Jornal ipanema 843

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Ano XIV - nº 843 - 14 de novembro de 2015 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Novembro AZUL serve como alerta para prevenção do câncer de próstata BA E REGIÃO O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. COMPORTAMENTO Página 15 Equilíbrio Entrevista: Fluvia Lacerda A top model plus-size Fluvia Lacerda diz que a moda para mulheres acima do peso é uma mina de ouro e que país ainda engatinha na área Ipanema Ambiente Caderno Negócios & Oportunidades Apartamento do tamanho de uma Kombi é a novidade Capa Caderno Negócios & Oportunidades Toyota apresenta a a nova Hilux Época de sol exige mais cuidado de quem tem cravos e espinhas I programe-se Feira de Natal vai funcionar até 23 de novembro Caderno Negócios & Oportunidades Página 12 Página 16 Passarela do Vinho repete sucesso Família Bertin: Rodrigo, Lilian, Vivian e Paulo Página 11

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Ano XIV - nº 843 - 14 de novembro de 2015

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Novembro

AZULserve como alerta para prevenção do câncer de próstata

BA E REGIÃO

O Novembro Azul é uma campanha de conscientização

realizada por diversas entidades no mês de novembro

dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para

conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase

na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

COMPORTAMENTO

Página 15

Equilíbrio

Entrevista: Fluvia LacerdaA top model plus-size Fluvia Lacerda

diz que a moda para mulheres acima

do peso é uma mina de ouro e que

país ainda engatinha na área

Ipanema Ambiente

Caderno Negócios & Oportunidades

Apartamento do tamanho de uma Kombi é a novidade

Capa

Caderno Negócios & Oportunidades

Toyota apresenta a a nova Hilux

Época de sol exige

mais cuidado de quem

tem cravos e espinhas

I programe-se

Feira de Natal

vai funcionar até

23 de novembroCaderno Negócios & Oportunidades

Página 12

Página 16

Passarela do Vinho repete sucesso

Família Bertin: Rodrigo, Lilian, Vivian e Paulo

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2JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015ARQUIVO ABERTO

Dia da EducaçãoA reestruturação do ensino estadual está em

curso, mas, apenas neste sábado (14), será rea-

lizado o “Dia E da Educação”, em todas as esco-

las do Estado, um evento onde o governo deve

explicar aos pais e estudantes sobre a reformu-

lação na rede estadual. O certo é que haverá

unidades com alunos de 1ª a 5ª série; outros

prédios com alunos de 6ª a 9ª série; e outro

apenas com o Ensino Médio. Ou seja, não ha-

verá ciclos com séries diferentes como é hoje.

Respondendo críticasNa semana passada, aos vereadores, o Diri-

gente Regional de Ensino, Marco Aurélio, que

representou a Secretaria Estadual de Ensino

em uma audiência pública na Câmara, res-

pondeu a questionamentos e manifestações

dos presentes e disse que as críticas devem ser

acatas e analisadas. Aurélio frisou que o movi-

mento de voltar ao ensino especializado não

é algo novo. O Dirigente Regional disse, ainda,

que há diálogo permanente entre o Estado e a

Prefeitura e, sobre a reorganização da rede mu-

nicipal, afirmou que o Estado tem vagas para

atender os alunos municipais.

Promessa descumprida (I)O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se irritou

comigo, tempos atrás, quando chamei-o de pro-

messinha, ao vivo, durante sua participação por

telefone no Jornal da Ipanema. Disse que eu falta-

va com o respeito quando o chamava assim. Mas,

o que dizer de quem promete uma coisa e não

cumpre? A falha mais recente, de dar uma con-

trapartida na cobertura dos custos de novos pa-

cientes de oncologia na Santa Casa de Sorocaba,

novamente não se cumpre. Com isso, desde o dia

1º de novembro, novos pacientes diagnosticados

com algum tipo de câncer não são mais atendidos

na Santa Casa, que segue fazendo o tratamento

dos pacientes que já atendia.

Promessa descumprida (II)Em visita a Sorocaba no dia 15 de setembro, o go-

vernador Alckmin anunciou, ao lado do secretário

da saúde David Uip e do prefeito Pannunzio, que

o Estado faria o repasse de uma verba adicional de

R$ 1,2 milhão para a Prefeitura custear o serviço de

oncologia da Santa Casa. O valor seria dividido em

três parcelas mensais de R$ 400 mil, sendo que a

primeira seria repassada em outubro e, as demais,

em novembro e dezembro. Até o momento, no

entanto, a Prefeitura ainda não recebeu nenhuma

dessas parcelas e decidiu cancelar o atendimento

de novos pacientes.

Em boca fechada...Se tivesse ficado de boca fechada, o governador

teria feito mais pelo sistema do que alimentado a

falsa esperança. Obviamente que esta decisão do

prefeito Pannunzio apenas aumenta a animosida-

de do secretário estadual da Saúde, David Uip, para

com Sorocaba. Ele já havia ficado bravo quando o

prefeito foi à justiça contra a decisão da pasta es-

tadual em não colaborar no SVO (Serviço de Veri-

ficação de Óbito). Os deputados não fazem nada e

o governo federal, absolutamente falido, também

cruza os braços e a corda estoura do lado mais fra-

co, o cidadão.

Governador poupadoO prefeito Pannunzio participou da coluna “O Deda

Questão” na Rádio Ipanema e livrou o governador

Alckmin da pecha de promessinha por, mais uma

vez, ter prometido algum benefício a Sorocaba

e essa promessa não ser cumprida. No caso do

repasse para a Santa Casa, o prefeito enalteceu a

amizade dele com o governador, mas usou o ter-

mo decepcionado como adjetivo para explicar

o que sente por David Uip, secretário da saúde

do estado. Segundo o prefeito, ele não enten-

deu e não tem sensibilidade para entender as

necessidades de Sorocaba e outras cidades do

sudoeste paulista no que diz respeito a vagas em

hospitais, atendimento de alta complexidade e

remédios de alto custo.

Diários da PresidênciaEntre anos de 1995 e 2002, enquanto exerceu

seus dois mandatos como presidente da Repú-

blica, Fernando Henrique Cardoso registrou em

gravações diárias as experiências do exercício do

principal cargo do comando político, econômico

e social do Brasil. Tudo isso virou livro e o primei-

ro volume, que compreende os anos de 1995 e

1996, já está à venda com o título Diário da Pre-

sidência. Quatro personagens da história política

sorocabana estão citados: o prefeito Pannunzio,

da época em que era deputado federal; Renato

Amary (então no PSDB) sobre quando derrotou

Iara Bernardi (PT) para prefeito de Sorocaba em

1996; e Paulo Mendes, da época em que o presi-

dente esteve em Aramar e Mendes estava entre

os integrantes da comitiva que o recepcionou.

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 3ARQUIVO ABERTO

EDITORIAL ARTIGO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

A Comissão de Serviços de Infra-

estrutura do Senado aprovou nesta

semana projeto que extingue a co-

brança de roaming em ligações de

celular. O valor, pago pelo consumi-

dor quando ele está fora da área para

a qual o aparelho foi habilitado, tam-

bém é chamado de tarifa de desloca-

mento. A proposta segue agora para

análise da Câmara dos Deputados.

A extinção da cobrança vai ao

encontro do debate mundial sobre

redução de custos e simplifi cação de

processos das ligações das telefonias

contratadas pelos consumidores. O

relator do projeto, senador Walter Pi-

nheiro (PT-BA), defendeu a iniciativa

como uma forma de baratear as tari-

fas telefônicas.

O Brasil tem um dos minutos de

telefonia móvel mais caros do mun-

do, mas não é de hoje que a presta-

ção deste serviço lidera os principais

rankings de reclamações dos consu-

midores brasileiros. E os serviços ofe-

recidos pelas operadoras também

estão muito longe de acompanhar o

milagre da multiplicação das linhas

celulares. Dados recentes da Anatel

(Agência Nacional de Telecomunica-

ções) apontam que o Brasil tem mais

de 270 milhões de celulares. Desses,

80% são aparelhos pré-pagos, com o

minuto mais caro.

Esta proposta, que certamente

chega em boa hora para ajudar a

aliviar o peso dos custos que o bra-

sileiro paga em meio a uma das mais

terríveis crises econômicas e políti-

cas pela qual o país atravessa, mostra

que, embora aos poucos, a socieda-

de avança na direção da defesa dos

direitos dos cidadãos.

São passos lentos em se tratando

de telefonia móvel nacional pois há

caminho muito longo pela frente.

Infelizmente, ainda hoje os usuários

se veem obrigados a pular de opera-

dora em operadora para tentar eco-

nomizar ou se esquivar de muitos

planos e pacotes que são verdadei-

ras armadilhas. Isso sem contar com

a dança dos sinais que pegam mal e

os planos e ofertas mirabolantes que

continuam à solta.

Telefonia celular, avanços à manivela

Pegou mal (II)O fato de Godoy ter agendado a audiência

pública sobre a reestruturação do ensino

gerou um mal estar na Câmara entre ele e

o vereador Luís Santos (Pros), que preside

a Comissão de Educação da Casa e reivin-

dicava o direito de estar à frente dos traba-

lhos de discussão do tema. Santos chegou

a dizer que Godoy “descumpriu com o que

havia combinado com ele” quando marcou

a data da audiência sem envolvê-lo na es-

colha da data. No dia da audiência pública,

Santos participou apenas da abertura dos

trabalhos e, depois, se retirou.

Pegou mal (III)Hélio Godoy (PRB) ainda esteve envolvido

em outra “saia justa” nesta semana, na Câ-

mara. Na tribuna para falar sobre a audiên-

cia que debateria a reestruturação do ensi-

no, o vereador começou a ler críticas feitas

pela população, na página de uma rede so-

cial, sobre a atuação dos colegas no Legisla-

tivo. O vereador Anselmo Neto (PP) chamou

a atenção de Godoy. “Nós vamos começar a

ler o que falam de vossa excelência no Fa-

cebook. Não cite nomes, fi ca antiético”. Fer-

nando Dini (PMDB) classifi cou a atitude de

Godoy como indelicada.

Reestruturação do ensinoA reestruturação da rede municipal de ensi-

no, que deve transferir alunos do Ensino Fun-

damental II e do Ensino Médio para escolas

estaduais, voltou a ser tema de discussões e

polêmicas, nesta semana, nas sessões ordi-

nárias. Alguns vereadores, como Fernando

Dini (PMDB), Hélio Godoy (PRB) e Francisco

França (PT) voltaram a criticar as mudanças

propostas pela secretaria de Educação, co-

mandada por Flaviano Agostinho de Lima.

Até o líder do governo no Legislativo, José

Francisco Martinez (PSDB), disse que este

“não é o momento para que isso seja feito

e que a ideia precisa estar mais amadu-

recida antes de ser colocada em prática.

“Economia não se faz na Educação e nem

na Saúde”, frisou.

Pegou mal (I)

Durante a audiência pública que debateu as mudanças na rede municipal de ensino, o

vereador Hélio Godoy (PRB) fi cou em uma “saia justa” com a plateia que assistia ao de-

bate. Na presidência dos trabalhos, tentando colocar ordem nos inscritos para discursar,

o parlamentar sugeriu que, por conta do número de pessoas, fosse estabelecido um

prazo para a duração das falas. “Três minutos de choro” foi o tempo estipulado por ele. A

expressão, no entanto, desagradou o público, que vaiou Godoy. Em seguida, ele tentou

se justifi car dizendo que se referia a um tempo a mais de tolerância em cada discurso.

Fazemos planos, temos sonhos, cria-

mos expectativas e como num passo de

mágica o castelo de nossos sonhos se des-

moronam. De uma hora para outra, nossa

vida muda completamente. Nada então,

será como antes: mortes de pessoas que

amamos, abandono, desprezo de quem

amamos, doenças que limitarão defi nitiva-

mente nossas vidas, paralisias, amputações,

perda de visão, audição, doenças degenera-

tivas, autoimunes e, um conjunto de difi cul-

dades que deverão ser encaradas deste pon-

to em diante. Há duas opções: ou se aceita,

luta e vai adiante ou se entrega e desiste.

Muitos exemplos lindos de supera-

ção e adaptação estão disponíveis, gen-

te guerreira que fez da dor alicerce para

construção de uma nova vida, nova etapa

e acima de tudo encaram toda uma histó-

ria de dor, oportunidade para um recome-

ço de vitórias verdadeiras.

Quantos de nós achamos ter proble-

mas sem observar ao nosso lado muitos

seres que sem demonstrar tristeza lutam

e vencem diariamente a batalha de voltar

a ter autonomia de pegar um garfo e po-

der se alimentar sem ajuda de outrem, ou

ainda, um primeiro passo depois de muito

tempo numa cama ou cadeira de rodas.

Será que temos problemas? Será po-

demos reclamar de algo quando na verda-

de já temos tudo? Penso que nosso bem

maior seja nossa saúde não só a física, mas

também a psíquica.

Vamos então, como diz o dito popular,

fazer do limão a limonada.

Então, vamos à luta. Se algo nos atin-

ge, levantemos cabeça e sigamos fi rme

adiante. Para tudo há jeito, solução em es-

pecial para quem decide não desistir.

Não desista de você meu caro leitor(a).

Se tem diabetes se cuida, alimenta-se di-

reito. O colesterol não está bom? Faz dieta

e atividade física. A lista de difi culdades e

receitas para superação são infi ndáveis,

basta você querer. Então repito, não desis-

ta de você, não renuncie ao dom da vida,

ela é um presente e seu corpo um templo

a ser cuidado e celebrado.

É claro, sem arrogância você diria:

“Eu sei! Eu sei!

E pense que sempre você encontrará

ombro amigo nessa vida, e às vezes, o que

impede a ajuda é o orgulho ou opção por

ombro e conselho de quem não quer real-

mente nosso bem.

Pense nisso, nos desafi os como opor-

tunidade para recomeço, vida nova.

Boa semana.

Paz e bem.

Limitações não. Desafios...

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4 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretorFrancisco Pagliato Neto

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

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Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

DiagramaçãoJeff erson Cascali de Lima

Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

Vanderlei Testa

é jornalista e publicitário

leia este e outros

artigos diários de

Vanderlei Testa no portal

www.jornalipanema.com.br

VANDERLEI TESTA

Lúcia Benestante une talentos para o Natal

A arte e a música estão entrelaça-

das. Arte de pintar, esculpir, modelar

e criar formas. Ao som da música que

embala nossos ouvidos, alma e coração,

nasce a emoção e a inspiração da arte.

Sinto nessa dupla obra prima concedida

aos artistas o amor divino iluminando

os escolhidos nessa missão. Ana Letí-

cia Barreto é uma artista plástica nata.

Conheço-a desde menina no bairro Cer-

rado. Vive atualmente a arte dos dese-

nhos a carimbo sobre papel. Hoje a “cor

do silêncio” impressiona nossos olhares.

Lucia Benestante é a artesã que modela

peças incríveis de cerâmicas. Seu ateliê

na rua João Wagner Wey, 60 está exalan-

do a beleza das cores em peças utilitá-

rias e decorativas. Anualmente Lucia re-

aliza uma exposição “Unindo Talentos”,

com obras de 50 artistas sorocabanos

em prol do Natal de entidades. A deste

ano começou dia 13 de novembro. Fer-

nanda Monteiro expressa a criatividade

jovem em design na decoração. No seu

estúdio da rua Gustavo Teixeira ensina

novos talentos a descobrirem a ener-

gia da arte transmitida nos detalhes. A

música do cantor Rica Silva é pura emo-

ção. Seu violão completa no som das

cordas uma sinfonia que leva ouvintes

às lágrimas. Já vi essa cena. Estudioso

de musicoterapia, o Rica se apresenta

em trabalhos de recuperação emocio-

nal com crianças, jovens e adultos. Carlos

Madia é destaque nos shows do parque

Campolim. Viaja pelo Brasil com suas apre-

sentações musicais. Eraldo Basso é top nos

barzinhos. Trabalhei com ele e com a Sueli,

a artista destaque das serestas. Sueli Maria

Menezes Lima. Ela tem o dom de cantar

e encantar. Reúne fãs como no “Boteco

do Gé” onde passa horas brilhando sua

coleção de melodias. Não poderia deixar

de registrar um dos mais famosos artistas

de Sorocaba. O pintor Ettore Marangoni.

Saudoso Ettore, você deixou nesta cidade

suas pinturas e obras plásticas maravilho-

sas. Com certeza aí na cidade eterna tem

muitas paisagens lindas e anjos celestes

para formarem o cenário de seus quadros.

Imagino a sua exposição “A Terra vista do

Céu”, retratando o universo azul e a nossa

“bolinha” minúscula girando em volta do

Sol. Esse astro rei que dá vida às letras das

músicas e embeleza as pinturas dos artis-

tas sorocabanos.

Tudo acontece com Pannunzio? Ainda na discussão, Martinez questionou o

por quê dessa mudança ter que ser feita na

administração do prefeito Antonio Carlos

Pannunzio (PSDB). “Tudo tem que acontecer

com o Pannunzio agora? Joga esse estudo

mais para frente. Tudo de ruim tem que acon-

tecer no governo do Pannunzio?”, questionou

o tucano no plenário da Câmara.

Audiência públicaOrganizada pelo vereador Hélio Godoy

(PRB), a Câmara sediou, nesta semana,

ainda, uma audiência pública para discutir

mais a reestruturação do ensino. O en-

contro contou com a presença de alunos,

pais, professores e outras representantes

da comunidade escolar, que se posicio-

naram contra as mudanças propostas

pelo secretário, sob a alegação de cum-

primento da Lei de Diretrizes e Bases

(LDB) sobre a Educação.

“Substituídos”

A principal crítica feita na audiência estava

relacionada às ausências dos secretários de

Educação, Flaviano Agostinho de Lima, e

de Governo e Segurança Comunitária, João

Leandro da Costa Filho. Para “substituí-los”

no plenário, o vereador José Crespo (DEM)

posicionou, em frente à Mesa Diretora, fo-

tos dos secretários, fi xadas em um isopor.

A ausência do titular da Educação também

provocou a instauração de uma Comissão

Parlamentar de Inquérito (CPI) com o intui-

to de analisar as mudanças propostas pela

reestruturação do ensino.

Críticas ao processoEm sua justifi cativa, Crespo disse ter apre-

sentado a proposta de criação da CPI por

acreditar que “o processo de discussão das

mudanças na rede está sendo mal condu-

zido”. “Ele [secretário de Educação] tem se

mostrado um mau administrador estando à

frente da principal secretaria de Sorocaba.

Ele está conduzindo muito mal esse proces-

so, que deve ter começado com o governo

do Estado, querendo economizar dinheiro

nas costas do povo”, afi rmou. O parlamentar

também questionou o cumprimento da Lei

de Diretrizes e Bases neste momento.

Tonão metralhadoraO vereador Antonio Carlos Silvano (SDD) es-

teve afi ado, nas últimas sessões realizadas

na Câmara. Tonão, como é conhecido, dis-

parou sua “metralhadora” de críticas. Cole-

gas de plenário, secretários e o governo do

prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

não foram poupados. Em uma das discussões,

ele criticou os vereadores que não apoiaram

uma moção de repúdio contra a vice-prefeita

e secretária de Desenvolvimento Social, Edith

di Giorgi. “Marquem esses vereadores, eles não

têm compromisso com vocês [população]”, fa-

lou, dirigindo-se ao público que acompanha

as sessões pela televisão.

Tonão x Luís Santos Nesta semana, Tonão também fez críticas ao

vereador Luís Santos (Pros), que se mostrou

descontente com a atitude de Hélio Godoy

(PRB) e, também, sobre reclamações feitas

pelo colega, em outras oportunidades, so-

bre a representação do Legislativo em even-

tos ofi ciais. “Toque a sua vida, faça o que o

senhor cobra dos outros.”, disparou Santos

diante das críticas. O bate-boca ainda conti-

nuou e teve que ser interrompido pelo presi-

dente da Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR).

Solicitação de informaçõesO inquérito instaurado pelo promotor Or-

lando Bastos Filho para investigar uma su-

posta compra de votos para a Mesa Diretora

da Câmara voltou a ser tema de discussões,

nesta semana, entre os vereadores. Na ses-

são de quinta-feira (12), Marinho Marte (PPS)

subiu à tribuna para expor o recebimento

de um ofício, enviado à Casa pelo Ministério

Público (MP), que solicita informações sobre

os assessores de Marte e, também, sobre os

gastos dos parlamentares com itens como

carro, selos e telefone. No discurso, o vere-

ador frisou que não utiliza mais esses recur-

sos disponibilizados na Câmara e insinuou,

ainda, uma “perseguição” a ele.

Dúvidas sobre participação Ainda na tribuna, Marte relembrou a carta

enviada ao promotor, que originou o inqué-

rito sobre a suposta compra de votos para

favorecer a candidatura do vereador. Em ou-

tra ocasião, ele disse acreditar que “pessoas”

ligadas ao vereador José Francisco Martinez

(PSDB), outro possível candidato à presi-

dência do Legislativo em 2016, estariam

envolvidas nas acusações feitas pelo MP.

Nesta semana, Marte subiu o tom e disse,

agora, “ter dúvidas” sobre a participação do

colega. “O limite da paciência acabou. Trans-

formar a eleição da presidência nisso, vossa

excelência tem que se envergonhar. É uma

ação engendrada por pessoas que gravitam

Ass

ess

ori

a d

e Im

pre

nsa

ao seu entorno. Vossa excelência tinha o

meu respeito, daqui para frente não tem

mais”, declarou a Martinez. Marte também

informou que vai solicitar as imagens das

câmeras de segurança do MP para tentar

identifi car o autor das denúncias.

Críticas ao promotorO vereador José Crespo (DEM) também

comentou a investigação sobre a suposta

compra de votos e fez críticas ao promo-

tor Orlando Bastos Filho. Crespo criticou

a conduta do representante do MP que,

segundo ele, “leva rumores em conside-

ração” para instaurar inquéritos. “Ele está

passando os limites da sanidade”, decla-

rou. Crespo disse ter intenção de solicitar

um requerimento ao MP com informações

sobre a conduta pessoal e profi ssional do

promotor. “Queremos saber por que Or-

lando Filho foi expulso como professor da

Faculdade de Direito de Sorocaba, pois há

rumores de que ele chegava embriagado

para dar aulas. Do mesmo jeito que ele

vai atrás de rumores, tentando denegrir

os representantes públicos em Soroca-

ba, vamos também procurar esses ru-

mores”, frisou.

Promotor questionadoO promotor Orlando Bastos Filho foi pro-

curado pelo Jornal Ipanema para falar

sobre a solicitação de informações para o

inquérito de suposta compra de votos e,

também, sobre as alegações do verea-

dor José Crespo (DEM), mas, até o fecha-

mento desta edição, não se pronunciou

sobre os temas.

Em sinal aberto Uma sessão solene inaugurou, nesta se-

mana, ofi cialmente a transmissão da pro-

gramação da TV Câmara em sinal digital e

aberto. A cerimônia, conduzida pelo presi-

dente da Casa, Cláudio do Sorocaba I (PR),

foi realizada no plenário do Legislativo e

contou com a presença de convidados e

autoridades. A nova TV Câmara terá 12

horas de programação diária, incluindo

transmissões ao vivo de sessões e audiên-

cias, além de conteúdo de parcerias com

faculdades de Sorocaba. O sinal está sendo

transmitido através do canal 61.3, em fre-

quência dividida com os canais da Câmara

dos Deputados e da Assembleia Legislati-

va de São Paulo

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 20155

Mostra Virtual

Após anos de sucesso, a Mostra Virtual de Arquitetura e

Design A+D lançou seu novo site (www.revistaamaisd.com) e

uma nova edição da revista virtual Mostra A+D saiu do “forno”.

Evely Fazano sempre inova a maneira de mostrar os trabalhos dos

arquitetos e decoradores de Sorocaba e região. O lançamento

aconteceu na nova loja de móveis e decoração, a Chiquetoque,

que também tem lojas em São Roque e Mairinque.

Evely Fazano

Alex DuqueLidia Fernandes e Rodinei Pinto

Felipe Yure, Renata Zelizi e Valéria Oliviera

Laura Pucci

Maria Luiza Aceituno

PAULINHO GODOI

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

OI

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6JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

“Se a felicidade bater, apanhe”!

Ser feliz é a bola da vez. O

segredo da felicidade se tor-

nou uma epidemia mundial.

Vejo o mundo à minha volta

numa louca e desenfreada busca por

ser feliz. Mesmo assim, cada vez mais

as pessoas estão infelizes. Mas por quê?

Somos induzidos diariamente a ser-

mos felizes adquirindo algo. O primei-

ro grande erro nesta grande busca é

achar que felicidade é algo que pode-

mos adquirir, como nas propagandas

de carros, nas revistas de famosos ou

nos comerciais de margarina.

Oscar Wilde dizia: “Neste mundo, há

apenas duas tragédias: uma a de não

satisfazermos os nossos desejos, e a

outra a de os satisfazermos”. Isso ocor-

re porque nos iludimos achando que

quando conquistarmos determinado

objetivo seremos felizes. Só que quan-

do conseguimos chegar lá somos to-

mados por um imenso desejo de algo

mais... perceba que a alegria da com-

pra de uma nova casa não dura mais

do que 30 dias, afi nal, a nossa alma

não fi ca satisfeita com coisas.

Precisamos também considerar que

felicidade não dura pra sempre. Uma

vida feliz não é uma vida sem nenhu-

ma tristeza. A felicidade mora nos

raros momentos de vibração intensa

que a vida nos proporciona.

Nesta insana busca pela vibração

constante acabamos confundindo fe-

licidade com euforia. Desejamos nos

sentir eufóricos em todos os momen-

tos da vida e para isso muitas vezes re-

corremos às drogas (lícitas ou ilícitas),

às bebidas, ao sexo, talvez achando

que esse estado de euforia nos fará

mais feliz. Grande ilusão.

Creio que para sermos felizes precisa-

mos aprender a viver um dia de cada

vez, afi nal, o caminho se faz ao cami-

nhar. Precisamos resgatar a sensação

de estarmos satisfeitos. Tudo o que

temos é o agora. O passado fi cou para

trás e não temos o futuro. Só me resta

viver feliz agora.

Felicidade não é uma coisa que acon-

tece depois da formatura, do casa-

mento, de fi car rico ou de comprar o

seu carro. Felicidade não é um lugar a

que se chega, nem mesmo uma coi-

sa que se adquire. Felicidade é o jeito

que você vai.

Bora ser feliz?

Bom dia! Levante e vá realizar seus [email protected]

“Felicidade mesmo,

ser feliz como estado

permanente, não

existe. Acontece em

raros momentos de

distração” .

(Guimarães Rosa)

Débora Bueno Manis, feliz pelo sucesso

da mais nova empreitada. Ela se formou

em Medicina, pela Faculdade de Ciências

Médicas de Santos. A solenidade contou

com missa e colação de grau em Santos

e jantar e Baile de Gala no Expo Center

Norte, na Capital. Compartilhando desta

conquista estavam os pais José Roberto

Manis e Márcia Bueno Manis, além das

irmãs Roberta e Isabela e vovó Nina.

Objetivo alcançado:

ela é médica

[email protected]

GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

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9JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 20158

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10 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

CRB

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201511

INGREDIENTES

Para o creme

1 xíc. (chá) de creme de leite fresco

1 xíc. (café) de café preto pronto

1/3 xíc. (chá) de açúcar

5 gemas peneiradas

Para o sufl ê

2 col. (sopa) de manteiga sem sal

2 col. (sopa) de farinha de trigo

1 col. (café) de sal

1/2 xíc. (chá) de leite

2/3 xíc. (chá) de açúcar

150 g de chocolate amargo (70% cacau)

3 gemas

5 claras

Açúcar de confeiteiro para polvilhar

PASSO 1

Deixe pronto o creme de café, misturando todos os ingredientes dele em

fogo médio. Use um batedor de arame, para que a receita não empelote. Ela

terá atingido a textura ideal se, passando o dedo sobre as costas da colher,

as partes do creme não se misturarem. Deixe esfriar em temperatura ambiente

PASSO 2

Preaqueça o forno a 200º C. Unte os ramequins (potes de cerâmica) pequenos

com manteiga e os polvilhe com um pouco de açúcar. Reserve

PASSO 3

Derreta a manteiga em uma panela e adicione a ela a farinha de trigo e o sal.

Cozinhe por um minuto em fogo baixo. Adicione o leite aos poucos, mexendo

sempre com o batedor de arame. Acrescente, então, 1/2 xícara de açúcar.

Cozinhe até a mistura ganhar uma leve consistência cremosa. Retire do fogo

PASSO 4

Adicione o chocolate à panela e misture tudo até o creme fi car homogêneo.

Incorpore as gemas e reserve: está pronta a base do sufl ê

PASSO 5

Bata as claras em neve. Junte a elas o restante do açúcar e continue batendo,

até que a mistura fi que fi rme. Divida-a em três partes. Acrescente uma de cada

vez à base do sufl ê, sempre em movimentos circulares e de baixo para cima

PASSO 6

Preencha os ramequins até o topo, com a massa, e leve-os ao forno

preaquecido. Reduza a temperatura para 180º C e asse a receita por 17

minutos, se a quiser cremosa por dentro. Caso queira um sufl ê aerado, asse-a

por 19 minutos

PASSO 7

Polvilhe o açúcar de confeiteiro sobre os sufl ês assados. Depois, abra

um buraco em cada um deles, onde deverá jogar o creme de café. Sirva

imediatamente Fonte: Folhapress

Suf lê de chocolatecom creme de café

Wine Fashion WeekRolou mais uma edição da Passarela do Vinho da Maison

Bertin no Sorocaba Park Hotel. Quase 150 rótulos

entre espumantes, vinhos brancos, tintos e cervejas

artesanais. Tudo harmonizado com um pequeno

cardápio e queijos. Noite deliciosa. Foi a edição de Verão.

Em breve novidades da Maison Bertin. (Paulinho Godoi)

Marcos Ferreira

Família Bertin: Rodrigo, Lilian, Vivian e Paulo

Eliane Ferreira e Claudia Ferreira

Cássia Vieira

Carolina klaussner e

Leonardo da Fonseca

Nelson Bitencourt Priscila Cassola, Andreia Sereni e Vivi Mota

ROTEIRO GOURMET

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12JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

12

Lançado o esperado Calendário Felicidade

Down 2016. Desta vez o cenário escolhido foi o

CPI-7 (Comando de Policiamento do Interior-7).

Portadores da Síndrome de Down foram os

modelos. Um belo trabalho realizado por Tomás

e Célia Santo, da Comunidade “Felicidade

Down”. O calendário celebra os 10 anos da

entidade que tem como principal objetivo

levar informação e permitir a inclusão dos

portadores da Síndrome de Down. A renda com

a venda dos calendários será toda revertida

para a realização de atividades do grupo. Mais

informações (15) 3221-4377.

Já está pronto o Calendário Felicidade Down 2016

Época de sol exige mais cuidado de quem tem cravos e espinhasCom a predominância dos dias mais quentes

e ensolarados nesta época do ano, existem

no mínimo três recomendações para quem

quer evitar manchas causadas pela acne:

mantenha a pele limpa, use protetor solar

diariamente e nunca esprema cravos e es-

pinhas. “Se tiver uma espinha enorme e não

cutucar, ela regride e raramente vai manchar

a pele”, afi rma o dermatologista Claudio Wul-

kan. Por mais que ela incomode, espere um

pouco, pois ela não dura tanto assim. “Tem

o período em que ela vai aumentar e de-

pois diminuir. Isso varia de dois a cinco dias”,

acrescenta Wulkan.

O calor aumenta a produção de suor, que

pode causar mais oleosidade na pele e fa-

vorecer o surgimento de acne. Daí a im-

portância de manter a pele limpa. Para evi-

tar manchas, é importante usar o protetor

solar indicado para sua pele. A acne é uma

doença infl amatória crônica, que apresenta

variantes clínicas diferentes. “A principal

causa é o estímulo hormonal, por isso é mais

frequente na fase da adolescência, quando

se iniciam os estímulos hormonais”, explica a

dermatologista Carla Bortoloto.

Segundo Wulkan, a questão hormonal

também pode ser a causa de cravos e es-

pinhas em mulheres adultas. “Cerca de 10%

das mulheres têm acne”, afi rma ele. Outros fa-

tores também podem facilitar o surgimento

de cravos e espinhas, como a predisposição

da pessoa, fator hereditário, a alimentação,

exposição a agentes oleosos, como cremes

gordurosos, e alguns medicamentos.

O tratamento, segundo os médicos, consiste

na combinação de pele limpa, com o uso

de produtos, como ácido retinoico, e até de

medicamentos. “O tratamento é feito depen-

dendo de cada caso em particular, e sempre

deve ser determinado por um especialista”,

afi rmou Carla.

Evite muita gordura e condimentos

Se você identifi car que determinados ali-

mentos causam espinhas, evite comê-los,

diz o dermatologista Claudio Wulkan. Se-

gundo os médicos, alimentação rica em gor-

dura, açúcar e condimentos pode propor-

cionar a piora do quadro de acne. “Alimento

gorduroso poderá indiretamente aumentar

os hormônios que desencadeiam um quad-

ro de acne”, diz a dermatologista Carla Borto-

loto. (Bárbara Souza/Folhapress)

ÉÉÉÉÉpoca dddde sollll exiiige maiiiis cuiiiiddddddadddddo

Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estar / Saúde / Beleza/ Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr r /////////// / / S////////////// ///////////////////////////////////////////////////// aúdú e //

Coronel Wagner Tardelli,

comandante do CPI-7 com

Henrique Ramos

Calendário 2016 contou

com apoio da Polícia Militar

[email protected]

GABY CAMARGO

PUSTIGLIONE

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201513

Dieta equilibrada ajuda a evitar câncer e permite até salsicha

Muitos ainda não digeriram o anúncio da

OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre os

riscos que alimentos como linguiça e bacon tra-

zem para o aparecimento do câncer, mas o que

os médicos tentam esclarecer é que não foi dada

uma sentença de morte a eles. O que eles pregam

para a prevenção ao câncer é o que se recomenda

também para evitar outras doenças: tenha uma

alimentação equilibrada, faça atividade física, não

fume, não abuse do álcool. “Não é que as pessoas

não possam mais comer linguiça, comer bacon, o

que se quer mostrar que é o excesso leva a uma

concentração maior dessas substâncias cancerí-

genas no organismo”, afi rma o oncologista Hezio

Jadir Fernandes Jr.

Não há níveis seguros de consumo a serem

recomendados, mas, segundo o médico, o ideal

é que seja entre uma vez por mês e 90 dias. Se-

gundo ele, a relação entre alimentos embutidos,

enlatados e defumados com cânceres do trato

gastrointestinal (estômago, cólon e reto) já era co-

nhecido antes da recomendação da OMS. “O que

a OMS fez agora foi admitir que esses alimentos

são um risco à saúde da pessoa, principalmente

quando usados em excesso”, diz.

A nutróloga Andrea Pereira, especialista em

oncologia, diz que o ideal é balancear carnes

vermelhas e brancas e incluir produtos integrais,

verduras, frutas e legumes na dieta. Além disso,

é preciso reduzir o consumo de álcool, açúcar e

sal. “É importante evitar produtos com corantes

e conservantes em excesso”, ressalta. Além disso,

segundo os especialistas, também é preciso estar

atento ao histórico familiar e a questões genéticas

(que nascem com a pessoa).“Hoje a gente sabe que

o câncer está intimamente relacionado a alterações

genéticas que podem causar um tumor mesmo em

indivíduos vegetarianos”, afi rma Fernandes Jr. Bár-

bara Souza/Folhapress

Risco cresce de acordo com quantidadeAs recomendações da OMS não defi nem valores

seguros o consumo da carne processada. Por

isso, o que os médicos recomendam é sensatez

na hora de comer. Observar os rótulos é uma

boa maneira de calcular. Uma análise de dez

estudos diferentes aponta que para cada 50

gramas de consumo diário (o mesmo que pesa

uma salsicha), o risco de desenvolver câncer

colorretal aumenta em 18%.

“Amores possíveis”Amar: ter amor a; querer muito bem

a; sentir ternura ou paixão por; ter

afeição a, dedicação a ou devoção a...

Importante: “boa vontade”, podemos

considerar que é preciso muita

dedicação e esforço para essa ação

“simples”, em especial quando estamos

falando do amor entre homem e

mulher! Pois é, diante da cultura, seja

do país, estado, cidade, e em especial

familiar, como educar homens e

mulheres para relacionamentos

saudáveis, de qualidade? Não perfeitos!

Ambos podem aprender que as diferenças ,

com respeito, sejam quais forem, de estrutura

de personalidade a objetivos profissionais,

podem acrescentar elementos positivos

na vida um do outro. Tendo como aliado o

companheirismo. Com liberdade, preservar

o pessoal e o casal, que é um exercício diário

e constante, onde se encontre juntos um

equilíbrio, onde o relacionamento não se

torne uma prisão, porém nem tão pouco

provoque o distanciamento!

Comunicação, na primeira pessoa, onde

cada um possa verbalizar de forma

“mansa” e elegante os seus sentimentos,

contar de suas ideias, sonhos,

expectativas, e juntos possam chegar a

um acordo, mantendo a admiração, que

no momento da conquista é o que dá o

start do reconhecimento de pares, onde

aparece o desejo, a possibilidade de uma

vida sexual saudável e prazerosa e que

assim ambos possam cultivar o que há

de melhor em si para si primeiramente e

como refl exo para o outro.

Por fi m, assumir a responsabilidade

de desenvolver-se como indivíduos

únicos e que podem ao se somar, ter

um resultado de primazia de qualidade;

com difi culdades, pontos a ajustar, porém

com boa vontade para dar certo! Vamos

conversar sobre esses pontos chaves na

palestra do dia 26 de novembro de 2015?

Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estar / Saúde / Belezae / N/ NNutrriçããiçãiçãão / Fittnessss //TeTerarappia ia / B/ Bemem em EstEstEEE arar / SS/ Saúdaúde

Osmeire Tobias

Mendes é

psicóloga e

terapeuta sexual

Page 13: Jornal ipanema 843

14 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

Page 14: Jornal ipanema 843

JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201515

Para a top model plus-size

brasileira Fluvia Lacerda, 35,

é fácil vestir uma mulher que

usa um tamanho pequeno ou

médio. O desafi o é encontrar

roupas para comprar se você veste nú-

meros maiores. A indústria, diz ela, ainda

está pouco atenta ao potencial de mer-

cado da moda plus-size. “É uma consu-

midora que pouco encontra nos catálo-

gos ou nas revistas de moda”, afi rma ela.

Fluvia, que diz nunca ter feito dieta na

vida e que não divulga o seu peso, tra-

balhou com várias marcas e foi capa de

revistas internacionais.

Folhapress - O plus-size no Brasil é algo

extremamente recente.

Fluvia Lacerda - Quando eu cheguei

ao Brasil falando sobre minha carreira

de modelo plus-size no exterior, eu não

encontrava absolutamente nada dentro

desse nicho. Não queriam saber de mo-

delo gorda, nunca tinham ouvido falar

disso. Hoje vejo que muitas publicações

estão no bonde do desespero para se

comunicar com a consumidora plus-size,

tentando de todas as formas abraçar o poder

aquisitivo dela, mas poucos entendem real-

mente sobre moda para a mulher gorda.

O que você vê no mercado hoje?

Vejo um grande crescimento na parte de

quem faz roupa, mas também vejo mui-

ta preguiça e falta de talento. Não existe

Mulher que veste 42 tem muita opção, ao contrário das gordas

desafi o na hora de vestir uma mulher que

usa tamanho 42, simplesmente porque essa

mulher não encontra difi culdade alguma na

hora de comprar roupa. A consumidora que

sustenta a indústria de tamanhos maiores é

quem busca inspiração na hora de se vestir e

pouco encontra nos catálogos ou revistas de

moda. Eu, como consumidora, quero que me

provem que é possível vestir bem meus 133

cm de quadril.

Por que você acha que a moda convencio-

nal não fabrica tamanhos maiores?

Acho que ainda existe muito comodismo por

parte das marcas. As modelos convencionais

já não usam 38, mas 32. E as marcas se dão

por satisfeitas em fabricar um 44 porque em

comparação com o 32 é realmente muito

maior. Muitas marcas justifi cam a falta de

diversidade de tamanhos dizendo que 42 já

é plus-size. Acho que hoje essa justifi cativa

não cabe mais. A grande prova é o sucesso

das blogueiras [de moda plus-size]. Mostra a

falta de coerência das marcas. Muitas ainda

usam modelos magras para vender roupas

plus-size. Isso não representa quem compra.

Resolver o caso da modelo que usa 46 não é

sufi ciente para tomar uma decisão geral.

Muitas mulheres reclamam de tamanho e

preço nas peças plus-size aqui no Brasil.

Você se identifi ca com essa exigência?

O mercado plus-size no Brasil está crescen-

do muito e ainda existem algumas batalhas

que precisam ser vencidas. Mas percebo que

preço alto no Brasil não é exclusividade de

roupa plus-size, a moda em geral é cara.

Além de tudo isso, temos de ter plena

consciência de que nosso país nos sufo-

ca com impostos fora de órbita, e trabalhar

dentro dos formatos legais exigidos pelo go-

verno, pagando direitos trabalhistas, exige

que os preços tenham de bancar tudo isso.

O que você acha que falta

na moda plus-size?

Muita gente acordou e entendeu a mina

de ouro que é esse mercado. Vejo um vasto

crescimento diante do nascimento de mar-

cas segmentadas e da expansão de tamanho

dentro das redes que fabricavam até o 46.

Qual você acha que é a solução

do problema do preconceito?

O primeiro passo é acabar com o vitimis-

mo e parar com o “mimimi”.

Como assim?

Veja, eu amei uma pessoa que perdi [seu

parceiro morreu quando ela estava grávi-

da]. Eu já tinha essa postura de me lixar para o

que pensam a meu respeito, de respeitar e me

amar independente do que os outros pensam

da minha aparência. Mas quando você perde

alguém, a pancada coloca as coisas em pers-

pectiva. A vitimização pela aparência perde

qualquer relevância. Uma pessoa achar que

você é gorda não é o fi m do mundo. Nin-

guém conhece quem você é e qual a sua

história. Acredito que o valor maior não está

em alimentar a amargura verbalmente vo-

mitada por um infeliz, mas sim naquela hora

que você se olha no espelho e vê uma pessoa

incrível, linda e poderosa.

Como se dá esse empoderamento?

Acho que é algo que começa em casa. Eu

sempre fui uma criança gordinha e minha

mãe nunca me censurou por isso. Nunca

vi minha mãe perdendo tempo com pa-

ranoias quanto a rugas ou celulites nela,

gastávamos tempo falando dos nossos so-

nhos. Hoje enxergo uma perpetuação de

frustrações, passadas de mães para fi lhas, e

assim refazendo o círculo vicioso. (Débora

Fomin/Folhapress). Débora Fomin é autora

do blog “Overlicious” (overlicious.com.br).

“Acho que ainda existe muito comodismo por parte das marcas. As modelos convencionais já não usam 38, mas 32”

Fluvia Lacerda

COMPORTAMENTO

Page 15: Jornal ipanema 843

16JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

Prevenção ao câncer de próstata é tema da campanha Novembro AzulCida Haddad

O mês de novembro traz como

destaque a cor azul. O movi-

mento conhecido como No-

vembro Azul lembra saúde

do homem, mais especifi ca-

mente a prevenção ao câncer de próstata.

O médico urologista Fernando Russo

comenta que o movimento é forte em

Sorocaba desde 2013 e o próximo dia

17 é lembrado como Dia de prevenção

ao Câncer de Próstata. A próstata é uma

glândula que tem a forma de castanha do

pará e se situa em frente a bexiga e sua

porção periférica abaúla o reto; envolve a

porção inicial da uretra, tubo pelo qual a

urina armazenada na bexiga é eliminada.

De acordo com o médico, a probabili-

dade de cura do câncer de próstata é alta

se o tumor for diagnosticado em estágio

inicial. De acordo com dados do Instituto

Nacional de Câncer José Alencar Gomes

da Silva (Inca), o câncer de próstata é o

sexto tipo mais comum no mundo e o

mais prevalente em homens, represen-

tando cerca de 10% do total de cânceres.

Prevenção e diagnóstico são palavras

sempre lembradas pelo urologista. Um

fato, muitas vezes, visto em consultórios

é o de homens que demoram para fazer

a primeira consulta e exames preventi-

vos. Quanto ao conhecido receio de pas-

sar pelo exame de toque retal, Russo diz

acreditar que trabalhar com a conscienti-

zação dos jovens, que têm hoje seus 20 e

poucos anos, é um bom caminho para, no

futuro, mudar essa forma de ver a preven-

ção de doenças no homem.

A partir dos 50 anos

O câncer de próstata acomete, com

mais frequência, homens acima de 50 e

60 anos, por isso há a recomendação de

todo homem, a partir dos 50 anos, rea-

lizar exames preventivos anualmente.

Mas, Russo comenta que se há fatores de

risco, como casos de câncer de próstata em

pai e irmão, os exames devem ser antecipa-

dos. Como prevenção, as ações consideradas

importantes são: o exame clínico (toque retal,

para verifi car alterações quanto textura, por

exemplo, da região), combinado com o re-

sultado da dosagem do antígeno prostático

específi co (PSA, na sigla em inglês) e, se neces-

sário, a ultrassonografi a.

Ônibus Azul

Em Sorocaba, o Ônibus Azul é um

grande aliado quando o assunto é pre-

venção do câncer de próstata. A Secre-

taria Municipal da Saúde informa que, de

16 a 19 de novembro, o Ônibus Azul esta-

rá na Vila dos Velhinhos, que fica na rua

Dr. Luís Mendes de Almeida, 380, Largo

do Divino. O atendimento é das 8 às 11

horas e das 12 às 15 horas. Na sexta-feira,

dia 20, não haverá atendimento devido

ao feriado. De janeiro até o final de se-

tembro deste ano foram realizadas 6.773

consultas médicas no Ônibus Azul.

JORNAL IPANEMA

A Ressonância Magnética de 3

TESLA ganha espaço e importância

junto aos profi ssionais urologistas no

controle e investigação de tumores da

próstata. A realização de imagens de

alta resolução anatômica da glândula

tem papel essencial no diagnóstico ini-

cial, estadiamento (extensão da doen-

ça) e acompanhamento de pacientes

após tratamento. Uma das principais

vantagens que o equipamento de 3

TESLA oferece, segundo os profi ssionais

do Centro Médico, é obter informações

sobre o funcionamento da glândula da

próstata com o uso de técnicas multipa-

ramétricas que permitem a realização

de imagens de altíssima resolução e,

Imagens de alta resolução auxiliam no diagnósticoconsequentemente, uma melhor diferencia-

ção entre um tumor e tecidos normais. Além

disso, a imagens do exame de ressonância

podem ser utilizadas para realização de bi-

ópsia de próstata, que no Centro Médico são

realizadas somente com sedação, garantindo

maior conforto aos pacientes. De acordo com

profi ssionais do Centro Médico, durante a re-

alização de exames de imagens os pacientes

contam com a presença do médico radiolo-

gista especialista em tempo integral na sala

de exames. Os profi ssionais citam ainda o ser-

viço “Resultados na Hora”, com os resultados

dos exames após uma hora de sua execução,

além da “Dupla Assinatura”, de dois médicos

especializados, o que proporciona maior pre-

cisão aos resultados de exames.

Médico radiologista

Samir Alexandre

Nassar: tecnologia

aliada aos exames

Alana Damasceno

Fernando Russo é médico urologista Neste ano, já foram realizadas 6.773 consultas médicas no Ônibus Azul

Secom/ PMS

CAPA

Page 16: Jornal ipanema 843

NEGÓCIOS &14 de novembro de 2015 - edição 843

www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES

A Toyota apresentou a 8ª geração da Hi-

lux, em Mendoza (Argentina). Traz um design

totalmente renovado e muito mais elegante,

além de uma lista de equipamentos mais re-

cheada, excelente conforto ao dirigir, novo

motor e transmissão, chassi mais resistente e

melhor capacidade fora de estrada. Tudo isto,

sem descuidar da segurança. Tais caracterís-

ticas resumem os dois pilares que nortearam

o desenvolvimento da nova Hilux: “Uma nova

Era para Picapes” e “Mais Hilux do que Nunca”.

O primeiro pilar — “Uma Nova Era para Pica-

pes” — está relacionado a oferecer o confor-

to interno dos utilitários esportivos e outros

aspectos emocionais, incrementado com um

nível de equipamentos superior. O pilar “Mais

Hilux do que Nunca” está diretamente ligado

à história de força da Hilux e sua referência

como veículo comercial. A nova Hilux, que

Toyota apresenta a

chega às concessionárias da Toyota de todo o

Brasil em 18 de novembro, quer reforçar sua

liderança no segmento de picapes médias a

diesel no País.

Versões

Para atender às necessidades e exigên-

cias de diferentes perfi s de cliente, seja no

trabalho pesado, lazer ou multiuso, há seis

diferentes versões da nova Hilux. São elas:

Chassi-cabine 4x4 e câmbio manual; Stan-

dard 4x4, nas confi gurações com cabine

simples ou dupla, também com transmis-

são manual de seis velocidades; SR; SRV; e

a novíssima e exclusiva top de linha SRX. As

três últimas são equipadas com tração 4x4 e

transmissão automática de seis velocidades.

Leia reportagem na íntegra no Portal

www.jornalipanema.com.br

Preços HILUX 4X4 D/C SRX 2.8 TDI 6 A/T R$

188.120,00. HILUX 4X4 D/C SRV 2.8 TDI 6 A/T

R$ 177.000,00. HILUX 4X4 D/C SR 2.8 TDI 6

A/T R$ 162.320,00. HILUX 4X4 D/C STD 2.8

TDI 6 M/T R$ 130.960,00. HILUX 4X4 CABINE

SIMPLES 2.8 TDI 6 M/T R$ 118.690,00 e HILUX

4X4 CHASSI 2.8 TDI 6 M/T R$ 114.860,00

nova Hilux ao mercado brasileiro em Mendoza

Page 17: Jornal ipanema 843

2 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

IPANEMAAMBIENTE

Em setembro, foram

protocoladas 1.059 ações,

4,1% a mais que as 1.017

ajuizadas no mês anterior.

No acumulado do ano, o

aumento foi de 27,9%

Em setembro, o número de ações judi-

ciais por falta de pagamento apresentou li-

geira alta na cidade de São Paulo. De acordo

com levantamento realizado pelo Secovi-SP

(Sindicato da Habitação) no Tribunal de Justiça

do Estado de São Paulo, foram 1.059 proces-

sos contra 1.017 ajuizados no mês anterior, o

que equivale a um aumento de 4,1%. Com-

parado a setembro de 2014 (1.043 ações),

houve um crescimento de 1,5%.

No acumulado anual, a alta foi mais

acentuada. De janeiro a setembro, o Tribunal

protocolou 8.420 ações, 27,9% a mais que as

Levantamento do Secovi-SP aponta alta das ações judiciais por falta de pagamento do condomínio

6.583 ações ajuizadas no mesmo período.

Nos últimos 12 meses, de outubro de 2014

a setembro de 2015, foram ajuizados 10.884

processos, 25,5% a mais que os 8.670 pro-

cessos que deram entrada no período de

outubro de 2013 a setembro de 2014. A

recomendação do Secovi-SP é para que

síndicos e administradoras reforcem as

negociações de cobrança e promovam

medidas de conscientização dos condô-

minos quanto à importância desse paga-

mento, a fim de manter o equilíbrio das

contas do condomínio.

“O síndico deve estimular o condômi-

no inadimplente a regularizar sua situação”,

aconselha Hubert Gebara, vice-presidente

de Administração Imobiliária e Condomínios

do Sindicato. “O acordo amigável é vantajoso

para as duas partes - condomínio e condômino

-, pois uma ação de cobrança na Justiça pode

levar vários anos para ser resolvida”.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Page 18: Jornal ipanema 843

JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 3IPANEMA

AMBIENTE

Apartamento com 14 m² será construído no centro de SPO tamanho é semelhante ao de duas

Kombis: 14 m². Mas ele não tem motor

nem sai do lugar. Não se trata de um carro

novo, mas sim de um apartamento que será

construído no Bom Retiro, centro de São

Paulo. Vendido como o menor do Brasil,

o imóvel, da incorporadora Vitacon, tem

cozinha, quarto e banheiro. Tudo a partir de

R$ 89 mil. O empreendimento, localizado a

dois quilômetros da estação da Luz, terá 270

unidades –14 delas com 14 m².

O microapartamento é um ponto fora da

curva, mas nem tanto. Pesquisa da Empresa

Brasileira de Estudos de Patrimônio aponta

que o número de prédios com imóveis

menores de 40 m² construídos na Grande

São Paulo saltou de dez em 2005 para cem

no ano passado.

No mesmo período, a área média desses

imóveis passou de 35,9 m² para 32,7 m².

Muitos deles, no entanto, não chegam

sequer aos 20 m². É o caso do Downtown

São Luís, também no centro da capital, da

construtora Setin. Ainda em obras, o prédio

terá unidades de 18 m². “Pensamos sempre em

como oferecer às pessoas uma maneira mais

moderna de viver, economizando tempo, espaço

e dinheiro”, diz Alexandre Lafer Frankel, CEO da

Vitacon. Segundo ele, a taxa de condomínio

mensal do edifício deve ser R$ 190.

Economia

Se pagar pode ser fácil, morar já é outra

história, na opinião do arquiteto Marco

Donini. “É difícil ter qualidade de vida em um

apartamento tão pequeno. Mesmo em favelas

as áreas mínimas são maiores que 14 m²”.

Frankel discorda. “Acabei de voltar de Tóquio e

há gente por lá que vive feliz da vida em 6 m²”.

Ele defende que soluções para a otimização

do espaço interno aliadas a uma oferta de

áreas comuns no próprio edifício, como

lavanderias coletivas, satisfazem pessoas

afeitas a esse estilo de vida. Para o arquiteto

Alexandre Skaff , esses empreendimentos

respondem a uma demanda crescente por

moradia mais bem localizada. “Muitas pessoas

estão abdicando de espaço para estarem

próximas do trabalho e passarem menos

tempo no trânsito”.

Mas não é qualquer um que se adapta.

“Morar em uma área tão reduzida exige

esforço. Alguém que pretenda se mudar

para um apartamento como esse deve ter

consciência disso”, afi rma Skaff . (Philippe

Scerb/Folhapress)

O tamanho é semelhante

ao de duas Kombis: 14 m²

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Folhapress

Page 19: Jornal ipanema 843

4 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

IPANEMAAMBIENTE

Oferta de microapartamentos segue tendência demográficaA oferta crescente de microapartamen-

tos não é por acaso. Em 1980, 5,8% dos do-

micílios brasileiros eram ocupados por ape-

nas uma pessoa. Trinta anos depois, homens

e mulheres vivendo sozinhos já totalizavam

12,7% das residências do país, de acordo

com o IBGE.

No futuro, a tendência é que esses ar-

ranjos familiares fi quem ainda mais comuns,

segundo o demógrafo e professor da Escola

Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE,

José Eustáquio Alves. Os motivos são diver-

sos: “A proporção de idosos está crescendo

e, portanto, o número de viúvos; melhores

índices de educação fazem com que jovens

tenham mais condições de viver sozinho; e

as pessoas se separam com mais frequência

e se casam cada vez mais tarde”, enumera.

Para Ricardo Martucci, professor apo-

sentado do Instituto de Arquitetura e Ur-

banismo da USP São Carlos, esses dados se

contrapõem a uma cultura brasileira de su-

pervalorização do espaço.

Em Buenos Aires, segundo ele, é muito

difícil, mesmo em regiões nobres, encontrar

apartamentos com mais de 150 m². “Há imó-

veis de 700 m² sendo lançados na Vila Olímpia,

em são Paulo. Isso é sinônimo de bem-estar?”,

questiona. Para ele, a arquitetura evoluiu de

tal forma que áreas pequenas podem ofere-

cer conforto. “A metragem não tem valor em

si. Tudo depende de como você a utiliza”.

O fenômeno recente dos compactos está

ligado também a uma ideia de que é possível

viver com pouco. A fotógrafa Aline Oliveira,

39, diz estar satisfeita com os 20 m² do seu

apartamento, no centro de São Paulo. “Tudo o

que uso está aqui, não preciso de mais nada”.

Ficar pouco em casa ajuda. “Eu pedalo

muito, vou a exposições, teatros, cinemas e

bares. Estou sempre na rua.” O casal Adriane,

41, e Percival Deimann, 57, também entrou

na onda dos compactos. Eles trocaram a casa

de 600 m², três carros e vários empregados no

Alto de Pinheiros por um apartamento de 40

m² na zona sul. “Revi meus hábitos de consu-

mo, e hoje tenho controle sobre a minha casa,

é muito mais prático e prazeroso”. (Phillipe

Scerb/Folhapress)

Para Ricardo Martucci,

professor aposentado

do Instituto de

Arquitetura e

Urbanismo da

USP São Carlos, a

arquitetura evoluiu

de tal forma que áreas

pequenas podem

oferecer conforto.

Folhapress

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 5IPANEMA

AMBIENTE

Investimento em medidas ecológicas reduz gasto em prédiosSe a escassez de água e o aumento na

conta de luz não eram motivos sufi cientes

para adotar medidas econômicas em casa,

os paulistanos podem ganhar novo incenti-

vo: a prefeitura da capital acaba de encami-

nhar à Câmara um projeto de lei que propõe

descontos de até 12% no IPTU de condomí-

nios “verdes”, que incorporem ações em prol

do ambiente, como o reúso da água.

O desconto valeria para edifícios novos

ou já existentes que apresentem certifi cação

ambiental – um selo emitido por uma orga-

nização do setor garantindo que a constru-

ção é ecológica. Entre os selos mais conhe-

cidos estão o Leed, da ONG Green Building

Council, e o Aqua, da Fundação Vanzolini.

A proposta ainda não tem previsão para

ser votada, mas, se aprovada, vai benefi ciar

um número crescente de condomínios.

“É uma tendência. Ainda são poucos,

mas, com o custo da energia pesando no

bolso e o risco da falta de água, as pessoas

estão olhando para essas alternativas”, diz

Marcos Casado, diretor da Sustentech, espe-

cializada em construções sustentáveis.

O edifício Park One Ibirapuera, no Paraí-

so, zona sul de SP, segue o fi gurino ecológico

completo: a água da chuva e dos chuveiros é

reutilizada, o lixo é reciclado, e o aquecimen-

A síndica Vanessa

Munis e o zelador Israel

Carvalho regam o

jardim de seu edifício,

com água de reúso.

Ra

qu

el

Cu

nh

a/F

olh

ap

ress

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

to da água vem de 20 painéis solares.

Os benefícios são sentidos no bolso. O

aquecimento da piscina, estimado em R$

7.000, cai para R$ 3.000 com o sistema solar,

afi rma a subsíndica Amélia Caetano, 42.

Investimento

Mesmo com a promessa de economia, o

grande entrave para adotar as soluções eco-

lógicas é convencer os condôminos a abrir

o bolso. “Se dependesse de mim, mudaria

tudo, mas muitas coisas são barradas na as-

sembleia”, diz a síndica Vanessa Munis, 35,

que, há três anos, adota práticas ecológicas

em seu prédio, na Mooca, zona leste de SP.

Os preços, de fato, podem assustar. A ado-

ção do reúso de água, por exemplo, custa

entre R$ 20 mil e R$ 80 mil. Um dos fatores

que aumenta o valor é a necessidade de

uma nova tubulação para levar a água de

reúso, vinda da chuva ou dos chuveiros, e de

um reservatório adequado para fazer o trata-

mento.Já a construção de tetos “verdes” ou jar-

dins verticais – que reduzem a carga térmica e a

necessidade de usar ar-condicionado – gira entre

entre R$50 mil e R$ 150 mil. No caso de Vanessa, a

saída foi mudar aos poucos: começou com a reci-

clagem do lixo e do óleo; depois, implementou o

reúso de água. Agora, ela tenta instalar lâmpadas

de LED e iluminação com sensores automáticos.

(Taís Hirata/Folhapress)

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 20156 7

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8 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

IPANEMAAMBIENTE

Que tal mudar sua casa para o Natal gastando muito pouco?

A época natalina costuma vir acom-

panhada de sentimentos de prosperida-

de, esperança e daquele contato maior

com a família. Decorar a casa pode vir a

se tornar um delicioso momento de di-

versão e de compartilhar experiências.

Por isso, o arquiteto Dalton Vidotti, que

levou a Curitiba o conceito Fast Decor,

ou decoração express, sugere algumas

dicas para preparar a casa no estilo “Do It

Yourself” – DIY, ou como falamos em por-

tuguês: faça você mesmo. Economia e

sofi sticação andam juntas, por que não?

Mudando as cores

Opte pela cor que você acredita com-

binar mais com o Natal e aposte nos ob-

jetos dessa coloração para compor o

ambiente. Velas, castiçais, almofadas e

bibelôs são sempre bem-vindos.

À mesa

Quem disse que é necessário com-

prar móveis para dar uma cara nova

para a sala de jantar? Abuse das capas.

Você pode alterar as cores e estampas do encosto e assento das cadeiras sem-

pre que quiser, com um custo baixo, e

colocando a imaginação para funcionar

de acordo com cada festividade do ano.

E pode ainda contrastar com a louça em

que serão servidos os alimentos.

Reaproveitando o jardim

Quanto mais natural, melhor. Uti-

lize cascas de árvores, folhagens com

estilo rústico (galhos de pinheiro,

ramos de trigo, cedro) para compor

um belo arranjo de mesa. Você pode

ainda colori-lo com a leveza das fl ores

chamadas Bico de Papagaio, ou Poin-

sétia, tipicamente natalina.

Natal iluminado

As luzes dão charme a qualquer

ambiente, sejam as velas, o velho pis-

ca-pisca ou um lustre personalizado.

Gostou? Então encha a sua luminária

de fi tas e laços, e dê um último toque

com aquelas bolas que sobraram do

pinheirinho. O efeito é incrível e nin-

guém terá um igual.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Arquiteto Dalton Vidotti

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 9IPANEMA

AMBIENTE

A artista plástica sorocabana Roberta

Urquiza é conhecida pela facilidade

com que produz seus quadros e

resolve soluções inesperadas. Essas

duas habilidades foram postas à prova

durante a exposição que participou no

Carrousel du Louvre, galeria que fi ca no

sub-solo do Museu do Louvre, em Paris.

“Na última hora surgiu a possibilidade de

expor mais obras”, conta Roberta. “Como

tinha levado a quantidade de quadros

previamente acordada, chamei um taxi,

fui a uma loja especializada na venda de

telas e tintas, comprei o que precisava,

voltei à galeria e pintei, no chão

mesmo, novas telas”, explica a artista de

Sorocaba.

“O pessoal parava para observar

e conversar comigo, mas juro que

nunca na minha vida esperava pintar

uma obra no Louvre”, brinca. “Para

mim, a experiência foi emocionante e

inesquecível”, confessa Roberta.

Artista sorocabana pinta no Louvre e chama a atenção dos visitantes

Alunos de arquitetura e urbanismo conhecem prédio da Prefeitura de Itu

Cerca de 25 alunos e dois professores

de arquitetura e urbanismo da Universi-

dade Ibirapuera, da capital paulista, parti-

ciparam de uma visita monitorada ao pré-

dio do Centro Administrativo Municipal

ituano. Os alunos foram conhecer o prédio

verde e ver na prática o que aprendem em

sala de aula. “Às vezes nós falamos e parece

que estamos romanceando e hoje eles estão

vendo que tudo que dizemos está sendo

explicado aqui, que é possível”, comentou a

professora Claudete Gebara Callegaro.

Os estudantes foram acompanhados

pela coordenadora de educação ambien-

tal, Valéria Rusticci, e percorreram os an-

dares do prédio conhecendo o telhado

verde, a redução do consumo de energia,

o reaproveitamento da água, o uso de ma-

teriais certifi cados, a gestão integrada dos

resíduos, entre outros itens.

A professora também contou que

fi cou sabendo de que Itu possui um pré-

dio verde em uma reunião da Secretaria

de Estado de Meio Ambiente, quando foi

citado que a cidade é um município com

selo Verde Azul. Os alunos também co-

nheceram o Parque do Varvito, o Centro

Histórico e a Fazenda Cana Verde.

Visitas monitoradas

Interessados em conhecer os detalhes

que fazem do Paço Municipal, um Pré-

dio Verde, a gestão de resíduos entre

outros, podem participar das visitas

monitoradas que devem ser agendadas

na Secretaria de Meio Ambiente pelo

telefone (11) 4025-1412 ou pelo e-mail

[email protected].

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

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10 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015CLASSIFICADOS

Empregos

Advocacia

Artigos para Festas

Diversos

Estética e Beleza

Medicina e Saúde

Avisos e Editais

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JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 11I PROGRAME-SE

■ NOITE SERTANEJA

A dupla sertaneja Fernando e Xavier é a

atração da noite no Infinity Hall (rua Dr. Luiz

Fernando Flores Betti, 73 - Jardim do

Paço). No repertório, sucessos do sertanejo

universitário. A partir das 23 horas.

■ TRIBUTO AO CAPITAL INICIAL

O grupo que é cover oficial da banda Capital

Inicial sobe ao palco do Pirilampus (avenida

Comendador Pereira Inácio, 1081 - Vila Assis) para

prestar uma homenagem ao quarteto. O show

começa às 23 horas.

■ DESIGNER DE JOIAS

O designer de joias desenvolve e desenha

joias por meio de diversas técnicas e materiais.

Nesta oficina, promovida pelo Sesc Sorocaba,

às 15 horas, aprenda a fazer um colar com fios

entrelaçados.

■ ANOS 80

O Asteroid (rua Aparecida, 737 – Vila Santana)

traz à tona o melhor da música dos anos 1980

e embala a pista de dança com sucessos de

Madonna, Kiss, A-há, Billy Idol e muito mais. A

partir das 22 horas.

■ EXPO DE FOTOS

O conjunto de fotos realizadas por meio do

projeto “Olho Vivo Click”, da Oficina Cultural

Grande Otelo, agora, fazem parte de uma

exposição na sede provisória do local, na rua

Ramos de Azevedo, 227. A visitação está aberta

a partir das 13 horas e segue até o dia 27 de

novembro.

■ NOITE DE ROCK

A banda Kashmir interpreta os maiores sucesso

do rock dos anos 1970, 1980 e sucessos atuais

no Hangar 51 (rua Victório Pegoretti, 51 - Jardim

Faculdade). Outras informações: (15) 3329-8851.

A partir das 22 horas.

■ INOVAÇÃO E ARTE

Encontro do grupo “Hacklab Sorocaba” voltado

para o desenvolvimento de soluções tecnológicas

criativas e continuidade do projeto Desafio

Arte + Tecnologia = Inovação. Qualquer pessoa

interessada pode participar. Só precisa ter

vontade de aprender. O encontro acontece

no MACS (Museu de Arte Contemporânea de

Sorocaba), a partir das 10 horas, no Chalé Francês

(avenida Afonso Vergueiro, em frente a Estação

Ferroviária - Praça Maylasky, Sorocaba-SP).

■ FEIRA DE NATAL

A praça Frei Baraúna (Centro) recebe, até no dia

23 de novembro, a chamada “Feira de Natal”, que

traz acessórios alusivos à data entre outros tipos

de artesanato. Quem passar pelo local, das 9 às

17 horas, poderá adquirir inúmeros produtos

oferecidos pelos artesãos, além de comidas,

salgadinhos e sucos.

■ EXPOSIÇÃO “HISTÓRIAS DE

NASCIMENTO”

A Mostra é a reunião de trabalhos das

fotógrafas Ariane Chiebao, Francine Pires,

Regina Carvalho e Sam Golob. O projeto é

uma organização em parceria com o Bem

Gerar – Maternidade e Desenvolvimento. São

retratos de partos humanizados domiciliares,

hospitalares e em casas de parto. A exposição

pode ser visitada no Sesc Sorocaba, a partir das 9 horas.

■ CHEGADA DO PAPAI NOEL

O Pátio Cianê (avenida Afonso Vergueiro)

inaugura, às 16 horas, o Natal Disney, que

contará também com a chegada do Papai

Noel no complexo. O evento acontece no

bloco A do complexo.

■ OFICINA DE BORDADOS

O projeto pretende criar pequenos mantos-

diários em tecido, utilizando bordado e

aplicações. A oficina acontece às 15h30, no Sesc

Sorocaba, e a proposta é que cada participante

crie o seu manto-diário com suas referências

afetivas: letras de música, poemas, palavras,

desenhos, mapas, entre outros.

■ PISTA DE KART

O Shopping Cidade Sorocaba (avenida Itavuvu,

3.373) realiza a 1ª edição do “Kart Indoor”,com

pista montada no piso G6 do empreendimento.

A pista fica aberta de segunda à sexta-feira, das 14

às 22 horas e, aos sábados e feriados, das 10 às 22

horas. Outras informações: (15) 3333-0200.

■ VIRGINIA WOOLF

O Sesc Sorocaba aborda, a partir das 16 horas,

a obra literária da escritora, ensaísta e editora

britânica, Virginia Woolf (1882-1941). Virginia é

conhecida como uma das mais proeminentes

figuras do modernismo. Woolf era membro

do Grupo de Bloomsbury e desempenhava

um papel de significância dentro da sociedade

literária londrina durante o período entre

guerras. Seus trabalhos mais famosos incluem os

romances Mrs. Dalloway (1925), Rumo ao Farol

SÁBADO (14)

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12 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015

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14 de novembro de 2015 - edição 843www.jornalipanema.com.br

IMÓVEIS&VEÍCULOS

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Chácaras, Sítios e Fazendas

TerrenosApartamentos Vendem-se

Casas Vendem-se Avisos e Editais

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