Jornal Jave Nessi

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KOBRASOL CAMPINAS pág. 3 pág. 5 Confira os horários das Missas de Cinzas Vem aí... Carnaval com Jesus na Matriz Javé Nessi “O Senhor é a noa bandeira” (Ex. 17,15) Publicação da Paróquia Santo Antônio - São José | Fevereiro de 2010 | Ano 1 | Edição 05 | Distribuição Gratuita special 40 anos! E Paróquia celebra seu aniversário no dia 11 de fevereiro. Participe!

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Jornal Jave Nessi, Paroquia Sto Antonio Campinas São Jose - SC

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KOBRASOL CAMPINAS

pág. 3 pág. 5

Con� ra os horários dasMissas de Cinzas

Vem aí... Carnaval com Jesus na Matriz

Javé Nessi“O Senhor é a no� a bandeira” (Ex. 17,15)

Publicação da Paróquia Santo Antônio - São José | Fevereiro de 2010 | Ano 1 | Edição 05 | Distribuição Gratuita

special 40 anos!EParóquia celebra seu aniversário no dia 11 de fevereiro. Participe!

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2 www.paroquiasantoantonio.netAR

TIGO

DO

PÁRO

CO

NOSSA CASA

Não po-d e r í a m o s i m a g i n a r que a his-tória que c o m e ç o u

no dia 11 de fevereiro de 1970 seria celebrada com tamanha nobreza e suces-so. Hoje olhamos para trás e dizemos como foi belo viver e lutar durante esses 40 anos de Igreja Paroquial. O Senhor fez e continuará fazendo maravilhas, pois o nosso Deus é o Deus da vitória.

Houve ressurreição! Res-surreição da alegria de viver 40 anos construindo uma Igreja viva. Ressurreição da alegria de viver em comuni-dade, um ajudando ao outro, valorizando as capacidades do outro em espírito de fra-ternidade, de colaboração e nunca de competição e de opressão. Ressurreição do amor concreto, da amizade, da esperança, dos sonhos, dos sorrisos, de tudo aquilo que valoriza o projeto, que Jesus veio inaugurar no meio de nós.

Não tenho dúvidas de que Jesus está no meio de nós, continuando a dizer: “Coragem! Eu venci o mun-do!” (Jo 16,33). Coragem! “Eu farei de vós pescado-res de homens!” (Mt 4,19). Coragem! “Vinde a mim vós

todos que estais cansados e so-brecarregados Eu vos aliviarei!” (Mt 11, 28). Essa certeza nos impulsiona a ir em frente sem desanimar.

Nossa Paróquia está situada em um dos pontos mais urbani-zados da grande Florianópolis. Com uma população estimada em cerca de 70 mil pessoas. Uma Paróquia que enfrenta de-safi os, onde a maioria das casas deu e continua dando lugar aos enormes edifícios, difi cultan-do cada vez mais o trabalho de evangelização, dos Grupos Bí-blicos em Família, entre outros movimentos e pastorais. Para fazer a Palavra de Deus chegar a nossos edifícios, o segredo está em formar muitas lideran-ças e mantê-las bem informadas para que possam dar um bom testemunho e romper as barrei-

ras que impedem de entrarmos nesses arranha céus.

Graças a Deus, somos uma Paróquia rica em lideranças que tornam vivas e atuantes as di-versas pastorais e movimentos, associações, organismos e ser-viços existentes. São lideranças que se renovam a cada dia e que são frutos do crescimento conti-nuado da Paróquia formada por maioria de imigrantes atualmen-te. Todos são acolhidos e inte-grados na vida da comunidade.

Sendo uma Paróquia urbana, não fi ca excluída a dura realida-de do empobrecimento, por isso a Pastoral Social não fi ca es-quecida. Ao nosso redor existem muitas comunidades pobres que necessitam de ajuda e apoio. São irmãos que não deixamos no esquecimento, pois é ali que a Pastoral Social se encontra. São refl exos da machucadura do Corpo Místico de Cristo. Toda comunidade, sob a coordenação do CPP, apóia e incentiva os tra-balhos sociais e participa junto.

Vamos continuar construindo a nossa vida e história sobre o alicerce fi rme que é Jesus Cristo. É sempre uma obrigação nossa e urgentíssima, colocar Jesus como fundamento de tudo e de todos e com Ele nos compro-meter a ir até os extremos das exigências desse compromis-so. Precisamos aprender que o compromisso sério com Jesus já transformou e haverá de trans-formar muitas vidas. A riqueza

Pe. Hélio da Cunha

maior de nossa Paróquia não está no patrimônio material, mas está em cada ovelhinha, das mais pequenas e sofridas até as maiores e as mais gordinhas. Queremos olhar para cada ove-lhinha com o olhar de expectati-va e de esperança de dias me-lhores.

Por isso, só posso dizer que vejo despontar um belo horizon-te de um futuro melhor. Vamos, a partir dos 40 anos de história, descobrir sempre mais que Je-sus Cristo é o motivador que nos levará a lutar por um mundo me-lhor, um mundo de irmãos de ver-dade, sem distinção de classes, onde todos tenham o que comer, o que vestir, onde morar, onde trabalhar... Vamos colocar nos-

Celebrando 40 anos com a consciência tranquila...

sos talentos a serviço de Deus, da Igreja e da humanidade. Não podemos nos deixar seduzir por doutrinas e ideologias que pre-gam a cultura do ódio e da vio-lência. Vamos aprender sempre mais que só o amor aproxima e une, mesmo em meio às adver-sidades. Sabemos que o verda-deiro amor só se constrói quan-do não se deixa instrumentalizar. Neste sentido, como pároco e com coração de pastor, digo que amo muito a vocês todos, que nunca os esquecerei e quando Deus me enviar para uma nova missão levarei uma grande sau-dade de todos.

A humanidade precisa deses-peradamente de testemunhos de pessoas livres e valentes, que se atrevam a ir contra cor-rente e proclamem com força e entusiasmo a fé em Deus, Se-nhor e Salvador. Pois quando se encontra Cristo e se acolhe o seu Evangelho, a vida muda e somos estimulados a comunicar aos outros a própria experiência. Somos uma Paróquia feliz, pois temos procurado cumprir com fi delidade o nosso dever de cris-tãos e católicos comprometidos. Gratidão a todos os párocos, vi-gários paroquiais, diáconos, reli-giosos, religiosas, seminaristas e a todo o povo de Deus que fez acontecer a beleza desses 40 anos de história.

Vamos em frente! Temos um longo caminho a percorrer...

AGENDA DE FEVEREIRO

06 19h30 Missa c/ bênção das velas e garganta – São Brás Kobrasol11 20h Aniversário de criação Paróquia – 40 anos Missa Solene Campinas15 20h Louvor – Carnaval com Jesus Campinas17 18h30 Missa das Cinzas Kobrasol17 Cinzas – Lançamento da CF 2010

Dia de Jejum e abstinência de carne17 15h/20h Novena de N.Sra. Desatadora e Missa das Cinzas Campinas18 20h Abertura dos GBF Quaresma e Tempo Pascal Kobrasol

DATA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL DATA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL

15 20h Louvor – Carnaval com Jesus Campinas15 20h Louvor – Carnaval com Jesus Campinas15 20h Louvor – Carnaval com Jesus Campinas

17 Cinzas – Lançamento da CF 201017 Cinzas – Lançamento da CF 2010

17 15h/20h Novena de N.Sra. Desatadora e Missa das Cinzas Campinas17 15h/20h Novena de N.Sra. Desatadora e Missa das Cinzas Campinas17 15h/20h Novena de N.Sra. Desatadora e Missa das Cinzas Campinas

Somos uma Paróquia feliz,

pois temos procurado

cumprir com � delidade o nosso dever de cristãos e católicos

comprometidos

Gratidão a todos os párocos,

vigários paroquiais, diáconos, religiosos, religiosas,

seminaristas e a todo o povo

de Deus que fez acontecer a beleza desses 40 anos de

história

Parabéns!As funcionárias, Elenir Lopes Pereira de Morais, secretária do dízimo de Campinas, e Lourdes Maria de Souza Amaral, auxiliar de serviços gerais, completam mais um ano de vida neste mês. Elenir dia 8 e Lour-des, 22. A Paróquia Santo Antônio deseja muita saúde, paz e felicida-des! Que Deus as abençoe cada vez mais!

21 18h Missa e posse das coordenações Kobrasol21 20h Missa e posse das coordenações Campinas23 Término das matrículas da catequese Campinas e Kobrasol23 19h Reunião do Conselho Comarcal de Pastoral Paulo Lopes26 20h Reunião do CPP Campinas27 8h/12h Planejamento Arquidiocesano de Pastoral Itapema27 14h Abertura da Catequese – Palestra com Pe. Hélio Kobrasol27 16h Abertura da Catequese – Palestra com Pe. Hélio Campinas

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3www.paroquiasantoantonio.net

Para buscar maior proxi-midade com Deus e purifi-car-se dos pecados, tendo assim mais disposição para a oração e nos unir aos so-frimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja instrui que, em tempos de penitência, ofereçamos je-jum e abstinência a Deus.

O jejum é realizado desde o início do cristianismo pelo povo eleito como sinal de arrependimento. Praticado por Jesus Cristo e todos os santos, e recomendado pela Santa Igreja como instrumen-to de santificação e equilíbrio emocional. O jejum obrigató-rio vem sendo reduzido ao longo dos séculos. Todos os cristãos maiores de 21 anos devem jejuar, principalmente na Quarta-Feira de Cinzas, abertura da Quaresma e na Sexta-feira Santa, dia da morte de Nosso Senhor.

É evidente que os adoles-centes podem oferecer este sacrifício, desde que não cause danos à saúde. Quanto às crianças menores, mesmo alimentando-se bem, devem ser orientadas no sentido de oferecer pequenos sacrifí-cios nas refeições.

As pessoas doentes po-dem ser dispensadas (é sempre bom pedir a permis-são ao padre). Aquelas com mais de 60 anos não têm obrigação de jejuar, mas po-dem fazê-lo se não houver perigo à saúde.

MATURIDADE CRISTÃ

Diácono Neri Cândido da Silva

Tempo de conversão

Deus quer que sejamos pes-soas boas, alegres e calmas. Ele quer que tenhamos serenidade na condução das nossas vidas. Mas porque muitas vezes não acontece dessa maneira? Talvez por não pararmos para observar que esse é o caminho que nos leva até a Ele.

Procuremos ser pessoas gran-des de espírito, de alma e grandes de coração. Valorizamos e reco-nheçamos aqueles que precisam da nossa força. Sejamos constru-tores e não destruidores. Se op-tarmos pela construção da nossa dignidade em geral, estaremos também fazendo o mesmo pelo irmão. Deus quer que tenhamos uma vida saudável, a começar pela espiritualidade.

Uma alma enferma mata o que temos de bom na área emo-cional, mental, física e até econô-mica. Não podemos permitir que entre em nossas vidas aquilo que poderá se transformar em um problema, tirando-nos a paz. Precisamos olhar para dentro de nós e buscar o que é prioridade para nosso bem estar. Deixar de lado a superfi cialidade das coisas que nos cercam no dia a dia e que conseguem nos desviar para um caminho barrento ou pedregoso, tornando-nos pessoas apáticas, sem expectativas. Sejamos fortes, vamos andar sem abaixar a cabe-ça, pois isso nos traz uma postura física, emocional e espiritual de derrota.

Somos capazes de mudar nossa vida pelo que pensamos e sentimos.

A alegria é um sentimento saudável que poderá nos levar as realizações antes impossíveis. Já a tristeza é um sentimento que interrompe a evolução e o pro-longamento da nossa vida. Esse sentimento nos empurra para baixo, faz nosso corpo fi car, literal-mente, curvado, acanhado e sub-misso a todo tipo de ansiedade e depressão. É um caminho para o envelhecimento precoce.

Faça uma avaliação do seu dia de hoje. Como? Lembrando o que pensou e fez ontem. Quer saber como será o seu dia ama-nhã? Fique atento aos seus pen-samentos e ações de hoje. Esse é o caminho! Eclo, 30, 22-27.

Qual é o caminho?

A Igreja, espalhada no mundo in-teiro, propõe como preparação para a Páscoa, um tempo de proximidade com Cristo Sofredor que doa a sua vida para a salvação da humanidade.

Sabemos que as pessoas do mundo inteiro, cada vez mais, são as-soladas pelo mal da falta de sentido da vida e experimentam um imenso vazio de realização. Perguntamo-nos por quê? A resposta não é difícil, já está cravada no coração de muitos: “Deus é amor”. Quando reconhece-mos a presença e o poder do amor de Deus, nossa vida toma novo rumo e encontra sentido.

Jesus, sabendo de tudo que haveria de passar, recorreu a Deus para que o Pai com seu infi nito amor, desse força para Ele enfrentar o so-frimento do calvário. Nossas vidas são repletas de “calvários”, para uns é o desemprego, para outros a doen-ça, miséria, incompreensão e tantos outros males. Mas o Evangelho nos ensina que a oração é um fortíssimo instrumento para a salvação e a paz. Jesus, o próprio Homem-Deus, preci-sou reservar quarenta dias e quarenta noites para rezar e pedir forças ao Pai. Quem somos nós para querermos so-zinhos enfrentar tantos males?

Amados leitores, nesta Quares-ma, vamos nos aproximar do Cristo que sofre conosco. Não estamos sozinhos!

Nesse Tempo Litúrgico, a Igreja se reveste da cor roxa para lembrar a penitência e o sacrifício que todos devemos fazer em favor de nós mes-mos e dos mais sofredores. Neste sentido, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã: a oração, a esmola e o jejum. São três pilares que ajudarão na preparação do gran-de momento de nossa fé, a Páscoa.

Sabemos que a prática quaresmal não é fácil de ser seguida, mas como lembra o Salmo 125: “Quem semeia entre lágrimas, colhe entre sorrisos”. Se hoje nos parece pesado viver a quaresma, se aparentemente se tor-na um fardo, nunca esqueçamos que o grande sentido disso tudo está na glória da Ressurreição. Assim, reves-tidos de tal certeza, jamais poderemos dizer que não temos sentido na vida, ou ainda, que nos sentimos vazios. Deus é nossa bandeira, diz o nome de nosso jornal paroquial. Ele é a vitória, a salvação. Deus, com seu infi nito amor, preenche nossa vida e salva toda a humanidade com a oferta do sacrifício e com a glória da Ressurreição.

40 dias e 40 noitesCarlos Pamplona

Con� ra algumas dicas bastante simples

Como proceder nos dias de jejum obrigatório? • Café da manhã mais simples que de hábito: uma xícara de café puro,

um pedaço de pão e uma fruta.• Almoço normal, mas sem carne (peixe pode), sem doces e sobreme-

sas mais apetitosas, sem bebidas alcoólicas ou refrigerantes.• No jantar, um copo de leite ou um prato de sopa, um pedaço de pão

e uma fruta.

A abstinência de carne Dentro do mesmo espírito de mortifi cação, pede-nos a Santa Madre

Igreja para não comer carne as sextas-feiras, durante o ano todo, de modo a honrar e adorar a santa morte de Nosso Senhor. Ficam excluídas as sextas-feiras das grandes festas, segundo orientação do padre.

A abstinência ainda é praticada e, diferente do jejum, começa desde a adolescência, a partir dos 14 anos.

Nas sextas-feiras do ano, e mais ainda durante os tempos de penitên-cia, saibamos oferecer esse pequeno sacrifício a Nosso Senhor. Se vamos a um restaurante, peçamos peixe (muitos restaurantes ainda hoje servem pratos de peixe nas sextas-feiras).

Pequenos sacrifícios que agradam a DeusTodos os católicos devem ter a mortifi cação e o jejum presentes em

suas vidas ao longo do ano, principalmente durante o Advento, a Quaresma e nas Quatro Têmporas, tendo sempre o espírito penitente, fugindo do ex-cesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecendo alguns sacrifícios a Deus, seja:

• no comer • no beber • nas diversões (televisão principalmente), vídeo game, jogos, novelas,

futebol,...• nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho etc.) • sabendo suportar os outros • tendo paciência em tudo Portanto, mesmo não sendo obrigatório, continua recomendado o jejum

nas Quartas e Sextas da Quaresma e do Advento, guardando-se sempre o espírito pronto para as pequenas mortifi cações também nos demais dias. Como diz Jesus: “Se não fi zerdes penitência, todos perecereis” (Lc 13,3).

O que são as Quatro Têmporas?As quatro têmporas se referem aos tempos litúrgicos que a Igreja dedica à penitência, oração e esmola. Provavelmente esse perío-do está relacionado ao trabalho dos homens no campo, que tinham suas vidas mudadas de acordo com as estações do ano.Acredita-se que teriam surgido com a cristianização da Europa pagã por volta dos séculos III e IV.O Papa Gregório fi xou as têmporas da seguinte forma:- 3ª Semana do Advento (Têmporas do Advento)- 1ª Semana da quaresma (Têmporas da Quaresma)- Semana de Pentecostes (Têmporas de Pentecostes)- Semana do 17º Domingo depois de Pentecostes (Têmporas de Setembro)

É evidente que os adolescentes podem oferecer este sacrifício, desde que não cause danos à saúde

MatrizData: 17 de fevereiroHorário: 15h e 20h

KobrasolData: 17 de fevereiroHorário: 18h30

Participe da Missa de Cinzas

Elenir Lopes Pereira de Morais

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4 ESPECIALESPECIAL

Paulo Elias de Souza

A Paróquia foi fundada em 11 de fevereiro de 1970, quando Dom Afonso Niehues publicou o decreto que des-membrou as comunidades de Campinas, Roçado e Procasa das Paróquias de São José, Capoeiras e Estreito. Duran-te estes 40 anos, muita coisa mudou, a começar pela re-dução do seu território, com-pensado pelo aumento de sua população.

Em 1970, a Paróquia era formada por três comunida-des, que chegou a quatro em 1986, com a criação do Ko-brasol. Já em 1998, a Proca-sa tornou-se também uma Pa-róquia. E em 2005, foi a vez do Roçado se unir a outras comunidades para a criação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

Apesar desta redução territorial, a população da Paróquia de Santo Antônio aumentou consideravelmen-te nestes 40 anos, pulou de cerca de cinco mil habitantes, em 1970, para mais de 25 mil. Atualmente são apenas duas comunidades: Campinas e Kobrasol.

Muitos padres trabalharam aqui. O primeiro pároco foi Monsenhor Vendelino Hobold que permaneceu até 1980. Desde então, inúmeros sacer-dotes se empenharam, seja como pároco ou vigário.Todos estão na memória destes 40 anos. (ver Box).

Neste longo tempo, foram construídas duas igrejas: a Matriz, em 1980, e a do Ko-brasol, em 2002. E ainda dois salões em Campinas e a casa paroquial. Resultado de uma luta dos párocos e dos leigos para ter na Paróquia uma das melhores infraestruturas da Arquidiocese.

Além da parte física, Cam-pinas também é conhecida pelo número de lideranças, que coordenam e impulsio-nam as atividades de mais de 30 grupos de trabalho, entre pastorais, ministérios, asso-ciações, grupos e movimen-tos.

11 de fevereiro: celebre os 40 anos da ParóquiaUma grande história, formada por sacerdotes, diáconos e leigos comprometidos com a evangelização

Monsenhor Vendelino Hobold (1970-1980)Foi o primeiro pároco e tomou posse no dia 11 de fevereiro de 1970, fi cou aqui até 1980, quando se afastou por problemas de saúde e foi morar na Armação da Piedade. Como pároco, colaborou para a construção da casa paroquial, da Igreja Matriz e do salão Amanti no. Tinha um esti lo austero, tí pico daquela época. Morreu em 2003.

Pe. Raul de Souza (1980-1987)Tomou posse como pároco em 26 de abril de 1980 e fi cou até 1987. Durante o período, foi terminada a Igreja Matriz e construído o Centro Comunitário, hoje salão Pe. Raul. Implantou o Apostolado da Oração e o Movimento de Irmãos. Voltou a trabalhar em Campinas como vigário em 1993 e permaneceu até 2006. Ele se identi fi cava com a Paróquia, que amava muito. Morreu em 2008.

Pe. Francisco de Assis Wloch (1987-1988)Pe. Chico, como é conhecido, tomou posse em Campinas no dia 23 de agosto de 1987, onde fi cou até 13 de dezembro de 1988. Ele saiu para assumir a Coordenação Pastoral da Arquidiocese. Conseguiu a aprovação da Câmara Municipal de Vereadores para a doação do terreno onde hoje está construída a Igreja do Kobrasol, luta que havia iniciado já no tempo de Monsenhor Vendelino. Reorganizou as ati vidades, por meio do Plano Paroquial de Pastoral, com o objeti vo de integrar as comunidades paroquiais. Sua principal característi ca era a arti culação junto às lideranças e a capacidade de organização. É o atual pároco da Catedral Metropolitana.

Pe. Vertolino José Silveira (1988-1991)Assumiu a Paróquia em 18 de dezembro de 1988. Criou os conselhos locais de pastoral nas comunidades. Trabalhou aqui até 9 de junho de 1991. Teve sérios problemas de saúde durante sua permanência em Campinas. Morreu em 2006.

Pe. Gervásio Fuck (1991-1996)Foi pároco de 1991 a 1996, período em que conseguiu a regularização do terreno da Igreja do Kobrasol. Atualmente é pároco de Tijucas.

Pe. Sérgio de Souza (1996-2002)Natural de Florianópolis, assumiu a Paróquia em 10 de fevereiro de 1996. Foi durante seu período como pároco que a Igreja do Kobrasol foi construída e inaugurada. Deu grande impulso a Renovação Carismáti ca Católica. Em 2002, assumiu como pároco da Fazenda, em Itajaí.

Pe. Hélio da Cunha (desde 2003)Nosso atual pároco tomou posse no dia 13 de janeiro de 2003. Durante estes sete anos à frente da Paróquia foram feitas reformas na Igreja de Campinas e do Kobrasol, na casa paroquial e nos salões de festas. Moti vou diversas formações de pastorais e movimentos, as celebrações do Cerco de Jericó, do Natal, Páscoa e muitas outras festas que seguem o calendário litúrgico, além das novenas de Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Iniciou ainda a publicação e distribuição deste jornal e, também um momento de refl exão diária,

que ocorre às 9h, 18h e 24h, transmiti do pela TVN, VIAMAX e TV NET.

Monsenhor Vendelino Hobold Pe. Hélio da Cunha (desde

Os dedicados sacerdotes dessa trajetória vitoriosa

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ESPECIAL 5ESPECIAL

VigáriosPe. Jair Manoel DuarteTrabalhou como vigário paroquial entre 1986 e 1987, sendo Campinas sua primeira Paróquia como sacerdote. Morreu em 1998.

Pe. Francisco CostaAssumiu o cargo de vigário junto com Pe. Vertolino, deixou a Paróquia no mesmo dia que ele. Morreu em 2002.

Pe. Paulo Roberto Justi noFoi vigário por um período curto. Assumiu em 20 de janeiro de 1991, logo após sua ordenação e deixou a Paróquia em abril. Morreu no fi nal deste mesmo ano.

Pe. Gregório PetryAssumiu o cargo de vigário paroquial no dia 10 de outubro de 1992 e saiu em 13 de fevereiro de 1993, para ser pároco de Major Gercino.

Pe. Luis Carlos RodriguesTrabalhou como vigário junto com Pe. Sérgio, em 1996, e fi cou até o ano seguinte. Ajudou a celebrar Missas entre 2008 e 2009, quando veio a falecer.

Pe. Valdemar GrohFoi vigário paroquial entre 1997 e 2002, quando passou a se dedicar exclusivamente ao trabalho na Polícia Militar, onde até hoje exerce seu pastoreio como capelão. Sempre diverti do, costumava iniciar os avisos paroquiais nas Missas, falando “plim plim”.

11 de fevereiro: celebre os 40 anos da Paróquia

Matilde Silveira de Almeida, mais conhecida como Dona Tilinha, e seu esposo, José Alfeu de Almeida, ou simplesmente seu Juca, iniciaram os trabalhos em Campinas na capela de madeira, em 1972, quando aceitaram o convite para serem festeiros nas come-morações de Santo Antônio. E desde então, nunca mais pararam.

Ela ajudava as gestantes que passavam pela Ação Social, quando o pároco era o Pe. Vendelino, em mea-dos de 1976. Logo em seguida, auxiliou na campanha para a construção da nova Matriz. “Eu vendia carnês na porta da Igreja”, afi rma. Também percorria as casas para arrecadar alimentos aos necessitados.

D. Tilinha e o marido começaram também o Coral Santo Antônio. “Eu batia de porta em porta para con-seguir pessoas para cantar”, conta. Em 1975, o casal fez o retiro dos Cursilhistas e em 1983, ingressaram no Movimento de Irmãos, onde estão até hoje. Eles tam-bém sempre ajudavam nas festas. E assim, de 1975 a 1991, D. Tilinha permaneceu na Matriz, quase sempre no período da tarde, contribuindo voluntariamente.

No ano de 1991, ela entrou na prefeitura e em 1996 pediu permissão para fi car à disposição na Ação Social. Desta época até o ano de 2000, foram criados vários cursos, entre eles, corte e costura, cabeleireiro, manicure, pintura em tela e tecido e bordado. Neste mesmo ano, Matilde de Almeida criou a Escola Profi s-sional, em Campinas, e saiu da Ação Social.

Mas permanece como voluntária junto com o esposo na organização das festas. “É uma alegria, a gente começou com as festas no rancho, fogão a lenha, fazendo pastel na rua, com tacho, tudo muito simples e improvisado. Foi aí que começou a produ-ção dos pastéis na Paróquia. Um dia deu uma venta-nia, o fogo acendia e apagava, o povo queria pastel e nada. Mas, depois conseguimos e vendemos todos os pastéis. Essa Matriz foi feita com muita difi culdade. Pe. Vendelino começou a construção da Igreja, Pe. Raul concluiu e depois construiu um dos salões e os demais sacerdotes foram aprimorando. Mas foi o Pe. Hélio que teve a coragem de mudar, melhorar e trans-formar a Paróquia. A Igreja cresceu e nós também, espiritualmente”, fi naliza D. Tilinha.

D. Tilinha e seu Juca, pelo amor a Igreja

VigáriosPe. Jair Manoel DuarteTrabalhou como vigário paroquial entre 1986 e 1987, sendo Campinas sua primeira Paróquia como sacerdote. Morreu em 1998.

Pe. Francisco CostaAssumiu o cargo de vigário junto com Pe. Vertolino, deixou a Paróquia no mesmo dia que ele. Morreu em 2002.

Pe. Paulo Roberto Justi noFoi vigário por um período curto. Assumiu em 20 de janeiro de 1991, logo após sua ordenação e deixou a Paróquia em abril. Morreu no fi nal deste mesmo ano.

Pe. Gregório PetryAssumiu o cargo de vigário paroquial no dia 10 de outubro de 1992 e saiu em 13 de fevereiro de 1993, para ser pároco de Major Gercino.

Pe. Luis Carlos RodriguesTrabalhou como vigário junto com Pe. Sérgio, em 1996, e fi cou até o ano seguinte. Ajudou a celebrar Missas entre 2008 e 2009, quando veio a falecer.

Pe. Valdemar GrohFoi vigário paroquial entre 1997 e 2002, quando passou a se dedicar exclusivamente ao trabalho na Polícia Militar, onde até hoje exerce seu pastoreio como capelão. Sempre diverti do, costumava iniciar os avisos paroquiais nas Missas, falando “plim plim”.

VigáriosPe. Jair Manoel DuarteTrabalhou como vigário paroquial entre 1986 e 1987, sendo Campinas sua primeira Paróquia como sacerdote. Morreu em 1998.

Pe. Francisco CostaAssumiu o cargo de vigário junto com Pe. Vertolino, deixou a Paróquia no mesmo dia que ele. Morreu em 2002.

Pe. Paulo Roberto Justi noFoi vigário por um período curto. Assumiu em 20 de janeiro de 1991, logo após sua ordenação e deixou a Paróquia em abril. Morreu no fi nal deste mesmo ano.

Pe. Gregório PetryAssumiu o cargo de vigário paroquial no dia 10 de outubro de 1992 e saiu em 13 de fevereiro de 1993, para ser pároco de Major Gercino.

Pe. Luis Carlos RodriguesTrabalhou como vigário junto com Pe. Sérgio, em 1996, e fi cou até o ano seguinte. Ajudou a celebrar Missas entre 2008 e 2009, quando veio a falecer.

Pe. Valdemar GrohFoi vigário paroquial entre 1997 e 2002, quando passou a se dedicar exclusivamente ao trabalho na Polícia Militar, onde até hoje exerce seu pastoreio como capelão. Sempre diverti do, costumava iniciar os avisos paroquiais nas Missas, falando “plim plim”.

Dona Tilinha, e seu esposo, José Alfeu de Almeida, ou simplesmente seu Juca, iniciaram os trabalhos em

D. Tilinha e seu Juca, pelo amor a Igreja

Algumas das Primeiras

Comunhoes da Igreja,

D. Tilinha e seu Juca, pelo amor a Igreja

Seu Juca e D.Tilinha, Mon-senhor Vendelino ao fundo

Trabalhou como vigário junto com Pe. Sérgio, em 1996, e fi cou até o

demais sacerdotes foram aprimorando. Mas foi o Pe. Hélio que teve a coragem de mudar, melhorar e trans-formar a Paróquia. A Igreja cresceu e nós também, espiritualmente”, fi naliza D. Tilinha.

Coral Santo Antonio

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6 www.paroquiasantoantonio.net

ENTRE IRMÃOS

As Igrejas que fazem parte do Conselho Nacio-nal de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), movidas pela graça, amor de Deus e seu testemunho, pro-movem a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE), com o tema “Eco-nomia e Vida”, e o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24).

Esta é a terceira cam-panha da fraternidade rea-lizada de forma ecumênica e tem como objetivo geral: “Colaborar na promoção de uma economia a servi-ço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz e da caridade, a partir do esforço conjunto das Igre-jas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na cons-trução do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.

É necessário concla-mar a todos para construir

uma nova sociedade e educá-la. Afi rmar que um novo modelo econômico é possível e denunciar as distorções da realidade

Economia e vida, vocês não podem servir a Deus e ao dinheiroDiácono José Fernandes

Travessia IIO JUCRI (Jovens Unidos em Cristo), grupo do Kobrasol, convida a todos para participar do retiro anual “Travessia II”. O encontro acontece nos dias 10 e 11 de abril. Mais informações na próxima edição do jornal. A partir do dia 14 de fevereiro, os jovens retornam para as reu-niões semanais, na Igreja do Kobrasol, aos domingos, após a Missa. Participe!

Síntese do Manual da Campanha da Fraternidade 2010

econômica existente para que a economia esteja a serviço da vida.

Mas afi nal – economia e vida? Sim, economia

no sentido de providenciar tudo o que é necessário à sobrevivência, à vida, inclusive orientar para a construção do bem co-mum. Vida que recebemos de graça, mas que depen-demos uns dos outros e por isso nascemos para conviver com nossos ir-mãos e irmãs, seja qual for o lugar onde vivem, perto ou longe de nós. Isto signi-fi ca cumprir o mandamen-to do amor. Somos, pois, chamados a construir um ambiente de justiça e paz para eliminar da face da terra a pobreza e as desi-gualdades sociais, promo-vendo oportunidades para todas as pessoas terem acesso ao bem comum, necessário para o desen-volvimento da pessoa e de toda a humanidade.

Na Quaresma temos o início desta campanha, pois é o tempo propício para a conversão, isto é, produção de frutos que permaneçam para a vida eterna.

Quaresma: tempo da graça de Deus, tempo de Grupos Bíblicos

Neste tempo especial de graça que é a Quaresma devemos aproveitar para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida e em nossas famílias. Es-ses 40 dias devem ser um tempo forte, de meditação profunda da Palavra e de oração. Enfi m, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”.

É o tempo de atender-mos ao chamado da Igre-ja de Jesus Cristo, como cristãos católicos batiza-dos. É o tempo oportuno para nos reunir com nossa família, nossos vizinhos e amigos para formar novos Grupos Bíblicos em Família (GBF), para participar bem da Páscoa do Senhor e en-riquecer a nossa alma com as suas graças extraordi-nárias. Uma oportunidade para viver melhor e bem.

Ioléte Escher e Selso Escher É chegada a hora de parar. Começa um tempo lindo na Igreja - a Quares-ma - tempo do silêncio, de meditação, de paz, de alegria e de felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Nessa época paramos para escutar Deus. No si-lêncio nos preparamos para a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Desafi e-se! Faça um “sacrifício agra-dável” a Deus! Organize ou participe de um Grupo Bíbli-co em Família (GBF), por amor a Jesus e sua Igreja. Aos animadores e partici-pantes que já assumiram o compromisso que perse-veram no projeto de levar a Igreja nas casas, vamos nos lembrar do que Jesus falou: “Eu estarei sempre convos-co, até o fi m do mundo” (Mt 28, 20). E fazer dessa men-sagem a força inspiradora de nossa caminhada, um novo impulso.

No próximo dia 18 de fevereiro, os Grupos Bíblicos em Família convidam para a celebração de abertura do Tempo da Quaresma e Páscoa, às 20h, na Igreja do Kobrasol.

Eventos animam período de fériasVigília em Tijucas - A Renovação Carismáti-ca Católica (RCC) Arquidiocesana promoveu, no dia 17 de janeiro, uma vigília de oração, em Tijucas. Iniciou com uma Missa às 23h, seguida de orações até às 6h. A vigília foi pelo Louvor de Verão que aconteceu no domingo seguinte em Camboriú.

Reviver na Trindade - A Comunidade Católica Shalom realiza, de 14 a 16 deste mês, o Reviver, retiro de Carnaval, na Paróquia da Trindade, com entrada franca. A pregação fi ca por conta de Eve-line (Vevê), missionária da Comunidade Shalom de Fortaleza. No encontro terá teatro, música, dança, cursos, seminários e o Reviverzinho para as crianças. Mais informações no 3223-7801 ou no e-mail: eventosfl [email protected].

Carnaval em Campinas – No dia 15 de fevereiro, às 20h, será realizado o Carnaval com Jesus, na Igreja Matriz, em Campinas. A animação estará a cargo do pároco, Pe. Hélio da Cunha. Venha participar e se divertir com santidade e zelo pelo Senhor, em uma época em que as pessoas buscam uma falsa alegria do mundo!

Louvor de Verão - O ginásio Irineu Bornhausen, em Camboriú, ser-viu de palco para mais uma edição do Louvor de Verão. Promovido pela RCC Arquidiocesana, o evento atraiu uma multidão de católicos, no dia 24 de janeiro. Os pregadores foram Estelatus Mtema, coorde-nador da RCC na Tanzânia, África e Pe. Márcio Vignolli, da Comuni-dade Divino Oleiro. A animação fi cou por conta de Eugênio Jorge, da Missão Mensagem Brasil. O tema do encontro foi “Louvai ao Senhor porque Ele é bom, eterna é sua misericórdia”.

Page 7: Jornal Jave Nessi

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PASTORAIS E MOVIMENTOS

Apostolado da Oração possui mais de 300 associados

Dos 40 anos da Paróquia Santo Antônio, o Apostola-do da Oração de Campinas está presente em 29.

Fundado pelo Pe. Raul de Souza, pároco que im-primiu sua marca em nossa história paroquial e em nos-sos corações, o Apostolado atua através da oração e do serviço. Com devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é um movimento que inspira a espiritualidade, ungindo gerações.

Há sete anos é conduzi-do pelo Pe. Hélio da Cunha, que tanto incentiva e zela. O Apostolado da Oração de Campinas possui mais de 300 membros entre zelado-res e associados.

Na comunidade São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, no Kobra-sol, o movimento foi criado

no dia 25 de abril de 1993, pelo então pároco Pe. Ger-vásio Fuck, em uma Missa co-celebrada pelo Pe. Tomé, Diretor espiritual Diocesano do Apostolado. Naquela ocasião recebe-ram a fi ta oito zeladoras e cerca de 35 associados. Atualmente, o movimento no Kobrasol conta com 70 associados e zeladores.

Para participar basta se interessar pelo convite que normalmente é feito nas Missas e fornecer o nome para os integrantes do movimento que se en-contrarem presentes. O pré-requisito essencial é ser uma pessoa de ora-ção, além de ser atuante na Igreja.

Nestes 40 anos da Pa-róquia pedimos: “Coração Divino de Jesus: Providen-ciai as graças necessárias a nossa família paroquial”.

O movimento foi fundado em 3 de dezem-bro de 1844, na Fran-ça, pelo Pe. Francis-co Xavier Gautrelet, sj. E desde a primeira aprovação dos Estatutos por Pio IX até João Paulo II, tem sido recomendado por todos os Papas.

No Brasil, o primeiro centro do Apostolado foi criado em 1876, em Reci-fe (PE), pelos padres jesu-ítas. Em 1871 foi fundado outro em Itu, São Paulo, pelo Pe. Bartolomeu Ta-ddei, sj, que se tornou o grande propagador do AO no país. Hoje, o AO conta

Vida de oração e participação intensa na comunidade

O movimento foi fundado em 3 de dezem-bro de 1844, na Fran-ça, pelo Pe. Francis-co Xavier Gautrelet, sj. E desde a primeira

Breve histórico do Apostolado da OraçãoMaria Otto e Izabela Kulkamp

Catequese em todas as fases

Notamos que a sua ins-crição para a Escola Bíbli-ca Paroquial ainda não foi feita. Faça-a e venha conhecer melhor esta pre-ciosa fonte da nossa fé.

Informações, progra-mação e inscrição até o dia 2 de março, nas se-cretarias da Matriz e na Igreja do Kobrasol.

Pastoral CatequéticaA pastoral catequética

compreende a catequese nos seus diversos níveis: Batismo, Primeira Euca-ristia, Crisma, Infância Missionária, matrimônio e adultos. Tem a função de educar na fé, para condu-zir o catequizando a uma experiência concreta do amor de Jesus Cristo e levá-lo a adesão desse projeto Salvador.

A melhor receita para uma boa catequese é a participação ativa e esti-mulante da família, o aco-lhimento e incentivo da comunidade, a parceria com outras pastorais (que em 2009 rendeu frutos), a presença marcante do pároco, o entusiasmo apostólico dos catequis-tas e, principalmente, o

desejo dos catequizan-dos em querer participar deste processo.

Atenção para o prazo final

As matrículas e re-ma-trículas para a Primeira Eucaristia, Crisma, cate-quese de adultos (Batis-mo, Crisma, Eucaristia e Matrimônio) e Infância Missionária, continuam abertas até o dia 23 de fe-vereiro. Mais informações e esclarecimentos nas secretarias das Igrejas da Paróquia.

Escola Catequética Paroquial

Catequista não se compra no mercado, tam-pouco nasce pronto. Faz-se necessário capacitar com formação adequada àqueles que tão gene-rosamente se dispõem a educar o irmão na fé, para proporcionar sua adesão a Cristo. Com esse pensamento, a Pa-róquia promove a Escola Catequética Paroquial, que está com inscrições abertas e podem ser fei-tas nas secretarias da Matriz e do Kobrasol. Es-timule também seus ami-gos e familiares!

Do batismo a escola bíblica, Paróquia proporciona uma formação completa na fé

Miriane Paim

Celebração de posse das coordenaçõesA Paróquia Santo Antônio realiza a Missa de posse das novas coordenações, para o ano de 2010. Data: 21 de fevereiroHorário: 20h - Matriz 18h - Kobrasol

com aproxima-damente 40 milhões

de associados em todo mundo.

Entre os prin-cipais compromissos

dos membros estão, a intensa vida sacramental, sobretudo eucarística, ora-ção diária e perseverante, devoção ao Sagrado Co-ração de Jesus, à Maria Santíssima e ao Espírito Santo e responsabilida-de com a formação dos zeladores. O Apostolado colabora nas atividades paroquiais, na evangeli-zação e na espiritualidade da comunidade.

O Grupo de Oração da Matriz recebeu, na noi-te do dia 25 de janeiro, o coordenador da RCC na Tanzânia, África, Estelatus Mtema, juntamente com Regina Masulo, os mes-mos pregadores do XIX Louvor de Verão, realizado em Camboriú. A tradução foi feita por Celso Deretti, integrante da RCC Arqui-diocesana.

Com a Igreja lotada, Es-telatus falou sobre o amor e a misericórdia de Deus e

Coordenador da RCC na Tanzânia prega no grupo de oraçãoRegina relatou o testemu-nho de sua vida. As pesso-as acolheram com carinho os missionários africanos e prestaram atenção a tudo que estava sendo fa-lado. Ao fi nal do grupo, to-dos foram cumprimentar e abraçar os pregadores. Os fi éis contribuíram na coleta para a missão evangeliza-dora dos missionários .

Em julho de 2009, um padre da África também pregou no grupo de oração da Matriz.

Da esquerda para direita: Estelatus Mtema (RCC Tanzânia), Celso Deretti (tradutor) e Regina Masulo (Tanzânia)

Concentação de toda Comarca de São José, num dos momentos de espiritualidade do Apostolado da Oração

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Uma das maiores preo-cupações dos pais é edu-car os fi lhos, ensinando-lhes valores que possam servir para toda a vida e que os façam cidadãos melhores nesse mundo tão adverso.

Hoje em dia, está tudo diferente: as crianças já não brincam na rua, pois tudo é perigoso. As op-ções do mundo moderno se resumem em shoppin-gs, internet e vídeo ga-mes, as crianças já nas-cem nesse meio.

Uma grande parte des-

sas crianças tem o primei-ro contato com a Igreja somente quando entram na catequese. E esse é o grande desafi o para os catequistas e para as Pa-róquias, pois elas concluem a Primeira Comunhão e de-pois deixam de participar das atividades na Igreja.

Diante dessa situação, como fazer com que os pequenos participem das atividades paroquiais? De que forma as famílias po-dem ajudar?

A Paróquia Santo An-tônio possui grupos de Infância Missionária e de catequese. A primeira tem

como objetivo principal tornar Jesus conhecido e amado, e trabalha com crianças a partir de cinco anos. A catequese prepa-ra para a Primeira Comu-nhão Eucarística.

Assim, tanto na Infân-cia Missionária como na catequese, a evangeliza-ção começa cedo, para complementar os ensina-mentos que os pais e pa-drinhos se compromete-ram a fazer quando seus fi lhos e afi lhados foram batizados, mas isso, infe-lizmente, em muitas famí-lias não acontece.

Em algumas paróquias vizinhas existe uma equi-pe que exerce atividades com as crianças durante as Missas. Enquanto os pais participam da cele-bração, as crianças fi cam aos cuidados de uma equipe que direciona ati-vidades lúdicas relaciona-das à religião. Essa é uma ideia muito interessante, pois muitos pais, às ve-zes, deixam de ir ou de participar da celebração, porque tem que cuidar dos fi lhos ainda pequenos que andam de um lado para o outro ou não gostam de

fi car sentados durante a Missa, o que é normal de-vido a idade.

Inserir as crianças des-de pequenas no espaço celebrativo é compromisso dos pais e aqui já apare-cem ideias muito valiosas para ajudá-los nesta tarefa de fazer com que as crian-ças gostem de participar e sintam vontade de sair de casa para ir a Missa.

As paróquias precisam abrir esse espaço. Fazer uma Missa para os peque-ninos com uma didática específi ca e em outras ce-lebrações ter sempre uma bênção no fi nal, especial para eles.

São ideias que sur-gem e que podem vir a agregar valores. Acolher as crianças e cativá-las. Evangelizar desde peque-nos. “Deixai vir a mim os pequeninos. O reino dos céus é para os que são como as crianças” - são palavras de Jesus para to-dos. Conclui-se também, com as sábias palavras de Saint Exupery: “Tu te tornas eternamente res-ponsável por aquilo que cativas”.

Inserir os pequeninos na comunidade cristã é o compromisso dos pais e deve começar desde cedoCláudia Rocha Fernandes

A participação das crianças na Igreja

Em novembro do ano passado engravidei e foi uma festa. Fiz um ultra-som com três meses de gravidez. Ali começou a luta pelo João Victor. Os médicos nos informa-ram que o bebê nas-ceria com cardiopatia muito grave, ou talvez nem chegasse a nas-cer. O problema era gravíssimo.

Neste momento comecei a fazer a novena da Desatadora dos Nós para ele, todas as quartas-feiras, e não faltei nenhuma, com o passar do tempo, o problema foi se agravando ainda mais. Passei a ter pressão alta, falta de ar e muita dor. Mas consegui chegar até o fi nal da gravidez, pois João Victor era tudo que queríamos. Pois bem, ele nasceu perfeito, lindo e começou a sua luta para sobreviver. Pois ao nascer, foi direto para o oxigênio. Ele tinha 1,9 kg. Eu e o pai cuidávamos dele. No hospital dávamos banho, colo, amor, carinho, tudo o que ele precisava. E a novena continuava às quartas-feiras.

O João Victor pegou uma infecção pul-monar, teve uma parada cardíaca e foi pa-rar na UTI. Foi à pior coisa que aconteceu em nossas vidas, mais não desistíamos, sempre fazendo a novena, pois o meu Deus é Poderoso e Nossa Senhora Desa-tadora dos Nós me deu muita força.

Meu fi lho não era mais o mesmo, cheio de aparelhos, agulhas e todos os dias nós estávamos lá rezando, orando por ele e os médicos diziam: “Mãe, Pai, só um milagre”! O quadro foi se agravando, mais ele era um guerreiro!

Até que pedi a Deus que não deixasse o meu fi lho sofrendo, que o Senhor o tirasse dessa angústia e sofrimento. Foram quase quatro meses dentro da UTI, lutando pela vida. E eu pedia nas minhas orações que Deus e Nossa Senhora Desatadora dos Nós me ouvissem, que levassem o meu fi lho para junto Deles, pois era muito sofri-mento para suportarmos.

E fui ouvida, João Victor Meyer, meu fi lho, faleceu no dia 21 de novembro de 2009 e sua Missa de 7º dia foi realizada aqui. Agradeço a Deus e à Maria, a que-ridinha Desatadora dos Nós, por ter nos deixado cuidar dele esses meses, dando-lhe muito amor e carinho. Sei que ele está bem, melhor lá em cima. Amamos-te meu fi lho! Agradeço a Deus que ouviu as mi-nhas preces!

Amém.

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As crianças precisam de incentivo desde cedo para continuar na caminhada da Igreja

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