O Tribunal Popular da USP é uma iniciativa que congrega movimentos sociais de dentro (estudantes, professores e fun-cionários) e de fora da universidade, em uma luta comum pela democratização da Universidade de São Paulo. Está sendo construído pelo DCE, diversos Centros Acadêmicos, SINTUSP, Núcleo de Consciência Negra, AMORCRUSP e Associação de Moradores da São Remo.

Ele acontecerá na segunda quinzena de junho, terá sessões, que se dividem entre os problemas de elitização da univer-sidade (ausência de cotas raciais e sociais, “reurbanização” da São Remo, falta de políticas de permanência estudantil , etc) e de criminalizacão das lutas dos estudantes; ao final haverá um julgamento e condenação da reitoria da universidade.

Para saber como participar, entre em contato com a gestão do DCE: dce@dceusp.org.br.

Visite nossa página no facebook: www.facebook.com/Tri-bunalPopulardaUSP

TRIBUNAL POPULAR DA USP:A REITORIA NO BANCO DOS RÉUS

Em 2012, o movimento estudantil tomou para si uma importante tarefa: impulsionar uma ampla campanha pela democratização da Universidade de São Paulo.

Nós, da gestão Não vou me adaptar!, entendemos que vivemos um momento bastante críti-co da história da USP. Nos últimos anos, sem qualquer diálogo com a comunidade univer-sitária, diversas medidas que restringem a liberdade de pensamento na USP, precarizam as condições de ensino e trabalho e afastam a universidade da sociedade vem sendo adotadas. Aqueles que se mobilizam contra esse projeto sofrem processos administrativos e podem ser eliminados dos quadros da instituição.

De 23 a 26 de agosto teremos um momento importante na luta por democracia na USP: o XI Congresso de estudantes. Ele acontecerá no campus Butantã, em São Paulo, e contará uma programação de debates, grupos de discussão e plenárias.

No atual momento da universidade, o congresso será uma iniciativa importante na construção da campanha por #democracianaUSP. Se hoje vemos o reitor mandar e desmandar na uni-versidade, isso se sustenta por conta de uma estrutura de poder anti-democrática que torna a USP um feudo de Rodas. Mas também vemos resistência neste processo. Neste contexto, o congresso será um espaço importante para elaborarmos coletivamente propostas e iniciativas para a construção de uma universidade mais democrática. O Congresso terá dois eixos cen-trais: a luta por eleições diretas e por estatuinte na USP.

XI CONGRESSO DE ESTUDANTES: O FÓRUM POR DEMOCRACIA NA USP

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junho 2012 . 2ª edição

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gestão não vou me adaptar!

POR QUE O FÓRUM POR DEMOCRACIA NA USP?

O congresso de estudante é o fórum mais importante do movimento estudan-til, previsto por estatuto para acontecer a cada dois anos. Nele, estudantes de diversos cursos e campi, do interior e da capital, trazem seu acúmulo para uma discussão sobre a universidade e iniciativas comuns. Em 2012, o congresso ganha um novo e importante significado: o XI Congresso será temático, e por isso será o “Fórum por Democracia” e estará subordinado a luta que estamos construindo por #democracianaUSP.

Para que o movimento possa reivindicar democracia na USP, é preciso que o próprio movimento seja um espaço radicalmente amplo, aberto e transfor-mador. Todos estudantes, dos mais diversos cursos e campi, da capital e do interior, devem participar!

Só assim, poderemos ter uma armação para o próximo período, que coloque a reitoria na defensiva. Em 2013, haverá uma nova eleição para reitor. Como podemos nos organizar e envolver mais estudantes nas nossas discussões? Que tipo de iniciativas podemos tomar para mudar o estatuto da universi-dade? Essas e outras questões serão fundamentais.

Como ponta pé inicial dos debates, realizamos na última semana o debate “Eu quero votar pra reitor!” com a profª. Lisete Arelaro e prof. Jorge Luiz Souto Maior, que contou com a presença de mais de 100 estudantes.

Você sabia que no segundo turno das eleições para reitor, comente 0,5% da comunidade universitária tem direito a voto? E ainda que no fim quem escolhe o reitor é o governador? As eleições diretas para Reitor fazem parte da pauta das entidades e é um primeiro passo na democratização da universidade, uma forma de desestruturar esse ciclo vicioso de poder e obrigar reitores (e dire-tores!) a minimamente dialogarem com a comunidade universitária, algo bem diferente do que acontece hoje.

Fique de olho no próximo debate que o DCE realizará:

Estatuinte Já! Com presença confirmada do prof. Vladimir Safatle

Se hoje vemos cursos serem reformulados, alunos sendo expulsos da univer-sidade por conta de manifestações políticas criticando a reitoria, gastos de milhões de reais sem transparência, e tudo isso sem consulta alguma aos es-tudantes, é porque temos um estatuto que é resquício da ditadura militar e permite com que Rodas faça da universidade seu feudo. Por isso, a proposta de estatuinte livre e soberana com participação igual dos três setores que vivenciam a USP (estudantes, professores e funcionários) é uma reivindicação histórica do movimento. Venha debater isso com a gente!

Dia 14/06, quinta-feira, às 18h, no auditório da Geografia, debate “Estatuinte já!”

SEM LIBERDADE NÃO HÁ UNIVERSIDADE! PELO FIM DOS PROCESSOS CONTRA ESTUDANTES E FUNCIONÁRIOS!

A falta de democracia na USP se expressa hoje de forma es-candalosa: são quase 80 estudantes processados por ativi-dades políticas, ou seja, por atuarem e se mobilizarem con-tra os desmandos da reitoria e do governo do Estado. Esses processos são baseados em um regimento interno de 1972, criado durante a ditadura militar e ainda hoje utilizado para criminalizar aqueles que se organizam para mudar os rumos da Universidade. Os estudantes processados podem ser ex-pulsos e eliminados, não podendo mais estudar, fazer pós- graduação ou trabalhar USP. Portanto, estamos diante de um ataque histórico às liberdades democráticas dentro da Universidade de São Paulo, segundo a revista “Carta Capi-tal”, Rodas poderá em quatro anos ter expulso mais alunos do que na época da ditadura.

Esse ataque e perseguição não atingem somente os es-tudantes, de modo que hoje toda a diretoria do SINTUSP corre risco de demissão e até mesmo professores podem ser punidos por questionarem a gestão Rodas e sua forma de administrar as verbas e os gastos.

Diante desse ataque histórico, o movimento organizado na USP tem que demonstrar sua capacidade também históri-ca de resistência, não permitindo que passe nenhuma ex-pulsão de estudantes, nenhuma demissão de funcionários e nenhuma punição de professores.

Eleições de delegad@s e Teses ao Congresso

O Congresso é aberto à participação de tod@s estudantes, mas a repre-sentação com direito a voto se dá através d@s delegad@s dos cursos e unidades. Os Centros Acadêmicos (ou comissão eleitoral) são os respon-sáveis pelas eleições, que deverão ocorrer entre dias 11/06 a 22/06 e en-tre os dias 06/08 a 17/08. A escolha da data fica a critério do Centro Acadêmico (ou comissão eleitoral).

As chamadas Teses são documentos escritos pelos próprios estudantes e que servem para contribuir com os debates do Congresso. Qualquer grupo de pelo menos 13 estudantes pode escrever e assinar uma tese, que será publicada no site do DCE e impressa para @s delegad@s. Para tanto, elas devem ser enviadas ao DCE até dia 10/08.

CALENDÁRIO

30.MAIO

31.MAIO

14.JUNHO

SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO

ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO COMPLETA E ATUALIZADA EMWWW.DCEUSP.ORG.BR/XICONGRESSO

velaço, 19h, na praça do relógiovamos enterrar a falta de democracia na usp

assembleia geral dos estudantes, 18h,vão da história e geografia

debate “estatuinte já!”, 18h,com presença confirmada do prof. Vladimir Safatle

tribunal popular da uspwww.facebook.com/TribunalPopulardaUSP

#democracianausp