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REFERÊ NCIA EM LOGÍSTICA LogWeb Log Web Logística Supply Chain Transporte Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem J O R N A L E D I Ç Ã O N º 5 0 A B R I L 2 0 0 6 Empresa do Grupo Folha, a Transfolha também tem um amplo expertise na área de e-commerce. E oferece, ainda, serviços na área de transportes terrestre e aéreo para todo o Brasil. (página 16) MUITO ALÉM DA ENTREGA DE JORNAIS E REVISTAS Informe Publicitário

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R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 5 0 — A B R I L — 2 0 0 6

Empresa do Grupo Folha, a Transfolha também tem umamplo expertise na área de e-commerce.

E oferece, ainda, serviços na área de transportesterrestre e aéreo para todo o Brasil. (página 16)

MUITO ALÉM DAENTREGA

DE JORNAIS E REVISTAS

Informe Publicitário

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TRANSPORTE MARÍTIMO

ALIANÇA ENTRE LUMINA ECAMPOS VIABILIZA PORTODO RIO DE JANEIRO PARAEMPRESAS PAULISTAS

A empresa cariocaLumina Terminais deCarga & Logística,operadora do TRA-RIO – Terminal

Retroportuário do Arsenal, por sua vezinstalado no retroporto contíguo do Portodo Rio de Janeiro, e a Campos OperadorLogístico, sediada em Campinas, SP,acabam de firmar uma aliança estratégicapara oferecer às empresas da região deCampinas e Vale do Paraíba um novoserviço: a “conexão Campinas/Porto doRio/Campinas”. (Página 28)

Mercedes-Benz lançaContrato deManutençãode Fábrica

(Página 11)

CariocaLeader

investe emprojetologístico

(Página 18)

Chega aoBrasil divisão

logística dogrupo sueco

SKF(Página 9)

Xeroxreformula sua

logística evolta paraResende

(Página 4)

Brasiloficializa aNorma deMedidas

Fitossanitárias(Página 3)

Mu

ltim

odal

ARMAZÉM

CVRD INAUGURAARMAZÉM NO TERCAM

A CVRD acabade inaugurar onovo armazém deprodutos de bensde consumo doTerminal

Multimodal de Camaçari (TERCAM).(Página 29)

Radiofreqüênciae código debarras:Quando usaruma tecnologiae outra?Ou ambas?

Rastreadores:Tendênciasapontam paramaior uso eequipamentosde baixo custoSegundo um dos participantes destamatéria especial, orastreador não émais um malnecessáriopara reduzir oscustos de seguro- ele já é parte daoperação das empresas.(Página 14)

Os fatores a serem levados emconsideração são o quanto a informaçãoem tempo real é crítica ou não naoperação. Se for crítica deve-seautomatizar com RF. Se a informação nãofor crítica e não for necessária em temporeal, a automação poderá ser feita deforma off-line. (Página 6)

Criado, em SãoPaulo, SP, oInstituto Procomex

Foi formalizada a criação do InstitutoAliança Procomex, iniciativa da AliançaPró Modernização Logística do ComércioExterior – Procomex, um movimento cria-do há dois anos e reconhecido pela Secre-taria da Receita Federal como parceiro einterlocutor da Comunidade Brasileira deComércio Exterior. (Página 7)

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 5 0 — A B R I L — 2 0 0 6

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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

Palavrad o l e i t o r

Na matéria “Convenção de

vendas da Still prioriza

integração, treinamento e

motivação”, publicada à

página 6 da edição 49

(março) do jornal LogWeb:

não foi apenas a Retrak, mas

sim todos os representantes

de São Paulo que ganharam

a Fórmula E - premiação na

qual são avaliados itens como

conhecimento de mercado,

número e modelo de

máquinas vendidas. Os

representantes de São Paulo

são: Retrak, Logix, Movisel,

Movelev e Logitécnica.

Na mesma página, na matéria

“Master Logistic chega a SP

no segmento de trading”, o

fone correto é: 11 2296.7678.

Na matéria “Penske anuncia

novo gerente na América do

Sul” (página 17 da mesma

edição), o nome correto do

novo gerente é Gary Franz, e

não Frank Gary, como foi

publicado.

Errata

“Gostaria de parabenizartoda a equipe da LogWebpelo excelente trabalhoinformativo à logística emgeral.”Antonio Ap. de Lima Matoso

Analista de Logística da

Marilan Alimentos

“Tem sido de grandeimportância as informa-ções que tenho recebidoem meus exemplares doLogWeb, pois cada vezmais conseguimosvisualizar o crescimentoda área de distribuição eque a implementação dalogística nas empresastem sido cada vez maisintensa, fazendo com quecada vez mais se desen-volvam técnicas paraagilizar os processos.Parabéns pelo trabalho esucesso ao grupoLogWeb”

Luiz Natalino Lolo

Analista de Negócios -

Equipe DL

Microsiga Software

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 5EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

A

Editorial

Este jornal e

outras informações

também estão

no portal

www.logweb.com.br

A multimídia

a serviço da

logística

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

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DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz Nammur

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Diretoria ExecutivaValeria Lima

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Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

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Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Representante ComercialRJ: Perfil Corp.

Fone: (21) 2240.0321Cel.: (21) 8862.0504

[email protected]

Wanderley G. Gonçalves

Editor

[email protected]

Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

EMBALAGENS

Brasil oficializanorma de medidasfitossanitárias

OBrasil acaba de internalizar aNorma Internacional de Me-didas Fitossanitárias nº 15

(NIMF 15) de forma definitiva. ANorma estabelece exigências quantoao tratamento e certificação fitos-sanitária das embalagens e suportes demadeira utilizados para acondicio-namento de mercadorias, de qualquernatureza, tanto na importação quantona exportação, com o objetivo de seevitar a introdução e disseminação depragas florestais quarentenárias nospaíses.

O Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento - MAPA en-caminhou no dia 17 de março último,para publicação no Diário Oficial daUnião, a Instrução Normativa nº 7,que aprova o regulamento técnico parauso da marca brasileira a ser reconhe-cida internacionalmente na certifica-ção fitossanitária de embalagens e su-portes de madeira utilizadas no trân-sito internacional de mercadorias. AInstrução Normativa que oficializa aNIMF 15 no país entra em vigor em60 dias a partir da data de publicaçãono Diário Oficial.

Desde janeiro de 2004 vigorava noBrasil, em caráter emergencial, a Ins-trução Normativa nº 4 referente àNIMF 15, para atender às recomen-dações do Fundo das Nações Unidaspara a Agricultura e Alimentação (FAO)e simplificar o processo de certificaçãofitossanitária com o uso desta marca,indicando que o material foi submeti-do ao Tratamento por Fumigação comBrometo de Metila (MB), ou Trata-mento Térmico (HT) nas importaçõese exportações de mercadorias.

De acordo com o chefe da Divi-são de Trânsito de Vegetais do MAPA,Carlos Franz, a publicação definitivada Instrução Normativa nº 7 terá

ASSISTÊNCIA

GuinchosMondialvia SMS

Mondial Assistance (Fone: 113178.2599) acaba de lançar oserviço de Monitoramento

Online da Assistência 24 horas.De acordo com Dan Assouline,

presidente da Mondial AssistanceBrasil - especializada em serviços deAssistência 24 horas -, a novidadepermitirá aos clientes das segurado-ras e montadoras atendidas pela em-presa monitorar o posicionamento doguincho enquanto ele está a caminhodo local da ocorrência. Essa tecno-logia, desenvolvida pela própriaMondial Assistance, associa GPS commensagens de texto (SMS) paracelular.

“Agora, as seguradoras e monta-doras clientes da Mondial passam aoferecer mais um serviço aos seusclientes justamente no momento emque mais precisam de amparo. Rece-ber informações no celular sobre alocalização do guincho ajudará a tran-qüilizar os segurados e proprietáriosde veículos”, diz Assouline.

A implantação do GPS veio per-mitir uma redução de tempo médio dechegada do guincho ao local do aten-dimento para 21 minutos nos grandescentros urbanos, já que o sistema iden-tifica automaticamente qual o guinchomais próximo do veículo que está aci-dentado ou com pane mecânica.

Para o usuário, a utilização dosistema é bastante simples. Logo apóssolicitar uma assistência é disparadoum SMS para o seu celular informan-do qual a placa do guincho que iráatendê-lo, sua localização atual e suavelocidade de deslocamento. Casoqueira continuar recebendo novasmensagens com a localização do guin-cho, o cliente responde ao SMS eautomaticamente receberá informa-ções atualizadas.●

impacto em todos os segmentos daeconomia que trabalham com a impor-tação ou exportação e não apenas como segmento do agronegócio. Segundoele, foram realizados cerca de 50 se-minários para debate do assunto comvários setores da sociedade. Além dis-so, o documento passou por consultapública por 45 dias.

“A Norma estabelece exigênciasquanto ao tratamento ecertificação fitossanitária dasembalagens e suportes demadeira utilizados para acondi-cionamento de mercadorias”

Durante esta consulta pública, aAssociação Brasileira das Empresasde Tratamento Fitossanitário deQuarentenário - ABRAFIT (Fone: 115522.3300) participou ativamente daelaboração da Norma junto ao MAPA.“Muitas solicitações enviadas esugeridas foram atendidas em bene-fício do setor. Trabalhamos muito paraadequar o documento à realidade dasempresas que prestam serviços de tra-tamento fitossanitário e quarentená-rio”, explica o diretor executivo daABRAFIT, Ricardo Nunes.

A NIMF15 foi editada pela Orga-nização das Nações Unidas (ONU)para a Agricultura e Alimentação(FAO) em março de 2002, e entre ospaíses que já a adotaram estão: Áfricado Sul, Argentina, Áustria, Bolívia,Canadá, Chile, China, Colômbia,Coréia do Sul, Costa Rica, Egito,Equador, EUA, Filipinas, Guatemala,Índia, Jordânia, México, Nova Zelân-dia, Panamá, Paraguai, Peru, Suíça,Taiwan, Turquia, Venezuela, UniãoEuropéia e agora também o Brasil. ●

RASTREADORES,RADIOFREQÜÊNCIA ECÓDIGO DE BARRAS

egundo um dos entrevistados da matéria especial

sobre rastreadores – destaque, entre outros,

desta edição de LogWeb – “estima-se que menos

de 20% dos veículos pesados sejam rastreados

atualmente, e essa realidade deve mudar rapidamente

nos próximos anos”. Outro entrevistado declara que

“percebemos que estamos contribuindo muito não só

com aqueles que efetivamente transportam, mas

também com todos os outros segmentos interligados,

como as seguradoras, os produtores e as

gerenciadoras de risco. Não temos dúvidas que, além

da aplicação do rastreamento para a segurança, a bola

da vez é o investimento em logística”. Com base

apenas nesta duas afirmações, ficam claras a importân-

cia dos rastreadores no contexto atual da logística e as

perspectivas. Daí o merecido destaque

nesta edição.

Mas, a aplicação da tecnologia no setor também está

presente na radiofreqüência e no código de barras,

outro enfoque desta edição - que também aborda os

expositores da Intermodal, uma das mais importantes

feiras do setor de logística do Brasil, e que estará

circulando durante este evento. E, como feito anterior-

mente, reproduzimos a opinião de um dos participantes

da matéria especial, baseada na discussão sobre

quando usar uma e outra tecnologia ou ambas. “O RFID

tem suas primeiras aplicações voltadas para a logística,

envolvendo grandes movimentações de caixas, paletes

e contêineres, enquanto o código de barras tem sua

aplicação mais destacada no varejo, justamente ao

nível do item/produto”.

Amigo leitor, veja que em apenas duas

matérias colocamos algumas

informações para a sua análise.

Não queremos “impor” um ponto de

vista, mas deixamos a você a análise

da melhor opção.

LogWebJ O R N A L

S

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6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

rgyridis tem 24 anos deatuação profissional ematividades de manufatu-

ra e na cadeia integrada de supri-mentos para a Xerox do Brasil(Fone: 21 4009.1212). Ele é en-genheiro, tendo pós-graduaçõesem análise de sistemas e emmarketing pela ESPM e MBApelo RIT - Rochester Institute ofTechnology. Atualmente, é dire-tor de estratégicas de manufatu-ra, supply chain e acesso a mer-cados da Xerox do Brasil.

LogWeb: Qual o motivo dareformulação/organizaçãologística realizada naXerox nos últimos trêsanos?

Argyridis: Efetivamente, en-contrar o custo mais adequado,dentro do que o nosso cliente sedispõe a investir, ter a melhor lo-calização estratégica para atenderàs demandas de movimentaçãode um país continental como onosso e centralizar toda a opera-ção de modo a reduzir ciclos,

agregando agilidade à empresacomo um todo. Nosso desafio eratornar toda a operação mais en-xuta, rápida e eficiente com cus-tos mais competitivos, alinhan-do tudo com a operação integra-da em nossos distribuidores e re-vendas, avaliando o processo dedistribuição, sempre levando emconta a geografia do país e as ne-cessidades de nossos clientes.Uma gestão ainda mais eficientedos processos de negócio e ajus-tes realizados na malha logísticada empresa trouxeram resultadosconcretos em negócios com su-primentos e papel, que desempe-nham um papel crítico para nos-so modelo de negócio. Em suaprimeira fase, as mudançasfocaram essencialmente trans-portes e logística reversa paraequipamentos. Na segunda fase,a atenção foi direcionada para osCentros de Distribuição e na ne-gociação com os Correios paradistribuição de peças. A terceirafase incluiu a terceirização pro-visória do armazém de peças edo centro de distribuição de equi-pamentos e material de consumo,consolidando também a opera-ção para materiais de consumo eequipamentos. Fechamos um ci-clo, já em 2005, com conheci-mento sobre todos os custos denossa atividade. Assim, segui-mos para a última fase, de possede uma visão mais ampla doscustos que tínhamos em todos osaspectos, e com um entendimen-to dos novos desafios enfrenta-dos. Compreendendo a lógica dese trazer uma parte estratégica daatividade para dentro da empre-sa, estamos chegando a um mo-delo de excelência reassumindoas operações de recuperação desistemas de impressão de gran-de porte, atividades de reci-clagem e remanufatura e crian-do um centro nacional de logís-

tica e distribuição de equipamen-tos, papel e peças para manuten-ção. Esse movimento reativa umadas mais importantes unidades daXerox na cidade de Itatiaia, noMédio Paraíba, Estado do Rio deJaneiro.

LogWeb: Quais osproblemas encontradosnesta reformulação e comoforam superados?

Argyridis: Quando falamosem logística, não existe labora-tório. Tudo precisa ser planejadoda melhor maneira possível paraminimizar riscos. Tentativa e erronesse mercado são mortais. Qual-quer erro pode ser catastróficopara a empresa em termos de re-ceita e, principalmente, para ocliente. Esse é o maior desafio. Aequação de custo x nível de ser-viço precisa ser igual à satisfaçãodo cliente. Fizemos um planeja-mento exaustivo até encontrar-mos uma fórmula que fossesatisfatória.

LogWeb: Por que avolta para a região deResende da operação doarmazém geral de peças edo centro nacional dedistribuição e reciclagemde componentes paraimpressoras emultifuncionais de grandeporte?

Argyridis: Vamos concentrarna fábrica de Itatiaia as operaçõesde recuperação de sistemas deimpressão de grande porte e todaa operação nacional de logísticae distribuição de equipamentos,papel e peças para manutenção.Isso vai trazer uma significativa

otimização de ativos e recursos,gerando maior sinergia entre es-sas atividades, aumentando nos-sa capacidade de atendimento emtermos de velocidade e agilida-de. Localizada há 10 km da ci-dade industrial de Resende e a 20km da fronteira de São Paulo, afábrica da Xerox em Itatiaia ficaestrategicamente localizada pra-ticamente no meio do caminhoentre os maiores mercados con-sumidores do país para o nossocore business, uma regiãoabastecida com infra-estruturasportuárias e aeroportuárias, emfrente à Via Dutra, o que, soma-do à qualidade da mão-de-obraque encontramos no local, por sisó já justificaria o projeto. A fá-brica foi originalmente fundadaem 1973 para dar suporte às ope-rações de produção local de equi-pamentos e peças visando abas-tecer os mercados doméstico e in-ternacional. Em 2001, a opera-ção de manufatura foi transferidapara a Fextronics que, junto comsuas atribuições de manufaturaestabelecidas mundialmentecomo resultado de um acordoglobal com a Xerox Corporation,também operava processos deremanufatura de equipamentos.Com a nova decisão, a Xerox estáreadmitindo mais de 200 profis-sionais que já vinham atuando nolocal para a Flextronics. Essa for-ça de trabalho agora será respon-sável pela recuperação de 2 militens, fazendo a recuperação tam-bém de cerca de 50 produtos denosso portfólio e a manipulaçãodireta de 16 mil itens no novo ar-mazém geral de peças e supri-mentos. Os profissionais tambémcuidarão do novo centro nacio-nal de distribuição e reciclagem,respondendo ainda pela operaçãode recuperação de componentesvitais para equipamentos de gran-de porte voltados à produção grá-

fica, impressão corporativa e deengenharia. A Flextronics, porsua vez, continuará dedicada àssuas atividades de manufatura nomesmo complexo industrial.

LogWeb: Que fatoresforam considerados paraeste retorno?

Argyridis: A racionalizaçãode investimentos, a capacidadetécnica, a infra-estrutura existen-te em ativos e, sobretudo, a loca-lização do site, de frente para aVia Dutra, por onde passa todo onosso transporte.

LogWeb: Qual o motivo denão se usar mais oterceirizado de Diadema?

Argyridis: Da mesma forma,a racionalização de investimen-tos. A otimização dos nossos ati-vos físicos, como recursos dealmoxarifado e colaboradores, edo processo de gerenciamento dacadeia como um todo, gerandomaior sinergia entre o site deItatiaia, a matriz da empresa, noRio de Janeiro, e o core businessem todo o território nacional, re-sultando em um melhor geren-ciamento do processo como umtodo.

LogWeb: De uma formageral, quais os maioresproblemas de logísticaenfrentados pela Xerox noBrasil?

Argyridis: Particularmente,penso que os problemas têm semostrado muito semelhantes paratodas as empresas no Brasil.Malha deficiente, portos e aero-portos que até já melhorarammuito, mas ainda sinalizam fortenecessidade de capacitação emelhor reaparelhamento. A gran-de maioria de nossa carga domés-tica é transportada em cami-nhões. Ainda subutilizamos ca-botagem e ferrovia, por exemplo,por causa da menor disponibili-dade desse tipo de serviço ao va-rejo. O caminhão ainda acabaconcentrando mais de 70% dovolume de carga, o que limita adiversificação saudável que pre-cisaríamos ter para conseguirmelhores custos. Além disso,existe a questão da segurança queé extremamente grave. As empre-sas acabam pagando um custoalto pela proteção que necessitampara defender seu patrimônio.Seja ele o de almoxarifados ouno trânsito, com escolta, guardaarmada, tecnologia, controle depirataria, etc. ●

A

ENTREVISTA

Sérgio Argyridise a reformulação dalogística da XeroxDENTRO DESTE PROCESSO, A EMPRESA RETORNOU PARA A REGIÃO DE RESENDE A OPERAÇÃO DO ARMAZÉM

GERAL DE PEÇAS E DO CENTRO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO E RECICLAGEM DE COMPONENTES PARA

IMPRESSORAS E MULTIFUNCIONAIS DE GRANDE PORTE.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 7EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

Average lançaproduto paracomércioexteriorA Average Tecnologia, que

atua na área de softwares

para comércio exterior, aca-

ba de lançar o Easy Legis,

nascido da parceria com a

Mastersaf, especializada

em soluções fiscais e tribu-

tárias. O produto realiza resu-

mo diário de comércio exterior,

consultas às tabelas de I.I. e

I.P.I. e integração das alíquo-

tas de I.I. e I.P.I. com o Easy e

possui biblioteca jurídica.

Além deste, a empresa tam-

bém oferece soluções para

importação, exportação,

drawback, contratos de câm-

bio, ACC/ACE, etc.

Fone: 11 3159.5311

BBC do Brasilexpandeoperações paraSão PauloA BBC do Brasil, empresa

que atua no país como

agente comercial exclusivo

da BBC Chartering &

Logistic GmbH Co. KG e da

APC SAFE Line, opera ago-

ra uma nova linha marítima

para o sul da África e Ásia

com saídas mensais. A

empresa expandiu suas

operações, concentradas no

Rio de Janeiro, para uma fi-

lial-escritório, recém-inaugu-

rada, em São Paulo. No fi-

nal do ano passado também

passou a operar uma linha

do Brasil para o Golfo Ame-

ricano com saídas mensais.

“A frota da BBC é de 120

navios equipados com guin-

dastes com capacidade de

até 500 toneladas de iça-

mento, e estão previstas

mais 26 novas embarcações

até o final de 2007”, anuncia

o diretor-presidente empre-

sa, Washington de Barros

Júnior. A especialidade da

empresa é o transporte em

geral, focado em cargas de

projetos (produtos de gran-

des volumes e peso, como

geradores, transformadores,

turbinas, locomotivas, trato-

res e tubos de aço) assim

como cargas em geral.

Fone: 21 2215.1062

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8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

RADIOFREQÜÊNCIA E CÓDIGO DE BARRAS

Quando usar umatecnologia e outra?Ou ambas?O FATOR A SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO É O QUANTO A INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL É CRÍTICA OU NÃO

NA OPERAÇÃO. SE FOR CRÍTICA DEVE-SE AUTOMATIZAR COM RF. SE A INFORMAÇÃO NÃO FOR CRÍTICA E NÃO

FOR NECESSÁRIA EM TEMPO REAL, A AUTOMAÇÃO PODERÁ SER FEITA DE FORMA OFF-LINE, AVALIA UM DOS

ENTREVISTADOS DESTA REPORTAGEM ESPECIAL DE LOGWEB.

8430), também concorda queestas tecnologias se com-plementam. “A coleta de infor-mações por meio do código debarras torna-se muito mais rápi-da e eficiente se for realizada uti-lizando a tecnologia de radio-freqüência. Um equipamento queutilize a tecnologia de RF, nor-malmente está on-line com o sis-tema operacional da empresa. Autilização dos códigos 1D e 2Dpode ser feita em qualquer situa-ção, desde que haja a manipula-ção humana ou por leitores fixos,sendo que os códigos 2D permi-tem agregar maior número de in-formações em relação ao códigode barras convencional. Já parao RFID, a utilização do mesmonão se restringe ao material, mas,sim, ao valor do produto em fun-ção do alto investimento emhardware e software. Assim sen-do, quando esta tecnologia tiverescala de produção poderá haveruma migração de outras tecno-logias para esta”, revela. Nestaquestão, Élvio Filho consideraimportantes os fatores custo,segurança, agilidade no proces-so, mercado e tempo de imple-mentação.

Clauber Antunes Rocha,Senior, Systems & ProductSupport da Intermec SouthAmerica (Fone: 11 5502.6770),por sua vez, expõe quando usarcada uma das tecnologias: “orastreamento de produtos e itensfica muito mais apurado com autilização de códigos de barras.A coleta das informações e trans-ferência dos dados tornam-se maiságeis quando se utiliza a radiofre-qüência, aumentando a velocida-de de acesso à informação, fazen-do com que esta esteja disponívele atualizada a qualquer momen-to para tomadas de decisão”.

Conforme Marcio Morari, di-retor comercial da MHA Siste-

mas (Fone: 11 5549-7321), “asduas tecnologias devem ser uti-lizadas analisando as necessida-des de cada área da empresa, poisnem todos os processos precisamter tecnologia de RFID. Para osprocesso mais simples e mudan-ças rápidas, deve ainda utilizaruma tecnologia de rádio WirelessWIFI com coletores e código debarras”. Para ele, deve-se consi-derar primeiramente o retorno doinvestimento a ser realizado e ascaracterísticas físicas e deoperação antes de implementaruma tecnologia de RFID, poismuitas vezes ela pode não fun-cionar para determinados casose processos, acredita.

Sobre o assunto, Cacio deLima Machado Filho, gerente demarketing da RR Etiquetas(Fone: 11 6525.9006), declara: “asolução de código de barras apre-senta, hoje, um custo menor deimplantação, uma leitura realiza-da de maneira totalmente visuale uma aplicação já consagrada noâmbito do item/produto; por ou-tro lado, a solução RFID suportauma identificação colocada emchips, uma captura da identifica-ção por leitores de radiofre-qüência, uma taxa de leitura maisrápida e sem contato visual, apossibilidade de gravar novosdados e uma localização on linecom uma taxa de eficiência aoredor de 100%. Além disso, oRFID tem suas primeiras aplica-ções voltadas para a logística,envolvendo grandes movimenta-ções de caixas, paletes e contêi-neres, enquanto o código de bar-ras tem sua aplicação mais des-tacada no varejo, justamente aonível do item/produto”. Confor-me o gerente de marketing daRR, a decisão sobre a utilizaçãode uma ou outra tecnologia, hojeem dia, depende da exigência dasgrandes redes de varejo pela uti-

lização da tecnologia, assimcomo acontece com o W-Martnos Estados Unidos.

De forma crítica, o diretor demarketing e vendas da SealTecnologia (Fone: 11 2134.3800), Wagner Bernardes, expli-ca que, independente da chegadade novas tecnologias, como o co-mando de voz e RFID, o códigode barras continuará sendo larga-mente usado pela simples ques-tão de custo/benefício. “Ele con-tinua sendo a forma de capturarinformações de modo eficiente ecom acuracidade, mais barato edisponível atualmente. O inves-timento em redes RF ocorrequando se precisa ter as informa-ções em tempo real. De fato, nosúltimos meses, estamos assistin-do a quedas de preços dos siste-mas RF, tornando-os cada vezmais acessíveis. Com isso, tere-mos cada vez mais sistemas comaltíssimos índices de perfor-mance, acessíveis ao mercado”.

Everaldo Luis Reyes, geren-te de contas da Hand Held (Fone:11 2178.0500), conta que tecno-logias de RF/código de barrasdevem ser utilizadas sempre quese necessite de informaçõesgerenciais em tempo real da mo-vimentação de mercadoria (rece-bimento, armazenamento, esto-que, expedição) ou do transpor-te. “O fator a ser levado em con-sideração para um projeto deRF é o quanto a informação emtempo real é crítica ou não naoperação. Se for crítica deve-seautomatizar com RF. Se a infor-mação não for crítica e não fornecessária em tempo real, aautomação poderá ser feita deforma off-line”, revela.

TENDÊNCIASAs tendências de mercado,

por parte do usuário e do forne-cedor, segundo Morari, da MHA,estão relacionadas. “No caso deRFID, a tendência por parte dofornecedor é ter um maior volu-me de produção, melhorando opreço para o usuário final e umaevolução da tecnologia. E para ousuário, com um custo menor deaquisição, a tendência é adaptarmelhor seus processos e necessi-dade para implementação datecnologia”.

Para Aguiar, da Lenox, as ten-dências de mercado estão em no-vas tecnologias, mas o código debarras não cairá tão cedo. “Astendências de mercado envolvema constante evolução de hard-wares cada vez mais robustos einteligentes, aumento de tecno-logia e performance e um siste-ma RF/WIFI com maior abran-gência e velocidade. O código debarras tradicional tende a perdu-

Quando usar radiofre-qüência e código de bar-ras? O que considerar?

A pergunta é freqüente quan-do as empresas partem para aautomação de seus processos.Por isso, este é um dos temas des-ta reportagem especial do jornalLogWeb.

“As tecnologias são interde-pendentes em alguns casos e in-dividualizadas em outros, poisexistem aplicações onde a exis-tência do RF depende do códigode barras e outras onde o códigode barras pode ser utilizado comcoletores ‘batch’, ou seja, cole-tores não vinculados ao sistemade RF, que fariam o armazena-mento dos dados e descarregadosem momentos futuros do proces-so. As tecnologias devem ser uti-lizadas, sempre que possível, emconjunto, mas são a aplicação docliente e a melhor solução para oproblema os fatores determinan-tes de quando usar as tecnologias.Deve-se utilizar os dois recursosde forma conjunta quando a ope-ração é intensa e há necessidadede informações em tempo real,pois assim, com as rápidas e pre-cisas leituras dos códigos de bar-ras, estes são associados, de for-ma eficiente, à mobilidade deuma estrutura WIFI (RF).”

Esta é a análise de ReinaldoAguiar, analista de negócios evendas da Lenox (Fone: 3803.8393). Para ele, atualmente, omercado avalia como fatores a se-rem considerados na hora da es-colha entre uma e outra tecno-logia, na grande maioria, custo xbenefício, retorno do investimen-to a médio e curto prazo, os va-lores extras de implementaçãodos serviços, o tempo demanda-do e a real necessidade do clien-te em termos de resultado.

Élvio Filho, diretor da Ven-ture Etiquetas (Fone: 11 6692.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 9EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

rar por muitos anos ainda e bus-ca-se a elaboração e utilização decódigos com custos menores,porém, o mercado tem especula-do muito o uso de tag’s RF-IDpara substituí-los. No entanto, emalgumas aplicações, o código debarras é o processo de controlemais viável (custo) e, por isso,sua extinção ainda está longe deacontecer”, detalha.

Machado Filho, da RR Eti-quetas, também enfatiza que astecnologias do código de barrase do RFID coexistirão por longotempo, embora seja estimadoque, no futuro, o RFID venha asubstituir muitas das atuais apli-cações de código de barras. “Aadoção da tecnologia RFID de-verá representar uma revoluçãotal qual aconteceu com o códigode barras, e o varejo deverá terpapel de destaque na difusão eadaptação desses novos padrõesjunto à indústria, incentivando arealização de projetos-piloto eestimulando a adoção e a aplica-ção dessa nova arquitetura deidentificação e transferência dedados que utiliza a radiofreqüên-cia e a internet. Às indústrias res-ta adequarem-se o mais rapida-mente possível, pois poderão en-contrar mais dificuldades paracolocarem seus produtos no mer-cado.”

Bernades, da Seal, e Reyes,da Held Hand, concordam que omercado tende ao RFID. Ber-nardes diz que a tendência é autilização da tecnologia para au-mentar a eficiência dos proces-sos e atuar com sistemas cada vezmais autônomos.

Reyes alerta que esta tecno-logia ainda deve sofrer um pro-cesso de maturação e de defini-ção de padrões para sua utiliza-ção em escala e também apontaa tecnologia WiFi “G” com velo-cidade de transmissão de 54 Mbps.

Além de também estar deacordo sobre o RFID, Rocha, daIntermec, mostra a evolução dohardware para esta tecnologia:“há pouco tempo trabalhava-secom uma taxa de transferência dedados de 2Mbps. Hoje, temosdisponíveis os padrões 802.11a(54Mbps), 802.11b (11Mps) e, omais recente, 802.11g, que for-nece uma taxa de até 54Mbps. Atendência é que a tecnologia deradiofreqüência torne-se cada diamais presente na vida de empre-sas de grande e médio porte, faceao aumento da produtividade efacilidade de gerenciamento dainformação, entre outras vanta-gens. O hardware para estatecnologia evolui rapidamente.”

Élvio Filho, da Venture Eti-quetas, tem outra opinião: paraele, o preponderante na escolhada tecnologia ainda é o custo. “O

RFID ainda se res-tringe a grandescorporações emfunção de ser umsistema embrioná-rio, não tendo ain-da escala de produ-ção e, conseqüen-temente, tendo cus-

tos maiores. Já para as etiquetas1D convencionais, este mercadoestá cada vez mais aquecido emtodos os ramos de atividades:mesmo com a sua limitaçãoquanto à quantidade de informa-ções colocadas nestas etiquetas,são as mais difundidas no mer-cado. Quanto às etiquetas 2Dbidimensionais, possuem umagrande capacidade de armazenarinformação até 1 Kb, tendo gran-de utilização nas indústrias auto-mobilísticas, eletroeletrônicas eem sistema de curem. Quanto àRFID, são poucas as empresasaqui no Brasil que estão desen-volvendo pilotos para estatecnologia, ela está restrita agrandes companhias que estãotestando a sua funcionalidade,

como Unilever,Chep e CBD. Por-tanto, esta é umatecnologia que temmuito a ser desen-volvida e difundidaaté chegar aos pa-tamares da tecno-logia 1D e 2D.”,completa. ●

Comércio Exterior

CRIADO, EM SÃO PAULO,

O INSTITUTO PROCOMEX

oi formalizada em mar-ço último, em São Pau-lo, SP, a criação do Ins-

tituto Aliança Procomex (Fone:11 3812.4566), iniciativa daAliança Pró ModernizaçãoLogística do Comércio Exterior– Procomex, um movimentocriado há dois anos e que hojecongrega 62 instituições empre-sariais dos principais segmentosdo comércio exterior brasileiro,sendo, também, reconhecida pelaSecretaria da Receita Federalcomo parceira e interlocutora daComunidade Brasileira deComércio Exterior.

“A Procomex é uma iniciati-va civil que une entidades repre-sentativas do setor privado aopoder público, com o objetivo dedotar o Brasil de um sistema defluxo aduaneiro moderno e com-petitivo, estimulador das ativida-des empresariais e que sirva dereferencial para os demais países

F

Mein: Criação do Instituto

possibilitará a assinatura de

protocolos e convênios

do Mercosul”, explica JohnEdwin Mein, coordenadorexecutivo da Aliança Procomex.

MODERNIZAÇÃOMein também salienta que

o Instituto visa modernizar osistema aduaneiro brasileirocomo forma de agregar compe-titividade ao comércio interna-cional do País. A principal prio-ridade é realizar uma pesquisainédita, em âmbito nacional,para mapear cada passo e cadaexigência que as empresas têmque cumprir nos portos, aero-portos e nas fronteiras terrestrespara exportar e importar.

“A criação do Instituto pos-sibilitará a assinatura de proto-colos e convênios com institui-ções públicas, universidades eentidades, além da captação derecursos financeiros através depatrocínios, financiamentos ede novos associados”, informaMein.

Entre as empresas já asso-ciadas ao Instituto Procomexestão: 3M, Cisa Trading,Comexport, Cotia Trading,Deicmar, DHL, Dry Port,Eaton, EMBRAER, Fedex,Fertimport, Grupo CCE,Hamburg Süd, Kuehne + Nagel,NYK Line, TNT Express, UPSe Volkswagen Transportes. ●

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10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

EMPILHADEIRAS

Lark tambémoferece transportededicado

Barbagallo: “nossas empilhadeiras são

desmontadas totalmente até o chassi”

cinto de segurança, entre outros, tro-cados por novos”.

O segundo diferencial é o transpor-te dedicado, integrando as operaçõesde movimentação interna e distribui-ção aos clientes finais. Hoje, a Larkconta com 80 veículos dedicados e éresponsável pela distribuição urbanada Coca-Cola nas cidades do Rio deJaneiro, Cabo Frio e Campos, atenden-do diretamente pontos de venda comobares, restaurantes e distribuidores.

E, finalmente, a terceirização dalogística interna dos clientes realiza-da pelo Departamento de Planejamen-to Estratégico. Segundo o gerente devendas, a empresa desenvolve soluçõesde logística interna de materiais comuma linha completa de equipamentos,peças de reposição e mão-de-obra especia-lizada em todo o território nacional.

PARCERIA COM KOMATSUA parceria da Lark com a Komatsu,

que se iniciou em 1988 no mercadode empilhadeiras e dura até hoje,envolve o fornecimento de máquinaselétricas a contrapeso e a combustãode 1,8 a 45 toneladas para todo o terri-tório nacional.

O que o mercado tem a ganhar coma parceria Lark-Komatsu? ConformeBarbagallo “o bom relacionamento en-tre distribuidora e fábrica permite aLark repassar melhores condições nes-te mercado, já que pode oferecer faci-lidades no pagamento, maior varieda-de de modelos de equipamentos, rápi-da reposição de peças e conservaçãodos equipamentos pelo fato de possuirum estoque com mais de 15000 itens,entre outros benefícios”. ●

Equiport anunciageração 2006 de SuperStackerA Equiport (Fone: 13 3227.6025), for-

necedora de equipamentos para portos,

anuncia a nova geração 2006 de Super

Stacker, baseada nos 25 anos de ex-

periência da Terex/PPM.

Segundo a empresa, o novo modelo

oferece velocidade das funções hidráu-

licas aumentadas em 30%, translação

da máquina mais progressiva em razão

de uma comunicação eletrônica entre

o motor e a transmissão, força de

tração aumentada para 290 KN, direção

mais suave, construção resistente e in-

teligente, fácil diagnóstico e manuten-

ção, consumo de combustível otimizado

e, ainda, está em conformidade com as

mais recentes normas internacionais

antipoluição e de nível sonoro.

A Equiport estima que em 2006 os ter-

minais estarão ainda no processo de

adequar a sua frota de Reach Stacker

e empilhadeiras ao incremento de mo-

vimentos de carga; a realidade econô-

mica atual favorável ativa o processo e,

com isso, a empresa espera entregar

no mínimo a mesma quantidade de

máquinas, 50 unidades, entregues em

2005.

Desde julho de 2005, a Equiport está

numa nova sede em operação na cida-

de de Santos, SP, pois dobrou seu qua-

dro de funcionários em virtude da de-

manda de serviços. Para o próximo ano,

tem o objetivo de consolidar sua estru-

tura de assistência técnica e fornecer

cursos aos técnicos no Brasil, ministra-

dos por um engenheiro instrutor de

Terex/PPM.

Envie suas opiniões,sugestões e críticas

para o jornalLogWeb.

e-mail:[email protected]

Hoje, a Lark oferece aos seusclientes as melhores soluçõesna área de logística para a mo-

vimentação de materiais, contandocom um serviço de pós-venda comple-to, garantido por um grande estoquede peças e serviços com mão-de-obraespecializada.”

Esta afirmação é de Fábio ItaloBarbagallo, gerente de vendas da Lark(Fone: 11 5681. 3529), relatando a si-tuação atual da empresa após 42 anosde fundação. O objetivo da Lark, des-de o princípio, segundo Barbagallo, “éfornecer maquinário pesado de quali-dade com rapidez e eficiência, repre-sentando, com exclusividade, indústri-as de alta tecnologia, cujos produtosforam aprovados nos mercados maisexigentes”. Para ele, o mercado de em-pilhadeiras, nos últimos 40 anos, vemse desenvolvendo em virtude da globa-lização e conseqüente crescimento daeconomia.

Falando sobre as perspectivas para2006, a Lark está muito otimista, es-perando melhores resultados com re-lação ao ano de 2005, que já foisatisfatório. Para isso, estão em anda-mento negociações com empresas jácontratantes dos serviços de movimen-tação de materiais da Lark, comoCoca-Cola, Unilever, Thyssen Krupp,Cummins, Campari, Electrolux,Belgo, Kraft, Yoki e Leroy Merlin,entre outras, “clientes potenciais e es-tratégicos, com os quais temos interes-se em manter e estreitar ainda mais aparceria”, salienta Barbagallo.

O gerente de vendas ainda lembraque este ano é eleitoral e, com a libe-ração das verbas para as prefeituras, aLark espera poder ganhar muitoseditais.

De acordo com Barbagallo, o di-ferencial da Lark está em três pontos:“o principal é o processo de reformade nossos equipamentos, que é dife-renciado pois nossas empilhadeirassão desmontadas totalmente até ochassi. Os itens do trem de força pas-sam por uma rigorosa avaliação e osdemais itens são substituídos, senecessário. Após a reconstrução dasempilhadeiras, é feito um check-listgeral nos itens mecânicos, elétricos, hi-dráulicos e de segurança. Por fim, estasmáquinas são totalmente pintadas,adesivadas e ainda têm acessórioscomo bancos, pneus, retrovisores e

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 11EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

A

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Chega ao Brasildivisão logísticada SKF

caba de desembarcar no Brasila SKF Logistics Services (Fone:11 4619.9180), braço de opera-

ção logística do grupo sueco que che-gou para executar serviços na área degestão da importação, desembaraço, ar-mazenagem (geral e alfandegada), trans-porte e distribuição, objetivando fazer aintegração logística das empresas bra-sileiras. Já presente na Europa, Ásia eAméricas, a SKF Logistics presta serviçopara o segmento industrial e de autopeças.

Segundo explica Rogério AnselmoBoaventura, consultor de logística daempresa, não será apenas com estrutu-ras próprias, mas também terceirizadas,que a empresa atuará no Brasil, inves-tindo em parcerias para atender às ne-cessidades dos clientes.

Questionado sobre o porquê do in-teresse da instalação da empresa no país,Boaventura explica: “clientes mundiaisda SKF Logistics Services têm buscadoa mesma excelência em logística paraas unidades na América Latina, com ex-tensão dos serviços hoje executados”.Segundo ele, as empresas optam pelosserviços da SKF não por serem parcei-ros, clientes ou fornecedores dela, naverdade, não há necessidade dessa rela-ção, pois o perfil da empresa é que podedizer se há possibilidade de sinergia ounão - tipo de produto, rotas coinciden-tes e outras razões -, porém, o relacio-namento com clientes e fornecedoresfacilita o contato.

Ressaltando o mesmo ponto, AlessiGabriel Braga, coordenador de logísticada SKF do Brasil, completa: “nós per-cebemos que alguns clientes globais quejá utilizam os serviços de nossa divisãotinham a necessidade de utilizá-la aquino país”.

A base da operação interna no Bra-sil é na cidade de Barueri, SP, onde selocaliza a central de vendas e distribui-ção para todo o país. “São 14 000 m2 deárea com 5 000 posições de palete e 60pessoas. Porém, são as necessidades dosclientes que definem investimentos emnovas parcerias e novas estruturas noBrasil e até na América Latina”, detalhaBoaventura.

Com relação ao faturamento no mer-cado brasileiro, espera-se atingir R$ 15milhões nos próximos 5 anos e, paraisso, a SKF vai concentrar as ações emempresas que possam utilizar toda a es-trutura de distribuição que a divisão ofe-rece na Europa. “Muitas companhias nãoquerem se preocupar com armazena-

mento, distribuição e gerenciamentode transporte. Alguns clientes nossosprocuram empresas do setor no mer-cado e acabam perdendo tempo e di-nheiro, enquanto podemos resolvertoda essa questão sem que eles tenhamque se preocupar”, afirma Braga.

ROLAMENTOS A SKF tem um faturamento de

200 milhões de euros, 1 200 empre-gados e 28 centros de distribuição, rea-lizando embarques para 50 mil clien-tes-destino em 170 países e contandocom 30 mil linhas de pedidos diários.Além de rolamentos para as maisdiversas aplicações, o Grupo ofereceequipamentos de monitoramento decondição de máquinas e ferramentasde manutenção, soluções para umamanutenção pró-ativa para eliminarfalhas em equipamentos, como tam-bém disponibiliza produtos e soluçõespara o setor automotivo, que englobanão só rolamentos, mas também bom-bas d’água, kits de polias e tensiona-dores de correia, atuadores hidráuli-cos, cruzetas e rolamento com sensorABS, entre outros.

A companhia chegou ao Brasil em1915, 8 anos depois de sua fundaçãona Europa. A produção da unidadebrasileira está concentrada na plantaindustrial de Cajamar, instalada àsmargens da rodovia Anhanguera, a 30km da cidade de São Paulo, com umtotal de 650 funcionários. ●

“Não será apenas comestruturas próprias, mastambém terceirizadas,que a empresa atuará noBrasil, investindo emparcerias para atender àsnecessidades dos clientes”

Ergomax fornecereach stackersA Ergomax Equipamentos, com matriz

em São Paulo e filial em Santos, assis-

te, aluga e comercializa equipamentos

para movimentação de cargas, seus

componentes e acessórios. Há 22 anos

trabalha com a Grove Manitowoc (linha

de guindastes) e a SMV Konecranes

(reach stackers e empilhadeiras), entre

outras. Empilhadeiras com capacidade

acima de 10.000 kg; dispositivos para

movimentação de chapas, tarugos e bo-

binas de aço; reach stacker para

empilhamento de containeres até 6 de

altura; spreader para RTG, RMG e reach

stacker; pórticos, transtêineres e

portêineres sobre pneus e sobre trilhos;

empilhadeiras elétricas com capacidade

de 0,8 a 15 t; guindastes industriais e

miniguindastes com capacidade a partir

de 3.000 kg até 12.000 kg; guindastes

hidráulicos AT e RT com capacidade a

partir de 30 000 kg; guinchos portáteis a

gasolina, com capacidade de até 2 272

kg, para múltiplas aplicações; peças de

reposição para guindastes e empilha-

deiras nacionais ou importadas; locação

de empilhadeiras, reach stackers e guin-

dastes; locação diária de guindastes com

capacidade de 25 000 até 200 000 kg

em todo o Brasil; produtos na linha por-

tuária; máquinas reach stackers e

empilhadeiras Forklift para até 8 contai-

neres de altura são alguns dos produtos

e serviços oferecidos pela empresa.

Fone: 11 5533.0269

Fiorde cresce emfaturamentoA Fiorde Logística Internacional, opera-

dor logístico, fechou 2005, ano em que

comemorou o seu 20º aniversário, com

um crescimento de 20% em relação a

2004. Para este ano, a previsão é repetir

esse aumento. Há 13 anos representante

exclusivo no Brasil da GeoLogistics, hoje,

a empresa é especializada também nos

projetos para transporte de equipa-

mentos e seu programa de serviços

inclui, ainda, carga projeto, door to door,

Delivery Duty Paid (DDP), Delivery Duty

Unpaid (DDU), assessoria e consultoria

aduaneiras, projetos de draw back,

laudos técnicos, embarques aéreos e

marítimos FCL/LCL, importação, custeio

de operação, cargas e despacho adua-

neiro e transporte rodoviário com cargas

refrigeradas de alimentos, medicamen-

tos e correlatos com autorização da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

- Anvisa.

Fone: 11 3218.7111

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12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

Eichenberg oferece sistemaporta-a-portapara o UruguaiA Eichenberg & Transeich

está oferecendo, desde o

início do mês de março, um

novo serviço para os seus

clientes: a opção de carga

consolidada marítima para o

Uruguai por meio de um

serviço porta-a-porta, via por-

to de Santos. Trata-se de uma

alternativa mais econômica

que o transporte rodoviário,

especialmente para os clien-

tes da região Sudeste. Ainda

no primeiro semestre, a

Eichenberg pretende lançar a

opção de carga consolidada

marítima para Buenos Aires,

com o mesmo sistema porta-

a-porta utilizado no Uruguai.

Fone: 51 3023.1012

Marimex estáem fase final deimplementaçãodo ISO 9000Fundada em 1927, a Mari-

mex sempre atuou como

Comissária de Despacho

Aduaneiro, mas em 1975

começou a expandir para a

área de transporte rodoviário

e armazenamento de carga

para exportação. A partir de

1996, ampliando seus servi-

ços, a empresa iniciou suas

operações como Instalação

Portuária Alfandegada em

uma área de 42 000 m2. Lo-

calizada na Margem Direita

da Zona Primária do Porto de

Santos, SP, a empresa está

em fase final de implemen-

tação da ISO 9000, ISO

14000 e OSHAS 18000,

além de já ser certificada

pela ABIQUIM no SASSAMQ

(Sistema de Avaliação de

Saúde, Segurança, Meio-

Ambiente e Qualidade).

Atualmente, investe na aqui-

sição de duas máquinas

PPM, ampliação de escritó-

rios, melhorias em tecnologia

da informação e na reforma

de um armazém, objetivando

atender às necessidades dos

importadores e exportadores

de produtos alimentícios,

com a obtenção do SIF.

Tel: 13 3202.5000

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 13EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

D

CAMINHÕES

Mercedes-Benz lançaContrato de Manutençãode Fábrica para frotistas

esde o mês de marçoúltimo, frotistas decaminhões Merce-

des-Benz estão contando coma alternativa do Contrato deManutenção de Fábrica, cujaabrangência nacional é asse-gurada pela DaimlerChryslerdo Brasil (Fone: 0800909090) que, através da redede concessionários, com pre-sença em mais de 200 pontosde atendimento em todo oterritório brasileiro, se respon-sabiliza pela manutenção e re-paros nos veículos do clientedurante 24 horas por dia, nãoimportando onde ocorram osserviços. A administração docontrato fica a cargo da fábri-ca, que assume as responsa-bilidades sobre o processo.

Segundo explica Ari Car-valho, diretor de Pós-Vendada DaimlerChrysler do Bra-sil, o contrato inclui cobertu-ra do Mercedes Assistance 24Horas, com garantia de inter-venção da assistência técnicada fábrica para auxiliar o con-cessionário a liberar o veícu-lo o mais rápido possível, afim de que o cliente tenha seuveículo sempre rodando egerando receita.

Cada contrato é analisadoindividualmente, levando-se

em conta o modelo do veícu-lo e o tipo de operação, com adefinição de custo baseada emcritérios técnicos. O objetivoé oferecer preços competiti-vos, dentro da expectativa docliente, do concessionário eda fábrica.

VANTAGENS“O Contrato de Manuten-

ção de Fábrica é uma modali-dade de serviço dirigida espe-cialmente para frotistas dosegmento rodoviário de lon-ga distância, como aqueles

que querem abrir mão de ofi-cina própria, mas que têmcontrole rigoroso da frota”,destaca Carvalho. Ainda deacordo com ele, esse tipo deserviço permite que o clienteconcentre-se apenas em suaoperação de transporte, dei-xando as demais atividadespara os especialistas da fábri-ca e dos concessionários, quesão orientados a buscar amaximização de resultadospara o frotistas. “Com isso, ocliente não precisa adminis-trar grandes passivos, comooficina, peças, ferramental emão-de-obra.”

O diretor também comen-ta que o novo serviço oferecediversos diferenciais compe-titivos, entre eles a forma decobrança, feita por quilôme-tro efetivamente rodado, ouseja, o frotista paga pelo queo veículo dele roda, o que ofavorece na hora da negocia-ção do frete. “O contrato podeter duração de 3 a 5 anos e ocliente pode escolher entreuma tarifa média para todo operíodo do contrato ou umatarifa progressiva, que é rea-justada anualmente.”

A prestação de serviçosenvolve mão-de-obra especi-alizada, treinada e permanen-temente atualizada, bem comosomente a utilização de peçasgenuínas. ●

ANTF:transporteferroviáriodeverá crescerentre 9 e 11%Em 10 anos de atividades, as

associadas da ANTF - Asso-

ciação Nacional dos Transpor-

tadores Ferroviários (Fone: 61

3226.5434) aumentaram a

participação das ferrovias na

matriz de transporte de carga

do país, atingindo 26%, con-

tra os 19% antes do proces-

so de desestatização do se-

tor. As malhas concedidas re-

presentam hoje a maior pro-

dução da América Latina em

termos de carga transportada.

Estes dados são da ANTF,

que informa que o setor cres-

cerá entre 9 e 11% este ano.

A previsão para 2006 é atin-

gir 434,7 milhões de tonela-

das e 245 bilhões de TKU (to-

nelada quilômetro útil) trans-

portadas.

Ainda segundo a ANTF, os

investimentos privados no

setor foram acima de R$ 8 bi-

lhões, sendo que, cinco anos

antes do processo de conces-

são eram em média R$ 40

milhões por ano aplicados

pela Rede Ferroviária Fede-

ral - RFFSA. Somente no

exercício de 2005, a União

aplicou R$ 44 milhões nas

malhas ferroviárias concedi-

das à iniciativa privada, en-

quanto que a previsão de in-

vestimentos das associadas

da ANTF é de R$ 2,1 bilhões.

Para 2006, as concessionári-

as estimam investir R$ 2,35

bilhões.

Como vantagem, o patrimônio

líquido da maioria das ferrovi-

as, nesses 10 anos de deses-

tatização, deixou de ser nega-

tivo para positivo, com exce-

ção de duas das 11 conces-

sões ferroviárias passadas à

iniciativa privada. Esses resul-

tados refletem a melhoria e a

modernização do sistema,

que acabou atraindo maior

adesão por parte dos usuári-

os e concessionárias em re-

lação aos investimentos em

material rodante, chegando a

representar cerca de 63% dos

recursos aplicados em 2004,

o que tem originado a revita-

lização da indústria ferroviá-

ria nacional, avalia a Associ-

ação.

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14REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

EMPILHADEIRAS

Novas máquinas Hystersão apresentadas pelaSomov em São Paulo

Somov (Fone: 113718.5090), empresa doGrupo Sotreq e distribui-

dora de empilhadeiras Hyster noBrasil, acaba de completar quatroanos e lançou, no dia 22 de marçoúltimo, as novas empilhadeiras acombustão Hyster Fortis H 40/70FT, com capacidade de 2 a 3,5 t.

A apresentação da nova linhacomeçou com a história daSomov e do Grupo Sotreq, con-tada por seu diretor-presidente,José Germano Silveira, que in-formou os serviços da empresa,os problemas e as soluções notransporte de materiais. Sobre osnovos produtos, Silveira revelouque “a Somov prevê, com eles,um ganho de 3 a 4 pontos percen-tuais de market share, amplian-do a participação de 43% da mar-ca Hyster no mercado brasileiroe repercutindo em negócios pro-

missores. Pretendemos venderalgo em torno de 150 máquinasa mais ao ano”.

O faturamento da Somov em2005 foi de US$ 52 milhões, ob-tidos por meio de locação, ope-ração e venda de empilhadeiras,venda de peças, contratos demanutenção e assistência técni-ca. A empresa já investiu cercade R$ 600 mil em treinamento,ferramental e estoque de peçaspara a nova linha, que já conta-biliza mais de 70 unidades ven-didas. Silveira também afirmouque em 2006 a empresa vai estarmais focada na locação e opera-ção de equipamentos, sendo queneste último segmento projetaum crescimento de 45%.

Álvaro Souza, presidente daNacco (fabricante das máquinasHyster e Yale), também esteve naapresentação e expôs as caracte-

rísticas do modelo Fortis para 1a 9 t, salientando que “este mo-delo está sendo lançado no Bra-sil ao mesmo tempo em que norestante do mundo, com a mes-ma tecnologia”. Segundo ele, oequipamento pode não ter umvalor muito baixo no mercado,mas gera menor custo e maiorconfiabilidade. Como diferen-ciais possui giro lateral da cadei-ra, alavancas de controle hidráu-lico acionadas por dedos, alça deapoio para ré, luzes de sinaliza-

ção com leds e faróis reposicio-nados, entre outros.

Logo após a apresentação deSouza, o gerente geral de máqui-nas da Somov, Flávio Benti-vegna, por meio de um teste emtempo real com as máquinas,mostrou suas vantagens e facili-dades. “As novas empilhadeirassão mais econômicas, principal-mente no que diz respeito à ma-nutenção. Os freios e a transmis-são têm desempenho muito me-lhor e os pneus duram mais. Anova capacidade de 3,5 toneladasvai atender a uma faixa até entãoinexistente para aplicações que,em muitos casos, exigiam máqui-nas de 4 toneladas, superdimen-sionadas. A maioria dos fabrican-tes de bebidas enfrenta esse pro-blema”, esclareceu Bentivegna.

Ainda de acordo com Benti-vegna, dois grandes diferenciaisda linha Fortis são o gerencia-mento eletrônico de todas as fun-ções da empilhadeira por meio doSistema VSC e a alternativa dosmotores Mazda de 2,2 litros ouGM de 2,4 litros (fabricados noBrasil), para GLP, e Yanmar de3,3 litros, para diesel. “A eletrô-nica embarcada otimiza o consu-mo de combustível – ajustando apotência mais adequada a cadatipo de trabalho – o que torna suaqueima mais eficiente, com me-nos emissão de gases”, explicouSilveira. ●

A

Agenda

No portal www.logweb.com.br,em “Agenda”,

estão informações completassobre os diversos eventos do

setor a serem realizadosdurante o ano de 2006.

Maio- 2006

Formação em LogísticaAplicada

Período: 2 de maio a 22 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Estratégia de Serviço naLogística

Período: 3 e 4 de maioLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização: CEL - Coppead/RFRJInformações:

[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

Fundamentos da LogísticaIntegrada e Supply Chain

ManagementPeríodo: 6 de maioLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: (81) 3432.7308

Logística BásicaPeríodo: 8 e 9 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Gestão de Custos em PneusPeríodo: 8 a 12 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

Sistemas e Técnicas deArmazenamento e Movimenta-

ção de MateriaisPeríodo: 13 de maioLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: (81) 3432.7308

Gestão de Compras e EstoquesPeríodo: 13 e 20 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: Log Intelligence

Informações:www.logintelligence.com.br

[email protected]: (11) 3285.5800

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 15EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

MAM controlapragas comCâmara deTratamentoTérmico MóvelA MAM Defensivos e Aplica-

ções, que atua na área de

controle de pragas, executa

serviços de desinsetização

contra insetos rasteiros e

voadores, desratização, des-

cupinização, desaracniza-

ção, tratamento contra formi-

gas e escorpiões, além de,

na área de tratamento de

embalagens para importa-

ção e exportação, realizar fu-

migação, tratamento quaren-

tenário e inspeções, aten-

dendo à NIMF 15. O diferen-

cial da empresa é sua Câma-

ra de Tratamento Térmico

Móvel, desenvolvida para

respeitar o meio ambiente:

sua fonte de calor é a ener-

gia elétrica, que garante a se-

gurança do processo, sem

risco tóxico, fogo ou explosão.

Também são utilizados siste-

mas aferidos que promovem

a convecção do ar quente na

estrutura e o aumento pro-

gressivo da temperatura no

interior da madeira, evitando

variações de temperatura

que possam danificá-la.

Fone: 19 2103.7950

DB Logisticsreúne Schenker,Stinnes FreightLogistics, StinnesIntermodal eRailionCom suas quatro unidades

de negócios - Schenker,

Stinnes Freight Logistics,

Stinnes Intermodal e Railion

– a DB Logístics, divisão de

transporte e logística da

Deutsche Bahn, atua no se-

tor logístico em transporte

ferroviário, transporte terres-

tre, aéreo e marítimo, e tam-

bém realiza gerenciamento

da cadeia de suprimento glo-

bal. Recentemente, a Deut-

sche Bahn – DB, detentora

da Schenker, comprou 100%

das ações da Bax Global,

que opera nas áreas de

freight forwarding e logística

de transporte.

Fone: 11 5503.9000

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16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

o mercado de rastrea-mento, temos disponí-veis várias tecnologias,

como rastreamento de veículosvia radiocomunicação, via celu-lar (GSM – CDMA) e via satéli-te (Inmarsat e Brasilsat). A novatecnologia que, com certeza,mais vai revolucionar o mercadoé a integração do sistema derastreamento com software degestão, através da qual o usuárioterá inúmeras vantagens e, prin-cipalmente, economia e controlena administração de sua frota.”

A análise é de Hélio KairallaBahmdouni, diretor comercial da

Controlsat (Fone: 11 5576.8510),um dos participantes desta ma-téria especial do jornal LogWebsobre os rastreadores. Ainda se-gundo ele, além desta integração,outro grande avanço tecnológicoé a inteligência embarcada, au-mentando a segurança do trans-portador.

Também falando sobre asnovas tecnologias disponíveis,Elaine Vilela, diretora de marke-ting, e Hugo Fleury, diretor co-mercial de frotas, ambos da Itu-ran Brasil (Fone: 0800. 105566)avaliam, inicialmente, que, hoje,os sistemas mais consolidados no

mercado ainda são o satelital:GPS + comunicação via satélite;por radiofreqüência: localizaçãopor triangulação de antenas; e porcelulares: GPS + comunicaçãopor rede celular.

“Cabe destacar que este últi-mo encontra-se em franca expan-são em razão da entrada no mer-cado da solução GSM-GPRS,que aliou grande capacidade decomunicação de dados a preçosbaixos, viabilizando uma grandegama de operações”, diz Elaine.

Pelo seu lado, Fleury alegaque, neste âmbito, para 2006 es-pera-se uma maior maturaçãodeste mercado com a entrada nes-ta corrida das empresas já líderesde mercado. “Com isto, porrazões óbvias, espera-se umamigração do mercado para osfornecedores que possam ofere-cer maior valor agregado e segu-rança, como já visto em outrasoportunidades neste nosso mer-cado.”

Ainda de acordo com os re-presentantes da Ituran, a evolu-ção dos sistemas de rastreamentopassa obrigatoriamente pelastecnologias disponíveis e custosde acesso às mesmas. “Inicial-mente, na década de 90, chegouo primeiro sistema Satelital (lo-calização por GPS e comunica-ção por satélites de dados –Inmarsat e Brasilsat) com custoque chegava a US$ 12 mil naépoca. Com a evolução dos meiosde comunicação, principalmentecom a chegada ao Brasil das ope-radoras de telefonia celular ope-rando sistemas GSM-GPRS, che-gou-se a valores de mercado naordem de US$ 750 para equipa-mentos de rastreamento (ainda natecnologia GPS + Celular). Seconsiderarmos, ainda, os siste-mas por radiofreqüência (RF), oscustos caem ainda mais, para pa-tamares da ordem de US$ 300.A reação automática e imediata

do mercado - e, creio, de qual-quer mercado - é que, quantomais acessível o produto, maiora adesão e utilização. Em resu-mo, e na mesma proporção, é oque vem ocorrendo”, diz Elaine.

Paulo Pinho, diretor comer-cial da OmniLink (Fone: 114196.1100), também afirma queexistem várias tecnologias sur-gindo no mercado. “Durante oano de 2005 iniciamos a utiliza-ção da tecnologia de comunica-ção por satélite Inmarsat D+, lan-çando um equipamento que ope-ra com a tecnologia celular e acobertura nacional da comunica-ção por satélite. Ainda em 2005lançamos um rastreador autôno-mo de carretas alimentado porenergia solar”, informa.

Ainda sobre as novastecnologias disponíveis, Valqui-ria Symphoroso, gerente demarketing da Control Loc (Fone:11 4197.5877), diz que a suaempresa lançou, também em2005, o Sistema Control Loc To-tal, que permite que a comunica-ção entre o veículo e a base sejafeita por meio de GSM-GPRS.“Outra característica do novo sis-tema está no fato dele atuar como sistema ‘plug and play’ que

reconhece, automaticamente, ainstalação e a desinstalação doacessório de comunicaçãosatelital, a antena Inmarsat D+,o que permite escolher a quanti-dade de antenas de comunicaçãosatelital que a empresa precisa eaplicá-la nos veículos quando re-almente for necessário.”

Por fim, neste quesito,Vinicius Fiúza, do departamentode marketing da Rodosis (Fone:43 3315. 8585), alega que não háinovações expressivas no merca-do de rastreamento de veículos efrotas. Segundo ele, a atual e fortemovimentação do ramo destina-se ao aprimoramento das tecno-logias já existentes, bem como àmelhoria de preços e serviçosprestados.

APLICAÇÕES ETENDÊNCIAS

Sobre as novas aplicações naárea de rastreadores, o diretorcomercial da OmniLink diz queelas surgem todos os dias. “Nos-sos clientes utilizam nossos pro-dutos para aplicações como pre-venção de roubos, controle demotoristas, gestão de frotae relacionamento com clientes,entre outras.”

Pinho também afirma que,neste momento, o maior númerode aplicações gira em torno dotema logística. Segundo ele, orastreador é a ferramenta perfei-ta para integrar os sistemas delogística da empresa com as in-formações provenientes docampo. “Não é mais necessárioesperar o fim de uma viagem parasaber o que ocorreu nela, e nemutilizar outros meios de comuni-cação para redefinir os planos deuma viagem. Isso pode ser feitoenquanto a viagem ocorre, dan-do mais flexibilidade e eficiênciaaos serviços prestados pelas em-presas.”

Fiúza, da Rodosis, tambémafirma que há uma crescente epromissora onda de investimen-tos em logística. De acordo com

RASTREADORES

Tendências apontam paramaior uso e equipamentosde baixo custoSEGUNDO UM DOS PARTICIPANTES DESTA MATÉRIA ESPECIAL, O RASTREADOR NÃO É MAIS UM MAL

NECESSÁRIO PARA REDUZIR OS CUSTOS DE SEGURO - ELE JÁ É PARTE DA OPERAÇÃO DAS EMPRESAS.

N

Fleury, da Ituran: muitas empresas

do setor não estão aptas a atender

ao mercado

Elaine, da Ituran: é preciso criar

uma entidade auto-regulamenta-

dora para o segmento

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 17EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

ele, o potencial do transporte bra-sileiro permanece grande e ain-da expandindo. “Percebemos queestamos contribuindo muito, nãosó com aqueles que efetivamen-te transportam, mas também comtodos os outros segmentos inter-ligados, como as seguradoras, osprodutores e as gerenciadoras derisco. Não temos dúvidas, além daaplicação do rastreamento para asegurança, a bola da vez é o inves-timento em logística, a fim deotimizar o tempo e o dinheiro in-seridos no transporte”, completa.

Falando sobre as tendências- por parte do usuário e do forne-cedor – Pinho, da Omnilink, vêo mercado amadurecendo rapida-mente. De acordo com ele, orastreador não é mais um mal ne-cessário para reduzir os custosde seguro - ele já é parte da ope-ração das empresas e a tendênciaé que se integre cada vez mais aodia-a-dia delas. “A taxa de ade-são deve aumentar ainda mais.Estima-se que menos de 20% dosveículos pesados sejam rastrea-dos atualmente e essa realidadedeve mudar rapidamente nos pró-ximos anos”, completa.

Pelo seu lado, o representan-te da Rodosis afirma que, hoje, orastreamento de veículos já nãoé mais a “grande novidade” nasmãos daquele único fornecedor.O consumidor brasileiro estáatento às tecnologias e serviçosque hoje atuam bem no merca-do, já tem espaço para negociar,pode fazer escolhas entre diferen-tes soluções e estuda os sistemaspara não ser levado a acreditar em“tecnologias milagrosas”.

Sobre as aplicações dosrastreadores, Bahmdouni, daControlsat, destaca que, com aintegração do software de gestãoé possível controlar o consumode combustível e, com isso, otransportador consegue uma eco-nomia de aproximadamente 10%- isso significa, ainda segundoele, até R$ 1.000,00/mês por ca-minhão. “Também temos aplica-ções em logística que otimizamem até 15% a frota, além de au-mentar a segurança”, afirma odiretor comercial da Controlsat.

Com relação às tendências,ele acredita que incluem ter equi-pamentos cada vez mais eficien-tes de baixo custo e com inteli-gência embarcada e, se possível,com integração ao software degestão, trazendo grande econo-mia ao usuário. “Por parte do for-necedor, a tendência é pela bus-ca de uma escala industrial nes-tes produtos, a fim de obter re-dução de preço nos insumos epoder repassar um custo maiscompetitivo ao cliente final.”

Para Valquiria, da ControlLoc, o ano de 2005 foi a conso-

lidação da tecnologia que envol-ve a utilização de sistemas celu-lares digitais no mercado detransporte. De acordo com ela, omercado está percebendo osganhos em usufruir desta tecno-logia, pois vão além do que sim-plesmente ter segurança no trans-porte. “A percepção das transpor-tadoras fez com que o mercadose ampliasse, pois os ganhos comlogística estão fazendo com queempresas que tradicionalmentenão necessitam de segurançainvistam na tecnologia para quepossam obter ganho na produti-vidade.”

Já Elaine e Fleury, da Ituran,relatam que as novas aplicaçõesincluem o GSM-GPRS, que,inclusive, a empresa lançou noano passado. Trata-se de uma so-lução que opera em complemen-to à área de cobertura das ante-nas de RF.

NOVOS PROBLEMASNovas tecnologias também

trazem novos problemas? Certo?Bahmdouni, da Controlsat,

aponta que, devido ao númerocrescente de empresas comer-cializando produtos de rastrea-mento – “mais de 200” - o maiorproblema é a falta de credibili-dade da maioria destas empresasque prestam um mau serviço.

“O setor de rastreamento deveículos cresceu muito. E estemercado foi afetado negativa-mente pelo fato de existir umgrande número de pequenas em-presas oferecendo, basica-mente, uma mesma solução. Tec-nicamente falando, a soluçãoGPS - GSM/GPRS é uma com-moditie. Assim, obter um produ-to básico também não é uma ta-refa complicada. Isto acarretoueste fenômeno. Fala-se de maisuma centena de ‘empresas’(muitas possuindo o dueto ‘catá-logo + protótipo’) saindo ao mer-cado ofertando seus produtos.Para o consumidor, leigo e desa-tento, atraído apenas por preçose imediatismo, isto pode vir ase constituir uma armadilha. Naminha visão, em vista do pano-rama acima exposto, haviaa necessidade premente da cria-ção de uma entidade auto-regu-ladora para o nosso segmento.

Este importante passo foi dado,agora, no início de 2006, com aampliação do SINDIRISCO, quepassou a abranger, além das em-presas de gerenciamento derisco, as de monitoramento erastreamento de veículos”, dizElaine, da Ituran.

Fleury, da mesma empresa,espera que, através de uma atua-ção reguladora e referenciadoraseja possível orientar o mercadopara que assim a escolha do me-lhor fornecedor de serviços/tecnologia possa ser feita com

critérios e orientações. “Hojeexistem muitas empresas no se-tor, mas nem todas estão aptas aatender às necessidades do mer-cado”, completa o diretor comer-cial da Ituran.

Pinho, da OmniLink, diz quenão há problemas na área, mas,sim, desafios. De acordo com ele,o número de clientes aumentacom velocidade e o grande terri-tório de nosso país faz com queseja preciso que as empresas derastreamento invistam sempre eminfra-estrutura adicional de su-porte e assistência técnica.

“Cada dia surge um novo pro-blema, um obstáculo, um apren-dizado. No entanto, estão semprerelacionados aos já conhecidosproblemas. A Rodosis enfrentadiariamente, principalmente, oproblema de roubo de cargas noBrasil. O sistema de roubo queagride os transportadores e autô-nomos de carga evolui à medidados dias”, completa Fiúza. ●

Pinho, da OmniLink: rastreador

integra logística da empresa com

as informações do campo

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Ferreira: Diferencial é o sistema de franquia

MUITO ALÉM DA ENTREGADE JORNAIS E REVISTAS

Informe Publicitário

18

Além de sua expertise naentrega de publicações, aempresa atua fortementeno segmento dee-commerce, atendendo àsgrandes empresas do setorcom um sistema defranquia que garante aqualidade dos serviços emtodos os pontos do Brasil.

Engana-se quem pensa queo foco de atuação daTransfolha Transporte eDistribuição (Fone: 114133.8221) – empresa doGrupo Folha – é somente aentrega de jornais. Há seisanos ela também vem atuandono mercado de e-commerce e,portanto, operando com cargasfracionadas. “A atuação nestaárea teve início para atender àdistribuição de brindes daprópria Folha de S.Paulo. Jánaquela época, o mercado dee-commerce era promissor e,hoje, já é um fato concreto, ecresce a cada dia”, diz Antonio

José Ferreira, gerente comer-cial da Transfolha.

Ele também informa que,antes de passar a atuar nestemercado, a empresa sepreocupou com o desenvolvi-mento de sistemas e proces-sos, visando não apenasvender a entrega pura esimples, mas a informaçãomais precisa para o cliente, demodo a oferecer uma garantiaa mais na entrega.

Um dos maiores desafiosdo Comércio Eletrônico é alogística de distribuição dosprodutos comercializados pelaInternet, Televendas ouMarketing Direto. “Nesta horaé importante contar com aparceria de uma empresasólida e que irá garantir para asua empresa a segurança deque sua mercadoria chegaráno menor prazo possível. Asempresas de comércio eletrô-nico podem contar comserviços sob medida para suasnecessidades com a certeza de

fazer negócios com maisrapidez e eficiência. Já ointernauta recebe suascompras nos prazos e endere-ços certos.”

O gerente comercialdestaca que do início de suasatividades para cá, “aTransfolha vem evoluindo efornecendo vários outrosserviços de qualidade, além debuscar novas tecnologias enovos atrativos para melhorara informação para o cliente.Hoje o cliente da Transfolhatem acesso ao nosso site parater informações em tempo realsobre os produtos que estãosendo distribuídos, podendoser repassadas para o clientedeste nosso cliente. Porexemplo, um consumidor queadquiriu um produto de nossocliente pode ficar sabendo, emtempo real, como anda o seupedido, ou seja, promovemosuma integração total”, afirmaFerreira.

RISCOS

Sobre as várias empresasque se apresentam ao merca-do como especializadas ementregas expressas, o gerentecomercial lembra que muitasdelas são formadas pormotoqueiros, que montam suaempresa e oferecem o serviçoao mercado. “Nada contra osmotoqueiros, mas, para estetipo de serviço, é preciso tertecnologia, equipamento eknow-how. Além de termostudo isto, contamos com agarantida do Grupo Folha etemos uma rede de franquiasque atende aos clientes comqualidade. Além disso, prima-mos pela transparência dasinformações, tanto quecontamos com o processo on-line através do qual o clienteacompanha diretamente o seupedido”, diz Ferreira.

A propósito, ele lembra queo diferencial da Transfolha é a

garantia do sistema defranquia – “somos a únicaempresa do setor de serviçosque opera com franquias, oque garante padronização dosserviços e qualidade em todosos locais do país, enquanto asoutras empresas dependem deterceiros”.

A Transfolha decidiu utilizaro Sistema de Franquia paraaprimorar a prestação deserviços da rede de distribui-dores, “convertendo-os emfranquias, o que possibilita nãosó uma padronização nacionalno trabalho, mas, também,uma garantia ainda maior daqualidade e agilidade denossos serviços. Qualidadeesta reforçada por sermosassociados à ABF - AssociaçãoBrasileira de Franchising, o quereforça nossa confiabilidadeneste tipo de relacionamento.Contamos com 60 franquiasdivididas em 27 cidades nointerior de São Paulo, três naGrande São Paulo, quatro noEstado de Minas Gerais, trêsno Paraná e mais 23 unidadesem cidades dos demaisestados, estrategicamentelocalizadas, permitindo umamaior agilidade e flexibilidadeno processo logístico, atenden-do 1.200 municípios nos 365dias/ano.”

Ferreira destaca que estapadronização permite aTransfolha entregar mais de 12milhões de produtos/mês,entre jornais, revistas, CDs,DVDs e outros, atendendo adiversos clientes.

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“SOMOS A ÚNICAEMPRESA DO SETORDE SERVIÇOS QUEOPERA COMFRANQUIAS, O QUEGARANTEPADRONIZAÇÃODOS SERVIÇOS EQUALIDADE EMTODOS OS LOCAISDO PAÍS”

“PARA ESTE TIPODE SERVIÇO, ÉPRECISO TERTECNOLOGIA,EQUIPAMENTO EKNOW-HOW. ALÉMDE TERMOS TUDOISTO, CONTAMOSCOM UMA REDE DEFRANQUIAS QUEATENDE COMQUALIDADE”

19

Mais ainda sobre o poten-cial da empresa: são entre-gues 300 mil jornais diários e2 milhões de revistas/mês,enquanto são rastreadas eprotocoladas mais de 150 milencomendas/mês.

“A empresa conta comequipes estruturadas paraatender aos clientes. Usa osserviços e a tecnologia nãocomo diferencial, mas comonecessidade. O nosso diferen-cial é o processo de franquia.Alias, outro diferencial é anossa frota de transporte, quetrabalha 365 dias/ano fazendoentregas nos mais diversos

pontos – diferentemente dealgumas empresas que enviamsuas remessas em determina-dos períodos”, explica ogerente comercial.

A Transfolha desenvolveu osistema de franquia paraaprimorar a prestação deserviços da rede de distribui-dores e participantes de umsistema de negóciosformatado, planejado, visandoa atingir o aprimoramentooperacional de seus parceirosmediante o estabelecimento de

critérios e procedimentos aserem seguidos, o que possibi-lita não só uma padronizaçãonacional do trabalho, mastambém uma garantia aindamaior de qualidade e agilidadenos serviços.

Ainda como diferencial,Ferreira diz que a empresamantém uma equipe deatendimento treinada paraajudar na solução dos proble-mas dos clientes. “O clienteconta com uma central deatendimento que trabalhaexclusivamente com a suaconta. Ele está sempredisponível para o esclareci-mento de dúvidas, resolvereventuais problemas e sugerirmelhorias no processo.”

Por fim, com referência aosdiferenciais da Transfolha, ogerente comercial diz quetodas as encomendas entre-gues são 100% protocoladas epodem ser rastreadas o tempotodo.

Sobre o prazo de entrega,o máximo na Transfolha é de48 horas – ele varia de modalpara modal que o cliente estáusando e, obviamente, emfunção do local de entrega. Porexemplo, no nordeste são

usados os modais aéreo e oterrestre e, nestes casos, oprazo de entrega é 48 horas apartir da chegada do produto àlocalidade. “Já para o Sudeste,Paraná, Santa Catarina e MatoGrosso do Sul, o prazo é de 48horas, com base em São Paulo.”

SERVIÇOS

São vários os serviçosoferecidos pela Transfolha,como o agendamento deentregas em datas especiais.“Efetuamos a entrega em datapré-estabelecida, independen-temente do dia da semana. Etambém podemos atender aclientes interessados ementregar produtos para pontosde venda, bancas de jornal elojas de conveniência utilizan-do o conceito de entregaexpressa”, diz Ferreira.

A Transfolha tambémpresta serviços de transportesterrestre e aéreo para todo oBrasil. E, ainda, há o Cash onDelivery, sistema que permiteo recebimento, no ato daentrega do produto, de chequenominal e cruzado, em favordo remetente com ou semagendamento.

“Também atuamos com alogística reversa. Neste caso,atendemos à Telefônica,efetuando a entrega e a trocade modens do Speedy, e aSubmarino, como a troca deprodutos”, destaca Ferreira.

Também fazem parte doportfolio de produtos daTransfolha o manuseio e onovo sistema D+Zero, em quetodas as vendas feitas até as

16 horas podem ser entreguesno mesmo dia, até no máximoas 21 horas, na localidade docentro operacional do cliente.

Mas, a empresa tambémestá prevendo novidades nestaárea. Uma delas é a entregacom serviço. De acordo comFerreira, esta nova modalidadevisa atender às empresas deTV a cabo: a própria equipe daTransfolha faz a entrega dosequipamentos e a instalação.Este serviço já deverá estardisponível no segundo semes-tre deste ano.

A Transfolha também podemontar um posto avançadodentro das instalação dos

clientes – de modo que seusprodutos não precisem serencaminhados até as instala-ções da Transfolha. E tambémrealizar o picking dos maisdiversos tipos de produtos. “Porexemplo, a partir deste mês jáestaremos fazendo o pickingpara a distribuição dos produtosda Reader´s Digest”, informaFerreira.

METAS

Sobre as metas da empresa,o gerente comercial diz que atéo final do ano devem estarcontando com uma novaunidade para operar juntamentecom a atual, localizada emAlphaville Barueri, SP. A área dearmazenagem usada hojepermite flexibilidade no fluxo decarga, nas posições deestocagem e abastecimento,além de facilitar outras ativida-des operacionais. Possui umaárea total de 5 000 m2, dispõede 1 200 posições de porta-paletes e oito docas comcapacidade de carga e descargasimultânea. E tem, atualmente,mais de 1 500 000 de produtosestocados e movimenta, emmédia, 146 000 produtos/mês,entre recebimento e expedição.“Apesar disso, e em razão docrescimento dos nossos negó-cios, estamos com pouca áreade estocagem”, acrescenta.

Outra meta da empresa étrabalhar para “fixar cada vezmais sua imagem no mercadode e-commerce. A nossa maiorpreocupação é a de superar asexpectativas de nossos parcei-ros, através da realização deserviços com excelência eprofissionalismo. Achamos queo que apresentamos nestamatéria deixa isso bem claro”,completa Ferreira. ●

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20REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

União de Lojas Leader (Fone: 212707.1227), rede de loja de de-partamento com 28 filiais no Rio

de Janeiro e uma no Espírito Santo, quetrabalha com vestuário, calçados, cama,mesa e banho, lingerie, brinquedos, uti-lidades domésticas e complementos dovestuário, além de celulares, bijuterias eperfumaria, está anunciando seu novoprojeto que busca velocidade, capacida-de de resposta e renovação permanentede estoques nas lojas de varejo.

A Leader entende que o conceito atualde qualidade não se restringe apenas àqualidade física do produto e, sim, ao pro-cesso de fullfilment como um todo, a cha-mada qualidade estendida, que significaa integridade física do produto conformeo pedido, o cumprimento de prazos, pro-cessos como etiquetagem e encabida-mento realizados de acordo com asespecificações do varejista, envolvendodiversos elos da cadeia têxtil para umaotimização adequada: confeccionista,transporte, varejista, automação do Cen-tro de Distribuição e logística reversa.

A solução para os problemas no setorveio com a proposta e aplicação da tercei-rização de alguns serviços e a transferên-cia de outros processos para o fornece-dor, tornando-o responsável pela etiqueta-gem e separação de mercadorias por lojaou em packs em entregas cross-dockingno Centro de Distribuição, respeitandopadrões estabelecidos pela Leader.

O projeto B2B, desenvolvido pelaLeader, permitiu o tráfego eletrônico deinformações, dando condições aos forne-cedores de receber real-time nos micro-computadores de suas empresas os pedi-dos de compra, informações de estoquee venda e dados para impressão de eti-quetas de preço, por eles mesmos ou porbureaus de impressão de etiquetas.

O objetivo do projeto foi otimizar aCadeia de Abastecimento da Leader, re-duzindo os custos operacionais por meioda diminuição do lead time de cada pro-cesso, otimizando os recursos disponíveise permitindo um abastecimento mais efi-ciente às lojas. Posicionamento logísticoe de marketing; dedicação integral ao corebusiness da empresa; rápida resposta àsnecessidades dos clientes; redução doscustos operacionais; alto índice de avari-as e quebras; e aumento no giro de esto-que, diminuindo o tempo de permanên-cia dos produtos no CD, foram os moti-vos para o desenvolvimento do projeto

A

que, de acordo com a empresa, além danecessidade dos fornecedores, requer ocomprometimento de cada elo da cadeia,sem o qual a otimização não acontece.

Para isso, a Leader fechou parceriacom a A&E Products do Brasil (Fone:21 3274.3318), fabricante e operadorlogístico de cabides; a Mostoles do Bra-sil (Fone: 11 2103.2455), fabricante deequipamentos de movimentação e arma-zenagem; e a Celote Logística e Trans-portes (Fone: 11 4391.8800), empresaque presta serviços nas áreas de logística,armazenagem e transporte.

Para implementação do projeto foinecessária a divisão do processo em seisetapas: encabidamento feito pelo forne-cedor; reciclagem dos cabides na A&E;etiquetagem de preços pelo fornecedor erecebimento das mercadorias em caixasem packs e por cross-docking e comuni-cação via B2B com fornecedores; proje-to-piloto para recebimento da mercado-ria no CD e nas lojas em cabides commovimentação através dos trilhos aéreos(estas quatro fases já realizadas); amplia-ção do projeto-piloto (término em no-vembro de 2005); e reposição das mer-cadorias nas lojas baseada nas vendasdiárias (piloto em 2005 e implantaçãocompleta em 2006).

Para o Centro de Distribuição, elegeu-se uma área para a realização do projeto-piloto onde se instalou o transportador

aéreo inteligente Formove M101, fabri-cado pela Mostoles – equipamento demovimentação constituído de trilhossuspensos que, além de possibilitar amovimentação rápida e eficiente dostrolleys, permite o transpasse de pessoassem se tornar um obstáculo físico. Esseequipamento pode movimentar qualquertipo de carga – no caso da Leader, rou-pas em cabides ou caixas –, através detrolleys dotados de bastidores.

INVESTIMENTOS E RETORNOSA Leader investiu R$ 1.500.000,00

no projeto, enquanto que R$ 250.000,00foram investidos pela A&E em softwaree interface do seu sistema com o da Lea-der, infra-estrutura interna e equipamen-tos de reciclagem, e R$ 1.000.000,00foram gastos pela Celote na aquisição decinco conjuntos de Romeu e Julieta pre-parados para transporte de roupas emcabides.

Quanto aos resultados obtidos depoisda implementação do projeto-piloto,podem ser citados: eliminação do inves-timento anual de R$ 500.000 em cabi-des; redução do lead-time de abasteci-mento das lojas de 4 a 6 dias para 2 a 3dias com reflexos altamente positivos nofluxo de caixa da Leader; aumento doGiro de Estoque em 30%; e redução doquadro efetivo em 100 funcionários namanipulação da mercadoria.

Com as fases em andamento espera-se alcançar os seguintes ganhos, amaioria deles já conquistada ao longo dasimplantações já realizadas: sistematiza-ção da movimentação – processos bemdefinidos e cada produto em seu lugar;redução de mão-de-obra e maior produ-tividade – cada operador é capaz demovimentar um maior número de peças(peças/homem/hora); maior ergonomia;desimpedimento físico – o equipamentonão constitui um obstáculo físico aotranspasse de pessoas; redução de LeadTime; diminuição das perdas – movimen-tação e manipulação dos produtos passaa ser realizada com equipamentosapropriados; instalação escalonada,permitindo que o equipamento seja fa-cilmente ampliado ou modificado apóssua instalação; redução do estoque totalda rede; diminuição da área de retaguar-da das lojas; aumento da margem e dasvendas; melhor apresentação das peçasao cliente. ●

LEADER INVESTE EM

IMPLANTAÇÃO DE

PROJETO LOGÍSTICO

Rio de Janeiro

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 21EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

EnterpriseLogistics atuanos segmentosaéreo emarítimoA Enterprise Logistics, em-

presa 100% brasileira, é es-

pecializada em logística de

exportação e importação

nos segmentos aéreo e

marítimo, consolidação de

cargas, armazenagem e

distribuição, charters aéreo

e marítimo, desembaraço

aduaneiro, transportes ma-

rítimos de cargas consolida-

das, break bulk e conteinei-

rizadas. Sua divisão Oil and

Gás possui estrutura espe-

cializada para coordenar

projetos, gerenciando o ma-

nuseio de cargas extras

dimensionais, e a área de

projetos oferece soluções

em embalagens, transpor-

tes especiais, rastreamento

de cargas e assessoria do-

cumental.

Fone: 11 2169.7444

Cargo Shiptem agentesnos cincocontinentesA Cargo Chip trabalha com

agentes e subagentes que

atuam nos principais portos

brasileiros e também nos

cinco continentes. Além da

assessoria door-to-door, a

empresa oferece um regu-

lar serviço de consolidação

de cargas e full container

entre Brasil, América do Sul,

América Central, Caribe e

Ásia. Realiza exportação e

importação marítima com

logística integrada; Char-

tering Break Bulk Cargo &

Time Chartering; projetos de

cargas com serviços Door

Delivery, Special Logistica e

desenvolvimento caso a

caso; transporte rodoviário

com frota própria de veícu-

los rastreados via satélite; e

armazenagem de carga.

Fone: 13 3226.2300

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22REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

ACOMPANHAR ODESEMPENHO

As empresas de logísticatêm medido seu desempenhoorganizacional, financeiro emercadológico através de umpainel de indicadores. Na com-paração com o seu passado oucom outras empresas similares,pode-se verificar o nível de seudesempenho e melhorá-lo. Osindicadores ora são valores, orasão percentuais ou ora são ín-dices. Algumas empresas jácolocam metas para os seus in-dicadores e os colaboradoresque os alcançarem recebem umbônus extra. Somente o que sepode medir e comparar é o quese pode melhorar.

INDICADORES DEDESEMPENHO – A BASEPARA OTIMIZAR AEMPRESA

Definir e implantar indica-dores de desempenho para as va-riáveis operacionais, financei-ras e de recursos humanos maisimportantes da empresa é o me-lhor caminho para monitorá-lade forma constante, correta eeficaz. Esse monitoramentotraz como resultado a antecipa-ção de problemas a serem evi-tados e corrigidos e permite umplanejamento muito melhorpara o crescimento do negócio.

Disseminar essa culturapela empresa traz o comprome-timento dos colaboradores comos melhores padrões de efi-ciência e qualidade.

Colaboração técnica:

Mauro Martins, sócio da

MMConsult.

E-mail: [email protected]

Supply Chain Management

PESQUISA RECENTE SOBRE

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

PORTO SECO

Multilog investe nomodal rodoviário

stamos divulgando comexclusividade a recentepesquisa do portal brasileiro

wwww.supplychainonline.com.brsobre o mercado de supply chain.

Os dados abaixo referem-se ao trimes-tre de 18/11/2005 a 18/02/2005 e foramobtidos junto a vários profissionais do se-tor. E revela algumas características inte-ressantes, como o perfil do profissionaldesta área e as principais atribuições queum operador logístico deve desenvolverdo ponto de vista deste profissional.

Há quantos anos você trabalha com

Supply Chain Management ?

0 a 3 anos 22.43% (24)

3 a 5 anos 10.28% (11)

5 a 8 anos 16.82% (18)

8 a 12 anos 32.71% (35)

12 a 20 anos 13.08% (14)

acima de 20 anos 4.67% (5)

Total de votos: 107

Qual o Diferencial Competitivo mais importante para escolha

de um operador logístico?

Acuracidade na armazenagem e operações 19.64% (11)

Operações in-house/Gestão de transporte 17.86% (10)

Confiabilidade/Flexibilidade 5.36% (3)

Transparência/Boa comunicação 10.71% (6)

Aplicações tecnológicas/Equipamentos 12.50% (7)

Capacidade de investimentos/Situação financeira 8.93% (5)

Know-how internacional/Suporte da matriz 0.00% (0)

Velocidade nas operações 3.57% (2)

Integração de sistemas e KPI´s 16.07% (9)

Segurança/Seguro 1.79% (1)

Política aderente ao cliente/Opinião de usuário 3.57% (2)

Customização de projetos logísticos 55.36% (31)

Total de votos: 87

E

OPorto Seco Multilog (Fone 47341.5000) de Itajaí, SC, firmouparceria com a transportadora

Ponto Log, de Joinville, SC, para intensi-ficar sua atuação na prestação de serviçosde transporte e distribuição.

O acordo prevê a utilização de 63 ca-minhões da Ponto Log - próprios e tercei-rizados -, todos rastreados por satélite, quefarão o transporte das cargas do aeropor-to de Navegantes para a Multilog e, doporto seco, para todo o Brasil. Em Itajaíutilizarão a infra-estrutura da Multilogpara o modal rodoviário, formada por umpátio para estacionamento de caminhõespavimentado, com 14 mil metros quadra-dos e toda a infra-estrutura necessária paraas operações.

Para o diretor superintendente da em-presa, Rogério Fortunato, “transporte e

distribuição são serviços essenciais nacadeia logística, que possibilitarão que aMultilog ofereça soluções completas aosseus clientes”.

MOVIMENTAÇÃO DEQUÍMICOS

A Multilog encerrou o exercício de2005 com um incremento de 20% na mo-vimentação de produtos químicos, atingin-do 63 mil toneladas destes produtos. Obom resultado das operações com produ-tos químicos pela Multilog pode ser cre-ditado ao início das operações do novo ar-mazém para químicos, que deu ao portoseco o diferencial de ser a primeira em-presa de logística do Sul do Brasil total-mente habilitada para esse tipo de opera-ção, em área alfandegada. ●

Colaboração

técnica:

Cristiano Cecatto,

consultor da Qualilog

Consultoria, que

desenvolve suas

atividades no

aconselhamento e

implementação de

soluções em logística

e supply chain

management no

nível estratégico e

operacional.

www.qualilog.com.br

Indicadoresde

DesempenhoEmpresarial

Ainda dá tempode incluir seuplano de mídia2006 no jornalLogWeb

LogWebJ O R N A L

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 23EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

Bysoft anuncianovidades emsoftwaresA Bysoft (Fone: 11 5583.

3336), empresa especiali-

zada no desenvolvimento

de softwares para comércio

exterior, está anunciando o

lançamento de quatro novos

produtos: o i-Drawback, o

DD Cubo, o TMS e o WMS.

O i-Drawback é um sistema

que gerencia e operacio-

naliza os processos de

Drawback, realizando ativi-

dades de Forecast (previ-

são de ganhos e viabilida-

de de abertura de Draw-

back), montagem de cadas-

tro de composição (merca-

dorias que compõem o pro-

duto final e suas propor-

ções), montagem do Pedido

de Ato Concessório e seus

aditivos, gestão de proces-

sos, gestão de despesas e

relatórios.

Já o DD Cubo é uma ferra-

menta de gestão da Linha

DD que extrai as informa-

ções dos outros sistemas da

Bysoft e gera relatórios di-

nâmicos e gráficos para a

tomada de decisões. O sis-

tema é totalmente flexível e

fácil de usar, objetivando di-

minuir o tempo gasto no pre-

paro de balanços.

Outro sistema, o WMS -

Warehouse Management

System, é destinado a

transportadoras e indústrias

em geral. Ele administra os

recursos do armazém – es-

paços, equipamentos, tare-

fas e fluxo de mercadorias

– e monitora e automatiza as

operações, controlando o

que for achado em estoque.

Finalizando as novidades, o

TMS - Transport Manage-

ment System é uma ferra-

menta de logística destina-

da a transportadores. É uma

solução para administração

e planejamento de frotas de

caminhões. O TMS mapeia

a rota a partir da visuali-

zação on-line, indicando o

estado das rodovias e pon-

tos de entrega. Entre outros

serviços, o sistema acom-

panha a vida útil dos pneus

e realiza o controle de com-

bustível.

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24REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

EMPILHADEIRAS

Novamáquinada Skam

Skam (Fone: 11 4582.6755), fabricante deempilhadeiras há 29

anos no mercado brasileiro, aca-ba de anunciar seu mais novo mo-delo de empilhadeira, o EPE4 000, que pode ser utilizado paratroca de matriz e molde de pneus.

De acordo com o diretor-pre-sidente da Skam, Maks Behar, atroca da matriz e de moldes naindústria de pneus, realizada emcaminhões, máquinas industriais,tratores ou veículos fora-de-estrada, sempre foi uma tarefaproblemática, pois requer neces-sidades totalmente diferentes deoutros segmentos industriaisonde o manuseio se dá de outramaneira.

Como solução para o proble-ma, a Skam desenvolveu umamáquina com capacidade de car-ga de 4 000 kg que permite a ele-vação do produto até 3 000 mm,deslocamento lateral de 50 mmpara cada lado e inclinaçãoopcional com mastro retrátil de300 mm para facilitar a coloca-ção dos moldes.

Behar considera uma evolu-ção a produção de máquinas deacordo com o interesse e neces-sidade dos clientes, e não apenaso fornecimento de produtospadronizados. Ainda mais por-que, de acordo com o diretor-pre-sidente da Skam, “a empresa co-meçou com dois modelos básicosde máquinas, uma patolada e ou-tra contrabalançada, e atualmen-te fabrica 25 modelos de máqui-nas elétricas para armazéns eaplicações em geral em áreasinternas, incluindo máquinas dotipo operador andando, pantográ-ficas, retráteis, paleteiras, rebo-cadores, selecionadoras depedidos e empilhadeiras trila-terais”. ●

AA

EVENTOS

Campinas sedia, em julho,evento com foco em negócios,exportação e tecnologia

Expo-RMC Feiras &Eventos (Fone: 19 3295.4442) vai promover, no

período de 18 a 23 de julhopróximo, na Lagoa do Taquaral,em Campinas, SP, em uma áreade total de 35 000 m2, a Expo-RMC 2006 - Feira Multi-Setorialde Negócios, Exportação eTecnologia. Em paralelo, ocor-rem o 1º Fórum Social RMC e o1º Fórum Nacional da Criança edo Adolescente. A entrada na fei-ra e a presença nos fóruns sãogratuitas.

O diretor geral do evento,Fulvio Zocca Jr., explica que oseventos já estão sendo conside-rados os maiores da região, coma movimentação da economia edo turismo de cerca de 53 cida-des envolvidas no projeto. “As-sim como a feira, os fóruns têmo objetivo de divulgação da Re-gião Metropolitana de Campinas(RMC) e de pelo menos 30 cida-

Zocca Jr.: evento também vai

reunir empresas de transporte e

logística

des com importância cultural,tecnológica e turística. Os even-tos pretendem divulgar a riquezada região, sem esquecer o aspec-to social, considerado de extre-ma importância para o desenvol-vimento da região. A intenção do1º Fórum Social RMC é gerardebates para a criação de novaspropostas sociais, que resultarão

no Guia Regional de Responsa-bilidade Social, documento-refe-rência para a população daRMC”, diz Zocca Jr., comple-mentando que o local foi esco-lhido porque Campinas é a cida-de-sede da Região Metropolitanade Campinas e esta é a primeiraedição da feira.

Sobre o público-alvo daExpo-RMC e dos fóruns, o dire-tor afirma que, quanto aos expo-sitores, o público constitui-se emmicro, pequeno e médio empre-sários, importadores e exportado-res de produtos e serviços de cer-ca de 53 municípios da região.“Já o Fórum Social vai contarcom a participação de prefeitu-ras municipais, secretarias, câma-ras municipais, governos estadu-al e federal, entidades, ONGs,acadêmicos, autoridades e forma-dores de opinião envolvidos comtemas sociais das cidades envol-vidas. E o 1º Fórum Nacional da

Criança e do Adolescente terá apresença de profissionais que tra-balham ou já trabalharam comatividades ligadas ao Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA),educadores que atuam com o tema‘Adolescentes em conflito com alei’, instituições, acadêmicos, re-presentantes de Conselhos Muni-cipais da Criança e do Adolescen-te (CMDCAs), ONGs, governosmunicipais, estaduais e federal.”

Zocca Jr. também destaca quecerca de 350 estandes estarão dis-poníveis em área destinada à ex-posição, organizados em cincopavilhões, de acordo com a áreade atuação da empresa. O pavi-lhão 1 (P1) vai englobar empre-sas de tecnologia, como hard-ware, software, produtos eletrô-nicos, telecomunicações, energia,biotecnologia, segurança e servi-ços. O pavilhão 2 (P2) contarácom estandes de instituições declasse, ensino, franquias econsultorias. O pavilhão 3 (P3)agregará fabricantes e comérciode móveis, decoração, constru-ção, máquinas e ferramentas. Jáno pavilhão 4 (P4) estarão em-presas de transporte, turismo elogística. O pavilhão 5 (P5) teráespaço para as artes, artesanatos,tecidos e confecções.

A Nautika é a empresa con-tratada para a cobertura e climati-zação do espaço, e serão usadastendas de lona, com estrutura deaço e alumínio. ●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 25EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

TAM Expressapresentanovos serviçosA TAM Express (Fone: 11

5079.9999), divisão de car-

gas da TAM Linhas Aéreas,

anuncia seus novos servi-

ços: TAM Próximo Vôo,

TAM Próximo Dia, TAM

Convencional e TAM Cargo,

com sistemas de encomen-

das aeroporto-aeroporto e

porta-a-porta.

Para o mercado doméstico

há duas novidades: o TAM

Próximo Vôo, indicado para

o envio de qualquer enco-

menda que tenha urgência

em ser transportada, com

embarque imediato no pró-

ximo vôo disponível. E o

TAM Próximo Dia, utilizado

para o envio de encomen-

das cuja entrega será rea-

lizada no dia seguinte ao

seu envio, por meio da

combinação integrada de

modais aéreo e rodoviário.

O TAM Convencional é para

clientes que precisam en-

viar cargas com grande

quantidade volumétrica e

de peso, bem como cargas

especiais (animais vivos,

flores, medicamentos, etc.).

O serviço oferece, segun-

do a empresa, eficiência,

praticidade e pontualidade.

A última novidade, o TAM

Cargo, realiza o transporte

internacional de cargas. O

serviço foi especialmente

desenvolvido para importa-

ção e exportação de cargas

para destinos no Mercosul,

América do Norte, Extremo

Oriente e Europa. Nos últi-

mos anos, ampliou sua

área de cobertura com o

aumento dos vôos interna-

cionais operados pela TAM

Linhas Aéreas. Atualmente,

oferece opções de atendi-

mento nos principais aero-

portos dos Estados Unidos.

Conta com quatro freqüên-

cias semanais para Nova

York operadas em aerona-

ves da TAM e passará a ter

sete vôos por semana para

esse destino a partir de 30

de maio.

A frota utilizada para o

transporte de cargas é a

mesma em operação pela

TAM Linhas Aéreas, com-

posta por 77 aeronaves.

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26REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

EQUIPAMENTOS

Saur completa 80 anosde atuação no setorde logística

Saur (Fone 113376.9300), em-presa instalada em

Panambi, RS, que abasteceo mercado interno e exter-no com equipamentos hidrá-ulicos e mecânicos destina-dos à movimentação de ma-teriais e logística, completa80 anos de existência esteano. Ragde VenquiaruttiPaz, do departamento de marketing, e oengenheiro Enio Heinen, do departamentocomercial, relatam um pouco da históriada empresa desde o início.

Em 1926, Ricardo Saur, vindo da Ale-manha em 1924, iniciou as atividades comuma pequena oficina de consertos; já em1936, a oficina foi transferida para um lo-cal mais amplo e começou-se a fabrica-ção de portas e janelas de ferro; 1946 foio ano de construção da nova fábrica; em1956, Ernesto Otto Saur, filho de RicardoSaur, assumiu a empresa; em 1987 inau-gurou-se a filial em São Paulo, SP; no anode 1988 a marca Saur foi consolidadacomo empresa fabricante de equipamen-tos para movimentação de cargas; já em2000 recebeu o maior Prêmio MéritoEmpresarial do sul do país: Prêmio Dis-tinção Indústria 2000 pelo lançamento do“trucklift” (equipamento para levantarveículos pesados – ônibus e caminhões);em 2005 investiu em um centro deusinagem e torno CNC. Hoje a empresamantém uma infra-estrutura de 15 400 m2

de área construída.Nestes 80 anos de

vida, a Saur trouxe al-gumas novidades/inova-ções na área de equipa-mentos para o mercado.

Paz e Heinen informam algumas delas:plataformas de descarga traseira para ca-minhões; trucklift de colunas e de plata-forma; equipamentos para empilhadeiras,como empurrador de cargas com duplaprofundidade; e aparelho fixador de tubos.

Para este ano, a novidade é que a Saurestá representando a empresa Künz, daAlemanha, para o fornecimento de equi-pamentos utilizados na limpeza de barra-gens hidrelétricas e pórticos aplicados nosetor portuário.

Ainda falando em 2006, Paz e Heinenressaltam as metas da Saur: “aumento defaturamento em 20% em relação ao anode 2005; investimento em tecnologia vi-sando ao aperfeiçoamento dos equipa-mentos fabricados; e redução nos custosde produção”.

QUATROLINHAS DETRABALHO

Atualmente, aSaur trabalha emquatro linhas: indus-trial, agrícola, auto-motiva e florestal.

A linha industrialenvolve a produção

de equipamentos acoplados em empi-lhadeiras, garantindo o manuseio de qual-quer carga sem avarias nos produtos. Des-tacam-se, também, nessa linha, nive-ladoras de docas, rampas rebocáveis e pla-taformas elevadoras. A perspectiva para2006 é acompanhar o nível de crescimen-to do volume de empilhadeiras colocadasno mercado, visto que uma porcentagemdestas já recebe o equipamento adicional.

A linha agrícola da Saur abrange pla-taformas de descarga para caminhões, quechegam a transportar cargas de até 100toneladas, como também o coletor deamostras de cereais. “Para esse ano, espe-ra-se manter o nível de produção de 2005,já que o mercado agrícola enfrenta ummomento de estagnação e perspectivas nãomuito otimistas.”

Já na linha automotiva, a Saur implan-tou um novo conceito de manutenção einspeção em veículos de carga e passagei-ros. O trucklift eleva caminhões, ônibus edemais veículos pesados, possibilitandoajustar a altura em que os trabalhos irãoser efetuados. Para 2006, a empresa pre-tende divulgar mais o conceito de trucklift.

E, por fim, a linha florestal compreen-de equipamentos florestais aplicados nomanuseio de toras de madeira. As gruasda Saur podem ser instaladas em tratorese caminhões e serem usadas estacionáriasem pátios de carga e descarga. Tambémos cabos aéreos fazem parte desta linha:eles removem toras de lugares até entãoinacessíveis com qualquer veículo flores-tal, preservando áreas de reflorestamen-to. Em 2006, a empresa continuará aumen-tando o percentual de participação nomercado florestal. ●

A

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 27EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

Libra tem novoterminal emCubatão

A Libra Terminais (Fone: 11

3071.3606), empresa de mo-

vimentação de contêineres

que opera nos principais por-

tos brasileiros - Rio de Janei-

ro, RJ, Santos, SP, e Imbituba,

SC - e em uma Estação Adua-

neira (Porto Seco) em Campi-

nas, SP, acaba de inaugurar

um terminal retroportuário em

Cubatão, SP. A Libra Cubatão

iniciou as suas operações no

final do ano passado numa

área de 160.000 m2. O objeti-

vo da unidade é atender aos

exportadores que demandam

o Porto de Santos, oferecen-

do serviços de estufagem de

contêineres, tendo como des-

taque uma máquina para efe-

tuar o “blend” de diferentes ti-

pos de café e ova em contêi-

neres com big-bags. Outros

serviços, como a oferta de es-

paço para armazenagem pro-

longada de contêineres, aten-

dem às necessidades adicio-

nais dos exportadores que

embarcam pelo Terminal 37. A

unidade de negócio já teve in-

vestimentos em torno de R$

25 milhões. Já para o terminal

de Santos, a empresa com-

prou novas empilhadeiras, au-

mentou as áreas satélites de

operação e investiu na frota de

caminhões. Em maio, o termi-

nal receberá mais dois portêi-

neres e sete RTGS, e a inten-

ção é aumentar a produtivida-

de média para 50 contêineres

por hora.

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28REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

AGRONEGÓCIOS

Em São Paulo, aconferência mundial demercados atacadistas

WUWM - União Mun-dial de Mercados, aCeagesp e a ABRACEN

– Associação Brasileira de Cen-trais de Abastecimento estão or-ganizando o WUWM São PauloConference 2006 - ConferênciaMundial de Mercados Atacadis-tas, que acontece no período de25 a 18 de abril próximo no Ho-tel Transamérica, em São Paulo,SP. O evento, cujo tema será “No-vos Conceitos de Gestão para oAbastecimento Alimentar”, contaainda com a parceria do MAPA/Conab, Sebrae, FLAMA - Fede-ração Latino-Americana de Mer-cados e da FENAONFRA - Fe-deração Argentina de Mercados.

Segundo explica FranciscoAntonio Souza Papaléo, presi-dente da FLAMA, da ABRA-

CEN e do Ceasa Pernambuco,além de vice-presidente da Câ-mara de Comércio Nordeste doBrasil-Argentina (Fone: 813301.1933), o WM Conferenceé um encontro anual da WUWM,que traz ao Brasil, depois de 25anos, um evento mundial na áreade mercados, “tipo Ceasa”, quecomercializam alimentos no ata-cado e abastecem praticamentegrandes capitais e suas áreas me-tropolitanas.

“A WM Conference temcomo objetivo principal a intera-tividade entre os diversos merca-dos de alimentos, no espírito glo-balizante da economia e de mer-cado abastecedor. A Conferênciavisa igualmente diminuir os es-paços e trocar experiências entreos numerosos Centros de distri-

buição alimentar instalados emdiversos países/continentes. Nes-sa edição, serão apresentadaspropostas para modernização fí-sica e operacional dos mercadosatacadistas, suporte a todo poten-cial produtivo, correlação destes

mercados com alternativas sus-tentáveis para uma alimentaçãosaudável e a crescente interaçãocom as comunidades e as polí-ticas urbanas. A WUWM SãoPaulo Conference 2006 tambémpossibilitará aos participantes aoportunidade de debater as rela-ções da WUWM e de seus filia-dos com os Fóruns Mundiais deCombate a Fome, dentro dosprincípios da segurança alimen-tar e nutricional”, diz Papaléo.

Ele também informa que pa-ralelamente ao evento será reali-zada a WM Expo, espaço ondeexpositores nacionais e interna-cionais oferecerão produtos e ser-viços dos mais variados setoresda economia (mais informaçõespelos fones 81 3301.1900 ou 113676.0688).

O presidente da ABRACENtambém informa que a participa-ção nas palestras, na feira temát-ica e na rodada internacional denegócios é livre, bastando paraisso se inscrever através do sitewww.wmconference.com.

“Esse encontro, com certeza,deverá ter a participação de cen-tenas de interessados dos seg-mentos oriundos dos mercadosda Ásia, Europa, África, Améri-ca do Norte, América Latina eOceania, entre dirigentes, comer-ciantes e técnicos especialistasdos setores atacadistas e varejista,

interessados não só nas palestrasque estão em um nível bemelevado, bem como nos bons ne-gócios que decorrerão das roda-das organizadas pelo Sebrae.Estamos estimando um públicocirculante na ordem de 5.000pessoas, entre eles mais de 600estrangeiros.”

Sobre o tema do evento, “No-vos Conceitos de Gestão para oAbastecimento Alimentar”,Papaléo diz que ele reflete o mo-mento ímpar que vivem os mer-cados brasileiros. “O retorno doGoverno Federal ao sistema na-cional de abastecimento, atravésdo MAPA/Conab, possibilitou aconstrução de uma salutar par-ceria com a ABRACEN, o quefoi decisivo para a criação do‘Prohot’, que vem a ser o Pro-grama Nacional de Recuperaçãodos Mercados ‘tipo Ceasa’.”

Sobre a Rodada Internacio-nal de Negócios, Papaléo diz queela repete a experiência positivano Encontro Latino-americanode Mercados, ocorrido em junhode 2004 no Recife, o qual teve acoordenação do Sebrae.

O presidente da ABRACENrelata que o modelo em nadadeve ser modificado, e sim am-pliado. “O Sebrae tem uma re-conhecida capacidade técnica eexperiência no comando destasseções comerciais que, nestecaso, funcionam como uma es-pécie de ‘namoro’ entre os diver-sos segmentos atacadistas e va-rejistas de alimentos que atuamnos diversos mercados mundiais.O objetivo maior desta iniciati-va é possibilitar o início e a am-pliação do intercâmbio entre ossetores produtivos e de comercia-lização dos entrepostos comer-ciais, possibilitando romper, as-sim, as fronteiras que os sepa-ram. Para se ter uma idéia, darodada de Negócios de Recife(2004) nasceu a Câmara de Co-mércio Nordeste do Brasil-Argen-tina, que visa ampliar e concreti-zar os contatos ali estabelecidos.”

Sobre as perspectivas daCeagesp e da ABRACEN comrelação ao evento, Papaléosalienta que é de transferir o focodo abastecimento alimentarmundial para o Brasil, “brindan-do, assim, o início desta longa ca-minhada que será a recuperaçãoe modernização dos mercadosnacionais que integram o siste-ma Ceasa voltado para o abaste-cimento de produtos hortigran-jeiros. Ao fim, só em trazer parao Brasil os maiores expoentes doabastecimento alimentar mun-dial, que compõem a UniãoMundial de Mercados, será umagrande conquista, que terá refle-xos positivos para toda a cadeiado agronegócio”, conclui. ●

A “A Conferência visadiminuir os espaçose trocar experiênciasentre os numerososcentros dedistribuiçãoalimentar instaladosem diversos países/continentes”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 29EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

DHLapresenta duasnovaslogomarcas

A DHL (Fone: 11 3618.

3200), divisão de logística

do grupo Deutsche Post

World Net (DPWN) - que

reúne as unidades de ne-

gócios DHL Danzas Air &

Ocean e DHL Solutions -

está anunciando duas no-

vas logomarcas. As mudan-

ças estão sendo realizadas

em função da aquisição da

Exel, outra gigante do setor.

A DHL Danzas Air & Ocean

muda para DHL Global

Forwarding – DGF e conti-

nua respondendo pela ofer-

ta de serviços de transpor-

te de cargas aéreas, marí-

timas e desembaraço adu-

aneiro, entre outros, além

de realizar transporte de

perecíveis. Com o objetivo

de aproveitar o potencial do

país, que é o 3º maior ex-

portador de alimentos e

produtos agrícolas, a em-

presa adianta que o proces-

so já está pronto para

implementação. De acordo

com a coordenadora de

marketing da DGF, Marisa

Santos, a transição do nome

acontecerá até o final do pri-

meiro trimestre deste ano.

Já a DHL Solutions passa

a atuar sob a marca DHL

Exel Supply Chain - DESC.

A nova estrutura amplia a

oferta de serviços logísticos

da unidade de negócios. O

objetivo é ampliar a partici-

pação da empresa no mer-

cado local por meio da

terceirização logística, in-

cluindo serviços de arma-

zenagem, distribuição e de-

senvolvimento de projetos

customizados para todos

os setores da indústria.

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30REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

Rio ao Aeroporto de Vira-copos”, explicam MaurícioBornhausen, superintendentedo TRA-RIO, e José PauloFerreira, diretor da Campos.

O consórcio Campos &TRA-RIO conta com a asses-soria e consultoria do enge-nheiro Carmelo Carvalho, di-retor da Prospect ConsultoriaAplicada (Fone: 21 2438.8279), com experiência demais de 20 anos em conce-ber e desenvolver novos pro-jetos de logística, envolven-do transportes, portos, aero-portos e terminais alfande-gados.

Carvalho explica que aCampos está expandindo

suas operações para o Portodo Rio – uma filial está sen-do implantada dentro do Ter-minal Retroportuário do Ar-senal. E que a “conexão Cam-pinas/Porto do Rio/Campi-nas” pretende atender a umacarência da Região de Cam-pinas e usará toda a expertiseda Campos. Por sua vez,Ferreira diz que a nova filialvai prover uma ampla matrizlogística para as empresas daregião, não apenas oferecen-do transporte rodoviário, masuma gama de novos serviços.“O grande diferencial dessaaliança é a capacitação e qua-lificação das duas empresas,agregadas ao ineditismo danova conexão.”

Bornhausen acrescentaque esta conexão também

proporciona uma alternativaconfiável aos exportadores eimportadores, “em relação àrotina extenuante e cada vezmais cara do Porto de Santos”.

As duas empresas acredi-tam que essa aliança estraté-gica vai garantir o funciona-mento do novo serviço“Campinas/Porto do Rio/Campinas” sete dias na sema-na. “Esta conexão é viávelnão apenas olhando o viés decusto, mas em especial pelaagilização das operações. Porexemplo, menos de uma horapara entregar um contêiner noPorto do Rio, ao invés de qua-se um dia nos Terminais Por-tuários de Santos”, diz o su-perintendente. Para ele, háainda as facilidades ofereci-das pela malha rodoviária eferroviária que liga São Pau-lo ao Rio de Janeiro.

“Não se pretende forçar oexportador e o importador aabandonarem o Porto de San-tos, mas, sim, oferecer, sobnossos cuidados, a alternati-va firme e confiável de poderembarcar ou desembarcarpelo Porto do Rio”, diz Fer-reira, da Campos.

MAIS ATRATIVOSDentro dessa “conexão”,

o Consórcio Campos &TRA-RIO prevê ainda ofere-cer a infra-estrutura do Aero-porto de Viracopos, localiza-do na região de Campinas,para as empresas que operamno setor petrolífero na Baciade Campos, tendo o TRA-RIO como um Centro de Dis-tribuição.

Ferreira e Bornhausen ex-plicam: “é mais um serviço

que ofereceremos às empre-sas que embarcam ou desem-barcam por Viracopos, masque estão sediadas no Rio,em Niterói e Macaé, no Riode Janeiro, e em Vitória, noEspírito Santo. Ou seja, osexportadores sediados nessascidades precisarão tão so-mente cuidar de fazer a car-ga chegar ao TRA-RIO. Daliem diante, a Campos cuidade tudo, até colocar no aviãoem Viracopos. Na outra mão,os importadores não precisa-rão mais viajar até Viracopos,já que agora bastará retirar ascargas, que descem em Vira-copos, no TRA-RIO, pois aCampos trará de Campinasaté o Terminal contíguo aoPorto do Rio”.

Eles também destacamque as regiões do Rio, da Ba-cia de Campos e de Campi-nas vão estar integradas pela“conexão”, desfrutando osexportadores e importadoresdas facilidades portuárias doPorto do Rio e das facilida-des aeroportuárias de Vira-copos.

“Usando toda a nossainfra-estrutura de transportee armazenagem, poderemosfazer a movimentação de car-gas gigantescas com urgên-cia. Ou seja, queremos aten-der ao ‘PIB do petróleo’,unitizando e consolidando acarga em trânsito nacionaldestinada e proveniente deViracopos”, explica Carva-lho, da Prospect Consultoria.

DIFERENCIAISSobre os diferenciais de

mercado das duas empresas,Carvalho cita, primeiramen-te, o caso da Lumina.

O primeiro é o fato de oTRA-RIO estar contíguo aoPorto do Rio de Janeiro, se-parado apenas por um muro.“É interessante notar que osterminais retroportuários no

TRANSPORTE MARÍTIMO

ALIANÇA ENTRE LUMINA ECAMPOS VIABILIZA PORTO DORIO DE JANEIRO PARAEMPRESAS PAULISTAS

Multim

odal

A empresa carioca Lumi-na Terminais de Carga& Logística (Fone: 21

2580.1200), operadora doTRA-RIO – Terminal Retro-portuário do Arsenal (Fone:21 2580.1200), por sua vezinstalado no retroporto con-tíguo do Porto do Rio de Ja-neiro, e a Campos OperadorLogístico (Fone: 19 7802.3020), sediada em Campinas,SP, acabam de firmar umaaliança estratégica, de longoprazo, visando oferecer às em-presas da região de Campinase Vale do Paraíba um novoserviço: a “conexão Campi-nas/Porto do Rio/Campinas”.

“Vamos oferecer uma co-nexão confiável entre a Re-gião de Campinas e o Portodo Rio de Janeiro disponibi-lizando serviços em todos osmodais, fazendo a Campos asoperações de transporte e oTRA-RIO cuidando dos em-barques/desembarques noPorto. Quando a operação formultimodal, a MRS executa-rá a parte ferroviária. Tam-bém vamos ligar o Porto do

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 31EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

Rio de Janeiro estão dividi-dos entre os que estão à mon-tante e a jusante da AvenidaBrasil. Os primeiros, no bair-ro portuário do Caju, permi-tem fácil acesso, enquantoque aqueles à jusante da Ave-nida precisam enfrentar otrânsito urbano de São Cris-tóvão e outros bairros, comrisco da carga do exportadorperder o embarque”, diz oengenheiro da Prospect.

Ele também informa queo Terminal do Arsenal é omaior da região, com umaárea de 60.000 m2 e, por sero único retroportuário comdesvio ferroviário, permiteoperações multimodais.“Tanto é que a Acesita embar-ca todas as suas cargas daUsina, em Timóteo, MG, parao Porto do Rio, usando a fer-rovia”. Para esta empresa, oTRA-RIO mantém, ainda,uma equipe de carpinteirosespecializados para a execu-ção de caprichosas embala-gens e proteções especiaispara as bobinas de aço inox,que são exportadas para omundo todo”, diz Bornhausen.

O superintendente tam-bém informa que já foraminvestidos no Terminal maisde 1,5 milhões de dólarespara atender ao plano estra-tégico do EmpreendimentoTRA-RIO, o qual prevê aimplementação das normasISO 9000 no início de 2007.Também foram feitos inves-

timentos nas instalações, emsistemas informatizados degestão e na contratação depessoal especializado, demodo a agilizar as operaçõese aumentar a capacidade decarga do Terminal. “A nossaprevisão, para abril, é de mo-vimentar 1 400 contêineres/mês, e é bom destacar que járecebemos o REDEX/SRF,agora sujeito a novas e rígi-das normas, que sujeita o Ter-minal a revisões semestraisde sua qualificação. Vale lem-brar que o Porto do Rio deJaneiro vem se tornando umescoadouro de outros Esta-dos. Tanto que 60% a 70% desua movimentação provêmde empresas do Estado deMinas Gerais. Em face disso,o TRA-RIO se qualificou pe-rante o Governo de Minas Ge-rais para atuar de forma seme-lhante a um Recinto Alfande-gado, respondendo, na quali-dade de Depositário das car-gas, pelo ICMS/MG, suspen-so até a exportação de fato”.

No caso da Campos,Ferreira diz que ela é umaoperadora logística, comorigem no modal rodoviário,há quase quatro décadasestabelecida na Região deCampinas.

E que acabou de instalarum Centro Logístico de12.000 m2, localizado juntoàs Rodovias Santos Dumonte Bandeirantes, em Campi-nas, que também vai atuar comREDEX/SRF. “Já comercia-lizamos 6.500 m2 do armazéme estamos começando averticalização, como tambémfazendo picking e coleta”, dizo diretor da Campos.

Por outro lado, está sen-do feito um trabalho de per-sonalização dos serviços, deprofissionalização da gestão,além da formação de umamassa crítica, de modo a ala-vancar o desenvolvimento daempresa para as próximasdécadas.

Também vale destacar,ainda segundo Ferreira, quea Campos, por estar atuandohá anos como transportado-ra, é sensível às necessidadeslatentes dos clientes. “Comooperador logístico, a vanta-gem é que estamos diaria-mente em suas instalações,fazendo massa crítica paraque os integrantes do proces-so vejam a sua importância,daí o desenvolvimento da‘conexão Campinas/Porto doRio/Campinas’.” ●

concentrar a oferta dos maisvariados tipos de serviços,como transportes ferroviário,marítimo e rodoviário, servi-ços de movimentação e ar-mazenagem de cargas emcontêineres e em armazéns.Conforme o diretor de comer-cialização de logística da Vale,o serviço intermodal no Bra-sil ainda é muito novo e, des-sa forma, a Vale está em van-tagem com a implantaçãodeste terminal. Dias aindaexplicou que o Tercam seráum centro de serviços.

A primeira empresa a seinstalar no local é a Unilever,fornecedora de produtos debens de consumo, que utili-zará 50% da área, que será oprincipal centro de distribui-ção da empresa, em todo oBrasil. Além de bens de con-sumo e autopeças, a Vale pre-tende agregar os serviços desegmentos econômicos degrande peso no PIB brasilei-ro, como siderurgia, constru-ção civil e produtos químicos.

O TERCAM está alinha-do com o Programa Estadualde Logística de Transportes(PELT), do governo da Bahia,que prevê a instalação de umaPlataforma Logística na Re-gião Metropolitana de Salva-dor e um Centro Logístico In-tegrado em Feira de Santana. ●

ARMAZÉM

CVRDINAUGURAUNIDADE EMCAMAÇARI, BA

N o final do mês de mar-ço, a Companhia Valedo Rio Doce (Fone: 21

3814.4477) realizou, emCamaçari, BA, o evento deinauguração do novo arma-zém de produtos de bens deconsumo do Terminal Multi-modal de Camaçari (Tercam),que possui 23.000 m2 de áreaconstruída. No total, o novoterminal possui 280.000 m2 .

A nova estrutura permi-tirá que a CVRD ofereça ser-viços integrados de logísticano Nordeste e em outras re-giões do país. Por enquanto,a Vale investiu R$ 35 milhõese até 2008 serão aplicadosR$ 75 milhões.

No evento estiveram pre-sentes o diretor de comercia-lização de logística da Valedo Rio Doce, Mauro Dias, ogerente geral de intermodalda Vale do Rio Doce, Rômu-lo Otoni, e o gerente geral docorredor do Nordeste da Fer-rovia Centro Atlântica –FCA, Nilson D’Àvila, alémdo governador da Bahia, Pau-lo Souto, do vice-governadore secretário da Infra-Estrutu-ra (Seinfra), Eraldo Tinoco,e do prefeito de Camaçari,Luiz Caetano. Eles fizeramuma visita técnica ao termi-nal, inauguraram a placa ofi-cial e assinaram um protoco-lo de intenções FCA-DINT -Governo do Estado.

O Tercam, localizado noComplexo Industrial deCamaçari, está em operaçãodesde agosto do ano passa-do, com o parque de contêi-neres, que realiza a transfe-rência de cargas de trens paracaminhões. O terminal é umpólo logístico que objetiva

Descerramento da placa

comemorativa mercou o

evento

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32REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

ARTIGO

Quais atividades logísticasdevemos terceirizar?

A voraz velocidade comque as companhias estãoentrando de cabeça na

terceirização de seus processoslogísticos internos e externoscontribui, cada vez mais, para quea insatisfação seja um sentimen-to crescente na relação entre ocomprador do serviço logístico eo prestador deste.

Isso ocorre porque boa partedas companhias ainda não con-segue separar dois tipos de ativi-dades logísticas existentes namaioria das operações: as queincidem diretamente na sua ima-gem (essenciais) e aquelas quetambém são importantes, porémpossuem uma relevância menorna composição final de seus pro-dutos.

As atividades logísticas queinfluenciam diretamente a ima-gem da companhia são aquelasessenciais a sua sobrevivência, ouseja, aquelas que, de forma dire-

ta, trazem lucro e credibilidadeno êxito e duras penalidades nocaso de falhas. Mas isso quer di-zer que há atividades logísticasque são mais relevantes se com-paradas a outras dentro de umamesma operação ou processo?Sim, elas existem. Um exemplo:para uma indústria alimentícia, ocontrole da armazenagem damatéria-prima e sua liberaçãopara a produção podem ser ativi-dades com risco muito alto paraserem realizadas por um tercei-ro. Isso porque no caso de umamínima ingerência, a companhiasofre penalidades extremas. Nes-se exemplo, prestadores de ser-viços logísticos podem até ofe-recer soluções que reduzam cus-tos e agreguem valor ao produtofinal, porém a responsabilidadeno total controle da matéria-pri-ma é muito grande se compara-da à provável redução de custos.Qualquer deslize pode manchar

a imagem do fabricante. E pode-mos ir além: um prestador de ser-viços raramente terá o know-howde algumas atividades que só ofabricante tem. Por isso afirma-mos que o prestador de serviçoslogísticos se foca em processosde suporte e o fabricante em seucore business – incluindo as ati-vidades logísticas de risco.

Mas quais as atividades quetambém são muito importantes,mas não fazem parte desse grupo

distinto? No mesmo exemplo:dentre as operações dessa indús-tria, a armazenagem e distribui-ção do produto final também sãomuito importantes para que o cli-ente tenha sempre o pedido aten-dido com eficiência e eficácia.Contudo, possíveis falhas nessesprocessos não trazem conseqüên-cias incontornáveis à companhia,além do fato de que há ótimosprestadores de serviços especia-lizados nessas atividades e seuscontroles.

Portanto, a perfeita distinçãoentre as relevâncias das ativida-des logísticas direciona as com-panhias a escolherem, de formacorreta, quais podem ser melho-radas internamente e quaispodem ser terceirizadas.●

Helvio Junior – Sócio-diretor da

LOG Intelligence Soluções em

Logística e Treinamento

[email protected]

ABML está em novoendereço

A Associação Brasileira deMovimentação e Logística –ABML está de casa nova, emSão Paulo, SP. A entidade estáinstalada, agora, na RuaTumiaru, 77, do lado do Par-que Ibirapuera. O novo telefo-ne é 11 3884-5930 e o CEP04008-050.

Aslog lança programa deCertificação Profissionalem Logística

A ASLOG – AssociaçãoBrasileira de Logística, em par-ceria com o LALT/Unicamp,lançou o Programa de Certifi-cação em Logística, com o ob-jetivo de medir o grau de co-nhecimento técnico e práticode um profissional de logística.Segundo a Associação, esta é amelhor maneira de valorizar econtribuir para o desenvolvi-mento dos demais integrantesda categoria.

O programa prevê a reali-zação de provas técnicas sobreas cinco principais áreas de co-nhecimento no setor - Geren-ciamento econômico de siste-mas logísticos; Fundamentosgerais: princípios e técnicas;Legislação e tributação emlogística; Logística Internacio-nal; e Gestão de pessoas -, alémde um projeto logístico de apli-cação prática comprovada.

Os candidatos podem fazeras provas independentemente,mas devem ter um limite má-ximo de doze meses para com-pletarem o ciclo de provas paraa certificação. Após esse perío-do, novo processo deve ser ini-ciado. Para 2006, estão progra-mados dois ciclos de prova: oprimeiro em 28 e 29 de abril eo segundo em 13 e 14 de outu-bro. A certificação tem valida-de por um período de 4 anos.Mais informações e inscriçõesem www.aslog.org.br

ABIEF modernizaprojetos e ações em 2006

Com base em um planoestratégico para 2006, a ABIEF- Associação Brasileira da In-dústria de Embalagens Plásti-cas Flexíveis (Fone: 11 3032-2021) colocará à disposição domercado uma série de novosprojetos e produtos. Um dos

Associações

“As atividadeslogísticas queinfluenciam

diretamente a imagemda companhia são

aquelas essenciais a suasobrevivência.”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 33EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

J O R N A L

mais importantes, na opiniãodo seu presidente, o empre-sário Rogério Mani, é o Guiado Setor. Em sua 4ª edição, apublicação terá um novo vi-sual e um conteúdo editorialmais complexo e abrangente.O lançamento está previstopara o final deste ano.

Entre outras atividades,também está prevista para2006 a realização de umapesquisa inédita para dimen-sionar o mercado de emba-lagens plásticas flexíveis noBrasil. A longo prazo, aAssociação planeja realizarum seminário com pales-trantes e participantes na-cionais e internacionais.

Livro

A Gestão Logística Global

Autor: Felix A. Larrañaga

Editora: Aduaneiras

Nº Páginas: 252

Informações: 11 3120.3030

Esta obra trata da

evolução da logís-

tica em um con-

texto caracteriza-

do por um proces-

so de globalização econômica,

de formação de blocos regio-

nais e de uma profunda revo-

lução tecnológica que está afe-

tando o desenvolvimento dos

países da América Latina. O

autor analisa e descreve a

logística desde seus primeiros

passos no mundo empresarial,

ainda fragmentada, da década

de 60, até as modernas ca-

deias de suprimentos total-

mente integradas que atuam

no cenário global, assim como

as ferramentas que a tecno-

logia coloca à disposição para

facilitar a gestão estratégica,

tática e operacional para esse

fim. A linguagem da obra é cla-

ra e objetiva, há constante in-

serção de exemplos esclare-

cedores e estrutura didática. A

Função Logística, A Natureza

Global do Sistema Logístico,

Otimização da Gestão Logís-

tica, As Necessidades de

Informação na Gestão Logís-

tica e a Logística Global são

os temas abordados.

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34REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

LogWebJ O R N A L

UPS dinamizasua cadeia desuprimentosinternacionalcom novo serviçoA UPS Supply Chain Solu-

tions oferece serviços de

logística e distribuição, trans-

porte e frete (rodoviário, marí-

timo, aéreo e ferroviário),

gerenciamento de negócio

internacional e desembaraço

aduaneiro. A empresa atua

simplificando a logística dos

embarques e reduzindo os

custos para a contratação

dos Seguros de Transportes

Internacionais e Nacionais

(importação e exportação).

Como novidade, está apre-

sentando o UPS Trade

DirectSM, que proporciona

consolidação de carga inter-

nacional, transporte multi-

modal, liberação aduaneira e

entrega direta em múltiplos

endereços dentro de um país

de destino, tudo por uma

mesma companhia. Desta

forma, a UPS coleta ou re-

cebe a carga, providencia a

consolidação, transporta

para o país de destino, faz a

liberação alfandegária, des-

consolida em remessas indi-

viduais, insere-as na rede

UPS de pacotes ou de LTL e

entrega diretamente aos cli-

entes finais ou lojas. Outra

novidade é o Serviço Técni-

co de Campo Especializado

(Flexible Technical Field

Support), que diagnostica,

retira, repara, instala, confi-

gura e implementa diferentes

plataformas tecnológicas,

desde computadores pesso-

ais até servidores, além de

administrar peças críticas de

hardware por meio dos cen-

tros de distribuição globais

próprios e dos serviços de

transporte doméstico e inter-

nacional.

Fone: 11 3123.9440

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 35EDIÇÃO Nº50—ABRIL—2006

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