Jornal Na Jogada mês de Abril 2012

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Foto de Danielle Garcia Cabo Frio – Abril de 2012 – Ano V – Edição nº 24 – Distribuição Dirigida www.najogada.com.br E MAIS: Cabo Frio e ADDP podem se reencontrar nas quartas do Carioca de Futsal Mais um prêmio Com a matéria especial com o eterno craque Leandro, o editor do “Na Jogada”, Léo Borges, conquistou o troféu de prata no II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, organizado pela ACERJ e pela ABI. Página 12 Léo Borges, com o troféu recebido na solenidade que aconteceu na sede do Botafogo, em General Severiano K21 em Arraial Cidade recebe o maior evento do mundo em corrida de aventura. Página 11 Marquinho Mendes faz balanço do investimento no esporte em Cabo Frio Com novo nome, ginásio do Portinho será reinaugurado no início de maio

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Jornal Na Jogada edição 24, do mês de Abril de 2012

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Foto de Danielle Garcia

Cabo Frio – Abril de 2012 – Ano V – Edição nº 24 – Distribuição Dirigida – www.najogada.com.br

E mAiS:

Cabo Frio e ADDp podem se reencontrar nas quartas do

Carioca de Futsal

mais um prêmioCom a matéria especial com o eterno craque Leandro, o editor do “Na Jogada”, Léo

Borges, conquistou o troféu de prata no II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, organizado pela ACERJ e pela ABI. Página 12

Léo Borges, com o troféu recebido na solenidade que aconteceu na sede do Botafogo, em General Severiano

K21 em Arraial

Cidade recebe o maior evento do mundo em corrida de aventura. Página 11

marquinho mendes faz balanço do investimento no esporte em Cabo Frio

Com novo nome, ginásio do portinho será reinaugurado

no início de maio

2 NA JOGADA - Abril/2012OpiNiãO

Jornal Na JogadaUma publicação de NaJogada Comunicações Ltda.CNPJ: 13.429.272/0001-53Fundador e editor: Léo Borges email: [email protected]

Jornalista responsável: Roberta Costa - MTB: 30034-RJDiagramação: Eliana Lopes / Redação e Projeto Visual: Anderson LopesPublicidade: Henrique de Oliveira, Vladimir Rojas, Eliana Lopes e Anderson LopesColaboradores: Luana Macêdo, Dayanne Neves, Luis Soares e André SantosImpressão: Areté Editorial Jornal Lance - 3 mil exemplaresObs.: Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

ExpEDiENtE

No dia 16 deste mês, tive a honra de receber pela segunda vez consecutiva, o troféu de prata do II Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, que foi realizado pela Associação dos Crônistas esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A festa foi realizada na sede do Botafogo, em General Severiano e contou com toda a mí-dia esportiva do Rio de Janeiro.

Conquistei o troféu de prata com a ma-téria “Leandro Eterno”, que foi publicada no Jornal Na Jogada, edição de Dezembro.

Fiquei muito feliz pelo prêmio, já que é o mais importante do Estado e um dos maiores do país e principalmente por estar representando minha cidade e o meu es-porte. Fiz questão de falar isso lá no dia da cerimônia e faço questão de dizer isso aqui. Da alegria que tenho em ser um repórter es-pecializado no esporte da minha cidade.

A felicidade é imensa e gostaria de agra-decer aos meus familiares pelo apoio de sempre, aos amigos que estão sempre por perto ajudando, ao meus companheiros do Grupo Na Jogada, aos patrocinadores e leitores. Não poderia deixar de agradecer também a alguns companheiros que me ajudaram nesta matéria (Luana Macêdo, William Von-Held, Anderson Mangueira Lopes, Thiago Andrade, Thiago Freitas) e to-dos os entrevistados, caso de Leandro, Zico, Andrade e Júnior.

Quando comecei minha carreira no jor-nalismo esportivo em 2005, cobrindo a Cabofriense para o site cabofrio.com, e meses depois fundando o Na Jogada, não esperava colecionar prêmios em tão pouco tempo. Devo tudo isso ao meu redentor Je-sus, pois quando orei para saber sua von-tade para minha vida, me encaminhou para o jornalismo esportivo.

Não caí de paraquedas nessa linda profis-são. Quem me conhece sabe que sempre fui completamente apaixonado por esportes. Não tinha um dia sequer desde que o Jornal Lance! foi fundado que eu não ia na banca comprar este períodico que acredito que influênciou há muitos, assim como eu. De tanto gostar de ler esportes, tem até hoje

uma comunidade no falecido (risos) Orkut que se chama “Léo Jornalzinho”, já que era viciado em jornais esportivos.

Enfim, quero agradecer a Deus pelo seu amor, pelo seu cuidado, por tudo que tem feito na minha vida. Toda honra e glória devem ser dadas a ele. Já conquistei dois prêmios João Saldanha de Jornalismo Espor-tivo, uma Bola de Ouro (outro prêmio espor-tivo), e uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cabo Frio, através do querido vereador Zé Ricardo, o homem do esporte na casa legislativa, e sei que nada acontece na minha vida sem a permissão do meu sal-vador.

Pitacos• Enquanto a Cabofriense não for forte

na base, vamos sofrer. Não temos concorrência de ninguém pelos nos-sos talentos na Região dos Lagos. O projeto é de longo prazo, não pode achar que vão aparecer dez Andrés, Bobs e Euzébios por ano. Temos ca-pacidade para sermos o Nova Iguaçu do interior. Basta planejar. A história cada vez mais mostra o caminho cor-reto a seguir. Vamos parar de dar murro em ponto de faca. Temos uma região repleta de craques, e posso dizer isso porque acompanho o es-porte da cidade.

• Estou feliz demais com a boa cam-panha do Cabo Frio Futsal e com a classificação da ADDP para a se-gunda fase do Carioca de Futsal adulto, que poderia ser melhor, mas o importante é a classificação. Fe-liz pelo Cabo Frio, pois o Rodrigão merecia passar pelas coisas boas que vem passando. É sério, trabalhador e merecia há muito tempo sorte maior. E rumo as semifinais! Eu acredito nos dois times! Vamos que vamos!

• Em maio ou junho começa a Copa Guia Forte de Futebol Society. Esse ano promete ainda mais. Parabéns ao Beto, organizador, pela dedicação de sempre em fazer o melhor. Para-béns!!

(*) Léo Borges é editor, repórter, locutor e apresentador. Começou sua carreira em 2006, com o site Na Jogada. Passou pelas rádios Costa do Sol e Sucesso, pelos jornais Lagos Jornal e Folha dos Lagos e pelas TVs Lagos (Canal 7), Cabo Frio TV (Canal 10), Jovem TV (Canal 8) e atualmente a Litoral News (Canal 11).

Escreveu matérias para sites como O Lance!, Jornal dos Sports, O Dia, Jornal do Brasil online, dentro outros sites e jornais esportivos.

O prêmio é nosso!

Olá amigos, gostaria primeiramente de deixar aqui na coluna os contatos do nosso jor-nal. Podem mandar emails para [email protected]. Nosso facebook é “Grupo Na Jogada” e nosso twitter é @najogada. Vamos interagir. Precisamos das críticas, das idéias, dos elogios, para que possamos continuar crescendo junto com vocês. Somos o único jornal esportivo do interior do estado e é importante essa comunicação.

Ética e lealdadeTento levar a minha vida

seguindo os ensinamentos que meu velho e saudoso pai passou tanto pra mim, quan-to pros meus irmãos. Militar, ele sempre foi muito rígido na nossa educação, mas sempre nos apontou o ca-minho mais correto a seguir, mas sempre lembrando que éramos livres pra tomar nos-sas próprias atitudes – e por elas ser responsabilizados.

Faço 38 anos neste mês de maio. Estou envolvido com esporte desde que me lembro. Comecei a jogar fut-sal com oito anos de idade. Fui atleta da Liga de Cabo Frio desde o primeiro cam-peonato, em 87, e só fiquei afastado das competições em alguma esfera em 91, quando fui morar no Rio.

Já fui atleta, treinador, árbitro, dirigente da Liga e dirigente de clube. Já tive algumas vitórias e muitas derrotas, mas sempre tentei tratar todo mundo com res-peito e correção, ainda que, nesse caminho, tenha havi-do uma ou outra desavença no caminho – e ninguém está livre disso.

Não tenho medo de in-veja, nem de olho grande, nem de nada que possa me fazer mal. E sim, acredito - e muito - que essas coisas existem.

Tento fazer o meu traba-lho da melhor maneira. Em qualquer coisa que eu entre pra fazer, eu sempre tento ser o melhor que eu posso. E sempre vou pra casa sa-bendo que eu me esforcei ao máximo.

Tenho autocrítica pra sa-ber quando meu trabalho é bom ou não. Mas a ava-liação principal nunca é mi-nha, e nem pode ser. Cabe a quem eu presto serviço, ou aos meus atletas, ou ao público que eu atendo qua-lificar se ele é bom ou ruim.

Por isso, fico muito à

vontade pra falar que eu norteio meu trabalho por dois valors que meu pai pas-sou: ética e lealdade. Não passo por cima do trabalho de ninguém, tento seguir a minha linha de desenvolver as atividades. E sobretudo, não tenho necessidade alguma de mentir. Não sou moleque, não sou ir-responsável e assumo meus atos todos, certos ou não. Não tenho o hábito de transferir a responsabili-dade nos momentos ruins – e isso foi uma das coisas que o esporte me ensinou, quando virei treinador.

É desconfortável você ser acusado de coisas que não cometeu, ou ter suas decla-rações contestadas, mas en-tendo que isso também faz parte do processo. Como eu sempre digo, falar é tão fácil que até papagaio fala. Difícil é desenvolver seu trabalho com ética, lealdade, e acima de tudo, competência. E aí, como eu falei lá em cima, a avaliação do meu trabalho não sou eu que devo fazer.

* * * * * Por falar em trabalho, éti-

ca, competência e lealdade, estou muito satisfeito com o grupo que estamos montan-do no sub20 da ADDP. A úl-tima colocação no Campeo-nato Carioca não incomoda nem modifica a confiança que eu tenho nos garotos, que abraçaram a causa. E o sucesso virá logo, podem esperar.

* * * * * Finalmente, o ginásio do

Portinho será reinaugurado. A homenagem a Alfredo Barreto é justa e merecida, e a fase final dos Jogos Aber-tos do Interior acaba sendo um evento de relevância para reabrir para a popula-ção aquele que é um dos gi-násios mais importantes do Estado. Parabéns a todos os envolvidos.

ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO 3NA JOGADA - Abril/2012

ACabofriense ainda tem uma chance de se classificar para a segunda fase do Campeo-

nato Carioca da Série B, pelo índice técni-co (soma de pontos e gols feitos dividido pelo número de jogos). Com a vitória so-bre o Angra dos Reis por 3 a 0, no sába-do (28), na última rodada, fez com que o sonho da classificação ficasse vivo. Na quarta-feira (2/5), o Tricolor Praiano en-frenta o Imperial, fora de casa.

Atualmente a Cabofriense é a tercei-ra colocada no índice técnico, com 2,88 pontos, atrás do Serra Macaense, com 3,10 e Rio Branco, com 3,05. Classifi-cam-se os dois melhores pelo índice, in-dependente dos grupos. Os clubes que, como a Cabofriense, formam o grupo B, reclamam bastante pelo fato do grupo A ter dois times a menos: o Teresópolis, que nem chegou jogar a competição; e o Carapebus, que abandonou o campe-onato no meio da disputa. Com isso, os times ganham os jogos contra essas duas equipes por WO (placar estatístico de 3 a 0). Com isso, a pontuação dos times do grupo A no índice técnico é mais alta que das equipes do grupo B.

Para se classificar, a Cabofriense de-

CABOFRiENSE

Ainda dá, tricolor!Time precisa golear o Imperial na última rodada para se classificar pelo índice técnico

Fotos de Léo Borges

pende de uma combinação de resultados. Mas precisa também fazer sua parte. Para isso, precisa ganhar a partida contra o Im-perial por pelo menos quatro gols. Caso vença a partida fazendo quatro gols, no final da última rodada terá 3,10 no índi-ce técnico, mesmo número hoje do Serra Macaense, primeiro no índice. Se vencer e fizer 5 gols, faz 3,16 no índice técnico.

Paralelo a isso, precisa torcer para que Serra Macaense e Rio Branco percam seus jogos e não façam gols.

O time de Macaé recebe na última rodada o Artsul, no estádio Cláudio Mo-acyr, em Macaé. O Artsul é terceiro, com 32 pontos, e já está classificado para a próxima fase. Já o Rio Branco visita o Barra Mansa, quarto colocado, também com 32 pontos e que também já está classificado. A Cabofriense tem que tor-cer pela derrota dos seus rivais na dispu-ta do índice técnico e vencer de qualquer maneira sua partida por uma boa dife-rença de gols.

Sabedor disso, o zagueiro Abílio acre-dita em uma vitória elástica e na classifi-cação do time para a próxima fase.

- Acredito, sim! Até pelos profissio-nais que estão na Cabofriense. Não tem nada de anormal. Não esperávamos um resultado elástico contra o Angra, que vem fazendo bom campeonato e fize-mos. Estamos no caminho certo. Lá va-mos pensar no primeiro gol, no segundo, e se o de lá de cima achar que for nosso momento, tenho certeza que a gente sai

com a classificação lá de Petrópolis – dis-se o zagueiro, que já passou por situação semelhante na carreira, quando atuava pelo Bangu.

- É até chato pela grandeza da Cabo-friense (se classificar pelo índice técnico), mas faz parte do regulamento. Não é do jeito que queríamos, mas é do jeito que dá. Passei uma experiência igual no ano passado com o Bangu, na Copa Rio e nos classificamos. Tenho certeza que daqui em diante é só felicidade e tenho certeza que papai do céu vai abençoar a gente, vamos conseguir a classificação, esquecer essa primeira fase e pensar na segunda fase que dá acesso a Série A, lugar da Cabofriense – acredita.

O volante Carlinhos sabe que a situ-ação não é tão confortável, mas assim como seu companheiro de time, acredita que o time possa obter a classificação na quarta-feira.

- É complicado, mas o grupo está fo-cado na classificação e vamos em busca de um resultado positivo lá em Petrópolis para sairmos com a classificação de lá – concluiu o camisa 11.

O lateral Esquerdinha

comemora um dos gols na vitória sobre o Angra

Têti cobrou bem o pênalti e marcou o terceiro gol contra o

Angra dos Reis

4 NA JOGADA - Abril/2012

O Campeonato é o Ca-rioca Adulto de Fut-sal, mas a ADDP e

o Cabo Frio Futsal estrelam um duelo municipal no torneio. Em momentos diferentes, ambas equipes querem representar o nome da cidade cada vez melhor no cenário estadual.

As duas equipes se classifica-ram para a próxima fase. O Cabo Frio Futsal busca a melhor posi-ção possível na classificação. Ter-minando entre os quatro, o Cabo Frio tem a vantagem de decidir a participação da equipe em casa, no Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto.

Com uma equipe jovem for-mada por muitos talentos da cidade o Cabo Frio Futsal tem 15 pontos na tabela, com cinco vitórias e apenas duas derrotas na competição, e o sonho de

FUtSAL

Um duelo à parte no CariocaADDP e Cabo Frio vivem momentos diferentes na primeira fase. Classificadas para a próxima

fase, as duas equipes podem se reencontrar nas quartas de finalLéo Borges

chegar longe no cenário carioca. Segundo o técnico Rodrigo Bar-reto, a fase do Cabo Frio Futsal é reflexo de muito trabalho e de uma mudança de comporta-mento dos atletas.

- Estamos trabalhando bem, tivemos uma boa sequência no campeonato, fruto da dedicação dos meninos na competição.

Eles tem um objetivo e o que estamos colhendo é depois de tudo que estamos fazendo – co-mentou Rodrigão, treinador do Cabo Frio Futsal.

Já a ADDP, atual hexacam-peã municipal enfrenta o Ca-rioca após perder seu principal artilheiro, Rodriguinho, agora no Cabo Frio Futsal. A equipe

busca recuperar seu melhor fut-sal, principalmente com regula-ridade na competição de cená-rio estadual.

A situação da ADDP depen-de diretamente da partida entre Flamengo e Vasco, na próxima rodada. Se o Vasco não vencer, a ADDP será a sexta colocada, mantendo viva a possibilidade

Jackson (ADDP) e Rafinha (Cabo Frio) disputam o lance. O clássico pode se repetir nas quartas do Carioca

de dois novos clássicos da cida-de, agora valendo uma vaga nas semifinais. Já com um triunfo cruzmaltino, o time de Cabo Frio fica em sétimo ou em oitavo.

Para Anderson Lopes, treina-dor do sub20, mas que coman-dou a equipe na partida contra a USS/Piraí (derrota por 4 a 3), último jogo da primeira fase, o time busca recuperar suas prin-cipais características.

- Nas competições estaduais sempre tivemos o contra-ataque como nossa maior arma, por al-guma razão perdemos essa ca-racterística. O grupo agora está fechado, o pessoal está com vontade, treinando querendo muito. Na partida contra o Piraí a equipe fez um segundo tem-po excepcional, teve calma para buscar um placar de 0 a 3 fora de casa, e por uma circunstân-cia levamos o gol no final, mas foi um jogo que deu moral para equipe, independente quem vier na sequência, o próprio Piraí, o Flamengo ou o Cabo Frio vamos trabalhar muito para passar, com vontade e com o grupo fe-chado – encerrou Mangueira.

Fase final do JAi acontece na cidade

Cabo Frio estará se-diando pela quarta vez (2005, 2008 e

2009 foram os outros anos) a fase final dos Jogos Abertos do Interior (JAI). Ao todo serão três modalidades (vôlei masculino e feminino, basquete masculino e futsal masculino) que terão seus jogos realizados no ginásio Al-fredo Barreto, no Portinho.

Na expectativa para a reali-zação da competição, o secre-tário de Esportes, Eliseu Pombo, espera por bons resultados do

basquete e do futsal, já que o vôlei ainda está em processo de estruturação.

- A gente não poderá cobrar muito, por exemplo, do volei-bol, pois eles estão em proces-so evolutivo. Eles ficaram cinco anos inativos e montaram um time novo, iniciando um traba-lho que com certeza trará fru-tos no futuro breve. Já o futsal e basquete nós já temos uma cobrança diferenciada, pois te-mos a frente o Sergio Macarrão e Rodrigão. Passamos por uma

entressafra, com um processo de renovação nas categorias de base do futsal. Wellington está de férias na cidade, já que esta-va jogando na China e o cam-peonato de lá acabou, e vamos tentar viabilizar a sua participa-ção no time nessa etapa final – comentou o secretário.

O basquete masculino é o atual tricampeão do JAI. O fut-sal masculino é a modalidade onde Cabo Frio detém mais títu-los, oito ao todo. A última con-quista aconteceu em 2009.

O Cabo Frio, de Davizinho, enfrenta Angra, Petrópolis e Campos na fase final do JAI

5NA JOGADA - Abril/2012 NOtÍCiAS GERAiS

Ginásio do portinho agora se chama Alfredo Barreto

Reinauguração acontece no dia 4 de maio, com a abertura da fase final do JAI

Depois de 16 meses fechado ao público, o ginásio do Portinho

será reaberto em grande estilo. No próximo dia 4 de maio, às 18h, acontece a solenidade de abertura da fase final dos Jogos Abertos do Interior (JAI).

O principal evento do dia será precedido de uma home-nagem a Alfredo Barreto, ex--salonista cabofriense que teve muito destaque no mundo da bola, sendo inclusive convocado para a seleção brasileira de fut-sal. A homenagem tem um mo-tivo especial: a partir de agora, o ginásio poliesportivo, que desde a inauguração levava o nome do ex-prefeito Aracy Machado, foi rebatizado e terá um novo nome oficial: Ginásio Poliesportivo Al-fredo Barreto. A reinauguração contará com alunos do projeto Novo Cidadão, presença de es-portistas e autoridades.

O ginásio foi todo reformado, tanto na área externa quanto na interna. O piso de madeira flu-tuante estava danificado desde dezembro de 2010, e por isso, o ginásio ficou sem jogos durante um ano e quatro meses, sendo aberto eventualmente para al-guns eventos de artes marciais, bem como para o Festival de Dança.

O palco por onde os atletas vão desfilar foi substituído: um piso emborrachado de 8mm, instalado pela Lisonda, empre-sa especializada na produção e manutenção de pisos esportivos, custou R$ 300 mil. As obras fo-ram uma exigência do prefeito Marquinho Mendes para que fosse reinaugurado. Em recente entrevista no programa “Na Jo-gada”, na Litoral News, o prefei-to falou sobre as obras e sobre à homenagem a Alfredo.

- Vamos fazer uma homena-gem ao maior jogador que eu vi jogando aqui em Cabo Frio, que se chama Alfredo Barreto. Alfre-do foi craque, Seleção Brasileira, meu secretário, meu primo, meu amigo e nós vamos dar o nome de Alfredo Barreto ao Ginásio.

Vamos fazer essa homenagem toda a ele. Só o piso foi licitado em quase R$ 300 mil, pois é in-ternacional, de primeira linha – disse.

Irmão de Alfredo Barreto, Ricardo Barreto, o Rico, ficou muito sensibilizado com a home-nagem feita. Para ele, a decisão

de colocar o nome do seu irmão no ginásio eterniza Alfredo, que representou bem o esporte da cidade.

- O que eu posso falar do Al-fredo, é que acompanhei meu irmão o tempo todo, estive ao seu lado em quase todos os jo-gos e competições, fui um se-

guidor e um grande fã do atleta e principalmente da pessoa. Ele deixou para todos nós um gran-de exemplo de pessoa honrada e responsável, e esta homenagem deixará para a história uma pes-soa que representa toda uma ge-ração esportiva de nossa cidade – comentou.

Fotos de Léo Borges

Um ícone do esporte de Cabo Frio

Alfredo Luiz da Rocha Barreto (foto) começou jogando fu-tebol de salão no Fluminense,

em 1967. Alcançou dentro do clube uma das maiores homenagens, quando marcou 11 gols em um Fla-Flu de infanto-juvenis (atual sub17), no campeonato carioca de 67. Depois desse jogo foi capa da revista

do Fluminense, o que significava um gran-de destaque na época. Foi convocado para seleção carioca de juvenis e passou a ser respeitado e conhecido na modalidade.

Transferiu-se para o Clube Municipal e junto com Álvaro (astro da seleção brasilei-ra e carioca na década de 70), Roberto Se-abra (treinador) e Paulo Angioni (diretor de futebol de salão), formaram uma grande equipe, que veio a ser reforçada pela volta de Tamba e Aécio, dois nomes de peso do esporte, que estavam no Palmeiras.

Alfredo ainda jogou no Jacarepaguá Tênis Clube e esteve em todas as sele-ções cariocas, disputando campeonatos brasileiros de seleções, e também sendo convocado para a seleção carioca univer-sitária, tanto no futebol de salão quanto no campo. Em 1979, Alfredo foi convo-cado para seleção brasileira de futebol de salão, onde durante a fase de treina-mentos conquistou a posição de titular, sendo essa a sua maior façanha.

Em Cabo Frio, Alfredo participou do Campeonato Municipal de Futebol de campo desde 1969, quando estreou na Associação Atlética Cabofriense, na de-cisão do Campeonato, entre Tamoyo e Associação Atlética Cabofriense, no Es-

tádio Municipal Aracy Machado, com 16 anos. Jogo este ganho pela Associação por 1 a 0, sendo este o último campeo-nato jogado no Aracy Machado. A partir de 1970, os jogos foram realizados no Barcelão, em Arraial do Cabo.

Disputou todos os campeonatos se-guintes como titular, junto com José Amé-lio, Doca, Ilmo, Carlos César, Maurição, Betinho, Odir, Rodrigo, Seu Russo, Edilsi-nho, Jaime, Jorginho e tantos outros cra-ques que passaram pela equipe tricolor da avenida 13 de Novembro. Os jogos eram de alto nível técnico e de grande rivalida-de em campo e nas arquibancadas, tendo investimento do comércio local.

Na década de 80, Alfredo retornou

de Campinas/SP onde foi fazer o mestra-do de Biologia Marinha e participou ati-vamente da movimentação esportiva de Cabo Frio. Jogou pela seleção de Cabo Frio de futebol de salão, foi fundador da Liga Cabofriense de Futebol de Salão, e participou do Campeonato Municipal jo-gando pelo Tamoyo, onde foi várias ve-zes campeão.

Alfredo Barreto foi também presi-dente do SEPE e se elegeu vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 1992, sendo considerado muito atuante. Mar-cou espaço na vida esportiva, social e política de nossa cidade. Alfredo faleceu em setembro de 2010, devido a um in-farto agudo do miocárdio.

Com piso e nome novos, o ginásio Alfredo Barreto será reinaugurado com o JAI

6 NA JOGADA - novembro 2011 REpORtAGEm DE CApANA JOGADA - Abril/2012 ENtREViStA6

“promovemos uma revolução no esporte de Cabo Frio”

Na Jogada: Qual sua avaliação desses oito anos de mandato de prefeito na área do esporte?Marquinho Mendes: Investimos bastante no esporte. Eu pergunto aos leitores: O que foi feito pelo esporte, a não ser pela Cabofriense, nos governos passados? Os governos passados se preocupavam apenas com a Cabofriense, com o futebol profissional. Entrei como prefeito e comecei a mudar essa visão de governar. Primeiro quando assumi a Prefeitura, em 2005, peguei uma secretaria de Esportes em baixo das arquibancadas do Correão, uma sala de 6m², bem pequeni-ninha. O esporte não pode ficar restrito a uma sala de 6m², sem estrutura nenhuma, sem apresentar projeto algum. O meu governo não vai ser dessa forma. E começamos a estruturar o esporte e isso deu resultados positivos. Temos uma secretaria organizada, no ginásio do Portinho; estamos fazendo o complexo esportivo Aracy Machado, o maior do interior do Estado, que vamos terminar este ano ainda. Va-mos terminar a licitação da pista de atletismo, construída nos padrões internacionais, para trazermos grandes eventos. Isso com recursos municipais, não têm nada Estadual e Federal. Estamos estruturando aquela área do Aracy Machado toda. Fizemos dois novos ginásios, o do Jardim Esperança (Vivaldo Barreto) e o do Segundo Distrito, que não é apenas um Gi-násio e sim uma área de lazer completa que temos ali, como academia popular, área cultural, área da melhor idade, en-fim, fizemos daquele lugar uma área e convivência sadia do povo de Tamoios. Investimos e posso afirmar que fui o pre-feito que revolucionou o esporte de Cabo Frio. Investimos em quase todas as modalidades esportivas da cidade, pois subvencionamos praticamente todas as ligas, para que elas se fortaleçam.

NJ: o fato do sr. ter sido um desportista influiu para que houvesse, na sua gestão, um investimento maciço no esporte da cidade? E qual projeto você destacaria?MM: Depois de entrar na política, não poderia fazer diferen-te; eu coloquei e tenho colocado como prioridade os gran-des projetos esportivos no nosso mandato. Tenho parceiros que tem colaborado muito com a minha administração, com elaboração desses grandes projetos e poderia citar o Novo Cidadão como revolucionário na nossa cidade. Começou há seis anos com o Zé Ricardo e nós tivemos a capacidade de implantar projetos esportivos e de inclusão social através do esporte. Temos hoje cerca de 8 mil adolescentes e jovens nesse projeto.

NJ: o sr. espera que o próximo prefeito possa manter o projeto Novo cidadão e as demais ações que foram feitas no esporte?MM: Nunca ninguém fez tanto pelo esporte quanto nós. Só espero que os próximos governantes possam dar continui-dade. Não ficar com aquele discurso: “Ah não, não vou dar continuidade ao projeto Novo Cidadão porque foi Marqui-nho Mendes que fez”. Não existe nada disso e espero que possam continuar.

NJ: E o sr. vê nos pré-candidatos a prefeito o perfil de investimento no esporte? MM: Eu espero que sim. Não os conheço, na essência. Só es-pero que eles não interrompam tudo aquilo que construímos que foi para o município, para o cidadão. Os projetos que fizemos não foram pra mim, foram pra Cabo Frio.

NJ: como político e médico, como o sr. avalia a impor-tância do esporte para a vida de crianças e adolescentes?MM: O esporte é agregador, dá oportunidade de nossos jo-vens e crianças se envolverem com coisas boas. A facilidade hoje dos adolescentes se voltarem ao tóxico é muito grande. Quando você consegue colocá-los em projetos sociais, como o Novo Cidadão, pode ter certeza que 99% vão caminhar pro rumo certo, pras coisas do bem. Isso é gratificante.

NJ: E a reinauguração do ginásio do Portinho?MM: Vamos reinaugurar no dia 4 de maio. Trocamos o piso do ginásio, com a Lisonda e vamos reformar tudo. Vamos fazer uma homenagem ao maior jogador que eu vi jogando aqui em Cabo Frio, que se chama Alfredo Barreto. Alfredo foi craque, Seleção Brasileira, meu Secretário, meu primo, meu amigo e nós vamos dar o nome de Alfredo Barreto ao Ginásio. Vamos fazer essa homenagem toda a ele. Só o piso foi licitado em quase R$ 300 mil, pois é de primeira linha, internacional.

NJ: No ginásio do Portinho, a secretaria de Esporte ofe-rece aulas de balé à comunidade. De que maneira o sr. avalia essa iniciativa?MM: Então… construímos um espaço coberto ao lado do ginásio para que pudéssemos ter dança, balé, atividades que são um sucesso total. O balé era restrito as famílias que ti-nham um poder econômico maior, pois normalmente é uma atividade cara. Quando você poderia imaginar que o filho do pobre, do trabalhador, ia ter acesso como nós estamos dando para fazer a prática do balé? Isso é um governo social, que pensa no cidadão. Todos nós temos a missão de fazer o bem ao nosso próximo e eu tenho feito isso, porque Deus me colocou como prefeito e eu sou o instrumento para fazer sua vontade aqui.

NJ: Esse ano a Prefeitura ajudou a cabofriense?MM: As pessoas me perguntam: “Prefeito, você deixou de ajudar a Cabofriense?” Eu sempre respondo: “Não. Ajuda-mos a Cabofriense com R$ 500 mil por campeonato”. Agora não está sendo diferente. A Prefeitura, com a autorização dos vereadores, está investindo esse valor na Cabofriense. Tenho comparecido aos jogos, tenho estado lá, para torcer, como sempre fiz. Mas tenho sofrido bastante, pois nosso time tem deixado a desejar. Nunca foi fácil, em 2010 foi a mesma coisa. Se Deus quiser vamos conquistar essa classifi-cação, mesmo que seja no sufoco.

NJ: Em 2010, o sr. teve reuniões com o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ), Rubens Lopes, para construir um novo estádio de futebol para cabo Frio, nos moldes dos que existem em Macaé e em Volta Redonda. a Federação acabou demorando a enviar o projeto, o que impossibilitou a construção. acabou sendo uma frustração? MM: Sim, pois queria muito construir esse estádio pra nossa cidade. Espero que o próximo prefeito possa construir um novo estádio pra Cabo Frio, porque merecemos. Fiz a minha parte, saio de cabeça erguida com relação a isso, pois fiz de tudo para que pudéssemos trazer o estádio. O nome do está-dio seria Leandro, nosso craque.

NJ: o sr. sempre teve sua vida voltada para o esporte,

Prefeito Marquinho Mendes avalia como “muito positiva” a gestão no esporte durante os seus quase oito anos à frente do Executivo municipalFotos de Priscila Teixeira

Desde a primeira eleição para prefeito de Cabo Frio, em 2004, Marquinho Mendes (PSDB) planejava mudar o cenário do esporte amador da cidade e assim o fez. Ao longo dos seus oito anos à frente do executivo municipal, revolucionou o desporto cabofriense com investimentos nas ligas amadoras, construção de equipamentos esportivos e vinda de eventos importantes.

Ex-salonista, o prefeito priorizou o esporte da cidade e viu a necessidade da implantação de um projeto sócio-esportivo para tirar as crianças da rua. Foi quando em 2006, através do então secretário de Esporte e Lazer, Zé Ricardo (atualmente vereador), foi lançado o projeto “Novo Cidadão”, que hoje atende a mais de sete mil crianças, com núcleos em quase todos os bairros da cidade.

Marquinho viu que a demanda do esporte só crescia na cidade e resolveu investir na construção de mais dois ginásios poliesportivos. O primeiro foi o Vivaldo Barreto, no Jardim Esperança; depois, o João Augusto, em Tamoios. Não satisfeito, a Prefeitura está construindo ainda o Complexo Olímpico Aracy Machado, que contará com pista oficial de atletismo, campo society, campo de futebol reformado, entre outros.

Em entrevista exclusiva ao “Na Jogada”, Marquinho fala sobre sua gestão voltada para o esporte e também dos tempos quando era jogador de futsal no Tamoyo. Confira.

O prefeito Marquinho Mendes foi sabatinado por Wagner Cabeça, William Von-Held e Léo Borges

ESPECIAL DE ANIVERSÁRIOREpORtAGEm DE CApA NA JOGADA - Abril/2012 7ENtREViStA

“promovemos uma revolução no esporte de Cabo Frio”

NJ: como político e médico, como o sr. avalia a impor-tância do esporte para a vida de crianças e adolescentes?MM: O esporte é agregador, dá oportunidade de nossos jo-vens e crianças se envolverem com coisas boas. A facilidade hoje dos adolescentes se voltarem ao tóxico é muito grande. Quando você consegue colocá-los em projetos sociais, como o Novo Cidadão, pode ter certeza que 99% vão caminhar pro rumo certo, pras coisas do bem. Isso é gratificante.

NJ: E a reinauguração do ginásio do Portinho?MM: Vamos reinaugurar no dia 4 de maio. Trocamos o piso do ginásio, com a Lisonda e vamos reformar tudo. Vamos fazer uma homenagem ao maior jogador que eu vi jogando aqui em Cabo Frio, que se chama Alfredo Barreto. Alfredo foi craque, Seleção Brasileira, meu Secretário, meu primo, meu amigo e nós vamos dar o nome de Alfredo Barreto ao Ginásio. Vamos fazer essa homenagem toda a ele. Só o piso foi licitado em quase R$ 300 mil, pois é de primeira linha, internacional.

NJ: No ginásio do Portinho, a secretaria de Esporte ofe-rece aulas de balé à comunidade. De que maneira o sr. avalia essa iniciativa?MM: Então… construímos um espaço coberto ao lado do ginásio para que pudéssemos ter dança, balé, atividades que são um sucesso total. O balé era restrito as famílias que ti-nham um poder econômico maior, pois normalmente é uma atividade cara. Quando você poderia imaginar que o filho do pobre, do trabalhador, ia ter acesso como nós estamos dando para fazer a prática do balé? Isso é um governo social, que pensa no cidadão. Todos nós temos a missão de fazer o bem ao nosso próximo e eu tenho feito isso, porque Deus me colocou como prefeito e eu sou o instrumento para fazer sua vontade aqui.

NJ: Esse ano a Prefeitura ajudou a cabofriense?MM: As pessoas me perguntam: “Prefeito, você deixou de ajudar a Cabofriense?” Eu sempre respondo: “Não. Ajuda-mos a Cabofriense com R$ 500 mil por campeonato”. Agora não está sendo diferente. A Prefeitura, com a autorização dos vereadores, está investindo esse valor na Cabofriense. Tenho comparecido aos jogos, tenho estado lá, para torcer, como sempre fiz. Mas tenho sofrido bastante, pois nosso time tem deixado a desejar. Nunca foi fácil, em 2010 foi a mesma coisa. Se Deus quiser vamos conquistar essa classifi-cação, mesmo que seja no sufoco.

NJ: Em 2010, o sr. teve reuniões com o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ), Rubens Lopes, para construir um novo estádio de futebol para cabo Frio, nos moldes dos que existem em Macaé e em Volta Redonda. a Federação acabou demorando a enviar o projeto, o que impossibilitou a construção. acabou sendo uma frustração? MM: Sim, pois queria muito construir esse estádio pra nossa cidade. Espero que o próximo prefeito possa construir um novo estádio pra Cabo Frio, porque merecemos. Fiz a minha parte, saio de cabeça erguida com relação a isso, pois fiz de tudo para que pudéssemos trazer o estádio. O nome do está-dio seria Leandro, nosso craque.

NJ: o sr. sempre teve sua vida voltada para o esporte,

né? além de ex-jogador, foi por anos médico da cabo-friense. ainda joga as peladinhas de final de semana?MM: Eu sempre fui apaixonado pelo esporte, minha vida eu dediquei ao esporte, principalmente ao futsal. Não jogo mais, mas vontade é que não me falta, o que me falta é os dois joelhos que estão machucados, e olha que sou ortopedista. Tive que operar os joelhos, decorrente da prática desportiva. Operei o ligamento colateral medial do joelho esquerdo e o ligamento cruzado anterior do joelho direito, além do me-nisco. O tempo vai passando e nossas articulações não ficam como eram anteriormente. Mas sempre fui apaixonado pelo esporte, tive uma trajetória como esportista e como médico da Cabofriense, por muitos e muitos anos. Acompanhando, me dedicando.

NJ: Dizem que o sr. era um bom pivô, mas que chegava forte na marcação. É verdade?MM: Sempre fui muito brigão em quadra. Nem em jogo de botão eu gostava de perder, bola de gude, futebol nem pen-sar. Então até em pelada fazia de tudo pra ganhar. Então fui muito dedicado como jogador, sempre esforçado. Não fui cra-que como Hélcio e Alfredo Barreto, mas tenho certeza que compunha muito bem o grupo. Sabia jogar um pouquinho e aprendia muito mais com eles.

NJ: o sr. parece ser uma pessoa tranquila, se transforma-va quando entrava em quadra? E daquela geração que jogou com você ainda tem muitos amigos?MM: As pessoas olham pra mim e sempre dizem que sou tranquilo. Realmente sou, mas no futebol reconheço que era um pou-co diferente. Como médico também, com alguns episódios de entradas no campo. Joguei muito tempo futsal pelo Tamoyo, joguei futebol de cam-po também, mas meu negócio era o (futebol de) salão. Jogava com Hélcio, Totonho, Marcelo Peixe, a nossa tur-ma era muito boa. Zé Ricardo, Gusta-vo, entre vários outros. Tínhamos um time vitorioso por vários campeona-tos. Hélcio foi o maior pivô que eu vi jogar, era craque, muito bom jogador, exemplar. Só não gostava muito de jogar (risos). Aritana também jogou comigo; Lean-dro, irmão de Totonho; Careca, que eu chamo de “bocão”, grande amigo. Fiz muito gol nele, apesar de ser exce-lente goleiro. Totovo também era um goleiraço, hoje está com uma barriga que parece que está com três bolas ali dentro (risos). Tinha Mico também, que como jogador era um excelente árbitro (risos). Quando eu jogava futsal, era bem diferente de hoje em dia. Você não podia fazer gol dentro da área, a bola era pesada. Fiz muitos amigos, joguei um JAI em Resende. E na competição o Zé Ricardo quebrou o tornozelo e quando voltamos fui eu quem operou

ele. Histórias de vida e amizades construídas.

NJ: E o sr. já está treinando seu filho para ser um atleta no futuro?MM: Já estou treinando ele direto. Todo dia eu jogo a bola e ele gosta bastante. Tô treinando o chute dele com as duas per-nas (risos). Vou confessar: “já estou orientando ele pra chegar junto (risos), não dar moleza, tem que ser igual ao pai”.

NJ: Queria que o sr. abordasse a questão do esporte como prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida…MM: O esporte agrega, é importante, pois leva a criança, o adolescente a se voltar para o bem. Por isso que o nosso go-verno está investido e vai continuar a investir em projetos so-ciais. Eu como médico sei que o esporte é profilático, preventi-vo, é mais barato você investir na prevenção do que na cura da doença, isso é comprovado. Estamos dando a oportunidade das pessoas se prevenirem, optando pelo esporte.

NJ: Por fim, o sr. jogou boa parte da sua carreira despor-tista no tamoyo. tem saudades?MM: Eu tenho um amor muito grande pelo Tamoyo. Minha vida como atleta boa parte dela foi neste clube. É com muita alegria que a gente vê o Tamoyo voltando a participar ativa-mente, é mais um clube da cidade participando. Voltar a ter aquela camisa verde e branca nas quadras novamente é mo-tivo de orgulho. Fico muito alegre. É importante voltarmos ao passado para conhecermos o presente.

Prefeito Marquinho Mendes avalia como “muito positiva” a gestão no esporte durante os seus quase oito anos à frente do Executivo municipal

Bem-humorado, Marquinho contou passagens de sua época de atleta de futsal

FUTSAL8 NA JOGADA - Abril/2012COLUNiStAS

Quem gosta de esporte e preza pelo desenvolvi-mento de todas as modalidades sempre defende a instituição da prática esportiva desde a infância. Não poderia ser diferente, a escola tem um papel funda-mental nesse quesito estimular a prática.

Lembro da minha época de escola, os professores de Educação física pegavam no pé até todos estarem na quadra se exercitando.

Era só o primeiro passo, a partir dali as crianças tinham um outro o objetivo: se destacar para represen-tar a sua escola nas competições. A rivalidade e a tra-dição dos jogos estudantis sempre foi um combustível a mais para os alunos e suas equipes.

Muito mais do que disputar a vitória em alguma modalidade, os Jogos Estudantis revelaram grandes atletas, saídos das escolas. Em Cabo Frio esse tipo de competição sempre foi tradicional, mas não vejo nos jovens e nas escolas esse ímpeto de participação e de revelação de novos nomes no campo do esporte.

Nesse momento está acontecendo em São Pedro da Aldeia o JESPA, (Jogos Estudantis de São Pedro da Aldeia), o evento realizado entre todas as escolas muni-cipais, estaduais e particulares, junto com a Secretaria de Educação Municipal. Pude acompanhar a abertura do segundo ano de realização, fiquei satisfeita com a disposição e empolgação dos alunos e professores.

Espero que em Cabo Frio isso se repita, a cidade sempre foi tradicional nesses eventos de integração educacional e esportiva. Precisamos recuperar essa aura de cidade reveladora de grandes atletas.

JEsPa 2012 – o Jespa de 2012 mostrou um gran-de exemplo de superação. O goleiro Luan, da cate-goria sub-11, da Escola Municipal Paineiras, portador de uma deficiência física participou do evento assim como os outros alunos. Mostrando que muitas vezes reclamamos de situações pouco importantes, esse atleta colocou a vontade de representação e supera-ção acima de qualquer coisa. Parabéns para o aluno !

Lar doce lar! O mês de maio tem mais um ótimo motivo para ser especial. Não é só pelo dia das mães, enfim depois de longos meses o Ginásio Aracy Macha-do (que será renomeado para Alfredo Barreto) estará a disposição da população e dos atletas da nossa cida-de. O esporte cabofriense estará de volta a sua princi-pal casa, sem esquecer obviamente do Vivaldo Barreto que abrigou por mais de um ano grandes partidas em diversas modalidades.

LuanaMacêdo

Jogos Estudantis: ninho de futuros craques

FAZENDO ACONTECER

(*) Luana Macêdo é jornalista e integrante do programa Na Jogada

Um Estatuto Social é a Constituição que rege oficialmente qual-quer entidade privada nesse país.

A Liga de Basquetebol de Cabo Frio (LBCF), entidade privada sem fins lucrativos, recebeu subvenção da Prefeitura de Cabo Frio nos anos de 2010 e 2011, por conselho do Conselho Municipal de Esportes, presidida pelo Secretário Municipal de Esportes, Eliseu Pombo, no valor total de R$ 192.000,00 (cento e noventa e dois mil reais), foi registrada em 21 de abril de 2004 no Cartório do 1º Ofício, pela sra Ana Maria Chaves Nunes Ferreira, escrevente, e nunca teve seu Estatuto original modificado. A sra. Ana Maria teve o acompanhamento de todas as anotações no livro de atas original.

A Assembléia de fundação da LBCF e elaboração do estatuto teve como presidente o sr. Sérgio Toledo Machado, o nosso Sérgio Macarrão, e como secretário, o sr. Eloysio Tadeu Abadia Abadia So-ares, o conhecido Preto.

O Estatuto é claro:Artigo 3º - O basquetebol constitui-se no Desporto básico da

Entidade, tornando-se obrigatória a participação dos filiados no campeonato regional que anualmente deverá ser promovido, como competição principal do calendário esportivo regional.

Artigo 8º - São deveres dos filiados:a) Disputar até definitivas conclusões os certames em que

vier a se inscrever;d) Participar das Assembleias da Liga, nas condições e formas

previstas neste Estatuto;Parágrafo único – A exclusão dos associados se dará quando

da não observância dos subitens constantes no artigo oitavo, sen-do que com relação ao subitem (d) do referido artigo, o não com-parecimento a três reuniões consecutivas implicará na exclusão da entidade associada.

Artigo 17º. – No caso de renúncia do cargo de Presidente, res-tando do mandato período inferior a 06 (seis) meses, assumirá o Vice-Presidente.

Parágrafo Único – Se a renúncia ocorrer no período superior a 06 meses para completar o mandato será convocado a Assembléia Geral pelo Vice-Presidente, dentro de 30 (trinta dias), para preenchi-mento do cargo.

Artigo 24º. – A Assembleia Geral reúne-se, ordinariamente, duas vezes por ano.

Artigo 32º. – Nas reuniões da Assembléia Geral os votos serão assim computados:

a) Um voto por cada categoria em que a Associação dispute nas competições oficiais da LBCF;

b) São consideradas competições oficiais os campeonatos anuais promovidos pela Liga.

Artigo 34º. – O Conselho Fiscal será constituído de 3 (três) Mem-bros Efetivos e 2 (dois) Suplentes, eleitos pela Assembléia Geral.

UM GRANDE OTÁRIOPelo tom do título, os leitores devem estar imaginando sobre

quem estou me referindo. Mas todos erraram. Estou falando de mim mesmo.

Estava afastado do basquetebol há mais de cinco anos e tive uma recaída quando me afastei do Macaé Esporte e vim numa reu-nião em Cabo Frio e conheci o Fábio Costa, presidente da LBCF.

Ele me convidou para dirigir a equipe de Cabo Frio nos Jogos Abertos Brasileiros, competição de 5 dias e eu aceitei. Foi mágico. Trouxe o patrocínio da Vilarejo e fomos campeões brasileiros der-rotando equipes tradicionais do basquete nacional. Convivi com o Manuil e com o Marcão e recebi mais uma onda de energia de amor

ao basquete. E de pureza. Mas foi só. Não recebi nem um aperto de mão em reconhecimento pelo título conquistado.

Recebi uma excelente proposta do Volta Redonda FC e voltei para o futebol. Em dezembro, larguei o Voltaço e resolvi voltar ao basquete. O Fábio me garantiu que estava tudo certo. Me garantiu que todos os filiados da LBCF o apoiavam. Garantiu que somente o Preto e o Marcão queriam o lugar dele.

Eu falei que para assumir a gerência da Liga necessitava de ga-rantias. Pedi para ler o Estatuto. Me surpreendi ao ver que o Esta-tuto era uma cópia da Liga Macaense de Basketball. Eu o conhecia profundamente.

Eu perguntei quais filiados tinham jogado o Campeonato Mu-nicipal e constatei que somente o São Cristóvão estava ativo. E, por ironia, era o time do Preto. Eu falei para o Fábio que o Preto estava eleito.

Foi quando ele trouxe o Toni, do Volei e do Conselho Municipal de Esportes, e me garantiu e que era ele que falava em nome do São Cristóvão. O Toni compareceu num jantar, ao lado da sua esposa, trouxe uma procuração em papel timbrado assinado pelo presidente do clube, e uma cópia da sua carteira de diretor do São Cristóvão.

Eu acreditei nisso tudo. Investi na Liga e a verdade foi aparecen-do com o tempo.

A VERDADEA LBCF já se dissolveu há muito tempo. Desde a renúncia do

Everaldo que ela vem ferindo todos os princípios legais de uma ins-tituição esportiva sem fins lucrativos.

Ninguém quis assumir a LBCF porque todos tinham esse sen-timento.

O Fábio, na sua ingenuidade, aceitou.Aceitou ser presidente.Aceitou seu pai ser vice-presidente.Aceitou sua esposa ser do conselho fiscal.Aceitou a Liga nunca ter feito um balancete.Aceitou o contador ficar com todo o dinheiro no seu cofre par-

ticular e prestar contas com recibos que não batem com a realidade das competições.

Aceitou montar equipes adultas e ficar devendo atletas e téc-nicos.

Aceitou assinar contratos profissionais que estão sendo julga-dos agora na Justiça causando uma dívida impagável para a LBCF,

Aceitou ser fiador de apartamentos de técnicos e atletas e está tendo que responder na justiça, porque não possui recursos para cobrir esse rombo.

Aceitou me convidar para trabalhar em Cabo Frio, profissional-mente, mesmo sabendo que não teria como pagar o meu salário, acreditando que eu geraria o meu próprio salário.

Aceitou me deixar sozinho numa luta contra Cabo Frio inteira sem disponibilizar nem sequer um advogado e relutar para atender meus telefonemas.

Mas eu não consigo deixar de gostar dele. Mas só por um moti-vo. Ele ama a mesma coisa que eu amo: Basquete e Animais.

Em tempo:Vamos dissolver, oficialmente, a LBCF. Ela apodreceu.Vamos criar a Super Liga de Basquete de Cabo Frio. Sem entida-

des. Somente com pessoas físicas.A NBB foi assim. O Oscar Schmidt criou a Nossa Liga e ela apo-

dreceu. Aí veio a NBB para ficar. Acreditem em mim.E o meu voto para presidente é no Sérgio Macarrão. Necessita-

mos de grandes nomes.

Um tira no jardim de infância

9NA JOGADA - Abril/2012

Depois de atrair gran-de público para o Estádio Correão du-

rante as noites e ser sucesso em 2011, o Campeonato Mu-nicipal de Futebol Amador está de volta. No próximo dia 8 de maio a bola volta a rolar para a competição em Cabo Frio.

Nessa edição algumas mu-danças vão marcar o decorrer do torneio, dessa vez os jogos ocorrerão três vezes por sema-na. Reclamação recorrente no último ano, o horário foi re-visto, e as partidas terminarão mais cedo.

Com apenas um jogo por noite, os confrontos vão ocor-rer todas as terças, quartas e quintas-feiras, sempre ás 20 horas. Em caso de classificação da Cabofriense para a segunda fase do Campeonato Carioca da série B, sempre que houver jogo da equipe na quarta, a partida do futebol amador será realizada na sexta-feira seguin-te.

Para a disputa as equipes postulantes ao caneco de 2012 estão dividas em duas chaves. Doze agremiações vão entrar em campo, onze que disputa-ram em 2011 mais o América, que entrou na vaga ocupada pelo Na Jogada no último tor-neio.

A reunião realizada entre os representantes das equipes, na SEMEL (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer) definiu o sor-teio dos grupos e das tabelas. Na chave A estão: São Cristo-vão, atual campeão, Gama, Operário, ADDP, Progresso e Bomba. Do outro lado estão na chave B: Jardim Esperança,

FUtEBOL AmADOR

Chegou a hora do futebol amadorCampeonato municipal, sucesso em 2011, começa em maio prometendo

repetir grandes jogosLéo Borges

Peró, América, Bola Sexta, Ban-deira Real e São Francisco.

A primeira rodada da com-petição já tem os confrontos certos para a estreia do cam-peonato. No dia 8, São Cristo-vão e Gama rolam a bola para a primeira partida da edição de 2012. No dia 9 é a vez de ADDP e Operário duelarem; e no dia 10, jogam Progresso x Bomba.

Completando a rodada, na terça, dia 15, o Jardim Esperan-ça e o Peró entram em campo. No dia 16, o estreante América encara o Bola Sexta; e no dia 17, Bandeira Real e São Francis-co selam a primeira rodada.

E as novidades não foram apenas nos horários dos jogos, na organização também houve mudança. Os novos organiza-dores do campeonato são Car-los Alberto Marques, o popular Jacaré; e José Raimundo da Sil-va.

Para Jacaré é um desafio manter o sucesso do ano pas-sado na competição.

- Vamos trabalhar para repe-tir o sucesso e fazer melhor que o ano passado, com essa modi-ficação de um jogo apenas por noite vamos atrair mais pessoas para o estádio e a competição só tem a ganhar com isso – co-mentou Jacaré.

E segundo ele, o São Cristo-vão, atual campeão, vai ter que correr atrás para manter o ca-neco, já que o nível do campe-onato deve ser excelente.

- Tivemos a entrada do América e as partidas com o horário de 20h, o nível vai su-bir com certeza, principalmente porque muita gente trabalha até mais tarde, e com esse ho-rário podem sair dos compro-missos e estar aqui, para jogar ou para ver – encerrou o novo organizador.

Rubens Nicola é o novo presidente da Liga Cabofriense de Desportos

É hora de arregaçar as man-gas e partir para o trabalho, de preferência reunindo pessoas que queiram o bem e a revitalização da Liga Cabofriense de Despor-tos. Essa é umas das vontades e o desafio de Rubens Nicola, o novo presidente da Liga de Cabo Frio.

Feliz com a nova empreitada, o ex-jogador com passagens por Botafogo e Corinthians promete muita entrega e determinação para levantar e tornar a Liga Ca-bofriense de Desportos a casa do esporte amador da cidade.

Na Jogada: Nicola, como ocorreu a eleição?

Rubens Nicola: A eleição ocorreu no último dia 25, a Liga estava sob intervenção há quase cinco anos, pois tinha um presi-dente, mas a situação não estava legalizada. A Federação mandou um interventor a Cabo Frio, se reuniu com os clubes e explicou o que precisava ser feito, os que tinham direito a voto procuram alguém que pudesse assumir, vie-ram a mim. Fui à Federação, já sou o novo presidente da Liga de Desportos.

NJ: Você mora em cabo Frio há 16 anos. Foi a primei-ra vez que essa oportunidade chegou até você?

RB: Não. Eu já tinha sido cha-mado para a Liga de Futebol de Praia, mas na época eu achei que estava uma coisa muito desorga-nizada. Não tinha prestação de contas, e eu disse que não assu-miria algo que não tivesse esse formato. Então dessa vez, como não havia ninguém, e vale desta-car sem menosprezar o trabalho de quem esteve lá, pois quem es-tava era voluntário. Vamos agora fazer um levantamento, pois pa-rece que existem algumas dívidas e quero verificar direitinho antes de afirmar qualquer coisa.

NJ: Qual é o período que

você fica a frente da Liga? RN: Vamos ter pela frente um

triênio, vamos entregar pratica-mente em 2015, com esse tempo para trabalhar e mudar as coisas.

NJ: Qual é o primeiro passo para que todos os clubes este-jam filados e legalizados?

RN: Vamos ensinar como se filia, já que realmente não é uma coisa barata, que envolve CPNJ, INSS, Imposto de Renda, não é uma coisa simples e custa, mas com apoio vamos trazer advoga-dos e pessoas para auxiliar em tudo isso.

NJ: como foi esse retorno à Federação?

RN: Foi muito bom sabe… entrar pela porta da frente, ver representados lá Flamengo, Vas-co, Botafogo, Fluminense. Cabo Frio tem direito a voto, uma coisa bem bacana, pessoas que eu não via há mais de trinta anos, é bom ver a cidade fazendo parte disso, da prestação de contas da Federa-ção que aconteceu. O presidente Rubens Lopes nos atendeu pron-tamente, fiquei satisfeito.

NJ: Qual é o maior desafio que você encara a partir de agora?

RN: Primeiro a minha vontade é passar de três clubes para dez fi-liados Precisamos nesse momento reunir forças, se eu precisar ir lá e tirar o chapéu para o secretário de esportes que é parte importan-te, farei. Vamos conversar para melhorar tudo, quero entregar também a carta que recebi da Fe-deração em mãos para o prefei-to. Temos um prazo para montar uma diretoria, com pessoas acima de tudo que querem de verdade, quero gente para fazer direito. Queria frisar, a Liga de Desportos de Cabo Frio é a nova casa do esporte amador de Cabo Frio, es-tamos de portas abertas para as sugestões.

Em 2011, o São Cristóvão foi campeão do futebol amador em Cabo Frio

10 NA JOGADA - Abril/2012ARRAiAL DO CABO

Um jogador simples e muito querido em Cabo Frio e em Arraial do Cabo. Assim pode

ser defi nido Gabriel dos Santos Teixeira, ou simplesmente Biel, para os amigos, companheiros de time e família.

Biel foi no último ano um dos desta-ques do Campeonato Municipal, realiza-do pela Liga Cabofriense de Futsal, de-fendendo a camisa do Arraial do Cabo. Foi também o artilheiro da competição com 16 gols marcados e vice-campeão da disputa. Gabriel não esquece como foi o início de sua vida no futsal e das oportunidades que ganhou.

- Minha carreira começou em 2005 na ADDP, onde realmente eu comecei a jogar e a entender um pouco sobre o futsal. Foi o clube que abriu as portas para que eu pudesse entrar nesse ‘’mun-do’’ do futsal e me adaptar – comen-tou Biel que também jogou futebol no campo por equipes como São Cristovão e Apollo, de Arraial.

Em 2006, as coisas mudaram na vida do jovem jogador, já que no mesmo ano Gabriel passou a jogar no Cabo Frio Fut-sal, em seguida retornou para a ADDP.

Na equipe alviverde passou por qua-se todas as categorias, com exceção do sub-15, lá permaneceu até 2009. No ano de 2010, o jogador disputou o Estadual de futsal pelo Cabo Frio, até a semifi nal, quando foi eliminado com a equipe.

Em 2011, Gabriel brilhou com a ca-misa do Arraial do Cabo. Defendendo as cores as cores cabistas, Biel decidiu partidas com atuações brilhantes e gols decisivos. Cercado de amigos o jogador levou o Arraial do Cabo a fi nal da com-petição, após ter liderado a competição de forma invicta.

Com a camisa do Arraial do Cabo, Gabriel quebrou ainda um tabu no Cam-peonato Municipal. A artilharia cabista quebrou uma sequência de três anos em que o troféu de maior goleador fi cou nas mãos de Rodriguinho, que na época de-fendia a ADDP e hoje integra o elenco do Cabo Frio Futsal.

E foi da torcida cabista que Gabriel recebeu o apelido carinhoso de “pastor-zinho”, que acabou se estendendo aos companheiros de time, que passaram a tratá-lo assim pela amizade construída dentro e fora de quadra. Durante o Cam-

Fotos de Léo Borges

peonato de 2011, Gabriel teve que conci-liar os estudos de Teologia em São Paulo com as partidas em Cabo Frio, fato que gerou o apelido que se espalhou.

Agora, o artilheiro Biel defende uma nova camisa, que é a do Tamoyo, tradicio-nal em Cabo Frio. O jogador mostrou sa-tisfação ao receber o convite do treinador Wagner Cabeça, que viu no potencial do artilheiro um ingrediente essencial para resgatar o passado vitorioso do time ver-de nas quadras de futsal.

O jogador que marcou os três gols na primeira partida do Tamoyo fora de casa,

contra o Magé, na Superliga Futsal Rio, se mostrou extremamente animado com o novo desafi o.

- Esse ano surgiu à oportunidade de jogar por um grande clube de Cabo Frio que é o Tamoyo, e tenho certeza que vai ser um ano bom para o clube e pra mim. É um privilégio trabalhar com o Cabeça , nos conhecemos e já sei que vamos dar certo ele como treinador e eu como jo-gador. Um excelente profi ssional no que faz , a cada treino a gente vê que é uma pessoa que se dedica, que ama o que faz, e sabe muito bem o que faz, e faz com

inteligência. Não tenho dúvidas de que eu vou crescer e já estou crescendo a cada dia no futsal trabalhando. Quando recebi o convite para jogar no Tamoyo fi quei em-polgado, por ter ouvido falar do trabalho dele, do profi ssional que é, e realmente tenho visto isso a cada dia. Fora isso tam-bém, que além de ser meu treinador, é meu amigo, uma amizade que ganhei e espero que continue assim, tenho certeza de que estou em ótimas mãos – encerrou o jogador que através do seu talento den-tro das quadras reuniu Arraial do Cabo e Cabo Frio, em prol do esporte.

GabrielArtilheiro une Arraial do Cabo e Cabo Frio em torno do

talento no futsal

um craque intermunicipal

Já com a camisa do Tamoyo, Gabriel é uma das esperanças do alviverde para a temporada. No ano passado, pelo Arraial (no destaque), ele foi o artilheiro do campeonato de Cabo Frio

11NA JOGADA - Abril/2012 ARRAiAL DO CABO

Fotos de divulgação

As belezas naturais e a diversidade de percursos foram determinan-tes para a escolha de Arraial do Cabo como sede do K21

K21 movimenta cidadeMaior evento de corrida de aventura do mundo acontece em Arraial no dia 5 de maio

marcado para o sábado, 5 de maio, o K21 arraial do cabo adventure Half

Marathon acontece na cidade com o apoio da Prefeitura local, através da se-cretaria de Esportes. Com largada às 8h e chegada na Praia Grande, o evento, que já acontece em nove diferentes países, será realizado pela primeira vez no Brasil no cenário paradisíaco da cidade cabis-ta, grande pólo turístico e de mergulho nacional. A prova pode ser feita indivi-dualmente ou em dupla, com cada inte-grante correndo a metade do percurso.

Arraial do Cabo foi o escolhido pelos organizadores do evento, desbancan-do outras cidades da Região dos Lagos, tendo o seu trajeto traçado cuidadosa-mente. A variação de terrenos é grande, passando por areia fofa e dura, trilhas, subidas, descidas, pedras, água, etc, o que garantirá uma grande disputa, cheia de emoções.

O K21 é um evento organizado pela empresa Rio Eventos Esportivos e consis-te numa meia maratona de aventura, que será disputada em percurso de 21km, nas modalidades individual e por equi-pes de revezamento (com dois atletas percorrendo 10,5 km cada e individual

percorrendo 21km), no qual os compe-tidores passarão por diversos pontos do município, com trechos realizados em la-deiras, praias, dunas, lagunas e morros.

- Na prova de Arraial há uma variação muito grande de terreno, o que torna a prova dura. Mas há também uma diver-sidade muito grande de belezas naturais, o que torna a prova fácil no sentido de

motivação - aposta o organizador do evento, Rodrigo Isaac, que falou em se-guida sobre a infraestrutura da prova.

- Por ser uma corrida exigente, o K21 oferecerá a infraestrutura adequada para garantir o bem-estar dos atletas. Temos que ter bastante hidratação. Serão nove postos de água e dois de isotônico, com frutas na transição (nos dez quilômetros) e na chegada - comentou Rodrigo.

A competição possui todos os ingre-dientes para atrair o público e os aman-tes do esporte, sobretudo os de aventu-ra, e será realizada em percursos onde a beleza da paisagem chama a atenção e dispõe de um elevado grau de dificul-dade.

A chegada e a largada serão na Praia Grande, onde os corredores seguem para o Pontal do Atalaia, um dos visuais mais bonitos da prova. Depois de passarem pelas Prainhas do Atalaia, o percurso vai em direção à Praia dos Anjos, chegando na metade da prova. Uma subida íngre-me e desnivelada será o caminho para chegar a Prainha, onde a areia é mais dura. De lá, os corredores atravessam o Morro da Antena com destino à Praia do Pontal. Já nos quilômetros finais, a pro-va passa pelo antigo Parque Industrial da Álcalis, antes de alcançarem as dunas e a faixa litorânea da Praia Grande para fi-nalizar a prova.

O empresário e atleta amador do mu-nicípio cabista, Paulo Moraes, o Paulinho da Maramutá, comemorou o calendário

de corridas em Arraial do Cabo, o que está beneficiando atletas amadores e profissionais da cidade, além de destacar alguns aspectos positivos do evento.

- A Secretaria de Esportes tem feito algo inédito nessa cidade com a criação de um calendário regular de corridas que está beneficiando atletas amadores e profissionais, que antes tinham que sair daqui de Arraial para competir em ou-tros lugares. É bom para a gente como empresário também, porque o K21 é uma competição internacional que ago-ra chega até aqui e vai trazer pessoas de altíssimo poder aquisitivo – relatou Pauli-nho, que já participou de diversas outras competições no município e irá disputar a prova na modalidade individual junto com outros seis atletas cabistas.

O K21, em Arraial do Cabo, promete ser bastante concorrido já que, de acordo com a organizadora do evento, cerca de 900 atletas de todo o Brasil já estão ins-critos até o momento.

Depois de passar por Arraial do Cabo, o K21 acontecerá na Ilha do Mel, no Pa-raná, no dia 15 de julho. Em Bombinhas será a vez do K42 com data marcada para agosto.

A premiação do evento será feita da seguinte forma:

individual:- Troféus do 1º ao 5º da geral femini-

na e masculina (não receberão troféus e medalhas nas categorias).

- Prêmio especial para os ganhadores da geral feminina e masculina para parti-cipar na competição em Vila do Farol K42 Bombinhas Adventure Marathon (com-petição similar, que acontece em agosto, em Santa Catarina, com percurso de 42 km).

- Se realizará classificação geral por categorias (não receberão troféus e me-dalhas nas categorias).

Por equipe:- Troféus do 1º ao 5º da geral femini-

na, masculina e mista.- Se realizará classificação geral por

categorias (não receberão troféus e me-dalhas nas categorias).

As inscrições estão abertas e outras informações podem ser obtidas na pró-pria Secretaria de Esporte, através do te-lefone (22) 2622-6425.

ESPECIAL/VICTOR RIBAS12 NA JOGADA - Abril/2012ESpECiAL

Léo Borges conquista o troféu de prata no prêmio João Saldanha

de Jornalismo EsportivoO

repórter cabofriense Léo Borges recebeu no dia 16 de abril o troféu de prata no ii Prêmio João saldanha de

Jornalismo Esportivo, na sede do Bota-fogo, em General Severiano. O evento é organizado pela Associação dos Cronistas do Estado do Rio de Janeiro (ACERJ) em parceria com a Associação Brasileira de Im-prensa (ABI).

O jornalista estava entre os três finalis-tas na categoria Interior. O troféu ouro foi para Leonardo Barros Silva Souza e André Ricardo Gomes Charret da Silva, do Jornal “O São Gonçalo”, com a Série “Craques do Passado: a região do mundo do esporte”. Ao todo foram 52 matérias escritas pela dupla. Léo Borges ficou com o troféu de prata pela matéria “Leandro eterno”, publi-cada no Jornal Na Jogada, em dezembro do ano passado. Com o troféu de bronze ficou Giovani Pagotto, do Jornal “O Flumi-nense”, com a matéria “Alto custo ‘freia’ o automobilismo”.

Troféu de prata pela segunda vez con-secutiva, o repórter elogiou o evento orga-nizado pela ACERJ e agradeceu pela chance de representar Cabo Frio nesta disputa.

- Quero parabenizar o Eraldo Leite (presidente da ACERJ) e toda sua equipe por essa brilhante festa. É um prêmio im-portantíssimo para a nossa classe e espe-ro que continue, pois nos valoriza. Estou muito feliz por estar representando Cabo Frio e Leandro, que é o nosso ídolo. É uma honra estar representando a classe des-portiva e do jornalismo esportivo de Cabo Frio neste prêmio. Tenho muito orgulho de ser de Cabo Frio e de estar represen-tando minha cidade aqui nesta noite – dis-se Léo, ao recebeu o troféu.

Feliz com o resultado obtido, o jorna-lista parabenizou os outros finalistas e fez

questão de agradecer a todos aqueles que o ajudaram até agora em sua carreira.

- O Leonardo Barros Silva Souza e An-dré Ricardo Gomes Charret da Silva, que receberam o troféu de ouro e o Giovani Pagotto, de bronze, estão de parabéns. Disputar com dois jornais de tradição e credibilidade, caso do “O São Gonçalo” e “O Fluminense”, é um motivo de orgu-lho. Eles fizeram uma série de 52 matérias, realmente isso pesou no final. Mas agra-deço a Deus por ter me honrado e estar novamente entre os melhores do Estado. Quero agradecer minha família pelo apoio de sempre, minha namorada pelo incen-tivo, meus amigos que estão sempre me ajudando, meus apoiadores do Grupo Na Jogada, todos os patrocinadores e espe-cialmente para todos aqueles que me aju-daram direta e indiretamente nessa maté-ria, caso de Anderson Mangueira, William Von-Held, Thiago Andrade, Thiago Freitas e Luana Macêdo – comentou, já na expec-tativa para o próximo ano.

- Com certeza vou estar participando ano que vem. A cada ano que passa o prêmio vai ficando mais forte e concorrido, por isso, temos que continuar trabalhando forte para estarmos entre os melhores novamente. As pautas vão surgindo e espero poder estar re-presentando minha cidade novamente aqui no ano que vem – concluiu.

No ano passado, Léo Borges também recebeu o troféu de prata no I Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, na Ca-tegoria Interior. Além dos dois troféus de prata, Léo recebeu a Bola de Ouro, outro importante prêmio do Jornalismo Espor-tivo, em 2007, na sede da Associação Brasileira da Imprensa (ABI). Além disso, em 2010, foi agraciado com a Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cabo Frio, através do vereador Zé Ricardo.

Fotos de William Von-Held

Pelo segundo ano consecutivo, Léo Borges entra na relação dos agraciados com o Prêmio João Saldanha

Léo Borges (o terceiro, da esquerda para a direita), ao lado dos finalistas da categoria interior. A premiação é promovida pela ACERJ e pela ABI