Jornal Olhar de Guadalupe

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Igreja Nossa Senhora Aparecida realiza festa em honra à Padroeira Olhar de Guadalupe Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe - Canasvieiras / Florianópolis | Outubro e Novembro de 2010 | Ano 1 | Nº 2 Sábado de surpresa para os paroquianos na Igreja Matriz 1º Acantonamento Espiritual 2010 Em artigo, Pe. Tarsísio Vieira fala sobre as almas O testemunho da missionária Maura Irene de Brito Praia do Forte Pág. 4 Pág. 6 Pág. 7 Pág. 3 O evento foi realizado entre os dias 2 e 12 de outubro. A história da origem da Comunidade de Jurerê Tradicional também é tema desta matéria Pág. 5

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Jornal da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe - Canasvieiras

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Igreja Nossa Senhora Aparecida realiza festa em honra à Padroeira

Olhar de GuadalupeParóquia Nossa Senhora de Guadalupe - Canasvieiras / Florianópolis | Outubro e Novembro de 2010 | Ano 1 | Nº 2

Sábado de surpresa para os paroquianos na Igreja Matriz

1º Acantonamento Espiritual 2010

Em artigo, Pe. Tarsísio Vieira fala sobre as almas

O testemunho da missionária Maura Irene de Brito

Praia do Forte

Pág. 4

Pág. 6

Pág. 7

Pág. 3

O evento foi realizado entre os dias 2 e 12 de outubro. A história da origem da Comunidade de Jurerê Tradicional também é tema desta matéria Pág. 5

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Olhar de Guadalupe - Outubro e Novembro 20102

Interatividade

AGENDA DE OUTUBRO A DEZEMBRODATA ATIVIDADE LOCAL31/10 Primeira Eucaristia – 10h Divino Espírito Santo 02/11 FINADOS03/11 Reunião do CPC Divino Espírito Santo 04/11 Reunião do CPC – 20h S. Fco. de Paula 05 a 07/11 Retiro de Aprofundamento do Movimento Jovem 07/11 Bingo Beneficente São Paulo Apóstolo 09/11 Reunião do CPC – 20h São Pedro10/11 Reunião do CPC – 20h N. Sra. Aparecida14/11 Tarde de Formação Paroquial – Apostolado da Oração 17/11 Reunião Catequese (Paróquia) – 20h Matriz24/11 Reunião da Catequese (Matriz) – 20h Matriz03/12 Confr. comunitária de final de ano S. Fco. de Paula04/12 Missa, festa e confr. do MONC Matriz07/12 Reunião do CPP - 20h Matriz09/12 Adoração ao Santíssimo - 20h N. Sra. Aparecida11/12 Jantar de enc. coordenação N. Sra. dos Remédios15/12 Encerramento Catequese Matriz

Horários dasCelebrações

Editorial

O mês de outubro é dedicado as missões, quando a Igreja nos im-pulsiona a assumir uma postura ainda mais evan-gelizadora. Mas unida ao tema de novembro, tempo de meditação e de pausa, crepuscular, sobre o outono da vida, da qual faz parte a morte e as realidades últimas que nos esperam, po-demos aprofundar ainda mais essa reflexão.

Jesus trabalhava incansavelmente anun-ciando a Boa Nova de Deus pois tinha pressa em salvar almas. Ele não impõe condições para isto, sofre o que precisa sofrer, trabalha o que precisa trabalhar, se humilha o que precisa se humilhar, se arrisca o que precisa se arriscar, contanto que ele cum-pra a vontade do Pai de salvar almas.

Por terem compreen-dido perfeitamente isto, os santos também só tinham um desejo: salvar almas para a maior glorificação de Deus, como a atitude de Santa Teresinha. An-tes de tudo, ela declara firmemente sua finalida-de de ser carmelita: “Vim para salvar as almas”.

Esperamos que esta edição ajude você, leitor, a refletir sobre a respon-sabilidade em salvar as almas que não conhe-cem Jesus aqui na terra. E ainda mais, a missão de continuar a zelar por elas quando deixarem a vida terrena.

Senhor Jesus Cristo, concedei-nos a fortaleza e a coragem para ser-mos missionários, hoje e sempre. A Virgem Maria, “estrela da Evangeliza-ção”, conduza-nos nos caminhos da missão.

O mundo não conhece Deus

A Voz do Pároco

Dizia São Paulo, conforme o título desse artigo, se eu não evan-gelizar terei as consequ-ências da vida e da vida eterna. Todos os bati-zados são chamados a levar a Boa Notícia de Jesus Cristo para todas as criaturas.

Evangelizar significa querer que todos os co-rações da humanidade sejam felizes através de Jesus Cristo. Fazer que o ser humano corrompido pelo pecado seja, atra-vés da Graça de Deus, uma nova criatura.

Por isso que não po-demos nos omitir dian-te da missão que Deus nos incumbiu, com o batismo, e se fomos ba-tizados temos por obri-gação fazer com que

outras pessoas também sejam felizes através da Boa Nova de Cristo.

Nesse mês missioná-rio, somos chamados a re-fletir sobre como estamos vivendo nosso batismo e nossa missão diante do mundo que está sedento do Amor de Deus.

Além de ser o mês das missões, temos também a alegria de festejarmos o santo rosário, que sig-nifica conto de rosas. Se falamos de rosas, falamos da mãe de Jesus Cristo.

Maria é aquela que está sempre presente em nossas vidas e, sobre-tudo, na vida de nossas famílias. Uma das manei-ras de evangelizar seria a recitação do santo ter-ço, no qual as famílias em torno da oração se tornariam mais humanas e semelhantes à família

de Nazaré.Caros irmãos, pre-

cisamos evangelizar, por isso que nosso jor-nal chega a sua casa. Agradecemos a Deus, a intercessão de Nossa Senhora de Guadalu-pe e a nossos queridos patrocinadores por mais esta edição.

Precisamos de gente corajosa para nos aju-dar a evangelizar e fazer mais pessoas felizes. E você que está lendo este artigo o que está fazendo com os dons que Deus lhe deu?

Lembramos de todos os nossos entes queri-dos que nos precede-ram na casa do Pai, de modo especial no mês de novembro.

Minha bênção sa-cerdotal para você e sua família!

“AI DE MIM SE EU NÃO EVANGELIZAR” (1Cor 9,16)

Expediente ParoquialDe segunda a sábado: das 13h30 às 18h

Informações: (48) 3369-1388

Matriz Nossa Senhora de Guadalupe – Bal. Canas-vieirasSegunda-feira: 17h30 – Reci-tação do Terço 20h – Grupo de OraçãoSexta-feira: 19h – Adoração ao Santíssimo Sacramento

MissasTerça a sexta-feira: 19h30 | Sábado: 19h30 | Domingo: 8h e 19h30Todo dia 12 – Missa devocio-nal à Nossa Senhora de Gua-dalupe

ComunidadesSão Francisco de Assis – Ju-rerê InternacionalSábado: 18h

Sagrada Face – DanielaSábado: 18h

Divino Espírito Santo – Lamin

Sábado: 19h30

São Paulo Apóstolo – Vargem Grande IISábado: 19h30

São Brás – Vargem PequenaDomingo: 8h

Santa Cruz – Vargem Grande IDomingo: 8h15

Nossa Senhora dos Remédios – RatonesDomingo: 9h30

Nossa Senhora Aparecida – Jurerê TradicionalDomingo: 9h30

São Francisco de Paula – CanasvieirasDomingo: 18h15

São Pedro – Ponta das CanasDomingo: 19h

Pe. Anésio Dalcastagner

Aparecida: a Mãe de um povo“Viva a Mãe de Deus e

nossa, sem pecado conce-bida! Viva a Virgem Imacu-lada, a Senhora Apareci-da!” Quantas vezes, cada dia, este canto se eleva aos céus, em grandes igrejas, em pequenas grutas e em humildes casas de nosso povo? Em nenhum outro lugar, contudo, esse canto tem tanta força e sentido como em Aparecida.

Poucos santuários ma-rianos têm uma história tão simples como o de Apareci-da. No início, os encontros de oração eram nas pró-prias casas dos pescado-res; depois, em pequenas capelinhas e, com o tempo, em igrejas cada vez maio-res. Multiplicaram-se as graças, aumentou sempre mais o número de romarias e a imagem passou a ser chamada carinhosamente de “Aparecida”.

Tempos atrás, alguém quebrou a imagem original, pensando, assim, destruir

o culto mariano. No meio de mil fragmentos foram encontradas, intactas, as duas mãos de Maria, uni-das em oração. “As mãos postas de Maria no meio das ruínas são um convite a seus filhos a darem espaço em suas vidas à oração. O verdadeiro filho de Maria é um cristão que reza”. (João Paulo II, 04.07.80). (...)

Em Aparecida, o povo se une a Maria através de muitas expressões de fé: celebrações, orações, no-venas, rosário... Depois, levam para suas comuni-dades o que ali aprendem. Levam o apelo para, em família, ler diariamente a Palavra de Deus e rezar o Terço; para participar in-tensamente da vida de sua paróquia e para se dedicar aos mais necessitados. Descobrem que, dessa maneira, Maria Santíssima poderá, com mais facilida-de, conduzir cada família pelos caminhos de Jesus.

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Vida de Paróquia

Adoração ao Santíssimo Sacramento

MISSÕES

Os cabelos brancos, as mãos cansadas e os olhos claros de Maura Irene de Brito são evidências de uma vida toda dedicada à Igreja. Com 77 anos, Dona Irene (como é conhecida) conta que desde criança se en-gaja em pastorais e movimentos. Mas, em 2004, algo começou a mudar no seu coração ao participar das Santas Missões Populares da Paróquia Nossa Senho-ra de Guadalupe.

Antes disso, a alegre senhora não se considerava apta para a missão por causa da idade avançada. De-pois de um longo período de formação, ela foi enviada com a bênção do pároco, junto com cerca de 60 missio-nários, para evangelizar nas ruas de Ponta das Canas.

Era a realização de um sonho, pois anos antes ela sentia o seu coração queimar enquanto lia a Revis-ta Sem Fronteiras. Um dia antes das evangelizações nas casas, Dona Irene não conseguiu nem dormir, de tanta ansiedade por falar do amor de Jesus por nós. “Me senti feliz, feliz, feliz naquele dia de envio. Agora estou apaixonada pelas missões”, conta ela.

Com 77 anos, Dona Irene sai pelas ruas da Comunidade São Brás, com a Bíblia e o terço nos braços, para fazer missão

Um testemunho de coração e alma missionária

De lá para cá, muitos projetos missionários foram realizados na Paróquia. Em todos eles, Dona Irene es-teve presente. “Gostei muito, foi um horizonte que se abriu pra mim. Se eu fosse moça iria sair daqui para fazer missão”, revela a senhora que já pediu até para o arcebispo Dom Murilo enviá-la em projetos missio-nários em outras regiões do Brasil e do mundo.

Com o coração missionário inquieto, ela não espe-ra o mês de outubro para fazer missão. Nos tempos livres, convida a irmã ou alguma amiga para sair pelas ruas do seu bairro, São Brás, com a Bíblia debaixo do braço para falar do amor de Deus nas casas que as convidam para entrar.

“Vou continuar enquanto tiver saúde. Me sinto mui-to realizada, não tem explicação. Peço a Deus muitos anos de vida para continuar a fazer este trabalho. Só tenho que louvar e agradecer a Ele por tudo. A Ele toda honra e toda glória para sempre!”, finaliza, emo-cionada, a missionária.

Com certeza, Dona Irene tem muito que nos ensinar.

Das muitas riquezas espirituais que a Igreja Católica herdou ao longo das gerações cristãs, e que vem se cons-tituindo numa fonte de alimento e vida para seus fiéis, está a Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Tudo tem seu começo na vida da Igreja Católica, e por isso nossa fé é baseada em Deus, na Palavra de Dele e na Tradição Cristã. Nesta última, re-cebemos a Adoração ao Santíssimo.

Mas quando iniciou esta prática? Pensam alguns que tenha sido por ocasião da Instituição da Festa de Cor-pus Christi. Porém, há antecedentes dela no ano de 1226. Conta a história que em Avignon, França, no dia 11 de setembro daquele ano, a pedido do rei Luís VII, por ocasião da vitória que ob-teve contra os albigenses, o Santíssi-mo Sacramento foi exposto na Capela da Santa Cruz, como ação de graças.

Tão grande foi o número de adora-dores que o bispo, Pierre de Corbie, de-cidiu continuar a adoração noite aden-tro, assim como durante o dia seguinte. Esta proposta foi ratificada e aprovada posteriormente pela Santa Sé.

A partir da instituição da Festa de

Corpus Christi, em 1246, em Liège, na França, a Adoração foi sendo assumida nos países católicos.

Na atualidade, tal prática é bastante difundida e vivida na maioria das paró-quias do Brasil e de nossa Arquidioce-se. Em nossas comunidades, semanal-mente ou mensalmente grupos de fiéis reúnem-se para momentos de adoração perante o Santíssimo Sacramento.

Na Matriz de nossa Paróquia, Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, tal práti-ca se dá na primeira sexta-feira do mês, das 15h às 19h30. Procure informar-se e venha orar, a sós ou com seus irmãos.

A Adoração ao Santíssimo Sacra-mento é uma expressão da fé cristã na presença de Cristo no Sacramento da Eucaristia. Fé esta que se manifesta na contemplação, adoração e oração exter-na ou silenciosa diante de Jesus sob a espécie do pão consagrado.

Adorar a Jesus é louvar e agradecer sua presença, é lhe fazer companhia, “não fostes capazes de vigiar comigo por uma hora. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,40-41). É re-conhecer que ao estar com Cristo apren-demos a ser “discípulos e missionários”.

Orar é preciso e saber que em uma

Pe. Nelson Tachini, SCJ

Adoração na MatrizToda primeira sexta-feira do mês, das 15h às 19h30, na Igreja Matriz Nossa Senhora de Guadalupe. Participe!

igreja aberta nos é oferecida a presença de Jesus Cristo na espécie do pão con-

sagrado para nossa oração faz-nos sen-tir convidados a lhe fazer companhia.

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Lugar da Comunhão

Sorteado no dia 17 de outubro, às 18h30, no local da festa da Comuni-dade Santa Cruz. Primeiro Prêmio: Uma Moto 150cc Okm – ganhador: Osmar Roque BettSegundo Prêmio: Um Netbook – ganhador: Luiza M. DemarchiTerceiro Prêmio: Um Home Theater – ganhador: Izolina Teixeira de Jesus Nosso agradecimento a todos os que colaboraram.

AÇÃO ENTRE AMIGOS Os amigos do Diácono Giovani,

estudantes de teologia do Itesc, que nos fins de semana realizam ativi-dades pastorais na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, promovem uma ação em prol de sua Ordena-ção Presbiteral que será realizada no dia 22 de janeiro de 2011, em Ibicaré/SC.

A colaboração espontânea é de R$ 5,00 reais. Os sorteios serão fei-tos na própria Paróquia no dia 8 de dezembro de 2010.

Prêmios da próxima Ação:1. Uma bicicleta2. Um Grillplus3. Um aparelho de jantar de 20 peças4. Uma cafeteira5. Uma panela

RESULTADO DA AÇÃO ENTRE

AMIGOS

Apostolado da Oração

Sábado de surpresas e recreação reúne mais de 300 paroquianos

O Apostolado da Oração é uma asso-ciação eclesial de fiéis a serviço da igreja e dos irmãos. Um momento universal de ofe-recimento do seu dia com Cristo Redentor para rezar unido ao Papa.

O Apostolado da Oração teve seu início na França em uma casa de estudos, no dia 3 de dezembro de 1844. O Pe. Francisco Xavier Gautrelet, sj, explicou a um grupo de estudantes, animado de zelo pelas al-mas, como as orações e sacrifícios pode-riam levar um precioso auxílio àqueles que trabalhavam já na seara do Senhor.

Padre Gautrelet criou esta pequena or-ganização com o nome de Apostolado da Oração. O Bispo de Lê Puy aprovou e o

Papa Pio IX, em 1849, concedeu-lhe a pri-meira indulgência.

Coube ao Papa Leão XIII, em 1894, oficializar e reconhecer na igreja a Novel Associação. Esta extraordinária obra e grande serviço da igreja se expandiu.

O riacho virou rio com muitos afluentes. A pequena semente germinou, cresceu e se transformou em árvore frondosa. Gerou, as-sim, milhões de associações e associados.

O Apostolado da Oração conta com dois patronos poderosos: São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus.

Apostolado na ParóquiaNa Paróquia Nossa Senhora de Guada-

lupe, o Apostolado da Oração é uma asso-ciação muito forte e participativa nos even-

A Paróquia Nossa Senhora de Guada-lupe realizou, no dia 11 de setembro, um sábado de surpresas e recreação. Mais de 300 pessoas participaram do evento e pu-deram vivenciar momentos de alegria. Na ocasião, foram sorteados vários brindes.

Este encontro se tornou possível a par-tir da união e do envolvimento do grupo de ginástica do Espaço Guadalupe. Este grupo realizou a Tarde de Surpresa com o fim de apoiar o movimento dos vicentinos. O movi-mento encaminhou uma carta para agrade-

tos religiosos realizados nas comunidades paroquiais e na própria Paróquia.

A participação é assídua nos encontros oferecidos pela Arquidiocese e Comarca da Ilha. Sempre quando convidados, a Pa-róquia é representada pelo Apostolado da Oração nos encontros.

Pe. Nelson Tachini, vigário paroquial, é o assessor espiritual que orienta os fiéis com riquíssimas experiências sobre a vida em grupo, os compromissos do Apostolado e a devoção ao Sagrado Coração de Je-sus, além do amor a Nossa Senhora.

Pe. Nelson implantou na Paróquia a Adoração ao Santíssimo Sacramento nas primeiras sextas-feiras do mês na Matriz, das 15h às 19h15, especificamente ao Apostolado da Oração.

cer e demonstrar gratidão pela iniciativa.A ideia recebeu apoio do Pe. Nelson

Tachini. Ele saudou os organizadores e a comunidade presente. A colaboração dos estabelecimentos comerciais de Canas-vieiras também recebeu aplausos.

O bancário Elzo Machado, que par-ticipou do evento, ficou satisfeito com este sábado diferente. “Foram momentos sensacionais que nos permitiram descon-trair”, acrescenta ele que levou a família inteira para a festa.

Compromisso do Apostolado da OraçãoGuiados pelo Espírito Santo, renovar o oferecimento Diário de Nossa Vida (orações e obras, pensamentos e palavras, alegrias

e sofrimento) ao pai em união com o Coração Eucarístico de Jesus pela salvação do mundo.Viver o carisma e seguir os estatutos do Apostolado da Oração.Participar de serviços e eventos programados pelo grupo, como missas, horas santas, reuniões, romarias, visita aos doentes,

participação na pastoral da igreja etc.

Maria dos Passos Souza Pereira

Ação Social tem nova diretoria - No dia 30 de outubro, membros da Ação Social Nossa Senhora de Guadalupe (Asonseg) se reuniram para eleição da nova diretoria da associação. Denise Duarte Mohr é a nova coordenadora paroquial. Para ajudá-la, Pe. Anésio foi eleito vice. A nova secretária é Adriana Duarte Correa e a tesoureira, Miriam de Oliveira Euzébio. Foram eleitos mais três membros do Conselho Fiscal e cinco coordenadores. A diretoria completa será divulgada na próxima edição.

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Nossas ComunidadesIgreja Nossa Senhora Aparecida Presença da

Igreja no Forte São José

Quando Jurerê Tradi-cional ainda era formada pelo Caldeirão e o Canto do Lamim, o jovem Sr. Anacleto de Paula Va-lente, que foi trabalhar em são Paulo e lá não se adaptou, voltou daquela cidade a pé até este bair-ro, trazendo na bagagem um quadro de Nossa Se-nhora Aparecida.

O quadro como pre-sente para o seu irmão, Francisco Rufino de Pau-la Vicente, mais conheci-do como “Seu Chico Ru-fino”. Este era o avô do Manoel Graciano Valente, “Seu Nequinha” que hoje tem 82 anos.

Seu Nequinha guarda no coração essa histórica contada por seu avô en-quanto admirava aquele antigo quadro. Certo dia,

ele recebeu a visita do Pe. José Bezen que gos-tou muito da comunidade. Como ali ainda não havia Santa Missa, o padre co-meçou a celebrá-la nas residências dos morado-res a cada dois meses.

A primeira Missa foi celebrada na casa do Seu Nequinha, no dia 14 de maio de 1985. Nesta data, Pe. José abençoou a comunidade denomi-nado-a “Comunidade de Nossa Senhora Apare-cida”, a pedido de Seu Nequinha.

Nestes 25 anos, a Igreja de Jurerê Tradi-cional aprendeu a amar Nossa Senhora Apareci-da e por este motivo se empenha na construção da tão almejada e queri-da Igreja.

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Todos os anos, a co-munidade e os devotos da Mãe Aparecida se reú-nem para celebrar a Fes-ta da Padroeira, dia 12 de outubro.

São 10 dias de muita oração, pedidos e também de integração da comu-nidade. Os nove dias de novenas que antecedem o dia da festividade são dis-tribuídos assim: seis dias nas casas dos devotos e três dias na igreja.

O tema da festa deste ano foi “Sob o olhar da Senhora Aparecida, cami-nhamos com Jesus”, su-gerido pelo Santuário Na-cional, em Aparecida, São Paulo. Pe. Anésio presidiu a Missa em honra a Nossa Senhora no dia 12.

A Comunidade de Jurerê Tradicional foi fundada em 28 de julho de 1987

Os pregadores das novenas de 2010:Pe. Nelson Tachini, vigário paroquialPe. Vânio da Silva, Diácono Renato Ghellere, Diácono Giovani Brunetto, Nilza e Carlinhos, Pe. Irmundo Stein, Pe. Márcio Vignoli, Pe. Anésio Dalcastagner, pároco

Tradicionalmente, no dia da Padroeira, a Comuni-dade, juntamente com a Associação de Moradores de Jurerê, comemora o Dia das Crianças, com direito à rua de lazer e distribuição de doces e brinquedos.

A comunidade tem por costume a escolha de dois casais festeiros, sendo um casal da própria comuni-dade e um casal amigo de outra Igreja da Paróquia.

Os casais festeiros de 2010 foram Brígida e Valter Andrade, da comunidade, e Donizete e Osvaldo dos Santos, da Igreja São Pe-dro, de Ponta das Canas.

Para o próximo ano, os casais festeiros serão Ione e Fernando Cardoso, e Ro-sânia e Osvaldo, da comu-nidade São Francisco de Paula, de Canasvieiras.

Curiosidades- No dia 28 de julho de 1987 foi lançada

a pedra fundamental da construção da fu-tura capela. A primeira Missa celebrada no terreno onde foi erguida a igreja aconteceu em 9 de setembro do mesmo ano.

Construída em 1740, com a função de defender a Barra Norte da Ilha de Santa Catarina, juntamente com a Fortaleza de Anhatomirim e a Fortaleza de Santo An-tônio, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa pos-suía no século 18, três baterias de canhões armadas com 31 peças de artilharia.

Essas três Fortalezas controlavam as embarcações que chegavam ao litoral catarinense, que ficava a meio caminho entre o porto do Rio de Janeiro (Vice-reino) e a Colônia do Santíssimo Sacramento no Rio da Prata. A Fortaleza de São José localiza-se em posição privile-giada, com excelente visão da Baía Norte, estando em uma ponta entre as praias de Jurerê e do Pontal.

A Fortaleza foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938, restaurada em 1992 quan-do passou a ter sua gestão sob a direção da Universi-dade Federal de Santa Catarina. A Fortaleza é sediada na Praia do Forte.

A capelaÉ a única fortaleza em que a Capela permanece entre

os demais prédios. Em decorrência de sua utilização pela comunidade local para a realização de Missas, batizados e casamentos, foi o primeiro edifício da Fortaleza a ser res-taurado, em 1977, e o único, entre todas as fortificações catarinenses, que mantém sua função original.

O formato retangular, a nave única separada da capela-mor separada por um arco cruzeiro (hoje desaparecido) e a ausência de torre sineira caracterizam as austeras cape-las do século 13, quase todas projetadas por militares.

A igreja foi projetada e construída pelo brigadeiro José da Silva Pais, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, em 1740

A capela é o único edifício, entre todas as fortificações catarinenses, que mantém sua função original

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Boa Nova

NOTÍCIAS DA CATEQUESE

Os jovens também são Igreja

A Catequese Paroquial man-tém suas atividades de evan-gelização, seguindo o tempo do ano letivo escolar. São duas turmas de Catequese eucarísti-ca e duas de crisma. As orien-tações de encaminhamento dos trabalhos da Catequese são formuladas pela Diocese e pela Comarca.

Procura-se dar um cunho paroquial diante das realidades específicas, das aspirações dos pais, catequistas e do ob-jetivo paroquial próprio da pas-

E ai jovem! Tudo beleza com vocês? A juventude de Gua-dalupe está de volta. Mais uma vez, com essa graça de poder juntos declarar que Jesus Cristo é a nossa vida!

Dois meses depois, já com muitas saudades, voltamos aqui para falar um pouco mais de nosso movimento. Que-remos, nesta edição, compartilhar um assunto presente em nossas recentes conversas: Os jovens também são Igreja.

Apesar da galerinha de Guadalupe, como qualquer outro jovem, como eu e você, que gostam de muitas festas, mui-ta animação e claro muito agito (o mais fazemos...) também atua nas necessidades de nossa Igreja.

Um exemplo disso aconteceu no mês de setembro, mais pre-cisamente no 8º Congresso Arquidiocesano da RCC. Em resu-mo: Muita arrumação, varrição, lavação de banheiros... É jovem, foi trabalhoso, mas a galera fez tudo com sorriso de orelha a orelha, pois é muito bom servir a Deus e a nossa Igreja.

Lembre-se: Somos parte dela, e por isso, devemos servi-la festejando, trabalhando!

Você também não quer trabalhar e festejar com a gente? Venha! Jesus te chama!

toral catequética.Graças a estas aspirações é

que a catequese proporciona uma vida nova às atividades de cada comunidade paroquial. Por isso, é fundamental que a catequese eucarística e da crisma estejam presentes em cada comunidade.

Onde existe Catequese há renovação, vida nova, crianças e jovens sendo iniciados à vida cristã. E a verdadeira iniciação se dá quando a comunidade va-loriza a Catequese, abre espaço à participação das crianças e dos adolescentes jovens.

Nesta participação sentem

Pe. Nelson Tachini, SCJ

Mateus Bernardo de Mello Franco

Quero declarar: Jesus Cristo é minha vida!

O megafone da Juventude de Guadalupe!

1º ACANTONAMENTO ESPIRITUAL 2010

A coordenação da Catequese da Comunidade São Pedro promoveu e realizou o 1º Acantonamento Espiri-tual para crianças da Infância Missionária. O primeiro e o segundo ano da Eucaristia também participaram.

O evento aconteceu nos dias 4 e 5 de setembro e contou com a participação do Pe. Nelson, do Diácono Giovani e de Denise Boppre, psicopedagoga, e sua equipe. Ao todo, 47 crianças, entre 9 e 13 anos de idade participaram do encontro.

Esta primeira edição trouxe ânimo novo para as crianças, os pais e também para as catequistas. Marcado por muita alegria, o 1º Acantonamento Espiritual teve várias atrações. O momento mariano emocionou a todos.

A surpresa maior ficou por conta da ida a uma pizzaria à noite. A programação contou com uma palestra para os pais, conduzida por Denise Boppre. Ela soube como ninguém resgatar o amor entre pais e filhos. O encerramento do evento se deu com a celebração da palavra conduzida pelo Diácono Giovani.

sua utilização, aprendem a desenvolver atividades e ex-perimentam que a vida cristã acontece com a participação e a consciência de que eles são uma comunidade.

Graças à dedicação dos catequistas e ao incentivo dos coordenadores de CPC, a pas-toral catequética está presente em quase todas as comunida-des da Paróquia.

Em 2010, completa-se o ciclo de iniciação para a Eu-caristia de 170 crianças e a unção do Crisma de 78 jovens e adultos.

Celebrações de Primeira Eucaristia nas comunidades:7 de novembro - 10hIgreja Divino Espírito Santo, no Lamin. 14 de novembro - 9h30Igreja São Pedro, Ponta das Canas, e Nossa Senhora dos Remédios, em Ratones. 21 de novembro - 9h e 10hIgreja São Paulo Apóstolo, Vargem Grande II, e Matriz (respectivamente).28 de novembro - 9h30Igreja Santa Cruz, Vargem Grande I.

Celebração - Crisma ParoquialA data da celebração da Crisma aconteceu dia 24 de outubro, às 19h30, na Matriz.

Os frutos do trabalho da CatequeseO trabalho na Catequese é apaixonante pelo

seu conteúdo. Este visa auxiliar as crianças e os adolescentes na compreensão dos valores cristãos e sua participação na vida da comunidade cristã.

É uma atividade empolgante, porque recebe a cada ano crianças e adolescentes com disposi-ções diferenciadas e vida nova para dar impulso a este ofício.

Muitos catequistas e coordenadores de pastorais reclamam quando, após as celebrações de Eucaris-tia e Crisma, um número considerável de crianças e jovens deixam de participar da comunidade.

Poderiam se perguntar se ao longo do proces-

so de formação dos mesmos, os catequizandos participavam regularmente das celebrações da Comunidade? Caso isso não se confirmasse de-veriam avaliar o conteúdo da Catequese.

Apesar das deficiências encontradas na pas-toral, percebe-se que um percentual consolador de crianças, jovens destes catequizandos e seus pais retornam à vida cristã. Isto é sinal de que a Catequese, em parte, atingiu seu objetivo.

Fica aqui o estímulo para os catequistas e co-ordenadores de Comunidades que é gratificante a retomada anual aos trabalhos da catequese. Muitas são as sementes lançadas que mesmo diante da demora em germinar dão bons frutos.

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Parecidos com o Mestre

A Virgem de Guadalupe e a ciênciaSerá que um ateu ou um cé-

tico consegue provar de forma científica o milagre de Guada-lupe, no México?

Algumas pessoas acredi-tam que a ciência é a chave de todas as respostas, mas se algo não pode ser comprova-do através dela é considerado inexistente. Algo que fuja dos olhos humanos é passível de descrença total. É como São Tomé, precisa ver para crer. Mas o que dizer das provas vi-síveis da imagem do manto?

Os mistérios do mantoNa manhã do dia da apari-

ção da Virgem de Guadalupe, em 9 de dezembro de 1531, ocorreu um Solstício de Inver-no. O doutor Juan Homero Her-

nández Illescas descobriu que no manto de Nossa Senhora de Guadalupe ficou reproduzido o mapa do céu no exato momento em que ocorreu sua aparição.

Um dos médicos que analisou o manto colocou um estetoscópio sobre a imagem do ventre da Vir-gem e encontrou batimentos que se repetem ritmicamente a 115 pulsações por minuto, igual a de um bebê no ventre materno.

O engenheiro José Aste Tonsman, do Centro de Estu-dos Guadalupanos do México, estudou durante mais de 20 anos a imagem da Virgem. Ele afirma que a fibra de maguey, que constitui o manto, não per-manece consistente em condi-ções normais por mais de 20 ou 30 anos. No entanto, depois de

mais de quatro séculos a ima-gem permanece intacta.

Na conferência, o doutor afirmou que a Virgem não foi pintada por mãos humanas, já que não foram descobertos traços de tinta no manto. Em 1979, os norte-americanos Philip Callahan e Jody B. Smith a estudaram com raios infravermelhos e foram sur-preendidos pela ausência de vestígios de pintura.

Através de análises quími-cas, foi constado que a ima-gem não possui corantes na-turais, nem animais, nem muito menos minerais. Na época de sua aparição não existia coran-tes sintéticos. Com isso, sua origem tornou-se inexplicável cientificamente.

Outubro, mês missioná-rio, celebra-se a memória da padroeira das Missões: San-ta Teresa de Lisieux, mais conhecida como Santa Tere-zinha do Menino Jesus.

Ela nasceu em Alençon, norte da França, no dia 2 de janeiro de 1873. Aos quatro anos, Terezinha ficou órfã de mãe. Seu pai se mudou então com a família para Lisieux, onde mais tarde recebera do Papa Leão XIII a permissão para entrar no Carmelo da cidade.

Graças a sua autobiogra-fia, com o título História de uma Alma, a jovem carmeli-ta não realizou nada de ex-traordinário, apenas viveu plenamente sua vocação na clausura.

No livro, ela resume a sua missão: “compreendi que o amor encerra todas as voca-ções e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eterno... Nisto encontrei minha voca-ção: o amor!”

Santa Terezinha percebeu que este sentimento era a chave de toda espiritualidade, de toda ação evangelizadora, social e missionária. Por isso, ofertou sua imolação interior em favor dos missionários. E foi por este seu espírito que ela se tornou a padroeira das missões sem nunca ter saído do mosteiro.

Os seus últimos anos de vida foram marcados por uma terrível enfermidade. Ela enfrentou a doença com docilidade e paciência, per-meada por uma profunda experiência de amor por Je-sus Cristo. Terezinha mor-reu cedo, com apenas 24 anos de idade.

O dízimo é uma expressão de fé e união da comunidade, a fim de que juntos possam construir obras majestosas em prol da igreja e do pró-ximo. É a partir desta cons-trução que cada batizado se sente co-responsável em assumir o compromisso de participar ativamente da Pa-róquia para somar forças com seus irmãos.

Dízimo é uma questão de consciência. Não é o pároco e nem ninguém que vai deter-minar o quanto se oferece. É a família que, em sua generosi-dade, decide o que vai devol-ver a Deus. A quantia ofereci-da ajudará na sustentação da própria Comunidade. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão dadas em acrésci-mo” (Mt 6,33)

Ele é a entrega não só de bens e sim da própria vida. Sempre que oferecido com fé, torna-se um ato de amor. A igreja precisa da co-respon-sabilidade de todos os seus membros para anunciar o Evangelho com coerência e eficiência. “Vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus mem-bros”. (1Cor 12,27)

Santa Terezinha do Menino Jesus

Dízimo: um ato de amor

Curiosidades1791 – Neste ano, foi derramado acidentalmente ácido

mutiático sobre o lado superior direito do manto. Trinta dias depois, sem nenhuma espécie de intervenção, o tecido da-nificado se reconstituiu. O único sinal deste acidente é uma suave descoloração no local onde foi derramado o ácido.

1921- No dia 14 de novembro deste ano, Luciano Pérez, um anarquista espanhol, cometeu um atentado com explosi-vos contra o manto, destruindo tudo ao redor, inclusive uma pesada cruz de metal. O manto permaneceu em perfeito es-tado de conservação.

Festa de Nossa Senhora de GuadalupeNo mês de novembro o ícone de Nossa Senhora de

Guadalupe visitará as comunidades. A festividade em honra à Padroeira acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de dezembro.

No primeiro dia do evento terá uma Missa Solene e de-pois barraquinhas com várias guloseimas e bebidas. Uma procissão pelas ruas de Canasvieiras será realizada no dia 11, sábado, com direito a um grande bingo.

Na programação de domingo haverá uma Missa de ação de graças, uma carreata e um almoço fes-tivo para encerrar. Este cronograma é uma prévia do que está por vir.

Então não perca. Anote na agenda e venha prestigiar e comemorar conosco mais uma festa de Nossa Senhora de Guadalupe.

Celebrações no Dia de FinadosAs celebrações de Finados, dia 2 de novembro, serão realizadas nas comunidades de Ratones, às 9h30, São Francisco de Paula, às 10h e às 17, e na Matriz, às 19h30. Participe!

Pe. Tarcísio Vieira

Em dezembro, a Paróquia celebra a festa da Padroeira. Confira os mistérios do seu manto

Ressurreição versus reencarnação Nos últimos tempos, sobretudo

através de programas televisivos ou do cinema (por exemplo: a no-vela “Escrito nas Estrelas”, os fil-mes “Chico Xavier” e “Nosso Lar”, a série “A Cura” etc), vimos a pro-pagação da doutrina e a prática espírita. Também é muito comum ver católicos que frequentam cen-tros espíritas ou são adeptos des-ta doutrina. (...)

Nós, cristãos-católicos, acredi-tamos firmemente na ressurreição da carne. Como Cristo ressusci-tou dos mortos e vive para sem-

pre. A ressurreição dos mortos é um elemento essencial da fé cris-tã (cf. 1Cor 15,12-14.20). Deus, na sua onipotência, restituirá de-finitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas.

O Espiritismo centraliza a sua doutrina na reencarnação. A alma humana, separada do corpo pela morte, irá alojar-se em outro cor-po humano para purificar-se. A reencarnação traz consigo duas leis: a lei do progresso e a lei de causa-e-efeito.

Nós, cristãos-católicos, temos em Deus a fonte de toda a vida. A

salvação vem de Deus. O Mistério da Páscoa de Jesus (o sacrifício na Cruz e sua ressurreição – por AMOR) é a essência da fé cristã. Negá-lo é rejeitar o próprio Cristo! Ninguém por si só e com as próprias forças se liberta do pecado e se ele-va acima de si próprio. O Espiritismo crê na auto-redenção. O perdão, a graça, a misericórdia não têm lugar na doutrina espírita. Aliás, não crê em Jesus Cristo como Deus! Para o Espiritismo, Cristo é um espírito avançado, “espírito de luz”, um mo-delo a ser seguido, mas não é Deus, não é Salvador! Desta forma, nega, também, a Santíssima Trindade! As-

sim sendo, o Espiritismo é essencial-mente contraditório ao Cristianismo!

É inadmissível que um cristão-católico frequente um Centro Es-pírita ou seja adepto da doutrina kardecista. Com firme esperança, rezemos: “Creio em um só Senhor, Jesus Cristo... Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. E por nós, ho-mens, e para a nossa salvação, desceu dos céus... Ressuscitou ao terceiro dia... Creio na Igreja... Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém”.

*Texto completo em http://arquifln.org.br.

Page 8: Jornal Olhar de Guadalupe

O povoado dedicado a São Francisco de Paula das Canas Vieiras foi fundado pelos açorianos em 1754. Muitos anos mais tarde, em 1833, foi elevado à condição de Paróquia pela Lei Provincial de 22 de abril daquele ano. Posteriormente, a Paróquia deixou de ter Pároco titular e durante anos foi anexada a outras paróquias da Ilha, vindo finalmente a ressurgir, mas com outra sede, em 2004. Por vários fatores, entre eles a excelente qualida-de das águas, beleza do local e a tranquilida-de de suas ondas, transformou-se no primei-ro balneário do município de Florianópolis.

O uso como balneário veio a partir do início do século 20, e num rápido crescimento tornou-se um dos principais pólos turísticos do sul do Brasil. Dom Afonso Niehues, na época em que era Arcebispo Metropolitano de Florianópolis (1965-1991), desejava a construção de uma nova igreja. A comunidade que aí passava suas férias de verão ansiava por um templo onde fossem rezadas Missas aos domingos.

Era comum a realização de Missas em re-sidências de parentes de padres, por ocasião dos veraneios. No verão de 1994, um grupo de fiéis reunia-se no alojamento da Casan, situado

no terreno da atual igreja, para lá celebrarem as Missas dominicais. Nessa época, a comunidade era atendida pela Paróquia São Francisco Xavier, que abrangia todo o norte da Ilha.

Em 1996, foi iniciada a edificação da igreja por representantes da comunidade. Nessa oca-sião chamava-se Igreja da Santa Cruz e, desde o final de 1995, passou a pertencer à nova Pa-róquia de Ingleses.

Em 3 de dezembro de 2002, após seis anos de incessantes campanhas para angariar fun-dos e constituir comunidade de fé, foi finalmente inaugurada a nova igreja, porém com o nome de Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe.

O motivo principal dessa mudança deveu-se ao fato de querer-se homenagear a Padroeira da América Latina, pois é grande a devoção à Virgem de Guadalupe pelos irmãos latinos que assim a veneram e que são os mais assíduos frequentadores do Balneário de Canasvieiras.

Finalmente, no dia 7 de março de 2004, em celebração presidida pelo Arcebispo Dom Murilo Krieger, scj, foram desmembradas 11 comunida-des pertencentes às paróquias dos Ingleses e de Saco Grande, constituindo a nova Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe.

História da Paróquia Nossa Senhora de GuadalupeConfira a continuação da reportagem sobre a história da igreja e a escolha da santa como sua padroeira

NOSSA IDENTIDADE

Comunidades da Paróquia:

Padroeiro(a) Localidade CriaçãoSão José Forte 1740São Francisco de Paula Canasvieiras 1833São Pedro Ponta das Canas 1915Nossa Sra. dos Remédios Ratones – Canto Moreira 1924Santa Cruz Vargem Grande 1958São Brás Vargem Pequena 1962Nossa Sra. Aparecida Jurerê 1987Sagrada Face Daniela 1988São Francisco de Assis Jurerê Internacional 1998Divino Espírito Santo Lamin 2000São Paulo Apóstolo Vargem Grande – Tican 2002

Marinei Aparecida Kuhnen da Silva

Testemunho de graça por intercessão de Nossa Senhora Aparecida“Nasci Marinei Aparecida por ter sido consagrada

a Nossa Senhora já no ventre de minha mãe

terrena que perdera um bebê antes de mim. Em forma de agradecimento por nascer com saúde, tive acrescentado em meu nome este título

da Mãe de Deus. Desde criança tive

Nossa Senhora como protetora e intercessora fiel.

Pela ação misericordiosa de Deus e muito por encanto a esta fiel in-

tercessão, aceitei os desafios de servir na Paróquia, onde Ela é Patrona.

Muitas foram as graças ao logo de meus 43 anos de vida. Pela oração do Santo Terço, meu filho mais velho conseguiu seu primeiro emprego, minha filha passou por oito cirurgias, todas vitoriosas, e meu ca-çula, gerado em uma gravidez de alto risco, nasceu

perfeito. Todos os meus filhos são consagrados à Mãe de Deus, desde a sua concepção.

Recentemente, a Mãezinha, Rainha do Céu e da Terra, fez ainda mais por esta filha tão indigna e pecado-ra que ainda se surpreende com tanto amor. Em 2008, descobri dois nódulos na tireóide e fui acompanhada por vários médicos. Os nódulos foram se multiplicando e, após o resultado de uma biopsia, fui encaminhada para a cirurgia. Eles eram suspeitos de malignidade, ou seja, câncer. Quando estes eram já oito, o SUS final-mente me chamou, em fevereiro deste ano. Porém, no dia da tão esperada consulta, fui avisada que a médica havia se afastado e eu permaneceria na fila de espera. Fiquei muito triste e preocupada. Ali pedi à Mãe de Deus que olhasse mais uma vez por mim.

Dois dias depois, ao passar diante da casa de Dona Maria do Toinho, como é conhecida uma queri-da amiga, me chamou para falar que sonhara comigo e relatou que estávamos em uma sala de espera para uma consulta, onde havia uma senhora na minha frente para ser atendida. Dona Maria se aproxima da tal senhora e observa que ela é de cor negra e que usava um lenço na cabeça de cor azul e lhe pergunta: ‘Por que a senhora não se adianta para que a Mari

possa ser atendida?’ E ela responde que não estava ali para consultar e sim para me acompanhar e falou para Dona Maria me dizer para eu não me preocu-par, pois tudo iria acabar bem!!! Ao chegar em casa, chorei muito quando entendi que Nossa Senhora me avisava para não me preocupar e dobrei meus joe-lhos diante das imagens que tenho dela. Rezei em agradecimento, pois este sonho era a confirmação da intercessão e amor de Maria por mim.

Somente em julho fui chamada para a cirurgia. Ocorreu tudo bem e o resultado da análise dos nódu-los mostrou que apesar de algumas características suspeitas eram todos benignos. A médica me cha-mou de sortuda, mas eu me considero muito mais que isso. Sou sim é bem guardada pela Santa Mãe de Deus que me ama e protege a mim, a meus filhos e a meus amigos, pois sempre que recorri à interces-são dela fui atendida.

Servirei a minha Igreja que não é órfã enquanto viver, pois faço tão pouco e recebo um amor incondi-cional dos céus. Viva a Virgem Imaculada, Senhora, Rainha do Céu e da Terra e Mãe do Filho de Deus!”