Jornal Midia Educacao

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JORNAL COMO FONTE DE INFORMAÇÃO: LEITURA E ESCRITA CRÍTICA Ms. Mariana P. Cerigatto

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Comunicação e Meio Ambiente - material educativo

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FONTES MIDITICAS DE INFORMAO: CONCEITOS E LEITURA CRTICA

Jornal como fonte de informao: leitura e escrita crtica

Ms. Mariana P. Cerigatto

Introduo

O que so mdias?

Segundo a Unesco (Wilson et al, 2013, p. 189):

MDIAS so

Objetos fsicos usados para comunicar, ou comunicao de massa por meio de objetos fsicos, como rdio, televiso, computadores, filmes etc. O termo tambm se refere a qualquer objeto fsico usado para comunicar mensagens de mdia. As mdias so fontes de informaes confiveis, e seus contedos so providos por meio de um processo editorial determinado por valores jornalsticos. Por isso, a prestao de contas pelo trabalho editorial pode ser atribuda a uma organizao ou a uma pessoa jurdica. Nos ltimos anos, o termo mdias tambm frequentemente usado para incluir as novas mdias online.

Portanto, mdia pode se referir a um suporte fsico, como um CD, e tambm pode se referir a meios de comunicao, como TV, rdio, internet, jornal e outdoor.

o jornal a mdia; o nome do veculo de comunicao a razo social, tais como: Jornal da Cidade, Folha de So Paulo, Estado - so empresas que investem num determinado meio (ou vrios tipos de meios) e elaboram contedos diversos a serem veiculados.

O jornal impresso

Os jornais impressos so uma pea importante do sistema de comunicao de toda sociedade.

Podem ser dirios, semanais, quinzenais;

Podem ter circulao nacional, estadual e regional;

Existem jornais com editorias diversificadas e tambm jornais especializados e institucionais, que atendem a organizaes e assuntos especficos.

Jornais

De forma geral, podemos caracterizar os jornais como fontes secundrias, que se sobressaem por trazer informaes instantneas, atualizadas, dinmicas.

O consumo de informao noticiosa exige habilidades para saber ler criticamente, selecionar a informao que precisa etc.

Tipos de jornais

Funes dos jornais

a) Os jornais como fonte de informao noticiosa:

papel meramente informativo, descritivo da realidade atravs de uma apurao jornalstica que deve prezar por princpios de exatido, imparcialidade etc. (MARCONDES FILHO, 200).

b) Os jornais como vetor narrativo ideolgico: jornais e revistas so tambm empresas e, por isso, precisam de grandes anunciantes para sua manuteno (TEIXEIRA, 2008, p. 67).

Ponto importante a ser destacado anunciantes podem influenciar a linha editorial a ser seguida dos veculos de comunicao, e at determinar que tipo de informao poder ser divulgada ou suprida.

Outro filtro jornalstico refere-se ao prprio jornalista um ser humano, com uma histria e formao prpria, que se posiciona diante de um fato ou, pelo menos, que escolhe palavras para sua descrio (TEXEIRA, 2008, p. 67).

Esses fatores so pontos fundamentais que influenciam na confeco da narrativa jornalstica.

Para Teixeira, a anlise discursiva pode ser uma ferramenta para ler alm da notcia, ler o que est nas entrelinhas.

A anlise de leitura crtica requer mtodos e caminhos, apontados por autores como Siqueira (2013)

Eles nos apresentam um passo a passo, conforme ser detalhado mais adiante.

c) Os jornais como documento histrico: todo relato peridico advindo de jornais (dirio, semanal, quinzenal, mensal etc.) tem seu valor histrico.

Por identificar uma determinada poca e lugar, traz tona registros de fatos ocorridos na histria que esto sujeitos a uma mltipla interpretao e tratamento.

interessante aqui relevar a importncia do jornal como fonte de informao histrica.

d) Os jornais como fonte de informao para demandas especficas:

Os jornais podem atender a demandas de informao especficas de grupos, comunidades, pessoas fsicas e jurdicas.

possvel definir, em meio a uma gama de publicaes, jornais ou revistas especficos, ou recortar um contedo especfico, que atenda interesse de uma pesquisa escolar, por exemplo.

Assessorias de imprensa atendem a esta demanda tambm.

Outras funes

Teixeira (2008), p. 68, acrescenta que:

Pode-se, talvez, acrescentar uma outra possibilidade: a leitura dessas publicaes com objetivo puramente esttico, seja literrio, grfico ou fotogrfico, proporciona- do pelas crnicas, fotografias, tirinhas, pinturas e outras manifestaes estticas que podem ser tranquilamente abraadas pela imprensa.

O autor sublinha que, diante a leitura de exemplar do jornal, pode-se passar por essas funes ou at mais.

Organizao dos textos nos jornais

Teixeira (2008) descreve alguns itens que ajudam a nos esclarecer como os jornais organizam seus textos.

Partes do jornal:

Primeira Pgina Segundo nos coloca Teixeira (2008, p. 77), para o jornal, a primeira pgina sua vitrine, que constitui a principal fonte de informao do leitor sobre o contedo da edio daquele dia. como defende Cremilda Medina (1988): a notcia um produto venda.

A capa de uma revista tem o mesmo valor da primeira pgina de um jornal.

Tem a funo de cativar o leitor com uma boa fotografia e o destaque das principais matrias do dia.

Quando uma informao se torna manchete?

Alguns fatores que podem influenciar:

a prioridade dada a outro fato, movida pela poltica/linha editorial do jornal;

interesses escusos da empresa em priorizar aquela matria ou dificultar a divulgao de outra; ou

ainda o furo de reportagem, isto , uma matria de alta repercusso, bastante indita, que ser noticiada com exclusividade por determinado veculo antes que os concorrentes.

Teixeira (2008, p. 78)

Partes do jornal:

Editorial Geralmente, est situado na segunda pgina dos jornais ou nas primeiras pginas de uma revista.

De carter opinativo, os editoriais expressam a posio do peridico diante de determinado acontecimento, que pode estar sendo alvo da manchete.

Embora tenha um carter opinativo, o editorial raramente assinado: sua autoria atribuda ao corpo editorial ou ao editor do veculo.

Contudo, a opinio do veculo no deve se misturar nem influenciar a edio das notcias. O ponto de vista do editorial no deve ser ponto de partida para que se mude ou se censure opinies distintas daquela defendida pelos editoriais (TEIXEIRA, 2008).

Artigos

Referem-se a textos opinativos assinados por colaboradores ou especialistas, no necessariamente jornalistas. Artigos podem ser assinados por pessoas que no esto vinculados ao jornal, tampouco s suas ideias.

O articulista vai confeccionar um texto sobre uma determinada temtica, com argumentos concisos e bem estruturados. O tema pode versar sobre algum fato noticiado no jornal, ou algum outro fato que tenha carter de atualidade (TEIXEIRA, 2008).

Artigo da Tribuna do leitor do Jornal da Cidade Bauru 21/out/2014

Artigo da seo Opinio Cear - Jornal O Povo 13/out/2012

Colunas

Em termos jornalsticos, coluna designa espaos especficos nos jornais, publicados periodicamente textos de autoria de convidados ou pessoas provenientes do prprio jornal. Se renem por temtica prpria coluna de esportes, coluna de economia, ou coluna com o nome do autor especfico.

Outra coluna que tambm bastante lembrada e s vezes ganha notrias repercusses a coluna do leitor, muito presente nos jornais, logo nas primeiras pginas ou at nas ltimas.

Notcias

Uma fato, para virar notcia, tem que ser caracterizado pelo ineditismo, principalmente. Conforme Teixeira (2008, p. 79): se um co morde um homem isso no notcia, mas se um homem morde um co, isso notcia.

Vale citar o certo didatismo que caracteriza o texto noticioso, sua fala coloquial e simples:

deve ser redigido a partir do pressuposto de que o leitor no est familiarizado com o assunto. Tudo deve ser explicado, esclarecido e detalhado, de forma concisa, exata, simples.As operaes de poltica, da economia, da administrao pblica, as regras dos esportes, as tramas das relaes internacionais, as peculiaridades da academia e da cincia, as nuances das artes e espetculos, tudo deve ser oferecido de forma didtica ao leitor. (FOLHA DE S. PAULO, 1987)

Algo importante a se falar a respeito da estrutura da notcia:

Essa estrutura , muitas vezes, ilustrada pela figura da pirmide invertida. O principal a respeito de um fato deve ser colocado logo de incio, sem os chamados nariz de cera - pargrafo introdutrio e desnecessrio no incio dos textos (MARQUES, 2013).

Notcia:

Outro alicerce fundamental para a construo da notcia chamado de lead (do ingls = conduzir)

No lead, temos as seis perguntas bsicas que devem ser respondidas logo no incio do texto, em relao ao fato jornalstico.

So elas:

Onde?

O qu?

Quando?

Como?

Por que? e

Quem? no necessariamente nesta ordem

(TEIXEIRA, 2008)

Ttulo

Infogrfico

Chapu

Linha fina

Box

Olho

E qual a diferena entre notcia e reportagem?

Reportagem engloba uma gama maior de informaes, trata com mais profundidade um tema. Pode trazer mais confronto entre opinies e mais espao de anlise.

Notcia tende superficialidade.

Prestao de servios

Alm de trazer notcias, editoriais etc., os jornais tambm prestam servios informativos comunidade e ao pblico, de diversas maneiras.

Ex.: Cotao do dlar, previso do tempo, classificados, roteiro de viagens, programao de televiso dos canais abertos, sesses de cinema...

H vrios espaos que atendem a necessidades do dia a dia.

Itens imagticos

Outra caracterstica que deve ser levada em conta so as imagens: fotografias, ilustraes, caricaturas, charges etc, que tambm so informao visual.

A fotografia, por exemplo, um importante elemento visual, muitas vezes muitas vezes indispensvel notcia.

Assim tambm como os infogrficos, que podem ajudar a compreender uma notcia. Geralmente o infogrfico produzido pela editoria de arte, de acordo com informaes repassadas pelo reprter.

O jornalismo sobre meio ambiente

O jornalismo ambiental uma rea especializada do jornalismo, assim como jornalismo cultural, jornalismo poltico etc.

Faz referncia a fatos relativos ao meio ambiente, ecologia, natureza em geral, aos movimentos de preservao etc.

Principais fontes: as fontes de jornalismo ambiental geralmente variam entre membros de movimentos ambientalistas, ecologistas, pesquisadores da rea, especialistas, rgos de defesa do meio ambiente etc.

Com o passar dos anos, observa-se um crescimento de pautas e textos jornalsticos ligados temtica ambiental. Com o aumento da populao, do consumo, das indstrias etc. o tema tem ganhado relevncia.

Sabe-se que as coberturas ganharam impulso aps a Segunda Guerra Mundial, e principalmente em pases de primeiro mundo. No Brasil e em outros pases, a temtica ganhou fora aps a realizao da conferncia Rio 92.

Alm de editorias especficas, cadernos e suplementos sobre meio ambiente, v-se nos jornais matrias do dia a dia que envolvem o meio ambiente em qualquer parte do jornal, misturadas s outras matrias.

Exerccios

A partir dos 4 conceitos-chaves, vamos propor atividades com o jornal ambiental em sala de aula. Os exerccios focaro algumas tcnicas pedaggicas, que contemplam desde a leitura a escrita crtica de mdia.

Nos exerccios, procuramos contemplar as seis tcnicas pedaggicas mais utilizadas no trabalho com a educao para a mdia, segundo Buckingham (2003):

- anlise textual;

- estudo do contexto;

- anlise de contedo;

- estudo de caso;

-traduo;

-simulao-produo.

Exerccio 1

Linguagem

Exerccios que envolvem a linguagem ajudam a compreender a mensagem , pois so os elementos da linguagem que ajudam a construir um sentido e significado. Ou seja: a linguagem tambm mensagem e pode indicar uma opinio ou posicionamento do jornal ou jornalista sobre determinado assunto. O uso de um adjetivo no texto, por exemplo, pode revelar subjetividade.

Selecione um editorial, artigo, notcia ou reportagem sobre meio ambiente;

Trabalhe com questes relativas ao gnero, identificando quando h opinio, quem o narrador e que outras vozes esto falando (entrevistados, citao de rgos, nomes de pessoas, pesquisas etc).

Com a notcia e reportagem, possvel trabalhar com a estrutura do texto dissertativo (introduo, desenvolvimento de argumentos, concluso).

Trabalho com gneros textuais

Escolha um texto sobre meio ambiente (notcia, reportagem, coluna, artigo etc...)

Destaque os elementos verbais e no verbais;

Analise, no texto verbal, se h adjetivos. Se sim, eles se referem ao a quem/ao qu? O que eles favorecem ou desfavorecem?

Trabalho com anlise do contedo formao de sentido do contedo verbal e no-verbal

5. O texto objetivo ou subjetivo? Por qu? Que elementos da linguagem comprovam isso?

6. A fotografia que acompanha o texto evidencia ou exclui o qu? Favorece ou desfavorece algum/alguma situao? Como?

Exerccio 2

Audincia

Todo veculo de comunicao e empresa jornalstica trabalha seguindo expectativas de uma determinada audincia. Assim, compreender as caractersticas da audincia ajuda a entender o comportamento de uma determinada mdia/contedo.

Com o mesmo jornal ou matria sobre meio ambiente em mos, faa uma pesquisa para descobrir qual a audincia/pblico leitor do jornal ou de uma editoria especfica. Caractersticas como faixa etria, classe social, profisso, escolaridade, faixa salarial etc. so dados que devem ser pesquisados.

Tente localizar, no jornal, elementos (apelos estticos) que comprovem que o contedo voltado para aquele pblico. Pode ser estilo do texto, elementos da linguagem, elementos da diagramao etc.

Comparao entre mdias diferentes

Aps traar o pblico-alvo do jornal ou notcia que voc est localizando, compare com outro veculo destinado para outra faixa etria. Por exemplo: compare como um jornal voltado para crianas utiliza a linguagem e como aborda o texto, como a diagramao (elementos estticos) e veja o que muda para um jornal que tem um pblico mais adulto. Que diferenas so visveis?

Exerccio 3

Instituies de mdia

Conhecer a rotina de produo e avaliar as prticas institucionais de uma empresa jornalstica nos ajuda a compreender como as notcias sofrem influncias de tais prticas. Valores institucionais, rotinas, cultura da empresa, linha editorial etc. so elementos importantes que interferem na qualidade e produo das informaes.

Neste exerccio, com o mesmo jornal/texto em mos (sobre meio ambiente), tente responder:

Qual a linha editorial? (Quais interesses compem a linha editorial do jornal que voc est analisando? Como podemos evidenciar isso?)

Quais so os anunciantes/financiadores do jornal?

Como todos estes aspectos contribuem para a verso final do trabalho nesta empresa?

Exerccio 4: Representao

Com o jornal/texto em mos, analise agora como todos os fatores anteriormente estudados interferem na representao que feita nos textos veiculados pelo jornal.

Com um texto em mos, responda: de forma geral, que viso de mundo e representao aquele jornal fez sobre o meio ambiente?

Exerccio de comparao

Como outros jornais abordaram o mesmo assunto sobre meio ambiente? Eu aspectos diferentes voc localizou?

Ex: O jornal A fala sobre como o desmatamento na Amaznia tem efeitos destrutivos para o meio ambiente. Porm, o jornal B tratou o assunto de outra forma, mostrando que o desmatamento pode ser fonte de renda para muitos desempregados. Tente responder por quais motivos cada jornal desse procurou fazer representaes completamente diferentes sobre o mesmo assunto.

O jornalismo um recorte de uma viso de mundo!

Ainda sobre a representao, leve a notcia sobre meio ambiente para um especialista da rea. Ele concorda com a forma com que o jornalista representou aquela notcia? H distores? Ele tem crticas? Quais?

Mais exerccios de representao

Exerccios que exploram a representao que os jornais fazem sobre matrias de meio ambiente:

Como o contexto histrico influencia a reportagem?

Como o contexto social influencia?

De que maneira diferentes mdias tm dado importncia para este assunto? Isso pode ser observado atravs da quantidade de espao reservado, se h uma editoria especfica, periodicidade etc.

Trabalhando com a pluralidade de fontes e informaes

Como vimos, todo texto jornalstico uma representao de mundo, pois deve estar de acordo com uma linha editorial, com uma audincia etc.

Analise um texto de jornalismo ambiental e verifique que outras fontes poderiam ter sido consultadas para ampliar a matria

Verifique que outros aspectos poderiam tambm ter sido abordados e por quais motivos no foram.

Exerccio de produo

Faam com que os alunos produzam um texto jornalstico sobre meio ambiente, seguindo as orientaes a seguir:

Escolher o gnero (artigo, editorial, reportagem..)

Tracem o pblico-alvo

Escolham a linguagem adequada em funo da audincia;

Escolham a linha editorial (Qual ser o posicionamento? Qual ser o interesse poltico/social etc.)

Referncias:

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