte ou melhore. Esta é uma das razões pelas quais este software está em cons-tante atualização: para qualquer problema que surja, num qualquer canto da Terra há de haver quem en-contre a solução e a disponibilize – para todos.

5. Um nome grande deste reino é o finlandês Li-nus Torvalds, o criador do Linux, núcleo do siste-ma operativo GNU/Linux Torvalds; está registada em seu nome a marca “Linux”, cujo uso ele super-visiona através da organização sem fins lucrativos Linux International. A sua frase mais citada é, segu-ramente, esta: software é como sexo – é melhor quando é livre.

Nota: este texto foi publicado também no blogue O meu baú (http://omeubau.net)

S Mateus r

Artigo de opinião redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que gosta mais de lerno Jornal do Centro?

Importa-se de

responder?

Gosto das notícias sobre a cidade [de Viseu], pois mesmo vivendo nela há coisas que só lendo no jornal sabemos / co-nhecemos o que se passa.

A primeira leitura do Jornal do Centro é sempre mais apres-sada e por isso vejo aquilo que tenho mais curiosidade de ler: a secção “Região”, a secção “Culturas”, as “Estrelas”, as “Pa-lavras Deles”, o “Importa-se de Responder” e naturalmente o “Olho de Gato”. Posso considerar essas secções ou rubricas as que mais gosto. Mais tarde leio calmamente a restante in-formação. Algo que aprecio no Jornal do Centro é o grafismo, sobretudo o facto de dar liberdade aos fotógrafos para foto-grafias mais interessantes.

Gosto especialmente de algumas crónicas, sobretudo da do Joaquim Alexandre (“Olho de Gato”) e da do Alexandra Aze-vedo Pinto. Sendo diferentes, ambos têm uma escrita muito interessante pela forma como expõem a sua análise.

Gosto do jornal no seu todo, por cumprir a função de um semanário ao conseguir fazer um apanhado da semana, e por abarcar a região.

É um jornal com vida em termos de imagem pela grande qualidade de fotografia.

É um jornal arrumado.

Em particular a secção “Culturas” pois é aquela que mais me diz respeito e pela qual tenho mais interesse. É dado des-taque a programas culturais da nossa região e aos artistas que elevam e promovem o nome da cidade.

Rosangela AlmeidaProfessora

Marco RodriguesPsicólogo

Gina PereiraTécnica de recursos humanos

João SimõesMúsico

estrelas

Pedro Passos CoelhoPrimeiro Ministro

Ao fim de uma década e 523 edi-ções, o Jornal do Centro porfia na sua senda e missão de informar.

Fingertips

números

10São os anos hoje festejados

pelo Jornal do Centro

Jornal do Centro

Em Viseu, 25 e 26 de março, um duplo concerto da banda para apre-sentar o novo trabalho intitulado “2”.

Ao vir quase clandestinamente a Viseu, no dia da Unidade do Regi-mento de Infantaria, deixou a im-pressão de lidar menos bem com todos quantos, em manifestações, o contestam.

A minha história na política quase corre em paralelo com a vida do meu Jornal do Centro. Ao longo destes anos por aqui fui passando muito do meu pensa-mento sobre a minha cidade, Viseu, sobre o país e sobre o mundo, em áreas como a eco-

nomia a política e a sociedade. Por aqui fui deixando muitos dos meus testemunhos e desilusões sobretudo em questões políticas. Destaco alguns desses momentos: a minha saída do Bloco de Esquerda em 2003, numa entrevista exclusiva ao jornal conduzida pelo Fernando Giestas; o lançamento da primeira candidatura Presidencial do Manuel Alegre em 2004 na qual participei muito de perto

conjuntamente com os meus amigos Jorge Silva e João Botelho, Carlos Paiva e Miranda; a criação do MIC – Movimento de interven-ção e Cidadania também com o João Botelho e o Jorge Silva ou ainda o envolvimento na candidatura Cidadãos Por Lisboa da Hele-na Roseta. Mais tarde o lançamento falhado da Nova Esquerda e a ruptura com Manuel Alegre. Desse projecto também aqui deixei ficar vários artigos e relatos e uma entrevis-ta à Radio Noar e ao jornal conduzida pela Emilia Amaral e pelo Figueiredo. Outras pas-sagens da minha actividade política ficaram também por aqui relatadas, o Movimento de Defesa do Centro Histórico de Viseu não es-quecendo o trabalho activista dos meus ami-gos Fernando Bandeira Figueiredo, do Mário Rui Dias e do Nuno Rodrigues. Ou ainda o lançamento da candidatura Presidencial do Fernando Nobre e a minha posterior desilu-

são com o projecto. Mais recentemente, julho de 2011, as razões fortes da minha adesão ao Partido Socialista.

Ao longo desta década, a minha história na política confunde-se um pouco com a his-tória do meu jornal. A Emilia Amaral dizia-me há dias que eu o Joaquim Alexandre e o Alberto Correia já faziamos parte da mobilia desta casa. Tenho um grande orgulho disso. Neste momento tão especial não queria dei-xar de lembrar muitos daqueles que por aqui passaram e que de alguma forma me marca-ram. A começar pelo José Agostinho, a So-fia, a Sabina Figueiredo, o Nuno Rodrigues, o João Garcia, a Isabel Bordalo, o José Gui-lherme Lorena, o Gil Peres, a Catarina Fon-te, o Marcos Rebelo, o Nuno André Ferreira, o Fernando Giestas, a Ana Paula e mais re-centemente o Paulo Neto, o Tiago Virgilio e o Pedro Santiago. Obrigado a todos pelo que

aprendi convosco. Deixo para o final o meu agradecimento especial à Emilia Amaral. A sua amizade e enorme cumplicidade em tudo que por aqui fui escrevendo e deixando escri-to. Obrigado especialmente a ti Emilia.

Uma palavra para o futuro. No atual mo-mento que o país atravessa é necessária uma enorme coragem para manter um projecto desta qualidade por, pelo menos, mais dez anos. Os desafios que hoje se colocam aos media, num contexto de fortissimas restri-ções financeiras por parte dos anunciantes, podem ter de sujeitar muitos destes projectos de media a pressões e manipulações que des-virtuam a sua orientação editorial. Acredito que o meu jornal saberá dar uma resposta inovadora neste contexto mantendo a quali-dade e isenção que sempre mostrou ao longo destes 10 anos. Estamos todos de parabéns. Parabéns Jornal do Centro!

Opinião 10 Anos : Contributos para a história do “meu” Jornal

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro23 | março | 2012

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Vivemos tempos estranhos em que os governantes se deslocam ao país governado envoltos numa par-dacenta gabardina de anonimato.

O 1º ministro veio a Viseu no dia 19 deste mês. Às cerimónias do Dia da Unidade, do RIV. Talvez a co-municação social lhe mereça pouca consideração; ou o seu gabinete de imprensa use da incompetência na sua prática; ou Passos Coelho, cien-te da sua crescente impopularidade e das manifestações consequentes que suscita e o perseguem, ande às semi -escondidas. Não aceitando a vaia quando almejaria a ovação… Talvez. Todo o acto equívoco é ge-

rador de ambiguidades.Governar com medo deve ser an-

gustiante. Governar do fausto de um palácio, em S. Bento para um exterior miserável é abstractamente plausível. Difícil mesmo é encarar o exterior miserável nos olhos.

A avestruz faz o mesmo.

O Jornal do Centro festeja 10 anos. 523 edições. Milhentas notícias, en-trevistas, suplementos, investiga-ções. Vicissitudes plurais que esta década comporta. Muitos sonhos, muitas ilusões, algumas utopias.

Editorial A primeira década…

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Analisando a política destes 10 anos de vida do «Jornal do Centro» que hoje se comemoram podemos apelidá-los de uma «década perdi-da» para o nosso desenvolvimen-to económico e social. Ou dito de outra forma, que foram dez anos a comprometer o desenvolvimen-to do país.

Por nós desfilou um ciclo de go-vernos dos partidos do Bloco Cen-tral (PS/PSD/CDS). Nada menos de 6 (!!!). Todos eles, no essencial, com as mesmas políticas, as mes-mas desculpas. Todos eles a ende-reçar as respectivas facturas das privatizações, do domínio do capi-tal estrangeiro, da desindustriali-zação, da adesão ao Euro, da crise, aos mesmos de sempre: os traba-lhadores, os reformados, os micro, pequenos e médios industriais, co-

merciantes e agricultores.Guterres pediu sacrifícios aos

portugueses prometendo dias me-lhores para um futuro próximo, em nome da necessidade da ade-são ao Euro e da necessidade de se cumprir o «Pacto de Estabilidade e Crescimento» (o famigerado PEC). Acabou no «pântano».

Seguiu-se-lhe Durão Barroso com o discurso da «tanga», mais sacrifícios pedidos. Acabou na do-çura da Comissão Europeia.

Seguiu-se-lhe o parêntesis de Santana Lopes e depois Sócrates que, com a ajuda do Banco de Por-tugal e da «crise», se serviu outra vez do défice orçamental, para con-tinuar a política de privatizações, de austeridade para com os traba-lhadores e de generosos apoios ao grande capital, designadamente ao

capital financeiro. Acabou a estu-dar filosofia em Paris.

Foram dez anos de política de concentração de riqueza nas mãos de meia dúzia de famílias e sem-pre com a treta do «menos Esta-do». Menos Estado para os traba-lhadores e camadas médias e mais Estado para os grandes senhores do dinheiro.

Na verdade nestes dez anos o que nos dizem os resultados de uma política que no quadro do Pensa-mento Único sempre nos foi vendi-da como a «única possível», como a que «melhor servia Portugal e os portugueses»?

Uma evolução negativa dos sec-tores produtivos nacionais. Pro-fundas alterações verificadas nos sectores estratégicos da economia nacional com a sua privatização e

Dez anos de política de direita

DiretorPaulo [email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedaçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu• Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

Nem com eles, nem sem eles! Nesta frase se poderia de forma simplória resumir a relação que muitos cidadãos têm com a co-municação social pesando apenas as vantagens e inconvenientes da mesma, mas sem majorar os be-nefícios intangíveis da mesma. De facto, não basta estar informado ou ter acesso à informação para que se esteja consciente do que quer que seja. Mas sublinhe-se que o ter acesso a essa informação e estar informado possibilita desde logo uma abertura de horizontes, que é um ponto de partida para o conhe-cimento e para a expressão de uma cidadania participativa. Por cá te-mos assistido, nos últimos tempos, a um fecho de portas nalguns ór-gãos de comunicação social local e os que ainda subsistem deixam no

ar a sensação de que não resistirão muito mais e em breve será mais sem eles que com eles. Até mesmo aqueles para quem isso possa ser indiferente perceberão a sua falta no dia em que o mudo silêncio da ignorância abafar o saudável ruido da comunicação. Por acaso, já ima-ginaram o que será vir a conhecer a vida da cidade apenas pela in-formação dos órgãos oficiais dos partidos, dos boletins e newslet-ters das instituições ou pior que isso apenas pela informação onli-ne como a sempre tendenciosa do blog Viseu Senhora da Beira, da-quela sem ponta por onde se lhe pegue como d’O Rotundas ou pior ainda pelo “boato do diz que dis-se das 4 esquinas”? Voltaríamos aos tempos da era medieval, viven-do na globalidade cibernética, no

entanto incapazes de destrinçar o real do virtual e muito próximos do pior dos cenários orwellianos! É por isso que também precisamos da imprensa local, para pensar glo-bal sem perdermos a capacidade de participação local.

A necessidade de comunicar é um dos impulsos primários do ho-mem. Os jornais são parte inte-grante das sociedades desde apro-ximadamente o Séc XVII e o seu primeiro objectivo passa por in-formar e esclarecer a opinião pú-blica. O jornal, de forma meritória, instituiu-se como o “quarto poder” e afirmou-se como um elemento indispensável para o controlo e manutenção da democracia. No dia em que é lançado um novo jor-nal local, a região, os leitores, bem como a população em geral ficam

Opinião Com ele sim, sem ele não!

António [email protected]

Fernando [email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

a ganhar mais e melhor informação. Foi isso que aconteceu precisamente há uma década em Viseu, com a criação do Jornal do Centro. Nos tempos que cor-rem, tendo em conta o clima económi-co, uma publicação semanal de âmbito local atingir esta meta de presença con-tínua nas bancas é uma marca digna de registo, e como tal o Jornal do Centro está de parabéns.

A última década foi um período de mudanças, desde logo na forma de co-municação com o público, e a comuni-cação social local também se ressen-tiu disso. Vivemos numa sociedade em constante mutação, na qual tudo o que existe é efémero e de consumo imediato, sendo a superficialidade, a aparência e a ignorância, expressa no “sound bite”, os atributos mais larga-mente valorizados. A imprensa es-crita, reflexo destes tempos, também

vive em crise; de grosso modo a qua-lidade da informação piorou e assis-timos à tabloidização do jornalismo. Muitos acreditam, outros desejam que a imprensa seja uma indústria às por-tas da extinção e o jornal uma relíquia apenas disponível em museu. Mas a ideia da “morte” da imprensa escri-ta é antiga, nunca se tendo confirma-do, nem com o advento da rádio, nem mais tarde com a chegada da televi-são e por último com a informatiza-ção da comunicação. Quais fotogra-fias de antepassados que apenas nos recordam a efemeridade das coisas! Os jornais sobrevivem aos tempos, às ideias e aos Homens e assim continu-ará a ser. É lugar comum assumir-se que, entre a população mais jovem, a informação chega maioritariamen-te via Internet e que os menos jovens preferem a informação televisiva, mas

o jornal continua a ter o seu espaço, tendo contudo que se adaptar às no-vas realidades. Numa sociedade que lê menos e lê pior, o novo paradigma da comunicação passa por responder à questão: Como encontrar novos pú-blicos e novas formas de comunicar? Provavelmente a resposta passa por aproveitar o que de melhor a tecnolo-gia tem para nos oferecer e aumentar a complementaridade entre diversos formatos, o papel, o digital, o visual e o sonoro. Apesar de ter perdido o do-mínio exclusivo da comunicação, o papel da imprensa escrita continuará a ser imprescindível, mesmo na so-ciedade digitalizada. Será importan-te também reforçar a aposta na qua-lidade dos conteúdos, pois o grau de exigência e de conhecimento dos lei-tores fiéis aumentou. Creio por isso que para se continuar a afirmar como

jornalismo de referência por mais dez anos, o Jornal do Centro terá de: fazer uma aposta no reforço da qualidade ao nível da informação e entrevistas; aumentar a exigência, o rigor, a objec-tividade; procurar exercer o contradi-tório; procurar ser contrapoder; dar múltiplas visões sobre o mesmo tema; nunca se render ao sensacionalismo e rejeitar o jornalismo tablóide. Se as-sim for, com ele todos ganharemos, sem ele todos perderemos!

Nos próximos dez anos há muito por fazer, para denunciar, para escrever, muitos combates para travar e muitas ideias feitas à espera de serem desmon-tadas. Uma cidade como Viseu, que se procura afirmar líder, forte, democráti-ca, informada, culta, arrojada e atenta, necessita de um Jornal com as mesmas características! É isso que todos espe-ramos do Jornal do Centro.

Também muito desânimo, luta, pres-sões, imensas dificuldades, horas de la-buta sem conta. É desta massa que se faz este Jornal.

No correr destes anos foram menos de meia dúzia os seus directores; menos do que isso os seus proprietários; centenas os seus colaboradores. Ainda bem!

Incertezas houve e há muitas! Certe-zas, apenas uma: o Jornal do Centro é uma “voz”. Uma referência, uma mis-são.

E o futuro é uma incógnita. Não vão os tempos a preceito para a comunica-ção social. Não vão os tempos a preceito para quase nada, em Portugal. Não vão sequer a jeito para a comunicação que,

e no fundo, etimologicamente, é tornar comum. E o tornar comum é partilhar. Ou até, ser solidário.

Se calhar, para muitos, o mundo da mudez seria o paraíso. O atavismo o céu e o acriticismo o piso intermédio. A imprensa regional, pela sua defini-ção espacial, deve ser e é um concreto veículo de informação preponderante-mente balizado na sua geografia (hoje globalizada) e um instrumento de opi-nião que, sem fronteiras, aprecia, co-menta e divulga quanto, mundo afora, é determinante para o ser humano in-foincluído, dinâmico e presciente de que hoje, também, uma das piores e mais da-nosas formas de exclusão e de margina-

lização é provocada pela ignorância das causas e efeitos que movem e agitam o real circundante.

Por isso, esta década que hoje festeja o Jornal do Centro simboliza tanto para todos quantos, na sua lucidez interven-tiva são testemunhas activas, empenha-das e interventivas da nossa sociedade e na nossa região.

Por isso, damos voz a quem a tem e aos que não a tendo se querem fazer ouvir.

Por isso, por uma qualquer fé de in-conformada irreverência rompemos so-las nas agruras do caminho.

Por isso e por muito mais que isso, porfiamos até o alento o permitir…

Parabéns, Jornal do Centro!

o seu crescente domínio pelo grande capital nacional e estrangeiro. Manutenção e agravamento dos nossos principais défices estruturais e de um desvalorizado perfil de especialização produtiva. Uma prolongada ofensiva que conduziu à fragilização e destruição de importantes direitos económicos e sociais dos traba-lhadores e das populações, à debilitação e redução das múltiplas forma do exercício da democracia.

Uma década a divergir no plano económico e so-cial dos nossos parceiros comunitários, com níveis de crescimento que se ficam pela metade da média da União Europeia.

O balanço desta década é bem o espelho das consequências das políticas de direita e das suas op-ções neoliberais e monetaristas: desemprego avassa-lador, elevada precariedade, mais emprego não qua-lificado, mais dívida pública, mais défice comercial, maior endividamento externo, maior endividamento das empresas e das famílias, pior distribuição do ren-dimento, maiores desequilíbrios regionais, agravados défices estruturais.

O que revela a evolução destes dez anos da vida na-

cional é a imperiosa necessidade de inverter este ca-minho de regressão económica e social e de degrada-ção do regime democrático.

Num momento em que está em marcha uma violen-ta ofensiva para impor como única saída as mesmas e fracassadas políticas, reafirmamos que há outras soluções e um outro caminho para solução dos pro-blemas do país.

Portugal não está condenado à inevitabilidade de prosseguir as mesmas políticas e o mesmo cami-nho que conduziu o país ao atraso e à crise. Portugal tem alternativas! Alternativas capazes de assegurar a construção de um Portugal mais justo, mais soli-dário e mais desenvolvido, afirmando a sua inde-pendência e a sua soberania na concretização do seu próprio destino.

E durante dez anos lutou-se e tem-se lutado por esse desiderato. Com pequenas e grandes lutas. Com pe-quenas e grandes vitórias. Não por acaso, e por feliz coincidência, este aniversário do «Jornal do Centro» comemora-se no mesmo dia de uma Greve Geral. A luta continua!

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

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Jornal do Centro23 | março | 2012

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abertura

Dez

anos

em 523

ediçõesA j o r n al is t a , S o f i a

Meneses, primeira diretora do Jornal do Centro (JC) es-crevia faz esta quinta-feira, 22 de março, 10 anos, que “o sonho antigo de um peque-no grupo de amigos – cole-gas – camaradas – jornalis-tas, de criar um jornal novo, saiu da prateleira da memó-ria”, transformando-se no “centro das atenções”.

O e spaço pa ra u m novo jornal regional que “acompanhasse a nova modernidade de forma independente, rigorosa, interveniente e crítica”, como se lê no seu Estatuto Editorial, estava lá.

Passaram 10 anos, e em 523 edições, o semanário da

região de Viseu, com uma tiragem de seis mil exem-plares por edição, é hoje um jornal de referência, à venda nas bancas de todo o distri-to e distribuído com o jor-nal Expresso aos sábado.

Uma década de jorna-lismo. Uma década de um jornal que se destacou por ser um projeto edito-rial diferente, conseguido por uma equipa de profis-sionais. Mas também pela forma como passou a pro-jetar o território do distri-to de Viseu, ao introduzir novos géneros jornalísticos como a entrevista e a repor-tagem, e ao impulsionar o debate de ideias de forma interveniente e crítica, algo

que antes não era prática na imprensa regional. Mais tarde alargou esse objetivo a outros projetos paralelos, como as conferências, os troféus Aquilino Ribeiro e as vendas solidárias na rua, envolvendo figuras públi-cas da região.

Para um dos jornalistas fundadores, Fernando Gies-ta, hoje dramaturgo, o JC foi ainda “um projeto coletivo, muito sincero, muito bata-lhado, muito rigoroso” que “levantou polémicas e me-xeu com a região”.

O atual diretor, Paulo Neto olhou de fora para o Jornal do Centro ao longo de mais de nove anos, como um projeto “de afirmação e

de missão”. Hoje, seu res-ponsável, acrescenta ser “um dia-a-dia porfiado de muito esforço para lhe dar a digna continuidade”.

Um esforço que vem des-de o primeiro dia. Como em qualquer missão, as dificuldades superam-se com as conquistas. E “com a equipa sempre unida nos bons e nos maus momen-tos”, acrescenta a Sabina Figueiredo, assistente ad-ministrativa e confessa: “Ao longo dos 10 anos sempre me levantei com vontade de vir trabalhar”.

Ao longo dos 10 anos co-operaram no projeto deze-nas de colaboradores: jor-nalistas, fotógrafos, dele-

gados comerciais, gráficos, cronistas, estagiários… Foi uma escola de formação. Reconhecem muitos dos estagiários que termina-ram a sua vida académica a escrever para o jornal.

Catarina Fonte, hoje di-retora comercial do JC, in-tegra a equipa desde as pri-meiras reuniões de traba-lho, na Rua Serpa Pinto. Acabada de chegar da Es-cola Profissional Mariana Seixas, com 19 anos, viu num projeto novo a porta de entrada no mercado de trabalho.

“Foi uma escola de forma-ção profissional, foi uma es-cola de vida e o responsável por muito daquilo que sou

hoje”, reconhece. Ana Paula Duarte, delegada comercial acrescenta que o JC lhe deu seis anos “de empenho diá-rio e crescimento profissio-nal gratificante”.

António Gil Peres, editor de secção Desporto é ou-tros dos fundadores que se mantém no projeto. Há 10 anos, já jornalista da área aceitou o convite para in-tegrar a equipa “por ser um projeto diferente de tudo o que se fez e fazia na região, ao abrir espaço à divulga-ção do trabalho de outras modalidades além do fu-tebol”.

Foi nas páginas do jor-nal que há três anos Tiago Virgílio Pereira deu os

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abertura textos e entrevista ∑ Emília Amaral

Jornal do Centro23 | março | 20126

Em 2009 a Universidade da Beira Interior iniciou uma co-laboração com este jornal num projeto chamado “Agenda dos Cidadãos”. Este projeto - que visa identificar, fomentar e ex-perimentar práticas jornalísti-cas que contribuam para o com-promisso dos cidadãos com a comunidade - trata-se de um dos trabalhos mais vastos ja-mais efetuados em Portugal so-bre a Imprensa Regional. Inte-grou dez jornais analisando-os através de uma pluralidade de metodologias que incluiu duas sondagem a 1644 dos seus assi-nantes. Dele resultou a radiogra-fia de uma imprensa, com resi-duais exceções, consciente da sua função de dinamizar a par-ticipação dos agentes locais na dinamização e promoção das respetivas regiões.

Hoje, um pouco por toda a Eu-ropa, multiplicam-se as experi-ências que acolhem a opinião do leitor e do cidadão na produção noticiosa. Apesar do contexto de crise, a conceção de um produ-to assente na proximidade, não apenas geográfica mas também social e cultural, constitui uma das suas maiores vantagens competitivas a ser concretiza-da por estratégias diversas de abertura à sociedade. No Jornal do Centro, encontramos uma redação e uma administração exemplarmente colaborantes, interessadas e conscientes dos desafios. Por isso, nos associa-mos a esta data com particular simpatia.

10º ANIVERSÁRIO DO JORNAL DO CENTRO | ABERTURA

Diretores do Jornal do Centro∑ Sofia Meneses ∑ Isabel Costa Bordalo ∑ Emília Amaral ∑ Pedro Costa ∑ Paulo Neto

O Jornal do Centroe o futuro da

imprensa regional

Opinião - 10º Aniversário

João Carlos Correia Professor Universidade da Beira Interior

Coordenador do Projecto Agenda do Cidadão: Jorna-lismo e participação cívica nos media portugueses”

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário03 de Julho de 2009Sexta-feiraAno 8N.º 3810,75 Euro(IVA 5% incluído)

pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 15 pág. 16pág. 18pág. 20pág. 22pág. 25pág. 27pág. 29

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> VISEU> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> ESPECIAL VERÃO> EM FOCO> SAÚDE> EMPREGO> CLASSIFICADOS

| Telefone 232 437 461 · Fax 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

Quinta do Pinhô, Lote A, Gumirães - Viseu Tlf.:232 483 669 www.pinhobrinca.net

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Saúde“Prédio da Caixa”vai ter novo sistema de segurança

página 25

EspecialVerão

Tom de FestaACERT lança primeiro mapa etno-musicaldo país

página 18

Santa Comba DãoAlunos criam boneco para ajudar ao desen-volvimento de autista

página 14

Carros eléctricosFernando Ruas critica ausência de Viseu na rede de abastecimento

página 12

ViseuReclusos participam em cursosde alfabetização

página 10

Helena Sarabando Neves, cabeça de lista da CDU à Câmara de Viseu.

“Os problemas de fundo de Viseu não passam por cada freguesia ter um Rossio”

À conversa

∑ A segurança no concelho de Viseu tem sido questionada nos últimos dias, em várias frentes, depois de uma violação no complexo do Fontelo.A falta de efectivos da PSP é a principal crítica.

20 Jornal do Centro03 | Julho | 2009

fériasUma proposta para Férias

O melhor destino

O nosso Distrito, como todos os outros, tem luga-res paradisíacos, capazes de proporcionarem umas excelentes férias às pes-soas mais exigentes. Es-tas férias podem ser pas-sadas na praia ou no cam-po; podem ter momentos muito felizes em acampa-mento ou numa estância turística ou visitando di-versos lugares, de forma itinerante. Porque não te-mos praia, vão algumas sugestões para o nosso belo e rico interior.

Entendo por «férias» um tempo de descanso e de alteração dos modos habituais de viver o ano de trabalho. As férias são belas e únicas oportuni-dades de enriquecimento pessoal, cultural e social, abrindo os ‘olhos do cora-ção’ para a contemplação, aproximação e admira-ção da beleza das pesso-as, dos livros e da natu-reza.

As minhas sugestões baseiam-se, em parte, numa experiência feita por mim e por um gru-po de cerca de 20 jovens em “campo de férias” iti-nerante, com um misto de contacto com a serra e as aldeias onde passáva-mos e com o mar. Foram 2 semanas, creio que em 1981 /2. Fico, apenas, pela semana da serra, pois, como já disse, o resto vai para além do nosso distri-to e diocese de Viseu.

Proponho, saindo de Viseu, uma visita às Ter-mas de S. Pedro do Sul e, se possível, o aproveita-mento de um dia de ba-nhos no balneário “D. Afonso Henriques”, vi-sitando as suas “ruínas” junto ao rio. De seguida, uma descida a S. Cristó-vão de Lafões, com uma visita guiada ao muito bem restaurado Conven-to Cisterciense. Chegados aqui, 3 possíveis opções:

1. Preferindo uma base estável e mais cómoda, aproveita-se o silêncio, a beleza e a oferta de exce-lentes condições do turis-mo rural no próprio Con-vento. A proximidade do

rio, o silêncio absoluto e a beleza da verde paisa-gem circundante permi-tem sonhar e descansar, lendo um bom livro, en-trecortando a leitura com um reconhecimento dos locais circunvizinhos.

2. Uma segunda op-ção é ir pela ‘Cárcoda’ de Carvalhais e montar aí uma tenda de campis-mo. Daqui, seguir a pé, numa visita da serra cir-cundante. Num dia, apro-veitar o subir da serra até à Coelheira, na freguesia de Candal. Pode tomar-se um bom banho na barra-gem da Coelheira e almo-çar e descansar ali, nas frondosas e apetecíveis sombras junto da água. Daqui, pode avançar-se até Candal e Cabreiros, regressando-se por Ma-nhouce e Santa Cruz da Trapa. A beleza de toda a paisagem, variando de cores em cada mês, dei-xa-nos extasiados e com vontade de ficar mais tempo. Noutro dia, po-derá subir-se até ao S. Macário e, dali, admirar toda a beleza da zona de Lafões pois, como diz o hino: “Lafões é um jar-dim e não há no mundo um lugar assim”…

3. Com a sede no Con-vento de S. Cristóvão, em turismo rural ou em Carvalhais, na Cárcoda, e em regime de acampa-mento, não deixo de acon-selhar uma visita à zona de S. Macário. Até aqui, a vinda deve ser de auto-móvel, pois a distância é de cerca de 20 quilóme-tros. Porém, de S. Macá-rio, têm-se opções mara-vilhosas, pela variedade e pela beleza, para passar 3 ou 4 dias com umas ines-quecíveis e retemperado-

Ilídio LeandroBispo de Viseu

GUIA

Para os que apreciam o contacto com a natureza, a Serra do Caramulo é o local ideal, assim logo pela manhã desloque-se a este pulmão verde no conce-lho de Tondela.

Nos pontos mais altos da Serra pode desfrutar de uma magnífica vista so-bre toda a região. O Cabe-ço da Neve é um dos mais conhecidos miradouros da Serra, e é acessível de carro, mas sem dúvida, se subir ao Caramulinho terá a melhor vista possível. O Caramulinho, situado a

1075 metros de altitude, é o ponto mais alto da Ser-ra do Caramulo, e é reco-nhecível a partir de todo o vale envolvente.

Mas a vista não é o úni-co atractivo da Serra do Caramulo. Nos topos pre-domina a vegetação ras-teira e os arbustos, que dão à Serra uma riqueza extraordinária de cores, sobretudo nesta altura.

Esta Serra é também um local de eleição para passear a cavalo ou de bi-cicleta, consoante o seu gosto pessoal.

Manhã

Ao início da tarde pode deslocar-se ao Museu do Caramulo, que alberga o Museu de Arte e do Au-tomóvel. No Museu de Arte pode deslumbrar-se com a riquíssima co-lecção, desde as obras de pintores conhecidos mundialmente, como é o caso de Picasso até aos mais conceituados pin-tores Portugueses como Grão Vasco.

O Museu do Automó-vel dispõe de 70 carros e 30 motociclos clássicos em exposição perma-nente, os mais novos irão

igualmente fascinar-se com estas antiguidades.

Mais para o fim da tarde, pode visitar as al-deias típicas de Malha-pão de Cima e Malhapão de Baixo, onde não per-cebemos se o tempo não passa, ou se já passou. São povoações onde vi-vem poucas dezenas de pessoas, paredes-meias com animais que por ali vão partilhando à vez o papel de amigos, susten-to ou alimento. Nestas aldeias não há água ca-nalizada, mas há antenas de televisão.

Tarde

A apenas 16 quilóme-tros do Caramulo, chega-se a Tondela, aqui pode tomar tranquilamen-te um café e beber um digestivo no Novo Ciclo ACERT, por esta altu-

ra nenhuma animação está prevista. Contudo não deixa de ser um es-paço de referência em Tondela, enquanto não começa o festival Tom de Festa.

Noite

Oque visitar ?

∑ Convento de Francisco de S. José

∑ Palácio do Marquês da Reriz

∑ Solar dos Antigos Viscondes de S. Pedro

∑ Solar do Barão de Palme

∑ Casa dos Correias de Lacerda

∑ Parque do Pisão em Carvalhais

∑ Aldeia do Fujaco

∑ Convento de S. Cristóvão de Lafões

∑ Solar das Malafaias

∑ Aldeia da Pena

∑ Termas Romanas

∑ Balneário Rainha D. Amélia

São Pedro do Sul

Ondecomer?

∑ “Hotel do Parque” 4 Estrelas, situa-se nas Termas de S. Pedro do Sul, foi remodelado em 2003 e dispõe de 100 quar-tos com varanda, equipados com ar condicionado, mini-bar e acesso à internet. Possui restaurante, bar, health club, jacu-zzi, massagens, ginásio, banho turco, sauna finlandesa, vi-chy, piscina coberta e aquecida e 2 campos de squash

∑ “ Solar do Condado de Beirós”E é um solar situado em Serrazes, foi recuperado no final do século XX manten-do a traça original para turismo de habitação, museu, salas de exposições e outras actividades culturais.

Dispõe de magníficos salões onde cada recanto é um lo-cal de bom gosto e requinte.

A natureza que envolve este espaço é extraordinária.

∑ Hotel Quinta do Pedreno, situa-se no Lugar de Freixo em Serrazes, a arquitectura Portuguesa do princípio do sé-culo passado foi aqui retratado de forma romântica e sóbria. A adaptação agora feita respeitou os materiais e as formas de construção da altura, tornando uma casa senhorial numa pousada com o conforto de um hotel de 5 estrelas.

∑ Quinta de Canhões, é uma casa rústica de pedra gra-nítica da região inserida numa pequena quinta, situada nas imediações das famosas termas de S. Pedro do Sul, num lu-gar com belas vistas e cercada de verde.

Ondedormir?

∑ Restaurante “Loureiro” em Várzea

∑ Restaurante “Adega da Ti Fernanda” situado na freguesia de Várzea em S. Pedro do Sul

∑ Restaurante “Os Amigos de Covas do Monte” em Covas do Monte

∑ Restaurante “O Camponês” situado na Praça da República em S. Perro do Sul

∑ Restaurante “Quinta do Marquês” em S. Pedro do Sul

Caramulo

Ondeestá a

polícia?

Ondeestá a

polícia?| páginas 6 e 7

| páginas 8 e 9

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ade

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02 pág. 06 pág. 10pág. 16pág. 17pág. 25 pág. 28 pág. 29pág. 32 pág. 34pág. 36pág. 38pág. 39

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> REGIÃO> ECONOMIA> SUPLEMENTO> SUPLEMENTO> DESPORTO> PASSEIOS DE VERÃO> CULTURAS> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário22 de Julho de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4881,00 Euro

Pub

licid

ade

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licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita

∑ As chegas de bois são uma tradição milenar nas serranias a Norte. No Montemuro a tradição está viva e a raça Arouquesa mostra o seu esplendor

Nun

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ra

| páginas 6, 7, 8 e 9

Touros com vidano MontemuroTouros com vidano Montemuro

seus primeiros passos como jornalista. Contra-riou a tendência da maio-ria dos colegas recém-formados em comuni-cação social, de lutarem por uma carreira na tele-visão ou nos grandes diá-rios e hoje não se mostra arrependido. “Continuo a acreditar que apostar numa carreira na im-prensa regional de quali-dade como encontrei no Jornal do Centro é mais viável do que um projeto incerto”, justifica.

Era unânime a opi-nião dos criativos de que o grafismo da autoria de João Garcia foi uma ver-dadeira revolução no cir-

cuito de jornais regionais editados na altura. Por-que a inovação era uma das palavras-chave, o JC mudou de grafismo após um ano de vida. Mais tar-de, Agostinho Franklim alterou o rosto e o corpo do Jornal. Para breve está programado um novo grafismo neste virar de página.

“Tem sido um desafio a cada edição, na tentati-va de fazer mais e melhor. Hoje, acrescentamos-lhe a vontade de lutar pelo projeto, tendo em conta a realidade cinzenta do pa-norama da imprensa re-gional”, reforça o gráfico, Marcos Rebelo.

Balanço. Dez anos de-pois, o balanço é positivo na opinião de administra-dores, diretores, leitores e anunciantes. O Jornal do Centro continua nas mãos de uma equipa dis-posta a oferecer à região um jornal completo.

Para trás deixa milha-res de horas de traba-lho, muito mérito, o seu contributo para a histó-ria de uma região num arquivo guardado na sua sede recente em Repeses. O lema era “Acreditar” e a dada altura acreditou-se que juntar sinergias seria uma das saídas para uma imprensa regional que começava a sentir

a crise, e pôs duas equi-pas a interagir. Jornal do Centro/Rádio Noar. Um projeto que acabou por não vingar.

Mas o lema continua a ser “Acreditar”. Pedro Santiago, administrador do Grupo SHI SGPS SA, que detém o JC, adianta que acreditou no proje-to porque “O Jornal do Centro tem sido um dos principais veículos de informação” sobre a re-gião. “Isso foi algo que nos mobilizou e, a par da qualidade do jorna-lismo que se faz, é o que nos continua a fazer in-vestir no jornal”, acres-centa.

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“O Jornal do Centro é um exemplo de afirmação, criatividade, dinâmica e trabalho” Emília Amaral

Futuro. E agora? Como será o Jornal do Centro da-qui a 10 anos? O futuro está refletido nas páginas se-guintes desta edição com a opinião e a perspetiva de quem conhece o setor.

Jornal do Centro23 | março | 2012 7

ABERTURA | 10º ANIVERSÁRIO DO JORNAL DO CENTRO

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Como perspetiva o futuro da imprensa regional?A imprensa regional sen-

do cada vez mais importan-te na defesa da cultura e da língua portuguesa, e para que possa dar continuida-de a essa sua missão, tem de ser estimulada como veícu-lo de promoção da leitura e de mais literacia dos media. É um elemento de demo-cratização da informação, elo de ligação entre aqueles que estão fora e as suas ter-ras de origem, único meio de saber o que acontece lo-calmente, porta privilegia-da para o desenvolvimento económico, trocas empre-sariais e turísticas. É a infor-mação de proximidade que deve permanecer como tal, não deixando por isso de se modernizar, de responder aos novos desafios e de en-frentar todas as restrições e dificuldades que podem surgir.

O que devia estar a ser feito, pelo Estado e não só, para garantir a continuidade da imprensa regional?Em termos de políticas

públicas, para ajudar no de-senvolvimento da imprensa regional, seria fundamen-tal a implementação de um modelo que permita a existência de uma entidade que todos os anos analise o

mercado para compreen-der as necessidades e as di-ficuldades e, com base nis-so, propor, de acordo com a utilização dos dinheiros públicos e não públicos, a sua aplicação em determi-nados projetos. A formação de profissionais da área de vendas é outro aspeto fun-damental para os jornais locais/regionais, uma vez que estes ainda não inves-tiram em todas as formas de exploração de publici-dade. Investir na formação destes profissionais pode-ria ser uma forma de asse-gurar o futuro da imprensa regional.

Acha que devia haver algum plano de auxílio às empresas de Comunicação Social nes-tes tempos de crise?No ano de 2011 começa-

ram a aparecer, de forma mais consistente, indícios de crise, que ainda não são dramáticos, mas, se nada for feito, corremos o risco de haver consequências dramáticas. Em 2011 não terá havido uma quebra acentuada nas vendas, mas nota-se um aumento das di-ficuldades em cobrar assi-naturas, o que tem impac-tos na saúde financeira dos jornais regionais. As difi-culdades de cobrança aos assinantes, a menor cir-

culação de exemplares fa-zem com que os jornais te-nham menos publicidade ou publicidade mais bara-ta, e também com um me-nor apoio do Estado, atra-

vés do ex-porte pago, atu-al incentivo à leitura, o que leva ao aumento dos custos de distribuição. Também tem havido um decrésci-mo na publicidade comer-

cial e, sobretudo, na publi-cidade institucional e na obrigatória. É fundamen-tal para a subsistência dos jornais regionais que a pu-blicidade obrigatória do Es-tado (autarquias, registos e notários), para além da pu-blicidade institucional, seja efetivamente colocada nos jornais que servem as co-munidades a que essa infor-mação se dirige.

O tempo de vida do jornal em papel está a chegar ao fim?Os jornais em papel só

acabam se alguma vez se deixar de produzir papel. Para isso acontecer teria de haver uma alteração imen-sa na indústria da produ-ção de papel. O consumo de papel ainda é muito ele-vado. No entanto concor-do que os jornais em papel serão diferentes no futu-ro, haverá lugar para um modelo hibrido, isto é um jornal que sai em papel nos dias em que as pessoas têm disposição, disponibilida-de e interesse no papel, ou seja, seguramente ao sá-bado e ao domingo, à sex-ta-feira e talvez à segun-da-feira, e que durante os restantes dias da semana terá uma edição eletróni-ca. Os jornais não acabam mas mudam, como já tan-

tas vezes o fizeram.

É preciso repensar a impren-sa?Associação Portuguesa

de Imprensa apresentou o programa Repensar a Im-prensa, que pretende dese-nhar um novo modelo de representatividade e inter-venção da própria Associa-ção, em reconhecimento de que a imprensa escrita vive um processo de transfor-mação dos seus sistemas de organização e produção de trabalho, com impacto ao nível dos modelos de gestão e de negócio dos seus asso-ciados, promovendo assim o progresso e desenvolvi-mento das empresas do sec-tor, em reconhecimento de que a transformação é já uma vivência quotidiana, com novos desafios para os quais as empresas se de-vem preparar. Lançámos a discussão destas temáticas, agindo proactivamente, antecipando e preparando a mudança do sector, por forma a acompanhar as transformações que hoje se verificam nas empresas de media, desenvolvendo competências que resultem na capacidade de responder a novas necessidades e re-posicionamentos estratégi-cos, criando maiores condi-ções de sustentabilidade.

“Os jornais não acabam mas mudam como já tantas vezes o fizeram”

A João Palmeiro, Presidente da Associação Portu-guesa de Imprensa (API)

Jornal do Centro23 | março | 20128

Como é que o Senhor Secretário de Estado olha para o futuro da imprensa regional? O país atravessa hoje

um dos momentos mais delicados da sua história coletiva recente, as em-presas e as famílias de-param-se com situações verdadeiramente angus-tiantes. A crise financei-ra tem destruído empre-gos e mesmo empresas. O setor da comunicação social não está, natural-mente, imune a este ce-nário de profundas di-f iculdades. Estou por isso naturalmente apre-ensivo mas muito atento à evolução do sector e obviamente empenha-do a fazer os possíveis para minorar o impacto que esta situação tem no futuro da Imprensa de proximidade. Portanto, dir-lhe-ia que o futuro desta Imprensa Regio-nal passará por se adap-tar a esta nova realida-de, tentando encontrar na inovação e em proje-tos empresariais reno-vados a resposta para o seu crescimento fu-turo. O Governo já deu um primeiro contributo para a sustentabilidade destas empresas com a manutenção da taxa mí-nima de IVA para a im-prensa.

O jornal de papel tem ou não os dias contados, como defendem alguns especialistas?Não tenho essa visão

tão radical. Os Jornais em suporte de papel de-sempenham ainda uma função muito relevan-te. Mas, por outro lado, não podemos ignorar a crescente importância que os novos suportes digitais vêm adquirin-do. Qualquer projeto empresarial na área da comunicação social tem de ter em conta esta re-alidade.

A internet é um dos cami-nhos em que a imprensa regional deve apostar?Naturalmente que sim.

Esse é um dos caminhos para o desenvolvimento da imprensa regional. As políticas públicas para o setor não ignoram esta oportunidade. Na legis-lação aprovada em 2005, relativa aos incentivos diretos à imprensa re-gional, estava previsto justamente apoio para a modernização digital das empresas. Por outro lado foi criado o proje-to do Portal da Impren-sa regional, que conhe-cerá agora um novo im-pulso, e que se baseia na constituição de uma pla-taforma online comum a que os vários órgãos de imprensa regional se podem socorrer para alojar os seus projetos editoriais.

O que pode ser feito (pelo Estado) para garantir a continuidade da imprensa regional? Os exemplos que atrás

lhe dei, mostram que o Estado dentro das suas possibilidades, está a cumprir o seu papel. Va-mos naturalmente con-tinuar atentos ao desem-penho do setor analisan-do a cada momento de que forma é que o Esta-do pode contribuir para o desenvolvimento des-tas empresas, deixando como é óbvio que seja em pr imeiro lugar o mercado a ditar a suas regras. Não queremos um estado intervencio-nista, mas sim um Esta-do que paute a sua inter-venção por um papel de regulação.

Na área da comunicação social a única intensão assumida pelo Governo é a de privatizar um dos ca-nais da RTP. Não é muito pouco para uma área tão abrangente e influente na sociedade?O problema da RTP é

pela sua dimensão aque-le que tem mais palco mediático. O que é com-preensível porque é um serviço que todos os portugueses pagam com o dinheiro dos seus im-postos. O que se consta-ta é que a RTP tem sido nos últimos anos um au-têntico sorvedouro de dinheiros públicos. Por isso a situação do grupo RTP é uma questão que tem de ter uma rápida resolução. Mas dizer-se que esta é a única preo-cupação do Governo na área da comunicação so-cial, é além de exagera-do algo injusto. Isto por-que o governo está neste momento a preparar um pacote legislativo que vai introduzir algumas

alterações nesta área, pensando sobretudo na melhoria das condições da imprensa regional. Posso dizer que para isto contribui em mui-to o contato que já tive com esta área em expe-riências governativas anteriores.

Em que outras áreas da co-municação social, pública ou privada, tem o Governo planos de intervenção?O Governo não tem

qualquer plano de inter-vir na comunicação so-cial. Temos uma função reguladora do sector da qual, como já referi, não nos demitimos.

Tal como em outras áre-as da economia, as em-presas de comunicação social têm sofrido fortes quebras de receita com a crise, havendo muitos despedimentos. O Gover-no, tem ou pretende ter algum plano de auxílio às empresas de Comunica-ção Social (CS) nesta altu-ra difícil dos mercados?D e n t r o d o p a c o t e

legislativo que estamos a preparar, temos obvia-mente em atenção a situ-ação financeira destas empresas. Por isso ha-verá alterações no âm-bito dos incentivos dire-tos, para que possam dar uma resposta mais efeti-va neste momento parti-cular. Por outro lado te-mos a preocupação de, particularmente neste momento difícil, zelar pelo cumprimento ri-goroso do que está esti-pulado no Diploma que regula a distribuição da Publicidade do Institu-cional. É essencial que

r O governo está a preparar um pacote

legislativo que vai intro-duzir algumas alterações, pensando sobretudo na melhoria das condições da imprensa regional”

entrevista ∑ Emília Amaral à conversa“Não podemos ignorar a crescente importância dos suportes digitais”

Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, é res-ponsável pela pasta da Comunicação Social, no governo de Passos Coelho.

Jornal do Centro23 | março | 2012

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a lei se cumpra, porque esta pode ser sem dúvi-da uma fonte de receita interessante. Para além da questão já referida da manutenção da taxa de IVA em 6 por cento.

As verbas do QREN para dinamização da economia também vão estar dispo-níveis para as empresas da CS?Essa foi uma possibili-

dade que na altura pró-pria tivemos a preocu-pação de colocar e que está neste momento a ser analisada.

Nos últimos anos tem havido uma redução das verbas disponíveis nos diferentes programas de apoio à reconversão tecnológica dos jornais reginais e rádios locais. Também vai haver um corte neste ano e nos próximos? Qual a verba disponível para esses pro-gramas? Como sabe o apoio ao

desenvolvimento tecno-lógico é atribuído por v ia do cha mado “ In-centivo à Consolidação e ao Desenvolvimento das Empresas de Comu-nicação Social Regio-nal e Local”. O montan-te total deste incentivo em 2011 foi de cerca de 632 .000 euros. Posso admitir que dada a con-juntura poderá haver al-guma contenção, no en-tanto não é expectável que este montante tenha uma descida muito sig-nificativa.

O apoio ao porte pago na imprensa regional tam-bém sofreu cortes. Quais os planos do Governo quanto ao futuro?Aqui a lógica será a

mesma dos incentivos diretos, sendo que em 2011 o montante atribu-

ído por via do Incentivo à leitura (ex porte pago) foi de cerca de 1.800.000 euros.

Continua haver críticas à forma “fácil”, como se tem acesso à carteira profissional de jornalis-ta. É uma área em que o governo pode sugerir alterações?Estamos naturalmente

atentos e a trabalhar no sentido de aperfeiçoar alguns mecanismos.

Com tantos cursos de jornalismo e comunicação social existentes no país, não seria altura de elevar a fasquia, colocando a obrigatoriedade de uma licenciatura, para se ter acesso à carteira profis-sional de jornalista, como acontecem em muitos países? Essa é uma aspiração

que é natural que os li-cenciados têm como for-ma de ver a sua forma-ção valorizada. É perfei-tamente compreensível. Mas aqui temos de aten-der à realidade do país. Muitas empresas de co-municação social regio-nal não têm condições financeiras para contra-tar licenciados. Temo que essa solução invia-bilizasse muitas das em-presas que são suporta-das pela boa vontade dos seus responsáveis editoriais

Com tantos jovens licen-ciados da área da comuni-cação social e jornalismo no desemprego, faz senti-do continuar haver tantos cursos da área como exis-tem em Portugal?A área da comunica-

ção social não é neste particular muito dife-rente de outras áreas do saber como por exem-plo Direito ou Psico-

logia. São áreas onde a oferta é muito maior que a procura. O merca-do também aqui terá de funcionar. Só existem cursos abertos porque existe procura para es-ses cursos. Não cabe ao Governo escolher a op-ção profissional de cada um.

A última revisão da Lei da Rádio, de 2010, foi aprovada “apenas”, com os votos do PS. A atual maioria PSD / CDS, pode rever essa lei com a qual não concordou?A lei foi aprovada há

pouco tempo, foi ela-borada com a colabo-ração do sector e pen-so que neste momen-to teremos de permitir que haja uma consolida-ção dos procedimentos. Portanto teremos de dar tempo para perceber se esta Lei serve verdadei-ramente o sector com deveria.

A Leia da Rádio aprovada em finais de 2010, facilitou a vida aos grandes grupos para comprarem as rádios locais transformando-as em meros retransmisso-res das emissões feitas em Lisboa. Que análise faz desta situação que se está a viver um pouco por todo o país com ten-dência para se agravar? Em Viseu praticamente se silenciaram as rádios locais com informação e programação local.Esta mos a acompa-

nhar o fenómeno, em-bora este assunto seja mais uma matéria de regulação que propria-mente de políticas públi-cas para o sector.

Faz sentido as rádios lo-cais estarem a ser trans-formadas em meros re-transmissores das rádios

de Lisboa, RR (Rádio SI , Mega Hits), Mádia Capi-tal, (Rádio cidade, M80), etc? Como já lhe disse, este

é um assunto que deve-rá ser analisado nou-tro âmbito. No entanto pessoalmente preferia ver projetos locais, mas compreendo que este fenómeno em alguns casos seja difícil de con-trariar.

O futuro de Portugal é ser um país sem rádios locais? Não me parece que

sejamos levados a fazer essa extrapolação. As rádios locais terão o seu espaço, compreenden-do que hoje as distân-cias são cada vez meno-res e o território tende a ser desse ponto de vista cada vez mais coeso.

O que vai fazer o Governo para inverter a situação?Monitorizaremos todo

o segmento do sector da rádio em Portugal e pro-curaremos com o sector as melhores soluções para que a Rádio em Portugal cumpra o seu papel de instrumento de promoção do desenvol-vimento do País.

Admite a possibilidade de ser reposto na Lei da Rá-dio à obrigatoriedade das Rádio Locais terem um número mínimo de horas de emissão feitas a partir do concelho em que estão licenciadas? Neste momento não

estão pensadas quais-quer alterações. No en-tanto a nossa monito-rização é permanente. Por isso não digo que não poderemos chegar a essa conclusão.

Entrevista respondida por email

Feliciano Barreiras Duarte | À CONVERSA

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Jornal do Centro23 | março | 2012

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região

Uma década perdida e di-fícil, sem qualquer dúvida!

Dez anos em que passá-mos do “Paraíso” ao “Pur-gatório” e quase, quase ao “Inferno”;

Dez anos em que pas-samos da ilusão à “dura e crua realidade”;

Dez anos com governa-ção nacional de diferentes partidos (PS, PSD e CDS/PP) e de diferentes Primei-ros-Ministros;

Dez anos de estabilidade democrática na generalida-de das autarquias da nossa região;

Dez anos, seguramente de algumas “coisas” boas, mas igualmente de muitos fracassos e desilusões;

Dez anos de intensa crise económica e de continua-dos cortes orçamentais às autarquias portuguesas;

Dez anos de verdadeiro imobilismo e sem qualquer trabalho de preparação do nosso futuro;

Dez anos em que as prin-cipais reivindicações da região ficaram pela “pro-messa” pelo “anúncio” e portanto ficaram pelo ca-minho;

Dez anos em que fomos

todos (as) responsáveis pelo atual estado do país;

Dez anos em que sendo já visível, não podermos continuar com este mode-lo económico, insistimos e agora estamos à beira do abismo;

Dez anos, que se inicia-ram com o “pântano” de António Guterres, conti-nuou com a “fuga” de Du-rão Barroso, a “imprepara-ção” de Santana Lopes, e terminou com as “loucu-ras” de José Sócrates;

Dez anos das nossas vi-das, que vão servir para aprendermos que temos de “mudar de vida”;

Somos assim, todos res-ponsáveis, uns seguramen-te mais do que outros, po-líticos, instituições e cida-dãos;

Dez anos em que cada um de nós, à sua maneira e com a consequente res-ponsabilidade democrática contribuiu param este esta-do de coisas;

Dez anos, muito tempo perdido, porque no final disseram-nos que estáva-mos à beira da bancarro-ta. Não tínhamos dinheiro para pagar as nossas dívi-das, e os credores deixa-ram de confiar em nós;

Dez anos de muito traba-lho e sacrifícios para mui-ta gente, que viu o seu país, pedir ajuda internacional e ser obrigado a cumprir

um rigoroso plano de con-tenção das finanças públi-cas, imposto por outros aos quais não podemos fugir e que nos trouxe crise finan-ceira, económica e social de consequências ainda imprevisíveis;

Dez anos em que somos todos culpados!

Importa por isso, no mo-mento em que passam dez anos de vida do Jornal do Centro, e da nossa vida co-letiva, estarmos todos à al-tura das atuais circunstân-cias.

É tempo de colocar de lado as “politiquices”, e nos concentrarmos no trabalho que temos todos de fazer, para que as novas gerações tenham futuro.

Coloquemos, pois, a nos-sa inteligência, trabalho, competências, determina-ção e verdadeiro espírito de equipa ao serviço da re-gião e do país, e desta for-ma ultrapassarmos as di-ficuldades, os “espinhos”, os “cortes orçamentais”, a preocupante “recessão”, e construirmos em conjun-to um país onde todos (as) possam viver em paz, se-gurança, justiça e sobretu-do, capazes de criar riqueza necessário para continuar a ser possível o nosso bom “estado social”.

Ao Jornal do Centro e sua equipa os nossos sin-ceros parabéns.

A AEM felicita o Jornal

do Centro pelo seu

10.º Aniversário

A C â m a r a d e S a n t a Comba Dão anunciou que vai registar e explorar a marca Salazar, sendo o vinho um dos primeiros produtos endógenos a ser comercializado com esse cunho. O presidente da autarquia, João Lourenço (PSD), reve-lou que o vinho “Memórias de Salazar” será lançado “até ao final do ano”, apon-tando como “data ideal o verão, já que é uma altura em que o concelho rece-be os emigrantes e há uma

maior disponibilidade para eventos do género”. Contudo, o “rótulo” Salazar está envolto em polémica, quer por par-te da população, quer por parte de outros partidos políticos. João Lourenço coloca-se à margem des-tas questões e “ignora quem vive do passado e não se preocupa em pro-jetar o futuro”. O autarca reitera que assumiu “res-ponsabilidades com os santacombadenses” e não reconhece qualquer mo-

ral “aqueles partidos que durante anos defenderam regimes totalitários e cri-minosos”.O vinho será o primeiro produto endógeno a co-mercializar, e funcionará como “um teste”. João Lou-renço explicou que “se o vi-nho for bem aceite, outros produtos gastronómicos, como presunto, pão e bolos se seguirão”. E que até arte-sanato poderá surgir com a marca Salazar.

Tiago Virgílio Pereira

Vinho será o primeiroproduto com a marca SalazarTeste ∑ Se for bem aceite, produtos alimentares e até artesanato poderão surgir

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Uma década perdida

Opinião - 10º Aniversário

Carlos MartaPresidente da Câmara Municipal de Tondela

Jornal do Centro23 | março | 201212

REGIÃO | VISEU

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Estaleiros de Viana do Castelo“Vai ser aberto, nas próximas oito se-

manas, um concurso internacional para privatização total do capital dos Estalei-ros de Viana, no sentido de viabilizar a empresa”, esclareceu o ministro da Defesa, Aguiar Branco. Para já, cerca de seis empresas da indústria naval ma-nifestaram interesse. Duas russas, duas chinesas e duas portuguesas. Porém, o ministro assegurou que podem surgir outras candidaturas, nomeadamente do Brasil.

CombustíveisO constante aumento do preço dos

combustíveis foi outro tema abordado pelo primeiro-ministro. Passos Coelho disse que “partilha desta preocupação dos portugueses” mas recordou que o aumento do preço do crude “represen-ta um custo acrescido para toda a eco-nomia nacional”. A aposta passa pela eficiência energética e no recurso às energias alternativas para combater a dependência dos combustíveis fosséis.

“É um momento úni-co da existência do RI 14”. Foi desta forma que Artur Brás, comandan-te do regimento, deu as boas-vindas ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Para o ministro da Defesa, Aguiar Bran-co, continuaram os elo-gios: “um momento alto na vida de uma unidade militar”.

Passos Coelho presidiu às comemorações do Dia da Unidade. O ponto-alto do dia 19 de março aconte-ceu quando o RI 14 foi con-

decorado com o título de membro honorário da Or-dem Militar de Avis, “pela prática continuada de atos e serviços altamente meri-tórios, relevantes e distin-tos, alguns em campanha com risco de vida”, disse o chefe do Estado-Maior do Exército, Pina Monteiro. Prestou-se, a devida, ho-menagem aos mortos em combate e destacaram-se as evoluções tecnológicas do regimento. De Viseu, pouco mais.

Tiago Virgílio Pereira

Passos Coelho em Viseu para presidir ao Dia do RI 14 170º aniversário∑ Regimento é membro honorário da Ordem Militar de Avis

ProtestosÀ entrada para o RI 14, o primeiro-ministro ouviu palavras de pro-

testo.Cerca de meia centena de pessoas esperavam Pedro Passos Coelho.

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, A24 e A25 foi a que mais se fez ouvir. A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu e ex-trabalhadores da Citroen Mangualde também marcaram presença.

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Jornal do Centro23 | março | 201214

REGIÃO | VISEU | MORTÁGUA | VOUZELA | MANGUALDE

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ASSALTOViseu. Uma professora do 1º Ciclo, de 60 anos, re-sidente em Rio de Loba, Viseu, foi surpreendida na sua habitação, na quin-ta-feira, dia 15, quando es-tava a ver televisão e foi violentamente agredida por dois homens encapu-zados. A vítima contou que os assaltantes entra-ram na sua casa sem ela dar conta, pelas 00h30. Os dois homens, “um de grande porte e outro pequenino”, disseram-lhe “em português sem sota-que” ao que iam: “Quere-mos dinheiro e ouro!” A professora entregou-lhes

100 euros e disse não ter ouro. Revoltados por a ví-tima não ter bens de va-lor, os ladrões, que esti-veram 15 minutos na casa, usaram o fio do carrega-dor do telemóvel para a tentar asfixiar. Os vizi-nhos não se aperceberam do assalto.

ESFAQUEADO Mortágua. Um homem de 68 anos foi esfaquea-do, no sábado, dia 17, na localidade de Marmelei-ra, Mortágua, na sequên-cia de uma discussão. A vítima dirigia-se para

fora de casa que ambos partilhavam, quando a mulher o seguiu, empu-nhando uma faca da co-zinha, tendo desferido um golpe nas costas do companheiro. Segundo um vizinho, a agressora encontrava-se sob efei-to de álcool, algo que ja era comum acontecer. A mulher, de 40 anos, de nacionalidade francesa, residia em Mortágua há cerca de cinco anos.

DETIDOVouzela. Os miliatres do posto territorial de Vouzela da GNR deti-veram, no sábado, um indivíduo de 28 anos, que estava a roubar co-bre. A detenção ocorreu às 2h45, em Campia. De acordo com um comu-nicado da GNR, “foram recuperados 400 metros de cobre, pertencente à PT Comunicações, com valor superior a cinco mil euros”.

“Vamos recorrer da sen-tença e levar o processo até às últimas consequências”, foi desta forma que Be-rardo Polónio, antigo bombeiro voluntário de Mangualde, comentou a decisão do tribunal que o condenou a uma pena de multa e indemnização por difamação ao comandante daquela instituição.

O caso remonta aos fi-nais de 2008, quando Polónio tornou público alegadas irregularidades e cenas de sexo no quar-tel, com o conhecimen-to do comandante da corporação. “Indignado e revoltado”, o antigo bom-beiro garantiu que “houve pessoas a mentir em tribu-

nal” e que “ninguém tem coragem para as investi-gar”. Berardo Polónio foi condenado pela prática de um crime de difama-ção agravada com pena de multa de 240 dias á taxa di-ária de nove euros, num to-tal de 2160 euros. Foi tam-bém sentenciado a pagar uma indemnização ao co-

mandante Carlos Carva-lho no valor de 1750 euros, pelos danos causados.

O condenado reclamou “inocência” e garantiu que, apesar da decisão estar a “prejudicar a vida priva-da”, todos os dias se deita de “consciência tranquila”.

Tiago Virgílio Pereira

Antigo bombeiro de Mangualde condenadoBerardo Polónio∑ Garante que vai recorrer da sentença

A Berardo Polónio (ao centro) condenado pela prática de um crime de difamação agravada

Cheque Dentista

EMAIL [email protected] www.cmdviseu.com

MORADAAv. Dr. António José de Almeida nº 267 1º esq

TELEFONE232 421 793

TELEMÓVEL966 534 735

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Jornal do Centro23 | março | 201216

Recuemos 10 anos e hei-nos em 2002. Em termos alimentares, assistimos ao desenvolvimento repenti-no da indústria, alicerça-da no formato fast-food, nas refeições pré-confec-cionadas, refrigeradas e/ou congeladas. Os sabo-res provenientes da Chi-na, Índia e Japão passaram a ser uma constante e ger-mina também o conceito vegetariano, na procura de uma alimentação mais diversificada, equilibrada e racional. Até esta data, estes produtos estavam apenas circunscritos e dis-poníveis nas grandes me-trópoles, migrando para a

nossa região de forma con-sistente. Tratou-se da sua democratização em detri-mento de muitas receitas regionais, fenómeno que deverá ser alvo de um es-tudo com consequências notórias na alimentação.

Nestes 10 anos ocorreu também uma “epidemia” no consumo de rodízio de carnes à bra-sileira, com um destaque para a deliciosa picanha. A ideia era interessante, os truques utilizados bastan-te previsíveis, mas já não me imagino nesses traba-lhos, era necessário muita vontade e não só…

Penso que também nos enfadámos deste formato e hoje voltamos a valorizar as carnes nacionais, com destaque para as magnífi-cas raças autóctones, que à semelhança de muitos produtos portugueses, iniciaram e concluíram os seus processos de cer-tificação, uma ferramenta indispensável na sua va-lorização, acreditação e

conquista de novos mer-cados.

Em termos vinícolas, testemunhámos o apare-cimento de novos e pro-missores projectos, cata-pultando os vinhos para uma melhoria qualitativa e respectiva receptividade, com reconhecimento na-cional e internacional. O conhecimento, difusão e interesse por esta bebida passou a assumir uma po-sição distinta e relevante, com presença habitual na comunicação social, na imprensa e eventos.

É durante este perío-do que tem início os mais variados eventos gastro-nómicos, a pontificar de norte a sul de Portugal numa evidente valoriza-ção dos saberes e sabo-res regionais. Despon-ta o agora tão dissemi-nado conceito gourmet. As confrarias começam a proliferar como cogu-melos e nos dias de hoje provavelmente até se atropelam, “não há mi-

séria que não dê em far-tura”. As feiras de enchi-dos e queijos passam a ser uma constante em mui-tas regiões e reprodu-zem-se metodicamente nos hipermercados, per-mitindo a sua ampla de-gustação.

Em termos de seguran-ça e fiscalização alimen-tar, apareceu a temível ASAE com um trabalho bastante relevante, pese embora em algumas si-tuações a roçar o exces-so de zelo, mas que per-mitiu aumentar o nível de confiança dos consu-midores avaliando, mo-nitorizando, validando, reprimindo e eliminando muitas situações e pro-cessos.

Decorridos 10 anos as al-terações ocorridas são no-tórias e profundas, a dis-ponibilidade, qualidade, controlo e conhecimento dos alimentos encontram-se num nível sobejamente superior. Como será daqui a 10 anos? Vamos ver.

VISEU | REGIÃO

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Uma diferente década

Opinião - 10º Aniversário

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

ALíder do Bloco de esquerda condena política de reformas estruturais

O líder do Bloco de Es-querda (BE), Francisco Louçã condenou a “po-lítica cruel das reformas estruturais” que con-sistem em baixar os sa-lários e aumentar o de-semprego.

Em Viseu, na sessão de encerramento das Jor-nadas da Interioridade, Francisco Louçã aludiu a declarações feitas pelo primeiro-ministro, que considerou ter havido no passado “uma espécie de cegueira coletiva” impe-ditiva de “pensar estrate-

gicamente o problema do crescimento”.

A s J o r n a d a s d a Interioridade decorre-rem em Viseu durante o fim-de-semana, numa or-ganização das comissões distritais do Bloco de Es-querda de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu, a que se juntaram outros distritos do interior.

Cultura e Serviços Pú-blicos, Ambiente e Mobi-lidade, Desenvolvimento e Democracia Local fo-ram os três temas fortes do encontro. EA

Louçã encerra Jornadas da Interioridade

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Jornal do Centro23 | março | 2012 17

REGIÃO

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A Associação de Turismo de Mangualde quer criar sinergias com a organiza-ção da feira de S. Mateus, de Viseu, para atrair pesso-as à região no verão, apro-veitando a existência de uma praia artificial.Rui Braga, administrador da Live it Well Events (res-ponsável pela praia arti-ficial), recém-eleito pre-sidente da Associação de Turismo de Mangualde, afirmou em entrevista à agência Lusa que “a feira de S. Mateus é um evento

com grande tradição em Portugal, que chama mui-ta gente. Devia ser plane-ada em conjunto uma es-tratégia que comunicasse a região de uma forma di-ferente”.Rui Braga acrescentou que a praia artificial inau-gurada o ano passado em Mangualde (Live Beach) e a secular feira de S. Mateus – que este ano se realiza en-tre 10 de agosto e 23 de se-tembro - são dois dos prin-cipais atrativos da região no verão.

“Comunicamos para um público-alvo comum, que são os nossos emigrantes, e penso que a discussão de ideias em conjunto só tra-ria vantagens”, frisou, con-tando que já esteve reunido com o responsável da Ex-povis, que promove a fei-ra.O cartaz de animação da Live Beach, que abrirá a um de junho, tem este ano como uma das principais apostas o músico Lucenzo e o seu trabalho “Vem Dan-çar Kuduro”.

“Este ano apostámos em duas semanas fortes no início de agosto, com dois festivais: um direcionado para o público emigrante e outro mais ligado aos jo-vens, que culmina com o Lucenzo”, explicou.O responsável avançou também que haverá algu-mas novidades em relação ao ano passado, como uma revista à portuguesa ao ar livre, música tradicional portuguesa e um desfile de moda.

Empresários do turismo queremcriar sinergias com feira de S. MateusMangualde ∑ Live Beach abre a 1 de Junho

A A ideia de criar sinergias vem da Associação de Turismo de Mangualde

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Um grupo de cida-dãos portugueses, entre os quais viseenses, quer criar um Núcleo Empre-sarial Lusófono. O grupo pretende alterar menta-lidades, empreender no mundo do trabalho, criar emprego e riqueza.

Assim, vai realizar-se um evento, no dia 24, sábado, no Hotel Grão Vasco, em Viseu, a partir das 16h00, com o objeti-vo de trocar ideias e esta-

belecer metas para o fu-turo.

Para este grupo de de empreendedores, “a sociedade precisa de contributos para que, de uma forma estruturada e fundamentada, atenue o flagelo do desemprego. Para tal, é necessário cria-tividade e mudar mentali-dades naqueles que estão ou querem estar no mer-cado de trabalho”.

A entrada é livre. TVP

Núcleo Empresarial Lusófono para combater o desemprego

A Escola de Negócios das Beiras vai levar a cabo, no próximo mês de abril, a primeira edição do Curso de Criativação: Criatividade e Inovação nos Negócios.

Transformar a cria-tividade individual em inovação rentável para as empresas é o objeti-vo principal deste curso, que tem como alvo em-presários, quadros mé-

dios e superiores.Durante 64 horas, os

formandos vão ter a pos-sibilidade de explorar áreas como o pensamen-to criativo, o novo con-sumidor, gestão da mar-ca, satisfação, lealdade e retenção de clientes e a inovação como estra-tégia, de forma a existir uma adaptação constan-te às novas realidades do mercado. RR

Escola de Negócioscom cursode inovação

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Jornal do Centro23 | março | 201218

Opinião - 10º Aniversário

educação&formação

A escola do 1º Ciclo do En-sino Básico da Ribeira, em Viseu, vai ser ampliada e re-qualificada. A garantia foi dada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes.

O investimento será de 1, 9 milhões de euros e “assim que a obra estiver concluída pode-rá funcionar a tempo inteiro”, esclareceu o vice-presidente.

O projeto está concluído faltando afinar pormenores

para que seja lançado o con-curso público.

De acordo com informa-ções da autarquia, a requa-lificação do estabelecimento de ensino prevê não apenas a remodelação do actual edi-fício, onde também funciona um jardim-de-infância, mas também a construção de um bloco novo, aumentando as-sim para quase o dobro o nú-mero de salas de aulas exis-tentes. TVP

Escola da Ribeira vai ser requalificada1,9 milhões ∑ Investimento prevê ainda a

ampliação do edifício

A Escola ficará com o dobro de salas de aula

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Uma certeza de cumprimento do d e ve r d o s p r o -fessores na edu-c a ç ã o e f o r m a -ção dos jovens, a quem a escola mu-niu de valores, ati-tudes e competên-c i a s a d e q u a d a s para uma socieda-de que se perspe-tivava próspera e integradora.

Esta certeza afir-ma-se no “relatório PISA” :

-“... os professo-res por tug ueses são os que têm a imagem mais posi-tiva de entre os do-centes dos 33 países da OCDE”.

-“. . . Por t u g a l é o s e x to p a i s d a OCDE cujo siste-ma educativo me-lhor compensa as

assimetrias sócio/económicas!”

Na metáfora do ditado antigo, en-sinamos os alunos a pescar, suposta-mente, nos bonitos lagos e rios nacio-nais, mas já não há o que pescar, res-ta-nos mandar os jovens para mares longínquos. Os po-líticos da capital e do capital secaram quase tudo.

Resta-nos a espe-rança de que todos nós, de uma forma sustentável, consi-gamos voltar a dar vida aos rios e lagos nacionais para que os nossos jovens consigam concreti-zar os seus sonhos na materialização de uma família e um emprego.

Uma década, uma geração

formada...Adelino Azevedo Pinto

Diretor da Escola Secundária Alves Martins

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Opinião - 10º Aniversário

À frequência de um curso superior, está, normalmente, associa-da uma ideia de empre-gabilidade. No entanto para haver empregos tem que haver desenvol-vimento ou criação de novas empresas e isso só acontece se existirem empreendedores. Ten-do em conta que a com-petitividade das empre-sas está dependente da investigação, inovação e desenvolvimento tecno-lógico, poderemos con-cluir que empresários com formação superior estarão mais preparados para a criação de empre-sas inovadoras. Assim, as Instituições de Ensi-no Superior, para além de continuarem a formar empregados altamente qualificados, devem ter a preocupação e a am-bição de formar empre-endedores de nível su-perior. Não descurando a formação científica e tecnológica, torna-se fundamental preparar os

alunos para serem em-preendedores. A nova missão das Instituições de Ensino superior, para além da ligação univer-sidade-empresa tem que incluir o empreendedo-rismo.

O reconhecido desen-volvimento da região de Viseu tem sido fru-to da dinâmica dos seus agentes locais. No entan-to esse desenvolvimento contou com o contributo efetivo das instituições de ensino superior da região que têm hoje, en-tre si, o melhor relacio-namento institucional. O futuro destas institui-ções passa pela sua ca-pacidade de adaptação a esta nova missão, pelo reforço da sua capacida-de técnica e científica e pelo reforço das liga-ções com a sociedade. Não poderia terminar sem felicitar o Jornal do Centro, uma referência da nossa imprensa re-gional, pelo seu décimo aniversário, uma década sempre dedicada ao ser-viço da região.

A nova missão das Instituições

de Ensino Superior

Fernando SebastiãoPresidente do Instituto Politécnico de Viseu

nião - 10º Aniversáááriiiiiiiio

Jornal do Centro23 | março | 201220

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOAnimação ArtísticaArte, Design e Multimédia Comunicação e Marketing Didática (Português/Matemática/Ciências da Natureza)Educação e Multimédia Educação Pré-EscolarEducação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico Ensino de Inglês e de Francês no Ensino BásicoEnsino do 1º Ciclo do Ensino Básico Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em RiscoSupervisão Pedagógica (Educação de Infância/1º Ciclo do Ensino Básico) (*)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUEngenharia de Construção e Reabilitação

Engenharia Eletrotécnica � Energia e Automação IndustrialEngenharia de Madeiras Engenharia Mecânica e Gestão IndustrialFinanças EmpresariaisMarketing ResearchSistemas e Tecnologias de Informação para as OrganizaçõesTecnologias AmbientaisEngenharia de Energias Renováveis e Eficiência Energética (*)Gestão Turística (*)

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAEnfermagem Veterinária em Animais de CompanhiaMeios Complementares de Diagnóstico em Enfermagem Veterinária Qualidade e Tecnologia AlimentarTecnologias da Produção Animal

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEDesenvolvimento Humano e SaúdeEducação para a Saúde Enfermagem ComunitáriaEnfermagem Médico-CirúrgicaEnfermagem de ReabilitaçãoEnfermagem de Saúde Infantil e Pediatria Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

(*) Novos ciclos de estudos em fase de pedido de acreditação

É concedido um diploma de Pós-graduação mediante a aprovação nas unidades curricularesconstantes no Regulamento Específico do curso

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOAnimação CulturalArtes Plásticas e MultimédiaComunicação SocialDesporto e Atividade FísicaEducação AmbientalEducação BásicaEducação SocialPublicidade e Relações Públicas

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUContabilidade e Administração (noturno)Engenharia do AmbienteEngenharia CivilEngenharia EletrotécnicaEngenharia e Gestão IndustrialEngenharia InformáticaEngenharia de MadeirasEngenharia Mecânica Gestão de Empresas (diurno e pós-laboral)MarketingTecnologias e Design de MultimédiaTurismoTecnologia e Design de Mobiliário (*)

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAEcologia e PaisagismoEnfermagem Veterinária

Engenharia Agronómica � ramo Fitotecnia e ramo de Viticultura e EnologiaEngenharia AlimentarEngenharia de BiossistemasEngenharia ZootécnicaEngenharia Florestal (**)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGOContabilidade e Auditoria (diurno e pós-laboral)Engenharia Informática e TelecomunicaçõesGestão e InformáticaGestão Turística, Cultural e PatrimonialInformação TurísticaSecretariado de Administração (noturno)Serviço Social (diurno e pós-laboral)

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEEnfermagemFisioterapia (*)

(*) Novos ciclos de estudos em fase de pedido de acreditação(**) Não abre vagas para o 1º Ano em 2012/2013

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUFiscalidade e Auditoria

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGOAdministração Estratégica e Gestão de Recursos Humanos Competitividade e Internacionalização de EmpresasContabilidade e Fiscalidade Empreendedorismo em Turismo e Gestão de EventosEspanhol Gestão de Centros e Serviços Sociais Gestão da Qualidade do Terceiro SetorIntervenção Social em Grupos de Risco Mediação Familiar e Escolar

ESCOLA SUPERIOR GRÁRIAAgropecuária Sustentável

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEGestão de Serviços de SaúdeTratamento de Feridas e Regeneração TecidularSupervisão Educacional e Clínica

Licenciaturas

Pos-Graduacoes,--

Mestrados

,- -Cursos de Especializacao Tecnologica

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEUAutomação e EnergiaCondução de ObraEnergia e ClimatizaçãoEnergias RenováveisInstalação e Manutenção de Redes e Sistemas InformáticosTécnico de Design de MobiliárioTécnico de Laboratório

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOAcompanhamento de Crianças e Jovens (*)

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIAAgricultura BiológicaProdução AvícolaSistemas de Informação GeográficaTecnologia AlimentarViticultura e EnologiaProdução Animal Sustentável (*)

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDETermalismo (*)

(*) Aguarda aprovação da DGES

Instituto

Politécnico de Viseu

www.ipv.pt

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economia

A Citroën escolheu o Hotel Montebelo, e a regiãod e Viseu, para fazer a apresentação regional Centro dos novos DS4 e DS5. Primeiro a apresentação à imprensa, depois um passeio ao volante de modelos das novas má-quinas do construtor francês, numa acção promocional em parceria com o concessionário da marca em Viseu, Auto Sertório. Os novos modelos cativam pelo seu vi-sual, num misto de elegância e “agressividade”, em mo-delos que por certo tanto agradam ao condutor urbano, como aos que preferem um estilo mais desportivo.

Em Viseu, os novos Citroen DS4 e DS5 podem ser vis-tos no concessionário Auto Sertório.

foto legenda

A Câmara Municipal de Resende promove pelo segundo ano consecutivo, durante os meses de mar-ço e abril, visitas guiadas pela Rota das Cerejeiras em Flor.

No início da primave-ra, as cerejeiras pintam de branco as encostas do rio Douro, proporcionando um cenário único a desco-brir e a autarquia pretende mostrar beleza ao país.

Do programa consta uma visita guiada ao Mu-seu Municipal de Resende e uma viagem pelas fre-

guesias de S. João de Fon-toura, S. Pedro de Paus, S. Martinho de Mouros e Barrô, onde o cultivo das cerejas é mais evidente. Durante toda a visita, uma especialista explica aos vi-sitantes o desenvolvimen-to do ciclo da cereja.

As inscrições encon-tram-se abertas para gru-pos com o mínimo de 20 pessoas, podendo realizar-se no Museu Municipal de Resende ou através do nú-mero de telefone 254 877 200 ou pelo e-mail: [email protected]. EA

Câmara propõe Rota dasCerejeiras em Flor

Autarca conta comreprogramação do QREN

A Alunos do Instituto Gean Piaget promoveram rastreios na bertura da nova época balnear

O presidente da Câ-m a ra Mu n ic ipa l de Tondela, Carlos Marta avançou que a “princi-pal prioridade” da autar-quia em próximos inves-timentos vai ser as Ter-mas de Sangemil, mas para isso o autarca conta com “a reprogramação do QREN” que permiti-rá fazer candidaturas de investimentos com es-tas características, que “trarão mais emprego e mais riqueza para a re-gião”.

“Vamos querer colo-car este projeto como um projeto fulcral de in-

vestimento do municí-pio nos próximos anos”, sublinhou.

Carlos Martas falava na cerimónia de abertu-ra da instância termal, onde confirmou a in-tenção de construir um novo balneário no com-plexo, um investimento previsto de quatro mi-lhões de euros, manten-do o atual em funciona-mento e se possível pas-sar a estar aberto todo o ano.

“O investimento não passa por deitar abaixo o atual edifício mas fa-zer um novo balneário

termal à frente do atu-al, para que possamos continuar a prestar um serviço de qualidade”, adiantou.

As Termas de Sange-mil renovadas em 1999, têm sido um polo di-namizador do turismo concelhio, com uma frequência de utentes provenientes de todo o país.

Geridas atualmente pela empresa munici-pal Tondelviva, o pro-jeto de saúde e bem-es-tar visa no futuro atrair mais pessoas às termas. A administração, embo-

ra consciente dos tem-pos difíceis e dos cortes nas comparticipações, adianta que o proje-to está “equilibrado fi-nanceiramente” e pode mesmo servir de alavan-ca geradora de mais em-prego.

“Não tenho dúvida ne-nhuma que os próximos anos da nossa vida pú-blica vão ter que passar pelo aproveitamento das condições naturais que os concelhos têm”, lem-brou Carlos Marta.

Emília [email protected]

Anúncio∑ Câmara de Tondela elege Termas de Sangemil como projeto prioritário

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22 Jornal do Centro23 | março | 2012

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

E não é que já passaram 10 anos?!

Parabéns! Parabéns a quantos acreditaram nes-te projeto e, contra ven-tos e marés, fizeram de cada contrariedade uma oportunidade, um desa-fio a vencer. Desafio su-perado!

Nos dias que vão cor-rendo precisamos de boas notícias, de bons exem-plos. É preciso construir a esperança realçando o que cada comunidade, instituição ou indivíduo tem de melhor, a fim de se poder construir um futu-ro melhor. Esta também é a função de um órgão de comunicação social. Não fazer a notícia “quando o homem morde o cão”, evidenciando anormali-dades, mas do que de me-lhor se faz na região – edu-cação, saúde, ambiente, cultura, desporto – com integridade.

Estamos na era da infor-mação. Quem a tiver está mais preparado para en-frentar desafios. E qual-quer informação para ser útil, tem de ser atempa-da e verdadeira. Estas ca-racterísticas também são aplicáveis à informação financeira de qualquer entidade, empresa ou in-divíduo.

O Sistema de Norma-lização Contabilística (SNC), em vigor a partir de janeiro de 2010, prevê a aplicação, por opção, da Norma Contabilística de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE) às entidades que durante 2 anos não ultrapassem 2 dos 3 limi-tes estabelecidos no n.º 2 do art.º 262 do Código das Sociedades Comerciais (1.500.000,00, total de ba-lanço; 3.000.000,00, total de vendas e outros rendi-mentos; e a média anual de 50 trabalhadores), um nível de relato financei-

ro mais simplificado. Se mais tarde pretenderem optar pelo SNC é só dar continuidade ao processo iniciado com a NCRF-PE, detalhando mais a infor-mação a prestar.

Ora, sendo o órgão de gestão o responsável pela tomada de decisão em qualquer entidade, este deverá fazê-lo na posse de informação atempada e útil. Apesar da NCRF-PE prever alguns dos mo-delos, embora reduzidos, das demonstrações finan-ceiras do SNC, não inclui a demonstração dos flu-xos de caixa.

Apesar destes mapas in-tegrarem a prestação das contas, sendo portanto de cariz anual, a demonstra-ção dos fluxos de caixa, no meu entender, deve-ria ser usado mensalmen-te para ajudar os gestores perceberem como é que o dinheiro entra e sai da entidade. Quando a infor-mação não é suficiente ou é incorreta, poderá levar desconfianças, quantas vezes infundadas, devido à má perceção dos fluxos da moeda. De que adian-ta vender a quem não se recebe (e se vendeu com lucro, logo contribuindo para os resultados econó-micos!)? Será que quando se vai investir (comprar uma máquina, uma via-tura, um edifício) se pen-sou como se vai financiar? Onde se vão buscar os re-cursos necessários para proceder ao pagamento? Ou será que se desvia o dinheiro de ‘giro’ e que é necessário para o dia-a-dia? São respostas a ques-tões básicas como estas que este mapa ‘espelha’. Basta ter um bom sistema contabilístico a funcionar. A contabilidade deve ser-vir para, em primeiro lu-gar, ajudar o órgão de ges-tão a tomar a decisão certa no momento certo.

10 anosa informar…

Opinião - 10º Aniversário

Isabel MartinsDocente de Contabilidade e Auditoria na ESTGV

Carlos Simão foi o vence-dor do jogo de bolsa do GIC (Global Investment Challen-ge), que consistiu em inves-tir 100 mil euros virtuais em títulos, ações, certificados e warrants, como se de uma negociação real em bolsa se tratasse.

Aos 34 anos, o professor no Agrupamento de Escolas de Marzovelos, em Viseu, fi-cou naturalmente “satisfei-to”, com a conquista do pri-meiro lugar, na categoria de certificados, entre mais de

7500 participantes. “A pos-sibilidade de ter uma ex-periência virtual muito se-melhante à realidade e ao mesmo tempo poder de-

senvolver a capacidade de interpretar a informação e transformá-la em bons in-vestimentos”, foram os mo-tivos da participação. “Com-

prar no momento certo e vender no menos errado”, a chave do sucesso. Carlos Simão alerta que “é preciso estar muito bem informa-do” para se investir na bol-sa e que “a diferença entre valorizar uma carteira ou perder quase todo o inves-timento está separada por uma linha muito ténue”.

A entrega do prémio de-correrá no Hotel Ritz, em Lisboa. Organizadores e patrocinadores estarão pre-sentes.

Jogo de bolsa premeia professor viseense

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23Jornal do Centro23 | março | 2012

desporto

A Viseense voltou a mostrar um grande andamento na pista de Chorente

Campeonato de Offroad - Divisão 6

Hugo Lopes derrotado na secretariaPenalização ∑ Comissários atribuiram mais 5 segundos ao piloto viseense por pretenso “toque”

Decisão polémica, e muito discutível, do colé-gio de comissários, retirou a Hugo Lopes a vitória no Offroad de Chorente na Divisão 6.

O jovem piloto viseen-se chegou à final na pou-le position, depois de uma vitória e dois segundo lu-gares nas mangas de qua-lificação, mas a colocação na grelha deixou o pilo-to no lado “sujo” da pista, prejudicando a tração no arranque.

Hugo Lopes (Peugeot

106) ficou assim na segun-da posição, atrás de Luís Alves (Toyota Starlet), e manteve luta animada pela liderança, com Rafael Lobato (Toyota Corolla) e o sampedrense Bernardo Maia (Toyota Starlet) logo atrás à espreita de chegar aos lugares da frente.

Com um andamen-to claramente superior Hugo Lopes foi pressio-nando Luís Alves até que, a duas volta do final, con-seguiu passar para a fren-te numa manobra corajo-

sa, com o piloto viseense a travar mais tarde que o adversário e a conseguir colocar o carro na frente, aproveitando uma “nesga” que Luís Alves lhe conce-deu na abordagem da cur-va. O toque foi inevitável, como tantas e tantas ve-zes acontece numa prova de offroad, e como acon-teceu nas outras divisões. Hugo Lopes ficou na fren-te e ganhou, com catego-ria, mas Pedro Alves, que viria a ser ultrapassado por Rafael Lobato protes-

tou no final, com o colégio de comissários a decidir aplicar uma penalização de 5 segundo ao piloto vi-seense que o fez cair para a terceira posição.

Quanto a Bernardo Maia, foi quarto na fi-nal, mas viria a vencer a corrida do troféu Troféu Ernesto Gonçalves, pro-va que junta em pista os mais rápidos das várias categorias, numa espécie de superfinal que preten-de ampliar o espetáculo dado ao público. Bernardo

Maia subiu ao 1º lugar do pódio na categoria de for-mação, a Divisão 6, com Hugo Lopes em segundo e Luís Alves em terceiro.

José Pereira levou o Xsa-ra WRC à vitória na corri-da que reuniu as Divisões 1, 2 e 5 e nquanto a vitória nos Crosscar foi para Luis Ascenso.

O Ca mpeon ato de Offroad regressa em final de abril com uma prova em Mação.

Gil Peres

Gil

Pere

s

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10º AniversárioJornal do Centro

Opinião - 10º Aniversário

José Alberto FerreiraPresidente da Associação de Futebol de Viseu

O interior do país pre-cisa de comunicação que, pela sua natureza, é sus-cetível de alcançar pro-jecção e desenvolvimen-to. Este digníssimo Jor-nal, erigido no Coração das Beiras, tem decerto alcançado os objectivos desejados, engrandecen-do, o Prestígio da Comu-nicação Social e, a quem temos dado toda a nossa dedicação e empenho.

É neste âmbito, que descrevemos uma breve resenha do que se passou nos últimos dez anos no nosso futebol distrital:

Seleções Nacionais Por-tuguesas na área de juris-dição da A.F.Viseu |Orga-nização do Euro 2003 Sub – 17 onde Portugal se sa-grou campeão europeu; Jogos das Seleções Nacio-nais – Sub-21, Sub-20, Sub-18, Sub-17, “AA”-Feminino, Sub-19 Feminino, “AA”-Futsal, Futebol de Praia; Estágio de Preparação para o Euro 2008 - Sele-ção “AA”. A melhoria do Futebol Distrital é a prin-cipal preocupação da A. F. Viseu, nesse sentido, exis-tiu um investimento na ar-bitragem, criação de no-vos quadros competitivos, organização de Concen-trações Traquinas Sub-9, Sub-8, e de Petizes Sub-7, Sub-6 assegurando desta forma o futuro no futebol/futsal distrital/nacional. Realização de novas com-petições, tais como, Super-Taça de Futebol Masculi-no, SuperTaça de Futsal Masculino e SuperTaça de Futsal Feminino

A A. F. Viseu é também a promotora do projeto Jogos+Vida, contribuindo para prevenir e/ou afas-tar as crianças e jovens de comportamentos de risco através da adoção de esti-los de vida saudáveis pela pratica desportiva.

Acreditamos na impor-tância da realização de tão digníssimo jornal e, dese-jamos que se sinta rodeada de todas as condições e ca-rinho do povo Beirão. É pois, com grande apreço, que enviamos os parabéns ao Jornal do Centro pelos 10 anos de existência e pela informação ao fenómeno desportivo.

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MODALIDADES | DESPORTO

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Atletismo

Carla Santos, de Ouro nos Mundiais de Pista Coberta

Carlas Santos, da Casa do Povo de Mangualde, con-quistou a medalha de ouro na prova dos 3000 metros nos sétimos mundiais de atletismo de pista coberta para atletas com deficiên-cia intelectual, que decor-reram na cidade inglesa de Manchester.

Aos 23 anos, a atleta vise-ense escreve assim, a ouro, uma página no seu currícu-lo desportivo.

Carla Santos integrou a seleção de Portugal que regressou de Manches-ter com um total de 25 me-dalhas, entre as quais 10 de ouro. Os atletas por-

tugueses foram ainda medalhados com sete de prata e oito de bronze.

No f ina l , Portugal sagrou-se campeão do mundo por equipas em masculinos e femininos, repetindo o feito que havia alcançado no Europeu ao ar livre realizado em 2008.

Voleibol

CARDES lidera regional Porto só com vitórias

Sete jogos, sete vitó-rias.

A formação de cadetes femininos do CARDES de Barbeita segue invic-ta na liderança da Série B do Campeonato Re-gional do Porto em Vo-leibol, onde a formação viseense compete face à ausência de quadros competitivos em Viseu.

A “vítima” mais re-cente foi a formação do Clube de Voleibol de Aveiro que perdeu em Viseu, em partida dis-putada no pavilhão do Fontelol, por 3 sets sem resposta.

Desde cedo se per-cebeu que a equipa do CARDES era mais forte, quer em conjunto quer em valores individuais,

pelo que o avolumar do resultado, set após set, aconteceu com naturali-dade, até ao 3 a 0 final.

A formação viseense, tem jogadoras já com um bom nível, principalmen-

te no serviço e nas con-clusões na rede, e mos-trou mais uma vez que o apuramento para a fase fi-nal do nacional não acon-teceu por pura infelicida-de. GP

A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR APOIOA ACERT É UMA ESTRUT

(24)��março : �teatro

Pessoa, o grande ausenteTRIGO LIMPO TEATRO ACERT sábado, 24 março 2012

auditório 2, 21:45

(27)��março : �dia mundial do teatro

SAGA - 14 desenhos de Luis Silvaterça, 27 março 2012 · galeria novo ciclo, 21:00

ACERTar na muche / teatroterça, 27 março 2012 · bar novo ciclo ACERT, 21:30

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MODALIDADES | DESPORTO

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II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL - SÉRIE B

ABC de Nelas vence São JoãoSofrida, mas justa, a

vitória do ABC de Nelas frente ao Centro Cultu-ral de São João.

Um triunfo por 6 a 4 num bom jogo de futsal, com os academistas a re-alizarem um bom jogo, acima de tudo muito efi-caz na hora de atirar á baliza.

Frente a uma das defe-sas menos batidas da sé-rie B da II Divisão nacio-nal de Futsal, o ABC fez um jogo inteligente na forma como se apresen-tou solidário em campo na hora de defender, e muito rápido nas saídas para o ataque, acabando por chegar a um triun-fo justo perante uma for-mação que mostrou po-tencial.

Era um jogo muito im-portante para os acade-

mistas de Nelas, já que os três pontos permi-tiam manter a “concor-rência” por perto no que à luta pala manutenção diz respeito e, em parti-cular, porque permitia deixar os últimos mais longe.

O campeonato está a ent r a r nu m a fa se crucial, e as diferenças de pontos não são ain-da determinantes, pelo que tudo pode aconte-cer. Mas com esta vitó-ria o ABC acaba por se colocar numa posição de privilégio para alcançar o seu objectivo da manu-tenção, até porque, nos próximos jogos, vai me-dir forças com as equi-pas do fundo da tabela.

Na teoria, algum favo-ritismo ao ABC de Ne-las, mas nunca fiando. A Nelenses continuam em boa posição para assegurar a manutenção

ANDEBOL

PORTUGAL DEFRONTA

GRÉCIA EM

MOIMENTA DA BEIRA

Portugal defronta a Grécia no sábado, 24 de março, em Moimenta da Beira, em jogo a contar para a fase de apuramento para o Eu-ropeu de Andebol fe-minino.

É o regresso de Por-t uga l a Moi ment a onde já jogou com a Sérvia nesta fase de apuramento, e onde regressará no final de maio para então de-frontar a selecção da Roménia.

Portugal não venceu nenhum dos dois jogos que já disputou nesta fase de apuramento pelo que o sonho da presença no Holanda 2012 passa por uma vi-tória frente às gregas. A partida começa às 17h15 e vai ser transmi-tida pela RTP 2.

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DESPORTO | MODALIDADES

AUTOMOBILISMO

“Espírito do Caramulo” regressa em maio

O “Espírito do Ca-ramulo” vai regressar com nova edição em maio.

Mais uma vez, Mu-seu do Caramulo e Clu-be Automóvel de Viseu juntam-se para organi-zar esta prova de velo-cidade, este ano agen-dada para o dia 19 de maio.

Tal como na edição do ano passado, a pro-va volta a uti l izar o traçado que serve de base à Rampa do Ca-ramulo, e que pontua para o campeonato de Portugal de Montanha, numa extensão aproxi-mada de 2800 metros.

O “Espírito do Ca-ramulo” volta a apos-tar no espírito aven-tureiro e lúdico de to-dos quantos queiram dar largas ao “poten-cial” automobilístico,

e que assim poderão fazê-lo em tota l se-gurança. Basta serem possuidores de carta de condução e utiliza-rem uma viatura que cumpra as normas de segurança descritas no regulamento, tais como o arco de segu-rança (roll-bar), cintos de segurança, baquets e um extintor com um mínimo de 2kg de ca-pacidade.

A organização pre-tende simpl i f ica r o processo de participa-ção, dispensando por isso aos pilotos a licen-ça desportiva emitida pela federação.

O “Espírito do Cara-mulo” vai ainda coin-cidir com a realização da Noite dos Museus, que decorrerá na mes-ma data no Museu do Caramulo. GP

CÂMARA DE LAMEGOANIMA FÉRIAS ESCOLARES DA PÁSCOA

A Câmara Municipal de Lamego e a empresa municipal Lamego Con-Vida, EEM, voltam a or-ganizar, especialmente para os mais novos, um programa de ocupação de tempos livres para as férias escolares da Páscoa. O projeto Pás-coa Desportiva prome-te atrair a participação de muitas crianças, en-tre os seis e os 14 anos

de idade, para um vas-to leque de atividades desportivas que decor-rerão na Escola Secun-dária de Latino Coelho, nas Piscinas Cobertas, no Pavilhão Desporti-vo Álvaro Magalhães e na Biblioteca Municipal. Vai este ano decorrer de 26 de março a 5 de abril com diversas atividades desportivas, culturais e lúdicas.

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Jornal do Centro23 | março | 2012

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em focoJornal do Centro23 | março | 2012 29

10 a 13 de Novembro

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Festival de Concertinas de SernancelheMais de 40 grupos de concertinistas reuniram-se no Exposalão Sernancelhe, no

dia 17 de março de 2012, durante o II Encontro Nacional de Concertinas, organizado pela Associação Desportiva e Recreativa de Sarzeda – Tocadores de Concertinas Terra da Castanha. O evento, que aconteceu pelo segundo ano consecutivo, trouxe à Terra da Castanha intérpretes da concertina de todas as idades e de diversos pon-tos do país, tendo proporcionado um festival de música popular ao qual não faltou o artista Canário.

Queijo em Oliveira do Hospital levou à feira mais de 1500 visitantes

A Festa do Queijo de 2012, em Oliveira do Hospital, contou com a presença de 203 expositores. Num dos maiores certames de sempre, as queijarias presentes ven-deram 2100 quilos de Queijo Serra da Estrela e de Queijo de Ovelha Curado. Além dos produtores do queijo, estiveram presentes no certame produtores de mel, de pão, bolos e doçarias, produtores/divulgadores de vinho, e de azeite, a par de expositores de produtos variados.

A organização registou ao longo dos dois dias (18 e 19 de março), 2600 visitantes.

p/ Adultos - 40 horas

Curso Intensivo

Tel: 232 420 850 - [email protected] - www.ihviseu.com

17 de Abril a

21 de Junho

Inglês ou Espanhol

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culturasD “Alva 7.0” no Teatro Viriato

Nova e mirabolante criação de Sónia Baptista, especialmente, para o público escolar. No tempo em que as máquinas falavam, era uma vez… uma história contada outra vez. “Alva 7.0” traz de volta a um futuro próximo a memória de uma história antiga, a de A Branca de Neve e os sete anões agora reescrita e re-imaginada, com outras melodias sonhada. A permormance está marcada para sábado, dia 24, a partir das 21h30, no Teatro Viriato, em Viseu.

expos Arcas da memóriaDez anos de memóriasMEMÓRIAS!... Memó-

rias foi o que eu deixei, a maior parte das vezes, nos meus textos. Às vezes do dia de ontem, tão próximo e já passado, quantas vezes sem remissão, porventura. Às vezes memórias de mil anos, tão nossas ainda, tão modernas na lição, tão fe-cundas, se quisermos. Me-mórias da Terra, memórias dos Homens, memórias dos Deuses. Memórias da Terra, algumas do Mar, em ambos os casos memórias deste “chão” que habitamos, esta partícula que nos cou-be dos resquícios de uma estrela que se partiu, cada vez mais pequena num uni-verso em expansão. Demé-ter e Perséfone, eternos mi-tos de morte e ressurreição que os homens não enten-deram ainda porque, ao con-trário de Deméter, eles não voltarão a ver os seus filhos, uma vez perdidos. Memó-rias dos homens. De Ulis-ses, de Camões, de Madre Teresa. Só depois da mor-te, quando já não são estor-vo de vaidades, é que lhes levantamos um bronze e lhes douramos um altar. E os honramos com desne-cessários panegíricos e lhes dirigimos, interesseiros, es-tranhas solicitações. Memó-rias dos deuses. Minha Ter-ra-Mãe do Neolítico!... Que a esta deusa aprendi a rezar com minha mãe nas man-sas madrugadas, os bois la-vrando a Quinta do Valbom, minhas irmãs as libelinhas, as ovelhas do pastor, as abe-lhas nos cortiços, sobre a vi-

nha, a flor das macieiras e a Lua-cheia que nos guar-dava, ao longe, no caminho, a cesta cheia com cerejas e ao canto dela uma rosa de roseira que servia para chá. Ramos de louro, queimados, para afastar as trovoadas, pedrinhas de sal quebrando o mau-olhado, ramos ver-des enterrados numa hor-ta no solstício de Verão, um signo-saimão para afugen-tar assombrações. Os filhos de Abraão, de quem sou também herdeiro, não pa-ram de querer retomar, cada um para si, a herança inteira. Odientos, vingativos, intole-rantes. Nome de Deus. Ne-nhum amor por seu irmão. Livro de Ruth, dedicação da estrangeira de Moab. Evan-gelho de João e o amor que soa hino. Meu Cântico dos Cânticos onde se desenha o Paraíso. Terra-Mãe de Neo-lítico, o Sol ardendo sobre o minúsculo fragmento dessa estrela mais antiga, gados vagueando sem ervagens, secas as fontes, os homens, os antigos, juntavam-se, en-saiavam, tímidos, os passos de uma dança para a chu-va, e eu me junto a eles, nes-se tempo de memória, cele-brando a Terra-Mãe, minha deusa, nesta hora.

Para o Jornal do Centro, votos de longa e fecunda existência.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 31 de março

Exposição de fotografia

“Rios de Vida”, de João

Cosme.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de artesanato

“Arte em massa de pão”,

de Armindo Morais.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de escultura

“Existência”, de Rui Paulo

Fontes.

MORTÁGUA

∑ Centro de animação

cultural

Até dia 15 de abril

Exposição “Tributo ao

Jazz”, da autoria da artis-

ta plástica mortaguense

Rute Gonzalez.

∑ IPJ

Até dia 30 de março

Exposição de artes plás-

ticas “Traços e Formas

- Trajetos de Liberdade”,

de Paulo Ferreira Coelho.

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 30 de março

Exposição de pintura de

Ângelo Marques.

roteiro cinemas Estreia da semana

Lorax– É uma adaptação do clássico conto de uma criatura da floresta que partilha o contínuo poder da esperança. A aventura de animação segue a viagem de um rapaz de 12 anos que procura apenas o que o fará ganhar o afeto da rapariga dos seus sonhos. Para o encontrar, terá de descobrir a história do Lorax, a irritante mas charmosa criatura que luta para proteger o seu mundo.

VISEU

FORUM VISEU

Sessões diárias às 11h00*

(dom.), 14h20, 16h40,

19h00, 21h40, 23h55*

Lorax

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h40,

15h55, 18h10, 22h00,

00h30*

A mulher de negro

(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h40,

17h40, 21h10, 00h10*

John Carter

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

16h10, 18h50, 21h30,

00h20*

Florbela

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h20, 21h20, 00h15*

A invenção de Hugo

(M12Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00,

16h30, 19h20, 21h50,

00h25*

O artista

(M12Q) (Digital)

PALÁCIO DO GELO

Sessões diárias às 14h00,

17h00, 21h20, 00h20*

John Carter

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00

(dom.), 13h50, 16h10, 18h30,

21h00, 23h20*

Lorax

(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h50,

17h10, 19h30, 21h50, 00h30*

Amor e outras cenas

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10

(dom.), 14h10, 16h30, 18h40,

21h30, 23h45*

Viagem ao centro da terra

2 3D - a ilha misteriosa

(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h40, 21h10, 00h15*

Os jogos da fome

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

15h50, 18h10, 21h40,

00h00*

Guerra é guerra

(M12) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

DR

Destaque

O regresso aos palcos aconteceu há um ano, du-rante os concertos de Le-gendary Tigerman nos coliseus. Agora, os Wray-gunn estão de volta aos dis-cos com “L’Art Brut”, um trabalho que tem vindo a ser preparado desde 2009. A banda portuguesa che-ga à ACERT, em Tondela, amanhã, sexta-feira, dia 23, a partir das 21h45, para apresentar o novo álbum.

Produzido por Nelson Carvalho e Paulo Furtado,

“L’Art Brut” retoma o ca-minho dos anteriores dis-

cos dos Wraygunn: a cons-tante renovação do legado do Rock’n’Roll através da exploração da sua relação com a mais profunda mú-sica negra norte-america-na, numa atitude que, sem nunca ser revivalista, bebe no passado para apontar o futuro, e da qual resul-ta um som próprio, embo-ra universal, intemporal e perfeitamente identifi-cável.“Don’t you wanna dance”

é o primeiro single a ser ex-traído de “L’Art Brut”.

Não há bilhetes para este

espetáculo. A única forma de se obter um ingresso será através da compra do CD dos Wraygunn. Assim, o bilhete poderá ser obti-do de duas formas: pela pré-venda Fnac, na loja, ou pelo sítio fnac.pt, limitado à lotação do auditório 1 da ACERT. Ou através da ven-da do CD no dia do espec-táculo – se não esgotar an-tecipadamente, a Fnac terá uma loja móvel na ACERT para fazer venda de CD/bi-lhete.

Tiago Virgílio Pereira

Wraygunn apresentam novo álbum na ACERT“L Art Brut” ∑ Gospel e Blues misturados com o Rock n ´Roll

A “Don t you wanna dance” é o primeiro single do mais recente trabalho da banda

Jornal do Centro23 | março | 2012

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CULTURASInspirado em vários textos e filmes de Woody Allen, vai ter lugar no Centro Cultural de Carregal do Sal, no sábado, dia 24, a partir das 21h30, a peça de teatro “Oh Zeus!”. A entrada é livre.

D “Oh Zeus!”

O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

NOS 10 ANOS DO “JORNAL DO CENTRO”

Imprensa regional, cultura e globalização

O aparecimento em Viseu, no segun-do ano deste século, do “Jornal do Cen-tro” sinalizava uma marca de novidade no âmbito da imprensa local e regional destas (e de outras) paragens: o relevo que dava e o espaço que atribuía — na informação, comentário e opinião — aos temas culturais do seu território. Percursos posteriores secundarizaram essa particularidade, sem a sumir com-pletamente; porém, o caminho actual retomou e reafirmou uma linha edito-rial valorizadora da(s) cultura(s).

Mas, atenção! Quando se fala de cul-tura, não se restringe o âmbito semân-tico da palavra à criação literária, à música, ao teatro e à dança, às artes visuais ou a manifestações artísticas da tradição; antes, num sentido muito mais lato, de que já aqui se falou, o con-ceito envolve o debate pensado, cuida-do, crítico e plural de ideias, relativas a temas e questões, situações e proble-mas que se colocam aos seus leitores, enquanto situados nos lugares em que o jornal se insere e onde pretende agir. Porque é, de facto, na acção (logo, a partir da proximidade com esses temas e questões, situações e problemas) que a imprensa local e regional ganha lugar e razão de ser, numa altura que se ca-racteriza pela massificação dos media tradicionais e, simultaneamente, pela emergência e afirmação de tecnologias que possibilitam particulares e novas formas de comunicação.

Aparentemente estranho, este dis-curso local numa coluna que sempre invocou e procurou exprimir um hori-zonte de universalidade relativamente aos temas que trata; mas a estranheza é mesmo só aparente… porque, aqui, sempre se encarou essa universalida-de como ferramenta para olhar o par-ticular que, aliás, é o que lhe dá sentido. De resto, nunca se defendeu a globa-lização como massificação e padro-nização de ideias e práticas humanas, mas como ponto de encontro, diálogo e comunicação plural de singularida-

des e diferenças; isto é, como “glocali-zação”, neologismo sociológico que a correcção (também ela padronizada) dos processadores de texto dos com-putadores assinala como erro (se, em acto de particularidade cultural, não se optar por “adicionar [a palavra] ao dicionário”).

Pouco dado a essas singularidades, diferenças e particularidades vai sen-do este tempo, previsível epílogo da

“sociedade do espectáculo” (não o das artes de palco, mas o espectáculo da neutralização da individualidade crí-tica), em que — provisoriamente no longo percurso da história, espera-se

— o mercado substituiu a política e o consumidor substituiu o cidadão.

Ora, regressando aos jornais, é a imprensa local e regional que, nes-te quadro de mudança, poderá ser a única sobrevivência actuante de um suporte de comunicação que a teia de interesses e a economia de esca-la dos grupos editoriais, bem como os novos recursos electrónicos vão transformando, ou em repetidor do pensamento único, ou em meio obso-leto. É, afinal, essa imprensa, se não pactuar com as vulgatas de figura-ções e figurantes loco-regionais dos vários poderes, que pode continuar a ser plataforma de proximidade e sociabilidade crítica entre autores e leitores que ainda utilizam a velha, embora reactualizada, invenção re-nascentista; mas sempre atenta a no-vos Gutembergs…

Assim — com um optimismo con-tra a corrente —, se formulam votos de que o “Jornal do Centro”, cumpri-do que está o seu décimo aniversário, prossiga um caminho “glocal”, resis-tindo a tentações massificadoras ou caciquistas, em diálogo com outros su-portes de informação e comunicação; e continue a afirmar-se como meio cul-tural (isto é, da acção humana), media-dor do singular na pluralidade, do uni-versal na particularidade.

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

Destaque

O poeta António Gil es-teve em foco na FNAC, no passado dia 17 de Março, com o seu derradeiro livro

“Indústrias do Absoluto”.Saindo do limite dos tex-

tos mais intimistas a que nos vinha habituando nos seus precedentes títulos, António Gil enveredou desta feita por uma escri-ta de intervenção onde, eivado de mordacidade e desmistificador sarcasmo, retrata os tempos que cor-rem e uma sociedade ul-tra-neo-liberal onde todos os falhanços convergem para derrotar as ainda pre-sentes utopias, deixando, de forma cruel, desnudo o osso, perdida a carne e a pele da ilusão social.

Numa lógica geometri-camente esquissada e or-denada, “Indústrias do Ab-soluto” propõe em quadras (im)populares um livro ne-gro de conteúdo inquietan-te.

Edição cuidada de “Areias do Tempo”, dirigida por outro conterrâneo, companheiro de lides e bardo de fecundas provas dadas, Nuno Gandra, con-tou com a apresentação de Paulo Neto que no decurso da sua “leitura do fazer do Gil” referiu:

E laboriosa, esta indús-tria não está talhada para se reter além ou aqui. Não é indústria insolvente. O absoluto é próspero e dis-tante, muito longe – ou não

– e nem se compadece com pausas ou detenças. Só tensões. Num teatro qua-

se marcial. A indústria do absoluto é negócio sisifia-no. Pena e absurdo. Cons-tatação de que a escalada ora empreendida deixa a vida à porta. Outrossim na descida. Uma vida à porta da mansão do asceta que se transmuta em eremité-rio, com escravos convo-cados no Parnaso, tece-lões da arte que é cénica e cínica.

Findam-se os cantos no puído soluço que é o riso da abertura do canto novo. Passo a passo, divina lide.

Parabéns à FNAC e a Lúcia Simões, directora de comunicação, pela política profícua e habilmente em-preendida na constante di-fusão cultural, com privilé-gio de actantes locais.

MA

Indústrias do AbsolutoNa Fnac ∑ António Gil e a sua quinta publicação

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C

MA

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CULTURAS

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ADULTOS

55, VIOLAS

24

DE M

ARÇO

Às 2

1H00

IGREJA MADRE RITA QUINTA DA ALAGOA, PARÓQUIA DE RANHADOS

ANGARIAÇÃO DE FUNDOS 2ª FASE DAS OBRAS

NNOITE DDE FADOS

GRUPO FADOS

SOLIDÁRIA

De MANGUALDE

TUNA UNIVERSITÁRIA DE VISEU

REAL TUNEL ACADÉMICO

Seguindo as pegadas do compositor Fernando Lopes-Graça, três artistas (dois pianistas e um fotógrafo) percorreram Portugal rural durante semanas à procura de aldeias e do povo. O concerto fotografia Melodias Rústicas Portuguesas terá lugar no sábado, dia 24, pelas 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.

D Melodias Rústicas Portuguesas em Lamego

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Jornal do Centro23 | março | 2012

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VariedadesPropostas Cine Clube de Viseu

Dia: 27Detalhes: “As vinhas da ira”, de

John Ford, EUA, 1940, 120’Obra-prima de John Ford sobre

a odisseia de uma família em bus-ca da “terra prometida”.

Dia: 3Detalhes: “Para além do paraí-

so”, de Jim Jarmusch, EUA, 1984, 89’

Willie vê a sua rotina altera-da com a inesperada visita de Eva, sua prima húngara. Par-tem de Nova Iorque para Cleve-land, onde visitam uma tia. Filme incontornável da cultura indie dos anos 80, escrito e realizado por Jarmusch, com interpretação e banda sonora de John Lurie.

Dia: 10Detalhes: “Uma separação”, de

Asghar Farhadi, Irão, 2011, 113’ Um filme surpreendente que

retrata todas as ondas de choque causadas por um pedido de divór-cio. Vencedor dos Prémios mais importantes do Festival de Cine-ma de Berlim, em 2011, e do Óscar para Melhor Filme Estrangeiro,

LOCAL: INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE MÊS: MARÇO/ABRIL HORA: 21H45

O livro “porViseu’60s” – retratos de Viseu nos anos 60 e da vida musi-cal do conjunto académi-co “Os Tubarões” - vai ser apresentado no dia 31 de março, a partir das 18h00, no Casino da Figueira da Foz, local onde “Os Tuba-rões” atuaram na época de verão, como conjunto resi-dente, entre 1965 e 1968.

“Os Tubarões nasceram em Viseu mas atingiram a maioridade na Figueira da Foz”, disse Eduardo Pinto, autor de “porViseu 60s”. Desta forma, trata-se de um regresso ao passado, fato que agrada ao admi-nistrador do Casino da Fi-gueira, Domingos Silva. “É com enorme satisfação que o Casino da região centro, o mais antigo da

Península Ibérica, recebe, em 2012, os Tubarões”, dis-se. E acrescentou, “só tem futuro quem for capaz de respeitar o passado”.

Quem também ficou contente com este “re-gresso” foi Fernando Ruas. O presidente da Câmara de Viseu come-çou por lembrar que “a Fi-gueira foi, durante muitos anos, a praia natural dos viseenses e que, mesmo hoje, ainda há muitos que têm uma segunda casa lá”. O aproximar das ci-dades é objetivo da autar-quia, que aspira a uma se-mana de Viseu com o me-lhor que a região oferece, na Figueira. “Durante a época balnear seria per-feito”, concluiu Fernando Ruas. TVP

Viseu e “Os Tubarões” na

Figueira dia 31 e quem sabe no Verão

CULTURASNo dia 30 de março, a partir das 21h00, decorre na aula magna do IPV, a 1ª Gala de Beneficência, organizada pelo Rotary Club de Viseu. Do programa vão constar atividades musicais e de dança. As recei-tas vão reverter a favor da APPA-V e do Centro Hípico Rio de Loba.

D 1ª Gala de Benefi cência

Entrevista

Os Fingertips andam em digressão pelo país a apre-sentar o seu mais recente trabalho intitulado “2”. A banda chega a Viseu e ao Teatro Viriato, nos dias 26 e 27 deste mês. O Jornal do Centro falou com Joana Go-mes. A jovem de 24 anos, vocalista da banda desde 2010, sempre ambicionou abraçar o projeto Fingertips. Ao semanário falou da so-noridade do álbum, das ex-petativas para o duplo con-certo em Viseu e da tour pelo país.

O que pode o público esperar destes concertos?Um espetáculo de uma

hora e meia com muita di-

nâmica emocional e diver-são. Apesar de termos um novo álbum, o “2”, vamos contar a história dos Fin-gertips, desde 2003. Isto significa que vamos so-bretudo cantar as músicas do “2”, mas não vamos es-quecer os êxitos do passa-do, porque sabemos que as pessoas as querem ouvir. O concerto irá espelhar o nosso dia-a-dia, na medi-da em que músicas intensa-mente sonoras podem cair em músicas mais despidas, como acontece na vida em que momentos de euforia caem em momentos mais nostálgicos.

De quem parte a ideia do concerto solidário? A ideia partiu do grupo

uma vez que vemos a mú-sica como uma ferramenta de comunicação. Aliado a isso, podemos e queremos ajudar instituições e dar-lhes voz, numa perspetiva social. Em Viseu, existirá,

num conceito diferente, o bilhete social. Generica-mente, quem adquire o bi-lhete social tem uma redu-ção de cinco euros, no pre-ço do bilhete normal. Para isso, à entrada dos espetá-culos, terá de entregar um pacote mínimo de alimen-tos, e esses alimentos serão entregues a uma instituição de cada cidade. Em Viseu, o concerto será em parceria com a Câmara Municipal, foi-nos sugerido que rever-tesse uma verba do preço do bilhete, ao invés de ali-mentos. Concretamente, o dinheiro vai reverter para a APPACDM.

Que diferenças há entre este álbum e o anterior?O álbum “2” é uma con-

tinuidade da sonoridade do “Venice”. Nós estáva-mos com muita vontade de compor e havia ideias do ál-bum anterior que estavam incubadas. Tínhamos algu-mas canções trabalhadas e gostávamos das ideias e da inspiração que surgia e regressámos em setembro ao estúdio. O “2” tem muita vivacidade, porque nós gos-tamos quando as músicas têm cor e transmitem boas vibrações. É composto por canções mais orgânicas e cruas e é mais live. Este ál-bum já tem o meu input, já

que foi todo construído des-de a raiz, também por mim. Penso que está muito bom.

Como têm corrido os espetá-culos pelo país?Muito bem. Por vezes, a

plateia fica um pouco re-ceosa e tímida, porque não conhece a banda na atual formação. Passados vinte minutos o público liberta-se e torna todo o momen-to mágico. Temos vindo a ganhar novas pessoas no nosso grupo de fãs e mui-tas pessoas que não gosta-vam dos Fingertips estão agora a aderir aos nossos espetáculos.

O espumante “Terras do Demo” tem viajado convosco para todas as cidades. É trans-portar a região pelo país?É verdade. Nós defende-

mos: o que é nacional é bom. Nesta altura de crise, temos de mostrar a Portugal que, o que se produz aqui é bom e tem qualidade. Habitual-mente bebe-se espumante para festejar, o que faz todo o sentido.

Que mensagem gostaria de deixar aos viseenses?Antes de mais quero dar

os parabéns ao Jornal do Centro pelos dez anos. É extraordinário que exista um semanário com esta qualidade na região. Con-to com vocês e todo o pú-blico para encher o Teatro Viriato, estão todos con-vidados, nós iremos dar o nosso melhor para propor-cionar um excelente espe-táculo.

Tiago Virgílio Pereira

“Temos vindo a ganhar mais pessoas no nosso grupo de fãs”

CULTU

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Jornal do Centro23 | março | 2012

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saúde

A cidade de Viseu vai acolher o X Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), nos dias 30 e 31 de março de 2012.

Este evento, marcado para uma unidade hote-leira da cidade, conta com a colaboração do Depar-tamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Cen-tro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE.

Com esta iniciativa, a organização “pretende trazer à reflexão um tema tão premente como enig-mático”.

Em comunicado, a or-ganização adianta que “ao abordar temáticas como a avaliação em diferen-tes situações, cuidados psiquiátricos na comuni-dade e risco de suicídio, prevenção: - papel do in-ternamento compulsivo, este encontro propõe-se

contribuir para a divulga-ção e partilha de saberes que promovam a forma-ção e a investigação nes-tas áreas.

O Simpósio dirige-se a psiquiatras, médicos de outras especialidades, quer da medicina geral e familiar, quer da car-reira hospitalar, psicólo-gos, enfermeiros, técni-cos de serviço social as-sim como à Educação e ao Ensino.

O X Simpósio abre a possibilidade de serem apresentados trabalhos sob a forma de comuni-cações livres e posters.

Para além da presença de Daniel Sampaio e muitas outras figuras da psiquiatria, estará pre-sente na sessão de encer-ramento o autor do Plano Nacional para a Preven-ção do suicídio, Álvaro de Carvalho.

Daniel Sampaio no simpósio da Sociedade Portuguesa deSuicidologia em Viseu

Alerta∑ Crise económica aumentará os casos de Acidente Vascular Cerebral

31 de março é Dia Nacional do Doente com AVC

A Sociedade Portugue-sa de Neurologia (SPN), prestes a comemorar mais um Dia Nacional do Doen-te com AVC. 31 de março, alerta que a crise econó-mica que o país atravessa pode levar a um retroces-so na diminuição dos casos de acidentes vasculares ce-rebrais (AVC).

De acordo com a SPNE, as dificuldades financeiras refletem-se na aquisição da medicação, no acesso aos cuidados de saúde, na ob-tenção de exames comple-mentares de diagnóstico bem como na prática de uma alimentação saudá-vel e estão também na ori-

gem de quadros depressi-vos. “tudo isto aumenta o risco de AVC”, reforça em comunicado.

Victor Oliveira, presi-dente da SPN, defende que “apesar de se ter assistido a uma diminuição do nú-mero de casos de AVC em Portugal, como aliás acon-tece em todos os países de-senvolvidos, esta patologia continua a ser um grave problema de saúde públi-ca, constituindo a primeira causa de morte e incapaci-dade permanente no nos-so país, além de conduzir a mais de 25 mil internamen-tos por ano”.

“Temos receio que este

quadro se deteriore devi-do a restrições financeiras que dificultem, por exem-plo o acesso à execução de exames complementares de diagnóstico como a ul-trassonografia da circula-ção cerebral, um método não invasivo que permite a deteção de situações de risco de AVC e também as maiores dificuldades no acesso a cuidados de saú-de”, concretiza.

Perante esta situação, a SPN considera que é fun-damental que a população conheça os primeiros si-nais de alerta para o AVC, para que este possa ser tra-tado o mais rapidamente

possível, evitando défices que podem ser devastado-res ou mesmo levar à mor-te.

Victor Oliveira explica que “o que caracteriza um AVC é o início súbito de dé-fices. Os mais típicos são falta de força num braço, dificuldade em falar e apa-recimento de boca ao lado. Tais sinais devem ser do conhecimento de toda a população para que se pos-sa agir a tempo”.

“É importante frisar que a maneira mais eficaz para se chegar a tempo ao hos-pital é marcar o 112 e aguar-dar a chegada do INEM”, termina.

A A maneira mais eficaz para fazer chegar a tempo ao hospital um doente com AVC é marcar o 112

Jornal do Centro23 | março | 201234

SAÚDE

Estudo∑ Segunda causa mais frequente das visitas ao médico

Dores nas costas exige prevenção

As dores nas costas são a segunda causa mais fre-quente das visitas ao médi-co. As doenças que afetam a coluna representam mais de 50 por cento das causas de incapacidade física.

Um estudo, realizado no âmbito de campanha “Olhe pelas Suas Costas”, indica que 28,4 por cento dos por-tugueses sentem que a sua atividade profissional já foi prejudicada ou comprome-tida de alguma forma pelo fato de terem dores nas cos-tas.

As posturas incorre-tas são um dos fatores que contribuem para o apare-cimento das dores nas cos-tas, por isso deve-se cuidar da coluna nas mais diver-sas situações do dia-a-dia, como na condução, alerta a mesma campanha.

“Antes de ligar a viatura, o condutor deve verificar se o banco está regulado de forma a permitir que os cal-canhares estejam apoiados e os pés cheguem aos pe-

dais facilmente. As costas devem estar sempre encos-tadas ao banco e o condutor deve sentir-se confortável. Idealmente as coxas devem estar paralelas ao assento, com as ancas e os joelhos fletidos em ângulos retos”, explica o neurocirurgião Paulo Pereira, coordena-dor nacional da campanha Olhe pelas Suas Costas.

O especialista acres-centa que “é fundamental apostar na prevenção das

dores nas costas em todas as situações do dia-a-dia, desde a escolha do calça-do mais adequado, pos-tura corporal adotada no trabalho, principalmen-te se tiver sentado duran-te muito tempo, passan-do pela atenção na forma como pega em objectos pesados, até ao investi-mento na prática pessoal de exercícios que permi-tam fortalecer os múscu-los da coluna”.

A Posturas incorretas é a causa principal da dor

MÊS DA SAÚDE ORAL COM RASTREIOSGRATUITOS

Prevenir as doenças orais e intensificar a educação para uma correcta higie-ne oral junto da população portuguesa, é o objetivo da Colgate e da Sociedade Por-tuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária ao rea-lizam, neste mês de março, a iniciativa “Mês da Saúde Oral”.

Durante este período, centenas de médicos esto-matologistas e médicos den-tistas de todo o País abrem as portas dos seus consultó-rios para realizarem, volun-tariamente, rastreios dentá-rios gratuitos à população.

Para se participarno Mês da Saúde Oral da Colgate e SPEMD, os interessados po-dem obter informações so-bre o consultório aderente mais próximo da sua área através da “linha azul” – 808 305 306,ou em www.colgate.pt e www.spemd.pt

Publireportagem

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

CMDV

Torna-se então impor-tante perceber o que mu-dou na realidade da medi-cina dentária, de forma a evitar o “medo do dentis-ta” que tantos sofrem, es-pecialmente se têm mais de 40 anos. A realidade é que nos dias que correm, há um profissionalismo associado a uma vasta gama de técnicas e mate-riais que permitem salvar dentes que outrora se pen-savam perdidos, e que lhe permitem obter o sorriso que sempre quis, sem qual-quer tipo de sofrimento as-sociado.

Existindo há quase 10 anos, tal como o Jornal do Centro, a Clínica Mé-dica Dentária de Viseu (CMDV), situada no cen-tro nobre da cidade de Viseu, cresceu e tornou-se num ícone de referência na prestação de cuidados de saúde de Medicina Dentá-ria, pela qualidade dos seus serviços aliada ao excelen-te desempenho e simpatia dos seus profissionais.

Com o objetivo de dis-ponibilizar um serviço inovador e de elevada qua-lidade nesta área que não se esgotasse no ato médi-co, desde sempre dedicou especial atenção a fatores de conveniência e confor-to, tais como: as instala-ções da clínica (incluindo um espaço para crianças), o acesso e a adaptação completa a pessoas com mobilidade condiciona-da, o horário alargado de funcionamento, a facili-dade de agendamento e o atendimento cuidado. Para além disso, ao longo dos tempos sempre dispo-nibilizou os mais moder-nos equipamentos e téc-nicas de Medicina Dentá-ria, aliados a um elevado padrão de controlo de hi-giene.

Mas não ficámos por aqui, integrando todos os conhecimentos de medici-na dentária, sob um mesmo teto, desenvolvemos o pro-jeto por equipas, de modo a ser possível tratar o pacien-te em todas as valências, simultaneamente ou com coesão na progressão do seu tratamento. Assim, porque devemos pensar num ser humano como um todo, a CMDV ofere-ce um conjunto amplo de serviços médico-dentários agrupados em três grandes áreas, a CMDV Supreme Smile, a CMDV Kids, e a CMDV Fresh Up , sob um mesmo teto.

Para o futuro promete-mos que a vontade de ino-var permanece, de modo a mantermos uma inegável qualidade funcional e es-tética, sem nunca deixar-mos de pensar também no fator económico para o pa-ciente.

Terminou no sábado a Semana Mundial do Glau-coma, organizada pela So-ciedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), que serviu para alertar para a importância da vigilância regular de forma a baixar os números preocupantes da doença em Portugal e no mundo. O glaucoma conti-nua a ser a primeira cau-sa de cegueira irreversível evitável no Mundo e pode atingir, atualmente, cerca de 106 500 portugueses.

O glaucoma é uma do-ença ou conjunto de do-enças de evolução crónica que afetam o nervo óptico, podendo conduzir à perda progressiva de visão, se for deixado sem tratamento e constitui a segunda causa mais frequente de cegueira a nível mundial (cinco mi-lhões de pessoas cegas).

Manuela Carvalho, of-

talmologista e coordena-dora do Grupo Português do Glaucoma da SPO, re-fere que “embora o glauco-ma não tenha cura, o seu tratamento visa evitar as formas graves da doença com perdas visuais inca-pacitantes, dependência de terceiros e respetiva perda de qualidade de vida”.

A especialista explica que “o tratamento consis-te, fundamentalmente, em baixar a pressão intraocu-lar, na maioria dos casos através do uso de colírios. Se esta terapêutica médi-ca não resultar, é possível fazer laserterapia. A cirur-gia está indicada nas for-mas mais graves e, parti-cularmente, em todos os casos em que as terapêu-ticas anteriores se reve-laram insuficientes para controlar a progressão da doença”.

Glaucoma afeta mais de 106 mil portugueses

Jornal do Centro23 | março | 2012 35

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SECasa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54

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T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

Jornal do Centro23 | março | 201236

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃO

VENDE-SEEMPRESA DE LIMPEZA, EM VISEU, SEM PASSIVO.VN(2011) > 239.000€[email protected]

ZÉ DA PINHA

Vende Pinha(Sacos c/ mais de 50 pinhas)

Entrega em casa junto ao grelhadore à lareira.

Terra para Vasos(Sacos 5Kg.)

Aparas de madeira para lareira e grelhador.

T. 967 644 571 | [email protected]

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587800296

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Empregada doméstica - casas parti-culares. Armamar - Ref. 587802615

Técnico em higiene industrial segurança do meio ambiente. Lamego - Ref. 587803234

Fisioterapeuta. Tabuaço - Ref. 587803902

Cortador de carnes verdes. Armamar - Ref. 587804006

Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587804259

Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534

Prospetor de vendas. Lamego - Ref. 587804736

Esteticista (visagista). Lamego - Ref. 587804975

Ajudante de cozinha. Armamar - Ref. 587805670

Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Cortador de carnesRef. 587792565 - Santa Comba DãoPretende cortador(a) de carnes verdes com experiencia.

MarceneiroRef. 587800256 - Carregal do SalCandidato com boa experiencia na área.

Encarregado de limpezaRef. 587801226 - MortáguaPretende encarregado (m/f) com expe-riencia para chefiar uma equipa de cantoneiros. Tem que possuir carta de ligeiros para conduzir viatura de trans-porte de pessoal.

Serralheiro civilRef. 587801409 – MortáguaPretende pessoa com experiencia de serralheiro.

Ajudante de cozinhaRef. 587802587 - MortáguaCandidato c/experiencia.

PodadorRef. 587802723 - MortáguaPretende podador-escalador (poda em arvores altas) de preferência com expe-riência.

Outros decoradores e desenhadores modelistas de produtos indRef. 587802983 - Carregal do SalPretende-se candidato(a) com formação superior na área de designer gráfico ou estrutural/equipamentos.

MotosserristaRef. 587802995 – TondelaPretende-se candidato c/experiencia.

Outros soldadores e maçariqueirosRef. 587804381 - TondelaSaber soldar com semi-automáticas (mig). Tem que reunir as condições para o programa estimulo 2012: desempre-gado inscrito em centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos.

Engenheiro civilRef. 587804515 - mortáguaInscrito na ordem dos engenheiros (é necessário reunir os requisitos para assinar alvará).

Empregada doméstica - casas parti-cularesRef. 587805942 - Santa Comba DãoA tempo completoPretende-se candidato(a) para tarefas domésticas e tratamento de jardim, horta e animais que possa ficar interna durante a semana.

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Empregado de mesa- Ref. 587802559 – tempo completo – Viseu

Copeiro- Ref. 587802275 - tempo completo – Mangualde

Carpinteiro de tosco- Ref. 587802786 – tempo completo – Mangualde

Ajudante de cozinha- Ref. 587804172 – tempo completo – Jugueiros

Pintor automóvel- Ref. 587804166 – tempo completo – Rio de Loba(com experiência)

Eng. eletrotécnico- Ref. 587803142 – tempo parcial – Viseu

Engomadoura de roupa- Ref. 587803146 – tempo completo – Viseu

Técnico de vendas- Ref. 587803156 – tempo completo - Viseu

Serralheiro de ferro- Ref. 587805230 – tempo completo – Vilar Seco(pretende-se trabalhador com experiên-cia na arte)

Motorista de pesados- Ref. 587803799 – tempo completo – internacional

Cozinheiro (turno da noite)- Ref. 587804232– tempo completo – Bodiosa

Electromecanico (TIM2 e AVAC)- Ref. 587804332 – tempo completo – NelasMecânico de automóveis- Ref. 587806176 – tempo completo – Viseu

Esteticista- Ref. 587806195 – tempo completo – Penalva do Castelo

Loja especializada na venda de artigos de

puericultura nova e em 2.ª mão.

Encargos fixos mensais 325 euros. Sem Passivo

Tel. 969676945

Urgente - Vende-se Babytrakina

5000€

OFERTAS DE EMPREGO

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) asso-ciada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que me-deia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

Jornal do Centro23 | março | 2012 37

INSTITUCIONAIS

CLASSIFICADOS

NECROLOGIANelson Rodrigues Guerra, 74 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Ribolhos, Castro Daire. O funeral reali-zou-se no dia 16 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemité-rio de Ribolhos.

Manuel Ribeiro, 90 anos, casado. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 8.30 horas, para o cemitério de Mezio.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Maria Augusta Sá dos Santos, 68 anos, casada. Natural de Vilar de Ordem, Povolide e residente em São Cosmado, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Alzira de Jesus Gomes, 90 anos, viúva. Natural de Trancozelos, Penalva do Castelo e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Março, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Ilídia Lopes Esteves, 86 anos. Natural de Abraveses e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Março, pe-las 17.00 horas, para o cemitério de Abraveses.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

António Rodrigues Castelo, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Cambra de Baixo, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cambra.

Aníbal Pereira da Vinha, 57 anos, casado. Natural de Pinhei-ro de Lafões, Oliveira de Frades e residente em Luxemburgo. O funeral realizou-se no dia 22 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

António Pereira Ferreira, 53 anos, solteiro. Natural e residente em Sobrosa, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O fune-ral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria do Carmo de Oliveira, 81 anos, solteira. Natural e resi-dente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 18 de Março para o cemitério de Pindelo dos Milagres.

Maria do Carmo Ferreira da Costa, 88 anos, viúva. Natural e residente em Folgosa, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Março para o cemitério de Lordosa.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Maria Cândida, 95 anos, solteira. Natural de Resende e re-sidente em Oliveira de Cima, Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 19 de Março, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Bo-diosa.

António Carlos Ferreira Almeida, 31 anos, solteiro. Natural de Rio de Loba e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 20 de Março, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Barbeita.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 523 de 22.03.2012)

Jornal do Centro23 | março | 201238

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 471 | 25 DE MARÇO DE 2011

∑ Precisamos de criar notoriedade e moda no Dão

∑ Requalificação promete nova dinâmica na Sé de Viseu

∑ Câmara de Sernancelhe investe em parque industrial

para criar trabalho

∑ Lamenta Fernando Ruas: “Empresários lutam contra

a maré”

∑ Festival de Música da Primavera abre Viseu Natural-

mente

∑ Câmara de Lamego critica modelo do novo hospital

ctamente o con-am e praticam? adas mundial-orais, exibem a scar do drama gonistasatrope-

Reinventar um espectáculo on

sejamos actores por acreditahá outro mundo possível.

No teatro, como na vida,

lho é de equipa. Se só nos ficadmirar quem está no palco

r que o futuroandes À conversa

CVR lança “Declaração

da Vindima 2010”para promover últimas

colheitas do DãoArlindo Cunha, presidente da CVR Dão

página 7

suplemento PME

Excelência

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

25 de Março de 2011

Sexta-feira

Ano 9

N.º 471

1,00 Euro

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2010Pequenase Médias Empresasde Excelênciade Viseu duplicamno quadro do IAPMEI

suplemento

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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9Anosa dar

notícias

ctaamamamammmmmmmmmmmmmenenntetetete oooooooo cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccononnnnooo -aaaaaaamm m m m mm mm m mmmmmmmmmmmmmmm mmme e e e prprprpraaaaattttaaaa icicicici amamamammmmmammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmammmmmmmmmmmm???aadadadadadddddddddaddadddddaddddddadadddddddddddddddddddddddddddddaddddddddddddddddddddddddddddaddddddddddddadddddddddddaasasasasasasssaaaasasaaaasaaaaaaasasasaaaaasaaaaaaasaasasasasaasaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasasasasasaasaaasasaaaasasassaasasasasasaasssaaaasassasssssssssss mmmm m m m mmmmm mmm uuunununuuu diidd aaaaaaalalalalaaaaalaaaalaaaalalaaaaalaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalal-orrrraiiiiiiiiiaiiiiiiiiiaissssssssss,sss, eeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeee exixxixixixixixixxixiiixxixixixiixiixixixixixixiixiixixiiiiiixxixiiiiiiixixiiiixiiiixxiixiixxixixxixixxixixixixxxxxxxiixxxxxxxxixixxxixxixxixixixixiixxixxixixiibebebebebebebebebebebbbbbbbebbbbbebbbbbebbebbbbbbbbbbbbbbebbbbbbbbbbebbbbebbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbebbbbbbb m mm m mmmmm aaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaascar do ddrararamammamamamamammmmamamamamamamamamamamamamaammmmammmammmammmamamaamammammammaamamammammaammmamammamamamamammmamamammmmammammamammammamamaamamaammamammmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa gonistasatrope-e-s

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Especialistas discordam com plantação de árvoresem Diada Floresta

Guilherme GomesJovem de Viseuquer ganhar concurso

“Portugal tem Talento”

da SIC com estilo inovador

de declamar poesiaúltima

Viseu NaturalmenteFestival de Música da Primavera e Dia Mundial

do Teatro são dois dos

momentos altos da agenda

de eventos da autarquiapágina 14 e 15

RegiãoProjecto de requalificação

da Sé de Viseu pode retirar

o “inadequado” altarpolémico construídonos anos 90

página 8

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CARTA DO LEITOR

O sol quando nasce é para todos!A Associação Cultural Recreativa

e Social de Teivas foi criada a 1 de Se-tembro de 1984 quando um grupo de amigos naturais de Teivas se reuniu no ano em que celebravam os seus 50 anos de vida. Esta iniciativa galvanizou toda a população em torno de um bem comum e tornou-se o símbolo de união de uma população na defesa, proteção e divulgação do seu enorme patrimó-nio histórico, cultural e artístico.

28 anos volvidos e os desafios man-têm-se.

No plano cultural pretende-se cele-brar um património de inestimável va-lor artístico tanto no plano local como nacional. As Cavalhadas de Teivas e a Dança da Morgadinha constituem um grandioso espetáculo musical e visual, plenos de cor e alegria, abrilhantado com a experiência dos seus artesãos na realização e concretização dos carros alegóricos. Sensibilizar o público para a diversidade e vulnerabilidade do pa-trimónio, bem como para o esforço en-volvido na sua proteção, preservação e divulgação.

As Cavalhadas de Teivas tornaram-

se um precioso instrumento para a co-operação concelhia ao serviço da pro-teção e da valorização do património.

A Dança da Morgadinha é um caso paradigmático de uma memória per-dida no tempo que se perpetua e se reflete num espelho multicultural e multifacetado.

No plano Social, a Associação Cul-tural Recreativa e Social de Teivas, estruturou-se e preparou-se nos últi-mos dois anos para acolher e dar res-posta às necessidades de alimentação, alojamento, higiene e saúde dos mais carenciados. Fruto da evolução das di-ficuldades e necessidades das pessoas que supostamente necessitam de apoio e ajuda, nas suas mais diversas verten-tes, a Associação prepara-se para apre-sentar um projeto social sólido e bem sustentado que pretende dignificar a freguesia São João de Lourosa.

A promoção da melhoria do bem-es-tar da população de São João de Lou-rosa, em especial dos mais desfavore-cidos, segundo critérios de justiça so-cial, hoje consagrados e reconhecidos pela generalidade das pessoas, conti-

nua a ser a missão fundamental desta Instituição. As infraestruturas de que a Associação hoje dispõem são fruto do trabalho de muitos Teivenses anó-nimos que nunca se furtaram às cha-madas para contribuir tanto no aspeto financeiro como humano, ajudando a construir, tijolo após tijolo, as instala-ções que hoje conhecemos e que ne-cessitam sempre de manutenção e de pequenos melhoramentos.

Neste momento, e em face dos pro-jetos em desenvolvimento cabe-nos a responsabilidade de agir consciente-mente e congregar esforços para que seja possível concretizar o Lar de 3ª Idade de Teivas com serviço de apoio domiciliário. Numa fase em que o estu-do prévio de arquitetura já se encontra aprovado pela Segurança Social e pela Delegação de Saúde, resta a esperança a todos aqueles que anseiam por estas valências sociais na freguesia de São João de Lourosa e freguesias limítrofes que haja financiamento para este pro-jeto. (Versão integral em www.jornaldocentro.pt)

Prof. Joaquim Teixeira Vice-Presidente da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas

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V

Jornal do Centro23 | março | 2012 39

JORNAL DO CENTRO23 | MARÇO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 23 de março, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 20 e míni-ma de 4ºC. Amanhã, 24 de março, Parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 9ºC. Domingo, 25 de março, Possibilidade de chuva de manhã cedo tempo limpo para o resto do dia. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 10ºC. Segunda, 26 de março, Tempo limpo de manhã, algumas nuvens duran-te o dia. Tempo limpo de noite. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 9ºC.

tempo: pouco nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

O Jornal do Centro, como faz dez anos, de-safiou os colaboradores a escreverem “à volta desta data redonda”. Ora, há dez anos que este jornal conta, como lhe compete, as histórias do pântano em que o país caiu depois da demis-são de Guterres.

E há dez anos que o pântano é assim:— corrupção: os banqueiros e a grande advo-

cacia de negócios capturaram o poder político; já o escrevi aqui: Barroso e Sócrates foram os mordomos do sr. Salgado do BES; — centralismo: Lisboa chamou a si todo o po-

der; agora perdeu-o para a Troika; — impostos: há dez anos o IVA estava a 17%,

agora está a 23%; há dez anos o IMI ainda não era a renda que agora temos que pagar, com língua de palmo, ao dr. Ruas; — desorçamentação: a despesa é varrida

para debaixo de tapetes fora do perímetro orçamental; os hospitais EPE do sr. Correia de Campos são um exemplo desta cosmética;

— endividamento: subtracção de futuro aos nossos f ilhos através de transferências de fundos de pensões, antecipação de receitas e, já na fase junkie a caminho da bancarrota, overdoses sucessivas de PPPs directamente para a veia.

Nestes dez anos de pântano, Viseu, tal como todo o país, perdeu poder. Agora já não há ne-nhuma estrutura distrital com autonomia e ca-pacidade de decisão.

Viseu em 2002 não teve força para dizer sim à universidade pública criada na despedida de Guterres, Viseu em 2012 não tem força para di-zer não às portagens, nem tão pouco nos tro-ços da A25 feitos em cima do “velho” IP5.

Em 2002, no assunto universidade pública, os “nossos” políticos falaram grosso, agora, no as-sunto portagens, nem piaram.

Uma coisa é certa: o país e Viseu vão dar a volta isto. Com sofrimento, com fibra moral e com força interior. Se a terceira república não se limpar, cria-se a quarta.

O Jornal do Centro cá estará para contar essa saída do pântano.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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O Pântano

As expetativas dos artistas para a festa do ano

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

PassatempoO Jornal do Centro oferece bilhetes para a peça “Pessoa, o grande ausente”, na ACERT dia 24 de março. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461. Bilhetes limitados.

MARA PEDROMARA PEDRO““A festa que assinala os dez anos de A festa que assinala os dez anos de existência do Jornal do Centro é boa existência do Jornal do Centro é boa para todos. Para os artistas da região, para todos. Para os artistas da região, já que têm a possibilidade de se mostrar já que têm a possibilidade de se mostrar na cidade, para o Jornal do Centro, que na cidade, para o Jornal do Centro, que é um semanário de referência da região é um semanário de referência da região e cujos artigos de qualidade jornalística e cujos artigos de qualidade jornalística elevam o nome do distrito. E também para elevam o nome do distrito. E também para o público, que, decerto, vai assistir a um o público, que, decerto, vai assistir a um grande espetáculo de qualidade superior grande espetáculo de qualidade superior ””

SOUSA E BELARMINOSOUSA E BELARMINO““Estamos muito felizes por nos associarmos ao Estamos muito felizes por nos associarmos ao aniversário do Jornal do Centro. Estes convites aniversário do Jornal do Centro. Estes convites reforçam, ainda mais, a nossa ideia de querer reforçam, ainda mais, a nossa ideia de querer estar na terra (Viseu) e fazer com que ela evolua, estar na terra (Viseu) e fazer com que ela evolua, através da música. A cantora Sandra Martins ficou através da música. A cantora Sandra Martins ficou contentíssima por também ela fazer parte desta contentíssima por também ela fazer parte desta festa. Prometemos dar o nosso melhor e desejamos festa. Prometemos dar o nosso melhor e desejamos que o convívio seja um sucesso. É importante que as que o convívio seja um sucesso. É importante que as pessoas se revejam neste tipo de iniciativas, para lá, pessoas se revejam neste tipo de iniciativas, para lá, da edição impressa, que é de muita qualidade da edição impressa, que é de muita qualidade ””

GRUPO DE FADOS DE MANGUALDEGRUPO DE FADOS DE MANGUALDE““É com enorme orgulho que o Grupo É com enorme orgulho que o Grupo de Fados de Mangualde se associa ao de Fados de Mangualde se associa ao décimo aniversário do Jornal do Centro. décimo aniversário do Jornal do Centro. A expetativa é que todos os artistas A expetativa é que todos os artistas convidados se apliquem e deem o convidados se apliquem e deem o melhor de si, porque está em causa o melhor de si, porque está em causa o prestígio de uma referência no distrito prestígio de uma referência no distrito de Viseu - o Jornal do Centro de Viseu - o Jornal do Centro ””

MARIA JOÃO QUADROSMARIA JOÃO QUADROS““Apesar de ter muita curiosidade Apesar de ter muita curiosidade e vontade, a verdade é que estou e vontade, a verdade é que estou expetante em relação à atuação de expetante em relação à atuação de hoje. Não conheço Viseu e tudo é uma hoje. Não conheço Viseu e tudo é uma incógnita. Quanto ao espetáculo, podem incógnita. Quanto ao espetáculo, podem estar certos que irei dar o meu melhor, à estar certos que irei dar o meu melhor, à imagem do que tem sido o mue trabalho, imagem do que tem sido o mue trabalho, para não desencantar os viseenses e os para não desencantar os viseenses e os organizadores do evento organizadores do evento ””

HOJE A PARTIR DAS 21 HORAS “NOITE DO FADO”HOJE A PARTIR DAS 21 HORAS “NOITE DO FADO”

Domingo, dia 25 de março, não se esqueça de adiantar 60 minutos à 01h00 da madrugada, passando para às 02h00.

HORA DE VERÃO