Jornal Opinião 21 de Setembro de 2012

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PÁGINA 17 R$ 902,70 CASA CAI no Rio Taquari ENCANTADO R$ 354,00 R$ 354,00 José Raimundo Tramontini Eleições 2012 2º DEBATE Aumenta o tom da campanha em Encantado Páginas 12 a 16 Leão abre 2x0, toma virada e empata no fim Página 20 ESTREIA ClassiNegócios Encartado ASSINE O jOrNAl OPINIÃO * lIguE 3751-1580 R$ 354,00

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Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado/RS.

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CASA CAIno Rio Taquari

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José Raimundo Tramontini

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COLUNA

[email protected]

5JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012

Tive acesso ao conteúdo de uma pesquisa feita pela relações públicas Marilha Zanon sobre o trânsito de Encantado. O trabalho foi desenvolvido no curso de Pós-Graduação, Especialização em Gestão do Social, na Unisi-nos, no ano passado.

TÍTULO - Problemática dos acidentes de trânsito no município de Encantado-RS: possibilidades de intervenção do Gestor do Social

Tema central - estudar as causas dos acidentes de trânsito que ocorrem no municí-pio de Encantado-RS.

Encantado é um município de pequeno a médio porte, com 20.560 habitantes e uma frota de 12.803 veículos, no ano de 2010 (Fonte: PREFEITURA DE ENCANTADO, 2011)

A pesquisa foi realizada no município, buscando a opinião das pessoas envolvidas de alguma forma nos acidentes, direta ou indiretamente. Os dados da pesquisa foram coletados através de pesquisa qualitativa, unindo duas modalidades de coleta de da-dos, chamadas entrevista por pautas e entrevista face-a-face, além de analise docu-mental oficial.

Entrevistados: 01 Bombeiro, 01 policial militar e 01 policial rodoviário, que cos-tumeiramente efetuam o resgate dos envolvidos nos acidentes; 01 Envolvido em aci-dente, que sobreviveu; 01 Familiar de falecido em acidente e o Diretor Geral do CFC Casaril, de Encantado, que atua na formação dos condutores.

O objetivo destas entrevistas foi tentar compreender a visão geral destes envolvi-dos sobre a problemática aqui estudada.

Causas dos acidentes de trânsito em Encantado: a imprudência é a vilã, segundo os entrevistados, confirmando a influência do fator cultural no trânsito. A intervenção do Gestor do Social seria na cultura e postura dos condutores locais sobre trânsito, o que perpassa por educação e necessidade de políticas públicas que atendam a esta deman-da. O referido trabalho foi muito bem qualificado pelos orientadores.

pesquisa sobre o trânsito de Encantado

RS Encantado 2010 Encantado 20091.713 Mortes

(15% a mais que em 2009)

50.504 feridos

08 mortos 118 feridos

Total 126 acidentes(48% a mais que

2009)

6 mortos79 feridos

Total 85 acidentes

porto alegre Encantadomorreram 2% dos acidentados 6% das vítimas

morreram no local

DebatesA semana é cheia de encontros políticos. No sábado que

passou, nos estúdios da rádio Encantado AM 1580, estive-ram debatendo os prefeituráveis de Encantado. Amanhã, às 7h30min, o encontro é entre os pretendentes ao paço muni-cipal de Relvado e, às 10h, os debatedores serão de Doutor Ri-cardo.

Na quarta-feira à noite, em um encontro promovido pelo Conselho Pro-Desenvolvimento, ACI-E, CDL e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Encantado, no Clube Comercial, os candidatos encantadenses se encontraram mais uma vez para debater questões de interesse dessas entidades.

MaduraA eleição de Encantado, ao contrário da última, está mais

madura, sem confrontos desnecessários, ou seja, violência que foi notada no último pleito, restando apenas as disputas no campo das ideias, dos cabos eleitorais, da conquista do voto.

Não seria hoje, nenhuma utopia, um encontro como o ocor-rido na quarta-feira no Clube Comercial, para uma plateia maior, no Auditório Itália, com a presença de um público que representasse todas as camadas da população encantadense.

RespostasTalvez alguns membros das entidades que organizaram o

encontro com os candidatos tenham se decepcionado com al-gumas respostas. Os candidatos têm dificuldade em responder quanto é dois mais dois, sem antes falar em governos atuais e anteriores. E muitas questões, na opinião deste colunista, fica-ram sem resposta. A resposta poderia ser mais direta. O que muitos às vezes querem ouvir é o seguinte: estarei comprome-tido com isto, pelos motivos, x, y, w e z. O que não tem ocorrido. Talvez, habilidade dos candidatos já pensando em quatro anos futuros, e talvez conhecedores das mazelas políticas.

No estúdio da Encantado AM: Paulo, Denise e Baixinho

Henrique Pedersini

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6 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012

quem te viuquem te vêsérie

o frentistaVira MoDeLo

Vinicius André de Godois Machado, 23 anos

Vinicius residiu na cidade de Três de Maio até os 19 anos

de idade junto com sua família. Ele é o caçula de três irmãos. Seu pai era pedreiro e a mãe costura-va calçados numa empresa da cidade.

De família humilde, mas com muito carinho e amor entre eles, foram construindo o futuro para os filhos, com ensina-mentos e exemplos de trabalho e virtudes.

Conta que seu pai era muito severo, porém, a mãe fazia o contrapon-to pela tranquilidade com que lidava com as situações do cotidiano. Vinicius lembra com saudade da sua infância e dos banhos no Rio Buricá, e os conselhos de sua mãe para que tomasse cuidado com as armadilhas que o esconde. O Rio Buricá banha a cidade de Três de Maio, assim como o Taquari envolve a cidade de Encantado.

Sempre gostou de fute-bol e fez parte da equipe juvenil do Sport Clube Oriental, na posição de zagueiro. E como todo menino, sonhou com a carreira futebolística, mas a necessidade de ter que trabalhar, o levou para outro rumo.

Cumpriu o currículo escolar até o 1º ano do ensino médio e decidiu interromper e dedicar-se ao trabalho como pintor

Se cada pessoa é do tamanho do seu mundo, que tamanho ele tem? O seu mundo tem o tamanho dos seus sonhos.

E falar sobre isso é, principalmente, mexer com a emoção e o in-consciente das pessoas. É procurar em cada um de nós aquilo que parece e precisa nos dar um motivo maior para viver.

Esta história, a terceira da Série “Quem te viu, quem te vê”, tem o objetivo de perceber as qualidades e belezas escondidas num universo particular transformando-as num momento real.

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7JORNAL OPINIÃO n 07 de setembro de 2012

Ao aceitar o convite para ser

personagem desta reportagem,

Vinicius nos mos-tra que a vida pode ter o tamanho dos

nossos sonhos.

Josué Bigliar-di, Angela Reale, Janaí-na Marostica (Casa Bella), Valéria e Ma-ria de Fátima (Salão Divas)

Direção e reportagem: ANGELA REALEprojeto gráfico:

DIOGO DAROIT FEDRIZZIRoupas/acessórios:

CASA BELLACabelo e Make:

SALÃO DIVASFotografia:

JOSUÉ BIGLIARDIEspaço:

DELLANO

EXPEDIENTE

numa empresa que fabricava móveis escolares. Duran-te cinco anos permaneceu ali e aos 19 mudou-se para Encantado a convite de suas duas irmãs que já moravam na cidade. Mal chegou e arrumou emprego na indústria Penasul, de Roca Sales, permanecendo ali, na área da industrialização, por dois anos. Logo depois, ingressou na Cosuel, trabalhando na presuntaria. E foi ali, que aos 22 anos, conheceu a Denise, pois trabalhava no mesmo setor. “Se existe amor à primeira vista, eu não sei. Só sei que nos apaixonamos rapidamente e 15 dias depois, junta-mos nossos sonhos e fomos morar juntos.”

Ela já tinha dois filhos do primeiro casamento, mas isso nunca foi empecilho para que o romance seguisse adiante. Morou um tempo na parte baixa do Bairro Navegantes, mas com a última enchente, perderam quase tudo que tinham de móveis. Resolveram, então, alugar um aparta-mento na parte mais alta. “Pois pelo menos ali, a água não

chega”.O jovem

Vinicius não faz muitos planos para o futuro. “Prefiro deixar a vida me levar, parodiando Zeca Pagodi-nho”. Hoje, trabalha como frentista e tem um desejo: adquirir a tão so-nhada casa própria e se possível, um dia, ter um automóvel. E para seu filho, Davi, deseja saúde, estudo e que tenha um trabalho digno, por que acredita que na vida, TUDO PODE SER DIFERENTE! “Inclusive eu, nesta reportagem, virei modelo”.

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8 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012 Gente que acredita no Turismosé

rie

Erva-mate para turista ver A Ximango, uma das maiores indústrias da região, estimula o potencial turístico da parte Alta do Vale do Taquari

e abre as portas para os visitantes conhecerem o processo de fabricação da erva-mate em IlópolisRepoRtagem e fotos: Diogo DaRoit feDRizzi

Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales

Estamos na Rota do Pão e do Vinho

parceria

Rampa por onde os turistas iniciam o passeio para conhecer a produção da Ximango

A produção de erva-mate está no sangue da maioria dos ilopolita-nos. Desde a chegada dos primei-ros imigrantes, os ervais tomaram conta das propriedades. Foi assim com a família do italiano Antonio Montagner, avô de Valcir, 60 anos, diretor fundador da Ximango, uma das mais conceituadas indústrias do Rio Grande do Sul.

Na época, há cerca de 40 anos, quase todas as famílias tinham uma unidade de secagem, os denomina-dos barbaquás, que preparavam a erva cancheada. “Vivo isso desde berço. Vendíamos para indústrias, principalmente, as de Venâncio Aires, que processavam essa erva-mate. Depois, abandonamos o bar-baquá e continuamos com a produ-ção da erva verde”, lembra Valcir.

Em 1986, junto com o sócio Sér-gio Dallacqua, 61, colocou em ação a Ximango. Localizada em Ilópolis, a fábrica ocupa um terreno de 14 mil metros quadrados, com 2,6 mil de área construída. Em Lajeado fica o Centro de Distribuição. Ao todo são 73 funcionários. Durante a

semana, de 10 a 20 produtores ins-talados na região que compreende os municípios de Doutor Ricardo e Soledade entregam a matéria-pri-ma na empresa. “Quando não chove recebemos de 30 a 50 toneladas de folha verde por dia”, conta Valcir.

Atualmente, os principais mer-cados de atuação da Ximango são os Vales do Taquari, Rio Pardo e Caí, além da Grande Porto Alegre, serra e região central. Entre os produtos encontrados pelo consu-midor estão a Erva-Mate Nativa, Moída Grossa, Tradicional, Suave e os Compostos. “Diariamente faço meu chimarrão com uma varieda-de, faço questão de experimentar tão logo saia da produção. E gos-to mais da Nativa”, diz Valcir. “O nosso carro-chefe é a Tradicional”, acrescenta a gestora de qualidade, Juliana Montagner, 31 anos, filha de Valcir. Durante quatro anos, ela morou na Itália, onde fez pós-gra-duação em gestão empresarial. Há dois anos e meio, retornou para o Brasil para auxiliar na administra-ção da empresa.

SAIBA MAISVisitação com

agendamento prévioXimango Indústria de Erva-MateRua Pe. José da Silva Kolling, 1433Ilópolis - RSFone: (51) 3774-1277email: [email protected]

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9JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012SÉRIE ESPECIAL

SurpresasCiente do potencial turístico da

região Alta do Vale do Taquari, Valcir idealizou uma estrutura que possibili-te ao visitante conhecer o processo de fabricação da erva-mate Ximango de perto. Tanto que a segunda unidade da empresa já foi construída com uma rampa exclusiva para o turista circular pelo interior do prédio. O próprio em-presário orienta a visita e explica cada etapa, desde a chegada da matéria-pri-ma, a secagem nos fornos gigantes, até o empacotamento. “Sempre tivemos vontade de divulgar Ilópolis como a cidade da erva-mate. Assim, além de mostrar a indústria, pensamos em atrair as pessoas para conhecerem a região e o processo produtivo da erva”, comenta Juliana.

O chimarrão com erva da Ximango acompanha o passeio. Um vídeo com imagens que reconstroem o proces-so histórico da erva-mate, desde o tempo dos índios até a atualidade, também é exibido. Segundo Juliana, a maioria dos visitantes se surpreende. “As pessoas nos confessam que não imaginavam como é trabalhoso fazer um pacote de erva. Até brincam que não vão mais reclamar do preço. Te-mos este retorno positivo dos turistas, impressionados com o processo de transformação”, conta. Depois da ativi-dade, eles recebem brindes e folhetos informativos.

A escolha do nomeA ideia de Valcir era vincular a

marca ao tradicionalismo e atingir, sobretudo, o mercado da fronteira gaúcha. Inicialmente, dois nomes foram criados: Sentinela e Ximango. “Na época, trabalhamos muito forte a Sentinela, o rótulo era o desenho da ave quero-quero. O produto era melhor, folhas selecionadas, mas o consumidor não assimilou, optou pela Ximango”, conta o empresário. “Com isso abandonamos a Sentinela e pas-samos a usar o produto na Ximango.

São situações de mercado”.

QualidadeEm 1997, a Ximango aderiu ao

Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e, anos mais tarde, recebeu o Selo de Certificação de Qualidade da Emater/RS. Com ele, o acompanhamento do processo é completo, desde o plantio até a venda final. “Temos um sistema de parceria com o produtor. Um ano antes, ele já agenda a semana e a quantidade que vai colher. Sabemos, exatamente, o que estamos recebendo”, comenta Valcir, que já implantou este sistema antes mesmo da certificação.

Há cerca de um mês, a empresa ini-ciou também o Planejamento Estraté-gico, que vai direcionar as ações para os próximos cinco anos. “Estamos projetando o lançamento de novos produtos”, diz o diretor. A embalagem a vacuo deverá, gradativamente, subs-tituir as tradicionais.

Na RotaA Associação dos Municípios de

Turismo da Região dos Vales (Amtur-vales) acompanha as ações da Ximango em prol do turismo. A turismóloga Lizeli Bergamaschi entende que o em-preendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ele. “Nesse caso, a Ximango, através de seus proprietários, ao longo desses anos, buscou investir e ampliar a indústria para que ocorresse a visitação interna”, diz. “A ervateira está inserida na Rota da Erva-Mate e vem recebendo diversos grupos, entre eles estudantes, terceira idade, clube de mães e pessoas em geral”.

Conforme Lizeli, outra questão importante é que, através da visitação na indústria, os proprietários obtém o contato direto com o cliente con-sumidor. “É algo muito positivo, pois consolida cada vez mais a imagem de qualidade da empresa no mercado”, argumenta.

Juliana e o pai Valcir Montagner

Por dentro da fábrica

Setor com máquinas mais antigas ainda é preservado

À esquerda, moderno equipamento embala os pacotes de erva-mate

Atualmente, o método utili-zado para embalar a vácuo é manual. Em breve, Ximango automatizará o processo

Acima, esteira conduz as folhas de erva-mate. Ao lado, tanques gigantes são utilizados para a secagem

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11JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012GERAL

A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.(abraham Lincoln)

pnL apLiCaDa À LiDERanÇa

A PNL é baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e cren-ças daqueles que atingiram o “sucesso”.

O desafio da PNL é capacitar as pessoas a assumi-rem o controle da sua própria evolução cognitiva e tomar consciência que suas imagens, vozes e sen-sações internas pertencem a elas e que elas podem as manipular a favor do que desejam, melhorar relacionamentos, aptidões, tarefas, superar desafios, alcançar objetivos, da mesma maneira que elas usam

seus dedos para abrir a maçaneta de uma porta.”O curso PNL aplicada à liderança proporcionará

ferramentas e princípios para a formação de uma equipe motivada e principalmente um líder decidido a superar desafios.

Na Lume Centro de Ensino e Qualificação Profis-sional, este curso inicia no dia 08/10/2012 sendo este um treinamento para todos que desejam uma evolução em sua capacidade mental e produtiva, um curso sobre a nova tecnologia mental e emocional.

As vagas são limitadas! Para mais informações acesse o site www.lumeonline.com.br ou entre em contato com nossa equipe pelo telefone 51.3751 6812 ou pelo e-mail [email protected].

Encantado - Começaram na terça-feira (18) as obras de troca do piso do prédio da Câmara de Vere-adores. Uma empresa de Muçum é a responsável e o custo é de R$ 48 mil. Conforme o presidente do Le-gislativo, Eldo Orlandini, o trabalho deve ser concluído em 30 dias e as sessões das segundas-feiras não so-frerão qualquer tipo de alteração. “Conseguimos fazer a licitação. O Tribunal de Contas do Estado já tem ciência e me disse que uma recupe-

ração interna não tem nada a ver com política. Vamos fazer uma coisa definitiva para que a cada ano não seja preciso mexer”, comenta.

As alterações serão feitas no piso onde fica a plateia e no hall de entrada. “Os problemas estavam se agravando, provocando rachaduras e cedência do piso. A base era mui-to frágil, foi construída em cima de cascalho”, disse Orlandini. Uma das alterações no ambiente será a retira-da dos pilares centrais. “Aquela torre

vai sair. Será feito um jardim com co-lunas baixas. Teremos mais espaço para colocar cadeiras e uma visão mais aberta da Câmara”.

Dois projetos aprovadosNa sessão de segunda-feira (17),

duas matérias foram aprovadas. Uma repassa R$ 5 mil para a Associação Raio de Luz e outra abre crédito suple-mentar de R$ 97 mil para o empenho da folha de pagamento dos servidores da prefeitura do mês de setembro.

Reformas no prédio da Câmara artista esculpe imagem de São Francisco de assis

O artista plástico Olir Francisco Dutra finalizou nesta semana mais uma escultura. A imagem de São Francisco de Assis será fixada em frente à Igreja do padroeiro, no Bairro São Cristóvão, em Lajeado. A estrutura de concreto tem 2m20cm de altura e pesa cerca de uma tonelada.

Dutra levou dois meses para concluir o trabalho. “Foi especial

para mim, pois sou devoto de São Francisco. Além disso, a primeira imagem que fiz foi a de São Francisco, em 2005”, conta.

O santo é conhecido como o protetor dos ani-mais. Um cachorro e uma pomba também foram esculpidos. O próximo trabalho de Dutra será a estátua de Jesus Cristo e Madalena, para a igreja de Sério.

Dutra de-morou dois meses para esculpir a imagem

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Ontem à tarde, operários trabalhavam na derrubada dos pilares centrais

Diogo Daroit Fedrizzi

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12 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012 Eleições 2012

Ataques entre Baixinho e Paulo sobem o tom da campanha

2º DEBaTE

O segundo debate promovido pela Rádio Encantado aM, no sábado (15), acirrou o tom da campanha eleitoral em Encantado. Durante duas horas, Baixinho Orsolin (PMDB/PDT/DEM), Denise Pretto (PSDB) e Paulo Costi (PP/PTB/PT) responderam a pergun-tas produzidas pelo departamento de jornalismo da emissora e dos ouvintes. O momento mais tenso do programa ocorreu durante os questionamentos entre os candidatos, quando Baixinho e Paulo protagonizaram os ataques mais contundentes. A reportagem do Jornal Opinião acompanhou o encontro e reproduz, na íntegra, o bloco das perguntas livres entre os prefeituráveis.

Texto: Diogo Daroit Fedrizzi * Fotos: Henrique Pedersini

Resposta Baixinho OrsolinÉ um evento importante para o país, necessário para

a autoestima da população. Os reflexos disso para Encan-tado serão positivos, com certeza. Até sei de algumas pes-soas que irão como voluntárias trabalhar na Copa e irão valorizar este momento. A Copa, sempre, de uma forma ou de outra, talvez até em algum segmento, a gente nem sabendo, envolve Encantado. Precisamos valorizar este momento. Acredito que será um evento muito bom. Temos que aproveitar. Diversos segmentos da produção poderão ter um aproveitamento econômico com este evento. Mas não gostaria que este evento se repetisse de uma forma como às vezes temos visto no município. Que são eventos que aparecem de quatro em quatro anos. Quero dar um testemunho a nossa comunidade. Acredito que a nossa própria administração é um evento de Copa do Mundo. Sempre se trabalha no último ano e os três primeiros anos são levados no ensaio, na promessa. Vai-se levando, ludibriando, o que é prometido a nossa comunidade, não é cumprido. Também chamo isso de Copa do Mundo, que aparece de quatro em quatro anos.

Réplica Denise PrettoEu gostaria de lembrar que Lajeado está inscrito como

uma das cidades sub-sedes da Copa do Mundo. Eu como prefeita e o Valdemar como vice, estamos pensando em turismo para desenvolver e beneficiar nossa cidade. Fare-mos um turismo religioso, visitando igrejas, grutas, temos o Santo Sudário, temos a região alta que possui belezas maravilhosas em relação a turismo religioso. Turismo ru-ral, também favorecendo e mostrando para quem vier aqui fazer um tour pelas belezas da região. Turismo gastronô-mico, seria um desenvolvimento a você colono, a você mãe que faz os seus produtos e que vai poder vender. E turismo de esportes radicais.

Tréplica Baixinho OrsolinTodas essas intenções são importantes. Que bom se

conseguíssemos levar até 2014 essas ideias à prática. Porque sem isso nada vai acontecer. Temos que dar um destaque do nosso município no cenário nacional, na área do turismo, que ele possa ser conhecido até 2014 para que visitantes do mundo inteiro venham para o Brasil e possam ser convidados ou que tenham um interesse para

vir a nossa região para poder verificar, conferir, passear e visitar esses pontos. Sem essa infraestrutura, essa apre-sentação em nível nacional, talvez não teremos o sucesso desejado.

1. Denise Pretto pergunta para Baixinho Orsolin Como o senhor vê a Copa do Mundo em 2014 como um grande evento a fim de favorecer Encantado?

No estúdio: Paulo Costi, Fernando Kulffel (cronômetro), Milton Fernando (mediador), Baixinho Orsolin e Denise Pretto

Denise Pretto, candidata do PSDB

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13JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012Eleições 2012 2. Baixinho Orsolin pergunta

para Paulo Costi

Prefeito, se fala muito em saúde, atendimento às pessoas, se fala muito na necessidade de dar assistência na questão da saúde aos nossos munícipes. Es-tamos muito preocupados com algumas situações. É fila, falta de medicamen-

tos, falta de um bom diálogo com as pessoas que buscam o atendimento. Muito se fala em bom atendimento, mas muitas pessoas reclamam justamente do

atendimento. Se após 12 anos de comando do município, o que o senhor pode dizer de forma efetiva sobre a instalação da UTI no nosso hospital?

Resposta Paulo CostiA UTI de Encantado

ultrapassa os meus três mandatos, ou seja, passou pelo seu mandato também. A insegurança da popula-ção tem sido em função de alguns fatos não muito dis-tantes pelo fato de, quando tivermos uma situação mais difícil, não termos uma UTI. Trago uma reportagem da Zero Hora: `Morte após jornada de mil quilômetros por tratamento’. Um cida-dão de Encruzilhada do Sul terminou morrendo tendo UTI. O que não se pode, Agostinho Orsolin, é propa-gar por aí que UTI é apenas uma responsabilidade do município de Encantado. Eu tenho ouvido falar que em 45 minutos vamos também colocar as pessoas na UTI se for necessário. Existe um órgão regulador que regula a UTI. A UTI de Encantado não será de Encantado. Qualquer cidadão do Rio Grande do sul poderá estar aqui em Encantado e, talvez, num certo momento, quando precisarmos, vamos ter que deslocar nossos pacientes para lá. Já temos previstos no orçamento do ano que vem R$ 500 mil para a construção da UTI. Naturalmente, Agostinho Orsolin, se não tivésse-

mos colocado 8% para a Câmara de Vereadores, que foi o projeto que o senhor encaminhou quando o senhor perdeu as eleições... O senhor reduziu de 18% o valor que o prefeito tem para fazer suplementações por decreto, passando para 5%, engessando completa-mente as nossas condições, certamente a UTI já estaria construída aqui em Encan-tado.

Réplica Baixinho OrsolinÉ lamentável, porque eu

imagino que o nosso mu-nicípio não anda porque o senhor olha muito para trás nos seus questionamentos e posições. Eu não repassei 8% quando saí da adminis-tração. Quando o presiden-te da Câmara era o Osvaldo (Delazari) e o Cláudio (Ro-berto da Silva), eu repassei 8% e o senhor 7%. Parece que vocês salvam o mundo com aqueles reais da Câma-ra de Vereadores. Porque o senhor não fez o desvio, ou buscou outros recursos para fazer o desvio quando o Valdecir Gonzatti repas-sou todo o recurso que vocês queriam, o pedido da Câmara e também do atual presidente Eldo Orlandini,

mas vocês só reclamam dos dois primeiros manda-tos. Temos que olhar para frente, temos que ter um futuro, prefeito. E temos que justamente abandonar essa ideia que os R$ 500 mil da Câmara salvavam o mundo.

Tréplica Paulo CostiSenhor Agostinho,

não são R$ 500 mil. Nesse mandato, a soma dos recur-sos... depois virou 7% da Câmara..., ultrapassa os R$ 2,5 milhões. Só nesse ano são R$ 2 milhões que vão para a Câmara. Onde eles vão gastar esse recurso, sabendo que a Câmara não faz saúde, não faz educação, transporte escolar, não atende agricultura, assis-tência social? Eu acho que o senhor está equivocado. Não sei por que o senhor falou em desvio, não estou acostumado com desvio. Não sei o que o senhor quis dizer com desvio. Mas entendo que, como em nosso governo não existe desvio, tudo é transparente, lamentavelmente, o recurso da Câmara, que o senhor foi um dos mentores deste repasse, infelizmente, fez muita falta à comunidade de Encantado.

Eleições

2012

3. Paulo Costi pergunta para Denise PrettoA senhora vem com uma proposta de mudança do perfil político em Encantado.

A senhora também vem acompanhada de pessoas que já fizeram parte de outros governos. A senhora tem acompanhado a nossa administração?

Resposta Denise PrettoOlha candidato Paulo, eu venho

acompanhada, sim, de líderes de outros partidos, mas não olhamos para trás, que-remos olhar para frente. Não entendi bem a pergunta, na questão de acompanhada. Acho que estou muito bem acompanhada. Nossas propostas estão muito bem claras, estão com a participação da comunidade. Porque estas pessoas que estão me acom-panhando, um já fez parte do teu governo, e sei que foi muito bem sucedido. O outro foi um prefeito que foi muito bem sucedido também. Então acho que as coisas estão claras, definidas, e pretendemos caminhar juntos, sim. Por isso é mudança. Uns saíram de um partido, outros saíram de outro, porque a gente quis construir um caminho novo. Estamos com calma, trabalhando. Não está havendo problemas. Estamos recebendo elogios, companheiros se enga-jando a nós. Nossa proposta é do hoje para amanhã. Não estamos nos reportando para trás, nem com raiva, nem com ódio, nem com ressentimentos. Acho eu que a comu-nidade vai responder muito bem no dia 7 de outubro, quando estivermos lá.

Réplica Paulo CostiA minha pergunta com relação a se a

senhora acompanha a nossa administra-

ção é porque, passadas as eleições, se há um governo que não olha para trás e que atende a todos, indistintamente, é o nosso. Temos diálogo, temos respeito, ou seja, o nosso quadro de pessoal, nossos secre-tários, atendem indistintamente a todos. Então, a mudança por si só, não me parece ser, talvez, a coisa mais importante aqui em Encantado. Infelizmente, alguns não pen-sam assim, e levam a eleição para além do período eleitoral, prejudicando a população. Isso aconteceu no nosso mandato, onde desde que fomos eleitos era um processo de cassação, que não iríamos ser diplomados, que éramos nós quem estávamos brigando, uns diziam. Não. Estávamos indignados com o comportamento de quem perdeu a eleição e não soube respeitar a decisão popular.

Tréplica Denise PrettoOlha candidato Paulo, estou vendo que

estou servindo de estrada para recado. Não é o nosso caso, não fizemos nada contra. Nossa atitude de mudança é a proposta que estamos mostrando. De jeito nenhum, a pergunta foi para nós do 45. Se não entendi, me desculpe. Mas o meu recado foi dado. A população também está ouvindo aquilo que pretendemos, é governar juntos, sem ressentimentos, sem brigas.

4. Paulo Costi pergunta para Baixinho Orsolin

Resposta BaixinhoPor isso prefeito que o nosso município está assim

há 12 anos, porque o senhor só olha para trás. Em vez de me questionar, o senhor deveria me agradecer por eu ter trabalhado tanto no meu mandato para, no final do governo, ter recebido essas verbas para o senhor ter a oportunidade de construir a creche do Lago Azul, construir o Centro de Recuperação Motora, o posto de saúde do Planalto, que eu já tinha comprado o terreno e lá nós construímos a creche. Mas o senhor questiona o porquê não fiz. O senhor tem que ter mais respeito. Trabalhei até o último dia. Não como nos seus governos que o senhor só trabalha no último, até a eleição. Quero dizer à comunidade que no dia 8 de outubro, ganhando ou perdendo as eleições, o senhor vai fechar as portas do município. Tenho certeza disso, a comunidade sabe disso. Vamos olhar para frente. O senhor tem que ter uma sensibilidade de agradecimento. Porque quando lhe entreguei as chaves da prefeitura, lhe entreguei junto 64 projetos em andamento em Brasília. E não vi sucesso em ne-nhum desses projetos. Agora não sei se foi do interesse ou não do senhor em buscar recursos nesses projetos. Quando assumi a prefeitura em 2005, não recebi nenhum projeto seu em Brasília. Não quero questionar o passado, quero questionar o futuro. Sou homem de visão, estou olhando

para frente, vou buscar projetos em Brasília. Em sendo elei-to, antes de assumir o mandato, já vou encaminhar a busca de recursos. Porque o senhor sabe que um prefeito não bus-ca recursos no governo federal no primeiro e no segundo ano de pedidos. No terceiro e quarto ano é que os recursos virão. O senhor só não buscou por falta de interesse. Porque eu deixei 64 projetos num documento que lhe entreguei. Espero que quando eu assumir o município em janeiro, o senhor me entregue alguns projetos em Brasília que eu, sim, vou buscá-los, vou trabalhar pelo município.

Réplica Paulo CostiO senhor falta com a verdade quando diz que deixou

60 e poucos projetos, o senhor pode ter feito pedidos. Mas eu quero lhe dizer que o senhor teve oportunidade sim de fazer o posto de saúde no Bairro Planalto, a instala-ção do Centro de Fisioterapia. O senhor deu a folha por R$ 800 mil e até hoje ninguém sabe onde foi parar este recurso. O senhor que tem diálogo franco com a Câmara de Vereadores, o senhor diz que era só buscar que eles conseguiam... o senhor teria condições. Porque tudo isso era contrapartida. Isso nós fizemos com economia. Só para dar um exemplo de economia, em meus quatro anos de mandato, retirei R$ 51 mil em diárias. O senhor, nos seus

quatro anos, retirou R$ 224 mil. Com essa diferença teria sido possível dar a contrapartida e construir o posto de saúde no Bairro Planalto. Será que a população vai poder acreditar nas suas promessas?

Tréplica Baixinho OrsolinBom, se a minha diária foi maior que a sua, não sei.

Sei que quando o senhor não ia a Brasília, ia o bando, a turma da prefeitura, ia todo mundo para Brasília. A minha turma não, era eu que ia. Por isso o sucesso de quase R$ 18 milhões que busquei para nosso município. E o senhor em quatro anos buscou menos do que aquilo que deixei. Deixei R$ 3,6 milhões para o senhor concluir as obras, e o senhor buscou junto ao governo federal, R$ 3 milhões e um pouco. Que disso, um bom mérito é do Arno Bagatini, quando buscou R$ 400 mil para recapear a rua Antonio de Conto. Eu só não fiz mais porque encontrei o município destruído. Eu vendi a folha e ainda faltou.... Era R$ 17, 19, 21 e 23 milhões, nunca chegou ao previsto. Mas o senhor assumiu o municí-pio, justamente por aqueles investimentos que fizemos no setor primário no interior, o senhor hoje está com o muni-cípio com quase R$ 45 milhões, que vai ser a partir do ano que vem. Hoje o senhor tem R$ 36 milhões para administrar esse ano que passou. Então, veja a diferença.

O senhor diz em seu plano de governo que vai construir posto de saúde, contratar médicos e implementar o Centro Regional de Reabilitação motora. O

senhor teve oportunidade de fazer isso no seu governo, por que não fez?

Candidato Baixinho Orsolin

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14 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012 Eleições 2012

Resposta Paulo CostiCom relação ao que se perde de jovens no trânsito é um

problema cultural. A partir do momento em que muitas vezes vemos nossos jovens reclamando de falta de eventos... quando a gente os vê... e a gente sabe que eles precisam de diversão... lamentavelmente, estão muitas vezes nos postos, nos bares, bebendo... infelizmente, depois mais adiante a gente chora a perda de alguém da família, ou mesmo algum conhecido ou um amigo. É realmente um problema cultural. Temos que alterar este quadro. Existe a atuação sempre da Brigada Militar, mais no sentido de repreender. Mas é pre-ciso educar. Isso já vem acontecendo nas escolas. Os nossos professores, a gente vê o exemplo tanto na área de seguran-ça quanto na área ambiental. É todo um processo educativo. Percebemos claramente as crianças dizendo para os pais colocarem o cinto de segurança. Existe hoje uma cobrança das crianças no sentido de que os pais possam obedecer aquilo que elas já estão aprendendo na escola. A escola é fundamental na formação dos nossos futuros jovens na direção e no trânsito do nosso município.

Réplica Denise PrettoA nossa bandeira do 45 é mesmo a educação. Também

vamos cuidar da educação do trânsito. Desde a pré-escola,

seguindo pela educação fundamental até o ensino médico. Não podemos mais aceitar estes dados catastróficos, de mortes, de acidentes, dos nossos jovens, pais e familiares. Vamos levar este projeto até outros municípios da região, para juntos buscarmos incentivos financeiros, até do governo federal, porque está previsto em lei. As parcerias com a rede de educação no trânsito, com certeza, conosco vai acontecer. Isso é realidade, basta que o governo muni-cipal faça cumprir a lei de trânsito, buscando os recursos que nos aguardam em Brasília. E isso tem desde 1997. Não é apenas ficar lamentando.

Tréplica Paulo CostiQuero dizer que existe sempre uma legislação federal

para ser cumprida, mas independente de legislação, cabe sim aos governantes atuar fortemente na possibilidade de evitarmos os acidentes. Passa sempre pela educação. A gente sempre diz que a educação é fundamental, mas é uma questão cultural. Eu vejo, infelizmente, inclusive, pais dando mau exemplo. Por mais que às vezes os filhos aprendem nas escolas, vemos o exemplo de casa onde os pais com álcool exagerado, terminam dando mau exemplo aos filhos. É preciso mudar a realidade, mas ela é cultural.

5. Denise Pretto pergunta para Paulo CostiConforme prevê o código de trânsito brasileiro, a educação no trânsito deve ser fomentada por

todos como forma de diminuição de acidentes e mortes. O que há no teu programa de governo quanto a essa relevante questão, já que nós perdemos tantas vidas em Encantado no quesito trânsito?

A sua trajetória é sempre vinculada à educação e à juventude, como a senhora avalia o fechamento do curso superior de Administração na Univates de Encantado e a perda de uma escola de cursos profissionalizantes, de

nível federal, também para Encantado?

6. Baixinho Orsolin pergunta para Denise Pretto

Resposta Denise PrettoEu acho que isso é uma

tragédia, já que nós procu-ramos sempre incentivar o jovem. Como orientadora educacional sinto muito isso, sinto de verdade pelos jovens que estão saindo de Encantado, e os pais estão pagando por isso, e pagan-do muito caro. Essa escola federal é estadual, porque a Uergs é estadual. É muito importante que se faça algo urgente. Às vezes não é só a saúde que precisa de pronto-socorro, de UTI. É o resto da população, é o resto do município. Seja ele aqui, seja ele em qualquer parte do Brasil. Como disse na pergunta anterior, a edu-cação é um marco principal. A escola profissionalizante, a Uergs, para os pais apro-veitarem o que os filhos estão aqui aprendendo. A Univates é um horror ir embora. Deveríamos todos, de comum acordo, de mãos dadas, como é o que vamos fazer, trazer novos cursos,

trazer novas oportunida-des, para que os nossos jovens e esses meninos e meninas da região alta, que eu também oriento, fiquem aqui. Porque os pais estão conclamando isso, estão pedindo, pelo seu proble-ma financeiro ou não, que fiquem aqui em Encantado.

Réplica Baixinho OrsolinLamentamos a per-

da do curso superior de Administração da Univates, porque o curso estava aqui e estava indo embora. E nós perdemos também... quero lhe entregar este docu-mento, do ex-secretário de planejamento, Baltazar Berti, que nos deixou... e teve toda a possibilidade de trazer esta escola de cursos profissionalizantes, uma escola federal, e ela não veio. Vejo que aí faltou empenho político da parte do município para poder administrar que o curso de Administração da Univates não fosse embora e que a

escola profissionalizante de nível federal também tivesse vindo para Encanta-do. Assim, entrou no páreo Lajeado, que é onde hoje está sendo construída.

Tréplica Denise PrettoVejam quanto nós já

falamos e citamos Lajeado, esta cidade progressista que é administrada por uma mulher. Ela foi reeleita e muito bem sucedida. É professora, tipo eu. Quero aproveitar esta oportunida-de para que acreditem que a educação e o município, gerando e estando em cima da educação, vai ser sempre promissor. Aquilo que nós desejamos, com desen-volvimento, com amizade, com companheirismo e que realmente se construa den-tro de Encantado o que ali na cidade vizinha já existe. Com certeza é um fato ter-rível a Univates ir embora. Mas vamos sentar juntos com toda diretoria.

7. Paulo Costi pergunta para Baixinho Orsolin

O senhor busca nos seus programas responsabilizar nosso governo pelo fato de a Univates vir a encerrar o curso de Administração aqui em Encantado. É importante esclarecer que todos esforços foram feitos para manter esta universidade. Esforços que envolveram entidades empresariais, conselho pró-desenvolvimento e a prefei-

tura. O senhor afirma também que deixamos duas empresas irem embora de Encan-tado, uma na área de alimentos e outra no ramo de metalurgia. O senhor não está

faltando com a verdade?

Resposta Baixinho OrsolinNão preciso dizer se estou faltando com

a verdade ou não, a comunidade sabe. Eu prometo que, sendo eleito, a empresa de metalurgia não irá embora. Vou dar todo meu carinho, meu esforço, para que ela per-maneça em Encantado. E vai acontecer. Não costumo olhar para o passado, quero olhar para o futuro. Isso são negócios de futuro. É uma visão de alguém que precisa traba-lhar defendendo as coisas que são nossas, colaborando, incentivando as coisas que são nossas, e principalmente, até auxiliando. É um dever do município, porque hoje com o poder de investimento que nosso município tem, com a arrecadação dobrada em quatro anos, temos condições de dar um auxílio a essas empresas para que elas permaneçam em Encantado, auxiliando as nossas aqui instaladas e buscando grandes empreen-dimentos de fora. Precisamos manter e colaborar com nossas empresas. É o que vou fazer. Encantado hoje tem um poder aquisitivo, justamente, por um passado de um prefeito como eu, que pensou, junto com nossa equipe, fazer grandes investimentos para que pudéssemos ter uma arrecada-ção maior. Pensei nisso e aconteceu. Hoje temos um orçamento dobrado em quatro anos, nunca aconteceu isso em Encantado. Justamente por aquilo que fizemos. Implan-tamos no interior 96 aviários e chiqueiros, isso é um grande retorno. O senhor sabe o que é valor adicionado e o que é retorno para o município. Então, esse é um adminis-trador que realmente faz e é um líder para o município.

Réplica Paulo CostiMais uma vez o senhor está faltando

com a verdade, porque a empresa de laticí-nios que o senhor falou, aconteceu no seu governo. E o senhor afirma que foi no nosso governo. E com relação à empresa na área de metalurgia, nós já conversamos, o senhor está chegando atrasado, já conversamos

com o empresário. Vamos dar todo apoio para que essa empresa permaneça em En-cantado. A dúvida fica onde o senhor esteve nesses quatro anos.. o senhor que disse que as coisas acontecem de quatro em quatro anos... onde o senhor esteve nesses quatro anos que nós lutamos para que a Univates permanecesse aqui? E com relação ao curso técnico federal, eu gostaria de esclarecer aos dois candidatos... o curso técnico federal não se instalou aqui em Encantado, porque a questão era a seguinte: tinha que ter mais de 50 mil habitantes. Acho que a seriedade com que estamos tratando uma eleição merece um pouco mais de respeito com a comunidade de Encantado. É inadmissível que estejamos vendo certos abusos com relação a certas afirmações.

Tréplica Baixinho OrsolinQuanto a ter 50 mil habitantes para

ter a escola, não é problema. O município também precisava ter 50 mil para ter um plano habitacional. Tínhamos 20 mil e eu fui buscar. Por isso hoje o município pode fazer as habitações que está fazendo, porque o senhor recebeu de minhas mãos justamente em fevereiro, quando o senhor assumiu, o plano habitacional pronto, que fomos nós que encaminhamos. Não faltou empenho político de minha parte. Quem falou em empresa de laticínios foi o senhor. Eu nunca falei, o senhor que está mencio-nando este nome. E o senhor tem que ter um cuidado em dizer que eu falto com a verdade. E onde eu estive nestes quatro anos? Eu estive cuidando minhas coisas. Também tenho meus bens, meu patrimônio que preciso cuidar. Não sou daqueles que saem da vida pública e não têm o que fazer. Tenho o que fazer, tenho minha empresa, tenho minha família, tenho meus negócios. O meu mandato fiz com empenho como prefeito, mas quando saí fui cuidar das mi-nhas coisas. A comunidade também precisa saber disso.

Candidato Paulo Costi

FIQUE ATENTOO terceiro e último debate entre os candidatos de Encantado, na

Rádio Encantado AM, está marcado para o dia 3 de outubro.

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15JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012

Resposta Paulo CostiO jovem na agricultura

depende muito de uma série de situações que já neste mandato come-çamos a implementar. Uma delas foi a amplia-ção da rede elétrica no interior, que permite, não só ao jovem, mas que a propriedade seja viável. Linha Argola, São Marcos e Linha Anita. Abertu-ra de poços artesianos, firmamos parceria com o governo do Estado para isso. Terraplenagens, todas que foram solicita-das, foram atendidas. Não é aquela história de 96, que o candidato Orsolin afirma que, na verdade, às vezes, foram apenas um avanço, um pedaço a mais, que ele coloca como terraplenagem executada, que senão nós realmen-te teríamos dobrado a produção primária, o que realmente não aconte-ceu. Melhoramos muito as estradas do interior. É importante frisar uma lei que criamos que foram as agroindústrias. Já temos seis, onde foram repas-sados R$ 25 mil de fundo perdido, ou seja, não pre-cisa devolver. E já temos mais sete esperando esses recursos. Temos dado

uma especial atenção para a agricultura. O percentual foi o maior dos últimos tempos que uma adminis-tração colocou à disposi-ção. Naturalmente, com a aquisição de equipamen-tos. Quando assumimos, se estava sucateado como o ex-prefeito Agostinho, quando assumiu, dis-se que estava, imagina como nós encontramos. Adquirimos máquinas, foram investimentos que fizemos para atender bem o produtor rural. E vamos continuar dando assistên-cia que o nosso produtor precisa, especialmente, os filhos deles, para que eles possam permanecer. Especialmente, a cadeia do leite, que é hoje uma atividade que está em franco crescimento.

Réplica Denise PrettoA nossa preocupação

com o interior é primor-dial. A gente vive essa realidade do menino e da menina saindo, é o futuro do nosso município. Te-mos em vista um projeto francês, onde numa escola profissionalizante o estu-dante vem uma semana na escola em turno integral e recebe os conhecimentos

técnicos, pedagógicos. Duas semanas, ele volta ao interior e irá colocar em prática aquilo que ele estudou, acompanhado pela Emater. Esse projeto já existe em Frederico Westphalen, a gente já viu. E é possível segurar o menino ou a menina junto a sua família para cresce-rem juntos.

Tréplica Paulo CostiNós temos aqui e

vamos continuar incenti-vando a manutenção da Uergs, que já esteve em certo momento prestes a sair de Encantado e fechar no Estado inteiro. Nós temos a possibilidade de manter a Uergs com cursos técnicos, alguns já existem. O produtor rural tem recebido da atual administração todo apoio necessário. E o jovem que quer permanecer na sua propriedade com seus pais, porque essa talvez seja a única forma de os pais também terem sua assistência, porque precisam dos seus filhos aí, vamos dar continuida-de. Por isso a agricultura vai continuar recebendo a atenção que sempre demos.

Eleições 2012

8. Baixinho Orsolin pergunta para Denise Pretto

Eleições

2012

Como pedagoga que és, e pela experiência com a juventu-de, qual o projeto que tens com relação às drogas?

Resposta Denise PrettoÉ um assunto que muito me preocupa

e não é de hoje. As minhas amigas mães e todos que me conhecem sabem que eu trato com isso há muitos anos. E sei que a melhor prevenção são cursos profissio-nalizantes para jovens, as conversas ao pé do ouvido, dar colo para essas pesso-as que, por acidente, usam a droga. Ou-tras opções são um lazer saudável, que falta bastante na nossa cidade, atividades integradoras da família, fortalecendo as comunidades e bairro, os clubes de mães... quero trabalhar muito com essas mães, e no meio delas deve ter algumas com uma pessoa doente em drogas, grupos religiosos, as igrejas. Quero pro-mover atividades esportivas, teatrais e musicais para os jovens. Porque ninguém está livre. Todas as famílias, sejam ricas ou pobres, de cor, Grêmio, Inter, quem for, pode ter na sua casa alguma coisa como droga. Porque a droga não precisa ser só crack. Ela pode ser bebida alcoó-lica também. E isso ninguém está livre. Aos grupos de profissionais da área da saúde, quero dar especial atenção e dis-ponibilizar isso para a família do doente. O Caps sei que faz um belíssimo trabalho e eu quero estar junto.

Réplica Baixinho OrsolinA gente precisa também proteger

estes jovens, principalmente, na área da educação. Lamento quando bons proje-tos sociais que nós tínhamos foram aban-donados. Colaborávamos com o Meta-morfose, com o Raio de Luz, o Programa Segundo Tempo que hoje está indo de mal a pior. Investimos muito na gurizada, como se diz, num linguajar popular. Nós também precisamos fazer com que uma ou duas escolas do município passem a ter o turno integral. Porque somente pre-venindo é que a gente tira essas crianças da rua, do mau caminho. Temos que prepará-las logo quando criança para que cheguem como jovens com educa-ção, um caminho aberto, de futuro.

Tréplica Denise PrettoGostaria de reafirmar que a nossa

preocupação é com a família, de turno integral, para proteger. Esses proje-tos podem ser o mesmo nome, podem ser outros, é o que vamos primar por acompanhar os alunos, e principalmente dando suporte àquela mãe que trabalha e não tem onde deixar o seu filho. Quero reafirmar que escola em turno integral vai ser feito sim.

9. Denise Pretto pergunta para Paulo Costi

Gostaria de ouvir de novo o teu programa quanto ao incentivo à cadeia de produção na agricultura e à manutenção do jovem no campo.

“Em meus quatro anos de mandato, retirei R$ 51 mil em diárias. O senhor, nos seus

quatro anos, retirou R$ 224 mil. Com essa diferença teria sido possível dar a contra-

partida e construir o posto de saúde no Bairro Planalto. Será que a população vai

poder acreditar nas suas promessas?”PAULO COSTI para Baixinho

“Bom, se a minha diária foi maior que a sua, não sei. Sei que quan-do o senhor não ia a Brasília, ia o bando, a turma da prefeitura, ia

todo mundo para Brasília. A minha turma não, era eu que ia. Por isso o sucesso de quase R$ 18 milhões que

busquei para nosso município.”BAIXINHO ORSOLIN para Paulo Costi

“Estou vendo que estou servindo de estra-da para recado. Nossa atitude de mudan-ça é a proposta que estamos mostrando. A população também está ouvindo aquilo que pretendemos, é governar juntos, sem

ressentimentos, sem brigas”.DENISE PRETTO

Frases

Baixinho Orsolin, Denise Pretto e Paulo Costi

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16 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Depois do de-bate promovido pela Rádio Encantado aM, os candidatos à prefeitura de Encantado vol-taram a se encontrar na quarta-feira (19) no Clube Comercial para apresentar as propostas de campanha. A iniciativa partiu da Associação Comercial e Indus-trial de Encantado, da Câmara de Dirigentes Lojistas, do Con-selho Pró-Desenvolvimento e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Durante quase duas horas, Agostinho José Orsolin, Denise Pretto e Paulo Costi responde-ram a perguntas elaboradas e escolhidas pelas entidades en-cantadenses. A sistemática fa-voreceu o tom mais ameno nas respostas, diferente do que ha-via acontecido no sábado (15), na Rádio Encantado aM.

No primeiro bloco, foram

abordados temas como inves-timentos na agricultura, asfalto nas estradas do interior, quali-ficação profissional da popula-ção e fiscalização mais rígida na construção de passeios públicos. No segundo bloco, os prefeiturá-veis falaram sobre qualificação do ensino, profissionalização dos servidores públicos e estímulo ao turismo.

Orçamento da CâmaraA terceira parte tratou da

relação com a Câmara de Verea-dores. A pergunta feita pelas en-tidades falou em contrariedade da população com os 7% do or-çamento municipal repassados para o Legislativo. Denise Pretto disse que vai respeitar a divisão dos poderes e garantiu uma rela-ção de parceria. “Inclusive, divi-dindo responsabilidades finan-ceiras”, afirmou.

Baixinho Orsolin salientou que, quando estava no comando

do município, teve um bom diá-logo com os vereadores. “Fui o primeiro prefeito que tive que repassar o percentual de 7%. E sempre negociei com o Legis-lativo, quando precisava de re-cursos, chegava ao presidente e pedia”.

Paulo Costi defendeu a dimi-nuição no percentual. Ele ressal-tou que não cabe ao legislativo fa-zer saúde, educação, obras. “Isso foi criado para amarar as mãos do poder executivo”, criticou.

ComércioAs propostas para o comér-

cio encantadense também foram abordadas. Baixinho prometeu criar um fundo para auxiliar as pequenas empresas. Paulo Costi destacou o projeto de instala-ção das câmeras de segurança no centro, a criação da lei geral das micro e pequenas empresas e a implantação do microcré-dito. Denise Pretto falou sobre

câmeras de segurança, criação da guarda municipal e colocação de sinaleiras nas esquinas mais movimentadas.

UTiA construção da UTI em En-

cantado encerrou a série de per-guntas. No questionamento, as entidades ressaltaram a elabora-ção do plano diretor pelo Hospital Beneficente Santa Terezinha, de Encantado, buscando adaptar a estrutura para receber o comple-xo, com o aumento de leitos e no-vos serviços que servirão de apoio à viabilização da UTI. A pergunta também fez entender que é neces-sária a parceria entre os municí-pios para centralizar alguns pro-cedimentos em Encantado.

Paulo Costi garantiu que vai destinar R$ 500 mil no próximo orçamento para a construção da UTI. Ele também destacou o aumento do percentual para as ações da saúde. “Quando assumi-

mos estava em 17%. Hoje, beira os 24%. Se há algum governante que nos últimos 30 anos mais se preocupou com o cidadão, é este governo”, disse.

Baixinho Orsolin lembrou que, quando prefeito, acompa-nhou a direção do Hospital em Brasília na busca de recursos para a construção da maternida-de e a reforma do bloco cirúrgi-co. “Sempre tive um bom diálogo com o hospital e conseguimos bons resultados. Vamos buscar a aproximação com os municípios vizinhos para serem parceiros em qualquer situação”, destacou.

Denise Pretto revelou que a UTI é a principal bandeira de seu partido. Ela também afirmou que, durante a campanha, procu-rou conhecer o modelo utilizado pelo Hospital de São Leopoldo. “Fizemos um cálculo, e com a parceria de oito a 10 municípios da região alta, vamos conseguir idealizar a UTI”.

Entidades questionam candidatosDebate foi realizado na quarta-feira (19) no Clube Comercial de Encantado

Baixinho Orsolin, Denise Pretto e Paulo Costi responderam a perguntas formuladas por quatro entidades encantadenses

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Eleições 2012

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17JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012POLÍCIA

Casa desmorona e cai no TaquariNinguém ficou ferido. Acidente aconteceu no Bairro Lajeadinho, interior de Encantado

Henrique Pedersini

Encantado - A forte chuva que caiu na ma-drugada de quarta-feira (20) quase provocou uma tragédia no interior de Encantado. Por volta das 4h30min, uma casa de-sabou de um barranco, na Rua da Santinha, no Bairro Lajeadinho, e caiu dentro do Rio Taquari. Por sorte, ninguém estava na residência. A proprietária, Marina Lorena Teixeira, 51 anos, dormia na casa da filha. Ela relata o úni-co motivo pelo qual não havia ninguém em casa no momento do desmo-ronamento. “Cortaram a minha luz, por isso saí de casa naquele dia”,contou.

Ela só foi avisada do acidente por um vizinho

quando o dia clareou. O bar que funciona ao lado da residência de Marina ficou parcialmente des-truído e por pouco não caiu no Rio também. “Só salvei os documentos”, diz Marina, que morava com a neta de quatro anos.

Por enquanto, ela vem recebendo ajuda das duas filhas. A residência tinha cerca de 30 metros quadrados e ficava na barranca do Rio Taquari. Outra moradia teve par-te de sua estrutura leva-da pelas águas. Segundo os bombeiros, o local foi isolado e há risco de ou-tros desmoronamentos. A família pede doações. In-formações pelos telefones 9935-5149 com Genoíno e 9156-3162 com Marga-rete.

Fotos: José Raimundo Tramontini

Marina só não dormiu em casa por que a ener-gia elétrica havia sido cortada. Acima, desmo-ronamento quase atingiu um estabelecimento. Foto abaixo mostra restos da moradia sendo levados pelo Rio Taquari.

Encantado - Na quarta-feira (19), o vento forte provocou a queda de uma ár-vore sobre um automóvel na Rua Itália, no Bairro Lago Azul, em Encantado. O Fiesta ano 2005, pertence a Elizane Teixeira. Eliziane é professora na escola Tan-credo Neves. Ela lamentou o ocorrido. “Eu estacionei o carro ao meio-dia quando fui lecionar na escola do bairro, só fiquei sabendo que ele tinha sido atingido quando os alunos vieram me contar, o jeito agora é arrumar e seguir em frente”, relatou a professora. O carro teve estragos de grande monta.

árvore cai sobre veículo

Eleições 2012

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JUVENTUDE

JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012 19COLUna DE niLSOn DEBORTOLi - página 22

Encantado - As condições climáticas não impediram que o 13ª Encontro de Trilheiros fosse um sucesso no último final de semana. A forte chuva deixou mais emocionante os 80 quilômetros de trilha percorridos pelos participantes no interior de Encantado. Conforme infor-mações dos coordenadores do evento, 1.175 inscritos participaram da aventura de alta adrenalina. A saída dos motoci-clistas aconteceu no Parque João Batista Marchese. Além do trajeto, os pilotos cur-

tiram shows de algumas bandas.O lajeadense Elvio Marques Oliveira, o

encantadense Jordão Rodrigues da Silva e o morador de Travesseiro, Silmar Groo-ders, foram contemplados com uma mo-tocicleta 230 cilindradas cada um. A moto foi sorteada entre os participantes. Tam-bém foi contemplado o Grupo Tricap de Capitão por participar com o maior nú-mero de pilotos. Ainda foi acordado que a próxima edição será realizada no segun-do final de setembro do ano de 2013.

Mais de mil trilheiros em Encantado

na 13ª matéria da série, conheça os medalhões do Sport Clube Juventude, do Bairro Lambari

Gisa Radaelli/Jornal Antena

E ainda:gAuCHÃO DE VáRZEaHoolygans é campeão da Etapa Regionalpágina 22

*Torcida mostrou insatisfação com a postura dos atletas do Encantado no em-pate diante do Caxias. Alguns torcedores estenderam as críticas até a comissão técnica e inclusive à diretoria.

*O Internacional venceu o Grêmio nos pênaltis na final do primeiro turno do Estadual Juvenil. A partida aconteceu no CT Hélio Dourado. No tempo normal, a partida acabou em 0 a 0. Nas penalida-des, o Inter venceu o Grêmio por 7 a 6.

*No sábado (29), acontecem os Jogos Intermunicipais do Rio Grande do Sul. Encantado estará representado na modalidade basquete, com os Amigos do Basquete, comando pelo Elias Bala.

*Paulo Sérgio é um dos destaques do Juventude no início do Estadual, o zagueiro impressiona pela altura e pela qualidade. O time do encantadense acu-mula três vitórias em três jogos.

*Gabriel Spessato, atleta do Grêmio, sofreu uma lesão e não tem previsão de volta. O jogador vinha sendo destaque

no Sub 23 do tricolor atuando como articulador.

*Arbitragem abandona jogo em meio ao segundo tempo por reclamação dos jogadores. O fato aconteceu no jogo entre Los Ama e Copalto.

*Hoolygans intensifica prepara-ção para disputa da etapa regional do Gauchão Polar de Várzea. Os confrontos contra o representante do Vale do Rio Pardo acontecerão no próximo mês.

*Por mais uma etapa do campeonato gaúcho de ciclismo, a encantadense Fer-nanda Scatola ficou em primeiro lugar na categoria feminino.

*Os familiares do atacante Renan, do Encantado, vieram de Curitiba prestigiar o filho na partida diante do Caxias. Renan saiu insatisfeito com a própria atuação.

*Os torcedores ficaram boquiabertos com a discussão entre o técnico Danilo Mior e o pai de um jogador do Encantado no transcorrer do jogo diante do Caxias.

do PedaQuentinhas

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22 JORNAL OPINIÃO n 21 de setembro de 2012

Henrique Pedersini

No domingo (16), ocorreu a grande final da etapa microrregional do Gauchão Polar de Várzea. O representante de En-cantado, Hoolygans, levou a melhor diante do Aimo-ré, equipe oriunda de Es-trela. Os encantadenses venceram pelo placar de 2 a 0, com gols de Gustavo Zanchi, o Seco, e Moisés. O confronto ocorreu no es-tádio das Cabriúvas. Com a conquista, o Hoolygans passa a representar o Vale do Taquari no campeona-to. A próxima etapa deverá acontecer no mês de outu-bro. Um congresso técnico no início do próximo mês

decidirá local e formato da etapa regional.

O jogoCom gramado enchar-

cado, Hoolygans e Aimoré deixaram claro desde o início da partida que in-sistiriam na bola longa para conquistar o resulta-do, pois as fortes chuvas, somadas a grande quanti-dade de barro no grama-do dificultava a troca de passes. O time local assi-milou melhor a proposta, e quase abriu o placar em cobrança de falta desferi-da por Dorigon. O lateral Erick também perdeu boa oportunidade para o time encantadense. O Aimoré apostava na velocidade de

seus atacantes em lança-mentos. Com vários joga-dores técnicos, como Véve, Diego, Renatinho e Seco, a equipe de Encantado es-barrava não só no grama-do como na marcação cer-rada do adversário. Com escassas chances de gol, a primeira etapa acabou sem gols.

Segundo tempoNa etapa final, a qua-

lidade dos atacantes do Hoolygans prevaleceu. Após lançamento da zaga, Moisés aproveitou-se da lentidão do zagueiro do Estrela, e rolou a bola para o meio da área, onde Gus-tavo Zanchi, o Seco, apenas teve o trabalho de estufar

as redes adversárias. A vantagem no marcador deu tranquilidade. O ad-versário viu-se obrigado a partir para o ataque. Após erro de passe, a bola sobrou para Márcio Rada-elli, o jogador avançou e quando ficou na frente do goleiro, rolou a bola para Moisés que mesmo dese-quilibrado, mandou a bola para as redes, ampliando o placar para 2 a 0. Moi-sés nem comemorou o gol, pois na queda teve seu olho atingido por barro. Após o segundo gol, o campeão encantadense teve apenas que esperar o apito final do árbitro e comemorar o título e a vaga para próxi-ma etapa da competição.

Hoolygans avança no gaucHão de várzea

Time de Encantado enfrenta agora o Campeão do Vale do Rio pardo

Seco, com a bola, fez o primeiro gol do Hoolygans

Emerson Foguinho

Moisés e Seco marcaram os gols

Henrique Pedersini

Chuva deixou o gramado das Cabriúvas encharcado

Emerson Foguinho

Resultados dos amistos - 15/setembroCruzeiro 2 X 4 Serrano

Manchester 1 X 3 Juventude-TRArsenal 4 X 3 Pedreiros

Caballeros 2 X 2 Juventude-LAMBAbutres 4 X 1 BolerageInter-BC 1 X 6 Pumas

Los Boleiros 2 X 3 SakemihouseToma 10 3 X 2 Albatroz

Galacticos 2 X 3 Sport StarOuro Verde 4 X 4 São Bento

Los Acumulados 6 X 3 Benfica-NBJacaré 1 X 2 Hlera

Hoolygans 1 X 2 CochabambaLos Ama 0 X 1 Copalto

Luccar 1 X 4 Moranga MecAjax 3 X 2 Bohemios

Haley 3 X 2 Vet. SerranoBruxel 7 X 3 Roca Sales

amistosos Sábado - 22/setembroAzulão - Sakemihouse X União-P

Hoolygans X Vet. TiradentesCruzeirão - Racing X Pavilhão IX

Cruzeiro X Los AcumuladosMuçum - Moranga Mec X Muçum

Operário X XurupitaBaixada - Albatroz X Alvorada

Jacão - Manchester X Juventude-LCristalzão - Benfica-NB X Paloma

Roca Sales - Unidos Bairro X JacaréA.Meio - Tá Ruim Tá Bom X CaballerosLambarizão - Sport Star X Bruxel-AM

Serranão - Serrano X Zambiazi-NBEstrela - Sukata X Vet. SerranoMoção - Ouro Verde X Relvado

C.E.Dália - SCREC X AjaxCoqueirão - Inter-BC X Hlera

Sagradão - Botafogo-NB X LuccarLajeado - Penharol X ConcórdiaRoca Sales - Glicose X Arsenal

Barão - Los Ama X Toma 10Encruzilhadão - Juventude-RS X BohemiosConstanzão - Botafogo-RS X Juventude-TR

amistoso Somingo pela manhãCaçadão - Caçadorense X Vet. Relvado

* Pela Copa Covel /Sicredi / Mundial Tintas de Futebol Veteranos 2012, jogos da segunda rodada. Em Teutônia, Gaúcho 2 X 1 Copalto-RS. Em Travesseiro, Tra-vesseirense 1 X 1 Imigrante, e no Lambari, Juventude 2 X 3 Serrano. No feriado de ontem (20) o Juventude venceu o Gaúcho pelo placar de 3 a 0.

* Na terceira rodada, domingo pela manhã 9h45min, Travesseirense X Juventude-L, Imigrante-NB X Copalto e ainda Serrano X Gaúcho.

* No domingo (23), acontece a terceira rodada do 16ª Campeonato de Bochas na Grama, temporada 2012/2013, os jogos serão realizados no Lago Azul, no estádio Azulão.

* Os jogos do Regional da Zona Alta não foram reali-zados no domingo (16), devido ao mau tempo.

* Na quinta rodada no domingo (23), no Borghetão, São Jorge X Sem Destino, Xarqueadense A X Cruzeiro, no Taquarão em Putinga, São Francisco-l X Arranca Toco-AG, Floresta-P X Independente-DR.

* No Regional da Aslivata, Copa Vale do Forqueta, jogo único realizado em Fazenda Lohmann, Roca Sales, Esperança 2 X 1 São Cristóvão de Lajeado.

* No Estadual Juvenil, decisão do primeiro turno, o Internacional venceu o Grêmio nos pênaltis por 8 a 7 e sagrou-se campeão do primeiro turno, aguardando o adversário que sairá nesse segundo turno.

* Inaugurado em 20 de Setembro de 1992, o estádio Lambarizão completou seu vigésimo ano de vida e rece-be nossos cumprimentos.

aCEST

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Encantado, 21 de setembro de 2012

Gente que acredita no

Turismoséri

e

página 21

OS MEDAlHÕES DO JUVEnTUDE

DO LaMBaRi

quem te viuquem te vê

série

na terceira reportagem

da Série, conheça a

história do Frentista que

vira modelopáginaS

6 E 7

Mostrar o processo produtivo da ervateira é uma das estratégias da Ximango para atrair turistas à região alta do Vale. PÁgINAS 7 e 8

as franjas estão em alta

CaDERnO MiX

nO CaDERnO MiXa galera de Encantado

foi ver a Renatinha BBB na Festa à Fantasia

Josué Bigliardi

Diogo Daroit Fedrizzi

Diogo Daroit Fedrizzi

VEnDaVaLárvore cai sobre carro

no Bairro Lago azulpágina 17

DESTaQUESicredi entre as

melhores empresas para se trabalhar

página 2

REFORMapiso da Câmara de Encantado começa

a ser trocadopágina 11