Jornal Imóveis & Construção - Edição 01

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Sua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar. Centro-Oeste - 11 a 23 de Julho de 2012 ANO 1 - Nº 01 Tiragem: 3.000 exemplares Christyam de Lima Saiba como foi a Construir Minas, em BH Página 02 Indústria da construção civil cresce no 1º semestre Página 03 Produção residencial de energia solar já é viável para brasileiros Página 07 Investir em imóveis para alugar pode ser boa opção Página 09 Divinópolis 100 anos, vocação para o crescimento

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Julho de 2012Sua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar.

Sua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar.

Centro-Oeste - 11 a 23 de Julho de 2012 ANO 1 - Nº 01 Tiragem: 3.000 exemplares

Christyam de Lima

Saiba como foi a Construir Minas, em BH

Página 02

Indústria da construção civil cresce no 1º semestre

Página 03

Produção residencial de energia solar já é viável para brasileiros

Página 07

Investir em imóveis para alugar pode ser boa opção

Página 09

Divinópolis 100 anos, vocação para o crescimento

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Julho de 2012Sua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar.02

Editorial

Divinópolis sempre teve vo-cação para o crescimento. A fer-rovia, a fundição, a siderurgia, a moda, a prestação de serviços, tudo isso faz da cidade uma das mais promissoras do estado para se viver e ganhar a vida. Qual-quer pessoa que visitar Divinó-polis hoje ficará surpresa com a quantidade de construções em andamento. E isto se repete em todas as regiões da cidade. Divi-nópolis é uma das cidades mais

verticalizadas do estado.Com o aumento de renda das

famílias brasileiras, o mercado da construção civil não poderia ter tido um outro caminho senão o da expansão. O maior sonho do brasileiro é ter a casa própria, e com as condições de compra fa-cilitadas através de financiamen-tos em longo prazo, ninguém quer perder tempo e corre atrás do seu cantinho.

Diante de tal crescimento, este

mercado não poderia ficar desam-parado, sem um veículo que discuta em suas páginas os assuntos ligados ao mercado de imóveis. Daí nasceu a idéia de criar o Jornal IMÓVEIS & CONSTRUÇÃO. De uma deman-da do próprio mercado anuncian-te que não tinha ainda um veículo direcionado aos seus negócios. Seu objetivo é informar, divulgar, dis-cutir os assuntos pertinentes a este universo. Nele o leitor/consumidor encontrará sempre matérias inte-

ressantes, novidades, lançamentos, decoração, feiras do setor, anúncios variados de empresas e prestadores de serviços.

Enfim, quer saber mais sobre o mercado da construção civil? Quer ter mais opções na hora de comprar, alugar, reformar, de-corar ou construir? Leia o Jornal IMÓVEIS & CONSTRUÇÃO, que circulará quinzenalmente e com distribuição totalmente gratuita.

Boa leitura!

Um veículo para o mercado da construção civil

Uma publicação do Guia Rodas Comunicação e Eventos LTDA

CNPJ: CNPJ: 09.643.449/0001-42

Contato:Rua Bahia, 1336, Bairro Sidil

Divinópolis/MGCEP: 35500-026

E-mail: [email protected]

Diretor responsável:Nelson Lopes

Reportagens:Nils Peter

Diagramação:Jakis Douglas

O imóveis e Construção é uma publicação quinzenal e os artigos aqui divulgados não representam

a opinião deste veículo e seus diretores.

Não nos responsabilizamos peloconteúdo dos anúncios veiculados, nem pelas aquisições

feitas em função destes

EXPEDIENTESua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar.

Realizada entre os dias 27 e 30 de junho, o Minascon/Construir Mi-nas – Feira Internacional da Cons-trução foi idealizada para unir em um mesmo local, durante quatro dias, todos os segmentos da indús-tria da construção civil do mercado mineiro; com o objetivo de apresen-tar as novidades do setor, principais tendências, produtos e as mais mo-dernas soluções. A cada realização, contabiliza aumento no número de visitantes e expositores, e se renova.

Nesta edição de 2012, o evento se apresentou em um cenário com 300 marcas expositoras, atraiu cerca de 33 mil visitantes e movimentou R$ 95 milhões em negócios diretos e in-diretos.

Em 2009, aconteceu a primeira edição do evento após a união dos dois maiores encontros do mercado de construção mineiro. Com a nova assinatura passou a integrar a Pla-taforma Construir, que também está presente no Rio, Bahia e Brasília.

A mais importante feira do seg-mento realizada em Minas Gerais, a CONSTRUIR agrega à sua progra-mação a realização do tradicional Minascon, um conjunto de mostras e palestras, que trazem os assuntos

Construir Minas foi Sucesso em BH

mais importantes do momento para a construção civil e a sociedade em geral. Importantes temas como os ligados à SUSTENTABILIDADE fa-zem parte dos debates, levando em conta o cenário da construção e to-das as implicações do tema.

O Minascon promove a capaci-

tação profissional a partir de pales-tras ministradas por nomes de peso, além da participação de diversos órgãos, entidades e instituições pro-fissionalizantes ligadas ao setor.

A Minascon/Construir Mi-nas é aberta ao público em ge-ral e tem como perfil de seus

visitantes lojistas e atacadistas; arquitetos, engenheiros, ad-ministradores de condomínio, profissionais da construção em geral, designers de interiores, decoradores e paisagistas; cons-trutores, empreiteiros e estu-dantes de áreas afins.

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RESIDENCIAL ATLANTA

3 quartos (1 suíte), Sala Estar/Jantar, Banho Social, Varanda, Cozinha, Área de serviço.1 ou 2 vagas na garagemPrédio com elevador e portaria eletrônica;Esquadrias de alumínio, vidro temperado e piso de porcelanato;Vista Panorâmica e taxa de condomínio baixa;

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A indústria da construção ter-minou o primeiro semestre do ano em crescimento, de acordo com a Sondagem Indústria da Constru-ção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

O aumento do nível de ativi-dade do setor em junho na com-paração com o mês anterior foi o segundo consecutivo no ano. Des-de o fi nal de 2010 que o setor não apresentava dois meses seguidos de alta na atividade.

O indicador de atividade fi cou em 52,4 pontos em junho ante maio, numa escala de zero a 100

pontos, em que 50 indica estabi-lidade e números acima disso de-monstram crescimento. Em maio, havia sido de 53,1 pontos. “O rit-mo de atividade não foi tão alto como no mesmo período de 2010, mas já mostra recuperação em re-lação ao primeiro trimestre, quan-do houve arrefecimento, princi-palmente por conta da política de restrição de crédito adotada pelo governo”, analisou o gerente-exe-cutivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

Uma das hipóteses para a re-tomada do crescimento levanta-da por Fonseca é a aceleração das

obras de infraestrutura para a Copa do Mundo.

As grandes empresas foram as que mais contribuíram para essa alta. No segmento, o indicador foi de 57,5 pontos em junho na com-paração com maio. Entre as mé-dias, foi de 50,3 pontos e, entre as pequenas, de 49,6 pontos.

Entre os setores da construção pesquisados, o de construção de edifícios (mercado imobiliário) foi o que teve maior aumento da ati-vidade, com 51,3 pontos em junho comparativamente a maio. O setor de obras de infraestrutura se ele-vou em 50,7 pontos.

Indústria da construção civil cresce no 1º semestre

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O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou leve alta e ficou em 1,31% em junho, ante 1,30% registrado em maio. No acumulado do ano, o ín-dice apresenta variação de 4,98%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 7,03%. O INCC-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi calculado com base nos preços cole-tados entre os dias 21 de maio e 20 de junho.

A leve alta foi motivada pelo acréscimo no grupo mão de obra, que registrou variação de 2,28% em junho, ante 2,22% em maio. A mão de obra auxiliar (2,44%) foi o item com maior elevação, uma alta de 0,48 ponto percentual em compa-ração com maio (1,96%). A mão de obra especializada também regis-trou variação positiva, passando de 2,06% para 2,37%. O trabalho dos técnicos (2,07%), por sua vez, teve redução de custo, um decréscimo de 0,47 ponto percentual ante maio (2,54%).

De acordo com a FGV, as altas no custo da mão de obra registradas em Brasília (3,01%) e São Paulo (4,18%) ocorreram devido a reajustes sala-riais em função da data-base.

O grupo materiais, equipamen-tos e serviços registrou leve redu-ção, passando de 0,35% para 0,30% neste mês. Os dois subgrupos que

compõem esse índice tiveram de-créscimos: materiais e equipamen-tos (de 0,35% para 0,29%) e serviços (de 0,37% para 0,34%).

Dois dos quatro itens que for-mam o subgrupo materiais e equi-pamentos tiveram taxas menores em junho: materiais para estrutura (de 0,4% para 0,27%) e materiais para acabamento (de 0,37% para 0,25%). Materiais para instalação (0,52%) e equipamentos para trans-porte de pessoas (0,14%) registra-ram alta ante maio, quando as taxas ficaram em 0,35% e 0,04%, respecti-vamente.

No subgrupo serviços, houve decréscimo nos itens aluguéis e ta-xas (de 0,15% para 0,11%) e servi-ços pessoais (de 0,73% para 0,49%). O item serviços técnicos foi o único com acréscimo, passando de 0,35%, em maio, para 0,52%, em junho.

O INCC mede a variação em sete capitais. A maior redução ocor-reu no Rio de Janeiro, passando de 2,66% para 0,26%. Também houve decréscimo em Recife (de 0,29% para 0,23%) e Porto Alegre (de 0,38% para 0,27%). Já a maior alta ocorreu em Brasília (de 0,15% para 1,68%). As demais elevações foram registradas em Salvador (de 0,08% para 0,34%), Belo Horizonte (de 0,23% para 0,59%) e São Paulo (de 2,17% para 2,23%).

Custo da construção tem leve alta e fecha junho em 1,31%

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CALENDÁRIO DE FEIRAS E EVENTOS DE CONSTRUÇÃO

1. Tire Tudo da TomadaVocê sabia que eletrodomésticos e aparelhos eletrôni-

cos, em modo stand-by, consomem energia? Se você fica muito tempo fora de sua casa, e não está utilizando estes aparelhos, nossa dica é tirá-los da tomada durante este período. Além de economizar energia, você nunca será surpreendido com aparelhos queimados quando houver alguma situação inesperada de queda de energia.

2. eviTe secadoras de roupaExiste coisa mais simples do que estender suas rou-

pas na varanda de sua casa ou do seu apartamento? Evite utilizar as secadoras de roupa. Além de econo-mizar energia secando suas roupas de forma natural, o tempo útil de suas peças serão muito maiores – evitan-do o desgaste que uma maquina causa.

3. Lâmpadas de baixo consumo Essa dica já deveria ser regra na sua casa. Já está

provado que lâmpadas fluorescentes reduzem cerca de 20kw/h de energia elétrica por ano. O investimento na troca das lâmpadas vale a pena – além de durarem mais, você estará contribuindo para um menor impacto ao meio ambiente e ao seu bolso.

4. cuidados na cozinhaQuando estiver utilizando o forno do fogão, evite abri-

-lo e sempre deixe a comida em temperatura ambiente an-tes de levá-la para esquentar. Já com a geladeira, descon-gele sempre que a camada de gelo do congelador estiver acima de um dedo, e evite abri-la em todo instante. Uma última dica é nunca deixar a geladeira encostada na pare-de, para evitar o choque de temperaturas.

Dicas para economizar energiaQuem nunca se chateou ao deparar-

-se com um valor muito alto, e fora do esperado, quando chega a conta de energia em sua casa? Nem sempre

pensamos no impacto que o excesso de energia utilizado em nossos lares pode ter sob o meio ambiente e aos recursos naturais do mundo em que vivemos.

Foi pensando nisso que hoje vamos te ajudar a pensar de maneira fácil e rápida em algumas opções de como economizar energia dentro da sua própria casa.

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expo máquinas 7ª Feira de Máquinas e Equipamentos para Construção 01 a 04 de agosto Centro de Exposições Fierg - Porto Alegre/RS www.suleventos.com.br

consTrufair sc e saLão do imóveL 9º Feira de Produtos para Construção Civil e Mercado Imobiliário 21 a 26 de agosto Centrosul - Florianópolis/SC www.construfairsc.com.br

concreTe show souTh america 6ª Feira Internacional de Tecnologia em Concreto da América Latina 29 a 31 de agosto Centro de Exposição Imigrantes www.concreteshow.com.br

consTruir bahia 2012 12ª Feira Internacional da Construção 29 de agosto a 01 de setembro Centro de Convenções da Bahia - Salvador/BA www.feiraconstruir.com.br/ba

GreenbuiLdinG brasiL3ª Conferência e Exposição Internacional do Green Build Council Brasil 11 a 13 de setembro Fecomércio de São Paulo www.expogbcbrasil.org.br

feiTinTas8ª Feira da Indústria de Tintas e Vernizes e Produtos Correlatos 19 a 22 de setembro Centro de Exposições Imigrantes www.feitintas.com.br

feiccad 20129ª Feira do Imóvel, Construção, Condomínios, Arquitetura e Decoração 27 a 30 de setembro Maxi Shopping Jundiaí www.feiccad.com.br

fesqua9ª Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes 17 a 20 de outubro Centro de Exposições Imigrantes www.cipanet.com.br

Tecno fachadas8º Salão de Tecnologia e Acabamento de Fachadas 17 a 20 de outubro Centro de Exposições Imigrantes www.cipanet.com.br

expo acabamenTo6ª Feira de Acabamento para Construção 18 a 21 de outubro Centro de Exposições Fiergs - Porto Alegre/RS www.suleventos.com.br

sim rmc Salão Imobiliário de Campinas e Região 25 a 28 de outubro Shopping Iguatemi - Campinas/SP www.simrmc.com.br

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TiaGo musachi

O Brasil vive atualmente um crescimento imobiliário sem pre-cedentes. O desenvolvimento eco-nômico do País, a maior capacida-de de consumo dos brasileiros e as facilidades para a disponibilidade nas linhas de crédito por parte dos bancos são alguns dos fatores que contribuíram com o aumento de compra e venda de imóveis. No último ano, o setor, composto por imobiliárias, construtoras e incor-poradoras, recebeu 80% a mais de clientes e interessados em fazer negócios.

Inserido nesta nova realidade, este grupo de empresas buscou se adaptar para garantir qualidade no serviço e segurança nos pro-cessos. Uma das soluções encon-tradas é a digitalização distribu-ída de documentos, que começa a despontar no setor imobiliário como uma grande tendência.

Esta ferramenta vem sendo utilizada principalmente nos lan-çamentos de novos empreendi-mentos, auxiliando na captação da documentação física do clien-te, que pode ser feita pelo próprio atendente ou consultor imobiliá-rio. E são exatamente nos estan-des, espalhados pelo Brasil, que ocorre o maior número de vendas de imóveis. De acordo com da-dos da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e de Poupança (Abecip), a prefe-rência do consumidor brasileiro vem sendo a compra de empreen-dimentos na planta, pagando de 20 a 30% do valor total durante a construção.

Outro benefício está na otimiza-ção do espaço físico dos pontos de vendas, pois com a digitalização e transmissão online de documen-tos, a equipe administrativa de vendas, que antes ficava no local para a análise documental, pode ser feita de forma centralizada em um escritório da incorporadora. Assim, as companhias reduzem os custos com a gestão, logística de pessoas e de equipamentos.

A digitalização também possi-bilita o acesso simultâneo aos do-cumentos por diversas áreas, faci-litando os acertos finais realizados pela área jurídica, e a guarda se-gura desses documentos, assim como a melhor logística e dimi-nuição de possíveis erros. No final do processo, o único documento

Digitalização de documentos: agilidade e segurança para o setor imobiliário

físico será o contrato do cliente e termos acessórios.

A digitalização distribuída de documentos proporciona tam-bém uma solução para a área de saída de recursos financeiros, ou seja, o pagamento de fornecedo-res, de forma mais rápida e segu-ra. Algo que pode ser considera-do corriqueiro para muitos outros segmentos é um problema para o imobiliário.

É comum, em obras de constru-toras, que notas fiscais ou os bole-tos não cheguem à pessoa respon-sável ou extraviem pelo caminho. Por isso, as grandes incorporado-ras criaram centrais fiscais espa-lhadas em diversas regiões pelo país. Com a digitalização, todo o trâmite é feito via web e as notas fiscais e boletos chegam em tempo real aos responsáveis pelos paga-mentos de materiais de constru-ção, por exemplo. Além disso, os documentos podem ser armaze-nados de forma íntegra até o lan-çamento financeiro, assegurando todo o processo.

Com tantos benefícios para o setor imobiliário, rapidamente a digitalização de documentos por construtoras, incorporadoras e imobiliárias passará de tendência para uma prática de mercado.

*Tiago Musachi é consul-tor da Acesso Digital

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Julho de 2012Sua referência para comprar, vender, alugar, construir, reformar e decorar.

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Um estudo divulgado na terça--feira (3/7) pela Empresa de Pesqui-sa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, mostra que a produção residencial de energia so-lar (a chamada geração distribuída) já é economicamente viável para 15% dos domicílios brasileiros. A produção de energia solar em gran-de escala (geração centralizada), no entanto, ainda é inviável, mesmo com incentivos governamentais.

De acordo com a pesquisa da EPE, o custo da geração nas resi-dências brasileiras, a partir de um equipamento de pequena potên-cia, é R$ 602 por megawatt-hora (MWh), mais barato do que a ener-gia vendida por dez das mais de 60 distribuidoras de energia, como a da Ampla, responsável pelo abaste-cimento de municípios do Grande Rio e interior fluminense.

O cálculo é feito com base no custo médio de instalação de um painel com a menor potência, R$ 38 mil. Graças a novas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétri-ca (Aneel), publicadas neste ano, os consumidores que instalem painéis solares em suas casas ou condomí-nios podem não apenas reduzir a quantidade de energia comprada das distribuidoras, como também vender o excedente da energia pro-duzida para essas empresas.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, esse merca-do potencial pode crescer bastan-te se forem concedidos incentivos como o financiamento à compra dos painéis e conversores fotovol-taicos (equipamentos que transfor-mam a luz do sol em energia elétri-ca), a isenção fiscal para a produção

Produção residencial de energia solar já é economicamente viável para 15% dos lares brasileiros

desses equipamentos no país e a re-dução do Imposto de Renda para os consumidores.

Caso o governo esteja disposto a criar os três tipos de incentivos, ao mesmo tempo, a energia solar pode se tornar competitiva para 98% dos consumidores residenciais brasileiros. %u201CHoje a geração distribuída já é mais ou menos inte-ressante em alguns lugares. Agora, para ampliar, seria necessário ter incentivos ou esperar o preço [do equipamento] cair%u201D, disse Tolmasquim.

Por outro lado, o estudo mostra que a geração centralizada, isto é, produzida em larga escala por usi-nas comerciais, ainda não é viável economicamente. Hoje, o custo de produção da energia solar gira em

torno de R$ 405 por MWh, enquan-to a média do preço de outras fontes de energia, nos últimos leilões do governo, foi R$ 150 por MWh.

Mesmo com incentivos, como a redução de impostos, que bara-teiem em 28% o preço da energia, a solar não seria viável, porque ainda custaria o dobro da média cobrada nos leilões de venda de energia.

Segundo Tolmasquim, o país tem as opções de esperar o custo da energia solar diminuir para colocá--la em leilões ou de criar um leilão específico para que não haja dispu-ta com outras fontes mais baratas, como a eólica.

Tolmasquim explicou que a criação de um leilão específico é uma opção para criar um mercado e desenvolver tecnologicamente

o país, a fim de acelerar a redução do custo. %u201CMas teria que ser vendida uma quantidade peque-na [de energia] para não onerar o consumidor.%u201D

Há ainda a opção de abrir a possi-bilidade para que empreendimentos de geração de energia solar disputem o leilão de energia com outras fontes. A expectativa da Agência Interna-cional de Energia é que a solar este-ja competitiva com outras fontes no mundo a partir de 2020.

Tolmasquim disse, no entanto, que não é possível saber quando a energia solar será competitiva para produção em larga escala no Brasil. Há hoje no país apenas oito empre-endimentos, que produzem apenas 1,5 megawatt (MW) de um total de 118 mil MW do Brasil.

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Com o crescimento das cidades, os apartamentos estão cada vez mais reduzidos, sem espaços de-dicados ao lazer e à contemplação da natureza. Mas, para a arquiteta e paisagista Daniela Sedo, é possí-vel sim trazer o verde para perto e aumentar a qualidade de vida em pequenos ambientes dentro de casa ou apartamento. Além de deixar o ambiente mais bonito, os projetos paisagísticos em espaços pequenos podem ser utilizados para aumen-tar o bem-estar dos moradores, pois diminuem o estresse.

O trabalho manual de plantar, cuidar ou regar das plantas tam-bém auxilia na concentração. “Em espaços pequenos devemos apro-

veitar a utilização de vasos de ta-manhos diferentes e espécies de sombra ou de sol de acordo com a incidência do local, podendo criar uma cerca viva ou um painel ver-tical”, destaca a arquiteta.

Na varanda é provável criar, por exemplo, um deck quadrado com vasinhos em volta, fazer faixas com pedras maiores ou pequenas, redon-das, e colocar uma decoração com bancos pequenos ou objetos gracio-sos. “Hoje em dia, há decks de cerâ-mica ou placas de concreto, que imi-tam a madeira. Esses materiais não requerem manutenção, são práticos, bonitos, não desgastam com o tem-po, e são produtos ecologicamente corretos e impermeáveis”, aconse-

lha a Daniela Sedo.Dependendo do espaço onde

será feito o paisagismo, é possível ter trepadeiras, lavandas ou ale-crim, que são de fácil manutenção. “O ideal é montar um jardinzinho com plantas fáceis de mexer e cui-dar. Vale a pena colocar espécies perenes, que vão ficar lindas o tempo todo e não darão o trabalho de ter de varrer o chão a toda hora para tirar folhinhas. A manuten-ção é igual a de jardins externos e internos”, orienta.

Outra opção bacana para espa-ços menores são os painéis verti-cais com samambaias, orquídeas (meia sombra), chifres-de-veado (sombra), brinco de princesa e bro-

mélias (sol). “O jardim vertical ou painel vertical é uma peça única, com uma singular estrutura, onde pode ter alguns vasinhos fixados. Para montá-lo é necessário o cui-dado para adquirir uma unifor-midade vegetal em que o princi-pal seja a vegetação, que pode ser uma mescla de espécies”, detalha Daniela.

Para a profissional, é funda-mental usar a criatividade. Com este recurso, qualquer pequeno ambiente pode ser abrilhantado com um pequeno e valioso jardim, afinal o verde quebra a frieza do concreto, cada vez mais presente nas grandes cidades, e alivia o mi-croclima local

Jardim em casa melhora a qualidade de vida e diminui o estresse

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Na hora de investir em imóveis, você precisa analisar se tem como objetivo viver de renda, ou se sua intenção é ganhar com a valoriza-ção da propriedade. Isso porque, dependendo do seu objetivo, a esco-lha do imóvel vai ser distinta. Para quem quer viver de renda, o me-lhor é optar por imóveis menores, de até dois cômodos, cuja locação é mais fácil.Como o aluguel destes imóveis é menor, o prazo médio de espera para locação é de cerca de 30 dias, sendo maior entre os apar-tamentos que entre as casas, o que garante que você não terá que arcar por muito tempo com os custos de manutenção da propriedade, assim como taxas e impostos. Este merca-do é alimentado pelo défi cit habita-cional brasileiro, ou seja, pelo fato de que faltam cerca de 6 milhões de residências no País. Esta seria a explicação por trás da diferença de retorno de aluguel entre imóveis de pequeno porte e os de maior por-te. Enquanto o aluguel de imóveis voltados para as classes C e D pode chegar a 1,5% do valor da proprie-dade, nos imóveis de alto padrão voltados para a classe A e B ele não passa de 0,5%. Entre os imóveis co-merciais a diferença é menor, e o re-

Investir em imóveis para alugar pode ser boa opção

torno varia entre 1% e 1,3%. Como era de se esperar esses valores ser-vem de indicação, mas podem va-riar muito dependendo da localiza-ção do imóvel. Exatamente por isso, antes de decidir o tipo de imóvel no

qual pretende investir é importante que o comprador analise o tipo de retorno em termos de aluguel, so-bretudo, que esse imóvel pode ter. Para isso basta fazer uma pesquisa com imobiliárias da região. No que

refere ao potencial de valorização do imóvel, esse tipo de análise é mais difícil, mas o que se constata é que os imóveis mais novos têm se valorizado mais rapidamente que os usados.

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