Jornal Em Pauta

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Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Campus Caxias do Sul” - Ano I - Edição 1 - Dezembro/2011 Cursos oferecidos no Campus Técnicos Integrados ao Ensino Médio: - Técnico em Administração – Proeja - Plásticos - Fabricação Mecânica - Química Técnicos Subsequentes: - Plásticos Superiores: - Licenciatura em Matemática - Tecnologia em Processos Metalúrgicos - Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica Nova sede: R. Avelino Antônio de Souza, 1.730 Nossa Senhora de Fátima Contatos: (54) 3204.2100 [email protected] www.caxias.ifrs.edu.br Entrevista: mercado de plásticos Campus comemora Dia do Estudante na capital EM PAUTA Campus Caxias do Sul Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio e Cursos Superiores Através da nota do Enem (relativa ao mesmo ano da seleção). Formas de ingresso: Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio Através de prova de seleção, realizada pelo Campus. A história do Campus Caxias do Sul do IFRS começa com a Chamada Pública MEC/ SETEC nº 1 de 2007, para apoio à fase 2 do plano de expansão da rede federal de edu- cação tecnológica. Esse plano foi uma iniciativa do governo federal para implantar 150 novas unidades da rede federal de educação tecnológica, prevendo a instalação de uma escola técnica em cada cidade polo do país. Com a lei 11.892, essas escolas passaram a integrar diferentes Institutos Federais. Caxias do Sul, então, foi contemplada com um Campus do IFRS. Em 2 de agosto de 2011 o Campus comemorou um ano de atividades na sede provi- sória, no bairro Floresta. Em 2012, com 51 servidores e cerca de 530 alunos matricu- lados, o Campus funcionará na nova sede, na rua Avelino Antônio de Souza, 1.730, no bairro Nossa Senhora de Fátima. O local possui em sua estrutura: 14 salas de aula, três laboratórios de informática, três laboratórios de química, laboratório de línguas, mate- mática, física, biologia/microbiologia, ensaios mecânicos, metrologia, instrumentação, tratamentos térmicos, metalografia, preparação mecânica, fundição e conformação, la- boratório de corte, soldas, e usinagem, caracterização e processos de transformação de polímeros, hidráulica e pneumática e laboratório de processos de fabricação mecânica, além de salas de convivência e salas dos professores, em um espaço de mais de 7.000m² de área construída. No campo da pesquisa, após apenas um ano de funcionamento, o Campus conta com 12 projetos institucionalizados em andamento e na Extensão possui mais de 50 ações cadastradas, entre programas, cursos, eventos e projetos. Campus Caxias inicia sua história Campus Caxias completa 1 ano de atividades

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Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Campus Caxias do Sul” - Ano I - Edição 1 - Dezembro/2011.

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Publicação dos Alunos do Projeto “Jornal do Campus Caxias do Sul” - Ano I - Edição 1 - Dezembro/2011

Cursos oferecidos no Campus

Técnicos Integrados ao Ensino Médio: - Técnico em Administração – Proeja- Plásticos- Fabricação Mecânica- Química

Técnicos Subsequentes:- Plásticos

Superiores:- Licenciatura em Matemática- Tecnologia em Processos Metalúrgicos- Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica

Nova sede:R. Avelino Antônio de Souza, 1.730

Nossa Senhora de FátimaContatos: (54) 3204.2100

[email protected]

Entrevista: mercado de plásticos

Campus comemora Dia do Estudante na capital

EMPAUTACampus Caxias do Sul

Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio e Cursos SuperioresAtravés da nota do Enem (relativa ao mesmo ano da seleção).

Formas de ingresso:

Cursos Técnicos Integrados ao Ensino MédioAtravés de prova de seleção, realizada pelo Campus.

A história do Campus Caxias do Sul do IFRS começa com a Chamada Pública MEC/SETEC nº 1 de 2007, para apoio à fase 2 do plano de expansão da rede federal de edu-cação tecnológica. Esse plano foi uma iniciativa do governo federal para implantar 150 novas unidades da rede federal de educação tecnológica, prevendo a instalação de uma escola técnica em cada cidade polo do país. Com a lei 11.892, essas escolas passaram a integrar diferentes Institutos Federais. Caxias do Sul, então, foi contemplada com um Campus do IFRS.

Em 2 de agosto de 2011 o Campus comemorou um ano de atividades na sede provi-sória, no bairro Floresta. Em 2012, com 51 servidores e cerca de 530 alunos matricu-lados, o Campus funcionará na nova sede, na rua Avelino Antônio de Souza, 1.730, no bairro Nossa Senhora de Fátima. O local possui em sua estrutura: 14 salas de aula, três laboratórios de informática, três laboratórios de química, laboratório de línguas, mate-mática, física, biologia/microbiologia, ensaios mecânicos, metrologia, instrumentação, tratamentos térmicos, metalografia, preparação mecânica, fundição e conformação, la-boratório de corte, soldas, e usinagem, caracterização e processos de transformação de polímeros, hidráulica e pneumática e laboratório de processos de fabricação mecânica, além de salas de convivência e salas dos professores, em um espaço de mais de 7.000m² de área construída.

No campo da pesquisa, após apenas um ano de funcionamento, o Campus conta com 12 projetos institucionalizados em andamento e na Extensão possui mais de 50 ações cadastradas, entre programas, cursos, eventos e projetos.

Campus Caxias inicia sua história

Campus Caxias completa 1 ano de atividades

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A ideia para este jornal, confeccionado sobretudo por estudantes do nos-so Campus, surgiu a partir da necessidade de se ampliar o contato dos alunos com atividades de leitura e escrita. No início, seria realizada uma atividade de leitura e produção textual. Em uma das reuniões do projeto, portanto, foi sugerido que se fizessem oficinas e que os textos produzidos pudessem ser publicados na forma de um jornal. A proposta foi bem recebida pelos servi-dores envolvidos na questão e, para que fosse implementada oficialmente, a atividade foi oferecida como sendo de Extensão.

Assim, concomitantemente a reuniões de professores, os alunos, ao invés de serem dispensados, eram convidados a participar das oficinas do jornal que aconteciam no auditório do Campus. Várias etapas aconteceram com o objetivo de produzir a publicação: desde a escolha de um nome para o jor-nal, os nomes das prováveis seções; até a própria escrita, correção e reescrita de textos. A criação do projeto foi efetivamente cumprida.

Os alunos que participaram, de um modo geral, tiveram uma prática maior de leitura e escrita e algum efeito pode ser sentido nas disciplinas relacionadas com a língua portuguesa. E não são só os alunos envolvidos no processo ensino-aprendizagem que aprendem, mas os profissionais que en-sinam também. De um modo geral, os envolvidos na avaliação do processo puderam perceber que houve falhas e que, embora bastante válida para uma primeira experiência, etapas podem ser aperfeiçoadas no intuito de tornar a participação dos alunos ainda mais expressiva.

Em outras palavras, estamos felizes com o resultado, pois, esta publicação, entre outras coisas, mostra que o emprego de atividades extraclasse sempre traz algo de muito positivo para as nossas escolas. Por outro lado, sabe-se dos desafios, que não são poucos: procurar proporcionar mais atividades de leitura e escrita para os alunos; confeccionar um jornal que seja atrativo e informativo para quem o leia; e fazer com que este espaço seja, primeiro de tudo, para os alunos que desejarem fazer parte de projetos assim. Ou seja, sabemos alguns caminhos e já tomamos conhecimento de alguns percalços, bem como de alguns atalhos para não se ficar perdendo tempo em etapas que, como mostra a experiência, não dão resultados.

Também pode-se pensar em abrir essa produção para pesquisas na área da aquisição da escrita, bem como para qualquer área que tome o texto es-crito, lido e reescrito como objeto de estudo para refletir sobre as práticas pedagógicas e procurar melhorá-las. Há um terreno fértil à nossa frente, um espaço, como “oportunidade e ação” para se cultivar muitas atividades de leitura e produção textual no Campus. A partir deste primeiro número, convidamos a todos os interessados (alunos, servidores, comunidade, etc) a nos ajudar a pensar no que queremos produzir, a partir do que já temos para mostrar.

Devemos, portanto, com esse resultado, congratularmo-nos pela concre-tização deste nosso projeto, que é de todos.

Entrevista 3Campus em pauta 4

Por dentro do Campus 5Em Caxias 6

Mundo 7Mural do Campus 8

Projeto Jornal do CampusPor Luis Felipe Rhoden FreitasProfessor/Coordenador do Projeto

Editorial

Publicação do Projeto de Extensão “Jornal do Campus”

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio G

rande do Sul - IFRS / Campus C

axias do SulRua M

ário de Boni, 2250 - Bairro FlorestaC

ontatos: (54) 3204.2100 ou comunicacao@

caxias.ifrs.edu.br / Site: ww

w.caxias.ifrs.edu.br

Diretora-G

eral: Tatiana Weber / C

oordenador de Extensão: Olavo Ram

alho Marques

Coordenador do Projeto “Jornal do Cam

pus”: Luis Felipe Rhoden Freitas / Aluna Bolsista: Luísa C

ovolanProdução e Execução: A

ssessoria de Com

unicação do Campus C

axias do SulJornalista Responsável: A

lessandra Nevado – M

TB 12.670

Colaboração: A

ntônio Braz Neto, Flávia O

liveira, Guilherm

e de Gasperi, Liane Sbardelotto, Luísa C

ovolan, M

agali Pessini, Marilene A

bel , Nielsen H

ofmam

, Renata Silva, Rudinei Fiorio, Talita Bianchi, Tiago Spadetto.

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Institutos Federais têm estande na Plastech Brasil

EntrevistaO professor do Campus Caxias

do Sul, Rudinei Fiorio, responde a questões sobre o mercado de plásti-cos na região, o futuro profissional dos jovens que optam pelo curso de plásticos e sobre a necessidade de parcerias e formação profissional de qualidade.

Qual a sua análise sobre o mercado de trabalho de plásticos na região?

R.: O mercado de trabalho do setor plástico na serra gaúcha é amplo, possuindo cerca de 500 empre-sas relacionadas a este setor, sendo a grande maioria focada na transformação de polímeros em bens de consumo, como peças automobilísticas, filmes e embalagens, tubos e perfis, e frascos di-versos. Além dessas, existem diversas empresas de reciclagem, de tintas, de compósitos fabricados, resinas termorrígidas e de elas-tômeros (“borrachas”). Ainda, o Estado conta com aproximada-mente 1.300 empresas no setor de plásticos. E de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o RS é o segundo estado brasileiro em número de empresas no setor.

Como foi o crescimento da indústria no Brasil neste ano? O que você julga importante no desenvolvimento, para que o setor ganhe mais destaque na economia do país?

R.: Para o ano de 2011, ainda não existem dados precisos sobre o crescimento da indústria no Brasil, especificamente da indús-tria do setor de polímeros. Dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) relacionados ao setor de embalagens plásticas e de eletrodomésticos demostram que praticamente não houve crescimento produtivo no ano de 2011, comparado com 2010. Porém, de acordo com a Abiplast, em 2010 houve um crescimento, comparado com 2009, de aproximadamente 10% na produção de transformados plásticos. Na minha opinião, o setor pode ganhar mais destaque na economia do país através da modernização do parque fabril, com o uso de máquinas mais eficientes, com maior produtividade associada a menor consumo energético. E com mais recursos, o que implica diretamente no aumento da quantidade de profissionais capacitados para otimi-zar o processo produtivo. Assim, as empresas se tornarão mais

competitivas, e a qualificação profissional é um ponto chave para alcançar isso.

Na sua opinião, esta realmente é a profissão do futuro? R.: Dentre as diversas profissões rotuladas como “do futuro”,

certamente os profissionais da área de polímeros terão destaque. Basta analisar a quantidade de produtos fabricados em políme-ros atualmente, e comparar com produtos fabricados há 30 ou 40 anos atrás. Os artigos plásticos apresentam diversas vantagens quando comparados com outros materiais, destacando-se pro-priedades como baixa densidade, baixo custo energético para a moldagem e a reciclagem, bem como a facilidade de transforma-ção. Estas vantagens, entre outras, fazem com que os plásticos cada vez mais substituam materiais metálicos e cerâmicos em di-versas aplicações, como peças de automóveis, eletrodomésticos, embalagens etc., o que leva à necessidade de um maior número de profissionais com conhecimentos específicos sobre os mate-riais poliméricos para atuarem no setor.

Qual a importância que você vê nos cursos em plásticos e no aperfeiçoamento dos profissionais que atuarão nesta área por meio do Campus?

R.: A importância dos cursos técnicos em plásticos oferecidos pelo IFRS pode ser resumida em desenvolvimento tecnológico do setor de plásticos através da formação de profissionais quali-ficados e aumento da competitividade; desenvolvimento econô-mico e social devido à formação de profissionais capacitados e aptos para o mercado de trabalho; e no desenvolvimento pessoal através da formação de indivíduos com senso crítico e conheci-mento científico.

Como você vê a parceria entre o Campus e os sindicatos?R.: Parcerias entre instituições de ensino e sindicatos patronais

e de trabalhadores, bem como indústrias do setor, são bem-vin-das. Isto é importante porque os profissionais e os empresários do setor, vinculados aos seus sindicatos, podem contribuir indi-cando as necessidades de conhecimentos que são esperadas para os profissionais formados, o que contribuirá tanto para uma ade-quada colocação do profissional no mercado de trabalho quanto para o desenvolvimento sócio-econômico da região.

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) participaram da Feira de Tecnologias para Termoplás-ticos e Termofixos, Moldes e Equipamen-tos (Plastech) 2011, em estande cedido pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), promotor do evento.

A diretora-geral do Campus Caxias, Tatiana Weber, fala sobre o apoio do Sin-dicato, iniciado há dois anos. “Ele é im-portante, pois nos coloca em contato com o setor produtivo da área de polímeros na

região. Temos a permanente atualização dos professores com as novas tecnologias e o acesso dos nossos alunos às empresas associadas”, destaca.

Sobre essa parceria do Sindicato com o Campus Caxias do Sul, o vice-presidente do Simplás, Victor Borkoski, afirma: “Pre-cisamos do Instituto Federal, não temos outra instituição de ensino médio profis-sionalizante na cidade”. Victor comple-menta que os Institutos são fundamen-tais não só para a cadeia do plástico, mas também para o segmento metalúrgico.

“Temos uma parceria e vamos mantê-la”, assegura.

Durante a Feira, os IFs apresentaram e divulgaram informações sobre os cursos oferecidos. Quem visitou o espaço, pode conhecer o laboratório itinerante para en-saios físico-químicos de peças manufatu-radas a partir de polímeros, uma van que chamou a atenção de todos.

A Plastech Brasil 2011 contou com 250 expositores, 700 marcas representadas e mais de 21 mil visitantes, no Parque de Eventos da Festa Nacional da Uva.

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Dia do Estudante no Campus Caxias do Sul

No dia 10 de Agosto de 2011, os alu-nos do Campus Caxias do Sul fizeram um passeio à capital do estado, Porto Alegre, para comemorar o dia do estudante. Os alunos, alguns professores e técnicos ad-ministrativos reuniram-se no Campus às 7h da manhã, de onde partiram.

Os professores Regina Felisberto e Eduardo de Oliveira da Silva coordena-ram a visita aos laboratórios de química. Além disso, os alunos puderam conhecer a estrutura, servidores e discentes, e tudo o que o Campus localizado na capital dis-ponibiliza.

“Adorei conhecer o Campus de POA, espero que a nossa sede nova fique pronta em breve, e que tenha vários laboratórios como aqueles”, afirmou Augusto Giani, aluno do curso de Fabricação Mecânica. Ele demonstra a ansiedade dos alunos em relação às aulas práticas nos novos labora-tórios que estão sendo instalados no bair-ro Fátima.

Após o almoço, foram ao Museu de Ciências e Tecnologia da Pontíficia Uni-versidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS. Em cerca de quatro horas pude-ram observar e interagir com aparelhos e conheceram os 700 equipamentos que o

museu expõe diariamente para o aprendizado.

Para finalizar, os alunos assis-tiram ao pôr-do-sol na Usina do Gasômetro, que antigamente ge-rava energia através do carvão, e atualmente é um dos centros cul-turais de Porto Alegre. Ela se loca-liza próxima ao Lago Guaíba.

Veja depoimentos dos alunos:“Foi interessante, pois, tive-

mos uma ideia de como será nos-so Campus, passei um dia inteiro com os meus colegas e fiz novas amizades”. Talita Bianchi, curso Técnico em Plástico.

“Gostei porque interagi mais com os meus colegas, fiz novos amigos, e conheci lugares bem interessantes”. Vinícius La-croix, curso Técnico em Plástico.

“Gostamos e achamos que poderia ter mais passeios como esse”. Josiane Dondo-ni, curso Fabricação Mecânica.

“Adorei visitar o Museu da PUC no-vamente, já conhecia ele, mas é sempre divertido e educativo visitar exposições e praticar as experiências disponibilizadas naquele Museu”. Iago Cherobin, curso Técnico em Plástico.

Campus em

Pauta

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Usina do Gasômetro (acima) e pôr-do-sol do Guaíba (abaixo).

Alunos visitam a 8ª Bienal do Mercosul

Alunos viajam a Porto Alegre: Campus do IFRS e Museu da PUCRS.

No dia 6 de outubro, alunos e servidores do Campus visitaram a 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. O roteiro do passeio permitiu conhecer a mostra “Além Fronteiras” no Museu de Arte do Rio Gran-de do Sul (MARGS) e mostra “Geopoéticas” e “Cadernos de Viagem”, ambas no Armazém do Cais do Porto. Segundo o coordenador de Ex-tensão, Olavo Marques, muitos dos alunos nunca tinha visitado uma exposição artística. “Permitir esse contato para nós é muito gratifican-te. Trabalhei com eles a ideia de que a arte envolve, sobretudo, formas de expressão através de linguagens. Apreciar essas expressões e refletir a partir delas é fantástico. A arte sempre nos provoca, nos desloca em relação ao que temos naturalizado”, relata.

O título da 8ª Bienal – Ensaios de Geopoética – refere-se às diversas formas sugeridas pela arte de definir o território a partir da geografia, da política, da economia e da cultura.

“Os ensaios de geopoética remetem à discussão sobre assuntos como o que configura um país, uma nação, seus territórios, a ideia de povo, a questão das identidades e a arbitrariedade das fronteiras em um mundo globalizado, com muitos fluxos de populações, ideias, mer-cadorias, imagens, etc. Acho que os alunos aproveitaram bastante a vi-sita”, constata Olavo.

O público pode continuar acompanhando a Bienal pelo blog oficial (www.bienalmercosul.art.br/blog), com entrevistas, relatos de viagens e artigos.

Alunos e servidores na 8ª Bienal do Mercosul.

Crédito: Luisa Covolan

Crédito: Alessandra Nevado

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Campus Caxias comemora 1º aniversário

Em 2011, o Campus Caxias comemo-rou o seu 1º aniversario, no dia 2 de agos-to. Para celebrar, durante o dia foram mi-nistradas palestras, divulgado o resultado de concurso com entrega dos prêmios e aberto espaço para mostra de talentos de alunos e servidores. Coquetéis foram servidos nos três turnos e o encerramen-to das atividades foi marcado com sole-nidade oficial e presença de autoridades, representantes de entidades, associações, sindicatos, servidores e alunos.

As palestras iniciaram no período da manhã, com temas relacionados às áreas profissionais dos cursos: “Educação ma-temática na rede municipal de Caxias do Sul”, com Adriana Janete Zini e Daiane Boff da Secretaria Municipal da Educa-ção; “O futuro da indústria plástica”, com o diretor da indústria de Plásticos Itália, Jaime Lorandi e “Perspectivas do mercado de trabalho na área de metal-mecânica”, palestrante Gilberto Dal Zotto, da empre-sa Dal Zotto.

No período da tarde, o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgi-cas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), Getúlio Fonseca, falou sobre as tendências do mercado da área metal-mecânica no RS e sobre aspec-tos comportamentais dos trabalhadores

do setor.O concurso “O que o Campus

Caxias representa para mim?”, realizado através de uma rede so-cial, teve o seu resultado divulga-do e entrega das premiações. Foram contemplados os pri-meiros três colocados na cate-goria dos alunos e na categoria dos servidores.

A solenidade oficial teve início às 20h, no Auditório da instituição. A mesa foi com-posta pela Reitora do IFRS, Cláudia Schiedeck; pelo se-cretário municipal de educa-ção, Edson da Rosa; pela diretora-geral do Campus, Tatiana Weber; pelo diretor do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Arnaldino Broliato e pelo presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Caxias do Sul (SHRBS), João Antonio Leidens.

Foram registradas e agradecidas as presenças do pró-reitor de ensino do IFRS, Sérgio Wortmann; o coordenador de ensino do IFRS, Alexandre Ribeiro e o diretor-geral eleito de Bento Gonçal-ves, Luciano Manfroi. Também estiveram presentes Antônio Leite, representando o

deputado federal, Pepe Vargas; o repre-sentante da comunidade de Desvio Rizzo, Paulo Ruffato; Roberto de Antoni, PCP Unilaser; Itamar dos Santos, Senai; David Pistorello, diretor do Simplás; vereador Renato de Oliveira e o assessor parlamen-tar Jorge Gilceu, representando a deputa-da estadual Marisa Formolo.

Após a solenidade, todos os presentes foram convidados ao coquetel de confra-ternização, realizado no espaço de convi-vência.

No dia 21 de setembro, o Campus rea-lizou a cerimônia de encerramento e cer-tificação do curso de capacitação em ca-mareira, de formação inicial e continuada, vinculado à extensão, em parceria com o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Região Uva e Vinho (SHRBS). O evento marcou a entrega dos primeiros certificados emitidos pelo Campus desde o início de suas atividades.

O programa teve duração de 120 ho-ras e capacitou 14 camareiras com aulas teóricas e práticas. Ao longo do curso, realizado de 24 de maio a primeiro de se-tembro de 2011, o grupo de alunos teve a oportunidade de praticar seus aprendi-zados nos hotéis Bergson Executive Flat, Ibis, Personal Royal e Swan Tower.

A cerimônia foi realizada no Auditório do SHRBS e conduzida pela gerente ope-racional do Sindicato, Josemari Pavan. A

mesa de honra teve em sua com-posição, o pró-reitor de ensino, do IFRS, professor Sérgio Wortmann, diretor do SHRBS, senhor Cladimir Basso; a diretora-geral do Campus Caxias do Sul, do IFRS, professora Tatiana Weber; o coordenador da coordenadoria de extensão do Cam-pus Caxias do Sul, professor Olavo Marques e a coordenadora do curso de capacitação em camareira, pro-fessora Tissiane Dolci.

Cladimir falou sobre o apoio do Sindi-cato, iniciado desde a divulgação da im-plantação do IFRS na cidade. “A parceria com o Instituto é muito gratificante para o Sindicato e para o setor como um todo, pois oferece a formação qualificada e gra-tuita da mão de obra, que tanto estamos precisando no momento, em função do aquecimento da economia”, afirma.

Segundo Tissiane, “O crescimento do turismo de negócios na região e a Copa de 2014 impulsionam os investimentos em infraestrutura e qualificação para receber os turistas e contribui para a oferta de ser-viço profissionalizado”.

Turma do curso de camareira recebe certificação

Por Dent

ro do Campus

Dia foi marcado por atividades acadêmicas, cerimônia oficial e outras festividades.

Solenidade oficial e coquetel de confraternização.

Alunos recebem certificados do pró-reitor de ensino do IFRS, Sérgio Wortmann.

Crédito: Alessandra Nevado

Crédito: Alessandra Nevado

Page 6: Jornal Em Pauta

A cidade de Caxias do Sul, Capital Brasileira da Cultura 2008, obteve o primeiro lugar no Índice de Gestão Municipal em Cul-tura (IGMC), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômi-ca Aplicada - IPEA/IBGE e pelo Ministério da Cultura. Mas além disso, Caxias também se destaca por sediar jogos desportivos. Entre eles está a prática de futebol feminino, com pouco incenti-vo e patrocínio por parte da população e empresas.

Apesar desse ponto negativo atletas investem nesse sonho. Por este motivo a modalidade cresce a cada ano. Campeonatos que uma vez eram municipais, hoje reúnem uma região inteira. Um exemplo é a Copa Farmácia do Ipam, além de muitas equipes de Caxias do Sul, cidades da região como Antônio Prado, Flores da Cunha, Carlos Barbosa, etc, também se integram nessa disputa.

As equipes que mais se destacam de cada estado, participam anualmente do campeonato, do qual as campeãs do futsal no ano seguinte disputam a Taça Brasil. Já as campeãs e vice-campeãs do

futebol de campo disputam a Copa do Brasil em que cada equipe sedia os jogos na sua cidade.

A valorização extrema ao futebol masculino pela mídia e por grande parte da população faz com que o mais importante dos campeonatos de futebol feminino, a Copa do Mundo, realizada de quatro em quatro anos passe despercebida pela maioria das pessoas. Enquanto a masculina movimenta países e muda o dia a dia da população no período.

A frustração acompanha também as atletas que jogam pro-fissionalmente. Já que para serem mais valorizadas no esporte têm que abandonar família e amigos e investir em equipes do exterior.

Para se mudar a teoria de que “a mulher não é capaz e que não tem as mesmas qualidades dos homens para jogar”, é necessário que não se diferencie mais o futebol feminino do masculino, para os dois terem as mesmas oportunidades.

Futebol feminino busca igualdade

A Semana Municipal do Empreendedorismo é uma ini-ciativa da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, através da Secretaria do Desenvolvimen-to Econômico, Trabalho e Em-prego. De 24 a 28 de outubro aconteceram diversas ações de fomento e desenvolvimento da vocação empreendedora local.

Foram realizadas ações para promover, incentivar e valorizar a difusão do espírito empreendedor, capacitação de lideranças, priorizando os alu-nos do ensino médio, universi-tários e de escolas técnicas do Município.

O Campus Caxias do Sul participou com duas ativida-

des. No dia 24 de novembro, às 19h, no Auditório, foi rea-lizada a Palestra “Apesar dos Pesares, Empreenda!”. Com a participação do Pró-reitor Adjunto de Desenvolvimento Institucional do IFRS, Fabrí-cio Sobrosa e dos professores dos Cursos Técnico em Admi-nistração e Superior de Tecno-logia em processos Gerenciais do IFRS, Campus Feliz, Luzia Kasper e José Antônio Fank.

Em seguida, às 20h40, no mesmo local, houve o Painel “Experiências Empreende-doras de Discentes do IFRS”. Com o relato de alguns alunos e posterior espaço aberto para debate.

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Diretora-geral do Campus Caxias do Sul, Tatiana Weber em discurso de abertura (acima). Relato de Experiência da aluna, Miréia Rosa (abaixo).

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Page 7: Jornal Em Pauta

Minha dinda é professora de Francês. Desde que eu era pequena ela viaja para Paris, e sempre me dizia que quando eu completasse 15 anos ela me levaria. So-nhei com isso a vida toda, economizei tudo o que podia, e finalmente esse ano, no dia 5 de outubro, eu viajei para Paris, onde fiquei dez dias.

Quando eu cheguei lá não acreditei que finalmente tinha conseguido. Nunca iria imaginar que a Torre Eiffel era grande daquele jeito, me senti pequena naquela cidade maravilhosa.

Visitei muitos lugares na França como, por exemplo, o Vale de Loire, castelos que ficam a três horas de Paris. Também fui aos jardins de Monet, em Giverny, uma cidadezinha com construções tí-picas francesas. E em La Défense, que para eles é como a nova Paris. Sem falar dos lugares clássicos da capital, como o Moulin Rouge, o Museu do Louvre, a Catedral de Notre Dame, o Lido, o Arco do Triunfo e a Champs-Élysées.

O que mais gostei sem dúvida foi Pa-ris à noite. É completamente diferente e impossível de descrever! Principalmente, porque conheci a cidade fazendo um pas-seio de Bateau Mouche (barco) pelo rio Sena.

Outra coisa que gostaria de destacar é a gastronomia. A comida é uma delícia, principalmente o chocolate, que eles fa-zem com cacau puro e um pouco de sal.

Uma curiosidade é em relação aos franceses ficarem conhecidos pela falta de higiene. No tempo do Rei Luis XIV, eles tinham o costume de tomar banho apenas duas vezes ao ano, por isso os franceses ficaram conhecidos por ter este hábito.

Fui para lá com a ideia de que os fran-

ceses não gostavam dos turistas, mas foi totalmente ao contrário, me perdi em um dia e três pessoas me ajudaram. Sem falar que eu estava caminhando e um morador de rua me deu bom dia. Fiquei muito sur-presa, isso não acontece em Caxias do Sul.

A cidade também é ótima para fazer compras, ou até mesmo só para olhar as vitrines. Adorei a Chanel e a Tiffany & Co, que eu sempre quis conhecer.

Paris também oferece a opção para intercâmbios. Os candidatos podem es-tudar na Sorbonne e l’université de Pa-ris, que eu particularmente achei demais. Passava por elas todos os dias, por estar hospedada no Quartier Latin. Nele tam-bém podemos encontrar a “École Normale Supérieure”, a “École des Mines de Paris” e os “Jussieu”, que são campi universitários, além da primeira sede da “École polyte-chnique”, uma das mais antigas escolas de engenharia francesa.

A beleza da língua e a forma dos fran-ceses falarem chama a atenção. Entendo

muito pouco de francês e eles falam mui-to rápido, mas consegui compreendê-los, com um pouco de ajuda da minha dinda, de gestos e de fotos. As frases que eu mais falei com certeza foram: Bonjour e Je ne sais pas. (“Bom dia” e “Eu não sei”).

Apesar de Paris ser a cidade do amor, os franceses são discretos. Bem o contrá-rio dos brasileiros. Outra coisa é a questão do dinheiro. Eles dão até um centavo de troco. Fiquei surpresa, afinal, aqui a moe-da de um centavo nem existe mais...

Sem falar da grandeza e beleza das construções, principalmente dos palácios. Ao falar com o recepcionista do hotel des-cobri que os prédios de Paris têm uma sé-rie de regras para serem construídos. Por exemplo, só podem ser em tons de branco e creme, suas sacadas tem que ser em ferro com desenhos florais ou listas, entre ou-tras coisas. É proibido construir casas em Paris.

Recomendo essa viagem e espero vol-tar em breve!

Globalização é o processo crescente de integração e interdependência entre os países, resultado dos avanços na tecnolo-gia da informação e da comunicação.

Os sinais da globalização estão no nosso dia a dia. É possível falarmos hoje com qualquer pessoa, em qualquer local do planeta, bastando para isso usar o te-lefone ou a internet. Os produtos eletrô-nicos vendidos nas lojas brasileiras são os

mesmos que os chineses, os franceses ou os russos podem comprar em seus países.

A globalização é um processo contínuo de integração entre os países do planeta. Ele se caracteriza pelo grande volume de trocas comerciais e financeiras e pela ex-pansão das empresas transacionais.

A globalização

“Liberté, égalité, fraternité” Por Luísa Covolan

A famosa Torre Eiffel e o tradicional passeio noturno de barco pelo Rio Sena.

Vantagens da globalização- A expansão do comércio interna-cional;- A internacionalização da produção;- O aumento do fluxo de capitais.

Desvantagens da globalização- O aumento do desemprego; - Poluição;- Dependência.

Cré

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Mundo

Page 8: Jornal Em Pauta

MURAL DO CaMPUS

Curso Técnico em PlásticosConfraternização de Final de Ano

ServidoresCampus Caxias do Sul

Alunos visitam a Bienal do MercosulCrédito: Liane Sbardelotto

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Educação Profissional e Tecnológica

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Crédito: Renata Silva

Mande sua foto para a gente!

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O Mural do Campus é um espaço aberto a

participação de servidores, alunos e comunidade.

Queremos que todos os momentos marcantes

fiquem registrados para sempre na nossa história.

Cré

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Crédito: A

lessandra Nevado

Crédito: M

arilene Abel

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