Jornal Oficina Brasil - Janeiro 2015

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ANO XXV NÚMERO 287 JANEIRO 2015 Avaliação do Reparador Renault Duster é analisado por reparadores independentes. Pág. 70 Lançamento Lancer John Easton celebra o fim do modelo esportivo. Pág. 46 Em breve na sua oficina Saveiro Cross cabine dupla oferece muita tecnologia e espaço para até cinco ocupantes. Pág. 54 Especial Ricardo Cramer dos Santos é o melhor reparador do Brasil

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Jornal Oficina Brasil - Janeiro 2015

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ANO XXV NÚMERO 287 JANEIRO 2015

Avaliação do ReparadorRenault Duster é analisado por reparadores independentes. Pág. 70

LançamentoLancer John Easton celebra o fi m do modelo esportivo. Pág. 46

Em breve na sua ofi cina

Saveiro Cross cabine dupla oferece muita tecnologia e espaço para até cinco ocupantes. Pág. 54

EspecialRicardo Cramer dos Santos é o melhor reparador do Brasil

DADOS DESTA EDIÇÃO

• Tiragem: 59 mil exemplares• Distribuição nos Correios: 57.971 (até o fechamento desta edição)

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2º. Registro no Mídia Dados 2013 como o maior veículo do segmento do País;

3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2013 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não

revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio);

4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores;

5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta;

6º. Certifi cado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do

trabalho fi que aquém das expectativas do investidor;

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Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de

marketing direto para comunicação dirigida ao segmento

profi ssional de reparação de veículos. Circulando no mercado

brasileiro há 24 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o

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possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal

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COMERCIAL:ÁREA CORPORATE (NACIONAL) Gerente de Atendimento: Ernesto de SouzaExecutivos de Contas: Beatriz Lubianco Nascimentoe Carlos Souza

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FINANCEIROGerente: Junio do NascimentoCoordenadora: Mariana TarregaAssistente: Rodrigo Castro

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CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITORValdirene Fideles / Renata Souza

PRODUÇÃO GRÁFICA:J1 Agência Digital

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO:D´ARTHY Editora e Gráfi ca Ltda.

:: Expediente :: Editorial

Aparício Torelly fi cou famoso ao se autoproclamar “Barão de Itararé” em referência a uma batalha que nunca ocorreu nos anos 1930 na cidade paulista. Dono de um humor inteligente e perspicaz foi um dos mais combativos críticos ao Estado Novo (1937-1945) sendo preso inúmeras vezes por conta disso.

Conta Graciliano Ramos, em seu livro Memórias do Cárcere, que o célebre Barão desenvolveu um método para avaliar as situações em que se encontravam os presos e as possíveis consequências de cada uma delas. Este método consistia em dividir o problema em duas pro-babilidades e sempre começava com “das duas, uma”. Assim, ele projetava a situação dos presos: “das duas, uma: ou permaneceremos presos ou seremos soltos. Se continuarmos presos podemos ser alimentados ou não, se formos alimentados po-demos sobreviver por mais tempo e se não formos poderemos dar mais trabalho” e assim sucessivamente.

Além de entreter com sagaci-dade os demais presos políticos, este exercício também ajudava-o a manter a sanidade mental e ilustrar algumas das contradições da situa-ção em que se encontrava.

Usando da mesma lógica do Ba-rão de Itararé podemos analisar o ano que começa pelo mesmo método: das duas, uma: ou o ano vai ser péssimo ou vai ser bom. Se for péssimo ou os clientes não vão mais reparar seus carros ou só vão andar de ônibus, e assim sucessivamente.

Não temos dúvidas de que o curso do ano será bastante complexo do ponto de vista econômico, com evidentes impactos sociais em função dos ajustes que precisam ser feitos em tarifas, impostos e gastos públicos e as

recentes entrevistas dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento não deixam dúvidas sobre o caminho a ser seguido.

Felizmente, e sem nenhuma inclinação político-partidária, o Brasil conta com instituições sólidas e maduras em vários campos e as mu-danças que devem vir não repetirão por aqui os sustos que passamos entre 1986 e 1994.

Para o mercado de reposição independente, mantidas as mesmas condições conjunturais de outros momentos de crise, a expectativa é

que haja uma alteração no perfi l dos serviços realizados nas ofi cinas, seja pela postergação dos serviços não essenciais, seja pelo aumento do po-der de barganha do consumidor em tempo de orçamentos mais restritos, mas o estoque reparável de veículos, aqueles carros que estão disponíveis para reparação na rede indepen-dente, aumentou com o ingresso do contingente de carros emplacados entre 2010 e 2013.

A tecnologia trouxe mais dura-bilidade aos carros e com isso um aumento no ciclo de troca de algu-mas peças, mas este fator pode ser compensado pelo volume maior de carros em circulação. Nesta equação de menos serviços por carro e mais

carros em circulação só terão resultados positivos aqueles que enten-derem e atenderem o cliente e se adaptarem ao ciclo econômico que teremos que enfrentar, pois em tempo de crise há quem chore e quem venda lenço. De que lado você pretende fi car?

Marcelo GabrielDiretor

Este impresso é resultado da parceria entre Ofi cina Brasil do Grupo Germinal e D´ARTHY Gráfi ca, empresas compro-meti das com o meio-ambiente e com a sustentabilidade do planeta. O selo FSC é garanti a de que o papel uti lizado nesta obra provém de manejo fl orestal responsável.

Um ano de expectativas contraditórias ou em tempo de crise há quem chore e quem venda lenços

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EXPEDIENTE / EDITORIAL 3Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

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SOLICITAÇÕESAssinaturas....................................................127 Alterações de cadastro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .192O u t r a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 8Total..................................................397Dados referentes ao período de 1/12 à 31/12/2014

EM FOCOÚltimas notícias do setor.

EVENTOFATEC ganha competição de efi ciência energética.

AAPEX 2014

Confraternização da Josecar.

OFICINA DE CORRIDANovos motores para a F1600.

ESPECIALGP Motorcraft elege o melhor reparador.

ENTREVISTARede ECOCAR.

LANÇAMENTOLancer John Easton, da Mitsubishi.

GUIA DE OFICINASAs novas ofi cinas do mês.

EM BREVE NA SUA OFICINASaveiro Cross cabine dupla.

CHÃO DA OFICINAConheça a Ofi cina Bavária, referência.

DUAS RODASDiagnósticos da Bobina de ignição.

REPARADOR DIESELVálvula EGR em motores diesel diminui a emissão de poluentes.

TÉCNICASHumberto Manavella

Válter Ravagnani

AVALIAÇÃO DO REPARADORRenault Duster.

GUIA DE COMPRASOs melhores fornecedores para ofi cinas.

DIRETO DO FÓRUMOs casos que mais se destacaram no mês.

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DO FUNDO DO BAÚ:

Monza Classic SE

Conheça um pouco da história desta oficina especializada na manutenção de veículos BMW, com mais de quarenta anos de tradição no mercado

CHÃO DA OFICINAOfi cina Bavária

A rede de ofi cinas da Tecnomotor, utiliza de seus conhecimentos p a r a o f e r e c e r p a l e s t r a s , treinamentos e equipamentos, e assim benefi ciar o reparador.

ENTREVISTARede Ecocar

ÍNDICE 4 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brENTREVISTA

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Comum em motores a gasolina, válvula EGR também equipa os modernos motores a diesel. Conheça suas características e problemas mais comuns

REPARADOR DIESELVálvula EGR

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Centro de Distribuição

OUTRAS LOCALIDADES LIGUE:(61) 3246 9989(62) 3412 9999(41) 3012 9969(48) 4052 9460(51) 3103 0039(67) 4062 7079

(71) 3512 0037(65) 4052 9139(63) 3026 0120(81) 4062 8099(83) 4062 9197(68) 4062 1735

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Durante a programação da Le Mans 6h de São Paulo, que aconteceu

no Autódromo de Interlagos no dia 28 de novembro, foi apresentado um seminário so-bre soluções de tecnologia no setor automotivo, que se deu em parceria com a British Telecon (BT). Com o nome de II CIO Automotive Sector Summit, teve a mediação de Claudio Martins, gerente de desenvol-vimento de negócios da BT e ex-CEO de empresas do setor automotivo como a General Motors e a Magneti Marelli.

O II CIO Automotive Sector Summit contou com especia-

listas do setor automotivo e de tecnologia para discutir solu-ções para os próximos anos.

“2015 será um ano de muitos desafios para o setor automo-tivo. A indústria presenciará a abertura de muitas fábricas, como a da br itânica Jaguar Land Rover. Assim, a perspec-tiva é de aumento da produção” disse Claudio Martins.

Gareth Moore, o Cônsul Br it ân ico Adjunto em São Paulo, disse que “O mercado automotivo do Brasil é enorme e a abertura iminente da fábrica da Jaguar Land Rover por aqui fará com que as oportunidades cresçam ainda mais.”

Soluções de tecnologia no setor automotivo foram debatidas em seminárioII CIO Automotive Sector Summit fez parte da programação da Le Mans 6h de São Paulo, analisou que em 2015 haverá aumento de produção com a chegada de novas fábricas

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O seminário observou que 2015 terá oportunidades no setor automotivo

EM FOCO 6 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

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O novo ‘queridinho’ da Troller é o Novo T4, o utilitár io off-road

de nova geração somou 369 unidades no varejo, registran-do sucessivos ganhos mensais, suas vendas avançaram mais de 90% no encerramento do ano. Este crescimento registra 91% em comparação com as vendas do modelo anterior no mesmo período de 2013.

“As vendas da Troller quase dobraram de volume com o lan-çamento do Novo T4, vendido desde agosto deste ano”, ressal-ta Wilson Vasconcellos, gerente de vendas da marca brasileira.

PRODUÇÃO ACELERADA

Segundo a empresa, a fábri-ca em Horizonte, no Ceará, está acelerando o ritmo de produção para atender o mercado. Ela foi totalmente modernizada para atender à produção do novo ve-ículo. A transformação incluiu novos sistemas de estamparia e montagem da car rocer ia , além de controles de qualidade aprimorados.

“Em outubro a produção do novo T4 atingiu o recorde de 226 unidades. Ela vem evo-luindo de forma constante para

suprir a demanda em todo o Brasil. O Nordeste e o interior de São Paulo, onde o off-road é muito praticado, são regiões de destaque nas vendas”, diz Alexandre Fontes, supervisor de Vendas da Troller.

NOVO MESMO

O Troller T4 2015 é um ve-ículo totalmente novo. Conta com um motor 3.2 Turbodiesel mais potente, de 200 cv, e câm-bio de seis velocidades que ga-rantem um desempenho robusto e econômico para enfrentar todos os tipos de terreno.

O novo carro chefe da Troller registra quase o dobro de crescimento, comparado a 2013 Foram 369 unidades vendidas no varejo, o que demonstra que o novo modelo, T4 2015, está muito mais aceito pelos consumidores. O veículo não mudou só no visual, mas também na mecânica, recebendo motor 3.2 Turbodiesel de 200 cv

A Troller garante o desempenho e a economia para todos os terrenos

8 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015 11:08:52

A Mann-Filter, a maior fa-bricante de filtros do mundo, lança neste mês quatro modelos de fi ltros no mercado. Os produ-tos chegam para complementar o portfólio, atendendo as especi-fi cações técnicas dos fabricantes de veículos. As novidades são: fi ltro WK 954/1, fi ltro blindado do combustível para caminhões Ford

e Volkswagen; CU 22018, fi ltro de cabine para caminhões VW; CU 4466, também fi ltro de cabine para caminhões Iveco; e o WK 842/9, filtro blindado do combustível para caminhões Volkswagen.

Para mais informações sobre os produtos no site www.mann-hummel.com.br, no catálogo online.

Mann-Filter lança fi ltros para linha pesada

Novos GPSs automotivos da Garmin Brasil possuem mapas grátis

A Garmin Brasil, líder global em navegação por satélite, apresentou dois novos

GPSs automotivos para o merca-do nacional. Os modelos nüvi® 2659LM e 2759LM fazem parte de uma série avançada de siste-ma que, com o uso do aplicativo Smartphone Link, se conectam a smarphones com sistema IOS ou Android para oferecerem dados e informações mais precisas e em tempo real sobre trânsito e conges-tionamentos. Além disso, os GPSs já vêm pré-recarregados com mapa detalhado City Navigator Brazil, com cobertura em mais de 5.590 cidades e atualizações gratuitas vitalícias de mapas.

O nüvi 2659LM e o 2759LM estão qualificados para receber atualizações de trânsito gratuitas durante toda a vida útil do aparelho.

Esse serviço está disponível para 45 cidades no Brasil. Além disso, eles também contam com Bluetooth® para chamadas em viva voz, alerta de radares e acesso aos pontos de

interesse do Foursquare, tornando mais fácil a navegação e com pos-sibilidade de realizar check-in e checar informações detalhadas do estabelecimento.

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Empresa disponibiliza novos modelos para atender às demandas

Novo Garmin nüvi® 2759LM

10 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

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A TMD Friction do Brasil disponibilizou para o mercado nacional de

reposição e com a referência Cobreq N-1272, novas pastilhas de freio dianteiro para modelos Hyundai e Kia produzidos de 2012 em diante. Na Kia, o pro-duto é para o modelo Cerato 1.6 16V, enquanto na Hyundai são cinco modelos: Elantra 1.8 16V, Elantra 2.0 16V, i30 1.6 16V (foto), i30 1.8 16V e Santa Fé 3.3 V6 4x4.

As pastilhas agora lançadas são complementos de itens para os modelos destes dois fabri-cantes, já que, recentemente, a TMD/Cobreq colocou no mercado de reposição pastilhas traseiras do Hyundai Santa Fé 2.4 16V 4x4, Santa Fé 2.7 16V 4x4 e Santa Fé 3.5 16V 4x4. E pastilhas dianteiras para o Kia New Picanto 1.0 e traseiras para o Mohave 3.8 V6 24V 4x4, Mo-have 4.6 32V 4x4, Mohave EX 3.0 V6 24V e Sorento.

TMD/Cobreq lança pastilhas de freio para Hyundai e Kia

Prêmio realizado pela Americar destacaos vencedores de 2015

A Associação Americar, pelo terceiro ano conse-cutivo, reuniu jornalistas

especializados no setor automo-tivo de 11 países da América Latina e realizou a escolha dos melhores veículos e empresas de 2015, e também os destaques nas categorias Sustentabilidade, Tecnologia e Design.

Depois da pré-eleição e da eleição fi nal, com cinco fi nalistas em cada uma das três catego-rias, o resultado fi nal do Prêmio Americar 2015 apresentou como grandes vencedores o Ford Ka, na categoria Carro; o Audi A3 Sedan, na Carro Importado, e a picape Fiat Strada, na categoria SUV/Picapes. Em todas as três categorias as disputas foram equi-libradas e acirradas, com vitória por pequena margem.

A Americar também escolheu as empresas que mais se destaca-ram no ano nas categorias Susten-tabilidade, Tecnologia e Design. Os vencedores de 2015 foram a

Nissan, em Sustentabilidade, a Fiat, em Tecnologia, e a Ford, em Design.

Pastilhas de freio serão complemento de itens para os veículos das coreanas

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Troféu entregue aos agraciados

12 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

Carro América Latina

1º - Ford Ka - 39,3% dos votos2º - VW Up! - 33,3% dos votos

Importado América Latina1º - Audi A3 (sedan) - 36,3% dos votos2º - VW Golf - 21,2% dos votos

SUV/Picape1º - Fiat Strada - 39,3 dos votos2º - GM S10 - 26,4% dos votos

Resultado fi nal

A ABIAUTO (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva), todo ano

elege os melhores carros em diversas categorias. Este ano o júri composto por 60 jornalistas especializados, representando a ABIAUTO, apontou o Ford Ka como o Melhor Carro de 2014 e Melhor Compacto, Honda Fit como a Melhor Minivan/Mono-

volume, o Mercedes-Benz GLA como Melhor Utilitário Esporti-vo, a Volkswagen Saveiro como Melhor Picape, o Audi A3 como Melhor Importado e o Ford Fusion Hybrid como o Melhor Carro Verde.

Os resultados foram apu-rados e auditados pela HLB Audi Link Auditorias e foram anunciados em solenidade na

noite do dia 4 de dezembro em São Paulo (SP), com a presença de centenas de convidados, en-tre jornalistas de todo o Brasil e os principais dirigentes de montadoras, importadoras, as-sociações de classe e de toda a cadeia automobilística nacional.

“A ABIAUTO é uma ins-tituição consolidada que real-mente concede o prêmio com

maior credibil idade, pois é composta por jornalistas que gostam, põem a mão na graxa, e que têm paixão e vivem auto-móveis. Para nós é uma honra muito grande vencer o prin-cipal prêmio”, declarou Célio Galvão, Gerente de Imprensa Especializada da Ford, a grande vencedora desta edição.

Os jornalistas também ele-geram os melhores motores de automóveis. O melhor motor entre 1.0L e 1,4L foi o 1.0L 3 cilindros do Volkswagen Up! e Fox; entre 1.401 e 2.500 cc a escolha caiu sobre o 1.4L Turbo Gasolina utilizado pela Volkswagen e Audi; nos moto-res acima de 2.5L a preferência foi pelo BMW 2.5 Turbo Flex; e finalmente o melhor motor Diesel de 2.0L a 3,5L foi o VW 2.0L Biturbo da VW Amarok.

Durante a cerimônia a asso-ciação prestou homenagens aos jornalistas José Rosemilton Sil-va (Carro & Campo/TV União/Revista Foco), do Rio Grande do Norte, Fernando Jorge de Campos (Rodas e Motores/TV Capital) e Antonio Cipriano Bispo (In memorian), do Paraná.

“O Prêmio ABIAUTO cres-ceu muito e está cada vez mais valorizado pelas montadoras e importadoras, pois a votação é feita pelos mais expressivos jornalistas especializados de to-das as mídias (revistas, jornais, sites TVs e rádios) de todas as regiões do Brasil. Por isto, o consumidor quando pesquisar e ver os produtos premiados com o selo ABIAUTO vai confi ar na escolha que está fazendo”, co-mentou Célia Murgel, presidente da ABIAUTO.

“Graças ao apoio e profi ssio-nalismo de todos os associados e patrocinadores, esta foi a melhor premiação que fi zemos nestes 16 anos, com organização perfeita”, comemorou Saulo Moreno, presidente do Prêmio ABIAUTO. “E fazemos um agradecimento especial aos pa-trocinadores e apoiadores, que possibilitaram fazermos este evento, notadamente Financei-ra Renault, Ford Caminhões, Magneti Marelli, MAN Latin America, Mercedes-Benz, e a CR Eventos”, encerrou o tam-bém vice-presidente da entidade de classe.

Ford garante duas categoria em prêmio de associação de jornalistas especializadosJúri composto por profi ssionais de todas as mídias e regiões do Brasil elegeu os melhores carros e motores de 2014, as distinções da ABIAUTO foram entregues em cerimônia realizada na capital paulista

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Célio Galvão, Gerente de Imprensa Especializada da Ford, em discurso. “A cada ano é um produto que se destaca e este ano foi o Ka, com motores e carrocerias novas, alta performance, economia e, o mais importante, venceu todos os comparativos a que se submeteu nos principais veículos de comunicação do Brasil”.

16 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

2014 exhibitors included:

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LAP_265x30_v2.pdf 1 1/7/2015 5:07:54 PM

A prevenção é fundamental para evitar o transtorno de fi car parado no trânsi-

to, com o veículo quebrado. Além disso, fazer a manutenção preven-tiva no automóvel evita gastos desnecessários já que a reparação corretiva sai 30% mais cara, sem contar que ela ainda pode garantir a segurança das pessoas. Um dos sistemas que devem ser verificados, de acordo com as recomendações do fabricante, ao efetuar a manutenção preventiva, é o de suspensão, importante por ser responsável pela estabilidade e conforto do automóvel. “O sis-tema de suspensão, composto por amortecedores, molas, braços, pivôs, barra estabilizadora, entre outros componentes, interfere na dirigibilidade e conforto do ve-ículo, envolvendo diretamente a segurança dos ocupantes”, adver-te Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, lembrando que a falta de estabilidade pode fazer com que o motorista perca a direção do carro em uma curva e provoque graves acidentes.

Segundo Silva, além de efe-tuar a manutenção preventiva, os motoristas devem fi car atentos

a alguns indícios de desgaste de amortecedores. “Além da perda de estabilidade em curvas, vaza-mento de óleo, balanço excessivo após freadas e arrancadas, ruídos na suspensão, pular excessivo das rodas, redução do contato entre pneu e solo e desgaste irregular de pneus podem indicar que os amortecedores estão comprome-tidos”, enfatiza.

É possível evitar o desgaste prematuro dos amortecedores

com alguns cuidados básicos, entre eles, não exceder a carga máxima permitida, fazer ali-nhamento e balanceamento de rodas, não realizar alterações das características originais e utilizar peças de qualidade.

A recomendação é, a partir dos 40 mil quilômetros rodados, revisar o sistema de suspensão a cada 10 mil quilômetros ou a qualquer mudança de comporta-mento do veículo.

Perda de estabilidade em curvas pode indicar desgaste da suspensão

Inscrições para o 1º Clássico Brasil já estão no site

Janeiro é um mês especial para os amantes de carros clássicos, não só pela data

comemorativa do icônico fusca, que tem o dia 20 de janeiro como o seu Dia Nacional, mas também por ser o mês do 1º Clássico Brasil, maior encontro brasileiro de carros clássicos nacionais que acontece de 23 a 25 de janeiro, no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo.

As vagas são limitadas, mas as estão abertas no site www.classicosbrasil.com.br, o partici-pante do evento deve preencher o formulário e efetuar o pagamento de (R$ 220 para expor um carro e R$ 320 para dois), será obrigatório enviar três fotos dos carros (3/4 de frente, interior com painel e 3/4 de traseira).

Todos os carros serão avalia-

dos pela comissão do Clássicos Brasil por meio das fotos enviadas antes da validação da inscrição. Caso o carro inscrito não esteja como na foto enviada, a inscrição será automaticamente cancelada.

Vale ressaltar que só podem ser inscritos carros de fabricação nacional, sendo 80% originais, conforme exigência da Federação Brasileira de Veículos Antigos.

Serão cerca de 500 automóveis expostos. Os veículos participan-tes serão avaliados e receberão prêmio os mais originais de cada época, dentro das respectivas categorias, de acordo itens, com a orientação da FBVA. Serão considerados, entre outros, origi-nalidade e importância histórica.

O evento é uma realização da ZR Soluções Automotivas, RRBB Propaganda e Marketing e DTS Promoções e Eventos.

Serviço:Local do evento: Clube Hípico

de Santo Amaro - Rua Visconde de Taunay, 508, Santo Amaro

Horário: 8h às 18hIngressos no local: R$ 25,00 Mais informações: www.clas-

sicosbrasil.com.br

Balanço excessivo após a frenagem também indica desgaste

20 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

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Novos itens da Kolbenschmidt (KS) atendem desde motores Fiat e GM a Iveco

Entre os lançamentos estão os fi ltros de óleo, para veículos das montadoras Fiat e GM. Os novos itens atendem os motores Fiat 1.4L 8V

do Uno, 1.6L 16V do Palio, Brava, Siena e Strada, 1.8L 16V do Doblò, Marea e Brava, 1.9L 16V Flex do Linea, 2.4L 20V a gasolina do Stilo e do 1.8L 8V gasolina/fl ex do Doblò, Idea, Palio, Punto, Siena e Stilo. Na GM, se aplica ao motor 1.8L 8V, gasolina ou fl ex, do Agile, Celta, Cobalt, Corsa, Montana e Tigra fabricados de 2007 em diante.

Há também o lançamento do kit de peças para atender os motores Iveco 8210.42 e 8210.42K Euro 1 produzidos entre 1995 e 2001, e o Pistão com Anel para os motores 8060.45B Euro 2, 8060.45S Euro 1, 8060.45S Euro 2, 8060.45 Euro 2, 8060.45 Euro 1, 8040.45 Euro 2 e 8040.45E Euro 2 fabricados entre 1991 e 2003.

Mais informações por meio do SAKS 0800 721 7878 ou e-mail [email protected].

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Novos planos da Ford até 2020 contemplam linha RS

A Ford confi rmou o lança-mento de 12 novos veí-culos de alto desempe-

nho no mercado até 2020. Dentro desse portfólio, o novo Focus RS, versão de alta performance do carro mais vendido do mundo, será oferecido pela primeira vez nos principais mercados globais. O modelo faz parte do plano de ampliar e acelerar a oferta dessa linha de veículos, peças e acessórios em todo o mundo por meio do novo time global Ford Performance.

“A Ford continua comprome-tida com a inovação focada em desempenho”, diz Raj Nair, vice-

presidente de Desenvolvimento de Produto Global da Ford.

O Focus RS traz uma tradição de excelência em dirigibilidade que começou com sua primeira versão, em 1968. O modelo mais recente foi lançado em 2009.

Além de agradar os fãs, o Focus RS faz parte do plano One Ford para promover o cres-cimento sustentável, excelência do produto e inovação em cada aspecto do negócio. As vendas de veículos de alto desempe-nho estão crescendo em todo o mundo - com um avanço de 14% na Europa e 70% nos EUA desde 2009.

Sindicatoda Indústria de Reparaçãode Veículos e Acessóriosdo Estado de São PauloJaneiro 2015

INFORMATIVO

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Lei das oficinas completa um anoA lei Alvarenga nº 15.297/14, que determina

as normas básicas de oficinas mecânicas no Estado de São Paulo, vai completar um ano de sua publicação agora em janeiro. Durante esse período, o Sindirepa-SP tem abordado o assunto em vários materiais de comunicação, principalmente no informativo mensal enviado às empresas associadas à entidade. Conside-rada um avanço para o setor de reparação de veículos, a legislação determina regras para abertura e funcionamento de oficinas que prestam serviços de manutenção, conserto ou substituição de peças em veículos automotores leves, novos ou usados, no território do Estado de São Paulo.

O autor do texto e diretor do Sindirepa-SP e relação governamental do Sindirepa Nacional, Luiz Sérgio Alvarenga, explica que a assinatura do decreto que regulamenta a lei está prevista para o início de 2015.

De acordo com a lei, são consideradas ofici-nas mecânicas e estabelecimentos assemelha-dos quaisquer estabelecimentos comerciais que realizem conserto ou substituição de autopeças nos sistemas de alimentação, climatização, direção, elétrica, eletrônica, exaustão, ilumina-ção, freio, motor, pneus e rodas, sinalização, suspensão e eixos, transmissão e mecânica em geral de veículos automotores. Portanto, a lei não será aplicada às empresas que atuam exclusivamente no ramo de funilaria e pintura veicular.

A lei exige que a oficina conte com um res-ponsável operacional pelos serviços executa-dos que atenda aos requisitos da ABNT ou que tenha passado por treinamento de 400 horas ou 40 horas quando comprovada experiência de dois anos. “Não se trata de um técnico, mas um profissional capacitado para executar o serviço”, frisa Alvarenga.

O treinamento deverá ser feito pelo Senai ou outra instituição de ensino capacitada em ma-nutenção automotiva, o que deverá estimular a indústria a adequar treinamentos e certificados com objetivo de auferir o valor legal exigido.

O responsável operacional terá como função

possuir o entendimento geral dos serviços, esclarecendo os questionamentos dos con-sumidores. A norma de capacitação expedida pela ABNT - NBR 15.681 de 2009 – Qualifica-ção do mecânico de manutenção, base para a certificação voluntária de profissionais que será elaborada pelo Senai Nacional, deverá ser seguida, conforme consta na lei.

Os serviços precisarão atender às normas técnicas publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), além de seguir especificações estabelecidas pelos fabricantes de autopeças. Existem 27 normas de serviços automotivos, sendo que 17 estão sendo revistas pelo estudo, realizado pelo Grupo de Trabalho do Subcomitê Brasileiro Automotivo CB-05 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, do qual o Sindirepa-SP, Senai e IQA fazem parte. O reparador pode obter as normas técnicas gratuitamente, basta acessar o site da ABNT.

Os equipamentos para os serviços que

medem as emissões veiculares, assim como os ligados diretamente à segurança veicular, deverão estar em conformidade de acordo com a norma NBR-ABNT 14.624 e deverão atender, caso exista, a exigência de comprovação de homologação junto ao Inmetro – Instituto Na-cional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

Os estabelecimentos deverão exibir em local visível o atestado de legalidade sindical patronal e o certificado numerado atestando o cumprimento dos dispositivos desta lei, emitido pelo Sindirepa, sindicato que representa as empresas de reparação de veículos.

Também será necessário deixar exposto o certificado de conclusão de treinamento do mecânico, expedido por instituição de ensino oficialmente reconhecida na área automotiva e certificado de conclusão em treinamento de conhecimento geral dos sistemas dos veículos automotores, com o nome do responsável ope-racional dos serviços.

Entre em contato com o Sindirepa-SP pelo telefone (11) 5594.1010 ou por E-mail: [email protected]

Sem título-1 1 28/11/2014 16:23:22

Sindirepa RJ escolhe ‘Os melhores do ano de 2014’

O Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado

do Rio de Janeiro (Sindirepa-RJ) realizou, no dia 9 de dezembro, a 1ª edição do Prêmio “Os melhores do ano 2014 Sindirepa-RJ”. Os ven-cedores, nas 11 categorias, foram escolhidos por meio de pesquisa com reparadores, que elegeram os fornecedores que mais se des-tacaram. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na sede do Sistema FIRJAN, no Rio de Janeiro.

Segundo o presidente do Sindi-repa-RJ, Celso Mattos, a premiação reforça a importância da indústria reparadora fl uminense no mercado nacional. “No próximo ano, serão 22 categorias, o que aumentará ainda mais a participação dos nossos associados e das empresas que ajudam o setor de reparação a alcançar melhor qualidade nos serviços oferecidos aos consumi-dores”, ressaltou.

A pesquisa foi realizada pela Rio Consulting, empresa creden-ciada ao Sebrae-RJ, que ouviu 200 reparadores associados ao Sindirepa-RJ, durante uma sema-na, em novembro. Também foram eleitas três empresas que foram reconhecidas como as que estão sempre disponíveis para auxiliar as demandas do setor, no prêmio ‘Parceiras do Setor da Reparação Independente 2014’, destacando entre elas a Bradesco Seguros com a Melhor Premiação de Parceira do Setor.

As categorias avaliadas foram: Fabricante de Tintas e Vernizes Automotivos; Distribuidor de Tin-tas e Vernizes Automotivos; Dis-tribuidor de Peças Automotivas; Seguradora de Veículos; Pastilhas,

Lonas e Cilindros de Freios; Amor-tecedores, Buchas, Batentes e Mo-las; Retentores; Correias Dentadas e Poli-v; Filtros de Ar, de Combustí-vel, de Óleo e de Ar-Condicionado; Pistões, Anéis, Casquilhos e Juntas de Motor; e Lubrifi cantes.

Segundo Sergio Gonçalves, Diretor da ElringKlinger, “O Rio de Janeiro é um mercado fundamental que com o apoio do Sindirepa-RJ poderá ser explorado trazendo melhores resultados para a indús-tria”. Na mesma linha o Diretor de Relações Institucionais Ricardo Maia afirma, “vejo a vontade e empenho de fazer que o Celso Mattos, Presidente do Sindirepa RJ tem, com bons olhos, pois o Sistema Firjan estará pronto para atender às demandas do setor, é um grande avanço, estamos realizando um grande evento, não tenho dúvidas disso”

“Esse evento é um marco, uma demonstração de maturidade das empresas de reparação e do mer-cado segurador, hoje os dois lados estão caminhando em conjunto, trabalhando com a fi nalidade de atender ao consumidor fi nal” , res-salta ainda “um evento desse porte, nesse horário com essa presença no mercado do Rio de Janeiro, por ser o primeiro é um grande sucesso” Finaliza Eduardo Menezes – Supe-rintendente Executivo da Diretoria da Bradesco Seguros.

A premiação tem o apoio do Sistema FIRJAN e conta com patrocínio de Bradesco Seguros, Petrobras, Metal Leve/Mahle, Audatex, Magnetti Marelli/Cofap, Cesvi Brasil, Dayco, Elring, Gates, Generali Seguros, Grupo Lapa, Orange, Zurich Seguros e Fisher Bandeira Oliveira Advogados.

EVENTO 24 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM FOCO

Foram escolhidos em 11 categorias diferentes os melhores de 2014

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FATEC conquista a primeira colocação em competição de efi ciência energética

Reclamar da mão de obra tonou-se um lugar comum entre os empre-

sários brasileiros, inclusive os do setor de reparação indepen-dente, que criticam a falta de profissionais capazes de exer-cer até as funções mais simples em uma oficina mecânica. A fim de atenuar esta carência, diversas instituições vêm de-senvolvendo, ou readequando, cursos que têm como objetivo a formação de um profissional apto a atuar especificamente na reparação veicular. O SENAI-SP, por exemplo, uma das prin-cipais instituições de formação profissional do país, modificou o currículo do seu curso técnico a fim de adequá-lo à demanda das oficinas de reparação. Já a FATEC-SP, por outro lado, desenvolveu um curso a partir do zero com o foco especifica-mente nas oficinas de repara-ção. E embora a primeira turma ainda não tenha se formado, é possível dizer que a escola já colhe os primeiros frutos da iniciativa, pois recentemente ela foi campeã da 11ª edição da tradicional Maratona de Efi-ciência Energética promovida pela Renault do Brasil, dis-putada por aproximadamente setenta instituições de ensino de todo o país.

Mesmo competindo contra renomadas faculdades de en-genharia, a turma da FATEC Santo André, for mada por alunos do curso de Mecânica Automobilística e Eletrônica Automotiva, sob a supervisão dos professores Fábio Delatore e Luiz Vasco Puglia, obteve o primeiro lugar na disputa entre os veículos de propulsão elétri-ca e a décima segunda entre os motores a combustão interna.

Átila Paulino, colaborador do jornal Oficina Brasil e aluno do curso de Mecânica Automo-bilística da FATEC-SP Santo André, conta que a vitória foi uma grande surpresa para todos os envolvidos, já que foi ape-nas a segunda participação da

escola nesta competição. Átila relata que o desenvolvimento dos dois veículos ocorreu prin-cipalmente nos fins de semana e nos intervalos entre as aulas, e contou com aproximadamente trinta alunos dos dois cursos.

“Tanto o veículo elétrico

quanto o que utiliza motor de combustão interna comparti-lham a mesma estrutura básica, concebida com auxílio de sof-twares CAD/CAE e construída basicamente com tubos de aço perfurados e chapas metálicas, mesmo assim, o peso final do veículo é de 23 kg, inferior ao de muitos competidores que utilizaram materiais mais leves na construção”, diz Átila.

Vencer uma compet ição desta importância, disputada por diversas instituições re-nomadas de ensino superior, serve para provar que o nível de conhecimentos necessários a um reparador automotivo cada vez mais se aproxima ao exigido de um engenheiro. Além disso, esta conquista coloca a FATEC-SP Santo André em posição de destaque entre as escolas dedicadas à formação da mão de obra destinada ao setor da reparação automotiva.

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Veículo Jarvis Mark II, campeão na categoria de propulsão elétrica

Projeto foi desenvolvido no computador através de softwares CAD

Unidade de Santo André

(SP), destinada à formação de técnicos

automotivos, desbanca favoritismo

de tradicionais faculdades de

engenharia e vence na categoria dos veículos elétricos

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A primeira vez que eu participei da AAPEX foi em 1999 acompanhado

de alguns executivos do setor de distribuição de autopeças. Além do deslumbramento com Las Vegas e suas múltiplas atrações, lembro perfeitamente de algumas palestras que assistimos naqueles dias, principalmente a do Prof. John Monoky que abordou seg-mentação de clientes, naquela época algo que não praticávamos de forma disciplinada no Brasil.

Passados 15 anos, em novem-bro eu retornei a Las Vegas para participar da AAPEX. Como muitos de vocês acompanham há vários anos, é tradição do Grupo Ofi cina Brasil atender aos eventos sobre o Aftermarket automotivo promovidos nos Estados Unidos e na Europa e trazer aos leitores o que de mais relevante foi apresen-tado, ousando algumas vezes ela-borar paralelos ou comparações entre as realidades de lá é de cá.

Um destes eventos que o Grupo Ofi cina Brasil participa há anos é o GAAS – Global Automotive Aftermarket Sympo-sium, que foi tema de edição de junho de 2014, e que era o evento mais importante das entidades e associações norte-americanas da reposição automotiva para discussão de tendências, tecno-logias, mercado e outras forças que moldam o setor. Com o fi m anunciado do GAAS (2014 foi a última edição), o espaço para discussão e ref lexão do setor foi transferido para a AAPEX e quem pôde acompanhar a intensa programação de palestras e deba-tes não se decepcionou.

Se em anos anteriores os eventos educacionais começavam antes da abertura ofi cial da feira, este ano as cinquenta e quatro

palestras foram distribuídas ao longo de quatro dias de feira, de 2ª a 5ª. Além de propiciar o espaço oportuno para o debate de ideias e tendências, as sessões de palestras concedem créditos de educação continuada aos par-ticipantes que podem ser con-validados junto à Universidade do Aftermarket da Northwood University.

Para parti-cipar das sessões os interessados precisaram indicar na inscrição para a feira qual desejavam assis-tir uma vez que em cada momento aconteciam de 3 a 4 palestras simultâneas, todas extremamente ricas em conteúdo e divididas por público de interesse. Assim houve sessões recomendadas para distribuidores atacadistas, para varejistas, para reparadores e para remanufaturadores, todas indicadas com códigos e cores

específi cas.Compor o cardápio de pa-

lestras a assistir no momento da inscrição (que fiz em outubro) foi uma tarefa bastante comple-xa pois os temas eram ricos e interessantes e muitas vezes duas

sessões de interesse ocorriam no mesmo dia e mesmo horário, como tudo na vida cada escolha é uma renúncia, e assim foi na decisão sobre as palestras a que assistir.

Não é sem um pouco de des-peito que participo destes eventos há tantos anos. O modelo de ne-gócios do aftermarket brasileiro se assemelha em alguns aspectos com o modelo norte-americano, o que fi ca evidenciado pela decisão

estratégica da AutoZone em se instalar em terras tupiniquins como parte de sua expansão que se iniciou pelo México. Não dispormos de um evento desta magnitude no Brasil e com a abrangência de temas que pro-

põem uma dis-cussão ampla, séria, honesta e sem melindres poderia ajudar a compreender-mos mais e me-lhor o mercado

e sua dinâmica. A feira nós já temos, só falta o espaço para pensar. A seguir apresento um re-sumo das sessões que participei.

PARA TODOS OS GOSTOS

Precisei escolher entre os te-mas e acabei por privilegiar a tec-nologia e seu impacto em nosso setor. Se em 2013 o e-commerce era um dos temas abordados no GAAS e perdeu sua importância

na edição do GAAS em 2014 como apresentamos na edição de junho de 14, neste ano não entrou sequer na pauta das sessões. A impressão que fi ca é que como as várias bolhas da internet este assunto já está solucionado por lá e não há grandes discussões so-bre ameaças e/ou oportunidades, simplesmente é mais um canal de compra que convive com todos os outros e apresenta seus prós e contras como qualquer modelo de negócios. Não é a panaceia uni-versal nem a solução para todos os males causados pela proliferação de marcas e modelos e limitações logísticas.

Padronização de dados (apresentado por Tim Folks da CarQuest e Taylor Mitchell da AutoCare.)

Há muitos anos que as as-sociações e entidades norte-americanas direcionam seus esforços para a padronização das informações sobre produtos e aplicações no aftermarket auto-motivo e estes esforços levaram à criação de alguns padrões como ACES, PIES, IPO e iSHOP, que já se encontram em sua versão 6.6 no caso do PIES ou 4 no caso do iSHOP.

Todo este movimento levou à categorização das informações em dois grandes grupos ou temas: o VCDB – vehicle confi guration database que funciona como um vocabulário para padronização das aplicações e o PADB – parts attributes database, que defi ne as nomenclaturas das peças e componentes. E os números impressionam. São 9.241 termos para as peças e componentes e 79.468 atributos. Com o avanço e proliferação de marcas, mo-delos e tecnologias, entre abril e setembro de 2014 o número de termos para peças e componentes cresceu 14%

AAPEX 2014 reúne tecnologia e educação numa aula de aftermarket automotivo em Las VegasEvento anual realizado pelas entidades e associações representativas de todos os elos da cadeia da reposição automotiva nos Estados Unidos ofereceu um espaço privilegiado para refl etir sobre o futuro do aftermarket

26 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEVENTO

Marcelo Gabriel

Abertura do evento AAPEX 2014

O modelo de negócios do aftermarket brasileiro se assemelha em alguns aspectos

com o modelo norte-americano

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEVENTO 27

O futuro do carro conectado e o consumidor (apresentado por Victor Canseco da Delphi e Ste-phan Tarnutzer da DGE)

Se o comércio eletrônico não é a resposta da tecnologia para o aftermarket, qual seria o cami-nho? Segundo os especialistas que apresentaram o painel “O futuro do carro conectado e o consumidor” a resposta passa pela conectividade, pela intera-tividade e pelo entretenimento a bordo.

Dados dos institutos especia-lizados em Internet como Forres-ter Research apontam que 70% do tráfego da Internet mundial já é feito por meio de smartphones e que a complexidade da eletrônica embarcada cresce exponencial-mente e um veículo comum sai atualmente de fábrica com 50 computadores, 250 conexões e mais de 3.000 terminais.

A integração entre carro e smartphone ou qualquer outro dispositivo smart é inevitável. As tendências apontam que em 2025 a totalidade dos veículos produzidos na América do Norte serão conectados. Os impactos desta conexão entre dispositivo e veículo (que passa a ser enxer-gado como “outro dispositivo”) tem múltiplas ramifi cações: uma frenagem antecipada em meio segundo pode reduzir as colisões em 60%, além de permitir que os usuários (motoristas?) interajam entre si e entre o canal comercial como um todo.

E quais as consequências para o mercado de reposição? Um evi-dente aumento na complexidade do diagnóstico, maior difi culda-de no momento de efetuar um reparo com impacto direto na qualidade e formação da mão-de-obra, novos modelos de negócios para responder às demandas da segurança dos dados dos mo-toristas/usuários, ao invés dos tradicionais B2B e B2C, teremos o V2X, ou seja, do veículo (V) para qualquer coisa (X), seja um outro veículo, uma ofi cina, uma loja de peças. Esta expansão da tecnologia vai possibilitar gran-des oportunidades e modelos de negócio que ainda não existem.

Os analistas presentes na ses-são foram unânimes ao salientar

que o crescimento da tecnologia embarcada só tende a acelerar e que o consumidor ainda vai continuar dirigindo os carros. Porém, é muito provável que nas próximas décadas as pessoas não comprem o carro com base no conjunto do trem de força mas com base em sua integração entre conectividade, interatividade e entretenimento. E o desafi o posto aos entes do mercado é redefi nir este ecossistema já que as cultu-ras são diferentes.

Criar um carro não é criar um smartphone. Os riscos e os preços são mais altos num carro, além disso os consumidores que estão familiarizados com uma ou outra plataforma (iOS ou Android) vão querer um novo sistema (o da

montadora) para usar o carro? Aqui temos um ponto interessante a observar, principalmente os avanços da Apple e do Google no setor automotivo, mas o cenário que se apresenta traz mais opor-tunidades que desafi os.

Distribuição na era do e-tailing (apresentado por Bill Thompson da IMR e Chuck Bean do Martec Group)

E-tailing ou varejo eletrônico é a venda de produtos de consumo pela Internet. Se o tema do comér-cio eletrônico já está absorvido pelo setor e já não representa mais nem uma ameaça terrível nem a solução esperada por todos, o que fi ca evidente é que os desafi os para a implementação de soluções em comércio eletrônico são maio-res para os distribuidores.

Dentre os pontos críticos abordados pelos especialistas estão a difi culdade em encontrar a peça certa, os tempos de entrega

(desafi o logístico) e as questões de gestão de estoque como retor-nos, obsolescência e proliferação de peças na medida em que são lançados mais modelos de mais marcas.

Uma das evidências apresen-tadas no painel é que ter uma pre-sença na internet não é sinônimo de estratégia e que muito do que se anunciou como tendência ao longo dos últimos 5 anos não se concretizou no mundo real dos negócios, onde se confundem vendas relacionadas a acessórios e peças dentro de um mesmo balaio de autopeças.

Quando a necessidade é por peças técnicas, em que a infor-mação correta sobre a aplicação e funcionalidades é fator crítico

de sucesso, o modelo do e-tailing apresenta toda a sua debilidade.

Telemática e o modelo de negócios para distribuidores (apresentado por Jim Dikstra da Aftermarket Telematics Techno-logies)

Este assunto já foi apresen-tado no GAAS de 2013 e hoje é parte integrante do contexto do carro conectado. Em uma abordagem bastante simples, Jim Dykstra descreveu o carro conec-tado como um veículo que fala e que reclama e que esta situação vai ao encontro das três mega-tendências do setor automotivo: seguro, verde e conectado.

Dois fatores impulsionam o movimento das montadoras em direção à telemática: (1) redução dos custos de garantia ao propi-ciar manutenção remota e capaci-dade de prognóstico e (2) lealdade à marca já que é evidente para as montadoras a impossibilidade de

servir toda a frota circulante da marca com a base de concessio-nários existentes.

Um dado interessante apre-sentado na palestra apontou que 50% dos problemas de garantia das montadoras está relacionado a questões de software e que quase todas as montadoras estabeleci-das na América do Norte já têm uma solução em telemática, mo-vidas pelo entendimento de que um carro mais fácil (conectado) é um carro melhor.

Iniciativas como GM OnStar, Hyundai Bluelink, Mercedes mbrace, dentre outros, não con-templam o setor independente em seus modelos de negócio, o que leva a duas questões impor-tantes: quem é o dono dos dados gerados (se o dono do carro ou a montadora) e como participar deste movimento sendo do setor independente?

Três empresas estaduniden-ses que já atuam no ramo da telemática não possuem qual-quer relacionamento com o setor independente, são elas: Zom-bie, Carvoyant e Audiovox Car Connection. Um rápido passeio pelas páginas destas empresas na Internet mostra que as conexões entre a telemática e o mercado de reposição independente existem mas ainda não foram estabeleci-das. Neste ponto podemos tomar duas atitudes: ou esperamos para ver como se dará a evolução ou antecipamos a chegada destes players por aqui.

Outra mudança importante nas relações de consumo que serão impactadas pela telemática é a substituição do conceito de ponto de venda pelo conceito de ponto de necessidade. Isso sig-nifi ca, em outras palavras, que o consumidor (seja ele o dono do carro, o reparador independente, etc) se transformará em um ponto de necessidade já que as funções telemáticas irão alertar os forne-cedores sobre onde o produto ou serviço é necessário, invertendo o fl uxo secular dos mercados: a demanda se dirigia à oferta em seu ponto de venda.

Todas essas inovações vão exigir uma alteração na forma das empresas fazerem negócios no aftermarket, com a premente necessidade de uma maior inte-

gração vertical entre fabrican-tes, distribuidores, varejistas e ofi cinas para atender à vontade soberana do ponto de necessida-de: o carro e, consequentemente, o dono do carro.

O estado da arte em diagno-se veicular para distribuidores e fabricantes (apresentado por Donny Seyfer da Seyfer Auto-motive, Inc.)

Os números do mercado esta-dunidense impressionam, sempre. Segundo dados da Automotive Service Association (ASA) são entre 550 a 700 mil reparado-res nos Estados Unidos e 70% deles trabalhando no mercado independente (fora das conces-sionárias) em 160 mil ofi cinas. A idade média é 42 anos, deste contingente total mais de 230 mil são certifi cados ASE e quase 77 mil destes certificados são certifi cados Master da ASE. O mercado de reparação apresentou nos últimos anos uma taxa média de crescimento de 3,2%.

Para Donny Seyfer, ele pró-prio proprietário de uma ofi cina que foi fundada pelo pai, as ta-refas do reparador independente mudaram muito nos últimos anos e isso se refl ete na grande concen-tração de tarefas realizadas na ofi -cinas com foco em manutenção, reparo de “desatres”, diagnóstico e atualização de softwares.

A importância da atualiza-ção dos softwares embarcados permite ao reparador solucionar problemas de motores como: compressão, defeitos relaciona-dos a ignição, testes de injeção de combustível e de vácuo, com um consumo típico de peças como bobinas, velas de ignição, juntas, catalisadores, etc.

Uma dica importante para os reparadores: em sua ofi cina ele adota a estratégia do “quan-to você quer saber?” para cada cliente, isso signifi ca entender a expectativa do cliente antes de explicar tudo o que vai ser feito ou simplesmente não explicar nada Com isso a experiência propiciada ao cliente é persona-lizada e garante a satisfação das expectativas. Como sempre, não existe uma receita pronta, mas é preciso entender e atender cada cliente em sua especifi cidade.

Painel de abertura da AAPEXedu

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A conteceu em Jundiaí/SP, no último dia 07 de dezembro, a festa de

confraternização para os cola-boradores, clientes e fornece-dores das cinco lojas da Josecar Distribuidora de Autopeças, no Recanto Serra do Japi.

Segundo Ricardo Carneva-le, diretor comercial da Josecar, o evento já vem sendo realizado há cinco anos com muito suces-so e tornou-se parte do calendá-rio dos clientes e fornecedores da distribuidora.

Este ano, a festa recebeu aproximadamente 550 convi-dados, que desfrutaram de um delicioso churrasco e puderam se divertir com muitas atrações musicais, em um local muito agradável, em meio à natureza.

Ainda segundo Ricardo, o evento serviu para encerrar o ano de 2014 e comemorar os números alcançados. “Nosso crescimento em 2014 foi muito expressivo e atingiu acima dos 10%”. Comentou.

Para o ano de 2015, a Jo-secar tem planos bastante ar-rojados. A ampliação da rede irá continuar, com a abertura de uma nova loja, desta vez na cidade de Osasco. Também de olho no público feminino, as lojas contarão com mais co-laboradores do sexo feminino para atender as consumidoras. “As mulheres estão cada vez mais presentes nas autopeças e já representam um número expressivo dos consumidores do setor. A ideia de termos mulheres para atendê-las é para que se sintam com maior liber-dade no momento de realizar a compra”, diz Ricardo.

Ele também comentou sobre as grandes mudanças que estão ocorrendo no segmento de auto-peças, com a chegada de redes internacionais ao Brasil que

estão trazendo maior competiti-vidade ao setor. Além disso, há varejos se estruturando bastan-te enquanto outros, de pequeno porte, fecham as portas.

Outra questão são os ataca-dos de autopeças que, cada vez mais, buscam atrair para si os

clientes do varejos.Apesar do balanço do ano

te r sido bast ante posit ivo, Ricardo Carnevale acredita que para continuar a crescer é preciso fazer investimentos constantes. “A Josecar investe muito no treinamento dos seus

gestores, com o objetivo de alinhar os nossos planos de crescimento”.

Em sua opinião, o setor de autopeças enfrenta muitos desafios e em 2015 não será diferente. Porém, Ricardo Car-nevale finalizou: “Acreditamos

que ter uma visão otimista e trabalhar bastante são os segre-dos para alcançar o sucesso”.

Confraternização da Josecar encerra o ano de 2014 com muita alegria e descontração

28 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEVENTO

*Dirce Boer é Publicitária – Diretora Executiva da DMC Promoção e Publicidade, empresa com 22 anos atuando no mercado de autopeças.

Dirce Boer*

Colaboradores, clientes e fornecedores comemoraram juntos os excelentes resultados do ano

Em pé: Ricardo Carnevale, Viviane Neto, Dirce Boer e Rogério Carnevale. Sentados: Cesar Costa e Rodinei Gomes Diretoria e Gerência Josecar

Por Rui Salles*

Olá amigo reparador, entramos em 2015 em alta velocidade e foca-dos nas mudanças que a Fórmula 1600 nos reserva para sua nova temporada.

A partir desse ano a categoria deixa os ant igos motores VW Boxer e recebe os novos Ford Zetec Rocam 1.6 8V, um motor robusto, de baixa manutenção que proporciona igualdade e desem-penho, garantindo assim disputas eletrizantes.

Além disso, um projeto de ma-rketing está em execução para que preparadores, donos de equipes e carros possam trabalhar em prol da categoria e aumentar os lucros de suas empresas.

Roupa nova

A categoria também contará com uma nova carenagem, mais

bonita e moderna, oferecendo melhor desempenho além de mais segurança aos pilotos. O novo car-ro foi apresentado durante as 6h de SP, realizada em Interlagos, e contou com a presença do bicam-peão de F1 e das 500 Milhas de Indianápolis, Emerson Fittipaldi, que conheceu a aprovou o novo modelo.

Diferentemente de outras cate-gorias, os carros da F1600 podem ser adquiridos ou também aluga-dos por equipes já existentes no campeonato, o que diminui o cus-to, tornando-a um dos melhores custo x benefício do automobilismo nacional.

Divulgação

Ter uma categoria de baixo custo e competitiva é muito impor-tante, mas a divulgação também é fundamental para atrair interessa-dos em correr.

Além do site www.f1600.com.

br, as mídias sociais possuem mais de 12 mil seguidores na internet, e o Programa Curva do S do canal Discovery Turbo fará a divulgação das etapas.

Interessou?

A RS Racing entra 2015 focada no preparador interessado em ingres-sar no automobilismo, e o melhor: investindo muito pouco.

Através do nosso site www.rsracing.com.br você poderá obter mais informações sobre a F1600, os programas de aperfeiçoamentos ela-borados por nós e tirar suas dúvidas.

Venha conosco, o ano está começando e as possibilidades de crescimento também, aguardamos

seu contato e um próspero 2015 a todos nós!

2015: A hora da mudança

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izAno novo, vida nova... saem os antigos motores VW Boxer e entram os novos motores Ford Zetec Rocam mostrando que F1600 mira

em atualização e modernidade

oficina de corrida informe publicitário

*Rui Salles, 20 anos dedicado ao automo bi lis mo, administrador de empresas, engenheiro au tomotivo, ex-diretor da Renault do Brasil e experimentado piloto. Fundador da RS Ra cing em 1993, empresa especializada em competições automobilísticas e eventos es portivos.

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ESPECIAL 32 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brLANÇAMENTO

Para os organizadores e parceiros do primeiro GP Motorcraft, o concurso é um marco na relação entre reparador independente, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket brasileiro

O Grande Prêmio Motor-craft – Melhor Repa-rador do Brasil – é um

programa inédito de valorização e reconhecimento, destinado aos reparadores independentes de automóveis, que premiou o melhor profi ssional do setor com um Ford New Fiesta. É uma iniciativa da Ford para revitalizar a Motorcraft, marca da montadora com mais de 700 peças de alto giro, que aten-dem veículos com um ano até os com mais de duas décadas de uso. O GP Motorcraft contou com a parceria do SINDIREPA Nacional (Sindicato da Indústria de Repara-ção de Veículos e Acessórios), do SENAI e da Bosch.

Dividido em três etapas, na primeira, os 5.600 inscritos res-ponderam no site do GP Motor-craft a 30 questões sobre conhe-cimentos técnicos automotivos. O programa foi confi gurado para o participante responder em apenas 1 hora, a partir do momento que começasse. A difi culdade e serie-dade do concurso foram compro-vadas pelo número de aprovados nessa fase: apenas 23 gabaritaram.

Na segunda, a sorte foi o ingrediente principal. Um sor-teio na sede do SINDIREPA-SP selecionou os 10 finalistas que disputariam a prova prática, a derradeira etapa que revelaria o Melhor Reparador do Brasil.

Porém na terceira fase a com-petência e sangue frio dos pro-fi ssionais foi testada ao extremo pela prova prática que aconteceu na sede da escola SENAI em São Paulo e defi niu o grande campeão.

Independentemente dos acon-tecimentos que se seguiram, o Grande Prêmio Motorcraft é um marco na relação entre o repara-dor, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket. Para Anto-

nio Taranto, diretor de Serviço ao Cliente da Ford América do Sul, o concurso abre as portas para o reparador independente e alavanca uma vantagem competitiva com relação à informação repassada aos mais de 200 mil mecânicos do Brasil. “Em parte, eles são

responsáveis pela formação da imagem da marca com os clientes. São formadores de opinião, e dos mais críticos, porque falam de suas próprias experiências.”

Reforça a percepção geral da magnitude do evento e o impacto gerado na cadeia do aftermarket nacional a manifestação do Vice presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Ford América do Sul, Natan Vieira, durante seu discurso no jantar de recepção, que iniciou cumprimentando os fi nalistas e destacando seu valor profi ssional.

“Gostaria de lembrar que este é um momento inédito, um marco na indústria automotiva ao reunirmos uma montadora (Ford – Motorcraft), rede de distribui-ção (ABRADIF), os executivos dos escritórios regionais da Ford, SINDIREPAs, SENAI, Bosch e os reparadores independentes, numa ação inovadora de integração e valorização profissional, hoje a Ford está mostrando uma cara nova, estamos fazendo inúmeros investimentos tanto no Brasil como no mundo, para sempre me-

lhorar, inovar e entregar produtos da melhor qualidade possível.”, completou Natan Vieira.

Outro fundamental elo da cadeia de reposição, representado por Antonio Fiola, presidente do SINDIREPA Nacional e SINDI-REPA-SP, igualmente presente no evento de abertura, manifestou em seu discurso que o GP Motor-craft representa uma profunda e extremamente positiva mudança nas relações entre uma montadora e o profi ssional independente.

“É a nossa primeira parceria com a montadora, que vai render muitos frutos. A Ford propor-cionou aos 10 finalistas uma oportunidade inesquecível. É uma ação que traz muito orgulho a toda a categoria e um marco na valorização e reconhecimento da fi gura do reparador independen-te.”, fi naliza Antonio Fiola.

Ainda no evento de abertura e boas vindas, Adelmo Belizário, gerente regional do SENAI São Paulo e apoiador do GP Motor-craft parabenizou a Ford, repa-radores independentes e todos os

parceiros da iniciativa e em seu discurso ressaltou a relevância do evento e o papel do SENAI. “É um momento importante para o SENAI, pois estar participando deste evento da Ford só reforça a parceria que mantemos há mais de 22 anos”.

“O SENAI São Paulo forma em torno de um milhão de alunos por ano, destes 38 mil na cadeia automotiva, hoje o investimento para este segmento é de 40 mi-lhões por ano, para manter nossos cursos de aprendizagem indus-trial, cursos técnicos, faculdades e formação continuada e assim manter os profissionais sempre atualizados”, disse Belizário.

Outra parceira do GP Motor-craft, a Bosch, líder no mercado mundial de tecnologia e serviços, aproveitou a oportunidade para fomentar o conhecimento tecnoló-gico dos 10 fi nalistas. “Os grandes pilares da nossa área são serviços, formação e capacitação técnica. Para o GP Motorcraft, fornecemos o scanner, equipamento de teste de diagnóstico utilizado na prova

GP Motorcraft: Evento pioneiro do setor estreita laços entre montadora e reparadores

Da redação

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Antonio Taranto, Diretor de Serviços ao cliente da Ford América do Sul, entrega a chave simbólica ao vencedor Ricardo Cramer, junto aos fi nalistas e equipe de Pós-vendas da Ford

Natan Vieira, Vice presidente de Vendas e Marketing e Serviços da Ford América do Sul

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL 33

prática, e parte da capacitação técnica na pré-seletiva”, diz Mar-celo Lima, gerente de Marketing e Produtos da empresa.

MOMENTOS DE MUITA EMOÇÃO

Os 10 finalistas do primeiro Grande Prêmio Motorcraft – Me-lhor Reparador do Brasil podem ser considerados todos vencedores, independentemente da prova prá-tica. Entre 4 e 6 de dezembro, vi-venciaram dias corridos, animados e cheio de novidades. Todos, sem exceção, elogiaram a organização do evento, a preocupação com cada detalhe, a atenção e o carinho recebidos. “Estão nos tratando com o mesmo cuidado que temos com os carros dos nossos clientes”, compararam vários deles.

Para alguns, foi a primeira vez que viajaram de avião, visitaram a capital paulista, conheceram a

linha de produção de uma mon-tadora, fi zeram um tour por uma escola do porte e importância do SENAI, participaram de palestras e treinamentos técnicos e conver-saram com executivos graduados. Conceder entrevistas e ser o tempo todo fi lmado e fotografado? Nem em sonhos.

A essas experiências, somam-se os mimos materiais: hospeda-gem em hotel cinco estrelas na capital paulista, almoço e jantares em restaurantes prestigiados, roupas – inclusive traje social confeccionado sob medida por um

alfaiate e uma caixa com todas as ferramentas necessárias em uma ofi cina mecânica, entregues em casa.

O primeiro dia, 4/12, começou com o deslocamento das cidades de origem para São Paulo, acomo-dação no hotel, descanso rápido e jantar de boas-vindas. Na ocasião, os organizadores e apoiadores do GP Motorcraft parabenizaram os 10 fi nalistas, reforçaram a impor-tância do concurso e da parceria entre os vários elos da cadeia do aftermarket.

O dia seguinte, 5/12, foi cheio de atividades. Iniciou com a visita na fábrica da Ford, em São Bernar-do do Campo, Grande São Paulo. Na sequência, almoço descontraí-do no Bar do Nico, próximo ao SE-NAI Ipiranga, onde a programação continuou no período da tarde.

Além do tour pela escola, passando pelas principais salas, laboratórios e ofi cinas, tudo acom-panhado de explicações, os fi nalis-tas participaram de uma palestra sobre a organização. Conheceram um pouco da história do SENAI, sua importância para a economia e desenvolvimento do Brasil, e todos os cursos oferecidos atualmente.

Ainda na escola, um treina-mento sobre o scanner da Bosch, equipamento de teste de diagnós-tico, que seria utilizado na prova fi nal, no dia seguinte.

Para encerrar, jantar de confra-ternização na famosa churrascaria Fogo de Chão da capital paulista. Apesar do ambiente descontraído, sem discursos ou trajes sociais, como na primeira noite, era visí-vel a ansiedade dos 10 melhores reparadores do Brasil.

Rodolfo Possuelo, gerente de Serviço ao Cliente da Ford do Brasil, também fala com entu-siasmo do concurso. “É um setor de extrema importância para nós, pois, fora da nossa rede de dis-tribuidores, são os reparadores independentes que cuidam dos modelos Ford. Reconhecemos o valor desses profi ssionais e os auxiliamos com o fornecimento de peças e conhecimento técnico, por meio de literatura e cursos.”

O DIA D! CLIMA DA REALITY SHOW!

Depois de dois dias de confra-

ternização, visitas, gastronomia e muita atenção dedicada aos fi na-listas o sábado dia 6 foi marcado pela tensão, pois era o dia da prova prática.

Esta etapa derradeira colocou os fi nalistas diante de um desafi o técnico e emocional, pois a prova prática consistia em consertar um carro com tempo cronometrado, diante de um instrutor do SENAI e uma plateia de convidados. Você que é reparador pode avaliar que esta é uma situação de extrema tensão e muito semelhante a que assistimos nos programas de rea-lity show na TV.

Assim, no dia “D”, 6/12, a tensão predominava. Engana-se quem pensa que era apenas entre os fi nalistas. Todos estavam an-siosos. Afi nal, era o encerramen-to do primeiro Grande Prêmio

Motorcraft, um marco na relação entre reparador independente, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket. O primeiro de muitos outros. “Este é só o começo de uma grande parceria. Vamos repetir o prêmio no ano que vem”, garantiu Antonio Taranto, diretor de Serviço ao Cliente da Ford América do Sul, convidando os atuais vencedores a participarem novamente.

Assim, foram muitas as emo-ções que envolveram o dia da pro-va fi nal do Grande Prêmio Motor-craft, realizada na Escola SENAI Conde José Vicente de Azevedo, no Ipiranga, em São Paulo.

Nesta última etapa, os com-

petidores tinham que solucionar, em duas horas, um defeito simu-lado – pane elétrica em um Ford Fiesta Rocam –, com perfeição e qualidade. Os 10 fi nalistas foram divididos em duas equipes. En-quanto uma quebrava a cabeça, a outra aguardava confi nada em uma sala distante, onde o clima era de tensão e ansiedade. “A expecta-tiva é muito grande. Nunca pensei que estaria entre os 10 melhores do Brasil”, falava, emocionado, Welder Vicente de Santana, do Centro de Tecnologia e Repara-ção Automotiva, de Aparecida de Goiânia (GO).

Enquanto aguardava a conclu-são da segunda equipe, desta vez isolado com os seus concorrentes diretos, o fi nalista Ricardo Cramer, não escondeu a angústia. “Estou na expectativa, muito nervoso. Con-segui funcionar o carro e gostaria muito de ganhar. Não só pelo New Fiesta, mas pelo status de Melhor Reparador do Brasil”, explicava, com difi culdade para escolher as palavras, tamanha a ansiedade.

Mesmo sem saber quem era o vencedor, Claudio de Oliveira Carvalho, da Proauto Diagnóstico e Reparação, de Vacaria (RS), garantia que já tinha na bagagem mais do que os presentes que ga-nhou. “Nestes dias de GP, aprendi que planejamento é importante para toda e qualquer situação da vida. No dia a dia da ofi cina não é diferente. Antes de sair mexendo no carro, é preciso estudar o de-feito com calma, planejar como vai executar o conserto. Ganha-se tempo e, consequentemente, produtividade, que ref lete na lucratividade.”

Depois que o segundo grupo concluiu a prova, os competidores foram chamados ao pátio central do SENAI para a revelação do grande vencedor.

O vencedor acabou sendo Ri-cardo Cramer dos Santos, sócio da Aires e Filhos Mecânica e Elétrica, de Santos, no litoral paulista. Além do título de Melhor Reparador do Brasil, ele levou para casa um Ford New Fiesta.

Ao saber que era o Melhor Reparador do Brasil, Cramer e sua esposa, Patrícia de Carvalho Pereira da Silva, que subiu a serra para acompanhar a disputa fi nal, se abraçaram emocionados. “Acompanhei de perto todos os momentos do concurso, apoiando-o como podia. Ele é apaixonado pelo que faz. Esta vitória é a re-alização de um plano de carreira. Estou muito orgulhosa por estar aqui”, declarou, comovida.

A emocionante prova prática coroou o evento, provando que a Ford acertou em cheio ao ousar na formatação de uma promoção tão arrojada, mas que ao mesmo tempo e de forma épica, reproduz o desafi o quase diário do reparador diante de panes de difícil solução.

“No dia de hoje os reparadores de todo o Brasil foram homenage-ados e nós que assistimos a esta emocionante prova, podemos ter uma ideia clara desta profissão maravilhosa e do valor destes profi ssionais que com inteligência e competência desafi am os segre-dos de uma mecânica cada vez mais complexa” resumiu de forma emocionada, ao fi nal do evento, o presidente do SINDIREPA Nacio-nal Antonio Fiola.

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Adelmo Belizário, Gerente regional do SENAI-SP

Antonio Fiola, Presidente do SINDIREPA Nacional e São Paulo

Rodolfo Possuelo, Gerente de Serviços ao Cliente da Ford, Mário Henrique Queiroz, ABRADIF, João Alexandre, regional Ford e José Alberto Almeida, ABRADIF

34 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL

Registros do Sucesso: Três dias que mudaram a história do aftermarket

No dia do sorteio que aconteceu na sede do SINDIREPA SP, o Vice presidente da entidade, José Nogueira dos Santos, em seu discurso ressaltou a importância do GP Motorcraft para a história da reparação automotiva no país

Na condição de anfi trião da prova prática do GP Motorcraft, o professor Fábio Rocha da Silveira, diretor do SENAI Ipiranga, falou aos presentes sobre a missão da escola na promoção da competitividade da cadeia industrial automotiva, e que neste sentido o GP Motorcraft estimula o crescimento profi ssional e ao mesmo tempo com esta iniciativa inédita coroa uma parceria de mais de 22 anos entre Ford e SENAI

Representantes dos Sindirepas de todo o Brasil foram convidados à participar dos três dias do evento o que reforça o caráter de integração da cadeia produtiva do aftermarket nacional, promovido pelo GP Motorcraft

O Grande Prêmio Motorcraft, uma promoção que reescreve a relação entre os reparadores independentes e uma montadora. Acompanhe mais informações que dão ideia do que representa esta aproximação na sequência de fotos e legendas abaixo

O Professor Mauro Santos, Coordenador de Atividades Técnicas do SENAI-SP, participou ativamente da elaboração da prova prática Os gerentes da Ford se reuniram para a foto em confraternização, da esq pra dir: Angelo Pedroso, Egidio

Freitas, Marco Giovanella, Daniel Tirado, Oto Kineipe, Jorge Bahia, Decio Leonelli, Cristiane Gomes e Rodolfo Possuelo

Representantes da Bosch, esq. para dir. Alfredo Nogueira Neto, Marcelo Lima, Daniela Machado, Leonardo Recher e Angelo Pedroso, regional Ford

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL 35

Registros do Sucesso: Três dias que mudaram a história do aftermarket

O grupo de avaliadores foi composto por representantes do corpo docente do SENAI. Da dir. para esq.: Rodrigo Dornelo de Oliveira, Ilari Kozemekinas, Agnaldo Ferreira Santos, Julio Cesar Potigo, Fabio Simões Teixeira, Eliel Wellington Marcelino e Willian Alex Rios Maida. Estes qualifi cados profi ssionais foram responsáveis pelo alto nível técnico deste momento que representou o ápice do GP Motorcraft envolvendo a prova prática

O Grande Prêmio Motorcraft, uma promoção que reescreve a relação entre os reparadores independentes e uma montadora. Acompanhe mais informações que dão ideia do que representa esta aproximação na sequência de fotos e legendas abaixo

O avaliador Fabio Simões Teixeira fi cou responsável pela supervisão da prova prática de Ricardo Cramer dos Santos, neste momento alem da capacitação técnica o equilibrio emocional do candidato e de todos os competidores foi testado ao extremo, pois o desafi o de reparar um veículo sob os olhares de um supervisor, uma plateia apreensiva e com um tempo marcado não é para qualquer reparador

36 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL

Os fi nalistas receberam treinamento sobre legislação, equipamentos, gestão e organização da ofi cina, em palestras na escola SENAI

Um dos momentos mais esperados pelos fi nalistas foi a visita na fábrica da Ford na cidade de São Bernardo do Campo

As dependências da Escola SENAI Ipiranga, ganharam ares de reality show com os boxes,

onde estavam posicionados os Fiestas que deveriam ser consertados na prova prática

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL 37

Entrega do New Fiesta zero quilometros na cidade de Santos, onde Ricardo Cramer dos Santos é sócio da ofi cina Aires & Filhos, fundada pelo seu pai

“Eu me sinto um campeão!”, exclamou emocionado Ricardo Cramer dos Santos,

após vencer o título de ‘O Melhor Reparador do Brasil’. Em sua fala ainda exaltou a qualifi cação

de todos os fi nalistas e ressaltou a fantástica iniciativa da Ford, que demonstra prestígio

com todos os reparadores do Brasil.

38 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL

A primeira edição do Grande Prêmio Motorcraft não reconheceu apenas o melhor reparador independente do Brasil. Revelou histórias de dedicação, perserverança, técnica e, principalmente, paixão pela mecânica veicular contadas aqui em suas biografi as

São todos vencedores!

Christiano Rinhel Macedo, da Ofi cina Macedo, em Itape-ma (SC)

Com 38 anos, há nove atua como reparador independente. Apesar do pouco tempo, compa-rado aos demais fi nalistas, e de não ser uma profi ssão que pas-sou de geração para geração na família, ele garante que “era para ser”. Algo como “estava escrito”. Afi nal, desde criança queria ser mecânico. Mas começou a lida na distribuidora de bebidas da família, onde fi cou por 15 anos.

Paralelamente, sempre curio-so e interessado, fez cursos, leu muito e arrumava um carro aqui, outro ali. Começou como empregado e, em 2006, abriu seu próprio negócio, fez o ponto, fi delizou a clientela. E continua buscando conhecimento, se aperfeiçoando.

Ele soube do prêmio pelo jor-nal Ofi cina Brasil e não titubeou. Achou as questões difíceis, e fi -cou surpreso quando foi avisado que estava entre os 10. Detalhe: no dia do aniversário da fi lha.

Na véspera da prova final estava ansioso, como todos, mas confi ante. No Sul, a família aguardava, apreensiva, torcen-do muito e querendo saber de todos os detalhes. E como estava o pai, que lhe deu o primeiro emprego na empresa da famí-lia? “Feliz. Ele sempre apoiou as minhas decisões!”

Claudio de Oliveira Carva-lho, da Proauto Diagnóstico e Reparação, em Vacaria (RS)

Diferentemente dos demais finalistas, sua história com a mecânica começou de fato por acaso. Sem infl uência familiar ou paixão desde criança. Foi quan-do servia o Exército. Como era um dos poucos do quartel com carteira de habilitação, foi de-signado para o transporte. Mas ele não queria ser um simples motorista. Para tal, fez o curso de auxiliar de mecânico.

O gosto pela leitura, a curio-sidade e o interesse pelo apren-dizado contínuo contribuíram para o seu aprimoramento pro-fissional. Quando pediu baixa do serviço militar, aos 26 anos, montou sua própria ofi cina.

E lá se vão 20 anos. Felici-dade, orgulho, expectativa e ansiedade são alguns dos senti-mentos afl orados quando soube que estava entre os fi nalistas. “É difícil explicar. Mas o melhor é a certeza de que todo o esforço, empenho e dedicação valeram a pena.”

Estar entre os 10 melhores do Brasil já é uma vitória para ele. Viajar de avião pela primeira vez, conhecer São Paulo, a fábrica da Ford, participar de uma ação tão bem organizada e trocar expe-riência com outros reparadores são alguns dos prêmios que ganhou, independentemente da prova derradeira.

Diego Rafalski, da Mecâni-ca Rafalski, em Mafra (SC)

O sobrenome e o nome da empresa denunciam: estamos diante de um jovem que herdou a profi ssão da família. Para ser mais exato, do avô, que passou para o pai, que foi, e ainda é, o grande mestre do fi lho. Mas o rapaz de 24 anos, com ensino médio completo, não é apenas um herdeiro natural. É um apai-xonado por mecânica desde criança.

Também aprendeu o que sabe colocando a mão na mas-sa, lendo e pesquisando muito. A dedicação e empenho são reconhecidos cada vez que chega um novo cliente na ofi -cina, recomendado por outro. Vencer a primeira etapa do prêmio é mais um atestado da sua habilidade. E que atestado, pois as 30 questões foram “muito bem elaboradas, com alto nível técnico”. Mais: uma disputa ex-tremamente acirrada, com 5.600 participantes.

Além de muito orgulhoso, estava confi ante e ansioso para a prova prática, e de compartilhar experiências com outros repara-dores, tudo isso em São Paulo, local que sempre quis conhecer.

A família e a namorada fi ca-ram em Mafra, igualmente felizes e, evidentemente, na torcida e com uma certeza absoluta: ele é já é um grande vencedor.

Francisco Parizzi Obice, da Irmão Centro Automotivo, em Toledo (PR)

Paixão por eletrônica e mecâ-nica, conduziu este profi ssional de 29 anos ao segmento da reparação independente.

A curiosidade foi preenchi-da com cursos a distância e muita leitura técnica. Terminou o ensino médio e ingressou na Faculdade de Matemática, da qual desistiu.

A coincidência surgiu em um bate-papo com o atual patrão, que reclamava da falta de me-cânicos bons no mercado. Inte-ressado, começou a frequentar a ofi cina. Durante um mês, um pouco mais, somou à jornada diária 3 horas de estágio. Mais cursos técnicos.

Entre a primeira conversa e assumir ofi cialmente a nova pro-fi ssão, passou-se um ano. E lá se vão seis, com determinação, de-dicação e aprendizado contínuo.

O sucesso na primeira etapa do prêmio ele atribui ao conheci-mento acumulado. Estar entre os 10 fi nalistas é motivo de orgulho para toda a família. Afi nal, é um vitorioso, mesmo sem fazer a prova fi nal, no dia seguinte a este bate-papo.

Dentre os prêmios que já tinha ganhado, viajar de avião pela primeira vez, conhecer a capital paulista e a fábrica da Ford e trocar experiências com colegas de profi ssão.

Jadir Foiato, da Pavão Auto Center, em Foz do Iguaçu (PR)

Tornar-se reparador indepen-dente foi uma obra do destino. O primeiro emprego foi em uma ofi cina, aos 17 anos, onde fazia de tudo. Gostou da arte e está nela há 28 anos. Aprendeu o ofí-cio no dia a dia. Também é auto-didata, lê tudo o que pode sobre o assunto, principalmente sobre regulagem de motor e eletrôni-ca embarcada. Fez cursos pela internet, por correspondência, promovidos por empresas do setor e no SENAI.

Soube do GP Motorcraft, pelo jornal Ofi cina Brasil, resolveu se inscrever. “A prova foi extrema-mente técnica e, apesar de ser online, o sistema estava progra-mado para respondermos em apenas uma hora.” Demorou a acreditar quando avisaram que estava entre os 10 melhores.

Naquele momento, já se considerou um vencedor, princi-palmente porque sabe o quanto os colegas da área estão pre-parados e se empenham para garantir a satisfação e retribuir a confi ança que os clientes deposi-tam no reparador independente.

Visitar São Paulo, a fábrica da Ford, conhecer a estrutura e o que o SENAI oferece, aprender um pouco mais e desfrutar de momentos agradáveis tornaram a experiência única, da qual não vai se esquecer nunca.

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brESPECIAL 39

A primeira edição do Grande Prêmio Motorcraft não reconheceu apenas o melhor reparador independente do Brasil. Revelou histórias de dedicação, perserverança, técnica e, principalmente, paixão pela mecânica veicular contadas aqui em suas biografi as

Ricardo Cramer dos Santos, da Aires e Filhos Mecânica e Elétrica, em Santos (SP)

De pai para fi lho. Assim co-meçou a relação do vencedor do primeiro GP Motorcraft com a mecânica automotiva, tempe-rada com a paixão por carros, evidentemente. Seu primeiro e único local de trabalho, há 27 anos, é na ofi cina fundada pelo pai, onde iniciou aos 16 anos. Formou-se em Eletrônica na Escola Técnica Federal de São Paulo, em Cubatão, litoral paulis-ta, e fez diversos cursos no SENAI.

A evolução técnica dos veícu-los exige aprendizado contínuo. “É preciso se renovar diariamente.”

Participar do concurso, do qual tomou conhecimento pelo jornal Ofi cina Brasil, também é uma forma de aprender. Não teve dúvidas na hora de se inscrever. Considerou as 30 questões muito técnicas e abrangentes. E, sincera-mente, não achou que consegui-ria, sobretudo porque a disputa foi “concorridíssima”. Quando avisaram que estava entre os 10 fi nalistas, demorou a acreditar.

Aproveitou todas as ativida-des promovidas pela organiza-ção, aprendeu um pouco mais, tentou controlar a ansiedade. A esposa não aguentou. Subiu a serra para acompanhar a prova fi nal. Voltaram para a casa com o título de “Melhor Reparador do Brasil” e um New Fiesta.

Maurício Orlando, da Ofi ci-na Mogi, em Mogi Mirim (SP)

Ele não é o mais jovem en-tre os finalistas, mas é o que tem menos tempo de profi ssão: apenas um ano. E o detalhe que torna a sua conquista ainda mais inusitada é o fato de, antes de se envolver no fascinante mundo da mecânica, ter trabalhado apenas na lavoura e no ramo aviário.

Como mudou completamen-te de atuação? Por curiosidade. “Quando comprei meu primeiro carro, com 18 anos, mexia, fuçava, queria consertar.”

Começou a fazer cursos pela internet, ler bastante, conversar com outros profissionais, até que um amigo o convidou para trabalhar em sua ofi cina. Não teve dúvidas: largou a agricultura.

Decidiu participar do GP Mo-torcraft ao saber da promoção no jornal Ofi cina Brasil. Apesar de considerar o prova difícil, conse-guiu a nota de aprovação.

Na segunda etapa, a sorte estava ao seu lado: foi o selecio-nado e veio a São Paulo confi ante e muito feliz.

Independentemente do resul-tado fi nal, também se considera um grande vencedor, orgulhoso da sua conquista. Orgulho com-partilhado por toda a sua família.

Não levou o New Fiesta, mas na bagagem voltou com muito aprendizado. Um prêmio para este autodidata, que trocou a en-xada pela eletrônica embarcada.

Silvio Clovis Kersting, da MK1 Ofi cina Multimarcas, em Panambi (RS)

Com 61 anos, é o mais “expe-riente” do time de vencedores. Começou com 12 anos, em uma época em que continua-va os estudos ou ia trabalhar. Como as escolas eram longe, demandavam mudar de cidade e investimentos da família, a escolha foi automática. O gosto e a curiosidade pelo universo automotivo o levaram para uma ofi cina mecânica, onde iniciou como aprendiz, fazendo de tudo. Nestes 49 anos de profissão, passou por várias oficinas, in-clusive de concessionárias Ford. Há 35 anos, montou seu próprio negócio e, há quatro, tem o fi lho como sócio.

Com o primário completo, diz que aprendeu tudo na raça, lendo e pesquisando muito, fazendo cursos a distância, par-ticipando de treinamentos ofe-recidos pelas empresas.

Tímido, de poucas palavras, com a simplicidade encantadora das pessoas do interior, atribui a vitória na primeira fase exclusiva-mente à sorte, pois achou a pro-va difícil, muito bem elaborada.

Veio para a capital paulista disputar a etapa fi nal não muito confiante. Foi preciso repetir várias vezes que, independen-temente do resultado, ele já era um grande vitorioso. Deixou a fa-mília extremamente orgulhosa.

Thiago de Santana Dantas, de Itumbiara, em Goiás (GO)

Uma das últimas conversas na sexta-feira, 5, véspera da prova fi nal, depois de um dia de visita à fábrica da Ford, tour pelo SENAI, palestras e treinamento, foi com este jovem de 27 anos. Ele entrou neste ramo meio por acaso, meio por infl uência familiar. Aos 17 anos, procu-rou um curso técnico no SENAI Itumbiara. Preferia Eletrônica, mas só tinham vagas para o curso de Mecânica Automotiva. Matriculou-se. O tio, que tem uma ofi cina, ofereceu estágio.

“Comecei na ofi cina lavando peças. Em menos de um ano, estava montando motores.” Foi convidado para trabalhar em uma concessionária da Mer-cedes-Benz. O tio deu o maior apoio. Ficou lá por aproximada-mente cinco anos, trabalhando com veículos pesados.

Seguiu fazendo cursos e, para praticar em carros de passeio, frequentava as ofi cinas dos ami-gos no fi ns de semana.

Soube do GP Motorcraft por e-mail marketing do Ofi ci-na Brasil. Resolveu testar seus conhecimentos. Está no time dos que acharam que era uma pegadinha quando ligaram para avisar que estava entre os 10 melhores. Vibrou muito e rumou para a capital paulista, cheio de ansiedade.

Welder Vicente de Santa-na, do Centro de Tecnologia e Reparação Automotiva, em Aparecida de Goiânia (GO)

Ele tem 36 anos e 24 como reparador independente. Se fi -zermos as contas e estivéssemos nos dias atuais, a família poderia ser denunciada por explorar o trabalho infantil. Felizmente, os tempos eram outros, e este apaixonado por desmontar e montar tudo o que se movia co-meçou a dar os primeiros passos profi ssionais na ofi cina do tio.

Técnico Mecatrônico pelo SENAI, também fez diversos cursos na área e participa de palestras promovidas por em-presas do setor. Apesar de toda a formação técnica, afi rma que o mais importante para atrair e, principalmente, fi delizar os clientes é “fazer o seu trabalho com paixão, competência, trans-parência e honestidade”.

Soube do evento pelo email de divulgação do concurso.

Estar entre os 10 melhores já o faz um vencedor e reforça a sua crença de que todo o es-forço sempre é recompensado.

Em tempo, sem infringir as novas regras ou prejudicar a educação acadêmica do filho de 13 anos, diz que ele o ajuda na ofi cina. São momentos em que compartilha sua paixão pelo que faz e reforça os valores que não são aprendidos em sala da aula.

ENTREVISTA 40 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brENTREVISTA

A rede de ofi cinas mecânicas ECOCAR segue atuando em busca do melhor

padrão de qualidade tanto na capacitação técnica quanto no atendimento aos clientes. Com 100 ofi cinas credenciadas no estado de São Paulo, a rede ECOCAR está muito próxima dos reparadores levando palestras, treinamentos e equipamentos.

Cr iada pela Tecnomotor (fabricante de equipamentos de diagnóstico automotivo), a rede utiliza seu know-how no setor, e métodos e tecnologias que segundo a empresa, são os mais atualizados do mercado e tem as melhores condições físicas para atender seus clientes.

Em meados de 1996 a Tecnomotor resolveu fazer uma pesquisa com as oficinas para levantar quais seriam as necessidades para garantir sua evolução e sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo. A conclusão: para o negócio de oficina mecânica sobreviver no futuro, precisaria basicamente de duas coisas: Acompanhar a evolução tecnológica dos veículos, e Capacitar-se na gestão da ofi cina.

Desta forma, o conceito da REDE ECOCAR resultou no contrato entre oficina e a Tecnomotor, facilitando assim o acompanhamento especializado e diferenciado da própria fabricante, além de treinamentos técnicos,

administrativos, atualizações de equipamentos, marketing c o r p o r a t ivo , r e u n iõ e s d e acompanhamento e parcerias de alto nível.

O contrato é consagrado através de uma mensalidade para que a oficina independente tenha este pacote de serviços e a bandeira da ECOCAR. O projeto iniciou-se na região de Campinas e se expandiu pelo estado de São Paulo.

Ou seja, a Rede ECOCAR faz o suporte para que o reparador independente atenda melhor seu cliente e assim execute seu trabalho com mais facilidade e apoio de uma ‘rede de benefícios’. Para explicar melhor sobre este projeto que já atua há quase 20 anos, Lorenzo Piccolli, Gerente de Marketing, Produtos e Serviços da Tecnomotor Distribuidora S.A. e responsável pela implantação da Gestão da Rede ECOCAR há 10 anos, responde algumas perguntas do jornal Ofi cina Brasil, para que o reparador entenda como atua a empresa.

Jornal Of icina Brasil – Hoje quantas oficinas a Rede

ECOCAR possui?Lorenzo Piccolli - Atualmente

a Tecnomotor possui 100 Ofi cinas credenciadas ECOCAR dentro do estado de São Paulo, localizadas nas regiões de Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos, Campinas, Sorocaba e Capital.

JOB - Quais são os produtos e serviços oferecidos pela ECOCAR?

Lorenzo Piccolli - A Rede ECOCAR oferece para as Ofi cinas credenciadas 4 treinamentos técnicos anuais, com o intuito de torná-las capacitadas a prestar uma reparação de qualidade a seus clientes.

As ofi cinas da Rede possuem o equipamento de diagnóstico Rasther, imprescindível hoje na manutenção de veículos modernos e

sempre atualizado na última versão. Desta maneira, o proprietário do veículo tem a segurança que a Oficina Credenciada da Rede Ecocar tem condições técnicas de atender seu veículo.

Outro ponto importante são os cursos administrativos e as consultorias administrativas que visam capacitar o proprietário e seus funcionários na gestão e atendimento da ofi cina.

Existem também reuniões regionais, nas quais as oficinas s ã o e s t i mu la d a s a t roca r experiências e informações para cada vez mais prestar um serviço melhor. Juntamente com isso, disponibilizamos um site exclusivo de relacionamento, onde eles possam trocar dicas, acessarem banco de dados, com várias informações valiosas criadas

pelos próprios integrantes da Rede.Outro benefício é que integrar

a Rede Ecocar já o credencia e pré-qualifica a figurar no Guia de Ofi cinas Brasil, que é hoje o único programa de recomendação de empresas de reparação com abrangência nacional.

JOB - Fale sobre a atuação da rede nas ofi cinas.

Lorenzo Piccolli - Como cada ofi cina credenciada à Rede possui sua própria identidade e oferta de serviços, não podemos confi rmar se todas fazem determinado tipo de serviço, mas a maioria das ofi cinas da rede é especialista em eletrônica embarcada veicular e muitas possuem uma ampla variedade de serviços, buscando oferecer a melhor solução a seus clientes. O principal diferencial da

Fabricio Rezende

Rede ECOCAR leva benefícios e conhecimento para as ofi cinas independentes

O conceito da rede é capacitar a gestão da ofi cina e acompanhar a evolução tecnológica dos veículos e assim dar o suporte necessário para que o reparador atenda melhor seus clientes

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Equipamentos de diagnóstico Rasther e atualizações de software constantes elevam a qualidade e a segurança da reparação automotiva

“Apesar dos benefícios de treinamento e atualização de equipamentos,o mais valioso na rede é o relacionamento e a troca de informação entre

as ofi cinas”, diz Lorenzo

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brENTREVISTA 41

rede é sua alta capacitação técnica.

JOB - Qual é o caminho para quem deseja se credenciar à rede ECOCAR?

Lorenzo Piccolli - Entrar em contato com a Tecnomotor pelo número (16) 2106 - 8000 e falar com o departamento responsável, que poderá agendar uma visita para explicar todos os benefícios e funcionamento da Rede.

Vale ressaltar que a Rede atualmente está somente no estado de São Paulo, devido sua sede ser em São Carlos, e ter estrutura adequada para a realização dos eventos de treinamento e reuniões. Praticamente todo mês é realizado um evento e para ofi cinas de outros estados participarem o deslocamento pode ser um limitador.

JOB - Quais são as vantagens e diferenciais desta parceria com o reparador?

Lorenzo Piccolli - Como citado acima, são 3 grandes pilares: Atualização e capacitação tecnológica, Capacitação e suporte em gestão e Relacionamento.

JOB - Qual é a importância da ofi cina independente para a Rede ECOCAR?

Lorenzo Piccol l i - Para a Tecnomotor, as of icinas i nde p e nde nt e s s ã o mu i t o importantes e a maioria dos seus

clientes. E para entender melhor suas necessidades e atendê-los com eficiência, foi criada Rede de ofi cinas, que possibilita maior aproximação entre esses dois canais.

A Rede ECOCAR zela pela satisfação de seus clientes, pois

sem as ofi cinas independentes não existiria a Rede ECOCAR.

JOB - Como é realizado o processo de qualif icação profi ssional dos reparadores da Rede?

Lorenzo Piccolli - Cada Ofi cina possui 8 vagas por ano para serem utilizadas nos treinamentos técnicos da Rede.

Em cada região são ministrados 4 assuntos distintos e fi ca a critério de cada ofi cina a quantidade de vagas que irá utilizar em cada treinamento. Em alguns casos as of icinas podem buscar o treinamento que mais necessitam no momento, mesmo que ele não esteja acontecendo na sua região, podendo ser ministrado para outro grupo.

Desta maneira cada ofi cina terá

a disposição 8 assuntos diferentes, enviando um colaborador para cada curso ou mandar todos seus colaboradores para assistir um único tema. É uma forma muito fl exível e moderna.

Cada oficina pode adquirir mais vagas du rante o ano

conforme demanda. Os temas são divididos em 50% temas de base, possibilitando às ofi cinas capacitar novos colaboradores, e 50% dos temas em assuntos avançados. Em alguns temas são aplicadas provas para avaliar a absorção dos conhecimentos por parte dos alunos.

JOB - Re c ent ement e , a ECOCA R rea l i zou um “Treinamento de Injeção Eletrônica e Imobil izador Avançado”. Fale sobre este curso.

Lorenzo Piccolli - Visando aprimorar os conhecimentos técnicos sobre as novas tendências do mercado, a Rede ECOCAR realizou em todas as regiões de at uação o t re inamento de Diagnóstico Avançado em Injeção Eletrônica e Imobilizador,

abord a ndo e s t r a t ég ia s de funcionamento dos sistemas, diagnóstico efi ciente, minimizando o tempo de serviço.

O treinamento abordou desde interpretação de esquemas elétricos até programação de imobilizador, com teoria e prática, realizado em dois dias.

JOB - Quais são os objetivos destes treinamentos e quais temas estão sendo desenvolvidos?

Lorenzo Piccolli - Objetivo é a capacitação técnica das ofi cinas, bem como a capacitação administrativa. São 4 treinamentos técnicos e 2 Administrativos. Nos assuntos técnicos abordamos temas de base como: injeção eletrônica, eletricidade e eletrônica veicular e uso de multímetro.

Os treinamentos de base avançados abordam assuntos como: Osci loscópio, ABS, Airbag, Câmbio automático, Ar-condicionado e temos os assuntos específi cos, por exemplo: sistema LOCKER e câmbio Dual Logic da Fiat, Sistemas PSA, etc.

Na área administ rat iva ,

são realizados treinamentos que abordam desde gestão financeira até atendimento ao cliente, passando por temas como sucessão e economia familiar para funcionários, contratação e retenção de talentos, gestão de

tempo etc. E o mais importante são treinamentos voltados para o modelo de negócios da ofi cina de reparação.

JOB - Quando devem ocorrer os próximos treinamentos?

Lorenzo Piccol l i - São aproximadamente 120 eventos de treinamento durante o ano e no site de relacionamento exclusivo para as oficinas credenciadas temos disponível a grade de todos os treinamentos com datas, locais etc., além dos recursos para reserva de vaga.

A Ofi cina Credenciada recebe a agenda global de todos os cursos no início do ano para poder se planejar. Próximo a cada evento é disparada uma convocação para as ofi cinas da região, informando que o curso será realizado e também entramos em contato para confi rmar a presença. Podemos dizer que fi camos “no pé” das oficinas para que elas participem ao máximo dos eventos.

JOB - Quais são os principais planos e invest imentos da empresa para 2015?

Lorenzo Piccolli - O principal desafio da Tecnomotor com o Projeto da Rede Ecocar foi a sua expansão para outros estados, a logística de gerenciamento de eventos é complexa em um país de tamanho continental com custos elevados de deslocamento.

Para 2015 está sendo estudado um novo modelo para viabilizar esta expansão. Além disso, em 2015 a Tecnomotor deve iniciar sua Rede Diesel, usando todo o know-how da Ecocar, porém voltado para o segmento diesel e suas necessidades.

Atualização e capacitação tecnológica, Capacitação e suporte em gestão e Relacionamento são os 3 grandes pilares que diferenciam a parceria da ofi cina independente com a Rede Ecocar

Cada ofi cina possui 8 vagas por ano para treinamentos técnicos dos profi ssionais da Rede

“A ECOCAR é uma rede de ofi cinas mecânicas que busca oferecer aos seus clientes um padrão de qualidade, tanto na capacitação técnica

quanto no atendimento”, completa Lorenzo

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LANÇAMENTO 46 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brLANÇAMENTO

A décima geração do Lan-cer Evolution é também a última. Com ela che-

ga ao fim uma história de vinte e dois anos, ao longo dos quais o Evo, como costuma ser cha-mado pelos seus admiradores, ganhou inúmeros campeonatos de rali de velocidade - inclusive quatro mundiais consecutivos entre 1996 e 1999 em conjunto com o piloto finlandês Tommi Mäkinen - e passou a ocupar um lugar de destaque na lista dos maiores automóveis esportivos de todos os tempos.

Pa ra celebra r o f i m do modelo em grande est ilo, a Mitsubishi lançou diversas versões especiais do Evo X nos países em que ele é mais reverenciado, como no próprio Japão, na Inglaterra e aqui no Brasil. Para o nosso país, a montadora japonesa incumbiu da tarefa o preparador inglês John Easton, responsável pelo desenvolvimento dos carros de Mäkinen nas conquistas dos quatro títulos mundiais. E ele não decepcionou, desenvolveu um esportivo ainda mais po-tente e responsivo que a versão “comum” do Evo X. São 45 cv a mais no motor, obtidos através de novos ajustes no sistema de injeção eletrônica e uso de alguns componentes especiais. Além disso, esta versão conta com rodas de liga leve forjadas BBS, freios Brembo e molas e amortecedores Eibach e Bils-tein, respectivamente.

Embora a montadora não divulgue o peso total, de acordo com ela os 340 cv e os 37 kgfm de torque são capazes de levar o sedã da imobilidade aos cem quilômetros por hora em 6,3 segundos e fazê-lo alcançar 242

km/h de velocidade máxima. Resultados obtidos também graças à moderna transmissão

de dupla embreagem de seis velocidades e ao sof isticado sistema de transmissão integral

com bloqueio elet rônico do diferencial central.

Com o lançamento desta

versão especial, e exclusiva para o mercado brasileiro, a Mitsubishi não apenas encerra

Exclusivo para o mercado brasileiro, Lancer John Easton celebra o fi m do modelo esportivo

André Silva

Mundialmente reconhecido pela sua performance, Lancer Evolution chega à sua última versão e ganha série especial concebida por um dos papas da preparação esportiva

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Beleza e funcionalidade dão o tom à carroceria do sedã japonês

A frente alta característica da décima geração e o grande intercooler Adesivo com a assinatura do renomado preparador inglês

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brLANÇAMENTO 47

de forma bonita a produção de um dos seus mais aclamados produtos, como também rea-firma a importância do Brasil para a companhia, que desde 1991 está presente no país, desenvolvendo e produzindo veículos reconhecidos pela robustez e confiabilidade, além de ser uma das maiores incenti-vadoras do esporte a motor no país, sobretudo os ralis, através da promoção de campeonatos próprios, apoio a grandes even-tos como o Rally dos Sertões, e patrocínio de diversas equipes e pilotos que disputam provas

no Brasil e no exterior.Agora resta esperar por um

eventual substituto do lendário Evo. Rumores, no entanto, indi-cam que a companhia japonesa

concentrará seus esforços no desenvolvimento de veículos elétricos e híbridos nos próxi-mos anos, deixando os esporti-vos em segundo plano.

Detalhe vermelho no contorno da grade denuncia o que há debaixo do capô

FICHA TÉCNICA LANCER JOHN EASTON

Motor: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, comando duplo, injeção eletrônica, turbo

Cilindrada: 1.998 cm³

Potência: 340 cv a 6.500 rpm

Torque: 48 kgfm a 3.500

Transmissão: Dupla embreagem de seis marchas, tração integral

Suspensão: Independente, McPherson na dianteira e multilink na traseira

Freios: Discos ventilados

Pneus: 245/40 R18

Dimensões: Comprimento 4,505 m, largura 1,810 m, altura 1,480 m, entre-eixos 2,650 m

Capacidades: Tanque 55 litros; Porta-malas 430 litros

Peso: 1.590 kg

Sem título-1 1 28/11/2014 14:27:35

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ESTAS SÃO AS EMPRESAS QUE PASSAM A INTEGRAR A MAIOR REDE DE OFICINAS DO BRASIL

Adão Centro de Reparo VeicularPouso Alegre/MG - Tel.: (35) 9979-9742

Alecar Centro AutomotivoMaravilha/SC - Tel.: (49) 9808-1729

Auto Center Ventura CarTeresópolis/RJ - Tel.: (21) 2642-2478

Automotiva BuritisBelo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3378-7659

Ducar ImportsBlumenau/SC - Tel.: (47) 3037-1999

EletrovelSantos/SP - Tel.: (13) 3232-1855

IdealBrasília/DF - Tel.: (61) 3346-0408

InterceptorSão Paulo/SP - Tel.: (11) 3836-4343

Mecânica Confi anceGravataí/RS - TEL.: (51) 3106-2876

Monobloco Centro AutomotivoPiracicaba/SP - Tel.: (19) 3432-8483

MRG Motorworks LtdaPinhais/PR - Tel.: (41) 30335047

Ofi cina Malaquias Bosch Car ServicePorto Ferreira/SP - Tel.: (19) 3581-5400

Veto Auto MecânicaTubarão/SC - Tel.: (48) 36264190

Vip Car Lubrifi cantesMarabá/PA - Tel.: (94) 3322-2969

Washington Peças e ServiçosCampina Grande/PB - Tel.: (83) 3321-6171

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GUIADEOFICINASBRASIL.COM.BR/OFICINAS

Bonattus Reparação AutomotivaCampo Bom/RS - Tel.: (51) 3598-2998

Centro Automotivo JulioNiterói/RJ - Tel.: (21) 2621-1632

Dael Baterias e AutoeletricaLondrina/PR - Tel.: (43) 9995-0087

Automotiva BuritisBelo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3378-7659

Irmãos SilvaRibeirão Preto/SP - Tel.: (16) 3630-0720

Japão Auto CenterS. Domingos das Dores /MG - Tel.: (33) 3333-1582

JC MecânicaSantos/SP - Tel.: (13) 3232-5376

InterceptorSão Paulo/SP - Tel.: (11) 3836-4343

Pitoni Pneus Auto CenterApucarana/PR - Tel.: (43) 3422-0094

Preventcar Centro AutomotivoPorto Alegre/RS - Tel.: (51) 3339-3860

Turbo Óleo LubrificantesBelo Horizonte/MG - Tel.: (31) 3786-8286

Oficina Malaquias Bosch Car ServicePorto Ferreira/SP - Tel.: (19) 3581-5400

Washington Peças e ServiçosCampina Grande/PB - Tel.: (83) 3321-6171

XV Auto CenterCatanduva/SP - Tel.: (17) 3523-4866

EM BREVE NA SUA OFICINA 54 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

A Volkswagen Savei ro é um dos carros mais tradicionais do mercado

nacional, quase tanto quanto o Gol, seu progenitor, prova disso são seus trinta e dois anos de produção, ao longo dos quais construiu uma reputação ampa-rada na robustez, confi abilidade e esportividade. Nascida na década de oitenta, não poderia deixar de ter suas versões especiais, feitas por empresas independentes, que, entre outras alterações, faziam o alongamento da cabine sobre a ca-çamba e a instalação de um banco traseiro, transformando-a numa charmosa picapinha cabine dupla.

Passados mais de vinte anos, eis que a cabine dupla ressurge, agora em versão ofi cial de fábri-ca, criada provavelmente com o objetivo de competir com a Fiat Strada, precursora na adoção do assento traseiro e da terceira por-ta, inexistente na Saveiro.

À primeira vista, o modelo testado se destaca pela pintura amarela sólida e pelos detalhes ornamentais como o pequeno aerofólio sobre o teto, o “Santo-Antônio” e os borrachões, que conferem alma aventureira à picape. As belas rodas aro 15”, calçadas com pneus 205/60 de uso misto com as inscrições na cor branca completam o visual “fora-de-estrada”. O interior é bastante simples, e o plástico rígido predomina, seja no painel, nas portas ou no console central, até mesmo os bancos são forrados com um revestimento plástico que imita fi bra de carbono. Os bancos, aliás, possuem um bom encaixe, e a posição de dirigir é boa, além da direção poder ser ajustada em al-tura e profundidade, embora seja um pouco pesada. O câmbio, por sua vez, é excepcional: preciso,

macio e com curso de alavanca reduzido. A embreagem é leve e os freios, a disco nas quatro rodas (em todas as versões), são muito efi cientes. Atenção especial também deve ser dada às tecnolo-gias aplicadas à segurança, como

o ABS com ajuste para vias de terra, o auxiliar de partida em ladeira, o controle de estabilidade e o controle de tração, além dos air-bags obrigatórios.

O motor 1.6 16V MSI da famí-lia EA-211 utilizado nesta versão

é de concepção moderna e incor-pora tecnologias antes restritas a segmentos superiores, como, por exemplo, construção inteiramente em alumínio, comando de válvu-las variável na admissão, ausência do reservatório de partida a frio e o duplo sistema de arrefecimento, que mantém temperaturas dife-rentes no bloco e no cabeçote.

De acordo com a Volkswagen, este motor possui 120 cv quando abastecido com etanol e 110 cv quando utiliza gasolina. Na prática ele não surpreende pelo excesso de potência, tampouco decepciona pela falta dela. O que se nota é uma considerável aspe-reza no funcionamento quando exigido a fundo, acentuada com a utilização do etanol.

NA OFICINA

A primeira coisa que José Carlos, 56 - proprietário da ofi ci-na Igarapava, em São Paulo-SP -, faz é certificar-se de que é possível sentar no banco traseiro com algum conforto, e parece aprovar o espaço, mesmo sendo um homem alto, e com os bancos dianteiros nas suas posições mais avançadas. Já fora do veículo, com o capô aberto, o primeiro detalhe que chama a atenção do experiente reparador é o espaço generoso disponível no cofre do motor, que certamente facilitará os reparos. Outra observação é relacionada ao coxim frontal do motor, hidráulico, mais efi ciente

Saveiro Cross cabine dupla oferece muita tecnologia e espaço para até cinco ocupantes

André Silva

Nova confi guração dá fôlego à pequena picape da Volkswagen na disputa pelo primeiro lugar no segmento das picapes compactas, um dos mais importantes no cenário automotivo nacional

Frente com desenho atual característico da Volkswagen

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Novo motor 1.6 MSI lançado há meses ainda não chegou às ofi cinas independentes

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brEM BREVE NA SUA OFICINA 55

na absorção das vibrações, porém menos durável e mais caro que um de borracha. Este deverá ser um item substituído com frequência nos próximos anos, acredita José Carlos. Ele também ressalta a ausência do reservatório de com-bustível da partida a frio, substi-tuído por um sistema que, quando necessário, aquece o combustível antes de injetá-lo no coletor de admissão.

Por se tratar de um lançamen-to feito há poucos meses, este propulsor ainda é praticamente desconhecido nas ofi cinas inde-pendentes, porém José Carlos acredita que sua manutenção não trará maiores difi culdades, uma característica da montadora ale-mã, de acordo com o reparador. Um procedimento relativamente mais complexo, segundo José Carlos, deverá ser a troca da cor-reia dentada e sincronização das válvulas, para o qual provavel-mente será necessária a utilização de uma ferramenta específi ca, em função do comando de admissão variável.

Tendo em vista a proposta “off-road” do modelo, resolvemos levá-la também à Suspentécnica,

ofi cina especializada no desen-volvimento, manutenção e reparo de sistemas de suspensão, com mais de quarenta anos de tradição no mercado. Lá, Lindemberg A. da Silva, gerente de serviços, após levantar o veículo no elevador, chama a atenção em primeiro lugar para uma adaptação feita no quadro de suspensão, que é fi xado no monobloco do veículo com a utilização de espaçadores de aproximadamente 20 mm de espessura, com isso a geometria da suspensão é mantida, mas, embora a altura livre entre o cár-ter e o solo não seja alterada em relação ao modelo convencional, o ângulo de ataque, medido entre o ponto em que o pneu dianteiro toca o chão e a parte mais baixa do para-choque, é elevado, pro-porcionando maior facilidade na transposição de obstáculos. Outro detalhe que chama a atenção de Lindembrg é a utilização do mesmo quadro do Polo desde que a Volkswagen passou a adotar a motorização transversal na linha Gol, porém, embora este quadro possua uma curva por onde passa o escapamento, na Saveiro esta curva não é utilizada, já que o

escape passa por cima do qua-dro. Isso confere um aspecto de improviso à suspensão, contudo, os técnicos da ofi cina se mostram compreensivos diante da solução adotada pela montadora. “Afi nal de contas, quem além dos repara-dores vai dar atenção às curvas do agregado dianteiro?”, questiona um dos técnicos.

Na parte traseira, Lindemberg destaca a utilização de amortece-dores bastante longos, provavel-mente, segundo ele, os mesmos utilizados no Volkswagen Cross Fox. Lindemberg também salien-ta a presença de uma barra esta-bilizadora traseira embutida no eixo, com a função de aumentar a estabilidade do veículo, principal-mente em curvas velozes. Apesar de ser incomum sua utilização em suspensões interdependentes, esta solução já havia sido adota-da pela montadora no esportivo Gol GTI 16V, descontinuado em 2000.

Após conferir os detalhes da suspensão, levamos a picape para as ruas a fim de avaliar seu comportamento dinâmico, e logo nos primeiros metros Lindemberg diz que “ela se comporta como um carro de

passeio, com ótimo acerto na carga dos amortecedores, prin-cipalmente os traseiros, geral-mente duros em carros utilitá-rios”. E acrescenta que “há um ótimo equilíbrio entre a carga de compressão e extensão nos amortecedores traseiros, o que evita os pulos tradicionais desse tipo de veículo, principalmente com a caçamba vazia”.

Já a suspensão dianteira, embora seja mais alta, como dito anteriormente, possui compor-tamento praticamente idêntico ao de um hatchback compacto. Contudo, mesmo com a ajuda da barra estabilizadora traseira, essencial para a baixa rolagem da carroceria, não chega a haver, devido à utilização do sistema interdependente, uma “conver-sa” entre a dianteira e a traseira em regimes de alta exigência, diz Lindemberg. Segundo ele, isso não é um demérito, posto que se trata de um veículo uti-litário, todavia, a utilização de uma suspensão independente traseira com calibragem seme-lhante tornaria a Saveiro um esportivo de comportamento dinâmico notável, completa Lindemberg.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dois profi ssionais consul-tados elogiaram bastante a nova Saveiro Cabine Dupla, seja pelos seus aspectos técnicos e mecânica descomplicada, seja como veículo em si: robusto, confor tável, segu-ro e bastante ágil.

No que se refere a sua manu-tenção, de acordo com eles, não há grandes novidades além da utilização do novo motor 1.6 MSI, que, como dito anteriormente, ainda não faz parte do dia-a-dia das ofi cinas independentes, porém não deverá exigir dos profi ssionais muito mais do que é exigido hoje em dia pelos motores empregados em veículos de cate-gorias imediatamente superiores.

O que é possível notar, ao me-nos nesta versão topo de linha, é uma forte presença da eletrônica embarcada, que exige equipa-mentos modernos de diagnóstico e muita atenção por parte do profi ssional, além de informações técnicas de qualidade. Sem isso, o processo de manutenção torna-se complicado, demorado e susceptí-vel a erros e, consequentemente, prejuízos fi nanceiros, tanto para o proprietário quanto para o reparador.

Coxim frontal do motor é hidráulico e ajuda no controle das vibrações

Quadro utilizado é o mesmo do Volkswagen Polo, mas escapamento passa por cima

Bom espaço e mecânica simplifi cada também na parte de baixo do veículo

Freio a disco traseiro exige ferramenta específi ca para troca de pastilhas

José Carlos, proprietário da ofi cina Igarapava, admira a simplicidade da Volkswagen

Lindemberg A. da Silva, da Suspentécnica, ressalta o bom trabalho feito na suspensão

A Bavária começou suas at ividades em 1972, quando o senhor Car-

mine Grisolia, então gerente de uma importadora independente de veículos BMW, diante da escassez de profissionais aptos a lidar com sua mecânica mais sof ist icada , resolveu at uar também na manutenção dos ve-ículos da marca. Hoje, passados quarenta e dois anos, a Bavá-ria continua a ser a principal referência brasileira quando o assunto é manutenção e reparos em veículos BMW.

“Of ic i n a s monom a r ca s existem há muito tempo no país”, diz Gabriel Brantes, neto do senhor Grisolia, “porém, de um tempo para cá, muitas delas, talvez por conta da crise de 2008, f lexibilizaram o aten-dimento, passando a atender outras marcas. A Bavária, ao

menos em São Paulo, é a única que atende exclusivamente veí-culos BMW, há mais de quatro

décadas”, garante.Gabriel diz que embora o

avô seja o responsável pelo iní-cio da Bavária, com a evolução (ou revolução) da eletrônica nos anos noventa, e com a chegada da representação of icial da

montadora no país, seu irmão Raphael Brantes foi decisivo na continuidade da empresa, indo buscar conhecimentos e conta-tos comerciais diretamente na Alemanha. Isso colocou a Ba-vária em vantagem no mercado,

até mesmo sobre as concessio-nárias da marca, que possuíam os mesmos equipamentos e as mesmas informações, mas não dispunham da mesma experi-ência. A maior complexidade técnica dos veículos e o cres-cimento da rede autor izada da marca poderiam ter sido um problema para a oficina, mas, graças ao empenho de Raphael, acabou se tornando o início de um segundo capítulo. O crescimento nas vendas da marca aumentava a demanda por serviços, e o nome Bavária passava a ser conhecido por um número cada vez maior de pro-prietários. Então Raphael mor-reu em um acidente de moto, desestabilizando a família e a empresa. Houve um hiato. Embora continuasse funcionan-do, a oficina carecia dos seus conhecimentos e desenvoltura com a tecnologia. Coube então a Gabriel assumir a posição antes ocupada pelo irmão mais velho. Hoje, com apenas vinte e dois anos de idade, ele, junto com o avô Carmine, conduzem esta simpática oficina no bairro

Com mais de quarenta anos de tradição, Baváriaé referência na manutenção de veículos BMWVeja na matéria um pouco da sua história e saiba como é a dinâmica de trabalho em uma ofi cina especializada na manutenção de veículos de uma única fabricante

André Silva

CHÃO DA OFICINA 56 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

Amplo espaço e bom uso da luz natural, atual sede foi inaugurada em 1997

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Diversos modelos e gerações de BMW são atendidos com o mesmo cuidado

da Vila Madalena, em São Pau-lo, e nos conta um pouco como é consertar carros de um único fabricante.

Apesar da pouca idade, Gabriel diz que trabalha na Ba-vária desde os dezessete anos, a princípio meio a contragosto, mais por necessidade financei-ra, tendo o irmão como tutor: “ele sempre me ensinava tudo o que sabia. E eu aprendia, mas não dava muita atenção. Depois da morte dele, tive que lembrar um monte de coisas que ele havia me ensinado”. Uma dessas coisas, ressalta Gabriel, é tentar sempre es-tar junto ao cliente durante a realização do orçamento: “en-contrar o problema na frente do propr ietár io é a melhor maneira de estabelecer um laço de confiança com ele”.

Além do atendimento trans-parente, uma oficina especiali-zada em uma única marca deve possuir os recursos necessários para atender todos os seus modelos. Mas isso custa caro: “só com assinaturas para uso de equipamentos e serviços a gente gasta aproximadamente cem mil Reais por ano”, diz Gabr iel . O últ imo equipa-mento adqui r ido chama-se ICON, e serve para interven-ções na rede de fibra ótica dos veículos BMW. “Além deste, há vár ios out ros, pois eles são substituídos em média a cada quatro anos”, completa. Quest ionado se há supor te oficial da montadora, Gabriel diz que não, e que, inclusive, recentemente, após receberem uma notificação judicial, foram obrigados a retirar a logomarca da fabricante dos uniformes, da fachada da oficina e até dos

documentos timbrados. Gabriel vê graça nesta atitude e diz: “num mundo de imagem, as próprias marcas viraram um produto”. Aliás, por falar em produto, a Bavária, além de ser uma oficina, também é uma im-portadora e loja de autopeças. Estas atividades combinadas proporcionam um atendimen-

to em geral mais rápido que as concessionárias, e até 40% mais barato, de acordo com Gabriel. Mas ao contrário do que possa parecer, a Bavár ia não mantém uma relação hos-til com as concessionárias da marca, pelo contrário, Gabriel diz que devido ao

grande volume de compras e à inf luência do seu avô, eles têm direito a descontos considerá-veis nas maiores concessioná-rias da marca. “E às vezes são elas que recorrem a nós”, diz, reforçando que o estoque da Bavária, embora focado em produtos de maior rotativi-dade, também possui muitas peças antigas, praticamente impossíveis de encontrar em outro lugar.

Com o início das atividades industriais da marca alemã no Brasil, iniciada em 2014, e com sua destacada participação no mercado nacional de veículos de luxo nos últimos anos, Ga-briel é otimista quanto ao futu-ro, e já faz algumas previsões de crescimento nos negócios e na infraestrutura da empresa, mas afirma que a Bavária é e vai continuar sendo uma ofici-na de bairro, em uma rua sem saída, na charmosa Vila Ma-dalena, e deseja que os novos clientes continuem chegando por indicação, “como sempre foi, sem disputar o mercado com concessionárias e outras oficinas independentes, apenas compartilhando-o”.

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brCHÃO DA OFICINA 57

“Ofi cinas monomarcas existem há muito tempo no país”, diz Gabriel Brantes, neto do senhor Grisolia, “porém, de um tempo para cá, muitas

delas, talvez por conta da crise de 2008, fl exibilizaram o atendimento, passando a atender outras marcas. A Bavária, ao menos em São Paulo,

é a única que atende exclusivamente veí culos BMW,há mais de quatro décadas”

Gabriel Brantes e o avô Carmine Grisolia

Fachada da ofi cina remete à clássica arquitetura alemã

Em meados dos anos de 1970, a General Motors do Brasil já tinha uma só-

lida carreira comercial no país. O Opala e Chevette vendiam muito bem e a empresa colhia os frutos no segmento de veículos de luxo e compacto. Porém, havia uma lacuna a ser preenchida. Ainda no fi nal dos anos 70, rumores come-çaram a cercar a Chevrolet sobre a chegada de um veículo inédito dotado de motor transversal e tração dianteira.

O modelo em questão faria parte de uma nova estratégia da General Motors. A ordem era produzir um carro de dimen-sões médias, com características semelhantes em várias de suas fábricas espalhadas pelo mundo, política essa inaugurada pelo Chevette aqui no Brasil. Era um conceito visto como promissor pelos fabricantes, pois um mes-mo modelo seria feito em grande escala o que consequentemente reduziria custos de produção.

A General Motors batizou seu projeto de “J Car”, ou Carro J. A fi lial brasileira começou a trabalhar no carro J ainda no fi m dos anos 70, utilizando como base de testes o Opel Kadett 1979, que foi fotografado pelas revistas de época sugerindo que aquele seria

o novo Chevrolet nacional. Em novembro de 1979 foi realizada uma pesquisa no Clube Pinheiros (SP). Entre os Opala e Chevette da linha 1980, lá estava o Projeto “J”, embrião do futuro GM médio.

Durante a fase de pesquisa com os futuros clientes brasi-leiros, foi detectado que o nome Ascona, utilizado pelo modelo feito pela Opel alemã não agra-dou. O nome era associado como asco, desse modo foi escolhido

uma denominação italiana para batizar o carro: Monza.

Em maio de 1982, era anun-ciava o “carro mundial” da GM, fruto de um investimento de 500 milhões de dólares e que teve como base o Opel Ascona alemão. O primeiro Monza chegou ao mercado na carroceria hatchba-ck de três portas (confi guração que não existiu na Europa), em versões básica e SL/E, dotado de motor 1,6 litro de 73 cv. Os prin-

cipais alvos do hatch da GM eram o VW Passat e o veterano Corcel, que mostrava sinais de exaustão. Mas, para defender seu terreno, a Ford já tinha seu “mundial” quase pronto: o Escort chegaria ao mercado no ano seguinte.

As linhas modernas e aero-dinâmicas agradavam, destaque para a ampla área envidraçada e as laterais sem excesso de vin-cos. Os faróis eram em forma de trapézio, já as lanternas traziam

pequenas canaletas para evitar o acumulo de sujeira. Internamen-te o destaque ficava por conta do painel côncavo que conferia sofi sticação ao ambiente, porém pecava pelo quadro instrumentos: trazia somente o velocímetro e marcadores de temperatura do motor e nível de combustível.

INTERCÂMBIO AUTOMOTIVO

Como previa o projeto do

Monza Classic SE: Ícone em sofi sticação e luxona década de oitenta

Anderson Nunes

A versão Classic trouxe requinte e status à linha Monza, modelo médio mais vendido entre os anos de 1984 a 1986, que além do conforto, trazia soluções tecnológicas inovadoras para a época

O perfi l elegante e sofi sticado do Monza Classic SE, modelo que foi sonho de consumo nos anos de 1980

Foto

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Larga faixa de proteção lateral é algo não encontrado nos modelos atuais

Na tomada do fi ltro de ar o 2.0 em vermelho é o destaque Para-brisa com faixa degradê

DO FUNDO DO BAÚ 58 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

carro mundial da GM, o Monza demonstrava o intercâmbio de peças e componentes com outras subsidiárias da marca ao redor do planeta: o câmbio era da japonesa Isuzu, o braço da suspensão dian-teira era proveniente da Holden australiana, e o eixo traseiro da Opel alemã. Já os motores de quatro cilindros eram feitos na unidade da GM em São José dos Campos e exportados para os Estados Unidos e Europa.

Entre as soluções mecânicas o modelo médio da Chevro-let trazia algumas inovações mecânicas como distribuidor acionado pelo comando de válvulas; cabeçote de f luxo cruzado; tuchos hidráulicos; câmbio com lubrificação per-

manente e a embreagem de fácil manutenção, pois era possível retirar o disco e o platô sem tirar o câmbio.

Assim que os primeiros car-ros chegaram às ruas algumas def iciências foram notadas. A primeira era referente ao desempenho do motor de 1,6 litro alimentado por um car-burador de corpo simples e 73 cv, que atingia somente 150 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 16 segundos. O câmbio de apenas quatro marchas era uma desvantagem perante a concor-rência, já que o Ford Corcel oferecia a opção de cinco mar-chas. A suspensão barulhenta em pisos irregulares era outra queixa dos consumidores.

MONZA SEDÃ, NASCE UM ICONE

Ainda em 1983, a Chevro-let amplia a linha e a opção de motores no Monza. Passa a ser disponibilizado o motor de 1,8 litro alimentado por carburador de corpo simples de 86 cv e torque de 14,5 m.kgf, com ele o Monza atinge pouco mais de 160 km/h e fazia de 0 a 100 km/h na casa dos 14s. Em maio de 1983, era apre-sentado o elegante Monza sedã, incialmente na versão de quatro portas. Tinha a mesma distância entre eixos de 2,57 metros, porém o tamanho passava dos 4,26 me-tros para 4,36 metros. A versão preferida do consumidor só che-garia em setembro daquele ano,

era o modelo sedã de duas portas. Para agregar mais valor ao

Monza foi disponibilizado a op-ção de ar-condicionado e direção hidráulica, além da tão aguardado câmbio de cinco velocidades. Mas foi a partir de 1984 que o Monza entrou em uma curva crescente de vendas, desbancado modelos como o Fusca e o Chevette. Essa era a primeira vez que um mode-lo médio de luxo conseguia tal façanha no mercado brasileiro. Qualidades para isso ele tinha, pois trazia acabamento luxuoso, controle elétrico dos vidros e tra-vas, rádio toca-fi tas com antena elétrica e câmbio automático.

Na linha 1985, o Monza rece-be pequenas atualizações estéti-cas com inclusão de uma pequena faixa de borracha no painel dian-teiro, nova grade e retrovisores. Na traseira as lanternas ganham luzes de setas na cor âmbar e a versão SL/E ganha a opção de rodas de liga-leve. Internamente o painel ganha instrumentação completa com seis mostradores, entre eles o conta-giros; voltí-metro e vacuômetro. O volante era de quatro raios, os bancos dianteiros tinham encostos de cabeça separados dos assentos, já os passageiros de traz tinham a disposição apoio de braço e cabeça, além de luzes de leitura de duplo foco.

SOFISTICADO MONZA CLASSIC

O supra-sumo da família Monza era apresentado em abril de 1986, era o Classic. Exter-namente trazia faróis de neblina, rodas de alumínio raiadas de desenho exclusivo, molduras laterais mais largas. Na parte

interna o acabamento era mais sofisticado com revestimentos dos bancos em tecido navalhado, rádio AM/FM, com toca-fi tas e visor digital. O modelo tinha de série direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos e ar-condicionado. Entre os opcio-nais somente câmbio automático de três velocidades e a pintura em dois tons. O motor era o 1,8 litro alimentado por um carburador de corpo duplo com potência de 99 cv e torque de 15,3 m.kgf.

Em 1988 toda família Monza recebe pequenos retoques no es-tilo. Na dianteira um spoiler foi incorporado sob o para-choque, além de faróis maiores. Entre as exclusividades da versão Clas-sic estavam a grade pintada no mesmo tom da carroceria, faixas laterais mais largas e que eram estendidas até a soleira com a denominação “Classic SE” e as lanternas traseiras com friso pre-to prolongadas até a placa.

O interior a novidade era o volante com novo desenho e apoio para os polegares, além do ajuste na coluna de direção em cinco posições. Havia temporizadores para o controle elétricos dos vidros, luz interna e dos faróis, de modo a mantê-los acesos após desligar a ignição. A novi-dade tecnológica era a opção do computador de bordo com sete funções, opcional na linha 1990.

No decorrer dos anos seguin-tes o Monza Classic foi rece-bendo atualizações mecânicas e de estilo. Na virado década de 1990, foi oferecido a injeção eletrônica na serie especial 500 E.F. uma homenagem ao piloto Emerson Fittipaldi, ganhador da 500 milhas de Indianápolis, EUA daquele ano. O modelo

Luzes de leitura de duplo foco tanto na dianteira como na traseira

Forro fono-absoverte no interior do capô era um dos segredos do silêncio a bordo O forro do teto acompanha a cor do acabamento interno Retrovisores com carenagens aerodinamicas

As lanternas traseiras com pequenas fi letas pretos eram exclusivo da versão Classic SEOs farois são originais da marca Cibié

Informações sobre troca de óleo, manuseio do ar-condicionado e pressão dos pneus na tampa do porta-luvas

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ 59

teve vendas limitadas em 5 mil unidades, podia receber pintura perolizada preta e vinho, além de faixas decorativas nas laterais alusivas à série. Na traseira um discreto aerofólio. Internamente os bancos eram revestidos em couro e o rádio toca-fi tas podia ser removível, o primeiro carro nacional a oferecer tal item.

Na parte mecânica o motor de 2 litros recebia injeção eletrônica analógica Bosch LE Jetronic, da Bosch. Houve um discreto aumento de potência para 116 cv e torque de 17, 8 m.gf. Nos testes realizados pela revista 4Rodas, o Monza Classic E.F. atingia velocidade máxima de 175 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 10,8s.

O silêncio a bordo era outro item destacado pela publicação.

Em 1991, a família Monza recebe uma profunda mudança estética. A dianteira trazia perfi l mais afi lado e faróis mais estrei-tos, sendo que no Classic os faróis de milha eram incorporados no para-choque. Na traseira a tampa do porta-malas abria até

o para-choque e as lanternas na versão mais luxuosa eram em fumê. As rodas passaram a ser de 14 polegadas com pneus 185/65 e os amortecedores ganharam batente hidráulico. Internamente foi mantida a opção dos bancos em couro, além da novidade do painel digital.

O canto do cisne do Monza

Classic se deu em 1993. Nesse ano o modelo ganhou banco com regulagem de altura, retrovisor interno fotocrômico, ajuste elé-trico do facho dos faróis, cintos de três pontos para os passageiros do banco de trás e freio a disco nas quatro rodas com opção do sistema ABS. Com a chegada do Vectra no fi m daquele ano a Che-

Painel concavo era atributo de sofi sticação e requinte

Controle dos vidros, travas e retrovisores fi cava à frente da alavanca de câmbio, algo pouco confortávelMotor de 2 litros fi cou referência no Monza

Passageiros de trás usufruiam do apoio de braço e encontos de cabeça

60 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ

Cada instrumento em seu quadrado, o painel de Monza era um primor no item informaçõesPortas com portas-mapas e luz de cortesia

Rodas de alumínio aro 13 polegadas com desenho exclusivo no modelo Classic SE

O estepe também trazia roda de liga leve

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ 61

vrolet retirou de linha a versão Classic, já que ele rivalizava em preço com a versão mais em conta do Vectra, a GLS. Assim o Vectra passou a ser o modelo topo de li-nha do segmento médio da marca e o Monza foi reposicionado para brigar em uma categoria inferior.

PAI DA ÉPOCA

O empresário João Henrique S. T. Fusco é um apaixonado de carteirinha pelos veículos antigos e raros. Em sua coleção repou-sam um Dodge Dart cupê 1972, dois Dodges 1800 além de um Volkswagen Fusca.

João Henrique nos contou que o Monza Classic SE 1989 que ilustra a reportagem pertenceu a um cliente da sua loja de veí-culos. “Este veículo pertenceu a um cliente nosso e sempre me chamou a atenção pelo estado de conservação. Quando eu era adolescente, esse era o carro que os pais dos meus amigos tinham na época”, relata com saudosismo Fusco.

Seu antigo carro de uso era um Ford Ka 2009 e que foi tro-cado pelo Monza Classic e que passou a ser seu carro de uso diário. “Esse Monza me atende diariamente e chama atenção

o conforto e como roda macio, mesmo já contando com 25 anos de idade. Levo o meu fi lho na escola devido a praticidade das portas traseiras. Me sinto um pai de época ao parar com o carro na porta da escola e desembar-car meu fi lho”, diz sorridente o empresário.

Indagado sobre a manutenção o Fusco diz que não tem proble-mas com o carro já que não foi necessário restaurá-lo, pois estava em perfeito estado. O veículo foi adquirido no estado que se en-contra, foi necessário somente a substituição dos 04 pneus e carga

no sistema de ar condicionado.Porém a ressalva vai ao aca-

bamento interno, as peças são difíceis de encontrar no mercado de reposição.

Contraste tecnológico, um moderno rádio toca CD e com diversas entradas auxiliares ao lado de um pequeno relogio digital

Os para-choques podiam ser preto ou cinza dependendo da cor da carroceria

A bobina compõe o sistema de ignição de todas as motocicletas carburadas

ou não, normalmente há uma relação direta com o sistema de injeção eletrônica, o atuador é comandado pelo mesmo módulo que controla o combustível, até porque a finalidade é promover um sincronismo nos tempos de ignição e injeção. A queima da mistura ar combustível compri-mida no cilindro só é possível graças à faísca elétrica que chega até a vela, para isso é necessária a produção de uma voltagem muito alta para que a centelha seja ca-paz de superar a compressão na câmara de combustão do motor. O funcionamento da bobina tem fundamental importância para a eficiência e desempenho da motocicleta.

Construção

A bobina de ignição é um transformador estruturado em dois enrolamentos montados em um núcleo de ferro. A voltagem é aplicada no enrolamento primá-rio (entrada) e instantaneamente desenvolve-se de forma ampliada enrolamento no secundário (saí-da), o valor da voltagem final é proporcional à relação entre o número de espiras dos enrola-mentos. A bobina esta baseada na autoindução, em alguns casos elas são alimentadas pela energia positiva proveniente do relê de corte do motor, o terra é ligado no

módulo eletrônico ECU ou ECMNas motocicletas equipadas

com injeção eletrônica a bobina de ignição é denominada como atuador.

A peça é apresentada em vá-rios formatos, existem bobinas em corpo duplo que equipam motocicletas multicilíndricas, também há modelos onde o ca-chimbo de vela e a bobina estão no mesmo corpo, independente do desenho a lógica de funciona-mento é a mesma.

Sintomas de falhas na bobi-na de ignição

• Motocicleta não funciona ou apresenta baixo desempenho

• Não há faísca na vela de ignição

• Vela de ignição carbonizada• Motocicleta falha• Consumo excessivo de com-

bustível• Aumento nas emissões de

gases de escapamento

Diagnósticos via painel da motocicleta

Caso haja um ou mais de-feitos, deverão ser apontados automaticamente no na luz de alerta do painel da motocicleta, no auto diagnóstico das motocicletas Fazer/Lander 250cc, as falhas na bobina são detectadas pela ECU e são convertidas em códigos de piscadas, sendo “33” corres-pondendo à 3 piscadas longas e 3 curtas. Sempre que houver a

indicação de falha, a motocicleta não irá funcionar e o reparador deverá efetuar os diagnósticos do componente antes de substituí-lo. Nem sempre o defeito está na bobina.

Diagnóstico por meio de um

scanner A visualização dos códigos

de defeitos apontados pela luz de alerta podem ser vistos direta-mente na ferramenta, as opções de diagnósticos são apresentadas conforme o modelo do scanner, nesta matéria utilizamos o apa-relho original da marca.

A ferramenta oferece um menu de diagnósticos que segue a sequencia abaixo:

Com a ferramenta conectada ao sistema elétrico da moto, a fun-ção de piscar da luz de detecção de defeitos será desabilitada e a ferramenta interpretará o diag-nóstico do defeito elaborado pela ECU e transformará num código numérico igual ao número de piscadas e o “LED “WARNING” acenderá, lembrando que cada piscada longa corresponde a “10” e para cada piscada curta o número correspondente será “1”.

Nesta etapa é recomendável que o conector da bomba de com-bustível seja desligado.

• Após a instalação do Scan-ner na motocicleta, pressione o botão “MODE” e vire a chave de ignição para “ON”. Enquanto mantém pressionado o botão, em seguida pressione o botão “UP” para selecionar o modo “DIAG”, que quer dizer DIAGNÓSTICOS.

• Pressione o botão “MODE” novamente e irá aparecer o diag-nóstico em ordem crescente.

Para seguir para o próximo

diagnóstico ou retornar, basta pressionar os botões “UP” ou “DOWN”.

Para saber se a bobina esta em condições de uso é só selecionar o “D30” (diagnóstico opção 30) e pressionar o botão “MODE”, se o componente e o sistema de injeção estiverem perfeitos, ocor-rerá o funcionamento do atuador e a faísca da vela de ignição irá “saltar” 5 vezes, a luz de adver-tência “WARNING” irá piscar simultaneamente. Não da para ouvir a faísca saltando na vela, por isso é necessário um testador dinâmico de faíscas (ferramenta conhecida como centelhador). Na opção diagnósticos a motocicleta não irá funcionar.

Caso esteja utilizando um scanner multimarcas o menu de opções do aparelho irá apresentar diretamente o nome do atuador e os procedimentos de testes.

Falhas na bobina de igni-ção comprometem a queima da mistura ar/combustível, alteram o desempenho da motocicleta e

Bobinas de ignição - dignóstico do componente em motocicletas Yamaha 250cc injetadas

Paulo José de [email protected]

Vitais em uma motocicleta, as bobinas de ignição são um componente relativamente simples, mas que exige atenção durante o diagnóstico, principalmente em motores com injeção eletrônica de combustível

podem criar depósitos de carvão na vela de ignição, ainda sobre-carregam o sistema de ignição e podem provocar a queima de outros componentes.

Diagnósticos com auxílio de um multímetro

O diagnóstico por meio de um multímetro é o mesmo para motocicletas carburadas, uma falha na entrada ou saída da ECU será interpretada como defeito. O multímetro será capaz de sanar as dúvidas quando se tratam de valores relacionados à tensão, resistência, temperatura, conti-nuidade etc.

No nosso caso é a melhor opção quando no teste do scanner há uma indicação de falha na bo-bina, porém nem sempre a falha esta no atuador, qualquer pane no circuito ou na ECU será interpre-tada como falha ‘33” (defeito na bobina de ignição)

Dados para os diagnósticos de resistência a 20°C :

Fonte: manual de serviços Fazer 250

Resistência do primário: 2,1 a 2,6 Ω +/- 10%

Resistência do secundário: 7,0 a 14,4 KΩ +/- 10%

Posição do multímetro na medições circuito primário:

Ponta positiva do multímetro: fio de cores marron/vermelho

Ponta negativa do multímetro: fio cor laranja

Posição do multímetro na medições circuito secundário:

Ponta positiva do multí-metro: f io de cores marron/vermelho

Ponta negativa do multíme-tro: cabo de vela

O valor da resistência do cir-cuito primário é muito baixo, por isso, há casos onde é muito difícil descobrir o defeito medindo o valor da resistência, porém para esse caso o teste do scanner é efi-caz, nas motocicletas carburadas é necessário verificar o desem-

penho da bobina com o auxilio de um dispositivo de testes Full-Transistor-CDI ( recomendado para as motocicletas Honda)

Outros testes que avaliam pico de voltagem também são válidos.

A condição da bateria do multímetro interfere no resultado do valor da resistência.

Limpeza do histórico de defeitos memorizados na ECU

Após efetuar algum reparo no sistema de injeção é necessário verificar se não há registro do defeito armazenado no histórico de falhas da ECU. Na sequencia de diagnósticos há duas opções:

D61 – opção de visualização de defeito memorizado, se hou-ver registro aparecerá o código “33” ( bobina de ignição) ( ver figura)

D62 – opção de visualização da quantidade de defeitos memo-rizados e opção de limpeza dos defeitos, vale lembrar que o de-feito só será apagado da memória caso tenha sido solucionado. (ver figura)

O procedimento de limpe-za será dado quando o botão “MODE” for pressionado.

Avaliações preliminares aos diagnósticos propostos

• Defeitos no supressor (ca-chimbo de vela) e vela também

podem ocorrer, elimine todas as possibilidades antes de pen-sar na bobina.

A tensão da bateria é vital para o perfeito funcionamento do autodiagnóst ico, acesso e l impeza das informações memorizadas, assim como os demais ajustes e verificações. O manual do fabricante reco-menda que a tensão mínima da bateria seja igual a 12,8V que corresponde a 75% de sua carga.

• Antes de instalar a fer-ramenta de diagnósticos, se houver alguma pane na moto, a luz de anomalia do painel irá piscar apontado o(s) defeito(s).

• Com a ferramenta conecta-da ao sistema elétrico da moto, a função de piscar da luz de de-tecção de defeitos será desabili-tada e a ferramenta interpretará o diagnóstico do defeito elabo-rado pela ECU e transformará num código numérico igual ao número de piscadas “33” e o LED “WARNING” acenderá ,

• Se houver mais de um

defeito no sistema, a ordem de apresentação no display de cristal líquido da ferramenta será crescente, repetindo nova-mente a sequência até que seja feito o reparo.

• A memorização do defeito irá ocorrer mesmo que o defei-to seja falso e também poderá ocorrer registro de defeito se o componente for desligado do circuito da moto com a chave de ignição ligada, essa atitude não é segura e pode ocorrer um dano maior no sistema.

• O trabalho da ferramenta é muito preciso, porém existem defeitos que podem ser inter-mitentes, ora ocorrem, ora de-saparecem, normalmente pode ser um mau contato.

• Oxidações, curto circuito, entradas d’água e conectores mal encaixados podem sugerir a troca de um componente em perfeito estado ou até criar um código de defeito inexistente.

Se não encontrar defeito na bobina ou no circuito substitua a ECU e refaça os testes.

ATENDE ÀS CLASSIFICAÇÕESAPI SL E JASO MA2, E ÀS NOVASRECOMENDAÇÕES DE VISCOSIDADE

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Consulte o manual da sua motocicleta. O descarte inadequado de óleo lubri cante usado ou contaminado e de suas embalagensprovoca danos à população e ao meio ambiente, podendo contaminar água e solo. O óleo usado e as embalagens são recicláveis.Entregue-os em um posto de serviço ou de coleta autorizado, conforme resolução CONAMA no 362/2005 e sas alterações vigentes.

REPARADOR DIESEL 64 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

Com a adoção da legis-lação ambiental PRO-CONVE P7, em vigor no

Brasil desde 2012, os limites de emissão de poluentes por motores movidos a diesel foram reduzidos, com isso a exigência sobre as fabricantes de veículos e moto-res, bem como as produtoras de combustíveis aumentou, tornando necessário o uso de novas tecno-logias que permitem atender os índices mais rígidos. Às últimas, foi determinada a redução do teor de enxofre presente no óleo diesel, que atualmente está em 10 partes por milhão, e é atendido pelo diesel com a designação “S10”. Já às montadoras coube a modernização dos propulsores a fi m de atender os novos limites de emissão de material particu-lado e óxido de nitrogênio. Para conseguir isso, elas seguiram em duas frentes: a utilização do Arla 32, um reagente à base de ureia, injetado no sistema de escapamento dos veículos, que reduz drasticamente a emissão do óxido de nitrogênio NOx. Ou então o uso da válvula de recircu-lação dos gases de escape (EGR,

na sigla em inglês), que como o próprio nome já diz, direciona os gases do escape para as câmaras de combustão em regimes pré-determinados de funcionamen-to, com o objetivo de reduzir a temperatura da combustão e consequentemente a formação do óxido de nitrogênio. Em geral a utilização da válvula EGR é mais comum em caminhões pequenos

e médios, enquanto o reagente ARLA 32 é mais utilizado nos segmentos pesado e extrapesado.

As duas tecnologias possuem seus prós e contras, porém, a maior vantagem da válvula EGR é justamente dispensar o uso do ARLA 32 e com isso diminuir os custos operacionais do ca-minhão. Além disso, as fraudes e falsificações relacionadas ao

reagente tornam-se impraticáveis em veículos equipados com vál-vula EGR.

Tendo em vista a importância da válvula EGR nos modernos motores movidos a diesel, fomos até a ofi cina SP Diesel, em São Paulo-SP, e conversamos com seu proprietário Sérgio Pereira e Vladimir Leme a fi m de com-preender melhor o seu funciona-mento e descobrir os problemas mais comuns apresentados pelo

componente.Logo de início, Sérgio salienta

que este é um dos componentes com a maior incidência de pro-blemas nos motores que atendem à legislação PROCONVE P7. Segundo o reparador, embora em geral estes motores sejam muito bem projetados e construídos, eles também são mais sensíveis à desatenção do proprietário ou condutor, e uma das principais causas de problemas nestes mo-tores, segundo ele, é o abasteci-mento com óleo diesel adultera-do. Além deste, outro fator que colabora com o aparecimento de problemas nestes motores mais modernos é o desrespeito aos pra-zos e aos procedimentos corretos de manutenção preventiva: “isso ocorre devido ao preço das peças e à especifi cidade da mão de obra, que encarecem o serviço e muitas vezes fazem o cliente adiá-lo, o que frequentemente leva ao surgi-mento de problemas graves e mui-to mais caros de resolver do que o custo da manutenção preventiva”, ressalta Sérgio. Ele também cre-dita vários problemas à utilização da quilometragem como único critério para a realização da ma-nutenção preventiva. Segundo ele ineficiente se levarmos em consideração as especifi cidades de cada operação: “a utilização de

Válvula EGR em motores diesel diminui a emissão de poluentes e dispensa uso do ARLA 32

Paulo Handa e André Silva

Comum em veículos a gasolina, recirculação dos gases de escape passou a ser utilizada também em motores diesel. Veja seu funcionamento e conheça os problemas mais comuns

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Sérgio (a dir.) e Vladimir ao lado do caminhão Volkswagen Constellation 24-280

Moderno motor VW biturbo Detalhe de uma das turbinas

Filtro de óleo em refi lDestaque para a proteção dos fi os e componentes eletronicos

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brREPARADOR DIESEL 65

um simples “horímetro”, comum em máquinas agrícolas, bastaria para evitar muitos gastos com manutenção corretiva. Desde que as montadoras fornecessem os prazos corretos”, completa. Voltando à EGR, Vladimir diz: “esta válvula serve para reduzir a emissão de NOx através da recirculação dos gases de escape, ou seja, ela permite que o sistema de admissão aspire uma parte dos gases de escape em determinados regimes de funcionamento, com isso a temperatura nas câmaras

de combustão diminui e por consequência também diminui a formação do NOx”. O reparador destaca que atualmente a válvula EGR é controlada pelo módulo de injeção, que determina a sua abertura em função de diversos fatores: “Basicamente ela é uma borboleta eletrônica, e assim como as borboletas eletrônicas dos veículos a gasolina, a EGR também sofre com a formação de depósitos em seu interior, que, às vezes, impedem o seu fechamento total, levando ao funcionamento

irregular do motor, carbonização das câmaras de combustão e até mesmo pré-ignição”.

Pré-ignição, falta de potência e emissão de fumaça branca enquanto frio. Estes são os prin-cipais sintomas apresentados por um moderno caminhão Volkswa-gen Constellation 24-280 recém-chegado à SP Diesel. E, de acordo com ambos reparadores, estes são sintomas típicos de problemas na válvula EGR. Embora o veículo apresente estes sintomas, não havia nenhum registro gravado no módulo de injeção, o que segundo os reparadores apenas reforça a hipótese de problemas no sistema de recirculação. Vladimir diz que isso ocorre porque a entrada dos gases de escape na admissão não necessariamente, embora possa ocorrer, altera o funcionamento do motor a padrões não previsto na programação do sistema: “há uma alteração no funcionamento, a gente pode ver, mas os parâme-tros registrados pelos diversos

sensores do motor se situam dentro do mapa de injeção, de forma que o módulo de controle não registra essa alteração no funcionamento como um erro”.

Questionados sobre se há, além da observação dos sintomas acima descritos, um método efi -caz de diagnosticar assertivamen-te problemas na EGR, eles dizem que é possível através da leitura dos parâmetros dos sensores com auxílio de um scanner, ou então a análise dos gases de escape.

Contudo, eles asseguram que, observados os sintomas típicos, a simples desmontagem da vál-vula e observação já é sufi ciente para constatar o problema. Para solucioná-lo, caso seja de fato decorrente da formação de depó-sitos, os reparadores recomendam efetuar a limpeza do componente, com o devido cuidado para não danificá-lo, principalmente a parte eletroeletrônica. Isso, ga-rantem, resolve o problema na maioria das vezes.

Parte superior do motor seis cilindros turbocomprimidoVálvula EGR com atuação controlada eletronicamente

O objetivo da presente ma-téria é o de apresentar 3 exemplos de funções im-

plementadas nos atuais sistemas de estabilidade veicular, identifi cados entre outras, com a sigla ESC. As funções analisadas são: Distribuição Eletrônica da Pressão de Frenagem, Desaceleração Máxima do Eixo Traseiro e Prevenção contra Rola-gem em Curvas.

1. Distribuição Eletrônica da Pressão de Frenagem

Função conhecida, entre outras, com a sigla EBD (Electronic Brake-pressure Distribution). Basicamente, a sua função é evitar a sobre-pressão de frenagem e conseqüente trava-mento das rodas traseiras, antes mesmo da ação ABS. Substitui a função desempenhada pela válvula equalizadora ou proporcional.

Devido à característica cons-trutiva dos veículos com motor dianteiro, a carga sobre as rodas traseiras é signifi cativamente menor que sobre as rodas dianteiras (fi g.[1a]). Portanto, para conseguir uma estabilidade dinâmica adequada, faz-se necessário distribuir conve-nientemente a força de frenagem aplicada a cada eixo.

Num sistema convencional, a função de distribuição da força de frenagem corresponde à válvula proporcional ou equalizadora, a qual é calibrada para reduzir, numa por-centagem fi xa, a pressão hidráulica aplicada ao freio das rodas traseiras.

Tipicamente, durante as fre-nagens severas, o peso se desloca para as rodas dianteiras aliviando signifi cativamente, aquele que atua sobre as traseiras (fi g.[1b]), provo-cando uma inclinação do veículo

em torno do eixo transversal o que pode resultar no bloqueio das rodas traseiras devido à redução da força de contato (perda de aderência) com o piso.

Nessa situação e para evitar o bloqueio, a pressão é reduzida em aproximadamente, 50%. Isto, por sua vez, representa uma solução de compromisso já que as reais necessi-dades dependem do peso suportado pelo eixo traseiro (que é variável) e do tipo de pavimento sobre o qual se desloca o veículo (seco, molhado, sem aderência, etc). Para contornar a limitação do peso alguns veículos possuem válvula proporcional co-nectada mecanicamente à suspen-são. Assim, dependendo do peso suportado se modifi ca a altura o que por sua vez, através da conexão mecânica, resulta na alteração da calibração da válvula equalizadora de forma a aumentar/diminuir a pressão aplicada nos freios traseiros em função do aumento/diminuição do peso suportado.

As válvulas equalizadoras po-dem ser dos seguintes tipos:

- Ponto fi xo de início da redução de pressão: A partir de certo ponto, a pressão sobre os freios traseiros aumenta em menor proporção que a dos dianteiros. (fi g.[1c])

- Ponto variável de início da

redução de pressão: O ponto a partir do qual a pressão nas rodas traseiras aumenta em proporção menor, é variável e dependente da carga do veículo. (fi g[1d])

Assim, dependendo do peso suportado se modifi ca a altura o que por sua vez, através da conexão mecânica, resulta na alteração da calibração da válvula equalizadora de forma a aumentar/diminuir a pressão aplicada nos freios traseiros em função do aumento/diminuição do peso suportado.

Por outro lado, nos veículos com ABS, a válvula proporcional é eliminada e a pressão hidráulica de frenagem é controlada eletroni-camente.

Com base na informação dos sensores de velocidade, o módulo de controle monitora constantemente, a velocidade de rotação das rodas e consegue detectar a condição de frenagem excessiva das rodas tra-seiras. Nesse caso, modula a pressão aplicada às rodas traseiras com ciclos de aumento, manutenção e redução de pressão de forma a obter a máxima força de frenagem possí-vel em ambos os eixos evitando ao mesmo tempo, o deslizamento das rodas traseiras e com isto, a perda de dirigibilidade.

A fi gura [1e] apresenta as curvas de variação da pressão sobre os freios traseiros em função da pres-são sobre os freios dianteiros para diferentes casos de equalização.

- Curva [1]: Corresponde ao caso em que não equalização.

- Curva [2]: Corresponde ao caso de equalização de ponto fi xo.

- Curva [3]: Corresponde ao

caso de equalização eletrônica conseguida com modulação ABS da pressão de frenagem (curva [4]).

2. Desaceleração Máxima do Eixo Traseiro.

Função oposta à EBD, que auxilia na frenagem de veículos com carga no eixo traseiro (fig.[2]). Ao contrário da função de distribuição da força de frenagem (EBD), neste caso, o maior peso permite a aplicação de uma maior pressão para conseguir um melhor efeito de frenagem. Basicamente, o objetivo desta função consiste em atingir o ponto de intervenção ABS tanto no eixo dianteiro como no traseiro otimizando assim, o efeito da frenagem.

Ao pisar no freio e após a inter-venção ABS no eixo dianteiro, o sistema monitora as rodas traseiras para determinar um eventual blo-queio. Em função do maior peso no eixo traseiro, a condição de bloqueio não é atingida geralmente, devido à maior adesão por fricção das rodas traseiras. É nesse momento que a unidade de estabilidade ESC aumenta a pressão de frenagem nas rodas traseiras independentemente da ação do condutor. Isto, até o ponto onde também, na iminência de travamento, começa a aplicar a regulagem ABS às rodas traseiras.

ESC – O Controle Eletrônico de Estabilidade age individualmente nos freios do veículo

Humberto [email protected]

Os modernos sistemas de controle de frenagem e estabilidade aumentaram siginifi cativamente a segurança dos veículos, veja na matéria como estes sistemas atuam em variadas circunstâncias

Figura 1B

TÉCNICA 66 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

Figura 1A

Figura 1C

Figura 1DFigura 1E

Figura 2

Como resultado, consegue-se um ótimo efeito de frenagem garantindo simultaneamente, a estabilidade do veículo. O importante a ser salienta-do é que a função de desaceleração (aumento da pressão de frenagem) só é aplicada se a regulagem ABS está já, acontecendo no eixo dian-teiro.

3. Prevenção contra Rolagem em Curvas

Função conhecida, entre ou-tras, com a sigla ROP (Roll-Over Prevention). Esta função é utilizada pelo sistema ESC, para compensar o torque em torno do eixo longitudinal do veículo, em curvas e durante manobras rápidas de mudança de direção. Seu objetivo é reagir ante-cipadamente, às forças que podem resultar na rolagem excessiva e eventual capotamento do veículo.

A função ROP é aplicada, prin-cipalmente, em vans e veículos off-road nos quais o risco é maior devido ao alto centro de gravidade, mesmo obedecendo os limites de velocidade.

- Rolagem. Numa curva, a ace-leração transversal Alat gera uma força centrífuga Ft aplicada no cen-tro de gravidade Cg do veículo (fi g.[3a]). Como resultado, o momento torçor Mt1, gerado pela força Ft, faz a carroçaria girar um ângulo a em torno do eixo longitudinal Er (eixo de rolagem) e a inclina no sentido externo da curva. O momento Mt1

é função do peso, velocidade, raio da curva, altura do centro de gravidade Cg com relação ao eixo longitudinal Er (distância h) e do grau de atrito (fricção) dos pneus.

O veículo se inclina até que o torque Mt1 é compensado pelo torque M1 gerado pela força de re-sistência das barras estabilizadoras e das molas comprimidas da suspen-são externa. Para iguais condições de peso, velocidade, raio da curva e atrito, quanto maior distância h, maior o ângulo de rolagem a.

Simultaneamente, a força Ft gera o torque Mt2 em torno do ponto D, de contato dos pneus com o solo, que tende a tombar o veículo. Mt2, por sua vez, é compensado pelo torque M2 gerado pela força Fp resultante do peso do veículo.

A partir do momento em que a inclinação máxima (ângulo a máximo), permitida pela resistência das barras estabilizadoras e pela compressão das molas é atingida, as seguintes são as possíveis situações:

a) Força Ff maior que Ft e Mt2

menor que M2. O veículo segue a trajetória pretendida. Ff é a força resistente gerada pelo atrito dos pneus com o solo e que assegura a dirigibilidade do veículo.

b) Força Ft maior que Ff. O ve-ículo desliza passando geralmente, à condição de sobre-esterçamento.

c) Força Ft menor que Ff e Mt2 maior que M2. O veículo tomba.

Ao se movimentar na curva (fi g.[3b]), o veículo experimenta uma aceleração transversal que gera a força lateral a que, agindo sobre o centro de gravidade e em conjunto com a aderência friccional (atrito) dos pneus, provoca a rolagem da carroçaria pela ação do momento em torno do eixo longitudinal.

Por sua vez, as forças de dire-ção, resultantes do atrito entre os pneus dianteiros e o piso, geram o momento de viragem em torno do eixo vertical o que reforça o efeito

de rolagem. Ambos os momentos atuam no sentido da desestabiliza-ção do veículo. A ação do primeiro pode resultar no capotamento e a do segundo, no deslizamento por sobre-esterçamento.

Com base nas informações dos sensores de aceleração late-ral, taxa de viragem e velocidade das rodas e comparando com mapas armazenados na memória, o sistema de estabilidade ESC consegue se antecipar a possíveis instabilidades.

- Em veículos sem suspensão ativa: O veículo é estabilizado reduzindo a aceleração transversal

o que se consegue freando a roda dianteira externa e diminuindo a potência de tração. A diminuição da aceleração transversal resulta conseqüentemente, na redução da força lateral que provoca a rolagem.

- Em veículos com suspensão ativa: O sistema de estabilidade ESC, através da unidade de sus-pensão ativa, nivela a carroçaria atuando sobre as molas pneumáticas ou hidráulicas ou sobre as barras estabilizadoras ativas. No entanto, se persistir a tendência ao sobre-esterçamento, intervém o sistema ABS ativo que freia a roda dianteira externa.

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brTÉCNICA 67

Figura 3A

Figura 3B

Humberto Manavella é autor dos livros "Emissões Automotivas", "Controle Integrado do Motor", "Eletroeletrônica Automotiva"

e "Diagnóstico Automotivo Avançado".Mais informações: (11) 3884-0183 www.hmautotron.eng.br

Nesta edição, mostramos os diagramas elétricos do Renault Duster com

motorização 1.6 16V K4M, fabri-cados de 2011 em diante. Acesse o site do nosso jornal (www.ofi -cinabrasil.com.br) e confi ra mais diagramas exclusivos, além de instruções de manutenções envol-vidas para o modelo apresentado.

Uma excelente leitura e até mês que vem.

Válter Ravagnaniwww.drieonline.com.br

Diagrama elétrico dos principais sistemas do Renault Duster 1.6 16V - Motor K4MConfi ra nas ilustrações a localização do módulo de controle dos sistemas eletrônicos, bem como as suas principais ligações com os componentes do veículo

LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICO - UCE

68 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brTÉCNICA

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CONECTOR A - CONECTOR (PRETO) CONECTOR B - CONECTOR (MARROM) CONECTOR C - CONECTOR (PRETO)

INJEÇÃO ELETRÔNICA - DIAGRAMA ELÉTRICO DO SISTEMA VALEO V42DUSTER 1.6 16V Hi-Flex 110/115cv (K4M) - (2011...)

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brTÉCNICA 69

Confi ra as características mecânicas deste SUV compacto, derivado do Logan, que conquistou o consumidor brasileiro nos últimos anos

Renault Duster: utilitário-esportivo de grande sucesso é analisado por reparadores independentes

O Duster começou a ser produzido em 2010, pela Dacia, subsidiária

romena da Renault, que, além do Duster, também concebeu o Logan, do qual derivam o Sandero e o próprio Duster, que em diversos países, inclusive no Brasil, são vendidos e produzi-dos sob a marca Renault.

Terceiro utilitário esportivo mais vendido no mundo, no Brasil o Duster começou a ser produzido em 2011, instanta-neamente ganhou a simpatia do consumidor e hoje é o atual líder de vendas na categoria.

Com o intuito de conhecer melhor suas caracter íst icas técnicas, consultamos alguns reparadores que ao longo da matéria expõem suas opiniões sobre o SU V compacto da Renault.

PROBLEMAS COMUNS Henrique José Barbosa, 46,

reparador na Auto Elétrico Jozi, fala sobre alguns problemas de suspensão do Duster: segundo ele, os amortecedores do veícu-lo tendem a apresentar desgaste prematuro. O reparador, inclu-sive, diz que já teve de efetuar a troca desses componentes em veículos com quilometragem

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André Silva

Forma “musculosa” é a principal característica do modelo

Motor 1.6 possui manutenção simples, mas exige atenção

Suspensão traseira frágil, de acordo com reparadores Detalhe da suspensão traseira do Duster

AVALIAÇÃO DO REPARADOR 70 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

inferior a 20.000 km. Henrique também ressalta que a suspen-são traseira do Duster possui f ixação f rágil e diz que já atendeu um caso em que a roda chegou a cair por conta deste problema de fixação.

Contudo, um ponto favo-rável ao Duster, de acordo com Henr ique, é o fato de não possuir mais o sistema de semieixo em que o óleo do

câmbio é retido pela coifa de borracha, que, quando rasga, provoca o vazamento de todo o óleo do câmbio, danificando-o seriamente.

Michel Iaras, 33, proprie-tário do Auto Elétr ico Jozi, relata também a ocorrência de for tes estalos no sistema de embreagem do Renault Duster. De acordo com o reparador, estes estalos são decorrentes do

empenamento da haste que liga o pedal ao atuador hidráulico. Michel diz que caso este com-ponente não seja realinhado ou substituído há o risco de quebra, e subsequente impos-sibilidade de efetuar as trocas de marchas.

Out ro problema comum no Duste r, de acordo com Michel, é na bomba d´água: “Reparo com frequência al-

guns vazamentos da bomba d’agua e corrijo barulhos nos tensionadores, tudo isso ocorre sempre a partir dos 50.000km e próximos à época de troca da correia de distribuição. Isso não é bom para o cliente, pois torna o reparo muito caro. A Renault fornece para esse serviço um kit que contém um anel, cor-reia, rolamentos tensores e a bomba d’agua”.

REPARABILIDADE

No que se refere às dificul-dades enfrentadas no processo de reparação do Renault Dus-ter, Michel diz que, “apesar de ser um veículo relativamente novo e despertar dúvidas na-queles que ainda não tiveram nenhum contato com ele, o carro possui, na prática, muitos sistemas parecidos com os que

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Eliminação da coifa de retenção no câmbio: sem vazamentos Henrique José Barbosa, 46, da Auto Elétrico Jozi Michel Iaras, 33, destaca supostos estalos na embreagem

Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brAVALIAÇÃO DO REPARADOR 71

72 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brAVALIAÇÃO DO REPARADOR

já conhecemos: o simples que funciona, mas com algumas estratégias de funcionamento diferentes”.

Henrique, por sua vez, elo-gia o amplo espaço disponível no cofre do motor, que facilita a manutenção e os reparos dos principais agregados, porém, o reparador diz que a remoção e instalação do cabeçote neste carro é um procedimento rela-tivamente complexo, e exige cuidado e atenção a fim de não danificar os componentes.

PEÇAS

Michel revela que comprar peças para o Duster não é uma tarefa difícil. “No caso deste modelo, não tenho dificulda-des em encontrar as peças no mercado de reposição. Consigo muitos itens de fabr icantes renomados a um preço com-petitivo. Portanto, hoje posso dizer que adquiro 75% das peças do mercado de reposição independente e somente 25% em concessionárias”.

Michel ac rescent a que, mesmo não sendo seu principal meio de compra, as concessio-nárias Renault oferecem bons descontos para oficinas que es-tejam ‘dentro da lei’. “Oficinas que têm CNPJ recebem ótimos descontos e algumas vezes com

preço inferior ao mercado independen-te, mas às ve-ze s compro no mercado independente pelo fato de que as auto-peças dão um melhor prazo p a r a p a g a -mento dentre outras facili-dades, como entrega imediata, por exemplo”.

Quanto às i n for mações técnicas, Michel diz não ter dificuldade em obtê-la, e que a internet oferece muito mate-rial, mas o agravante é o tempo necessário para encontrar aqui-lo que é preciso: “se queremos informação técnica confiável, devemos dedicar um tempo a isso. Não dá para deixar para depois, e se você se preocupar em querer tudo na mão e na hora, você não vai conseguir reparar nenhum veículo. Vi-vemos em um momento no qual a tecnologia que está nos veículos se renova a cada dia, então a informação que temos hoje, amanhã já é ultrapassada e quem realmente entender isso estará um passo à frente dos demais. É lógico que nada vem de graça e sem esforço,

mas a informação esta aí e é trabalhoso garimpá-la. Quan-to antes entendermos isso, melhor. No caso do Duster, sempre que precisei de algo, não foi através da montadora que consegui, mas encontrei o material que necessitava com empresa e precisei pagar por ela. Mas conhecimento, para mim, não tem preço e digo que o investimento valeu cada centavo”, finaliza.

RECOMENDAÇÃO

Os reparadores consultados destacam a aparência e a robus-tez geral do Renault Duster, além do preço competit ivo. Porém, devido a alguns pro-blemas pontuais, como a du-rabilidade dos amortecedores e o sistema de embreagem que gera ruído, eles recomendam o veículo com ressalvas.

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As férias estão chegando e para unir o prazer de dirigir e o de estar com sua família, apresentaremos tudo o que você precisa saber antes de colocar as rodas na estrada. Anal, poucas coisas são mais frustrantes do que ver as suas férias dos sonhos se transformarem em um pesadelo. Nossas dicas abordam assuntos fundamentais, como a revisão dos ltros do veículo antes da viagem. Tudo para tornar o seu trajeto ainda mais seguro e agradável.

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O Fórum do Jornal Ofi cina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profi ssionais do país! São mais de 100 mil profi ssionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para

resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (ofi cinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confi ra abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.

Veículo: Chevrolet S-10 V6

Defeito: reparador relata que após efetuar um serviço no qual foi necessária a desmontagem do motor, surgiram dúvidas quanto ao procedimento correto de sin-cronização das válvulas. Além disso, porcas dos balancins per-diam o aperto após algum tempo de funcionamento do motor.

Diagnóstico: durante a des-montagem, reparador não se atentou às marcas de referência, e no processo de montagem isso gerou um grande contratempo, visto que havia duas marcas pas-síveis de serem utilizadas. Repa-rador diz ter feito o motor funcio-nar através de sincronização feita

usando o primeiro cilindro como referência, todavia, restavam dúvidas quanto à correção deste procedimento. Além disso, as porcas dos balancins, segundo o reparador, soltavam após alguns minutos de funcionamentos, mesmo com a utilização de cola trava-rosca.

Solução: após expor o proble-ma enfrentado no nosso fórum, reparado recebe auxílio de outros profissionais com informações precisas sobre a marcação correta a ser seguida na sincronização deste motor. Quanto às porcas que se soltavam, o problema foi solucionado ao substituí-las por novas, pois são porcas travantes descartáveis.

Chevrolet S-10 V6 – Sincronização dos comandos de válvulas

Veículo: Fiat Palio Fire 1.0 2004

Defe i to: ve ícu lo não apresenta defeito durante testes reali-zados pelo reparador, contudo, proprietário diz que às vezes sim-plesmente o motor não entra em funcionamen-to, e volta a funcionar algum tempo depois. Único registro eletrô-nico armazenado pelo módulo é referente a falha na sonda lambda (P. 013)

Diagnóstico: após interação com outros profi ssionais no fórum do jornal Ofi cina Brasil, repara-

dor efetua diversos testes a fi m de localizar a causa do problema.

Solução: tendo em vista que os testes não apontaram a

causa do problema, reparador decidiu efetuar a troca da sonda lambda, e, surpreendentemen-te, o problema deixou de se manifestar.

Fiat Palio Fire 1.0 2004 – motor apresenta difi culdade na partida de forma intermitente

Veículo: Chevrolet Celta 1.0 8V 2010

Defeito: reparador relata que veículo chegou à oficina guinchado, sem apresentar centelhas nas velas e sem ten-são na bomba de combustível. Proprietário disse que defeito apareceu subitamente: estacio-nou o veículo na rua e quando voltou já não ligava mais. Após realizar testes habituais, nada que pudesse causar o problema foi encontrado pelo reparador.

Diagnóstico: foram reali-zados diversos testes na parte elétrica do veículo, incluindo: bobina de ignição, sensor de rotação, bomba de combustível, linhas 15 e 30 e os aterramen-

tos.

Solução: após muito anali-sar o veículo, reparador encon-trou a causa do defeito: o supor-te de fusíveis localizado sobre

a bateria estava com a fixação comprometida, de modo que o fusível responsável pela prote-ção elétrica do módulo resvalou no capô, provocando um curto-circuito e rompimento.

Chevrolet Celta 1.0 8V 2010 – motor não funciona

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ulg

ação

#JUNTOSRESOLVEMOS 85Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.br

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ação

Volkswagen Gol 1997 1.0 16V – queima recorrente da bobina de ignição

Ford Fiesta 1997 com motor Endura – após curto-circuito, veículo deixa de funcionar

Veículo: Volkswagen Gol 1997 1.0 16V

Defeito: reparador relata que veículo chegou à ofi cina guin-chado por conta do problema na bobina, porém, a nova bobina instalada também queimou após poucas horas de funcionamento. Ele então realizou testes nos de-mais componentes do sistema de ignição, além de conferir a efi ci-ência do aterramento; como tudo parecia estar em ordem, instalou uma terceira bobina, dessa vez original, que também queimou

em pouco tempo.

Diagnóstico: após discussão com diversos colegas de profi s-são no fórum do jornal Ofi cina Brasil, diversas hipóteses foram levantadas, a maioria relacionada ao aterramento e ao módulo de controle da injeção eletrônica.

Solução: mesmo após insistir na possibilidade de aterramento inefi ciente, reparador não obteve êxito na solução do problema, que só foi possível após a substituição do módulo de injeção eletrônica.

Veículo: Ford Fiesta Rocam 1997

Defeito: durante um serviço realizado no cofre do motor, funcionário acidentalmente causa um curto-circuito em chicote sobre o coletor de admis-são, provocando a queima de dois fusíveis. Porém, mesmo após substituí-los e reparar a fiação danifi-cada, o defeito se manteve: ausência de pulsos nas velas, nos bicos injetores e falta de tensão na bomba de combustível.

Diagnóstico: em discussão com outros profis-sionais realizada no nosso fórum do jornal Oficina Brasil, reparador é alertado por outros profissionais que o curto-circuito pode ter danificado o módulo de controle da injeção eletrônica.

Solução: após eliminar todas as outras possibili-dades, reparador efetua a troca do módulo de controle e o veículo passa a funcionar normalmente.

Veículo: Chev rolet Astra 2005 2.0 8V

Defeito: Veículo che-gou à oficina guinchado e reparador ouviu do cliente que o carro estava fun-cionando normalmente, até que um dia pela ma-nhã simplesmente não foi mais possível dar a parti-da no motor. Reparador efetuou os testes triviais, como o do comutador (que inclusive foi substituído), dos relês e do motor de ar-ranque, que, quando acio-nado diretamente através de uma chave de fenda colo-cada entre os bornes corretos, gira normalmente, mas motor não entra em funcionamento. Profissional ressalta que após deixar a bateria desligada por cinco minutos ou mais, é possí-vel dar a partida normalmente, contudo, ao desligar o motor, defeito volta a aparecer, impos-sibilitando uma nova partida.

Diagnóstico: após relatar

o problema no fórum do jornal Oficina Brasil, reparador rece-be ajuda de outros reparadores que creem na possibilidade de problemas com o imobilizador do veículo. Porém, após di-versos testes sugeridos pelos colegas de profissão, não foi possível associar o problema ao sistema imobilizador. Também de acordo com o reparador, havia a falha P0560 armaze-nada na memória do módulo.

Esta falha indica instabilidade na tensão da bateria, que foi substituída por uma nova, sem, contudo, resolver o problema principal.

Solução: depois de muito procurar pela causa do proble-ma, reparador efetua a troca do módulo de controle da in-jeção eletrônica, e finalmente o veículo volta a funcionar corretamente.

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Chevrolet Astra 2005 2.0 8V – Motor não entra em funcionamento

86 Janeiro 2015 • ofi cinabrasil.com.brDIRETO DO FÓRUM

Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da par-ticipação dos reparadores que fazem parte da grande família chamada Ofi cina Brasil.

Acesse você também o nos-so Fórum e compartilhe suas experiências com essa comu-nidade.

Lembre-se, o seu conheci-mento poderá ajudar milhares de reparadores em todo o Brasil e seu nome será publicado nesta seção.

Saiba mais em www.ofi cinabrasil.com.br

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