Jornal do Grupo Missionário da Diocese de Leiria-Fátima · DJOYETU “A Nossa Casa” Jornal do...

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DJOYETU “A Nossa Casa” Jornal do Grupo Missionário da Diocese de Leiria-Fátima Ondjoyetu | Agosto de 2006 | Ano 3 | N º 5 | Gratuito Se Deus quiser, o dia 2 de Agosto marcará o início de mais um grande passo para a nossa diocese. Será o começo efectivo da geminação com a diocese do Sumbe. No plano inicial, um dos objecti- vos é construir a nossa casa na cida- de do Sumbe e reconstruir a casa da missão de S. José do Gungo para podermos ter melhores condições para desenvolver o nosso trabalho. Porém, e ainda em casa empresta- da, começaremos a tomar contacto com a comunidade, quer na cidade do Sumbe, quer, principalmente no Gungo, a área que ficará ao cuidado desta equipa missionária. Está inclusive prevista uma visita pasto- ral do Bispo D. Benedito ao Gungo no fim de semana 19 e 20 de Agosto para apresentar a equipa missioná- ria e para estar com o povo daque- las aldeias. Como dizem em Angola um dos primeiros trabalhos do missionário é sentar. Mas não é para descansar, é para conhecer o povo, a sua men- talidade, cultura, maneira de ser... e isso nós queremos fazer. Estamos conscientes que a nossa preparação para a missão terá de continuar durante uns tempos, precisamos e queremos conhecer bem o povo com quem vamos viver, rezar, tra- balhar. Nos primeiros tempos da nossa estadia tentaremos ajudar a organi- zar o povo e as comunidades. Pode- mos dizer que será tempo de adap- tação mútua, será um tempo de ajustes. Estaremos com o povo que há tan- to tempo espera alguém mas a che- gada tem de ser progressiva, tem de tomar o seu tempo para que as raí- zes vão fundo... Vamos em missão! P. David Nogueira APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO GRUPO MISSIONÁRIO ONDJOYETU Dia 28 de Outubro, Sábado, na Aula Magna do Seminário Diocesano de Leiria, às 21:30 h. O ARRANQUE DA MISSÃO 2ª Ed ição

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�DJOYETU “A Nossa Casa”

Jornal do Grupo Missionário da Diocese de Leiria-Fátima

Ondjoyetu | Agosto de 2006 | Ano 3 | N º 5 | Gratuito

Se Deus quiser, o dia 2 de Agosto marcará o início de mais um grande passo para a nossa diocese. Será o começo efectivo da geminação com a diocese do Sumbe. No plano inicial, um dos objecti-

vos é construir a nossa casa na cida-de do Sumbe e reconstruir a casa da missão de S. José do Gungo para podermos ter melhores condições para desenvolver o nosso trabalho. Porém, e ainda em casa empresta-

da, começaremos a tomar contacto com a comunidade, quer na cidade do Sumbe, quer, principalmente no Gungo, a área que ficará ao cuidado

desta equipa missionária. Está inclusive prevista uma visita pasto-ral do Bispo D. Benedito ao Gungo no fim de semana 19 e 20 de Agosto para apresentar a equipa missioná-ria e para estar com o povo daque-las aldeias. Como dizem em Angola um dos

primeiros trabalhos do missionário é sentar. Mas não é para descansar, é para conhecer o povo, a sua men-talidade, cultura, maneira de ser... e isso nós queremos fazer. Estamos conscientes que a nossa preparação para a missão terá de continuar durante uns tempos, precisamos e

queremos conhecer bem o povo com quem vamos viver, rezar, tra-balhar. Nos primeiros tempos da nossa

estadia tentaremos ajudar a organi-zar o povo e as comunidades. Pode-mos dizer que será tempo de adap-tação mútua, será um tempo de ajustes. Estaremos com o povo que há tan-

to tempo espera alguém mas a che-gada tem de ser progressiva, tem de tomar o seu tempo para que as raí-zes vão fundo... Vamos em missão!

P. David Nogueira

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO GRUPO MISSIONÁRIO ONDJOYETU

Dia 28 de Outubro, Sábado, na Aula Magna do Seminário Diocesano de Leiria, às 21:30 h.

O ARRANQUE DA MISSÃO

2ª Edição

Partir em Missão é muito grato, mas tam-bém é uma grande res-ponsabilidade cheia de amor, carinho, alegria, escuta… é partilhar com os outros o grande amor e misericórdia que Deus nosso Pai tem para con-nosco. Nós somos a parte do Grupo Missio-

nário Ondjoyetu que não vai para muito longe. À semelhança do que vimos a fazer desde o ano 2002, também neste vamos para o Alentejo, desta vez para a paróquia de Chança, diocese de Portale-gre e Castelo Branco. Mas, à semelhança da missão que o

nosso grupo tem realizado em Angola, podemos dar ao nosso trabalho o nome de Projecto ASA Portugal: “Acção Soli-dária com o Alentejo”. Tem sido uma experiência muito bonita e rica: temos dado o nosso melhor, a nossa fé.

Deus tem sido muito bom para con-nosco por nos convidar a levar aos outros a sua mensagem de amor. E sabem uma coisa? Quem tem aberto as janelas, senão as portas, tem sido Nossa Senhora de Fátima que vai connosco a missionar. Ela quer que todos se apro-ximem e conheçam Jesus. Nós damos o nosso melhor, depois deixamo-nos nas suas mãos e ela faz o resto. Em relação à missão deste ano, já

tivemos os primeiros contactos com os padres P. Paulo Dias e Rui, respectiva-mente pároco e vigário, para delinear alguns dos trabalhos a realizar na paró-quia. Entre outras coisas conta-se: encontro com algumas pessoas mais comprometidas da paróquia, visita a idosos do centro de dia, famílias e doentes, encontros com crianças, jovens e adultos. À noite teremos encontros gerais com todas as pessoas; partilharemos temas como os Sacra-mentos, a Igreja, Nossa Senhora… mas

também daremos algum tempo para o convívio. Tudo isto será no jardim, no centro da paróquia. Também animaremos as celebrações

da Eucaristia, rezaremos os terço todos os dias e teremos uma vigília missioná-ria antecedida pelo sacramento da reconciliação. Faz ainda parte do pro-grama uma procissão de velas com a imagem de Nossa Senhora. Em toda a nossa acção procuraremos

aprofundar o tema: “Deus, Pai da Mise-ricórdia, nos congrega para o perdão e a unidade. Esta semana missionária, se Deus

quiser, terá lugar de 5 a 13 de Agosto. Vão sete pessoas do nosso grupo duran-te toda a semana e mais algumas se juntarão a nós no fim-de-semana. No nosso regresso contaremos como

foi. Contamos convosco e a vossa ora-ção para que esta missão seja conforme os planos de Deus.

Ir. Nancy Ortíz Casas

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Foi com este título que em Fevereiro de 2005 lançámos uma campanha para a angariação de fundos a fim de adquirir o jipe para a nossa missão, no Gungo. Fizemos um pequeno filme a explicar

e justificar a necessidade do veículo, que enviámos a muitas paróquias e escolas. A iniciativa desenvolveu-se por dois

caminhos. A “Campanha dos Parafusos” constou

da “compra” de um parafuso a que vinha agarrada uma pequena inscrição; era uma forma concreta de participar no projecto. O total dos mealheiros dos parafusos

rendeu 1.365,43 €. Destacamos lugares públicos como GL (144,67 €), loja LCO (18,56 €), loja da Georgina (20,00 €), paróquia da Marinha Grande (196,30), paróquia de Colmeias (57,00 €), Acade-mia Militar de Lisboa, através do P. Luís Morouço (240,46 €). Mas também houve a “Campanha das

Peças” dirigida às crianças e adolescen-tes das escolas e catequeses; constou da compra de um pequeno autocolante por 0,50 €, que era parte de um puzzle, onde quem comprava escrevia o seu nome como sinal de colaboração. Chegaram-nos muitas folhas com milhares de auto-colantes. Em cada um deles, um gesto de amor e de partilha. Recebemos ofertas das seguintes

paróquias ou comunidades: Marinha

Grande (660,50 €), Urqueira (75,00 €), Parceiros (30,00 €), Maceira (721,06 €), Atouguia (125,00 €), Viei-ra de Leiria (50,00 €), Memória (50,00 €), Grou (25,00 €), Coimbrão e Ervedeira (215,00 €), Monte Redondo (100,00 €), Fonte Cova (55,00 €), Ourém (225,00 €), Porto de Mós (250,00 €), Catequese dos Franciscanos (250,00 €), Lobitos dos Marrazes (25,00 €), Marrazes (291,00 €), Gândara dos Olivais (15,00 €), Marinheiros (237,50 €), Bair-ro das Almoinhas (56,00 €), Janardo (25,00 €), Pinheiros (25,00 €), CIP (16,00 €), Zambujal (50,00 €), Regueira de Pontes (406,00 €), Conqueiros (372,01 €), Colmeias (373,18 €), Boa Vista (140,00 €), Juncal (50,00 €). De escolas e colégios recebemos os

seguintes valores: colégio do Sagrado Coração de Maria - Fátima (386,00 €), escola Rodrigues Lobo (50,00 €), escola da Caranguejeira (100,00 €), escola da Carreira (150,00 €), CEF (559,27 €), colégio de Nª Sª de Fátima (275,00 €), Prof. Maria da Graça Fevereiro (60,00 €), escola de Caxarias (100,00 €), escola de Mira d’Aire (119,50 €), escola da Marinha Grande (110,50 €), Colégio Clic (25,00 €), escola da Batalha (850,54 €), escola José Saraiva (253,54). O total da “Campanha das Peças” ren-

deu 8.259,62 €. Houve ainda ofertas

pessoais e de empresas no valor de 2.485,82 €. O total de receitas foi de 11.530,94 €;

subtraindo 323,82 € de gastos com o lançamento da campanha, houve uma receita líquida de 11.787,05 €. Entretanto, também tinha sido feito

um pedido à MIVA, organização cristã austríaca que apoia projectos em países em vias de desenvolvimento, tendo nós pedido a comparticipação na compra do jipe. Há dias recebemos a boa notícia de

que o nosso projecto foi aprovado. Temos que dar 13.000,00 € e essa orga-nização coloca-nos o jipe em Angola para nosso uso (ele novo e com trans-portes fica em quase 30.000,00 €). Agradecemos as todos os colaboraram

nesta campanha. Mas ela ainda não aca-bou, pois ainda faltam 1.212,95 €. Agra-decemos a quem quiser dar mais algum

UM JIPE PARA A MISSÃO DO GUNGO

MISSÃO NO ALENTEJO

Ficha Técnica

Ondjoyetu: Jornal do Grupo

Missionário da Diocese de Leiria Fátima.

Contactos: Cartório Paroquial, 2415 -

200 Regueira de Pontes; Tel.: 244 840

637;

E-mail:[email protected]

Tiragem: 2.000 exemplares

Distribuição: Gratuita

Textos: Irmã Nancy; Pe David

Nogueira; Catarina Bagagem; Pe Vítor

Mira.

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Campanha dos “Mil & Tal Amigos” Os “Mil & Tal Amigos” são pessoas amigas

do “Grupo Missionário Ondjoyetu” que têm como objectivo apoiar a presença da equipa missionária da diocese de Leiria-Fátima que se encontra na missão do Gungo, diocese de Novo Redondo (Sumbe), Angola. Quem pertence aos “Mil & Tal Amigos” con-

tribui para este projecto com pelo menos um euro por mês. Em contrapartida, é mantido a par do desenrolar desta mis-são pelos meios que o grupo tem ao seu alcance, nomeadamente o jornal “Ondjoyetu”. A todos os que são “Mil & tal Amigos” dizemos: “Twapandula”, palavra em

Umbundo, língua do Gungo, que quer dizer “Muito Obrigado”.

Acho que a vida é bonita demais para a ence r r a rmos em calculis-mos, e que vale a pena arriscar-mo-nos por a q u i l o o u Aquele em quem acredita-mos! Estas são as

palavras que tanto procurei para descrever tudo o que sinto, nesta minha decisão de regressar a Angola. A minha passagem por lá, em 2003, transformou-me bastante como ser humano e principal-mente na forma de ver o mundo! Sinto que aprendi bem mais. Também dei. Para mim, ainda não o suficiente. Vou voltar e arriscar por aquilo ou Aquele em quem acredito! A minha forma de sentir leva-

me a ver o mundo sem calculis-mos, mas a verdade é que não vivemos sem tropeçar constante-mente neles. E, por mais que não queiramos, as nossas decisões são sempre baseadas em cálculos financeiros. Sinto-me feliz por isto mesmo,

tomei uma decisão com o cora-ção, sem pensar no meu futuro calculista. Esse foi adiado por um ano. O despedir-me do meu emprego não foi deveras o mais doloroso, mas sim separar-me das pessoas com quem trabalho, da família, do meu querido namorado e dos meus grandiosos amigos. Não sei o que me espera no meu regresso. Eu, sincera-

mente, só espero o carinho dos que me rodeiam. Neste momen-to, ainda que pense nos aspectos profissionais e financeiros, eles ficam para segundo plano. Partir em missão é levar na

bagagem muito amor, fé, verda-de, simplicidade, humildade, coragem e esperança! Acreditem, isto fascina-me muito (sei que me estou a tornar repetitiva), fazer algo, sem ter de pensar em calculismos! É maravilhoso! Experimentem! A vida torna-se mesmo mais bonita. Basta acre-ditar! Os dois meses que estive em

2003, em Angola, foram muito importantes para enriquecer esta minha chama interior de querer ser leiga Missionária. Vi, vivi, senti, cheirei, provei e

ouvi a cultura angolana e as necessidades daquele povo. Ago-ra sinto-me mais madura e con-fiante quanto ao meu desejo de voltar, de estar, de permanecer e poder fazer um trabalho mais amplo e mais elaborado, de for-ma a poder dar frutos.

Catarina Bagagem

DESEJO DE VOLTAR, DE ESTAR E PERMANECER

A hora da partida está aí. Mas até aqui chegar, houve um longo

caminho. Durante seis anos realizou-se o “Projecto ASA - Acção Solidária com Angola”, cada edição com a duração de dois meses, tendo participado um total de 25 pessoas diferentes. Mas este último ano tem sido o mais intenso. Por um lado, deram-se os últimos passos em ordem à

geminação. Esta foi celebrada oficialmente em 25 de Março de 2006 e tornada pública num acto em que esti-veram presentes D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva e D. Benedito Roberto em representação, respectivamente, de Leiria-Fátima e Sumbe, a 23 de Abril de 2006. Por outro, houve vários acontecimentos marcantes.

Lembramos o grande espectáculo no Centro Pastoral Paulo VI com a Mafalda Veiga, a presença da Feira de Maio, a visita a escolas e paróquias, participação em eventos diversos, etc. Este ano também tem sido o da preparação da equipa

que partirá em missão bem como dos meios de que necessita para desenvolver o seu trabalho. A estrutura, telhado e maior parte dos materiais para a construção da casa do Sumbe e reconstrução da da Donga já estão a caminho de Angola em dois contentores de 40’. Como já fizemos referência noutro artigo, a campanha

do jipe também está bem encaminhada. Os “Mil & Tal Amigos” continuam a aumentar; sendo

positivos, constatamos que já temos cento e tal e portan-to, já só faltam 900… mas alguns valem por muitos; e esta campanha também continua. Como nos lembra o papa na sua mensagem para o Dia

Mundial das Missões deste ano 2006, a alma da Missão é a caridade. Por isso, o trabalho que esta equipa missioná-ria que está de partida vai desenvolver tem uma dupla vertente: promoção das pessoas do ponto de vista social e espiritual, porque uma sem a outra tornam o ser humano desequilibrado. A terminar, uma palavra muito especial para todos os

que de alguma forma têm contribuído para o prosseguir deste projecto: pessoas de dentro e de fora do grupo, empresas, tanta gente de boa vontade que de muitas e variadas formas têm apoiado as iniciativas que se têm vindo a desenvolver. A todos um grande bem-haja.

P. Vítor Mira

EDITORIAL

O acto público em que a geminação foi dada a conhecer constituiu um momento de elevada importância. Por isso transcrevemos algumas mensa-gens mais fortes registadas pelos meios de comunicação social presentes Aproveitando a vinda de D. Benedito

Roberto a Portugal, este acto simbólico vivido em clima de alegria e fraternida-de pretendeu ser “não um protocolo ou um contrato”, nas palavras de D. Sera-fim, mas sobretudo a face visível de um intercâmbio, de “uma partilha que dá prioridade à vida humana”. A gemina-ção “é um acto simbólico mas que quer ser efectivo”, dando continuidade à ligação afectiva e efectiva destas duas dioceses, existente há mais de uma década. Para o Bispo de Novo Redondo a

geminação é o resultado de “uma cami-nhada bem feita, de um projecto que, desde o início, soube que ia dar certo”. Em termos práticos, no seguimento

desta geminação uma equipa da Dioce-se de Leiria-Fátima, composta por dois sacerdotes e três leigas, parte em Agos-to para o Sumbe, mais precisamente para a Missão do Gungo, para trabalho missionário e social nesta região marti-rizada pela guerra. Esta ajuda efectiva a prestar por toda a Diocese de Leiria-Fátima tem em vista o apoio ao auto-desenvolvimento das populações e não tanto ao apoio para subsistência. No sentido contrário, a geminação

prevê a vinda de sacerdotes, religiosas e leigos para a Diocese de Leiria-Fátima “para partilha de experiências de fé e eclesiais e para formação”. Está também contemplada a pos-

sibilidade de esta geminação contribuir para a aproximação e colaboração entre os povos de Portugal e de Angola em termos culturais, sociais, ou a outros

níveis. Para D. Benedito o facto de a apresen-

tação pública desta geminação ser feita no Santuário de Nossa Senhora de Fáti-ma representa já de si uma graça de Deus. “Foi providencial (a geminação) realizar-se aqui em Fátima, quero e estou a contar com a protecção de Maria, sempre fui muito devoto de Nos-sa Senhora. (…) Senti sempre a presen-ça de Deus neste projecto”, disse D. Benedito acrescentando “Que Nossa Senhora tenha este projecto na Sua mão”. “Sinto-me feliz por estarmos neste

ambiente. Este acto representa um reforço para a nossa pastoral, deveria ter a presença, se possível fosse, de todos os diocesanos (de Novo Redon-do), muito particularmente dos cristãos do Gungo”. Nas palavras finais, D. Benedito

Roberto lançou um convite aos diocesa-

nos de Leiria-Fátima “Venham visitar-nos!” “(À chegada) Não vos contristeis. A Diocese é muito nova, tem 35 anos, nasceu na guerra, cresceu na guerra e está agora a crescer, agora respiramos a paz. Podereis ser recebidos numa palhota, mas sereis bem recebidos”, frisou o prelado. Por seu lado, D. Serafim assegurou

nesta cerimónia que o projecto “vai ter continuidade com D. António Marto”, o novo bispo titular. Aproveitando a presença de órgãos

de comunicação social no acto que tor-nou pública a geminação das Dioceses de Novo Redondo e Leiria-Fátima, o Bispo D. Benedito Roberto anunciou que a Diocese angolana de Novo Redondo terá nova designação a partir do dia 22 de Outubro deste ano, pas-sando a designar-se Diocese do Sumbe.

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NOTÍCIA DA GEMINAÇÃO

ONDJOYETU Jornal do Grupo Miss ionário da Diocese de Leir ia-Fát ima

”MIL & TAL AMIGOS - ONDJOYETU”

Nome: _________________________________________________________________

Morada: ________________________________________________________________

Localidade: ______________________________________________________________

Código Postal: _______ - _____ _____________________________________________

Telefone: ___________________ Telemóvel: ___________________________________

E-mail: _________________________________________________________________

Data de Nascimento: ______________________________________________________

Data de Entrada nos “Mil & Tal Amigos”: ________________________________________

Observações:____________________________________________________________

______________________________________________________________________ Se desejar pertencer, recorte e envie para o endereço que se encontra na ficha técnica.