Jornal do Centro - Ed532

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 21 pág. 30 pág. 39 pág. 42 pág. 44 pág. 46 pág. 47 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > SUPLEMENTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 25 a 31 de maio de 2012 Ano 11 N.º 532 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nuno André Ferreira Publicidade Novo acordo ortográfico Hotel Montebelo foi o palco da conferência “PME, as empresas e o futuro” Hotel Montebelo foi o palco da conferência “PME, as empresas e o futuro” Empresários apostam Empresários apostam na internacionalização na internacionalização Publicidade | pág. 17

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Jornal do Centro - Ed532

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 15pág. 16pág. 18pág. 21pág. 30pág. 39pág. 42pág. 44pág. 46pág. 47

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> SUPLEMENTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário25 a 31 de maio de 2012

Ano 11N.º 532

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nun

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Novo acordo ortográfico

∑ Hotel Montebelo foi o palco da conferência “PME, as empresas e o futuro” Hotel Montebelo foi o palco da conferência “PME, as empresas e o futuro”

Empresários apostam Empresários apostam na internacionalizaçãona internacionalização

Pub

licid

ade

| pág. 17

praçapública

palavrasdeles

rA Casa de Viseu já é há algum tempo a verdadeira embaixada do distrito de Viseu no Rio de Janeiro”

Flávio MartinsPresidente da Casa de Viseu no Rio de Janeiro

(Cerimónia de assinatura do protocolo de geminação entre as cidades de Viseu e Rio de Janeiro, 18 de maio)

r Aproveitámos todas as componentes para fazer um Viseu Naturalmente o mais barato possível, mas de grande qualidade”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Apresentação da programação do Viseu Naturalmente 2012, 21 de maio)

rSe queremos que as coisas aconteçam em Viseu, somos nós que temos de agarrar nelas. Os serviços ser-vem para estar à nossa disposição”

Alfredo SimõesProfessor da Escola Superior de Tecnologia de Viseu

(Conferências Fora de Portas ISCTE-IUL “Papel da Economia Digital na dinamização do Interior”, 17 de maio)

r A situação eco-nómica de Portugal não vai melhorar nos próximos três/quatro anos”.

Paulo VarelaVice-presidente da Visabeira, durante a conferência “PME - as empresas e o futuro”, que decorreu no dia 22, no Hotel Mon-

tebelo, em Viseu.

Jus gentiumDizia o meu avô com um ar atónito, a ver o

telejornal: “ Justiça, só a divina, que a terrena não existe!”

Quando um cidadão, perante os factos que diariamente até si chegam pelos mass-media, se ancora em tão desalentada conclusão, mais fundo e sem o referir, está a pôr em causa o Estado de Direito democrático em que vive-mos. E quando o cidadão comum, na sua an-cestral sabedoria empírica, chega a este ponto de desalento e descrédito pelo pouco que sabe e pelo muito que imagina, decididamente há uma estrutura fundamental da nossa socieda-de que parece inquinada

Tem que haver sustentação legal e lógica para as atitudes, sentenças, decisões de um magis-trado, de um tribunal. E decerto que muitas ve-zes o efeito padece de causas várias raramente

acessíveis ao cidadão comum, que tem alguma dificuldade em perceber que presumíveis réus sejam postos em liberdade com pulseiras elec-trónicas, que usam nas suas sumptuosas man-sões, com o mundo virtual ao seu alcance, fora das grades do calabouço. Ou que, por hábeis e sucessivos recursos, se consiga levar um pro-cesso à prescrição, evitando que o réu cumpra a sentença a que foi condenado. Estas consta-tações evidenciam fragilidades do sistema e mostram uma justiça eventualmente presa nas suas próprias teias. Ou nas teias que o legisla-dor teceu e onde qualquer sábio criminalista se move com soberano à-vontade.

Ontem, uma mulher de 37 anos, desempre-gada, foi detida, num supermercado, apanha-da em flagrante delito a roubar três pacotes de leite. Que bandida!

Opinião

Marta [email protected]

1. É conhecido o discurso recorrente, em perí-odos eleitorais, nos sermões de algumas igre-jas católicas, sobretudo (mas não só) rurais. Apela-se ao “voto consciente”, em partidos que defendam “a religião” – em versão mais “sofis-ticada”, que defendam os ideais e os valores que a Igreja apregoa.

O que há de errado nisto?2. Em primeiro lugar, o fingimento da atitu-

de: nunca se ouvindo nomear qualquer partido, todos os ouvintes (começando pelo pregador) sabem qual o partido (eventualmente, os dois partidos) em que o pregador está a pensar.

Depois, o discurso falacioso. Conforme os casos, poderiam sublinhar-se várias falácias; mas penso que em todos eles estão presentes (mais ou menos subtilmente) duas, muito pró-ximas: o argumentum ad consequentiam e o ar-gumentum ad baculum – ou, traduzindo as ex-pressões latinas, o apelo às consequências e o apelo à força.

3. Num argumento por consequência, pre-tende-se que uma crença é verdadeira ou fal-sa em função das consequências agradáveis ou desagradáveis que resultam dela. Nos ape-los à força, ameaçam-se os ouvintes com as consequências desagradáveis que resultam da

defesa da tese contrária: não ganhando o Parti-do P, seremos atingidos por todos os males que se sabem – os que nos traz o socialismo ou, ain-da piores, o comunismo.

Onde se situa o caráter falacioso de tais ape-los? No facto de o papão ameaçador não ser real: nenhum partido concorrente às eleições põe em causa as crenças ou as práticas religio-sas dos eleitores.

4. Referindo-se às próximas eleições gregas (e pensando na possível vitória da chamada ex-trema-esquerda), o discurso dos dirigentes europeus de Bruxelas e de instituições para-bruxelares está a ser idêntico ao dos sermões das igrejas católicas.

Sejam exemplo as ameaças pouco veladas (menos veladas do que as de Christine Lagarde, do FMI) do presidente da Comissão Europeia: “É importante que os cidadãos gregos tomem as suas decisões completamente informados das suas consequências. Respeitaremos a decisão democrática do povo grego, mas todos devem estar alerta que […] as decisões democráticas da zona euro devem ser tidas em conta”. Sem jamais indicar (explicitamente) o sentido de voto, Durão Barroso “limita-se” a lembrar que a situação atual de Atenas “pede muito aos cida-

dãos gregos”, advertindo que “qualquer outra al-ternativa” diferente da austeridade será “muito mais dolorosa e difícil” para a população: nem todas as soluções dão “acesso ao dinheiro”.

É claro que resultados indesejados (por Bruxelas/troika) podem influenciar as dores e as dificuldades do povo grego. Mas resulta-dos desejados, também. Mais: os indesejados influenciam dores e dificuldades de ou-tros “povos”: a saída da Grécia do euro teria consequências para Portugal, Espanha, Itália e outros países, EUA incluídos (dizem agên-cias de “rating”); só aos “contribuintes fran-ceses”, custará 50 mil milhões de euros… Es-conder que isto pode alterar decisões é fazer análise falaciosa.

5. É claro (?) também que se respeita a liber-dade de voto do povo grego. Mas, dizem as son-dagens, a tendência de voto entretanto alterou-se: a vitória passou-se de partidos que rejeitam o acordo com a troika para os partidos que o apoiam. Os autores destes sermões sabem da sua eficácia. Da eficácia das ameaças.

Nota: pode concordar ou discordar deste tex-to no blogue O meu baú (http://omeubau.net/tirania-eletiva/)

XIII. ad baculumPensar o quotidiano

A. GomesProfessor de Filosofia

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Qual o espetáculo a que gostavade assistir este verão em Viseu?

Importa-se de

responder?

Gostava de assistir a um espetáculo musical ao ar livre, ten-do como cenário a Sé de Viseu e que fosse para toda a família. Por exemplo André Sardet.

Talvez ver os IL Divo, ou o Bruno Mars.

Gostava de assistir a um espetáculo de Rodrigo Leão ou dos GNR e a um concerto de JAZZ no Parque Aquilino Ri-beiro.

Gostaria de ver em Viseu o Snoop Dogg. Tem um estilo musical que não é muito difundido na nossa região e seria um bom concerto para assistir no verão.

Susana FalhasEmpresária

Rui ChavesComercial

Cláudia RomanoTécnica superior do Instituto

Politécnico de Viseu

Nuno LimaEstudante

estrelas

Lúcia Silva/Filipe Nunes

Mota Faria foi reeleito como pre-sidente da Distrital do PSD Viseu, numa lista congregadora de vários autarcas da região.

Associação de ParalesiaCerebral de Viseu

números

700000É o número de atendimen-

tos na Loja do Cidadão, em Viseu, em 2011.

Mota Faria

A APCV - Associação de Para-lesia Cerebral de Viseu organiza o Campeonato de Portugal de Boccia, trazendo à cidade os melhores atle-tas nacionais da modalidade, numa altura em que celebra 30 anos de existência.

Na corrida à presidência da Concelhia, o Partido Socialista de Viseu, com os dois candidatos, abriu-se ao debate democrático e público

De Portugal não se esperam frutos dos outros. Os capatazes mandam-nos ver o lado bom do “coiso”, que é estarem as cerejas todas colhidas e não haver mais que colher. Os capatazes violam-nos e cospem-nos em cima. E que podemos nós fazer?

Somos uns pobres diabos, sem força na alma e já sem força no corpo. Fazemos testes de cruzinhas sobre Camões, estudamos Saramago como quem aprende fórmulas matemáticas, e temos um diplo-ma, quando tudo acabar. Quando tudo acabar, te-mos um diploma! Mas agora nem isso nos dá de co-mer. Em Portugal, não há alimento, conhecimento nem sustento. Continuamos a reservar o pouco que aqui pinga para quem diz que cuida de nós. Mas não cuida. E mais angustiante que isso é ver uma von-tade tão magra de partir, rasgar, virar, torcer… To-car, andar, ser.

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,Define com perfil e serEste fulgor baço da terraQue é Portugal a entristecer –Brilho sem luz e sem arder,Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,Ninguém conhece que alma tem,Nem o que é mal nem o que é bem.(Que ânsia distante perto chora?)Tudo é incerto e derradeiro.Tudo é disperso, nada é inteiro.Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora! Fernando Pessoa, in Mensagem

Os capatazes desprezam que quem os pôs é quem os tira, num dia de clara lucidez. Os capatazes…

Em Portugal, não há- de admi-rar que os desemprega- dos se -jam tantos como os ou- tros, um dia, que tiremos todos cursos ao domingo, que não nos ensi-nem mais que o ne- cessário para obedecer com qualida-de, que nos cortem as mãos à nascença.

Contudo, enfim, a cerejeira está pintada.

Pionés/Punaise Já a cerejeira está pintada…

Margarida Assis Aluna da ESEN

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Às vezes precisamos de um dia lim-po. Sem sons que não os nossos, sua-ves e lentos. Um murmúrio. Sem gen-te à nossa volta ou nós à volta de gen-te. A fazer coisas simples como ler ou escrever. Tirar fotografias a preto e branco. Comer fruta. Arredar da ca-beça as preocupações. Saborear de-moradamente um bom naco de broa. Deixar escoar o tempo sem urgência. Desligar as máquinas tirânicas. Andar a pé pelo bosque. Respirar.

Há gente a quem concedemos par-ticular atenção. Gente que realçamos. Gente em quem pensamos, enleando-

nos num quase hábito, ronceiro e pre-guiçoso de gostar. E de repente, um gesto mal retido, uma palavra desa-cautelada irrompem desnudados dos adornados atavios e a realidade des-perta no inconsciente, veloz, como um esquilo fulvo no coruto de um pinhei-ro alto. Somos cegos, por vezes. Reful-gência a ferir a retina. Falsa irisação. Afinal, à luz clara, inúteis imagens des-focadas. Sombras. Sem sentido.

A Revista do Expresso vale pela cró-nica de Clara Ferreira Alves. Como a Actual, do mesmo semanário, vale pela de Pedro Mexia. Já não me lembro

porque comecei a comprar este jornal desde o seu número 1. Sei apenas que agora o compro por causa destes dois cronistas. “Se não aprendemos a con-templar o tempo nunca lhe apreende-remos o significado daquilo que cha-mamos imprecisamente, Ocidente.” Escreve aquela. “Só se consegue des-cobrir a doença humana se não tiver-mos grande consideração pelas pesso-as.” Escreve este.

Diziam-me uns alunos: “Viseu está a tornar-se claustrofóbico para nós.” Sorri no meu neo-atavismo , indescen-dente de Gamas e Cabrais, já dobrados

Editorial O deslumbramento do olhar ao lado

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Já tomámos um pouco consciência do que ao longo destes últimos e catastrófi-cos anos vem acontecendo em matéria de incêndios, sobretudo dos florestais. Tar-dando este ano a queda das chuvas, logo os incendiários deflagraram inúmeros fogos, em toda a parte do País. Foi-me garantido que algo estaria para ser anunciado sobre esta questão, pelo actual Governo. Aguar-de-se, pois, mais uma vez.

Há anos atrás, foi encomendado por um Ministro da Tutela a um seu Secretário de Estado, um trabalho em que fossem plas-madas as medidas conducentes ao desen-volvimento de um projecto inovador, ar-rojado e corajoso, que servisse para, de uma vez por todas, ajudar os Bombeiros a cumprir com o escopo que escolheram para servir o País. Visava ser o arranque para a operacionalização das medidas que

defendessem os bons dos maus bombei-ros, que estabelecesse uma clara cadeia de comando, devidamente hierarquizada e onde, no “Momento da Verdade” não que-dassem dúvidas sobre quem controla, co-ordena e comanda, em todas e quaisquer

situações, os movimentos da estrutura de protecção civil, no seu todo e em cada uma das diversas valências e, sobretudo, situ-ações. O trabalho encomendado foi feito, apresentado e… metido na gaveta, por fal-ta de coragem para assumir os embates e

O Círculo do Fogo

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

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Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574

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Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

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Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

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PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

António [email protected]

Opinião

Opinião

Segundo um estudo do pró-prio FMI, publicado em Outu-bro de 2010, conclui-se que «em dois anos, uma consolidação fis-cal [orçamental] equivalente a 1 por cento do PIB tende a reduzir o PIB em aproximadamente 0,5 por cen-to, aumenta o desemprego em cerca de 0,3 por cento, e reduz a procura interna (consumo e investimento) em aproximadamente 1 por cento».

Mais claro não podia ser!Os líderes do chamado G8 sa-

bem-no. O Presidente da Repú-blica Aníbal Cavaco Silva sabe-o. Como o sabem o 1º ministro Pedro Passos Coelho e o seu ministro das Finanças Vítor Gaspar. O mes-mo se aplica a todos os «nossos» governantes. Bem como à maioria dos comentadores e analistas en-cartados que pululam na comuni-

cação social dominante.E a realidade, essa chata, aí está

a comprová-lo. Desde 1997 que nos andam a falar em consolidação orçamental e em sucessivos PEC como A SOLUÇÃO para reduzir o défice público. E no entanto no final de cada ciclo governativo o défice público é sempre superior. O Governo PS/Guterres deixou um défice público de 4,3% do PIB.

A propósito da conciliação de austeridade com

Opinião

José CostaProfessor Coordenador IPV/ESSV

A região de Viseu, tal como outras , tem pessoas de mui-ta qualidade, com competências diversificadas, que têm assumi-do a liderança nas suas organiza-ções com grande capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos. E a região beneficiou com o facto. Al-gumas evidências falam por si. A

palavra Nós, um somatório de ta-lentos individuais e lideranças, foi usada de forma apropriada pelos líderes e os objetivos foram con-seguidos. No entanto, estes líderes organizacionais em muitas proje-tos de obras estruturantes, para afirmação da Nossa região, com-portaram-se como verdadeiros Chefes, idolatrando a palavra Eu,

conscientemente, não abdicando da redoma narcisista. Desta for-ma, a falta de diálogo e a ausência de bem-estar das lideranças umas com as outras, no poder local e no poder central, impossibilitou a implementação de equipamen-tos estruturantes, atempadamente, que hoje seriam fatores de poten-ciação e determinantes para a

Hoje e amanhã, as lideranças umas com as

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

os mores Cabos das Tormentas e ciente-anuente do vigor de quantos ao leme são “mais do que eu/ um povo que quer o mar que é teu…” (enquanto isso, o mostrengo, “que está no fim do mar” – e já sabe como a História acaba – “voou três vezes a chiar”, envolto em seu casquinar pérfido). Acho, sem cepticismo, que as índias estão por descobrir. E aos jovens – como o Gaspar ou o Passos sugeriu – há que dar asas e um pas-saporte. As lojas dos 300, por esse mundo fora, estão cheias de “doces de mel” emba-lados em celofene garrido. O pior que chu-pá-los pode fazer… é cárie prematura. A di-áspora é tão lusitana como o Galo de Barce-los, embora o cócóricócó seja onomatopeia

de patente registada por gauleses.

Em Viseu a agitação sente-se no ar. Uma

paz podre que traz os militantes da políti-ca num frenesim alucinado. Estes missio-nários, ao e pelo serviço da “coisa pública”,

inflamam-se como vulcões. Como as pla-cas tectónicas na profundidade astenosfé-rica, alguns fissuram impacientes e geram pré-tsunamis em redor.

O panorama nacional, esse, está tão “ur-tigado” por calamidades, tão privado de oxigénio, que ao olhá-lo e respirá-lo te-mos a sensação/impressão de mergulho cego num esgoto fétido. Ainda assim, pre-firo dias limpos para olhar para dentro. De mim.

post scriptum: releiam “A Jangada de Pedra”, de José Saramago, e recordem porque queria a Ibéria fugir da Europa…

o contra-vapor que lhe estariam ga-rantidos.

De há muito se fala dos meandros sombrios (assombrosos na opinião de muitos) que mexem com o tema dos incêndios. Negócios, traficâncias, meios aéreos, pilotos, empresas afins, etc., tudo tem vindo à “praça pública” sem que apareça “preto no branco”, confirmando ou infirmando o que os “mentideros” relatam. Correu tinta, finalmente, sobre o envolvimento do “chefão” Paulo Gil Martins em ques-tões de corrupção e de peculato. Aba-fou-se. Nada mais se disse. É esquisi-to, na minha opinião.

Tenho um amigo que diz, cheio de ra-zão e propriedade, que: - Portugal é um País de forcados e bombeiros… é tudo amadores! De facto, há coisas que não

podem pela sua dimensão e responsa-bilidade estar entregue a amadores sem controlo, coordenação e comando, dela-pidando ineficazmente os meios atribu-ídos. A lhaneza do primado que anima a maioria dos bombeiros é fantástica, ad-mirável, altruísta, humana e corajosa. Mas o serviço que se propõem a desem-penhar raramente tem cariz individual. Age como um colectivo e, como tal, tem que ter um só orientador. O altruísmo, o destemor, e o primado do bem público perdem-se duma só vez numa atitude de busca e /ou manutenção do “pena-cho” e título de Comandante, como se tem vindo a constatar ao longo dos anos e nas mais intrincadas situações em que, urgindo haver quem decida, efec-tivamente, o que fazer e que medidas tomar, baixam à discussão sobre quem

é o “patrão”, deixando arder o bem por ineficácia, descontrolo e egocentrismo de alguns responsáveis. Há que mudar, realmente, muita coisa e garantir que os bombeiros sejam, tratados como merecem. Sem serem alvo de jogadas ou os peões com que se ascende. Co-mandar, vos garanto, não é coisa fácil, nem é para um qualquer. Requer natu-ral apetência, aculturação específica, carisma, e estar acima de suspeitas, impondo-se ao respeito dos subordi-nados pelo exemplo e espírito primá-rio de sacrifício. Um comandante tem de estar acima de interesses políticos, de pagamentos de favores, do “politi-camente correcto” e orientado para SERVIR os interesses incontornáveis da grei. Não pode ser escolhido por ser boa pessoa, ter bom feitio, ser popu-

larucho, não fazer “ondas” ou decidir seguindo o “rebanho”. Os Bombeiros precisam de quem os comande como merecem. Precisam de governantes que lhes facilitem a vida, diminuindo-lhes o risco a que se expõem através de medi-das concretas no combate às ignições, alterando a moldura penal aos incendi-ários; pondo os que têm sido pagos para nada fazerem (os presos e os do ren-dimento mínimo) a sentirem-se úteis à sociedade limpando matas e matos e, sobretudo, regulamentando-lhes a forma de cumprirem os seus desígnios sem que sejam nem alvo de chacota, nem de perigos inconscientemente as-sumidos.

Aguarde-se a esperada surpresa.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

Os Governos PSD/CDS de Barroso, Santana e Portas, de 6,1%. O Governo de PS/Sócrates de 10,1%.

Programas de austeridade sejam os PECs, sejam os orçamentos do estado, não pretendem (nem podem!) relançar a economia. E muito menos criar bases sólidas de sustentabilidade do sistema. Afirmar o contrário é estar a mentir, duma forma consciente e deliberada, com quantos dentes se tem na boca. É

o próprio FMI que o afirma!!!Depois Cavaco, Passos, Portas e

Gaspar vêm afirmar, com um ar seráfi-co, que estão muito espantados com o aumento do desemprego em Portugal. É preciso não ter um pingo de vergonha.

Os últimos dados oficiais são de fac-to arrasadores. No primeiro ano de troika e de governo PSD/CDS foram destruídos em Portugal 203.500 em-pregos. O que significa 558 empregos

por dia! No 1º Trimestre de 2012, essa destruição, acelerou-se alcançando os 810 empregos destruídos por dia!!!. E em 2012, a Comissão Europeia, nas suas Previsões da Primavera, estima que o emprego em Portugal se reduza em -3,3%. O que significa a eliminação de mais 153.800 postos de trabalho. É evidente para todos que a previsão do governo PSD/CDS de uma taxa de desemprego de 14,5% em 2012 é com-

pletamente falsa e visa apenas iludir, uma vez mais, os portugueses.

Já agora convém recordar (ou ensi-nar?...) ao ministro Mota Soares, essa figura armada em benemérito distri-buidor de esmolas pelos pobres, que as reformas e o subsídio de desem-prego não são nenhuma esmola. São um direito adquirido por uma carrei-ra contributiva (descontos) de quem trabalha.

crescimento económico

Paul

o N

eto

qualidade de vida da nossa região. Foi pena, provavelmente teria sido mais fácil, pois o tempo das “vacas gordas” já lá vai. Agora o país definhado à cus-ta da má gestão e a excessiva obesida-de de enriquecimento, em alguns, não o permitem. Falta músculo ao primei-ro e flexibilidade ao segundo. Apesar de tudo, nunca é tarde para as lideran-ças se valorizarem umas com as ou-

tras e a região se valorizar. Basta reti-rar o espelho meu e espelhar o que é nosso. Pensar a Nossa Terra tem que ser servir os nossos concidadãos e os interesses da região, em detrimento dos interesses individuais. As pesso-as estão cansadas das quezílias entre os políticos, da degustação verborrei-ca, do disse que disse. As pessoas es-tão cansadas dos desentendimentos

entre as lideranças no que respeita à saúde, à educação, às acessibilida-des, à universidade, à via férrea, etc. As pessoas estão cansadas! Como diz o povo “vale mais ser do monte e ser magrinho do que do moinho e papa-dinho”. Nos montes já sabemos com o que contamos, já não nos enganam. Há moinhos que produziram a fari-nha para a comunidade e estão sem

força, que se cansaram, que se mo-eram de nós, que já não captam nem sentem o povo. Urge renovar os uni-ficadores das levadas regionais, capa-zes de liderar um inovador processo de fabrico de pão, capazes de parti-lhar e rentabilizar o que há na região, capazes de reivindicar em uníssono, “é mais o que nos une do aquilo que separa”.

outras

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aberturaabertura textos ∑ Emília Amaralfotos ∑ Nuno André Ferreira

Atividades

A partir desta semana e até final de setembro Viseu vai estar em fes-ta. A par da secular Fei-ra de S. Mateus a decor-rer entre 15 de Agosto e 21 de Setembro, o progra-ma Viseu Naturalmente, organizado pela Câmara Municipal está de volta com a feira do livro, com a festa do europeu de fu-tebol, com a festa das fre-guesias, com as marchas populares de Santo An-tónio, entre muitas outras iniciativas, e com uma no-vidade. A animação de ve-rão regressa ao parque da cidade.

“Este ano, o Viseu Na-

turalmente é marcado fundamentalmente pelo regresso ao Parque Aqui-lino Ribeiro”, anunciou o presidente da Câmara, Fernando Ruas. Para o autarca será “um regres-so substantivo e agra-dável”, mas o objetivo é usufruir do que a cidade tem de melhor e aprovei-tar outros parques dispo-nível: “Vamos fazê-lo nas estruturas naturais da ci-dade, porque é uma boa forma de desenvolver o Viseu Naturalmente”.

Desde ontem e até 10 de junho, que decorre a Feira do Livro no Parque Aqui-lino Ribeiro. Esta primeira

iniciativa surge mais dinâ-mica, devido às diferentes atividades paralelas (ver página ao lado), mas, pelo espaço, vão passar a 12ª Feira das Freguesias, a 4ª Mostra Social, e a IV Feira da Tradição Viva.

Cláudia Santos, que frequenta habitualmen-te o Parque Aquilino Ri-beiro adiantou ao Jornal do Centro, durante o seu passeio habitual pelo re-cinto, que “O espaço deve ser mesmo revitalizado, não só de verão mas tam-bém com espetáculos de inverno, de forma a reti-rar os indesejados”. Para esta moradora no centro

da cidade, o parque “pode sofrer com a falta” de um equipamento como “um café esplanada”.

Fátima Correia, reforma-da passeia habitualmente pelo Rossio e reconhece que o parque da cidade é o melhor lugar para as ati-vidades de verão”, adian-tando que “o que fizeram nos últimos anos no Rossio criava muita confusão num espaço nobre da Viseu”.

Europeu. No Parque Urbano de Santiago, que nos últimos anos tem atraído cada vez mais fre-quentadores, vai realizar-se, este ano, a grande festa

do futebol “Viseu vai ao Europeu”, de 6 de junho a 1 de julho. Os fins de tar-de e as noites repartem-se entre a transmissão dos jogos de Portugal em écrã gigante e espetáculos mu-sicais.

“Vamos ter uma ani-mação fora do vulgar. A filosofia foi contar com grupos de Viseu mais co-nhecidos, esperando que também a seleção [por-tuguesa de futebol] nos dê muitas alegrias, para que não haja festa e estejamos simultaneamente tristes”, ironizou Fernando Ruas.

A esta festa do futebol, o Viseu Naturalmente

vai juntar uma outra ati-vidade nascida aquando do estágio da seleção em Viseu, em 2008. Trata-se do “Apoio 1000”, a 9 de ju-nho, uma concentração de mais de mil ciclistas amadores, que irão reali-zar um percurso de 15 qui-lómetros, de apoio à equi-pa portuguesa.

“Não tivemos necessi-dade de reduzir nenhuma atividade. Aproveitámos todas as componentes para fazer um Viseu Na-turalmente o mais bara-to possível, mas de gran-de qualidade”, resumiu o presidente da Câmara.

Viseu naturalmente regressa ao ParqueProgramação ∑ Câmara Municipal de Viseu quis aproveitar melhor as estruturas naturais da cidade, este verão

Marchas dos Santos Populares

Tertúlia a Camilo Castelo Branco

Festa das Freguesias

Dez anos da BibliotecaMunicipal

V Feira do Desporto

Confe-rência “Quartzo Hialino”

Nos dias 15, 16 e 17 de junho, o Parque aquilino Ribeiro recebe a 12ª edição da Festa das Freguesias. Um evento que há 12 anos foi pioneiro em Portugal e mereceu a presença do então Presi-dente da República, Jorge Sampaio na inauguração.

No dia 16 de junho a Avenida da Europa volta a ser “invadi-da” pelas marchas dos santos populares. Várias marchas desfilam durante a noite ao longo da avenida. Um evento que juntou centenas de parti-cipantes de diversas escolas e associações.

Hoje e amanhã decorre, no Solar do Vinho do Dão, a tertúlia e colóquio come-morativo dos 150 anos de publicação de “Amor da Perdição” de Camilo Castelo Branco. Uma parceria com a Sociedade Histórica da In-dependêrncia de Portugal.

No dia 31 de maio celebram-se os 10 anos da Biblioteca Municipal de Viseu. A au-tarquia decidiu integrar a efeméride na programação do Viseu Naturalmente, com o objetivo de dar a co-nhecer melhor seu patrono, D. Miguel da Silva, bispo de Viseu.

Entre os dias 7 e 10 de junho, o Parque Urbano de Santia-go recebe a V Festa do Des-porto. Durante quatro dias, escolas e outras instituições dão a conhecer a sua oferta, enquanto decorrem ativida-des de forma permanente.

O autor do projeto do Museu do Quarto de Viseu, Galo-pim de Carvalho está em Viseu a 5 de Junho, Dia Mun-dial do Ambiente, para pre-sidir à conferência “Quartzo Hialino”, às 15h00.

José

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Jornal do Centro25 | maio | 20126

VISEU NATURALMENTE 2012| ABERTURA

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A Feira do Livro de Viseu abriu ontem, dia 23 e vai prolongar-se até 10 de junho. No Parque Aquili-no Ribeiro estão 10 das tra-dicionais “casinhas”, com muitos livros. Nove edi-toras levam ao certame as últimas novidades no mercado, algumas obras que raramente se encon-tram nos tradicionais es-paços de venda de livros e alguns lançamentos.

A editora de Viseu, Edi-ções Esgotadas é uma das que promete grande dinâ-mica na feira deste ano,

tendo preparado quatro lançamentos para os 18 dias. A diretora, Teresa Adão adianta que é a pri-meira vez que vão ao par-que e, entre alguma ex-petativa, mostrou-se “re-ceosa”. “No ano passado no Rossio era um lugar de passagem, este ano, as pes-soas têm que ir proposita-damente e isso preocupa-nos”. Por outro lado, Tere-sa Adão destaca o facto de a feira deste ano dar mais espaço às crianças e jo-vens através de atividades programadas.

Mais habituado ao anti-go espaço do parque da ci-dade, Alvaro Almeida, da LeYa na Pretexto reconhe-ce que “hoje uma feira do livro não pode ser só espa-ço de venda, tem que ter outra dinamização e ser mais apelativa”. Nesse sen-tido, o livreiro mostrou-se satisfeito pelo “regresso ao local de origem”.

Um dos pavilhões de madeira recebe o Banco Municipal de Livros Esco-lares. Nesta “casinha”, as pessoas podem doar livros escolar que já não preci-sem, destinados a entre-gar a famílias carenciadas do concelho, no próximo ano letivo.

“É uma forma de as famílias darem o seu contributo, aproveitando o contexto dos livros e da leitura”, sublinhou a verea-dora da cultura da Câmara de Viseu, na apresentação do certame.

Feira do Livro com atividades paralelas

Os jogos de Portugal no Campeonato Europeu de Futebol de 2012 podem ser vistos a partir de Viseu, através de um ecrã gigante que a Câmara Municipal vai instalar no Parque Ur-bano de Santiago, entre 6 de junho e 1 de julho.

Com o evento “Viseu vai ao Europeu”, a autarquia através de várias parcerias quer transformar um dos parque naturais da cidade

num “espaço de animação” em que o futebol é pretexto para a “festa”.

O presidente da Associa-ção de Futebol de Viseu, José Alberto considera que “Viseu deve aderir à me-dida da autarquia”. Para o responsável é importan-te que as câmaras e outras entidades com respon-sabilidades sociais e cul-turais “tenham a capaci-dade agregadora nestes

momentos, para criarem orgulho nos cidadãos por-tugueses”.

Ao longo da jornada vão realizar-se espetácu-los com os Hi-Fi (6 junho), Real Tunel Académico (9 junho), Tunadão (10 ju-nho), os Republika (13 ju-nho), Infantuna de Viseu (17 junho), Soma e Segue (21 junho), TZ Music (27 junho), e Banda Play (20 e 30 junho).

Europeu em ecrã gigante

Jornal do Centro25 | maio | 2012 7

Que leitura faz destes dois anos em que o número de mi-litantes aumentou e o partido surgiu a debater questões na rua?Filipe Nunes (FN) - Em pri-

meiro lugar estamos a can-didatar-nos porque temos um objetivo muito claro, ga-nhar a Câmara Municipal de Viseu em 2013 e que não haja qualquer dúvida disso. O que nos trouxe até este ca-minho foi precisamente um conjunto muito alargado de militantes que entendem que se as coisas se mantém como agora, vai ser muito di-fícil ao Partido Socialista ga-nhar as eleições autárquicas. Entendemos que o trabalho que seria desejável ter sido feito para alcançar o nosso objetivo, seria algo muito si-milar àquilo que o nosso ca-marada João Azevedo fez em Mangualde. Um traba-lho de grande combate po-lítico, de grande dedicação, de grande envolvimento e a verdade é que neste mo-mento esse trabalho já não pode ser feito, porque não há tempo para isso. Neste momento o PS para poder ganhar a Câmara Municipal de Viseu tem de ser capaz de surpreender Viseu e tem de ser capaz de surpreender as pessoas. A maior surpresa política que o PS podia ofe-recer aos viseenses era uma mudança política interna. O slogan da outra candidatu-ra é “O PS com Rumo”, por-que entendemos que nestes últimos dois anos tivemos um PS sem rumo e o único rumo que passou na Comu-nicação Social foi um rumo direcionado para a porta de saída dos vereadores da Câ-mara Municipal de Viseu. É

o rumo da saída de meio mi-lhar de militantes que pas-sou para uma lista à parte da lista principal dos militantes socialistas neste processo de refiliação. Não é só dizer que se duplicou o número de militantes, vale a pena re-por a verdade e perguntar porque é que estes militan-tes militantes optaram por não pagar as cotas.

Lúcia Silva (LS)- Foram dois anos de trabalho in-tenso em que cumprimos os objetivos a que nos pro-pusemos, nomeadamente o acompanhamento dos mi-litantes e autarcas eleitos pelo PS, a promoção do de-bate interno, abertura do PS à sociedade para melhor in-tervir publicamente e a or-ganização do partido, para ganharmos as eleições em 2013. Pese embora se diga que este meu mandato foi um mandato vazio, eu só posso dizer que as pessoas que afirmam tal coisa es-tiveram ausentes e distraí-das, porque os militantes e os próprios viseenses per-ceberam a dinâmica que esta comissão política con-seguiu implementar. Esta-mos a falar de dois anos, e ao longo desses dois anos, o Partido Socialista reu-niu com diversas entida-des para conhecer o pon-to de situação das mesmas e mostrar a disponibilida-de do PS como força viva e parceiro das causas.

Quando realizámos os fóruns foi com o objetivo de abrir à sociedade porque en-tendemos que o PS não pode trabalhar só internamente, tem que trabalhar também para fora. Convidámos es-pecialistas e profissionais

reconhecidos para partilhar as suas experiências e trazer para Viseu as experiências que tinham, de modo a que fosse um contributo para so-lucionar os problemas que vivemos em Viseu.

Abordámos a questão do ensino superior, o sistema nacional de saúde, a requali-ficação urbana e a economia tradicional, a gestão cultural das cidades e o orçamento participativo. Todas estas temáticas não foram esco-lhidas por acaso, foi porque sentimos que são áreas em que os viseenses têm proble-mas e nós quisemos dar aqui um grande contributo.

Relativamente à questão dos militantes quero dizer que a concelhia de Viseu é a que tem mais militantes no distrito, mais de 1000. Para conseguirmos isso é porque realmente houve um grande trabalho.

O que pensa do abando dos ve-readores e da falta de lealdade para com o eleitorado?FN- Os vereadores que

assumem o cargo são os generais do combate autárquico e, os generais não podem abandonar o terreno de batalha. O que nós assistimos nestes dois anos foi a algo inexplicá-

vel, o abando sucessivo de vereadores. Nós não con-tamos com estes vereado-res que abandonaram a sua função. Temos que ter em consideração que há mui-tos presidentes de Juntas que lutam pelo PS e pelas pessoas, enquanto os vere-

adores vão para Lisboa ou para a Europa. Isto cria um problema de credibilidade. Gostava de ver mais firme-za na concelhia.

LS- A nenhum militan-te do PS esta questão cus-ta mais do que a mim. Os vereadores abandonaram mas temos dois vereado-

res na Câmara válidos e competentes. Sou solidá-ria e compreensiva com os vereadores que pediram a substituição e esta situação não é inédita em Viseu. No futuro, vou fazer esforços para que isto não volte a acontecer, apesar de nin-

guém o poder garantir.

A oposição feita na Assembleia Municipal tem sido responsá-vel? FN- O PS tem de renovar o

seu método de oposição no município de Viseu. Por isso é que nós apostamos na cria-ção de secções temáticas, a oposição feita nas Juntas, na Câmara, deve ser trabalha-da em casa por estas secções temáticas, que chamam as pessoas que se identificam com determinada área de atuação. Não podemos ter um vereador a falar de uma coisa e um deputado da As-sembleia Municipal a falar de outra, como tem aconte-cido. Há uma enorme falta de liderança e de capacida-de para desenvolver um pro-grama político com que as pessoas se identifiquem.

LS- Os nossos deputados

entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereiraedição ∑ Tiago Virgílio Pereira / Emília Amaralfoto ∑ Nuno André Ferreira à conversa

Numa corrida a dois à liderança da Concelhia de Viseu do Partido Socialista (PS), Lúcia Silva, atual presidente, e Filipe Nunes propuseram-se a um “frente-a-frente”, no Solar dos Peixotos, em Viseu. O Jornal do Centro aceitou moderar o debate em conjunto com o jornalista da TSF, Amadeu Araújo. Após a definição das regras, claras e objetivas, na presença dos dois candidatos, começou o “combate”. «Reafirmar o PS, Ganhar Viseu», lema da lista encabeçada por Filipe Nunes que considera a sua candidatura como “um projeto de uma equipa que abrirá um novo capítulo na história do PS em Viseu e que nasce da vontade de tantas vozes que ao longo dos últimos anos pediram uma mudança”. O lema da campanha de Lúcia Silva, «PS com Rumo Viseu com Futuro», quer “ajudar o PS a ganhar as próximas eleições autárquicas à Câmara Municipal de Viseu”. Não houve vencedores, “apenas” a democracia. Dia 2 de junho há eleições.

r Foi algo inexplicável, o abandono sucessivo de

vereadores”, Filipe Nunes

Jornal do Centro25 | maio | 2012

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DEBATE PS | À CONVERSA

têm feito propostas para o concelho. Sempre para me-lhorar a vida dos viseenses, desde a captação e promo-ção do emprego ao orça-mento participativo, e com críticas construtivas para melhorar a ação da Câma-ra Municipal. Infelizmen-te, nem sempre têm o eco

necessário, somos oposi-ção e somos a minoria. No entanto, o PS tem feito um trabalho árduo para forta-lecer Viseu. Eu tenho acom-panhado sempre o trabalho

dos deputados e fazemos tudo em articulação para que as nossas posições se-jam mais fortes.

Acha que o PS se afirmou como alternativa credível à Câmara de Viseu?FN – O PS tem que ser

uma alternativa e para isso

tem que mudar muita coi-sa na orgânica de funciona-mento do PS. A nossa can-didatura pretende crias as condições para que o PS seja credível pela sua organiza-

ção, estrutura e pela forma de criar ideias para o mu-nicípio. Esta candidatura é contra o conformismo, as próximas eleições autárqui-cas são para ganhar e ganhar não é perder por poucos.

LS- Nós queremos ga-nhar a Câmara Municipal de Viseu e todos os candi-datos do PS, ao longo dos anos, foram com vontade de ganhar. Nós lançamos a semente para colher em 2013. O trabalho foi desen-volvido com rumo, orga-nizado e com um objetivo e isso ninguém pode negar. Desde sempre lutámos por ser poder em Viseu e nunca o fomos e por isso, é óbvio que também nós queremos a mudança.

O surgimento de duas listas é benéfico?FN - É benéfico e normal.

O que eu não acho normal

é a falta de resultados eleito-rais positivos. Esta candida-tura não é contra ninguém apenas acha que a estraté-gia que tem vindo a ser se-guida não vai conseguir o objetivo de ganhar as elei-ções em 2013.

LS - Claro que sim, isto

leva ao enriquecimento de ideias, mas deixemo-nos de demagogias, isto só aconte-ce porque Ruas está no seu final de mandato e há uma janela de oportunidades. É pena que nos anos anterio-res não tenha havido mais candidatos, como por exem-plo em 2010.

Que balanço faz dos 22 anos liderados pelo presidente Fer-nando Ruas? FN – O balanço de mais

de duas décadas da ativida-de municipal do PSD não é positivo. Acho que há um fim de ciclo da Câmara Mu-nicipal de Viseu. Há um mo-delo económico que esgo-tou, em que havia um aces-so fácil ao crédito. Fernando Ruas deixa-nos uma cida-de de rotundas e nós temos de avançar para as pessoas. É preciso definir um novo município capaz de ultra-passar os obstáculos, para isso é necessário criar em-prego e uma identidade para Viseu. A cidade não foi devi-damente industrializada.

LS- Olhamos para a cida-de e vemos uma cidade ar-ranjadinha mas é evidente que ao fim de 22 anos o Ros-sio ainda não chegou às al-deias. Este modelo, que foi a aposta de Ruas, não é o nosso modelo. Entendemos que é preciso criar emprego para os jovens do concelho, virado para o futuro e capaz de capitalizar o capital hu-mano. É fundamental que o concelho seja inovador e dinâmico e isto não existe em Viseu.

A 15 meses das eleições, qual o seu candidato à Câ-mara de Viseu?

FN – O candidato será quele que os socialistas de-sejarão. Porque nós fomos pioneiros nas eleições pri-

márias, e desta forma o can-didato sai mais reforçado e com maior legitimidade.

LS – As eleições primá-rias resultam na alteração dos estatutos do PS e não uma ideia pioneira do Fili-pe. Eu também as defendo, na medida em que o mili-tante é chamado a partici-par. O PS tem várias pessoas capazes de serem presiden-tes da Câmara, a única coi-sa que posso dizer é que eu não sou candidata à Câmara de Viseu.

O PS dá o devido valor aos presidentes de Junta que tan-to dão para o partido e muitas vezes parece que não são compensados?FN - É para mim chocan-

te a pressão exercida pelo Dr. Fernando Ruas às Jun-ta de Freguesia de outra cor política. É inadmissí-vel e é um exemplo cla-ro que nestes anos o PSD nunca colocou o seu po-der ao serviço das pesso-as mas ao serviço dos inte-resses da máquina laranja e isso tem que ser denun-ciado para que acabe de uma vez por todas. A re-forma administrativa é uma oportunidade perdi-da pelo PS, uma vez que o processo de financiamen-to, por exemplo, expõe as freguesias à vontade do presidente da Câmara.

LS - Já tivemos muitos pre-sidentes de Juntas socialis-tas que foram assediados pela autarquia. Isso signifi-ca que os nossos candida-tos são bons, porque conse-

guem fazer o seu trabalho da melhor forma, Fragosela e Ribafeita são alguns casos.

Outros já foram abordados mas mantiveram-se liga-dos ao PS.

Se Hélder Amaral for a votos, preocupa-o?FN- Eu preocupo-me

com a minha casa e não com a casa dos outros.

LS – O PS só tem que continuar a fazer o seu tra-balho com dedicação e en-volvimento.

Ao nível da fiscalidade muni-cipal, quais as propostas?FN- A teoria dos impos-

tos máximos, obra máxi-ma tem que ser muito bem esclarecida. Não há cida-dão que se importe de pa-gar impostos se vir obras mas em Viseu temos obras faraónicas e há um desres-peito pelo esforço dos vi-seenses.

LS - Queremos uma po-lítica fiscal mais justa para as famílias e para as em-presas. A sobrevalorização do IMI é um escândalo e também não concordamos com a taxa municipal do direito de passagem.

O que pretendem mudar na cultura?FN - A cultura é cria-

da pelas pessoas e vamos criar um programa de for-ma a que uma Câmara pos-sa encontrar acessos e es-truturas, sem gastar muito dinheiro, que vá de encon-tro às necessidades dessas pessoas.

LS - As diferenças entre o que se passa neste con-celho e nos outros são abis-mais. É preciso que haja uma transparência de ver-bas e é preciso haver uma criação de redes culturais para que tudo se possa for-talecer.

r É para mim chocante a pressão exercida pelo Dr. Fernando Ruas às Junta

de Freguesia de outra cor política”, Filipe Nunes

r “Olhamos para a cida-de e vemos uma cida-de arranjadinha mas é

evidente que ao fim de 22 anos o Rossio ainda não chegou às aldeias”,

Lúcia Silva

r Todos os candidatos do PS, ao longo dos anos,

foram com vontade de ganhar”, Lúcia Silva

9Jornal do Centro25 | maio | 2012

região

A e q u ip a “ C a r b o n Sport”, composta por alunos do 12º ano da Es-cola Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu, ganhou a final re-gional do concurso “F1 in Schools”, em Coimbra. Obteve o primeiro lugar na geral e recebeu três medalhas, para as cate-gorias de “engenharia”,

“carro mais rápido” e “pi-loto mais rápido”.

“Foi um sonho torna-do realidade”, disse João Neto. Francisco Gomes, José Almeida, Rita Félix, Larissa Cardoso e Pedro

Fernandes compõem a equipa. Em segundo lu-gar ficou a equipa “Fal-con Team”, de Cantanhe-de e em terceiro lugar a equipa “Mighty Miles”, do Centro de Formação Profissional de Viseu.

O Secretário de Estado do Empreendedorismo Competitividade e Inova-ção, Carlos Nuno Olivei-ra, entregou os prémios.

A final nacional está marcada para os dias 5 e 6 de junho, em Espinho. Viseu vai fazer-se repre-sentar com duas equipas. TVP

“CarbonSport” é campeão regional

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INAUGURAÇÃO DO CENTRO EDUCATIVO NO DIA DO MUNICÍPIO

Mortágua comemorou o Dia do Município no Cen-tro Educativo, inaugura-do precisamente nesse dia simbólico de afirmação da identidade histórico-cul-tural do concelho.

À semelhança de anos anteriores, o ponto alto da comemoração será a sessão solene, que con-tou com as intervenções do presidente da assem-bleia municipal, presiden-te da Câmara Municipal, bem como do diretor do agrupamento de escolas de Mortágua.

O Centro Educativo fi-cou concluído em maio de 2011, mas o município op-tou na altura por uma sim-ples abertura ao público e não por uma inauguração, devido ao período eleitoral que o País atravessava. A obra, com o respetivo equi-pamento, custou cerca de 8 milhões de euros e está paga. “Achamos que é um exemplo que deve ser regis-tado, sobretudo neste con-texto nacional em que tan-to se fala em dívida pública e da necessidade de haver controlo das despesas, in-cluindo dos municípios. E ainda terminámos o ano de 2011 sem dívidas a emprei-teiros e fornecedores, com um resultado líquido de exercício de cerca de 1.800 mil euros e um saldo po-sitivo de gerência de qua-se cinco milhões de euros. Este resultado é fruto de uma gestão muito rigoro-sa feita ao longo dos anos e de um planeamento cuida-do e a longo prazo dos in-vestimentos”, disse Afonso Abrantes, presidente da au-tarquia. TVP

Mota Faria foi reeleito presidente da Comissão Política Distrital de Viseu do PSD. A aposta num “partido unido, moderno, aberto, plural e transpa-rente”, assenta no grande objetivo: “conseguir uma maior afirmação do pro-jeto Social-Democrata no poder local, a nível do dis-trito de Viseu”.José António Jesus, vi-ce-presidente da Câma-ra de Tondela e Francisco Lopes, presidente da Câ-mara de Lamego, são os vice-presidentes. O presi-dente do conselho de ju-

risdição distrital é Telmo Antunes, presidente da Câmara de Vouzela e José Mário Cardoso, presiden-te da Câmara de Sernan-celhe, é o presidente da co-missão distrital de audito-ria financeira. Na mesa da assembleia distrital, Fer-nando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, e Isaura Pedro, presidente da Câ-mara de Nelas, foram os escolhidos para ocupar os lugares de presidente e vi-ce-presidente.Mota Faria defende um “projeto político de rigor e seriedade, mobilizador,

aberto à colaboração de to-dos, em estreita articulação com a sociedade, com base numa cidadania livre, ativa e participativa, que afirme a região de Viseu no con-texto Nacional”. O presi-dente reeleito fala de “cul-tura de transparência”, e na obrigação do partido de “apoiar, informar e expli-car as medidas do Gover-no de Portugal, mas tam-bém ser um instrumento de alerta, de mediação para as necessidades e anseios” das pessoas.

Tiago Virgílio Pereira

Mota Faria continua à frente da Distrital do PSDObjetivo ∑ “Conseguir uma maior afirmação do projeto Social-Democrata no poder local”

João Azevedo vai recan-didatar-se à presidência da Federação de Viseu do Partido Socialista. “Com as pessoas, pelas pessoas” é a mensagem chave desta candidatura. João Azeve-do explicou que este é um projeto “com convicção e objetivos bem claros: for-talecer o PS do distrito de Viseu, congregar sinergias

e conquistar o maior nú-mero de autarquias lo-cais no próximo ano”. O presidente da Câmara de Mangualde espera «man-ter unidos os socialistas em prol destes objetivos”.

João Azevedo disse ain-da que “nenhum socialis-ta está dispensado de co-laborar, de participar e de intervir”. TVP

João Azevedo recandidata-seà Federação do PS

Jornal do Centro25 | maio | 201210

REGIÃO | VISEU | CARREGAL DO SAL

“Esta cerimónia repre-senta duas cidades que querem fazer coisas”, afir-mou o presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, Fernando Ruas durante a cerimónia de assinatura do protocolo de geminação entre Viseu e Rio de janei-ro, na sexta-feira, dia 18, no Salão Nobre da autarquia viseense.

Crítico em relação a “al-guns maldizentes que de-viam pensar antes de expor na praça pública”, Fernan-do Ruas adiantou que con-tinua a promover estes pro-tocolos, porque “as gemi-nações são o veículo mais importante que as comuni-dades têm à mão para se re-lacionarem” e deu o exem-

plo da relação que Viseu tem com Lublin.

“A nossa geminação com uma cidade polaca fez com que centenas de polacos falem agora fluentemente português. Só por aí já va-leu a pena”, lembrou.

O autarca, Fernando Ruas e a vereadora da Pre-feitura do Rio de Janeiro, Teresa Bergher sentaram-se lado a lado para assinar o protocolo.

Teresa Bergher reforçou a ligação que tem à região,

ao lembrar que é uma vise-ense que saiu da sua aldeia com 12 anos, com destino ao Rio de Janeiro, mas re-gressa todos os anos para manter “os laços”.

Para o presidente da Casa de Viseu - Rio de Ja-neiro, Flávio Martins, a ins-tituição que dirige vai ago-ra continuar “aquele que foi o sonho do seu fundador, não só manter as tradições, mas servir de apoio de aco-lhimento dos dois polos”.

C o m m a i s e s t a geminação, a cidade de Viseu passa a estar gemina-da com 10 municípios espa-lhados por todo o mundo

Emília [email protected]

Geminação entre Viseu e Riode Janeiro quer servir de “ponte”Opinião∑ Ruas diz que as geminações são o veículo de relacionamento entre comunidades

A Fernando Ruas e Teresa Bergher assinaram o protocolo na sexta-feira

DETENÇÃOCarregal do Sal. Três ho-mens de 20, 32 e 38 anos, foram detidos em f la-grante delito pelo furto de fio de cobre. Segundo a GNR, além dos cerca de nove metros de fio de co-bre apreendidos, os mili-tares apreenderam luvas, vários utensílios de corte e um veículo ligeiro de pas-sageiros. EA

ATROPELAMENTO Viseu. Uma jovem ficou gravemente ferida depois de ter sido atropelada por uma viatura ligeira, que se pôs em fuga. O aciden-te ocorreu na terça-feira durante a noite, na zona da Quinta do Galo. EA

INAUGURAÇÃO

Viseu. O secretário de Es-tado dos Assuntos Parla-mentares, Feliciano Bar-reiras Duarte inaugurou o balcão do empreende-dor, na Loja do Cidadão de Viseu, na terça-feira, durante a tarde. Para o membro do Gover-no, que tutela a moderni-zação Administrativa, es-tes espaços são cada vez mais importantes para a resolução dos problemas das pessoas.A Loja do Cidadão de Viseu fez 700 mil atendi-mentos em 2011. EA

INAUGURAÇÃOVisu. A empresa CTT – Expresso inaugurou na quarta-feira o novo Cen-tro Operacional de Viseu. A nova estrutura a funcio-nar no Parque Industrial de Coimbrões, represen-ta um investimento de 130 mil euros, com um aumen-to de 200 por cento da ca-pacidade da empresa. O Centro Operacional dis-põe de 15 cais para viatu-ras ligeiras e um cais para viaturas pesadas. EA

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Jornal do Centro25 | maio | 201212

REGIÃO | VISEU

O bouquet dos vinhos

Opinião

Abordamos já neste es-paço os diferentes aromas e as suas origens. Os pri-mários são oriundos das castas, com todo o impac-to inerente ao Terroir. Os aromas secundários pro-vêm dos diferentes méto-dos pré-fermentativos e fermentativos. Por último, os terciários resultam do modo como os vinhos evo-luem, a que vulgarmente se dá o nome de bouquet (aroma de bosque, em fran-cês). O bouquet de um vi-nho procura resumir, de forma sintética, o conjun-to das alterações que ocor-rem nesta fase. Esta evo-lução pode realizar-se em duas situações diferentes ou complementar: na pre-sença de pequenas quan-tidades de oxigénio, ou na sua ausência. Em ambas as situações ocorre e pro-move-se um conjunto de alterações físico-químicas (clarificações, estabiliza-ções, precipitações, con-densações, polimeriza-ções, entre outras) que per-mitem melhorar em muito a sua apreciação final. Se estes processos acontece-rem na presença de peque-nas quantidades de oxigé-nio -em casco - estamos na presença de um meio oxi-dativo; se, pelo contrário, a sua evolução se realizar na ausência de oxigénio -na cuba ou na garrafa - esta-mos a falar num meio re-dutor.

A evolução dos vinhos em meio redutor ou em meio oxidativo é distinta. No caso das cubas e das garrafas, e em condições normais, os vinhos man-têm os seus aromas primá-rios mais intactos. Os se-cundários, sendo bastante mais voláteis, tendem natu-ralmente a diminuir, mol-dando a sua capilaridade.

Em meio oxidativo - cas-co - o vinho vai evoluindo de um modo diferente. A par dos processos já des-critos, verifica-se ainda a difusão e migração de aromas da madeira para o vinho, bem como o lento desprendimento de oxigé-nio ai existente, que possi-bilita a progressiva revela-ção de aromas, imprimem complexidade a esta bebi-da. O tipo de madeira mais

utilizado neste processo é o carvalho, oriundo de diferentes proveniênciasgeográficas, a saber euro-peu ou americano. Aro-mas a côco, nozes, cravi-nho, pimenta preta e men-ta são provenientes do ramo europeu. Odores a baunilha, amêndoa torra-da, noz são impregnados pelo americano. As fra-grâncias a casca de banana, mel, cacau, chocolate bran-co, resina, serrim, carame-lo, especiarias queimadas, café torrado, chocolate preto, mais ou menos in-tensos, resultam do tipo de queima –tosta- a variar de uma intensidade leve a forte, a que são sujeitas as aduelas que constituem os cascos. O fomento aro-mático da madeira emerge deste modo da intensidade dessa queima -tosta-, bem como da sua proveniência. O mesmo vinho evolui de um modo diferente em função do tipo de madeira utilizada.

A duração desta fase ou estágio fica condiciona-da à finalidade pretendia para cada vinho. A prova regular é neste período a melhor ferramenta que se pode utilizar para os fins delineados. Por norma, a madeira deve ser utiliza-da para acrescentar e não abafar aromas, no entan-to esta aferição por vezes é difícil de encantar a to-dos, uma vez que possuí-mos gostos distintos e di-versos.

Um vinho que se preten-de elegante, aromático e duradouro deve resultar da capacidade de preser-var em estreita harmonia e sem o domínio de ne-nhum, os aromas primá-rios, secundários e terciá-rios, conferindo-lhe deste modo capacidade de evo-lução.

A partir deste momento, e depois de um proveito-so estágio final em garrafa, que poderá durar de meses até anos, há que saborear e libertar o espírito e a mente para a sua apreciação.

Boas provas

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

XX Encontro ∑ Os Bigodes de Viseu dão continuidade a uma tradição que atrai cerca de 90 pessoas

Viseu escolhe o melhor bigode nacional

Os Bigodes de Viseu, Associação Social Cultu-ral e Recreativa, promo-vem o “XX Encontro Na-cional”, no dia 2 de junho, a partir das 19h00.

O restaurante Col-meia, em Viseu, vai rece-ber cerca de 90 pessoas, de vários pontos do país, que vão, saudavelmente, competir para arrecadar o prémio de melhor bi-gode. “Os 20 anos de tra-balho e reconhecimento de Os Bigodes de Viseu são uma marca contudo, decidimos proporcionar uma festa de maior di-mensão aos nossos asso-ciados aquando do vigé-simo quinto encontro”, disse José Arnaldo Pinho, um dos elementos funda-dores e secretário da atu-al direção.

O primeiro encontro do grupo de Bigodes de Viseu remonta a Setem-bro de 1993. Na altura, Fernando Ruas, presiden-te da autarquia, juntou-se à festa. A partir daí, ficou

decidido que os encon-tros se realizavam no pri-meiro sábado do mês de junho. A Tuna dos Bom-beiros Voluntários de Viseu vai animar o even-to, “uma vez que a verten-te cultural é imprescin-dível”, disse o presidente

Adelino Cardoso Soares. O júri para avaliar os me-lhores bigodes será defi-nido durante o encontro. “Pode ser um barbeiro, um autarca ou um ele-mento de outra associa-ção de bigodes do país”, explicou. Haverá troféus

para os 10 melhores bi-godes, sendo o primeiro lugar o mais apetecível. A pessoa mais velha e a mais nova também será premiada e haverá oferta de brindes surpresa.

Tiago Virgílio Pereira

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A Viseuin comemora dez anos de existência. Constituída em maio de 2002, por ex - quadros da Sonae das áreas de enge-nharia, economia e ges-tão, dedicou o trabalho à manutenção industrial, apostando mais tarde na remodelação e reabilita-ção de espaços comerciais e habitacionais, detendo alvará de construção.

Numa lógica de ser-viço a particulares e de

assistência pós-venda, disponibiliza igualmen-te serviços de reparação ao domicílio nas áreas de eletricidade, canalização, carpintaria, alumínios, ar condicionado, desentu-pimentos, manutenção e limpeza de telhados.

Ao celebrar dez anos, a Viseuin ”agradece a con-fiança depositada e com-promete-se a continuar um caminho de excelên-cia”.

Viseuin há dez anos a reparar e a servir

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Jornal do Centro25 | maio | 201214

educação&formaçãoeducação&formaçãoA Federação Regional das

Associações de Pais do Dis-trito de Viseu (FRAPDV) critica o Ministério da Edu-cação por não ouvir os pais no processo de agregação de escolas, e admite avançar em breve com uma ação pú-blica, contra o processo de criação dos mega agrupa-mentos escolares“Tudo é feito em segre-

do. Os pais não são ouvidos, nunca foram informados de nada”, adiantou o presiden-te da FRAPDV, Rui Martins, ao lembrar que quando chegaram a uma reunião convocada pela Câmara [de Viseu] “já estava tudo decidido”.

Depois do primeiro “gri-to de alerta” deixado na se-mana passada, no final de

uma assembleia geral, o pre-sidente da FRAPDV acres-centou em conferência de imprensa, na segunda-feira, que o modelo adotado “não é uma agregação, mais pare-ce um amontoado de esco-las em que nada foi planea-do”, tratando-se de medidas

“de poupança” que “levam à desvalorização da escola pública”.

Rui Martins alertou os pais para “não se acomoda-

rem” e “alertarem de viva voz” que os mega agrupa-

mentos “vão constituir um retrocesso de mais de 20 anos da escola pública”.

A FRAPDV mostrou-se igualmente contra o alarga-mento das turmas para 26 alunos e alertou para a falta de “oferta formativa alterna-tiva”, já que, adiantou “leva-rá ao abandono escolar” em concelhos mais pequenos do distrito. EA

Federação de pais de Viseu quer ser ouvida nos mega agrupamentos

A escola do 1º Ciclo do Carregal, no concelho de Sernancelhe, foi fechada a cadeado, na segunda-feira, dia 21, em protesto pela constante substitui-ção da professora titu-lar do segundo e tercei-ro anos.

Rosa Cardoso, mãe de uma aluna, explicou à agência Lusa que, devi-do aos pedidos recorren-tes de baixa da professo-ra titular, as 12 crianças da turma do segundo e terceiro anos já tiveram dez professores este ano letivo.

“No primeiro período tiveram sete professores e no segundo período três”, lamentou.

Apesar de indignados com a situação, os pais decidiram esperar que fosse resolvida com a co-locação de um professor

que pudesse ficar até ao final do ano letivo.

“A professora titular resolveu ficar, até che-gar a este ponto e voltar outra vez a meter atesta-do, no final do ano”, cri-ticou, lembrando que os sete alunos do segundo ano vão ter provas in-tercalares a 31 de maio e 05 de junho e “não estão preparados”.

No dia do protesto des-locou-se à escola para dar aulas a coordenadora do primeiro ciclo do agru-pamento, Alice Correia, e também o adjunto da direção, Júlio Tavares. “A direção do agrupamento cumpre a lei escrupulo-samente”, garantiu Júlio Tavares aos jornalistas, escusando-se a prestar mais declarações.

Emília Amaral/Lusa

Escola fechada a cadeado Causa ∑ Sucessivas trocas de

professores desesperaram os pais

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Jornal do Centro25 | maio | 2012 15

economia

A Santa Casa de Misericór-dia de Resende inaugurou no sábado, dia 19, um lar/hotel, cujo funcionamento vai con-tribuir para a auto-sustenta-bilidade da instituição.

O lar/hotel, com o nome do provedor da Santa Casa de Misericórdia de Resende, José Dias Gabriel, custou 1,5 milhões de euros e tem oito residências individuais e onze de casal, destinadas a

pessoas a partir dos 65 anos.O conceito de lar demorou

nove anos a construir. A obra foi totalmente suportada pela Santa Casa, com o objetivo de dar resposta a uma pro-cura que havia “de um aten-dimento mais personaliza-do para pessoas com mais meios económicos”, expli-cou José Dias Gabriel.

Aos utentes é oferecido “um atendimento personali-zado e excelentes condições de acolhimento, com quarto de dormir individualizado ou de casal, quarto de banho privado, uma pequena cozi-

nha, climatização, elevador, Internet, telefone, televisão e uma varanda virada para o monte de S. Cristóvão, na Serra de Montemuro”. Dis-põem ainda de espaços de ocupação de tempos livres, de assistência médica e de enfermagem em permanên-cia, e de meios auxiliares de diagnóstico do Hospital da Misericórdia.

A sua aquisição dispõe de duas modalidades. Os utentes podem comprar as residências ou então pagar uma mensalidade à Santa Casa da Misericórdia. EA

Novo conceito de lar em Resende

FEIRA DO MIRTILO CHEGA A SEVER DO VOUGA

“Palestras, workshops de culinária para crian-ças e adultos, aulas de dança para miúdos e graúdos, moda e degus-tação de mirtilos são as grandes atrações da 5ª edição da Feira do Mir-tilo, que vai decorrer em Sever do Vouga, entre 28 de junho e 1 de julho, no Parque Urbano da Vila.

O certame, que con-tará com animação per-manente, surge da con-solidação na perspetiva da promoção do mirtilo como atividade rentá-vel e de forte implanta-ção no concelho de Sever do Vouga. Segundo a or-ganização, pretende-se com mais esta iniciativa “festejar o mirtilo na óti-ca da sua divulgação e in-cremento promocional”.

“O fruto da juventu-de”, como é apelidado, está à prova no fim do mês de junho e espera re-ceber amantes e curio-sos degustadores. A or-ganização está a cargo da AGIM -Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do Cen-tro Urbano de Sever do Vouga.

Ramiro de Figueiredo, aluno da Escola Superior de Educação de Viseu, em estágio no Jornal do Cen-tro.

Fundo de Capital de Risco Universitas

Clareza no Pensamento

Um dos principais proble-mas para a maioria das em-presas, na fase de arranque, corresponde à obtenção dos recursos financeiros neces-sários, seja para fazer face ao investimento em capital fixo, seja muitas vezes para fazer face às necessidades de financiamento do fundo de maneio necessário.

O capital de risco está vo-cacionado para apoiar pro-jectos de empreendedo-rismo e inovação, posicio-nando-se como um meio complementar/alternativo de financiar o arranque e o desenvolvimento (early sta-ge) de projectos empresa-riais, com boas perspectivas de crescimento e desenvol-vimento.

Caracteriza-se pelo fac-to de o parceiro (sociedade que gere o capital de risco) se envolver directamente no negócio, participando no respectivo capital e sen-do recompensado, pelo su-cesso/insucesso do projec-to, com base nos resultados obtidos.

A participação no capital assume normalmente uma vertente minoritária, no pro-jecto a apoiar, e será poste-riormente vendida (normal-mente ao fim de um a três anos) com resultados que se pretendem compensadores para todas as partes.

Acresce que o parceiro que normalmente acredita no projecto de modo a as-sociar o seu capital ao mes-mo (sociedade de capital de Risco), representa também um acréscimo de competên-cias de gestão para o projec-to, bem como um acréscimo de credibilidade e confiança no sucesso do mesmo, isto na óptica do mercado.

O Capital de Risco, a par do “capital semente” e do capital proporcionado por “Business Angels” posicio-na-se, assim, como uma boa

possibilidade para o finan-ciamento, em capitais pró-prios, de projectos inovado-res desenvolvidos por quem, com capacidade empreen-dedora, não dispõe de meios financeiros suficientes para a sua concretização.

O Fundo de Capital de Risco INOVCAPITAL UNIVERSITAS, trata-se de um novo fundo de capi-tal de risco, de 5 milhões de euros, que foi constituído no final de 2011, para apoiar projectos inovadores, pre-ferencialmente oriundos de entidades do Sistema Cientí-fico e Tecnológico Nacional, na fase de “early stage” e no qual o Instituto Politécnico de Viseu, através da ADIV se integra.

Ao apontar para projectos na fase “early stage” visa-se apoiar principalmente pro-jectos que já passaram a fase de protótipo e teste de mer-cado, encontrando-se a se-rem lançados em termos de mercado.

Para a região, um aspecto diferenciador de outros fun-dos de capital de risco, trata-se da discriminação positiva às regiões do interior, pois existe a obrigatoriedade de 75% dos capitais aplicados em projectos inovadores ter que ocorrer nas NUTs II Norte, Centro e Sul.

As áreas de negócio pos-síveis tratam-se das mais diversas e vão desde a in-dústria, energia e comércio, passando pela construção, turismo, transportes e Ser-viços.

Os serviços da ADIV es-tão disponíveis para esclare-cer em mais detalhe as pos-sibilidades deste novo Fun-do, bem como encaminhar e orientar eventuais projec-tos interessados.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)Feira dos produtos endógenos na Agrária

A Associação de De-senvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP) em conjun-to com a Escola Supe-rior Agrária (ESAV) do Instituto Politécnico de Viseu e a Associa-ção de Estudantes pro-movem a partir de hoje e até domingo, a feira dos produtos endóge-nos da região “Saberes e Sabores Rurais na sua Essência”.

A organização reve-la em comunicado que a feira visa “perspetivar o papel dos jovens, numa agricultura que se quer de futuro, onde a dinâ-mica, a criatividade e

a inovação possam en-trosar com a tradição no respeito do legado dos antepassados”.

Nas instalações da escola va i estar um conjunto de persona-lidades e instituições que “representam e re-tratam os interesses e vocações relacionados com o setor da produ-ção agrícola, e as várias vertentes que promo-vem o desenvolvimento rural”, adianta o comu-nicado.

O certame, destinado a agricultores, técnicos, investigadores e insti-tuições ligadas ao setor, é composto por pales-

tras temáticas, provas e degustações, visitas guiadas, e por um pro-grama cultural paralelo. “Os artesãos, como cria-dores no mundo rural, serão convidados a mos-trarem os seus ofícios e as suas criações, numa partilha com o público”, acrescenta a nota.

Do programa cultu-ral faz parte a tradicio-nal “garraiada” (dia 26, 16h00), que se realiza há 11 anos na ESAV, e o fes-tival de música tradicio-nal “Sons da Terra” (dia 25, 20h30).

Emília [email protected]

Tema∑ Perspetivar o papel dos jovens no futuro da agricultura

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Carlos RuaDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

DR

16 Jornal do Centro25 | maio | 2012

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

O Hotel Montebelo, em Viseu, foi o palco da conferência “PME, as em-presas e o futuro – Na sen-da das exportações e da internacionalização”. A iniciativa, promovida pela revista Exame e pelo Ban-co Popular, atraiu muitas dezenas de empresários que, preocupados com a frágil condição económica de Portugal, apostam nos mercados internacionais.

O orador principal foi Paulo Varela, vice-presi-dente do grupo Visabeira, sediado em Viseu. Ape-sar do ano de 2011 ter sido de crise, “foi o melhor de sempre da Visabeira”, co-meçou por referir o vice-presidente. Para isso, mui-to pesou a exportação de

“mão-de-obra, projetos e matéria-prima nacionais” para mais de 50 países de todo o mundo, com prin-cipal destaque para Ango-la, Moçambique e França. A empresa que obteve 523 milhões de euros de volu-me de negócio em 2011, es-pera que “em 2012 mais de metade da atividade prove-nha fora de Portugal”. Na questão da internaciona-lização, procura de novos mercados e oportunida-des, Paulo Varela definiu como prioritário “estabe-lecer parcerias para re-plicar o modelo de negó-cio”. A correta e minuciosa abordagem ao mercado “a atacar” é um dos passos-chave contudo, por vezes nessa caminhada são en-

contrados obstáculos que obrigam a recuar e até mesmo a abandonar. Nos principais obstáculos à in-ternacionalização, um dos principais rostos do suces-so da Visabeira criticou a “dificuldade das empresas portuguesas trabalharem em conjunto”, fato que “de-vem contrariar”. A desva-lorização da marca Portu-gal no mundo e a ausência de linha de crédito, devido à situação financeira débil dos bancos e do Governo, foram outras das adversi-dades identificadas pelo orador.

“Apesar da situação económica em Portugal não melhorar nos próxi-mos quatro anos”, a Visa-beira tem, a curto prazo,

uma expetativa de cres-cimento na ordem dos 20 por cento.

Após esta apresentação como “um caso de suces-so”, veio o debate. “Vamos sendo desafiados para ou-tros mercados”, disse João Cotta, presidente da Con-trolvet. Para o empresá-rio, Espanha e Polónia são mercados atrativos, “já que há clientes de todas as di-mensões”. E deixou como conselho aos empresários a AICEP - Associação In-ternacional das Comuni-cações de Expressão Por-tuguesa.

Esta foi a quarta confe-rência do segundo ciclo sobre PME.

Tiago Virgílio Pereira

“As empresas portuguesas têmdificuldade em trabalhar em conjunto”Conferência sobre PME∑ Viseu recebeu dezenas de empresários que falaram de exportações e

de internacionalização

A Painel de debate com o moderador Nicolau Santos, diretor-adjunto do jornal Expresso (à esquerda), João Cotta, presidente da Controlvet, Nuno Serra, diretor-geral da Enforce, Paulo Amaral, diretor Exportação Brasil da Rui Costa e Sousa & Irmão, José Costa, vice-presidente do IPV e Vital Morgado, administrador da AICEP

A Litocar – distribui-dor Renault para a região centro foi recentemente distinguida com o prémio de Concessionário do Ano pela Renault.

A distinção “Dealer of the year”, lançada em 2011, insere-se nos prémios “Renault Global Quality Awards” que existem des-de 2006. Este prémio re-compensa os melhores Concessionários da Re-nault e que demonstra-ram o melhor desempe-nho global em termos de volume de vendas de veí-culos novos, peças, aces-sórios e contratos de ser-viço; rentabilidade e qua-lidade de serviço.

Em 2011, todos os pa-íses onde o Grupo está presente (45 países / 1700 Concessionários) parti-ciparam neste desafio de eleição dos melhores Con-cessionários Renault no Mundo. 100 Concessioná-rios de 31 países foram se-lecionados e distinguidos com o prémio “dealer of the year”.

Jérôme Stoll, Diretor Ge-ral Adjunto e Diretor Co-mercial, felicitou os ven-cedores: “Felicito-vos por terem compreendido inte-gralmente o que significa hoje a distribuição auto-móvel. O vosso desempe-nho foi perfeito em maté-ria de volume, satisfação Cliente e rentabilidade. Graças ao vosso empenho, os resultados do Grupo, a nível mundial continuam a crescer. O plano Renault 2016 Drive the Change pode resumir-se em 4 pa-lavras: Mais Negócio, Me-lhor Negócio. Se hoje são

os vencedores isso signifi-ca que já compreenderam este desafio.”

A excelência da Rede na sua relação com o Clien-te é uma das principais alavancas do novo plano estratégico Renault 2016 Drive the Change. O Gru-po Renault está convicto a sustentabilidade da sua atividade passa por pro-porcionar aos seus clien-tes a máxima satisfação. Em 2011, em todo o mun-do, 9 em cada 10 Clientes recomendaram o seu Con-cessionário Renault para a compra de um veículo novo, e 8 em cada 10 para o serviço pós-venda.

Confiante na sua capaci-dade para responder às ex-pectativas dos seus clien-tes, o Grupo lançou, em fi-nais de 2011, a sua Promessa Cliente que integra com-promissos mensuráveis, e sem ambiguidade, para ga-rantir a qualidade de servi-ço. A Promessa Cliente foi implementada em Portugal durante o ano de 2011 e, os compromissos assumidos pelo Grupo Renault face aos seus clientes estão afi-xados e visíveis em toda a Rede de Concessionários.

O Grupo Litocar conta com uma história de 30 anos dedicada à distribui-ção automóvel, atualmen-te está presente nos dis-tritos de Coimbra, Viseu, Guarda e Castelo Branco. Com mais de uma dezena de pontos de venda, uma equipa experiente e com mais de 160 colaborado-res, o Grupo Litocar é hoje uma referência na distri-buição automóvel na Re-gião Centro.

Litocar é um dos melhores concessionários Renaultdo mundo

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17Jornal do Centro25 | maio | 2012

desporto

A Vitória frente ao Alba deixou viseenses mais perto da subida

III Divisão Nacional - Série C

Académico a um ponto da II DivisãoDecisões ∑ Derbi em São Pedro do Sul vai ser determinante nas contas da subida

Um jogo, uma final. O Académico de Viseu

está muito perto de ma-terializar o regresso à II Divisão Nacional de Fu-tebol. Tão perto que em Viseu já se pensa na fes-ta, embora haja ainda um jogo por disputar, e o ad-versário promete não ser “pêra doce”.

Domingo, pelas 17h00, em São Pedro do Sul, os viseenses entram em campo a saber que de-pendem apenas de si próprios para consegui-rem um sonho que ali-mentam desde o início da temporada.

O Académico de Viseu está em posição de privi-

légio para o conseguir já que, em cenário limite, até a derota frente à Sam-pedrense poderá não im-pedir a subida, mas aí já os academistas ficam de-pendentes do resultado que se vier a verificar no jogo entre o Bustelo e o Nogueirense.

À entrada para a últi-ma jornada do campeo-nato há “três galos para dois poleiros”, e as con-tas são extremamente simples de fazer.

Depois dos resulta-dos verificadas na pas-sada jornada, em que todos venceram, ficou tudo na mesma na fren-te. Académico e Buste-

lo repartem a liderança com mais um ponto que o Nogueirense.

Nos critérios de desem-pate, em caso de igualda-de pontual, o Académico de Viseu tem vantagem no confronto directo com o Bustelo, mas fica-rá em desvantagem com o Nogueirense caso per-ca em São pedro do Sul e o Nogueirense empate em Bustelo. Esse seria o pior cenário para os vise-enses. Aliás, os cenários em que o Académico de Viseu não sobe de divi-são passam pela derro-ta em São Pedro do Sul e pelo empate ou vitória do Nogueirense em Bus-

telo. Todos os outros re-sultados jogam a favor dos viseenses.

Pontuar frente à Sam-pedrense é subida garan-tida, e ganhar é mais que isso, é também a con-quista do título de cam-peão na série C.

Estão assim lançados os dados para dois jogos que prometem, estan-do prevista a presença de muitos academistas nas bancadas do estádio Municipal de São Pedro do Sul.

O regresso à II Divisão está a 90 minutos de dis-tância.

Gil Peres

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Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O Oliveira de Frades

acaba a época em grande. A equipa de Carlos Agos-tinho (a participar no Se-minário de Formação Pós-Graduada “UEFA PRO” 2012) soma 37 pontos tan-tos quantos o Académico de Viseu líder da zona de subida. Com 27 golos mar-cados é o melhor ataque da 3.ª divisão. O Oliveira de Frades com estruturas desportivas de qualidade faz uma época muito posi-tiva. O Penalva do Castelo liderado por Tótá voltou a fazer uma época estável e a cumprir o objetivo da manutenção.

Cartão FairPlay A assinatura de um

protocolo de cooperação, num Projeto de Formação de Professores de Educa-ção Física, entre a Federa-ção e os Centros de For-mação de Associação de Escolas cria excelentes expetativas para o desen-volvimento da modalida-de em particular, do des-porto em geral. Desporto e Escola é sempre uma relação perfeita. Que ou-tras modalidades sigam o exemplo.

Cartão FairPlay O ciclismo é uma mo-

dalidade apaixonante. Os portugueses gos-tam e deslocam-se para a beira da estrada sem-pre que ocorre uma prova. No distrito exis-te uma equipa a fazer um excelente trabalho. Com vários escalões,o Mortágua movimenta dezenas de praticantes.

Visto

FUTEBOLOliveira de Frades

ANDEBOLAssociação Andebol de Viseu

CICLISMOMortágua

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE B (MANUTENÇÃO)

10ª jornada - 27 Mai - 17h00

Alpendorada - Sp. Mêda

SP. LAMEGO - Vila Meã

Leça - Serzedelo

NACIONAL FUTEBOL FEMININOFASE MANUTENÇÃO

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C (SUBIDA)

10ª jornada - 27 Mai - 17h00

Alba - Avanca

SAMPEDRENSE - AC. VISEU

Bustelo - Nogueirense

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C (MANUTENÇÃO)

10ª jornada - 27 Mai - 17h00

Valecambrense - P. CASTELO

C. SENHORIM - Oliv. Hospital

Sanjoanense - OLIV. FRADES

II DIVISÃO NACIONALPLAYOFF SUBIDA II LIGA

3ª jornada - 27 Mai - 17h00

TONDELA - Varzim

7ª jornada - 27 Mai - 17h00

Fut. Benfica - ESCOLA FC

Jornal do Centro25 | maio | 2012

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MODALIDADES | DESPORTO

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Sporting, Benfica, Fu-tebol Clube do Porto e ABC de Braga, são os finalistas do Next21, o Campeonato Nacional de Juniores, em ande-bol.

A Fase Final vai dispu-tar-se em Mangualde de hoje até domingo.

Os jogos vão decorrer no Pavilhão, e têm en-trada gratuita.

A sporting venceu em 2011

O playoff de subida à II Liga Profissional pode, à terceira jornada, deixar já o Tondela com um pé na subida.

Os tondelenses rece-bem este domingo, 27 de maio, a formação do Varzim.

Um jo go n o E s t á -dio João cardoso, pelas 17h00, em que os coman-dados de Vítor Paneira sabem que a vitória os pode deixar muito perto de concretizarem o so-nho da subida às compe-tições profissionais.

Isto porque, após as duas primeiras rondas, Tondela e Varzim so-mam três pontos, já que venceram os respecti-vos jogos em Fátima. Enquanto a formação do Fátima não tem já qual-quer margem de erro, e

está obrigada a vencer os dois jogos que faltam, o Tondela sabe que vencer este domingo é o escan-carar das portas da subi-da, e a festa poderá ficar marcada para a jornada seguinte, precisamente quando receber a forma-ção do Fátima.

O que agora são dois “se”, não deixam de ser um cenário bem possí-vel, o que mais vem ali-mentar a expectiva com que a partida deste do-mingo é aguardada por tondelenses e poveiros. Os dois sabem que, quem ganhar, fica com a subi-da praticamente no bol-so, embora um empate também não hipoteque aspirações.

casa cheia é o que es-peram os tondelnses no domingo.

FUTEBOL - PLAYOFF II DIVISÃO

Vitória frente ao Varzim deixa Tondela com um pé na II Liga

A Rafael tem sido o goleador de “serviço”

ANDEBOL

Next21 em Mangualde

NEXT 21

25 de Maio19h00 - Benfica - Sporting

21h00 - FC Porto - ABC

Dia 26 de Maio15h00 – Sporting - ABC

17h00 –Benfica - FC Porto

Dia 27 de Maio10h00 – FC Porto - Sporting

12h00 – ABC - Benfica

Gil

Pere

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DR

Jornal do Centro25 | maio | 2012

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DESPORTO | AUTOMOBILISMO

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O alto do Caramulo voltou a receber o “ron-co” das máquinas em mais uma prova de des-porto automóvel. Desta vez, e quase em jeito de aperitivo para a Rampa que chega só em Setem-bro, o Clube Automóvel de Viseu (CAV), montou mais uma edição do “Es-pírito do Caramulo”, no que é uma oportunidade

de todos os que gostam de acelerar, o possam fa-zer em segurança.

Não se entenda isto como uma visão reduto-ra do evento, até porque o “Espírito do Caramu-lo” é muito mais que a su-bida da Rampa, e conse-gue aliar o desporto auto-móvel à vertente cultural e lúdica, ou a prova não coincidisse com a come-

A MitJet foi uma das atrações da prova

moração de mais um Dia Internacional dos Mu-seus, e nisso o Caramulo tem oferta de topo.

Mas, verdade seja dita, são as máquinas que so-bem os cerca de 2800 me-tros habitualmente utili-zados no campeonato de Portugal de Montanha que mais atraem, e mais prendem, os espectado-res que fazem questão de marcar presença no even-to. este ano, o dia come-çou com chuva, teve sol e frio, mas nada que arrefe-cesse o ânimo de partici-pantes e espectadores.

Competit ivamente , sem surpresa, Joaquim Rino venceu, impondo a lei do seu BRC, máqui-na de respeito do pelotão do Campeonato de Mon-tanha, numa lista de 36 inscritos onde constavam muito pilotos da região.

A terceira prova do Cam-peonato de Portugal de Offroad voltou a ser bem positiva para os piltos de Viseu.

Em Chorente, numa pro-va onde era aguardada com expectativa a sua es-treia no campeonato, José Cruz foi 4ª na final da Divi-são 1, o que não deixa de ser

digno de realce para um pi-loto que, pela primeira vez, teve que “domar” os mais de 400 cavalos do Peugeot 306 T16, que havia adquiri-do dias antes, e que nunca tinha tido oportunidade de conduzir. No Troféu Ernesto Gonçalves o piloto viseense terminou no pódio e deixa assim boas expectativas do

que poderá conquistar no resto do campeonato.

Na Divisão 6, Hugo Lopes (Peugeot 106) foi 2º da final, logo à frente de Bernardo Maia (Toyota Starlett), e venceu o Troféu Ernesto Gonçalves.

O campeonato regressa em Junho com passagem por Montalegre.

CAMPEONATO OFFROAD - CHORENTE

Hugo e Bernardo no pódio, José Cruz com estreia positiva

A Na estreia do 306 T16, José Cruz deixou “água na boca”

“ESPÍRITO CARAMULO 2012”

Nem a chuva, nem o frio arrefeceram o “Espírito”

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suplemento

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 532 DE 25 DE MAIO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo

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suplemento_Pensar o Termalismo

Colóquio “Pensar o Termalismo” realiza-se hoje

“Pensar o Termalismo” é o repto que o seu Jornal coloca hoje em cima da mesa num colóquio que se pretende que seja um debate em torno de um setor que assume um importante peso para a economia da região. O Termalismo enquanto produto tradicional ou emergente, o setor associa-do ao empreendedorismo e a sua ligação à saúde, com especial incidência na situ-

ação regional, serão as bases temáticas da iniciativa, que decorre a partir das 9h30m na Aula Magna do Instituto Su-perior Politécnico de Viseu.

Para analisar os desafios que se colo-cam aos agentes ligados ao Termalismo, o cer tame conta com um conjunto de oradores – empresários, gestores e re-presentantes de organismos públicos e privados – que além da análise objetiva da realidade atual, falarão da sua expe-

riência e darão um contributo para que se avance no sentido de esta ser uma área de excelência.

Com os olhos no futuro e a pensar na temática, tão em voga tendo em conta a necessidade de crescimento económico do distrito, lançamos as propostas das várias estâncias para a época balnear que já arrancou. Numa região onde o difícil é não se render aos encantos da natureza e ao saber receber tão carac-

O Termalismo como produto estratégico

na Região Dão-Lafões

OPINIÃO

O termalismo apresenta uma elevada importância estratégi-ca para a economia da região em virtude da sua capacidade em criar riqueza e emprego. Trata-se de um setor em que temos vantagens competitivas claras. A região dispõe de re-cursos naturais e culturais re-levantes e que devem ser (re)aproveitados para a consoli-dação e desenvolvimento do termalismo português.

Mas, para atingir aquele ob-jetivo é necessária uma estra-tégia. Essa estratégia requer a participação de várias entida-des que promovam o desen-volvimento de ofertas estrutu-radas, distintivas e inovadoras, suportadas na capitalização da vocação específica de cada es-tância, capaz de competir nos diferentes mercados-alvo.

É nesta perspetiva que é necessár io desenvolver o termalismo, baseado numa abordagem integrada dos di-versos atores, de modo a criar uma marca forte que valorize e reforce a dimensão da atrativi-dade e visibilidade das locali-dades termais.

Para isso, é neces-sário a utilização eficaz e de forma integrada das ferramen-tas do marketing por parte dos diferentes intervenientes, tor-nando-se mais do que um mero instrumento para pro-mover uma localidade termal e atrair turistas, organizações e residentes.

O desenvolvimento integra-do do potencial termal exige, pois, uma intervenção concer-tada e a colaboração estrei-ta dos concessionários e dos demais agentes económicos intervenientes, complemen-tada com adequadas políti-cas e instrumentos públicos. A publicação da nova legisla-ção veio alterar o conceito de termalismo abrindo-o ao con-ceito de bem-estar.

Resultante de todas estas alterações, o termalismo tenta alargar o leque da sua oferta e procura responder a motiva-ções diferenciadas. Verifica-se que as estâncias termais tentam captar novos segmen-tos de mercado que procu-

ram as termas para umas fé-rias repousantes, com intenso contacto com a natureza e, ao mesmo tempo, usufruindo de serviços orientados para os cuidados com o corpo (ema-grecimento, tratamento da pele, antisstress, relax, bele-za e outros).

As estatísticas da procu-ra termal permitem constatar uma procura crescente des-ta nova filosofia. A procura do termalismo de bem-es-tar tem vindo a aumentar de forma gradual, ao contrário do termalismo clássico, que tem diminuído quase todos os anos.

A região Dão-Lafões, onde se localizam 6 estâncias ter-mais, assume-se como um exemplo autêntico da impor-tância relativa deste produ-to turístico para o seu desen-volvimento. Estas 6 estâncias termais representam uma quota de mercado de 42,67% do total nacional, em relação ao número de frequentado-res. Estes resultados mos-tram bem a importância des-ta atividade nesta região. Das 10 primeiras estâncias a ní-vel nacional, 4 estâncias são da região Dão-Lafões. A prin-cipal estância termal do país – S. Pedro do Sul, tem uma quota de mercado de 26,6% em relação ao número de ins-crições.

O termalismo afigura-se assim como um recurso tu-rístico de elevado potencial. Contudo, é necessário apro-veitar a proliferação de no-vas tendências de apropria-ção dos espaços te rma is com a oferta de novos servi-ços capazes de dar resposta à tensão provocada pela vida moderna. Isso passa, ne-cessariamente, por um (re)posicionamento das estân-cias termais, não só através da oferta de novos produtos na valência terapêutica e pre-ventiva, mas principalmente através da criação de infra-estruturas de saúde, hotelei-ras, restauração, animação e lazer, capazes de dar reposta a uma procura com níveis de crescimento elevados.

Joaquim AntunesDocente do Instituto Politécnico de Viseu

Nome Distrito Início da Época

Fim da Época Indicações Terapêuticas

Termas de Alcafache Viseu Março Novembro

Doenças do aparelho

respiratório, metabólico-

endócrinas, reumáticas e

músculo-esqueléticas

Caldas da Felgueira Viseu 6ª Feira de

Carnaval Novembro

Otorrinolaringologia,

Pneumologia e

Reumatologia

Caldas de Aregos Viseu Janeiro Dezembro

Doenças do aparelho

respiratório, reumáticas e

músculo-esqueléticas

Caldas de Sangemil Viseu 15 março 30 de novembro

Doenças do aparelho

respiratório, reumáticas e

músculo-esqueléticas

Termas de S. Pedro

do SulViseu Janeiro Dezembro

Doenças metabólico-

endócrinas, do aparelho

respiratório, reumáticas e

músculo-esqueléticas

Termas do Carvalhal Viseu Fevereiro Dezembro

Doenças dos aparelhos

respiratório e digestivo, da

pele, reumáticas e músculo-

esqueléticas

Caldas da Cavaca Guarda maio outubro

Doenças dos aparelhos

respiratório e digestivo,

reumáticas e músculo-

esqueléticas

Estâncias TermaisEstâncias Termais

terístico das populações, (re)descubra o que as termas podem fazer por si, pela sua saúde e bem-estar.

Jornal do Centro25 | maio | 201224

suplemento_Pensar o Termalismo

Termas de Alcafache estudam

tratamento com peixes Garra RufaCerca de 3400 aquistas – 2249 no âmbito do

termalismo tradicional e 1124 a propósito do se-tor do bem-estar – passaram na passada época pelas Termas de Alcafache, que alcançou o 8º lu-gar no ranking nacional das estâncias termais.

Os números representam um decréscimo face ao período homólogo em que tinham sido mais de quatro mil os utentes. De acordo com Jorge Leal Loureiro, presidente do Conselho de Admi-nistração das Termas de Alcafache, o organismo perdeu cerca de metade do seu volume da fatu-ração e as perspetivas não são animadoras face à situação do país e ao corte nos reembolsos dos frequentadores de termas com menores recursos financeiros. As portagens para quem vem de ou-tras regiões e o aumento do IVA na restauração são outros pontos que considera desfavoráveis.

Ainda assim, as Termas de Alcafache mantêm a sua oferta ao nível dos tratamentos. Os SPA ter-mais Tradições do Oriente, de Vinoterapia e de Al-goterapia, bem como a Massagem Sensorial com velas são algumas das sugestões das Termas de Alcafache que, em 2010, conquistaram o estatuto de PME Excelência.

As suas águas são indicadas para a área da Reumatologia e doenças músculo-esqueléticas, Pneumologia e Otorrinolaringologia e para Curas

de desintoxicação. De acordo com Jorge Leal Loureiro está a ser

estudado um serviço de tratamento com pei-xes Garra Rufa, com vista a ajudar doentes com Psoríase. Neste momento, o processo encon-tra-se em fase de estudo, de modo a averiguar a reação da espécie animal às águas termais da estância.

Integradas no vale do Rio Dão, as Termas Sul-furosas de Alcafache estão a funcionar desde 1962 e o seu balneário tem sido alvo de constan-tes remodelações, com vista a oferecer um ser-viço de qualidade para os milhares de aquistas que procuram o local para tratamentos diversos inovadores.

As Termas de Alcafache fazem bem e oferecem inúmeras experiências inesquecíveis.

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Oferta diversificada para

conhecer nas Caldas de Aregos

Uma paisagem de rara beleza, as águas quen-tes enquadradas pela albufeira do Rio Douro e a tranquilidade da zona envolvente fazem das Cal-das de Aregos um local que apetece visitar e onde vai querer permanecer.

Com uma história que se perde no tempo – em maio de 1102 já existia uma referência a estas “ águas cálidas, junto do Douro, ao fundo do monte Gerôncio” e em 1102, as termas terão recebido a rainha D. Mafalda – são vários os atrativos que levam os aquistas a procurar esta estância. Além de se reconhecer a sua importância para o trata-mento de doenças reumáticas e músculo-esque-léticas e problemas do foro dermatológico, a sua localização entre o verde da montanha e o azul da água faz com que seja muito procurada para a realização de, por exemplo, desportos náuticos (vela, remo, canoagem e motonáutica), pesca, e percursos pedestres.

À vertente lúdica junta-se a oferta diversificada.

Duche Escocês, Vichy com massagem, aplica-ção de lamas, vapores, Estufa de Bertholet, Ir-rigação nasal, nebulização em câmara e o esti-mulante banho geral, em que o efeito térmico é complementado pela massagem, são algumas das propostas terapêuticas disponibilizadas pe-las Caldas de Aregos.

As Caldas de Aregos possuem ainda um Centro de Rendimento Atlético, por onde passaram 1560 utilizadores na época passada, durante a qual 29 176 aquistas tiveram a oportunidade de beneficiar dos tratamentos termais.

Os desafios para a época atual já estão tra-çados. Um dos projetos é promover a “Barca de Aregos”, que assegura o transporte fluvial entre as margens do rio e facilitar o acesso à estação de comboios Aregos/Tormes. O que se pretende é reforçar a parceria existente com a CP, promo-vendo um melhor acesso dos clientes através li-nha do Douro.

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Jornal do Centro25 | maio | 201226

suplemento_Pensar o Termalismo

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“O Termalismo é um produto turístico de excelência”

Teresa Vieira, presidente

da Associação das Termas

de Portugal, que conta com

cerca de 40 membros, está

hoje em Viseu para partici-

par no colóquio organizado

pelo Jornal do Centro. Numa

altura em que o setor atra-

vessa uma fase menos po-

sitiva, a responsável fala de

soluções e pede mais apoio

para os concessionários.

O Jornal do Centro promove hoje um colóquio subordinado ao tema “Pensar o Termalismo”. Qual é a importância de inicia-tivas como esta?Todas as iniciativas cujo objetivo

seja abordar a oferta termal nacional são sempre importantes, na medida em que se apresentam como formas de dar a conhecer aquilo que é uma oferta diferenciadora para o país e para cada região onde existem es-tâncias. Note-se que a grande mais-valia do termalismo é a utilização de uma água mineral natural, dife-rente em cada local onde emerge, não só pela sua composição mas também na forma como é apresen-tada pelas envolventes ambientais e patrimoniais, e pelas dinâmicas culturais.

Mais do que nunca é preciso fa-zermos uma reflexão profunda so-bre aquele que foi o primeiro pro-duto turístico nacional e, durante anos, uma solução para suprir la-cunas em termos de saúde para as populações. Existe uma necessida-de de conversarmos sobre o setor, nomeadamente a sua valência tera-pêutica, as repercussões que pode ter na melhoria da qualidade de vida e o impacto multiplicador que pos-sui nas regiões. Em muitos casos, a economia que se gera em torno dos balneários constitui um pólo de de-senvolvimento local – não deslocali-zável – e a única fonte de emprega-bilidade e de fixação de pessoas.

Dada a riqueza hidrogeológica do país e o seu parque termal urge en-carar este produto como uma área prioritária dentro do turismo de saú-de e bem-estar e trabalhá-lo numa perspetiva de internacionalização.

O Termalismo é um produto turís-tico de excelência.

Como se encontra o setor atu-almente?A oferta é positiva, mas a situação

da procura exige o envolvimento de todos os ‘players’, não só os con-cessionários – sejam públicos ou privados – mas também os agentes da área da saúde e do turismo.

As termas, enquanto unidades prestadoras de cuidados de saúde, respondem perante as Administra-ções Regionais e a Direção Geral de Saúde. Ainda assim, medidas como a suspensão da compar ticipação dos tratamentos termais v ieram pre judicar a promoção do setor enquanto produto terapêutico. E a verdade é que, apesar de se re-gistar uma grande adesão em ter-mos de jovens e no que diz respeito ao termalismo pediátrico, há ainda uma fatia significativa de seniores a usufruir deste serviço, sobretudo na ver tente tradicional, o que faz com que o impacto dos cortes seja muito prejudicial.

Se a medida tem a ver com cons-trangimentos orçamentais, é impor-tante que se meça o seu impacto. Menos termalistas pode significar

menos postos de trabalho e menos receita fiscal.

Todos nós, empresários, estamos atentos e preocupados com o ano que está em curso. Por isso, exis-te ainda muito trabalho a ser feito e que não depende só dos conces-sionários.

Neste âmbito, é importante o pro-grama Saúde e Termalismo Sénior, uma iniciativa bianual do Governo gerida pelo INATEL. Estamos agora a ultimar a etapa 2011/ 2012 e con-tamos que rapidamente sejam aber-tos os concursos para se organizar o programa de 2012/2013.

Q u a i s d e v e m s e r a s l i n h a s orientadoras dos concessioná-rios?Neste momento, estão virados

para a procura e para a dinamização dos estabelecimentos. O mercado é preponderantemente o interno o que, face à conjuntura atual, não é muito favorável. Por isso, é preci-so apostar em formas de chegar ao estrangeiro, nomeadamente através das agências de promoção externa, do Turismo de Portugal e do Minis-tério da Saúde.

Neste momento temos a diretiva da livre circulação de doentes entre a União Europeia e as termas podem ter um papel interessante. Mas pre-cisamos que o nosso produto seja não só reconhecido, mas sobretudo apoiado a nível nacional.

Por ou t ro lado, a Assoc iação

tem trabalhado com a Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica, cujo congresso está previsto para o mês de junho, e os nossos asso-ciados têm relações de proximida-de com instituições de Ensino Su-perior, que já começam a trabalhar o termalismo ao nível dos cursos de medicina. O nosso objetivo é elabo-rar estudos sobre a aplicação das águas no tratamento de determi-nado tipo de patologias. A nossa experiência e a realidade interna-cional dizem-nos que as termas re-presentam ganhos em saúde, com a redução das despesas em meios complementares de diagnóstico e nos atos médicos.

Tem-se falado muito da questão de atrair pessoas mais jovens para as termas. Esse objetivo tem sido conseguido?As estatísticas demonstram que

existe uma aproximação das cama-das mais jovens às termas, nomea-damente ao nível do termalismo pe-diátrico, uma área que está a cres-cer. Esta é uma forma de os pais também tomarem conhecimento do setor.

Por outro lado, existe um público jovem que o procura numa perspeti-va de relaxamento, para retemperar energias e repor o equilíbrio físico e psicológico. Mais uma vez estamos a falar de um público interno, que associa as termas a um fim de se-mana prolongado.

Termas do Carvalhal

criam novos tratamentos

de bem-estarLocalizadas entre as bacias hi-

drográficas do Vouga e do Paiva, as Termas do Carvalhal, em Cas-tro Daire, estão enquadradas numa paisagem de rara beleza, proporcionada pelas serras de Montemuro e da Arada.

Durante a última época fo-ram 3353 os aquistas que ti-veram a oportunidade de co-nhecer ou redescobrir as suas potencialidades, ao mesmo tem-po que fizeram uma pausa do stress do dia a dia.

A sua água, captada entre 40 e 60 metros de profundidade e a uma temperatura de 42 graus centígrados é classificada como sulfúrea, bicarbonatada, sódi-ca e fluoretada, sendo indicada para doenças dermatológicas, do aparelho digestivo, das vias res-piratórias e afeções reumáticas

e músculo esqueléticas.Mas merece destaque tam-

bém a vertente de bem-estar, que apresenta novas propos-tas este ano. Máscara de argi-la e uma nova sala para aroma-terapia (está, aliás, em análise a introdução de novos produtos nesta área) vêm juntar-se aos pacotes de tratamento já exis-tentes, como o Revitalizante, o Anti-Stress e o Hidratante.

Em termos de instalações, os utentes podem encontrar um complexo lúdico e terapêutico, que inclui um parque de cam-pismo, piscina, campo de ténis, e parque de merendas.

Jornal do Centro25 | maio | 201228

suplemento_Pensar o Termalismo

Caldas da Cavaca

têm novo acessoAs Caldas da Cavaca, em Aguiar da Beira,

estão localizadas entre as bacias hidrográfi-cas do rio Vouga e do rio Dão e na margem esquerda da Ribeira de Coja, onde a nature-za é fértil em paisagens de encantar.

À zona envolvente atrativa junta-se ou-tra mais-valia: a percentagem significativa de flúor na água termal, que brota a uma temperatura entre os 25 e 30 graus e pos-sui características hiposalinas, súlfureas, fluoretadas e titânicas. Doenças da pele, músculo-esqueléticas e dos aparelhos res-piratório e digestivo estão entre as indica-ções deste recurso natural. A este propósito, está a ser desenvolvido um estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Recursos Biológi-cos, que vai permitir auferir, com maior exa-tidão, as qualidades terapêuticas das Caldas da Cavaca.

N o c a m p o d o b e m - e s t a r s ã o disponibilizados tratamentos de um a três dias que conjugam serviços de hidromas-sagem, duche vichy, thalaxion, piscina com hidromassagem e duche de jato.

O balneário está atualmente integrado num complexo novo e moderno, mas faltam os arranjos envolventes, que deverão incluir equipamentos de lazer. A oferta limitada em termos de alojamento – que deverá ficar re-solvida com uma candidatura que já foi apro-vada – é outra das lacunas.

Ainda assim, as termas têm registado uma procura significativa. No ano anterior, o nú-mero de aquistas situou-se nos 900 e a boa diversidade de tratamentos, bem como o facto de os preços não terem sido aumenta-dos, faz com que as expectativas positivas se mantenham. Além disso, as Caldas da Cavaca contam com um novo acesso, atra-vés da estrada intermunicipal que liga Sátão, Penalva do Castelo e Aguiar da Beira. Assim, já não terá desculpas para não partir à des-coberta do balneário termal, do circuito de manutenção, dos parques de merendas, da lagoa e da capela de invocação à Nossa Se-nhora dos Remédios.

Caldas da Felgueira

lançam “dias verdes”

As Caldas da Felgueira são um convite para cuidar de si. Conjugando saúde, des-canso e lazer, a estância termal está inserida num meio rural pleno de paisagens deslum-brantes e quase paradisíacas.

As suas águas de natureza sulfúrea são indicadas para problemas de Otorrinolarin-gologia, Pneumologia e Reumatologia. Cap-tadas em profundidade a uma temperatura de cerca de 35,8ºC, são um bem precioso do qual os aquistas podem beneficiar através de verdadeiros rituais de cura, equilíbrio e be-leza. Na última época foram cerca de 3400 os termalistas (2800 na área terapêutica e 600 na de bem-estar) que aproveitaram as suas potencialidades.

Na área do bem-estar, o leque de servi-ços é muito alargado e inclui, por exemplo, banhos de Algas Marinhas, envolvimento em chocolate ou Exfoliação Corporal com Es-sências e Algas, além de programas Antiss-

tress, Mim, Acne Zero, Pós-parto e Reafir-mante. Mas esta é uma área em atualização constante, na qual estão sempre a aparecer novas propostas.

A fama das Caldas da Felgueira remonta ao início do século XIX e foi impulsionada pelo trabalho de requalificação constante que tem sido desenvolvido no Centro Termal, que concilia atualmente inovação técnica e qualidade profissional. Depois de, em 2010, terem sido renovadas as zonas de vapores e vichy está prevista, para 2013, a requali-ficação da área lúdica associada à vertente de bem-estar.

O lançamento dos “Dias Verdes”, durante os quais os clientes que realizem cura ter-mal beneficiarão de um desconto de seis por cento, é uma das novidades lançadas pelo balneário, que disponibiliza um leque alar-gado de ofertas em parceria com o Grande Hotel das Caldas da Felgueira.

Termas de Sangemil

oferecem descontosAs termas de Sangemil estão localizadas

na freguesia de Lajeosa do Dão, concelho de Tondela, e funcionam desde 1994.

Além de manter os preços inalteráveis face à época termal transata – durante a qual re-cebeu 980 aquistas – o balneário criou um conjunto de descontos para clientes habitu-ais e para munícipes. Dependendo do núme-ro de tratamentos pedidos é possível tam-bém obter vantagens no custo da inscrição durante a época baixa.

Entre as suas indicações terapêuticas das Termas de Sangemil encontram-se as pato-logias do foro reumatológico e músculo-es-quelético (como Osteoartrites, espondiloses, artropatias traumáticas e pós-operatórios ortopédicos), e das vias respiratórias (no-meadamente sinusites, faringites, traqueí-tes, amigdalites e rinites).

Já em termos de programas de bem-estar, merecem destaque os pacotes Antisstress e Tonificação, Relaxamento, Refrescante, Água Relax e Revitalizante, que têm como base as suas águas de Sangemil, que se dis-tinguem pela sua composição mineralizada, alcalina, sulfúreo sódica e fluoretada. Cap-tadas a uma profundidade de cerca de 100 metros, são inúmeros os benefícios associa-dos ao facto de possui uma temperatura de

49 graus centígrados.Apesar de estar temporariamente indis-

ponível, uma das áreas mais inovadoras das Termas de Sangemil é o Watsu ou Water Shiatsu, que se apresenta como uma mas-sagem aquática que combina os princípios do Zen Shiatsu com flutuação livre. Ao atuar sobre a musculatura nas áreas próximas dos meridianos, através de alongamentos, tem efeitos positivos em casos de stress físico e mental, depressão, insónia, enxaquecas, problemas respiratórios, dores musculares, problemas de coluna, doença de Parkinson, paralisia cerebral, artrite, fibromialgia e hi-peratividade.

Termas de S. Pedro do Sul são

“o maior destino de Turismo de

Saúde e Bem-Estar em Portugal”Curas Termais, Fisioterapia e Bem-Estar

são os três produtos de excelência das Ter-mas de S. Pedro do Sul. Neste último cam-po merecem destaque os programas Agua Vitae, Vida e Energia, Bem-estar Revitali-zante e Saúde em Forma, além de variados packs que procuram ir ao encontro das ne-cessidades dos aquistas. O termalismo júnior é outra das mais-valias disponibilizadas pela estância.

O balanço, de acordo com Adriano Aze-vedo, administrador das Termas de S. Pedro do Sul, só pode ser positivo. “Continuamos a ser líderes de mercado neste setor e procu-ramos sempre destacar-nos pela qualidade das águas e da aplicação dos tratamentos”, adianta, sem esquecer a animação termal todo o ano.

Mas o t rabalho não se f ica por aqui. “Queremos fazer com que as Termas de São Pedro do Sul se superem diariamente como ‘o maior destino de Turismo de Saúde e Bem-Estar em Portugal’”, adianta, real-çando o facto de o complexo ser responsá-vel, direta e indiretamente por mais de 1500 empregos no concelho.

A e s t e p r o p ó s i t o , A d r i a n o A z e v e -do refere que as apostas passam pela “sustentabilidade da empresa, e a manu-tenção do volume de negócios, atendendo ao contexto atual, para além de esforços para a internacionalização da estância termal”.

Reumatologia, Vias Respiratórias e Medi-cina de Reabilitação estão entre as princi-pais indicações terapêuticas das suas águas - francamente mineralizadas, carbonatadas e fluoretadas – que emergem à superfície à temperatura de 68,7 graus centígrados.

“As águas das Termas de São Pedro do Sul possuem, sem sombra para dúvidas, carac-terísticas físico-químicas muito peculiares que lhe deram especial destaque em todo o território nacional e também internacional”, conclui o responsável.

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Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo

Emprego &Formação 2012

Experiência e inovação são

mais-valias para a formaçãoFace à situação económica que

o país atravessa e ao número cres-cente de pessoas – algumas a meio da

sua vida ativa – que ficam sem trabalho, são vários os desafios que se colocam

atualmente às instituições ligadas à formação, mas também quase ilimi-

tadas as possibilidades que os alunos e a sociedade

em geral têm ao seu

dispor. O ensino regular, as vias profis-sionalizantes e a aprendizagem ao lon-go da vida têm contribuído, cada um à sua maneira, para fomentar uma comu-nidade em que o conhecimento é valo-rizado.

O saber fazer, a experiência em de-trimento da vertente apenas teórica, a aposta na inovação, mas também a for-mação cívica e para a vida são questões que cada vez mais se colocam. E o mer-cado de trabalho agradece.

Neste caderno procuramos analisar a situação atual do desemprego na região, mas destacando também algumas boas

práticas. Porque este não tem de ser um entrave ao crescimento pessoal.

A pensar nisso, têm sido desenvol-vidos alguns programas de apoio à criação de postos de trabalho e há casos de cidadãos que decidem avançar com projetos inovadores sem recorrer a qualquer ajuda. São a prova de que é possível e de que vale a pena continu-ar a lutar!

Por outro lado, damos des taque à ofer ta

que as escolas profissionais e empresas colocam ao dispor de jovens e não só. Além destas, haveria ainda as soluções oferecidas pelo ensino regular e pelas escolas públicas, que também já veem as saídas profissionalizantes como uma forma eficaz de combater o insucesso e o abandono escolar. As propostas e os setores de intervenção são inúme-ros, pelo que não há justificação para que não se criem efetivos especializa-dos e capazes de dar resposta às lacu-nas evidenciadas pelo mercado de trabalho regional e não só. Mãos à obra!

Jornal do Centro25 | maio | 201232 suplemento_Emprego&Formação 2012

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Investir na criação do próprio

emprego “compensa”O desemprego não tem de ser um en-

trave, mas pode antes servir de pretexto para abrir novos horizontes. Que o digam Cátia Soares e Osvaldo Duarte, dois jo-vens que aproveitaram o facto de esta-rem sem trabalho para deitarem mãos à obra e criarem um negócio próprio.

“Sempre dissemos que íamos abrir uma empresa, e como estávamos de-sempregados há dois anos, decidimos avançar”, recordam.

A Embrace Life, sediada em Santo Es-tevão, Viseu, foi criada há cerca de três meses e dedica-se ao apoio domiciliário, com especial incidência em situações de demência e deficiência. Enfermagem, fi-sioterapia, auxílio nas atividades de vida diária e serviço de estimulação e reabi-litação física e cognitiva são outras das áreas abrangidas.

Por considerarem que “ falta infor-mação aos cuidadores – mesmo os informais, como a família – e à socie-dade em geral, e que não existem lo-cais onde possam obtê-la”, decidiram avançar também com uma valência na área da formação, de modo a que pos-sam prestar um apoio mais eficaz. A este propósito, estabeleceram recen-temente uma parceria com a Associa-ção Formar para Salvar, localizada no Fundão e certificada pelo INEM, e vão avançar com uma formação em Supor-te Básico de Vida Pediátrico. “Este é um desafio que as pessoas que se en-

contram desempregadas podem apro-veitar, de modo a apostarem na sua formação”, realçam.

Apesar de a Embrace Life estar ain-da a dar os seus primeiros passos no mercado, “as expectat ivas já foram superadas” e os objetivos passam por “conquistar todos os dias uma nova etapa”. “Foi um processo trabalhoso, até porque não tínhamos experiência na área empresarial”, lembram os pro-prietários, salientando que a área de intervenção obrigou também a que fos-sem cumpridos alguns requisitos, para que recebessem a aprovação por parte da Segurança Social.

As dificuldades aumentaram porque os empresários preferiram não recor-rer a qualquer apoio, embora o negócio tenha sido estruturado de modo a que futuramente possam candidatar-se a algum programa. “Como abrimos num momento de crise tivemos receio de não conseguir responder às exigências”, jus-tificam, mostrando-se satisfeitos com a recetividade da Embrace Life.

Lamentando que os portugueses “se-jam um povo que não vive bem com as incer tezas e que tem receio de arris-car”, fazem questão de realçar que a criação do próprio emprego é “muito compensador a nível pessoal”.

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Medida Estimulo 2012 – Um Estimulo

à Criação de Emprego e à Qualificação

OPINIÃO

“As Políticas de Empre-go e Formação Profissional assumem uma importância fundamental reforçada pelo seu papel estrutural no do-mínio da melhoria das ca-pacidades competitivas das empresas, pelo elevado nú-mero de desempregados e de duração do desemprego e pela resposta às necessi-dades das empresas e dos trabalhadores e particular-mente dos jovens.” (Compro-misso para o Crescimento, Compe-titividade e Emprego)

Cientes desta tónica, o Go-verno e a maioria dos Parceiros Sociais elencaram no Acordo de Concertação Social um conjun-to de medidas cuja finalidade é a modernização das Politicas Ativas de Emprego e o ajusta-mento entre a oferta e a procura no mercado de trabalho.

Foi nesta vertente, que foi cr iada a “Medida Est ímu-lo 2012”, manada na Portaria 45/2012, de 13 de Fevereiro.

Esta Medida pretende incen-tivar a contratação e a forma-ção profissional de desempre-gados inscritos há pelo menos seis meses consecutivos nos centros de emprego, conce-dendo à entidade empregadora um apoio financeiro. A entidade empregadora obriga-se a pro-porcionar formação profissio-nal ao trabalhador contratado, formação que poderá desenvol-ver-se em contexto de trabalho mediante o acompanhamento de um tutor designado pela en-tidade (modalidade só permitida para entidades com 5 ou mais trabalhadores); ou formação em entidade formadora certificada com uma carga horária mínima de 50h (modalidade obrigatória para entidades com 4 ou menos trabalhadores).

Podem candidatar-se ao “Es-tímulo 2012” as Pessoas Sin-gulares ou Coletivas de direito privado com ou sem fins lucra-tivos. Para estas entidades, que celebrem contrato de trabalho a tempo completo com desem-pregado inscrito há pelo menos 6 meses consecutivos, e que cumpram o requisito de Cria-ção Liquida de Posto de Tra-balho, é concedido um apoio financeiro correspondente a 50% da retribuição base men-sal paga ao trabalhador pelo pe-

ríodo máximo de 6 meses. Esta comparticipação poderá ser de 60% caso o contrato seja cele-brado sem termo; ou ainda, seja celebrado com beneficiários do RSI; Pessoas com Deficiência ou Incapacidades; Mulheres com habilitação inferior ao 3º ciclo; desempregados inscritos há pelo menos 12 meses conse-cutivos; e desempregados com idade inferior a 25 anos.

O montante total do Apoio Financeiro a conceder tem como limite máximo mensal o Indexante dos Apoios Sociais (419,22).

Para beneficiar da “Medi-da Estímulo 2012” a entidade deve, em primeira instância, re-gistar-se no Portal NetEmprego (www.netemprego.gov.pt), se ainda não o estiver. Após o re-gisto as entidades passam a ter acesso à Área Pessoal, na qual encontram disponível um con-junto de funcionalidades espe-cíficas, entre as quais o ícone “Medida Estímulo 2012”.

O processo de candidatura à Medida inclui dois momentos específicos; um primeiro mo-mento em que a entidade re-gista a Oferta de Trabalho no menu (Medida Estimulo 2012 – Iniciar Processo de Candidatu-ra). Após a validação da Oferta de Emprego, o IEFP encaminha candidatos que reúnam condi-ções para a entidade selecio-nar (existe também a opção da entidade indicar o candidato), sendo obrigatória a comunica-ção ao IEFP da contratação do desempregado.

Um segundo momento, em que a entidade dispõe de 5 dias úteis a contar da data de cele-bração do contrato e da comu-nicação à Segurança Social da admissão do trabalhador para formalizar a candidatura no menu (Medida Estimulo 2012 – Submissão de Candidaturas Upload), anexando obrigatoria-mente o Formulário de Candida-tura; Cópia do Contrato de Tra-balho; Comprovativo do NIB e introdução do NIB em campo próprio.

Inserida na nova geração de políticas ativas de emprego pre-conizado no Programa do XIX Governo, esperamos que a Me-dida Estimulo 2012 seja efetiva-mente um Estimulo à Criação de Emprego e à Qualificação.

Marta RodriguesDiretora do Centro de Emprego de Viseu

Jornal do Centro25 | maio | 201234 suplemento_Emprego&Formação 2012

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House Moments

Academy lança cursos

na área da saúde

House Moments Acade-my é um projeto inovador na área da saúde que está a ser desenvolvido sob a chancela de qualidade do grupo School House e cuja direção será as-sumida por Cátia Pinto e Eu-nice Silva.

O centro de formação, que f icará localizado na Quinta de S. Carlos, em Abraveses, pretende apostar numa ofer-ta formativa diferenciadora, promovendo cursos técnicos e profissionalizantes, de modo a dar resposta aos desafios do mercado. A conjuntura econó-mica atual, a falta de emprego e de técnicos qualificados na área da saúde (um setor que goza de reconhecimento so-cial) e o excesso de formação superior que nem sempre sig-

nifica colocação efetiva foram alguns dos fatores que leva-ram à criação do organismo.

Esteticista Cosmetologista, Massagista de Estética, Ope-rador de Hidrobalneoterapia, Massagem Desportiva e Re-abilitação, Técnico de SPA, Drenagem Linfática Manual, Técnicas de Manicura e Pedi-cura, Dietética e Tratamentos Corporais e Auxiliar de Fisio-terapia são as formações que marcam o arranque do pro-jeto.

Aproveitando os recursos fí-sicos e os equipamentos exis-tentes no House Moments – Business & SPA e que têm sido constantemente melhora-dos, os alunos terão a oportu-nidade de aceder a formações de nível IV homologadas pelo

Ministério da Educação, rece-bendo não só o certificado de competências, mas também o diploma do organismo, o que faz com que a formação passe a ser reconhecida em qualquer país da União Europeia.

A par da componente leti-va, cuja duração rondará as mil horas e que será assente em princípios técnicos e prá-ticos, a House Moments Aca-demy dará grande destaque à vertente relacional e a as-petos como o atendimento, a apresentação e a comunica-ção interpessoal.

O primeiro curso – Opera-dor de Hidrobalneoterapia – começa já a 18 de junho e as inscrições, que se destinam a pessoas com mais de 18 anos, estão a decorrer a bom ritmo.

Desemprego aumenta no distrito em abrilMais de 250 pessoas ficaram sem trabalho no distrito de Viseu durante abril. No final do mês

havia 22424 inscritos nos centros de emprego da região, enquanto em março o número se fixava nos 22172. A diferença é ainda mais acentuada se compararmos a incidência do problema face ao período homólogo. Em abril de 2011, havia 18006 cidadãos a enfrentar o flagelo.

No que diz respeito aos últimos dois meses, o problema cresceu em 17 concelhos, só escapan-do à subida os municípios de Armamar, Castro Daire, Resende, S. Pedro do Sul, Sátão, Vila Nova de Paiva e Viseu.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, são as mulheres as mais atingidas pelo problema (12297 contra 10127 homens). O balanço do mês de abril permite perceber ainda que, entre os inscritos, havia 2502 pessoas à procura de primeiro emprego, enquanto mais 8277 cidadãos se encontram em situação de desemprego há mais de um ano (a maioria – 14147 pessoas – enfrenta o problema há menos tempo).

Homem Mulher <�1�Ano 1�Ano�e�+ 1º�Emprego Novo�EmpregoArmamar 149 223 217 155 66 306 372 391Carregal�do�Sal 225 254 384 95 34 445 479 441Castro�Daire 284 377 439 222 62 599 661 690Cinfães 1044 938 1055 927 204 1778 1982 1951Lamego 1140 1515 1537 1118 363 2292 2655 2592Mangualde 604 621 775 450 97 1128 1225 1199Moimenta�da�Beira 257 396 374 279 118 535 653 633Mortágua 143 194 261 76 35 302 337 323Nelas 381 417 576 222 72 726 798 765Oliveira�de�Frades 201 222 328 95 37 386 423 409Penalva�do�Castelo 177 254 271 160 41 390 431 393Penedono 52 76 78 50 22 106 128 123Resende 352 570 430 492 173 749 922 925Santa�Comba�Dão 258 304 406 156 47 515 562 520S.�João�da�Pesqueira 142 240 223 159 62 320 382 373S.�Pedro�do�Sul 315 493 590 218 74 734 808 851Sátão 299 384 383 300 77 606 683 687Sernancelhe 118 125 140 103 45 198 243 241Tabuaço 218 288 307 199 48 458 506 499Tarouca 225 374 358 241 59 540 599 563Tondela 518 554 777 295 96 976 1072 1024Vila�Nova�de�Paiva 130 164 183 111 33 261 294 348Viseu 2700 3066 3736 2030 592 5174 5766 5794Vouzela 195 248 319 124 45 398 443 437Total 10127 12297 14147 8277 2502 19922 22424 22172

Total�MarçoConcelhoGénero Tempo�de�Inscrição

Situação�face�à�procura�de�emprego

Total�Abril

Jornal do Centro25 | maio | 2012 35Emprego&Formação 2012_suplemento

Esc. Prof. de Carvalhais

disponibiliza 4 áreas de formação

A formação de mão de obra qualificada e a disponibilização de uma oferta formativa de grande qualidade têm sido algumas das preocupa-ções da Escola Profissional de Carvalhais (EPC), criada em 1991 e a única escola certificada na região.

A aposta numa formação prática e virada para o saber fazer têm marcado o percurso do estabelecimento de ensino, o que justifica a rápida inserção no mercado de trabalho. A esta juntam-se instalações modernas e adaptadas às necessidades dos cursos lecionados. O es-tabelecimento de protocolos com várias instituições permite, por outro lado, dar aos alunos o enquadramento no mercado de trabalho.

Os balneários das Termas de S. Pedro do Sul (técnico de Termalismo), o restaurante S. Tiago (técnico de Restauração) e o Bioparque (técnico de Apoio à Gestão Desportiva) são apenas alguns dos locais onde os alunos da EPC têm as suas aulas práticas.

A escola assegura também alojamento próprio (feminino e masculino) aos alunos que tiverem essa necessidade durante a semana.

Em termos de formação, a escola vai disponibilizar no próximo ano letivo quatro saídas profissionais. Restauração, Turismo, Termalismo e Gestão Desportiva são as grandes apostas para ajudar os estudantes a obterem uma qualificação.

A par da área letiva, os estudantes são desafiados a participar em atividades exteriores, como aconteceu recentemente com o Projeto de Empreendedorismo nas Escolas da Região Dão Lafões, promo-vido pela Comunidade Intermunicipal Dão Lafões, que os alunos da EPC venceram.

EduFor valoriza

qualidade do ensinoO acordo ortográfi-

co, a gestão dos ser-viços de biblioteca, os professores e o em-preendedorismo, os desafios associados aos alunos com Ne-cessidade Educativas Especiais, os quadros interativos e a educa-ção sexual em meio escolar são algumas das áreas em que o Centro de Formação de Associação de Escolas EduFor tem apostado.

O organismo associa as escolas que integravam o Centro de Formação de Nelas (escolas do concelho de Nelas), o Cen-tro de Formação de Penalva e Azurara (escolas dos concelhos de Mangualde e Penalva do Castelo) e o Centro de Forma-ção CEFOREP (escolas dos concelhos de Sátão e Vila Nova de Paiva).

Sediado na Escola Secundária Felismina Alcântara, que al-bergava o extinto Centro de Formação de Penalva e Azurara, o EduFor tem como objetivo promover a qualidade do ensino e a dignificação da função docente, nomeadamente através da valorização pessoal e profissional dos professores e edu-cadores.

A este propósito tem desenvolvido algumas parcerias, como aconteceu recentemente com a Federação Portuguesa de Andebol, com vista à promoção da modalidade em todas as escolas da região.

EBA aposta em ações

criativas e inovadorasTécnico de Restaura-

ção, nas variantes Cozinha – Pastelaria e Restaurante – Bar, Gestão do Ambien-te e Turismo são os cur-sos profissionais de nível IV que a Escola Profissio-nal Beira – Aguieira (EBA) vai promover no próximo ano letivo. As matrículas decorrem de 30 de junho a 31 de agosto.

Localizada em Mortágua (Viseu) e com um pólo em Pena-cova (Coimbra), a EBA foi criada em 1990.

A par do ensino, a escola preocupa-se igualmente com as necessidades dos alunos, aos quais disponibiliza, sem-pre que necessário, subsídio de alojamento, alimentação e transporte.

Pautada pelo dinamismo, tem investido em ações criativas e inovadoras, de modo a assegurar um conjunto de respos-tas adequadas à inserção dos alunos no mercado de trabalho, bem como a dar-lhes a habilitação académica que permite o acesso ao ensino superior. Merecem destaque também a re-alização de estágios em empresas e escolas de outros países e a celebração de acordos com outras instituições e entida-des regionais.

A aprendizagem ao longo da vida, com vista a contribuir para o combate do défice de qualificação, ao nível escolar e profis-sional, tem sido outra das preocupações.

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Jornal do Centro25 | maio | 201236 suplemento_Emprego&Formação 2012

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Escola Profissional de Vouzela

defende o “aprender fazendo”O ensino e a formação pautam o percurso desenvolvido pela

Escola Profissional de Vouzela desde que iniciou a sua ativida-de em 1991.

A carência de mão de obra especializada no ramo da hotelaria na região e a elevada percentagem de alunos que abandonavam precocemente a escola sem preparação para o mercado de tra-balho foram as razões que levaram à criação do estabelecimento de ensino, que tem privilegiado o aprender fazendo. Responder às necessidade de formação e de valorização de todos aqueles que procuram ingressar mais cedo no mundo do trabalho com uma qualificação profissional, tem sido outra das grandes apos-tas. Entre as ofertas formativas, no que diz respeito aos cursos de nível IV, a Escola Profissional de Vouzela tem apostado nas áreas de Restauração, nas vertentes Cozinha/Pastelaria e Res-taurante/Bar, e na Manutenção Industrial / Mecatrónica/Eletro-mecânica. Com uma elevada taxa de empregabilidade (a rondar os 100%), a Escola Profissional de Vouzela é uma escola que procura ter cursos que vão ao encontro das necessidades do mercado de trabalho. Essa é a política seguida e que norteia a sua atuação. Tem ao dispor dos alunos um corpo docente muito qualificado, bons equipamentos e oficinas equipadas com tec-nologia de ponta, o que se reflete numa formação de qualidade e em formandos que integram os quadros das empresas com um know how muito significativo.

Implantada na região de Lafões, tem alunos de diferentes par-tes do país, sendo os distritos de Viseu, Aveiro e Guarda a sua maior proveniência. O estabelecimento de ensino disponibiliza subsídio de alojamento ou transporte, alimentação, bolsas de estudo e isenção de propinas.

Escola Profissional de Tondela aposta

na formação de jovens e adultosUm curso de nível II (Mecânico de Veículos Ligeiros) e oito de nível IV (Animador Sociocultural,

Apoio Psicossocial; Informática de Gestão; Manutenção Industrial – variante de Eletromecânica; Restauração – variantes de Restaurante e Bar/ e Cozinha e Pastelaria; Eletrónica, Automação e Co-mando; e Mecatrónica Automóvel) são as propostas formativas da Escola Profissional de Tondela, prestes a comemorar 19 anos de atividade, para o próximo ano letivo.

A funcionar no antigo colégio Tomás Ribeiro de Tondela, o estabelecimento de ensino conta ain-da com um CNO - Centro Novas Oportunidades. Criada em junho de 2008, esta valência tem como objetivo prioritário assegurar a consolidação da aprendizagem ao longo da vida. Neste âmbito, têm-se estabelecido parcerias com diversas entidades.

Os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos que queiram completar o 6º, 9º ou 12º anos de escolaridade, têm a oportunidade de inscrever-se nos Cursos de Educação e Formação de Adul-tos (EFA) e obter uma qualificação profissional de nível III ou nível IV.

Os alunos podem beneficiar, sempre que se justifique, de bolsa de material, alimentação e trans-porte ou alojamento gratuito. O Serviço de Psicologia e Orientação é outro dos apoios que a comu-nidade educativa tem à sua disposição.

Formação variada distingue

Escola Profissional de LamegoCom 23 anos de experiência ao serviço do ensino, a Escola

Profissional de Lamego está localizada na Quinta dos Prados. A par da componente letiva e de formação em contexto de trabalho, das visitas de estudo e do intercâmbio com outras instituições, o estabelecimento procura difundir valores éticos e estéticos, e promover a criatividade, o desporto, a ocupação saudável dos tempos de lazer, e a solidariedade, além de combater o absen-tismo e o insucesso.

Paralelamente, regista-se uma aposta na diversificação dos cursos disponibilizados à comunidade. Instalação e Operação de Sistemas Informáticos, Assistente Familiar e Apoio à Comunida-de, Jardinagem e Espaços Verdes, Artes Florais e Cozinha são as áreas de nível II em destaque. Para quem procura o patamar de formação seguinte tem disponíveis certificações em Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente, Contabilidade e Artes do Espetáculo – Inter-pretação. Ao nível dos cursos EFA, as apostas vão para Assistente Familiar e Apoio à Comunidade e Tapeçaria Artesanal.

Escola Profissional de Sernancelhe

dá novos horizontes aos jovensUma revolução ao nível do ensino. Este é o balanço da atividade que tem sido desenvolvida pela

Escola Profissional de Sernancelhe, criada em 1993, que tem procurado abrir novas perspetivas para os jovens da região, preparando-os para as exigências do mercado de trabalho.

Sediado na Avenida das Tílias e dotado de instalações completamente remodeladas, o estabeleci-mento de ensino tem procurado antecipar o futuro e responder às necessidades do mercado de tra-balho ao nível de mão de obra.

Entre as áreas de formação desenvolvidas pela Esproser estão Análise Laboratorial, Construção Civil (Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos e Topografia), Instalações Elétricas, Hi-giene e Segurança do Trabalho e Ambiente, Restauração (Restaurante-Bar), Gestão de Equipamentos Informáticos, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Informática de Gestão, Secretariado, Turismo, Auxiliar de Saúde, Proteção Civil e Receção.

Escola Profissional

de Mortágua: duas

décadas ao serviço

da educação

Integrada num ambiente pri-vilegiado no que diz respei-to ao contacto com a nature-za – a Quinta do Ribeiro, em Vila da Rua - a Escola Profis-sional Tecnológica e Agrária de Moimenta da Beira distingue-se por ter mais de 20 anos de expe-riência na área da educação.

A sua área de inf luência abrange oito concelhos, nos quais tem desenvolvido um im-portante trabalho ao nível da for-mação. Para esse facto tem con-tribuído também a colaboração com autarquias, instituições pú-blicas, associações e empresas. O objetivo principal é o de prepa-rar e qualificar os jovens para o mercado de trabalho e, por outro lado, encaminhar os já emprega-dos ou em situação de desem-prego, de modo a que possam responder às novas exigências do mercado de trabalho.

A pensar nessa situação desenvolveu um programa formativo que inclui cursos de nível IV, que abarcam a Gestão Desportiva, a Restauração nas Variantes Cozinha / Pastelaria e Restaurante / Bar e Serviços Ju-rídicos. No que diz respeito aos Cursos de Educação e Forma-ção, o grande destaque vai para a atribuição de competências a novos empregados de mesa.

Qualificação e

Investigação são

prioridades para

Escola Profissional

de CinfãesContribuir para a diminuição das

taxas de abandono e insucesso escolar tem sido uma das metas que norteia o trabalho da Escola Profissional de Cinfães, que aposta em valores como o ensino técnico, a qualificação, a investigação e a difusão de conhecimentos.

A pensar nestas característi-cas, o estabelecimento já definiu as áreas de formação para o pró-ximo ano. Técnico de Receção, Cozinha-Pastelaria, Restauran-te-Bar e Turismo são as saídas profissionais propostas.

O objetivo é o de contribuir para a melhoria do nível cultural e edu-cacional da população e para o desenvolvimento da região en-volvente. Assim, a Escola preten-de dar à comunidade educativa as competências que permitam a inserção no mercado de traba-lho e/ou o prosseguimento de es-tudos.

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Jornal do Centro25 | maio | 2012 37Emprego&Formação 2012_suplemento

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Escola Profissional

de Trancoso dinamiza

cinco novos cursos

Secretariado, Instalações Elétricas, Manutenção Industrial (Mecatrónica Automóvel), Gestão de Equipamentos Informáticos e Comunicação | Marketing, Relações Públicas e Publicidade são as novas propostas formativas da Escola Profissional de Trancoso para este ano e que dão acesso a qualificação de nível IV.

Foi através de um Contrato-Programa assinado a 20 de outubro de 1989 que a Escola Profissional de Trancoso foi criada, sendo uma das primeiras Escolas Profissionais do país. A parceria foi assinada entre o Gabinete de Educação Tecnológica-Artística e Profissional – GETAP (Ministério da Educação) e três instituições locais como promotoras: Câmara Municipal de Trancoso, Asso-ciação Comercial e Industrial de Trancoso e o Centro de Formação e Desenvolvimento Regional de Fiães.

Seguindo os objetivos associados à formação profissional, a escola tem apostado em melhorar os níveis de qualificação dos portugueses e em combater o insucesso escolar.

A sua área de influência abarca não só a Guarda, mas também alguns concelhos dos distritos de Viseu e de Bragança. Por ou-tro lado, recebe alunos Países Africanos de Língua Oficial Portu-guesa (PALOP).

EPMS:

ano novo, cursos novosFotografia, Viticultura e Enolo-

gia, Auxiliar de Saúde, Restaura-ção são as novas propostas para o ano letivo 2012/ 2013 da Es-cola Profissional da Fundação Mariana Seixas. Os cursos pro-fissionais vêm juntar-se ao leque de sugestões já desenvolvidos pelo estabelecimento de ensino e que incluem Informática de Gestão, Comunicação / Marketing, Relações Públicas e Publicidade, Multimédia, Gestão, Energias Renováveis, Gestão de Equipamentos Informáticos e Eletrónica, Automação e Computadores.

Relativamente aos Cursos de Educação e Formação (CEF), que são uma oportunidade para os jovens poderem concluir a escola-ridade obrigatória através de um percurso ajustado aos seus inte-resses, merecem destaque as áreas de Operador de Informática e as Práticas Técnico-comerciais.

Outra possibilidade colocada ao serviço dos alunos são os Cur-sos de Especialização Tecnológica (CET’s), nomeadamente o de Produtos Multimédia, que incluem formação científico-tecnológi-ca e sócio-cultural, complementada por estágios em contexto de trabalho em diversas empresas da região.

A EPMS foi criada em 1999 e além da sede em Viseu possui uma delegação em Castro Daire. A aposta nas novas tecnologias da Informação – que levou à criação de um canal de televisão onli-ne – e o percurso desenvolvido granjeou aos seus alunos diversos prémio. Um desses exemplos é a recente conquista do primeiro lugar nacional no Projeto Escola Eletrão 2012, no Escalão A, de entre mais de 500 escolas participantes.

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Inovação distingue Escola

Profissional de Torredeita

A formação de quadros intermédios (Cursos de Nível IV) e a especialização tecnológica fazem parte das áreas de intervenção da Escola Profissional de Torredeita, criada em 1989. No primei-ro campo, que se destina a jovens com o 9º ano e dá acesso ao Ensino Superior, destacam-se Construção Civil; Higiene e Segu-rança do Trabalho e Ambiente; Eletrotecnia; Animador Sociocul-tural e Serviços Jurídicos.

Já os Cursos de Especialização Tecnológica abarcam as áreas de Automação, Robótica e Controlo Industrial; Condução de Obra e Animação em Turismo de Saúde e Bem-Estar.

Outra das preocupações do estabelecimento de ensino tem sido proporcionar aos alunos o contacto com outras realidades, como acontece no âmbito do Programa Leonardo Da Vinci. A este propósito, durante as férias da Páscoa 18 estudantes tiveram a oportunidade de deslocar-se a três países (Irlanda, Espanha e Bél-gica), para efetuarem um estágio profissional de cinco semanas.

Para a afirmação da escola enquanto instituição de referência tem contribuído também a aposta em projetos inovadores, como é exemplo o Planetário, edificado desde 1998 no âmbito do Pro-grama Ciência Viva. A infraestrutura regista uma média de 6500 visitantes por ano e recebe sessões interativas do Projeto Fascí-nio dos Astros - Meio Pedagógico, Lúdico e Didático – em que são abordados novos conhecimentos sobre a temática da Explo-ração Espacial.

Jornal do Centro25 | maio | 201238 suplemento_Emprego&Formação 2012

Profitecla lança cinco

cursos para novo ano letivoCriada em 1989, a

Profitecla tem como objetivo fundamental o ensino e a forma-ção profissional nas áreas da Comunica-ção, Organização de Eventos, Gestão, Tu-rismo, Secretariado, Fotografia, Restauração, Auxiliar de Saúde, Secretariado, Receção, Banca e Seguros, Apoio à Gestão Desportiva, en-tre outras. Sediada no Porto, trabalha também em Viseu (na Avenida Infante D. Henrique), Lisboa, Coimbra, Braga, Guima-rães e Barcelos.

Promover uma formação de elevado nível e adaptada às necessidades da sociedade, aliando a componente teórica à prática, sem esquecer a vertente cívica é o mote do estabe-lecimento de ensino.

Em Viseu, as propostas para o próximo ano letivo já estão traçadas. Ao nível dos cursos de Ensino Profissional, as su-gestões recaem nas áreas de Receção, Turismo, Banca e se-guros e Restauração.

Ao nível dos Cursos de Educação e Formação, o destaque vai para a qualificação em Assistente Comercial.

A par do serviço desenvolvido dentro de portas, a Profitecla possui um Departamento de Colocações e Estágios, que visa a integração dos jovens e o seu acompanhamento na vida ativa, apoiando a participação em estágios, bem como a procura de outras formas de contacto com o mercado de trabalho.

Protocolos são mais-valia

para Profiacademus

A Escola Profissional de Santa Comba Dão que, em 1999, as-sumiu a designação atual de Profiacademus, foi criada há 20 anos com o intuito de responder às carências do mercado concelhio e regional.

Atualmente a diversidade formativa é ainda mais alargada e abarca quatro cursos de nível II (Carpintaria, Cuidados e estética do rosto e do corpo, Eletricidade de Instalações e Serviço de Bar) e dez de nível IV (Energias Renováveis - Sistemas Solares, Produção em Metalomecânica - Controle de Qualidade, Instalações Elétricas, Manutenção Industrial – Eletromecânica, Construção Civil, Design, Contabilidade, Gás, Proteção Civil

e Animador Sociocultural).Aos alunos são disponibilizadas ajudas em áreas como a alimen-

tação, alojamento e transporte. Além das bolsas de material de es-tudo e de profissionalização, os estudantes são desafiados a mos-trar o que valem em estágios realizados em contexto empresarial.

Outra das apostas da Profiacademus tem sido a realização de parcerias com outros organismos. Um desses exemplos é o Instituto de Formação Rodoviário. Ao abrigo deste protocolo têm sido desen-volvidos cursos como Formação Inicial de Motoristas de Transpor-te Coletivo de Crianças, Especialização de Vigilantes de Transporte Coletivo de Crianças, Formação Inicial de Instrutores e de Exami-nadores de Condução Automóvel e formações que possibilitam a atribuição do Certificado de Aptidão para Motoristas.

Esprodouro investe na

educação dos jovensCursos de nível II e de

nível IV vão animar a Es-cola Profissional do Alto-Douro no próximo ano le-tivo. No primeiro campo, que atribui a conclusão do 9º ano, destacam-se Ser-viço de Mesa, Eletrónica de Manutenção, Jardina-gem e Espaços Verdes e Instalação e Operação de Sistemas Informáticos. Os estudantes que quiserem obter a equivalên-cia ao 12º ano podem enveredar por setores como Eletrotec-nia, Animação Sociocultural, Cozinha e Pastelaria, Viticultura e Enologia, Jardinagem e Espaços Verdes e Gestão e Progra-mação de Sistemas Informáticos.

Propriedade da Câmara Municipal de São João da Pesquei-ra e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, a Escola Profissional do Alto-Douro foi fundada em 1995 e tem procurado estabe-lecer laços com a região envolvente, nomeadamente com os concelhos vizinhos de Vila Nova de Foz Coa, Mêda e Penedo-no. Além de contribuir para a cultura e para um maior nível educativo dos jovens, a Esprodouro tem acolhido jovens oriun-dos dos PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa), como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A oferta formativa é complementada com diversos apoios, nomeadamente ao nível das refeições, transporte, alojamen-to, material didático e seguro escolar. O Gabinete de Inserção na Vida Ativa é outra das mais-valias do estabelecimento de ensino.

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culturasD Apresentação de livro

O grupo Portugal Poético vai apresentar o livro “Num só poe-ma o acto contínuo da criação”, de Rui Fonseca, amanhã, pelas 17h30, na Associação Comercial do Distrito de Viseu.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Amigos, amigos...sexo à par-te – Jason e Julie (Jennifer Westfel-dt e Adam Scott) têm uma amizade duradoura que nunca se tornou ro-mântica ou sexual. Os dois querem ser pais antes de se casarem com outras pessoas, e decidem ter um filho juntos.

Arcas da memória A sina que uma

cigana me quis lerPassou-se há dois dias,

pouco mais. A cigana que se me dirige numa rua da cidade era já mulher de muitos anos, rosto queima-do do tempo, o seu vestir era de negro, essa austera nobreza que eu admiro nas ciganas desde pequenino, desde que batiam à porta de meu pai mendigando uma cesta de batatas, um cibo de carne de porco para o caldo, uma facha de palha para o burrico que puxava a carga magra da família e a carroça. E nunca eu tive medo dos ciganos que pas-savam, antigamente, pela aldeia.

Vem desse tempo esta ci-gana, trazia uma cestinha de verga em sua mão, mas não ma estendeu para eu comprar. Quis apenas uma moeda. É melhor pedir do que roubar, diz-me a ciga-na. E eu dei-lhe uma moeda. Que nem era grande a mo-eda que lhe dei. Ficou-me esse vício desde menino. Daqueles tempos em que eu ia pelas mãos de meu pai ou minha mãe à feira da vila ou à Senhora da Lapa, à romaria, e uma chusma de mendigos de que nunca me esquecerei, em minha vida, se acolhia na berma da es-trada, cegos e coxos, aleija-dos, se dizia, corpos mago-ados por feridas antigas, já sem cura. Cinco reizinhos, o que eles mendigavam, di-zia Aquilino, que os viu, tal como eu, muitos anos antes, e também não esqueceu.

A cigana quis ler a minha

sina. Que a moeda isso va-lia, disse-me ela. Pobre ci-gana. Mas eu não quis que a cigana me lesse a minha sina, tão enredadas andam, nesta hora, as linhas da vida em minha mão. De resto eu gosto da surpresa do dia de amanhã, venha chuva ou faça sol, camponês que eu sou na minha alma de bei-rão. Há sempre uma terra sequiosa de água para a se-menteira, há um campo de linho que precisa de cres-cer, têm sedes de água os castanheiros que vicejam em Agosto nas margens da aldeia, há searas de pão, se-aras de pão de tempo antigo, quase prontas para a ceifa, malhadores na eira espe-rando as espigas a aquecer, e os milhos para a desfolha-da, e aquelas luas-cheias despertando na montanha, e as uvas adoçando antes de caírem no lagar e o sa-bor do vinho mosto. Chuva ou sol, não importa, ama-nhã, em meu hortejo, duas letras escritas no papel com a mesma devoção que as es-crevia minha mãe, cartas a rogo para as mulheres que tinham homens no Brasil, para as mães cujas filhas andavam a servir. Para que havia eu de mandar ler a minha sina?!... Abro a mão. As linhas lá andam, enre-dadas.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Carlos ParedesAté dia 31 de maio

Exposição de pintura

“Momentos Gráficos”,

de Mariana Moreira.

∑ Até dia 31 de maio

Exposição de artesanato

“ Tecelagem Artesanal”,

de Zélia Sousa.

∑ Até dia 31 de maio

Exposição de “Aquili-

no Ribeiro nas Terras do

Demo”.

MANGUALDE∑ Biblioteca MunicipalAté dia 31 de maio

Exposição de pintura

“Contemporaneidades”,

de Cristina Marques.

NELAS∑ Fundação Lapa do LoboAté dia 31 de maio

Exposição de trabalhos

resultantes do curso

Motiv’arte – execução

de bonecas de pano.

OLIVEIRA DE FRADES

∑ Cine-Teatro Dr. MorgadoAté dia 31 de maio

Exposição “Humor no

jornal do exército 1961-

1974”, do Museu Militar.

do Porto

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h50, 15h55, 18h00, 21h10, 23h30*À queima roupa(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 17h20, 21h30 Kolá San Jon(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h30, 19h10, 23h20*Cartas de Angola(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h20,

16h25, 18h30, 21h40, 00h10*O Ditador(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 00h00* Amigos improváveis VO(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h10, 19h20, 21h50, 00h20*Á segunda não me escapas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h00, 19h30, 22h00, 00h30* Homens de negro 3(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00 (dom.), 14h40Piratas VP(M4) (Digital)

Sessões diárias às 17h25, 21h00, 00h05*Os vingadores(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 15h55, 18h10, 21h10, 23h30* Safe(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h50, 00h20*Amigos, amigos...sexo à parte(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h40, 00h15* Sombras da escuridão(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00* Homens de negro 3(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 15h00, 17h05, 19h10, 21h20, 23h40*O Ditador(M12) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

Destaque

A R e a l T u n e l Académico – Tuna Uni-versitária de Viseu pro-move este sábado, dia 26, o seu VI Certame de Tunas CIRTAV, in-serido nas comemora-ções do seu 20º aniver-sário, que arrancaram em Novembro do ano passado.

Nesta edição, esta-rão a concurso a Tuna do Distrito Universitá-rio do Porto, a Partituna de Santa Maria da Feira (Tuna Académica do IS-Vouga), a Estudantina Académica de Castelo

Branco e a Estudantina de Braga.

Extraconcurso atua-rá a Viriatuna de Viseu que, tal como os anfitri-ões, acaba de lançar um disco.

“Como tem sido hábito, o Real Tunel Académico vai assentar arreais na zona histórica”, lembra Rui Mendes da direção da Real Tunel.

De acordo com o pro-grama, após o almo-ço, com serenata junto à Sé de Viseu, decor-re o tradicional desfi-le das tunas, com saída

do “Bóquinhas”, na Rua Escura, passando pela Rua Direita, Rua do Co-mércio e f inalizando no Rossio e uma rece-ção na Câmara Munici-pal. Às 21h30 realiza-se o festival na Sé.

A avaliação do festival fica a cargo de um pai-nel constituído por tu-nos e antigos tunos “de reputada craveira e das guias serão asseguradas pela Viriatuna”, acres-centa o responsável.

Emília [email protected]

Real Tunel promove certame Internacional de TunasAniversário∑ Festival integra-se nos 20 anos da tuna de Viseu

A Este ano vão a concurso quatro grupos

DR

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culturas27e28maio

Oliveira de Frades27

15h C id d C l

O Município de Oliveira de Frades promove a tradicional Feira de Maio nos dias 27 e 28 de maio. Corrida de cavalos e as atua-ções da Banda Marcial Ribeiradiense e do Rancho Folclórico de S. João da Serra são algumas das atividades propostas.

D Feira de Maio em Oliveira de Frades

Propostas FNACWorkshop com Felix Martin, hoje, dia 25, às 19h00

Através da sua perso-nalizada guitarra de 14 cordas, Félix Martin tor-nou-se um pioneiro no estilo de tocar este seu instrumento. Este é co-nhecido pelas suas ha-bilidades na composi-ção de música altamente complexa e inovadora e pelas suas técnicas pes-soais de tocar tapping com duas mãos.

Torneio FIFA 2012, amanhã, dia 26, às 18h00

O FIFA 12 leva para o campo uma nova forma física de colisões entre os jogadores, com um novo motor que desta-ca a física do mundo real em todas as colisões. As inovações de jogo inspi-radas pelo futebol real tornam o FIFA 12 mais profundo e mais desa-fiante.

Dia europeu dosvizinhos, domingo,

dia 27, às 11h30 Estimular a criativi-

dade, improvisar acon-tecimentos e construir histórias, é o objetivo da oficina. Isa Mendes e Joana Neiva dão ênfa-se à vizinhança, através da exploração do jogo do vizinho e recordam a importância da relação humana.

Sob o mote “Cinco Reis de Gente – a infância no Carregal”, vai iniciar-se o Ciclo de Colóquios “Aqui-lino Ribeiro – Tríptico Autobiográfico”, amanhã, a partir das 14h30, na Bi-blioteca Municipal Abade Vasco Moreira, em Ser-nancelhe.

O diretor do Jornal do Centro, Paulo Neto, tam-bém diretor da revista “Aquilino”, é o palestran-te e falará da obra “Cin-co Réis de Gente – a in-fância no Carregal”. O orador procurará recu-ar aos tempos de infân-cia de Aquilino para de-monstrar a importância que o meio exerceu na formação da sua perso-nalidade e as influências que conheceu nos pri-meiros anos da sua vida. Tendo como referencial a obra “Cinco Réis de Gente”, romance editado

em 1948, Paulo Neto vai centrar este primeiro co-lóquio nos anos que ante-cederam a ida de Aquili-no Ribeiro para o Colégio da Lapa.

No final do ciclo de co-lóquios está agendada uma visita aos espaços aquilinianos do conce-lho de Sernancelhe.

A entrada é livre e os participantes terão direi-to a certificado de parti-cipação. TVP

Ciclo de colóquiosdedicados a Aquilino Ribeiro

Variedades

A Casa da Cultura de Sátão foi inaugurada no passado dia 20. Centenas de pessoas marcaram presença para conhecer, em primeira mão, esta obra emblemática para o concelho. O presidente da Câmara de Sátão, Alexandre Vaz e do Secretário de Estado da Cultura, Francisco Viegas, abordaram a importância desta in-fraestrutura para a projeção da cultura, educação e tu-rismo do concelho no país e no mundo.

foto legenda

Apresentação de livro

Vai ser apresentado o livro “Histórias da JSD - de 1974 até à atualidade”, amanhã, 26 de maio, pe-las 15hoo, na Livraria Bertrand, no Palácio do Gelo, em Viseu.

Concertos naPraia de Mangualde

O Live Beach, com abertura agendada para o próximo dia 1 de junho, vai ter uma programa-ção musical, eventos e festas diversificadas ao longo de todo o verão. A primeira praia artificial da europa quer provar, neste segundo ano de existência, que é mais do que uma praia. Ar-tistas como Mastiksoul, Lucenzo, Boss AC, TT, grupo angolano Zona 5, Angel-O, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, Bonga, DJ Pedro Caza-nova, DJ Diego Miranda, Olavo Bilac e José Carlos Pereira são alguns dos nomes que se vão juntar ao cartaz do Live Beach, o qual conta já com dois festivais de Verão, en-tre outras iniciativas culturais, musicais e desportivas.

“Dia de Campo”dedicado ao Mirtilo

A Direcção Regional de Agricultura e Pes-cas do Centro – Esta-ção Agrária de Viseu, em parceria com a em-presa Espaço Visual, vai organiza hoje, dia 25, um “Dia de Campo” dedicado à cultura do mirtilo, atividade que tem vindo a ser alvo de um interesse crescente por parte de potenciais investidores no sector agrícola.

Esta ação, que decor-rerá entre as 9h00 e as 16h00, numa explora-ção situada na região de Oliveira do Hospi-tal, detentora de uma pequena área desta cul-tura, em produção há cerca de 20 anos, tem como objetivo propor-cionar aos participan-tes um contato direto com a realidade da pro-dução de mirtilo e es-clarecer dúvidas acer-ca da mesma.

Workshop sobre igual-dade de género e violên-cia doméstica

A ADR L- Associa-ção de Desenvolvimen-to Rural de Lafões - no âmbito do projeto NIC-

“Núcleo para a promo-ção da Igualdade e Cidadania”, em parce-ria com o CLDS – “São Pedro do Sul- O Futuro é aqui”, vai promover, no dia 31 de maio, quin-ta-feira, pelas 14h30, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola de São Pedro do Sul, um workshop sobre Igual-

dade de Género e Vio-lência Doméstica.

A iniciativa dirige-se a toda a comunidade, e em particular a profis-sionais com interven-ção nas áreas da educa-ção, saúde, intervenção comunitária, serviço so-cial e psicologia.

A participação é livre e gratuita.

Expo Usadosem Sernancelhe

A seg unda ed ição da Expo Usados, no Exposalão Sernance-lhe, realiza-se no fim-de-semana, nos dias 25, 16 e 27.

O r g a n i z a d a p e l a AREAevent e pela As-sociação Comercial e Industrial de Sernance-lhe (ACIS), com o apoio do município, a feira de automóveis usados sur-ge da união de esforços dos empresários locais e regionais do sector, que pretendem com este evento ganhar no-vos públicos, mais mer-cado e, no fundo, mini-mizar os efeitos da gra-ve crise económica que o país atravessa.

Atendendo à dinâ-mica gerada pela Expo Usados na edição do ano passado, tendo sido visitada por mais de três milhares de pes-soas, e onde se realiza-ram dezenas de negó-cios, espera-se que seja novamente um sucesso, até porque mais de uma centena de veículos, de diversas marcas e seg-mentos, estarão à ven-da no Exposalão.

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Variedades

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culturasD 83º aniversário do Orfeão de Viseu

O Orfeão de Viseu vai promover um sarau cultural, amanhã, dia 26, a partir das 21h30, no auditório do Orfeão. Coros, grupo céni-co, grupo de danças e cantares e muitas surpresas vão animar a noite. A entrada é livre.

Destaque

No passado dia 18, na sede da Empório, Rua Sil-va Gaio, em Viseu, abriu ao público mais uma ini-ciativa inédita dentro do panorama cultural viseen-se. Para sabermos em que consiste fomos falar com Rui Macário, responsável por diversas intervenções nesta área onde a originali-dade, a imaginação e o de-sejo de fazer se sobrepõem, categoricamente, à falta de apoios e consequente es-treiteza de meios.

O que é o Museu do Fal-so e quais os objectivos ine-rentes à sua concepção? O Museu do Falso é um Mu-seu privado (financiado pela Projecto Património/EMPÓRIO www.projecto-patrimonio.com), concep-tualmente respeitando to-das as questões estruturais

do que é e de como pode operar um Museu. Pode definir-se como um Mu-seu de História Local e um Museu de Criação Con-temporânea.

Composto exclusiva-mente de contribuições de criadores e agentes con-temporâneos, cada traba-lhando na sua área direc-ta de especialidade e com-petência, subordinando as suas contribuições à pre-missa e ao conceito de “Si-mulacro”: E se um deter-minado evento tivesse ocorrido de modo diver-so ao que efectivamente se verificou?

Deste modo possibili-ta-se a construção de “do-cumentos” que possam representar simultanea-mente uma revisitação da História; e, por outro lado,

a adição de uma compo-nente criativa directa. Os resultados desse processo existirão numa dualidade entre o “Falso”, evidencia-do enquanto constructo e o

“Verdadeiro”, a peça especi-ficamente pensada sobre a cidade que lhe dá substrac-to, por um dado agente. Por tudo isso, se fará discutir a noção e pertinência das estruturas museológicas, o papel dos agentes cria-dores, e em última instân-cia, a própria noção de His-tória, como opção diária, dentro de uma lógica de

“Ego História”.Espera-se que sirva,

além de polo aglutinador dos vários agentes e pro-duções a eles devidas, para contribuir à visibilidade do que é feito nesta região.

O primeiro passo foi o

conseguir a integração do MF nas comemorações do Dia Internacional dos Mu-seus, através do ICOM in-ternacional.

Outros momentos da programação do MF surgi-rão em breve e novas peças serão incorporadas. Julga-mos que haverá algumas surpresas com o caminho previsto.

Temos para lá disso sido contactados por entidades e agentes com grandes res-ponsabilidades, esperamos

conseguir - com os meios disponíveis - realizar a to-talidade das propostas e responder positivamente aos convites que entretan-to nos foram feitos. A fase mais imediata é a coloca-ção online do Inventário do Museu.

Quem são os autores das peças? Os autores do acer-vo inaugural (e seguindo a ordem do catálogo http://projectopatrimonio.com/museudofalso/catalogo.html) são: Carlos Salva-

dor; Luís Belo; Ana Seia de Matos; César Zem-bla e Jorge Ctrl_Z; Nuno Tudela; Cris Nogueira; DPX; Paula Magalhães; Os Herdeiros/Heritagis-tas; Ricardo Loio; Luís da Silva Fernandes; Teresa Cordeiro; J. Mergulhão; Tiago Lopes; Michel Al-basini; António Gil; Occu-py my Kitchen; Ana Elias Pinheiro; Pedro Silveira; Filipe Santo.

Paulo Neto

Abertura do Museu do Falso

Paul

o N

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saúde e bem-estar

A Caminhada de Soli-dariedade organizada pela International Hou-se realizada na tarde de sábado, dia 19, anga-riou este ano quatro mil euros que vão ser entre-gues ao Fundo da Dia-betologia Pediátrica do Hospital São Teotónio, e permitir a compra de aparelhos de monitori-zação contínua de glico-se para ajudar no trata-mento das crianças com Diabetes.

“É de realçar que este valor foi conseguido pe-los participantes que pediram aos seus fami-liares, amigos e colegas que se comprometes-sem a pagar uma quan-tia, normalmente peque-na, por cada quilómetro que conseguissem cami-nhar” adiantou a escola

de línguas, em comuni-cado.

O percurso de 15 qui-lómetros da sétima edi-ção da caminhada con-tou com a participação de 80 pedestrianistas. A maior parte conse-guiu completar o per-

curso e chegar ao final no jardim da Interna-tional House, depois de terem caminhado por Santo Estevão, Quinte-la de Orgens, Tondeli-nha e Orgens, onde pu-deram apreciar alguns recantos menos conhe-

cidos da cidade. A maio-ria conseguiu completar o percurso e recarregar as forças num churrasco servido no final.

Seguiu-se o sorteio de prémios oferecidos por empresas locais. O primeiro prémio desti-

nado à pessoa que con-seguisse angariar mais dinheiro foi ganho pela Sa nd ra A mado, que levou para casa uma PSP.

Várias empresas lo-cais e nacionais apoia-ram a iniciativa como Avon, HUF Portuguesa, Jornal do Centro, Diário de Viseu, Alfracreme, Visipapel, Volter, Visu-al Center, Travel Gate, Simphonia das Letras, Acert, J5F, Vivafit, Far-mácia Gama, Lugar Pre-sente, Copyvis e Cos-mética Veiga, Clinica Baccari, Chic & Charm Cabeleireiros, Restau-rante Refúgio, Teatro Viriato e Quinta da Ri-beira.

Emília [email protected]

Caminhada ajuda crianças diabéticas do hospital de ViseuVerba ∑Iniciativa da International House rendeu quatro mil euros

MOIMENTA CELEBRA MÊS DO CORAÇÃO

A propósito da tradi-cional iniciativa nacio-nal “maio, mês do cora-ção”, a Câmara Muni-cipal de Moimenta da Beira está a assinalar a efeméride, abrindo as portas do pavilhão e das piscinas municipais para a prática de exercício fí-sico, de forma gratuita, até sábado, dia 26.

No pavilhão o aces-so é livre às salas de musculação e de fitness, embora em determina-dos horários, a entrada fique sempre condicio-nada e limitada ao nú-mero de vagas existen-te. O mesmo acontece para as piscinas, em ba-nhos livres, aulas de na-tação e hidroginástica.

O programa da sema-na encerra com uma caminhada no dia 27. O percurso (cerca de nove quilómetros) de-corre entre o centro da vila e a Barragem de Vilar. A concentração está marcada para as 9hoo, em frente ao edi-fício da Câmara Muni-cipal. EA

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SAÚDE

LOJA SOCIALPARA A SAÚDEDE TORREDEITA

Abriu ao público na ter-ça-feira, dia 22, a loja so-cial de Torredeita, Viseu, com o objetivo de ajudar pessoas da freguesia, em situações de doença ou a passar por problemas eco-nómicos e financeiros.

O Centro Social da Pa-róquia de Torredeita fun-cionará como uma porta aberta de acesso a todos os munícipes que vivem problemas resultantes da crise que o país está a atravessar. Cada caso será sujeito a uma triagem e acompanhado pela Segu-rança Social.

O projeto, a lém de abranger a Freguesia de Torredeita, está prepa-rado para acolher casos de outras freguesias vi-zinhas, de forma a evi-tar que os utentes te-nham que fazer grandes deslocações, bastando para tal que o utente se dirigir à loja.

A loja social tem como parceiros empresas pú-blicas e privadas e várias instituições da região. EA

RECOLHA DO BANCO ALIMENTAR DE VISEU

O B a n c o A l i m e n -tar Contra a Fome de Viseu realizará a sexta Campanha de Recolha de Alimentos nos su-permercados do distri-to, este fim-de-semana, dias 26 e 27.

Esta Campanha irá re-alizar-se nas superfícies comerciais dos concelhos de Aguiar da Beira, Ar-mamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Lamego, Mangualde, Moimenta da Bei ra , Mortágua, Nelas, Oli-veira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, São João da Pes-queira, Sernancelhe, Ta-buaço, Tarouca, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

Os donativos recolhidos nesta campanha serão ar-mazenados e, posterior-mente, encaminhados para Instituições locais, para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. EA

Mangualde recebe o II Seminário de “Envelhe-cimento Activo: O Cami-nho para uma Vida Sau-dável”, organizado pelo Clube de Amigos de Al-vações do Corgo, dia 2 de junho, no Auditório do Centro Social Cultu-ral da Paróquia daquela cidade.

A partir das 10h00, um conjunto de especialis-tas na temática do enve-lhecimento, vai ajudar a perceber o fenómeno do nvelhecimento e contri-buir com respostas de apoio à terceira idade num país que é dos mais envelhecidos do mun-do.

Com este seminário, a organização preten-de mostrar que é pos-sível e necessário man-ter a qualidade de vida do cidadão sénior e que existem mecanismos de apoio e contribuição para um envelhecimento saudável e activo.

A p a r d e C l á u d i a Moura, professora uni-versitária e autora

do livro “Processos e Estratégias do Envelhe-cimento”, estarão pre-sentes. Sandra Antunes e Ana Oliveira um pai-nel moderado por Nidia Menezes, professora do

Curso de Serviço Social do Instituto Politécnico de Viseu.

A segunda parte do se-minário contará com a apresentação de projec-tos na área social num painel moderado Olga Pina, técnica de Servi-ço Social da ASSOPS. As

comunicações da tarde versarão a integração do idoso na sociedade e nos aspectos relaciona-dos com a sua qualida-de de vida com interven-ções de Cláudia Moura, Carlos Albuquerque, professor no IPV da fi-sioterapeuta, Ana Va-randas instrutora de pi-lates, e de Dulce Almei-da psicóloga daCasa do Povo de Resende.

Os trabalhos encerra-rão com a intervenção de Álvaro Bonito, presi-dente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego.

Emília Amaral

Mangualde recebe seminário sobre envelhecimento ativoObjetivo ∑ Mostrar que é possível e necessário manter a qualidade de vida do cidadão sénior

A O seminário decorre no Auditório Paroquial

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

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Jornal do Centro25 | maio | 201244

CLASSIFICADOS

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) asso-ciada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que me-deia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

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Costureira trabalho em sérieRefª 587806475 - Tempo Completo - Viseu

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Técnico vendasRefª 587812682 - Tempo Completo - Viseu

EsteticistaRefª 587812837 - Tempo Completo - Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

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CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

Laurentina Rodrigues, 90 anos, solteira. Natural e residente Campo Benfeito, Gozen-de, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Gozende.

Etelvina Francisca Almeida, 89 anos, viúva. Natural e residente Santa Margarida, Cas-tro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemité-rio de Castro Daire.

Elvira Ferreira, 83 anos, solteira. Natural e residente Baltar de Cima, Castro Daire. O fu-neral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Maria dos Anjos de Oliveira, 84 anos, viúva. Natural e residente Termas do Carvalhal, Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mamouros.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Luzia Ribeiro da Silva, 66 anos, viúva. Natural e residente em Mós, Parada de Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 19.00 horas, para o ce-mitério de Mós.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Maria Amélia Madeira, 85 anos, viúva. Natural de Viseu e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 21 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Josefina Tavares Rodrigues, 83 anos, casada. Natural e residente em Mangualde. O fu-neral realizou-se no dia 23 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Helena de Jesus Amaral, 85 anos, viúva. Natural e residente em Pedra Cavaleira, Sil-gueiros. O funeral realizou-se no dia 23 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

João da Silva Pinheiro, 59 anos. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 22 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Artur dos Santos Amaral, 62 anos, casado. Natural de Sátão e residente em Vila Cova, Sátão. O funeral realizou-se no dia 24 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Sátão.

Manuel da Silva Rego, 79 anos, viúvo. Natural do Brasil e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Isaac Macedo Oliveira, 77 anos, viúvo. Natural de Penude, Lamego e residente em Lamego. O funeral realizou-se no dia 22 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

António Dias, 75 anos, viúvo. Natural de Gouveia e residente em Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 21 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

Joaquim Pereira, 80 anos, viúvo. Natural de Vila Verde e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Santo Antó-nio dos Olivais, Coimbra.

Maria de Jesus Ferreira, 87 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Fragose-la de Baixo. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemi-tério de Fragosela.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Armando Vaz da Silva e Sousa, 88 anos. Natural de Ourém e residente em Viseu. O fu-neral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Ourém.

Manuel Carlos de Almeida Horta, 80 anos, casado. Natural de Vila Nova de Tazém, Gou-veia e residente em Gumirães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Samuel Gomes de Oliveira e Cunha, 80 anos, solteiro. Natural de Rio de Loba e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Maio, pelas 16.30 horas, para o ce-mitério novo de Viseu.

Maria Emília Neto do Amaral da Silva, 61 anos, casada. Natural de São Pedro de France, Viseu e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 23 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

INSTITUCIONAISNECROLOGIA

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 532 de 25.05.2012)

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HÁ UM ANO

EDIÇÃO 480 | 27 DE MAIO DE 2011

∑ Otorrinolaringologia do Hospital de Viseu na vanguarda.

∑ “Já valemos tanto que devia ser um orgulho para qualquer empresa estar

connosco”, Irene Xavier.

∑ Há mais jovens a beber vinho a copo.

∑ Catarina Barros é a voz lírica de Viseu.

∑ Mal-estar entre extensão de Santar e USF de Nelas

∑ Banco Alimentar com nova campanha contra a fome em Viseu.

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> ELEIÇÕES

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> EMPREGO

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORA INTERINA

Emília Amaral

Semanário

27 de Maio de 2011

Sexta-feira

Ano 10

N.º 480

1,00 Euro

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∑ Projecto de reestruturação do serviço

leva à criação do rastreio auditivo

pré-escolar em todos

os centros de saúdedo distrito

“Os apoios que a natação

precisa não são só financeiros”Irene Xavier e Humberto Fonseca, dirigente e treinador da secção de Natação do Académico de Viseu | página 8

Otorrinolaringologia do Hospital

de Viseu realiza operação

inédita emPortugal

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Mau tempoHomem atingido por um raioem Lamego

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CaramuloEmpresário sul coreano produz compotas naturais sem açucar

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Catarina BarrosNova revelação faz entrar o canto lírico nos casamentos de Viseu

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Dia da CriançaExpovis e Empório levam 400 criançasa fazer aviõesde papel

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Encontre o emprego que procura

60Oportunidades nesta edição

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Arcas da memória

“Viseu – Cão sim,

homem não”

“ Viseu – cão s i m , homem não”, é dos vel hos d itados que talvez não tenha perdido, quanto outros, a sua valida-de. E vem isto a propósito de umas l inhas atinentes à mi-nha pessoa, e que se me per-doe a imodéstia, não querendo de qualquer modo chorar uma vitimização, antes proclamar um desabafo, que a isso temos direito e às vezes nos faz bem. E permita-se-me dizer que, en-quanto cidadão, julgo ter dado à cidade, com alguma genero-sidade, uma boa parte das ac-tivas horas de vida. Professor, museólogo depois. Director do Museu de Grão Vasco du-rante dezoito anos. Medalha de mérito e alguns louvores. No f im um concurso, polit i-quices do tempo, uma espécie de corrida de autódromo e o seu carro (quem lhe desaper-tou um parafuso?) e a corrida perdida por quinze centési-mas. E nos dez anos seguin-tes o Museu teve já seis Di-rectores! A seguir incumbi-me de levantar para a Câmara Municipal de Viseu a Casa de Lavoura e Oficina do Linho – Museu Etnográfico de Várzea de Calde. O Museu obtém um prestigiante prémio nacional da Associação Portuguesa de Museologia (12.12.2012). A Câ-mara Municipal nem uma pa-

lavra de satisfação, talvez pa-rabéns. E a Directora do tal Museu diz para a Câmara, en-tre outras coisas: - Este senhor nunca mais guiará uma visita neste Museu ! Mas isto pode lá acontecer em terra de gen-te de respeito?! E a Câmara de Viseu nem tugiu nem mu-giu!... Posteriormente integro a Direcção da Misericórdia de Viseu. Sete anos de inten-so trabalho. Devotadamente gratuito. Do quase nada orga-nizei o Tesouro da Misericór-dia / Museu, e disso me honro. Para além do mais. A União das Misericórdias Portugue-sas apontou-o, ao Museu, a ní-vel nacional, como exemplo. A Associação Portuguesa de Museologia atribuiu-lhe uma honrosa distinção nacional . (12 . 12 ,2012). A Mesa da Mise-ricórdia, não se mostrou dada nem achada! . . . E um mês de-pois o Provedor da cristianís-sima Misericórdia passava o seu Mesário a patacos, nome-ava um “director” para o Mu-seu em simultâneo com os en-cargos do “pelouro cultural”, estabelecia-lhe agora um salá-rio e na Santa Casa proclama-se aos quatro ventos, agora é que vai ser, isto é que é cultu-ra, agora é que este Museu vai ser moderno!... Puxa!... Viseu

– Cão sim, homem não.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

(25)��maio�SÁBADO, 25 MAIO 2012 AUDITÓRIO 1, 21:45 PREÇO: 5 / 7,50 €

FELIX MARTIN TRIO/VENEZUELA

FELIX MARTIN: GUITARRAJOAO COLAÇO: BATERIATIAGO GOMES: BAIXO

A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR APOIOA ACERT É UMA ESTRUT

Jornal do Centro25 | maio | 2012 47

JORNAL DO CENTRO25 | MAIO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 25 de maio, Céu parcialmente nublado de manhã cedo chuva fraca com períodos de céu pouco nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 24 e mínima de 11ºC. Amanhã, 26 de maio, Possibilidade de chuva de manhã cedo céu parcialmente nublado durante o dia. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 8ºC. Domingo, 27 de maio, Tempo limpo de manhã, céu parcialmente nublado para o resto do dia.. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 6ºC. Segunda, 28 de maio, céu limpo. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 9ºC.

tempo

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. O nosso sistema educativo entrega aos por-tugueses resultados bem abaixo do que seria de esperar, atendendo ao volume de recursos que consome. Enquanto o SNS não deslustra na comparação com indicadores internacionais, a educação está mal, conforme mostram os resul-tados do PISA.

Isso é resultado de décadas de faz-desfaz, com o ministro chegante a desfazer o que fez o antecedente, isso é resultado do eduquês faci-litista, isso é resultado do centralismo.

É interessante olhar-se para evolução do po-der na máquina educativa. Como se sabe, numa organização burocrática as ordens circulam hierarquicamente a partir do vértice da pirâ-mide, ficando as camadas intermédias com o encargo de interpretar essas ordens. “Quando uma ordem se traduz em acção, a palavra-chave é «traduz»”, lembra Richard Sennett.

Para evitarem essa modulação da sua vonta-de e assumirem ainda maior poder, os gover-nos nos últimos dez anos trataram de desfazer as hierarquias intermédias da educação. Já não há nenhum poder capaz de resolver problemas a nível concelhio, distrital ou regional (embora ainda haja alguns boys semeados no território e algumas estruturas-zombie, como as direc-ções-regionais de educação, a viverem na inér-cia e no faz-de-conta).

Agora, as ordens vêm directamente de Lisboa para as escolas, a informação flui do topo para a base e da base para o topo.

2. No concelho de Viseu acabam de ser cons-tituídos três mega-agrupamentos de escolas: um de 2214 alunos, outro de 2301 e outro de 2711. Estranhamente, nenhum deles integra escolas secundárias. Resultado: os alunos vão ter que sair destas novas “entidades” quando concluí-rem o 9º ano (em alguns casos, logo a partir do 6º ano). Isto é: esta agregação de escolas traz todos os prejuízos do gigantismo e nenhuma vantagem.

Alguém pensou no interesse dos alunos?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sexta, 25 MaioViseu ∑ Colóquio “Pensar o Termalismo”, organizado pelo Jornal do Centro com o apoio do Turismo do Centro e do IPV, às 9h30, na Aula Magna do IPV.

Tondela ∑ Concurso Municipal de Ideias de Tondela, no âmbito do projeto “Empreendedorismo na Região Dão Lafões, às 21h00, no Auditório Municipal.

Sábado, 26 MaioMortágua ∑ Fórum Florestal de Mortágua promovido pela Câmara de Mortágua, através do seu Gabinete Técnico Florestal, no Centro de Animação Cultural.

Mortágua ∑ Feira do Empreendedorismo Júnior, no Parque Aquilino Ribeiro, com 28 turmas do 2º Ciclo.

agenda∑Centralismo

Viseu vai receber o Campeonato de Portugal de Boccia, durante o fim-de-semana, (26 e 27) no Pavilhão do Inatel. Este é o campeonato de maior im-portância e contará com a presença de 23 clubes de todo o país, totalizando cerca de 250 atletas. A As-sociação de Paralisia Ce-rebral de Viseu (APCV) e a PC-AND: Paralisia Ce-rebral – Associação Na-cional de Desporto são os organizadores do evento.

Em conferência de im-prensa, Liliana Aparício, técnica de marketing, refe-riu que “o evento tem uma importância redobrada numa altura que a APCV faz 30 anos, fato que pode projetar a instituição”. Hoje, está prevista a rece-ção das delegações. Na ci-dade de Viriato vão estar presentes todos os atletas que integram a Missão

Paralímpica Portuguesa - Londres 2012. “O objetivo é que as pessoas fiquem a conhecer a modalidade e que venham apoiar os atletas, porque é um des-porto que puxa muito por eles”, explicou Filinto Car-valho. O técnico da equipa de Boccia da APCV refor-çou ainda a importância da presença de jovens de

outras instituições escola-res e da APPACDM, para motivar os atletas. A equi-pa de Boccia da APCV é a que tem mais jogadores no “top 10” nacional pelo que, o trabalho desenvolvido na instituição não pode, de todo, ser desvalorizado. A entrada é livre.

Tiago Virgílio Pereira

Campeonato de Portugal de Boccia joga-se em ViseuFim-de-semana ∑ Pavilhão do Inatel vai receber os melhores atletas da modalidade

A Conferência de imprensa contou com res-ponsáveis e atletas

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