Jornal Nossa Comunidade - abril 2015

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ZONA NORTE / RJ Abr, 15 | 01 0 ed | ano1 Bloco do Barriga é campeão e garante vaga no 1º Grupo do Carnaval 2016 O tradicional Bloco do Barriga recebeu nota máxima em todos os quesitos, levou quatro Estandartes de Ouro para casa, e ainda garantiu a vaga no grupo 3 no próximo desfile. Confira na pág. 3 Grupo de Capoeira Besouro comemora 36 anos O grupo irá comemorar com uma grande festa em Abril. Contra mestre Tininho de- seja manter viva a essência da capoeira na região. Confira na pág. 4 Torneio de pássaros na AMOQ promove encontro entre amigos Para os moradores da comunidade essa é uma grande oportunidade de divul- gar o Quitungo para os bairros vizinhos. Confira na pág.5 COMUNIDADE em foco Estudantes encontram dificuldades para fazer inscrição no FIES Confira na pág.7

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EXPEDIENTE JORNAL NOSSA COMUNIDADE Editora e Jornalista responsável: Luciana Gachet Diretora Comercial: Cláudia Gomes Diagramação e Artes: Giselle Pachêco Tatc – Marketing e Eventos Colaboradores: Reportagens: Carlos Quintino Hugo Noronha Nathalia Oliveira Fotografias: Cláudia Gomes Luciana Gachet Nathalia de Oliveira Comercial: Rafaela Machado Nathalia Oliveira Distribuição: Gratuita no Bairro de Brás de Pina, Complexo do Quitungo, Vila da Penha e adjacências. Publicação: Alliada Comunicação Integrada Ltda ME CNPJ: 19400525/0001-42 Rua Treze de Maio 23, Grupos 1935 à 1937, Centro – Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20031-007 Fale com o Jornal Nossa Comunidade [email protected] Comercial: (21)3049-2008/ 98439-2662/ 7210-3434 [email protected] Curta nossa página: Facebook.com/jornalnossacomunidade

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ZONA NORTE / RJAbr, 15 | 010 ed | ano1

Bloco do Barriga é campeão e garante vaga no 1º Grupo do Carnaval 2016

O tradicional Bloco do Barriga recebeu nota máxima em todos os quesitos, levou quatro Estandartes de Ouro para casa, e ainda garantiu a vaga no grupo 3 no próximo desfile. Confira na pág. 3

Grupo de Capoeira Besouro comemora 36 anos

O grupo irá comemorar com uma grande festa em Abril. Contra mestre Tininho de-seja manter viva a essência da capoeira na região. Confira na pág. 4

Torneio de pássaros na AMOQ promove encontro entre amigos

Para os moradores da comunidade essa é uma grande oportunidade de divul-gar o Quitungo para os bairros vizinhos. Confira na pág.5

COMuNIDADE emfoco

Estudantes encontram dificuldades para fazer inscrição no FIES Confira na pág.7

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BLOCO DO BARRIGA

Ano Colocação Grupo Enredo Carnavalesco

2015 Campeã 2-Bloco Águas de Oxalá

Raphael Ladeira2014 5º lugar 2-Bloco O Mundo em papel

2013 Campeã 3-Bloco O poder das Mãos

2012 7º lugar 2-Bloco Viva e Deixe me Viver

2011 8º lugar 1-Bloco Eu sou da noite não posso negar Elmo Evangelista

2010 4º lugar 1-Bloco De Barriga Cheia Jack Vasconcelos

2009 8° lugar 1-Bloco A Minha Identidade José Nathanael e Elmo Evangelista

2008 6º lugar 1-Bloco A luz do poeta - Candeia

Elmo Evangelista e Sylvio Cunha2007 5° lugar 1-Bloco Ópera negra Linda de Oxum

2006 3º lugar 1-Bloco A festa é nossa e o presente é você

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_Carnavalesco_do_Barriga. Acesso em: 22|03|2015.

Miranda Sabino, presidente do Bloco do Barriga, declara que, ainda está amadurecendo a ideia de se recandidatar ao próximo mandato a frente do Bloco

Foto: Nathalia Oliveira

Bloco do Barriga vence campeonato e garante vaga no 1º Grupo do carnaval 2016A agremiação recebeu nota máxima em todos os quesitos e ainda levou 4 estandartes de ouro.Por: Cláudia Gomes

Eleições No dia 26 de abril haverá eleições

para a gestão do triênio 2015 à 2018 do Bloco do Barriga e acontecerá na Sede do Grêmio Recreativo do Bloco Carnavalesco - GRBC, que fica localizada à Rua Mar Grande nº 332, em Cordovil. As inscrições da Chapa estarão abertas a partir do dia 1 ao dia 14 do mesmo mês. Miranda Sabino é o mais cogitado para con-tinuar no Bloco. Porém, ele ainda não se inscreveu. “Eu fui presidente em 2002, 2003, 2004 e conquistamos os três campeonatos. Depois decidi não concorrer mais. Então o bloco caiu dois anos consecutivos e devido ao clamor popular e voltei em 2012 con-seguindo atingir todos os objetivos chegando ao grupo 1. Mas desta vez, resolvi desistir devido a problemas pessoais embora hajam muitos pedi-dos para eu continuar, ainda estou amadurecendo a ideia.” Desabafa o presidente.

Por conta da impossibilidade do Miranda continuar a frente do Bloco, a comunidade tem se mobili-zado através de abaixo assinado com quase 200 pessoas clamando pela sua permanência. Até o fechamento desta matéria, Miranda Sabino ainda não havia decidido se recandidatar.

Confira a lista das Vitórias do Grupo Carnavalesco do Barriga

A alegria do Mestre-Sala Marco Antonio e

Porta-Estandarte Glaucia Paiva ganhadores do Estandarte de Ouro.

Carro Abre Alas do GRBC, inicia desfile arrancando

aplausos do público.

Expediente Jornal nossa Comunidade

editora e Jornalista responsável: Luciana Gachet - MTB 32.113/RJdiretora ComerCial: Cláudia Gomes diagramação: Giselle Pachêco | Tatc Marketing e Eventos Colaboradores:reportagens: Carlos Quintino | Hugo Noronha | Nathalia OliveiraFotograFias: Cláudia Gomes | Luciana Gachet | Nathalia de OliveiraComerCial: Rafaela Machado | Nathalia Oliveiratiragem: 5 mil exemplaresgráFiCa: News Technology Gráfica e Editora Ltda(21) 3552--0580distribuição: Gratuita no Bairro de Brás de Pina, Com-plexo do Quitungo, Vila da Penha e adjacências.

publiCação: Alliada Comunicação Integrada Ltda ME CNPJ: 19400525/0001-42Rua Treze de Maio 23, Grupos 1935 à 1937, Centro Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20031-007

parCeiros:Associação dos Moradores - AMOQPresidente: Wilson de Freitas DiasVice-Presidente: César Simão (Cesário)Endereço: Praça Lagoa Amorim 46, Brás de Pina - RJTelefone: (21) 2482-7756E-mail: [email protected]

artigos assinados, inFormes publiCitários e anúnCios, são de responsabilidade de seus autores.É expressamente proibida a reprodução parCial ou total do Con-teúdo deste Jornal sem autorização. o Jornal nossa Comunidade tem seus direitos autorais reservados.

Poucas pes-soas possuem c o nhe c im en to sobre a Asso-ciação dos Mo-

radores de sua região, e também não sabem para que serve essa insti-tuição.

A Associação dos Moradores tem como finalidade ser a voz de um bair-ro, comunidade, de uma rua, prédio, vila e etc. A Associação é composto por um grupo de moradores que se reúnem com o objetivo de discutir e expor ideias para o bem de todos, representando os moradores ao Poder Executivo Municipal, levando os problemas estruturais, de segu-rança, educacionais, de saúde, e co-brando providências das autoridades políticas, auxiliando na qualidade de vida dos moradores.

A Amoq – Associação dos Mo-radores do Quitungo já tem sua história. Fundada em 1983, pelo presidente Olegário Dias e seu vice Luis Pereira de Azevedo, a asso-ciação vem cumprindo seu papel na comunidade. Depois disso, passaram

por lá outros moradores presidentes como Dona Marlene, Romildo Pinhei-ro, e ainda era um pequeno galpão.

De 2007 a 2011, assumiu José Agripino com seu Vice César Simão, conhecido como Cesário, que está até hoje na vice-presidência da As-sociação, com o atual presidente Wil-son Freitas, que assumiu em 2 de se-tembro de 2011. Hoje ela fica situada em um galpão maior de uma antiga fábrica de pão e auxilia a comunidade cedendo espaço para diversos proje-tos.

Segundo o vice-presidente Cesário, a Amoq até o início do ano recebia recursos financeiros da enti-dade Ascagel - Associação do Con-selho Gestor de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro para man-ter diversos projetos como as aulas de jiu jitsu, o grupo de Capoeira Be-souro, Time Complexo do Quitungo, aulas de ginastica localizada e para a terceira idade e o grupo de Folclore Zé do Mé, que retorno as suas ativi-dades no próximo mês para as apre-sentações de Festa Junina.

Para que serve a associação de Moradores? Por: Luciana Gachet

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Meu bairro tem HistóriaPor: Cláudia Gomes

Brás de Pina é um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.O bairro está na 63º posição do ranking de melhor da cidade. Fazendo fron-teira com Cordovil, Penha Circular, Vila da Penha, Irajá e Vista Alegre. Tem como ruas principais a Bento Cardoso, Guaporé, Itabira, Avenida Arapogi e Antenor Navarro.

O nome do bairro se deve ao an-tigo proprietário de suas terras, o em-presário português Brás de Pina, que aqui mantinha um engenho de açúcar no século XVIII. As terras da fazenda estendiam-se até às margens da baía da Guanabara, onde era contratador de caça às baleias. Ali Brás de Pina mandou construir o antigo Cais dos Mineiros, para poder escoar tanto os seus açúcares quanto o óleo de ba-leia, usado na iluminação pública.

A modernização do bairro ocorreu no início do século XX, ganhando im-pulso quando foi inaugurada a antiga parada de Brás de Pina da Estrada de Ferro Leopoldina, em 1910. A urbani-zação foi encetada pela Companhia Kosmos Construtora (cujo dono era Guilherme Guinle), que adquiriu as terras do antigo engenho e promoveu o loteamento do terreno, erguendo casas em estilo neocolonial e arbori-zando o novo bairro, que inicialmente foi chamado “Vila Guanabara”, atu-

Brás de PIna

almente Brás de Pina. A igreja da paróquia de Santa Cecília foi con-struída sobre uma colina, sendo a pedra fundamental lançada a 22 de dezembro de 1929.

Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,835 de acordo com pesquisa do IBGE em 2000. Isso significa que o bairro está em um patamar bom considerando a tabela abaixo:

O índice varia de zero até 1, sen-do considerado: • Baixo: Entre 0 e 0,499. • Médio: De 0,500 a 0,799. • Elevado: Igual ou acima de a 0,800.

Brás de Pina Faz parte da XI Região administrativa (Penha) da cidade do Rio de Janeiro. Também fazem parte dessa Região Penha e Penha Circular.

Precedido Por Penha circular

ramal Saracuruna eStação BráS de Pina

Sucedido Por cordovil

Fonte 1: http://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%A1s_de_Pina#cite_note-TABELA-2. Acesso em 25/03/2015.Fonte 2: http://www.wikirio.com.br/IDH_dos_bairros_da_cidade_do_Rio_de_Janeiro

NossoEditorial

Alas das Baianas faz bonito e leva nota máxima com direito a Estandarte de Ouro. Foto: Arquivo pessoal

Bateria do GRBC conquistou com seu ritmo um dos estandartes de Ouro.

NossoDestaque

Cantinho da GraçaQuitanda que vende doces e refrigerantes.Tel: 21 3351-9366Rua Vicente Caneco 144 Loja C, Brás de Pina.

O Bloco Carnavalesco do Bar-riga, mais antigo na Federação dos Blocos, foi o campeão no desfile das Agremiações de 2015 na Estrada In-tendente Magalhães, no Rio de Ja-neiro. Sob o comando do Presidente André Lúcio Sabino, conhecido como Miranda Sabino, o Bloco de Cordovil desfilou no sábado de carnaval com 500 integrantes, e com o enredo Águas de Oxalá, do Carnavalesco Raphael Ladeira, fez bonito ainda garantiu a posição no 1º Grupo em 2016 com nota máxima em todos os quesitos. Além disso, ganhou qua-tro (4) estandartes de ouro nas cate-

gorias: Bateria, Mestre Sala, Porta Estandarte e a Ala das Baianas.

Em entrevista ao Jornal Nossa Comunidade, Miranda Sabino, Presi-dente da Agremiação, disse que essa foi uma importante vitória, pois há uma expectativa muito grande de que, se vencerem o próximo carnaval, o Bloco se transformará uma Escola de Samba podendo participar do Grupo da Série D. “Estamos muitos felizes por esta vitória. Ela nos deixa cada vez mais perto da possibilidade de se torna uma Escola do Grupo de Acesso D.”, afirma o presidente.

Fundação20 de janeiro de 1944 (71 anos)

Cores Azul e branco

Símbolo Barriga

Bairro Cordovil

Presidente André Lúcio Sabino

Presidente de honra Nilza Sabino Cortez

Carnavalesco Raphael Ladeira

Intérprete oficialLuizão - Neilson Tavares

Diretor de carnaval Elmo Evangelista

Diretor de harmonia Elmo Evangelista

Diretor de bateria Mestre Lek

Rainha da bateria Lidiane Lima

Madrinha da bateria Lidiane Lima

Mestre-sala e Porta-estandarte

Paulo Roberto e Glaucia Paiva

Coreógrafo Alex Panico

HISTÓRICO DA CAMPEÃ DE 2015

Bloco Carnavalesco do Barriga

Fotos: FBCERJ - Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro

- Através da parceria com os comer-ciantes da Comunidade constrói um ambiente de lazer como a tradicional festa de São Jorge e a as festas Juni-nas do Grupo Folclórico Zé do Mé. - Disponibiliza declaração de residên-cia para os moradores que necessi-tam.- Realiza a troca de óleo por produtos de limpeza. - Auxilia com parte da despesa do transporte para moradores num eventual falecimento.- Solicitou no Secretaria Especial de Abastecimento e Segurança- SEABS a reformas de tordos blocos da Co-munidade do Quitungo que já vem acontecendo a cada 4 anos. A próxi-ma reforma está prevista para o mês de junho.

Além disso, a Amoq já entrou com dois pedidos no Município para:- O retorno de uma Linha de ônibus - A construção da Clínica da Família -O projeto EDI – Creche para atender crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses.-O projeto Morar Carioca - Visa a construção de conjunto habitacional para os moradores da Comunidade do Quitungo e Mangueirinha.

As eleições da Amoq acontecem a cada 4 anos, e a próxima será no mês de outubro.

O que a Amoq faz pelo seu bairro:

Em meio as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Ja-neiro, nasce o jornal Nossa Comu-nidade, trazendo para si o espírito de pertencimento a comunidade e a essa cidade.

O Jornal Nossa Comunidade é um jornal de bairro, que tem como prin-cipal característica mostrar o que é comum aos olhos da comunidade e é imensamente histórico e cultural aos olhos da sociedade.

A história de uma cidade, de um estado e de um país, é construída através de pequenos acontecimen-tos e costumes locais que nos fazem especiais diante de outras nações. O Rio de Janeiro e suas comunidades carregam dentro de si histórias reais e instigantes de vidas, diversi-dades culturais, diferentes gerações,

evolução humana e tecnológica que o tempo se encarrega de apagar.

Por este motivo, nossa missão é acima de tudo fazer do jornal um ca-nal de conservação da memória lo-cal, contribuindo no registro de refe-rência histórica das comunidades. Além disso, o jornal tem o objetivo de estimular a economia local, através da divulgação do comércio do bairro incentivando o consumo interno na região, gerando emprego e renda.

Esse é o começo de um longo caminho. Que a comunidade dos bairros de Brás de Pina, em especial a Comunidade do Quitungo, Vila da Penha, e demais regiões, nos rece-bam de braços abertos para que a Nossa Comunidade seja a grande estrela deste canal.

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COMuNIDADE emfoco

O Centro Social Esportivo Brasil Cultural (CSEBC) é um projeto de entidade sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, idealizado por Clóvis Silva, o Professor Índio, como é conhecido pelos alunos e mora-dores das comunidades. Ele dedica-se incansavelmente a essas regiões que concentram grande número de

jovens e adolescentes carentes e propensos a terem suas vidas desvia-das por falta de oportunidades.

O projeto tem por objetivo promov-er a profissionalização e a interação social através da prática esportiva, visando o bem estar coletivo através do esporte e das atividades físicas oferecidas gratuitamente.

Centro Social Esportivo busca apoio para manter viva a assistência à comunidade por: Cláudia Gomes

Segundo Clóvis Silva, ele já co-ordena desde 2011 várias atividades, e atende cerca de mais de 1.500 pessoas no Complexo do Quitungo. Aulas gratuitas de natação, voleibol, basquetebol, ginástica localizada, para adultos e alunos da melhor

Festa em comemoração aos 36 anos do Besouro já tem data marcada Organizadores do grupo planejam levar 60 crianças para apresentação no dia do evento. Por: Nathalia Oliveira

O grupo de Capoeira Besouro do Mestre Tininho completará seus 36 anos no dia 10 de abril, mas será no dia 11 do mesmo mês, que o grupo comemorará com a festa que está agitando os alunos do Complexo do Quitungo. De acordo com o mestre os alunos já se preparam para uma apresentação especial no evento. O local ainda está sendo decidido, mas a expectativa para este dia é grande.

O Grupo foi fundado pelo mes-tre Beiçola na Comunidade do Qui-tungo em 1979, e desde então vem ampliando sua trajetória de geração em geração com o intuito de manter viva a cultura da capoeira na região. O sucessor de Beiçola foi o Mestre Quinha que depois de deixar seus ensinamentos, foi para os Estados Unidos a trabalho, mas deixou seu discípulo Tininho, atual mestre, que tem conduzido os 60 alunos, que hoje estão sobre seus cuidados.

As aulas acontecem as terças e quintas - feiras na Associação de mo-

radores do Quitungo - AMOQ. De acordo com o mestre Tin-inho, a ideia do projeto é manter viva a essência da roda “A base da roda de capoeira é: Ordem, Disciplina e a Educação. Isso também é a base da educação de qualquer pessoa, por isso, a grande missão do projeto é continuar tendo como base es-ses princípios e ajudar a formar caráter digno.” Afirma o mestre.

Ainda sobre as aulas, o mes-tre diz que apesar do grande número de jovens na roda, a fal-

ta de verba necessária para manter o projeto de pé, é um problema.

“É muito prazeroso desenvolver um projeto como este, e eu o faço vol-untariamente, mas existem despesas que precisam ser custeadas e nem sempre temos os recurso disponível. A falta de patrocínio pode inclusive, acabar com um projeto tão lindo como é o do Besouro, e são esses projetos que mantêm a comunidade mais unida e que ajudam a formar o futuro de nossos jovens” , desabafa Tininho.

O grupo de capoeira Besouro está em constante renovação por isso para participar não tem limite de idade, qualquer pessoa que queira participar será aceito na roda. Aos interessados em se inscrever para as aulas ou até mesmo queiram patroci-nar basta procurar pelo mestre Tin-inho na Associação dos Moradores do Quitungo.

Prensa Tipográfica resiste ao tempo da tecnologia com Gráfica na ComunidadeGráfica manual completa 39 anos com grande produtividade.Por: Nathalia Oliveira

A indústria Gráfica completou em 2008, 200 anos no Brasil. No mundo, ela foi criada pelo Alemão Johannes Gutenberg como prensa Tipográfica no Século XV, difundindo se pela Eu-ropa logo depois. Na comunidade do Quitungo, o grande responsável por dar continuidade a essa arte é o sen-hor Augusto Ares Costa Barros. Com uma gráfica na entrada do complexo, seu Augusto, como é conhecido, mantém viva os primórdios da prensa Gráfica, contrariando a realidade do mercado e extraindo o sustento da família.

Nascido no estado de Belém do Pará em uma família humilde, Au-gusto é filho de empregada domes-tica que recebeu uma educação téc-nica diferenciada oriunda dos patrões ricos de sua mãe. Ainda criança, es-tudava integralmente a tipografia com poucos momentos reservado a di-versão. Seu primeiro emprego foi na gráfica da editora Globo, onde pode praticar todo o conhecimento que adquiriu durante a infância e formou sua roda de amizade. Sua segunda empresa de atuação foi a gráfica Sevante, onde conseguiu todo o su-porte para abrir sua própria gráfica.

Em uma viagem pelo Rio de Ja-

neiro, a trabalho pela gráfica do Globo, Augusto se apaix-onou pela cidade e resolveu ficar. Começando então sua história na ci-dade maravilhosa. No ano de 1976, o bloco 14 foi o palco do inicio da gráfica, passando depois para a entrada do complexo. Assim, a

gráfica completa 39 anos esse ano com clientes consolidados dentro e fora da comunidade. Grampeador, Guilhotina, Impressora Ninerva - Du-plo Oficio e Oficio, estande de tipo e picotadeira, são instrumento de tra-balho que produzem mil impressões por hora.

Segundo seu Augusto, a tipogra-fia manual é uma arte que precisa se preservada e passada para as próxi-mas gerações. “ Eu aprendi essa téc-nica ainda na infância. Esse tipo de conhecimento ou você aprende ou não aprende. Não tem como enrolar, tem que estar tudo dentro da sua cabeça. É uma arte que precisa ser conhecida pelas próximas gerações mesmo que a internet tenha tomado o espaço no cenário mundial”.

Como é de se pensar, se engana quem acredita que Augusto tenha perdido espaço no mercado com a tecnologia que temos hoje. “Com as grandes gráficas de alta tecno-logia hoje, meu serviço só aumen-tou. Porque ao contrário delas, meu equipamento consegue produzir em grande escala, coisa que as maquinas tecnológicas de hoje não suportam. Com isso os clientes que precisam de grande quantidade de

material sempre me procuram”. Para a comunidade, esse tipo

de serviço é muito proveitoso, pois auxilia o trabalho dos outros comerci-antes com a impressão da papelada necessária para o funcionamento dos comércios da região.

onatos são realizadas no Campo do Aliança, localizado na própria comu-nidade.

Diante da eminente dificuldade enfrentada para manter viva as ativi-dades esportivas, o professor Clóvis chama as pessoas interessadas no incentivo ao esporte nas comuni-dades, à prática de doações. Serão aceitos todos os tipos de doações que venha ao encontro da necessi-dade das categorias atuantes na co-munidade.

Se você deseja colaborar, fale conosco. Enviaremos as instruções de como doar ou se preferir seja um patrocinador do time Complexo do Quitungo. Contate-nos através do e-mail: [email protected].

Como patrocinador você terá a sua marca associada a um projeto que traz vida a comunidade. Como doador você terá seu nome na próxi-ma edição do Jornal Nossa Comuni-dade.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, ocorrido no domingo, dia 8 de março, a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SECT) iluminou com a cor lilás as oito Naves do Conhecimento situadas nas zonas Norte e Oeste da cidade. A iluminação especial é uma parceria da SECT com a Rioluz e enfeitará, até o final deste mês, as Naves de Santa Cruz, Padre Miguel, Vila Aliança (Bangu), Madureira, Penha, Irajá, Nova Brasília (Complexo do Alemão) e Triagem.

As Naves do Conhecimento são polos de inclusão digital, que permite acesso a internet, cursos, criações artísticas, culturais e sociais.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro

Naves do conhecimentorecebem luz especial lilás em homenagem às mulheres

Time Complexo do Quitungo no jogo contra o time Sapo de Camará, pela Taça das Favelas 2015, em Bangu. Foto: Luciana Gachet

Torneio de pássaros na Amoq promove encontro entre amigosCompetição já virou tradição no bairro e recebe pessoas de todo Rio de Janeiro. Por: Nathalia Oliveira

No dia 14 de março, a equipe do Jornal Nossa Comunidade esteve no tradicional torneio de pássaros que acontece na Associação de Mora-dores da Comunidade do Quitungo (Amoq), na Praça Lagoa Mirim, em Brás de Pina. As competições acon-tecem todos os sábados a partir das 9hs da manhã na Associação, mas ela se estende no Bairro da Praça Seca aos domingos e é uma parceria da AMOQ com o Clube do Curió Enca-pado.

O evento tem a supervisão do mo-rador Choquim, organizador dos tor-neios. E para que os pássaros possam participar das competições é preciso que a competição seja legalizada e com o acompanhamento dos órgãos competentes responsável pela a fis-calização. “Nós temos muito cuidado para que todo o processo seja legali-

zado e dentro da lei. Nosso Clube é registrado e os donos de passarinho tem a permissão do IBAMA e do INEA para que possa submeter seu animal de estimação a competição. Todas as aves tem o anilho com ca-dastro e o número de identificação, registro nos órgãos e nome próprio.”, afirma Choquim.

Os torneios na Amoq ocorrem apenas entre as aves chamadas de Coleiros, também conhecido como Coleiro Tuí Tuí, Coleirinho, Coleir-inha, Papa Capim e Papa Arroz, mas, em outras competições é comum se aves como o curió, trinca ferro entre outras. A disputa entre os pássaros limitam-se ao canto, ou seja, a ave que mais cantar pelo maior tempo sem parar, é o vencedor. Foi o que ac-onteceu com o selvagem pássaro do morador conhecido como Sena, que foi um vencedor da competição com 84 canto e falou da sua experiência nas competições “Há 30 anos eu participo do campeonato, é um hobby que eu tenho desde criança. Cresci nesse mundo de criação de pas-sarinhos e tomei paixão pela prática. Ganhar sempre é muito prazeroso e competir é melhor ainda.”, afirmou o passarinheiro.

A disputaChoquim explica que a com-

petição é realizada de forma passiva e organizada. “Todos os competi-dores chegam bem cedo e expõem

seus passarinhos nas gaiolas. Em seguida eles preenchem uma ficha com seus dados e do passarinho, assim eu consigo ter o controle de quem está concorrendo para depois contabilizarmos os resultados sem nenhum tipo de erro”. Esclarece o or-ganizador.

Para começar a disputa, é necessário um processo prático e or-ganizado. As gaiolas são colocadas em roda e divididas em duas partes para facilitar a contagem dos can-tos. Os competidores contabilizam o canto do concorrente, nunca do próp-rio pássaro, evitando maiores prob-lemas ao final da competição. Feito isso, o cronometro é disparado. O competidor com o auxilio de um reló-gio marcador, contabiliza os cantos. O animal que conseguir um número maior de canto nesse espaço de tem-po vence. Ganha os cinco melhores, mas apenas o primeiro lugar leva o maior troféu.

Para os moradores da comuni-dade essa é uma grande oportuni-dade de divulgar o Quitungo para os bairros vizinhos. Luis Carlos Fer-reira, mais conhecido como Fuinha, é morador do local desde criança. Ele explica a importância deste tipo de competição dentro da comunidade. “O torneio é legal porque pessoas de fora que não conhecem o Quitungo, pode vir, participar do evento e ainda ficar por dentro da nossa história e do dia-a-dia das pessoas da comuni-

dade. O bom também é que acontece uma confraternização logo depois da competição, isso ajuda a fortalecer ainda mais a relação dos donos de passarinhos.” Afirma o morador.

Para participar da competição basta comparecer ao estabelecimen-to, procurar ao Choquie e se inscrev-er. Lembrando que a inscrição só é válida para quem é proprietário legal do pássaro que irá competir.

Fotos: Cláudia Gomes

Fotos: Cláudia Gomes

idade, e ainda, a escolinha de futebol, formada por crianças e jovens de 6 à 18 anos, que formam o time do Com-plexo do Quitungo. O time já participa de várias competições, como a Taça das Favelas, promovido pela CUFA, um importante evento reconhecido na cidade do Rio de Janeiro.

O trabalho vem dando resultado. “Com as aulas de ginástica localiza-da que eu aplico aos sábados, tenho visto a melhora no desempenho da força física e na resistência muscular, o que melhora a qualidade de vida principalmente das senhoras que participam. No caso dos atletas, eu trabalho para que eles possam ser vistos em várias competições pela cidade”, afirma o professor.

Ainda de acordo com o profes-sor as atividades tem seguido com os seus próprios recursos, contando apenas com o apoio apenas da Asso-ciação dos Moradores do Quitungo - Amoq, que o auxilia com transportes nos casos de competições fora do bairro. As aulas, treinos e campe-

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Estudo realizado durante três dé-cadas comprova impacto positivo da amamentação. Ações do Ministério da Saúde, como a Campanha Na-cional de Amamentação, incentiva o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê.

Se os efeitos imediatos da ama-mentação sobre a saúde e o desen-volvimento dos bebês já é reconheci-do – oferecendo proteção a doenças como diarreia, infecções respiratóri-as e alergias, além de reduzir o risco

de hipertensão, colesterol alto, dia-betes e obesidade –, os impactos em longo prazo acabam de ser revelados por uma pesquisa inédita, realizada por pesquisadores da Universidade de Pelotas, que acompanhou 3,5 mil recém-nascidos durante mais de três décadas. Segundo a publicação, uma criança amamentada por pelo menos um ano obteve, aos trinta anos, qua-tro pontos a mais de QI e acréscimo de R$ 349 na renda média.

O estudo, realizado desde 1982,

comprova que, quanto mais dura-douro o período de amamentação na infância, maiores os níveis de inteligência e renda média na vida adulta até os 30 anos. É o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. O es-tudo foi publicado no dia 18 de março pela The Lancet, uma das publi-cações científicas mais importantes do mundo.

Outra questão inédita do estudo é mostrar que, no Brasil, os níveis de amamentação estão distribuídos de forma homogênea entre diferentes classes sociais, não sendo mais fre-quente entre mulheres com maior renda e escolaridade. Para a reali-zação da pesquisa, os responsáveis pelo estudo, Cesar Victora e Ber-nardo Horta, da Universidade Fed-eral de Pelotas (UFPel), contaram com financiamento do Ministério da Saúde e de entidades como o CNPQ, a FAPERGS, a Wellcome Trust e o International Development Research Center, do Canadá.

“O papel do Ministério da Saúde com a promoção de campanhas edu-cativas e outras ações desenvolvidas a nível nacional, inclusive com o es-

tímulo a adoção da iniciativa Hospi-tal Amigo da Criança e da criação dos bancos de leite, é fundamental nesse processo. Isso se transforma em algo concreto que é o aumento da prevalência de amamentação no Brasil, reconhecido, inclusive, fora do país”, comenta o pesquisador Ber-nardo Horta.

Os efeitos benéficos da amamen-tação, como o impacto direto na in-teligência, são explicados pela pre-sença de ácidos-graxos saturados de cadeia longa no leite materno, essenciais para o desenvolvimento do cérebro.

Em 2008, 41% das mães brasilei-ras amamentavam exclusivamente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na elaboração de novo estudo e, observando a tendência de crescimento, estima um aumento, nos últimos sete anos, de 10,2% no número de crianças sendo amamentadas exclusivamente até seis meses. Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Mais do que é evitado pela vacinação ou pelo saneamento básico, segundo a OMS.

“Os programas que temos desen-volvido ao longo desses anos tem fei-to a diferença em relação ao aumento da prevalência de aleitamento mater-

Pesquisa inédita revela que amamentação pode aumentar inteligência Por. Luciana Gachet

Vacinação contra HPV tem mu-danças em 2015 e abrange adoles-centes e mulheres com HIV positivas

Já foram vacinadas mais de 14 mil meninas em duas semanas de cam-panha

A campanha de vacinação Inici-ada no dia 2 de março, a Secretaria Municipal de Saúde já imunizou mais de 14 mil meninas de 9 a 11 anos

contra o HPV. O vírus é o principal re-sponsável pela ocorrência de câncer de colo do útero.

A meta da Secretaria Municipal de Saúde nesta nova Campanha de Vacinação contra o HPV é imunizar 106 mil meninas na faixa etária indi-cada. O total de doses aplicadas até agora corresponde a uma cobertura de 11,1% da população alvo.

O que ela previne?A vacina previne contra qua-

tro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero. A vacina para prevenção da doença é segura e tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não tiveram nenhum con-tato com o vírus. Cada menina deve tomar ao todo três doses da vacina,

Vacinação contra HPV abrange mulheres eadolescentes HIV positivas Já foram vacinadas mais de 14 mil meninas em duas semanas de campanhaPor:Luciana Gachet

Ter uma pele bonita e saudável é mais fácil do que você imagina Por Claudia Gomes

sendo a segunda seis meses depois da primeira e a terceira, de reforço, cinco anos após.

As meninas de 12 a 13 anos de idade que não foram vacinadas em 2014 também devem ir às unidades de saúde para receber a primeira ou a segunda dose do imunizante, con-forme caderneta ou comprovante de vacinação.

Este ano a vacina contra o HPV é voltada ainda para adolescentes e mulheres HIV positivas de 14 a 26 anos de idade, mediante apresen-tação de declaração feita por seu médico.

A vacina está disponível em todas as unidades da clínica da família e centros municipais de saúde, de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 17h.Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

no. Os impactos positivos mostrados pela pesquisa da Universidade de Pelotas são mais um motivo para o investimento contínuo do Ministério da Saúde, pensando no desenvolvi-mento pleno das crianças durante a vida.”, afirma o coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

Em 2012, o Brasil alcançou a meta 4 do Objetivos do Milênio, de redução da mortalidade na infância - menores que 5 anos -, três anos antes do pra-zo estabelecido pela ONU e com um dos melhores resultados do mundo, diminuição de 77%.Fonte: Portal da Saúde

Cada tipo de pele precisa de cui-dados para se manter saudável, e não é necessário gastar muito tempo para ter a tão sonhada pele de bone-ca, afirmam os profissionais da área de beleza.

Segundo Patricia Gachet, Consul-tora de beleza de uma empresa mul-tinacional americana, antes de tudo é preciso entender o tipo de pele e cuidar diariamente utilizando produ-tos específicos de acordo com a ne-cessidade.

Ela ressalta que cuidar da pele leva o mesmo tempo que escovar os dentes, e deve ser incluído no seu ritual diário de higiene pela manhã e a noite. ” Cuidar da pele não é só pas-sar protetor solar ou antirrugas, mas utilizar o passo a passo de acordo com cada fabricante: limpar, tonificar, esfoliar, hidratar e proteger do sol, principalmente se a pele for oleosa e com acne. Hoje em dia a principal preocupação no mundo da beleza é

ter uma pele saudável. A partir daí, a maquiagem só vai realçar o que já é bonito, seja qual for o tipo e o tom da pele. A maquiagem deve ser usada para realçar o rosto e não para es-conder uma pele mal tratada. Traba-lho com venda de maquiagem e cui-dados com a pele, por isso oriento as minhas clientes a importância desse cuidado seja em qualquer idade.”, diz a consultora.

Um alerta é sobre o cuidado em retirar a maquiagem com demaqui-lante antes de dormir. Um sabonete comum, não é capaz de retirar todo o produto do rosto e dos olhos. Esse é um dos principais erros para quem deseja ter uma pele saudável.

Outros tratamentos estéticos tam-bém podem ser realizados, como uso de ácidos, peeling de cristal, botox e et. É sempre importante também ser acompanhado por um dermatologista que ajudará no tratamento da pele, caso seja necessário.

PELE NORMAL- Brilho natural e saudável- Poros pouco visível- Aparência lisa e aveludada- Oleosidade equilibrada- Espessura média

Descubraqual seu

tipo de pele:

PELE SECA- Opaca/ sem brilho- Poros não visíveis- Descasca facilmente- Sensação de “repuxamento” após o banho- Espessura fina e áspera

PELE OLEOSA- Excesso de brilho em todo o rosto- Poros dilatados- Cravos e acne- Sensação de desconforto- Espessura grossa e irregular

PELE MISTA- Oleosidade e brilho mais concentrado na Zona T( testa, nariz e queixo) e demais partes secas ou normais.- Poros dilatados na zona T- Acne ocasional

Comunidade do Quitungo recebeu em março a Mega Feira do Brás

Quem já foi a São Paulo cer-tamente visitou a famosa Feira da Madrugada do Brás, e se não visi-tou, ao menos ouviu falar devido a sua fama na cidade. Isso porque, a feira conta com uma variedade mui-to grande de produtos com preços baixos.

O sucesso em vendas fez com que a feira chegasse ao Rio de Janei-ro, mais especificamente nos bairros mais carentes da cidade, como Re-alengo e Campo Grande, e em mar-ço, a Mega Feira do Brás chegou à Comunidade do Quitungo onde ficou

exposta nos dias 13,14 e 15, na Rua Minduri, ao lado do Colégio Miguel Gustavo.

Produtos como roupas, calçados e acessórios, que geralmente são comercializados no atacado e no varejo, estavam em destaques com preços mais acessíveis a população. Os valores variavam entre R$ 10,00 para blusas, bolsas por R$ 35,00, para as mais sofisticadas, além de outros itens como óculos, relógios e cintos também estavam com preços bem atrativos.

Antônia Gomes, 37 anos, é mo-radora do bairro há sete anos apro-vou a iniciativa. Ela disse que a feira é uma ótima oportunidade para a comunidade adquirir produtos com preços mais acessíveis “Eu gostei muito da feira por causa do preço e da qualidade do produto. Eu comprei uma bermuda, duas blusas e um reló-gio e paguei apenas R$ 65,00. Nor-malmente eu não pagaria esse valor se tivesse comprado em uma loja no shopping, por exemplo” , afirma a mo-radora.

Em entrevista ao Jornal Nossa Comunidade, Junior Carlos, organi-zador do evento, contou que muitos produtos vêm direto do fabricante, isso facilita a composição deste preço mais em conta. Carlos explicou ainda, como é feita a organização da feira: “Nós reunimos feirantes e antes de viajarmos, dividimos os gastos e fretamos um ônibus. Quanto a hos-pedagem, nós alugamos um aparta-mento e dividimos o lugar ou as igre-jas da região sedem seus salões de festas para passarmos a noite. Nesta Feira por exemplo, temos pelo menos sete pessoas alocadas na Igreja San-to Antonio”, diz o organizador.

A Mega Feira do Brás contou ainda com o apoio da Associação de Moradores do Quitungo (AMOQ) e de acordo com o Cezário Simão, vice-presidente da Associação, a feira re-torna ao bairro ainda este ano para as festas de Santo Antônio, em Junho.

Foto. Nathalia Oliveira - JNComunidade

Durante três dias moradores aproveitaram os preços baixos da famosa feira de São Paulo.Por: Nathalia Oliveira

O ano mal começou e muitos alu-nos do ensino superior já estão en-contrando problemas com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). O jornal Nossa Comunidade conversou com Pedro Ícaro Costa, aluno de 2º perío-do do curso de Jornalismo de uma instituição cadastrada no programa. Pedro relata que o site divulga uma mensagem afirmando que todas as vagas foram esgotadas e o cadas-tro não teve prosseguimento. Após o insucesso, o jovem comunicou à faculdade que estava encontrando

dificuldades. O jovem foi orientado a continuar tentando a inscrição pelo site. O prazo se encerra no dia 30 de abril. O estudante afirmou que vai continuar tentando até a data limite. Caso não consiga, voltará a entrar em contato com a instituição de en-sino e ver quais medidas serão toma-das. Não havendo um acordo mútuo entre as partes, o aluno afirma que irá aguardar o início do segundo se-mestre.

De acordo com o MEC, nesta edição de 2015, o FIES registrou um pico no sistema de 57 mil aces-

Estudantes encontram dificuldades para fazer inscrição no FIES no primeiro semestre de 2015 O prazo para solicitar novos financiamentos e renovar contratos até 30 de abril. Por: Hugo Noronha

sos simultâneos. No ano passado, o máximo foram 10 mil acessos simul-tâneos. O sistema registrou 1,2 mil acessos diários.

O prazo para solicitar novos fi-nanciamentos e renovar contratos vai até o dia 30 de abril. Os alu-nos que continuam encontrando dificuldades com o cadastro no Fies, um serviço telefônico está sendo disponibilizado pelo núme-ro 0800-61661.

Page 5: Jornal Nossa Comunidade - abril 2015

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Um litro de óleo de cozinha descartado no esgoto pode contami-nar até um milhão de litros de água. Faça a sua parte: armazene o óleo usado em uma garrafa e entregue em um posto de coleta. Óleo de coz-inha usado e reciclado gera produtos como: sabão, glicerina, detergente, tintas, ração para animais e biodies-el. É fonte de renda para diversas famílias e protege rios e lagos.

Quem quiser descartar o óleo deve mandar e-mail para Secretaria Estadual do Ambiente: [email protected] ou ligar para o telefone (21) 2334-5902. De acordo com o lo-cal da residência e com a quantidade de óleo, um atendente direciona para uma empresa coletora.

Fonte: ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)

Dica Sustentável

Óleo de cozinha x

água

O Centro Cultural Beneficente de Formação Esportiva Revelação e o Centro Social Esportivo Brasil Cultural estão prestes a dar inicio a Copa das Comunidades Revelação, no Complexo do Quitungo, em Brás de Pina, com um movimento de as-sistências social paralelo, que com do apoio da Associação de Mora-dores do Quitungo (AMOQ), promete integrar as Comunidades envolvidas através da prestação dos serviços gratuitos de: corte de cabelo, teste de glicose, entre outro. O atendi-mento será feito nas Instalações da AMOQ.

Em entrevista ao Jornal Nossa Comunidade o professor Clóvis Silva, conhecido como Índio, presidente do Centro Social Esportivo Brasil Cultur-al e um dos idealizadores do projeto, falou sobre o objetivo do evento e revelou que já tem olheiro com pre-sença confirmada nos jogos. “Que-remos dar aos jovens das favelas, uma oportunidade de serem vistos no futebol. Por isso, convidamos um olheiro do Inter de Milão, que obser-vará o desempenho dos jogadores. Além disso, o nosso intuito é formar cidadãos.”, afirmou o professor.

O Campeonato está previsto para começar no dia 02 de maio, das 8hs às 16hs. Participarão do torneiro, 16 comunidades com 22 atletas em cada time. As escolhas dos atletas estão sendo feitas pelos respon-sáveis do torneio, Wellington Vicente e pelo professor Índio. As comuni-dades participantes são: Barbante, Tavares Bastos, Fazendinha de Inhaúma, Barreira do Vasco, Cha-padão, Complexo do Alemão, Pedrei-ra, Jorge Turco, Acari, Parada de Lu-cas, Palmeirinha de Honório Gurgel, Para Pedro, Proença Rosa B. Filho, Cajueiro de Madureira e Serrinha de Madureira.

As equipes serão divididas em quatro (4) grupos, com quatro (4) equipes cada. Jogando entre si em partida únicas, com equipes do seu grupo. Classificando duas (2) equi-pes com maior número de pontos de sua chave. Os jogos da primeira fase estão todos previstos para o campo do Aliança, na Praça Lagoa Mirim s/n, no Quitungo, próximo ao Faetec Quitungo. A 2ª fase será realizada, em jogos únicos de mata-mata com a seguinte forma de classificação. 1x8. 2x7. 3x6. 4x5. Segundo, o professor Índio, os jogos desta fase e das pos-teriores poderão acontecer no está-dio do Olaria, na Rua Bariri.

Início da Copa das Comunidades Revelação gera expectativa no Quitungo Por: Carlos Quintino e Hugo Noronha

Os organizadores garantem que os olhos de Milão estarão sobre este campeonato.

Você sabe o que significa a logo das Olimpíadas 2016?

A prefeitura do Rio de Janeiro oficializará dois feriados no período da maior competição esportiva do planeta, que será realizada na cidade. Os dias de folga vão ser 5 de agosto e 18 do mesmo mês. No primeiro por causa da cerimônia de abertura, no Maracanã e no segundo porque haverá um prova de triatlo em que várias vias de diversos bairros estarão fechadas. Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro /O Globo

Prefeitura decretará dois feriados durante as Olimpíadas Por: Carlos Quintino

O que é: Três Pessoas ligadas por pés e mãos, formando perfil que evoca as curvas do Pão e Açucar.O que significa: Retrata a união entre atletas e povos. “ É uma marca essencialmente humana”, diz o criador Fred Gelli, da agências Tátil.