Jornal em PDF 19-04-16-A -...

14
R$ 1,00 R$ 200,00 Assinatura anual João Pessoa, Paraíba - .ǧǡ ͳͻ ʹͲͳ ͳʹ͵ ǧ W A Ano CXX1II Número 068 A UNIÃO clima & tempo ^ÙãÊ Fonte: INMET LitoraL Altura 0.3m Moeda Informações úteis para a semana: Cariri-agreste Marés Hora Fonte: Marinha do Brasil Altura 32 o Máx. 22 o Mín. 34 o Máx. 24 o Mín. 36 o Máx. 27 o Mín. DÓLAR R$ 3,492 (compra) R$ 3,494 (venda) DÓLAR TURISMO R$ 3,480 (compra) R$ 3,690 (venda) EURO R$ 3,981 (compra) R$ 3,986 (venda) O Ricardo anuncia ações e inaugura obras na Baía da Traição. Página 4 O 4 prefeituras e ͳ câmara oferecem 547 vagas em concursos. Página 7 O Governo vai liberar quase R$ ͳ milhão para agricultura familiar. Página 14 O Anatel proíbe operadoras de restringirem acesso à internet. Página 15 facebook.com/uniaogovpb Nublado com chuvas ocasionais Nublado com chuvas ocasionais Nublado com chuvas ocasionais Em nota divulgada ontem, a dire- ção do Partido dos Trabalhadores na À ϐ como ilegal e vetou qualquer aliança com legendas que tenham votado a Ǥ ϐ - dignada e injustiçada. ͵ ͺ Em João Pessoa, a queda foi ainda maior, chegando a 8,3% na área Norte e a 23,2% na área Sul Ǥ Impeachment 2 0 Caderno PT veta acordos com candidatos “golpistas” A homicídios ǡΨ na Paraíba FOTOS: Evandro Pereira FOTO: Divulgação avenida Guedes Pereira, Centro da capital, o volume de À Ǥ a ϐ Ǥ ͷ PeSquISA RevelA baixa baixa 02h15 14h34 2.1m 2.2m AlTA AlTA 08h13 20h36 0.6m 0.4m Dia seguinte www.paraiba.pb.gov.br auniao.pb.gov.br dǁŝƩĞƌ х ΛƵŶŝĂŽŐŽǀƉď esportes Tarcísio Jardim, ǡ ǡ do Mundial de Jiu-Jitsu Pro- ϐ Ǥ ʹͲ - co-brasileira Juliana Steinbach é a atração ï do Mundo, que acon- tece hoje na Sala de Cultural. ʹͳ Um paraibano nos Emirados Chuvas deixam rastros de destruição em João Pessoa A boa música vai ecoar na Funesc FOTO: _Balazs_Borocz_Pilvax Studio Injustiça sempre ocorre quando se esmaga o processo de defesa e de uma forma absurda se acusa alguém por algo que não é crime” Em respeito à democracia e à soberania popular, rejeito a encenação dos deputados. Concordo com as aspirações do povo, condeno a farsa/golpe” Dilma Rouseff Presidente do Brasil Ricardo Coutinho Governador da Paraíba FOTOS: Divulgação

Transcript of Jornal em PDF 19-04-16-A -...

  • R$ 1,00

    R$ 200,00

    Assinatura anual

    Joo Pessoa, Paraba -

    Ano CXX1IINmero 068

    A UNIO

    clima & tempoFonte: INMET

    LitoraL

    Altura0.3m

    Moeda

    Informaes teis para a semana:Cariri-agresteMars Hora

    Fonte: Marinha do Brasil

    Altura

    32o Mx.22o Mn.

    34o Mx.24o Mn.

    36o Mx.27o Mn.

    DLAR R$ 3,492 (compra) R$ 3,494 (venda)

    DLAR TURISMO R$ 3,480 (compra) R$ 3,690 (venda)

    EURO R$ 3,981 (compra) R$ 3,986 (venda)

    Ricardo anuncia aes e inaugura obras na Baa da Traio. Pgina 4

    4 prefeituras e cmara oferecem 547 vagas em concursos. Pgina 7

    Governo vai liberar quase R$ milho para agricultura familiar. Pgina 14

    Anatel probe operadoras de restringirem acesso internet. Pgina 15

    facebook.com/uniaogovpb

    Nublado com chuvas ocasionais

    Nublado com chuvas ocasionais

    Nublado com chuvas ocasionais

    Em nota divulgada ontem, a dire-o do Partido dos Trabalhadores na

    como ilegal e vetou qualquer aliana com legendas que tenham votado a

    -dignada e injustiada.

    Em Joo Pessoa, a queda foi ainda maior, chegando a 8,3% na rea Norte e a 23,2% na rea Sul

    Impeachment

    20Caderno

    PT veta acordos com

    candidatos golpistas

    homicdios

    na Paraba

    FOTOS: Evandro Pereira

    FOTO

    : Div

    ulga

    o

    avenida Guedes Pereira, Centro da capital, o volume de

    a

    PeSquISA RevelA

    baixa

    baixa

    02h15

    14h34

    2.1m

    2.2m

    AlTA

    AlTA

    08h13

    20h36

    0.6m

    0.4m

    Dia seguinte

    www.paraiba.pb.gov.br auniao.pb.gov.br

    esportes

    Tarcsio Jardim,

    do Mundial de Jiu-Jitsu Pro-

    -co-brasileira Juliana Steinbach a atrao

    do Mundo, que acon-tece hoje na Sala de

    Cultural.

    Um paraibano nos Emirados

    Chuvas deixam rastros de destruio em Joo Pessoa

    A boa msica vai ecoar na Funesc

    FOTO

    : _Ba

    lazs

    _Bor

    ocz_

    Pilv

    ax S

    tudi

    o

    Injustia sempre ocorre quando se esmaga o

    processo de defesa e de uma forma absurda se acusa algum por algo que no crime

    Em respeito democracia e soberania popular, rejeito

    a encenao dos deputados. Concordo com as aspiraes do povo, condeno a farsa/golpe

    Dilma Rouseff Presidente do Brasil

    Ricardo CoutinhoGovernador da Paraba

    FOTO

    S: D

    ivul

    ga

    o

  • UNIO A Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    CONTATO: [email protected] REDAO: 83.3218-6539/3218-6509

    A Cmara dos Deputados, na noite de domingo, decidiu por am-pla maioria que o processo de im-pedimento da presidente Dilma Rousseff deve ser encaminhado ao Senado Federal, instncia qual cabe, por comando constitucional, processar e julgar os presidentes nos casos de crime de responsa-bilidade previstos em lei. H uma discusso interminvel sobre se as pedaladas do governo Dilma so crimes ou no. Afinal, este um recurso fiscal a que recorreram os seus antecessores mais recentes.

    Seja ou no crime e isto o que ser decidido pelo Senado o fato que a deciso do plenrio da Cma-ra representa um fato poltico, e at histrico, com potencial suficien-te para causar enormes repercus-ses na vida do brasileiro comum, que s vezes, erradamente, nem se interessa por poltica. Precisando mais do que nunca da ao do go-verno para combater a crise eco-nmica, o cidado-contribuinte vai ter de esperar primeiro a soluo dos problemas institucionais pro-vocados pelo impeachment. Neste perodo, no cair um s gro de feijo a mais no seu prato, mas esta foi a prioridade estabelecida pelos senhores deputados federais.

    Entre os analistas polticos, h quem considere que o processo que busca o impedimento da pre-sidente Dilma Rousseff se iniciou bem antes das discusses no Con-gresso. Dilma comeou a ser im-pedida pelas mos do seu prprio partido, o PT. E, paradoxalmente, o movimento ganhou fora iner-cial pelo seu padrinho poltico, o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva. O governo comeou a cair

    dentro da prpria casa. O PT nun-ca reconheceu Dilma como gover-nante sua. Sempre se considerou dono por direito do governo, mas no representado por Dilma. O que dava certo era fruto do criador, Lula, e o que dava errado, culpa da criatura. O fogo amigo minava permanentemente o governo.

    No se pode, porm, esquecer que o pas chega ao seu segundo impeachment pelas caractersti-cas fisiolgicas do atual modelo de coalizo partidria, que deveria ser baseado em programas de governo e acabou se tornando mero instru-mento de cooptao poltica. Em busca da governabilidade, o Execu-tivo se submete ao pesado jogo das siglas partidrias que s votam, mesmo matrias de reconhecido interesse pblico, se levarem algu-ma vantagem. desse sistema do toma l, d c que tem surgido as irregularidades agora expostas e apuradas pela Operao Lava Jato.

    H uma pergunta que no quer calar e que at chegou a ser feita por rgos da imprensa internacional, como o The New York Times: como pode um Parlamento, recheado de rus no Supremo Tribunal Federal, arvorar-se o direito de julgar e con-denar uma presidente que at mes-mo na avaliao dos oposicionistas pessoalmente honesta e honrada? A resposta s pode ser uma e tem a ver com o atual modelo poltico-partidrio que se pratica no Brasil. Como todos esto cansados de sa-ber, a soluo tambm tem comeo lgico e inadivel: urgente que se promova uma reforma poltica dig-na deste nome. No arranjos casus-ticos e interesseiros. Sem ela, no h impeachment que resolva.

    Editorial

    Brasil: a soluo outra

    Hum

    orD

    omin

    gos

    Svi

    o -

    savi

    o_fe

    l@ho

    tmai

    l.com

    A propsito do tema ministrios, especula-se que o deputado Manoel Jnior poder ser indicado para uma pasta pelo PMDB, caso o impedimento

    Senado. Ele chegou a ser cogitado para ocupar o Ministrio da Sade,

    tambm peemedebista Marcelo Cas-tro, aliado da presidente.

    UNInforme

    CRISE nO COnCuRSO um vOtO tIRIRICA

    nO pARECIA, DE fAtO, um pARlAmEntO

    O governo no ter afa-gos no Senado. A ten-dncia que o relator do processo de impea-chment na Casa fique com outro desafeto do Palcio do Planalto, o senador tucano Antnio Anastasia. A tendncia que ocorra at hoje a in-dicao dos lderes par-tidrios que vo integrar o colegiado para analisar e votar o processo.

    A crise econmica e a re-duo de recursos no or-amento comearam a ter repercusso nos concursos pblicos. O IBGE anunciou o cancelamento da seleo que faria para a realizao do censo agropecurio, previsto para 2017. O governo havia autorizado a contratao de at 82 mil profissionais. O IBGE vai devolver o dinheiro dos candidatos que pagaram a inscrio.

    O governo j imaginava que haveria traies na votao do impeachment. Mas uma das que mais ti-veram repercusso, tanto na mdia quanto no Pal-cio do Planalto, foi o voto favorvel ao impedimento do ex-humorista Tiriri-ca, deputado pelo PR. No mesmo dia da votao, ele havia se encontrado com Lula e acordado um no ao impeachment.

    ARtICulAES

    InDICAO DE lDERES

    nEy mAtOgROSSO, SEguRAnA DE J SOARESHilria a histria em que Ney Matogrosso foi segurana de J Soares por algumas minutos. Num comcio das Diretas, em 1984, Ney ainda no era conhecido do grande pblico sem a maquiagem que usava nos tempos da banda Secos e Molhados e, logo aps, em carreira solo. Quando foi subir no palanque em que polticos e artistas estavam, ele foi barrado pelo segurana. Quem voc?, perguntou o segurana. E Ney: Sou o segurana do J Soares J havia passado, segundos antes. Ah, esto pode entrar, liberou o segurana.

    UNIO ASupERIntEnDnCIA DE ImpREnSA E EDItORA

    fundado em 2 de fevereiro de 1893 no governo de lvaro machado

    BR-101 Km 3 - CEP 58.082-010 Distrito Industrial - Joo Pessoa/PB PABX: (083) 3218-6500 / ASSINATURA-CIRCULAO: 3218-6518Comercial: 3218-6544 / 3218-6526 REDAO: 3218-6539 / 3218-6509

    SUPERINTENDENTE

    EDITORES SETORIAIS: geraldo varela, Carlos Cavalcanti, Alexandre macedo, felipe gesteira e Denise vilar

    PROJETO GRFICO: Ricardo Arajo, fernando maradona e Klcio Bezerra

    Albiege fernandes

    DIRETOR ADMINISTRATIVO

    EDITORA ADJUNTA

    murillo padilha Cmara neto

    Renata ferreira

    EDITORES ASSISTENTES: Carlos vieira, Emmanuel noronha, Jos napoleo ngelo, marcos lima e marcos pereira

    DIRETOR DE OPERACESgilson Renato

    CHEFE DE REPORTAGEMConceio Coutinho

    Ricco [email protected]

    REDUO DE MINISTRIOS

    inmeros parlamentares que integram o colegiado de 513 membros na Cmara dos Deputados. Sem entrar no mrito da deciso em si quem seria favorvel ou contra o impeachment o que ns vimos, domingo passado, ao vivo, em rede nacional, foi um teatro de horrores. A declarao de voto por cada um dos que ali estavam, mostrou a fragilidade intelectual, o desequilbrio emocional e a incapacidade manifesta de muitos de representar, com algum grau de conhecimento tcnico e com solidez moral, os eleitores de seus estados. De modo geral, quando do anncio do voto, a maioria dos parlamentares no

    relatrio aprovado pela comisso processante. Sobretudo aqueles que votaram pela admissibilidade do

    DIRETOR TCNICOWalter galvo

    EDITOR GERALJoanildo mendes

    FOTO

    : Div

    ulga

    o

    Artigo

    De pequeno virou gigante

    Que histria esta? E logo no Evan-gelho? Sim, no Evangelho que est narrada a histria de Zaqueu, um ho-mem riqussimo, pois era cobrador de impostos, e cobrador de impostos, j viu, era uma profisso muito rentosa, mas muito detestada. Ningum deseja pagar imposto. E Jesus disse que o im-posto necessrio, o imposto de Csar. Da aconselhar: Dai a Csar o que de Csar e a Deus, o que de Deus, aca-bando a polmica sobre o assunto.

    Voltando a Zaqueu, ele era baixinho e admirava muito Jesus, mas s o conhecia de longe. E eis que surge uma oportuni-dade. Jesus ia passando e uma multido se comprimia para v-lo. E Zaqueu co-

    se sua estatura o impedia? Mas tudo na vida assim. Tudo depende de perseve-rana, e esta no faltou a Zaqueu.

    Tanto fez, que, com muito esforo, conseguiu subir numa rvore e ver Je-sus passando. Que beleza de espet-culo! Mas, o que fez o corao de Za-queu bater forte foi quando Jesus, ao

    avist-lo, para a sua grande surpresa, exclamou em voz alta: Zaqueu, hoje mesmo estarei na sua casa. Haver informao mais deslumbrante para ele? O chefe dos cobradores de impos-tos desceu da rvore to emocionado que no cabia mais em si de contente. Receber Jesus em sua casa? Que honra. Disse mais, Jesus. Assim que entrou na sua casa foi logo dizendo: Hoje entrou a salvao nesta casa.

    Apesar de muito rico, Zaqueu, no era feliz. E como chefe dos cobradores de impostos, como ele era infeliz E o povo

    E deu-se o inesperado. Comovido, Zaqueu disse que ia dar todos os seus bens aos pobres. Quis, assim, se desven-cilhar do peso de uma fortuna que no lhe dava tranquilidade. Seguir Jesus foi a melhor opo. Nada como uma cons-cincia tranquila, nada como a paz de esprito, nada como Jesus no corao.

    Zaqueu no precisava mais subir em rvore para ver Jesus.

    Zaqueu, um ano que se fez gigante

    nada como uma conscincia tranquila, nada como a paz de esprito, nada como Jesus no corao.

    Carlos Romero - [email protected]

    O senador Raimundo Lira acredita que o im-peachment passar no Senado, aps a Cmara dos Deputados optar pela admissibilidade do processo. O seu partido, que est no centro da articulao para apear a presidente Dilma Roussef do poder, j discute a reduo de mi-nistrios. Para ele, o ideal seria o governo ter entre 20 e 25 pastas.

  • UNIO AJoo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016 3Polticas

    PT diz que luta continua e decide

    vetar aliana com partidos golpistasPresidente do partido na Paraba enfatizou que ainda existe uma longa disputa no cenrio nacional

    FOTOS: Edson Matos e Secom-PB

    Dirigentes e parlamen-tares do Partido dos Traba-lhadores da Paraba esti-veram reunidos na manh de ontem para analisar os ltimos acontecimentos, a partir da votao do pro-cesso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, liderado pelo presidente da Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

    Da reunio foi produzida uma nota que enfatiza o ca-rter ilegal do impeachment liderado por um ru no STF que atua contra uma mulher que no tem con-tra si nenhum processo ou acusao em sua vida p-blica ou privada, alm de uma Cmara dos Deputa-dos que, em sua maioria, composta por parlamenta-res comprovadamente cor-ruptos sustentados finan-ceiramente pelas propinas articuladas pelo presidente da Casa.

    Prximos passos

    Para a presidente es-tadual do PT da Paraba, Giuclia Figueiredo, cabe Frente Brasil Popular pen-sar os prximos passos, j que agora o processo se-gue para o Senado Federal: Perdemos uma batalha, mas esta uma longa dispu-ta. As foras democrticas j so maioria nas ruas e na opinio pblica. A Cmara dos Deputados no espelha o que est posto nas ruas de nosso Pas, que a defesa intransigente da democra-cia. A luta apenas comeou.

    No texto tambm foi colocado que o partido ir vetar qualquer aliana nas eleies municipais de 2016 na Paraba, com os partidos que aderiram na Cmara dos Deputados ao golpe contra a democracia.

    Vamos cobrar do Go-verno Federal, composi-o de um novo ministrio compactuando com as for-as democrticas e imedia-ta mudana na poltica eco-nmica, finalizou.

    Presidente estadual do PT da Paraba, Giuclia Figueiredo, diz que cabe Frente Brasil

    Popular pensar os prximos passos, j que agora o

    processo est no Senado

    Discordo totalmente do processo de votao do impea-chment contra a presidente Dilma Rousseff, ocorrido na C-mara Federal domingo passado, porque no h crime de respon-sabilidade. Foi o que disse on-tem o governador Ricardo Cou-tinho (PSB), durante o programa radiofnico Fala Governador transmitido pela Rdio Tabajara e um pool de emissoras de rdios em todo o Estado. Para Ricardo, o governo Dilma sofreu um gol-pe parlamentar e alertou que depois dessa aprovao do im-peachment pela Cmara, a Ope-rao Lava Jato poder deixar de existir. Ele enfatizou que no Pas, est sendo construdo um gran-de acordo das elites polticas e econmicas.

    O governador tambm disse que este Pas precisa reconquis-tar a sua legitimidade, a sua le-galidade e sua governabilidade. E observou que isso s pode ser conseguido atravs da popu-lao, precisa escolher seu go-vernante atravs das eleies, principalmente porque faltou legitimidade na votao para o impeachment da presidente Dil-ma. Vou continuar lutando pela democracia que nosso bem maior, disse Ricardo.

    Ricardo: Vou continuar lutando pela democraciaIMPEACHMENT DE DILMA

    Meu maior desejo que o Pas volte a estabilizar sua economia. Mas esta estabilidade tem que passar pela democracia que o que temos de mais importante

    CorrupoDepois que saiu a lista da

    Odebrecht, parou tudo, se reco-lheu tudo e ningum mais falou sobre corrupo. Eu me solidari-zo com o povo brasileiro. Aquele que foi s ruas pedindo o com-bate corrupo. Mas nem todo mundo que a mdia diz que ladro realmente ladro e essa mdia encobre um monte de gente que corrupta, em fun-o dos interesses maiores que esto em jogo, ressaltou o go-vernador afirmando que o povo precisa exigir a continuao da Operao da Lava Jato.

    Ricardo disse ainda que todo esse quadro que a se encontra, daqui a pouco est feito uma panela de presso, porque as demandas no podero ser aten-didas e a violncia que se perpe-trou ir acirrar nimos. Isso a coisa que particularmente eu menos quero. Esse impeachment no tem legitimidade porque foi presidido por um ru. J a presi-denta Dilma no r. Pelo con-trrio, uma mulher digna e sem crime contra ela, afirmou.

    O pior nessa votao, se-gundo o governador Ricardo Coutinho, que teve gente que votou pelo impedimento da pre-sidente Dilma no governo, mas que h trs meses, estava diante dela de joelhos pedindo um mi-nistrio. E essa pessoa iria ser ministro pregando para todos que o governo Dilma era o mais correto do mundo porque queria ser ministro da Sade. Foi gente daqui da Paraba. No domingo, esse mesmo deputado chegou l com uma fita verde e amarela, e votou a favor do impeachment, criticou Ricardo.

    Democracia e excludosMeu maior desejo que

    o Pas volte a ter tranquilidade para estabilizar sua economia, e ao mesmo tempo prosseguir adiante para voltar a crescer. Mas essa tranquilidade e esta-bilidade tm que passar pela democracia que o que temos de mais importante. a demo-cracia que nos d capacidade de incluir os excludos. Eu lembro que antes s se falava do Nor-deste como uma carcaa de boi

    no meio de uma terra esturrica-da. O Nordeste hoje so obras, adutoras, transposio do Rio So Francisco e no final do ano temos que ter um debate para uma obra futura que trazer as guas do Amazonas para o Nor-deste. Esse o debate e a ao que precisamos pensar para o Nordeste todo unido, vislum-bra Ricardo.

    Esses que impregnaram o dio no povo brasileiro de 15 meses para c, colocando brasi-leiro contra brasileiro, a exem-plo de pobre contra rico. Esses que comandaram isso, no con-seguiram sequer participar de uma manifestao popular, por-que o povo no se sente repre-sentado por eles lamentou.

    Ricardo afirmou ainda que essa votao na Cmara o dei-xou muito preocupado com a democracia. Acho que o gover-no Dilma tem uma srie de erros e tenho cobrado publicamente mudanas, principalmente con-tra a poltica econmica que foi implantada pelo ministro Joa-quim Levi, que quebrou o pas. Mas quebrou porque o Congres-so no deixou o governo traba-lhar. E o governo tinha que ter feito uma aliana com o povo e no a fez.

    LegitimidadeAt a OAB reconheceu que

    no h crime de responsabilida-de contra a presidenta Dilma, uma vez que pedaladas fiscais no so consideradas crime de responsabilidade fiscal. A pre-sidenta Dilma tem legitimidade, porque foi eleita, mas por outro lado, no tinha mais governabili-dade e domingo passado provou isso. Mas o vice-presidente Mi-chel Temer no tem nem legiti-midade e nem governabilidade, destacou o governador.

    Tudo isso foi conduzido por algumas pessoas que no podem jamais falar em combate a cor-rupo. Foi um golpe realizado por pessoas que h pouco tempo estavam l, mamando no gover-no e tambm porque foram res-ponsveis por escndalos dentro do governo e saram, lembrou.

    Toda a Paraba sabe que eu falo aquilo que penso e que acre-

    dito. Eu no falo nada em fun-o de ter mais ou menos voto, eu no fao parte desse time. Eu expresso aquilo que sinto e uma das crenas que tenho mais forte a crena de que o caminho da evoluo da humanidade passa pela democracia. E pelo respeito s regras. No se pode atropelar isso, enfatizou Ricardo.

    Segundo o governador, o impeachment algo pessoal e individual. Se faz impeach-ment contra um governante e para que isso acontea no regi-me presidencialista preciso ter um crime, e esse crime no pode ser forjado, esse crime no pode ser falso. Um impeachment no pode ser feito porque o gover-nante est impopular ou porque o governo ruim. Se um gover-no ruim deve ser trocado nas eleies. A democracia isso com seu lado bom e seu lado ruim, destacou.

    Sede de poderPara Ricardo, a questo

    maior que a democracia no Bra-sil ainda muito jovem e muitos polticos ainda no a conhecem. Para alguns a democracia s ser-ve, se servir a si mesmo. Se no, no serve. Muitos fazem qual-quer coisa para poder subir nos degraus da poltica e alcanar o poder. Ricardo observou tambm que o impeachment no deve ser comparado a uma partida de fu-tebol. Durante a votao domin-go, chegaram a fazer bolo como se fosse uma brincadeira. Mas to-dos precisam saber que estavam mexendo com a democracia, condenou.

    Para finalizar, ele ressaltou trs posturas que foram impor-tantes na votao do processo de impeachment: a dos deputados Damio Feliciano, Luiz Couto e Wellington Roberto. Os trs vo-taram contra, mesmo sabendo que estavam perdidos. Imaginem uma outra parte de deputados, o que teriam feito se o resultado fosse pelo no impeachment? As pessoas sabem qual seria a posi-o. Muita gente teria pulado do barco. Mas a coerncia funda-mental, como foi o caso dos trs deputados paraibanos que vota-ram contra o impeachment.

    Jos [email protected]

  • UNIO A Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Polticas

    Dia do ndio: Ricardo anuncia aes

    e inaugura obras na Baa da TraioGovernador far o lanamento do projetoNas Trilhas Potiguaras

    O Tribunal de Justia do

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    --

    --

    -

    -

    -

    --

    --

    -

    -

    --

    --

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    Atividades em comemorao ao Dia do ndio acontecero hoje na Aldeia So Francisco, na Baa da Traio

    Paraba tem atualmente uma populao com 22 milndios divididos em trsmunicpios

    TJPB o 6o em julgamentos

    de improbidade administrativa

    Ranking do conselho nacional de justia

    CG ganha Centros de Conciliao

    Com a temti-ca Finalizao do Processo Eletrnico e Apresentao do Sistema de Envio de Benefcio Previden-cirio o Tribunal de Contas do Estado da Paraba promove hoje, mais um curso de capacitao para prefeitos, vereadores, secretrios , gestores pblicos estaduais e municipais, advo-gados, contadores e responsveis por insti-tutos de previdncia, sobre benefcio previ-dencirio e o processo eletrnico, no mbito da Corte de Contas.

    O Evento ser aberto pelo conse-lheiro Nominando Di-niz, ouvidor do TCE--PB e acontecer das 8h s 13h, no Plenrio Joo Agripino Filho.

    O evento est sen-do coordenado pela Escola de Contas Ota-clio Silveira, que tem

    frente o conselheiro Marcos Antnio Costa e faz parte de progra-mao desenvolvida desde o incio do ano sobre as mudanas no Sagres Captura e as medidas para conso-lidao do processa-mento eletrnico que est abolindo o uso de papel no mbito do tribunal.

    O presidente do TCE, conselheiro Ar-thur Cunha Lima, alertou que o obje-tivo do treinamen-to facilitar a com-preenso, de forma mais direta e didtica possvel, dos procedi-mentos de manuseio de arquivos em PDF ( como criar, editar, juntar, separar ou di-minuir) e dos requisi-tos para os arquivos eletrnicos que so aceitos pelo Tribu-nal, nos termos da Resoluo Normativa 11/2015.

    TCE-PB faz capacitaopara gestores pblicos

    Mais transparncia

    PRevidncia

    A iniciativa dever reunir representantes de rgos estaduais, de prefeituras e cmaras, e tambm de institutos previdencirios para orient-los. mais uma demonstrao dos esforos que o TCE da Paraba tem empreen-dido tanto para auxi-liar os gestores quanto elevar ainda mais o n-vel de transparncia na gesto pblica, obser-vou o presidente.

    O auditor Fbio Lu-cas Meira, da assessoria

    tcnica do tribunal, quem vai orientar os gestores e convidados quais requisitos de for-mato e qualidade de arquivos exigidos na entrega de documen-tos eletrnicos, inclusi-ve aqueles do Sistema de Envio de Benefcios Previdencirios. Hoje, a PB-Prev j os envia em formato eletrnico, mas a partir do treina-mento a exigncia ser extensiva a todos os institutos previdenci-rios municipais.

    Com o objetivo de reduzir e apre-ciar o nmero de demandas submeti-das ao Judicirio Estadual, o Tribunal de Justia da Paraba entregou, na manh de ontem, trs novos Cen-tros Judiciais de Soluo de Confli-tos e Cidadania (CEJUSC) na Comarca de Campina Grande. Pela manh, as inauguraes ocorreram nas instala-es do Procon Estadual e no audit-rio da Associao Comercial e Empre-sarial de Campina (ACCG).

    As novas unidades foram instaladas pelo diretor do Ncleo de Conciliao do TJPB, desembargador Leandro dos Santos. J tarde, foi entregue o Cen-tro de Conciliao do Procon Municipal, na Rua Prefeito Ernani Lauritzen, 226.

    O novo servio uma parceria en-tre o Ncleo de Mtodos Extrajudiciais de Soluo de Conflitos do Tribunal de

    Justia da Paraba (Nupemec), os Pro-cons Municipal e Estadual e a Cmara de Mediao e Arbitragem da Associa-o Comercial local.

    De acordo com o desembargador Leandro dos Santos, atravs dos Cen-tros de Conciliao, o Judicirio est oferecendo sociedade um mecanis-mo diferente para soluo de seus conflitos.

    A Paraba est chegando a quase um milho de aes em curso e os cen-tros vo exatamente atacar no ponto de vista de no deixar que mais processos sejam demandados, ou seja, se voc con-cilia duas partes antes que uma ou outra judicialize o conflito, ento vai favorecer que a gente possa chegar num espao no curto, mais de mdio a longo prazo diminuir todo esse acervo e contribua para essa celeridade, disse.

    -

    ---

    --

    -

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    --

    -

    -

    Condenao de

    ex-prefeito de

    Barra de Santa

    Rosa mantida

    Foto: Secom-PB

  • Quatro prefeituras e uma cmara oferecem 547 vagas em concursos

    Pgina 7

    A UNIO Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Na Avenida Guedes Pereira, no Centro, uma tubulao rompeu, danificando a rua

    JP enfrenta problemas com chuvas

    TRANSTORNOS NAS RUAS

    Cardoso [email protected]

    As fortes chuvas que atin-giram a Regio Metropolitana de Joo Pessoa, em especial a capital e a cidade de Cabedelo, provocaram transtornos a mo-toristas e transeuntes. Vrias

    alagadas, prejudicando a cir-culao de veculos. Em Joo Pessoa, equipes da Prefeitura realizaram ontem desobstru-o de galerias, recuperao de parte da Avenida Guedes Perei-ra (Centro), onde o Corpo de Bombeiros constatou o rompi-mento da tubulao, e poda de rvores na Avenida Ministro Jos Amrico de Almeida (Bei-ra Rio). No Bessa, vrias ruas

    As vias centrais da capital -

    dras e mato. Na Guedes Pereira, o engenheiro Francisco Firmi-no, da Secretaria de Infraestru-tura (Seinfra), disse que o pro-

    blema foi causado pelo volume de gua, provocando a quebra da calada e deixando parale-leppedos soltos. Estamos aqui desde domingo noite, disse.

    Os comerciantes daquela avenida reclamavam a falta de ateno da Prefeitura Munici-pal de Joo Pessoa. Caladas quebradas espantam os clien-tes que preferem, segundo os donos de lojas, andar pela late-ral do quartel da Polcia Militar, pois a calada apresenta me-lhores condies.

    Na Avenida Beira Rio, no trecho onde parte da via est interditada por causa de obras de construo de pontes sobre o Rio Jaguaribe, as fortes chu-vas causaram muitos transtor-nos, alagando todo o trecho e trazendo problemas para a es-trutura da avenida, prximo ao giradouro com destino ao bair-ro do Altiplano.

    As chuvas comearam na Regio Metropolitana de Joo Pessoa na manh de sexta-fei-ra, mas a partir do meio-dia de sbado atingiu a regio com maior intensidade, dei-xando vrias ruas alagadas. A maioria das ruas de Cabedelo,

    inclusive o trecho da BR-230 que passa dentro da cidade,

    De acordo com dados divulgados ontem pela Agn-cia Executiva de Gesto das guas da Paraba (Aesa), Joo Pessoa registrou desde sexta-feira um volume de 312,2 mi-lmetros de chuvas. Segundo o rgo, a cidade de Cabedelo registrou 311,8 milmetros no mesmo perodo.

    No bairro do Varadouro, na esquina das Ruas da Areia com Henrique Siqueira, ocor-reu o desabamento de parte de um casaro abandonado. No houve o registro de vtima. Outro fato que chamou a aten-o das autoridades aconteceu no bairro de Mandacaru, onde um muro caiu atingindo pelo menos sete casas de uma vila. Feridos foram levados para um hospital da capital, mas sem gravidade.

    Defesa Civil Estadual e Mu-nicipal, Secretarias de Infraes-trutura, Servio Social e a Au-tarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) esto em alerta caso as chuvas voltem com a mesma intensidade.

    Trecho no final da Beira Rio, onde parte da via est interditada para obras sobre o Rio Jaguaribe, ficou alagado; no bairro do Bessa, as chuvas deixaram vrias ruas intransitveis, com muita lama

    marcado por chuvas intensas na Grande Joo Pessoa e o Corpo de Bombeiros Militar da Paraba (CBMPB) se man-teve em alerta para atender aos chamados da populao. Nesse perodo, pelo menos 61 ocorrncias foram regis-tradas relacionadas s pre-cipitaes. A maior parte foi entre a sexta-feira (15) e s-bado (16), somando 43 cha-mados e, no domingo (17), pelo menos mais 18 casos foram atendidos.

    Os principais foram rela-cionados a alagamentos, que-das de rvores e desabamen-tos. Tambm foram realizadas aes preventivas como a realizao de cortes em rvo-res que apresentavam risco iminente de queda, resgate de pessoas ilhadas devido ao aumento do nvel de gua e

    -

    prometidas para evitar des-moronamentos. Apesar do alto nmero de ocorrncias, no foram registrados casos que resultaram em morte.

    Entre os chamados, des-taque para o desmoronamen-to de um muro em Manda-caru, na capital, que atingiu uma vila e chegou a ferir trs pessoas, que tiveram escoria-es. Elas foram atendidas pelas guarnies e encami-nhadas para o hospital. Os bombeiros atuaram em con-junto com a Defesa Civil e as casas foram interditadas de-vido aos riscos.

    Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, co-ronel Jair Barros, o efetivo de servio continua de pronti-do para atender s deman-das que surgirem. O Corpo de Bombeiros permanece em alerta aos chamados e conti-nuar a executar as aes de

    preveno com o intuito de minimizar o nmero de vti-mas e evitar acidentes graves.

    Orientaes

    Conforme o comandante do Batalho de Busca e Salva-mento (BBS) do CBMPB, ma-jor Almir Peixoto, quem preci-sa se deslocar a p nas chuvas

    -res, postes ou cercas eltricas, sobretudo se houver raios.

    Deve-se evitar locais abertos como campos e praias, que no trazem proteo para as descargas eltricas. Em caso de incidncia de raios, tambm no recomendado o uso de aparelhos eletrnicos,

    -lares com carregador ligado tomada. Caso sua casa esteja sujeita a alagamentos, a dica colocar os mveis e outros pertences em lugar elevado e protegido.

    CBMPB alerta sobre riscos

    Como agir em caso de alagamentos?

    Disque 193 para acionar o Corpo de Bombeiros Militar e telefone tambm para Defesa Civil ligando para o nmero 199.

    Se estiver em lugar seguro, no se aventure em correntezas e inundaes.

    S ande pela rea alagada se for para sair de uma situao de perigo.

    Procure locais mais elevados, e tome bastante cuidado para no cair em valas e nem em bueiros abertos.

    Durante um temporal comum a queda de rvores, por isso no estacione seu veculo nem permanea embaixo delas.

    Na ocorrncia de raios, se estiver na gua saia imediatamente dela e procure um local protegido.

    FOTOS: Evandro Pereira

    De acordo com a Agncia de Ges-to das guas do Estado (Aesa), o vo-lume de gua armazenada em Joo Pessoa aumentou 349 milmetros s neste ms. A situao dos reservatrios melhorou 4% desde o incio do ano, quando estava com aproximadamente 12% e agora j atinge os 16%, princi-palmente pelo fato de que a estao de chuva ainda est se iniciando. A situao dos reservatrios est melhor, porque passamos quatro anos ceden-do gua, ou melhor, perdendo, e ago-ra temos pouco mais de trs mil sendo recuperados, afirmou o presidente da Aesa, Joo Fernandes.

    A Aesa monitora 124 audes em todo o Estado. Neste ms foi registrado o sangramento de trs audes: Grama-me, localizado no Conde; So Gonalo, em Sousa, e Lagoa do Arroz, em Caja-zeiras. A barragem de So Gonalo es-tava totalmente seca no incio do ano, mas atualmente ela possui 22 milhes de metros cbicos de gua. Mas no podemos nos dar folga com essa me-lhora, pois se no chover bem nos me-ses de abril e maio, vamos continuar com o que temos, administrando a es-cassez, alertou Joo Fernandes.

    Outras cidades que registraram um grande volume de chuva so Ca-jazeiras, boqueiro, Pianc e Patos. A chuva vai continuar em toda a Paraba, principalmente no Litoral e no Agreste, com o incio da estao chuvosa.

    Resoluo das restriesA Agncia Executiva de Gesto das

    guas do Estado da Paraba (Aesa) pu-blicou no Dirio Oficial do Estado (DOE), na edio de sbado (16), sobre a reso-luo das restries ao uso das guas do

    Rio Paraba e do Aude Acau. Dentre as determinaes, esto proibidos os usos mltiplos, como a agricultura irri-gada, aquicultura e piscicultura.

    A restrio visa proteger a agricul-tura de subsistncia e o uso da gua para consumo urbano, que permane-cem autorizadas a utilizar as guas. A resoluo tambm restringe a vazo regularizada da barragem Acau a 380 litros por segundo, exceto por um pe-rodo de 48 horas, quando esta vazo passa para 680 litros por segundo. Aos sbados e domingos, os usos mltiplos da gua esto autorizados nos hor-rios estabelecidos pela tarifa verde.

    A barragem do Rio Paraba abas-tece os municpios de Itabaiana, Pilar, Juripiranga, So Jos dos Ramos, bo-queiro de Gurinhm, Salgado de So Flix, Mogeiro, Aroeiras, Gado bravo e Distrito Novo Pedro Velho.

    O presidente da Aesa, Joo Fer-nandes afirmou que o principal objeti-vo da resoluo a proteo da regio, uma vez que o Estado tem passado por um prolongado perodo de estiagem, apesar da melhora das chuvas recen-tes. Continuaremos a fiscalizao e a resoluo vale at ulterior deliberao. Havendo mais chuvas, retiramos a res-trio, afirmou.

    Volume foi alm do esperado

    O gerente regional da Cagepa, engenheiro Thiago Pessoa, infor-mou que o abastecimento de gua na cidade de Santa Rita comeou a ser retomado, gradativamente, na noite de ontem. Ele explicou que o fornecimento foi interrompido no final de semana devido queima de equipamentos na estao ele-vatria que fica localizada s mar-gens do Rio Tibiri.

    Com as fortes chuvas que caram neste final de semana na Grande Joo Pessoa, o nvel do Rio Tibiri subiu e alagou a estao ele-vatria que bombeia a gua at os reservatrios que distribuem gua para a populao. Apenas o distri-to de Vrzea Nova, que abasteci-do pelo sistema de Mars, no teve o abastecimento comprometido, explicou o engenheiro.

    Thiago Pessoa informou ainda que, desde sbado (16), tcnicos da Cagepa trabalham no local na tentativa de restabelecer o abas-tecimento. No final desta manh, conseguimos retirar a gua que inundou a estao elevatria e re-tirar as bombas danificadas. Esta-mos trabalhando na substituio dos equipamentos para retomar a operao do sistema, disse.

    preciso deixar claro que se-ro necessrias algumas horas para o abastecimento voltar sua norma-lidade. Quando o sistema entrar em operao, ser preciso, primeiro, en-cher os reservatrios, para s assim iniciarmos a distribuio. Nas reas mais altas e nas mais distantes dos re-servatrios, a normalizao do abas-tecimento tende a demorar mais, completou o gerente da Cagepa.

    Abastecimento retomado

    Ana Rachel AlmeidaEspecial para A Unio

    De acordo com a Aesa, o volume de gua armazenada em Joo Pessoa aumentou 349 milmetros s neste ms de abril

  • UNIO A Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Estado mantm reduo de

    assassinatos no 1 trimestreEste ano, houve uma queda de 6,7% em relao ao mesmo perodo de 2015

    As aes de preveno e -

    zadas pelas foras de Segu-

    ---

    l-

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    uso de preveno e repres-

    -

    -

    -

    Transparncia

    -

    -

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    Parques ficaro nas ruas Visconde de Pelotas, Odom Bezerra, Dom Pedro I e Conselheiro Henriques

    -

    -

    -

    -

    -

    --

    ---

    -

    -

    --

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    --

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    --

    TAC disciplina realizao da

    Festa das Neves na capital

    Polcia prende suspeita de

    fraude em loja de celular

    EM AGOSTO

    Semob conta com novo ponto

    de atendimento populao-

    -

    -

    -

    Nova linha de nibus

    -

    -

    -

    -

    --

    -

    --

    --

    -

    As Polcias Civil e Militar, em uma ao integrada no Litoral Sul da Para-ba, na regio do municpio de Alhandra, prenderam nesse fim de semana trs ho-mens suspeitos de homicdios.

    De acordo com o titular da 6 De-legacia Seccional, delegado Aneilton Castro, a ao aconteceu em cumpri-mento a mandado de priso preventiva, em razo do crime ocorrido no dia 6 de abril e que teve como vtima Elias Luiz de Sousa, no stio Bom Retiro, Caapor. Foram presos, em relao a esse caso, Jos Antonio dos Santos Filho e Jos An-tonio dos Santos Neto, tio e sobrinho, respectivamente.

    A dupla teria se desentendido com Elias Luiz, aps a vtima indicar que de-nunciaria polcia as prticas erradas

    dos suspeitos. Alm deste crime, os presos so apontados como autores do homicdio de um homem conhecido por Baixinho, durante uma vaqueja-da em setembro de 2013, em Caapor, e de Givanildo Loureno da Silva,, dis-se o delegado.

    Mais PrisesA polcia tambm cumpriu manda-

    do de priso temporria de Joab Estven Peixoto de Oliveira. Ele confessou o cri-me de homicdio contra Gustavo Viria da Silva, na localidade Nova Descoberta, no municpio de Alhandra. A motivao, segundo o suspeito falou em depoimen-to, se deu por causa de uma discusso por conta de grupos opostos envolvidos no trfico de drogas da regio.

    Ao integrada detm trsacusados de homicdios

    PC E PM

    -

    -

    -

    -

    Segundo o delegado lu--

    -

    ---

    -

    -

    -

    --

    -

    -

    -

    -

    Populao pode ajudar

    -

    -

    -

    -

    --

    --

    -

    --

    -

    FOTO: Evandro Pereira

  • ParabaUNIO AJoo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Quatro prefeituras e uma cmara

    oferecem 547 vagas em concursos Maior nmero de vagas ofertado pela Prefeitura Municipal de Coremas

    Quatro prefeituras e uma cmara municipal es-to com inscries abertas para processos seletivos em concurso pblico que so-mam 547 vagas na Paraba. A Prefeitura Municipal de Co-remas tem a maior oferta de vagas, 184, e tambm maior oferta salarial, R$ 6.000,00, destinadas ao preenchimen-to de vagas nos quadros em diversos cargos de nvel fun-damental, mdio e superior, entre as funes de advoga-do, assistente social, moto-rista do Samu e outros.

    A Cmara Municipal de Imaculada est com inscri-es abertas para um con-curso pblico visando ao preenchimento de 10 vagas. O certame tem oportuni-dades para os nveis funda-mental, mdio e superior. Os salrios chegam a R$ 3.500 e as inscries podem ser rea-lizadas at o prximo dia 29 por meio do site da empresa responsvel pelo processo seletivo, o www.contemax-consultoria.com.br.

    As provas devero ser aplicadas no dia 29 de maio em dois turnos. A previso de que o gabarito seja divul-gado no dia 30 de maio. J o resultado dever ser publica-do no dia 27 de junho.

    A Prefeitura Municipal de Matureia realiza at a prxima sexta-feira (22) as

    inscries destinadas a se-lecionar candidatos para o preenchimento de 103 car-gos no seu quadro efetivo de pessoal. As vagas so desti-nadas ao pessoal nos nveis fundamental, mdio e supe-rior nas funes de auxiliar de servios, coveiro, enfer-meiro e outros, com salrios que variam entre R$ 880,00 a R$ 5.000,00. As inscries esto sendo feitas por meio do site www.educapb.com.br.

    As inscries para o con-curso pblico da Prefeitura Municipal de Caapor, que visa o preenchimento de 125 vagas, podem ser realiza-das at o dia 22 de maio por meio do site www.conpass.com.br. Os cargos so para os nveis mdio, tcnico e su-perior, sendo 118 vagas para ampla concorrncia e sete destinadas a pessoas com de-

    cargos para a rea de sade e as remuneraes variam de R$ 880 a R$ 10 mil, somando

    Comeam na prxima segunda-feira (25) as ins-cries do concurso pblico para preenchimento de 125 cargos de nveis fundamen-tal, mdio, tcnico e superior da Prefeitura de Soledade. Os salrios variam de R$ 880 a R$ 7.200 e as inscries s podem ser feitas por meio da internet no site www.cpcon.uepb.edu.br at o dia 13 de maio. As taxas de inscrio variam de acordo com o nvel do cargo: fundamental (com-pleto e incompleto) R$ 50; mdio/tcnico, R$ 70; e su-perior R$ 90.

    H um ano, a Materni-dade Hospital Geral de Ma-manguape (HGM) inovou ao oferecer s novas mes uma massagem milenar indiana conhecida com Shantala. O principal objetivo da tcnica promover uma melhor co-municao e interao entre

    vnculo afetivo que j existe entre eles.

    Para ampliar esse ser-vio, o HGM realizar cursos para mes de todo o Vale do Mamanguape. A partir de hoje at o prximo dia 29, as mulheres que desejarem aprender a Shantala devem procurar a recepo da Ma-ternidade do HGM e fazer a inscrio. O curso, que gratuito, ser ministrado a partir do dia 2 de maio, das

    9h s 10h. As vagas so limi-tadas.

    A Shantala traz inme-

    do beb. De acordo com a

    Lima, a tcnica pode acalmar o beb, evitar clicas, gases, doenas, insnia e ajudar no nascimento dos dentes. A nica exigncia para partici-pao no curso que o beb

    no tenha mais de dez meses de vida. A realizao das ins-cries importante porque podemos programar melhor

    O curso de Shantala ser -

    tas do HGM. Ser realizada uma sesso por dia. Cada me precisa de apenas uma sesso para aprender as tc-nicas e refaz-las em casa.

    Teresa [email protected]

    Servio

    Prefeituras com inscries abertas:

    Cmara muniCiPal de imaCuladainscries abertas de 28/03/2016 a 29/04/2016Cargos: Advogado, arquivista, motorista e outrosSalrio: r$ 880,00 a r$ 3.500,00 Quantidade de vagas: 10 Nveis de escolaridade: Fundamental, mdio e superiorvalor da taxa de inscrio: r$ 45,00 a r$ 75,00Data da prova: 29/05/2016Local de inscrio: www.contemaxconsultoria.com.br

    Prefeitura de CaaPor inscries abertas de 18/04/2016 a 22/05/2016Cargos: Agente de Combate s endemias, ACS - eSF, condutor socorrista, procurador e outrosSalrio: r$ 880,00 a $ 4.000,00 Quantidade de vagas: 125 Nveis de escolaridade: Mdio e superiorvalor da taxa de inscrio: r$ 60,00 a r$ 80,00Data da prova: 03/07/2016Local de inscrio: www.conpass.com.br

    Prefeitura de Coremas inscries abertas de 11/04/2016 a 31/05/2016 Cargos: Advogado, assistente social, motorista do Samu e outrosSalrio: r$ 880,00 a r$ 6.000,00 Quantidade de vagas: 184 Nveis de escolaridade: Fundamental, mdio e superiorvalor da taxa de inscrio: r$ 50,00 a r$ 95,00Data da prova: 28/08/2016Local de inscrio: www.contemaxconsultoria.com.br

    Prefeitura de matureiainscries abertas de 1/04/2016 a 22/04/2016 Cargos: Auxiliar de servios, coveiro, enfermeiro e outrosSalrio: r$ 880,00 a r$ 5.000,00 Quantidade de vagas: 103 Nveis de escolaridade: Fundamental, mdio e superiorvalor da taxa de inscrio: r$ 30,00 a r$ 80,00Data da prova: 22/05/2016Local de inscries: www.educapb.com.br

    Prefeitura muniCiPal de soledadeinscries abertas de 25/04/2016 a 13/05/2016 Cargo(s): Auxiliar de consultrio dentrio, fiscal de obras e posturas municipais, professor de Portugus e outrosSalrio: r$ 880,00 a r$ 3.000,00 Quantidade de vagas: 125 Nveis de escolaridade: Fundamental, mdio e superiorvalor da taxa de inscrio: r$ 50,00 a r$ 90,00Data das provas: 05/06/2016 (objetiva) e 26/06/2016 (prtica)Local de inscrio: www.cpcon.uepb.edu.br

    Massagem milenar indiana promove uma melhor comunicao e interao entre me e filho, fortalecendo o vnculo afetivo

    foto: Divulgao

    Maternidade de Mamanguape abre

    inscries para curso de Shantala

    sade do BeB

    O Complexo de Pediatria Arlinda Marques, que integra a rede hospita-lar do Estado, realiza hoje uma srie de palestras alusivas ao Abril Verde, que tem o objetivo chamar a ateno da sociedade brasileira para a adoo de uma cultura permanente de pre-veno de acidentes do trabalho e doenas ocupacionais. O verde foi es-colhido porque a cor da segurana no calendrio nacional. O pblico-al-vo das palestras ser todos os funcio-nrios da unidade de sade.

    O evento, que comea s 9h30, uma parceria com o Centro de Refe-rncia em Sade do Trabalhador da Paraba (Cerest-PB). O ms de abril foi escolhido porque no dia 28 cele-brado o Dia Mundial em Memria s Vtimas de Acidentes e Adoecimento no Trabalho, explicou a enfermeira Sibely Coelho Urbano Pereira, coor-denadora do Ncleo de Sade do Trabalhador do Arlinda Marques, ao destacar que as palestras sero edu-cativas, com temas voltados promo-o da sade do trabalhador e pre-veno de acidentes de trabalho.

    Ele afirmou que o movimento Abril Verde tem como objetivo co-locar em pauta a temtica de sade e segurana do trabalhador, com o intuito de reduzir os altos ndices de acidentes, doenas e mortes relacio-nadas ao trabalho. Assim, o Abril

    Verde busca promover atividades voltadas conscientizao, ao am-plo debate das responsabilidades e avaliao de riscos sobre o compor-tamento de cada cidado, dentro do ambiente de trabalho. O Movimento Nasce com a proposta de relembrar o marco na histria. Em 1969, uma exploso em uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores. A OIT, desde 2003, consagra a data reflexo sobre segurana e sade do trabalhador, e desde maio de 2005, o dia 28 foi institudo no Brasil por meio da Lei n 11.121, comentou a enfermeira.

    Os temas das palestras so: Sa-de do Trabalhador: direito do cida-do, proferida pelo advogado Die-go Gonalves; Acidente de Trabalho por exposio a material biolgico, que ser ministrada pelo coordena-dor do Cerest Regional, Kleber Jos e, por ltimo a coordenadora estadual do Cerest-PB, Celeida Barros, vai falar sobre Trabalho Infantil.

    dadosO Brasil registra, em mdia, 700

    mil acidentes de trabalho por ano desde 2010. Em 2014 - ltimo dado disponvel - foram 704,1 mil, sendo 2.783 mil bitos e 251,5 mil afasta-mentos por mais de 15 dias. Os dados so do Ministrio do Trabalho e Pre-vidncia Social (MTPS). O nmero em 2014 foi 3% inferior aos 725,6 mil aci-dentes em 2013, mas a ligeira queda

    aponta que ainda preciso ampliar os esforos para reverter o quadro.

    Outra caracterstica que se des-taca na anlise de dados sobre aci-dentes no Brasil a predominncia de homens jovens nas ocorrncias. Do total de 704,1 mil acidentes e do-enas do trabalho comunicados ao MTPS em 2014, 68% dos acidenta-dos so homens (478,9 mil), a maior parte na faixa etria de 25 a 29 anos (80,5 mil). Neste mesmo perodo, 225,2 mil trabalhadoras foram vti-mas de acidentes ou doenas rela-cionadas ao trabalho, ou, 32% do total, a maioria mulheres com idade entre 30 e 34 anos.

    Em nmeros absolutos, e consi-derando o recorte regional, a maior incidncia foi registrada na regio Sudeste (379,4 mil), seguida pelo Sul (157,3 mil), Nordeste (85,7 mil), Cen-tro-Oeste (50,3 mil) e o menor n-mero de casos foi contabilizado na regio Norte (31,2 mil).

    Arlinda Marques promove palestrassade do traBalHador

    Paulo CosmeEspecial para A Unio

    evento alusivo ao movimento Abril verde, que visa reduzir os ndices de acidentes, doenas e mortes relacionadas ao trabalho

  • UNIO A Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    ltimas8Dilma se diz indignada com deciso

    da Cmara sobre o impeachmentEla diz que processo no tem base de sustentao e no houve crime de responsabilidade

    Um dia aps a Cmara dos Deputados aprovar a abertura do seu processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff disse que se sentiu indignada e injustia-da com a deciso.

    -cesso no tem base de sus-tentao, repetindo que no cometeu crime de responsa-bilidade. Dilma contou que assistiu a todas as interven-es dos deputados durante a votao e no viu uma dis-cusso sobre o crime de res-ponsabilidade, que a nica maneira de se julgar um pre-sidente no Brasil.

    Injustia sempre ocorre quando se esmaga o processo de defesa, mas tambm quan-do, de uma forma absurda, se acusa algum por algo, primei-ro, que no crime, e segundo, acusa e ningum se refere a qual o problema, disse.

    Recorrendo Consti-tuio, a presidente disse que o impeachment est previsto, mas necessria existncia de crime de res-ponsabilidade, para que a pessoa possa ser afastada da Presidncia da Repblica.

    Ao repetir vrias vezes a palavra injustia, Dilma disse que poderia bater em apenas uma tecla, de que no

    importante porque a tecla da democracia.

    Os atos pelos quais me acusam foram praticados por outros presidentes antes de mim e no foram considera-dos atos ilegais ou criminosos. Portanto, quando me sinto indignada e injustiada, por-que a mim se reserva um tra-tamento que no se reservou a ningum. Atos baseados em pareceres tcnicos. Nenhum

    -mente. No so atos pratica-dos para que eu enriquecesse

    Fazendo meno indire-ta ao presidente da Cmara, deputado Eduardo Cunha, ela

    conta no exterior presidiram o processo. Ela declarou que possui a conscincia que no h ilegalidade nos atos que assinou e motivaram o pedido de impeachment.

    e baseado em nenhuma ile-galidade. Tenho certeza que sabem que assim. Todos sa-bem que assim, disse.

    Est a primeira decla-rao pblica de Dilma aps os deputados aprovarem nesse domingo (17), por 367 votos, o prosseguimento do processo contra ela. Se a ad-missibilidade do afastamento for aprovada tambm pelos senadores, como foi na Cma-ra, a presidente ser afastada por at 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo

    mandato cassado.Ontem, a presidente re-

    cebeu lderes da base aliada na Cmara dos Deputados para debater estratgias. Aps o encontro, o lder do governo na Cmara, Jos Gui-mares (PT-CE), disse ontem que a luta para barrar o im-peachment no Senado est apenas comeando.

    Paulo Victor Chagas Da Agncia Brasil

    FOTO: Ortilo Antnio

    Docentes protestam na Praa da Paz, no Bancrios, contra a decretao de ilegalidade da greve e o no atendimento das reivindicaes

    PF prende quadrilha que fraudava o INSS

    -grou ontem no Rio uma operao para desarticular uma quadrilha de estelionatrios que fraudava benefcios previdencirios por meio de certides de bito falsas. Foram cumpridos dois mandados de priso preventiva e um de con-duo coercitiva nas cidades de Maca, Bom Jesus de Itabapoana e Campos dos Goytacazes, no Norte

    mulher que tambm teve a priso decretada pela Justia. Todos os mandados foram expedidos pela 1a Vara Federal de Maca. O inqurito

    benefcios de penso por morte concedidos em 2008, constatando que os supostos mortos estavam vivos. Um dos presos, que conta-dor, obteve certides de bito frau-dulentas por meio da apresentao em cartrio de declaraes falsas. As certides foram utilizadas nos processos de concesso dos bene-fcios, que j foram suspensos pela

    Presos suspeitos com arma e moto

    A Polcia Militar prendeu, ontem, dois suspeitos de roubo no bairro do Valentina, na capi-tal. Com eles foram apreendidos uma arma de fogo calibre 38 e uma motocicleta com queixa de roubo. Policiais militares da Companhia de Choque do Bope receberam informaes quanto localizao de dois homens que estariam andando armados e efetuando roubos na capital.

    as equipes policiais obtiveram

    de 20 e 21 anos. Com eles foram apreendidos um revlver calibre 38 e uma motocicleta com quei-xa de roubo.Os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, onde foram reconhe-cidos pela vtima do roubo mo-tocicleta, ainda sendo constata-do que o revlver utilizado por eles havia sido roubado de uma empresa de vigilncia privada na cidade de Campina Grande.

    SM de R$ 946 no tem aumento real

    -deral do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto publicou na inter-net o Projeto de Lei de Diretrizes Ora-mentrias (LDO) 2017. Na sexta-feira (15), quando a proposta foi enviada ao Congresso Nacional, os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do

    divulgado parte do contedo. O projeto explicita que o salrio mnimo previsto para 2017, de R$ 946, no represen-tar um aumento real ante os R$ 880 pagos hoje. Vale salientar que, para 2017, no haver correo real do valor do salrio mnimo, pois essa [correo] corresponde ao crescimento real do PIB [Produto Interno Bruto, soma dos bens e servios produzidos em um pas] em 2015, que foi de -3,85%, diz a pro-posta do governo. O trecho refere-se frmula para clculo da remunerao mnima da economia, vigente at 2019.

    -terior, medida pelo ndice Nacional de Preos ao Consumidor (INPC) mais a variao do PIB dois anos antes.

    Feliphe RojasEspecial para A Unio

    Os professores da rede municipal de Joo Pessoa vol-tam s atividades hoje aps 12 dias de paralisao. O sen-timento dos trabalhadores de frustrao, uma vez que suas reivindicaes no fo-ram atendidas pela Prefeitu-ra Municipal de Joo Pessoa (PMJP). Na quinta-feira (14), o Sindicato dos Trabalhado-res em Educao do Munic-pio de Joo Pessoa (Sintem)

    -cial que determinava a ilegali-dade da greve e teve o prazo de dois dias teis para reto-mar s atividades.

    Os professores que com-pareceram ao ato que anun-ciou a suspenso da greve,

    realizado na noite de ontem na Praa da Paz, no Banc-

    -me do sindicato no sentido de derrubar a ilegalidade da greve. Dos cerca de 30 traba-lhadores, a maior parte no se sentia representada pela entidade. Pelo menos no dis-curso o presidente, Daniel As-sis, demonstrou estar lutando pela derrubada da ilegalidade da greve. J entramos com o recurso na Justia do Tra-balho, estamos esperando o juiz se retratar em relao liminar que ele concedeu [de-terminando a ilegalidade da

    As principais reivindi-caes da categoria so: rea-juste de 10,6% (para corrigir

    a PMJP ofereceu 0% de rea-

    juste); melhorias nas instala-

    prioridade nas mais antigas; aes negociadas com o pre-feito no ano anterior que no foram cumpridas, a exemplo da extenso da licena de doutorado e a bolsas para mestrado e doutorado. Por exemplo, a questo de cli-matizao, muitas salas com ventiladores quebrados e os que tem, no do conta da turma toda; falta de livros; escolas sem ginsio; a Escola Anbal Moura, em Cruz das Armas, no tem nem espaos para merenda, elencou Ma-noel Belizrio, professor de Portugus.

    Votao de processo Adiado por duas vezes,

    o julgamento da ao contra

    o prefeito de Joo Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), e a ex-secretria de Sade do Municpio, Roseana Meira, foi adiado mais uma vez. Eles so julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base no artigo 299 do Cdi-go Eleitoral, que referente prtica de dar, oferecer, prometer, solicitar ou rece-ber, para si ou outrem, di-nheiro, ddiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e conseguir ou prometer absteno, ainda que a oferta no seja aceita. A irregularidade teria acon-tecido nas eleies de 2012. A desembargadora Maria das Graas pediu vista no processo. A prxima sesso est agendada para o dia 28 de abril.

    Professor municipal volta ao trabalho

    aPS 12 dIaS de gReve

    Os presidentes do Supre-mo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), informaram ontem que vo decidir em conjunto o rito do processo de impeach-ment da presidente Dilma Rou-sseff. Eles se reuniram no incio da noite de ontem, no STF, para

    -vulgadas em breve e devero

    ministros da Corte aps sesso administrativa do tribunal, que ainda no tem data marcada para ocorrer.

    Os gabinetes de Lewando-wski e Renan esto trabalhan-

    roteiro. O procedimento ser o mesmo adotado em 1992, no caso do impeachment do presi-dente Fernando Collor, quando o Supremo tambm realizou sesso administrativa.

    Temos quatro parme-tros fundamentais: o regimen-to interno do Senado, a Lei 1079/1950 [Lei do Impeach-ment], a Arguio de Descum-primento de Preceito Funda-mental [ADPF] 378 [julgamento do roteiro do impeachment na Cmara], e o precedente de 1992 [Collor]. Portanto, vamos nos guiar por esses quatro pa-

    e procedimentos. Esses prazos j esto nos documentos aos quais me referi. Vamos s ob-

    nesses quatro parmetros, dis-se Lewandowski.

    -das em conjunto porque a Lei do Impeachment estabelece que o presidente do Supremo participa do julgamento da denncia por crime de res-ponsabilidade. A participao de Lewandowski no processo deve comear aps a votao sobre a admissibilidade do processo no Senado.

    Renan e Lewandowski

    vo decidir juntos

    ROTeIRO dO IMPedIMeNTO NO SeNadO

    A Secretaria de Esta-do da Educao (SEE), por meio da Gerncia Execu-tiva de Educao Profis-sional, firmou ontem, em Campina Grande, conv-nio com a Escola Tcnica Redentorista (ETER) para ofertar cursos integrados aos alunos do 1o ano do Ensino Mdio das escolas estaduais Ademar Silvei-ra, Itan Pereira, Severino Cabral, Monte Carmelo e Virginius da Gama e Melo.

    Por meio do con-vnio, 220 alunos par-ticipantes cursaro, concomitante ao Ensino Mdio, os cursos de En-fermagem, Telecomu-nicaes, Eletrnica e Manuteno de Equi-pamentos Biomdicos. Fizemos uma pesquisa com os alunos e os seus

    pais e aps algumas re-unies definimos os cur-sos que seriam oferta-dos, explicou o gerente executivo de Educao Profissional da SEE, Amrico Falcone.

    Os cursos tm a du-rao de trs anos. Ao finalizar o Ensino M-dio, os alunos recebero tambm um diploma do curso tcnico que esco-lheram. Embora este-jamos passando por um momento difcil no Pas, o governador Ricardo Coutinho e o secretrio Alssio Trindade enten-dem a importncia do Ensino Tcnico e tra-balham fortalecendo essa modalidade, agora na regio de Campi-na Grande, destacou Amrico Falcone.

    Educao oferece cursos integrados

    eM CaMPINa gRaNde

    Andr RichterDa Agncia Brasil

  • Imprensa sul-americana repercute votao do impeachment de Dilma

    Pgina 11

    A UNIO Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Senado l hoje relatrio de processo

    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu ontem do presiden-te da Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a autorizao aprovada pelos deputados para a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele informou que vai ler o documento na ses-so de hoje.

    Nesta tera-feira, Re-nan vai tambm se reunir com os lderes partidrios no Senado. Vamos amanh, s 11h, fazer uma reunio com os lderes do Senado Federal e conversar com eles sobre prazos e sobre a proporcionalidade para compor a comisso espe-cial, que ter 21 membros.

    Renan disse que os se-nadores vo agir com neu-tralidade e imparcialidade e que o processo correr no tempo necessrio para

    Cunha entregou relatrio a Renan que autoriza oprocesso de impeachment

    IMPEACHMENT DE DILMA

    Mariana JungmannDa Agncia Estado

    garantir o direito ao contra-ditrio e defesa. Ns te-mos pessoas pedindo para agilizar o processo, mas no podemos agilizar o processo, de forma que parea atrope-lo, nem delongar, de forma que parea procrastinao. De acordo com o senador, desse modo, com iseno e neutralidade, sero garanti-dos o processo legal, o prazo

    de defesa e o contraditrio.Questionado sobre a in-

    dicao do senador Antnio Anastasia (PSDB-MG) para a presidncia da comisso e da senadora Ana Amlia Le-mos (PP-RS) para a relatoria, Renan disse que os nomes

    Renan informou que os lde-res indicaro os nomes para a comisso conforme a pro-

    porcionalidade das bancadas. Ele disse esperar que os lde-res entrem em acordo quanto aos nomes para a presidncia e a relatoria. De qualquer forma, ambos tero que ser eleitos pela comisso, acres-centou Renan.

    Ainda no cogitamos nomes essa tarefa no do presidente, dos lderes par-tidrios, que podero conver-

    sar entre si de modo a criar condies polticas para ele-ger o presidente e o relator. H um detalhe j observado na Cmara dos Deputados, de que o relator, diferentemente do que acontece nas comis-ses, precisar ser eleito, a exemplo do presidente, na comisso especial, disse.

    A comisso ter 10 dias teis para emitir parecer

    sobre a admissibilidade do processo. No Senado, dife-rentemente da Cmara, os prazos so contados em dias teis e no por sesses, de modo que no se esperam

    A comisso funcionar para dar parecer sobre a admissi-bilidade ou a inadmissibili-dade e voltar para ser a co-misso processante, que ir

    explicou Renan.

    Sesso deliberativa

    O presidente da Cmara declarou, ao deixar a reunio, que os deputados no tero sesso deliberativa nesta se-mana. Segundo Cunha, as lti-mas sesses de anlise do im-

    foram muito longas e, alm disso, os deputados no re-conhecem mais o governo.

    No acredito que ne-nhuma matria relevante na Cmara ser votada enquan-to esse processo durar no Senado. A deciso de desse

    Cmara no reconhece mais

    apreciar qualquer coisa do

    FOTO: Fbio Rodrigues Pozzebom/Agncia Brasil

    Renan Calheiros disse que senadores vo agir com neutralidade e imparcialidade na anlise do pedido de impeachment contra Dilma

    Mariana Jungmann Da Agncia Brasil

    O PDT divulgou nota p-blica para informar que ini-ciou o processo de expulso dos seis deputados federais que votaram a favor do impe-achment da presidente Dilma Rousseff. A deciso desses de-putados contrariou a deter-minao expressa do Diretrio Nacional da legenda, segundo a nota divulgada ontem.

    O texto esclarece que a determinao de votar contra o impeachment foi tomada pelo partido em dezembro do

    ano passado, sendo referen-dada pelo Diretrio Nacional em janeiro. Depois, na ltima sexta-feira (15), a comisso de tica e os integrantes das bancadas na Cmara e no Senado voltaram a se reunir

    Os seis deputados que contrariaram a determina-o so Mrio Heringer (MG), Srgio Vidigal (ES) e Giovanni Cherini (RS); Flvia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abraho (AM).

    A Comisso de tica ini-ciou os processos de expulso garantindo a todos o amplo di-

    reito de defesa previsto na le-gislao e nos estatutos, e vai submeter o seu parecer ao Di-retrio Nacional do PDT con-vocado para o dia 30 de maio, no Rio de Janeiro, diz a nota.

    O partido quer que os

    dirigentes estaduais sejam destitudos dos seus cargos. o caso de Srgio Vidigal, que preside o diretrio re-gional do PDT no Esprito Santo e Mrio Heringer e His-sa Abraho, que comandam as comisses provisrias do partido em Minas e Amazo-nas respectivamente.

    Da Agncia Brasil

    O prefeito da cidade mi-neira de Montes Claros, Ruy Muniz, foi preso na manh de ontem, em Braslia, na Opera-o Mscara da Sanidade 2, da Polcia Federal, que inves-tiga crimes de falsidade ideo-lgica, dispensa indevida de licitao pblica, estelionato, prevaricao e peculato.

    Ruy Muniz casado com a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) que ontem, duran-te a votao de admissibili-dade do impeachment, citou o marido como exemplo de gestor: O meu voto para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos ns

    com a sua gesto.Alm do prefeito, tam-

    bm esto sendo cumpridos um mandado de priso pre-ventiva contra a secretria de Sade do municpio, Ana Pau-la Nascimento, e mais quatro mandados de busca e apreen-so e dois de busca pessoal. Se condenados, as penas m-ximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

    As investigaes mos-tram que os acusados, direta e indiretamente, pretendiam inviabilizar a existncia e o funcionamento dos hospitais

    Montes Claros que atendem pelo Sistema nico de Sade para favorecer hospital par-ticular pertencente e gerido

    pelo prefeito e seus familiares.Procurada, a Prefeitura

    de Montes Claros informou que Ruy Muniz segue no ple-no exerccio do cargo e que todos os rgos da Adminis-trao continuam funcionan-do normalmente.

    Ao cobrar profundas mudanas no sistema de sa-de de Montes Claros, em de-fesa da populao, o prefeito contrariou interesses e pro-vocou forte perseguio po-ltica. A prefeitura tem plena convico de que a deciso, absurda, ser revertida e a Justia prevalecer, diz nota da prefeitura. Procurada pela Agncia Brasil a deputada Ra-quel Muniz no se manifestou sobre o assunto.

    PDT expulsar deputados que

    votaram contra a presidente

    Prefeito citado como exemplo

    preso no Distrito Federal

    DIvuLgAO DE NOTA

    ACusADO DE CrIMEs Governo dos EUA acredita

    que o Brasil vai

    Da Agncia Brasil

    O governo dos Estados Unidos informou ontem estar convencido de que o Brasil vai

    encontra. A referncia sobre a abertura do processo de im-peachment contra a presiden-te Dilma Roussef, aprovada no domingo (17) na Cmara dos Deputados por 367 votos a favor e 146 contra. O pro-cesso foi encaminhado nessa segunda-feira ao Senado.

    Estamos acompanhado o processo poltico no Bra-

    Departamento de Estado, John Kirby, durante entre-vista aos jornalistas. Kirb, no entanto, declinou de fazer qualquer comentrio sobre a possvel sada de Dilma da Presidncia.

    John Kirby destacou que as instituies brasi-

    maduras para lidar com a atual crise do ponto de vista democrtico e segundo a Constituio do Pas.

    A admisso do processo na Comisso Especial do Se-nado vai depender de uma vo-tao por maioria simples dos 81 senadores. O processo ser encerrado com o julgamen-

    votao nominal e aberta no plenrio. A presidente Dilma

    da Presidncia da Repblica se dois teros do Senado (54 dos 81 senadores) julgarem que ela cometeu crime.

    Caso isso ocorra, o vi-ce-presidente da Repblica, Michel Temer (PMDB), assu-me para cumprir o mandato

    de dezembro de 2018.

    Mariana TokarniaDa Agncia Brasil

    Um dia aps a apro-vao da continuidade do processo de impea-chment da presidente Dilma Rousseff pela C-mara dos Deputados, a porta-voz nacional da Rede, Marina Silva, vol-tou a se posicionar a favor de novas eleies presidenciais. A sada para o Brasil no Dilma, nem Temer [vice-presi-dente Michel Temer] uma nova eleio, que possibilite aos partidos se reapresentarem para a sociedade brasileira, defendeu ontem, em co-letiva de imprensa.

    Marina no se apre-sentou como candidata. Segundo a ex-ministra, o melhor caminho para o pas a cassao da cha-pa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Rede solicitou, na tera-feira (12), ao TSE, a admisso como amicus curiae (ami-gos da Corte) nos quatro processos contra a chapa de Dilma e Temer e, com isso, poder trazer novos fatos aos processos. A ex-pectativa que haja uma resposta at o final desta semana.

    Amicus curiae al-gum que, mesmo sem ser parte, chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de apre-sentar ao tribunal a sua opinio sobre o debate nos autos.

    para a Rede, o pro-cesso de impeachment tem bases legais, mas no alcana a finalidade de resolver a crise pol-tica, econmica e social do Brasil. Marina diz que se posiciona a favor do impeachment, ape-sar da bancada do par-tido na Cmara ter sido liberada para o voto, nesse domingo(17). Ela que se posicionar a fa-vor, tambm, caso seja admitido o processo de impeachment de Temer.

    Toda a chapa est comprometida. pT e pMDB praticaram juntos crime de corrupo, to-maram as decises que levaram crise juntos, diz. O impeachment no golpe, acrescenta.

    Marina acredita que novas eleies serviriam para reunificar um pas dividido. Nesse momen-to, temos que buscar transio, que pode ser pactuada e legitimada com novas eleies, que unem brasileiros. A sa-da para essa crise est na mos dos sete ministros [do TSE] que podem de-volver aos 200 milhes de brasileiros a sada que no foi encontrada pelas lideranas polticas pela falta de legitimidade para faz-lo.

    A Rede aposta que as denncias feitas na Ope-rao Lava Jato podem contribuir para acelerar o processo de impeach-ment contra Temer em tramitao do TSE.

    Marina volta a pedir nova eleio no Pas

    CrIsE POLTICA

  • NACIONAL

    UNIO A Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Geral

    Somos responsveis por aqueles canalhas

    No h em todo o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff sequer um indcio de crime cometido por ela. Dito isto, vamos adiante.

    Dilma, mesmo com a razo, sofreu um revs na Cmara dos Deputados. Vivemos sob uma democracia representativa, e se os parlamentares aceitaram o prosseguimento do impeachment ao Senado, foi na misso de representar a vontade do povo brasileiro.

    Quanta hipocrisia, no? O circo de horrores teve centenas de deputados

    envolvidos em corrupo tentando cassar o mandato de uma presidente que apesar de m gestora, limpa. E para esses casos, o nico remdio o voto.

    A questo que no adianta votar em um candidato de esquerda para um cargo Executivo e ao mesmo tempo eleger um fascista para o Legislativo. Da surgem os abismos. Dilma ganhou as eleies no Nordeste, mas a maior parte dos parlamentares nordestinos aceitou o parecer do relator sobre seu processo de impeachment.

    Na Paraba, somente trs dos doze deputados da bancada votou contra o impeachment: Damio Feliciano, Luiz Couto e Wellington Roberto. Os outros nove representaram parte da populao que os colocou l, mas tambm traram eleitores que esperavam mais deles.

    Os paraibanos reelegeram em 2014 um governador que promoveu a maior revoluo administrativa no Estado, levando poltica pblica a municpios antes esquecidos porque no davam votos, e junto com Ricardo Coutinho e Dilma Rousseff deram poder a parlamentares que defendem retrocessos sociais, como reduo da

    E sobre os paraibanos, que papelo! Teve lobo em pele de cordeiro - uns trs -, papagaio de pirata e at um aspirante a poeta se passando com textinho decorado. Se juntaram ao coro dos acfalos que dedicavam seus votos s famlias.

    Digo acfalo pelo motivo, no pelo voto. Entendo a postura dos poucos amigos que defendem o impeachment de Dilma com algum argumento poltico. Categorizar as

    como crime de responsabilidade um posicionamento jurdico infantil, mas vlido. No entanto, este mal apareceu. Quem votou contra Dilma mostrou o quanto a direita fraca no discurso - com exceo de Jair Bolsonaro, que foi criminoso ao exaltar um torturador da ditadura militar, Brilhante Ustra.

    A maioria foi fraca, pobre, vazia, e representou a populao que os colocou l. Temos o que merecemos.

    Sadas para Dilma

    Aqui mesmo neste espao eu j previ o resultado da votao do ltimo domingo. Lula e Dilma deram poder demais ao PMDB para manter o governo, e agora chegou a fatura. Entre os muitos erros administrativos esto o adiamento das reformas e o conservadorismo. Ela foi eleita duas vezes na expectativa de um governo verdadeiramente progressista.

    afastamento. Muito provavelmente a Comisso Especial que ser formada no Senado vai aceitar o pedido de impeachment, e em seguida, basta maioria simples para afast-la. S depois de 180 dias sob um governo interino de Temer que Dilma seria julgada, e a poderia escapar, pois a sesso presidida pelo Supremo Tribunal Federal. Novamente, no h crime.

    Vejo, ento, duas sadas possveis:1. Ela envia ao Congresso uma proposta para reduzir

    seu mandato e convocar novas eleies. o que muitos petistas defendem. Seria gua no chope do PMDB, que j tem Temer negociando cargos, e acenderia novamente os nimos dos tucanos. Na disputa o PT tem Lula, desgastado. O problema que para isso acontecer, Dilma depende do Congresso. Novamente a presidente est nas mos do Legislativo, eleito pelo povo.

    2. Essa a proposta que a maioria de seus eleitores defende. Uma revoluo progressista, sem volta, com a coragem que Joo Goulart quase teve. Reforma agrria de verdade, de cima a baixo; reforma

    coronis e donos da mdia; cassao da concesso pblica da Rede Globo por manipulao de informao e empoderamento do povo brasileiro com investimentos muito acima da mdia em educao e programas para as minorias. Tudo de uma vez!

    [email protected]

    GesteiraFelipe

    Acesso internet para simulado do

    Enem prorrogado at amanhBenefcio para 2,2 milhes de estudantes do ltimo ano do Ensino Mdio

    Foi prorrogado at ama-nh, o prazo para o pedido de local com acesso internet para realizao do simulado on-line do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem) de 2016.

    2,2 milhes de estudantes do ltimo ano do Ensino Mdio, inscritos na plataforma Hora do Enem, que pretendem fazer o simulado no prximo dia 30.

    O Ministrio da Educao vai ofertar 120 mil vagas, em todo o Pas, por meio de par-ceria com universidades e ins-titutos federais de educao, cincia e tecnologia. O simula-do on-line, gratuito, pode ser feito tambm em instituies particulares e comunitrias e escolas estaduais de Ensino Mdio. O horrio de incio do

    exame est previsto para as 8h e vai at as 12h (de Braslia) do dia 30.

    Os alunos do terceiro ano do Ensino Mdio que dispem de acesso internet podem fa-zer o simulado em computador, tablet ou celular prprios. A di-ferena que o simulado on-line

    disponvel de zero hora at as 20h. Mas a partir do momento de incio do exame on-line, o es-tudante ter at quatro horas,

    O simulado on-line do Enem importante para que o estudante saiba como anda seu aprendizado. O rendimen-to permite plataforma de estudos traar um diagnsti-co detalhado e indicar quais videoaulas o candidato preci-sa assistir e quais exerccios tm de fazer, em cada mat-ria. O estudo pode ser feito a qualquer hora do dia. Com o simulado do dia 30 de abril, o

    estudante recebe uma nota e --

    dante. Esse recurso permitir ao estudante saber quanto tempo ele precisa investir nos estudos e que assuntos devem ter prioridade no aprendizado para alcanar a vaga desejada na Educao Superior. Isso possvel porque a plataforma compara o resultado imedia-to do simulado com a nota de corte do Enem para o curso e para a universidade de inte-resse de quem busca fazer a graduao.

    Questes

    O primeiro simulado, que ser realizado no dia 30, ter 80 itens, com a mesma me-todologia de elaborao de questes do Enem. O contedo do primeiro provo ser com-posto principalmente por as-suntos estudados nas escolas at este ms. Esto previstos

    outros trs simulados on-line. O segundo, em 25 de junho; o terceiro, em 13 de agosto e o ltimo, nos dias 8 e 9 de outu-bro. A abrangncia dos assun-tos cobrados nos simulados seguintes avanar conforme o desenvolvimento dos aprendi-zados do ano letivo. Na prtica, o ltimo simulado corresponde a um exemplo de teste comple-to de como sero, de fato, as provas do Enem de 2016.

    Plataforma

    A plataforma Hora do Enem um programa de es-tudos com diversos recursos interativos para melhorar o aprendizado. O sistema est disponvel na internet desde o dia 5 ltimo. O estudante infor-ma o curso que quer fazer na faculdade. Em seguida, respon-de a algumas questes e recebe um plano de estudo individua-lizado para comear a prepara-o para o Enem.

    Em comemorao ao Dia do ndio, hoje, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal promove at o dia 29 - o Projeto Abril Ind-gena. A meta dar visibilidade aos indgenas e valorizar a con-tribuio deles na identidade

    cultural de Braslia.Durante a programao,

    na Universidade de Braslia, no Cine Braslia e no Memorial dos Povos Indgenas, a Subsecreta-ria de Igualdade Racial expe painel sobre as experincias dos indgenas nas reas de de-senvolvimento social e direitos

    sobre o racismo institucional e suas consequncias.

    Braslia d visibilidade

    aos povos indgenas

    Supremo discute

    mudanas no

    novo Cdigo

    Florestal

    O novo Cdigo Florestal foi discutido em audincia pblica ontem no Supremo Tribunal Federal (STF). O debate foi convocado pelo ministro Luiz Fux, que re-lator de quatro Aes Diretas de Inconstitucionalidade que questionam pontos da Lei 12.651/2012.

    Na abertura, o minis-tro destacou a importncia da audincia pblica. Essa questo relativa ao Cdigo Florestal transcende a mera questo jurdica. Ela traz aqui diversos elementos que interessam ao segmen-to cientfico, ao segmento acadmico e ao Brasil em geral.

    Para o ministro, o pro-cesso de participao de dife-rentes setores da sociedade colabora para que a soluo alcanada seja legitimada democraticamente e seja a mais justa possvel.

    Das quatro aes sob a relatoria de Fux, trs foram levadas ao STF pela Procu-radoria-Geral da Repblica e uma pelo Psol.

    Em suma as aes di--

    cao do regime jurdico da proteo ambiental da reser-va legal, da rea de preserva-o permanente e a regula-o do Cadastro Ambiental Rural, sem prejuzo de ques-tionar regulao da cota de reserva ambiental.

    Michlle CanesDa Agncia Brasil

    A procura por crdito pelo con-sumidor caiu 0,4% em maro na com-parao com maro de 2015, segundo indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. Em relao a feverei-ro, a demanda avanou 8,4%.

    Economistas apontam que a ele-vao do desemprego, a recesso econmica, o nvel elevado das taxas de juros e o patamar deprimido dos nveis de confiana do consumidor impedem um desempenho mais fa-vorvel da procura dos consumidores por crdito.

    Na anlise por faixas de renda, o resultado de maro, na comparao

    com maro do ano passado, foi de queda de 5% entre os consumidores que ganham at R$ 500 mensais. Hou-ve reduo de 1,3% para os que rece-bem entre R$ 500 e R$ 1 mil por ms.

    Aqueles com renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil reduziram, na mesma base de comparao, a demanda em 0,9% e houve retrao de 1,2% para a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil. A reduo foi de 1,4% para os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e de 0,8% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil.

    Ainda quando se compara maro de 2016 com o mesmo ms em 2015, h uma queda na procura por crdito nas regies Norte (-1,4%) e Nordeste (-7,5%). Houve alta no Centro-Oeste (4%), Sul (0,8%) e Sudeste (1,2%).

    Procura por crdito cai 0,4% no ms de maro

    CONSumIdOr

    Da Agncia Brasil

    Fernanda CruzDa Agncia Brasil

    FOTO: Marcos Santos/USP Imagens

    Alguns fatores impedem um desempenho mais favorvel da procura dos consumidores por crdito

  • UNIO AJoo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Mundo

    Impeachment de Dilma no Brasil

    destaque em pases sul-americanos

    A votao da admissibili-dade do processo de impea-chment da presidente Dil-ma Rousseff no plenrio da Cmara dos Deputados teve ampla repercusso em pases sul-americanos.

    A imprensa argentina considera provvel a desti-tuio da presidente e incer-to o futuro do Brasil, marca-do pela diviso poltica, uma recesso histrica e nas mos de uma oposio cujos prin-cipais membros tambm so questionados por corrupo.

    Rotundo voto contra Dilma aproxima [a presiden-te] da destituio, diz o jor-nal Clarin, ao destacar que o processo de impeachment pode ainda durar seis meses e que a votao na Cmara dos Deputados, nesse do-mingo (17), foi marcada pela diviso e pelo clima crispa-do [tenso], dentro e fora do Parlamento.

    Para o jornal Pgina 12, o Brasil viveu um virtual gol-pe institucional, presidido pelo poltico mais denuncia-do por corrupo [o presi-dente da Cmara dos Depu-tados, Eduardo Cunha]. Na matria, intitulada Um golpe visto vivo e direto, o jornal diz que a deciso de julgar

    mos de um parlamentar que ru no Supremo Tribunal Federal, que at o processo terminar o governo estar imobilizado e que o vice-pre-sidente, Michel Temer, sem legitimidade alguma, ter que enfrentar a anunciada oposio durssima dos mo-vimentos sociais, dos prin-cipais grupos sindicais e de todos os que no se resignam ao golpe institucional.

    La Nacion, tambm da Argentina, diz que Dilma

    -gamento poltico. Segun-do o jornal, a crise no Brasil est longe de acabar e o Pas se encontra com uma pre-sidente na porta da sada de emergncia, um Congresso que festeja com euforia o trauma poltico que divide o P -

    -dimento previsto pela Cons-tituio e um eventual novo mandatrio tambm suspei-to de corrupo. Em resumo, o Pas vive trs crises de uma s vez: econmica, poltica e moral.

    A imprensa chilena tam-bm destacou a diviso no Brasil. Luz verde ao julga-mento politico contra Dilma e o Brasil se parte em dois, anunciou o jornal La Terce-ra. Segundo o El Mercurio, ao votarem a favor do impeach-ment, os deputados federais

    do precipcio a experincia mais emblemtica do ciclo de governos de esquerda da Amrica Latina.

    Os jornais ABC Color, do Paraguai, e El Pas, do Uru-guai, tambm noticiaram na primeira pgina a derrota de Dilma Rousseff na Cmara dos Deputados e a continua-o do processo de impeach-ment no Senado.

    O terremoto no Equa-dor foi o principal destaque no canal de televiso Tele-

    em segundo lugar, com o anncio da derrota de Dilma na Cmara dos Deputados e as incgnitas do futuro. Se o Senado tambm aprovar o impeachment, diz o canal de televiso, assumiria o poder o vice-presidente Mi-chel Temer que, por sua vez, tambm pode ser submeti-do a um julgamento poltico, obrigando o Pas a antecipar as eleies presidenciais.

    A imprensa argentina considera provvel a sada da presidente

    Portoviejo - O nmero de pessoas mortas aps um forte terremoto de magnitu-de 7,8 no Equador aumentou para 350, de acordo com o ministro da Segurana do pas, Cesar Navas, e tremo-res secundrios continuam sendo sentidos. Segundo

    Equador, 230 novos abalos

    foram registrados na noite de domingo, com magnitu-des entre 3,5 e 6,1 e baixas profundidades.

    Teleamazonas que equipes de resgate continuam procu-rando vtimas e sobreviven-tes em prdios que desaba-ram. Durante a manh dessa segunda-feira, o instituto publicou na rede social Twi-ter vrios posts cada vez que

    um novo tremor era regis-trado. A maioria deles est ocorrendo no Oceano Pac-

    -ras bastante afetadas, como Pedernales e Manta.

    A Cruz Vermelha Es-panhola, que est atuando junto com a Cruz Vermelha Equatoriana, avalia que en-tre 70 mil e 100 mil pessoas podem precisar de assistn-cia nas regies mais afeta-

    das, embora ainda no haja um clculo exato. O grupo estima entre 3 mil e 5 mil a quantidade de pessoas que precisam de abrigo depois de suas casas terem sido destrudas.

    O presidente do Equa-dor, Rafael Correa, alertou que o nmero de vtimas fa-

    -mente e que a quantidade de feridos soma mais de 2,5 mil.

    Monica YanakiewDa Agncia Brasil

    Foto: Dolores Ochoa - Associated Press-Estado Contedo

    O forte terremoto de magnitude 7,8, ocorrido no ltimo domingo, deixou um rastro de muita destruio em Portoviejo, no Equador

    Nmero de mortos aps terremoto

    no Equador aumentou para 350

    LEVANtAMENto Do GoVERNo

    Da Agncia Estado

    Da Agncia Estado

    Ucrnia condena dois

    russos por terrorismo

    CoNFLIto ARMADo

    Moscou - Um tribunal ucraniano sentenciou dois servidores russos que ha-viam sido capturados no ano passado a 14 anos de priso depois de conden-los por terrorismo e por promover a guerra no leste da Ucr-nia. A deciso abre as por-tas para uma possvel tro-ca de prisioneiros entre os dois pases.

    A Rssia insiste que no est enviando tropas para a Ucrnia, onde separatis-tas apoiados pelo governo russo combatem as foras do governo desde abril de 2014. Alexander Alexan-drov e Yevgeny Yerofeyev admitiram ser servidores russos e disseram que esta-vam no pas em uma misso de reconhecimento. O Mi-nistrio da Defesa da Rs-

    dois haviam abandonado os servios.

    Alexandrov e Yerofe-yev foram nomeados como possveis candidatos para

    serem trocados pela pilota ucraniana Nadezhda Sav-chenko, que foi capturada por rebeldes separatistas no ano passado e sentencia-da em maro a 22 anos de priso na Rssia por supos-to envolvimento na morte de dois jornalistas locais.

    Pelo menos 9,1 mil pes-

    dos ltimos dois anos, que tambm deixou grandes reas do centro industrial da Ucrnia em runas.

    O presidente da Ucr-nia, Petro Poroshenko,

    que estaria disposto a tro-car Alexandrov e Yerofeyev por Savchenko. O Kremlin no rejeitou a possibilida-de, mas disse que nenhuma deciso seria tomada antes do veredicto de Savchenko, o que aconteceu no comeo deste ms.

    Segundo a agncia de notcias russa Interfax, o advogado de Yerofeyev dis-se que seu cliente ainda no decidiu se vai apelar da deciso.

    Sanaa (AE) - Rebeldes xiitas do Imen recuaram das negocia-es de paz que estavam sendo promovidas pela Organizao das Naes Unidas (ONU) apenas horas antes da reunio comear nessa segunda-feira, no Kuwait. Eles pediram a suspenso imedia-ta dos ataques areos feitos pela coalizo liderada pela Arbia Saudita, que ajuda a defender o governo iemenita h um ano.

    No ficou imediatamente claro se as negociaes foram completamente abandonadas. De acordo com duas fontes li-gadas aos houthis, representan-tes do grupo rebelde adiaram a viagem ao Kuwait. As fontes afirmaram que a delegao dos houthis no ir ao Kuwait se no houver uma total suspenso dos ataques areos

    Um comunicado emitido em nome do enviado da ONU para o Imen, Ismail Ould Cheikh Ah-med, descreveu as negociaes de paz como adiadas e no deu informaes sobre quando

    elas sero retomadas.Estamos trabalhando para

    superar os desafios mais recentes e pedir que as delegaes mos-trem boa-f, participem das ne-gociaes para chegarem a uma soluo pacfica para a crise no Imen, diz o comunicado. As prximas horas so cruciais. Ns pedimos que as partes assumam suas responsabilidades seriamen-te e concordem com solues abrangentes.

    Autoridades da coalizo li-derada pelos sauditas e do go-verno iemenita no puderam ser imediatamente contactadas.

    As negociaes no Kuwait ti-nham como objetivo encontrar meios para resolver o conflito de mais de um ano entre o governo internacionalmente reconhecido do Imen, apoiado pela Arbia Saudita, e os houthis e seus aliados.

    Um cessar-fogo promovido pela ONU foi anunciado no co-meo deste ms com o objetivo de facilitar as negociaes no Kuwait, embora o acordo tenha sido quebrado vrias vezes por ambas as partes, que trocam

    acusaes pelas violaes.A guerra no Imen j matou

    milhares de pessoas e forou 2,4 milhes a deixarem suas casas. Os houthis esto com o controle da maior parte da regio norte do pas. O conflito tambm ali-mentou aspiraes separatistas no sul. Nessa segunda-feira, mi-lhares de iemenitas protestaram na cidade de Aden, exigindo a separao do sul do pas e o re-torno do antigo estado indepen-dente do Imen do Sul.

    Rebeldes dificultam a paz no Imen NEGoCIAES No AVANAM

    Da Agncia Estado

    Rebeldes xiitas recuaram das negociaes de paz que estavam sendo promovidas pela Organizao das Naes Unidas horas antes de uma reunio

  • Joo Pessoa > Paraba > , 19 de abril de 2016Publicidade

    12 A UNIO

  • A UNIO Joo Pessoa, Paraba - TERA-FEIRA, 19 de abril de 2016

    Pgina 10

    Preo do quilo do po francs tem diferentea de at 118,6%

    Pesquisa faz mapeamento da cadeia produtiva

    Ovinocultura da Paraba13

    Plano visa buscar opes para melhoria no setor por meio de tecnologias

    Mapeamento realizado em 100 propriedades da re-gio do ABC paraibano (Agres-te, Brejo e Curimata) est buscando alternativas para a melhoria da cadeia produti-va da ovinocultura do Estado, atravs do investimento em tecnologia para o setor. Reali-zado pelo Sebrae Paraba, em parceria com o Instituto Bio-Sistmico (IBS), o Diagnstico da Atividade de Ovinocultura de Corte do ABC Paraibano pesquisou 14 centros pro-dutores do Estado: Solnea, Bananeiras, Araruna, Alagoa Grande, Dona Ins, Areia, Taci-ma, Lagoa de Dentro, Araagi, Alagoinha, Mulungu, Belm, Riacho e Joo Pessoa.

    Segundo o mapeamento, o pouco acesso a inovaes tecnolgicas e o tmido plane-jamento em questes bsicas do setor, aliados ao perodo de longas estiagens, tm sido al-guns fatores responsveis por entraves na cadeia produtiva da ovinocultura da Paraba. O

    -cias em investimentos tecno-lgicos e tambm em ques-tes relativas reproduo e alimentao dos animais, cenrio que pode estar contri-buindo para os baixos ndices do setor no Estado.

    Dados do ltimo balano realizado pelo Instituto Brasi-

    (IBGE) apontam reduo de 16,4% nas cabeas de ovelhas na Paraba. Em 2013, o Estado possua 867.606 ovelhas, en-quanto em 2008 o nmero era de 1.038.720, queda de 171,3 mil animais. A pesquisa desen-volvida pelo Sebrae mostra que o acesso s tecnologias bsicas ainda precrio: 66% dos pro-dutores no possuem acesso contnuo internet, enquanto 4% tm acesso parcial rede; 87% dos produtores disseram

    no usar qualquer recurso da informtica como ferramenta de gesto. Para fortalecer esses negcios, importante investir em novas estratgias e reverter esse quadro, avalia o gestor do projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva da ovino-cultura de corte do Sebrae em Guarabira, Joo de Deus Nasci-mento.

    O Sebrae vem tentan-do mostrar que investir em tecnologia proporcionar condies de melhor compe-titividade no mercado. Hoje em dia os produtos precisam ser cada vez mais apurados, com melhor presena na pra-teleira, atraindo o consumi-

    -

    tribuem diretamente para o aquecimento econmico, pois o produtor tem condies de alcanar maior nmero de consumidores quando investe em sistemas tecnolgicos, que auxiliam na gesto, manejo e sanidade do rebanho, abran-gendo toda cadeia produ